#teria sido muito baixo e eu teria apoiado muito
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godlyheathens · 2 months ago
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off uma grande oportunidade perdida dessa finale foi simplesmente o sauron ter parecido como o celeborn também. teria elevado a briga a níveis baixíssimos de tortura psicológica. se transformar no marido morto dela em um momento frágil pra caralho. mas não quiseram apresentar o celeborn antes nem por 5 segundos de um flashback booooo 🍅🍅🍅
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allyalbernathy · 2 years ago
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Escutou a história dele sobre a família, cruzando as pernas embaixo de si no sofá, apenas relaxando e prestando atenção. Ela tinha uma boa relação com os pais, eles sempre demonstraram estar lá para ela sempre que ela precisou, eles haviam sempre lhe apoiado em todas as decisões e mesmo quando não concordavam, mas eles estavam lá. — Entendo. Então seu match teria que ser alguém que não se importa muito em conhecer sua família, certo? - Ela tentou uma brincadeira, mas no fundo havia um pouco de curiosidade e verdade. Desde Liam, Alejandra nunca havia pensado em como era ter um relacionamento longo e o que lhe era importante ou não até entrar ali. Quando respondeu o questionário, tentou pensar em coisas que valorizava no passado, quando estava em um relacionamento sério e agora com a conversa dos dois Alejandra começava a perceber que se um dia ela fosse ter um relacionamento com alguém, ela realmente gostaria das coisa que havia dito. — Problema de abandono como? Você fica muito carente, grudado na pessoa com quem está? Ou só inseguro? - Estava tentando entender mas acabou fazendo uma careta. Céus namorar com psicólogos deveria ser terrível. — Acho que de todas as profissões essa é uma que eu passo. Me sinto julgada e como você pode ter percebido não me dou bem com julgamento de pessoas que não me conhecem. - Disse se lembrando da primeira interação deles. — Depois quando esfrio a cabeça posso ou não ver a razão por trás mas num primeiro momento… - Encolheu os ombros. Tinha plena ciência de suas falhas. Quando ele disse que poderia sair dali com alguém que não acreditava no programa, ou seja, ela, Alejandra se encolheu ainda mais no sofá. — Me desculpa, Henry. - Disse sincera pois realmente se sentia mal e culpada. Tudo o que ele queria era encontrar uma parceira em seu match e ela… Bem, ela era melhor sozinha, não? Não seria boa pra ninguém ali, pois não acreditava que alguém poderia fazer com que ela se apaixonasse de novo. Ela começava a perceber que ele estava certo, ela havia de fato sido egoísta. Engoliu em seco. — Bem, vamos torcer pra que eu não seja seu match então. - Disse um pouco baixo. Sentia-se pra baixo. Era tarde demais pra mudar qualquer coisa, afinal. Não era?
ally albernathy​
Não tinha se tocado de que já havia se passado tanto tempo assim. Para ela, haviam chegado ali na semana passada, mas Alejandra sempre fora assim, perdia a noção do tempo facilmente. — Sonhos talvez, mas o resto… - Encolheu os ombros. — Entendo o que quer dizer, e acho que quando disse que não se abre estava se referindo a isso, todo o resto você tem se aberto? Por exemplo, já conversou sobre família com alguém? - Perguntou curiosa. Alejandra geralmente era um livro aberto, falava sobre tudo e não tinha muito pudor para nada, mas ele havia levantado um bom ponto, ela geralmente nunca falava sobre seus medos ou insegurança. — Creio que sim, pelo menos foi o que vi das outras edições. - Comentou, bebendo outro gole de seu drink. Estava um pouco distraída, relaxada, quando ouviu a gargalhada dele, olhou para Henry e não pode deixar de arregalar um pouco os olhos quando ele disse que ele disse que provou para a amiga sobre estar certa e que ele podia ser seu par, o que só queria dizer uma coisa, se eram mesmo um par ele não se via engatando um romance com ela, o que estava perfeitamente bem para ela, já que não havia visto isso com ele e bem, não estava atrás de romance, mas não pode deixar de notar aquilo, apesar de se quer entender o porquê de ter se quer pensado naquilo, porquê do incômodo. — O-kay… - Não sabia como se sentia sobre isso. Talvez o fato fosse que não quisesse que ele fosse seu match, não por nada, mas porque não tivera a pretenção de se envolver romanticamente com ele, não a longo tempo e talvez fosse isso que Henry quisesse, não com ela é claro. Mas… Que confusão. — Bom, acho que você acabou me descrevendo. - Encolheu os ombros. Sua cabeça girava. Será que eram um match? Bebeu mais um gole, terminando seu drink. — Seria no mínimo um pouco engraçado. - E no fundo ela implorava para que não fossem, não queria estragar aquilo para ele. Sentia-se tremendamente culpada agora.
“Já sim. Acho que na verdade, algumas das mulheres aqui já sabem que eu não falo com meus pais há uns doze anos,” ele disse com simplicidade. “Liam é presidente de uma gangue de motocicletas em Wilmington ─ de onde eu venho ─ e Miriam era garçonete. Agora eu não sei na real. Talvez ainda. O bar era da gangue, mas na verdade é mais uma fachada,” eles que não tiveram nenhuma oportunidade de se conhecerem. “Talvez eu não voluntarie a informação de início, mas eu respondo se me perguntarem.” Era sua política de honestidade. Tentava sempre responder o máximo que podia. Não tinha como falar tudo sobre os seus pais por causa de algumas ilegalidades, mas tentava ser o mais aberto que podia nas câmeras. “E, se você quer saber, eu tenho problemas de abandono de acordo com uma ex namorada que era psicóloga ── nunca namore um, por sinal. Quando o relacionamento acaba, você vai saber tudo de errado com você,” não que ele tenha dado tanta atenção para tudo que ela havia falado, talvez exatamente por motivos que ela tenha falado em algum momento. “Seria── vim pra cá pra achar o que eu não tive sorte lá fora, e acabo com a pessoa da casa que abertamente não acredita que algo pode sair daqui,” ele não estava tentando ofendê-la, mas era isso que ele tinha entendido do que ela havia falado no primeiro dia. Que não importava se houvesse o match, ela não estava ali para se envolver com ele. “Mas bem, se formos um match, pelo menos achamos nossa parte do jogo? Só não acho que ninguém acreditaria em nós pra votar e mandar a gente pra cabine.” E, bem, seria ótimo para ele não ser votado e não ir pra honeymoon suite com alguém que nem gostava dele.
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staytherewillbecakkes · 4 years ago
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Uma bela dança
O ar da noite estava gelado e o vento entrava por entre as frestas das janelas e das portas, anunciando sua chegada na forma de assobios finos. O sol já havia se posto, mas a lua não estava à vista, por causa das nuvens pesadas e da chuva. Esta, felizmente, havia parado de cair no começo da noite, coisa que Dani encarou como uma bênção. A guerreira estava em seu quarto, terminando de arrumar seu cinto e seu cabelo na frente do grande espelho oval e dourado apoiado no canto do cômodo. A luz da lareira iluminava tudo com uma atmosfera acolhedora e quente, mas mesmo assim, Dani usava uma camisa branca bufante de linho, calças com arabescos dourados, sapatos elegantes da mesma cor dos enfeites da calça e um cinto marrom claro. Ela gostou de como estava, mas sentia certa relutância em deixar sua espada e seu machado no quarto enquanto iria para a festa.
A party havia chegado há menos de uma semana da caverna de Legião, o Mind Flayer que havia desintegrado Aurelios, o monge, sequestrado Lumi e quase destruído a todos. Surpreendentemente, Jackie havia bolado uma negociação boa demais para o demônio deixar passar e, acabaram fugindo após o resgate da companheira Lumi. Mesmo assim, Dani se sentira incapaz. Antes de irem para aquela missão, Azalin Rex havia transformado toda a party em mortos vivos e Dani, pelo azar do destino, se transformara em um espectro. Nada agradável, ainda mais quando se é uma guerreira que depende da força ou meramente da habilidade de conseguir absorver dano e manusear armas para atacar inimigos e proteger seus amigos.
Assim que retornaram, toda a party retornou ao seu estado normal, de vida, e Dani se viu com um corpo, podendo pegar em suas armas e abraçar seus companheiros de batalha. Talvez por isso era tão difícil descer para a festa que acontecia no andar principal da fortaleza do Dark Lord desarmada.
Dani estava quase estendendo a mão para alguma de suas armas - eu tenho a minha faca, posso colocá-la dentro da minha bota no caso de uma emergência - quando ouviu passos e sentiu um perfume de pinha e menta.
- Não está mesmo pensando em levar uma arma pra nossa festa, está? - Perguntou Jackie, com seu sorriso de canto de olho, uma sobrancelha erguida e braços cruzados. Ela se apoiava na porta e Dani, por um segundo, piscou duas vezes diante do quão linda Jackeline estava.
Ela usava um vestido preto acinturado com uma saia rodada e armada em algum arame ou algo que a fazia parecer maior e mais "bufante", mas com as terminações picotadas. O vestido também tinha mangas compridas e Jackie tinha luvas brancas de seda. Por baixo, havia uma gola branca abotoada e amarrada com um laço preto. E, além do vestido, usava calças coladas até depois do joelho e meias com listras verticais - da cor branca e amarela - e oxfords marrons de salto. O salto a deixava levemente mais alta, mas ainda continuava muito pequena perto de Dani. Por fim, o cabelo, preso em uma trança caída na lateral esquerda, e o topo da cabeça, sua cartola fora limpa e tinha três penas de pavão a enfeitando, mas sem seus goggles.
- Nico e Lumi já desceram - anunciou Jackie, entrando no quarto de Dani e se sentando na cama, perfeitamente à vontade. - Vim te resgatar caso estivesse com problemas - brincou ela.
Dani riu.
- Me resgatar de quê? - Perguntou, se virando para o espelho novamente e ajeitando o cabelo. Ainda não tinha se acostumado totalmente com ele curto.
- Oras, de achar que vamos batalhar quando, na verdade, vamos festar - respondeu Jackie. - Até deixei Amélia no quarto, se empanturrando com carne, queijo e um pouco de água e não ter que me preocupar com ela escapando dos meus bolsos e perambulando pela mesa de comida ou se afogando na fonte de ponche.
- Vai ter uma fonte de ponche? - Perguntou Dani.
Jackie devolveu o olhar de dúvida.
- Não vai? - Perguntou, seguindo de uma risada das duas.
Dani ficou séria e olhou para Jackie pelo reflexo do espelho, depois do comentário da amiga.
- É que é difícil, sabe? - Admitiu. - Com tudo que temos enfrentado, é difícil achar que por um tempo a gente pode se desligar e só curtir o momento.
Jackie desfez seu sorriso descontraído e emitiu um suspiro pesado, olhando para o fogo na lareira.
- Pois é - murmurou ela. - Nem dá pra acreditar que há poucos dias corríamos risco de vida numa caverna que fedia a polvo e um Mind Flayer quase devorou minha cabeça - falou. - Fora o sufoco que foi resgatar a Lumi e tirar todos de lá.
Dani se virou para Jackie e se sentou ao lado dela na cama.
- Realmente, as forças do universo não estavam do nosso lado - murmurou.
Jackie se abraçou.
- Na hora eu não pensei, mas se eu tivesse colocado a Lumi na minha bag of holding naquela primeira luta, ela não teria que ter ficado amarrada no covil dele e correndo risco. E você e o Nico não teriam que ter sido fortes por mim também - admitiu ela, em tom mais ameno.
Dani, instintivamente, passou o braço pelo ombro de Jackie e a puxou para um abraço.
- Não foi sua culpa, querida - falou. - Não estávamos na nossa melhor forma, e nem éramos nós mesmos - lembrou. - O próprio Nico não podia falar e eu estava boa parte do tempo ocupada demais tentando lutar contra instintos de espectro para não matar o Gezebel.
Jackie soltou uma risada seca e sacudiu a cabeça.
- Nossa, eu chupei sangue de um humano - constatou arregalando os olhos. - E eu gostei, isso que foi estranho.
Jackie se aninhou mais ao abraço de Dani. A diferença entre as duas de altura era algo que era muito bem-vindo em momentos como esse. Dani apoiou sua cabeça em cima da de Jackie e isso fez com que ela sentisse mais o cheiro de menta e de floresta pela manhã. Jackeline também passou sua mão pela cintura de Danielle e deu um leve aperto. Quando fez isso, sentiu cheiro de folhas de outono e um aroma que a lembrava mel, alem de ser inundada por uma sensação deliciosa de segurança e carinho.
- Como era o gosto? De sangue. - Perguntou Dani.
Jackie deu de ombros e fez uma careta para responder. Seu polegar que estava na cintura de Dani começou a fazer pequenos círculos como carinho e sua outra mão foi até a coxa de Dani.
- Não era metálico, como é pra gente - respondeu, pensativa. - Era quente, como café, mas doce ao invés de amargo, como se colocasse açúcar, leite, canela e café e mais alguma coisa cremosa. Não era ruim, fora que me enchia de vida. - ela soltou um suspiro se dando conta do peso que as próximas palavras poderiam ter - seria muito fácil ficar viciada em matar se o prêmio fosse aquilo.
Dani deu um rápido beijo no topo da cabeça de Jackie.
- Nossa humanidade foi posta à prova - constatou. - Ainda bem que foi por pouco tempo, fora que tínhamos uns aos outros para nos lembrarmos de como as coisas eram e poderiam ser de novo, para não nos perdermos.
Jackie concordou com a cabeça.
As duas ficaram em silêncio por um tempo encarando as chamas da lareira crepitante à medida que as palavras de ambas pairavam no ar. Em algum momento, começaram a ouvir um som vindo do corredor, de uma banda tocando e uma voz masculina e rouca cantando em uma língua que ambas desconheciam.
- Acho que a música começou a tocar - murmurou Jackie, mas sem se mexer, porque não queria sair do abraço.
Dani concordou devagar com a cabeça.
- Pode ser nossa deixa para descermos - anunciou Jackie, com a voz mais baixa. - Eu fico passando na minha cabeça qual foi o momento que fez com que sobrevivêssemos ao Legião. O que foi que eu falei, ou você fez, ou a forma que o Nico se comportou; qual foi o segundo que as coisas pararam de dar errado e começaram a dar certo. O que houve ou... - ela respirou fundo e encarou Dani, com um sorriso cansado - não sei. - E riu um pouco. - Mas acho que não vou encontrar a resposta hoje, então, o melhor que podemos fazer é descer, rir, conversar e dançar.
Ao falar a palavra "dançar", Jackie percebeu que Dani corou e engoliu a seco.
- Ahn, eu concordo com tudo que você falou - disse Dani - mas eu não acho que vou conseguir te acompanhar na parte da dança - admitiu. - Eu não sei dançar.
Jackie franziu as sobrancelhas e se levantou. Ficou de frente para Dani e estendeu a mão para ela.
- Eu te ensino - declarou. - E esses sapatos são revestidos na frente com uma camada fina de madeira, então não se preocupe em pisar nos meus pés.
Dani sentiu as bochechas do rosto ficarem vermelhas - mas como era bom ter bochechas no rosto de novo!
Ela pegou a mão de Jackie e se levantou.
As duas ficaram no centro do quarto. Jackie, segurando a mão esquerda de Dani com a sua mão direta e sorrindo pra ela, levou a mão direita da companheira em sua cintura e a apertou, dando quase um passo na sua direção e ficando mais próxima. Por fim, sua mão esquerda estava agora no ombro de Dani. Elas se encararam enquanto esperavam o momento perfeito da música para acompanharem a batida.
- É uma valsa simples - instruiu Jackie - então podemos seguir com "dois-um-dois" ou então, apenas mexa os quadris e anda comigo pra frente ou pra trás.
Dani olhou para os pés das duas e não soube o que fazer. Jackie achou aquilo a coisa mais adorável que já vira - ela é enorme e linda, mas não sabe dançar.
Jackie, então, começou a movimentar a cintura para os lados ao ritmo da música e pediu para Dani fazer o mesmo. Esta conseguiu e inspirou fundo.
- Relaxa, estamos só dançando. - disse Jackie. - Não olha pros seus pés, olha pra mim - pediu.
Dani a encarou, mesmo estando morrendo de vergonha,pois queria curtir aquele momento. Apesar de Jackie ser pequena, ela não se deixava intimidar por isso; muito pelo contrário, ela exalava autoconfiança.
Quando Dani começou a olhar para Jackie e a viu sorrindo, permitiu-se sorrir também, apesar da tensão que se acumulava.
- Não precisa ficar dura - admitiu Jackie. - Sou só eu - lembrou. - Você enfrenta monstros, incluindo uma cabeça de polvo que quer nos devorar, mas não fica tensa assim.
Dani soltou uma risada histérica.
- É que são duas coisas diferentes - admitiu, olhando agora para os próprios pés. - Com eles eu sei o que fazer, estou armada e tudo mais.
- Então eu te deixo desarmada? - Perguntou Jackie, com um sorriso no canto dos lábios e uma sobrancelha erguida.
Dani não soube o que responder, então continuou encarando os pés. Jackie tentou uma abordagem diferente.
- Tenta me girar - sugeriu.
Dani arregalou os olhos e olhou para Jackie.
- Você vai se machucar! - Disse. - Eu vou te machucar!
Jackie riu.
- É só medir sua força, coisa linda - retrucou. - Vem, eu te mostro o que você tem que fazer.
Jackie simulou o movimento de giro, devagar (mesmo que isso fizesse com que as duas saíssem do ritmo da música) e retornou à posição que estava com Dani.
- Viu? Não me machucou. - comentou.
Dani concordou com a cabeça, sem saber o que falar.
- Não consigo pensar num cenário onde você me machucaria - murmurou Jackie, séria.
Dani, ainda sem saber o que dizer, parou de acompanhar a música e ficou parada. Jackie, se sentindo preocupada, parou também.
- Ei, o que foi? - Perguntou. - Tá tudo bem?
Dani encarava para os próprios pés, parte por vergonha e parte por ter se afetado pelas palavas de Jackie. Elas ainda seguravam as mãos e as mãos de Dani estavam suadas, mas não pelo calor do ambiente; e sim porque Jackie, com sua atitude, sua autoconfiança, seu jeito e seu carinho, mexiam demais com os sentimentos de Dani - de um jeito positivo. Ela queria demonstrar isso, mas não sabia como; e, mesmo assim, ali estava aquele ser humano lindo, perfeito à sua maneira e disposto a ensiná-la a dançar e se sentindo segura e protegida por ela.
- Ei, Dani - disse Jackie, com as sobrancelhas erguidas e um leve sorriso - pode falar comigo, eu não mordo.
Dani soltou um leve sorriso e se permitiu encarar os olhos verdes de Jackie.
- Obrigada pela aula de dança - agradeceu, ainda vermelha de vergonha.
O sorriso de Jackie aumentou um pouco.
- Obrigada você pela dança - disse ela com uma reverência.
Ao invés delas se desvencilhar da pose, Jackie chegou mais perto de Danielle, abraçando-a pela cintura e com a cara séria. Dani, por sua vez, colocou as mãos em volta dos ombros de Jackie e se permitiu ser abraçada, além de sentir mais forte o cheiro de neve, de menta e de floresta.
Jackie ficou na ponta dos pés, tentando chegar com seu rosto ao de Dani que, por sua vez, começou a se curvar para encontrar com Jackie na metade do caminho. Ela ainda estava com o rosto corado e com os músculos tensos, indicando nervosismo. Jackie, olhando para os lábios de Dani, murmurou.
- Não precisa ter medo - disse. - Eu só quero dançar com você.
Dani fechou os olhos e permitiu relaxar, deixando os lábios de Jackie encontrar os seus. A dança que Jackie falava não precisava de música, mas precisava do ritmo que as duas tinham uma pela outra. Jackie puxou Dani pela cintura, conduzindo as duas daquela vez, com os cheiros de ambas se misturando - o mel e as folhas de outono se unindo com a menta e a floresta. Além disso, uma vez que o beijo foi dado por Jackie, Dani se viu com coragem o suficiente para retribuir. Ela, então, com uma das mãos, segurou gentilmente a nuca de Jackie e deixou o beijo continuar. Jackie era macia e doce, mas tinha o nariz gelado tocando a bochecha de Dani. Isso fez a guerreira pensar se as mãos e os pés da artífice estavam gelados ou não - talvez de nervosismo?
Jackie sentia sua pele se arrepiar com o abraço de Dani e o passar dela por seus cabelos e, quando as duas se deram conta, elas estavam se abraçando e dançando novamente de uma outra forma, mais descontraída e ao som da música que ecoava pelo corredor. Ninguém conduzia oficialmente ninguém, mas mesmo assim ambas sabiam os movimentos e conseguiam acompanhar a batida e a melodia, que era lenta, mas estava crescente.
Depois de alguns minutos, Jackie encerrou o beijo com uma mordida no lábio de Dani e abriu um sorriso.
- Se você dançar assim na festa, não vai ter quem não queira ser seu par - declarou com a voz baixa, já que estavam muito perto.
Dani soltou um riso.
- E se eu quiser dançar só com você e com a Lumi? - Perguntou, envergonhada.
Jackie deu de ombros.
- Então nós duas vamos ser as mais sortudas da noite - respondeu.
Jackie se desvencilhou do abraço, mas continuou segurando a mão de Dani e a puxou para fora do quarto.
- Vem, eu quero ver o quanto você aprendeu do que eu te ensinei a dançar.
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futureofanthropology · 4 years ago
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Stubborns x Fred Weasley
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Fred Weasley x Leitora 
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Você e os gêmeos weasleys sempre foram inseparáveis, quando eram crianças gostavam de pregar peças nos outros irmãos weasleys (principalmente em percy) mas com o passar do tempo os três foram crescendo e enquanto você começava a perder o interesse de pegadinhas, Fred e George nunca abandonaram  esse hábito, e a primeira vista isto não te incomodava, eles nunca mexiam com você, praticamente te consideravam uma irmã. Entretanto, para você este sentimento não era tão mútuo, não que você desgoste deles, muito pelo contrário, você sentia sentimentos muito mais profundos por um dos gêmeos do que ele imaginava, por mais que os dois possuem uma aparência parecida, alguma coisa em Fred mexia com você, e por mais que você quisesse ficar com ele você nunca teve coragem para contar a verdade a ele, e nem para mais ninguém.  As provas do semestre estavam se aproximando e você estava tentando se concentrar ao máximo aos estudos, ao final do período de aulas você acompanhava Hermione para a biblioteca onde as duas estudavam. -Ora ora ora - Você reconhece esta voz de longe -Fred olha o que temos aqui- Diz George enquanto caminha em sua direção. -Isto é novidade - Fred diz enquanto se apoia em sua bancada -S/N  na biblioteca, acho que estou presenciando um milagre - Ele diz virando ao seu irmão. -Silêncio-Hermione fala impaciente- Tem pessoas que estão aqui para estudar. -Desculpa - Você vira a sua amiga e fala baixinho - Se eu fosse vocês também começaria a estudar, pelas notas dos exames passados vocês não andam muito bem. -Você fala aos gêmeos. -Assim você me magoa -Fred diz colocando a mão no peito - Eu e George nunca estudamos para provas - ele diz se gabando. -Então... - você fala com um tom de dúvida -Então que é esta nossa fórmula -George fala enquanto se apoia em Fred - Nunca estudamos e sempre passamos -Se começarmos a estudar agora, sabe lá o que poderia acontecer-Fred diz confiante -Falem baixo - Você sussurra a eles -  Vão nos expulsar daqui - você olha em volta procurando algum olhar de reprovação, o único que encontra é da Hermione. -Você ja estudou demais -Fred diz virando a você- Vamos, o jantar já deve estar sendo servido - ele estende a mão para você. -Você vem? -Você pergunta a hermione que faz “não” com a cabeça. Você então recolhe seus livros e começa a acompanhar os garotos.  -Eu juro que mato vocês caso eu reprove -Você diz enquanto caminha com os gêmeos.  -E por que seria nossa culpa -George fala colocando o braço em seu ombro. -Vocês são má influência- Você diz revirando os olhos. -Admita S/n -Fred fala se virando até você- Você estava louca para sair daquela biblioteca Você dá risada enquanto  caminha com eles ao salão principal, ao chegar vocês três ficam confuso, o salão estava decorado com corações e flores rosas. -Deve ser dia dos namorados -Você fala confusa -Por Merlin, que breguice. -Não seja tão fria S/N- Fred fala te provocando - Talvez se você dar um sorrisinho, consiga alguma cartinha. Você força um sorriso a ele, fazendo os dois darem risada. Por mais que você pertencesse a Corvinal hora em outra você se sentava na mesa da Grifinória, junto a Fred e George. Ao se sentarem em seus lugares de costume, você percebe que ao lado de de Fred, ele pega a carta e abre ficando automaticamente corado, ele mostra a George que dá uma risadinha. -O que é isso? -Você pergunta curiosa. -Nada -Fred responde rapidamente tentando conter a risadinha. -O Romeu está apaixonado -George fala enquanto coloca a mão no peito -  É uma carta da Angelina. Você sente um aperto no coração, nunca tinha imaginado que Fred estava namorando alguém, você fica sem reação e tenta ao máximo parecer natural. -Eu não sabia que vocês estavam juntos - Você diz enquanto começa a pôr comida em seu prato. -Não estamos - Fred fala em um tom mais sérios - A gente só tem passado um tempo juntos - o bruxo fala enquanto guarda a carta. -Não é nada demais. -Não é isso que você me falou -George fala dando uma risada, imediatamente Fred dá uma cotovelada. -Fico feliz por você- Você diz forçando um sorriso enquanto começa a dar garfadas em seu prato. O resto da noite foi apenas vocês conversando, tentando espiar quem estava ganhando cartinhas e adivinhando quem deveria ter mandado. Até que uma cartinha em forma de pássaro voa até sua frente, Fred para de rir no mesmo momento. -Parece que a S/N tem um admirador - George fala dando risada até ver o rosto sério de Fred. Você abre a carta e se depara com a mensagem; “Sempre te observei e percebi que ficaremos bons juntos, me acompanha a Hogsmeade este fim de semana? Blaise.” Seu corpo congela, Blaise? Você nunca tinha pensando que Blaise prestava atenção a você, não que você não se sentisse atraída a ele, na verdade você sabia que muitas meninas te matariam para poder receber um convite desse e por mais que Blaise não fosse exatamente o cara que você gostasse você pensou “em que mal teria?” Afinal o bruxo em que você estava interessada parecia estar interessado em outra. Você olha por cima dos ombros e ve Blaise te olhando na mesa da Sonserina.  Você pega o cartão e responde que aceitava o convite, depois você lançou direto a Blaise que sorriu a ler sua mensagem. -Blaise? - Fred fala com um tom alto quando percebe de quem você tinha recebido a carta - Achei que seus padrões eram mais altos S/N. -O que você quer dizer com isso? -Você pergunta irritada.  -Todo mundo sabe que esse cara não presta -Fred fala frustrado. -Eu nunca ouvi isso -Você diz irritada, se levantando a mesa - Eu fiquei feliz por você, por que você não pode ficar por mim? Boa noite  -Você se retira furiosa até seu dormitório onde imediatamente dorme. Os dias se passaram rápidos até o final de semana, por algum motivo você e Fred pareciam estar distantes e como nenhum tinha tomado a iniciativa de conversar ambos ficaram com este clima. Ao chegar sábado você estava super nervosa, você já tinha sido convidada para outros encontros porém por algum motivo Fred e George sempre davam um jeito de se meterem no meio do encontro, você estava torcendo para que eles não fizessem isto hoje. A sua surpresa foi que ao sair da sala comunal da Corvinal, Blaise já estaria te esperando no corredor para vocês dois irem juntos a Hogsmeade, o caminho até lá foi muito agradável, vocês tinham mais em comum do que você imaginava, por um momento você se esqueceu de Fred e Angelina, até verem os dois quando entrou em Três Vassouras para tomar um pouco de cerveja amanteigada. -Você está bem? - Blaise pergunta para a você enquanto se senta a sua frente. -Sim, claro -Você sorri tentando disfarçar a sua expressão de surpresa.  -Fiquei surpreso que você aceitou meu convite -O bruxo fala enquanto segura a caneca de cerveja amanteigada. -Achei que você e o weasley estavam juntos. -Não -Você diz imediatamente, um pouco surpresa - Somos apenas amigos. -Fico feliz em ouvir isso - Ele sorri enquanto dá um gole na bebida. Vocês ficaram conversando o resto da tarde toda ao mesmo tempo em que você dava o seu máximo para não espiar Fred e Angelina, após um tempo você percebeu que os dois tinham retirado e para evitar ficar pensando no que eles poderiam estar fazendo você decidiu se sentar ao lado de Blaise para se concentrar mais nele, para sua surpresa o bruxo entendeu aquele gesto como algo a mais e coloca a mão em sua coxa, você se afasta para o lado imediatamente.   -Acho que você entendeu errado. -Você diz com vergonha.   -Não vai acontecer de novo -O bruxo fala sorrindo.  Ao entardecer Blaise te acompanha até o castelo, ao chegar perto do salão comunal da Corvinal você começa a ficar nervosa, como se despediria dele? Daria um aperto de mão? Apenas falaria tchau? Será que ele tentaria te beijar? Todas estas perguntas começaram a bombardear seus pensamentos.  -Obrigado por ter me acompanhado -Você diz acanhada ao chegarem na sala comunal.   -Eu que agradeço, me diverti bastante- O bruxo se aproxima de você te dando um beijo na bochecha -Até amanhã. -ele fala se despedindo.  Você começa a sentir borboletas na barriga, mesmo com o incidente da mão na coxa o resto do encontro foi muito agradável, agradável o suficiente para te fazer esquecer por alguns minutos Fred e Angelina juntos, e o fato que Blaise queria te ver no domingo só te deixava mais animada, normalmente você passava este dia com os gêmeos na sala comunal da grifinória, porém parecia que você teria que mudar seus planos.  O domingo e os dias seguintes se passaram voando, a cada dia que passava você ficava mais tempo com Blaise e menos tempo com os gêmeos, invés de almoçar ou jantar na mesa da Grifinória você agora se encontrava na mesa da Sonserina, você ainda esbarrava com os meninos pelo os corredores porém  mesmo assim ainda parecia que havia algo estranho entre vocês.  -Você vai fazer alguma coisa amanhã? -Pergunta Blaise enquanto senta ao seu lado na aula de poções. -Não por que?-Você pergunta enquanto abre seu livro. -Vai ter uma partida de quadribol, Sonserina contra Grifinória - o bruxo diz - Vou estar aguardando sua torcida na arquibancada. Partida de quadribol, como você poderia ter se esquecido? Você costumava assistir todos os treinos do time da Grifinória por causa dos gêmeos, e agora tinha completamente se esquecido que eles teriam um jogo, você apenas sorri para Blaise e começa a prestar atenção na aula que acabara de começar, de canto de ouvido você consegue ouvir algumas risadinhas sobre suas costas, como se alguém estivesse falando de você. -O que será que é isso? -Você pergunta a Blaise enquanto olha para trás para ver quem estaria rindo de você. -Não faço a menor ideia- O bruxo fala dando de ombros. Você tenta voltar a atenção a aula, mas não consegue parar de pensar do que poderia estar falando sobre você. Quando a aula acaba você sai rapidamente para tentar achar os gêmeos no corredor, até que você acha os dois apoiados em uma das grandes janelas da escola. -Quem é vivo sempre aparece -George fala sorrindo ao ver você chegar.   -Finalmente S/N nos dando a graça de aparecer. - Fred diz dando espaço para você sentar ao lado dele.   -Vocês nem me falaram que iria ter jogo -Você diz se sentando entre eles.  -Como poderíamos? -George fala rindo.  -Nunca mais encontramos você sem estar acompanhada do galã da Sonserina -Fred continua.  -E eu nunca pensei que vocês poderiam ser tão dramáticos - você responde aos gêmeos.  Enquanto você continuava sua conversa com eles, você percebe que um grupo de garotas passava em sua frente rindo e apontando a você, os gêmeos rapidamente ficaram sério. -O que está acontecendo? -Você pergunta aos dois -Isso vem acontecendo o dia inteiro comigo, minha roupa está suja? -Você se vira para trás apenas para se certificar se sua roupa não estava suja de verdade.  -Não é nada demais -George fala.  -É só um boato idiota -Fred continua- Não de atenção a isso.  Pelo olhar deles você decidiu que seria melhor nem perguntar, invés disso você decide acompanhar eles até o treino de quadribol onde vocês ficou até o anoitecer.  No outro dia o assunto que todos falavam era sobre a partida Sonserina x Grifinória, quase ninguém fala sobre outra coisa, ao caminho da arquibancada você conseguiu achar Blaise que estava a caminho do vestiário.  -Boa sorte -Você desejou a ele.  -Obrigado -Ele fala antes de te beijar - para dar sorte -  Ele fala depois de ver sua cara de surpresa. Você se dirige até a arquibancada onde se senta ao lado de Hermione e Ron, ambos estavam segurando bandeirinhas da Grifinória. A partida começava e você percebia que Fred estava com uma expressão de muito mais nervoso do que ele costumava a ter em outros jogos, Grifinória estava atrás por alguns pontos e o jogo estava cada vez mais acirrado, até que uma briga começa entre os dois times, todos os alunos na plateia se levantam para tentarem enxergar mais de perto e você  tenta descobrir o que aconteceu,  até que você consegue ver Fred estava batendo em Blaise com o bastão enquanto Blaise o tentava empurra-lo da vassoura, George estava fazendo o mesmo com outro jogador da Sonserina, mesmo com toda a confusão o jogo não é pausado. Porém, alguns instantes depois da briga o jogo finalmente acaba, Harry consegue pegar o pomo de ouro, fazendo Grifinória ganhar, você rapidamente desceu da arquibancada para checar se está tudo bem com Fred. Ao chegar perto do campo você ve os dois times saindo, mesmo todos outros jogadores estarem com expressões felizes Fred mantinha o rosto fechado, com alguns machucados da briga, ao se aproximar do bruxo você vê que Blaise estava se aproximando de você te puxando para longe, ele cochicha alguma coisa para os seus colegas de time fazendo todos darem risada, o que imediatamente faz com que Fred (que estava perto) vá de novo para cima dele  dando um soco em Blaise, o fazendo cambalear para trás, antes que outra briga começasse de novo, a professora chegou e dispersou todos. -Não ficará por isso, seus sangues ruins - Blaise fala ao time da grifinória enquanto tentava estancar o sangue do nariz.  Fred apenas te olha e continua andar para dentro do castelo junto com os outros jogadores, você então começa a tentar alcançar o bruxo que depois de alguns minutos tentando te ignorar finalmente virá até você. -O que tem de errado com você? - Você pergunta confusa. -Comigo? -Ele pergunta dando uma risada irônica - Você deveria estar me agradecendo. -Você deve estar louco, talvez tenha batido a cabeça forte demais - Você diz enquanto cruza os braços - Foi você que começou a briga, você nunca fez isso antes. -Já que estou louco por que você não volta para seu namoradinho S/N - Ele diz enquanto se vira começando a andar. -Fred para -Você diz tentando segurar as lágrimas - Por que você está fazendo isso comigo? Eu fiquei feliz pelo seu relacionamento, por que você não pode fazer o mesmo por mim? - suas lágrimas começam a cair. -Por Merlin S/N, não existe relacionamento relacionamento nenhum entre mim e Angelina, se você pelo menos me ouvisse uma vez na vida. - O bruxo fala te fazendo ficar sem palavras  - Ele estava falando coisas sobre você, S/N - ele continua -Coisas que eu sei que não são verdades. Você sente como se seu coração tivesse parado, então tudo fazia sentido, as risadinhas, a forma como Blaise te ignorou, mas o que você não entendeu é do porque Fred teria batido nele. -Mas por que você bateu nele? Eu agradeço mas você não precisava fazer isso - Você diz se aproximando dele, colocando a mão em seus machucados - Você não precisava ter se machucado. - Para alguém da Corvinal você tem um raciocínio muito lento -Ele diz enquanto ri, você fica confusa, o que ele quis dizer com isso? -Eu gosto de você S/N -ele continua. -Eu também gosto de você - você fala, se sentindo um pouco triste por saber que o seu gostar não  significava o mesmo gostar que o dele, que você sentia sentimentos muito mais profundos por Fred do que ele por você. -Não S/N -Ele fala enquanto dá um sorriso - Você não entendeu, o que sinto por você é muito mais do que um amigo sentiria por outra amiga - Ele fala enquanto te observa atentamente.  Você pergunta confusa, seu coração estava batendo mais rápido do que jamais poderia imaginar,  na sua cabeça alguma coisa deveria estar errada ou você não tinha entendido direito, a pessoa que você sempre foi apaixonada sentia o mesmo por você? É claro que você já tinha sonhado com Fred se declarando para você mas sempre foi isso, apenas um sonho, para você nunca tinha existido a mínima chance de realmente acontecer, você nunca pensou que ele poderia ter olhado para você como outra coisa além de uma amiga.  -Eu entendo que você não sente o mesmo, mas depois de tudo isso acho que não faz mais esconder. -Ele falou cabisbaixo. - Eu gosto de você também Fred - Você fala rápido, nervosa com a reação dele -Sempre gostei, nunca pensei que seria recíproco, quando eu vi você com Angelina fiquei arrasada. - Você o olhou apreensiva e observa que Fred começara a rir sozinho. -Do que você está rindo? -Você pergunta apreensiva - Se você estiver brincando comigo eu nunca mais falo com você. -Eu sabia que era um idiota por nunca ter te falado nada -Ele diz enquanto continua sorrindo - E ver você com aquele idiota me deixou mais frustrado do que jamais pensei que ficaria, mas nunca pensei que na verdade -Ele se vira a você - Eu não era o único idiota da historia - Você enruga o rosto quando ele te chama de idiota -Poderíamos estar juntos a todo esse tempo e eu não precisaria estar com a mão machucada. -Você nunca cansa de fazer piadinha? -Você diz enquanto rola os olhos. -Nunca -Fred fala enquanto puxa você pela cintura -Principalmente quando estou do lado da minha namorada.- Continua a falar enquanto segura seu rosto enquanto começa a te beijar.
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coragemparasonhar · 5 years ago
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More vim pedir outro com Harry que envolve o louis, um que tipo a (s/n) eh muito amiga do louis e ele sente ciúmes disso, aí vc faz de um jeito bonitinho pq n tenho mais ideia ❤️ amo muito sua escrita
Escrevi o imagine quando estava numa vibe muito fofa, haha. Espero que goste e volta aqui para falar o que achou! ✨
P.s.: tentarei ao máximo seguir o cronograma, mas esse anjo já havia feito um pedido que não consegui postar, então ela será a primeira aqui, haha.
Masterlist | Cronograma
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Jealous, com Harry Styles
Havia um Harry totalmente despido na porta do banheiro enquanto secava o cabelo com uma toalha, se perguntando o que a sua namorada lia de tão interessante na tela do celular que, sequer, tinha notado-o ali da maneira que estava. Ela não perderia a chance de olhá-lo e fazer algum comentário sobre a sua mania de ficar nu na sua frente sempre que surgisse oportunidade, e saber disso o deixava um pouco chateado. 
(S/N) estava deitada de bruços na cama, com os cotovelos apoiados sobre a mesma e digitando inúmeras palavras no celular. Suas reações ao ler ou escrever algo variavam de sorrisos fofos, risadas e olhos revirando. Por vezes, ainda segurava uma gargalhada mais alta e quando isso acontecia, Harry a encarava com os olhos semicerrados. 
— Amor, nós vamos para L.A. na quinta ou na sexta? — perguntou sem ao menos olhar para o rapaz, mas Harry pôde notar a animação na sua voz. 
— Acho que na quinta, babe, para conseguirmos aproveitar melhor — respondeu deitando-se na cama ao seu lado e a observou digitar algo após a sua resposta, o fazendo suspirar pesado e realmente incomodado. 
Ele detestava a sensação de estar sendo trocado.
— Está planejando algo para fazer por lá? — esperou ansiosamente a resposta, mas ela pareceu não dar muita atenção a sua pergunta. — (S/N), amor, eu fiz uma pergunta — era nítido na sua voz a chateação. Eram quase 11:00 p.m., ele estava de folga e tudo o que mais queria era a sua namorada para assistir a um filme, receber e fazer carinho até adormecer sem se importar com o final do filme ou a TV ligada. — Com quem tanto conversa? — disse, por fim. 
— Com o Louis — ela tinha um sorriso ao dar a resposta. Louis tinha acabado de enviar outra mensagem e a expressão de Harry se tornou indecifrável. — Ele vai estar em L.A. no sábado e estamos marcando para irmos para aquele restaurante divertido, sabe? 
— Ah…com o Louis? — as palavras saíam mais devagar que o normal. — Marcando para sair com o Louis?  
O seu rosto já estava levemente vermelho quando (S/N) levantou os olhos do celular e fitou seu namorado pela primeira vez desde que ele havia saído do banho. Ele vestia uma calça de moletom.
— Você está usando calça para dormir, Styles? — a pergunta saiu brincalhona enquanto o celular era bloqueado e deixado de lado na cama. — O que está acontecendo?
— Estou sim e você teria notado se tivesse me dado um pouquinho de atenção depois que chegamos da casa da minha mãe, amor — apesar de toda a chateação, a sua resposta apenas soou séria o suficiente para que (S/N) notasse o segundo sinal de que algo estava errado. Ele a amava demais para conseguir ser grosseiro. 
— Amor… — levou uma de suas mãos para os cabelos de Harry, acariciando da maneira que sabia que ele gostava. — O que está pegando? — sua pergunta o fez expirar profundamente e fechar os olhos para sentir melhor o seu toque, mas não respondeu. — Eu não te dei atenção? Está chateado? Está com ciúmes do Louis? — ele assentiu para as duas primeiras perguntas e (S/N) sorriu baixo quando percebeu que a terceira não tinha sido respondida. 
O carinho foi cessado subitamente fazendo-o abrir os olhos a tempo de observá-la sentar em seu colo, com uma perna em cada lado do seu corpo. Por mais que estivesse adorando a visão que era a sua mulher apenas de camisa e calcinha sobre si, ele não cedeu a tocá-la.
— Bebê… — soprou abafado no ouvido de Harry, que sentiu seu corpo arrepiar com apenas uma palavra. — Me desculpa, está bem? Eu estava com saudades de conversar com o Louis e só estava aproveitando que tínhamos um tempo livre. Não precisa ficar…
— Eu não estou com ciúmes, babe — interrompeu-a rapidamente. Ela segurou mais um sorriso e voltou a encarar os olhos verdes que tanto amava. — Eu só queria um pouco da atenção da minha namorada. Estou com saudades, amor. Odeio ficar longe de você por tanto tempo — nessa altura, um bico que (S/N) julgava como “a coisa mais fofa do mundo” já tinha se formado nos lábios dele. — Mas você só queria conversar com o Louis. Eu até sequei o meu cabelo completamente sem roupa e você não fez o seu comentário de sempre — expressou uma careta e ela não resistiu. 
“Céus! Como consegue ser lindo até fazendo birra?”, era o que ela pensava enquanto o beijava. Sabia, no fundo, que tudo não passava de carência e medo de perdê-la mesmo após três anos ao seu lado. Os melhores três anos.
— Eu te amo, Styles — ele abraçava sua cintura e recebia beijinhos delicados por suas bochechas, queixo e pescoço respectivamente. — Você me desculpa por ter te ignorado pelado enquanto secava o cabelo? — ele gargalhou, dando a entender que tudo estava bem novamente.
— Eu amo você, amor. Amo demais — falava tão sincero que sentia seu coração disparar em afirmação. — Mas se quiser ter a visão novamente… — murmurou sorrindo e virando-se sobre ela em seguida. 
Por um breve momento, ele imaginou como seria a sua vida se outra pessoa a conquistasse de tal forma que ele fosse deixado para trás. Mas quando sentiu o toque suave de suas pernas abraçarem sua cintura e suas mãos o puxarem para um beijo gostoso e sem pressa, percebeu que tudo ali se tratava de um amor que era construído por detalhes. Ela era seu ponto fraco e tudo aquilo que mais poderia amar em alguém.
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kghnslmts · 5 years ago
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Deixe a Janela Aberta - OneShot Ladrien
- Filha, venha assistir conosco – Sabine gritou da cozinha – Daqui a pouco vai começar o programa com aquele garoto que você gosta!
- Mãe! – Marinette respondeu em um tom repreensivo enquanto descia as escadas do seu quarto para a sala – Ele é só um amigo que eu admiro muito, pare com isso.
Tom tirava do forno croissants de chocolate quentinhos que fizera especialmente para o programa em família que iriam assistir. Enquanto isso, Sabine e Marinette sentavam-se no sofá da sala.
- Não é culpa minha se o Adrien é o maior modelo de Paris – Marinette respondia sua mãe com um brilho nos olhos – E o mais lindo, mais querido, mais inteligente... – A garota perdeu o senso da conversa e soltou elogios ininterruptos, Sabine só sabia rir.
- Croissants quentinhos para as mulheres da minha vida! – Tom colocou o prato na mesa de centro da sala e sentou-se com elas.
“Boa noite, eu sou Nadja Chamack e esse é o Cara a Cara. No programa de hoje receberemos o modelo mais famoso de Paris, filho do designer de moda mundialmente reconhecido Gabriel Agreste.
Uma salva de palmas para Adrien Agreste!”
Adrien entra ao som das palmas da plateia e senta-se no sofá do programa.
“Boa noite, Nadja é um prazer estar aqui no seu programa. E boa noite, Paris!”
O garoto falava para a câmera à fim de cumprimentar os telespectadores que estavam em casa. O som de vários gritos femininos poderia ser ouvido, na plateia foram convidadas várias fãs do modelo, inclusive Chloe, a histeria estava instaurada.
Marinette mal conseguia disfarçar que estava igual à todas as meninas apaixonadas no público, mas tentou acalmar-se para ouvir melhor o programa. Os croissants iam acabando tal qual o tempo da entrevista. Assuntos como faculdade, carreira de modelo, festa de aniversário de 18 anos e campeonatos de esgrima foram abordados na conversa.
Tudo muito interessante, porém eram informações neutras, brandas demais para um programa como o Cara a Cara... faltava o detalhe final, o clímax, o que faria a audiência subir, as garotas gritarem (ou chorarem) e fechar o horário nobre do canal.
“O programa está chegando ao fim, mas não fique triste, ainda temos mais uma pergunta para fazer ao modelo”
Todos estavam esperando por aquele momento.
- Silêncio, silêncio, silêncio! – Marinette exclamou quase pulando do sofá.
“Quem é a garota que domina o coração de Adrien Agreste?”
Ao questionar de Nadja, ela apontou para o telão e várias fotos surgiram. Fotos dele com Kagami, Chloe, Lila e até mesmo Marinette naquele ocorrido do cinema com a toalha na cabeça. Adrien ficou atônito, não conseguia encontrar palavras, teria que ser sincero ou dar uma de diplomata e sair neutro daquela situação?
As garotas gritavam eufóricas, possuíam até torcidas e nomes para os possíveis casais.
- É óbvio que o Adrienzinho vai dar um fim nessas ridículas e dizer que eu sou o amor da vida dele – Até Chloe se pronunciou sobre as fotos e a pergunta.
O loiro tinha que pensar rápido e achou melhor dizer logo o que realmente acontecia com seus sentimentos.
“Bom, Nadja...” Riu nervoso “É complicado sabe, acho que Paris inteira está assistindo a isso e toda a plateia aqui agora...” Gritos femininos histéricos ecoaram, “Mas acho que não tenho o que esconder mais”.
Todos os olhos vidrados na TV.
“A minha paixão secreta já perdura 3 anos e ...”
Marinette prendeu a respiração.
“... É a ladybug”
Marinette não sabia mais como respirar.
Agreste tinha acabado de quebrar o horário nobre com a maior audiência já vista. Choros e gritos poderiam claramente ser ouvidos. Nadja se espantou como todos, no entanto estava alegre de ter batido o número de pontos do horário, como não tinha mais tempo de exibição no canal tratou de agradecer Adrien e se despedir rapidamente.
“Fique ligado, porque semana que vem teremos mais! Aqui é Nad...”
Marinette desligou a tv e subiu correndo para o quarto sem dizer uma palavra sequer. Seus pais tentaram entrar no quarto da garota para verificar se estava tudo bem. Ora, ora... mal eles sabiam que estava mais do que bem, estava tudo ótimo.
- Tá tudo bem, mãe! Só estou cansada e preciso dormir, boa noite! – Marinette inventou qualquer desculpa para que eles se despreocupassem logo.
A azulada encarou-se no espelho.
Estava na hora de transformar.
 (No quarto de Adrien)
- Meu Deus, Adrien, tu é burro? – Plagg encarou seu dono enquanto comia queijo – Se fosse eu diria que estava completamente rendido por um pedaço de camembert – O kwami exclamou.
- O problema é que eu não sou um espírito imortal esfomeado e sim apenas um ser humano com sentimentos – Adrien reclamou enquanto sentava-se em cima da mesa de estudos e apoiava seus pés na cadeira. Tinha acabado de tomar banho, aquela entrevista tinha sido cansativa, colocou uma calça moletom confortável, não vestiu nenhuma camisa e apenas deixou a toalha em volta do pescoço.
O garoto cabisbaixo estava se lamentando por ter dito a verdade. Poderia simplesmente mentir que não havia ninguém, o que tecnicamente era verdade pois Ladybug jamais prestaria atenção nele. O quarto estava escuro, apenas a luz do banheiro e a luz da lua entravam no cômodo.
Perdido em seus devaneios viu no chão uma grande sombra invadir seu quarto.
- Ninguém te falou que tomar banho e receber o vento da janela aberta pode te deixar resfriado? – Ladybug falou em pé encostada na janela e jogando seu ioiô pra cima e pra baixo.
Sim, Ladybug estava ali no quarto de Adrien. Bem à frente dele.
- L-ladybug? O que você – Adrien falhava na tentativa de construir uma frase coerente – Aqui... no meu quarto, você? – Ele estava congelado com aquela cena.
A heroína ria da forma que a sua presença causava nervosismo no garoto.
- Ora ora... Parece que o modelo que desfila para milhões de pessoas está sem saber o que fazer só porque eu estou aqui? – A garota desceu da janela e encaminhava-se lentamente pelo quarto em direção ao Adrien, com um sorriso de canto no rosto. Em contrapartida, Agreste não falava nada, nunca viu Ladybug com aquele olhar.
- Você acha que eu não vi a entrevista de hoje, mocinho? – Proferia as palavras em um tom baixo e rouco, seus dedos passeavam delicadamente pelos móveis do quarto.
O loiro além de tímido, agora estava nervoso porque a sua amada viu aquela entrevista embaraçosa. Precisava pensar em algo para dizer e amenizar a situação.
- Olha, Ladybug, me desculpe se aquilo te ofendeu de alguma forma, eu não queria de jeito algum colocar teu nome em alguma polêmica – Falava desesperado – Não se preocupe, eu não vou te procurar ou te incomodar... – Adrien foi interrompido por ela.
- Então não era verdade o que disse na última pergunta? – Ela parou em frente à cadeira a qual os pés de Adrien estavam apoiados.
- Não menti em nenhuma das respostas – O coração do menino acelerava a cada fala, suas mãos estavam geladas... e por Deus, estava sem camisa, Adrien você é realmente burro! Pensou consigo mesmo.
- Que bom, porque... – Ladybug retirou a cadeira que estava entre eles – Eu vim exatamente por isso.
Ela se aproximou da mesa onde o garoto estava sentado com os pés, agora, no ar. Colocou suas mãos nas pernas dele fazendo com que abrissem e dessem espaço para que o corpo dela se encaixasse ali. Ficou alguns minutos em silêncio somente observando o corpo do garoto de perto, sem tocar.
- Uma pena seu pai nunca ter feito uma coleção mais ousada para que você mostrasse mais seu corpo nas fotos – Ladybug agora falava mais baixo ainda e quase encostando suas bocas.
- É... ele nunca foi muito de... desenhar essas – Adrien miseravelmente tentou falar algo, mas como? Era impossível quando Ladybug ficava tão próxima ao ponto de sentir sua respiração – Essas... essas roupas – A respiração dele se misturava com a fala, precisava de ar o máximo possível para aguentar.
Ela ainda debochava e ria bem na frente dele. O pior de tudo é que ela não fazia absolutamente nada, apenas estava a 2 centímetros de seu resto e o encarava, e já assim Adrien estava perdendo seu fôlego.
Ela começou a mexer nos fios loiros molhados, delicadamente, com uma mão. Tentava arrumá-los e para isso se aproximava mais do seu ouvido.
- Eu gosto do seu cabelo bagunçado assim – A mão livre dela apoiava-se na coxa do garoto. Os olhos dele fecharam-se com a sensação que recebeu da voz dela perto do seu ouvido.
Ladybug desceu sua mão do cabelo para o pescoço, levemente. Ele era extremamente sensível naquela região, tombou sua cabeça para que ficasse mais exposto às ações dela. A mão dela desceu mais ainda até seu tronco nu.
- Essa toalha está apenas atrapalhando – A garota reclamou com um semblante bravo olhando para a toalha, soou até engraçado – Eu quero te ver assim, sem nada por cima – Falou ela passando suas mãos pelo ombro até o peito do rapaz.
Adrien não aguentava mais aquela provocação, estava extremamente rendido e não tinha mais nada o que fazer.
- Por favor, M’Lady... faça o que quiser, eu estou a 3 anos esperando por isso – Ele a olhava com um olhar súplica – Eu prometo me comportar – Engoliu a seco, sua boca não suportava mais ver a dela tão perto.
- É muito bom ouvir isso – As mãos dela seguraram firme a cintura do rapaz – mocinho.
Ela puxou o tronco dele para perto selando assim seus lábios. Era um beijo muito calmo, sem ansiedade e romântico, ambos se gostavam e estavam depositando ali anos de espera por aquele momento. Queriam aproveitar de uma maneira lenta.
Adrien segurou o rosto da garota ao mesmo tempo que ela corria a mão direita pela lateral do corpo de Agreste. Sua mão parou novamente no cabelo do rapaz, puxando levemente os fios loiros e deixasse o pescoço exposto. Trilhou vagarosamente beijos ao longo de sua pele e arranhava delicadamente suas costas nua.
Adrien arfava com qualquer toque de Ladybug. Ela mordeu o lóbulo da orelha e ele respondeu com um gemido baixinho. Ela desceu com a boca pelo pescoço até chegar no peitoral do rapaz, gostava de admirar essa parte: a pele tão macia, a cor que contrastava com o luar que chegava por uma fresta do quarto, a clavícula e os ombros tão bem desenhados em seu corpo. Adrien parecia um desenho, uma pintura que nem precisou de rascunho para se tornar perfeita, praticamente uma escultura, mas diferente das que ficavam no Louvre, ela poderia admirar com as próprias mãos.
Ela segurou com cuidado o pescoço do garoto enquanto a outra mão passeava pelo abdômen do loiro, ela fazia questão de traçar cada linha e curva. Adrien estava com os olhos fechados, nunca tinha sentido algo parecido, ainda mais com a garota que ele ama; a boca dele permanecia aberta, parecia implorar pelos lábios de Ladybug. Ela o beijou mais uma vez, profundamente. As mãos da heroína se perdiam no cabelo do rapaz e ele respirava fundo segurando o fôlego, queria gritar o nome dela, queria gritar que ele era todo dela.  
Os dois estavam com muita adrenalina no corpo, apesar de tudo estar sendo tão devagar. As mãos de ambos eram inquietas e passeavam por todo lugar do corpo um do outro, sem cessar o beijo.
Ladybug o pegou no colo levando-o até contra a parede. Adrien recostou a cabeça para trás enquanto ela depositava beijos e mordidas pela sua pele clara.
Ela voltou com selinhos pelo queixo e em volta da boca, parecia desacelerar as coisas.
- Por favor, Ladybug – Adrien falava quase como um bêbado – Fique. Por favor fique. Eu quero mais de você. Eu sou todo seu, você sabe disso.
- Eu sei disso, mocinho – Respondeu rindo um pouco.
Pegou novamente Adrien no colo e o levou até a cama. Deitou o garoto e ficou por cima de seu corpo.
- Mas eu quero pagar essa dívida de 3 anos de maneira parcelada – Sussurrava rouco no pé do ouvido e beijava a pele nua pelos ombros e na curva do pescoço.
- Mas eu quero mais M’Lady – clamou Agreste – Agora.
- Eu sei que quer mais – Ela ria novamente. Era tão bom o poder do controle que ela exercia – E é por isso mesmo que vou embora – Falou encostando os lábios dos dois.
Ela deu um último beijo em Adrien e se retirou de cima da cama.
- Isso significa que você vai voltar? – O loiro se apoiou na cama com um olhar confuso.
Ladybug já estava na frente da janela prestes a ir embora:
- Eu sempre volto quando sei que meu serviço não terminou – Ela o encarou com um sorriso de canto muito sexy na visão do menino.
Ela lançou o ioiô e verificou se estava seguro para saltar, mas antes de pular lembrou:
- Ah, não esqueça de deixar a janela aberta se quiser outra visita noturna. Mas, por favor, coloque uma camiseta para não ficar resfriado – Ela realmente falava sério – Eu não vou ter problemas em tirá-la – E o olhar safado predominou mais uma vez.
Dessa maneira, Ladybug foi embora noite afora.
Adrien estava agora confuso, perdido, com o cabelo molhado e bagunçado, e marcas por todo seu corpo. Ótimo.
- Rapaz, eu não sei o que rolou aqui, mas pelo visto a coisa me pareceu muito mal pro seu lado – Plagg apareceu voando novamente no quarto com um pedaço de queijo – Você tá acabado, garoto. Você e a Ladybug brigaram?
O modelo nem sabia o que falar, estava sorrindo feito um bobo com as mãos no rosto. Mal conseguia acreditar que aquilo tinha acontecido.
- Pelo contrário Plagg. Acho que eu e Ladybug nunca nos demos tão bem – Suspirava totalmente anestesiado na cama.
- Ok, então né? Humanos... – Plagg engoliu o queijo e foi se deitar – Boa noite, Adrien.
O garoto virou a cabeça para a janela se lembrando da sua Lady.
- Boa noite, Plagg – Falou alto – E boa noite, M’Lady – Dessa vez sussurrando.
Nunca mais Adrien dormiu com janelas fechadas.
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valtucker · 7 years ago
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                        Valentina estava sentada no braço de uma das poltronas do quarto, com o queixo apoiado nas barras de um dos dois berços. Já havia perdido a conta do tempo estava passando ali, não por obrigação, mas porque aquelas crianças pareciam terem se tornado o ar que ela respirava. Nas primeiras semanas não houve um dia que não derramou alguma lagrima enquanto os observava dormir. Nunca se achara ser capaz de fazer aquilo, de gerar algo que fosse puro, doce e frágil daquela maneira. Nunca desejou ser mãe, sempre tivera pavor daquilo. Podia atuar como não, mas ela e Kyle eram igualmente péssimos na compreensão de sentimentos, ela apenas se esforçou mais para conseguir repeti-los com perfeição. Todavia, Valentina ainda era uma maldita pedra de gelo e haviam sido poucas as coisas que conseguiram mexer com ela realmente. Tinha medo de ter filhos e não conseguir criar vinculo algum com eles. Tinha medo de não ser como sua mãe fora para ela exatamente porque não se considerava nada parecida com a mãe. Tentava ser. Queria ser, mas não era. Contudo, as crianças vieram mesmo assim, sem que fossem desejadas por nenhum dos pais, ao menos não tão rápido, no caso de Preacher. Os meses se passaram e não houve um dia em que ela quis acordar daquilo, como se tudo houvesse sido um sonho maluco. Mas não fora. Após a conversa com seus pais Valentina outra vez mascarou, para que ninguém visse o quanto ela não queria aquilo. Todos em volta pareciam tão felizes que ela se sentia errada por não sentir o mesmo. Estava crente de que quando os segurasse, não conseguiria mais fingir sentimento algum. E a certo modo ela estava certa. O sorriso foi genuíno, as lágrimas foram genuínas e, acima de qualquer coisa, o amor também foi. Instantâneo e potente como nada nunca havia sido. Nunca acreditou em amor a primeira vista, mas no momento que os viu, os amou e soube que amaria até seu suspiro final.
                        Ergueu-se de onde estava, esticando um dos braços para segurar Phobos, que fazia mil caretas enquanto dormia e a Tucker sempre ria do fato. Beijou-lhe a testa, balançando o corpo para niná-lo enquanto ia até o berço de Deimos para pegá-lo também. O segundo enrolou uma das mãozinhas ao redor de seu polegar, a fazendo sorrir de imediato. Ouviu algumas batidas na porta, com a mesma se abrindo segundos depois e o rosto do irmão surgindo com um sorriso bobo no rosto. Kyle quase que saltitou para dentro do quarto, carregando um rechonchudo e adorável Paul preso num canguru, com os olhos claros arregalados encarando Valentina, que lhe mostrou a língua e o fez rir. ❝━━━━━━ Eu fico te devendo uma. Disse ao gêmeo, erguendo ambos os bebes em seu colo para os braços dele.
                        ❝━━━━━━ Que nada! Kyle fez uma careta. Não é nem como se eu não adorasse isso. Val? Chamou a irmã, que já andava até a porta para sair dali, virando a cabeça para ele. ❝━━━━━━ Tem certeza do que vai fazer? Sabe que ele tem problema reagindo às coisas... O irmão exibiu uma careta e ela sabia que teria coçado a própria nuca se as mãos não estivessem ocupadas. Era uma de suas manias quando estava nervoso ou preocupado. Naquele caso, os dois.
                        ❝━━━━━━ Preciso fazer isso, K. Já adiei demais. Valentina respondeu, saindo do quarto dos filhos e fechando a porta. Caminhou sem muita pressa até os jardins do pátio mais alto do Palácio, onde sabia que não seriam interrompidos por ninguém. Encarou o visor do celular, estava quase na hora marcada. Preacher tivera de passar alguns dias em Aarde para resolver os vários assuntos que ele tinha como deus. Não o via há quase cinco dias e aquilo só parecia dificultar tudo. Mandara-lhe uma mensagem horas antes pedindo que ele se encontrasse com ela naquele exato local e naquele exato horário. Não demorou muito para que um portal se abrisse mais a frente e o Trisher saísse dele. ❝━━━━━━ Hey. A ruiva disse baixo assim que se aproximou o suficiente dele, com um curto e rápido sorriso, mantendo certa distancia do namorado. Valentina cruzou os braços, encostando a lateral do corpo no muro e soltando um suspiro pela boca. O tempo ali estava frio o suficiente para que o vento que deixou-se os lábios ficasse evidente. ❝━━━━━━ Sei que está tarde e sei que você deveria estar em Aarde, mas nós precisamos conversar, Preacher. E não, não estou grávida de novo, não se preocupe com isso. Ela encolheu os ombros. Havia apenas seriedade em suas palavras e neutralidade em sua expressão. Como dissera a Kyle, havia adiado por tempo demais aquilo, muito provavelmente por conta dos filhos e por querer manter a situação estável por alguns meses pelo menos. Entretanto, precisava acabar com aquilo de uma vez. Aquele nó na garganta e aquele pensamento que a perseguia. ❝━━━━━━ É sobre... nós.
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@sonofhellandfire
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lettyfanfics · 4 years ago
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Love as a present
Imagine: Imagina que é o teu aniversário e estás um pouco em baixo, mas o Elijah aparece e melhora o teu dia.
Avisos: Nenhum.
The vampire diaries/The Originals Masterlist
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Por incrível que pareça era o meu aniversário e apesar de estar rodeada de pessoas sentia-me mais sozinha que nunca. As felicidades oferecidas eram vazias e forçadas, torando um dia que supostamente deveria ser especial em algo meramente banal. Era mais do que verdadeiro dizer que estava infeliz, mas mostrar a minha fraqueza em frente aos outros não é nem nunca será hábito meu...
Neste momento estava no Mystic Grill a tentar afogar a tristeza em Bourbon quando uma voz tirou-me dos pensamentos.
- Olá querida (T/N)! É de meu conhecimento que hoje é o teu dia, as minhas felicidades.
- Obrigada Elijah. - Digo forçando um sorriso e levantando o copo num brinde.
- O que se passa querida, não estás feliz?!
- Nem por isso. É tonto, mas nunca me senti mais sozinha.
- Isso pode se resolver. Acho que a minha família teria todo o gosto de passar o dia contigo…Se assim desejares.
- Seria agradável pelo menos ter alguém com quem poder falar. - O Elijah pareceu ficar contente ao aceitar o seu convite.
- Então está decidido, passaremos o dia juntos. Vou informar o meu irmão Niklaus. - Eu assenti e ele saiu por uns minutos enquanto eu acabava a minha bebida. Quando ele voltou tinha um sorriso no rosto. A chamada parece ter corrido muito bem. - Podemos ir minha querida. Infelizmente os meus irmãos têm planos para o dia, mas ainda me tens a mim.
- Então vamos lá.
- Falei com os meus irmãos e todos concordamos que poderias dormir em nossa casa. Assim eles farão parte do teu dia na mesma. Se quiseres, claro!
- Eu adorava! Obrigada Elijah! - Fiquei tão entusiasmada com a ideia de acabar o dia com uma noitada em casa dos Mikaelson que o abracei.- D-desculpa! - De todos os membros da família o Elijah havia sido aquele que me tinha chamado mais à atenção provocando sensações novas da minha parte, mas nunca quis arriscar o elo que tinha criado com os Originais quando chegaram à cidade... Eles eram a minha família.
- N-não faz m-mal.- Ele parecia atrapalhado. - Então, uh…O que gostarias de fazer primeiro?
- Hum, não sei! Sinceramente eu nunca pensei muito nisso. - Eu riu um pouco da minha distração.
- Então que tal darmos um passeio no parque, depois podíamos ver um filme e acabarmos com um jantar num restaurante que conheço antes de voltarmos para minha casa. O que achas? - Ele pergunta sorrindo.
- Acho maravilhoso! - Digo saltando.
O Elijah riu e estendeu a sua mão, a qual eu a aceitei. Passamos a tarde toda juntos, e em vários momentos houve movimentos dele que me surpreenderam. Demos um passeio no parque de mãos dadas, vimos um filme partilhando as pipocas e o seu braço confortavelmente apoiado sobre os meus ombros.
No restaurante ele conduziu-me a uma mesa para dois iluminada por velas e reservada num cantinho discreto onde ninguém nos podia incomodar. Estas ações estavam a dar-me demasiada esperança e eu sabia que ia acabar por me magoar se não tirasse isso a limpo então tomei a coragem necessária para puxar o assunto.
- Elijah?!
- Sim, minha querida?
- Porque estás a fazer isto tudo?
- Porque me preocupo, digamos que és importante para mim.
- Importante?! Como assim? Podes ter outras raparigas, porquê eu?
- Porque eu…- Nós já tínhamos terminado de comer e esta conversa tornou-se no centro da minha atenção.- Eu amo-te (T/N)! Foste a única que conseguiu despertar novamente o meu coração.- Estava sem palavras, isto era tudo muito inesperado.
- E-eu também te amo Elijah.- Um sorriso tomou conta da sua cara e os nossos lábios uniram-se num beijo doce e calmo capaz de nos roubar o fôlego por completo...
A noite continuou como planeado, mas agora uma nova notícia era revelada perante os outros irmãos e a minha estadia rapidamente tornou-se permanente com todos aceitarem com muita naturalidade, podendo agora afirmar que eu era a nova namorada do Elijah Mikaelson.
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magic-hector · 7 years ago
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Héctor estava sentado em frente a maca, aflito. Os pés estavam apoiados nas barras de sustento de seu banquinho, os cotovelos nos joelhos, e as mãos escondendo a boca. Suas sobrancelhas, contraídas, o mostravam pensativo, e os olhos, vermelhos, mostravam que, ao menos uma vez naquela noite, havia chorado. Ou seria apenas o sono? A noite se estendia madrugada a dentro e o uruguaio não abandonava a sua vigília. Mantinha o olhar atento sobre a garotinha desacordada, não perdendo nenhum detalhe, principalmente no movimento de seu peito – era sutil, fraco. Não estava respirando muito bem. Mas se parasse de respirar, Héctor saberia.
E por mais imóvel que estivesse, por mais quieto e rijo se mostrasse naquela enfermaria, sua cabeça estava a mil. Héctor permanecia escutando, milhões e milhões de vezes, uma pequena frase se rebatendo em ecos: como isso tudo havia acontecido? Afinal, ele sempre fora tão precavido. Sempre esteve um passo à frente de todos, prevendo movimentos. Muitos poderiam não concordar, mas a esperteza simples de Héctor poderia derrubar o semideus mais bem treinado daquele lugar, afinal, ter tudo sob controle era mais do que meramente uma característica – era seu trabalho. Ganhava a vida com aquilo. Não havia margens para erros. E mesmo assim, sentiu que havia falhado com Maria. Talvez devesse ter seguido seus instintos, como sempre sentiu, e tivesse cuidado da menina no mundo mortal. Mas... Caramba. No primeiro dia de acampamento?
Havia falado com Sonam Paraiya, a oráculo, para se precaver. Não bebeu. Esteve do lado da irmã o tempo inteiro durante a fogueira, e quando não esteve, foi para coloca-la para dormir na proteção de seu chalé. O seu chalé, não o dela, afinal, Maria de Fátima Hernanda Gonzalez não havia ainda sido reivindicada por sua mãe divina. Ele suspirou, cansado. As mãos esfregaram seus olhos. E o que faria agora? Aquele não era um problema do qual poderia simplesmente fugir. Afinal, seu plano era que se algo desse errado, fugiria com Maria para o mundo mortal. Mas não poderia leva-la. Tinha medo de sequer tocá-la! ‘Dioses...’ pensou derrotado. Mas, subitamente, viu naquele pensamento uma possível resposta. ‘Dioses?’.
Ele voltou a olhar Maria, e então levantou os olhos para a janela, para a lua. Talvez os deuses salvassem a vida da menina se Héctor mostrasse sua devoção? Estes sempre gostaram de serem acariciados, ainda mais agora que estava tão frágeis. Héctor olhou para sua irmãzinha novamente: seu corpinho pequeno estava coberto por cobertores para a manter quente. A poeira dos escombros do chalé de Trívia ainda se viam aqui e ali, apesar de Héctor ter feito seu melhor para limpar, assim como o sangue seco que trilhara um caminho desde sua têmpora até sua mandíbula. Ele não via, pois apenas do pescoço para cima da menina estava exposto, mas sabia que haviam hematomas em seus braços e em suas costas. Nem ele e nem os filhos de Febo sabiam dizer se os goles de néctar que ela havia tomado seriam o suficientes. Talvez ela acordasse no dia seguinte, ou talvez ela tivesse uma parada cardíaca dali algumas horas. Era difícil dizer. Héctor entortou os lábios levemente – talvez fosse uma boa ideia começar pelo deus da medicina.
Reposicionou suas mãos sobre seu rosto, entrelaçando seus dedos, e apoiando sua testa sobre eles. Depois, olhou para a lua. Sabia que aquilo não era bem Febo e estava mais para Diana, porém, era melhor do que nada. Respirou fundo, e então suspirou:
“Oh, Febo, magnífico deus do sol, das artes e da medicina, entre tantos mais! Venho humildemente aos pés de sua grandeza para pedir sua ajuda. Por favor, salve a vida de Maria de Fátima Hernanda Gonzalez! Ela é apenas uma garotinha, com tanto para viver, com tanto para te orgulhar, assim como ao resto dos deuses! Por favor, oh, grande, a salve, e terá de mim minha eterna gratidão.”
Héctor não sabia muito bem o que esperar assim que terminou seus pedidos. Nunca havia feito aquilo antes. Deveria esperar que Maria acordasse? Que Febo aparecesse na sua frente? Que um vento repentino farfalhasse as árvores lá fora e trouxessem à menina vitalidade? Ele esperou por alguns minutos, mas nada aconteceu. Pareceram-se horas... Ou ao menos o suficiente para que tentasse de novo, mas dessa vez com um deus diferente. Aquela ideia, na verdade, lhe dava um frio no estômago. Engoliu um pouco de saliva, nervoso, antes de começar novamente.
“Mãe...”. Ele tremia. “Trívia. Eu imagino que você tenha muito o que fazer. É uma deusa importante. Se temos magia no mundo... Se eu tenho a minha capacidade de trazer alegria aos outros, é por sua causa, e por isso lhe sou grato. Sei que nunca conversamos e que nunca te busquei, mas estou te buscando agora. Preciso de sua ajuda. Então, se você quiser aparecer para mim agora, bem, isso seria útil.” Héctor olhou para os lados, esperando alguns segundos. Nada. Ele suspirou. “Trívia, não sei como foi seu relacionamento com o meu pai. Se o amou ou se apenas o achou interessante por um momento. Mas, além de mim, ele teve outra filha. Maria de Fátima. Ela precisa de sua ajuda agora. Eu preciso. Meu pai precisa. Então, se houver algo que você possa fazer, eu peço que, por favor, por favor, o faça, para salvar a vida de Maria. Ela é apenas uma garotinha, é muito bondosa e divertida. Ela merece viver mais, merece conhecer sua verdadeira mãe um dia, e deixa-la orgulhosa. Por favor, Trívia, salve a vida dela, e eu farei o meu máximo para te orgulhar como filho.”
E de novo, nada aconteceu. Maria respirava tão fracamente quanto antes; a noite continuava silenciosa; e a enfermaria continuava parcialmente vazia. Aquilo estava começando a se mostrar frustrante. ‘Mais uma tentativa’, pensou ele. ‘Só mais uma’. Afinal, havia ainda uma última divindade a qual poderia recorrer.
“Esta oração, bem, eu não sei exatamente a quem dirigir.” Disse ele, os olhos fechados bem apertados, apenas torcendo para que aquilo desse certo. “Mas se todos os deuses estiverem escutando, ela saberá com quem eu estou falando. Eu sei que a mãe de Maria está aí entre vocês, em algum lugar. Eu imagino que deva ser uma deusa grandiosa para combinar com o espírito inquieto de minha irmã. E não te julgo por não tê-la reivindicado ainda. Muitas coisas estão acontecendo. Ela é tão nova... E quem a trouxe para Nova Roma fui eu. Apenas eu. Meus instintos me disseram que ela era uma semideusa e isso se provou verdade quando ela passou pela barreira. Mas, senhora, não venho aqui para me vangloriar de trazer sua filha – muito pelo contrário, talvez, se ela ainda estivesse no mundo mortal, nada disso teria acontecido. Senhora, eu venho aqui para fazer um apelo. Maria está morrendo. Ela está...” continuar se mostrou uma tarefa muito difícil dali pra frente. Um nó se formou em sua garganta, o impedindo de continuar. Sentiu os olhos se encherem de água. Apenas conseguiu expulsar aquele nó desconfortante com um soluço. “Ela está morrendo, senhora, e eu não sei mais o que fazer para impedir esse inevitável fim. Já direcionei minhas orações para Febo, mas acredito que apenas o amor de uma mãe possa salvá-la neste momento. Então eu peço, mãe de Maria, que, por favor, a salve. Traga-a de volta a vida. Eu imploro. Nem que eu tenha que fazer tudo o que a senhora exigir. Eu farei. Eu aceito qualquer termo. Mas, por favor, salve a vida de minha irmãzinha.”
Novamente, nenhuma resposta. Héctor deitou o rosto na maca, derrotado, as lágrimas rolando seu rosto. Seu peito dava leves pulos com seus soluços. As mãos estavam bem fechadas como se fosse socar a cara daqueles deuses com tamanha raiva e frustração. ‘Que droga!’. Se eles não poderiam ajuda-lo nos momentos de necessidade, então do que serviam eles? Temia estar cada vez mais do lado daquele que derrubara o templo de Júpiter ao chão.
E então, entre suas lágrimas e soluços, Héctor escutou uma música.
Uma trombeta.
Tocava triste e muito distante, mas ele era capaz de ouvi-la. Devagar, levantou a cabeça de suas lamentações. Buscou de onde vinha aquele som. Vinha lá de fora, na direção da estrada. Héctor não sabia muito bem como, mas sabia que aquele som o chamava. Ele olhou para a garotinha, preocupado. A música parecia quase como uma marcha fúnebre, mas ela continuava da mesma maneira que estava quinze minutos atrás. O filho de Apolo que havia se voluntariado para passar a noite com os feridos estava sentado em um canto, lendo. Confuso, Héctor lhe dirigiu a palavra:
“Está escutando isso?”
“Suas rezas?” devolveu o outro, lhe lançando um olhar por cima do livro.
“Não.” Disse, sem se mostrar envergonhado. “A música.”
“Que música?”
‘Ele não está escutando?’ Pensou confuso, olhando na direção do som. Por um instante, pensou nos próprios poderes ilusórios. Talvez Héctor estivesse escutando por alguém queria que ele escutasse. E talvez o filho de Apolo não escutasse porque era algo particular. Para o filho de Trívia. Ele devia ver o que era.
Devagar, levantou-se de seu lugar.
“Você pode olha-la para mim? Eu preciso... Eu preciso sair um pouco.”
“Claro.”
E Héctor saiu da enfermaria.
Confuso, seguiu o som, os passos lentos para que não tomasse o caminho errado. Olhava por todos os lados. A música era triste e fúnebre. Talvez já tivesse escutado algo semelhante quando um semideus morreu, ou quando, em um filme, um militar tinha seu funeral. Os tons médios se prolongavam como os choros das viúvas, descendo o tom, e descendo, e descendo... Quase como se a morte tivesse sido superada. E depois voltava, alta. Era o choro do filho órfão, ainda não entendendo que não tinha mais pai. Se Héctor não estivesse anestesiado com a própria dor, poderia sentir um aperto no peito ao ouvi-la.
A estrada de terra e a música o guiaram até a ponte que atravessa o Pequeno Tibre e o levava para os templos. Olhando de baixo, ele sentia falta de Júpiter Otimus Maximus – antes uma construção tão imponente e poderosa, agora deixando um buraco na paisagem. Quando ela ruiu ele estava demasiado preocupado com Maria para ligar, mas agora, as ruínas se revelando a cada degrau que subia, não podia negar que sentia-se atingido. Ele parou em frente aos escombros, desconsolável.
A música parou assim que chegou no mais alto degrau. E olhando os escombros, Héctor encontrou quem o havia chamado.
“Ousado, não?” disse. “Aposto que este adversário nos daria uma guerra à altura.”
Sua voz era mais grave do que sua face sugeria. Era forte, presente, firme. A voz de um general. E a dona daquela voz também se impunha em aparência. Era alta e robusta. Longos cabelos loiros desciam por suas costas, estando trançados na lateral de sua cabeça para que não lhe atrapalhassem a visão em batalha. A armadura que a envolvia a protegia por inteiro, a envolvendo em metal e couro de cores de terra. O bronze, principalmente se via presente, mais concentrado em seu escudo (que trazia no braço esquerdo) e elmo. O elmo parecia ter vindo do mais alto general romano: todo em bronze, possuía longas plumas azuis em seu ápice. Em sua mão direita, ela trazia uma grande lança, com ponta de ouro celestial. A tira colo, trazia uma espada. Aparentemente muito pesada para ser de única mão, mas que, para aquela deusa, essa característica não se mostrava obstáculo nenhum. Afinal, era a mais forte entre elas.
O rosto de Héctor se tornou pura surpresa e admiração.
“Belona...”
A deusa se virou, mostrando seu rosto. A expressão era séria. Sua face estava contornada por pinturas de guerra, principalmente marcando seus olhos com duas faixas pretas, o que apenas realçava suas íris azuis naqueles olhos esguios e sempre contraídos. O elmo protegia toda a latera de sua face, tendo levantada a parte de metal que cobriria seu nariz, boca e queixo. O semideus mal sabia como reagir. Por que ela estava ali? Será que...? Com o silêncio prolongando-se e tornando-se constrangedor, Héctor fez a única coisa sensata a se fazer: ajoelhou-se em referência.
E assim permaneceu, sem ouvir alguma permissão para que se levantasse. As únicas palavras que escutou foram as seguintes:
“Ouvi dizer que a minha filha está morrendo. Isso é verdade? Ouvimos muito de seu desespero esta noite.”
“S-sim.” Respondeu olhando para o chão. “Maria... Durante o terremoto, o chalé de Trívia desmoronou em cima de Maria. Ela estava dormindo. Quando consegui tirá-la de lá, ela estava semi-consciente. Conseguiu tomar um pouco de néctar, mas está apagada desde então.” Ainda era um choque descobrir que Maria era filha de alguém tão poderoso e importante. “Temo que ela não irá resistir por muito tempo, mesmo com o néctar. Os ferimentos... Os ferimentos são bem graves.”
Por um instante, Héctor não escutou mais nenhuma palavra. Escutava apenas sua pesadíssima armadura tilintar a cada passo que ela dava. Espiou um pouquinho – ela andava em círculos.
“Ferdinando disse que, quando fosse a hora, a mandaria para a Casa dos Lobos. Que ela era muito pequena para isso ainda. Bem, você fez a menina não passar por Lupa. Simplesmente a trouxe. Ainda mais nesta época em que está tudo tão... Conturbado. Fica difícil reivindicar minha filha desta maneira.”
“Perdão. Não foi a intensão. Ela era minha irmã e eu só queria o melhor para ela. Não achava justo simplesmente deixa-la morando nas ruas, ainda mais sabendo que ela era uma semideusa. Ela poderia não ter as mesmas capacidades de se esconder como eu... Poderia estar em perigo com tantos monstros a solta.”
“Ela só estaria em perigo se ela fosse fraca. O que não é. Meus filhos não se escondem, Héctor.” Aquilo soava como uma bronca. “Não há maior desonra do que fugir e se esconder de uma batalha. Verdadeiros guerreiros como são de minha prole enfrentam seus inimigos ou morrem tentando. Se não são capazes de enfrenta-los então eu não os quero.”
Héctor levantou o olhar para ela, desolado, para encontrar os dela, um tanto zangados. Isso significava que ela não o ajudaria então? Como ela poderia? Maria era apenas uma criança! Tinha apenas cinco anos. Não sabia nem segurar copos direito, quem diria espadas e lanças. Belona desviou o olhar, por fim.
“Mas Maria é apenas uma criança sem treinamento apropriado, que estava dormindo durante o atentado. Além disso, aprendeu a confiar em você – não saberia o que fazer sozinha. Ela ainda não teve tempo de provar o seu valor.” Uma pausa. “Mas você sim.”
O semideus se levantou imediatamente.
“Eu posso provar meu valor!” defendeu-se. “Eu faria qualquer coisa para salvar a vida de Maria.”
“Provar seu valor?” repetiu ela, em tom de deboche. Depois, riu. “Ora, filho de Trívia, não se engane. Um semideus covarde como você poderia de súbito honrar-se? Não sente vergonha?”
Ele não fazia a menor ideia do que ela estava falando.
“Abandonar seus compatriotas quando estes mais precisavam de você? Por quê? Por medo. Medo, egoísmo e ganância! Tudo o que soube fazer foi fugir, se esconder, ignorar problemas que achava que não eram seus.”
“Isso não é justo!” tentou se defender. “Eu era apenas uma criança arrancada de sua família! Eu tinha saudades de casa. Meu pai prometeu para mim que nos veríamos novamente. Por isso...”
“Por isso decidiu usar os poderes de Trívia para ganhar dinheiro?”
Aquilo era um golpe baixo.
“Eu não tive escolha.”
“Claro, foi tudo culpa daquele fauno, James.” Ela ironizou. “Continue culpando a todos, Gonzalez. A todos menos você mesmo por seus erros. Mas saiba que um verdadeiro herói não pensa em si mesmo, pensa apenas no coletivo. São valores que eu, Trívia e Febo compactuamos.”
Héctor manteve-se calado por um momento. Sentia-se encurralado. Talvez, a melhor maneira de sair daquela situação fosse dizendo a verdade.
“Eu tive medo.” Respondeu, sem encara-la. Tinha vergonha. “Tive medo de morrer. De morrer e de nunca mais ver meu pai e meu tio. Se acontecesse com o Júpiter o mesmo que aconteceu com o Meio-Sangue eu não saberia se sairia vivo. Nunca fui o melhor guerreiro. Nunca gostei de lutar. Fugir... Fugir e confiar em meus poderes era mais fácil do que aprender a guerrear. E agora que o que eu mais temia está acontecendo... Bem, eu admito. Eu queria fugir com Maria. Mesmo não tendo mais dinheiro, eu queria leva-la ao mundo mortal e começar do zero, mas eu seria capaz de escondê-la com os meus poderes. Se o chalé não tivesse caído em cima dela e ela estivesse bem, eu estaria no mundo mortal agora, sem pensar duas vezes. Sem olhar para trás. Mas...” Finalmente, criou coragem para olha-la nos olhos. “Mas eu não vou a lugar nenhum sem Maria. Ela é o que me mantém aqui. O que me obriga a lutar, e a não pensar em mim. O que me fez estar tendo esta conversa com você.”
A deusa simplesmente lançou seu olhar para a ruína de Júpiter.
“Maria não tem culpa de seus erros.” Começou ela. “Foi sua mãe, na verdade, quem me chamou até aqui. Trívia acredita que sua irmã seja o início de sua redenção. E Febo... Bem, você sabe como ele é. Ele não fará um favor por alguém que não esteja disposto a lutar por ele. O reino dos céus está ameaçado, você sabe.”
“Eu faria qualquer coisa por Maria. Qualquer coisa.”
Belona lhe lançou um olhar que seria capaz de fazer seu coração parar. Não sabia muito bem se isso aconteceria por medo de seu poder, ou por admiração de seu poder. Apesar de tudo, a deusa era quem era.
“Você terá que provar seu valor para nós primeiro, semideus. Limpe seu nome. Prove-se merecedor, e terá o que quer. Não antes.”
Héctor não entendia muito bem o que ela queria dizer com aquilo. O que ela esperava de si. Mas ela começara a andar na direção de seu próprio templo sem lhe explicar.
“Espere!” suplicou, “O que eu deverei fazer?”
Ela parou por um instante, olhando-o por cima do ombro direito. O elmo apenas permitia Héctor ver a ponta de seu nariz.
“Você saberá.”
Ela continuou seu caminho então, adentrando no próprio templo. Belona desapareceu nas suas sombras sem lhe dar uma resposta. E Héctor permaneceu ali, sem entender o que deveria sentir naquele momento.
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onedidreamsforever · 8 years ago
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One Shot Niall Horan
Pedido por @mari13xx -  oi, eu quero um com o niall em q ele e a garota sejam donos de uma empresa q eles ganharam de herança (n eram irmãos) e eles brigavam mt, aí um dia dps de uma reunião de trabalho eles transam na sala dele e se declaram!
É muito difícil compartilhar algo com alguém que tem pensamentos diferentes dos seus, é difícil chegar a um consenso e mais difícil ainda dar o braço a torcer quando todos ao redor concordam que a ideia da outra pessoa é melhor que a sua. Você tem duas escolhas, ou concorda e cala a boca, ou fica possesso e xinga todo mundo continuando a defender seu ponto de vista.
(Seu nome) estava passando por isso, sua decisão foi não xingar todo mundo, mas defender sua ideia de que seu parceiro de negócio estava errado e que isso futuramente os jogaria em um buraco.
— Aceita que todos nós sabemos tomar as melhores decisões para a empresa diferente de você, princesinha. — Niall alfinetou de leve ganhando um olhar mortal.
— Eu não preciso aceitar nada, essa empresa é tanto minha quanto sua. — (seu nome) disse ainda encarando Niall, resistindo a vontade de socar a mesa.
— Nós vamos expandir nossas filiais. A sede principal será aqui e faremos um prédio em Londres e outro em Los Angeles. — Niall reforçou e os sócios assentiram um após o outro em concordância.
— Vocês estão malucos! Vocês estão de complô para derrubar a empresa? Estamos muito bem, nossos negócios são ótimos em toda a Irlanda, não podemos dar um passo maior que as nossas pernas. — (seu nome) insistiu.
— Você pontuou bem, os negócios são ótimos em todo nosso país, mas imagine o quão melhor possa ser fora dele. É isso que vamos fazer, conquistar espaço fora da nossa zona de conforto.
— Eu não sei como o seu pai te colocou no comando de uma imprensa… — (seu nome) se colocou de pé olhando para Niall — Você é apenas um branquelo prepotente que se acha dono da razão e espero que você esteja pronto para assumir a responsabilidade de levar a empresa para o buraco. Você e todos eles. — ela apontou para os sócios calados que encaravam a discussão.
— Me venda a sua parte já que tem tanta certeza que o vamos fazer vai dar errado. — Niall sugeriu antes que a mulher desse o primeiro passo em direção a saída.
— Vá sonhando, Horan.
E então (seu nome) saiu socando o chão com o seu salto deixando todos para trás apenas terminando de ajeitar os detalhes do projeto que Niall apresentou. Ele é tão fodidamente lindo e teimoso que (seu nome) só queria dar na cara dele para logo depois beijá-lo de forma agressiva, mas ela nunca admitiria isso em voz alta.
[…]
(Seu nome) não continuou na empresa depois da reunião, ela foi para casa porque não aguentava mais ficar olhando para a cara de pamonha que Niall tem, ela estava tentada a socá-lo e beijá-lo ao menos tempo, ela só não sabia o que fazer primeiro.
Chegando em casa ela tratou de ir tomar um banho de banheira para relaxar, no outro dia teria que encontrar Niall como todos os dias que virão a seguir então sempre tem a procurar uma forma de se aliviar antes de ir para o trabalho. Era muita tentação e irritação que ficava ao seu redor quando Niall estava por perto.
O dia seguinte não tardou chegar e (seu nome) foi para empresa mais calma, decidida deixar Niall e os sócios da empresa fazer o que tinham em mente para que quando tudo acontecesse de forma ruim, ela arranjar um jeito de tirá-los das decisões futuras. Tudo estava indo bem, ela não havia visto o Niall ou qualquer uma das pessoas que poderiam fazer o seu dia ruim, mas o sossego não durou muito, o telefone começou a tocar e ela apenas o tirou do gancho apoiando sobre a orelha esperando que a pessoa do outro lado falasse algo.
— Senhora (seu sobrenome)? O senhor Horan solicita sua presença na sala dele. — a secretaria disse direta sabendo que a chefe odeia rodeio.
— Diga para ele que eu tenho mais o que fazer. — (seu nome) encerrou a ligação. Niall sempre tinha que estragar tudo.
Não havia se passado nem um minuto quando o telefone se pôs a tocar novamente a fazendo bufar antes de atender.
— Senhora, ele continua insistindo em tê-la na sala dele.
— Se você me telefonar mais uma vez falando sobre isso, considere-se demitida. Você trabalha para mim e ficará sem emprego caso me desobedeça. — mais uma vez (seu nome) bateu o telefone que não demorou muito a tocar novamente — Você está me testando, comunicarei o RH sobre a sua demissão.
— Senhora… — uma voz diferente soou ao telefone e (seu nome) fechou os olhos para se acalmar — O senhor Horan quer que você venha até a sala dele. — a voz da secretaria de Niall soou ao telefone novamente fazendo a mulher bufar irritada encerrando a ligação se levantando de sua cadeira.
Em passos largos (seu nome) atravessou o corredor sem nem olhar para a sua secretária que a encarou com medo de ser demitida, passou pela secretária de Niall e abriu a porta sem comunicar sua entrada antes. E da mesma forma brusca que entrou, sem que ela pudesse processar a ação, seu corpo foi prensado contra a madeira da porta assim que a fechou.
Ofegante pela surpresa ela direcionou seus olhos ao rosto de Niall, sentindo o calor que o corpo másculo dele transmitia colado ao seu.
— Você não sabe o quão gostosa fica brava desse jeito. — Niall disse de maneira divertida com seus lábios próximos aos de (seu nome).
— Me respeita! — a mão de (seu nome) voou em direção ao rosto do homem, mas antes que pudesse acertá-lo, ele foi mais rápido segurando-a pelo pulso.
— Você deveria saber que eu adoro sua agressividade… — Niall roçou seus lábios sobre os da mulher lentamente — Me faz quer domar você.
— Cala a boca… — (seu nome) sussurrou sem saber o que fazer ao ter Niall tão próximo a segurando firmemente pela cintura e a encurralando na porta com o seu corpo.
— Não tente agir como se não quisesse se jogar para mim, eu sei que me quer tanto quanto eu te quero. É visível que nos queremos. — Niall apertou ainda mais seu quadril contra o de (seu nome) e ela já podia sentir a temperatura de seu corpo subir.
— Você não sabe o que está falando… — ela divagou ao dizer deixando claro para Niall o efeito que ele estava causando.
— Então vai dizer que não gosta quando eu faço isso… — Niall inclinou a cabeça para o lado e levou os lábios até o pescoço de (seu nome) beijando a pele repetidas vezes e de forma demorada — Ou isso… — ele levou suas duas mãos a bunda da mulher apertando com um pouco de força.
— Hm… — (seu nome) gemeu baixo mordendo o próprio lábio em seguida e Niall riu baixo o feito.
— Você não consegue e não pode negar que sente tesão por mim. — ele sussurrou próximo a orelha da mulher, mordendo o lóbulo assim que terminou a frase.
Deslizando os lábios vagarosamente sobre a bochecha de (seu nome) os levando de encontro aos lábios coloridos em vermelho pelo batom, Niall iniciou um beijo rápido e cheio de vontade apertando ainda mais a bunda da mulher a puxando contra seu corpo como se quisesse que os dois corpos ocupasse um só espaço. Sem conseguir se obrigar a empurrar Niall, (seu nome) retribuiu o beijo da mesma forma que estava o recebendo, levando seus braços a nuca do homem os enlaçando ali.
O beijo continuou entre mordidas e chupadas, as mãos de Niall desceram um pouco mais até estarem sobre as coxas de (seu nome) e ele a puxou para cima ajudando-a entrelaçar suas pernas em torno de sua cintura. O ar estava ficando escasso obrigando-os a afastarem suas bocas mesmo contra vontade e os lábios famintos de Niall deslizaram até estarem novamente sobre o pescoço de (seu nome) deixando marcas por onde passavam.
— Eu odeio você… — (seu nome) sussurrou com os olhos fechados e a cabeça jogada para trás enquanto apertava suas pernas ao redor de Niall.
— Quero que você diga isso quando estiver gemendo para mim. — Niall sussurrou de volta desgrudando seus lábios do pescoço da mulher e sem demora suas mãos foram de encontro ao blazer que a mulher usava o desabotoando enquanto ela se mantinha presa em seu colo.
— Você não é capaz de me fazer chegar a esse ponto. — (seu nome) sorriu convencida olhando nos olhos azuis que faiscaram pelo desafio e logo ela estava sendo carregada até a mesa.
Em um instante tudo que havia sobre a mesa de Niall foi jogado ao chão e (seu nome) não demorou estar sentada sobre a mesma com os olhos azuis do homem a queimando sobre seu corpo como se ela já estivesse nua diante de si. Ele puxou para cima a saia que ela usava deixando-a embolada na cintura e puxou a calcinha de renda rosa deslizando-a rapidamente pelas pernas até não estivesse mais no corpo da mulher.
— Eu estou louco para foder esse sorriso da sua cara, sua maldita convencida. — Niall disse entre os dentes puxando (seu nome) pelo tornozelo a fazendo quase deitar sobre a mesa.
O barulho da fivela do cinto sendo desfeito não demorou a soar e (seu nome) mordeu o lábio ansiosa pelo o que estava por vir enquanto Niall abaixava as próprias calças deixando que seu membro já ereto e molhado de pré-gozo ficasse livre do aperto da cueca.
Nos últimos dias não tem sido muito difícil ficar duro por (seu nome) quando a tensão sexual exala dos dois sempre que se encontram.
Mais uma vez (seu nome) foi puxada pelos tornozelos, agora tendo-os apoiados sobre os ombros de Niall que sem demora guiou seu membro até a entrada da mulher e o empurrou rudemente para dentro a fazendo gemer alto pela invasão. A sala era a prova de som então não precisavam se preocupar com outras pessoas os ouvindo.
Sem perder tempo, Niall começou a investir contra (seu nome) com estocadas rápidas e precisas agarrando-a pela coxa buscando apoio para continuar a penetrá-la repetidas vezes. (Seu nome) mordia o lábio e apertava os dentes tentando não gemer, mas sempre acabava deixando algum som escapar por sua garganta para total contentamento de Niall que cada vez que a ouvia, ficava mais satisfeito.
Uma mão de Niall se esgueirou por debaixo da blusa de (seu nome), indo de encontro ao seu seio direito enquanto ele se empenhava em manter as estocadas constantes e ritmadas, não foi preciso mais do que alguns minutos para que (seu nome) se entregasse ao ápice do prazer que sentia gozando enquanto praticamente gritava o nome Niall. Foi preciso somente mais algumas estocadas para que ele também gozasse sobre a coxa dela.
Com a respiração acelerada, Niall deixou que seu corpo caísse sobre a cadeira - que não se encontrava muito longe da mesa - e com um lenço que pegou da gaveta, ele limpou seu membro e em seguida rolou a cadeira pelas rodinhas até estar mais próximo de (seu nome) novamente e limpou seu gozo da coxa dela.
— Eu disse que foderia aquele sorriso da sua cara. — ele sorriu voltando a guardar o lenço em sua gaveta e puxou sua calça para cima ajeitando seu membro dentro da cueca antes de fechá-la e afivelar o cinto — Você gemeu como uma cadela.
(Seu nome) não o respondeu, apenas se colocou de pé puxando a sua saia para baixo tentando desamassá-la e se voltou para Niall em seguida, acertando-o com um tapa na bochecha esquerda não o dando tempo de desviar.
— Isso me deixa com vontade de foder ainda mais você. — Niall disse rindo enquanto a olhava e massageava sua bochecha ardida pelo tapa.
— Cretino! — (seu nome) disse entre os dentes se curvando para pegar sua calcinha que ainda estava no chão, mas antes que o fizesse, Niall foi mais rápido a alcançando primeiro.
— Isso fica comigo! Para recordação. — ele colocou a calcinha em seu bolso sorrindo de lado.
Bufando (seu nome) o deu as costas se encaminhando até a porta, ela nunca deixaria Niall saber que ela havia gostado, bem, não por enquanto. Ela definitivamente não queria dar a ele esse gostinho.
Antes que abrisse a porta, Niall a chamou fazendo-a olhá-lo sobre o ombro.
— Eu gosto muito da sua bunda… Muito mesmo. — (seu nome) revirou os olhos se virando quando um sorriso de canto tomou conta de seus lábios, de qualquer forma ela sabia que Niall estava de quatro por ela e não faria mal algum aproveitar.
— Quero você amanhã na minha sala nesse mesmo horário. Seja discreto, não quero que ninguém me associe a você em relação a esse tipo de contato.
E assim (seu nome) deixou a sala de Niall, tão durona quanto entrou, mas a única diferença é que agora em sua cabeça passa a contagem regressiva para o dia seguinte. Ela o esperaria ansiosamente para repetirem o que fizeram na sala com a única diferença de que dessa vez, ela comandaria a foda.
Eu só quero deixar claro que sou péssima com hot, então se ficou confuso ou muito ruim, me desculpem.
Mesmo com o fato citado a cima, eu espero que vocês tenham gostado. ^.^
- Tay
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headcanon-world · 7 years ago
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Growing Family || Ariel
Havia demorado mais de um ano, mas finalmente conseguiram. Sempre deixara claro para Kristof que não desistiria de achar a família, os únicos com chances de estarem vivos ainda seriam Dalia e Elias, a ultima vez que havia os vistos fora antes mesmo de ser aprisionada, havia surgido uma forma mais segura de viajar para os Estados Unidos, porém a viagem era casa e só foi permitido que os dois mais novos fossem daquela forma. O plano era se encontrarem no campo de refugiados que Ariel nunca se permetiu esquecer o nome, com esperança de acha-los. Porém havia tido imprevistos, de maneira que sua viagem para o país demorara cerca de três meses a mais do que haviam planejado, quando ela e Kristof foram atrás do local, Dalia e Elias não estavam mais ali. Porém a viagem não havia sido tempo perdido, haviam conseguido informações de que os parentes haviam mudado o sobrenome para Ryder afim de se misturarem naquele país.
Era um nome perdido em um país, difícil de achar mas Ariel não era capaz de deixar de lado, ainda mais agora que sabia que os dois haviam chegado ali são e salvos. Tinha sorte de ter Kristof, o rapaz se empenhou em ajuda-la de todas as formas possíveis, mesmo que tivessem a família deles naquela casa o rapaz sabia que agora os primos eram seus também. As procuras tiveram que dar uma pausa na procura quando o final da gravidez chegou, fora um parto tranquilo apesar das preocupações excessivas das tias e da sogra e o bebê era um menino saudável e forte, de olhos azuis claros como o do marido, mas um tom de cabelo mais escuro como o seu. Gael havia sido o nome, queria algo com significado forte, o daquele era “O que protege” e “Generoso” as duas definições lhe lembravam muito Kristof e a história que haviam vivido juntos.  Aquele menininho era a alegria da família, atração de carinhos do pai em mimos das tias e avó.
Se o destino havia sido maldoso e azarado com ela no passado, agora tentava recompensar. Ainda se lembrava do sorriso no rosto do marido quando ele chegou em casa com os papeis sobre o paradeiro de Dalia e Elias Ryder, que moravam agora em uma cidade não muito longe dali, não demorara mais do que alguns dias para que tivessem partido para tal lugar.
Fazia tempos que não ficava com um medo tão grande assim, e era um diferente do que sentira na base militar, do que sentira durante  a viagem, era um medo de ter deixado a esperança ficar grande demais, de ter se apoiado em algo e agora não ser real. E se as informações tivessem erradas e novamente não encontrasse os primos? E se nunca mais os visse? O marido disse que de qualquer forma seria uma informação importante e estaria ao seu lado depois daquilo tudo para comemorar com ela ou consola-la. No momento ele estava dando uma volta com Leon para dar a ela seu espaço, porém Ariel sentiu falta de ter a mão calorosa dele para segurar em um momento como aquele, ter a mão vazia lhe fez bater de uma vez na porta da casa simples.
O olhar azulado era conhecido por ela, mesmo que metade do rosto fosse coberto pelas mãos pequenas da garota. “É mesmo você?” Perguntou com a voz um tanto enguiçada e Ariel não conseguiu evitar uma risada baixo apesar da visão turva por conta das lágrimas. “É claro que sou, sua tola” Não esperou que a garota abrisse mais a porta para lhe abraçar forte, apesar de ser uma garota de 18 anos a prima sempre fora magra, a fazendo parecer menor do que realmente era, após alguns segundos do abraço forte a deixou entrar em casa para que pudessem falar melhor. “Ficamos sabendo de que seu ônibus foi pego e Elias disse que... Não devíamos contar com as chances, mas eu torcia, torcia muito” Não culpava o primo por aquilo, as chances de estar ali eram milagrosas. “Eu consegui escapar, mas Leon... O levaram naquele dia, eu não o vi mais” Disse em um tom baixo, e apesar das lágrimas da prima ela sorriu “É um milagre você está aqui, é como se tivesse vindo dos mortos. Estou agradecida por isso”.
Dalia lhe contou sobre como Elias havia conseguido um trabalho de meio período em uma fabrica, e que ela conseguia um dinheiro por conta de vender algumas tortas, Ariel agradeceu baixo pelos dois estarem conseguindo se manter ali, apesar de querer ajuda-los caso precisassem de algo. “E tem algo importante, muito impor...” A prima disse em algum momento, mas Ariel acabara se distraindo, conseguindo ver o marido e o filho pela janela, talvez fosse algo importante, mas aquilo era também. “Eu preciso te mostrar algo” Disse com urgência, se levantando para abrir a porta e fazer um sinal ao rapaz “Eu tive um bebê”. Por um momento o rosto da prima ficou branco como um papel e os olhos dela se encheram novamente “Quando foi pega..? Ah não, não, você devia ter ido comigo eu...” Mas Ariel segurou o rosto dela para que se acalmasse. “Não, não foi assim, eles não me machucaram. Esse é Kristof, ele me salvou, não estaria aqui se não fosse por ele. Não consegui não me apaixonar por ele” Disse segurando a mão do marido para estimula-lo a se aproximar mais. A mais nova sorriu, não tardando para dar um abraço no loiro e agradece-lo sem parar, em seguida foi em direção ao carrinho de bebê, dar ao pequeno Gael a atenção que devia.
Era final de tarde e mesmo que soubesse que teria que falar aquilo tudo novamente quando o primo chegasse, explicou para Dalia como havia sido a jornada e como estavam vivendo no país, a garota estava feliz por estarem confortáveis e Ariel ter achado uma nova família ali. Não demorara muito para que ouvissem o barulho da porta se abrindo. A morena nem esperou que o rapaz estivessem em casa para ir ao seu abraço, afundando o rosto no pescoço do rapaz mais novo que continuara duro por alguns segundos surpresa pelo reencontro.
Porém a surpresa do garoto não chegavam nem aos pés da sua quando levantara a cabeça e percebera que Elias não estava sozinho, Ariel se separou pensando que a mente estava lhe pregando uma peça maldosa, porém quando viu que não imaginou que iria desmaiar por um segundo. Ali estava um senhor idoso, os cabelos totalmente brancos e pele cansada, porém os olhos claros vivos, olhos como os seus.”Vovô?” Chamou em voz baixa, ainda descrente, parecia que o destino realmente havia feito as pazes com ela.
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ohjinseeker · 8 years ago
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Pontos?
 ㅤㅤㅤ Jinseok já estava encarando aquele pequeno animal doce fazia inúmeros minutos. Era quarta feira de madrugada, quase quintam, e já fazia dois dias desde que tinha ganho o sapo de chocolate de quem ele declarava ser a sua maior inimizade naquela escola, não tivera coragem de comer o presente que tinha ganho, não por duvidar que Changmin tivesse feito algo de errado, porém estava com pena de comer algo tão... fofo. 
ㅤㅤㅤ Olhou a sua volta vendo os companheiros de quarto ainda dormindo. Realmente não andava fazendo o mesmo nos últimos dias, e depois do acontecido com o jovem da Sonserina, menos ainda. Abraçou mais fortemente os próprios joelhos apoiando sua face ali, olhando a mesinha de abajur que possuía. Sentia-se extremamente cansado, mas não conseguia nem se quisesse chegar ao mundo dos sonhos e permanecer lá por muito tempo. Andava tendo muitos pesadelos, era assustador. Buscou o porta retratos que tinha em cima da mesinha, o mesmo item possuía ali uma fotos dos dois melhores amigos. Sem dúvidas era um trio inseparável desde do primeiro ano. 
ㅤㅤㅤ Abriu a parte de trás tirando um pequeno pedaço de papel que ficava escondido ali, desdobrou passando os olhos sobre o que estava escrito. “Fique bem”. Recebera aquilo quando estava em recuperação do acidente da partida contra a Corvinal. Nunca soubera de quem havia ganho, no entanto tornou a usar a mensagens todos os dias, lendo para si mesmo principalmente em dias de dificuldade, era bom saber que tinha alguém que se importava consigo, era tranquilizante.
ㅤㅤㅤ Porém agora estava ali desconfiando de Lee Changmin, poderia ter sido ele? Não, era só uma estranha coincidência tudo aquilo, mas uma parte de si estranhamente queria que fosse ele e fazia seu peito revirar só de pensar na possibilidade, mas outra nem mesmo queria considerar aquela hipótese, estava fora de cogitação.
ㅤㅤㅤ Suspirou vendo Ozzy dormir pesadamente em volta de seus pés. Riu baixinho pensando que invejava o pequeno animal naquela hora, o trouxe para perto de sua barriga vendo o mesmo se espreguiçar, se remexer e voltar a dormir em uma posição confortável. Fez um carinho preguiçoso sobre o pelo rajado, ficara assim durante horas, velando o sono do bicho de estimação e não conseguindo pregar os olhos sequer por meia hora.
ㅤㅤㅤ Ouvira o relógio tocar, e os amigos despertarem, viu a movimentação do quarto aumentar e cada se arrumar para que pudessem ir tomar café da manhã. Quando fora chamado por Doha decidira finalmente levantar e se arrumar brevemente para que pudessem ir comer, sabia que estava com olheiras, e nem mesmo queria imaginar o quão grandes e profundas elas deveriam estar, então nem mesmo penteara o cabelo, não tivera tal coragem, esperava que ninguém se importasse com seu estado, porque naquele momento nem mesmo ele fazia muita questão de se importar. Enfiou-se dentro de um moletom vermelho grande e saiu com os amigos em direção ao salão principal. Tentou o seu melhor para que voltasse ao seu humor normal, falando em um tom de voz alto, e rindo a cada frase que os amigos diziam, estava dando certo até se deparar ao grupo de amigos tão conhecidos pela escola com o mesmo intuito que eles, que era comer. Não havia tido nenhum contato com Changmin desde da entrega do chocolate já que suas aulas não haviam batido em mais nenhum horário, e agora cogitara não querer mais nenhum pelo resto da semana ao ver a cena que se seguia em sua frente.
ㅤㅤㅤ Um batedor da Sonserina carente que se embrenhava no corpo do apanhador de cabelos pretos, os braços de Haejoon circundavam o pescoço alheio, e o mesmo encostava sua cabeça no ombro do mais alto sorrindo como uma criança, enquanto andavam juntos aos outros amigos pronto pra entrar no salão principal. Analisou a cena e acabou sendo pego no ato pelo garoto mais baixo, que apenas sorriu como se o desafiasse, arqueando as sobrancelhas. Não sabia porque mas ficara estranhamente incomodado. Era necessário expor todo aquele amor logo pela manhã? Bufou baixinho vendo o garoto de cabelos mais claros rir com aquele feito. Normalmente teria zoado os dois e os provocado, porém apenas ficou quieto vendo Doha acenar para o grupo vendo os mesmo corresponderem à ele. Como ele conseguia ser tão encantador?
ㅤㅤㅤ Entraram indo em direção às mesas que sempre sentavam e começaram a se servir da farta refeição. Jinseok apenas olhava cutucando uma coisa ou outra, não estava muito disposto à comer demais naquela manhã ainda mais depois que soubera poderiam faltar algumas aulas com permissão para que pudessem ter o primeiro treino oficial com o time. Sorriu animado, estava com saudades de jogar. Sentiu seu ombro ser cutucado, pensou ser algum dos meninos do time lhe apressando para que fossem logo para o ambiente externo mas se sobressaltou ao ver o garoto da sonserina ali.
ㅤㅤㅤ – Posso falar com você? É rápido, eu só quero tirar uma dúvida  – Perguntou de braços cruzados.
ㅤㅤㅤ – Não tenho nada pra falar com você, volte para a sua trupe que você ganha mais garoto   – Bebericou o seu suco de abóbora vendo um capitão lhe olhar bravo pela educação que ele não tinha como o mais velho. Revirou os olhos sabendo que teria que aceitar de qualquer maneira ou o melhor amigo iria lhe dar uma enorme lição de moral até o dia acabar. Levantou preguiçoso seguindo o jovem até o corredor fora da área de alimentação.
ㅤㅤㅤ – O que você quer com ele afinal? Vocês são estranhos, acho até engraçado, afinal a rixa em si começou não entre os grupos, mas entre vocês  – Perguntou fazendo pose  – Mas fala ai quais suas intenções.
ㅤㅤㅤ –   Hã? Do que você está falando Lee Haejoon?
ㅤㅤㅤ –   É sério isso? Você não entendeu? Você ainda não percebeu? Meu deus, eu estou lidando com duas crianças aparentemente – Falou olhando pro céu, soltando um suspiro  – Vocês são lerdos demais, não é por nada não, mas é sério! Vocês são muito lerdos, eu achei que já soubesse. Ok, ok! Vou te ajudar nisso não falando nada do que está acontecendo e deixando você descobrir por conta própria, caso descubra cedo e ainda queira uma ajudinha com certos movimentos me chame, que eu lhe ajudo no trabalho. Não farei mais nada contra a sua pessoa? Estamos entendidos? Talvez só uma provocadinha dia sim ou dia não, porém vai ser só pra testar mesmo viu – Deu leves batidinhas no ombro do grifinoriano, piscando pra ele, olhou o garoto como se fosse louco, afastando sua mão. Nunca tivera tanto contato com sonserinos, e depois daquilo faria questão de anotar mentalmente para nunca fazer. Todos eles eram assim? Doidos.
ㅤㅤㅤ – Está tudo bem por aqui baixinho? – Virou-se ao ver o melhor amigo mais alto se aproximar da dupla. Olhou pedinte para o mesmo como se pedisse por pensamentos que o mesmo lhe tirasse de perto daquele garoto – Esse idiota está te incomodando?
ㅤㅤㅤ – Ah! Que bonitinho o príncipe encantando veio proteger a sua donzela, fofos. Fica tranquilo que eu não fiz nada com ele, só estava vendo se ele já sabia sobre certas coisinhas, talvez até você já saiba não é mesmo Kim Jinsub, você também percebeu né, muitos já perceberam, e logo os personagens principais dessa história vão perceber também não é mesmo? Ou você acha realmente que vai conseguir impedir?  – O garoto riu levado como se contasse um segredo super importante – Agora tenho que ir, sabe? treinos e tal, até mais.
ㅤㅤㅤ – Do que diabos ele estava falando? – Virou-se interrogativo para o mais novo o mesmo parecia pensativo e trêmulo.
ㅤㅤㅤ – Não faço ideia – O silêncio tomou conta do ambiente – Acho melhor irmos também. Doha vai estar nos esperando  – Concordou seguindo o mesmo para o quarto, para que pudessem se vestir devidamente e depois para o campo de quadribol da escola. O time inteiro já se encontrava lá, sorriu para os amigos queridos vendo os mesmos já se preparando com suas vassouras. Ficara batendo papo com Sunghyun, o batedor e Hongin o artilheiro até perceber que o time em preto e verde estava entrando no campo, os ignorou percebendo que os mesmo apenas sentariam-se na arquibancada e pareciam concentrado em discutir igualmente sobre estratégias. Pegou com cuidado a sua Nimbus 2000 montando na mesma indo em direção da posição em que o capitão pedia, para que pudessem verificar certas estratégias.
ㅤㅤㅤ Aproveitou o vento batendo nos cabelos bagunçados e fechou os olhos prevalecendo daquela forma, amava a sensação dos pés livres do chão, e da vassoura apoiando seu corpo no ar. No entanto não cogitava que ao abrir as pálpebras, pontinhos pretos fossem tomar a sua visão, cada vez mais e mais pontinhos tomavam espaço. Olhou para as próprias mãos vendo elas um tanto pálidas. Sentiu-se tonto e desconfortável, tentara chamar por San, a pessoa mais próxima de si, mas não fora rápido o suficiente pois sentiu seu corpo tombar para o lado, caindo até o chão, para fora da vassoura, sentiu que a escuridão e vazio iam tomando cada vez mais conta da sua mente.
ㅤㅤㅤ Acordou de supetão, olhando assustado para todo os lados, demorou a entender que estava deitado em uma das macas da enfermaria. Virou-se para a esquerda percebendo que em um dos seus braços recebia soro, então virou-se para a direita ficando atemorizado. Lee Changmin estava sentado próximo à sua cama, dormia sobre um dos braços apoiados ali em sua maca.
ㅤㅤㅤ
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criadordesorrisos · 7 years ago
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Capítulo 10
Uma semana depois e eu ainda me pegava olhando Marina e Luan quando se beijavam ou se abraçavam pela cintura. Isso tudo porque desde que Luan confessou que estava com Marina por puro interesse, eu mesma me perguntava se faria o mesmo que ele, tudo em busca de um sonho. – Não acho uma boa ideia você ir lá há essa hora, Lia. - mamãe insistia para que eu não fosse até o Colégio, treinar durante as horas vagas, mesmo que o centro poliesportivo fosse fechado. – Mãe. - toquei seu ombro. - Eu volto logo. E não vai acontecer nada. Te aviso quando chegar e sair. Não se preocupe. Eu preciso me dedicar. - beijei uma de suas bochechas e joguei a mochila nos ombros novamente. Saí rápido antes que mamãe gritasse meu nome e me apressei entre as rua para chegar logo ao ponto de ônibus. … – Eu não sabia que você costumava treinar aqui escondido também. - quase caí da barra quando ouvi a voz de Luan soar e ecoar pelo Centro fechado. Desci da barra com as pernas dormentes e as mãos tremendo. Não era permitido a entrada de alunos no Centro e também no Colégio após o fim dos horários de treinos. Caso eu fosse pega, uma advertência ou bronca seria o mínimo que eu receberia, sendo o pior, perder a bolsa. Mas eu estava correndo o risco pois minha cabeça estava à mil e meu corpo precisava se movimentar. Nada melhor do que unir o útil ao agradável já que eu também precisava melhorar meu desempenho nos aparelhos. Estalei os dedos, me voltando para encarar Luan. O estampido em meus ouvidos era quase insuportável e me impediu de sorrir mesmo que Luan estivesse rindo. – Você me deu um baita susto! - disse por fim, esvaziando o meu peito cheio de ar. – Costume de entrar aqui sorrateiramente por várias vezes. - Luan deu de ombros e tirou um par de chinelos de sua mochila. - Aliás, a última pessoa que eu esperava encontrar, e se eu fosse encontrar alguém, era você. - ele ergueu as sobrancelhas ainda surpreso. – Eu… Eu precisava treinar. - justifiquei, mesmo que Luan não precisasse de explicações. – Você já me viu aqui alguma vez. - Luan puxou a bermuda para baixo, sem o menor indício de constrangimento, ficando apenas de sunga em minha frente e tirando a camisa pela cabeça logo em seguida. Apertei os olhos, tentando me concentrar e manter o ritmo - mesmo que nada casual - dessa conversa. – Não. Por que? - dobrei um lábio como se não tivesse entendido o que Luan falara. Ele pulou na piscina, fazendo um barulho considerável e espirrando água pela borda em que ele apoiou os pés para pular. Ele emergiu na água e somente quando senti meus braços levemente molhados foi que notei minha proximidade da piscina. – Porque você teve a mesma ideia que eu. Venho sempre aqui. - ele passou a mão no cabelo despenteado, já que optou por ficar sem touca da natação. Seus braços se ergueram até alcançar a borda da piscina e se apoiarem ali. – Bom saber… Que você infringe regras. - completei, sorrindo e me virando de volta para o tablado. Era bom saber que, além de tudo, agora eu teria companhia. … – Vai demorar muito ainda? - limpei minhas mãos em uma toalha pequena que sempre carregava na bolsa, tirando os resquícios do talco deste treino. Olhava Luan, concentrado em cada braçada e em cada elevação de seu corpo sobre a água em um ritmo alucinante, onde meus olhos se instigavam para ver ele alcançar rapidamente a outra ponta da piscina. Ele retomou o fôlego antes de falar, tirando o excesso de água que caiam sob seus cílios volumosos. – Não. Por que? – Eu te espero para ir embora. - falei, me sentando com as pernas cruzadas, próxima da borda da piscina. Senti o mármore frio do revestimento externo tocar minha pele exposta e abracei meus braços com minhas próprias mãos. – Não quer entrar? - seu peito estava vermelho devido ao esforço durante o treino e seus lábios pareciam mais carnudos do que realmente eram. Ponderei a situação, inclinando a cabeça para o lado. Em um estalo de lucidez, perguntei: – Com que roupa? - arqueei um sobrancelha, desafiando Luan á encontrar uma solução para o “problema”. – De calcinha e sutiã, ué. - ele falou como se isso fosse algo normal; como se fôssemos íntimos o bastante para chegar à tal ponto. Rapidamente, em um nado suave, ele se concentrou no centro da piscina como se estivesse aguardando pela minha entrada. Pensei, sentindo um frio percorrer minha espinha até se instalar em minha nuca e olhei ao redor, passando os olhos por todo o Centro coberto da luz negra da noite e da pouca iluminação conduzida pela lua e pela única luminária central acesa. Me pus de pé, mexendo os dedos dos pés em sinal de nervosismo - talvez um pouco de desconforto. – Vira para lá. - apontei um ponto qualquer atrás das costas de Luan e ele pareceu se virar, sorrindo torto, e com relutância. Observei seus ombros largos, relaxados e definidos em pontos estratégicos. Imaginei sua força ao erguer qualquer objeto que eu considerasse pesado, ou, simplesmente, pegasse sua namorada no colo. Com esse pensamento, coloquei uma mão pela parte de baixo do colan retirando primeiro meus braços. Passei o tecido pelas pernas e dobrei a peça antes de me sentar na borda piscina. Chequei minha calcinha e meu sutiã e, antes que perdesse a coragem, apoei minhas mãos e abaixei meu quadril, afundando na água até a altura do meu colo. Tentei apoiar os pés no chão da piscina, mas como não encontrei, balancei os braços até encontrar equilíbrio e confiança, seguindo em direção à Luan. Antes que eu percorresse metade do caminho, ele se virou e seus olhos queimaram nos meus, vencendo a distância entre nós dentre duas piscadas de olhos. Agora, bem na minha frente, estudei sua expressão de satisfação e continuei á movimentar meus braços para que não afundasse. Eu definitivamente era baixinha demais para isso. – Baixinha demais para isso. - ele riu. Meu pensamento fluiu pela boca sem que eu mesma tivesse percebido. Sorri, tentando ignorar o pensamento de que estávamos ultrapassando limites demais para uma amizade julgada qualquer. … Luan tocava o fundo da piscina com facilidade. Seja com suas mãos quando resolvia mergulhar ou com os pés, quando me amparava levemente pelos cotovelos para que eu nao me cansasse muito. Segui até a borda da piscina, me afastando de Luan que mergulhava pela vigésima vez desde que entrei na água. Olhei meus dedos e vi suas pontas enrugadas. Já estava na hora de ir embora. Eu mal sabia que horas eram, mas a noite encobria tudo lá fora e podia imaginar as mensagens e ligações de mamãe no celular que larguei dentro da mochila. Luan se aproximou, me observando com atenção e se encostando na borda, com os dois braços apoiados no mármore, assim como eu. – Está frio aqui. - falei, umedecendo os lábios na tentativa de aquecê-los. – Eles desligam o ar ao sair. Ainda não descobri como ligar enquanto estou aqui. - sua cabeça girou, olhando para os ares e as laterais. Luan voltou-se para mim um minuto depois, olhando meu queixo tremer e a minha tentativa falha de sorrir. Provavelmente meus lábios estariam roxos e ressecados, como se nunca tivessem sido hidratados uma vez na vida. Já Luan continuava imponente, como se a água fosse seu habitat natural e a temperatura - seja ela qual fosse - não atrapalhava em nada o seu desempenho na piscina e a condição do seu corpo. Ele sorriu como se me compreendesse e seus olhos se desviaram para os meus apenas por poucos segundos, voltando-se outra vez para a minha boca. Luan se aproximou devagar, fazendo a água se movimentar levemente ao nosso redor, cobrindo meus ombros em um movimento de vai e vem que dava a ilusão de que me aquecia, mas quando meus ombros voltavam á ficar expostos, eu sentia o mesmo frio de antes. Automaticamente, quando ele estava próximo demais, me virei, apoiando as costas na borda da piscina e abraçando meus braços com minhas próprias mãos. Luan suspirou á minha frente e eu fechei os olhos com força e travei a mandíbula quando senti seu hálito próximo do meu pescoço. A maneira como ele se posicionou logo ali, na minha frente, fez com que eu me sentisse acolhida por seus braços grandes e pelo calor que seu corpo emanava sem se sequer ter me tocado. Ele juntou meus cabelos em uma de suas mãos, tomando cuidado para não deixar nenhum fio espalhado pela minha pele exposta. Luan escorregou a água dos fios e eu ainda tentava me concentrar, de olhos fechados, quando ele colocou as duas mãos em minha cintura. Abri os olhos com relutância apesar de desejar ver a intensidade dos seus olhos que analisavam todo o meu rosto com minúcia. Eu sabia exatamente o que fazer e só esperei ele se aproximar um pouco mais. Descruzei os braços e apoiando uma de minhas mãos em sua cintura, pude sentir seu cabelo molhado na outra mão, com a água escorrendo pelos meus dedos finos. Luan acariciava minha nuca com intensidade, em contraste com seu beijo suave e eu deixei de sentir frio enquanto estávamos juntos, colados como um só. Subitamente, quando um calor até então desconhecido e improvável me fez recobrar a consciência, espalmei minhas mãos no peito de Luan o empurrando á uma distância segura. Ele me questionava com o olhar se havia feito algo de errado quando na verdade tudo estava bem evidente. Apoei meus braços no mármore e saí da piscina com um pulo, apressando para recolher minhas coisas antes que Luan pudesse vir até mim. Segui para o vestiário e desejei não sair dali até ter certeza de que Luan havia ido embora.
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tgtexto · 4 years ago
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Drama de Fantasia,V
No dia seguinte, mamãe começou a fazer arranjos para o casamento. Uma costureira foi contratada para vir de Londres e ficar. Minha irmã usava um vestido branco liso aos domingos, que poderia ser alterado um pouco para um casamento. Precisávamos de um novo chapéu e luvas para combinar com mamãe e eu. Mamãe e eu passamos a manhã escrevendo duas dúzias de cartas de convite para familiares e amigos, convidando-os a se juntarem a nós em Spitalfields. Eu duvidava que mais da metade comparecesse, mas tivemos que convidá-los, é claro. Graves providenciaria a publicação dos banimentos em Londres. Aquele dia e o dia seguinte foram bastante agradáveis ​​e relaxantes. No entanto, quando a costureira chegou de Londres, eu tive que passar quase um dia inteiro sendo medido e colocando o mesmo vestido com uma variedade de estratégias de fixação diferentes para alterar o ajuste. Eu me perguntei sobre a sabedoria de colocar o vestido em mim, mas a mãe insistiu que tínhamos que fazer algo; e que, com meu espartilho, eu realmente tinha um tamanho semelhante à minha irmã. Ela disse que poderia ser rapidamente adaptada à minha irmã quando ela voltasse, ou então a 'garota miserável' teria que sofrer! Relaxei bastante durante a semana seguinte e realmente gostei de manter a fachada de que eu era Evelyn. Entrei no jardim, andei pelos jardins (sela lateral, é claro), pintei flores em aquarela e li poesia à noite. Até o meu bordado começou a melhorar! À noite, eu me divertia regularmente; despertando-me colocando o pepino na boca e pensando em minhas ações arbitrárias com o Sr. Graves. Eu tive que substituir o pepino depois de alguns dias, é claro; e adquiriu algumas cenouras robustas. Um era grande e franco, para a minha boca. No segundo, fino e afiado, comecei a inserir meu reto regularmente. Achei a sensação de ser penetrada dessa maneira emocionante. Lembrei-me das conversas a bordo dos navios durante meus anos de expedição e os rumores de que alguns membros da tripulação eram catamitas - prostitutas do sexo masculino. Agora que eu tinha visto as xilogravuras no 'Kama Sutra', pude ver como isso era possível. Eu até me imaginei recebendo esse tratamento; curvando-me para o meu marido sombrio e bonito, Sr. Graves ... Na verdade, eu estava me tornando uma coisa depravada! Não era certo que alguém pensasse assim - muito menos fazê-lo! Tomar um pau duro e inchado dentro de si mesmo ... E, no entanto, não podia negar o fascínio dos meus sonhos sombrios e de me lembrar de levar 'meu' marido - para dentro da minha boca. A sensação do seu eixo rígido entre os meus lábios ... Isso me excitou. Os dias se passaram até o dia em que foi combinado que o Sr. Graves se juntaria a nós para jantar. Durante todo o dia, fiquei tão empolgado quanto nunca e me preparei cedo. Lavei-me bem no meu quarto e raspei meu rosto, braços e pernas. Eu nunca precisei fazer muita barba; e mesmo depois de mais de uma semana, havia pouco cabelo para remover. Coloquei minha maquiagem com cuidado, tendo praticado muito com a mãe. Meu objetivo era parecer bonito e feminino, mas espero que não seja obviamente muito maquiado. Minhas sobrancelhas já estavam lindamente arqueadas, e eu tinha que arrancar mais alguns cabelos para completar minha aparência. Roupas de baixo azul-claras enfeitadas com rendas e uma fina camisa de algodão, seguida pelo meu espartilho. Eu só consegui apertá-lo parcialmente, enquanto os cabos passavam pelas minhas costas. Enquanto esperava minha mãe, que vinha me ajudar a vestir, calcei meias de seda branca pura, que grudavam no meu espartilho através de ligas. A roupa de baixo era macia e feminina contra a minha pele, enquanto os ossos do espartilho me seguravam de uma maneira firme, mas reconfortante. Depois de colocar minha longa peruca, passei a costurar enquanto esperava minha mãe, bordando uma bonita almofada com uma linda tulipa, listrada em roxo e branco. Não era tão bom quanto o trabalho da mãe, é claro, mas melhor do que qualquer coisa que eu tinha visto minha irmã criar. "Isso é muito bom, Evelyn", disse a mãe calorosamente. Eu pulei um pouco, sem ouvi-la entrar. "Deus, mãe!" Eu chorei. "Você me assustou!" "Sinto muito, querida. Você estava bastante absorto no seu trabalho, ao que parece. Agora, devemos apertar você?" "Sim mãe", eu disse, de pé. Eu me virei para que ela pudesse apertar as tiras do meu espartilho. Ela os puxou com força, de modo que se tornou bastante difícil respirar completamente. Quando reclamei, ela me repreendeu. - Que vergonha, Evelyn! Eu deixei você perder muito na semana passada, eu acho. Você parece muito mais agradável quando está bem atraído e deve estar disposto a fazer sacrifícios pelo bem das aparências. Pense em: eu, girando teias de engano a seu respeito; ou seu tio Silas, rondando o país atrás de sua meia-irmã. Tudo o que você precisa fazer é sentar-se e ficar bonita - isso é pedir muito? "Não, mãe", eu disse, murchando. "Hmmmph!" ela bufou, puxando mais uma vez até eu ofegar. Finalmente satisfeita, ela amarrou as tiras nas minhas costas. "Está melhor", disse ela. Depois de colocar uma camiseta branca em mim, ela falou novamente. "Agora, este é um vestido da sua irmã que não a serve há um tempo; mas você é mais esbelta do que ela agora - vamos experimentar." Eu sorri quando ela levantou um lindo vestido roxo profundo, feliz por ela ter notado que eu havia emagrecido um pouco. Eu levantei minhas mãos e deslizei para o vestido pesado, que deslizou para descansar em meus quadris. Mamãe amarrou as fitas nas costas, enquanto eu ajustava as mangas e o decote. Eu me admirava no espelho. Eu estava tão bonita! Este vestido estava mais baixo no meu pescoço, que era muito gracioso e macio, tendo sido cuidadosamente barbeado e pulverizado. Felizmente, nunca tive um pomo-de-adão notável. "Aqui, Evelyn. É para você usar hoje", disse a mãe, estendendo as mãos. Ela segurava um lindo pingente de platina na forma de um pássaro, apoiado abaixo de três finas tochas que ela deslizou cuidadosamente em meu pescoço. Foram minhas avós, e antes isso faz parte da família há mais de um século. Corei com orgulho quando minha mãe ajustou o buraco no meu decote. "Bonita." ela disse com orgulho. Eu brilhava feliz, amando a visão da garota bonita que eu havia me tornado. "Recebi uma carta de Silas", disse ela com um leve sorriso. "Ele encontrou a notícia de sua irmã tola, trabalhando em uma pousada. Ele vai recuperá-la neste mesmo dia, e em alguns dias eles estarão no ônibus vindo para o sul." Eu calculei rapidamente. "Então isso lhes daria ... Três dias antes do casamento, mãe." "Exatamente. Um pouco menos de tempo do que eu esperava, mas tempo suficiente para preparar o vestido de sua irmã e ensinar a ela o que ela precisa saber." --- Dentro de uma hora, nossos convidados chegaram. Sr. Graves; tão sombriamente bonito como sempre. Evans, seu antigo parceiro de negócios, de cabelos grisalhos, mas sólido e vital. Sr. Coombs, o vigário de Spitalfields; e sua esposa Bianca. Foi uma pequena reunião; o mais incomum para mim, pois eu tinha que permanecer tão recatada e não envolvida - eu estava acostumada a expressar minha opinião, falar de ciência e política e assim por diante; mas Evelyn deveria ficar quieto e ouvir. Jenny e Maryanne se ocuparam servindo comida e enchendo copos, e eu notei os olhos de todos os homens pairando nas curvas da minha linda Jenny pelo menos uma vez. Minha impressão de fala mansa da minha irmã parecia enganar a todos, pelo menos durante o jantar. Depois que terminamos, o Sr. Evans sugeriu que eu cantasse para todos. Felizmente, minha mãe pensou rápido e rapidamente explicou que eu havia esticado minha voz cantando na igreja. Os outros demonstraram simpatia, e a conversa seguiu em frente. Depois do jantar, a sra. Coombs, mamãe e eu nos retiramos para a sala de estar para beber vinho do porto e conversar sobre casamentos e casamento. Mais uma vez, mamãe teve o cuidado de responder por mim com frequência, para que minha ignorância de tais tópicos femininos me denunciasse. Provavelmente bebi um pouco mais de água do que era realmente aconselhável e me senti um pouco tonta. Eu olhei para cima quando a porta da sala se abriu e o Sr. Graves entrou com ousadia. Ele segurava um pacote fino nas mãos. "Eu me pergunto se eu poderia implorar uma audiência privada com a minha noiva?" ele perguntou educadamente. Mãe assentiu. "É claro, Sr. Graves. Evelyn, você não vai levá-lo até o escritório de seu falecido pai?" Eu levantei-me. "É claro, mãe", eu disse, fazendo uma rápida reverência para a Sra. Coombs antes de acender um cone e levar o Sr. Graves para fora da sala. Andamos um pouco pelo corredor e entramos no escritório de meu pai; uma sala confortável e cheia de livros. Era uma vez quente, com um fogo sempre rugindo, mas isso não estava aceso havia vários anos. Eu me imaginava sentado lá, com frequência, em minha viagem de e para o Novo Mundo, e esperava criar meu próprio quarto quando voltasse. Como meus planos haviam mudado! Atrás dele, o Sr. Graves fechou a porta completamente e puxou a pesada cortina de veludo. Ele se virou para mim na penumbra das velas que eu acendi da minha vela, a luz tremeluzente lançando sobre suas sobrancelhas pesadas quase sinistramente. "Evelyn". ele disse em uma voz profunda. "Senhor." Eu respondi docilmente. Minha mente estava cheia de imagens, lembrando como ele havia me usado da última vez que nos conhecemos, e como eu me degradara desde então pensando nisso. "Eu tenho um presente para você, Evelyn", disse ele, segurando seu pacote de papel. Agradeci quando o peguei e desfiz as cordas que o seguravam juntas. Dentro havia um volume esbelto; um livro encadernado em couro. Tremi um pouco quando a abri. Várias tiras de papel foram mantidas em vários pontos, marcando claramente páginas importantes. "É uma versão editada do manual completo de prazeres sexuais", murmurou Graves. "É focado nas maneiras pelas quais uma mulher pode agradar a seu homem. Mordi meu lábio, minhas bochechas queimando enquanto corava de vergonha. " Marquei algumas das páginas que cobrem as atividades que considero mais importantes, Evelyn. "ele disse." Desejo que você se prepare para que possamos participar deles todos na noite de núpcias. " Abri a primeira página, revelando o título e o autor. Parece que este livro foi baseado apenas livremente no original, e em vez de ser traduzida, ela foi anexada pela padroeira de uma casa obscena de Londres e sua equipe.A primeira página marcada, sem surpresa, mostrou uma mulher levando um pau de homem na boca. "Leia para mim o que diz"ordenou o Sr. Graves. "Ah, é, er - o título é uma nova palavra para mim, senhor - Fellatio?" Ele assentiu com impaciência e eu continuei lendo. "Este é o ato de colocar o eixo de um homem na boca e estimulá-lo ao 'orgasmo'. O ato pode ser realizado inteiramente com a boca; ou as mãos podem ser usadas para estimular o parceiro de várias maneiras. É é desejável que o doador aprecie e engula todos os sucos espermáticos, que são inofensivos e nutritivos. Não é possível engravidar com qualquer quantidade de felação, o que é uma grande vantagem desse ato prazeroso ". Eu olhei para ele. Sr. Graves. "Continue lendo - aprenda, garota." "Alguns dos segredos da cortesã de sucesso seguem", comecei, chegando a uma lista. "Lamber as ameixas e o pau todo para prepará-los " "Tente ir direto para a base. Se não puder, pratique com uma cenoura ou uma vela até conseguir." "Brinque com as bolas dele. Aperte-as bem - veja se ele gosta." "Muito cuspe é a chave." "Não esqueça suas mãos. Esfregue o pau dele e faça cócegas nas ameixas. " A cabeça vai inchar ainda mais quando ele estiver perto de derramar sua semente. Se o gosto é amargo, alimentá-lo uma colher de manhã mel e noite para adoçar-lo. " 'Sugue em suas ameixas.' Corei, tropeçando no simples, mas frases gráficos. Eu ouvi sussurro de pano, mas não se atreveu a olhar. " Coloque seu ... Coloque seu - seu dedo na bunda dele. Eles gostam disso. " " Agrade o olho no topo com sua língua. " "Chupe delicadamente e acaricie seu eixo por um tempo, depois vá com força e rapidez. Quando ele chegar perto, diminua a velocidade novamente." O Sr. Graves pegou uma das minhas mãos, guiando-a para o eixo grosso e carnudo liberado de suas calças apertadas. Ele estremeceu um pouco quando eu o peguei na mão e comecei a acariciar a pele solta para cima e para baixo. Eu estava respirando pesadamente agora, tanto quanto meu espartilho permitia, mas continue lendo. "Deixe sair de vez em quando e dê prazer ao eixo." "Se você quer algo dele, é hora de perguntar." "Não se esqueça de respirar com firmeza. Use o nariz ou respire ao redor do eixo, se puder." O eixo grosso do pau do Sr. Graves palpitava na minha mão. Ele colocou a mão no meu ombro e pressionou suavemente. Deslizei de joelhos obedientemente. O Sr. Graves pegou o livro de mim e eu olhei para o pessoal dele, que palpitava na minha mão. Rosa e veia; a ameixa no topo inchada e roxa. "Prazer, Evelyn." ele me ordenou. Eu não podia acreditar o quanto eu estava ansioso para fazer o que ele ordenou. Eu estava pensando muito sobre isso. Por quê? Apenas o prazer sensual de sentir minha boca cheia de carne quente e úmida. Os sentimentos de rendição, devassidão, desamparo. Minha boca se abriu enquanto eu alimentava seu pau entre os meus lábios. Meu nariz se encheu com o cheiro dele, o aroma almiscarado de sua virilha preenchendo meus sentidos completamente. A pele macia contra a minha língua me fez tremer de prazer, e eu derreti de prazer quando minha boca se encheu de sua carne masculina firme. Lentamente, comecei a deslizar minha boca para cima e para baixo em seu eixo grosso, minha cabeça balançando para cima e para baixo suavemente. Ele gemeu baixinho, e uma onda de orgulho correu através de mim. Por que isso me deixou tão feliz em ouvir isso? Eu me submeti de bom grado a ele, enquanto no fundo das minhas saias meu próprio pau latejava rigidamente, preso na minha linda calcinha azul. "Oh Evelyn ..." ele gemeu. Eu bombeei em seu eixo, chupando avidamente a metade que estava dentro da minha boca quente. Seus quadris balançavam para frente e para trás um pouco, empurrando suavemente mais dentro e fora da minha boca. Fechei os olhos, pensando nos prazeres sensuais que estava dando e recebendo, e na maldade de submetê-lo, em segredo, a outro homem. Seu eixo grosso deslizou suavemente entre os meus lábios amplamente esticados, enchendo minha boca com o sabor sensual e almiscarado dele. Eu o deixei deslizar a maior parte do caminho, segurando apenas a ameixa madura de sua glande entre elas por dentro e lambi em torno da minha boca. Ele gemeu de prazer, empurrando os quadris para frente. Por um minuto, eu trouxe o seu eixo completamente da minha boca, beijando-o e lambendo-o. De joelhos em submissão, parecia que eu estava adorando sua ereção viril, e realmente senti que era certo fazê-lo; tão grande era o seu pênis em comparação com o meu. Pensando nas observações que li brevemente no livro, estendi a mão atrás dele com a mão esquerda, agarrando suas nádegas firmes; puxando-os para mim enquanto eu alimentava o pau grosso de volta entre meus lábios famintos. Agora, peguei o cabo o mais fundo que pude, pressionando meu palato macio e lutando contra o desejo de vomitar. Consegui empurrar pelo menos dois terços do seu órgão na minha boca, meus lábios quase roçando suas calças de frente lisa. Eu balancei minha cabeça para frente e para trás, trazendo novos gemidos do homem ansioso que estava dominando sobre mim. Logo senti a ameixa de seu pau inchar dentro da minha boca e a recolocou na parte principal da minha boca, para que eu pudesse provar os frutos do meu trabalho. Certamente, alguns momentos depois, seu pênis entrou em erupção, um fluxo jorrando de espessura; almiscarado e rico, com um sabor único e viril na minha boca. Era demais para engolir uma única andorinha, e um drible escapou dos meus lábios, descendo até meu queixo enquanto eu engolia com fome, ordenhando o eixo excitado para cada gota. Eu segurei seu eixo na minha boca até que fosse drenado, e comecei a cair antes de deixá-lo deslizar limpa dos meus lábios; brilhando de ser lambido limpo pela minha língua disposta. Finalmente, passei um dedo ao longo do meu queixo, trazendo o último pedaço de esperma aos meus lábios e lambendo-o. O Sr. Graves fechou as calças e finalmente me levantou. Ele sorriu para mim quase ternamente, mas não falou enquanto me conduzia para fora do escritório. Eu esperei no corredor para recuperar o fôlego, enquanto o Sr. Graves se reunia aos homens. Fiquei lá alguns minutos antes de ter uma surpresa inesperada. Atrás de mim, a porta do escritório de meu pai se abriu lentamente, e Penny apareceu carregando uma taça de vinho vazia, os lábios manchados de rosa. Ela tinha visto tudo! Ficamos ali olhando um para o outro por um momento; seu peito arfando quando meus lábios tremeram. Após várias batidas do coração, nos viramos como um; Reencontro-me com as damas enquanto Penny seguia para o corredor dos criados em direção à cozinha. Em breve, estávamos nos despedindo. O Sr. Graves e seus amigos estavam hospedados nos quartos antes de voltar para Londres pela manhã, nos dando oito dias até o casamento. Minha irmã seria casada e eu voltaria à minha vida de pedestre como Edward. Eu não tinha mais certeza, porém, de que poderia estar totalmente feliz com minha vida como tinha sido. Algo precisaria mudar, mas pouco eu suspeitava como as coisas realmente aconteceriam ... --- Eu dormi inquieto naquela noite. Penny certamente assistiu a tudo; cada momento da minha submissão humilhante. Foi pouco conforto que ela pensasse que eu era minha irmã. Gostaria de saber o que devo fazer - não devo dizer nada? Ou devo me aproximar dela? E se sim, o que devo dizer? Devo contar à mãe? Essa pelo menos foi uma decisão fácil - eu não diria nada à minha mãe! Acordei cedo e, depois da ajuda habitual da mãe com meus espartilhos, me vesti para o café da manhã. Maryanne estava servindo pratos, e eu me perguntava o que Penny estava fazendo. Pouco depois, vi que a empregada estava limpando o chão e não consegui falar com ela. O resto do dia, tentei falar com Penny, mas ela nunca estava sozinha. Nós trabalhamos duro nossos poucos servos! No final, decidi que conversar com Penny poderia esperar - ela poderia contar o que tinha visto, mas eu esperava que não. Depois de um jantar frio, levei o vinho para o meu quarto, para ler junto à lareira. Eu me enrolei na minha cadeira favorita com não um, mas dois livros. O primeiro foi um grande livro de poesia; e escondido embaixo, o livro que o Sr. Graves havia me dado. Abri na primeira página, que era uma breve explicação de seu conteúdo, e liguei. Na página seguinte, havia uma foto de um homem nu. Suas partes masculinas foram destacadas em uma segunda foto e rotuladas com seus nomes latinos de um lado, muitos com um nome 'comum' ou dois abaixo. Foi bastante surpreendente quantos nomes comuns foram listados aqui. O eixo de um homem pode ser chamado de 'Cajado do Bispo', Galo ',' Lança ',' John Thomas ',' Johnson ',' Masculinidade ',' Membro ',' Espada de porco ',' Cobra da calça ',' Cassetete 'ou o seu' Willy '. Seus testículos tinham quase tantos nomes, principalmente após tipos de frutas. A terceira página tinha um desenho semelhante, desta vez um desenho cuidadoso de uma mulher nua, além de uma imagem ampliada de suas partes femininas. Novamente, ambos foram rotulados com nome latino e 'comum' ou dois abaixo. A lista de nomes para as partes femininas incluía 'Cunny', 'Cunt', 'Fanny', 'Flower', 'Purse' e 'Pussy'. Eu decidi que minha palavra favorita era cunny, seguida por pussy. Eles apenas pareciam mais limpos e elegantes. Os peitos de uma mulher podem ser referidos como 'Peitos', 'Bubbies', 'Aldravas', 'Seios' ou qualquer um de uma dúzia de termos a mais. A quarta página falava de esperma e do ciclo mensal de uma mulher; e os tempos em que ela era mais (e menos) fértil. Foi interessante; embora leitura bastante seca. Finalmente, na quinta página, havia um esboço bem feito de fazer amor. Um homem e uma mulher, ambos nus. A mulher estava sentada no colo do homem, e ele dobrou o pescoço para levar os seios na boca. A página estava intitulada 'Preliminares'. Não li, mas continuei; a próxima página mostra o mesmo casal reclinado; a mão dele entre as pernas abertas e a dela sobre o Johnson. Na página seguinte, a imagem mostrava uma mulher de costas com um homem deitado sobre ela; seu pênis se projetando em seu rabo. Foi intitulado 'A Posição Missionária'.
LINK - https://www.literotica.com/s/costume-drama-ch-02
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blockchainnoticias · 5 years ago
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Eu conheci Erik Voorhees em Amsterdã, no verão de 2018, enquanto cobria uma conferência fintech chamada Money20 / 20. A conferência foi um circo . (Literalmente, um circo, completo com trapezistas, mímicos e um monociclista.) Os painéis focavam em coisas como inteligência artificial, biometria na caixa registradora e como usar o big data. Mas onde estava o bitcoin? Onde estava a blockchain? Claro, houve alguns painéis sobre criptomoedas - talvez 15% do total - mas se estamos prevendo o "futuro do dinheiro", por que a blockchain não teve um papel de protagonista? É aí que entra Voorhees. Depois de seu painel em Amsterdã, perguntei ao CEO do ShapeShift por que a criptografia não tinha uma presença mais forte na conferência e se isso o incomodava. Ele basicamente me disse, de uma maneira amigável: você está olhando errado. "Eu fui para o segundo Money 20/20 em Las Vegas há alguns anos e éramos a única empresa de criptografia lá", disse ele. “Ninguém sabia o que era bitcoin. Foi apenas uma piada para algumas pessoas. E agora há algumas dúzias de painéis aqui. O dinheiro 20/20 é sobre os bancos, mas mesmo aqui, a criptografia está causando um grande impacto. ” Voorhees olhou a conferência e o mundo com uma lente mais larga. Ele diminuiu o zoom. Isso me parece uma metáfora útil para o espaço blockchain de hoje. É fácil olhar em volta e resmungar: por que mais pessoas não usam criptografia? Onde está a adoção do comerciante? Onde estão os casos de uso? É fácil ficar cansado. No entanto, Voorhees existe desde o início da criptografia (ou 2011, tecnicamente), e ele foi enriquecido e ferido pelos altos e baixos. Ele sobreviveu ao colapso do BitInstant, uma das primeiras trocas de bitcoin. Ele criou o SatoshiDice - que, para melhor ou pior, continua sendo uma das implementações mais bem-sucedidas do blockchain. O Wall Street Journal o acusou de lavar US $ 9 milhões na ShapeShift. (Ele discute isso .) Em 2018, contra todos os seus princípios libertários - mas pela sobrevivência legal - ele engoliu o remédio de implementar o KYC no ShapeShift e diz que "estripou" a empresa e foi forçado a demitir 37 funcionários , um terço de sua equipe. No entanto, aqui está ele. Ainda olhando para o quadro geral, ainda otimista, ainda o feliz guerreiro-libertário que critica os impostos ("sou moralmente contrário à tributação"), governo ("não acho que o governo federal deva existir"), e certos regulamentos de criptomoeda ("totalmente louco", "nozes"). Agora, após a reformulada troca do ShapeShift (que ele frequentemente chama de taxa zero e sem custódia) e o novo token FOX , Voorhees se sente preparado para um retorno. Então, fui para os escritórios secretos do ShapeShift em Denver, uma espécie de hub blockchain, para uma conversa agradável com a Voorhees. (Por que Denver? Eu tinha assumido que era por causa dos regulamentos amigáveis ​​às criptografia do Colorado, mas Voorhees me diz, com desarmante honestidade ... na verdade não - Denver é apenas um lugar agradável para se viver. Ele não está errado.) Em uma entrevista abrangente, ele se abre sobre os erros que cometeu no ShapeShift, por que os maximalistas são míopes, por que Libra pode ser bom para criptografia, seus pensamentos sobre Bernie Bros (não é fã!), por que o preço do bitcoin chegará a US $ 1 milhão (não um erro de digitação) e como em breve - nos próximos anos - veremos a ruína dos sistemas financeiros e o "crepúsculo do decreto". COINDESK: Você é o CEO da ShapeShift, mas também é um "líder de pensamento" que promove bitcoin e criptografia. Como você equilibra isso? Erik Voorhees: É difícil. Não posso ser tão franco quanto gostaria em questões controversas. Como CEO, tenho que ser extremamente cuidadoso com o que digo, em termos de regulamentos e governo. E eu amo falar sobre essas coisas. Então isso tem sido muito difícil. Mas construir um negócio é o maior desafio que eu já vi e é realmente gratificante. Fotos do escritório da Voorhees Bem, desde que você mencionou a regulamentação ... Seus pensamentos atuais sobre o BitLicense em Nova York? Voorhees: Quero dizer, é a pior coisa que Nova York já fez em termos de regulamentação financeira da criptomoeda. Houve apenas cerca de 15 licenças emitidas. Imagine todo o estado de Nova York, um dos mais populosos do país - e com o maior setor financeiro - e você só tem 15 startups que têm permissão para realizar projetos de criptografia. Totalmente louco. O próprio aplicativo BitLicense - eu recomendaria que você tente lê-lo, se você nunca tiver. São 35 páginas. Apenas a aplicação ?! 35 páginas? Voorhees: Apenas a aplicação e as perguntas. E faz coisas como fazer com que todos os acionistas obtenham uma verificação de antecedentes. Digamos que sua avó tenha investido em sua pequena startup de criptografia, porque ela acha que você é ótimo e deu a você US $ 10.000 para iniciar seu negócio. Se isso fosse em Nova York, você precisaria que sua avó fizesse uma verificação de antecedentes com o FBI. Quero dizer, minha avó é bem sombria. Voorhees: Para a maioria das empresas que se inscreveram no BitLicense, o aplicativo acaba sendo de 100 a 300 páginas de documentos. Só para solicitar a permissão para construir um novo negócio! E depois há toda a história de Ben Lawsky, e o que ele fez lá é bastante atroz. Ele criou o regulamento e, em seguida, ele deixa e inicia sua própria prática, onde está ajudando as empresas a navegar no regulamento. Então, ele entra em consultório particular, cobrando das empresas para ajudar a navegar pelas regras e restrições que ele criou. Horrivelmente corrupto. E não sei como isso não é algum tipo de crime de fraude ou corrupção, mas aparentemente é totalmente legal. Então, depois de fazer isso por alguns anos, ele se junta ao Conselho do Ripple. Portanto, o Ripple está pagando um bilhão de dólares para basicamente ajudá-lo a evitar esse tipo de regulamentação. A coisa toda é tão corrupta, e a idéia de que o BitLicense estava ajudando os consumidores é louca. Assim, o ShapeShift realmente criou algo que ajudou os consumidores, não guardando seu dinheiro e não levando suas informações pessoais, que quase sempre são invadidas. Na verdade, construímos algo que protege os consumidores e, em seguida, o BitLicense basicamente tornou nossos negócios ilegais. Então, esses são meus pensamentos sobre o BitLicense. NA VERDADE, CONSTRUÍMOS ALGO QUE PROTEGE OS CONSUMIDORES E, EM SEGUIDA, O BITLICENSE BASICAMENTE TORNOU NOSSOS NEGÓCIOS ILEGAIS. Fora isso, você ama. Nessa nota, o que você acha do Federal Reserve, ou Banco Central, potencialmente adotando moedas digitais? Voorhees: Sim, então esse é um tópico importante no último mês. A moeda deles já é digital. O dólar já é digital. É apoiado por nada. Então, quando as pessoas trazem coisas como "moedas digitais do Banco Central", do que elas realmente estão falando? Eles estão falando sobre o dólar estar em uma blockchain? E, se sim, obviamente a blockchain não teria permissão ou abriria. Será uma blockchain permitida que o Fed controla. Justo… Voorhees: E, obviamente, o Fed não vai limitar sua própria capacidade de criar dinheiro. Então, basicamente, as duas razões pelas quais o bitcoin é tão legal - 1) a abertura e a permissão sem permissão e 2) o fato de que você sabe exatamente quantas unidades existem e ninguém pode inflá-lo - se foram. Então, qual é o sentido de um dólar digital? Não será diferente do dólar digital de hoje, que existe apenas em contas bancárias. Então você não é fã? Voorhees: Não é que eu não sou fã. [Risos.] Simplesmente não é nada diferente do que agora são os dólares. É como esse truque de marketing para os bancos centrais sentirem que estão fazendo algo. Mas os dólares já são digitais. Euros já são digitais. Então você está dizendo que pode não ser pior que o sistema atual, mas não agrega muito valor? Voorhees: Ele vai ser pior do que o sistema atual, em que ele vai ser mais fácil de vigiar e controlar. Então, isso dará ao governo mais poder sobre o controle. Fotos do escritório da Voorhees Você criticou os maximalistas, chamando-os de míope. O que você quer dizer com isso? Voorhees: Sim, é míope, porque se parte da virtude do bitcoin é sua descentralização, você deve perceber que outras blockchains aumentam a descentralização. São comunidades diferentes, pessoas diferentes, algoritmos de mineração diferentes, estruturas de incentivo diferentes. Eles otimizam para diferentes recursos. Portanto, se você é a favor da descentralização, mas é a favor de apenas uma única cadeia monolítica, há algo em seu cérebro que não está se conectando. Ok, no assunto de “comunidades diferentes”, o que você acha de Libra? Voorhees: Sim, acho que Libra é incrível. Wow fantástico?" Eu não estava esperando isso! Voorhees: Porque, em primeiro lugar, está enlouquecendo todos os governos do mundo. Tudo o que faz isso é bom. Mas não é permissão aberta ... Voorhees: nem tudo é permissão aberta como o bitcoin. Mas também não é apenas um dólar digital. Na verdade, é uma nova moeda com uma cesta de ativos que a apóia. Alguns decretos, títulos e valores mobiliários. E esse novo ativo é uma espécie de moeda supernacional, criada não por um governo, mas por uma empresa privada. E acho que é um passo incrível para a sociedade. SE FOR AMPLAMENTE ADOTADO, O DÓLAR PERDE PARTE DE SEU VALOR. O FACEBOOK TEM MAIS USUÁRIOS DO QUE OS EUA. O QUE OUTRAS PESSOAS ESTÃO DIZENDO  Você não está preocupado com possíveis atores ruins no Facebook ou com muita centralização? Voorhees: Quero dizer, nada disso é mais centralizado que o dólar. Então, eu vejo isso em contraste com a forma como o dólar funciona e em ordem. Todo mundo no mundo está usando o decreto e, finalmente, chega um dinheiro privado criado por uma empresa privada. Ainda está centralizado, mas o dinheiro de uma empresa privada eu aceitaria qualquer dia da semana por um dinheiro do governo. Então, dessa maneira, acho que é superior ao decreto. E isso ajuda as pessoas a pensarem: Ok, bem, talvez não sejam apenas os governos que podem ganhar dinheiro. Se eles quebrassem esse feitiço, perceberiam que, tudo bem, existem fundos diferentes por aí e eles têm atributos diferentes. E talvez eu devesse pensar mais sobre o que faz dinheiro ser bom ou ruim. Você tem algum senso, em seu intestino, de se a Libra será bem-sucedida? Voorhees: Então, uma grande questão é: será lançada? E isso é talvez 50/50. A outra grande questão é: será lançado em sua forma atual ou será diluído em basicamente ser apenas um dólar digital? E há uma forte chance de que isso aconteça, o que seria péssimo. A razão pela qual o governo, especialmente o governo dos EUA, está tão preocupado com isso é porque, se for amplamente adotado, o dólar perderá parte de seu valor. O Facebook tem mais usuários do que os EUA. Esse é um fato impressionante. Voorhees: por uma quantidade significativa . A moeda do Facebook é uma ameaça credível ao dólar no curto prazo, em cinco anos. Eu acho que o bitcoin é uma ameaça credível por 10 ou 20 anos. Então, vamos ao bitcoin: você está preocupado com o fato de não haver mais adoção de comerciantes? Voorhees: Acho que conseguimos de trás para frente. Então, nos primeiros dias do bitcoin, era tudo sobre adoção de comerciantes. Era como, ok, essa é uma forma melhor de dinheiro. Quando um número suficiente de comerciantes aceitar, isso começará a se tornar onipresente, e é assim que ele assume o controle. Isso não aconteceu por várias razões, e, no entanto, o bitcoin e a criptografia, como indústria, cresceram pelo menos tanto quanto esperávamos. Eu acho que a adoção pelo comerciante acabará sendo o final da adoção. Quando isso vai acontecer? Voorhees: Isso ocorrerá quando muitas pessoas tiverem criptografia. Porque os comerciantes dirão: "Bem, eu definitivamente devo aceitar isso, porque há 50 milhões com isso". E isso meio que será o final, não o líder. E acho que todos estávamos errados sobre isso. Interessante. Você é mais ou menos otimista em criptomoeda agora do que era, digamos, em 2018? Voorhees: Mais. Por quê? Voorhees: a cada ano que passa, não falha, é mais provável que tenha sucesso. A cada ano que passa, torna-se mais normal. Hoje em dia, se você perguntar a uma pessoa aleatória na rua se já ouviu falar em bitcoin, nove em cada dez deles dirão que sim. Em 2011, 10 em 10 teriam dito não. E derramou algumas de suas percepções sombrias. O que mais te excita no espaço agora, além das coisas em que você está trabalhando pessoalmente? O material do DeFi [Descentralização Financeira] que está acontecendo é muito legal. O material DeFi construído sobre as stablecoins. E quanto a isso, especificamente? Voorhees: É um caso de uso real e funciona muito bem. Uma pessoa normal pode transformar US $ 10.000 em dólares em stablecoin em dólares. Nenhuma volatilidade, apoiada pela Coinbase, que é pelo menos tão respeitável quanto um banco. E então eles podem ganhar juros de 3 ou 5% sobre isso. Às vezes de uma maneira sem confiança. E qualquer pessoa no mundo pode fazer isso. Alguém na Austrália, África ou Ásia pode acessar esses mercados de dinheiro aberto apenas a partir de um telefone. Isso é realmente poderoso. Ok, chegando ao ShapeShift - você costuma mencionar que a bolsa tem zero taxas de negociação. Entendo que não se trata apenas de um artifício de marketing, mas de algo mais profundo, sem taxas ... quase um princípio filosófico. Estou certo nisso? Voorhees: Não, você não é. [Ambos riem.] Voorhees: taxas zero, implementamos por dois motivos. Primeiro, porque precisávamos de um gancho de mensagens melhor para que as pessoas entendessem o que era o novo ShapeShift. E o segundo? Voorhees: Negociar é muito um negócio comoditizado. E essas taxas vão diminuir com o tempo. Então, por que não sair à frente disso? Inteligente. Voorhees: O que importa mais ideologicamente para nós, no ShapeShift, é o aspecto de autocustódia. Quase todas as principais empresas de criptografia têm custódia - as Coinbases, as Binances. E se todo o movimento de criptomoedas resultar em vários novos guardiões, nada realmente muda, certo? Mas as pessoas vão para o que é fácil. Então, vejo o ShapeShift como a construção da interface fácil para criptografia, que é autocustódia. O que podemos esperar para ver no futuro no ShapeShift? Voorhees: Vamos para o celular. Essa é a próxima área óbvia que estamos perdendo totalmente agora. Qual é a linha do tempo nisso? Voorhees: dois ou três meses. Antes do consenso, digamos. Você disse que sua visão de longo prazo para o ShapeShift é "mudança social". O que isso significa exatamente? Voorhees: A maneira como penso é que faço parte da startup que é criptografada. E minha visão de longo prazo é que a criptografia realmente muda todo o sistema financeiro do mundo. Meu trabalho nessa startup é criar um pedaço dele, que é o ShapeShift. E o trabalho do ShapeShift é criar a melhor plataforma de autocustódia para as pessoas. Para que a criptografia não evolua para algo em que você apenas tenha um monte de novos PayPals segurando os fundos de todos. Onde você diria que está agora como empresa? Voorhees: Tivemos que reconstruir tudo do zero. Então, de certa forma, somos quase uma empresa de seis anos, mas, de outras maneiras, somos uma startup de nove meses, porque acabamos de lançar um novo produto em julho. No consenso da CoinDesk Certo. Você pode falar sobre a implementação do KYC e as consequências? Voorhees: O material da KYC aconteceu no outono de 2018. Portanto, não poderíamos mais deixar alguém trocar um ativo por outro sem uma conta. Obviamente, não queríamos fazer isso. Nossos clientes não querem que façamos isso. Nossos parceiros não queriam que fizéssemos isso, mas achamos que era muito legalmente arriscado não fazer isso. Então fizemos essa mudança. Isso destruiu nossos negócios, porque todos os nossos parceiros não queriam mais nos usar. Eles apenas foram com alternativas. Então, sabíamos que teríamos um grande sucesso. E fez. Destruiu todo o nosso negócio. Não para fazer você reviver um dos piores capítulos da sua vida, mas você pode elaborar? Quanto você perdeu? Voorhees: a maior parte do nosso volume veio dessas carteiras de parceiros que se conectam à nossa API. Quais são alguns exemplos? Voorhees: Você sabe, como Edge ou Coinomi, ou Exodus, ou Jaxx. Existem vários deles. E seus usuários em sua carteira poderiam negociar moedas sem problemas por meio de nossa API. Uma vez que exigimos contas [implementadas KYC], a experiência do usuário foi totalmente interrompida, porque a carteira teria que enviá-las para outra empresa, para nós, para obter uma conta registrada. E não é apenas uma boa experiência do usuário. Então não posso dizer que os culpo. Mas essas carteiras nos abandonaram e foram com concorrentes que não fazem KYC. Então, o que você faz? EM 2017, TODOS OS NOSSOS NÚMEROS ESTAVAM VOANDO, MAS NÃO SABÍAMOS COMO ADMINISTRAR UM NEGÓCIO. AGORA NOSSOS NÚMEROS SÃO RUINS, MAS SABEMOS COMO ADMINISTRAR UM NEGÓCIO. Que porcentagem da sua base de clientes você perdeu? Acabou, digamos, 50%? Voorhees: Sim, quero dizer, mais de 95%. Uau. E, no entanto, ouça, você está reconstruindo ... Voorhees: Bem, sim, então já estávamos trabalhando na nova plataforma quando sabíamos que teríamos que fazer o KYC. Era uma espécie de algo acontecendo em paralelo. Foi basicamente o 2.0 ShapeShift que concebemos no início de 2018 e já estávamos começando a construir. E houve um período estranho do outono de 2018 a julho de 2019, quando o produto antigo foi totalmente destruído. O novo ainda não havia sido lançado e tivemos um período de nove meses em que estávamos trabalhando nisso. Para não mencionar, você estava nas profundezas do mercado de urso. Voorhees: Certo, em um mercado de urso horrível, e foi durante o período em que tivemos nossas demissões. Então esse foi um momento de merda, com certeza. Mas também foi divertido, porque estávamos reconstruindo o novo, e construir novos produtos é sempre o melhor. Tudo isso dito, a maioria dos CEOs fala sobre a importância do fracasso e como seu sucesso vem das sementes desses contratempos. Que lições você aprendeu? Voorhees: Ah, sim, cometemos muitos erros em 2017 quando estávamos crescendo. Quando você cresce tanto, não percebe os erros. Como o quê? Voorhees: Muitos de nós eram executivos iniciantes tentando construir um negócio. Então, estamos aprendendo essas coisas à medida que avançamos. Tudo, desde contratar pessoas tóxicas que não deveriam estar aqui, até ignorar algumas das coisas operacionais que uma empresa deve fazer. Como a entrada e saída de novos funcionários. Isso é algo não relacionado à criptografia. Mas é muito importante. A maioria das pessoas pensa que, se você precisar de alguém, vai contratá-lo. Mas, na verdade, existe toda uma arte e ciência para encontrar pessoas boas, trazê-las enquanto a bordo, aclimatando-as à sua cultura e ensinando-as. Nós aprendemos tudo isso agora. Temos as coisas de negócios para baixo. Em 2017, todos os nossos números estavam voando, mas não sabíamos como administrar um negócio. Agora nossos números são ruins, mas sabemos como administrar um negócio. Na frente pessoal, como você se mantém no topo dos mais recentes desenvolvimentos de criptografia? Como é o seu consumo de notícias? Voorhees: Então, meu padrão é geralmente Twitter, CoinDesk e depois osmose no escritório. O Twitter é muito superficial, mas tem informações amplas sobre tudo. O CoinDesk é para artigos mais detalhados sobre coisas específicas. E então as pessoas no escritório, essa é a entropia. Isso me traz coisas aleatórias que eu não conheceria. Mas eu não fico no topo de tudo. Eu constantemente sinto que estou atrasada. Hoje conheço uma parcela menor da indústria do que há seis anos. Verdade? Como isso é possível?! Voorhees: Passo o dia todo, todos os dias nessas coisas, e ainda sei menos hoje, relativamente à indústria do que costumava. Ah, você quer dizer que seu conhecimento absoluto cresceu, mas como todo o setor cresceu tanto, a porcentagem do que você está atual - a porcentagem da torta - é menor? Voorhees: Certo. Há tipo ... novas cadeias inteiras que são muito legais e eu não sei nada sobre elas. Como são as suas horas de trabalho? Voorhees: Minhas horas não são muito loucas. Eu costumo trabalhar 9 a 6 na maioria dos dias. Como você relaxa? Você está binging Netflix? Voorhees: Sim, Netflix, lendo e saindo com minha filha - esse tipo de coisa. Eu gosto de sair para as montanhas, esquiar e surfar na neve. BTT. O que você está lendo esses dias? Voorhees: Eu tenho lido Dune . E geralmente estou lendo um livro de ficção e não-ficção. Então, para não ficção, estou lendo o livro de Andy Grove, High Output Management . Consensus 2018 Erik Voorhees CEO and Founder ShapeShift AG panel speaker Vamos conversar sobre política. Algum dos candidatos democratas o excita? Voorhees: Não. Ninguém?! Voorhees: Eles são todos horríveis. Todos eles querem crescer o governo. Todos eles. Cada um deles apenas fará crescer o governo. Todo presidente cresce o governo. Então os democratas querem crescer um pouco para a esquerda. Os republicanos querem crescer um pouco para a direita. Eles são realmente muito semelhantes em quase todos os aspectos. Então, sim, eu desprezo todos eles. Não acho que o governo federal deva existir. E não vou votar em nenhum deles. Você criticou o Bernie Bros… Voorhees: Quero dizer, tudo o que eles querem fazer é roubar dinheiro de outras pessoas. Certo? Eles querem colocar seu pessoal no poder para que ele possa pegar dinheiro do grupo A e doar ao grupo B. Ok, hora da previsão! Quero três previsões suas: uma para o curto prazo, uma para o médio prazo e outra para o longo prazo, como daqui a mais de 20 anos. DENTRO DE CINCO ANOS, VOCÊ TERÁ UM GRANDE COLAPSO FINANCEIRO. E A CRIPTOGRAFIA PROVAVELMENTE ESTARÁ PRONTA O SUFICIENTE PARA SER UMA ALTERNATIVA CREDÍVEL PARA GRANDE PARTE DO MUNDO. Vamos começar com algo que veremos no espaço criptográfico este ano , em 2020. Voorhees: Eu acho que a ETH volta aos máximos de todos os tempos e o DeFi fica um pouco parabólico no crescimento - quero dizer no crescimento do usuário. Eu também acho que haverá um rally de bitcoin este ano, mas não sei se chegará ao nível máximo de todos os tempos. Mas acho que o Ethereum será. Eu acho que DeFi será o tema este ano. Haverá um novo conjunto de ... tipos de cadeias do tipo ethereum killer que são viáveis ​​agora. Portanto, há Cosmos, Cardano, EOS e talvez duas ou três outras que são cadeias credíveis. (E os maximalistas vão me odiar por dizer isso.) Eles funcionam como deveriam, e não são apenas garfos, e estão inovando em direções diferentes. E o tópico favorito de todos, o domínio de moedas? Voorhees: Então acho que este ano veremos um pouco de bitcoin na liderança, é claro. Ethereum, o claro número dois. E um conjunto de outras cadeias de contratos inteligentes que são todas as provas de participação que disputam esse número três. Entendi. Previsões para os próximos, digamos, três a cinco anos? Voorhees: Em três a cinco anos, a próxima crise financeira definitivamente aconteceu. Agora eu posso ter dito os três ou cinco anos atrás também. Mas vou reafirmar agora. [Ambos riem.] Quão ruim você acha que vai ficar? Voorhees: Esta bolha da dívida não pode continuar. Acho que dentro de três anos, mas certamente dentro de cinco, você terá um grande colapso financeiro. E a criptografia provavelmente estará pronta o suficiente para ser uma alternativa credível para grande parte do mundo. Não que qualquer cadeia possa repentinamente apoiar todas as transações de todas as pessoas. Mas existem cadeias suficientes fazendo isso, de maneiras diferentes o suficiente, que evoluíram até então, com boa experiência do usuário e conhecimento básico e confiança do público, para que se torne uma alternativa confiável. Isso é fascinante. Você pode detalhar um pouco mais como seria esse tipo de crise financeira e como os benefícios de criptografia? Porque eu acho que para muitas pessoas, elas ouvem essa idéia e isso meio que faz sentido, mas também parece realmente abstrato? Voorhees: Então eu acho que existem três níveis de crise financeira. Há uma recessão normal. O que acontece normalmente e não é grande coisa. É aí que as ações caem por um tempo e há um ou dois anos de recessão. Depois, há uma espécie de recessão realmente grave, como as coisas de 2008 e 09, em que as pessoas começam a perder a confiança nas instituições financeiras. Existem grandes falências e resgates de empresas. Depois, há um terceiro nível, que é o que eu acho que vai acontecer. E é aí que você está realmente tendo o colapso dos mercados de títulos soberanos. Quando as pessoas percebem que não há como pagar essas dívidas. A única razão pela qual as pessoas estão dispostas a manter títulos do governo americano é porque eles assumem que podem vendê-lo a alguém. Eles assumem que é sólido como uma rocha, sim. Voorhees: Sim, porque eles sempre podem vendê-lo para outro cara. Qual é a definição da teoria do tolo maior, certo? Isso desmorona em algum momento. A matemática não funciona. Portanto, quando os mercados de títulos se desintegrarem, as taxas de juros subirão, porque as pessoas exigirão taxas de juros muito mais altas para emprestar dinheiro às pessoas, especialmente aos governos. E isso destruirá todo o sistema financeiro. Por fim, o que isso significa é que os governos acabarão imprimindo dinheiro para tentar resolver o problema, exatamente como fizeram na última crise financeira. Se isso realmente acontecer, você precisa ter certeza de que não está sendo filmado como o Sr. Burns em Os Simpsons, esfregando as mãos com avidez, dizendo: "Excelente. As coisas estão acontecendo como eu havia planejado". Voorhees: Sim, eu sei. [Ambos riem.] Cuidado. Voorhees: Então eles imprimirão dinheiro como sempre, mas a quantidade que eles terão que imprimir causará - em combinação com a perda de confiança no mercado de títulos - causar colapsos reais nas principais moedas fiduciárias. E esse é o ponto de inflexão ... Voorhees: É o último passo que realmente é o ponto crucial para as pessoas simplesmente tirarem essas coisas, essas bobagens, e usarem dinheiro real. Blocos de bloco abertos e transparentes que não podem ser manipulados por terceiros e que você sabe exatamente quantos existem. Isso vai acontecer dentro de cinco anos. Vai ser um desastre. Então, o que acontece com o preço do bitcoin nesse ambiente? Voorhees: Quero dizer, nesse ambiente, o bitcoin está em US $ 1 milhão. Mas seria louco, violento e volátil. E seria muito surreal, porque ao mesmo tempo em que basicamente essas elites do mundo financeiro estão desmoronando, esses bancos e todo esse valor estão sendo destruídos, você terá todas essas outras pessoas - das baleias no bitcoin, para alguém que tinha alguns milhares de dólares de bitcoin por perto, para pequenas startups em todo o mundo na indústria de criptografia. De repente, eles se tornam 100x mais poderosos. Muitos caras ricos em hoodies! Espere, tudo isso vai acontecer daqui a três a cinco anos? Voorhees: Sim, três a cinco anos é quando essa transição louca começa . A transição em si é provavelmente de cinco a dez anos. Haverá uma transformação de riqueza e poder realmente estranha em um período muito curto de tempo. E isso não vai acontecer de uma maneira pacífica. Isso será realmente assustador e provavelmente violento, onde as pessoas que perdem poder fazem tudo o que podem para impedir esse processo, mas é inevitável e não pode ser parado. Essa transição será a história financeira do século. Isso será escrito por centenas de anos. Este é o crepúsculo do decreto. "Crepúsculo de decreto." Bela virada de frase. E depois que isso acontece, quando as pessoas olham para trás como funcionavam os bancos e as crianças são ensinadas sobre essas coisas na escola, tudo parece tão absurdo que as pessoas usaram dinheiro criado do nada, e pensaram que valor. E o governo poderia fazer o máximo que quisesse. E as pessoas estavam bem com isso. E você tinha esse conselho de altos banqueiros que, a cada duas semanas, divulgava declarações nas quais algoritmos de todo o mundo examinavam cada palavra para ver o que havia mudado, e bilhões de dólares nos mercados se moviam com base nas pequenas edições do palavras que saem do Federal Reserve. Isso parecerá absolutamente absurdo. É assim que me sinto sobre carros autônomos. Décadas a partir de agora, as pessoas olharão para os carros com direção manual e dirão: “O quê ?! Vocês realmente DROVE essas coisas vocês mesmos ?! ” Porque carros manuais causam tantos acidentes! Voorhees: Eu sei. Isso também me incomoda. Estou ansioso para quando todos os carros são automáticos. Há algumas coisas assustadoras de vigilância nisso, mas é inevitável. Tudo bem, nessa nota, me dê uma previsão a longo prazo. Que daqui a 20 a 40 anos? Voorhees: Então, nesse ponto, 20 anos depois, o financiamento funcionará com sistemas abertos puramente digitalizados. E não sei se haverá cadeias de blocos ou algo que os superou até então. Mas sistemas transparentes abertos e descentralizados, onde eles são confiáveis ​​algoritmicamente. Agradeço a sua mente aberta, para que a solução final possa ser blockchain, mas talvez não. Voorhees: Realmente não importa. O ponto é que os bons recursos em bitcoin e blockchains estarão lá. E talvez ainda seja bitcoin, e talvez o bitcoin ainda seja o padrão daqui a 20 anos. Mas o ponto é: será aberto, qualquer pessoa poderá usá-lo, será sem fronteiras e será como ... matemática ou linguagem. Talvez a linguagem não seja um bom exemplo ... ... talvez música? Voorhees: Ou música, certo. Onde há um conjunto de regras que todos no mundo usam, e matemática e música não são definidas pelos estados-nação. Eles são culturais e abertos. Dinheiro e finanças funcionarão assim. Daqui a 20 anos, as pessoas não terão contas bancárias fiduciárias. Os governos ainda estarão por aí, certo? Voorhees: Claro. Eu não tenho tanta sorte. (Risos) Você é conhecido como libertário. Eu acho que você deve estar frustrado porque as pessoas têm certos estereótipos de libertários, ou têm alguns conceitos errados? Voorhees: O maior equívoco é que libertários e / ou anarquistas são contra a ordem e contra a governança. Sou muito pró-ordem e pró-governança. O tema-chave para um libertário é que esse material deve emergir por meios pacíficos, versus meios coercitivos. O que você quer dizer exatamente? Voorhees: Se você olhar ao seu redor, há pedidos em todo o lado, certo, nos mercados e na natureza. Uma árvore cresce e tem ordem e estrutura. Mas ninguém comandou a árvore. Foi um processo orgânico que foi descentralizado. Isso parece quase budista. Voorhees: Há muita sobreposição e temas na natureza, e como os mercados funcionam. Então eu acho que o melhor tipo de libertário é alguém que está apenas buscando ordem através de meios pacíficos, versus meios coercitivos. Portanto, os inimigos sempre dizem: "Bem, você odeia pessoas pobres e quer que elas morram sem seguro de saúde". É como, “Não, eu adoraria que todos tivessem seguro de saúde. Só acho que você não deve roubar outra pessoa para dar seguro de saúde a esse outro cara. "Não acho que seja caridade, acho que é roubo. Então, sim, esse é o maior equívoco. É um mal-entendido do fato de que a ordem pode emergir , em vez de ser imposta pela força. Qual o papel do blockchain nisso tudo? Voorhees: Eu acho que é uma demonstração dessa ordem emergente. Exatamente isso. Existem todos os tipos de formas de dinheiro no mundo das criptomoedas. O Bitcoin é o principal, mas existem muitos concorrentes diferentes com atributos diferentes, e é confuso e caótico. Mas há uma ordem e uma racionalidade. E esses vários projetos de todo o mundo, não há uma pessoa central coordenando tudo isso. Não há ninguém definindo a política monetária da criptografia. É uma ordem emergente e pacífica. É o que há de mais poderoso nisso: é o caminho principal que os governos controlam as pessoas, através do controle do sistema financeiro, e fornece uma alternativa que nem o governo mais poderoso do mundo pode parar. E há algo incrivelmente mágico nisso.
Eu conheci Erik Voorhees em Amsterdã, no verão de 2018, enquanto cobria uma conferência fintech chamada Money20 / 20. A conferência foi um circo . (Literalmente, um circo, completo com trapezistas, mímicos e um monociclista.) Os painéis focavam em coisas como inteligência artificial, biometria na caixa registradora e como usar o big data. Mas onde estava o bitcoin? Onde estava a blockchain? Claro, houve alguns painéis sobre criptomoedas – talvez 15% do total – mas se estamos prevendo o “futuro do dinheiro”, por que a blockchain não teve um papel de protagonista? É aí que entra Voorhees. Depois de seu painel em Amsterdã, perguntei ao CEO do ShapeShift por que a criptografia não tinha uma presença mais forte na conferência e se isso o incomodava. Ele basicamente me disse, de uma maneira amigável: você está olhando errado. “Eu fui para o segundo Money 20/20 em Las Vegas há alguns anos e éramos a única empresa de criptografia lá”, disse ele. “Ninguém sabia o que era bitcoin. Foi apenas uma piada para algumas pessoas. E agora há algumas dúzias de painéis aqui. O dinheiro 20/20 é sobre os bancos, mas mesmo aqui, a criptografia está causando um grande impacto. ” Voorhees olhou a conferência e o mundo com uma lente mais larga. Ele diminuiu o zoom. Isso me parece uma metáfora útil para o espaço blockchain de hoje. É fácil olhar em volta e resmungar: por que mais pessoas não usam criptografia? Onde está a adoção do comerciante? Onde estão os casos de uso? É fácil ficar cansado. No entanto, Voorhees existe desde o início da criptografia (ou 2011, tecnicamente), e ele foi enriquecido e ferido pelos altos e baixos. Ele sobreviveu ao colapso do BitInstant, uma das primeiras trocas de bitcoin. Ele criou o SatoshiDice – que, para melhor ou pior, continua sendo uma das implementações mais bem-sucedidas do blockchain. O Wall Street Journal o acusou de lavar US $ 9 milhões na ShapeShift. (Ele discute isso .) Em 2018, contra todos os seus princípios libertários – mas pela sobrevivência legal – ele engoliu o remédio de implementar o KYC no ShapeShift e diz que “estripou” a empresa e foi forçado a demitir 37 funcionários , um terço de sua equipe. No entanto, aqui está ele. Ainda olhando para o quadro geral, ainda otimista, ainda o feliz guerreiro-libertário que critica os impostos (“sou moralmente contrário à tributação”), governo (“não acho que o governo federal deva existir”), e certos regulamentos de criptomoeda (“totalmente louco”, “nozes”). Agora, após a reformulada troca do ShapeShift (que ele frequentemente chama de taxa zero e sem custódia) e o novo token FOX , Voorhees se sente preparado para um retorno. Então, fui para os escritórios secretos do ShapeShift em Denver, uma espécie de hub blockchain, para uma conversa agradável com a Voorhees. (Por que Denver? Eu tinha assumido que era por causa dos regulamentos amigáveis ​​às criptografia do Colorado, mas Voorhees me diz, com desarmante honestidade … na verdade não – Denver é apenas um lugar agradável para se viver. Ele não está errado.) Em uma entrevista abrangente, ele se abre sobre os erros que cometeu no ShapeShift, por que os maximalistas são míopes, por que Libra pode ser bom para criptografia, seus pensamentos sobre Bernie Bros (não é fã!), por que o preço do bitcoin chegará a US $ 1 milhão (não um erro de digitação) e como em breve – nos próximos anos – veremos a ruína dos sistemas financeiros e o “crepúsculo do decreto”. COINDESK: Você é o CEO da ShapeShift, mas também é um “líder de pensamento” que promove bitcoin e criptografia. Como você equilibra isso? Erik Voorhees: É difícil. Não posso ser tão franco quanto gostaria em questões controversas. Como CEO, tenho que ser extremamente cuidadoso com o que digo, em termos de regulamentos e governo. E eu amo falar sobre essas coisas. Então isso tem sido muito difícil. Mas construir um negócio é o maior desafio que eu já vi e é realmente gratificante. Fotos do escritório da Voorhees Bem, desde que você mencionou a regulamentação … Seus pensamentos atuais sobre o BitLicense em Nova York? Voorhees: Quero dizer, é a pior coisa que Nova York já fez em termos de regulamentação financeira da criptomoeda. Houve apenas cerca de 15 licenças emitidas. Imagine todo o estado de Nova York, um dos mais populosos do país – e com o maior setor financeiro – e você só tem 15 startups que têm permissão para realizar projetos de criptografia. Totalmente louco. O próprio aplicativo BitLicense – eu recomendaria que você tente lê-lo, se você nunca tiver. São 35 páginas. Apenas a aplicação ?! 35 páginas? Voorhees: Apenas a aplicação e as perguntas. E faz coisas como fazer com que todos os acionistas obtenham uma verificação de antecedentes. Digamos que sua avó tenha investido em sua pequena startup de criptografia, porque ela acha que você é ótimo e deu a você US $ 10.000 para iniciar seu negócio. Se isso fosse em Nova York, você precisaria que sua avó fizesse uma verificação de antecedentes com o FBI. Quero dizer, minha avó é bem sombria. Voorhees: Para a maioria das empresas que se inscreveram no BitLicense, o aplicativo acaba sendo de 100 a 300 páginas de documentos. Só para solicitar a permissão para construir um novo negócio! E depois há toda a história de Ben Lawsky, e o que ele fez lá é bastante atroz. Ele criou o regulamento e, em seguida, ele deixa e inicia sua própria prática, onde está ajudando as empresas a navegar no regulamento. Então, ele entra em consultório particular, cobrando das empresas para ajudar a navegar pelas regras e restrições que ele criou. Horrivelmente corrupto. E não sei como isso não é algum tipo de crime de fraude ou corrupção, mas aparentemente é totalmente legal. Então, depois de fazer isso por alguns anos, ele se junta ao Conselho do Ripple. Portanto, o Ripple está pagando um bilhão de dólares para basicamente ajudá-lo a evitar esse tipo de regulamentação. A coisa toda é tão corrupta, e a idéia de que o BitLicense estava ajudando os consumidores é louca. Assim, o ShapeShift realmente criou algo que ajudou os consumidores, não guardando seu dinheiro e não levando suas informações pessoais, que quase sempre são invadidas. Na verdade, construímos algo que protege os consumidores e, em seguida, o BitLicense basicamente tornou nossos negócios ilegais. Então, esses são meus pensamentos sobre o BitLicense. NA VERDADE, CONSTRUÍMOS ALGO QUE PROTEGE OS CONSUMIDORES E, EM SEGUIDA, O BITLICENSE BASICAMENTE TORNOU NOSSOS NEGÓCIOS ILEGAIS. Fora isso, você ama. Nessa nota, o que você acha do Federal Reserve, ou Banco Central, potencialmente adotando moedas digitais? Voorhees: Sim, então esse é um tópico importante no último mês. A moeda deles já é digital. O dólar já é digital. É apoiado por nada. Então, quando as pessoas trazem coisas como “moedas digitais do Banco Central”, do que elas realmente estão falando? Eles estão falando sobre o dólar estar em uma blockchain? E, se sim, obviamente a blockchain não teria permissão ou abriria. Será uma blockchain permitida que o Fed controla. Justo… Voorhees: E, obviamente, o Fed não vai limitar sua própria capacidade de criar dinheiro. Então, basicamente, as duas razões pelas quais o bitcoin é tão legal – 1) a abertura e a permissão sem permissão e 2) o fato de que você sabe exatamente quantas unidades existem e ninguém pode inflá-lo – se foram. Então, qual é o sentido de um dólar digital? Não será diferente do dólar digital de hoje, que existe apenas em contas bancárias. Então você não é fã? Voorhees: Não é que eu não sou fã. [Risos.] Simplesmente não é nada diferente do que agora são os dólares. É como esse truque de marketing para os bancos centrais sentirem que estão fazendo algo. Mas os dólares já são digitais. Euros já são digitais. Então você está dizendo que pode não ser pior que o sistema atual, mas não agrega muito valor? Voorhees: Ele vai ser pior do que o sistema atual, em que ele vai ser mais fácil de vigiar e controlar. Então, isso dará ao governo mais poder sobre o controle. Fotos do escritório da Voorhees Você criticou os maximalistas, chamando-os de míope. O que você quer dizer com isso? Voorhees: Sim, é míope, porque se parte da virtude do bitcoin é sua descentralização, você deve perceber que outras blockchains aumentam a descentralização. São comunidades diferentes, pessoas diferentes, algoritmos de mineração diferentes, estruturas de incentivo diferentes. Eles otimizam para diferentes recursos. Portanto, se você é a favor da descentralização, mas é a favor de apenas uma única cadeia monolítica, há algo em seu cérebro que não está se conectando. Ok, no assunto de “comunidades diferentes”, o que você acha de Libra? Voorhees: Sim, acho que Libra é incrível. Wow fantástico?” Eu não estava esperando isso! Voorhees: Porque, em primeiro lugar, está enlouquecendo todos os governos do mundo. Tudo o que faz isso é bom. Mas não é permissão aberta … Voorhees: nem tudo é permissão aberta como o bitcoin. Mas também não é apenas um dólar digital. Na verdade, é uma nova moeda com uma cesta de ativos que a apóia. Alguns decretos, títulos e valores mobiliários. E esse novo ativo é uma espécie de moeda supernacional, criada não por um governo, mas por uma empresa privada. E acho que é um passo incrível para a sociedade. SE FOR AMPLAMENTE ADOTADO, O DÓLAR PERDE PARTE DE SEU VALOR. O FACEBOOK TEM MAIS USUÁRIOS DO QUE OS EUA. O QUE OUTRAS PESSOAS ESTÃO DIZENDO  Você não está preocupado com possíveis atores ruins no Facebook ou com muita centralização? Voorhees: Quero dizer, nada disso é mais centralizado que o dólar. Então, eu vejo isso em contraste com a forma como o dólar funciona e em ordem. Todo mundo no mundo está usando o decreto e, finalmente, chega um dinheiro privado criado por uma empresa privada. Ainda está centralizado, mas o dinheiro de uma empresa privada eu aceitaria qualquer dia da semana por um dinheiro do governo. Então, dessa maneira, acho que é superior ao decreto. E isso ajuda as pessoas a pensarem: Ok, bem, talvez não sejam apenas os governos que podem ganhar dinheiro. Se eles quebrassem esse feitiço, perceberiam que, tudo bem, existem fundos diferentes por aí e eles têm atributos diferentes. E talvez eu devesse pensar mais sobre o que faz dinheiro ser bom ou ruim. Você tem algum senso, em seu intestino, de se a Libra será bem-sucedida? Voorhees: Então, uma grande questão é: será lançada? E isso é talvez 50/50. A outra grande questão é: será lançado em sua forma atual ou será diluído em basicamente ser apenas um dólar digital? E há uma forte chance de que isso aconteça, o que seria péssimo. A razão pela qual o governo, especialmente o governo dos EUA, está tão preocupado com isso é porque, se for amplamente adotado, o dólar perderá parte de seu valor. O Facebook tem mais usuários do que os EUA. Esse é um fato impressionante. Voorhees: por uma quantidade significativa . A moeda do Facebook é uma ameaça credível ao dólar no curto prazo, em cinco anos. Eu acho que o bitcoin é uma ameaça credível por 10 ou 20 anos. Então, vamos ao bitcoin: você está preocupado com o fato de não haver mais adoção de comerciantes? Voorhees: Acho que conseguimos de trás para frente. Então, nos primeiros dias do bitcoin, era tudo sobre adoção de comerciantes. Era como, ok, essa é uma forma melhor de dinheiro. Quando um número suficiente de comerciantes aceitar, isso começará a se tornar onipresente, e é assim que ele assume o controle. Isso não aconteceu por várias razões, e, no entanto, o bitcoin e a criptografia, como indústria, cresceram pelo menos tanto quanto esperávamos. Eu acho que a adoção pelo comerciante acabará sendo o final da adoção. Quando isso vai acontecer? Voorhees: Isso ocorrerá quando muitas pessoas tiverem criptografia. Porque os comerciantes dirão: “Bem, eu definitivamente devo aceitar isso, porque há 50 milhões com isso”. E isso meio que será o final, não o líder. E acho que todos estávamos errados sobre isso. Interessante. Você é mais ou menos otimista em criptomoeda agora do que era, digamos, em 2018? Voorhees: Mais. Por quê? Voorhees: a cada ano que passa, não falha, é mais provável que tenha sucesso. A cada ano que passa, torna-se mais normal. Hoje em dia, se você perguntar a uma pessoa aleatória na rua se já ouviu falar em bitcoin, nove em cada dez deles dirão que sim. Em 2011, 10 em 10 teriam dito não. E derramou algumas de suas percepções sombrias. O que mais te excita no espaço agora, além das coisas em que você está trabalhando pessoalmente? O material do DeFi [Descentralização Financeira] que está acontecendo é muito legal. O material DeFi construído sobre as stablecoins. E quanto a isso, especificamente? Voorhees: É um caso de uso real e funciona muito bem. Uma pessoa normal pode transformar US $ 10.000 em dólares em stablecoin em dólares. Nenhuma volatilidade, apoiada pela Coinbase, que é pelo menos tão respeitável quanto um banco. E então eles podem ganhar juros de 3 ou 5% sobre isso. Às vezes de uma maneira sem confiança. E qualquer pessoa no mundo pode fazer isso. Alguém na Austrália, África ou Ásia pode acessar esses mercados de dinheiro aberto apenas a partir de um telefone. Isso é realmente poderoso. Ok, chegando ao ShapeShift – você costuma mencionar que a bolsa tem zero taxas de negociação. Entendo que não se trata apenas de um artifício de marketing, mas de algo mais profundo, sem taxas … quase um princípio filosófico. Estou certo nisso? Voorhees: Não, você não é. [Ambos riem.] Voorhees: taxas zero, implementamos por dois motivos. Primeiro, porque precisávamos de um gancho de mensagens melhor para que as pessoas entendessem o que era o novo ShapeShift. E o segundo? Voorhees: Negociar é muito um negócio comoditizado. E essas taxas vão diminuir com o tempo. Então, por que não sair à frente disso? Inteligente. Voorhees: O que importa mais ideologicamente para nós, no ShapeShift, é o aspecto de autocustódia. Quase todas as principais empresas de criptografia têm custódia – as Coinbases, as Binances. E se todo o movimento de criptomoedas resultar em vários novos guardiões, nada realmente muda, certo? Mas as pessoas vão para o que é fácil. Então, vejo o ShapeShift como a construção da interface fácil para criptografia, que é autocustódia. O que podemos esperar para ver no futuro no ShapeShift? Voorhees: Vamos para o celular. Essa é a próxima área óbvia que estamos perdendo totalmente agora. Qual é a linha do tempo nisso? Voorhees: dois ou três meses. Antes do consenso, digamos. Você disse que sua visão de longo prazo para o ShapeShift é “mudança social”. O que isso significa exatamente? Voorhees: A maneira como penso é que faço parte da startup que é criptografada. E minha visão de longo prazo é que a criptografia realmente muda todo o sistema financeiro do mundo. Meu trabalho nessa startup é criar um pedaço dele, que é o ShapeShift. E o trabalho do ShapeShift é criar a melhor plataforma de autocustódia para as pessoas. Para que a criptografia não evolua para algo em que você apenas tenha um monte de novos PayPals segurando os fundos de todos. Onde você diria que está agora como empresa? Voorhees: Tivemos que reconstruir tudo do zero. Então, de certa forma, somos quase uma empresa de seis anos, mas, de outras maneiras, somos uma startup de nove meses, porque acabamos de lançar um novo produto em julho. No consenso da CoinDesk Certo. Você pode falar sobre a implementação do KYC e as consequências? Voorhees: O material da KYC aconteceu no outono de 2018. Portanto, não poderíamos mais deixar alguém trocar um ativo por outro sem uma conta. Obviamente, não queríamos fazer isso. Nossos clientes não querem que façamos isso. Nossos parceiros não queriam que fizéssemos isso, mas achamos que era muito legalmente arriscado não fazer isso. Então fizemos essa mudança. Isso destruiu nossos negócios, porque todos os nossos parceiros não queriam mais nos usar. Eles apenas foram com alternativas. Então, sabíamos que teríamos um grande sucesso. E fez. Destruiu todo o nosso negócio. Não para fazer você reviver um dos piores capítulos da sua vida, mas você pode elaborar? Quanto você perdeu? Voorhees: a maior parte do nosso volume veio dessas carteiras de parceiros que se conectam à nossa API. Quais são alguns exemplos? Voorhees: Você sabe, como Edge ou Coinomi, ou Exodus, ou Jaxx. Existem vários deles. E seus usuários em sua carteira poderiam negociar moedas sem problemas por meio de nossa API. Uma vez que exigimos contas [implementadas KYC], a experiência do usuário foi totalmente interrompida, porque a carteira teria que enviá-las para outra empresa, para nós, para obter uma conta registrada. E não é apenas uma boa experiência do usuário. Então não posso dizer que os culpo. Mas essas carteiras nos abandonaram e foram com concorrentes que não fazem KYC. Então, o que você faz? EM 2017, TODOS OS NOSSOS NÚMEROS ESTAVAM VOANDO, MAS NÃO SABÍAMOS COMO ADMINISTRAR UM NEGÓCIO. AGORA NOSSOS NÚMEROS SÃO RUINS, MAS SABEMOS COMO ADMINISTRAR UM NEGÓCIO. Que porcentagem da sua base de clientes você perdeu? Acabou, digamos, 50%? Voorhees: Sim, quero dizer, mais de 95%. Uau. E, no entanto, ouça, você está reconstruindo … Voorhees: Bem, sim, então já estávamos trabalhando na nova plataforma quando sabíamos que teríamos que fazer o KYC. Era uma espécie de algo acontecendo em paralelo. Foi basicamente o 2.0 ShapeShift que concebemos no início de 2018 e já estávamos começando a construir. E houve um período estranho do outono de 2018 a julho de 2019, quando o produto antigo foi totalmente destruído. O novo ainda não havia sido lançado e tivemos um período de nove meses em que estávamos trabalhando nisso. Para não mencionar, você estava nas profundezas do mercado de urso. Voorhees: Certo, em um mercado de urso horrível, e foi durante o período em que tivemos nossas demissões. Então esse foi um momento de merda, com certeza. Mas também foi divertido, porque estávamos reconstruindo o novo, e construir novos produtos é sempre o melhor. Tudo isso dito, a maioria dos CEOs fala sobre a importância do fracasso e como seu sucesso vem das sementes desses contratempos. Que lições você aprendeu? Voorhees: Ah, sim, cometemos muitos erros em 2017 quando estávamos crescendo. Quando você cresce tanto, não percebe os erros. Como o quê? Voorhees: Muitos de nós eram executivos iniciantes tentando construir um negócio. Então, estamos aprendendo essas coisas à medida que avançamos. Tudo, desde contratar pessoas tóxicas que não deveriam estar aqui, até ignorar algumas das coisas operacionais que uma empresa deve fazer. Como a entrada e saída de novos funcionários. Isso é algo não relacionado à criptografia. Mas é muito importante. A maioria das pessoas pensa que, se você precisar de alguém, vai contratá-lo. Mas, na verdade, existe toda uma arte e ciência para encontrar pessoas boas, trazê-las enquanto a bordo, aclimatando-as à sua cultura e ensinando-as. Nós aprendemos tudo isso agora. Temos as coisas de negócios para baixo. Em 2017, todos os nossos números estavam voando, mas não sabíamos como administrar um negócio. Agora nossos números são ruins, mas sabemos como administrar um negócio. Na frente pessoal, como você se mantém no topo dos mais recentes desenvolvimentos de criptografia? Como é o seu consumo de notícias? Voorhees: Então, meu padrão é geralmente Twitter, CoinDesk e depois osmose no escritório. O Twitter é muito superficial, mas tem informações amplas sobre tudo. O CoinDesk é para artigos mais detalhados sobre coisas específicas. E então as pessoas no escritório, essa é a entropia. Isso me traz coisas aleatórias que eu não conheceria. Mas eu não fico no topo de tudo. Eu constantemente sinto que estou atrasada. Hoje conheço uma parcela menor da indústria do que há seis anos. Verdade? Como isso é possível?! Voorhees: Passo o dia todo, todos os dias nessas coisas, e ainda sei menos hoje, relativamente à indústria do que costumava. Ah, você quer dizer que seu conhecimento absoluto cresceu, mas como todo o setor cresceu tanto, a porcentagem do que você está atual – a porcentagem da torta – é menor? Voorhees: Certo. Há tipo … novas cadeias inteiras que são muito legais e eu não sei nada sobre elas. Como são as suas horas de trabalho? Voorhees: Minhas horas não são muito loucas. Eu costumo trabalhar 9 a 6 na maioria dos dias. Como você relaxa? Você está binging Netflix? Voorhees: Sim, Netflix, lendo e saindo com minha filha – esse tipo de coisa. Eu gosto de sair para as montanhas, esquiar e surfar na neve. BTT. O que você está lendo esses dias? Voorhees: Eu tenho lido Dune . E geralmente estou lendo um livro de ficção e não-ficção. Então, para não ficção, estou lendo o livro de Andy Grove, High Output Management . Consensus 2018 Erik Voorhees CEO and Founder ShapeShift AG panel speaker Vamos conversar sobre política. Algum dos candidatos democratas o excita? Voorhees: Não. Ninguém?! Voorhees: Eles são todos horríveis. Todos eles querem crescer o governo. Todos eles. Cada um deles apenas fará crescer o governo. Todo presidente cresce o governo. Então os democratas querem crescer um pouco para a esquerda. Os republicanos querem crescer um pouco para a direita. Eles são realmente muito semelhantes em quase todos os aspectos. Então, sim, eu desprezo todos eles. Não acho que o governo federal deva existir. E não vou votar em nenhum deles. Você criticou o Bernie Bros… Voorhees: Quero dizer, tudo o que eles querem fazer é roubar dinheiro de outras pessoas. Certo? Eles querem colocar seu pessoal no poder para que ele possa pegar dinheiro do grupo A e doar ao grupo B. Ok, hora da previsão! Quero três previsões suas: uma para o curto prazo, uma para o médio prazo e outra para o longo prazo, como daqui a mais de 20 anos. DENTRO DE CINCO ANOS, VOCÊ TERÁ UM GRANDE COLAPSO FINANCEIRO. E A CRIPTOGRAFIA PROVAVELMENTE ESTARÁ PRONTA O SUFICIENTE PARA SER UMA ALTERNATIVA CREDÍVEL PARA GRANDE PARTE DO MUNDO. Vamos começar com algo que veremos no espaço criptográfico este ano , em 2020. Voorhees: Eu acho que a ETH volta aos máximos de todos os tempos e o DeFi fica um pouco parabólico no crescimento – quero dizer no crescimento do usuário. Eu também acho que haverá um rally de bitcoin este ano, mas não sei se chegará ao nível máximo de todos os tempos. Mas acho que o Ethereum será. Eu acho que DeFi será o tema este ano. Haverá um novo conjunto de … tipos de cadeias do tipo ethereum killer que são viáveis ​​agora. Portanto, há Cosmos, Cardano, EOS e talvez duas ou três outras que são cadeias credíveis. (E os maximalistas vão me odiar por dizer isso.) Eles funcionam como deveriam, e não são apenas garfos, e estão inovando em direções diferentes. E o tópico favorito de todos, o domínio de moedas? Voorhees: Então acho que este ano veremos um pouco de bitcoin na liderança, é claro. Ethereum, o claro número dois. E um conjunto de outras cadeias de contratos inteligentes que são todas as provas de participação que disputam esse número três. Entendi. Previsões para os próximos, digamos, três a cinco anos? Voorhees: Em três a cinco anos, a próxima crise financeira definitivamente aconteceu. Agora eu posso ter dito os três ou cinco anos atrás também. Mas vou reafirmar agora. [Ambos riem.] Quão ruim você acha que vai ficar? Voorhees: Esta bolha da dívida não pode continuar. Acho que dentro de três anos, mas certamente dentro de cinco, você terá um grande colapso financeiro. E a criptografia provavelmente estará pronta o suficiente para ser uma alternativa credível para grande parte do mundo. Não que qualquer cadeia possa repentinamente apoiar todas as transações de todas as pessoas. Mas existem cadeias suficientes fazendo isso, de maneiras diferentes o suficiente, que evoluíram até então, com boa experiência do usuário e conhecimento básico e confiança do público, para que se torne uma alternativa confiável. Isso é fascinante. Você pode detalhar um pouco mais como seria esse tipo de crise financeira e como os benefícios de criptografia? Porque eu acho que para muitas pessoas, elas ouvem essa idéia e isso meio que faz sentido, mas também parece realmente abstrato? Voorhees: Então eu acho que existem três níveis de crise financeira. Há uma recessão normal. O que acontece normalmente e não é grande coisa. É aí que as ações caem por um tempo e há um ou dois anos de recessão. Depois, há uma espécie de recessão realmente grave, como as coisas de 2008 e 09, em que as pessoas começam a perder a confiança nas instituições financeiras. Existem grandes falências e resgates de empresas. Depois, há um terceiro nível, que é o que eu acho que vai acontecer. E é aí que você está realmente tendo o colapso dos mercados de títulos soberanos. Quando as pessoas percebem que não há como pagar essas dívidas. A única razão pela qual as pessoas estão dispostas a manter títulos do governo americano é porque eles assumem que podem vendê-lo a alguém. Eles assumem que é sólido como uma rocha, sim. Voorhees: Sim, porque eles sempre podem vendê-lo para outro cara. Qual é a definição da teoria do tolo maior, certo? Isso desmorona em algum momento. A matemática não funciona. Portanto, quando os mercados de títulos se desintegrarem, as taxas de juros subirão, porque as pessoas exigirão taxas de juros muito mais altas para emprestar dinheiro às pessoas, especialmente aos governos. E isso destruirá todo o sistema financeiro. Por fim, o que isso significa é que os governos acabarão imprimindo dinheiro para tentar resolver o problema, exatamente como fizeram na última crise financeira. Se isso realmente acontecer, você precisa ter certeza de que não está sendo filmado como o Sr. Burns em Os Simpsons, esfregando as mãos com avidez, dizendo: “Excelente. As coisas estão acontecendo como eu havia planejado”. Voorhees: Sim, eu sei. [Ambos riem.] Cuidado. Voorhees: Então eles imprimirão dinheiro como sempre, mas a quantidade que eles terão que imprimir causará – em combinação com a perda de confiança no mercado de títulos – causar colapsos reais nas principais moedas fiduciárias. E esse é o ponto de inflexão … Voorhees: É o último passo que realmente é o ponto crucial para as pessoas simplesmente tirarem essas coisas, essas bobagens, e usarem dinheiro real. Blocos de bloco abertos e transparentes que não podem ser manipulados por terceiros e que você sabe exatamente quantos existem. Isso vai acontecer dentro de cinco anos. Vai ser um desastre. Então, o que acontece com o preço do bitcoin nesse ambiente? Voorhees: Quero dizer, nesse ambiente, o bitcoin está em US $ 1 milhão. Mas seria louco, violento e volátil. E seria muito surreal, porque ao mesmo tempo em que basicamente essas elites do mundo financeiro estão desmoronando, esses bancos e todo esse valor estão sendo destruídos, você terá todas essas outras pessoas – das baleias no bitcoin, para alguém que tinha alguns milhares de dólares de bitcoin por perto, para pequenas startups em todo o mundo na indústria de criptografia. De repente, eles se tornam 100x mais poderosos. Muitos caras ricos em hoodies! Espere, tudo isso vai acontecer daqui a três a cinco anos? Voorhees: Sim, três a cinco anos é quando essa transição louca começa . A transição em si é provavelmente de cinco a dez anos. Haverá uma transformação de riqueza e poder realmente estranha em um período muito curto de tempo. E isso não vai acontecer de uma maneira pacífica. Isso será realmente assustador e provavelmente violento, onde as pessoas que perdem poder fazem tudo o que podem para impedir esse processo, mas é inevitável e não pode ser parado. Essa transição será a história financeira do século. Isso será escrito por centenas de anos. Este é o crepúsculo do decreto. “Crepúsculo de decreto.” Bela virada de frase. E depois que isso acontece, quando as pessoas olham para trás como funcionavam os bancos e as crianças são ensinadas sobre essas coisas na escola, tudo parece tão absurdo que as pessoas usaram dinheiro criado do nada, e pensaram que valor. E o governo poderia fazer o máximo que quisesse. E as pessoas estavam bem com isso. E você tinha esse conselho de altos banqueiros que, a cada duas semanas, divulgava declarações nas quais algoritmos de todo o mundo examinavam cada palavra para ver o que havia mudado, e bilhões de dólares nos mercados se moviam com base nas pequenas edições do palavras que saem do Federal Reserve. Isso parecerá absolutamente absurdo. É assim que me sinto sobre carros autônomos. Décadas a partir de agora, as pessoas olharão para os carros com direção manual e dirão: “O quê ?! Vocês realmente DROVE essas coisas vocês mesmos ?! ” Porque carros manuais causam tantos acidentes! Voorhees: Eu sei. Isso também me incomoda. Estou ansioso para quando todos os carros são automáticos. Há algumas coisas assustadoras de vigilância nisso, mas é inevitável. Tudo bem, nessa nota, me dê uma previsão a longo prazo. Que daqui a 20 a 40 anos? Voorhees: Então, nesse ponto, 20 anos depois, o financiamento funcionará com sistemas abertos puramente digitalizados. E não sei se haverá cadeias de blocos ou algo que os superou até então. Mas sistemas transparentes abertos e descentralizados, onde eles são confiáveis ​​algoritmicamente. Agradeço a sua mente aberta, para que a solução final possa ser blockchain, mas talvez não. Voorhees: Realmente não importa. O ponto é que os bons recursos em bitcoin e blockchains estarão lá. E talvez ainda seja bitcoin, e talvez o bitcoin ainda seja o padrão daqui a 20 anos. Mas o ponto é: será aberto, qualquer pessoa poderá usá-lo, será sem fronteiras e será como … matemática ou linguagem. Talvez a linguagem não seja um bom exemplo … … talvez música? Voorhees: Ou música, certo. Onde há um conjunto de regras que todos no mundo usam, e matemática e música não são definidas pelos estados-nação. Eles são culturais e abertos. Dinheiro e finanças funcionarão assim. Daqui a 20 anos, as pessoas não terão contas bancárias fiduciárias. Os governos ainda estarão por aí, certo? Voorhees: Claro. Eu não tenho tanta sorte. (Risos) Você é conhecido como libertário. Eu acho que você deve estar frustrado porque as pessoas têm certos estereótipos de libertários, ou têm alguns conceitos errados? Voorhees: O maior equívoco é que libertários e / ou anarquistas são contra a ordem e contra a governança. Sou muito pró-ordem e pró-governança. O tema-chave para um libertário é que esse material deve emergir por meios pacíficos, versus meios coercitivos. O que você quer dizer exatamente? Voorhees: Se você olhar ao seu redor, há pedidos em todo o lado, certo, nos mercados e na natureza. Uma árvore cresce e tem ordem e estrutura. Mas ninguém comandou a árvore. Foi um processo orgânico que foi descentralizado. Isso parece quase budista. Voorhees: Há muita sobreposição e temas na natureza, e como os mercados funcionam. Então eu acho que o melhor tipo de libertário é alguém que está apenas buscando ordem através de meios pacíficos, versus meios coercitivos. Portanto, os inimigos sempre dizem: “Bem, você odeia pessoas pobres e quer que elas morram sem seguro de saúde”. É como, “Não, eu adoraria que todos tivessem seguro de saúde. Só acho que você não deve roubar outra pessoa para dar seguro de saúde a esse outro cara. “Não acho que seja caridade, acho que é roubo. Então, sim, esse é o maior equívoco. É um mal-entendido do fato de que a ordem pode emergir , em vez de ser imposta pela força. Qual o papel do blockchain nisso tudo? Voorhees: Eu acho que é uma demonstração dessa ordem emergente. Exatamente isso. Existem todos os tipos de formas de dinheiro no mundo das criptomoedas. O Bitcoin é o principal, mas existem muitos concorrentes diferentes com atributos diferentes, e é confuso e caótico. Mas há uma ordem e uma racionalidade. E esses vários projetos de todo o mundo, não há uma pessoa central coordenando tudo isso. Não há ninguém definindo a política monetária da criptografia. É uma ordem emergente e pacífica. É o que há de mais poderoso nisso: é o caminho principal que os governos controlam as pessoas, através do controle do sistema financeiro, e fornece uma alternativa que nem o governo mais poderoso do mundo pode parar. E há algo incrivelmente mágico nisso.
Eu conheci Erik Voorhees em Amsterdã, no verão de 2018, enquanto cobria uma conferência fintech chamada Money20 / 20. A conferência foi um circo . (Literalmente, um circo, completo com trapezistas, mímicos e um monociclista.) Os painéis focavam em coisas como inteligência artificial, biometria na caixa registradora e como usar o big data.
Mas onde estava o bitcoin? Onde estava a…
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tob-rpg-contos · 6 years ago
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Você quer viver assim?
Você sabe quem você é? Sabe o que aconteceu com você? Você quer viver assim? É preciso apenas uma pessoa, um momento, uma fala, para mudar sua vida para sempre. Mudará sua perspectiva, clareará suas ideias. Algo que te força a reavaliar tudo o que acredita, tudo o que embasou sua vida até aquele momento. Você sabe quem você é? Sabe o que aconteceu com você? Você quer viver assim?
Heather não conseguia dormir, seus pensamentos confusos e os roncos de Juliette na cama a cima da dela a impediam de fechar os olhos para ter uma boa noite de sono. Frustrada, se levantou da cama e calçou as pantufas antes de sair do chalé escondido para não ser pega pelas Harpias. Caminhando devagar pela planície e sentindo os diferentes aromas que o acampamento emanava, a mente da garota se transportou para algumas semanas antes, um pouco distante dali.
A filha de Ares estava a caminho de volta para o Acampamento Meio Sangue após uma humilhante missão em Seattle com as Amazonas. Tinha cumprido o que seu pai havia lhe mandado fazer, mas não da forma que seus pensamentos moldaram. Por esse motivo não conseguia pregar o olho e apenas encarava Mark, seu melhor amigo, dormir na cama ao lado. O garoto tinha uma paz enorme ao dormir e tinha feito muito esforço com poderes durante aquela viagem, Heather tinha esperanças do sono vir para ela como chegou para Mark.
Era um hotel vagabundo em uma cidade desconhecida com um quarto nojento, mas tinha camas confortáveis o suficiente para que os semideuses ignorassem a decadência do local. Heather não sabia quanto tempo tinha se passado desde que começou a encarar Mark, mas via brechas de luz adentrar o quarto por de baixo da porta. Estava cansada de rolar na cama e sabia que fazia barulho cada vez que resmungava sem pregar o olho.
A menina apenas se aquietou ao ouvir o baque surdo do corpo de Cadmo cair da cama ao lado da sua. O filho de Hefesto se levantou rápido e seguiu pra fora do quarto em passos não muito delicados com o olhar de Heather sobre si. Encarando a porta fechada, não tinha ideia do que havia acontecido com o garoto durante o sono, mas por mais que doesse admitir para si mesma, se preocupava com ele. Jogou as cobertas para o lado e, descalça, caminhou para fora do quarto devagar vestindo apenas uma regata branca e um short de flanela que havia roubado de uma loja de conveniência em um posto de gasolina não muito longe dali.
— Cadmo? Está tudo bem? — perguntou ainda da porta encarando as costas do rapaz sem se aproximar muito. Tinha a voz ríspida e uma carranca brava, mas era algo que sempre carregava em si mesma, talvez uma herança do pai.
O quarto era no segundo andar do hotel e possuía um grande corredor, como uma sacada, de uma ponta a outra. Apoiado na grade, Cadmo também estava descalço e tinha a regata colada no corpo empapada de suor. Heather notou as costas do garoto subindo e descendo por conta da respiração pesada, assim como uma fumaça que saía dos cabelos dele, como se algum fogo tivesse acabado de apagar, dessa forma, suspirou pesado antes de dar mais um passo na direção dele.
O filho de Hefesto olhou a garota por cima do ombro em um susto pela surpresa da presença dela, e Heather conseguiu notar os olhos inchados dele, por mais que por conta da escuridão e da pequena distância entre os dois não fosse possível perceber as lágrimas que tinham ali. Rapidamente Cadmo desviou o olhar e passou as mãos nos olhos respirando fundo entre fungadas e retomou a postura tentando agir como se nada tivesse acontecido.
— Eu estou bem — disse ele com a voz trêmula. — Só tive... um sonho ruim. — encolheu os ombros institivamente como se estivesse relembrando do que quer que tivesse sonhado sem se virar pra ela. — Eu te acordei?
— Não. Não consegui dormir. — tinha a voz um pouco mais tranquila, porém carregada de seriedade. — Pesadelos?
Ao se aproximar mais um pouco, a garota esticou a mão direita instintivamente para espalmar nas costas do garoto, mas a recuou antes de tocá-lo de fato com uma repreensão mental. Porém, mesmo em tocá-lo podia sentir o calor intenso que emanava do corpo dele.
— Memórias. — Cadmo disse direto após ela terminar de falar, se inclinando um pouco sobre a sacada olhando lá para baixo. — Você também tem isso? Sonha com o passado, ou o futuro? Às vezes os dois?
— O tempo todo. Parece que é a maldição de ser um semideus. — arfou com o calor que sentia vindo dele. — Quer uma água? — Heather não era nem um pouco gentil com as pessoas e sempre foi péssima com ligações interpessoais. Porém, quando gostava de alguém se esforçava para não ser de todo ruim. Respirando fundo, espalmou a mão nas costas de Cadmo sem se repreender e ofegou em um tom baixo sentindo a ponta dos dedos arderem. — Conversar as vezes pode ser bom. Mas se quiser ficar sozinho... — deixou a fala morrer enquanto o observava.
— Quero... a água. — disse assentindo e virou-se pra ela rápido. Tirou os cabelos do rosto, desgrudando-os da face e por fim sorriu pra a garota, ainda que fosse um sorriso sem humor à meia luz. Olhou firme pra ela, os olhos ainda lacrimejando, mas não tanto. Enrijeceu o maxilar, e cruzou os braços sobre o peito tentando manter uma postura.
Heather observou ele com cautela focando o olhar nos dele. Instintivamente ergueu os dedos da mão direita para o rosto dele como se fosse limpar suas lágrimas. Porém, parou a meio caminho levando a unha do polegar para entre os dentes e entrou no quarto escuro em silêncio.
Mesmo com toda a movimentação dos dois, Mark dormia feito pedra na cama rente a parede envolto em sombras. Heather, no escuro, procurou pela bolsinha térmica furtada do posto de gasolina que continha algumas garrafas de água e saiu do quarto novamente deixando a porta encostada atrás de si.
Esticou a garrafa de água gelada a Cadmo, que esquentou no segundo em que o garoto a tocou. Observando a garrafa em suas mãos, Heather voltou a olhá-lo ao ouvir a voz do filho de Hefesto novamente.
— Eu gosto de companhia. Eu... estava sonhando com a minha infância. Sabe, antes de eu ir pro acampamento. Eu... fui a abandonado lá — disse sem muito fôlego com a garrafa em mãos. — Eu me vejo bebê, queimando uma casa com minhas próprias mãos, e uma única mulher, conversando com fantasmas enquanto me leva pra longe... e me abandona na colina do acampamento. — virou o rosto passando a encarar os próprios pés enquanto apertava os braços ao redor do corpo segurando a garrafa na destra. — E se isso for real? Eu sempre... me vejo com isso. Com esse maldito sonho.
— Mesmo que seu sonho seja uma lembrança real — Heather possuía um tom incrivelmente mais calmo como se estivesse falando com um filhotinho. — não significa que deva viver atrelado a isso. O passado dói, por isso é preciso deixá-lo para trás.
Cadmo abriu a garrafa de água e bebeu, ávido e direto, amassando a garrafa depois de tomar todo conteúdo dela. Respirou fundo, tentando se estabilizar e mesmo afastada, Heather sentiu a temperatura do corpo dele diminuir.
— Hefesto chamou de dom. — disse baixinho olhando pra ela. — Mas... se for real, como posso chamar de dom o que matou minha família, Heather? — encolheu os ombros, e olhou lá pra baixo de novo como se visse algo e virou-se pra menina novamente. — Eu... quero esquecer isso. Não tive família, eram pessoas que eu nem conheci. Mas me dói mesmo assim. É por isso que eu fui... abandonado.
— É um dom. Só que um dom que necessita de controle. Você teve uma performance incrível quando treinamos na floresta. — Heather se escorou na gradezinha olhando os próprios braços cruzados. Fez silêncio por alguns segundos sem olhá-lo refletindo suas palavras. — Se ficar se atrelando em imaginar o que poderia ter acontecido vai viver uma vida sofrida alimentada de ilusões. — disse como uma frase decorada, como se ela mesma já tivesse ouvido aquilo repetidas vezes. E de fato tinha escutado aquilo como um mantra.
— E como você viveu? — Cadmo olhou nos olhos de Heather ao perguntar e a garota sentiu a dor da pergunta como a faca quente que encostou em seu ombro para fechar uma grande ferida. — Desculpe. É que eu não me lembro de saber nada sobre você além do acampamento. Não é da minha conta também. — encostou o quadril na grade de apoio da sacada com rosto virado de lado, olhando-a, com firmeza no olhar. — Mark não acordou em nenhum momento? Fico surpreso. Não quis fazer barulho.
— Minha mãe me largou em um parque em Lawrence e sumiu. Eu tinha cinco anos. Fiquei no sistema de adoção por oitos anos até fugir para Nova York. Oito anos, vinte e sete famílias e um horrendo centro de reabilitação para delinquentes juvenis. — Heather possuía um olhar perdido em lembranças ao falar. Sabia exatamente qual era o sentimento do abandono, por isso fugiu de algumas famílias antes que pudessem abandoná-la de novo. Uma das razões que a motivavam a não voltar para o acampamento. Não conseguia se apegar as pessoas. — Mark dorme como uma pedra. E com toda certeza o uso da névoa exigiu muito dele.
Cadmo não conseguiu esconder a expressão de surpresa com a revelação da menina, que apenas deu de ombros como se não fosse nada. Não gostaria que ele sentisse pena dela de forma alguma e não saber o que ele estava pensando naquele instante era torturante.
— Sinto muito por tudo. — e então Cadmo olhou pra frente encolhendo os ombros de novo e respirando fundo. Vez ou outra fez menção de falar, mas hesitou. Por fim, virou-se para ela com fumaça saindo pelas mãos quentes, as pontas dos dedos pareciam acesas e o garoto as juntou nas costas a fim de escondê-las de Heather.
— Eu fui escravizado durante dois anos por piratas. — Cadmo disse seco e direto com uma expressão carregada de tristeza e amargura. — Eu fugi deles... e tudo que consegui fazer foi ir pro Acampamento.
Heather entreabriu a boca em choque, sabia que ele tinha sido capturado, mas nem de longe imaginava que ele teria sido escravizado.
— Sinto muito por isso, Cadmo. Se eu soubesse... nunca... nunca teria te chamado pra uma missão envolvendo mulheres que escravizam homens. — deu dois fortes tapas na própria testa e se debruçou na grade, mas ainda o olhando. — As coisas vão melhorar. Você tem um lar no Acampamento e pessoas que se importam com você.
— Tudo bem — deu um passo pra se afastar da garota. — Eu... estou superando. Quase dois meses que voltei, livre do inferno que vivi. — Sorriu, trêmulo, olhando na direção da porta. — Acho melhor entrarmos. Eu... sobrevivi às Amazonas, e aos piratas. Vou sobreviver aos traumas. — se aproximou da porta enquanto falava, mas ainda com o olhar sobre Heather. — Eu acho que vou jogar uma água na nuca... e dormir. Eu tenho um pouco de ervas soníferas comigo. Quer alguma? Peguei no chalé de Apolo antes de virmos.
— Sim. Você vai conseguir. E se precisar de ajuda, bom... — deu de ombros meio sem graça e negou para a pergunta dele. — Não. Vou ficar aqui fora um pouco, talvez dar uma volta.
Dar uma volta nunca de fato fez parte dos planos de Heather. O que a garota queria mesmo era fugir. Fugir de tudo aquilo, de toda a loucura. Estava se apegando a pessoas, estava apegada a Mark e via se sacrificando por ele. Estava apegada a Cadmo e não sabia como lidar com aquilo. Não poderia se deixar ser abandonada de novo. Precisava fugir dali. Os dois chegariam bem no Acampamento.
— Eu fico feliz que você está com a gente. Não me sinto sozinho... quando estou perto de você. Obrigado, Heather. — Cadmo sorriu e entrou no quarto, deixando a porta apenas encostada, já que imaginava que ela entraria posteriormente.
Com a fala do garoto, Heather ficou sem palavras. É preciso apenas uma pessoa, um momento, uma fala, para mudar sua vida para sempre. Mudará sua perspectiva, clareará suas ideias. Algo que te força a reavaliar tudo o que acredita, tudo o que embasou sua vida até aquele momento. E naquele instante algo se acendeu na mente de Heather. Ela finalmente teria achado um lar?
A luz do amanhecer inundou o corpo de Heather, não no hotel, mas no acampamento. Não sabia como tinha parado nos campos de morangos, mas acordou no chão com algumas frutas na mão e uma voz masculina e conhecida a chamando.
Heather se levantou com apenas um pensamento em mente em relação as constantes fugas: “Você quer viver assim?”
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