#zéfiro
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swfichs · 7 months ago
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OOC
oie, é a duda aqui (player da antonia)
IC
ALVA BRATT? Não! É apenas EVANGELINE “EVA” SINCLAIR-HAITES, ela é filha de ZÉFIRO do chalé 34 e tem 24 ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no Acampamento há ONZE ANOS ANOS, sabia? E se lá estiver certo, EVA é bastante ATENCIOSA mas também dizem que ela é IMPULSIVA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
BIOGRAFIA: Louise fora uma mãe que, por anos, se absteve da criação de ativa de Evie, a negligenciado o quanto pode. Por sorte, a menina tinha o pai, James, que sempre se mostrou muito mais presente em sua vida do que a matriarca, que possuía olhos apenas para a irmã do meio, a fazendo a menina de ouro. Isso gerou muita insegurança em Evie, que nutre até uma necessidade constante de agradar a todos, mesmo aqueles que não conhece muito bem, para sentir que tem utilidade para eles.
Sabia dos problemas que Louise tinha com Dylan e até mesmo sentia um pouco de pena do rapaz, mas nunca interviu ou sequer fez algo contra, pois tinha muito medo que a mãe acabasse a punindo e nunca ousaria desafiar a mais velha; o que se tornou irônico um tempo depois, porque descobrira, com 13 anos, que era uma semideusa e Zéfiro em pessoa a encaminhou para o acampamento. (conexão requerida)
Zéfiro costumava ser um pai solicito e presente, antes de tudo acontecer, o que ocasionava frequentes encontros entre pai e filha, até mesmo com o restante da família, como Boréas e Santiago - que acabou por acolhe-la no acampamento. (conexão requerida)
Por conta de seu problema em tentar fazer de tudo para agradar os outros e proteger amigos, acabou encobrindo algo que deveria ter contado à alguém, ou até mesmo a menina. Kinn assassinou a própria família na sua frente, e com medo de que fossem punidas, usou o dinheiro da mãe para poder limpar toda a sujeira, levando consigo o segredo para o túmulo. (conexão requerida)
PODERES: Rastro de Névoa - Eva pode criar uma fina camada de névoa ao seu redor, ou de um aliado, para obscurecer a visão e permitir uma fuga rápida ou uma abordagem furtiva. A névoa dura pouco tempo e não é densa o suficiente para ocultar completamente.
HABILIDADES: fator de cura acima do normal e previsão.
ARMA: Breeze - Apesar do nome fofo, a lança de bronze celestial é afiada e o tempo percorrido até o alvo é menor quando atirada em meio a uma corrente de vento. Ela retorna a Evie com facilidade, também usando o vento a seu favor. Quando não embainhada, é apenas um berloque de flores na pulseira que usa.
MALDIÇÃO OU BENÇÃO: -
ATIVIDADES
Deseja escolher algum cargo de INSTRUTOR? não
Ou líder de alguma ATIVIDADE OPTATIVAS? corrida de pegasus,
Ou faz parte de alguma EQUIPE? aprendiz de filho da magia
Permite que a central use seu personagem para desenvolver o plot? Permite que a central use seu personagem em plot drop, eventos, task ou atividades extras sem aviso prévio? mesma coisa que a tony, sim para ambas as perguntas, podem usá-la para o que for necessário, desde que não a matem.
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taxuram · 5 months ago
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everytime studios come out and threaten us with a corto maltese live action film i'm just reminded that the Portuguese already did that with Zéfiro (1993), where he's just there for literally no fucking reason?????
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blues-nocturne · 1 month ago
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Possuo um fogo sensível que só eu conheço. Sou o colérico mais fleumático que já conheci. Às vezes, empunho minha sensibilidade do mesmo jeito que uma rosa veste seus espinhos – como um adorno assassino. Deitado sob as nuvens, banhado de luz, sinto-me quase que parte deste zéfiro que sopra sabe Deus de onde e para onde. Meu sono é sincero e meu cansaço é mais por este peso ser o mesmo dos meus dias antigos do que pelo peso em si. O corpo pode a tudo suportar, menos um sofrimento sem sentido. Meu tempo é de espera faminta, de olhos curiosos, de uma alegria infundada – e é isto que me mantém vivo.
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aphroditelovesu · 1 year ago
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Oi!Pode escrever uma carta de yandere Zéfiro mostrando ciúmes pelo fato de que o leitor é um adorador de Apolo por favor?Eu adoro sua escrita é tão viciante e me faz querer mais.
Tenha um boa noite/dia. ❤
author's note: muito obrigada novamente! Espero que goste e tenha um ótimo dia/madrugada haha ❤️
My love,
My sweet love, I feel compelled to write these words as my heart is engulfed in a storm of emotions that only you can calm. I can no longer contain the intensity of what I feel for you, my beloved.
From the moment your eyes, as radiant as the beams of Helios, met mine, I was captivated by your beauty and grace. You are like the sun that illuminates my dark existence. However, my love, I am also consumed with jealousy at the thought of your worship of Apollo, the new god of the sun and poetry.
Apollo may be glorious and powerful, but he doesn't know your heart the way I do. He cannot love you like I do. He should not be the only one to receive your praise and your devotion. You belong to me, and I belong to you, in a bond that transcends any worship of other gods.
I know my words may sound possessive, but it's only because my love for you is so burning that I can't bear the thought of sharing it with Apollo. I promise to protect you from any threat, even if that threat is the god of the sun himself. I will be your shield against any external influence, my winds will protect you.
I look forward to the day when you will understand the depth of my love for you and give yourself completely to me. Until then, I will always be watching, caring and protecting you, my dear.
With an everlasting love,
Zephyrus.
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demigodscurse-hq · 4 months ago
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O último dia do Festival que anunciava o Equinócio de Outono se passou e, com ele, veio o anúncio de Hermes que ele estaria providenciando o retorno dos campistas romanos ao Júpiter a seguir. Alguns desses já haviam preparado suas coisas para retornar ao seu acampamento, outros ainda nem haviam começado a preparar suas malas, mas já eram apressados por terceiros a fazê-lo. Quíron acompanhava Dionísio em um passeio pelo Meio-Sangue, anotando calmamente em seu bloco de notas as tarefas que seriam repassadas para organizar o Acampamento para o retorno das atividades normais no próximo dia. Alguns Sátiros e Ninfas que haviam vindo ao Acampamento para o evento por chamado de Flora já se despediam daqueles que eram residentes fixos do acampamento grego. Nada parecia fora de ordem, como se nem mesmo existisse um mal à espreita para começo de conversa.
A calmaria precede a tempestade...
O céu se escureceu rapidamente com os ventos frios que começaram a soprar maus presságios pelo Meio-Sangue. O primeiro a cair ao chão foi o próprio Dionísio, de súbito, e, por um momento, todos pensaram que o Senhor D tinha tropeçado e dado de cara no chão - alguns até mesmo riram da situação -, mas, ao olhar para as expressões de Quíron, esse pensamento se transformou em confusão rapidamente. Logo depois, não muito longe dali, Hermes deixou a Casa Grande, cambaleando, como se resistisse a algo, mas logo ele caiu ao chão, rolando escadaria abaixo e caindo sobre o chão duro de terra batida, inconsciente. Afrodite saiu em seguida, os olhos arregalados e as mãos trêmulas, olhando ao redor, sua consciência pingada, vez ou outra falhando ao que seus joelhos foram ao chão.
─ Preparem-se para a batalha!
A Deusa da Beleza gritou, sua voz ecoando por cada canto do Acampamento, encontrando os ouvidos de todos os semideuses em alerta, e, finalmente, ela caiu ao chão, não conseguindo mais resistir. Zéfiro, Flora, outros Deuses Menores que estavam presentes, todos caíram um a um, como se entrassem num sono profundo, sua energia divina os deixando aos poucos, como se fosse absorvida. Cérbero saiu de a Casa Grande rugindo, sua forma se alterando, hora três cabeças de cachorro, hora o homem que todos vieram a presenciar até então, e logo ele caiu também. Então, a realização caiu sobre todos os semideuses, se ainda já não haviam percebido... Eles estavam sob ataque. Pânico se infiltrou na mente dos campistas ao que eles corriam de um lado a outros pegando suas armas, vestindo armaduras, calçando botas, um ou outro tropeçando ou atropelando os mais novos e inexperientes. Os romanos rapidamente se organizaram entre si e acompanharam os gregos para defender o Acampamento.
Os primeiros que elevaram seus olhares aos céus foram Niamh e Anastasia, e o que viram foi uma mulher, jovem, bela... A Deusa da Juventude tinha, amarrado em correntes negras, outro ao seu lado, o Deus do Sono, Hipnos. As correntes pareciam arder à pele de seu prisioneiro e dele uma aura poderosa escapava, a fonte do sono que recaiu sobre os Deuses ali presentes. Ela sorriu ao ser notada, o olhar frio sobre os semideuses ao que ela apertou as correntes entre os dedos e Hipnos gritou com a dor que os campistas podiam apenas imaginar. Aos poucos, os Deuses que estavam caídos ao chão se tornavam translúcidos e, então, desapareciam.
Da floresta, figuras começaram a deixar a linhas de árvores, semideuses gregos que estavam em Patrulhas e Explorações e romanos que ainda não haviam sido avistados no Acampamento desde o dia em que todos foram trazidos ao grego, ainda vestindo suas armaduras ou roupas de festa, carregando em mãos suas armas. No primeiro momento, todos acreditaram que aqueles eram reforços, isso até notarem seus olhos, imersos em chamas esverdeadas... Com o sangue divino, os monstros que controlavam os corpos dos semideuses conseguiram adentrar as linhas do Acampamento e, aproveitando-se do conflito de atacar alguém que conheciam, as criaturas avançaram contra os campistas.
Informações OOC.
Isso aconteceu no dia seguinte ao evento, no dia 25/09!
Cada semideus terá que lidar com dois Lemures que estão possuindo corpos de semideuses que seus personagens conhecem.
Vocês terão uma semana para fazer um POV ou uma interação mostrando esse embate com as criaturas e devem relatar qual a decisão tomada pelos semideuses.
Personagens que caírem em combate não morrerão dessa vez, mas podem adquirir FERIMENTOS, que atrapalharão o personagem até segunda ordem!
Divirtam-se!
Personagens citados: @vinhoculto & @antiilife
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pips-plants · 5 months ago
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Desenvolvimento dos poderes. Parte III
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Após o rastro de destruição deixado por Pietra naquela noite na floresta, as ninfas estavam claramente relutantes em conversar com ela. Era compreensível: como poderiam confiar em alguém cuja magia, mesmo que sem intenção, parecia devastar o ambiente ao redor?
Desde pequena, Pietra sabia que seu poder era exclusivamente mágico, copiar e reproduzir o que já tinha sido criado. Nunca tinha sido ela a ignição para o caos e agora tinha em mãos algo que poderia causar destruição! Só de pensar na possibilidade de ter ferido ou até mesmo matado uma ninfa a atormentava, e ela entendia perfeitamente a desconfiança delas. No entanto, mesmo diante da resistência, precisava buscar ajuda, entender o que estava acontecendo e o que poderia ser feito para poder frear aquilo. E nisso acabou encontrando com Amber, uma filha de Deméter com habilidades excepcionais de fitocinese e a única que topou a ajudar.
O medo de Pietra era palpável. Não queria ser um agente de destruição; queria apenas entender e controlar suas habilidades sem prejudicar a natureza ou as criaturas mágicas da floresta e quem sabe tirar algo bom daquilo. O encontro entre as semideusas ocorreu em uma clareira tranquila, além do rio de Zéfiro, Amber avançou com confiança, e com um gesto fluido das mãos, fez o chão diante delas se agitar e folhas brotarem como se ganhassem vida própria. "Faz o que você fez aquele dia. Foca no que tá fazendo e absorve a energia desta planta" disse a filha de Demeter, apontando para uma samambaia exuberante que acabara de surgir.
Mesmo sem saber ao certo o que estava fazendo, Pietra estendeu a mão para a planta, fechou os olhos e se concentrou, tentando sentir a energia pulsante dentro da samambaia. Era estranho como a magia corria em todas as criaturas vivas, mas ainda assim a conexão parecia que um fio invisível estava ligando seu centro de poder ao cerne da planta. Podia sentir, lentamente, a energia começou a fluir para Pietra, e o verde vibrante da samambaia começou a desvanecer, dando lugar a um tom pálido até que, por fim, a planta secou e suas folhas se tornaram quebradiças caindo ao chão.
"Eu me sinto... forte. Recarregada..." Pietra murmurou, olhando para Amber, que estava visivelmente assustada com a cena. A transformação rápida e fatal da planta parecia contraditória, mas ao mesmo tempo, fazia sentido para ela. "Não sei o que fazer..." continuou, sua voz cheia de incerteza enquanto olhava ao redor. Tinha muita magia dentro de si, podia dizer que era quase tangível, mas ao mesmo tempo parecia querer se esvair como agua por entre seus dedos...
Enquanto ela estava distraída com seus pensamentos, seus pés trombaram em uma pedrinha no chão, e uma ideia surgiu em sua mente. Já tinha realizado truques simples sem grimórios, todas as vezes tendo um rebote magico intenso... Mas agora, repleta de energia, parecia que a tarefa não seria tão difícil. Seus olhos brilharam no costumeiro tom magenta, refletindo a energia que pulsava nas pontas de seus dedos e uma pequena pedra passou a levitar a sua frente. Algo 'simples' mas que nunca tinha conseguido fazer... "Eu consigo fazer magia!" exclamou surpresa, movendo a mão fazendo que a pedra voasse como jato para o outro lado da clareira se estilhaçando em uma árvore.
"Pelos deuses! Amber, eu... Eu faço magia!" Pietra exclamou, sua voz carregada de uma mistura de euforia e alívio. O que antes parecia uma realidade distante agora se tornava uma revelação clara diante dela. Até então, suas tentativas de magia sem o uso do grimório sempre tinham sido acompanhadas de dor e explosões, um ciclo de fracasso e frustração. Mas, agora, ela estava começando a ver que havia uma maneira de usar suas habilidades sem se machucar.
Amber deu um passo mais próximo, olhando para a conselheira de Hécate com uma expressão de empatia, mas muito preocupada. "Então vamos começar por aí. A primeira coisa que precisamos fazer é entender melhor como a sua magia funciona e encontrar formas de usá-la sem acabar matando as plantinhas." respondeu de bom humor, precisava incentivá-la a continuar, porque se não o fizesse apenas o caos e a morte sairia daquele novo poder. Novamente fazendo que uma planta nascesse em frente delas. Era uma herbácea simples, mas vital. "Tente usar sua magia novamente, mas desta vez, em uma escala menor. Foque em absorver apenas uma pequena quantidade de energia, de forma que a planta ainda permaneça saudável."
@silencehq
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yooncmelia · 1 year ago
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Onde: Riacho Zéfiro. Para quem: Quem quiser/aberto
「     🍂     」   ⸻ " O quê? Nunca viu uma filha de Perséfone bebendo chá e apreciando a natureza? " Camelia nunca foi muito de parar e "apreciar a natureza" mas com certeza precisava daquele chá. Ainda era inverno tecnicamente, mas quanto mais se aproximava do início da primavera, mais receosa em relação a seu bem estar ficava. Já tinha passado por aquilo outras vinte e duas vezes, não era como se instantaneamente adoecia entre uma estação ou outra, mas se podia sentir a diferença, era o suficiente para azedar seu humor. Seu tom de voz amargo não facilitava sua justificativa. Tomou mais um gole do chá de maçã. Não, não era afetado por seu poder. Mas não importava muito. Uma de suas táticas quando queria ficar sozinha era encarar a pessoa em silêncio até o clima ficar desconfortável. " Sério. O que você quer? " Disse, quando viu que seu plano não iria dar certo.
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inutilidadeaflorada · 9 months ago
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Szülőföld
Senti um país na goela Querendo regurgitar Adagas dissolvidas em química Um bolo prateado e mucoso
Um elmo de pacto desfeito O tempo encarregado de dissecar Cores apropriadamente para Intuir a peça: P.a.s.s.a.d.o.
Derruba a oferenda nessa voz Retratando lobos uivando A cada sílaba tônica esculpida Pelo diafragma e pela língua
Apesar de tudo, ainda é julho Dançaremos com santos que não nos querem Todos os gestos são reinos desabitados A espera de um exercício reconhecível do encontro
O vetor andrógeno disfarçando O cobalto materializado A cada tossida seca O vigor recaí sob músculos
Perceba, a ficção alimenta Cavalos correm em círculos Aparentados nos estômagos Poderá atravessar tal vale?
A ciência mitiga-se esotérica O cinema a confabula bela Tomam Zéfiro sem nenhum alento Para girar o ritmo de seus moinhos
Imprudente sonho antevendo a morte Que eu ainda possa trajar a torrente de disfarces Mesmo que outro país venha até mim E diga a todos que sou propriedade derivada de sua pátria...
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swfolimpo · 6 months ago
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Ô tio Zéfiro, você vai me dar o que de presente de Natal esse ano?
— No dia das crianças? — o deus questionou de bom humor. Ao contrário dos outros deuses, Zéfiro, por não receber tantas oferendas e chamadas, sempre parecia estar de bom humor e leve como uma boa brisa de verão. A voz soava de modo agradável, suave. — Posso enviar pelo HERMEX um saquinho com dracmas, se começar a fazer oferendas frequentes em meu nome.
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ertois · 1 year ago
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o que é, o que é…
um pontinho rosa na lagoa?
Os eventos descritos neste POV ocorreram durante a festa dos conselheiros, mas antes do drop e, consequentemente, antes do aparecimento da fenda no chão.
O ar úmido estava acre de vinho. Sob o eco da musica pop, a cachoeira cantava um chiado sereno. De dia, aquele lugar era como uma pintura, mas à noite sua beleza ficava etérea, quase mística. A água vertia escura demais para se ver as pedrinhas de seixo no fundo, e o arco-íris que pairava na superfície já não estava mais lá; dava lugar a um nevoento brilho perolado, que refletia as cores da lua.
Ertois ergueu a cabeça e olhou para o topo da cachoeira, de onde a água vinha em grosso filete. Antigamente, era lá de cima que tudo observava, o vento no rosto, as pernas cruzadas sobre uma grande rocha plana. Seu lugar favorito em todo o acampamento, à distância do bater das asas. Lugar esse que, agora, já não mais podia alcançar.
Estava farto de se sentir impotente. Estava, também, inebriado de vinho e repleto de adrenalina, graças ao show que tinha acabado de performar junto à Ungodly Hour. Seus pés, calçados em tênis de corrida, o levaram até a água fria sem que se desse o luxo de um segundo pensamento; Os dedos, calejados pelas cordas do contra-baixo, agarraram-se nas rochas lisas e musguentas e o içaram para cima, vencendo a gravidade através de tortuosa escalada, cada centímetro uma batalha. Só mais um pouco. Só mais… um pouco…
Mas a mão escorregou e ele despencou do alto.
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O ar lhe abandonou por completo junto ao impacto. Estava apenas na metade do caminho, para sua sorte, mas o bolsão d´agua era raso, pedregulhoso, e lhe marcou de roxo pelo corpo e de rubro por dentro dos lábios. Sangue coloriu a água turva quando Gabriel buscou por oxigênio e, sem forças para qualquer coisa além de boiar, até mesmo aquela fraca correnteza foi capaz de carregá-lo.
Teria ido desaguar no oceano, não fosse a barreira improvisada pelos líderes de chalé.
Comprimido contra a redinha de proteção numa posição nada confortável, soluço irrompeu de seu íntimo, as lágrimas salgadas se misturando à doçura das gotas que lhe encharcavam dos pés à cabeça. O céu nublado clareou num relâmpago, e o trovejar que seguiu foi como se o próprio Zeus gargalhasse de seu fracasso.
Gabriel urrou, o olhar fixo nas nuvens escuras.
Se tivesse um único desejo, um único desejo…
De olhos arregalados, como se lembrando de algo por demais importante, a destra tateou o bolso da bermuda e lá encontrou uma moeda dourada de dracma, aquela que Fahriye havia escondido por brincadeira debaixo de seu travesseiro, a última de suas economias. A fechou na mão. Tinha prometido que jamais, jamais, faria aos deuses outra oferenda. Mas era disso que eles gostavam, não era? Que se arrastassem, se contradissessem, que se humilhassem por eles. Fechando os olhos e pedindo em silêncio, Gabriel abriu a mão. O dracma foi levado pela correnteza da cachoeira dos desejos. Ele esperou.
Foi só então que percebeu que não podia mais ouvir a música. Havia se afastado demais da festa, ultrapassado a mágica contenção sonora, restando à audição somente o coaxar e farfalhar da natureza em harmonia ao barulho do riacho. Aquela rede de proteção à qual se via preso como um peixe o separava de uma nova queda d’água metros à frente, que seguiria descendo até chegar no Zéfiro e continuaria indefinidamente. Sua moeda deveria estar fazendo o mesmo caminho agora, brilhando entre os seixos opacos, para sempre perdida… E nada de seu desejo.
A dor do coração partido só perdia para a dor no restante do corpo, estava certo de que tinha quebrado uma costela. Tentou se erguer, e congelou quando sentiu na água uma presença anormal.
Os pelos de seu pescoço eriçaram num misto de frio e alerta, mas também de esperança. Teria algum deles lhe ouvido? Teria um dos deuses enfim lhe atendido?
— Deixou isso cair. — a voz era calma e feminina, meio curiosa. Ertois se virou e deu de cara, para além da rede, com uma náiade de longos cabelos verde-lima-desbotados, submersa até o busto. Em suas mãos, o dracma reluzia à lua.
O coração pareceu afundar no estômago. Voltou a olhar para o céu.
— Você não deveria ter pego. Era uma oferenda. — rebateu, o rosto endurecido.
Ela mordiscou a moeda, fazendo careta.
— Mas quem iria querer comer isso? É duro.
— Não é pra comer.
— E pra que é?
A náiade parecia completamente alheia ao conceito dos dracmas.
— Você troca isso pelas coisas que quer ter. É o que move o mundo. É poder. — Por uma fração de segundo, lembrou dos monges. Era desconcertante pensar que algo vital em seu cotidiano pudesse um dia ter sido irrelevante assim, como era para ela.
— Posso ficar?
— Não.
Ela trouxe o dracma contra o peito protetoramente. Analisava o semideus como se decidisse se seria ou não capaz de tomar a moeda de suas mãos. Havia a distância. Havia a rede...
— Vou ficar. Vou trocar com o Sr. D. por mais tampinhas.
Gabriel virou o rosto para ela, confusão estampada. Pra que, de todas as coisas no mundo, uma ninfa das cachoeiras ia querer tampinhas? A náiade não pareceu perceber, estava entretida demais com o novo achado, tentando dobrá-lo nos dedos.
Não era de sua conta, de qualquer jeito, e outra pergunta pareceu mais urgente.
— Sabe onde o Sr. D. está?
Ela parou o que fazia, seu semblante repentinamente triste. Chacoalhou a cabeça em negativa. Fios esverdeados balançaram a água.
— Faz tempo que ele não vem se banhar com a gente. As ninfas comentam, sabe? Ninguém o vê em dias. Também não ouviram o Vento do Oeste desde o incidente, e ele sempre sussurrava no riacho. Tem as melhores histórias! Já ouviu a que ele…
Era isso, Gabriel constatou cerrando os dentes quando seu interior deu outra pontada. Ia morrer ali, preso como um marisco, furtado por uma ninfa tagarela e com a imagem de Dionísio se banhando gravada na mente. Afundou a cabeça um pouco mais na água, na intenção de cobrir as orelhas, mas pasme! a voz dela se projetava perfeitamente pela água também.
— … dia em que a Céu Colorido choveu sem parar. O Vento disse que ela estava triste porque tinham tirado algo importante de um de seus filhos. Dei a ele uma das minhas peças para que a presenteasse, Coral e Kiara sempre ficam felizes quando ganham presentes, imaginei que ela também ficaria. — A ninfa abriu um sorriso que era, ao mesmo tempo, tímido e orgulhoso, visto por Gabriel somente porque algo naquela falação toda havia clicado, encaixado como quebra-cabeça. — O Vento elogiou muito meu trabalho.
— Quanto tempo faz isso?
— Não muito… — ela suspirou — Sinto falta das conversas.
Se o Vento do Oeste era Zéfiro, a Céu Colorido só podia ser...
A náiade não sabia, mas estava falando da história dele. Gabriel contraiu o cenho. O que mais impressionava em tudo aquilo não era a vastidão que a fofoca havia percorrido, mas sim o fato de Iris ter chorado. Por que chorara? Teria sido remorso? Teria sido pena?
Antes que a raiva pudesse crescer, foi interrompida por um forte acesso de tosse. Rubro manchou seu queixo novamente.
— Caramujos, está ferido?! Por que não falou antes? Shhh, agora não, né? Aqui, beba isso…
Nas mãos em concha da náiade, um brilho luminescente irradiava da água que lhe oferecia, e ele a engoliu com dificuldade por uma das frestas da rede. Deslizava em seu interior como gelo na brasa, cessando a ardência pouco a pouco.
Lembrava-se do mito vagamente. Sim… Náiades tinham capacidade de cura.
Gabriel apoiou-se na rede, enfim capaz de se erguer. Já não havia mais dor. Mirou os olhos da moça em gratidão, então desviou o olhar para o horizonte.
— Sou eu… — Confessou num sussurro, talvez porque achava que ela merecia um desfecho para sua fofoca depois da ajuda prestada, ou talvez porque ele precisasse conversar sobre aquilo. — O filho da “Céu Colorido” da sua história. Sou eu.
A criatura arregalou os olhos. Em seguida os estreitou, desconfiada.
— Ah, é? E o que tiraram de você?
Virou-se de costas e despiu-se da blusa preta de botão encharcada. Se aproximando dele num movimento hesitante, dedos membranosos enroscaram nos buracos da redinha. A náiade soltou um suspiro pesaroso ao vislumbre de seu corpo exposto.
Encrustadas nele como queimaduras havia duas cicatrizes, na altura das escápulas.
— Asas? — ela questionou, a voz falha.
Gabriel assentiu, os olhares dos espectadores ainda marcados na pele, a voz imponente de Zeus ainda fresca na memória. “Nenhuma divindade”, havia esbravejado, “NENHUMA divindade tem autorização para devolver as asas desse mortal!”
Entretanto voltou-se para a náiade com um movimento abrupto, o rosto iluminado, a mente cozinhando uma centelha de ideia.
Ela não era uma divindade.
— Conseguiria restaurá-las?
Era isso! Talvez seu desejo tivesse sim sido atendido. Talvez, o dracma fosse direcionado para ela esse tempo inteiro.
Seus olhos brilharam caleidoscópicos; o cabelo molhado ficou rosa-shock. Havia tanta expectativa pairando no ar, que até mesmo respirar se tornou difícil.
— Não posso fazer crescer suas asas, cabelo de beijador! — ela respondeu com uma risadinha leve, de quem achava aquilo óbvio. — Mas eu poderia colá-las, que nem colei suas feridas. Onde estão? — Olhou para os lados como se esperasse encontrá-las bem ali, ocultas numa das margens.
Gabriel murchou igual a um balão de posto.
— Eu não sei. No lixo de Zeus, talvez.
— Acho que não deve ter ficado lá por muito tempo, tem gente que faz coisas lindas com o que outros considerariam lixo. Aqui, é seu… — De dentro de seu cropped, ela revelou o dracma escondido e o estendeu para Gabriel. Foi só então que ele percebeu, assim, de pertinho: a blusa da náiade, que lembrava escamas prateadas, era na verdade feita de lacres de latinhas costurados uns nos outros. Ela era mesmo talentosa.
Ele sorriu e negou com a cabeça.
— Pode trocá-lo por suas asas. — ela insistiu, esperança vibrando nas palavras altruístas, inocentes. Gabriel engoliu em seco a vontade de argumentar que fora exatamente aquilo o que tentara fazer antes dela chegar; Somente cedeu e esticou a mão.
Onde estavam suas asas? Já havia se feito aquela pergunta antes, na época soando mais como autotortura. Só que, pensando pela ótica da náiade, o comércio mítico era mesmo cheio de correspondências duvidosas, algumas até para o submundo. Hermes podia não respondê-lo, mas Gabriel ainda possuía o contato de alguns colegas da agência de entregas; Se um par de asas douradas tivesse passado pelas mãos de um deles, certamente lembrariam.
E se não tivesse passado, ainda havia uma divindade a qual ligar. Uma que, estranhamente, parecia se importar ao ponto de chorar por ele.
Esfregou dedão enrugado nos vincos do dracma.
— Obrigado…
— Irina.
— Irina. — Assentiu, selando uma promessa implícita.
Podia não ter conseguido seu desejo, mas já não se sentia mais à deriva.
Agora, ele tinha um plano.
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@silencehq.
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aidankeef · 9 months ago
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Closed starter - @pavlcva
local: riacho de zéfiro
Sua paciência —inexistente— já tinha se desfeito nessa altura da tarde. Entre os ruídos dos cascalhos e as falas de Natalia, respirava fundo e apertava os punhos repleto de ira. "A questão é: qual o nome desse imbecil?" A pergunta, em um tom de voz ríspido, era um chamado para a guerra. Natalia discorria sobre um suposto empurrão que havia levado de um semideus desconhecido, empurrão que acarretou na derrubada de seu almoço e um leve desconforto na semideusa. Aidan soube do ocorrido horas após o acontecimento e aquilo era imperdoável, assim como a agressão. "Primeiro você apanha e depois você demora um século pra me contar? Eu não sei se grito com você ou com ele. Até um espantalho seria mais rápido que você na hora de me procurar, Natalia!"
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ethyella · 7 months ago
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⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀evangeline  “  eva  ”  sinclair-haites  é  filha  de  zéfiro  do  chalé  trina e quatro  e  tem  24  anos.  a  tv  hefesto  informa  no  guia  de  programação  que  ela  está  no  nível  iii  por  estar  no  acampamento  há  onze  anos  anos,  sabia?  e  se  lá  estiver  certo,  eva  é  bastante  atenciosa  mas  também  dizem  que  ela  é  impulsiva.  mas  você  sabe  como  hefesto  é,  sempre  inventando  fake  news  pra  atrair  audiência.
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basics.
NOME  COMPLETO:  evangeline  “ eva ”  sinclair-haites ,  adotou  o  sobrenome  da  mãe  depois  de  descobrir  que  james  não  é  seu  pai  biologico. 
DATA  E  LOCAL  DE  NASCIMENTO:  nasceu  dia  05  de  novembro  de  1999  ,  em  nova york  ,  estados unidos
GÊNERO  E  ORIENTAÇÃO  SEXUAL:  se  identifica  como  cis  gênero  feminina  e  é  bissexual e birromântica
ATIVIDADES:  participa da  corrida de pegasus e  é aprendiz de  filho  da  magia
PODER E HABILIDADES: rastro  de  névoa  —  capacidade  de  criar  uma  fina  camada  de  névoa  ao  seu  redor,  ou  a de  um  aliado,  para  obscurecer  a  visão  do oponente e  permitir  uma  fuga  rápida  ou  uma  abordagem  furtiva.  a  névoa  dura  pouco  tempo  e  não  é  densa  o  suficiente  para  ocultar  completamente ;  fator  de  cura  acima  do  normal  e  previsão. 
ARMA: breeze  —  apesar  do  nome  fofo,  a  lança  de  bronze  celestial  é  afiada  e  o  tempo  percorrido  até  o  alvo  é  menor  quando  atirada  em  meio  a  uma  corrente  de  vento.  ela  retorna  a  evie  com  facilidade,  também  usando  o  vento  a  seu  favor.  quando  não  embanhada,  é  apenas  um  berloque  de  flores  na  pulseira  que  usa.
traits.
CARACTERÍSTICAS POSITIVAS: atenciosa,  espontânea,  objetiva,  sonhadora,  empática,  bondosa,  carismática,  perspicaz .
CARACTERÍSTICAS NEGATIVAS: impulsiva,  mandona,  possessiva,  indecisa,  inquieta,  preocupada,  competitiva,  egocêntrica .
INSPIRAÇÕES:  padme  amidala  (  star  wars  )  ,  margaery  tyrell  (  game  of  thrones  )  ,  haley  scott  (  one  tree  hill  )  ,  topanga  lawrence  (  boy  meets  world  )  ,  gwen  stacy  (  marvel  )
biography.
irônia do destino descreveria toda a vida de evangeline. nascida de um caso extra conjugal entre sua mãe, louise, e zéfiro, sua história não poderia ser mais clichê do que a de qualquer outro semideus. tudo começou em uma tarde fria de fim de janeiro quando louise conheceu zéfiro. muito bonito, um pouco mais velho do que a mulher estava acostumada, mas ainda sim, um distinto cavalheiro. ele certamente estava perdido, mas louise decidiu que seria cordial e o ajudaria. os dias passaram e eles continuaram se encontrando para cafés e outras atividades, que até então pareciam inofensivas. a senhora haites não conseguia compreender o que a deixava tão encantada por ele, mas sabia que era errado, afinal , ela e james estavam casados, tinham uma filha já e uma família a zelar - mesmo que james tivesse um filho de um caso extraconjugal, dylan.
claro que a relação de louise e zéfiro tinha um final tão clichê quanto qualquer outro; o homem sumiu na manhã seguinte a qual a mulher havia cedido aos seus desejos mais primais. ela sabia que estava fadada a carregar aquele fardo, aquele segredo, consigo para o resto de sua vida. o seu marido jamais poderia sonhar, quiçá desconfiar, que ela havia sido infiel - algo que sempre fez questão de pontuar como defeito dele em todas as brigas do casal. por um belo acaso, ela e james fizeram as pazes dias depois. e algumas semanas depois, descobrira estar grávida. eles teriam um segundo filho juntos. nada poderia estar melhor.
o que louise não imaginava era que a criança que carregava em seu ventre não era filha de james, e sim, zéfiro. os meses subsequentes daquele dia foram os mais normais possíveis para uma mulher grávida - enjoos, tonturas e duas crianças mais novas para cuidar. por mais que dylan não fosse seu, ele ainda morava sob o mesmo teto, o que ocasionava em louise uma repulsa tremenda. como o marido tinha coragem de exibi-lo como se fosse normal? por mais que tivesse seus erros, james havia errado antes. a primeira filha do casal, no entanto, era a princesa dos olhos da matriarca. louise a cuidava como se fosse uma princesa, a dando das melhores coisas sempre, nunca lhe negando nada.
evangeline nasceu meses depois, em um dia tão agradável quanto o parto que tivera. talvez fosse um prelúdio de como a criança seria. um pouco antes de sair do hospital, quando estava a sós com a pequena evie, recebera a visita do homem que havia encontrado meses antes. estranhou, claro, por que como poderia ele tê-la encontrado ali se nunca tinham trocado sequer informações pessoais como número de telefone ou até mesmo o nome completo? mas ele não estava lá por ela, e sim pelo bebê em seus braços. quando louise questionou o que ele estava fazendo ali, zéfiro se apresentou novamente, mas daquela vez, como o deus do vento oeste. aquilo fora a maior confusão e como um soco no estômago dela. aquele segredo morreria consigo.
nos primeiros meses de evangeline, louise não deixava ninguém que não fosse ela tocar na criança, como se a bebê fosse tão frágil que poderia quebrar. os anos foram passando e todo aquele carinho que ela tinha pela filha pareceu ir passando também, como se o amor que aparentemente sentia, se tornou indiferença e até mesmo rancor. agora a mãe voltara toda a sua atenção para a primeira filha do casal, enquanto eva se aproximava daquele que acreditava ser seu pai. james era incrível, a ensinou tocar violão, constantemente a lembrando que dylan também era seu irmão. o que criou uma confusão na cabeça da menina, pois se a mãe o desprezava tanto, por que deveria se aproximar dele? pior, quais seriam as punições que sofreria caso fosse vista interagindo com o menino? não lhe agradava a ideia da mãe ser ainda mais carrasca por algo que ela não sentia diferença em sua vida. a negligência materna e até mesmo a nítida preferência em suas filhas, despertou em evangeline uma necessidade constante de agradar as demais pessoas ao seu redor, disputando a atenção de james com dylan.
quando entrou na escola, começou a ser comparada com dylan por sua mãe - por apresentar os mesmos problemas de aprendizagem do mais velho. ela fazia questão de enfatizar o quanto eles eram parecidos, como se eva devesse ter vergonha daquilo. aquilo refletia em todos dentro de casa e james parecia farto de tantas reclamações por parte da esposa. com a idade também chegou a maturidade, em compreender que o jeito que louise tratava o meio-irmão era errado, mas nunca de fato interviu. mas lembra-se nitidamente da expressão da mãe de alivio quando o pai informou à elas que dylan agora se encontrava em outro lugar. o que era motivo de tranquilidade para louise, se tornou motivo de curiosidade para evangeline.
questionava frequentemente o pai para onde o rapaz tinha ido, se elas o veriam novamente. james sempre afeiçoado as crianças, explicou brevemente para onde o mais velho havia ido, mas que ela não precisava se preocupar, pois ele estava bem. porém, algo dentro de eva queria saber mais, entretanto, não ousaria questionar ainda mais, sem parecer que estava se metendo. louise ainda era a mãe emocionalmente distante e, de preferência, evitava envolver-se na criação da filha mais nova, deixando o marido encarregado das funções para com a menina.
tudo parecia normal, até eva chegar e contar a sua irmã mais velha que ouvia o vento conversar com ela. não todos os ventos, mas algumas vezes, podia jurar que ele chamava seu nome. a mais velha, por lógica, desacreditava que fosse possível e por isso chamava a caçula de mentirosa. determinada a provar que estava certa, uma vez foram até um parque e ficaram em absoluto silêncio. até que eva ouviu - e apenas eva. assustada, a primogênita correu até a mãe, contando tudo que a irmã havia lhe dito. louise, assustada, ordenou que a pequena nunca mais fizesse aquilo ou contasse à qualquer outra pessoa sobre. e assim o fez, ouvido o vento sussurrar seu nome por anos.
um pouco anos do seu décimo terceiro aniversário, estava em uma saída de campo com a sua turma da escola. ela precisava apenas fotografar para colocar depois no relatório de campo com a sua dupla. estava prestes a tirar uma foto quando uma aberração surgiu em frente a lente da sua câmera. de sobressalto, o equipamento caiu no chão, chamando a atenção das demais pessoas próximas a si, bem como da criatura. assustada, começou a correr na direção onde deviam estar o restante da turma. mas o que encontrou fora um homem, com uma feição amigável e serena, que disse que estava ali para ajudar. se apresentou como seu pai, zéfiro. fora a coisa mais estranha que ela havia ouvido, desde o berro da criatura. era muita coisa para absorver, obviamente, e o homem prometera explicar, mas também disse que ela precisava estar segura antes de lhe contar tudo.
fora enviada ao acampamento meio sangue, sendo reclamada logo que chegara ao local. o espanto maior depois de tudo aquilo era ver seu, até então, meio-irmão ali. dylan também era um semideus, como ela. as semanas seguintes são todas uma confusão na mente de eva, que dividia-se entre absorver tudo que precisava de monstros, proteção, criaturas, deuses e divindades, além de batalhas e armas. era muita coisa para uma única pessoal. zéfiro, por outro lado, havia sido cuidadoso o suficiente para cuidar de tudo para eva. passou anos aprendendo tudo que era necessário para ser uma semideusa, e quando estava prestes a sair, ouviu o chamado de dionísio.
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blues-nocturne · 6 months ago
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transverberação
É assim que sou feito, sabe Deus por que: vou sempre esperar que a luz de um bom futuro me atinja e me crucifique. Para isto, nem é preciso muito. Basta só que eu pare, e de repente todas essas coisas boas fluem de mim como a corrente tortuosa de um rio. O sopro natural de Zéfiro.
Como então explico que, nesta data que passa, sigo pesadamente triste? Eu tenho olhos tão desatentos quanto sonhadores, e por isso não sei o que me aguarda nesta nova revolução solar. Exceto que será um caminho de fogo. Fogo fixo. E no meu íntimo, saberei que estou sozinho. Sim, eu já sei que estou, e essas coisas que sei eu empunho como uma espada cega, um athame que foi arrancado de meu próprio peito no momento de meu nascimento.
Tento ferir a vida de volta. São tentativas infantes, tolas, e isto é bem a minha cara. De queda em queda eu fui costurando minhas experiências e saberes. Sabe o que aprendi nos últimos dias? Aprendi do modo mais amargo possível que eu só conseguirei tirar alguma coisa da vida se meu coração estiver em chamas ininterruptas. Que meu grande esforço por vezes não será suficiente. Que mesmo o meu amor mal resvala no sentido do outro. Que meu sentimento é meu inimigo oculto. E no entanto meu próprio calor deve me bastar. E que isso deverá ser o suficiente pela vida inteira da minha alma. Minha alma que, no escuro, canta para espantar o medo de não ser. Eu sei que, no fim do dia, não sou mais do que uma tocha apagada na fonte. Então é por isso que meu peito está tão tão tão frio, inferno? É por causa deste amor impossível, sem toque? É porque eu só posso observar a minha estrela azul cortar o céu para longe de mim — é porque, em meu destino, somente eu estico os braços no desejo de alcançar — e eu não queria que a esperança me encontrasse sozinho. Para além do espírito, eu queria alguém de corpo, carne e perfume para sofrer comigo, em silêncio confortável e redentor. Eu não queria ser tão esperançoso, nem tão ansioso. Eu não queria ter de manter a vela acesa até o último minuto da madrugada, e sim poder andar de pés descalços no vale da sombra da morte. E me saber corajoso, porque sou amado. Mas estou tão desgostoso, tão desgastado dos meus amores. Nada tem sido suficiente — e parece que só eu posso tentar. Eu estendo a mão e ela não a pega.
Mesmo no exílio das emoções, fico aqui sentindo algo vivo tomando-me por dentro. Quem é que mora aqui, é Deus? Por que este Deus não morde de vez este meu coração maltrapilho e fajuto? Eu deixo um rastro de fagulhas, de sonhos antigos que já se extinguiram. É como se eu adorasse as cinzas, por tudo que um dia significaram. Pela nostalgia do brilho que antes havia. E fico aguardando a fênix. Minhas mãos, tão ansiosas, também estão sujas — sujas de algo que não vão conseguir nunca construir.
Mas logo fecho os olhos, e então me é permitido voar. E de repente vejo.
Cena de verão límpido e iluminado. Calor vivo. Eu vejo fadas, elementais, anjos e demônios decorando o espaço invisível. Seres feéricos caçando astromélias e estrelícias, crisântemos e gerânios. Faunos e ninfas adormeceram no pasto — tudo é vivo feito pintura, e escuto a música da criação diretamente na pele. Tudo se exulta, tudo me exalta, e somente eu participo. Há êxtase em existir.
Vou percebendo tudo devagar — aceitando que também sou criatura de Deus. E que ele me fez por um motivo superior.
Sim, sim, o trabalho é em silêncio e a festa é no espírito.
É meu aniversário. Meu âmago está mais pesado que o Sol.
O que eu quero é incendiar o meu destino.
Ter o coração transverberado pela luz, ferido por delicadeza. O caminho por onde o lume se derrama. Farol aceso na constelação íntima do ser.
Queimando de amor divino.
Eu vou seguir a via cardíaca. E aquele que encontrarei do outro lado da morte será eu mesmo.
E para mim estenderei a mão.
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yeonniesong · 9 months ago
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🌈                 ──────               STARTER CALL , envie um lugar + sua url para um starter com YEON [ 4 / 10 ]
arena de treinamento
estábulos
sala de esgrima
enfermaria
biblioteca
riacho de zéfiro
area de lazer
pedalinhos
artes e ofícios
observatório astronômico
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winderous · 1 year ago
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❧ 》 I. MAXENCE WINDERWRIGHT II. VINTE E OITO ANOS III. INGLATERRA IV. ZÉFIRO V. NÍVEL III
❧ 》 PODERES: Mana do ar. Através de suas mãos, Max pode moldar o ar de uma forma mais espessa. Este se assemelhará a uma esfera de cor branca, assim solidificando o elemento. Com isso poderá moldar facas, plataformas flutuantes, esferas e até animais, que obviamente seguirão o controle dele. Suas projeções, entretanto, não são tão resistentes quanto algo físico e real, obviamente.
❧ 》 BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO: Beleza apaziguante. Dada a relação de Zéfiro com Afrodite no nascimento dela, a deusa abençoou os trejeitos como o sorriso e o olhar de Max, com uma essência capaz de hipnotizar e/ou acalmar quem está ao seu redor, seja qual for o tipo de criatura. Essa passiva faz com que Max não seja visto como ameaça em geral, o que é muito útil em situações que envolvem conflitos menores ou outras ameaças no dia a dia. Foi dada a ele logo após sua chegada ao acampamento, aos doze anos, quando se mostrou uma criança bastante medrosa.
❧ 》 ARMA: Max utiliza um bastão de aço. É uma arma simples, mas foi o item com o qual melhor se adequou após anos e anos de treinamento, onde constatou que abordagens ofensivas não eram sua praia, demonstrando ser muito melhor em defesa e contenção, estilos que são fáceis de executar graças ao uso do bastão. O nome do bastão é Anemoi e é retrátil, podendo ser levado nos bolsos ou nos sapatos de Max.
❧ 》 HISTÓRIA E CONEXÕES
Foi um escândalo para o velho casal Wright, uma dupla de agricultores no interior do interior da Inglaterra, quando a única filha, que nunca havia saído de casa para visitar a cidade grande sem a supervisão dos pais, apareceu grávida. Ela não soube explicar com propriedade o que havia acontecido, já que seus encontros com o formoso homem que aparecia em seus sonhos e entrando por sua janela no meio do amanhecer, eram bons demais para ser verdade, de modo que nunca conseguiu explicar com todas as palavras de onde Maxence poderia ter vindo. 
Até que as coisas se tornaram bastante insustentáveis e ele precisou recorrer ao Acampamento Meio-Sangue após os fatídicos ataques direcionados aos semideuses, tornarem-se cada vez mais intensos. Lá, desenvolveu-se a duras penas: nunca foi o mais corajoso de todos, nem o mais disposto a encerrar conflitos, mas se virou como pôde. Honrou o nome do pai e pensou na mãe durante todos os anos seguidos, sobretudo após a morte dela, cerca de três anos atrás. Permaneceu lá até decidir retornar para sua vida rural no interior da Inglaterra, tendo sido chamado de volta após o advento da nova profecia.
Atualmente, ao regressar para o Acampamento, decidiu colocar toda sua força e seu coração no resgate e na proteção do espaço em que cresceu, tentando assegurar o único lugar que realmente tem para ir e onde ficar, no dia de hoje.
❧ 》 PERSONALIDADE
À primeira vista, Max demonstra ser um homem de postura tranquila, ocupado demais com seus próprios pensamentos para ser capaz de opinar sobre as coisas em geral. Sendo assim, não é tão difícil ficar perto dele: como seu pai, Maxence pode ser interpretado como uma companhia leve e agradável, comparável a um dia fresco no verão ou uma noite aconchegante rente a lareira, no inverno.
Max também é um romântico incurável, plenamente consciente dos corações quebrados que deixou para trás no Acampamento, mas sem deixar de citar as inúmeras vezes em que o seu próprio foi partido, ainda que, em momento algum, tenha deixado de acreditar no amor na forma mais literal possível, ainda que seja meio difícil para ele verbalizar alguns de seus sentimentos. Não por medo de rejeição ou qualquer coisa do tipo, apenas porque costuma ser meio tímido desde que se dá por gente.
Não é lá dos mais inteligentes por falta de vergonha na cara mesmo. Herdou do pai a necessidade de uma vida calma e mansa, então parte do pressuposto de se esforçar o mínimo possível para atingir o maior resultado possível. De vez em quando dá certo, de vez em quando, não. E pra ele tá tudo bem: contanto que não seja perturbado ou não saia machucado, dá pra resolver. Maxence é ótimo de lábia, aliás. Um ludibriador quase nato!
Em se tratando de conflitos, ele se metia e se mete em algumas confusões, mas no geral, consegue fugir das presepadas em que se enfia graças a benção que Afrodite lhe conferiu: basta um sorriso, um toque ou um olhar de Max, para que a pessoa ao seu lado se acalme e se sinta tranquila. Ele usa essas habilidades tanto para se safar, quanto para ajudar os amigos, estes que são parte fundamental da vida de Maxence: sem uma família de sangue agora que todos faleceram, o pessoal do Acampamento é tudo o que lhe resta.
❧ 》 DETALHES
Bissexual, 1, 87 de altura, falante de inglês e francês principalmente, mas capaz de entender todos os idiomas do lado Ocidental do mundo (que está sob o domínio de Zéfiro);
Ele usa apelidos carinhosos com bastante frequência, o que nem sempre quer dizer que ele quer algo a mais. Mas de vez em quando, quer sim. Depende;
É um ótimo cozinheiro;
Adotou o prefixo Winder em seu sobrenome em homenagem ao pai. Originalmente, era apenas Wright;
Por ser filho de um dos ventos, é comum que, se você precisa encontrar o Max ou minimamente pense em procurá-lo, vai ser muito fácil encontrá-lo: as brisas naturalmente sopram no seu ouvido onde ele pode ser achado (apenas não no caso de ameaça);
Por ser bastante preguiçoso, não é difícil encontrá-lo no contexto do acampamento: deitado em uma rede em seu chalé, descansando rente à raiz de uma árvore frondosa, colhendo morangos vagarosamente como se o tempo não importasse… A vida é como um rio para Max. E para ele, tanto faz se tá indo pra cima ou pra baixo, contanto que não atrapalhe seus planos.
Conexões: amigos, melhores amigos, más e boas influências, ex em bons termos, ex em maus termos, crush do Max, crush no Max, instrutores de alguma arte da batalha, pessoas que detestam o jeito calmo e devagar quase parando do Max, amigos de festa, colegas de estudo, etc (disposta a qualquer coisa na dm! se leu até aqui manda o emoji de 🍃)
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thxdimory · 5 months ago
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﹡ㅤㅤclosed staterㅤ⸻ㅤ@natesoverallㅤ&ㅤárea das coroas de flores.
Dimas já havia aproveitado grande parte do que a noite de luau tinha a oferecer e agora apenas perambulava sem rumo com uma ou duas guloseimas nas mãos. Saboreava uma tortinha de morango quando, completamente distraído com o sabor dos deuses, esbarrou em alguém com força total; o baque foi tamanho que somente por ter se agarrado ao braço do outro semideus com a mão livre é que evitou lamber o chão.
Em meio a comoção do momento, o filho de Hebe se viu a assistir, embasbacado, um dos morangos rechonchudos de sua sobremesa a fazer uma bagunça na roupa do semideus com quem tinha trombado. Pálido feito papel, Dimas ergueu os olhos azuis repletos de desespero, já prestes a disparar uma sinfonia completa de desculpas — tais quais de perderam com zéfiro no perfeito instante o rosto bonito de Nate entrou em sua órbita.
Quando o vir, jogue-se em cima dele. Será impossível que este homem não lhe note, assim.
A bendita dica dada em tom sabido pela apresentadora de rádio — a mesma das fitas antigas que tinha pego em um sebo na penúltima vez que estivera fora do acampamento em missão — ecoou em seus pensamentos repentinamente, deixado-o zonzo e mudo. Dimas se afastou do outro em um pulo, às bochechas adquirindo um forte tom rubro ao serem beijadas pelas chamas arrebatadoras da vergonha.
“ Nate... Ah! Você é o Nate! ” gesticulou com ambas as mãos, começando a se embolar. “ Eu juro que não foi intencional, eu só estava vindo e você indo, então... ” bateu as palmas em demonstração do acontecido, sentindo o coração a galopes e a garganta seca. Já não mais sabia se corria uma maratona pela taça da vitória — naquele caso, era mais certeiro que desse de cara com uma derrota perfeita — ou se apenas estava tentando formular um descente e adequado pedido de desculpas. Por fim, encontrando alguma razão em si mesmo, buscou retomar o fôlego perdido e, com pouquíssima firmeza, tornou a encarar o filho de Apolo. “ Eu tenho um sabão de côco que é artesanal e, acredite, ele é ótimo... Se me der a camiseta, a devolvo sem morango! ” pouco perceptivo para como havia soado, mordiscou o interior das bochechas em nome da espera ansiosa pela resolução da situação.
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