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#soldado em luta interior
cartasparaviolet · 1 year
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Uma estátua de Athena imponente reinava no centro daquele Templo interior por entre suas colunas gregas de arquitetura com traços tão característicos e inconfundíveis. A luminosidade externa refletia em sua silhueta expondo adereços que qualificavam a sua imagem. Segurava em uma das mãos um escudo e na outra a deusa Niké que simbolizava o triunfo e a glória. Cruzamos inúmeras batalhas ao longo de uma vida, mas conquistamos os devidos louros. Sua figura esbelta e majestosa estava propositalmente naquele espaço específico do recinto para recordar-me que em meu íntimo havia duas metades que duelavam entre si constantemente e sem tréguas. Por muito tempo a personalidade aderida foi a máscara implacável da deusa da guerra onde recorria a toda a sua força e armas ao meu dispor para combater e sobreviver. Um exército formado apenas por um único soldado exausto daquela rotina de sacrifícios e destruição. Precisei abandonar o campo de batalha e apelei agarrando-me a outra metade: a deusa da sabedoria. Dessa vez sem lutas, sem entraves, sem conflitos. Apaziguando as revoltas internas, estabelecendo um tratado simbólico de paz e incorporando a sua inteligência, coragem e senso de justiça. Canalizava todas as suas qualidades, agora, para operar em um novo ritmo que me trouxesse um bem estar, desviando sabiamente das lanças e punhais como uma dama dançando descontraída cheia de graça e formosura em um baile. Afeiçoei-me a sua adorada coruja e permiti que ela me guiasse em um mergulho profundo enraizando seu arquétipo. Guardiã da sabedoria e exímia estrategista, a sapiência é mesmo uma benção e transforma uma vida de disputas em uma com retoques de concórdia.
@cartasparaviolet
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cristianemagalhaes · 8 months
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A viajante inglesa, o senhor dos mares e o Imperador na Independência do Brasil – Mary del Priore
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Um livro interessante que nos conta um pouco mais das lutas pela independência do Brasil, do papel de Leopoldina, de Lord Cochrane, do imperador, de José Bonifácio... Da elite portuguesa e dos comerciantes ingleses, que se prevaleciam da influência inglesa sobre Portugal e, portanto, sobre a colônia. Como foi a aceitação de Portugal da independência do Brasil (que assumiu uma belíssima dívida de Portugal com a Inglaterra), os problemas para que os oficiais ingleses recebessem aquilo que tinha sido contratado com eles...
“A guerra contra as tropas portuguesas, que durou de 1822 a 1823, dominou os anos da independência da Bahia. E foi uma luta marcada pelo patriotismo popular e a intensa atividade de homens de cor. Enquanto a elite baiana aparentemente permanecia legal a Portugal, os chamados “patriotas” incluíam soldados, milicianos negros e pardos, armados e descalços. Incluiu até rudes vaqueiros sertanejos, vestidos dos pés à cabeça de couro de veado-campeiro, lanças em punho e montados em cavalinhos de campear gado na caatinga. Ou seja, os representantes das camadas mais baixas. O idoso capitão negro, mais tarde coronel Joaquim de Santana Neves, chegou a quebrar o braço de um oficial português. Os grandes comerciantes e fazendeiros, que ironicamente se autodenominavam Lords tinham se retirado para o interior, ao abrigo da fome e da violência que grassava. Enquanto isso, em Itaparica, até as mulheres se juntaram aos homens para repelir a tentativa dos portugueses de se apoderarem da ilha. E mesmo índios nativos manifestaram “coragem desesperada e ódio aos portugueses.
Naquele fim de maio e início de junho, a situação de Salvador já estava perdida, como reconheciam os militares portugueses. Pior. Não havia um único saco de farinha de mandioca em toda a cidade. Thomas [Cochrane] tinha acelerado os impasses de uma longa história. E na manhã de 2 de julho, negros, pardos e brancos, os “brasileiros”, entraram triunfantes na capital. S no mar venceu um escocês, em terra foram eles a derrotar a “canalha lusitana”.
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robsongundim · 1 year
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Retrospectiva: Enquanto Eles Não Vêm
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Na primavera de 1978, um misterioso ataque assolou os habitantes de Paraíso Florestal, uma pequena cidade localizada em uma área remota da Bahia. Trinta e sete anos depois, um terrível incidente engole o local, obrigando as autoridades a enviarem uma equipe de soldados para investigar o ocorrido.
Desde sua chegada à pacata cidade, David e Lívia deparam-se com uma calma sepulcral; ninguém é encontrado nas ruas, nos becos ou nas casas. Tomados pela sensação de ameaça iminente, os soldados refugiam-se em uma antiga mansão, desconhecendo o verdadeiro horror que varreu a pequena Paraíso. Dentro daquelas paredes, oculto pelas trevas, o maior e mais escuro de todos os medos os espera.
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A ORIGEM
Foi com essa sinopse que apresentei o verdinho ao mundo. Em 2018, tive a oportunidade de lançar a edição física na Bienal de SP, na companhia dos editores e amigos que o tornaram possível. Na abertura da edição mais recente do livro, é possível constatar na primeira página a seguinte declaração: “Enquanto Eles Não Vêm é uma obra influenciada por muitos outros trabalhos renomados, tais como as novelas Pulp, os contos de horror de HP Lovecraft e as franquias Resident Evil, Silent Hill, Alone in the Dark, dentre outros títulos que marcaram época.”
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A verdade é que, muito mais do que o meu ingresso no terror, o verdinho é uma carta de amor ao gênero: uma revisitação a minha infância regada de livros, jogos e filmes repletos de personagens e criaturas assustadoramente fantásticas.
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Na foto: com Bárbara Parente e Lucas Campos, revisora e capista do livro. Na época do lançamento, o apoio desses dois alavancou a qualidade da produção de Enquanto Eles Não Vêm.
Nas palavras do Lucas, que também trabalhou na diagramação: “No estudo de cores, o verde surgiu como uma cor mágica que traduziu perfeitamente a essência da obra e insiste em colar-se à retina. A recepção do público foi estridente e tivemos a certeza de ter acertado em cheio.”
ENREDO
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14 de julho de 2015. Em uma noite chuvosa, David Cordova e Lívia Sanches integram uma equipe especial de soldados em uma missão relâmpago ao interior da Bahia, com destino a Paraíso Florestal, um antigo povoado que foi palco de incidências ufológicas e misteriosas. Mal sabiam eles que aquela seria a noite mais infernal de suas vidas.
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"Tudo está vazio. Eu não entendo. Parece que as pessoas foram obrigadas a deixar esse local."
Separados da equipe, David e Lívia exploram as ruas do povoado e se deparam com algo abismalmente assustador: uma legião de criaturas famintas que parecem ter escapado de uma dimensão paralela. Tomados pelo choque, os oficiais iniciam uma luta insana pela sobrevivência e são obrigados a se refugiarem em uma mansão não muito longe dali.
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"Enquanto fitavam as colunas e os paredões de concreto, foram embargados por uma tristeza nunca antes sentida em suas vidas."
À medida em que exploram a mansão e descobrem o passado da Família Mombach, os personagens são confrontados pelos maiores medos de sua vida: o próprio passado. David e Lívia são soldados física e emocionalmente treinados, mas carregam traumas dolorosos. Os monstros que os espreitam são terríveis... Suas lembranças, ainda mais. No decorrer da trama, somos apresentados aos membros da misteriosa família e cada um de seus segredos.
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DEPOIMENTOS
“EENV possui uma narrativa dinâmica que mantém o leitor dentro da história o tempo todo. Várias vezes precisei reler trechos no momento da revisão para me tornar novamente a revisora, pois a leitora queria tomar as rédeas da situação.” Bárbara Parente
“A história me deixou preso entre o horror grotesco e o medo discreto de um mistério perturbador.” Lucas Dallas
“EENV é um livro cheio de referências que veio ao mercado para mostrar a força da literatura nacional do horror. Levando do gótico ao gore, esta aventura de sobrevivência leva o autor aos mais tenebrosos recônditos do medo humano.” Danilo Barbosa
“Robson criou mais do que uma história de terror. Ele fez uma homenagem ao Survival Horror. Em EENV, encontramos tudo o que o gênero tem de melhor: a claustrofobia, o ritmo acelerado, a sensação de desespero, e o gore. É de fazer qualquer um olhar por cima do ombro de vez em quando.” Victor Bonini
FOTOS DO LANÇAMENTO - São Paulo, 2018
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Para conhecer as curiosidades e referências detalhadas de Enquanto Eles Não Vêm, acesse o meu antigo blog clicando aqui. Para adquirir o livro, acesse a minha página clicando aqui.
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O nosso próximo encontro acontece com a retrospectiva especial de Arquivos Mortos, o segundo livro da trilogia.
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sentimentosdemim · 8 months
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LEVANTA O POVO CHARRUA!
Charruas levados como “bichos de circo” para a França
Era uma fria manhã de 1834 na bela Lyon. Enquanto a cidade amanhecia, com seus odores de pão fresco e gentes malcheirosas, um homem jovem andava ligeiro pela rua ainda vazia.
Carregava nos braços um bebê.
Vestia-se pobremente e volta e meia olhava para trás, esperando ver soldados.
Os poucos transeuntes não sabiam, mas ali ia um valente cacique charrua, chamado Tacuabé.
Carregava a filha da também charrua Guyunusa que, como ele, fora aprisionada na região da Banda Oriental (hoje Uruguai), e remetida a Paris, como um bicho raro.
Eram quatro os índios levados para a França: Tacuabé, de 23 anos, Vaimaca, um velho cacique, Senaqué, um conhecido pajé charrua e Guyunusa.
Obrigados a se apresentarem em circos pelos arredores de Paris, sofrendo maus tratos e saudosos de sua terra, os charrua foram morrendo um a um.
O primeiro foi Senaqué, que definhou de tristeza, depois o velho Vaimaca.
Guyunusa, com pouco mais de 20 anos, tomada pela tuberculose, morreu em Lyon, deixando um bebê que se acredita fosse filha de Vaimaca.
Obteve de Tacuabé a promessa de que a garota haveria de ser livre.
E assim, tão logo ela fecha para sempre os olhos, o jovem charrua decida escapulir do circo, levando com ele a menina.
Os historiadores nunca acharam o rastro do cacique e da menina charrua, mas, se sobreviveram é possível que hoje o sangue charrua também corra em alguma família aparentemente francesa.
Porque se ser charrua é ser valente, não há dúvidas de que Tacuabé conseguiu garantir a vida, dele e da menina, naqueles longínquos e tristes dias.
Quem eram os Charruas?
Corria o ano de 1513 quando Juan de Solis chegou ao Rio da Prata e isso marcaria para sempre a vida dos povos que ali viviam desde há séculos.
O povo charrua era uma gente aguerrida que habitava as pradarias do que hoje é o Uruguai, a pampa argentina e parte do Rio Grande do Sul. Chamado de vale do rio Uruguai essa era uma região de coxilhas e muitas pradarias, espaço de ventos intensos tanto no verão como no inverno.
Além da gente charrua e do povo minuano, dividiam o espaço as capivaras, ratos do banhado, pecaris, veados, jaguatiricas e o mítico ñandu (a ema).
Já em 1526, o espanhol Diego Mogger relata em suas cartas sobre esses indígenas que eram vistos de longe, observando e sendo observados bem na entrada do Rio da Prata. Os espanhóis descreviam os charrua como uma gente moreno-oliva, de estatura média, pomo de adão saliente, dentes bons, rosto largo, boca grande e lábios grossos.
Os homens usavam cabelo bem comprido, muito lisos, e tinham por costume amputar um dedo da mão.
Já os minuano eram um pouco mais baixos, de fala baixa, melancólicos e igualmente acobreados.
Durante todo o processo de ocupação do território do que hoje é o sul da América Latina eles se mantiveram à distância, porque seu espaço era o interior e tantos os espanhóis quanto os portugueses preferiam se radicar nas margens do mar ou dos grandes rios.
Mesmo assim, desde a chegadas dos invasores muitas foram as escaramuças, principalmente com os charrua. Desde o ano de 1573 já é possível encontrar relatos de lutas com os espanhóis.
Eles viviam como grupos seminômades, em acampamentos estáveis, ora aqui, ora ali, seguindo o ritmo das estações.
Caçavam e plantavam coletivamente num território que, depois da invasão, ficou durante mais de dois séculos como fronteira não demarcada entre Espanha e Portugal.
Era visto pelos invasores como “terra de ninguém”.
Mas, ao contrário do que poderiam crer os que chegavam da Europa, aquele era um espaço já há centenas de anos ocupado não só pelos Charrua mas também pelos povos Minuano, Tapes, Chaná e até Guarani.
Ainda assim, apesar das lutas esporádicas, os originários eram ignorados.
“Sem alma”, diziam os padres.
Assim, para os europeus, Joãos e Marias ninguém.
Só que, na verdade, esses povos já tinham desenvolvido uma cultura.
Tinham uma organização comunitária e eram regidos por um conselho da aldeia.
As tarefas eram definidas, os homens caçavam e as mulheres cuidavam dos toldos que lhe serviam de abrigos.
Desenvolveram tecnologias eficazes para a caça como é o caso da boleadeiras, instrumento usado para derrubar os ñandus e bichos maiores.
Já cozinhavam a carne e produziam vasos de barro escuro, os quais serviam para uso doméstico.
Reverenciavam as forças da natureza e acreditavam na ressureição, uma vez que seus mortos eram enterrados com todos os seus objetos pessoais, para uso na outra vida. No verão andavam nus, no inverno se ungiam com gordura de peixe e usavam peles de animais.
As mulheres usavam uma espécie de fralda de algodão, hoje conhecida como xiripá, chamado por eles de cayapi.
Os homens usavam uma vincha (faixa de pano) na testa.
Toda a organização girava em torno do núcleo familiar.
Um homem quando queria se casar fazia o pedido ao pai da moça e já montava sua tenda.
A comunidade não tinha hierarquia, tampouco chefe, tudo era decidido no conselho.
Presos de guerra não eram escravizados, viravam família e se integravam na vida da comunidade.
Todo grupo tinha uma mulher velha que cuidava da saúde.
O grupo tinha por costume se reunir no cair da noite para planejar o dia seguinte, mas nada era imposto.
Era um povo livre e essa forme de viver iria, três séculos mais tarde, encantar o jovem Artigas, que seria um dos libertadores nas guerras de independência.
A ocupação espanhola
A vida dos charrua começaria a mudar radicalmente a partir de 1607 quando os espanhóis introduzem o gado bovino e equino na região e, como as pradarias não tinham fim, os animais se espalhavam chegando a gerar imensos rebanhos selvagens chamados de “cimarrón”.
Tão logo conheceram o cavalo, os charrua se encantaram com a beleza, a velocidade e a docilidade dos mesmos.
Trataram de aprender a lidar com eles e em pouco tempo era exímios cavaleiros, imbatíveis no lombo nu dos velozes cimarrón. Nas batalhas, eles se agarravam às crinas e permaneciam deitados de um lado, praticamente invisíveis aos inimigos.
Por algum motivo não sabido, charrua e cavalo passaram a ser quase como uma só criatura.
Por outro lado, foi justamente o crescimento exponencial do gado bovino o responsável pelo fim da mal arranjada paz no território charrua.
Como a carne e o couro eram artigos disputados pelo comércio da época, a região que antes era dominada pelos indígenas passa a receber levas de faeneiros (a mando dos espanhóis) e changueadores (aventureiros) que buscavam arrebanhar o gado selvagem para a venda aos ingleses. Essa mistura com a gente europeia e criolla vai enfraquecendo o já frágil domínio que os charrua tinham sobre o território da campanha.
Também é nessa época que ficam mais acirradas as relações com a gente branca que começava a adentrar para o interior, cercando terras e fazendo-as suas.
Em 1626 é a vez da chegada dos jesuítas que começam a criar missões para aldear os índios.
O objetivo era domesticar e converter.
Os guaranis foram mais suscetíveis ao discurso e a ação dos jesuítas, mas os charrua não quiseram nem saber.
Eram homens e mulheres livres, acostumados aos caminhos da pampa e não houve quem pudesse prendê-los, ainda que com discursos de salvação.
Diz a história que chegou a existir uma pequena redução charrua, em torno de 500 almas, mas não durou mais que quatro anos. Os charruas prezavam a liberdade e, acossados pela invasão branca, acabavam por realizar operações de saque nos povoados, em busca do fumo e da erva-mate. Por conta disso a relação com os colonizadores se acirrava cada vez mais. Naqueles dias começavam a surgir as estâncias, e o gado deixava de ser solto nas pradarias, sendo recolhido em grandes currais.
Assim, os animais livres escasseavam e os indígenas perdiam sua fonte de sobrevivência, passando a viver em estado de miséria. Sem terra, sem gado e sem comida, só restava o roubo.
Para os espanhóis e criollos que começaram a ocupar as terras da Banda Oriental, aquela “indiarada” começou a ser um problema e tanto.
Era preciso exterminá-los.
Foi nesse contexto que aconteceu a famosa “batalha de Yi” em 1702, quando os espanhóis decidiram encerrar a aliança que mantinham com os charrua e os minuano, e resolveram matar todo mundo.
Para isso, de forma perversa, contaram com a ajuda dos guarani, os quais já mantinham aldeados há anos.
E o resultado foi que mais de 200 charrua pereceram sob o exército de dois mil guarani. Outros quinhentos, levados como prisioneiros para as missões, foram assassinados pelos tapes, também orientados pelos jesuítas e chefes espanhóis.
Era o que os espanhóis chamavam de “limpeza dos campos”. Na metade do século muitos tinham sido passado pela faca e as mulheres e crianças mandadas a Buenos Aires e Montevidéu servindo como domésticas.
Ainda assim, vários grupos resistiram e seguiram vagueando pelos campos, vivendo de contrabando de gado e roubo.
Artigas, os charruas e a independência
São esses valentes que o jovem José Artigas vai encontrar nas cercanias das terras onde vivia com os pais, na imensidão da campanha gaúcha.
Desde bem guri ele fugia para as tolderias e aprendia com os charrua o valor da vida em liberdade.
Aprendeu suas táticas de guerra, sua cultura, sua forma comunitária de viver.
Quando então, finalmente, saiu de casa para não mais voltar, foi viver de aventuras como contrabandista de gado.
Abdicando de ser um “filho de fazendeiro” era com os irmãos charrua que ele vagueava pelos campos na única rebelião possível naqueles dias: pegar os espanhóis pelo bolso. Em 1897, quando decide entrar para o batalhão de Blandengles, Artigas já tem muito claro os seus objetivos. Inspirado por tantas lutas que assomaram contra o domínio espanhol, Artigas decide que, junto com os negros e índios – os mais explorados entre os explorados – vai comandar a luta pela independência da Banda Oriental.
E é assim que as coisas acontecem.
O soldado Artigas não é um soldado qualquer.
Ele pensa e propõe.
Tem do seu lado uma leva de homens livres que o seguem de livre vontade.
Não como um líder, mas como a um irmão. Acreditam nele e nos seus desejos de vida digna, de terra repartida, de vida comunitária. Esse legado, aprendido com os charrua, é o que vai comandar toda a proposta artiguista de libertação.
E é na valentia indígena que acontece a primeira grande batalha de Artigas, na comunidade de Las Piedras, em 1810. Armados apenas de facas, os comandados de Artigas colocam para correr os soldados bem armados da coroa.
Depois disso, são inúmeras as páginas da guerra, com Artigas e seu grupo de índios e negros, aos quais chamava de “povo de heróis”.
Com eles, praticava a política da soberania popular e da autodeterminação, gestando uma consciência de classe, de pertencimento, que se manteve firme até o massacre final. Nos acampamentos comandados por Artigas todas as coisas eram discutidas abertamente, cada soldado, cada mulher, cada ser, tinha direito a voz e voto.
Era essa gente que deliberava, Artigas apenas cumpria.
No primeiro grande êxodo, quando o povo seguiu com ele pelo lado norte do rio Uruguai, Artigas chegou a criar uma entidade sociológica, a qual dizia obedecer.
Era o “povo oriental em armas”.
Nunca traiu os seus companheiros e com eles levou a Banda Oriental à liberdade.
Mas, a história da libertação desta parte do sul do mundo tem também os seus traidores, que acabaram sendo os carrascos de Artigas e dos charrua.
Logo depois da independência, os interesses da elite criolla foram se consolidando e “aquela gente suja” que andava com Artigas acabou virando uma pedra no sapato. Ninguém queria que as ideias de reforma agrária, democracia e autodeterminação vingassem por ali.
A revolução artigista representava uma transformação radical nos métodos e práticas de governo.
A prioridade era a ação direta do povo.
As comunidades elegiam seus representantes de forma livre e era nas assembleias que se discutiam os temas relevantes da nação.
Este sistema foi cunhado como o “sistema dos povos livres”.
Pela primeira vez, depois da conquista europeia, o território voltava a ser das gentes. E a proposta defendida por Artigas era tão avançada que ele conseguia manter unidos os povos originários e os descendentes espanhóis sob o mesmo desejo: criar uma pátria nova, livre, soberana, onde cada um tivesse o mesmo poder.
Era coisa demais para as elites locais e para os que sonhavam em dominar a região, rica em carne e couro.
Foi aí que começou a se gestar o processo de destruição de Artigas e de seu povo.
Através de intrigas e difamações, o comandante é escorraçado do Uruguai, partindo para o exílio no Paraguai.
Com ele seguem dezenas de famílias charrua, decididas a compartilhar sua derrota.
Mas, outros tantos permanecem no território uruguaio e passam a ser vistos como um perigo em potencial.
Eram homens livres e não haveriam de aceitar a perda das terras e de todo o ideário construído com Artigas.
O presidente da nação recém-criada, Fructuoso Rivera decide então chamar os charrua para uma armadilha.
Corre o ano de 1831, num cálido abril, quando Fructuoso envia convites a todas as tolderias charrua para um encontro em Salsipuedes. Pede a ajuda dos indígenas para defender as fronteiras contra os portugueses.
Os charruas acorrem, solícitos, em defesa da pátria oriental, a qual aprenderam a amar como sua.
Eles chegam, armam seus toldos e esperam pelo presidente.
Ele nunca chegaria.
Durante a noite, enquanto os indígenas dormem, o exército ataca.
A ordem é matar todo mundo.
Nenhum charrua deve sair vivo.
O que se vê na manhã seguinte é um banho de sangue.
O povo charrua está exterminado.
Os poucos que restam vivos são vendidos como escravos.
A nova nação se vê livre do incômodo: o valente povo charrua que, na verdade, foi o protagonista da liberdade.
Entre os “escravos” levados para Montevidéu seguem Vaimaca, Senaqué, Tacuabé e Guyunusa, que dois anos mais tarde são levados como “bichos de circo” para a França. Subsumidos como criados e perdidos de sua liberdade o povo charrua originário do Uruguai vai se apagando, até deles não restar mais vestígios.
Alguns poucos homens que sobrevivem ao massacre de Salsipuedes, comandados pelo cacique Sepé atravessam o rio Uruguai pela cidade de Quaraí, e passam para o lado português, indo, mais tarde, se integrar às colunas do exército farrapo que iniciou a luta pela independência na região do Rio Grande do Sul.
Misturados aos minuanos e tapes, eles irão escrever páginas gloriosas no chão brasileiro, mas, igualmente derrotados, também desaparecem na poeira da história.
O Fim?
Até o final do século XX era dado como certo que o povo charrua era uma gente extinta. Dela restava só a memória daqueles anos longínquos da independência.
Mas, pouco a pouco, pessoas foram se deparando com suas raízes, descobrindo seus ancestrais.
Descendentes da gente charrua que passou para o Paraguai com Artigas, do grupo que cruzou o rio Uruguai e veio para o Brasil, dos que sobreviveram como escravos ou empregados domésticos.
A história charrua voltou a ser contada, palavras da língua original começaram a ser lembradas e a vida brotou.
O povo charrua foi assomando nos descendentes e hoje já são milhares os que se autodenominam assim.
Há uma organização do povo charrua no Uruguai e outra no Rio Grande do Sul.
Não há um território específico sendo reivindicado ainda, mas já se sabe que no início de 1900 havia um pequeno grupo fixado na região de Tacuarembó, no Uruguai, bem como atualmente há um grupo vivendo em comunidade próximo à Porto Alegre.
Para os descendentes o mais importante agora é recuperar a história.
O povo do Uruguai precisa saber que só é livre porque um dia o povo charrua se levantou em armas, junto com Artigas, e defendeu as fronteiras ajudando a criar a nação.
O povo do sul precisa saber que os charrua foram enganados, massacrados, mas ainda assim deixaram viva a sua marca.
Não é sem razão que na entrada de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a estátua que representa a cidade é uma figura que é um misto de paisano e charrua.
O famoso “laçador”, apesar de um semblante bem paisano, aparece com o xiripá, a vincha na testa e a boleadeira, elementos típicos da cultura charrua.
E, hoje, já no século vinte e um, os charruas se levantam e se mostram.
Tanto que no dia 9 de novembro de 2007, após uma luta que já durava 172 anos, a Câmara Municipal de Porto Alegre reconheceu a comunidade charrua como um povo indígena brasileiro.
Considerado extinta pela Fundação Nacional do Índio (Funai), essa foi uma vitória fundamental.
O evento foi organizado em conjunto pelas comissões de Direitos Humanos da Câmara Municipal, da Assembleia Legislativa e do Senado Federal.
Há informações de que existem mais de seis mil charruas nos países que compõem o Mercosul.
Só no Rio Grande do Sul, são mais de quatrocentos índios presentes nas localidades de: Santo Ângelo, São Miguel das Missões e Porto Alegre.
A terrível sentença de Fructuoso Rivera não se cumpriu.
O povo que dominava todo o território da Banda Oriental não foi exterminado.
Ele vive e avança!
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elaineloveskristen · 1 year
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A BATALHA DE JACÓ COM O SENHOR
David Wilkerson (1931-2011)
5 de outubro de 2023
Uma das maiores lições que podemos aprender na vida é que a nossa batalha nunca é contra as pessoas. Não é com colegas de trabalho, vizinhos ou entes queridos. Está com Deus.
Se você resolver as coisas com Deus, todo o resto terá que se alinhar. Quando você está bem diante dele – aspergido com o sangue de Cristo, não tendo pecado em sua vida, prevalecendo em oração – então todos os demônios no inferno não podem afetar o que Deus quer fazer. Ele quer que você tenha esse tipo de força sagrada.
Oséias disse: “O Senhor também apresenta acusação contra Judá [seu povo]” (Oséias 12:2, NKJV). A controvérsia que Deus tem com sua igreja é a preguiça espiritual. Queremos milagres, bênçãos, libertação, mas sem custo e sem esforço.
Quem entre o povo de Deus hoje ora a noite toda, lutando, brigando, chorando, clamando a Deus como Jacó fez? Quem deseja tanto a santidade, a pureza e a semelhança com Cristo que está disposto a fechar-se com Deus até conseguir romper? Quem está tão preocupado em agradar a Deus que está desesperado para ser libertado de seus hábitos e concupiscências, e clama e luta com Deus até que ele quebre todas as correntes?
Ouça as palavras dos patriarcas da fé! Oséias disse a Israel: “Tudo o que você quer é prosperidade e segurança. Você não está disposto a tomar uma posição. Você não quer viver para a satisfação de Jeová, mas para a sua própria vontade” (ver Oséias 12). Jacob foi um lutador desde o dia em que nasceu. Ele prevaleceu “pela sua força” (ver Gênesis 25:26). Paulo exortou os Colossenses a serem “fortalecidos com todas as forças, segundo o seu poder glorioso, com toda paciência e longanimidade com alegria” (Colossenses 1:11). Ele também encorajou a igreja de Éfeso que Deus está ansioso para nos fortalecer. “Ele vos concederia, segundo as riquezas da sua glória, que sejais fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior” (Efésios 3:16).
A igreja de Jesus Cristo nunca verá o que Deus tem para o seu corpo até que nos veja buscando-o seriamente. “A oração eficaz e fervorosa de um homem justo tem muito valor” (Tiago 5:16). Deus quer que você se apodere dele porque ele o ama. Ele diz: “Aqui está. Se você quiser, venha e pegue! Ele quer fazer de você um soldado forte, adequado para seu exército.
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jorgemarcelo · 3 years
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Tudo sobre a Ópera 'Carmen'
Baseada no conto homônimo de Proper Mérimée, a ópera Carmen conta a estória da ardilosa e sedutora cigana Carmen, que afasta Don José de sua noiva Micaela, dando início a uma confusa e trágica trama de amor.
O toureiro Escamillo é o quarto personagem nesse famoso quadrilátero de quatro atos do compositor francês Georges Bizet, com libreto de Henri Meilhac e Ludovic Halévy, baseado na romance homônimo de Prosper Mérimée. Estreou em 1875, no Opéra-Comique de Paris.
O primeiro ponto que chamou a atenção para a ópera foi a concepção da personagem Carmen por ser uma mulher de personalidade forte, libertária, livre sexualmente e que não fazia jus ao papel de mulher daquele período. Além disso, ela também era uma cigana.
Ela está ao lado de outras mulheres que trabalham na fábrica, que também lutam e fumam no palco – o que seria indecoroso para damas do período.
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Apesar da ótima concepção da personagem principal, ela é punida com a morte no final. Porém, ao contrário do hábito até então, Carmen não morre como mártir (o que era comum nas óperas), mas sim assassinada por não poder ser quem ela é.
Entenda: óperas retratavam as personagens femininas em função das masculinas. Em boa parte, tinham papeis submissos de donzelas indefesas que morriam por amor.
Carmen quebrou este paradigma tornando-se a protagonista e (quase) responsável por seu próprio destino, capaz de fazer suas próprias escolhas. Como um mantra, ela prega aos outros personagens: seja livre, tome suas próprias decisões.
O resultado final desta ópera foi o grande sucesso: após ser estreada em Viena (também em 1875), a ópera começou a ser muito elogiada! Em Paris, porém, a ópera só se tornou um sucesso em 1883.
O sucesso dessa ópera foi tão grande que grandes nomes da época, como Brahms, Wagner e Nietzsche elogiaram Carmen. Brahms, por exemplo, considerou a ópera “a melhor ópera produzida na Europa desde a guerra Franco-Prussiana”.
Sendo uma das mais difíceis personagens da história da ópera clássica, Carmen foi feita para uma Mezzo-Soprano. Atualmente, a cantora letã Elina Garanca é considerada sua melhor interprete - eternizada numa montagem feita para o Metropolitan Opera House em Nova York em 2010.
Três árias se tornaram clássicas: ‘L'amour est un oiseau rebele’ (também conhecida como Habanera, que, na realidade, é o nome da dança de Carmen), ‘Toureador’ e ‘Seguidilla’
Os quatro atos
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Ato I
O primeiro ato começa numa praça de Sevilha, onde se situa uma fábrica de tabaco e um quartel. O cabo Morales comenta com os soldados do corpo da guarda, os Dragões do Regimento de Alcalá, a passagem dos transeuntes pela praça. Então, entra em cena uma aldeã chamada Micaela, aproxima-se de Morales e pergunta timidamente pelo cabo Don José. Morales responde-lhe que este chegará com a rendição da guarda e convida-a a esperá-lo na companhia dos seus homens, mas Micaela decide retirar-se para regressar mais tarde. Ouvem-se nos bastidores os clarins que anunciam o render da guarda e aparecem em cena os soldados sob comando de Don José, seguidos por um grupo de crianças que os imita com admiração.
À sua chegada ao quartel, Morales comenta em tom jocoso a visita da aldeã. Zúniga, um tenente recém-chegado à cidade, interroga, em seguida, Don José sobre a beleza e a duvidosa reputação das cigarreiras da fábrica da praça, mas o cabo manifesta o seu único interesse por Micaela, por quem está apaixonado.
O sino da fábrica soa e anuncia o intervalo das cigarreiras, que entram em cena a fumar e a conversar animadamente com um grupo de homens que as espera. A última a aparecer é Carmen, uma bela cigana que seduz todos os homens que encontra à sua passagem. Seguidamente, Carmen canta uma habanera aos presentes, que manifestam a sua admiração por ela, à exceção do indiferente Don José, que é, precisamente, o objeto do seu desejo. Antes de regressar à fábrica, Carmen, em sinal de desafio, atira-lhe uma das suas flores.
Depois deste episódio aparece Micaela, que regressa ao posto da guarda e entrega a Don José uma carta da sua mãe, em que lhe pede que se case com a aldeã. Depois de se relembrarem juntos das paisagens da sua infância, Micaela abandona a cena e Don José começa a ler a carta.
Ocorre um tumulto no interior da fábrica; um grupo de trabalhadoras comenta entre gritos que rolou uma intriga entre as mulheres, no qual Carmen interveio, tendo ferido com uma navalha outra cigarreira no rosto.
Zuniga ordena a Don José e aos seus homens que prendam a agressora. O cabo sai da fábrica com Carmen e recebe a ordem do tenente de levá-la para a prisão. Carmen e Don José ficam sozinhos na praça. A sedutora cigana convence o cabo de que a liberte, promete-lhe o seu amor e assegura-lhe que o esperará na taberna de Lillas Pastia. Don José, alvoroçado, decide libertá-la. Nesse momento volta Zuniga com a ordem de prisão. Don José e Carmen iniciam a caminhada, mas perante os presentes a cigana finge empurrá-lo e foge.
Don José é preso imediatamente por permitir a sua fuga.
Ato II
Um mês depois, o segundo ato começa na taberna de Lillas Pastia, suposto ponto de encontro de contrabandistas. Já se passou um 1 mês. Carmen e as amigas, Frasquita e Mercedes, jantam com Zúñiga e outros oficiais, que rapidamente se juntam às cantigas e danças dos ciganos.
Apesar dos convites dos soldados, Carmen recusa os seus pretendentes. Ela espera a volta de Don José que depois de ter sido preso, recuperou a liberdade. A seguir, entre manifestações de júbilo, aparece em cena um famoso toureiro chamado Escamillo que, seduzido pela beleza da cigana, lhe declara o seu amor, abandonando depois a taberna com os oficiais. Em cena ficam Carmen, Mercedes e Frasquita sozinhas. Aparecem então os contrabandistas Dancaïre e Remendado, que propõem um negócio às três mulheres. Carmen recusa no início a proposta, mas por fim muda de opinião perante a possibilidade de que seu apaixonado deserte e participe na operação de contrabando. Finalmente, depois da saída dos contrabandistas, Don José chega a taberna e declara o seu amor a Carmen, que tenta convencê-lo de que se junte a eles e aceite o negócio. Don José, ofendido, nega-se, mas o aparecimento repentino de Zúñiga precipita os acontecimentos. O soldado e o tenente enfrentam-se pelo amor de Carmen. Don José, apoiado pelos contrabandistas, subleva-se ao seu superior, que fica sob custódia de outros ciganos. Obrigado pelas circunstâncias, o soldado vê-se finalmente forçado a desertar e parte com a cigana.
Ato III
Num desfiladeiro, os contrabandistas fazem os preparativos para a entrega dos produtos, sob a supervisão de Dancaire. É noite. Carmen cansada do ciumento amor de Don José e também descontente com a sua nova vida, tenta adivinhar nas cartas o seu futuro na companhia de Frasquita e Mercedes. As cartas revelam um mau presságio para Carmen: A morte.
À saída dos contrabandistas e das mulheres, Don José permanece no penhasco, a vigiar o esconderijo dos seus novos amigos. Da escuridão surge então Micaëla, que com a ajuda de um guia chega ao esconderijo de seu amado Don José com a esperança de convencê-lo a voltar a casa de sua mãe. Porém Don José dispara contra um intruso, que sai ileso.
É o toureiro Escamillo, que, desconhecendo a identidade do seu interlocutor, conta que está à procura de Carmen, que está cansada do seu amante, um soldado que desertou por ela. Don José, cego de ciúme, desafia o toureiro para uma luta até à morte com navalhas, que é interrompida graças à volta dos contrabandistas.
Depois de insultar o desertor e convidar os presentes para as corridas de touros de Sevilha, Escamillo abandona a cena.
A seguir, Dancaire descobre a presença de Micaëla ,que abandona o seu esconderijo e pede a Don José que a acompanhe porque sua mãe está a morrer. Ele aceita e sai com a aldeã, não sem prevenir Carmen, em tom ameaçador, de que voltará para vir buscar. A cigana não dá importância aos seus avisos, pensando no seu novo objeto de desejo.
Ato IV
Em Sevilha, frente à praça, uma multidão espera a chegada dos toureiros. Os vendedores aproveitam a ocasião para oferecer os seus produtos ao público. Aparece então a quadrilha e atrás dela, Escamillo e Carmen.
À entrada do toureiro na praça de touros, Mercedes e Frasquita avisam a cigana da presença de Don José, mas ela não demostra ter medo de se encontrar com o seu antigo amante.
A seguir, Don José retém Carmen quando tenta entrar na praça, suplicando-lhe que volte com ele. Ela responde que não sente mais nada por ele. Do interior da arena soam os aplausos à Escamillo.
O desertor tenta deter com violência a cigana, mas ela atira o anel que ele lhe tinha oferecido. Em fúria, Don José enfia uma faca na barriga de Carmen. A multidão que vai saindo da praça assiste à terrível cena. Don José, cheio de tristeza, cai de joelhos junto ao corpo de sua amada Carmen.
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Snake Eyes A Origem dos G.I. Joe assistir online grátis completo dublado legendado
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A misteriosa e dura solitária Snake Aes resgata o herdeiro do antigo clã japonês Arashikage, e como um sinal de gratidão, o clã revela a ele o conhecimento secreto do caminho ninja. Mas o principal: Snake Eyes ganha o que ele tem lutado por tanto tempo - um lar. No entanto, quando os segredos de seu passado forem conhecidos, sua honra, lealdade e confiança daqueles mais próximos a ele estarão em jogo.
Filmes de franquia com a palavra origens no título não têm o melhor histórico de qualidade, mas isso não impede os estúdios de fazê-los; Caso em questão, Snake Eyes: GI Joe Origins, que promete contar a história de fundo do personagem favorito dos fãs da série animada GI Joe e da linha de brinquedos Hasbro.
Quando você tem uma empresa de brinquedos produzindo um filme, é seguro apostar que o que quer que apareça na tela será inevitavelmente embalado e vendido em uma prateleira em algum lugar, provavelmente comprado por caras na casa dos 40 anos atingidos pela nostalgia e um pouco de dinheiro demais em seus bolsos. Os jovens ainda compram bonecos de ação? Não é importante - há um produto para vender e a única bomba F para lançar para que os cineastas possam provar que seu filme é sombrio e corajoso e não (apenas) para crianças. Coisa engraçada, porém: se você abordar Snake Eyes: não o filme de Brian DePalma em seu próprio nível, entre a shakycam, a história estúpida se conecta ao maior GI Joe (e isso não é algo que estou pronto para digitar novamente em breve) , e alguns efeitos digitais básicos, há um filme relativamente divertido dentro.
Claro, tem o enredo de vingança padrão, mas os atores se comprometem com o melodrama. Eles tratam o roteiro como uma escritura sagrada e nunca piscam ou acenam para o público para mostrar que estão na piada
Esse nível de compromisso com o bit é respeitável, e imagino que se eu tivesse 12 anos em uma manhã de sábado e começasse a comer cereais açucarados, Snake Eyes seria minha geléia total.
Snake Eyes (Henry Golding) cresceu duramente nas ruas de Los Angeles, depois que seu pai foi brutalmente assassinado por desconhecidos quando Snake era criança. Snake Eyes (nunca sabemos seu nome verdadeiro, mas aposto que é provavelmente Eugene ou Harold, algo nerd assim) é recrutado por Kenta (Takehiro Hira) como um lutador em seu sindicato do crime, mas quando chamado para matar Tommy Arashikage (Andrew Koji), Snake se recusa e foge com Tommy.
Tommy aceita Snake para se tornar parte do Clã Arashikage, lutando contra o mal, mas Snake tem outros motivos em mente: encontrar os assassinos de seu pai e se vingar. Mas quanto mais Snake passa o tempo com a família Araskikage, incluindo Tommy, Akiko (Haruka Abe) e a matriarca Sen (Eri Ishida), mais forte o vínculo se torna.
Mas Snake Eyes deve dominar sua própria turbulência interior; COBRA está chegando, e eles não vão parar por nada para destruir a família Araskikage. Embora as sequências de luta sejam bem coreografadas - com atores talentosos como Koji, Iko Uwais e Peter Mensah envolvidos, como não poderiam ser - elas são prejudicadas pelo trabalho da câmera, que como muitos filmes no passado, confunde instabilidade com intensidade. Ainda assim, as melhores lutas têm interesses emocionais e constroem relacionamentos de personagens, especialmente entre os personagens de Golding e Koji.
Se você está vagamente familiarizado com GI Joe, pode ver o arco do relacionamento de Snake Eyes e Tommy em órbita, mas é tocado com tanta seriedade por Golding e Koji que você não se importa com o quão previsível tudo é. Quando Snake Eyes fica perto dos personagens centrais, o filme geralmente funciona. É clichê e piegas, mas funciona. Quando o filme vai para o conflito GI Joe / COBRA, com pedras brilhantes, cobras gigantes e reviravoltas na história de desenhos animados, o filme se torna profundamente bobo e estúpido. Mas ei, fica perto do material de origem. O filme sempre parece impressionante, inspirado em tanto cinema e anime japonês, mas é principalmente uma apreciação do nível superficial
O diretor Robert Schwentke é mais conhecido pelos pratos padrão de Hollywood - alguns filmes de Divergen, Flightplan, R.I.P.D. - mas é interessante que o filme que ele fez antes deste, O Capitão, é um filme bem feito sobre um soldado alemão que rouba o uniforme de um oficial nazista e como a natureza do mal é efêmera e sedutora. É um filme independente em alemão e é incrível e me surpreendeu quando o vi alguns anos atrás. Também é interessante que Schwentke, depois de The Captian, salta de volta à rotina.
Não posso recomendar exatamente Snake Eyes: GI Joe Origins, mas não vou mentir - fiquei mais entretido do que não. Embora não estejamos exatamente lidando com Shakespeare, os atores o tratam como tal, e esse nível de compromisso deve ser respeitado.
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gmsmisun · 4 years
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❥   𝐎𝐁𝐋𝐈𝐕𝐈𝐎𝐍    [ 𝙿.𝙾.𝚅 ]
𝑓𝑙𝑎𝑠𝘩𝑏𝑎𝑐𝑘 . sexta feira.   tw. violência, sangue, gore.
                em todas as ocasiões, seres vão observar o que querem observar, sempre. seja segura e saiba o que eles estão pensando. 
                 ouvia os gritos de clamor da arquibancada, entre rezas e xingamentos, sentia o mundo ao seu redor ecoar dentro de si, uma emoção maior, a êxtase nos gritos, a catarse, a ânsia por mais do qualquer que fosse aquela coisa que sujava o chão batido de sangue de mutante . . . claro, não que tudo aquilo agora passasse muito de um barulho branco entre as orelhas. depois de duas semanas sem dormir e repetidas pancadas, cortes, fraturas e até mesmo uma singular mordida nas seis partidas passadas, as coisas começavam a ficar um pouco fora de sintonia. mas a mente humana, assim como a mente de qualquer animal, é um ressonador, e ela respondia as ressonâncias do ambiente. sentia os gritos dentro de si, batendo contra as paredes internas, vazias, mesmo que não pudesse realmente vê-los do recuo, respondia a esses como respondia a vontade do instituto. era feita assim, por design. também não queria exatamente saber o porquê do instituto deixar alguém como ela, em penitência, guardada ali, fechar o último dia do festival, com a última batalha. muitos civis nem ao menos sabiam de sua existência ou das razões que a colocaram bem ali, mas presumia que poucos eram os espectadores convencionais que ficavam ali até a última luta, presumia também que havia alguns rumores sobre certos mutantes arredios de sexta-feira, que rondavam a arquibancada, ( mesmo que não exatamente preocupados com a veracidade daqueles rumores totalmente inventados ) dando um frenesi a mais a toda a arquibancada, estavam ali amontoados apenas para observarem o quão monstruosa uma espécie igual ela poderia ser. e misun deixaria que eles observassem.  
                   não era a estratégia mais inteligente, sabia, na verdade a mente computava que era uma estúpida escolha, porém a raiva que queimava dentro de si e agora não era restrita por uma coleira, transbordava. o que não deixava de ser irônico, sendo que essa era que tentou afastar por muito tempo, ainda que ela quisesse dar um basta na mania aprendida, a raiva não estava pronta para deixá-la.
              adentrou a arena com a adrenalina ainda pulsante em seu corpo de sua última batalha, mas era impassível enquanto os gritos abafados e sol da tarde agora lhe banhavam. não ouvia exatamente o que o apresentador falara, já havia escutado seis repetições das mesmas palavras,  e duvidava muito que as regras haviam mudado. tomava o tempo para fazer o que melhor sabia. estudar.  tantos os arredores quanto a sua oponente, a menina, do outro lado, diferente de si, claramente não contava com nenhum arranhão, os fios se eram devidamente presos em uma trança e a postura altiva. até mesmo em sua primeira luta, quem olhava a misun de cima, via um caso esquisito, a menina pequena que marchava sob o solo como um marechal, não assumia postura dessa, e sim de um soldado, cabeça baixa até o momento necessário. era uma das lições do tio, havia momentos e momentos, e quem você apresenta para o mundo, no final, acaba sendo mais importante do que seu interior. misun parecia um ser onírico. aguardou na retaguarda, de cabeça baixa. sabia que não mais poderia colocar um adversário para dormir sem cair no sono também, sabia que agora só poderia lutar. devido a lentidão da mente por fatores já citados, misun ainda deduzia centena de resultados daquela luta, assim como os próximos dez movimentos de sua adversária, e o que ela poderia fazer com a habilidade que possuía, quando o alarme de início soou.  
                   então, o olhar da menina mudou. repentinamente, era serena e assumia posição perigosa como já vista antes, ainda quieta com seus passos, esperava o primeiro movimento da adversária, já que essa parecia fazer tanta questão. conseguido ser rápida o suficiente para desviar de ação já prevista contra si, aproveitando para cotovelar as costas da outra, a empurrando, finalmente alcançando campo aberto, ao retornar, recepcionou a menina com um chute de calcanhar na costela que a faria perder o ar tempo o bastante para que pudesse ganhar vantagem. seus métodos agora, não eram exatamente o que aprenderam em aula, visto que ainda era uma iniciante, sabendo aplicar poucos golpes de krav maga, estava cansada demais para fazer aquilo, então, recorria ao estilo kang. o que seu tio lhe ensinara desde pequena, que era encravado profundo demais em seu código genético para esquecê-lo.  sua habilidade não era sentida, e sim calculada, não precisava de impulsos, bastava ser ensaiado, seus movimentos eram precisos e sabia se mover com graça, força de vontade e dedicação podia ser vista enquanto continuava na ofensiva. afastou-se assim que deixara a menina no chão, em busca de ar. seus ossos doíam, sentia que o corpo estava a minutos de parar de funcionar, sentido o gosto do próprio sangue na boca, bom, talvez depois de dois anos, finalmente estava ficando mole. a concentração na fisionomia, a impediu de perceber o que estava acontecendo quando apenas uma flecha passou raspando em seu braço, rasgando seu uniforme e um pouco da pele   ‘  merda.  ’   transmutação era uma habilidade irritante demais por ser formidável. ao que viu a menina reerguendo novamente um nova flecha, reacendeu todo o corpo, alvoroçado, misun disparou em direção a outra, derrapando ao desviar de mais uma flechada, chegando em tempo para impedir outro disparo   ‘   tsc, tsc   ’   comunicou em uma desaprovação divertida. puxou o fio do arco com força, o enrolando na mão e trazendo a garota contra o corpo, a imobilizando o braço direito, e finalmente agarrando a flecha para si. não sendo rápida o suficiente para se afastar ou desviar, foi chutada pela outra em sua barriga, depois em sua costela, estava perdendo o terreno, finalmente foi levada ao chão, mas todos os sentidos estavam acesos, estava plenamente atenta e a consciência formulava estratégias perigosas, então prendeu a mão que a levou ao chão, e em gesto rápido demais para ser analisado a esfaqueou com a flecha roubada. ouviu o grito de dor da outra, e por um momento achou que a plateia se silenciou, mas não tinha a certeza, poderia muito bem ser coisa de sua cabeça. sem tempo para pensar, levou a menina ao chão com as pernas, subindo em cima da mesma, com a pernas em volta do quadril alheio, impedindo qualquer movimento.   ‘  seja forte  ’   falava para a garota que gritava de dor.
                   por favor não, ouviu a menina sussurrar. misun fez a única coisa que sabia quando ouvia aquele tipo de palavra, discretamente, pressionou ainda mais. sentindo a flecha atingir alguns nervos da mão alheia, pois não estava sendo gentil, não estava deixando tudo indolor e rápido, não estava realmente mais utilizando o método que fora treinada, mas era por aquilo que havia sido feita. anos e anos, nunca totalmente acordada, aplicando e recebendo agonias de todos os tipos, sem alguma saída. esteve dançando com o diabo por tempo demais. era uma arma, feita para infligir dor. e de repente não via mais a menina embaixo de si, e sim se via, gritando por misericórdia, desesperada enquanto uma flecha lhe perfurava a mão. misun sentiu os olhos marejados enquanto via sua cópia embaixo de si, desesperada. sabia que era uma alucinação, visto que a outra não era capaz de mudar a própria aparência.  não importava se estava se defendendo ou atacando, sabia que tudo que fizesse acabaria se voltando contra si mais tarde. a mente formulava o inicio de uma nova estratégia, abrindo um caminho para si que não achava possível. então o estômago embrulhou quando viu como o sangue se espalhava entre as mãos, lhe sujando os braços, as pernas, e até o rosto, não conseguindo mais nem ao menos distinguir de quem era. ela não queria mais fazer isso, ela nunca quis fazer isso. ela sentia tanto. e antes que pudesse desistir, deixou uma brecha em sua defesa enquanto atordoada com a própria mente, não sabia mais chorar por culpa ou arrependimento, não sabia como pedir perdão por ser fraca, logo, deixou a menina lhe nocautear.
            saiu da arena mancando, limpou o rosto com as costas da mão, espalhando ainda mais o sangue alheio respingado nesse. apenas precisava de uma noite de sono. e isso foi exatamente o que fez, desviando da enfermaria, cambaleando até seu quarto, deixando um borrão carmesim em sua cama, misun dormiu horas completas pela primeira vez no mês.
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thewritersroomblog · 5 years
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A Jornada da Heroína - Parte I
Você provavelmente já ouviu falar na Jornada do Herói e não é por acaso:  são vários os exemplos de histórias de ficção que possuem alguns ou todos os elementos desse modelo narrativo.
Mas você já ouviu falar na Jornada da Heroína?
Esse termo foi criado pela autora e psicoterapeuta Maureen Murdock , publicado no livro The Heroine’s Journey: Woman’s Quest for Wholeness. Ele oferece uma alternativa ao modelo da jornada do herói; com o argumento de que, no modelo criado pelo autor Joseph Campbell, as mulheres tinham arquétipos que não combinavam mais com personagens femininas atuais e acabavam tornando-as figuras idealizadas.
Por causa disso, Maureen criou a Jornada da Heroína, onde mulheres se tornam protagonistas e detentoras da própria história, em vez de apenas coadjuvantes.
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Quer saber mais? Continue lendo o post abaixo:
O que é a Jornada da Heroína
Como já falado lá em cima, essa narrativa foi criada para contrapor a jornada do herói, publicada no livro “O Herói de Mil Faces” em 1949. No conceito criado pro Campbell, existem dois momentos onde mulheres são transformadas em arquétipos: no Encontro com a Deusa e A Mulher Como Tentação.
Assim, Murdock adaptou o modelo já existente a uma realidade onde personagens femininas passam a ter mais relevância. A autora, inclusive, era uma estudiosa do modelo criado por Joseph Campbell e sua discípula. No entanto  —  segundo a própria  — quando ela foi mostrar a jornada da heroína para ele, Campbell teria dito o seguinte:
 “As mulheres não precisam fazer a jornada. Em toda a tradição mitológica, a mulher está lá, não tem que fazer nada além de perceber que é o lugar onde os homens querem chegar”. (fonte)
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Apesar disso, Maureen Murdock prosseguiu com a ideia e publicou o seu livro em 1990 com o primeiro modelo dessa jornada. 
Já em 2001, a autora Victoria Lynn Schmidt criou uma nova versão em seu livro 45 Master Characters: Mythic Models for Creating Original Characters , com alguns elementos considerados mais “gerais” sobre o arco de uma personagem feminina.
Esses são os passos para a jornada da heroína por Maureen Murdock (tradução livre): 
Antes de passar para essa parte, eu quero frisar o seguinte:
 O uso das palavras “feminino” e “masculino” não se trata necessariamente do gênero dos personagens — e sim dos arquétipos e comportamentos associados pela sociedade. Além disso, esse modelo pode ser usado e adaptado para personagens masculinos e/ou de outros gêneros; assim como a jornada do herói pode (e já foi) usada em personagens femininos.
Certo? Certo, então vamos aos passos!
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1 - A separação do feminino
Esse passo mostra a rejeição da heroína aos considerados “papéis de gênero” femininos ou até em relação à figuras femininas, como a mãe. 
Um exemplo é o filme Mulher Maravilha (2017), onde Diana, uma princesa, quer ser uma guerreira e entra em conflito com sua mãe por causa disso.  Outro exemplo bom é Mulan (1998): logo no início do filme, vemos que a expectativa para as mulheres da época era se tornar uma esposa “calma e obediente” — com direito a música e tudo. 
Só que Fa Mulan não se encaixa nesse ideal de feminilidade, o que cria um conflito na família e outra música icônica.
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Um terceiro exemplo é o filme Moana (2016).  Assim como a mulher maravilha, Moana é filha do governante da ilha e uma espécie de princesa. No entanto, ela rejeita a ideia de ficar em terra firme para cuidar do seu povo, e vive em constante conflito com sua família por querer ser uma navegante. 
2- Identificação com o masculino e união com aliados
Segundo Murdock,  nesse momento “a personagem escolhe um caminho diferente do definido para ela e decide se engajar para combater uma organização, papel ou grupo que a limita ou entra em uma esfera masculina definida."  (x)
Ainda em Mulher Maravilha, Diana conhece Steve, o primeiro homem que ela viu em toda sua vida e resolve ir com ele e seus "homens de confiança” para a guerra. 
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A cena do gif acima exemplifica a identificação com o masculino: após criticar o estilo de roupa feminino da época (porque ele não era bom para lutas), ela adota um visual mais “prático” e parecido com a roupa que Steve estava usando.
Já no exemplo da Mulan, ela rouba a armadura do pai e finge ser um homem para ir para a guerra; além de fazer amizade com os seus companheiros de exército.
3- Provações e encontros com ogros e dragões
Essa é a parte que a heroína começa a lidar com pessoas e circunstâncias que querem atrapalhar ou desviá-la do seu caminho. Além disso, é o momento que ela mais precisa se provar , como naquela cena maravilhosa em que Diana Prince, nossa mulher maravilha, cruza a Terra de Ninguém:
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Em Moana, essa parte pode ser vista de forma mais literal, já que ela vai parar dentro de uma cratera rodeada de monstros e precisa lutar contra eles para continuar sua jornada.
4- Experimentando a dádiva do sucesso 
Como o título sugere, aqui é onde a heroína vence obstáculos e lutas. Normalmente é nesse estágio que a  jornada do herói termina, mas não é o caso da heroína.  Em Mulan, por exemplo, esse seria o momento épico em que ela consegue derrotar os hunos com uma avalanche de neve causada pela própria.
5- Despertar para a morte / aridez do espírito
A heroína percebe que esse sucesso é temporário, ilusório ou insustentável, exigindo uma traição seu “verdadeiro eu”. 
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Ainda usando o exemplo de Mulan nós vemos que, assim que descobrem que ela é uma mulher, seu ato heróico é deixado de lado e ela é quase assassinada, apesar de ter salvo a vida de todos os presentes na cena.
Maureen Murdock, a autora dessa jornada, percebeu essa situação na vida real durante seu trabalho como psicoterapeuta:
“A maioria das mulheres são ‘filhas de pais’; pessoalmente ou culturalmente falando. Eu vi isso durante minha prática como terapeuta, como mulheres que trabalharam duro para sobreviver no ‘mundo dos homens’  geralmente passavam por uma enorme aridez espiritual e tinham uma ferida profunda em suas naturezas femininas” (fonte)
6- Iniciação e descida para a deusa
Esse é o momento de crise da heroína, onde ela percebe que falhou. 
Em Mulher Maravilha, Diana é impedida de matar o homem que ela acreditava ser Ares no baile, e vê o mesmo vilarejo que ela havia salvo ser bombardeado com um gás tóxico.  Isso causa um sentimento de desespero — ao ponto dela chegar a  acreditar que Steve também tinha sido influenciado por Ares.
Logo depois, quando vai atrás de Ludendorff e consegue derrotá-lo, ela se decepciona novamente ao constatar que ele não era o único culpado pela guerra e sua morte não era a chave para colocar fim nela.
7- Necessidade de reconectar-se com o feminino 
8- a cura da ruptura mãe/filha
A heroína precisa se reerguer após esse declínio — e para isso precisará resgatar aquela mesma essência feminina que ela rejeitou no começo, passando a enxergá-la de uma perspectiva diferente.  No entanto, apesar desse resgate, a heroína já não é mais a mesma.
Nessa etapa, o exemplo vem do filme Moana. Depois de ser abandonada pelo semideus Maui e não se acreditar capaz de restaurar o coração de Te Fiti, ela recebe a visita do espírito de sua avó e, em uma cena de arrepiar, se lembra de quem  é — uma jovem que ama sua ilha e o mar.
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Em vez de querer se separar da ideia de viver na ilha, Moana abraça sua ancestralidade e encontra a força necessária para tentar de novo.
9- Cura de seu “masculino interior” 
A heroína, após se reencontrar com sua essência, entende as mudanças que ela passou e faz as pazes com essa abordagem “masculina” do conflito que causou sua decepção, canalizando essa energia de uma forma mais construtiva.
 Esse passo pode parecer meio esotérico, mas os exemplos podem esclarecer um pouco:
 Em Mulher Maravilha, essa é a parte do filme onde Diana se dá conta que a humanidade merece ser salva e que existem pessoas boas,  apesar dos horrores da guerra. 
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Já em Mulan, esse momento pode ser percebido quando ela decide que vai avisar sobre a invasão dos hunos, mesmo que as pessoas ao seu redor não acreditem nela.
10 - Integração entre masculino e feminino
A heroína conclui sua jornada encontrando harmonia e interage com o mundo ao seu redor com uma nova perspectiva, enxergando além dos binarismos. 
As três heroínas analisadas chegam nesse ponto da jornada: 
Em Mulher Maravilha, ele acontece quando Diana percebe que precisa lutar por amor e consegue finalmente derrotar Ares, o deus da guerra.
Em Moana, o final do filme mostra que ela consegue conciliar seus deveres como chefe da ilha com sua vontade de viajar, resgatando a tradição de seus antepassados navegantes. 
Já em Mulan, é no momento onde a guerreira choca Shan Yu mostrando que ela era o “soldado das montanhas” e consegue derrotá-lo de vez; ganhando como recompensa o reconhecimento e a honra que ela tanto buscava para sua família.
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Apesar dessa jornada ter acabado, esse não é o final da história dessas heroínas (vamos cruzar os dedos para que Moana tenha uma sequência) e nem mesmo desse tema maravilhoso. 
Se você gostou desse post, vai lá ler a segunda parte!
Lá eu explico um pouco sobre o modelo mais recente da jornada da heroína, assim como alguns motivos para você abraçar essa narrativa de vez.
Espero que você tenha gostado do post!
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Referências:
The Heroine's Journey featuring 'Moana'
Why Screenwriters Should Embrace The Heroine’s Journey
A jornada da Heroína  - Jornal Estadão
Maureen Murdock’s Heroine’s Jouney Arc 
Jornada da Heroína: a Narrativa Mítica da Mulher
Disney’s Mulan: Almost a Heroine
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blogeduardonino · 5 years
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⭐GUERREIRAS DE TEJUCUPAPO Primeiro registro de participação das mulheres em guerras no Brasil ocorreu durante o período da invasão holandesa em Pernambuco. Tejucupapo nesta época era um vilarejo de pescadores perto de Goiana, município distante 50 km do Recife. No fim da ocupação holandesa no século XVll, dia 23 de abril de 1646, cerca de 600 soldados saíram em fuga do Forte Orange na Ilha de Itamaracá e, ao chegarem nas proximidades de Tejucupapo souberam que poderiam conseguir alimentos, diversão e descanso com facilidade, pois lá, só estavam as mulheres e filhos pequenos dos pescadores, que costumavam nestes tempos irem vender seus pescados, salgados e secos, em cidades maiores nas proximidades.
Puro engano, as mulheres avisadas por vizinhos organizaram-se, e com muita bravura conseguiram resistir ao ataque dos soldados flamengos, matando cerca de 300 com base na luta corporal(só dispunham de facas e espetos rudimentares) e muita água quente com pimenta, jogada das armadilhas em cima das árvores e emboscadas. Surgiram, então, às heroínas de Tejucupapo que a história registra com muita bravura e valentia. Enfraquecidos ainda mais, os holandeses restantes partiram em desesperada fuga e anteciparam a saída do Brasil em caravelas que os esperavam no litoral mais ao norte. Muitos preferiram fugir para o interior nordestino onde formaram famílias com nativas. Quando passamos por Gravatá ou Chã Grande, municípios do agreste pernambucano, ainda encontramos muitos galegos e galegas dos olhos bem azuis. São parte de seus descendentes.
Moral da história: lugar de mulher é onde ela quiser ficar. Nunca duvidem de sua determinação e capacidade de luta. Se alguém duvida pergunte aos holandeses.
Feliz dia Internacional das Mulheres!
Domingo 8 de março. Forte abraço!
📷 Museu de Tejucupapo .
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voxnihili1 · 5 years
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Dores de crescimento em Neon Genesis Evangelion
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Um rapaz de 14 anos foge de casa. Ele teme as obrigações que a ele foram impostas por familiares distantes, dos quais nunca recebeu afeto. Encontrando refúgio em trem lotado nos trilhos de Tokyo-3, o jovem se perde em seus pensamentos, com as mesmas músicas tocando em seus fones de ouvido. O tempo passa, o som é o mesmo. Bem como o medo. Bem como a solidão. No fundo de sua mente, uma vaga memória de sua mãe. Esse é o mundo de Shinji Ikari, protagonista da cultuada série Neon Genesis Evangelion, dirigida e escrita por Hideaki Anno.
O anime narra os esforços de Shinji para ser aceito por aqueles que o cercam, arriscando sua vida como piloto da Unidade EVA 01 em busca de afeto. Vivenciando a morte de sua mãe no início de sua infância e em seguida o abandono por seu pai, Shinji sente em seu âmago uma ausência difícil de compreender, que lentamente o consome a medida que percebe que, não importa o que faça, nunca receberá amor e reconhecimento de seu pai, que simplesmente o usa para atingir objetivos desconhecidos. Com o passar dos episódios, compreendemos que Shinji anseia por conexões humanas, ao mesmo tempo que as teme. Tendo como maior exemplo sua relação com seu pai, a ameaça de ferir ou ser ferido pelos outros se transforma em uma sombra inescapável na mente do jovem, que passa a se isolar cada vez mais, questionando seu próprio valor como indivíduo, desejando que o mundo a sua volta desapareça. Essa é a realidade do jovem até o surgimento de três mulheres em sua vida: Misato Katsuragi, uma inexperiente mãe adotiva e comandante da NERV (organização responsável pela criação dos EVAs e o combate aos Anjos), Asuka Langley, a arrogante piloto da Unidade 02, e Rei Ayanami, um clone de Yui Ikari (mãe de Shinji) em constante conflito pela sua identidade.
Migistralmente, Anno absorve o espectador em uma narrativa completamente diferente daquilo que era comum na indústria da época. Mais do que um anime de robôs gigantes, Evangelion é um estudo de personagem disfarçado como série de ação. Todos os personagens apresentam falhas reais, e funcionam como um espelho da condição humana, refletindo nossos vícios, temores e defeitos de forma visceral, bem como fragmentos isolados da psiquê problemática de Shinji. Misato tem grande dificuldade em criar relações que não envolvam sua sexualidade. Asuka odeia a si mesma, e mede seu valor de acordo com sua capacidade em pilotar. Rei sente-se substituível para aqueles a sua volta, e luta para definir a própria humanidade. Personagens que se complementam e compensam suas fraquezas, e lentamente aprendem a importância do “eu” diante de um mundo que pouco se importa. Todavia, o brilhantismo da série ainda reside na forma que sempre consegue se manter pessoal, constantemente voltando sua visão para o interior do solitário jovem de 14 anos.
Shinji não quer pilotar o EVA. Ele tem consciência que o futuro da humanidade é um peso grande demais para ser carregado por alguém como ele, mas mesmo assim os adultos ao seu redor persistem em impor essa realidade sobre o garoto. É cobrado de uma criança sofrendo com depressão profunda e severos problemas de abandono que aja como um soldado, como um homem, como um “herói”. Nessa injustiça reside o gatilho que quebra Shinji: apenas um garoto sozinho, com saudades de sua mãe, roubado de sua infância a fim de agradar um pai distante. Enfrentando o despertar de sua sexualidade, direcionado às novas mulheres presentes em sua vida, duas das quais representam figuras maternas na forma de Misato e Rei, Shinji também entra em conflito com o papel masculino que lhe é imposto. Próximo ao fim da série, Shinji é forçado a assassinar a única pessoa de quem recebeu afeto genuíno, Kaworu Nagisa, que implicitamente também leva o rapaz a questionar sua orientação romântica.  Ele é introspectivo, sensível, carente e passivo. Esses não são atributos masculinos comumente aceitos pela sociedade, e poucas vezes presentes em protagonistas da época. Shinji é mal compreendido, sendo considerado um covarde tanto pelos personagens da série quanto por muitos fãs da mesma, que falham em ver os temas presentes na história desde seu princípio.
Com o fim iminente da série, tudo começa a ruir. Asuka entra em coma após uma tentativa falha de suicídio. Rei se sacrifica para salvar Shinji, e é prontamente substituída por um novo clone, como se sua existência fosse completamente apagada. Misato se mantém distante, sem saber como agir de forma maternal. Com o gatilho da morte de Kaworu, vemos tudo que Shinji lutou para construir ser bruscamente destruído, e a esperança rapidamente desaparece. Entrando em um espiral de auto depreciação, o jovem desprende-se da humanidade e desiste. Anno desconstrói completamente o arquétipo do protagonista adolescente, que enfrenta qualquer desafio com um sorriso no rosto através da sua força de vontade, mostrando ao público a complexidade da natureza humana em sua forma mais crua. Shinji cresceu no abandono, e mais uma vez sofreu no abandono, confirmando os medos do Dilema do Porco-Espinho. Assim, é construída a fundação do final da série.
Tendo de confrontar a si mesmo no universo subjetivo da Instrumentalidade Humana, Shinji, após todo o sofrimento que passou, passa a ver o valor em suas próprias experiências, negando a visão que tinha no início do anime. A beleza da humanidade reside nos momentos de dor e felicidade, e as vivências que nos tornam quem somos. Mesmo passando por tudo que passou, ou talvez por ter passado por tudo, Shinji aprende a amar si mesmo, mesmo que nunca seja aceito e compreendido por aqueles que cercam, e toma a decisão de buscar a felicidade incerta em um mundo cruel, ao invés de abrir mão de seu ego. Anno desconstrói seu personagem e reafirma o valor da vida através da dor, criando uma narrativa de auto aceitação que se mantém atual mesmo 30 anos após seu lançamento.
É difícil descrever Neon Genesis Evangelion. É um anime mecha com cenas de ação incrivelmente bem animadas até mesmo para os padrões de hoje. É uma série artística e experimental que definiu muito do que temos por comum na indústria de animes hoje. É uma análise psicológica de personagens falhos e extremamente humanos. É a história de um menino solitário fugindo em um trem que sempre continua dando voltas. É uma narrativa sobre o sofrimento de crescer e amadurecer em um mundo que te esqueceu. Mas mais do que tudo isso, é sobre a possibilidade de encontrar amor. Se não em outros, pelo menos em si mesmo.
 João Fiorin
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omglivros · 5 years
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TWISTED PRIDE, The Camorra Chronicles Book 3 - Resenha
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Contém spoilers!
Remo Falcone, um homem com o coração completamente impenetrável ? Nem todos os monstros são capazes de não amar.
Como diria Rihanna; " E eu tentei comprar o seu coração bonito
Mas o preço é muito alto... Ah, e meu bem, eu estou lutando contra o fogo,
Só para chegar perto de você"
Twisted Pride desbancou todos os outros livros anteriores igualmente maravilhosos. Os livros da Cora me prendem intensamente. O li em uma noite.
Remo Falcone é o terrível capo, talvez o mais cruel e com certeza o mais descontrolado de todos. Ele tem um plano miraculoso, sequestrar a sobrinha do capo de Chicago Outfit, a princesa orgulhosa Serafina. Uma mulher que ele julga frágil, como se pudesse quebra-la como um caco de vidro fino, mas logo percebe que não será tão fácil assim.
Nesse livro, vemos com mais ampliação os demônios internos de Remo Falcone, somos impulsionados a entender toda a vingança, ódio e busca pelo poder e respeito entre Las Vegas e Chicago. Uma mistura explosiva.
A luta não fica restrita apenas no desespero de seus familiares no resgate da noiva sequestrada no dia do próprio casamento. A luta torna-se mais intensa no interior dos dois, principalmente no coração morto e negro do Remo.
O plano era propor uma troca, o vilão que ninguém gosta (Rocco), pela vida de Serafina. Uma vingança perfeita, sendo que ele começou todo o caos.
Para quem não se recorda, Rocco é o consiglieri de Chicago, pai de Fabiano Scuderi (enforcer de Las Vegas, lutador, executor e cobrador de dívidas), ele expulsou e mandou matar Fabiano, porque o julgou como sangue "impuro" como todas as suas irmãs ( e também porque tinha tido outros filhos homens, Fabi não seria mais necessário) Anos depois, ele reaparece com um ataque em um bar de lutas, atiradores mascarados invadiram e atiraram na direção de quem presenciava a luta até a morte de Fabiano e Remo, no primeiro livro da série (Twisted Loyalties). O péssimo pai fracassou enviando os soldados que não obtiveram sucesso na missão. O ódio de Fabiano e Remo com seu ataque no território apenas intensifica.
E nesse jogo de poder, ódio e vingança surge o plano do temível capo Remo Falcone.
E de fato, o plano foi um sucesso, o ruim foi o decorrer dele. As mudanças.
Serafina o temia, e o desafiava ao mesmo tempo. Ela viera de uma família fria, a julgar pelo tio Dante, mas não conseguia ocultar por completo o medo, ela não era um homem feito, e mesmo que fosse, dificilmente havia alguém que não temesse Remo Falcone. E ele também não temia ninguém, nem mesmo o fogo que o consumiu.
Ele não a estuprou, como ela imaginava. Ele a fez querer ser dele, ela foi dele e ficou arruinada em Chicago, sem valor, uma completa ruína.
Dante ficou relutante em entregar Scuderi, mas o fez.
E aí que começa mais uma luta interna, a troca foi feita, mas Remo queria que ela voltasse para ele, mas não foi isso que aconteceu.
Só que as coisas se complicam para ela em Chicago, grávida de um Falcone sem um casamento legítimo, mais uma ruína aos olhos de quem sabia quem era o pai. O aborto foi proposto, mas Serafina recusou. Seus filhos nunca foram aceitos, seus filhos jamais seriam pertencentes a qualquer cargo da máfia, eles eram Falcones, Falcones jamais seriam aceitos em Chicago. Mais de um ano se passou.
A família (a sua e toda a máfia) sempre acreditou que ela havia sido estuprada e torturada, porque o Remo contribuiu para que fosse assim, com envio dos lençóis ensanguentados, provando a perca da tão guardada virgindade.
Outfit não podia deixar isso em branco, então usaram o plano de Remo contra ele. O Falcone mais jovem foi sequestrado e torturado, mas isso não era o suficiente. Serafina impediu que o menino sofresse mais, Remo observava tudo por uma câmera, ele então propôs uma troca, ele pelo o Adamo.
Dante, Samuel, Danilo e o pai da Serafina começavam uma série de tortura contra o capo que sabia que morreria, mas que não temia a morte.
Remo não tinha espiões em Chicago, portanto não sabia da gravidez de Serafina. Ela por sua vez, se deu conta que seus filhos seriam verdadeiramente aceitos em Chicago, com uma família que não o desprezariam.
Serafina precisava salvar Remo da tortura, precisa o salvar de ter seus membros cortados, ele precisava viver e conhecer o casal de gêmeos. Ele morreria no dia seguinte, ela tinha pouco tempo. Ela desejava o levar de volta para a casa.
Mas para isso, Serafina teria que enfrentar Dante Cavallaro, o seu tio gélido e capo de uma organização criminosa igualmente poderosa. Se tornando inimiga de sua própria família e arriscando a própria vida. Afinal, quem teria a audácia de render homens feitos, de render um capo? Remo estava errado sobre ela, Serafina ultrapassou todas as suas expectativas.
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mmlcc08032021sss · 2 years
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Santa Joana d'Arc, à frente do exército
Virgem [1412 - 1431]
ResumoJovem camponesa que foi à frente de um pequeno exército para salvar a sua pátria e foi morta queimada viva e balbuciando os nomes de Jesus e Maria.OrigensJoana d'Arc, filha de camponeses, nasceu num vilarejo na França no ano de 1412. Não foi ensinada a ler ou a escrever, mas, desde pequena, foi alimentada com o amor catolicismo e os seus ensinamentos pela sua mãe, considerada uma mulher muito piedosa.Vozes misteriosasTinha 13 anos quando começou a ter experiências místicas. E, ao rezar na igreja de seu povoado, começou a ouvir misteriosas “vozes”. Ouvia as "vozes" do Arcanjo São Miguel, de Santa Catarina de Alexandria e de Santa Margarida de Antioquia. Essas vozes a convidavam a libertar a França que, na época, estava em grande parte dominada pelos ingleses.Triunfos militaresAo falar com aquele que seria o futuro rei: Carlos VII, ela mostrou conhecer coisas que jamais poderiam ter-lhe sido reveladas, se não fosse o próprio céu a fazê-lo.No ano de 1429, Joana partiu para uma expedição com o propósito de salvar a cidade de Orleans, carregando uma bandeira com os nomes de Jesus e de Maria, além de uma imagem do Pai Eterno. Em maio de 1429, ela expulsou os ingleses de Orleans. Após as lutas, a cidade foi recuperada; e Joana cumpriu o que lhe foi confiado, seguindo uma carreira cheia de triunfos militares.Presença no exércitoAlguns soldados e oficiais testemunharam a modéstia de Joana D'arc e como ela influenciou no modo como se comportavam, inclusive um de seus feitos no exército foi a expulsão de prostitutas do acampamento. Ela ainda implementou a participação na Santa Missa e a os sacramentos pelos soldados.Prisão e morteAnos mais tarde, ela foi aprisionada pelos ingleses. Esses a fecharam numa jaula de ferro, na cidade de Ruão. Julgada por uma centena de prelados e teólogos que a consideraram mentirosa, exploradora do povo, blasfemadora de Deus, idólatra, invocadora de diabos e herege, eles decidiram queimá-la viva.Presa em um poste, ela apertava uma cruz sobre o coração, invocando o nome de Jesus Cristo e as suas “vozes”. O poste caiu nas chamas, mas, mesmo assim, a ouviram gritar seis vezes “Jesus”. Os ingleses lançaram as cinzas dela no rio Sena.Sem derramar uma só gota de sangue, Santa Joana manteve-se sempre em oração. Com um exército de cinco mil soldados, até então sempre abatidos, a santa estabeleceu uma série de vitórias.Beatificação e canonizaçãoO seu processo de incriminação foi revisado e em 1909, foi beatificada por São Pio X e, no ano de 1920, foi canonizada pelo Papa Bento XV.A minha oração"Senhor Deus, peço a Ti que afine os meus ouvidos para também ouvir as inspirações interiores que o Senhor mesmo suscita em mim; e Te peço também a força para cumprir com cada um dos Teus desígnios, a exemplo e pela intercessão de Santa Joana D'arc. E que, em cada luta, eu possa ter gravados em meu coração os nomes de Jesus e Maria. Assim seja!"Santa Joana d'Arc, rogai por nós
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ev1dances · 6 years
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Our Strenght
Mais uma vez eu sinto que fiquei muito tempo sem escrever, mas é como eu senti na última vez; de acordo com o que eu tenho passado, eu senti que eu necessitava buscar mais sabedoria sobre aquilo que eu queria entender.
Há algumas semanas eu estava passando por algumas dificuldades e ao ler a carta de Paulo aos Filipenses fiquei meditando ao máximo sobre o que ele escreveu no quarto capítulo:
“Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece.” Filipenses 4:11-13
A primeira vez que eu li isso senti toda essa força que Paulo sentia e fiz aquilo que eu acreditava que deveria ser feito, eu deixei de fugir da verdade e do quê o Senhor queria na minha vida. Mas então comecei a passar por uma semana muito mais difícil, ansioso, impaciente, não entendendo quais eram os planos do Senhor de acordo com o que eu tinha feito. E isso ficava martelando sem parar na minha cabeça: “Qual é o segredo do Paulão em conseguir estar sempre contente EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO?” , era muito difícil pra mim compreender... 
Então senti uma necessidade enorme de ler todas as suas cartas mais uma vez, entender como que ele tinha adquirido toda essa paciência, toda essa alegria e o principal, sentir isso EM QUALQUER SITUAÇÃO. Quando passei pelo quinto capítulo de sua carta aos romanos, vi Paulo revelar alguns itens que na época considerei serem parte do segredo, quando ele diz:
“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança;a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu.” Romanos 5:1-5
Paulo revela que independente da tribulação que ele estivesse passando, ele estava feliz por saber que isso resultaria no aperfeiçoamento de sua fé, já que as tribulações produziriam perseverança e que no final lhe daria a esperança. Então a única coisa que me restava era ter mais ânimo ainda em buscar e ler todas as suas cartas, pra ver todas essas tribulações que ele teve que passar para a produção de toda essa sua perseverança. E as encontrei em sua segunda carta aos coríntios:
“Pelo contrário, como servos de Deus, recomendamo-nos de todas as formas: em muita perseverança; em sofrimentos, privações e tristezas; em açoites, prisões e tumultos; em trabalhos árduos, noites sem dormir e jejuns; em pureza, conhecimento, paciência e bondade; no Espírito Santo e no amor sincero; na palavra da verdade e no poder de Deus; com as armas da justiça, quer de ataque, quer de defesa; por honra e por desonra; por difamação e por boa fama; tidos por enganadores, sendo verdadeiros; como desconhecidos, apesar de bem conhecidos; como morrendo, mas eis que vivemos; espancados, mas não mortos; entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.” 2 Coríntios 6:4-10
Nessa passagem vemos que Paulo enxergava sua vida na terra como um combate, já que ele cita que seu ataque e sua defesa são as armas da justiça e que ele também se considerava um soldado, mas o principal disso tudo é que ele não combatia por ele mesmo, mas sim por seu salvador Jesus Cristo. Também vemos que ele declara que o Espírito Santo é o responsável por toda essa força que ele tinha, o que lhe dava a paciência, bondade e o conhecimento pra conseguir lidar com tudo aquilo que ele estava passando. O melhor ainda é voltarmos ao quarto capítulo dessa sua segunda carta aos coríntios e ler isso:
“Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.” 2 Coríntios 4:16-18
Fica muito claro que Paulo não buscava nada aqui na terra a não ser fazer a vontade do Senhor. Ele tinha seus olhos voltados para o que era eterno, pois tudo que há aqui neste mundo é temporário. Seu alvo principal sempre foi buscar apenas as coisas do alto e ele sabia que ser usado por Deus é algo grandioso. Paulo produzia sua perseverança porque não sentia medo! Até porque a única coisa que pode nos tirar a esperança de alguma coisa é o nosso próprio medo. Mas como ele não sentia medo? Ele não sentia porque ele AMAVA JESUS E SABIA QUE JESUS O AMAVA MAIS AINDA. João confirma que no amor não há medo, porque o amor expulsa o medo e era isso que Paulo tinha entendido, que JESUS NOS AMOU PRIMEIRO, e o que o temos que fazer é amá-lo de volta. Paulo amava, confiava e era fortalecido pelo nosso Senhor Jesus Cristo que através do Espírito Santo fez com que esse homem o qual era um perseguidor se transformasse em um homem o qual queria pregar todo o amor que ele recebeu. Confirmamos isso em vários versículos:
“Peço que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o glorioso Pai, lhes dê espírito de sabedoria e de revelação, no pleno conhecimento dele. Oro também para que os olhos do coração de vocês sejam iluminados, a fim de que vocês conheçam a esperança para a qual ele os chamou, as riquezas da gloriosa herança dele nos santos e a incomparável grandeza do seu poder para conosco, os que cremos, conforme a atuação da sua poderosa força.” Efésios 1:17-19
“Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie. Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos.” Efésios 2:8-10
“Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome, para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior; para que Cristo habite pela fé nos vossos corações;” Efésios 3:14-17
É maravilhoso poder ver o poder de Deus através de um único homem, e ver que esse homem reconheceu que sem o poder do Senhor nada disso teria acontecido em sua vida. Paulo tinha uma vida direcionada, ele tinha encontrado o propósito de Deus em sua vida e não há nada mais importante do que isso. O que o deixava sempre feliz era isso, saber que aquilo que ele fazia, ele estava fazendo para a alegria do Senhor, e que o que está aqui no mundo, vai ficar aqui no mundo, então não há razão em colocarmos nosso esforço no que vai acabar, devemos fazer tudo para glória do Senhor, pois nesse combate que enfrentamos diariamente, apenas o Senhor pode nos dar a vitória. Esse combate não é fácil, temos um desafio nesse mundo, não é isso que muitos pedem por aí? Um desafio? Então eu te lanço um desafio o qual ouvi de Billy Graham que era: “Que tal o desafio de viver uma vida por Jesus e enfrentar o ódio com amor, você aceita esse desafio?”. Chegou a hora de nos tornarmos guerreiros como o Paulão foi, sabendo que nosso líder é o mais poderoso e que jamais nos deixará passarmos por aquilo que não podemos suportar. Chegou a hora da mudança, a hora da obediência, ler a Palavra e usá-la como nossa principal arma da justiça, tanto no ataque como na defesa, pois esse combate não é fácil, teremos lutas espirituais, tentações criadas pelos nossos desejos e momentos em que nos sentiremos fracos, mas como Paulão fez, devemos nos alegrar nesses momentos, pois serão neles que ficaremos ainda mais fortes! Chegou a hora de deixarmos o nosso velho eu para trás, esquecer das coisas passadas, o objetivo agora é a coroa da justiça! Não temos de criar ansiedade tentando entender o que Deus planeja em nossas vidas, pois isso vai além de nosso entendimento, pois Ele planeja coisas MUITO melhores das quais imaginamos e pedimos. Ele é o nosso Deus o qual faz o “impossível” ! A nossa felicidade é fazer o nosso Senhor feliz! Que vivamos pela fé e não pela aparência! Que toda a glória seja do nosso Senhor Jesus Cristo.
Vou deixar alguns versículos como de costume para nos fortalecermos ainda mais:
“Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.” Filipenses 3:12-14
“Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas.” Colossenses 3:2
“Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus. Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas.” Filipenses 4:6-8
“Faço tudo isso por causa do evangelho, para ser co-participante dele. Vocês não sabem que dentre todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? Corram de tal modo que alcancem o prêmio. Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre. Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar. Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado.” 1 Coríntios 9:23-27
“Aguardo ansiosamente e espero que em nada serei envergonhado. Pelo contrário, com toda a determinação de sempre, também agora Cristo será engrandecido em meu corpo, quer pela vida quer pela morte; porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. Caso continue vivendo no corpo, terei fruto do meu trabalho. E já não sei o que escolher! Estou pressionado dos dois lados: desejo partir e estar com Cristo, o que é muito melhor; contudo, é mais necessário, por causa de vocês, que eu permaneça no corpo.” Filipenses 1:20-24
“Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós.” Efésios 3:20
“Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” 2 Coríntios 5:17
“Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do diabo, pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo. Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça e tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz. Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno. Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.” Efésios 6:11-17
“Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda.” 2 Timóteo 4:7,8
Respondeu Jesus: "O mais importante é este: ‘Ouve, ó Israel, o Senhor, o nosso Deus, o Senhor é o único Senhor. Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças’. O segundo é este: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Não existe mandamento maior do que estes". Marcos 12:29-31
“Se alguém confessa publicamente que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus. Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. Dessa forma o amor está aperfeiçoado entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confiança, porque neste mundo somos como ele. No amor não há medo; pelo contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém afirmar: "Eu amo a Deus", mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão.”1 João 4:15-21
Alan Coura
25/11/2018
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osmarjun · 3 years
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AS PONTES PELO MUNDO 
AS PONTES ATRAVÉS DOS TEMPOS
Foram elas todas muito importantes e decisivas as vezes, durante as mais diversas fases de transposição durante a história. Feitas para facilitar a vida das pessoas ao longo do tempo, foram também muito decisivas em alguns momentos históricos de conflitos dessa mesma humanidade.
Elas foram ao longo do tempo sendo construídas de diversas formas com diversos materiais mais resistentes e muitas tornaram-se ícones de engenharia de construção. Abaixo algumas imagens de Pontes mais imponentes e outras nem tanto, mas que cumpriram seus papéis, algumas resistiram ao tempo e ainda perduram até hoje pelo mundo
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Pedra 
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Ferroviária (Madeira)
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Madeira (Simples) 
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Improvisadas sobre botes 
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Pontões em veículos
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Blocos de Concreto
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Metal
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Singulares
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Famosa como as Torres de Londres
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Cinema (Indiana Jones) 
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Cinema (Ponte do Rio Kwai)
Enfim, algumas sobreviveram outras não mas todas elas nos encantam de uma forma ou de outra!
PONTES IMORTAIS NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Vou citar brevemente duas que durante a Segunda Guerra Mundial tornaram-se imprescindíveis na decisão de algumas batalhas para dominar territórios e a ampla necessidade de conquistá-las para atingir objetivos maiores na resolução do conflito.
PONTE LUNDENDORF (REMAGEN) 
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Breve Histórico:
A Brücke von Remagen cujo nome original é Ludendorff-Brücke é conhecida na história do século XX e na literatura da Segunda Guerra Mundial como Ponte de Remagen, é uma ponte ferroviária que atravessa o Rio Reno na Alemanha, ligando as cidades de Remagen a Erpel. Está localizada entre duas colinas que flanqueiam o rio. Construída entre 1916 e 1919 para facilitar o transporte de tropas alemães durante a I Guerra Mundial, tem seu nome em homenagem ao general prussiano da Primeira Guerra Mundial Erich Ludendorff, um dos proponentes da construção da ponte. Com 325 metros de comprimento, possui duas linhas de trem lado a lado e uma passagem para pedestres. Tornou-se famosa na Segunda Guerra Mundial por ser tomada pelos soldados aliados entre 7 e 8 de março de 1945, numa luta contra seus defensores alemães, permitindo a invasão em massa da Alemanha por este flanco seco, aberto em suas fronteiras. A captura da ponte foi fundamental para os Aliados estabelecerem uma cabeça de ponte em direção ao coração das terras germânicas, por se tratar da única ponte ainda intacta conservada pelos alemães sobre o Reno, ligando esta região ao interior da Alemanha, sólida o suficiente para permitir a travessia de blindados, armamento pesado e caminhões de suprimento junto com as tropas invasoras. Capturada pelos norte-americanos, os esforços alemães foram desesperados para derrubá-la ou colocá-la fora de uso, primeiro pela infantaria e à medida que iam sendo empurrados para longe de Remagen, por disparos de artilharia e por bombardeios da Luftwaffe sobre ela, mas a ponte manteve-se de pé, possibilitando que oito mil soldados aliados a cruzassem nas primeiras 24 horas. A reação de Adolf Hitler à perda da ponte foi de tal maneira que os cinco oficiais responsáveis por sua guarda foram levados à corte marcial, quatro deles executados imediatamente e um escapando, apesar de condenado à morte in absentia, por ter caído prisioneiro dos americanos. Dez dias depois da sua captura, a ponte finalmente desabou (não foi reconstruída após a guerra) matando ou ferindo 120 engenheiros do exército americano que trabalhavam em seu reforço, mas nesta data o grosso das tropas invasoras já havia atravessado o Reno por ela e por pontões artificiais de aço montados sobre o rio. Em 1969 o cinema fez um filme de grande sucesso sobre o episódio, "THE Bridge at REMAGEN", uma superprodução com a participação de um elenco de estrelas, entre elas George Segal, Robert Vaughn e Ben Gazzara.
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Fiz uma postagem bem interessante no blog sobre ela  com muitas fotos e a história completa da luta dos aliados para tomá-la:
PONTE REMAGEN
PONTE REMAGEN 2
  PONTE DE NIJMEGEN (A BRIDGE TOO FAR)
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Breve Histórico   Foi durante a "Operação Market Garden" realizada na Segunda Guerra Mundial, entre os dias 17 e 25 de setembro de 1944 cujo objetivo tático era capturar uma série de pontes sobre os principais rios dos Países Baixos (Holanda) ocupados pelos alemães. Para isso, foram utilizadas tropas paraquedistas em larga escala, em conjunto com um rápido avanço de unidades blindadas pelas estradas, a fim de atingir o propósito estratégico de permitir que os Aliados pudessem atravessar o Reno, a última grande barreira natural a um avanço sobre à Alemanha. Porém uma ponte especificamente, a Ponte de Nijmegen mais distante delas, tornou-se uma barreira intransponível e defendida ferozmente pelos alemães numa batalha que atrasou em muito as tropas britânicas ocasionado a rápida recuperação dos alemães e por consequência os aliados ingleses acabaram sitiados e capturados mais tarde após a batalha na cidade holandesa de Arnhem tornando a "Operação Market Garden" um fracasso, apesar do início animador! Mais tarde o cinema também imortalizaria este conflito com a película "A BRIDGE TOO FAR" (Uma Ponte Longe Demais) filme norte-americano de 1977, do gênero guerra, dirigido por Richard Attenborough, com roteiro baseado no livro homônimo de Cornelius Ryan, adaptado por William Goldman.
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Também fiz uma matéria sobre esta ponte para o blog se desejar conferir é só clicar no link:
UMA PONTE LONGE DEMAIS Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_de_Remagen https://www.dw.com/pt-br/1945-tomada-da-ponte-de-remagen/a-781035 https://pt.wikipedia.org/wiki/Opera%C3%A7%C3%A3o_Market_Garden https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Bridge_Too_Far O motivo desta postagem está relacionado ao meu próximo trabalho, aguardem até o próximo post...
Forte Abraço!
Osmarjun
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elaineloveskristen · 1 year
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ELE FAZ COM QUE AS GUERRAS CESSEM
David Wilkerson (1931-2011)
25 de maio de 2023
“Ele faz cessar as guerras...” (Salmo 46:9, NKJV). Que boas notícias são essas para o filho de Deus despedaçado e dilacerado pela guerra da alma. A batalha em minha alma é a batalha dele, e só ele pode acabar com ela. Meu amoroso Pai não permitirá que a carne ou o diabo me intimide para a derrota. Minha guerra é claramente definida por Tiago, que escreveu: “De onde vêm as guerras e lutas entre vocês? Eles não vêm de seus desejos de prazer que lutam em seus membros? (Tiago 4:1). Esses prazeres incluem a cobiça, o orgulho e a inveja, inimigos da alma que são comuns a todos nós.
Ao longo dos tempos, homens santos de Deus perguntaram: “A guerra da luxúria em mim terminará enquanto eu estiver vivo?” Essa pergunta soa familiar, não é? É a mesma pergunta que nós, que amamos o Senhor, ainda fazemos hoje.
A guerra, é claro, vai acabar. Será inevitavelmente seguido pela maior paz já conhecida. Como isso vai acabar, porém, e quem vai acabar com isso? Às vezes é nossa batalha e nossa obrigação impor a disciplina divina em nossas vidas. Se for uma batalha fora do nosso controle, Deus a terminará a seu tempo e à sua maneira. Até lá, ele nos dará paciência e a certeza de que nos ama até o fim.
A palavra grega usada por Tiago é stratenomai , que sugere uma batalha contra as tendências carnais, um soldado em guerra. É derivado de stratia , que significa host, ou exército acampado. David não falou de exércitos acampados contra nós? Nossas inclinações carnais vêm contra nós como uma força poderosa determinada a minar e nos manter em turbulência na esperança de naufragar nossa fé atacando nossas mentes com medo e incredulidade.
No entanto, se você estudar a palavra hebraica para guerra usada por Davi no Salmo 46:9, há motivo para grande alegria. É milchamah , que significa alimentar, consumir e devorar.
O que a Palavra nos diz aqui é simplesmente maravilhoso. Deus vai impedir o inimigo de nos consumir, de nos devorar. Ele não permitirá mais que a luxúria se alimente de nós ou nos domine. Ser encorajado! Deus fará cessar nossa guerra interior. Esta é a sua batalha, e ele nunca perde.
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