#traição partidária
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tita-ferreira · 23 days ago
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jotablog1 · 1 year ago
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Mariana e o PT: Crônica de um 'racha' anunciado
*Por: J. Britto
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A aventura de Mariana Oliveira como presidente do PT em Jacobina, ao que tudo indica, está próxima do fim. Uma personagem que entrou no partido "pela janela" e tornou-se uma das protagonistas do cenário político e de uma narrativa que desafia até mesmo os analistas mais experientes.
Produto de puro marketing e resultado da engenharia política do ex-deputado Amaury Teixeira, ela ganhou, de bandeja, a presidência municipal do partido após o desastre eleitoral de 2016, onde o ex-deputado só não virou prefeito porque tropeçou na própria arrogância e na prepotência.
Após o vexame eleitoral, era preciso substituir a carranca barbuda por uma sereia para dar uma suavizada na imagem do partido e torná-lo mais agradável aos olhos da "classe média". O nome de Mariana também serviu como uma luva para os planos do ex-deputado que pretendia continuar controlando a burocracia partidária local, mesmo morando em Salvador.
A hoje pré-candidata, nascida em berço de ouro, herdeira de uma família de latifundiários e políticos tradicionais caenenses, assumiu a presidência do PT com discurso purista e identitário, mas sua trajetória até aqui revelou um enredo movido pelo individualismo pequeno-burguês. Ganhou de presente a presidência do PT, por articulação de Amaury e Cia., apenas com a credencial de ter participado das manifestações de 2014 contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e postado as singelas imagens nas redes sociais.
Da militância facebookiana à presidência do PT foi um pulo. E desde o início foi urdida à condição de futura candidata a prefeita. Não se elegeu, mas foi bem votada nas duas primeiras eleições que disputou - para prefeita em 2020 e deputada federal em 2022, onde lançou mão de mais de R$ 600 mil do Fundão petista na campanha. Os resultados reforçaram ainda mais o projeto pessoal de ser prefeita, deixando em último plano as diretrizes e princípios do partido.
Esse comportamento não apenas despreza a história de 44 anos do PT jacobinense, mas também desafia abertamente o Manifesto do PT, aprovado na fundação do partido em 1980. O Manifesto, que nunca foi revogado, estabelece princípios claros como a luta pela democracia, a independência dos trabalhadores e a busca por uma sociedade igualitária. A pré-candidata, ao contrário, parece seguir uma cartilha personalizada, transformando o PT em mero instrumento da sua ambição política.
Os estragos provocados por sua gestão na presidência, ao fim e ao cabo, são evidentes: um partido desagregado e uma direção rachada. É a primeira vez na história do diretório municipal de Jacobina que o titular da presidência, em pleno exercício do cargo, fala publicamente em deixar o PT caso não consiga tornar-se pré-candidato à majoritária.
Ao discordar das regras do jogo [leia-se: acordo federativo PT/PCdoB/PV] por que ela não entrega o cargo para o vice-presidente e se afasta logo do comando da legenda?
Está claro que a atual presidente maltrata o PT e sua história, sambando sobre a bandeira vermelha - sentinela de tantas mobilizações e lutas - com seu discurso elitista, descolado das bases sociais, e o seu plano escancaradamente carreirista, empurrando o PT para o precipício político e pulando do barco na abertura de outra janela, a partidária, salvando o seu nome e sua ambicionada candidatura em 2024.
O resultado desta presidência na organização partidária, no trabalho de formação dos militantes e dirigentes ou na criação de núcleos é quase zero ou nenhum. Apesar do discurso purista, a prática exercida no varejo político em nada difere do trivial.
Não tenho bola de cristal, mas arrisco-me a dizer que o desenrolar dos fatos que culminarão na saída de Mariana em definitivo do PT, devem deixar para trás um rastro de traição e mágoas. A suposta 'rachadela' pode virar um rachão e de quebra engolir uma das estrelas mais proeminentes do parlamento local, apagando a aura de bom-mocismo, manchando o "honestismo" e rasgando a ética das pequenas coisas à qual ele parecia bastante apegado.
O PT de Jacobina, ao meu ver, tem mais a ganhar com a provável saída da atual presidente do que com a permanência dela na legenda, pois o legado, certamente, não será dos melhores.
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recantodaeducacao · 4 years ago
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‘Viking do Capitólio’ está disposto a depor no impeachment de Trump
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Jacob Anthony Chansley, de 33 anos, chamou atenção do mundo inteiro ao invadir o Capitólio, no último dia 6, vestindo um chapéu com chifres e peles. Conhecido como “Viking do Capitólio” no Brasil e “Xamã do QAnon” nos Estados Unidos, ele está detido em Phoenix desde o dia 9 acusado de desordem civil, obstrução de um processo oficial e conduta desordenada em um prédio restrito, além de entrada violenta e ilegal nesse mesmo edifício. Sob a ameaça de pegar até 25 anos de prisão, Chansley afirma estar arrependido de ter participado do ato a favor do ex-presidente Donald Trump, que emitiu uma série de indultos em suas horas finais no cargo, mas não concedeu perdão a nenhum participante da invasão ao Capitólio. Esse comportamento foi visto por Chansley como uma “traição”.
Nesta quinta-feira, 28, o advogado do “Viking do Capitólio”, Albert Watkins, disse que o seu cliente estaria disposto a depor no impeachment de Trump em fevereiro. Chansley testemunharia que foi incitado pelo ex-presidente a invadir o prédio onde acontecia a cerimônia de oficialização da vitória de Joe Biden, corroborando assim a acusação de “incitação à insurreição” que está sendo usada contra o ex-presidente. No entanto, o advogado afirmou que não discutiu essa possibilidade com nenhum membro do Senado dos Estados Unidos ainda. Uma semana antes, Watkins relevou que o seu cliente sentia que tinha sido enganado por Trump.
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Chansley faz parte do grupo de extrema-direita QAnon, que cresceu exponencialmente nos últimos anos mobilizando pessoas de diversos países a se organizarem em torno de teorias conspiratórias para “estabelecer uma nova ordem mundial”. Mesmo não dependendo da política partidária para manter-se vivo, o movimento considera Donald Trump um herói e, durante seus anos de mandato, o ex-presidente retribuiu os elogios, classificando-os como “pessoas que amam nosso país”. A principal ideia, pouco plausível, por trás do QAnon é que o ex-presidente trava uma guerra contra pedófilos adoradores de Satanás presentes na elite do governo, da imprensa e do mundo empresarial.
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alvaromatias1000 · 5 years ago
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Partidários, Antipartidários e Não-partidários: Comportamento Eleitoral no Brasil
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A sabedoria convencional sugere o partidarismo ter pouco impacto sobre comportamento do eleitor no Brasil. Importaria mais para os partidos superar a cláusula de barreira com o desempenho eleitoral e o carisma de seus candidatos personalistas.
Este livro mostra logo após a redemocratização na década de 1980, mais da metade dos brasileiros eleitores terem expressado forte afinidade ou antipatia a favor ou contra um partido político em particular. Os contornos de partidarismo negativo e negativo no Brasil foram moldados principalmente pela forma como as pessoas se sentem em relação a um único partido: o Partido dos Trabalhadores (PT).
O comportamento do eleitor no Brasil tem sido amplamente estruturado em torno de sentimentos a favor ou contra essa sigla, e nenhuma das muitas outras do Brasil. Os coautores mostram como o PT conseguiu cultivar com sucesso o partidarismo generalizado, em uma situação ambiental política difícil e também explicam o surgimento de atitudes anti-PT. Revelam também como as formas positivas e negativas de partidarismo moldam as atitudes dos eleitores sobre política eleitoral, e como suas interações configuram suas escolhas na cabine de votação.
David J. Samuels recebeu seu PhD em Ciência Política pela Universidade Califórnia, San Diego, em 1998. Desde 1998, ele ensina na Universidade de Minnesota. Seu livro Desigualdade e Democratização: Uma abordagem da Competição de Elite (com Ben Ansell, Cambridge University Press, 2014) venceu a Associação Americana de Ciência Política Prêmio Woodrow Wilson Foundation, bem como o William H. Riker Best Book Award da American Political Science Association’s – Seção de Economia Política. Ele também é o co-autor de Presidentes, Partidos e Primeiros Ministros (com Matthew Shugart, Universidade de Cambridge Press, 2010) e Ambição, Federalismo e Política Legislativa no Brasil (Cambridge University Press, 2003). Ele recebeu financiamento da National Science Foundation (em 1996 e 1999) e da McKnight Foundation (em 2001) e foi premiada com bolsas da Fulbright em 2004 e 2013.
Cesar Zucco é PhD em Ciências Políticas pela Universidade de Califórnia, Los Angeles em 2007 e desde 2013 ensina Política Pública na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. Ele publicou artigos sobre política legislativa, eleições, política social e economia política, com foco no Brasil e na América Latina em geral. Seu trabalho apareceu em importantes revistas científicas políticas e estudos latino-americanos.
A ideia deste livro, Partisans, Antipartisans, and Nonpartisans: Voting Behavior in Brazil (Cambridge University Press, 2018), de coautoria de David J. Samuels (University of Minnesota) e Cesar Zucco (Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro), tem raízes profundas para os dois.
A primeira incursão de Samuels para o Brasil foi em 1992, quando ele morava em Brasília, e foi convidado para trabalhar como estagiário para deputado federal Jaques Wagner do Partido dos Trabalhadores (PT). Este político mais tarde serviu como Ministro do Trabalho e Chefe de Gabinete de Lula, dois mandatos como governador da Bahia e Chefe de Gabinete do Estado-Maior e Ministro da Defesa sob Dilma. O ano de 1992 foi tumultuado na política brasileira, pois o PT liderou a acusação de impeachment de Fernando Collor, o primeiro presidente democraticamente eleito do Brasil desde 1960.
O envolvimento de Samuels com o PT, durante esse período, se tornou um interesse profundo para sua pesquisa. No entanto, alguns anos depois, depois de ler um rascunho de seu primeiro artigo publicado (Samuels 1999), seu conselheiro da escola de pós-graduação, Gary Cox, sugeriu: em nome de sua carreira, ele não deveria escrever sua dissertação a respeito do PT, porque seria “um livro sobre um pequeno partido da oposição com um futuro incerto” (Keck 1992). Samuels seguiu esse conselho, mas continuou a escrever sobre o PT (por exemplo, Samuels 2004), em meados da década de 2000, voltada para a questão do surgimento do petismo na mente dos eleitores (Samuels 2006).
Zucco experimentou a conexão entre o PT e a sociedade civil alguns anos antes de estudar a questão – e décadas antes de escrever sobre o Partido. Foi enquanto participava do movimento estudantil na faculdade nos anos 90. Embora seus artigos sempre tenham sido bem menores, ele foi apresentado às tradições, linguagem, simbolismo e facções da vida partidária nas suas festas, bem como por conta de membros de diferentes organizações da sociedade civil terem se filiado no partido. Ele vividamente recorda, por exemplo, a visita a sindicatos para obter contribuições (extremamente modestas) para as eleições do movimento estudantil. Também enquanto estava na faculdade, ele se tornou – pelo menos de acordo com registros oficiais – um membro de um partido diferente, mesmo ele tendo apenas uma vaga ideia de como isso pode ter vindo a acontecer. A surpresa ao descobrir, para fins legais, ele era (e ainda é) oficialmente um membro do partido era razão mais que suficiente para fazer uma pausa para reflexão sobre a relevância e importância do partidarismo na vida dos eleitores brasileiros. Os resultados apresentados neste livro o ajudaram superar um pouco do seu ceticismo inicial.
Se a democracia é impensável sem partidos políticos fortes, todos temos boas razões para nos preocupar. Durante décadas, partidos em torno de todo o mundo parecem estar em declínio, com links de representação e responsabilidade entre eleitores e administradores governamentais eleitos, cada vez mais tênues.
Após a redemocratização do Brasil, na década de 1980, os estudiosos classificaram rapidamente como um importante estudo de caso da fraqueza partidária e do sistema partidário: suas instituições políticas, dizia-se, promoviam o individualismo e minavam os partidos como agentes de representação coletiva, resultando em um sistema partidário “incipiente”. A maioria dos observadores concluiu a fraqueza dos partidos do Brasil prejudicar a saúde de sua democracia nascente.
Alguns estudiosos viram um copo meio cheio ao invés de meio vazio, observando os partidos legislativos do Brasil serem na verdade bastante coesos. Apesar da extrema fragmentação do sistema partidário e da relativa incoerência ideológica, a democracia parecia funcionar tanto quanto em qualquer outro país da região.
No entanto, as recentes crises políticas e econômicas do Brasil, culminando em impeachment golpista em 2016 da presidente Dilma Rousseff, trouxe uma atenção renovada à disfunção do partido e do sistema partidário. Depois de 2014, vinte e sete partidos eleitos ocupavam pelo menos um assento cada na Câmara do Legislativo do Brasil (Câmara dos Deputados) e o maior o partido detinha apenas 11% dos assentos (Câmara dos Deputados 2016). Isto é um nível extraordinário de fragmentação, especialmente devido à falta de clivagens étnicas, linguísticas ou religiosas, como por exemplo na Índia.
A crise política eclodida após a eleição daquele ano foi tão profunda a ponto de, em meados de 2015, os eleitores brasileiros expressaram a menor nível de confiança nos partidos políticos de qualquer país da região (Latinobarómetro 2016b). Além disso, até 2016, 72% dos brasileiros afirmaram não se sentir próximo de nenhum partido existente no Brasil, o nível mais baixo desde quando a empresa de pesquisa começou a fazer uma pergunta sobre o partidarismo em 1989 (Datafolha 2016).
Desilusão com os partidos também prejudicou a fé popular na democracia, por exemplo, em 2016, apenas 32% dos brasileiros concordaram com a afirmação “a democracia é preferível a todas as outras formas de governo “, um declínio de vinte e dois pontos em relação ao ano anterior e à frente apenas da Guatemala na América Latina (Latinobarómetro 2016a).
Até o momento quando este livro foi escrito, a crise política do Brasil continuava com investigações judiciais revelando não ter um fim aparente a corrupção para financiamento eleitoral. Para milhões de brasileiros, a maior decepção dos últimos anos deve ser a trajetória sombria do partido de Dilma, isto é, do Partido dos Trabalhadores.
O PT cresceu a partir das bases de movimentos sociais e da oposição sindical à ditadura militar brasileira no final da década de 1970. Durante anos, cultivou uma imagem como ter a maior coerência programática. A pronúncia do PT em português deu origem a o apelido aplicado aos seus partidários: petistas. Eles cresceram de 0% dos eleitores em 1980 a quase 30% apenas uma geração depois.
A reputação do PT como um partido outsider (marginal ao sistema partidário brasileiro) mudou, depois de muito tempo, quando seu líder, Luís Inácio Lula da Silva, conquistou a presidência pela primeira vez em eleição realizada em 2002. Para ter como governar, com base governista em maioria no Congresso Nacional, pressionou o PT a entrar em coalizões amplas e comprometer ou mesmo abandonar muitos de seus compromissos políticos de longa data.
No entanto, a moderação política não prejudicou o desempenho do partido, em vez disso, essa tática pagou enormes dividendos à medida que o PT adquiria hordas de novos apoiadores na década de 2000. Eles creditaram ao partido a expansão da economia brasileira e por elevar milhões de brasileiros para a classe média.
No entanto, uma profunda recessão começou em 2014, juntamente com evidências de o envolvimento do PT em grandes escândalos de corrupção sob o governo Dilma corroeu profundamente o apoio popular ao partido. A corrupção sinalizou uma traição de princípios fundamentais do PT, o chamado modo petista de governar ou “PT: maneira de governar”, em particular, o suposto compromisso do partido com transparência e honestidade no governo.
Partidários, Antipartidários e Não-partidários: Comportamento Eleitoral no Brasil publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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Aliados avaliam substituir ministros para obter apoio e aprovar reforma
 A reforma da Previdência ainda nem começou a tramitar na Câmara e a pressão por uma mudança ministerial já ecoa na Esplanada dos Ministérios. A fervura vem de diferentes segmentos. De bancadas partidárias a temáticas, a reclamação é unânime em relação à comunicação feita até o momento pela articulação política do governo. Sem uma interlocução eficiente e uníssona, líderes e aliados avaliam que, cedo ou tarde, o presidente Jair Bolsonaro precisará substituir ministros para obter apoio capaz de aprovar agendas reformistas, como a própria Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que atualiza as regras de aposentadoria.
Nem aliados da bancada evangélica poupam a articulação. No Twitter, o deputado Marco Feliciano (Podemos-SP) fez duras críticas à comunicação, em comentário direto a Bolsonaro. “Está péssima. O ego daqueles que vocês elegeram está tão inflado, que só enxergam seus umbigos. Alguns ministros estão deslumbrados com os holofotes”, reclamou. O deputado Pedro Lucas Fernandes (PTB-MA), líder do partido na Câmara, reforça o tom. “Tem muita gente falando pelo governo, e o ruído acaba saindo estranho para as lideranças e bancadas”, alertou.
A defesa por uma reforma ministerial é capitaneada pelo DEM, que lidera o bloco vencedor das eleições da Câmara com outros partidos do Centrão. A ideia é ter mais nomes ligados ao Congresso para melhorar a comunicação entre Executivo e Legislativo. Os parlamentares ainda evitam nomear publicamente os alvos, mas três ministérios são almejados. O do Turismo, gerido por Marcelo Álvaro Antônio, é o mais cobiçado. Antônio é suspeito de liberar recursos públicos do fundo partidário para candidaturas laranjas nas eleições de 2018, quando era presidente do diretório estadual do PSL em Minas Gerais. Nem Bolsonaro o defende mais. No Parlamento, a avaliação é de que a queda é uma questão de tempo.
Outra pasta cobiçada é a da Educação, do ministro Ricardo Vélez Rodríguez. Além de ter um dos cinco maiores orçamentos da Esplanada, divisões internas despertaram a atenção. Depois da repercussão negativa sobre o pedido de filmagem de crianças cantando o Hino Nacional em escolas públicas, Vélez determinou o afastamento de nomes ligados ao filósofo Olavo de Carvalho, “guru intelectual” de Bolsonaro.
A determinação do ministro repercutiu mal entre os aliados de Olavo, a ponto de o episódio ser considerado por um deles como a “maior traição” dentro do governo até agora. O próprio Olavo, que indicou Vélez, reagiu às mudanças e sugeriu que os alunos deixem o governo. O ministro da Educação ainda é protegido por aliados, como a deputada Bia Kicis (PSL-DF), mas o desgaste pode custar caro.
A bancada da bala no Congresso quer desmembrar o ministério da Justiça e Segurança Pública, de Sérgio Moro. A ideia é que o ex-juiz fique apenas com a Justiça. A indicação da especialista em segurança pública e política de drogas Ilona Szabó para um conselho de política prisional irritou parlamentares ligados a Bolsonaro. A pressão sobre o presidente desencadeou a exoneração da crítica do porte de armas e reforçou a ambição por parte da pasta comandada por Moro. A ideia de desmembrar o ministério da Justiça e Segurança Pública está prevista em uma emenda apresentada pelo senador Major Olimpio (PSL-SP) à Medida Provisória (MP) 870/2019, que reestruturou a organização dos ministérios.
 Ø  Conselheiros estudam criar rede para divulgar discursos de Bolsonaro
 Na última sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro foi finalmente convencido sobre a necessidade de integrar os discursos de governo. E, por mais inusitado que pareça, o plano está mais próximo do democrata Barack Obama do que do republicano Donald Trump, um dos ídolos declarados do capitão reformado.
O argumento dos conselheiros diretos do presidente foi simples: discursos e imagens propagados nas redes humanizaram Bolsonaro na campanha, mas já não serviam tanto quanto antes. Usar a internet foi uma cartada para aproximar o ex-deputado do eleitor. Passadas as eleições, os movimentos nas redes, porém, deveriam ser mais controlados e integrados.
Depois dos episódios envolvendo a queda de Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência da República e das controversas publicações sobre o carnaval, a partir de um vídeo com a divulgação de uma prática sexual, o golden shower, Bolsonaro decidiu dar ouvidos aos apelos dos principais conselheiros, a maior parte do núcleo militar.
Na prática, os perfis de Bolsonaro acabaram sendo uma dor de cabeça para os militares, que tentavam, desde, a posse mostrar ao presidente a necessidade de pensar a comunicação de maneira estratégica. A internet, apesar de ganhos comprovados não só por aqui, mas em governos estrangeiros, havia se tornado um inconveniente. E pior, o tema estratégico da vez, a reforma da Previdência, ficou em segundo plano nas postagens.
Durante a folia de Momo, Bolsonaro publicou no Twitter o vídeo de uma cena que provocou críticas até mesmo de aliados. Um homem aparece dançando após introduzir o dedo no próprio ânus e outro rapaz surge urinando na cabeça do que dançava. No texto anexo à imagem, o presidente diz que não se sentia confortável em comentar, mas gostaria de mostrar “o que tem virado muitos blocos de rua do carnaval brasileiro”.
Para evitar novos descompassos, a primeira ideia do Planalto é mapear todos os integrantes da cúpula do governo, a partir do presidente, verificando o número de seguidores e o alcance dos perfis. Com isso, o plano é a unificação dos comunicados — em que o ministro, por exemplo, a partir de um compartilhamento de notícia oficial feito pelo presidente, compartilhe o texto na conta institucional. Isso formaria uma teia uniforme.
Levantamento do Correio na rede mostra que Bolsonaro tem 3,6 milhões de seguidores no Twitter e 10 milhões no Facebook. O vice-presidente Hamilton Mourão tem 438 mil seguidores no Twitter. Desde o início do mandato, ministros sem contas oficiais foram orientados a criar perfis próprios para evitar eventuais perfis falsos. “Falta compreensão no Brasil sobre a separação de perfis institucionais e sociais. São casos como o do governador de São Paulo, João Doria, e do primeiro escalão do governo federal”, diz o especialista em marketing político e digital Marcelo Vitorino.
“Os Estados Unidos deram um passo à frente, criando um perfil institucional para o presidente, não para o gestor, mas para o cargo. No governo do Reino Unido, há o blog do primeiro-ministro. Refere-se ao cargo, onde há agenda”, afirma Vitorino. “Em outros lugares do mundo, há iniciativas da profissionalização da comunicação institucional do governo. O presidente seria muito menos atacado se tivesse dois perfis. Em um, fala do bloquinho de carnaval (no pessoal). No outro, detalha a reforma da Previdência e o pacote anticorrupção do ministro da Justiça, Sérgio Moro”, completa Vitorino.
·         Estratégia
Integrantes do Planalto admitem que convencer Bolsonaro sobre a necessidade de controlar estrategicamente as postagens foi até fácil depois dos deslizes, mas sabem que o presidente não vai largar a conta pessoal. O próximo passo da equipe é direcionar, também, as notícias oficiais no jornal, no rádio e na televisão. Cada perfil de veículo e do público será voltado para determinado conteúdos, dos mais simples aos mais sofisticados.
Para especialistas, as redes sociais fortalecem o discurso em torno da imagem pessoal de Bolsonaro. O presidente não é um político tradicional. E, como convive com um Congresso indiferente, usa as redes sociais para reunir a base. É muito diferente quando ele fala sobre carnaval e sobre a reforma da Previdência. A história da reforma não pega. Por isso, ele tenta chamar a atenção de outras formas. Quer aprovar a agenda prioritária, mas só conhece a internet. É tudo o que ele tem”, explica o professor de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB) Pablo Holmes.
É por isso que os conselheiros do Planalto já estabeleceram que a única forma de avançar nos comunicados da reforma será a partir de outras mídias, considerando as tradicionais. “Sabemos o quanto é difícil explicar para a população a importância da reforma da Previdência, assim, a ideia é segmentar as informações por público específico, para que os parlamentares sintam-se pressionados a votar o texto proposto pelo governo.”
Holmes cita um estudo de Pablo Ortellado, de 2016, que trata sobre a politização da internet no Brasil. Ele considera os mais de 200 milhões de brasileiros e mais de 140 milhões de eleitores, mas calcula que apenas 20 milhões sejam politicamente ativos nas redes. “Se você contabilizar os seguidores que Jair Bolsonaro tem no Twitter e no Facebook, verá que ele tem um público expressivo para quem falar”, afirma, complementando: “Mas as pessoas gostam de compartilhar coisas que mexem com emoções. Falar do xixi no carnaval vai fazer barulho. Falar da Previdência, não. Por isso, é importante realinhar a forma de comunicação”.
·         Repercussão
Ao tomar decisões baseadas na repercussão de suas frases na internet, Bolsonaro se coloca como alguém que faz apenas a leitura da própria bolha. Foi assim quando, na semana passada, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, foi obrigado a desconvidar Ilona Szabó, diretora executiva do Instituto Igarapé, como suplente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Considerada expert no assunto, é tratada como “esquerdista” pelos seguidores do presidente — que fiscalizam e cobram as promessas de campanha de Bolsonaro. Ilona acabou descartada.
“Ao ouvir os seguidores, Bolsonaro mantém o capital político vivo”, garante o cientista político Carlos Alberto Moura, analista da HC7 Pesquisas. “Embora algumas coisas repercutam muito mal na ‘vida real’, tem coisas que a ‘base de apoio’ do presidente na internet aprova e, por isso, ele continua alimentando as redes sociais com tudo o que ‘acha razoável’. Não dá para pensar que as publicações são feitas ao acaso”, conta.
Moura diz que, ao se voltar apenas para as redes, o presidente faz com que os “grandes players” — que costumam acompanhar as publicações tradicionais — tenham menos confiança em projetos da agenda prioritária do governo. “O cara que quer saber detalhes sobre pacote anticorrupção ou reforma da Previdência vai direto naquele veículo tradicionalde comunicação, que explica os projetos, e não no Twitter. É aí que o presidente perde”, frisa.
O plano dos conselheiros de Bolsonaro de controlar estrategicamente as redes foi colocado em prática ainda na última sexta, quando a maior parte das postagens do presidente fez referência a assuntos oficiais do governo. Resta saber até quando isso vai durar ou mesmo neutralizar o próximo tuíte com opiniões pessoais ou de cunho moral.
  Fonte: Correio Braziliense
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blogdolevanyjunior · 4 years ago
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PENDÊNCIAS: PAULO BARRETO VENCE AS “FORÇAS OCULTAS” E PT TERÁ CANDIDATURA PRÓPRIA A PREFEITO; DIRETÓRIO É DISSOLVIDOPENDÊNCIAS: PAULO BARRETO VENCE AS “FORÇAS OCULTAS” E PT TERÁ CANDIDATURA PRÓPRIA A PREFEITO; DIRETÓRIO É DISSOLVIDO
PENDÊNCIAS: PAULO BARRETO VENCE AS “FORÇAS OCULTAS” E PT TERÁ CANDIDATURA PRÓPRIA A PREFEITO; DIRETÓRIO É DISSOLVIDOPENDÊNCIAS: PAULO BARRETO VENCE AS “FORÇAS OCULTAS” E PT TERÁ CANDIDATURA PRÓPRIA A PREFEITO; DIRETÓRIO É DISSOLVIDO
O enredo dessa história está mais para uma trama de ficção com capítulos impublicáveis, pautados por conluio, traição e golpe, onde no final venceu a democracia partidária.
Entenda:
No dia 09 de agosto, o Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores aprovou a Resolução n. 01/2020 onde ficou determinado que a Candidatura própria para prefeito nos municípios seria prioridade no Partido dos…
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osanecif · 5 years ago
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Opinião: Ao Reitor e ao Presidente da Câmara
Magnífico Reitor, desejo-lhe boas festas, extensivas à Universidade de Coimbra, a quem lá trabalha e a quem a serviu, que bem as merecem ou merecerão. Mas não posso entender como é que o Magnífico Reitor não me recebe e me cumprimenta muito fugidiamente. Nem há tempo para a troca de duas palavras…
Vou começar por fazer perguntas. Não é obrigatório que dê respostas por escrito, mas seria imperioso que me ouvisse, que pensasse e que respondesse apenas após maduramente reflectir e não eivado de partidarice ou que, ressentido, o fizesse tardiamente.
Penso que seria útil para o ensino, investigação e governação, dado que tenho 90 anos, uma vida altamente preenchida, desde estudante, profissional e até acumulada com a de político.
Primeira pergunta: como mandar e ser mandado? É dar o exemplo, ou seja, exigir lealdade, trabalho e competência e julgar com compreensão e tolerância. É ser intransigente com a deslealdade, pois tem assomos de traição. Eu tenho assim procedido em toda a minha vida.
Segunda: o que é inteligência? Todas as definições deverão estar correctas. Não as procurei no dicionário, mas, a que passo a dar, é a que mais me satisfaz. Inteligência é repensar o passado, pensar o presente, para abrir os caminhos do futuro. Oiça os porta-vozes do passado.
Terceira: quais são os componentes das Ciências do Bem-estar ou Harmonia? É o movimento (o desporto), as artes( materialização da alma, do espírito e dos sentimentos) e o trabalho (para se poder adormecer tranquilo, desfrutar mais tranquilo e, ainda, ir para o trabalho tranquilamente).
Por favor, atenda o meu pedido, mesmo que nenhuma novidade lhe ensine. Pelo menos fico tranquilo por o ter feito, ou tentado.
Senhor Presidente da Câmara, Excelência, será que está assim tão ocupado que não tem tempo para me receber? Creio que teria muito a ganhar.
O pedido foi feito directamente através de dois dos seus colaboradores mais próximos, por mensagem e nem sinal. Agora, faço-o através do jornal Diário As Beiras. Não se trata de deslealdade, mas de frontalidade e de fraternidade.
Então, eu que fui Porta-voz da Assembleia Municipal de Coimbra pelo PPD, Presidente da Assembleia Municipal de Alfândega da Fé e a quem Coimbra muito deve pela construção do novo hospital, centro da medicina portuguesa (dito por um professor de cirurgia da Universidade de Lisboa, aliás, convidaram-me para ir para lá como professor).
Que criou o maior serviço de ortopedia da União Europeia (e que ficava entre os de melhor qualidade). Começou com 49 camas e uma sala de operações duas vezes por semana. Deixei 350 camas e 15 salas de operações. Era um serviço que tinha todas as subespecialidades. Hoje, está em agonia.
Será que o Senhor Presidente não se preocupa com o sofrimento do povo que o elege e ajuda a lutar contra a inépcia que está a ocorrer? Não o preocupa o facto de Coimbra ter menos 40 mil habitantes do que já teve que estão a ir para Lisboa ou a emigrar, por falta de trabalho ou emprego?
Não o preocupa o estado de degradação dos edifícios da Avenida Sá da Bandeira (em que se incluem os Correios e a Manutenção Militar)? Não o preocupa como estão os edifícios das fábricas como a Triunfo, que dava emprego a 300 operários. Continua a dormir descansado… Sem insónias…
Desperte. Ouça todos e seja o porta-voz do despertar e reerguer de Coimbra. Não é pedir de mais. Deixe-se de exclusão partidária, de partidarice.
Oiça e pense. Ou oiçam e pensem.
Opinião: Ao Reitor e ao Presidente da Câmara
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indicajapao · 5 years ago
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WASHINGTON (AP) – O presidente do Comitê de Inteligência da Câmara dos EUA, Adam Schiff, disse no domingo que espera que o denunciante no centro de um processo de impeachment contra o presidente dos EUA, Donald Trump, testemunhe “muito em breve”.
“Tudo o que precisa ser feito, neste momento, é garantir que os advogados que representam o denunciante obtenham as autorizações necessárias para acompanhar o denunciante”, disse Schiff, D-Califórnia. que descobrimos a logística para garantir a proteção da identidade do denunciante “.
Enquanto os democratas e o diretor de inteligência nacional elaboravam acordos importantes, os aliados de Trump irromperam em uma onda de teorias sobre conspiração e adivinhação nos programas de entrevistas de domingo, sugerindo que a estratégia da Casa Branca não é clara contra o desafio mais difícil à sua presidência. Um ex-conselheiro pediu a Trump que enfrentasse a crise em questão e superasse sua fúria pela investigação da interferência nas eleições russas.
“Acredito sinceramente que este presidente ainda não recebeu sua libra de carne das queixas passadas na investigação de 2016”, disse Tom Bossert, ex-consultor de segurança interna de Trump. “Se ele continuar se concentrando na baleia branca”, acrescentou Bossert, “isso o derrubará”.
A investigação na Ucrânia produziu o que a investigação russa não produziu: procedimentos formais de impeachment da Câmara com base nas próprias palavras e ações do presidente.
Na semana passada, a Casa Branca divulgou uma transcrição grosseira da ligação de Trump com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy, bem como a denúncia do denunciante, alegando que o presidente dos EUA pressionou seu colega para investigar a família de Joe Biden, ex-vice-presidente que está buscando o democrata. nomeação para desafiar a reeleição de Trump no próximo ano.
Em uma série de tweets na noite de domingo, Trump disse que merecia conhecer “meu acusador” e quem forneceu ao denunciante o que o presidente chamou de informações “amplamente incorretas”. Ele também acusou os democratas de “causar grandes danos ao nosso país”, em um esforço para desestabilizar a nação e as eleições de 2020.
Trump tentou implicar Biden e seu filho Hunter Biden no tipo de corrupção que há muito afeta a Ucrânia. Hunter Biden serviu no conselho de uma companhia de gás ucraniana ao mesmo tempo em que seu pai liderava os acordos diplomáticos do governo Obama com Kiev. Não houve evidência de irregularidades por nenhum dos Bidens.
A Câmara seguiu em frente, com o comitê de Schiff liderando a investigação. Os democratas estão planejando um início rápido de seu impeachment, com audiências e depoimentos a partir desta semana. Muitos democratas estão pressionando para votar em artigos de impeachment antes do final do ano, atentos às próximas eleições de 2020.
Schiff disse que o denunciante concordou em testemunhar, mas a logística envolvendo segurança ainda não havia sido definida. Os advogados do denunciante expressaram preocupação com a segurança desse indivíduo, observando que alguns ofereceram uma “recompensa” de US $ 50.000 pela identidade do denunciante. Eles disseram que esperam que a situação se torne ainda mais perigosa para seus clientes e quaisquer outros denunciantes, já que o Congresso procura investigar esse assunto.
Em uma teleconferência no domingo, Pelosi, que estava viajando no Texas, instou os democratas a “não com atitudes negativas em relação a ele, mas com atitudes positivas em relação à nossa responsabilidade”, de acordo com um assessor na ligação que pediu anonimato para compartilhar o privado. conversação. Ela também pediu que o comitê fosse “sombrio” e observou que as pesquisas sobre impeachment mudaram “drasticamente”.
Uma pesquisa de um dia da NPR / PBS NewsHour / Marista, realizada na última quarta-feira, descobriu que cerca de metade dos americanos – 49% – aprova a Câmara formalmente iniciando uma investigação de impeachment contra Trump.
Ainda existe uma forte divisão partidária na questão, com 88% dos democratas aprovando e 93% dos republicanos desaprovando o inquérito. Mas os resultados sugerem algum movimento de opiniões sobre o assunto. Pesquisas anteriores realizadas durante toda a presidência de Trump encontraram consistentemente uma maioria dizendo que ele não deveria ser destituído e destituído do cargo.
Na chamada, o presidente do Democratic Caucus, Hakeem Jeffries, de Nova York, pediu que o comitê falasse sobre impeachment repetindo as palavras “traição, abuso de poder, segurança nacional”. Ao mesmo tempo, o braço de campanha dos democratas estava se mobilizando para apoiar os candidatos, de acordo com uma pessoa na chamada que falou sob condição de anonimato para discutir os detalhes.
Por outro lado, os republicanos ofereceram uma série de estratégias televisionadas a um presidente que passou o dia em seu clube de golfe na Virgínia e prefere lidar com suas próprias comunicações.
Stephen Miller, consultor sênior de política do presidente, chamou toda a investigação de “golpe partidário” orquestrado por “um agente do estado profundo” que também é “um sabotador”.
“O presidente dos Estados Unidos é o denunciante”, disse Miller.
E o líder republicano da Câmara, Kevin McCarthy, disse que Trump não fez nada de impensável.
“Por que avançaríamos com o impeachment? Não há nada que você precise defender aqui ”, disse o republicano da Califórnia.
Rudy Giuliani, advogado pessoal de Trump que incentivou a Ucrânia a investigar Biden e Hillary Clinton, promoveu uma teoria da conspiração desmascarada, insistindo que a Ucrânia havia espalhado a desinformação durante as eleições de 2016.
Bossert aconselhou que Trump abandonasse essa defesa.
“Estou profundamente frustrado com o que ele e a equipe jurídica estão fazendo e repetindo essa teoria desmembrada ao presidente. Fica em sua mente quando ele ouve repetidas vezes ”, disse Bossert, que também foi consultor do presidente George W. Bush. “Essa teoria da conspiração precisa desaparecer, eles precisam parar com isso, não pode continuar sendo repetida.”
Giuliani não apenas repetiu, mas também brandiu o que ele disse ser depoimentos que os apóiam e afirmou que Trump “foi enquadrado pelos democratas”.
Schiff disse em uma entrevista que seu comitê pretende intimar Giuliani por documentos e pode eventualmente querer ouvir diretamente de Giuliani. Em uma aparição na TV, Giuliani disse que não iria cooperar com Schiff, mas reconheceu que faria o que Trump lhe disser. A Casa Branca não deu uma resposta oficial sobre se o presidente permitiria que Giuliani cooperasse.
“Se eles vão obstruir”, alertou Schiff, “aumentam a probabilidade de o Congresso achar necessário avançar com um artigo sobre obstrução”.
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cavernassuspensas · 6 years ago
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Mão
O vento na mão e a mão de pedra A mão de vento e a mão de pedra Mania...! A mão com vento. À direita. Uma pessoa. Expira. Não aponta. Não agarra. Força. O conto. Sopro. Pousa. Cor de laranja. Lembra. Raia. A mão com pedra. À esquerda. Outra pessoa. Desliza. Pesa. Prende. Imprime. O conto. Agride. Ombro. Vermelho. Lembra. Constante.
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Como vivo. Flores agora lá fora. Acredito. Enorme caracol. Vi esta e mais todos. Nunca.
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seja a espada atrás das costas, seja a espada abrindo as costas, estamos sempre a falar de pontos de partida, ou de "migalhas no bosque". no fim, ou no ponto de chegada, as espadas e as costas são-nos comuns a todos, já que o ponto de chegada nos é também comum. nesta altura já temos migalhas suficientes para nos saciar a fome e capacitar para a vida. assim sendo, esta capacidade regeneradora não nos é única - quer ao indivíduo, quer à espécie - antes pelo contrário, é-nos plurar. é desta pluralidade que nos geramos, ou regeneramos, ou mesmo, degeneramos. precisamente na relação com o enredo. este serve apenas para nos deixar e manter interessados, assim como atentos às coisas. Ou de outro ponto de vista, dependentes delas, quer na necessidade ou no entretenimento. mais acrescento que se as "migalhas do bosque" nos apresentam um desenho, ou uma consciência de um enredo, então é porque o conseguimos ler dessa(s) forma(s).
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Formativa da Crosta Animal Se te mostrar uma parte de tudo, trato-te, também, como uma parte de tudo. Assim consigo separar-te e dividir-te de tudo. Se, enquanto parte, te der um nome, por exemplo "caco", julgo-te pelo teu nome, numa base de entendimento "partida", parcial e "partidária". Fico a aguardar chamadas de atenção.
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A guerra com o duplo do outro. O duplo do outro / do infinito ao loop O objecto é apresentação / um fim Horizonte / Montes de horizontes O engenho do objecto > ser observado > que limita Morro de pedra Tenho um nome para que me possas observar à tua distância Apresento-te um horizonte
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Existe intenção
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Liberdade de necessidade
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Meio cá, meio lá - É a primeira vez que cá vem? - É. - Porque é que veio? - Para me entreter um bocado. Para combater a crise. - Está a valer a pena? - Está.
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Objecto (doméstico)
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Aqui, as pessoas têm opinião. O que foi ouvido. Sabão e Leds UV.
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O orgão ouve-se a falar. A voz. A que distância dista o orgão da sua arquitectura? O que existe entre a som e a voz? Posições. Quer do som, quer da voz. O som e a voz são interiores à atenção. A formação destes elementos é o corpo. Interior e exterior. Atribuição/Reconhecimento A que distância dista a origem da sua criação. A mão ouve-se a falar o olho. Abre-se o corpo para o corpo entrar No coração coloco o coração A adaptação dos orgãos a eles próprios Abro o corpo para o adaptar e ele próprio Abro a voz para a adaptar a ela própria A voz é para quem tem som no corpo Ouve-se a falar Vozeio
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Presente oposto
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Presente: tempo ininterrupto O que se conhece é o que está presente. Estar presente é conseguir ler. Um tempo ininterrupto é conseguir ler. O que se consegue ler, é o que está presente.
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ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ Bear o ácaro pelo demónio da cebola. Ela está ferida no guecho, como um item no halo de um jovem num kart. Um lobo na mesa nada numa ópera de uma prisão qualquer. Um tiro na selva, e um resíduo de um uivo de veludo em yen, num wok com zero de xisto.
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Expressões tónicas Palavras que por via da acentuação e cruzamento originam outras leituras.
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Vejo o oposto da liberdade como sendo o medo de morrer. "Vendeu-se" o medo de morrer. A existência é oposta ao facto, certeza, à confiança. Pára-se a existência com a doença. A justiça foi domesticada, tornando-a cega e sem medo. Levando a pedofilia à justiça pelos factos e pelo amor, confundindo a realidade com a ideia de valor. Valem os factos e valem os amores. Onde está a dor da pedofilia? Talvez junto dos amores estarão a dor e a os medos. Evangelização pelo medo. Crença com e união de nações - organização - desporto - competição Acham que é justo a definição de território e para isso cegam a justiça achando que é justo impedir que lutem e por isso conquistem Medo de achar que não se conhece. A traição rouba a compaixão. Medo da vida - Igualdade. Acha-se que a igualdade se conquista, com medo de falhar na vida. semeia-se a conquista, semeando desigualdade (acha-se que se negociando existe igualdade) e repartindo poder sobre o conhecimento semeando a guerra, a luta, por se fazerem de vítimas Sabes como é que se combate a caça? deixando-se caçar. Sabes como é que se elimina a caça? mostrando a caça e levando a caça à justiça. Medo da vida. Confunde-se a ideia de poder achando que se tem direito que alguém os guie fazendo-se representar, achando que tem poder controlando o charme, oferecendo o charme pela sedução - união, globalização, igualdade. Desejo da mulher - o filho. Não impedindo que o homem controle o filho ou a filha. Com medo que o filho não tenha sucesso na vida. construindo a ideia de sucesso pela competição e pelo seu prazer, retribuindo sucesso à mulher. Controlando o tempo. Parando o sonho, tentando controlar o sonho da mulher, roubando-lhe o sonho, fazendo esquecer-se do sonho. Confundindo o sonho com o desejo de vir a ser alguém. Tendência - sexo Controlando o sexo por achar que o rigor é charmoso > Moda > A procura de tudo pelo projecto. Deram charme ao trabalho, controlando o trabalho, também achando que a arte é uma fonte inesgotável de tudo menos o facto nem a razão Arte > paixão - controlando o trabalho e confundindo a arte com a paixão tirando a dor da arte. Tentando controlar a informação - o facto na informação e no entretenimento Facto - Rigor, moda, tendência, charme Ausentando-se de tudo, sem o quererem conhecer, com medo de serem controlados e subvertidos. Achando que se viu tudo.
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Árvore Sombra, oxigénio, dióxido de carbono, abrigo, lenha Interface placebo Posto de visualização Peso / Velocidade Transparente/grande/branca Sombra pesada até ficar transparente. Vai ficando mais leve a medida que vai ficando transparente Sombra do sol Sol recortado em madeira e suspenso na horizontal junto ao tecto. Um foco de luz  acima do sol em madeira que se move para baixo aumentando a sombra projectada assim que houver indicação de alguém debaixo do sol à sombra do mesmo. Em correlação com isto existirá uma tela em que é descrita a posição do observador, assim como a ilusão de queda lenta do sol com que se estabelecerá uma relação com a queda da sombra . A ideia é a pessoa levantar a sombra/sol onde nós usamos sensores de peso. Estes sensores corresponderão em velocidade à dimensão do raio da sombra na realidade (sensores que medirão a dimensão da sombra) No sitio do observador real o raio da sombra aumenta proporcionalmente em relação com o tempo de inércia do observador.
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Anda! Vamos até lá fora. Vamos lá, estou com pressa! Não digas nada! Assumo isso tudo! Esta luz apaixona-me... Não me sinto contigo... Força dizes tu...! Sem ela vou em desgaste. Arrumo já. O piso olha-nos para baixo... Não achas melhor? Achas que sim. Nisto? Vamos devagar! Não conhecemos o terreno... Parece um pouco instável. Esta madeira está podre. Atira-te...... Vamo-nos afundar. Cuidado. É bonito este fundo. Vermelho a esta distância... Agora, forma-se numa permanente exposição. Tanta tinta... Abre-se em forma de figo. Escapa-te. Vem aí. Uma frente de uma copa. Verde? Chilreia a uma enorme velocidade. Vai-nos drenar. Vamos parecer madeira. Ao sol. O sol daria um belo motivo, aqui... Espremido de amarelo. Fiz um desenho. Porque não te assustas? Achas que não valeu a pena? Porque não te assustas? Compreendes agora a razão? Devias pensar nisso... Não percebo porque teimas em não te assustar! Eu assustei-me... Devias pensar nisso... Consegues-te  aperceber da sua expressão de socorro? Não? É inimaginável esse "não". Que sofrimento...! Vou queimá-lo amanhã. Com fogo. Senta-te aqui ao meu lado. Tenta não cair. Vou queimá-lo amanhã. Vai ser em minha casa. Queres vir? Tenho lá uma planta! Quando quiseres. Com fogo. Os dois? Depois vês! Já sabes que sim. Não o iria destruir? Prefiro deixá-lo a monte. Tu és frágil... Olha o horizonte.
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Não te vejo. Como te apresentas? Só vejo luz. Não te ilumina o suficiente! Apresenta-te... Depois falas. Como quiseres. Talvez em fuga. Nesta imagem? Não te reconheço. De papel... Revelado...! Fico à espera... Espera! Como dizes? Não te revejo. Ouço-te com voz folheada. Constante. Estende-te no piso. Deita-te de água. Trepa. Não te veria. Ardia. Porque me vês dessa forma? Não sou assim. Talvez mais velho. Não, assim não... Mais velho! Dessa forma magoa. Escalda. Deixa-o respirar! Percebo... Deixa‐me lê-lo! Não diz nada... Vais parti‐lo? Partir... Assim vais cortar‐te... Dizes isso agora... Não escaparás! Onde estás? Olha este animal... Não sei. Tem crias. Percebe‐se. Vai descendo. Vemo‐nos no horizonte. Vou levá‐lo para lá! Terei cuidado! Sim, estou a ver. É longe. Estarei abrigado... Para lá do monte.
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Nativo Enterrado na pele daquele nativo, que não o é, para lá de vivo. Membro quente, que da cova foge e da ferida morre. Mente. Só os dedos se dão ao vento, Na tentativa em vão de alento, De quem se alimenta ao frio, Da morte lenta levada em rio. Da visão a ver a mão a mexer, tudo se pode dizer... Deste chão, a raiz não apodrece. Não cede nem o que se diz. Só os dedos se dão ao vento, Na tentativa em vão de alento, De quem se alimenta ao frio, Da morte lenta levada em rio.
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Negativo negativo anula suprimido surdo vozeio tom modo forma-se alinhou
lá nesse próximo lhe ela fala raiz inferior abaixo
pronto termina fim em cá nesta hão-de têm vale
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O tremer das flores Cai chuva e as flores tremem. E com isto quero dizer que tremem. A mesma coisa. A chuva e as flores. Contudo, tremem. Como se tremessem de frio, molhadas pela chuva. Descansam, finalmente. A chuva deixou de cair. - Mas começou a subir? O que continuou a chuva a fazer? - E as flores? Como estão agora? - Neste momento, a chuva e as flores estão bem. - E tu também.
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B__LI _FR___O__PA Porcelana Porca nela Parcela na Li mal? Porcelana!
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A A A A A A À Ache-se Agarra Ala Alegre Ao Aponta Árvores Cara Caso Cima Com Dar De De De Dê-se Direita Dizes E E E Em Encontrarei Expira Ferida Filhos Fogo Foi Fundo Fundo Herda Inimigo Lado Lembra Loucos Me Me Mentira Na Na Não Não No No Nunca O O O O Os Outros Parva Pelas Perder Pessoa Porque Pousa Púrpuras Que Queimado Rache-se Raia Raiva Rapta Rio Rocha Servirá Sopra Sozinha Sua Tão Tão Tarde Tua Um Uma Vales Vasa Vaso Veneno Via Vindo
_______ Pular exceder ceder estende tende desdobra dobra alonga longa difunde funde desmedido medido extrapolar polar
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O som de uma maçã em contágio directo para com um som de silêncio. Uma maçã desenhada em frente a uma folha branca ou a um ponto estéril contagiando-a(o).
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Ilustração para Teatro O mesmo papel para todos os actores. > Não A mesma acção. Repetida e sujeita ao tempo. Desgaste.
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De verme a germe Puxar com uma corda, as pernas do actor. NARRADOR "Bate a porta com uma brutalidade esquecida, e como habitualmente esquece o que ela lhe recorda quando regressa. Acho que não lhe perturba o que ela lhe tem a dizer, por isso sai, sem saber que vai voltar. Com certeza. Ao voltar acrescenta-lhe o que já lhe disse. Não sabe que forma toma. Como habitualmente, à luz que faz o dia. Esquecido o seu regresso, caminha a um passo igual aos outros. Cobre e volta a cobrir. Parte e volta a partir. Exagera sempre que parte, em tom seco, manifestando essa insurreição. Não quer saber. Guarda a chave nesse bolso. Só tem uma chave. A da porta. Não existem cópias. Vira costas e começa a andar. Expira silenciosamente e repara nesse silêncio. Um silêncio desenterrado da porta. Dá por si a suster a respiração. Tem que resolver este problema. Já não o questiona. Esse calçado tratado é o que precisa. Consegue imaginar esses pés, tão confortáveis e protegidos, e recupera a respiração. O que quis saber enterrou-o. Não quis saber mais. Foi nesse lugar. Restam-lhe essas habituais formas. A camisa, o casaco, as calças e os sapatos. Mede a distância da sua ida a um passo igual aos outros. Não esquece as formas que o dia desenha. Refugia-se em lugares comuns. Neles, avizinha as coisas. As calças com a camisa. Os sapatos com o casaco. Não há que enganar. O passeio com a estrada. A árvore com essa pessoa. Estreito é o passeio neste momento. Estreita também a visão em direcção a uma imagem que se aproxima. Não lhe dedica a mesma atenção que à chave que o acompanha, cujo peso se afoga no espaço deixado vazio pelo bolso. Estreito o soslaio de uma brisa que intensifica o seu passo. Repara na demora desta ida. Chega. Sabe para o que vem. Troca o tabaco pelo dinheiro. Acende um cigarro com esse isqueiro."
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Tapar os olhos do actor NARRADOR "Olha atentamente. ACTOR - O que corre para lá do rio? - Não vês o que corre mais depressa que o rio? - Não vês o que corre para cá? - Não vês?"
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Apedrejar as mãos do actor. NARRADOR "A mão inclina a palavra como uma árvore que mente. Faz frio na mão. A mão inclina a palavra que treme o que a corda lhe fez. A corda que não mente, traça nesta mão a palavra que escreve. Ordena a cor da tinta. Comete na mão a sua dor."
NARRADOR - PUXA AS PERNAS, TAPA A VISÃO E APEDREJA AS MÃOS DO ACTOR, AO MESMO TEMPO QUE NARRA.
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Ilustração para Representação
SINOPSE
Dois olhos. Um olha pelo outro.
Duas mãos. Uma desenha a outra.
Dois pés. Um acompanha o outro.
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Notas: Uma corda que faz cair todo o cenário. O Público a apedrejar os actores e o palco.
Ilustração Científica > Legitimada por um texto científico. > Reconhecimento > Ciências > Acompanha o texto. Caso não tenha legitimidade não é científico. É apenas uma ilustração. O texto é a forma de formalização científica.
Desgaste > erosão > exaustão > abrasão > ruptura > sutura
Mecânica > Função > Imagem > Ordenação
O desgaste ilumina o teatro. O desgaste ilumina o tempo.
Sujeito ao tempo. Sujeito ao teatro.
Nós repetimos a vida. Vamos cedendo ao teatro e ao tempo > espaços falados/habitados
Representação > Morte pela repetição
Desfazer para que não haja desgaste. Desfazer para que não haja teatro.
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Uma estrela passeada numa ave Firme no espaço - Densa a parede Afigura a ideia - Molda o vapor Uma estrela à luz. - Ferido o sangue Da ignorância cuidada - Respiro dado Passeio de uma ave - Baixo o raio No corpo celeste - Do rasto parado
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A mão inclina a palavra que treme o que a corda lhe fez. A corda que não mente traça neste pulso a palavra que escreve. Ordena a cor da tinta num esboço do traço desta mão. Comete na mão o que noutra coisa seria a dor desta cor.
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Três minutos a olhar para aquela árvore, foi o suficiente para ela não me dizer mais nada.
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A sua voz confundia-se com a sua idade.
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Posso tirar impressões. Só consigo relacionar impressões. Como as palavras se as tomarmos como impressões que nos levam a um ou mais significados. A pequenos ou grandes meios. Desses meios faze-mo-nos atribuindo-lhes sentidos. Direcciona-mo-nos.
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Porque nos olhamos nos olhos? Para nos despedirmos uns dos outros. Porque procuramos alguma coisa. Como procuramos alguma coisa? Como procuramos no meio? Como nos vemos? Como nos descobrimos? E aos outros? Descobrimo-nos (e aos outros) quando nos despedimos, olhando-nos nos olhos. Deixando alguma coisa por dizer e por descobrir. (Olhando-nos nos olhos)
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Ovo de cimento.
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Dá cá a língua.
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Do sítio que o assemelha a um rato que penetra o gato pela sua boca com um único fim. A vida do gato. Molhada pela chuva. O pasto enorme como a vista sem alimento inscrito na sua pedra virgem, o nome deste curso. Não o alimenta. Deixa que este percorra o seu nome. Curso. Preciso de sair deste trilho que me impede de terminar as minhas pernas. A necessidade é esta. Não a compreendo. Só a ela respondo com o seu nome.
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Mostra-se a justiça, produzindo um juízo. - És feio!
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noticiaspace · 7 years ago
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Ataque sistemático à Segurança Nacional
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Antônio José Ribas Paiva
O povo, a mídia e até as forças de segurança têm focado suas atenções na corrupção, que permeia o Estado brasileiro, como se esse fosse nosso problema essencial.
      Ledo e mortal engano! 
Na verdade, a corrupção é apenas consequência de um mal maior : a GUERRA ECONÔMICA, que tem exterminado as empresas, os empregos e as pessoas,  para manter o país na pobreza e DESTRUIR O SISTEMA CAPITALISTA, no  Brasil e na América Latina.
     A PIRATARIA INTERNACIONAL, que destruiu a Rússia Czarista, lançando o povo russo na escuridão, por sete décadas, resolveu implantar o comunismo na América Latina, destruindo  o capitalismo no Brasil.
      Os instrumentos, dessa guerra de quinta geração deflagrada contra a Nação Brasileira,  são a classe política e os Barões do Serviço Público, nos Três Poderes e Níveis, além do Sistema Financeiro, que é o aspirador de recursos públicos e privados na produção de miséria.
     Essa guerra ao capitalismo privado, objetiva implantar o CAPITALISMO DE ESTADO, para submeter o povo e todos os recursos e potencialidades nacionais, aos interesses do sistema financeiro internacional.
      A GUERRA ECONÔMICA é permanente e não declarada, é a ferrugem invisível que corroe os alicerces dos países.
Por ser invisível, a guerra econômica não é detectada pelas Forças Armadas, que são voltadas para os ataques convencionais, em razão da sua formação e treinamentos específicos.
     A GUERRA PERMANENTE AO CAPITALISMO, que estamos enfrentando, requer conhecimento e experiência multidisciplinares, que as FFAA não têm. É por isso que o NÚCLEO MONOLÍTICO DE PODER NACIONAL, fusão do povo com as Forças Armadas , deve enfrentar o inimigo real do Brasil, os piratas internacionais e seus prepostos : a classe política e os Barões e Baronetes do serviço público.
      O problema não é ideológico ou político.
ESTAMOS SENDO ATACADOS através de AÇÕES DE GUERRRA COMERCIAL PERMANENTE.
  Para enfrentar essa GUERRA, temos que afastar os instrumentos da Pirataria Internacional, do Poder do Estado: a classe política e os próprios governantes, ou continuaremos a ser atacados por quem deveria  nos proteger!
Com todo respeito às opiniões contrárias, não se pode enfrentar essa guerra econômica, com política partidária e , menos ainda, com eleições, controladas pelo inimigo. Mesmo com os melhores candidatos do mundo, militares ou civis.
“A GUERRA É O CONTRÁRIO DA VIRTUDE”. Por isso , os segmentos esclarecidos da sociedade, não se podem dar ao luxo da inocência, ou o Brasil sucumbirá.
Eleição é traição!!!
INTERVENÇÃO CÍVICO-MILITAR JÁ!!!
Antônio José Ribas Paiva, Jurista, é Presidente do Nacional Club.
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danyblu · 7 years ago
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"Eu li a autobiografia da mulher mais poderosa e importante do planeta: Hillary Clinton. Polêmicas, autoconfiança e exemplo de pura elegância é o que Hillary nos transmite nesta obra que me fiquei encantou" - @daniel_danyblu Veja que incrível 👉bit.ly/_Hillary 📕SINOPSE 📕 O livro. Hillary Rodham Clinton é conhecida por centenas de milhões de pessoas no mundo inteiro. No entanto, poucos além de seus amigos e parentes já a ouviram relatar sua extraordinária jornada. "Vivendo a História" é o relato revelador da vida de Hillary durante os anos na Casa Branca. É também sua crônica sobre o viver a história com Bill Clinton, uma aventura de trinta anos no amor e na política que sobrevive à traição pessoal, às incansáveis investigações político-partidárias e ao constante escrutínio do público. Hillary Rodham Clinton tornou-se adulta durante uma época de conturbadas mudanças sociais e políticas nos Estados Unidos. Como muitas mulheres de sua geração, cresceu com opções e oportunidades desconhecidas para sua mãe ou avó. Ela mapeou seu próprio curso em meio a terreno inexplorado - respondendo aos tempos de mudança e à sua própria bússola interior - e tornou-se emblema para alguns e pára-raios para outros. Esposa, mãe, advogada, defensora pública e ��cone internacional, resistiu às grandes guerras políticas dos Estados Unidos, de Watergate a Whitewater. Única primeira-dama a desempenhar um papel de relevância na determinação da legislação americana, fez constantes viagens pelo mundo para defender a assistência à saúde, ampliar as oportunidades econômicas e educacionais e promover as necessidades das crianças e das famílias, e atravessou o planeta em nome dos direitos das mulheres, dos direitos humanos e da democracia. Redefiniu a posição de primeira-dama e ajudou a poupar a Presidência de um impeachment inconstitucional, de motivações políticas. Um livro íntimo, vigoroso e inspirador, "Vivendo a História" capta a essência de uma das mulheres mais notáveis de nosso tempo e o processo desafiador pelo qual ela veio a definir a si mesma e a encontrar sua voz própria - como mulher e como personalidade admirável na política. (em Editora Globo)
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lovacedon · 8 years ago
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Mineiros repudiam programa
A propaganda nacional partidária lançada nesta semana pelo PSDB gerou polêmica também entre parlamentares de Minas Gerais. Tucanos ouvidos pela reportagem não ficaram nada satisfeitos com o resultado do programa, que foi ao ar pela primeira vez na noite dessa quinta-feira (17), fazendo uma espécie de mea-culpa pela atual crise do país. A propaganda elenca erros do partido, insinua que seus integrantes foram “cooptados” para apoiar o presidente Michel Temer (PMDB), associa o PSDB à Lava Jato e propõe, sem que haja consenso interno, a adoção do parlamentarismo. A sigla assume erros como “aceitar como natural o fisiologismo” e “ceder ao jogo da velha política”. Presidente do partido em Minas, o deputado federal Domingos Sávio disse reconhecer a importância de admitir erros, mas afirmou que não concorda com o modo como a questão foi colocada pelo programa. “É preciso ter humildade de reconhecer que erramos, até para buscar novos caminhos, isso é algo necessário e louvável, mas a maneira com que isso foi feito me pareceu equivocada”, avaliou. Segundo o deputado, a propaganda incomodou muita gente dentro do PSDB, uma vez que diz que o partido errou, sem explicitar exatamente qual foi o erro. “Em um momento em que a sociedade está revoltada com a política, com a crise, tanto ética quanto econômica, a população pode atribuir esses problemas ao PSDB, o que não seria justo, afinal, a origem dessa crise vem de um governo do PT e do PMDB”, disparou Sávio. Vice-presidente do diretório mineiro, Danilo de Castro avaliou que a propaganda, antes de ser lançada, deveria ter sido debatida internamente no partido. “Essa mensagem se deu em um momento inoportuno, pois existe uma divisão interna no PSDB”, afirmou, em referência à ruptura com relação ao governo Temer. Procurados pela reportagem, os senadores tucanos Antonio Anastasia e Aécio Neves não quiseram comentar o assunto. Questionado na semana passada, quando o programa ainda não havia sido lançado e apenas os teasers estavam liberados, Aécio declarou que não participou da elaboração da peça e que acreditava tratar-se de uma tentativa de uma reconexão do PSDB com a sociedade. Comando. O programa partidário causou tamanha conturbação interna no PSDB que a volta de Aécio à presidência nacional do partido já está sendo costurada nos bastidores. Previsto para a próxima semana, o retorno, porém, não será definitivo. Aécio deve reassumir apenas para designar outro dos vice-presidentes para ficar no lugar do senador Tasso Jereissati (CE) até dezembro, quando será escolhido um novo presidente na convenção nacional da sigla. A articulação para que Aécio suspenda a licença e reassuma o mais rápido possível parte de governadores, ministros, parlamentares governistas e lideranças de peso do PSDB, indignados com o que chamam reservadamente de “traição”. Para eles, a propaganda foi desastrosa para a unidade do PSDB e também para a disputa eleitoral. Por esse motivo, os tucanos acreditam que Tasso já estaria inviabilizado de continuar à frente da sigla. (Com agências)
Produção. A propaganda foi decidida por Tasso e produzida sem consulta aos caciques do PSDB. Ao reassumir o mandato, Aécio questionou Tasso sobre o programa, e ouviu que ele já estava finalizado.
Mineiros repudiam programa
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lovacedon · 8 years ago
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‘Não há votos para o distritão’
BRASÍLIA. O líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), afirmou nessa segunda-feira (14) que a mudança do sistema eleitoral do distritão (elegem-se os mais votados para o Parlamento) não tem hoje os votos necessários para ser aprovada pela Câmara. Prevista para ser votada no plenário nesta quarta-feira (16), a reforma política será adiada por uma semana. Depois de uma frente de partidos, principalmente da oposição, ter feito campanha contra a mudança, siglas da base governista aderiram ao movimento. “A grande maioria prefere aprovar o distritão, mas tem partidos que fecharam questão contra, como o PT, PR, PRB. Por ser uma PEC, que precisa de 308 votos, eu não posso afirmar que vai passar o distritão. Eu até creio que hoje o distritão vai ter a maioria dos votos, mas também creio que não tem os 308 votos necessários para ser aprovado”, disse. Moura afirmou que ainda não há consenso sobre de onde virão os recursos que serão usados para a criação do fundo público para financiar as campanhas. A estimativa é que o valor chegue a R$ 3,6 bilhões nas eleições de 2018. Segundo o líder do governo, os deputados resistem em abrir mão dos recursos das emendas de bancadas e estudam novas maneiras para que esses valores não sejam retirados do Orçamento da União, o que poderia afetar áreas como saúde e educação. “Existe uma possibilidade agora de uma contribuição dos próprios funcionários comissionados dos deputados e senadores, um desconto do porcentual da remuneração deles”, disse. Ele admitiu que a criação do fundo é uma medida impopular, mas defendeu que essa é uma discussão que tem que ser feita diante da proibição das doações empresariais. Dificuldades. Os entraves à aprovação do distritão são nítidos hoje. O bloco de partidos que defende o sistema – liderado pelo PMDB – ficou irritado e frustrado com o que chama de “traição” do PSDB na votação da proposta de reforma na comissão especial da Câmara. Agora, o bloco flerta nos bastidores com setores da esquerda que têm como prioridade derrubar o sistema distrital misto, que de acordo com o texto da reforma valeria a partir de 2022. Na votação do destaque sobre a criação do distritão, dois dos três tucanos da comissão romperam o acordo costurado pelo deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) e se abstiveram. Pestana tinha dado a palavra ao bloco favorável ao distritão – PMDB, PP e PTB sobretudo –, de que o PSDB votaria a favor de a proposta vigorar nas eleições de 2018, de olho numa reciprocidade para a instalação do distrital misto a partir de 2022. Parlamentares do PTB e PMDB criticaram a postura do PSDB e afirmam que os tucanos não são mais confiáveis. Começou então um flerte com grupos de esquerda, já que o PCdoB tem como prioridade derrubar sistema o distrital misto. A ideia é que os comunistas ajudem a aprovar o distritão em troca de integrantes do bloco abandonarem o distrital misto. Questionado sobre as negociações, o comunista Orlando Silva (SP) disse que não acredita que haja votos suficientes para aprovar o distritão. Essa é hoje uma avaliação generalizada na Câmara. “Nossa prioridade é suprimir o distrital misto, mas não nos entusiasmamos com o distritão”, disse.
Modelo pode reduzir renovação
A adoção do chamado distritão nas eleições de 2018 deve reduzir as opções de votos para o eleitor – e a chance de renovação da Câmara – com uma abrupta queda do número de candidatos nas disputas para deputado. Esta é a avaliação de lideranças partidárias de diferentes matizes ideológicas e é um dos motivos pelo qual o sistema é defendido muitos parlamentares como o mais fácil para garantir a reeleição, mesmo com a grave crise de confiança na política potencializada pela Lava Jato. No distritão, apenas os mais votados são eleitos, independentemente de qual partido ou coligação pertencem. Hoje, as cadeiras da Câmara são distribuídas proporcionalmente ao número de votos obtidos pelos candidatos de determinado partido ou coligação. Por isso, as legendas lançam muitos nomes sem chances reais de vitória, apenas para conseguir mais votos totais na divisão. Em 2014, foram 6.178 candidatos para as 513 vagas de deputado federal. Como no distritão a divisão não é proporcional, os partidos tendem a focar seus esforços e recursos apenas nos candidatos com mais chances de vitória. Para além do novo sistema, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de proibir as doações de empresas privadas é outro fator que deve restringir a disposição dos partidos em lançar candidaturas, avaliam os políticos. “Essa é uma das grandes inovações do distritão. Não teremos mais que fazer aquelas nominatas. Acredito que se tivéssemos 30 candidatos a deputado federal no nosso partido, reduziria aqui, no Rio de Janeiro, para cinco. Vamos escolher aqueles com mais chances de se eleger. Acredito que qualifica mais os candidatos. Não diria que ficam os fortes, mas aqueles que têm liderança”, disse a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ). 
‘Não há votos para o distritão’
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osanecif · 8 years ago
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Gonçalves e Venturas
Norberto Pires
RACISMO OU HIPOCRISIA: O candidato do PSD/CDS à câmara de Loures fez declarações infelizes e inaceitáveis à comunicação social sobre a etnia cigana, nomeadamente sobre a sua falta de integração na sociedade e dependência excessiva da segurança social. Desde logo o politicamente correto emergiu e inúmeras pessoas rasgaram as vestes trazendo ao debate público o racismo e acusando tudo e todos de racistas. Pelo meio, a líder do CDS retirou o apoio ao referido candidato e o líder do PSD foi acusado de racista. Eu sou insuspeito de ser alinhado com Pedro Passos Coelho, mas esta ABSURDA IDEIA de que ele é racista é um atentado à inteligência de qualquer um. Deviam ter vergonha. A mim o que mais me impressiona, para além das palavras infelizes de um candidato, as quais merecem evidente censura pública, é a hipocrisia de tudo isto e a falta de propósito na política. Tenho para mim que a política serve para transformar o mundo, promovendo ideias, lançando iniciativas, elaborando políticas que permitam saltos civilizacionais. É essa a essência da política. Ganhar eleições serve para isso e somente para isso. O poder, isto é, o exercício de funções governativas por mandato da população é um contrato que se faz com esse objetivo de mudar, de progredir, de avançar. Não serve, não pode servir, para resolver a vida de uns quantos que se colam aos partidos para tratarem da sua vidinha. Nessa perspetiva, se fosse líder de um daqueles partidos que apoiam o referido candidato, dir-lhe-ia que o apoio que lhe foi prestado não foi para ele dizer o que muitos querem ouvir. Sim, porque este é um discurso populista que muitos partilham, apesar de o esconderem. E o que verificamos é que os políticos, na ânsia de serem eleitos e de terem meios para resolver a sua circunstância pessoal, adotam um discurso panfletário, dizem o que no seu entender as pessoas querem ouvir. Ora, diria eu a esse candidato, eu não o apoiei para o senhor ser megafone. Para isso comprava um megafone. Eu apoiei-o porque acreditei que você queria mudar a sua terra, queria promover a integração das várias comunidades e, reconhecendo as suas diferenças, ia trabalhar para que todas seguissem as regras e, com isso, ganhasse todo o concelho. Sabe, eu acredito, continuaria eu, que a diversidade é uma vantagem e pensava que você tinha a mesma opinião. Portanto, não se coloca a questão de lhe continuar a manifestar o meu apoio, mas sim de lhe dizer com clareza que não confio mais em si. Conclua o resto por si mesmo. CACIQUES: O Observador fez uma grande reportagem sobre o papel dos caciques nos partidos. Ficou tudo às claras e é impossível fazer de conta que não se viu. São estas pessoas que escolhem candidatos, escolhem deputados e elegem líderes que depois governam o país. Há gente decente nos partidos, não me interpretem mal. Mas a regra, em todos os partidos, é esta pouca vergonha, esta traição à democracia, esta traição à necessidade de ser elemento de mudança. Como pode alguma esperança emergir de toda esta podridão? A incapacidade de mudar, revelada pelos partidos, acabando com caciques e práticas vergonhosas e inaceitáveis na sua organização interna, vai conduzir a uma mudança de regime que parece cada vez mais inevitável e os vai, necessariamente, excluir. Registo duas opiniões: Nuno Garoupa (com quem geralmente concordo): “Ao fim de quase 50 anos, os partidos são produtos dos caciques. Incapazes de mudar, sem o aparecimento de novos movimentos, haverá inevitavelmente um novo regime. A seu tempo. Baralhar e dar de novo”. Rui Ramos (do Observador, com quem quase nunca estive de acordo): “Ficaria talvez aqui bem um apelo à mobilização cívica. Mas o quadro institucional foi elaborado para favorecer os partidos e, dentro dos partidos, as direções partidárias. Por alguma razão, os partidos parlamentares são os mesmos desde 1975… Tudo isto dá ao sistema político uma grande estabilidade, mas à custa de uma enorme rigidez. Quando o regime tiver mesmo de mudar, acabará por cair, como aconteceu com outros regimes em 1910, 1926 e 1974. O regime é isto — os “Gonçalves” de todos os partidos e as suas carrinhas –, e quando não for isto, será outro regime” e ainda “elegemos representantes cujos primeiros compromissos não são com os cidadãos, mas com os caciques dos partidos. Vista de baixo, a democracia não é a participação de todos, mas a organização de alguns”. Nota: como referi, é das poucas vezes que estou de acordo com Rui Ramos, mas até em locais acantonados a certa visão parcial do mundo já se percebeu que este caminho que seguimos vai ter péssimos resultados para todos nós.
Gonçalves e Venturas
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