#sobrevoando
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henryrocky · 10 months ago
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ㅤㅤ🎀 ︶⏝☆︶⏝☆︶⏝︶ 🎀
ㅤㅤㅤ ۪ 𐙚 ׂ Random bios meme ۟ ࣭ ⊹
pelo amor de deus jorge e mateus
boa noite poderia apagar sua conta pfvr?
(em um relacionamento sério com sui e cidio 💍)
sou homem, tenho 1,85, feministo, odeio cólica e amo taylor
fuck you (foque em você)
caralhos duros sobrevoando sobre a sua tela
eu vou matar todas as garotas que você já conversou 🎀💕💑
*cometendo cyberbullying*
demônios perturbam a minha cabeçinha
n sei de nada n faço ideia n me pergunte nada eu n sei de nada n sei n quero saber
mulheres? só gosto se me prender em cárcere privado kkkk
aqui te farei homem /te mostro minha cama da hello kitty\
de anjo só tenho a cara mas eu sou o inferno por dentro :3
garotas usam " 💌𝜗𝜚🙄᪲☆" depois acabam com sua vida
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kathelovecatsandfeminism · 4 months ago
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It's never over - Rhaenyra Targaryen x reader
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disclaimer these gifs are not mine, they belong to @targaryensource and divider @dingusfreakhxrrington
Resumo: Rhaenyra Targaryen x fem reader; Lover, You Should've Come Over; a rainha simplesmente vai buscar a mulher dela; angst and happy ending; não revisado ainda.
This story can be read alone but it is also a continuation of my other three works, but especially Place where I belong
So take a look if you want!
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"So I'll wait for you, love And I'll burn Will I ever see your sweet return? Oh, will I ever learn? Oh-oh, lover, you should've come over 'Cause it's not too late"
A Rainha Negra e Syrax cruzaram o céu nebuloso do vale, se forçando contra o vento gelado que vinha de longe e lhe queimava a face. Era seguro afirmar a tormenta no peito de ambas, voavam de forma agressiva e imponente, e embora não fosse poss��vel ouvir sempre que Syrax bradava ao alto era acompanhada por Rhaenyra, um grito alto e raivoso por liberdade das malezas que a cercavam. Daemon causara uma baixa significativa nos verdes, mas sua própria queda era bem mais custosa. Jacaerys era um bom menino, um bom homem agora e viria a se tornar um bom rei, mas estava ferido e como mãe não conseguia não poupar a cria, ele era o seu futuro também. Seus homens a enxergavam como suas mães e filhas, não como regente, se amargurava do pai por não ter à criado com um rei. O pior? temia perder a guerra e com ela a cabeça.
Eram todos bons motivos e boas desculpas para buscar Maryssa, mesmo que a ideia não lhe trouxesse alegria, mas uma velha melancolia abafada pela urgência de possuir ao seu lado uma estrategista de guerra a qual confiaria a própria vida
Não podia causar uma grande comoção com sua chegada e não poderia correr o risco de ver suas crianças, apenas inflaria o medo e dor em seu peito, muitas perdas. Sobrevoando próximo ao ninho da águia começou a silenciosamente, agora, rondar os transeuntes. De fato, era um recanto de paz e pouco demorou para do alto reconhecer um ponto em movimento na paisagem, vinha das colinas a cavalo, ao se aproximar mais o fantasma de um sorriso surgiu em seu rosto, conhecia o balançar daqueles cabelos de longe....Maryssa.
Com a aproximação da grande criatura nos céus, Maryssa percebeu e olhou para cima, por um segundo temeu a invasão, mas mesmo ao longe reconhecia aquele dragão, voara nele há muito tempo abraçada a cintura de sua rainha, parecia ter sido em outra vida e talvez fora.
Maryssa desceu de seu cavalo, o amarrou em uma grande pedra, deu mais alguns grandes passos e esperou o pouso.
So I'll wait for you, love And I'll burn Will I ever see your sweet return? Oh, will I ever learn?
Rhaenyra pousou a certa distancia e caminhou em sua direção em passos largos. Agora, frente a frente, apenas com uma pequena distância entre elas, Maryssa não sabia como reagir, o que poderia trazer a rainha aqui? A derrota e a busca por fugir com seus filhos? Pois ela não parecia a mesma, mais triste e cansada, abatida.
O silencio não durou muito. Abruptamente a rainha fechou a distância, tomou seu rosot confuso nas mãos e com os olhos mais suplicantes e voz tremula pediu
“eu pre-ci-so de você ao meu lado mais do que nunca” Maryssa juntou suas mãos às dela. Isso era sério.
“o que lhe aflige, minha rainha?”
“sinto que vamos perder-“ foi cortada
“Não diga isso” pôs seus dedos sobre os lábios machucados de frio da Targaryen “possui um exército e homens leais”
“nós duas sabemos que nem sempre isso é o bastante” disse afastando a mão “todos os dias tenho lembrar a todos, inclusive a alguns dos meus de me temerem, é cansativo ser a rainha que não querem mas que precisam e eu nunca estive tão só, Maryssa, preciso de minha mão direita, de uma senhora de armas, de uma amiga para me apoiar quando eu ameaçar a ruir, que me faça enxergar a coroa acima da minha dor.....eu preciso de você de volta.....mesmo que eu já não possua um lugar em seu coração”
Rhaenyra com olhos altivos varria o rosto de Maryssa, que agora segurava as mãos, atenciosamente. Está estava confusa, o tom utilizado foi forte, de governante, ela havia de fato endurecido durante esse tempo, sabia que jamais recusaria uma ordem de sua rainha, mas mesmo assim não sabia como responder à sua Rhaenyra, cuja a voz vacilou em meio a tanta firmeza.
Notando a hesitação, a rainha largou as mãos e deu as costas suspirando “não se preocupe, não voei até aqui esperando sua pena ou que pudéssemos voltar ao que éramos, pois que se dane se esse amor se assim quiser, lady Maryssa “a firmeza se tornou grave e as palavras quase cuspidas “preciso de lealdade e força para se juntar a minha e não há outra pessoa mais apta para isso”
Virando-se novamente em busca de resposta se deparou com sua lady de joelhos com sua velha lamina sobre cabeça, aquela que carregava na cintura, seus olhos fitavam a o chão enquanto falava “já lhe ofereci minha espada em sinal de lealdade uma vez, hoje sob esse céu e sobre essa terra eu faço melhor” confusa Rhaenyra lhe ofereceu ajuda para levantar e sem que ao menos percebesse ela lhe cortou a palma da mão esquerda, rapidamente Maryssa afastou a retaliação fazendo um corte gêmeo em sua palma direita e tomou a esquerda da rainha em um aperto forte “lhe ofereço em sinal de lealdade meu sangue, a minha vida”
A rainha havia encontrado o que tinha vindo buscar, quis sorrir, mas não era o momento, se conteve em apenas se oferecer para fazer uma bandagem em ambas as mãos feridas. Duas marcas que atravessariam o tempo as unindo, queria sonhar com as implicações disso
“alguém sabe da vinda de vossa alteza?” perguntou enquanto a outra lhe enfaixava a mão
“cuidei para que não” a interação parecia artificial ainda, como se pisasse em gelo fino
“e quem irá assumir a responsabilidade pelas crianças?” se permitiu sorrir de leve “a cada dia se parecem mais com a mãe”
A rainha dragão se permitiu ao mesmo, porém de forma mais tímida, sentia tantas saudades delas “princesa Rhaena, mandarei uma carta quando voltarmos. Precisa pegar algo no castelo? Pois se for comigo partimos agora”
Havia tanta pressa e agitação, apesar dos motivos de sua partida, queria abraçar e beijar aquela mulher, expulsar a dor que via em seus olhos, mas não havia tempo para isso durante a guerra, apenas as lembranças servem de acalento.
A Targaryen se pôs a frente andando em direção a Syrax, vez ou outra olhando para trás de soslaio, temia ser um sonho, uma vontade gritando do inconsciente, mas ela estava lá lhe lançando um olhar de reconhecimento.
Subindo com ajuda de Rhaenyra, Maryssa se colocou atras dela e suavemente envolveu com os braços a cintura da rainha, se aproximando e apertando forte. Nada foi dito, mas a rainha suspirou alto e soltou o som de uma risada sufocada. Possuía muitas esperanças para o fim da guerra.....uma delas com certeza era reconquistar aquela que a abraça com tanta ternura.
"It's never over My kingdom for a kiss upon her shoulder It's never over All my riches for her smiles When I've slept so soft against her
It's never over All my blood for the sweetness of her laughter It's never over She is the tear that hangs inside my soul forever"
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Please let me know if you liked it!!!
xoxo!!
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lirte · 2 years ago
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𝗉𝖾𝗋𝖿𝗎𝗆𝖾ㅤ๑ㅤ𝗅𝗂́𝗋𝗂𝗈𝗌ㅤㅤ香りㅤㅤuma fragrância delicada e doce, feita especialmente para o meu amor.
ㅤㅤㅤㅤㅤ
𝖼𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋ㅤ:ㅤ𝟣𝟩ㅤㅤㅤ📕ㅤㅤㅤ♡
livros e café são meu novo 탐닉.
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ
amo as flores de ロータス , pois mesmo nascendo na 泥, ainda conseguem ser maravilhosas e belas.🪷
ㅤㅤㅤㅤ
𝖿𝗈𝖺𝗆ㅤ🫧ㅤ𝖽𝗈𝗅𝗅.ㅤvárias bolhas de 石鹸 sobrevoando meu quintal.
ㅤㅤㅤ
𝖼𝗋𝗒 ꃼ ᴖ ꃼ ☁️ 𝖻𝖺𝖻𝗒
so you laugh through your tears.ㅤㅤㅤ
◦⠀⠀⠀⠀⠀⠀ㅤㅤㅤㅤㅤ⠀⠀𐪎⠀⠀⠀⠀⠀⠀ㅤㅤㅤㅤㅤ⠀⠀◦
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mycollectionmylife · 9 months ago
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Guns N' Roses em Melbourne, chegada no aeroporto, Slash sobrevoando o Calder Park, a plateia gigante! Gn'F'n'R 🎤🎩🎸🔫🌹
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cartasparaviolet · 7 months ago
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Cheiro de lavanda, chá da tarde com bolos e doces enquanto o lusco-fusco encanta. O tiquetaquear do relógio traz a paz nunca sentida em uma experiência vivida com base em confrontos com os ponteiros. Soltei as rédeas, o orgulho, o apego. O tempo proporciona ensinamentos relevantes, me curvei. Um vulto passa por mim e sinto-me protegida pelo amuleto que encontrei. Uma pequena asa branca de pássaro que me rememorou da visita dos anjos. Admirava o jardim onde plantas, flores e ervas cresciam saudáveis. Geralmente eu esquecia de regá-las, agradeço a chuva que faz sua parte. Também, avisto pequenas borboletas amarelas e alaranjadas sobrevoando aquele espaço, voam pelos meus cabelos, meu chá, pousam em um livro. Observo atentamente os sinais, aprendi a reconhecê-los perante a tantos ruídos. Se acreditarmos que o Universo se comunica conosco em tempo integral, entendemos a linguagem fundamental da Vida. Olho profundamente grata aos céus por tamanho aprendizado. Meu coração, meu templo, meu ser é sagrado.
@cartasparaviolet
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inthevoidz · 2 months ago
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A postura confiante diz que CILLIAN METHUSAEL é PROFESSOR DE MOVIMENTOS INIMIGOS II. Dizem que é ESTRATÉGICO, mas também ESNOBE, mas não podemos afirmar com certeza! Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com BEN BARNES.
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IDADE: 37 anos.
ORIENTAÇÃO: heterossexual demissexual.
ALTURA: 1,85m.
CABELOS E OLHOS: ambos pretos, completamente, sem um fundo castanho sequer.
OCUPAÇÃO: professor de Movimentos Inimigos II.
ESTÉTICA: roupas escuras de adereços militares, coturnos e botas de cano alto, perfume de rosas e de fundo amadeirado, pingentes prateados, pôr-do-sol, charutos à meia-noite, ovos nevados.
PERSONALIDADE: Cillian costumava ser muito falante e arrogante, sempre querendo atenção para si, pois foi ensinado a ser assim. Também o fazia para tentar desviar a atenção da sua suposta maldição. Depois de perder literalmente a única coisa que era boa em si, passou a ser mais taciturno, mas tem o olhar extremamente expressivo e os lábios curvados para baixo quando acha algo deplorável. Tem muitos hobbies e é fácil conquistá-lo falando sobre xadrez, livros de história e aventura, armas mágicas e heranças feéricas. Ele também é curioso sobre as divindades do povo da magia, e parou de implicar quando recorreu a eles para salvar sua esposa. Outra maneira de agradá-lo é dar de presente pacotes de café, chá preto e charutos.
INSPIRAÇÃO: Kaz Brekker, Sirius Black, Jasper Hale, Crowley (Supernatural), John Constantine, Rosalie Hale, Haymitch Abernathy, Coriolanus Snow.
PINTEREST.
A família Methusael era tão bem polida quanto um terreno pós-guerra. Marcada de rancores, traições e falsidade, os Methusael eram, além de esperto, oportunos por demais. No início, há muitos anos atrás, não passavam de uma família que também possuía ovos de dragão sem qualquer brilho. As coisas mudaram quando o tataravô de Cillian, Seamus, decidiu que queria mais e maior. Enfrentar os desafios para chegar ao topo foi crucial, e assim, houve o primeiro Dirigente de Cavaleiros na família.
A herança foi passada de ano a ano, com o histórico dos Mathusael de Wülfhere aumentado na lista de Dirigentes, que logo foi expandido para outros Quadrantes. O importante era estar lá, no topo, e a exigência não foi diferente quando chegou a vez de Cillian. Foi um aluno exemplar da academia e tinha grande destaque com seu dragão, nomeado de Void por sua coloração tão preta que tomava um fundo azulado durante o dia e prateado durante a noite, sobrevoando por todos os lados.
Quando criança, Cillian deixou seu ovo cair acidentalmente quando corria com os primos para uma festividade da família. Sua tia-avó, quando viu o acidente, saiu aos berros dizendo que Cillian não apenas havia amaldiçoado a si mesmo como a toda família. Assustado, Cillian colocou o ovo dentro de sua bolsa e se escondeu, enquanto a velha dissimulada ainda gritava aos berros. A história se espalhou pela família e por todos os cantos, se tornando uma lenda para alguns e uma piada para outros. Cillian parou de temer um pouco conforme ficou mais velho, mas nunca havia se esquecido da promessa do destino.
Com tanta confiança assim, era igualmente arrogante e exibido enquanto aluno, algo que estava em seu sangue, e que usava para se proteger. Eram vários os que rolavam os olhos para o Methusael e cochichavam sobre ter o dedo podre, mas todos sabiam que podiam contar com ele para as piores e melhores coisas possíveis. Apesar da carga na mala, Cillian sempre foi muito perspicaz e tinha estratégias sem pé nem cabeça que sempre davam certo no final. O jeito que seu cérebro funcionava era diferente, e chegava até a salivar quando traçava planos, mesmo que em treinamento
Quando chegou sua vez de se tornar um Dirigente, tudo fluiu perfeitamente bem: estava no topo dos Cavaleiros, com um triunfo para executar nos poucos anos que teria a chance por ali, e muito bem casado. Makaela foi o primeiro amor de Cillian desde o primeiro dia em que a vira atravessando uma praça na cidade, e se manteve quando ambos entraram na academia. Foram anos apenas a enchendo até finalmente se portar como um homem decente e, finalmente, a conquistou. Todos sempre diziam que talvez ele não fosse tão amaldiçoado assim.
Como estavam errados...
A melhor parte de Cillian sempre fora a esposa, que era o oposto de si, transbordando uma gentileza e humildade que ele não tinha. Dois três e únicos anos como Dirigente, apenas o primeiro foi espetacular. No segundo, Makaela adoeçou. Mesmo com os melhores tratamentos militares, clandestinamente, apelou para os fieis de Hexwood, tendo sempre a mesma resposta: ninguém sabia dizer ao certo porque aquela doença se espalhava tão rápido por outros lugares do corpo como veneno.
À beira da morte de Makaela, Cillian prometeu que seria uma pessoa melhor, diferente do que seu sangue o forçava a ser. Teve a resposta do universo quando foi anunciada a morte de sua esposa pelos curandeiros que a assistiam em casa.
No outro dia, Cillian se afastou de Wülfhere para resolver sua vida particular. O ápice da dor foi quando o dragão de Makaela o rejeitou e sumiu no horizonte, a última memória viva que ainda tinha dela. Todos esperavam que, como um bom Methusael, Cillian fosse explodir, destruir a casa e voar com seu dragão para longe por um bom tempo. Mas ele não o fez. Ficou estático, parado olhando para onde o dragão da falecida esposa havia partido, com Void ao seu redor, criando um escudo contra qualquer um que tentasse contato. A maldição era real, e mesmo que seu dragão fosse tão fiel e protetor, era real para Cillian.
O último ano da Cavalaria recebeu um Cillian silencioso e sombrio, com exigências pioradas, mas ao invés dos gritos, bastava apenas um olhar para denunciar a decepção. Alguns ainda podiam jurar que viam seu dragão em seu olhar, e os boatos sobre ser amaldiçoado voltaram à todo pano, especialmente com a perda da única coisa verdadeiramente boa que ele já tivera em sua vida.
Após finalizar o tempo como Dirigente, Cillian sumiu, aparecendo apenas quando era convocado pelo instituto ou para ajudar em quaisquer ocasiões. Não havia ninguém de novo em sua vida, e ele acredita que qualquer pessoa que tiver o mínimo contato vai sofrer as consequência de sua maldição, se é que ela é real. Após o sumiço do Cálice, o diretor do Instituto precisava unir os melhores, e escreveu formalmente que voltasse para ensinar os alunos. Muitos acham que ele é má sorte para o Instituto, mas os demais confiam no jeito astuto.
E Cillian voltou, junto com a sombra que o segue. Talvez fosse hora de dar uma chance ao seu dragão de viver como um verdadeiro ao invés de se esconder.
Void é um dragão jovem de coloração preta e roxa, um pouco mesclados, dando a impressão de que toma a tonalidade azualda durante o dia e prateada durante a noite por conta do reflexo contra o couro. É um dragão mais silencioso, agressivo apenas no comando, e foi fácil de domá-lo. Sempre foi muito fiel ao montador, apesar do mesmo ter deixado o ovo colidir contra o chão. Quando nasceu, Cillian teve pesadelos a semana toda com um dragão o engolindo, acreditando que aquilo aconteceria por ter derrubado o ovo.
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ashgleam · 2 months ago
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A distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está LIATRIS ASHGLEAM, uma cavaleira de 25 ANOS, que atualmente cursa A QUARTA SÉRIE e faz parte dos CAVALEIROS. Dizem que é DESINIBIDA, mas também IMPACIENTE. Podemos confirmar quando ela descer, não é?
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ✦ㅤ 𝒑𝒊𝒏𝒕𝒆𝒓𝒆𝒔𝒕. ㅤ✦ㅤ 𝒕𝒂𝒔𝒌𝒔.
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Before the fire.
A única conexão que Liatris tem com seus pais biológicos é o próprio nome, registrado numa pequena tornozeleira de couro no idioma feérico. Foi abandonada nas ruas do Baixo Império quando ainda era um bebê de colo, e embora não tenha conhecimento até hoje de quem eram seus pais, é bem evidente que possui uma ascendência feérica muito próxima, provavelmente filha de um outro changeling e uma elfa – ainda bebê, era possível observar o início do crescimento de um pequeno par de chifres na cabeça, orelhas pontudas bem acentuadas, olhos prateados e pele cor de oliva.
Poucas pessoas ali estavam interessadas em tomar para si o problema de criar um filho alheio, diante do cenário tão desigual de Aldanrae. Teria sido deixada para morrer se a alma caridosa de Joleth Ashgleam, uma changeling que foi aposentada do exército antes sequer de concluir a sua formatura no quadrante da infantaria devido a um acidente no treinamento que resultou na perda total do seu movimento da cintura para baixo. Mesmo aos 120 anos e condicionada a uma cadeira de rodas rústica improvisada, o coração de Jo compadeceu pela pequena criança chorona, dividindo todo o pouco que tinha com ela até o fim de seus dias.
Somente por causa de sua "vovó Jo" a infância de Liatris não foi um completo show de horrores. As duas sobreviviam dos serviços de lavagem de roupas de famílias que tinham um pouco mais de recursos da região, morando num pequeno casebre improvisado no litoral de frente para Eldrathor, na periferia de Ânglia. Lia começou a lhe ajudar no que podia bem cedo, e aos seis anos já auxiliava trazendo as roupas sujas e levando as limpas de volta para os seus donos, tudo a pé, já que não tinham condições de investir num cavalo ou um burro de carga. Muito curiosa desde cedo, a pequena apreciava bastante as suas viagens, às vezes passando horas na praia observando os dragões sobrevoando o Wülfhere.
Quando estava bem perto de alcançar a idade da Captação, a saúde de Joleth parecia piorar exponencialmente a cada dia, tornando impossível que continuasse trabalhando ou sequer realizando tarefas básicas. Lia, ainda uma criança, dedicava todo o seu tempo para cuidar dela da melhor forma que podia, implorando por medicamentos nos vilarejos próximos, mas ninguém parecia querer ajudá-las. Apesar disso, Jo continuava insistindo que resistir à Captação era obsoleto e impossível, e ela não deveria tentar de forma alguma. A mais nova sabia, porém, que isso era praticamente uma sentença de morte para a enferma, então foi ter que ser levada da forma mais dramática e desagradável possível – se debatendo aos gritos, os olhos completamente embaçados pelas lágrimas enquanto via a única pessoa que se importara com ela na vida pela última vez.
Sua única figura materna de fato faleceu dois dias depois, algo que possivelmente teria acontecido mesmo que não tivesse sido levada ao instituto, mas que Liatris acreditou por muito tempo que teria conseguido reverter se não tivesse sido tirada de lá à força. Assim, seus primeiros anos estudando no Wülfhere foram uma enorme tortura, já que do seu ponto de vista infantil, aqueles eram os responsáveis pela morte da vovó Jo, então ela não colaboraria com nada enquanto pudesse lutar. Sua determinação para passar pelo Parapeito foi apenas a de sobreviver e voltar para casa, já que ela só descobriu a morte de Joleth duas semanas depois através de uma carta de um de seus vizinhos.
Fez o possível para tornar a vida da maioria de seus instrutores um inferno, detestando tudo o que dizia respeito àquele lugar. Um pequeno interesse ainda era evidenciado quando começaram a estudar os dragões, no entanto – eles eram o único tópico que fazia a expressão raivosa do seu rosto suavizar discretamente. A sensação de que estava completamente sozinha no mundo só começou a deixar o seu peito gradativamente alguns meses antes de sua colheita do ovo, quando começou a receber pequenos sinais em sonhos de que algo tentava lhe contatar.
Com o ovo de seu dragão em mãos, Lia tinha apenas um objetivo em mente durante a sua segunda série: que ele chocasse logo. Esperar até os dezoito anos parecia uma tortura infindável! A sua época mais dedicada aos livros foi justamente enquanto tentava descobrir métodos meio controversos de acelerar o amadurecimento de um ovo de dragão, alguns bem perigosos tanto para ela quanto para o ovo. Em seu âmago, no entanto, Liatris sentia que o dragão estava tão ansioso para eclodir quanto ela, incentivando as suas tentativas, mas infelizmente nenhuma foi bem sucedida. Só conheceu Mistvelyssar durante a Ceifa, conforme programado, uma dragão fêmea que quase ocasionou na perda de sua alma no Sonhār – ela precisava saber se Liatris estava apta a formar um vínculo com um dragão como ela, selvagem, orgulhosa, muito aventureira e, acima de tudo, livre.
Ao longo dos anos, o desgosto de Lia pela Wülfhere não diminuiu, mas passou a dedicar a sua atenção às matérias que realmente considerava úteis (normalmente só aquelas relacionadas a dragões e tudo que pudesse lhe ajudar a se tornar uma melhor cavaleira e combatente). Não poderia se importar menos com as honrarias advindas de uma posição mais prestigiosa no exército, já que acredita que ninguém se importa verdadeiramente com aquelas coisas, usam apenas para manter as aparências e os changelings em seu "devido" lugar. Seu único objetivo é tornar-se forte o suficiente para sobreviver sozinha com Misty onde quer que seja, sonhando com terras distantes e uma vida que não seja dedicada à proteção de pessoas que mal poderiam esperar para vê-la morta em combate.
Mistvelyssar, the shadow.
Mistvelyssar, apelidada por sua cavaleira de Misty, é uma amphiptere excepcionalmente ágil e rápida, uma das mais velozes do quadrante. Ainda não atingiu a maturidade, mas tem um tamanho um pouco abaixo da média dos dragões de sua idade, já o suficiente para ser montada por alguém pequeno como Liatris. Quase toda a extensão de seu corpo esguio é coberta por escamas cinza-escuro, clareando nas extremidades, sendo a cauda e a cabeça quase brancas. Possui uma penugem prateada e cinza-escuro nas asas e na cauda, e pequenas estruturas pontudas nos polegares assemelhando-se a garras, usadas para auxiliar no transporte terrestre ou no apoio de superfícies montanhosas. Sua cabeça é alongada e estreita, com dois chifres escuros bem longos e uma crina prateada que se inicia do topo da cabeça e desce pelo pescoço até um pouco antes das asas.
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rebuiltproject · 4 months ago
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Tempestamon
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Nível Adulto/ Seijukuki/ Champion
Atributo Livre
Tipo Pássaro Mágico
Campo Guardiões dos Ventos (WG)/ Espíritos da Natureza (NS)/ Império do Metal (ME)
Significado do Nome Tempesta, tempestade.
Descrição
Um Digimon mágico conhecido através de inscritos antigos como O Guardião, que tem a forma de um grande pássaro robusto capaz de trazer ventos tempestuosos e anunciar tormentas vindouras.
Dotado de grande força física, especialmente em suas pernas que foram mecanizadas ao converter os dados dos metais que coletava enquanto era um Sparkrowmon em uma poderosa armadura, Tempestamon está sempre pronto para o combate, sobrevoando seu território e observando atentamente qualquer ameaça iminente. Por ser capaz de enxergar grandes distâncias, tal habilidade evoluiu ao ponto de dar a ele uma visão que alcança ainda mais além, mostrando um futuro próximo como um lampejo, sendo muito comum que essas visões mostrem desastres e coisas ruins o que dá a esse Digimon um status mal agouro mesmo sendo extremamente leal e bondoso.
É também um excelente cantor, sua música é capaz de trazer uma sensação de segurança e cooperação à todos que a ouvem, como se a aura de segurança deste pàssaro transitasse por cada palavra entoada em forma de música e pura poesia, vindo diretamente de sua alma.
O bater de suas asas é capaz de fazer raios caírem dos céus (Fulmini Decolare), e, embora seja um Digimon bondoso e com forte senso de justiça, seus adversários podem pagar caro ao fazer com que Tempestamon perca a sua compostura, sendo varridos por fortes ventos provenientes da fúria deste guerreiro (Tempesta di Furia).
Técnicas
Tempesta di Furia (Tempestade de Fúria) Convoca uma poderosa tempestade, gerando um potente furacão;
Fulmini Decolare (Queda de Raios) Com o bater de suas asas, provoca uma tempestade de raios;
Mito Natura (Mito da Natureza) Com seu canto único, cria uma duplicata de si mesmo que avança contra o inimigo, normalmente cravando suas garras num ataque veloz;
Anima Vincolata (União de Almas) Cria uma espécie de void capaz de absorver qualquer criatura, ou golpe que tenha intensões malignas.
Linha Evolutiva
Pré-Evolução
Sparkrowmon
Artista Caio Balbino 
DigiDex Aventura Virtual
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arunafaulkner · 1 month ago
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Nas Sombras da Dúvida
OBS: First, I was thinking about bringing this to English, however.. as it is not a language I am fluent in, I decided to send this text in Portuguese. Beside that, I hope you like it.
(Primeiramente, eu estava pensando em trazer isso para o Inglês, porém.. como não é uma língua que tenho domínio, decidi enviar esse texto em Português mesmo. Além disso, espero que gostem.)
“Eu estraguei tudo..”  Sussurrou D, visivelmente abalado com as vestes terrivelmente ensanguentadas, enquanto, inutilmente tentava se recompor dos eventos que aconteceram neste momento e anteriormente, quando confrontou de forma horripilante, as medusas de Midwich nas profundezas subterrâneas, entretanto, ao finalmente retomar algum fôlego, o caçador de vampiros rapidamente se atenuou em Doris. 
“Ele te machucou?” Questionou-se preocupado, e relativamente ansioso, embora tivesse receio de olhar para os olhos dela.
“Não.. mas, você está bem?” Perguntou Doris, conforme se aproximava vagarosamente do Damphir, o qual, nitidamente esteve relutante sobre essa aproximação, como se temesse machucar ou assustar a garota, no entanto, apesar dos seus medos internos e daquela aparência ameaçadora, ela não recuou, nem esbanjou medo, quando o abraçou.
“Eu fiquei tão preocupada, quando você não retornou a tempo.. e pensei em tantas coisas que poderiam ter ocorrido.” Confessou a jovem, segurando suas lágrimas naquele instante, sem comentar na maneira desesperada que o agarrou, totalmente atemorizada.
“Doris...” Pronunciou D, envolvendo os seus braços nela, sob a intenção de acalmar aquela angústia e trazer algum conforto.            “Eu estou aqui.. . e me perdoe por ter estragado tudo..” Murmurou, à medida que assegurava e realizava uma carícia suave em seus cabelos, antes de conseguir observá-la com mais apreço, ao qual, olhos carmesins se encontraram simultaneamente aos adoráveis olhos escuros da mulher que o amava, independentemente de suas falhas.
Ou quaisquer dos instintos mais sombrios que sempre buscou esconder.. reprimir.
Todavia, mesmo com expectativas desanimadoras, ela ainda permaneceu ao seu lado, o consolando nesses pensamentos tortuosos, e oferecendo palavras insignes nesse ínterim, do qual, silenciosamente carinhos eram distribuídos graciosamente naquelas bochechas pálidas, cujo sutilmente apresentavam uma rubescência inesperada que resultou num sorriso repentino, porém, formoso no rosto da senhorita Lang.
“Ah, D..” Rumorou a Mão Esquerda, percebendo o constrangimento do caçador.                      “Vamos... dê um passo à frente.” O incentivou, no momento em que lentamente os contornos orais se aproximavam, e eles entreolharam-se pela última vez.
“Eu posso?” Indagou hesitante, aguardando alguma resposta, a qual, inicialmente, nenhuma sobreveio, quando as sílabas se sucederam através de um beijo delicado com sensações plácidas, semelhantes às pétalas de uma flor sobrevoando ao vento.             Por consequência, sentimentos ternurosos se intensificam, no desenrolar imprevisível dos lábios, os quais exploravam morosamente aqueles profundos desejos que ambos resguardavam de si mesmos. Aproveitando cada detalhe adjacente, perante ao anseio veemente daquilo reconhecido, antes de enfim, regressarem em destino a propriedade rural da colina.
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kretina · 4 months ago
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na praia com @tommasopraxis feat tótis, o corvo
estava parada em frente ao seu chalé, esperando por tommaso; haviam combinado de se reunirem para beber, para tentar aliviar a tensão que pairava no acampamento mas havia dez minutos que ele estava atrasado. hesitou em ir procurá-lo no chalé dele, porque poderia está ocupado com outras coisas, embora a ideia de ter levado um bolo a irritasse. contudo, antes que voltasse para dentro do chalé, um grunhido a chamou atenção; a príncipio pensou em ignorar, mas logo o corvo estava voando mais baixo, aproximando-se dela. que estranho... o pensamento a tomou no que pensou tê-lo ouvido, mas o barulho tornou-se mais alto, o corvo sobrevoando sua cabeça, a bicando sobre a roupa. ، mas o quê... o reconheceu. ، tótis. e a mente tornou-se escura, como se uma peça tivesse faltando. xingou baixinho, porque o corvo estava pedindo ajuda. ، merda, me leve até ele! não precisou exigir, logo o corvo estava voando na direção oposta, baixo para que o visse mas apressado. o coração de katrina batia rápido, temerosa de que algo acontecesse com tommaso, que já tivesse acontecido.
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wayneverso · 7 months ago
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SHARP CLAWS.
featuring : @silencehq @christiebae @azolman & @rxckbellz !
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evelyn não conseguia fazer seu coração bater mais devagar.
bem, era inevitável, não é? deixar de sentir-se tão empolgada. afinal, vivia para batalhas. talvez não fosse a típica guerreira soturna dentro dos moldes que costumavam caracterizar soldados, mas dedicou anos demais de sua vida à controversa arte da guerra; o suficiente para ansiar por monstros e desafios complexos, apenas para conseguir sentir a mesma euforia correndo nas veias e alimentando seu genuíno amor pela violência. logo, aquela era a missão perfeita. perigosa o bastante para lhe atiçar, e com companhias altamente diversificadas, o que tornaria qualquer confronto mais interessante devido ao contraste.
❛ já disse que eu adoro parques de diversão? ━━━━━ comentou, enquanto caminhava despreocupada ao lado dos colegas, sem que o sorriso deixasse seu rosto. provavelmente parecia uma postura irresponsável considerando como estava calma, mas com winters era sempre assim, estava constantemente animada até ter que focar sua atenção inteiramente em massacrar algum bicho. ❛ adoraria estar aqui em circunstâncias mais felizes. vocês acham que há a possibilidade da gente dar uma voltinha na roda gigante depois de conseguir a varinha ? ━━━━━ questionou, especialmente à azra, já que era a ela que respondia naquela missão.
azra não respondeu sua pergunta, mas com toda certeza tinha algo a dizer, considerando a expressão assombrosa em sua face, e para a filha de dionisio isso era o suficiente para empunhar suas lâminas, transformndo o cantil vazio em duas lâminas roxas de brilho metálico. grifos. escutou e, segundos após se colocar em posição de batalha, usufruiu da própria força para não ser derrubada pela corrente de vento causada por asas gigantescas, sobrevoando sua cabeça como se seu desejo fosse arrancá-la fora com as garras afiadas dos pés. e com certeza era. evelyn foi para trás pelo impulso, e fez o possível para não cair.
sem perder tempo, usou as pernas para se impulsionar para o alto, com a ponta dos sais mirando no que podia do corpo majestoso de um dos monstros, sem sucesso na empreitada, ao menos à princípio. "humf, com asas até eu", pensou, irritada, e se abaixou enquanto outro ataque aéreo era deferido em sua direção. se aproveitando da cobertura de gilbert, pegou o cantil cheio e levou até a boca, sentindo a dormência do álcool logo se transformar na prazerosa sensação de completude que vinha acompanhada do despertar de suas habilidades. já conseguia sentir os músculos posteriores mais fortes, tal como seus cinco sentidos se expandindo.
com a recém-adquirida confiança, deu mais um salto e, dessa vez, conseguiu perfurar as garras do animal com suas duas lâminas, e este soltou um alto ruído de insatisfação. ❛ vou fazer um coisa, mantenham ele ocupado! ━━━━━ pediu, correndo até uma das árvores mais próximas. colocou as duas lâminas entre os dentes, uma pra cada lado, e retirou os sapatos. com as garras para fora escalou até um ponto alto o suficiente, e, sem calcular muito bem a distância, saltou até onde estava um dos incômodos visitantes, e quase não conseguiu. fez uma aterrissagem desajeitada em uma das asas, usando as garras para se prender e não cair no chão. elas foram escorregando através da carne do grifo té se firmarem. mas, claro, isso apenas fez com que tanto ela quanto o grifo se chocassem contra o chão. sentiu a dor imediatamente após ter o peso de um animal tão grande por cima de seu corpo e, aproveitando a raiva desperta pela dor, soltou as lâminas no chão, primeiro para gritar, depois para morder o pescoço do animal com suas próprias presas. podia ser a porra de um grifo, mas ainda era só um passarinho - metade passarinho - e evelyn não estava disposta a perder para um (meio)passarinho.
entre o contorcer de dor do híbrido e seus próprios grunhidos sofridos, evelyn rolou até estar livre do peso do animal enraivessido. não muito distante conseguia ver o outro, e ele parecia prestes a atacar seus amigos. alcançando uma das lâminas, a que ainda conseguia pegar e não estava perdida em algum lugar embaixo de um grande monstro animalesco, correu até o animal para fincá-la em seu corpo. diferente de como havia feito com o primeiro grifo, dessa vez não apenas a utilizou e pegou de volta: delírio estava fincada até o fim de sua lâmina mágica na coxa do monstro e, por isso, evelyn sabia que causaria severas alucinações, já que esse era o efeito que costumava causar gradualmente entre suas investidas.
dito e feito. não precisou de muito tempo para que o grifo começasse a voar confuso. evelyn não sabia quais as alucinações que seu sai causava, mas foi o suficiente para que o animal voasse para longe, desnorteado, levando consigo a arma ainda fincada em sua coxa. merda. teria que conversar com dionísio depois sobre uma possível substituição. talvez ele estivesse de bom humor? enfim. isso era um problema para a evelyn do futuro. a evelyn do presente tinha que voltar até onde estava o outro grifo, para ajudar seus amigos.
christopher e azra estavam fazendo um excelente trabalho em aprisioná-lo, e gilbert estava fazendo um trabalho igualmente excelente em esfaquear o animal, preso e indefeso. provavelmente nem precisavam tanto assim do seu apoio, mas ela sabia que era melhor não arriscar. vendo que manía não estava mais perdida embaixo do grifo, correu até sua lâmina restante e se juntou ao filho de hermes. alguns golpes desferidos depois e o grifo se desfez em pó. evelyn caiu, sentando-se no chão, ofegante. ❛ okay. ━━━━━ bebeu um pouco mais de vinho e se deixou levar pela vontade de dar risada. ❛ isso sim é o que eu chamo de um esquenta. ━━━━━ complementou, se levantando. ❛ o outro está com o meu sai enfiado na coxa, deve estar tendo visões. é melhor a gente se apressar antes que ele decida voltar. ━━━━━ foi até os sapatos, porém, estava considerando se ia realmente precisar deles. a verdade é que, a partir daquele ponto, precisaria cada vez menos de roupas. ❛ e o templo? vocês acham que conseguem a localização exata logo? ━━━━━ questionou, enquanto procurava por água. não achava prudente estar sóbria, mas ainda assim, estava cansada, e o impacto do corpo do grifo certamente havia deixado hematomas desagradáveis.
isso tornava a situação menos empolgante? ha, claro que não.
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bleuphantom · 9 months ago
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Nas planícies errantes sob olhares de gelo
Sigo soberano
Sobrevoando este caos moderno
Optei por ser inteiro
Senhor do meu caos interno
Capitão do meu veleiro, navego
Por entre mares de sombra e sangue
A dor e o desespero são ondas inconstantes
Mas os ventos serenos me guiam para longe
Onde o silêncio reside
Me convidando à pernoitar de peito nu sob as estrelas
Nem o frio do ártico ou a guerra nos bálticos rompem minha armadura, forjada com resiliência, paciência e ternura.
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princetwo · 2 months ago
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⠀⠀⠀⠀˚  。  ⋆⠀starter fechado com @sigridz no salão principal .
Entre a rígida rotina de aulas na academia de Hexwood, o horário das refeições é um momento precioso do dia em que Vincent finalmente pode respirar e relaxar um pouco — ou ao menos deveria poder, se o imperador não tivesse condenado-o ao terrível tormento de ter que conviver com os changelings. Na mesa do banquete, a companhia de Lady Sigrid era apreciada, bem como o copo d'água refrescante que ele bebia com elegância. Quando o olhar pousou na figura distante e, ainda assim, inconfundível do changeling que ele acidentalmente levou aos lençóis num passado que serviu para conscientizá-lo sobre os perigos de beber em lugares questionáveis, o líquido tropeçou na garganta, fazendo-o se engasgar e cuspir tudo de volta. O copo ainda na boca, por sorte, impediu que ele desse um banho na lady à sua frente, mas não evitou os respingos que voaram sobre a mesa após atingir a própria cara. “Ahh, pelo sangue do cordeiro! Isso é perseguição!”, ele resmungou, ignorando as gotículas escorrendo pelo bigode e pingando no uniforme, pois estava mais preocupado em se curvar inteiro para fugir do campo de visão do mestiço, quase entrando debaixo da mesa. Descaradamente se escondendo atrás da amiga, ele continuava tentando espiar Viserion passando longe atrás dela feito um criminoso temendo ser avistado. Tinha a impressão que se ele o visse, o segredinho poderia acabar escapando em público. Júnior, o Seon negro e brilhante como uma Ônix, continuava sobrevoando sobre o príncipe, sem colaborar com a discrição. “Sigrid, eu não quero parecer dramático, mas se eu tiver que conviver mais um dia com os changelings eu vou literalmente MORRER.”
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pearcaico · 2 months ago
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Dirigível Lz 127 Graf Zeppelin Sobrevoando o Bairro de Santo Antônio, Centro do Recife Em 1931.
Photo J. Gondim.
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intrin-seca · 3 months ago
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Você só vive duas vezes:
Uma quando nasce,
e outra quando encara a morte.
- Ian Fleming
O som das ondas do mar quebrando na costa soava com uma música melancólica e a única coisa audível além delas era o canto das gaivotas sobrevoando ao longe. As nuvens no céu escondiam o sol com muita competência, fazendo a tarde parecer quase chuvosa.
E talvez por esse motivo tudo estava tão deserto, tão calmo, tão isolado.
Jimin olhou para os lados, buscando a sua companhia.
Ele sabia que o outro estava ali.
Ele havia ido busca-lo em casa, vestindo sua jaqueta de couro e pilotando sua moto. Ele soava tão atraente e perigoso toda a vez que tirava o capacete e colocava seus óculos escuros. Charmoso. Os fios iluminados pelo sol contrastando com os olhos castanhos.
Olhos castanhos que ora eram calmos como um lindo bosque cheio de flores, e ora eram tórridos como uma densa floresta inexplorada.
Mas aqueles olhos não estavam ali. Jimin os procurou, sabendo que o seu lugar era ali ao seu lado, porem não conseguia encontra-lo. De repente, tudo estava tão frio e solitário.
Ele tentou gritar seu nome, mas o vento levava sua voz. Era como se tudo ao seu redor se esforçasse para exila-lo. Não importava o quanto ele tentasse, no fim das contas todos o abandonariam.
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salvianegra · 3 months ago
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A escrita de Marguerite Duras, aspirinas para a alma e o des-loca-mento da dor
Eu tomo aspirina para conter a dor. Há dores que não desaparecem com facilidade, e, em fato, não acredito que dor nenhuma um dia cure. Mas a aspirina ajuda, a dipirona, o paracetamol. Analgésicos me deixam sonolenta, e eu gosto dessa sensação de absência; do corpo flutuando, da dor falsamente sumindo. Mesmo que ainda ali, no canto da cabeça, com aquela amarga sensação de desconsolo. Eu tomo vinho. Eu bebo e sorvo o vinho porque me falta coragem para aspirinas o tempo todo, e por certo o vinho analgesia mais docemente que a medicação.
Eu li mais uma vez Duras, porque foi um achado mágico em um sebo no centro, como é difícil achar Marguerite para ler hoje em dia. Como eu amo sebos também. Sebo: a farmácia das aspirinas da alma.
A dor, nome do livro. Os títulos são sempre tão sinceros, sempre tão crus. Como a escrita que se propõe.
A escrita sensível de Duras é um daqueles tapas de luva que levamos ao nos deparar com a melancolia e desassossego em vidas duras e miseráveis. Marguerite era escritora, sim, mas além disso, seu olhar cinematográfico transbordava em sua linhas. Ela era também deslocada. Ela era também distante, ao mesmo tempo em que lutava por estar ali. "A Dor" e "O Amante" são duas obras autobiográficas de Marguerite que, em suas diferenças, trazem um ponto em comum: a dor do deslocamento de si.
O Amante é desse livros que consomem o leitor. Pesado, com menos de cem páginas, difícil de ler em um gole só. Margarite era nova, 13 anos no máximo. Vivia na Indochina em terna idade, quando se envolveu com um homem, muito mais velho, e, certamente, mais rico. Ela o amava? Se ama aos treze ou apenas buscamos por sentir algo além do marasmo da dor? Novamente, voltamos ao estágio da melancolia, da adolescência vazia, da busca por um lugar. O amante serve como uma fuga pra realidade dura que Margarite vivia: miserável e pobre em diversos ângulos. Sentia-se deslocada dos familiares, sim, das colegas, também, até mesmo diante de seu amante sentia-se fora dali, estrangeira em meio ao habitual. Não, ela não é Lo-li-ta, não é passiva, não é narrada por nenhum admirador. Ela é Margerite, que entendia muito jovem o poder da apatia social. A solidão pode parecer consequência de uma vida dura ou volátil. Mas aqui, muito me parece que tal sentimento a seguia desde sempre, desde que tomou consciência de quem era e a posição que ocupava. Mesmo rodeada, silêncio interno.
Duras escrevia, certamente pelo mesmo motivo que eu e Clarices escrevemos, se não for isso, o que fazemos? Assim esvazia-se a dor e preenche a solidão, ainda que por pouco tempo.
A Dor traz outro lado, doloroso sim, completamente diferente de O Amante, mas ainda sobrevoando o mesmo nevoeiro da solidão. Sozinha em tempos de guerra, seu marido preso pelos alemães, desespero e angústia pelo abandono, não do homem, de todos, a miséria novamente imposta, dias de completa apatia. Quando a notícia da morte não chega, a dor da dúvida por corroer mais que o próprio ácido do luto. Depois, a notícia da vida, mas que vida? A que custo se vive depois de um campo de concentração?
A dor é um diário, anotações e rabiscos que Duras não sabia que um dia usaria para algo. Pensamentos soltos, fluxo consciência. São cinco histórias diferente, do mesmo período, contanto casos peculiares ocorridos, ou não, com a autora enquanto sobrevivia a dor da guerra e das perdas.
Uma vez li em um artigo, sobre ser amada e ainda se sentir só, que a solidão pode vir por mudanças extremas, que além de dependermos do afeto e validação de terceiros para não sentir o aperto da solidão, a medida em que nos deslocamos do local que nos era comum, e isso pode ocorrer por inúmeros fatores, também nos encontramos nesse marasmo.
A existência, existir por si só, dói, isso é sentido na pele de cada um que habita por aqui. E como Plath, e tantas outras que vieram - antes e depois - e escreveram para aliviar a dor, Marguerite pacientemente também questiona seu lugar no mundo por meio da escrita: onde é meu lugar? Onde cabe minha dor?
Escrever é tudo, mas também é nada. Escrever mata a dor, mas não salva. Não salvou Plath, talvez tenha salvado, em algum nível, Duras, que escrevia para sobreviver, assim como Clarice.
Quando perguntado à Macabea (Clarice) por que tanta aspirina, ela responde: É para eu não me doer... Eu me dô(u)o o tempo todo.
Escrita aspirina. Aspirina da alma. Eu escrevo, por quê? Porque me doou.
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