#tw: menção a violência
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𝐂𝐎𝐌 𝐐𝐔𝐄𝐌: @princkit.
𝐏𝐑𝐎𝐌𝐏𝐓: "i thought it was great what you did out there. stupid, but great."
o nariz ainda sangrava, mas eden não se importava o suficiente para limpar. não sentia dor, não sentia nada além do prazer de ter batido no homem que havia sido expulso da taverna — quem já o conhecia, não imaginava que o lobisomem poderia se portar de forma tão violenta, porém era aquilo que havia se tornado. uma besta. a falecida esposa estaria decepcionada. "é?" eden encarou a companhia, de cima a baixo, tentando se lembrar do homem que falava consigo. não era sempre que recebia elogios pela maneira questionável de se portar, mesmo que fosse por um motivo altruísta. "a única coisa ótima é que eu não vou mais precisar ver aquele miserável assediando alguém por aqui."
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‘Tate atenta a la fuga
Louis até tentou afastar Harry depois que recebeu sua sentença, mas ele mesmo se viu voltando para os cachos chocolate depois de 6 anos
TW: menção a tentativa de estrupo, violência, uso de maconha, traição, Hlinter, exibicionismo e desuso de preservativo
Harry, 26
Louis, 28
Aproveitem a leitura:)
(dessa vez realmente)
Dsclp qualquer erro eu revisei mas deve ter passado algo porque são 2 da manhã
“POLICIA! SOLTE A ARMA!” os olhos de louis se arregalam, as luzes vermelha e azul iluminando a noite escura “NÃO VAMOS REPETIR! SOLTE A ARMA E COLOQUE AS MÃOS PARA CIMA” o moreno suspira antes de olhar para Harry que chorava desesperadamente
Louis solta a arma e logo dois policiais vem para cima de si, prendendo as algemas firmes em seus pulsos
Os olhos azuis encontraram os olhos verdes mais uma vez antes de ser levado para a delegacia
“Vai ficar tudo bem” ele falou baixinho
Louis foi preso, condenado a 6 anos de prisão por porte ilegal de arma e homicidio
Harry sabia que ele era inocente, ela ate tentou depor no julgamento mas a familia do seu abusador apresentou um laudo falso dizendo que a garota tinha problemas mentais
Louis não se arrependia, não tinha o minimo remorso. O momento mais satisfatorio de sua vida foi poder vingar sua namorada enfiando uma bala atraves da cabeça do babaca. Ele ate confessou o crime
Harry contou as horas e os minutos até que pudesse ver Louis novamente e quando esse dia chegou ela acordou cedo para se arrumar e preparar algumas coisas pra levar para ele
Ao chegar na frente do presidio seu coração começou a bater forte e o vento gélido de inicio de inverno a fazia estremecer
Quando Louis entrou na sala de visitas acompanhado de um guarda Harry congelou em seu lugar
Ele tinha um corte na sobrancelha e no canto dos labios finos e mais alguns hematomas em sua mandíbula
“Lou!” Ela se aproxima observando o rosto com cuidado
“Ta tudo bem, Hazzy” ele se afasta forjando um sorriso que não combinava com o tom gélido dos olhos azuis
“Porque não disse para os guardas que eles estão te batendo?”
“Não é assim que funciona, Harry” ele senta em uma das cadeiras no meio da sala enquanto brinca com as algemas em seu pulso “foram os próprios guardas que fizeram isso”
“Não gosto de te ver machucado” Harry se aproxima deixando um selinho nos labios rosados
“Vamos falar de coisas boas. Logo vão me separar de você”
“Luke sente sua falta”
Luke era o filhote de Husky que Louis tinha presenteado Harry no aniversario de dois anos de namoro deles
“Eu acho injusto você não poder trazer ele nas visitas” Harry senta em cima da mesa de frente para Louis, esse que se aproxima e deita a cabeça nas coxas pálidas “senti sua falta”
“Logo você vai estar livre de novo” ela acaricia os fios castanhos sentindo um bolo se formar em sua garganta
“São seis anos, Harry”
“Nós vamos passar por isso” uma lagrima solitária escorre pela bochecha rosada de Harry “eu vou ficar te esperando, Lou”
“Vamo Tomlinson hora de voltar” o guarda entra no cubículo
“Até semana que vem, amor” ele reluta um pouquinho antes de ser forçado para fora da sala
Nos dois primeiros anos Harry visitava Louis constantemente e isso causou revolta em sua familia
Afinal não era certo a filinha unica dos styles ter um namorado atras das grades
Mas ela suportou todos os olhares de desgosto quando tinha comemorações em familia, porem no dia que louis completava 3 anos preso harry recebeu a noticia de que ele não queria ver ela, assim como no dia seguinte, e na proxima semana, quando completou um mês que harry continuava sendo negada ela recebeu uma carta
“Você é livre, Hazza. Não gaste seu tempo se prendendo a mim”
Harry chorou, chorou de saudade, chorou de raiva
Por muitos dias ela mal saia do quarto ou se alimentava mas logo o verão chegou ao fim e a garota teria que começar de novo a faculdade
Ela trancou o curso depois de todo o escândalo da prisão de Louis, ainda mais quando o motivo da prisão também era um aluno da faculdade.
Logo depois do inicio das aulas Harry estava em uma das festas universitárias junto de Louis e mais algumas amigas quando um cara, que depois ela descobriu que se chamava Blake, começou a flertar descaradamente com Harry, mesmo depois que ela falou que tinha namorado.
Na semana seguinte ele começou a seguir a garota pelo campus e um dia após do fim das aulas ele a agarrou e a levou para uma das salas vazias do corredor. Para sorte de Harry um professor tinha esquecido as coisas na sala então Harry pode correr
As perseguições continuaram ate em um ponto em que ele começou a seguir harry até o apartamento que a garota dividia com Louis
Nessa tarde Harry estava sozinha no apartamento quando a campainha tocou, Louis tinha saído para comprar comida então Harry apenas supôs que era ele e que tinha esquecido as chaves então abriu a porta. Mas para a surpresa da cacheada não era Louis que estava ali
O Stalker agarrou harry a prendendo contra a parede, Luke estranhando a movimentação começou a latir e tentar morder o desconhecido
Harry conseguiu fugir novamente correndo para fora do prédio e encontrando com Louis que acabava de estacionar na frente do local
O moreno notou o desespero nos olhos da namorada e logo a figura que corria em direção da garota. Ele não pensou duas vezes antes de pegar a arma do porta-luvas e disparar três vezes contra o homem
Depois que a noticia se espalhou pela faculdade Harry não teve mais coragem de pisar naquele lugar de novo, ainda mais quando ela tinha tantas más lembranças
Harry realmente não gostava de ir para a faculdade
Até no dia em um festival da faculdade ela conheceu Thomas, seu atual namorado.
💍
“Acredita que ja estamos juntos ha 2 anos, amor” o loiro abraçava os ombros de harry enquanto eles caminhavam com Luke pelo parque perto do apartamento que moravam juntos hà 8 meses
“Sim é louco né?” Harry tomava o milk shake sentindo a brisa confortavel do inicio do verão, ela estava estranhamente de muito bom humor hoje
“Se as coisas não tivessem tornado o rumo que tomaram talvez sequer tinhamos nos conhecidos” a garota apenas concorda não entendendo muito bem onde ele queria chegar com essa conversa “ainda lembro de quando nos conhecemos pela primeira vez, você parecia tão abalada, amor. Gosto de ver o quanto você evoluiu” eles param proximo a um lago “gosto de saber que ajudei o brilho da Harry das historia que a sua mãe conta voltar” a mão cheia de aneis acaricia a bochecha rosada
“E eu sou muito feliz de ter um namorado tão atencioso” ela sorri fraco
“Eu sei que pode parecer precipitado mas eu acho que essa realmente seja uma ideia perfeita” os olhos castanhos olhavam Harry em expectativa “ja moramos juntos então esse só vai ser um passo a mais no nosso relacionamento” ele ajoelha e tira uma caixinha vermelha aveludada da mochilinha nas costas do Husky “quer casar comigo?” E por fim a caixinha é aberta revelando o par de alianças
“É serio?” A cacheada estava estatica sem acreditar oque estava ouvindo
“Não quero forçar nada tambem, se não quiser ta tudo bem” thomas fala rapido querendo se levantar
“É claro que eu quero, amor!” Harry começa a praticamente pular animada e mal acreditando que agora ela tinha um anel em seu dedo
“Você vai ficar tão linda de branco, Hazzy” ele abraça a cacheada “vai ser a noiva mais linda do mundo”
“E com o noivo mais lindo do mundo”
Isso fez harry ter uma ponta de esperança que as coisas podiam sim melhorar, mesmo que no fundo ela ainda se pegava pensando sobre louis, se ele estava bem e se ele ao menos sentia sua falta. Mesmo que hoje ela tivesse recebido a notificaçao “liberdade do meu Lou💕” em seu calendario
Ela não estava sendo egoista com o homem que trocou a propia liberdade por sua causa, afinal ele mesmo disse que ela deveria seguir em frente
Eles ainda se abraçavam felizes quando Luke ameaçou correr, fazendo Thomas agarrar a coleira, e começar a latir para um homem que caminhava pelo parque
💍
“Prometo que volto a tempo para a prova de doces na quarta” thomas terminava de fechar a mala de mão
“Você não pode adiar a viagem pra depois do casamento?” Harry senta na cama amarrando o robe de seda em sua cintura pequena
“Eu tentei adiar, amor. Mas se eu conseguir fazer essa parceria vai ajudar muito a empresa” ele beija a testa da cacheada “sabe como é dificil conseguir horario na agenda dos deakin” Harry bufa baixinho
“Promete que vai estar aqui na quarta?”
“Prometo” Harry da um ultimo beijo no noivo antes dele sair do apartamento
Era quase sempre assim, Thomas passava quase uma semana inteira viajando e quase sequer tinha tempo para Harry
A mulher passava então a maior parte do tempo passeando na casa de amelia, sua melhor amiga e que tinha acabado de ter gemeos
Harry adorava passar a tarde na casa nao tao longe da sua, ela sempre sonhou em ter uma familia grande.
Mas tambem nunca teve tempo de falar sobre com Thomas
Em exatos dois meses aconteceria finalmente a cerimonia de casamento que ela tanto esperou, só faltava acabar de resolver pequenos detalhes
“Luke, vamos hora do filme” ela chama o cachorro enquanto terminar de fazer as pipocas e pegava alguns petiscos no armário da cozinha “no fim sempre vai ser nos dois né, Lulu?” Os olhos azuis do animal traziam um conforto para Harry
💍
“Não luke você não pode comer outra cenoura! Eu acabei de cortar essas” o cachorro choraminga na perna de harry “seu pai chega hoje de viagem, se você comer todas as cenouras não vai sobrar cenouras para o jantar” ele deita ao pe de Harry continua resmungando baixinho “você é teimoso, Luke!”
De repente o cachorro levanta e corre até a porta principal do apartamento vi, arranhando e farejando ali
“Que fugir de casa agora?” Harry ri sozinha com o drama do animal mas uma segunda voz na casa a faz travar no lugar
“Luke! Oi garotão!” Harry conseguia ouvir Luke pulando pela sala e os passos do dono da voz que Harry conhecia muito bem “não vai me dizer oi tambem, Hazzy?” O perfume forte inebria os sentidos de Harry
“Louis?” Os olhos verdes arregalam ao que ela se vira, ele estava perto, muito perto
“A reação de Luke foi mais emocionante e ele me conheceu quando era filhote”
“Oque você ta fazend- Como você entrou na minha casa?”
“A senha é o nosso aniversario de namoro, hazzy. Nada autentico”
“Isso não te da o direito de invadir a minha casa!” Ela caminha para a sala se sentindo atordoada com tudo isso
“Pensei que estaria com saudades minha” a cacheada ri com a fala do mais velho “eu não aguentava mais esperar ate que eu pudesse te ver de novo”
“Não aguentava mais que até me proibiu de ir te ver”
“Proibi de ir me ver? Eu tava te protegendo, Harry! Acha que era bom ficar ouvindo todo mundo comenta sobre você depois das visitas?”
“E ao menos pensou em conversar comigo e nao apenas me afastar?”
“Era o melhor que eu podia fazer na Época, mas agora ja ta tudo resolvido” Louis se aproxima, as mãos tatuadas alcançando a cintura de Harry “podemos voltar a ficar juntos” o coração de Harry acelera em ter o moreno tão perto de si depois de tanto tempo “é so deixar dele e podemos voltar para a nossa vida”
“Não é assim que funciona, Louis” a cacheada se afasta novamente enquanto tentava regular a própria respiração “eu estou feliz agora e amo o Thomas” os olhos verdes evitavam os azuis
“Ama?” Louis ri irônico a abraçando por trás “ama ele, Hazzy?”
“S-sim” a respiração em seu pescoço fazia sua mente nublar
“Eu trabalhei tão duro durante esses anos preso para conseguir te comprar um anel bem bonito quando eu saísse, Harry. Mas pelo visto ja conseguiu um” uma mão abraça a cintura de Harry enquanto a outra segura a mão delicada e analisa o anel com atenção “você jura que ama tanto ele mas eu sinto voce ficar tensa apenas em me ter perto” ele beija o pescoço alvo com calma “parece que são apenas palavras vazias, amor”
“Lou…” Harry sente suas pernas vacilarem por um instante e sua cabeça girar
“Estou errado?” Ele sorri com o quão afetada a cacheada parecia “suas coxas dizem o contrario”
“Ele não vai demorar para chegar em casa” Harry vira ainda tendo a cintura segurada pelas mãos fortes
“Nós dois sabemos que você não liga” eles estavam tão próximos que o mínimo movimento faria seus lábios encostarem “é só me pedir, Hazzy.”
Os olhos verdes estavam tomado pelo preto e o olhavam intensamente, um olhar quase felino.
“Me pede, Harry”
“Eu quero você, Lou” ela abraça o pescoço do outro, puxando para um beijo ávido
Eles caminharam atrapalhados ate o quarto no fim do corredor, Harry gemendo baixinho entre o beijo ao que suas costas encontram com os lençóis macios da cama
“Você é a única coisa que passou pela minha cabeça por todos esses anos” ele fala enquanto desce os beijos por toda a clavícula e o pescoço alvo “eu estava a ponto de enlouquecer sem poder te ter, Hazza” as mãos subiram desde da cintura de Harry até a alcinha fina do pijama de seda
“Você me tem agora então já pode me foder” ela rebola contra o falo grosso embaixo de si
“Agora eu te tenho e por isso eu vou aproveitar cada momento” louis desliza as alças do pijama liberando os peitos cheinho “cada segundo” Harry geme alto sentindo a lingua quente entrar em contato com seu mamilo sensível
Ele mamava preguiçosamente enquanto brincava com o piercing do outro
“Ainda é tão sensível quanto eu lembro” ao que Louis se afasta é possível notar as mordidas e o quão vermelho o peito de Harry havia ficado, ele não estava se importando sobre o fato de Harry estar noiva. No fim das contas ela sempre seria dele
O moreno termina de tirar o pijama da mulher, tirando alguns segundos para observar o corpo alvo. Ele tinha muitas ideias em mente de como ele iria destruir aquele corpo e a marcar como sua propriedade novamente
“Se arrumou para o babaca, amor? Seu corpo cheira a hidratante de morango e sequer está usando calcinha… que putinha” ele estapeia a coxa branquinha antes de se encaixar entre as pernas da outra “você ta tão molhada quanto uma puta, Hazzy” o dedão é pressionado contra o clitoris inchadinho de Harry fazendo-a gemer alto e tentar segurar o braço de louis, as unhas longas arranhando de leve ali “tão molhada que eu aposto que conseguiria te foder sem sequer precisar te preparar” ele beija e mordisca as coxas de harry “mas não estamos com pressa, né amor?” Ele continua agora espalhando beijos pelo baixo ventre da cacheada, essa que gemia sequer se preocupando em responder a pergunta “eu perguntei se estamos com pressa, Harry” um tapa é desferido na buceta dolorida fazendo a mulher gritar e fechar as coxas
“Não… não e-estamos com pressa” ela se apoia nos antebraços observado Louis sorri antes de começar a chupar devagar “porra, Lou…” Harry rebolava contra a lingua do outro. Seu quadril mal encostava no colchão mais
Louis apertava os quadris largos buscando manter o mínimo de seu autocontrole
Harry começava a querer fechar as coxas mas sempre era impedida por Louis que começou a as afastar
Os olhos azuis tinham a pupilas completamente dilatadas, nem heroína conseguiria ter o efeito que harry tinha em Louis
“Caralho” ele se afasta para retirar a camisa preta e deitar na cama antes de puxar harry para cima de si, essa que começou a praticamente calvagar seu rosto
Louis apertava e estapeava a bunda cheinha enquanto tentava a penetrar com a lingua deixando harry completamente extasiada sentindo seu baixo ventre revirar indicando um orgasmo muito proximo e quando Louis sentiu as coxas tremerem em cima de si, ele não demorou para chupar o clitoris sensível e penetrar dois dedos na entradinha apertada, fazendo gozar tremendo e gemendo alto
Ele a tirou de cima de si, a deitando de bruços na cama macia. Harry continuava tomada pelo orgasmo e tinha pequenos espasmos apenas ao um simples toque de Louis
“Tão gostosa” ele apertou uma banda da bunda gordinha observando a marca vermelha se formar ali
“Eu quero te chupar, Lou” Harry fala abafado, quase incompreensível
“Hm?” Ela engatinha para o meio das pernas do outro, se ajoelhando ali
“Quero seu pau” as mão tremulas vão para a braguilha do cinto de Louis, abrindo e por fim desabotoando a calça jeans
“Continua uma puta faminta por pica” ele acaricia os cachos, a forçando contra o falo grosso ainda preso na cueca
Ela puxa o jeans junto com a cueca fazendo o pau bater duro contra a virilha de Louis
O olhar de Harry era quase inocente ao que ela lambia um linha desde da base ate a cabecinha rosada do penis. Louis com certeza sentiu falta disso nos últimos 6 anos
Ele a guiava, fazendo-a o levar fundo na garganta
O Tomlinson tira um baseado e cigarro do bolso da calça e acende tragando a erva devagar. Esse era um dos passatempos favoritos dos dois mesmo que Harry não fumasse tão frequentemente, oque deixava tudo melhor pois ela ficava chapada mais rápido
Ele geme fodendo a garganta apertada e puxando os cachos com a mão livre, as visão dos olhos verdes lagrimejando era uma das favoritas de Louis
“Senta pra mim, amor” ele traga sentindo seu corpo ficar leve
“Ainda não quero” ela começa uma punheta rapida fazendo o baixo ventre de Louis revirar e logo tiras grossas de porra mancham as bochechas coradas
“Caralho” ele jura que podia gozar de novo apenas por ver a cacheada limpar a porra das bochechas e chupar os próprios dedos sujos de esperma
Ela senta em cima do pau ainda sensível pós orgasmo e começa rebolar devagarinho sentindo Louis estremecer enquanto tragava a droga
Ele aperta as bochechas gordinhas e a puxa para perto, baforando entre os lábios vermelhos.
“Coloca as mãos para trás” ele tira o cinto e apoia o baseado entre os labios para poder prender os pulsos firmes juntos “bem melhor assim” e então ele encaixou o pau duro na grutinha que vazava aos montes em seu colo “senta”
“Não consigo, lou” ela choraminga apoiando a testa no ombro largo
“Não consegue?” ele estoca uma vez fazendo-a gemer alto “claro que consegue, amor” ao que ela se afasta Louis pode notar os olhinhos vermelhos lagrimejando “porque está chorando, putinha?” Ela tentava quicar mas ele levantava o quadril junto, a deixando frustada em seu colo “fuma um pouco” ele encosta o baseado no labios gordinhos a observando tragar enquanto circulava os quadris
Ele começa a estocar lento fazendo Harry choramingar buscando por mais
Ela quica afoita praticamente esquecendo do mundo a sua volta, ela sentia seu orgasmo se aproximar e o nome de Louis era a unica coisa que rondava sua cabeça
“Harry porque a porta da casa ta destrancada? Você sabe que é perig-“ o Loiro congela na porta do quarto processando oque estava acontecendo
Louis apenas sorriu e puxou harry para deitar em seu ombro enquanto a fodia mais forte
“Que porra ta aconte-“ Louis tira a arma que escondeu embaixo do travesseiro usando-a para fazer um sinal de silencio. Ele continuou empunhando a arma enquanto fodia a cacheada a fazendo praticamente gritar o seu nome enquanto gozava, esguichando por todo o lençol, praticamente esmagando Louis que gozava
Quando Louis voltou o olhar para a porta já não tinha ninguem ali, apenas um anel dourado no chão
💍
“Você continua usando os mesmos sais de banho que usava quando estávamos juntos” Louis comenta enquanto lavava os cachos de Harry
“Eu apenas gosto deles, nada demais” ela sobra espuma no rosto de Louis
“Eu não ganho credito por isso?” Harry nega com a cabeça se sentando de frente no colo de Louis para lavar os fios cor chocolate “se sentar ai não me responsabilizo se fodermos na banheira
“Isso não é um problema” ela o beija rindo ao que Louis leva as mãos automaticamente para sua bunda
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Louis organizou a cama enquanto Harry terminava de tomar outro banho para então os três (claro que luke tinha que estar ao pé dos dois) poderem finalmente dormir
“Estranho que Thomas ainda não tenha voltado” Harry se aconchega nos braços tatuados de Louis
“Não acho que ele vá voltar tão cedo… você quer fugir pra Itália?” Ele brinca com o anel no dedo de Harry, o tirando devagar
“Italia?”
“Sim, porque não? Podemos ser felizes numa casa no interior do sul da italia” Harry sorri com o pensamento enquanto se deixava tomar pelo perfume forte de Louis
“Podemos pensar nisso”
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Parte dois?🇮🇹
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⸻ ❝ 𝒍𝒐𝒐𝒌 𝒘𝒉𝒂𝒕 𝒚𝒐𝒖 𝒎𝒂𝒅𝒆 𝒎𝒆 𝒅𝒐 ❞
felipe otaño ₓ f.reader
wc: 6,8k
prompt: você começa a perceber coincidências muito estranhas entre 3 assassinatos e o barista bonitinho da cafeteria que você frequenta
TW.: SMUT, DUBCON, violência gráfica, manipulação, perseguição, gaslighting, menção à s.h (abuso), menção à suicídio, menção à vômito, menção à catolicismo, consumo de álcool, stockholm syndrome?👀 if u squint, sexo oral, rimming (muito ligeiro), nipple play, worship, p in v, SIZE KINK, MANHANDLING, BULGE KINK, sexo desprotegido (não façam), creampie, love bombing. tudo nessa história é TÓXICO, a reader ainda tá passando por TEPT e tem ataques de pânico (mas eu n dei nome aos bois, só escrevi os sintomas dentro do contexto). o felipe é um sociopata e stalker, se você é sensível com qualquer um desses tópicos NÃO LEIA. mdni
obs.: optei por deixar os avisos antes porque mais do que nunca preciso que vocês estejam informadas sobre o que vão ler, amigas🤒👍 não é e nunca será de forma alguma minha intenção denegrir a imagem do pipe, é uma história original que usa pouquíssimos traços da personalidade que ele demonstra! eu ouvi let the world burn do chris grey e animals do maroon 5 enquanto escrevia! revisei muitas vezes, mas por estar enorme provavelmente ainda tem erros, então me perdoem! no mais, espero do fundo do meu coração que vocês gostem 💐🎀🎁😚❣️boa leiturinhaaaa!
o primeiro assassinato havia sido televisionado, mas sem grande impacto. o rapaz era incapaz de ser identificado devido aos vários ferimentos no rosto - que o deixaram deformado para as fotografias da perícia - mas, para você, não restava dúvidas de quem era. a pulseira fina no braço esquerdo e a tatuagem na mesma região. cristian tinha sido quem te atraíra naquela noite depois da festa, com uma boa aparência e boa lábia, se aproveitando do seu estado embriagado, e te levando de carro para um galpão abandonado afastado de qualquer bairro residencial.
o terceiro e último tinha sido considerado o mais brutal. o vídeo se espalhara numa velocidade absurda, saindo do fórum onde havia sido publicado por uma conta anônima e indo para as grandes plataformas. os quatro minutos de gravação contavam com o garoto lendo uma carta onde ele se desculpava. se desculpava por todos os crimes e pela índole horrível qual ele tinha, se desculpava com os pais que não mereciam a vergonha de ter um filho como tal, e por fim, se enforcava com uma corrente presa no apoio de cortina no alto da parede. wilson fora o rapaz quem filmara enquanto os outros dois te violavam, os insultos que ele te direcionava no ato eram podres e por várias noites ecoaram em sua cabeça te impedindo de dormir.
o segundo assassinato tinha sido maior em proporções, diferente do primeiro, não seguindo qualquer padrão para a infelicidade dos policiais responsáveis pela investigação. o corpo esquartejado tinha sido espalhado aos arredores de um colégio público da pequena província onde você morava. o cheiro fétido e o horror que os jovens passaram quando o cadáver, ou os pedaços cadavéricos, melhor dizendo, foram encontrados deixou os moradores e pais revoltados. este, por conseguinte, teve o nome revelado em rede nacional. depois que cristian te conduziu forçosamente para o galpão quem te "recepcionou" fora henri. ainda conseguia sentir o toque bruto dele enquanto o rapaz rasgava suas roupas e te forçava contra o colchão antes de te prender com cordas - essas quais a fibra tinha deixado sua pele em carne viva -, restringindo seus movimentos de maneira que ele conseguisse fazer o que quisesse, mesmo com você lutando.
porém, a cidade era pequena, então as notícias corriam como o vento, tornando sua busca exaustiva e praticamente impossível.
faziam cinco meses, e apesar da sua terapeuta não recomendar que você ficasse indo atrás e procurando mais materiais sobre os casos, revivendo o trauma, era intrigante demais e você não se enquadrava no grupo de pessoas que acreditava em coincidências. todas as evidências te levavam a apostar que as mortes tinham sido cometidas por uma mesma pessoa, e uma que era próxima o suficiente para saber o que você havia passado na mão dos três indivíduos naquela madrugada infernal.
no primeiro assassinato haviam achado algumas pegadas masculinas, de tamanho 42-43 aproximadamente; um homem alto. já no segundo, o relatório emitido pela delegacia contava com uma descrição detalhada dos restos mortais que haviam sido cortados com uma precisão assustadora. "exigiria uma força muscular nos braços e no tronco todo realizar um desmembramento limpo, além de certo conhecimento anatômico". já no terceiro, o ip rastreado não dava em lugar algum, como se o aparelho de onde tivesse sido enviado não existisse mais - e muito provavelmente havia sido destruído mesmo. o fórum em si fora criado uma semana antes e o mais incomum era que o url da página havia sido modificado para "ni-una-sola-línea-que-no-cruzaría-por-ti".
o que te fez começar a ter aulas de espanhol com uma professora particular; uma senhorinha muito simpática que, apesar de dizer ter dois filhos, morava com seu gato frajola apenas. as aulas eram todas as quartas, você ia e voltava a pé ouvindo música nos fones.
muitas coisas haviam mudado desde o episódio, evitava algumas ruas, não ia mais ao cinema e por muito tempo ficara sem visitar a cafeteria que sempre frequentava aos sábados. não conseguia dizer se era por ter vergonha - já que aquelas pessoas provavelmente tinham ouvido sobre -, ou se porque tentava urgentemente se esquecer da rotina que tinha antes, já que não se sentia mais como sua antiga persona. a violência fora tão grande e tão injusta, quem poderia te culpar?
quando passou pela porta, ouviu o sininho soar nostalgicamente. uma das atendentes se virava e sorria cumprimentando "seja bem vinda". ah sim, se recordava numa onda melancólica do cheiro do café - que eles mesmos moíam já que o estabelecimento tinha uma tradição de vários anos -, do jazz suave e bem baixinho que preenchia os ambientes da locação, e de como o ar condicionado era sempre agradável, nem frio e nem calor, só aconchegante.
se sentava numa das mesas próximas à parede, ainda não se sentindo pronta para se sentar no mezanino ou perto das janelas como tinha costume. e antes que terminasse de folhear o cardápio um rapaz alto se aproximava para tomar seu pedido. você se lembrava dele também, mas quando seus olhos se encontravam, uma estranheza grande mexia com seu âmago te fazendo retesar na cadeira.
— não te vi mais aqui. — ele comentou com um sorriso singelo te fazendo notar que apertava os próprios dedos nas páginas do papel firme do menu, parando em seguida. — pensei que tinha se mudado.
felipe gonzalez otaño era neto do primeiro dono da cafeteria el dulce camino, um rapaz que beirava a mesma idade que você, alto, de ombros largos e olhos que te remetiam a imensidão do oceano - mesmo tendo ido à praia uma vez só quando ainda era pequena. olhos que ao te reconhecerem ali haviam se iluminado ainda mais. mas, diferente de quando você era cliente assídua, agora ele tinha uma cicatriz numa das mãos e outra no rosto - e a julgar pela coloração ainda rosada, deviam ser recentes.
— não... — você retribuía o sorriso pequeno e então recolhia as mãos para o colo, ainda sentindo-se desassossegada. — se eu tivesse me mudado, acho difícil que você não ficasse sabendo... — desconversou, tentando brincar.
— entonces encontraste un café mejor? — ouviu a resposta e o fitou dali debaixo. apesar do tom provocativo, felipe, ou "pipe" como o chamavam lá, não parecia brincar quando perguntava.
— não. isso nunca. — soprou sem jeito antes de colocar uma mecha do cabelo atrás da orelha. — e você, como se machucou? — arriscou.
— acidente. — ele respondia rápido, quase ensaiado. — posso anotar o de sempre?
— nossa, você ainda lembra? — indagou divertida.
café com leite gelado, sem açúcar e uma fatia de bolo de cenoura com cobertura, era o seu favorito, o que você pedia sempre, e exatamente o que felipe te respondera. o lisonjeio não perdurava mais graças ao sentimento ruim que agora comia suas entranhas te fazendo sentir as palmas e a nuca suarem frio. ainda assim, havia sido capaz de finalizar a bebida, pedindo que embalassem o bolo para a viagem.
"acho que você pode estar um pouco impressionada com o sentimento de voltar a fazer algo da sua antiga rotina. e estou muito orgulhosa de ter conseguido! vamos conversar mais sobre isso na sessão desta semana. abraço!"
o caminho para seu apartamento tinha sido completamente dissociado, num piscar de olhos você estava na sala de casa, se sentando no sofá com o corpo pesado e uma sensação de incompletude que te fez mandar uma mensagem para sua psicóloga. não seria a primeira vez que a chamaria num final de semana, e pelo valor mensal que seus pais desembolsavam era mais do que justo que ela te respondesse.
não era o suficiente pra você. passou o jantar todo beliscando a comida que sua mãe preparara e na missa do dia seguinte era incapaz de acompanhar as músicas tocadas. estudar para o pequeno seminário que teria na faculdade segunda-feira então?... fora de cogitação.
seu domingo acabava com você enfurnada no quarto revirando a caixa onde guardava as matérias impressas, os jornais com notícias e fotos dos assassinatos, apurações públicas do corpo policial local e boletins que a imprensa nacional tinha feito. relia tudo e bufava frustrada quando seu alarme para acordar tocava, te tirando do frenesi e avisando que havia passado a noite em claro, sem qualquer resolução.
na faculdade, suas olheiras espantavam todas as amigas que perguntavam com preocupação o motivo. não tinha porquê mentir, todas eram bem próximas desde o primeiro semestre e haviam sido peça chave para sua recuperação.
— como é mesmo o nome do barista? — julie questionava antes de puxar o celular depois de te ouvir contar suas percepções.
— aqui! eu sabia que não me era estranho! — a garota dizia de súbito e virava a tela do aparelho para compartilhar. — ele se matriculou aqui na facul faz um mês mais ou menos... depois do meio do ano.
— felipe. felipe otaño. — respondeu desanimada, se esforçando para copiar as anotações de marcela em seu caderno já que o sono tinha sido tanto nas primeiras aulas que tirar um cochilo havia sido inevitável.
você esbugalhava os olhos e segurava o pulso da amiga, confirmando ao ler o nome na lista pdf que ela mostrava. estava matriculado em fisioterapia, no período noturno... então como nunca tinham o visto? ou sequer topado com ele?
— mas não é tão estranho assim, 'miga... pensa, a cidade de vocês é um sopro e aqui é a universidade mais próxima. — mar tocava seu ombro fazendo um afago cuidadoso. — pode ser só uma má impressão.
— sabe o que eu acho? que você precisa se distrair mais dessas coisas. — foi a vez de rebecca, que estava quietinha até então, falar. — vamos com a gente numa festinha do curso, por favooor... a gente não bebe, ficamos juntinhas... — a ruiva sugeria e esticava as mãos para segurar as suas. — eu sinto sua falta! todas nós sentimos! vai ser bom se divertir! — e todas te olhavam com carinhas pidonas, te deixando numa saia justa.
"vou pensar", foi o que disse com uma expressão sem graça não querendo magoá-las. mas, era bem verdade. você sentia saudades tanto quanto elas e no fim, todas aquelas coisas podiam ser só acasos do destino. não poderia deixar que o resto de sua vida fosse consumido pelos fantasmas de sua ferida emocional. por isso, mais tarde naquela semana conversou com as colegas e combinou que iriam na próxima comemoração da atlética ou qualquer coisa assim, que fosse num lugar mais fechado e limitado só para os estudantes.
na quarta decidia ir até a biblioteca que ficava no subterrâneo da faculdade, ocupando quase o andar todo, com uma infinitude de armários e estantes com os mais diversos gêneros de livros, desde manuais de administração e coletâneas de herpetologia até romances e fantasias - tudo o que você precisasse eles tinham, e se não tivessem, mandavam encomendar se o aluno levasse uma solicitação por escrito.
lá também tinham salas de estudos, individuais e grupais além de algumas mesas de madeira espalhadas onde vez ou outra alguém se sentava para ler.
era assim que via a silhueta conhecida, mas tão rapidamente e tão de relance enquanto olhava por entre as brechinhas da prateleira de romances policiais que por alguns segundos duvidava que estava só sonhando acordada.
continuando em sua busca, sequer notava a pequena escadinha no caminho, onde alguns exemplares estavam colocados no primeiro degrau - provavelmente esperando que o bibliotecário viesse devolvê-los às suas respectivas seções -, se atrapalhando toda quando se esbarrava e tropeçava fazendo o móvel tombar e os livros em cima se espalharem no chão com um barulho seco.
— merda... — sussurrava nervosamente, se agachando rápido e vendo se nada tinha estragado, seria o fim se algum dos de capa dura tivesse avariado.
— quer ajuda? — a voz te fez congelar.
seu corpo pequeno diante da figura se petrificava. assistindo o otaño aparecer no corredor e se juntar a ti, apanhando todos os livros com as mãos grandes que alcançavam dois de uma só vez, os empilhando entre ambos. este te encarava com uma expressão que passava de neutra para confusa reparando no seu estado catatônico. sibilava algo, mas você não ouvia, apenas olhando para os lábios carnudos mexendo e no cenho dele franzindo.
— hola?! — o moreno estalava os dedos em frente ao seu rosto. — chamando para a terra? — ele soprava um riso. — 'cê me ouviu antes? se machucou com o tropeção?
negou devagar e apertou os lábios quando ele colocava os livros no colo e arrumava a escada antes de te estender a mão oferecendo ajuda para que ficasse de pé. nunca tinha reparado em como ele era alto. obviamente sabia, mas sempre que estavam próximos era no café com você sentada então nunca tendo a real noção da diferença acentuada.
o sentimento de ansiedade voltava com tudo na boca do seu estômago - borbulhando a bile -, te fazendo ignorar grande parte das coisas que ele dizia.
— você tem certeza que tá bem? — o maior insistia. — se precisar que eu ligue pra alguém... algum familiar ou amigo que você confie? — e então alcançava o próprio bolso da calça tirando de lá um celular antigo, estilo flip.
— seu celular... — falava baixo e pausada, pega de surpresa por não ver um daqueles há quase quinze anos.
— ah, é. o meu antigo quebrou, então tô usando essa relíquia aqui. — ele mostrava mais de perto, te deixando abrir e ver a telinha pequena se acendendo numa cor alaranjada. — es practico, fora que a bateria dura dias.
ergueu os olhos até estarem se entreolhando e viu pipe parar de balbuciar e dar um suspiro afável.
— acho que tô falando muito, né? — ele coçava a nuca e olhava em volta como quem quer te dar espaço para pensar no que responder.
— por quê escolheu fazer faculdade aqui? — perguntou depois de um tempinho ainda processando.
— e por quê tão de repente? — continuou.
— hm... — ele voltava a focar e então dava de ombros. — não sei, acho que é cômodo pra mim. é perto de casa... perto de quem eu conheço. e o curso que eu faço tem uma nota boa também. creo que eso es todo. — mas ao fim da explicação os olhos azuis pousavam em ti, te medindo com aquele brilho que lhe despertava uma necessidade intensa de fugir.
— você ia preferir que eu dissesse algo poético? do tipo, finalmente decidi seguir meus sonhos? — ele ralhava e passava os dedos por entre os fios compridinhos. — no soy tan interesante, nena... — concluía. — mas acho que posso dizer que meu propósito tá aqui.
antes que pudessem continuar com a conversa - que mais parecia um interrogatório -, seu celular tocava. seu pai falava sobre conseguir ir te buscar daquela vez, e você não sabia se agradecia ou se o amaldiçoava. apesar de tudo, queria perguntar mais coisas ao latino. precisava acabar com as dúvidas.
"meu propósito tá aqui", não era um jeito incomum de parafrasear que ele gostaria de se formar como fisioterapeuta? ou talvez fosse uma divergência de línguas... uma falha sua, na sua interpretação.
sua obsessão estava tão latente que a terapeuta tinha achado melhor aumentar as sessões para duas vezes na semana. enquanto isso, quanto mais tentava ignorar, mais vezes se encontrava com felipe, fosse na biblioteca ou no pátio da instituição, ou ainda indo numa farmácia ou fazendo compras na tendinha de frutas e vegetais do seu bairro - ele sempre te tratando cordialmente, sem ultrapassar os limites de uma conversa pequena.
quanto mais percebia, mais o enxergava, chegando a sonhar vividamente que havia recebido uma ligação cujo o timbre do outro lado da linha era idêntico ao dele. mas, seria improvável já que nunca tinham trocado números de telefone.
o ápice era quando visitava a casa de uma tia por parte de mãe. recordando algumas fotos da infância, encontrava uma imagem curiosa de sua turminha de pré-escola. você estava na frente, trajando o uniforme de conjunto e um penteado alto com marias-chiquinhas, sentada com as pernas cruzadas, junto das outras garotas, enquanto na fileira de traz os meninos eram ordenados de forma crescente. o do canto direito lhe chamando a atenção. era igual... o nariz, a cor dos olhos e visivelmente mais troncudo que os outros.
não... você devia estar enlouquecendo. seu fim, mofando em algum hospital psiquiátrico, parecia cada vez mais perto de se realizar.
— e aí, gatinhas melindrosas. — rebecca soltava já chegando na mesa durante o intervalo. você reagia sem levantar a cabeça do caderno, apenas dando um jóinha. — caraca, que clima de enterro. não sei se vai mudar algo, masss... confirmei os nossos nomes num rolêzinho. eles vão fechar um barzinho e tudo, a gente tem desconto.
— nossa, que chique. vamos, não vamos? — marcela indagou, e mesmo sendo no plural, dava para saber que era direcionado a você - depois de passar meses furando com elas ou só não respondendo, você não se incomodava mais.
— honestamente... qualquer coisa que me faça esquecer de pensar um pouco. — disse vencida e riu com a comemoração geral da mesinha.
— meu deus, o que é isso? vai chover!!! — julie se debruçava sobre seu corpo e deixava um selar no topo da sua cabeça.
— não esqueçam de mandar o lookinho no grupo. não quero ser a única que vai desarrumada. — rebecca pontuou contribuindo para o clima de risadas.
ficar planejando a saída realmente tinha te tirado do foco. depois da aula de espanhol com a sra. perez tinha feito questão de passar num dos pontos comerciais para ver algumas lojas de roupa. tinha poucos vestidos e estava querendo um novo, e por quê não aproveitar-se da ocasião para gastar suas economias? como era um barzinho não teria problema se usasse algo mais solto... mas como era de noite ficava presa nas cores neutras já que dispensava os brilhos.
assim, quando o dia chegava tudo o que precisava era separar sua roupa e torcer para que não tivesse nenhuma crise de ansiedade e desmarcasse em cima da hora.
foi então que, parecendo ler sua mente, uma das atendentes te mostrava um vestido curtinho com manguinhas românticas e um tecido de viscose, super leve, num branco perolado. você poderia vestir com uma sapatilha e acessórios que já possuía, então não teve dúvidas ao escolher e mandar uma foto no provador para o chat "girlies", recebendo diversos elogios e até mesmo algumas figurinhas engraçadas de becca.
não, definitivamente iria até o fim, seria uma mulher de páginas viradas! deixaria este capítulo assombroso para trás e resgataria um pouco da alegria e delicadeza da sua personalidade.
o táxi te deixava na porta do bar que parecia animado. alguns canhões de luz atravessavam o ar e o céu escuro com os fachos abertos, e a fila se formava sobre um tapete roxo aveludado. checavam nomes e identidades com o segurança e estavam dentro.
a iluminação negra fazia seu vestido se destacar um bocado enquanto procuravam uma mesa para ficarem. e, mesmo que a ideia principal fosse não beber e só aproveitar o seu "comeback" à vida universitária, pediu que nenhuma delas se segurasse por você, que estava se sentindo bem e que se algo incomodasse pediria outro táxi pra casa.
e era desse jeito que em duas horas, marcela se encontrava se engraçando com o barman - muitos anos mais velho -, julie dançava com outras duas colegas na pista de dança improvisada e rebecca flertava com uma mulher numa das mesas perto dos fundos - fingindo não ver a aliança grossa na mão direita da outra.
você bebericava uma batidinha, aproveitando a música que era uma mistura de anos 2000 com as mais atuais. a bebida estava fraca o suficiente pra que ainda conseguisse sentir o gosto do suco de morango. tudo corria numa boa.
mas, por algum motivo se sentia observada. a agonia da sensação te levava a descascar o esmalte de um dos polegares enquanto olhava para os lados apreensiva. o que só fez sentido quando um rapaz se aproximou todo simpático para conversar, te tirando da espiral que se iniciava...
— acho que nunca te encontrei, que curso você faz? juro, você é a coisinha mais linda que eu já vi, queria muito te pagar uma bebida. — não era muito alto e parecia desinibido apoiando o cotovelo na mesinha, brincando com a manga do seu vestido enquanto disfarçava o fato de te comer com os olhos.
não se importou, não era tão invasivo, embora não sentisse qualquer atração de volta. apenas aceitava conversar e a bebida - qual você se certificava de que passaria da garçonete para ti, sem ficar na mão de mais ninguém.
o tal santi era bem humorado, te tirava alguns risinhos, mesmo que não escondesse as intenções; mas odiaria tomar uma carinha bonita por tudo que uma pessoa pode ser.
subitamente o clima pesava.
"você é burra ou o quê?"
sentia um arrepio percorrer sua espinha e não mais conseguia olhar nos olhos do garoto que tagarelava sobre algum interesse particular. seu celular vibrava emitindo um "beep-beep" de sms e você pedia licença para ver o que era.
"por quê veio?"
"uma vez não foi o suficiente?"
engolia seco e olhava os arredores mais uma vez, atenta. algo pinçava sua testa lendo as letras miúdas no visor, uma dor de cabeça instantânea acompanhada de uma náusea tonteante causada pelos órgãos internos revirando.
— qual foi, gatinha, tá com algum problema? quer ir pra um lugar mais calmo? — santiago fazia menção de te tocar o queixo e você o estapeava para longe.
— não. — respondia seca e se levantava no ímpeto, deixando-o para trás e procurando um banheiro próximo.
"vai embora"
se prostrava e jogava a água gelada no rosto com abundância sem se importar se a maquiagem borraria em algum canto. não podia estar acontecendo uma merda daquela, justo naquela noite. a porra do celular não parava mais de apitar e tremelicar na sua bolsa te deixando frustrada e com vontade de descartá-lo na primeira lixeira que visse.
"você não consegue se proteger sozinha"
"esse cara não conseguiria te proteger se precisasse."
se agachou no chão largando o smartphone na pia fazendo com que toda a superfície de granito vibrasse a cada nova notificação. quis chorar, engolindo o nó que se formava na garganta e sentindo o corpo pulsar, ora com força ora fraquejando as pernas que se sustentavam vacilantes.
saindo do cubículo, o loiro te perseguia, querendo saber se estava tudo bem, te acompanhando até o lado de fora.
chegavam na calçada e você se virava com a expressão espantada, completamente diferente de meia hora atrás, forçando um sorriso torto a ele.
— escuta, não precisa mesmo. eu me lembrei de algo que tenho que fazer e vou embora...
— impossível, 'cê tava de boa até agora e do nada isso? poxa, se não quisesse nada comigo pelo menos avisasse antes de eu te pagar um drink. — ele cruzava os braços, claramente incomodado e com o ego ferido. — não quer nem ir pra outro lugar? eu moro umas três quadras daqui, sei lá.
— não, você não entende... — ria de nervoso — eu preciso ir de verdade. — abria o aplicativo de corridas e se esforçava muito para conseguir digitar o endereço com os dedos tremendo.
— a gente pode conversar e tomar um vinho lá... — ele se aproximava de novo, envolvendo seus ombros por trás e tentando afastar seu cabelo que caía teimosamente sobre suas bochechas.
seus pés se arrastavam, inábeis de acompanhar o ritmo das passadas longas que as pernas do argentino davam.
contudo, antes que você pudesse se esquivar o corpo de outrem era agarrado e arremessado para longe caindo perto de alguns arbustos. seus olhos arregalavam notando a figura grande tomar seu campo de visão e segurar firme um de seus pulsos. "ela disse que não quer, não ouviu, puto?", felipe cuspia ríspido e no segundo seguinte te puxava com ele.
te colocava dentro de um carro e dava a volta para entrar no banco do motorista, se virando para lhe passar o cinto antes de dar partida e segurar o volante. seu corpo ficava completamente estacado, sua mente freezada, mesmo que todos os seus poros se dilatassem e seus bronquíolos abrissem para puxar mais fôlego, te indicando que você deveria fugir.
então porquê não conseguia? olhando para a frente e não enxergando nada, não memorizando nenhum caminho que ele fazia, não pegando nenhuma referência para saber como voltar...
ele, por sua vez também não falava, se atentava ao trânsito e vez ou outra te observava com o canto dos olhos. o brilho azul sendo o único ponto de destaque no interior lúgubre do veículo. estacionava em frente a um conjunto de apartamentos e descia, indo te buscar. o cavalheirismo era tão boçal e estúpido com a maneira que ele te manejava sem poupar força que qualquer um teria reações adversas assistindo.
quando sua voz finalmente saía, já era tarde, o otaño te passava para dentro da quitinete alugada, trancando a porta atrás dele. o ambiente estava um breu, nem mesmo a luz dos postes que entrava por entre as frestas da persiana conseguiam te nortear.
— as m-mensagens... foi você, não foi?
— e quem mais seria? — ele perguntava olhando para baixo antes de te fitar. a áurea do maior ainda mais robusta que ele mesmo, te fazendo cambalear para trás quando este avançava um passo na sua direção. — quem é que estaria lá pra te proteger se não fosse eu, chiquita?
— eu não preciso... da sua ajuda. — soprava hesitante tateando o sofá que batia contra suas costas e negava com a cabeça.
— como? — pipe soprava nasalado, achando graça. — você ia preferir sofrer tudo aquilo de novo? que eles ainda estivessem andando por aí... escolhendo a próxima vítima? — estreitava os olhos.
— como assim?
e rapidamente ele batia o dedo nos interruptores do cômodo, acendendo as lâmpadas claras que te queimavam a vista nos primeiros segundos. quando se adaptava, a primeira coisa que notava - e seria impossível de não fazê-lo - era uma parede grande, com um quadro de madeira processada, várias fotos pregadas com alfinetes coloridos, papéis e linhas tracejadas conectando uma coisa na outra. os retratos de cristian, henri e wilson com um x marcado em cima de cada.
— tudo que eu fiz por você... pra você dizer que não precisa de mim? — felipe sussurrava aproveitando-se do seu espanto, te encarando de cima quando se aproximava pelas suas costas. o remorso palpável fazendo as sobrancelhas dele caírem, mas a raiva alternando erraticamente o semblante de uma emoção para outra.
— o quê...? — suas pupilas dobravam em tamanho, o coração parecia parar quando as coisas se encaixavam para fazer sentido.
— olha o que você me fez fazer... — felipe segurava seu dedo indicador com cuidado e firmeza te guiando pelo mural. — eles estavam te observando fazia tempo... te caçando... pobrecita... — a tristeza na voz era real, parecia tão frágil. — não podia ficar assim. então... tudo o que tornava atraente, eu arranquei... — ele te fazia contornar o rosto do primeiro menino marcado - todas as informações, horários, todo o planejamento escrito na mesma caligrafia com que seu pedido na cafeteria era anotado -, antes de arrastar seu dígito para o segundo. — quebrei e despedacei... — os sussurros eram praticamente rosnados e você podia sentir uma lágrima quente cair sobre seu ombro desnudo. — fiz com que se odiassem... — ele pressionava sua digital contra o último. — pra que você pudesse ter paz e ficasse segura, mi amor... — te segurava os ombros e virava seu corpo franzino, colando suas testas. — tudo por você... qualquer coisa por você...
sobressaltou, desequilibrando para trás, mas ele já estava te bloqueando.
quando o bolo de restos chegava em seu esôfago sem aviso prévio tudo o que podia fazer era empurrar o outro e despejar o líquido no chão de tacos, começando a chorar; aterrorizada.
— você... matou... matou três pessoas! — soluçava lutando contra a ânsia que continuava. — desconfigurou, esquartejou, e assombrou... você... o q-uê é vo-cê?! — perguntava entre soluços.
— ssshhh... você tá assustada. mas, não precisa. tá segura agora. — os braços grandes te puxavam para um abraço sem se importar com suas roupas sujas e com sua boca babada de vômito.
— não!! não..! — se debatia e erguia uma das mãos tentando manter distância dele. — você é um assassino!
desde a primeira vez que tinha o visto na cafeteria, o rosto de felipe era o mesmo. não era uma pessoa que demonstrava emoções que não fossem agradáveis, sempre estava com os olhos calmos, apaziguados e a boca nunca se retorcia.
era lindo, tão lindo que a maioria das mulheres se sentia intimidada quando ele as atendia - você gostava de observar então tinha notado tudo isso. entretanto, o homem que estava à sua frente agora era algo completamente diferente. as veias saltadas na testa e no pescoço contrastavam tanto com o que ele dizia, como se fosse um animal violento condicionado a se comportar. e ele não havia gostado nada de escutar a acusação... não porque ele se recusava a ver a verdade, e sim porque você deveria ser grata. afinal, tinha dado muito trabalho.
— eu sou tudo o que você precisa. — retrucou indiferente e sóbrio enfim, as lágrimas que outrora caíam, completamente secas.
— você nem me conhece! é um maluco! meu deus, meu d-deus do céu...!! — gritava. uma das mãos agarrando o tecido do vestido na altura do abdômen que ardia de tanto se contrair, curvando o corpo e respirando com dificuldade.
sua cabeça girava, o instinto de correr para uma das janelas e tentar abrir te consumia e você fazia, sem sucesso porém, correndo e ultrapassando-o, indo até a porta da entrada, esmurrando e virando a maçaneta sem parar enquanto se desesperava gritando para que alguém viesse ajudar.
— eu sei tudo sobre você. — a calma com que a frase saía era delirante. — desde os seus quatro anos de idade. sei todas as suas vontades, gostos, sonhos. todas as suas amizades, cada idiota com quem você quis se envolver. todas as suas redes sociais, seus históricos de notas, todas as fotos, mesmo aquelas que você só aparece um pouco. as comidas que gosta, as que desgosta. sua catequese, crisma, as aulas de espanhol que você vêm tendo porque... querendo ou não — e então ele sorria soberbo e orgulhoso. — você gostou do que leu, não gostou, nenita? não existe una sola línea que no cruzaria por tí...
— ay, me duele asi... mas, não adianta, amor... todo mundo sabe que eu fui feito pra você e você foi feita pra mim... ninguém vai atrapalhar a gente. — ele soprava condescendente, caminhando até você e te pegando no colo, jogando seu peso sobre o ombro e recebendo de bom grado os golpes que você desferia enquanto tentava escapar. sua força sendo a mesma que a de uma criancinha.
ao entrar no quarto, separado por uma divisória, você parava mais uma vez - pensando que o cenário não podia piorar... - de repente... sua face estampava quase tudo a sua volta.
fotos e mais fotos coladas nas paredes e no teto, algumas que você sabia da existência e outras que nem sonhava - de longe, pixealizadas devido ao zoom. num quadro emoldurado sobre a cômoda estava um cachecol que você há muito tinha perdido no colégio e nunca conseguido recuperar porque nunca fora parar nos achados e perdidos.
ele te colocava na cama, sentada, assistindo seu rosto estarrecido com a decoração e se agachava a sua frente passando as mãos por suas bochechinhas suadas e coradas do choro.
— se você pudesse só entender o quanto eu te amo... o quanto eu esperei... — segredava e você finalmente o olhava, parando de chorar lentamente, piscando morosa e prestando atenção. seu cérebrozinho atrofiando as engrenagens como mecanismo de defesa pra que você não elaborasse o que acontecia. — eu nunca vou deixar que te machuquem de novo. eu posso te fazer feliz... tão feliz que você nunca se lembraria do que aconteceu naquele galpão... mas, eu não quero ser o vilão, cariño... — trazia suas mãos juntas e beijava seus dedinhos miúdos que espasmavam.
estava tão consumida que uma parte de si finalmente se sentia plena por saber da verdade, por não precisar mais ter de fazer aquelas associações com cada nova informação que aparecia.
uma outra parte, se sentia extremamente perdida e encurralada, aos poucos aceitando que não havia acordo - e que era natural da cadeia alimentar que o mais forte vencesse.
por último, uma fração crescente queria agradecer felipe pelo o que ele tinha feito. nenhum policial, da cidade ou do estado, fora solicito em dar continuidade com as investigações, e no segundo mês toda a papelada fora arquivada e nunca mais citada, fosse sobre o abuso ou os homicídios.
por isso, quando ele repetia que ninguém mais seria suficiente pra você, que ninguém te merecia como ele, não te restava outra escolha que não fosse acreditar.
meses de incontáveis sessões terapêuticas que iam pelo ralo, te convencendo muito facilmente de que ninguém a não ser ele aceitaria uma pessoa tão quebrada e inconsequente...
deitou a cabeça na palma grande que te acariciava a maçã do rosto e descansou as pálpebras, suspirando e sentindo o corpo doer devido toda força que usara antes. e assim que sentiu os lábios grandes pousarem nos teus, rachados e trêmulos, não resistiu.
— me deixa cuidar de você... — pipe silvou contra o selar.
a mão dele deslizava para sua nuca te segurando por ali enquanto a outra livre descia para uma de suas coxas, fazendo um carinho manso, querendo que você relaxasse. ele tinha um cheiro bom, - tinha estudado minuciosamente para escolher as notas do perfume que mais te agradariam. pedia passagem com a língua sem dar importância para o gosto amargo na sua boca e aos poucos você derretia sobre os lençóis.
o corpo era pesado e estava emanando um calor reconfortante. pressionando sua estrutura pequena enquanto o ósculo se tornava mais necessitado.
te soltava os pulsos permitindo que você o tocasse os fios castanhos sedosos, emaranhando-se ali enquanto suas línguas dançavam, girando e enrolando uma na outra. quando se afastavam, um fiozinho de saliva ainda os conectava. tinha tanto tempo desde que não era tocada assim que tudo ficava mais intenso.
arfou quando os lábios rosados do maior selavam suas clavículas, beijando e lambendo todo o seu colo, e não parando, apenas descendo um pouco do decote do vestido e colocando um dos biquinhos arrebitados na boca. mascava o mamilo, chupando com força antes de abrir a boca e colocar o máximo do seio dentro para mamar, fungando manhoso.
era horrível que fosse tão bom... se sentia suja, mas queria mais, forçando a cabeça dele até o outro lado para dar a mesma atenção ao biquinho que era negligenciado.
— eres tan buena, tan mia... — ele soprava contra sua pele.
o via se colocar de joelhos e tirar a camisa que vestia expondo o tronco forte e trabalhado. o abdômen desenhado e o peitoral largo... levou a ponta do pé até lá, vendo como parecia minúscula - todas as suas partes eram - perto dele, deslizando pelos gominhos torneados antes que ele sorrisse e puxasse para cima, envolvendo alguns dedinhos com a boca para chupar e soltar estalado.
tirou seu vestido em sequência adentrando as mãos enormes por baixo e subindo até que passasse a peça por sua cabeça, jogando longe, logo mais se curvando e beijando sua barriguinha. mordiscava algumas vezes em volta do umbigo te fazendo eriçar. aos poucos a lubrificação que melava seu canal ia se acumulando e umedecendo a calcinha, te deixando afetada.
pipe te virava de bruços e puxava um travesseiro para colocar debaixo do seu quadril, só pra te ter empinada. enchia as mãos com seus glúteos e apertava, afastando as bandas e soltando; vendo a carne balançar. você era tão gostosa, tão linda, tão dele... mordia de levinho ali também antes de descer a calcinha e ver sua bucetinha estreita reluzindo. apertava as laterais fazendo os labiozinhos se espremerem mais um contra o outro e entreabria a boca antes de vergar-se e inspirar o cheiro do seu sexo, revirando os olhos e levando a mão até o próprio falo coberto para se apertar por cima da calça.
ia se condenar mentalmente por estar tão excitada já, mas não teve tempo quando felipe começava a te devorar naquela posição. ele enfiava o rosto entre as suas pernas abocanhando sua buceta e sugando despudorado. lambia animalesco arrastando o músculo quente do grelinho até a entradinha traseira onde forçava para encaixar a ponta e mexer te tirando choramingos sôfregos.
quando você estava toda babada ele se distanciava observando a obra. chutava o próprio jeans para se livrar da roupa e sentava na cama, te trazendo para o colo, com você de costas. o membro duro na cueca te espetava a lombar enquanto ele amassava seus seios e beijava seu pescoço.
— tá vendo, nena? só você me deixa assim duro... não quero mais ninguém. tem que ser você. — sussurrava arrastado na sua orelhinha antes de mordiscar o lóbulo.
descia a mão até sua rachinha e dava tapinhas sobre a púbis melecada, rindo seco atrás de ti notando como você reagia a cada ação. segurou seus quadris e te ergueu o suficiente para que pudesse retirar o membro do aperto e ajeitá-lo na sua entrada. no mesmo instante seus olhos corriam para ver o tamanho avantajado. ele era grosso e a glande estava inchada vazando pré-gozo.
— n-não vai caber. — negou subitamente apertando um dos antebraços do maior tentando se levantar, se frustrando já que com apenas um braço ele te mantinha no lugar.
— lógico que vai. você não entendeu ainda? nós fomos feitos um pro outro... — dizia antes de te deslizar para baixo fazendo o cacete penetrar até o fim.
você puxava o ar com a sensação sufocante. era grande demais, preenchia todos os cantinhos possíveis e alargava suas paredes que se esforçavam para fazê-lo acomodar. sua barriguinha estufava automaticamente e o clitóris ficava todo expostinho por conta da pele esticada enquanto felipe por muito pouco não te partia ao meio. suas perninhas inquietavam e você chorava baixinho com a ardência, pedindo que ele fosse devagar como se recitasse um mantra.
começava te guiando, apertando seu quadril para te fazer subir e descer e soltava a respiração falhadamente "muito apertada, porra...", sussurrava sozinho enquanto te fodia. queria ter um espelho para ver você de frente, mas conseguia imaginar como estava. a cada vez que colocava até o talo um som molhadinho ressoava; era a cabecinha dele beijando o colo do seu útero, te fazendo arrepiar inteira.
ele era paciente, não aumentava o ritmo, mas o seu aperto intenso estava fazendo todo o trabalho para ele, apertando toda a extensão como se quisesse expulsá-lo enquanto você mesma babava e balbuciava algo apoiada no ombro dele.
quando já estava treinadinha, o garoto te deixava subir e descer como queria, cheia de dificuldade já que era empaladinha por ele. sentia-te rebolando e ouvia as lamúrias dizendo que era demais para si.
te puxava para ficar com as costas coladinhas no peitoral e descia os dedos de novo para sua xotinha, massageando em círculos o pontinho que pulsava antes de subir um pouco a mão e pressionar o baixo ventre inchado com ele dentro; sua reação era espernear e colocar a mãozinha pequena sobre a dele.
— assim, hm? olha como você me tem bem, amor... bem fundinho, atolado em você... — a palma botava mais força e você conseguia sentir internamente os centímetros deslizando no vai e vem. — e quando eu gozar você vai ficar toda buchudinha, não vai? vai tomar a minha porra e guardar aqui, sí?
nenhum pensamento coerente se formava no seu consciente mais, nenhuma frase saía, e toda a estimulação fazia seu corpo ficar inflamadinho, cada vez mais perto de gozar.
ele não estava diferente, o membro pulsava, as veias salientes que massageavam sua cavidade nas estocadas denunciavam o quanto ele estava perto latejando de forma dolorosa naquela bucetinha tão justa sua. ficando pertinho do ápice felipe usava as duas mãos para te guiar de novo, ouvindo o plap plap das suas coxas chocando contra o colo dele e o barulhinho encharcado que a mistura da sua lubrificação com a porra dele começavam a fazer.
mas, se segurava, esperando que você arqueasse e desse um gemido alto e penurioso enquanto atingia seu orgasmo para poder se desfazer junto. o leitinho dele te lotando.
pipe arfava com a cabeça apoiada na sua enquanto a boca entreaberta buscava ar para se recuperar e as mãos te percorriam, sentindo todas as curvas e a pele morna e macia abaixo. virava seu rosto e tomava seus lábios outra vez. "te amo, te amo tanto", segredando amolecido.
e de fato amava.
amava loucamente e de uma forma que você nunca poderia compreender por completo. viraria o mundo de cabeça pra baixo por você, moveria mares e montanhas se fosse possível e não deixaria que ninguém te perturbasse, não permitiria que qualquer coisa ou pessoa ficasse no seu caminho e te faria entender que só ele poderia proporcionar aquilo tudo.
e era por isso que você devia amá-lo de volta. além do mais, você já estava ali... não era como se ele fosse te deixar escapar.
#lsdln smut#la sociedad de la nieve#felipe otaño reader#felipe otaño smut#pipe otaño reader#pipe otaño smut#pipe otaño#deus me proteja veyr
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Note
Xexyyyy to viciada nos seus headcanons sao muito bonsssss. Posso pedir mais 2 por favorrrrrr? Um do cast sendo protetores e outro deles em noite de filme em casa com o filme da barbie? Acho q seria muito engracado kkkk
wn: ufaaa! quase que não chega hehehe pensei neles protetores dentro de um contexto da leitora com problema/crise e precisando de proteção nesse sentido. espero que você goste!!!
meninos do cast x proteção
fem!reader headcanon
tw: menção de violência/assédio e de transtorno de ansiedade.
enzo:
o rei do abraço. está triste? abraço. preocupada? abraço. com medo? abraço.
ele te protege assim: te escondendo nos braços dele e deixando você liberar todo o tipo de sentimento que estiver preso. pode gritar, pode chorar, pode rir. o que for te ajudar.
tenta te afastar da situação problema e fazer você focar em você mesma, nos seus sentimentos e na sua reação primeiro antes de qualquer coisa.
te fala com muita calma (até porque é bem calmo naturalmente) e tenta sempre dar as melhores palavras de apoio.
em situações de perigo, é quem coloca o corpo no meio.
agustin:
como todo mundo já sabe, agustin é um Homem resolutivo.
apesar de se importar com suas emoções, a primeira reação dele é resolver o problema.
ele te protege, por tanto, dessa forma: vai atrás de tentar solucionar o que quer que seja e deixar tudo o mais tranquilo possível para que você consiga lidar com a situação.
melhor pessoa pra estar do seu lado caso você esteja tendo qualquer tipo de crise: ele fala calmo, só o necessário, não te julga e nem diz que você está falando besteira.
em situações de perigo, é quem liga pra polícia.
fran:
fica visivelmente nervoso de primeira! não sabe muito o que fazer ou o que dizer. precisa de um minutinho pra recalcular a rota.
é muito empático e é capaz de chorar ou rir junto com você, a depender do que esteja acontecendo.
ele te protege assim: validando e entendendo seus sentimentos.
gosta muito da natureza e vai tentar te puxar para perto dela sempre que possível - é onde ele se sente mais confortável e onde sente que pode te ajudar mais.
em situações de perigo, é quem solta o primeiro grito e depois te arrasta correndo pra longe.
mati:
apesar de ser implicante e brincalhão, sabe que tem momentos que precisa parar e te dar suporte. não solta sua mão por nada no mundo. vai ficar do seu lado durante todos os momentos.
é incrivelmente bom nisso, inclusive.
segura a barra com muita calma, com muito respeito e com muito carinho. o importante pra ele é que você se sinta bem, segura e protegida para poder você mesma lidar com o que quer que esteja te afligindo.
é essa a forma de te proteger: faz você se sentir segura.
apesar disso, em situações de perigo, é quem ataca.
kuku:
em primeiro momento, ele vai te acolher. te abraçar, perguntar se está tudo bem, se você precisa de algo. é muito atento a você e as suas reações.
a proteção dele é te dar apoio emocional, sempre.
depois de garantir que você está bem (na medida do possível), parte pra cima da situação (seja algo ou seja a pessoa).
quando eu digo partir pra cima, eu digo daquela forma bem esteban de lidar com as coisas. a voz de altera um pouco, ele fica um pouco mais enfático. quem olha nem percebe que ele está nervoso.
em situações de perigo, ele não está envolvido. entendeu que a situação ia se tornar perigosa e te levou pra longe antes disso.
#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic#agustin pardella x reader#agustin pardella#fran romero x reader#fran romero#matias recalt x reader#matias recalt#esteban kukuriczka x reader#esteban kukuriczka#lsdln cast#lsdln#hc
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elizabeth era uma guarda fiel e isso estava nítido pelo sangue presente em suas roupas — nada de muito grave tinha acontecido, apenas um roubo resultado em alguns membros quebrados e a cara cortada do ladrão, para que pudesse reconhecê-lo futuramente. "deixei cair." repetiu a frase que foi dita, observando o cordão de fiona que havia acabado de conseguir de volta. "por que está devolvendo?" a pergunta era clara, mas não a intenção. não tinha como ter deixado o acessório cair, e se havia sido um segundo roubo, não fazia sentido uma devolução. levantou a palma, esperando que o objeto fosse posto ali.
Robin— não, Maverick sorriu. A mudança de personalidade era certamente algo que vinha lhe deixando confuso. Principalmente com o tanto de si que acaba sendo espelhado em Robin. Ainda assim, ele tentava manter o equilíbrio. Ainda que sua mão leve fosse mais rápida que sua mente. Antes que percebesse, carregava um objeto em mãos. Um objeto que havia tirado do lugar. Algo que não era seu e que tinha dono. "Ei, huh— Isso aqui é seu, não?", perguntou para MUSE, logo ali. "Você deixou cair."
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KIM JONGIN? Não! É apenas KWON JAE-EON, ele é filho de HERMES do chalé 11 e tem 30 ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III DOS PODERES por estar no Acampamento há 14 ANOS, sabia? E se lá estiver certo, Jay é bastante ESPERTO mas também dizem que ele é SEM VERGONHA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
JAE-EON É MUSE J DOS INTERCEPTADOS
Tw: relacionamento abusivo, violência doméstica, morte e luto (tudo bem leve, só menção).
BIOGRAFIA:
Nascido em 1º de janeiro de 1994, Jae-eon é o filho mais novo da humana Kwon Sook-eun e do deus Hermes. Sua mãe, uma mulher marcada por um relacionamento abusivo, conheceu Hermes durante uma fuga desesperada do marido. Cativado pela habilidade de Sook-eun em se disfarçar nas festas da alta sociedade, onde roubava discretamente algumas joias para vender e, assim, tentar salvar suas três filhas, Hermes se envolveu com ela por alguns meses. Durante esse breve romance, ele ensinou a Sook-eun alguns truques furtivos, e desse relacionamento nasceu Jae-eon, o único filho homem de Sook-eun.
Com um filho para criar, ela decidiu voltar para a casa da sogra e do ex-marido antes que fosse tarde e ele desconfiasse que não pudesse ser o pai da criança que ela carregava. Hermes ainda tentou dissuadi-la, mas Sook-eun sabia que seria pior se seguisse aquela paixão com aquele homem estranho e encantador, pois isso a impediria de ver suas meninas novamente caso a traição fosse descoberta. Hermes, então, se manteve distante, apenas assistindo o desenrolar da gravidez e ajudando como podia.
De volta à casa da família Kwon, a vida de Sook-eun foi um inferno, pois o marido não aceitava que ela tivesse fugido, ainda mais voltando com mais uma criança. No entanto, a sogra tinha esperança de que, desta vez, eles tivessem um herdeiro homem. Eles não eram ricos, mas se achavam melhores que os vizinhos porque possuíam duas lojas de conveniência.
A vida da família mudou com o nascimento de Jae-eon, que cresceu mimado, mas com uma aversão ao pai, tornando sua vida difícil. Ele passou a ser agredido pelo patriarca e, como forma de protesto, Jae-eon o imitava e zombava dele, pregando peças, sumindo com suas coisas, furando seu carro e depredando sua propriedade. O filho de Hermes tinha um apreço por pregar peças e irritar o velho que ele julgava pai. Sua mãe tentava contê-lo, sabendo que ele não era realmente filho de Do-Kwon.
Na escola, Jae-eon fazia amizade com facilidade por ser considerado bonito e diferente dos colegas, mas sua personalidade travessa atraía mais reclamações de professores. Suas notas nunca eram boas, e ele não saía da escola sem levar umas palmadas disciplinares, mas não se importava e cometia pequenos furtos. Nunca foi pego, mas os professores, irritados por saberem que era ele, o suspendiam com frequência.
Durante essas suspensões, sem querer voltar para casa, Jae-eon ia para lan houses, onde fez amizade com meninos da mesma escola que cometiam pequenos delitos na vizinhança, e ele se envolveu com isso. Logo, ganhou notoriedade e posição no grupo de amigos.
Foi nesse mesmo período, quando completou 15 anos, que teve contato com a verdade sobre sua paternidade. O deus Hermes interferiu em um de seus crimes de adolescente, pois pressentiu a morte de Sook-eun e temeu que o menino, nesse momento, manifestasse seu poder além do que os Sátiros que vigiavam podiam controlar. Hermes queria que ele entregasse uma mensagem sua para a humana antes de ela partir para os Campos Elísios.
Jae-eon correu para casa e encontrou sua mãe lavando roupa, aparentemente bem. Quando perguntou sobre a história que aquele homem estranho havia contado, ela caiu em prantos e confessou o que tinha feito no passado. A carta foi lida, e Sook-eun passou mal, sendo levada imediatamente para o hospital, onde faleceu e foi descoberto que ela tinha uma condição no coração.
Jae-eon culpou aquele homem pela morte de sua mãe e jurou encontrá-lo algum dia para se vingar.
E de fato, seu poder e sua natureza de semideus atraíram mais do que a estranheza da família Kwon e de suas três irmãs. Os monstros vieram, atraídos por seu sangue divino e pela dor profunda causada pelo luto.
No instante seguinte, ele estava em um avião a caminho do Acampamento Meio-Sangue, tutelado por um Sátiro, sem saber uma palavra em inglês, e aos 16 anos começou sua nova vida.
No Acampamento Meio-Sangue, seu comportamento apenas se intensificou para aprimorar seus poderes. Viciado em adrenalina, ele se sentia muito limitado pelas regras e pela personalidade de outros semideuses. Demorou para aprender inglês e, até hoje, carrega um forte sotaque sul-coreano do qual se orgulha e às vezes finge não entender o inglês para irritar quem conversa com ele.
Jae-eon treinou e subiu de nível para o nível III em seis anos, espelhando-se nos golpes dos outros para irritar outros semideuses e semideusas. Isso, sem querer, aprimorou seus poderes. Ele se adiantava para participar de missões e usava uma das armas feitas pelos ferreiros porque ainda não tinha sua própria arma. Se recusava a fazer oferendas para Hermes ou qualquer outro deus, esperando que morreria a qualquer momento.
Em um impulso, aos 23 anos, ele saiu do acampamento com a ideia de nunca mais voltar. Esperava viver um pouco, extravasar sua raiva, matar alguns monstros e ser levado por um deles em algum momento. Largou amigos, largou garotas de quem gostava e decidiu que iria embora. Nesse instante, uma adaga surgiu para ele em sua cama, acompanhada de uma carta que não era um pedido de perdão, mas sim um aviso: "Agora você está por si, esta é a última vez que faço algo por Sook-eun."
Contrariando a si mesmo, Jae-eon decidiu levar a arma consigo e sumiu do acampamento.
No mundo humano, ele se envolveu com crimes de roubo e falsidade ideológica para arrancar dinheiro de quem caísse em sua lábia. Entrou em contato com sua família e descobriu que apenas duas de suas irmãs estavam vivas. Como uma forma de redenção, ele enviava dinheiro para elas e, por isso, começou a ser investigado.
Em dezembro de 2023, quando em uma perseguição policial, monstros acabaram matando os policiais que o perseguiam. Jae-eon desejou voltar para o acampamento mas ele não conseguia nenhuma resposta, nenhuma mensagem dos seus irmãos que costumavam entrar em contato com ele para pedir itens do mundo para o acampamento o chamaram. Jae-eon até pensou que pudesse ter inventado toda essa história de semideuses ou tivesse sido cortado de vez da prole do seu pai celestial. Foi sufocante fugir de monstros que pareciam ter duplicado na face da terra e ter seu rosto estampado como assassino em fuga.
O mundo estava pior, um caos e por um tempo ele ficou procurando alguns semideuses conhecidos que estavam no mundo externo mas não achou ninguém que também tivesse contato com o seu antigo lar. Estranho e preocupante. Por isso, ele decidiu ir até o lugar onde ficava o acampamento por conta própria. Por semanas ele enfrentou todos os desastres que podia imaginar até encontrar a floresta dos arredores do acampamento e ter duas surpresas: outros 9 semideuses, tão acabados quanto ele estavam reunidos no mesmo lugar, com o mesmo desejo. Alguns rostos eram conhecidos, já outros não.
E mesmo que eles parecessem enfrentar infernos particulares semelhantes ao seu, não ousou revelar o encontro que teve com aquela mulher instantes antes. Se contasse, talvez o impedissem de encontrar refúgio no acampamento meio-sangue.
Sua jornada apenas começou com sua entrada no acampamento.
HABILIDADES: Velocidade Sobre-humana.
Agilidade Sobre-humana.
ARMA: Uma adaga fina de ouro imperial que se transforma em uma gazua quando não está em uso.
ATIVIDADES: Queimada e clube da luta (equipe vermelha).
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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ and through the crowd i was crying out and in your place there were a thousand other faces. i was disappearing in plain sight... heaven help me, i need to make it right. / @silencehq
tw: menção a sangue, ferimentos e violência.
a mudança no ar, o vento passando mais forte, fazendo tornando o farfalhar das árvores mais ruidoso e movendo as nuvens no céu encoberto. todos os presságios da tempestade o tinham suspirando pesadamente, mas ainda assim despreocupado. o pensamento inocente de que era só chuva. ele ia correr, claro, procurar abrigo. não estava a fim de tomar banho de chuva naquele dia, estava frio demais para tal. estava com amara, na mesa de doces, rindo com a amiga entre uma mordida e outra no cupcake, sobre o acidente com sua camisa, quando tudo começou.
e era sempre assim, de repente, que tudo mudava. que a paz esvaia pelos dedos. e, por isso, ele prezava tanto os treinos, sobre estar em forma e pronto. era por isso que, como patrulheiro, pegava no pé dos semideuses que faziam parte da equipe porque aquilo era passível de acontecer. não podiam se deixar levar pela ideia de que estavam seguros. para eles, nenhum lugar no mundo era seguro.
diante da confusão se instaurando, lynx sabia o que devia fazer. girou os pulsos, uma volta completa, para ativar suas espadas e logo as tinha, uma em cada mão, pronto. entretanto, precisou lutar contra o seu instinto primário em situações de perigo: procurar o irmão. talvez as pessoas não entendessem o motivo de ser tão ligado ao gêmeo, mas não importava. styx era a pessoa com que tinha compartilhado todos os momentos da vida, dos bons aos ruins, sem qualquer exceção. ele era parte sua e quase podia ouvir a voz da mãe repetindo constantemente que deveriam cuidar um do outro. era isso o que faziam normalmente, mas ali, tendo o posto de patrulheiro, ele precisava priorizar os outros. precisava assegurar a segurança dos outros campistas e residentes do acampamento. podia confiar que o irmão sabia se cuidar. teria que confiar.
tudo escalou de maneira muito acelerada. não só ao seu redor, com os dois monstros invadindo o que deveria ser uma noite de comemoração e divertimento, mas dentro de si também. infelizmente, lynx estava com amara quando ela perdeu o controle de seus próprios poderes e assim, acabou entre os afetados. por estar mais perto, talvez ele tenha um dos mais afetados pelos poderes alheios. a sensação esmagadora se fez presente sem demora. a sensação de que fora socado na boca do estômago, todo o ar esvaindo do pulmão e no peito, a sensação de quem esmagava o coração entre os dedos, sem qualquer misericórdia. batalhas eram o seu elemento. normalmente, não sentia nada tao restritivo. ele era determinado, corajoso e até meio estúpido. era por isso que estava na linha de frente. ele atacava. só que ele não conseguia. não conseguia ir para onde devia, nem fazer o que devia. não quando sua mente inundava com alucinações.
sangue para todo o lado. cobrindo os campos do acampamento, gritos agonizantes, a correria. todos os rostos próximos deformados, assumindo fisionomias monstruosas que ele precisava destruir. foi assim que lynx acabou ferindo alguns campistas, no alto de suas alucinações, eunwol entre eles. porque era isso que ele fazia, ele atacava. e podia ser bastante impiedoso, cego pela violência que corria nas veias, que era da sua natureza, que era de onde vinham suas forças. a herança divina pesando cruelmente e terminando nos habilidosos golpes das espadas. no sangue se misturando a àgua da chuva, ao chão terroso, e enchendo as narinas com aquele cheiro incomum, que ainda assim não era forte o suficiente para tirá-lo do transe.
mas ele sabia o que precisava fazer. seu próprio sangue escorria pela perna, manchando a calça jeans, fazendo que a arrastasse enquanto andava. mesmo com a ligeira sensação de tontura, se obrigava a permanecer consciente e tão focado quanto podia. toda a confusão seu redor, os gritos, a correria, os rugidos dos monstros atacando, os sons das espadas colidindo. tudo aquilo o alcançava e vinha em sua direção como ondas de energia atravessando o corpo, subindo pela espinha, trazendo um arrepio que não tinha qualquer ligação com a temperatura. seu dom estava se manifestando, toda aquela energia caótica que não podia ignorar. bem como não podia ignorar o comichão nas palmas das mãos, os dedos trêmulos.
lynx girou os pulsos novamente, recolhendo as espadas. fechou os olhos por tempo o bastante para que respirasse fundo uma única vez. quando tornou a abri-los, as íris negras estavam brancas, opacas. as mãos abertas, palmas para cima, recolhendo toda aquela energia. normalmente, pensava cuidadosamente em como converteria tanta energia. usava de maneira estratégica, porque precisava ser cuidadoso, afinal. guerra, destruição, caos, nada disso escolhia suas vítimas. pessoas inocentes também estavam passíveis de sucumbir à força de seu poder. grandes poderes, grandes responsabilidades.
todavia, ele não teve tempo daquela vez. não houve tempo para pensar. não havia espaço para isso. sua mente estava cheia, sobrecarregada. e foi naquele exato momento, no momento errado, que um grupo passou correndo por si e ele ouviu aquela breve troca de informações: "é o styx, ele foi envenenado". o coração afundou em direção as entranhas. tudo o que tinha comido e bebido ameaçou voltar pela garganta, em contrapartida.
styx. aquele monstro se passando por eunwol dissera o nome dele. e o ameaçara de morte. sem conseguir formar uma linha de raciocínio completa, o nome do irmão e a morte eram as únicas coisas se firmando em sua mente. o grito que veio do fundo da garganta era gutural. assustado, arrependido e temeroso que o pior pudesse ter acontecido. e no mesmo momento, trovões estralaram no céus, raios chovendo sobre as árvores que circundavam o acampamento, quase tão ruidosos quanto as raízes das árvores pulando para fora da terra, erguendo-se como chicotes, levando tudo consigo e criando um enorme rastro de destruição conforme os troncos atingiam o chão, derrubando alguns no processo.
como naquele campo de futebol tantos anos atrás, lynx não tinha noção do que tinha feito. não tinha sido por querer, sequer minimamente. o chão sob seus pés também cedeu, fazendo com que caísse e batesse a cabeça. por sorte, não com força o bastante para desacordá-lo. sentia o sangue escorrendo pelo rosto, mas precisava ajudar. pela segunda vez na noite, lutou contra a vontade de ir atrás do irmão. daquela vez, porque não queria encarar a possibilidade de ter acontecido o pior. então, mesmo ferido, atormentado pelas alucinações, culpado e fisicamente esgotado, lynx juntou-se aos outros na luta contra a quimera, decidido a tirar de perto o máximo de pessoas que pudesse. ainda que precisasse lutar contra a vontade de atacá-las também, resistindo à voz em sua mente que gritava que elas eram monstros também.
quando tudo acabou, sequer conseguiu ir atrás irmão. lynx caiu no meio do caminho, desacordado. exausto.
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𝐋𝐄𝐒𝐒𝐎𝐍𝐒 𝐅𝐎𝐑 𝐋𝐈𝐅𝐄: 𝔗𝔬 𝔞𝔳𝔢𝔫𝔤𝔢 𝔦𝔰 𝔱𝔬 𝔩𝔬𝔰𝔢 𝔬𝔫𝔢𝔰𝔢𝔩𝔣.
— task #02
— tw: menção: morte, assassinato, ansiedade.
deveria escolher a missão mais recente ou a que lhe marcou para o resto da vida?
a dúvida realmente se fez presente quando se sentou em seu próprio quarto no canto mais escuro com as costas apoiada contra a parede. estava dolorido e não queria sair do chalé então preparou tudo ali no chão para cumprir a tarefa que quíron indicou para todos. a vela foi acesa e parecia sugar um pouco da escuridão do local ajudando assim que pudesse escrever no papel os primeiros sentimentos que viessem em sua mente. para sua surpresa, não era a missão recente que vinha pra si, mas sim a de seis meses atrás.
novembro de 2023. dor. raiva. vingança. confusão. ansiedade. não havia nada de bom envolvendo essa em específico, apenas sentimentos ruins. ao terminar de escrever, pegou a folha de louro e queimou na vela. o cheiro foi subindo em suas narinas e então já não estava mais no chalé de hades, estava no local que mais assombrava suas lembranças.
via a si mesmo parado na borda da pequena vila onde o bosque conhecido começava com árvores altas se estendendo atrás de si, tinha os olhos fixos na linha distante onde o horizonte mirando uma casa em específico. o vento gelado batia em seu rosto, mas sasha mal sentia o frio. dentro dele, uma tempestade parecia ter se instalado como um turbilhão de sentimentos conflitantes que ameaçava consumi-lo.
o desejo de vingança era um fogo queimava em seu interior, que lhe manteve acordado durante a noite naqueles dias de missão com love e Pietra, queimando tudo em seu caminho. desde o dia em que sua mãe foi brutalmente assassinada, quando ele, apenas uma criança, escapou por pouco mas ainda saiu carregando marcas que o faria lembrar para sempre daquele episódio, esse sentimento se alojou em seu coração, um parasita que se alimentava de sua dor e raiva oculta. queria justiça, mas mais do que isso, queria que aqueles responsáveis pelo sofrimento de sua mãe e pelo seu, sentissem a mesma dor que ele sentiu. cada lágrima, cada grito silencioso nas noites solitárias alimentava seu desejo de vingança.
no entanto, havia uma sombra de dúvida que o seguia. o rosto de sua mãe aparecia em seus sonhos olhando para ele com uma mistura de tristeza e desaprovação, nada novo já que mesmo viva, a mulher ainda lhe tratava como um fardo. ela sempre ensinou, porém, que a violência nunca era a resposta, que a vingança só perpetuava um ciclo de ódio. mas Sasha se sentia consumido por essa necessidade de fazer justiça com suas próprias mãos, de garantir que aqueles que a mataram pagassem com sangue. de onde vinha essa sede? não tinha ideia.
sua figura real apertou o punho, sentindo os nós dos dedos ficarem brancos. sabia o conflito interno que aquele mais adiante, sua outra versão, estava enfrentando e era quase insuportável. parte dele queria virar as costas, tentar encontrar paz e seguir em frente apenas aceitando o que fez. mas a outra parte, a parte maior e mais poderosa, não conseguia ignorar o desejo da vingança mesmo já sabendo como aquilo acabaria. era como se cada batida do coração ecoasse o nome de sua mãe, exigindo uma retaliação.
sasha sabia que uma vez que fosse por esse caminho, não haveria volta. a vingança o consumiria por completo, o transformaria em algo que ele talvez não reconhecesse ao olhar no espelho... mas ele estava disposto a pagar esse preço de novo. cada passo que sua figura da visão dava em direção à cidade era um passo mais perto de sua própria destruição, mas também de seu objetivo final. a dor, a raiva, a perda… tudo isso se transformava em um único propósito: fazer com que os assassinos de sua mãe sentissem o mesmo desespero que ele sentiu. sasha seguiu a si mesmo sem impedir os passos.
enquanto avançava, o semblante de seu eu da visão era uma máscara de determinação. o fogo da vingança queimava mais forte, suprimindo qualquer vestígio de dúvida ou arrependimento. estava decidido a seguir até o fim, não importava o custo. a escuridão da noite envolvia seu corpo, mas dentro de sua mente, o caminho estava claro. e aquele caminho só levaria a um destino: vingança.
ao se aproximar mais da casa, mesmo de longe, de outro ângulo, pôde ver algo que lhe fez parar. e fez também com que gritasse para que seu outro eu parasse. a figura estancou no meio do caminho como se esperasse uma instrução, mas o cenário ao seu redor continuava a se mexer e… uma criança entrava na casa. uma criança que parecia ter no máximo cinco anos, talvez seis. os olhos claros do semideus se arregalados. não. isso não podia estar certo. aquela criança não… não podia ter estado no incêndio. o quão real era a recriação do cenário? se fosse o momento certo, a essa altura já tinha colocado fogo na cabana. as pessoas estariam pressas dentro do ambiente por ele ter fechado todas as saídas possíveis, ter criado a armadilha perfeita. mas aquela criança? ela entrou antes? ela havia se ferido como os outros? uma criança inocente no meio dos adultos culpados?
não faça isso, não faça isso. por favor, não faça isso.
o clamor foi feito, a nova escolha foi atendida. viu seu outro eu começar a recuar, a dar alguns passos para trás e… a criança estava de volta, ela saía rindo de dentro da cabana sendo perseguida por um rosto familiar. um dos homens que sua mãe mais dizia para que ele ficasse longe, que sequer olhasse na direção. o homem estava mais velho, tinha algumas linhas de expressão… e sorria para a criança. papai! ouviu a menina gritar entre risos ao ser erguida.
papai. havia uma criança naquele dia.
o horror em sua face se aprofundou ao perceber que não cegueira pela vingança não notou detalhes óbvios. o quintal tinha alguns brinquedos, a presença infantil agora era óbvia. e pelo o que se lembrava do que realmente aconteceu, nada naquele quintal ficou de pé. tudo foi lambido pelo fogo assim como sua cabana antiga, local onde pietra e love lhe encontraram horas depois em estado de choque com a benção de nemêsis impedindo-as de se aproximar de si.
tirado da visão abruptamente, encarava em sua mão a conta de argila ganhar um novo desenho. o símbolo de nêmesis aparecia: uma balança com dois pesos. o lado esquerdo parecendo mais pesado que o direito. o choque de entender que suas ações de vingança tiveram um peso ainda maior do que pensava era nauseante, tirar a vida dos assassinos de sua mãe era uma coisa, mas envolver uma criança inocente no meio disso? era um preço que sasha não queria pagar mas que agora já era tarde.
não havia como desfazer seu erro.
@silencehq
semideuses citados: @lottokinn e @pips-plants
#se fosse brasileiro saberia que a vingança nunca é plena#mata a alma e envenena#001. | 𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐄𝐀𝐓𝐇 𝐃𝐖𝐄𝐋𝐋𝐒 𝐈𝐍 𝐌𝐄 › pov#001. | 𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐄𝐀𝐓𝐇 𝐃𝐖𝐄𝐋𝐋𝐒 𝐈𝐍 𝐌𝐄 › task#p#t
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o elogio foi como música para seus ouvidos. calma, ele poderia ser um homem que gostava de se autodepreciar, mas não negava elogios. principalmente vindo de alguém que considerava, como laurie. ele levantou a mão para bagunçar o cabelo dela, o agradecimento em forma de perturbação. era até estranho que depois de se deitar não tivesse que achar uma nova posição que acomodasse também a loira, mas sabia que era melhor assim. tinha tido experiências recentes que mostravam o quanto misturar as coisas era ruim. o rapaz não era alguém que dava muito certo no friends with benefits. a pergunta seguinte fez com que ele fechasse os olhos por alguns segundos, porque sabia que não conseguiria escapar daquilo. quando ela colocava sua mente em algo, apesar de ser gentil de mais para insistir, ela ficaria com aquela pulguinha atrás da orelha até saber da história completa. bem, fazia tempo, né? talvez fosse bom falar sobre. "er... minha família sempre foi muito complicada. muita merde aconteceu ao longo dos anos, coisas pesadas. depois que minha mãe casou de novo, tive problemas com meu padrasto. ele acabou me expulsando de casa, eventualmente." confessou, enquanto coçava a testa. "e também, eu brigava demais, fumava demais." e dava pra ver que ele se culpava pelo que tinha acontecido, mas não contava a história completa. omitia a violência física e verbal que sofria com seus irmãos, que era conveniente para não estragar a tarde. seu olhar divagou por uns instantes, e ele inconscientemente alcançou um beck no bolso de sua jaqueta, junto com um isqueiro. se sentou para acender, ainda não olhando para laurie.
Imediatamente se sentiu mal por ter sua frase não ter sido interpretada corretamente. Para Laurie, era uma coisa boa que Cygnus tenha permanecido o mesmo, afinal, tinha se apaixonado por ele daquela maneira. Claro que desejava que ele tivesse mudado seus hábitos destrutivos e o jeito irônico, mas o que ela enxergava que permanecia igual era a lealdade, a atenção aos detalhes, o carinho. - Sabe que não quis dizer "igual" no mal sentido.. Mas se quer saber, sim, a idade lhe fez muito bem. - Retribuiu o sorriso dele, já que não tinha como negar que o homem, de alguma maneira, havia ficado ainda mais bonito com o passar dos anos. Observou-o se deitar no lençol e refreou a vontade de se juntar a ele, se aninhar em seu peito e no calor dos braços masculinos. Não podia se deixar levar pelas ideações, se entregar aos velhos hábitos era perigoso. Então permaneceu sentada, fitando a paisagem enquanto o escutava, mas logo virou voltou a olhá-lo com uma expressão de choque. - Expulso de casa? Por que eu nunca soube disso? - Havia muito pouco sobre o passado de Cygnus que Laurie sabia. Ele sempre foi tão reservado a respeito do que viveu na infância e adolescência que a loira sempre desconfiou que estava ali a razão de todos os seus problemas.
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Superfície.
"Você quer saber sobre Desmond Darkwood...? Ele é uma pessoa capaz, obviamente, senão não teria chegado ao cargo de Centurião aos seus quinze anos. Um filho de Metus, pelo que a tatuagem em seu antebraço indica. Ouvi dizer que ele chegou muito cedo no Acampamento Júpiter, que a Segunda Coorte salvou ele de um ataque quando ele tinha apenas cinco anos de idade, um ataque que custou a vida de sua mãe... Muitos temem ele fora da Segunda, dizem que, em batalha, ele age como se outra pessoa estivesse no volante, mostrando um lado frio e violento. Ainda assim, os legionários de sua Coorte o defendem como cães leais defenderiam seu dono por algum motivo, então, alguma coisa ele deve estar fazendo de certo..."
História (TW: Transtornos Mentais, Menção a Morte, Menção a Violência).
Diana Darkwood nasceu em uma pequena fazenda nas áreas mais afastadas da Louisiana, numa cidade praticamente sem nome, já que os próprios habitantes não sabiam ao certo. Desde pequena, ela era diferente das outras crianças que frequentavam sua escola, como se o que essas crianças conseguissem representar naturalmente ela tivesse que se esforçar para fingir, sempre sentindo que algo faltava dentro de si. Seu pai, Earl Darkwood, era um fazendeiro e um caçador ilegal, um homem bruto, mal cheiroso e extremamente violento, sua mãe, Gertrude Hargrove, era uma mulher bondosa, bela e gentil, de modo que ninguém na pequena cidade sem nome sabia exatamente o porquê dela estar com um homem tão rude.
Desde cedo sua mãe lhe contava histórias sobre seu passado, fantasiadas de contos de fadas, onde a pequena Diana era neta de um Deus poderoso, capaz de trazer o calor do próprio Sol à Terra em questão de segundos, mas a garota nunca acreditou nessas histórias, Febo, para ela, era apenas uma brincadeira de sua mãe, afinal, como poderia acreditar nisso quando, como bons cidadãos de uma cidade tão pequena, todos os domingos iam à igreja da cidade para venerar um Deus que nada tinha a ver com o que era contado nas histórias de dormir que sua mãe criava? Se realmente tivessem um parentesco com esse tal Deus, ela não teria que suportar o homem perigoso com quem morava...
Gertrude notou cedo os comportamentos estranhos de sua filha, esperta e observadora como era, percebendo antes de todos o possível perigo que havia trazido a esse mundo, mas ela amava a criança que havia trazido ao mundo, e sabia que a culpa disso era sua, devido à bênção que havia adquirido tantos anos atrás, dádiva de uma promessa ao Deus do Terror, uma promessa que a ele ofereceria sua primogênita. Mas a mulher não deixaria que sua filha fosse levada ou mesmo que o lado sombrio que ela apresentava se tornasse mais que uma sombra; ela ensinou Diana a imitar aqueles ao seu redor, a se importar, mesmo que em farsa, com os outros, e, mais importante, a não ferir aqueles próximos de si.
Anos se passaram dessas lições e Diana levara os ensinamentos de sua mãe para a vida, mesmo quando um misterioso acidente levou as vidas de seus pais no interior, enquanto ela estudava para se tornar uma médica que poderia salvar as vidas de pessoas e elevar aquilo que aprendeu a outro patamar. A Darkwood trabalhava num hospital famoso em Baton Rouge, a capital da Louisiana, onde era uma das médicas responsáveis pelo setor de enfermaria, todos os dias rondando os leitos de pacientes com o qual ela fingia se importar com o sorriso que ela havia construído tão perfeitamente para combinar com suas expressões, lindo, iluminando suas feições perfeitas. Foi então que aquele homem entrou pelas portas do hospital...
O homem que se apresentou como Damian era alto, bonito e tinha um porte invejável, mas, mais que tudo, numa troca simples de palavras ela percebeu que ele a entendia melhor que qualquer outra pessoa que já tivesse conhecido. Não demorou sequer uma semana para que estivessem juntos. Damian a incentivava a ser quem ela verdadeiramente era, a não ligar para o que a sociedade poderia pensar, a experimentar tudo o que sua curiosidade propunha, uma visão tão contrária à da sua mãe, mas tão atrativa... Ela cedeu dentro do primeiro mês, e a série de "acidentes" no hospital começou a mudar a trajetória de sua carreira.
Dentro de três meses, sua barriga começou a crescer, ela estava grávida, e Damian teve que partir, revelando sua verdadeira identidade como Metus, o Deus do Terror, contando a história que ela já ouvira mil vezes de sua mãe ter sido filha de Febo, que ela permanecera com Earl tanto tempo para proteger a si mesmo e a Diana de monstros com o odor terrível do marido, e que a médica havia sido oferecida em troca de uma bênção muito antes de nascer. A realidade não afetou a psicopata até então funcional, que viu aquilo como apenas obra de seu destino, afinal, por mais que tudo aquilo tivesse acontecido e que ela devesse estar furiosa, não havia sido aquele homem que a libertara no final das contas?
Durante a infância de Desmond, ele se lembrava de uma casa fria com olhares sérios e sem vida, mas uma casa aconchegante, mesmo que não houvesse amor ali. Sua mãe não fingia com ele, não mostrava o sorriso que via serem forjados quando andavam pelas ruas ou quando visitas entravam em seu lar, mas ele nunca questionou isso, ele acreditava que ela tinha seus motivos. Não conheceu a mãe bem o suficiente para criar laços, porque aos cinco anos, enquanto iam para outra cidade para um Congresso ao qual sua mãe havia sido convidada como palestrante, flashes o recordam de uma figura enorme trotando em sua direção ao que olhou pela janela, os olhos dourados logo atrás dos chifres pontiagudos logo antes da colisão. Tudo pareceu perder o peso por um momento ao que foram arremessados ao ar e, então, uma nova colisão, agora contra o solo, seu cinto de segurança se desprendendo e ele sendo arremessado por uma das janelas de vidro quebradas para o asfalto.
A visão embaçada do jovem se lembrava de ver camisetas roxas e ouvir o som de metal atingindo alguma coisa e um urro antes de perder a consciência. Quando acordou novamente, estava no Acampamento Júpiter, na enfermaria, com as mesmas camisetas roxas o rodeando, os quatro indivíduos, legionários da Segunda Coorte, como ele aprenderia a seguir, que estavam em missão quando o encontraram. Foi nesse momento que o holograma de uma espada sombria com uma caveira surgiu acima de sua cabeça, ele havia sido reivindicado por Metus. Assim começou sua história com a Legião Romana.
Desmond cresceu no Acampamento durante as férias e, em período letivo, ia com os outros campistas a San Francisco, numa escola pública. Aos seus quinze anos, por sua habilidade em combate, foi nomeado Centurião após retornar vitorioso de uma missão muito importante onde se provara forte o bastante para liderar os outros legionários da Segunda após o desaparecimento de um dos Centuriões. Ele comandou a Segunda quando Jason Grace liderou a investida contra o Monte Othrys durante a Segunda Guerra dos Titãs.
Personalidade.
Desmond é uma pessoa gentil, como já ouviu de alguns que sua vó costumava ser quando frequentava o Acampamento Júpiter, muito atencioso e protetor para com aqueles que julga seus amigos, mas muitas vezes é visto como frio porque ele herdou o regime militar romano, sendo bastante exigente com quem ele se preocupa, além de ser bastante quieto por vezes.
Headcanon.
Antes de se aposentar e começar a viver no mundo mortal, Gertrude Hargrove era Pretora do Acampamento Júpiter, liderando a legião com bastante carisma e habilidade. Por isso, Desmond sempre quis se provar capaz e tomar o cargo de Pretor.
Maldição.
Aos dezesseis anos, depois de ter se tornado Centurião e da Guerra contra Saturno, ele recebeu a missão de seu pai, Metus, para se juntar à Seita do Horror sob o poder da Máscara Aterrorizante, porém, ele falhou e, com essa derrota, foi amaldiçoado com a Maldição do Terror, que repartiu sua mente em dois fragmentos, um que age como sempre agiu e outro que se apresenta em momentos de perigo e que demonstra toda a psicose e a violência que seu pai representa. [ Ler Mais ]
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( feminino • ela/dela • bisexual ) — Não é nenhuma surpresa ver LILIANA SUTTERSON andando pelas ruas de Arcanum, afinal, a BRUXA DO COVEN WHISPERING WOODS precisa ganhar dinheiro como COSTUREIRA. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de TRINTA E QUATRO ANOS ainda lhe acho PROTETORA e EMPÁTICA, mas entendo quem lhe vê apenas como POSSESIVA e INTENSA Vivendo na cidade HÁ OITO ANOS, ANA cansa de ouvir que se parece com DEBORAH ANN WOLL.
Quem vê a bruxa hoje, cantarolando enquanto enquanto costura no seu pequeno ateliê, nem imagina o stress que dominava sua vida antes de parar em Arcanaum. Morava com a irmã mais velha, vivia pulando de emprego em emprego, sufocada em vagas de atendimento ao público e contaminada pelo mundo corporativo.
Sua benção, ou maldição, dependendo do ponto de vista, foi ter sido convocada pela família a cuidar da tia-avó excêntrica e solitária, Marylou. A mulher tinha dinheiro para contratar um bom cuidador, mas preferia a companhia de alguém do mesmo sangue.
Marylou cumpriu então o papel que tinha negligenciado por anos e guiou a jovem na arte da magia druídica, uma herança abandonada pela família. A bruxa mais velha sabia que não tinha muitos anos de vida e decidiu repassar o conhecimento, apesar das mágoas e intrigas familiares. Quando as coisas começaram a fazer sentido para Liliana, a tia partiu, deixando como herança seus livros e um gato preto chamado Jeremias.
Liliana retornou para casa, mas já não era a mesma, queria mudar e sair da rotina deprimente em que vivia. A primeira a receber a notícia fora a sua irmã mais velha, que achava aquilo tudo uma maluquice até ver um dos poucos feitiços que Ana conseguia realizar sozinha.
tw: menção à violência contra mulher
Aquela revelação era o suficiente para mudar a vida das Sutterson, mas o destino tinha reservado mais surpresas. A irmã estava grávida do ex-namorado, um homem abusivo e descontrolado. Em uma das suas visitas indesejadas, a violência dele não se limitou à palavras e acabou ferindo a jovem mãe. Liliana nunca esqueceu aquele dia.
fim do tw
Passou alguns anos estudando e aliou-se a um grupo de bruxas não tão bem intencionadas, sabia que não conseguiria fazer tudo sozinha. Em uma noite, tudo convergiu para o seu propósito: encontrou o rapaz em uma festa alternativa na floresta, e com auxílio de uma das bruxas, ordenou que as raízes o sufocassem junto com as maldades que ele espalhara.
Liliana não esperava que a irmã recebesse a notícia com foguetes, mas da forma que falava parecia até que ela era a errada da história. As três fugiram juntas da cidade em que viviam e acabaram parando em Arcanum.
Prometeu à irmã que nunca mais usaria seus poderes daquela forma e decidiu entrar no coven para aprender a lidar melhor com eles. Liliana quer ser um bom exemplo para a sobrinha, mas não sabe se vai conseguir resistir às tentações de Arcanum.
wanted connections/ideas (abertas para todos os gêneros)
closed: Liliana sabe muito bem que suas costuras não rasgariam tão facilmente, mas ela prefere não questionar. Damian acha que disfarça bem, mas é óbvio que ele está rasgando as peças como uma desculpa para vê-la mesmo que apenas por alguns minutos no ateliê.
open: Muse é uma bruxa do mesmo coven que não confia em Liliana e parece estar sempre atenta, pronta para criticá-la ao menor deslize.
open: Muse foi promovido de cliente à companhia oficial do chá da tarde, Liliana gosta da sua companhia e de escutar suas conversas enquanto trabalha nas costuras.
open: Liliana é muito grata à Muse pelo acolhimento quando chegaram no vilarejo, muito prestativo e ajudou até na construção do ateliê. Liliana sente que tem uma dívida eterna com Muse e sempre tenta encontrar um jeito de agradá-lo. Adendo: Ela usa a gratidão como desculpa para a cara de boba apaixonada que fica quando interage com Muse.
closed: ex-amante de isobel.
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Alto, quem vem lá? Oh, é ALEXANDRA VERSACE LANCASTER, a RAINHA CONSORTE de AUSTRÁLIA de 41 anos, como é bom recebê-lu! Está gostando da França? Tenho certeza que será muitíssimo bem tratada por nós aqui, sendo tão INTELIGENTE E ELOQUENTE. Só não deixe transparecer ser SARCÁSTIQUE E MANIPULADORE que sua estadia será excelente. Por favor, por aqui, estão todos lhe esperando!
— Básico
NOME: Alexandra Versace Lancaster
ORIENTAÇÃO SEXUAL: Pansexual
GÊNERO: Não-Binário (apesar de não ser de amplo conhecimento)
PRONOMES: Elu/Ela (todos os dois estão ótimos)
ALINHAMENTO: True Neutral
ANIVERSÁRIO: 06 de Junho
SIGNO: Gêmeos com ascendente em Peixes
DEFEITOS: Ambiciose, Reclamone, Imprevisível, Manipuladore, Sarcastique
QUALIDADES: Inteligente, Eloquente, Acolhedore, Empatique, Generose
TATTOOS: TBA
CICATRIZES: Algumas nos ombros e costelas que elu prefere não falar sobre.
OCUPAÇÃO: Rainha consorte da Austrália e chefe de relações exteriores da Austrália
— Inspirações
Katryn Merteuil (Cruel Intentions), Quinn Fabray (Glee), Catra/Felina (She-Ra), Double Trouble (She-Ra), John McClane (Duro de Matar), John Bender (The Breakfast Club), Jane Foster (Thor: Love and Thunder), Elizabeth Webber (Ordem Paranormal: O Segredo na Floresta), Celestine (Ordem Paranormal: Calamidade), Salem Saberhagen (Sabrina: Teenage Witch), Victoria Davis (OTH), Lady Diana Spencer, Catarina, a grande.
— Personalidade
Quem é a Rainha Alexandra? É uma pergunta que a resposta iria variar dependendo de quem é indagado, mas mesmo assim, todas as respostas seriam verdadeiras em algum grau. Alexandra é polide, educade, faz o que se espera de uma rainha, apesar de vir de uma família estravagante e conhecida desde os séculos pelo luxo e a ostentação. Elu se adapta de acordo com a leitura que tem do interlocutor e evita entrar em assuntos muito comprometedores em público. Seu traquejo politico acabou u transformando no rosto da monarquia australiana. Elu guarda muitos segredos, incluindo os seus próprios, que usa como moeda de troca para costurar acordos com outros reinos, se valendo da bonança econômica da Austrália nos últimos anos e de suas popularidade com o povo australiano. Alexandra é do tipo que sempre encontra alguma forma de controlar a situação, e tenta tirar algum benefício. Entretanto, toda esse controle emocional voa pela janela por um belo par de olhos ou um belo par de seios ou um belo par de coxas... ai elu é capaz de assinar a própria ordem de execução sem nem perceber o que aconteceu, porque Alex é emocionade demais com a beleza feminina.
— Resumo
Tw: menção de violência domestica; menção de assassinato
Alexandra Versace Lancaster é a rainha consorte da Austrália, esposa do rei Leon II da Austrália e atual chefe das relações exteriores do país.
É não-binario. Em público, performa feminilidade, porque é o que se espera de uma rainha, mas odeia com o fogo de mil sóis pela quantidade de limitações que isso impõe na sua vida
Quem deveria ter casado com Leon era sua irmã mais velha, mas ela fugiu com um cavalariço da propriedade dos pais. Como o duque de Melbourne, apesar de jovem, já tinha fama de violento e seu pai, Giancarlo Versace, o estilista da realeza, também queria ter um membro da familia na monarquia, ele tratou de colocar Alex pra assumir o posto da irmã
O casamento aconteceu quando Alexandra tinha 20 anos e foi ódio à primeira vista. Na frente das câmeras, eles eram a cara da nova monarquia Australiana, sendo tão populares quanto os York, mas com portas fechadas era um UFC diário por conta do personalidade sádica de Leon. O jeito de Alexandra punir o marido era enchendo a cabeça dele de chifre.
Quando tinham 12 anos de casados, tudo mudou. Os York, o ramo principal da família real australiana acabou sendo morto de uma maneira trágica, deixando Leon com o único postulante ao trono. Ele foi coroado em questão de dias e Alexandra se tornou rainha consorte.
Entretanto, dias depois a coroação, Leon sofreu um "acidente" em casa e acabou em coma. Como solução, Alexadra sugeriu que inventassem a hiatória de que ele optara por se tornar recluso para se focar melhor nos seus deveres reais, enquanto na realidade, quem governaria a Austrália seria ela. Todo mundo topou no desespero, com medo dos rebeldes e também por acharem que elu seria fácil de manipular.
A gravidez e depois o nascimento da filha fizeram com que Alex levasse a sério os deveres reais, transformando a imagem do marido na de um rei responsável, que tomava conta de seu povo. O que reduziu a influência dos rebeldes no reino, apesar de umas pequenas tentivas de rebelião aqui e ali, sempre suprimidas pelo exército
Alexandra resolveu ir para a Seleção em busca de apoio político e militar para se manter no trono australiano, além de tirar sua filha de perto da influência da avô paterna. O quadro de saúde de Leon se agravou e há uma movimentação por parte dos Lancaster para que, quando Leon morrer, Alexandra ser expulse do reino e sua fílha Lívia, hoje com 7 anos, seja coroada, com q avó paterna como regente até que a garota atinja a maioridade. Seu plano temporário é usar a Seleção para se aproximar da princesa, já que era bastante próxima do rei, e manter as relações com o reino dentro de seu circulo interno.
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eden não tinha tempo de questionar o porquê o outro havia escolhido arco para uma luta corpo a corpo, apenas deu a distância necessária no intuito de que metade do grupo viesse em sua direção — assim, além de se defender e servir de cobertura ao outro, os separaria. era mais fácil lutar com três do que com seis. "atrás de você." avisou rapidamente, derrubando um deles para que fosse mais fácil lhe cortar a garganta.
O capuz marrom cobria parte de seu rosto, enquanto a máscara no mesmo tom terroso fazia o resto do trabalho. Ainda assim, era possível ver pelos seus olhos que Robin sorria. Certamente, não estava em seus planos ser cercado, tão pouco naquelas condições. Ele pegou a arma, girando-a em seus dedos e guardou-a na bainha em sua cintura, antes de pegar seu arco e puxar uma flecha. "Primeiro o arco, depois a faca", concluiu rapidamente antes de disparar a primeira flecha.
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⸻ 𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒆𝒍𝒆𝒔 𝒔𝒆𝒓𝒊𝒂𝒎 𝒏𝒖𝒎 𝒂𝒑𝒐𝒄𝒂𝒍𝒊𝒑𝒔𝒆 𝒛𝒖𝒎𝒃𝒊
lsdln cast (enzo, esteban, símon) headcanons
obs.: IVE GOT SUPER SILLY BILLY DILLY🤣🫨🪇🤪✌️📸 e fiz isso, pq pq não? sabe? como pessoa que consome todos os conteúdos sobre realidades distópicas/ficcção/ets/zumbis/armagedon/fim do mundo fiquei matutando durante o banho como eles seriam e deu no que deu!🥳💓 essa é a primeira parte porque a segunda eu posto terça ou quarta (caso eu não me mate dps de enfrentar a compra de ingresso do bruno mars) com o pardella, pipe e matías! espero que gostem, nenas, é uma leitura levinha just for funsiess 🍃🍻
tw.: menção à morte e violência gráfica, mas no mais é apenas uma blurb de apocalipse hihihihuhuhu, porque nem só de p in v vive a mulher contemporânea
𝒆𝒏𝒛𝒐 𝒗.: foi o pioneiro, apesar de ter se mantido meio cético em relação aos acontecimentos televisionados na primeira semana em que o vírus se espalhava pela américa do sul, quando o apocalipse estourou na capital uruguaia, foi muito proativo e centrado, levando os pais e a namorada – que depois de um tempo viriam a falecer num cerco na estrada – até o interior, onde ele acreditava ser a região mais segura por ter menos fluxo de pessoas. não tem medo de quase nada, e é muito orgulhoso e indiferente, por vezes se negando a juntar-se ou ajudar grupos de sobreviventes quais tinham muitas fraquezas aparentes. “lo siento pero en este mundo no queda compasión para nosotros”, ele dizia após ouvir um rapaz jovem, que levava um bebê de colo e a irmã com a perna machucada gritar que ele deveria prestar socorro se estava em melhores condições, não adiantando de nada quando o vongrincic apenas atirava uma lata de milho em conserva e uma garrafa de água que tinha sobrando antes de dar as costas e sumir. só fora começar a dar o braço a torcer quando conheceu esteban enquanto procurava por mantimentos num posto de gasolina, completamente revirado, e este o livrava de ser mordido por um infectado que vinha se arrastando dos fundos do estabelecimento bem silenciosamente e despercebido pelo menor. depois disso se juntou ao pequeno grupo que acompanhava o argentino, naturalmente se tornando o líder e os guiando com um mapa e uma intuição muito apurada; é bem teimoso quando faz uma decisão e não costuma dar muitos argumentos quando tentam o contradizer, apenas olhando com as orbes acastanhadas fixamente até que desistam. entretanto, em algumas noites fica extremamente melancólico, e recluso, se lembrando de sua ex noiva, no fundo sentindo-se culpado por não ter conseguido salvá-la. p.s: apesar dos pesares, criou um grande afeto pelos meninos que estão com ele agora e vive soltando algumas frases motivacionais quando passam por maus bocados.
𝒌𝒖𝒌𝒖 𝒆.: esteban era professor antes da comoção acontecer. se lembrava vividamente – e constantemente tinha pesadelos com isso – de como tinha visto muitos de seus alunos se transformarem diante dos seus olhos sem poder fazer nada, apenas fugindo pelos fundos do colégio o mais rápido que conseguia. antes de decidir abandonar a cidade grande, tinha ajudado a montar uma barricada do prédio em que morava, sendo responsável por organizar as tarefas de cada um, a divisão de alimentos e principalmente sendo conhecido por conseguir acalmar a todos com seu semblante calmo e voz suave, especialmente as crianças. depois que o prédio havia sido invadido, se obrigara a virar um andarilho – levando consigo uma mochila grande, com comida, água, uma barraca e algumas roupas leves –, indo em direção à estrada. se encontrava com simón e pardella num dia inusitado; isso se a combinação dos dois rapazes já não fosse o suficiente. havia assistindo quando eles matavam uma horda pequena, ficando com as costas coladas até que o último estivesse no chão. terminavam completamente exaustos e ensanguentados, e era quando ele decidia sair de detrás da caçamba de lixo para oferecer roupas limpas e um pouco de energético que conseguira numa daquelas máquinas de bebida toda saqueada. quando finalmente montavam o trio, não demoravam pra se encontrar com enzo; que tinha sido taxado de carrancudo e gênio difícil pelos outros garotos. esteban é um intermediador ótimo, é quem propõe negociações com outras pessoas e sua capacidade de estratégia é absurda. p.s: além disso, tem um bom condicionamento físico, enganando a muitos que o tomam como “peso morto”, e os surpreendendo quando é obrigado a lutar, com seus movimentos rápidos e limpos, e a expressão que se mantém neutra, “no me hace feliz tener que hacer esto, pero tengo un propósito mayor”.
𝒔𝒊𝒎𝒐́𝒏 𝒉.: se simón tivesse que contar sua história diria que não era nada antes do apocalipse. não era pobre, mas também não tinha dinheiro, tinha cursado administração e trabalhava num emprego que tanto fazia. comia uma garota diferente toda semana e não tinha muitas projeções de futuro. fora um adolescente encrenqueiro e evitava ao máximo falar com os pais; os quais ele não tinha ideia se estavam vivos ou não. se tivesse que dizer quais eram os contras em toda aquela situação, diria muito provavelmente que eram as pessoas tentando empurrar goela abaixo que “ter fé” era a única saída. antes de conhecer pardella, o hempe ficara preso com outras vinte pessoas numa paróquia em sua cidade natal, – se fechasse os olhos ainda conseguia ouvir como as senhoras e mães desesperadas oravam dia e noite aos berros para que deus, jesus ou algum santo os ajudasse – depois que uma horda enorme tinha cercado o perímetro. e justamente quem o ajudava era a gang qual agustin fazia parte. numa terça pacífica – ignorando as súplicas, choros e peditório dentro da capela – ouvia o som de motores e uma baderna insana acontecendo do lado de fora. em minutos a porta de madeira do lugar era arrombada e os homens, que mais pareciam um grupo de motoqueiros entravam. infelizmente, ou não, a “limpeza” dos zumbis tinha um preço, e era toda a comida que eles tinham ali. como era esperto, o moreno pedia para ir junto, dizendo que podia ser útil. passados dois meses com o novo bando, por um infortúnio do destino, um dos rapazes era mordido durante a noite – depois de ter ido mijar no mato sozinho -, o que resultara só nele e pardella, que faziam ronda na hora, vivos para contar história. simón é um pouco traiçoeiro, ele admite, “qué gano con esto, boludo?” tem o costume de perguntar a esteban sempre que o loiro lhe passa alguma tarefa; mas acaba fazendo no final porque isso o mantém vivo. p.s: vive dizendo que quer encontrar uma moto royal enfield abandonada pra dar umas voltas.
#lsdln headcanons#la sociedad de la nieve#lsdln#enzo vogrincic headcanons#enzo vogrincic#esteban kukuriczka#kuku esteban headcanons#simon hempe#simon hempe headcanons
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ainda me lembro das vezes que cruzei com damien léfevre na kappa phi! ele era tão parecido com luka sabbat, mas, atualmente, aos 32 anos, me lembra muito mais regé jean-page. atualmente é desenvolvedor de sistemas.
pontos positivos: divertido, animado, brincalhão, leal, companheiro, atencioso, empático
pontos negativos: irresponsável, preguiçoso, depressivo, desbocado, neurótico, relapso, covarde
sexualidade: bissexual/biromântico
skeleton: xii the hanged man
curso: ciência da computação
BIO
nascido na merda, era assim que damien descrevia seu nascimento. alguns diriam que dinheiro poderia comprar tudo, que se poderia ter o que quisesse, mas dinheiro não comprava um bom lar e uma família que não fosse completamente instável, algo que não combinava com a fachada de uma das famílias mais poderosas de des moines.
TW MENÇÃO DE VÍCIO EM DROGAS, ALCOOLISMO, SEXO E VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
em uma manhã de outono, foi quando nasceu o herdeiro dos léfevre e seu pai não poderia estar mais feliz, ter um garoto para poder ensinar tudo o que um dia lhe fora ensinado parecia muito bom. sua mãe estava radiante, a alegria do marido era a sua e claramente estava muito feliz por ser mãe de um garotinho tão saudável. tudo estava perfeito… ou ao menos era o que parecia, logo a família perfeita e rica começou a ter seus problemas, o pai passava cada vez mais tempo trancado em seu escritório, sua mãe fingia não ver a secretária ser a única pessoa que tinha permissão de adentrar o local quando ele estava por lá.
a esposa ocupava-se com o filho, ou pelo menos tentava ignorar os sons que vinham das portas fechadas onde o marido trabalhava e durante meses buscou se ocupar e tentar reviver um casamento que parecia fadado ao fracasso. damien não entendia o que estava acontecendo, tinha apenas quatro anos quando sua mãe começou a tomar remédios para crises de ansiedade e depressão, logo eles se tornaram tão frequentes que ver a mulher sóbria era algo que o garotinho nem mesmo se lembrava. em contrapartida, seu pai afogava-se nas festas do trabalho, embebedando-se e chegando em casa pronto para gritar com a mulher zumbi que tinha ali… damien nunca entendeu porque não se separaram e a babá que tomava conta do garotinho fazia de tudo para poupá-lo daquela visão, mas ela mesma tinha seus problemas… seu vício em compras era frequente e damien observava ela passar horas e horas comprando no shopping, mesmo que não tivesse mais mãos para carregar ou cartões que fossem ser aprovados.
foi nesse ambiente que o garoto cresceu, mas aprendeu a lidar fazendo piada das situações, seu mecanismo de enfrentamento se tornou esse e quando tinha doze anos começou a ficar fora de casa o tempo que pudesse, jogando com os amigos ou sozinho. os games eram sua fuga daquele mundo horrendo e assim, caiu em mais um vício… mas dessa vez, o vício era com ele.
FIM DA MENÇÃO DE TRIGGER
entrou na faculdade depois de muitas brigas, sua vontade era se tornar jogador profissional, mas seu pai dizia que aquilo era coisa de “vagabundo” e o filho dele não era isso. não, o filho dele tinha de ser ótimo como ele era — apenas um bêbado babaca na visão do rapaz — mas para evitar confrontos, acabou aceitando a ideia de entrar na université di l'orangerie. sua passagem pela universidade foi regada a festas, notas baixas e noites viradas jogando video game que acabavam apenas quando alguém conseguia convencê-lo a sair do quarto — geralmente algum amigo muito próximo.
no dia do acidente de fiona, estava jogando novamente, participou da festa um pouco, mas acabou saindo mais cedo para poder descansar do jeito que conhecia e como bebeu um pouco a mais do que gostaria sua memória tinha alguns furos. foi o que passou para a polícia que não ficou muito tempo com ele, seu pai não permitiu que o filho fosse alvo de uma investigação quando estava “fazendo coisas de garotos, quando a mocinha morreu”, palavras ditas pelo sr. léfevre ao delegado.
depois de tudo isso, terminou o curso e parecia ter saído de seu problema com os vídeo games, acreditando também que o pai havia mudado e sua mãe também… ledo engano, tudo voltou a mesma merda que era sempre e cansado de ficar naquela mansão, damien mudou-se para um lugar mais afastado em des moines, passando a exercer sua profissão como autônomo e eventualmente fazendo algumas coisas para a empresa do genitor.
sua vida não poderia estar mais normal, para os seus padrões, continuava jogando sempre que tinha um tempo livre e também quando não tinha. mas a morte de victor veio pairar como uma sombra negra sob sua cabeça, mesmo que não lembrasse direito de quem era victor — sua mente não era das melhores, pois vivia com enxaquecas que associava ao trabalho e falta de óculos, mas nunca ao seu vício, preferiu evitar qualquer coisa em relação a victor porque acreditou que como não estava nem perto da casa dele quando aconteceu, então não precisava se preocupar. de novo, o destino mostrou que estava enganado quando a polícia o intimou e aquela maldita carta de tarot apareceu em sua casa.
aesthetic: jogos de azar; las vegas; dinheiro; cheiro de cigarro e bebida; palavrões; piadas ruins; camisas com estampa havaiana; cabelo bagunçado; serviço de proteção ao menor
inspos: richie tozier (it: a coisa); wade wilson (deadpool); timão (o rei leão)
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Tw: menção de homofobia, transfobia, abandono parental, suicídio e violência Menções de personagens: Ringo Miller, Vincent Kingsley, Jocelyn Jenkins, Jawie Peralta, Gwen Vickers, Bella Dankworth, Cora Parton, Kath Lewis e Dash Preston
[Câmera VCR ligada em uma das salas vazias da UCLA.]
Los Angeles, dia 27 de setembro de 2013, oito horas da noite
Nunca tive esse hábito de diário. Nem quando puxei cana no México, em 2022, acho, sei lá. Nunca tive tempo pra isso, sabe, o Big Rich provavelmente diria que é coisa de frutinha, mas depois dos últimos dias, mas sei lá, acho que deve ser uma boa ideia começar um. Não sei como explicar isso sem parecer uma completa maluca ou chapada. Bom, bora lá
[se ajeita no assento no chão, atrás da mesa do professor]
Meu nome é Riley Gal Kalman, nascida em 15 de junho de 1989. Gênero não-binário, Filha de Richard “Big Rich” Kalman, aquele velho bombado que parecia um mafioso do Desert King’s Valley do Discovery Channel, filha de Victoria Howard Kalman, ex-gerente da Kalman Car Shop e atualmente alcoolatra inveterada… bom, pelo menos ela era quando eu sai em 2024, mas isso deve ter mudado… e irmã de Charlie Kalman e David Kalman, os dois pirralhos mais chatos da terra e que também provavelmente não devem existir mais em 2024.
Eu sou PhD em Física Quântica pela UCLA, fui pesquisadora da UCLA entre 2015 e 2020, quando me mandaram embora por algo que hoje eu sei que estava certa, dei aula de física em Beverly Hills High entre 2020 e 2024, sou traficante de drogas desde 2019, quando assumi a gerência da Kalman Car Shop, quando o Big Rich teve um AVC e a Bitchtoria achou que era hora da herdeira mais velha assumir o negócio, traficante de armas desde 2020, porque do mesmo jeito que ganhava muito, eu gasto muito também, não só com a pesquisa, mas também com farra, carros de luxo, motos de luxo e outras coisas.
A gente morou no Brasil nos anos 2000, quando meu pai queria montar uma oficina de customização por lá, dizendo que ia ser um puta negócio, mas acho que foi porque ele ficou com medo de ir preso por conta da fraude do SAT.
Minha banda favorita é Journey, mas eu digo que Metallica pro Ringo e pro Vincent não me zoarem. Eu sou judia, sei que sou não-binário desde os 8 anos de idade, nunca fui hétero, fiz bat mitzvah com 13 anos, e a festa acabou em velório, porque a Bitchtoria me pegou batendo a carteira do velho AK, que tava chapadão e achou que eu era o tio Sammy com 13 anos. Tio Sammy era meu melhor amigo e ele se matou em Heavenly Pounds, três dias depois do meu Bat Mitzvah. Menti pra minha mãe dizendo que a maconha que tava mocada no quarto era da Bella, o Jawie ainda me deve 2.123 dólares de Recife, ainda estou com a arma da Joji, mas disse pra ela que ainda está com ela, acho a Gwen Vickers uma grande gostosa e provavelmente faria tudo o que ela me mandasse sem questionar, minha comida favorita é cachorro-quente, mas não esse cachorro-quente que vende aqui, é aquele que tem no Brasil, que tem molho de tomate, pasta de alho, queijo, ervilha, milho e batata palha, eu gosto mais de Pepsi do que de Coca ou Dr. Pepper e minha droga de escolha é maconha…
Estou gravando esse vídeo porque…[respira fundo] Acho que estou me perdendo de mim… Sei que parece papo de maluco ou de alguém que não dorme uma noite inteira desde a festa da Cora sem uma explicação plausível pra isso, a não ser ter reparado que a foto que a gente recebeu tá cada dia mudando mais... Eu podia procurar a clínica universitária, mas quem é que ia acreditar nas coisas que tem acontecido? Ia sair de lá direto para ala psiquiátrica ou para alguma clínica de rehab cara… Mas é que tem um tempo que percebo que tem coisas que quando a gente voltar pra 2024 não vão mais ser as mesmas, por mais que a gente esteja se esforçando pra isso…. Não vou contar isso pra ninguém, mas eu fui pra casa, mesmo sabendo que a Kath e o Dash provavelmente estão certos e não deveríamos ter muito contato com gente de fora dessa situação porque quanto mais contato a gente tiver, pior vai ser pra resolver o caos, mas.. ah cara, o tio Sammy como Pai foi muito melhor em um café da manhã do que o Big Rich nos 35 anos de vida. Fora que também parecia tudo certinho com o que sempre sonhei quando a Whoretoria me colocou de castigo no meu Bat Mitzvah, tipo, tô com um corpo masculino e o tio Sammy é meu pai, e era bom demais pra não, sei lá, experimentar nem que fosse por um jantar.
E foi daora, sabe. Foi melhor do que eu tinha sonhado, cheguei lá às 20h, porque a Bitc… minha mãe… preciso parar de chamar ela de bitchtória ou whoretoria ou Satanás… Enfim, essa era a hora que a gente sempre jantava, parecia tudo normal, a mesma mesa que a gente tinha em 2014, a mesma louça, só que invés de ouvir “Que porra tu tá fazendo aqui, estrupício?” Recebi um “oi filhote, que surpresa boa. Sabia que você não ia perder a noite do Taco” e foi muito diferente porque até beijo e abraço eu ganhei, e invés de ser ela cozinhando, era o Tio Sam… pai que estava cozinhando com aquele avental tosco dele de “beije o cozinheiro” e escrito na parte… bom vocês sabem em qual parte né… E foi incrível. A gente comeu na mesa, a gente nunca comeu na mesa na época do Big Rich porque ele achava babaquice esse negócio de bons modos à mesa. A gente comeu tacos, cantou músicas antigas, e eles pareciam realmente interessados em saberem como a faculdade estava. A Bitchtória nunca perguntava e quando falava era pra saber que merda eu tinha feito ou pra desdenhar por eu ter feito física invés de algo “útil”. ELA ME DEIXOU TOMAR UMA BREJA COM O TIO SAM…MEU PAI… ELA A MESMA MULHER QUE JOGOU PELA JANELA DA MINHA VAN UMA CERVEJA QUE EU TAVA BEBENDO NA SEMANA PASSADA, JÁ COM 35 ANOS NA CARA….
[para um pouco, visivelmente irritado e respira e volta a olhar pra câmera]
E tava tudo legal até que eles apareceram, os três pirralhos chatos. Acho que são meus irmãos, e se eles existem, é sinal que o Charlie e o David, os filhos bastardos do Big Rich que ele adotou depois que descobriu que a Bitchtoria ligou as trompas depois que eu nasci pra não engravidar de novo, provavelmente nem existem mais em 2024. Sem fazer esforço, eu sabia o nome deles, era Vincent, Belle e Alice. As duas meninas eram gêmeas, e foi o soco no estômago pra me trazer de volta pra realidade.
Essa não é a minha vida. Nunca vai ser. Foi igual a olhar na câmera de selfie do celular e lembrar disso. E é uma bosta, é a mesma sensação horrível de disforia que eu sentia quando estava crescendo e apareceram peitos ou de quando o Big Rich dizia umas coisas tipo “agora eu tenho um filho de verdade pra deixar a oficina” ou algo assim quando os pirralhos foram morar com a gente em 2012. Diferente de todo mundo que voltou, pra mim é só olhar no espelho ou passar a mão no peito ou só ir dar uma mijada pra lembrar que meu 2024 não existe mais. Nem usar o equipamento novo pra fazer um teste drive eu consigo, porque eu lembro que não tem mais nada pra voltar pra 2024 e nem pra tempo nenhum, porque tudo mudou. Eu não sou o Riley James Kalman, estudante de música e linebacker do time de futebol, mas Riley Gal Kalman, PhD em Física, com 234 artigos sobre física quântica publicados também não existe mais. Tem coisa aqui dentro. [aponta pra própria cabeça] que não existia em 2014 e que está aqui agora… Eu toco bateria, cara, nunca toquei bateria em 2014 porque a Bitchtoria dizia que não era muito feminino, ou cantar, cantava mal pra caralho antes, nesse corpo é estranhamente afinado. Só que o conhecimento do resto ainda está aqui. Como eu vou lidar com isso?
A verdade é que lá no fundo acho que estou sentindo medo…mas não estou falando de um medo de algo palpável ou de vencer ou qualquer uma dessas besteiras que os inúmeros terapeutas falaram ao longo dos anos pra arrumar explicações pra quantidade colossal de bosta que faço. [para um pouco e respira sem olhar direito pra câmera] É uma coisa meio nova pra mim esse negócio de ter medo, sabe. Geralmente, as coisas vão acontecendo e só vou reagindo, mas admito que ver aquele velho gagá dos Dragna todo cagado também teve um impacto, mas também não é por causa desse negócio do Rosenthal ai, que na realidade, é fácil de resolver.
Acho que é medo de me perder de mim.
Sei lá, depois que os pirralhos e todo mundo dormiu eu subi no sótão pra procurar alguma coisa sobre essa vida nova e encontrei [Mostra uma pasta de recortes pra câmera, escrito Lil Rich’s death] Acho que era do velho AK. Aparentemente ele morreu também, o que é estranho, porque ele estava vivo em 2024, eu era fornecedora dele e de algum dos velhos da casa de repouso, era legal porque ele me chamava de Sammy por algum motivo e os velhos eram ótimos clientes. Tem uma foto aqui que quero que vocês olhem:
Essa foto está editada. Tem uma versão dela nos registros da biblioteca que está inteira.
Aqui no canto [aponta para o canto esquerdo] Essas duas figuras aqui olhando, na ampliação, parece o John Jacob Harris e alguém que não deu pra identificar. Meu chute é que o Jean Luc Dragna, mas eles estarem no local de morte do Big Rich, o velho AK ter isso e hoje em dia estar morto, quando ele era o velho mais imortal do mundo, é a prova de que o Harris está por aí aprontando.
Se alguma coisa acontecer comigo, eu sumir ou virar pó ou sei lá, Joji, Jawie, Gwen e Cora, você tem o registro disso. A pasta de recortes velho AK está escondida naquele banheiro do prédio de Jornalismo, onde eu guardava meu stash. Lá também vai estar o endereço de um arsenal que eu fiz desde que a gente voltou. Vai que vocês precisam matar alguém sei lá. Joji, não deixa o Jawie pegar pegar meus wayfair, ele nunca devolve meus óculos de sol e os óculos que tão lá tem valor sentimental. Jawie, não deixa a Joji achar a caixinha da gaita. Aquele negócio de Recife ainda tá lá e deem a maconha da Jamaica pra Gwen, ela vai gostar e vai fazer um uso melhor disso do que vocês dois e a meus nudes pra Cora pra ela poder usar na pesquisa sobre o pau dos gêmeos. Então é isso, câmbio final
[SOBE ESTÁTICA]
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