#sobre todo Marina
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amethvysts · 7 months ago
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AS CANÇÕES QUE VOCÊ FEZ PRA MIM — LSDLN CAST.
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𖥻 sumário: só alguns pensamentos sobre os meninos e suas playlists. 𖥻 par: matí!br x leitora; simón!br x leitora; enzo!br x leitora; kuku!br x leitora. 𖥻 avisos: um formato novo. sugestivo. menção a sexo.
💭 nota da autora: EU TAVA TÃO ANIMADA PRA SOLTAR ESSES, vocês não têm noção!!! do lado do nome dos meninos, tem o link da playlist de cada um. nelas, coloquei músicas que me lembram eles/o relacionamento que escrevo aqui. alguns estão maiores do que os outros, mas é a vida. espero que gostem! <3
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MATÍAS — até o sol raiar.
TAMBORIM, MARINA SENA. 
Tô querendo, você sabe, não me trata assim Atrevido, pirracento, tá querendo o quê? Se eu chegar, cê toma jeito, isso não vai ter fim Que perigo, tô dentro.
Que o Matías tem um jeitinho marrento (e quase insuportável), todo mundo sabe. O que passaram a descobrir é que ele se desmonta inteirinho quando tá perto de você; o tom da voz fica manso e o corpo menos rígido. Sua palavra é lei, mesmo quando ele não faz nada mais do que te perturbar – é como ele demonstra carinho, oras. A importunação vem de um lugar de carinho e você sabe disso, mas também não consegue deixar barato. Da mesma maneira em que ele vem, querendo arranjar problema pra cima de você, Matí também volta com um bico e todo mansinho, procurando o seu perdão depois de ter ido longe demais. 
Mesmo com a pose de brigão, precisa dos seus carinhos pra funcionar. É manhosinho, gosta de um dengo contigo, principalmente depois de fazer fumaça. Quando a mente inebriada parece levar ele pra longe, é o seu toque que deixa ele pertinho da realidade de novo, e ele adora. Te pede (implora) pelos seus beijos quando tá chapado, e quando não tá, também – mas aí ele já fica todo reclamão. 
"Não acredito que eu tenho que ficar mendigando um beijo pra minha namorada," ele murmura enquanto encosta o nariz no seu pescoço, se esfregando como um gatinho em você. O afago te amolece, mas a pirraça te faz revirar os olhos. "Só um, linda. Uma bitoquinha, um selinho, um estalinho, vai?"
PROIBIDA PRA MIM (GRAZON), CHARLIE BROWN JR.
Eu me flagrei pensando em você Em tudo que eu queria te dizer Numa noite especialmente boa Não há nada mais que a gente possa fazer.
Música do início de namoro, absolutamente. Como eu já disse nos headcanons do Matí paulista, tenho pra mim que ele passou alguns bons anos só ficando por aí. Nunca pensou em iniciar qualquer tipo de comprometimento ligeiramente sério porque não achava que tinha capacidade de sustentar – nem tanto por achar que não conseguiria ficar com uma pessoa só, mas porque não achava que tinha perfil de namorado. Era muito influenciado pelos relacionamentos dos amigos, e não se enxergava em nada parecido. Até que se tornou seu amigo e descobriu que, na verdade, um relacionamento poderia ser menos complicado do que imaginava e que um namoro não precisava ser uma realidade tão distante assim…
O que me leva a imaginar que o Matías, na verdade, é bem consciente dos próprios sentimentos e, mesmo que tenha jeito de moleque, sempre procura conversar sobre o que tá sentindo – da maneira excêntrica dele, claro. Por isso que, assim que ele percebeu que estava gostando de você mais do que como uma amiga, ele não levou muito tempo pra te contar. Penso até que, talvez, ele tenha imaginado os mais diversos cenários pra se confessar, mas nenhum deles pareceu tão bom quanto a noite que vocês estavam bebendo e rindo juntos, depois de um rolê pela cidade. Você tava tão linda debaixo da iluminação da rua, sentadinha ali com ele no meio-fio na frente da sua casa que ele não se aguenta. 
"Você é a garota mais linda que eu já vi na minha vida," Matías diz, com um sorriso tranquilo no rosto. Os olhinhos caídos dele acompanham todos os seus movimentos, te observando ficar sem-graça depois de escutar o elogio tão repentino. "Já pensou em ser minha namorada? Não que eu fosse tão sortudo, mas eu penso nisso todo dia". 
SIMÓN — a paixão me pegou.
GRADES DO CORAÇÃO, GRUPO REVELAÇÃO.
Fiz uma canção pra nunca esquecer O momento em que eu conheci você Era uma linda noite de verão Você despertou minha emoção.
Quero fazer uma construção de história aqui, bests, então me acompanhem nessa jornada. Só consigo imaginar o Simón!carioca com uma lobinha, daquelas que é quase uma gatinha de tão tímida e introspectiva (é mais saboroso desse jeito porque eu amo essa trope). Então, eu imagino vocês dois se conhecendo em uma festa de amigos em comum, numa casa de praia durante as férias da faculdade. É claro que ele já reparou em você, desde o dia em que você veio com uma blusinha decotada linda e desfilou pelos corredores da universidade, nem prestando muita atenção na sua volta – parecia feliz demais, e por isso, se destacava. Ele ficou encantado, de verdade, e a partir desse momento, sempre gostou de te acompanhar pelo campus, mesmo que nunca tenha feito nada pra se aproximar; vocês são tão diferentes que Simón até duvida que você se sinta minimamente atraída por ele (pela primeira vez na vida). 
Daí, ele te seguiu no Instagram – porque ele segue todo mundo da faculdade, você concluiu.
Te adicionou no close friends – nada especial, até porque todos os seus amigos estão, também.
Curte os seus raros stories – mas os seus poucos seguidores também o fazem.
Mandou mensagem elogiando uma… duas… três selfies que você postou um dia desses – ele tá só sendo legal, né? 
Essas interações esporádicas não significam muito pra você, afinal, o Simón é um dos caras mais populares da faculdade por um motivo. Até que vocês se encontram nessa bendita festa, e aí não tem mais porque ele não tentar se aproximar de você. Vai, sim, arranjar um motivo ridículo pra esbarrar em você, e sai pedindo desculpas que nem um tonto, o que te faz rir. Ponto pra ele. E aí o charme começa a fluir, e ele acaba conseguindo tirar mais do que duas palavras e uns risos sem graça de você; quando menos espera, vocês estão tendo um papo super cabeça sobre interesses em comum, e até sobre coisas que nenhum dos dois gosta. Acaba que a festa vai acontecendo e vocês dois ficam ali, encostados em uma parede e conversando, muito ocupados no mundinho próprio que estão construindo. E quem dita o resto da noite é você, porque o Simón tá te olhando como se você fosse a pessoa mais encantadora que ele já teve o prazer de observar.
"Queria tanto te dar um beijo," ele confessa, a cabeça encostando na parede enquanto a atenção, ardente, se divide entre os teus olhos e boca. "Você deixa, princesa?" 
CAMISA 10, TURMA DO PAGODE.
Não sei mentir, meus olhos dizem mais que minha boca Eu vejo que não tem saída, esse teu jeito meio louca Me faz feliz, amor que vai durar pra toda vida.
"Que Taylor Swift o que, garota," ele estala a língua no céu da boca, afastando o celular das suas mãos. Ágeis, os dedos escrevem alguma coisa que você não consegue ver no teclado e, logo, o som do pagode ecoa, "Pra postar foto comigo tem que ser essa aqui". 
É a música que ele te dedica toda vez que vocês saem pra algum lugar, principalmente se tiver um grupo de pagode cantando ao vivo. E ele faz questão de anotar no guardanapo: "Camisa 10 - Turma do Pagode. Dedicar pra minha namorada, mulher da minha vida" antes de entregar pro cantor. O Simón só faz isso porque sabe que, assim que anunciarem e o restaurante todo tiver te encarando, você vai morrer de vergonha e se encolher nos braços dele. Essa ele canta a plenos pulmões, te abraçando antes de segurar o seu rostinho pra cantar o refrão. "Se isso acontecer, fico com você," ele para de cantar pra te dar um selinho, "Fico com você". 
ENZO — coração selvagem.
DIVINA COMÉDIA HUMANA, BELCHIOR.
Deixando a profundidade de lado Eu quero é ficar colado à pele dela noite e dia Fazendo tudo e de novo dizendo sim à paixão, morando na filosofia.
Essa é tão ele que me dói.  Não existe nada no mundo que o Enzo goste mais do que ficar junto de você. O que me leva a crer que ele tem uma obsessão em ficar coladinho, pele na pele, quando pode. Deixa de ser uma coisa sexual e se torna uma necessidade, praticamente. Dormir agarradinho e sem roupa é o jeito favorito dele de dormir contigo, com a cabeça apoiada no seu ombro e a mão fazendo um carinho gentil na sua barriga. Ele é absolutamente apaixonado pelo seu corpo, as curvas, dobrinhas, planícies… tudo o encanta e entorpece. Tem um jeitinho especial de te fazer sentir sempre a mulher mais bonita do mundo, seja com palavras ou com um afago que te faz ficar molinha nos braços dele. E apesar da gente brincar, eu acredito que ele faz isso porque é genuinamente apaixonado por você, e o jeito que os olhinhos dele brilham sempre que ele se abaixa, procurando morada entre as tuas pernas, te dizem exatamente isso. 
TRILHA DO AMOR, ARLINDO CRUZ & CAETANO VELOSO.
Eu vou seguindo a trilha do amor E aonde você quiser vou estar Sem você não dá pra ficar Sem você não dá.
Permitido divagar um pouquinho sobre o Enzo baiano? Não que eu saiba muito (portanto, aceito colaborações sobre o tópico!), mas enquanto eu pensava na playlist que fiz, percebi que essa aqui tava faltando. Pra mim, é tão Enzo-coded, e não consigo parar de imaginar ele te levando em um tour cultural pelo centro histórico de Salvador. Ele fala sobre tudo com tanto amor e carinho que, mesmo que você conheça o lugar como a palma da sua mão, não tem como não se encantar pelo jeitinho que ele tá se esforçando em te apresentar a todos os lugares favoritos dele. Ele com certeza vai te pedir pra posar quando vocês estivessem no Pelourinho, tirando as fotos mais lindas possíveis de você na frente das construções históricas. Tudo isso com um sorriso gigantesco no rosto, principalmente quando ele vai pro teu lado pra te mostrar o resultado na câmera digital que ele estava carregando. "Essa aqui ficou linda, olha, amor". 
Certeza que vai parar algum turista desavisado pra pedir pra tirar uma foto de vocês dois. 
ESTEBAN — o que eu sempre quis.
AMOR DE ÍNDIO, MILTON NASCIMENTO. 
No inverno te proteger No verão sair pra pescar No outono te conhecer Primavera poder gostar. 
Pra mim, um relacionamento com o Kuku é a coisa mais delicada do mundo, e não consigo imaginar que o amor persiste, mesmo com o passar das estações. Ele é a pessoa mais compreensiva e dedicada, e faz questão de te mostrar isso todos os dias. Antes de sair pro trabalho, deixa uma marmita pronta pra você na geladeira com um bilhetinho todos os dias, gosta de passar na sua faculdade ou no seu trabalho e te buscar pra vocês voltarem pra casa juntos, e se você ligar pra ele dizendo que precisa de ajuda com qualquer coisa, o Esteban estará do seu lado em questão de minutos. 
Distraída, você já estava se ocupando com outra coisa, esquecida da ligação que fez pro seu namorado um tempinho antes, e se surpreende ao vê-lo andando em sua direção.
"O que você tá fazendo aqui?" você pergunta, com as sobrancelhas franzidas.
"Você ligou," ele explica, como se fosse a resposta mais óbvia. Os cabelos arrepiados parecendo ainda mais bagunçados, "No que eu posso te ajudar?"
BEIJA EU, MARISA MONTE.
Seja eu, seja eu Deixa que eu seja eu E aceita o que seja seu Então deita e aceita eu.
Seguindo a mesma linha, amar o Kuku é muito simples. É íntimo, bonito, caloroso e especial. O que não quer dizer que seja entediante, porque a vida com ele tá bem longe disso; vocês viajam, saem e se divertem, mas sempre nos termos de vocês. A cumplicidade de vocês atinge um nível que só de ficar no sofá de preguiça na companhia um do outro é maravilhoso. Como aquelas manhãs preguiçosas de domingo, onde você acorda bem no meio dos braços dele, despertada por beijinhos carinhosos que vão desde sua bochecha até seu colo. E então, te levam ao mais puro êxtase quando vocês fazem amor bem devagar, deitadinhos ali entre as cobertas quentes da cama de vocês. 
Estar apaixonada pelo Esteban é colocar mais uma escova de dente no porta-escovas do banheiro do apartamento dele, mais uma caneca do lado daquela que ele usa todos os dias, arranjar um espacinho no armário pequeno do quarto. Doméstico, mas irresistível. É a simplicidade de sair de casa com um beijinho na testa e um eu te amo, e voltar pra casa e ser recebida com duas mãos gigantes puxando seu rosto pra um beijo cheio de saudade. 
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deepinsideyourbeing · 6 months ago
Note
holiii, primero decirte que me encanta todo lo que escribes soy tu fan !!!
yyy, vi q pediste asks de Pipe así que, que tal algo sobre un día en la playa con él? Vi varias de las fotos de él en Cancún por los platinos y se ve bien hermoso
Fluff (sprinkled with smut) ♡
El atardecer en la playa es mágico, pero el momento es más especial cuando por fin podés compartirlo con tu novio. Entre churros y mates observan el caer del sol y los colores que tiñen el cielo reflejarse en las esponjosas nubes que se extienden hasta el horizonte.
-¿Vamos yendo?- preguntás cuando tus párpados comienzan a sentirse pesados-. Así nos preparamos temprano.
-¿Un ratito más...?
Con un gesto afirmativo regresás tu atención al libro entre tus manos y continuás tu lectura mientras Felipe se encarga de los mates. Le agradecés besando su hombro y encontrás su piel -con un bronceado casi inexistente- impregnada por la bruma marina.
Cuando llega el momento de recoger sus pertenencias Felipe toma tu mochila alegando que esta podría irritar aún más tus hombros y tu espalda, afectados por el sol el día anterior. Regresan al hotel caminando lentamente, somnolientos y en silencio.
-¿Querés bañarte primero?
-Andá vos, que tardás más en prepararte.
Le arrojás una toalla y suelta una risa.
El agua caliente borra cualquier rastro de sal y arena de tu cuerpo y te relaja hasta sentir que podrías quedarte dormida, pero es entonces cuando el ruido de la puerta te sorprende y observás a través del cristal la figura desnuda de Felipe.
Se acerca con una sonrisa traviesa tirando de sus labios y se desliza bajo el agua para acompañarte, sin molestarse en ocultar su estado de evidente excitación o explicar el motivo del mismo. Pero no importa, porque de todas formas tu mano se cierra sobre su miembro erecto y ardiente y comenzás a masturbarlo.
-¿Tenemos tiempo?
-Todo el tiempo del mundo- dice contra tus labios.
Llegar tarde a la cena sería una falta de respeto, pero ser puntual deja de importarte cuando Felipe te aprisiona contra los azulejos de la ducha. Sus grandes manos sosteniendo tus muslos mientras tus piernas abrazan su cintura y tus brazos rodean su cuello.
Besarlo es complicado cuando sus movimientos se tornan rápidos y desesperados, pero siempre podés recurrir a morder sus labios y ver la forma en que sonríe ante el gesto.
Muchas gracias linda! Espero disfrutes la lectura y sepas que ahora por tu culpa no dejo de pensar en lo lindas que serían unas vacaciones con Pipe 😭❤️
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hablemosderol · 2 months ago
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A raíz de algunos ask que hemos recibido, los cuales tendrán respuesta a continuación, hemos pensado en lo mal visto que son los personajes de comunidades realistas o universitarias. Les queremos contar nuestra visión al respecto y darles algunos datos que a nosotros nos ayudan a la hora de crear un personaje.
A menudo se escucha que sólo en los foros de fantasía o con tintes sobrenaturales se pueden crear personajes interesantes y con historias de peso. Sin embargo, la creación de un personaje de calidad no depende del género del foro, sino del enfoque que se le dé. Tanto en foros universitarios como en foros realistas, es completamente posible desarrollar tramas exitosas y personajes complejos que conecten con los demás, aportando dinamismo y sentido a la historia. Sin embargo, para lograr esto, de alguna forma debes seguir ciertas "reglas" organizaremos nuestras bases personales de creación de personajes a continuación, quizá, nuestra forma, puede ayudar a otros roler a escribir sus bases.
Bases sólidas
Para construir un personaje interesante, es fundamental comenzar con una buena base. Pregúntate:
¿Qué es lo que ha marcado la vida de este personaje?
¿Qué circunstancias lo han llevado hasta el punto donde se encuentra?
Supongamos que creamos a "Nikolas Harper", un joven de 22 años que, a simple vista, es sólo un estudiante de biología marina en una universidad de renombre. Pero su vida está marcada por un accidente en el que perdió a su padre, un reconocido investigador. La muerte de su padre dejó en Nikolas una herida profunda, y su afán por seguir los pasos de su progenitor lo ha llevado a estudiar la carrera que nunca soñó, cargando con un peso de expectativas que ni siquiera son suyas.
Este tipo de historia otorga a Nikolas una motivación central: demostrar algo que no necesariamente está alineado con lo que realmente desea. El personaje, desde su concepción, ya tiene un conflicto interno que lo define.
Dale a tu personaje una motivación personal que lo impulse, aunque esta motivación lo lleve a decisiones contradictorias. Esto generará un arco de evolución interesante y más realista.
Los detalles hacen la diferencia
Los gustos y manías son lo que realmente le dan vida a un personaje. Quizás a Nikolas le gusta coleccionar hojas de especies raras de árboles que encuentra en sus viajes de campo, o tal vez tiene una manía particular de ordenar todo en su escritorio antes de estudiar. Estos detalles aparentemente irrelevantes son los que logran que el lector o el otro jugador conecte con él, creando un personaje tridimensional.
Un rasgo distintivo de Nikolas podría ser que, a pesar de ser biólogo, le teme profundamente al océano. Esta contradicción entre su elección de carrera y su temor es lo que lo vuelve interesante y único. Su lucha interna por superar ese miedo lo puede llevar a situaciones límite en las que se cuestiona si realmente es la persona que quiere ser.
Agrega una paradoja en tu personaje, un rasgo que lo haga ir contra la corriente de sus propios deseos o circunstancias. Esto genera dinamismo y permite que el personaje evolucione de manera más orgánica.
Narrativa y propósito
Una buena historia se construye sobre un hilo conductor claro. No importa si es un foro universitario o uno de fantasía, el personaje debe tener un objetivo, una razón de ser, algo que lo mueva a lo largo de la trama.
Para Nikolas, el propósito es reconciliarse con la sombra de su padre. ¿Cómo lo hace? Tal vez, en algún punto de la historia, descubre que su pasión no es la biología marina, sino la escritura. Esta revelación lo enfrenta a su miedo al fracaso y al rechazo de su familia, quienes esperan que él continúe el legado de su padre.
Este cambio drástico en sus metas genera un conflicto mayor con su entorno, lo que obliga al personaje a tomar decisiones difíciles y lidiar con las consecuencias. El crecimiento de Nikolas no sólo está en su evolución personal, sino también en cómo su narrativa afecta a los demás personajes.
Dale a tu personaje un conflicto externo que refleje sus luchas internas. Tal vez Nikolas se enfrenta a un profesor que fue amigo de su padre, alguien que ve en él al joven prodigio que debería ser, y no lo que realmente es o tiene problemas con algún medicamento o sustancia que utilice para estar más despierto durante sus noches de estudio.
Los agregados
Incluso en foros realistas, puedes añadir profundidad y matices a tus personajes. Nikolas podría tener una obsesión por la música clásica, algo que lo conecta emocionalmente con los recuerdos de su padre. Esta pasión oculta le brinda una salida cuando las presiones académicas lo superan, pero también lo aleja de los demás, creando un espacio donde se refugia para evitar enfrentar sus problemas.
Estos pequeños detalles enriquecen la narrativa y generan más oportunidades para desarrollar la trama. Aunque el entorno universitario puede parecer mundano, el cómo los personajes manejan sus dilemas internos es lo que transforma una historia sencilla en algo digno de leer.
Añade intereses ocultos o pasiones que no estén alineadas con la vida exterior del personaje. Esto creará capas adicionales que te permitirán explorar sus emociones desde diferentes ángulos. Quizá un fetiche, un secreto, un deseo.
Ejemplo paso a paso
Construyamos a Nikolas con los elementos que hemos mencionado:
Nombre: Nikolas Harper
Edad: 22 años
Historia: Nikolas perdió a su padre en un accidente cuando tenía 14 años. Su padre era un biólogo marino célebre, y desde ese momento, él ha sentido la presión de llenar sus zapatos. Estudió biología marina por obligación, pero en secreto, siempre ha soñado con dedicarse a la escritura. Vive una dualidad constante entre el deseo de cumplir con los deseos de su familia y la necesidad de descubrir quién es realmente.
Personalidad: Nikolas es reservado y meticuloso, con una inclinación por el orden que roza lo obsesivo. Sin embargo, detrás de su fachada controlada, esconde un profundo miedo al fracaso y una inseguridad sobre su verdadera identidad. A menudo evita situaciones sociales porque teme que lo perciban como un fraude.
Objetivo: Descubrir si realmente quiere seguir los pasos de su padre o tomar un camino propio. A lo largo de la historia, su arco de evolución podría ser aprender a aceptarse tal como es, sin las expectativas de los demás, enfrentándolas al incluir a otros personajes que le ayuden a llegar a este punto.
Manías y detalles: Le teme al océano, aunque estudia biología marina. Escucha música clásica para calmar su ansiedad y guarda todas las cartas que su padre le escribió antes de fallecer, pero nunca las lee.
Eligiendo el foro adecuado
Para personajes como Nikolas, los foros que priorizan la escritura y el desarrollo de tramas largas son ideales. Los foros universitarios, aunque realistas, permiten la exploración de personajes jóvenes que están en el proceso de descubrir quiénes son, lo que da espacio para arcos narrativos complejos, pero ojo, puede ser sólo un foro realista.
Busca foros que valoren el detalle y que permitan la creación de tramas con impacto emocional. Aunque los foros de fantasía tienen su atractivo, los foros realistas pueden ofrecerte una base sólida para contar historias que resuenen a un nivel más personal.
Encuentra comunidades donde el foco esté en la narrativa y la escritura, y evita aquellos foros donde la interacción social o las mecánicas de popularidad tomen más protagonismo que el desarrollo del personaje.
La creación de personajes no está limitada por el género del foro en el que escribes, que nadie te diga que tu personaje es más o menos porque escribes en un foro cuya tematica no es del gusto de aquella persona. Incluso en un entorno realista o universitario, puedes construir personajes que evolucionen, que tengan conflictos internos y externos, y que aporten al desarrollo de tramas que te generan aquel "hype" que muchos buscan.
El truco está en explorar todos los matices posibles: motivaciones, contradicciones, y pequeños detalles que les den vida. E incluir en todo esto a otros personajes de la comunidad para generar relaciones, tanto amistosas románticas y apáticas. Todas son importantes.
Siempre tomate el tiempo de profundizar en la psicología de tu personaje, porque al final, las historias que más se disfrutan son aquellas que tocan las emociones humanas más profundas, sin importar el contexto donde se desarrollen.
Y recuerda siempre respetar y ser fiel a lo que vas narrando, a tu propia creación. Tu personaje se está construyendo, pero como todo ser humano, tiene sus valores y defectos. No manipules tu narrativa pasando por alto la personalidad que le has dado. Si decides que cambie, dale un sentido, una base sólida para que esos cambios tengan coherencia.
Y escribe, lo más hermoso de esta comunidad es la escritura. Nos encanta seguir las historias de los personajes en los foros donde participamos. Nos emocionamos cuando vemos cómo evolucionan, disfrutan o sufren. Es fascinante leer cómo avanzan y crecen.
Finalmente, para ustedes: ¿Cuáles serían sus tips para crear un personaje? ¿Prefieren los foros realistas o fantásticos? ¿Se dejan llevar más por "lo que quieren hacer" o por el simple placer de escribirlo? ¡Hablemos!
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tormentadepensamientos · 7 months ago
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—¿Me hubieses querido en otra vida? —preguntó ella.
Él la miró, cavilando, y luego dirigió la vista al mar que tenían frente a ellos.
—Ya me ha costado tanto encontrarte en esta, como para imaginar una vida en la que no existas. Pero, si hubiese otra vida, por supuesto que te hubiese querido, aunque las cosas no fuesen como ahora.
—¿Qué tan diferente crees que hubiera sido?
Él se encogió de hombros.
—Probablemente y, para empezar, yo no hubiera sido escritor, sino dibujante. En esa otra vida quizá no hubiese abandonado mi primera pasión.
—No hubieses publicado libros, sino...
—Historietas, o a lo mejor una serie animada. Siempre soñé con eso cuando era niño.
—¿Por qué lo dejaste?
—Me encontré con la escritura.
—Cambiaste un arte por otro.
—Un amor por otro amor.
—¿Y te arrepientes?
—En absoluto. He logrado más con la escritura de lo que hubiera logrado con el dibujo.
Ella asintió. Su cabello ondeaba con la brisa marina. Recostados sobre la balaustrada del balneario, ambos asistían a un atardecer que pintaba el cielo de un naranja profundo con pinceladas violetas.
—¿Y en cuanto a nosotros.
—Tal vez no te hubiera conocido en aquel café. Tal vez no hubiese sido tan valiente para acercarme a ti, hablarte y...
—¿Pedirme mi número?
Él sonrió, recordando aquel día en que, por una vez en la vida, le salió bien haberse arriesgado.
—Sí.
—Si no lo hubieras hecho, no estaríamos aquí, luego de tanto tiempo.
—A lo mejor te hubiese conocido de otro modo. Siempre he pensado que los eventos que ocurren en nuestra vida son inescapables y están destinados a llevarse a cabo, de una forma u otra. En el gran flujo de la existencia, somos simples peones comodines. Si no era aquel día, en aquel lugar, o de aquella forma, yo te hubiera conocido de todos modos. Estábamos destinados a suceder.
—Eso suena bonito —respondió ella—. Me gusta cómo hablas. Sí que tomaste una buena decisión al convertirte en escritor.
Él la abrazó y le dio un beso en la frente.
—También sé que, aunque yo no hubiese sido escritor, tú igual hubieras sido mi musa. En lugar de poemas, te habría convertido en pintura, trazos, líneas y sombras. Te habría convertido en mi lienzo favorito.
—Y yo estaría igualmente encantada.
—Eso también hubiese sido inevitable —convino él, guiñándole un ojo.
Ambos se sonrieron y acercaron sus rostros para fundirse en un beso frente a aquel atardecer de verano. Y tuvieron la profunda certeza de que, en esta o en otra vida, los caminos que hubieran elegido los habrían conducido a los brazos del otro. Esa era otra forma de sentirse como en casa: saber que, en el gran cálculo de los acontecimientos, estaban destinados a quererse.
Autor: Heber Snc Nur
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mvacts · 3 months ago
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SENTENCE STARTERS
BARRIO FRANCÉS: Aquí puedes visitar sitios como la famosísima calle Bourbon, célebre por sus establecimientos de bebida. Existen bares icónicos como la Old Absinthe House, el Pat O’Brien’s bar, conocido por inventar un cóctel rojo llamado Huracán. También está el Mercado Francés, donde se encuentra desde comida fresca hasta un mercado de pulgas. ¡No olvides dar una vuelta en carruaje por las rues del barrio!
“Toda esta música me pone de buen humor”
“Creo que voy a pasear en carruaje, ¿quieres acompañarme?”
“Me dijeron que este es el cóctel más famoso de Nueva Orlean, pero puaj, es demasiado dulce”
“¡Hay tantas cosas hermosas aquí! No sé qué podría llevar como souvenir de vuelta a casa”
“Hm, esa camiseta es un tanto… particular. ¿Te la vas a llevar?”
TRANVÍA ST. CHARLES: En funcionamiento desde 1835, es la línea de tranvía en funcionamiento continuo más antigua del mundo y la mejor forma de ver la ciudad. Su recorrido comienza en las avenidas South Carrollton y South Claiborne, y termina al borde del Barrio Francés.
“¿Tranvía St. Charles? ¿Y dónde está el que se llama Deseo?”
“Muy lindo todo, pero podría ir más rápido, ¿no?”
“Nunca más me subiré a esa cosa”
“Bueno, esa fue una experiencia… Interesante”
MUSEO DE ARTE DE NUEVA ORLEANS: El Museo de Arte de Nueva Orleans (NOMA) tiene una de las colecciones de arte más grandes del sur de Estados Unidos, con una impresionante selección de arte francés, japonés, estadounidense y africano, así como el Jardín de Esculturas Besthoff. Los visitantes pasean por los jardines, exploran la colección permanente y asisten a muchas de las interesantes exposiciones temporales.
“Encuentro ese cuadro muy bonito aunque no sé nada de arte”
“Nunca entendí el punto de los museos…”
“Iba a sentarme aquí, pero esa estatua me perturba. ¿Me acompañas a buscar otro lugar donde descansar?”
“Este jardín es muy bonito para hacer un picnic… ¿Y adivina qué? ¡Traje provisiones!”
BUQUE DE VAPOR NATCHEZ (puerto del río Mississippi): Barco de vapor antiguo en el que se realizan paseos, con buffet, brunch y música jazz.
“¡Qué hermosa vista! Me encantaría vivir en este atardecer por siempre”
“Ya era hora de tener un poco de paz, ¿no crees?”
“La música jazz es tan relajante…”
“Nada mejor para despejar la mente de los problemas en Arcadia Bay que con un buen trago y una vista incluso mejor”
ACUARIO AUDUBON: Mostrando la riqueza de la vida marina que se encuentra en América del Norte y del Sur, el Acuario Audubon de las Américas es un destino de visita obligada para los amantes de la naturaleza. Desde el colorido arrecife caribeño recreado hasta una colonia de pingüinos, hay mucho para entretener a todos los grupos de edad.
“Qué bonita es esa nutria…”
“¿Crees que los animales entiendan por qué están encerrados?”
“No me gusta ese lagarto… Siento que en cualquier momento golpea el vidrio y sale para comerme”
“¿Me acompañas a la tienda de recuerdos? Quiero llevarme un peluche de pingüino”
MARDI GRAS WORLD: Recorrido de un almacén de trabajo donde se fabrican las carrozas para los desfiles de Mardi Gras en Nueva Orleans. Mardi Gras es una expresión francesa para denominar al carnaval.  El llamado “Martes de grasa” se refiere a que era el último día para disfrutar de los placeres tanto culinarios como carnales antes de la época de abstinencia que marca el inicio de la Cuaresma y Semana Santa.
“¡Oye! ¿Me tomas una foto aquí?”
“No sé si soy yo, pero algunas de las carrozas son bastante perturbadoras…”
“Los arlequines de la entrada me parecieron muy turbios, ¿no te pasó?”
“¡Mira! Una carroza del Hombre Araña. Esta sí que me gusta”
“Hay de todo aquí dentro. No pensé que se podían hacer tantas carrozas distintas”
¡Pueden hacer visitas interactivas a los sitios listados arriba en este link: https://www.xplorit.com/new-orleans/! Cualquier duda sobre cómo usar la página, no teman en acercarse a preguntarnos y nosotres les guiaremos.
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essalis · 4 months ago
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𝐃𝐄𝐌𝐈𝐆𝐎𝐃𝐒 𝐃𝐈𝐀𝐑𝐈𝐄'𝐒 & 𝐓𝐀𝐒𝐊 Ⅰ  . ›
blame it on your mom and dad, live young & die fast that's the remedy, that's the remedy for everything !
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𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝐈 .  ⸻     𝐵𝐴𝑆𝐼𝐶𝑂 𝐸 𝑃𝐸𝑆𝑆𝑂𝐴𝐿 .
nome: esthis marina santagar
idade: vinte e cinco
gênero: cisgenero feminino
pronomes: ela/dela
altura: 1,54cm
parente divino e número do chalé:  poseidon - chalé III
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝐈𝐈  .  ⸻     𝐶𝑂𝑁𝐻𝐸𝐶𝐸𝑁𝐷𝑂 𝑂𝑆 𝑆𝐸𝑀𝐼𝐷𝐸𝑈𝑆𝐸𝑆 .
Idade que chegou ao acampamento: esthis tinha doze anos.
Quem te trouxe até aqui? um sátiro que era seu amigo de escola se revelou e a trouxe para escola depois do ataque de uma équidna.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? demorou uns bons meses, assim como o surgimento de seus poderes de cura que demoraram para aparecer também.
Após descobrir sobre o acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? depois de descobrir seus poderes de cura, esthis não conseguia encarar a família. sem saber lidar com a culpa de não ter salvo o irmão ela não voltou mais para casa, embora tenha saído em algumas missões ocasionalmente.
Se saiu algumas vezes, como agia entre os mortais? seus poderes não são tão dificéis de disfarçar, e ela até cogitou se mudar para uma cidade mortal, fazer faculdade de medicina, no entanto, a vida como descendente de um dos três grandes pode colocar não só a si em perigo como todos ao seu redor e por isso essie se especializou em primeiros socorros no acampamento atuando como instrutora.
Se pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? bom, escolheria a ambrosia, o doce dos deuses capaz de trazer os mortos de volta a vida, ou talvez a talaria, porque voar é algo dificil de dizer não.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? não.
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝐈𝐈𝐈  .  ⸻     𝑃𝑂𝐷𝐸𝑅𝐸𝑆, 𝐻𝐴𝐵𝐼𝐿𝐼𝐷𝐴𝐷𝐸𝑆 𝐸 𝐴𝑅𝑀𝐴𝑆 .
Fale um pouco sobre seus poderes: assim que chegou no acampamento as habilidades de cura são as mas notáveis, tem o poder de curar usando água (apenas quando disponível), seus sentidos funcionam como que ouvindo a água presente no corpo de todos podendo identificar e curar doenças, ferimentos, no entanto, quanto a feridas muito antigas ou modificações estéticas são uma limitação para o poder. quando cura, a água manuseada adota uma cor perolada e brilhante, envolvendo a região a ser curada, antes de voltar a ter a aperência inodora e incolor.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: como seu poder raramente é usado para funções de ataque, ela precisou aprimorar seus reflexos e agilidade para se tornar uma combatente. ela consegue treinar e lutar tão bem quanto possível sem o auxílio da magia. gosta de lutar e se exercitar muito embora ela quase nunca seja vista na linha de frente de qualquer confronto.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? tinha acontecido algumas vezes sem que ela tivesse usado de propósito seus poderes, no entanto, desde que descobriu a habilidade de cura, levou meses para que conseguisse utilizá-lo de propósito, e foi um avanço crescente, curando pequenos ferimentos evoluindo até crar doenças.
Qual a parte negativa de seu poder: bom, além de não ser útil em batalhas, algo que fere seu ego mais do que qualquer outra coisa, o lado negativo também envolve o fato de que nem sempre é possível realizar a cura, e perder alguém que se ama a faz reviver seus tramas e medos.
Qual a parte positiva: Capacidade de curar ferimentos graves em si mesma e em outros.
Você tem uma arma preferida? uma espada curta, forjada em ferro estígio, o metal negro e lustroso que brilha com um leve tom azulado sob a luz. a lâmina é fina e afiada, com inscrições antigas gravadas ao longo do gume, simbolizando proteção e força. o cabo é envolto em couro negro, oferecendo uma pegada firme e confortável, com uma guarda simples mas eficaz, que evita que a mão escorregue durante o combate.  quando não está em uso, a espada pode se transformar em um pingente discreto em forma de gota d'água. esthis usa o pingente em um colar, permitindo que a espada esteja sempre ao seu alcance sem chamar atenção.
Como conseguiu essa arma pessoal? Foi forjada especialmente para ela por um ferreiro do acampamento.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum? Arco e flecha, devido à sua preferência por combates corpo a corpo.
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝐈𝐕  .  ⸻     𝑀𝐼𝑆𝑆𝑂𝐸𝑆 .
Já saiu em alguma missão? Sim.
Qual foi a primeira que saiu? foi uma missão em grupo, em que ela se juntou a outros curandeiros para apoiar os heróis da missão que tinham que se livrar de algumas ninfas perto da costa da sua cidade natal.
Qual a missão mais difícil? foi uma missão que envolvia estar no mundo humano como espiã, tentando identificar um metamorfo. isso atraía muitas criaturas indesejadas que podiam atrapalhar o deisfarce e estragar toda a missão.
Qual a missão mais fácil? procurar alguns itens mágicos para poções dos curandeiros. ela tem um bom olho para itens mágicos, é atenciosa e detalhista.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? sim, no começo, quando ainda não era uma boa lutadora, era um alvo fácil em missões. por culpa da sua genética e sua falta de poderes ofensivos ela era vulnerável demais, mas por sorte tinha irmãos e parceiros de equipe que estavam no lugar certo e na hora certa.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Não diretamente, mas enfrentou monstros enviados por deuses inimigos.
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝐕𝐈  .  ⸻     𝐷𝐸𝑈𝑆𝐸𝑆 .
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Atena, pela sabedoria e estratégia.
Qual você desgosta mais? Apolo, devido à rixa familiar.
Se pudesse ser filho de outro deus, qual seria? Áres pela paixão pelo cobate corpo a corpo.
Já teve contato com algum deus? Não.
Como gostaria que fosse esse contato? Gostaria de conhecer Atena, para aprender estratégias de batalha.
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝐕𝐈𝐈  .  ⸻      𝑀𝑂𝑁𝑆𝑇𝑅𝑂𝑆 .
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? A Hidra, pela sua capacidade de regeneração da criatura seria preciso mais do que apenas força física para matá-la o que tornaria as coisas dificeis pela falta de poderes mágicos ofensivos.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? lâmias, as criaturas atraiam crianças e eram particularmente terríveis, estava na missão para resgatar algumas crianças junto alguns heróis e por pouco não foi morta por uma, mas graças as suas habilidades de combate conseguiu aniquilá-las e ainda curar uma das crianças que a criatura se alimentava.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil? Um Quimera.
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝐕𝐈𝐈𝐈 .  ⸻      𝐸𝑆𝐶𝑂𝐿𝐻𝐴𝑆 .
Caçar monstros sozinho ( ) 
Corrida com Pégasos ( )
Ser respeitado pelos deuses ( x )
Hidra ( )
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝐈𝐗 .  ⸻      𝐿𝐼𝐷𝐸𝑅𝐴𝑁𝐶𝐴 𝐸 𝑆𝐴𝐶𝑅𝐼𝐹𝐼𝐶𝐼𝑂𝑆 .
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas? Sim, devido a baixa auto estima, culpa e baixo senso de preservação, essie é ridiculamente capaz de abrir mão da própria vida para salvar outros.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? a pergunta seria o que ela não sacrificaria pelo bem maior e pelo bem estar de seus amigos e família, ela sabe que é idiota, mas o ramo de heroísmo não é famoso pela autopreservação.
Como gostaria de ser lembrado? Como alguém que nunca desistiu de proteger os que amava.
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝐗 .  ⸻      𝐴𝐶𝐴𝑀𝑃𝐴𝑀𝐸𝑁𝑇𝑂 .
Local favorito do acampamento: O centro de treinamento, onde consegue treinar suas habilidades corpo a corpo.
Local menos favorito: O Labirinto, como alguém controlador, é horrível não saber e ter a possibilidade de ser perder. ela não é vista com frequência por aqueles lados.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: O Mirante do Sol, com vista para o mar.
Atividade favorita para se fazer: Treinar esgrima e participar das atividades de canoagem.
@silencehq
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jartita-me-teneis · 24 days ago
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Los orígenes del legendario Kraken-
Del folklore Nórdico
El Kraken probablemente sea el monstruo más grande jamás imaginado por la humanidad. En el folclore nórdico se dice que se le puede ver desde Noruega hasta Islandia, y aún hasta Groenlandia.
El Kraken tenía la costumbre de acosar a los barcos, y muchos informes seudocientíficos (incluidos algunos de oficiales navales) afirmaban que los atacaba con sus fuertes tentáculos. Si le fallaba esta estrategia, la bestia empezaba a nadar en círculos alrededor de la nave, creando un fuerte remolino para hundirla. Por supuesto, para ser apreciado como tal, a un monstruo tiene que gustarle la carne humana, y las leyendas cuentan que el Kraken podía devorar de un solo bocado a toda la tripulación de un barco. Pero a pesar de su temida reputación, el monstruo también reportaba beneficios: nadaba acompañado de enormes bancos de peces, que caían en cascada desde su espalda cuando emergía del agua. Los pescadores valientes podían así acercarse a la bestia, arriesgando sus vidas, para asegurarse una abundante pesca.
La historia del Kraken se remonta hasta un relato escrito en 1180 por el rey Sverre de Noruega. Al igual que sucede con otras muchas leyendas, la del Kraken comenzó con un hecho verídico, los avistamientos de un animal real: el calamar gigante. Para los antiguos marineros la mar era traicionera y peligrosa, y escondía toda una horda de monstruos en sus inconcebibles profundidades. Cualquier encuentro con un animal desconocido podía adoptar entonces connotaciones mitológicas en las historias de aquellos marineros. Después de todo, el mito siempre crece de tamaño gracias a las narraciones.
Leyenda científica
La fuerza del mito creció de tal manera, que el Kraken todavía se podía encontrar en los primeros estudios científicos del mundo natural del siglo XVIII en Europa. Ni Carl Linnaeaus –padre de la clasificación biológica moderna- pudo evitarlo, incluyendo al Kraken entre los moluscos cefalópodos que aparecen en la primera edición de su innovadora obra Systema Naturae (1735).
Pero cuando en el año 1953 se encontró varado en una playa danesa un gigantesco cefalópodo, el biólogo noruego Japetus Steenstrup recuperó el pico afilado del animal y lo utilizó para describir científicamente al calamar gigante, Architeuthis dux. De este modo, lo que se había convertido en una leyenda entró oficialmente en los anales de la ciencia, regresando nuestra imagen del Kraken a la del animal que dio origen al mito.
Después de 150 años de investigaciones acerca del calamar gigante que habita en los océanos de todo el mundo, todavía se está debatiendo si representa a una sola especie o si existen hasta 20 especies distintas.
El mayor de los Architeuthis registrados alcanzó 18 metros de longitud, incluyendo su largo par de tentáculos; pero la inmensa mayoría de estos especímenes son mucho más pequeños. Los ojos del calamar gigante son los más grandes del reino animal, y resultan vitales en las oscuras profundidades en las que habita este cefalópodo (hasta los 1.100 metros de profundidad, tal vez, incluso, llegando a alcanzar los 2.000 metros).
Igual que ocurre con algunas otras especies de calamares, el Architeuthis dispone de bolsas en sus músculos que contienen una solución de amonio, de menor densidad que el agua marina. Esto le permite flotar bajo el agua. Es decir, puede mantenerse estable sin nadar de forma activa. Probablemente, la presencia del desagradable amonio en sus músculos haya sido la razón por la que no se le ha dado caza de forma masiva.
Durante muchos años los científicos debatieron sobre si el calamar gigante era un rápido y ágil cazador, como el poderoso y legendario predador, o si cazaba al acecho. Tras décadas de discusiones, en el año 2005 llegó la esperada respuesta gracias a las filmaciones, sin precedentes, de los investigadores japoneses T. Kubodera y K. Mori, que consiguieron grabar a un Architeuthis vivo, en su hábitat natural, a 900 metros de profundidad en el Pacífico Norte, demostrando que es un poderoso y rápido nadador que utiliza sus tentáculos para capturar a sus presas.
A pesar de su tamaño y velocidad, el Architeuthis tiene, a su vez, un predador: el cachalote. Las batallas entre esos titanes deben ser frecuentes, ya que es común encontrar cicatrices en la piel de estos cetáceos, dejadas por los brazos y tentáculos del calamar, los cuales tienen ventosas alineadas con afiladas estructuras quitinosas parecidas a dientes. Pero un Architeuthis, a pesar de que posee suficientes músculos en sus tentáculos como para aferrarse a su presa, nunca podrá superar a un cachalote en un “duelo”. Su única opción es la huida, cubriendo su retirada con la típica nube de tinta de los cefalópodos.
Aunque ahora sabemos que no se trata simplemente de una leyenda, el calamar gigante sigue siendo el animal más esquivo del mundo, lo cual también ha contribuido, en gran medida, a acrecentar su aura de misterio. Todavía hoy en día muchas personas se sorprenden al decscubrir que realmente existe.
Después de todo, pese a las numerosas investigaciones científicas, el Kraken todavía sigue vivo en la imaginación popular gracias a películas, libros y videojuegos, aunque a veces se cometan errores evidentes basados en los antiguos mitos, como en la antigua película épica de 1981 “Furia de Titanes” y en su posterior “remake” del año 2010. Representaciones como éstas han llegado a definirlo en la mente del público como una bestia al acecho de navíos hundidos y a la caza de descuidados buceadores.
Fuente: Rodrigo Buentalepe
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tecontos · 11 months ago
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Marcio veio do Rj pra me foder aqui em Sp
By; Marina
Oi, me chamo Marina, tenho 28 anos, sempre fui uma tarada por sexo mas com um marido que não gostava muito, apesar disso nunca havia tido coragem de traí-lo, resolvi então partir para os chats de sexo, achava que falando sobre sexo e me acabando na siririca sozinha não estava traindo ele.
Foi aí que tudo mudou: num destes chats conheci o Márcio, que se dizia alto, forte, comedor e o melhor de tudo jurava ter uma rola gigante.
Apos alguns dias de transas virtuais e muitas gozadas descobri que o Márcio que morava no RJ viria a trabalho pra SP, onde eu moro, melhor que isso: vinha sem a esposa dele. O Márcio me mandou uma mensagem dizendo assim;
 - “Vou pra SP fuder vc”
E só de ler aquilo minha bucetinha já ficou toda molhada e eu comecei a tomar coragem pra trair meu marido e liberar minha xoxota “único dono” pro cacete gigante do Márcio.
No dia em que ele ia chegar não aguentei nem esperar: fui buscá-lo no aeroporto e de lá fomos direto para o hotel dele... enfim ia conheceu o maior pau que já vi em minha vida.
Quando chegamos no quarto eu mal pude deixar minha bolsa na cama, o Márcio me pegou por trás e eu já pude sentir aquela maravilhosa cabeça roliça e rígida querendo me arrombar: antes que eu pudesse aproveitar aquela posição tão gostosa para rebolar no pau dele, ele me pegou pelos cabelos e me jogou na cama arrancando sua calcinha. Quando cai na cama eu arreganhei bem meu cuzinho e disse
- vem meu macho, fode meu cuzinho que eu gosto
Não precisei pedir duas vezes, ele pulou em cima de mim e eu já senti aquela pau duro forçando a entrada do meu rabinho que já estava empinado esperando pra ser fodido. Ele bombava sem parar e eu só consegui gemer de tanto prazer. Enquanto me enrabava ele batia na minha bunda e falava:
- toma sua puta, toma safada, sua vadia
E eu só respondia; - mete mais, mete mais, mete mais...
Quando eu já estava louca de tanto tesão, ele me virou de frente e falou;
- agora eu quero essa buceta cheirosa
Eu respondi com o sorriso mais safado que podia dar e abri minhas pernas o máximo que consegui pois queria que ele visse como minha buceta é linda: rosadinha com um grelinho durinho e toda rapadinha, boa pra chupar e foi isso que ele fez... começou lambendo toda minha xoxota que já estava todo meladinha pelo tesão, ele passava a língua pela buceta toda e quando sua língua chegou na porta da minha grutinha ele parou, me olhou nos olhos, sorriu e colocou a lingua o mais fundo que pode, eu soltei um profundo gemido de prazer.
Ele continuou lambendo e começou a colocar os dedos na minha grutinha, um, dois, três, quatro! Eu gemia e implorava pra ele meter seu caralho na minha buceta pois já não aguentava mais de vontade de dar!
Ele atendeu meu pedido e enfiou aquela pica buceta adentro, socando tão forte que meus peitos pulavam na cara dele cada vez que ele metia, quando ele via meus peitos enormes pulando na frente dele, não aguentou, começou chupá-los tão intensamente que em poucos segundos ele estava me mordendo! Eu gemia de dor e prazer. Não aguentava mais me segurar e disse pra ele:
- vou gozar, prova do meu melzinho
Ele prontamente tirou seu cacete de dentro de mim e chupou minha buceta de uma maneira tão gostosa que em menos de quinze segundos, ele já estava sentindo o gosto da minha buceta na boca dele.
Foi aí que decidi retribui e coloquei ele de pé e me ajoelhei a sua frente e comecei a chupá-lo como se o seu pau fosse a razão da minha vida... lambia as bolas, a cabeça e ia até o fim me engasgando várias vezes com aquele caralho enorme. Ele urrava de tesão e dava tapas na minha cara dizendo chupa sua vadia e eu obedeci.
Percebendo que ia gozar ele me pegou pelos cabelos me fazendo olhar pra ele e disse;
- vai engolir todo meu leitinho viu sua puta? e não vai derramar nada, safada
E eu obedeci: mamei gostoso naquela pica e não deixei cair uma gotinha, quando ele tirou o pau da minha boca ainda me bateu na cara com sua pica ainda endurecida e eu adorei.
Depois desta surra de pica, a gente trepou no cinema, em um carro alugado, mas isso é assunto pra outros contos!!!
Enviado ao Te Contos por Marina
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idoltoons · 2 months ago
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Cuales son las pruebas que les hicieron a los reyes para obtener su poder?
AQUI VIENE UNA LARGA BIBLIA:
Durante la época de las divinidades, la Guardiana de la Naturaleza, única deidad con dominio absoluto sobre todos los elementos que constituyen la Tierra, escuchó un día la súplica de la Madre Tierra, quien le solicitó que asumiera la responsabilidad de engendrar cuatro nuevos guardianes. A diferencia de la Guardiana, cada uno de estos futuros guardianes debía encargarse de un único elemento en particular.
La razón de tal solicitud residía en que las Hermanas del Tiempo habían visualizado un futuro en el cual la Guardiana de la Naturaleza, corrompida por su propio poder, llevaría a la Tierra a una destrucción irreparable. Previendo esta catástrofe, las Hermanas advirtieron a la Madre Tierra y revelaron un destino alternativo: el nacimiento de cuatro nuevos guardianes que pudieran enfrentar a la Guardiana en caso de que esta cumpliera con tal caótico destino.
Así, la Madre Tierra, sin revelar a la Guardiana el verdadero motivo, le hizo creer que la llegada de estos nuevos guardianes era de suma importancia. La Guardiana, sin cuestionar el mandato de la Madre Tierra, aceptó el encargo.
La Madre Tierra ordenó a la Guardiana que asegurara que los cuatro futuros guardianes demostraran ser dignos de recibir su bendición y el título de guardián. La Guardiana interpretó esto como un requerimiento de "sacrificio" para probar la devoción de sus hijos, de manera que la Tierra los considerara aptos para recibir el título de guardián.
Por consiguiente, la Guardiana ideó diversas "pruebas" para cada uno de sus hijos, adaptadas a su elemento. Aquellos que superaran estas pruebas demostrarían que la Tierra podría considerarlos dignos de ser nombrados guardianes.
Empezando por las pruebas de menor a mayor:
-La prueba del rey Liam consistía en ser encerrado en una celda hecha de naturaleza mágica. Esta celda no podía ser cortada, quemada ni dañada de ninguna forma normal. Si demostraba soportar 1 año entero rezando a madre tierra (es decir, si perdía el conocimiento en la celda, o cualquier cosa que lo detuviera de rezar, tenia que empezar desde 0) habrá ganado su titulo de guardián. En esta celda no había ningún fruto que pudiera comer, no había ni una gota de agua, y en si las plantas que conformaban la celda eran venenosas por lo que no podían consumirse. Liam desde muy joven permaneció un largo tiempo en esta celda, solo, sin comida (que aunque un dios no puede morir de hambre, no es necesaria la comida, pero era un gusto que Liam disfruta mucho) y apenas con unos cuantos rayos de luz de día pero completamente oscuro de noche.
-La prueba de la reina Khalil consistía en ser llevada a lo más profundo del océano. Si ella aun con todo el peso del océano, el frio mortal del agua y las criaturas marinas peligrosas del alrededor, lograba salir del océano, habrá demostrado ser digna de ser convertida en guardián. Khalil muchas veces perdió en conocimiento al no poder con el peso del océano, por lo que cada vez que ella avanzaba y perdía el conocimiento terminaba por regresar a las profundidades para tener que empezar nuevamente demasiadas veces. Algunas veces fue atacada por criaturas marinas (menos las sirenas) pero su habilidad de regenerarse le permitía lucir como si el ataque nunca hubiera sucedido, pero eso no significa que ella no haya sufrido durante estos momentos. Y ya ni hablemos de la soledad o incluso la oscuridad constante.
-La prueba de Bahir consistía en ser llevado a una torre alta hecha por su propia madre, quien también, se encargaba de despertar una horrible tormenta alrededor de esta torre. Bahir debía resistir al indomable viento y los crueles rayos que caían sobre él. Si este demostraba soportar un año completo en la punta de esta torre sin caerse y sin demostrar ninguna emoción, prácticamente permanecer como si el clima que lo rodeaba no le causaba ningún efecto, habrá demostrado ganarse el titulo de guardián. Bahir muchas veces se cayo de la torre impactando con el duro suelo a velocidades que de no ser una divinidad que pudiera regenerarse, este fácilmente hubiera perdido la vida. Muchas veces fue impactado por rayos, sin poder comer o beber, la soledad y otros factores le hizo tener que empezar una y otra vez hasta que finalmente cumpliera su prueba.
-La prueba del rey Everett, quien, en boca de Liam, Khalil y Bahir, al enterarse por primera vez de la prueba de su hermano mayor, se compadecieron ante tal tortura. Everett fue llevado a un volcán donde la guardiana lo lanzo a las profundidades cayendo en la lava. Si este demostraba poder salir del volcán por cuenta propia, habrá demostrado ganarse su titulo de guardián. Everett fue puesto a prueba a los 3 años, salió del volcán a los 5 años. Durante todo ese tiempo, el cuerpo de Everett fue consumido por la lava, pero restaurado por su poder de regeneración. Su cuerpo fue destruido y reparado una y otra y otra vez por tanto tiempo, sintiendo cada segundo el dolor de su cuerpo siendo derretido hasta los huesos y el olor de su propia carne quemada.
Madre tierra termino por dar su bendición a cada uno de los hermanos, jamás se atrevió a decir nada en contra de estas pruebas a la guardiana por temor.
Ahora, como dijo Raviv recientemente, la madre tierra no quiere ver sufrir a sus futuros guardianes, entonces, lo correcto, y lo que ella se refirió con demostrar ser dignos era QUE DEMOSTRARAN CON ACTOS HEROICOS SER DIGNOS Y MERECEDORES DEL TITULO. Cosa que los reyes actualmente están haciendo con sus hijos. Raviv, Ares y Melissa. En el caso de Zefora, madre tierra ya sabia que su hijo, Bahir, iba a morir durante la guerra, por lo que, sin decirle el motivo, lo convenció de tener un hijo, prometiéndole que esta le daría su bendición desde el primer segundo de vida de ella. (Bahir hizo caso y no dijo nada en contra porque este no es tonto, sabia que la idea tan fuera de lugar de madre tierra de que tuviera un hijo en medio de una guerra era porque lo mas probable es que este iba a fallecer, por lo que acepto ya que no quería marcharse sin dejar a un futuro guardián para la tierra y rey para los Norkirys).
En el caso de Raviv, todos sus actos y hazañas eran dignas, pero madre tierra le aterraba tanta ira guardada de la princesa. No fue hasta que esta sola se dispuso a cumplir con la prueba de la reina Khalil ya que ansiaba tener más poder, que madre tierra decidió tomar la decisión e intervenir a mitad de la prueba. Raviv por primera vez escucho a madre tierra, quien tuvo una platica intima con ella para comprender de donde venia tanta ira y el deseo de tener cada vez más poder. Tras una larga conversación, madre tierra le prometió que le daría su bendición (pues a ese punto madre tierra si confiaba en Raviv como guardiana) a cambio de que interrumpiera la prueba. Raviv se trago su orgullo y pidió ayuda a su madre quien la auxilio para salir de las profundidades del océano. Raviv explico su trato con madre tierra a la reina Khalil, y esta le hizo saber que le daría la oportunidad de que la gente creyera que acabo la prueba mucho más rápido que ella en vez de saber que se rindió en el proceso.
Y volviendo a Ares y Melissa, ellos tienen mucho más por demostrar para ganarse la bendición de madre tierra.
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ltmeenforca · 2 months ago
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Tive uma ideia de one que eu pensei a partir de um momento real (ent a harry sou eu e o louis é o N)
Num encontro de alunos (que provavelmente estão indo pra faculdade pq eu pensei neles depois do 3° ano) estão todos os alunos que eram do 9° ano fundamental. Vou adaptar para "Harry encontra seu crush de infância, Louis" e pá ela fica arriada nos quatro pneu pra ele, assim como antigamente, e um detalhe muito óbvio é que o Louis tá muito mais bonito que no passado, na época da puberdade que ele era cheio de espinha, suava bastante, e tinha menos maturidade do que tem hoje (características de um garoto do 9° ano passando pela puberdade).
Naquela sala tinha de tudo, (como na minha) tinha gente esnobe e mimada, gente pobre e educada, e duas meninas implicavam muito com a Harry na época de escola pq ela era muito esforçada e era uma menina pobre que estudava num colégio particular e tinha coisas melhores do que as pessoas que tinham dinheiro. Acho que o nome delas pode ser Marina e Melissa. As duas odiavam a Harry por vários motivos: Harry é pobre em escola particular, Harry era mais inteligente que elas, Harry tinha um corpo alvo de inveja, comparação ou inspiração, Harry era educada com todos, independente se ele gostava da pessoa ou não, o que era raro, ela conversava com todo mundo, era muito simpática e extrovertida, e um ponto muito importante, as duas eram as mais fofoqueiras da sala, o que facilitava delas serem enganadas por rumores básicos sobre a Harry. Ou seja, se elas escutassem um rumor do tipo "ah a Harry tava falando mal de vocês duas" elas acreditariam de primeira, (que foi o que aconteceu) mesmo com o perfil da Harry sendo de uma pessoa muito amigável, elas não se importavam de investigar ou coisa assim, elas só queriam poder odiar a Harry pelo motivo mas besta do mundo.
Obviamente todo mundo mudou drasticamente, eram tipo 35 alunos, uma turminha grande. Isso aí vai ser discutível pq como são muitos alunos, cada parágrafo ia ser um aluno e eles não teriam importância nenhuma na história, então eu acho que sou vou apresentar uns cinco personagens e acabou, pq apesar da Harry falar com todo mundo ali, sempre teve os mais importantes.
Marina e Melissa, as que odeiam Harry.
Alice e Julieta e Lila, (Alice e Julieta são amigas de infância uma da outra, então serão mais grudadas) as que mais gostam de Harry.
Ava e Mabel, as que odeiam Harry e Harry as odeia de volta, Ava o santo dela nunca bateu e Mabel era amiga mas teve um surto aí e virou o top 2 das pessoas que ela mais odeia.
Julya, que provavelmente não vai ser citada mas gostaria de deixar claro que elas são amigas de infância até os tempos atuais e muito amadurecimento e morais que a Harry tem são traços da Julya.
Louis, que ela sempre admirava pela educação e inteligência (o típico nerd) além dele ser muito engraçado e simpático com ela, então qualquer coisa a Harry ficava 🫦 com ele. Acabou que ela só disse pra ele que sempre gostou dele na formatura, (já que o Louis é o N da vida real, tirem suas próprias conclusões) eles foram pra colégios diferentes e ficaram se encontrando às vezes, de forma romântica mesmo pq o Louis disse que gostava dela também. Mas em algum momento eles pararam de se falar, provavelmente por um empecilho e só foram se ver depois de dois anos sem se falar. O Louis é o típico nerd que era zoado, mas depois ele vira um gostosão. Tanto que a Harry não disse que gostava dele antes pq suas amigas insistiam em julgar a qualquer momento a aparência de Louis, e ela se sentia desencorajada (não façam isso).
Ycaro, o galinha da escola e que em algum momento já gostou da Harry. Como eu escrevi, ele é um galinha, então ele também já gostou de praticamente todo o círculo social da Harry; Melissa, Julya, Ava, Julieta e Lila, inclusive mulheres totalmente diferentes uma da outra, já que Harry e Ava tem cachos, Melissa tem crespo, Julieta tem liso e Lila tem um pixie meio ondulado. Deu pra entender já né.
O cenário vai ser o seguinte:
Eles estão num parque e vão fazer um piquenique, então temos árvores em volta, uma toalha quadriculada enorme no chão, pra poder caber todo mundo mesmo (então imaginem quase do tamanho de um cômodo), e váriasss comidas, que eles preferiram colocar numa mesa. Inclusive eu posso até colocar como "eles preferiram ter algumas cadeiras porque alguns não gostam de sentar naquela toalha" coisas assim. Aí tem comida em travessa, panela, sacolas, e a Harry trouxe três pratos que ela gosta muito: Macarrão na pressão, numa panela enorme, batata recheada que deu um trabalhão e pavê de limão na maior travessa que tinha na casa dela. Todo mundo elogia a Harry, porque apesar de ter muitos talentos, ela nunca tinha demonstrado ser boa cozinheira, então todos ficaram surpresos (menos o Louis e a Julya por conviverem com ela, porque apesar de não ter estado no 9° ano ela estava nos quatro anos anteriores então foi convidada mesmo assim), e Louis ficou ó 🥴 caidinho pq amou a comida dela.
Eles conversaram normal, pq o motivo da Harry só ter deixado claro seus sentimentos no final da escola era porque ela não gostaria de ser alvo de fofoca e olhares, então não queria que ninguém soubesse, e Louis concordava muito com isso. Até que Ycaro chega todo solto e pra cima de todas as meninas, inclusive a Harry, e Louis fica todo mordido e fica assim, possesso de ciúmes, porque apesar da Harry não estar percebendo que ele tava dando em cima dela, qualquer um que visse de fora acharia que ela estava retribuindo o flerte, e foi isso que aconteceu com o Louis.
Então ele tem a brilhante ideia de fazer ciúmes na Harry E no Ycaro, ficando de conversinha com a Melissa, a menina que Ycaro teve o namoro mais longo da VIDA TODA, eles chegaram a namorar até quase o fim do ensino médio.
Quando Harry tinha acabado de conversar com o Ycaro, ela olhou pro Louis e viu que ele tava de cara fechada e tudo (relembrando dos momentos no 9° ano) e não tinha entendido nada. Mas quando ela viu que o Louis, apesar de estar sentado DO LADO da Melissa e escutando (ou fingindo) todas as histórias desde que começou o ensino médio, ele ficava olhando pra Harry conversando com o Ycaro, ele tava se importando muito sabe?
Então, quando a Harry teve que ir no banheiro, eles sugeriram de todo mundo que queria ir, terminasse de comer e fossem juntos, já que como era um parque o banheiro mais decente era um pouquinho longe, tinha que ser num estabelecimento; o Louis encurrala ela e possesso de ciúmes pergunta que que ela tava fazendo com o "filho da puta do Ycaro" e ela também cheia de raiva fala "e você conversando com a cadela da Melisa?" E aí tchau amanhã eu termino esse mini planejamento pq amanhã eu acordo 5: 25h da manhã
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kamas-corner · 6 months ago
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"¿Para qué sirven los versos si no es para el rocío?"
Si pudiera llorar de miedo en una casa sola, si pudiera sacarme los ojos y comérmelos, lo haría por tu voz de naranjo enlutado y por tu poesía que sale dando gritos.
Porque por ti pintan de azul los hospitales y crecen las escuelas y los barrios marítimos, y se pueblan de plumas los ángeles heridos, y se cubren de escamas los pescados nupciales, y van volando al cielo los erizos: por ti las sastrerías con sus negras membranas se llenan de cucharas y de sangre y tragan cintas rotas, y se matan a besos, y se visten de blanco.
Cuando vuelas vestido de durazno, cuando ríes con risa de arroz huracanado, cuando para cantar sacudes las arterias y los dientes, la garganta y los dedos, me moriría por lo dulce que eres, me moriría por los lagos rojos en donde en medio del otoño vives con un corcel caído y un dios ensangrentado, me moriría por los cementerios que como cenicientos ríos pasan con agua y tumbas, de noche, entre campanas ahogadas: ríos espesos como dormitorios de soldados enfermos, que de súbito crecen hacia la muerte en ríos con números de mármol y coronas podridas, y aceites funerales: me moriría por verte de noche mirar pasar las cruces anegadas, de pie llorando, porque ante el río de la muerte lloras abandonadamente, heridamente, lloras llorando, con los ojos llenos de lágrimas, de lágrimas, de lágrimas.
Si pudiera de noche, perdidamente solo, acumular olvido y sombra y humo sobre ferrocarriles y vapores, con un embudo negro, mordiendo las cenizas, lo haría por el árbol en que creces, por los nidos de aguas doradas que reúnes, y por la enredadera que te cubre los huesos comunicándote el secreto de la noche.
Ciudades con olor a cebolla mojada esperan que tú pases cantando roncamente, y silenciosos barcos de esperma te persiguen, y golondrinas verdes hacen nido en tu pelo, y además caracoles y semanas, mástiles enrollados y cerezas definitivamente circulan cuando asoman tu pálida cabeza de quince ojos y tu boca de sangre sumergida.
Si pudiera llenar de hollín las alcaldías y, sollozando, derribar relojes, sería para ver cuándo a tu casa llega el verano con los labios rotos, llegan muchas personas de traje agonizante, llegan regiones de triste esplendor, llegan arados muertos y amapolas, llegan enterradores y jinetes, llegan planetas y mapas con sangre, llegan buzos cubiertos de ceniza, llegan enmascarados arrastrando doncellas atravesadas por grandes cuchillos, llegan raíces, venas, hospitales, manantiales, hormigas, llega la noche con la cama en donde muere entre las arañas un húsar solitario, llega una rosa de odio y alfileres, llega una embarcación amarillenta, llega un día de viento con un niño, llego yo con Oliverio, Norah Vicente Aleixandre, Delia, Maruca, Malva Marina, María Luisa y Larco, la Rubia, Rafael Ugarte, Cotapos, Rafael Alberti, Carlos, Bebé, Manolo Altolaguirre, Molinari, Rosales, Concha Méndez, y otros que se me olvidan.
Ven a que te corone, joven de la salud y de la mariposa, joven puro como un negro relámpago perpetuamente libre, y conversando entre nosotros, ahora, cuando no queda nadie entre las rocas, hablemos sencillamente como eres tú y soy yo: para qué sirven los versos si no es para el rocío?
Para qué sirven los versos si no es para esa noche en que un puñal amargo nos averigua, para ese día, para ese crepúsculo, para ese rincón roto donde el golpeado corazón del hombre se dispone a morir?
Sobre todo de noche, de noche hay muchas estrellas, todas dentro de un río como una cinta junto a las ventanas de las casas llenas de pobres gentes.
Alguien se les ha muerto, tal vez han perdido sus colocaciones en las oficinas, en los hospitales, en los ascensores, en las minas, sufren los seres tercamente heridos y hay propósito y llanto en todas partes: mientras las estrellas corren dentro de un río interminable hay mucho llanto en las ventanas, los umbrales están gastados por el llanto, las alcobas están mojadas por el llanto que llega en forma de ola a morder las alfombras.
Federico, tú ves el mundo, las calles, el vinagre, las despedidas en las estaciones cuando el humo levanta sus ruedas decisivas hacia donde no hay nada sino algunas separaciones, piedras, vías férreas.
Hay tantas gentes haciendo preguntas por todas partes. Hay el ciego sangriento, y el iracundo, y el desanimado, y el miserable, el árbol de las uñas, el bandolero con la envidia a cuestas.
Así es la vida, Federico, aquí tienes las cosas que te puede ofrecer mi amistad de melancólico varón varonil. Ya sabes por ti mismo muchas cosas. Y otras irás sabiendo lentamente.
-Oda a Federico García Lorca / Pablo Neruda
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hipermnesia · 5 months ago
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Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
Eu sei, mas não devia - Marina Colasanti 
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belencha77 · 3 months ago
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CAPITULO 20 - CAMINOS CRUZADOS
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Después de una noche maravillosa, llena de risas y miradas cómplices bajo la luz de la luna, nos encontramos nuevamente en la orilla de la playa. La brisa marina acaricia nuestras pieles mientras el sonido de las olas nos envuelve en una melodía tranquila y constante. El cielo estrellado parece reflejar el brillo en nuestros ojos, haciendo de este momento algo casi irreal.
|| Es una lástima que tengamos que regresar, mi amor… Pero se hace tarde || dice Liam con tristeza en su voz.
|| Lo sé, aunque sería maravilloso poder pasar la noche aquí… || respondo riendo, provocando que él también se ría.
|| Me encantaría, pero será en otra ocasión… ¿Vamos? || Le agarro del cuello y lo acerco para darle un último dulce beso.
|| Bueno, regresemos entonces ||
Nos subimos al auto que nos llevará de regreso al tren. El viaje es tranquilo, ambos inmersos en el recuerdo de la noche mágica que acabamos de vivir. Al llegar, nos bajamos y, antes de tomar caminos diferentes, Liam toma delicadamente mi mano y besa mis nudillos.
|| Hasta mañana, il mio amore || me dice con ojos llenos de brillo.
|| Hasta mañana, guapo… Fue una gran noche || respondo. Con un beso en la mejilla, lo veo alejarse de mí. Rápidamente entro al ala donde se encuentra mi camarote, pero de repente alguien choca conmigo.
|| ¿Brown? ||
|| ¡Hola, Drake! ||
|| ¿Qué haces despierta... y por qué estás mojada? || pregunta Drake, con un tono de preocupación y curiosidad.
|| Estaba en una aventura en el mar hace unos momentos... || respondo, intentando sonar casual. Drake me mira fijamente, sus ojos reflejando una mezcla de sorpresa y algo más que no puedo identificar de inmediato.
|| Supongo que, con Liam, ¿no? || dice, tratando de mantener la voz neutral, pero no puede ocultar un leve rastro de celos. Su expresión se endurece ligeramente.
|| Sí, con él... || admito, sintiendo una punzada de incomodidad ante su mirada. Después de la conversación que tuve con Liam, prefiero cambiar de tema rápidamente || Pero dime, ¿a dónde vas tan tarde? || Drake respira hondo, pareciendo relajar un poco su expresión.
|| Eh, pues... Voy a conseguir comida de verdad. No sé tú, pero yo no soy feliz con la comida elegante. Está diseñada solo para impresionar a la vista, no para alimentar || Hace una pausa, como si evaluara mi reacción antes de continuar || Si quieres, puedes acompañarme a cualquier lugar que encuentre. Aunque te advierto que estoy en busca de algo con una calificación Michelin de cero. Si eso no te molesta, entonces puedo prometerte un estómago lleno y una conversación decente ||
De repente me siento agradecida por la oportunidad de desviar la atención del tema anterior y sonrió, aunque me siento un poco nerviosa ante la tensión que percibí en Drake.
|| ¿De verdad quieres decir que te abrirás y me hablarás de ti? || pregunto, esperando que esto alivie la atmósfera incómoda entre nosotros.
|| Cualquier secreto que haya llegado tan lejos, puede que sí || responde Drake con una sonrisa enigmática.
|| Está bien, me encantaría. Necesito algo de comida y una buena charla. Déjame cambiarme por algo más cómodo y, sobre todo, seco || Corro hacia mi habitación y rápidamente tiro al suelo mi ropa y zapatos mojados. Me pongo ropa cómoda: unos jeans y una camiseta ligera. Luego, recojo mi cabello en una trenza lateral para sentirme más fresca. Aprovecho para refrescarme un poco y miro al espejo, asegurándome de estar lista para la aventura nocturna. Salgo de mi habitación, sintiéndome renovada y decidida a disfrutar del paseo por las hermosas calles de Italia a medianoche || ¡Estoy lista! || anuncio con entusiasmo.
**
Drake me conduce por las encantadoras calles de Gaeta, iluminadas por farolas que proyectan una luz suave y cálida. El ambiente nocturno es mágico, con la brisa marina acariciando nuestra piel y el murmullo lejano de las olas contra el malecón. Caminamos juntos, disfrutando del encanto de la ciudad a medianoche.
Después de unos minutos, nos detenemos frente a una pizzería que parece acogedora y auténtica. El seductor aroma de tomates frescos, albahaca y orégano nos envuelve, invitándonos a entrar. La fachada del restaurante está adornada con luces y plantas colgantes, creando una atmósfera acogedora y romántica. Drake abrió la puerta y me hizo una reverencia burlona:
|| Mi lady || Ambos reímos y al entrar, un hombre amable de mediana edad nos recibió con una sonrisa, ofreciéndonos un menú y una mesa para dos. El interior del lugar es rústico, con paredes decoradas con fotografías antiguas y cuadros de paisajes italianos. Me tomo un momento para admirar cada detalle del entorno, sintiéndome completamente encantada.
|| Así que… ¿Este es más tu estilo? || pregunto, sonriendo mientras me siento.
|| Ciertamente... Un menú, una mesa y el prometedor olor de la buena comida. Eso es todo lo que quiero || exclama Drake con entusiasmo. De repente, el hombre nos hace una pregunta en italiano.
|| Buona notte e benvenuto. ¿Cosa vuoi ordinare? || pregunta el hombre. Drake mira el menú y, sin vacilar, rápidamente contesta:
|| Per favore, ci aiuti con una pizza margherita, spaghetti alla carbonara, vino rosso e due ordini di mozzarelline fritte || exclama, mirando al hombre con gran confianza y una sonrisa. El hombre le devuelve la sonrisa, asiente y desaparece en la cocina. Estoy sorprendida por la rapidez y genialidad con la que Drake respondió. No sabía que manejaba un perfecto italiano. Sin querer, me quedo viéndolo hasta que él se da cuenta || ¿Qué? || me pregunta.
|| Vaya, no sabía que hablabas italiano || le digo, aún sorprendida.
|| Ser amigo de Liam tuvo sus beneficios… A veces recibía tutorías con él || responde.
|| Vaya… ¿Y no fuiste a alguna escuela en Cordonia? || pregunto, curiosa.
|| Claro que sí, pero cuando Savannah y yo no queríamos ir a la escuela, Eleanor o Constantino nos dejaban recibir clases con Leo y Liam. Pero cuando quedamos bajo su tutela, recibimos una educación integral junto a los príncipes. Aprendí equitación, esgrima, un poco de baile || Dice riendo mientras que yo giro mis ojos y reímos, mientras el continua || Protocolo y etiqueta, etc. Tuvimos tutores privados con quienes obtuvimos una base sólida en historia, literatura, ciencias y matemáticas. También tuve lecciones de música, donde aprendí a tocar varios instrumentos, y recibí formación en idiomas, lo que me permitió aprender inglés, francés, italiano y alemán. La familia real me inculcó valores importantes como la responsabilidad, el respeto y la compasión. Me enseñaron liderazgo y trabajo en equipo. Participé en la organización y logística de eventos, ganando experiencia en la gestión de eventos y la atención a los detalles. Ayudé a Liam en varias ocasiones, aprendiendo sobre la administración del palacio y la diplomacia. Estas experiencias no solo me formaron como persona, sino que también me prepararon para enfrentar cualquier desafío con confianza y determinación || concluye Drake, mostrando una mezcla de orgullo y gratitud en su voz. Yo lo miro y me quedo completamente asombrada.
|| Wow… Debes sentir demasiada gratitud hacia ellos entonces || comento, impresionada por su historia. De repente guardo silencio por un momento, pensando en mis próximas palabras || ¿Y qué pasó con tu mamá? Es decir, ¿por qué se fue? || De repente, Drake suelta un gran suspiro y se encoge de hombros.
|| Cuando mi papá murió, mamá decidió regresar sola a los Estados Unidos, dejándonos a nuestra suerte. Estaba tan abrumada por la pérdida que no pudo enfrentar la responsabilidad de criarnos. Yo tenía quince años y mi hermana solo trece || reflexiona Drake, tomando un momento antes de continuar || Mi mamá nunca encontró la manera de estar ahí para nosotros después de la muerte de papá. Su dolor era tan profundo que sintió que necesitaba alejarse para poder lidiar con él, y nos dejó completamente a la deriva. Pero no solo la familia real nos acogió, sino que Sebastián también se hizo cargo de nosotros. Sintió la responsabilidad de cuidarnos debido al fuerte vínculo de amistad y cariño que tenía con mis padres. Por eso, siempre hemos estado muy unidos ||
|| Eso es muy dulce y bueno de su parte… ¿Y cómo era él? || le pregunto curiosa.
|| Sebastián fue una figura fundamental en nuestras vidas. Desde el primer momento en que supo que estábamos solos, se comprometió a cuidar de nosotros como si fuéramos su propia familia. Nos proporcionó un hogar lleno de calidez y estabilidad. Siempre se aseguró de que tuviéramos lo necesario, desde ropa y comida hasta atención médica. Más que eso, nos dio un sentido de pertenencia y seguridad en un momento en que nos sentíamos abandonados. Nos trataba con una mezcla perfecta de disciplina y afecto. Se aseguraba de que cumpliéramos con nuestras responsabilidades, pero también sabía cuándo darnos un respiro y dejarnos ser niños. Nos llevaba a paseos y nos contaba historias sobre sus aventuras con nuestros padres. Siempre encontraba tiempo para escuchar nuestros problemas y darnos consejos || dice Drake con una sonrisa nostálgica.
|| Debe haber sido muy difícil para ustedes. Pero qué bueno que tuvieron a Sebastián y a la familia de Liam || Comento, conmovida por su historia de repente siento la curiosidad por saber como era su padre.
|| ¿Y cómo era tu padre? || le pregunto con curiosidad.
|| Era un hombre extraordinario || responde Drake con un brillo de orgullo en la mirada. || Fuerte y honesto, tenía una forma firme pero justa de manejar las cosas. Su presencia era imponente, alguien en quien todos confiaban y respetaban. Era el tipo de persona que siempre encontraba una solución, sin importar los desafíos que enfrentara. Admiraba su capacidad para liderar con integridad y nunca rendirse frente a las adversidades ||
|| Realmente lo admirabas, ¿verdad? || comento, notando la mezcla de orgullo y tristeza en sus ojos.
|| Sí, mucho. Para mí, era un modelo a seguir. Mientras Savannah estaba fascinada con la vida de la corte, yo encontraba inspiración en su trabajo en la Guardia del Rey || responde Drake, mientras juega con los fideos en su tenedor, sumido en sus recuerdos.
|| Drake, lamento tanto que hayas perdido a tu papá tan joven || le digo, extendiendo mi mano para sostener la suya, consciente del dolor que esos recuerdos pueden causarle.
|| Fue difícil, pero lo superé || responde Drake, permitiéndome tocarle por unos segundos antes de alejarse rápidamente. De repente, el camarero nos trae la comida que pedimos. Drake sonríe y asiente con la cabeza; el camarero devuelve la sonrisa antes de dejarnos solos. El espeso aroma de la auténtica comida italiana golpea mis sentidos cuando doy un bocado a la pizza. Observo cómo la salsa de tomate fresco y los trozos de mozzarella derretida se combinan perfectamente sobre una masa fina y crujiente. Drake también prueba un bocado y suspira lleno de felicidad || Esto es exactamente lo que necesitaba. Sencillo, delicioso y abundante... || dice, saboreando cada bocado.
Enrollo mi tenedor en el delicioso y caliente espagueti, donde los aromas de la salsa de tomate y las hierbas frescas se entrelazan con la pasta al dente. No puedo evitar dejar escapar un pequeño gemido de satisfacción.
|| Mmmm... Esto es realmente bueno ||
|| Brown, siempre puedes confiar en mí para encontrar la comida adecuada || dice Drake con confianza.
|| ¿Es ese tu superpoder, Drake? || le pregunto con una sonrisa juguetona.
|| Así es. Puedo luchar contra el crimen, ¡pero jamás con el estómago vacío! O puedo luchar contra el crimen con buena comida, pero eso sería un gran desperdicio || exclama, y ambos reímos a carcajadas.
|| Me parece muy bien, entonces no tendremos de qué preocuparnos ||
|| Para nada || responde con confianza.
|| Por cierto || le digo mientras él me mira atentamente || ¿por qué no tuvimos que esquivar a los guardias de seguridad del palacio para salir aquí? ¿A ti te dejan entrar y salir cuando quieras? ||
|| No soy tan importante como Liam. Además, Sebastián me conoce muy bien y confía en que puedo cuidar de mí mismo, y también de ti. Eso probablemente sea la razón ||
|| ¿Haces esto a menudo? || pregunto curiosa.
|| Para ser sincero, sí... Esta no es la primera vez que me escapo. Cuando sigues a Liam, terminas en tierras extranjeras con bastante frecuencia || responde él.
|| ¿Y supongo que también terminas en fiestas elegantes con comida demasiado pequeña para tu gusto? || continúo.
|| Pues sí... todo el tiempo || admite || Es por eso que salgo a buscar que comer ||
|| Qué bien que ahora ya me tienes para hacerte compañía || le digo, notando cómo una gran sonrisa se despliega en su rostro. Luego me mira con atención.
|| Entonces, ¿eso significa que voy a tener más presión para no parecer un tonto? || pregunta de repente. Lo miro y sonrío.
|| Drake, tú nunca podrías dejar de parecer un tonto para mí || respondo entre risas, consciente de nuestra cercanía || Porque de hecho ya lo eres || Añado, intentando suavizar con un gesto juguetón y negar el cariño que siento por él. Repentinamente, su rostro se ilumina con una sonrisa agradecida. Le doy un pequeño golpe amistoso en el brazo, lo cual provoca que él también ría y me devuelva la sonrisa.
|| ¡Wow, vaya, Brown! Gracias por el cumplido || exclama, disfrutando del momento que compartimos.
|| Rara vez. Él casi siempre tiene eventos que requieren mucha atención, así que no tiene tiempo para venir conmigo || explica Drake.
|| Awwww, entonces te han dejado vagando solo por las calles extranjeras || le digo burlonamente.
|| No te burles, no ha sido tan malo. La verdad es que no me importaba la soledad, con tal de estar lejos de la alta sociedad y las cenas sofocantes || continúa Drake mientras sirve vino en ambas copas desde la mesa || Aunque no puedo negar que estoy muy contento de pasar tiempo contigo lejos de ese circo || añade Drake con una sonrisa. Yo le respondo con otra sonrisa.
|| Drake, ¿nunca has considerado irte o estudiar fuera de Europa? Sé que la familia real te dio muchas cosas, pero he notado que no pareces disfrutar de la vida en el palacio. ¿Por qué decidiste quedarte? || pregunto.
|| De hecho, me fui... por un tiempo || responde Drake con seriedad.
|| ¿De verdad? || le pregunto sorprendida || Pensé que toda tu vida la pasaste en Cordonia ||
|| Cuando cumplí veinte años, pensé que era hora de avanzar por mi cuenta. Así que fui a una universidad en América para estudiar Derecho... específicamente Ciencias Políticas y Relaciones Internacionales || explica Drake.
|| Pero ¿no era tu sueño unirte a la Guardia del Rey? || Pregunto con curiosidad.
|| Al principio sí. Quería seguir el legado de mi padre, convertirme en un agente de seguridad experimentado. Pero cuando me di cuenta de que pertenecer a la Guardia Real implicaba proteger a nobles engreídos, decidí construir una vida fuera de la corte. Liam fue introducido en la corte a los dieciocho años y eso nos distanció. Él estaba más ocupado que nunca y yo quería vivir en el mundo exterior, así que aproveché la oportunidad... Con sólidas bases gracias a Constantino, decidí estudiar derecho con la esperanza de ayudar a otras personas || explica Drake.
|| ¿Y qué pasó? ¿Qué te hizo regresar? || pregunto intrigada.
|| Dos años después de irme, hubo un intento de asesinato contra la familia real, incluyendo a Liam. ||
|| ¿Qué? No puedo creerlo... || exclamo asustada, sorprendida por este evento tan traumático en la vida de Liam.
|| La Guardia del Rey logró detenerlo antes de que alguien resultara herido, pero Liam quedó profundamente afectado. ||
|| Wow. Él nunca me habló de esto. ||
|| Es comprensible. Este tipo de experiencias no suelen surgir en una conversación casual. Supongo que no querría recordarlo... fueron tiempos difíciles. Aunque parecía estar bien frente a los demás, su hermano Leo era consciente de la verdadera situación. Un día, Leo vino a buscarme al campus en su jet. Estaba muy preocupado por Liam. En privado, Liam no era el mismo. No comía, no dormía y se estaba alejando. Fue entonces cuando comprendí que necesitaba estar aquí para él. Las cosas estaban mal y él me necesitaba más que nunca. ||
|| Eso debe haber significado mucho para Liam || le digo, dándome cuenta de lo fuerte que es su amistad.
|| Por supuesto. Cuando Liam supo que había regresado, me dijo que no me preocupara por él y que volviera a mis fiestas en la universidad y a mi vida normal. Pero en el fondo, supe que estaba aliviado de que hubiera vuelto. Desde entonces, nunca me fui y decidí terminar mi carrera en Cordonia. Al ver cómo estaban las cosas en la corte para Liam, supe que no podía dejarlo en manos de estos tiburones. Liam juega bien el juego, pero su corazón no está en ello. Prefiere concentrarse en las necesidades de los ciudadanos de Cordonia qué en leer comunicados, chismes de la prensa o asistir a fiestas. Necesitaba a alguien cínico como yo para cuidarle la espalda. || Me lo dice, pero de repente Drake me mira fijamente por un largo momento, perdido en sus pensamientos. Extiendo la mano nuevamente a través de la mesa y la pongo sobre la de Drake, y esta vez él no se aparta. Puedo ver una pizca de dolor en sus ojos.
|| Eres un muy buen amigo para Liam || le digo, admirando la fuerte amistad que han creado. Drake me sonríe a medias, pero sus ojos recorren mi rostro de una manera intensa.
|| Sí... trato de serlo... la mayor parte del tiempo || respondió Drake sin dejar de mirarme. Lentamente, se acercó más, levantó mi barbilla y de repente me besó dulce y suavemente, tomándome por sorpresa. Me aparté rápidamente, mirándolo con desconcierto mientras aún sentía el fuego de su beso en mis labios. Drake seguía mirándome fijamente, acarició mi mejilla y luego me tomó del cuello, acercándome nuevamente en un beso, esta vez más profundo y apasionado. Me alejé de nuevo, completamente confundida. Cada vez que estoy con él, siento una atracción tan fuerte que me descoloca || Lo siento, Brown. No pude resistirlo. No puedo decir que soy un buen amigo en estos momentos, pero tú me vuelves loco. Me haces cometer cosas que nunca imaginé hacer. Tú eres una mujer llena de sorpresas ||
|| Drake, esto no debe volver a pasar… || Lentamente me alejo de Drake, pero estamos a centímetros de distancia. Debería contarle que Liam sabe sobre sus sentimientos hacia mí y los míos hacia él, pero no es el momento. || Cuando haces estas cosas, lo único que logras es confundirme || exclamo con frustración. ¿Por qué siento cosas por Drake? No es correcto.
|| Brown, lo lamento tanto, pero a veces eres irresistible para mí y eso me asusta, ¿lo sabias? ||
|| Eres un hombre maravilloso y tienes algo que no logro entender, y no puedo negarte que he comenzado a sentir cosas por ti. Al mismo tiempo, me siento terrible por tener mis sentimientos tan confundidos. Pero no quiero lastimar a Liam, así como tampoco quiero lastimarte a ti y... || Drake suspira y sus labios rozan los míos una vez más, de manera delicada, hasta que escuchamos unos pasos cercanos, lo que nos hace separarnos nuevamente. El hombre de mediana edad, dueño del restaurante, desliza discretamente un recibo sobre la mesa y se inclina.
|| Shhhh. No digas nada. Entiendo, porque yo tampoco quiero lastimar a Liam. No quiero ser un mal amigo... Y hacer esto me hace sentir mal, pero no puedo evitarlo ||
|| Drake, por favor, no nos confundamos más. No es correcto, por favor entiéndeme. Solo podemos ser amigos, ¿está bien? || Drake asiente con la cabeza, pero su mirada refleja tristeza. También siento tristeza por alguna razón, pero debo frenar cualquier sentimiento que surja por él; tal vez sea solo confusión.
|| Está bien, amigos || me responde con frustración. Toma el recibo, lo examina y empieza a sacar su billetera. Yo saco mi dinero, pero él me detiene poniendo el valor completo.
|| ¿Vas a pagar también mi cuenta? ||
|| Es lo menos que puedo hacer después de pasar toda la noche hablando. No soy un rey ni nada por el estilo, pero puedo permitirme unos cuantos euros, Brown ||
|| Gracias por una noche maravillosa. Me encantó conocer esta parte de ti; me gusta este lado sensible, Drake || Él me mira de vuelta con un rostro avergonzado y triste a la vez.
|| Fue un placer, pero será mejor irnos || Ambos empezamos nuestro camino de regreso al tren, las luces de la ciudad todavía brillando en la distancia, recordándonos los momentos compartidos que pronto quedarán atrás.
**
Después de varias horas, nos encontrábamos de nuevo en el tren real. Drake me acompañó hasta mi camarote. Mientras caminábamos por los pasillos iluminados por tenues luces, Drake rompió el silencio con una confesión que me tomó por sorpresa:
|| Nunca pensé que abriría mi corazón de esta manera… Siento que tú eres mi debilidad, Brown. ¿Qué estás haciendo conmigo? || dijo, con una sonrisa nerviosa que revelaba su vulnerabilidad.
|| Hey, nadie está diciendo que sea malo ser sensible || respondí con ternura, devolviéndole una sonrisa cálida.
|| Bueno, al menos las historias tristes no te molestaron || expresó sinceramente.
|| Drake, nunca podrían molestarme tus sentimientos || respondí con sinceridad mientras llegábamos frente a mi puerta || Gracias, Drake, por todo || añadí, sonriendo con gratitud antes de girarme para entrar. Pero antes de abrir mi puerta, sentí cómo Drake tomaba mi brazo suavemente, deteniéndome. Su mirada era dulce y llena de complicidad mientras me decía con certeza:
|| Brown, gracias por venir conmigo esta noche ||
|| Cuando quieras, Drake || respondí, sintiendo cómo se acercaba y depositaba un suave beso en mi mejilla. Al separarse, su sonrisa me reconfortó antes de que se alejara hacia su propia habitación, dejándome con la cálida sensación de un momento compartido que superaba las palabras.
Al entrar, suelto un gran suspiro. Me pregunto a mí misma, ¿qué rayos te pasa? ¿Por qué diablos te sientes tan confundida, Riley? Sé que estoy enamorada de Liam; se lo acabo de decir, incluso hicimos el amor. Pero de pronto, conocer este lado sensible de Drake me hace sentir cosas que no debería. Existe una atracción hacia él que es inevitable.
Dos maravillosos hombres han puesto mi mundo de cabeza. ¡Maldita sea! Pero esto no es correcto. Liam sabe que siento algo por Drake y eso lo lastima. Y Drake también sabe que estoy enamorada de Liam, y eso también lo lastima. Lo mejor que pude hacer es aclararle a Drake que lo quiero como amigo.
Me recuesto en mi cama con un millón de pensamientos que me atormentan. Estos sentimientos que siento hacia Drake deben detenerse.
**
A la mañana siguiente, el golpeteo de Maxwell en mi puerta me saca del sueño. Frotándome los ojos, consulto el reloj de mi teléfono que marca las siete de la mañana. A pesar de mis quejas, Maxwell sigue golpeando la puerta con insistencia, hasta que finalmente me obliga a levantarme y abrir.
|| Ok, Ok, ya voy… ||
|| ¡Mi Flor! Tengo buenas noticias || exclama con entusiasmo.
|| ¿Cuáles son las noticias, Max? Espero que signifique que puedo dormir solo cinco minutos más || respondo, todavía medio dormida.
|| Es algo mejor que eso || Me responde entrando apresuradamente hacia mi habitación. Se para en la mitad del cuarto y me mira sonriente || ¡Bertrand revisó el recibo y pudo leer los últimos cuatro dígitos de un número de tarjeta de crédito que se utilizó para el pago! ||
|| ¿Entonces ya sabemos a quién pertenece? || pregunto, abriendo mis ojos llenos de emoción, pero la sonrisa de Maxwell desaparece.
|| ¡Bueno, uhm, no! No tenemos un nombre. ¿Pero recuerdas lo que dijo la sirvienta en Applewood? ¡Tiene que ser una de las damas nobles! ||
|| ¿Y el plan es ver los números de tarjetas de crédito de las damas? || pregunté en tono de burla, pero Maxwell no me contestó, lo que me hizo entrar en pánico || Maxwell estaba bromeando… ¿Cómo rayos voy a ver sus tarjetas? ||
|| Mi flor ¿no te parece que es un trabajo fácil? ¡Es el gran avance que estábamos esperando! || me dijo lleno de felicidad, pero yo solo veía derrota. No sabía cómo explicarle a Maxwell que esto era más difícil de lo que parecía.
|| Me encanta tu ánimo, pero solo veo dificultad, Max. Para lograrlo, creo que deberíamos reunirlas en algún lugar. Ahora dime, ¿cómo logramos eso? Trata de explicarme, porque no veo alguna manera ||
|| Afortunadamente, este problema está resuelto. ¡Todas las damas nobles se reunirán esta noche! ||
|| ¿Van a estar reunidas? ¿Y por qué? || Pregunto con sorpresa, escuchando atentamente.
|| Oh sí, lo siento, ¿se me olvidó decírtelo? La siguiente parada es la despedida de soltera de Madeleine ||
¿Descubriré qué dama noble es la chantajista? Pero sobre todo, me pregunto si sobreviviré a la despedida de soltera de Madeleine. En medio de la frivolidad y los festejos, se ocultan secretos peligrosos que podrían cambiar todo lo que creíamos saber.
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@tessa-liam, @kingliam2019, @choicesficwriterscreations
If anyone else wants to be tagged, just let me know. I hope you enjoy this wonderful love adventure.
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imaven · 6 months ago
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centro de bienestar 𓂃 @euishoi @shwnli @dosukja dicho: ¡vaya, esta brisa marina es todo lo que necesitaba!
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tirado sobre uno de los grandes sofás de la estancia, los sonidos artificiales de la naturaleza se han transformado en la atmósfera que necesitaba para hundirse en el último libro que llamó su atención. la afonía verbal se declara perpetua en su garganta, hasta que escucha vociferación de tercere, y no puede evitar reír. ‘ seguro es un sentimiento general, casi me olvido que estamos trabajando ’ y no miente, demasiado relajado para haber salido recientemente de su habitación tras intentar mil puntos inconexos en sus anotaciones. ‘ ¿ya fuiste a los masajes? yo aún no pido el mío ’  baja el ejemplar de su campo de visión y lo cierra, para terminar abandonándolo a un lado de su cuerpo.  
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essalis · 4 months ago
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𝑀𝐴𝐶𝐴𝑅𝐸𝑁𝐴 𝐺𝐴𝑅𝐶𝐼𝐴 𝑅𝑂𝑀𝐸𝑅𝑂? não! é apenas ESTHIS MARINA SANTAGAR, ela é filha de 𝐏𝐎𝐒𝐄𝐈𝐃𝐎𝐍 do chalé CHALÉ Ⅲ e tem 𝐗𝐗𝐕. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no 𝑁Í𝑉𝐸𝐿 𝐼𝐼𝐼 por estar no acampamento há TREZE ANOS, sabia? e se lá estiver certo, ESSIE é bastante EMPÁTICA mas também dizem que ela é INFLEXÍVEL. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
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   𝐰𝐚𝐧𝐭𝐞𝐝 𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬 ⠂ 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭 ⠂ 𝐬𝐩𝐨𝐭𝐢𝐟𝐲 ⠂ 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 𝐜𝐚𝐥𝐥
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𝐈. 𝐏𝐑𝐎𝐅𝐈𝐋𝐄
nome completo: esthis marina santagar
apelido: essie, etsy, stish
nascimento: onze de março
idade: vinte e cinco
signo: peixes
orientação sexual: bissexual
poder: cura
habilidades:  agilidade sobre-humana,  reflexos sobre-humanos
ocupação: instrutor de primeiros socorros
equipe: membro da equipe de canoagem e da equipe azul de esgrima
curiosidades: clica clica clica !
𝐈𝐈. 𝐑𝐄𝐒𝐔𝐌𝐎
essie é filha de Poseidon, descobriu seus poderes aos doze anos quando enfrentou uma criatura mítica. Com habilidade de cura, Esthis pode regenerar feridas com um toque. No entanto, carrega a culpa de não ter salvo seu irmão Jason, vítima de câncer. Desde os quinze anos, vive no Acampamento Meio-Sangue, onde é conhecida por sua empatia e dedicação. Embora seja uma curandeira talentosa, a dor de suas falhas passadas a torna introspectiva e hesitante.
𝐈𝐈𝐈. 𝐁𝐈𝐎𝐆𝐑𝐀𝐏𝐇𝐘
ellen era uma romantica incurável. para ela, todas as histórias eram histórias sobre o amor, seja um amor pela família, amor romântico, amor a uma causa… o amor, em suas palavras, era a força invisível que movia o mundo. não foi surpresa nenhuma quando a imigrante que se estabeleceu na flórida apareceu grávida, na verdade, todos achavam que era apenas uma questão de tempo. tolinha impressionável. sua beleza era mal utilizada, ela poderia fisgar algum homem rico, e tirar toda a sua família do buraco, mas não…. ela se interessava por cada sujeito simplório, que beirava ao clichê: o problemático garoto da escola com uma moto, e então o chefe do escritório… um deles era até bonito demais, embora silencioso demais para a família latina. o que não sabiam, é que o namorado misterioso era um deus grego. não como uma figura de linguagem quando dizemos que alguém realmente belo se assemelhava a uma estátua grega moldada em mármore, não, um deus grego literal. e não apenas qualquer deus grego. um dos três grandes. poseidon. deus dos mares e dos rios. esse tipo de deus. não que isso importasse, ele nunca mais apareceu, não sem antes deixar para trás uma sementinha que arruinaria a vida de sua pobre imigrante, sem um centavo. 
o bebê foi bem recebido por sua família, é claro. e felizmente a mãe logo se apaixonou novamente, muitas vezes na verdade e no final, eram cinco crianças correndo por um cômodo pequeno demais. era caótico, barulhento e feliz. eles assistiam filmes de terror juntos, com a mãe liderando o bullying que vinha na madrugada, batendo portas e assustando os pequenos e rindo tanto que sua barriga doía. 
quando seu irmão, jason ficou doente, no entanto, aquela casa barulhenta e caótica se tornou algo estranho. algo dolorido. e em todas as famílias em que um membro enfrenta câncer, os outros se tornam um tanto invisíveis. ellen passou a trabalhar três turnos, e ainda tentava estar presente em cada sessão de quimioterapia. Patrick, o irmão mais velho era o cuidador principal, era seu dever cuidar dos irmãos, manter todos de banho tomado e deveres feitos. como irmã do meio, eleonora criava todos os problemas e genevieve cumpria bem sua função de bebê da família. já esthis, a esquecida esthis, não sabia bem qual era sua função. com segunda mais velha, imaginava que seu papel era apoiar Patrick e ela visitava o irmão no hospital, desejando poder fazer algo que pudesse lhe ajudar, ou ajudar a mãe, mas sua principal função era apenas não atrapalhar ninguém e se manter invisível enquanto cada um desenvolvia seu papel.. até que quando ela tinha só dez anos, o seu irmão caçula faleceu… e mesmo que tivesse havido filmes de terror depois disso, ninguém ria da mesma forma. 
foi quando ela tinha doze anos que aconteceu pela primeira vez, algo que ela imaginou ter saído de um dos filmes ruins apareceu em sua escola, do lado de fora. ela achou estranho ninguém ter gritado quando aquela coisa que era metade uma mulher e metade serpente se arrastava para perto e cada vez mais perto. ela derrubou algumas carteiras, tentando fugir da criatura o que apenas levou a broncas e não ao desespero que ela achou que deveria acontecer. na verdade, a única que parecia se importar era marisol, uma colega cadeirante que, na atual circunstância deveria ser ajudada e não ajudar. mas então, para sua surpresa, ela se revelou um fauno e isso… meio que mudou tudo. 
Ela não morreu aquele dia. embora tenha perdido sua família… e ganhado outra. uma família tão caótica e barulhenta quanto a que ela tinha deixado para trás. irmãos e irmãs de pais diferentes, não era algo que ela estava desacostumada… já poderes e magia. isso era outra história.
seus poderes surgiram não muito tempo depois. diferente dos seus meios irmãos, com poderes pirotécnicos e dignos de uma exibição impressionante o dela era bem menos empolgante. quando ela conseguiu regenerar a pele dilacerada após um treino particularmente cruel de esgrima, seus professores não prestaram tanta atenção, porém quando o tridente apareceu em sua cabeça, uma melhor investigação indicou que ela tinha fortes indícios de cura. cura. dentre todos os poderes, for fuck’s sake. 
jason era tudo o que ela conseguia pensar. durante todo aquele tempo ela podia ter o salvado. ela poderia ter o curado. as musas não contariam suas histórias. ela nunca seria uma heroína, afinal, não se escrevem músicas e sonetos sobre curandeiros, ela poderia ter salvado seu irmão. ela nunca mais conseguiu encarar a mãe depois disso. ou os irmãos. então, desde os quinze anos ela passa seu tempo exclusivamente no acampamento meio sangue. Ela pode não ter poderes excepcionais, mas é uma lutadora graciosa, e quando seu poder se manifesta é lindo, embora sempre venha carregado de uma culpa dilaceradora digna de uma tragédia grega, o que, considerando tudo, era bastante apropriado.
𝐈𝐕. 𝐀𝐑𝐒𝐄𝐍𝐀𝐑𝐘
uma espada curta, forjada em ferro estígio, o metal negro e lustroso que brilha com um leve tom azulado sob a luz. a lâmina é fina e afiada, com inscrições antigas gravadas ao longo do gume, simbolizando proteção e força. o cabo é envolto em couro negro, oferecendo uma pegada firme e confortável, com uma guarda simples mas eficaz, que evita que a mão escorregue durante o combate.  quando não está em uso, a espada pode se transformar em um pingente discreto em forma de gota d'água. esthis usa o pingente em um colar, permitindo que a espada esteja sempre ao seu alcance sem chamar atenção. 
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jartita-me-teneis · 2 months ago
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LA INJUSTICIA ACADÉMICA.
En el año 384 a.C. un joven de 17 años procedente de Estagira, pequeña ciudad al norte de Grecia, llegó a Atenas; su mayor deseo era estudiar en la famosa Academia de Platón. Sin duda, los primeros meses de su estancia en Atenas debieron ser difíciles ya que para la mayoría de los habitantes de la gran metrópoli el joven estagirita no era más que un provinciano, un forastero y, por lo tanto, tan sólo un poco mejor que un simple bárbaro.
Sin embargo, su brillante inteligencia no tardó en manifestarse y Platón, su célebre maestro, supo apreciarla. Tras la muerte de Platón en el año 347 a.C., aparecieron varios candidatos dispuestos a ocupar el puesto de director de su Academia. En aquel entonces nuestro héroe, con 37 años de edad y con gran renombre entre sus alumnos en la Academia, parecía ser el más adecuado para ocupar aquel puesto pero los altos directivos, todos pertenecientes a las mejores familias atenienses, desecharon la candidatura de un forastero y prefirieron nombrar a un tal Espeusipo tan sólo por el hecho de ser sobrino del difunto Platón.
Profundamente ofendidos por semejante elección, el estagirita rechazado y varios de sus alumnos abandonaron la Academia y se marcharon a un exilio voluntario. En sus travesías, nuestro héroe visitó la corte del rey-filósofo Hermias en Aso; luego pasó una larga temporada en la isla de Lesbos donde se dedicó al estudio de la biología marina y descubrió que las ballenas no eran peces, tal como se creía en aquel entonces, sino mamíferos hasta que sobrevino su hora estelar. Filipo, el poderoso rey de Macedonia, lo invitó a su corte para que se encargara de enseñar toda la sabiduría helena a su hijo y heredero Alejandro.
Años después, concluida la educación del futuro gran conquistador, nuestro personaje regresó a Atenas y usó todo el oro ganado en la corte macedonia para hacer realidad el mayor sueño de su vida y fundar su propia escuela filosófica que pronto recibiría el nombre de Liceo y eclipsaría la fama de la Academia.
Así era el camino de la vida del gran Aristóteles, cuyo nombre ahora es conocido por cualquier persona culta. En cambio, ¿quién se acuerda hoy de su rival Espeusipo? No fue olvidado del todo únicamente por haberle quitado a Aristóteles el puesto del director de la Academia, hecho que nos hace pensar que muy poco se han cambiado desde entonces hasta la época actual cuando los concursos docentes con frecuencia son ganados por los mejor emparentados y no por los más talentosos.
Emilio Lledó, colecciones de filosofía helenística, edit Gredos, 1997.
Óleo sobre lienzo de Carvaggio, Aristóteles el pensador.
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