#sensor de umidade do solo para irrigação
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Sensor de Umidade do Solo
Sensor de umidade de solo é ideal para sistemas de irrigação automática, podendo ser usado tanto com microcontroladores ou até mesmo com apenas um relé.
Sensor de umidade do solo é talvez um dos primeiros sensores ou módulos que todo iniciante de Arduino já usou ou pretende usar. Pois é simples e pode ser implementando nos famosos sistemas de irrigação. Qual é seu Próximo Nível no Mundo Maker? O Arduino Omega está empenhado em fornecer não só os componentes necessários para o seu projeto como também investir no conhecimento que você precisa…
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A Revolução da IoT na Agricultura de Precisão
internexumbr
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16 de agosto de 2024
A agricultura de precisão, que utiliza tecnologias para otimizar a produção e o uso de recursos naturais, está sendo impulsionada pela Internet das Coisas (IoT). A IoT conecta sensores, máquinas e dispositivos à internet, permitindo a coleta e análise de dados em tempo real, a automação de processos e a tomada de decisões mais precisas.
Aplicações da IoT na Agricultura de Precisão:
Monitoramento do Solo: Sensores instalados no solo coletam dados sobre umidade, temperatura, nutrientes e pH, permitindo que os agricultores ajustem a irrigação, a aplicação de fertilizantes e o tratamento do solo de forma precisa.
Monitoramento do Clima: Sensores meteorológicos coletam dados sobre temperatura, umidade, precipitação e velocidade do vento, auxiliando os agricultores na previsão de condições climáticas e na tomada de decisões estratégicas.
Monitoramento de Cultivos: Sensores instalados nas plantas coletam dados sobre crescimento, saúde e níveis de nutrientes, permitindo que os agricultores identifiquem problemas precocemente e apliquem tratamentos específicos para cada planta.
Automação da Irrigação: Sistemas de irrigação inteligentes controlados pela IoT ajustam a quantidade de água aplicada às plantas de acordo com as necessidades de cada cultivo, reduzindo o desperdício de água e aumentando a eficiência.
Gestão de Plagas: Sensores monitoram a presença de pragas e doenças, permitindo que os agricultores apliquem pesticidas e fungicidas de forma precisa e com menor impacto ambiental.
Benefícios da IoT na Agricultura:
Aumento da Eficiência: A IoT impulsiona a eficiência na agricultura, reduzindo o desperdício de água, fertilizantes e pesticidas, aumentando a produtividade e reduzindo os custos de produção.
Sustentabilidade: A IoT contribui para a sustentabilidade, reduzindo o impacto ambiental da agricultura, preservando recursos naturais e promovendo práticas agrícolas mais ecologicamente corretas.
Melhoria da Qualidade: A gestão de dados em tempo real permite aos agricultores monitorar a qualidade dos cultivos e tomar medidas para garantir a produção de produtos de alta qualidade.
A Internet das Coisas está transformando a agricultura, impulsionando a agricultura de precisão e criando um futuro mais eficiente e sustentável para a produção de alimentos. A integração de sensores, máquinas e dispositivos conectados à internet permite aos agricultores tomar decisões mais precisas, otimizar o uso de recursos naturais e aumentar a produtividade, contribuindo para um sistema alimentar mais sustentável e eficiente.
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Quais são as melhores estratégias para aumentar as chances de vitória ao fazer apostas em corridas de cavalos?
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Quais são as melhores estratégias para aumentar as chances de vitória ao fazer apostas em corridas de cavalos?
Análise de desempenho dos cavalos
Claro, aqui está o artigo:
Análise de Desempenho dos Cavalos: Como Avaliar e Melhorar o Desempenho dos Seus Equinos
A análise de desempenho dos cavalos é essencial para os criadores e proprietários que desejam maximizar o potencial atlético de seus equinos. Seja para competições, trabalho ou lazer, entender como avaliar e melhorar o desempenho dos cavalos pode fazer toda a diferença na sua performance e bem-estar.
1. Avaliação Física:
Antes de tudo, é importante realizar uma avaliação física completa do cavalo. Isso inclui verificar sua condição corporal, avaliar sua musculatura, flexibilidade e mobilidade. Além disso, é fundamental observar a respiração, o batimento cardíaco e outros sinais vitais para garantir que o animal esteja saudável e em condições ideais para o trabalho.
2. Avaliação de Movimento:
Observar o movimento do cavalo em diferentes situações e terrenos pode fornecer insights valiosos sobre sua biomecânica e possíveis áreas de melhoria. Preste atenção à forma como o cavalo se move em linha reta, em curvas e durante diferentes atividades, como saltos ou corridas.
3. Registro de Dados:
Manter um registro detalhado do desempenho do cavalo ao longo do tempo é fundamental para identificar padrões e tendências. Registre informações como tempo de recuperação, velocidade, resistência e qualquer outro fator relevante para o desempenho do animal.
4. Treinamento Específico:
Com base na análise dos dados, desenvolva um plano de treinamento específico para as necessidades do seu cavalo. Isso pode incluir exercícios de fortalecimento muscular, treinamento de resistência, trabalho em diferentes tipos de terreno e técnicas de recuperação.
Conclusão:
Investir na análise de desempenho dos cavalos pode ajudar a maximizar o potencial atlético e o bem-estar dos seus equinos. Ao avaliar cuidadosamente sua condição física, movimento e registro de dados, você pode identificar áreas de melhoria e implementar estratégias eficazes para alcançar o melhor desempenho possível.
Estudo das condições climáticas e do terreno
O estudo das condições climáticas e do terreno desempenha um papel fundamental em diversas áreas, desde a agricultura até a construção civil. Compreender os padrões climáticos de uma determinada região é essencial para tomar decisões informadas sobre plantio de culturas, conservação de recursos naturais e prevenção de desastres naturais.
Ao analisar as condições climáticas, é importante considerar fatores como temperatura, umidade, precipitação e ventos predominantes. Esses elementos influenciam diretamente o ciclo de vida das plantas, a disponibilidade de água e até mesmo o conforto humano. Por exemplo, em regiões com altas temperaturas e baixa umidade, podem ser necessárias práticas de irrigação mais intensivas para garantir o sucesso das culturas agrícolas.
Além das condições climáticas, o estudo do terreno também é crucial para diversas atividades humanas. A topografia, a composição do solo e a presença de recursos naturais como água e minerais impactam diretamente no planejamento urbano, na construção de estradas e edificações, e até mesmo na seleção de locais para atividades recreativas.
Para realizar esses estudos de forma precisa, muitas vezes são utilizadas tecnologias avançadas, como sistemas de monitoramento por satélite e sensores remotos. Essas ferramentas permitem a coleta de dados em larga escala e a análise detalhada das características do ambiente.
Em resumo, o estudo das condições climáticas e do terreno é essencial para o desenvolvimento sustentável e a tomada de decisões inteligentes em diversas áreas. Ao compreendermos melhor o ambiente em que estamos inseridos, podemos agir de forma mais consciente e responsável, visando o bem-estar tanto das gerações presentes quanto das futuras.
Avaliação das estatísticas dos competidores
A avaliação das estatísticas dos competidores é uma parte crucial de qualquer estratégia de negócio bem-sucedida. Ao analisar as estatísticas dos concorrentes, as empresas podem obter insights valiosos sobre o mercado, identificar oportunidades de crescimento e desenvolver estratégias mais eficazes.
Existem várias métricas que podem ser avaliadas ao analisar as estatísticas dos competidores. Uma delas é a participação de mercado, que indica a parcela de vendas ou clientes que uma empresa possui em relação ao total do mercado. Compreender a participação de mercado dos concorrentes permite que as empresas identifiquem áreas onde podem ganhar terreno ou se destacar.
Além disso, a análise das tendências de crescimento e declínio dos concorrentes pode fornecer insights sobre as mudanças no comportamento do consumidor ou no cenário competitivo. Por exemplo, se um concorrente está perdendo participação de mercado em um determinado segmento, isso pode indicar uma oportunidade para outra empresa conquistar esse espaço.
Outra métrica importante é a análise da presença online dos concorrentes, incluindo sua atividade em redes sociais, classificações nos mecanismos de busca e engajamento do público. Isso pode ajudar as empresas a entender como os concorrentes estão se posicionando digitalmente e a identificar estratégias que possam ser replicadas ou melhoradas.
Em resumo, a avaliação das estatísticas dos competidores é essencial para o sucesso de qualquer empresa. Ao entender o cenário competitivo e identificar áreas de oportunidade, as empresas podem desenvolver estratégias mais eficazes e alcançar melhores resultados.
Uso de estratégias de gestão de bankroll
O uso de estratégias de gestão de bankroll é essencial para qualquer jogador que queira maximizar suas chances de sucesso em jogos de azar, como poker, apostas esportivas ou jogos de cassino. O termo "bankroll" refere-se ao dinheiro total disponível para apostas. Gerenciar esse bankroll de forma eficaz pode ajudar a evitar perdas catastróficas e a manter o equilíbrio financeiro a longo prazo.
Uma das estratégias mais básicas de gestão de bankroll é definir um limite de perda. Isso significa estabelecer um valor máximo que está disposto a perder em uma única sessão de jogo. Ao atingir esse limite, é importante parar de jogar e não tentar recuperar as perdas através de apostas impulsivas.
Além disso, é fundamental determinar o tamanho das apostas com base no tamanho do bankroll. Muitos especialistas recomendam que as apostas individuais não excedam 1-2% do bankroll total. Isso ajuda a proteger o capital contra perdas significativas e permite que o jogador continue jogando mesmo após uma série de resultados negativos.
Outra técnica importante é a gestão de lucros. Quando os ganhos começam a acumular, é importante reservar uma parte deles e não reinvestir tudo de uma vez. Isso garante que o jogador saia com algum lucro, mesmo que as coisas mudem e o saldo comece a diminuir posteriormente.
Por fim, é crucial manter registros detalhados de todas as atividades de jogo, incluindo ganhos, perdas e estratégias utilizadas. Isso permite uma análise objetiva do desempenho e ajuda a identificar áreas de melhoria na gestão de bankroll.
Em resumo, utilizar estratégias de gestão de bankroll é fundamental para qualquer jogador sério que queira manter um equilíbrio saudável entre diversão e responsabilidade financeira nos jogos de azar.
Acompanhamento de especialistas e dicas de apostas
Claro, aqui está o artigo:
Apostas esportivas podem ser uma atividade emocionante e lucrativa para muitos entusiastas de esportes. No entanto, para maximizar suas chances de sucesso, é essencial contar com o acompanhamento de especialistas e seguir algumas dicas valiosas.
Escolha especialistas confiáveis: Antes de seguir qualquer prognóstico, certifique-se de que o especialista ou serviço de apostas tem um histórico comprovado de precisão e transparência. Verifique análises, avaliações e comentários de outros apostadores para validar sua credibilidade.
Diversifique suas fontes de informação: Não confie apenas em uma única fonte de previsões. Busque insights de diferentes especialistas e analistas para obter uma visão mais abrangente do cenário esportivo e das probabilidades de apostas.
Gerencie seu bankroll com sabedoria: Estabeleça um orçamento específico para suas apostas e evite apostar mais do que pode perder. O gerenciamento adequado do bankroll é fundamental para garantir que você não se exponha a riscos financeiros desnecessários.
Fique atualizado: Acompanhe as notícias e eventos relevantes relacionados aos esportes em que você pretende apostar. Mudanças nas equipes, lesões de jogadores e condições climáticas podem afetar significativamente o resultado de um jogo.
Seja disciplinado: Evite apostar por impulso ou emocionalmente. Mantenha-se fiel à sua estratégia de apostas e não se deixe levar por apostas arriscadas ou fora do seu plano inicial.
Seguir essas dicas e contar com o acompanhamento de especialistas pode aumentar suas chances de sucesso nas apostas esportivas. Lembre-se sempre de apostar com responsabilidade e desfrutar da emoção do jogo de forma consciente.
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Startup desenvolve tecnologia para monitoramento da umidade de solo
A solução criada pela irrigaSMART proporciona aumento da produtividade
A startup já tem entre os seus primeiros clientes o Wish Resort Golf Convention Foz do Iguaçu
A startup irrigaSMART desenvolveu uma solução que oferece infraestrutura de software e hardware para o monitoramento do solo em tempo real. A empresa surgiu a partir da crise hídrica desencadeada em 2015, onde começou-se a verificar formas sustentáveis da utilização da água. Naquele mesmo ano, a Agência Nacional de Águas (ANA), registrou que 72% dá água disponível era utilizada na agricultura no Brasil e 70% no mundo. “Com um alto consumo e a carência de instrumentos que pudessem garantir o uso sustentável da água, aliado à garantia de alta produtividade de alimentos para abastecimento populacional, iniciaram-se as pesquisas para desenvolvimento de um equipamento capaz de atender as respectivas preocupações”, afirma o consultor tecnológico da irrigaSMART Paulo Sergio Lobo Rodrigues.
A solução possibilita o acesso dos dados de monitoramento por meio da plataforma digital, ilustrando informações gráficas e por mapas de geolocalização, sendo visualizadas inclusive por smartphone e de qualquer lugar do planeta. O sistema também possui tecnologia de transmissão de longa distância, acima de um quilômetro de distância. “A solução também proporciona o controle de sistemas de irrigação. Trata-se de funcionalidade que administra o sistema de irrigação existente na lavoura, automatizando o processo de irrigação por meio de dados gerados pelo sistema de monitoramento. O sistema de controle permite as configurações automática e manual”, explica Rodrigues.
Entre as principais vantagens do invento estão a economia de água e de energia elétrica, aumento da eficiência e de produtividade, a dispensa de mão de obra manual para irrigação, reaproveitamento da água da chuva, preservação ambiental e ganho real de imagem, maior controle e domínio nas tomadas de decisões. Além de ser uma tecnologia pioneira no Brasil, essencialmente paranaense. A startup também desenvolve tecnologia para controle de aviários, levando em consideração que seus produtos possuem sensores de temperatura e umidade relativa do ar.
A startup, que atende também ao setor de paisagismo, já tem entre os seus primeiros clientes o Wish Resort Golf Convention Foz do Iguaçu (foto). Os trabalhos para a implementação do sistema já estão em andamento e a previsão é de que a instalação seja concluída em breve. “Para o futuro, também buscamos a realização de alianças sólidas com empresas do ramo agropecuário, como cooperativas agroindustriais e empresas de irrigação. Existe também a intenção de solidificar parcerias em programas de cidades inteligentes, que utilizam a IoT como seu principal insumo”, projeta Rodrigues.
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Startup desenvolve tecnologia para monitoramento da umidade de solo
A solução criada pela irrigaSMART proporciona aumento da produtividade
A startup já tem entre os seus primeiros clientes o Wish Resort Golf Convention Foz do Iguaçu
A startup irrigaSMART desenvolveu uma solução que oferece infraestrutura de software e hardware para o monitoramento do solo em tempo real. A empresa surgiu a partir da crise hídrica desencadeada em 2015, onde começou-se a verificar formas sustentáveis da utilização da água. Naquele mesmo ano, a Agência Nacional de Águas (ANA), registrou que 72% dá água disponível era utilizada na agricultura no Brasil e 70% no mundo. “Com um alto consumo e a carência de instrumentos que pudessem garantir o uso sustentável da água, aliado à garantia de alta produtividade de alimentos para abastecimento populacional, iniciaram-se as pesquisas para desenvolvimento de um equipamento capaz de atender as respectivas preocupações”, afirma o consultor tecnológico da irrigaSMART Paulo Sergio Lobo Rodrigues.
A solução possibilita o acesso dos dados de monitoramento por meio da plataforma digital, ilustrando informações gráficas e por mapas de geolocalização, sendo visualizadas inclusive por smartphone e de qualquer lugar do planeta. O sistema também possui tecnologia de transmissão de longa distância, acima de um quilômetro de distância. “A solução também proporciona o controle de sistemas de irrigação. Trata-se de funcionalidade que administra o sistema de irrigação existente na lavoura, automatizando o processo de irrigação por meio de dados gerados pelo sistema de monitoramento. O sistema de controle permite as configurações automática e manual”, explica Rodrigues.
Entre as principais vantagens do invento estão a economia de água e de energia elétrica, aumento da eficiência e de produtividade, a dispensa de mão de obra manual para irrigação, reaproveitamento da água da chuva, preservação ambiental e ganho real de imagem, maior controle e domínio nas tomadas de decisões. Além de ser uma tecnologia pioneira no Brasil, essencialmente paranaense. A startup também desenvolve tecnologia para controle de aviários, levando em consideração que seus produtos possuem sensores de temperatura e umidade relativa do ar.
A startup, que atende também ao setor de paisagismo, já tem entre os seus primeiros clientes o Wish Resort Golf Convention Foz do Iguaçu (foto). Os trabalhos para a implementação do sistema já estão em andamento e a previsão é de que a instalação seja concluída em breve. “Para o futuro, também buscamos a realização de alianças sólidas com empresas do ramo agropecuário, como cooperativas agroindustriais e empresas de irrigação. Existe também a intenção de solidificar parcerias em programas de cidades inteligentes, que utilizam a IoT como seu principal insumo”, projeta Rodrigues.
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Técnica permite cultivar jardim urbano sem irrigação
Como lidar com aridez das grandes cidades? É certo que precisa de mais verde, porém como lidar com a escassez de água? Quem se responsabiliza pelo cuidado? A falta de manutenção dos jardins verticais no Minhocão, na capital paulista, por exemplo, levaram alguns moradores a pedirem a retirada na Justiça. Um experimento que está sendo realizado em Sharjah, cidade dos Emirados Árabes Unidos, pode servir de inspiração: adaptar técnicas e espécies às condições climáticas.
O clima em Sharjah é desértico quente e seco. A temperatura ultrapassa facilmente os 40°, a mínima não cai mais de 10° e as chuvas são raridade. Em tais condições, como árvores podem sobreviver? A resposta está no próprio deserto. Ao lado de uma escola desativada da cidade, um projeto experimental plantou espécies típicas do deserto. Os cultivos são cercados por bacias de areia de diferentes formas e tamanhos, construídas com solo local e entulhos da escola.
Técnica
Cada bacia forma um microclima perfeito, que otimiza a umidade do ar e a umidade extraída do lençol freático. É uma técnica antiga que garante a não necessidade de irrigação, segundo os idealizadores do projeto – o escritório de arquitetura Cooking Sections, com sede em Londres, e a empresa de engenharia AKT II, também inglesa.
“Ao usar montes de terra ou construções de pedra seca, essas tipologias controlam as variações de vento, umidade e calor para reduzir o estresse hídrico das plantações ou fazer a água condensar naturalmente, afirmaram os co-fundadores da Cooking Sections, Daniel Fernández Pascual e Alon Schwabe, à Dezeen.
Experimento em Sharjah
Batizada de Becoming Xerophile, a instalação usa plantas xerófilas, ou seja, adaptadas aos ambientes muito secos. Para a dupla de arquitetos, o projeto explora maneiras de apreciar as paisagens desérticas, uma vez que consideram as representações ocidentais de tais regiões muito estereotipadas. Geralmente, segundo a descrição do projeto, elas são retratadas como “paisagens mortas ou vazias” e a ideia foi justamente usá-las para trazer vida para a cidade desenvolvendo um novo modelo de jardim ornamental, urbano e sem água.
O modelo foi construída ao lado da Escola Al-Qasimiyah, que serviu como sede principal da primeira edição da Trienal de Arquitetura de Sharjah – realizado entre novembro de 2019 a fevereiro de 2020.
Os nove microambientes criados estão equipados com sensores que medem chuva, radiação solar, velocidade e direção do vento, temperatura do ar, umidade relativa, umidade do solo e umidade das folhas. Cada um será monitorado até a próxima trienal em 2022 e o que apresentar melhor desempenho poderá ser replicado em outros locais. “Embora nem todos os experimentos levem a resultados perfeitos, eles sempre fornecem informações valiosas para aplicativos futuros e mais desenvolvidos”, afirmou Adiam Sertzu, do AKT II, à Dezeen.
Fotos: Cooking Sections
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Agtechs: startups promovem verdadeira revolução digital no setor agrícola
Relatório de Inteligência do SIS/Sebrae aborda vantagens do uso de novas tecnologias no campo O agronegócio, um dos setores mais importantes da economia brasileira, utiliza há décadas a tecnologia para aumentar a produtividade. Mas, recentemente, uma verdadeira revolução tem mudado a cara do segmento. Trata-se do surgimento de startups dedicadas a inovar e apresentar soluções disruptivas para questões ligadas à indústria agrícola. As iniciativas, conhecidas como agtechs, agrotechs ou agritechs resolvem problemas, reduzem custos e otimizam esforços. O relatório de inteligência elaborado pelo SIS/Sebrae mostra suas aplicações e apresenta um estudo inédito sobre as agtechs no Brasil. A agropecuária desempenha um importante papel na economia brasileira, pois representa 8% do Produto Interno Bruto brasileiro e gera emprego para cerca de 10% da população economicamente ativa do país. O setor também tem se destacado nos últimos anos por apresentar relevante crescimento de faturamento e de confiança. As agtechs prometem aquecer ainda mais o setor. Essas startups consistem em desenvolver tecnologias individuais (ou em uma combinação de tecnologias) que envolvem equipamentos agrícolas, otimização de sementes e fertilizantes, além de inputs de colheita, irrigação e sensores remotos (incluindo drones). Estudo mapeia as agtechs A Associação Brasileira de Startups (ABStartups) desenvolveu, em 2018, o estudo Mapeamento Agtechs – Investigação sobre o uso das tecnologias para o Agronegócio no Brasil. O objetivo do trabalho foi a criação de um banco de dados com a identificação e localização dos fornecedores e das soluções oferecidas. De acordo com o levantamento, foram encontradas 182 agtechs ativas no país. Os cinco estados com maior representatividade são São Paulo (31%), Minas Gerais (16%), Paraná (10%), Santa Catarina (10%) e Rio Grande do Sul (9%). Três dos cinco estados com maior representatividade são os que compõem a Região Sul. No total, 70% do território nacional tem startups que trabalham com agronegócio. Aplicativos e cases de sucesso As agtechs têm potencial para revolucionar a produção agrícola. Um dos principais motivos é a variada gama de aplicabilidade das soluções propostas. Já estão disponíveis ferramentas para otimizar diversos aspectos da agricultura, tornando-a mais produtiva, precisa e inteligente. Confira abaixo alguns exemplos de aplicação e cases de sucesso: Irrigação Já é possível economizar até 60% da água utilizada para a irrigação das lavouras. Esse resultado é obtido por meio de sensores espalhados pela plantação. Com o equipamento, o sistema mede indicadores como umidade e temperatura do solo, direção do vento e radiação solar. “Rodamos algoritmos para saber a quantidade exata que o produtor deve usar”, explica o sócio da startup Agrosmart, Raphael Pizzi. Segundo ele, os produtores podem, ainda, controlar o sistema de irrigação pelo smartphone. Pelas soluções, a empresa já foi premiada pela Nasa, acelerada pelo Google e recentemente inaugurou filial nos EUA. Produtividade Muitas agtechs dedicam seu tempo para aumentar a competitividade dos produtores com o uso da tecnologia. A Dioxd, por exemplo, faz o melhoramento de grãos a partir do gás carbônico. “Para dar um exemplo, vamos falar do milho. A quantidade a ser plantada, a quantidade de espigas no pé e até de grãos será a mesma de sempre, porém o peso do grão será maior”, conta o responsável pela startup, João Américo Barbosa. Comercialização A tecnologia também é aliada na busca de alternativas de comercialização. Existem plataformas digitais, como a CBC Agronegócios, que conectam compradores e vendedores para que negociem de forma online. A plataforma tem uma ampla gama de produtos. Leite Cinco vezes mais produtividade do que a média nacional. Esse é o resultado que as fazendas participantes do programa de aceleração Balde Cheio obtiveram. A iniciativa capacita técnicos da extensão rural em produção intensiva de leite, boas práticas de manejo e gestão financeira, transformando a propriedade em uma “sala de aula prática”. Plantio O olho e a experiência dos agricultores deixaram de ser as principais ferramentas no momento de escolher as sementes. Softwares, sensores no solo e imagens de satélite são os novos aliados. Essa sofisticada rede de informações relacionadas à sementeira é controlada e monitora em tempo real pelo iPad / tablets em geral. Fonte: portaldoagronegocio Read the full article
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Por que investir em tecnologia aplicada ao campo?
Ao longo dos séculos, a demanda por alimentos aumentou consideravelmente, e a previsão é de que essa necessidade seja ainda maior nas próximas décadas. Segundo dados da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), para alimentar a população mundial até 2050, será necessário que a agricultura aumente sua produção em 70%. Não há dúvida de que o emprego de novas tecnologias no campo será — e já está sendo — um dos grandes pilares estratégicos para atingir esse objetivo.
Mas quais vantagens a tecnologia pode trazer para o produtor rural de forma individual? Neste artigo você vai entender um pouco mais sobre o panorama do avanço tecnológico no campo e qual é o impacto que as novas ferramentas têm trazido à produção!
A modernidade chegou ao campo
Da previsão do tempo ao controle do gado por meio de aplicativos digitais, passando pela mecanização no combate às pragas, a tecnologia modificou profundamente as relações de trabalho na zona rural. O cenário do campo se tornou um palco de equipamentos e softwares que nos remete à ficção científica, e o efeito disso é incrível, tirando muito mais de cada área plantada.
Esse fenômeno teve início na Revolução Industrial, que aumentou a população urbana e intensificou a demanda de produção de alimentos. Surgiram, então, máquinas capazes de produzir mais em menos tempo e com uma quantidade menor de mão de obra.
Ao mesmo tempo, o perfil do produtor rural também mudou. Com a inserção do maquinário e da tecnologia no campo, a mão de obra precisou se profissionalizar mais a fim de tirar o máximo de proveito dos recursos dessas ferramentas. O homem do campo passou a ser visto como um gestor. Dessa maneira, o empresário de sucesso do setor está ligado à sua capacidade de modernizar o seu sistema de produção.
Dessa forma, aquele que não investe em tecnologias pode acabar ficando para trás da concorrência, perdendo vendas e presença de mercado, inclusive nas exportações. O crescimento é percebido por meio do ganho de produtividade e qualidade em seu trabalho, e isso se vê em diferentes tipos de operações.
Na área de pulverização, por exemplo, a qualidade na aplicação é um ponto fundamental, pois com ela consegue-se ganhos em todas as pontas da cadeia — e a tecnologia de informação tem contribuído muito para isso. Entenda melhor sobre como as novas ferramentas têm conseguido trazer grandes vantagens para as operações do campo.
As vantagens da tecnologia no campo
Otimização do tempo
O tempo é otimizado à medida que a tecnologia consegue trazer mais performance nas operações. Ou seja, o produtor faz as operações com maior qualidade, mais rapidamente, agregando valor com outras soluções que até então ele não usava.
A automatização das operações, por exemplo, é uma saída para ganhar tempo. Tarefas repetitivas que não têm valor estratégico deixam de ter a intervenção direta e constante de um operador, e o agricultor passa a dar atenção a situações de maior impacto em suas operações.
Redução das perdas
A tecnologia pode ajudar porque contribui para que a quantidade de insumos aplicados seja dosada conforme a necessidade da lavoura. Assim, não basta automatizar. É preciso que a tecnologia resolva um problema dentro da operação atual.
Um dos principais aspectos que as novas ferramentas do campo tem grande importância é em considerar a heterogeneidade das áreas, e por meio da variabilidade nas aplicações, colocar somente o necessário em cada ponto da área. Ao se considerar a aplicação de fertilizantes, por exemplo, aplicar a menos significa limitar o potencial produtivo de uma planta. Por outro lado, aplicar a mais pode resultar em desperdícios de recursos e contaminação ambiental.
Nesse cenário, defensivos agrícolas e sementes podem estar sendo desperdiçados, e o negócio perde o seu potencial de lucratividade. Portanto, é necessário buscar maior precisão nas operações, algo que a tecnologia é capaz de fornecer. Isso pode ajudar o produtor a reduzir custos da produção e, assim, encontrar uma oportunidade de aumentar a sua receita.
Aumento da produtividade
Como bem sabe-se, diferentes áreas de uma mesma propriedade podem apresentar níveis de produtividade variáveis. E há alguns fatores que interferem nisso, como:
clima;
temperatura do solo;
fertilidade do solo;
umidade.
Por isso, é um erro tratar todas as áreas por igual. Afinal, as diferentes regiões apresentam características que necessitam de abordagens mais específicas para garantir que se extrairá o máximo da sua produção. Os métodos tradicionais não levam esse fator em conta e todas as operações, sejam semeadura, irrigação ou pulverização, são tratadas da mesma forma na maior parte das propriedades.
As novas tecnologias no campo contribuem para mapear o talhão conforme as características do solo, como umidade, clima e temperatura. Assim, o produtor pode tratar cada área de acordo com as suas necessidades específicas.
Maior sustentabilidade
Todas as tecnologias devem ser desenvolvidas olhando para onde elas estão inseridas. Por exemplo, na pulverização, é importante preocupar-se em aplicar na quantidade certa, em economizar tanto água quanto químicos e também no consumo de combustível. São ferramentas que podem contribuir para a diminuição da deriva, ou seja, algo muito mais alinhado à sustentabilidade.
Outro desafio também é produzir mais em um mesmo espaço de terra. Não é sustentável para o planeta aumentar a quantidade de terras cultiváveis na mesma proporção em que cresce a demanda por alimentos. Mais uma vez, as novas tecnologias contribuem para aumentar a produção sem necessariamente aumentar a área plantada.
Monitoramento em tempo real
Um dos grandes ganhos da tecnologia é a possibilidade de acessar dados da produção de forma remota e em tempo real. Isso permite que o produtor consiga tomar decisões rápidas sobre as operações. Não é necessário, por exemplo, esperar até o fim da colheita para fazer ajustes.
Sensores podem monitorar o status da máquina ao longo da operação, coletando e enviando informações sobre consumo de combustível e área já tratada. Assim, é possível emitir alertas caso o veículo esteja consumindo mais do que usual, por exemplo. Esses sensores podem também indicar a necessidade de irrigação ou de outros tipos de intervenção.
A escolha das tecnologias mais adequadas
Diante desse arsenal de tecnologias, esta dúvida é normal: em quais ferramentas investir? A resposta é simples: naquelas que o ajude a resolver os problemas dentro do seu ciclo produtivo e que estejam alinhadas com a preservação ambiental. Assim, nem sempre a mais cara ou sofisticada é a mais adequada para você. Por outro lado, investir em uma tecnologia aquém da sua necessidade também poderá prejudicar as suas operações.
Assim, para escolher máquinas agrícolas e outras tecnologias sem erro, é preciso atentar para as necessidades da sua lavoura e entender quais ferramentas seriam importantes para resolver os principais problemas ou gargalos no seu sistema produtivo.
Uma coisa é certa: a tecnologia no campo é um investimento indispensável. O produtor que deseja aprimorar as suas operações e garantir melhor qualidade e custo-benefício nos produtos que oferta no mercado precisa investir em ferramentas que vão em direção a esse objetivo.
Quer ajuda para investir em tecnologia? Entre em contato conosco, fale com um de nossos especialistas e entenda melhor!
O post Por que investir em tecnologia aplicada ao campo? apareceu primeiro em Tecnologia para agricultura – Blog da Jacto.
Por que investir em tecnologia aplicada ao campo? publicado primeiro em https://blog.jacto.com.br
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Internet das Coisas na agricultura: entenda como é aplicado na prática
A tecnologia decolou para o campo e aterrissou com a Internet das Coisas na agricultura trazendo inúmeras facilidades. As possibilidades são infinitas, e muitas já estão sendo aplicadas para aprimorar a vida do produtor e melhorar o desempenho das atividades agrícolas.
A utilização de sensores conectados via Internet a sistemas que processam as informações recebidas e encaminham mapas, gráficos e relatórios indicando ações necessárias e os locais mais estratégicos parece constituir um cenário futurista, mas já é real.
Continue a leitura e entenda como a Internet das Coisas é aplicada na prática em uma fazenda.
Afinal, o que é IoT?
IoT é a sigla para Internet of Things, ou Internet das Coisas em português. A expressão é utilizada para fazer referência à interconexão de aparelhos e objetos do cotidiano capazes de trocar dados entre si via Internet.
Assim, fazendo uso de sensores inteligentes e softwares apropriados, os objetos se conectam e passam a fazer parte da grande rede de comunicação com as pessoas.
A tecnologia e o modo de vida conectado que a sociedade moderna vem adotando faz da IoT um fenômeno já esperado e em constante evolução. Assim, cada vez se percebe o surgimento de novas inclusões de objetos na rede, antes inertes, mas agora ativos, sendo acionados e acionando outros.
Como resultado, informação, conforto e praticidade vão se incorporando às rotinas domésticas e produtivas. Os equipamentos mais complexos e os objetos mais simples trocam informações entre si, o que se traduz em alguma ação.
Dessa forma, quando você adentra o estacionamento de um shopping center, por exemplo, sensores percebem a sua presença. Logo, recebem e sinalizam a informação para outros sensores que, por sua vez, acionam luzes verdes indicativas de vagas próximas. Outro exemplo são os sensores que acendem as luzes e informam à cafeteira para preparar o café quando a pessoa levanta da cama.
Esses exemplos simples de inteligência artificial aplicados às rotinas pessoais podem representar diversas possibilidades quando utilizados em um ambiente produtivo, como o da indústria ou da agricultura.
Como a Internet das Coisas está sendo usada na agricultura?
O campo não ficou imune a toda essa tecnologia. A IoT já está presente nas fazendas e sinaliza um futuro promissor, com melhorias na eficiência das ações e resultados impactantes na produtividade.
Confira, a seguir, algumas formas de aplicação da Internet das Coisas na agricultura.
Identificação da demanda por irrigação
A necessidade de água para as culturas agrícolas é indiscutível. Mas, quando aplicada na quantidade adequada e no momento mais propício, os resultados viabilizam a máxima produtividade da lavoura.
Assim, saber em quais regiões da propriedade a água é indispensável é tão essencial quanto entender a melhor hora de fornecê-la e o volume mais adequado. Tudo isso é trabalho para a IoT.
Para esse fim, sensores estrategicamente posicionados no solo informam à central de comando, que aciona o sistema de irrigação em uma determinada área da propriedade. Apenas aquela área que apresenta demanda será irrigada, otimizando o trabalho, a energia e os recursos.
Do mesmo modo, ao atingir índices satisfatório de umidade, o diálogo é retomado. Dessa vez, os sensores informam ao sistema de irrigação que já pode ser desligado.
Identificação da necessidade de correção do solo
Assim como no caso da água, sensores instalados no solo também podem medir parâmetros como pH (referente à acidez do solo) e teor de nutrientes. Com isso, são capazes de identificar as demandas locais e permitir um mapeamento das necessidades de correção (calagem, adubação).
Associados às imagens de drones, esses dados permitem realizar diagnósticos diferenciados sobre deficiências nutricionais. Dessa forma, as medidas corretas para a solução podem ser planejadas e estrategicamente acionadas em tempo hábil.
Diagnóstico da lavoura com o uso de drones
O uso de drones nas propriedades agrícolas trouxe uma infinidade de soluções práticas. Sua integração via Internet com sensores, GPS e outros equipamentos facilitou a obtenção de informações e a tomada de ações pelo sistema e pelo próprio produtor.
Nesse sentido, realizar um diagnóstico da sanidade da lavoura tornou-se uma operação menos trabalhosa. Sem a necessidade de percorrer quilômetros dentro dos talhões e quadras, o drone traz, além da precisão, grande economia de tempo.
Além disso, provido de GPS e sensores para geração de imagens, os drones conectados a sistemas apropriados permitem:
definição do estande (número de plantas);
análise da altura das plantas;
identificação das condições de saúde;
identificação de formação de reboleiras de plantas atacadas (doenças e pragas);
análise da concorrência de plantas daninhas;
medição do teor de nutrientes na planta;
a cobertura do dossel.
Implantação de estufas inteligentes
Estufas são ambientes protegidos cujas condições de luminosidade, umidade e temperatura precisam ser controladas, seja para a produção de mudas, seja para a agricultura intensiva. Em geral, esse controle costuma ser manual e mecânico, fazendo uso de coberturas próprias, aspersão e outras medidas de manejo.
Com a implantação da IoT, sensores para cada uma das condições ambientais “conversam” com os respectivos sistemas, que entram em ação. Assim, a intensidade luminosa pode ser regulada e o sistema de ventilação pode ser acionado.
Do mesmo modo, a abertura de telas clareia e areja o ambiente, enquanto o sistema de irrigação inicia o suprimento de água. Todas essas ações integradas podem ser transmitidas via Internet para um software de gestão, que registra e analisa as diversas intervenções realizadas.
Posteriormente, relatórios e gráficos são capazes de entregar para o produtor as condições alcançadas. Desse modo, ajustes podem ser providenciados, se for o caso.
Controle de pragas na lavoura
Antecipar-se aos danos que uma infestação de pragas pode provocar na lavoura é uma grande vantagem operacional e econômica.
Assim, o controle de insetos daninhos às culturas pode ser realizado com a instalação de armadilhas utilizando ferormônios atrativos. A partir da identificação da presença em determinado grau de infestação, sensores avisam ao sistema, que mapeia os pontos de ocorrência.
A partir daí, é possível planejar ações localizadas de controle sem a necessidade de trabalhar toda a área cultivada. Consegue-se, então, elevada economia de insumos, de tempo e de trabalho, assim como a redução significativa da quantidade de produto disperso, reduzindo o impacto ambiental.
A Internet das Coisas na agricultura não tem volta. As facilidades que já demonstrou conferir aos produtores apontam para uma tecnologia interativa em tempo real que será cada vez mais intensamente aplicada no campo.
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Big Data na agricultura: como utilizar dados para melhorar o campo?
O agronegócio está passando por profundas transformações nos últimos anos, graças ao rápido avanço da tecnologia. Conceitos como agricultura de precisão, Big Data e IoT (Internet das Coisas) estão cada vez mais presentes no dia a dia dos produtores brasileiros. Unindo esses conceitos, o Big Data na agricultura tem trazido enormes avanços no processo produtivo.
Paralelamente, existe uma grande preocupação que cerca o setor. A população mundial continua crescendo e, portanto, a produção de alimentos também precisa aumentar ― de modo a evitar que a fome e a desigualdade se alastrem ainda mais, castigando países inteiros.
Essa evolução depende de vários fatores, incluindo o uso racional dos recursos naturais, as mudanças climáticas e a otimização de todas as etapas dessa cadeia produtiva. Entretanto, é preciso cuidar também da infraestrutura, da logística e das redes de distribuição.
Para superar todos esses obstáculos, os agricultores devem adotar uma gestão moderna e enxuta, capaz de garantir mais produtividade e rentabilidade.
Para tanto, é preciso implementar soluções para coletar, consolidar e analisar uma série de dados relevantes ao negócio. Com informações corretas e constantemente atualizadas, é possível potencializar o processo de tomada de decisão e, assim, atingir novos patamares de eficiência e qualidade.
Nesse contexto, o Big Data na agricultura merece destaque especial. Então, é importante compreender quais são os benefícios trazidos por essa tecnologia para as rotinas de trabalho do campo. Vamos lá?
O que é Big Data?
O Big Data pode ser entendido como um sistema inteligente de armazenamento e análise de dados. Entretanto, o seu maior diferencial está na capacidade de tratar qualquer tipo de registro digital, abrangendo diversas fontes. Quando o assunto é agricultura, alguns registros são indispensáveis, como os vídeos de geolocalização, as características do solo e os históricos de consumo de água e rotação de culturas.
O Big Data está baseado em cinco princípios: velocidade, volume, veracidade, variedade e valor. Assim, o algoritmo utiliza uma grande quantidade de informações concretas, coletadas em tempo real e que podem gerar conhecimento e expertise.
É preciso lembrar também que o Big Data é aplicado em conjunto com a agricultura de precisão e a análise de todos esses dados resulta em instruções diretas para agricultores e máquinas ― o que garante o uso otimizado de adubos, sementes e outros insumos.
Com essa mesma avaliação, é possível identificar antecipadamente ameaças e vulnerabilidades e, então, planejar ações preventivas para mitigar riscos e evitar prejuízos.
Considerando que a agricultura de precisão visa o gerenciamento mais detalhado da produção agrícola, é fácil entender que as duas tecnologias devem ser complementares.
Como trazer essa tecnologia para o campo?
Existem diversas maneiras de introduzir o Big Data na agricultura e levar a tecnologia para o campo. Entre as mais difundidas, está o uso da análise de dados para um melhor entendimento do clima de determinada região, englobando aspectos meteorológicos, geográficos e até mesmo de adaptação de algumas espécies.
Com uma previsão meteorológica mais exata, o agricultor consegue administrar outras questões que envolvem irrigação, semeadura e colheita ― com uma considerável redução de custos.
Além disso, o Big Data utiliza os dados coletados a fim de encontrar alternativas que garantam a máxima produtividade em cada hectare, com uma agricultura sustentável e sem exaurir os recursos do meio ambiente.
Equipamentos com sensores acoplados garantem informações imediatas que são usadas na elaboração de mapas para predições futuras, facilitando o planejamento de ações de curto, médio e longo prazo.
Algumas empresas já aplicam a tecnologia para fazer ajustes na quantidade de fertilizante, na profundidade adequada de plantio e na distância entre linhas, por exemplo. Tudo isso com a intenção de aperfeiçoar os processos, evitando perdas ou gastos desnecessários.
O histórico de produtividade de uma área pode ser cruzado com dados relacionados à adubação, à deficiência de nutrientes do solo, às estratégias de manejo, à umidade e aos índices de precipitação ― revelando cenários mais realistas e que devem ser observados na tomada de decisões.
O Big Data também considera informações sobre taxa de insolação, temperatura média e amplitude térmica, além da direção e da velocidade de ventos ― tornando essa investigação ainda mais completa e eficaz.
Quais são as vantagens de analisar tantos dados?
A análise de dados traz sempre muitas vantagens. Talvez a mais significativa esteja relacionada ao próprio gerenciamento do negócio agrícola.
Para manter a competitividade e evitar desperdícios, é fundamental utilizar informações atualizadas e confiáveis para apoiar a tomada de decisões importantes ― incluindo investimentos em maquinário, tecnologia e treinamento da mão de obra.
Com o Big Data na agricultura, todas essas decisões são embasadas em projeções bastante sólidas. Assim, os resultados aparecem rapidamente. Por isso, é fácil perceber que a ampla adoção desses conceitos pode trazer impactos positivos e duradouros, alavancando a produção de alimentos no Brasil.
Controle remoto das operações
O Big Data na agricultura dá a vantagem de o produtor rural saber em tempo real o que está acontecendo na lavoura mesmo a distância. Sem sair do escritório, ele pode analisar indicadores e tomar decisões na hora certa para garantir maior qualidade nas operações. Isso o ajuda a ganhar tempo para se dedicar a outros aspectos do negócio e da vida pessoal.
Sustentabilidade
Outro ponto a ser citado é a sustentabilidade. Com a modelagem agronômica, é possível antecipar problemas, como a ocorrência de uma doença específica. Os dados são usados para simular diferentes hipóteses e calcular a probabilidade de infestação. Logo, o agricultor consegue estipular corretamente onde pulverizar, além do volume apropriado de inseticida ou fungicida a ser aplicado naquela lavoura.
Em linhas gerais, o Big Data na agricultura contribui para o fim do uso exagerado de insumos, incluindo os produtos químicos e biológicos. Assim, a chance de contaminação de rios e lençóis freáticos também diminui, protegendo os ecossistemas locais.
Redução de custos
Com a queda do consumo de água, fertilizantes e defensivos, há uma sensível redução dos custos operacionais e, consequentemente, um aumento da lucratividade.
Novas oportunidades
Além disso, a implantação desses controles favorece o surgimento de novas oportunidades e a exploração de outros mercados ― pois a conscientização dos consumidores sobre a importância da preservação ambiental já afeta o comportamento e a preferência por determinadas marcas e produtos.
Operações mais eficientes
Por fim, é preciso mencionar o aumento da produtividade. A análise de dados propicia a detecção de gargalos e instabilidades, que devem ser eliminados por meio de projetos pontuais.
O Big Data na agricultura também possibilita uma reorganização dos ciclos de plantio, assegurando a total recuperação do solo para a próxima safra. Dessa maneira, é um dos pilares de uma gestão mais eficiente e sustentável ― capaz de alinhar a produção de alimentos em larga escala e a conservação do meio ambiente.
Como utilizar o Big Data na agricultura para tomar decisões acertadas?
Para que o Big Data traga realmente resultados nas operações agrícolas, não basta investir em tecnologias para coletar os dados. É necessário também tratar e interpretar as informações para que seja possível tomar decisões acertadas.
Essa se torna uma prática bem diferente do que era costume no setor. Durante muitos anos, as decisões nas operações agrícolas eram baseadas na experiência, nas opiniões e no instinto do agricultor. Mas o Big Data pôs um fim a esse tempo. Os melhores profissionais do agronegócio utilizam dados concretos para fazer escolhas inteligentes.
Mas como utilizar os dados para tomar essas decisões? Não existe uma resposta pronta e única para todo o agronegócio, pois cada empresa tem as suas necessidades e características. Dessa forma, as situações demandarão estratégias diferenciadas para a coleta e a tomada de decisão.
O desafio hoje para o agronegócio
O grande problema do Big Data na agricultura hoje não é a coleta de dados no campo. Afinal, muitas máquinas e implementos agrícolas já contam com GPS e outras tecnologias, como sensores, que coletam um grande volume de dados em tempo real. E estamos falando aí de pulverizadores, semeadoras, tratores, colheitadeiras e muito mais.
O desafio também não reside nos custos do investimento em tecnologias, pois os valores podem variar bastante dependendo do porte da máquina, da quantidade de operações, do tamanho da lavoura etc. É possível até mesmo ver máquinas mais simples que contam com um GPS embarcado, por exemplo.
Com poucos instrumentos já é possível coletar e formar um banco de dados rico e preciso, gerando um histórico completo da safra em cada parte da lavoura, mesmo utilizando planilhas eletrônicas e outros softwares de código livre, totalmente gratuitos.
Na verdade, toda a problemática do Big Data na agricultura está na disponibilidade de profissionais qualificados para interpretar esses dados produzidos, que saibam filtrar esse volume de informações e utilizá-lo para tomar decisões focadas na eficiência das operações. Afinal, apenas coletar e armazenar fatos sem que exista essa etapa de análise e prática é basicamente inútil.
Certamente, um profissional que saiba utilizar os dados gerados pelas tecnologias de Big Data será um especialista muito requisitado no mercado, tendo em vista a grande relevância dos resultados obtidos. Mas como essa tomada de decisões com base no Big Data ocorre na prática? Veja as principais etapas.
4 etapas para utilizar os dados na tomada de decisões
1. Definindo um problema
O primeiro passo é o produtor rural saber para qual objetivo ele deseja utilizar o Big Data em sua lavoura. Essa etapa normalmente parte de um problema a ser solucionado, direcionando onde e como será feita a coleta de dados. Afinal de contas, só se conseguirá chegar a respostas satisfatórias se o agricultor souber fazer as perguntas certas.
Compare o Big Data e as suas tecnologias a um telescópio. Com um céu repleto de possibilidades, é preciso saber para onde apontar para enxergar o que se deseja. De nada adiantaria coletar dados que não contribuíssem para superar os desafios da sua safra, sejam eles o de garantir maior fertilidade no talhão, sejam de proteger a lavoura contra pragas, por exemplo.
2. Coletando os dados
Definido o que se deseja alcançar, chega a hora de buscar ferramentas que possam coletar os dados mais relevantes para entender as necessidades da lavoura. A agricultura de precisão já proveu uma série de equipamentos que podem monitorar em tempo real informações sobre temperatura, umidade, ventos, posicionamento geográfico, velocidade, condições do motor, entre outros registros importantes para avaliar as operações e as condições em que se encontram as plantas.
Já é possível ver em muitas propriedades práticas de amostragem de solo para criação de mapas de fertilidade e produtividade, monitoramento de pragas etc. — todas as informações georreferenciadas para auxiliar no planejamento das culturas e das operações.
Com os dados em mãos, é possível utilizar soluções de Big Data para processá-los e transformar tudo isso em informações relevantes para a tomada de decisões. Essas ferramentas são importantes porque o Big Data é capaz de coletar um montante enorme de dados — o que seria impossível de ser feito por um humano. Mesmo computadores pessoais mais modernos ainda não têm condições de gerenciar todo esse volume de bits.
Esse processamento vai gerar relatórios, gráficos, demonstrações financeiras ou qualquer tipo de apresentação em números que deixam explícitas as informações derivadas dos dados coletados. Com base nesse resultado, partimos para a próxima etapa.
3. Buscando soluções
As informações analisadas podem revelar problemas, falhas nas operações ou tendências que precisam ser trabalhadas. Para cada um desses desafios, será possível encontrar diversas soluções. Por exemplo, com base em um mapa de fertilidade gerado, talvez seja detectado um déficit em um nutriente importante para uma determinada cultura em uma parte específica da propriedade.
Essa é a função do Big Data na agricultura. O objetivo é extrair e processar dados suficientes e necessários para resolver um problema ou potencializar os resultados da safra.
4. Tomando decisões e aplicando soluções
O Big Data é apenas uma ferramenta. As soluções não farão todo o trabalho sozinhas. O papel humano do profissional na tomada de decisões ocupa uma posição central no processo. Cabe ao produtor e aos demais especialistas envolvidos buscarem e aplicarem as melhores soluções para os problemas apresentados.
Interessante que, ao longo do tempo, o levantamento de informação e as decisões aplicadas geram um histórico de soluções que podem ser replicadas em situações futuras, agilizando ainda mais a tomada de decisões. Esse repertório acaba se tornando um conjunto de melhores práticas para as principais ocorrências na propriedade.
O Big Data na agricultura é o futuro do agronegócio, mas já é uma realidade em muitas propriedades. Aqueles produtores que adotaram essas soluções saem na frente, ganhando em competitividade, produtividade e redução de custos.
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Como diminuir os impactos ambientais na lavoura? Entenda aqui
Diversas atividades agrícolas podem causar danos aos recursos naturais do planeta. O desmatamento para o plantio de novas áreas, a contaminação de água e solos por defensivos e fertilizantes e o uso inconsciente da água são alguns deles. Diante desse cenário, como diminuir os impactos ambientais da agricultura sem prejudicar a eficiência operacional das atividades do setor?
Vivemos em tempos de uma evolução tecnológica sem precedentes. Novas soluções surgiram para garantir mais proteção ao meio ambiente. Neste post você vai conferir as principais práticas e tecnologias recomendadas para reduzir o impacto ambiental na lavoura. Acompanhe!
Como diminuir os impactos ambientais na lavoura?
As melhores práticas englobam não somente ações antes e após o plantio, mas questões relacionadas à gestão da propriedade e dos seus insumos. Veja só.
Correto descarte de embalagens
Os defensivos são insumos indispensáveis para proteger a lavoura contra doenças e pragas. No entanto, o manuseio inadequado das embalagens pode contaminar o solo, os alimentos e os recursos hídricos. Por isso, é preciso planejar o correto descarte desses recipientes vazios.
Primeiramente, é necessário limpar as embalagens sob alta pressão ou com tríplice lavagem. Esses materiais não devem ser reutilizados para outras funções, mas devem ser entregues na unidade de recebimento indicada pelo revendedor na nota fiscal do produto.
A partir daí, as indústrias coletam as embalagens nessas unidades e dão o fim adequado — seja para incineração, seja para reciclagem.
Florestamento e reflorestamento
A vegetação densa e permanente como a das florestas é capaz de reduzir problemas de baixa fertilidade e o alto potencial à erosão. Além disso, pode recuperar solos já degradados e proteger cursos de água e mananciais.
O florestamento também pode se tornar um ótimo empreendimento econômico em locais em que não é possível cultivar espécies anuais, podendo ser usado para a extração de madeira, lenha, carvão, celulose, látex etc. Nesse mercado, as principais espécies são o pinus e o eucalipto.
Manejo Integrado de Pragas (MIP)
O MIP é um sistema de manejo de pragas que se apropria de técnicas para associar o ambiente à dinâmica populacional da praga, a fim de mantê-la em níveis inofensivos à viabilidade econômica da cultura.
Dessa forma, a prática exige monitoramento e ações constantes para reduzir ao máximo o uso de defensivos. Para isso, são aplicados diversos conhecimentos sobre ecologia, biologia e taxonomia para identificar as pragas e seus inimigos naturais, promovendo um equilíbrio entre a cultura e as plantas.
Quando a densidade populacional atinge um grau que pode gerar prejuízo econômico, as ações são tomadas no sentido de controlar os agentes com base em ações culturais, biológicas, genéticas, comportamentais e, em último caso, com controle químico.
Rotação de culturas
A rotação se refere à ação de alternar as culturas em determinada área de plantio. Essa prática contribui para a fertilidade do solo por meio dos diferentes sistemas radiculares entre as espécies (como gramíneas e leguminosas), melhorando também a drenagem, a diversidade biológica e o controle de doenças e pragas.
O objetivo é reduzir a vulnerabilidade gerada pela monocultura, que extingue do solo os nutrientes e provoca a proliferação de pragas da cultura predominante.
Plantio direto
Nesse sistema, o plantio é realizado sem a aração e a gradagem do solo, evitando ao máximo o revolvimento da área. A semeadura é realizada por meio de plantadeiras que abrem um sulco de profundidade e largura suficientes apenas para inserir e cobrir a semente no solo.
As principais três etapas do sistema de plantio direto consistem em distribuir os restos da cultura anterior no talhão para a formação da palhada, aplicar herbicidas para o controle de daninhas e fazer o plantio.
Integração entre Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF)
Esse sistema combina a criação de animais (pecuária) e o cultivo de espécies arbóreas comerciais, forrageiras e grãos, seja ao mesmo tempo (simultânea), seja uma após a outra (sequencial). Isso permite usar uma única área para produzir o máximo de alimentos possível.
Além dessa vantagem econômica, a ILPF ajuda a recuperar pastagens degradadas, permite maior infiltração de água das chuvas no solo, a reciclagem de nutrientes, o bem-estar animal e a diversificação das atividades da fazenda.
A agricultura de precisão pode auxiliar na redução de impacto?
A tecnologia tem o grande potencial de reduzir o impacto ambiental da atividade agrícola, e é vista por muitos especialistas como uma das chaves para a agropecuária no futuro. Essas ferramentas aplicadas à agricultura ajudam o produtor a planejar a safra e a tomar decisões baseadas em dados — isso é Agricultura de Precisão (AP).
A AP é um conjunto de práticas agrícolas que lançam mão de tecnologias para gerenciar e executar as operações do campo. Entre essas ferramentas, podemos destacar a Inteligência Artificial, a geolocalização, o Big Data e a automação.
Enquanto na agricultura tradicional toda a lavoura é vista como homogênea, os instrumentos adotados pela agricultura de precisão permitem colher dados que informam as variabilidades da área — como clima, umidade, qualidade nutricional do solo etc. — e tratar cada parte conforme suas necessidades específicas.
Esses dados coletados ajudam o produtor a definir quanto e onde defensivos devem se aplicados, por exemplo. Esse conhecimento garante que as aplicações sejam mais precisas, evitando desperdícios, sobreposições e deriva, que poderiam contaminar recursos naturais.
Que ferramentas e equipamentos podem ser utilizados para isso?
Muitos pensam que a agricultura de precisão é um sistema de gestão que adota somente tecnologias caras e sofisticadas, mas há ferramentas bem simples e até mesmo já consolidadas no mercado que fazem parte desse arsenal tecnológico. Conheça alguns desses equipamentos.
GPS
Tecnologias de referenciamento e posicionamento são ferramentas bem populares e que podem ajudar a elaborar mapas da lavoura com base em amostras do solo, por exemplo. Esse mapeamento também ajuda pulverizadores e adubadoras a realizar a operação com o máximo de exatidão e evitar desperdícios.
Software para agricultura
Os softwares para agricultura ajudam o produtor a monitorar as operações a distância, gerar e analisar indicadores, reduzir custos e planejar as atividades de modo sustentável. Ao possibilitar um maior controle dos insumos, evitam contaminações e erros nas aplicações.
Sensores
Esses dispositivos conseguem “ler” as condições da lavoura. Eles são capazes de coletar dados sobre umidade, clima e temperatura, determinando a melhor hora para fazer a irrigação e evitando o desperdício de água. Outro exemplo interessante é o Spot Spray, que consegue detectar a presença de plantas e liberar o herbicida somente onde existem plantas daninhas.
Piloto automático agrícola
O piloto automático é um tipo de automação que controla o movimento das máquinas na propriedade, realizando manobras com a menor intervenção possível do operador. Essa ferramenta reduz o tempo de operações e as falhas nas aplicações, aumentando a produtividade.
Neste artigo você viu como diminuir os impactos ambientais por meio de práticas e tecnologias eficientes e acessíveis. É importante que o produtor sempre enxergue os recursos naturais como finitos, que precisam ser preservados e protegidos — pois neles reside a base da sua produção. Por isso, não negligencie iniciativas que possam tornar a sua propriedade produtiva, mas ao mesmo tempo sustentável.
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Os principais desafios em ser agricultor: um panorama sobre a evolução e o futuro da profissão
Quem é agricultor e empreendedor sabe que o setor impõe diversos desafios que, se não superados, podem levar à perda de competitividade no mercado. Apesar de ocupar uma posição privilegiada na participação econômica do país, a agricultura não poupa o empreendedor do campo, que necessita ter muita garra e inteligência estratégica para fazer sua lavoura produzir.
Pensando nisso, produzimos este artigo para desenhar de modo claro um cenário panorâmico de como anda a atividade agrícola no país e apresentar os principais desafios do agricultor brasileiro.
Esperamos promover a reflexão e a discussão sobre os rumos que precisamos tomar para um agronegócio mais sustentável.
Um panorama histórico da agricultura no Brasil
O surgimento da agricultura no país remonta ao início da colonização. A base da mão de obra escrava impulsionou a economia agrícola, tendo seu núcleo de desenvolvimento na região nordeste, por volta do século 16, com as extensões de terra conhecidas como Capitanias Hereditárias.
A monocultura era restrita à cana-de-açúcar, embora pudessem ser encontrados outros cultivos de menor expressividade. Já no século 18, iniciam-se as primeiras lavouras de café, que passa a ser o principal produto nacional já a partir do século 19.
A era da cafeicultura do Brasil rompe uma nova etapa na história da economia nacional, e geralmente é identificada com um dos principais motores de desenvolvimento do país.
Com a crise econômica no início do século 20, houve a necessidade de diversificar a atividade econômica no país, com intensificação do trabalho nas indústrias e a valorização de outros tipos de culturas.
Um cultivo que apresentou grande expressividade no cenário nacional e internacional foi a soja. Segundo dados da Embrapa, a safra 16/17, por exemplo, as lavouras de soja preencheram um total de 33,89 milhões de hectares, com uma produção que superou 113 milhões de toneladas. Hoje, o Brasil é o segundo maior produtor de soja do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
O desempenho da agricultura faz do setor um dos mais importantes para a economia brasileira. Segundo o IBGE, o agronegócio é o grande responsável em manter o PIB nacional em crescimento. O segmento teve um aumento de 13%, enquanto outras áreas, como o comércio e a construção civil, tiveram uma performance de insatisfatória a negativa (+1,8% e -5%, respectivamente).
Apesar desse cenário favorável, os agricultores brasileiros ainda enfrentam diversos obstáculos para o crescimento do negócio. Vejamos.
Quais são os principais desafios do agricultor dentro e fora do campo?
Podemos dividir os desafios do agronegócio brasileiro em seis eixos importantes.
Mão de obra
Encontrar capital humano qualificado no campo é um grande dilema do setor. Em primeiro lugar, existe o fenômeno social constante da migração da população rural para as grandes cidades, reduzindo drasticamente a quantidade de mão de obra disponível.
Em segundo lugar, temos a falta de formação técnica dos trabalhadores. Cada vez mais, o agronegócio adota novas ferramentas e máquinas agrícolas sofisticadas para o aumento da produtividade, mas o capital humano encontrado muitas vezes não está apto a operar essas tecnologias.
Competitividade
Quando falamos em competitividade, não nos referimos apenas à concorrência interna. Se o Brasil não continuar expandindo seus investimentos no setor, ele poderá ficar para trás no cenário internacional, ultrapassado por países que não têm tradição agrícola, mas que já despontam no comércio exterior, como a Malásia e a Indonésia com a borracha, e o Vietnã com a cultura cafeeira.
Terras agrícolas
É possível aumentar a produtividade sem aumentar a disponibilidade de terras agrícolas? Esse também é um dos grandes desafios do agricultor, uma vez que o tamanho das áreas de plantio tem crescido em escalas bem menores quando comparado ao aumento da produção e da demanda. Por exemplo, segundo a Embrapa, desde 1990, a extensão de terras plantadas com grãos cresceu 61%, mas a produção chega a ser 310% maior.
O principal responsável pela maior produtividade em uma área menor de terras é, sem dúvida, o avanço tecnológico e científico, com a adoção de novas práticas e ferramentas, como as disponibilizadas pela agricultura de precisão.
Logística
Aqui podem ser elencados como desafios os altos custos de transporte e as condições desfavoráveis das rodovias e dos portos brasileiros. Esse entrave no sistema de escoamento encarece os produtos, prejudicando as duas pontas do processo: o produtor e o consumidor final.
Clima
As condições climáticas constituem uma preocupação inerente à produção agrícola, e sempre será assim. Acontece que quando o clima da região prossegue dentro da normalidade, com os parâmetros de chuvas, umidade e temperatura dentro do esperado, os produtores conseguem conduzir sua produção com maior facilidade.
Porém, quando essas condições ficam alteradas, com longos períodos de seca ou temporadas de chuva, os produtores podem não conseguir se planejar adequadamente. Os danos podem ser muito graves, inclusive com a perda de toda produção.
Demanda
Um estudo conduzido pela FAO afirmou que se o ritmo do crescimento de consumo de alimentos continuar nessa velocidade atual, em 2050 precisaremos de 60% mais alimentos e 40% mais água. Sendo assim, o agronegócio precisa buscar sistemas mais inteligentes e eficientes para otimizar os meios de produção e garantir a demanda para as próximas gerações.
Os desafios não se restringem a esses aspectos destacados. Mas são suficientes para causar grande preocupação e prejuízos reais à agricultura brasileira. Felizmente, em todos os casos, a tecnologia pode ser uma grande aliada do produtor.
Como as tecnologias impactam e ainda impactarão o setor?
Embora precisemos produzir mais, dificilmente esse ganho virá com a ampliação das terras cultivadas. É preciso aumentar a eficiência produtiva. O que isso significa?
Por exemplo, um estudo realizada pela Agência FAPESP revelou que em lavouras de cana, a eficiência era de apenas 50%. Sendo assim, a área cultivada produzia apenas metade da sua capacidade. Em outras palavras, seriam necessárias duas lavouras do mesmo tamanho para gerar o que apenas uma poderia fazer caso estivesse em condições ideais. Como alcançar essa eficiência produtiva?
As diversas soluções tecnológicas aplicadas ao campo tendem a reduzir os custos de produção e superar os desafios que surgem na lavoura. Elas otimizam processos e reduzem as falhas nas diversas etapas da produção, como adubação, plantio, irrigação, pulverização, colheita etc. A esse conjunto de ferramentas damos o nome de agricultura de precisão, que tem impactado significativamente a agricultura em todo o mundo.
Entre as principais tecnologias, encontramos:
sensores: monitoram plantas, clima e solo para reunir informações importantes sobre a lavoura;
GPS em máquinas agrícolas: auxilia no mapeamento da plantação para localizar amostras de solo dentro do talhão, por exemplo, — recurso que permite gerar mapas de fertilidade;
mobilidade: monitoramento realizado por meio de dispositivos móveis, como smartphones e tablets, para acompanhar o trabalho das máquinas, acessar informações sobre a lavoura etc.
Esses são exemplos de tecnologias que têm um leque bem amplo de aplicações e munem o produtor de informações ricas para a tomada de decisão.
Quais conhecimentos o profissional da agricultura deverá ter para continuar na área?
Essas tecnologias demandam dos profissionais do campo novas competências e habilidades. Aliás, quando falamos em agricultura, as áreas de atuação e os conhecimentos necessários são bem amplos.
Além da agronomia, é importante estar atento a segmentos derivados, passando por áreas mais técnicas, como produção vegetal e aplicação de novas tecnologias, até aspectos mais gerenciais, como exportação, estatística e economia. Em virtude disso, o espectro de atuação do profissional continua se expandindo, principalmente por causa do avanço da tecnologia.
Estão surgindo novas profissões com o avanço da tecnologia? Quais?
As principais novidades estão pautadas na tecnologia. Assim, as profissões criadas dentro da atividade agrícola exigem conhecimentos avançados que permitem usar as novas ferramentas para agregar valor e otimizar o processo produtivo.
Um outro grande destaque é a biotecnologia, que consiste na manipulação dos genes para melhorar as características de determinados produtos.
Em seguida temos a crescente preocupação com a sustentabilidade na produção, em especial por causa dos períodos de estiagem, geração de resíduos e aplicação de insumos nas lavouras.
A evolução dos meios de produção agrícola é inevitável. Ao mesmo tempo, os desafios do agricultor também são crescentes. Cabe a ele identificar esses obstáculos e adotar as melhores práticas e tecnologias para superar os problemas e manter a competitividade do seu negócio.
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