Tumgik
#um cara simples apesar da mente suja
spaceny · 1 year
Note
🍆 lian
SINDAY HC with @jffstr [aceitando]
how do they feel about toys? do they have any? what’s their favorite? do they use them with partners?
bom, sendo sincero o lian tinha bem menos brinquedos antes de começar a trabalhar com onlyfans. era tipo, um masturbador e massageador de próstata e só. ele só pensava: pra que mais que isso? mas aí com os vídeos ele foi comprando mais coisas que pediam pra ele testar (óbvio que ele testava antes em off e só gravava se gostasse) e foi descobrindo mais coisas. mas melhor do que usar nele mesmo é usar com a nana. é plug de rabinho, vibrador, sugador de clitóris, prendedor de mamilos, cintaralho (porque sim, a nana foi a primeira mina que comeu ele), vibrador por app, velas, óleos. enfim. o papai de açúcar dos sextoys. mas pra ele em si... não tem nada muito além do que ele já não tinha antes.
1 note · View note
daisylafrant · 4 years
Photo
Tumblr media
❝ ― meet daisy lafrant!!
❀ nome: daisy astrid lafrant
❀ idade: vinte e cinco anos
❀ ocupação: dona da floricultura floralife
❀ cidade natal: nice, frança
❀ línguas: francês, inglês e um pouco de espanhol
biografia !!
tw: menção a interrupção de gravidez
Ahhh, Daisy LaFrant!!
É assim que as pessoas costumam se referir a ela, com um suspiro logo de início. Por quê? A jovem francesa é uma das pessoas mais doces e amorosas que você provavelmente vai conhecer. E foi assim desde os princípios.
Nascida e criada em Nice, França, Daisy foi batizada através da flor favorita da de sua avô paterna, que ela nem chegou a conhecer. Seu lar era perfeitamente estruturado. Os pais, de classe média alta, acabaram recebendo uma fortuna inesperada de um parente longíncuo e a situação ficou ainda mais confortável para eles. Viviam no litoral, e apesar de Nice não ser uma cidade tão pequena, seu grande sonho era viver em Paris, capital do país e também do mundo - ou pelo menos, era o que ela considerava.
Os pais possuíam uma sorveteria, perto da praia, onde poderiam encontrar o melhor glace da região. Foi entre doces, clientes e gentilezas, que ela teve a educação perfeita de nunca se colocar acima de ninguém: devia tratar a todos com amor e carinho, como assim deviam.
Aos dezesseis, como toda típica adolescente, se tornou uma romântica incurável e se apaixonou pela primeira vez. Uma paixão pueril, intensa, avassaladora como sempre sonhara. Começou a namorar o garoto dos eus sonhos e, dois anos depois, aos dezoito, decidiu casar com ele.
Seus pais foram contra, é claro, mas nada tirava aquilo de sua mente. Casou com o amor de sua vida, se mudou para Paris e estava pronta para continuar com a vida. Teve bastante suporte dos pais, apesar deles terem hesitado por um tempo. O apoio financeiro veio, mas a principal renda veio dos trabalhos informais do casal. Estava trabalhando como jardineira, dada sua paixão por flores que sempre teve e ajudando a pagar um pequeno apartamento no centro de Paris. E tudo parecia ser o início de um sonho. Até que tudo deu errado.
Daisy descobriu que estava grávida e aquele foi o gatilho que precisava para perceber todos os defeitos que tinha no próprio sonho. O apartamento era pequeno demais, sujo, com diversas partes quebradas. O relacionamento estava ficando chato, queriam coisas tão diferentes. Seu chefe no trabalho era irritante e ela sentia que não tinha nenhuma autonomia. E agora? Tinha um bebê no caminho. E naquele momento, soube que não conseguiria. Nem ter o bebê e nem seguir com o casamento. Apenas um ano após o casamento, Daisy resolveu pedir divórcio, conseguiu uma clínica cara demais para realizar um aborto - que não contou pra ninguém, nem pro marido - e decidiu que precisava ir embora.
Resolveu sair da França e se mudou para Malta. Seus pais resolveram lhe dar as reservas que tinham para casos de emergência e com a pequena fortuna, a mulher resolveu criar o próprio negócio. Comprou a antiga floricultura Floralife. Reformou. E começou pequena na própria empresa. Decidiu que refaria sua vida, aos seus modos, às suas vontades. Não queria se precipitar, não queria ir rápido demais com nada, tinha todo o tempo do mundo.
Já está há quatro anos na cidade de Valletta, criando a própria vida. Fez a floricultura crescer com muita paciência e amor. É muito dedicada e bem humorada, por isso, talvez, tenha conseguido tantos clientes ao longo dos anos. Mora em um pequeno loft no centro da cidade, simples, mas confortável. Acredita que cresce diariamente e se supera, procurando esquecer sempre das escolhas do passado - que as vezes lhe assombram um pouco.
personalidade !!
Daisy é extremamente carinhosa e cuidadosa. Acredita que o amor é a solução de tudo. Um pouco infantil e um pouco avoada, ela acaba sendo bem influenciável e manipulável, já que gosta de acreditar no melhor das pessoas. Uma de suas principais características é falar muito sobre absolutamente qualquer assunto. É muito tagarela e acaba irritando muito algumas pessoas por isso. Além disso, é muito intrometida e acaba se metendo na vida de todos, inclusive pois adora uma fofoquinha.
headcanons !!
❀ Daisy é muito desastrada. E quando digo muito, quero dizer muito. Ela está sempre com roxos nas pernas, com a roupa suja por alguma coisa e derrubando coisas por todo lugar que vai.
❀ Está começando agora um novo hobby de pintura. Nunca foi muito boa no assunto, mas isso não significava que ela não podia usar tinta, tela e pincéis para se expressar. Toda semana ela tem guardado, pelo menos, um dia para passar a noite pintando.
❀ É completamente apaixonada por animais. Não pode ver um cachorro que já está tentando fazer carinho e mimar. Por isso, tem dois gatos e um cachorro, mesmo que seu loft seja pequeno. A gata branca se chama Milk, o gato malhado se chama Cookie e o vira lata porte médio, preto, se chama Bacon.
❀ Seus pais tem uma sorveteria em Nice e, por isso, ela cresceu completamente apaixonada por sorvete. Na verdade, por doce em geral, mas sorvete com certeza é seu doce favorito. Seu sorvete preferido é de caramelo salgado.
❀ É uma pessoa que gosta muito de rotinas, por isso, costuma ter os mesmos compromissos semanais e gosta de tradições e rituais. Dessa forma, pessoas que a conhece sempre sabem onde achar ela em cada momento do dia.
❀ Odeia, odeia, odeia muito praticar esportes. É muito sedentária e é um sacrifício convencê-la a fazer alguma atividade física. Prefere assistir um filme e comer um doce, ao invés de tomar whey e ir correr.
❀ Apesar de seu ex casamento não ter funcionado, ainda sim é uma romântica incurável. Tem muito medo de se envolver romanticamente, mas isso não significa que ela não acredite no amor. Inclusive, se considera uma ótima cupido. Gosta de arrumar encontros para amigos e, inclusive, as vezes envia flores da floricultura no nome de outra pessoa para aquecer possíveis romances.
❀ Fala inglês praticamente fluente, mas ainda tem um pouco de sotaque francês. Além disso, quando está muito estressada, tem a mania de começar a falar palavras soltas em francês involuntariamente. 
❀ É um desastre cozinhando
❀ Tem muuuuuito medo de altura e de insetos, pode fazer um auê por causa disso. É muito medrosa no geral e tem dificuldade de enfrentar os próprios medos
❀ adora jogar jogos online, principalmente os violentos. muda completamente de personalidade e fica bem agressiva
wanted connections !!
melhores amigos, parceiros de filme, tomam café no mesmo lugar sempre, gostam de dividir sobremesas, primos, ela é babá de algum bebê, cachorros são amigos, one night stand, ex rolos, futuros rolos, cliente fiel da floricultura, alguém em quem ela sempre prega peças, parceiros de pintura, alguém que tente convencer ela a praticar esportes, professora de francês, algumx crush que deixe ela muito muito nervosa, alguém que ela ja meteu em enrascada por tentar bancar cupido, alguém pra ela tentar bancar cupido, alguém que ajude ela a enfrentar os medos
extra: aqui
12 notes · View notes
nosfetaru · 5 years
Text
Capítulo 15, continuação.
Link da música do capítulo, clique AQUI.
Um esguio filete aquece meu ombro, descendo por uma parte do meu braço esquerdo e barriga. Respiro fundo, me concentrando na sensação de calor. Mesmo que eu não usasse roupas, o sol que atingia meu corpo, não o deixava desconfortável, ao contrário da superfície dura da qual eu estava deitada. Meu braço direito, debaixo do meu corpo, já começava a doer e a ficar dormente, o que, ocasionalmente, me faz abrir os olhos, tendo minha primeira vista da manhã: um rosto de traços delicados, com alguns fios de cabelos brancos - que pareciam brilhantes sob os raios de sol - espalhados pela testa e em frente aos olhos fechados de longos cílios; o longo brinco deitado na lateral do rosto; a pele pálida que criava um grande contraste com os lábios avermelhados e bem delineados; as mãos com unhas pintadas de preto, perto do rosto, levemente sujas pelo sangue seco, assim como, algumas partes do corpo pálido e desnudo.
Inspiro profundamente, enquanto perco algum tempo apenas observando Taehyung, que parecia dormir. Me sento, espiando sobre os ombros, encarando as portas abertas da sacada por onde os agradáveis raios de sol entravam. Perco mais algum tempo observando, antes de me levantar, decidia a tomar um banho para me limpar e despertar. Caminho para perto do piano e recolho minhas roupas sujas e sapatos, mais uma vez, observando o piano, enquanto me lembro da noite anterior. E com mais uma respiração profunda, saio silenciosamente, deixando um Taehyung adormecido no chão da sala de música, para trás.
Passo rapidamente para o cômodo do lado sem que ninguém me veja sem roupas, e quando fecho a porta do meu quarto, jogo tudo que trouxe no chão, indo com pressa até o banheiro grande e claro. Em frente a grande redoma de vidro que escondia o chuveiro, estico meus braços para cima espreguiçando o meu corpo. Fecho os olhos por alguns segundos e movimento meu pescoço para os lados. Inspiro e expiro fortemente, tentando tirar toda a preguiça matinal do meu corpo e, em seguida, abro a porta da redoma de vidro. Quando toco no registro, noto uma quantidade significativa de sangue seco debaixo das minhas unhas e nas pontas dos dedos. Rio sem humor, de forma nasalada, fazendo uma pequena quantidade de ar sair do meu nariz.
Giro o registro e, em instantes, a água quente atinge meu corpo como se fosse uma relaxante massagem. Paro ao centro do chuveiro, fechos os olhos e permaneço parada, apenas deixando que a água me cubra.
Enrugo minhas sobrancelhas quando escuto um barulho suave ao fundo, indicando que alguém havia entrado no quarto. E leva segundos até que eu escute a porta do banheiro ranger quase que imperceptivelmente. Se eu estivesse com a cabeça cheia de pensamentos, talvez, eu nem teria escutado.
Abro os olhos e me viro para a direita, em direção a porta da redoma de vidro, dando de cara com um alto corpo pálido e manchado de sangue. Meus olhos se arrastam do torço até o belo rosto de Taehyung.
— Pensei que estivesse dormindo. — Algumas das gotas de água que me atingiam, respingam em seu corpo.
— Acho que você me acordou. — A voz de Taehyung era nula de qualquer emoção. Seu olhar, que encarava meu rosto, era baixo e pouco aberto, semelhante à sua voz.
— Sinto muito por isso, mas eu precisava me limpar. — confesso.
Taehyung fica em silêncio, me fitando por alguns segundos, enquanto o barulho do chuveiro ligado soava ao fundo, preenchendo esse momento entre nós. Desvio meu olhar quando meu rosto ameaça esquentar e isso era um pouco irritante.
Respiro alto e profundamente.
Sinto Taehyung tocar minha mão direita com a ponta dos dedos, de forma sutil, antes de segurá-la. Devagar, ele puxa meu braço para frente, me fazendo aproximar dele e sair debaixo do chuveiro. Taehyung solta minha mão, repousando suas mãos na minha cintura. Meu busto se junta ao seu tronco, tendo um contato direto das nossas peles e, com isso, acabo o molhando. Respiro alto de novo e passo os braços ao redor do seu pescoço.
Eu podia sentir cada parte do seu corpo. Não haviam roupas ou qualquer outra coisa que separasse esse contato. E por mais que meu rosto continue teimando em esquentar por essa situação, isso parece um pouco natural.
— Eu ainda não sei se concordo com isso, Taehyung. Há muitas coisas dentro de mim que eu preciso resolver agora. — Faço uma pequena pausa e suspiro, desviando meu olhar do seu. — Por isso, eu queria levar as coisas de um jeito diferente.
Sua mão vai até o meu rosto e ele empurra uma mecha molhada vermelha para trás da minha orelha.
— Que jeito? — As costas dos seus dedos deslizam pela lateral do meu rosto, enquanto ele me encara de um jeito atento e profundo, como se me hipnotizasse, apesar de eu saber que ele não está fazendo isso e nem pode, pois, estou usando o meu anel Van Helsing.
Anel...
O simples pensamento me faz tocar o segundo anel que passei a carregar comigo.
— Sei que para todos os outros nós estamos em um compromisso, mas eu quero, aqui e agora, que levemos tudo com calma. — revelo.
— É isso o que você quer, Elena? — Seus dedos passam, outra vez, pela lateral do meu rosto, deslizando até meu queixo, enquanto seu polegar roça suavemente no meu lábio inferior.
Assinto, em silêncio.
Taehyung curva sua cabeça para frente, selando nossos lábios por alguns segundos, sem intenção de intensificar o beijo.
Seus lábios se afastam lentamente dos meus, com seus olhos castanho-escuros tão próximo.
— Tudo bem. Vamos fazer isso. — Ele volta a sua postura anterior, afastando seu rosto.
— Obrigada. — agradeço, sincera.
Nesse momento, me encarando, não sinto que ele possa ter ficado irritado, Taehyung realmente parece sincero e, por alguma razão, isso faz meu coração ficar acelerado e ansioso. E estando com meu corpo contra o dele, torço para que ele não note.
Noite passada, eu admiti para mim mesma que não o superei e que até senti sua falta, e esses tipos de pensamentos misturados a conhecer Taehyung dessa forma tão diferente e que julgo ser sincera, realmente me faz ficar nervosa.
Seus olhos adornados pelos longos cílios, encaram meu pescoço e sei que ele está observando a marca. E me pergunto o que ele pode estar pensando agora?
Taehyung é um vampiro, um Drácula, e mesmo que sua fonte de alimento seja almas e não o sangue, como no caso de um vampiro comum, de certa forma, é admirável a forma como ele e seus irmãos se controlam mesmo debaixo do mesmo teto que humanos, ou até mesmo, se controlam diante do sangue humano. Já tive alguns machucados nesse castelo, minha irmã também e, mesmo assim, eles nunca perderam o controle. Depois de estudar os vampiros por longos anos, sei que não é tão fácil se manter indiferente a um estímulo tão grande quanto o sangue humano, mas, no caso desses irmãos, eles estão, definitivamente, além disso.
Penso que para Taehyung talvez seja algo ainda mais difícil quando ele olha para essa marca no meu pescoço. Seus instintos devem gritar para que ele repita o que fez na lua de sangue, mas ele nunca tentou nada desde que cheguei na Transilvânia. Mas, apenas pela maneira como suas pupilas se dilataram minimamente toda vez que ele encara a mordida feita por dois pequenos pontos de presas, sei que é uma grande tentação.
As batidas do meu coração ficam mais fortes quando novos pensamentos rodeiam minha mente. Estou decidida a seguir minhas próprias decisões, sem a interferência da igreja, por isso, não quero pensar no julgamento deles diante do que estou prestes a fazer agora.
Em uma pequena brecha, abro minha boca, puxando uma pequena quantidade de ar para depois a soltar tudo. Afasto minhas mãos do pescoço de Taehyung e coloco os cabelos molhados para trás, deixando a marca em meu pescoço completamente visível.
— Você quer fazer isso, não quer? — Pergunto e Taehyung me encara nos olhos. — Faça.
Ele aperta os olhos, em um olhar estreito.
— Faça, Taehyung.
Ele permanece parado. E eu engulo em seco.
Suavemente, coloco minhas mãos uma de cada lado do seu rosto e o encaro tão profundamente quanto ele costuma me encarar.
— Eu estou dizendo que você pode fazer isso. — As batidas do meu coração parecem que vão parar a qualquer momento, de tão agitadas que estão. — Apenas faça isso agora, Taehyung.
Afasto minhas mãos do seu rosto e dou um passo para trás, deixando que ele me veja bem. Suas pupilas se dilatam outra vez, agora, com muito mais intensidade. E em um literal piscar de olhos, sinto meu corpo ser prensado contra a parede fria, me causando um pequeno calafrio. O corpo alto de Taehyung estava parcialmente debaixo do chuveiro, deixando seus cabelos instantaneamente molhados, com gotas que escorriam pelo rosto que ganhou uma expressão carregada.
Suas mãos vão para os meus pulsos, os segurando contra os azulejos claros. Aos poucos, minha respiração começava a descompassar. Inclino a cabeça para o lado, dando uma bela visão do meu pescoço, que Taehyung não consegue desviar nem por um segundo. E sem qualquer tipo de aviso, ele aproxima seu rosto da curva e sinto seus lábios roçarem minha pele, me causando um pequeno arrepio. Seus lábios se afastam um do outro e sei que ele abriu a boca, pois, segundos depois, fecho os olhos quando sinto suas presas perfurarem minha pele em uma dolorosa fisgada. As presas deslizam para dentro com facilidade, como se atravessassem amontoados de algodão.
Mordo meu lábio inferior quando o sinto começar a sugar meu sangue, enquanto também sinto algumas gotas escorrerem pelo meu pescoço. Solto um baixo gemido de dor, fechando minhas mãos em punhos. Taehyung solta meus pulsos e uma das suas mãos vai para lateral do meu pescoço, como um suporte, e a outra vai para minhas costas, me segurando e me mantendo perto entre seu corpo e a parede gelada.
A água do chuveiro continua caindo em Taehyung e, consequentemente, em mim, me possibilitando ver algumas pequenas gotas vermelhas se diluírem no chão molhado do banheiro.
Assobio um curto suspiro quando a mão que estava nas minhas costas, se arrasta para minha cintura, apertando levemente o lugar, antes de subir de forma lenta que me causava arrepios, parando abaixo do meu busto prensado ao seu tronco. A mão em meu pescoço escorrega para dentro dos fios molhados, enquanto Taehyung apertava mais seu corpo despido contra o meu, me fazendo sentir uma pequena ereção surgir. Ele estava prestes a ficar excitado e sei como vampiros podem ficar assim quando bebem sangue humano, literalmente, em todos os sentidos da palavra excitação.
Apoio uma mão em seu ombro e a outra no seu braço dobrado, sentindo meu corpo se arrepiar à medida que se torna quente. Taehyung para de sugar meu sangue, retirando suas presas de dentro da minha pele, mas sem afastar a boca do lugar. Seus lábios macios se mexem suavemente sobre o meu pescoço, roçando contra minha pele de uma maneira que me causava mais arrepios. Sua mão aperta a pele abaixo do meu busto e, em seguida, sinto a ponta da sua língua encostar no meu pescoço, se arrastando por todos os lugares manchados de sangue.
Lentamente, Taehyung vai afastando seu rosto da curva até que eu possa o encarar: olhos vermelhos carregando um olhar pesado e profundo, pupilas dilatadas e a boca ainda mais avermelhada com os cantos sujos de sangue e uma pequena gota escorrendo em direção ao seu queixo.
Mais um arrepio e, dessa vez, um que carregava todos os meus sentimentos de desejo e excitação, espanto e curiosidade, irritação e confusão, medo. E Taehyung enxergava cada um deles.
Ainda consigo sentir suas presas e boca no meu pescoço, como um formigar que deixava minha pele dormente.
Abruptamente Taehyung me beija, sem qualquer tipo de delicadeza ao toque dos seus lábios contra os meus. E quando sua língua quente toca a minha, sinto o gosto do meu próprio sangue. Não posso dizer que o gosto era agradável para mim, muito pelo contrário, mas a maneira como ele me beijava compensava qualquer sentimento incômodo ou desagradável. Taehyung estava cheio, transbordando desejo por ter se deleitado com o meu sangue e, nesse momento, isso era tudo que importava para mim.
Ele empurra seu quadril para frente, me fazendo sentir sua excitação se tornando cada vez mais dura. Taehyung queria isso muito mais do que eu, de uma forma que eu não poderia compreender. E mesmo tendo estudado os efeitos do sangue humano nos vampiros, nem por um segundo, vou ser capaz de sentir o que ele está sentindo agora.
O lugar onde ele mordeu ainda pulsava um pouco, uma dor aguda, mas fraca. As batidas do meu coração ainda estavam aceleradas e a ansiedade começava a me rondar por dentro.
Suspiro entre nosso beijo, sendo corajosa o suficiente para fazer isso, libertá-lo dessa agoniante sensação de desejo. Devagar, abaixo minha mão direita, deslizando-a por entre nossos corpos, e minha barriga se contraí com meu próprio toque. Toco a barriga do Taehyung com a ponta dos dedos e continuo descendo minha mão até sentir ela encostar no topo do seu membro. Para mim, respiro fundo antes de envolver minha mão ao redor da sua excitação. E ao sentir o meu toque, ele para de me beijar, mas continua com os olhos fechados e a testa encostada na minha. Sua expressão parecia ultrapassar o prazer com a simples menção do meu toque.
Ele estava no limite.
Nunca fiz isso antes, é a minha primeira vez e ele com certeza sabe disso. Mas isso não era importante agora, porque eu iria me esforçar para ver esse vampiro se desmanchando completamente em seu próprio prazer.
De leve, aperto seu membro, que começava a pulsar em minha mão, antes de, timidamente, arrastar minha mão para cima e para baixo. Os olhos já fechados de Taehyung, se apertam com mais força. Sua boca se abre quase que minimamente, mas perecia que isso era para que ele conseguisse buscar por algum fôlego.
Taehyung coloca uma das suas mãos sobre a minha.
— Assim… faça desse jeito. — Sua mão começa a me ajudar nos movimentos, que talvez estivessem um pouco desajeitados.
Seus dedos se apertam sobre os meus e ele começa a mover nossas mãos com mais velocidade. E quando percebe que estou fazendo da maneira que o agrada, ele afasta sua mão e me deixa continuar sozinha.
O barulho do chuveiro ligado se mistura ao som da minha mão subindo e descendo com rapidez em seu membro excitantemente duro. Seu corpo parece ficar um pouco tenso. E tentada por sua expressão de prazer, passo meu dedão na ponta do seu membro, fazendo alguns movimentos circulares ali. Taehyung fecha a boca, a comprimindo para conter um gemido. Ele coloca seu rosto ao lado do meu, de modo que, eu não consiga mais enxergar sua expressão. Suas mãos vão para a parede gelada, deixando meu corpo entre elas.
Levo minha mão esquerda até suas costas, o empurrando mais em minha direção, deixando seu membro mais perto da minha mão. Outra vez, estimulo a ponta do seu membro, que já estava completamente lubrificado com sua própria excitação.
Meu corpo inteiro se arrepia e o interior das minhas pernas ficam molhadas, atingindo algumas partes das minhas coxas quando Taehyung começa a gemer, fazendo isso perto da minha orelha. A forma como ele tentava se conter, às vezes, produzia um som sôfrego mais agudo.
— Elena, é melhor… eu vou… — Sua voz sai tremida em puro prazer, me instigando ainda mais a continuar com todos os meus movimentos até que eu o escute soltar um gemido mais alto, enquanto goza na minha mão, com alguns esguichos sujando a minha barriga que se contrai ao sentir o líquido quente escorrendo por ela.
Taehyung fica do mesmo jeito por alguns segundos, parado, apreciando o seu prazer.
Ele traz seu rosto para frente, e mesmo que seus olhos não fossem mais vermelhos, eles estão tão intensos quanto antes. Taehyung se inclina para frente e me beija outra vez, movimentando sua língua com pressa junto da minha, de um jeito que fazia nossas salivas misturadas escorrerem para fora das nossas bocas.
Sem parar de me beijar, ele abaixa seu corpo um pouco, e sinto quando seu membro escorrega por entre as minhas coxas, ficando abaixo da minha intimidade molhada. Toda sua extensão me tocava, enquanto ele começava a movimentar seus quadris para frente e para trás, roçando o membro em mim, e eu podia sentir a ponta dele tocando um pedaço da minha bunda, enquanto se lubrificava com a minha excitação. Mesmo sem estar me penetrando, essa provocação já era o suficiente para me deixar com as pernas fracas.
Seguro seus braços e os aperto com força, sujando com resquícios da sua excitação que ainda estava escorrendo na minha mão.
— Taehyung, por favor, faça isso logo. — Minha voz era quase um sussurro.
Eu já podia sentir seu membro começando a se enrijecer aos poucos outra vez, enquanto ele continuava se esfregando em mim.
As gotas quentes de água deixavam meu corpo fervendo. E o pequeno sorriso que Taehyung me lança enquanto me escuta pedir por ele, faz minha intimidade pulsar em cima do seu membro.
Suas mãos encostam nas minhas coxas e estremeço com seu toque frio que era efeito dos azulejos que ele se apoiou. Suas mãos deslizam vagarosamente para cima até encontrarem as laterais da minha bunda, as escorregando para trás até espalmar suas mãos geladas no centro da minha bunda. E com fortes apertos no local, ele me impulsiona para cima, me fazendo enroscar as pernas em sua cintura para me manter presa a ele.
Me segurando com apenas uma mão, ele usa a outra para agarrar seu membro, o direcionando até à minha entrada, e quando ele estava confortavelmente encaixado em mim, me segura pelas partes debaixo das coxas. Com seus olhos encarando diretamente os meus, Taehyung, lentamente, começa a se empurrar para dentro de mim até que me preencha por completa com seu membro duro.
Involuntariamente minha boca se abre, e o ar sai pesado, enquanto me concentro nessa maravilhosa sensação de tê-lo se movendo para dentro de mim. Simplesmente era algo que eu não conseguia explicar, a sensação era tão prazerosa que o único jeito de a entender, era sentindo.
Depois de me segurar em seus ombros para ficar em uma posição que não me faria perder o equilíbrio, Taehyung sai de dentro de mim apenas para entrar mais uma vez, começando suas estocadas.
Ele encosta seus lábios avermelhados nos meus, mas apenas roçando, sem me beijar, enquanto começava a ganhar um pouco mais de velocidade em seus movimentos. Minhas costas sobem e descem pela parede gelada, e meus seios fazem o mesmo contra seu tronco, com um pouco de água escorrendo entre eles. Com a boca ainda aberta, os meus gemidos começavam a ecoar pelo banheiro, e isso incentiva Taehyung a se tornar mais forte nas penetrações.
Ele mantém sua boca encostada na minha, enquanto eu gemia e gemia de prazer como se fosse enlouquecer. O barulho do chuveiro acompanhado do barulho do seu membro entrando e saindo de dentro de mim, era algo que elevava a temperatura do meu corpo nas alturas.
Sexo com Taehyung é sentir prazer de todas as formas possíveis, seja, o sentindo intimamente, escutando seus gemidos, o escutando me penetrando, ou sendo visualmente estimulada por tudo que fazíamos. Era um conjunto capaz de fazer qualquer um encontrar o céu dentro do inferno.
Me sinto envergonhada por meus próprios pensamentos, como se Taehyung pudesse descobri-los, por isso, escondo meu rosto na curva do seu pescoço, mas talvez ele tenha entendido errado, ou queria apenas continuar me provocando como gostava. Pois, não demora mais que poucos segundos para que eu sinta sua língua se arrastando pelo meu pescoço, em pequenas linhas que julgo serem as linhas por onde meu sangue escorreu antes.
Suas mãos se arrastam por mim e voltam para minha bunda, onde ele passa a me segurar por ali, enquanto a aperta com força à medida que se torna mais ávido em seus movimentos, me fazendo subir e descer pela parede com mais rapidez. A excitação já escorria e pingava de nossas intimidades, enquanto nossos gemidos se misturavam.
Com os braços ao redor do seu pescoço, o abraço com força, mordendo o lábio inferior pata tentar me controlar, mas estava cada vez mais difícil, porque toda vez que o som molhado dele me penetrando preenchia o banheiro, eu sentia que iria alcançar o céu. Era como estar prestes a morrer de prazer, literalmente.
Taehyung coloca a mão direita na parede de azulejos para poder se impulsionar com mais força para dentro de mim, prensando mais ainda meu corpo. E com o apoio da sua mão, ele consegue entrar e sair com mais intensidade.
Nesse ponto, eu não conseguia mais controlar os meus gemidos que pareciam sair a cada respiração, sem parar, como se eu respirasse apenas isso. Os gemidos roucos de Taehyung ficam mais altos e um pouco mais finos, e isso é o que faltava para fazer meu corpo inteiro tremer e se arrepiar, enquanto eu atingia o meu limite de prazer. Ao alcançar o céu no inferno, minha intimidade se contrai algumas vezes ao redor do seu membro, o fazendo se render e encontrar seu próprio, quando me preenche com sua excitação quente
Encosto meu queixo no seu ombro e preciso de alguns minutos até que a minha respiração volte ao normal, e até que essa sensação de prazer comece a ir embora, por hoje
— Transar com um humana tem sido muito mais prazeroso do que se eu estivesse com outra criatura mística. — Taehyung confessa de forma baixa, em meio ao barulho do chuveiro ligado.
Sinto meu rosto esquentar por completo e encolho meu corpo contra o dele, encostando minha testa em seu ombro, querendo esconder o meu rosto.
— Está envergonhada, Elena? — Ele pergunta, enquanto desliza seu membro para fora de mim, me fazendo tremer por um segundo. Eu sabia que tinha sido proposital.
Não o respondo, mas movimento minha cabeça, acenando um “sim”.
Com cuidado, ele puxa meu tronco para frente, fazendo com que eu me afaste de seu ombro e o encare. Taehyung pisca lentamente os olhos e seus cílios se destacam mais por estarem molhados.
Ele sorri de lado, antes de tocar meu rosto, deslizando os dedos pela lateral dele.
— Você não precisa se sentir envergonhada. Não na minha frente. — Taehyung segura suavemente meu rosto e se inclina até tocar os meus lábios, passando os seus por cima dos meus, lentamente, antes de me beijar.
66 notes · View notes
lustndead · 4 years
Text
— saturday 25th, 5pm.
A mente estava um tanto aérea, não se focava no momento que estava tendo ali, pois não queria estar ali. Estava cansado, era sempre a mesma coisa, puxavam suas cordinhas e lá estava Calaway de novo, pronto para mais uma missão onde teria de cometer coisas horríveis em prol do poder de uma máfia suja. A fumaça de seu cigarro e do charuto caro de seu komichō, era a única coisa respirável na salinha VIP apertada da boate, e fazia sua mente vagar mais ainda por estar entorpecida em fumo. Os encontros sempre mudavam de lugar no intuito de dificultar o trabalho de algum policial enxerido que quisesse meter o nariz e iniciar uma investigação a qual ele sabia que nunca ia terminar. Foram poucas às vezes que autoridades conseguiram enfiar suas fuças a fundo em assuntos da Yamaguchi e saírem vitoriosos; e essa reunião era justamente porque um deles tinha conseguido isso. "Quero que mate Yoshiki Okita… Você sabe, o candidato a comissário", a voz arrastada por anos de fumo do velho ecoou em sua cabeça, junto da risada alta e desdenhosa. Ele achava engraçado o fato que, mais uma vez, ia tirar a vida de um nome importante para o Japão. O mais novo por sua vez, não esboçava nenhuma expressão. Não ligava se ia ter de meter uma bala em um mendigo ou no próprio presidente. Status não era nada importante para si, todos os nomes que um dia já recebeu eram só produtos de uma entrega. Exceto por um. Apertou a bituca do tabaco contra o cinzeiro com força, girando a pontinha de um lado para o outro até que a pequena brasa se apagasse e resumisse a cinzas: "Considere feito".
Anakin muitas das vezes era apenas o executor, recebia todas as informações prontas e só precisava se dirigir até o local e retirar a vida, sem ao menos perguntar o por quê de tal coisa. Uma marionete, controlada por terceiros. Dessa vez foi diferente, iria ter que coletar tudo sozinho descobrir qual ia ser o melhor momento e local para fazer seus serviços. Por conta disso, passou a semana inteira ocupado, apenas focado em seu trabalho de investigação. Era importante que soubesse de tudo antes de dar o primeiro passo, qualquer erro que cometesse seria um acerto para a polícia. Coletar informações pessoais de um capitão de polícia e candidato ao cargo de comissário não era pra ser nada fácil, mas pra sua sorte Okita estava um tanto ativo em suas redes sociais sempre tratando de ser transparente para com o público na intenção de aumentar ainda mais sua popularidade e diminuir as chances de perder para o concorrente. E todos aqueles números que fazia não eram brincadeira, realmente as pessoas estavam interessadas na vida do herói que impediu um sequestro a mando de um dos chefões da Yakuza. Soprou um riso pelo nariz enquanto descia pela agenda exposta de seu alvo. Realmente eles eram os caras maus, tinham medo do herói justamente por ele não ter medo deles. A relação máfia X autoridade começou paralela, cada um seguindo sua linha sem invadir o espaço do outro. Ao menos era assim que devia ser, até o crime organizado crescer exponencialmente e fazer coisas com o qual a polícia não poderia ignorar, porém, eles ignoravam da mesma forma. Yoshiki por sua vez era diferente, não era corrupto, não era subordinado; era justo e seguia as leis. Todo aquele passar de pano para os enormes crimes que Yakuza cometia não foram tolerados pelo homem que não pensava duas vezes antes de mexer onde não devia e desestabilizar anos de um equilíbrio que o crime organizado vinha desenvolvendo. Começou a ficar irritante, mas ainda assim a grande Yakuza se absteve de fazer algo até que a notícia de que a pulga atrás da orelha deles — Okita — estava a um passo de se tornar maior e incontível. Se sentindo ameaçados, a ideia de assassinato entrou em jogo.
No fim do domingo ele já tinha tudo que precisava saber sobre o alvo; onde estaria e qual seria o melhor momento para fazer a execução. Na sua coleta de informações ficou sabendo que o homem estaria voltando de viagem de Osaka e que iria passar um tempo na casa dos pais, num condomínio residencial de alta classe. Os pais do homem, no entanto, não estariam em casa por alguns outros motivos o que deixaria Okita sozinho por um dia inteiro na segunda da semana que vem, antes de retornar ao seu apartamento na manhã seguinte. Era o momento perfeito para Anakin fazer seu trabalho. Bastava lidar com a segurança do local, algumas câmeras — coisa que era até simples de resolver — e pronto, serviço entregue. Teoria parece simples, mas ele sabia que na prática ia ser diferente. De toda forma, ele estaria preparado para tudo. 
Menos para lidar com seu namorado. Daichi ainda era relutante em envolver Asahi naquela parte de sua vida, então toda vez que precisava resolver qualquer assunto que fosse criminoso, ele simplesmente cortava contato com o mais novo, se tornando recluso e ignorando as investidas preocupadas de seu companheiro. Era complicado. Tinha medo também que descobrissem de seu envolvimento romântico, podendo usar isso contra ele em certo ponto, pois se havia algo que Anakin sabia de verdade, é que não deve confiar em ninguém. Então, por medidas de segurança - e insegurança -, ele sumia. Ia fazer isso por um bom tempo se não fosse pela promessa de ao menos tentar avisar o que estava acontecendo e se estava bem (e também para acalmar as paranóias de Asahi), por isso resolveu mandar rápidas mensagens a ele dizendo o que estava acontecendo. Pelo menos daquela forma Uchida ao menos ia ter uma última notícia de Hamada, caso alguma coisa acontecesse.
— monday 1st, 01am.
Deslizava as mãos por cima do couro de sua maleta onde sua carabina .40 estava. Não sabia se ia ter de usá-la, mas por precaução sempre a mantinha em mãos. Além dela, contava com uma pistola M1911A1 presa a seu coldre de costela, uma granada apenas e, óbvio, uma faca para ataque. Talvez muita coisa pra um simples assassinato, mas um homem que faz o que ele faz tem de estar sempre preparado. A paisagem passava rápida pela janela do táxi, as luzes da cidade brilhando e refletindo em seu rosto o deixando calmo para enfrentar a tempestade que estava por vir. "Está um dia frio, huh?", o motorista do táxi quebrou o silêncio pacífico de sua mente o fazendo encarar — de forma nada amigável — o reflexo dos olhos do homem no retrovisor de teto. Não estava para conversa, não queria se distrair. Forçou um sorriso concordando com a cabeça torcendo para que o outro percebesse sua má vontade de trocar palavras. Pareceu funcionar já que o resto da corrida foi tomada apenas pelos barulhos do motor e da música brega que tocava na rádio. Se aproximando do condomínio, pediu para que o velho parasse alguns metros antes, não querendo que ele soubesse com exatidão onde iria. Deixou uma gorjeta gorda para que fosse a única coisa que ele pensasse pelo resto da semana, saindo então do veículo e aguardando que este se afastasse para começar a dar passos largos e pesados em direção a entrada. Havia uma guarita com sistema duplo de portas e um guarda fiscalizando quem entrava e quem saía. Realmente um lugar seguro para se viver, infelizmente não o suficiente.
Com um sorriso carismático em seu rosto, se aproximou da guarita já conseguindo que a primeira porta fosse aberta sem nem ao menos dizer ou fazer algo. Pff, pessoas estúpidas. Julgam apenas pela aparência, pensava enquanto fazia sua entrada ao local. Pelo menos agora ele tinha conseguido fácil acesso a janela da minúscula sala em que o porteiro ficava durante seu turno, encarando a pequena televisão onde as imagens das câmeras de segurança passavam. Parecia estar entre seus 30 anos e tinha uma aliança no dedo, um homem casado. Cheio de animação, apesar do horário, se debruçou no batente da janela encarando Daichi de cima abaixo. 
"Boa noite, senhor. Sou novo aqui, você é morador ou veio visitar alguém?" Tsc... Pobrezinho, na hora errada, no lugar errado… Em um rápido movimento Anakin largou sua maleta no chão, puxou sua pistola ao que simultaneamente enrolava sua outra mão na gravata engomada do funcionário forçando seu corpo a vir para frente, o deixando sem nenhuma chance de reação. Agora o bico do silenciador se apertava contra o encontro do queixo e da garganta, com força. Quando pode raciocinar tudo que havia acabado de acontecer, o pânico tomou conta do homem, mas de forma silenciosa. As pupilas tinham se arregalado e os olhos tremiam de um lado para o outro. O lado empático de Daichi lia todas as emoções do homem, enquanto o lado torturado de Anakin os ignorava completamente. Devagarinho, o pobre coitado subia as mãos em rendição, achando que ainda havia chances de salvar a própria vida. Nesse meio, uma dúvida surgiu na cabeça do rapaz que brincava com o dedo no gatilho; o medo que aquele sentia era por si só, ou era por nunca mais ver quem amava? Bem, no momento não fazia diferença, mas ia ser algo que ele iria refletir depois.
"Me perdoe", sussurrou antes de puxar o gatilho, estourando os miolos dele. Sangue jorrou pelo buraco onde a bala saiu sujando toda a sala em seus quatro cantos e pedaços de sua massa cefálica caíram sobre a mesa e os papéis que haviam nela; uma cena horrenda de se ver. Algumas gotas respingaram sobre o rosto do assassino, coisa que ele não se importou em limpar. Ao menos, a morte tinha sido indolor e rápida. Empurrou o corpo falecido para dentro, deixando que caísse ao chão, logo pulando sobre a entrada indo direto acessar os computadores que controlavam as câmeras. Era óbvio que havia gravado aquele momento e também o seu rosto, mas o sistema de segurança era sempre o mesmo: a gravação das imagens so acontecesse se tiver onde armazenar. Infelizmente, essa ia direto para a nuvem, coisa que ele já sabia, por isso veio preparado para a situação. Havia conversado com um dos hackers da gangue dias antes para que o ajudasse a resolver o assunto e então lhe foi oferecido uma chave de bypass, onde poderia acessar facilmente, sem precisar de senha, a conta da nuvem e depois a destruir com um vírus específico criado justamente por essa pessoa e para essa finalidade. Se tinha uma coisa que os membros da Yakuza eram bons, eram em ser ilegais. Sem mais delongas, encaixou o pendrive onde estava o bypass na CPU, fazendo todo o processo de destravamento da conta e deixando, em seguida, que o vírus fosse inserido, deletando todas as gravações daquele momento e obstruindo o sistema para que nenhuma outra imagem ficasse salva. As câmeras ainda ficariam ligadas, mas agora apenas filmavam as imagens em tempo real sem a possibilidade de serem analisadas depois, uma vez que se perdiam. Um sistema de segurança praticamente inútil.
Finalmente conseguiu seu acesso para as casas. Todas tão bonitas e pacíficas, ninguém nem imaginando que um dos seus guardas havia sido assassinado a sangue frio minutos antes. Caminhava entre carros de família e bicicletas infantis jogadas a calçada; o próprio caos em meio a tanta inocência. Sentia como se estivesse espalhando uma doença por onde pisasse, contaminando um lugar bom com sua presença suja. Pensava que nunca poderia ser aquelas pessoas dentro das casas, dormindo pacificamente com preocupações cotidianas. Anakin sempre ia ser o assassino misterioso caminhando na rua tarde da madrugada pronto para cumprir uma ordem que causaria muita dor.
Nem precisava se guiar pelos mapas espalhados pelo condomínio, já tinha decorado todo aquele lugar só em seus estudos. Sua memória fotográfica e senso de direção eram realmente de se invejar. Em pouco tempo já se encontrava frente a residência onde seu alvo o esperava. Respirou fundo, passos silenciosos até a porta transparente de correr que estava completamente destrancada. Ah, todos confiam tanto na segurança desse lugar… Agora estava na sala de jantar; tudo era bonito, de alta classe, parecia brilhar de tão bem arrumado e limpo. Por um segundo se imaginou vivendo ali com uma família. Com sua família. O momento fez seu peito encher de uma sensação estranha, parecida com adrenalina que o fazia esquentar. Balançou a cabeça, espantando os pensamentos. Estava se perdendo, não podia deixar isso acontecer, seu foco era apenas um: matar, matar, matar e não pensar em que tipo de panelas escolher pra sua cozinha. Esse era o momento para o Anakin e não para o Daichi, não mesmo. Não deixe seus poucos momentos de uma vida normal entorpecerem você Anakin, seu consciente protestou. Colocou sua valise sobre a mesa, destravando os botões e abrindo a tampa. Sua carabina estava lá, desmontada, provavelmente não ia precisar usar. Junto dela, uma máscara oni vermelha. A última coisa que ele queria, era que suas vítimas vissem seu rosto. Nunca se sabe de um dia iria errar e elas saíriam vivas fazendo retratos falados seu por aí ou então buscando vingança. Caminhou até a sala, escondendo a maleta debaixo do sofá. As fotos de família chamavam atenção de Daichi, mas ele ignorou a vontade de olhar, passando a retirar mais uma vez a pistola do coldre enquanto subia as escadas devagar. A sensação da arma em sua mão fazia ele lembrar do porquê estava ali. Sabia exatamente onde Okita estaria, nem precisava olhar os outros quartos. A suíte principal o aguardava, o corpo do alvo descansava nos lençóis macios. Ao menos está confortável, ele pensava. Não ia ver nada, não ia sentir nada. Rápido como uma lebre ele iria terminar aquele assunto.
Ou ao menos foi isso que ele achou.
Parado ao lado da cama, apontava a arma para a cabeça do homem que dormia ali tranquilamente, os olhos se movendo rapidamente embaixo das pálpebras. Estava sonhando. "É melhor que sejam bons sonhos, Comissário", click, engatilhou sua arma. O dedo coçava para puxar e acabar com aquilo de uma vez, só que estava hesitante, como se sentisse que algo fosse acontecer. Algo ruim. E foi quando um suspiro espantado atrás de si chamou sua atenção o tirando de seu pequeno momento de transe. Virou seu olhar limitado pelos buracos da máscara em direção ao som, vendo uma pequena mulher com a mão no peito, apertando em angústia os tecidos de sua roupa de dormir. Seu semblante carregava um olhar completamente assustado, parecia até paralisada mas de repente algo pareceu clicar dentro dela e saiu correndo para outro cômodo da casa. O barulho fez com que Okita acordasse, abrisse os olhos ainda embriagado de sono e encarasse a máscara do demônio que o jovem carregava. Não pode fazer nada, era seu fim bem ali e tudo que viu no final foi um demônio. Quanta ironia.
"Desculpe atrapalhar seu sono, comissário" Bang! Os travesseiros rapidamente se encharcam com o líquido carmesim que se espalhava gradativamente criando uma mancha enorme atrás de sua cabeça. Era uma cena que seu lado quebrado e distorcido fazia achar tão bela. Missão cumprida. Ou quase. O imprevisto de ter outra pessoa ali precisava ser resolvido. Provavelmente a moça já havia chamado a polícia ou coisa assim mas de toda forma ele tinha de saber de quem ela se tratava. Não matava nem mulheres, nem crianças só que precisava saber. Dentro de si corroía para saber. Começou a entrar em todos os cômodos daquele andar, quarto por quarto em desespero. Não era possível que havia fugido para outra casa, Anakin não escutou passos na escada. Por fim, no quarto de uma criança, ele pode ver uma mãe desesperada abraçando seu filho escondidos atrás da cama. Estava tão amedrontada que não conseguiu nem pensar em se enfiar dentro do armário para se proteger melhor. O telefone estava fora do gancho, caído no meio do carpete. Baixinho se dava para ouvir a voz da telefonista perguntando se estava tudo bem e avisando que os policiais já estavam a caminho. Se agachou calmamente, não querendo espantar ainda mais a moça, pegando o aparelho em mãos, finalizando a ligação. A mulher apertava a criança contra seu peito e encarava Anakin chorando em silêncio. Suas pupilas pareciam pedir por misericórdia. Sem entender nada, o pequeno resmungava "eu quero ver! me deixe ver!" mas ela o impedia, sussurrando para que ficasse quieto. 
Naquele momento, escutando a voz do pequeno, Anakin sentiu dor física em seu coração, como se fosse ter um infarto fulminante. Ele desejou que fosse mesmo, mas era só o peso de sua culpa o matando aos poucos. Não aguentava mais aquilo, não aguentava sair impune por todos pecados que cometia, tirando vidas boas, vidas de pessoas que iam fazer falta para outros, vidas que não estavam ali em vão. Trazia traumas, sujava o mundo, o pintava de vermelho. E então, de uma hora para outra ele sentiu que era o momento de sua redenção, Aquilo tinha de acabar, ele tinha de parar ou ser parado. Infelizmente ele sabia qual era o mais caminho mais fácil. 
"Deixe que ele veja", pediu com voz calma para a mãe. Relutante, ela afrouxou o aperto da criança. Talvez teve medo de ir contra suas ordens e acabasse morta também, queria cooperar com aquele que, para ela, tinha suas vidas em mãos para brincar. Aquilo doía, doía muito. Aos poucos o pequeno virou seu olhar para o assassino, sua reação passando de curiosidade para completamente horrorizada em segundos. É a máscara, seu subconsciente lembrou, tire ela! E assim ele o fez. As mãos calmas, nunca trêmulas, mesmo depois de ter matado a sangue frio segundos atrás, subiram para o rosto empurrando o disfarce para cima e expondo sua cara. A iluminação era pouca, sendo apenas um abajur infantil que dava visibilidade para o local mas mesmo assim, não se importou. A feição espantada do garotinho relaxou quando o rosto neutro de um jovem comum apareceu debaixo do demônio. Era quase como desacreditado que alguém que carregue uma face tão angelical seja esse tipo de pessoa. "Se um dia quiser vingança, procure por mim. Eu vou esperar você." 
O peso daquelas palavras era imenso. Ele não estava brincando e os dois ali sabiam daquilo. Seu coração batia com força, aquilo a resposta para tudo: deixar que tirem de si tudo que tirou dos outros. Decerto a criança nem tinha ideia do que aquilo significava agora, entretanto Anakin tinha plantado uma semente ali, semente esta que ia se tornar uma grande e frutífera árvore. Ele há de esperar pelo momento em que um jovem com uma máscara oni tire sua vida em nome de seu pai e ia ser magnífico. A justiça ia ser feita e os podres preso ao fundo de seu âmago há de serem limpos, deixando que morra uma morte pacífica e seja finalmente liberto da culpa que carregou a anos. Aquilo encheu tanto sua mente com cenários que acabou se perdendo nos segundos que rolavam rapidamente, só voltando ao mundo real assim que escutou as sirenes de uma viatura. Merda. Abaixou novamente a oni mask, dando as costas para os dois ali e correndo para o andar debaixo procurando pela sua outra arma.
Montou a carabina em tempo recorde, já se levantando para enfrentar os policiais que entravam pelo mesmo lugar que entrou, mas assim que se virou escutou o barulho da pólvora explodindo em um barulho estridente e uma dor maçante em seu ombro, sendo seguida por uma sensação de calor insuportável. A sua frente um policial assustado com o que havia acabado de fazer. Atirar em um suspeito sem nem ao menos avaliar a situação? Um ultraje! Mas como que ele ainda permanece de pé...? Presumiu que tinha se assustado com o armamento que segurava em mãos. A bala havia pego bem na alça do colete balístico que utilizava, entre o ombro e o peito, uma das partes mais fracas da veste. A dor que sentia indicava que a munição tinha conseguido atravessar a proteção e se alojado em seu peito. Rolou os olhos. Queria ter saído inteiro. Sem pensar duas vezes engatilhou a arma, apontando o bico para o oficial e puxando gatilho para o matar de uma vez com um tiro na cabeça. 
O companheiro de viatura estava do lado de fora, dava para ver pelas janelas. Os tiros o assustaram, fazendo com que voltasse para o carro pedindo por reforços. Tudo que ele menos queria era um confronto com a polícia. Estava claramente em desvantagem então teria de pensar em algo rápido para escapar dali antes que outros chegassem. Com medo, o oficial que sobrou se escondia atrás do veículo, só saindo algumas vezes para atirar contra Anakin. Ele era preciso, mas por sorte o assassino se escondia atrás de uma pilastra, aproveitando de seus momentos de segurança para levar os dedos até a ferida, sentindo o molhado de seu sangue na ponta dos dígitos. Não era bom, mas ia ter de ignorar naquele momento. Aproveitou do desespero do inimigo — que havia descarregado sua arma na tentativa de o acertar — para sair de seu esconderijo em passos rápidos apontando a carabina contra ele. Os olhos arregalados do homem que tentava, com as mãos tremendo, recarregar sua pistola mostrava o quanto ele não estava preparado para aquilo. Sem hesitar e irritado por ter sido ferido, alvejou o homem de cima abaixo numa brutalidade assustadora podendo ouvir gritos dos moradores ao longe. Provavelmente parecia uma cena de guerra para eles. Quando acabou, repirava pesado. Estava sangrando bastante e a adrenalina de seu corpo ia se cessando logo dando espaço para os sintomas que se tem quando gravemente ferido. A visão ficou turva e a máscara atrapalhava a respirar, precisava tirá-la porém sabia que havia curiosos bisbilhotando de suas casas. Uma ideia surgiu em sua cabeça então. Para evitar que outras pessoas, e até mesmo a mulher e filho do comissário que havia largado ali, saíssem de casa resolveu fazer um adicional no pequeno show de horrores. Caminhou até o lado do volante da viatura, soltando a trava do capô para expôr o motor. Quando aberto, retirou a granada do sobretudo puxando a argola de segurança e a soltando lá dentro, tornando a fechar a tampa. A mistura de gasolina e eletricidade junto de uma explosão realmente ia fazer um baita estrago e barulho alto o suficiente para assustar todos os ratos para suas tocas. Se afastou o suficiente, se escondendo em uma garagem, levando a palma para o furo fazendo pressão na tentativa de estancar o sangramento. Resolveu largar todo seu armamento para trás, pois sabia que a investigação ia tentar fazer a ligação de onde as armas vieram, todavia, tudo ali era feito de forma que ficasse completamente inconclusível, tendo os números forjados ou então traficados de lugares que não ligava a Yakuza a nada. Ia servir só para os atrasar. 
Quando o carro explodiu, inúmeros gritos desesperados soaram ao longe e logo depois o som de sirenes ia aumentando. Pela direção da onde o som vinha, deduziu que iriam usar a entrada principal então ele se arrastou até uma saída secreta de funcionários que havia a alguns metros dali, finalmente se vendo fora do condomínio. Os momentos finais de suas missões quando tinha que escapar eram quase sempre da mesma maneira; caminhando entre becos até poder tomar um metrô de volta para a casa. Sua aparência provavelmente estava horrível, a pele pálida e com constante perca de consciência. Sempre que alguém ia o questionar ele fingia que estava bêbado e havia se metido em uma briga. Ligou para Kazuhiro, um colega que era o médico da associação, pedindo que o buscasse na estação e o levasse para casa. Nem precisou citar que estava machucado, Kazuhiro sabia que toda vez que Anakin o chamava assim era porque precisava de ajuda médica.
Agora os dois homens estavam no banheiro da suíte do apartamento de Anakin; o assassino enfiado em água fria na sua banheira enquanto o colega retirava a bala de seu peito sem anestesia. Não tinha sido muito profundo, se fosse, ele iria sangrar até a morte pois iria pegar em uma veia importante. Deu 9 pontos, o tirando da água e levando até a cama. Apesar de ter melhorado depois de fechar o ferimento, Kazuhiro não deixou que se levantasse e ainda o deixou tomando soro e que "se sua cara continuar pálida desse jeito, vou trazer uma bolsa de sangue!", o que arrancou um pequeno riso de Calaway. Nesse meio-tempo, a notícia já corria pelos quatro cantos do Japão sobre o assassinato do comissário. A imprensa toda estava afobada com o acontecimentos já se fazendo presentes no local da morte para pegar com exclusividade os primeiros detalhes do que aconteceu ali. Anakin não queria ver o noticiário mas o médico estava animado para ver como foi o desempenho do colega em ação.
"Essa noite Yoshiki Okita, capitão do 54° batalhão da polícia de Tokyo e candidato ao cargo de comissário, foi assassinato a tiros em sua residência enquanto dormia. Além do capitão, outras 3 pessoas foram mortas sendo um segurança particular do local e dois policiais militares que atendiam ao chamado de emergência feito pela esposa de Okita. Ainda não se sabe ao certo os motivos do crime mas a polícia especula que tenha envolvimento das máfias, já que Okita era uma grande ameaça para elas. Aparentemente o suspeito fugiu da cena do crime depois de explodir uma viatura e está foragido."
Kazuhiro abriu um sorriso enorme vendo a notícia e seria até bizarro se não normal para a posição dos dois ali. "Woah, Ani! Você explodiu uma viatura?! Hahahah, a cada dia se surpreende, hein?" O moreno continuava focado na tela da TV, sabia que ia vir mais uma coisa que ia surpreender a todos ainda mais.
"... Todos que tiveram contato com o assassino foram mortos exceto pela esposa de Okita, Yoshiki Yua, que diz que o executor fez questão de mostrar o rosto para e ela e seu filho. As autoridades já a levaram a delegacia e um retrato-falado será feito e as buscas pelo criminoso começarão o mais rápido possível."
Da tela, as pupilas de Anakin foram direto para o rosto de Hiro assim que a notícia terminou. Estava perplexo, com o queixo caído. Era difícil de engolir talvez. Virou o rosto devagar, agora suas expressões perguntavam "isso é verdade?", Calaway não disse nada, apenas abaixou sua cabeça. Um silêncio ficou entre os dois por um bom tempo, até que o médico se levantou da ponta da cama onde estava sentado começando a juntar suas coisas. Antes de sair, parou na porta e sem ao menos virar para o encarar, disse: "Você tá fodido, sabe disso né?", soprou um riso em desdém, meneando a cabeça negativamente finalmente se retirando dali.
Ele sabia muito bem que aquilo não era bom só que simplesmente não se importava. Aos poucos ia cavando sua própria cova para botar sua vida dentro da máfia para descansar e, quem sabe, se permitido e se assim merecer, renascer novamente numa vida comum que ele tanto invejava de outras pessoas. Sabia que tinham muitos riscos e que poderia acabar até não sobrevivendo no final, entretanto ia finalmente ter feito algo certo ao menos uma vez desde que foi jogado naquele abismo. Ele estava pronto para enfrentar o que fosse pra quebrar aquelas correntes.
9 notes · View notes
sothynda · 6 years
Text
@starxwalker​:
Alexei não se lembrava de muita coisa e aquela era a sensação que ele mais detestava. A dor de cabeça somada com o corpo dolorido não era nada perto de estar perdido dentro das próprias memórias. A noite passada era um simples borrão a partir de certo ponto e ele sequer se lembrava como havia se machucado daquela forma, a única coisa que sabia era que agora havia acordado em um lugar completamente diferente do que estava antes. Alexei se levantou devagar, sentando-se, uma das mãos na lateral da cabeça enquanto uma pequena dor ressonava por dentro dela. — Que… merda. — Foi o que disse baixinho enquanto fechava os olhos com força. Ele geralmente não xingava e até se estressava com a boca suja dos amigos que pertenciam a nova geração de heróis, mas aquele momento pediu por um pequeno xingamento, já que a dor que sentia era enorme.
Alexei permaneceu alguns segundos daquela maneira, mas teve de abrir os olhos e levantar a cabeça quando escutou passos. O loiro analisou a situação rapidamente, ele não poderia ter sido sequestrado ou teria acordado amarrado, então a pessoa que havia lhe resgatado era aliada. Quando o homem desconhecido adentrou no local, Alexei focou os olhos nele, ignorando um pouco do incômodo. O silêncio prevaleceu pela parte do herói e este apenas prestou atenção no que o desconhecido tinha a dizer. Um sorriso surgiu no rosto de Alexei quando o estranho terminou seu pronunciamento e ele acenou com a cabeça. — Não posso garantir que não vou vomitar, honestamente falando. Eu posso vomitar para o outro lado, no entanto. — Ele respondeu, mesmo que sorrindo. Sabia que uma concussão podia resultar sim em vômito, mas provavelmente ele sabia daquilo. Sua expressão voltou ao normal enquanto ele soltava um suspiro.  — Você me examinou? Eu bati a cabeça, certo? Não me lembro de muita coisa.
Tumblr media
se Jack estava tendo um mini ataque de pânico? sim. ele definitivamente estava. mas tendo vivido praticamente toda sua vida “humana” com esse tipo de coisa, ele simplesmente se virou. não podia deixar que o próprio nervosismo interferisse nos cuidados ao desconhecido - um desconhecido. na sua casa. na sua maldita casa - um desconhecido. aquilo se repetia várias e várias vezes em sua própria cabeça, e toda vez que se pegava pensando aquilo novamente, ele suspirava um baixo “idiota” para si mesmo. se as coisas ficassem repentinamente amargas quando o homem acordasse, Jack tinha suas maneiras de se virar; mais frequentemente que não, era subestimado por conta de sua aparência frágil. e isso, noventa e nove porcento das vezes, acabava mal para a outra pessoa. era isso que o fazia se acalmar um pouco - o fato de saber que ainda era capaz de se defender.
uma sopa cozinhava lentamente no fogão; algo leve, para que o estômago do tal homem não se voltasse contra ele depois de comer. já faziam algumas boas horas que ele estava inconsciente em seu quarto - e as orelhas atentas não deixaram escapar o som das cobertas se remexendo, a lebre tendo deixado a porta para o quarto semi-aberta com este exato propósito em mente. respirou fundo, contando até dez, ao que pegou alguns remédios de uma caixinha que repousava aberta na pia da cozinha, levando-os até o quarto com um copo d’água ocupando a outra mão. o ombro empurrou delicadamente a porta, que rangiu em protesto, e Jack enfim adentrou o quarto.
percebeu que os olhos alheios se fixaram instantaneamente em si - ainda um pouco desnorteados, mas que demonstravam certa confiança que Jack não exatamente esperava logo de cara. um mínimo sorriso simpático se desenhou nos lábios rosados, e ele se dirigiu até o rapaz.  ❛  eu vou ficar por aqui e bancar a enfermeira, então, não vomite em mim.  ❜  as primeiras palavras que escolheu para se dirigir ao outro surpreenderam até a si mesmo; mas felizmente, a reação alheia fora positiva, ao que viu o loiro sorrir. o ruivo ajoelhou-se ao lado da cama, sobre uma almofada que já previamente repousava naquele canto - indicando que não era a primeira vez que Jack passou um bom tempo ali - e ele examinou um pouco a expressão do homem, antes de estender os remédios que se encontravam sobre a palma aberta da mão esquerda, e o copo de água em seguida.
Tumblr media
❛  analgésico e antipirético. e... tem um remédio pra enjoo também, se quiser. pode não fazer efeito a tempo, então... eu agradeceria. apesar de que limpar o colchão não seria... fácil.  ❜  e o sorriso se estendeu um pouco, acompanhado de um curto riso, antes de desaparecer. ele olhou para as bandagens que jaziam no pequeno móvel ao lado da cama, direcionando os olhos claros para as mãos do outro em seguida; havia desinfetado e enfaixado os nós de seus dedos, que estavam relativamente ralados (assumiu que aquilo era resultado de algum tipo de briga), e alguns outros lugares que também estavam machucados. talvez já fosse hora de trocar as bandagens e limpar as feridas mais abertas novamente.  ❛ ah... sim. desculpe se for um pouco intrusivo. tinha uma ferida aberta atrás da sua cabeça, mas... achei melhor deixar descoberto. você estava suando um pouco, então... a bandagem ficaria úmida demais. ❜
6 notes · View notes
franco-ikari · 3 years
Text
Majisuka Gakuen 5 de 2015: O maior desafio das Yankees da Escola Majisuka , elas decidem enfrentar a Yakuza. Dessa vez só os punhos não irão resolver.Não se trata mais de ganhar ou perder mais sim de viver ou morrer.A mais ousada,sombria,adulta e polêmica temporada onde o maior inimigo é  o excesso de ambição do roteiro.Estrelado pelo 48 Group
Se lembram que eu falei no artigo de Majisuka 4 que o final da série tinha um final fechado mas que ao mesmo tempo tinha uma  possibilidade de se criar uma sequencia,ou que sua simplicidade poderia esconder algo maior?pois bem,Majisuka Gakuen surpreendeu todo mundo ao já vir no mesmo ano do anterior só que em agosto de 2015 porém só os dois primeiros episódios foram transmitidos na Tv,o resto foi transmitido exclusivamente na plataforma de streaming Hulu devido a uma mudança radical de direção que eles tomaram nessa temporada,que fizeram o Drama ser movido pra não causar problemas devido a seu conteúdo.Essa visão radical se deve ao fato de agora os adversários das Yankees não serem outras Yankees como de costume mas sim a Yakuza. E devido a isso os produtores foram ousados e mudaram totalmente o estilo de Majisuka Gakuen que antes era uma série de Yankees ou de Sukeban se preferir com lutas,drama,humor e eles mudaram totalmente pra um thriller de gângsters sendo totalmente dark e edgy,adulto e pesado,repleto de tragédias e mortes. Dito isso eu já digo logo de cara que não gostei dessa temporada,isso por conta de dois fatores,um é da visão que a staff (que infelizmente não tenho certeza se é a mesma dos anteriores) teve que foi transformar aquele Majisuka Gakuen que é uma série que apesar da roupagem moderna e maior complexidade é fiel a idéia das series Sukeban que tem drama mas ao mesmo tempo ele se permite ser absurdo,tendo personagens femininas extremamente fortes pra exaltá-las e até mesmo superpoderes como se mover rapidamente ou ler as mentes,uma série que não se leva tão a sério,como se fosse um Anime ou um Tokusatsu e aqui no 5 temos uma ambientação muito mais adulta e realista,onde a série virou um thriller de gângsters repleto de tragédias e uma ambientação mais suja onde as protagonistas tem de enfrentar a Yakuza,tendo até que usar armas de fogo e o lado podre da sociedade que ao mesmo tempo que as desdenha fazem coisas piores,temos pessoas aliadas com criminosos e até a polícia e o subtexto muito forte criticando isso.até o estilo de filmagem é diferente com aquele filtro opaco estilo Zack Snyder sem aquelas apresentações estilosas da franquia no estilo do primeiro Esquadrão Suicida,apenas os nomes das personagens são mostradas em fontes discretas e simples ,tendo zero alívio cômico,um clima bem angustiante,e até algumas cenas bem fortes como uma personagem que oferece o próprio corpo a um médico como pagamento por salvar a amiga,presença de sex shops e coisas do tipo.Por outro lado talvez essa seja uma escolha artística  porque se pensarmos bem quando a série era uma luta de gangues ela era mais colorida e divertida,com muita comédia e assim que elas entram em conflito com o mundo sujo dos adultos,essa característica muda,tudo se torna mais opaco,mais sério,mais sombrio,mais sujo e tudo fica mais sério indo pra tragédia,ao mesmo tempo que ele cria um ambiente mas ao estilo de filmes de gângsters,talvez com a intenção de criar um fim grandioso pra série. O outro ponto da série que não gostei e aí entra também a análise técnica junto que é o próprio roteiro que falha pela própria ambição da staff em seguir sua visão, mas exagera muito nas partes finais,com o objetivo de surpreender o público com twists meio duvidosos,que parecem causados por uma pressa pra terminar as coisas,que estraga bastante a experiencia,mas disso falarei na análise mais pra frente,antes da descrição do roteiro.praticamente todas as personagens de Majisuka Gakuen 4 estão de volta com duas novas e uma antiga que retorna além de breves participações de algumas já graduadas do grupo AKB48 que foram convidadas pra participar dessa última temporada regular de Majisuka Gakuen Como de costume este artigo visa descrever a trama da série com comentários pontuais sobre os acontecimentos se necessário,lembrando que a trama é repleta de surpresas,dividindo os acontecimentos em volumes .E análise em sí vem depois então se quiser só saber como é a série sem maiores detalhes da trama e sim do que ela trata pode pular essa parte e ir direto pra análise ou se não se importar(ou tiver visto) e quiser saber os comentários com alguns detalhes pontuais e as referencias escondidas ao grupo AKB48 pode conferir a trama que é muito boa e cheia de reviravoltas e momentos angustiantes. Vol 1 A história começa com Antonio sendo presa pela Yakuza.Ao que parece as garotas do Gekioko arrumaram confusão com os Yakuza e Antonio acabou com todos eles.Seu líder diz que eles são bandidos profissionais.Antonio diz que vai mostrar a eles como bandidos profissionais irão cair o que deixa o líder bem irritado. Pra mostrar o quão insatisfeito estava com a derrota patética dos seus asseclas ele ordena que eles façam um copo de chá com as mãos pra entornar a bebida quente neles como punição.Como a Yakuza precisa manter a reputação eles não podem permitir que simples colegiais façam o grupo de bobo,apesar de que o líder dessa gangue viu que Antonio é forte e pensa até em recrutá-la,mas obviamente como mulher dele,e ela recusa. Ele manda seus capangas se retirarem e vai resolver as coisas com ela porém eles são jogados longe por alguém. Era ninguém mais ninguém menos que a Salt. O líder vê ela espancando facilmente seus subordinados e diz que a reputação deles vai pro ralo se continuarem a apanhar pra uma colegial. Ele então pega uma espada de verdade e começa atacar. Salt desvia dos golpes,ela consegue roubar sua espada e o encurrala.Ele pergunta se ela acredita que pode fazer isso com a Yakuza e ser simplesmente esquecido,mas Salt ri e diz que é apenas um hobby pra ela passar o tempo. Ela liberta Antonio e ele diz que eles são a Yakuza e colocam suas vidas em risco e não são como as Yankees de colégio. E Salt diz pra não as menosprezar,elas também são sérias o suficiente e colocam a vida em risco também e arremessa a espada que finca na parede ao lado do bandido.Ele diz que isso não acabou e que eles definitivamente irão encontrá-la então Salt diz seu real nome,Haruka Shimazaki e a escola Majisuka Gakuen. Na escola Sakura está impedindo algumas yankees de subirem as escadas pro Rappappa(ela está com um visual bem legal nessa versão e aparentemente é a nova Vice-Presidente do grupo Rappappa). Enquanto isso o team Hinabe se pergunta porque ainda estão cozinhando ali sendo do terceiro ano,elas deveriam estar no andar de cima,no Rappappa. O problema é que as garotas do Rapppappa repetiram de ano.Como Salt não teve presença ficou retida na mesma classe,as Shittennou também a seguiram.Com exceção da Bakamono que não conseguiu contar a porcentagem de presença e foi a única que se graduou.Aqui temos uma personagem nova chamada Katabutsu(vivida pela Nana Okada que permanece no AKB48 até hoje) Elas falam sobre uma estudante transferida que assumiu o Rappappa(provavelmente elas falam da posição da Sakura como Vice-Presidente do grupo).De qualquer forma no Rappapappa todas estão discutindo sobre o fato de Salt ter ido salvar Antonio da Yakuza sozinha e ela entra no recinto e todas perguntam porque ela foi sozinha encarar a Yakuza e não as chamou,e Salt diz ser capaz de dar conta da Yakuza sozinha(em outras temporadas eu acreditaria nela) e elas dizem que não importa o oponente elas irão segui-la. Ela diz estar sozinha nessa e pra não arrastar todo mudo junto. Otabe diz que não podem fazer isso,até que tudo esfrie elas não podem deixá-la sozinha.E Salt diz ser exagero e por isso não quer as envolver. Sakura pede que nãos e force aos seus limites mas ela diz que isso é apenas pra matar o tédio.Sakura diz que algo pode acontecer a Salt, e ela diz que esse algo ela mal pode esperar. Enquanto isso a escola Yabakune e Gekioko estão conversando. A líder do Yabakune pergunta se o objetivo delas não era derrotar Majijo e agora deveriam estar propondo uma aliança com elas. Gekioko diz que a situação mudou.O Yabakune acha que elas estão com medo por causa da retida de Salt e o clima fica nada amistoso. Coby então tenta apaziguar a briga dizendo que elas tem a gratidão de Salt e por isso irão proteger Majijo. Achando se tratar de covardia Yabakune se retira, mas Gekioko afirma que não as deixarão encostar um dedo sequer em Majijo. Então começa uma briga generalizada. Enquanto isso um grupo hackeou as câmeras de segurança e descobriu que o clã Ryuutou(os bandidos de antes) perderam pra simples colegiais. Eles dizem que se isso vazar na internet o Ryuutou será considerado motivo de piada. Eles imaginam o que aconteceria se isso ocorresse.Então seu líder diz que não precisam destruir apenas sua moral mas o clã inteiro.Esse sujeito tem a mania de estar com uma cebola na mão o tempo todo e comê-la crua em todas as aparições dele. Enquanto isso os caras da Ryuutou vão a Majijo tirar satisfação com o diretor que fica com medo deles e tentando seguir o protocolo da instituição. Então lideradas por Otabe elas aparecem na sala e pedem que eles não arrumem problemas na escola. Aquele é um lugar pra se aprender as regras da sociedade e pedem que vão embora. Ele não entende então ela manda eles darem o fora de amneira bem agressiva. Eles ficam furiosos e Sakura quer apostar a insignia da escola pelos seus broches de ouro. Então ele zomba delas dizendo que estão assustados. Mas mesmo assim decidem ir embora. Ele avisa que a Yakuza não vai deixar quieto e não importa o que aconteça eles sempre vencem no final. Otabe o chama de idiota e diz que é o mais forte que vence. Enquanto isso Bakamono está conversando com Minami. Ela arrumou trabalho num lugar que mexe com finanças e imóveis e ela mostra um anel que recebeu com um "A" chamada Akechi Sougyou. Minami reconhece aquele anel e diz que na verdade eles são uma empresa de fachada pra organizações criminosas do submundo. Bakamono pergunta se isso é ruím porque eles parecem boas pessoas e Minami diz que enganar pessoas e se divertir com isso só é bom enquanto se está na escola e diz que se ela não conseguir sair sozinha ela irá falar com eles nos eu lugar. Ela diz que está de boas porque ela é estagiaria ainda. As garotas da Gekioko estão curando suas feridas quando Antonio aparece com o braço enfaixado e com uma muleta.Elas explicam que encararam Yabakune e as colocaram em seu lugar. Antonio diz que não vai deixar elas encostarem um dedo em Majijo. E Coby pergunta se ela está apaixonada(pela Salt).Antonio lembra da conversa que teve com Salt assim que saíram de lá. Ela pergunta porque Salt a salvou,eles eram a Yakuza. Ela fala que por eles serem Yakuzas de verdade não pôde perdoar. Antonio pergunta se ela não tem medo. Salt diz que já esqueceu o que é sentir medo. Antonio não entende e pergunta se ela não tem medo de morrer. E Salt diz que todo mundo morre,uns mais cedo que outros. Antonio pergunta como ela consegue ficar de boa com isso e Salt diz que começa a pensar as vezes pelo que ela vive.Viver pela seriedade apenas é seu desejo. E que vai morrer rindo. No prédio do clã Ryuuto,seu líder perdeu a paciência e quer que traga as chefonas de Majijo. Até que recebe a informação que o detetive Nirasawa da policia de Nagama está no local. O policial(que sempre está comendo algum doce em quase todas as vezes que aparece) chega como quem não quer nada e age como se estivesse em casa enquanto eles escondem o que ocorreu. Só que o policial já sabe. Pra tentar disfarçar o chefe diz que seus subordinados até apanharam mas ele não mexeu um dedo e o oficial diz que ele não conseguiu mexer na verdade. Nirasawa pega uma bebida e deixa alguns capangas fulos mas os outros tentam acalmar. Em seguida eles entregam uma revista com a KojiHaru na capa. (parece que ela era uma celebridade já naquela época de Majijo 4 e não mais uma massagista erótica) e nas escassas piadas internas eles ficam falando quando ela iria se graduar.Dentro da revista tinha um pacote com propina. No inicio ele não aceita mas o convencem de que apenas "deixaram cair" então ele pega a e vai embora. Antes ele diz que Akechi Sougyou planeja tomar posse da rede de cabarés do grupo.E ainda leva um quadro com um pintura bem cara de quebra.Um oficial está esperando lá fora e eles começam a fazer mais piadas internas com a posição da KojiHaru no Senbatsu mas esse oficial diz não entender disso e Nirasawa diz que um policial precisa saber dessas coisas. Enquanto isso Bakamono conversa com um "funcionário" da empresa(é o braço direito do líder) em um carro e pergunta se a empresa deles é ruím. Ele diz pra não julgar as pessoas pela aparência. Ele pergunta se ela é de Majijo e ela diz ser graduada de lá e ele pergunta se ela conhece alguém chamada Salt e ingenuamente ela diz que era a chefe de lá. Ele conta que ela fez inimigos na Yakuza. Ele diz que não importa o quanto ela é forte ela irá cair cedo ou tarde porque irão matá-la. Ela tenta sair do carro e ele a manda voltar e ele conta que se isso ficar sério eles terão problemas,pois se a policia começar uma investigação seu trabalho terá um impasse. Ele quer que ela fique de olho em Salt e lhe dá um arma. Ela diz que não é engraçado e pergunta se é de verdade mas ele afirma que é apenas pra caso aconteça o pior. Não se sabe o que irá acontecer com Salt. Ela decide aceitar a  arma e ele pede que ela retire sua insignia já que não quer qualquer ligação que leve a eles. E assim ela não é mais afiliada a eles e que agora são completos estranhos. Sakura ainda está na escola pensando em Salt quando chega Bakamono procurando Salt. Então Sakura explica a situação e ela fica irritada dizendo que não sabe o que irá acontecer e sem querer deixa cair sua arma que deixa Sakura assustada. Bakamono pega a arma com as mãos tremendo .Ela mira num quadro e pede pra Sakura tocar o trompete pra camuflar o barulho.depois de insistir já que Sakura estava assustada, ela toca e e Bakamono atira bem na cabeça do homem da pintura no quadro.Sakura fica bem abalada. Enquanto isso Salt estava andando sozinha a noite e então percebe que um sujeito encapuzado estava seguindo.Ao parar no sinal do trem ele então pega sua arma e atira...os tiros atingem ela em cheio. Salt está morta....Sim isso mesmo,ela está morta.Agora dá pra se ter uma noção do tom desta temporada e ela vai seguir assim até o final. Vol 2 Vemos o velório de Salt acontecendo.Todas as estudantes de Majijo estão lá. E também vemos figuras conhecidas da série como Atsuko Maeda(pelo visto ela saiu da cadeia) e uma das irmãs da Yuko(alguns lugares indicam que ela é a Yuka Oshima,a que teve uma participação maior em Majijo 2 embora a série não revele isso)também Black(Yuki Kashiwagi),KojiHaru(Haruna Kojima) e Nezumi(Mayu Watanabe). Minami e Center também estão lá. Esta pergunta se o mundo era tão chato pra Salt. Até mesmo a imprensa está cobrindo o velório. A policia investiga mas apenas tem a suspeita de homicídio,e ainda procuram o culpado. A policia interroga o chefe da Ryuuto o principal suspeito.Ele pressiona Nirasawa que finge pedir desculpas e o atinge com uma caneta na perna buscando cooperação. Sakura junto com as outras do Rappappa olham a cadeira vazia de Salt. Yoga diz já saber quem fez isso e pensa no que Otabe fará e ela apenas diz que dará um jeito mas Yoga  insiste em saber que jeito é esse. Otabe afirma que isso é diferente de uma briga de Yankees e ela sabe disso. Sakura pensa na vez que Bakamono disparou sua arma e pega a bala que ficou no quadro. Ela segura com força. Ela diz que todo mundo sente isso. Se não for uma luta com seriedade então elas irão torná-la. Então o Team Hinabe comenta a situação(aquela que expliquei no inicio da história).As garotas ainda acreditam que o Rappappa irá ganhar todas as lutas não importa o oponente apesar da dúvida pairar entre muitas delas. Minami conversa com Sakura dizendo que ela não pode mais ter seu confronto final com Salt. Ela ouviu que Rappappa vai partir pro ataque mas diz que isso é imprudente.Sakura diz que elas sabem disso mas Minami comenta que vais ser uma grande repercussão se elas ganharem essa luta e que nesse mundo existem linhas que nãos e deve cruzar e pergunta se ela entendeu,e diz pra deixar isso com a policia e que a única maneira de lídar com esses adultos lixo é deixar com a lei. Mas Sakura diz que a única coisa que pode fazer é...e Minami a interrompe dizendo lembrar de Salt que vive em seu coração. Sakura lembra dos momentos com Salt e chora andando por aí. Enquanto isso os pais dos alunos cobram medidas da escola e o diretor com uma atitude frouxa e cabeça baixa fica apenas falando os protocolos da escola.Os pais estão desconfiados que o diretor aceitou grana da Yakuza e ele desconversa e todos fica indignados. Enquanto isso Sakura observa os Ryuuto mas ela não consegue se controlar pedindo que Minami a perdoe, parte pra cima deles,então ela derruba vários mas um saca uma espada de verdade e a fere de leve no braço sendo impedido pelo seu chefe que não quer que ele use um arma de verdade com uma estudante. Sakura diz que pode ser um bastão,arma ou qualquer coisa,ela não está com medo. Ela diz que ele  matou a Salt. Ele diz que se ela fizer isso de novo não irá deixar passar. Então ele vai embora e Sakura já ia pra cima até que Bakamono a  impede.Ela dá um tapa em Sakura e diz que ela é idiota em tentar se vingar da Yakuza de mãos vazias. Sakura diz que se continuar assim então Salt...Bakamono a interrompe dizendo que não vai deixar continuar assim e pega sua arma. A mão dela ainda treme. Ela diz que não conseguiu proteger Salt. Sakura diz que isso é errado. Yankees não usam armas. Bakamono diz não ser mais uma Yankee.Ela já se graduou de Majijo. Enquanto isso o líder de Ryuuto pede desculpas ao cabeça-chefe do clã.Ele diz que está na hora de eles consertarem isso.Então descobrimos que o o líder se chama Jinyama e o chefão diz que não importa o grupo,eles tem uma imagem,e quer que encontre quem fez isso com eles e tome suas cabeças. Enquanto isso descobrimos que o chefe lá da cebola era o líder do Akechii Sougyou que estava pegando um carregamento de cebolas junto de seus capangas que na verdade tinha armas ocultas escondidas nele. Ele afirma que Ryuutou está sério contra pirralhas e que Kawamori(o nome do chefão) não se move e em seu lugar é Jinyama que age. O líder pergunta sobre o "canhão que pediu e pede que prepare mais 30. Enquanto Bakamono desolada anda por aí pensando em tudo que ocorreu. Enquanto isso Yabakune pensa em atacar Majijo já que Salt está morta. Enquanto isso em Gekioko, Antonio se culpa pela morte de Salt. E coby pede que não faça nenhuma besteira. Antonio então afirma que tudo que uma besta consegue pensar é  fazer é besteira. Mas Coby afirma que Salt não pode mais voltar a vida. Antonio diz que queria ter duelado apenas uma vez com ela naquela noite. Ali ela não teria nenhum medo e Coby afirma que se pensassem assim seriam felizes. Otabe furiosa com Sakura pergunta porque agiu sozinha e ela pede desculpas.E que não podia ficar sem fazer nada.Mas Otabe fala que algo poderia ter acontecido com Sakura. Ela diz que Bakamono a salvou.Porque ela já tinha se graduado de Majijo e diz que ela vai lutar diferente de uma  Yankee e Otabe pergunta como. E Sakura pede que ela pare Bakamono. Otabe pega o celular porém é interrompida por Yoga e Magic que dizem que a Yakuza está lá fora pra ver Sakura. Então Jinyama propõe uma reconciliação convidando as garotas para uma pousada que arranjaram em Akasaka. Nessa hora estão movimentando bastante pessoas ali.Yoga diz que depois de matar Salt reconciliação não é possível. Otabe propõe que pelo menos os escutem pois Bakamono pode fazer algo que elas não sabem. E de fato esta estava os vigiando. Já o funcionário da Akechi Sougyou liga pro seu chefe informando da situação. Na pousada Otabe afirma que não vieram fazer as pazes. E diz pra dizerem logo porque as chamaram ali. Enquanto isso Bakamono se disfarça como atendente da pousada fingindo uma barriga de gravidez já que sabiam que mandariam verificar a bolsa,o que acontece. Depois de deixarem passar voltamos a reunião e as garotas de Majijo perguntam se foram eles que mataram a Salt. Jinyama diz que a Yakuza não sai matando gente por aí igual nos Dramas. Se fizessem isso seriam descobertos na hora. Mas então Magic afirma que no caso de perdessem a moral pra uma colegial não seria algo tão impossível assim. Ele diz que estão sofrendo calúnia e até foram interrogados pela policia. Eles não iriam dizer que foram culpados de forma tão desleixada..Então Bakamono prepara sua arma. Eles oferecem grana pra deixarem isso passar mas Otabe não aceita. E que aquele dinheiro pode ser a sua compensação pelas ações da Salt devolvendo a ele. Eles dizem pra elas não fazerem essa grosseria. Sakura pergunta então,se não foram eles quem teria atirado na Salt então quem teria sido,e Jinyama diz que aqueles que poderiam ser dar bem com a queda deles  podem ter feito...como Akechi Sougyou. Eles dizem apenas estar chutando. Jinyama afirma que se elas estão procurando treta tem que ir até o oponente certo. Então as garotas se retiram e Otabe passa por Bakamono e a reconhece. Alguém apaga as luzes e ela pega sua arma e aponta pra Jinyama,Otabe grita para ela parar mas de repente Jinyama é atingido...e Bakamono toma um tiro no peito em seguida. Vol 3 Bakamono está morta. A polícia conversa com as garotas que contam o que aconteceu. O Nirasawa como sempre tenta bancar o policial estúpido tentando fazer parecer uma tentava de vingança mas as garotas sabiam que as luzes se apagaram e não foi ela quem atirou.Sakura pergunta o policial se uma vez ele já teve vontade de se vingar de alguém,sendo essa uma regra Yankee e ele diz pra ela que vai fingir que não ouviu isso,e pede pra não desperdiçar sua vida. O grande dilema aqui é se as garotas realmente percebem que a forma como viveram como Yankees de escola não funcionam agora que elas tem que enfrentar bandidos profissionais com risco de vida. O team Hinabe segue comentando o que ocorre pro público mas sem piadas,o clima mórbido permanece por toda a série. Aqui elas revelam que Jinyama segue vivo em estado grave internado no hospital,e algumas se indignam com isso acreditando que foi ele que matou Salt. As garotas estão apreensivas querendo entrar na luta já que não se trata apenas de um conflito com Rappappa e sim com a escola toda,mas como desafiar os criminosos dessa forma?é a primeira vez que a gente vê na série um inimigo intransponível que leva tudo a um outro nível. Não vai ter mais Yankees chutando facilmente a bunda de Yakuzas agora por mais fortes que elas sejam. Enquanto isso Nirasawa visita Akechi Sougyou e como sempre ele aproveita pra tirar vantagem bebendo o uísque deles,mas esses caras são muito mais meticulosos ao lídar com ele,fazendo suas vontades com muita tranquilidade. O líder diz que não pediu sua ajuda,eles só precisam de um policial incompetente como de costume(Nirasawa pega sua propina). Nirasawa diz que o clã Ryuutou se desfará se tentar a vingança contra uma garotinha inocente e que a sociedade não vai permitir isso(mostrando aqui que nem os criminosos mas perigosos podem fazer o que bem entender). Então Nirasawa que só finge incompetencia já sacou que foi o braço direito dele que apagou as aluzes da pousada atirando tanto no Jinyama quanto na Bakamono. Ele diz que pode ser incompetente mas seu parceiro Iizuka diferente dele, é muito eficiente(ou seja seria o policial correto).Eles oferecem passaportes pro trem bala,policiais precisam disso pra se deslocar o tempo todo. Mas o líder de Akechi afirma que se a policia não fizer nada contra Ryuutou a mídia não vai deixar barato e atacará a poliicia. Nirasawa diz que a policia já está acostumada com isso. Iizuka já descobriu que Bakamono foi vista num carro de um membro do Akechi, mas Nirasawa finge de bobo. Em seguida Sakura encontra membros do Yabakune e ela pede pra elas deixarem em paz,no momento ela está com muita raiva e não sabe o que acontecerá se lutar.Mas elas obviamente não querem conversa e partem então Sakura parte pra cima delas com violência.Quando percebe o que fez,ela grita de desespero. No hospital vemos Jinyama entubado. Enquanto os capangas ficam vigiando de repente surge Coby disfarçada de enfermeira. Ela chega na sala com um bisturi pronto pra matar o bandido, porém havia outro cara lá,eles trocaram de lugar. Ele informa pra que procure o diretor pra informar que trocaram de lugar por segurança e ela pergunta se alguém está no quarto 371. Ele não sabe de nada mas tem um cara chamado Tanaka ali. Em Rappappa as garotas se perguntam o que Salt faria,provavelmente partiria pra cima sozinha. Otabe diz que Salt era uma pessoa solitária,e tinha medo de fazer amigos,e quando ela fizesse amigos,o medo de perder de novo e se tornar solitária novamente a assustava. Otabe diz que não quer mais ver suas amigas morrendo.Então Coby finalmente encontra o Tanaka e o engana dizendo que chegou alguém importante.Ela enfim encontra Jinyama. Uma coisa muito interessante da direção é que quando um personagem manifesta algum pensamento sombrio fica uma estática na imagem vez ou outra. É o caso dela por exemplo e quando Sakura encarou aquelas Yankees de antes. Ela diz que foi tudo culpa dele.Antonio foi capturada e acabou se apaixonando pela Salt. Se não fosse tudo isso Antonio seria dela. Então ela enfia o bisturi no peito dele mas Tanaka havia voltado e vendo o que ela fez.... atira nela.Coby está morta. Sakura conversa com Minami e pede pra que ela pare Otabe. Minami diz que como sempre Majijo só tem idiotas. Mas que isso já não é mais uma briga de Yankees. Sakura diz que ela sabe disso e ela estará prestes a...e Minami a interrompe perguntando do que adianta derrotar o clã Ryuutou. O próximo seria Akechi Sougyou?E o próximo?Elas querem declarar guerra contra a Yakuza de todo o Japão?Sakura diz que se não tiver outro jeito,não irá fugir. Minami pergunta  a Sakura  porque uma briga de Yankees é emocionante. Sakura fica em silêncio e Minami diz que é porque um dia acaba. Por isso conseguem ficar sérias nisso.Mas não há fim nesta guerra. É até a morte. Em Akechi,o líder ri no telefone dizendo que os Yankees de hoje em dia não tem limites,e que elas botaram mais lenha no fogo e para eles é uma boa noticia. E com isso o clã Ryuutou acaba. Ele informa a seu braço direito que uma garotinha pôs fim no Jinyama .E com isso o guarda-costas atirou pra defender o chefe.O capanga pergunta se isso irá iniciar uma guerra sangrenta. Ele pede que o capanga ligue pra policia anonimamente em relação a isso e assim acabar de vez com eles. Antonio vê o corpo de Coby e pergunta o que ela estava pensando. Iizuka pergunta se ela tinha algum rancor pessoal contra o Jinyama. E as outras dizem que é claro que não. Mas Iizuka afirma que matar um dos chefes da Yakuza no momento que estão de olho nele...e então o interrompe dizendo que ela devia achar que era o que devia ser feito. Ele pergunta porque e Antonio diz que é sua culpa.Ela devia estar pensando que se não fosse Coby,ela faria isso. Então Nirasawa com sua insensibilidade característica pergunta se isso é verdade. E Antonio confirma. Então Nirasawa afirma que se ela está dizendo isso significa que foi ela que matou Coby. E todas ficam indignadas com isso.Ele continua e pergunta se por causa disso Antonio agora vai se vingar do cara do Ryuutou que matou Coby,sendo que ele foi preso em seguida.O que ela vai fazer?Antonio diz que irá persegui-lo até o inferno. E Iizuka diz que não tem nenhum sentido fazer isso.Ela irá só espalhar mais ódio. Ela diz que o primeiro que espalhou o ódio foi o clã Ryuutou. E irá acabar com isso. Iizuka diz que isso é uma fala tipica de Yakuza. Então Nirasawa impede e diz pra ele deixar pra lá. Ele ironizando diz que essas Yankees vão acabar com o lixo da sociedade poupando o trabalho deles. Antonio pergunta quem é o líder do clã Ryuutou,e Nirasawa diz que é Kawamori. Enquanto isso Otabe procura uma loja de armas na internet no mercado negro.Ela vai usar aquele dinheiro que Jinyama ia dar a elas que pegou depois do incidente com Bakamono. Enquanto isso o líder de Akechi Sougyou vem com uma proposta e um mala de dinheiro pro Kawamori. 500 milhões de ienes. Com isso ele pode aproveitar o resto da vida.Então descobrimo seu nome,é Yoshimune. Um capanga pergunta se ele foi promovidoe ele diz que os tempos mudam e cada vez está mais difícil se manter no submundo. Inclusive com o Ryuutou na mira da policia com esses incidentes e talvez o clã seja até desfeito. Então Kawamori pergunta se antes disso ele está falando que então terão de entregar o território e não acha que está se precipitando.Então Yoshimune diz que nesses tempos difíceis devem ajudar uns aos outros. O capanga fica furioso porque não é algo que se entrega tão fácil assim e se ele quiser vai terá de o matar primeiro chutando  a mala. Yoshimune diz que é por isso que detesta Yakuzas. Ficar com medinho só por causa de uma colegial,fez deles uma piada no submundo. Então Kawamori pergunta se foi ele que armou isso. Ele diz que deixará o dinheiro e é pra Kawamori pensar nisso.Y ui vai a Akihabara(ela olha pro prédio do teatro do aKB48 como easter egg) e vai a um Sexy Shop.Lá é uma loja de fachada pro comércio ilegal de armas.E compra um revolver. Vol 4 Enquanto isso em Majijo, Kamisori e Zombie insistem pra Sakura que elas querem ajudar e que darão a vida por ela,e Sakura diz pra elas não falarem isso como se não fosse nada.Elas dizem que Salt,Bakamono e até a garota da Gekioko se sacrificaram nisso.E Sakura pergunta quantas pessoas ficaram tristes por causa disso.Então perguntam se Sakura não irá arriscar a vida.Ela fica pensativa e pedem que cuidem de Majijo. Elas acham que Sakura disse aquilo como se fosse morrer. Em Akechi Otabe invade e pergunta se foi Yoshimune que armou isso. Ele pede pros capangas irem embora.Ela pergunta se tudo isso foi um plano pra destruir Ryuutou. Ele diz que se ela veio só conversar não precisava disso.Ele diz que aquele Sex Shop é uma das suas franquias,e até a loja de conveniência underground.E isto(se referindo ao pacote que ela carrega) é uma mercadoria deles e que possuem assistência pós- venda também. Ela pega a arma e aponta na direção dele dizendo que irá testá-la agora.Ele diz que ela não muda,a chamando de Yui,então descobrimos que ele é o pai dela. Ele diz que apontar uma arma pro próprio pai,faz dela uma filha problemática. Ele diz que aquela arma é pra ser usada uma vez e precisa de precisão.Ela diz que é uma novata mas vai atirar até conseguir acertar.Ele diz que ela é igualzinha a mãe, com esse espirito de querer vencer. Ela pergunta porque ele as envolveu nos seus negócios.Ele diz que o destino é cheio de surpresas.Não esperava que sua filha fosse aluna de Majijo. Ela se pergunta  que se disparar contra ele também vai ser uma surpresa. Mas quando puxa o gatilho percebe que não funciona,é apenas uma réplica. Ele pergunta se ela acha que eles deixariam vender uma arma de verdade pra qualquer um.Ela coloca a arma na mesa e diz estar com defeito e quer uma nova. Ele pede que ela fique fora dessa briga. Ela diz que já morreram duas das delas e vai deixar suas emoções a levar.e sai,ele observa um retrato dele com ela ainda criança. Iizuka e Nirasawa  interrogam Kawamori perguntando se Akechi Sougyou tramou pra desfazer o clã Ryuutou,mas ele não diz saber de nada e Iizuka diz que dessa forma ele terá problemas e o clã pode ser desfeito. Então Nirasawa decide encerrar. Iizuka insiste e Nirasawa diz que vão inventar uma evidencia e Iizuka pergunta se eles vão falsificar e ele diz que é só um pouco. Então através de uma fala em código Kawamori indica o local,um bar chamado Emma-sama. Sakura aparece diante de Antonio em Gekioko que a chamou . Sakura diz que precisa ir a um lugar. Ela pergunta se Sakura quer se vingar. E diz que ela também quer. Sakura perdeu a Salt e ela Coby. Ela diz que desde que se conhece por gente nunca derramou uma lágrima.Então quando se sente triste não sabe como agir(Saaya Yamamoto na vida real é conhecida por não conseguir chorar facilmente).Nesse caso ela sempre começava a brigar.Ela diz que só lutou contra Sakura uma vez  é o segundo round agora e dá um soco nela. Sakura diz que se é essa sua forma de chorar,ela também irá chorar junto com Antonio. Então começa a chover,toca um piano no fundo e elas trocam socos sem nenhum som.A cena é belíssima e com uma direção incrível,focando nas expressões das personagens que parecem mesmo chorar através dos punhos.Com a câmera lenta e as cortinas balançando e os efeitos do relâmpago ao fundo vindo da janela. No fim Antonio enfim chora e pergunta se aquela coisa quente eram lágrimas e Sakura diz que sim,é algo pra apagar a tristeza. Antonio diz que essa vai ser a última briga entre elas. Nirasawa junto com Iizuka espera uma mulher entrar numa loja e vai sozinho pedindo pra Iizuka esperar. No bar Enma ele chega e diz que Kawamori o informou daquele lugar.Ela tenta desconversar sem nenhuma maneira de se importar com a presença dele,e e ele acaba encontrando o carregamento de armas de Akechi Sougyou. Enquanto isso Yabakune cerca Yoga e elas zombam de Sakura achando que ela ficou com medo da Yakuza e Yoga diz que Sakura não é de fugir. Elas dizem que Majijo está acabando e que elas estão se separando. Ela provoca Yabakune dizendo que elas por outro lado sequer começaram e bravas acabam entrando numa briga. Então Magic se junta a ela. O capanga de Akechi só observa tudo de longe. Yoshimune recebe uma visita,de Minami que pra nossa surpresa já fez parte do grupo.Ela era conhecida como Minami das Facas Longas e que a Yakuza de todo Japão tremia só de ouvir o nome dela. Ele pergunta se ela irá voltar e ela fala que agora é só dona de um restaurante.Ele pergunta se ela não quer treinar aqueles novatos,e ela brinca dizendo pra poupa-la disso.Então ela fica séria e diz que nesses incidentes algumas garotas que ela gostava tiveram suas vidas tiradas. Ela bate na sua caixa e pega deixando Kawamori apreensivo,e pergunta se o clã Ryuutou foi emboscado.Ele diz que foi por Akechi Sougyou. Ela abre a caixa mostrando uma espada e todos os capangas ficam apreensivos e pergunta se foi o Yoshimune e ele confirma. Ela então vai embora. Kawamori alerta que ela finalmente deixou o clã por completo e que não tente fazer algo que se arrependa. Ela diz que se eles brigarem com as Yankees irão perder,elas não tem nada a perder ainda,mas entre elas muitas são como ela era antigamente.Enquanto isso Iizuka pergunta a Nirasawa se não precisa investigar mais,e ele pede pra deixar quieto e diz que é um teste de paciência,de quem irá se mover antes.O que ele está esperando é a verdadeira guerra. Enquanto isso Sakura vai a um bairro chinês e falando em chinês ela pede a dois sujeitos estranhos que lhe deem uma pistola.Só que um deles quer dar a ela outro tipo de pistola e a chamam pra ir com eles em um lugar.E assim que entra numa porta ela no mesmo instante é vista saindo por outra ao lado com uma pistola na mão e quando vemos os dois, estão caídos desmaiados com a surra que levaram. Enquanto isso o Team Hinabe junto a  Kamisori , Zombie e Katabutsu discutem a situação difícil de Majijo. De novo ninguém do Rappappa tinha vindoa escola e se preocupam com o que irão fazer se a atacarem sem elas por lá. Então uma figura conhecida surge .Em seguida ela surge diante das garotas e dizem pra elas pararem de choramingar.É a Center.Ela diz que elas são Yankees e pede que sejam mais confiantes. Todas pensam que ela é um aluna transferida que veio se meter a besta.E começam a querer tretar e ela pede que resolvam logo isso no soco ao invés de tagarelar. Ela então derrota todas facilmente. Então Kenpou a reconhece como a lendária Center,e todas perguntam o que ela faz ali e ela diz que decidiu se rematricular na escola mesmo já estando trabalhando como enfermeira. Sabendo que Salt e Bakamono foram mortas não poderia ficar sem fazer nada. Ela diz que Majijo está num momento difícil,e se a geração delas não subir as escadas quem o fará?E pergunta porque não sobem.Elas dizem já terem tentado uma vez mas foi inútil.Center diz pra pararem de chorar e que isso não adianta, então pede pra que elas briguem entre sí agora.O Team Hinabe diz que não pode,elas são companheiras.Ela pede que elas tentem pra ver a classificação entre elas pois um Yankee sempre fica pensando em quem é o mais forte do grupo.Quem vencer subirá a escada pro Rappappa. Elas ficam pensativas e pensam que Center tem razão e decidem lutar entre sí junto com Kamisori e Zombie.Pelo futuro de Majijo. Center então caminhando por aquelas escadas chega a sala do trono.Ela diz que essa cadeira não pode ficar vazia Vol 5 O Team Hinabe e Kamisori e Zombie não conseguiram decidir quem era a mais forte.Então elas vão avisar center quando elas acabam encontrando outra pessoa dentro da sala.Elas perguntam quem é ela e onde está Center e ela diz que deve estar no hospital já que quebrou uma ou duas costelas dela.O nome dela é Katsuzetsu(vivida pela Haruka Kodama que também é do HKT48  de Kyushu como a Sakura Miyawaki).As garotas ficam indignadas com uma novata já querer o topo e elas acabam levando uma grande surra(nesse momento parece realmente que voltamos a assistir Majisuka Gakuen).E ela acaba sentando na cadeira do topo. Enquanto isso todas na Gekioko estão fazendo um funeral pra Coby porém algumas se indignam com o que ocorreu e pensam em vingança.Elas não podem mais impedir Antonio que pretende morrer e elas não querem deixar ela morrer sozinha. Enquanto isso, Antonio se reuniu com seu tio que pede que ela volte pra casa,ele dá um pacote pra ela. Ele diz que sua mãe está doente de novo,ela tinha dito pra não dizer a Antonio cujo nome real é Sayaka,pois ela ela está estudando em Tóquio enfermagem e não queria a preocupar. Ela no entanto diz ter um compromisso.Enquanto isso a máfia chinesa espanca os dois capangas que apanharam da Sakura,eles dizem que a arma foi roubada por uma colegial muito forte e o líder acaba colocando a cara de um deles no cozido quente. Um dos subordinados acha que talvez seja a escola envolvida no incidente de Ryuutou então o líder ordena pra que achem a garota e a matem.Enquanto isso Sakura caminha pensando na morte das suas amigas e encontra Otabe que percebe que ela tem uma arma consigo.Mas alerta ela que o alvo não é o Ryuutou e sim Akechi Sougyou e que tudo aquilo foi armado por eles.Quando ela ia contar que ele era seu pai aparece Nirasawa que daquele jeito,já chega sabendo da situação dizendo que uma garota tinha roubado uma arma da máfia chinesa. Ele estava fazendo analogias com a pipoca que estava comendo quando dizia isso.Então Sakura diz que o milho que vira pipoca não é o mesmo que o milho comum.Ele pergunta o que ela quis dizer e ela responde que existem vários tipos(talvez pra dizer que existem várias colegiais que poderiam ter feito isso talvez,não entendi muito bem).Enquanto o Team Hinabe discutia sobre a novata Katsuzetsu e se Sakura poderia com ela,então chega uma estudante informando que Yabakune está caçando Majijo. No boliche estas se reúnem e uma delas está com a bandeira de Majijo,no entanto elas não querem peixes pequenos,elas querem o Rappappa. Enquanto isso o Rappappa aparece diante da novata que apenas ri delas quando perguntam porque estás sentada ali,e ela diz que está vazio então pegou o lugar. Otabe diz que se ela quiser pegar o topo venha em outra hora pois elas estão ocupadas mas Katsuzetsu diz que já pegou o topo.Então Magic parte pra cima dela e leva uma surra tal qual Yoga. Sakura a chamando pelo nome então diz pra ela parar. As duas já são conhecidas pois estudavam na mesma escola em Kyuushu. Katsuzetsu era pra ter entrado em Majijo porém esperou Sakura conquistar o topo pra desafiá-la. Otabe pede pra que resolvam isso em outro lugar. Katsuzetsu pergunta se elas não estão brigando com a Yakuza agora e achou que esse lugar não poderia ficar vago e formou um novo Rappappa e se proclamando a nova  presidente. Sakura diz que a presidente é a Salt e Katsuzetsu diz que se quiser tirá-la dali terá defazer isso a força. Mas Otabe diz que elas precisam resolver algo primeiro.E diz que irá deixar Majijo com Kaatsuzetsu. Enquanto isso Iizuka e Nirasawa estão na casa de Kawamori o interrogando e agora na presença de uma advogado.Iizuka quer saber o que aconteceu na pousada. Kawamori diz que ele veio de novo com essa pergunta, e diz que um deles Jinyama levou um tiro,e ele foi vitima. Iizuka pergunta se foi ele quem mandou(eles irem a pousada) e o advogado diz que ele não precisa responder.Mas ele responde esmo assim dizendo que eles foram lá fazer as pazes.E pergunta se Jinyama teria coragem de atirar em algumas pirralhas.Ele diz que eles não fazem coisas desse tipo. Iizuka então diz que teve o caso do hospital,e que tudo está ligado as Yankees e o clã Ryuutou,então o braço direito de Kawamori indaga se aquilo não foi armado pra fazer eles parecem os culpados. Ele diz que alguém quer que eles vejam assim. E Nirasawa questiona se ele fala de Akechi Sougyo e pergunta se ele não está falando besteira.Mas o advogado alerta pra ter cuidado coma s palavras pois pode virar caso de direitos humanos. Nirasawa se desculpa com um sorriso amarelo. Iizuka diz que isso não é um confronto normal e que pessoas comuns foram envolvidas.Mas Kawamori diz que as Yankees não são pessoas comuns e sim uma espécie de máfia vestindo uniforme escolar.Então Nirasawa diz que ele disse uma coisa muito engraçada(e de fato foi mesmo).De volta ao boliche Yabakune quer acabar de vez com Majijo e as garotas do Team Hinabe e da dupla do primeiro ano aparecem dizendo serem a futura geração do Rappappa e partem pra briga mas são facilmente derrotadas. Então Kawamori estava andando de carro junto do advogado quando encontram uma rua bloqueada e alguém dizendo que não tem desvio. Era Antonio que mostra estar com várias dinamites em seu corpo e pretende morrer junto com eles porém antes que pudesse acender o pávio ela toma vários tiros...e morre. Quando tentam sair dali de repente o advogado age estranho,ele pega uma dinamite,acende e joga no carro explodindo Kawamori e seus capangas junto.O advogado trabalhava pra máfia chinesa disfarçado e aproveitou a chance criada por Antonio ali naquele momento pra eliminar Ryuutou. O chefe deles é chamado Shuu. Agora isso virou mais do que um confronto entre Yankee com Yakuza,agora a máfia chinesa está envolvida também,virando uma bola de neve.Qual o objetivo da máfia chinesa?Enquanto isso Minami recebe a noticia da morte do Kawamori  no dia seguinte.Ela vai a uma garagem e embrulhada na bandeira de Majijo estava sua espada. Vol 6   A notícia da morte de Antonio estava estampada no jornal que Sakura lia enquanto caminha de ônibus pra ir a escola e aparece um sujeito de moto a seguindo. Minami então veste sua roupa de Yankee e prepara pra atacar. Todos os capangas do Ryuutou se une a a ela a proclamando a líder. Ela acredita que foi coisa do Yoshimune. Enquanto isso em Gekioko mas um incidente deixa muitas desoladas e outras indignadas.Elas queriam que Antonio as levasse junto com ela.Uma delas diz que não importa quem seja a morte é sempre uma coisa solitária. Então a outra diz que vai matar todos que mataram Coby e Antonio. Enquanto isso o Rappappa vai até Akechi Sougyo que as revista pra ver se tem alguma arma. Otabe diz a seu pai que ele ficou precavido. Ele diz que apenas não quer que a filha se torne uma assassina. Ela diz que não tem o direito de chamá-la de filha. E de qualquer jeito ele não liga pra ela. E diz que veio ar os parabéns porque o clã Ryuutou foi desfeito como queria. Ele diz que ela ainda é criança e não entendeu nada,ele conta que tinha uma casa em Kyoto e arrancava ervas daninhas com a filha,mas as ervas crescem rápido, no momento que se corta uma erva daninha chamada clã Ryuutou outra começará a crescer. Otabe  pergunta o que acontece se crescer de novo e ele diz que vai continuar a arrancá-la. Então Otabe diz que ele também arrancou até lindas flores do quintal(uma analogia as suas amigas) e pensa se ele vai se safar dessa. Então ele pergunta o que ela vai fazer,se vai ajudá-lo a arrancar as ervas.Ele diz que essa guerra não vai acabar. Ela diz pra ele te cuidado com seu pescoço.Ele pede pra que ela esqueça as ervas daninhas  e arrume alguém pra viver feliz o resto da vida. Ela apenas diz que ele fede a cebola. Novamente vemos o homem de moto seguindo Sakura. Ela chega na escola e encontra Katsuzetsu e pergunta porque ela subiu as escadas.E ela responde que é óbvio, é porque Sakura está lá."E se não estiver?" Sakura questiona. Ela pergunta o que Katsuzetsu irá fazer.Ela diz que então não faria sentido estar ali. Sakura diz que isso é um problema e que Katsuzetsu tem o dever de proteger Majijo. E Katsuzetsu diz pra ela não vir com besteiras. Sakura pergunta se ela não tem objetivo de ficar no topo.Ela diz que já está.Então Sakura pede que ela a siga.Enquanto isso em Akechi Sougyou chega o verdadeiro chefão,o seu presidente que estava indo as montanhas porém mudou de idéia. Ele estava viajando a pé por Shikoku. Yoshimune informa que Kawamori foi morto mas ele não quer saber dissom ele diz que está cansado e quer se aposentar então vai deixar a empresa a cargo de Yoshimune. De volta a Majijo Sakura e Katsuzetsu estão no ginásio e Sakura diz que a Katsuzetsu só chegará ao topo se a derrotar então elas tem uma luta.E pergunta se ela não estava esperando por isso. Katsuzetsu diz que sim,desde "aquele dia" e por 736 dias. Sakura pede desculpas por fazê-la esperar. Na máfia chinesa em seu QG no restaurante o advogado com um saco de dinheiro diz que Shuu tem sorte,pois o clã Ryuutou foi desfeito. Então Shuu pergunta do contrato do bordel,e o advogado diz que será em 2 ou 3 dias se o Akechi Sougyou não interferir nos negócios. Shuu diz que vai cuidar disso pessoalmente.Sakura e Katsuzetsu lutam e ela diz que que Katsuzzetsu ficou mais forte. Ela diz que se desparecer então Katsuzetsu  será o topo. Katsuzetsu pergunta se Sakura pretende morrer e ela apenas sai. sem dizer nada. E Katsuzetsu fica parada em frente a cadeira do topo. Enquanto isso Yoshimune joga golfe enquanto discute com seu braço direito sobre a aposentadoria do chefe.ele diz que ele(chamado de Urasawa) será seu vice-presidente e o chama pra almoçar. No entanto ele não pode ir porque vai encontrar o Nirasawa que o está chantageando de novo. Então Yoshimune ia embora no estacionamento quando é cercado por Minami. Ela se apresenta como uma graduada de Majijo e o ataca.Ele diz que cebola deixa o sangue limpo e por isso que gosta.Quando eles iam lutar pra valer aparece membros da máfia chinesa que atiram neles atingindo tanto Yoshimune quanto Minami,e esta morre em seguida. Já Yoshimune caminha em seu carro e liga pra Otabe dizendo que é o fim pra ele e pede desculpas por tudo. Ele diz pararem de arrancar ervas daninhas e comer melancia e então ele morre. E Otabe percebendo isso o chama e pergunta se ele não queria que ele fosse morto por ela e acaba chorando. E os capangas de Ryuutou cobrem Minami com a bandeira de Majijo. Enquanto isso as noticias se espalham pelo mundo todo. Sakura caminha na rua e pensa em Minami. Então ela é abordada pelo misterioso homem de moto que dá um tiro de advertência pegando de raspão.Então corre com a moto pra cima dela que pega sua arma e aponta pra ele. Vol 7 A policia interroga Urasawa enquanto vemos Nirasawa e Iizuka conversando com o CEO Akechi que explica que estava viajando por Shikoku,e sua quimioterapia. Iizuka pergunta se Yoshimune estava diferente esses dias,e ele diz que não sabe,só apareceu nesses dias.Mas Nirasawa malandro como é já fala sobre uma história de Akechi Sougyou ser uma empresa de fachada do Ginjinshikai(eu não sei o que significa isso,se é uma organização criminosa real ou ficiticia) e Akechi diz estar cansado desse rumor. Mas Nirasawa percebe que a empresa está sendo desfeita porque já estão fazendo as mudanças.Depois disso vemos Otabe indo aquele bar Enma onde a atendente lhe dá uma chave que foi deixada com ela pra entregar a primeira pessoa que aparecesse ali,e acabou ficando com Otabe. Então vemos Center conversando com Katsuzetsu e a antiga aluna pergunta como foi o novo Rappappa,então ela diz que ainda são muito fracas em comparação ao antigo.Então descobrimos que Center que pediu pra Katsuzetsu formar um novo Rappappa e fingir que derrotou Center em uma luta quando na verdade ela sequer encostou um dedo nela.Center deseja que uma nova geração suba as escadas e é Katsuzetsu que irá liderá-las. Center se retira e Katsuzetsu pede que ela não morra e Center diz que irá vê-la de novo. Enquanto isso vemos Akechi conversando com o provável superior dele da Ginjinshinkai como disse Nirasawa. Eles falam sobre a aposentadoria de Akechi. O homem fala pra Akechi  visitar um médico do coração em Kyuushu então nessa hora Akechi lhe dá uma facada nas costas de surpresa .Otabe vai ao local onde usará a chave. Lá existe uma bolsa com uma arma.Ela recebe a noticia que Minami foi morta.Enquanto isso na Gekioko as Yankees descobriram que o advogado estava presente no atentado a dinamite quando Antonio morreu e pretende fazê-lo falar com medicamentos que criam soro da verdade. Enquanto isso  a policia vai a Majijo e começam a interrogar Magic e Yoga sobre Minami. Iizuka pergunta se Minami foi uma ex-aluna de Majijo e membro do Rappappa e elas dizem não saber mas ela era respeitada pelas senpai. Iizuka pergunta se elas não acham isso estranho,as alunas eram pessoas próximas e estão envolvidas com a Yakuza e sendo mortas. Nessa hora Iizuka encontra aquele  furo da bala no quadro onde Bakamono atirou e recolhe amostras. Iizuka diz que a chave pra resolver esse caso está em Majijo. E que elas são os alvos. Então Magic diz que só poupa seu tempo se são os alvos.Ele diz que é loucura.O culpado é um matador profissional. Yoga diz que ele tem razão,elas são amadoras mas ninguém já começa sendo profissional. Ele pergunta se ela está dizendo que irá matar alguém. Elas dizem pra ele parar de dizer isso e que seus pais ficaram tristes se fizerem isso, e ele diz que é isso mesmo,que elas ainda tem um futuro.E que não devem deixar sentimentos momentâneos as levarem.E diz que elas devem ter um sonho,virar uma designer de moda,repórter,ou até uma Idol (rs). Yoga diz que ele é animado. Então Nirasawa diz que os policiais tem que ser animados,se não,não dá pra seguir com essa profissão,mas eles também descobriram o quanto elas de Majijo são animadas,mas se brigarem a sério,isso se torna uma guerra.E na guerra não existe um lado vencedor.Eles vão embora e Magic diz que ele tem razão,não existe um vencedor mas sem dúvida existe um perdedor. Então eles saem sem dizer nada. E voltamos a cena da Sakura encarando o cara da moto.Ela pega sua arma e mesmo levando um tiro na barriga ela  dá vários tiros e um atinge o cara e ela faz isso sem nem piscar o olho.Quando ela percebe o que fez ela corre pro mar e vê sua mão suja de sangue e começa a rir de desespero.Enquanto isso Katsuzetsu comanda o  novo Rappappa pra encarar Yabakune. Ela ensinou a elas que o real truque pra ficar mais forte é nunca encarar alguém mais forte que elas.Mas mesmo sendo chefe dos fracotes,nunca se tornará forte.Se não perder nunca ficará forte.Então diante do Yabakune elas se apresentam como o 10o clube de instrumento de sopro,o Shin Rappappa.O Yabakune quer saber onde estão Sakura e as outras e elas respondem que estão ocupadas.Então Head,a líder do Yabakune percebe que Katsuzetsu é a líder do grupo.Candy tenta uma gracinha pra cima dela e acaba cuspindo sangue depois de apanhar. Então a briga começa. As garotas no inicio acabam apanhando mas dessa vez elas conseguem revidar deixando Yabakune em maus lençois. Enquanto isso Urasawa conversa com Shuu da máfia chinesa que mostra seus Gyozas fervidos em água que ele considera melhor que os grelhadosShuu lhe mostra outros Gyozas recheados com algo que parece ser drogas.O cara que foi baleado por Sakura mas que ainda está vivo, surge com um ferimento no ombro, e conta o que aconteceu.Curiosamente Shuu diz que essa menina deve tê-lo atingindo por praticar videogames o que é mais uma piada interna com o fato da Sakura Miyawaki ser uma gamer na vida real. Urasawa diz que a policia está rigorosa e que se for matá-la tem de fazer parecer que foi uma disputa entre Akechi e Gijinshikai(parece que ele é um traira).Otabe esconde a arma no armário no Rappappa. Sakura aparece ferida e Otabe ia chamar a ambulância mas ela diz pra não fazer isso.Enquanto isso no Gekioko o soro da verdade faz efeito e elas conseguem fazer o advogado confessar tudo,ele iria receber um bônus caso eliminasse Kawamori,ele aproveitou aquela chance.A máfia chinesa queria o controle de um prostíbulo.Sem escolha Otabe levou Sakura ao bar Emma onde um médico(na verdade um veterinário) bem suspeito a opera.Porém ele quer dinheiro. Sem ter o que oferecer então Otabe oferece o próprio corpo. Vol 8 O velho veterinário aceitou  acordo porém a dona do bar aparece com a grana e diz pra Otabe não se vender tão facilmente. Enquanto isso as garotas do Yabakune,Candy e Rookie se envolveram com algo perigoso,um local que parece um prostíbulo das Enjou Kousai(as colegiais que vendem o corpo em troca de dinheiro que existem de verdade) pegou suas amigas.Então Yoga aparece e diz que irá ajudá-las e faz isso porque Yankees não vendem seus corpos.De volta a Majijo Sakura acorda e diz que o medicamento fez efeito.Ela tem pesadelos com o dia em que atirou no homem da moto.Ela pede desculpas por atirar sem pensar e Otabe diz que aquilo foi olho por olho e dente por dente,essa é a regra básica do Rappappa. Ela diz que jogou a arma no rio. Otabe pede pra que ela fique escondida até a poeira baixar,ela diz que alguma força maior está se movendo sem elas saberem.E que não tem mais volta. Depois de salvar as garotas Yoga dá de cara com um capanga da máfia chinesa que pergunta(em chinês) se ela é de Majijo mas Yoga não entende e tenta lutar mas ele a vence facilmente e a rapta.As garotas fogem e encontram as outras do Yabakune e levam uma surra pelo que fizeram.As líderes também se indignam porque elas foram salvas pro Rappappa. As duas contam o que aconteceu com Yoga e uma delas diz que isso é bom pois é uma Rappappa a menos,porém Head a chuta e pergunta do que adianta isso se ficar em débito com Majijo. Outra pergunta se elas devem dar uma olhada.E as duas falam que ela foi levada num carro preto. Enquanto isso a policia encontra o advogado e uma fita com ele confessando o que fez. Nirasawa e Iizuka estavam lá. Em Majijo Otabe contou a todas o que aconteceu.O Team Hinabe pergunta onde Sakura conseguiu a arma. E Katsuzetsu diz que Sakura não pode ficar ali numa hora desas mas ela diz que está tudo bem.O alvo deles não é apenas ela,é o Rappappa todo. Elas perguntam se isso vale pro novo também. E pensam que não deveriam ter virado o novo Rappappa. Otabe diz que na guerra que está por vir não pode garantir que elas saiam vivas.E quem quiser sair ela não irá julgar.Então Kenpou com medo decide sair.Ela diz que todas são loucas,elas são apenas colegiais. Otabe diz que ela fala a coisa certa.E que são loucas por enfrentar a Yakuza. Outra pressiona Kenpou dizendo que elas são Yankees e finalmente entraram no time mais forte de Majijo,o Rappappa. Mas Otabe diz pra ela parar porque precisa ter coragem pra sair dali também.Então Kenpou pede desculpas e vai embora.Sakura pede que Zombie e Kamisori também saiam mas elas dizem que querem ir com ela.Magic aparece e diz que Yoga está desaparecida. Em outro local o diretor do colégio Majijo pede desculpas ao antigo presidente(interpretado pelo Jiro Dan,o Go Hideki de O Regresso de Ultraman).Este diz  pra não se desculpar,eles são a s vitimas nessa história.Então aparece um politico chamado Nogi. Este diz que as Yankees estão causando bastante.E que é hora de Majijo terminar.Ele irá vender o terreno da escola.Ele simplesmente acha as Yankees lixo.O pedido foi de uma empresa associada a ele.A empresa quer construir uma fábrica e a escola está atrapalhando.O diretor é contra isso mas Nogi diz que Yankees não tem futuro.E pergunta porque ele não abandona de uma vez. O diretor diz que a escola tem uma tradição histórica. Nogi então pede ao antigo presidente que o aconselhe a pensar direito.O diretor diz que precisa de um novo terreno pra escola porém Nogi diz que a empresa tem pressa.O diretor diz que essa é uma situação difícil,ele soube disso agora. Nogi diz que ele não teme escolha. Precisam fazer antes que as alunas se envolvam em outro incidente.Pois a empresa que quer comprar o tereno é a Akechi Sougyou. Então Center aparece nessa hora e descobrimos que ela é neta do antigo presidente(cujo nome é Fujiwara). Ela pergunta se eles estão conversando sobre trabalho. Ele diz que sim meio sem jeito. Então Kenpou aparece a noite sentada num banco e se lembra dos momentos que tiveram junta do Team Hinabe. Ela então deixa o casaco do time pra trás chorando.Enquanto isso em Akechi Sougyou,o presidente Akechi conversa com Urasawa sobre o restaurante dos mafosos e pergunta porque eles não deixam comer Gyoza grelhado,e ele diz que deve ser uma política do restaurante(ele não revela o qu eles fazem nesses Gyozas grelhados e seu "recheio branco") e então Akechi diz que precisa conversar com Urasawa. Ele diz que está com câncer em estágio 4,e não tem volta. Só lhe resta 3 meses.Então diz que precisa de um sucessor,e a escolha será entre ele mesmo e o Urasawa e pra decidir isso ele propõe fazer uma roleta russa,ele então começa a jogar com Urasawa que fica assustado e sem entender mas pra Akechi morrer com uma bala ou de câncer dá na mesma. Ele diz que chegou até ali por sorte e que Urasawa também tem sorte.E pede pra ele tentar mais uma vez.Ele tenta fugir mas é agarrado por um capanga.Então desapontado Akechi resolve atirar pra ver a sorte dele até que Otabe o interrompe. Ele diz que não é o que está pensando,que alguém deixou a arma ali e não queria a assustar mas Otabe diz que Yankees não tem medo de armas.E ele diz que os tempos mudaram. Ela pede que ele devolva a Yoga mas ele diz que não sabe o que ela está falando.Então ela conta sobre a estudante da sua escola que foi sequestrada num local chamado Carteira de Estudante.Ela pergunta se não é uma loja da empresa dele. Akechi diz que recentemente eles estão sendo empurrados pelos chineses e aquela região está infestada deles. Ele sugere pedir ajuda a policia e oferece a ajuda de um policial conhecido mas ela diz que não precisa de ajuda e vai resolver sozinha. Ela pergunta se ele é o presidente e porque matou Yoshimune e Minami,ele pergunta porque acha que ele as matou e ela diz que é instinto e sai.Então Akechi aponta sua arma pra ela e estava sem a bala que ele colocou.Ela diz que a próxima vez deveria colocar direito a bala no revolver. Então Urasawa foge e Akechi novamente aponta sua arma e o tiro sai. Akechi diz que Otabe tem sorte e um bom instinto. Então em Gekioko Iizuka e Nirasawa estão interrogando as garotas. Iizuka diz que elas praticaram crime de sequestro.Elas então dizem que o que seria mais grave,sequestro ou assassinato?Nirasawa como sempre já percebeu que elas usaram um soro da verdade já que são estudantes de enfermagem e tem algum domínio em medicações. Ele diz que não liga pro que elas aprontaram mas só quer informações. Otabe aparece na escola e as outras perguntam como foi, mas ela balança a cabeça negativamente.Magic pergunta se o Akechi não sequestrou Yoga mas ela diz que não foi ele. Alguém como ele não faria algo tão fácil de descobrir. Katsuzetsu pergunta se foi algum colégio Yankee mas Magic afirma que nenhum colégio tem coragem de se meter com Rappappa. Sakura acha que talvez seja um Yakuza além do Akechi Sougyo. Então Otabe lembra das palavras de seu pai,outra erva daninha surgiu. Então Shuu interroga Yoga com ajuda de sua tradutora particular. Ele pergunta se ela é de Majisuka,se ela conhece Yoshimune. Ele diz que Yoshimune deixou um coisa com ele,mas isso desapareceu e ele está preocupado.Uma estudante de Majijo está com ele.Então vemos a dona do bar Enma morta. Mas Yoga diz que não sabe e pergunta do que ele estaria falando.Então ele pede desculpas por ter tomado o tempo dela e a deixa ir embora.Porém ele ordena que um capanga a leve pra fora.O diretor aparece no Rappapa e informa as garotas que a escola será vendida.E que será pra Aekchi Sougyou. Talvez os incidentes estejam ligados a isso.Ele diz que não quer deixá-las mais em perigo. Sakura pergunta o que ele irá fazer e ele diz que por enquanto vai conversar com a policia sobre isso.E pedem que tenham cuidado. Enquanto isso vemos um corpo boiando na água.Era o o corpo de Yoga... Vol 9 No dia seguinte é divulgado que a estudante da escola Majisuka   Anna Iriyama teve seu corpo encontrado boiando no mar depois de ter escorregado na baia. Magic obviamente não acredita nessa história e fica muito mal. Em seguida aparece o Yabakune diante delas e vão explicar o que aconteceu com ela de verdade.Candy e Rookie se curvam pois elas se sentem culpadas,foi Yoga quem as salvou. Enquanto isso o diretor atual de Majijo o Mouri diz que é tudo culpa dele. Ele explica pra Iizuka e Nirasawa que Akechi Sougyou estava interessado no terreno de Majijo. Mas Iizuka quer entender porque matariam estudantes do colégio só pra conseguir o terreno.Ele diz que talvez seja uma ameaça contra ele.Mas Nirasawa diz que não é só isso,eles usaram o confronto entre sua aluna e o clã Ryuutou. Mas Iizuka diz que a policia ainda não tem evidencias que comprovem isso. Nirasawa prossegue dizendo que as alunas de Mouri não hesitam nem mesmo contra a Yakuza,e eles sabiam a determinação das Yankees. E pergunta quem está por trás disso.Ele diz que o real culpado é o antigo presidente da escola(esse plot twist foi interessante). Mas Iizuka não entende,sendo o presidente ele teria o direito de vender o terreno pra quem quisesse.E Mouri diz que é seu dever relatar a situação para os pais e as autoridades.É algo que o presidente não pode decidir sozinho. Então Nirasawa pergunta se o presidente e Akechi são velhos amigos. Mouri diz que recentemente ele encontrou Nogi do Partido Democrático da Amizade na casa do presidente. Quando ele ouviu o nome Akechi Sougyou vindo do Nogi,ele teve a certeza de que o presidente e Akechi estavam juntos(ou seja pra forçar o diretor a colaborar o Nogi mencionou o Akechi Sougyou já que o presidente não podia decidir por si mesmo).Magic fica indignada por deixarem Yoga morrer e parte pra cima das duas.No inicio Otabe a segura,mas ela não se contem e começa a socar as duas indignada e chorando pedindo pra devolverem a Yoga.Então as outras do Yabakune ficam de joelhos e dizem também serem culpadas e que elas podem fazer o que quiserem com elas.Então Otabe a levanta e diz que isso não trará Yoga de volta.Então eles contam sobre os caras que a levaram e eles não são da Akechi Sougyou e sim da máfia chinesa.E no restaurante de fachada dos mafiosos chineses o Shuu fica indignado com um cozinheiro não ter feito seu prato de Gyoza corretamente.Ele pergunta ao seu capanga Lee(aquele que matou Yoga) se o documento que ele quer não foi encontrado ainda,e com a confirmação negativa ele mostra a foto da estudante de Majijo que pode estar com ele,Otabe segundo a informação da mulher do bar. Enquanto isso Nirasawa conversa sobre a morte da Yoga,e aquilo foi divulgado como um acidente pela policia.Em seguida vemos o superintendente deles tendo uma conversa amigável com Nogi,eles são bem amigos.Enquanto isso o presidente Fujiwara conversa com sua neta Jurina(Center) enquanto jogam xadrez sobre seu retorno a Majijo. Ele a alerta que estudantes estão morrendo lá,mas ela diz que precisa ficar,é a escola que ele criou.Ele diz estar preocupado, mas ela diz que precisa derrotar algumas pessoas más. Ele afirma que os oponentes são Yakuza sem piedade. Então ela diz que o oponente talvez seja o vovô sem piedade(assim na cara).Ele pergunta do que ela está falando,então ela diz que se o último chefão fosse o vovô seria interessante.Ele diz que a fraqueza dela no xadrez é encurralar o rei demais.E bem nessa hora aparece Akechi pra uma visita.E Center ironicamente faz um gesto de arma atirando pra ele. Em Majijo vemos o diretor arrumando suas coisas na mala pra ir embora. Otabe,Sakura e Magic vão perguntar o que aconteceu e ele diz que foi demitido e um novo diretor deve chegar em breve. Elas perguntam porque e ele diz que foi uma medida pra responsabilizá-lo pelos incidentes. Otabe pergunta porque o diretor precisa ser responsabilizado e ele diz que é a regra dos adultos. Ele admite que de fato não conseguiu proteger as alunas.Sakura diz que não é culpa dele,sim a falta de responsabilidade delas.Ele agradece, mas é dever dele como professor as proteger.A escola é um lugar pra estudar,praticar esportes e falar de sonhos com seus amigos.Ele diz que a escola é chamada de escola Yankee,mas pra ele elas brilharam bastante.O sentimento de amizade que mostraram é algo incrível e que é seu orgulho tê-las com esse sentimento. Otabe  pergunta o que farão daqui em diante. E ele diz que elas ficarão bem e que são capazes de continuar a tradição histórica da Escola Feminina de Majisuka e pede pra não temerem a mudança.Por isso pedem pra que nãos e envolvam com nada perigoso. Então duas alunas avisam que os chineses invadiram a sala do Rappappa. Elas perguntam o que fazem ali porém eles falam em chinês que procuram uma coisa do Yoshimune,e Otabe diz que não entende o que eles dizem.Um deles mexe no armário e Otabe se lembra da mala.Mas ela não está lá.Quando eles mexem na cadeira do topo Sakura parte pra cima deles. Na casa de Fujiwara Akechi explica que o diretor falou algo pra policia.Ele diz que já tomou uma providencia com o Nogi. Akechi diz que é antiquado usar a força de um politico e já não é mais a era onde o vilão se torna o mocinho,pelo contrário.E uma bomba quanto mais esmagar maior será a explosão.A energia acumulada um dia irá explodir.Então Fujiwara pergunta o que quer que ele faça. Então Akechi sugere que eles falem com o secretário do Nogi que está com suspeita de suborno e corrupção pela internet. Fujiwara diz que se fizer isso vai se tornar uma coisa grave. Fujwara diz pra não se preocupar,não irá nada acontecer a Fujiwara,porque o Nogi vai estar tão preocupado em ser acusado de suborno e corrupção que irá se suicidar. Fujiwara diz que ele não é uma pessoa que se preocuparia com isso.Mas Akechi diz que dessa vez ele ficará preocupado,deixando até um testamento. Fujiwara diz que não acha isso um modo moderno de lidar com isso,mas que deixará com ele. Fujiwara alerta que alguém está bisbilhotando a conversa.E isso se tornará um crime de conspiração.Era a Center.Gekioko estará parada debaixo de uma ponte e chegam outras Yankees pra reclamar o território e assim que ouvem que são elas saem correndo.Isso por conta das noticias sobre a Yakuza,ninguém se atreve a se aproximar delas.Elas estão sem fazer nada e agora acham que o melhor seria ir trabalhar.E que as mais novas terão de seguir em frente e cuidar da escola.Não se pode ser uma Yankee pra sempre. Elas dizem que o advogado já confessou,e o clã Ryuutou já era. Mas o Majijo ainda está lutando então sugerem entrar nessa briga também. Elas não podem deixar assim e .mesmo podendo morrer nisso, querem levar a história até a Antonio e Coby que estão no céu. Iizuka e Nirasawa estão na sala de Nogi o esperando porém Nirasawa acredita que Nogi a essa altura está conversando com o superintendente pra tirá-los do caso.Então Nogi aparece.Eles perguntam se ele estava na manhã no seu departamento de policia e Nogi conta que o superior deles é amigo do golfe. Nirasawa pergunta se ele é amigo do presidente de Majisuka. Então dando uma de desentendido ele finge que não sabe o nome da escola.Então eles falam de Fujiwara e Nogi diz que políticos tem muito encontros,numa festa são apresentadas várias pessoas.Ele não pode considerar toda essa gente toda como amigos. Então Nirasawa faz outra pergunta,se ele conhece o presidente da Akechi Sougyou. Então ele diz que talvez pela idade não consegue se lembrar. Então Nirasawa diz que ele também não deve se lembrar da negociação do terreno da escola e então Nogi finge que tem um compromisso.então Nirasawa aperta sua mão se desculpando e Nogi diz que dá próxima vez visitará o seu superior pessoalmente,assim ele deve ficar feliz. SE houver uma próxima.Então com um sorriso debochado Nirasawa limpa sua mão e diz pra ele que se houver uma próxima vez e ele estiver numa situação difícil,que não cometa suicidio.Nogi não fica nada feliz e diz que vai lembrar o nome dele.Então o próprio Nirasawa diz seu nome. Em Majijo a noite, Sakura aparece com a mala e diz ter escondido em outro lugar. Otabe pergunta se ela viu o que tem dentro e ala confirma.Lá tem o que eles querem que são uma lista com vários nomes, e Otabe afirma que é algo que se for mostrado ao público causará problemas a eles.E Sakura diz que tem mais duas chaves de ármario. Deve ter a mesma coisa dentro deles.3 malas com 10 pacotes. Otabe pergunta o que devem fazer,entregar pra policia ou elas utilizarem isso.Então Sakura responde carregando um revolver. Otabe diz que não tem mais volta(bom e considerando que a escola,a policia estão mancomunados com os criminosos, elas não tem escolha).Sakura diz que desde que subiu aquela escada pra ela não tem intenção de voltar. Vol 10   Vemos Magic abordando uma estudante e a convencendo de emprestar seu uniforme e sua carteira.A sua intenção é ir naquele local de Enjo Kousai sob controle dos chineses pra conseguir pegar sozinha os caras que mataram Yoga. Ela consegue entrar no local ao convencer o gerente.Enquanto isso vemos Akechi conversando com um homem que ele chama de presidente Muranishi(seria o superintendente da policia?). Ele fala sobre um convite pra uma reunião que ele diz que não parece ser tão séria.É uma era onde eles precisam manter uma boa relação com os chineses(a máfia) pra continuar com os negócios. É como ele mesmo diz,uma "festa".E o presidente Muranishi também foi convidado.Ele fala do presidente do sindicato,chamado Tokunaga.,o presidente Noguchi das relações humanas,e que basicamente foram convidados todos os grupos da região de Kanto. Ela está marcada pras 19h daqui a dois dias. Ele estão diz que o Gyoza fervido na água é delicioso e não sabe se será do agrado de Muranishi. Fujiwara também recebeu o convite.Center então se despede dele e antes pergunta se ele é bom ou mal. E ele diz que qualquer pessoas possui o bem e o mal dentro de sí e isso depende do ponto de vista. Ela diz que espera ser uma boa pessoa pra ele.No departamento de policia Nirasawa estava carregando suas coisas e encontra Iizuka.Ele diz que foi mandado pra outro departamento,de prevenção contra o crime. Nogi pressionou o chefe.e ele foi chantageado nos planos dele. Nirasawa diz que não é mais a era onde o vilão se trona bonzinho,masque  talvez Iizuka consiga virar meio a meio. Iizuka diz que essa transferência é injusta mas Nirasawa diz pra ele tomar cuidado.Os cães do chefe estão por todos os lados.Então ele dá suas coisas pra Iizuka.O diretor vai até Otabe dizendo que foi dar adeus aos professores.Ela diz que isso é triste e ele então diz que ninguém ficará em Majisuka pra sempre.Ele diz que chegou uma carta pra ela e talvez não sabiam o endereço dela. Ele se despede dizendo que Otabe é uma estudante que possui o lado bom e o mau.E pede pra que saia da vida de Yankee o mais rápido possível.Quando ela abre a carta vê uma foto(a mesma que o Yoshimune tinha junto dela criança no seu escritório) e com uma inscrição que diz "com a filha amada Yui.Vamos arrancar ervas daninhas de novo". Ela lembra das suas últimas palavras e chora.Vemos então Sakura abrindo os outros armários e de fato mais malas iguais aquela tinham neles. Enquanto isso vemos Magic fuçando pra ver se encontra alguma pista e é visitada pelo Lee. Ela disfarça dizendo que só foi fazer uma visita porém o gerente aparece e já descobriu a farsa pois percebeu a falsificação da carteira de estudante.Ela então é pega. Enquanto isso no restaurante dos mafiosos os cozinheiros estão cobrando empenho pois terão importantes convidados.Então Shuu diz que só devem ser um bando que gosta de comer um Gyoza grelhado e sua tradutora  começa a rir e pede desculpas.Então ele é informado da captura da Magic,e agora ordena que usem ela pra atrair a Otabe. Ele marca pro dia seguinte e que a tragam a Magic pra ser uma diversão pros convidados. Então o gerente tira fotos de Magic pra enviar a Majijo. Enquanto isso Akechi pede a um capanga pra espalhar pela internet sobre o secretário de Nogi,e ele precisa fazer isso se quiser pagar a faculdade da irmã. Ele afirma que o pão duro do Nogi não fará nada.Ele então pergunta o que irá acontecer com Nogi e Akechi diz que ao descobrir que é um corrupto,ou descobrir que está envolvido com subornos,ou estar envolvido com gente corrupta,e quando um ser humano quando ouve algo do tipo "não sabia que você era assim" de alguma forma se sente machucado. Enquanto isso o gerente ia abusar de Magic e ela tenta resistir.Até que o Lee aparece e dá uma surra nele. Lee diz que se comer antes do jantar fica sem graça comer a janta. Enquanto isso Nirasawa encontra Akechi em seu carro num estacionamento e Akechi pergunta o que ele está fazendo ali e Nirasawa diz que foi transferido pra prevenção contra o crime e só veio dar um oi.Então Aechi diz que uma organização tem vários problemas com a autoridades e Nirasawa diz que não tem como escolher seu superior. Então Akechi diz que um policial como ele não deve desanimar.E Nirasawa diz não estar desanimado. Mesmo estando em qualquer divisão ele não consegue fazer amizades com ninguém.Então Akechi toca na sua mão e diz pra ele se esforçar.Se quiser ir pro outro lado ou pro lado deles,ele deve fazer sua escolha o quanto antes.Então Nirasawa tem a mesma atitude que quando cumprimentou Nogi e começa a limpar sua mão.Ele diz que não é um obcecado por limpeza mas gosta de chegar quase no limite da obsessão. Akechi ri e diz que uma aventura sem sentido só irá machucá-lo. Nirasawa diz o mesmo pra Akechi. Enquanto isso no seu escritório Nogi está tentando desmentir as coisas que espalharam sobre ele na internet(coisa do Akechi Sougyou como vimos antes) até que os mafiosos chineses invadem seu escritório.Então em Majijo vemos um carta dizendo que Otabe deve ir pro armazém no porto pra trocar os documentos pela Magic. Sakura diz que é uma armadilha .E Otabe diz que elas não tem escolha. Otabe diz que só ela foi convidada. Porém Sakura diz que ninguém disse pra ela ir sozinha. Todas estão determinadas. Enquanto isso vemos uma movimentação com funcionários levando bastante comida ao armazém.Eles preparam uma mesa enorme e vários pratos. O secretário de Nogi conversa no telefone contando que seu chefe está morto e vemos os pés de Nogi pendurados o que significa que os mafiosos fizeram parecer suicídio. Na verdade ele fingia desespero, quando ele senta com os pés sobre a  mesa de Nogi e dá um sorriso. Enquanto isso todas as alunas de Majijo estão reunidas e os membros do Rappappa dizem que não vão deixar eles fazerem o que quiser com a escola só porque são adultos.Este é o território delas e irão proteger custe o que custar. Enquanto isso Fujiwara estava observando tudo com câmeras na sua casa.ele está com alguém que é o superintendente de polícia de Nirasawa e Iizuka.Ele ri dizendo que as estudantes são animadas e conta com ele como novo diretor ano que vem e que agora assim certamente terá o apoio dos ministérios e da polícia. Em Majijo Otabe pergunta se Sakura está pronta e ela acena positivamente. Otabe segue dizendo que elas não vão mais poder voltar pra lá e Sakura diz que não dá pra recuar agora. Otabe diz que é a primeira vez que Sakura usou seu dialeto na frente dela. Então elas pegam as armas.As outras chegam e pegam uma arma também.Otabe pergunta se elas também forem quem vai proteger Majijo.E elas dizem que em qualquer era,a próxima geração irá tomar conta. Sakura diz que Kamisori e Zombie não precisam segui-la.Elas dizem que não irão seguir mas sim lutar juntas. Otabe diz que são todas idiotas as todas afirmam que Majijo não é uma escola com uma reputação boa,mas tirando isso elas são quentes.A escola Yankees mais forte.Então elas encontram Gekioko que diz que irão se juntar a elas pois seu inimigo é o mesmo. Então Otabe entrega outra mala pra elas.Elas se armam e saem do edifício e do lado de fora encontram Yabakune. Elas dizem que essa foi uma guerra declarada a todas as Yankees e não vão deixar a melhor parte pra Majijo e Gekioko. Então Otabe entrega a última mala com armas.Então Otabe diz que Yankees são idiotas em qualquer lugar e sorri gentilmente.E assim juntas as 3 escolas antes rivais se unem pelo bem das suas escolas em direção ao por do sol... Vol 11. Vemos os mafiosos recebendo seus convidados.Todos estão ali,desde Akechi Sougyou,o presidente de Majijo e até a policia com o superior de Nirasawa e o próprio Iizuka. E os chineses comemoram a era do Gytoza fervido em água ao invés do grelhado do Japão e logo eles apresentam o líder do grupo mais poderoso de Xangai,Qi Dui Zi que pra surpresa de todos é a tradutora do Shuu,a mulher chamada Len. Então as garotas aparecem e mesmo os chineses pedindo(em chinês ) pra só Otabe entrar elas desobedecem e espancam os guardas e adentram o salão.Todos  lá pensam que elas são a tal atração extra do prostíbulo,Shuu manda seu capanga Lee as levarem pros fundos mas Otabe impõe moral e dizendo que são convidadas e pra tratá-las como tal. Iizuka diz que são as Yankees de Majijo.O diretor do departamento de policia de Nakamichi se apresenta tal qual sua função as garotas e pedem pra se acalmar porque hoje, eles da polícia e alguns chefes de empresas estão ali pra discutir sobre acabar com a violência e para proteger os cidadãos. Então Otabe o chama de idiota e diz que no mundo tem coisas que não dá pra resolver só na conversa e pede pra que tragam a Magic que eles sequestraram.O superintendente olha pros chineses e Len manda a ordem. Shuu diz que se elas devolverem o que é deles ele a devolverá.Então Otabe mostra se era disso que ele tava falando e todas pegam suas armas. Então Iizuka pede pro diretor fugir. Então Sakura atira na mesa e cumprimenta o policial Iizuka. Ela questiona se a nossa sociedade é feita assim e diz que eles são uns lixos. Otabe ordena que soltem a Magic.Então Len concorda.Quando ela se dirige as suas amigas vê um capanga na surdina apontando sua arma para Otabe e Magic se coloca na frente recebendo o tiro.Sakura atira de volta atingindo o capanga. Iizuka então chama reforços da SAT,o time de atiradores da policia(equivalente a SWAT) como reforço contra as garotas é claro que ele chama de "os criminosos" portando armas. Shuu atira de raspão em Otabe e aí não tem jeito,ela vira e  diz que vão comprar a guerra que eles venderam. Então começa uma longa cena de tiroteio com câmera lenta e música clássica.Enquanto o bicho pega Akechi tá comendo tranquilamente como se nada tivesse acontecendo.A gente vê muitas delas eliminando os criminosos mas aos poucos uma a uma tombam.Até Iizuka tenta atirar e leva um tiro de Katsuzetsu que também atira no presidente de Majijo Vol 12 A história começa com Nirasawa do lado de fora comendo uma raspadinha só pra variar observando a treta.O diretor Mouri entra em casa e se assusta quando dá de cara com a Center. Ela pergunta porque ele matou a Salt. Ele pergunta o que ela está dizendo e Center diz que fez apenas umas pesquisas(hã,não sabemos como ela chegou nele no entanto).Ela diz que não pode perdoar o cara que roubou sua rival. Ele diz que ela está confundindo as coisas. Ele tenta pegar alguma coisa numa gaveta e Center mostra o que ele estava procurando,uma arma. Ela pergunta se foi essa arma que matou a Salt. Ela diz que tinha que lutar com a Salt pra decidir quem é a mais forte.Então ele diz que isso é uma bobagem e que Yankees são um lixo e não precisa delas na sua escola,a escola Majisuka é pra pessoas que possuem futuro.Ele questiona sobre Rapappa e diz que isso nunca existiu. E Salt é uma fruta podre que tinha que ser jogada fora.Então center atira nele. Ela diz que mesmo uma Yankee é uma estudante importante.Antes de morrer ele mostra seu dedo do meio(ok essa reviravolta foi ridícula e comento isso mais pra frente).E na sequencia de eventos no armazém primeiro vemos Salt derrotar Lee. Em seguida Len está diante de Sakura ambas com a arma apontada pra outra e Len pergunta porque ela luta pra chegar a esse ponto e Sakura diz que é porque tem uma guerra ali. Len pergunta mesmo tendo a Yakuza como adversário e Sakura diz que nunca foge. Len ri e diz que os Yankees japoneses são assustadores. Sakura pergunta o que houve e pede que atire nela, Len desfaz o sorriso e atira porém o tiro acerta sua barriga enquanto Sakura a atinge em cheio e Len morre. Otabe aparece diante de Akechi que segue desfrutando seu jantar e ironicamente pergunta se ela não vai comer.Ela diz que prefere Gyoza grelhado e ele diz que ela é uma tipica japonesa(outra referencia a Yui yokoyama a mulher japonesa tradicional do AKB48). Ela pergunta porque ele matou Yoshimune e ele diz que uma pessoa que trabalha muito morre e aquilo foi por causa de trabalho excessivo(eu creio que ele se refere ao fato de Yoshimune querer bater de frente com os chineses enquanto ele queria uma cooperação). Ela pega um arma e ele diz que talvez não tenha uma bala nela,ele também pega uma arma e ela diz a mesa coisa. Então ele sugere uma aposta e irão atirar na contagem de 3. Ela diz que ele brinca com a vida das pessoas como se fosse um jogo. Então ele dispara mas não tinha balas. Mas na arma de Otabe e ele leva um tiro certeiro na testa. Nirasawa ouve as sirenes,o SAT está vindo.Todas morreram exceto Otabe e Sakura. Otabe diz que acabou e diz pra elas voltarem pra Majijo que ela chama de casa. E Sakura diz que todas estão as esperando.Quando Sakura carrega Otabe aparece Shuu que atira em Otabe. Sakura então o mata. As últimas palavras de Otabe são de que agora ela vaia arrancar ervas daninhas junto do seu pai. E morre. Os esquadrões estão em todo canto preparados.Sakura surge cambaleando pelo tiro que levou e eles pedem pra ela largar a arma ou irão atirar.Nessa hora aparece Salt ao lado de Sakura num clima diferente ao por do sol. Ela vê Otabe e todas as outras que morreram.E Salt diz pra Sakura vir com ela.E numa cena emblemática que te deixa com lágrimas nos olhos vemos todas as garotas caminhando lado a alado.Sakura volta a sí e então aponta sua arma em direção a eles(como se quisesse fazê-los atirar de propósito pra pode  ir junto com elas).O superintendente,o único sobrevivente surge fazendo sinal pra policia não atirar e Nirasawa também grita pra eles não atirarem,porém é tarde demais,eles atiram nela que cai morta.E assim termina a história.O que aconteceu com Majijo e a repercussão de tudo que ocorreu ninguém sabe... Elas lutaram até o fim,pelas suas amigas,pela sua escola.Lutadores morrem com honra. E enfim a análise Vemos que Majisuka Gakuen possui muito subtexto que leva até a interpretações interessantes .Percebemos que o real inimigo não é a Yakuza ou Akechi Sougyou mas sim a própria escuridão da humanidade que cria o lado mais sujo da sociedade onde vemos não apenas criminosos mas os próprios agentes da lei,políticos,até o antigo presidente do colégio Majisuka todos mancomunados entre sí, tentando conseguir obter algum beneficio ao fazer algo moralmente incorreto.E se pensarmos bem essas mesmas pessoas consideram as Yankees o lixo da sociedade sendo que elas são um produto que eles mesmos criaram ao fazer da sociedade uma coisa repleta de escuridão e corrupção que leva a rupturas de outras esferas da sociedade que produzem infelicidade e pessoas que perderam algo como os jovens que se tornam delinquentes .E  essas mesma delinquentes que aqui não são mostradas como as boazinhas,a série deixa claro que elas ao serem pressionadas pela corrupção dos adultos levam elas mesmas a ter a mesma escuridão e ultrapassar uma linha,e vemos isso diversas vezes nesta temporadas possuem honra, o sentimento de amizade,o amor pela escola e que  fazem elas seres humanos muito melhores que aqueles que as chamam de lixo,ao menos elas sentem vontade de ajudar um amigo e tentar de tudo,até mesmo encarar um inimigo invencível pra trazer alguma justiça aquelas que morreram injustamente  e não existe necessariamente algo certo nisso.A cena com todas caminhando junto a Sakura no fim é bastante emblemática por conta disso além de ser muito tocante.E até agora na série Majisuka vemos as Yankees lutando contra outras escolas em caráter de proteger sua companheiras e quando elas são tragadas pro mundo sujo e obscuro dos adultos a obriga a serem quase como eles e aí passou a ser mais que uma luta de gangues emocionante.O curioso é que me pergunto se os produtores já tinham a idéia dessa série em mente quando criaram Majisuka 4 porque além do tempo curto toda essa temporada é consequência do que aconteceu na segunda.Se não fosse esse sentimentos pela escola e suas amigas Salt nunca teria ajudado Antonio.E Sakura e as demais nunca iriam tão longe a ponto de encarar a Yakuza mesmo acuadas.O problema do roteiro é quando ele força situações assim que soa tão anti-natural sem qualquer justificativa além de querer surpreender o público de qualquer jeito,o famoso chocar por chocar que é o caso(ALERTA DE SPOILERS) do  diretor da escola ser o homem que matou a Salt e ainda por cima por um motivo completamente besta e sem muita profundidade na questão já que ele morre sem dar qualquer justificativa convincente.Eu pessoalmente estava gostando da idéia do diretor ser no inicio um banana que fica apenas tentando apaziguar seguindo protocolo pra depois ele decidir se demitir e assumir a culpa por não proteger as alunas e mostrando uma preocupação sincera e uma admiração por elas pra jogar tudo isso fora pra mostrar que ele na verdade era um grande FDP, que ele na verdade odiava as Yankees por achá-las o lixo da sociedade e atirou na Salt simplesmente porque sim.e ainda fez a Center parecer a maior detetive do mundo,só ela descobriu que foi ele que fez tudo aquilo,ela tava sendo enfermeira pra que?Eles queriam criar um twist que surpreendesse mas acabaram causando o efeito ao contrário,aquela altura do campeonato não fazia diferença saber quem matou a Salt,poderia ter sido de fato a Akechi Sougyou pra incentivar um confronto entre as Yankees e Yakuza sem problemas. Então ficou forçado,ele morrendo mostrando o dedo do meio só piorou a cena.Outra questão assim é com o Iizuka. Ele sempre se mostrou um oficial justo e correto,sempre aconselhando as garotas,sempre atrás das respostas,ele parecia mais confiável que o Nirasawa mas de uma hora pra outra no final ele muda completamente sem um desenvolvimento mais elaborado de essa questão.Eu posso até dizer que ele seguiu o conselho de Nirasawa de virar um puxa-saco do seu chefe pra não ser mandado embora também,mas o que ele fez parece algo muito fora do personagem.Ele foi chamado pleos chineses que eram mafiosos e mesmo vendo que eles haviam sequestrado a Magic ele mandou a SAT vir pra atirar nas garotas como se elas fossem as criminosas e os ao redor dele não fossem.É como se ele tivesse fora do personagem.O mais coerente com o personagem pelo que ele mostrou seria ele fingir estar ali apenas por causa do diretor,e tentasse apaziguar o conflito,mas ele foi o responsável direto por atirarem na Sakura no final.Não existe nada,NADA que justifique sua atitude no fim da série além de uma tentativa forçada de mostrar como nossa sociedade é podre,como todos aqueles adultos são podres e até um policial faz um coisa daquelas(FIM DOS SPOILERS).E olha que nesse final só tivemos 25 min,sendo o Hulu uma plataforma flexível e tendo os outros episódios de até 30 a 40 min fico sem entender porque não dar mais minutos ao fim da série pra elaborar melhor essas questões. Tem outras questões estranhas na trama como o fato de termos até a presença dos pais mas eles não terem qualquer participação mais contundente na trama,as garotas continuam até indo pra escola e isso é apenas mencionado pra dizer que não teve anda do tipo.Poderia até cair na questão de não ligarem realmente pros filhos porém não teria sentido eles cobrarem a postura do diretor antes. Ainda tem outros problemas menores no roteiro que estão além do final,durante a série mesmo, como por exemplo a policia que por mais corrompida que tivesse, eles poderiam ter protegido as garotas de Majijo até pra não chamar atenção da mídia e da opinião pública,que policia deixaria alunas que estão morrendo uma atrás da outra, em um caso envolvendo mafiosos desprotegidas?Pareceu que fizeram isso apenas pra não impor limitações pras garotas agirem,mas poderiam ter elaborado melhor essa questão,pelo menos com os pais mais presentes e as filhas os desobedecendo pra ficar mais claro,ou tentando driblar a polícia pra não ficar algo muito forçado já que eles querem dessa vez que tudo seja realista eu acho que isso precisava ser um pouquinho mais.E trazer as antigas graduadas do AKB que foram personagens importantes na série pra uma cena de 5 segundos com cada é meio que desrespeitar o público.Apesar dessas falhas grotescas do roteiro,ele é bem elaborado,com muitas boas reviravoltas e muitos momentos de tensão que causam aflição no espectador e a direção é espetacular,com enquadramentos,ângulos,uso da trilha sonora,da câmera lenta,do cenário pra compor a cena e as atuações maravilhosas, sobretudo da Sakura Miyawaki que está fantástica aqui.Antes em Majijo 4 ela fazia o básico bem mas aqui ela vai fundo ao mostrar todo o sentimento conflitante de Sakura contra sua própria obscuridade.Porém elas tem de dividir o palco com vários personagens secundários cuja função é basicamente mover a trama sendo elas as verdadeiras estrelas da série(ao menos elas fizeram bonito mesmo diante de veteranos),E a sensação que eu tive vendo a série foi a mesma do  filme de Hana no Asuka-gumi! que também era um filme com uma pegada totalmente diferente da série,com uma abordagem extremamente pesada e adulta( e cuja personagem ainda aparece na série só pra você quebrar a cara indo no cinema esperando uma coisa e recebendo outra) parecida com Majijo 5. É como ir no cinema ver uma série de filmes dirigida pelo James Gun com uma linguagem que você entende e gosta e recebesse o último filme dessa franquia dirigido pelo Zack Snyder(com 3 ou 4h de corte).Mesmos e esse último filme for muito bom ele já não é a mesma coisa que você está acostumado,se torna outra coisa.Eu também poderia usar a lógica do filme de Sukeban Deka Code Name Saki Asamiya,outro que não gostei por causa da mudança de tom que tinha uma proposta parecida mas bem menos drástica,só que nesse caso a o filme tinha uma crise de identidade onde ele não sabia se queria ser sério e realista ou se queria ser absurdo e fantástico como as séries da franquia.Dá também pra comparar com outras séries famosas como Death Note pelo estilo dark de thriller policial ou mesmo Fate Zero que tem uma pegada mais adulta e profunda que a série Fate normal,apesar que nesse caso eu acho Fate algo nada de mais e o Zero escrito pelo Gen Urobouchi elevou ele,já Majisuka era ótimo do jeito que era,não era preciso mudar (e sinceramente ninguém pediu por isso)e eu até apelidei essa série de "Majisuka Magica" pelo tom de tragédia que ela possui.Como eu disse muitas vezes, ser dark e edgy não é um problema desde que seja um spin-off ou um gaiden de uma franquia ou até ser a franquia não for lá essas coisas como Fate Stay Night.O próprio Kamen Rider AMAZONS que tem uma pegada similar a Majijo 5 só que com ainda mais violência é sensacional,mas nesse caso mesmo pertencendo a franquia Kamen Rider,ele é uma série completamente independente das outras podendo ter uma identidade própria,não é o caso de Majisuka Gakuen 5 que não é uma série ruím,muitos inclusive podem adorar essa abordagem mas outros podem não gostar por ser diferente das outras.Eu mesmo preferia que fosse como Majijo 2 ou 3 minhas temporadas favoritas que tinham muito drama,cenas lindas e emocionantes,até uma pegada mais filosófica em Majijo 2 mas sem deixar de lado a identidade da série que se permitia ser absurda,com personagens que tinham habilidades sobre-humanas,muito alivio cômico,muita pancadaria e as coisas que eu gosto muito que foram preservadas das Sukeban Series desde Sukeban Deka mesmo com uma roupagem diferente e moderna. Ainda existem histórias chamadas Majisuka Gaukuen 5 Gaiden com 6 episódios de 9 minutos que são sketches de comédia do Team Hinabe,Gekioko e Yabakune pra compensar a fala de alíivio cômico da série principal.E esse é Majisuka Gakuen 5,ambicioso,ousado,sombrio,adulto,mais realista e controverso dando um fim a história de Sakura e suas amigas.De um jeito que ninguém esperava. Sayonara, 9 e 10a geração de Majisuka Gakuen.
0 notes
Text
Diário Pessoal de Elunaera | Entrada II - Parte II
Estratégia não é bem o nosso forte, disso eu tenho certeza.
Passamos a maior parte de nosso tempo deliberando sobre um plano que nem deu tão certo assim, embora tenha servido para me ensinar algumas coisas que eu pensei que nunca aprenderia. Percebi que nunca havia sequer planejado um ataque, seja lá por qual motivo, em toda a minha vida.
Nossa emboscada não deu certo, mas eu diria que as coisas ocorreram de forma ainda mais simples no final.
O plano inicial era buscar por uma estrada movimentada e esperar que o grupo de criminosos viesse até nós, utilizando Soren como isca. O motivo de o termos escolhido foi o fato de ele estar com roupas bastante caras, embora não soubesse dizer a origem delas. Ele se vestia como alguém saído diretamente da corte, mas não se comportava como tal. Sua forma de falar não era tão formal e ele parecia desligado de qualquer assunto nefasto que pudesse afligir um membro da corte. Considerando que ele é de uma raça que vive por muitos e muitos anos, talvez ele apenas não tenha vivido o suficiente para aprender.
Enquanto conversávamos, ele mencionou possuir um colar grande (Não tão grande para um Firbolg) que o permitia utilizar magia.
Eu não conversei tanto assim, me senti um pouco tímida e preferi apenas ouvir. Aryan também possuía um colar que a permitia utilizar magia, o que me fez questionar se todos os magos além de mim possuíam algum tipo de objeto especial parecido. Se sim, queria um também!
Também me lembro de ouvir Ajah mencionar buscar alguém, junto de um mago chamado Iran, e pela expressão severa que estampava seu rosto, aparentemente era algo sério. A companheira Tabaxi sabia do que tratava. Acho que vieram do mesmo lugar e talvez tenham tido problemas com as mesmas pessoas, mas não sei como exatamente se encontraram. Suas aparências sugeriam origens muito distintas.
Mais uma vez pensei que não tinha tantos bons motivos para estar ali, apesar de ele ter dito que eu estava no lugar certo, às vezes eu pensava que ele nem sequer sabia o que diabos estava me mandando fazer e decidia no ato. Não que eu quisesse ir embora, gostava de aprender, mas, ao mesmo tempo, não queria perder tempo em minha busca.
Sendo sincera, eu tinha medo de que Dearno estivesse se deixando seduzir pelo poder. Ele nunca foi forte contra promessas de glória. Por vezes, quando éramos mais novos, ele questionava o motivo de eu não ansiar pelas mesmas coisas que ele e eu não era capaz de responder por quê. Não queria poder em demasia, era pressão demais, queria apenas o suficiente para me divertir um pouco e depois.
Quando finalmente saímos, seguindo o mapa terrível que o Kenku havia feito, pudemos ver mais daquela cidade.
Era maior que eu imaginei, realmente o que se espera de uma cidade na fronteira. Havia barracas e uma quantidade grande de criaturas circulando, de diversas raças e possíveis antecedentes. Vi aventureiros, artistas, camponeses e até mesmo nobres andando pelas passagens estreitas entre casas e barracas e pela primeira vez em alguns dias me senti com mais energia, como se fizesse parte de algo maior. Gostava de cidades, com seus burburinhos e sons indecifráveis, poderia observar a movimentação por horas se me cansar.
Não sei exatamente em que momento isso foi mencionado, mas descobri que Ajah também come aranhas. Eu não sei muito sobre os Aasimar, mas decerto não imaginei que eles tivessem uma alimentação tão diversa. Não acho que fosse de bom tom comer a Lilica, no entanto. Simplesmente não coma animais de estimação, é rude e um pouco cruel.
Também percebi que todos em meu grupo têm ótima aparência, então me sinto como em uma espécie de performance o tempo todo. Ajah e Soren se vestem de forma chamativa, Fúria é elegante e Aryan se parece com um quadro colorido. Se fôssemos um grupo de teatro, faríamos sucesso, mas não é esse o ponto. Receio que por conta de tais traços únicos, chamaremos muita atenção se não formos cautelosos.
Outro evento de suma importância foi o fato de descobrir que a histórias das doninhas era real. Totalmente real. Doninhas gigantes foram realmente capazes de assustar um Firbolg de mais de dois metros de altura para fora de uma floresta. Me sinto um pouco mal por não ter acreditado nele, mas ao mesmo tempo é compreensível. O pé de Soren é maior que uma doninha. Mas, enfim, seguindo para coisas mais sérias.
Eu poderia narrar nossa batalha em detalhes, mas prefiro evitar lembrar dos detalhes mais desagradáveis. Não há utilidade em reviver o momento em que tomei a vida de alguém, ainda que por necessidade. Minha falta de sensibilidade provavelmente seria mal interpretada por muitos, mas é a forma que encontrei de me manter sã.
Sou filha de um general. Desastres eram comuns e discutidos na mesa de jantar sem cerimônias, tão corriqueiros em conflitos que meu pai sempre dizia que quanto mais os via acontecer, mais simples poderia aceitar que a vida tinha seus aspectos injustos. Não acreditei que poderia até que o Príncipe da Geada questionou se eu não me sentia mal de caminhar entre os cadáveres jogados no fundo de um hospital e minha resposta foi negativa. Eu sabia que ele não estava dando um destino tão terrível aos cadáveres, visto que ele não era esse tipo de criatura má.
Não me sentia mal e nem me sentia bem. Acho que não sentia nada. Não havia nada ali além de um monte de carne que logo apodreceria naturalmente e voltaria à terra de onde veio. Qualquer significado que aquelas pessoas tivessem estava nas mentes daqueles que ainda se lembravam delas. Nunca fui capaz de acreditar que o sangue fosse mais importante que o nome e a identidade de alguém, por isso mesmo sempre tive certeza de que todos os pertences daqueles que oferecia ao meu Patrão estariam acessíveis aos familiares.
Não me considero exatamente boa, mas não consigo suportar a ideia de negar a alguém a chance de se lembrar daqueles que partiram. Da mesma forma, acredito que a única forma de eliminar alguém de nosso mundo é eliminando também qualquer memória sobre esse alguém.
Quanto mais utilizava a magia que agora pulsava em minhas veias, mais me sentia eu mesma. Poderia ter me tornado a diplomata da qual meus pais se orgulhariam, ou a artista que usava mais notas que palavras, mas nada daquilo traduziria tão bem os meus anseios do que ser capaz de intimidar até o mais forte dos monstros com minhas próprias mãos. O poder não era inebriante, como descrevera Dearno, mas era absolutamente reconfortante.
Me partia o coração ver que Aryan e Soren ainda estavam desolados por terem tirado vidas pela primeira vez, mas minhas palavras de conforto mais pareciam insultos perto do belo significado que a Tritoa via na morte. Minha frieza subitamente me incomodava mais uma vez, embora eu não fosse capaz de fazer nada sobre isso.
Eu só torcia para que aqueles homens não tivessem deixado para trás pessoas tão desoladas. Não acho que fossem todos maus, apenas gananciosos e cegos. Teriam me matado se tivessem a oportunidade.
Gostaria de poder explicá-los que eventualmente todos que se atrevam a desbravar o mundo de fora terão as mãos sujas de sangue, mas receio que minha visão simplista e cheia de sentimentos escondidos não seja a melhor de todas.
Como de costume, jurei que não mataria pelo Príncipe, mas que ele poderia tomar aqueles que eu derrubasse para si. Parecia satisfazê-lo.
Salvar Trevor e Denise foi agradável, no entanto. Me senti como alguém que não trazia apenas morte, mas também alívio.
No acampamento, Fúria encontrou uma carta com um símbolo que nunca havia visto antes, embora ele alegasse ser meu próximo objetivo. Pelo timbre de sua voz e a forma como seus olhos dançavam evitando os nossos, quem quer que fosse o autor do texto já havia causado grandes prejuízos para ela. Quando mencionado que magos precisavam utilizar partes de Tabaxis para executar seus feitiços, imaginei que ela também tivesse experimentado os horrores da guerra dos quais meu pai sempre falava.
Para alguns, a morte já não era mais um acontecimento grande, apenas uma consequência corriqueira de se estar vivo.
Fúria nos chamou para acompanhá-la, junto de Ajah, atrás dos magos misteriosos. Aceitei sem pensar, com um sorriso no rosto. Me sentia feliz por estar sendo considerada para algo tão importante.
Ainda que a Tabaxi ainda me causasse receio por conta de seu temperamento, eu a respeitava e admirava sua calma. Ajah também, com sua persistência e forma agradável de lidar com as coisas.
De fato, a Aasimar era meu completo oposto, buscando justiça onde eu buscaria vingança e levando luz e misericórdia para onde eu levaria apatia, mas eu gostaria de enxergar o mundo a minha volta de forma tão positiva e tranquila.
Quando penso nisso, sempre imagino que meus parceiros jamais aceitariam que eu segui o caminho mais fácil ao realizar meu contrato. Espero que eles aos poucos entendam que eu não o fiz por poder, mas sim pelo anseio de encontrar um lugar que fosse realmente meu e não designado por terceiros. Não queria ser má. Não queria causar problemas. Queria apenas encontrar Elunaera.
Quanto a Aryan, ela parecia também devota a algum tipo de divindade que a inspirava frequentemente. Me fazia pensar em como seria ter a ajuda de algo que lhe inspirasse ao invés de te ensinar com pancadas, como era comigo, mas eu logo pensava não ser exatamente compatível com alguém tão misericordioso.
Eu acho que sou ainda uma criança mimada e não me sairia bem com nenhuma divindade que não fosse capaz de suportar minhas discussões, gritos e eventuais acessos de raiva.
Soren estava perdido. Se não fosse tão tímida para isso, eu seguraria a sua mão e o diria que ele é apenas inexperiente demais para isso, mas que tudo vai ficar mais simples de entender. Sinto-me responsável por lidar com a ingenuidade de meus novos amigos porque quero ensinar coisas a eles, mas não sei se o que tenho para ensinar é exatamente o ideal.
Voltamos à taberna e até recebemos aplausos e hospedagem. Aos poucos, me senti amolecer.
O Príncipe disse que havia algo interrompendo seu contato com Dearno, o que me fez sentir que finalmente meu irmão havia feito algo muito bom ou muito ruim.
Ao adormecer, sonhei que o encarava uma última vez em batalha, antes de ser obrigada a tirar sua vida antes que ele me rasgasse o pescoço.
Acordei com um grito que até agora não sei dizer se era de medo ou de puro ódio.
Ajah ainda ria na parte de baixo da taberna. Fúria provavelmente ainda estava meditando. Aryan e Soren ainda se sentavam próximos e corados, numa demonstração de afeto inocente.
Tudo está bem, mas meu coração palpita como se uma adaga estivesse pressionada contra minha nuca, apenas esperando a chance de me matar.
Tudo está bem, mas eu ainda sinto medo.
0 notes
lynnskye · 4 years
Text
Why are you in my house? Capítulo 01 [Tradução]
Ele ficou parado ali pelo que pareceram horas, um relógio soou em algum lugar no fundo da casa, não dava nenhuma indicação das horas. O copo de bebida agarrado estava intacto, o gelo havia derretido há muito tempo, ele descansava a cabeça levemente na janela suja, raramente alguém passava e, quando o fazia, nunca olhava para o prédio.
Ele odiava este lugar, deveria odiar, mas quanto mais tempo passava aqui mais ele se tornava suportável, Monstro havia encontrado uma nova vida, a casa estava começando a recuperar parte de sua antiga glória, ajudado em parte pela descoberta de que Regulus Black era um herói, com seu nome limpo e intervenção do elfo, até mesmo o retrato de Walburga Black parava de gritar obscenidades sempre que ele passava, parecia que meio-sangues eram toleráveis.
Ele engoliu o líquido âmbar algumas vezes para agitar o álcool que há muito teria se acomodado no fundo do copo, a bebida foi terminada em três goles medidos, ele exalou bruscamente, uma resposta involuntária provocada pelo álcool forte queimando um caminho para o estômago do jovem. A luz estava enfraquecendo à medida que a noite caía, ele se espreguiçou brevemente, revigorando os músculos cansados ​​de todo o corpo, então se recostou na janela.
Na cozinha, o fogo estava aceso, sombras dançavam no chão e nas paredes, o relógio tiquetaqueava e se aproximava da próxima hora, o grande relógio abafava o gotejar constante da torneira. As chamas na lareira dobraram de tamanho, adquirindo um tom vívido de verde, uma figura giratória apareceu nas chamas e saiu para a cozinha.
Um sutil aceno da mão do recém-chegado e as lâmpadas que revestem a sala ganharam vida, as sombras fugiram, procurando novos lugares para dançar e se torcer na oscilação irregular de muitas lâmpadas, os cantos escuros pareciam mais escuros. A figura largou o capuz e removeu a capa leve, colocando-a sobre as costas de uma cadeira de madeira bem usada.
A mulher era linda, ela alisou suas vestes apesar de estarem imaculadas, unhas vermelhas refletiam a luz, seu cabelo estava preso em um coque solto, joias caras brilhavam na luz, como lágrimas prateadas escorrendo de cada lóbulo da orelha, ela se aproximou do espelho pendurada na parede, os saltos batendo fortemente nos ladrilhos, ela endireitou o colar e sorriu, os olhos azul-gelo brilharam, ela umedeceu os lábios vermelhos com a ponta da língua.
A cozinha era simples, semelhante àquela encontrada em uma casa de fazenda, um enorme forno tipo fogão ocupava a maior parte de uma parede, recuado em uma alcova, belas vigas de madeira forrando o teto, potes e panelas pendurados em grandes ganchos de ferro, a grande mesa de jantar poderia acomodar facilmente 8 pessoas, os jornais estão espalhados por ela, há uma caneca e os restos de uma pequena refeição para uma.
A mulher elegante estalou os dedos, com um estalo alto uma criatura extraordinária apareceu, e se curvou tão baixo que seu nariz roçou no chão de ladrilhos
"Senhora, um prazer, como Monstro pode servi-la?"
"Só uma bebida, por favor"
Com um clique de dedos longos apareceu um copo, cheio de um líquido claro, em uma inspeção mais próxima, muitas cores podem ser vistas dentro do fluido, a mulher pegou a taça de vinho oferecida e se permitiu um gole, seus olhos se fecharam enquanto saboreava o beber.
"Isso é tudo, senhora?"
"Sim, obrigado, Kreacher"
"O mestre está lá em cima"
Com isso, a estranha criatura desapareceu com outro estalo alto. Com o copo firmemente na mão, ela atravessou a sala e abriu a porta, depois de subir um pequeno lance de escada rangente, ela saiu para um longo corredor, pegando uma ligeira isca, ela olhou para a figura adormecida de sua tia, os olhos severos da mulher abriu-se rapidamente, disparando para a esquerda e para a direita antes de descansar no rosto à sua frente, a imagem sorriu, a expressão parecia bastante artificial, como se não fosse usada com frequência.
"Minha querida sobrinha, que bom ver um membro da mais nobre e antiga casa dos negros"
"Olá tia, é bom poder visitá-la novamente" ela sorriu para a venerável velha
"Você está aqui para ver o meio-sangue" ela mastigou e cuspiu a palavra como se tivesse um gosto ruim "Ele está crescendo em mim, ele quer restaurar a casa à sua condição anterior, Regulus ficaria satisfeito"
Se despedindo de sua tia, a mulher deslizou até a escada e subiu lentamente até os andares superiores, ela desceu um corredor ricamente decorado, a porta no final estava entreaberta, respirando baixinho e diminuindo os passos ela rastejou até a abertura, o A sala estava apagada, as luzes da rua do lado de fora lançavam uma luz laranja forte através da sala, as janelas de chumbo dividindo as vigas, lançando sombras negras cruzadas.
O homem ficou imóvel como uma estátua, se ele estava ciente da presença dos outros, ele não demonstrou, ela não pode deixar de observar, criando coragem, a porta se abriu totalmente com apenas um sussurro, um tapete espesso a mascarou pé cai, até que eles estivessem a apenas alguns centímetros de distância, ela fechou a lacuna, seu braço serpenteou ao redor da cintura do homem e quando sua palma descansou contra seu estômago, ela os puxou juntos, ele não se encolheu com o toque inesperado, escolhendo incline-se para ele.
"Você veio" ele diz, um traço de surpresa em sua voz
"Eu sempre faço, e você sempre parece surpreso" ela respondeu com diversão
"Sentiremos sua falta" a preocupação em seu tom era evidente
"Nem um pouco, e você?"
"Não, ser o chefe do Departamento de Mistérios tem suas vantagens, horário de trabalho anti-social e poucas pessoas têm acesso às minhas idas e vindas"
A mulher suspirou satisfeita, virando gentilmente o jovem para encará-la, apesar do cabelo bagunçado e da barba por fazer, ele era muito bonito, o resíduo da guerra permaneceu, mas em alguns aspectos ele parecia muito melhor por isso, olhos verde esmeralda encontram gelo azul.
"Você se sente culpado?" a pergunta é feita inocentemente
"Devemos fazer isso todas as vezes?" ela faz o possível para esconder sua irritação
"Sinto muito" ele diz com sinceridade "Acho que deixei o clima deste lugar me afetar, estou trabalhando nisso, afinal sobrou para mim e acho que poderia ser feliz aqui"
"E quanto a Ginevra?"
"Não consigo mais continuar, agora é diferente, mudou tanto, não somos mais adolescentes, estou pensando em deixá-la" a mulher parecia chocada
"E se você?"
"Espero que você já saiba"
Ele tirou a varinha do bolso da frente da calça jeans surrada, um rápido movimento acendeu o candelabro, a sala iluminou de repente, outro floreio da madeira e as cortinas se fecharam, com a mão livre ele pegou a mão da mulher, entrelaçando os dedos , e a conduziu suavemente para o sofá de aparência confortável, ele se sentou e puxou a mulher para seu colo, ela soltou um pequeno grito com a sensação de queda livre.
Tendo se recuperado do choque, ela se acomodou em uma posição mais relaxada, as costas apoiadas no braço, os olhos fechados enquanto uma mão quente acariciava sua bochecha, ele se inclinou em direção à mulher e deu um beijo em seus lábios, sorrindo para seu jovem amante ela recapturou sua boca com a sua e aprofundou o beijo.
Eles finalmente se separaram, ambos respirando fundo, um rubor em suas bochechas, tocando a testa, eles olharam nos olhos um do outro.
"Eu senti sua falta"
"Eu também senti sua falta, você já comeu? Posso pedir a Monstro para resolver alguma coisa"
"Não, obrigado, está tudo bem, eu comi antes de sair" ela o beijou levemente na têmpora
"Vamos voltar, foi um longo dia"
Deslizando por baixo das pernas da mulher, ele se levantou e se espreguiçou levemente, oferecendo a mão, ela a pegou de bom grado, ele passou o braço pela cintura dela enquanto saíam da sala, as lâmpadas se apagaram.
As luzes ao longo dos corredores brilhavam intensamente, eles lentamente fizeram seu caminho até o terceiro andar, a primeira porta pertencia a Regulus e agora era usada exclusivamente pelo elfo doméstico como uma espécie de santuário para o homem, Harry não se importava, A casa era bastante grande, ao chegar à quarta porta, ele a abriu e deixou a mulher passar e entrar.
"Parece fantástico, embora seja um pouco grifinório para o meu gosto"
"Eu esperava que você gostasse, eu tinha você em mente quando estava fazendo o ajuste para o propósito, e as cortinas e enfeites ao redor da cama são verdes e prateados"
"Eu amo isso"
O quarto parecia positivamente real, um tapete vermelho escuro cobria o chão, a parede de trás era dominada por uma cama impressionante, as mesas de cabeceira, guarda-roupas, escrivaninha, penteadeira e cadeiras eram todos feitos de mogno. Ela caminhou até a beira da cama e sentou-se, parecia perfeito, ela observou o jovem tirar a roupa com olhos famintos, ele ainda é magro, mas compensado por músculos bem tonificados, ele caminhou até o banheiro em apenas um par de cuecas pretas, abriu a porta e entrou.
Narcissa estava feliz, mais feliz do que ela conseguia se lembrar, ela se sentia jovem, ela achava que devia agradecer a Harry por isso, ela não planejava ter um caso, ou ver alguém do trio dourado novamente, mas as coisas tinham uma maneira de se desenvolverem. Ela se lembrou do dia que havia começado a cadeia de eventos que levaram a este momento no tempo.
OoOoOoO
N/T: O próximo capítulo vai sair muito em breve, assim que eu terminar de editar minha própria história estarei postando as traduções! :D
Também perdoe-me por eventuais erros ortográficos.
OoOoOoO by: Lyyn Skye
0 notes
Photo
Tumblr media
Tá aí a continuação tão esperada kskskssk. Vou pedir um favorzinho só. Leiam o que vou colocar no final, explicando algumas coisinhass.. 
Espero que gostem.. 
Anterior
S/N on: 
Acordei e Willian estava ao meu lado. O relógio digital marcava 14h. Fiquei longos minutos na cama, pensando em tudo o que havia acontecido. Eu simplesmente me entreguei ao meu "chefe" sendo que eu não o amo. Foi tão errado o que eu fiz. Sem contar que quase fui morta pela pessoa que eu mais amo. Minha vida estava uma bagunça. Me levantei rapidamente da cama, coloquei minha roupa e saí da casa de William, sem acorda-lo. No momento que entrei em meu carro, chorei baixinho. 
S/N: O que tá acontecendo? - disse apoiando minha cabeça no volante. Não poderia voltar pra casa por medo, estava sozinha e desamparada. Liguei meu carro e comecei a andar pelas ruas, sem rumo, apenas precisava de um tempo para entender o que estava passando comigo. Parei o carro em um lugar sem movimento e peguei meu celular. No visor do mesmo aparecia 17 ligação perdida de Zayn e 2 recados em minha caixa postal. Respirei fundo e coloquei o aparelho em minha orelha, escutando a voz dele. 
"S/N.. Eu acordei agora e li sua carta" - Zayn parou de falar e respirou. Ele soluçava sem parar e pude ver o quão desesperado ele estava - " Eu sou um monstro! Estou sentindo nojo de mim mesmo! Eu quase te matei amor.. juro que não era eu aquele cara que fez aquilo com você!!"- Zayn chorava cada vez mais e eu, escutando tudo aquilo chorava também. As cenas vinham na minha cabeça e tudo piorava. Ele havia desligado e logo depois veio o outro recado, agora Zayn parecia estar um pouco mais calmo pelo o que eu percebi.
"Oi.. Voltei. Não conseguia parar de chorar.. Enfim, eu não quero seu perdão, até porque o que aconteceu foi demais! O que eu queria era nunca ter feito o que eu fiz!! Eu não vou conseguir me perdoar por ter machucada a mulher da minha vida." - o silencio tomou conta novamente. Pensei que havia acabado, mas ouço ele suspirar- "Fiquei muito tempo pensando em tudo isso. Essa pistola na minha frente deve servir para alguma coisa né... Bem, decidi fazer uma coisa.. Er.. não vou conseguir conviver comigo mesmo sabendo da merda imensa que eu fiz.. então estou aqui, falando com o telefone, na esperança que você escute esses recados, que serão minhas últimas palavras porque eu vou ir embora.. Me desculpa amor.. Eu te amo tanto, mas tanto.. AHH EU ME ODEIO!!! " - Isso foi a última coisa que ouvi. Os recados haviam acabado e meu coração batia rapidamente. 
S/N: Não! Isso não pode ter acontecido!! - disse nervosa enquanto chorava. Acelerei meu carro e corri até minha casa, vendo o que eu mais temia - NÃO!! NÃO PODE SER!! ZAYN!!! - saí do carro desesperada vendo aquela ambulância acelerando pra longe e os policiais dentro da minha casa. 
Policial: Senhora, você era parente do rapaz desta casa? 
S/N: Eu sou namorada dele!! Aonde ele está?? Por favor, me diz que ele está vivo! - disse apavorada, chorando sem parar. 
Policial: Por enquanto sim! Zayn saiu daqui com vida e foi levado para o hospital perto daqui, na ... - não deixei o policial explicar, entrei no meu carro e dirigi rapidamente para o hospital perto de casa. Provavelmente seria onde Zayn está. 
S/N: Por favor!! O paciente Zayn Malik? Sabe onde ele está? - perguntei à moça que estava atrás do balcão. 
Atendente: Pode aguardar sentada, vou verificar! - assenti e me sentei. O nervosismo tomava conta de mim naquele momento. Ninguém dizia nada sobre Zayn e minha preocupação aumentava cada vez mais. Não parei de chorar um instante se quer. Minha vida virou um pesadelo, literalmente. 
Xxx: Você é parente de Zayn Malik? - ouço alguém falando comigo e olho para a doutora a minha frente. 
S/N: Sou namorada dele! - me levanto e limpo às lágrimas que caiam sem parar. Marcelly: Eu estou sendo responsável por ele. Sou a Marcelly! - me estendeu a mão e eu a cumprimentei. 
S/N: S/N! - sorri fraco - Zayn está bem? Marcelly: Não vou mentir pra você.. mas ele está em estado grave. Quando chegou aqui estava muito machucado e baleado. 
S/N: Baleado? Ai meu Deus! 
Marcelly: A bala passou de raspão em seu peito e foi parar em sua perna esquerda. Pelo o que eu entendi, ele estava pronto para atirar no peito mas à polícia chegou antes de acontecer. Zayn chegou com diversos cortes no corpo, sendo alguns de grande profundidade. Tivemos que levá-lo rapidamente para realizar as cirurgias necessárias e agora ele está na UTI. Ele perdeu muito sangue. Havia um corte extenso em sua barriga e de lá saiu muito sangue, sem contar os cortes em outras partes do corpo. Estamos tentando conter à hemorragia. - passei minha mãos sobre meu rosto e tentei não chorar, mas estava sendo quase impossível. 
S/N: Por favor, só faça com que ele sobreviva! Por favor! - pedi à ela em meio à soluços e doutora assentiu. 
Marcelly: Vou fazer o possível! - ela pegou minha mão, lançou um leve sorriso e saiu. 
Permaneci horas no hospital. Parentes do Zayn foram chegando e explicava a cada um deles o que havia acontecido, desde madrugada até agora. Eu mesma estava tão confusa com o que tudo havia se transformado. Tudo mudou tão rapidamente, ficando de cabeça para baixo. 
Trisha: S/A.. está tarde! Por que não vai pra casa descansar?- ela acaricia meu rosto inchado. Ela também estava tão abalada. Todos nós fomos afetados de alguma forma. 
S/N: Eu vou ficar pior indo até lá. - suspirei. 
Trisha: Olha, se você quiser ir até a delegacia.. Eu entenderia perfeitamente! Eu não imaginava que Zayn poderia fazer aquilo. Ainda mais com você! 
S/N: Nem eu Trish.. 
Flashback on: 
Zayn: Se você der mais um grito, juro que te mato! 
S/N: Zayn.. esse não é você! Olha o que está fazendo comigo! 
Zayn: AQUELE ZAYN MORREU S/N! 
Flashback off. 
Trisha: Eu te admiro muito querida! Mesmo ele feito tudo o que frz, você está aqui! Isso é de outro mundo! 
S/N: Eu amo Zayn. Mesmo que eu queira ir embora e tudo mais, eu não consigo! Não consigo explicar. Depois dos recados que ele me mandou, vi o quão desesperado ele tava. Isso tudo por causa de bebida e drogas! 
Trisha: Você vale ouro menina!
[...] 
Marcelly: S/N! Tenho notícias!! - vejo ela caminhando em minha direção. 
S/N: Como ele está? 
Trisha: Por favor doutora, diz que meu filho está bem! Marcelly: Estamos contendo à hemorragia e teve uma melhora significativa! - respirei aliviada e abracei Trisha - Porém ele ainda se encontra desacordado. Zayn está fraco e precisa repousar bastante. 
Trisha: Ele corre risco de morte ainda? Marcelly: Infelizmente sim.. mas não tão grande como antes! Aconselho vocês a irem pra casa e descansarem. Nós vamos fazer o possível tudo bem? - assentimos e eu lhe dei um abraço. 
Trisha: Yaser vai ficar aqui no hospital. Qualquer ele te liga! 
S/N: Tudo bem! - me despedi de todos, indo para minha casa. 
No momento que abri a porta, milhares de sentimentos e lembranças caíram sobre mim. Meu chão estava com pingos de sangue. Caminhei até à cozinha e havia um saco plástico em cima da bancada, contendo a arma e uma faca de cozinha suja de sangue. Provavelmente à polícia esqueceu aqui. A carta que tinha escrito estava na mesa do centro. A mesma estava molhada, possivelmente das lágrimas de Zayn. Virei à folha e lá havia outro texto, não sendo meu desta vez. 
"Oi amor, como você tá? Espero que esteja bem.. Pode ser que você nunca leia isso, mas não vou perder à esperança. Acordei faz algum tempo. Procurei você e não achei. Pensei que estivesse no banheiro, como sempre faz quando acorda, mas não estava. Cheguei na sala e vi um papel na mesinha de centro. Li o que me escreveu. No momento que eu lia, chorava descontroladamente. Não é a toa que o papel está todo molhado. Vi a arma que você mencionou. Queria tanto que tudo isso fosse um pesadelo e você me acordasse com aquele abraço gostoso e o beijo calmo que só você sabe dar. Ainda não acredito no que eu fiz! Eu te machuquei tanto. Nosso lençol está cheio de sangue. Imagino como você deve estar. Machucada, dolorida, triste, abalada com tudo. Cara eu sou um grande filho da puta! Eu estou com tanta raiva de mim mesmo, um sentimento que não consigo explicar! Só sei que me odeio. Te liguei muitas vezes, mas não para me explicar e nem para querer que me desculpe mas sim para ouvir sua voz. Quero saber se você não realizou nenhuma loucura, como a que eu vou realizar. Algumas lembranças vêm a minha mente e eu fico mais triste e preocupado com você! Estou chorando agora. Chorando muito. Meu coração tá doendo demais. Creio que o seu também. Assim como você, eu ainda te amo! Te amo de uma maneira inexplicável. Provavelmente deve estar pensando, se eu te amo tanto, por que fiz aquilo com voce? Não vou dizer que não era eu, porque sim, era eu, mas em espírito, não era! Eu me envolvi com drogas, estava viciado e estava virando alcoólatra. Quando ingiro essas besteiras, me transformo em um Zayn que eu NUNCA seria, e foi esse Zayn que causou todo esse sofrimento em você e em mim! Mas fica tranquila, ele vai embora e eu também! É tão horrível saber que te perdi. Tantos caras falaram o quanto eu tinha sorte em ter você ao meu lado, e eu sempre concordava! Você é meu porto seguro, meu tesouro, meu tudo. Sem você eu não consigo viver e é por esta razão que vou acabar com meu sofrimento e o seu. Eu te amo viu? Apesar de tudo,você foi a melhor coisa que me aconteceu! " - a cada frase era uma lágrima. Estava em prantos. Meu coração apertado e dolorido. Eu não podia perde-lo. Saber que ele pode morrer me atormentava. Eu só queria ele vivo. 
Tomei força e limpei o sangue que estava por toda a casa. Tirei a roupa de cama e coloquei na máquina. Tomei um banho e voltei pro hospital. Nem que eu quisesse, não conseguia dormir. Chegando lá, pude ver Yaser dormindo na cadeira. Disse a ele para ir pra casa e assim ele foi. Me sentei na cadeira e lá fiquei. Fechei meus olhos e comecei a refletir. Por que eu estou aqui? Zayn quase me matou e eu estou sofrendo por ele! A resposta é simples, eu o amo! Pode ser que seja idiota, mas sabe, estou com ele há 5 anos. Vivemos tanta coisa. É difícil esquecer tudo. Perder ele iria ser tão terrível! Se Zayn acordar, e não nos vermos mais e nem manteremos contato, eu iria agradecer. Sabe porquê? Porque ele vai estar vivo! E é só isso que eu quero agora! 
HORAS DEPOIS...
Marcelly: A hemorragia foi contida!! Zayn não corre mais risco!! - ela me abraçou forte. Chorava, mas agora era de felicidade em saber que ele não vai embora! - Se quiserem vê-lo, mas ele ainda está desacordado. Provavelmente daqui há alguns minutos ele vai acordar! 
Yaser: Preciso ver meu filho! 
Trisha: Eu também!! Vamos S/A? 
S/N: Não, eu vou embora! 
Yaser: Por que? Ele vai ficar feliz em te ver! 
S/N: Ainda está sendo Difícil sabe.. - ele assentiu e me abraçou- Não comentem com ele que estive aqui, por favor! - eles assentiram e fui pra casa, aliviada por ele estar bem! 
Meses depois... 
S/N: JÁ VAI!! - grito ouvindo a campainha tocar. 
Zayn: Oi! - lá estava ele. Na minha frente. Vivo! 
S/N: Oi! Entra.. 
Zayn: Licença. 
S/N: Quer algo pra beber ou coisa do tipo? - perguntei fechando a porta. 
Zayn: Não, muito obrigado. Eu queria mesmo é conversar com você. Se não quiser, eu entenderia perfeitamente. 
S/N: A gente precisa conversar! - digo e nos sentamos no sofá. 
Zayn: Acho que sabe o que aconteceu comigo né? 
S/N: Ô se sei! 
Zayn: Sei que não foi lá, mas ... 
S/N: Eu fui lá Zayn.. 
Zayn: Foi?? - assenti - Mas meus pais disseram que você não havia ido! 
S/N: Pedi isso a eles! Não queria que soubesse, coisa minha.. 
Zayn: Você esteve lá por quanto tempo? 
S/N: Fiquei até você acordar! Chorei tanto - ri fraco - Estava desesperada! 
Zayn: Incrível como você é! Tem noção do que fiz com você? - assenti - E você ainda ficou preocupada comigo! Fez isso pelo o que ? 
S/N: Por amor... Não poderia te abandonar! Eu não conseguia! 
Zayn: Meu Deus! Você é de outro mundo S/N! Eu não te mereço!- ele sorriu - E.. Eu sai do hospital anti ontem.. 
S/N: Sua mãe me disse.. - ele riu - O que? 
Zayn: Então você sabe de tudo? 
S/N: Praticamente.. - rimos. 
Zayn: Mas não sabe como me sinto.. 
S/N: É.. isso não! 
Zayn: Eu estou mal ainda. Eu não consigo me expressar direito mas eu me odeio por ter feito aquilo! 
S/N: Eu sei que não foi você Zayn! No momento que tudo aconteceu, eu não queria fica perto de você! Foi difícil, porque eu ainda te amava e esquecer um amor de cinco anos é complicadissímo, até hoje eu não esqueci! Se um dia nós voltarmos, me promete que vai contar tudo pra mim, e que nunca mais vai entrar naquele caminho onde você estava! - ele assentiu.
Zayn: Mas eu me culpo todo dia por ter machucado a mulher que mais me fez feliz! - ele começou a chorar e eu o abracei - Eu amo você S/A! Queria estar com você ainda! Eu não consigo conviver comigo mesmo!
S/N: Vamos esquecer o que aconteceu! 
Zayn: Vai ser difícil! 
S/N: Eu sei que vai, mas não podemos ficar assim! Eu sei o que você! Eu também sei que o que você foi errado, mas já passou! O que me disse naquela carta sei que é verdadeiro! Você quase morreu! Eu te entendo! Mas se começarmos tudo de novo? 
Zayn: Tudo? 
S/N: Tudo! - ele sorriu- Vamos fazer como se tivéssemos nos conhecido agora. 
Zayn: Então, quer sair comigo? - ri e assenti. 
S/N: Me pega às 20h? 
Zayn: Claro! 
S/N: Ok!- sorri e nos levantamos. 
Zayn: Até depois! - ele sorriu e se encaminhou até a porta. Antes de sair ele se virou pra mim. Ficamos muito perto um do outro - Posso? - assenti e nos beijamos. E por incrível que pareça, nosso primeiro beijo foi assim. Deste jeitinho, mas desta vez nossa história vai ser diferente.
Bom, vamos lá kkkk. Talvez tenha desapontado algumas pessoas pelo fato deles terem ficado juntos, até porque foi pesado demaiss o anterior né. Mas assim, quis deixar claro que foi por amor sabe! Claro que cada tem sua opnião e respeito muito, mas quis deixar eles juntos pelo fato de que sempre tem aquela esperancinha que tudo vai dar certo,dependendo da situação. Posso estar errada mas eu penso assim. Não consigo me expressar muito bem então tá meio confuso kakakaka, mas enfim, espero que algumas pessoas tenham gostado e me digam o que acharam! Obrigada pelo apoio de sempre, vcs são demais!! 
72 notes · View notes
tci-dongil · 7 years
Text
━  Sounds of- ❞
        i. uma cobra sabe quando esperar. sabe como esperar. sabe o momento de dá o bote. mas às vezes, ela erra. e é melhor assim, porque ela quer sobreviver. 
          e às vezes, reconhecer ter falho e resguardar-se, voltar à paciência, pode ter recompensas.  
          a semelhança com uma cobra, no entanto, termina aí. está mais acostumado à ser comparado à felinos.
tgw: sangue; violência
              O blackout também foi em seus sentidos nos primeiros segundos. A visão falha, a audição é inundada por gritos, os pés travam. Quando e por quê abaixa a cabeça, é por um momento pessoal; quando ele se agacha e toca o chão que o segura com as pontas dos dez dedos, é por um motivo pessoal. E quando ele volta a abrir os olhos que agora têm a pupila na maior parte da íris amendoada; à escutar o quê filtra; ele levanta para arrastar os pés que levam firmeza à cada passo. Odeia blackouts, trazem o pior de si. De qualquer um. É o quê acredita. 
           É quando espertinhos aparecem. É quando os metidos à bestas, estúpidos bando de merda acham que podem ser alguma coisa. E isso o irrita tanto, que vence a raiva que sente por estar preso naquela ilha e torna-se o quê o move como felino. Triste para aquele que bater contra seu corpo. 
           O quê pode fazer agora? A voz que preenche todo o ar da cidade, dando instruções, pouco serve para si. São para os inocentes; para as gente. Ele não é nada disso. E há tanto, tanto daquilo que não sabe identificar, mas que faz esquentar a garganta e ferver o rosto. Donm enxerga tudo nitidamente bem à sua frente: homens lado à lado, vestidos com os melhores tecidos do pescoço para baixo, e o desespero na feição por pedidos clichês - não, não faça isso. Tenha piedade. Por favor, não me mate. Mas eles não são ouvidos, pois são calados por balas na testa; na boca; nos olhos. 
            A morte daqueles que os mataram ao prende-los e deixa-los naquela ilha. Que foderam com a vida de vários. Que acharam-se deuses o suficiente para decidir o fim de cada um. E se eles podem ser deuses, Donm tem a certeza de que também pode.
            A mensagem recebida no bip lhe dá algum rumo e o acorda da pintura. Ele segue para onde todos estariam, à pedido e às ordens de Taro, só para deslumbrar-se com o efeito que a pouca luz faz no rosto do japonês e ser mandado dispersar novamente. Taro em si é um bom motivo para dar-lhe gás para acordar e obedecer aquela organização. Mas melhor que isso, mesmo, é a sensação de extravasar em outros a síndrome de superioridade, em momentos particulares; em poucos casos. Naqueles onde tem o cheiro de ferrugem e peso de morto - naqueles quais a cobra é compensada, como o quê acontece depois de separar-se dos demais para seguir um dos caminhos que levariam ao mesmo lugar. 
            Sorte, é sorte e Donm tem total e completa ciência disto. Também, que sorte não se desperdiça. Havia sido escrito, feito para somente si.  
             É como câmera lenta. Há pessoas passando por si em correria atrás de si, em caminho diferente, guiadas por luzes vermelhas que parecem gritar e mexer ainda mais com a mente de Donm. É como premonição; é algo digno de filme. Ele não é o mocinho, certamente, mas menos ainda é o homem barrigudo com cara de culpado qual tem uma pessoa particular para carregar sua própria fonte de luz. É como câmera lenta aquele momento qual Donm passa pelo homem, ombros alcançando mais alto que o alheio. O tempo desacelera naquele momento qual o rosto vira e os olhos de ambos cruzam pela segunda vez naquela noite. O homem, no entanto, não vê o sorriso adornado pela língua que surge quando Donm mira o chão. Mas provavelmente, sente. 
               O quê aquele homem estava fazendo por aquele caminho? É tão porco sonso o suficiente para seguir para onde as gente inocente segue? Donm para com a caminhada. Não, não são as luzes vermelhas que guiam aquele homem, mas o lugar seguro e vazio. Onde ele poderia, talvez, esperar por mais dos dele e enfim ser escoltado. Há somente um. Onde estão os demais? Nada disso, nenhum dos questionamentos e explicações impedem Donm de mudar sua rota. Não se contesta sorte; não se contesta hora e local errado. É simplesmente o quê tem que ser. E depois de um ponto, Donm não se esforça mais para disfarçar que segue o homem e seu cobaia - discrição já é algo natural à si. Já é possível ouvir a pressa nas passadas que ecoam na escuridão. A respiração que acelera; as viradas em becos quais só fazem levar à conclusão de não passar de tentativas para despistar. 
              A questão é que Donm realmente não acha que se desperdiça sorte. 
              O primeiro tiro se faz audível. E Donm não sabe se chegou a ser perto, mas a sua arma pesa. O tiro veio do outro, mas Donm sabe mais: no escuro e àquela distância, seria dar arma para um cego.  Cômico como o medo nos fazem irracionais. Ele para, encostando-se à parede e deslizando para o chão, onde fica sobre as panturrilhas e retira do coturno aquilo que melhor serve à ocasião. É um dos seus favoritos; é o quê mais gosta, cabendo perfeito em seu punho. Donm livra-se do durumagi, deixando-o enrolado no chão - faria feliz, talvez, algum pobre ainda mais miserável que encontrasse. Mentalmente, ele desenha aquele lugar em sua cabeça. Cresceu nas ruas de Changshi e, sendo quem é, cobra-se o conhecimento de cada rua. E para aquele fim de beco, só há dois lados: um leva para onde estavam e o outro para o sul. A resposta é óbvia, já que conhece muito e um pouco mais daquele qual recebeu a ordem de apagar. A saída também é óbvia. 
                Donm é conhecido por muitas coisas dentro da organização e uma delas é pelo anos do grupinho de parkour, tal atividade que, no fim, foi o quê o fez de fato conhecer melhor a ilha. Mas não mentiria: ainda bem que os prédios imundos têm as famosas escadas laterais externas; canos e buracos. Ainda bem que estão caindo aos pedaços, pois achar lugar para apoiar o coturno e dedos se torna mais fácil. Ele escala o prédio com destreza, apesar da dificuldade da noite sob iluminação das poucas estrelas, lua e os pontos através das janelas, indicando que já compraram da promoção as velas. Donm se apressa para chegar à beira da cobertura do prédio, cortando caminho. Se é para ser, veria os dois ratos seguindo para o sul - então, é impossível não sentir realização quando, de fato, os vê. No entanto, o breve riso de deboche é pela estupidez, provavelmente, pois tornam a usar a lanterna. Embora o acender e apagar pareça algum padrão. 
                  Eles são estão vindo., ouve algo do tipo. Como deseja ter uma das armas de longo alcance, mas tudo o quê poderia ter levado àquele festival eram as duas armas menores. Mas tem o pequeno dispositivo com o laser vermelho, este qual liga em direção ao maior; ao que não lhe importa, a não ser pelo fato que protege seu alvo principal. O ponto faz o quê imaginou: os para. Demora pouco para subir o ponto do estômago alheio à testa que agora se torna exposta, pois o homem olha para cima, à procura daquele que, na teoria, tem uma arma apontada para sua cabeça. Ao que ele ergue a mão, fecha os olhos e parece murmura uma reza, não é mais Donm quem mira o laser - este que mantém-se sozinho, apoiado. Àquela altura, o descendente de coreano já se punha a correr para chegar ao chão antes que percebam que nenhum tiro virá de lá de cima. Descer é bem mais fácil e rápido, vai com a gravidade afinal de contas. Donm toca o chão como um felino e, ainda como um, sai do beco estreito que corta formando um L à rua isolada que os levariam ao sul.  
                 É realmente como filme. Ao menos aquele momento de realização dos outros dois - depois, aquele qual Donm ergue a arma e atira. Só o faz, porque é guiado pelo ponto vermelho. O tiro não é silencioso, e isso trás em Donm duas preocupações: o barulho chato quando quer paz e, se ouviu certo, a pressa dos outros que estariam por vim. Os moradores dos prédios? Provavelmente acostumados demais com aquele som para sequer aparecerem na janela. O corpo e a lanterna que caem no chão é, aparentemente, a deixa para que comece às típicas perguntas - quem é você? o quê você quer?.  E Donm é ok para algumas dessas. É o famoso ganha tempo, afinal de contas. Só que não funciona consigo. Ele abaixa a arma, e fica ainda mais sério quando o homem acredita poder usar daquele tempo para correr. Só que Donm é mais rápido - tem a pouca idade, se comparado ao outro, e o físico para isso, afinal. Além da vantagem de não usar aquele roupa tradicional ridícula pela qual segura o homem facilmente.  
              ❝ Por isso odeio essas roupas. ❞ Ele rosna, agindo com força bruta e agilidade quando puxa e empurra o homem que cambaleia, mas enfim chega a ter as costas pressionadas contra a parede. E Donm é realmente ok para algumas daquelas perguntas ganha tempo, mas o mesmo não é para as tentativas de diálogos. - “Olha, a gente-” - E antes que o homem termine, o sangue espirra pela parede e roupas. O cabo da faca apertada entre sua palma da mõ e o cabo da arma, com a lâmina e gume voltado para baixo, em direção ao seu pulso, rasga a garganta alheia e pintam a pele pálida de Donm com vermelho. ❝ Tenho cara de mocinho de filme para algum bater papo? ❞ Não é como se fosse ser ouvido, de qualquer maneira. O corpo é solto e cai; o assassino só tem pressa de limpar o sangue que toca seus lábios, usando as gola comprida e alta da camisa grossa. Ah, odeia, odeia quando suja a roupa com aquilo. 
           O chute na cabeça alheia é por simples raiva de imaginar que terá que tirar sangue. Não é algo fácil, oras.. 
            Vacila, no entanto, em manter-se ali por aquele tempo. A raiva é, de fato, aquilo que leva muitos homens à morte. Outro tiro é ouvido e a sensação de queimado acerta-lhe a perna. É um tiro à queima roupa, mas é o suficiente para que sinta dor, se alerte e se ponha à correr para o beco do qual veio. Mais e mais tiros são ouvidos, vários provavelmente em sua direção, e Donm não muito mais pode pensar: é somente e puro instinto e adrenalina ao que foge dos que ouve segui-lo e ao que volta a pular e escalar os prédios. O medo não é da morte, mas das torturas que provavelmente sofreria. Dor? Só no sexo ou nos outros, no máximo e de preferência. Morte? Há anos que implora para que venha - mas é aquilo: se tiver que ser. Infelizmente, ainda não é ali e assim.
3 notes · View notes
s-equencializar · 7 years
Text
MONOLOGO 
Coloquei o cigarro entre os dentes, cerrei levemente sua ponta, e com uma tragada senti a nicotina ir direto ao meu pulmão, causar aquele simples efeito. Parei  e pensei: O quanto estava caro matar se aos poucos. Vi a fumaça inspirada ir para fora, passando pela janela aberta, e se perdendo no ar puro. Esperava sentado na minha poltrona de couro preto, que algo mudasse, que a estação passasse. Não sei o que esperar, não sei o que o destino nos reserva, e nem até aonde ele  permitirá irmos. Com o cigarro entre os dedos, sinto o queimar da ponta em meu polegar, uma dor leve, suportável, se comparada com a que tenho no coração. Faz um tempo, que estou esperando, desejando, que algo caia sobre mim, como a chuva sobre o solo. Penetre minh'alma, assim como a água inunda e ultrapassa cada camada da terra. E assim mais uma ‘bituca’ cai sutilmente sobre o tapete empoeirado, que deve ter mais histórias do que eu. A ponta ainda acesa, queima devagar, e faz subir o ultimo rastro de fumaça que aquela bituca poderia proferir. Piso sobre a ponta, debruço-me sobre a cadeira, e vejo da janela almas passando, brincando de existir Minha sala de estar é mais vazia do que muitos corpos por ai. Vivem lá duas poltronas velhas,  uma estante antiga, e uma mesinha de centro, daquelas que é mais usada para o descanso dos tornozelos do que qualquer outra coisa. Eu dou risada, ás vezes me sinto tão só, que costumo ensaiar pequenos diálogos em minha mente confusa. Assim vivo, ou melhor apenas existo, no pequeno espaço em que hábito, ás vezes tão minimo, que não cabe nem um terço de mim. Eu sinto como se tudo que vivo fosse como uma  repetição, todos os amores, amigos, que conheci fossem os mesmos, mas com outros nomes. Acho que para mim tudo é da mesma cor, o cinza que está á fora da minha janela, é como eu vejo tudo e todos. Todas às coisas  estão cinzas, que já não consigo mais diferenciar nada.  Tudo se perdeu entre a multidão, e meus olhos já não estão mais tão nítidos como antes, não consigo enxergar o obvio, para mim todos não passam de pura igualdade, nada lhes diferenciam. Estou cansado, minhas pernas estão cansadas. Minha mente pesa e meu corpo sente. Preciso esticar minhas pernas, fazer valer seu objetivo de existir. Piso com pés descalços no chão tão frio quanto minh'alma. Sinto o calafrio do contato, sinto constipar dos meus dedos. Calafrios sobem pelo meu corpo inteiro, sinto o calor nas bochechas e o queimor da boca seca. São mais de cinco, penso comigo, sinto como se em cada batida do relógio o tempo gritasse comigo. Ele tenta me dizer que a cada novo segundo, eu existo um pouco menos. Corro contra ele, e o que vejo no espelho não me agrada mais. Mais uma vez  me sinto sozinho, só ouço o cantar dos passarinhos, que sempre estão em grupos, nos seus ninhos. Ás vezes, queria ser um pássaro, pra poder voar. Queria poder viajar o mundo, sem ao menos carregar nos meus ombros o peso de ser eu. Queria ser um pássaro, para ser livre. Ando sobre o chão encardido, ainda de pés descalços, e alma encoberta. Sinto o ranger do corpo, e o esmagar dos olhos. Olho me no espelho, e não me pareço comigo, já não sei quem sou.
Meus olhos já não tem a mesma vida, eu estou totalmente afundado. Imerse em meus próprios pensamentos. Acendo mais um cigarro, e sinto o câncer consumir meu corpo. Preciso escrever. Preciso desabar sobre um pedaço de papel. Preciso fugir dos meus problemas, eu não consigo, não me sucumbir. Sento-me sobre a maquina de escrever, e pra mim, agora, ela parece ser tão menor. Tão empoeirada, e cada vez, que bato um tecla sinto meu coração se acelerar. É tudo o que eu tenho, escrevo, porque em mim já não cabe mais. A tinta quase acabando escrevo, como se proferisse um grito: A vida pesa, mas à alma  pesa mais que o corpo. Sinto escorrer no canto superior do meu olho uma gota, salgada. As pequenas teclas parecem ser o suficiente, algumas quase totalmente apagadas, rescreve o que sinto. Paro e penso, que talvez seria bom sair de casa, arejar o corpo, tirar a poeira de entre os cantos. Mas eu sei, que lá fora não serei o mesmo, terei que andar com outros passos, mais miúdos e atentos. Saio, tento pisar com o pé direito para não atrair o azar, dou risada, da minha falta de coerência. Do lado de fora, parece que tudo mundo, mas por dentro sempre terão os mesmos objetivos. Ver-se mais carros do ano, mais sujeira, e comidas baratas feitas em cada esquina de uma rua. Parece que o tempo voa enquanto estava dentro de casa, escondido no peito. 
Já são vinte anos desde que Charlie morreu, parece pouco, mas são incontáveis anos, sem dormir, e sem saber o que realmente aconteceu. Sinto no meu ombro, o cair de uma folha, me assusto, pois aqui eu nada sei.  Parece tão leve perante ao peso que carrego nas costas. Queria que as pessoas me olhassem, e vissem, como eu sou, assim como eu consigo vê-las. Meu maior desejo é, que todos fossem transparentes, e mostrassem de fato, o que são. Pessoas costumam esconder segredos, no lado mais obscuro de sua mente, forjam verdades. Acreditam em suas próprias mentiras. Eu sempre achei que quem mentir pra si mesmo, é sem sombra de duvida alguém que não existe, só vaga sobre uma sombra preta, é assim que eu ás vejo. 
Não preciso nem olhar em seus olhos, que já sei o que se passa em suas cabeças. O ser humano pensa sem parar, pensam em coisas do passado, coisas que ainda não aconteceram, são tantos barulhos, que suas mentes turbulentas, aflitas mais do  que as grandes cidades. Quando tento escutar, deparo-me com ruídos, e sinto, que de fato a única voz verdadeira nessa multidão, é o silêncio. 
Passam pessoas ao meu lado, sinto apenas um vento no rosto, e uma pequena gota que vem de uma nuvem, em que os átomos se batem, entram em conflito. Pinga mais uma gota, na forma líquida,  que evaporou, e agora cai sobre mim, em minha testa ela se desmancha. Em seguida sinto a intensidade das frias gotas d’água aumentarem, molhando meu par de botas marrons velhos. 
Então a tempestade começou, ás pequenas poças de lama começam   a se formarem no chão. Logo a cidadezinha estará alagada. No interior, quando começa à cair uma tempestade, costumamos a entrar na primeira cafeteria que aparecer, para esperar a chuva passar, com uma boa xícra de café quente.  
Como de costume, corri para primeira cafeteria da esquina. Entrei com ás botas já sujas, e o casaco ensopado. Pendurei-me sobre o balcão, a garçonete era muito bonita. Ela era loira tingida, olhos castanhos grandes, quase esbugalhados, mas eles tinham um certo brilho, ela tinha um belo decote, que deixava aparecer metade dos seus seios brancos. Ela deveria ter entre dezoito à vinte anos, seus olhos transpareciam uma tristeza que demonstrava, que ela não queria estar lá, mas mesmo assim, seu olhar vazio era ofuscado pelo seu belo decote, e seu sorriso branco. “Quem se importa, pensei”. 
-Por favor, um café amargo. 
Ela sorriu, como se esperasse por mais que um obrigado.
Todos à olha  de cima abaixo, como se fossem capazes de vê-la por entre ás roupas. Eles talvez não pudessem, mas eu podia. Eu sentia, eu via, que dentro dela havia uma nuvem preta, uma verdadeira tempestade de medos, e incertezas. Ela me entregou o café, com os olhos cerrados na xicara, que ao seu lado direito tinha uma pequena rachadura. Percebi naquele momento, que ela exitou, e dentro dela, o medo cresceu. Pude sentir o cheiro do frio na barriga, ela me olhou, e percebeu que meus olhos não saiam dos dela. De repente a xicara caiu de sua mão, é como se ela soubesse. Nesse momento me assustei, e desviei os olhos dela, mas seus olhos ainda me seguiam. Pude ver do lado direito do seu seios fartos, seu nome, Anny. “Doce Anny”. 
Rapidamente, ela desviou os olhos, e se abaixou, pegando os pequenos pedaços que sobraram da xícara trincada. Ela sorriu sutilmente, e pediu-me desculpas. Seu pedido era verdadeiro, mas eu sabia, que aquele pedido não era pela xícara que quebrou.  Senti um arrepio vindo direto da coluna subindo até cortax, levantei-me depressa, assustado, fazia muito tempo que não encontrava ninguém que percebesse. Passei pela porta, como um foguete da sua base, não queria olhar para trás, apesar de que metade do tempo eu vivo olhando para trás, para o passado. Respirei fundo, o ar nunca pareceu tão puro, depois de muito tempo sozinho, em um único lugar, até o ar de outros ambientes são diferentes. Respiro e inspiro, esperando que tudo que está ruim saia junto com o gás carbono na respiração. Sinto uma dor na costela, mas não me importo, acendo um cigarro e vejo o tempo ser consumido através da fumaça. A chuva começa a sessar, vejo-me perdido olhando para o nada, para o horizonte. Já são seis, calculo através do sol que está se ocultando sobre o oeste.
Em minha cabeça, as memórias vem como uma tempestade. Lembro-me quando Charlie veio pela primeira vez aqui, como ele sorria ao ver homens de preto entrando com cara amarada pela porta da frente, ou quando eu estava de plantão em algum caso próximo, sempre trazia ele para tomar um sorvete.  Sinto o gosto amargo na boca, a garganta fechando, o ar sufocando.  Olho meu reflexo pelo vidro da cafeteria, meus olhos estão fundos, minha boca esbranquiçada. Sinto minha pele esfriar, é como se eu sentisse que algo tocasse, mas não há ninguém, permaneço sozinho, e imóvel como uma ampulheta quebrada. O cheiro de barro molhado me dá enjoou, -está na hora de voltar para casa. Ando sutilmente, como quem não espera que nada aconteça. O céu está límpido, não há nuvens, e nenhum sinal de outra tempestade próxima. É o feito desta estação, cai-se a chuva, e logo após vem o sol. Queria ser como o verão, sentir-me tempestade, e logo depois, calmaria.
No dia da morte de Charlie, chovia, o céu estava repleto de clarões causados pelos relâmpagos. Eu estava em mais um dia comum, em minha sala, esperando por mais uma chamada. Meu trabalho era coletar digitais, investigar casos. Nessa vida eu ja vi de tudo. Mas nunca pensei que viria o horror que fizeram ao meu filho. Era uma sexta, passava das 10h, está hora charlie estava na cama, e eu na minha cadeira de madeira, na mesa, no meu escritório. Toda vez que lembro, que eu poderia estar em casa, para salva-lo meus olhos se enchem de água. É como se eu sentisse que toda a culpa fosse minha. E parcialmente foi. Mas ninguém, além da minha consciência sabe.
Acho que o caso mais difícil que tivemos, foi de um incendiário, que matou uma família inteira,. Duas meninas gêmeas dormiam em seu quarto. Quando o seu ex padrasto, entrou na casa, pulando o muro de trás, e matou a mãe com facadas enquanto dormia. Após, ateou fogo nas crianças. Lembro-me até hoje,do cheiro de gordura queimada nos quartos, e os restos das crianças, que agora literalmente eram cinzas. Pude ver entre tudo queimado, ficou um espelho intacto. Achei irônico, pois o espelho mostra o  estado da alma. O padastro se suicidou três dias após aos crimes. Segundo os vizinhos, ele fez o café, vestiu a sua melhor camisa, escreveu um bilhete assumindo à culpa. Após tudo isso, pegou uma arma calibre 38, enfiou-a pela boca, e atirou, e ouvi-se o barulho de mais um corpo cair ao chão. Eu acho que não existe coisa pior que o sentimento de culpa, sobre seus ombros,  isso acaba com qualquer um. É como se cada parte dele se desmontasse na medida em que seus ressentimentos aumentam-se. Somos frágeis e vulneráveis de mais.  Todos do bairro ficaram chocados ao saber dos fatos, e aquela casa, aonde morava uma família, que se dizia feliz, e fazia churrasco em seu quintal de grama esverdeada, à cada último final de semana do mês, e que agora só resta a marca dos porta-retratos, que ficavam presos na parede. Nem ás fotos, nem lembranças boas para se contar. Agora é apenas mais uma casa vazia, ao final da rua, com poucas paredes em pé. 
Ás vezes existir pesa, estar vivo, e sobreviver não é fácil. Mas temos que colocar um pé na frente do outro e caminhar por ai, procurando alguma direção para seguir. É o que estou fazendo, ou tentando. Caminho pela rua escura, os postes todos apagados, já se passaram das 19h, e sinto que meu corpo está cansado. Preciso deitar.
Ao chegar em casa, e abrir a porta, deparo-me com o que eu mais temo, o silêncio. Sinto falta de chegar e ver meu filho no sofá, rindo da programação inútil que se passa na televisão.  A foto sobre a mesinha de centro, faz-me companhia, em meu pequeno apartamento, que se faz gigante. 
Fragmentos daquela noite, vire e mexe, vem em minha mente, perturbar-me. Não tem como esquecer, meu filho morto, no chão, com o espescoço cortado. Dói na alma, lembrar do dia em que cheguei em casa, e vi aquela faixa amarelada me impedindo de entrar. Lembro-me da sensação, o gosto amargo em minha boca, o calafrio que subia pelo meu corpo, eu já sabia, ele não estava mais lá. Vi minhas pernas estremecerem, meus joelhos se dobrarem no chão, não vi mais nada, apenas uma luz escura, e logo em seguida um clarão. Não conseguia falar, eu queria gritar, eu queria poder fazer tudo aquilo parar. Eu esperava que tudo fosse um pesadelo, como eu tenho de costume. Eu poderia ter salvado, é isso que eu dizia em minha cabeça assim que cai de joelhos e desmaiei. -Eu poderia ter salvado meu filho. .  
Lembro de acordar em uma maca, branca, em um corredor de paredes cinzas, com uma iluminação escura. Vi pessoas caminharem de roupam, e com soros pregados em suas veias. Eu estava em um hospital. Era obvio, o cheiro me embrulhava o estomago, e eu sentia uma dor de cabeça que me tonteava. Não sabia mais o que havia acontecido, até meu nome eu nem lembrava mais. 
Ouvi um cochicho entre duas moças, de roupas brancas, amareladas, quase um encardido. Elas falavam com os olhos virados para mim, como se eu fosse o motivo principal daquela conversa. Ouvi apenas sussurros, e uma palavra mal colocada, -coitado! Uma delas exclamou. 
Tento levantar-me preciso certificar que estou sonhando, -isso não é real, estou em choque, meu coração está na mão. 
Dói ao me deparar com a saudade, vire e mexe, a vizinha do 522 vem me fazer uma visita, ela tem sido minha única companhia desde que sai da polícia. Ela é uma senhora de cabelos esbranquiçado, tem a aprencia cansada. Ela sempre vem, senta-se no sofá, sorri para mim com os poucos dentes que ainda estão na boca, e hora e outra troca meia duzia de palavras. De vez enquanto, conta-me algumas histórias sobre seu primeiro amor, que morreu em campo de batalha.
Desde que me mudei, da minha casa e da minha antiga vida, eu tenho apenas sobrevido, com os pequenos restos que me sobrou. Eu realmente não sei mais o que será de mim. Mas de uma coisa eu estou certa, que eu preciso ir a diante. 
2 notes · View notes
yourmusicaboa-blog · 6 years
Text
Poesia Acústica #4 - Todo Mundo Odeia Acústico (Bob, Mv Bill, Froid, Djonga, Azzy, Delacruz)
[Bob] No dia em que o mundo perder a cor Talvez você entenda a verdade No dia em que tudo perder o valor Talvez cê me diga, me diga O que é saudade Sem que alguém lhe culpe, ou que alguém lhe julgue Eu vi a inveja comprar o homem Pro homem comprar algo inútil Chega ser cômico e lógico Vê que cê pode ser o próximo Números de um código Me diz, porque o ser humano é tão tóxico? Eu já me cansei dos meus próprios porques Amar, amei, doeu E hoje eu vim queimar buquês Fazer valer o sentimento Não fora, procure dentro É essa intolerância que ainda vai matar vocês Vai vendo, nem tudo o vento leva Eu não tenho preço Eu só tenho pressa e eu sou o mesmo Esse é o fim dessa conversa e cê me vê Mas seu preconceito num te deixa enxergar Luz, vi pelo espelho o raiar do dia Sem sombra de dúvidas O sol é pra quem vive a vida Amor, amor, amor Nesse final de semana Vamo ficar em casa, só eu e você Amor, amor, amor Eu, marijuana Quem sabe só assim pra eu te esquecer Amor, amor, amor Nesse final de semana Vamo ficar em casa, só eu e você Amor, amor, amor Eu, marijuana Quem sabe só assim pra eu te esquecer [Mv Bill] Eles são coisas estranhas, vivem num mundo invertido Burocrata pra agir como bandido Se eu tivesse um Death Note Colocaria vários nomes Pra fuder também quem nos deixar fudido (diz) Liberto como Django Livre A revolta da chibata mais "Favela Vive" Proibido proibir falar de racismo Mimimi é de quem chama de vitimismo O tiro que mata, mira no alvo certo Nem tudo que é escravo é liberto inimigo é de graça, da porta não passa Santa protetora tá sempre por perto Dando proteção (dando proteção) Para que os inimigo não venham entrar na nossa direção (nossa direção) Nós estamos de olho em cada movimento da oposição Continua fluindo positivamente na nossa canção (Não tenta não, só pega a visão) Prefiro estar com ela, num rolé a beira-mar Na carreta muito louco, ouvindo Anderson Paak Eu sei que é muito foda, nosso barulho incomoda Isso é coisa preto na visão de Willian Waack [Froid] Choveu semente e cresceu uma planta Isso tudo fez chover polícia Encher um ônibus só com os mais bronca Fecharam mentes, jovens avenidas Comunismo já morreu faz tempo No cimento da casa da Frida E o Diego morreu por dinheiro Com a veia entupida porque a morte é viva O que sobrou pra quem só faz poema? Acho que isso as vezes vale a pena Ser a vida, ser alternativa Pr'uma nova vida e tentar ser apenas Ser a cena, será só novela Ser a cera, será memo cela Preso a ela, sério mesmo, a vera Destruir o inverno tipo primavera Ganja girl eu tava com saudade Você lembra bem daquele dia Eles nunca viram essa magia Imagina a cara deles, linda Aquelas cores e aquelas coisas E lembra muito d'onde eu conhecia Seus olhos brilham toda vez que eu olho Faz até o ouro ser bijuteria Me da calor que eu sou hipotermia Eu sou Alaska, você já sabia Eu sei tá lindo, quanto a gente tem Mas eu nunca esqueço quanto a gente tinha Filma isso porque o clima É isso aqui que a gente cria Faz piada, faça pouco caso Faça algo, só num banaliza Acaba logo com essa monarquia E legaliza, o verde-oliva Engana o mundo, mano Leva tudo, mano Estraga o ser humano Só num rouba a brisa [Djonga] Ela me chamou pro luau Mas eu odeio acústico Me disseram: "pra abstrair só dá uns puxo, po" Me dei ao luxo, ô De não levá-la pra cama Talvez por isso ela volte até hoje Toda semana Irmão, lá vem ela Descendo a ladeira Se deita na cama, eu desço a madeira Emoção, preocupada com o beijo da fera Razão, se preocupa com o preço da feira Quer a sorte de um amor tranquilo A mordida do gosto da pêra, pera Te conheço de outras vidas Eu tenho sete, é que eu sou um gato Ela diz que se o jogo virar Vo tá cheio de grana e mulher pra me dar Já virou há um tempo amor Eu tô cheio conta e um menor pra criar Eu tô cheio de ponta e o pior pra fumar, ó Álcool, sexo, sono Somos um quando damos a mão Levei umas mina pra cama que só o sono leva Eu durmo com a peça do lado, eu tenho sono leve Se o proceder me chama Digo que não me espere O sexo foi longo, o nosso amor foi breve Ô nanana, ô nanana Meu vício é correr atrás de tudo aquilo que acredito Então vê se me esquece, é Ô nanana, eu vou te falar Geografia da vida, lógica do morro Sempre que um sobe outro desce Falar de paz, nem se for pras paredes Já que até elas tomaram tiro A angústia do artista que se arrisca É saber que só o fútil interessa Que eu não seja mais um adereço Se lembrar escreve, me endereça Abre seu peito, vê se me escuta Eu te amo sua filha da puta! [Azzy]
Às vezes me deito na lua Imagino ser superstar Daqui observo minha rua É a mesma vontade de poder voar Quem dera eu, encontrar um par de asas e sair por aí sem direção Quem dera eu, não precisar usar palavras pra explicar o que tenho em meu coração Não, não vou desistir Sei quem sou, e hoje vão nos chamar de loucos Não vou desistir Sei quem sou, e hoje o chão é muito pouco Hoje essa rua é minha Nunca perguntei se seria E mesmo se ela não fosse, eu ia lá trilhar Descalça caminho nas nuvens Nem sinto falta dos sapatos Se eu chamar, a chuva vem Chegando a destino das luzes A neblina embassa meus passos É a hora que os falsos vem, mas não me veem A Deusa Lua guia, ó Deus a rua é suja Adeus quem me iludia, amém ao meu refúgio A Deusa Lua guia, ó Deus a rua é sua Sincera rebeldia Deixe-nos a sós [Delacruz]
Identifico a verdade pelos olhos Sugiro que o faça Hipócritas, dispenso Eu adoro quando tudo isso passa Não deixe de sorrir, eu imploro nem saio de casa Faz um tempo que não choro Em quase tudo eu vejo graça Woman no cry, fire babylon Deus é pai, me dê sua mão Me abraça amor, pode ser a solução Tão simples eu fiz Da parte triste a diversão E tudo foi mais simples, eu quis Transformei tudo num som Amo carnaval, sou brasileiro Lavei o rosto, eu sou guerreiro Zero a zero, eu quero o mundo todo E no mundo novo fazer um passeio Ame seus familiares Diga que os ama apesar de tudo Vamos a novos lugares Novos ares, é um absurdo A vida é um refrão Refrão, cantemos juntos Cada um com o seu jeito Seu tom, o resto é lucro Nunca entrei num avião E eu nem preciso Realmente sou gavião E eu tenho o paraíso.
Compositor: Bob; Mv Bill; Froid; Djonga; Azzy; Delacruz
Poesia Acústica #4 - Todo Mundo Odeia Acústico (Bob, Mv Bill, Froid, Djonga, Azzy, Delacruz)
[Bob]
The day the world loses color Maybe you understand the truth. On the day that everything loses its value Maybe you tell me, tell me. What is homesickness? Without someone blaming you, or judging you I saw envy buy the man Pro man buy something useless Be comic and logical See what you can be next. Numbers of a code Tell me, why is the human being so toxic? I've had enough of my own To love, to love, to hurt And today I came to burn bouquets Make sense of Do not go outside, look inside It is this intolerance that is still going to kill you. You see, not all the wind takes I do not have a price I'm just in a hurry and I'm the same This is the end of this conversation and you see me But your prejudice does not let you see Light, I saw in the mirror the dawn of day Without a doubt The sun is for those who live life Love love love In this weekend Let's stay home, just you and me. Love love love Me, marijuana Who knows, just so I can forget you. Love love love In this weekend Let's stay home, just you and me. Love love love Me, marijuana Who knows, just so I can forget you.
[Mv Bill]
They are strange things, they live in an inverted world. Bureaucrat to act like thief If I had a Death Note Would put several names To fuck also those who leave us fucked (says) Free as Django Free The revolt of the most famous "Favela Vive" Forbidden to ban talk of racism Mimimi is called victimism The shot that kills, looks at the right target Not everything that is a slave is freed enemy is for free, the door does not pass Santa protector is always around Giving protection (giving protection) So that the enemy does not come in our direction (our direction) We are watching every movement of the opposition Keep flowing positively in our song (Do not try not, just catch the sight) I'd rather be with her, on a roll by the sea In the very crazy wagon, listening to Anderson Paak I know it sucks, our noise bothers. This is black thing in the vision of William Waack
[Froid]
It rained seed and grew a plant This all made it rain police Filling a bus with only the most annoying They closed minds, young avenues Communism has died long ago In the cement of Frida's house And Diego died for money. With the vein clogged because death is alive What remains for those who only make poems? I think this is sometimes worth it. Be life, be alternative Pr'uma new life and try to be just Being the scene, it will only be a novel Being the wax, will be memo cell Attached to her, really, really. Destroy the spring type winter Ganja girl I missed you You remember that day well. They never saw this magic Imagine their faces, beautiful Those colors and those things And it reminds me a lot where I knew Your eyes shine every time I look Till until gold is custom jewelry It gives me heat that I'm hypothermia I'm Alaska, you already knew I know it's beautiful, how much do we have? But I never forget how much we had Shoot it because the weather This is where we create Make a joke, take little notice Do something, only in a trivial Put a stop to this monarchy And legalize, the olive Cheat the world, man Take it all, bro Spoils the human being Only one steals the breeze
[Djonga]
She called me luau. But I hate acoustic They told me: "To abstract, just give a few tugs, I gave myself the luxury, oh Of not taking her to bed Maybe that's why she comes back today. Every week Brother, here she comes. Down the slope If you lie in bed, I'll go down the wood Emotion, worried about the kiss of the beast Reason, worries about the price of the fair Wants the luck of a quiet love The bite of pear's taste, pear I know you from other lives. I have seven, it's that I'm a cat She says if the game turns You're full of money and woman to give me Already turned around a long time ago, love. I have full account and a minor to create I'm full of tips and the worst to smoke, O Alcohol, sex, sleep We are one when we shake hands I took a mine to the bed that only sleep takes I sleep with the part on the side, I'm light sleepy If the procedure calls me I say do not wait for me Sex was long, our love was brief. Hey nanana, Hey nanana. My addiction is to run after everything I believe in So see if you forget me, it's Oh nanana, I'll tell you. Geography of life, logic of the hill Whenever one rises another descends Talk about peace, even if it's for walls. Since even they were shot The anguish of the artist who ventures It is to know that only futility matters That I'm no longer a prop If you remember, write, address me. Open your chest, see if you can hear me I love you, you son of a bitch!
[Azzy]
Sometimes I lie down on the moon. I imagine being superstar I watch my street from here It is the same desire to be able to fly I wish I could find a pair of wings and go around with no direction. I wish I did not have to use words to explain what I have in my heart. No, I will not give up. I know who I am, and today they'll call us crazy. Will not give up I know who I am, and today the ground is very thin. Today is my street I never asked if it would be And even if she was not, I was going to walk there Barefoot path in the clouds I do not even miss the shoes If I call, the rain comes. Arriving at the lights destination The fog shrouds my steps It is the time that the false ones come, but they do not see me The Goddess Moon guides, O God, the street is dirty Goodbye who deceived me, amen to my refuge. The Goddess Moon guides, O God, the street is yours Sincere rebellion Leave us alone
[Delacruz]
I identify the truth through my eyes I suggest you do it. Hypocrites, dispense I love it when it all goes away. Do not stop smiling, I beg you. I do not even leave home It's been a while since I've cried. In almost everything I see grace Woman no cry, fire babylon God is father, give me your hand Hold me, my love, it can be the solution. So simple i did The sad part is the fun And everything was simpler, I wanted I turned everything into a sound I love Carnival, I'm Brazilian. I washed my face, I am a warrior Zero to zero, I want the whole world. And in the new world take a walk Love your family members. Say you love them after all. Let's go to new places New airs, it's absurd Life is a refrain Chorus, let's sing together Each with his own way Your tone, the rest is profit I never got on an airplane. And I do not even need I really am a hawk And I have the paradise.
Composer: Bob; Mv Bill; Froid; Djonga; Azzy; Delacruz
0 notes
musicasdobrasil002 · 6 years
Text
Todo Mundo Odeia Acústico (Poesia Acústica #4) Pineapple [Bob] Salve, Brainstorm Estúdio Pinneaple, Slim, Malak, Paulo Contra Corrente tá em casa, ei No dia em que o mundo perder a cor Talvez você entenda a verdade No dia em que tudo perder o valor Talvez cê me diga, me diga O que é saudade Sem que alguém lhe culpe Ou que alguém lhe julgue Eu vi a inveja comprar o homem Pro homem comprar algo inútil Chega a ser cômico, ilógico Vê que cê pode ser o próximo Números de um código Me diz, por que o ser humano é tão tóxico? Eu já me cansei dos meus próprios porquês Amar, amei; doeu e hoje eu vim queimar buquês Fazer valer o sentimento Não fora, procure dentro É essa intolerância que ainda vai matar vocês Vai vendo, nem tudo o vento leva Eu não tenho preço Eu só tenho pressa e eu sou o mesmo Esse é o fim dessa conversa e cê me vê Mas seu preconceito num te deixa enxergar Luz, vi pelo espelho o raiar do dia Sem sombra de dúvidas, o Sol é pra quem vive a vida Amor, amor, amor Nesse final de semana Vamo ficar em casa, só eu e você Amor, amor, amor Eu, Maria e Joana Quem sabe só assim pra eu te esquecer Amor, amor, amor Nesse final de semana Vamo ficar em casa, só eu e você Amor, amor, amor Eu, Maria e Joana Quem sabe só assim pra eu te esquecer [MV Bill] Eles são coisas estranhas, vivem num mundo invertido Burocrata pra agir como bandido Se eu tivesse um Death Note, colocaria vários nomes Pra fuder também quem nos deixar fudido (diz) Liberto como Django Livre A revolta da chibata mais Favela Vive Proibido proibir, falar de racismo Mimimi é de quem chama de vitimismo O tiro que mata, mira no alvo certo Nem tudo que é escravo, é liberto Inimigo é de graça, da porta não passa Santa protetora tá sempre por perto dando proteção Para que os inimigo não venham entrar na nossa direção Nós estamos de olho em cada movimento da oposição Continua fluindo positivamente na nossa canção (Não tenta, não, só pega a visão) Prefiro estar com ela, num rolé à beira-mar Na carreta muito louco, ouvindo Anderson Paak Eu sei que é muito foda, nosso barulho incomoda Isso é coisa preto, na visão de Willian Waack [Froid] Choveu semente e cresceu uma planta Isso tudo fez chover polícia Encheram um ônibus só com os mais bronca Fecharam mentes jovens, avenidas Comunismo já morreu faz tempo No cimento da casa da Frida E o Diego morreu por dinheiro Com a veia entupida, porque a morte é viva O que sobrou pra quem só faz poema? Acho que isso às vezes vale a pena Ser a vida, ser alternativa Pr'uma nova vida e tentar ser apenas Ser a cena, ser a sua novela Ser a cera, será mesmo cela? Preso a ela, sério mesmo, a vera Destruir o inverno tipo primavera Ganja girl, eu tava com saudade Você lembra bem daquele dia Eles nunca viram essa magia Imagina a cara deles, linda Aquelas cores e aquelas coisas E lembra muito donde eu conhecia Seus olhos brilham toda vez que eu olho Faz até o ouro ser bijuteria Me dá calor, que eu sou hipotermia Eu sou Alaska, você já sabia Eu sei, tá lindo o quanto a gente tem Mas eu nunca esqueço o quanto a gente tinha Filma isso, porque o clima é isso aqui que a gente cria Faz piada, faça pouco caso Faça algo, só num banaliza Acaba logo com essa monarquia E legaliza, o verde-oliva Engana o mundo, mano Leva tudo, mano Estraga o ser humano Só num rouba a brisa [Djonga] Ela me chamou pro luau, mas eu odeio acústico Me disseram pra abstrair só dá uns puxo, pô Me dei ao luxo, ô, de não levá-la pra cama Talvez por isso ela volte, até hoje, toda semana Irmão, lá vem ela, descendo a ladeira Se deita na cama, eu desço a madeira Emoção, preocupada com o beijo da fera Razão, se preocupa com o preço da feira Quer a sorte de um amor tranquilo A mordida do gosto da pera, pera Te conheço de outras vidas Eu tenho sete, é que eu sou um gato Ela diz que se o jogo virar Vou tá cheio de grana e mulher pra me dar Já virou há um tempo, amor E eu tô cheio conta e um menor pra criar Eu tô cheio de ponta e o pior pra fumar, ó Álcool, sexo, sono Somos um quando damos a mão Levei umas mina pra cama que só o sono leva Eu durmo com a peça do lado, eu tenho sono leve Se o proceder me chama, digo que não me espere O sexo foi longo, o nosso amor foi breve Ô nanana, ô nanana Meu vício é correr atrás de tudo aquilo que acredito Então vê se me esquece, é Ô nanana, eu vou te falar Geografia da vida, lógica do morro Sempre que um sobe, outro desce Falar de paz, nem se for pras paredes Já que até elas tomaram tiro A angústia do artista que se arrisca É saber que só o fútil interessa Que eu não seja mais um adereço Se lembrar, escreve, me endereça Abre seu peito e vê se me escuta Eu te amo, sua filha da puta [Azzy] Às vezes me deito na Lua Imagino ser superstar Daqui observo minha rua E a mema vontade de poder voar Quem dera eu encontrar um par de asas E sair por aí sem direção Quem dera eu não precisar usar palavras Pra explicar o que tenho em meu coração Não, não vou desistir Sei quem sou e, hoje, vão nos chamar de loucos Não vou desistir Sei quem sou e, hoje, o chão é muito pouco Hoje essa rua é minha Nunca perguntei se seria E mesmo se ela não fosse Eu ia lá trilhar Descalça, caminho nas nuvens Nem sinto falta de sapatos Se eu chamar, a chuva vem Chegando a destino das luzes A neblina embaça meus passos É a hora que os falsos vêm Mas não me veem Adeus à Lua guia Ó Deus, a rua é suja Adeus quem me iludia Amém ao meu refúgio Adeus à Lua guia Ó Deus, a rua é sua Sincera rebeldia Deixe-nos a sós [Delacruz] Identifico a verdade pelos olhos Sugiro que o faça Hipócritas, dispenso Eu adoro quando tudo isso passa Não deixe de sorrir, eu imploro Eu nem saio de casa Faz um tempo que não choro Em quase tudo eu vejo graça Woman no cry, fire babylon Deus é pai, me dê sua mão Me abraça, amor, pode ser a solução Tão simples, eu fiz Da parte triste a diversão E tudo foi mais simples, eu quis Transformei tudo num som Amo carnaval, sou brasileiro Lavei o rosto, eu sou guerreiro Zero a zero, eu quero o mundo todo E no mundo novo fazer um passeio Ame seus familiares Diga que os ama apesar de tudo Vamos a novos lugares Novos ares, é um absurdo A vida é um refrão, um refrão, cantemos juntos Cada um com o seu jeito, seu tom, o resto é lucro Eu nunca entrei num avião E eu nem preciso Realmente sou gavião E eu tenho o Paraíso
1 note · View note
fhtagncouldloveme · 7 years
Text
Hoje eu me sinto muito mal por causa da minha gripe. Hoje tá sendo um dia muito chato porque não consegui fazer nada dos meus planos que premeditei ontem, daí fico frustrada e triste, me sinto uma fracassada. Não consegui fazer isso nos últimos 3 dias, e agora somando com esse 4. To muito frustrada e infeliz comigo mesma. Ultimamente venho tomando um antidepressivo, mas não sei se é necessário, todos da minha família dizem que não é e eu fico pensando e me perguntando se realmente é, isso tudo confunde minha mente e me faz acreditar que só é drama e realmente eu não tenho uma vida infeliz apenas dentro da minha cabeça; que sou ingrata; que tenho tudo pra ser feliz; que eu reclamo muito. E tudo isso rege na minha cabeça desde muito tempo, desde que vim morar com uma pessoa que talvez me ajudou mas simultaneamente me fode diariamente, e isso me vem fazendo confusões internas. Esses dias tive um surto de pânico, acho que foi o primeiro. Eu espero nunca mais ter, apesar de sempre temer que aconteça, nesses dias eu estou tendo muita ansiedade e eu não sei de onde vem. Eu tenho preocupações, e agora como nunca, estudando pro vestibular pra passar numa faculdade, talvez seja o período que mais causa pressão na cabeça de uma pessoa, tirando casos intensos como ciência da morte de pessoas queridas num curto período de tempo, porque estamos muito ocupados vivendo nossas vidas e quando se leva um choque de realidade já foi tarde demais; vivemos muito em prol de nós mesmos e esquecemos de quem nos deu uma oportunidade de viver, mas não era nesse ponto que eu queria chegar: estamos muito ocupados preocupados com nossas conquistas e comercio da nossa vida, midiaticamente, vendendo as aparências; mostrando uma vida que não é real; ocupados demais preocupados com tudo que vão pensar mesmo admitindo pra nós mesmos que não ligamos, mas apesar dessa não-negação sabemos, no fundo, que estamos mentindo pra nós mesmos. Eu me importo demais. E no que eu me importo demais, posso dizer a mim mesma, que além de importar muito com o que os outros pensam, eu preciso vender uma imagem que me atrai no público que eu me sinto atraída, e isso é um vício sem fim; somos muito mutáveis e precisamos nos sentir acolhida por esses grupos; somos muito revoltados com essa coisa de não ser aceito porque quem a gente realmente quer não nos quer e tudo que é desafiante, errado, difícil de se conseguir é admirável e ambicionado. Vi que depressão e ansiedade são o mal do século que vivo e posso reafirmar essa frase mil vezes. Seria um lema do século. É muito julgamento, pensamos que estamos dentro da cabeça da pessoa pra ver o que se passa. É triste a realidade, é triste quando vemos a vida vendida de outras pessoas, mesmo sabendo que é vendida, o mundo nos faz acreditar que aquilo é o que você precisa. É triste e cruel. Eu posso dizer que na minha concepção tirada das minhas experiencias de objetivos pessoais ou sonhos não existem. Não é fácil dizer o porquê, talvez pela minha pseudo-depressão ou real, eu não sei. Nunca consegui enxergar o senso comum (o que é fácil de se fazer) de sonhos e realizações, eu nunca tive nenhum dos dois. Talvez se eu não me sentisse uma real fracassada em tudo que faço ou penso em fazer já desistindo eu teria, mas não tenho. É bem profundo e complexo. Ontem, dia 26/09/2017 meu pai tentou chegar num acordo comigo pra me obrigar a conversar com a namorada dele, que, apesar dos pesares já me ajudou e sou grata por isso; mas não é e nunca foi alguma dívida que deveria ser paga. Pra ela eu não sei, porque tudo que se é um favor ou altruísmo vindo de outrem deve ser feito por algo em troca. A famosa troca de favores, e eu não tenho essa visão, acho supérflua e mesquinha, e não gosto dessa forma de pensamento. Depois de me falar do lindo acordo, descubro que meu pai soube da minha tatuagem, e sem mais nem menos já me veio à cabeça quem contou pra ele. Por isso eu não devo confiar em nenhuma outra pessoa que eu já vejo que tem pensamentos rasos e fáceis, mas eu já sabia que estava passando por um risco sem volta de ter contado a ela, só que não me culpo. Eu não quebro a confiança de pessoas sabendo que teria uma consequência horrenda, me sentiria suja e inferior a todo mundo (o que não é difícil) e então nunca fiz. Mesmo sendo julgado necessário, por mim mesmo, não faria, quebra de promessas com segredos é uma coisa nojenta. Ela tem um pensamento igual ao meu quando eu tinha 10, 13 anos e isso me deixa constrangida por ela, porque pra mim, um passo pra evolução da alma é pensar diferente do senso comum, pelo menos em alguma coisa. Ela é contra traição e acha que deveria ser crime, mas cometeu uma hipocrisia muito grande. Ainda tenho raiva e rancor dela, sei que vai passar, mas não pretendo voltar a ser amiga de alguém que me traiu dessa forma com esperança de destruir minha relação com meu pai que já é destruída. Penso que quando sair daqui eu não vou ter mais ligações dele, que já não tenho mesmo morando juntos, menos quando ele precisa de mim em algo importante pra ele. Eu acho meu pai narcisista e egoísta. É muito triste, eu não falaria pra ele, só se eu tivesse o que ele julga mais importante no mundo de se ter: dinheiro. Muito dinheiro, o bastante pra comprar um duplex em frente a praia no Rio de Janeiro, qualquer praia, porque são todas caras. E pagar sozinha sem ajuda de ninguém. Eu não duvido nada que ele se reaproximaria de mim e faria de tudo pra ter uma relação boa, meu pai é muito interesseiro e jogaria tudo na cara que já fez (na verdade pagou) pra mim, porque tudo que ele soube fazer ao longo da vida dele por mim foi pagar. Pagar colégios bons e caros, pagar por coisas caras, quando to triste, me dar alguma coisa que eu gosto, seja ela simples ou cara, quando se sente culpado me dar alguma coisa. Nunca uma boa conversa sem terminar em discussão ou choro ou crise de pânico, nunca um abraço ou colocar a culpa em mim, nunca um “desculpa por ter dito isso” nem nada. Sempre paga e sempre vai pelo mais fácil e sempre cobrança com estudos, porque é isso que ele sempre me deu, muito estudo didático e muita pressão com isso. A pressão que essa casa faz em mim desde que cheguei é enorme, rege muito espirito possessivo por aqui e eu não duvido; nunca houve paz absoluta entre nós nem sinceridade vindo de ninguém, nem comigo e com meu pai, nem comigo e a namorada dele, muito menos entre os dois, que estão juntos só porque eu vim morar com meu pai.
Perdi a vontade de escrever. Me atrapalharam.
0 notes
thetalesofmymind · 7 years
Text
DON’T FALL IN LOVE WITH THE MOMENT AND THINK YOU ARE IN LOVE WITH THE GIRL
Apesar de já ter feito isso numerosas vezes, eu sempre fico nervosa ao fazer novamente. Sempre ficava pensando nas possibilidades de algo dar errado. Até agora não deu, mas sempre há a primeira vez. Não queria fazer isso, já havia me mudado de cidade exatamente para fugir dessa vida. Mas sempre que eu via fotos dela sorrindo um ódio ardia sobre meu peito. Eu não aceito ser trocada. Não dessa maneira. Eu deveria ter trazido o meu carro para esse fim de mundo. Não acho seguro ter que alugar um carro só para fazer isso. Olho para o relógio. Estava quase na hora. Entro no carro. Digito o endereço no GPS. Odeio esse fim de mundo no qual eu não conheço nada. Chego no local bem a tempo de ver ela saindo em direção ao ponto de ônibus. O lado bom de ter cara de cachorro sem dono, é que as pessoas nunca imaginam que eu possa fazer algo de ruim com elas. Paro o carro em uma rua paralela. Vou caminhando até o ponto de ônibus. Ela me vê chegando. Dá um sorriso. Retribuo e começo a conversar:
- Ei Anna, o que está fazendo por aqui? Meio tarde para você estar na rua não acha??
- Você não muda mesmo ein Clara? Sabe que eu não tenho medo de ficar na rua até tarde.. eu estava na festa de uma amiga e decidi sair mais cedo. E você, o que faz por esses lados?
- Ah eu estava indo para um encontro com uma garota que eu conheci por um aplicativo mas acho que estou meio perdida, você sabe que eu não me localizo muito bem nessa cidade.. meu carro está na rua ali atrás.. se quiser te dou uma carona para casa.
- Não quero atrapalhar, além do mais você tem um encontro. Não quero te atrasar.
- Imagina, não atrapalha em nada não, a garota nem é tão bonita assim..
Anna me olha e sorri. Eu tinha esse dom de faze-la sorrir com piadas ruins. Ela aceita a carona e entra no carro. Não imaginei que seria assim tão fácil. Vantagens de se ter uma cara de cachorro sem dono. Eu gostava de Anna porque as conversas sempre fluíam bem, tão bem que ela nem percebeu que eu desviei o caminho. Não queria matá-la em um mato qualquer, apesar de tudo ela merecia um lugar melhor para o seu descanso eterno. Planejei em leva-la para perto de um parque. Ali ela seria facilmente achada e entregue para sua família. Ao perceber que eu não a estava levando para sua casa ela me questiona:
- Para onde estamos indo Clara?
- Quero te mostrar uma coisa antes de te levar para casa. É rápido, confie em mim.
- Eu confio.
Aquelas palavras me acertaram como uma bala direto no coração. Nunca alguém tinha dito que confiava em mim. Começo a reconsiderar o seu assassinato. Ela não merecia morrer. Tinha muita vida ainda pela frente. Penso em deixar o mostro no comando. Ele sabe o que fazer em momentos como esse. Penso em chama-lo, sinto minhas têmporas ficando pesadas, minha visão embaça... ele está vindo... NÃO. NÃO POSSO DEIXAR ELE TOMAR O CONTROLE. QUEM VAI MATAR A ANNA SERÁ EU.
Chego no lugar. Estaciono e desligo o carro. Olho para Anna e começo a falar:
- Você sabe por que está aqui?
- Por que você conversar?
- Não, eu não quero conversar. Eu não sou do tipo de pessoa que conversa. Já tenho vozes o suficiente na minha mente para isso. Anna eu estou aqui para te matar. E não adianta pedir ajuda, aqui não tem sinal de celular... e, caso você pense em correr saiba que eu conheço esse local como a palma da minha mão.
- Por que você está fazendo isso?
- Pelo simples motivo de que eu não gosto de ser trocada. Não do jeito que eu fui. Você terminou comigo por uma simples mensagem. Eu esperava um pouco mais. Uma satisfação... e depois ainda voltou com a sua ex?? Isso foi a gota d’água para mim. Eu não queria te matar. Mas a cada foto sua sorrindo com ela, minha vontade ia aumentando. Normalmente eu não faço isso, mas, você pode escolher. Eu tenho um jogo com um total de 26 facas no meu porta malas, e tenho uma arma no porta luvas. Deixo você escolher o jeito que quer morrer.
- Posso escolher não morrer?
- Olha Anna, acho que você já percebeu que essa não é uma opção. Então, como vai ser? Na faca ou na arma?
- Na arma. Não quero te dar o prazer de me ver sofrer.
- Ah, Anna querida... eu não sinto prazer em ver o sofrimento, eu sinto prazer em ver o corpo sem vida aos meus pés.
Ao final da minha fala eu sinto o desespero no olhar de Anna. O cheiro de medo toma conta do carro. Eu abro o porta luvas e tiro a arma. Desço do carro. Vou até o lado do passageiro. Abro a porta para Anna sair. Sinto que ela vai correr e falo:
- Nunca atirei em ninguém pelas costas, mas, tem sempre a primeira vez.
Pego ela pelo braço e a levo para o local que será feito o serviço. Olha-a nos olhos e falo:
- Poderia ter sido diferente.
Levanto arma. Aponto para sua testa. Puxo o gatilho. Seu corpo sem vida cai sobre meus pés. Sinto uma dor tomar conta do meu peito... essa era a primeira vez que eu matei alguém que eu amava. Meu rosto começa a ficar quente... sinto lágrimas escorrendo... estou prestes a surtar... não tenho mais escolhas senão deixar o mostro tomar conta. Eu chamo. Ele vem. Eu apago. [...]
Acordo em casa. Minha cabeça está latejando. Estou toda suja de sangue. Não quero nem imaginar o que o monstro fez com o corpo já sem vida de Anna.
“Nada que você não faria Clara, pare de drama, se não fosse por mim você estaria chorando lá até agora”.
O monstro tem razão. Não posso ser fraca agora, tenho uma vida toda pela frente. Antes de ir ao banho ligo o rádio. Gostava de ouvir as notícias enquanto eu tirava o sangue do meu corpo. Estava na programação musical ainda, não havia pego a música do começo, mas um trecho me chamou atenção“Don’t fall in love with the moment and think you are in love with the girl”. Esse simples trecho simplificou e muito o erro de Anna.
0 notes
webspdl-blog · 7 years
Text
37. Scream
Alícia’s POV
Fui até a loja de tintas e chegando lá percebi o quanto meu hobbie era caro. Qual é, que tintas caras! Mas beleza, eu precisava me distrair um pouco, tirar a Jade, o Tarik e a Luna da cabeça. E pra falar a verdade, eu nem sabia porque a Luna estava na minha mente. Eu nem sabia se ela merecia estar lá. Enquanto eu mexia na minha mochila pra pegar o dinheiro das tintas e pagar o cara do caixa, que não parava me encarar, eu percebi que estava com o caderno de desenhos dentro dela. Eu acho que não parava pra desenhar desde que eu tinha uns 13 anos. Confesso que aprendi tudo o que eu sabia de desenho com o Tarik e o Matheus, irmão mais velho dele, não que eu sabia muita coisa, eles eram bem melhores que eu. Paguei as tintas e enquanto fazia o percurso de volta pra casa decidi desvia-lo e seguir para um parque que ficava a algumas quadras de lá. Por sorte, e quase um milagre, tinha um banco vazio logo depois de umas crianças jogando bola. Sentei nesse banco e tirei um lápis velho e meu antigo caderno de desenhos da mochila. Eu lembrava de quando a maioria dos meus problemas eram resolvidos passando horas e horas desenhando. É estranho pensar que depois de um tempo tuas visões mudam, agora eu não me via resolvendo porra nenhuma sem álcool ou um maço de cigarros. Que deprimente!
Assim que abri meu caderno, me deparei com um desenho interminado de uma guria, eu nem me lembrava se eu a conhecia de fato, mas ela parecia muito com uma personagem de um dos meus livros favoritos. Decidi terminá-la e logo toda minha concentração estava em decidir se eu a fazia sorrir ou não. Coloquei meus fones de ouvido e não demorou muito pra Two Fingers, do Jake Bugg, me fazer esquecer de tudo ao redor. Aquela música com certeza estaria na playlist que eu tocaria no meu funeral.
"So I kiss goodbye to every little ounce of pain Light a cigarette and wish the world away..."
Não demorou muito para eu perceber que alguém havia sentado do meu lado, levantei os olhos só pra me certificar de que não era um assaltante, e no momento em que eu reconheci aquele rosto eu preferi que fosse um assalto mesmo. –  Oi. –  Ela disse em um tom simpático. Qual é tua, Luna? –  Oi. –  Respondi em um tom não tão amigável assim e prendi meus olhos na folha em que eu estava desenhando como se o mundo fosse explodir caso eu os tirasse dali.
Ela tentou puxar assunto, ou pelo menos foi o que me pareceu. Elogiou o meu desenho e pareceu ser bem sincera ao dizer que tinha gostado. Mas eu era cabeça dura demais, apenas agradeci. Achei que a Luna fosse embora depois de eu não ter sido tão legal assim com as palavras escolhidas para respondê-la, mas não, ela continuou ali. Ela continuou ali por muito tempo. Sem dizer uma palavra. Quieta. Porra, garota, fala alguma coisa! Aquele silêncio constrangedor já estava me incomodando e decidi ir pra casa terminar a minha parede.
— A gente se fala. – Disse com um simples sorriso. — É.  Tchau. –  A voz dela me deu um peso na consciência de ter sido escrota.
Eu não sabia qual era a dela, eu não a conhecia bem e eu nem sabia até que ponto o Gabriel estava certo sobre ela. Mas eu queria saber porque ela conseguia me deixar tão desconfortável e ao mesmo tempo tão leve. Que porra ela tinha? Eu precisava descobrir.
Eu estava quase indo embora de fato quando me virei e resolvi dar uma chance, quem sabe ela fosse mesmo uma garota legal? Eu nunca ia chegar a uma conclusão se continuasse sendo escrota.
— Escuta… Eu comprei umas tintas pra pintar o meu quarto e… Você quer me ajudar? — Eu nem pensei ao certo que palavras usar ao dizer isso, quando eu vi, já tinha saído.
Ela pareceu relutante em aceitar o convite e eu a entendi completamente, ela devia estar achando que eu tinha algum problema. E talvez eu tivesse mesmo. Mas, depois dos cinco segundos mais longos da minha vida, ela aceitou. E sorriu enquanto se levantava e vinha na minha direção.
Não demoramos tanto pra chegar na minha casa, mas não conversamos muito durante o caminho. Estava um clima péssimo e eu sabia que boa parte dele eu tinha causado, mas ela também não era assim tão inocente.
Logo que chegamos em casa o Stitch veio nos recepcionar abanando o rabo pra Luna, acho que ele gostava dela. Eu te entendo, cara.
Ela ficou brincando com ele por alguns minutos até que eu o pegasse e o levasse para o quarto conosco. Era estranho ter a Luna de novo na minha casa, achei que aquilo nunca mais fosse acontecer depois daquela festa.
Entramos no meu quarto, que pra variar estava bem bagunçado. Eu a deixei por lá e desci pra pegar alguns jornais, afinal, eu não estava afim de foder o chão de tinta. Assim que eu entrei, ela parecia estar tentando arrastar meus móveis para o outro lado do quarto, fiquei a observando da porta por um tempo. Era uma cena bem engraçada, já que a Luna era toda magrinha e não me parecia ter força o suficiente pra isso, apesar de ter tomado a iniciativa de mudar as coisas de lugar.
— Acho melhor deixar tudo nesse canto enquanto a gente pinta aquelas paredes, depois volta com eles pro lugar. — Ela disse tentando explicar o motivo de estar mexendo nos meus móveis. — É, pode ser. – Disse. – Eu te ajudo. — E acho que pela primeira vez nos últimos dias eu tinha sido gentil com ela de novo.
Ela abriu um sorriso assim que percebeu isso e parecia ter ficado surpresa. Na real, até eu fiquei.
— Vai pintar seu quarto de preto? – Ela me perguntou enquanto eu arrumava as tintas no chão. — Só essas duas paredes. As outras vão ter que ser brancas, minha mãe ia encher o saco se eu pintasse todas. — Entendi. Mas vai ficar legal. — É, aí depois que eu pintar eu vou fazer alguns desenhos com algumas tintas spray que comprei. — Que maneiro! — É. — Você quer que pinte em qual direção?
Que direção? Hã? Eu nem sabia que tinha isso em paredes, eu estava acostumada a desenhar em papéis. E raramente meus desenhos eram pintados, eu tinha preguiça demais pra isso. — Sei lá. Tem isso? – Ela riu quando eu disse isso, apesar de eu realmente não saber. Não foi uma piada. — É claro! Se não fica aquela parede com as camadas de tinta em várias direções. — Ah, sei lá cara, nunca pintei uma casa. – Eu ri quando disse isso, parecia que eu tinha bem menos idade do que eu realmente tinha. Eu era inexperiente em um trilhão de coisas, meu Deus! Eu a encarei e na mesma hora meu sorriso sumiu, droga...Ela me deixava doida! – É… Pode ser de cima pra baixo. — Tá. Começamos a pintar a parede e em questão de pouco tempo eu já estava toda suja. Dei risada de mim mesma ao reparar nisso. Assim que virei meu rosto pra Luna, percebi que ela não estava muito diferente de mim. — Hahahah, você está toda suja, meu Deus, parece criança! — Eu disse, descontraindo.
Ela se virou pra mim na mesma hora e me olhou da cabeça aos pés, dando risada também.
— Olha quem fala, Alícia! Você está bem mais suja que eu — Ela disse com um sorriso no rosto — E... Agora está 1% a mais. — Continuou enquanto passava o dedo sujo de tinta no meu braço. — E quem te garante que eu não fiz isso de propósito? Estilo é apenas questão de ponto de vista. — Eu disse fazendo uma careta pra ela.
Não demorou tanto para terminarmos a primeira parede. Ajudei ela a arrastar os móveis para o outro lado, para que pudéssemos pintar a parede que faltava, e comecei a ouvir uns barulhos de papel e... Ahh, Stitch! Estava demorando pra aquele monstrinho aprontar. Quando olhamos pra ele, estava cheio de tinta.
Depois de uma tentativa falha de o limpar, decidi que seria melhor deixá-lo no quarto da minha mãe. Nunca se sabe o que mais ele poderia destruir. Notas pra vida: nunca subestime o poder de destruição de um filhote.
— Estragou muito? – Eu a perguntei. — Não, acho que se passar o pincel aqui já conserta. — Ainda bem, por que isso cansa.  Eu odeio aquele cachorro! — Tadinho! – Ela riu. – Ele é só um neném, Alícia. Ela continuou rindo e eu a acompanhei. Porra, a risada dela era muito gostosa. Eu sei, parece muito bobo quando eu falo essas coisas, mas eu juro. Eu a encarei enquanto parávamos de rir e por alguns segundos esqueci meu olhar no dela. E essa foi a parte constrangedora, apesar de ter sido muito bom e... espontâneo. Eu me sentia bem quando ficava perto dela, era louco. Pena pensar que aquilo nunca ia passar de amizade. A não ser quando ela estava bêbada.
Que merda. Minha mente tinha sempre que me lembrar dessa parte? Ela não gosta de você, Alícia. Engoli seco e senti que automaticamente fechei meu sorriso. Peguei novamente os pincéis que estávamos usando antes, o clima estava voltando a pesar. Que bosta! — Eu te mandei algumas mensagens esses dias. Você não respondeu. – Eu a ouvi dizer enquanto eu estava de costas, pegando as coisas.
É. Por que será que eu não te respondi? Odiava quando as pessoas se faziam de desentendidas. Respirei fundo antes de respondê-la.
— Imaginei que você estivesse bêbada. – Eu me virei assim que disse isso e a encarei com um sorriso fraco no rosto, tentando parecer que eu não me importava. Eu era péssima naquilo. — Como assim? – Ela riu. — Sei lá, cara. Sempre que a gente se fala tu está bêbada. – Suspirei. Fiquei pensando se eu deveria continuar a explicar, mas quando eu vi, já estava falando. – Tu só fica comigo quando está bêbada, Luna. Eu não quero forçar nada…
Ela fez uma expressão como se eu estivesse explicando a teoria da relatividade pra ela e como se tudo fizesse sentido agora. Eu nunca ia conseguir entender o que se passava na cabeça dela.
Iniciamos uma quase discussão sobre como eu me sentia com relação ela só me beijar quando estava bêbada. E qual é, não podíamos negar que eu estava certa, até que...
— Eu não estou bêbada agora. – Ela disse enquanto se aproximava. Ficamos próximas o suficiente pra eu conseguir contar o tempo entre nossas respirações. — Disso eu sei, não significa que você me queira. —  Eu sussurrei, como um pensamento alto. Eu nem sabia se ela tinha me ouvido.
Os segundos em que ficamos nos encarando com certeza foram os mais longos da minha vida. E aí, ela ia ficar parada e não ia me dizer nada? Grande coisa que ela não estava bêbada agora, isso não mudava porra nenhuma... Eu fiquei com vontade de me dar um soco por ter pensando todas aquelas coisas no mesmo segundo em que senti os lábios dela tocarem os meus. Minha ficha com certeza demorou pra cair. A Luna me beijou. Ela me beijou. Na verdade, ela ESTAVA me beijando. E ela estava sóbria!
Demorou um pouco pra cair a minha ficha, mas logo tratei de a puxar pela cintura, a segurando com firmeza, enquanto levava minha outra mão até sua nuca. Ela segurava meu rosto e eu só pensava em nunca mais deixar ela sair dali. Eu a puxava cada vez mais contra o meu corpo. Eu sentia o coração dela bater cada vez mais rápido e o meu com certeza batia no mesmo ritmo. Eu nunca ficava nervosa pra beijar uma garota. Mas não era uma garota qualquer. Era a Luna. O beijo dela com certeza era a melhor coisa que eu já havia provado. Era calmo, carinhoso, mas ao mesmo tempo me fazia perder o controle em questão de segundos. Quando me dei conta, eu já estava a beijando com cada vez mais vontade, até que dei um puxão no cabelo dela. Eu a apertava e parecia que essa era a única maneira de me fazer acreditar que era real. Ela segurou meu rosto e apesar de suas mãos serem delicadas, elas o segurou com firmeza. Não pensei duas vezes e a levei até a parede mais próxima. Nosso beijo estava cada vez mais intenso e caralho, eu não queria largar a boca dela nem fodendo! Dessa vez foi ela quem segurou meu cabelo com força e isso fez com que eu perdesse completamente qualquer medo que eu tivesse sobre ela não estar gostando, ela me deixava louca. E dessa vez, de uma forma muito boa. Coloquei minha mão por baixo da blusa dela enquanto apertava sua bunda. Porra, ela era muito gostosa! Eu sentia que nossa respiração estava ficando pesada e estávamos ofegantes, mas não queríamos parar. Aliás, eu nem sabia se eu ia conseguir parar. Troquei de posição com ela na parede, mas ao invés de me encostar, fomos andando pelo quarto, até que eu notei que estávamos perto da cama. Abri os olhos rapidamente pra me certificar de que não havia nada por ali e a empurrei. Coloquei meu corpo por cima do dela, tomando cuidado pra não machucá-la. Conforme eu passava minha mão pelo seu corpo, ela mordia meu lábio. Meu Deus, eu a deixaria fazer isso pelo resto da vida se ela quisesse. Quando ela voltou a por suas mãos na minha nuca e as prendeu entre meu cabelo, dando alguns puxões, eu definitivamente não respondi mais por mim. Eu só conseguia apertar nossos corpos e me perguntar por que ainda estávamos de roupa. Eu parei o beijo e recuperei parte do meu fôlego, se é que era possível fazer isso. Desviei meus lábios pro pescoço dela enquanto ela fechava os olhos. Eu simplesmente tinha a melhor visão do mundo, a Luna de olhos fechados e com o pescoço livre pra que eu pudesse beija-lo por inteiro. Eu não aguentava mais permanecer de roupa, então passei minhas mãos pela barriga dela. Conforme eu ia subindo, trazia junto sua blusa. Nada contra sua roupa, Luna, mas você fica bem melhor sem. Eu mal conseguia raciocinar quando finalmente tirei sua blusa. Enquanto minhas mãos massageavam e apertavam seus peitos eu mordia seu pescoço, não demorou muito para que eu descesse os beijos e mordidas pra onde estavam minhas mãos.
Eu não conseguia descrever o que eu estava sentindo. Eu só não queria parar. Eu não conseguia tirar nossos corpos um do outro. Eu não estava nem ao menos controlando minha respiração. A boca dela era tão gostosa. Tão gostosa quanto ela. Caralho, eu queria aquela mulher o dia inteiro. Ela arranhou minhas costas e eu senti minha pele arder, mas na real, aquilo me deixou com mais tesão ainda. Junto com as unhas dela, minha blusa subia também. Eu deixei que ela a tirasse e logo voltei a beijá-la. As pernas dela me prendiam pelo quadril como se ela quisesse garantir que eu não sairia dali. Com certeza eu não sairia dali. Por nada no mundo. Enquanto as pernas dela forçavam nossos corpos um contra o outro, ela beijava meu pescoço e eu sentia cada centímetro do meu corpo arrepiar inteiro. Afastei um pouco meu quadril ao ponto que eu conseguisse passar minhas mãos por baixo dele, chegando justamente no botão do short da Luna. Não fiz nenhuma cerimônia pra abri-lo, afinal, eu queria logo era que toda a roupa dela fosse pra puta que pariu pra gente terminar o que começamos. Enquanto eu puxava seu short pra baixo e sentia seus beijos no meu pescoço, ouvimos um barulho vindo do andar de baixo. Confesso que eu não estava nem aí, até que... — ALÍCIA! – Era impossível não reconhecer aquela voz. Caralho, minha mãe!
0 notes