#sucupira árvore
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PARQUE DAS SUCUPIRAS BRASÍLIA
PARQUE DAS SUCUPIRAS BRASÍLIA benefícios é problemas vivenciados numa trilha. PARQUE DAS SUCUPIRAS BRASÍLIA RIQUEZA ECOLÓGICA PARQUE DAS SUCUPIRAS BRASÍLIA recebeu o nome por causa das árvores imensas de Pterodon. Há, também, muitas Aroeiras (Schinus terebinthifolia) plantadas, Pimenta de Macaco (Xylopia Aromática), Jatobá (hymenaea), Bacupari (Salacia crassifolia), Eugenia calicyna (Pitanga do…
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Sobre Nós - Óleo de Sucupira
O óleo de Sucupira é extraído especialmente da casca e nozes das sementes da árvore Sucupira e é eficiente para quem deseja ter uma vida saudável.
É uma árvore de porte médio, e pode atingir de 5 a 10 metros de altura. Esse tipo de árvore cresce no cerrado Brasileiro e está na lista de plantas ameaçadas no estado de São Paulo.
Sua casca e sementes produzem o óleo de Sucupira, amplamente utilizado na medicina alternativa e procurado por pacientes com dores crônicas.
É bom para saúde porque apresenta substâncias químicas poderosas, que agem tanto como antibióticos quanto anticépticos ao primeiro contato com o organismo.
As pessoas também perguntam:
Qual os benefícios do óleo de sucupira?
Pode tomar óleo de sucupira?
Quais as contra indicações da sucupira?
O que é Sucupira para que serve?
óleo de sucupira para cabelo
óleo de sucupira emagrece?
óleo de sucupira depoimentos
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óleo de sucupira para o rosto
como fazer óleo de sucupira
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sucupira com vinho
Todas as respostas são benéficas para saúde, como pode observar São diversos os benefícios do óleo da sucupira, pois Sua fórmula é simples e vêm da natureza, o que a torna um verdadeiro bálsamo em meio à enxurrada de fármacos que fazem mais mal a saúde do que bem.
Visite a Web Oficial:
https://oleodesucupira.net/
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Vida indígena no Brasil
Como sabemos os índios foram os primeiros habitantes do território brasileiro da colonização pelos portugueses. Atualmente, existe uma média de 300 povos indígenas no Brasil, sendo mais de 817 mil índios, de acordo com estudos realizados em 2010, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Desse total 315 mil estão em áreas urbanas. De acordo com dados da Funai (Fundação Nacional do Índio), entidade governamental responsável por proteger os direitos dos índios no Brasil, a maioria da população está no Norte, especificamente, no Estado do Amazonas.
Falando dos povos indígenas, vamos falar desde a perspectiva do povo brasileiro os indígenas sofreram de opressão quando os portugueses chegaram ao Brasil e impuseram novos costumes, Exemplo de isso podemos as missões jesuítas que impunham um novo tipo de religião (cristianismo) para os índios que eram forçados a abandonar os traços de sua cultura. A colonização foi considerada uma espécie de dominação de território, uma vez que os indígenas perderam total autoridade de suas terras.
Entre importantes tradições deixadas pelos índios está a culinária. O alimento de origem indígena mais utilizado em todo o Brasil é a mandioca e suas variações. O caju e o guaraná são outros bem conhecidos na mesa do brasileiro. Pratos provindos da caça, como o picadinho de jacaré e o pato no tucupi, além de frutas como o cupuaçu e açaí fazem parte da forte cultura gastronômica do Norte do País. Ervas e chás de plantas medicinais continuam sendo crenças de cura muito utilizadas, como o chá de boldo, pó de guaraná, a alfavaca e semente de sucupira.
A língua portuguesa falada no Brasil, diferente do idioma de Portugal, sofreu influência da língua tupi-guarani, de origem da união entre as tribos tupinambá e guarani. É possível identificar essa mistura nas palavras tatu, mandioca, caju, carioca, pipoca, jacaré, jabuti, entre tantas outras. Ou nos nomes Iracema, Tainá, Jacira e Ubiratan. Alguns nomes de lugares também, como é o caso de Ibirapuera, em que “Ibira” significa árvore e “puera” algo que já aconteceu. Pode-se dizer que Parque Ibirapuera é o mesmo que “lugar que já foi mato”. Rio Tietê significa “rio verdadeiro”. Tem, ainda, os bairros do Butantã, Itaim e as cidades de Jacareí, Jundiaí e Piracicaba. Já no Rio de Janeiro, são locais famosos como o bairro da Tijuca, praia de Ipanema e o estádio do Maracanã.
Você sabía que...
Muitas aldeias têm acesso aos costumes da vida moderna, com o consumo de energia elétrica e tecnologia, como o uso de computador, celular e internet.
A maioria das casas é feita de alvenaria (tijolos).
Além do Dia do Índio, esta semana comemora-se mais duas datas de importância histórica. Tiradentes, em 21 de abril, feriado nacional. E 22 de abril é o Dia do Descobrimento do Brasil.
#indigenas#conhecimento#historia#idiomas#brasil#curiosidades#opiniao#lembrete#cultura#importancia#indios
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OPERAÇÃO SUCUPIRA: Polícia Militar Ambiental constata corte de árvores nativas mediante bosqueamento em Mococa, SP
OPERAÇÃO SUCUPIRA: Polícia Militar Ambiental constata corte de árvores nativas mediante bosqueamento em Mococa, SP. SAIBA MAIS!
Dessa forma, foi lavrado o respectivo Auto de Infração Ambiental, no valor de R$ 13.200,00, por violação do artigo 49 da Resolução SIMA 005/21. Os policiais militares ambientais cabo César e cabo Toribio, em decorrência da “Operação Curupira”, neste sábado (17), atendendo RIT (Relatório de Informações Técnicas), foi constatado pelo município de Mococa (SP). por esta equipe uma supressão de…
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Grupo planta mais de 8 mil mudas de espécies nativas do cerrado na região dos condomínios horizontais da GO-020 Projeto urbanístico vai preservar mais de 500 mil metros quadrados de área verde e recuperar área de 7 hectares às margens do Rio Meia Ponte e dos Córregos Gameleira e Buritis Angicos, Araticum do Mato, Peroba Rosa, Jequitibá, Jenipapo, Mutamba, Ipês, Ingás, Aroeira, Guapeva e Sucupira são algumas das mais de 8 mil espécies nativas do cerrado que estão sendo plantadas na primeira fase de recuperação de cerca de 7 hectares às margens dos córregos Buriti e Gameleira bem como do Rio Meia Ponte na região da GO-020, sudeste de Goiânia. A iniciativa é do Grupo Toctao e integra o Projeto de Reconstrução Florística das Áreas de Preservação Permanente (APP) do condomínio horizontal Plateau d’Or. O projeto urbanístico do empreendimento vai contribuir para a manutenção do título de “cidade verde” de Goiânia, adicionando mais 0,47 metros quadrados de floresta por habitante, envolvendo a recuperação e preservação da área na antiga Fazenda Gameleira. Goiânia possui 94 m² de área verde por habitante. Com 89,5% de arborização, segundo o Censo de 2010, em âmbito mundial, Goiânia só perde para Edmonton, no Canadá, que chegou à marca de concentração de 100 metros quadrados de árvores por habitante. As APPs presentes na área do empreendimento totalizam 521.352,43 m² e são compostas de duas áreas de mata e pelas APPs ao longo dos cursos de água que margeiam o empreendimento. Esta área está sendo cuidada durante toda a obra do empreendimento e continuará sendo cuidada por dois anos após a finalização das obras. De acordo com a gestora ambiental e coordenadora de Sistema de Gestão Integrado do Grupo Toctao, Cinthia Martins, as áreas verdes em perímetros urbanos são de grande importância para garantir a qualidade de vida das pessoas que habitam as cidades. As árvores, os lagos e parques contribuem para aumentar a captura de carbono, diminuir a temperatura das microrregiões e contribui com a manutenção da umidade do ar. “Além disso, garante a permeabilidade do solo auxiliando na manutenção do nível de água no lençol freático e assim na preservação dos nossos cursos hidrico (em Goiânia, Goiás, Brasil) https://www.instagram.com/p/CLFAs41jP7-/?igshid=1xf5559okv3wu
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Extrato de sucupira: entendendo seus benefícios
Extrato de sucupira: entendendo seus benefícios
A sucupira é uma árvore natural da mata atlântica e do cerrado brasileiro, e suas sementes, de onde é retirado o extrato de sucupira, têm propriedades medicinais que, há muitas gerações, são conhecidas e utilizadas como remédios caseiros. Neste texto, falamos um pouco sobre quais são os benefícios do óleo extraído dessa poderosa árvore e as suas aplicações na saúde moderna. Não deixe de…
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Assoalhos Os assoalhos são fabricados a partir do material mais nobre, por se tratar do centro das árvores, de onde podemos ter peças com até 6 metros de comprimento. Os assoalhos são classificados por suas larguras, trabalhamos com 7cm, 10cm, 15cm e em algumas espécies podemos oferecer até 20cm de largura, no caso da sucupira, ipê, cumaru e jatobá. Os outros assoalhos que temos são: amendola, grapia, perobinha, tauarí e carvalho americano. Oferecemos nossos assoalhos em comprimentos variados ou sob-medida. Também podemos fazer assoalhos com larguras especiais. Saiba mais: Cláudio ou Carla https://www.imperioaroeira.com.br/ [email protected] (11) 2597-5692 (11) 95781-7335 Carla orçamento grátis (11) 96027-7097 Claudio
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Sucupira
#sucessovital #árvoredocerrado #sucupira #sementesdesucupira
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Desafio 30 dias de escrita 12° dia Uma vista da janela Acordo de manhã, ouço o rugido do vento, aquele som invade meu quarto me atormentando e afugentando meu sono. Desperto assustada, forço para abrir os olhos, minhas pálpebras pesadas parecem coladas uma na outra. Esfrego os olhos repetidas vezes, eles teimam em ficarem unidos. O vento assopra soltando um assovio, as árvores reclamam, o trinco da janela velha de madeira estremece como se fosse abrir, o telhado montado sobre peças de madeira desvia o destino do vento, trazendo-o para debaixo da cama de sucupira moldada a mão, de cabeceiras almofadadas. Envergo lentamente o meu rosto para o lado da beirada da cama, procurando energia ou coragem para se levantar, aquele frio me faz voltar a posição inicial e agarrar no cobertor, cobrindo parte dos lábios que congelam com a sensação térmica diminuta. Quando de repente: Boom! Um estrondo ensurdecedor me arranca de imediato da cama, quando menos percebo já estou com a janela aberta, com a vista da janela. Era somente um trovão, a paisagem lá fora é branca, as folhas estão cobertas de folículos de gelo. O frio é incessante, volto para minha cama e me agasalho em meu cobertor de plush. #desafio30diasdeescrita #desafio30dias #desafiodeescrita #desafio #escritacriativa #escritores #escrever https://www.instagram.com/p/CCC7BZajQ8a/?igshid=6cedrsy0i2f5
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Livro infantil de autor indígena aborda a importância das sementes crioulas
Por Cristiane Sampaio | Brasil de Fato
A preocupação do povo indígena com a preservação de sementes naturais saltou da realidade para o universo da literatura infantil. Recém-publicado pela editora Expressão Popular, o livro “O sopro da vida”, de autoria do escritor indígena Kamuu Dan Wapichana, traz à tona a temática, que está entre os aspectos centrais da luta pela preservação do cerrado brasileiro, alvo de intensa especulação agrária por parte de ruralistas e multinacionais do setor.
De acordo com Wapichana, embora não indique diretamente o nome de lugares específicos, o enredo foi inspirado na história do Santuário dos Pajés, em Brasília (DF), território indígena onde vive o autor.
Santuário dos Pajés
Alvo de aliciamento constante de construtoras que, ao longo da última década, ocuparam parte da área para expandir prédios de luxo numa nova zona residencial da cidade, a comunidade do Santuário trava uma disputa permanente pela preservação do terreno, marcado pela vegetação do cerrado e por uma rica variedade de espécies botânicas da região.
Para Kamuu, a história do Santuário reflete a realidade de diferentes comunidades populares do Brasil que trabalham pela manutenção da riqueza natural do cerrado – região marcada pela diversidade de sementes naturais, como copaíba, sucupira, milho, jatobá, urucum e outras.
Com base nisso, o autor criou, para o livro, uma narrativa conduzida pelo menino Win Dan, de 4 anos, que pretende salvar as chamadas “plantas bebês”, numa referência às sementes naturais.
O personagem tem o mesmo nome do filho mais novo do escritor e, segundo Kamuu, a história foi tecida a partir da tentativa de deixar para a criança um legado voltado à importância da conservação da natureza.
“É numa perspectiva de que ele faça a mesma coisa de tratar bem o cerrado, a água, de ver a riqueza do cerrado no meio de uma situação urbana, aí nasce ‘O sopro da vida’”, afirma o escritor, que é autor também do livro “A árvore dos sonhos”, obra que ficou em segundo lugar no Concurso FNLIJ/UKA Tamoios de Textos de Escritores Indígenas em 2016.
Escritor indígena Kamuu Dan Wapichana, autor do livro recém-lançado “O sopro da vida”. Foto: Leonardo Milano
Educação Ambiental
Indicado para crianças da faixa etária do ensino fundamental, o novo livro nasce também da necessidade do autor de ter um material de referência para promover a educação ambiental na formação infantil.
Servidor da Funai desde a década de 1990, Wapichana atua também como educador social em escolas de Brasília para divulgar a cultura indígena por meio de atividades que promovem a consciência ambiental. Com a publicação de “O sopro da vida”, o autor espera potencializar o trabalho.
“As pessoas não estão percebendo este contexto que está ocorrendo. O nosso mundo começa a entrar em colapso por conta do tema ambiental, que é o que eu trago pras crianças, pras elas começarem a perceber isso e tratarem bem as sementes, porque só com as sementes vamos ter floresta. E tem que ser agora, tem que ser urgente”, complementa.
Militância
O tema abordado na obra se conecta diretamente com a militância popular contra o avanço de alimentos geneticamente modificados, os chamados “transgênicos”, associados às práticas do agronegócio. Kammu Dan Wapichana lembra que o modelo de produção contrasta com a defesa e a preservação das sementes naturais, também nomeadas de “sementes crioulas”.
Produzidas geralmente por indígenas, quilombolas e agricultores familiares, essas variedades hoje estão ameaçadas pelo crescimento dos latifúndios, que produzem em larga escala e se dedicam especialmente a cultivos como os de soja e milho.
“Nós não sabemos o que estamos consumindo nos mercados. A maioria dos produtos feitos do milho, por exemplo, é transgênica. Eles [os ruralistas] cada vez mais devastam o nosso território e comercializam sementes que não são mais as naturais da nossa região, então, a gente precisa resgatar urgentemente essas sementes tradicionais, senão daqui a um tempo não tem mais como plantar”, defende o escritor.
Bilíngue
Outro aspecto de realce na obra é o caráter inclusivo do material, cuja edição é bilíngue, sendo publicada em português e em wapichana, idioma nativo dos pais do autor. Para Kamuu, a obra colabora com a promoção da cultura e da literatura indígenas, além de enriquecer o acervo da língua, ainda precário. O idioma é falado por comunidades do interior de Roraima, estado onde nasceu o escritor.
“Como eu não tive essa oportunidade de ter a língua wapichana dentro da escola, tenho uma satisfação imensa de poder ajudar [as novas gerações]. Os parentes ficaram super contentes com isso. O Brasil tem 274 línguas indígenas e não valoriza essa diversidade. Então, o livro é uma maneira de valorizar inclusive o povo brasileiro, que tem toda essa riqueza”, conta.
Simbiose
Para o autor, o livro é também um meio de valorização da interação entre homem e natureza, uma combinação de destaque na cosmovisão indígena, cujos ensinamentos atravessam tempos e gerações na busca por uma relação saudável entre as duas partes.
“Pra nós, a floresta é nossa morada, a terra é nossa mãe e a água é nossa irmã. Tem vários elementos que a gente não pode dissociar, e um deles são as sementes. Não podemos perdê-las porque, quando a gente perde uma árvore, morre também um ser dentro da gente. Na minha visão como indígena, vejo as plantas como irmãs e as sementes como bebês, por conta do cuidado que a gente tem com elas. Eu sou parte desse grande todo e dessas sementes. Eu também sou uma semente”, poetiza Wapichana.
Já lançada em Brasília (DF) e em Boa Vista (RR), a obra tem previsão de lançamento também em Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Goiânia.
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Livro infantil de autor indígena aborda a importância das sementes crioulas Publicado primeiro em http://ciclovivo.com.br/
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Orçamento Dedetização Em Duque De Caxias On-line
A dedetização é a utilização de fumaça, vapores, gases e/ou outros produtos, normalmente químicos, para exterminar insetos ou outras pragas em qualquer dada área. Além disso, a Protec Pragas pode realizar uma visita totalmente gratuita no ambiente infestado por ratos antes de qualquer compromisso assumido. Seja qual for a sua localidade nesta área de SP, a Rideko realiza completa dedetização de cupins na zona Norte, colocando à sua disposição toda a qualidade dos serviços de dedetização de cupins na zona Norte. A confiança é a chave da nossa dedetizadora aranhas algo que não pode ser comprado ou medido com dinheiro, e isso é sinceridade e integridade. Com métodos modernos e profissionais extremamente capacitados nesse processo de extrema importância na manutenção da qualidade da água, a Cia Paulista de Dedetização realiza a limpeza de através do processo de escovação, hidrojateamento, sucção, aspiração e micro pulverização com Hidrosan Plus e dispõe de todos os equipamentos necessários para a limpeza completa e eficaz das caixas d'água. Podem ser encontradas sob folhas, cascas de árvores, madeiras podres ou em ninhos de formigas e cupins. Na busca pela excelência na prestação de serviços, a empresa conta com uma equipe de profissionais altamente qualificada periodicamente treinada, com programas de reciclagem no uso de equipamentos de última geração, todos autorizados pela ANVISA, e licenciados pelo Ministério da Saúde, para atender seus clientes com amplo conhecimento técnico, programas de qualidade e segurança promovendo ambientes seguros e limpos, livres de insetos e outras pragas indesejadas.
Dispomos de produtos de dedetização específicos para cada tipo de inseto como: produtos anti- alérgicos, gel inseticida, gases fumegantes, micro-encapsulados, pó químico, inseticidas inibidores de crescimento, entre outros, visando uma excelente eficácia contra essas pragas que nos incomodam e prejudicam nossa saúde. Ao contratar uma empresa dedetizadora porto alegre, primeiro você deve verificar se a empresa é licenciada pela ANVISA e se conta com equipes técnicas experientes. Através do mapeamento e diagnóstico preciso do local e suas condições, controle preventivo evita possíveis infestações, assim como novos problemas com pragas. Por isso, questionamento sobre como abrir uma empresa de dedetização sempre ronda a cabeça de quem deseja montar um negócio próprio e não dispõem de um capital muito grande para investir. Os produtos utilizados pela ALZ DEDETIZAÇÃO são de uso restrito às Empresas de Controle de Vetores e Pragas e de uso profissional. A HG Dedetização deixa a preservação do meio ambiente em primeiro lugar, por isso trabalha em conformidade com as leis vigentes pela ANVISA. MITO: maior mito de todos, provavelmente reforçado pelos desenhos animados de nossa infância, os ratos não curtem tanto queijo quanto costumamos pensar.
Toda e qualquer empresa conta com um serviço de limpeza, contratada de maneira specific ou terceirizada. Faça uma agenda de marketing and advertising, com datas e tipos de ações que serão feitas para fazer e continuar fazendo a empresa crescer. Mais famoso é a desratização, para a exterminação de ratos, bem como a desinsetização, que elimina os insetos mais famosos. A Desentupidora Júpiter está no mercado há mais de 30 anos no mercado atuando também como uma dedetizadora de ratos oferecendo serviços variados, de desentupimento a dedetização, uma ampla variedade de soluções para diversos públicos. A prevenção e controle de traças, de um modo geral, dependem do monitoramento constante, ficando-se atento ao início da infestação, sempre mais fácil de ser controlada. Contrate uma dedetizadora que garante a sua saúde e de sua familia aplicando somente produtos da mais alta qualidade produzidos por laboratórios especializados no controle de pragas. Seriedade - Uma empresa de dedetização séria deve agendar com cliente uma inspeção no imóvel, com dia e hora pré-determinados, elaborar um diagnóstico após a visita nos locais e discriminar as etapas do programa de controle de pragas. Sempre que preciso, ligo pra
empresa descupinização
Favorita, além do serviço de qualidade eles oferecem garantia de seis meses, então fico ano inteiro sem insetos em minha loja. Porém, usualmente são utilizados os termos Desinsetização para controle químico de inseto: barata, cupins e formiga, pombo, rato, Cupins, mosquito, dengue. Divulgue os serviços com bom humor e criatividade, fidelize cliente com serviços de qualidade, pois se serviço for satisfatório, com certeza a empresa será contratada novamente. A Exata Dedetização de Traças oferece solução e prevenção em serviços de Controle de Pragas Urbanas. Um exemplo é a dedetização das formigas, onde mais eficiente é a aplicação de gel, pois atrai a colônia toda para regional, bastando aplicar gel no neighborhood em que elas ficam não sendo necessário aplicar em toda a casa. Como no método da valeta, solo retirado do nearby deve ser tratado com a solução cupinicida quando é colocado de volta. Resolva este problema com segurança e garantia de serviço de profissionais capacitado. Eles procuram os escritórios de contabilidade para ir em clientes que estão abrindo empresas e, que pela lei, para emitir alvará tem que fazer dedetização e apresentar laudo na Prefeitura. Escolher uma empresa responsável para fazer controle de pragas é basic para seu sucesso. A Desentupidora Porto Alegre Zona Sul trabalha com vários tipos de pagamentos de serviços em Porto Alegre e todo Rio Grande do Sul. Ainda que não se alimentem de concreto ou plásticos, os Cupins subterrâneos degastam esses materiais para ter acesso à madeira. Muitos não têm conhecimento sobre isso, porém, existem mais do que duas mil espécies de cupins no mundo, sendo que as mais comuns para invasão são os grupos de cupins subterrâneos e os cupins de madeira seca, sendo esses responsáveis pela destruição de todo e qualquer móvel que contenha celulose, enquanto os de madeira ainda constroem colônias dentro das peças. Prevenção: a prevenção de móveis é feita através de pulverização líquida e requer os mesmos cuidados da descupinização quando há foco no neighborhood. A única forma de prevenir a doença é evitar contato com ratos e também combatê-los quanto antes. Utilizar madeiras naturalmente inatacáveis por cupins, tais como: peroba do campo, peroba rosa, jacarandá, pau ferro, braúna, sucupira, copaíba, orelha de moça, roxinho e maçaranduba. Custo de aquisição de novos clientes é cada vez mais alto, por isso, é muito mais inteligente apostar na fidelização. Os efeitos colaterais da ingestão desses compostos podem envolver sangramentos em diversos locais do corpo como gengivas, pontos localizados na pele, entre outros. E.1.3) Como corolário das alíneas e.1.1. e e.1.two, seja impetrado definitivamente impedido de apontar nome da impetrante no CADIN, por conta da atuação do profissional da medicina veterinário como responsável técnico da impetrante, já que há Biólogo para tal mister, dando-se pela total ilegalidade do ato coator. A RIBEIRA Dedetizadora e Desentupidora oferece serviços de Controle Pragas na medida exata para seu negócio. Seguindo as informações obtidas na inspeção, determinamos os tipos de tratamentos a serem realizados, visando eliminar a infestação a um menor custo e causando menor dano possível aos acabamentos dos móveis tanto ao regional quanto do imóvel. Trabalho de nossa empresa é focado nos diversos meios de combater as Pragas Urbanas, e junto com cliente, nós realizamos recomendações para a prevenção das pragas, através de medidas preventivas e corretivas. Fato de possuir grande habilidade em escalar e apresentar excelente equilíbrio, torna possível ao Rattus rattus” habitar regiões elevadas como telhados, cordas, cabos e canaletas.
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Armazenar cachaça em barris de madeira modifica as propriedades organolépticas deste destilado. Estas propriedades dependem de fatores determinantes como, a qualidade da cachaça a ser estocada para envelhecimento, o seu teor alcoólico, o tamanho do barril, o tipo de madeira do barril e seu estado de conservação, o período de estocagem, se o barril passou ou não por tosta e, até mesmo, as condições ambientais da adega.
Várias madeiras brasileiras se mostraram ideais para armazenamento, graças as suas resistências, baixa porosidade (reduzindo evaporação) e baixa capacidade de interferir sensorialmente na bebida, mantendo as principais características da cachaça pura.
Para a cachaça ser considerada envelhecida, 50% do seu volume engarrafado deve maturar por pelo menos um ano em barril de, no máximo, 700 litros. A maioria das cachaças envelhecidas passam por carvalho americano ou europeu, anteriormente utilizados para o processo de envelhecimento de uísques.
As madeiras brasileiras contribuem em menor proporção em blends com carvalho, entre elas temos, principalmente, a amburana e o bálsamo. É tradicional de algumas regiões o envelhecimento de cachaça somente em madeiras nativas, como o bálsamo em Salinas, no norte de Minas Gerais.
Barris e dornas de cachaça
De acordo com o tempo de maturação em barris e dornas de madeira, o volume de cachaça envelhecida no produto Final, e o volume do recipiente de envelhecimento é que classificamos a cachaça como prata, ouro, premium, extra-premium ou reserva especial.
Durante a maturação, o álcool extrai compostos da madeira e o oxigênio, que circula pelas porosidades do barril, contribuem para a formação de ácidos, ésteres e aldeídos que modificam a bebida.
Enquanto outros destilados são envelhecidos em barris de carvalho, europeu ou americano, a cachaça se diferencia porque pode passar por esse processo em mais de quarenta espécies de madeiras nacionais, tais como Jequitibá-rosa, Jequitibá-branco, Bálsamo, Amendoim, Ipê̂, Amburana, Grápia, Ariribá, Jatobá́, Freijó e Canela-sassafrás, o que traz identidade e autenticidade ao destilado nacional.
Amburana
Ou umburana, cerejeira, cumaru-do-ceará, amburana-de-cheiro, cumaru-de-cheiro
Nome científico: Amburana Cearenses
Árvore de Amburana Nome científico: Amburana Cearenses
Folha da Amburana
Ocorrência: Encontrada no nordeste, centro-oeste e sudeste do Brasil.
Cor da cachaça: Âmbar cristalino em tonéis de baixo volume (200 litros), mas em dorna de grande volume, amarelo-pálido.
Aroma e sabor da cachaça: Levemente adocicado, baunilha, frutado, cravo, canela e sabores e aromas de outras especiarias são desenvolvidos. Essa madeira diminui consideravelmente a acidez e o teor alcoólico da cachaça nela armazenada.
BÁLSAMO
ou pau-de-óleo ou cabriúva ou cabriúna-preta, ou pau-bálsamo
Nome científico: Myrocarpus Frondosus
Árvore Bálsamo
Fruto do Bálsamo
folhas típicas do Bálsamo Nome científico: Myrocarpus Frondosus
Ocorrência: Sul da Bahia até o Rio Grande do Sul.
Cor da Cachaça: Em barris novos, tons âmbar-avermelhados, se envelhecida por muitos anos em tonéis antigos e de grande volume, a cachaça ganha uma cor dourada com tons esverdeados.
Aroma e Sabor: Em barris novos, sabores amadeirado e vegetal. Se envelhecida por muitos anos em tonéis antigos e de grande volume, ganha aromas intensos, trazendo notas herbáceas, ameixa seca e de especiarias, como anis, cravo e erva-doce, e a sensação de picância e adstringência ao destilado.
JEQUITIBÁ-ROSA
ou jequitibá- vermelho, jequitibá- cedro, estopa, jequitibá- grande, pau-caixão, pau-carga, congolo-de-porco e caixão.
Nome científico: Cariniana legalis, há outras espécies, – cariniana estrellensis – jequitibá-branco ou somente jequitibá, cariniana rubra – jequitibá-vermelho, cariniana parvifolia – jequitibá-cravinho.
Jequitibá Rosa
Folhas e fruto do Jequitibá Rosa
Ocorrência: Acre, Centro-Oeste, Sul da Bahia e Sul do país. Árvore símbolo dos estados de São Paulo e Espírito Santo, em extinção.
Cor da cachaça: Quase não altera a coloração da cachaça, oscilando entre o vermelho-claro ao rosa de brilho moderado. Em barris de pequeno porte, dourado pronunciado. Para o Jequitibá-branco, como o nome sugere, a cor não é intensa, em especial em tonéis de grande porte, indo do amarelo-pálido ao palha.
Aroma e sabor: Aromas e sabores pronunciados e agradáveis se o destilado foi envelhecido em barris de pequeno porte. Pela presença de vanilina, que agrega notas de baunilha à cachaça, é considerada a madeira nacional que mais se assemelha ao carvalho americano. Cheiro imperceptível; textura macia. O juquitibá-branco, como o nome sugere, não confere aromas ou sabores pronunciados ao destilado, sendo pouco usado em barris para envelhecimento de cachaça e, às vezes, usado como dorna de armazenamento para posterior envelhecimento em outras madeiras como amburana e carvalho.
Obs.: O Jequitibá-Rosa, no envelhecimento da cachaça, é tão nobre quanto o amendoim, – Elimina o leve gosto de bagaço de cana, reduz a acidez da aguardente, amacia, preserva o aroma e sabor original e mantém a cor da cachaça quase original, bem clara.
ARIRIBÁ
Ou araribá-vermelha, araribá-rosa, araruva, potumuju
Nome científico: Centrolobium Tomentosum
Árvore de Arariba
Ocorrência: Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Os produtores de cachaça do interior do Paraná utilizam bastante o cultivo da Araruva.
Cor da cachaça: Amarelo-pálido e maior oleosidade na bebida.
Aroma e sabor da cachaça: leve buquê de flores e vegetal, se tostada, a madeira traz aromas de frutas vermelhas como o morango.
Obs.: É uma das madeiras que mais confere oleosidade ao destilado por ser rica em glicerol, componente natural desejável.
CARVALHO EUROPEU
Ou carvalho-alvo ou carvalho-branco
Nome científico: Quercus Petraea
Árvore de carvalho europeu
Folha do carvalho europeu
Ocorrência: Europa
Cor da cachaça: âmbar ou amarelo-pálido ao castanho-avermelhado.
Aroma e sabor da cachaça: sutil, temperado, lembrando amêndoa, e adocicados, contribuindo com textura e adstringência, ao paladar pode apresentar notas de baunilha, figo e mel e ainda sabores frutados e alcoólicos.
Obs: O carvalho europeu é a madeira mais usada no envelhecimento de cachaça e é diferente do carvalho americano (Quercus alba).
CARVALHO AMERICANO
ou carvalho branco
Nome científico: Quercus alba
Árvore de carvalho americano
Carvalho americano folha e fruto
Ocorrência: América do Norte
Cor da cachaça: Coloração dourada
Aroma e sabor: Intensos e adocicados, baunilha, côco, mel e frutas secas.
Obs.: o carvalho americano tem capacidade de produzir cachaças tais como a Cambéba 12 anos que mais se assemelha a um uísque do que a uma cachaça propriamente dita.
Jacarandá
Ou amendoim-bravo, uruvalheira, ipê-branco, jacarandá e jacarandá-branco.
Nome científico: Platypodium elegans
Árvore de Jacarandá
Ocorrência: Cerrado brasileiro
Cor da cachaça: Amarelado suave
Aroma e sabor da cachaça: Sabor adstringente e menos ácido.
Obs.: Essa madeira também propõe um melhor cultivo do sabor da cachaça branca, destilado muito usado para o preparo de drinques que acompanham em sua receita sabores cítricos, como a caipirinha.
aMENDOIM
Ou amendoim bravo, guarucaia, pau-amendoim, óleo branco, amendoim-falso, madeira nova, viraró, pau de fava, carne de vaca, bálsamo, bassourinha, sucupira, vilão, angico-bravo, canafístula, ibirapiutá, tamboril-bravo, amendoim do campo.
Ocorrência: Mata atlântica, cerrado, caatinga
Nome científico: Pterogyne Nitens Tul
Árvore de Amendoim
Cor da cachaça: castanho-rosado ou amarelo-claro, suaves, quase imperceptível, densidade alta; textura grossa.
Aroma e sabor da cachaça: Cheiro e gosto imperceptíveis, preserva o sabor e aroma da cana, mantendo o caráter e a integridade da bebida. Baixa um pouco a acidez e o teor alcoólico.
Obs.: Uma das mais nobres para o envelhecimento de cachaça. Essa madeira alcança um patamar dificilmente alcançado por outras, pois ela consegue preservar o que existe de melhor na cachaça como o sabor e aroma da cana, acentuando essas virtudes e ainda diminuindo sua acidez e seu teor alcoólico, mas sem alterar seus sabores. Madeira raríssima, em extinção, de extração proibida ou controlada em lei, encontrada geralmente em reservas ou parques florestais.
ANGELIM-ARAROBA
Ou amargoso, angelim, fava, fava-amarela, faveira, fava-amargosa, faveira-amarela, faveira-bolacha, faveira-de-impigem, faveira-grande-do-igapó.
Nome científico: Vataireopsis araroba
Árvore angelim-araroba
Árvore angelim-araroba
Ocorrência: Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Cor da cachaça: sem referência.
Aroma e sabor da cachaça: sem referência.
Obs.: Madeira naturalmente de alta resistência ao apodrecimento e à ação de cupins de madeira seca, mas susceptível ao ataque de brocas e organismos marinhos.
ARAUCÁRIA
Ou pinheiro-brasileiro, pinheiro-do-paraná, pinho e curi.
Nome científico: Araucária angustifólia
Árvore de araucária
Ocorrência: Sul do Brasil, no leste e sul do estado de São Paulo, sul do estado de Minas Gerais, principalmente na Serra da Mantiqueira, na Região Serrana do Rio de Janeiro.
Cor da cachaça: Baixa alteração da cor original da cachaça.
Aroma e sabor: Cheiro e gosto pouco acentuados, característicos de resina, agradável; densidade baixa, entretanto altera pouco o aroma e o sabor original da cachaça.
Obs.: Baixa resistência ao apodrecimento e ao ataque de cupins-de-madeira-seca, susceptível aos fungos causadores da mancha azul e perfuradores marinhos. Apesar de ser um Símbolo do Estado do Paraná e protegida por lei, a Araucária está em extinção. A espécie é sempre estudada para descobrir suas propriedades científicas, preservar e assegurar a sobrevivência desta espécie sensível e única.
CASTANHEIRA
Ou Castanheira do Pará, amendoeira-da-américa, castanha, castanha-do-brasil, castanha-do-maranhão, castanha-do-pará, castanha-verdadeira, castanheira-rosa, castanheiro, noz-do-brasil, castanha-da-amazônia, castanha-do-acre, noz amazônica, noz boliviana, tocari ou tururi.
Nome científico: Bertholletia Excelsa
Árvore da castanheira
Árvore da castanheira
Ocorrência: Nativa da Amazônia, encontrada em florestas às margens de grandes rios, como o Amazonas, o Negro, o Orinoco e o Araguaia, mas está ameaçada de extinção.
Cor da cachaça: Com propriedades semelhantes ao Carvalho Europeu, transmite à bebida uma cor amarelada, suavidade.
Aroma e sabor da cachaça: Um leve gosto adocicado, aroma e sabor característico do próprio fruto da castanheira.
Obs.: Durabilidade natural, madeira resistente ao ataque de fungos e insetos.
EUCALIPTO
Nome científico: Eucalyptus
Árvore de eucalipto
Ocorrência: Austrália, mas adaptou-se muito bem ao clima e às terras do Brasil.
Cor da cachaça: Praticamente inalterada, observado para a variedade de eucalipto “Lima”, uma especie rara no Brasil.
Aroma e sabor da cachaça: Próximos do carvalho europeu para o eucalipto Lima, inclusive no envelhecimento acelerado*, dulçor elevado e equilíbrio entre frutado, castanhas e especiarias.
Obs.: Durabilidade natural com moderada resistência aos fungos apodrecedores e cupins e com baixa durabilidade aos fungos de podridão mole e cupins-de-solo. É objeto de estudos das universidades e instituições de pesquisa sobre o aproveitamento de madeiras adaptadas às condições brasileiras. As primeiras pesquisas com diversos tipos de eucalipto indicaram resultados na cachaça semelhantes ao carvalho, restando ainda o aprofundamento nas análises químicas e sensoriais. É madeira de reflorestamento e apropriado para barris de envelhecimento. A espécie eucalipto lima, ainda é rara no Brasil.
*A prática de envelhecimento acelerado consiste em colocar pedaços de madeiras infusionados na bebida alcoólica podendo, em um curto período, trazer resultados semelhantes ao armazenamento por meses ou anos em dornas e barris.
No entanto, nada se compara ao envelhecimento natural da bebida em barris ou dornas – existe uma relação entre tempo e interação da bebida com a madeira e o oxigênio que é particular do processo de interação em barris, tonéis, paióis e dornas.
FREIJÓ
Ou frei-jorge, freijó-branco, freijó-preto, freijó-rajado, louro-freijó, freijó-verdadeiro. É encontrado no Amazônia, Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia.
Nome científico: Cordia Goeldiana
Árvore de freijó
Ocorrência: Na Guiana Francesa e no Brasil, na floresta amazônica, em regiões de matas altas de terra firme, com maior ocorrência no estado do Pará. Encontra-se também nos estados do Acre, do Amapá, de Rondônia, do Maranhão, do Tocantins e do Mato Grosso.
Cor da cachaça: Cor amarelada
Aroma e sabor da cachaça: Levemente amarga e baixa acidez
Obs.: Durabilidade natural moderada ao ataque de fungos e insetos e baixa resistência ao ataque de cupins. A madeira se bem seca, curtida ou adequadamente tratada, equipara-se ao amendoim e ao jequitibá-rosa.
GRAPA
Ou Grappia, garapa-amarelinho, barajuba, garapa, garapeira, gema-de-ovo, grápia, jataí-amarelo, muirajuba, muiratuá, grapiapúnha.
Nome científico: Apuleia leiocarpa
Árvore de grapa
Ocorrência: Amazônia, Mata Atlântica, Acre, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e São Paulo.
Cor da cachaça: Amarelo pálido, altera muito pouco a cor da cachaça.
Aroma e sabor: Baixa acidez e teor alcóolico da cachaça, deixando-a suave e macia, levemente amadeirada, semelhante àquela armazenada no carvalho curtido.
Obs.: Resistência moderada ao ataque de fungos apodrecedores e alta resistência ao cupim-de-madeira-seca.
IPÊ-AMARELO
Ou pau d’arco e peúva, aipê, peroba-de-campos, ipê-caboclo (Tabebuia insignis), ipê-mamono (Tabebuia Alba), ipê-branco, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca. Considerada árvore nacional de importância simbólica equivalente ao pau-brasil.
Nome científico: Handroanthus Albus
Árvore de ipê-amarelo
Ocorrência: Encontrado em todo Brasil em plantio isolado, natural da Floresta Amazônica, Cerrado e Rio de Janeiro.
Cor da cachaça: Madeira que transforma muito a cachaça e recebe tom alaranjado.
Aroma e sabor: Forte e maciez acentuada.
Obs.: Durabilidade natural muitíssimo resistente à putrefação.
JATOBÁ
Ou copal, courbaril, jataí, jataíba, jatobá-curuba, jatobazinho, jutaí-açu, jutaí-do-igapó, jutaí-grande, jutaí-mirim, jutaí-vermelho e quebra machado.
Nome científico: Hymenaea Courbaril
Árvore de jatobá
Ocorrência: É encontrado em quase todas as matas nativas do Brasil. É encontrado desde o sul do México e Antilhas até grande parte da América do Sul, é encontrada em altitudes superiores a 700 metros acima do nível do mar
Cor da cachaça: Praticamente inalterada
Aroma e sabor: Reduz a acidez, deixando-a macia, levemente adocicada, com cheiro e sabor próprios. Aproxima-se do carvalho europeu.
Obs: Durabilidade alta? altamente resistente às térmitas e fungos de podridão branca e parda, mas susceptível aos perfuradores marinhos. O tronco produz um óleo tido pelo povo como medicinal.
SASSAFRÁS
Nome popular de várias espécies do género Sassafrás e de outras plantas da família das lauráceas, entre as quais: Canela sassafrás, sassafrás amarelo, ou ainda sassafrás-do-paraná, sassafrás-de-Guiana e sassafrás-do-rio.
Nome científico do sassafrás brasileiro: Ocotea odorífera
Árvore de sassafrás brasileiro
Ocorrência: O Sassafrás brasileiro é nativo desde Santa Catarina até a Bahia.
Cor da cachaça: Tom amarronzado
Aroma e sabor cachaça: Forte sabor, agressiva, bastante amadeirado que descaracteriza a bebida.
Obs.: Durabilidade natural muito resistente. As árvores nativas estão extintas. Somente em reflorestamento.
JAQUEIRA
Ou fruta pão
Nome científico: Artocarpus Heterophyllus
Árvore de jaqueira
Cor da cachaça: amarelo pálido ou âmbar.
Aroma e sabor da cachaça: Doçura intensa acompanhada de especiarias.
Ocorrência: A árvore da jaqueira é comum no Brasil, mas sua origem é do sul da Ásia, provavelmente da Índia.
Obs.: Usada para fazer doces, compotas, geleias, mais recentemente vem sendo usada para produção de barris para envelhecer bebidas, especialmente cachaça.
CUMARU
Ou cumaru-ferro, cumbaru, cumburu, paru, cumaru-verdadeiro, cumaru-amarelo, cumaru-do-amazonas e curumazeiro.
Nome Científico: Dipteryx Odorata
árvore de cumaru
Ocorrência: Nativo do Brasil, Colômbia, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Ilhas Seychelles e Suriname.
Cor da cachaça: sem referência
Aroma e sabor da cachaça: sem referência
Obs.: O Cumaru é rico em cumarina, matabólito encontrado em diversas plantas como a erva-doce e guaco. O seu aroma remete a baunilha, com bastante intensidade. A cumarina é amplamente usada na indústria de cosméticos e aromatizantes. O cumaru é de dulçor elevado e resinosidade mediana. A amburana também é rica em cumarina, sendo muito mais popular na tanoaria brasileira para envelhecer bebidas do que o próprio cumaru. De acordo com uma pesquisa da Universidade Federal do Pará, de resultado revelado pela Agência Pará, uma substância presente no cumaru, ao ser aplicada de forma intravenosa, induz as células-tronco, responsáveis pela produção de neurônios, a formarem novos neurônios.
VINHÁTICO
Ou acende-candeia, amarelinho, amarelo, candeia, vinhático-do-campo, oiteiro, paricazinho, pau-candeia, pau-de-candeia.
Nome Científico:Plathymenia foliolosa ou Plathymenia reticulata
Árvore de vinhático
Ocorrência: Pernambuco, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.
Cor da cachaça: Amarelo ouro
Aroma e sabor da cachaça: Gosto acentuado, próximo ao da própria madeira.
Obs.: Durabilidade natural, Madeira leve, mole, fácil de ser trabalhada, com resistência duradoura, pois é também muito usada na construção civil e naval.
PEREIRA
Ou Acarirana, Pau-Pereira, Pau-Forquilha, Quinarana. Árvore da família das apocináceas de flores pequeninas.
Nome científico: Geissospermum sericeum e Geissospermum laeve
Desenho da árvore pereira
Desenho da árvore pereira
Ocorrência: América do sul
Cor da cachaça: sem referência
Aroma e sabor: sem referência
Obs.: Durabilidade natural, madeira sem préstimo para a marcenaria ou mesmo a carpintaria. Mole de fácil apodrecimento, não resistente a fungos. Casca amarga, usada como medicamento contra febres. Viagra da boemia carioca do século passado.
A cachaça não envelhecida em madeira é incolor, enquanto as que passam por madeira apresentam uma diversidade de cores. As principais cores são definidas como: âmbar-escuro, âmbar, caramelo, dourado, palha, amarelo-pálido. Outras nuances de cor, intermediárias dessas propostas, também podem ser observadas.
Para observar a cor, cada cachaça deve ser servida em taça transparente apropriada e em local bem iluminado. Para a melhor avaliação, é sugerido o uso de um papel branco, que, posicionado atrás do recipiente, permite visualizar a tonalidade do líquido sem a interferência de objetos que possam estar no ambiente.
Abaixo uma sequência de copos de cachaça, copos do tipo shot, com várias colorações, do Incolor ao âmbar-escuro.
Copos tipo shot com cachaça branca e envelhecidas
Algumas cachaças, mesmo tendo sido reservadas na madeira, também podem ser incolores, em decorrência de filtragem ou número de filtragem.
As cachaças que passam por barris de jequitibá́-branco, freijó e amendoim transferem pouca ou nenhuma coloração para a cachaça, mesmo em barris de 200 L, 250 L e 700 L por 1 ano continuam incolor.
O jatobá, assim como a grápia, são madeiras com maior potencial de coloração quando usadas para envelhecimento de cachaça, no entanto, no mercado encontramos disponíveis versões com coloração menos intensa.
No caso das cachaças armazenadas em barris exauridos e de grande volume de jequitibá́-rosa, carvalho ou até mesmo amburana podem ser incolores ou aportar pouca coloração.
Dimensão, idade do barril e tempo de envelhecimento podem influenciar a cor: quanto menor e mais novo, mais intensa é a cor. Barris maiores precisam de um tempo de envelhecimento mais longo para contribuir efetivamente com a coloração da bebida.
A tosta interna do barril é um procedimento comum nas maiores tanoarias do mundo, que utilizam o carvalho para fabricar barris para envelhecer fermentados e destilados. A prática tem o objetivo de degradar compostos indesejáveis da madeira e gerar moléculas aromáticas que agregam qualidade às bebidas, além de “rejuvenescer” barris exauridos após muitos anos de uso. Ainda é pouco comum no envelhecimento de cachaças, mas alguns mestres de adega estão promovendo queima em barris de madeiras nacionais a fim de obter novos aromas e sabores.
Algumas observações para você se atentar enquanto estiver degustando sua cachaça:
A cor da cachaça na garrafa pode ser diferente daquela na taça. O maior volume de líquido na garrafa diminui a passagem da luz e oferece a falsa sensação de cor mais intensa.
Alguns produtores adicionam caramelo, com dosagem prevista em lei, para atribuir a coloração amarelada e padronizar a cor da bebida. O caramelo também contribui artificialmente para o dulçor da bebida. Fique atento, cachaças que se dizem com pouco tempo no barril mas com cor intensa provavelmente tiveram caramelo adicionado.
Desconfie de cachaças que se dizem envelhecidas (geralmente rotuladas como premium ou extrapremium) com preços baixos e cores pouco intensas. Ao passar pelo processo apropriado de envelhecimento a cachaça ganha complexidade sensorial, mas também fica mais cara. O envelhecimento em madeira pode representar mais de 50% do custo de produção da bebida.
A prática do envelhecimento acelerado, com serragem ou similares, adicionados em infusão na cachaça, pode trazer rapidamente cor ao destilado. No entanto, a bebida vai carecer de outras propriedades sensoriais típicas do envelhecimento natural. Elas terão cor intensa, mas serão menos complexas em aroma e sabor.
Cor intensa também pode significar sabores muito intensos. Madeiras com alto potencial de coloração devem ser usadas com cuidado (amburana, bálsamo, jatobá, grápia), já que uma cor bonita pode resultar num sabor intragável.
Adão V. de Faria, Felipe G. J. de Faria e Eduardo F. Junqueira
Dicas sobre Aroma, Cor e Sabor da Cachaça envelhecida em 21 diferentes Tipos de Madeira. Dos destilados a cachaça é sem dúvida a que tem melhor resposta na diversificação do aroma, sabor e a cor quando se usa outras madeiras no seu envelhecimento que não seja o tradicional carvalho. Serão descritos aqui 21 tipos de madeira, mesmo sabendo que existem mais de 30.. Armazenar cachaça em barris de madeira modifica as propriedades organolépticas deste destilado. Estas propriedades dependem de fatores determinantes como, a qualidade da cachaça a ser estocada para envelhecimento, o seu teor alcoólico, …
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Que a Páscoa nos renove o sentimento de Amor, de Fraternidade e de Compaixão... Que seja #renascimento e #despertardeconsciência pra todos os seres neste desafio que estamos passando, como deste filhote de eucalipto sucupira trazendo toda sua energia magia e cura desta árvore sagrada. Enviando muita energia de cura, chama violeta do coração das águas de Minas Gerais a todos os Trabalhadores da Luz. Que o elemento água, transmute toda esse energia, conexão que não é da luz, fortalecendo e apoiando a todos que estão dando o seu melhor neste momento! Que a água do coração de cura da cachoeira do Tabuleiro, pura, cristalina e bendita, limpe, purifique todos os nossos corpos, corpo, coração mente e espírito! Enviando a todos, muita luz violeta, verde e dourada da mãe das águas de Minas Gerais com todo o propósito de tudo que Jesus fez por nós! Lokah Samastah sukhino Bhavanthu Que todos os seres sejam felizes e livres! #pascoa #renascimento #curapelanatureza #Pousadadagameleira #yogameleira #pousadaholisticagameleira #lugaresdeminas #visiteminasgerais #Cachoeiradotabuleiro #coracaodasdeminasgerais #viabr #minasgerais #igersbrasil #airbnbbrasil #hospedagemmg #serradocipo #rbbvviagem #rbbv #mtur #natgeobrasil #yogabh #yogabrasil #meditacao #reikibrasil #thetahealingbrasil #espiritualidade #xamanismo #trekkingbrasil #conexaonatureza (em Pousada Gameleira - Conceição do Mato Dentro/MG) https://www.instagram.com/p/B-4atPqpTmz/?igshid=e8u0bokj8ri5
#renascimento#despertardeconsciência#pascoa#curapelanatureza#pousadadagameleira#yogameleira#pousadaholisticagameleira#lugaresdeminas#visiteminasgerais#cachoeiradotabuleiro#coracaodasdeminasgerais#viabr#minasgerais#igersbrasil#airbnbbrasil#hospedagemmg#serradocipo#rbbvviagem#rbbv#mtur#natgeobrasil#yogabh#yogabrasil#meditacao#reikibrasil#thetahealingbrasil#espiritualidade#xamanismo#trekkingbrasil#conexaonatureza
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Jovens produtores de chocolate do Sul da Bahia querem impulsionar o cacau produzido na região
Os novos cacauicultores apostam em nichos do mercado e se destacam na produção de cacau e chocolate de qualidade
Uma fase de recomeço e renovação. É assim que jovens produtores de chocolate do sul da Bahia definem o momento atual da cadeia produtiva de cacau na região. Impulsionados pela equipe de pesquisadores e extensionistas da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), situada estrategicamente entre Ilhéus e Itabuna, no centro da região cacaueira, os produtores da nova geração vislumbram um momento de expansão e de reforço de uma nova identidade para o sul da Bahia. Atualmente, o estado que adotou o cacau como uma de suas culturas agrícolas de maior potencial já tem mais de 70 marcas de chocolates. Depois de já ter sido o maior produtor de cacau do Brasil, a Bahia também quer se consolidar como referência na produção de chocolate de qualidade. O sul do estado já possui Indicação Geográfica de procedência do cacau. Aumentar produtividade e agregar valor são expressões que têm sido cada vez mais usados pelos especialistas e produtores da Bahia e dos outros estados que desenvolvem a cacauicultura. O movimento focado na diversificação e verticalização da cadeia produtiva de cacau se intensificou a partir de 2009, principalmente depois do incentivo dado por pesquisadores da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). “É um nicho que há algum tempo vem se descobrindo. Das 70 marcas de chocolate da região, 95% saíram daqui da Ceplac e a gente percebe uma mudança no perfil de quem produz e no consumidor”, comenta Carlos Alexandre Silva Brandão, superintendente da Ceplac na Bahia. Nova geração -- Sob o olhar atento do cacauicultor, desde a colheita até o processo de fermentação, secagem, torra e a transformação na indústria, o chocolate fino ganha forma e fama na região sul da Bahia. Seguindo o movimento de produção “da amêndoa para o chocolate” (bean to bar) ou “da árvore para o chocolate” (tree to bar), produtores locais estão diversificando os negócios e impulsionando a produção de cacau com objetivo de atender um novo nicho de mercado. Entre eles, os irmãos Antônio e Leonor Lavigne, proprietários da Fazenda Alegrias, situada entre Ilhéus e Itabuna e uma das produtoras de cacau mais antigas da região. “Nós somos a sexta geração plantando cacau, nossa família planta cacau há duzentos anos. Meu pai foi um eterno crente do cacau”, relata Leonor. Mantendo a paixão do pai, há pouco mais de dez anos, a família decidiu investir na etapa pós-colheita do cacau e produzir mais do que o fruto. Aproveitando a proximidade com a Superintendência da Ceplac em Ilhéus e com as principais universidades da região, Antônio Lavigne começou a fazer cursos de capacitação em beneficiamento do cacau para aperfeiçoar o conhecimento nos processos de fermentação das amêndoas, secagem, classificação, torra até a transformação final do chocolate. “A cultura do cacau vive hoje um momento animador de reconstrução. Estimula que a região saia dessa linha commodity e fortalece com produção, beneficiamento, novos produtos e toda essa linha de derivados do cacau”, destaca Antônio. A primeira barra de chocolate da Fazenda Alegrias foi feita em 2015. A marca criada pelos irmãos oferece diferentes opções bombons e barras de chocolate com alto teor de cacau, além de nibs, mel e geleia do fruto. “A Ceplac é um nicho de grandes cientistas, tem muita sabedoria e dedicação ali dentro, e eles estão fomentando a região, ajudando a concretizar o sonho do chocolate. Sem a Ceplac, a gente não teria chegado no chocolate, tanto pelo incentivo desde como plantar, como podar até ensinar a fermentar, a secar a amêndoa oferecer toda a estrutura física da fábrica para chegar na barrinha final”, relata Leonor. Depois de passar um tempo em outras cidades para estudar e trabalhar, Leonor voltou à sede da fazenda para ajudar o irmão a tocar o novo desafio. Ela também está se qualificando na área de beneficiamento do cacau e não pretende retomar a carreira jurídica na qual é formada. “Essa nova fase do cacau está propiciando à minha geração voltar ao campo, trabalhar e viver disso, porque nós estamos conseguindo uma melhoria de produção”, comenta Leonor. “A agricultura encanta. E a cultura de cacau não deixa de brilhar nos olhos de quem é da região e quem vive a cultura do cacau e a cultura cabruca”, acrescenta Antônio. No ano passado, a amêndoa produzida na Fazenda Alegrias foi classificada entre as 20 melhores do país no 1º Concurso Nacional de Cacau de Qualidade. O cacau da Fazenda Alegras é produzido pelo sistema cabruca, ou seja, os cacaueiros são plantados sob espécies nativas da Mata Atlântica e manejados de forma especial para minimizar o impacto ambiental sobre o bioma. Depois que o cacau é colhido e quebrado de forma manual, é no lombo das mulas que suas sementes são levadas de dentro da cabruca para passar pelo processo de beneficiamento primário, que se inicia com a fermentação nos cochos de madeira. “No nosso sistema agroflorestal da cabruca, a roça de cacau fica no meio da floresta, toda sombreada por outras plantas que foram essa biodiversidade. Dentro da cabruca, tem pelos menos 20 unidades de plantas nativas da Mata Atlântica, como cedro, jacarandá, jequitibá, sucupira, sapucaia e algumas plantas exóticas como a eritrina, cajazeira”, explica Antônio. A fermentação é feita em cochos, que são caixas feitas de madeiras de lei para evitar que a amêndoa do cacau receba odores. Na foto, os irmãos Antônio e Leonor Lavigne, produtores de chocolate A fermentação é feita em cochos, que são caixas feitas de madeiras de lei para evitar que a amêndoa do cacau receba odores. Alta produtividade e referência em qualidade Antônio também integra o chamado projeto 500, implementado pela Ceplac para desafiar os produtores da região a aumentarem a produtividade dos cacaueiros. “Estou no segundo ano do projeto e subi minha produtividade de 35 para 116 arrobas, tripliquei a produtividade na área do projeto. Isso é animador e vem com o apoio dos técnicos extensionistas da Ceplac, que estão presentes, e com um grupo de produtores que aprendem um com o outro com apoio da instituição”, destacou. Além de ver a produtividade atingir novos patamares, os irmãos produtores sonham em ver a região sendo reconhecida nacional e internacionalmente como produtora de um cacau de qualidade diferenciada pela sua origem. “A gente quer tornar o cacau do sul da Bahia um cacau referência de qualidade. De dizer assim: “de onde é que está vindo o cacau desse chocolate? É do sul da Bahia. Ah, então esse chocolate é bom”. É isso o que a gente quer, buscar essa origem. Da mesma forma que existem notas que reconhecem o chocolate da Venezuela, do Equador, a gente quer dizer assim “as características, o terroir (ambiente onde foi produzido) do nosso chocolate é de qualidade, porque nossa amêndoa é de qualidade”, projeta Leonor. Rede em crescimento -- O sonho dos irmãos Lavigne é compartilhado por outros jovens produtores da região, principalmente mulheres, que lançaram novos negócios no mercado de chocolate no bojo do crescente sentimento regional de valorizar o cacau plantado na Mata Atlântica. A paulista radicada há 22 anos no sul da Bahia, Márcia Torres, é uma das produtoras que integra a nova rede de chocolateiras. Filha de um agricultor de cacau e agrônomo, ela sempre teve ligação com a terra, mas se formou em economia e administração e começou a empreender no mundo do chocolate em paralelo com outros trabalhos. Depois de atuar por um tempo na captação de recursos para eventos relacionados ao chocolate, Márcia transformou a paixão pelo cacau em oportunidade. Em parceria com sua irmã e outros familiares que já tinham vocação na área de gastronomia, Márcia criou sua própria marca de chocolates. “Fizemos o primeiro bean to bar completo em março do ano passado. Mas eu cuido mesmo da gestão do negócio. Eu não planto cacau, mas eu compro de quem ama o cultivo e está ali todos os dias escutando as orientações da Ceplac, de quem está estudando e quer promover a melhor amêndoa”, afirmou. Márcia também trabalha na área de turismo e tem percebido interesse dos viajantes na história da lavoura cacaueira e pelo trabalho realizado pela Ceplac na região. “A Ceplac já faz parte do roteiro de muitos visitantes, que ficam encantados com a estrutura e com o que é feito. A gente tem que fortalecer esse órgão como nosso. Cada vez que eu vejo um chocolate novo, eu sei que é através da Ceplac, que investe e transmite esse conhecimento”, comenta. Depois que o cacau é colhido e quebrado de forma manual, as sementes são levadas no lombo das mulas para passar pelo processo de beneficiamento primário Depois que o cacau é colhido e quebrado de forma manual, as sementes são levadas no lombo das mulas para passar pelo beneficiamento De olho na demanda -- Contadora de formação, bancária de profissão e confeiteira por paixão. É assim que Leilane Benevides se define depois de ingressar no mundo de produtores de chocolate de origem e de pequena escala. Leilane trabalha em um banco regional há 13 anos, justamente na área de crédito rural, onde conviveu com muitos produtores endividados por causa do problema causado pela praga da vassoura-de-bruxa. Vendo de perto a aflição dos cacauicultores, começou a incentivá-los a diversificar a produção para agregar valor ao produto final. No começo, ela encontrou muito ceticismo em relação à fermentação de amêndoas de qualidade. Com o tempo, ela própria enveredou pelo caminho da produção de chocolate fino. “Eu já sabia que havia uma grande demanda fora do país por chocolate de qualidade. Fui fazer uma pós- graduação voltada para cacau e chocolate para captar clientes. Meu interesse não era fazer o chocolate em si, mas no momento em que a gente compra uma maquininha Melanger e começa a brincar com ela, aí é um caminho sem volta”, brinca. A formalização da sua marca ocorreu no ano passado. Leilane montou uma fábrica artesanal e tem como principais fornecedores de amêndoas de qualidade os produtores que um dia ela incentivou. “A gente percebe que, mesmo no nosso mundinho, consegue ser um incentivador para que outros proprietários e outros fazendeiros melhorem a sua receita. Um deles me falou: “por sua causa estou investindo para produzir mel de cacau”. E isso é só o começo. Daqui pra frente vamos ver essa região bem conhecida como do cacau e do chocolate”, declarou. Sabor diferenciado -- Já Liliane Neves e Mariana Maltez decidiram apostar nos derivados do chocolate, principalmente, nos famosos brigadeiros gourmet, brownies e outras delícias refinadas com o sabor do chocolate baiano. E o negócio deu certo, já são quatro anos que as sócias ampliaram a produção caseira e estão no mercado. “Resolvemos utilizar esse chocolate fino para produzir nossos produtos. A gente pensa em levar essa proposta de utilizar o chocolate da nossa região para outros produtores de derivados de chocolate. Tem muita gente produzindo coisa boa, vamos valorizar. Essa valorização vem desde a Ceplac, que vem cutucando os produtores e chega até nós dos derivados”, comenta Liliane. Apesar do desejo de promover o chocolate do sul da Bahia, Leonor, Márcia, Leilane, Liliane e Mariana buscam sempre aprender com produtores de outras regiões. Elas integram o grupo “Mulheres do Chocolate no Brasil”, que reúne mulheres chocolateiras de todo o país, desde o PArá até o Rio Grande do Sul. “Trocamos muita informação, experiência, e de vez em quando nos reunimos justamente buscando uma alternativa de trabalho, aprimoramento, conhecimento”, afirmou Leonor. A próxima oportunidade de intercâmbio que os novos chocolateiros e chocolateiras vão aproveitar é a 11ª edição do Chocolat: Festival Internacional do Chocolate e Cacau. O evento será sediado em Ilhéus, Bahia, entre os dias 18 e 21 de julho. O festival é considerado o maior de chocolate de origem do Brasil e tem o objetivo de reunir representantes de toda a cadeia produtiva de cacau, além de promover o sul da Bahia como uma das principais regiões produtoras de chocolate do país. No sistema agroflorestal da cabruca, a roça de cacau fica no meio da floresta, toda sombreada por outras plantas que formam essa biodiversidade. No sistema agroflorestal da cabruca, a roça de cacau fica no meio da floresta, sombreada por outras plantas que foram essa biodiversidade.
ALIMENTO SEGURO, JUL/19. COM ASCOM MAPA -- [email protected]
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Obra de arte natural. Uma árvore sucupira seca e antiga na forma de um dinossauro. #go164 #dinossauro #mossamedes #fazendacampoalegre #obradeartenatural (em Mossâmedes, Goias, Brazil)
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PLANTAS DO CERRADO IMAGEM EM VÍDEO
PLANTAS DO CERRADO IMAGEM EM VÍDEO
PLANTAS DO CERRADO, IMAGEM EM VÍDEO. São mais de 30 espécies de plantas do cerrado mostrado em vídeo. Confira. PLANTAS DO CERRADO IMAGEM – Sucupira preta Essa belíssima árvore é a Bowdichia virgilioides, da Família Fabaceae. O nome ou os nomes populares são: Sucupira preta, Sucupira-do-cerrado, Sucupira açu, sucupira branca, sempre firme, Sucupira amarela, Sucupira preta. O nome mais comum…
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