#super herois brasileiros
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inveterade · 1 year ago
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Overman | Super-herói brasileiro criado por Laerte ganhará os cinemas
Caco Ciocler assume o papel do super-herói brasileiro ‘Overman’ em um filme inspirado na história em quadrinhos criada pela cartunista Laerte Coutinho. Sob a direção de Tomás Portella (“Impuros”, “Lá Situación” e “Operações Especiais”), o longa-metragem está em processo de filmagem no Rio de Janeiro. A princípio, o enredo apresenta Overman passando por uma fase de desordem emocional e…
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coelhogeek · 2 years ago
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oinfamededoindicador · 3 years ago
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The Suicide Squad (2021)
Do not mistake with Suicide Squad
Antes de tudo, vamos remover do caminho a comparação com o arremedo de filme assinado pelo Ayer e retalhado pelos produtores que atende por Esquadrão Suicida, sem artigo. Como o primeiro filme mal pode ser chamado de, bem... filme, qualquer coisa feita depois dele seria em comparação uma empreitada bem sucedida. Dito isso, vamos ao filme O Esquadrão Suicida, com o artigo.
Suponho que a essa altura todo mundo esteja familiarizado com James Gunn. O cara que fez Guardiões da Galáxia, lembram? Guardiões é um facho de frescor sinestésico comparado com esse monte de filmes intercambiaveis de super-herois. Foi ele que abrir a porta para o Thor do Waititi ou o Doutor Estranho do Ramni. E adivinha, esse James Gunn, do Guardiões, é o Gunn na coleira, domesticado e que não morde.
Como a DC não tem nada a perder, ela apostou na liberdade dos autores depois de arruininar vários filmes fazendo exatamente o oposto. E se você assistiu Super, sabe que Gunn é a escolha precisa para esse filme por combinar gore com comédia, oscilando entre o sério e o ridículo com facilidade desconcertante. Meu deus, já foram três parágrafos e ainda não falei do filme. As vezes eu me supero.
O filme é bom. O elenco é afiado e as dinâmicas entre as personagens excelentes. Todo mundo tem seu momento de brilhar, Margot Robbins continua roubando a cena e ainda tem o surpreendente John Cena e os adoraveis animais humanoides de CGI. Todos são adoráveis ao mesmo tempo que são matadores psicóticos. É uma banalização da violência em nome do entrentenimento? É. Mas ao menos é sincera e sem se levar a sério, o que remove a glorificação. E é um filme muito bonito que ao mesmo tempo que consegue ser violento e nojento de maneira quase asquerosa.
A trama acontece em uma ilhota/republiqueta bananeira onde todo mundo fala espanhol argentino, bebe Fernet (nunca beba Fernet), come empanadas e tem bonequinhos da mafalda. A vegetação é amazônica com direito a guerrilha tipo colombia e se escuta pop brasileiro nas boates fuleiras de vibe centro americana. Tem gente que diria que é uma representação desrespeitosa. Mas Corto Maltese é uma republiqueta fictícia, tipo a Gotham das republiquetas, então acho que estamos ok. Além do mais suponho que possa ser apontado como autocrítico ao mostrar a presença dos EUA como negativa sob todo aspecto em uma espécie de avatar do intervencionismo americano. Então tá tudo perdoado e pode cancelar o cancelamento. A não ser que cancele o descancelamento, ou descancele o descancelamento e redescancele... eu estou ficando confuso. Assiste o filme. É divertido e despretencioso como um gibi porcaria deveria ser.
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psicorockbrasil · 3 years ago
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barbaruivacamisetas · 4 years ago
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oafrofuturismo · 5 years ago
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The Orixás (2016)
HQ criada pelo brasileiro Hugo Canuto une as mitologias africanas dos Orixás fundadores de diversas religiões com a estética das hq americanas de super herois. Retratando os orixás como deuses antigos possuidores de poderes únicos numa luta cósmica do bem contra o mal a HQ relembra mitos esquecidos com uma roupagem moderna e acessível.
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calendariogeek-blog · 5 years ago
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LIVRO Grande Almanaque dos Super-Heróis Brasileiros 2019 https://calendariogeek.com.br/grande-almanaque-dos-super-herois-brasileiros-2019/ https://www.instagram.com/p/B3eaQ0JFonE/?igshid=1nen2k3ebfh0j
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dellamonica · 6 years ago
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Veja confirma: MORO FOI LADRÃO
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NAS ÚLTIMAS SEMANAS, repórteres do Intercept e da Vejatrabalharam em conjunto para produzir uma reportagem abrangente e minuciosa, publicada nesta sexta como matéria de capa da revista, demonstrando que o então juiz e hoje ministro Sergio Moro atuou repetidamente de forma imprópria e antiética em sua conduta como juiz. A reportagem contém uma série de conversas inéditas entre Moro e o coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, assim como conversas entre procuradores da operação – algumas das mais incriminadoras até aqui – demonstrando que os desvios de Moro não eram eventuais, mas, nas palavras da Veja, revelam de “forma cabal como Sergio Moro exorbitava de suas funções de juiz, comandando as ações dos procuradores na Lava Jato.” Em suma, “as comunicações analisadas pela equipe são verdadeiras e a apuração mostra que o caso é ainda mais grave.”
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Capa da edição 2642 da revista Veja Além da reportagem, a “Carta ao Leitor” explica não só o processo jornalístico empregado pela Veja para autenticar o material, mas também as razões pelas quais a revista – que, como admite no editorial, tratou Moro como um herói nacional várias vezes em suas capas – agora reconhece que a conduta do juiz era bastante problemática e que a condução dos processos da Lava Jato não se deu de acordo com a lei. Os editores da Veja explicam que, após analisarem o arquivo por semanas em conjunto com os jornalistas do Intercept, a narrativa de Moro como herói nacional ou como juiz imparcial torna-se insustentável. Muito pelo contrário: “fica evidente que as ordens do então juiz eram cumpridas à risca pelo Ministério Público e que ele se comportava como parte da equipe de investigação, uma espécie de técnico do time — não como um magistrado imparcial”.Assine nossa newsletterConteúdo exclusivo. Direto na sua caixa de entrada.Eu topo O editorial da Veja também refuta a estratégia cínica que vem sendo empregada por Moro, Dallagnol e os demais procuradores da Lava Jato de insinuar que o material publicado pode ser editado ou falso – sem nunca apontar exatamente onde estariam as adulterações. Assim como o Intercept e a Folha de S.Paulo (também parceira na Vaza Jato), os repórteres da Veja passaram semanas investigando e analisando jornalisticamente o material, e confirmaram sua autenticidade: A reportagem desta edição é a primeira em parceria com o The Intercept Brasil. Comandados pelo redator-chefe Sergio Ruiz Luz, nossos repórteres continuam vasculhando a enorme quantidade de diálogos e áudios trocados entre procuradores e o juiz Sergio Moro. Assim como a Folha de São Paulo, também parceira do site, analisamos dezenas de mensagens trocadas entre membros do nosso time ao longo dos anos e os procuradores. Todas as comunicações são verdadeiras — palavra por palavra (o que revela fortíssimos indícios de veracidade do conjunto). A última frase merece ser enfatizada: “Todas as comunicações são verdadeiras — palavra por palavra.” No que talvez seja o ponto mais surpreendente da reportagem, a Veja reconhece – e parece se arrepender – de seu papel na construção da imagem de Moro como uma espécie de super-herói da ética, um mito que, como demonstra a matéria, não tem base na realidade. Acima da Carta ao Leitor – cujo título é “Sobre princípios e valores” e na qual explica as razões pelas quais está expondo a conduta imprópria de Moro–, a Veja traz imagens de cinco capas publicadas nos últimos anos, todas elogiando as virtudes de Moro, acompanhadas da legenda: TRATADO COMO HEROI O ex-juiz Sergio Moro foi capa de VEJA em diversas oportunidades, a maioria a favor: embora tenha sido fundamental na luta contra a corrupção, não se pode fechar os olhos antes às irregularidades cometidas
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A revista ressalta que seu apoio à luta contra a corrupção no Brasil permanece: “VEJA sempre foi — e continua — a favor da Lava-Jato”. E reconhece: “Poucos veículos de mídia celebraram tanto o trabalho do ex-juiz na luta contra a corrupção (veja capas acima)”. O que mudou foi que a revista tomou conhecimento da conduta antiética e imprópria de Moro na Lava Jato, e que é, portanto, a responsabilidade jornalística da revista revelar e expor – não esconder ou justificar – essa conduta. Mas os diálogos que publicamos nesta edição violam o devido processo legal, pilar fundamental do Estado de Direito — que, por sinal, é mais frágil do que se presume, ainda mais na nossa jovem democracia. Jamais seremos condescendentes quando as fronteiras legais são rompidas (mesmo no combate ao crime). Caso contrário, também seríamos a favor de esquadrões da morte e justiceiros. Há quem aplauda e defenda este tipo de comportamento, reação até compreensível no cidadão comum, cansado de tantos desvios éticos. Mas como veículo de mídia responsável não podemos apoiar posturas como essa. Um dia, o justiceiro bate à sua porta e, sem direito a uma defesa justa, a pessoa é sumariamente condenada. Na Lava-Jato ou nas operações que virão no futuro, é fundamental que a batalha contra a corrupção seja feita de acordo com o que diz o regime constitucional. Esta é a defesa de todos os brasileiros contra os exageros do Estado. Em resumo, a Veja – assim como o Intercept e a Folha – dedicou recursos editoriais expressivos à exposição das impropriedades de Moro em defesa de um princípio simples, mas fundamental: “Afinal, ninguém tem salvo conduto ou está acima da lei”. Palavra por palavra, as comunicações analisadas pela equipe são verdadeiras e a apuração mostra que o caso é ainda mais grave. O artigo da capa tem esse manchete: “JUSTIÇA A TODO CUSTO: Mensagens inéditas analisadas pela parceria entre VEJA e o site The Intercept Brasil mostram que ele cometeu, sim, irregularidades enquanto atuava como juiz.” Na página principal do site da Veja, o artigo traz este título: “Novos diálogos revelam que Moro orientava ilegalmente ações da Lava Jato.” A reportagem inclui conversas inéditas e explica detalhadamente a gravidade e a recorrência das impropriedades de Moro. O texto começa recapitulando o que as matérias publicadas até agora pelo Interceptdemonstram. “(…) no papel de magistrado, Moro deixou de lado a imparcialidade e atuou ao lado da acusação. As revelações enfraqueceram a imagem de correção absoluta do atual ministro de Jair Bolsonaro e podem até anular sentenças”, diz o texto.
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Entretanto, como a reportagem demonstra, a conduta imprópria e antiética de Moro vai além do que já foi publicado: não são apenas casos isolados, mas um padrão de comportamento recorrente: Em parceria com site, VEJA realizou o mais completo mergulho já feito nesse conteúdo. Foram analisadas pela reportagem 649 551 mensagens. Palavra por palavra, as comunicações analisadas pela equipe são verdadeiras e a apuração mostra que o caso é ainda mais grave. Moro cometeu, sim, irregularidades. Fora dos autos (e dentro do Telegram), o atual ministro pediu para a acusação incluir provas nos processos que chegariam depois às suas mãos, mandou acelerar ou retardar operações e fez pressão para que determinadas delações não andassem. Além disso, revelam os diálogos, comportou-se como chefe do Ministério Público Federal, posição incompatível com a neutralidade exigida para um magistrado. Na privacidade dos chats, Moro revisou peças dos procuradores e até dava broncas neles. “O juiz deve aplicar a lei porque na Terra quem manda é a lei. A justiça só existe no céu”, diz Eros Grau, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, falando em tese sobre o papel de um magistrado. “Quando o juiz perde a imparcialidade, deixa de ser juiz.” Em conjunto com a Veja, encontramos no arquivo uma série de exemplos do então juiz Moro atuando exatamente da forma que por anos negou agir (e que voltou a negar nas audiências no Congresso e no Senado): não apenas colaborando, mas dirigindo as ações do Ministério Público num caso que ele depois viria a julgar. Ou seja: ele claramente ajudou um dos lados do processo a fortalecer sua posição. Em um exemplo bastante ilustrativo, a reportagem pergunta retoricamente: “Não seria um escândalo se um magistrado atuasse nas sombras alertando um advogado que uma prova importante para a defesa de seu cliente havia ficado de fora dos autos?” O texto então mostra como Moro fez exatamente isso: Pois isso aconteceu na Lava-Jato, só que a favor da acusação. Uma conversa de 28 de abril de 2016 mostra que Moro orientou os procuradores a tornar mais robusta uma peça. No diálogo, Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa em Curitiba, informa a procuradora Laura Tessler que Moro o havia avisado sobre a falta de uma informação na denúncia de um réu — Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro que tinha contratos com a Petrobras para a construção de plataformas de petróleo, e um dos principais operadores de propina no esquema de corrupção da Petrobras. Skornicki tornou-se delator na Lava-Jato, e confessou que pagou propinas a vários funcionários da estatal, entre eles, Eduardo Musa, mencionado por Deltan na conversa. “Laura no caso do Zwi, Moro disse que tem um depósito em favor do Musa e se for por lapso que não foi incluído ele disse que vai receber amanhã e dá tempo. Só é bom avisar ele”, diz. “Ih, vou ver”, responde a procuradora. No dia seguinte, o MPF incluiu um comprovante de depósito de 80 000 dólares feito por Skornicki a Musa. Moro então publica sua sentença e recebe o aditamento com a informação sobre o depósito depois disso. Ou seja: ele claramente ajudou um dos lados do processo a fortalecer sua posição. 28 de abril de 2016 – conversa entre Dallagnol e Tessler
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Dallagnol – 17:48:43 – Laura no caso do Zwi, Moro disse que tem um depósito em favor do Musa e se for por lapso que não foi incluído ele disse que vai receber amanhã e da tempo. Só é bom avisar ele Tessler – 17:49:31 – Ih, vou ver
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O que esse texto traz de novo – e de crucial – não é só a prova que Moro mentiu repetidamente para a população e para o Congresso ao defender sua atuação na Lava Jato. Fica provado também que ele contaminou suas decisões na operação ao abandonar seu papel neutro de juiz e assumir a função de promotor, acusando os mesmos réus cujos direitos ele, como juiz, tinha o papel de garantir. Como a procuradora do MPF Monique Cheker eloquentemente disse nas conversas que o Intercept revelou na última sexta-feira: “Moro viola sempre o sistema acusatório e é tolerado por seus resultados”. A cada nova revelação, fica mais difícil sustentar esse discurso. Como nosso texto em parceria com a Veja explica: “Na terça, 2, Moro (que, por sinal, não faz mais parte da Lava-Jato) ficou sete horas no Congresso respondendo a parlamentares sobre o caso. Repetiu o que tem dito nas últimas semanas: os diálogos divulgados foram frutos de um roubo, podem ter sido editados e, mesmo verdadeiros, não apontam qualquer tipo de desvio. A cada nova revelação, fica mais difícil sustentar esse discurso.” Num dos exemplos que mostram que, sim, houve desvio na Lava Jato, Moro e Dallagnol mostram intimidade na troca de informações – um comportamento que a nossa reportagem classificou como sinal do “nível elevado (e indesejável) da promiscuidade entre os dois. E que pode levar a suspeição de Moro. No episódio, Dallagnol não vê problemas em enviar ao juiz exemplos de decisões de outros magistrados para quando ele “precisar prender alguém” ao responder sobre o pedido de revogação da prisão preventiva do amigo de Lula, José Carlos Bumlai, em dezembro de 2015. 17 de dezembro de 2015 – conversa entre Dallagnol e Moro
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Moro – 11:33:20 – Preciso manifestação mpf no pedido de revigacao da preventiva do bmlai ate amanhã meio dia. Dallagnol – 11:37:00 – Ok, será feito. Seguem algumas decisões boas para mencionar quando precisar prender alguém…
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Essa matéria demonstra, portanto – de forma minuciosa e definitiva – que o verdadeiro chefe da acusação na operação Lava Jato era a mesma pessoa que deveria ser o juiz neutro que julgaria o processo: Sergio Moro. A conduta de Moro é perigosa porque viola não só os direitos dos réus nesse caso, mas abre um precedente que põe em risco todos os futuros réus que serão julgados num sistema judicial que parece ignorar o mais básico dos princípios: a neutralidade e imparcialidade do juiz.
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Leia Nossa Cobertura CompletaAs mensagens secretas da Lava Jato Nós iniciamos nossa série de reportagens explicando os motivos (leia aqui e entenda) pelos quais acreditamos que esse jornalismo é crucial para a democracia brasileira: “Tendo em vista o imenso poder dos envolvidos e o grau de sigilo com que eles operam – até agora –, a transparência é crucial para que o Brasil tenha um entendimento claro do que eles realmente fizeram. A liberdade de imprensa existe para jogar luz sobre aquilo que as figuras mais poderosas de nossa sociedade fazem às sombras.” Obedecer esse princípio – dar transparência aos atos corruptos de oficiais poderosos – continua sendo o objetivo principal das matérias que publicamos. A nova reportagem em parceria com a Veja é mais um passo nesse sentido porque – no que tange ao comportamento antiético de Moro – demonstra o quão frequentes, inconsequentes e corriqueiras as impropriedades de Moro eram. Read the full article
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blogwelberfotos-blog · 1 year ago
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panaceaetal · 7 years ago
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Considerações à minha pedra favorita
Este texto carrega muito da minha percepção sobre a bagagem médica dos últimos anos. Não é uma história específica colhida beira-leito, mas traz aquele “pouco de tudo” que depois de um longo processo de barril de carvalho mental transformou-se em “muito do todo”.
Tenho quase 25 anos, sou um rapaz bem mediano. Típico brasileiro, que gosta de arroz com feijão, toma cerveja de vez em quando, não se encaixa em uma religião definida mas tem muita fé (na vida, principalmente). Nasci no interior, moro no litoral, estudo na capital. Não me considero extraordinário. Resolvi fazer medicina por tantos diversos motivos que acho complicado ordená-los dentro da minha cabeça. O simples pensamento faz com que venham tantos que, se eu escolher um só, serei injusto para com os demais.
Sou bem sentimental. Desde pequeno tenho uma certa sensibilidade emocional que já me machucou muito mas criou em mim uma facilidade imensa de sentir compaixão, e empatia é uma das minhas características. Fome, sofrimento, raiva, amor, angústia, paixão, euforia, alegria, embriaguez? Conheço todas estas deidades que se apoderam das mentes mais brandas e brancas, tecendo fios, criando pinturas, quebrando vasos, enchendo jarros.
Poxa, eu gosto muito do ser humano.
Nos últimos meses ou anos, toquei mais em morte do que em vida. E é sobre isso que quero falar com você, toda reta, fixa, imóvel, sólida. Minha pedra favorita. Você tem uma posição de destaque, enxerga o mar a partir de um ângulo incrível, e sua anatomia é tão maravilhosa, permitindo que um ser humano adulto (e só um) consiga sentar-se sobre você e meditar, olhar o mar a partir de você. Você deixa. Acredito de verdade que muita gente vá morrer e você estará aí, sendo lentamente erodida pela água que passa longe e pelo vento que te molda.
Tenho trabalhado bastante, sabe? Já vi pessoas em intenso sofrimento, dor, chorando, lamentando, gritando. Vi crianças nascendo, idosos morrendo, crianças morrendo e idosos renascendo após processos de adoecimento. “O que eu tenho, doutor?” Eu? Eu não sou ninguém, estou no sexto ano de medicina, e o pouco que sei talvez possa te ajudar, mas me chame pelo meu nome.
Interrompi visitas médicas com chefes austeros e frios para dizer ao paciente: “segure minha mão bem forte quando a dor vier, estou aqui com você”. Quebrei tantos protocolos que nem lembro mais como é a norma correta. Já fiz papel de enfermeiro, de médico, de psicólogo, de assistente social, e realmente não quero que ninguém saiba. Só quero ajudar.
Desenhei esquemas alimentares em folhas de papel para ajudar os pacientes com restrições dietéticas, abracei acompanhantes quando não devia. Fui muito mal julgado por não obedecer bobagens pequenas ou insultos moderados. Não vim aqui pra isso, sabe? Quero mostrar como o ambiente hospitalar pode ser menos pálido.
Comprei canetas “de bichinhos” e cadernos de super-herois para distrair crianças no pronto-socorro, perguntei os pratos mais famosos da gastronomia popular de Aracaju para que uma paciente não ficasse sem graça durante um procedimento ginecológico bem constrangedor.
Já assisti uma mulher morrer ao lado do filho ainda adolescente. “Como você consegue ser tão frio assim?” - ele me perguntava a todo momento. Eu não sou e nunca serei. Só acredito que meu sofrimento agora deve ser deixado de lado para que eu consiga reduzir melhor o dele, sabe?
A medicina é assim. A gente nunca sabe quem será o próximo paciente, qual será a verdadeira queixa por trás de uma dor nas costas. Pode ser o peso do mundo, a dor do trabalho, a tristeza da família, a comida que falta à mesa. Existe muito pra eu intervir e ajudar, e muito mais que foge à minha compreensão.
Mas eu estou sempre ali, ouvindo, traduzindo aquele tanto de termos técnicos, remédios, contra-indicações, efeitos colaterais.
Muito em breve serei médico, mas também tradutor, historiador, filósofo, psicólogo, artista, e sabe lá mais o quê. As pessoas trazem o que há de melhor e pior em mim. E a cada dia agradeço mais. O universo é lindo mesmo, sabia?
Nossa, já passou bastante tempo! O mar tá ali mastigando a areia ainda. Pessoas caminhando. Cada uma um universo diferente, com sonhos, amores, medos, projeções. Se alguma precisar de mim, tô aqui. Mas agora preciso ir embora. Obrigado por me ouvir neste longo devaneio, pedra! Acho que você precisa de um nome. Ou não, assim lembro que você faz parte de um todo: uma praia, uma costa, um litoral, um continente. Eu também.
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marcosgratao · 6 years ago
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Guerra Cósmica dos Super-Heróis Brasileiros - esse foi o ultimo quadrinho produzido desta historia, de 2016. Vocês conhecem todos esses personagens?? Acho que só o Lancelott Martins mesmo, pra dizer os nomes de todos! Estou pensando em finalizar esta aventura e lançar encadernado de 100 páginas, o que acham? apoiariam este projeto no Catarse??? #catarse #quadrinhosbr #quadrinhos #comics #artwork #desenho #super-herois #space (em Araçatuba) https://www.instagram.com/p/Bx92P9nBDKA/?igshid=ophgn1yn0vds
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hanagirarde · 5 years ago
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Eu assisti os primeiros episódios da série O Doutrinador do canal Space. Primeiro veio o filme e agora uma série – inspirada numa HQ brasileira – que passará no Canal Space a partir do começo de setembro. E eu pude assistir os 3 primeiros episódios antes da estreia e confesso que fiz numa tacada só. Historicamente personagens assim são criados para capturar o pensamento coletivo de uma determinada sociedade e é inegável que um vilão brasileiro é a corrupção dos políticos. E são eles que vão acabar tendo que se encontrar com o Doutrinador – uma espécie de justiceiro brasileiro dos tempos modernos. Não é uma série de heróis como estamos acostumados ver nas da DC ou Marvel, mas eu vejo isso com bons olhos. Ao invés de simplesmente copiar uma estética gringa, há aqui uma busca por estética própria com a realidade das ruas brasileiras e com os problemas trazidos pela corrupção. A motivação é bem clara e nos episódios que eu assisti (sem spoilers aqui) há uma boa construção do arco do personagem que vai se juntar ainda a uma aliada nerd. Há alguns detalhes no figurino que me incomodam um pouco: eu entendo que se quis buscar o original dos quadrinhos com uma pegada factível, mas um pouco de ficção aqui para deixar o uniforme mais imponente não faria mal. No final das contas é uma série muito bem executada, com um bom casting, boa direção e boa trilha sonora e na montagem/fotografia é possível ver a busca por uma estética muito própria nesse tipo de série que é algo muito novo para o mercado brasileiro e eu acho que por conta disso merece nossa atenção e audiência. Vale também por capturar bem o momento político brasileiro atual e levar de uma forma bem geek para o universo da ficção. Se você é muito sensível a imagens fortes de violência algumas cenas podem lhe incomodar. Por conta de tudo isso dou 7,5/10 máscaras de gás com olhinhos vermelhos. O DOUTRINADOR – A SÉRIE, estreia em 1º de setembro, às 21h, com exclusividade no Canal Space . O Doutrinador – A Série Baseada na HQ homônima da produtora brasileira Guará Entretenimento e coproduzida com a Paris Entretenimento, traz a história de Miguel Montessanti, agente de elite da polícia, abalado pela morte de sua filha e atônito pela falta de atenção do sistema público de saúde, que levou a garota a morrer. Ele buscará os responsáveis pelos fatos, custe o que custar: a corrupção criou seu pior inimigo. - - “O Doutrinador” é anti-herói brasileiro com um arquinimigo dos tempos atuais O Doutrinador – São Paulo / 2018 – Foto: Aline Arruda / Divulgação Fazem parte do elenco os atores Kiko Pissolato, Tainá Medina, Eduardo Moscovis, Natália Lage, Marília Gabriela, Natallia Rodrigues, entre outros. Na TV, a trama terá desdobramentos mais aprofundados, personagens inéditos, muitas cenas de ação e efeitos especiais, ao longo dos sete episódios semanais, com 45 minutos de duração cada. --- Assine meu canal - http://bit.ly/canaldoarmindo Minhas Playlists: https://www.youtube.com/user/armindoferreira/playlists #geek #tech #armindo #canaldoarmindo
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esportefutebol · 7 years ago
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SELEÇÃO DE SUPER-HERÓIS #4: MARCELO E UM 2014 PARA ESQUECER
SELEÇÃO DE SUPER-HERÓIS #4: MARCELO E UM 2014 PARA ESQUECER
Uma Copa para esquecer! Seleção de super-heróis: Morte do avô e o 7 a 1 fizeram Marcelo perder o rumo e o controle da balança.
ESPECIAL COMPLETO: https://bit.ly/2sFQJSf
Veja outras histórias no final do vídeo!
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pedecogumelo · 7 years ago
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bloglivre-blog · 5 years ago
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Netflix revela primeiro teaser trailer de ‘The Umbrella Academy’, série sobre uma família disfuncional de super-heróis
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Netflix revela primeiro teaser trailer de ‘The Umbrella Academy’, série sobre uma família disfuncional de super-heróis
Inspirada na obra vencedora do Eisner Award de Melhor Minissérie em 2008, The Umbrella Academy é uma graphic novel escrita por Gerard Way e ilustrada pelo quadrinista brasileiro Gabriel Bá, a Netflix revelou sábado (08) o primeiro teaser trailer da sua nova produção. A série acompanha um grupo de seis crianças com super-poderes, que foram adotadas por um milionário e criadas como super-heróis. No Brasil, a graphic novel  foi lançado pela editora Devir em dois volumes (Volume 1: A Suite do Apocalipse e Volume 2: Dallas) além de estar disponível na plataforma de leitura de quadrinhos digitais via streaming Social Comics.
O teaser trailer é embalado ao som de I Think We’re Alone Now (Acho que Estamos Sozinhos Agora, em tradução livre), canção escrita por Ritchie Cordell e gravada, em 1987, pela cantora Tiffany. O refrão da canção diz: “Eu acho que estamos sozinhos agora, / Parece não haver ninguém por perto. Eu acho que estamos sozinhos agora, A batida dos nossos corações é o único som”. O live-action da Netflix vai mostrar como essa família disfuncional de super-heróis tentará resolver a misteriosa morte do seu pai, Reginald Hargreeve (Colm Feore), ao mesmo tempo em que vão ter que lidar com suas diferentes personalidades.
Com a morte do pai, seis deles se reúnem para solucionar o mistério, enquanto que Mary J. Blige optou por se tornar uma super-vilã. Ellen Page interpretará Vanya, também conhecida como The White Violin, a filha adotada de Hargreeves que, entre os irmãos, é a única sem poderes especiais. Outros cinco atores integram a excêntrica família: Tom Hopper (Luther ou Spaceboy); David Castañeda (Diego ou The Kraken); Emmy Raver-Lampman (Allison ou The Rumor), Robert Sheehan (Klaus ou The Séance), Aidan Gallagher (The Boy ou Número 5).
Nos quadrinhos, os nascimentos dos super-heróis ocorrem em 1977, ano de nascimento do seu criador Gerard Way, e a história se passam em 2007, em um mundo no qual o assassinato do presidente John Kennedy (1917-1963) nunca aconteceu. Para a TV, The Umbrella Academy foi adaptada para os nossos dias, assim os nascimentos em massa ocorrem em 1989, e a trama vai se passa no nosso presente, ou seja, em 2019, já que ela estreia no começo do ano que vem.
O roteirista responsável pela adaptação é Jeremy Slater, do seriado O Exorcista (2016-2017), que também escreveu os roteiros dos filmes Death Note para a Netflix e Quarteto Fantástico (2015). O showrunner da produção é Steve Blackman (Fargo), além de atuar como produtor executivo com a Bluegrass Television, e com Mike Richardson e Keith Goldberg da Dark Horse Entertainment. The Umbrella Academy tem data de estreia marcada para 15 de fevereiro de 2019 na Netflix.
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batuquers · 6 years ago
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Batuque RS – Divulgando a Religião Afro para Iniciados e Simpatizantes -
Orixás se tornam super-heróis em filme Nigeriano
Estamos cansados de assistir filmes com referências ao panteão grego e nórdico, afinal, divindades como Zeus, Atena, Odin, Thor, entre outros povoam nosso imaginário.   Presentes na cultura pop em geral, eles estão, também, na simbologia utilizada no comércio, nas artes, na academia, etc. Pois bem, o cinema nigeriano –  Nollywood, o terceiro maior pólo de produção do mundo – decidiu contar a história dos orixás no cinema.  Oya: Rise of the Orisha (Oya: Ascensão dos Orixás) tem como subtítulo “A Nigerian Superhero Movie”, ou seja, a abordagem será a da cultura pop.  O filme já tem trailer, que vocês podem ver aí embaixo, página oficial e no Facebook, também.  Acredito que uma obra assim, merece ser assistida.  Agora, é esperar para ver como será o lançamento, mas é legal ver que um panteão africano vai chegar ao cinema em uma leitura pop.
Gosto de ver essas notícias sobre a Nigéria que saem daquela mesmice da guerra santa movida por grupos islâmicos radicais contra cristãos e muçulmanos não-alinhados.  Lembram da notícia das bonecas das rainhas africanas?  Pois é… É péssimo que não saibamos mais sobre o cinema nigeriano, que as produções não cheguem para nós no Brasil.  Agora, é fato que falar em orixás por aqui é falar de religiões que estão muito vivas, não que não existam pagãos e neo-pagãos que venerem o panteão grego e escandinavo, mas essas divindades europeias foram domesticadas, digeridas e consideradas não ameaçadoras. Para a maioria, esses deuses estão mortos ou são obra da fantasia de culturas antigas. O que eu quero dizer com isso? 
Cena do filme Oya: Ascensão dos Orixás
Quando falamos de religiões afro no Brasil, mexemos no vespeiro da intolerância religiosa, da disputa territorial (*e econômica, de poder, e simbólica*) e do racismo.  Vocês sabem que sou protestante/evangélica e para a maioria dos freqüentadores de igreja, ao contrário dos deuses nórdicos e gregos, as divindades africanas são demônios e estão muito vivas.  Será que o brasileiro médio conseguiria assistir um filme sobre orixás como assiste ao filme do Thor, por exemplo?  Conseguiria imaginá-los como seres superpoderosos e fascinantes?  Realmente não sei… 
E para quem quer saber quem é Oyá, segue a definição da wikipedia: “Na Mitologia Yoruba, o nome Oyá provém do rio de mesmo nome na Nigéria, onde seu culto é realizado, atualmente chamado de rio Níger. É uma divindade das águas como Oxum e Iemanjá, mas também é relacionada ao elemento ar, sendo uma das divindades que ao lado de Ayrá e Orixá Afefê controla os ventos. É conhecida também como Iansã.  Costuma ser reverenciada antes de Xangô, como o vento personificado que precede a tempestade. Assim como a Orixá Obá, Oyá também está relacionada ao culto dos mortos, onde recebeu de Xangô a incumbência de guiá-los a um dos nove céus de acordo com suas ações. Para assumir tal cargo recebeu do feiticeiro Oxóssi uma espécie de erukerê especial chamado de Eruexim com o qual estaria protegida dos Eguns. Oyá é a terceira deusa de temperamento mais agressivo, sendo que a primeira é Opará e Obá é a segunda. O nome Iansã trata-se de um título que Oyá recebeu de Xangô que faz referência ao entardecer. Iansã quer dizer A mãe do céu rosado ou A mãe do entardecer. Era como ele a chamava pois dizia que ela era radiante como o entardecer. Os africanos costumam saudá-la antes das tempestades pedindo a ela que apazigue Xangô o Orixá dos trovões, raios e tempestades pedindo clemência.”  Ou seja, o filme será protagonizado por uma enfezada divindade feminina.”
Veja a seguir o trailer do filme:
Fonte
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