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Mariana e o PT: Crônica de um 'racha' anunciado

*Por: J. Britto

A aventura de Mariana Oliveira como presidente do PT em Jacobina, ao que tudo indica, está próxima do fim. Uma personagem que entrou no partido "pela janela" e tornou-se uma das protagonistas do cenário político e de uma narrativa que desafia até mesmo os analistas mais experientes.

Produto de puro marketing e resultado da engenharia política do ex-deputado Amaury Teixeira, ela ganhou, de bandeja, a presidência municipal do partido após o desastre eleitoral de 2016, onde o ex-deputado só não virou prefeito porque tropeçou na própria arrogância e na prepotência.

Após o vexame eleitoral, era preciso substituir a carranca barbuda por uma sereia para dar uma suavizada na imagem do partido e torná-lo mais agradável aos olhos da "classe média". O nome de Mariana também serviu como uma luva para os planos do ex-deputado que pretendia continuar controlando a burocracia partidária local, mesmo morando em Salvador.

A hoje pré-candidata, nascida em berço de ouro, herdeira de uma família de latifundiários e políticos tradicionais caenenses, assumiu a presidência do PT com discurso purista e identitário, mas sua trajetória até aqui revelou um enredo movido pelo individualismo pequeno-burguês. Ganhou de presente a presidência do PT, por articulação de Amaury e Cia., apenas com a credencial de ter participado das manifestações de 2014 contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e postado as singelas imagens nas redes sociais.

Da militância facebookiana à presidência do PT foi um pulo. E desde o início foi urdida à condição de futura candidata a prefeita. Não se elegeu, mas foi bem votada nas duas primeiras eleições que disputou - para prefeita em 2020 e deputada federal em 2022, onde lançou mão de mais de R$ 600 mil do Fundão petista na campanha. Os resultados reforçaram ainda mais o projeto pessoal de ser prefeita, deixando em último plano as diretrizes e princípios do partido.

Esse comportamento não apenas despreza a história de 44 anos do PT jacobinense, mas também desafia abertamente o Manifesto do PT, aprovado na fundação do partido em 1980. O Manifesto, que nunca foi revogado, estabelece princípios claros como a luta pela democracia, a independência dos trabalhadores e a busca por uma sociedade igualitária. A pré-candidata, ao contrário, parece seguir uma cartilha personalizada, transformando o PT em mero instrumento da sua ambição política.

Os estragos provocados por sua gestão na presidência, ao fim e ao cabo, são evidentes: um partido desagregado e uma direção rachada. É a primeira vez na história do diretório municipal de Jacobina que o titular da presidência, em pleno exercício do cargo, fala publicamente em deixar o PT caso não consiga tornar-se pré-candidato à majoritária.

Ao discordar das regras do jogo [leia-se: acordo federativo PT/PCdoB/PV] por que ela não entrega o cargo para o vice-presidente e se afasta logo do comando da legenda?

Está claro que a atual presidente maltrata o PT e sua história, sambando sobre a bandeira vermelha - sentinela de tantas mobilizações e lutas - com seu discurso elitista, descolado das bases sociais, e o seu plano escancaradamente carreirista, empurrando o PT para o precipício político e pulando do barco na abertura de outra janela, a partidária, salvando o seu nome e sua ambicionada candidatura em 2024.

O resultado desta presidência na organização partidária, no trabalho de formação dos militantes e dirigentes ou na criação de núcleos é quase zero ou nenhum. Apesar do discurso purista, a prática exercida no varejo político em nada difere do trivial.

Não tenho bola de cristal, mas arrisco-me a dizer que o desenrolar dos fatos que culminarão na saída de Mariana em definitivo do PT, devem deixar para trás um rastro de traição e mágoas. A suposta 'rachadela' pode virar um rachão e de quebra engolir uma das estrelas mais proeminentes do parlamento local, apagando a aura de bom-mocismo, manchando o "honestismo" e rasgando a ética das pequenas coisas à qual ele parecia bastante apegado.

O PT de Jacobina, ao meu ver, tem mais a ganhar com a provável saída da atual presidente do que com a permanência dela na legenda, pois o legado, certamente, não será dos melhores.

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Quem você mandaria para o paredão do Big Brother Pré-Eleitoral?

A cidade de Jacobina vira palco de um reality show político que promete ser mais emocionante do que briga de torcidas em final de campeonato. É o "Big Brother Pré-Eleitoral"! Com quase uma dezena de pré-candidatos à prefeitura, a disputa já está pra lá de apertada. E quem pode ser o primeiro eliminado do paredão inicial? Para ajudar aos observadores políticos a fazerem suas apostas, segue uma rápida análise dos participantes deste espetáculo eleitoral de grande audiência.

O atual prefeito Tiago Dias, conhecido como o "mago da pavimentação", é agora também presidente do Jacobina Esporte Clube. Ele tem um histórico de ser bom de bola no jogo de sedução do eleitor, um conquistador nato de votos. Mas, o encanto ainda permanece? Seu maior desafio tem sido curar a crise na saúde da cidade e, se conseguir , pode sair fortalecido. Progressivamente está organizando o time para reconquistar a torcida e ser perdoado por alguns passes que não deram certo inicialmente.

Já a pré-candidatura do empresário e ex-prefeito Luciano Pinheiro tem mais altos e baixos que montanha-russa em parque de diversões. O trator político [que muitas vezes passou por cima até da própria base] parece estar guardado na Locar e as coisas não estão muito favoráveis para ele. O ex-prefeito pode até ser lembrado por melhorar a infraestrutura da cidade, mas, mais do que calçamento nas ruas, o povo também observa a maneira como o político trata as pessoas e nesse quesito ele foi reprovado. É forte candidato a ser eliminado também na primeira edição do paredão do Big Brother Pré-Eleitoral.

O médico e ex-prefeito Leopoldo Passos, herdeiro político dos conservadores, é outro que quer retornar ao comando da cidade. Depois de cumprir uma condenação judicial que o deixou inelegível por quase uma década, voltou a circular pelos quatro cantos da cidade acompanhado de fiéis seguidores. Apesar da idade [já é um septuagenário], garante que está renovado politicamente e pensando em voltar a administrar a cidade desprovido do estilo persecutório que muitos lhe atribuíam no passado. Uma boa parte do eleitorado observa indeciso, como quem olha desconfiado para o remédio na prateleira da farmácia. Ou ele conquista logo esse eleitor ou vai ficar retido no "Raio-X" da rejeição.

Há quem desconfie que o velho lobo tenha uma carta na manga como trunfo, caso não seja ele futuro candidato. Uma fonte garante que a essa cartada o grupo já deu aval e disse ser este o "Plano B Leopoldinense".

Paulo Henrique, empresário pioneiro do ramo de internet, é outro que quer navegar na ondas da política. O ex-secretário de Planejamento do município e atual presidente da CDL tem dito que está com disposição para encarar uma futura campanha eleitoral até o fim. Para isso, vem mantendo regularmente contatos com lideranças e dirigentes partidários na esperança de que sua pré-candidatura avance como planejado. Mas será que aguenta o tranco até o final ou vai pular da embarcação?

E quem quer ser prefeita a todo custo é a doutora Mariana Oliveira, do PT. Mesmo que para isso tenha que deixar o atual partido e abrigar-se em outra agremiação. Mais "avante", assim que for aberta a "janela partidária" [que é o prazo de 30 dias para mudanças de partido], enfim, todos saberão as verdadeiras intenções da pré-candidata e se o eleitor - aquele petista rôxo! -, vai aceitar naturalmente essa mudança de sigla.

A pré-candidatura dela possui uma bela embalagem, reluzente, mas um conteúdo que ainda parece estar em formação. A dúvida é saber se ela continuará com a síndrome de "Peter Pan" na política ou vai ser a primeira a tirar a fantasia?

Quem está em em maus lençóis é o "eterno vereador" Juliano Cruz. Depois de sofrer uma rasteira e perder o comando do antigo partido, patinou mas conseguiu segurar-se em um novo. Ele que já foi líder da oposição e até presidente da Câmara, parece ter perdido a moeda de troca. Sem a batuta que regia nomeações e benesses, ao que tudo indica, a pré-candidatura nasceu "mortinha da silva". É forte candidato a ir pro paredão assim que iniciar a nova temporada.

O também médico Rui Macedo [que já foi prefeito duas vezes , mas saiu de cena há um bom tempo] tem um histórico complicado do ponto de vista administrativo e é um recordista em matéria de rejeição popular. Os menos entusiasmados dizem que a pré-candidatura dele "cheira a peixe morto" e vai ser eliminada ainda no intervalo comercial, antes mesmo de o jogo começar pra valer. Apesar disso, ele tem se movimentado nos bastidores na tentativa de alinhavar algum acordo que lhe seja vantajoso. A pré-candidatura do Doutor Rui é também uma das indicadas ao paredão e deve ser eliminada precocemente.

A atual vice-prefeita Kátia Alves acendeu o cachimbo da paz e reatou com grupo do atual prefeito, deixando de lado as diferenças em nome do projeto político governista. Kátia também quer garantir seu lugar no time e entrou com força no radar dos prefeituráveis 2024, anunciando com todas as letras que também é, oficialmente, pré-candidata pelo PSB. Seria realmente uma forte pretendente ao cargo ou mais uma que não conseguiria passar da primeira fase?

De volta à terra natal, o hacker e ativista Valéssio Brito, do Psol, chegou com disposição para encarar a disputa. Com uma pré-candidatura ainda não oficializada e incerta [já que as decisões no Psol, ultimamente, têm sido tomadas no melhor estilo do UFC político], Valéssio é um verdadeiro ponto de interrogação. Não é seguro afirmar que manterá o nome até o final ou será o primeiro a ser desconectado do programa eleitoral.

Dessa forma, o espetáculo está armado e o paredão do Big Brother Pré-Eleitoral promete ser um dos mais concorridos da história de Jacobina.

- Quem você indicaria para compor o "paredão"?

- Quem merece ser o primeiro eliminado ou eliminada ?

- Quem você colocaria na casa para dar um tempero a mais na disputa?

O voto é seu e o poder de decisão está a um toque de dedo! Lembrando que, por enquanto, Dona Val e a Irmã Aline aguardam ansiosas na "Casa de Vidro" para entrarem no jogo em caso de desistência ou eliminação de um dos atuais concorrentes.

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Sobrinho do ex-deputado Amauri Teixeira, do PT, é beneficiado com projeto de mais de R$ 200 mil do Ministério da Cultura para 'amassar bananas' na Vila de Itaitu

O espetáculo de regalias e favorecimentos na política jacobinense ganha um novo episódio. Desta vez, o ato é protagonizado pelo ex-deputado federal Amauri Teixeira (PT) que, após ser derrotado em duas eleições consecutivas (para deputado e para prefeito), ganhou de consolação uma sinecura no Ministério da Cultura (Minc).

Nomeado como "Assessor Especial de Assuntos Parlamentares e Federativos" do Minc desde agosto deste ano, com salário na casa dos R$ 17.000,00, Amauri Teixeira já é conhecido por sua habilidade em criar um verdadeiro cabide de empregos para familiares e amigos íntimos, que inclui além do irmão, amigos, sobrinha e até uma ex-cunhada. Todos e todas teriam sido indicados por ele para diversos cargos no governo e na Assembleia Legislativa da Bahia.

No catecismo dos Teixeiras o 'Pai Nosso' é diferente: "Venha a Nós, sempre. Ao Vosso Reino, nada!".

A mais recente trama desse enredo polêmico envolve a captação de mais de R$ 200 mil em verbas para o "produtor cultural" Roberto Santos Teixeira Filho e sua esposa para, segundo informações, "amassar bananas" na Vila de Itaitu. Sob a capa de "Cozinhando Nossa História, Nutrindo Nosso Futuro", o planejamento promete, no entanto, a realização de oficinas de culinária com mulheres de baixa renda da localidade.

Ouça:

O projeto foi anunciado com entusiasmo pelo ex-deputado, mas, ao checar os ingredientes dessa proposta, surge a inevitável dúvida sobre o modo como essa história será preparada e servida. Quem estará à frente do fogão, será um chef experiente ou um cozinheiro despreparado e de talento duvidoso?

O risco é que, ao invés de uma culinária refinada, tenhamos um prato indigesto, temperado por interesses particulares em detrimento do bem comum. Quem terá a responsabilidade de não permitir que a receita seja contaminada por manipulações políticas e familiares?

O fato de o senhor Amauri Teixeira ocupar cargo chave no Ministério da Cultura ao mesmo tempo em que o sobrinho dele consegue captar volumosos recursos por intermédio dessa Pasta não pode ser tratado como uma mera coincidência. A manipulação de recursos públicos em nome da "cultura", longe de ser um acaso, merece uma análise mais aprofundada por parte do MP e demais órgãos de fiscalização.

A curiosidade sobre como a contabilidade criativa vai encerrar esta prestação de contas é tão grande quanto a surpresa que, por exemplo, teria a macaca Chita, inseparável companheira do herói Tarzan, ao ver as bananas milionárias de Mr. Betinho.

Como o "Rei das Selvas" costumava dizer em suas lutas contra os malfeitores: "Krig-ha, Bandolo!" (Cuidado, bandido!).

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No Galope Eleitoral, Quem Sairá Vencedor em 2024?

A menos de um ano para o início da campanha eleitoral de 2024 só há uma certeza por enquanto: esta será a eleição para prefeito mais concorrida da história de Jacobina. Até o momento são pelo menos nove pré-candidatos e pré-candidatas que pleiteiam a indicação de seus respectivos partidos e grupos políticos ao cargo majoritário.

Certamente, a metade [ou mais!] dos nomes que estão sendo colocados deve desistir antes mesmo da realização das convenções partidárias, seja por força de acordos ou mesmo por não ter conseguido decolar durante a pré-campanha.

Os principais nomes ainda estão trocando orelhas para ver quem avança e quem fica na largada, mas o fato é que a temporada de apostas para a eleição do próximo prefeito de Jacobina está mais aberta do que nunca.

Neste verdadeiro páreo eleitoral, o atual prefeito Tiago Dias, do PCdoB, destaca-se como um jóquei habilidoso, guiando o jumento Virgulino pela pista bem pavimentada da administração municipal. Vinha superando as dificuldades, recuperando a popularidade e galopando cabeça a cabeça com os concorrentes, mas uma cirurgia a que foi submetido recentemente lançou dúvidas sobre a participação dele na disputa eleitoral. Oficialmente a pré-candidatura à reeleição está mantida, mas os rumores sobre mudanças são inevitáveis.

Será que ele se manterá na raia ou cederá a sela para um novo competidor?

Enquanto isso, o ex-prefeito Leopoldo Passos (Solidariedade), tenta tirar sua montaria do estábulo jurídico e dar um galope saltitante. Sua corrida, no entanto, deve enfrentar outros desafios. Com uma estrutura partidária ainda frágil e pouca presença nas redes sociais, o trajeto para a vitória pode não ser tão fácil como preveem alguns saudosistas. Também terá que se reinventar politicamente, já que está há 20 anos sem disputar eleições e boa parte do eleitorado não sabe dos seus feitos administrativos.

Mariana Oliveira, atualmente montada no potro do PT, encontra-se aprisionada pelas rédeas do acordo federativo que impõe apenas uma candidatura para o grupo governista, e a preferência [no caso de Jacobina] é para o nome do PCdoB. É pública a pretensão dela em disputar a segunda eleição consecutiva para prefeita embalada pelos resultados que obteve em passado recente. Ela exibe uma montaria com disposição para saltar cercas e cruzar a linha de chegada. Nos estábulos políticos é tida como certa a sua saída do PT para outro partido - muito provavelmente o Avante que é controlado pelo esposo da pré-candidata.

Nesse turfe eleitoral, o também ex-prefeito Luciano Pinheiro, do União Brasil, é outro nome de peso que tem mostrado disposição em concorrer ou colocar a esposa Aline Pinheiro em seu lugar. Magoado com os eventos da última eleição municipal, onde debitou parte da derrota que sofreu na conta de Leopoldo, Luciano jurou de pés juntos que jamais se juntaria novamente com o ex-aliado. Sabe, contudo, que se saírem divididos em 2024, as chances de vitória do candidato da situação aumentam e muito. Caso as cicatrizes políticas não o incomodem tanto, é possível que ceda o selim em troca de alguma compensação como, por exemplo, indicar o nome da mulher como vice para compor a chapa.

A experiência política ensina que, assim como na pista, a vitória não depende apenas da velocidade, mas da habilidade do jóquei em contornar os obstáculos. Cada montaria tem seu estilo, sua estratégia, mas somente uma delas cruzará a linha de chegada como a vencedora. A concorrência acirrada pode ser uma prova de fogo para o atual prefeito, um renascimento de figuras do passado ou até mesmo a ascensão de uma carta até então não revelada.

O hipódromo eleitoral está aberto, façam suas apostas senhores e senhoras! Logo saberemos quem é a "poule de 10" e quem é o verdadeiro "cavalo paraguaio". Os competidores estão quase prontos para a largada e a plateia aguarda ansiosa pelo desfecho dessa corrida política recheada de emoções e surpresas.

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A Honra do PDT morreu com Brizola; restaram os vermes!

O manifesto fecal assinado pelo proscrito "presidente de honra" da comissão provisória municipal é o excremento mais torpe e catinguento a engrossar a narrativa falsa que tenta criminalizar uma crônica jornalística, peça de pura ficção, que apenas introduz um pouco de picardia na monótona e tediosa cobertura política local. O objetivo tacanho da nota é forçar uma relação de casualidade entre a interpretação míope que fizeram do texto "Quem é a Madame Bovary na Política Jacobinense?" e alegados crimes contra a honra ou que tais.

A missiva pedetista revela o autoengano daqueles e daquelas que tentam "tapar o sol com a peneira" e esconder a verdadeira história por "debaixo dos panos".

Certa vez, ao ser entrevistado, o então governador carioca e fundador do PDT, Leonel Brizola, disse: “Estou pensando em criar um vergonhódromo para políticos sem-vergonha". Tivesse realmente sido criado, seria o atual "presidente de honra" do partido na cidade um dos hóspedes vitalícios?

- Tem cura para a sem-vergonhice política? Pergunto.

É por causa de políticos dessa estirpe que o atual partido não se parece mais [nem de longe!] com velho e bom PDT de guerra que era liderado por Brizola, um dos maiores políticos brasileiros do século XX e que comandou a Campanha da Legalidade que impediu a primeira tentativa de Golpe Militar ainda em 1961.

Infelizmente, a honra pedetista desceu ao túmulo junto com Brizola.

É lamentável um partido que sempre defendeu a Democracia e o Trabalhismo ter ido parar nas mãos de um golpista declarado, estimulador da patuscada militarista montada em frente ao quartel do TG 06-008 após as eleições presidenciais de 2022. Para o inominável e a súcia fascista, ainda ecoam os gritos de Tancredo reagindo aos golpistas no Senado, em 1964:

- Canalhas! Canalhas! Canalhas!

Não há brandura terminológica capaz de encobrir a vilania do "Sete Peles" que reduz a honra a um timbre carimbado em página tão vazia quanto a sua folha de serviços prestados à coletividade. A astúcia verbal e os chavões jurídicos de tom ameaçador que impregnam a NOTA DE REPÚDIO não disfarçam o autoritarismo de quem a produziu e assinou. Os objetivos são: CENSURAR, INTIMIDAR e AMORDAÇAR o autor do texto.

Ao presidente de honra sepultada, defensor da Ditadura, deixo o brado do saudoso deputado peemedebista Ulysses Guimarães, quando da promulgação da Constituição Cidadã, em 1988:

"Temos ódio à ditadura. Ódio e nojo".

E viva Leonel de Moura Brizola! Primeiro e único presidente de Honra do PDT.

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SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS: Reduto de pelegos e traidores de classe

Saiu mais uma notinha para a minha coleção! Agora foi a vez do Sindicato dos Comerciários de Jacobina que, através da sua presidente, Zélia Cardoso de Mello, lançou mais uma mísera nota para se juntar ao coro dos descontentes e desesperados da política local. A ladainha é a mesma presente nos demais manifestos assinados pela ralé política até aqui. Não vou entrar mais no mérito da questão porque cada cabeça, uma sentença e cada um faça o julgamento que lhe aprouver.

Mas, a nota do Sindicato dos Comerciários não passará à margem da minha contestação porque parece ter sido encomendada por almas penadas em busca de orações. E a presidente Zélia rezou exatamente igual ao que diz o catecismo identitário da esquerda calça-curta e seu fascismo às avessas, que tenta enquadrar corações e mentes a um discurso uniformizado, autoritário e escroto!

Querem instituir a volta da Lei da Mordaça. Mas, comigo não, jacaré! Enfrentarei a todos, todas e "todes" com argumentos, respeitando a divergência, mas sem baixar a guarda para o banditismo politico nem tampouco para a pelegagem que, como traça, corrói a entidade representativa dos comerciários há mais de 30 anos.

Nunca li uma nota da D. Zélia denunciando problemas históricos da categoria no município, exemplo da exploração, o assédio moral, a humilhação e os baixos salários. O Sindicato é uma ilha distante do dia-a-dia dos comerciários, servindo apenas para abonar a política de arrocho e fome do patronato. Todo ano assinam o mesmo acordo leonino, sem avanços significativos para a categoria, num jogo combinado com o Sindicato Patronal.

Qual o segredo de a Dona Zélia permanecer por mais de 30 anos à frente do Sindicato, revezando entre a presidência e a tesouraria? Como ela mantém a representação sindical, se há anos não trabalha mais no comércio?

Nem Seu Antônio Alves, de saudosa memória, passou tanto tempo à frente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Mas, Dona Zélia parece ser oconcur, porque não desgruda da cadeira nem com reza brava.

Faltam democracia, transparência e oxigenação na vida sindical, isso é fato! Aliás, podemos chamar de DITADURA SINDICAL, pois trinta anos não são trinta dias. O Sindicato dos Comerciários precisa de renovação urgente para iniciar uma nova fase distante do peleguismo e da subserviência ao patronato.

Por fim, as únicas entidades sindicais que merecem o meu reconhecimento em Jacobina são o SINDICATO DOS MINEIROS e o SINDICATO DOS BANCÁRIOS, destes se houver alguma manifestação repudiando o meu texto, me cabe receber com o respeito que merecem, tanto o presidente Roberval Soares (mineiros) quanto Cristener Ignácio (bancários).

O resto é o resto. E a diretoria do Sindicato dos Comerciários para mim é o que resta da SÍNDROME DA PELEGAGEM ADQUIRIDA, uma doença letal para a luta dos trabalhadores no comércio.

Au revoir, Madame Zélia!

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ATUALIZADO: Ouça o novo episódio do PodCast Além da Noticia.

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Há dois anos eu já bulia na ferida. E as coisas parecem não ter mudado muito de lá para cá. 

#imprensa #Jacobina #Bahia

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Classe médica de Jacobina: rasgue seus diplomas e esqueça o juramento!

Atualizada em 22/11/2010 às 5h58 - Salvo raríssimas exceções - possíveis de se contar nos dedos de uma só mão - o exercício da medicina no município está entregue a uma confraria de mercenários sem nenhum compromisso com a preservação da vida ou com a ética médica. Recorrer a um deles em momento de emergência é entregar o paciente à própria sorte, principalmente quando o moribundo é desprovido de posses financeiras que permitam ao açougueiro de plantão a possibilidade de subtrair alguns honorários carimbados com o timbre da morte.

A medicina, nobre arte de salvar vidas, é vilipendiada pelo mau-caratismo de empresários da saúde e dos capachos plantonistas da politicagem reinante no município. Decide-se quem vive e quem morre pela opção política, pelo sobrenome ou pelo volume da conta bancária. Há anos Jacobina está entregue a essa marginália do jaleco branco. Ou os médicos dignos levantam a voz contra o atual estado do setor de saúde no município, ou entrarão para a história como covardes, passivos e coniventes.

São remotas as chances de sobrevivência nas mãos dos “renomados” médicos jacobinenses. Discípulos de Josef Mengele, há muito esqueceram o “Juramento de Hipócrates”. Hipócritas que são, juram por mais cifras. “O cifrão nosso de cada dia, nos dai hoje” é a oração da medicina jacobinense, que afronta com a sua imoralidade os preceitos humanitários e cristãos, atentando contra a dignidade das pessoas em nome da fortuna e dos privilégios do capitalismo.

Médicos de Jacobina, sejam honestos: Rasguem seus diplomas, cuspam sobre o Juramento!

J. Britto (Xiita)

P.S.: Este artigo foi escrito originalmente para o extinto blog Corino Urgente, no auge da crise da saúde no município, em 2010.

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Na Casa do Pai Jaime: Derrotar o ditador a bem do serviço público

Cheira a enxofre a cadeira ao centro da mesa diretora da Câmara Municipal de Jacobina. Não bastasse o mau cheiro de uma gestão temerária e o rosário de irregularidades que marcam a atual legislatura, a covardia e a truculência são os adornos principais da alcova imunda em que foi transformada a presidência da Câmara. Todos, indistintamente, principalmente funcionários, temem o poder ditatorial exercido pela atual presidência. O silêncio e o medo imperam dentro do ambiente que, em tese, deveria ser a casa da democracia jacobinense.

É nesse clima de terror psicológico, de ameaças, chantagens e perseguição, que é tocado o Poder Legislativo. Tudo com o objetivo de encobrir uma gestão nebulosa, inimiga da transparência pública e que mente cotidianamente ao povo de Jacobina. Desde a má utilização de bens públicos, passando por um cabide de empregos sem precedentes, até ao hipotético desvio de dinheiro público que, em tese, caracterizaria o enriquecimento ilícito dos seus autores, é esse o caminho por onde estaria se enveredando o eterno vereador, nauseabundo em seus atos à frente da presidência.

Em 2019 e 2020, quando também exercia a presidência do Legislativo, o político profissional de ares ditatoriais devolveu aos cofres públicos da Prefeitura Municipal quantias em torno de R$ 1.700.000 (hum milhão e setecentos mil reais), fruto, segundo ele próprio teria afirmado, da "economia" nos gastos da Câmara. O prefeito anterior que recebeu esse recurso de volta era [e continua sendo] seu aliado e sócio político, e ninguém soube o paradeiro, onde foi aplicado e nem a devida publicidade da sua destinação.

Já em 2021, pela sétima vez na presidência, mas tendo o novo prefeito como seu adversário, o inominável teve a audácia de devolver apenas [pasmem!] R$ 61,00, resultado da mesma "economia" do exercício financeiro do ano anterior. Isso mesmo, sessenta e um reais de um orçamento anual de mais de nove milhões de reais! E com mais outro agravante: em plena pandemia da covid onde as atividades da Câmara foram reduzidas drasticamente.

Uma pergunta simples ao nobre leitor: Você por acaso sabe quanto a Câmara Municipal de Jacobina pagou de lavagens de carros no ano passado? Talvez não saiba, por isso cabe uma resposta: Mais de R$ 15.000,00 para apenas cinco ou seis veículos. E, segundo informações, o lavajato pertenceria a um "amigo do rei". Esse simples exemplo do lava jato é apenas a ponta do iceberg que pode revelar, hipoteticamente, uma rede ainda maior de desperdício de recursos públicos dentro da Câmara Municipal. E alguém, em tese, estaria se beneficiando ilicitamente desse esquema. Quem? Que os próprios leitores tirem suas conclusões.

A sangria de recursos públicos no legislativo é voraz e, ao que parece, não tem limites. E quase todos fazem vistas grossas aos indícios de improbidade administrativa que são latentes. São empresas de consultoria, de comunicação, advocacia e prestadores de serviço que fazem da Câmara Municipal o paraíso dos contratos sem a devida licitação pública. Uma verdadeira Casa de Mãe Joana, ou melhor, Casa do Pai Jaime, literalmente transformada em um puxadinho familiar.

Nada tem este repórter, pessoalmente, contra o atual presidente. Nunca tive qualquer tipo de relação pessoal com ele, jamais sequer o cumprimentei. Mas, em mais de 20 anos como profissional de imprensa, algumas vezes questionei os seus atos políticos, suas ações como homem público que, no meu entendimento, são lesivas à municipalidade e afrontam a moralidade da coisa pública. Já fui processado por ele e, ultimamente, até queixa na delegacia foi dada entrada contra mim. Nada disso me intimida, ao contrário, me encoraja ainda mais a denunciar seus atos.

Não me apego a nenhum cargo. Como dizia meu saudoso avô Gaudêncio, tratorista da antiga Suvale e que muitos serviços prestou a Jacobina; "Nasci nu e estou vestido". Nenhuma sinecura, por mais vantajosa que seja, irá me calar ante qualquer roubalheira naturalizada. Não temo poderosos de pés de barro, covardes que precisam utilizar de uma cortina de fumaça para esconder os reais motivos da perseguição.

Sr. Presidente, com a máxima vênia, pegue o seu cargo, seu decreto e enfie, meta e soque tudo no... no posto de gasolina! Naquele mesmo posto em que o senhor gastou em 2021, mais de 300 mil reais e que, sem licitação, mais uma vez, renovou o contrato. A este humilde comunicador, Vossa Excrescência, com a moral de quem teria utilizado a própria mãe como laranja em empréstimos bancários, não tem o poder de intimidar. Recuar, só se for pra pegar impulso.

Como diria vô Godenço: "Ou calça de veludo, ou bunda de fora!".

J.Britto, Comunicador jacobinense e devoto de S.Benedito