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Simón Costa
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Costa Rica cierra zoológicos estatales: Logro destacado por National Geographic
CR Informativa | [email protected] San José, Costa Rica — En un logro sin precedentes, Costa Rica ha cerrado oficialmente sus dos zoológicos estatales, el Simón Bolívar de San José y el Centro de Conservación de Santa Ana. La noticia ha sido destacada por National Geographic, que reconoce al país como líder en la conservación y el bienestar animal. Este hito marca un cambio…
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#adiós zoológicos#conservación animal#Costa Rica#Costa Rica Natural#CR Informativa#National Geographuc#Zoológico Simón Bolívar
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𓏲╰ ᰔᩚ · # ﹕꒰ ENZO MATÍAS ESTEBAN FRAN
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ FELIPE AGUSTÍN SIMÓN ꒱ ↷
⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: headcanon narrado, sexo sem proteção, dirty talk (degradação, dumbification, elogios), pegada no pescoço, masturbação fem e masc, tapinhas, cockwarming, manhandling, breast/nipple play, humping, somnophilia(?), exibicionismo, cigarro ⋆ .⭒˚。⋆ ⌝
𓍢ִ໋🀦 VOCÊ ACORDA EXCITADA APÓS UM SONHO ERÓTICO ─────
✰Ꮺ !𝐄𝐍𝐙𝐎
O sono leve o faz abrir os olhos no primeiro som agudinho e manhoso que ecoa da sua garaganta. Suspira, esfregando os olhos para conseguir focar na silhueta que o seu corpo forma sobre a cama, ao lado dele, os feixes de luz do banheiro penetrando por baixo da porta do quarto. Nena, te chama baixinho, toca no seu braço.
Você sobressai, desperta de imediato, um pouco confusa, piscando os olhinhos em meio ao escuro da madrugada. “Te acordei, amor?”, o som da voz dele é rouco, aveludado, tem ternura quando percebe que você ainda estava dormindo antes dele mexer contigo. Acaricia o canto do seu rosto, “desculpa. Me desculpa, okay? Vem cá”, te leva para mais próximo, até que entrelacem as pernas e a sua cabeça descanse no peito masculino. “É que você ‘tava resmungando, pensei que estivesse falando comigo...”
Um bocejo escapa da sua boca, arrasta o rostinho contra a blusa de algodão que ele usa de pijama, “eu ‘tava sonhando só”, conta.
“Sonhando, hm?”
“É. Com você.”
Os seus olhos se acustumam com a escuridão, as pupilas dilatadas oara dar tempo de flagrar o sorriso repuxando na face do uruguaio. Você respondeu de uma forma tão genuína que ele recebe a informação com ramance de imediato, o afeto que sente por ti dominando os ânimos quando descobre que nem quando está desligada, dormindo, a sua mente é capaz de esquecê-lo. Mas você sabe, bem sabe, o conteúdo desse sonho. O corpo quente, as têmporas suadinhas. Vem, vamo’ dormir de conchinha, ele te toma entre os braços, encaixa-se na sua costas. Um beijo estala na sua bochecha. Pode ouvir a respiração masculina ao pé do seu ouvido, o suspiro de relaxamento. Você até fecha os olhos de novo, morde o lábio, pisando em ovos com a vergonha para instigar não quer saber o que aconteceu no sonho?
“Não, cê não...”, ele começa a se justificar, mas para no meio do raciocínio. O silêncio que se instala no quarto por esses míseros segundos até que ele saque as circunstâncias é de fazer os seus joelhos se apertarem um contra o outro, na espera. Poderia ser pornográfica e explicitar todo o cenário que a sua cabeça criou, só que não precisa pois Enzo puxa o ar para os pulmões, ah..., compreendendo tudo sozinho.
Te abraça com mais força, a virilha sendo jogada contra a sua bunda, como se quisesse fundir seu corpo no dele. O sonzinho da risada soprada na região posterior ao seu ouvido te arranca um arrepio. “Então, é isso que fica se passando na sua cabecinha quando tá dormindo? Essas coisas feias...”, e você se encolhe mais, o eco da voz rouca de sono repercutindo por ti inteirinha. A ponta do nariz grande roçando na sua bochecha, a mão que antes só te envolvia, agora subindo para apertar o seu seio. Quanto mais ele empurra o quadril contra ti, mais vontade tem de espaçar as pernas para que ele possa colocar logo.
Para Enzo, é muito bom saber que aparece nos seus sonhos, e melhor ainda quando te come tão bem durante o dia que quando você deita a cabeça pra descansar ainda está pensando nele. “Eu já te fodi hoje”, sussurra, os dentes mordiscam pela sua nuca, “Duas vezes, nena... e você ainda quer mais?”, segura na sua mandíbula para virar seu rosto pra ele, sela os lábios nos teus, “Ah, uma mulher tão bonitinha, mas que só pensa em levar pica, olha, até sonha...”, e você chama o nome dele, Enzo, prolongando a última sílaba num dengo sem igual só para que ele possa te calar com um ‘shh’, um murmuro de tranquilizante, garantindo, “sem chorar, nena, não precisa chorar, tá?”, é ágil pra te livrar do short de pijama e trazer a ereção. “Calma”, sopra, com outro sorriso, se ajeitando pra entrar, “aqui, toma...”, desliza, ocupando, a umidade intensa fazendo ir lá em cima de uma vez só. Tão molhadinha, ele não deixa de citar, “sonhou que eu ‘tava te fodendo tão bem assim que ficou toda molhada desse jeito, amor?”
O toque da mão alcança a sua garganta, envolve, enquanto o quadril se arrasta no colchão, indo e vindo, pra preencher o seu interior. Assim, de ladinho, debaixo da coberta, tudo parece ainda mais quente, gostoso. Você fica paradinha, conquistada, recebendo o que ele te oferece, na velocidade que quer. Se permite entreabrir os lábios, mansa, pra só perceber que está até babando quando a saliva vaza pelo cantinho da boca e atinge a fronha do travesseiro.
“Bobinha...”, Enzo ri, limpando pra ti com as costas da mão. Pega na parte traseira do seu joelho e ergue a sua perninha um pouco pro movo ângulo facilitar melhor. Mas, às vezes, se o ritmo aumenta, ele escapa de ti, de tão babadinho o pau escorrega pra fora muito fácil, os seus remungos se misturando ao dele, ah, não..., sendo o tom do homem com aquele resquício de deboche, como se tirasse uma com a sua cara. Um sorriso vadio que é melhor você nem se virar para flagrar. “Vai ter que ser devagarinho, okay?”, diz, retornando pro compasso lento, torturante de meter, os pés da cama nem remexem contra o piso do quarto. Morde o lóbulo da sua orelha, “mas prometo que não paro até encher bastante a sua bucetinha de porra, tá bom?”
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✰Ꮺ !𝐌𝐀𝐓𝐈𝐀𝐒
No cômodo escuro, a única fonte de luz vem do celular do argentino. Corre o dedo e os olhos pela tela do aparelho, entediado, sem vontade alguma de fechar os olhos e dormir. E ao contrário dele, você não demorou a pegar no sono na hora que vieram pra cama. Tão apagada desde do dia cansativo que a mente descontrai a sua tensão com o mais promíscuo dos cenários, não é mesmo? Se entrega ao devaneio inconsciente, o corpo virando de bruços, o quadril empurrando contra o colchão pra virilha roçar. Se encolhe, o cenho franzindo, um resmungo doce ecoa da garganta, o nome do rapaz reverberando abafado, Matí...
Os olhos de Matías vão pra ti, acende a luzinha do abajur na mesinha de cabeceira pra poder ver melhor. O sorriso brota tão fácil nos lábios que tem até que se conter pra não soltar um risinho. Quer ver até onde seu corpo vai, se vai mesmo se esfregar no colchão na frente dele — o que internamente está desejando que aconteça. Mas você para, o som da respiração ecoando mais alto, como se o possível sonho erótico tivesse chegado ao fim justo agora que ele te notou. Por isso, tem que se aproximar, implicar.
“Você é tão putinha, meu deus...”, sussurra ao pé do seu ouvido. Matías, que susto, você rebate de volta, despertando num sobressalto. Aperta no ombro dele, quando o corpo masculino pesa sobre o seu propositalmente. “Tava fantasiando peripécias comigo, né? Nossa, que piranha...”, e a sua reação menos irritada é estalar a língua e tentar empurrá-lo pro lado, sem muito sucesso, porque ele pega nos seus pulsos, te domina toda só pelo prazer de continuar provocando feito um pestinha. “Até dormindo você pensa na minha pica, garota. Eu posso te comer o dia inteiro que ainda vai sonhar que eu tô fodendo, não é? Ah, que cérebro de puta cê tem.”
Ai, cala a boca, cara, você rebate, virando o rosto pro outro lado, longe de onde sente a ponta do nariz dele roçar. “Ih, mas tá bravinha, é? Tá bravinha?”, e você jura, o sangue até ferve quando ele começa com esse tom debochadinho, “você que sonha com a porra do meu pau, geme o meu nome e tudo, e você que tá bravinha?”
“Eu não gemi seu nome!”, devolve, convicta, mas ele tem o gosto de te garantir que sim, gemeu sim, e igual quando ele tá metendo tão forte que você fica burrinha, de olhos revirando. “E daí?”, você o olha com pouca paciência, “E daí, cara?! O que que tem? O que cê vai fazer?”
O que eu vou fazer?, o argentino repete a pergunta sugestiva que você jogou no ar mesmo sem perceber. Está sorrindo de novo, canalha. De repente, se ergue, te solta. Senta sobre as panturrilha, bem entre as suas pernas, a carinha mudando pra uma expressão plena, inocente. “Não sei, nena”, dá de ombros, “O que você quer que eu faça, hm?”
Você pousa o olhar na figura dele. Sem camisa, só com aquele short de pijama que você sabe que não está usando nada por baixo. Matías não vale nada, é tão vadio quanto você, com certeza tem algo em mente. E não está errada. Ele enrosca o antebraço por baixo dos seus joelhos e te arrasta pra mais perto. As mãos tocam no interior das suas coxas, vão descendo e descendo até a virilha. “Quer que eu transforme seu sonho em realidade, é isso? Quer que eu te foda igualzinho você sonhou?”, questiona, sem tirar os olhos de ti. Os dedos alcançam a barra da sua calcinha, desenha pela costura, chegando até onde o tecido está molhadinho. “É isso que você quer?”, arreda pro cantinho, só levando agora o foco pra sua buceta babadinha de excitação. “Poxa, deve ser isso que você quer, né? Mais pica, porque o que ganha normalmente não é suficiente pra essa buceta gulosinha”, deixa um tapinha ali, que te faz crispar os lábios, sentindo a região esquentando. “Mas eu deveria te foder? Deveria, mô?”, pende a cabeça pro lado, fingido.
Não demora a colocar a ereção pra fora, porém. Segura a si própria entre a palma da mão, fecha os dedos ao redor da rigidez, na vontade que as circunstâncias o despertaram. “Pior que eu acho que você é tão cachorra que deve ter mentido tudo isso só pra ter uma desculpa pra pedir uma foda”, acusa, casual, te fazendo morder a isca pois se apoia sobre os cotovelos para rebatê-lo não menti nada. “É?”, ele chega mais perto, o olhar devorando os seus lábios torcidinhos num bico adorável, “Então, cê é só a cadelinha mais burra por pau que eu já conheci mesmo.”
Você vê a cabecinha batendo contra o seu clitóris, resmunga baixinho, porque está com o pontinho tão sensível de tesão que o simples choque te faz arder. E o jeito que ele se esfrega por ali é cruel, principalmente quando leva até no buraquinho, aponta e tudo, mas não afunda. Matí..., o nome ecoa da sua garganta, numa súplica. Ele sorri, ladino, “Isso. Foi bem assim que cê gemeu meu nome ainda agorinha”, diz, “Geme de novo. Me pede pra meter em você, vai”, encoraja sem vergonha alguma, “Chora um pouquinho pelo meu pau, e eu prometo que coloco em você, princesa. Juro de dedinho”, mordisca o próprio lábio, se divertindo com a sua cara de irritada retornando pra face.
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✰Ꮺ ! 𝐄𝐒𝐓𝐄𝐁𝐀𝐍
Ele não está dormindo. A posição é reconfortante, a mão espalmada na lateral da sua barriga, a lateral da face deitada nos seus seios. Gosta de sentir o seu corpo tão pertinho, do jeito que está abraçada a ele, com os dedos nos cabelos do homem. Mas não é a melhor das circunstâncias pra pegar no sono; depois de um dia estressante, a cólica roubando todo o seu bom humor, só queria poder tê-lo guardadinho dentro de si, ficar cheia, aconchegada, ao ponto que o conforto é tamanho que fecha os olhinhos e dorme fácil fácil de tão cansada.
Esteban te oferece o que necessitava, se enterra todo e fica quietinho, só te ouvindo ressonando, completamente entregue. Já planeja sair de fininho, com cuidado pra não te acordar, quando você espasma, apertando-o com mais força, contraindo ao redor dele. Ei, o que foi?, a voz do argentino soa calminha, vai invadindo os seus ouvidos conforme ganha consciência. Ele ergue o torso, toca no cantinho do seu rosto, afetuoso, “O que foi, cariño?”, sopra. Os seus olhos se abrem devagarzinho, sendo a face do homem a primeira coisa que vê, à luz da televisão ligada no quarto, o player do filme pausado na metade da reprodução.
Os fios dos cabelos dele estão bagunçadinhos, os lábios entreabertos, e aquele olhar carinhoso te derrete toda assim que nota. Kuku, chama num tom choroso, travando mais as pernas na cintura dele. “Oi, tô aqui, meu amor”, ele assegura, colando a ponta do nariz na sua, “Você me assustou... Teve um sonho ruim?”, quer saber, e você nega, não, bem baixinho, “É? Foi um sonho bom, então?”
Muito bom, a sua resposta ganha um sorriso levinho dele, quase que de alívio. Mas é só o seu quadril começar a remexer por baixo do homem que a sua fala recebe a interpretação correta. Esteban desde a mão pra entre as suas pernas, tem que esgueirar o dedo pra tocar no melzinho que escorre pela ereção e parte justamente de ti. Não era pra estar tão molhadinha assim se estava dormindo, a não ser que...
“Me fode”, você pede, com charme. Ele retorna a atenção pra ti, sorrindo, não diz uma só palavra, ainda aparentando incrédulo com a verdade. A carinha de lezado te dá mais tesão, leva a resmungar com dengo, rebolando, praticamente implorando pra ele realizar só mais esse desejo seu. “Nossa, cê tá tão manhosinha hoje...”, o escuta apontando.
É que eu tô ovulando, justifica. “Não tá, não”, ele desmente, “Te fodi durante o seu ‘período fértil’ todinho, princesa, não é possível que você ainda precise tanto de pica...”, o tom de voz masculino permance tranquilo, o que é ainda pior pra sua sanidade, porque ouvi-lo te negando, com tanta gastação, é mil vezes mais excitante. “Tô começando a achar que é você que é uma menina muito desesperadinha, sabe? Eu não ligo de te comer todo dia, mas será que se passa outra coisa na sua cabecinha senão a vontade de dar a bucetinha pra mim?”, está te olhando com os olhos cheios de ternura, “hm?”
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✰Ꮺ !𝐅𝐑𝐀𝐍
“Bom dia, flor do dia”, a voz agudinha dele sopra ao pé do seu ouvido. Não só te desperta do cochilo da tarde, também traz um sorriso enorme pro seu rosto, os ombros encolhidos debaixo da figura masculina que te envolve sobre a cama e beija o seu pescoço. “Pensei que não fosse mais acordar...”, aí ele deita ao seu lado, de braços abertos, o rosto virando para te olhar. “Hoje é sábado, são umas cinco da tarde, só pra te situar.”
“Para, eu não dormi tanto assim...”, você retruca. Levanta as costas do colchão, esfrega os olhinhos. Quando se senta, as mãos acabam descendo pelo corpo, automáticas, pra tocar entre as pernas. A umidade te incomoda, te faz questionar na verdade. Não se lembra de nenhum estímulo que pudesse te deixar mais molhada que o normal ao acordar pela manhã. Os dedos voltam meladinhos, chamam a atenção de Francisco, que se apoia nos cotovelos, exibe um sorriso.
“Hmm, sonhou comigo, foi?”, te caçoa de imediato. Mesmo que a sua reação seja estalar a língua, olhando para ele com cara feia, ainda não eo suficiente para lacrar os lábios do garoto. Inclina o corpo na sua direção mais uma vez, a face indo de encontro com a curva do seu pescoço para mergulhar ali, “E o que eu tava fazendo nesse sonho que te deixei assim, hein? Hein?”, pesa por cima de ti, de faz deitar sobre o colchão de novo, rindo, “Eu te fodi gostoso, é? Hm?”, mordisca a sua pele, esfrega o nariz por baixo do lóbulo da sua orelha. “Eu te comi assim?”, de prontidão se coloca no meio das suas pernas, segurando nos seus joelhos para separá-las mais. A virilha encosta em ti, praticamente ensaia a estocada fictícia.
Francisco!, você repreende, porém perde todo o crédito porque está rindo. “Já sei!”, o sorriso travesso na face do argentino denuncia que está pronto para alterar a posição, “Eu te comi assim”, facilmente te vira de bruços, puxa o seu quadril pra te empinar, mas você foge do toque, cai com o peito no colchão, para, seu bobo, gargalhando de tamanha gozação. E ele vem por cima, deitando a cabeça nas suas costas. Segura no cós do seu short de pijama, brinca com o tecido, fazendo uma horinha antes de perguntar, como quem não quer nada, “vai ficar molhadinha assim mesmo?”
Você espia sobre os ombros, sorri, “por quê?”
Ele quer fazer pouco caso, indiferente, mas o sorriso também invade os lábios, “ah, se o meu amorzinho sonhou comigo, nada mais justo do que eu dar pra ela igualzinho ela sonhou, né?”, a proposta te agrada, bastante. O argentino muda a direção para se deitar com as costas no colchão, a cabeça na direção dos pés de cama. Bate a palma da mão por cima da bagunça de lençóis, “Vem, senta na minha cara”, convida sem pudor, “deixa eu te chupar, cê é tão gostosinha...”
“É?”, você se livra rapidinho do short antes de engatinhar sobre ele. Para com o rosto sobre o dele só pra deixar uns beijinhos estalados, uhum, ele confirma num murmuro, vai ser meu café da manhã. E você ri, soprando ar contra os lábios dele, “tá bom... mas eu também quero meu café da manhã.”
Ele faz biquinho, esticando os lábios pra tocar nos seus de levinho, “aí, eu deixo você me mamar, pode ser?”
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✰Ꮺ !𝐅𝐄𝐋𝐈𝐏𝐄
Talvez seja por causa dessa posição, do toque quente dele. Os corpos abraçados sobre o colchão, a cabeça de Felipe no seu ombro, o joelho dele entre as suas pernas, e a palma da mão segurando o seu seio por baixo da blusa do pijama. Com certeza é isso, porque foi só fechar os olhinhos pro cochilo da tarde que a mente foi longe, desligou, e acendeu o cenário prazeroso das mãos e da boca do argentino tomando os seus peitos. E despertar, excitada, com o contato certinho da forma que imaginou não facilita nada, não é mesmo?
Luta contra o próprio anseio, mesmo que o formigamento abaixo do umbigo seja desesperador. Quanto mais tenta não pensar na fantasia, mais o cérebro revisita as cenas eróticas. Vívido, se lembra de tudo. Das mordidas nas mamas, da língua molhada chupando a pele, e até do som estalado que a boca fazia ao mamar os biquinhos. Respira fundo, tentando se controlar. Pensa em se erguer, em deixar a cama para ir se saciar sozinha, porque o rapaz pesando por cima de ti até ressona, no sono profundo.
Sente os mamilos durinhos, tanto que o resvalar no tecido da blusa é torturante, incomoda. As mamas aparentam o dobro do peso, embora paradinha, só englobando a carne, a palma dele é capaz de te instigar, desejar que aperte, mesmo sabendo que doeria. Seria muito pervertido da sua parte se se esfregasse no jeolho dele só um pouquinho? Tipo, só um pouquinho, só... Devagarzinho, com cuidado, nem o acordaria... Ai, nossa, se sente muito suja por não conseguir se aguentar. Remexe os quadris, lento, o bastante pra roçar o pontinho sensível e conseguir um alívio.
Solta o ar dos pulmões. Pode ser que esteja presa demais ao próprio deleite porque parece alheia ao seu redor; ao som distante da televisão ligada no cômodo ao lado, da cidade, da respiração do Otaño. Rebola mais um pouco, o braço que envolve as costas do argentino o segura com mais vontade, os dedos procurando pelos fios dos cabelos espessos dele. Ar escapa por entre a sua boca, num arquejar. E morde os lábios, de imediato, julgando que fez barulho demais, até cessa o movimento dos quadris.
Mas o ecoar rouquinho da voz masculina te desconcerta, “continua, bebê”. Felipe arrasta a face pelo seu colo, com ternura, ainda está grogue de sono, dá pra notar, só que a disposição de te oferecer prazer sobrepassa qualquer outro desejo que tenha nesse momento. Ele encaixa melhor o joelho entre as suas pernas, a palma da mão se fecha ao redor do seu seio, com firmeza. Arranca um gemidinho doce, reclamando da pontada que sente no biquinho e se deliciando com a rigidez do toque ao mesmo tempo.
“Pensei que estivesse dormindo”, ele cochila, o ar soprando no seu pescoço, “mas a minha garota é insaciável, tô achando... Aposto que até sonha comigo fodendo ela”, e o jeito que você se retrai toda leva Pipe a cogitar que está mesmo correto. Levanta o olhar pra ti, aqueles olhinhos claros te mirando com brilho, um pequeno sorriso ameaçando tomar conta dos lábios. “Ah, nena...”, se entrega total ao escárnio, ao ego inflado pela constatação, “queria muito que você não fosse essa cadelinha boba que tu é, mas não dá, né? Cê não se aguenta”, sobe a barra da sua blusa, traz pra fora só os seus seios para poder usurpar do local todinho. Chupa um, continua apertando o outro, com apetite. Solta o biquinho duro num estalo, a face corada e a voz bêbada pra zombar “não pode me ver que precisa de atenção, não é?”, fricciona os dedos no outro mamilo, “é uma putinha muito necessitada de carinho. E tanto faz como eu vou te comer, né? Posso ficar só mamando nos seus peitinhos”, afunda o rosto no vale dos seus seios, esfrega a ponta do nariz ali, “te colocar pra rebolar na minha coxa, ou te dar pica. Tanto faz. Tanto faz pra quem é a cachorrinha desesperada preferida do Pipe, né?”
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✰Ꮺ !𝐀𝐆𝐔𝐒𝐓𝐈𝐍
Você deita de bruços, a lateral da face deitada no braço esticado do homem. Não é sempre que isso acontece. Na verdade, nem se lembra da última vez. Normalmente, vai deitar tão cansada que a mente nem tem tempo de fantasiar. Mas a circunstância inesperada não é um problema, nem de longe. Se tem algo que Agustín já deixou bem claro que não dispensa é a oportunidade de te foder.
Toca sobre o peitoral nu, chamando o nome dele baixinho. O argentino suspira, despertando, “oi, nena”, dizendo. Eu queria que você me fodesse, você vai direto ao ponto, sem rodeios. Um silênciozinho domina o quarto por um momento, a lascividade das suas palavras causando tensão no ambiente, porém é só o tempo necessário para ele ganhar o domínio do próprio corpo e se levantar para acender a luz no interruptor.
O sorriso ladino dele é a primeira coisa que você vê, torna-se impossível controlar o seu próprio, mordendo o lábio, travessa “Então, a minha mulher me acordou só pra pedir pica...”, ele balança a cabeça negativamente, fingindo alguma decepção, “tsc, onde é que eu fui arrumar uma puta tão emocionada...”
Eu meio que tive um sonho contigo, você explica. Ele se aproxima da cama de novo, o joelho afunda no colchão macio, “é mesmo?”, a cabeça pendendo pro canto. Você me comia tão bem que eu não vou conseguir dormir mais, murmura, com manha, aquela carinha de anjo, os lábios crispadinhos só pra apaixonar o homem. “Entendi”, ele diz, “aí, precisa que eu te dê um trato pra poder ficar bem cansadinha e pegar no sono mais fácil, né?”
Uhum, é exatamente isso que você precisa. “Beleza”, ele estica a mão para pegar no seu tornozelo e sem dificuldade nenhuma te puxar até a borda da cama. “Vou te comer bem, daquele jeito que deixa as suas perninhas tremendo. Você sempre dorme igual um anjinho depois”, segura no seu quadril, te vira de modo que possa te colocar de quatro. Só afasta o tecido da calcinha, o dedo correndo pela umidade exacerbada, “molhadinha desse jeito... Seria até pecado se não me deixasse meter em você, linda.”
A mão entrelaça nos seus cabelos, desce na nuca, aperta. É uma pegada bruta que te faz arrepiar, toda empinadinha nessa posição, apenas esperando ardentemente que ele coloque em ti. O arranhar dos dedos na sua cintura, segurando pra poder se encaixar certinho. Não tem motivo pra não pôr tudo, com tanto melzinho escorrendo, a ereção vai inteira pra te rechear. E já que vai te foder da forma mais canalha que conheça na intenção de deixar cansadinha, os tapas estalados não podem faltar. A carne da sua bunda até queima, o corpo todo estremece, o gemido dengoso escapando na sua voz quebradinha. Chega a se perguntar se os vizinhos conseguem ouvir, pelo menos, o estalo do tapão... Ah, que vergonha... Mas eles que se danem dessa vez, vai, você necessita uma boa foda pra literalmente apagar sobre o colchão depois de bem gozadinha.
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✰Ꮺ !𝐒𝐈𝐌𝐎𝐍
Abre os olhos, o corpinho ferve, as pernas enroladas no lençol da cama dele. Ainda consegue sentir a buceta latejando, e não sabe se é reflexo das estocadas fortes de agora há pouco ou da fantasia despudorada que levou todo o prazer que sentiu da foda pra sua mente desacordada.
Com as pálpebras cerradas, de bruços, desce a mão lá pra baixo, pressionando o antebraço contra a barriga. Tem que tocar pra ver o estrago. Desabou no travesseiro depois do terceiro orgasmo, sem ânimo pra mais nada, nem um sorrisinho ou um ‘obrigada’, e com esse maldito sonho, então, deve estar ainda mais babadinha, né? Pô, e põe babada nisso. A mistura das jorradas de porra entre os lábios íntimos inchadinhos, o interior das coxas, junto da excitação atual. Sente o clitóris dolorido, como se clamasse por uma atenção ali, mesmo que pouquinha, quando puxar a mão pra fora de novo. E até ia ceder a si própria, claro, mas só se o riscar do isqueiro não te fizesse abrir os olhos.
“Dorme uns quarenta minutos direto e, quando acorda, a primeira coisa que faz é se dedar escondidinha...”, a voz masculina ecoa nos seus ouvidos. Vê a silhueta do homem, apoiado no parapeito da janela aberta, a luz do pôr do sol criando o desenho do corpo seminu. O cigarro sendo tragado; a fumaça jogada no ar. Se força bem as vistas, também dá pra notar um sorrisinho sacana na face do argentino, “...eu sempre escolho as mais vagabundinhas mesmo...”
Você levanta parte do torso, se apoiando no cotovelo para retrucá-lo, “cê bem que podia me foder. Eu tenho meus dedos, sim, mas cê tem os dez e um pau à toa”. Ele ri, soprado, espia na sua direção por cima dos ombros, “te foder, é?”, sopra a fumaça, “de novo?”
A entonação é maldosa, de escárnio. “Se eu meter em ti mais uma vez, linda, cê vai se apaixonar.”
É a sua vez de rir, dando a ele um gole do mesmo tom de gozação. “Cê precisa de mais que uma pica pra me fazer apaixonar, Simón.”
É?, ele se vira pra ti, os braços sustentando no parapeito. “Engraçado. Eu juro que quase ouviu um ‘eu te amo’ mais cedo, os seus olhinhos brilhando só porque a minha pica tava metendo em ti.”
Você revira os olhos, num suspiro. “Tá, depois a gente pode ficar de gracinha um pro outro, agora vem aqui e faz o que eu tô precisando”. E ele caminha até ti, de fato, a proximidade te levando a crer que foi respeitada, que toda a marra do argentino caiu por terra na sua primeira simples instrução depois de dar o gostinho pra ele do que é foder uma buceta.
Mas Simón se inclina apenas para alcançar o outro travesseiro, “quer gozar de novo, gatinha?”, e oferecê-lo, deixando por cima de ti, “se esfrega aí, você consegue”, e retorna pra janela, pra mesma posição em que estava antes.
Parece uma piada de mal gosto, a feição na sua cara já diz tudo que um milhão de palavras pra expressar a frustração não conseguiria dizer. Até poderia rebater, talvez contar pra ele que sonhou agora mesmo que dava pra ele mais uma vez porém sabe que só vai fazer a energia de puto dele crescer e não está com paciência pra ego de homem agora — ainda mais um hermano.
Muito bem, guia o travesseiro pra entre as pernas, se encaixa sobre, um ângulo bonzinho pra roçar. “Isso aí”, o escuta murmurando, os olhos fixados na sua figura, “viu como você consegue?”, o tom gozador não vai te afetar mais, pois já tem a mente feita com a sua provocação. Ignora tudo que Simón te diz, cada palavra suja, termo degradante. Deixa ele te chamar de putinha, de cadela, falar o quanto parece uma virgenzinha procurando um alívio no meio da madrugada porque não tem ninguém pra te comer. O seu foco é a performance, a sensação deliciosa que se constrói na boca do estômago.
Rebola, jogando o bumbum no ar, a bagunça úmida se espalhando pra fronha. A cabeça pendendo pra trás, a face de deleite sendo pensada para ser um doce aos olhos do argentino. Quer atiçá-lo — ao bruto, quer se vingar do ‘não’ que recebeu. Logo, os lamúrios se tornam mais audíveis, a voz torcendo no dengo, os gemidos vazando pelos lábios entreabertos. Simón, o nome dele ecoando pelo cômodo.
“Fala comigo, nena”, sente o toque quente da palma na sua bochecha, a carícia suave. Arrasta a bochecha nas costas da mão dele, dócil, mas sem comunicar mais nada, quietinha. Se esfrega mais, mais, os quadris dançando por cima do travesseiro. Chega até a quicar, pornográfica mesmo, propositalmente gostosa demais para o homem que pega na sua mandíbula, aos suspiros. Quer dar um tapinha na sua bochecha, igual fez diversas vezes mais cedo, porém somente morde o próprio lábio, a outra mão apertando a ereção que se forma dentro da cueca. “Ah, sua cachorra...”, o resmungo em meio ao sorriso é o primeiro sinal do seu triunfo. Com certeza, ele pensou que você fosse choramingar, estupidamente implorar pra ser fodida pelo pau dele e nada mais que isso. Não esperava que o deslumbre de te ver tão exibidinha na cama assim, se masturbando, fosse uma possibilidade. “Cê não vai deixar em meter em ti agora, vai?”, pergunta mesmo já sabendo a resposta, recebendo o seu aceno negativo. “Pô, nem a cabecinha?”
Você ri, não, nega. E ele não desiste, aparenta ainda sustentar a marra de antes, só que, sem dúvidas, está mais mansinho. “E porra? Quer na boquinha? Não vai desperdiçar leitinho, vai?”
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Pilantra. (Simón Hempe)
Notas: estarei me escondendo depois dessa, porque é uma das coisas mais eróticas que eu já escrevi 😁
Avisos: Power play (bem de levinho) praise kink, size kink, no protection (já sabem que não pode 🖕), dubcon, um tiquinho de exibicionismo 🫸🏻, manipulação, creampie, Simón!traficante (uh lala🤓) Manipulação, drogas lícitas e ilícitas, possessividade, ciúmes, oral, penetração vaginal, linguagem imprópria. Minha inspiração foi a oneshot da @interlagosgrl sobre Gaucho. Créditos totais de minha inspiração para ela, além de Nahír.
Notas²: apreciem com moderaç��o e tenham consciência de que é +18, então se você for de menor e insistir a ler, a consequência é sua.
Carinha de pilantra, com os amigos do seu bairro, você dança sem olhar pra mim
Eu te odeio, 'cê me odeia e aqui todo mundo sabe
Você nem bebeu tanto assim
Eu já tive muito medo de te encontrar no baile
E se me vê, vira de costas, vai até o chão e chora, mas levanta sorrindo pra mim.
(...)
Mas senta ni mim, deita ni mim
Finge que 'cê 'tava louca
Mente pra mim, foge de mim
A gente jura que não conta
Desse nosso jeito, mas não é porque eu te odeio
Que eu não posso mais beijar tua boca
12 chamadas perdidas
Número desconhecido - provável spam
Desliga o celular assim que o tal número para de te ligar. Se fosse uma alternativa plausível, você já teria bloqueado mais esse, mas Simón sempre dava um jeito de conseguir outro para falar contigo. E se não era por ligações, mensagens ou sms, era através dos seus pais, das suas amigas, e até mesmo do seu irmão mais novo.
Maldito dia que cedeu a tentação e se envolveu com Hempe. Certo, você já sabia da índole do homem e do que ele era capaz de fazer, graças ao poder que tinha em mãos por ser um traficante de uma das maiores redes da pequena cidade em que viviam. Ninguém nunca desconfiava daquela cara de bom moço, e isso ajudava ele a manipular os mais próximos de ti. Seus pais chegaram até a brigar contigo quando contou que o relacionamento - que nunca foi um namoro - havia acabado.
— Você nunca vai achar moço melhor que ele, minha filha. - Sua mãe disse negando com a cabeça, enquanto segurava os óculos na mão. - Vou ligar pra ele, o coitadinho deve estar arrasado.
Ah, mamãe, se você soubesse o que o coitadinho estava fazendo para ter sua filha de volta, não o defenderia tanto assim. Mas não poderia contar, ia ser demais para que eles pudessem assimilar e você não queria parar com aquele jogo.
Não podia negar, seu ego inflava quando via Simón te seguindo com os olhos, observando cada movimento como se o mundo ao redor não existisse. Havia algo atraente naquela obsessão silenciosa, um poder que você sentia em controlar as emoções dele, mesmo sem dizer uma palavra. Ele sempre fazia de tudo para se aproximar, para tentar falar contigo, e isso te dava uma sensação de controle sobre a situação. A intensidade com que ele te olhava, o jeito possessivo de marcar presença onde você estivesse, como se ele não fosse capaz de te deixar ir.
Simón era obcecado, necessitado de ti. Não aceitava que vocês tinham terminado - algumas vezes - e muito menos suportava a ideia de te deixar ir. Tentava se controlar, superar, mas assim que te via interagindo com outro homem, não tinha alto controle de ignorar e partir pra outra. O ambiente que viviam não facilitava. Os amigos em comuns não facilitavam. Seus pais e os pais dele não facilitavam. A obsessão de um pelo outro não facilitava.
Esse jogo, essa caça um pelo outro era perigoso. Sempre era o mesmo roteiro. Se evitavam, ficavam longe, fingiam que não existiam por quase duas semanas, e quando se viam em qualquer lugar que fosse, davam um jeito de ficar sozinhos e matar a saudade um do outro. Mas o que nunca acontecia, eram as promessas. Nunca prometiam um pelo outro que iam mudar, que iam se esforçar para ter algo melhor, porque não queriam. Assim era gostoso, então pra que mudar?
00:30 - PM.
As luzes piscavam em sincronia com as batidas eletrônicas, enquanto corpos suados se moviam freneticamente pelo espaço apertado. A música alta reverberava no seu peito, no meio da pista de dança, ria e se divertia ao lado das amigas.
Usava um vestido sem vergonha, como sua mãe comentou antes de sair de casa, que marcava suas curvas e revelava mais do que talvez fosse adequado para um ambiente tão lotado. Cravejado de pedrinhas brilhantes, aberto nas costas até o início da sua lombar, protegiam somente a polpa da sua bunda e deixavam suas coxas de fora. O recorte ao lado esquerdo, com somente duas tiras de pedras, evidenciava que não usava calcinha. As alças finas prendiam de seus ombros e seguravam seu colo, formando um decote até o meio dos seios.
Enquanto dançava, rindo com as amigas, não podia deixar de sentir os olhos dele queimando em você, quase como um toque invisível. Era aquilo que te deixava confiante de estar tão exposta, porque mesmo fingindo que não tinha o visto ali, sabia que te observava desde que entrou.
Nanda, sua amiga mais próxima, dançava colada com você. Ria no seu ouvido toda vez que você a rodava, e ela fazia o mesmo. O ritmo da música era contagiante, você tenta se concentrar nisso, fingindo que não tinha percebido o olhar insistente de Simón vindo de sabe-se lá onde.
— Amiga, olha só quem não tira o olho de você... – Nanda sussurrou no seu ouvido, rindo enquanto continuava a rodar com você.
Você tentou ignorar, mas não conseguiu evitar olhar de soslaio para o mesmo sentido que Fernanda observava. Encostado na grade, cerveja na mão e aquele sorriso presunçoso no rosto.
— Ah, qual é... – Você murmurou, revirando os olhos.
— Ele nunca muda, né? – Nanda riu, empurrando levemente seu ombro. – Não sei por que vocês não assumem logo de uma vez. Todo mundo já sabe como vocês são um com o outro.
— Porque ele é impossível, só por isso. – Você respondeu tentando manter a expressão neutra, enquanto caminhava com Nanda para o bar.
Ela sorriu, sacudindo a cabeça. — Não sei quem gosta mais dessa perseguição, ele ou você.
— Não é uma perseguição, Nanda. Ele só é maluco. - Se senta no banquinho alto, observando a opção de bebidas disponíveis. - E eu não quero alguém desse jeito na minha vida.
— É, diz isso e liga pra ele quando tá com saudade. - Reverba enquanto se senta ao seu lado, retocando o batom nos lábios. - Vocês vão ficar nessa pra sempre, amor. Acorda! Só vão parar quando um de vocês dois vazarem daqui.
Você bufou, desviando o olhar para a prateleira de bebidas atrás do balcão, tentando ignorar o desconforto que as palavras de Nanda provocaram.
— Não vou ligar pra ele. Nem hoje, nem nunca mais.
Nanda soltou um riso sarcástico, passando o dedo pelos lábios recém-retocados. — Claro, amor. Não tô aqui pra julgar, só tô dizendo que todo mundo vê o que tá rolando.
Você mordeu o lábio, frustrada. Queria poder simplesmente ignorar Simón e fingir que ele não mexia tanto assim com você. Olha para a direção do camarote de novo e o vê conversando com um amigo de vocês, rindo e bebericando sua cerveja.
— Ele não vai parar, Nanda. — Você admitiu em um suspiro, como se finalmente estivesse reconhecendo o óbvio.
— E você também não. — Nanda completou, pedindo uma bebida para si e te lançando um olhar cúmplice. — Não tem como escapar desse jogo se vocês dois estão no tabuleiro.
01:12 - PM.
A festa tinha perdido o brilho para você, especialmente com a presença incômoda de Simón pairando no ar. Nanda estava lá fora, ajudando um amigo de vocês com o uber e na espera do garoto que iria buscá-la.
Você aproveitou o momento de distração para ir ao banheiro, já sentindo o cansaço da noite se acumular. Depois de lavar as mãos e tentar se recompor no espelho, decidiu que já era hora de ir embora.
Pegou sua bolsa, verificou se tinha tudo consigo e saiu, pronta para chamar um táxi.
Ao atravessar o corredor que levava ao salão principal, seus passos desaceleraram assim que notou a figura familiar no canto mais escuro. Estava ali, os braços cruzados, observando você com aquela mistura de intensidade e calma, te esperado a noite inteira.
Você tentou ignorar, continuar andando, mas antes que pudesse passar direto, ele deu um passo para frente, bloqueando sua passagem com o corpo.
— Vai embora sem nem falar comigo, neña? — A voz dele soou baixa, abafada pela música distante.
Você suspirou, já esperando por isso, mas não pôde evitar a tensão que subiu pelo seu corpo. — Simón, já é tarde. Eu só quero ir pra casa.
Ele arqueou uma sobrancelha, dando aquele sorriso enviesado — E eu só quero conversar. Nada mais. — O tom dele era calmo, quase persuasivo, mas havia algo nos olhos que fazia você hesitar, como sempre.
— Não tem o que conversar — você respondeu, sem muita firmeza, sentindo a proximidade desconcertante dele. — Isso já tá decidido faz tempo.
— Decidido por quem? Por você? — Ele se inclinou ligeiramente para mais perto, não de um jeito ameaçador, mas o suficiente para te deixar sem escapatória. — Porque eu não concordei com nada disso.
— Simón… — Você tentou respirar fundo, mas ele continuava ali, te cercando, não de forma física, mas emocional. A presença dele sempre mexia com suas certezas. — Não dá mais. Eu tô cansada.
Ele riu baixo, sem humor, inclinando a cabeça para te observar. — Cansada de quê? De mim? Porque pelo jeito que você dançava ali, não parecia tão cansada assim. — As palavras saíram provocativas, mas não agressivas. Ele estava testando seus limites, como sempre fazia.
— Cansada desse jogo — você rebateu, sem recuar. — Você me cerca, me observa, mas não faz nada de verdade, Simón. Eu não aguento mais isso.
Simón soltou os braços, erguendo as mãos como quem se rende, mas sem perder aquele olhar penetrante. — Não é um jogo pra mim. Nunca foi.
Você o encarou por um momento, os olhos se encontrando, uma tensão elétrica pairando no ar. Ele deu um passo para trás, te dando espaço, mas você ainda sentia o peso da proximidade.
— Só quero cinco minutos, neña — ele disse, mais suave agora. — Me ouve, se não gostar, eu te levo pra casa. Sem perguntas. Só cinco minutos.
Simón não precisou insistir. Quando você olhou de volta para ele, o silêncio falou mais alto que qualquer palavra. Ele entendeu. Deu um pequeno sorriso de lado,
o tipo de sorriso que sempre te fazia estremecer, e se aproximou de novo, dessa vez mais devagar com a intenção clara.
- Sabia que você ia me ouvir ‐ murmurou, as palavras quase um sussurro enquanto ele se inclinava mais perto.
Antes que você pudesse dizer qualquer coisa, Simón já estava ali, próximo demais. Seus lábios roçaram sua bochecha de leve,
deixando um beijo suave que fez você fechar os olhos por instinto. Odiava como gostava da sensação da barba ele no seu corpo. As mãos dele tocaram sua cintura, desceram até a sua mão e pegou seu celular. Colocou o dispositivo no bolso traseiro de sua calça, escuta você resmungar, mas te cala com um selar nos lábios.
— Eu sinto falta de você - ele
sussurrou contra sua pele, os lábios descendo até o pescoço onde ele depositou um beijo longo que fez seu corpo inteiro arrepiar.
Você mordeu o lábio, tentando segurar a resposta física que seu corpo dava ao toque dele, mas era impossível ignorar o quanto sua pele queimava onde os lábios
dele passavam.
- Não faz isso, Simón..- você tentou, mas sua voz saiu mais fraca do que planejava - Você disse que ia falar e não me beijar...
— Não vou parar - ele respondeu - Não vou, porque sei que você também sente a minha falta.
Ele beijou sua bochecha de novo, subindo até o canto dos seus lábios, deixando você à beira do que sabia que viria. Sua mão, que estava firme na sua cintura começou a te puxar para mais perto, colando o corpo dele no seu. Você podia sentir a força contida nele, mas também o carinho que ele tentava passar.
— Vamos fazer dar certo dessa
vez - sussurrou entre beijos agora próximos o suficiente dos seus lábios para que você sentisse o hálito quente dele. —Eu prometo, neña. A gente vai ficar bem.
Você sentiu o coração disparar e,
antes de pensar, suas mãos já estavam na nuca dele, puxando-o para mais perto.
Simón aproveitou a abertura e finalmente
capturou seus lábios nos dele, em um beijo intenso, que trazia toda a saudade, o desejo, e até a raiva acumulada. Tudo em um só gesto. As mãos dele apertaram sua
cintura, como se ele temesse que você pudesse mudar de ideia a qualquer segundo, mas você não recuou. Não dessa vez.
Deu alguns passos para trás e te chocou contra a parede. Tomou a pequena bolsa da sua mão e a deixou no chão, libertando suas mãos, estas que seguem até as costas dele. Finca as unhas por cima do tecido da camisa que ele usa, não se importa se vai estragar o tecido.
As mãos dele circulam a barra do seu vestido, levantam e espremem a sua bunda com as mesmas. Mata seu gemido durante o beijo, apalpa sem medo, você não vai pedir para ele parar. Colocou a roupa justamente para provocá-lo. Ele grunhe quando sente o meio de suas coxas úmido, provoca com um sorriso nos lábios.
— Molhada só com um beijo? Tá carente, bebita? - Amansa o tom para te perguntar.
— Duro só por me ver dançar? Ah, você já foi mais resistente, Hempe. - Soa viperina, tentando tirar as mãos dele de seu vestido e voltar a ficar coberta - Simón, tá cheio de gente!
— Relaxa, neña, ninguém tá prestando atenção na gente — Simón murmurou com um sorriso, sem soltar sua cintura, as mãos ainda insistentes em seu vestido. O olhar dele brilhava com aquela confiança irritante.
Você tentou empurrá-lo levemente, rindo nervosa. — Simón, sério, aqui não... — Falou tentando afastar as mãos dele de novo, mas era como se ele nem ouvisse.
— Você tá linda demais pra eu ignorar — ele continuou, agora inclinando-se para beijar seu pescoço mais uma vez, a voz baixa e grave, enviando calafrios pela sua pele. — Só um pouquinho, vai.
— Simón, para. — você pediu novamente, se afastando o suficiente para ajeitar o vestido.
Suspirando, ele finalmente soltou sua cintura, passando a mão pelos próprios cabelos, tentando se controlar.
— Ninguém ia reclamar se visse a gente, bebita. - Arruma seu cabelo bagunçado, colocando os fios para trás e sussurra no seu ouvido. - Ninguém pode mexer com a minha mulher.
— Sua mulher? - Pergunta enquanto solta uma risadinha, encara a própria mão - Engraçado, não tô vendo nenhum aliança no meu dedo.
Geme dolorida ao sentir o chupão em seu pescoço, estapeia o braço de Hempe e o afasta de seu corpo. Analisa a marca com a ponta dos dedos, encarando o argentino de cara feia.
— Não brinca comigo, garota. É isso que você quer? - Pergunta enquanto analisa a sua face, assiste você conter um sorriso e nega com a cabeça. - Ser mulher de traficante?
— Se for pra ser sua e você ser meu, não vejo problema. - Da de ombros, se sente retraída por ter confessado.
Ele ficou em silêncio por alguns segundos, analisando sua expressão com cuidado. Soltou uma risada nasal, se aproximando novamente.
— Você é mais corajosa do que eu pensava. Mas eu gosto disso. - Simón passou o polegar pelo seu queixo, inclinando-se para beijar sua bochecha e, depois, sua mandíbula, enquanto você sentia as mãos dele voltarem a segurar sua cintura, te puxando mais para perto.
Simón removeu o anel de prata do próprio dedo com um gesto, os olhos fixos nos seus enquanto fazia isso. O metal brilhou suavemente sob as luzes da balada, um contraste sutil com a intensidade do momento. Sem dizer uma palavra, ele ergueu sua mão e deslizou o anel no seu dedo, o metal frio contra sua pele quente.
O anel ficou um pouco largo, balançando levemente no seu dedo, mas o significado por trás dele não deixou dúvidas. Era uma promessa silenciosa entre vocês.
— Agora você sabe que é minha, e eu sou seu. — Ele murmurou, abraçando seu corpo novamente. - Te compro outro amanhã cedo, tá?
Você olhou para o anel por um segundo, sorriu sozinha e selou a bochecha do argentino. Ele segurou sua mão e a puxou suavemente, conduzindo você para fora da balada, o som ensurdecedor ficando para trás enquanto vocês cruzavam as portas em direção ao estacionamento.
Do lado de fora, o ar estava mais fresco, quase aliviando a tensão crescente que pairava entre vocês. Ao chegar no carro, ele abriu a porta do passageiro para você entrar. Seus dedos ainda estavam entrelaçados quando você se acomodou no banco de couro macio.
Ele deu a volta no carro e se sentou ao volante, ligando o motor com um ronco suave. Vocês dois se encararam por um momento, o silêncio preenchido pela promessa não dita, mas sentida. O casaco quente circulou seu corpo, uma garantia de que você ficaria confortável.
Antes de dar partida no carro, Simón se inclinou e, sem dizer nada, começou a tirar os saltos dos seus pés com cuidado. Sem dizer uma palavra, ele pousou seus pés em seu colo, enquanto ligava o carro.
A sensação de estranhamento permaneceu enquanto ele guiava pelas ruas da cidade. Até então, vocês sempre se encontravam em lugares discretos, longe de olhares curiosos, e nunca tinham cruzado a linha de irem para a casa um do outro. Sempre era algo rápido, apenas o suficiente para matar a saudade, sem se aprofundarem demais.
— Simón... — Você começou, a voz hesitante, tentando entender o que estava acontecendo. — A gente nunca... você nunca me levou pra sua casa antes.
Ele lançou um olhar rápido para você, mas sem perder o foco da estrada. Um sorriso pequeno apareceu no canto de seus lábios, como se soubesse exatamente o que estava passando pela sua cabeça.
— Hoje é diferente. — Ele disse simplesmente, os dedos agora acariciando seus pés em seu colo. — Não quero mais ser rápido. Nem quero esconder.
O silêncio voltou a preencher o carro enquanto as luzes da cidade passavam pelas janelas. Aquele gesto de te tirar os saltos e te deixar confortável, do anel em seu dedo, este que você não parava de mexer, te deixava nas nuvens.
Ao chegarem, ele saiu do carro primeiro, andando até sua porta e a abrindo para você, como sempre fazia, o que te arrancou um sorriso discreto. Assim que colocou os pés no chão, após voltar a calçar os sapatos, sentiu a brisa suave da noite bater no seu rosto.
Ele abriu a porta com a chave que sempre trazia no bolso, te dando espaço para entrar primeiro. Por sorte, os pais de Simón estão fora da cidade. Odiaria ver os seus sogros vestida desse jeito, apesar de já conhecê-los, tendo os conhecido em uma festa de bairro, aonde Simón te apresentou como uma amiga.
Não tem tempo de admirar a decoração ou o ambiente ao redor. Distraída com as luzes baixas da residência, Simón circula sua cintura com as mãos e te pega no colo, carrega até o próprio quarto. Escuta você rir com o susto, te colocando deitada na cama dele quando chegam no cômodo.
Volta a tirar seus saltos, coloca sobre o chão. Abre a própria camisa, exibe o peito bem malhado, as finas correntes de ouro que ficam ali e se mostram depois que a camisa é jogada no chão, algumas tatuagens espalhadas pelos ombros, braços e clavícula te fazendo suspirar com a cena. Quando pensa que ele vai se desfazer da calça, reclama ao vê-lo abrir somente a braguilha e não tirar a peça.
Morde o lábio inferior, incapaz de quebrar o contato visual que estabelece com o argentino.
O corpo grande fica por cima do seu, guia seu vestido pra cima, mas não o tira. Deixa-o preso na sua cintura, o suficiente para expor sua parte inferior. Guia as suas pernas para que fiquem abertas e apoiadas no colchão, mostrando suas entradas para lá de necessitadas. Abaixa o próprio tronco, deixa uma lambida de cima a baixo em sua buceta. Suga, dança e passa o músculo babado sobre seu clitóris sensível. Simón, você geme, pega desprovida.
Fecha os olhos e tenta se esfregar contra o argentino, este que põe a mão no seu quadril ao lado direito, e o trava contra o colchão. Lambe mais uma vez e cospe seu líquido junto de mais saliva contra seu íntimo, espalhando com a ajuda dos dedos da mão livre. Estapeia a região, mas não dá tempo de você ter uma reação correta.
Vira seu corpo na cama, retira a roupa do seu corpo e volta a ficar por cima de ti. Junta seu cabelo em um rabo de cavalo mal feito, beija a sua nuca, esfrega a barba rala em seu pescoço, nuca e desce até as suas costas. Morde aonde consegue, só pra deixar uma lambida onde ficariam as possíveis marcas. Prende a sua cabeça contra o colchão, a mão livre o liberta do aperto da calça e da box babada.
Solta um gemido quando sente o pau liberto, envolve o próprio pau em uma masturbação lenta. Espalha o pré gozo pelo comprimento - nada pequeno - enquanto assiste você pulsar contra o nada. Se Simón estava excitado desde a festa que estavam, só por te ver dançar, agora ele sentia que podia gozar só com aquela visão de você rendida por ele.
— Quem tá desesperada agora? - Sussurra em seu ouvido, ao passo que te invade aos poucos. Deixa uma lambida em sua orelha, morde o lóbulo a medida que entra por inteiro em seu íntimo.
Fica parado por alguns instantes até que tu se acowtume. É tão bom, geme chorosa, sentir ele sem nada pela primeira vez é algo indescritível. O sente pulsar, seu íntimo alagar a medida que tenta relaxar e quando ele guia sua mão até seu baixo ventre, te faz sentir a pressão que causa ali e o suficiente para que você empine ainda mais em direção ao namorado.
Simón puxa seu cabelo para trás, o suficiente para que sua cabeça encoste no ombro dele. Desce as mãos até sua buceta lotada, acaricia a pressão que tem ali enquanto passa a tocar seu clitóris com os dedos.
Inicia as estocadas sem muito cuidado, não se importa em segurar nos seus braços e te manter reta. Joga seu corpo para cima, finge não escutar os seus gritos e até mesmo o seu choro. É cru, dolorido mas é prazeroso, gostoso.
— Não importa o quanto eu te coma, você continua apertada pra caralho, amor. - A voz abafada no seu pescoço faz seus pelos arrepiarem, se sente como uma presa.
Os sons que ecoavam no quarto naquela madrugada, das peles se chocandos, dos gemidos e dos pedidos proibidos, os cercava. As respirações pesadas não eram um problema, continuavam se beijando sem parar, babando na boca um do outro e enchendo os lábios de mordidas. Seu corpo ficaria todo marcado pelas mordidas, os tapas, a marca de unhas em suas costas e lombar.
Quando está quase lá, sente o baixo ventre contorcer e está pronta para gozar, Simón trocou de posição novamente. Encaixou você no colo dele, grunhiu quando você passou a cavalgar contra ele.
Suas mãos tiraram as dele de sua bunda, as pressionando contra o travesseiro. Sorriu com a cena, devasso demais. Por mais que pareça, quem comandava o namoro não era ele. Simón era seu servo, se sentia como um mero humano na presença de uma deusa, e se esse era seu destino, que fosse. Iria agradar você pra sempre e sempre.
Era gostoso pra cacete ver a sua cara de acabada depois de gozar, com os olhos marejados, a boca aberta enquanto soltava grunhidos doloridos. Poderia gozar só com isso tranquilamente, mas agradeceu internamente a ti quando saiu de cima e o colocou na boca.
Tomou a sua nuca com a mão e empurrava o quadril na direção da sua boca, fodia sua boca sem o mínimo de cuidado, como se fosse sua buceta no lugar. Admirava o rostinho cansado, mas não demorou para que ele virasse uma bagunça também.
Esporrou contra a sua boca, o suficiente para melar o canto de sua boca e escorrer para seu queixo. Se afastou para conter a sensibilidade, nem notou que apertava o lençol com tanta força. Fecha os olhos, geme sozinho ao se sentir quase vazio.
Observa a cena, lambe os próprios dedos enquanto assiste Simón se encolher sobre a cama. Sempre gostou de vê-lo sensível, mas agora parece mais gostoso, sente o ego inflar.
Beija desde a coxa exposta, o abdômen e por fim deixa um selar sobre os lábios inchadinhos. Sorri cansada, se deita ao lado do argentino e o abraça, encaixando a cabeça dele em seu peito.
Acaricia os fios suados, sente ele te abraçar a medida que se recupera. A meia luz que ultrapassa o vidro da janela, acalma os ânimos e Simón acaba adormecendo entre os seus seios. Analisa o corpo do argentino contra seu corpo, admira a face agora calma, pensa em como ele pode ser tão diferente quando acordado, e que agora não tinha mais escapatória.
Seu celular acende e o número de sua mãe aparece na tela. É rápida em atender e se lembra de que não avisou onde está.
— Mãe, eu...
— Eu sei onde você tá, filha. A Nanda me avisou que o Simon tinha falado com ela, eu já sei de tudo tá?
— "De tudo" o que?
— Ué, dá ideia deles. De ele conseguir falar com você hoje naquela festinha de vocês. Ai! Tô tão empolgada pra apresentar ele como genro oficial agora.
Seus olhos descem até a figura desacordada em seu colo, tem vontade de acordá-lo e fazer perguntas, mas se controla, respira e decide fazer isso amanhã. Se despede de sua mãe, decide tentar dormir mas não consegue parar de sorrir.
Filho da mãe.
— Que fique claro... - A voz dele soa baixinho, encara você com os olhos pesados de sono - Minha sogra que me deu a ideia.
#a sociedade da neve#la sociedad de la nieve#enzo vogrincic#fernando contigiani#felipe otaño#books & libraries#art#history#illustration#fashion#simon×reader#simon hempe#Nahír
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ლ lsdln cast x linguagem de amor: toque físico ლ
_____________________________________________
◍ pairing: lsdln cast x fem!reader
◍ sum: como os meninos do cast expressam a linguagem do amor com toque físico
◍ w: provocação (nada exagerado), texto narrado
◍ a/n: a ideia é fazer um hc para cada linguagem do amor e como enxergo os meninos expressando cada uma delas, então com certeza vamos ter outros hc falando sobre palavras de afirmação, tempo de qualidade, presentes e atos de serviços 🫶
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Matías
Mati sempre que pode vai querer entrelaçar seus dedos com os dele;
Podem estar fazendo alguma coisa simples, como uma sessão de filmes em casa ou no cinema, quando estão na piscina ou praia, quando estão no elevador, não importa o lugar e ele vai querer te tocar;
Saíram para jantar com seus país ou amigos? Vai puxar sua mão por baixo da mesa e vai ficar segurando, fazendo um carinho nas costas da sua mão, enquanto todos conversam e esperam por seus pedidos;
Ama sair de mãos dadas com você, sem se importar com o que os outros vão falar;
Dar as mãos é também uma forma silenciosa de dizer que te ama. Ele vai pegar em sua mão, enquanto te olha profundamente e trocam um pequeno sorriso. Não precisam dizer uma palavra sequer para saber o que tem na cabeça um do outro;
Sempre que te vê ansiosa ou nervosa com alguma coisa, vai puxar sua mão para te acalmar. O mesmo acontece quando é o contrário, sempre que ele está ansioso e vocês unem as mãos, toda a ansiedade evapora do corpo dele como fumaça;
Até quando estão mais íntimos, ama quando fica por cima e segura suas mãos acima da sua cabeça entrelaçando seus dedos. Desse jeito, ele consegue observar bem seu rosto e ficar mais pertinho de você.
Simón
Acariciar? É com ele mesmo!
Ele é o típico cara que depois do relacionamento é um gato preto com os outros e um verdadeiro golden retriever com a namorada;
Sempre que pode quer sentir sua pele, fazer um carinho, ficar de chamego contigo;
Gosta quando deita a cabeça no colo dele, assim ele pode acariciar seus cabelos;
Ama ver como você fica molinha com o toque dele. Isso só faz com que ele sempre te dê um carinho na primeira oportunidade;
Uma coisa que ele sempre faz é colocar seu rosto entre suas mãos, enquanto acaricia sua pele levemente e te admira, olhando no fundo dos seus olhos e em cada detalhe do seu rosto;
Se estão sentados um ao lado do outro, ele não vai perder a chance de passar o braço por trás da sua cadeira e alisar suas costas;
Vai alisar sua coxa por debaixo da mesa, subindo aos poucos enquanto vê sua respiração ficar desregulada. Pode não chegar as vias de fato mas ama te provocar assim, mesmo que estejam em um evento cheio de pessoas e correndo o risco de serem vistos;
Fica encantado com a maciez da sua pele, é como se tivesse um ímã nas mãos dele e outro em você, que sempre puxa ele para perto de ti.
Kuku
Fazer massagem com certeza é um ato de amor para o Esteban;
Até mesmo quando está distraído conversando com alguém mas com você sentada ao lado dele, vai acariciar sua perna de um jeito tão natural e automático, que nem se dá conta do que está fazendo e continua a conversar como se não fosse nada demais;
Ama deixar a mão repousando sobre sua coxa;
Ama quando conseguem um tempinho para vocês dois, aproveitando um da companhia do outro e podem relaxar em uma banheira cheia de espuma, com várias velas aromáticas espalhadas pelo banheiro enquanto são a única iluminação do ambiente, com uma música suave ao fundo em um volume baixinho e com suas costas virada para ele, enquanto te massageia;
Ama quando você faz uma massagem nele depois de um dia estressante de filmagem mas nada se compara com ele poder te massagear. Quando te faz relaxar com o toque dele, quando te vê suspirar e se arrepiar quando "apertou" um ponto certo em você;
Adora provocar você enquanto massageia. Se está massageando suas costas nuas, vai descer os dedos de propósito para as laterais do seus seios, vai passar a mão bem devagar pela região da sua costela, só para te ver suspirar;
Se massageia os seus pés, também vai dar um beijinho no final;
Isso quando a massagem não vai subindo pela sua perna, passa pela parte interna da coxa e quando acha que ele iria te tocar lá, pula para o seu abdômen. Claro que no final, nenhum dos dois resiste as provocações.
Pardella
Te abraçar é o hobbie favorito dele;
Ama ter você entre os braços dele, deixar seu corpo tão próximo e juntinho do dele;
Ama a sensação de sentir seu corpo relaxar toda vez que ele te abraça, é como vício para ele;
Dormir agarradinho? Sempre! Para ele dormir com você nos braços dele, com a cabeça apoiada no peito dele, é a melhor forma de ter um sono tranquilo;
Ama te abraçar por trás, quando está cozinhando, quando chega em casa e te encontra;
Também não tem um pingo de vergonha em fazer isso em público, sempre e em qualquer lugar vai procurar uma chance de te puxar para um abraço;
Mesmo na frente dos amigos, em algum momento ele vai te chamar para perto dele e vai te abraçar pela cintura, para ficar coladinha nele;
Até mesmo aqueles meio abraço, puxando você para junto dele enquanto passa o braço pelo seu pescoço;
Consegue fazer tudo isso sem ser grudento demais;
Ele sabe que você ama isso nele e ele ama poder fazer isso com você, te abraçar a qualquer hora.
Enzo
Com certeza um dos toques físico favoritos do Enzo é o beijo;
Ele ama te beijar, passaria o dia te tocando assim;
Ama quando dormem juntos e ele pode te acordar com vários beijinhos do seu pescoço até o seu colo, enquanto te aperta e puxa para mais perto dele;
Sempre que te vê concentrada, gosta de ficar te admirando e não resiste em roubar um beijo;
Em qualquer momento do dia, sempre que tiver oportunidade vai te dar um beijinho. Na testa, na bochecha, no pescoço, na boca, no ombro...
Seu corpo é um templo para ele e sempre que tiver oportunidade, vai beijar cada centímetro de pele sua. Ama ver como sua pele vai se arrepiando, respondendo a cada beijo deixado;
Quando está longe de você, sempre é uma das coisas que ele mais vai reclamar por estar sentindo saudades... "Dificil esa, nena. Quería que você estivesse aqui, para te beijar todinha";
Como todas sabemos que ele não é inocente e nem bobo, ama te dar aqueles beijos intensos, dramáticos, de cinema, daqueles que ele vai te pegar desprevenida, puxar pela cintura enquanto delicadamente pressiona os grandes dedos pelo seu pescoço, fazendo um carinho entre o pescoço e a bochecha;
Ele ama mostrar o quanto te ama pelos beijos, te beijar até ficarem sem ar e quando se separam para respirar, ama a cara de derretida que fica pelo beijo surpresa, deixando ele com vontade de te beijar de novo.
#lsdln cast#enzo vogrincic#lsdln#esteban kukuriczka#matias recalt#agustin pardella#simon hempe#enzo vogrincic x reader#esteban kukuriczka x reader#simon hempe x reader#agustin pardella x reader#matias recalt x reader#headcanon
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⭐️ pressure building. fem!reader x esteban kukuriczka
🪐 minha masterlist
» cw: smut! por favor só interaja se for +18! ; friends to lovers; sexo desprotegido; p in v; fingering; creampie; sexo numa jacuzzi 😛; handjob; um pouco de dryhumping; dirty talk; drunk sex.
» wn: oii lindinhas! atendendo a esse pedido aqui e também levemente baseado no segundo clipe desse edit que ele tá concordando com a cabeça e sorrindo achei meio filho da puta da parte dele sabe 😔😔 toda vez que eu vejo esse trecho de dois segundos meu útero dá piruetas #affs então não resisti em incorporar ele aqui com os dois se provocando e meio que vendo quem cede primeiro affsss tipo awnn own sabe… enfim, espero que vocês gostemmmm 💗💐💐 (aii nenas inclusive não revisei mais pro finalzinho, perdoem qualquer errinho!)
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Você tentava se concentrar na tacada final da sinuca, mas sua barriga doía de tanto rir quando Fran terminou de contar a história mais vergonhosa que já aconteceu com ele na cama, a qual envolvia algemas e uma chave que não era a certa. Seu grupo de amigos estavam reunidos na sala da casa alugada para o feriado, mais especificamente ao redor da mesa de sinuca enquanto conversavam, mas ainda atentos a sua próxima jogada, que se fosse certeira, daria a vitória a você e Esteban, todos mais pra lá do que pra cá porque estavam bebendo desde mais cedo. “Fran, pelo amor de Deus, para de falar”, você implorou para o loiro, seu corpo inteiro tremia ao rir e não conseguia nem segurar o taco direito, enquanto seus adversários, Paula e Agustin, incentivavam o garoto da forma mais cômica possível. Exalou um suspiro e se curvou diante a mesa ainda com um sorriso grande no rosto, tentando se concentrar na jogada final, apesar de que o murmurinho do lado oposto da mesa te distraia um pouco vindo de Matias e Simón, que riam - nada discretamente - do fato de Esteban tentar ao máximo olhar para a bola pesada sobre a mesa, mas não obtinha sucesso com a sua bunda bem na frente dele.
Deu sua tacada e cassapou a última bola par, fazendo com que você se virasse feliz e pulasse junto com sua dupla, se abraçaram enquanto riam das comemorações dos espectadores e da reação dos perdedores. Comemoraram até Matias sugerir que o campeonato de sinuca fosse encerrado e que vocês continuassem a resenha na jacuzzi da área externa da casa, o que todos concordaram sem muito esforço. Você já tinha tirado seu biquíni mais cedo, então teve que ir para o quarto se trocar enquanto o resto do grupo permaneceu no andar debaixo. Vestiu rapidamente seu biquíni preto e se cobriu com um roupão branco, desceu as escadas, com um pouquinho de dificuldade devido ao álcool no seu sistema.
Caminhava em direção a hidromassagem aquecida, mas antes, passou na cozinha e carregava o máximo de garrafas de cerveja que podia até o novo local de confraternização, estranhando cada vez que chegava mais perto. — Ué Kuku, cadê todo mundo? — Você perguntou ao seu amigo que já estava dentro da água, com os braços estendidos sobre a borda e com uma expressão tranquila no rosto. Ele abriu os olhinhos ao te ouvir, sorrindo simpático, ficou de pé e estendeu a mão para pegar as cervejas que você carregava, te ajudando. “Não sei, acho que devem estar vindo ainda”, ele disse enquanto colocava as long necks na borda de madeira da jacuzzi virado de costas para você, permitindo com que você encarasse as costas largas e molhadas sem que ele percebesse.
Fingiu naturalidade quando o homem virou em sua direção novamente, limpando a garganta e dando um sorriso sem os dentes, ele se sentou e você, agora com as mãos livres, desfez o laço do roupão que cobria seu corpo, tremeu um pouquinho quando o vento gelado se chocou contra a pele quente, mas ainda mais quando percebeu que ele te olhava atentamente. Colocou o pé na água quente e soltou um arzinho pela boca devido à diferença de temperatura, arrancando uma risadinha do loiro. Se sentou ao lado do amigo, o qual abriu uma cerveja e te entregou, logo depois uma para ele - como se vocês já não tivessem bebido o suficiente hoje - brindaram as garrafas e logo emendaram em assuntos aleatórios, principalmente coisas engraçadas que aconteceram durante o dia.
A conversa com Esteban sempre fluía com muita naturalidade, desde o dia que vocês se conheceram, o qual se lembra muito bem: quando seus olhos avistaram o loiro pela primeira vez, sabia que era um dos homens mais atraentes que já tinha visto na vida, o que foi só reiterado na primeira conversa, ele era educado, engraçado, simpático e muito interessante. Se aproximaram cada vez mais com o tempo, além de trabalharem juntos, vocês dois tinham uma conexão que ainda não tinham encontrado com outra pessoa, nem no elenco tampouco fora dele. Além disso, quanto mais tempo passava, mais difícil ficava reprimir os sentimentos pelo amigo, que na época namorava. Quase um ano depois do início das gravações, o relacionamento terminou, mas nessa altura do campeonato já tinham se tornado bons amigos, não queria arriscar perder a amizade por causa de uma quedinha. Mas não é como se a atração inicial tivesse diminuído, na verdade, a cada dia que passava parecia que essa vontade de tê-lo não apenas como amigo só crescia, e cada vez mais ficava mais difícil de negar esse desejo: tinha que se forçar a não encararar as mãos ou o nariz grande, custava a se recompor depois dele te pedir para arrumar os fios loiros baguncadinhos, tinha até mesmo que esfriar a água do chuveiro quando a imagem das vezes que viu o amigo sem camisa vinha na cabeça.
Não é como se fosse segredo, todos seus amigos secretamente torciam para que vocês ficassem logo, ocasionalmente perguntavam quanto tempo mais você ou Esteban iam continuar enrolando esse romance quando estavam longe um do outro, mas nenhum de vocês dois dava muita importância, era melhor reprimir a vontade do que arriscar perder a amizade valiosa um do outro. Ambos já estavam cansados de desviar o olhar quando o outro flagrava encarando, também de passarem as noites tentando aliviar um desejo entre as pernas que só o outro podia cessar. Mas mais cansados que vocês, estavam seus outros amigos, principalmente Matias, que proibiu todos de irem até a jacuzzi para que a faísca entre vocês dois finalmente começasse um incêndio.
O calor vindo da água não incomodava nenhum de vocês, já que o papo estava muito bom e as cervejas geladinhas refrescavam, e embriagavam mais ainda. Você ria de um comentário que Esteban fez sobre o almoço, apoiando a cabeça no ombro dele e tampando os olhos com a mão molhada, mas quando as risadas diminuíram, o braço apoiado na borda que tocava na sua nuca e a mão grande que fazia carinho no seu ombro exposta se tornaram muito difíceis de ignorar, sentia um nó se formando no ventre ao sentir o perfume que ele exalava. Quando criou coragem de olhar para ele, soltou um ar que não sabia que segurava dentro dos pulmões ao ver os olhos marrons que já te fitavam antes mesmo de você virar o rosto para ele, o olhar tinha uma mistura de ternura e desejo, a qual já tinha reparado antes, mas nunca tinha parado para pensar que talvez significasse a reciprocidade do sentimento que você tanto escondia dele. As bochechas doíam de tanto rir e sentia os olhinhos lacrimejados, lutava contra o sorriso persistente no seu rosto ao cerrar os olhos para ele ao fazer uma cara de séria, ao mesmo tempo brincalhona, e talvez fosse seu coração batendo muito rápido que fez a frase se desenrolar da sua língua sem nem pensar duas vezes antes.
— Posso saber por que você tá me olhando assim? — Você tombou a cabeça para o lado, encostando ela no ombro dele, jogando um charminho ao olhar para ele através dos seus cílios e sorrir tímida.
— Assim como? — Ele retribuiu o sorrisinho, a mão que fazia um carinho tímido no seu ombro apenas com a ponta dos dedos passou a te tocar com a palma sem cessar a carícia.
— Assim...
— Assim como? — Ele ri, bobo, olhando para seus lábios. Peraí, é real isso? Ou eu tô imaginando sinais? Tá, talvez seja melhor ir com calma, ele é meu amigo e -
— Como quem quer me beijar… — A frase se desenrolou da sua boca antes que seu cérebro pudesse te repreender, e o pior? Você estava bêbada, mas mesmo assim, a culpa definitivamente não era do álcool, já que o que mais te embriagava era o jeito que ele te olhava, de uma forma que te dava vontade de devorar ele ali mesmo, somado ao toque que quase queimava sua pele: o braço ao redor do seu ombro, a mão que ainda acariciava sua pele, o corpo dele que encostava no seu por estar sentado tão perto. Sentia que estava delirando, de verdade, era a única justificativa para esse comportamento tão desinibido que conseguiu reprimir tão bem por quase dois anos - pelo menos conseguia esconder dele, já do resto do grupo…
— É? Nossa… Tô te olhando assim mesmo? — O sorrisinho só crescia no rosto dele, ok, isso é com certeza um sinal. E um bom.
— Tá… — Você virou o corpo em direção a ele, não deixando de olhar para os olhos marrons que te fitavam com tanta intensidade, arrepiando ao sentir ele traçando os dedos compridos nas suas costas, esbarrando um pouquinho na cordinha que prendia o biquíni preto ao redor do seu torso.
— Talvez seja porque eu quero te beijar. — A frase saiu da boca fininha como um sussurro.
— Ah é?
— Talvez…
— Ah sim… Talvez… — Você concordava com a cabeça, imitando ele, até ergueu as sobrancelhas no “Ah”, como se a revelação não tivesse feito você se arrepiar toda.
— E se eu quiser?
— Se você quisesse mesmo… Poxa, eu sou uma amiga muito boa, não sou, Kuku? — Você disse enquanto passava a palma pelos fios loirinhos desalinhados, lentamente descendo até a nuca quente e passando as unhas de levinho ali, fazendo ele fechar os olhinhos e devagarinho tombar a cabeça para mais perto de ti.
— Uhum… — Ele assentiu e abriu os olhinhos marrons para que pudesse te olhar novamente.
— E que tipo de amiga eu seria se deixasse meu amigo passar vontade? — Fez utilidade da sua mão que tinha parado no ombro largo do homem, colocando um pouco de força ali ao se apoiar para sentar no colo dele, devagarinho. Olhava fixamente para os olhos que te seguiam, só trocando seu olhar para a boquinha que ficou levemente entreaberta quando você se sentou sobre as coxas dele. Os rostos estavam nivelados, parecia que não existia mais nada nem ninguém além de vocês dois no mundo, nenhum dos dois conseguia olhar ou pensar em mais nada além do outro.
Os braços que até agora estavam apoiados sobre a borda da hidromassagem entraram na água novamente, só para que pudesse tocar suas coxas. — Nossa… Seria uma péssima amiga… — Ele se sentia delirar ao sentir a maciez das suas pernas sobre as dele, além de sentir tuas mãos na nuca dele e seu polegar fazendo carinho na região, tudo isso enquanto seu rostinho estava tão perto do dele e seus peitos cobertos pelo biquíni encostados no tórax largo. Mas mesmo assim, não ia ceder, afinal, você foi quem deu o primeiro passo, queria ver até onde você iria com esse joguinho.
— Mas você teria que me falar né… Não tem como eu adivinhar o que você quer. — Disse e deu de ombros, enquanto sua palma que encostava na nuca dele subia devagarinho, até seus polegares encostarem nas bochechas cobertas pela barba falhadinha, fazendo uma carícia ali.
— Acho que tem sim… — Ele ergueu o rosto, chegando a boca mais perto da sua enquanto deslizava as mãos até sua bunda, agarrando a carne e te puxando para mais perto, te fazendo sentir a ereção coberta pela bermuda molhada ao chegar seus quadris para frente, pressionando levemente as intimidades que pulsavam uma contra a outra. Você lutou para reprimir um sorrisinho safado que queria se formar no seu rosto, também um gemidinho ao sentir o membro quente encostar no lugar que você mais precisava dele. Suas mãos apertaram levemente a nuca dele.
— Poxa, Kuku… Não tem não, me fala... — Provocando ele de volta, tombou a cabeça para o lado, mantendo a distância - pequena - entre os lábios, disse a frase manhosa enquanto mexeu os quadris para trás, só para chegar eles para frente de novo, se esfregando mais uma vez contra a ereção, a qual conseguia sentir perfeitamente devido ao tecido fino molhado da bermuda que marcava a cabecinha e até mesmo as veias. Via Kukuriczka balançar um ‘não’ desacreditado com a cabeça, esbarrando até o nariz no seu, de tão perto que estavam. Uma das mãos que segurava sua bunda subiu até seu pescoço, retirando os fios colados na pele molhada e mantendo a palma na sua nuca depois, finalmente afastando o rosto do seu, só para deixar um selinho na curva do seu pescoço.
— Significa que você é terrível… — Ele disse enquanto distribuía beijinhos no seu pescoço, subindo até deixar o último na sua mandíbula, depois, arrastando os lábios até sua clavícula, os quais se curvaram em um sorriso ao sentir você apertar a nuca dele novamente ao beijar seu colo, pertinho dos seios — Me provocando desse jeito... — A mão grande que permaneceu na tua bunda chegou você para mais perto ainda, fazendo você roçar contra o colo dele novamente. Chegou com a boca no pézinho do seu ouvido e sussurrou: “Significa que você é muito, muito gostosa também…”. A frase dita na voz do homem que você mais queria te fez roçar novamente contra a ereção, dessa vez por conta própria, fechando os olhos e bufando ao sentir seu pontinho sensível ser estimulado da forma certa.
— E você? Hm? O que você quer? Não tem como eu adivinhar também… — Ele se afastou e te perguntou, sínico, nada mais justo do que te atiçar de volta.
Você pegou a mão dele que estava na tua nuca, arrastando ela até o meio dos seus seios, depois arrastando ela pela sua barriga, até chegar o destino final. “Vê por si mesmo”, disse ao guiar a mão grande para dentro da sua calcinha, fazendo com que vocês dois suspirassem: você porque sentiu os dedos compridos finalmente te tocarem ali, e ele porque sentiu o quão molhada você estava.
— Ay, nena… — Ele franziu o cenho, seguido de um “Tsc…”, indicando falsa simpatia, mas os olhos brilhavam ao te ver tentando ao máximo manter a postura e falhando ao sentir os dedos te estimularem da forma certa, ainda mais quanto estava tão sensível e necessitada por ele, justamente quem estava amando te provocar. — Não tem como adivinhar, tem? — Ele disse enquanto deslizava dois dedos entre sua vulva encharcada, chegando eles para frente e para trás enquanto olhava para seus olhos, admirando como você franzia seu cenho ao receber o carinho ali.
— Me fala se você quer devagarinho… — Ele passou a fazer círculos largos na sua buceta com o indicador e o médio, num ritmo torturante mas muito gostoso. — Mais forte… — Dessa vez, ele usava os quatro dedos para espalhar mais ainda a lubrificação que você soltava, aplicando mais pressão sobre seu pontinho sensível, praticamente apalpando sua intimidade. Parou com os movimentos circulares ao afastar suas dobrinhas, fazendo um ‘v’ com o anelar e o indicador, enquanto o médio deslizava perigosamente perto da sua entradinha que pulsava.
Aplicou um pouco de pressão antes de enfiar o dedo comprido dentro de você, “Um dedo…”, disse baixinho enquanto te dedava devagarinho, atento a sua expressão de prazer. “Ou dois… Hm?”, sussurrou antes de adicionar o anelar dentro de você, imitando a forma que você fazia um ‘o’ perfeitinho com a boca ao sentir você pulsando ao redor dos dígitos. Você enfiava suas unhas no ombro do homem que te alargava só com os dedos, que logo passou a fazer movimentos de ‘vem cá’ dentro de você, tocando perfeitamente no seu ponto G, fazendo você involuntariamente curvar os dedos do pé e mexer os quadris para frente, apertando os olhos juntinhos quando percebeu que, ao fazer isso, a palma estimulava o clitóris já inchadinho.
— Esteban…
— Dale, gatinha… Me fala o que você quer e eu te dou…
— Assim… Tá… Meu Deus, Esteban…
— Que foi? Tá tão gostoso assim? Não consegue nem falar, hm?
Você assente com com a cabeça, e ele te imita, com o sorrisinho que só cresce no rosto ao ouvir seus gemidinhos, a expressão só se transforma em um ‘o’ com a boca quando você enfia uma das mãos dentro da bermuda do loiro, não perdendo tempo em envolver o membro duro e fazer movimentos lentos de vai e vem, o masturbando que nem ele fazia com você. Por mais que quisesse dá-lo tanto prazer quanto ele te dava, não conseguia se concentrar com os dedos compridos saindo e entrando de você de uma forma tão gostosa, ainda mais quando a mão grande na sua bunda te empurrava para frente e para trás, fazendo você roçar seu pontinho sensível contra a palma dele. A boquinha entreaberta do homem se curvou em um sorriso lentamente ao perceber o quão fácil seria te fazer gozar só com os dedos. “Não consegue falar mas consegue bater uma pra mim, é? Que safada, nena…”
— Para… De falar essas coisas… — Sentia que estava prestes a transbordar, tão burra de prazer que falou algo totalmente contrário a o que pensava: Não para, não para, não para.
— Mas você gosta, não? Tô sentindo até você me apertando… — Ele sussurrava pertinho dos seus lábios, sorrindo orgulhoso, como se tivesse lido seus pensamentos.
— Kuku, eu vou… — Os narizes se esbarravam ao você chegar os quadris para frente e para trás, agora por conta própria, as bocas se tocavam mas as línguas ainda não, como se estivessem em uma competição secreta para ver quem se renderia primeiro, apesar de que nessa altura do campeonato, Esteban competia sozinho, você estava com a cabeça completamente vazia e o corpo relaxado, pertinho de gozar.
— Shh, goza pra mim, nena… — Ele disse ao tampar sua boca com a outra mão, mas sente que é um pecado abafar os barulhinhos que saem de você - ainda mais com ele sendo o responsável por eles - então logo coloca a palma grande na sua nuca e te puxa pra um beijo, para que você pudesse gemer dentro da boca dele enquanto chega no ápice do seu prazer. As línguas moviam de forma lenta, você nem conseguia sincronizar o movimento da sua com a dele de tão intenso era o que sentia agora.
Mesmo depois de ter gozado, não interrompem o beijo, os dedos dele ainda fazem círculos preguiçosos ao redor do seu clitoris inchadinho e você passa o polegar pela cabecinha rosadinha, espalhando o pré-gozo que é liberado cada vez mais, subindo e descendo com a mão livre.
— Você gozou? — Você pergunta ofegante ao interromper o beijo, ainda com seus lábios grudados nos de Esteban, que quase não te deixa terminar a frase ao retomar o beijo.
— Não… Mas não tem problema… Não sei como eu faria pra gozar aqui na hidromassagem, seria… Uma bagunça. — Ele te responde entre os beijos, alternando entre as palavras e os sons de estalinhos molhados que ele deixa na sua boca.
Antes que ele pudesse enfiar a língua dentro da sua boca novamente, você levanta os quadris enquanto ele te assiste com os lábios entreabertos, o rostinho vermelho e cheio de sardinhas alinhado com seus peitos que marcam o mamilo durinho devido a excitação e o frio. Uma das suas mãos apoiam no ombro largo do homem embaixo de você, a outra vai em direção ao lacinho da sua calcinha e o desfaz, permitindo que sua intimidade fosse propriamente exposta ao membro de Kukuriczka que você segurava na mão. “Goza dentro de mim”, você diz manhosa enquanto desfaz o lacinho da calcinha, e logo esfrega a glande melada devagarinho entre suas dobrinhas antes de se sentar completamente nele, arrancando um gemido baixinho de vocês dois, fazendo também com que os olhinhos marrons dele se fechassem ao sentir você pulsar ao redor dele, o nariz se afundando entre seus seios quando ele chega o rosto para a frente, fazendo com que você instintivamente levasse os dedos até os fios loiros e levemente molhados, puxando as mechas de levinho.
— Faz uma bagunça em mim, por favor… — Você disse ofegante, já completamente perdida na sensação tão boa dele te alargando, sentindo ele tão fundo em você de uma forma que nunca tinha acontecido antes. A visão também só contribuía para o seu estado: Esteban tinha jogado a cabeça pra trás, apoiando a nuca no encosto da jacuzzi, fechava os olhos fortemente numa tentativa de durar mais dentro de você, mas sabia que não ia conseguir. Você sentia ele apertar sua cintura cada vez mais, mas não conseguia focar em nada além de quicar devagarinho no pau dele e o rosto que se contorcia debaixo de ti, fazendo você se sentir até vaidosa ao reparar o cenho franzido e os lábios entreabertos que se moviam apenas na tentativa de falar alguma coisa, falhando ao só conseguir soltar gemidos baixinhos e falhados. Mas definitivamente não estava em posição nenhuma de cantar marra do fato de ter desmontado seu amigo só com uma sentada, estava tão burra de tesão quando ele, por isso inclinou o corpo para frente, colando seus peitos que balançavam a cada cavalgada na clavícula de Esteban e segurando a nuca dele com força, enfiando as unhas na pele sem nem pensar que poderia machucá-lo, mas de qualquer forma, o loiro não poderia se importar menos com a dor, se excitando até mais um pouco com esse estímulo extra, gemendo um “La puta madre… Me vuelves louco…” que desceu diretamente para sua buceta e deixou suas pernas fracas.
Esteban desencostou a cabeça do apoio da jacuzzi e, com muito custo, abriu os olhos para que pudesse te olhar, mas logo se distraiu com seus peitos tão perto do rosto dele, fazendo com que retirasse as mãos da sua cintura e levasse ela até o seu biquíni cortininha, arredando ele para o lado e sem nenhuma cerimônia colocando um deles na boca. Ele, a princípio, chupou seu biquinho e até mordeu de levinho enquanto a outra mão apertava seu seio por baixo do tecido, mas quanto mais seu orgasmo se aproximava, menos controle sobre o corpo tinha, então logo passou a lamber seu mamilo sensível com a língua relaxada, gemendo contra sua pele e deixando a região babadinha. “Nena… Eu vou…”, a frase saiu da boca em forma de um gemido manhoso, logo abafado por você, que mais uma vez selou um beijo contra os lábios fininhos, movimentando o músculo molhadinho dentro da cavidade e não sendo nem correspondida, já que Esteban não conseguia sincronizar a própria língua com a sua, apenas concentrado na sensação da sua buceta apertando o pau dele e também em se esvaziar todo dentro de ti. Seus dedos puxaram os fios loiros ainda mais forte quando Kuku gemeu grave dentro da sua boca, a sensação dele pulsando dentro de você e a respiração ofegante dele - parecida com a sua - te fez desacelerar os movimentos de sobe e desce dos quadris, e quando ele te beijou de volta propriamente, passando as mãos nas suas costas expostas e subindo uma delas até sua nuca, soube que ele terminou.
O ritmo do beijo foi desacelerando em contraste com os peitos de vocês dois, que subiam e desciam rapidamente, ainda ofegantes com o que tinha acabado de acontecer. Esteban te deu um selinho demorado antes de se afastar, analisando sua face com uma expressão de preocupação, temia que você já tinha pensado que isso tivesse sido um erro, que foi uma péssima ideia transar com o seu melhor amigo - que já queria fazer isso há muito tempo - mas, quando viu um sorrisinho crescer nos seus lábios, fechou os olhos e suspirou aliviado, lentamente curvando os lábios que nem você. “Isso foi…”, você disse num tom que nem precisava terminar a frase para que ele entendesse que foi tão bom para você quanto para ele, fazendo ele dizer “Uhum” baixinho antes de te dar mais um selinho enquanto a mão grande fazia carinho na sua nuca.
Após saírem da jacuzzi, o resto da noite foi como todas as outras vezes que vocês passaram juntos, conversando e rindo por horas, apenas com o diferencial que finalmente podiam se beijar quando o outro fizesse alguma coisa bonitinha, também podiam finalmente dormir agarradinhos sem acordarem no susto, dando desculpas que ‘apagaram totalmente’. Dessa vez, finalmente podiam fazer o que tanto quiseram por tanto tempo.
O dia seguinte foi tão divertido quanto os outros, principalmente a parte que vocês dois desceram as escadas juntos e ouviram os amigos comicamente celebrarem, com direito a aplausos e “Porra, finalmente!”. Apesar dele não ter revelado ali que foi ele quem arquitetou o plano, a reação de Matias foi a mais difícil de esquecer.
— Tá, tá bom. Eu quero saber quem foi que beijou quem primeiro.
— Fui eu, Mati. — Esteban admitiu entre risadas, balançando a cabeça com o jeitinho espalhafatoso do amigo enquanto observava você fazer o mesmo.
— PORRA!! — Ele celebrou como se fosse um gol da seleção argentina enquanto apontava para o amigo moreno. — Aí Simon, não falei que ele ia beijar ela primeiro?! Tá me devendo 5000 pesos, boludo! —
#cwrites#esteban kukuriczka#esteban kukuriczka x reader#esteban kukuriczka smut#lsdln x reader#lsdln cast#lsdln smut
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BOCA
Simón Hempe x Reader [1- Reader é torcedora do Boca Juniors I 2- Se você não tem cabelo castanho e ondulado, sinta-se a vontade para ler como você é!]
Smut - Oral sex F! Receiving, sex without protection [não tá podendo galerinha!! Se liga hein], pipe sendo a própria dramaticolândia, espanhol fajutinho, Simón sendo puto canalha gostoso
N.A - Eu tenho um tesão DO CARALHO em fic com rival então precisei muito escrever isso, obrigada beijos😍😍
– "puta mami."– Simon sussurrou baixo quando avistou a morena caminhando em direção a entrada do estádio Mâs Monumental.
– "Rival, boludo? Sério?"– Pipe empurrou Simon com a ponta dos dedos enquanto o rapaz não tirava o olhar da mulher. Morena, pele brilhante, torcedora do Boca Juniors... – "Para de encarar! Vamos logo."– Simón não raciocinou quando Felipe o puxou pelo braço em direção ao local onde o jogo aconteceria.
Tinham um lugar bom, porém colado com a parte onde a torcida visitante ficava. O argentino se surpreendeu quando, ao olhar para o lado, encontrou o olhar da moça vestida em azul e amarelo.
– "DALE BOLUDO!"– A mulher gritou segundos depois do jogo começar. Pipe estava em uma agonia sem tamanho. A bola começou a rolar mas nada acontecia.
10' - Miguel Angel
Gol de River
— O olhar de Simon virou direto para a morena desconhecida. Gritava pelo gol com todo o ar de seus pulmões junto com Otaño enquanto a moça o encarava com os olhos amendoados, visivelmente incomodada com os gritos da torcida em branco e vermelho. Mas definitivamente aquilo não foi motivo para que a torcida visitante fechasse a boca.
45+1' - Merentiel
Gol do Boca
— Agora quem gritava era a morena, que encarava Simon com o olhar canalha de quem se exibe. Já o argentino fechava a cara, Otaño não ficava atrás, o rosto claramente bravo com o gol do time adversário. A torcida azul e amarela calava o estádio com seus gritos e cantorias, deixando os jogadores cada vez mais apreensivos.
62' - Edinson Cavani
Gol do Boca
– Como diz o ditado, de virada é mais gostoso. Não faltava fôlego para a mulher que gritava em comemoração do gol do artilheiro. Pipe se encurralava em seu próprio ódio quando via que Simón estava mais preocupado na morena do que no jogo que o time deles estava perdendo. Hempe a encarava descaradamente, se derretendo quando um sorriso canalha apareceu nos lábios dela e quase caindo na cadeira quando ela piscou para ele. O rapaz pensou por alguns segundos em como poderia fazer para que ela tivesse seu número ou até mesmo o Instagram, até que se lembrou da camiseta que vestia. Gritou em alto e bom tom um "EY MORENA!" fazendo-a olhar para ele, que logo se virou de costas para ela e apontou para o nome escrito na camiseta. "SIMÓN HEMPE". Se virou novamente com o celular em mãos e mostrou o aplicativo do Instagram na tela. Ela sorriu brevemente, acenou com a cabeça e de repente a gritaria ficou mais alta, fazendo a atenção dela se voltar para o campo.
67' - Merentiel
Gol do Boca
– "AYA BOCA, BOCA!!"– Novamente a morena não poupava energia para os gritos. Aquela pequena porcentagem de torcedores vestidos em amarelo e azul calaram a maioria vestida em branco e vermelho. Enquanto Otaño se revirava no banco, Simón parecia mais preocupado na mulher que pulava e cantava. O jogo seguiu tranquilo (com exceção de alguns cartões amarelos é claro) pelos próximos 30 minutos, até que aos 97 minutos de jogo River Plate atinge a rede do gol com a bola.
97' - Paulo Díaz
Gol de River
— Apesar dos esforços, não foi suficiente para que o River saísse vitorioso do jogo, fazendo a torcida do Boca Juniors ovacionar o próprio time em campo. Nada melhor que uma vitória em cima do rival dentro da casa dele. Felipe estava indignado no mínimo, sua frustração ainda maior depois de perceber que Hempe não estava nada preocupado com o resultado do jogo. Olhava para o celular esperando algo da morena misteriosa, até que
********delavega começou a te seguir
— Um grito saiu dos lábios de Simón quando a notificação apareceu. O coração acelerado e um sorriso enorme em seus lábios.
– "Eu realmente espero que você tenha um motivo MUITO bom para estar sorrindo desse jeito Simón."– Ele ficava insuportável quando River perdia, principalmente se perdia para o maior rival. Hempe estava tão afobado que as palavras de Felipe pareceram tão emboladas que ele não pode compreender. Os dedinhos muito ocupados em mandar uma mensagem para a morena, agora com nome.
– "Eu vou casar com essa mulher. Cara, olha isso!"– Simón abriu a foto da mulher. Você estava inclinada no estádio de La Bombonera, a mão direita esticada para cima segurava a camiseta do Boca, o torso coberto por um top preto que parecia agarrar seus seios da melhor forma possível, a tatuagem do número 10 logo abaixo do tecido preto e os cabelos escuros esvoaçados.
– "Aya cabrón! Que bebita 'cê achou hein."– Pipe pareceu ter esquecido do jogo quando viu a foto. Os olhos brilharam fazendo Simón logo tirar o celular de sua visão e encarar o amigo com cara feia. O sorriso voltando imediatamente quando ele percebeu que a mulher havia respondido sua mensagem.
— Conversaram por algumas horas até Simón a convidar para que pudessem sair para conversar e beber. Você não demorou para aceitar. Os dois se encontraram em um dos bares mais populares da região, a música argentina suave tocava no ambiente enquanto Simón esperava ansiosamente pela mulher no bar. Seu corpo tremeu quando ele sentiu alguns dedinhos tocarem seus ombros por cima da camiseta de time, logo se virando para trás e avistando a morena vestida novamente com uma camiseta de seu time, porém dessa vez uma versão mais antiga.
– "Hola nene. Tudo bem contigo?"– Você perguntou, tomando a frente e se sentando no banquinho ao lado de Simón, logo colocando a pequena bolsa preta sobre a bancada.
– "Hola nena. Tudo bem, e contigo? Você me assustou."– Ele disse soltando um riso logo em seguida, fazendo a moça rir junto.
— Conversa veio, conversa foi, bebidas entrando, cigarros virando fumaça, não demorou para que os dois estivessem dançando com os corpos colados um no outro com o álcool claramente já surtindo efeito em ambos. Simón estava inebriado com os cheiros dos cabelos ondulados e da pele bronzeada da mulher em sua frente. A bunda coberta pelo jeans claro se encaixava perfeitamente na virilha dele enquanto eles mexiam os quadris de um lado para o outro, deixando resmungos baixos saírem pelos lábios de Simón ocasionalmente. Sons que não passavam despercebidos por você, visto que os lábios de Hempe estavam próximos de seu ouvido direito.
– "Deixa eu te levar pra casa, bebita..."– Ele sussurrou baixo, as mãos firmes apertando a cintura coberta da mulher.
– "Vai me comer, Simón? Diz que sim, por favor."– Você encaixou o quadril ainda mais contra Simón, segurando as mãos dele enquanto deitava a cabeça para o lado suavemente, sentindo a respiração quente do argentino em seu pescoço.
– "Pode ter certeza que vou, bebita. 'Cê tá me deixando doido já."– Ele diz com a voz baixa e necessitada no seu ouvido, deixando suas pernas como gelatina.
— Entraram no apartamento sem nem mesmo ver por onde cambaleavam. As bocas grudadas uma a outra não ousavam se soltar por nem um segundo sequer. As mãos de Simón não se mantinham para si, tocavam cada parte de seu corpo sem deixar nenhum lugar em branco, abrindo os botões da calça jeans e logo em seguida segurando a barra da camiseta e puxando-a para cima. Os lábios se separaram por um momento quando a camiseta passou por seus rostos e foi jogada em algum canto da sala de estar. O sorriso cafajeste em seus lábios fez Hempe gemer, tirando a própria camisa enquanto caminhava com você até o quarto mal iluminado. Suas mãos quentes agarraram os ombros largos do argentino, virando-o e empurrando o corpo dele até que estivesse deitado na cama macia. A calça jeans desceu por suas pernas até ser arrastada para algum canto no chão do quarto, teu corpo coberto somente pelo conjunto de peças íntimas azul cobalto fez Simón deitar a cabeça na cama e suspirar alto.
– " Vas a matarme, nena."– As mãos ágeis dele não demoraram para puxar a bermuda bege pelas pernas, deixando-o somente na cueca branca que marcava muito bem o que você mais queria. Seu corpo seguiu quase que involuntariamente caminho para a cama, montando em Simón que logo estava com o peito encostado ao seu, segurando em seu pescoço e juntando seus lábios novamente. Com os lábios ocupados, suas mãos viajaram para o feixe de ganchinhos do sutiã, abrindo-o com grande facilidade. Assim que a peça estava espalhada em algum lugar do quarto, as mãos de Hempe seguraram seus seios como duas conchas, se encaixavam tão bem que pareceriam ser feitas uma pra outra. Os dedos indicadores e médios beliscavam os mamilos enrijecidos, te fazendo soltar choramingos contra dos lábios do argentino. Seu quadril tomou movimentos inconscientes, esfregando-se contra a ereção firme de Simón, indo para frente e para trás, trazendo uma fricção gostosa no pontinho de prazer externo que pulsava. Os lábios se separando quando um gemido escorreu por seus lábios, os olhinhos fechados e as mãos agarrando os ombros de Simón com mais força que o esperado. As mãos dele agarraram sua cintura com força, te fazendo interromper os movimentos que estavam te tornando uma bagunça. – "No, no bebita. Só vai gozar quando eu te comer bem gostosinho. Te deixar bem manhosinha pelo meu pau, 'tá bom?"– Naquele momento nenhuma palavra saia de seus lábios, um aceno desesperado com a cabeça foi a única coisa que seu cérebro te permitiu fazer. Simón riu, vendo seu estado em tão pouco tempo. O corpo dele se virou na cama, te deixando embaixo dele e com ele entre suas pernas. A mão curiosa dele foi até o meio de suas pernas, os dedinhos sorrateiros arrastando a calcinha úmida para o ladinho, deixando toda a buceta exposta para ele. – "Eu morreria afogado aqui numa boa, nena. Morreria feliz até demais."– Não era a intenção dele, mas te ver ali, deitada na frente dele com a pernas abertas, a buceta escorrendo, os olhinhos fechados com a boca entre aberta. Porra, a boca dele salivou e ele quase deixou saliva escorrer pelo queixo. O corpo dele se inclinou e os lábios dele não perderam tempo em explorar a fenda molhada entre suas pernas, te fazendo gemer em surpresa. A língua balançava sobre o pontinho inchado de tesão, desenhando formas diferentes a cada momento. Suas mãos agarram os fios do cabelo curto, as costas formando um arco perfeito enquanto o nome dele saia quase como uma oração de seus lábios. O músculo quente da boca de Simón desceu até que pudesse foder o buraquinho apertado e molhado, te fazendo empurrar o quadril cada vez mais contra o rosto dele. A mão direita dele começou a correr pelo meio de suas coxas, chegando perigosamente perto do buraquinho até então intocado. – "Só a pontinha do dedo, nena. Posso?"– Naquele momento seu cérebro já estava derretido, o "uhum" arrastado que saiu a dos seus lábios foi o suficiente para que o dedinho curioso de Simón circulasse o botãozinho apertado entre suas nadegas antes de forçar a pontinha contra ele. Mexendo tão suavemente que fazia teu corpo relaxar por inteiro. A língua dele acompanhava o ritmo dos dedos, um enorme tornado de prazer carregando seu corpo com tanta facilidade que te deixava extasiada. Quando sentiu seu corpo dando os principais indícios da proximidade de seu orgasmo, ele parou.
– "Simoonnn..."– O tom de voz manhoso quase fez ele ceder. O sorriso ladino nos lábios dele quando o rosto dele saiu do meio de suas pernas te fez temer. O bigode sobre os lábios estava molhado assim como os lábios e o queixo, uma visão verdadeiramente pecaminosa e difícil de ver sem fazer nada.
– "Shh, lembra o que eu te disse? Só vai gozar quando eu te comer hm?"– As mãos dele foram para a barrinha da cueca branca, puxando-a para baixo e finalmente libertando o pau pulsante do tecido de algodão. O tecido largado não era importante e útil no momento. – "Mira cómo me dejaste, bebita."– Seus olhos imediatamente caíram na ereção que vazava gotas de porra que escorriam por todo o longo comprimento. Tomando um lugar mais próximo ainda de seu corpo, Simón posicionou a cabecinha contra o buraquinho apertado em sua buceta. Empurrou, lentamente, toda a extensão para dentro de você, gemendo quando sentiu o quão apertada você estava. Simón observava cada reação que você tinha quando ele estava inteiramente dentro de você. Os lábios entre abertos que soltavam choramingos, a pele ficando avermelhada, as mãos agarrando os seios e apertando-os, os olhos amendoados que imploravam silenciosamente para que ele se mexesse, e foi o que ele fez. Socando tão fundo dentro de você que até a cama rangia, batendo contra a parede enquanto você só podia gemer, seu cérebro esquecendo de te lembrar que, apesar de parecer, você e Simón não estavam sozinhos no mundo. Foda-se. Ele te fodia tão bem que você podia jurar que em algum momento começaria a chorar. O pau dele tocava cada um dos pontos mais doces dento de você, as mãos dele não se mantinham quietas em seu corpo, viajavam para tocar em tudo que ele alcançava, os gemidos que saiam dos lábios dele eram melhores do que qualquer coisa que você já tinha ouvido na vida. Você ficava cada vez mais escandalosa, cada vez que ele metia em você seus gemidos ficavam um tom mais alto e em algum momento Simón teve que fazer você diminuir o volume. Dois dos dedos da mão direita dele foram até sua boca, entraram sorrateiramente te fazendo chupar eles como se fossem o pau dele, ocasionalmente ele empurrava eles até quase chegar em sua garganta, te fazendo engasgar e os olhos lacrimejarem. – "Se você continuar sendo uma putinha escandalosa vai arrumar problemas pra si mesma, amor."– Simón te lembrou, mas seu cérebro estava vazio. Focado somente na forma como os dedos dele fodiam sua boca tão bem enquanto o pau dele era socado tão fundo dentro de você. A mão esquerda dele apertava sua cintura, segurando-a com força e usando de impulso para que pudesse te foder cada vez melhor. O gemido gutural que ele soltou quando sua buceta se apertou dolorosamente bem em torno dele fez você sorrir contra os dedos dele. Suas mãozinhas seguraram nas bochechas da bunda dele, uma tentativa de fazer com que ele ficassem cada vez mais perto de você. Os choramingos abafados que saiam de você era o maior combustível de Hempe, sentindo que quanto mais ele metia em você, mais sensível você ficava. O nome dele saiu embolado pelos seus lábios por causa dos dedos dele mas Simón notou como você estava ficando mais afobada, com o quadril inquieto e a respiração cada vez mais profunda. – "Quer gozar, bebita?"– Ele disse baixo, os dedos babadinhos saindo de seus lábios e descendo para agarrar seu pescoço para te fazer encara-lo. Você acenava com a cabeça enquanto uma sequência de "sim's" saia de seus lábios junto com o nome dele. A cara de puto que ele te encarava deixava tudo ainda mais tenso para você, já sentindo a forma como a imensa onda de um orgasmo borbulhante quase te atravessava, porém Simón não estava atrás. Você sentia como o pau dele se contorcia dentro de você e como os sons que fugiam dele ficaram mais altos. – "Goza, bebita. Só não vai achando que eu já acabei contigo. Quero te comer nesse apartamento inteiro hoje."–
#la sociedad de la nieve#lsdln cast#the society of the snow#brasil#simón hempe#simón hempe x reader#simón hempe smut#Simón Hempe puto canalha#felipe otaño#Simón Hempe fanfic#amo rival 😍😍😍😍#River plate x boca Juniors
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oi, tá liberado falar do simón com a milf!reader???? vi a nossa diva babilônica laura, aka @geniousbh fazendo um headcanon/blurb (link) com o pipe e mati sobre esse tema e automaticamente pensei no simón também 🫦🤤🤤
e logo depois pensei em um cenário inspirado em stranger things, mais especificamente no billy e na mãe do mike. e por favor esqueçam da parte ruim do relacionamento desses dois kkkkkkkkkkkk
pra mim nosso aquariano nato favorito facilmente daria em cima da reader sendo mãe de algum amigo ou amiga dele!!!! não to maluca, né?
to escrevendo isso aqui meio chapada então provavelmente vou me empolgar no processo, perdão ✌🏻✌🏻
ps: revisei só uma vez então perdoem qualquer erro!
simón é o mais novo amigo do seu único filho, você o teve ainda adolescente com seu ficante da época. com o tal ficante fugido e sem o apoio da família você decidiu criar seu filho sozinha, e com muito esforço conseguiu.
então ali você estava, uma mãe bem jovem de um recém universitário, com um trabalho que você gostava, uma casa boa, amigas incríveis. tudo parecia perfeitamente bem, exceto que você não transava haviam meses. você se sentia extremamente frustrada e mau humorada, tão mau humorada que até seu filho reparou e disse que “você deveria arrumar um namorado”, não sabia se precisava de um namorado mas tinha certeza que estava precisando de uma boa foda pra melhorar.
era sexta-feira a noite quando você estava - depois de um dia muito cansativo de trabalho - deitada em sua banheira, relaxando tranquila após seu filho sair dizendo que iria até uma festa da faculdade. com o corpo relaxado e a água quentinha e cheia de espuma cobrindo seu corpo você se permitiu pensar em algo bem específico que rondava por sua mente.
sua frustração foi saindo do seu corpo dando espaço ao tesão, você sabia que estava carente e com um fogo que não ia embora de jeito nenhum, mas não se impediu de fechar os olhos se lembrar da ultima vez que fora tocada. se lembrou do homem, esteban alguma coisa, o conheceu em uma balada aleatória e acabou rolando no carro dele, foi maravilhoso. você desceu sua mão - que se encontrava apoiada na banheira - até a sua intimidade, começando a movimentar seus dedos em cima do seu pontinho sensível, se lembrando de cada detalhe daquela noite.
você gemia baixinho no processo, cada vez mais entretida no próprio prazer. levou sua outra mão até seu peitinhos, apertando e beliscando, gemendo cada vez mais alto. arqueava as costas dentro da banheira, ouvindo um pouco da água caindo no chão.
sentia que estava quase gozando, um arrepio subindo e se espalhando por todo o seu corpo, as pernas tremendo dentro da água que agora ja não estava mais tão quente, a sensação no seu baixo ventre aumentando, você só conseguia gemer e pensar no quão gostoso aquilo estava. porém quando sentiu seu orgasmo quase chegando ouviu a campainha tocar.
parou de se tocar na hora, xingando vários palavrões enquanto se levantava da banheira muito puta e vestia seu robe vermelho. desceu as escadas ouvindo a pessoa continuar tocando a campainha, você gritava “já vai!!!!” com a voz mais furiosa que tinha, até porque estava realmente muito mas muito brava. “que foi?” perguntou assim que abriu a porta, nem tentava esconder sua fúria.
“boa noite, eu to atrás do…” tudo pareceu ficar em silêncio quando você o viu. quem era aquele? porra. você reparou em tudo, nos olhos castanhos, no cabelo curtinho, na pouca barba que ele tinha, na boca que parecia ser tão gostosa, nos braços nus por causa da regata branca, na tatuagem de pimenta que ele tinha no ombro, no brinquinho de argola.
se já estava com tesão antes, agora então nem se fala.
“oi? cê ta me ouvindo?” ele pergutava “ah?” você respondeu avoada “aham, to sim. você tá atrás do meu filho né? ele já saiu” respondeu devagar, abalada pelo homem na sua frente.
“filho?” questionou confuso “achei que vocês fossem irmãos” você riu pelo elogio bobo, ele claramente sabia que você não era a irmã de ninguém, só quis te elogiar “quem me dera. mas e você, é amigo dele? nunca vi vocês juntos” perguntou cruzando os braços, sem querer juntando seus peitos um pouquinho fazendo os olhos de simón descerem para a cena bem rapidinho.
“somos amigos sim. mas não tem muito tempo não” ele explicou, olhando seu rosto inteirinho, parando um pouco para olhar sua boca. “ele já foi, é? tem muito tempo?” perguntou “uma meia hora. você sabe chegar na festa?” perguntou sem muito interesse, só queria estender o papo. “na verdade, você sabe aonde é? o endereço ta com ele” perguntou com uma carinha de dó, como se estivesse perdidinho. “sorte sua que eu tenho, ele me mandou por mensagem. vou buscar meu celular” você entrou e largou a porta aberta, simón só ficou olhando pra dentro da sua casa até você soltar uma risada dizendo para ele entrar.
subiu as escadas até o seu banheiro, pegou o celular em cima da pia e desceu novamente. encontrou hempe apoiado na pequena ilha em sua cozinha, te esperando. “me passa seu número pra eu te mandar o endereço” você disse, logo ele estava ditando o número para que você pudesse anotar “e como eu salvo seu contato?” perguntou ao se dar conta que nem sabia o nome do deus grego que habitava sua cozinha. “sou simón, e você?” logo você se apresentou, simón praticamente sussurrou prazer, puxando sua mão e deixando um beijo em seu dorso enquanto olhava em seus olhos. se arrepiou inteira com o toque dele, sentiu que pudesse gemer.
era patético o quão sexualmente frustrada você se encontrava.
“chegou aqui” ele disse se referindo a mensagem “precisa de mais alguma coisa?” você perguntou educada “hoje não, mas obrigado viu? cê não faz ideia do tanto que me salvou” ele sorriu, guardando o celular no bolso “vou indo então, já to quase 2 horas atrasado” simón disse, se abaixando para te dar um beijo de despedida, ele se abaixou até você devagarzinho, até a boca chegar no cantinho da sua e deixar um beijinho ali, demorando um pouco para se afastar.
“não some não” você sussurrou baixinho quando ele se afastou um pouquinho “pode ficar tranquila, nena. vou tentar aparecer sempre que eu puder” e assim ele saiu, como se sua presença não tivesse te abalado completamente.
os dias foram passando desde que conheceu simón, não conseguiu parar de pensar nele por um dia. sempre que seu filho mencionava algum amigo automaticamente pensava nele e se segurava para não perguntar aonde o garoto estava, e as vezes, sem querer, seu pensamento corria para simón enquanto você se tocava, mas você sempre fingia que não acontecia.
mais uma sexta-feira havia chego, dessa vez suas amigas te convenceram a ir em mais uma balada, dessa vez em uma que vocês não haviam ido. você resolveu ir porque quem sabe assim arrumaria alguém, já que ainda estava dentro de um celibato forçado.
depois de várias músicas, várias danças e vários drinks você ainda permanecia sozinha. geralmente não era desesperada desse jeito mas a situação estava realmente difícil. quando foi até o bar pegar mais um drink para ficar bêbada e esquecer aquela noite frustrada ouviu uma voz estranhamente familiar chamar seu nome “simón?” disse surpresa por vê-lo ali.
“quanto tempo hein?” ele se aproximou, te dando um beijinho na bochecha “pediu alguma coisa?” perguntou apontando para o bar, apenas acenou com a cabeça e logo sua bebida chegou, você bebeu um pouquinho, se deliciando com o gostinho doce “aceita?” ofereceu a simón que confirmou, você aproximou o copo da boca dele, que colocou os lábios no canudinho, bebendo sem deixar de te olhar. “docinho né? gostei” ele disse.
nem você e nem simón voltaram para os seus amigos, ficaram ali em pé naquele bar conversando e bebendo. depois de um tempo já estavam meio altinhos pela quantidade de bebida que estavam bebendo sem perceber “acho que você é a mãe mais gostosa que eu já vi” simón disse tontinho pelo álcool, sem medir suas palavras “simón!” o repreendeu com um sorriso no rosto. “o que? to falando sério pô. se eu soubesse que seu filho tinha uma mãe dessas teria virado amigo dele a um tempão” confessou, se aproximando de você “você é muito bobo viu” riu envergonhada “sabe o que seu filho me falou esses dias?” perguntou, hm? você quis saber “disse que a mãe dele tava muito chata ultimamente, que deveria estar precisando transar logo. na hora que ele me falou isso eu fiquei morrendo de vontade de te mandar mensagem, oferecer ajuda.” ele disse te encurralando no balcão daquele bar “mas o universo foi bonzinho comigo e me fez te encontrar aqui” se aproximou do seu rostinho envergonhado, deixando pequenos beijinhos pela sua mandíbula.
“simón…” tentou desviar dos toques, sabia que não poderia “a gente não pode… você sabe” tentou dizer, a voz saia toda falhada. “não sei não” ele se afastou um pouquinho do seu rosto, “eu só quero ajudar você, te deixar mais relaxadinha” ele dizia, fazendo carinho no seu ombro, abaixando a alça do seu vestido. “eu to te fazendo um favor, igual você fez por mim aquele dia” voltou a beijar sua mandíbula, descendo os beijos para seu pescoço, dando uma mordidinha ou outra.
“deixa eu te comer gostosinho, hm?” ele perguntou enquanto beijava seu pescoço, mas logo se afastou para conseguir olhar para o seu rosto. sem esperar mais um segundo você o beijou, estava cheia de tesão e bêbada, colocaria a culpa nisso mais tarde. simón passava as mãos por todo o seu corpinho, apertando sua cintura, descendo para apertar sua bunda, depois subindo para o cabelo, apertando e puxando os fios.
ele puxou seu cabelo, separando as bocas, deixando um fio de saliva conectando os lábios molhadinhos. “vamos pro banheiro” ele disse, você só acenou com a cabeça e foram em direção ao lugar. simón abriu a porta do banheiro feminino rápido, pouco se fodendo para as reclamações das duas moças que retocavam maquiagem.
ele te colocou para dentro da primeira cabine desocupada e trancou a porta, voltando a te beijar, logo indo em direção ao seu pescoço, deixando selares molhados por toda sua extensão. “simón” você o chamou, quase como um gemido “eu quero te chupar” murmurou. logo você já estava ajoelhada no chão, lambendo toda a extensão do pau de simón, chupando a cabecinha, deixando alguns beijinhos ali. foi colocando tudo na boca aos poucos, já que se fosse muito rápido se engasgaria com o tamanho.
quando finalmente se acostumou, se aventurou em ir um pouquinho mais rápido. chupava tudo, engasgou um pouco nas primeiras tentativas mas não ligava, simón gemia e segurava seu cabelo, forçando seu rosto cada vez mais para frente, fodendo sua boquinha. quando o mais novo viu que já estava quase gozando te puxou para trás, vendo você toda babadinha, a maquiagem borrada e o batom vermelho todo escorrido.
simón te levantou do chão e te beijou “eu quero gozar dentro dessa bucetinha. te encher de porra” ele disse e te virou abruptamente, você colocou as duas mãos na porta, se empinando todinha. ele levantou seu vestido, deixando sua calcinha a mostra, a tirou rapidinho, jogando no chão.
levou os dedos até sua buceta, sentindo o quão molhadinha estava, logo os tirou e já estava posicionando o pau para entrar em você. entrou com força, sem cerimônia, te dando um sustinho com a invasão. “porra. imagina se seu filho soubesse que a mãe dele é uma putinha do caralho, hm?” ele riu, metendo forte.
#lsdln#simon hempe#simón hempe#simón hempe smut#smut#fanfic#oneshot#blurb#la sociedad de la nieve#i wanna kisss himmm#most beautiful guy in the world#i love him#i want him#headcanon
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⸻ 𝒕𝒉𝒊𝒆𝒇!𝒔𝒊𝒎𝒐́𝒏 𝒉𝒆𝒎𝒑𝒆
prompt: você é uma pequena ladra vivendo a mais trágica história de amor
obs.: gente o que vocês estão prestes a ler é um suco de melancolia, são desejos inatos que precisam ser reprimidos. minha mãe lana del rey e os incontáveis seriados de missing people e casos arquivados que eu assisti na vida me ajudaram nessa canetada! é uma proposta diferente dos outros hcs que eu postei e eu espero MUITO que vocês não estranhem e gostem! 🥹🤞❤️🩹❤️🩹 special thanks pra todas que me incentivaram a lançar algo sem final feliz @imninahchan @idollete @kyuala @svholand
obs.²: não romantizem nenhum dos eventos descritos ok? se você estiver num relacionamento tóxico (ainda que não pareça pelos altos e baixos) converse com alguém e denuncie <3
tw.: no começo da narrativa a reader ainda é menor de idade, consumo de álcool, atividades ilícitas (roubo, estelionato, consumo de álcool por menor de idade), agressão verbal (bem ligeiro), violência gráfica, car sex, manhandling, manipulação, s.h (é implícito e não narrado!), MAJOR CHARACTER DEATH, MDNI
thief!simón que você conheceu quando ainda tinha dezessete anos. você dançava num bar a troco de ter uns trocados, a regra era que não te tocassem, mas você podia os tocar, se quisesse, e se aproveitava para surrupiar as pequenas correntes e relógios de pulso quando os homens estavam embriagados o suficiente. reparou no rapaz aos fundos do salão te observando enquanto tomava alguma bebida, era bonito, e ao contrário dos que deliravam na sua figura indecente ele ficava indiferente – o que não te impediu de se aproximar, não se ofereceria, nunca o fazia, mas com muita sutileza e destreza nos dedos abria o fecho de um pequeno terço de ouriço que ele tinha
thief!simón que te encontrou nos fundos da casa de shows nessa mesma noite, você já com as roupas normais e ele encostado na parede de tijolos, te acompanhando, até que você passasse por ele e ele esticasse o pé te fazendo tropeçar e cair de joelhos, o fitando irritada. “algum problema!?”, “nenhum, mas você tem algo que é meu”, “deve estar ficando louco, ou deve estar drogado”, e ele se agachava ao seu lado enfiando a mão nos bolsos do seu moletom tirando de lá um punhado de coisas roubadas junto da correntinha
thief!simón que não disse mais nada ao sair andando, mas depois de duas semanas te encontrou no centro da cidadezinha “panfletando” – por ser tão lindinha e mirrada ninguém desconfiava, mas sempre que se aproximavam para saber mais da falsa promoção você percorria seus dedinhos pelas bolsas e carteiras alheias, arrancando jóias, notas, moedas, o que fosse de valor – e ele observava; mais do que gostaria de admitir
thief!simón que se aproximou e soprou no seu ouvido “eres atrevida, eh?”, sorrindo de canto e te rodeando, mantendo uma distância segura. “não sei porque... se eu tô só trabalhando”, “sei, sabe qual é o seu problema? no puedes mentir a otro mentiroso”, te dando um peteleco na testa, fazendo-a bufar frustrada – era a segunda vez que ele te pegava em flagrante, além de não parecer fazê-lo por uma moral intacta, mas só pelo prazer de atrapalhar
thief!simón que não achava aquela cidade tão pequena, no entanto, começava estranhar que para todos os lugares que ele ia haviam resquícios da pequena ladra, e ele não era devoto de nenhum deus, muito menos acreditava em conexões de vidas passadas, mas numa sexta, antes de se mudar, quis passar na casa de shows. não te assistiu, ficou sentado no bar, de costas, esperando que você viesse até ele. “não gosta de mulheres?”, perguntou provocando o maior, “você é menor de idade”, “não sou”, e tudo o que ele fez foi te olhar de cima a baixo com a mesma expressão do dia na praça, “vou sair da cidade... quando o seu repertório é curto, não da pra ficar no mesmo lugar pra sempre, você vem ou não?”
thief!simón que havia perguntado de forma tão indiferente e estúpida se você queria segui-lo que a situação se tornava cômica quando você se pegou no ford granada marrom que ele tinha, os vidros abertos e o rádio tocando alguma música desconhecida, rumando para qualquer distrito há alguns quilômetros de distância do anterior
thief!simón que via em você uma mina de ouro, principalmente quando tinham acabado de conseguir alugar um quarto e cozinha, e ele aproveitara para te levar para comprar algumas roupas. as palavras o fugiam assim que você saía do provador com um vestido branco solto com uma fita na cintura – a vendedora tinha feito questão de arrumar seu cabelo com um filho no mesmo tom – , estava perfeita, uma boneca
thief!simón que colocou seus planos em ação não muitos dias depois, em um jantar de bancários que haveria na cidade, ele conseguindo convites depois de forjar um cartão e se apresentar como advogado imobiliário recém chegado nos arredores e te apresentando como noiva
thief!simón que não sabia se gostava ou se detestava quando os homens de meia idade te cobiçavam descaradamente - alguns babavam e usavam seus paninhos finos para limpar -, mas que se aguentava até o final da noite, quando você conseguia atrair um dos porcos para o estacionamento dizendo “meu noivo não precisa saber, e eu quero tanto...” enquanto ele observava por detrás de uma árvore esperando o momento certo de agir; esperando o sinal que haviam combinado
thief!simón que não poupou em gastar no mercado depois da pequena fortuna que tinham arrancado do homem, ameaçando-o de contar para a família, filhos e clientes o quão sujo ele era por cobiçar uma jovem prometida. comprou vinhos, doces e charutos – os quais te ensinou a fumar apesar de você preferir os cigarros mentolados normais.
thief!simón que se mudava com você todo mês, gabaritando as cidades costeiras. chegavam, inventavam uma história confiável, faziam alguns álibis aqui e ali e aplicavam os golpes. vocês comemoravam, vivendo uma vida luxuosa, passando a se hospedar nos melhores hotéis, se embebedando em cada final de semana – e por vezes até no meio dela –, ouvindo você contar os mínimos detalhes da infância cruel quando estava completamente alterada, jogada na cama apenas de calcinha e sutiã abraçada à uma garrafa de champanhe
thief!simón que acabou descobrindo seu aniversário ao acaso forjando alguns documentos para as identidades da próxima cidade, e fez questão de comemorar. te levou num mirante de onde, mesmo de dentro do carro, era possível ver a praia, as barraquinhas e o parque de diversões todo aceso pela noite. também te presenteou com uma correntinha, o pingente sendo de uma flor de belladona – apelido que ele passou a usar fielmente contigo
thief!simón que tirou sua virgindade naquele lugar, forrou os fundos do sedan com alguns edredons e te fez dele, beijou cada canto do corpo pequeno e encheu seus seios, costas e coxas de chupões – e não tinha problema porque ninguém mais veria, nem mesmo aqueles em quem aplicavam os golpes, porque o hempe nunca deixava avançarem mais do que a possessividade dele permitia. você era dele
thief!simón que te aninhou no peitoral depois de mais uma noite que terminava em vocês dois fodendo com as luzes do quarto de hotel ligadas e as sacadas escancaradas para quem quisesse ver, você dedilhando o peitoral enquanto ele baforava a fumaça do charuto para cima, amaciando suas costas macias com a mão livre. “você acredita que deus tem um propósito pra nós?”, perguntou curiosa subindo os olhos até o rosto inexpressivo, “não acredito nessas coisas, bella...”, “mas você tem uma biblía no carro”, “era da minha mãe”, “mas você ach-“, “por que você não dorme um pouco? amanhã a gente sai cedo”, e assim te calava como em outras incontáveis vezes
thief!simón que apesar de não demonstrar ficava cada vez mais apegado à sua figura, se sentia doente e nauseado por não conseguir evitar aqueles sentimentos quando você o acordava vestindo as camisas dele, ou então quando te via enrolando os cabelos para um penteado novo – toda delicada de frente ao espelho –, quando o abraçava por trás enquanto ele fazia as contas do quanto precisariam roubar para continuar com o mesmo estilo de vida. sentimentos tão inoportunos que ele se alcoolizava quando se tornava demais para suportar
thief!simón que era diferente quando bebia daquele jeito, como se estivesse fora de si. não te chamava de “belladona”, reprimia suas tentativas de se aproximar, de tocá-lo, te dizia “eres una chica estúpida e ingrata! – as palavras sendo cuspidas - nada te alcanza, ya sea dinero, joyas o todo lo que tengo!”, “simón... eu não entendo, mas por favor não fica as-“, “cállate!”, erguendo a mão na sua direção, mas retesando quando você se encolhia. quando se acalmava a única coisa que dizia era “vou dormir fora hoje”
thief!simón que agia como se nada tivesse acontecido depois, que te deixava sem saber das negociações, que te tratava como burra e nova demais para se envolver nos assuntos que realmente importavam no final das contas, mas justificava dizendo que não queria te dar rugas, e que você podia ficar só com a parte divertida que era gastar e ser uma boa mulher pra ele, “a mais linda”, soprando e segurando seu queixo antes de te beijar
thief!simón que quando se mudaram de novo arranjou uma cartada grande, um político muito influente que era conhecido pelo gosto nefasto por mulheres novas; por corrompê-las. e assim o garoto tinha outro plano em mãos, te introduzindo num bazár beneficente como a irmã mais nova, filha do segundo casamento da mãe, tão pura, te fazendo usar lentes coloridas e uma maquiagem fina e leve que naturalmente fazia com que todos quisessem saber mais sobre você
thief!simón que no entanto, viu tudo ir por água abaixo; a sucessão de acontecimentos sendo muito rápida pra ele sequer digerir. o senador se encantava por você, perguntava tudo, nome, idade, se estava na escola e o que gostava mais de aprender lá, e era respondido, com mentiras, mas não poderia parecer mais satisfeito. assim que conseguiam atraí-lo para o estacionamento, o homem, não tão velho assim, sacava um calibre, colocando o bucal prensado contra a sua lombar, te arrastando para um carro que não conheciam
thief!simón que entrou em estado de frenezi, saindo de sua posição e não dando dois minutos que estavam dentro do veículo, abrindo a porta com violência e puxando o outro pelo colarinho, não dando tempo para que este reagisse, socando o rosto com uma fúria reprimida desde muito, o cigarro preso no canto dos lábios que se apertavam e a pele cobrindo os ossos da mão rasgando com os impactos. um zumbido ensurdecedor o parava quando o disparo acontecia
thief!simón que assistiu com os olhos esbugalhados a camisa do homem ir se encharcando de sangue pouco a pouco, enquanto você trêmula segurava o revólver, o rímel escorrendo pelas bochechas por causa do choro e a expressão de espanto que terminava de deixá-lo sem chão, fazendo-o largar o cadáver e ir até si te tirando o objeto das mãos e a abraçando. os sussurros falhos de desculpa, de pronto já acabou, eu to aqui, enquanto pegava quaisquer vestígios na cena do crime e te levava para o carro, saindo em disparada
thief!simón que evitava olhar para o seu semblante catatônico pelo resto da noite, porque precisava ficar focado em arrumar as malas no hotel e colocar tudo no porta-malas de forma amontoada, porca, pisando no acelerador tão fundo que os pneus cantavam quando estavam na estrada; mas era isso, vocês nunca podiam ficar muito tempo mesmo
thief!simón que dirigiu por seiscentos quilômetros, ignorando o sono, e só parando quando seu choro vinha à tona. um choro tão copioso e doloroso de presenciar, porque antes de ninguém, ele sabia quem era a maior vítima naquela história. parava no acostamento e passava para o seu lado do banco te colocando no colo e te ninando como se faz a um bebê, “sshh, mi belladona, vai ficar tudo bem...”, os beijos espalhados no seu cerne e um em especial na testa, em que ele se demorou porque precisou segurar o choro também
thief!simón que desligou o rádio quando a transmissão começava a falar sobre um casal de jovens golpistas foragidos dando a descrição de cada um, e que não conseguiu dormir pelos próximos três dias assombrado com o fato de que ele tinha estragado mais uma vida, tirado as chances de você se tornar algo melhor e maior... com propósito, talvez
thief!simón que não conseguiu te acalmar quando você viu as notícias pela tv de tubo no motel onde estavam se escondendo – seus rostos estampados nos principais jornais que relatavam o assinato do senador –, apenas acendendo mais um cigarro e ouvindo suas súplicas implorando para ele dizer o que fariam, como escapariam; mas pela primeira vez em muito tempo, simón hempe não tinha um plano, nem truques; tinha gasto todo o tempo pensando em você e em sobre como ele conversaria contigo e diria para mudarem de vida, que poderiam recomeçar em outro país e ter algo normal, com uma casa fixa, empregos, e até filhos.
thief!simón que ouviu as sirenes bem antes de você, e numa última tentativa de salvar ambos te acordava apressado, sem explicações, segurando sua mão e te puxando para o carro – lembrava de pegar uma única mala que não estava desfeita e a bolsa com o dinheiro, sem se importar com mais nada.
thief!simón que ignorou os megafones que davam voz de prisão e o cerco que se formava na rodovia, ainda tentando contornar as viaturas e os homens fardados que empunhavam suas armas
thief!simón que não deixou de segurar sua mão mesmo naquele momento, segredando baixo que vocês tentariam correr quando ele abrisse a porta
thief!simón que tomou a frente quando os oficiais atiraram, o corpo perdendo as forças quando três dos vários disparos o acertavam
thief!simón que sentia mais pelo seu espanto e desespero do que pela dor física que era aliviada pela quantidade de adrenalina correndo nas veias, sussurrando um “belladona...” para que você prestasse atenção – o mundo parando para que vocês tivessem o seu último momento juntos – “você vai dizer que eu te manipulei, sim? vai fazer isso por mim, mi amor...”, “n-não”, vendo-te balançar a cabeça em negação e soluçar com a vista embaçada das lágrimas que caíam em abundância ao passo que suas mãos tentavam inutilmente tampar um dos buracos por onde o líquido vital jorrava. “prométeme que serás mi belladona por mucho más tiempo”, a mão alcançava o pingente que nunca saía do seu pescoço e ele sorria te fitando enquanto os últimos segundos de vida dele se esvaíam
thief!simón que naquela manhã te deixou. você sem saber quantos anos ele tinha de verdade, sem saber de onde ele vinha, sem saber sua história e sem nunca ter ouvido que ele a amava – apesar de sentí-lo com imensidão.
thief!simón que nunca saberia que depois de acatar o último pedido dele você tinha passado pelo júri do caso e sido inocentada
thief!simón que nunca te veria tendo a vida normal que ele sonhara outrora, com um marido que te respeitava e te cuidava e com dois garotinhos lindos que te chamavam de mamãe
thief!simón que apesar de não ter tido isso tudo, ainda tinha vivido sua melhor fase ao seu lado, ao lado de sua belladona.
#la sociedad de la nieve#lsdln headcanons#lsdln smut#simon hempe reader#simon hempe smut#simon hempe headcanons#simon hempe as a thief#thief x thief#cagando de medo de vcs detestarem
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🥣┊BRIGADEIRO !!
ᡣ𐭩 ─ simón hempe × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: divertido. 🩰
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 742.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: tenho pra mim que esse homem iria ficar obcecado por brigadeiro SIM e quando você menos esperar ele chegaria de mansinho deitando em seu colo, fazendo carinha de dog vira-lata falando todo manhoso "mô você não quer fazer aquele docinho de chocolate pra mim? 😣🥺🥺🥺"
Mesmo com o céu coberto de nuvens acinzentadas, o vento gelado entrando pela pequena entrada das janelas e o pequeno resfriado que Simón Hempe pegou pela madrugada, estava sendo um dia agradável ─ e nublado ─ naquele condomínio em Ingeniero Maschwitz na Argentina.
No momento S/n fazia um chá de camomila com pouco açúcar para seu namorado que, deitado na cama, tossia e esparrama sem parar. A garota tentou convencê-lo a ir ao médico mas o mais velho deu a desculpa que já tinha tudo o que precisava para melhorar ─ sua namorada.
Enquanto esperava a água no fogo ferver, a brasileira pensou em fazer brigadeiro, já que fazia alguns meses que não comia. Ela abaixou um pouco o fogo da água e começou a pegar as coisas para fazer o doce.
E em instantes, a colher de pau, uma panela pequena, um prato, o achocolatado, os potes de manteiga e canela e uma caixinha de leite condensado já estavam sob a pia de mármore.
Cantarolando baixinho Birds of a Father da Billie Eilish, S/n escutou os espirros de Simón se aproximando dela antes da presença do argentino. Assim que terminou de colocar tudo na panela, ela se virou dando de cara com ele, todo enrolado na manta branca, segurando um rolo de papel higiênico na mão.
S/n achou fofa a cena, mas seu sorriso logo desapareceu quando olhou para os pés do argentino.
─ Cadê o seu chinelo, Simón? ─ Indagou a mulher, cruzando os braços e passando seu peso só para a perna direita.
Olhando para o seus pés e em seguida para os olhos penetrantes de sua namorada, Hempe sorriu e correu para a escada, começando a subir a mesma. De repente um barulho alto e escutado por S/n, que por pouco não largou a panela que estava levando pro fogão.
─ Eu tô bem! ─ Simon gritou e soltou um gemido. ─ Foi só o rolo de papel higiênico que caiu da minha mão! ─ Justifica o homem terminando de subir a escada.
Não conseguindo se controlar, a garota começa a rir baixinho e volta sua atenção para o chá ─ que estava começando a ferver ─ e para a panela de brigadeiro.
Assim que o chá ficou pronto, S/n desligou o fogão, parou um pouco de mexer o brigadeiro ─ colocando a colher de pau no prato que havia pegado ─, foi até o armário e pegou uma xícara. Ela passou uma água na mesma e depois serviu o chá para o seu namorado, que voltou para a cozinha sem a companhia do cobertor e, agora, de chinelo.
Hempe, observando as coisas em cima da pia, se aproximou de sua mulher e começou a guardar as coisas em seus devidos lugares, depois foi até a onde guardavam as tampas e tampou o chá.
E aproveitando estar perto de sua mulher, ele a abraçou por trás, repousando sua cabeça no ombro da mesma.
─ O chá vai esfriar, amor. ─ A garota disse levando sua mão livre na nuca do mais velho, fazendo um carinho na pele macia dele, que se arrepiou com a temperatura morna da mão de sua namorada.
─ Eu sei vida, mas tá tão bom aqui com você. ─ Disse ele manhoso, a abraçando um pouco mais forte. ─ É brigadeiro, né? ─ Pergunta Simón sorrindo e olhando para dentro da panela.
S/n assentiu com a cabeça e suspirou quando não sentia mais o calor do corpo de seu namorado em suas costas. Ele havia ido até a bancada e se sentado na cadeira.
─ Se eu tomar o chá e ficar quietinho na cama, você me dá um pouquinho? ─ O argentino pergunta começando a esfriar o chá na xícara.
Vendo que o brigadeiro chegou no ponto, S/n desligou o fogão, pegou a panela e despejou o brigadeiro no prato com a ajuda da colher de pau e após ter tirado todo o doce na panela, colocou água e um pouco de detergente dentro da mesma, deixando de molho.
Ela levou o prato até em cima da mesa e cobriu o mesmo com um pano de prato limpo, para esfriar e a garota poder colocar na geladeira.
─ Depende... Você está falando de mim ou do brigadeiro? ─ Simón sorriu ladino com a fala de sua mulher e levou a xícara até seus lábios, não respondendo a pergunta dela com palavras, mas sim, com um olhar.
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juju, como vc acha que os meninos ficam quando percebem que a lobinha tá com ciúmes? tenho pra mim que o enzo, matía e pipe devem debochar muito tanto quando descobrem tanto quando tão transando
matías: não te deixa em paz no segundo que descobre que você tá com ciúmes, te deixa ainda mais irritada o jeitinho que ele fica provocando "tá com ciúmes, tá com ciúmes". mas assim que vocês chegam em casa, ele te agarra pelas costas e te diz que "fica com ciúmes não, bebê, eu não te troco por nada", vai apertar sua cintura, mais maldoso ao dizer que "onde é que eu poderia encontrar outra putinha tão lindinha assim? não existe, é só você". tem putaria, mas tem um quê de romance
enzo: não é o maior fã de ciúmes, mas não nega que o fato de você sentir faz um carinho no ego dele. a princípio, não te diz nada, espera chegar em casa pra te perguntar o que aconteceu e causou o sentimento. até tem uma conversa séria contigo, mas vai ficando perverso com o tempo, te diz que não tem necessidade disso, que "sua cabecinha deve estar muito vazia do tanto de pau que levou pra pensar tanta besteira assim, nena", mas que você não precisa se preocupar, não. ele te pega pelo queixo, cínico, dizendo que "vou lotar a sua bucetinha de porra, do jeitinho que eu só faço com você"
pipe: ele vai te sacanear muito, porque ele é ciumento pra caramba também, então vai te fazer passar pelo que ele passa. fica de risadinha mesmo, não disfarça e quando chegam em casa e você tá toda bicuda, ele te olha todo cínico, imitando o seu bico,"tá emburradinha por quê, bebê?", não fica satisfeito até te fazer admitir que ficou com ciúmes, ele até gosta um pouquinho. te pega pelo pescoço pra dizer que "ah, ficou com ciúmes, foi? que gracinha" e quando você diz que sentiu vontade de voar no pescoço de umas garotas que olharam demais pra ele, aí é que ele pirraça mais ainda. vai dizer que você nunca seria capaz de fazer isso, te segura pelo queixo, espreme uma bochecha na outra e chega bem pertinho, "mas, ó, sabe um jeito que você pode se vingar? é me deixando te encher de porra, botar um filho aqui, coisa que elas nunca vão ter"
simón: (já aviso que aqui o feminismo vai retroceder 900 anos) o ego dele vai nas alturas, principalmente num cenário em que vocês são só um casinho. você só foi na festa pra ir atrás dele, mas encontrou o simón no meio de um monte de baranga e ficou se mordendo de ciúmes na hora. é tímida demais pra se vingar, então, só dá as costas e tenta ir embora o mais rápido possível. o lance é que ele já tinha te visto assim que você entrou, escolheu ir atrás quando você estava indo embora. te pega pelo braço já no meio da rua e te puxa pro peito, sorrindo como se fosse inocente. "tá perdida? aqui não é lugar de princesinhas como você", você é rápida em revidar, "é, deu pra perceber, tem o seu tipo de companhia". aqui ele já tá sorrindo largo como quem ganhou a noite, tomba a cabeça pro lado, te olha dos pés a cabeça, "e qual é o meu tipo de companhia, hein?", te desafia, apoiando uma mão na parede e a outra fica na sua cintura, "gente que não presta que nem você e aquele monte de puta" e isso é música pros ouvidos do simón, que vai se aproximar ainda mais, te fazendo sentir o cheiro de nicotina e cerveja, "ciúmes, bebê? já falei que nosso lance é só um lance, mas fica assim não, você é a minha putinha favorita"
fernando: não consegue tirar o sorriso no rosto, é na rua mesmo que ele te puxa pra um canto mais reservado, abraça sua cintura, vai pra te dar um beijinho, mas você esquiva, emburrada. ele vai te pegar pelo queixo, é delicado, mas o toque é impositivo, não te permite desviar o olhar. "o que?", desafia, quer ver se você vai falar mesmo, "fiz algo de errado, princesa?", o tom manso te irrita ainda mais e nem consegue abrir a boca, porque sabe que vai xingar alguém da cabeça aos pés. ele ri da tua expressão, balança a cabeça como se você fosse tolinha demais, chega bem perto, te colocando contra a parede, escondendo do resto da festa, pra subir uma mão por dentro da sua saia e dizer "não faz essa carinha, não, porque tá me dando vontade de te comer bem aqui", a ideia de excita um tiquinho, mostraria pra todo mundo que ele é só seu, "ah, você quer, né? quer que todo mundo saiba que é a putinha do papai, é?", te acusa de ser exibida demais, suja, mas te deda bem ali no cantinho da festa
#to viciada em simón cafajeste eu só penso nisso#papo de divas 𐙚#matias recalt#enzo vogrincic#felipe otaño#simon hempe#fernando contigiani#lsdln cast#lsdln headcanon
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