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SOCIALISMO FABIANO E O EXEMPLO BRITANICO
A criação, em 1894, da Sociedade Fabiana, cujo principal objetivo era a implantação do Socialismo por meios pacíficos, revelaria que as classes dirigentes inglesas consideravam possível o fim do capitalismo. No apogeu do imperialismo britânico, a eliminação da pobreza parecia impossível às camadas pensantes da época. A prevalecer tal hipótese, seria fatal a substituição do sistema econômico vigente pelo socialismo. Nos dois últimos decênios do século XIX ainda perduravam fortes traços das condições sociais deprimentes, descritas por Friedrich Engels, em livro clássico, de 1844, quatro anos antes de Marx lançar o Manifesto Comunista, cuja primeira redação era do próprio Engels.
Se o advento do socialismo seria fruto de transição não revolucionária, ficando implícita a preservação das liberdades democráticas, não haveria de faltar apoio financeiro à Sociedade Fabiana, criada pelo casal Sidney (1859-1947) e Beatrice Webb (1858-1943) e por Bernard Shaw (1856-1950). Aderiram à agremiação H. G. Wells, Leonard Woolf, John Maynard Keynes, Bertrand Russell e vários outros intelectuais do mesmo nível.
Dirigida por figuras de prestígio social e intelectual, a Sociedade não precisava mendigar recursos financeiros. Foram de tal vulto as doações milionárias recebidas, que permitiram ao casal Webb, logo em 1895, criar a London School of Economics and Political Science, que viria a ser uma das instituições de ensino superior de maior renome em todo o mundo. Com o apoio da Sociedade à fundação do Partido Trabalhista, em 1900, os fabianos passam a fazer política, pois muitos deles eram dirigentes do movimento laborista. Em 1904, os trabalhistas ganham representação no Parlamento e passam a falar em nome de mineiros, ferroviários e trabalhadores de outros setores.
A Sociedade representava uma fonte de ideias para a bancada trabalhista na Câmara dos Comuns, destacando-se entre seus textos, em prol do gradualismo, as propostas sobre o salário mínimo, de 1906, a criação do Serviço Nacional de Saúde, de 1911, e a abolição das restrições à ascensão social dos filhos de trabalhadores, de 1917. Os socialistas fabianos mantinham posição crítica diante do livre-comércio e aderiram ao protecionismo com o objetivo de proteger a economia nacional contra a competição estrangeira.
Os fatos demonstravam que as classes dirigentes davam seu consentimento ao proselitismo sobre a transição pacífica da economia liberal para o governo socialista. Bastaria lembrar que os fabianos eram membros da aristocracia. Sidney Webb veio a ser barão de Passfield, em 1929, e automaticamente membro da Câmara dos Lordes. Depois de viagem à União Soviética, em 1932, o casal Webb regressou entoando louvores ao novo regime (Soviet Communism: a new civilization?).
Promovendo a difusão de literatura socialista – só o casal Webb era autor de 22 livros sobre o tema –, a Sociedade contribuiu para a promoção de autores socialistas europeus, do século XIX, distinguindo-se os trabalhos de Robert Owen, Proudhon, Saint-Simon, Louis Blanc
e muitos outros, mas ignorou Karl Marx, o que não significa que não conhecesse em pormenor as obras do autor revolucionário alemão. Bem conhecido dos fabianos e da aristocracia era o prognóstico da “crise geral do capitalismo” feito por Marx, a partir da análise das crises econômicas periódicas, mais ou menos decenais, os chamados ciclos econômicos. Marx datava de 1819 a primeira crise e, durante sua existência, testemunhou uma sucessão desses movimentos cíclicos. Era firme a sua crença na chegada fatal da “crise geral” do sistema, determinando o fim do capitalismo. Os fabianos estavam compenetrados dessa “fatalidade”. Como seres iluminados, pretendiam cumprir a missão histórica de conduzir os acontecimentos de modo a assegurar a transição pacífica.
Essa história se liga ao ostracismo e ao ressurgimento triunfal de John Maynard Keynes. No Natal de 1919, a publicação de As consequências econômicas da paz pôs o professor de Economia de Cambridge entre as figuras políticas de maior projeção da Grã-Bretanha. Mas a súbita projeção logo se seguiria à sua exclusão dos círculos oficiais como autor de um ato que seria considerado de traição nacional. Keynes havia sido o terceiro membro da delegação britânica à Conferência da Paz, chefiada pelo poderoso primeiro-ministro Lloyd George, depois de ter prestado valioso serviço público ao governo de Sua Majestade, em que se distinguira por suma competência como conselheiro do Tesouro.
Anos antes de seu ataque aos termos do Tratado de Paz, Vladimir Ilich Ulyanov Lênin, exilado na Suíça, fez, em 1914, o prognóstico de que John Maynard estava fadado a se destacar como um dos intelectuais de maior prestígio do mundo ocidental. A confirmação plena do prognóstico de Lenin coube a um dos biógrafos da eminência de Cambridge, quando tentou descrever uma cena histórica: “Lembro-me da densa multidão e da luta para se encontrar na sala até um lugar onde ficar de pé, pois todo mundo queria ouvir Keynes.” Das palestras desses dias nasceu o livro “As consequências econômicas da paz”, publicado em fins de dezembro de 1919, com a severíssima crítica de Keynes ao Tratado de Versalhes.
O reverso da medalha apareceria sob a forma de um editorial de The Times, de 5 de janeiro de 1920, acusando Keynes de estar prestando serviço aos inimigos dos Aliados. Era a mensagem de que John Maynard deixara de ser persona grata da aristocracia. Ele se afastaria ainda mais do poder, ao publicar, em 1926, As consequências econômicas de Mr. Churchill, num ousado ataque à política econômica do então primeiro-ministro.
Em 1922, com 39 anos de idade, já excluído dos centros do poder, enamorara-se da bailarina russa Lydia Lupokova, do balé de Diaghlev, em Paris, e a trouxe para Londres, instalando-a, inicialmente, no segundo andar do prédio onde ocupava o quinto. Em agosto de 1925, celebra casamento com Lydia, fazendo do ato um acontecimento badalado em toda a Europa. Tinha bastante dinheiro para esses luxos. Operando na Bolsa, enriquecia facilmente a si e às instituições acadêmicas e artísticas às quais estava ligado.
Em fins daquele ano, Lydia o induz a uma visita a Moscou. A Rússia avançava na reconstrução de sua economia, destruída pela guerra e pela intervenção militar estrangeira. Em 1928, na segunda visita do casal à capital dos Soviets, Keynes assiste ao lançamento do Primeiro Plano Quinquenal de Stalin, de 1929 a 1934, cumprido com antecedência de um ano. Nos primeiros anos 30, enquanto as economias do Ocidente soçobravam no desemprego, o Plano de Stalin tinha como característica principal, aos olhos de Keynes, o pleno emprego. Era acentuada a escassez de mão de obra na Rússia soviética. O filósofo de Cambridge extraíra do plano de desenvolvimento soviético a lição de que, para contornar as crises cíclicas do capitalismo, a solução estava no investimento público em todos os setores.
As classes dirigentes britânicas, que conviviam cordialmente com os membros da Sociedade Fabiana e com suas teses sobre o gradualismo reformista, ficaram alarmadas diante do aprofundamento e duração da crise iniciada em outubro de 1929. A crise econômica se agravara em 1932, quando 35% dos mineiros, 48% dos metalúrgicos e 62% dos trabalhadores em estaleiros estavam desempregados. Esgotaram-se os fundos de assistência social, e a partir de 1932 os benefícios pagos aos desempregados foram reduzidos. Com a Lei do Desemprego, de 1934, o governo britânico restabeleceu os níveis dos benefícios vigentes em 1931 e criou os Conselhos de Assistência ao Desemprego.
O clima era altamente favorável a John Maynard Keynes, reintegrado nos círculos oficiais após a publicação, em 1936, da Teoria geral do emprego, do juro e da moeda. O pavor da “crise geral” marxista deu causa a um apelo dramático da aristocracia a Keynes: “Salve-nos!” Ansioso por voltar a ser parte integrante do mundo oficial, Keynes atendeu ao apelo das classes dirigentes e foi amplamente recompensado com homenagens que o elevaram à Câmara dos Lordes. Em 1944, em Livro branco, o governo britânico consagrou o keynesianismo como doutrina oficial, sacramentando a política de crescimento econômico pela via do investimento estatizante.
No auge da Segunda Guerra Mundial, William Beveridge, futuro lorde e barão, elaborou os célebres Relatórios que trazem o seu nome e foram o primeiro passo na implantação do Consenso Keynesiano. O relatório principal, de 1942, intitulado “O seguro social e serviços conexos”, e conhecido como Beveridge Report, tinha por objetivo um amplo programa de promoção social, pretendendo combater a pobreza, as doenças, a ignorância e o desemprego. A peça principal consistia na administração governamental de um sistema de seguro compulsório. Todo trabalhador, ao contribuir para um sistema de seguro nacional, com parcela deduzida de seu salário semanal ou mensal, estaria ajudando a construir um fundo que viria a pagar benefícios aos desempregados, aos enfermos ou a vítimas de acidentes do trabalho. Os benefícios seriam de um nível capaz de assegurar a sobrevivência do marido, da esposa e dos filhos. Haveria benefícios para viúvas e auxílios aos tutores de órfãos, assim como para a manutenção de todos os filhos do casal, de modo que as famílias numerosas não passassem dificuldades.
Para os que não tivessem feito contribuições regulares, durante certo tempo, ou não fossem contribuintes do Sistema Nacional de Seguro, haveria dotações governamentais destinadas à assistência social. À margem das cláusulas da seguridade social, haveria acesso universal à educação, dos 7 aos 16 anos de idade, e aos serviços de saúde, com plena gratuidade, havendo previsão orçamentária para tais fins.
No segundo relatório, de 1944, publicado sob o título de “Pleno emprego numa sociedade livre”, Beveridge descreve de que forma esse objetivo seria realizado. Ele menciona medidas alternativas para essa consecução, inclusive o estilo keynesiano de regulação fiscal, o controle direto da força de trabalho e o controle estatal dos meios de produção. O que impulsionava o pensamento de Beveridge era a Justiça Social e a criação de uma sociedade ideal, depois da guerra.
Com a vitória do Partido Trabalhista nas eleições de 1945, o governo que daí surge começa a implementar as propostas de Beveridge, as quais representam a base do Moderno Estado do Bem-Estar. O primeiro-ministro trabalhista Clement Atlee criou o Serviço Nacional de Saúde, em 1948, com tratamento médico gratuito para todos. Foi também introduzido um sistema de benefícios como base da seguridade social, de modo que a população seria protegida “do berço ao túmulo”.
Não obstante os resultados eleitoralmente positivos da política de bem-estar social, o governo trabalhista de Clement Atlee perdeu as eleições gerais de 1951, quando o Partido Conservador repõe Winston Churchill no poder. Os elevados gastos decorrentes da restauração imobiliária, no após-guerra, os problemas da desmobilização, a complexa reconversão das indústrias de guerra para a paz e os problemas administrativos, resultantes do novo contexto, contribuíram para a derrota trabalhista, a qual não seria definitiva.
Além do vasto programa na área social, o governo Clement Atlee empreendeu um amplo programa de estatização, alcançando inclusive as usinas de energia elétrica, a siderurgia, o gás, os transportes, as minas de carvão, a aviação comercial e o cabo submarino. Em 1951, o governo britânico empregava 26% da força nacional de trabalho, tornando o aparelho do Estado excessivamente burocratizado. Ao mesmo tempo, o governo ficava em posição vulnerável em consequência do elevado custo dos programas de saúde, educação e bem-estar em favor de toda a população.
Os governos conservadores que se seguiram ao trabalhista (1945-1951) respeitaram o Consenso Keynesiano. O Partido Conservador vence os pleitos de 1951, 1955 e 1959, governando o país até 1964. O pacto social foi mantido sem contestação. Em 1951, com a vitória dos conservadores, Winston Churchill volta ao poder, seguido de Anthony Éden (1955-1959). Nas eleições de outubro de 1959, vence o conservador Harold Macmillan, que governa até 1964. De 1964 a 1968, o trabalhista Haroldo Wilson ocupa o cargo de primeiro-ministro. Houve também eleições gerais em 1966, confirmando Wilson no poder.
Algumas indicações justificam a afirmação de que o citado Consenso começa a expirar em 1970, quando os conservadores vencem as eleições gerais. No decênio de 60, o grevismo ganha ímpeto e chega a extremos limites na década seguinte, para ser exercido como um instrumento de pressão sobre toda a sociedade. As centrais sindicais operárias se sentem tão poderosas que passam a ser consideradas como “o Estado dentro do Estado”. Durante o governo conservador de Edward Heath, de 1970 a 1974, houve 2.917 greves.
Em fins de novembro de 1973, o sindicato dos mineiros, dirigido pelo radical Arthur Scargill, impôs o fim do trabalho em horas extras. O governo de Heath declarou estado de emergência. Em dezembro, o sindicato proclamou a semana de três dias e em janeiro de 74 convocou uma greve geral. Num esforço desesperado para definir a situação, o primeiro-ministro conservador convocou eleições gerais com o objetivo de decidir a questão essencial: quem governa a Grã-Bretanha? Os trabalhistas venceram o pleito e, no dia 4 de março, Heath deixou Downing Street 10 (sede do governo), cedendo o lugar ao barão Harold Wilson, que enfrentará, nesse ano, inflação de 27%. Em 1975, a inflação baixa para 25% e as centrais sindicais impõem aumentos gerais de salários da ordem de 30%.
O país estava ingovernável. Durante o século XIX e até o ano de 1960, a Grã-Bretanha sempre esteve à frente dos países do continente em termos de produção per capita. A situação se inverteu, pois, em 1973, os países da Comunidade Econômica Europeia estavam de 30% a 40% acima. Em termos de produtividade, a Alemanha e a França estavam 50% acima da Grã-Bretanha.
Em abril de 1976, depois de eleições gerais, é eleito “premier” lorde James Callaghan, também trabalhista, que governa até maio de 1979. Prevalecia, desde 1974, a palavra de ordem dos sindicatos de tomada pelo Estado de todos os meios de produção. A Leyland, a maior empresa automobilística britânica, e a British Aerospace foram encampadas, quando faltavam recursos para socorrer inúmeras empresas à beira da falência. Perdera vigência o pacto social.
Margaret Thatcher, líder do Partido Conservador, ganha voto de confiança da agremiação em 28 de março de 1979 e vence as eleições de 3 de maio, depois de algumas semanas de campanha em que o Partido Trabalhista era retratado como o partido das greves, da estatização e dos salários sem controle. Outra característica combinava estagnação econômica com inflação e desvalorização da moeda. As greves explodiam por toda parte, deixando a classe trabalhadora como viciada em greve, origem da baixa produtividade por trabalhador.
Depois das 2.917 greves de 1970-1974, no governo conservador, o governo trabalhista de Harold Wilson, de 1975 a 1979, conseguiu amainar a pressão do grevismo, fazendo o número total de greves baixar para 2.345, mas com aumento do número de trabalhadores envolvidos.
A política fiscal asfixiava o setor privado, ao fixar a alíquota de 83% para os que pagavam imposto de renda e de 98% para os ganhos de capital. No livro já antes referido, “Soviet communism: a new civilization”, os Webb ressaltam que o governo soviético punia quem tentasse obter lucro. A taxação mencionada quase reproduzia, na Inglaterra, situação idêntica, no que se relacionava às restrições ao capital. Margaret Thatcher seguiu caminho inverso ao promover substancial redução de impostos e ao acelerar a privatização de empresas, estimulando-as a obter lucro para fortalecer a caixa do Tesouro.
Apolítica econômica de Thatcher dera causa a uma nova atitude da sociedade diante da economia de mercado, abrindo a perspectiva de restauração do poder político e econômico da Grã-Bretanha no quadro mundial. Não eram irrelevantes os problemas apresentados à primeira-ministra, em maio de 79. Simultaneamente com o combate à inflação, a restauração do valor da moeda e o equilíbrio das contas públicas, tornava-se imperioso restabelecer um mínimo de ordem na vida da nação depauperada pelo grevismo. Embora o país tenha ocupado o nono lugar no mundo, em termos de renda per capita, ocorreu a baixa para o 15º lugar, em 1971, para o 18º em 1976 e para o 20º quando Margaret assume o poder.
Impunha-se definir um quadro de restrições ao uso do direito de greve, inclusive a consulta prévia, aos trabalhadores sindicalizados, por meio de votação secreta, 15 dias antes do início de cada greve, a qual só podia ser decretada se contasse com o apoio declarado da maioria dos membros de cada sindicato. Os piquetes ficaram restritos ao local de trabalho, proibindo-se os movimentos de solidariedade a grevistas. Em 1982, foi facilitada por lei a demissão de trabalhadores sem consulta à Justiça do Trabalho, tornando-se possível processar um sindicato, com pedido de indenização de 10 mil a 250 mil libras esterlinas por ações ilegais. Em 1983, o governo determinou que as centrais sindicais realizassem eleições a cada cinco anos, abertas a todos os filiados, com voto secreto, para a escolha de novos dirigentes. O objetivo era evitar a perpetuação de líderes radicais.
Os mineiros decidiram travar batalha com a chamada Dama de Ferro, declarando greve que durou 12 meses, em 1984-1985. A primeira-ministra contou com o pleno apoio da opinião pública quando decidiu derrotar o sindicato, fechando a maior parte das minas restantes. Diante de uma ameaça de greve geral ferroviária, Margaret Thatcher convocou a Downing Street, os líderes dos ferroviários e leu para eles o texto de um decreto que extinguia as ferrovias britânicas. Foi o bastante para não haver greve.
Coube à primeira-ministra pôr cobro à era do socialismo, à moda britânica, instaurado a partir de 1945. Nos anos 80, a atmosfera política não mais comportava a pregação social-reformista da Sociedade Fabiana, que vinha desde sua fundação, um século antes. Após 30 anos de vigência do Consenso Keynesiano, iniciado em 1945, a classe média inglesa demonstrava sua aversão à decadência econômica do país, colocando a bandeira nacional como pano de chão na entrada dos edifícios. Vivenciava em sua plenitude as consequências econômicas de Mr. Keynes, fruto da crença na balela da crise geral marxista.
A política adotada pela primeira-ministra Margaret Thatcher, com ênfase na privatização, na estabilidade monetária e na redução da carga tributária, encerrou, em definitivo, esse capítulo da história econômica do Reino Unido, que assim voltou a fazer parte da constelação de grandes potências. •
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Antissemitismo- Ferramenta do KGB. https://farroupim.com/
Parada do 1 de Maio, Moscow, URSS, 1972, crianças à espera do autocarro. O slogan em russo diz o seguinte…”Sionismo é a arma do Imperialismo”.
Não raras vezes reparo que a maioria das pessoas segue uma linha de pensamento, uma retórica de um governo, uma ala, sem que procurem o contraditório, esses argumentos por vezes não batem certo com os factos, isto quer dizer, não são os factos que estão mal, são certas retóricas. Lembro-me quando ainda não tinha lido vários livros, nomeadamente da maçonaria, dava como certo os protocolos dos sábios de sião, que o seu conteúdo era proveniente de uns judeus maus, eu como católico era-me mais agradável acreditar nesta versão.Mais tarde quando o general Pacepa, o único dissidente de alta patente, relatava como o KGB fabricava narrativas no ocidente, e o continua a fazer, ao contrário do que muitos pensam, utilizando os judeus como maus da fita, criando mentiras contra a Igreja católica, sua inimiga fidagal, com a farsa de que o Papa Pío XII foi conivente com o regime nazi, quando até a sua fortuna pessoal deu para ajudar os judeus.
A aranha tem características judaicas estereotipadas, uma postura desprezível e uma carranca agressiva. A palavra “sionismo” está em suas costas. A teia tem a Estrela de David em seu coração e é composta de calúnias, mentiras, atitudes anti-soviéticas, “a questão judaica” e anticomunismo — palavras escritas ao longo dos meridianos da teia. A vil qualidade anti-semita dessa imagem é óbvia, e o rótulo “sionista” não faz nada para reduzi-la.
O KGB o responsável por milhares de dos protocolos espalhados pelo médio oriente, ainda hoje perpetua o ódio, é disseminado para atingir a américa, no entanto, temos de entender, que a américa, a igreja católica, o povo judeu, os britânicos, o povo russo, tem várias facções e não se pode taxar tudo pela mesma bitola.
Edição francesa com os protocolos dos sábios do sião. O judeu como aranha é uma característica intemporal no arsenal anti-semita, (Observem que o judeu aqui não é um sionista, mas um judaico-bolchevique, o que ilustra bem a flexibilidade ideológica eterna do anti-semita, escancara a mentira de sempre tentando separar semitismo de sionismo) O império britânico utilizou a maçonaria, e algumas destas pessoas financiaram o comunismo, com ligações à maçonaria americana, estes grupos são agentes que se infiltraram no poder. Temos de ter o cuidado de os separar, sabemos sim que os da elite são todos mações, e que os mais abaixo na hierarquia obedecem sendo mações ou não.
Os portugueses mais pérfidos que vieram ao mundo, Durão Barroso, António Costa, Rui Rio, António Guterres, convidados ou obedientes ao grupo bildeberg, estão hoje comprometidos com estas elites de poder, a um nível que nem o José Sócrates “o ladrão” esteve. Se alguém quiser escrever um livro e dizer que os portugueses são todos maus e pérfidos, porque são católicos, blabla, porque votaram nestas almas do inferno, que outra coisa não os espera, com certeza que estará a ser injusto.A legenda diz: “os extremistas israelenses continuam suas provocações ousadas porque têm o apoio do Imperialistas americanos. ” a quando do Conflito Árabe-Israelense, Caricaturas Soviéticas, 1967–1973 por Yeshayahu Nir, Tcherikover Publishers, 1976.
A legenda diz: “os extremistas israelenses continuam suas provocações ousadas porque têm o apoio do Imperialistas americanos. ” a quando do Conflito Árabe-Israelense, Caricaturas Soviéticas, 1967–1973 por Yeshayahu Nir, Tcherikover Publishers, 1976.
É necessário então, perceber que não é o judaísmo, ou o povo judeu que nos quer controlar, nem os sionistas, por ventura há alguns, mas também há “católicos” a tentar destruir a igreja católica, maioria comunistas e mações, infiltrados no Vaticano e a produzir conteúdos a mando do KGB.
A mão de um judeu-sionista guia os Estados Unidos para cravar um prego nas terras árabes já marcadas com uma estrela de David. O martelo tem um cifrão — um motivo frequente na caricatura soviética que invoca a conhecida característica anti-semita dos judeus e da ganância. “Desenhos de Plunderer’”, R. Gadimov, Bakinsky Rabochi, 21 de junho de 1967. O conflito Israel-Árabe Conflict, caricaturas soviéticas, 1967–1973 por Yeshayahu Nir, Tcherikover Publishers, 1976. Continua a agenda a ser implantada, o mesmo perfil de pessoas, a grande maioria mações, ocultistas, alguns deles monarcas que se renderam às vantagens dos monopólios, os maiores cadeias do planeta do big tech, socialistas fabianos, com sede de poder, e o socialismo presta-se a ceder a ideologia em troca de que os seus líderes sejam recompensados. Há que condenar as suas ideias, gnósticas, a sua política de ausência de liberdade, de controle, de lobby para extrair rendas e tratar a população mundial como uma manada de bovinos, a quem retiram a pele para se vestirem, o leite, a carne, para se alimentarem e as vacinas de doenças respiratórias, para enriquecerem, vírus da constipação, ninguém consegue parar, só parando de respirar.
Após esta breve introdução, deixo-vos com o prefácio do livro “The-Conspirators-Hierarchy-The-Committee-of-300" de Jonh Coleman, escrito em Novembro 1991, sendo este trecho retirado da 4a edição.
“In my career as a professional intelligence officer, I had many occasions to access highly classified documents, but during service as a political science officer in the field in Angola, West Africa, I had the opportunity to view a series of top secret classified documents which were unusually explicit. What I saw filled me with anger and resentment and launched me on a course from which I have not deviated, namely to uncover what power it is that controls and manages the British and United States governments.
I was thoroughly familiar with all of the well known secret societies such as the Royal Institute for International Affairs (RIIA), the Council on Foreign Relations (CFR), the Bilderbergers, Trilaterals, the Zionists, Freemasonry, Bolshevism-Rosicrucianism and all of the spinoffs of these secret societies. As an intelligence officer, and even before that as a young student in the course of my studies at the British Museum in London, I had cut my eye teeth on all of them, plus a good number of others with whom I imagined Americans were familiar.
But when I came to the United States in 1969, I found that names like the Order of St. John of Jerusalem, Club of Rome the German Marshall Fund, the Cini Foundation, the Round Table, the Fabianists, the Venetian Black Nobility, the Mont Pelerin Society, Hellfire Clubs, and many others were at best totally unknown here, or else their true functions were at best but poorly understood, if at all.
In 1969–1970 set about remedying the situation in a series of monographs and cassette tapes. Much to my surprise I soon found plenty of people willing to quote these names as if they had known of them all of their writing careers, but who were not in the least bit knowledgeable about the subjects, yet quite unwilling to state the source of their lately acquired information. I consoled myself with the thought that imitation is the sincerest form of flattery.
I pursued my investigations, pressing on in the face of severe risks, attacks on myself and my wife, financial losses, continual harassment, threats and calumny, all part of a carefullycrafted and orchestrated program to discredit me, run by government agents and informers, embedded in the so-called Christian rightwing, the “Identity Movement” and rightwing “patriotic” groups. These agents operated, and still operate, undercover of strong and fearless outspoken opposition to Judaism their main enemy, they would have us believe. These agent-informers are led and controlled by a group of homosexuals who are wellliked and well-respected by political and religious conservatives all across the United States.
Their program of calumny, lies and hatred, disinformation about my work, even lately attributing it to other writers, continues unabated but it has not had the desired effect. I shall carry on with my task until I have finally ripped off the mask of the entire secret upper-level parallel government that runs Britain and the U.S. This book is a part of that ongoing effort.”
Jonh Coleman
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El retorno de la planificación económica. Por una política industrial digital verde y socialista
Por Aitor Jiménez González
Fuentes:
El Salto
En una realidad poco dada a los consensos todas parecen coincidir: los fondos europeos destinados a la reconstrucción de la crisis pandémica suponen una gigantesca oportunidad. ¿Qué hacer con ellos? La vieja receta del neoliberalismo español basada en la construcción de autopistas polideportivos y palacios de congresos está agotada. Pero, ¿estamos preparadas para planificar las bases de una industrialización digital, socialista y democrática?
Amazon España por dentro (San Fernando de Henares). Fotografía de Álvaro Ibáñez.
Si algo ha quedado patente durante las cada vez más frecuentes crisis económicas (2008-2012-2020) es que el modelo de capitalismo imperante en el Norte Global sobrevive a duras penas solo gracias al financiamiento del sector público. Si en el pasado reciente fueron las instituciones financieras las que se beneficiaron de inmensas transferencias de fondos de las arcas públicas, esta vez está siendo todo el conjunto del tejido productivo el beneficiario de un rescate económico. Estamos siendo testigos de la muerte de la ortodoxia en el gasto público propugnada por el neoliberalismo. Desgraciadamente, el derrumbe de una de las más nefastas doctrinas económicas no viene causado por la fuerza de los argumentos revolucionarios, sino por la palpable evidencia de que los mercados no solo son incapaces de autorregularse, sino que son un sumidero de transferencias públicas a fondo perdido. El ineficiente mercado capitalista está instigando una costosa colectivización de las pérdidas sin que sin embargo, sus neoliberales adalides, cambien un ápice su actitud frente a las ganancias.
Preguntas, hasta hace poco tabús, comienzan a extenderse: ¿Por qué debe la ciudadanía hacerse cargo de las pérdidas de los capitalistas en los frecuentes periodos de crisis sin verse proporcionalmente beneficiada en las épocas de bonanza? ¿No sería acaso más eficiente que el sector público asumiera la propiedad y control de los sectores productivos estratégicos?
En ocasiones anteriores estas cuestiones resonaron solo para caer en el olvido, pero el ciclo de crisis provocado por la pandemia del covid-19 impone un necesario cambio. Si bien la Unión Europea ha concedido en transferir cientos de miles de millones de euros a fondo perdido y en forma de créditos, esto se hace a la luz de observaciones clave. Por un lado la UE ha venido señalando algunas de las debilidades estructurales de la economía del Estado español y que debe acometer con urgencia: Un mercado laboral con una escandalosa tasa de desempleo; un esquema de pensiones y jubilaciones insostenible o la creciente brecha salarial generacional. Por otro lado la UE ha destacado que en esta ocasión los fondos europeos deben cimentar una nueva transición industrial, ecológica y digital. Es decir, no es posible volver a la financiación de palacios de congresos o polideportivos.
En resumidas cuentas, las condiciones materiales objetivas y las instituciones comunitarias exigen al Estado español lo que ha esquivado durante los decenios en los que se entregó a la ortodoxia neoliberal: Una planificación económica que, concebida a largo plazo y guiada por los poderes públicos, persiga satisfacer el interés general. El momento actual ha sido calificado por representantes de todo el espectro político como una oportunidad de reorganizar los factores productivos en nuestros territorios. Una transformación en donde la transición digital y verde deben primar. Para poder emprender los necesarios cambios será preciso superar dos grandes retos.
En primer lugar el sector digital de las plataformas está actualmente gobernado por grandes monopolios digitales que controlan infraestructuras fundamentales de la red como son plataformas de comunicación o de clouding. Contra estos leviatanes apenas si estamos comenzando a descubrir herramientas para combatirlos. Prueba de ello es el interrogatorio sin precedentes al que el comité antitrust del senado de los Estados Unidos ha sometido a los líderes de Amazon, Google, Facebook o las medidas análogas tomadas por la Comisión Europea.
En segundo lugar son también compañías privadas las que controlan buena parte del Internet físico (cableado, antenas data centers…) en muchas ocasiones subvencionados por los estados. La propiedad privada de parte del internet físico está en las causas de la llamada brecha digital que impide el acceso a importantes segmentos de población a internet de alta velocidad.
La planificación económica siempre estuvo allí
Para muchas la noción de planificación económica remite inmediatamente a las denostadas economías planificadas del socialismo real: Desde los planes quinquenales soviéticos a las mas recientes políticas económicas cubanas. La inapelable victoria ideológica del neoliberalismo ha impedido hasta fechas recientes un debate serio acerca del concepto de planificación, dándose por buenas las aseveraciones de esta doctrina. Como es sabido el principal argumento de los teóricos neoliberales en contra de la planificación económica (entre ellos el del economista austriaco Friedrich Hayek) apunta a la imposibilidad de centralizar y gestionar toda la información generada por las fuerzas productivas a fin de reorganizar el conjunto de la economía. Defiende el neoliberalismo que las relaciones dadas en el mercado son por su complejidad inaprensibles para cualquier aparato de Estado. Por el contrario el mercado, compuesto por diferentes actores maximizando su acceso a la información sobre los intercambios económicos, ofrece, mediante instrumentos como el precio, un output mas valioso acerca del estado y devenir económico, que cualquier intento de planificación.
Sin embargo la planificación económica, es decir, la disposición de los recursos productivos de un organización concreta a efectos de lograr un fin, es el requisito fundamental de toda organización y muy especialmente cuanto estos requieren de importantes infraestructuras, cambios normativos y economías de escala tal y como sucede con la economía digital.
A PESAR DEL RECHAZO QUE SUSCITA EL CONCEPTO DE PLANIFICACIÓN, LO CIERTO ES QUE NUNCA FUE ABANDONADA. DE HECHO HOY, GRACIAS AL AUMENTO DE LA CAPACIDAD TECNOLÓGICA DE LOS PROCESADORES Y LA EXTENSIÓN DE LAS REDES, ESTAMOS EXPERIMENTANDO UNA REVOLUCIÓN EN LA PLANIFICACIÓN.
A continuación voy a distinguir tres modelos de planificación económica dentro del capitalismo digital: neoliberalismo europeo, monopolismo capitalista de Silicon Valley y capitalismo de Estado chino
Por un lado tenemos la regulación neoliberal-social que la Unión Europea propone para la economía digital. La economía política propuesta por la UE concentra sus esfuerzos en crear un mercado digital común donde puedan fluir sin restricciones datos, prestación de servicios o servidores. El papel de los poderes públicos sería en este caso el de salvaguardar el buen funcionamiento de los mercados. Para ello garantizaría la protección de la competencia, la inyección de fondos públicos cuando fuese necesario y la creación de un marco regulatorio claro y común que acotase la economía dejando a los actores privados la gestión efectiva de las infraestructuras digitales. Este modelo de planificación de la economía digital se ha mostrad insuficiente para lograr los objetivos de la Unión. Por un lado no ha conseguido crear un entorno digital competitivo, las pequeñas empresas no pueden competir contra los gigantes digitales. Por otro la carencia de una soberanía tecnológica real, erosiona la posible influencia europea sobre el diseño, aplicación y desarrollo del universo digital, alejándolo con ello de los parámetros deseados por la unión.
El segundo modelo de planificación económica es el corporativo desplegado por los gigantes digitales.
MÁS ALLÁ DE LA RETÓRICA START-UP Y DEL DISCURSIVO CREATIVO DEL DESIGN THINKING, EL SECRETO DEL ÉXITO DE COMPAÑÍAS COMO AMAZON ESTRIBA EN SU MINUCIOSA PLANIFICACIÓN ECONÓMICA.
Al contrario que otros modelos corporativos emanados del neoliberalismo, los capitalistas digitales no fijan su prioridad en la obtención de beneficios inmediatos, sino en el establecimiento en el medio y largo plazo de un dominio cuasi monopolista de sectores específicos. Esto tiene su explicación en los condicionantes de amplios sectores de la economía digital, en la que el control de inmensas cantidades de data (y usuarios que las produzcan) definen el poder corporativo.
Para estas compañías el margen de posible monetización, de crecimiento y de desarrollo de ulteriores tecnologías depende del control que ejerzan sobre los datos y sobre sus usuarios. Para poder adquirir esta posición de dominio y efectividad sobre mercados, data y usuarios estas compañías han optado por un modelo de planificación económica fuertemente estructurado en torno a tecnologías digitales. Haciendo uso de masivas capturas de información descentralizadas, y tomando decisiones automatizadas en tiempo real, compañías como Amazon pueden ajustar a sus propios objetivos finales los ritmos de producción de sus trabajadores, los precios de sus plataformas e incluso el volumen productivo de fábricas ajenas. Este modelo de planificación económica ha cumplido con creces sus objetivos, habiendo cimentando el dominio monopolista de sectores clave al coste de la violación casi permanente de la privacidad de los usuarios, la supresión de alternativas reales a sus servicios y la extracción de rentas de trabajadores y usuarios a fin de satisfacer intereses estrictamente privados.
El tercer modelo de planificación de la economía digital viene representado por el modelo de capitalismo de Estado chino. Corporaciones como Huawei, Tik Tok o Tencent punteras, tanto del desarrollo de tecnologías del Internet físico como de las plataformas digitales, mantienen estrechos vínculos con el Estado chino. Estas corporaciones cuasi monopolistas, replicantes de la estética de Silicon Valley, acomodan a sus estrategias corporativas, de diseño y producción a las propias del Estado chino, manteniendo no obstante importantes espacios de autonomía. Este modelo ha conseguido con éxito, establecer una densa red de comunicaciones en China a la par que erigir un vibrante ecosistema productivo digital. En el capitalismo de Estado digital chino la vigilancia y control de los usuarios es aún más exacerbados que en el modelo de Silicon Valley. Este capitalismo digital de estado está comenzando a ser replicado a su vez en los Estados Unidos, donde compañías como Facebook o Tesla han comenzado a emplear una retórica cada vez más nacionalista y alineados con los intereses del gobierno de aquel país. Los tres modelos de planificación expuestos presentan serios déficit, ya sean de eficiencia (UE) control democrático y respeto a los derechos humanos (China, Silicon Valley), o justicia social y económica (los tres modelos).
COMO PUEDE VERSE, LA PLANIFICACIÓN ECONÓMICA NO ES UN EXPERIMENTO DEL PASADO, SINO LA HERRAMIENTA FUNDAMENTAL DE GESTIÓN Y CRECIMIENTO DE LA ECONOMÍA DIGITAL.
¿Es posible una planificación no capitalista de la economía digital?
La planificación económica capitalista vive un momento fulgurante, lo mismo no puede decirse de la tradición de izquierda. La retórica antiplanificación que siguió al derrumbe de la Unión Soviética envolvió con un manto de desprestigio los conceptos de planificación socialista o propiedad colectiva de los medios de producción. Incluso aquellas propuestas que cuestionaran el modelo ortodoxo soviético del estalinismo. No obstante, desde el advenimiento de la medidas de austeridad post-crisis del 2008 y las nacionalizaciones de las pérdidas generadas por las instituciones financieras (el llamado socialismo para los ricos) los debates en torno al retorno de lo público y a la planificación han venido cobrando fuerza. Por mencionar un par de ejemplos recientes. Este artículo toma su nombre prestado de la publicación colectiva “The Return of Economic Planning” (El Retorno de la Planificación Económica) coordinado por el profesor Campbell Jones para la South Atlantic Quarterley, una de las revistas más relevantes en ciencias sociales y que es editada por la Universidad de Duke. De manera casi contemporánea el periodista e investigador Evgeny Morozov publicó en la New Left Review un artículo llamado “Digital Socialism” donde ofrece una visión panorámica sobre enfoques y críticas a la planificación económica para terminar proponiendo un modelo descentralizado, democrático y socialista de planificación de la economía digital. Otras publicaciones más o menos divulgativas han puesto su diana (entre otras muchas cosas) en la nacionalización de Walmart y Amazon o la creación de Uber, Deliveroos y análogos propiedad de las trabajadoras, algo en lo que ya están trabajando cooperativas como Raiders x Derechos y sindicatos como el Tech Workers Coalition
Pero las propuestas más desarrolladas acerca de planificación económica tienen que ver con la economía política digital del Reino Unido. Dentro de estas destaca la propuesta del Partido Laborista británico, que en el 2019 propuso la creación de una entidad pública que gestionara en régimen de monopolio tanto las infraestructuras del Internet físico como las netamente digitales (como plataformas). Detrás de esta propuesta están think tanks progresistas como Common Wealth quienes han suministrado con todo un nuevo arsenal de investigaciones y argumentos en defensa de lo público a agrupaciones progresistas. Más allá de limitarse a la mera dualidad público-privado, los estudios de Common Wealth proponen un nuevo esquema de gestión público ciudadana de sectores clave de la economía. En su “Democratic Digital Infrastructure” Common Wealth, hace una hipótesis de como sería la institución pública encargada de crear y gestionar el internet físico y digital de los británicos. Cabe destacar de su propuesta la creación de una plataforma integral con servicios análogos a los de redes sociales o el de los mercados online (como Amazon). Esta nueva entidad vendría vinculada al acceso ilimitado y gratuito a Internet de alta velocidad. Como empresa pública no perseguiría obtener beneficios para repartir entre sus accionistas. Por lo tanto, buena parte de las externalidades negativas del procesamiento y monetización de datos personales de los usuarios (lo que se ha denominado capitalismo de la vigilancia) no tendría cabida en este modelo.
En la propuesta de Common Wealth también se detallan importantes mecanismos de control ciudadano de la entidad y de rendición de cuentas. Entre ellas se encuentran votaciones online en tiempo real, la participación ciudadana directa en la gestión de la empresa o una estructura descentralizada y en cooperación con municipios.
LEJOS DE APARECER COMO UNA CARA UTOPÍA, RECIENTES INFORMES PUBLICADOS POR EL ÓRGANO DE INVESTIGACIÓN DEL PARLAMENTO BRITÁNICO HAN SEÑALADO QUE UN HIPOTÉTICO MONOPOLIO PÚBLICO DIGITAL SERÍA MAS EFICIENTE RÁPIDO Y BARATO A LA HORA DE ESTABLECER LAS INFRAESTRUCTURAS NECESARIAS PARA EL ACCESO UNIVERSAL A INTERNET DE ALTA VELOCIDAD ASÍ COMO DE GESTIONAR SU SERVICIOS.
Políticas semejantes no solo están siendo discutidas y dibujadas sobre el papel, sino implementadas. Por citar algunos ejemplos, en los Estados Unidos diversos municipios rurales se han unido para crear la infraestructura física de las conexiones de Internet de alta velocidad y proporcionar un servicio que el capital privado consideraba como no rentable. En esta misma línea la ciudad de Estocolmo creó Stokab proporcionando análogos servicios. También municipios como el de Barcelona están desarrollado ambiciosos programas de gestión municipalizada y transparente de los datos generados por la ciudadanía. Estos están siendo empleados para el desarrollo de tecnologías y aplicaciones en muy diferentes ámbitos de las políticas públicas (tráfico, elecciones) dentro de un marco respetuoso con la privacidad individual y colectiva. En resumen puede afirmarse que existe un sustrato teórico y práctico desde el que planificar la economía digital siguiendo parámetros democráticos y de justicia social.
Algunos aspectos a considerar para comenzar a construir una planificación socialista de la economía digital
1- En primer lugar es preciso que las organizaciones políticas y colectivos sociales, tengan o no responsabilidades de gobierno, pierdan el miedo a ser tachados de utópicos o de demasiado ambiciosos a la hora de planificar una nueva política industrial. Fuerzas políticas centristas e incluso derechistas de nuestro entorno proponen medidas como la partición de los grandes monopolios digitales, su nacionalización y el establecimiento de empresas públicas digitales bajo control ciudadano.
2- Retornar a la planificación económica no significa desempolvar viejas recetas centralistas y burocratizadas. Por el contrario, implica abrazar con seriedad la política económica de nuestro entorno y acercarse a un conocimiento profundo no solo de las fuerzas productivas sino de las tecnologías sobre las que se asientan. Contamos ahora con todo un nuevo repertorio de tecnologías e instrumentos que permiten salvar la principal crítica planteada por los neoliberales a la planificación económica: la capacidad de procesar en tiempo real las necesidades económicas y los recursos disponibles en amplios territorios. Por ello es necesario que las organizaciones políticas y colectivos sociales hagan un esfuerzo educativo considerable dentro de sus propios cuadros, tanto en términos de formación en economía política como de alfabetización tecnológica.
3- Aquellas organizaciones políticas que tengan asumidas responsabilidades de gobierno deben considerar y tener en cuenta las propuestas y debates actuales en torno al socialismo digital. Tal y como ha quedado patente durante la crisis del covid-19, nuestra dependencia de la infraestructura digital es casi total. Por lo tanto cuestiones tales como la de soberanía digital van a definir la agenda política de los años venideros. A pesar de lo positivo de iniciativas como la del Ayuntamiento de Barcelona, lo cierto es que una verdadera planificación de la economía digital solo podrá ser llevada a cabo en ámbitos con un mayor nivel competencial. La transformación digital debe ser considerada como lo que es, una política de reindustralización de profundo calado.
Si bien la situación socioeconómica actual roza lo crítico, contamos con una interesante ventana de oportunidad para corregir muchas de las fallas estructurales acumuladas durante años. La descomunal inyección de fondos europeos posibilita cimentar una política industrial eficiente, productiva, social y democrática, indispensable reorganizar la devastada economía del Estado español, poniéndola al servicio de sus ciudadanos y no viceversa como había venido sucediendo hasta entonces.
Fuente: https://www.elsaltodiario.com/nuda-vida/el-retorno-de-la-planificacion-economica-por-una-politica-industrial-digital-verde-y-socialista
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FHC venceu. PT e PSDB farão encontro formal de reaproximação
Todo partido brasileiro é obrigado por lei a manter um centro de estudos, doutrinação e formação de quadros partidários. O PT possui a Fundação Perseu Abramo, o PSDB o Instituto Teotônio Vilela. Cada órgão desses leva compulsoriamente 20% de todo o dinheiro destinado ao partido pelo Fundo Partidário, o que os torna verdadeiras centrais de lavagem. O que não falta é economista ou intelectual amigo de político que ficou milionário graças às consultorias prestadas dessa forma.
O que não falta também é blogueiro pilantra que leva dinheiro em troca de mobilização virtual (alô, grande imprensa, vamos pegar as prestações de contas e caçar as bruxas!).
Há algum tempo, FHC vinha pregando uma aproximação entre PT e PSDB. Parte das resistências vinha do próprio PSDB que nasceu com a social democracia como corrente e não como doutrina (daí o ‘Brasileira’). Estatutariamente a democracia-cristã e o liberalismo também são correntes fundadoras do partido, que em um primeiro momento teve o PSDB significando Partido da Sociedade Democrática Brasileira (saiba mais aqui). O fabianismo tucano vem em grande parte da hegemonia que FHC passou a ter no partido a partir de sua eleição como presidente.
Essa aproximação é a senha para todo eleitor que não é esquerdista chutar o establishment tucano. Óbvio que por representar simbolicamente a oposição durante os anos de PT no governo federal, nem todo político filiado está de acordo com isso. Até porque os partidos brasileiros não são estruturados em mais da metade dos municípios, sendo a quase totalidade de seus diretórios comissões provisórias. Isso torna inviável que pessoas com mandato se viabilizem por outros meios. Mas os políticos tucanos que são inimigos da direita são claros.
Que essa aproximação seja o abraço de afogados entre PT e PSDB. E que a direita passe a pensar em viabilizar um partido (por fusão, ou criação) que una seus 373 deputados das bancadas da Bala, do Boi e da Bíblia (saiba mais aqui) que hoje estão pulverizados na Câmara.
O ex-deputado Eduardo Cunha focou nas bancadas temáticas e derrotou PT, PSDB e PSB na disputa pela presidência da Câmara.
O Brasil por ser continental não merecia um partidão como o Partido Republicano dos EUA? Os cristãos, por exemplo, preferem tentar chegar ao poder com um partido próprio (o que nunca irá acontecer) ou definir os posicionamentos de um partido estruturado? Já os liberais, existe algum movimento liberal (liberal no sentido europeu) no mundo que chegou ao poder que não tenha sido plataforma de algum partido conservador? E a bancada ruralista vai continuar refém de quem ataca o agronegócio por não ter um partido que os defenda abertamente?
No Estadão:
“Em um movimento classificado como inédito por petistas e tucanos, dirigentes dos braços teóricos do PT e do PSDB se reunirão no próximo dia 18 na Fundação Perseu Abramo, em São Paulo, para um debate político. (…) o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso falou sobre a dificuldade de diálogo com o PT em seus 8 anos de governo, contou sobre a boa relação pessoal que manteve com Lula e defendeu o diálogo entre as duas forças políticas, mas com uma ressalva: “Ou a conversa tem uma agenda e ela pode se tornar pública, ou vira um conchavo que morre na hora”. (…)
O posicionamento do PSDB diante do convite animou vários petistas. “Essa aproximação entre PT e PSDB para um diagnóstico sobre as concepções da sociedade é muito positivo. Que seja o primeiro passo para a construção de uma agenda que, mesmo com todas as divergências políticas, o que é natural em uma democracia madura, nos leve a reformas e à recuperação da política. Caso contrário, a saída para a crise será no campo do autoritarismo”, disse o ex-ministro da Comunicação Social Edinho Silva.
Para Marcio Pochmann, da Perseu Abramo, a intensidade da crise política abre espaço para o debate. “A crise torna o ambiente mais sensível a este contexto em que não há soluções estabelecidas e existe insegurança até em relação à realização das eleições de 2018.”
Leia também:
FHC faz apelo para PT e PSDB somarem forças contra o avanço conservador
DE NOVO: FHC escreve artigo contra ‘onda direitista’
Revisado por Maíra Pires @mairamacpires
FHC venceu. PT e PSDB farão encontro formal de reaproximação was originally published on Reaçonaria
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Me ha gustado mucho esta biografia novelada del visionario H.G.Wells y tan caraceristico del estilo de David Lodge, no podía faltar esa veta de humor socarron en torno a Wells y sus conquistas femeninas. Pero al mismo tiempo es reveladora y muy jugosa la forma en que David Loge se desliza por la época en que vivió H.G. Wells, dos guerras mundiales, circulos de escritores de la época y toda una forma vida en un momento de transición en el que mandaron a paseo la represión de lo victoriano y se lanzaron a vivir la vida muy libremente y me refiero a HG Welles y su circulo. Es interesante también como Lodge pone en evidencia la hipocresia de todos esos fabianos, un movimiento que aunque abogaba por un socialismo diferente con reformas graduales y defendía de alguna forma un amor más libre, bajo la superficie no dejaban de ser tan puritanos como el resto, pero no H.G.Wells, él iba por libre. Una novela soberbia sobre un escritor diferente y de lo más interesante en su concepción de la vida y del universo.
Un Hombre Con Atributos, David Lodge
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(Minuto 31’:15”) ~Valeria Insfran
“La gran Élite Política y Económica Mundial, no es de Derecha. Es Socialista Fabiana. Y El Socialismo Fabiano, es aquel (Socialismo) que gradual y paulatinamente, va caminando despacito, consiguiendo paso a paso objetivos legislativos. Siempre con buenas apariencias, defendiendo Causas Loables, pero que siempre terminan haciendo un daño. Y dentro del Socialismo Fabiano, está todo el Socialismo Democrático, la Democracia Cristiana, todo ese espectro de Centro-Izquierda.
El Imaginario Colectivo, asocia a Los Grandes Millonarios y a los Dueños de Corporaciones con La Derecha, pero no tiene nada que ver con la Derecha.”
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porcos civeis
A visão do abatedouro civiliza o "capitalismo" (industrial)?
Especialmente em crise de competição mútua crescente em número e qualidade de variantes. Quando os danos dos defeitos de seus métodos e modelos se concentram e pioram. Quando acelera sua decadência de acesso, controle, e supressão de recursos e de qualquer concorrência. Quando começa a se esgotar uma primeira ou segunda fase de sua expansão sistêmica, histórica, "natural". De "crise dialética" de desenvolvimento histórico de amplo espectro.
O desgaste, o custo, das divisões sociais e de classe começam a enfraquecer "o sistema" diante da competição de outros iguais ou similares, cada vez mais novos e mais numerosos? E talvez mais vigorosos. E começa ter de compor e competir pela obediência, apoio e subserviência das massas de subalternos mais desfavorecidos e prejudicados pelos rigores do sistema vigente?
Por quanto tempo? Até quando? Até acabar o pirão, a música? Até cansar?
Fatalmente o sucessor acaba como lacaio neoliberal crasso, decaindo para pior ainda em seu cerne, ao invés de apenas em ocasionais excursões periféricas e extemporâneas?
"Animal Farm". O paraíso behaviorista dos porcos capitalistas. Um de muitos.
O fabianismo era caracterizado pelo pragmatismo, rejeitando as ideias utópicas. Não consistia em um movimento revolucionário, mas tinha, como escopo, a progressão humanista das instituições já existentes. O fabianismo era a favor de uma alternativa à propriedade dos meios de produção para pôr um fim ao sistema econômico denominado capitalismo. Defendeu, também, a saúde pública e o ensino gratuito para todos os cidadãos, assim como a normatização detalhada das condições de trabalho visando a atenuar o abuso do emprego de mão de obra de crianças e o exacerbado número de acidentes de trabalho. Os primeiros folhetos da Sociedade Fabiana[3] defendiam os princípios da justiça social, como a introdução de um salário-mínimo em 1906 e a criação de um sistema de saúde universal em 1911.
Leon Trotski pensava que o socialismo fabiano fosse uma tentativa sub-reptícia de salvar o capitalismo da fúria da classe operária. A esse respeito, disse que "em toda a história do movimento trabalhista britânico, houve pressão por parte da burguesia contra o proletariado através do uso de radicais, intelectuais, salas e igrejas socialistas, e owenistas que repudiam a luta de classes, defendendo os princípios de solidariedade social, pregando a colaboração com a burguesia, se aproveitando de e enfraquecendo politicamente o miserável proletariado".[22]
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A posição dos militares na crise iniciada com a eleição de Lula
As Forças Armadas passaram de uma instituição de maior credibilidade junto à população para um descrédito total. Humilhada pela a esquerda e desacreditada pela direita. Como se deu essa troca de posição?
Desde o fim dos governos militares em 1985 os pseudos intelectuais de esquerda, quase todos fabianos, se infiltraram, intencionalmente, nas Forçar Armadas, principalmente na Escola Superior de Guerra, e têm vendido aos militares que o perigo comunista deixou de existir com o desmantelamento da União Soviética. As campanhas da imprensa contra as nossas Forças Armadas – paralelamente à beatificação dos terroristas da década de 70 – vieram e continuam vindos de jornalistas e pseudos intelectuais e professores de esquerda, que em politica internacional, se alinham nitidamente contra os EUA. Os militares não foram desarmados tão somente materialmente e moralmente. Foram desarmados intelectualmente. A supressão da disciplina “guerra revolucionária” do currículo das Academias Militares deixou todas as gerações formadas desde o início dos anos 90 completamente despreparadas para orientar-se no quadro de violência revolucionária continental, hoje mais intensa e bem maior que na década de 70. O grande articulador desse trabalho foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, filho e sobrinho de generais fabianos e também esposo de uma professora socialista.
Há quase trinta anos o Brasil alterna a presidência da república entre dois partidos: PT e PSDB, alternância interrompida com a eleição de Bolsonaro. O PT possui posicionamento claramente socialista e radical. O PSDB, que se diz de centro, é também de esquerda e possui alinhamento com o próprio Partido dos Trabalhadores, sendo que a diferença entre eles é de grau, não de gênero, e se foca em dois pontos determinantes: os políticos que se apresentam para ocupar o poder e os métodos de propagação das ideias socialistas. Desde o início do 1º governo de FHC os militares foram intencionalmente afastados do poder das decisões com a criação do Ministério da Defesa. Entender o grande engodo que os partidos que se dizem de centro esquerda é determinante para o futuro do país e, para tanto, é fundamental conhecer os métodos que norteiam suas ações: O Socialismo Fabiano e a Social Democracia. O nome Fabiano é uma homenagem a Quintus Fabius Maximus, o Protelador, que foi um cônsul, general e ditador da República Romana em meados do século dois antes de Cristo. Ao entender que o exército romano não poderia vencer as tropas do cartaginês Aníbal, em um confronto direto, Fabius adotou a estratégia de pequenos combates, fazendo conquistas de forma lenta e gradual, sempre nos momentos oportunos. Por algum tempo o povo o considerou-o um covarde, mas quando o seu método foi ignorado por Varrão, ocasionando uma derrota terrível para o inimigo, Fabius Maximus passou a ser visto como o homem mais inteligente e admirável de todo o império. Graças às suas estratégias, Roma derrotaria Cartago na Segunda Guerra Púnica. Inspirados no grande estrategista romano, os marxistas britânicos Hulbert Bland e George criaram em Londres, no ano de 1884, a Sociedade Fabiana, O objetivo não poderia ser outro: Difundir o socialismo de maneira lenta e gradual através do aumento do poder do estado e por medidas socialistas disfarçadas. Desta maneira a sociedade seria dominada pela esquerda sem nem mesmo perceber o que estava acontecendo. Já o nome social democracia, uma vez que estar-se falando do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), surgiu na Alemanha através de Karl Koutsky e Eduard Bernstein. Ambos acreditavam que a ação política é a mais eficiente para propagar-se o socialismo em detrimento da revolução armada. Logo, mais uma corrente visando ampliar o poder do estado até o limite do possível e assim impor, também de forma progressiva, novos parâmetros para toda a sociedade, independentemente da concordância dela.
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Bancos Centrais — monopólios privados, multinacionais da morte, guerra e fome. https://farroupim.com/
The Amsterdam Exchange Bank em 1609 Em 1789, Alexander Hamilton se tornou o primeiro secretário do Tesouro dos Estados Unidos. Hamilton foi um dos muitos fundadores que foram maçons.
Ele tinha relações estreitas com a família Rothschild, que é dona do Banco da Inglaterra e lidera o movimento maçom europeu.
George Washington, Benjamin Franklin, John Jay, Ethan Allen, Samuel Adams, Patrick Henry, John Brown e Roger Sherman eram todos maçons.
Roger Livingston ajudou Sherman e Franklin a escrever a Declaração de Independência. Ele deu a George Washington seu juramento de ofício enquanto era Grão-Mestre da Grande Loja de Maçons de Nova York.
O próprio Washington foi Grão-Mestre da Loja da Virgínia. Dos Oficiais Gerais do Exército Revolucionário, trinta e três eram maçons. Isso foi altamente simbólico.
Os populares fundadores liderados por John Adams, Thomas Jefferson, James Madison e Thomas Paine — nenhum dos quais eram maçons — queriam estreitar completamente os laços com a Coroa Britânica, mas foram derrotados pela facção maçônica liderada por Washington, Hamilton e o Grande Mestre do St. Andrews Lodge em Boston General Joseph Warren, que queria “desafiar o Parlamento, mas permanecer leal à Coroa”.
St. Andrews Lodge foi o centro da Maçonaria do Novo Mundo e começou a emitir graus de Cavaleiros Templários em 1769.
Todas as lojas maçônicas dos Estados Unidos são até hoje garantidas pela Coroa Britânica, a quem servem como inteligência global e rede de subversão contra-revolucionária. Sua iniciativa mais recente é o Programa de Identificação de Crianças Maçônicas (CHIP).
Os programas CHIP permitem que os pais criem gratuitamente um kit de materiais de identificação para seus filhos. O kit contém um cartão de impressão digital, uma descrição física, um vídeo, um disco de computador ou DVD da criança, uma impressão dentária e uma amostra de DNA.
O Primeiro Congresso Continental se reuniu na Filadélfia em 1774 sob a presidência de Peyton Randolph, que sucedeu a Washington como Grão-Mestre da Loja da Virgínia.
O Segundo Congresso Continental foi convocado em 1775 sob a Presidência do Maçom John Hancock.
William, irmão de Peyton, o sucedeu como Grande Mestre da Virgínia Lodge e se tornou o principal defensor da centralização e do federalismo na Primeira Convenção Constitucional em 1787.
O federalismo no cerne da Constituição dos EUA é idêntico ao federalismo estabelecido nas Constituições de Anderson, que são as landmarks da maçonaria a partir de 1723, até aos dias de hoje, é preciso relembrar que a maçonaria era operativa e Cristã, tendo regularmente um capelão, após esta data passou a especulativa, aceitando todas as profissões e credos, de cariz anti-cristão, relativista, gnóstica, luciferiana.
William Randolph se tornou o primeiro procurador-geral e secretário de Estado do país sob George Washington. Sua família voltou para a Inglaterra leal à Coroa. John Marshall, o primeiro juíz da Suprema Corte da nação, também era maçom.
Quando Benjamin Franklin viajou para a França em busca de ajuda financeira para os revolucionários americanos, suas reuniões aconteceram nos bancos Rothschild. Ele intermediou a venda de armas com o alemão Mason Baron von Steuben.
Seus Comitês de Correspondência operavam por meio de canais maçônicos e se assemelhavam a uma rede de espionagem britânica. Hoje pouco ou nada mudou.
Em 1776, Franklin tornou-se embaixador de facto na França. Em 1779 ele se tornou Grão-Mestre da Loja Francesa Neuf Soeurs (Nove Irmãs), à qual pertencia John Paul Jones e Voltaire.
Franklin também era membro da mais secreta Loja Real de Comandantes do Templo a Oeste de Carcasonne, cujos membros incluíam Frederico Príncipe de Gales. Enquanto Franklin pregava a temperança nos Estados Unidos, conspirava com a sua irmandade na Europa.
Franklin serviu como Postmaster General de 1750 a 1775 — um papel tradicionalmente relegado aos espiões britânicos.
Com o financiamento de Rothschild, Alexander Hamilton fundou dois bancos de Nova York, incluindo o Bank of New York. Morreu em um tiroteio com Aaron Burr, que fundou o Bank of Manhattan com financiamento de Kuhn Loeb(a mesma entidade que financiou às ordens de Rotschild e Rockfeller a revolução bolchevique.)
Hamilton exemplificou o desprezo que as Oito Famílias têm para com as pessoas comuns, uma vez afirmando:
“All communities divide themselves into the few and the many. The first are the rich and the well born, the others the mass of the people… The people are turbulent and changing; they seldom judge and determine right. Give therefore to the first class a distinct, permanent share of government. They will check the unsteadiness of the second.”
“Todas as comunidades se dividem em poucos e muitos. Os primeiros são os ricos e os bem nascidos, os outros a massa do povo … O povo é turbulento e está mudando; eles raramente julgam e determinam o que é certo. Dê, portanto, à primeira classe uma parcela distinta e permanente do governo. Eles verificarão a instabilidade do segundo. ”
É assim que um maçom pensa dos profanos, ainda hoje.
Hamilton foi apenas o primeiro de uma série de comparsas de oito famílias a ocupar a posição-chave de Secretário do Tesouro. Recentemente, o secretário do Tesouro de Kennedy, Douglas Dillon, veio de Dillon Read (agora parte do UBS Warburg).
Os secretários do Tesouro de Nixon, David Kennedy e William Simon, vieram do Continental Illinois Bank (agora parte do Bank of America) e do Salomon Brothers (agora parte do Citigroup), respectivamente.
O secretário do Tesouro Carter, Michael Blumenthal, veio da Goldman Sachs, o secretário do Tesouro Reagan, Donald Regan, do Merrill Lynch (agora parte do Bank of America), o secretário sênior do Tesouro de Bush, Nicholas Brady, veio de Dillon Read (UBS Warburg) e ambos, o secretário do Tesouro de Clinton, Robert Rubin e o secretário do Tesouro de Bush Jr., Henry Paulson, veio da Goldman Sachs.
O secretário do Tesouro de Obama, Tim Geithner, trabalhou na Kissinger Associates e no Fed de Nova York.
Thomas Jefferson argumentou que os Estados Unidos precisavam de um banco central de propriedade pública para que os monarcas e aristocratas europeus não pudessem usar a impressão de dinheiro para controlar os assuntos da nova nação.
Jefferson exaltou:
“A country which expects to remain ignorant and free…expects that which has never been and that which will never be. There is scarcely a King in a hundred who would not, if he could, follow the example of Pharaoh — get first all the people’s money, then all their lands and then make them and their children servants forever…banking establishments are more dangerous than standing armies. Already they have raised up a money aristocracy.”
“Um país que espera permanecer ignorante e livre… espera o que nunca foi e o que nunca será. Quase não existe um rei em cem que não seguiria, se pudesse, o exemplo do Faraó — obter primeiro todo o dinheiro do povo, depois todas as suas terras e depois torná-los e seus filhos servos para sempre … estabelecimentos bancários são mais perigosos do que deixar exércitos de pé. Eles já criaram uma aristocracia de dinheiro. ”
Primeiro Banco Central em Philadelphia Jefferson assistiu a conspiração do euro-bancária para controlar os Estados Unidos se desenrolava, pesando:
“Single acts of tyranny may be ascribed to the accidental opinion of the day, but a series of oppressions begun at a distinguished period, unalterable through every change of ministers, too plainly prove a deliberate, systematic plan of reducing us to slavery”.
“Actos únicos de tirania podem ser atribuídos à opinião acidental da época, mas uma série de opressões iniciadas em um período distinto, inalteráveis através de cada mudança de ministros, provam claramente um plano deliberado e sistemático de nos reduzir à escravidão”.
Mas os argumentos de Hamilton, patrocinado por Rothschild, em favor de um banco central americano privado, venceram. Em 1791, o Banco dos Estados Unidos (BUS) foi fundado, com os Rothschilds como principais proprietários.
A carta patente do banco deveria expirar em 1811. A opinião pública correu a favor da revogação da carta patente e substituí-la por um banco central público jeffersoniano.
O debate foi adiado porque a nação foi mergulhada pelos banqueiros europeus na Guerra de 1812. Em meio a um clima de medo e dificuldades econômicas, o banco de Hamilton teve seu contrato renovado em 1816.
Em 1828, Andrew Jackson concorreu à presidência dos Estados Unidos. Ao longo de sua campanha, ele protestou contra os banqueiros internacionais que controlavam o BUS.
Jackson discursou:
“You are a den of vipers. I intend to expose you and by Eternal God I will rout you out. If the people understood the rank injustices of our money and banking system there would be a revolution before morning.”
“Vocês são um covil de víboras. Tenho a intenção de expor vocês e por Deus Eterno vou expulsá-los. Se o povo entendesse as injustiças do nosso sistema monetário e bancário, haveria uma revolução antes do amanhecer. ”
Jackson ganhou a eleição e revogou o estatuto do banco declarando,
“The Act seems to be predicated on an erroneous idea that the present shareholders have a prescriptive right to not only the favor, but the bounty of the government… for their benefit does this Act exclude the whole American people from competition in the purchase of this monopoly.
“A Lei parece se basear em uma ideia errônea de que os atuais acionistas têm um direito prescritivo não apenas ao favor, mas à generosidade do governo … para seu benefício, esta Lei exclui todo o povo americano da competição na compra deste Monopólio.
“Present stockholders and those inheriting their rights as successors be established a privileged order, clothed both with great political power and enjoying immense pecuniary advantages from their connection with government.
“Os atuais acionistas e os herdeiros de seus direitos como sucessores sejam constituídos uma ordem privilegiada, revestida de grande poder político e com imensas vantagens pecuniárias de sua ligação com o governo.
“Should its influence be concentrated under the operation of such an Act as this, in the hands of a self-elected directory whose interests are identified with those of the foreign stockholders, will there not be cause to tremble for the independence of our country in war… controlling our currency, receiving our public monies and holding thousands of our citizens independence, it would be more formidable and dangerous than the naval and military power of the enemy.
“Devia sua influência se concentrar na operação de uma lei como esta, nas mãos de uma diretoria auto-eleita cujos interesses são identificados com os dos acionistas estrangeiros, não haverá motivo para tremer pela independência de nosso país em guerra … controlar nossa moeda, receber nossos dinheiros públicos e manter a independência de milhares de nossos cidadãos, seria mais formidável e perigoso do que o poderio naval e militar do inimigo.
“It is to be regretted that the rich and powerful too often bend the acts of government for selfish purposes… to make the rich richer and more powerful. Many of our rich men have not been content with equal protection and equal benefits, but have besought us to make them richer by acts of Congress. I have done my duty to this country.”
“É de se lamentar que os ricos e poderosos muitas vezes distorcem os atos do governo para fins egoístas … para tornar os ricos mais ricos e poderosos. Muitos de nossos homens ricos não se contentaram com proteção igual e benefícios iguais, mas nos pediram para torná-los mais ricos por meio de atos do Congresso. Cumpri meu dever para com este país ”.
O populismo prevaleceu e Jackson foi reeleito. Em 1835, ele foi alvo de uma tentativa de assassinato. O pistoleiro era Richard Lawrence, que confessou estar, “em contato com os poderes da Europa”. Já podem adivinhar que poderes são.
Ainda assim, em 1836, Jackson se recusou a renovar a licença do BUS. Sob sua supervisão, a dívida nacional dos EUA foi a zero pela primeira e última vez na história do nosso país. Isso irritou os banqueiros internacionais, cuja receita primária deriva do pagamento de juros de dívidas.
O presidente da BUS, Nicholas Biddle, cortou o financiamento ao governo dos EUA em 1842, mergulhando os EUA em uma depressão. Biddle era um agente de Jacob Rothschild, com sede em Paris.
A Guerra do México começou simultaneamente em Jackson. Alguns anos depois, a Guerra Civil foi desencadeada, com os banqueiros de Londres apoiando a União e os banqueiros franceses apoiando o sul. A família Lehman fez fortuna contrabandeando armas para o sul e algodão para o norte.
Em 1861, os EUA tinham uma dívida de 100 milhões. O novo presidente Abraham Lincoln inflou os euro-banqueiros novamente, emitindo Lincoln Greenbacks para pagar as contas do Exército da União.
O Times of London, controlado pelos Rothschild, escreveu:
“If that mischievous policy, which had its origins in the North American Republic, should become indurated down to a fixture, then that Government will furnish its own money without cost. It will pay off its debts and be without debt.
“Se aquela política perversa, que teve suas origens na República da América do Norte, for endurecida até o fim, então aquele governo fornecerá seu próprio dinheiro sem custo. Ele vai pagar suas dívidas e ficar sem dívidas.”
“It will have all the money necessary to carry on its commerce. It will become prosperous beyond precedent in the history of the civilized governments of the world. The brains and the wealth of all countries will go to North America. That government must be destroyed, or it will destroy every monarchy on the globe.”
“Terá todo o dinheiro necessário para realizar seu comércio. Ele se tornará próspero sem precedentes na história dos governos civilizados do mundo. O cérebro e a riqueza de todos os países irão para a América do Norte. Esse governo deve ser destruído, ou irá destruir todas as monarquias do globo. ”
Uma circular com alerta de perigo, escrita por um banqueiro europeu, foi publicada e a circular por todo o país, por populistas furiosos.
Afirmava:
“The great debt that capitalists will see is made out of the war and must be used to control the valve of money. To accomplish this government bonds must be used as a banking basis. We are now awaiting Secretary of Treasury Salmon Chase to make that recommendation. It will not allow Greenbacks to circulate as money as we cannot control that. We control bonds and through them banking issues”.
“A grande dívida que os capitalistas irão ver é feita com a guerra e deve ser usada para controlar a válvula do dinheiro. Para realizar isso, os títulos do governo devem ser usados como base bancária. Agora estamos aguardando o Secretário do Tesouro Salmon Chase fazer essa recomendação. Não permitirá que as notas verdes circulem como dinheiro, pois não podemos controlar isso. Nós controlamos os títulos e através deles as emissões bancárias ”.
O National Banking Act de 1863 restabeleceu um banco central privado dos EUA e os títulos de guerra de Chase foram emitidos. Lincoln foi reeleito no ano seguinte, prometendo revogar a lei depois de fazer seu juramento de posse em janeiro de 1865.
Antes que pudesse atuar, ele foi assassinado no Ford Theatre por John Wilkes Booth. Booth tinha ligações importantes com banqueiros internacionais. Sua neta escreveu This One Mad Act, que detalha o contato de Booth com “misteriosos europeus” pouco antes do assassinato de Lincoln.
Após o ataque a Lincoln, Booth foi levado embora por membros de uma sociedade secreta conhecida como Knights of the Golden Circle (KGC). A KGC tinha laços estreitos com a Sociedade “French Society of Seasons”, que produziu Karl Marx.
A KGC fomentou grande parte da tensão que causou a Guerra Civil e o presidente Lincoln tinha como alvo específico o grupo. Booth era um membro da KGC e foi conectado através do Secretário de Estado Confederado Judah Benjamin à Casa de Rothschild.
Benjamin fugiu para a Inglaterra após a Guerra Civil.
Quase um século depois que Lincoln foi assassinado por emitir Greenbacks, o presidente John F. Kennedy se viu na mira das oito famílias. Kennedy havia anunciado uma repressão aos paraísos fiscais offshore e proposto aumentos nas taxas de impostos para grandes empresas de petróleo e mineração.
Ele apoiou a eliminação de brechas fiscais que beneficiam os super-ricos. Suas políticas econômicas foram publicamente atacadas pela revista Fortune, pelo Wall Street Journal e por David e Nelson Rockefeller.(David Rockefeller e Nelson tiraram doutorados em socialismo fabiano, impostos só para pobres)
Até o próprio secretário do Tesouro de Kennedy, Douglas Dillon, que veio do banco de investimentos Dillon Read, controlado pelo UBS Warburg, expressou oposição às propostas de JFK.
O destino de Kennedy foi selado em junho de 1963, quando ele autorizou a emissão de mais de US$4Mil Milhões em Notas dos Estados Unidos por seu Departamento do Tesouro em uma tentativa de contornar as altas de taxas de juros da multidão de banqueiros internacionais privados do Federal Reserve.
A esposa de Lee Harvey Oswald, que foi convenientemente baleado por Jack Ruby antes do próprio Ruby ser baleado, disse ao autor A. J. Weberman em 1994:
“The answer to the Kennedy assassination is with the Federal Reserve Bank. Don’t underestimate that. It’s wrong to blame it on Angleton and the CIA per se only. This is only one finger on the same hand. The people who supply the money are above the CIA”
“A resposta ao assassinato de Kennedy está com o Federal Reserve Bank. Não subestime isso. É errado culpar Angleton e a CIA por si só. Este é apenas um dedo da mesma mão. Quem fornece o dinheiro está acima da CIA ”.
Alimentados pela escalada imediata do presidente Lyndon Johnson na Guerra do Vietnã, os EUA afundaram ainda mais em dívidas. Seus cidadãos ficaram em silêncio aterrorizados. Se eles pudessem matar o presidente, eles poderiam matar qualquer um.
A casa de Rothschild
A Dutch House of Orange fundou o The Amsterdam Exchange Bank em 1609 como o primeiro Banco Central do Mundo. O Príncipe William of Orange se casou na Casa Inglesa de Windsor, tomando a filha do Rei Jaime II, Maria, como sua noiva. A Orange Order Brotherhood , que recentemente fomentou a violência protestante na Irlanda do Norte, colocou Guilherme III no trono inglês, onde governou tanto a Holanda quanto a Grã-Bretanha. Em 1694, Guilherme III juntou-se à aristocracia do Reino Unido para lançar o Banco da Inglaterra privado. A velha senhora da Threadneedle Street — como é conhecido o Banco da Inglaterra — é cercada por paredes de nove metros. Três andares abaixo dele está armazenado o terceiro maior estoque de barras de ouro do mundo. Os Rothschilds e seus parceiros consanguíneos das Oito Famílias gradualmente passaram a controlar o Banco da Inglaterra. A “fixação” diária do ouro em Londres ocorreu no Banco N. M. Rothschild até 2004. Como disse o vice-governador do Banco da Inglaterra, George Blunden: “O medo é o que torna os poderes do banco tão aceitáveis. O banco é capaz de exercer sua influência quando as pessoas dependem de nós e temem perder seus privilégios ou quando estão amedrontadas. ”Mayer Amschel Rothschild vendeu ao governo britânico mercenários alemães hessianos para lutar contra os revolucionários americanos, desviando os lucros para seu irmão Nathan em Londres, onde N.M. (Nathan e Mayer) Rothschild & Sons foi estabelecido. Mayer foi um estudante sério da Cabala e lançou sua fortuna com dinheiro desviado de William IX — administrador real da região de Hesse-Kassel e um proeminente maçom.Barings controlado por Rothschild financiou o ópio chinês e o comércio de escravos africanos. Financiou a compra da Louisiana. Quando vários estados deixaram de pagar seus empréstimos, o Barings subornou Daniel Webster para fazer discursos enfatizando as virtudes do reembolso do empréstimo. Os estados se mantiveram firmes, então a Casa de Rothschild cortou a torneira de dinheiro em 1842, mergulhando os EUA em uma depressão profunda. Costumava-se dizer que a riqueza dos Rothschilds dependia da falência das nações. Mayer Amschel Rothschild disse uma vez: “Eu não me importo com quem controla os assuntos políticos de uma nação, contanto que eu controle sua moeda”. A guerra também não prejudicou a fortuna da família. A Casa de Rothschild financiou a Guerra da Prússia, a Guerra da Crimeia e a tentativa britânica de tomar o Canal de Suez dos franceses. Nathan Rothschild fez uma enorme aposta financeira em Napoleão na Batalha de Waterloo, enquanto também financiava a campanha peninsular do Duque de Wellington contra Napoleão. Tanto a Guerra do México quanto a Guerra Civil foram minas de ouro para a família. O debate foi adiado porque a nação foi mergulhada pelos banqueiros europeus na Guerra de 1812. Em meio a um clima de medo e dificuldades econômicas, o banco de Hamilton teve seu contrato renovado em 1816. Em 1828, Andrew Jackson concorreu à presidência dos Estados Unidos. Ao longo de sua campanha, ele protestou contra os banqueiros internacionais que controlavam o BUS. Jackson discursou: “You are a den of vipers. I intend to expose you and by Eternal God I will rout you out. If the people understood the rank injustices of our money and banking system there would be a revolution before morning.” “Vocês são um covil de víboras. Tenho a intenção de expor vocês e por Deus Eterno vou expulsá-los. Se o povo entendesse as injustiças do nosso sistema monetário e bancário, haveria uma revolução antes do amanhecer. ”Jackson ganhou a eleição e revogou o estatuto do banco declarando, “The Act seems to be predicated on an erroneous idea that the present shareholders have a prescriptive right to not only the favor, but the bounty of the government… for their benefit does this Act exclude the whole American people from competition in the purchase of this monopoly. “A Lei parece se basear em uma ideia errônea de que os atuais acionistas têm um direito prescritivo não apenas ao favor, mas à generosidade do governo … para seu benefício, esta Lei exclui todo o povo americano da competição na compra deste Monopólio. “Present stockholders and those inheriting their rights as successors be established a privileged order, clothed both with great political power and enjoying immense pecuniary advantages from their connection with government. “Os atuais acionistas e os herdeiros de seus direitos como sucessores sejam constituídos uma ordem privilegiada, revestida de grande poder político e com imensas vantagens pecuniárias de sua ligação com o governo. “Should its influence be concentrated under the operation of such an Act as this, in the hands of a self-elected directory whose interests are identified with those of the foreign stockholders, will there not be cause to tremble for the independence of our country in war… controlling our currency, receiving our public monies and holding thousands of our citizens independence, it would be more formidable and dangerous than the naval and military power of the enemy. “Devia sua influência se concentrar na operação de uma lei como esta, nas mãos de uma diretoria auto-eleita cujos interesses são identificados com os dos acionistas estrangeiros, não haverá motivo para temer pela independência de nosso país em guerra … controlar nossa moeda, receber nossos dinheiros públicos e manter a independência de milhares de nossos cidadãos, seria mais formidável e perigoso do que o poderio naval e militar do inimigo. “It is to be regretted that the rich and powerful too often bend the acts of government for selfish purposes… to make the rich richer and more powerful. Many of our rich men have not been content with equal protection and equal benefits, but have besought us to make them richer by acts of Congress. I have done my duty to this country.” “É de se lamentar que os ricos e poderosos muitas vezes distorcem os atos do governo para fins egoístas … para tornar os ricos mais ricos e poderosos. Muitos de nossos homens ricos não se contentaram com proteção igual e benefícios iguais, mas nos pediram para torná-los mais ricos por meio de atos do Congresso. Cumpri meu dever para com este país ”. O populismo prevaleceu e Jackson foi reeleito. Em 1835, ele foi alvo de uma tentativa de assassinato. O pistoleiro era Richard Lawrence, que confessou estar, “em contato com os poderes da Europa”. Já podem adivinhar que poderes são. Ainda assim, em 1836, Jackson se recusou a renovar a licença do BUS. Sob sua supervisão, a dívida nacional dos EUA foi a zero pela primeira e última vez na história do nosso país. Isso irritou os banqueiros internacionais, cuja receita primária deriva do pagamento de juros de dívidas. O presidente da BUS, Nicholas Biddle, cortou o financiamento ao governo dos EUA em 1842, mergulhando os EUA em uma depressão. Biddle era um agente de Jacob Rothschild, com sede em Paris. A Guerra do México começou simultaneamente em Jackson. Alguns anos depois, a Guerra Civil foi desencadeada, com os banqueiros de Londres apoiando a União e os banqueiros franceses apoiando o sul. A família Lehman fez fortuna contrabandeando armas para o sul e algodão para o norte.Em 1861, os EUA tinham uma dívida de 100 milhões. O novo presidente Abraham Lincoln inflou os euro-banqueiros novamente, emitindo Lincoln Greenbacks para pagar as contas do Exército da União. O Times of London, controlado pelos Rothschild, escreveu: “If that mischievous policy, which had its origins in the North American Republic, should become indurated down to a fixture, then that Government will furnish its own money without cost. It will pay off its debts and be without debt. “Se aquela política perversa, que teve suas origens na República da América do Norte, for endurecida até o fim, então aquele governo fornecerá seu próprio dinheiro sem custo. Ele vai pagar suas dívidas e ficar sem dívidas.” “It will have all the money necessary to carry on its commerce. It will become prosperous beyond precedent in the history of the civilized governments of the world. The brains and the wealth of all countries will go to North America. That government must be destroyed, or it will destroy every monarchy on the globe.”“Terá todo o dinheiro necessário para realizar seu comércio. Ele se tornará próspero sem precedentes na história dos governos civilizados do mundo. O cérebro e a riqueza de todos os países irão para a América do Norte. Esse governo deve ser destruído, ou irá destruir todas as monarquias do globo. ”Uma circular com alerta de perigo, escrita por um banqueiro europeu, foi publicada e a circular por todo o país, por populistas furiosos. Afirmava: “The great debt that capitalists will see is made out of the war and must be used to control the valve of money. To accomplish this government bonds must be used as a banking basis. We are now awaiting Secretary of Treasury Salmon Chase to make that recommendation. It will not allow Greenbacks to circulate as money as we cannot control that. We control bonds and through them banking issues”. “A grande dívida que os capitalistas irão ver é feita com a guerra e deve ser usada para controlar a válvula do dinheiro. Para realizar isso, os títulos do governo devem ser usados como base bancária. Agora estamos aguardando o Secretário do Tesouro Salmon Chase fazer essa recomendação. Não permitirá que as notas verdes circulem como dinheiro, pois não podemos controlar isso. Nós controlamos os títulos e através deles as emissões bancárias ”. O National Banking Act de 1863 restabeleceu um banco central privado dos EUA e os títulos de guerra de Chase foram emitidos. Lincoln foi reeleito no ano seguinte, prometendo revogar a lei depois de fazer seu juramento de posse em janeiro de 1865.Antes que pudesse atuar, ele foi assassinado no Ford Theatre por John Wilkes Booth. Booth tinha ligações importantes com banqueiros internacionais. Sua neta escreveu This One Mad Act, que detalha o contato de Booth com “misteriosos europeus” pouco antes do assassinato de Lincoln. Após o ataque a Lincoln, Booth foi levado embora por membros de uma sociedade secreta conhecida como Knights of the Golden Circle (KGC). A KGC tinha laços estreitos com a Sociedade “French Society of Seasons”, que produziu Karl Marx. A KGC fomentou grande parte da tensão que causou a Guerra Civil e o presidente Lincoln tinha como alvo específico o grupo. Booth era um membro da KGC e foi conectado através do Secretário de Estado Confederado Judah Benjamin à Casa de Rothschild.Benjamin fugiu para a Inglaterra após a Guerra Civil. Quase um século depois que Lincoln foi assassinado por emitir Greenbacks, o presidente John F. Kennedy se viu na mira das oito famílias. Kennedy havia anunciado uma repressão aos paraísos fiscais offshore e proposto aumentos nas taxas de impostos para grandes empresas de petróleo e mineração. Ele apoiou a eliminação de brechas fiscais que beneficiam os super-ricos. Suas políticas econômicas foram publicamente atacadas pela revista Fortune, pelo Wall Street Journal e por David e Nelson Rockefeller. (David Rockefeller e Nelson tiraram doutoramentos em socialismo fabiano.) Até o próprio secretário do Tesouro de Kennedy, Douglas Dillon, que veio do banco de investimentos Dillon Read, controlado pelo UBS Warburg, expressou oposição às propostas de JFK. O destino de Kennedy foi selado em junho de 1963, quando ele autorizou a emissão de mais de US$4Mil Milhões em Notas dos Estados Unidos por seu Departamento do Tesouro em uma tentativa de contornar as altas de taxas de juros da multidão de banqueiros internacionais privados do Federal Reserve. A esposa de Lee Harvey Oswald, que foi convenientemente baleado por Jack Ruby antes do próprio Ruby ser baleado, disse ao autor A. J. Weberman em 1994: “The answer to the Kennedy assassination is with the Federal Reserve Bank. Don’t underestimate that. It’s wrong to blame it on Angleton and the CIA per se only. This is only one finger on the same hand. The people who supply the money are above the CIA” “A resposta ao assassinato de Kennedy está com o Federal Reserve Bank. Não subestime isso. É errado culpar Angleton e a CIA por si só. Este é apenas um dedo da mesma mão. Quem fornece o dinheiro está acima da CIA ”. Alimentados pela escalada imediata do presidente Lyndon Johnson na Guerra do Vietnã, os EUA afundaram ainda mais em dívidas. Seus cidadãos ficaram em silêncio aterrorizados. Se eles pudessem matar o presidente, eles poderiam matar qualquer um. A casa de RothschildA Dutch House Orange fundou o Banco de Amsterdão em 1609 como o primeiro banco central do mundo. O Príncipe William de Orange se casou na Casa Inglesa de Windsor, tomando a filha do Rei Jaime II, Maria, como sua noiva. A Orange Order Brotherhood, que recentemente fomentou a violência protestante na Irlanda do Norte, colocou Guilherme III no trono inglês, onde governou tanto a Holanda quanto a Grã-Bretanha. Em 1694, Guilherme III juntou-se à aristocracia do Reino Unido para lançar o Banco da Inglaterra privado. A velha senhora da Threadneedle Street — como é conhecido o Banco da Inglaterra — é cercada por paredes de nove metros. Três andares abaixo dele está armazenado o terceiro maior armazém de barras de ouro do mundo. Os Rothschilds e seus parceiros consanguíneos das oito famílias gradualmente passaram a controlar o Banco da Inglaterra. A “fixação” diária do ouro em Londres ocorreu no Banco N. M. Rothschild até 2004. Como disse o vice-governador do Banco da Inglaterra, George Blunden:“O medo é o que torna os poderes do banco tão aceitáveis. O banco é capaz de exercer sua influência quando as pessoas dependem de nós e temem perder seus privilégios ou quando estão amedrontadas. ”Mayer Amschel Rothschild vendeu ao governo britânico mercenários alemães hessianos para lutar contra os revolucionários americanos, desviando os lucros para seu irmão Nathan em Londres, onde N.M. (Nathan e Mayer) Rothschild & Sons foi estabelecido.Mayer foi um estudante sério da Cabala e lançou sua fortuna com dinheiro desviado de William IX — administrador real da região de Hesse-Kassel e um proeminente maçom. Barings controlado por Rothschild financiou o ópio chinês e o comércio de escravos africanos. Financiou a compra da Louisiana. Quando vários estados deixaram de pagar seus empréstimos, o Barings subornou Daniel Webster para fazer discursos enfatizando as virtudes do reembolso do empréstimo. Os estados se mantiveram firmes, então a Casa de Rothschild cortou a torneira de dinheiro em 1842, mergulhando os EUA em uma depressão profunda. Costumava-se dizer que a riqueza dos Rothschilds dependia da falência das nações. Mayer Amschel Rothschild disse uma vez:“Eu não me importo com quem controla os assuntos políticos de uma nação, contanto que eu controle sua moeda”. A guerra também não prejudicou a fortuna da família. A Casa de Rothschild financiou a Guerra da Prússia, a Guerra da Crimeia e a tentativa britânica de tomar o Canal de Suez dos franceses.Nathan Rothschild fez uma enorme aposta financeira em Napoleão na Batalha de Waterloo, enquanto também financiava a campanha peninsular do Duque de Wellington contra Napoleão. Tanto a Guerra do México quanto a Guerra Civil foram minas de ouro para a família. Nathan Rothschild Uma biografia da família Rothschild menciona uma reunião em Londres onde um “International Banking Syndicate” decidiu colocar o norte americano, contra o sul, como parte de uma estratégia de “dividir para conquistar”. O chanceler alemão Otto von Bismarck afirmou uma vez:“ A divisão dos Estados Unidos em federações de igual força foi decidida muito antes da Guerra Civil. Esses banqueiros temiam que os Estados Unidos (…) perturbassem seu domínio financeiro sobre o mundo. A voz dos Rothschilds prevaleceu. ”O biógrafo de Rothschild, Derek Wilson, diz que a família era o banqueiro europeu oficial do governo dos Estados Unidos e fortes promotores do Banco dos Estados Unidos. O biógrafo da família Niall Ferguson observa uma “lacuna substancial e inexplicável” na correspondência privada Rothschild entre 1854–1860. Ele diz que todas as cópias das cartas enviadas escritas pelos London Rothschilds durante o período da Guerra Civil “foram destruídas por ordem de sucessivos parceiros”. As tropas francesas e britânicas, no auge da Guerra Civil, haviam cercado os EUA. Os britânicos enviaram 11.000 soldados para o Canadá controlado pela Coroa, o que deu porto seguro aos agentes confederados. O Napoleão III da França instalou o arquiduque Maximiliano, membro da família austríaca dos Habsburgo, como seu imperador fantoche no México, onde as tropas francesas se concentraram na fronteira com o Texas. Apenas uma implantação de 11 horas de duas frotas de navios de guerra russos pelo aliado dos EUA Czar Alexandre II em 1863 salvou os Estados Unidos da recolonização. Naquele mesmo ano, o Chicago Tribune explodiu: “Belmont (August Belmont era um agente Rothschild dos Estados Unidos e tinha uma corrida de cavalos da Tríplice Coroa nomeada em sua homenagem) e os Rothschilds … que têm comprado títulos de guerra confederados. ”Salmon Rothschild disse de um falecido Presidente Lincoln: “Ele rejeita todas as formas de compromisso. Ele tem a aparência de um camponês e só pode contar histórias de bar ”. O barão Jacob Rothschild foi igualmente lisonjeiro com os cidadãos americanos. Certa vez, ele comentou com o ministro dos Estados Unidos na Bélgica, Henry Sanford, sobre os mais de meio milhão de americanos que morreram durante a Guerra Civil: “Quando o seu paciente está desesperadamente doente, você tenta medidas desesperadas, até mesmo para o derramamento de sangue. ”Salmon e Jacob estavam apenas levando adiante uma tradição familiar. Algumas gerações antes, Mayer Amschel Rothschild se gabava de sua estratégia de investimento: “Quando as ruas de Paris correm sangue, eu compro”. Os filhos de Mayer Rothschild eram conhecidos como os Cinco de Frankfurt.
O mais velho — Amschel — dirigia o banco da família em Frankfurt com seu pai, enquanto Nathan dirigia as operações em Londres. O filho mais novo, Jacob, abriu uma loja em Paris, enquanto a Salomon dirigia a filial de Viena e Karl partia para Nápoles. O autor Frederick Morton estima que em 1850 a fortuna dos Rothschilds valia mais de $10 Mil Milhões.Alguns pesquisadores acreditam que sua fortuna hoje ultrapassa US $100 Mil Milhões. Os Warburgs, Kuhn Loebs, Goldman Sachs, Schiffs e Rothschilds se casaram em uma grande e feliz família de banqueiros. A família Warburg — que controla o Deutsche Bank e o BNP — se uniu aos Rothschilds em 1814 em Hamburgo, enquanto a potência de Kuhn Loeb, Jacob Schiff, dividia quartos com os Rothschilds em 1785. Schiff emigrou para a América em 1865. Ele juntou forças com Abraham Kuhn e se casou com a filha de Solomon Loeb. Loeb e Kuhn casaram-se com as irmãs e a dinastia Kuhn Loeb foi consumada. Felix Warburg se casou com a filha de Jacob Schiff. Duas filhas de Goldman se casaram com dois filhos da família Sachs, criando a Goldman Sachs. Em 1806, Nathan Rothschild casou-se com a filha mais velha de Levi Barent Cohen, um importante financeiro de Londres. Assim, o supertouro Abby Joseph Cohen do Merrill Lynch e o secretário de Defesa de Clinton, William Cohen, provavelmente descendem dos Rothschilds. Hoje, os Rothschild controlam um vasto império financeiro, que inclui participações majoritárias na maioria dos bancos centrais mundiais. O clã Edmond de Rothschild é proprietário do Banque Privee SA em Lugano, na Suíça, e do Rothschild Bank AG de Zurique. A família de Jacob Lord Rothschild é proprietária do poderoso Rothschild Italia em Milão. Eles são membros fundadores do exclusivo, US $10 Mil Milhões, Club of the Isles — que controla gigantes corporativos Royal Dutch Shell, Imperial Chemical Industries, Lloyds de Londres, Unilever, Barclays, Lonrho, Rio Tinto Zinc, BHP Billiton e Anglo American DeBeers. Ele domina o suprimento mundial de petróleo, ouro, diamantes e muitas outras matérias-primas vitais. O Club of the Isles fornece capital para o Quantum Fund NV de George Soros — que obteve ganhos financeiros substanciais em 1998–99 após o colapso das moedas da Tailândia, Indonésia e Rússia. Soros era um dos principais acionistas da Harken Energy de George W. Bush.O Club of the Isles é liderado pelos Rothschilds e inclui a Rainha Elizabeth II e outros ricos aristocratas europeus e nobres. Talvez o maior repositório da riqueza dos Rothschild hoje seja a Rothschilds Continuation Holdings AG — uma holding bancária secreta com sede na Suíça. No final da década de 1990, descendentes do império global Rothschild foram os Barões Guy e Elie de Rothschild na França e Lord Jacob e Sir Evelyn Rothschild na Grã-Bretanha.Evelyn foi presidente da Economist, diretora da DeBeers e da IBM UK.Jacob apoiou a campanha governamental de Arnold Schwarzenegger na Califórnia. Ele assumiu o controle das ações da YUKOS, de Khodorkovsky, pouco antes de ser preso pelo governo russo. Em 2010, Jacob se juntou a Rupert Murdoch em uma parceria de extração de óleo de xisto em Israel por meio da Genie Energy — uma subsidiária da IDT Corporation.
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El marxismo y los orígenes de la crítica ecológica
Esteban Mercatante
El libro El retorno de la naturaleza, de John Bellamy Foster, muestra el rol jugado por biólogos y científicos de otras disciplinas con una mirada materialista no mecánica, junto a varios marxistas, en la puesta en pie de las bases de la ecología, entre finales del siglo XIX y comienzos del XX.
El libro El retorno de la naturaleza. Socialismo y ecología [1], de John Bellamy Foster (en adelante JBF), retoma el hilo histórico donde el autor lo había dejado hace 20 años en La ecología de Marx, que, como indica su nombre abordaba los aspectos en los que la crítica de la economía política de este último ponía de relieve las consecuencias del desarrollo del capitalismo en el metabolismo natural. En su nuevo trabajo, JBF muestra cómo continuó elaborándose, después de Marx, el estudio de la naturaleza desde una mirada materialista, no mecanicista, entendiéndola como una totalidad jerarquizada, que no es estática sino que está en permanente transformación.
Entre finales del siglo XIX y la primera mitad del siglo XX, período en el que se concentra el libro, esta ambiciosa empresa fue nutrida por aportes de numerosos científicos y otros intelectuales, que al mismo tiempo que jugaron roles claves en el desarrollo de la biología y otras ciencias, discutieron sobre los modos de hacer ciencia, criticando al mismo tiempo a los defensores de miradas idealistas, como a quienes tenían un punto de vista materialista mecanicista. Como cuenta el autor en la introducción del libro, la amplitud de la elaboración de la que era necesario dar cuenta obligó a reformular completamente el plan inicial de trabajo, para dar voz a más de una decena de protagonistas –y a una multitud de “actores de reparto” cuya vida y obra también se cuenta escuetamente– a través de los cuáles se construye la narrativa. Como advierte, los pensadores
que constituyen el punto focal de este libro son bastante variados, desde el darwinista de izquierda E. Ray Lankester y el romántico-marxista Morris en la primera parte, hasta el materialista histórico clásico Friederich Engels en la segunda parte, y el socialista de estilo Fabiano y ecologista Arthur Tansley, los científicos rojos JD Bernal, JBS Haldane, Joseph Needham, Hyman Levy y Lancelot Hogben, y el materialista cultural Christopher Caudwell en la tercera parte (p. 4).
Tenemos científicos, pero también artistas y escritores como Morris y Caudwell, y al dirigente revolucionario Engels. Más allá de las amplias diferencias entre ellos, JBF considera que “todos entraban en la categoría de socialistas materialistas preocupados por la interpenetración dialéctica de la naturaleza y la sociedad, y las complejas relaciones de evolución y emergencia” (p. 4).
El retorno de la naturaleza tiene un foco geográfico bien delimitado, que es Gran Bretaña. Por varios motivos que expone al comienzo del libro, JBF elige ceñirse a este recorte espacial. Entre ellos destacan: que en ese país se podía ver como en ningún otro “el desarrollo de una herencia intelectual basada directamente tanto en Marx como en Darwin” (p. 9); los vínculos entre el movimiento romántico, el marxismo y la ecología eran allí particularmente fuertes, lo que se plasmó especialmente en la obra de William Morris; y, finalmente, que entre los marxistas británicos, en particular, había una fuerte corriente de “marxismo emergentista”, cuyas raíces “se remontan al antiguo materialismo epicúreo, inspirado en parte por el conocimiento de los propios estudios de Marx sobre el epicureísmo” (p. 9). Solo la intempestiva llegada, en 1931, de una destacada delegación rusa para participar del Segundo Congreso Internacional de Historia de la Ciencia y la Tecnología, amplía este espectro y lleva a JBF a dirigir su mirada a los notables desarrollos que estaban teniendo lugar en la URSS. Estos serían abruptamente interrumpidos en los años que siguieron a ese Congreso: los juicios de Moscú llevaron al fusilamiento del más prominente miembro de la delegación, Nikolai Bujarin. El resto de los participantes terminaron desplazados como resultado de la consolidación de Trofim Denisovich Lysenko, quien con el apoyo de Stalin impondría una línea oficial en la ciencia basada en el esquematismo. Las reflexiones sobre el método científico que produjeron alto impacto en los británicos presentes en el Congreso de 1931, serían cortadas de cuajo en la URSS.
Como irá revelando JBF a lo largo de más de 700 páginas, cada uno de los pensadores abordados contribuyó a enriquecer el pensamiento ecológico desde perspectivas críticas del capitalismo, sentando las primeras bases para la crítica ecológica, en una época en la cual los problemas ambientales no eran considerados con la urgencia y jerarquía que hoy tienen. Desde el espectro socialista hubo acá una labor pionera, que en las narrativas contemporáneas de las disciplinas que abordan las cuestiones ambientales suele quedar desdibujada.
Si a menudo se ha considerado que la ecología surgió en un universo liberal, divorciada del socialismo, nuestro análisis muestra que esta ideología recibida está lejos de la verdad, y que la ecología estaba en sus inicios profundamente entrelazada con las luchas por la igualdad humana y la revuelta contra la sociedad capitalista (p. 25).
Ya solo por mostrar esto de manera contundente, el libro de JBF sería una gran contribución. Pero la recuperación de esta rica empresa teórica de numerosos investigadores que buscaron profundizar la comprensión de la naturaleza en su complejidad y evolución, su interacción con el metabolismo social y que apostaron también a la transformación de la sociedad –capitalista– de su tiempo en un sentido progresivo, más allá de los diversos caminos que se dieron para ello, es un gran aporte para abordar hoy la cuestión de la relación entre el metabolismo social y el metabolismo natural, que está al borde de un desequilibrio catastrófico como resultado de la dinámica desquiciada que impone el capitalismo.
La naturaleza, compleja y dinámica
Los protagonistas de la historia que relata El retorno... contribuyeron a enriquecer y desarrollar la concepción sobre naturaleza como una realidad compleja, en constante cambio e interacción con las sociedades humanas. Aportaron a este bagaje ya fuera a través de su producción teórica en ámbitos científicos específicos, o a través de reflexiones más generales sobre el lugar de la ciencia y los efectos de la acción de la humanidad sobre la naturaleza, de la cual es parte.
Es bueno detenerse en lo que decía Friedrich Engels, quien está literalmente en el centro del libro de JBF por el impacto que produjo su elaboración en buena parte de quienes son allí nombrados, y cuya obra destaca por la importancia fundamental que otorgó siempre a la crítica a los efectos que produce el capitalismo sobre el ambiente –urbano y rural– y por su profundo conocimiento de la ciencia de su época sobre la cual debatió en varias ocasiones, para darse una idea del alcance del cambio de enfoque sobre la naturaleza que se produjo entre finales del siglo XVIII y comienzos del XIX.
En sus apuntes publicados póstumamente como Dialéctica de la naturaleza, obra fragmentaria e incompleta compuesta de diferentes borradores y partes del Anti-Dühring, Engels sintetiza en algunas páginas los formidables avances alcanzados por la “moderna investigación de la naturaleza”, iniciada en la segunda mitad del siglo XV, que “es la única”, en su opinión “que ha logrado un desarrollo científico, sistemático, en todos y cada uno de sus aspectos”. Esto la distingue principalmente de “las geniales intuiciones de los antiguos en torno a la filosofía de la naturaleza” [2]. Al mismo tiempo que se producen avances revolucionarios en numerosos ámbitos, observa Engels, el período que transcurre hasta finales del siglo XVIII se caracteriza por
haber llegado a desentrañar una peculiar concepción de conjunto, cuyo punto central es la idea de la absoluta inmutabilidad de la naturaleza. Cualquiera que fuese el modo como había surgido, la naturaleza, una vez formada, permanecía durante todo el tiempo de su existencia tal y como era […] Por oposición a la historia de la humanidad, que se desarrollaba en el tiempo, a la historia de la naturaleza se le asignaba solamente un desarrollo en el espacio. Se negaba en la naturaleza todo lo que fuese cambio y desarrollo [3].
Por eso, si las ciencias naturales de la primera mitad del siglo XVIII estaban por encima de la antigüedad griega en punto al conocimiento e incluso a la clasificación de la materia”, se hallaban “por debajo de ella en cuanto al modo de dominarla idealmente, en cuanto a la concepción general de la naturaleza” [4].
Engels celebra, en Dialéctica de la naturaleza, los nuevos descubrimientos y elaboración teórica que desde la segunda mitad del siglo XVIII estaban volviendo insostenible esta mirada estática. En la física y la astronomía, en la naciente geología, en la biología con la teoría de la evolución de Darwin y algunas contribuciones que la precedieron, surgía otra percepción completamente distinta, más rica, compleja y dinámica.
La nueva concepción de la naturaleza había quedado delineada en sus rasgos fundamentales: todo lo que había en ella de rígido se aflojaba, cuanto había de plasmado en ella se esfumaba, lo que se consideraba eterno pasaba a ser perecedero y la naturaleza toda se revelaba como algo que se movía en perenne flujo y eterno ciclo [5].
El hilo de El retorno…, o, para ser más precisos, uno de ellos, muestra cómo los biólogos, genetistas y científicos de otras disciplinas, que iniciaron su labor influenciados por esta nueva concepción, continuaron nutriéndola con nuevos descubrimientos que hicieron avanzar sus respectivas áreas, al tiempo que abrían además la puerta a nuevos problemas, entre ellos, el de la ecología. Vamos a detenernos en algunos de ellos.
E. Ray Lankester, de cuya labor da cuenta JBF en el primer capítulo del libro, continuó los estudios sobre la evolución. Uno de sus trabajos más importantes, titulado Degeneration: A Chapter in Darwinism, muestra que la evolución “no es un proceso unilineal de progreso de formas más simples a otras más complejas” (p. 40). Lankester afirmaba que existen tres posibilidades en la evolución de las especies: equilibrio, elaboración o degeneración. Esta última era definida como “un cambio gradual en la estructura en el que el organismo se adapta a condiciones menos variadas y menos complejas de vida” [6]. En opinión de JBF, este rechazo a una visión lineal “es el punto de partida necesario para cualquier crítica ecológica” (p. 40).
El concepto de ecosistema fue por primera ver formulado por el botanista Arthur Tansley, en un artículo en el que polemizaba con John Philips, que defendía una postura holista (cuyo punto de partida es la totalidad, que es más que la suma de las partes) e idealista, inspirada en Jan Smuts. Para el holismo, los sistemas, que son el punto de partida del análisis, tienden a convertirse en abstracciones, y se les otorga un sentido predeterminado que produce siempre una evolución progresiva. Una de las principales consecuencias que tenía este enfoque en el terreno de la botánica, en el que Tansley y Philips debatían, era el de descartar cualquier línea de evolución regresiva, ya fuera “sucesión retrógrada” o “disrupciones externas”. Estos últimos conceptos, tratados por varios biólogos materialistas continuando la línea abierta por Lankester y otros autores, abrían la posibilidad de distintos resultados evolutivos. Es en contraposición al planteo de Philips que Tansley introduce por primera vez el concepto de ecosistema, “como una forma –sostiene JBF– de avanzar en el análisis ecológico sin ceder paso al idealismo, al misticismo y a la teolología” (p. 523). De acuerdo a Tansley, el objetivo del análisis botánico debe ser
todo el sistema (en el sentido de la física), que incluye no solo el complejo del organismo, sino también todo el complejo de factores físicos que forman lo que llamamos el entorno del bioma: los factores del hábitat en el sentido más amplio. Aunque los organismos puedan reclamar nuestro interés principal, cuando intentamos pensar fundamentalmente no podemos separarlos de su entorno especial, con el que forman un sistema físico […] Estos ecosistemas, como podemos llamarlos, son de los más diversos tipos y tamaños. Forman una categoría de los numerosos sistemas físicos del universo, que van desde el universo como un todo hasta el átomo [7].
Además del cuestionamiento a cualquier postura teleológica, Tansley presenta acá la noción de la naturaleza como una totalidad estructurada por sistemas de distinto alcance o jerarquía, cada uno de los cuales tiene propiedades específicas, que ya había trabajado en oportunidades anteriores. Existe entre los niveles relaciones de mutua determinación, aunque en diversos grados. Como observa JBF, un “aspecto importante, dialéctico, del enfoque de Tansley era la acción recíproca de los diferentes componentes” (p. 524). Esto lo observamos cuando Tansley señala que
el complejo climático tiene más efecto sobre los organismos y sobre el suelo de un ecosistema que estos sobre el complejo climático, pero la acción recíproca no está del todo ausente […] Con lo que tenemos que lidiar es con un sistema, del cual las plantas y los animales son componentes, aunque no los únicos componentes. El bioma está determinado por el clima y el suelo y a su vez reacciona, a veces y en cierta medida sobre el clima, siempre sobre el suelo [8].
Tan importantes como las elaboraciones mencionadas acá, son las de John Desmond Bernal, John Needham, John B. S. Haldane, y varios otros.
El discurso del método
Una cuestión central que une las reflexiones de muchos de los autores citados a lo largo del libro de JBF es la cuestión del “emergentismo”. Esta noción, ya presente en Engels, implica, como sostiene Zbigniew A. Jordan, que
la realidad material tiene una estructura multinivel; cada uno de estos niveles se caracteriza por un conjunto de propiedades distintivas y leyes irreductibles; y cada nivel ha surgido de niveles temporalmente anteriores de acuerdo con leyes que son absolutamente impredecibles con respecto a las que operan en los niveles inferiores [9].
Esta manera de entender la realidad material, con las conclusiones que se desprenden de ello al momento de estudiarla, es un punto sobre el que hacen hincapié varios de los pensadores en las citas que recupera JBF. El ya mencionado Tansley, se apoya en la teoría de Hymen Levy que caracteriza la naturaleza como un conjunto de sistemas jerarquizados e interdependientes. Partiendo de allí, sostiene que el método de la ciencia “es aislar los sistemas mentalmente con fines de estudio, de modo que la serie de aislamientos que hacemos se convierta en el objeto real de nuestro estudio”. El sistema aislado, siempre es necesario tenerlo presente, es parte de una realidad mayor con la cual está relacionada e interactúa: “los sistemas que aislamos mentalmente no solo se incluyen como partes de otros más grandes, sino que también se superponen, se entrelazan e interactúan entre sí. El aislamiento es en parte artificial, pero es la única forma posible de proceder” [10].
JBF retoma lo planteado por Levy y Tansley para concluir:
El método científico-materialista utiliza la abstracción como un método para determinar las leyes científicas mediante las cuales los complejos de la naturaleza pueden aislarse para su análisis e investigación. Además, si existe algún enfoque significativo para examinar la naturaleza, radica en reconocer que el mundo está en un estado de cambio constante, de modo que el conocimiento sobre él, en el mejor de los casos, se refiere a procesos y leyes que solo se mantienen en determinados niveles de abstracción (p. 517).
Encontramos, en las discusiones reseñadas en El retorno…, numerosos aspectos que se vinculan al método científico que Marx plantea en la Introducción de los manuscritos económicos de 1857-1858, publicados póstumamente con el título de Elementos fundamentales para la crítica de la economía política (Grundrisse) 1857-1858. Allí Marx plantea que la realidad material concreta es una totalidad jerarquizada, y que para comprenderla –es decir, reproducir ese concreto real como un concreto pensado, que es como la ciencia logra apropiarse de la realidad– es necesario proceder a través de abstracciones, es decir, primero descomponer ese concreto en sus determinaciones más simples, para luego reconstruir las relaciones entre esas determinaciones, una vez comprendidas aisladamente, para reconstruir –en el pensamiento– las relaciones que constituyen esa totalidad compleja.
Dialéctica de la naturaleza
La cuestión de la dialéctica de la naturaleza atraviesa El retorno… de principio a fin. De las tres partes del libro, una entera está dedicada a los aportes de Engels, y un capítulo entero a la mirada de Engels sobre la dialéctica de la naturaleza.
Como es ampliamente conocido, desde la década de 1920 la noción de una dialéctica de la naturaleza se transformó en una divisoria de aguas entre los teóricos marxistas. Como observa JBF
Para aquellos versados en los debates filosóficos en torno al marxismo, ninguna cuestión ha sido más polémica que la dialéctica de la naturaleza, cuyo rechazo inflexible ha separado la tradición filosófica conocida como “Marxismo Occidental” del marxismo de la Segunda y Tercera Internacional, mientras que también abrió una brecha entre Marx y Engels.
Con esto último se refiere JBF a la interpretación, que se volvió común desde entonces, según la que habría sido Engels el responsable de extender la dialéctica a los terrenos de la naturaleza, camino que Marx no habría suscrito.
El rechazo a la dialéctica de la naturaleza “tuvo como resultado un abandono casi total de cualquier conexión con las ciencias naturales (visto como intrínsecamente positivista) dentro del Marxismo Occidental”.
JBF argumenta que las corrientes marxistas que rechazaron la dialéctica de la naturaleza introducían un dualismo neokantiano “que separaba los fenómenos que pueden ser experimentados del noúmeno, o cosa-en-sí”.
Esto se traspuso luego en el marxismo occidental a la noción de que las ciencias sociales / históricas eran reflexivas, con un sujeto-objeto idéntico [...], mientras que las ciencias naturales se basaban en un positivismo ingenuo, incapaces de reconocer las limitaciones inherentes de nuestro conocimiento del mundo físico, y la imposibilidad de un razonamiento dialéctico donde la reflexividad no aplicaba.
Georg Lukács, en una nota al pie de Historia y conciencia de clases (1921), fue uno de los primeros en objetar la dialéctica de la naturaleza y dio así el puntapié inicial a las críticas a Engels. Se trata de un caso paradojal, entre otras cosas por la inspiración hegeliana de ese texto, es decir, opuesta en principio al neokantismo. Varias décadas después Lukács corregirá su postura en este punto. En La ontología del ser social cuestionaría la interpretación a la cual su comentario en Historia y conciencia de clases había dado pie, manifestando que su crítica a Engels en ese texto no implicaba un rechazo total a la noción de la existencia de una “dialéctica objetiva”. Entonces Lukács se referirá a una “tipología” de formas dialécticas entre las que se incluye la dialéctica objetiva de la naturaleza. De acuerdo con JBF, esta tipología de Lukács “podría verse en términos de una jerarquía estructurada [...] que incluye tanto la dialéctica objetiva de la naturaleza como la dialéctica de la historia humana”. A la pregunta de cómo puede conocerse esta dialéctica objetiva, Lukács respondía que esto ocurría principalmente de dos formas. En primer lugar,
dado que la vida humana [el trabajo] se basa en un metabolismo con la naturaleza, no hace falta decir que ciertas verdades que adquirimos en el proceso de llevar a cabo este metabolismo tienen una validez general, por ejemplo, las verdades de las matemáticas, la geometría, la física, etc. [11].
En segundo lugar, en lo referente a la experimentación científica,
Lukács argumentó, en línea con Engels, que la experimentación científica, que implica la interacción con la naturaleza en condiciones controladas, puede proporcionar información sobre la dialéctica objetiva de la propia naturaleza y sus leyes siempre cambiantes, aunque el conocimiento derivado de tales experimentos y de la práctica industrial tenía que ser críticamente evaluado como mediado ideológicamente (p. 21).
Para el Lukács tardío “el metabolismo entre la humanidad y la naturaleza estaba condicionado por la dialéctica de la naturaleza y, al mismo tiempo, era la fuente de la comprensión humana de esa ‘dialéctica objetiva’” (p. 22).
Esta dialéctica de la naturaleza nunca estuvo en discusión para la mayor parte de los pensadores cuya trayectoria recorre el libro de JBF. Veamos lo que decían algunos de ellos sobre la cuestión. Needham afirmaba respecto del proceso dialéctico que
Marx y Engels fueron lo suficientemente audaces para afirmar que ocurre realmente en la propia naturaleza en evolución, y que el hecho indudable de que ocurre en nuestro pensamiento sobre la naturaleza se debe a que nosotros y nuestro pensamiento somos parte de la naturaleza. No podemos considerar la naturaleza de otra manera que como una serie de niveles de organización, una serie de síntesis dialécticas. De la última partícula física al átomo, del átomo a la molécula, de la molécula al agregado coloidal, del agregado a la célula viva, de la célula al órgano, del órgano al cuerpo, del cuerpo animal a la asociación social, la serie de niveles organizativos es completa. Nada más que la energía (como ahora llamamos a la materia y al movimiento) y los niveles de organización (o las síntesis dialécticas estabilizadas) en diferentes niveles han sido necesarios para la construcción de nuestro mundo [12].
Bernal daba cuenta de un aspecto de la dialéctica de la naturaleza al explicar los efectos acumulativos que pueden tener los residuos que deja todo proceso natural, generando en ocasiones tendencias que se oponen a dicho proceso:
Dado cualquier sistema, no un sistema estático, porque […] los sistemas estáticos son meras abstracciones, dado cualquier sistema, entonces, además de la actividad principal del sistema, siempre quedarán ciertos efectos acumulativos residuales. Ahora bien, estos efectos residuales se pueden dividir en los que contribuyen a la actividad principal y los que se oponen a ella. El primero puede considerarse simplemente parte de la actividad principal; pero estos últimos están destinados, con tiempo suficiente y en ausencia de perturbaciones externas, a acumularse hasta tal punto que toda la naturaleza del sistema y su actividad se transforman. En el caso más simple posible, esto es simplemente una explicación de los cambios oscilatorios que se repiten universalmente. Cualquier proceso, una vez puesto en marcha por un impulso inicial, continúa en ausencia de fuerzas externas hasta que, superando su posición de equilibrio como resultado de su propio impulso, se detiene y se invierte. Pero en casos más complicados, en lugar de un mero movimiento oscilatorio de ida y vuelta como el tipo de cambio cíclico que ocurre en todas partes, obtenemos, como resultado de la oposición y la detención de la actividad primaria, una nueva y cualitativamente diferente [13].
La cuestión de la dialéctica de la naturaleza, como ya señalamos, atraviesa todo el libro. No todos los pensadores mencionados abrazan abiertamente la idea. Pero aun los más reacios a adoptarla como una formulación general, muestran en sus investigaciones nociones que se aproximan a la visión dinámica, compleja, estructurada, y en interacción con el metabolismo social de la que buscaba dar cuenta Engels. Y todos, sin excepción, aportaron a enriquecer el enfoque materialista no mecánico, opuesto tanto al idealismo como al empirismo.
Auge y ocaso de la “ciencia para el pueblo”
Los años de la Segunda Guerra Mundial serían el momento en el cual la izquierda científica en Gran Bretaña, que era mayormente parte del Partido Comunista (PCGB), alcanzó mayor influencia, que enfrentó desde el primer momento la oposición decidida de liberales y conservadores [14]. Autores como Bernal, Needham, Hogben y otros, eran parte de una corriente extendida que jugaba un rol destacado en la investigación en las más diversas áreas al mismo tiempo que levantaban la perspectiva de una transformación social y de poner los conocimientos al servicio de la sociedad. Enfocados en los debates sobre la ciencia y sin poner en cuestión los marcos estratégicos del PCGB, pusieron sobre el tapete el rol social que tenían los científicos y su producción. En su libro El rol social de la ciencia , Bernal afirma la perspectiva de una “ciencia para el pueblo”, que está indisociada de una transformación de raíz de la propia sociedad. Si bien Bernal reconocía la importancia de la libertad en la ciencia, objetaba la pretensión de la “ciencia pura” a las que se apelaba para impugnar cualquier discusión sobre el rol de la ciencia. Estas pretensiones de una ciencia pura en las condiciones del capitalismo imperialista, no eran más que una forma de desentenderse del hecho de que lo que caracterizaba el período era “la tendencia creciente al monopolio nacional de la ciencia en interés del poder estatal, económico y militar”. Bernal concluía que así como la revolución burguesa había sido esencial para el desarrollo de la ciencia, “dándole, por primera vez, un valor práctico, la importancia humana de la ciencia trasciende en todos los sentidos a la del capitalismo [...] el pleno desarrollo de la ciencia al servicio de la humanidad es incompatible con la continuidad del capitalismo” [15].
El ascendiente de este grupo de científicos, sufrió duros reveses en los años de la Guerra Fría, hostigados por el Estado y enfrentados a los científicos conservadores y liberales, los cuáles contaron incluso con amplio financiamiento de organizaciones vinculadas a la CIA estadounidense (p. 695). Pero su pérdida de influencia también tendría lugar, en las décadas siguientes, en los ámbitos de la izquierda. La denuncia de los crímenes de Stalin realizada por Nikita Kruschev en su discurso de 1956, y la ocupación de Hungría por parte de la URSS ese mismo año, llevarían en todo el mundo a la ruptura de amplios sectores con los Partidos Comunistas. En Gran Bretaña, un quinto de la militancia del PCGB lo abandonó de forma inmediata. Muchos intelectuales que dejaron el partido dieron vida a la Nueva Izquierda, que fundaría la icónica revista New Left Review. La segunda generación de la New Left, que surgirá en los años 1960 ya sin ningún lazo de militancia en el PCGB, emergió “principalmente en filosofía, historia y estudios culturales, dentro de lo que se entendía como ‘marxismo occidental’, definido en gran medida por su rechazo a la dialéctica de la naturaleza y, por tanto, al materialismo dialéctico” (p. 719). Buena parte del bagaje producido por estos científicos de inclinación socialista durante la primera mitad del siglo XX entró parcialmente en el olvido.
El (necesario) retorno de la naturaleza
En los años 1960 y 1970, durante los cuáles los procesos revolucionarios atravesaron todo el planeta, la crítica ecológica empieza a tener un vigoroso desarrollo. La amenaza nuclear es uno de sus principales disparadores, dando lugar a un movimiento por la paz y el desarme que tuvo a Bernal entre sus destacados impulsores.
Al calor de la radicalización política, hace su aparición, toda una nueva camada de científicos de orientación anticapitalista y socialista que retomará críticamente las elaboraciones de quienes los precedieron. En el epílogo JBF da cuenta de algunos de sus principales exponentes que realizarían desde entonces hasta hoy numerosas contribuciones destacadas: Rachel Carson, Jack Lindsay, Stephen Jay Gould, Rita Arditti, Anne Fausto-Sterling, Ruth Hubbard, Richard Levins, Richard Lewontin [16], Hilary Rose y Steven Rose [17]. Con pocos años de diferencia, el lema “Ciencia para el pueblo” fue recuperado en EE. UU. y en Gran Bretaña para dar vida a un extendido movimiento que impugnaba “la militarización de la ciencia” y su dominio por el capital. Pero a finales de la década de 1970, con la derrota y desvío de los procesos revolucionarios, el clima político se volvería adverso para el desarrollo de estas corrientes (así como para el marxismo y el pensamiento crítico de izquierda que conocerían un marcado retroceso en las dos décadas siguientes). Particularmente en la cuestión ambiental, señala JBF que
las reformas ambientales liberales en la década de 1970, seguidas por la reacción de Reagan y las terribles revelaciones sobre la gestión soviética del medio ambiente, debilitarían la influencia de la ecología radical y anticapitalista, que solo recuperaría el terreno perdido una generación después, como resultado de las catástrofes globales acumulativas desatadas por el sistema capitalista (p. 773). <
Efectivamente, ante la perspectiva de catástrofes ecológicas que el capitalismo muestra como cada vez más inescapable, la crítica ecológica desde una mirada marxista ha ganado autoridad. Lo ha hecho ante la evidente urgencia y necesidad de discutir estrategias de salida de este modo de producción, que subordina todo –incluyendo la sostenibilidad de la relación entre el metabolismo social y el metabolismo natural– al afán de lucro. Eso vuelve, para JBF, más urgente “recurrir al pasado”, no simplemente “en un sentido histórico, sino porque los resultados que se obtuvieron pero ahora olvidados son cruciales para nuestras luchas en el presente” (p. 25). El retorno de la naturaleza al que se refiere el título del libro apunta al “redescubrimiento de las raíces ecológicas de la sociedad humana” (p. 25). Este trabajo de JBF es un gran aporte para recuperar –con el necesario beneficio de inventario– las elaboraciones que abordaron desde posiciones marxistas o influenciadas por ellas, la compleja interacción entre sociedad y naturaleza. Y así, poder afilar las armas de nuestra crítica al capitalismo contemporáneo.
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NOTAS AL PIE
[1] The Return of Nature: Socialism and Ecology, Nueva York, Monthly Review Press, 2020. La referencia de página de las citas de este libro serán indicadas entre paréntesis en el cuerpo del texto.
[2] Friedrich Engels, Dialéctica de la naturaleza, Marxists.org, consultada el 18/02/2021 enhttps://www.marxists.org/espanol/m-e/1880s/dianatura/index.htm.
[3] Ídem.
[4] Ídem.
[5] Ídem.
[6] Degeneration: A Chapter in Darwinism, citado por JBF, pp. 40-41.
[7] “The Use and Abuse of Vegetational Concepts and Terms”,Ecology 16/3, julio 1935. Citado por JBF, pp. 523-524.
[8] Ídem. Citado por JBF, pp. 524-525.
[9] Zbigniew A. Jordan, The Evolution of Dialectical Materialism: A Philosophical and Sociological Analysis, Londres, Macmillan, 1967, p. 167.
[10] “The use...”, ob. cit., citado por JBF, p. 524 .
[11] Georg Lukács, Conversations with Lukács, citado por JBF, p. 20.
[12] Joseph Needham,Time: The Refreshing River, citado por JBF, p. 23.
[13] Bernal, “Dialectical Materialism”, citado por JBF, p. 561.
[14] Entre los que combatieron la influencia de los llamados “científicos rojos”, se encontraron incluso investigadores que tuvieron influencia en muchos de ellos, como el mencionado Arthur Tansley. Este último, aunque se reconocía como socialista de inclinación fabiana (una corriente reformista desarrollada en Gran Bretaña), era hostil a los planteos identificados con la Rusia soviética.
[15] Bernal, The Social Function of Science, citado por JBF, p. 692.
[16] Está próximo a aparecer el libro de Levins y Lewontin, La biología en cuestión, publicado por Ediciones IPS como parte de la colección Ciencia y Marxismo.
[17] El libro Genes, células y cerebros , de Hilary y Steven Rose, fue publicado en 2019 por Ediciones IPS.
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Criticones, malpensados y aguafiestas siempre hubo entre la grey practicante y la adusta patronal. ¿Pero por qué se sumó la izquierda a este ejército de santurrones? ¿De dónde han salido estos pastores rojos, cancerberos del decoro social, que nos dicen qué entretenimiento es compatible con la revolución y cuál no? Machado ya hablaba de esos “pedantones al paño” que se las dan de sabios “porque no beben el vino de las tabernas”. Pues bien, ha llegado el momento de diagnosticar su mal, encontrar su origen y ofrecer un remedio a su sufrimiento. Y para eso estamos aquí. Igual que existen rigoristas en el ámbito de la religión, los hay también, desde siempre, entre los analistas y prescriptores culturales. Tras la Segunda Guerra Mundial, uno de los más influyentes (no en vano era consuegro de Stalin) fue Andréi Zhdánov. Enamorado de la música, fue el responsable de la persecución a la que fueron sometidos Shostakóvich y Prokófiev, entre muchos otros. A su juicio, se estaba produciendo en las artes soviéticas la impregnación de una «ideología extranjera», por lo que asumió personalmente la tarea de apuntalar el realismo socialista. El resultado de aquel celo, es sabido, fue un tostón de proporciones insondables. Y aquí es donde llegamos a la cuestión de la utilidad política del arte. El propio Jean-Luc Godard, fascinado por la Revolución Cultural china y tras varios años dedicado de lleno al cine político, confesó su fracaso. El cine no servía como arma revolucionaria contra la realidad. Por supuesto, él intelectualizó bastante más su respuesta, pero nosotros podríamos resumirla en estas pocas palabras: no se le puede dar la turra a la gente. Bailando, me paso el día bailando… porque puedo Una de las funestas consecuencias de la Gran Recesión de 2008 ha sido la persecución de la frivolidad. Desde entonces, una frase sirve para cortar cualquier conato de buen humor y silenciar al bromista: «Con la que está cayendo…». Empezaba así una nueva era cimentada en el ruido de las redes sociales. Nacía el moderno capillita marxista, martillo de impíos y perseguidor de placeres. Quien no respetase escrupulosamente el amargo duelo por la crisis era denunciado como colaboracionista. «Con la que está cayendo y tú con tus chistecitos». El fenómeno es grave no sólo porque sea contraproducente para la izquierda, que queda arrinconada en su tristeza cavilosa, sino porque atenta contra la propia naturaleza humana. Hay una emergencia de la alegría que entra en erupción precisamente en los momentos más inopinados. Nadie que haya vivido una larga noche de velatorio podrá negar que, en algún momento de la misma, acabó llorando de la risa. Siempre pasa. Es una vía de escape y un gozoso atributo de nuestra especie. «La alegría es el paso del hombre de una menor a una mayor perfección», decía Spinoza. Animados por su espíritu justiciero y provistos de una cuenta de Twitter, los miembros de la Congregación para la Doctrina de la Fe marxista no entienden de sentimientos y corren raudos a denunciar cualquier brote de felicidad. El posicionamiento no es nuevo ni se debe, por supuesto, únicamente a las redes sociales, ya que allí hallamos también hermosos ejemplos de saludable cachondeo que nos ayudan a rebajar la gravedad de la vida cotidiana. Pero aguafiestas, decíamos, ha habido siempre. Veamos algunos ejemplos. ¡Que te pires ya por ahí, hombre! En una de las cartas que Rosa Luxemburgo le escribió a su amiga Luise Kautsky desde la cárcel, después de recordar con nostalgia sus alegres acampadas regadas con champán Mumm, se queja de que su camarada y amante Leo Jogiches le haya afeado un arrebato romántico. Ella había arrancado un dibujo de un álbum del pintor William Turner y se lo había enviado por correo. Él se lo remitió de vuelta diciendo que aceptarlo sería «vandálico» y que debería reintegrarlo al álbum. «Leo (…) no sabe cómo amar», escribió a su amiga. «Tú y yo sí lo sabemos, ¿verdad, Luise? y si cualquier día se me antoja coger un par de estrellas para regalárselas a alguien como un par de gemelos, no quiero que un sesudo pedante venga a advertirme, con empaque doctoral, que con ello echo a perder los atlas astronómicos de las escuelas». Se le atribuye a Emma Goldman la célebre frase «si no puedo bailar, tu revolución no me interesa». En realidad, no la expresó exactamente así. El contexto en el que formuló esa idea es importante y aumenta incluso su belleza. Así lo escribió en sus memorias, Viviendo mi vida (1931): En los bailes era una de las más alegres e incansables. Una noche, un primo de Sasha, un muchacho muy joven, me llevó aparte. Con gravedad, como si fuera a anunciarme la muerte de un compañero querido, me susurró que bailar no era propio de un agitador. Al menos, no con ese abandono. (…) Mi frivolidad solo haría daño a la Causa. La insolencia del muchacho me puso furiosa. (…) No creía que una Causa que defendía un maravilloso ideal, el anarquismo, la liberación de las convenciones y los prejuicios, exigiera la negación de la vida y la felicidad. Insistí en que la Causa no podía esperar de mí que me metiera a monja y que el movimiento no debería ser convertido en un claustro. Si significaba eso, no quería saber nada de ella. «Quiero libertad, el derecho a la libre expresión, el derecho de todos a las cosas bellas y radiantes». Eso significaba el anarquismo para mí, y lo viviría así a pesar del mundo entero, de la cárcel, de las persecuciones, de todo. El derecho a «las cosas bellas» también fue el motor vital de otro autor bajo sospecha: Oscar Wilde. El escritor irlandés, con sus irónicos y agudos análisis, hizo de la frivolidad un arte. Era tan brillante que sus críticas a la moral burguesa fueron aplaudidas por los propios burgueses… hasta que se cansaron de él. Antes de dar con sus huesos en la cárcel por sodomizar a un consentido y consintiente niño de papá, su habilidad con la pluma le permitió compatibilizar su simpatía por los fabianos (que serían fundamentales en la posterior creación del Partido Laborista) y por los anarquistas con el aplauso en los salones de la alta sociedad. No era lo que hoy entenderíamos por un artista comprometido. Entre el champán y el sudor eligió lo primero, como haría cualquier persona en sus cabales, pero a su manera, diletante y provocadora, dejó perlas revolucionarias como la siguiente: Mendigar es más seguro que robar, pero mucho menos digno. No: un pobre ingrato, dispendioso, descontento y rebelde es probable que tenga verdadera personalidad y mucho que decir. Al menos la suya es una protesta saludable. Por lo que respecta a los pobres virtuosos, por supuesto, es posible compadecerlos, pero no admirarlos. Han pactado con el enemigo y vendido el derecho de primogenitura por un plato de potaje aguado. También deben de ser extraordinariamente estúpidos. Puedo entender que alguien defienda las leyes que protegen la propiedad privada y su acumulación, siempre y cuando dichas condiciones le permitan desarrollar una vida bella e intelectual. Pero me resulta increíble que las defiendan aquellos cuya vida entorpecen y afean dichas leyes. El ensayo al que pertenecen estas líneas, El alma del hombre con el socialismo, era particularmente sarcástico y esto es lo que no se le perdona, y menos a un cantor de los placeres mundanos como Wilde. Pero Wilde ya fue suficientemente perseguido y castigado en vida. ¿De verdad quieres pertenecer a un grupo que lo persiga ahora por su frivolidad? Amparados en que todo es político, habrá quienes crean que saltar a la comba con tu hija no sólo no aporta nada a la revolución sino que la entorpece. Lo mismo que zamparse un cachopo, ir al fútbol con tus amigas, ver una peli de coches que explotan o pasar una buena tarde de sexo. No pueden estar más equivocados. Tampoco hay que ponerse así La explicación a la súbita multiplicación de la figura del izquierdista cenizo podría encontrarse en la dificultad de alguna gente para convivir en el contexto actual con eso que se llama «disonancia cognitiva». Como todo está polarizado, como estás conmigo o estás contra mí, la cohabitación en su cerebro de dos ideas que se excluyen mutuamente les produce un sufrimiento insoportable. O por expresarlo de una forma más coloquial: son mu sentíos, demasiado sentíos. Nada que no se cure con un poco de relax y tolerancia intelectual. Si a pesar de todo sigues incómodo, como último recurso, y bajo tu responsabilidad, puedes recurrir a la religión. La Iglesia católica halló una fórmula magistral para cabalgar entre contradicciones: todos somos pecadores. El ardid es asombroso en su simplicidad. Ni el más puro de nosotros está a salvo de la tentación. Ni el mismo papa de Roma. Unos la resistirán, como Jesús en el desierto, y otros caerán en el oprobio pero, finalmente, tras el debido arrepentimiento… ¡serán perdonados! ¿Es genial o no? Seguramente quienes mejor entiendan este proceso sea la gente adicta a algún tipo de sustancia. Las recaídas son inevitables, puesto que nadie es de hierro, pero no te aflijas. No estás solo. Volveremos a empezar el proceso de desintoxicación juntos y a ver hasta dónde llegamos esta vez. Pase lo que pase, tu debilidad (como la mía) será perdonada. Sonará fatal, pero a lo mejor debemos convertirnos en consumidores desde la condescendencia, tanto en el plano político como en lo que se refiere a calidad artística. Dicho en otras palabras (y aplíquense éstas a cualquier producto cultural susceptible de entrar en la más zarrapastrosa de las categorías): «Es una mierda, pero me he entretenido». ¿Es eso, acaso, un pecado? ¿Y si fuera todo lo contrario? ¿Y si vivir en la paradoja fuera un virtuoso ejemplo de adaptación neurológica, un signo de inteligencia? Por nuestra salud mental para la ideología debería funcionar, como en el trabajo, una especie de desconexión digital. No podemos estar todo el día aplicando a nuestro ocio el método de análisis dialéctico de Hegel. Un poco sí, vale, pero sin fliparse. Porque el exceso envenena y, en el peor de los casos, te conducirá a una ira digital ridícula. Quien aspire a la pureza tendrá la amargura como recompensa. Y eso sí que no sirve para nada. Para apoyar esta afirmación podríamos citar a excelsas filósofas o a rotundos académicos, pero llegados a este punto, y por si aún quedara algún indeciso, tendremos que jugar fuerte y recurrir al más grande de todos: «Es preferible reír que llorar». Lo dijo Peret el rey de la rumba y no hay más que hablar.
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O rato supremo dessa república se chama FHC: Ele que instituiu o loteamento de ministérios com o toma lá da cá Ele que inventou o presidencialismo de coalizão Ele que vendeu as estatais a preço de banana pra George Soros Ele criou a estratégia das tesouras com o PT Ele criou Lula ************* Ele que criou formas de FINANCIAR o MST Ele colocou MULA na PR Ele que dividiu a esquerda entre PT/PSDB Ele que IMPEDIU impeachment do MULA no mensalão Ele que PROIBIU reprovar aluno sem nota Ele que permitiu BNDES financiar OUTROS PAÍSES ************* Ele que indicou e manda em Gilmar Mendes Ele que alinhou o Brasil ao socialismo Fabiano globalista com o Clinton Ele que sucateou as Forças Armadas Ele é o maior representante do Establishment brasileiro Criou o ministério da defesa, colocou civil lá, que instituiu a doutrina política no Esao, que transformou os capitães da época nesses generais melancias de hoje! ************* E agora ele que articula o afastamento do presidente pelo STF ************* #MaiaTemQueSair #ForaDoria (em Natal, Rio Grande do Norte) https://www.instagram.com/p/B_dTSAEF54b/?igshid=1jr1kct0spuw1
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Día de la Mujer: 3 mujeres que transformaron la economía y han influido en tu vida
"Anna hizo todo el trabajo y yo me llevé la mayor parte del reconocimiento", dijo en una ocasión Milton Friedman, quien ganó el premio Nobel de Economía de 1976, en buena parte gracias a la obra que investigó y escribió junto a Anna Schwartz. Ella ni siquiera fue mencionada por el comité. Año tras año, admiradores y críticos de la británica Joan Robinson esperaban que le dieran el Nobel. Pero nunca ocurrió. Aun así, es considerada una de las mejores economistas (entre hombres y mujeres) del siglo XX. Recién en 2009, una mujer se alzó con el galardón en esa categoría. Se trató de la estadounidense Elinor Ostrom. Y el año pasado, lo consiguió la segunda, la francesa Esther Duflo. Por años, la economía se ha considerado un campo dominado por los hombres, pero el aporte de las mujeres a lo largo de la historia ha sido impresionante, aunque muchas veces silencioso. La lista es larga: Jane Marcet, Harriet Martineau, Harriet Taylor, Mary Paley Marshall, Rosa Luxemburgo, Millicent Fawcett, Edith Abbott, Christina Romer, Janet Yellen, por citar solo algunos nombres. En el Día Internacional de la Mujer, BBC Mundo te cuenta las historias y los grandes aportes de tres mujeres al pensamiento económico. Fueron investigadoras cuyas ideas trascendieron su tiempo y, de una u otra forma, han permeado nuestras sociedades, ya sea en términos prácticos o para darle sentido a fenómenos complejos.
Beatrice Webb, la privilegiada que quiso acabar con la pobreza
Si te preguntara de qué manera el Estado del Bienestar ha influido en tu vida, quizás me dirías que naciste en un hospital público o que te han atendido en alguno; que fuiste a una escuela del estado o, tal vez, que cobras una pensión por incapacidad o por retiro.
Beatrice Webb fue una pionera de la investigación social, en una época en la que las mujeres sufrían muchas limitaciones. El Estado del Bienestar de la actualidad, cuyo alcance y eficiencia varía de país en país, es el resultado de una combinación de factores históricos (guerras mundiales, revoluciones, crisis económicas, movimientos sociales) y de las ideas de hombres y mujeres de diferentes épocas y países. Cuando busques las raíces del Estado del Bienestar moderno te encontrarás con un nombre: Beatrice Webb. Y con el de su esposo, Sidney Webb, y con un grupo de reformistas sociales de la Inglaterra de finales del siglo XIX e inicios del XX. A ellos se les atribuye la idea de que el Estado debe garantizarle una vida digna a sus ciudadanos y que, para ello, debe prestarles una serie de servicios básicos desde que nacen hasta que mueren. Beatrice lo llamó house-keeping state ("Estado administrador"). Sylvia Nasar, en su libro Grand Pursuit. The Story of Economic Genius ("La gran búsqueda. La historia del pensamiento económico"), señala que el germen de la idea surgió del estudio que los Webb hicieron sobre los sindicatos en Reino Unido. Después, redactarían un informe parlamentario que pasó a la historia: The Minority Report. Allí quedó plasmado el alcance del sistema: "(…) se aseguraría un estándar mínimo nacional de vida civilizada (…) para todos los ciudadanos por igual, de cualquier clase y sexo, con lo que queremos decir una alimentación suficiente y una formación adecuada en la infancia, un salario adecuado mientras se esté en condiciones de trabajar, atención médica en caso de enfermedad y unas ganancias modestas pero aseguradas para la invalidez y los ancianos".
Una obrera más
Nació como Beatrice Potter en 1858 en una familia acaudalada inglesa. De su padre escribió que era "el único hombre que ella conocía que genuinamente creía que las mujeres eran superiores a los hombres" y que actuaba en función de ello.
Desde muy joven, Beatrice Webb cuestionó que la caridad fuese la respuesta a la pobreza. Beatrice fue una autodidacta y se convirtió en una de las discípulas del gran filósofo, biólogo y sociólogo inglés Herbert Spencer, uno de los intelectuales que frecuentaba el hogar de los Potter. Ella se propuso entender problemas como el desempleo y la pobreza y, para eso, se dio cuenta de que tenía que vivir entre los trabajadores, sumergirse en su realidad, entrevistarlos, hacer sus propias observaciones y no asumir supuestos. Se unió al ambicioso proyecto de un familiar que se planteó estudiar las condiciones de vida de cada londinense a través de una encuesta.
GettyBeatrice Webb es seguramente la 'economista' que mayor influencia práctica ha ejercido"José Luis Ramos Gorostiza Universidad Complutense Por varias semanas, cuenta Nasar, se fue a vivir a un hotel pequeño y se hizo pasar por una obrera. Estuvo entre 8 y 12 horas al día en un taller cooperativo de sastrería para aprender a coser. Después, se mudó a una pensión, se vistió con ropa vieja y desgastada y salió a buscar empleo. Lo consiguió como pantalonera. En su diario dejó testimonio del calor terrible que sintió en ese lugar, del dolor en los dedos y en la espalda. Recibió un chelín, "el primero que ganaba en toda su vida", indica la autora. Y reflexionó en su diario: "un chelín al día" era el precio aproximado del trabajo no calificado de las mujeres.
Madre del LSE
En medio de las profundas limitaciones impuestas a las mujeres de su época, Beatrice habló de la igualdad de género.
Los Webb, como individuos y como pareja, comprometieron su vida a conseguir un sistema social ético. Incluso se atrevió a proponer la paridad salarial entre hombres y mujeres. Fue una pionera de la investigación social. Los Webb (junto al activista Graham Wallas y el dramaturgo George Bernard Shaw) también fueron clave en la profesionalización de la economía con la fundación de la prestigiosa universidad británica London School of Economics, LSE. De allí han salido varios premios Nobel, líderes mundiales, presidentes, ministros, directores de bancos centrales, economistas, legisladores de todo el mundo.
Impulsora de la socialdemocracia
Para el profesor emérito de Economía de la Universidad de Barcelona Ramón Sánchez Tabarés, el factor de influencia más importante de Beatrice Webb es haberse dado cuenta de que "el desvalimiento de la gente, la pérdida de sus puestos de trabajo, la falta de instrucción, de sanidad, de acceso a los bienes públicos no podía resolverse simplemente con caridad sino que había que introducir elementos políticos para que la vida de la gente fuese más adecuada". Fue así como ella, su esposo y los socialistas fabianos de Inglaterra (movimiento que buscaba implementar los principios del socialismo de forma gradual y sin una revolución) fueron los fundadores intelectuales del Partido Laborista, "cuyo propósito era rehacer la sociedad y la economía británicas mediante fuerzas políticas pacíficas", señalan Harry Landreth y David C. Colander en su libro "Historia del pensamiento económico".
Las reformas propuestas por Beatrice y Sidney Webb, que ahora son aceptadas en cualquier sociedad, sembraron la semilla del Estado Bienestar. De esa manera, Beatrice Webb también ayudó a sentar las bases del socialismo democrático y moderado de la actualidad, pues creía que el Estado administrador no entraba en conflicto con la libertad de mercado ni la democracia. "Los sindicatos británicos crearon un partido político porque se dieron cuenta de que no bastaba con estar dentro de las fábricas y de las tareas productivas sino que era necesario darle un tinte político a esas actuaciones y de ahí surge el Partido Laborista británico y (a partir de él) partidos similares en otros países", le explica Sánchez Tabarés a BBC Mundo. "Las ideas socialdemócratas ponen de manifiesto que el Estado tiene que asumir como tarea importante la consolidación de una estructura social y política que plantee un sistema más igualitario. "Se trata de un aspecto que está dentro del ADN de la mayor parte de los ciudadanos del globo", indica el académico. Como lo esbozó el profesor de la Universidad Complutense José Luis Ramos Gorostiza en "Beatrice Webb y su influencia como economista", de la revista Contribuciones a la Economía, "Beatrice Webb es seguramente la 'economista' que mayor influencia práctica ha ejercido, una influencia que en cierto modo todavía se deja sentir en nuestros días".
Joan Robinson, la genio que develó la imperfección de los mercados
Hablar de Joan Robinson es hablar de una gigante del pensamiento económico, una mujer que hizo aportes trascendentales tanto en el estudio de la microeconomía como de la macroeconomía.
Robinson promulgaba la necesidad de que la economía ayudara a construir un mundo mejor y más equitativo. En 1933, Robinson rompió con un planteamiento de la teoría económica al cuestionar la existencia de mercados de competencia perfecta. "Fue una visionaria porque vio algo que en ese momento no era tan obvio y lo explicó de una manera muy clara", le dice a BBC Mundo Begoña Casas Sierra, profesora del Departamento de Economía y Empresa de la Universidad Europea. Hasta el momento, los expertos situaban los mercados entre la competencia pura y el monopolio puro. "El modelo de competencia imperfecta es cuando se reconoce que las empresas sí tienen el poder para vender a los precios que consideren y para eso tiene que haber pocas empresas que dominen el mercado", le señala a BBC Mundo Elena Gallego Abaroa, profesora de la Facultad de Ciencias Económicas y Empresariales de la Universidad Complutense.
Alerta frente al monopsonio
Uno de los conceptos que Robinson desarrolló ha cobrado especial importancia en los últimos años para entender fenómenos económicos que afectan a los habitantes tanto de países desarrollados como en vías de desarrollo.
Robinson entró por mérito propio en la élite de economistas de la Universidad de Cambridge, el Cambridge Circus, formado por Pigou, Sraffa, Richard Kahn, James Meade y, su esposo, Austin Robinson. Se trata del monopsonio: cuando en un mercado hay poca demanda y mucha oferta. Por ejemplo, en el informe "Trabajo decente en las cadenas mundiales de suministro", de 2015, la Organización Internacional del Trabajo (OIT) planteaba que en el sector de la indumentaria se había dado "un fuerte incremento en el monopsonio de la cadena de valor (…) que se ilustra en una cantidad enorme de pequeños productores de ropa obligados a competir entre sí para acceder a contratos con un número limitado de minoristas y fabricantes".Eso hace que los compradores líderes del sector sean los que determinen en gran medida lo que pagarán por cada prenda, explicaba la OIT. Si trabajas en una planta pequeña de producción de ropa, esa situación puede ser la explicación de que se te imponga un intenso ritmo de trabajo, pues en medio de una fuerte competencia, el que la fábrica en la que trabajas sea escogida por una marca líder del mercado puede verse como un privilegio.
Un concepto desarrollado por Robinson puede ser la explicación de algunos fenómenos económicos que han venido ocurriendo en nuestros países. Otro ejemplo: si una empresa tiene el poder de fijar los precios con los que compra una materia prima, será la única que tendrá la capacidad de adquirirla y a los productores no les quedará otra opción que ceder ante las directrices y necesidades de esa empresa.Por eso quizás has escuchado que sectores productivos de tu país se quejan de que no tienen acceso a los mercados en igualdad de condiciones y que son víctimas de un mercado distorsionado. "(Las empresas líderes dicen:) si usted quiere vender ese producto tiene que pasar por mí, si quiere vender café tiene que ir a determinadas marcas que son las que distribuyen el café al consumidor final. No tiene otra salida porque usted no tiene canales propios", indica Sánchez Tabarés.
Estancamiento de los salarios
En el ámbito laboral, el monopsonio ocurre cuando hay muy pocos empleadores para muchas personas que buscan trabajo.
Robinson fue una de las discípulas del economista británico John Maynard Keynes. Algunos la llaman la madre de la teoría postkeynesiana. A ese concepto, por ejemplo, apuntan algunos expertos que tratan de explicar el estancamiento de los salarios en algunos países. Alan Krueger, quien fue presidente del consejo de asesores económicos de Barack Obama, fue uno de ellos: "El poder monopsónico se ha generalizado en el mercado laboral de Estados Unidos". "Cada vez que un empleador tiene la capacidad de fijar los salarios, está actuando como un monopsonista", le explicó en 2018 a Cecilia Barría de BBC Mundo. "Y ese poder ha crecido probablemente porque los tradicionales baluartes que ayudaban a compensar el poder monopsónico, como los sindicatos o el salario mínimo, son más débiles en la actualidad", dijo. Si trabajas, por ejemplo, para ciertos gigantes tecnológicos o para un sector donde una o pocas empresas acaparan el negocio, tu salario quizás no sube porque la compañía para la cual trabajas concentra una parte importante de la oferta laboral y tiene el poder de imponer los salarios.
"Uno de nuestros mejores hombres"
Robinson, quien nació en 1903 en Inglaterra, logró una hazaña: entrar en un selecto grupo de unos pocos economistas de la Universidad de Cambridge conocido como Cambridge Circus. Eran los discípulos y colaboradores del gran economista británico John Maynard Keynes, quien le expresó su admiración a la única mujer del grupo. Por eso, algunos la llaman la madre de la teoría postkeynesiana. Uno de sus integrantes, el gran economista austriaco Joseph Schumpeter también sintió una "profunda admiración" por Robinson y la llamó "uno de nuestros mejores hombres".
El economista indio Amartya Sen, quien ganó el premio Nobel de Economía en 1998, fue alumno de Joan Robinson y además estudió en la LSE, que Beatrice Webb ayudó a fundar. Robinson insistía en que la economía debía ayudar a resolver problemas reales para hacer una sociedad más humana. Dijo que se debían "respetar los hechos y admitir que ignoramos lo que no sabemos". De hecho, señaló que "el propósito de estudiar economía no era adquirir un conjunto de respuestas preparadas a preguntas económicas, sino aprender a evitar ser engañados por los economistas". En el libro "Joan Robinson y la teoría económica moderna" (Joan Robinson and Modern Economic Theory), el profesor George R. Feiwel dijo que la economista les enseñó a sus alumnos a "pensar por ellos mismos" y les "inyectó una dosis saludable de escepticismo". Entre sus alumnos estuvieron los premios Nobel: Amartya Sen y Joseph Stiglitz. Robinson publicó varios libros emblemáticos y también hizo aportes al estudio del crecimiento económico, del desarrollo de los países y del comercio internacional y analizó la obra de Carlos Marx. La académica se aproximó a los sistemas de Mao Zedong en China y de Stalin en la Unión Soviética y denunció las injusticas de las economías capitalistas. "Robinson hace un análisis muy agudo del capitalismo, de la sociedad industrial, y dice que la desigualdad es un mecanismo que había que ir corrigiendo (desde el Estado)", reflexiona Sánchez Tabarés.
El Nobel que nunca llegó
Aunque, indicó Feiwel, algunos la recordaban como "una amiga cálida y fiel", otros la describieron como "dictatorial", "irascible" e "intolerante". Calificó de "keynesianos bastardos" a los miembros de la escuela keynesiana que, en su opinión, desvirtuaron las ideas del maestro. Pero en lo que tanto admiradores como críticos han coincidido es que merecía el Nobel de Economía. "(…) No estoy de acuerdo con la mayoría de lo que Joan Robinson ha estado diciendo en estos últimos 40 años, pero espero que gane un premio Nobel por decirlo. Robinson ha hecho más que cualquier otro economista contemporáneo (Milton Friedman sería su único rival) por salvar a nuestra disciplina del anquilosamiento (...)". Eso escribió el economista estadounidense Martin Bronfenbrenner sobre la académica que murió en 1983 a los 79 años.
Anna Schwartz, la historiadora financiera
"Anna Schwartz (…) fue una de esos pocos economistas que cambiaron nuestra comprensión del mundo".
Anna Schwartz trabajó por más de 70 años en la Agencia Nacional de Investigación Económica de EE.UU. Así la describió en 2012 el economista Geoffey Wood en el diario The Financial Times, tras conocerse la muerte, a los 96 años, de la investigadora estadounidense. Schwartz escribió junto a Friedman "Una historia monetaria de los Estados Unidos, 1867-1960", una obra publicada en 1963 que planteaba con un análisis exhaustivo que la Reserva Federal de EE.UU. jugó un rol en la Crisis de 1929, que desató la Gran Depresión, al reducir la oferta monetaria cuando era necesaria mayor liquidez. En su momento se trató de un planteamiento innovador, porque antes se percibía la política monetaria como un elemento menor en la dinámica económica. Comenzaron a trabajar en el libro en 1948 y analizaron varias décadas de datos financieros. El resultado fue una obra de casi 900 páginas y un clásico que revolucionó la profesión. El economista estadounidense Ben Bernanke dijo en 2003, cuando era gobernador de la Reserva Federal, que esa obra ejerció una "influencia crucial" en la perspectiva "de una generación de legisladores".
GettyAhora pocos negarían la importancia del control monetario en la gestión de la inflación"Geoffrey Wood Financial Times El trabajo de Schwartz y Friedman y sus planteamientos económicos fueron importantes para que a Friedman le concedieran el premio Nobel de Economía en 1976. Su compañera de años de investigaciones no fue mencionada y la Academia sueca dijo que el libro era "uno de los logros más profundos y distinguidos de Friedman". Cuando se le preguntaba por qué creía que había ese silencio en torno a ella, decía que no se consideraba una persona mediática. Schwartz escribió y editó nueve libros, tres de los cuales los hizo con Friedman. Él siempre le dio crédito por sus aportes.
La importancia del dinero circulante
Para Schwartz y Friedman, quienes pasaron a convertirse en los representantes del monetarismo, la oferta de dinero era importante en el ciclo económico.
Milton Friedman fue uno de los economistas más conocidos del siglo XX. "La conclusión del libro es que el control estable, constante, de la oferta monetaria -en este caso del dólar, pero puede ocurrir con cualquier otra divisa en cualquier otro país- es clave para la buena gestión económica", le explica a BBC Mundo Casas Sierra. Sus implicaciones trascendieron el tiempo y las fronteras. Los planteamientos del monetarismo se han aplicado en varios países, incluyendo los de América Latina. "Ahora pocos negarían la importancia del control monetario en la gestión de la inflación", indicó Wood. Schwartz también planteó la importancia que tiene la estabilidad de precios para que la economía funcione bien. "Ese es el objetivo de la política monetaria", señala Gallego Abaroa, autora del libro "Mujeres Economistas".
Su influencia en las crisis
El monetarismo tuvo un rol protagónico en los años 70 y 80 cuando ayudó a retroceder la inflación de países como Estados Unidos y Reino Unido. "Influyó mucho en la decisión del banco central de Estados Unidos de estimular la economía durante la recesión mundial de 2007-09", indican los economistas del Fondo Monetario Internacional Sarwat Jahan y Chris Papageorgiou en el artículo "¿Qué es el monetarismo?" de la publicación Finanzas y Desarrollo.
En 2002, Ben Bernanke, en ese momento, gobernador de la Reserva Federal, le expresó su agradecimiento a Schwartz y Friedman por su trabajo sobre las causas que llevaron a la Gran Depresión. En 2002, Bernanke, como gobernador de la Reserva Federal, dijo: "Me gustaría decirles a Milton y a Anna que tenían razón sobre la Gran Depresión. La culpa fue de la Reserva Federal. Lo sentimos mucho. Pero, gracias a ustedes, no volverá a pasar". Quizás te preguntas cómo el monetarismo ha influido en tu vida. Frente a una crisis económica, los gobiernos y las autoridades financieras pueden adoptar medidas de diferente tipo para contrarrestar su impacto. Los principales enfoques, explica Casas Sierra, son el postkeynesiano o el monetarista. La respuesta monetarista considera que el control monetario en los mercados es el factor que condiciona la activación económica, de manera que al inyectar más liquidez (dinero) en una economía conseguimos que fluya el crédito y se active el consumo de particulares (como tú y yo) y empresas (de cualquier tamaño).
Muy vigente
Schwartz fue critica de que se usaran fondos públicos para sostener el sistema financiero estadounidense durante la crisis financiera de 2008 y para combatir la recesión que se extendió hasta 2009. "Calificó el rescate de 2008 de Bear Stearns como una 'operación deshonesta' y una ampliación imprudente de la red de seguridad del gobierno", recuerda el periódico The Washington Post.
Ante el coronavirus y su impacto en los mercados, los economistas tienen respuestas, algunos apuntan al monetarismo. La economista "creía que ninguna institución era demasiado grande para fracasar", recordó el profesor Wood. Aunque el monetarismo y Friedman, como todas las escuelas de pensamiento económico, han tenido críticos que condenan su impacto en la sociedad, el trabajo de Schwartz ha sido destacado por su exhaustividad en la compilación de datos y estadísticas. Y es que su principal contribución fue interpretar el pasado para ofrecer soluciones a problemas económicos del presente. Y su influencia sigue… De acuerdo con la profesora Casas Sierra, frente a la amenaza que representa el coronavirus para el sistema financiero en la actualidad, existe la respuesta postkeynesiana (elevar la recaudación tributaria y el gasto público para aumentar la confianza, elevar el consumo y activar la economía) y la segunda de naturaleza monetarista, cuyas bases contribuyó a crear Anna Schwartz. "Se busca aumentar la liquidez de los mercados; es decir, inyectar dinero en dichos mercados para estimular la capacidad adquisitiva de la sociedad (empresas y particulares) y así activar la economía. De esa manera, al fluir el crédito, se activa el consumo y, por lo tanto, la economía. Bajar los tipos de interés es una manera de activar la economía", explica la docente. En este sentido "la reciente medida adoptada por la Reserva Federal de Estados Unidos en el marco del coronavirus, acordando bajar los tipos de interés, es una medida de tipo monetarista". Read the full article
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