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#yvescorazon
madneocity-universe · 2 years
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#sex #rough #car sex #oral sex #frenemies to fuckbuddys #dirty talk #size kink
Descobri agora que meus Montgomery da espelho, são só a Ji porque o Soo continuou Lee, por isso joguei todo mundo Montgomery e um dia comunico a Giovanna sobre.
Existiam poucas coisas no mundo que Yves gostava mais do que ser um querido e amado pela maioria das pessoas por causa do carisma herdado pelos pais, mas se tivesse que escolher só uma pra ficar ombro a ombro com aquela, com certeza ia ser poder ser tão irritante com as pessoas até elas ficarem putas, ao ponto de ameaçar a integridade física e psicológica dele.
Pra ele, era o melhor dos dois mundos e tinha muita diversão envolvida em ser alguém que queriam por perto, e depois alguém que queriam atropelar com um ônibus, até ele conhecer Victoria Atwood-Montgomery, e descobrir que ela não só o odiava com todas as forças sem espaço pra achá-lo incrível ou adorável, como tornava tudo muito mais intenso.
Porque ela conseguia ser tão irritante quanto, e por mais que ele encontrasse entretenimento fazendo ela passar raiva e amargar o dia que tinha chegado na Califórnia e ido parar em Los Angeles, às vezes era insuportável.
Não conseguia nem olhar pra cara dela, desistia das discussões sobre o que era melhor pra fazer Ahreum e Edgar se pegarem logo só pelo cansaço que ela lhe causava, se arrependia todos os dias de pedir ajuda pra ela com a escola, e às vezes se imagina cortando o cabelo dela é sabotando o resto com cola de isopor e terra só pra fazer valer todos os comentários desnecessariamente rudes que ela lhe direcionava dia sim e outro também.
Achava que não ia sobreviver ao ensino médio enquanto aquela garota estivesse ligada com ele por causa da amizade, até descobrir o que precisava fazer pra ela calar a boca, e ceder todas as batalhas idiotas que ela mesma arranjava pra cima deles.
— Sempre que me acusar de ser cheio de mim mesmo, vou te mostrar como é estar cheia do meu pau.
Porra, se ele soubesse que só precisava de umas horas sozinho em casa e tirar as roupas na frente dela, teria feito aquilo muito antes, porque nada ia superar o preço do silêncio de Victoria e como os lábios dela pareciam bem em volta dele, como ela parecia disposta a mamar ele por horas depois dele mandá-la ficar de joelhos, no quarto trancado e na frente da janela enorme, o dever de casa a muito tempo esquecido aquela hora enquanto ela tentava levar cada centímetro dele na boca.
Era tão bom que ele mesmo poderia ficar ali de pé, a observando babar e lamber ele por horas, parecendo tão faminta e desesperada pra chupar e beijar cada centímetro dele, que ele até esqueceu do quanto queria esganar ela nem meia hora atrás. Porque, definitivamente, era melhor sufocar ela com seu pênis no fundo de sua garganta, quando moveu uma das mãos nos cabelos dela, e fez ela o engolir de uma só vez.
— Tão melhor ouvir você engasgando no meu pau, do que sendo uma puta irritante. — Ele murmura pra ela, soltando um gemido baixo quando as mãos dela encontraram suas bolas e um propósito massageando as duas. — Era disso que você precisava pra se comportar? Uma foda?
Ele sabe que ela não vai responder, mas é tão bom ver ela tentar com ele na boca, os olhos lacrimejando e a baba escapando pela boca empalada, e mesmo assim ela o força pra mais fundo na própria boca, como se ainda não tivesse o suficiente. Desesperada por ele, do mesmo jeito que ele se sentia por ela.
Sexo com ódio era o melhor tipo de sexo, e não existia ninguém no mundo capaz de convencer Yves do contrário, quando as melhores sentadas que já tinha recebido na vida, eram as de Victoria depois dela passar meia hora gritando com ele por um monte de coisas idiotas no estacionamento do colégio, e depois o agarrar na segurança do carro dele.
Assim, e daí se a cada vez que ele a erguia em cima de seu colo, os seios dela acertavam a buzina e ficava óbvio o que eles estavam fazendo lá dentro. Tinha a buceta mais quente e molhada em volta dele enquanto aquela menina mandava ele se fodee, antes de pedir pra ele a foder com mais força, e é claro que ele obedecia.
Parte porque tinha juízo, outra porque queria mesmo.
— Você consegue pegar ele todo, Victoria. Sabe que consegue… — Ele suspira com as mãos apoiadas de maneira frouxa na cintura dela, sentindo ela rebolar só na metade, e era bom, mas não tão bom quanto tinha potencial pra ser. — Se consegue chupar ele todo com sua boca, consegue chupar ele todo com sua buceta.
A sensação de plenitude completa vem quando ela se abaixa de uma só vez até as bolas dele baterem contra a bunda nua dela, e ele jura que nunca sentiu nada tão bom quanto ela o apertando e sugando por dentro, enquanto ela soltava um grito agudo ao se sentir esticada por ele.
— Uma menina tão boa e calada agora, não é? — Ele a provoca, puxando o cabelo dela para trás, suficiente pra ter acesso a seu pescoço e distribuir beijos ali, admirado com o efeito que ele mesmo tinha sobre ela. — A putinha mal criada só precisava de um caralho grande arrombando ela, e não sabia pedir.
Mas ele com certeza sabia como dar a ela, segurando seus quadris no lugar enquanto a fodia no banco do motorista, os quadris colidindo contra os seus tão rápido e forte que conseguia sentir a umidade dela espirrando em suas pernas e ela não conseguia começar nem um gemido sem soltar um grito no final, dando tão gostoso pra ele que Yves jura que discutiria o quanto ela quisesse todos os dias, se a recompensa fosse ter ela a sua mercê daquele jeito depois.
E, nas raras vezes que ela era civilizada com ele e não parecia querer uma guerra, ele ainda aproveitava pra consumir o corpo dela. Não pra descontar raiva ou ódio, mas tesão, e a vontade absurda de ter as mãos nela, que só podia ser aliviado quando tinha a boca presa no clitóris dela enquanto ela o chupava ao mesmo tempo.
A visão da saia rosa meio levantada enquanto ele a comia era quase pornografica demais, e o combo com ela lhe dando o boquete mais gostoso e babado de sua vida só deixava aquela tarde de domingo ainda mais perfeita. Se lembra dos pais dizendo que iam levar a irmã e as amigas dela pra sorveteria e ter o dia fora, e quase na mesma hora Victoria estacionar o próprio carro na frente da casa dos Corazon sem calcinha e o atacando com beijos ainda na porta.
Nunca ia se cansar de comer ela, de assisti-la rebolar a bunda em seu rosto e esfregar sua buceta contra seus lábios a maneira mais necessitada, parecendo tão manhosa e desesperada por ele. Porque só você me come direito, porque sua boca foi feita pra chupar minha buceta, porque eu quero gozar na sua boca o dia todo sem parar. E ele só sentia o mesmo por ela, cada vez que ela o levava tão fundo que podia sentir a garganta dela, cada vez que a boca macia e quente e úmida dela o chupava como se não existisse nada melhor no mundo e ela adorasse cada centímetro dele.
Cada vez que esporrou aquela boca e bebeu cada gota daquela buceta naquela tarde, o fez perceber que simplesmente morria por foder a garota que ele mais odiava na face da terra, e que era totalmente recíproco.
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madneocity-universe · 3 years
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Chilling Adventures: Yves Corazon
Ou deveria dizer, lá vem o posta bosta?
 
— Vocês curtem Demi Lovato? 
Eu queria que não tivesse sido a coisa mais adequada que encontrei na minha cabeça pra dizer, quando, sem mais e nem menos, ouvi de Edgar e Ahreum uma descoberta que tinham feito juntos em sua enorme turnê fugindo da Polícia especializada e conhecendo lugares. 
Quais as chances dos dois serem demisexuais? Na moral, o que, no inferno, era um demisexual? 
Fiz o que todo ser humano devia fazer, quando a ignorância reina e a gente se perde no conceito: pesquisei, e pesquisei, e pesquisei mais, até entender e me tocar do que se tratava. Inclusive, recomendo, oh, seu pedaço de bosta que acha que as letras da sigla não servem pra nada e fica aí zoando o plantão da comunidade. 
E só depois disso, cheguei nas duas pessoas com quem mais me importava no mundo, me sentindo quase realizado, feliz de verdade. 
— Isso explica muita coisa. — Contemplava em reflexão absoluta, a mão no queixo igual a um pensador contemporâneo. — Memorizaram cada poro do outro antes de se meter nisso ai… Literalmente. 
Ainda ficaria feliz sem saber, mesmo que eles passassem uma vida curtindo todas aquelas pinturas e palestras e passeios em museus empoeirados, porque era a droga da metade do século e todo mundo já tinha entendido que todo tipo de amor é válido, mas era bom ter algo mais pra conversar com ambos. Útil ou não. 
— Mas a gente concorda que a skin é a melhor, não é? — Comentei com Edgar certa vez, jurando que ia conseguir ensinar ele a ter empatia por videogames, nem ligando se o assunto de camisinhas era absurdo demais pra colidir com a nova versão do Resident Evil. — Menos quando elas desfazem no p** e tudo o que resta é nervoso, medo de ter procriado e Victoria dizendo na minha cabeça que a culpa era toda minha por ser grande demais. 
E tinha ainda espaço pra quando era quase emocional, me deixando assim, perplexo. 
— Você ficou nua na frente dele pra dizer que queria?! — Apontei pra Ahreum, passado de verdade, olhando incrédulo pra sua cara de paisagem.
— Qual o problema? Sexo não é sobre se abrir com seu parceiro e compartilhar todo tipo de coisa o mais sinceramente possível? Fez sentido na minha cabeça. — A outra se explicava, gesticulando com as mãos de maneira quase didática.
— E ele não infartou? Nem passou mal de verdade? 
— Qual é a sua, Yves? 
— A única garota que ele deve ter visto nua antes de você, deve ter sido em forma de escultura, e você tem coragem de me perguntar… Qual é a minha? — Agora estava bem puto, as mãos na cintura igualzinho nossas mães, quando ela soltou uma risada e seguiu tomando seu sorvete como se não fosse nada.
— Eu devia me sentir mal por ter visto a Victoria nua milhares de vezes antes de descobrir que amava ela? — A questionei olhando o movimento da sorveteria, de repente não sabendo de onde tinha vindo toda a profundidade daquela conversa.
— Você não ama menos ela por causa disso, assim como eu não gosto menos de sexo só porque precisei saber que amava o Edgar antes de… Ficar nua na frente dele. — E eu tinha certeza que ela também não sabia, com quando fez uma careta. 
Em algum momento, ficamos os dois em silêncio, só curtindo aquelas casquinhas de oreo enquanto seu filhotinho brincava com os outros no parquinho, até eu me tocar de uma coisa.
— Por que de repente é tão fácil falar sobre isso comigo? Eu sei que nossa amizade já passou por bastante coisa, mas eu não sei se entendi o conceito. — Confessei muito sinceramente pra garota mais baixa, batendo levemente em seu ombro com o meu, gesto que ela devolveu com um sorriso, antes de soltar de uma só vez:
— Você é meu amigo, e amigos falam sobre tudo. Passamos por muitas coisas juntos e vi você passar por tantas outras sozinho, e mesmo assim não soltamos a mão um do outro e eu aprecio muito isso. 
Dinheiro não devia trazer amizade, mas olha só onde a gente chegou. 
Aquilo parecia… Maduro. Porque conseguia me lembrar do dia que sua versão de quase dezesseis, desesperada, me procurou pra ir a sua festa de aniversário porque ela não queria preocupar a mãe com a falta de amigos, então quando Sofia foi por muito tempo o elo nos ligando em dois pesadelos diferentes, e quando ambos precisamos superar o estrago que ela deixou. Foram anos considerando e aprendendo com o outro, convivendo nos momentos ruins e bons. Não tinha mais nada, nada além de amizade, duradoura, respeitosa e agora madura. 
A constatação me deixou quase emotivo, conseguia sentir as lágrimas chegando aos meus olhos de verdade, quando escolhi os ombros e lhe ofereci um sorriso.
— Essa foi a conversa mais profunda que nós tivemos e não é um trocadilho sobre sua perda de virgindade e aventuras sexuais. — Confessei a ela, observando ela rolar os olhos com força, mas ainda sorrindo tanto quanto eu. — Mas fico feliz por sentir que pode confiar em mim, como confio em você, e por saber que sempre vou tentar te entender e te ajudar, da mesma maneira que você se esforça pra me apoiar. 
— Você é um bom amigo, Yves. 
— E você é um amorzinho, Ahreum. 
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madneocity-universe · 3 years
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Noir Rule, 3.0
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Vocês acharam que eu não ia me desesperar de novo? Acharam errado.
Pela primeira vez nas suas, agora, três edições, a Noir Rule vai ser implantada por livre e espontânea vontade, agora em prol de todas as almas que sofreram, e que iriam sofrer, abus0 sexu4l de qualquer tipo — e nível também. A partir dessa nota, todas as almas incluídas nesse esquema de trama e desenvolvimento, vão ser retiradas dele. Todas elas, mesmo. (Que são umas tantas que eu não consigo lembrar, mas vou largar as que eu sei nas tags).
Eu entendo que a gente precisa escrever sobre diversas coisas e entender muitas outras e por aí vai, porém descobri recentemente, assistindo Sex Education e acompanhando a caminha da Aimée, que eu não tenho muito tato e familiaridade, muito menos facilidade, pra desenvolver por tanto tempo tramas nesse sentido. Não são vocês, galera, sou eu mesma, e ta tudo bem. Q
Assim como também venho acompanhando o plot de um dos protagonistas de on my block, o Rubi, que passou quatro (????) temporadas lutando com um trauma de ver a amiga ser assassinada na festa de aniversario e todo o ato da chacina, e tento aprender e entender como direcionar uma trauma nesse sentido com ele de exemplo, mas venho encontrando algumas dificuldades quanto o tempo e intensidade do trauma também, anuncio que muito provavelmente, o Plot da Rhiannon Blythe que virava em torno de algo parecido, vai ser revisto e refeito em breve.
Obrigada por sempre me apoiarem e lerem tudo o que eu produzo. Amo todas vocês e espero que essa nova fase seja ainda mais divertida e legal pra mim.
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madneocity-universe · 3 years
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Chilling Adventures: Yves Corazón feat. Hoje um fã vai estragar meu dia
Dei nome pra essa tag pensando se as senhoras animam, qualquer dia desses, contar uns surtos de fãs fanáticas também, já que a gente tem tanto contato com essas viagens e tal, então se sintam livres de usar quando quiserem e me marquem pra eu rir. Obrigada. 
Em uma entrevista de rádio durante as promoções de Unnatural, um álbum sexy sem ser vulgar, que o photobook e shoot foi só vulgar, e as músicas mais ainda. 
Cara, a gente nem precisa dizer que tentou ser rápido com as perguntas mais sérias porque queremos saber mais sobre suas aventuras com seu fandom, né? 
— Não mesmo, tudo o que eu tenho feito nessas promoções é contar sobre essas pessoas que não, não são meu fandom, como se estivesse tomando um cafezinho na área de churrasco de um amigo. 
Legal, legal. Mas por onde… Por onde vamos começar? Ah! Quem é essa gente toda? 
— Aqui no Ocidente a gente chama de fã fanática, na Ásia ouvi dizer que são chamadas de sasaengs, mas putz, eu só chamo de capeta, mesmo, porque não tem outra definição pra esse baile todo. E no geral, são compostas por meninas super ricas que acham que podem controlar a sua vida, só porque elas… Tem dinheiro? Meus fãs de verdade não são assim, somos todos muito unidos e eles me respeitam e eu respeito eles também, mas por essas fulanas eu só entrego ódio. 
Cara, que loucura toda é essa? E como foi que isso começou? 
— Era duas da madrugada, tinha ido numa mercenária perto de casa sem nem segurança só pra comprar umas coisas que tinha sentido vontade de comer e pensei estar faltando, e enquanto ajudei uma outra cliente a levar as sacolas até o uber dela, minha notinha sumiu. Do nada, mas não liguei, não ia fazer diferença, até eu acordar umas oito horas depois e ver meu rosto em milhares de sites e links duvidosos com a seguinte chamada: Yves Corazón, viciado em sexo aos 24! 
Bota na tela, produção, bota na tela os prints do Twitter! 
— Tiraram fotos da minha notinha e deram zoom na parte que eu comprei camisinhas. Minhas camisinhas! Eu levei horas até descobrir como isso começou, mas encontrei umas tantas meninas postando vídeos me defendendo, dizendo que eu pelo menos estava me protegendo e era uma pessoa saudável, e outras só… Em choque?! Gente, sinceramente? Que porra foi aquela? Minha mãe passou um mal desnecessário achando que ia ter que me internar. Mas não foi nada demais. 
Chocado eu to mesmo com a quantidade de chocolate que tem nessa lista ali pra uma pessoa do seu tamanho. Deviam estar preocupadas com as chances de você ter diabetes qualquer dia desses. Isso sim. 
— Eu também concordo, já que é pra falar da minha saúde, e não da minha vida sexual. 
Mas essa não foi a única vez, não é? Não foram elas que levantaram aquelas tags bizarras no twitter, tentando te proteger da sua produção ou coisa do tipo? A gente tentou entender, cara, mas preferimos que você explique mesmo. 
— Então, Unnatural eu peguei e falei pra minha equipe: quero amadurecer um pouco meu conceito e fazer músicas sobre sentimentos, sim, mas os físicos. Contei com uma linha adorável de compositores que só me ajudaram a dar outros sentidos pras letras não ficarem tão inacessíveis pros meus fãs mais jovens e que ainda fosse seguro exibir o material em rede aberta e sugerir nas promoções de divulgação, e eu estava muito feliz… Até descobrir que estavam levantando uma ata de assinaturas pra processar o meu agente e a gravadora que eu tinha contratado pra algo mais profissional, dizendo que ora pois, vocês não podem submeter nosso ídolo a esse tipo de baixaria porque ele é só um bebê! 
Cara, pera. Que? 
— O argumento delas era que eu era muito inocente pra cantar músicas sobre chicotear alguém, mas mal sabem elas que sou um adepto e ainda deixo fazerem em mim, e foi por isso que aquela música foi lançada! Porque eu queria, porque eu podia e porque só dizia respeito a mim o que era confortável ou não fazer. Cheguei no twitter no maior, putz, que isso, um filme? E fiz uma thread enorme explicando todas essas coisas, e até hoje não sei porque as pessoas ficam tão chocadas ao saber que eu transo! 
Isso é tão chocante que nem parece que aconteceu nessa realidade. 
— Diz isso pra China que censurou minhas fotos sem camisa e borrou os pelos embaixo do meu umbigo porque acham abs e a tal da trilha feliz muito pornográfico. 
Okay. Okay. Agora a gente entendeu essa parte e sentimos muitíssimo por você e sua equipe que devem ter sofrido muitos ataques, ficamos felizes que ainda assim, Unnatural tem sido o álbum mais ouvido desse mês e todas as músicas tem ocupado o top 15 das paradas, mas nós também ouvimos falar sobre perseguição, tipo espionagem. E isso procede? 
— Essa história da perseguição começa séria mas depois fica engraçada, sério, mas foi, definitivamente, muito perigoso e absurdo como tudo começou. Victoria é minha namorada desde que estava na escola e nunca, em momento algum, nos separamos, então todo mundo está bastante familiarizado com ela apesar de tentarmos manter as coisas privadas e tal. Uma manhã, ela só desceu até a área da piscina do prédio e foi aproveitar o sol, e tinha umas tantas pessoas tirando fotos dela. No geral ela não se importa porque faz parte do trabalho dela e paparazzi existe por toda parte, mas nesse dia ela não queria. E nem sabia quem eram aquelas pessoas, e só pediu educadamente pra respeitarem o espaço dela, acontece que nada foi feito, e o tempo que ela levou pra subir até a cobertura e me contar, foi o que levaram pra divulgar fotos dela e criar boatos sobre ela estar sendo rude e uma namorada ruim pra mim. 
Já é tão ruim ser perseguido pela mídia, imagine por pessoas assim de saude…
— Pois é, pois é. Aconteceu várias vezes, e encontros que eram pra ser privados, começaram a lotar a internet por causa dessas pessoas. Elas estavam por toda parte, até começarem a acampar na minha porta e incomodar meus vizinhos também. A Polícia quase nunca fazia nada, não importa o quanto eu dizia que estava me incomodando, e começou a tomar proporções ridículas quando elas se espalharam pra ir atrás da minha família também, então um belo dia, desci de pijama mesmo. E comecei a tirar fotos de todas elas, fui até uma Polícia especializada e processei cada uma delas por perturbação e outras coisas. Eu devia isso mais pelos meus vizinhos e os funcionários do condomínio do que pra qualquer outra pessoa, então fiz o que pensei ser o certo. 
O lendário dia do despejo! Eu fui e tava quando o TMZ filmou tudo! 
— Minha mãe não gosta que eu fale palavrão e mostre gestos feios por aí, mas foi o dedo médio mais merecido da vida e eu não me arrependo de nada. Já tô cancelado mesmo. 
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madneocity-universe · 3 years
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Chilling Adventures: Yves Corazón
Putz, sei nem por onde começar a pedir desculpas...
Uma vez disse a Edgar que não importava onde ele estivesse, o que ele fizesse ou quisesse da vida, sempre ia lhe apoiar e ser o primeiro batendo palminhas e dizendo que ele era lendário demais, independente do que fosse. 
Me vi fazendo essas coisas a cada prêmio acadêmico seu saindo na escolinha, então as notas máximas em todas as provas, e até quando ele ganhou um Nobel e tivemos uma conversa BIZARRA sobre camisinhas no meio de sua tour viajando o mundo com Ahreum depois que ela deu um golpe em umas tantas empresas de celular. 
Não tinha nada, nada mesmo no mundo que me impedisse de apoiar o meu melhor amigo e ficar feliz por qualquer conquista sua. Ela qual fosse. 
— ELE É TÃO FOFINHO! — Exclamei, emocionado, andando pelo meu apartamento cutucando Victoria enquanto lhe apontava o celular com a fotinho do novo pet de Hart. — É A COISA MAIS FOFA DO MUNDO! 
— Que foi? Tu vai lá batizar o cachorro? — E era pra ser só um dos muitos julgamentos do amor da minha vida, o qual eu ia deixar passar e reconhecer mesmo que eu era otário pra cacete, mas nesse dia meu senso tinha saído de férias, e uma hora depois estava comprando uma passagem de avião pra Bangladesh só pra conhecer meu dito afilhado, graças a VIctoria. 
Deus sabe quantas vezes pedi pra Edgar repetir a história de como tinha resgatado o filhote em uma das andanças dele e Ahreum, enquanto brincava com o cachorrinho como se ele fosse um bebê. Me prestei até a contar todas as histórias mirabolantes que eu conseguia lembrar, enquanto testava a preferência dele pelos 363736362 brinquedos que eu tinha comprado no caminho. 
— Eu espero que você esteja sendo educado pra se virar sozinho, quando estiver DOENTE de tanto jetlag, perdido e surtando internamente num aeroporto e ninguém ir te buscar, porque um certo alguém disse que ia, não foi e nem avisou ninguém também. — Contava a coisinha animada que corria por toda parte, enquanto Ahreum me julgava apertando os olhos um tanto de longe. 
— Se você virar uma péssima influência pro filhotinho, juro que vou colocar uma pedra radioativa na sua calça e seu pênis vai cair. — Montgomery me avisou, me apontando um dedo, e eu não devia ter medo de uma menina de 1,62 de altura, mas eu tinha. 
— Ta vendo, Montgomery-Hart? É por isso que a Interpol ta procurando sua mãe. 
E e daí se eu tratava a situação toda como se tivesse acabado de virar tio e padrinho de um recém nascido? Tinha cinco mês aniversários planejados na minha cabeça
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madneocity-universe · 4 years
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Feliz dia da visibilidade bissexual pra mim e todas as minhas almas na MadCity! Eu claramente não coloquei todos os rostos aqui, mas sim os mais frequentes (e fáceis de administrar material, ne meus amores) e que mais me fazem refletir sobre a importância de ser, aceitar e amar você mesmo, porque muito antes de procurar amor e atenção e coisas boas em outras pessoas, precisamos procurar e achar essas coisas em nós mesmos. 
Amar você, entender você, confortar você, confiar em você e cuidar de você é maior e mais necessário do que todas as outras coisas, porque só você sabe do quanto precisa e do que realmente merece e não tem nada a ver com as outras pessoas. Sair do armário não foi fácil pra maioria de vocês (meus personagens), acho que não vai ser pra mim também quando isso acontecer, mas tenho em mente que preciso focar em mim e na minha própria liberdade e felicidade mais do que qualquer coisa, do mesmo jeito que tento encontrar meios entre vocês (meus personagens) quando chegam nesse ponto em suas vidas. Saibam que eu amo todos, mesmo com todos os contratos furados, as conversas tortas e os planejamentos ruins, porque vocês são partes minhas e carregam um pouco da minha essência sem que as vezes eu mesma perceba. Um dia vou ter tanto orgulho de mim mesma quanto tenho de vocês e isso é fato. 
Para as minhas companheiras, amigas e canceladoras favoritas, também quero que saibam que amo vocês e me importo com vocês e que me apoio em vocês tanto quanto quero que vocês se apoiem em mim quando for preciso. Feliz nosso auge, feliz tudo o que a gente é e não tem medo de sentir!
With: @garotadoinverno @hhcorporation @deathvalleychars
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madneocity-universe · 4 years
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Family Portrait: Powell-Corazon — Kingdom
Good as gold
Kelly, Ian and the kids Yves and Joanne.
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madneocity-universe · 5 years
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Entrevista do "Yves" em uma rádio, depois de ser indicado e ter ganhado um Grammy.
Yves, nós ficamos tão felizes que você pode nos ver hoje! Ficamos sabendo que decidiu estender sua estadia em New York, depois da premiação no Madison Square Garden. É a sua primeira vez na cidade?
Eu também fico feliz em poder falar com vocês, fiz de um tudo pra conseguir comparecer a todas as rádios durante esses dias, justamente porque é a minha primeira vez sozinho na cidade; eu já estive aqui pra prestigiar a minha mãe, as vezes o meu pai, mas sempre com eles e por eles. É a primeira vez que venho por conta e agenda própria e consegui trazer Victoria comigo, então estendi a viagem por mais alguns dias pra sentir o gostinho de ser solicitado e aclamado pelo meu próprio trabalho e poder conhecer mais lugares por aqui. E passar algum tempo com a minha namorada, é claro, porque nossas vidas são muito agitadas e acho que nós dois estávamos precisando de uma pausa, então, acho que escolhemos vocês!
Então você deve estar se divertindo muito com toda essa atenção e pessoas te recebendo tão bem. A sua agenda parece estar lotada e o seu rosto está em todos os lugares depois da sua apresentação. Como foi se apresentar pra todas aquelas pessoas em uma das premiações mais importantes de todas?
Eu quase não paro no hotel, então sempre vejo os anúncios e as pessoas na rua e é como estar num universo paralelo só meu. É legal, mas deixa o meu ego muito alto, felizmente, Victoria é a responsável por me impedir de ser um nojo sobre isso. E, ah, sim. A apresentação. Acho que posso chamar a sensação de incrível e emocionante, apesar de não ser o meu maior público, mas ainda ressaltando que estava tão nervoso e inseguro quanto, justamente por ser sobre uma das maiores premiações do mundo. Eu não esperava mesmo que fosse estar ali pelo meu último trabalho, e isso me deixou apavorado, mas pensar que aquelas músicas me trouxeram ali depois de alguns anos não chegando nem na margem do favoritismo a estatueta, substituiu isso por algo parecido com felicidade absurda.
Podemos garantir que você deixou centenas de pessoas felizes e, até hoje, quase uma semana depois, a sua apresentação ainda é considerada uma das melhores da noite, junto com a da V e nomes muito grandes. E, já que começamos a falar sobre a sua música, gostaria de nos contar mais sobre Paradise e a fórmula que tornou ela uma das músicas mais ouvidas e favoritadas do ano, fora os milhares de views no vídeo do YouTube?
Bom, eu só tenho a agradecer a minha mãe por sempre me ensinar e me guiar nos holofotes e fazer de mim o artista que eu sou, completo, como ela mesma diz. Eu tive a melhor de todas as professoras e devo tudo a ela e, Paradise.... Eu acho que já disse algumas vezes que se trata sobre as pessoas ao meu redor, e venho compondo ela desde o meio do meu ensino médio. Uma frase aqui, uma nota ali, ate ela me surgir no ano passado e eu produzir ela todinha em uma madrugada de inspiração. É sobre o meu relacionamento com a minha namorada e como ela é uma das melhores e mais incríveis pessoas que eu já conheci e o quanto eu a amo por isso e muito mais, é sobre meus amigos e como eles também são como se fossem a minha família e estão sempre entre as minhas preocupações do dia quando estão longe, é sobre Los Angeles e meus pais e minha irmã e como sou grato de ter tudo o que eu mais amo por perto e, agora, ser digno de honrar meu nome e orgulhar todos eles. É sobre tudo isso, que considero o meu paraíso, e minha fonte infinita de vida e inspiração. O vídeo foi feito por mim mesmo com uma câmera péssima em alguns dias em casa de folga. É muito difícil ter seus pais, sua namorada e dois dos seus melhores amigos por perto e tendo bons momentos, então registrei as melhores partes e decidi que era sobre isso que a música se tratava. Fiquei muito surpreso com a quantidade de views e streams que ela teve, uma vez que minha mão tremia em todos os takes e a gravei no escuro do meu quarto, acordando Victoria a cada cinco minutos sem querer. Imagina se não estou muito surpreso em ser indicado ao Grammy e ainda ganhar um prêmio por essa aleatoriedade, amigo…
Não é atoa que Paradise é dita como a música que tem tudo o que todo mundo gosta e fala de tantos sentimentos bons compartilhados com a maioria das pessoas. É a favorita das rádios e dos charts e saber que ela, agora, se sustenta em momentos seus com suas pessoas favoritas é muito legal. Espero que eles estejam felizes por você. E, nós já sabemos que você está feliz, mas gostaríamos de saber se esse momento vai ganhar uma tatuagem peculiar?
Então, sei que a V fez recentemente um desenho para homenagear nossa parceria premiada e ela me chamou, inclusive, no dia pra fazer a minha também, mas ri na cara dela e disse que sem tempo, irmã. Eu gosto de tatuagens e confesso que sou o tipo de pessoa que salva um monte no celular, jura que vai fazer, mas corre no segundo que vê a agulha e o tempo estimado pra terminar. Eu tenho algumas coisas legais e de significado pessoal, frases que já ouvi minha vida toda, de pessoas ao meu redor e que me ajudaram a ser alguém melhor, e alguns desenhos enigmáticos para prestigiar algum amigo ou marcar algo importante, como um dente de sela, para todas as conquistas de uma amiga em suas competições de Hipismo, e, recentemente, tatuei "Edgar is a Genius", pro meu melhor amigo de infância e sua conquista com o Nobel de matemática. Estava tendo um choque de açúcar e estava muito feliz por ele, jurei chorando que ia desenhar toda a fórmula que ele criou, até me tocar que não ia rolar, então fiz só isso e ainda estou me recuperando dela, porque minha mãe não estava lá pra segurar a minha mão. Por isso, por enquanto, sem tatuagens pro Grammy.
Bom, esse relato está fazendo as pessoas surtarem no twitter com a nossa tag e já esta rendendo muitos memes com a sua cara. Não aconteceu quando a V estava aqui e, precisamos confessar. A maior parte deles é hilária e estamos salvando todas as fotos.
A V é muito mais sensata e descolada do que eu e sabe o que diz. Eu sou e sempre vou ser um pouco chacota.
Temos certeza que sim. E, já que estamos falando sobre ela, pode nos dizer como foi trabalhar com ela, uma artista independente também, em uma música que junta decepções amorosas dos dois, e acabar ganhando um prêmio com isso, quando nem todos os famosos e alguns críticos achavam que isso ia acontecer?
Eu acredito que eu e V fomos apresentados a oportunidades grandes muito cedo. Ter pais famosos deve ter colaborado com o surgimento de contratos de todos os lugares e essas coisas, mas assim como ela, penso que é muito mais divertido e fluído trabalhar no que eu quero, como eu quero e quando eu quero do que estar sob o selo de alguém. Gostamos da autonomia e da originalidade permitida, acho, e foi assim que funcionamos e conseguimos produzir algo tão bom e pessoal quanto nosso dueto. Ser um artista independente é imprevisível e fantástico ao mesmo tempo, trabalhar com outra, tão talentosa e decidida é ainda mais legal. Foi muito gratificante, pra nós dois, subir naquele palco e provar que também temos nosso lugar e potencial em meio a artistas gigantes e mais velhos. Mas confesso que foram os dias mais assustadores da minha vida, ela e Victoria sempre tinham algo pra me apontar e ficavam pelos cantos conspirando contra mim por ser desnecessário às vezes. Achei que ia ser morto.
Esperamos poder ver uma parceria dessas mais vezes, porque nos divertimos muito com os storys compartilhados por elas e confesso que concordei com elas, boa parte do tempo. Mas, ainda sobre a vida de ser uma artista independente. O que você tem a dizer pros que estão começando? Algum conselho?
Então, a V me disse que ia usar os lucros do último álbum dela pra ajudar e financiar artistas como nós, e muito além de achar isso nobre e muito legal da parte dela, eu decidi que faria o mesmo. Eu já fazia isso há algum tempo, sabe, doar instrumentos novos pra alguns músicos que não tinham como pagar, oferecer o meu estúdio pra que eles desenvolvessem seus trabalhos com equipamentos bons e eu e minha mãe usávamos a nossa influência pra indicar eles pra algumas companhias e gravadoras, mas de uns tempos pra cá comecei a pensar nas pessoas que só tem isso pra viver. Pagam as contas com o dinheiro que ganham tocando em bares e festas, e mesmo assim, não é suficiente e não é como se eles tivessem outros caminhos pra seguir ou a quem recorrer. Eu tenho sorte de que os meus pais já tinham carreiras estáveis quando me planejaram e adotaram minha irmã depois, mas não é assim em todas as famílias e em todas as casas, por isso eu vou começar a ajudar artistas independentes, mães e pais de família e universitários que não tem com quem contar, a pagar suas dívidas. Contas de casa, mensalidade da creche dos filhos, livros pra faculdade, comida e meios de transporte bons e que sejam úteis tanto pra levar as crianças pra escola com segurança, quanto pra carregar seus materiais de trabalho, até que possam se manter sozinhos com o dinheiro deles e de seu trabalho. Não estamos sozinhos e ajudar é o mínimo que eu posso fazer e eu não preciso de todo esse dinheiro.
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madneocity-universe · 6 years
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Sofia and The Infinite Silence 
Era quase um crime o sol estar brilhando tanto e a previsão do tempo em Los Angeles ser algo perto de um calor infernal pelo resto do dia, ela pensou, dentro do carro, enquanto tomava coragem pra sair dele e encarar o que estava prestes a vir. Não que ela já não tivesse feito isso antes, no funeral da única filha dos McCan, e depois na casa da família dela, apenas acenando com a cabeça quando as pessoas perguntavam como ela estava e que sentiam muito. Era fácil assim, quando ela não tinha que falar e só estar lá, existindo e fazendo parte das coisas, mas não tão fácil quando tinha que ser real. O fato de que ela ainda não tinha encarado a morte de sua única amiga além de Victoria, o fato de que ela ainda não tinha aceitado que aquilo tudo aconteceu, na parte de trás do colégio, enquanto ela e Yves iam buscar a mesma em casa, o fato de que ela nunca mais responderia suas mensagens e nem as de Yves e nem as de ninguém, o fato de que Sofia McCan não só não existia mais, como não tinha deixado absolutamente nada para trás quando resolveu ir embora. Ela não queria ter que lidar com o pensamento constante daquelas coisas atormentando a mente dela, buscando uma resposta de seu coração e cérebro, queria ainda menos falar sobre isso com alguém ou a escola inteira, mas lá estava ela; decidindo que tinha tido o suficiente, que todos tinham tido o suficiente, e pronta para dizer a todos como de fato se sentia e como se despediria de Sofia McCan, mesmo que não estivesse mesmo pronta e se sentisse prestes a ruir a qualquer momento. As coisas precisavam acontecer, passar e serem substituídas por outras, mesmo que isso significasse a machucar mais e sufocar um monte de coisas. Era responsabilidade dela esquecer e enterrar todo aquele drama e dor. Eu não acredito que excluiu mesmo vestidos da sua vida. - O filho mais velho dos Corazón parecia muito focado e concentrado no texto bagunçado na agenda em cima de seu colo, mas assim que sentiu a presença de Ahreum, se sentando no lugar reservado ao lado dele, não evitou medir pelo menos um breve olhar divertido para a garota e a calça preta que ela usava. - Quais argumentos plausíveis você usou pra conseguir um free pass desses? Por incrível que pareça, a minha mãe se manteve muito calada e compreensiva com a minha escolha, desde que ela pudesse fazer o resto por mim. - A mais jovem murmurou em um tom estranho, quase treinado, analisando brevemente o conjunto todo; a calça de cintura alta com botões dourados e a blusa social nude muito clara e lisa, e ela tinha certeza que, junto com os brincos e os sapatos, se vendidos, poderiam alimentar um país de terceiro mundo. - E você? Acho que nunca te vi em um terno antes. Esse é... Um original Ian Corazón, exclusivo pra mim, na verdade. - O outro respondeu rapidamente, antes de se voltar ao caderno aberto em cima das pernas, pouco ligando pra cumprimentar ou saudar qualquer uma das pessoas que chegavam aos poucos no campo de futebol e começavam a tomar os lugares atrás deles como se elas se importassem e quisessem mesmo estar ali. - Era pro baile de formatura dela. - Proferiu encolhendo os ombros, hesitando entre uma palavra e outra, com medo de dizer tudo rápido demais ou de uma maneira que a deixasse preocupada. - Achei que seria justo usar, já que colocaram o vestido de formatura dela com ela... Deixei o corsage no túmulo hoje de manhã. Então, é como se tivesse acontecido. E por mais conformista e neutro que ele soasse, a coisa toda parecia uma loucura aos ouvidos dela, mesmo quando as palavras se assentaram e se organizaram corretamente em sua mente, mesmo que ela tivesse repetido aquilo uma porção de vezes na cabeça dela e mais um monte de outras vezes depois. Era loucura, só podia ser, ou ele estava lidando com tudo melhor que ela. Conversou com alguém sobre... Os sonhos? - Esquecendo todas as ideias e comentários que ela tinha no fundo da mente, voltou a falar, depois de perceber que tinha ficado calada por muito tempo, suficiente pra começar a ouvir muitas conversas no espaço atrás deles. Não exatamente, eu não ia, mas contei pros meus pais e concordamos que é melhor eu começar a falar com um profissional e um tratamento, se for necessário. - Respondeu ele, com um breve dar de ombros, antes de fechar o caderno e relaxar a postura na cadeira, como se já estivesse ali por horas na mesma posição, o que não era bem uma mentira. - Por mais que eu não queira e não me sinta confortável dizendo o quão dolorido e horrível é, essa merda toda acabou com a Sofia e tudo o que nós podemos responder é que sentimos muito por não ter percebido. Não parece justo e nem certo. - Pontuou enquanto acenava com a cabeça algumas vezes, talvez só pra ele, tentando se conformar que não tinha nada de ruim em contar pra um psicologo ou terapeuta que tinha pesadelos com sua ex namorada suicida e se sentia tão pior e sozinho quanto ela. - E é horrível o quão bizarro isso tudo é, ter que esperar algo acontecer, pra então dizer que as coisas estão fora do lugar com você também e... O que você quer que eu faça? - Ele jurava que as últimas palavras não tinham saído num tom duro e nem rude, mas ela ainda assim se sentia pressionada, e alguém como ela poderia reconhecer tal sentimento na menor virgula colocada no lugar errado e não precisava de mais nada. - O que você quer que eu diga? - E ela sabia que ele não queria o mal dela e nem estava fazendo aquilo por qualquer motivo ruim ou com a intenção de provocá-la, mas ela se sentia atacada e queria bater nele. - O quão sozinha e quebrada eu também me sinto e que a Sofia me assombra todos os dias e que me sinto culpada por não ter percebido também? Que não suporto o fato de que ela não está em casa, e nem no shopping, e nem na escola e nem na praia e nem em qualquer outro lugar que eu possa alcançar ela? Que eu odeio essa escola e todas as pessoas que tiravam um tempo pra infernizar ela e a mim também? Que uma cerimônia pra homenagear uma garota que só se tornou importante depois de morrer é a maior das ofensas e que nós não precisamos disso? Que eu me odeio por escrever essa porra de discurso como se a Sofia fosse só a minha Senior e não... Não... - E a partir de ali, ela não conseguia nem mais dizer qualquer outra coisa, mesmo com a raiva a consumindo e ela socando o braço dele a cada pausa como se ele fosse um saco de areia. Um silêncio se estendeu enquanto a filha mais velha dos Wang começava a chorar, ainda batendo no braço do garoto sentado ao lado dela, e ele nem mesmo tinha coragem de se mover ou se esquivar dela, assistindo com uma expressão um tanto tranquila enquanto ela quebrava e se despedaçava na frente dele, e ele não a impediu, porque ela precisava soltar tudo, assim como ele tinha feito nem uma semana atrás nos braços dos pais. Eu quero que comece do começo. - Depois de alguns minutos que pareceram horas, tomou o cuidado de segurar uma das mãos dela e afastar para longe de qualquer lugar que ela pudesse bater, enquanto sussurrava cada palavra com ainda mais cuidado. - Quando. Na festa. - Começou, limpando o rosto desajeitadamente com as costas da mão que não segurava a pasta que tinha levado com o discurso que tinha feito para a ocasião. - Eu nunca liguei pra eles e não me importava em parecer menos ou mais legal na frente de qualquer pessoa e eu não queria estar lá... Mas a Sofia dizia que eu precisava começar a sair da minha concha e me virar socialmente, pra quando ela fosse pra faculdade e todas essas coisas. - Continuou franzindo a testa, tentando se concentrar nas pessoas que já enchiam todo o campo e uma raiva voltou a crescer, uma vez que a maior parte delas nem sabia quem ela tinha sido. - Não era pra gente ter parado na festa, mas... Não faz ideia no quão insistentes eles são e acham que todos nós precisamos viver em uma espécie de comunidade fechada ou sei lá, então começou a acontecer... Não sei quando comecei a ficar bêbada e não sei se estavam me ajudando de verdade, não conseguia fazer muita coisa, mas eu sentia tudo, e consigo me lembrar das mãos do Gregg e do corpo dele e do quão torturante e nojento tudo aquilo foi e enquanto durou. Eu tinha me perdido da Sofia, não sabia nem se ela ainda estava lá, até achar ela... Com outras pessoas e em um lugar que eu tinha certeza que não fazia parte da festa, e eu tenho certeza que ela não queria estar lá também. Você sabe, Yves. Ela não queria estar lá, ela não queria fazer as coisas que forçaram ela a fazer. - Pausou o discursos por alguns segundos, as imagens voltando a se misturar na cabeça dela, tão confusas como sempre e ela nem sabia se conseguia dizer quem estava naquelas lembranças e o que elas significavam; ela escolheu parar de tentar decifrar antes de chegar no resultado que ela não queria. - Começou quando o meu corpo e o que eu queria não dizia mais respeito a mim, quando vi fazerem pior com a Sofia, e desde então não sei o que fazer e nem como me comportar e nem como me defender a não ser ignorar e fingir que não me sinto errada e suja e culpada por tudo. - Tinha pensado na maneira que contaria aquilo tantas vezes que nem conseguia sentir o alivio que pensou que sentiria enquanto relatava tudo a Yves. Esperava algo parecido com um peso sendo tirado de suas costas ou uma paz, mas ainda se sentia como se nada tivesse mudado e as coisas só continuariam no mesmo mood de sempre, desde aquela noite; só existindo e aceitando as coisas como se não fosse nada e se privando de todo o resto por pensar que não merecia ou que não era boa o suficiente. - Não posso contar isso pra uma pessoa em uma sala e esperar que ela ache uma solução. Tenho tentado consertar e encontrar um resultado faz tanto tempo, que não acho que qualquer outra pessoa seja capaz. Mas não quero terminar como a Sofia e não quero me sentir mais como se tudo fosse culpa minha, Yves... Não é sobre isso que tudo isso é? - Antes de concluir seu discurso com as palavras que já tinha pensado e organizado, se voltou ao pequeno palco com microfone no final do campo de futebol, uma parede improvisada com fotos da McCan e post it's e cartas atrás como palavras vazias e copiadas do tumblr. O lugar onde ela tinha treinado esse discurso na tarde anterior, tomando o cuidado para não gaguejar e nem se esquecer. Libertar. - Proferiu em um tom sério, ignorando as muitas sensações e emoções atingindo cada célula do corpo dele da maneira mais negativa e cruel possível, ignorando o quão forte era a vontade de bater em muitas pessoas e matar Gregory Cross como ele vinha matando a melhor amiga e tinha conseguido fazer com Sofia McCan. Queria arrancar todas aquelas cartas sem sentido e fotos falsas daquela parede e destruir todas as cadeiras para o publico que nem sabia qual era o sorvete favorito da garota em questão e muito menos quem ela era num geral. Mas apesar de toda a raiva e ódio o consumindo e tomando lugar de tudo que existia nele, conseguiu entender. Não era sobre guardar, superar, lembrar, culpar, julgar ou descontar. Libertar. Do jeito que ela não conseguiu fazer, antes do silêncio infinito.
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