#vou morrer de ansiedade
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gente eu meio que profetizei roses com meu plot de jaehyun!ex...
#cotidiano da marie#o jaehyun ex q eu n postei pqp#esqueci dele#ESSAS DUAS MÚSICAS TÃO MARAVILHOSAS PQPPPP#gente to o dia inteiro só escutando elas#juro#ele representando os diferentes lados de r&b#só nas duas que ele lançou hj#imagina o resto do álbum#vou morrer de ansiedade
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ROCK????¿ podem tirar as calcinhas irmãs, pq se a roseanne entregar um rockzinho n vai sobrar uma calcinha seca
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My Sun quando seu álbum chegar quero unboxing please 😚😚
-🦁
PODE DEIXAR LEÃOZINHO 🫡🫡🫡🫡🫡🫡🫡🫡🫡
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Me desculpe, mas eu não vou voltar.
Você sabia que o boxe tem suas regras? Por mais que sejam duas pessoas se atacando ferozmente, há golpes que são proibidos e um limite para a violência. A gente não teve regras no ringue. Tudo valia no ringue, mesmo que o outro estivesse literalmente morrendo, os socos não paravam. Não havia um juiz, não havia uma plateia, éramos apenas nós dois se atacando com os ossos doendo, o nariz sangrando e dizendo que era tudo em nome do amor. Você queria a vitória e eu queria correr. Me lembro que a última vez que tive uma crise de ansiedade por sua causa, eu não quis me curar, eu só quis ter a certeza que você ainda me amava. Meu corpo somatizou de uma maneira tão assustadora que tudo o que eu conseguia entender dele era que o seu amor era minha única necessidade fisiológica para ele estar vivo. Eu tentei meu melhor pra ver além da discussão, do ódio, da raiva. Eu tentei parar a briga pra dizer que eu não conseguiria mais lutar, porém eu estava ocupada demais tentando estancar o que não deveria estar sangrando. Eu estava entre morrer ou lutar, você escolheu me matar. Tudo o que eu quis era que você levasse mais a sério o meu choro de desespero e não uma discussão cotidiana que hoje você nem se quer lembra mais. Eu queria voltar por tudo que era bom. Eu amava sua família, a sua risada, nossos passeios inesperados, a sua companhia e as conversas no final da tarde depois de um filme que você tinha assistido e me forçava a ver também. Me peguei tantas vezes enumerando o que era bom, apenas pra ignorar o mal que você me causou.
Me desculpa. Eu não vou voltar porque se eu voltar, eu não vou ser sua lembrança favorita. Eu vou ser apenas aquela que deu mais de um milhão de chances jurando ser a última. Infelizmente, dessa vez, eu vou ser sua lição de vida. Eu vou ser o amor da sua vida, aquele que você perdeu. Eu vou ser a pessoa que poderia ter sido tudo, mas foi a metade. Eu vou ser aquela pessoa que você tinha libido, conexão, amizade e a certeza que me amou em outras vidas, mas terá de conviver com o fato de que não estarei mais aqui. Eu vou ser a razão pelo qual você não vai machucar a próxima pessoa que se relacionar. Eu vou ser a pessoa que você vai esperar por anos uma mensagem, uma volta, um sinal de vida, mas tudo que você vai ter de mim, é meu fantasma, minhas lembranças, a pulseira que eu te dei no seu aniversário e meu cheiro em algumas roupas suas que eu usei.
Eu confesso que eu queria ter voltado, ter corrido pros seus braços pronta pra ser destruída novamente, mas se eu voltar, você nunca vai aprender. Você nunca vai sofrer, você nunca vai saber de verdade o que é perder alguém pra sempre por culpa das suas reações momentâneas. Você nunca iria entender que por mais que fosse um ringue, existia um limite, regras e alguém que poderia ser tudo, menos seu oponente. A sua raiva não significava que você tinha o direito de me fazer sangrar. Você fez um corte profundo por causa de problemas que se resolveriam com um abraço.
#devaneios#lardepoesias#arquivopoetico#ir embora#liberdadeliteraria#mardescritos#lardepoetas#adeus#termino#textos
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oii meu amor tudo bem?? espero que esteja tudo bem!!!
bom, eu li o último imagine que você fez com o hyuck e eu amei, achei super fofo!! se não for incômodo gostaria de pedir um imagine do hyuck como marido ou algo do tipo....
isso é só uma sugestão mas qualquer coisa que escrever com eu vou gostar muito. se não se sentir confortável pra escrever não tem problema e agradeço desde já....
adoro sua escrita ❤❤ se cuida viu >3
oi, meu amor! perdão pela demora, viu? aqui está 💚
TRANSBORDOU! — haechan.
warnings. hyuck maridinho, pregnancy, little angst.
Diriam que é loucura casar tão novos, mas não para vocês. Parecia tão certo, como se de fato vocês tivessem nascido para isso. Hyuck ainda passava bastante tempo no dormitório do NCT, mas em sua maior parte ele estava com você, no apartamento alugado de vocês.
Você havia acabado de chegar de seu trabalho, e estava organizando as compras semanais no armário da cozinha, quando ouviu a porta se abrindo novamente.
Se derrete ao reparar Hyuck entrando, espalhafatoso, com as bochechinhas vermelhas e os fios grudados na testa, indicando que hoje provavelmente ele treinou na sala de dança, e correu para casa sem ao menos tomar banho.
Havia um motivo para a pressa: você havia comprado um teste de gravidez. Se protegiam sempre, mas em uma única vez haviam "dado um mole", que podia culminar em uma responsabilidade enorme. Ele estava nervoso, tenso com a reação que você teria caso desse positivo. Mas ele mesmo, lá no fundo, estava empolgado com a ideia.
— Comprou o treco? — perguntou meio nervosinho, se abaixando ao seu lado, e selando sua bochecha em um beijo molhadinho.
— Uhum. Estava te esperando 'pra fazer. — você diz, baixinho. Estava nervosa com a situação, ele era um idol famoso, tinha medo das consequências.
— Pode ir lá fazer, eu guardo as compras aqui. — ele diz, dando agora um selinho em sua boca. Estava mais carinhoso que o normal, talvez pela ansiedade e nervosismo.
Você caminha até o banheiro, cada passo um arrepio diferente. O teste em suas mãos parece uma pedra, o peso que carrega é grande. Fez tudo que tinha de ser feito, fez xixi no potinho, colocou o teste, e depois aguardou com ele deitadinho na pia. Andava de um lado para o outro, nervosa, esperando dar o tempo correto.
E, droga. Dois tracinhos. Gravidez. Positivo. Você estava realmente grávida. Se encostou na parede de azulejos, escorregando até o chão, onde passou a chorar descontroladamente. O que faria agora? Eram tão novos. Hyuck mal tinha tempo para ele mesmo. E o hate que isso iria atrair? Não poderiam contar para a mídia que iriam ter um bebê, e nem que eram casados, isso poderia destruir a carreira dele.
Chorava copiosamente, que não reparou a chegada de Haechan no banheiro, desesperado, se jogando ao seu lado no chão e te abraçando.
— O que houve, amor? Deu positivo, né? Você 'tá grávida? — perguntava amassando você em seus braços, e você só conseguia concordar com a cabeça.
Ele se estica para pegar o teste na pia, e arregala os olhinhos ao perceber os dois traços.
— Dois traços? — ele grita. — Amor, o que isso quer dizer? São gêmeos? Meu Deus, agora fodeu legal. — ele diz, e finalmente quebra o clima te fazendo rir.
— Não, seu maluco, quer dizer que deu positivo 'pra gravidez, e não que são gêmeos.
— Ah... — ele diz meio sem graça. Te abraça novamente, e beija o topo de sua cabeça. — Fica tranquila, minha princesinha. Nós vamos dar um jeito, tá? Nos casamos porque a gente se ama, mesmo sendo novos, e quando um casal se ama muito, esse amor transborda, e vira uma outra pessoinha. — passa a mão carinhosamente por sua barriga. — Nosso amor transbordou, e agora vamos ter um neném. Não é nada demais, não é nada ruim. Vamos fazer dar certo, ok?
— Ok. — você diz mais calma, respirando fundo e engolindo o choro.
— Somos oficialmente uma família agora. Eu, você, e nosso bebê. Os hyungs vão morrer de inveja.
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Imagine com Harry Styles
Daddy
Diálogos: Você faz com que eu queria me apaixonar de novo e de novo por você / Você pode me soltar agora / Desculpe
AVISO: Esse imagine contém descrição de uma crise de ansiedade, se esse é um assunto que te deixa sensível ou causa gatílhos, por favor, não leia! Tenho certeza de que temos muitos outros imagines por aqui que vão se encaixar naquilo que você gosta ❤
Lista de diálogos
Masterlist
Contagem de palavras: 1,246
Meu coração batia tão forte que podia senti-lo em cada mínima parte do corpo. Os pensamentos pareciam correr na velocidade da luz, fazendo minha cabeça doer. As duas linhas vermelhas no pequeno teste de gravidez estavam me fazendo surtar.
S/N me observava em silêncio, enquanto fungava baixinho e esfregava a manga do blusão cinza para secar as lágrimas que escorriam nas bochechas rosadas.
— Harry. — Me chamou baixinho, mas sua voz parecia distante demais.
Como vou cuidar de um filho?
Como vou educá-lo se eu vivo na estrada?
Como as pessoas vão reagir?
Os paparazzi vão viver em cima de uma criança tão pequena que não pediu para ter um pai famoso.
E se eu fizer alguma merda? Se não souber segurá-lo? Se não souber como confortá-lo?
E se ele sentir minha falta quando estiver longe em turnê?
S/N vai ficar sobrecarregada.
Os paparazzi já vivem em cima dela, agora vão inferniza-la mais ainda.
O ar parece não entrar em meus pulmões, eu o sugo com força, mas nunca parece suficiente. Minha visão está turva e eu sinto meu peito arder com a força que uso para tentar respirar.
Vou morrer.
Porra, vou morrer e vou deixar minha mulher e o meu bebê.
— Harry, olhe pra mim. — Ouvi a voz doce me chamar, mas eu não conseguia me mexer para obedecer. Meu corpo está congelado, sinto o suor frio escorrer pelas minhas costas e os calafrios se iniciam.
É como se estivesse assistindo a cena de outra perspectiva. Me sinto inútil, menos do que nada.
Minhas mãos começam a tremer e eu sei que estão muito mais frias que o normal, a ponto dos meus dedos doerem.
— Haz, olha pra mim. — Ela implorou, mas eu não consigo, mesmo que queira muito. Senti meu corpo afundar um pouco mais no sofá quando o corpo pequeno da garota se posicionou sobre o meu. Sentando em meu colo, com uma perna de cada lado meu, S/N segurou minhas bochechas entre as mãos e com cuidado me fez observá-la. — Está tudo bem, você precisa se acalmar. — Posso ver em seus olhos que ela está apavorada. É por minha causa ou do bebê? — Respire comigo, amor. — Os dedos finos faziam um carinho circular em meu cabelo, tentei fazer o que ela mandava, mas ainda era tão difícil. — Devagar, meu amor. — Sussurrou. — Comigo. Inspire. Expire. — O fiz, acompanhando o movimento de seu peito se inflando para depois esvaziar. — Muito bem, de novo.
Os minutos pareciam horas. Eu queria chorar, mas nem isso conseguia fazer. Podia sentir o sangue voltar a correr normalmente, aquecendo as partes frias do meu corpo.
— Está melhor? — Ela perguntou baixinho, e eu apenas assenti com a cabeça, ainda sem conseguir proferir qualquer palavra. S/N passou os braços na volta do meu pescoço, me abraçando com força. Me vi retribuindo, apertando-a como se minha vida dependesse daquilo. O primeiro soluço fugiu alto, sem me deixar disfarçar. As lágrimas corriam livremente, molhando o ombro da minha namorada e enquanto ela sussurrava palavras de coragem em meu ouvido, garantindo que tudo ficaria bem e que nós daríamos um jeito.
— Estou com tanto medo. — Sussurrei.
— Eu também, meu amor. — Ela se afastou o suficiente para colocar o rosto em frente ao meu. S/N também chorava, o que deixava seu nariz avermelhado como as bochechas. Grudei minha testa na dela, em busca de mais algum alívio.
— Como isso aconteceu? — S/N soltou um riso nasalado entre as lágrimas.
— Quando um homem e uma mulher se gostam muito, o homem planta uma sementinha na barriga da mulher e disso nasce um bebê. — Não consegui conter o sorriso que se formava.
— Você entendeu. — Resmunguei. — Estou falando do que acabou de acontecer, o que foi isso?
— Uma crise de ansiedade. Você está com medo, é normal.
— Você também está e não teve uma. — Afastei o rosto, para observar a mais linda das mulheres. Não sabia exatamente como, mas a minha garota consegue ficar linda mesmo depois de chorar.
— Eu estou assustada, não esperava um bebê agora. Meu medo é não ser uma boa mãe. — Confessou.
— Você será a melhor. — Garanti.
— Como você sabe?
— Você cuida de mim o tempo inteiro, acabou de me tirar de uma crise horrível. Tenho certeza que esse bebê não poderia encontrar uma mãe melhor do que você. — Um sorriso tímido tomou seus lábios.
— E você, qual o seu medo?
— Quer toda a lista? — Perguntei em um suspiro. — Vivo longe de casa, S/N. Essa criança mal vai me ver. E se eu não souber o que fazer quando ele sentir medo? Se não souber trocar fraldas ou confortá-lo quando se machucar? — As lágrimas voltavam a escorrer, e eu me sentia vulnerável. — Além disso tem o lado ruim da fama, esse bebê não pediu por isso e será acompanhado por milhões de fotógrafos como se fizesse parte da família real.
— Vamos dar um jeito em tudo isso, meu amor.
— Como?
— Eu sinceramente não sei. Mas vamos dar. Assim como fazemos o nosso relacionamento dar certo, vamos dar um jeito em tudo. Nosso bebezinho vai se sentir a criança mais amada que existe, porque os pais já estão surtando agora. — Soltou o ar pelo nariz. — Você não precisa ter medo de ser pai, Harry. Você vai ser o melhor pai que existe. Claro que vai errar em algum momento, ninguém acerta 100% do tempo. — Voltou a fazer carinho em meu cabelo, sua voz dava uma leve embargada demonstrando o quão emocionada ela estava. — Você é um namorado incrível, o homem mais incrível que eu já conheci. Eu e esse bebê somos tão sortudos por termos você, amor.
— Você faz com que eu queira me apaixonar de novo e de novo por você. — Sussurrei antes de deixar um selinho demorado nos lábios da minha garota. Ela sempre sabia o que dizer, a linguagem de amor de S/N eram as palavras de afirmação, e ela tinha o dom de sempre escolher as certas.
— Nós não vamos acertar sempre, provavelmente vamos achar que erramos a maior parte do tempo. — Disse olhando no fundo dos meus olhos. — Mas vamos fazer isso juntos.
— Juntos. — Confirmei. — Eu amo você.
— Eu amo você, Haz. — Sussurrou antes de dar mais um selinho em meus lábios e me apertar em seus braços pequenos.
— Amor. — Chamei. — Você pode me soltar agora.
— Desculpe. — Ela disse saindo de cima de mim. Me levantei do sofá, esticando os músculos que doíam.
— Anote a história da sementinha. — A garota me olhou com o cenho franzido. — Quem vai explicar de onde os bebês vêm é você. — Pisquei um olho, fazendo-a gargalhar.
Ainda era aterrorizante saber que traríamos uma vida ao mundo. Mas S/N estava certa, lado a lado daríamos um jeito. Esse bebê, e todos os outros que viessem no futuro seriam amados e e protegidos a todo custo.
— Precisamos esvaziar um quarto, e redecorar. — Falei.
— Meu Deus, homem. — Ela soltou uma risada aliviada. — Ainda falta muito tempo. Agora tudo que esse bebê precisa é um milkshake de morango bem grande. — A garota passou a língua entre os lábios.
— Vou providenciar, mamãe. — Falei pegando a chave do carro em cima da mesinha de centro.
— Obrigado, papai.
— Gostei disso. — Falei deixando um sorriso se abrir, fazendo-a dar uma gargalhada.
Porra, logo vai ter uma mistura nossa correndo por essa casa e me chamando de pai.
Isso é surreal.
Mas é bom, muito bom. E eu mal posso esperar.
Gostou do imagine e gostaria de dar um feedback? Ou então quer fazer um pedido? Me envie uma ask! Comentários são muito importantes e me fariam eternamente grata!
#lari#oneshot#harry1s#imagine one direction#harry styles one shot#harry styles#harrystyles#imagine#lary#harry imagine#harry#harry1d#harry x y/n#cute#fanfic
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Eu estou pra enlouquecer
Hj eu tomaria minhas duas cartelas de haldol e um frasco inteiro de clonazepam. Morrer eu não ia. Já fiz pior e não consegui ir de arrasta pra cima, mas ia conseguir pelo menos uma semaninha sedada. Hj eu só quero parar de sentir e pensar. Preciso de uma pausa. Tô sufocada com tanto problema sem solução. Tô a procura de uma maneira de sair de mim, pelo menos de vez em quando. Só hj eu já pensei numas 4 formas diferentes de automutilação. Eu estou fazendo um esforço absurdo pra não pôr em prática todos esses pensamentos e vontades que invadem constantemente minha mente. E não se engane, não é pq sou forte, ou super consciente, ou por amor próprio, e mesmo que eu quisesse, não é por uma promessa que fiz pra minha amiga de não fazer essas coisas… é simplesmente porque fazer qualquer uma dessas coisas me colocaria bem nas mãos dos meus pais, exatamente dando a eles a faca e o queijo. E aí, meu amigo, pode ter certeza, ainda dá pra piorar, e vai.
Se eu não tivesse tanto receio de viciar e se eu não tivesse tanta consciência do mal que traria a médio e longo prazo, eu usaria drogas. Juro que eu quero muito me anestesiar. Parece ingratidão, mas tem hora que sinto saudade de quando eu estava sedada no hospital, afogada em morfina. Até as alucinações aterrorizantes que eu tinha em coma eram mais fáceis de suportar do que essa angústia e dor lancinante.
Que inferno de vida. Deus, me tira daqui, me tira de mim, me tira dessa casa, dessa família, tira de mim essa angústia e essa dor. Eu tô tão cansada.
Será que eu sou masoquista? Quem em sã consciência se surraria nas costas com um cinto? Quem por livre e espontânea vontade cravaria as unhas nos braços até sangrar? Ou quem olharia pra uma tesoura, ou uma faca afiada, ou um caco de vidro, ou um alicate de unha e pensaria: se eu controlar a força talvez consiga evitar pontos, ou quem se belisca o tempo todo pq prefere sentir dor física do que tentar processar suas próprias emoções?
Eu devo tá sentindo falta das surras gratuitas da minha mãe, ou quem sabe de ser humilhada por adolescentes…
Voltei a sentir sintomas crônicos e intensos de ansiedade de novo. O corpo coça, excesso de saliva, dificuldade de engolir a saliva, muito pigarro, dor forte no peito que não passa por nada, taquicardia, agitação, muuuita insônia, mente acelerada pra caramba, inquietação, falta de ar…
Não é louco como a depressão te dá essa sensação de solidão? É… pq vc pode estar rodeado de pessoas querendo seu bem que continua se sentindo sozinha. E olha que eu tenho a sorte de ter algumas pessoas ao meu lado que arrancariam minha dor pela raiz com as próprias mãos se pudessem… mas ainda assim a depressão me deixa com a sensação de que estou sozinha. Ela não deixa ninguém sentir comigo, não me deixa dividir o fardo, entende!? Até pq no fim das contas eu é quem fico sozinha às 3:52h da madrugada desabafando no tumblr na tentativa de descarregar um pouco e evitar uma tragedia. No fim das contas, por mais que se preocupem, que me amem, todos seguem suas vidas, suas próprias rotinas, precisam dormir, trabalhar, dar atenção as suas próprias famílias e outras prioridades, e eu percebo minha solidão.
Nossa, que vontade por um fim nisso, velho… na real. Já deu, eu tô de saco cheio de viver essa vida de merda. Estão se esgotando os motivos que me impedem de acabar com minha vida. Pra ser bem sincera eu nem consigo enxergar nenhuma razão sólida que continua me prendendo. Parece que eu estou segurando um fio invisível. Que doideira.
Eu tô sempre com a impressão que tô fazendo alguma coisa de errado. E pra piorar tô sendo punida por isso.
Quer saber… se eu tomar só uma cartela de haldol vou dormir bastante e ninguém vai notar… ninguém repara em mim mesmo, não vao ver a diferença o…
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Depois de uma tentativa fracassada de suicídio eu sentei para pensar na minha quase vida. Eu estava em uma praça de alimentação de um shopping. Olhei para o lado e pensei em todas as coisas que eu sentiria falta, como por exemplo: o cheiro de terra molhada quando chove, o cheiro de livros novos recém comprados, o cheiro da comida que minha mãe faz no domingo, o cheiro das batatas do Mc Donald’s. Saudades da minha família então nem se fale. Vou sentir falta de ouvir as músicas das minhas cantoras favoritas também. Percebi que vou sentir falta de muita coisa. A risada das minha amigas quando eu conto uma piada idiota só para ver elas sorrirem, mesmo estando morta por dentro, eu gosto de vê-las felizes. Claro que eu não poderia deixar de dizer que sentirei falta da minha cachorra, mas acho que iria entender quando não visse mais voltando para casa todo dia de noite. Vou sentir falta de muita coisa, mas não há nada que eu possa fazer para melhorar essa dor aqui dentro. E como dói. Não existe um remédio ou fórmula que faça isso passar. E a cada dia que eu passo vivendo assim a depressão e a ansiedade vão me engolindo aos poucos, cada vez mais.
Voltando a praça de alimentação onde estava, eu olhei para o lado e vi um casal com a sua filhinha brincando bem próximo de mim. Talvez poderia ser eu em uma realidade alternativa. Talvez nessa mesma realidade eu teria escolhido ficar e não acabar com a minha própria vida como estou planejando fazer. E ainda sobre essa mesma realidade eu poderia ser feliz. Mas ela não existe. O que existe é isso aqui, uma garota quebrada. Uma garota com o lápis de olho todo borrado de tanto chorar. Uma garota que teve o coração magoado mais de um milhão de vezes, uma garota que conhece o amor, mas não consegue senti-lo mais, uma garota que cansou de lutar e sofrer todos os dias e que decidiu dar um fim a tudo isso. Uma garota com uma cicatriz no pulso que vai ficar marcada para sempre em seu corpo.
Voltando ao meu suicídio, decidi então deixar a vida me levar e seguir os dias normalmente. Depois de quatro meses, tentei até desistir buscando a tal fé que todo mundo sempre falava, foi aí que eu pensei: Se realmente existe um Deus, porque ele não me ajuda? Quero dizer, se Deus fosse realmente tão bom como dizem não me deixaria aqui sofrendo tanto assim. Então eu decidi! Me mataria em um dia chuvoso e bem triste para combinar com a minha alma fria e triste. O estranho é que faz tempo não chove nessa merda de cidade. Caralho universo! Me deixa morrer. Enquanto a chuva não chega fico pensando, sei que vão dizer que meu ato vai ser covarde, mas eu não ligo, não mais. Eles não sabem o quanto que eu aguentei até aqui, não sabem o quanto eu lutei e o quão cansada eu estou agora. Eu só quero que a dor pare… Levanto da cama. Mais um dia de merda, mas eu me sinto melhor assim que olho para a janela. Depois de longos meses de seca e de sofrimento, eu me olhei no espelho e sorri. E olha que engraçado, hoje amanheceu chovendo.
Mais um texto escrito num dia desses aí...
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Como está você nesses dias?
Ultimamente eu ando me ocupando com muitas coisas. Fiz vários amigos novos e eles conversam comigo o tempo todo, estou saindo de casa com frequência, vi os meus amigos mais antigos também e não faltei nenhuma vez na terapia. Então nesses dias estou mantendo a mente ocupada. Mas é inevitável o sentimento de tristeza que sempre me alcança, e os pensamentos suicidas que rondam a minha cabeça. Quando percebo, já estou pensando em me automutilar ou pratiquei o ato. As preocupações não me abandonam, estou acordando bem cedo por causa da ansiedade, e a ansiedade me causa enjôo. Ontem eu quase vomitei antes de dormir. Mas já estou tomando 6 remédios por dia, não tem muito o que fazer por mim para me ajudar. Eu me recuso a tomar mais medicação.
Além disso, a minha melhor amiga saiu da minha vida e parou de falar comigo, e eu conversava com ela todos os dias, a gente se ligava toda noite... Sinto muito a falta dela, pois eu a amo muito e a considero insubstituível. Eu me desculpei e tentei de todas as formas ter diálogo com ela, mas não importa o que eu diga, ela está decidida a não voltar. Ela não responde as minhas mensagens e não gosta mais de mim. Isso foi um baque que eu não precisava receber em meio a dias tão horríveis que ando passando. Ela está seguindo a vida sem mim, mas eu não consigo seguir sem ela. Eu não estou lidando bem com isso e voltei a pensar seriamente em suicídio. Na verdade, só estou vivo por causa da minha vó, a partir do momento que ela morrer, eu vou realmente fazer alguma coisa drástica...
Mas enfim, obrigado por perguntar como eu estou! Fiquei feliz com a sua mensagem :)
Espero que você esteja bem! ♡
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02.09
Ainda tô pensando sobre o que deveria escrever desse show do dream, mas não consegui montar um roteiro então só vou compartilhar aqui essa montanha russa de sentimentos.
Esse ano tenho sofrido bastante com a minha ansiedade e confesso que ela afetou muito meu lado fã também. Quando saiu lá em fevereiro que eles viriam eu achei que até maio ia morrer pq eu sabia que esse show seria meu refúgio no meio do caos. Chegou o dia da compra de ingresso e deu tudo certo, mas com o anuncio que não teria a grade separando e tal eu fiquei MUITO preocupada e isso abalou meu ânimo.
De maio até agora eu passei por muitos baixos e não me senti nada merecedora de várias coisas, inclusive de ir nesse show. fiquei tão focada nisso que acabei sendo desleixada e quase não arrumei jeito pra ir, mas no final deu tudo certo! falei com uma menina do show do 127 da minha cidade e me juntei ao bonde dela. As meninas foram incríveis, super parceiras, gente boa, uns anjos.
Durante o tempo na fila, pensei várias vezes que não tenho mais idade pra isso kkk, meus pés estavam moídos bem antes de começar o show, minha lombar dolorida, mas foi anoitecendo e veio aquela sensação muito boa de meu deus tô aqui!!!
Quando entramos a gente não conseguia acreditar no lugar bom que pegamos, foi surreal e foi o mais perto que eu fiquei de um artista que eu amo (até agora tô sem acreditar)
Quando o show começou, eu que não sou de chorar na hora, chorei MUITO pq sério eu tava desacreditada que tava vendo eles tão de perto, não era possívellllll. Os celulares levantados atrapalharam muito em alguns momentos, mas sempre que abria um espacinho na minha vista, algum deles encaixava lá. Serio surreal 😭
Eles são exatamente iguais o que a gente vê só que ainda mais maravilhosos. Percebi que estavam bem descansados e confortáveis tbm 🥰
Mark transborda amor e carinho pelo olhar, extremamente querido e ele ama muito o que faz , é inegável. ele AMA nosso jeito também, é mto nítido.
Jiji, ai gente como cresceu esse menino. antes do primeiro discurso dele, flagrei ele murmurando algumas coisas pra si mesmo, acho que tava treinando o português, a coisa mais ricaaaaa. Ele abria cada sorrisão que nossa.
O jaemin que homemmmm, charmoso, lindo, simpático, um amor. ele tem uma aura muito magnética vc fica vidrada vendo ele dançar.
O jeno eh tao fofo e tão imponente ao mesmo tempo, ele eh sério, mas adorável um doce tb.
lele ficou mtoooo pro meu lado, ele parece uma porcelana, o rosto muito marcante, os traços bem intensos e ele eh mais fortinho do que eu imaginava 👀 um amor tb, aproveitou demais.
o haechan ahhhh o haechan eu até agora não sei como definir esse moço. ele eh o puro suco do artista, ele BRILHA no palco não tem como, eh fora do normal. eu acho engraçado tb que ele tem uma postura mto mais séria nas apresentações do que em programas e essas coisinhas. Surreal de maravilhoso.
Enfim, obrigada nct dream, obrigada, obrigada e obrigada pela noite mais do que mágica 💚✨️
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Comentários pessoais sobre o último episódio da 5 temporada de BSD e minha opinião sobre o rumo do mangá
Contém spoilers! E é inteiramente a minha opinião e interpretação de tudo que foi apresentado no anime e mangá até agora.
Ah perdoe-me por qualquer erro de escrita por favor!
Ok, meus ânimos baixaram e finalmente revi o que tinha perdido para fazer isso. Logo mais o novo capítulo do mangá vai sair e sei que ele guarda muitas coisas, principalmente para explicar o que foi esse final de temporada, que meu deus do céu??? Deixou mais ansiedade do que paz!!
Se eu fosse resumir a 5° temporada de BSD, seria apenas em duas palavras: Desespero e Esperança.
Eu amei o desfecho da temporada apesar de ainda ter muitas ressalvas com a produção de alguns episódios e pelo último aparentar ter cortado bastantes cenas que poderiam ter explicado melhor o decorrer dos acontecimentos (a temporada toda tava rushada mas o último episódio foi campeão! Talvez tenham adaptado três ou quatro capítulos adiantados? Quem sabe) no final ainda foi feito um trabalho incrível ao contrário do que a raiva de muitos perpetuou. A Bones tem muitos pecados – e nessa temporada eles apareceram de novo – mas o final não foi tão horrível e desconexo como falaram e aumentaram aos berros na estréia. Pelo menos ao meu ver.
Acho que o fandom só precisa abaixar os ânimos as vezes e confiar mais no autor antes de sair xingando e reclamando com crueldade apenas porque os acontecimentos não seguiram suas vontades pessoais. A história é escrita pelo Asagiri no fim e não por nós, ainda somos apenas espectadores de uma obra em lançamento que já tem um planejamento adiantado do que deve ocorrer em cada arco. Existe um roteiro prévio e ele pode muito bem não satisfazer metade dos fãs. É um direito nosso não gostar e expressar isso? Sim, é claro e não nego isso. Mas ser cruel com tudo e todos por causa disso já é assumir um papel de idiota sem necessidade.
Enfim, só pensamentos. Continuando.
Vou pontuar alguns pontos altos sobre o que rolou no último episódio brevemente apenas para relembrar as informações que nos foram apresentadas nessa reviravolta da Agência sobre a Decadência, e então comentar minhas opiniões sobre cada uma e o que eu acho que pode ocorrer daqui para frente. Principalmente se me agradou ou não.
Segue o fio.
1. A anulação do Vampirismo.
Aya conseguiu retirar a espada sagrada que prendia e limitava Bram Stoker de controlar sua própria habilidade após uma "cena de sacrifício" linda e corajosa, fazendo com que finalmente pudessem controlar os vampiros ao dispor do conde. Bram fez todos os vampiros se renderem e usou alguns dos mesmos para tomarem ações que foram cruciais para garantir a vitória da Agência através de articulações planejadas por Ranpo, que permitiu uma reviravolta em Meursault através da confiança mútua entre ele e Dazai, além de sua própria vontade, que o fez salvar Aya e como falei render os vampiros ao redor do mundo, acabando com o apocalipse vampiro.
Porém não ficou claro o que acontecerá com quem foi transformado, principalmente aqueles que estavam mortos ou quase mortos antes de tudo. Eles vão permanecer vivos normalmente mesmo sem os efeitos da habilidade de Bram? Vão retornar ao seu estado anterior e morrer? Existe a possibilidade de permanecer consciente mesmo estando sobre o efeito da habilidade?
O vampirismo é sem dúvidas uma habilidade que eu considero muito interessante e que merecia um destaque maior (assim como O Crime Perfeito de Oguri Mushitarou e Pequenas Mulheres de Louisa May Alcott). Acho que o personagem de Bram ainda vai aparecer mais no mangá agora que veremos a reta final em primeira mão, mas abordo seu possível papel em outro post mais aprofundado sobre a personagem.
O fato é que as consequências que sua habilidade vai deixar e trazer para os afetados é um mistério que Asagiri vai ter que nos mostrar melhor no mangá, principalmente se ela é capaz de trazer mortos a vida mesmo após estarem fora do controle de sua habilidade (eu estou apostando que sim, senão chorarei com Akutagawa).
∆ Ponto extra para sua relação com Aya que teve um desfecho fofo. ∆
> muito pai e filha eles dois <
2. Meursault e o desfecho de Dazai e Fyodor.
Esse foi sem dúvidas o ponto do episódio mais esperado por todos os team Fyodor e team Dazai, principalmente após as cenas que marcavam a possível morte de Dazai e vitória de Fyodor no episódio 60.
E para surpresa, e até desagrado de alguns que gerou uma onda interminável de xingos ao autor de forma séria (de verdade, teve gente atacando mesmo), o fim do jogo de vida e morte entre esses dois gênios teve uma reviravolta surpreendente! Mas também simples de compreender ao meu ver quando analisado a mensagem por trás das ações dos personagens e o que estaria em jogo.
Porém muitas pontas soltas vieram junto, o que me faz pensar que cortaram diálogos ou cenas importantes. Não considero um fim definitivo desse embate e acho que Asagiri planeja algo impactante sobre ambos ainda.
O fato é:
Dazai não estava de fato morto.
Os Soukoku estavam trabalhando juntos.
E Fyodor "morreu".
Foi chocante para o time Fyodor, que não estavam esperando esse curso de acontecimentos em poucos segundos, e aliviador para time Dazai, ao ver que não estavam loucos com aquelas threads de perícia criminal e análises atrás de análises sobre como a confiança dos soukoku não era superficial e que ambos estavam juntos sim (e mais uma dose de "louco e sonhador").
Ainda farei uma análise estritamente individual dessa finalização de Meursault, mas por hora tudo que posso dizer é:
Asagiri não estava brincando sobre o vínculo dos Soukoku.
Antes da revelação do plano de Dazai e a cena de morte, vemos Fyodor encontrar com Nikolai, pegar o ant��doto e revelar sua forma de comunicação com o mundo exterior, que eram vampiros já infiltrados na prisão. Esse foi um ponto importante para a reviravolta. Temos uma breve conversa e então um pensamento de Fyodor sobre Dazai ter conseguido o machucar apesar de tudo (uma leve mas importante diferença do anime para o mangá que pode fazer tomar um rumo diferente) e então vem a citação de que houve um único homem desconhecido para nós que foi capaz de fazer o mesmo antes.
Quem ele é? Não saberemos.
Eu chuto que é alguém importante para seu passado, talvez um personagem novo ou alguém já conhecido como Natsume Soseki, que é bem respeitado, possui uma habilidade até então não explicada que dizem ser muito poderosa e parece ter ligações com muitos personagens chave na história.
Então quando Fyodor estava prestes a fugir, ocorre a retomada de controle de Bram sobre os vampiros e o jogo muda! Fyodor acaba sendo ferido mortalmente, ficando preso no helicóptero que usaria para fugir e fazendo Dazai se revelar junto de Chuuya, mostrando que no fim de tudo ambos tinham um plano e que sua confiança nas habilidades um do outro não deveria ser subestimada.
Devo lembrar que o plot do Chuuya nunca ter sido um vampiro pode sim ser válido e passível de ocorrer. Não estamos vendo uma construção de parceria entre os Soukoku, e sim uma demonstração do que seria o fruto de anos lutando lado a lado, a "verdadeira confiança pura". Algo que Atsushi e Akutagawa ainda não possuem e que é o que o autor usa como paralelo entre os Soukoku, do que Dazai acha que eles poderiam alcançar se conseguissem acompanhar um ao outro. É válido que o autor coloque isso, porém no anime ficou muito rushado dando a impressão de ser um furo de roteiro. Então muito provável que a explicação de como isso aconteceu apareça com mais detalhes se for a intensão do autor.
E Dazai não precisa ter planejado isso desde o ínicio, na verdade grande parte dos planos de Dazai com Chuuya ocorrem depois de analisar tudo na hora ou com poucos minutos de antecedência principalmente quando o primeiro plano sofre de algum empecilho.
Além de que tenho a impressão que a ideia de levar Chuuya até mersault tenha partido de Mori, devido aquela cena do mangá no capítulo 91 aonde ele aparece com o chapéu de Chuuya nas mãos despretensiosamente para resgatar membros da Agência numa sequência aonde o Ranpo fala que foi arriscado mas que ele deveria ter feito isso porque "julgou que o plano deles seria benéfico para ambos os lados", já que a máfia também estava na pior por ter sido a origem do vampirismo.
Partindo de Mori que é o maior torcedor dos Soukoku que existe, a ideia de atuar como um vampiro e invadir Meursault para ajudar Dazai através de uma jogada arriscada que necessitaria da confiança entre eles...não seria surpreendente. Além de que Chuuya exclama que foi o Chefe quem "colou suas presas" quando tenta tirar elas.
Enfim, só é o que eu penso sobre isso. Eu quero mais detalhes também mas pelo que foi apresentado ainda tem algum fundo de lógica sim.
Então aqui, após vermos Dazai surgir dos mortos com Chuuya e os vampiros se rebelarem devido a retomada de Bram sobre o controle de si mesmo, é mostrado que Fyodor perdeu não por alguma falta de genialidade, mas sim por ainda ser humano.
Segundo o próprio Dazai, ele só tinha uma falha:
Não conseguir confiar em quem não era capaz de manipular.
Algumas pessoas falaram que isso era uma quebra na construção do personagem no entanto eu acho o contrário. Eu acho que isso dá um aspecto mais profundo a ele. Asagiri construiu esse embate entre os dois, Dazai e Fyodor, através de muitas discussões sobre confiança e vínculos. A conversa sobre Deus ser "perfeito e harmonioso" ou "acidental e imperfeito" ou a constante zombaria sobre o vínculo dos Soukoku é um exemplo. O fato é que a derrota de Fyodor veio justamente por ele não ser capaz de possuir alguém que possa ter um vínculo verdadeiro. De sua incapacidade em acreditar no que chamam de "confiança pura" em alguém. Ele não tem parceiros, ele tem peões. Ele descartou Sigma e Nikolai tão naturalmente que, mesmo um tendo todos os seus segredos e o outro tendo lhe ajudado a tanto tempo, eles não representaram nenhum obstáculo ou valor para si que o forçasse a manter algo.
Essa é a diferença mais gritante entre ele e Dazai, porque diferente do outro Fyodor não liga em usar e descartar pessoas por seus objetivos. Ele não tem laços com ninguém além da sua própria fé. Ele é solitário nesse aspecto, mas isso não é algo que o incomoda e sim faz reafirmar sua descrença em algo que seria "vazio". Não consigo ver Fyodor entregando sua vida a alguém 100% crente de que essa pessoa o salvaria sem precisar manipular ela a isso.
Já Dazai faz isso muitas vezes, tanto que sua ida para a prisão foi o primeiro passo.
Fyodor é aquele que sacrifica os outros sem remorso porque ele não é movido por vínculos ou algo como lealdade para terceiros, afinal eles são objetos e não pessoas próprias em sua visão. Ele se move só com sua fé nas suas crenças e objetivos.
Dazai é aquele que entrega sua confiança nos outros mesmo que isso signifique sacrificar a si mesmo de alguma maneira porque ele não só conhece quem está ao seu lado como também enxerga neles o potencial que tem como pessoas além de suas habilidades. Ele se move mais pela confiança mútua do que só.
Por isso, pela minha interpretação, Fyodor não foi capaz de matar Dazai.
Porém, apesar de ter sido uma morte significativa e com simbolismos – como a frase que Fyodor fala em seu leito de morte, que é a mesma que Jesus fala antes de morrer: "Deus, oh Deus, porque me abandonastes?" – talvez ainda não seja o fim do Demônio Fyodor na obra. Definitivamente não será o fim de sua personagem nessa obra.
Mesmo que ele acabe não retornando vivo, Asagiri tem muitos pontos para reviver sua memória e fazê-lo ainda ser tão presente como antes. Como um fantasma assombrando a todos. Por exemplo:
Temos Sigma sabe tudo sobre ele;
Temos a citação de um único homem que foi capaz de deixar Fyodor ferido e encurralado – um mistério que ainda vai ser abordado de novo, acredite em mim;
Temos Nikolai e sua reação muito aceitável a morte de alguém que ele queria matar e que tem uma espécie de relação forte (uma das únicas que pode se aproximar de um vínculo com Fyodor, mesmo que parta mais da parte do Nikolai);
Temos o plano real da DOA que para mim ainda falta uma parte ser revelada, pois Fyodor pode muito bem ter passado a perna no Fukuchi e escrito algo na página para acontecer sem que ele soubesse;
Temos a habilidade verdadeira do Fyodor que até então não foi revelada e pode ser do tipo que tem duas funcionalidades distintas.
E muito mais que possivelmente só o mangá nos mostre mais para frente ou quem sabe uma novel?
3. A morte de Fukuchi
Agora meus amigos, vem nossa verdadeira sofrência por gays, porque o Asagiri simplesmente meteu o maior plot de encerramento romântico sem ser "romântico" sobre a história de Fukuchi e Fukuzawa.
Talvez ele tenha trocado ideia com Gege Akutami porque o nível de sofrência iguala com a dos Satosugu.
Enquanto Fukuchi dava as ordens de destruição através da One Order, vemos que Fukuzawa tal qual Chuuya e Dazai estava só atuando também, esperando pelo momento certo para atacar seu amigo para matá-lo (Sendo um assassino treinado mesmo tendo passado anos desde essa época, ele muito provavelmente tem técnicas parecidas com a que o Dazai tem de controle corporal, porque rapaz o bixo sangrou que só mas não perdeu um tico de força e equilíbrio).
A princípio é mostrado que Fukuchi aparentemente esperava por isso e então ele finca a Amenogozen no peito de Fukuzawa. Este que, em outra manobra falsa para enganá-lo, mostra que desde o início ele só queria pegar a Amenogozen para si, já que o único jeito de derrotar seu amigo seria tirando aquela espada de perto dele e de sua habilidade. Após ferir fatalmente Fukuchi, o livro de Poe é usado e revelado estar nas mãos do mesmo, muito possivelmente tendo sido pego na hora que capturou e desmaiou Ranpo prevendo que o menino o teria e planejaria usá-lo. O livro transporta os dois para uma memória da infância que passaram juntos treinando, aonde finalmente temos uma visão melhor de quem era o Fukuchi, seus objetivos e os motivos que o levaram a toda aquela conspiração, em uma conversa genuína com seu grande amigo.
O objetivo: levar a humanidade a paz.
Fukuchi queria a One Order para unir a humanidade e acabar de vez com todas as guerras. Ele explica seu ponto de vista para Fukuzawa, que o compreende ainda que demonstre discordar, afinal tal poder na mão de um só homem acabaria o corrompendo e criando uma ditadura, algo que Fukuchi também compreende. O que me faz pensar se desde o ínicio o Fukuchi na verdade já queria que esse cargo caísse nas mãos de Fukuzawa e da Agência.
A DOA é aquela que traz a queda dos "Anjos", os anjos em si não seria a Agência mas sim os governos se fossemos seguir a lógica de quem faz surgir as guerras. Quem apoiou experimentos com habilidades durante a Grande Guerra e faz modificações em pessoas apenas para criar uma elite de soldados e que criou um artefato aonde seria capaz de controlar mentalmente uma grande massa de pessoas é o próprio governo. A Agência nunca fez parte do que seria " o verdadeiro alvo" da Decadência dos Anjos, eles só foram um bode expiatório para neutralizar sua capacidade de os impedir e fazer o governo focar no lado errado da moeda.
Enfim, então temos a revelação de que o Fukuchi só tomou a decisão de fazer a conspiração terrorista com a Agência e o mundo porque recebeu uma mensagem de 36 anos atrás através da Amenogozen, sobre uma guerra multinacional que teria um saldo de perda de 210 milhões de pessoas. Algo que eu vou puxar no meu post de teorias pois isso é algo...
Enfim de novo, ambos terminam com um pedido de Fukuchi para que seu amigo o mate, algo que ele Fukuzawa diz ser incapaz de fazer. Mas Teruko aparece como aquela que dá o golpe final e deixa como se Fukuzawa tivesse o matado.
Nesse meio é revelado que a One Order estava programada para atender também a voz do Fukuzawa, dando a entender novamente que talvez desde o princípio era esperado que fosse ele quem assumiria o papel de ser aquele que "comandaria a paz" ainda que nutrisse algum sentimento desgostoso por sua escolha no passado.
Fukuchi é um personagem e tanto. Pretendo fazer uma análise individual dele algum dia.
E então temos a cena mais cruel, baitola e emocional do episódio, que é ver o Presidente da Agência quebrar em tristeza pela perda de uma pessoa tão amada e importante para sua vida. Ainda que não tenha o matado com suas mãos, narrativamente para o mundo foi ele e isso tira o peso cruel que a conspiração tinha colocado na Agência.
Porém perto do fim do episódio aparece uma mensagem de "duas horas depois" e o aeroporto aparece em volto de chamas com uma criatura enfrentando Atsushi Nakajima e um Akutagawa Ryuunosuke não vampiro mas em roupas totalmente diferentes.
Ou seja, as coisas parecem não ter acabado????? E isso deixou muito mais dúvidas em mim, tudo que posso afirmar é que definitivamente a morte de Fukuchi e Fyodor não é o fim desse arco ainda, possivelmente aquilo é uma prévia de que houve sim um plot twist envolvendo a DOA e a página, afinal ainda devia haver algo escrito nela e Fukuchi cita que ainda faltava alguns dias até o dia X, que era até aonde a página terminaria de ser usada.
Tenho muitas teorias sobre esse gancho em específico mas vou deixar ela para uma outro post já em produção!!
Minha considerações finais sobre esse episódio é:
Poderia sim ter sido melhor no quesito detalhes mas eu ainda acho que cumpriu em fechar a temporada com estilo e manter um gancho misterioso para os próximos acontecimentos que vão recair sobre a ADA novamente.
Asagiri construiu bons plots e eu confio nele, porém como o anime gosta de cortar muitas coisas e deixa passar grande parte da construção pessoal dos personagens, não posso dizer com certeza se ele pecou nesse arco ou não. Ao meu ver ele fez uma construção de "fechamento" boa o suficiente para funcionar sem perder tanto sentido com o que apresentou no decorrer do arco, mas que na adaptação transpareceu ter perdido muitos detalhes.
Acho que o rumo do mangá vai sim seguir o mesmo rumo do anime porém com coisas que não puderam ou foram completamente cortadas para agregar a narrativa com leves diferenças. E talvez no mangá as coisas encaixem muito mais que no anime e até durem mais (não só por ser mensal, pode ser que realmente explique muito mais que na adaptação e tenha ganchos sobre o background de alguns personagens).
Eu realmente, realmente, espero que o mangá traga muito mais do que o anime entregou e cale a boca de quem só xingou tudo até agora, esse é o faro, pois sei que Asagiri e Harukawa-sensei continuarão com um ótimo trabalho!!!!
#bungou stray dogs#analyzing#bungou stray dogs season 5#dazai osamu#fyodor dostoevsky#decay of angels#armed detective agency#bsd spoilers#I hate bones but I loved the episode and this time I'm going to defend her for that#kunichuuzai#soukouku#it's not soukokover#shin soukoku
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Papercut (POV)
Quando: Depois de receber as mensagens do plot drop Onde: Banheiro Masculino da Feira Sugestão de áudio: Papercut - Linkin Park Resumo: O Retorno de Riley Gal Kalman TW: Menção de PTSD, Dissociação, Menção de ataques de pânico
Entradas tiradas do diário de Riley James Kalman.
Los Angeles, 13 de Junho de 2013, 06h10
Estou ansioso. Não que isso seja uma coisa ruim como das outras vezes, é uma ansiedade boa? Nem sei se posso colocar assim, mas é como me sinto, principalmente com a formatura a algumas horas de distância daqui. Sei que reclamo de todos os semestres, mas o último em particular foi mais difícil do que o normal por conta das ausências em setembro e início de outubro. Não tenho lembrança alguma do que houve nesse período, só o que me contaram e nas piadas do Richard e do Samuel sobre maconha?! Eu não sei nem o cheiro que um baseado tem, pelo amor de Deus. Me recuso a acreditar no que eles falaram, mamãe e a Dra. Parton acreditam na mesma coisa, que se esqueci foi por algum motivo…bom, diferente delas, Richard e Samuel estavam aqui durante o apagão, mas nenhuma das estavam. A Bella também estava, ela e Ben pararam de falar comigo e não sei o que houve. Mamãe estava nas Bahamas com o novo namorado. De qualquer forma, Richard e Samuel são dois babacas, não sei porquê levaria o que eles falaram tão a sério, espero que possa finalmente deixar isso para trás e seguir em frente. O mestrado começa daqui a três meses, não estou certo se é o que deveria fazer, mas o reitor e o professor Hall acreditam que tenho um futuro brilhante seguindo as orientações deles. Vamos ver aonde isso dará.
Los Angeles, 03 de Agosto de 2023, 06h31
Grace está grávida. Ela me contou hoje e nem sei como isso aconteceu. Quer dizer quem iria adivinhar que isso iria acontecer? Não era nada sério, estávamos só ficando numa festa da USCLA depois de um do show da minha banda. Ela disse que estava tomando pílula… Mais uma vez todo mundo estava certo, isso não teria acontecido se estivesse ficado no mestrado. Papai quase morreu engasgado quando contei pra ele, nem quero imaginar nas piadas que Richard e o Samuel vão fazer sobre isso. Mamãe falou que não tem problema, mas que deveria pensar em fazer a coisa certa e casar e não criar essa criança sem uma estrutura familiar. Grace disse que o pai dela podia arrumar um emprego no laboratório de um amigo. Não queria acabar num escritório, trancado de 9 às 17, perdendo meu tempo, mas mamãe está certa. Vou ser pai, preciso fazer a coisa certa para essa criança.
Los Angeles, 14 de Janeiro de 2024, 03h12
É isso. Sou oficialmente pai. Ela nasceu hoje às 0h24, três meses fora da hora. Bem quando Grace estava brigando comigo mais uma vez por não prestar atenção na cor da tinta pro quarto do bebê. Ela queria verde água e veio verde esmeralda. Simplesmente não tenho mais energia para discutir ou explicar que não prestei atenção quando o cara da loja de tintas me mostrou a paleta. Fiquei ansioso e então não lembro de nada, só de estar na garagem de casa. A Dra. Parton aumentou meu remédio pro PTSD uns meses atrás. As ausências começaram a acontecer de novo, mas em espaços de 10 minutos. Agora chegam a quase 1 hora. Não tenho coragem de contar pra ninguém sobre isso porque vai ser mais um motivo de chacota, como foram todas as vezes em que tentei contar pra alguém sobre, ou vão dizer que estou fazendo corpo mole ou é mimimi porque não quero assumir papel de homem de família. Enfim, ninguém quer dar um nome pra criança, acham que ela pode morrer por ser muito mirradinha. Minha mãe diz que quebrei a Maldição Kalman. É a primeira menina da família Kalman em 4 gerações. Registrei ela como Hazel. É um nome bonito e me lembra uma garota que conheci, acho que foi na faculdade, era a cor dos olhos dela. Mas se a Grace souber disso ela me mata.
Los Angeles, 19 de Junho de 2024, 05h15
Hazel acordou chorando. Acho que dor de ouvido de novo. Desde que a Grace parou de amamentar que ela larga a criança na minha mão ou na da babá. Pra todo mundo a gente vende a família feliz, o pai dela falou que talvez seja uma boa ideia trocar de sobrenome com o casamento. O sobrenome deles é mais importante, pelo o que ele falou, enquanto Kalman é só de uma família que envergonha a comunidade judaica da California. Eu concordei, mas não quero isso. Eu não quero deixar de ser Riley Kalman e virar Riley Horowitz, que nome horroroso. Nem quero que Hazel Kalman vire Hazel Horowitz. Eles ficaram irritados porque registrei ela com meu sobrenome, mas curioso que todos eles achavam ela ia morrer e, parte de mim acha que eles até queriam que ela tivesse morrido mesmo. Ainda não sei o que fazer. Acho que tenho tempo até chegar lá.
Los Angeles, 05 de Julho de 2024, 10h20
Riley estava no banheiro masculino. Estava na frente do espelho, o reflexo dos olhos azuis o encarava de volta. O celular estava jogado, perto da torneira da pia, ainda com a foto e a mensagem abertas. As mãos se agarravam com força nas laterais da pia, se puxasse para cima, era capaz de vir cuba, cano torneira e tudo mais junto com o movimento. Ele se esforçava para as mãos pararem de tremer. Uma das crises de ausência estava vindo, podia sentir pelo suor frio que descia pela têmpora e escorria para dentro da camiseta. O físico não sabia nada do que estava ali, o que raios era Kali? De que cobaias estavam falando? Quem era o fulane amarrado? Pelo amor de Deus, ele era só um nerd de física teórica que tocava guitarra nos finais de semana com um monte de problema comum, uma noiva e uma filha. Ele com certeza não era o cara que estavam procurando. Deve ser número errado… Respirou fundo, como a Dra. Parton tinha ensinado, se arrependia de não ter trazido seu remédio pro PTSD…Pra falar a verdade quando foi a última vez que tinha tomado o remédio…
Seu paumolão…
Ouviu a voz feminina que sempre ouvia na cabeça antes de ter um apagão. Estranhava o quanto ela soava como um dos seus irmãos. “Não estou ouvindo, isso está na minha cabeça. Eu sou o senhor de mim.” - Repetiu para si mesmo, em voz alta, como a Dra. Parton havia ensinado.
É o caralho. Quem você acha que fez física ser fácil pra você…Cansei de ficar no banco do carona, chega pra lá que agora é hora da motorista de verdade pilotar a van…
A cabeça abaixou, os olhos se fecharam e a partir daquele momento, os tremores, os calafrios, as mãos suadas tudo passou. Quando abriu os olhos novamente, se lembrou de tudo o que havia acontecido. A viagem no tempo, a festa de Cora, o Halloween, o Heist e a volta pra “casa”. Moveu os ombros para frente para trás, como se estivesse se acostumando com o corpo novo. Estalou o pescoço e se olhou no espelho mais uma vez. Riley falou enfiando a mão nos bolsos. “Coxinha do caralho, nem pra ter um baseado. Puta que pariu, seu pai é o maior maconheiro que eu conheço, como que você não tem um baseado pra acender. Por isso que tá aí todo fudido. Eu sabia que você ia me fuder.” Reclamou, jogando no lixo os fones de ouvido, o passe de VLT, a carteira, ficando apenas com os cartões de crédito, o celuar e a identidade.
Olhou novamente pro espelho, o cenho franzido, o olhar triste tinha sumido de vez. “A Mãe tá on, maluco. Hora de ir limpar a sua merda e a minha. Depois você me agradece.”
Riley Gal Kalman estava de volta e John Jacob Henson que se prepare, porque ela está pronta pra se vingar por terem jogado-a na pior prisão que estivera na vida, incluindo aquela vez em Tijuana em que ela tentou fugir mostrando os peitos pro guarda da fronteira.
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ROSEANNE PARK TORTURA PSICOLÓGICA NÃO É BRINCADEIRA!! ela anunciou esse álbum HOJE e só vai ser lançado em DEZEMBRO. até lá eu vou morrer de ansiedade, sem brincadeira
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SÓ MAIS UM SAQUINHO…
Lá estava eu, quase duas horas da tarde, e eu deitada naquela cama ainda. No escuro onde a única coisa que iluminava aquele quarto era o brilho da televisão de fundo com uma música.
Os pensamentos chegando e indo, a mente com 55 abas aberta diferente. O nariz fechado já sem querer passar mais nada. A garganta totalmente tampada, olhos quase a se fechar.
E a mente pensando, mais um ?
Por que não vai mais ?
manda só mais um!
Já se foram alguns papelotes, mas não importava quantos fossem, só queria estar naquele êxtase que me causava a cada vez que montava um. Era só aquela sensação de novo.
Só queria estar naquele momento onde a mente para, seus olhos quase fecham, sua cabeça gira e vem uma sensação boa. A onde você esquece de tudo.
Só mais uma sensação!
Monto mais uma vez, fecho os olhos e sinto como se não estivesse ali, naquele quarto. A ansiedade ataca novamente, parece que vou morrer. Mando mais um então.
Seria eu em mais um estado de êxtase?
Penso em como cheguei a essa vida rasa. Em como me deixei cegar até aqui. E em como me permiti a isso. Como conseguir fazer isso comigo mesmo e quando foi isso.
Seria eu uma pessoa fraca?
Talvez, mas só terei essa resposta lá na frente.
Agora, só quero mais um!
-j
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Capítudo Final - Desejo realizado.
Avisos da Fic: esta é uma fic que se passa após -surto, então lembre-se de que haverá temas sombrios/desencadeadores, mas lembre-se também de que esse não é o enredo principal da história. Por favor, leia com cautela. Descrições de dor, descrição de armamentos, descrição de morte, sangue, agressão física, dor, raiva, gatilhos, descrições de crises de ansiedade, leitor sem descrição, temas perturbadores/angustiantes, Joel protetor.
Capítulos anteriores: Capítulo 11 - Conhecendo os convidados.
Resumo: Para cada escolha, existe uma renúncia e, você nunca foi muito boa em fazer escolhas. Mas a paz em pensar que uma das únicas pessoas que conseguiu retirar de você algo realmente bom nos últimos meses ficaria seguro, esse parecia ser um bom jeito de partir.
Três homens se reunirão para conseguir conter Joel, e impedir que ele arrancasse a jugular de David. Ele grunhia, enquanto se debatia, e os homens desferiam chutes e socos nele.
Eles foram surpreendidos pela imagem que David mais queria, aparecendo bem atrás dos três reféns. O fato dele sorrir largamente para algo atrás de Joel, fizeram com que os três olhassem para trás, e lá estava você.
Sendo empurrada por dois capangas de David, você estava mancando porque seu tornozelo foi torcido com a queda do cavalo.
Quando você viu os três ajoelhados na sua frente, você quis naquele momento morrer. Paralisou em choque. Seu corpo começou a tremer, suas pernas amoleceram, te faltou firmeza para caminhar, sua respiração não chegava nos seus pulmões, e suas mãos estavam completamente molhadas de suor.
Mas tentou não transparecer nenhum sentimento para que David não usasse isso contra você. O que era totalmente inútil já que Joel já tinha explodido na frente dele.
"Olha só quem chegou. Estávamos esperando você querida." Aquela voz fez você piscar.
Os capangas empurram você até a frente de David, deixando vocês dois serem assistidos por Joel, Maria e Tommy.
Um formigamento subia pelo seu corpo, sua boca estava formigando, sua nuca formigava, você estava completamente em choque.
E aceitável, já que ele era o motivo da maioria dos seus traumas injetados no seu cérebro por aquele homem que estava bem na sua frente. Seu corpo tinha espasmos, de raiva e medo. E seu ouvido estava zunindo.
David andou ao seu redor.
"Olhe só pra você" ele passou às mãos no seu rosto, aproximou o nariz do seu pescoço e te cheirou. Você afastou o rosto em um reflexo, e ele agarrou suas bochechas com os dedos cravados em sua carne, "olhe pra mim seu pequeno pedaço de merda!" Ele rosnou. "Você pensou que conseguiria escapar de mim? Eu vou atrás de você até no inferno. Se você morrer, eu estarei logo atrás de você. E se eu morrer, eu levo você comigo" Ele soltou seu rosto empurrando você.
"Não toque nela, seu filho da puta de merda!" Joel gritava na direção de vocês.
Seus olhos encontraram os de Joel, e ele estava se batendo como um peixe fora d'água. Os dentes visíveis, ele lutava para se soltar. E você não passou uma só expressão pelo sue rosto.
"Você viu? Trouxe seus amigos para te fazerem companhia" David apontou para os três "onde está sua gratidão?"
"Eles não são meus amigos" você murmurou.
"Ah não? Então porque eles estavam atrás de você? E por que esse ali falou que eu não te conheço?" Ele apontou para Joel. E fez um sinal, para que os homens contivessem as tentativas dele de se soltar.
Tommy, Maria e Joel a uma distância de 5 metros de vocês. Você olhou para ele sem nenhuma expressão, parecia estar desligada.
Você tentava se soltar. As cordas queimando seus pulsos.
"Me apresente aos convidados" ele indicou com a arma os três na sua frente.
"Vai se foder" você cuspiu na cara dele.
David sorriu, passando a mão pelo rosto.
Ele assentiu para os caras que estavam atrás de você, dois segurarão seus braços, e um terceiro deu cinco passos para frente, e atirou no chão pouquíssimo antes do corpo de Tommy. O eco do tiro, fez seu ouvido zunir, você se debateu na direção dele, os olhos estralados.
"NÃO!" Você sibilou quando ouviu o barulho, seu corpo formigou. E percebeu que não haviam acertado nele.
Você foi colocada de joelhos. Sentiu um pedaço de pano sendo passado no seu pescoço, apertando, impedindo sua respiração, você sentia o sangue preso na sua cabeça, sendo impedido de circular. Você tentava respirar, mas sabia que era inútil, você olhou para David. A vista falhando, escurecendo, engasgando, os pulmões queimando, seu corpo sofrendo espasmos. Sentia a vida esvaindo de você lentamente. Seus olhos procuraram o de Joel.
"Pare ela vai matá-la" você escutou ao fundo a voz de Joel gritando.
Seus olhos estavam prestes a se fechar, visão escurecida, sentia o quente do sangue preso na sua cabeça, quando o alivio veio, e você arqueou pra frente. Você tossia com a sensação do ar voltando ao seu corpo. Pontadas nos pulmões que se enchiam imediatamente com todo o ar que era possível, sem sua autorização, a cabeça tonta.
"Você esqueceu querida? Que até para respirar você precisa da minha autorização?" David falava enquanto andava de um lado para o outro na sua frente. "Onde está seus modos?"
Tommy olhava para Joel, e Maria estava horrorizada.
"Desculpe, senhor." Você falou enquanto ainda tossia.
Joel, estava possuído, aquilo era bizarro. Ver aquilo sendo feito com você, sem poder fazer nada, era torturante. A cabeça dele não conseguia trabalhar em uma forma de sair daquela situação. Eram poucos de vocês, e muitos deles.
Maria e Tommy se entreolharam, uma mistura de pânico e ódio.
"Agora vamos começar novamente certo?" David falou alto e bom som.
"Sim, senhor" sua voz falhou.
"Desculpe querida, não estou conseguindo te ouvir"
Você queria tanto matar aquele filha da puta. Você ergueu a cabeça para olhar pra ele
"Sim senhor." Repetiu mais alto. O peito subindo e descendo com a respiração completamente irregular. Você conseguiu flagrar Joel balançando a cabeça em puro ódio, rosnando.
"Bom. Viu? Não é difícil se comportar. Agora, apresente seus amigos"
Você hesitou, acirrou os lábios, engoliu em seco.
Até David fazer um movimento, e alguém apontou uma arma para a cabeça de Maria.
Tommy começou a se debater.
"Não!" Você gritou. "Não" David olhou para você "por favor, senhor" você engoliu em seco. "Por favor, aponte a arma para mim" você começou a respirar de forma completamente irregular. "Aponte para mim".
David se aproximou, passou o cabo na pistola dele em seu rosto, e em segundos bateu em você com as costas da mão e a arma. O choque foi grande. Você passou a língua pelos lábios e sentiu o gosto do sangue. A pele da sua bochecha ardia e queimava.
David passou às mãos pelo seu rosto. Segurou no seu queixo. Fazendo com que você olhasse para ele.
"O que é isso?" Ele disse parecendo que havia encontrado uma mina de ouro, olhou para os caras que te seguravam e deu uma gargalhava. "Olhem!"
Você puxou o rosto fugindo do contato dele, cuspindo o sangue da boca. Mas ele segurou novamente.
"Eu nunca tinha visto isso antes... esse olhar... isso é... medo?!"
Ele colocou as mãos nos seus ombros. Olhou para trás para ver os três que também assistiam aquela cena ridícula.
"O corpo dela está tremendo de medo!"
Ele ria como um campeão.
Ali você sabia que não tinha saída. Ninguém viria salvar vocês. Você foi imprudente. E agora todos poderiam morrer. Na sua frente. E você iria assistir. David estava certo. Você foi possuída por um medo irracional. De fato, seu corpo tremia. Você estava perdendo todo o controle.
"Pobre garota..." David falava afagando seus cabelos. "Você passou tempo demais livre. Se apegou a essa gente." Ele apontou para os três na sua frente. "Você realmente pensou que conseguiria viver uma vida normal?"
Ele ficou atrás de você pra falar na sua orelha enquanto olhava para Maria, Tommy e Joel.
"Não se preocupe raposa. Eu vou te ajudar, vou cuidar de você"
Seus olhos estavam quebrados no nada. Seu nariz ardendo, seus olhos começaram a embaçar se enchendo de água, você piscava rápido e sem sentido. Estúpida. As palavras de David sempre ecoaram na sua cabeça.
Todo o tempo que esteve em Jacksonville você o ouvia falando na sua cabeça. E você sabia. Você sabia. Algumas lágrimas saltaram nos seus olhos. Sem que você conseguisse segurar.
"Não, não, não, não, não, não chore." David limpou as lágrimas com o cano da pistola "eu vou te ajudar a lembrar quem você é." Ele falou se direcionando para Tommy, Maria e Joel.
Você tentou se levantar.
"Não. Não senhor. Eu tenho uma proposta." As palavras sendo cuspidas tremulas da sua boca, em uma tentativa desesperada.
David parou. Balançou a cabeça. Sorrindo feito um filho da puta.
"Vejam rapazes, ela tem uma proposta"
Joel te olhava e balançava a cabeça em negativa. E tentava se levantar também, mas era impedido.
"David..." você iniciou, tentou limpar o sangue da boca para conseguir falar com uma das mãos que estavam presas pelos rapazes, mas eles te puxaram como se fossem te dividir ao meio. Você gemeu e cambaleou. Levantou as mãos em rendição. David assentiu para que eles permitissem um espaço para você se limpar. E você continuou.
"Eu aceito qualquer castigo que você me der."
Ele te interrompeu
"Oh, você aceita?" Ele gargalhou de forma demoníaca.
Você inclinou a cabeça e olhou para ele, no sentindo de que, ele sabe que você não aceita nada que realmente não queira.
"Certo, certo... continue" ele fez um gesto com as mãos como quem abre o caminho para você.
Você estava tirando com os dentes peles soltas dos seus lábios, e continuou
"Eu vou com você pra onde você quiser. Sem mais tentativas de fuga. Eu sigo você por onde você for. Se..." você fez uma pausa "se você libera-los".
David andou em círculos em silêncio enquanto passava a mão na barba.
"E..." você sibilou, engolindo em seco.
"Olha só pra você... ainda tem mais??" Ele disse enquanto olhava surpreso para você, instigado, com malícia.
"Eu dou a vou o que você sempre quis, e nunca teve." Você desceu uma oitava no seu tom de voz. Sentiu nojo das palavras que saíram da sua própria boca.
Sua cabeça estava baixa, mas então você lentamente levantou os olhos pra olhar para Joel. Agora quem tremia era ele.
Mas você não podia evitar. Você seguiria David, e faria qualquer coisa, feliz, desde que soubesse que aquela família estaria viva e a salvo. Porque no fundo como David disse, você não poderia jamais fazer parte daquilo de qualquer maneira.
"É uma excelente proposta querida..." David disse.
Mas com os olhos maliciosos ele caminhou em sua direção. Puxou seu cabelo fazendo o couro cabeludo doer e arder, você rosnou para ele, a cabeça para trás.
"Você acha que eu sou algum idiota?" Ele inclinou o corpo para falar bem próximo do seu rosto. "Me responda!" Ele gritou no seu ouvido, e puxou mais forte seu cabelo.
Sim, você pensou.
"Não, senhor." Você respondeu.
David soltou seu cabelo empurrando sua cabeça em direção ao chão.
Ele caminhava em direção aos três nesse momento. E você sentia seu coração palpitar. Sua respiração acelerar. Ele sabia agora seu ponto fraco. Você sentiu seu corpo começar a tremer novamente. A adrenalina correndo pelo seu corpo. O estômago gelado. Olhos arregalados.
"David..." você falou. Mas ele não parou.
"Era com esse aqui que você estava trepando?" Ele indicou para Joel.
Sua visão começou a escurecer. Você queria gritar, mas foi dominada pelo medo. Ele engatilhou a arma, e estava se aproximando de Joel.
"Certo vamos acabar de logo com ..."
David foi interrompido, por um tiro, fazendo-o cambalear, o estouro for ensurdecedor, e a grande maioria dos caras se abaixaram em defesa. O homem do seu lado caiu morto.
E escutou outro tiro. As pessoas começaram a se movimentar, tentando se proteger, se esconder, procurar proteções. Os tiros seguiram.
Você olhou pra cima, e viu Ellie, viu também outras pessoas de Jackson se aproximando.
Uma guerra havia se iniciado.
O homem morto ao seu lado, havia pendurado em sua cintura um facão. Você foi movida por um instinto mais do que automático, ali estava seu medo, dando lugar a sua outra "eu".
Você pegou o fação, e sem pensar duas vezes, apunhalou o estômago do outro homem que ainda te segurava ao seu lado. Você se levantou ainda empunhando o facão, abrindo um rasgo na vertical até o meio do peito do home, o corte visceral, despejou as tripas do homem no chão na sua frente. O sangue jorrando em você. Você acabou de estripar um cara.
Você usou o facão para cortar as cordas que amarravam suas mãos juntas. Alcançou a arma dele. Ouviu outro tiro. Se abaixou por instinto, correu os olhos procurando por Maria, avistou ela sendo arrastada por dois homens e David.
Tommy e Joel estavam agora em uma luta corporal, com os homens que estavam segurando-os a dois minutos atrás, mas ambos viram o que você acabou de fazer com aquele homem.
Você começou a correr mancando, em direção a Maria, e ia desviando da guerra que estava se formando no meio da floresta.
Foi interrompida por um homem que te agarrou pela cintura, te fazendo cair no chão, o facão caiu longe de você. Você deu uma coronhada na cabeça dele. Mais uma. Mais uma. O sangue começando a escorrer pela cabeça dele.
Você não queria atirar, queria economizar as balas. Queria pôr para fora algo que estava segurando. Deu mais duas coronhadas, e ele apagou.
Você se levantou meio cambaleando, olhou para seu peito, a roupa completamente ensanguentada, alcançou o facão que tinha caído no chão com o choque corporal de vocês, e seguiu correndo, procurando por Maria que tinha saído agora do seu campo de visão.
Outro homem te agarrou por trás. Tentando te jogar no chão. Você passou o facão na perna dele, não se importando com ele tentando te dar uma chave de braço.
Ele te soltou imediatamente, se ajoelhando com as mãos no corte. Você se virou pra ele.
"Não, por favor..."
Você sorriu como o diabo. Agarrou o cabelo dele, e passou o facão no pescoço dele lentamente. Ouvindo ele se engasgar com o sangue. Ele caiu no cão.
Tommy encontrou seu olhar, e você assentiu para ele. Ele entendeu que você estava indo atrás de Maria. E começou a andar em sua direção, você balançou a cabeça.
"Não, você fica aqui com Joel e Ellie, eu cuido dela." Você gritou. E ele ficou em dúvida, mas não teve muito tempo para pensar quando foi agarrado por outro homem.
Você olhou para Joel, que tinha acabado de destroncar o pescoço de um cara.
"Cuide de Ellie." Você falou como se só você pudesse escutar, mas sabe que ele entendeu.
Você seguiu correndo, alguns homens vinham em direção a você. Mas sem nem parar, você apenas direcionava o facão em direção ao pescoço de cada um deles, que agonizavam com o corte, e em um solavanco você retirava a faca do pescoço deles. Agradecida de estar perfeitamente afiada.
Fez isso mais umas duas vezes. E correu o mais rápido que pode.
Maria, David e o outro homem estavam distantes. Mas você conseguiu alcançar.
"David!" Você gritou, mirando a arma para eles. E se aproximando, agora mancando, devagar em direção deles. "Chega! Vamos resolver isso eu e você."
"Somos dois contra um." Ele falou para você enquanto o homem segurava Maria, com a arma apontada para a cabeça dela.
Você olhou para Maria, em uma forma de aviso. Ela estava apavorada.
Você atirou. Bem no meio dos olhos do homem. Pelo menos, de uma coisa você podia se garantir, sua mira era infalível. E em todos esses anos, você tinha aprendido a matar pessoas.
"Porra!" David grunhiu.
E você continuou andando em direção a ele. Agora ele apontava a arma para Maria, que estava imóvel ao lado dele. "Nem mais um passo, eu atiro nela sem pensar duas vezes."
Você parou.
"Só eu e você"
"Coloca a arma no chão"
Você obedeceu.
"Devagar"
Você diminuiu a velocidade ainda olhando para ele.
"O facão também"
Você colocou a arma e o facão no chão. Sem tirar os olhos dele.
"Você não precisa dela, você me tem"
"Vem caminhando até mim."
Você foi devagar. Fez um sinal para Maria ir se afastando dele. David com a mira cravada em você.
Você e Maria trocaram os lugares. Agora David estava com a arma na sua cabeça. Mas você respirava aliviada.
Você olhava para Maria, assentiu para ela.
"Vai" você murmurou.
Ela voltou correndo para onde Tommy deveria estar. Em pouco tempo, vocês não conseguiam vê-los mais.
David deu alguns passos para trás. Maria desapareceu. Ele ainda segurava a arma em sua cabeça.
"Agora, é só eu e você." David sussurrou na sua orelha.
Nesse momento, você não sentia medo. Não sentia nada. Se morresse ali estava bom, contanto que eles estivessem a salvo. Vocês escutavam o barulho de tiros, e pessoas gritando, agonizando.
Ele seguia te dando empurrões e andando pro meio do nada na mata. O som dos tiros ia ficando cada vez mais distante, e agora já quase nem ouviam mais.
Você pensava que tinha feito uma boa escolha. Seu peito estava apertado, e lágrimas silenciosas caíam do seu rosto, mas você se sentia bem.
O silencio da mata, David empurrando você. Não iria se arrepender, seu cérebro, repassava seus momentos com Joel, seus olhos profundos e castanhos, você queria fazer das lembranças um lugar seguro.
Essa lembrança você não poderia deixar apagar. Seus últimos dias com Ellie ensinando-a a se defender. A risada dela ecoando na sua cabeça como se ela estivesse do seu lado.
Sua respiração foi interrompida, seu batimento cardíaco parou, quando ouviu um som quebrar o ar, um tiro atrás de você. Os pássaros voando sobre sua cabeça.
Você se abaixou instintivamente, colocou a mão na cabeça, num ato de reflexo, e olhou para as mãos procurando por vestígio de sangue. E quando olhou pra trás David estava caído, um tiro no estômago.
Você não podia esconder a surpresa em seu rosto. Olhou pra cima procurando o responsável. Seus olhos encontraram a imagem de Joel correndo em sua direção.
Você puxou o ar, foi distraída pela imagem dele correndo em sua direção. E surpreendida por outro disparo. Mas esse irradiou seu corpo. Você olhou pra baixo, colocou a mão no local que latejava, e sentiu o quente do sangue se espalhando.
Olhou as mãos, e ergueu a cabeça, Joel estava com o rosto em choque, correu mais rápido, e disparou mais duas vezes no corpo de David. Agora sim. Definitivamente morto.
Você soltou a respiração, sentindo o quente do sangue vazando por entre seus dedos. Sua visão foi ficando escura. E você foi perdendo a força.
Joel chegou em você, a tempo de te segurar.
"Não, não, não" Joel falava baixinho, como se fosse para ele mesmo. Enquanto te segurava junto ao corpo dele. "Fique comigo querida. Fique comigo." Ele te apoiou com os braços, e te levantou, tentava caminhar com você escorada ao lado do corpo dele. "Nós vamos pra casa" ele murmurou enquanto você gemia e sentia seu corpo formigar.
Você ainda estava com a mão na barriga. Começou a tossir sangue.
Suas pernas amoleceram, e você meio que perdeu o controle delas, sua mente e seu corpo estavam em colapso.
Joel se sentou no chão, e colocou você no meio das pernas dele, tirou a camisa, ergueu sua mão com cuidado, e colocou a camisa em cima do local.
"Segure isso pra mim, assim, está bem?" pressionando numa tentativa desesperada de estancar o sangue que saia de você. A pressão fez você gemer.
"Eu sei, eu sei... eu sei que dói, mas já vai passar meu bem" ele falava baixo em seu cabelo.
Sim, doía, doía muito. Mas doía menos do que os meses que você esteve sem ele.
Você encostou a cabeça no peito dele, enquanto o ar ficava difícil de ser respirado, sua visão estava ficando embaçada, você via o topo das árvores ao redor de vocês embaçadas, ele falava com os lábios na sua testa,
"Fique comigo, fique comigo, por favor, por favor"
"Olha pra mim" você falou, com um pouco de dificuldade, a boca seca. A respiração bem pesada, o gosto de sangue na boca.
"Não, não, fica quietinha, por favor" Joel estava com a voz trêmula, agarrado em você.
"Joel" você tentava molhar a boca, "Olha pra mim" você ergueu a mão que segurava a camisa, fazendo ele direcionar a mão dele rapidamente pra manter pressionado o local. A pressão mais forte dele, fez você gemer, uma das mãos segurando o braço dele.
"Eu sei que dói, eu sei" ele virou a cabeça para trás e gritou "Tommyy!!!"
"Está tudo bem" você falou, seus olhos estavam pesados demais. "Deixa eu olhar pra você" sua outra mão segurando o rosto dele, sujando a barba dele de sangue. "Por favor, eu quero ver seus olhos" você tossia molhado.
Joel estava desesperado.
"Não, não, não, " ele gritou mais uma vez "TOMMYYYY!!!"
Sua cabeça despencou, como quem cochila, ele olhou para você quando sua cabeça tombou, segurou você como um neném nos braços dele.
"Meu bem..." ele falou com a voz muito falha, colocando uma mexa de cabelo atrás da sua orelha.
Você abriu os olhos. Viu os olhos castanhos dele agora marejados, deu um sorriso, grata por ter ele com você. Sentiu o beijo dele na sua testa. Os seus olhos lacrimejavam.
Essa era uma boa última imagem. Olhos castanhos, mais escuros que os oceanos, mais profundos que o mar.
Seu primeiro desejo feio à Ellie, foi atendido? Você se perguntava de olhos fechados enquanto sentia Joel chorando sob você. Você se lembra do conforto quente do colo dele, em seu corpo frio, como no dia que ele te encontrou, antes de tudo ficar escuro, e silencioso.
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Na natureza, sentimentos negativos como medo, ansiedade e dor, são mecanismos usados para proteger o animal. Por exemplo, digamos que um leão vai caçar, mas algo dá errado e ele se machuca. Em um cenário como esse, o leão tem duas opções: Ele insiste e corre o risco de morrer ou ele recua e espera se recuperar. A segunda opção, obviamente é a mais sensata. Por isso, diante de uma derrota o cérebro desliga a produção de hormônios ligado a motivação para que assim o animal recue. Então coisas como apetite, libido, interesse, tudo isso diante de um possível fracasso é suprimido. De um ponto de vista evolutivo, essa relação faz todo sentido, mas para nós, seres humanos modernos, ela representa um problema, porque as nossas derrotas são abstratas e muitas vezes ela mora dentro da nossa cabeça. Ou seja, o cérebro ao perceber que tem alguma coisa errada ele age em defesa do organismo.
Agora se essa coisa errada não vai embora, seja porque ela é uma ilusão ou porque ela está acima do nosso controle, esse mecanismo corre o risco de não ser desligado. O resultado são aqueles sintomas clássicos da depressão: Desanimo, apatia, falta de apetite. Essa abordagem parte do princípio que uma doença mental não se resume a um desequilíbrio químico, é muito mais do que isso. Tudo é influenciado pelo contexto! Ou seja, não adianta entupir uma pessoa de remédio sem levar em conta o ambiente em que ela está inserida. Enquanto existirem fatores que a mente interpreta como perigo, derrota ou algo a ser evitado, pode ser que os sintomas da depressão continuem voltando. A longo prazo isso pode ter um efeito devastador, o corpo fica pesado, a comida perde o sabor, o simples ato de existir se torna um fardo.
Então, como fugir da melancolia ? Se eu dissesse que sei a resposta eu estaria mentindo. Eu tive uma boa melhora no meu quadro a uns meses atrás, mas agora parece que está tudo pior do que antes. No meu caso tem muito a ver com o déficit de atenção. Eu sou extremamente lento e desorganizado. Isso afeta várias esferas da minha vida e aí eu sinto culpa. O que me ajuda as vezes é tentar ser gentil comigo mesmo. Isso se traduz em um banho, um sorvete, uma caminhada no bairro… qualquer coisa que me faça voltar ao presente. O corpo humano não é tão diferente de uma máquina se você for parar pra pensar. O problema está nessa dissonância entre o instinto animal e vida moderna. Sedentarismo, estresse, solidão, existe todo um preço que a gente paga por viver em sociedade. Quando você não se encaixa em um padrão bem especifico de produtividade, sua própria mente começa a se enxergar como um fracasso.
Eu acho que o melhor que a gente pode fazer diante disso, além de buscar ajuda profissional, é redefinir as nossas expectativas. Isso tudo aqui, é uma tentativa. Se isso ajudar uma pessoa a se sentir melhor, eu vou me dar por satisfeito.
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