#socorristas
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welele · 2 years ago
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12endigital · 2 months ago
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3.276 asistencias de auxilio y 75 rescates en las playas, las cifras del Servicio de Salvamento y Socorrismo durante este verano en Alicante
El Servicio de Salvamento y Socorrismo ha realizado un total de 3.276 asistencias sanitarias y 75 rescates acuáticos durante la temporada alta en los botiquines distribuidos en las playas de Alicante: Postiguet, San Juan I, San Juan II, Albufereta, Almadraba, Urbanova y San Gabriel. La concejala de Turismo, Ana Poquet, ha destacado “la gran labor que realiza nuestro servicio de Salvamento y…
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queretarotv · 1 year ago
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Encabeza Titular de SESA Ceremonia por el Día del Socorrista
La Titular de la secretaria de Salud del Estado, María Martina Pérez Rendón, encabezó la ceremonia en la Cruz Roja Delegación Querétaro, en el marco del Día internacional del personal paramédico y Día Nacional de las Personas Socorristas que se conmemora el 24 de junio, con el objetivo de concienciar la importante labor que realizan. En su mensaje, la funcionaria estatal, hizo un reconocimiento…
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hellocuquinha-blog · 2 years ago
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12/12/22
ESSA CADELINHA ESTÁ BEM PIOR! SEU CORPINHO ESTÁ QUASE TODO SEM PÊLOS , E COM ESSE TUMOR PENDURADO NO PESCOÇO!
ALGUÉM AJUDE-A, POR FAVOR!
#parkshopping #campogranderjbrasil
(21)965570114 ZAP
################
CADELINHA COM TUMOR E MUITA SARNA. VAI ENTRAR NO CIO!
ALGUÉM PODE RESGATAR?
#ResgateUrgente #AJUDAURGENTE #emperigo #resgatista #EuAmoDogs #resgateanimal #resgate #resgatedeanimais #idosa #idosa #ajudaanimal #proteçãoAnimal #dogemperigo #socorristas #sosanimal
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psicoproblememm · 1 year ago
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ruthimages · 2 years ago
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-also im a Life guard
+cool
+have you seen someone die?
-yeah hehe💖
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amethvysts · 5 months ago
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YOU'RE SO VICIOUS! — E. VOGRINCIC.
𖥻sumário: um grand prix desperdiçado só poderia significar uma coisa quando seu colega de equipe é enzo vogrincic. ou, parte dois desse one-shot. 𖥻par: driver!leitora x driver!enzo. 𖥻avisos: 3k de palavras *gasp*. smut, então apenas divas +18 nessa. enzo babaca. relacionamento tóxico. machismo? é f1, primas. pouco diálogo e fim meio abrupto. não tá revisado.
💭 nota da autora eu tinha feito uma votação pra saber qual seria o início desse aqui, mas eu perdi a enquete (risos) e achei que o que eu já tinha escrito tava até que bom e depois foi degringolando um negócio que eu sei lá. depois me digam se vocês gostaram ou não (aceito críticas, mas não fico calada!!). anywayy, espero que gostem!
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─── i fear only one person has truly ever understood me and i fucking hate the guy.
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ALGUNS MESES DEPOIS. INTERLAGOS, SÃO PAULO.
Você ultrapassou ele justamente na curva do S, logo na penúltima volta, e conseguiu alguns bons segundos de vantagem sobre o uruguaio. As reclamações do seu engenheiro no rádio foram abafados pela pressão do seu coração nos seus ouvidos, junto da vibração da torcida, felizes pela conterrânea ter largado em disparada na frente do próprio colega de equipe – os únicos que pareciam contentes com a decisão. Durante o resto da volta, você tenta se acalmar e se convencer de que não fez nada terrível, mesmo que soubesse que estava desempregada para mais uma temporada após preferir a própria vitória sob Enzo. Seria essa uma escolha pessoal ou estritamente profissional? Ele não merece. Se merecesse, teria lutado mais para manter a posição, teria jogado limpo durante as outras corridas, teria se esforçado. E, mais importante: se as posições estivessem invertidas, quem pode te garantir que ele não faria o mesmo? 
Pouco tempo te resta para repensar suas escolhas enquanto troca a marcha e pisa no acelerador, trotando com o carro. Os tampões nos seus ouvidos fazem com que a pressão do seu coração ecoe alto o suficiente para abafar qualquer arrependimento, e um surto de confiança passa pelo seu corpo, te dando forças o suficiente para continuar fazendo o que você nasceu para fazer: correr. A adrenalina pulsa nas suas veias, e naquele momento mal consegue distinguir o que é a máquina e o que é você. A consciência vai longe, correndo mais rápido do que as rodas ligeiramente gastas… até cair de volta em seu corpo com o solavanco agressivo do carro, te tirando da pista. 
É difícil entender o que aconteceu. Tão focada em ganhar dos seus adversários e conquistar o que é seu, pouco compreende quando o carro branco e vermelho gira em alta velocidade e acaba perto de uma das barreiras. Só consegue assistir Interlagos rodopiar a sua volta e os gritos chocados da plateia que te assiste. Quando finalmente estaciona, de um jeito desengonçado, observa os socorristas vindo em sua direção, mas mal deixa que te toquem, levantando do assento e sentindo o rosto em chamas de pura raiva. Assim que tira o capacete, tem uma visão mais ampla do que havia acontecido, e o fato não te espanta, apesar de fazer o ódio borbulhar mais forte nas suas entranhas: Enzo Vogrincic havia te jogado para fora da pista, e no meio da crise de idiotice, havia inutilizado o carro dele também. Ótimo. Além de te impossibilitar de vencer seu primeiro título, perdeu o dele e ainda por cima deixou a equipe zerada no Grand Prix. 
Irada, assiste quando o homem se levanta de seu assento, ainda com o capacete na cabeça, mas com o visor levantado. Os olhos pareciam tão raivosos quanto os seus, mas algo quebra quando o peso da realidade cai sobre seus ombros e ele parece entender o que realmente fez ali. A represa da rivalidade havia estourado, e levado os dois com a força da água.
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Você não sabia medir o que era pior, mas sabia que não sentia algo realmente bom desde aquele fatídico momento na corrida. Tudo havia se tornado irritante, e mesmo que não pudesse demonstrar a latente irritação que crescia em seu peito toda vez que pensava na volta arruinada, no silêncio do seu quarto de hotel era o momento de ceder àquela raiva e começar a sua festinha miserável, só você e sua mente. Passava os canais rapidamente, e agressiva, porque qualquer mínimo barulho era o suficiente para irritá-la ainda mais. 
Já teve que suportar os olhares de pena e soberba dos jornalistas invasivos mais cedo, que pareciam se divertir ao jogar sal na sua ferida e ao fazer perguntas maliciosas na intenção de cavar uma cova ainda mais funda para você. Se sentou ao lado de Enzo e respondeu tudo, enterrando a sua raiva bem no fundo da sua mente e fingindo que não se importava; era uma team player, estava acima das táticas sujas do seu colega de equipe. Mesmo que ele ainda mantivesse o seu contrato e você, não. Depois, ao chegar no hotel, teve que atender à todas as ligações da sua família, lamentando o acontecido como se tivessem perdido um ente querido. E você os entendia. O troféu estava tão perto que você podia sentir o gelado do material em suas mãos… apenas para tê-lo arrancado de suas mãos, caindo para terceiro no campeonato. A promessa vazia de matar Vogrincic vinda de seu tio te trouxe um pouco de conforto, pelo menos. 
Suspirou porque todos os canais de notícias falavam da sua derrota, e você mal conseguia olhar a cena da batida por mais de dois segundos sem sentir a garganta arder de puro ódio. Trocou, e decidiu que Caçadores de Emoção seria uma boa pedida para a noite. Pelo menos poderia se distrair assistindo Keanu Reeves com roupinha de surfista. 
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Não que tenha durado muito tempo, porque mal percebeu que tinha adormecido logo no início do filme, abrindo os olhos meio desnorteada ao escutar o barulho de repetidas batidas na porta. Fungou, coçando os olhos antes de se levantar e caminhar em passos preguiçosos até lá, ficando na ponta do pé para ver quem se atrevia a te incomodar pelo olho mágico. E não poderia ser diferente, é claro que era Enzo, ainda com a roupa que havia saído para uma das boates do centro da cidade com os outros pilotos. Ah, ainda tinha isso. Enquanto você havia ficado trancada no seu quarto a noite inteira, os outros decidiram festejar o término da competição, incluindo o motivo de toda a sua raiva. 
Pelo jeito em que se suportava com o braço contra a parede, e os olhos caídos, você percebia que Vogrincic havia bebido mais do que deveria durante a sua saída. Ótimo.
"Tô ocupada," anuncia, sem mesmo encostar na maçaneta. Era melhor deixá-lo ali, do outro lado, porque você conseguia sentir que poderia fazer uma besteira daquelas a qualquer momento. Só de vê-lo parado atrás da porta já era suficiente para sentir os nervos aflorando. Sem pensar muito sobre, você vira de costas e começa a caminhar de volta para o conforto da cama.
"Só preciso conversar com você," a voz arrastada tenta negociar, e você escuta um pequeno toc, mais fraco. "Por favor, nena. Deixa eu ver seu rosto, pelo menos". 
"Querendo arranjar confusão a essa hora, Enzo? Vai dormir". 
Com o baixo volume da televisão, você ainda consegue escutar tudo o que vinha do corredor. O fato de ser madrugada também ajudava. 
"Não tô aqui pra isso," se justifica, a voz baixa e até mansa. Poucas foram as vezes que você conseguiu uma resposta dessas vindas dele. O bote tá vindo, você tentava se lembrar, apesar da curiosidade atiçada. "Abre aqui, vai? Por favor. É ridículo eu ter que ficar conversando com uma porta".
Você precisou respirar bem fundo para não abrir aquela porta com tudo e falar tudo o que queimava o seu peito. Se isso era ridículo, mal podia imaginar o que chamaria o que ele havia feito com você na corrida mais cedo… ou só estava sendo muito amargurada? O seu silêncio não o abalou, porque ele volta a bater na sua porta mais uma vez. A voz arrastada parecia implorar cada vez mais, parecendo mais e mais necessitado. Era torturante ao mesmo tempo que tosco. Pior que isso era só a sua vontade crescente de dar o braço a torcer. 
"Por favor, nena. Deixa eu te ver um pouquinho, me desculpar. Você sabe que eu sinto muito, não sabe? Eu só tava fazendo o meu trabalho". 
São as mesmas desculpas que você ouviu ao decorrer do ano, e por mais que tente – e tente muito – se convencer de que é sempre da boca para fora, ainda assim é tão difícil resistir a voz quebrada e as palavras tão sentidas. Só durante aquele momento, já tão machucada pela decisão equivocada que ele tomou, as desculpas esfarrapadas são como um bálsamo sob suas feridas, as mesmas que você passou a noite inteirinha lambendo. Talvez fosse melhor que ele se redimisse, que alguém cuidasse delas para você. Só um pouco.
E agora quem inventa desculpas é você para si mesma, enquanto se levanta da cama de novo e trilha o mesmo caminho em direção à porta, abrindo-a e dando de cara com um Enzo já perdido nas próprias palavras. O olhar caído é ainda mais real, revelando que, ele estava completamente bêbado. Não que isso importasse porque o jeito o qual o cabelo desgrenhado caía sobre os olhos e as bochechas estavam vermelhas eram encantadores, te hipnotizavam por te fazer lembrar que você já o deixou daquela maneira tantas vezes antes. E está prestes a deixá-lo pior.
"Lobinha," o apelido vem como um sopro, te cercando assim que ele dá um passo para frente, praticamente se atirando em seus braços. A intensidade do tropeço combina com o fedor da bebida em seu hálito. "Desculpa, tá? Me desculpa. Você sabe que eu não queria-".
Seus ouvidos isolam a voz dele por alguns instantes, e você só consegue observar os lábios vermelhinhos se movendo, sem absorver nenhuma palavra. Uma habilidade que você adquiriu com o tempo, quando já não suportava mais escutar as mesmas desculpas de sempre. É sempre melhor quando pulam esse papo furado e ele só te dá o que realmente quer.
Por isso, você nem se surpreende quando, no meio das palavras tão doces que poderiam fazer um estômago fraco se embrulhar, Enzo levanta uma das mãos para afagar o seu rosto. É gentil, carinhoso e um tanto cuidadoso em seu toque, como se estivesse acariciando um tesouro precioso, intocável. Os olhinhos cor de terra exprimem isso também, apesar de se mostrarem urgentes, talvez em te fazer acreditar em tudo o que saiu de sua boca. É só quando ele se depara com o seu silêncio em que se inclina para deixar um beijinho no canto dos seus lábios, a maneira dele te perguntar se você estava pronta, também. 
As mãos dele descem, passam de raspão pelo seu pescoço e te fazem arrepiar. Era ridícula a forma com que ele te desmontava, te deixando molinha para que ele fazer o que quiser com um toque simples, mas que você conseguia sentir por muito tempo depois. Massageia seus ombros, iniciam um caminho de fogo até encontrarem sua cintura, te puxando ainda mais perto. A boca, tão devota a sentir a sua pele naquele momento, assalta a carne sensível do seu pescoço, e a barba mal-feita te queima. Ele se esfrega, sem dó, quase como se quisesse te marcar ali. 
"Deixa eu me desculpar direito?" pergunta, raspando a ponta do nariz para cima, até alcançar a sua orelha. Os dentes se demoram ali, tocando o lóbulo. "Eu vou me redimir, te consolar…". 
Você só assente com a cabeça, mas não parece ser uma resposta satisfatória para Enzo. Afasta o rosto do seu pescoço, e volta a te encarar. As sobrancelhas do moreno se franzem, e ele faz aquela cara de coitado que te desmonta inteirinha, zombando da sua mudez. 
"Não, lobinha. Eu preciso que você me diga. Você vai deixar eu te consolar?"
"Deixo," responde, carente, liberando uma arfada que nem percebia segurar. O jeito que aqueles olhos te encaravam, tão de cima e tão potentes, deveria ser ilegal. Fazia a boca do seu estômago tremer e você conseguia sentir o molhadinho acumulando na sua calcinha, te deixando fraquinha. "Por favor, Enzo". 
"Você não precisa pedir 'por favor', nena," ele dá uma risada baixa, voltando a segurar sua cintura e praticamente te carregando para a cama. "Pelo menos, não agora". 
Enzo não se esforça ao te fazer sentar na pontinha da cama, seu corpo já era dele para fazer o que quisesse há tempos. Bastou que forçasse um pouquinho, te empurrando levemente para trás, para que você se posicionasse do jeito que queria. Ele te tinha sentada, enquanto ajoelhava no meio de suas pernas, ainda com os braços envolvendo seu tronco. Geralmente, não gastava muito tempo com gentilezas. Devotava-se pouco ao beijar seu pescoço, descendo por seu colo e demorando-se apenas ao atiçar seus peitos, te proporcionando o mínimo de alívio conforme as mãos, sempre inquietas, se aventuravam pelo seu corpo. Quando fez isso, apenas levantou a camisa do seu pijama o suficiente, sem retirá-la. 
Dessa vez, bastou chegar com os lábios ao vale entre seus seios para que as mãos descessem para massagear suas pernas, mal te dando tempo para se acostumar com a mistura de sensações antes de encontrar sua intimidade por cima do shortinho de algodão. Mesmo que estivesse coberta por duas camadas, muito finas, de roupa, ele sorriu ao te sentir quentinha. E sorriu ainda mais quando te fez arfar ao conseguir pressionar o seu pontinho – em algum outro momento, ele com certeza te sacanearia por te conhecer tão bem, mas não agora. Não quando você, involuntariamente, se esfrega contra os dedos grossos e segura tão forte na nuca dele. Te ter tão entregue é um momento sagrado demais.
Enzo nunca consegue manter o mesmo cuidado do início porque o ego cresce demais e cega qualquer indício da falsa simpatia que usa para te conquistar. Como nas pistas, ele é um homem com uma missão, e te fazer gozar torna-se mais do que um objetivo, mas uma necessidade. Te humilhar um pouquinho no caminho sempre faz parte, no entanto. E é sempre assim que as palavras bonitinhas perdem qualquer sentido.
"Tá gostando tanto assim? Nem fiz nada, e você já tá se esfregando em mim que nem uma coitada," ele ri antes de mordiscar, de leve, o biquinho do seu peito. "Tava tentando ser legal, te preparar, mas você nunca se aguenta". 
"Enzo, só-," você suspira, deixando as palavras para lá. A abocanhada que deu naquele mesmo peito só atrapalhou a sua trilha de pensamentos, e por incrível que pareça, ele não para de te mamar para retrucar. Suas mãos sobem para pressionar o rosto de Enzo contra você. 
Tão distraída com os afagos molhados da boca do homem que você jurava de morte há algumas horas, mal percebe que o verdadeiro perigo ainda ameaça te enfraquecer ainda mais. As mãos do homem, que se assentaram em suas coxas, estavam até pouco espremidas entre suas pernas – que você havia fechado, buscando algum tipo de fricção, sem mesmo perceber. Agora, Enzo separava-as, te deixando aberta o suficiente para que voltasse a te provocar por cima do seu shortinho. O dedo médio te tocava com mais pressão, fazendo um carinho gostoso que você podia fracamente sentir por cima dos lábios. Só aquele toque tentador te fazia suspirar mais forte.
Aproveitando-se da posição em que estavam, o piloto não demora muito antes de abandonar os seus peitos – o que rende um gemido de protesto vindo de você – para continuar a trilhar beijos por baixo da sua camisa, que abaixava a medida em que ele se curvava, acompanhando os movimentos do homem. Uma de suas mãos continuava as carícias, dessa vez, voltando para o interior de sua coxa, enquanto a outra implicava com o elástico do seu short, puxando-o para baixo e deixando-o castigar um pouquinho a sua pele. Nada que os beijos molhados de Enzo não sarassem depois.
A sua barriga parecia tremer toda vez que os lábios se encontravam com seu ventre, até o momento em que as carícias param para que ele, finalmente, tirasse o bendito shortinho do seu corpo. É um choque sentir o ar gelado do quarto, porque Enzo, impaciente como só, se livra de sua calcinha, também. Seus olhos, curiosos, se viram para baixo, a fim de dar uma espiada na reação do moreno, e você imediatamente se arrepende. Acredita nunca o ter visto tão… arrebatado antes. Talvez seja por culpa da bebida, ou a necessidade de redenção (será que ele realmente sentia remorso?), mas aquela cena apagou toda e de vez toda a raiva que sentiu. Nunca o quis tanto como agora. 
"Por favor," você choraminga, trazendo os quadris ainda mais perto do rosto do homem, necessitada de tudo e qualquer coisa. E se imaginou que não poderia ficar pior, Enzo ainda tem a coragem de levantar aqueles olhos para te encarar e oferece um sorriso. Os braços se envolvem em cada uma de suas coxas, te puxando para mais perto e mergulha. Distribui beijos fervorosos em volta de sua intimidade, deixando com que um pouco da bochecha encoste sob os lábios já tão lambuzados com sua própria excitação. Mas o carinho demora pouco, porque só o fato de te ter tão perto e estar desperdiçando a oportunidade de te abocanhar com tanta garra é demais para ele. 
A boca brinca com os lábios, não tendo pudor algum ao chupá-los e fazer os barulhos mais indecentes possíveis, que vão se tornando tão altos quanto os seus gemidos. E a sensação é deliciosa. Te pega de surpresa, te faz enroscar os dedos dos pés e franzir as sobrancelhas enquanto o assiste, segurando os cabelos dele com tanta força que teme arrancá-los.
"Porra, Enzo!" exclama, com um gemido entalado na garganta que ele chupa para fora de você. A língua trabalha arduamente, passando a fazer pequenos círculos e a provocar o seu clitóris pouco depois, dedicando-se a tomar o seu primeiro orgasmo da noite. Agora, essa é a única motivação que corre por suas veias: te fazer sentir tanto prazer que, logo, estaria com as pernas tremendo, descontrolada, em seus braços. 
E a vontade de te ter desse jeito é tanta que ele nem se atreve a tirar os lábios dali, nem para falar alguma gracinha, ou para te estimular de outro jeito. Quer te ouvir falando que sente a região dormente, e sabe que conseguirá o que quer muito em breve, porque consegue te sentir contraindo, fervorosa, ao receber as carícias tão molhadas. 
Enzo apenas levanta os olhos quando, furtivamente, retira um dos braços de sua coxa para encaixar um dedo bem na sua entradinha, e se deleita na visão de te ter revirando os olhos e se deitando sobre a cama, extasiada de prazer. O único ponto de desgosto é sentir suas mãos deixando os seus cabelos, apenas para apertarem o edredom grosso do hotel. Enquanto ainda te lambe como um homem faminto, os sons que reverberam pelo quarto são a mistura dos seus gemidos incontroláveis, que vez em quando, são acompanhados por tímidos grunhidos vindos de Vogrincic. Os sons molhados que se confundem entre a boca dele, o movimento moroso de seus dedos e da sua própria buceta, deixam o momento muito mais quente e vão te empurrando para a beira do abismo.
"Enzo, eu vou- meu Deus," você se sente ofegante, as pernas fechando contra a cabeça do homem, que nem parece se importar, aceitando todos os seus impulsos para finalmente ter o que quer. 
Pela primeira vez, ele retira a boca para poder te incentivar. Mesmo assim, você ainda consegue sentir os lábios se movendo contra o seu pontinho, e as vigorosas estocadas de seus dedos em você, "Goza pra mim, lobinha. Deixa eu te sentir". 
O seu orgasmo te arrebata, extasia o suficiente para ficar sem direção, apenas aproveitando o único sentimento bom que tomou conta de seu corpo pelas últimas horas. Não é tão passageiro quanto o que sentiu das outras vezes, talvez porque Enzo ainda continuasse o seu trabalho, agora não tão frenético, mas no limite para que você continuasse se sentindo bem por mais alguns segundos. E quando finalmente volta para a terra, observa-o, ainda meio grogue, se levantando e tirando a camisa que vestia – agora, um pouco molhada. 
"Quer esperar mais um pouquinho?" ele pergunta, como se realmente estivesse te dando essa opção. Passa as mãos, agora limpas pela camisa que descartou ao chão, pelos cabelos castanhos emaranhados graças a você. O olhar que sustenta é aquele mesmo de antes, um tanto superior, enquanto te encara ainda se recuperando do ápice que havia proporcionado. "Tô precisando de consolo também, você sabe". 
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peaceeandcoolestvibes · 1 year ago
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#Bruhs chatting today whilst someone was choking and lost his conscience today lmao#Bravoooooo trained to be a professional but not knowing how to do SHITZ#MY COLLEAGUE WHO'S A PHYSIOTHERAPIST HAD TO RUN FOR HER LIFE WHILST THESE BITCHES WERE STRUGGLING TO RUN TO WHERE THE MAN WAS#anyways this was embarrassing to watch#Did yall pass your first aid courses bc I think NOT#Me a 👩🏽‍⚕️ and my freeen an occupational therapist were like nope these bitches shouldn't be professionals#Like brooooooooos the man is choking? I HELLOOOOO???!?!!?!#ANYWAYS first off u gotta make sure the man is safe and avoid having 384638373837 people around him (🙄🙄🙄🙄)#Exactly what they didn't do and they need to call 112💀💀💀💀💀💀#Was screaming like us bitches in Healthcare got trained to save people but some of yall.#... What a shame#Carme corriendo más que los propios socorristas o técnicos de emergencias sanitarias o lo que sea#Y encima se ponen a hablar#Y a abrazarse.... Tiene cojones el asunto#Yo ya les he dicho a algunos este año que prestarán especial atención a los cursos y asignaturas donde se imparten primeros auxilios#Porque son vitales.... Sobretodo tema de DEA y temas cardíacos#💀💀💀💀💀 Con la inyección están cayendo todos como moscas#Y encima se pone todo dios alrededor..... Perfecto para la persona que ha perdida la consciencia 💀💀💀💀💀💀💀 nótese el sarcasmo#A estos en urgencias se les muere el paciente fijo#Normalmente pongo cosas en mi BLOG para mearme de la risa.... Para celebrar a alguien o algo o para denunciar lo mal que hace la gente las#Cosas.... En este caso es la última opción :)))))))#Por cierto.... Laura 1 nos debe una peli a mi y a Raquelita ❤️ y varios días de playa a mi y a Laura 2 jajajajaja#Bueno.... Ya me lo pagará cuando nos vayamos todos a una vila o casa rural#QUE GANITAS DE PLANES GUAYS CON GENTE BELLA 😝
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wagconts · 3 months ago
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( a ) 𝗺𝗮𝗿 !
um em versão português já que eu odeio traduzir, porque modifica muitas palavras, algumas dela ficando até sem contexto.
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𝗺𝗲𝗱𝗶𝗻𝗮 𝗽𝗼𝘃' ❀
Me aproximei da minha esposa com dois cocos na mão para que pudéssemos tomar enquanto aproveitávamos a tarde na praia de Maresias. Ela encarava o mar enquanto as ondas quebrava e os turistas mergulhavam.
─ Está muito pensativa. ─ me sentei a sua frente. ─ No que tanto pensa?
─ Nada de importante. ─ ela disse enquanto tomava um gole.
─ Não minta para mim, (seu nome). ─ me encarou. ─ Você esteve muito pensativa esses últimos dias, quando não te encontro aqui na areia observando o mar, te encontro na varanda olhando para cá. O que está acontecendo?
─ Ah é só uma coisa que anda rodeando minha cabeça. ─ ela disse reciosa, apenas olhei para ela incentivando a continuar. ─ Tem uns cinco dias seguidos em que eu sonho que estou competindo novamente.
─ Talvez seja um sinal para que você voltasse amor! ─ segurei sua mão.
─ Não! Não é, é só bobagem da minha mente.
Tem uns três anos em que (seu nome) parou de surfar depois de um acidente em que sofreu em Nazaré.
[ 🇵🇹 ]
Estava acontecendo um campeonato especial em Portugal e (seu nome) decidiu participar. Já eu não participei, mas acompanhei a viagem dela para poder vê-la nas ondas.
Infelizmente não aconteceu tudo conforme o esperado. Na sua bateria, ela viu uma onda se formando e foi em direção dela para que pudesse fazer um tubo.
Nazaré é simplesmente um pesadelo, vários surfistas surfam nas ondas daqui com medo das grandes tempestades que ocorrem.
Vi minha esposa entra na onda tentando se manter firme para finaliza a manobra, mas a onda à cercou a fazendo se desequilibra e cair. Na mesma hora vi que a "cordinha" que conecta a prancha a nossa perna se soltou do tornozelo dela a fazendo voa.
Na mesma hora meu coração bateu mas rápido, ainda mas quando a onda baixou e não consegui vê-la. Olhei para os lados e vi os socorristas correndo em direção dos jetski para irem até o ponto em que ela caiu.
Não pensei duas vezes antes de correr para entrar na água mas fui impedindo pelo pessoal da segurança que colocaram o braços em minha frente.
─ O senhor precisa se manter aqui, ordens de segurança. ─ um deles disseram.
─ Ficar aqui? Parado. É minha esposa que está lá. ─ disse alterado enquanto me debatia para que me soltassem.
─ Sabemos senhor Medina, mas infelizmente não podemos fazer nada, a não ser esperar pelos socorristas.
Olhei para a água e vi que eles estavam apenas rodeando o ponto com os jet ski. Nenhum sinal de (seu nome).
─ Então me deixem entrar lá, por favor. ─ implorei.
Todos os turistas estavam próximos de mim e da costa da água curiosos através de notícias. Senti uma mão encosta no meu ombro, olhei pro lado e vi que era João.
─ Nem adianta 'cara, não vão deixa. ─ respirei fundo.
Alguns minutos se passaram; que pareciam horas. Toda hora eu estava com o meu olhar focado no mar, eu só queria um sinal dela.
Minha vontade era de entrar e ir até o ponto que ela caiu, mas era impossível já que os seguranças estavam me rodeando.
Vi um dos socorristas presta atenção num ponto fixo, e num piscar de olhos, ele puxou (seu nome) para que se acomodasse.
Suspirei. Na mesma hora os seguranças se afastaram de mim e foram abrir espaço entre o restante do pessoal. Minha esposa estava desacordada, naquele momento passou milhares de coisas em minha mente, tentei afasta os pensamentos ruins e me corri em direção da mesma.
Com cuidado, deitaram (seu nome) na areia enquanto a ambulancia não chegava.
─ (seu nome)! Acorda meu amor, eu estou aqui, você já está salva. ─ passei a mão em seu rosto.
─ Ei amigo, vai com calma, ela acabou de sair do mar. ─ escutei alguém dizer. 𝘐𝘨𝘯𝘰𝘳𝘦𝘪.
Ela abriu os olhos e começou a tossir e cuspiu um pouco de água que tinha em sua boca, depois em que vi ela acordada, suspirei totalmente aliviado. 𝘋𝘦 𝘤𝘦𝘳𝘵𝘢 𝘧𝘰𝘳��𝘢 𝘦𝘭𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘷𝘢 "𝘣𝘦𝘮".
─ Meu amor, você me preocupou tanto. ─ me ajoelhei para que ficasse frente a frente dela. ─ Você não tem noção do alívio que estou sentindo.
Ela me encarou firmente, não dizia nada, apenas ficava quieta e me olhando. Aquilo me preocupou.
─ (seu nome), diga alguma coisa. Quero escutar sua voz, amor.
Nosso momento foi cortado com os médicos que haviam chegado com uma maca para que ela pudesse deitar. Tentei entrar na ambulância para ir junto com ela, mas novamente dificultaram meu esforço e me proibiram.
[ .... ]
Foram longos meses para ela se recuperar, tudo havia mudado. Ela começou a frequenta uma psicóloga já que desenvolveu um grande trauma do mar. Ela contou em uma das sessões de terapia que ela ficou minutos desacordada embaixo do mar, e antes de desmaiar, ela se lembra dos momentos de sufoco em teve para que conseguisse voltar a superfície.
Na hora em que a "cordinha" se sentou de seu tornozelo, o choque da onda bateu fazendo com que seu pé fosse para o lado, assim quebrando seu tornozelo; o que à dificultou de nadar para à superfície.
(seu nome) não queria voltar a surfar nem tão cedo, só de escutar o barulho das ondas já a causava gatilho e crise de ansiedade. Foi um longo período, ver minha esposa tendo trauma daquilo em que ela passou anos de sua vida se dedicando não foi fácil.
Ela passou um tempo também sem me acompanhar nos campeonatos por conta do trauma, fazia uns seis meses em que ela tinha voltado a me acompanhar nos campeonatos e nas praias.
Lembro em quando ela me disse que achava que já estava pronta para acompanhar novamente nas praias, foi um dia que ficará marcado. Ela só não estava pronta para entrar no mar, mas, já era um grande avanço.
[ 🇧🇷 ]
𝘝𝘰𝘭𝘵𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘤𝘰𝘯𝘷𝘦𝘳𝘴𝘢 𝘦𝘮 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘴𝘵á𝘷𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘵𝘦𝘯𝘥𝘰 ─ Não acredito que possa ser coisa da sua mente, (seu nome). Essa é a primeira vez que você tem algo referente ao mar depois de tempos.
─ É... Mas acho que possa ser porque estou acompanhando você ultimamente, deve ter ficado preso em minha mente.
─ Pode ser! ─ confirmei. ─ Não se preocupe, tudo será no seu momento.
Ela abriu um sorriso me fazendo sorrir junto.
Ela se levantou da cadeira e veio até mim para selar nossos lábios em um beijo.
[ .... ]
Observava minha esposa prender seu cabelo enquanto eu passava parafina em nossas pranchas, eu estava com um sorriso maior que o normal. Dessa mesma noite, (seu nome) me acordou em plena duas da manhã com um sorriso de ponta a ponta.
Ela me disse que tinha sonhado pela sexta noite seguida em que estava no mar surfando pela wsl. Depois da conversa que tivemos pela tarde de ontem e ainda com o mesmo sonho se repetindo, ela estava se sentindo segura para enfrentar as ondas novamente.
─ Você está tão sorridente que vai contagiar qualquer um que passar você. ─ ela disse se aproximando de mim.
─ Da pra perceber tanto assim? ─ concordou. ─ Mas é para perceberem mesmo a minha felicidade.
Entreguei a prancha à ela, que encarou alguns segundos antes de desviar o olhar e se direciona para mim.
─ Você se sente pronta mesmo? Não quero força-la.
─ Eu acho que nunca me senti tão pronta que nem estou sentindo agora. ─ ela acariou meu rosto me fazendo descansar em sua mão.
Repassei alguns movimentos para ela ainda na areia, para que sua memória se refrescasse. Ela me assegurou de que pudéssemos entrar na água; então, entramos no mar ainda deitados de barriga para a prancha em busca de ondas.
A todo momento fiquei ao lado de (seu nome), quando uma pequena onda se formou fui em direção dela para demostra-la e para que ela conseguisse tomar coragem.
Vi ela fechar os olhos e suspira fundo, apontei para a direção das ondas menores e ela seguiu até lá. Fui para a mesma direção mas sempre mantendo uma pequena distância, não queria colocar pressão sobre ela, queria que ela fizesse por sua própria coragem. Mas claro, sempre por perto para caso acontecesse algo.
Ela se levantou e manteve sua postura para pode se equilibrar na prancha, quando ela percebeu que já podia ir; foi e conseguiu driblar as ondas e finalizou com um pequeno aéreo.
Ela se jogou na água e olhou para mim com um sorriso, totalmente desacreditada. Comecei a gritar e aplaudi-la.
─ Eu disse que você conseguiria. ─ me aproximei dela e dei um abraço aperto enquanto enchia seu rosto de beijos.
─ Eu não estou acreditando ainda que eu fiz isso. ─ ela disse ainda sorrindo.
─ Você é incrível! ─ deixei um selo em sua boca. ─ Olha, suas rivais que se preparem porque a melhor surfista que conheço está de volta.
─ Vamos calma Gabriel, calma! ─ ela disse com um pouco de humor me fazendo ri. ─ Agradeço todos os dias porque você ter ficado ao meu lado e te me ajudado em todo esse tempo, eu te amo.
─ Eu te amo muito mais, morena.
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caostalgia · 1 year ago
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El cariño me sofoca, me condena, atando un peso muerto a mi tobillo de heridas punzantes que cicatrizaron mal, y me hunde en un mar donde no puedo tan siquiera respirar, mi boca se seca entre tanta agua salada y mis pulmones simplemente dejan de funcionar. Mis latidos como tambores, se escuchan a la distancia, buscando un socorrista que venga y me salve de esta muerte inminente. Si, el cariño me sofoca, me aturde y no me deja pensar con claridad, entre tantos recuerdos difusos y una premonición ansiosa de que todos algún día me van a faltar. Si, el cariño me sofoca, me mata, me convierte en un ser falto de conciencia sensata. Si, el cariño me mata, y no es por ti, es por aquellos fantasmas que aún en mis sueños me buscan y me atrapan.
~Goner
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eriksonrikka · 1 month ago
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la advertencia llegó inopinada, pero precisa, ya que de no haberla oído probablemente el viento hubiese hecho que aquél par de plumas aterrizará sobre su rostro. se movió rápido, haciéndose a un lado y la brisa se llevó la suavidad negruzca con ella.
volteó entonces en dirección de su socorrista, esbozando una sonrisa y sosteniendo aún con más firmeza su bolsa. ' gracias... ' arrugó su nariz por el hedor que emanó los residuos cuando ella se movió, aunque eso no detuvo su andar; prefirió la distracción de una compañía, porque el panorama entonces no era el mejor. necesitaba no pensar tanto en ello.
' ¿te devuelvo el favor ayudándote con eso? ' cuestionó por consiguiente, ladeando un poco su cabeza. ' o puedo relevarte un rato, así descansas... '
theia, arien & kayra han enviado : ¡cuidado con esas plumas! 𓂃 @loveiiaz, @variehn, @bardakaiyra
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12endigital · 5 months ago
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En el registro se halló además de la sustancia estupefaciente una pistola semiautomática y munición
El alcalde de Orihuela, Pepe Vegara, ha presentado esta mañana el dispositivo de seguridad y emergencias previsto para este verano en Orihuela Costa, junto a la concejala de Seguridad Ciudadana, Mónica Pastor, el edil de Emergencias, Víctor Valverde y el concejal de Costas y Playas, Manuel Mestre. Para este verano se cuenta con un dispositivo humano por parte de la Policía Local de un inspector,…
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militofrio · 7 months ago
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Crecí en un hogar donde todos los días comía arroz con huevo, donde la ropa que use era la que dejaban mis primos, donde al cumplir años siempre había dinero para toda la familia pero al ser el tercero en cumplir en el mismo mes después de mi abuela y mi madre entonces nunca había para mí y por mucho tiempo culpe a mi familia, me llene de rabia, odie ser "pobre" así que me esforcé, trabaje duro, estudie una carrera que por cierto no ejerzo aunque era bueno en ella, el caso es que por más que hacía dinero nada se sentía bien. Viaje, conocí otros países, hice muchos conocidos, me enamore, disfrute de muchas cosas y aún seguía sintiendo que algo me faltaba hasta que conocí la soledad; es ahí en la soledad, la completa soledad que uno se da cuenta del valor que tiene llegar a un hogar y tener para comer un arroz con huevo y la compañía de alguien en la mesa, es ahí donde uno ve a la familia y si ahora que ganó bien les puedo comprar algo de ropa o ellos me pueden invitar a mi a comer se los agradezco en el alma y atesoro el momento en mi corazón, donde mis cumpleaños me los empecé a celebrar yo y a invitar o ni invitar sino esperar a ver quién llegaba a felicitar en aún sabiendo cuanto odio mi cumpleaños (aún trabajo en eso).
Es en la soledad donde más crecí como persona, es estando conmigo donde comprendí que nunca he estado solo ni he sido pobre, es donde aprendí a agradecer los pequeños detalles y trabaje no por dejar de vivir de lo básico para comer o tener lo más simple para vestir sino que la pobreza al final es más un estado mental del que no podemos salir sin determinación y lo sé, como todo no es algo general, conozco la pobreza extrema, he hecho servicios comunitarios y voluntariados como socorrista de Cruz Roja en muchas partes donde no hay para comer nada, donde para vestir no hay más que trapos viejos, sucios y rotos, donde nadie sabe que es cumplir años con un pastel y una vela porque parece más cuento de hadas que real, los techos goterean y solo los padres pueden llorar al ver cómo otro día más no hay ni un pan para comer.
Este mundo no es nada justo y la oportunidades aunque muchas veces escasas existen.
Solo piensenlo de esta forma, hay personas que quieren que la vida les de un pastel pero la vida le da azúcar, huevos, harina, mantequilla, leche, levadura y hasta esencia de vainilla pero al final no hacen nada con todo eso y siguen culpando a la vida por no darles el pastel.
Cuanto más desee morir, más difícil vi la vida. Pero cuando empecé a preocuparme por ser el mejor en mi carrera, el mejor en mi trabajo, el mejor hermano, el mejor hijo, el mejor novio y todo eso todo mi mundo se vino abajo, en cambio cuando solo desee ser lo mejor para mí (sin dejar de lado a las personas que amo) sin buscar una excelencia desde la autoexigencia, fue donde encontré la paz, conocí personas que valen la pena y mi vida se llenó de estabilidad, la suficiente como para decir… hoy quiero vivir y mañana también cada día una y otra vez.
La vida no es perfecta y tampoco nadie lo es así que vivamos más, juzguemos menos y recordemos mejor las cosas que nos hacen felices y no solo las que nos dolieron.
Si estás mal, pasando por momentos difíciles o estás bien y solo quieres hablar con alguien y contarle tu día o lo que sea, por favor usa mi chat que no estoy ejerciendo como psicólogo pero si puedo escucharte como alguien empático. Gracias por leer y que tengan un buen día, hoy, mañana y siempre.
P.d No mire si había errores gramaticales, tengo sueños así que si hay algo pues se gustan jajajajaja hasta la próxima.
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friendmedusa · 9 months ago
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Começando aqui mais um choque de cultura, com os maiores nomes do transporte alternativo, sempre falando de cultura e hoje: livro de gótica sapatão.
Dá seu boa noite e o panorama geral, Maurílio.
Maurílio: Boa noite, necromantes de todo o Brasil. A obra que vamos analisar hoje é a saga túmulo trancafiado, da autora Tamsyn Muir.
Renan: Túmulo trancafiado? Livro de terror eu não gosto.
Maurílio: Não é livro de terror, Renan. É de ficção científica e fantasia, e ele fala...
Rogerinho: Parou, parou. Renan. Você não leu o livro?
Renan: Eu ia aproveitar pra ler fazendo um fretado voltando de Santos, mas caiu uma barreira perto de Paraty e eu precisei dirigir desviando dos socorristas da defesa civil. E, como vocês sabem, eu enjoo se ficar lendo e fazendo curva. Aí eu só coloquei o último missão impossível no celular e vim assistindo.
Rogerinho: Muito bom, Renan! Olha aí a importância de se conhecer! Olha o autocuidado!
Renan: Desde meu divórcio eu tô prestando muita atenção em mim, Rogerinho. Ouviu, dona Fabíola?! Eu tô me cuidando! Eu tô bem melhor agora!
Rogerinho: Parabéns, Renan! Mas e aí, gostou do filme?
Renan: Duas palavras: Quase show. A melhor cena infelizmente é numa moto.
Rogerinho: Uma pena saber que uma instituição como tom cruise se rendeu à praga da moto.
Renan: Mas é quase show porque tem uma perseguição de carro que o tom cruise e a agente carter tão num carro tão pequeno que parece um Fusca.
Julinho: Poooorra, aí sim. Só quem já meteu 210 quilômetros por hora num Fusca sabe o que é sorrir de verdade. Teve uma vez que eu tava dirigindo um fusquinha emprestado, contornando uma blitz ali por Seropédica e me ligaram falando que tava cheio de golfinho na praia de Guaratiba. Mermão, eu abri as janelas, acendi meu Marlboro light e eu achei que ia voar.
Renan: Que maravilha, Julinho.
Julinho: O único problema é que depois eu passei um bom tempo achando que nunca mais ia ser feliz daquele jeito de novo.
Renan: ...
Rogerinho: ...
Maurílio: E... E os golfinhos?
Julinho: Ah, cheguei lá só dava pra ver a barbatana. Não sabia se era golfinho ou tubarão e como não gosto de tubarão, na dúvida preferi não admirar nem ficar sorrindo.
Renan: Sempre me admiro como você é um cara cauteloso, Julinho.
Rogerinho: Bom, muito boa a conversa, mas vamos voltar pro livro.
Maurílio: A saga do túmulo trancafiado conta a história de necromantes no espaço e...
Renan: Esse é aquele do garoto que acha que é filho de deus grego?
Maurílio: Não.
Renan: Então é o que teve filme agora, dos góticos no deserto?
Maurílio: É de gótico, mas não é esse.
Renan: É o mais antigo da moça lá que teve um filho com o Javier Bardem e quebram a pia da casa dela?
Maurílio: Não, esse é o jogos vorazes.
Renan: Jogos vorazes não é aquele crepúsculo de arco e flecha?
Maurílio: Claro que não! Rogerinho, olha o que ele...
Rogerinho: Cala a boca, Maurílio. Cala a boca que cê tá errado. Se você não sabe explicar, a culpa não é do Renan e ele já disse porque que ele não leu o livro. Explica a história direito e sem enrolar.
Maurílio: ... Bom, o primeiro livro chama Gideon, a Nona, e ele conta a história da Gideon que...
Renan: Mas o primeiro livro é o nono?
Maurílio: É só o nome. É tipo guerra nas estrelas que começou pelo quarto filme. Ou o vingadores, que o capitão América: o primeiro vingador, só saiu anos depois do primeiro filme da Marvel.
Rogerinho, dá um tapa na mesa: Porra, Maurílio! Eu não falei pra você explicar direito essa merda?! Olha a confusão que você tá fazendo!
Maurílio: Mas foi o Renan que me interrompeu!
Rogerinho: Cala a boca! Chega! Julinho, dá sua explicação do livro aí.
Julinho: Você sabe que eu ainda tô correndo atrás do meu sonho de me formar aí no EAD, pegar meu diplominha de educação física. Então eu não tô com muito tempo pra ler, mas vou te contar que logo no começo eu fiquei vidradaço no livro. Se liga: a Gideon é uma jovem que só quer saber de malhar, arranjar briga, ler revista de mulher pelada e tentar fugir de casa. É como se eu tivesse lendo sobre eu adolescente só que versão feminina.
Renan: Haha que maravilha, hein, Julinho?
Julinho: Nem fala. E pra completar, ainda tem a tal da Aiglamene lá que é tipo a vó dela que ensina ela a brigar. É quase uma bibliografia minha. Beijo, vó!
Maurílio: É biografia que fala, Julinho.
Rogerinho: Eu já falei pra tu ficar na tua. Olha a explicação do Julinho como foi boa.
Julinho: Ah, é que eu me animei na história, né. Ainda não acabei o primeiro, mas tô empolgadão pra ler os outros livros e ver qual confusão que a Gideon vai arranjar.
Maurílio: Os outros não são sobre ela, Julinho. O segundo chama Harrow, a nona, e o terceiro chama Nona, a nona.
Renan: Eu só queria, Maurílio, que uma vez, uma única vez, você colocasse a mão na sua consciência antes de abrir a boca. Se eu não tivesse tão acostumado a escutar tanto estrume verbal seu eu ia achar que você tava tendo um derrame. "Nona, a nona"?
Rogerinho: Por falar em derrame, o Renanzinho já se recuperou do tombo que ele levou?
Julinho: Putz, Renanzinho caiu de novo?
Renan: Eu tava atrasado pra deixar ele na creche, aí fiz uma curva mais fechada já abrindo a porta, pra ele já sair voando do carro e cair na cadeirinha dele pra primeira aula, né. Aproveitar.
Rogerinho: Você é um pai excepcional, Renan.
Renan: É, mas eu me confundi em alguma rua, porque EU SOU HUMANO E TAMBÉM COMETO ERROS! Enfim, acabou que Renanzinho voou do banco do carona, quicou no muro de um Carrefour e caiu dentro de um caminhão cegonha. Eu saí desesperado buzinando e tentando fechar o caminhão, mas aí ele, IRRESPONSÁVEL, nem quis saber o que tava acontecendo e já foi chamando a polícia. Pra evitar fadiga, eu resolvi sair de lá e seguir com meu dia de trabalho e procurar o Renanzinho na hora que ele devia sair da creche. Ele tava um pouco zonzo quando deixei ele na Fabíola mas tá tudo certo.
Maurílio: Vai ver ele tava tentando ler enquanto tava preso nas ferragens do caminhão.
Renan: ... Puta merda, olha aí. Vou chegar em casa, me colocar de joelhos e levantar minhas duas mãos em graças ao meu bom Deus. Finalmente chegou o dia que eu concordei com alguma coisa que você falou, Maurílio.
Rogerinho: Bom, então vamos terminar aqui o programa, nessa nota de harmonia entre os pilotos.
Julinho: Pô, na humildade aqui, como eu quase li o livro todo, você me permite o recado final?
Rogerinho: Vai ser rápido?
Julinho: Jogo rápido. Seguinte, pra quem quiser chegar na próxima estação aí igual a Gideon, pronta pra brigar e dar espadada nos outros, só me adicionar no zapzap aí que eu te passo o programa e os produtos. Valeu.
Rogerinho: Pronto, tá dado o recado. Cabou o programa.
Maurílio: Mas eu nem falei da moça loira que é apaixonada na namorada da Gideon.
Renan: Aí, como coisa boa dura pouco. Não deu tempo nem de agradecer a Deus. Você falou que não era história de terror e agora vem me falar que a namorada dela é a loira do banheiro?!
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ficjoelispunk · 1 year ago
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Cap 07 - Leia os papéis!
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Murphy apareceu na porta da ambulância.
"Ela está bem?" O tom preocupado.
Javier olhou para você, pacífica dormindo.
"Fisicamente sim, mentalmente eu não sei..."
"Eu vou para Bogotá..." Murphy falava estudando Javier.
"Já ligaram para a esposa dele?" Javier falava sobre Carrillo.
"Sim, ela virá de Madrid" Murphy suspirou "Não é sua culpa Javi, é do Escobar, e de alguma maneira ele vai pagar."
"Como todos nós. Certo?" Javier murmurou.
"Temos que levá-la ao hospital, ela vai precisar de soro pra hidratação e observação caso esteja em um nível de desnutrição elevado" A socorrista informou.
Javier olhou para Murphy.
"Vai."
Peña assentiu.
Você dormiu aquela noite toda, e quase o dia seguinte todo. Alguns agentes foram até o hospital para colherem seu depoimento, mas Javier informou que assim que você recebesse alta essa seria a primeira coisa que você faria. Ele sabia que não seria. Mas apenas queria afastar qualquer coisa que pudesse tirar a sua paz.
Os exames ficaram prontos, e o laudo médico era positivo, pela quantidade de dias que você ficou em cativeiro, e pela perspectiva do que poderia ter acontecido com você. Ter algumas escoriações e hematomas, era sinal de vitória.
Javier ficou sentado ao seu lado da cama o tempo inteiro, saindo apenas quando Murphy foi até o hospital com Messina e Crosby, que voou de Bogotá até Medellin assim que pode para acompanhar seu depoimento.
"Ela não acordou ainda, mas os médicos informaram que ela está bem, e assim que acordar e se recompor poderá receber alta"
Crosby colocou uma mão no ombro de Peña e a outra no ombro de Murphy.
"Vocês fizeram um ótimo trabalho aqui rapazes. Sinto muito pela perda do coronel e amigo Carrillo"
Os dois assentiram.
Crosby conversava algo com Steve.
"Eu posso ficar com ela caso você precise ir para casa..." Messina foi solícita.
"Estou bem."
Ela assentiu.
"Isso não é sua culpa Peña" Messina tentou reconforta-lo.
"Não?"
"Não."
"Eu fui enganado."
"Todos nós fomos" ela suspirou "tínhamos informações confirmadas pelo Central Spike"
"Pare" Javier passava a mão pelo rosto. "Apenas..." ele balançou a cabeça "você vem aqui, e diz todas as coisas certas, mas não faz um pingo de diferença, Carrillo está morto. Ela está em uma cama de hospital."
Messina fica em silêncio, por um tempo.
"O funeral do coronel Carrillo é amanhã..."
"Eu não vou a funerais"
Messina se retirou, em direção ao Embaixador.
Murphy as aproximou e deu dois tapinhas no ombro de Javier.
Javier não sairia do seu lado. Ele não sabia explicar. Mesmo quando ele esteve muito envolvido em relacionamento no passado, ao ponto de pensar em se comprometer diante de Deus e dos homens - do qual ele fugiu - mas sem deixar de ter tido a intenção, ele nunca se sentiu da forma como estava se sentindo agora.
Um beijo. E uma noite na sala de arquivos, foi o que sentenciou a pena que ele já sabia que carregaria por você. Os 3 anos agindo como cão e gato, era apenas uma máscara que ele aceitou vestir com a única finalidade de ter você próximo à ele.
Sabendo que você não se submeteria a algo que realmente não fosse sério, e conhecendo as fofocas que construíram a fama de mulherengo dele, ele não teria chances com você. As provocações era o mais próximo que ele tinha de manter algo além do profissional com você.
Mas ele não nega que as vezes a sua teimosia, seriedade e inteligência o deixaram a beira do colapso de nervos. E era difícil se concentrar em algo quando tudo o que a mente dele queria era deitar seu corpo na sua mesa perfeitamente organizada e afundar sem sentido o pau dele em você até que você esquecesse quem era.
Javier também percebia a forma como você respirava perto dele. O jeito como você olhava para ele. Como seu corpo se enrijecia e você ficava tensa quando ele estava próximo demais. Sua linguagem corporal dizia uma coisa, e sua boca falava outra. Ele só precisava ter paciência pois sabia que você seria dele.
E ele teve muita paciência. Você era uma mulher bonita, sofisticada, educada, inteligente e muito bem relacionada e articulada. Era necessário pelo menos um terço do que você era para ocupar o cargo que você ocupava, e você era muito além disso. Ele não entendida porque você aceitou se enfiar nesse fim de mundo, quando você poderia tranquilamente coordenar um setor inteiro em Washington.
Todos os seus atributos eram perfeitamente notáveis. E ele teve que se segurar muitas vezes para não agredir os homens que faziam comentários sobre você. Porque secretamente você era propriedade dele. E ele jamais deixaria que nenhum outro homem se aproximasse.
Depois da sua vinda de Bogotá, com o departamento para Medellin, trabalhar no mesmo metro quadrado que ele. Sentir o cheiro do seu hidratante corporal de lavanda todas as malditas manhãs. Esbarrar com você nos corredores, e trabalhar podendo descansar os olhos em você, só poderia ter um final. Ou vocês terminariam se odiando para sempre. Ou vocês cederiam mais cedo ou mais tarde ao desejo visceral que sentiam um pelo outro.
E foi isso que aconteceu. Mas agora, parecia que de algum modo, a vida queria castigar Javier. Ele sabia que se não fosse por ele, provavelmente não teriam levado você. Levaram você porque alguém em algum lugar percebeu, e sabia que você era um meio de acesso até ele.
E vê-la ali, deitada naquela cama de hospital, sabendo que você passou por um inferno na terra, e pra finalizar ainda viu o demônio. Fazia com que ele pensasse apenas em duas coisas. Ou ele teria que te protejer, e estar pronto para tudo que envolvesse isso. Ou ele teria que afastar você.
"Ei" sua voz rouca e baixa, suas mãos trêmulas alcançando o rosto de Javier que estava sentado ao seu lado com os cotovelos nos joelhos.
Javier se virou para você.
"Ei" ele se levantou, segurando sua mão, aqueles olhos grandes, expressivos e castanhos dançando sobre a expansão do seu rosto.
Você sorriu para ele, incapaz de impedir que o sorriso se formasse em seu rosto.
"Como você está se sentindo" ele se sentou na borda da cama ao lado do seu corpo.
"Bem" sua boca estava seca "quanto tempo eu dormi?"
"Não muito... vou chamar uma enfermeira..."
Você segurou a mão dele. Javier percebeu o medo em seus olhos, sentou-se ao seu lado novamente.
"Cariño" ele passou a mão livre sobre seu cabelo, você fechou os olhos, descendo até sua bochecha para segurar seu rosto "está tudo bem, estou aqui, nada vai acontecer com você"
A voz de Javier poderia ser o seu som favorito. Ele conseguiria qualquer coisa de você. O que poderia vir a ser um sério problema. Você não se lembra qual foi o exato momento em que seu corpo sucumbiu à ele.
Ele não precisou sair. A enfermeira entrou no quarto de qualquer forma. Instintivamente você apertou a mão de Javier.
Javier entendeu ali, que você demoraria mais do que ele pensou, para se restabelecer, e teve uma dimensão parcial do tamanho do trauma que você tinha adquirido com essa experiência.
"Olá, sou Carlita, vim apenas checar você"
Você assentiu.
"Como você está se sentindo? Algum dor?"
Você levou um tempo para se auto avaliar.
"Estou bem, na verdade..." você hesitou "sem dor"
A enfermeira moveu o lençol, e fez algumas atividades com suas pernas, o que irradiou uma dor em seu abdômen fazendo você franzir o rosto.
"Tem certeza?" Ela perguntou.
Você assentiu.
"Mhm, é só..."
Javier ficou de pé do seu lado, sem soltar sua mão, estudando seu corpo com os olhos.
"O que é?" Ele perguntou a enfermeira.
"Não, estou bem..."
"Certo" a enfermeira esticou suas pernas, e descansou a mão no seu braço gentilmente "Ela fraturou uma costela, precisa ter cuidado ao se mover, já que não há como imobilizarmos" falou com Javier.
Você enrijeceu.
Javier ficou sério ao seu lado, os lábios em uma linha fina. A enfermeira verificou a medicação. E seus acessos.
"Agora que ela acordou, em breve o médico virá para as últimas avaliações" ela disse para Javier.
"Obrigado"
A enfermeira saiu do quarto, e vocês ficaram em silêncio.
Javier sentou novamente na cadeira, ainda sem soltar sua mão. Mas abaixou a cabeça enquanto os dedos massageavam a testa.
"Desculpa..." você murmurou.
Javier olhou para você.
"Me desculpa, eu não sabia que... eu não sabia que estavam me seguindo, eu não percebi. Isso deve ter atrapalhado todo andamento da operação, alguém ficou responsável por..."
"Para" Javier se virou para ficar de frente com você "você desapareceu por 9 dias e está preocupada com o seu trabalho?"
Seus olhos se desviaram dos dele algumas vezes pensando.
"Não acredito..." ele suspirou sorrindo ironicamente "Foda-se a operação, se Escobar aparecesse na minha frente, eu não daria a mínima, continuaria procurando por você"
"Javi..."
Ele balançou a cabeça, levantou se inclinando pra beijar sua mão. Sua respiração falhou.
"Nunca mais peça desculpas por algo assim. Escutou?"
Você assentiu para ele piscando sem sentido. Não havia registros na sua memória de alguém cuidando de você dessa forma.
Posteriormente o médico veio, fez algumas avaliações de rotina, e te deu alta.
Murphy havia trazido algumas roupas que tinha em casa de Connie para você. E pessoalmente você se sentiu muito agradecida pelo cuidado deles com você.
Javier ia dirigindo o Jeep revezando o olhar do caminho, para seu rosto, te analisando sempre que possível. Uma mão descansando sobre sua perna.
Quando estavam próximos a base, ele quebrou o silêncio.
"Escuta..."
Você virou sua cabeça para olhá-lo.
"Possivelmente vão querer colher seu depoimento e toda essa merda que você já sabe, mas se você não se sentir bem, ou se você não quiser fazer isso, posso falar com Messin..."
"Tudo bem" você não deixou ele terminar "Está tudo bem, eu estou bem. Eu já imaginava, estou preparada para isso."
Javier estudou seu rosto através dos óculos de sol, e assentiu.
"Obrigada..." você afagou a mão dele, "por tudo isso..."
Ele segurou sua mão, e trouxe para os lábios para beija-lá.
Vocês fizeram o caminho de volta em silêncio.
Javier escutou você. Mas sentiu que conforme vocês foram se aproximando da Academia, você foi enrijecendo, mudando, talvez tentando vestir uma máscara para não demonstrar a vulnerabilidade que você possuía. Não demonstrar fraqueza.
Crosby te recepcionou com um aperto de mão.
"É ótimo te ter de volta."
"É ótimo estar de volta"
"Sei que talvez não seja o momento, mas precisamos de um depoimento, se você não se importar em..."
"Sim, é melhor enquanto tudo está fresco"
Javier estava atrás de vocês, observando a forma como sua postura havia mudado totalmente. Você era alguém imponente agora, mesmo tão pequena.
Se ele não tivesse te visto sem a armadura que você vestiu. Ele pensaria que tudo que aconteceu, não foi nada para você. Mas ele sabia que você estava apenas fingindo.
Javier ficou do outro lado do vidro na sala de depoimentos, junto com Steve e Messina, Trujillo já havia voltado, e com você dentro da sala estava um agente e o Embaixador.
Você sentava atrás da mesa, de frente para o agente, e seu chefe. Javier conseguia sentir sua tensão a quilômetros.
Ele também percebeu seu desconforto ao tentar cruzar a perna. Sabia que estava com dor. Ele suspirou. Você não precisava passar por isso agora.
"Então, preciso que você me conte tudo que achar importante e se lembrar" Crosby iniciou.
"Claro"
"Como foi que eles te abordaram?" O agente iniciou.
Javier estava com os braços cruzados em frente ao corpo, servindo de apoio para o braço que levava a mão ao rosto com os dedos sobre o bigode. Concentrado e atento.
"Eu sai da base as 6:50/7h para comprar alguns itens de higiene pessoal na farmácia a cinco quarteirões daqui, quando eu desci do carro, um veículo preto fechou a passagem na rua, dois homens armados desceram e me imobilizaram, colocando um saco de tecido na minha cabeça"
"Você reconheceria os homens?"
"Poderia tentar"
"Você saberia dizer se te moveram de lugar?"
"Sim, a cada dois dias eles me mudavam de lugar"
"Como foi lá? O que você ouviu? Nomes. Descrições. Tudo que você puder dizer"
Você limpou a garganta.
Seria difícil repassar tudo. Um trauma é a primeira coisa que o cérebro tenta apagar. Trata-se de defesa.
Javier percebeu seu desconforto. Murphy olhou para o parceiro.
"Se for algo difícil podemos tentar outra forma..."
"Estou bem, vocês fazem isso o tempo todo, não fazem?"
O agente olhou para Crosby. Crosby deu de ombros.
Javier fechou os olhos, abaixando a cabeça. Sabia que aquilo não deveria estar acontecendo. Você apenas queria provar um ponto para as pessoas. Provar que era competente até quando você era uma vítima.
"Eu não entendia tudo muito bem. Em alguns momentos eles não falavam em espanhol e eu tenho dificuldade em entender o castelhano. Mas, passei por laboratórios, algum lugar que eles realizavam a contabilidade, e em pontos de distribuição do dinheiro e da droga"
"Este era onde você estava pro último"
"Certo."
"Você lembra de nomes?"
"Sim" você nomeou pelo menos cerca de 20 pessoas.
Javier, Murphy e Messina trocaram olhares espantados com sua memória.
"Como você lembra o nome de todas essas pessoas?"
"Eu tinha bastante tempo livre"
"Você saberia dizer com o que cada um era responsável?"
"Sim" você falou o nome de alguns sicários, e distribuidores, mas faltou mencionar o nome de três pessoas.
"E quanto aos três nomes faltantes?"
Você engoliu em seco. E olhou para baixo.
Murphy e Peña trocaram olhares atrás do vidro que separavam vocês.
Javier colocou as mãos na cintura.
"Eles..." você hesitou "eles fazem parte de outro Cartel eu acho..."
"Certo, mas o que eles faziam la?"
Você olhou para o teto, para as paredes da sala.
"Eles estavam no local que usavam para contabilidade, e foram buscar dinheiro eu acho, mas beberam e usaram coca, e..."
Você balançou a cabeça.
Javier se aproximou do vidro e se apoiou no espaço da parede.
"E?" O agente pressionou.
Você engoliu em seco novamente. Seus olhos dançaram entre o agente e o Embaixador.
"Eles vieram até mim" você estava olhando para a mesa.
"Para que?"
Você inclinou a cabeça de lado e soltou o ar pelo nariz.
"Para que você acha?" Você contra atacou.
Javier balançou a cabeça assistindo. Pelo menos você estava afiada.
"Eu vou até lá" Javier se virou em direção a porta.
"Não!" Messina ameaçou.
"Ela é a vítima, isso é um depoimento ou um interrogatório?"
"Você não pode interferir"
Javier bufou, as mãos na cintura, balançando a cabeça.
"Ela é esperta, ela sabe se virar"
"Isso é loucura" ele disse entredentes.
O agente se remexeu na cadeira na sua frente.
"Eu não acho nada." Ele respondeu.
Você sorriu ironicamente.
"Eles queriam abusar de mim"
"Como?"
"Serio?" Você fingiu surpresa.
O agente ficou imóvel te olhando.
Você piscou algumas vezes.
"Sexualmente" você murmurou, sua voz falou.
"Eles conseguiram?"
"Não"
"O que os impediu?"
"Eu lutei"
"Como?"
"Eu não estava amarrada, até aquele momento eu não representava nenhum risco"
"E o que eles fizeram?"
Você balançava a cabeça desviando o olhar incrédula.
"Eu pensei que esse tipo de detalhe eu daria apenas se fosse representar uma denúncia, e tivesse que fazer um exame de corpo e delito. Você tem alguma experiência em lidar com mulheres vítimas de abuso?"
"Estou fazendo o meu trabalho"
"Certo, parabéns"
"Você não respondeu minha pergunta"
"E nem vou, já fiz meu exame de corpo e delito se você quer saber os detalhes então leia a porra dos papéis"
Crosby avançou, em direção a mesa, e colocou a mão no ombro do agente.
"Desculpe" você falou olhando para o Embaixador.
"Vamos pular essa parte" Crosby falou para o agente.
Messina e Murphy trocaram olhares. Javier estava quase subindo pelas paredes.
"Jesus" Javier falou em meio aos suspiros balançando a cabeça.
"Certo, então, depois da tentativa frustrada, o que aconteceu?" O agente continuou.
Você suspirou.
"Eles me bateram"
"Você não ficou com medo?"
"Claro que eu fiquei com medo"
"E mesmo assim os desafiou"
Você descruzou a perna, e se inclinou em direção ao agente, sobre a mesa.
"O que eu deveria fazer? Deixar? Eu preferiria estar morta, do que deixar que eles me estuprassem" seu tom era sombrio.
Javier balançava a cabeça do outro lado do vidro. Enquanto escondia o rosto atrás da mão, apoiada no braço cruzado.
O agente ficou visivelmente constrangido.
"Então eles te agrediram"
"Sim"
"E depois?"
"Eles pediram informações sobre as operações"
Todos ficaram imóveis. Olhando para você, que lentamente se ajeitou na cadeira, e cruzou a perna novamente.
"E você falou algo?" Crosby perguntou.
Javier revirou os olhos. Agradecendo que ninguém podia vê-lo atrás do vidro, porque com certeza ele seria afastado.
"Não, senhor"
"Eles insistiram até que ponto?" O agente perguntou.
"Acho que a minha costela trincada, responde a sua pergunta"
"Na verdade, não, não responde"
Você estava com raiva. Trincando o maxilar. Nesse ponto a idiotice desse agente já tinha tirado você do sério. Você já passou do limite da vergonha, da pena de si mesma, e agora era apenas raiva.
"Certo. Quando eles não conseguiram me estuprar, e não podiam me matar, por ordem de alguém acima deles, então eles começaram a perguntar sobre as operações, como interceptações informações, nomes de informantes, dados... e como eu não respondi a nenhuma das perguntas" flashbacks passavam pela sua cabeça, "então eles me amarraram, e começaram a me bater, no rosto, na barriga, nas costas, nos braços, nas pernas, com socos, chutes, cintas, e as vezes dependendo de como eu respondia às provocações com as armas. Quando perceberam que eu não falaria de forma alguma. Eles começaram a me torturar de outras formas. Me deixaram no mesmo local onde eu fazia minhas necessidades, sem que eu pudesse de fato me mover para tirar minha roupa. Depois disso me mandavam comida com batatas, ratos, moscas ou larvas, dependia do humor deles. E se não houvesse nada visível, eles urinavam na minha comida antes de me dar. A única coisa que eu realmente tinha acesso, era a água. E eles cuspiam dentro do copo."
Houve um silêncio na sala.
Sua respiração ficou um pouco irregular.
Messina estava com a mão na sobre a boca, tentando esconder o horror.
Murphy olhava e analisava Javier, enquanto era tomado por um ódio em saber como você passou suas últimas semanas sendo forte e corajosa.
Javier não conseguiria ouvir mais daquilo. Ele olhava em direção reta paralisado, mas não enxergava nada. Era puro ódio. E sede de vingança.
"Eu fui clara?" Sua voz saiu rachada.
Seus olhos estavam marejados, você se esforçava para que nenhuma lágrima caísse.
O agente ergueu as sobrancelhas enquanto ajeitava os papéis.
"Acho que terminamos"
"Ótimo!"
Você se levantou.
Crosby também.
Javier já estava pronto para dar a volta na sala, com a porta aberta.
"Eu sugiro que você tire essa semana de folga" Crosby falou para você.
"Não." Você respondeu mais rápido que o normal.
Crosby ia iniciar uma argumentação, mas você levantou a mão para ele.
"Se me permite, senhor..."
Crosby assentiu, te deixando falar.
"Eu vim para esse país, servir o meu país no combate ao narcotráfico, e eu fiz apenas isso por três anos, se agora depois de tudo, eu não puder trabalhar, então não encontro razões para continuar aqui. Se por ventura o senhor acreditar que eu não esteja em condições hábeis o suficiente para desempenhar minha função, então prefiro voltar para casa"
Javier fica em choque com a chance de você realmente ir embora. Assim. Sugerindo isso. Sem nem pestanejar.
Crosby olha entre você e o agente. Coça a testa.
"Jamais acharia que você não tem condições para o trabalho. Você é a melhor que poderíamos ter."
"Obrigada, senhor"
"Você volta amanhã."
"Obrigada, senhor"
Javier corre para a porta, esperando que alguém de dentro abra, para que ele possa finalmente entrar.
Crosby abre a porta.
"Agente Peña" ele assente.
"Embaixador"
Quando o agente vai passar por Peña, ele o encara correndo os olhos dos pés a cabeça do agente, e esbarra cruelmente o ombro dele no peito do agente, que não questiona, e apenas segue o Embaixador.
Você estava com as mãos apoiadas na mesa, com a cabeça baixa.
Peña se aproxima. Sem saber como te abordar, depois disso.
Messina e Murphy do outro lado do vidro se olham.
"Devemos ir" Messina sugere saindo da sala, e Murphy a segue.
Javier está atrás de você, ele coloca as mãos nos seus braços, afagando para cima e para baixo.
"Ei"
Você endireita sua postura, e limpa sua garganta.
"Você está bem?"
Você olha para ele por cima do seu ombro.
"Sim"
Ele se aproxima de você, e deposita um beijo em sua têmpora.
Você fecha os olhos, e alcança as mãos dele, com as suas.
"Posso te levar para casa?"
Você força um sorriso.
"Por favor."
Javier vira seu corpo para ele, te puxando para um abraço, você afunda sua cabeça nos peitos dele, apertando a cintura dele contra seu corpo, querendo entrar dentro dele e se esconder.
"Vamos, cariño"
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analimas-blog · 2 years ago
Text
More than 5,600 buildings collapsed in Turkey... more than 5,000 deaths with an estimate of twenty thousand or more... There are people screaming under the rubble, in remote areas, where access is impossible for rescuers, volunteers , friends, relatives, are desperately trying to help, with great difficulty...under the rain and severe cold...😢May Allah grant strength and patience to the victims...Amen🙏🌷🥀
Mais de 5.600 prédios desabaram na Turquia... mais de 5.000 mortes com uma estimativa de vinte mil ou mais... Há pessoas gritando sob os escombros, em áreas remotas, onde o acesso é impossível para socorristas, voluntários, amigos, parentes, estão tentando desesperadamente ajudar, com grande dificuldade... debaixo de chuva e frio intenso... 😢Que Allah dê força e paciência às vítimas... Amém🙏🌷🥀
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