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I’m actually really fun once you get to know me (takes 3-4 years).
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[ lipstick ] sender is wearing lipstick, and uses that fact to mark receiver with a few lipstick stains
seu dia ainda não tinha terminado. precisava encontrar um cliente em um restaurante em menos de uma hora. odiava aquele tipo de encontro, preferia os que aconteciam no escritório em horário comercial. mas como advogado criminal, havia coisas que eram melhores não serem discutidas no escritório. o que já era motivo o bastante para impedir wora de avançar com aquela ideia. mas não fez nada. deixou que ela seguisse com as marcas em seu rosto. os arrepios que cortavam a pele eram um claro sinal de perigo, de que estava brincando com fogo com tudo naquela situação. deveria se afastar e não permitir que aquilo avançasse. só que parecia não haver uma única parte sua que queria se afastar. ao contrário: queria pagar para ver. ❛ ainda tem batom o bastante para deixar mais uma marca… ❜
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[ nightmare ] sender wakes receiver up from a nightmare
2015. ⸻ alguns dias após o acidente de fiona, ainda se encontrava impressionado com o acontecimento. era filho de juiz, estudava direito e lidava com questões envolvendo crimes o tempo todo, mas não tinha encarado nada relacionado pessoalmente até aquele momento. fosse isso uma vantagem ou desvantagem de ter crescido em uma bolha segura criada pelos pais. estava mexido com a situação e com a falta de respostas sobre tudo. achava que era um acidente, tinha dito isso à polícia. mas será que era mesmo? inevitavelmente, pensava muito nisso sem conseguir chegar a nenhuma conclusão. os pesadelos passaram a fazer parte de sua rotina, a maioria envolvendo fiona quando conseguia se lembrar deles. conseguia se livrar deles quando estava com wora. a companhia, a voz, o carinho dela, tudo transmitia segurança para ele.
naquela noite nem mesmo ela conseguiu protegê-lo de um dos piores pesadelos que seguia se repetindo: aquele em que ele mesmo empurrava fiona. acordou assustado, suado, ofegante. os olhos arregalados até conseguir focar na namorada e ver que estava acordado e que nada daquilo era real. passou o dedo pelos cabelos e pela nuca para tentar recobrar algum autocontrole e suspirou pesadamente, evitando o olhar de wora. ❛ tá tudo bem, amor. volta a dormir. ❜ assegurou em um sussurro, afagando a perna da mulher. ❛ desculpa te assustar, foi só um pesadelo... ❜
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ROWOON as Chae Hyun-Seung She Would Never Know (2021)
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⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀( 𝒄𝒍𝒐𝒔𝒆𝒅 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 ››
( 2024 ) ⸻ @themoonishly said : ❛ believe me, you weren't my first choice either. ❜
por mais que tivesse se tornado raro que valentin comparecesse aos inúmeros eventos de caridade dados por sua mãe, algumas vezes ele não conseguia escapar e acabava tendo que aparecer por uma ou duas horas para fazer o seu papel de troféu da família. estava longe de sociável o bastante para aquele tipo de coisa, mas não podia negar que sabia figir e prestar o papel. fazia parte de sua criação.
não era tão ruim em situações normais. o problema todo começou quando sua mãe cismou que ele já estava solteiro há tempo demais e decidiu que iria apresentá-lo para toda mulher que achasse que podia despertar interesse amoroso nele em qualquer dada situação. a última vítima antes daquele evento tinha sido dermatologista que ela insistiu que o filho a acompanhasse na consulta, mesmo que o procedimento realidado fosse minimamente invasivo.
não deveria nem se sentir surpreso ao ver que tinha sido colocado ao lado de uma mulher em sua mesa. mas mesmo assim soltou um suspiro cansado ao sentar-se em seu lugar. jian, sua mãe, disse que aproveitou que os dois já tinham estudado juntos, assim teriam muito o que conversar naquela falsa inocência que valentin conhecia como ninguém. ela arrumou uma desculpa e saiu quase imediatamente, deixando os dois sozinhos ali. ❛ você sempre tem a opção de levantar e ir embora, não é? ❜ resmungou baixinho em resposta.
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não recostou em nenhuma das paredes do elevador, mas estava mais para um dos cantos em uma tentativa de manter um espaço confortável entre os dois. estava tenso o bastante para não conseguir recostar e relaxar naquele momento. ciente demais da presença de wora e de como não sabia como deveria se comportar naquele momento. se sentia ridículo, patético. tão frágil e desprevenido, como não ficava em praticamente nenhuma situação em sua vida. mas sabia a verdade por trás de tudo aquilo. era uma verdade dolorosa, mas ele já a conhecia. sabia que sentia assim porque nunca enfrentou verdadeiramente o término do relacionamento dos dois. tudo o que fez foi empurrar seus sentimentos para um lugar afastado. mascarou e ignorou como podia, jogando mais coisas em cima na tentativa de enterrá-los e apagá-los, se fosse possível. agora via como tinha sido uma péssima ideia. deveria ter enfrentado, ter sentido aquela dor e deixado ir. deixado para trás verdadeiramente. mas não tinha feito isso. e agora estava ali.
o gesto positivo era um sinal que trazia uma pontinha de conforto. tranquilizava-o de alguma forma que ela pelo menos tivesse a intenção de dizer alguma coisa. seria pior se ela não sentisse a necessidade de dizer nada, não? seria ainda mais doloroso saber que não tinha sido o suficiente nem mesmo para merecer uma explicação. quando ouviu a voz dela, prendeu os lábios em uma linha fina em uma tentativa de manter o controle sobre suas próprias reações. tudo foi por água abaixo em alguns segundos. entendia o que ela queria dizer com achar que era melhor deixar como estava. foi o que fez, afinal. ele podia ter ido atrás dela também, mas não fez o esforço depois de perceber que ela não ia atender suas ligações, nem responder suas mensagens. ali, não podia deixar de se perguntar se deveria ter feito algum esforço maior. se deveria ter ignorado seu pai dizendo-o que não iria se humilhar por ela. "se ela tinha ido embora, era problema dela", foi o que ele disse.
medo de olhar nos seus olhos e ver o que causei. então ela sabia o que tinha feito. ela sabia que tinha partido seu coração e mexido com sua mente. que o tinha tirado completamente da rota, que o deixou perdido em sua própria vida. à época do noivado, valentin estava tão investido no casamento, na ideia da vida juntos e da família que poderia formar. estava tão feliz e tão realizado. quando tudo desapareceu no que pareceu um piscar de olhos, se viu perdido, sem rumo e sem um propósito. forçado a voltar para os sonhos de outra pessoa para fingir que ainda tinha uma vida própria e se manter de pé. por um lado, focar no trabalho foi a melhor coisa que podia fazer naquele momento de sua vida. viu a lágrima rolando pela bochecha de wora e quis rir. uma risada que não continha nenhuma gota de alegria ou satisfação. é que chorar não era uma opção. valentin não chorava na frente de outras pessoas.
ela deu um passo mais perto e ele recuou esse mesmo passo, acabando por recostar contra o espelho do elevador. os olhos fixos no rosto dela e no que ela ia fazer. nem mesmo o sinal sonoro do elevador atraiu sua atenção. tinha se perdido no rosto dela. nos olhos tão familiares, nas feições tão bonitas que pareciam mais maduras do que podia se lembrar. ela era tão bonita que era doloroso ter que controlar a vontade de erguer a mão e afagar seu rosto. o coração escapou uma batida quando a ouviu falar sobre arrependimento. queria perguntar se era sério, se ela tinha mesmo se arrependido, mas não conseguiu reunir coragem o bastante para isso. tinha medo do que a resposta podia causar. apenas balançou a cabeça vagarosamente sinalizando que entendia e agradecia pela resposta. defitivamente, era bom saber que ela teria dito alguma coisa. podia viver com isso, com a intenção.
respirou fundo quando ela se afastou, como se não tivesse juntado ar o bastante nos pulmões enquanto estava no elevador. seguiu wora pelo corredor ainda se mantendo em silêncio. se viu pronto para responder a pergunta, mas hesitou quando ela se virou para encará-lo de novo. daquela vez foi ele quem deu um passo mais perto na direção dela. ❛ é claro que eu teria te ouvido. ❜ havia firmeza nas palavras, mesmo que o tom de voz fosse baixo, como se não quisesse nem que as paredes o escutassem. ❛ eu só queria entender o que aconteceu. você não estava feliz comigo? eu fiz alguma coisa que te machucou e te fez mudar de ideia? meu pai disse alguma coisa para você? não teria te pedido para ficar comigo, se não era isso que você queria. eu só queria saber porque você precisou ir embora. ❜
com surpresa, wora recuou, permitindo que valentin entrasse no elevador. o som metálico das portas se fechando fez com que um frio percorresse sua espinha, um presságio do que estava por vir. ela encostou-se na parede, buscando algum apoio na superfície sólida, o toque do metal gelado trazendo uma estranha sensação de realidade. pelo menos, ele parecia disposto a ouvir. contudo, ela sabia que a conversa que se seguiria não seria nada fácil. na verdade, ela não sabia nem por onde começar. tentava respirar fundo e se acalmar quando a voz de valentin a atingiu com força, rompendo qualquer ilusão de controle que ela tinha. a pergunta parecia tocar diretamente em algo mais profundo, mais complexo. por um momento, apenas o som dos cabos e polias preenchia o silêncio. a resposta era óbvia e estava impressa nos momentos que parou de evitar os lugares onde sabia que poderia encontrá-lo. das centenas de vezes que quase ligou, as inúmeras noites em que pegou o telefone e discou os primeiros dígitos, apenas para desistir, o coração pesado e as mãos tremendo. em quando quase perguntou a yoon pelo endereço dele, mas afastou a ideia, incapaz de enfrentar a possibilidade real de um confronto. cada tentativa de voltar atrás, cada impulso de procurar, era seguido por um recuo. sua mente girava em torno desses momentos perdidos, a dor e o arrependimento se entrelaçando.
ela fez um leve movimento com a cabeça, indicando que sim, mas as palavras ainda estavam presas na garganta. demorou exatos três andares para ela começar a falar. “eu já tinha pensado na possibilidade de um dia encontrar com você de novo. muitas vezes, para falar a verdade.” ela começou, a voz tão baixa que parecia um sussurro perdido entre o zumbido do elevador. “com o tempo, fui deixando isso de lado. tentei seguir em frente, achei que seria melhor assim.” enquanto falava, seus olhos se encontraram com o próprio reflexo no espelho do elevador. a imagem que viu era a de uma mulher quase que medíocre, marcada por suas escolhas e seus arrependimentos. que era mais frágil do que pensou que fosse já estava mais que evidente, porém, já tinha se culpado o bastante ao longo dos anos, se martirizar ainda mais não ia resolver nada. ela passou as mãos pelo rosto, tentando recuperar a postura. “mas se dependesse apenas de mim... eu não teria coragem de procurar você.” a confissão parecia pesar como um fardo, cada palavra carregada com o gosto amargo de uma verdade não dita. ele merecia mais do que evasivas e meias verdades. merecia honestidade e era o que iria receber. “não porque eu não quisesse.” continuou, levantando o olhar para valentin com um esforço visível. afinal, tinha pedido por aquele momento, então nada mais justo do que encará-lo de frente. “... mas porque eu tinha medo. medo de enfrentar tudo o que deixei para trás, medo de olhar nos seus olhos e ver o que causei." sentiu uma lágrima solitária rolar por sua bochecha e a limpou rapidamente, tentando não deixar que a fraqueza a dominasse novamente. sua respiração estava pesada, entrecortada. e com um único passo hesitante, wora avançou em direção a valentin. ela sentiu uma necessidade quase visceral de ver o rosto dele de perto, em sua totalidade, sem a cortina de lágrimas em seus olhos. era como se a proximidade pudesse proporcionar uma compreensão maior do que queria dizer.
depois de um momento de silêncio, o elevador emitiu um leve "ding" e parou, as portas se abrindo para revelar o andar de destino. mas wora permaneceu ali, imóvel. ela não desviou o olhar de valentin nem por um segundo, como se temesse que qualquer movimento, qualquer desvio, pudesse desfazer o frágil momento de coragem que acabara de construir. “isso não significa que eu não me importo ou que eu não me arrependo.” tinha errado? muito. até demais. no entanto, suas falhas não apagavam o tamanho da importância dos seus sentimentos. apesar de tudo, valentin tinha sido seu primeiro amor, não podia mudar aquilo. o espaço entre eles era praticamente nulo e ela tentou levantar a mão, como se quisesse tocá-lo, mas hesitou, a sanidade que ainda lhe restava a conteve. “sim. se eu tivesse uma oportunidade, se houvesse uma única chance…” ela disse finalmente, a voz soando cansada e quebrada. “eu falaria com você. eu tentaria, pelo menos, esclarecer tudo o que ficou sem resposta.” finalmente se afastou, sentindo o ar do lado de fora mais fresco em comparação com o abafado da cabine. o corredor iluminado à sua frente parecia quase um palco, e ela se sentia como se estivesse prestes a enfrentar o maior julgamento de sua vida. “bem que eu queria, mas infelizmente posso voltar no tempo."
começou a caminhar, cada passo ecoando no corredor silencioso. o nervosismo tentava retomar o controle e ela sentia as lágrimas se acumularem novamente, ameaçando transbordar quando ela parou subitamente. “ia fazer alguma diferença?” murmurou, quase para si mesma, tentando encontrar alguma clareza em meio à confusão. respirou fundo, reunindo a coragem que parecia ter ficado no elevador. "depois do que aconteceu… se eu tivesse procurado você…” as palavras ecoaram pelo ambiente e ela virou lentamente para olhar para valentin. por incrível que pareça, ela também tinha perguntas a fazer, dúvidas que podiam atormentá-la para sempre se não fossem esclarecidas. “você teria ouvido o que eu tinha a dizer?” a pergunta soava como uma súplica, carregada com a esperança de que talvez, se ela tivesse dado um passo diferente, a história poderia ter sido outra. “ou seria tarde demais?”
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❛ como alguém que já fez isso, eu te digo: faça. vá morar em outro lugar, vá viajar, conhecer outros lugares. mudar a realidade em que você vive ajuda a enxergar coisas que você pode não estar vendo sobre si mesma. ❜ de pronto, valentin podia dizer que apesar de ter se adaptado bem e gostado muito de morar em paris, preferia a vida em um lugar mais tranquilo. ❛ se der tudo errado, voltar para trás não é o fim do mundo. ❜ tinha pensado muito se voltaria para des moines depois do divórcio. pensou em ir para outra cidade, outro país até. voltar a fugir de seus sentimentos. mas voltar para casa o permitiu desacelerar e reavaliar as coisas. voltar a conviver com pessoas que eram importantes para si também tinha sido de grande ajuda. ❛ tem algum lugar que gostaria de conhecer? li em algum lugar que se tem um lugar que atrai sua atenção, é porque você tem alguma história para escrever lá. ❜ não acreditava nessas coisas que via na internet, mas de um ponto romantizado e fantasioso, era até poético.
quando iris comentou sobre os sonhos enterrados, algo pareceu despertar em sua mente. mas só pensar a respeito o tinha levemente sem graça de novo. ❛ talvez eu tenha um… não é um sonho exatamente, mas algo que gostaria que acontecesse. ❜ explicou e deu de ombros. ❛ uma vez eu pensei em ter filhos. mas não era o momento certo para isso. quem sabe um dia… ❜ a aproximação da mulher o impediu de desviar o olhar. sustentou o olhar dela, sentindo o peito se encher com aquele sentimento de gratidão enquanto a ouvia. raramente pensava sobre ser ou não merecedor de uma vida feliz porque não parecia relevante na maior parte do tempo. mas ter alguém que achava que merecia era melhor do que podia colocar em palavras.
❛ depois de tudo o que aconteceu, dá até medo pensar que tem algo esperando por mim. ❜ sabia que ela tinha dito em tom positivo e estava honrado por isso, só estava brincando ao dizer aquilo. o toque em seu ombro de fato passava conforto, mas não era o bastante então valentin tomou a frente e puxou a mulher para um abraço. podia parecer muito fora de sua fachada, mas ele adorava abraços. ❛ obrigado por isso e por estar ao meu lado. você é muito importante para mim, iris. ❜ disse baixinho enquanto a apertava gentilmente em seus braços. ❛ espero que você também encontre o caminho para a vida que sonha. eu quero te ver feliz. ❜
manteve o olhar fixo em valentin enquanto ele falava, captando cada nuance de sua expressão. havia uma tristeza subjacente em suas palavras, uma aceitação resignada que a fez sentir uma pontada de compaixão e algo mais profundo, talvez uma identificação com o sentimento de estar à deriva. quando ele perguntou sobre o que faltava para ela viver a vida com a qual sonhava, iris suspirou levemente, pensando em sua resposta. ela sabia que não seria fácil, mas havia algo em valentin que a fazia querer ser honesta. “ ás vezes, penso que o que falta é uma mudança radical, um novo começo em um lugar diferente. mas outras vezes, acho que é mais sobre encontrar um propósito, algo que me faça sentir viva de novo, ” respondeu, sua voz suave e reflexiva. “ acho que é uma combinação de ambas as coisas. encontrar um lugar onde eu possa ser eu mesma e descobrir o que realmente quero da vida. ” ela olhou para ele, percebendo o leve rubor em suas bochechas, o que a fez sorrir de maneira afetuosa. a vulnerabilidade dele a tocava profundamente. “ valentin, todos nós temos sonhos, mesmo que não percebamos. às vezes, estão enterrados tão profundamente que esquecemos deles. ” iris deu um passo mais próximo, seu olhar firme e sincero. “ você merece mais do que apenas ser surpreendido pela vida. você merece ser feliz, encontrar algo ou alguém que faça seu coração bater mais forte. ” ela colocou uma mão gentilmente sobre o braço dele, sentindo a necessidade de transmitir algum conforto. “ talvez você não veja isso agora, mas eu acredito que há algo esperando por você. ” iris sorriu, um sorriso caloroso e encorajador. “ e enquanto isso, estarei aqui, como sua amiga, para garantir que você tenha momentos de paz e alegria. quem sabe, juntos, possamos descobrir novos sonhos, novas esperanças. ”
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valentin concordava com o que ela dizia sobre amizades. nunca teve um grupo de amigos enquanto crescia. aron era seu amigo mais antigo, o mais chegado e o único que teve durante a maior parte da vida, pensando em relações sinceras e não nas pessoas que se aproximavam por interesse em seu dinheiro ou status que aprendeu a filtrar. ele já não era a pessoa mais sociável do mundo, não tinha paciência para sustentar relações rasas. então, a ideia de criar amizades honestas com quem poderia contar de verdade era muito boa. ❛ estou disposto sim. ❜ respondeu e ofereceu um sorriso à mulher junto com a mão estendida, esperando selar o início daquela amizade. ❛ acho que é exatamente assim que crianças fazem amizade no primeiro dia de aula na escola, não é? ❜ perguntou enquanto ria um pouquinho entre as palavras. ❛ e então, o que gosta de fazer com seus amigos? ❜
não pôde deixar de sorrir com a pergunta inesperada de valentin. ela não esperava ter surpreendido ele daquela maneira, mas algo na sinceridade da pergunta a tocou. ela ponderou por um momento, escolhendo suas palavras com cuidado. " bem, acho que seria bom ter alguém com quem contar por aqui, não acha? amigos são como uma rede de segurança, especialmente em tempos turbulentos como os de agora. " se inclinou ligeiramente para frente, os olhos brilhando com um leve brilho de confiança. " então, sim, valentin, eu gostaria de ser sua amiga. não sou a mais extrovertida ou a mais sociável, mas se você estiver disposto, podemos começar por aqui. " sophie ofereceu um sorriso gentil, esperando que ele entendesse a sinceridade por trás de suas palavras. ela não estava acostumada a iniciar amizades de maneira tão direta, mas algo sobre valentin a fazia querer tentar.
#⸻ ⠀ ⠀ 𝒙𝒊. 𝒕𝒉𝒆 𝒋𝒖𝒔𝒕𝒊𝒄𝒆 ⠀ ⠀ ╱ ⠀ ⠀ paras.#⸻ ⠀ ⠀ 𝒙𝒊. 𝒕𝒉𝒆 𝒋𝒖𝒔𝒕𝒊𝒄𝒆 ⠀ ⠀ ╱ ⠀ ⠀ past.#talking to ⠀ ⠀ ╱ ⠀ ⠀ beaumcnt.
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o peito se encheu de um calor gostoso com o som da risada dela. era um dos sinais claros como água que valentin tinha que estava rendido por aquela mulher. eram as pequenas coisas que o faziam perceber como gostava dela e de estar com ela. ❛ isso, não me faça morrer de saudades de você. ❜ disse enquanto projetava um biquinho dramático nos lábios. a cena durou alguns segundos, porque acabou rindo de si mesmo. os dedos dela em seus cabelos fizeram um arrepio subir pelas costas, como se fosse sensível aos toques dela. as mãos enlaçaram a cintura de wora, usando o gesto para trazer o corpo feminino contra o seu. ❛ isso seria uma coisa ruim? ❜ questionou erguendo as sobrancelhas em curiosidade. costume, naquele contexto significaria ter mais daquilo e ele gostava da ideia. riu com a resposta dela e balançou a cabeça negativamente. ❛ também acho que ele não vai ligar… ❜ sussurrou em concordância enquanto retribuía o olhar que recebia. os olhos descendo pelo rosto tão lindo e se demorando nos lábios por não poder evitar. como se estivesse adivinhando o que se passava em sua mente, ela se aproximou e foi por pouco que ele não perdeu as palavras de wora, por estar concentrado em outra coisa. não teve tempo de responder, mas não podia se importar menos. correspondeu ao beijo imediatamente, sentindo o coração acelerar. ❛ como se eu conseguisse pensar em qualquer outra coisa quando estou com você… ❜ confessou contra os lábios dela, sem querer se afastar. ❛ mas prometo. ❜ respondeu em sussurro antes de aprofundar o beijo um pouquinho, querendo mais daquela sensação.
riu novamente quando valentin a corrigiu, um som leve e sincero que parecia preencher o espaço ao redor deles. “vou ter que me policiar para não te fazer esperar tanto.” a simplicidade do momento, um abraço seguido de uma brincadeira afetuosa, a lembrava de que, por menores que fossem os momentos, cada um deles era precioso e único. quando ele a virou para si, ela aproveitou o movimento para entrelaçar as mãos ao redor do pescoço dele, os dedos se enroscando suavemente em seus cabelos. “se você continuar assim, posso acabar me acostumando.” a proximidade trazia uma sensação de segurança e leveza. “o que eu quero fazer hoje?” repetiu a pergunta, fingindo considerar as opções com uma expressão pensativa. “você sabe…” ela começou, sua voz carregada de doçura. “a ideia de sair é tentadora, mas acho que seu colega de quarto não vai se importar que eu fique lá um tempinho, não é?” ela o observou atentamente, admirando cada detalhe do rosto, era aquela versão mais leve e descontraída de valentin que ela preferia, a que a fazia se sentir ainda mais conectada a ele. “aceito o convite, mas com uma condição.” disse, inclinando-se um pouco mais perto, o rosto a poucos centímetros do dele. “você tem que me prometer que não vai ficar se preocupando com as coisas daqui. sem pensar em prazos, pesquisas ou qualquer outra coisa nesse sentido.” ela não deu muito tempo para que ele pudesse responder, o puxando levemente para si, subindo na ponta dos pés para encurtar a distância entre seus rostos. deu um beijo suave e terno nos lábios de valentin, sentindo um arrepio de felicidade percorrer seu corpo, a eletricidade do toque e a familiaridade que começava a crescer entre eles. “pode ser?” perguntou, com um sorriso nos lábios, enquanto seus olhos brilhavam de expectativa e carinho.
#⸻ ⠀ ⠀ 𝒙𝒊. 𝒕𝒉𝒆 𝒋𝒖𝒔𝒕𝒊𝒄𝒆 ⠀ ⠀ ╱ ⠀ ⠀ paras.#⸻ ⠀ ⠀ 𝒙𝒊. 𝒕𝒉𝒆 𝒋𝒖𝒔𝒕𝒊𝒄𝒆 ⠀ ⠀ ╱ ⠀ ⠀ past.#talking to ⠀ ⠀ ╱ ⠀ ⠀ onlyfooll.
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So for Ji Won's sake, you should break up.
MARRY MY HUSBAND (2024) | Ep 6
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drag, sender drags receiver into a room and closes the door behind them.
2015. ⸻ assim que percebeu que havia mais em sua vontade de passar algum tempo com wora do que tinha processado até então, valentin acabava sendo consumido pelos nervos. era estranho se ver naquela situação, sem saber até onde podia ir antes de estragar tudo e arruinar a amizade dos dois. mas tudo foi se ajeitando conforme o tempo passava e ele percebia que era recíproco, que ela também queria. o queria. o coração agitado encontrando conforto na sensação de que os beijos que andavam trocando não eram só gostosos, como eram certos. o perigo morava bem ali naquela curva: quando o beijo encaixava e a única coisa que queria era mais.
mas tinha um trabalho para apresentar e todo seu tempo livre estava sendo consumido quase inteiramente pelos colegas de grupo enquanto tentavam tirar aquela tarefa da frente o mais rápido possível para sobrar mais tempo para estudar para as avaliações. as consequências disso eram valentin tendo menos horas de sono do que deveria e muito mais latas de energético sendo consumidas na tentativa de segurar a onda.
iria se desculpar com wora de novo por ter cancelado o cinema da noite anterior, mas foi surpreendido pelo encontro com ela nos corredores da faculdade. seu plano foi interrompido pela maneira como ela o silenciou e puxou para a sala de aula vazia. ❛ nós temos aula daqui a pouco! ❜ sussurrou ao acreditar ter entendido qual era o objetivo da interceptação. mas bastou verbalizar isso e ouviu a porta trancando para perceber que estava disposto a inventar uma desculpa pelo atraso.
a mochila foi para o chão só com o cuidado necessário para não quebrar o computador. uma das mãos na cintura de wora e a outra segurando seu braço só para guiá-la até a parede mais próxima, onde pressionou o corpo dela entre a parede lisa e seu corpo. beijou-a logo em seguida, tomando os lábios sem qualquer hesitação. sedento pelo contato, pela sensação, o gosto do beijo dela. ❛ dieu! tu m'as tellement manqué… ❜ soltou as palavras entre a respiração ofegante, retomando o beijo logo em seguida.
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🔮 CRYSTAL BALL — what is a core memory from your childhood that you think defines you today?
❛ valentin yohan… ❜ a voz de seu pai sussurrava para ele. as mãos do homem nos ombros do meninos, os olhos focados no filho pelo reflexo no grande espelho do quarto. ❛ blanchet de lioncourt. ❜ a voz esbanjava orgulho ao pronunciar o nome, o sorriso vitorioso nos lábios. ❛ um nome forte e poderoso. exatamente como você deve ser. importante, grandioso, bem sucedido. ❜ os dedos iam apertando os ombros do menino a cada palavra. ❛ e eu vou fazer de você o melhor de todos, filho. um espelho do meu sucesso, o herdeiro de tudo o que eu sou. ❜
valentin tinha sete anos. ainda estava aprendendo a escrever. mas ali ele entendeu, como podia, por que tinha nascido. e o que esperariam dele dali para frente. até aquele ponto da vida, era só uma criança. mas depois daquele dia, se tornou ciente de que deveria ser um troféu para sua família. e foi aterrorizante.
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❤️ RED HEART — what is/are your love language(s)? how do you use it/them to communicate your feelings about others?
atos de serviço e toque físico. valentin não é muito bom com palavras fora do âmbito profissional, nem tem muito tempo disponível. mas dedica todo o tempo livre que tem para as pessoas com quem se importa. gosta de cuidar delas, de fazer coisas por elas, demonstrar seu afeto com carinhos e proximidade. além de ser algo confortável para ele, é sua maneira de compensar sua ausência prolongada, de certo modo.
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❛ have you been happy? ❜
ouvir aquela pergunta da ex-noiva o pegou de surpresa. não pelo interesse que ela podia ter naquilo, mas porque não tinha uma resposta fácil para isso. felicidade sempre foi algo periódico na vida de valentin. dependia do momento, do lugar, das pessoas à sua volta. tudo dependia. diziam por aí que não dá para ser feliz enquanto dependia de outras pessoas e ele acreditava nisso por vezes. mas como podia mudar isso quando sua vida inteira dependeu das vontades de outra pessoa? mas pelo menos conseguia pensar em momentos felizes, em dias bons, experiências agradáveis que traziam essa sensação boa. ❛ estive bem. não tem nada para se preocupar. ❜ foi o que escolheu dizer. mesmo com tudo o que juntou em sua mente, não parecia o bastante para dizer que era algo que continuava. como sempre, dependia.
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[ planter's punch ] how long does it take to befriend them?
o quão paciente a pessoa for. valentin é bastante reservado e não se abre com facilidade, nem mesmo para as pessoas que conhece há bastante tempo. mas não é difícil se aproximar dele, como pode parecer em um primeiro momento. então só depende da disposição da pessoa para desbravar suas camadas.
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[ knuckle ] sender lifts receiver's hand to their lips and places a polite kiss there
o gesto pegou valentin desprevenido o bastante para fazer as bochechas corarem no mesmo instante. estava acostumado a ser ele a fazer aquele tipo de coisa em vez de receber. estar do outro não era ruim, nem de longe. só era diferente. ❛ o que é isso, está tentando me seduzir agora? ❜ brincou com ela, rindo suavemente por entre as palavras. em resposta, levou a outra mão ao rosto da mulher, afagando-o brevemente. ❛ já disse que estou bem, não precisa ficar preocupada. ❜ assegurou-a. não tinha se sentindo bem durante o dia e acabou indo para casa mais cedo, mas àquela hora da noite, já se sentia bem melhor. e a companhia ajudava.
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❛ if it moves, i’m out of here. ❜
o comentário o fez rir e sua atenção se desviou da fileira de bonecas na prateleira. o aniversário da filha de um colega de trabalho estava chegando. valentin não iria para a festa, obviamente. não tinha filhos para levar e ter um pretexto de estar lá, então não via razão lógica para ir. mas mandaria um presente em consideração ao convite. tinha pedido ajuda à iris para escolher alguma coisa para a criança. até onde podia se lembrar, era a primeira vez que entrava em uma loja de brinquedos desde sua própria infância. não tinha crianças em seu círculo social, afinal. no entanto, quanto mais olhava para a amplitude de bonecas expostas, menos entendia qual era o apelo que elas podiam ter. a maioria nem mesmo parecia um bebê fofo de verdade para causar qualquer simpatia. ❛ se alguma delas se mover, pode ter certeza que estarei longe daqui mais rápido que você. ❜ respondeu bem humorado. os rostos plastificados não o assustavam, mas não agradavam também. ❛ melhor tentar a sessão de jogos... ❜
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