#sem medo do campo
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asimpathetic · 2 months ago
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— spidey boyfriend. .ᐟ
par romântico. spiderman!mark
gênero. fluff
sinopse. onde seu namorado te faz uma surpresa no meio da noite
w.c. 782
avisos. mark malandro mansinho todo bobinho
notes. primeira vez escrevendo pro mark 😕 não sei se consegui pegar realmente a essência dele 😖 eu to obcecada pelo spiderman!mark e to com mais coisa planejada pra ele então me aguardem 😈
spidey boyfriend 2
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um toc toc na sua janela te chamou a atenção, tirando os olhos da mesa que tinha alguns papéis espalhados de forma bagunçada, você passou a visão para o vidro que era pouco escondido por cortinas clarinhas, e não vendo nada mais que o pequeno vislumbre do céu noturno, você levantou uma sobrancelha, super confusa com aquilo, de onde tinha vindo o barulho?
e por pura curiosidade, levantou da escrivaninha e seguiu até a janela, com a intenção de descobrir a origem do som que tinha ouvido, esperava que fosse só o gato fujão da sua vizinha, o pestinha tinha o hábito de sempre aparecer no seu quarto quando escapava de casa. até abriu a janela, o deslizar dela fazendo um rangido suave que cortou o silêncio calminho do quarto; olhou de um lado para o outro, quase com uma interrogação aparecendo em sua cabeça, não tinha absolutamente nada ali, isso até um cabeça aparecer no seu campo de visão, te fazendo recuar de volta para dentro do quarto na mesma hora.
o coração batendo a mil, os olhos arregalados em surpresa, nem tinha certeza do que tinha visto direito, o borrão de algo “pulando” no seu rosto assustando você de forma que achava que fosse morrer com um ataque cardíaco. que caralhos era aquilo?
o medo pareceu sumir bem quando escutou uma risadinha muito familiar, a tal figura aparecendo na sua janela por completo, dessa vez sem ser de cabeça para baixo, você estreitou os olhos com a visão de um mark muito risonho, satisfeito em ter te assustado com sucesso, ele entrou no quarto todo sorrisinhos, fechando a janela atrás de si depois que passou por ela, e virando o maldito rostinho bonito dele em sua direção, aqueles olhinhos brilhantes estupidos te olhando da forma mais apaixonante que ele sabia fazer.
“oi, linda.” ele disse, todo mansinho chegando pertinho de você, pé por pé, sabendo muito bem que você estava — falsamente — irritada com ele por causa do susto.
“quê que cê tá fazendo aqui, mark?” ele quase se encolheu com seu tom de voz, te dando um sorrisinho nervoso enquanto tirava a mochila das costas e a abria procurando por algo.
“vim ver minha namorada, não posso, não?” de forma espertinha, ele puxou da mochila uma caixinha de bombom, ela estava meio amassada, com uma das pontas meio rasgada, indicando que o rapaz tinha batido em algum lugar no caminho até seu apartamento. “e eu trouxe seu chocolate favorito, mereço pelo menos um beijinho, né?”
o maldito sorrisinho fofo de olhinhos brilhante que ele te lançou foi o suficiente para te desmontar, não resistindo e segurando o rostinho dele em mão para poder deixar beijinhos por toda a face dele.
“tudo bem, garoto aranha, tá desculpado.” os selares o tinham deixado atordoado o suficiente para nem se importar com o apelido, estava até inclinando a cabeça em sua direção de novo para poder te beijar mais, ato que foi impedido por você se afastando levando a caixa de doces consigo. “mas não pense que eu não estou brava com você por me assustar, eu quase morri, okay?!”
mark fez biquinho, indignado por você ter negado seus beijos a ele, poxa, ele não tinha feito por mal, isso não era justo com ele!
“mô… me desculpa, não faço mais, tá bom?” você e ele sabiam muito bem que ele faria novamente, mark adorava o pulinho fofo que você dava sempre que se assustava, e a carinha no seu rosto era a cereja do bolo, ele ficava todo bobinho com quão adorável você ficava.
ele chegou todo amuado perto de você novamente, passando os braços por seu corpo e te apertando contra ele, o rosto deitado no seu ombro, você jurou que ele até soltaria um chorinho em algum momento, o ato de garoto judiado caindo muito bem nele tentando ganhar seu carinho de volta. mark lee era um malandro!
“você é muito bobo, sabia?” virou a cabeça o dando um beijinho sobre os fios de cabelo, sentindo o sorriso dele na sua pele, e revirando os olhos com a ação dele, você tentou empurrar ele para longe, ato falho, tinha esquecido que namorava alguém que facilmente poderia levantar toneladas se tentasse. “que tal a gente ficar deitadinho, agarradinho na cama? assim a gente mata a saudade e eu como meus docinhos, pode ser?”
ele concordou rapidinho, te arrastando em direção a cama, deitando com você e ficando grudado no seu lado, com o rostinho escondido no seu pescoço, todo encolhidinho, nesses momentos até esquecia quão incrivelmente assustador mark poderia ser se não tivesse um coração tão doce e uma personalidade tão amavel, maldito namorado aranha e sua obsessão por contato fisico!
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louddydisturb · 1 year ago
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Playing dangerous
Harry achava que era só uma festinha que ela ia escondida do namorado, so nao esperava que louis, o delegado da cidade e seu sogro estaria presente para cobrir uma denuncia da festa
Harry, 17
Louis, 40
Tw: age gap, privação de ar (levinha), h!inter, breeding, traiçao, desuso de camisinha
Ib: anon
"Sim, amor eu sei" harry entrava pela 20° vez no closet enquanto falava no telefone "sim mas eu falei para anna que eu iria para a festa de 80 anos da avó dela" ela suspira
Harry tinha seus quase 18 anos completos e namorava com adrian desde de seus 15, eles se conheceram no colegio e desde dai moravam praticamente juntos
Ele era um bom garoto, sempre calmo, ele não era do tipo de brigas então isso chamou atenção na harry de 15 anos
Mas isso não excluia o fato de que o garoto era completamente egoista na cama, ele não fodia bem e não deixava harry ao menos se tocar enquanto era fodida da maneira mais sem sal do mundo, ele sempre gozava e nem ligava para o prazer da garota muitas vezes ela só fingia um orgasmo na tentativa de acabar mais rapido
Isso era o principal motivo de sair pelo menos nas sextas quando não dormia na casa do namorado
"Sim, te ligo quando eu chegar" ela deixa o celular no viva-voz enquanto observava os dois vestidos em sua mão
"Se quiser eu posso ir te buscar"
"Não precisa, vou dormir na casa de anna depois. Preciso ir, amor. te amo" ela desliga e continua se arrumando sabendo que a amiga estaria na porta de sua casa em alguns minutos
✨️
Harry dançava no ritmo da musica animada, ela usava um vestidinho tomara que caia colado e tinha seus cachos soltos caindo pelo seu ombro, ela tinha um copo de vodca na mão e se apoiava em um garoto aleatorio que conheceu minutos atrás
Ela se afasta indo até o bar pegando mais bebida, ela vê um garoto de olhos castanhos se aproximar de si com um sorriso enquanto bebia algo de seu copo
Ela levanta o beijando sem perder muito tempo sentindo as mãos do desconhecido apertarem sua bunda
"Fudeu chamaram a policia" harry escuta alguem falar alto e logo as luzes do giroflex iluminavam a frente da casa, ela olha em volta para se esconder ou sair mas os policiais já entravam na casa e foi nesse momento que ela viu a pessoa que menos queria ver
Louis tomlinson, a porra do pai de seu namorado
Ela sente os olhos azuis a encarando e se afasta tentando sair do campo de visão do outro
Ela sabia que seu sogro era delegado da maior delegacia da cidade mas nunca imaginaria que ele estaria presente em uma ronda por causa de denuncia de festinha
"Olha só quem temos aqui, que surpresa harry" ela escuta a voz de tomlinson extremamente perto de si "por acaso adrian tambem está aqui?" harry nega com a cabeça, louis ja sabia a resposta mas o olhar de medo nos olhos verdes o divertia "saindo sozinha styles? E até onde eu sei você só faz dezoito mês que vem" ele tira o copo vermelho da mão de harry "preciso que me acompanhe" harry estava paralizada no lugar com seu coração batendo rapido
"Não conta para adrian que me viu aqui" ela fala rapido ainda parada no mesmo lugar
"oque? Não vou contar nada pro seu namoradinho" os olhos azuis a fitam serio "preciso que venha, é o meu trabalho" ele segura o pulso da cacheada a puxando para fora da casa
"Ai louis meu pulso!" O mais velho abre a porta de uma das viaturas
"Delegado tomlinson" ele fala antes de a empurrar no banco do co-piloto e fechar a porta novamente
"Bruto" ela murmura cruzando os braços
Louis começa a dirigir pelas ruas movimentadas, harry observava o mais velho e ela não pode negar que já teve uma quedinha pelo homem, os musculos forte sempre marcando na manga da camisa preta, a calça apertada tambem preta com uma pistola no suporte em sua coxa, o cabelo castanho com alguns fios grisalhos e a barba curtinha que combinavam perfeitamente com seu rosto
Harry nunca foi de gostar de homens mais velhos, porem pra tudo se tem uma exceção
"Pode parar de me olhar como uma puta?" Ele diz serio ainda sentindo o olhos verdes o olhando de cima a baixo, louis traga o cigarro tentando se concentrar na estrada
"Posso fumar?" Ela estica a mão tentando alcançar o cigarro nos dedos do outro
"Está realmente pedindo isso? Você é menor de idade harry" ele para no sinal vermelho afastando a garota
"Só por um mês" ela apoia as pernas no banco e abraça seus joelhos "e eu to pedindo para o louis e não para o delegado tomlinson" ela fala com um bico nos labios vermelhos
Ele respira fundo e coloca o cigarro na boca da cacheada que traga ainda surpresa
"Sabe harry" ele traga o cigarro tranquilo voltando a dirigir ao que o sinal abre "você é mais puta do que parece" harry o olha "todas as vezes que ia em casa para ver adrian e ficava me encarando que nem uma cadela, todas as vezes que ia dormir lá e ficava gemendo que nem uma vadia, era proposital, amor?" Ele encosta a viatura de qualquer jeito na calçada de uma praça e liga o giroflex "você é nojenta harry" ele segura o rosto da garota a vendo arregalar os olhos verdes "quantos garotinhos de fraternidade já puderam botar as mãos nessa bunda? Tudo isso enquanto fingia a boa moça lá em casa" ele vê o momento que as coxas branquinhas se pressionam uma contra a outra "você é patetica" ele solta o rosto de harry vendo a marca de seus dedos na bochecha corada
"Lou-" sua frase é cortada com um tapa em sua coxa, ela choraminga baixinho sentindo sua calcinha molhar
"Já falei que é delegado tomlinson, amor. Ainda estou de farda certo?" Ele tira o cinto e empurra o banco para trás "vem aqui" ele da dois tapinhas em suas coxas e harry tira o cinto obedecendo o pedido
Ele puxa o rostinho corado iniciando um beijo agressivo enquanto apertava as coxas em seu colo, harry leva as mãos para os fiozinhos em seu pescoço enquanto louis continuava a apalpar todo o corpinho em cima de si
A diferença de tamanho era notavel, louis era alto e másculo enquanto harry era consideravelmente pequena para as garotas de sua idade e seu corpinho aparentava ser tão fragil que parecia que poderia quebrar facilmente
Louis abaixa com facilidade a parte do vestido que cobriam seus peitinhos os liberando
"Está com vergonha, amor?" Ele fala ao que a garota abaixa a cabeça com a bochechas queimando
Louis segura os peitos da garota que cabiam perfeitamente em sua mão, ele aperta vendo a garota suspira apertando seu ombro
"Chupa eles, delegado" ela fala baixinho em um tom envergonhado
Louis sorri sacana antes de colocar o mamilo em sua boca enquanto brinca com o outro
Ela geme baixinho rebolando no pau duro embaixo de si
Louis estava embriagado no cheirinho de morango que harry tinha e nos gemidinhos baixos da garota
Harry sentia a arma de louis em sua panturrilha e não pode deixar de imaginar louis a fodendo com o cano da arma
O mais velho deixa de chupar o peitinho que ja estava vermelho e começa a deixar marcas por todo o torço da garota pouco se importando se ela iria se encontrar com seu filho no dia seguinte
"Chupa" ele se afasta da garota e abre a calça não suportando mais o aperto do tecido
Harry se abaixa entre o banco e o volante se colocando no meio das pernas de louis que abaixa a calça na altura de suas coxas liberando o falo duro que cai em seu abdomen, a cabecinha vermelha e brilhando pré-gozo
Harry segura o pau pela base enquanto deixa beijinhos por toda a extensão sem tirar os olhos de louis que ofegava segurando seus cachos
Ela coloca a cabecinha em sua boca, rodeando a lingua na fenda que vazava pré-gozo
"Oh harry..." ele estoca os quadris para frente vendo a garota engasgar e se afastar rapidamente "agora eu sei porque adrian nunca te largou, uma boquinha tão boa" ele acaricia a bochecha rosada "aposto que a bucetinha é tão boa quanto"
Ele segura os cachos fazendo a garota engolir toda a extensão e os olhinhos verdes o olharem suplicantes
Ele estoca devagar contra a garganta da cacheada que apertava suas coxas, ele resolve testar apertar o nariz da garota a privando totalmente de ar, ela começa a bater desesperadinha nas coxas e se mexer inquieta com lagrimas nos olhos
"Shh... ta tudo bem" ele acaricia os cachos enquanto termina de contar até 10 mentalmente
Louis solta a garota que se afasta puxando o ar rapidamente, ele punheta o pau duro vendo o estado da garota embaixo de si
Ele goza sujando o rostinho de harry com a tiras grossas de gozo
"Ainda mais linda" ele passa o dedão pela porra levando para os labios inchadinhos, ela chupa de bom grado
Harry senta no colo de louis novamente tentando tirar o colete apressadinha
"Me fode lou" ela rebola no colo de louis que tirava o colete e a blusa jogando para o banco de tras, harry gemia baixinho apoiando a cabeça no ombro de louis enquanto esfregava o clitoris inchadinhos em seus dedos
"Você é tão desesperadinha assim por um orgasmo, amor?" Ele abaixa o ziper e puxa o vestidinho do corpo de styles a deixando apenas com a calcinha branca toda molhadinha
Ele levanta a cintura da cacheada e afasta a calcinha para encaixar o cacete duro na entradinha apertada
"Caralho harry" ele aperta a cinturinha buscando apoio para não foder a garota que se apertava em seu pau "tem certeza que não é virgem? porra apertada pra um caralho" ele encosta a cabeça no encosto do banco ao que sente harry engolindo todo seu pau e gemendo em seu pescoço
"Fode lou, me deixa toda abertinha e vazando porra" ela rebola devagar sem conseguir se mover muito por causa das mãos fortes em sua cintura
Ela se apoia no joelho de louis para rebolar sentando contra o cacete, sentindo ele ir fundo em si
Louis gemia deleitado no aperto da buceta em seu cacete, as luzes vermelho e azul iluminavam o corpinho de harry que tinha a cabeça jogada para trás enquanto quicava em seu colo
Louis deitou mais o banco antes de puxar harry contra seu peito e a virar deixando-a embaixo de si e começando a estocar fundo contra a garota que gemia e arranhava as costas de louis
"Louis... tão fundo" as maozinhas com as unhas pintadas em um vermelho quase vinho esfregam os olhos verdes que lagrimejavam "tão bom..." ela abraça o pescoço do mais velho o olhando com devoção
"Porra" ele aperta estapeia a coxa que estava apoiada em sua cintura sentido seu baixo ventre revirar
Ele vira a garota de costas para si, a bunda empinada roçando em seu caralho
Ele entra em harry novamente ouvindo a garota gemer arrastado e apoiar a testa no apoio do banco
"Já foderam esse cuzinho amor? Ele penetra a ponta do dedão no cuzinho apertado fazendo a garota arquear as costas praticamente gritando em seu pau
"Não... nunca" ela se sentia mais proxima de um orgasmo que nunca "deixa eu gozar lou"
"Quer gozar amor?" Ele escuta um "uhum" baixinho enquanto ela acena com a cabeça "goza, nenem" ele brinca o clitoris da garota que pulsava em seus dedos
Ela se aperta em louis gozando no pau que ainda a fodia fundo e tremendo perdendo as forças sendo segurada pela mão de louis que rodeava sua cintura
Louis a vira sentando-a em seu colo novamente e ela sente as estocadas ficarem mais descontroladas antes do mais velho gozar tudo dentro de si gemendo contra seu pescoço
"Me diz que você toma pilula" ele acaricia a cinturinha cheia de marcas da garota
"Tomo" ela enfia o rosto no pescoço de louis, respirando o perfume forte
Louis sai de dentro dela a deixando de lado em seu colo ainda com o rosto em seu pescoço e os olhinhos fechados
"Eu te levo para casa" ele faz a menção de voltar o banco para o lugar mas harry agarra mais o seu pescoço se aconchegando no colo
"Depois"
(Parte dois com eles fodendo na delegacia ou na casa do louis????)
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lovesuhng · 5 months ago
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3x1
w.c: 1.2k um pouco fluff, tem uma pegação/ johnny professor de escolinha de futebol x leitora mãe solteira
Você não esperava ter sido mãe tão cedo, também não esperava que o desquerido no pai do seu filhinho iria te largar para poder “aproveitar o tempo perdido”. A verdade é que ele era um frouxo, otário que não conseguia honrar o papel de pai, a única coisa que ele fazia era dar a pensão, mesmo assim, com muito atraso. 
Mas, você era totalmente apaixonada pela sua versão masculina mais nova. Ele foi a pessoa que, mesmo sem saber, te deu forças para enfrentar todos os desafios da vida de uma mãe solteira, que não era nada fácil.
Seu filho amava a sua companhia, mas o momento favorito dele era ir para a escolinha de futebol em dois dias da semana, encontrar com os colegas e, principalmente, com o famoso tio Johnny.
Você já tinha tido o prazer de conhecer ele, afinal, sempre recepcionava você e seu garoto, nunca tinha parado para conversar muito tempo com ele, mas sempre reparava nos sorriso que ele te dava de uma forma até galanteadora, dos apertos de mão demorados e dos olhares que ficavam te perturbando durante a noite inteira. Ele também tinha reparado em você, afinal, era uma das mulheres mais atraentes que tinha visto. Percebeu isso quando você tinha levado seu filho depois do trabalho, estava usando com conjunto de calça e blazer azul marinho, uma camisa branca com os dois primeiros botões abertos, um scarpin vinho e o cabelo preso em coque frouxo, que aparentemente tinha acabado de ser feito. Estava cansada, porém extremamente linda. 
Desde esse dia, Johnny se mostrou interessado em você, às vezes até dava umas investidas, mas o seu medo de se envolver colocava uma parede entre vocês dois.
Até que num dia de sábado você foi deixar seu filho na escolinha, já tinha sido noticiada que após a aula, iria ter um jogo entre os professores e que os alunos poderiam assistir. Mais uma vez, foi recepcionada por Johnny, que fez um toque com seu filho e pediu para que ele fosse se aquecer. Seu garoto te deu um abraço e foi correndo para o campo.
“Te pego mais tarde!”
“Por que em vez de pegar ele mais tarde, você não fica pra assistir o jogo?” Johnny disse, se aproximando de você.
“Para com isso…”
“Ei!” O mais alto disse colocando as mãos para cima, como se estivesse sendo rendido ou algo do tipo. “Não vou fazer nada… a não ser que você queira”. A última frase ele disse sussurrando, num tom galanteador, que te fez arrepiar. “Vamos fazer um trato: você fica, assiste o jogo, se meu time perder, te deixo em paz, mas se meu time ganhar, você vai jantar comigo, topa?” Disse estendendo a mão, a fim de formar um tipo de trato.
Você pensou muito em recusar, mas lembrou das palavras que sua amiga tinha falado em uma conversa na noite anterior.
“A vida tá te dando uma oportunidade de ter o que você não teve. Aproveita”
E segurando a mão dele, você apenas respondeu: “Topo”
Você ficou ali, primeiro observando seu filho na aula, ficava toda orgulhosa o vendo se dedicar a algo e ao mesmo tempo se divertir. Torcia, sendo uma mãe coruja que às vezes deixava seu filho com vergonha, mas sabia que rapidinho essa vergonha passava. Johnny às vezes se pegava olhando para você e acabava sorrindo quando percebia o seu modo “mãe”. Quando o treino do seu filho acabou, foi questionada por ele o porquê de ainda estar ali, mas acabou dando uma desculpa e disse para ele ir para junto dos colegas assistir o jogo.
Johnny foi se arrumar para o jogo e, na volta, fez questão de passar por você só para dizer: “Vai pensando na roupa que você vai usar no nosso jantar amanhã porque eu vou ganhar esse jogo só por você.” E você nem teve reação, só sentiu que suas pernas iriam fraquejar a qualquer momento.
O jogo começou e você estava nervosa, não por causa do jogo ou do possível resultado, e sim por causa do homem que estava há um bom tempo em seus pensamentos. Quando você achava que ele não poderia ficar mais atraente, Johnny se provava o contrário jogando futebol. Quando ele levantava a camisa para secar o suor, quando passava a mão nos fios de cabelo que insistiam em atrapalhar um pouco a sua visão, o jeito que ele levantava o short, mostrando as coxas definidas por conta dos treinos.
Você se perdeu tanto analisando aquele homem que nem percebeu que ele tinha feito o primeiro gol da partida. Na comemoração, ele fez questão de correr para o lado onde você estava e te mandar um beijo discretamente. Aparentemente, ninguém tinha percebido que tinha sido para você, mas isso não impediu que você ficasse morrendo de vergonha.
O jogo terminou. 3 X 1 para o time de Johnny. 
Era isso.
Você teria um encontro com o professor de futebol do seu filho.
Seu pequeno ficou muito animado com o jogo e correu para comemorar com Johnny. Aquela cena esquentou um pouquinho seu coração. Depois, a mãe de um dos colegas do seu filho pediu para levar ele para tomar um sorvete com os outros amigos, você deu permissão e essa foi a desculpa perfeita para você falar a sós com Johnny.
Estavam no vestiário, a maioria das pessoas já tinham saído, mas mesmo assim, Johnny queria ter um pouco de privacidade.
“Não vai me dar os parabéns?” Disse ele tirando a camisa. Você parecia uma adolescente pervertida que não sabia como reagir quando via um cara gato sem camisa na aula de educação física.
“Parabéns artilheiro.”
Mesmo com vergonha, você tentou brincar. Johnny achou graça do jeito que você estava, foi se aproximando de você, colocando as mãos na sua cintura e você se apoiou colocando as mãos nos ombros dele.
“Então, isso significa que temos um encontro amanhã, mas eu acho que mereço um prêmio melhor por ter ganhado.”
Quando estava prestes a responder, os lábios de Johnny estavam grudados nos seus. Era a primeira vez em anos que você sentia um “nervoso” gostoso na barriga, já tinha perdido a conta da última vez que você tinha beijado, mas com certeza a espera tinha valido a pena. Os lábios de Johnny eram macios, a língua dele era quentinha, ele tinha um gosto que você nunca tinha experimentado e que você estava com medo de ficar viciada. Uma das mãos grandes dele passeava pela cintura, descendo pela lateral do seu corpo até chegar na sua coxa, apertando de leve. Já a outra mão, estava no final das suas costas, te pressionando ainda mais perto dele. As suas mãos faziam um caminho gostoso entre o peitoral definido do homem, passando pelos ombros e parando na nuca. 
Sentiu as coisas esquentando quando o beijo saiu dos lábios e foi descendo para o seu pescoço, com direito a lambidas e umas mordidinhas.
“Calma cowboy.” Você disse ofegante, enquanto Johnny para de te beijar, soltava um risadinha e se escondia na curva do seu pescoço. Foi se separando dele, para olhar nos olhos do homem. “É melhor eu ir.”
“Tá bom. Vou contar os segundos para te encontrar amanhã…”. Johnny te puxou delicadamente e sussurrou no seu ouvido “... pra a gente terminar o começou” e assim ele depositou um beijo na sua testa, um ato carinhoso, delicado, mesmo depois de quase terem transado naquele vestiário. Foi naquele momento que você sentiu que poderia se dar a oportunidade de se apaixonar mais uma vez.
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xuxuzinhoo · 4 months ago
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DE KENNER - BAEKHYUN
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AVISOS : REPOST! 02/04/22 ■ Baekhyun × leitora ■ ambientação no morro da Rocinha ■ influência de elementos da cultura periférica de sp ■ tentativa de humor ■ enredo breve ■ palavrão ■ uso constante de gírias ■ songfic inspirada na música do FBC - KENNER ■
_________________________________________
-Nega - o moreno cantarolava andando pela casa.
-Tó no banheiro!
Ouvi passos do garoto se aproximando e parar, tirei minha concentração da maquiagem e encontrei seus olhos me encarando pelo espelho, escorado na porta do banheiro.
-Que foi?
-dá o papo doce, tô trajado da melhor forma hoje.
Virei meu corpo para o garoto, e se tem uma certeza, é que Baekhyun é igual aquelas crianças que se tá quieto demais é porque tá fazendo merda. Já me culpava amargamente por ter deixado ele sair pelo morro o dia inteiro sozinho.
Sustentando uma pose, com a mão quase cobrindo a cabeça para mostrar o novo cabelo e os risquinhos perto da nuca. A perna direita foi levada para frente como se fosse modelo de salto alto, apenas com o intuito deevidenciar o chinelo Kenner e o short com um grande logo da cyclone.
-Que porra tu fez Baekhyun?
-como assim que porra eu fiz? Eu virei cria mulher ! - dizia passando as mãos finas pelo cabelo recém descolorido entrando dentro do banheiro.
-Jesus negro me dê paciência - o sentimento de aflição e medo da sogra cresceu. Se essa mulher ver Byun agora, as visitas no Brasil terão seus dias contados.
Nesse momento já olhava desesperada para os lados pensando na reação da minha sogra vendo a garoto daquele jeito e a empresa enchendo o saco.
-Fiz minha pesquisa de campo e acho que agora estou com requisito pra ser vip no baile.
Voltei a olhar para o espelho tentando me concentrar em passar o glitter rosa na pálpebra sem sujar o delineado e o rosto todo.
- Os menor tudo tem nevou... - agora Baekhyun caminhava diferente e o seu português ficava cada vez mais informal.
Talvez eu deva aceitar a derrota. Ele já tá falando mais gíria do que eu!
-não é porque metade da favela tá lançando nevou que tú tem que lançar também homem. Tua mãe não te ensinou que você não é todo mundo?
Tentava me concentrar no sermão, mas o pior é que o vagabundo tava no auge da beleza com a droga daquele cabelo descolorido.
Calma. Respira. Foco.
- Tú tava andando com o L7 né? Aquele filha da puta... nem quero pensar, se alguém te reconhecer e jogar na dispach.
-Calma mó, o L7 só me levou nas lojinha camelô pra me ajudar renovar o guarda roupa, o 'nevou eu fiz com o Gabriel na barbearia do Celestino.
-o que? E o que tu fez com as outras roupas Baekhyun?
-doei pro brechó na assembleia da rua 12 ué
- no próximo culto metade daquela igreja vai tá de Balenciaga. - Refleti.
-Olha amor, na minha pesquisa, além do nevou, eu percebi que no baile nove em dez dos cria da vip tão de Kenner. - falava agora olhando para o novo chinelo, observando seu jeito de andar pelo grande espelho que ocupava a outra parede.
-tu não usa nem uma havaiana no pé direito muleke, vai usar Kenner agora?
-Ainda? Já comprei a coleção inteira que tinha na Riachuelo do centro, olha esse Kenner laranja. - os pés do loiro mexiam em ansiedade com seu novo par de chinelos.
-você não existe Baekhyun. - levantei caçando a maldita escovinha pra fazer meu babyhair.
-mais é sério nega, tô usando a laranja pra combinar com essa blusa do messi Barcelona.
-e o que tu vai fazer com teu trabalho homem? A empresa deixa 'tú pintar o cabelo desse jeito?
-Estou irreconhecível agora Mozão, agora eu sou o cria, agora só devo portar com o vulgo que o L7 falou.
-uhum, sei... confia que eu acredito. Você com esse menino não presta, maldita hora em que lhes apresentei.
-E se eu inventar um vulgo? Não acha que tem um impacto?
- Prefiro nem comentar... Achei! - surtava animada com a escovinha, já enxarcando ela de gel para fazer um baby hair bem fixado para o baile.
- E Baekhyun, aqui não tem dispach, mas tem fofoca de vizinha. Vê se coloca um óculos na cara.
Baekhyun sorriu, tirando um óculos escuro do bolso e o colocando com estilo.
- Pronta pra arrasar, mozão?
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sunshyni · 6 months ago
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𖧊 ᖘcontagem de palavras:ᖙ 1.6k ✴◴
ᖘnotinhas da Sun:ᖙ mais uma com o maioral, mister Lee KKKKK Porque eu quero tanto esse homem que chega a doer, meus dias nunca mais seriam cinzentos se eu tivesse esse solzinho brilhando pra mim todos os dias KKKKKK Ele é realmente o meu rockstar ⭐
𖦹. 𖣯 Voltando ao que interessa, eu odiei isso que escrevi, mas fiquei apaixonada pelo contexto, é um clássico “friends to lovers” que vai te fazer lembrar de “Simplesmente acontece” e após revisão do texto, percebi que parece que me inspirei em “Broken melodies” também, (Por isso a imagem acima) mas foi pura coincidência!!! Enfim, desconsidere a escrita e aproveite!!!
Boa leitura, docinhos!!! ✨
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1. capítulo único: I hate this distance and I hate singing/writing
Era uma noite normal, exceto aos seus olhos porque aquela seria uma das últimas vezes em que você e Haechan estariam na frente um do outro, sem uma distância de quilômetros a dividi-los. Posicionados na varanda da casa de sua família, sob um dossel de estrelas, você trocou histórias e aspirações com Haechan. A tranquilidade que envolvia vocês dois foi quebrada por suas risadas, fazendo com que Haechan lançasse seu olhar sobre você, aquele sorriso capaz de roubar seu fôlego retornando mais uma vez no seu rosto.
— Você sabe que sempre pode contar comigo, certo? — Sua voz era suave — Não importa aonde a vida nos leve.
Você sorriu, sentindo seu coração apertar. Você sabia que precisava contar para ele, precisava que ele soubesse e até conseguiu abrir a boca para liberar as primeiras palavras:
— Haechan, eu... — Sua coragem vacilou quando você começou a falar e desviou o olhar, fingindo interesse em algo no chão. Ele inclinou a cabeça curiosamente.
— O que foi? — Haechan indagou, o olhar levemente preocupado, mas por dentro ele tinha expectativas que faziam seu pobre coração bater mais rápido.
— Nada — Você sussurrou baixinho — Só... Nada.
[...]
— Tá com sono? — Haechan questionou enquanto brincava com seus dedos. Você assentiu, finalmente percebendo o incômodo de ter revirado a noite anterior com a ajuda de latinhas de energético. — Quer que eu desligue?
Ele se referia ao notebook que estava entre vocês, deitados no sofá-cama da sua casa, enquanto o período da tarde conferia ao céu aquele tom alaranjado. Haechan fez menção de alcançar o touchpad para pausar a sitcom que rolava na tela. No entanto, você o impediu segurando os dedos indicador e médio dele, ainda com os olhos fechados.
— Não precisa — você abriu os olhos, direcionando-os para o monitor do laptop, onde se reproduzia uma filmagem de 1995 de “I Dream of Jeannie”, seu seriado favorito desde que Haechan, um adolescente com mania de curtir o clássico, te apresentou no clube de cinéfilos da escola. Olhou para Haechan, para o cabelo que ele precisava urgentemente aparar, considerando que as mechas quase ocupavam seu campo de visão. Como esperado, ele ficava deslumbrante com aquele banho de iluminação da golden hour que perpassava o tecido fino, quase ilusório, das cortinas da sala dos seus pais. — E se nada der certo? E se eu não for boa o bastante para Oxford? E se você não for bem em Los Angeles?
— E se der certo? E se você for ótima em Oxford? E se eu for o próximo Zayn do 1D? — Você riu, cutucando-o na barriga para provocá-lo cócegas, mas o que obteve foi uma reação exagerada como se você tivesse acabado de esfaqueá-lo.
— Foi o primeiro integrante de boy band que você supôs ser asiático? Porque o Zayn é britânico, não indiano. Você sabe, né? — Haechan mexeu a cabeça como se fosse aqueles cachorrinhos intrigados com o barulho agudo de uma bolinha. Você sorriu, retirando o fone de ambos. — E se eu sentir muito a sua falta?
Haechan uniu as mãos como se estivesse fazendo uma prece e as encaixou como um travesseiro para sua bochecha, te encarando sem saber ao certo o que te dizer. Embora soubesse que sentiria sua falta nos próximos três meses do programa de música que participaria, tinha até medo de pensar sobre isso, porque ele secretamente gostava de você, queria vivenciar as primeiras vezes com você, mas o receio de estragar a relação que tinham era tamanho que o paralisava, e ele não seria tolo o bastante para te dizer tudo isso quando tanto você quanto ele partiriam dali a algumas semanas.
— Rodeada por um monte de almofadinha? Você não vai sentir a minha falta — Ele disse, e você o acertou com uma almofada que vivia enfeitando o sofá. Haechan se protegeu com os braços, mas um sorriso enfeitava os lábios rosados quando ele abraçou a almofada fofinha, virando o rosto para dirigir as palavras para você. — Me avisa se sentir muita falta. Juro que pego o primeiro voo que encontrar pra te ver.
[...]
Depois de quatro meses sem ver Haechan todos os dias pessoalmente, você achou que poderia enlouquecer a qualquer momento. Mesmo com a rotina exaustiva de aulas, muito conteúdo para absorver, e uma lista de livros obrigatórios para terminar em duas semanas, você simplesmente não conseguia parar de pensar no seu amigo a quem, infelizmente, nutria sentimentos, mas era medrosa demais para dizê-los em voz alta. No entanto, nos últimos tempos você tentara com afinco esquecê-lo um bocado, frequentando pubs e festas no pouco tempo livre que tinha, mas no final sempre parecia mais irrequieta para ir embora num horário adequado para fazer a ligação de chamada de vídeo mais aguardada de todos os dias.
— Tá com sono? — Você adorava ouvi-lo dizer, mesmo que sua voz não tivesse o calor que tinha quando estava diante de você e estivesse um pouco robotizada devido à tecnologia. Sempre se encontravam num horário propício demais para te fazer imaginar porque, enquanto você ainda vestia um casaco pesado e um cachecol esparramada na cama do seu dormitório, sozinha já que sua colega de quarto ainda não tinha chegado, Haechan vestia a habitual camisa branca, deitado numa cama espaçosa e com o cabelo ligeiramente bagunçado. Era como se estivessem na mesma cama, só que em continentes diferentes. — Você bebeu? Tá coradinha.
— Eu te amo — Você realmente havia bebido e estava sonolenta. Haechan sempre se assustava com suas declarações espontâneas e súbitas, morrendo de saudades de você, querendo muito envolvê-la com os braços para nunca mais te soltar e te encher de beijos. No entanto, ele ainda não fazia ideia do que aquele “Eu te amo” significava e se entristecia porque estava convicto de que você não se sentia da mesma forma que ele.
— Eu também te amo — Ele sussurrou, vendo-a cair num sono inevitável e demorando um pouquinho mais para se levantar da cama e começar o dia, já que te olhar pela telinha daquele celular era hipnotizante.
Ele até tentou te ignorar, conheceu pessoas novas, flertou com pessoas novas, mas ele não conseguia te tirar da cabeça. Assim como você, tudo parecia mais difícil sem ele, mais pesado. Era por isso que, depois de seis meses numa agonia constante, quando o grupo de Haechan havia sido formalizado e eles fariam o primeiro show dentro de alguns dias, você buscou pela primeira passagem que encontrou e escolheu o assento mais barato.
Aterrissou uma hora antes do show e correu feito uma maluca até lá. Obviamente não poderia entrar no backstage, foi barrada e estava quase chorando quando Haechan apareceu de repente, te reconhecendo.
— O que você tá fazendo aqui? — Ele perguntou, e você o abraçou, da mesma forma que fez quando contou para ele que tinha passado na universidade dos seus sonhos. Como da última vez, ele inalou o cheiro dos seus cabelos e te abraçou um pouco mais forte, se aquilo era possível, morrendo de saudades de você. — Por que não me contou que vinha?
— Por que não me deixou te dizer que eu gostava de você naquele dia? — Você perguntou se afastando, e Haechan lambeu o lábio inferior sem saber o que dizer. — Me diz por quê. Não é recíproco? Pode me dizer de uma vez por todas.
— É claro que é recíproco — Ele segurou seu rosto com as mãos, te olhando com carinho. — Mas a gente ficaria separados por anos. Eu não poderia te prender a mim dessa forma.
— Eu posso desistir, posso desistir da faculdade pra ficar aqui com você — Você disse, e Haechan te beijou suavemente, pela primeira vez. O primeiro beijo de vocês tinha gosto de menta, provavelmente alguma balinha infantil que ele tinha descoberto naquele dia.
— Você não vai desistir de nada — Ele disse, e você quase chorava. Sentiu tanta saudade dele num país desconhecido com gente desconhecida que, ao vê-lo novamente, só queria voltar para algum dos quartos de vocês e voltar a ler aquele livro que ainda estava inacabado na estante da casa dos seus pais. — A gente vai fazer dar certo.
[...]
— Meu nome tá na dedicatória? — Haechan apareceu de repente no seu escritório, e você elevou os olhos da tela do computador, embora digitasse furiosamente um texto que tinha que entregar naquela mesma tarde. — Tô te atrapalhando?
— Não, vem cá — Você incentivou, e Haechan entrou no cômodo. Você afastou um pouco a cadeira da mesa e não esperava que ele fosse se sentar em você como se fosse uma criança. Você riu, mas colocou a mão sobre uma das coxas dele. — Não coloca todo seu peso, idiota.
— Meu nome tá na dedicatória, linda? — Ele perguntou de novo, te beijando suavemente e se levantando. Você se levantou também e o beijou mais uma vez. — Tá, né?
— É claro que tá. Eu escrevi tudo isso pensando em você, por que não estaria? — Você disse, e Haechan enlaçou sua cintura para te ter mais perto. Ele afastou o cabelo do seu pescoço e beijou ali, mordendo de leve a pele macia.
— Certo, escreveu sobre mim?
— O protagonista parece com você — Ele sorriu. Você estava naquele mesmo projeto já fazia algum tempo. Seria o seu primeiro livro publicado por uma editora famosa e queria dar o melhor de si. — Você terminou aquela música?
— Aham, é sobre você — Você sorriu. Amava que a arte unia vocês dois mais do que nunca. — Eu não te disse que a gente daria um jeito?
— É, você disse.
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refeita · 3 months ago
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bleeding love
Observo sua casca dissolver entre palavras que te acertam o âmago de surpresa, como se não tivesse mecanismo de defesa programado para suportar tanto afeto bruto mirado certeiro em teu coração. Seus olhos me absorvem e desviam. Suas mãos desenham padrões circulares nas minhas costas, na minha cintura, nos meus lábios. Magnetizados, com as pernas embaralhadas e mãos se encontrando, como se feitos para envolver num ninho. Minha pele chama a tua e elas se juntam em toques tão ternos, em instintos tão vorazes. Uma fragilidade feroz consumindo as suas pupilas semi dilatadas e as minhas quase não visíveis, alastrando chamas por esse campo já tão conhecido, tão habituado a incêndios.
Esquivos, péssimos mentirosos, ruins de jogo. Acreditando que não falar em voz alta nos salva da devastação. Calculando as frases, porém, o ato falho está sempre na próxima esquina. Observo teu eu me interiorizando, colocando bandeira em cada terra sem nome, entregando seu país a mim. Preencho suas lacunas, seus tempos livres, seus silêncios e até mesmo suas companhias. Meu nome incomum te soa quase bobo de tanto que fala, o seu me vem como qualquer outra palavra com a qual cresci. Silenciosamente ocupo teu espaço, você marca agressivamente o meu.
E eu deixo.
Minhas bandeiras lilases tocando teu solo, suas palavras distraídas enfeitando meus poemas, nossas confusões costuradas com linhas douradas. Abro a boca prestes a falar de amor e fujo no último segundo, mas não sem antes de ser surpreendida pela sua audição tão atenta que ouve até o que nem tive coragem de dizer. Tão atento a minha fuga que foge também.
E eu deixo.
Tão convicta de que amor não existe, de que se inundar é dilúvio sem aliança, desespero. Certa de que não poderia acontecer mais uma vez, enquanto percebo que meu peito pesa e incinera palavra por palavra. Preenche as minhas lacunas, meus tempos livres, me fazendo questionar repetidamente: como alguém que não acredita mais em amor pode amar tanto assim?
Me percebe cair, me afogar, romper em chamas, engolir perguntas, fugir de respostas e falhar na dissimulação. Ainda assim, sua pátria se pinta de violeta, seu vocabulário me veste, sua rotina me presentifica. Tudo isso sem declarar nada, para nos salvar da devastação, me fazendo pensar que você tem medo do amor também. Cheios de cicatrizes e marcas do tempo, nos deixando ser cortados mais uma vez. Sangrando.
[you cut me open and I keep bleeding love.]
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meuemvoce · 3 months ago
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Eu só queria olhar pra você
Eu só queria olhar pra você. olhar em seus olhos e registrar como se fosse uma pintura e guardar na minha memória. queria olhar pra você e memorizar seu tom de pele, sua boca, seu nariz, suas sobrancelhas grossas, sua mandíbula marcada, seu pescoço que tenho uma tara e o seu sorriso que tem o meu coração. amor, queria estar olhando pra você e rir contigo sabendo que seria pela última vez, sorrir e não dizer nada, apenas ficaria em silêncio e te admirar como um por do sol no alto da montanha. queria olhar pra você mesmo que estivesse do outro lado da rua sem você saber da minha presença, queria observar o seu jeito de andar, de passar a mão no cabelo bagunçado e de colocar aos mãos nos bolsos da calça quando está nervoso ou ansioso, ver as suas expressões de um menino bobo e ao mesmo tempo de homem adulto com responsabilidades. queria olhar pra você enquanto faz seu almoço cantando e observar do jeito que você come, queria olhar para o nada contanto que você estivesse lá.
Os meus olhos perderam a cor e o brilho, hoje eles são opacos e sem vida, amor, você é a minha vida mesmo sabendo que não posso olhar pra você neste exato momento e te dizer isso. eu amo olhar pra você, meu doce menino, olhar para a sua alma, suas cicatrizes, seu coração e até para o seu silêncio se é que isso seja possível, olhar pra você e ficar boba e perder os meus sentidos e ver meu chão cair sobre os meus pés, olhar para você e ver tudo ao meu redor ficando em silêncio como se existisse apenas nós dois. meu amor, desejo um dia ver você dormindo e ficar conversando sozinho durante a madrugada, amaria acordar antes de você e ficar te observando dormir em um sono tranquilo e desligaria o seu despertador por alguns minutos só para aproveitar um pouco mais da paisagem linda que Deus fez pra minha vida.
Queria olhar pra você mesmo estando com raiva, sono, preguiça, alegria ou tristeza, quero conhecer e ver todas as suas nuances, faces e camadas para amar cada uma delas como amo você. quero ver o seu sorriso sorrateiro enquanto monta a cavalo pelo campo sem se preocupar com os problemas, meu desejo é sempre poder olhar para você em qualquer momento em que estivermos juntos, meus olhos gravariam o momento em que você olharia pra mim no nossos votos de casamento ou até mesmo em uma conversa entre amigos ou quando você me deixasse em casa depois de um jantar, ver esse sorriso do grande amor da minha vida que você esconde mais sabe que tem e sabe que é. antes tinha medo da morte, hoje tenho medo de morrer e não poder vê-lo sorrindo pra mim e de não conseguir levar comigo os seus traços na minha memória mesmo que não esteja mais em vida, quero descansar com a certeza de que você sempre foi e sempre será a coisa mais linda que os meus olhos já viram, meu amor.
Elle Alber
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xexyromero · 8 months ago
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meio de campo. simón hempe x fem!reader
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fem!reader, simón hempe x reader, fluff.
cw: menção de uso de drogas! a argentina não ganha dessa vez!
sinopse: você e seu namorado simón tem um acordo firmado nos dias de jogo argentina x brasil.
wn: uma bobeirinha boba e pequenininha pra um anon que me pediu mais simón e outro que me pediu simón nessa briga argxbr <3 espero que vocês gostem! obrigada!
você e simón tem um acordo sincero que funciona muito bem. toda vez que assistem jogo brasil x argentina, quem comemora é obrigado a lavar louça sozinho o restante do mês inteiro.
e isso vale para todo e qualquer jogo. seja jogo de seleção, de copa, de times argentinos contra times brasileiros, libertadores, amistosos. também vale para outros esportes que não sejam futebol (embora o futebol seja o mais importante e com mais penalidades caso vocês quebrem o acordo).
o cenário daquele dia não podia ser pior - era um amistoso brasil e argentina pelo bem de não sei o que. vocês assistiam na sala do apartamento do argentino, no mais completo e absoluto silêncio, os dois morrendo de medo de que qualquer comentário soasse como comemoração.
vocês tinham combinado uma festinha em casa com alguns amigos no final de semana seguinte e o pobre coitado que comemorasse certamente ficaria com a maior pilha de louças do universo para lavar. até porque só a quantidade de taças e copos que todos usariam se igualaria a soma de vários meses de louças que produziam.
a cerveja e a pipoca estavam abandonadas na mesinha de centro, intocadas. o cinzeiro com a bia e algumas bitucas de cigarro igualmente.
os times estavam no zero a zero e tudo seria decidido nos penâltis. claro que aquele jogo não significava nada para nenhum dos dois países, mas ali, dentro de casa, era um fator decisivo.
alguém sofreria muito com aquela decisão.
um dos jogadores brasileiros estava na frente do gol. era agora ou nunca. você apertava a mão de simón com força (apertar mãos era permitido, afinal, não significava nada, só que gostavam de ficar de mãos dadas).
a tensão era palpável.
tiro certeiro. a bola bateu no gol.
você não aguentou. simón estalou a língua, algo que era permitido. mas infelizmente assim que o brasil foi declarado campeão, seu corpo içou do sofá com um pulinho. soltou um urro sincero, as mãos erguidas no ar, comemorando.
se arrependeu quase que imediatamente quando viu o sorriso sacana gigantesco despontado no rosto do rapaz, que, mesmo com o time perdedor, tinha acabado de ganhar um mês inteirinho de louça lavada - sem reclamar e sem protelar, segundo as regras de vocês mesmos.
"nãaaaaaaao!" você gemeu, levando a mão ao rosto. "não acredito. simón, por favor..."
mas já era tarde demais. tentou mover a roupa para o decote ficar maior, tentar convoencê-lo de outra forma. mas foi em vão. ele ajeitou sua blusa novamente e depositou um beijinho na sua bochecha.
"nada de por favor. nada de foi sem querer. você conhece as regras."
bufou, acabada.
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surrealsubversivo · 4 months ago
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joão pedro
Eu amo quando você diz "valeu, rapaziada!" com o seu radiante sorriso no rosto, como se suas palavras fossem partes dos raios de sol em cima das nossas cabeças, há tanta confiança e amarelo em você, garoto. Gosto quando você me puxa para perto, e tenta me ensinar a jogar futebol, mesmo eu não tendo habilidade alguma para bolas e campos verdes. Na verdade, eu gostaria de te levar para um desses campos que costumam lhe fascinar, mas, sem os torcedores fanáticos e as cervejas sendo derrubadas em nossos ombros. Talvez, pudéssemos deitar em um desses gramados cheios de rosas, e ouvir clay pigeons como se o nosso para sempre, nunca fosse acabar. Você gritaria gol toda vez quando eu dissesse que você é o único e eu jamais deixaria faltas ou cartões vermelhos sob o seu coração. João Pedro, eu tenho medo quando os seus dedos contam poesias pelos meus quadris, e quando a sua língua vira obra de arte em meus lábios. Já que, eu nunca fui capaz de me sentir assim com mais ninguém, você sabe que os meus vinte e três levaram uma vida inteira, e agora ficar ao seu lado parece ter gosto de segundos disfarçados de toques doces. Eu não posso perder essa sensação de juventude e risadas dançando pelas ruas, não posso deixar os nossos dedos ficarem tão longe, não quero que essa seja uma daquelas lembranças que irão ir embora em segundos, caso você vá aos nossos lugares com a sua futuro esposo e seus filhos.
João fica sempre perto, com as suas gírias e sotaque carioca.
(pois, talvez, eu descubra que o sentido da vida seja esse: só quando é eu e você)
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sonofnyx · 3 months ago
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Caos. Era essa a palavra que definia tudo o que acontecia ali, tudo era o mais puro caos. Os gritos dos campistas, os rugidos dos monstros; quase como na visão que tivera anteriormente. A diferença era que nada desaparecia de repente e ainda tinha visão de seus colegas, não enxergava todos, pois estavam espalhados pelo campo de batalha, mas faria questão de proteger os que estavam próximos de si.
Escutava alguns campistas, os filhos da magia, gritarem que aquilo não era real, mas como poderia não ser real se alguns semideuses eram atacados e caíam a torto e a direito? Tudo parecia real demais.
Quando a Hidra se aproximou, algumas de suas cabeças tentando atacar os que estavam distraídos contra outros monstros. Damon não deixou seu medo lhe paralisar dessa vez, apertou as mãos ao redor dos punhais de sua espada e correu na direção da criatura, enquanto solidificava lanças de sombra e as atirava na mesma, o que atraiu a atenção da Hidra.
Assim que o monstro cuspiu veneno em sua direção, sentiu a presença de Alina ao seu lado e logo tratou de criar um escudo de trevas à frente de ambos, porém, algo que nunca havia acontecido antes ocorreu: o ataque atravessou o escudo, banhando os dois filhos de Nyx em veneno.
Damon sentiu seu estômago gelar com o ocorrido e tentou não deixar com que o veneno adentrasse em partes importantes, como olhos e boca; tentou também, novamente, ter em mente que aquilo não era real, mas o líquido quente que lhe pinicava a pele queria dizer o contrário. Tossiu para afastar o veneno de seus lábios, mas notou sua visão embaçando e escurecendo devido ao mesmo, queria continuar na batalha porém pegou no braço de sua irmã e se afastou do caos quando ouviu a voz de Dylan, claramente tentando tirar a atenção do monstro de ambos, então aproveitou a oportunidade que ele lhes deu, para que sua ação não fosse em vão.
Entretanto, não se afastou demais. Mesmo com a visão prejudicada, tomou a liberdade de tentar ajudar os que estavam guiando os outros campistas para segurança.
Não demorou para que os tremores da terra começassem e mais instruções fossem gritadas no meio daquele caos. Uma força começava a puxar os monstros de volta para a fenda enquanto a mesma fechava, internamente torcia para que nenhum de seus colegas campistas fossem capturados no meio. A explosão de magia junto com os tremores violentos fizeram o filho de Nyx perder o equilíbrio, sentindo seu rosto bater em algo sólido assim que foi, sem cerimônia, ao chão.
Recobrou sua consciência, ainda zonzo e com os ouvidos zumbindo, com Benji lhe levantando do chão e começando a guiá-lo de volta para o acampamento. Notou também silhuetas que se pareciam muito com Eunha, bastante baqueada, sendo carregada por outros campistas, e uma onda de preocupação tomou sua mente. Porém, nem se quisesse conseguiria se desvencilhar dos braços de Benji para ir até a colega, pois ainda sentia seu corpo um tanto mole devido a pancada na cabeça.
Chegando na enfermaria, foi avaliado pelos curandeiros e ali ficaria em observação, o dia inteiro ou por mais dias, se fosse preciso.
personagens citados: @dylanhaites, @nyctophiliesblog, @notodreamin e @benjiminyard @silencehq
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artmiabynana · 7 days ago
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Ocean Eye - Ivar, o dessossado
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Obs: Não revisado; meio sem sentido ?; fiz nas pressas; espero que gostem ☝🏻
Estendidos sobre o tapete em frente à lareira, o calor da chama dançando iluminava os corpos nus. O silêncio é confortável, apenas escutam a respiração calma, quase conseguem adormecer.
Seus olhos estavam entreabertos, pesados, acompanhando a dança da chama que projetava sombras suaves pela cabana. O silêncio ao redor era confortável, envolvente, preenchido apenas pelo som tranquilo de suas respirações ritmadas. A calmaria quase os levava a um estado de sono, mas havia algo naquele instante que os mantinha acordados.
Virou a cabeça devagar, seus olhos encontrando os dele. Ali, deixava transparecer uma vulnerabilidade rara, um traço que nunca se via nos campos de batalha ou nas estratégias para vencer seus inimigos. O olhar dele, tão sereno, contrastava com a fúria intensa que carregava na luta. Era um Ívar que poucos conheciam — um homem, e não apenas o guerreiro que o mundo temia.
Se aproximou um pouco mais, os dedos traçando uma linha delicada pelo rosto dele. Ele fechou os olhos por um instante, como se aproveitasse o toque com uma reverência silenciosa. Quando abriu os olhos novamente, o brilho nas chamas refletia ali uma ternura discreta, quase desarmada, que fazia seu coração acelerar.
— Eu amo os seus olhos — murmurou, deslizando os dedos levemente sobre sua testa enquanto olhava dentro daqueles azuis intensos.
— Por quê?
— Porque eles têm uma força imensa — murmurou, os olhos fixos nos dele. — Mas, mesmo assim, não perdem aquela faísca de inocência. É como se, mesmo depois de tudo, você ainda guardasse um pedaço do menino que foi, bem lá no fundo.
Tocou o rosto dele com carinho, sentindo-o relaxar sob o toque.
— Seus olhos me transmitem confiança, verdade... e, nesses momentos, me mostram que apesar do que todos veem, do guerreiro implacável, você é humano. Sinto que posso ver tudo o que há em você, a força e o medo, a ferocidade e o desejo de descanso. Quando está assim, deixa de ser temido para ser... você.
Ívar a observou em silêncio, os olhos intensos refletindo o brilho das chamas. Havia uma vulnerabilidade ali, uma entrega que ele só permitia com ela, e, por um instante, o semblante endurecido se desfez. Ele se aproximou, encostando a testa na dela e fechando os olhos, deixando-se apenas sentir, apenas ser.
— Me admira que não tenha medo de mim. Sendo que eu sou cruel e mesmo assim, parece não sentir medo ou avulsa por mim.
Sorriu suavemente, deslizando a mão pelo rosto dele, seus dedos acariciando de leve a linha de sua mandíbula.
— Medo, Ívar, eu teria de qualquer outro homem que carregasse sua reputação — sussurrou, com a voz baixa e carinhosa. — Mas com você, é diferente. Eu vi por trás das suas cicatrizes e da sua fúria. Vi o homem por quem me apaixonei, o homem que ainda é capaz de amar, que guarda pedaços do menino que já foi.
Seus olhos procuraram os dele, refletindo uma firmeza que ele raramente via em alguém.
— Você me permite ver sua alma, Ívar, me deixa ver aquele lado que ninguém mais conhece, e é isso que me faz ficar. Eu não me assusto com o que todos temem em você, porque eu sei o que você é quando está assim... comigo.
Ívar permaneceu em silêncio, as palavras dela desmoronando a muralha que ele tanto se esforçava para manter em pé. Seu olhar duro suavizou-se ainda mais, quase quebrando, enquanto seus dedos trêmulos encontravam os dela. Era raro, quase desconhecido, ser visto assim tão profundamente, sem julgamentos, sem o peso das expectativas. Era como se a presença dela fosse um bálsamo, capaz de acalmar a tempestade constante que o consumia.
Ele respirou fundo, os olhos azuis presos aos dela, absorvendo a confiança que ela parecia enxergar tão claramente. E, finalmente, murmurou:
— Você é a única que enxerga além das sombras. Todos temem meu nome, mas você... você me vê como eu realmente sou.
Assentiu, o sorriso ainda nos lábios, e o puxou para mais perto, suas testas tocando-se outra vez, tão próximas que suas respirações se misturavam. Tanto conhecia a dor e a batalha, encontrou nela um momento de paz, um instante onde o peso da crueldade e do medo desaparecia.
— Talvez, Ívar... — sussurrou, acariciando sua bochecha com a ponta dos dedos —, seja hora de você se ver da mesma forma.
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Em homenagem a @hashnna 🫂
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stcnecoldd · 3 months ago
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‎‎‎‎   U N D E R W O R L D・ D A Y 2
No tenebroso labirinto do Submundo, onde o tempo se arrastava em uma eternidade desprovida de luz, um frio premonitório subitamente percorreu a espinha de Aurora, enviando arrepios por todo seu corpo. A sensação súbita foi o primeiro indício de que algo se aproximava. Sem hesitar, sua mão instintivamente alcançou a adaga presa à cintura, a arma que, desde seu doloroso pouso, permanecia firme em sua forma e não havia retornado ao estado de pingente. Estando em um território tão desconhecido quanto ameaçador, sabia que baixar a guarda, mesmo por um instante, seria arriscar-se demais. Seus olhos, atentos e vigilantes, varreram o ambiente em busca de qualquer sinal de movimento. Avistou apenas o grupo de campistas a alguns metros de distância, mantendo-os sempre dentro de seu campo de visão.
Não muito tempo depois, suas narinas foram invadidas por um cheiro pungente, semelhante ao enxofre, que trouxe uma expressão de confusão ao seu rosto por sua estranha familiaridade. Havia se acostumado ao odor incômodo depois de perceber que encontrara uma companhia silenciosa e compreensiva enquanto vagava pelo território da floresta em busca de contemplação e fuga. Já fazia tanto tempo desde a última vez que o encontrara. Na verdade, desde o momento em que todo o acampamento se uniu para caçar o cão infernal que fora responsabilizado pela morte de um semideus. Embora fosse inevitável sentir certa apreensão, Aurora sempre teve uma convicção profunda de que aquela culpa não pertencia à criatura que a visitava sempre que ela precisava, quase como se houvesse uma ligação inexplicável que os conectasse no silêncio. Os olhos da criatura podiam arder como brasas, mas nunca pareciam ameaçadores para ela. Apesar de sua aparência aterradora, sempre foi mais um aliado do que uma ameaça, um guardião silencioso que ela muitas vezes acariciava e alimentava em segredo. Talvez ele já tivesse percebido, antes mesmo que ela própria se desse conta, que havia encontrado uma nova companhia para preencher seus momentos de solidão, por fim decidindo manter-se afastado.
De repente, no meio daquele vazio interminável, um som rasgou a taciturnidade: um rosnado gutural que fez Aurora colocar-se de pé com um salto, tomada por uma mistura de exaltação e alerta. Seus olhos se arregalaram enquanto tentava identificar a origem do som, até que uma sombra se destacou entre as rochas, movendo-se com a agilidade de uma criatura habituada à escuridão. As batidas do seu coração se aceleraram, não por medo, mas por uma esperança crescente. Da penumbra, então, emergiu um imponente cão infernal, com olhos vermelhos que brilhavam intensamente na escuridão. Aquele não era um monstro qualquer, e ela o reconheceu de imediato. Era o mesmo cão infernal que, nas horas de tranquilidade no acampamento, costumava patrulhar as bordas do campo ao seu lado. Aquele a quem havia carinhosamente apelidado de Blizzard.
Parando diante dela, o animal cravou o olhar intenso no seu, possibilitando um instante de conexão em meio ao caos que enfrentava. Não sabia se era o motivo da visita, mas sentia a esperança de retornar ao acampamento crescer dentro de si, iluminando seu semblante com um sorriso contido. Como era bom reencontrar o velho amigo! Sua presença, apesar de imponente, era estranhamente reconfortante. Foi então que Aurora percebeu algo preso nas mandíbulas do animal. Apertando os olhos para enxergar melhor, identificou uma mochila velha e surrada, mas ainda intacta. Com movimentos majestosos, o cão depositou a mochila aos seus pés, mantendo os olhos brilhantes fixos em sua figura, como se soubesse exatamente o que estava fazendo e firmando uma promessa de lealdade. Aquilo era tão inacreditável que um riso baixo, de pura admiração, escapou de seus lábios. Tremendo de alívio e surpresa, ela se ajoelhou para recolher a oferenda com imenso cuidado, como se estivesse recebendo um presente precioso. E era.
Sem perder tempo após cumprir sua missão, o cão infernal trotou de volta para o lugar de onde havia surgido, lançando apenas um último olhar rápido em sua direção antes de ser engolido novamente pelas sombras, desaparecendo de sua visão como uma névoa que se dissipa no ar. O coração de Aurora ainda batia acelerado com a emoção de revê-lo, mas ela sabia que não havia tempo a perder. Com a ansiedade crescendo, apressou-se em abrir o zíper da mochila, usando o queixo e a mão saudável para realizar o movimento preciso. Ao abrir, encontrou alguns mantimentos industrializados. Um sorriso impressionado curvou seus lábios enquanto balançava a cabeça em descrença. Era óbvio que o cão a havia encontrado com ajuda! Dirigindo o olhar para o ponto onde o avistara pela última vez, sussurrou com a esperança de que pudesse ouvi-la. ── Obrigada. ── A palavra simples carregava uma genuína e profunda gratidão. Embora ainda fosse um mistério a identidade de quem enviara a criatura até ela, sabendo que o cão não agiria daquela forma por instinto próprio, depositava sua confiança nele. Com isso em mente, voltou-se para os demais campistas, erguendo os mantimentos no ar com um discreto sorriso ainda nos lábios. ── Parece que agora temos o que comer. ── Anunciou, esperando que aquele pequeno gesto fosse suficiente para levantar um pouco os ânimos exauridos de todos, que ansiavam pela liberdade daquele lugar sombrio.
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lucuslavigne · 5 months ago
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Oiee ,você poderia escrever algo com a Giselle??
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Only you.
Giselle × Leitora.
fluffy (só um tiquinho assim 🤏🏻), angst.
Obs: é mencionado que a Giselle está apaixonada pelo Mark, mas isso é ficção ☝🏻 não levem a sério.
﹫lucuslavigne muito obrigada pelo pedido meu bem! Espero que esteja do seu agrado <3 ficou bem curtinho pq não consegui desenvolver a ideia do jeito que eu queria, mas acho que vocês vão entender mesmo assim.
Espero que gostem.
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Todos os anos Giselle te chama para fazer um acampamento junto com ela. Sempre diz que lá estarão os outros amigos dela, mas acaba sendo somente vocês duas.
Ama a companhia de Giselle. Por isso não se importa de estar sozinha com ela. Adora quando a mesma te abraça pelos ombros e ri junto com você de alguma piada que ela contou, ou quando ela dá um cheirinho no seu cabelo porque para ela “ você parece uma flor. ”
— Ah! Esqueci de te contar. — ajeitou a postura. — O Mark me levou num encontro na semana passada!
Tudo seria perfeito se ele não tivesse aparecido na vida de Giselle.
Mark Lee, o rapaz da loja de instrumentos musicais. Bonito, gente boa, bom de conversa, toca violão e guitarra. O tipo de rapaz que Giselle sonha em namorar desde criança.
— E como foi Gi? — perguntou sorrindo, mesmo que sua vontade fosse fingir que não tinha escutado.
— Foi maravilhoso! — ela suspirou. — A gente foi para aquela cafeteria que eu te falei que queria conhecer. Lembra?
— Uhum. — concordou.
— A gente tomou café e conversamos tanto! — sorria. — Era assunto que não acabava mais. — riu.
— E aí?
— Aí ele me levou na pracinha que a gente sempre vai. — continuou. — Ele estava com o violão dele, então a gente começou a cantar algumas músicas enquanto ele tocava. — te contava animadamente. — Foi tudo tão perfeito! — viu as bochechas da amiga ficarem rosadas. — E depois de tudo ele ainda me deixou em casa. Ainda perguntou se a gente poderia sair de novo! — deu risada.
— Que incrível Gi! — sorriu, afinal, estava feliz por ela, queria mais do que tudo que Giselle achasse o amor da vida dela.
— Eu acho que estou apaixonada por ele. — confessou.
Sentia que havia deixado de ser o Sol da vida de Giselle, passando a ser a Lua. Não era mais o mar, era apenas a brisa. Não era mais a prioridade dela.
Ele era.
Mas para você, é somente Giselle. Ela é tão, tão, mas tão bonita! Quando pensa em Giselle, imagina um oceano vesto, tão cristalino quanto um diamante. Ou então em um enorme campo de alecrim, tão dourado quanto a luz do Sol.
Giselle é literalmente o significado de perfeição. Não importa o que ela faça.
— Fico feliz por você Gi. — falou, pegando um pedaço da torta de limão que levaram para o pequeno piquenique que estavam fazendo. — Espero que dê tudo certo. — mas no fundo sabia que não queria.
— Obrigada... — riu envergonhada.
Seus olhos não se movem quando está com ela. Ela é seu único foco. Quando a vê, perde o controle do seu coração, o sente batendo tão rápido que acha que pode morrer.
E foi no meio desses pensamentos que agiu sem pensar. Chegou perto de Giselle, segurou o rosto dela com as duas mãos e a beijou delicadamente. Será que ela finalmente havia percebido seus verdadeiros sentimentos?
Só se afastaram quando sentiram a brisa fria da noite batendo contra os corpos quentes de vocês. O olhar de choque de Giselle fez seu coração errar uma batida.
Não deveria ter feito isso.
— Giselle, me perdoa. — começou a falar. — Eu agi sem pensar. — Se levantou, começando a correr em direção a cabana que tinham montado.
— S/N! — a escutou gritando.
Mas a única coisa que você conseguia prestas atenção no momento eram as suas lágrimas, o medo, a angústia da hipótese de nunca mais poder ficar perto de Giselle.
Quando finalmente chegou na trilha que te levaria para a cabana, permitiu seus joelhos falharem. Sentindo as pedras do chão entrarem em contato com seus tendões e o sangue escorrer pela terra. Suas mãos foram para seu peito, seus pulmões ardiam. Mas suas lágrimas por ela não cessavam.
Por que tudo que envolve Giselle tem sua total devoção e constância.
Estava cansada, derrotada. Seu corpo implorava por descanso, mas não conseguia se mexer. Paralisada pelo medo.
— Me deixa te ajudar. — escutou. E logo após sentiu mãos delicadas segurarem seu corpo fraco, te ajudando a caminhar até a cabana.
Giselle também se sentia culpada. Afinal, como pode não perceber os seus sentimentos? O mínimo que poderia lhe retribuir seria te ajudando. Mesmo que isso não fosse muita coisa.
Te carregou até sua cama. Tirou as folhas das suas roupas e ficou com você até ver que seu corpo havia relaxado totalmente.
— Me perdoa. — sussurrou. — Eu não consegui ver o que você sentia. — e se deitou ao seu lado, abraçando seu corpo cansado enquanto sentia a noite a ninar.
Quando acordou, apenas viu um bilhete em cima do criado mudo.
“ Obrigada por todos os momentos juntas. Mas eu sei que preciso abrir mão da minha felicidade para te ver feliz. Me perdoe, Giselle.
Com amor,
Sua florzinha. ”
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lleccmte · 3 months ago
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、 ✰   𝐅𝐋𝐎𝐑𝐈𝐃𝐀 ( 𝐈𝐒 𝐎𝐍𝐄 𝐇𝐄𝐋𝐋 𝐎𝐅 𝐀 𝐃𝐑𝐔𝐆 ) ― « point of view »
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                                      ❛  i was supposed to be sent away but they forgot to come and get me.  ❜
― ❛ CONTROL ❜ ↬ they said i was a cheat, i guess it must be true. 
NO MOMENTO ANTES DA COLISÃO - não há nada. você poderia perguntar as estrelas e elas diriam : ' dói ' , ' é excruciante o ato de ser algo ' , ' não estar ali e de repente ' . para arthur, naquele ataque ; foi assim. em um momento não estava presente dentro do próprio corpo, a mente um deserto árido e inóspito, deixado em abandono pela fúria e então - tornou-se alerta . mas era tarde demais, a colisão já estava milhares de anos atrás de si.
matar o ghoul foi fácil - matar era fácil demais, ele aprendeu. no ponto que estava, em automático, a frieza com que tratava a morte devia lhe assustar para apenas dois dias ali embaixo, mas monstros não mereciam misericórdia e ele tinha que primeiro pensar em sobreviver ; sair dali para que mais tarde pudesse lidar com a pessoa que se tornou para escapar . apenas os deuses sabiam quanto mais tempo teria que aguentar. ou talvez - nem estes soubessem. de qualquer forma, ele se sentiu vingado, com uma ferocidade que guardava para o campo e socar o espelho, quando sua lança encontrou a boca aberta do morto vido e o destruiu por dentro, rasgando com um guinchar odioso suas entranhas, descendo pela garganta , a ponta da arma reaparecendo em algum lugar nas costelas da besta que transformou-se em pó.
ele se ajoelhou perto dos restos, deixando que ' the executioner ' caísse ao chão e voltasse a sua forma de pulseira, e levou a mão as costelas, certificando-se que nada estava quebrado - e por sorte, escapou ileso , salvo alguns arranhões. porém, sentia-se vazio , o coração invés de acelerar batendo perigosamente devagar, suas respirações vindo com dificuldade.
recolheu o objeto com um movimento brusco, levantando-se e contorcendo as feições belas em uma carranca. não sabia exatamente porque estava tão irritado, e imaginava em iguais partes que qualquer coisa ali era motivo para irritação. não tinha pregado os olhos, não sabia se qualquer um deles tinha, e isso não devia ajudar. estar no inferno sem dormir - parecia uma piada de mau gosto, mas era a realidade destorcida que viviam. ele se perguntava se aquela era apenas a verdade inevitável para um semideus ; tudo de ruim pode piorar e pareceu apenas instantes depois, que teve sua resposta. um sonoro sim vindo como o barulho alto da quimera que encontraram mais a frente do caminho.
não sabia - mas devia saber - que katrina tinha aversão ao fogo, talvez até medo dele mas viu ainda consciente quando as labaredas passaram perto demais da outra, e então já não estava mais ali.
quando saísse do momento de loucura provocado pelos poderes dela, chamando ao seu como chamas gêmeas, ia perceber que tinham feito muito mais estrago do que jamais deveriam, mas naquele momento tudo que ele via era vermelho ; tudo que importava era abater o inimigo , e no recorte do tempo que perdeu sua sanidade - ela era o inimigo. portanto, atacou ao mesmo tempo que ela veio em direção a si.
era verdade, ela tinha sido mais rápida, a adaga venenosa lhe prendendo em um transe de agonia e dor - tortura. lembrou-se dos piores momentos de sua vida , lembrou-se daquela visão e por um momento , pode ouvir de longe o pai soluçar , sentir o corpo sem vida da mãe nos braços, e então como se impulsionado pelo próprio poder, saiu do seu martírio , mas não da cólera cega que o impedia de ver aquilo como um descontrole . era apenas - uma briga, e ele era bom nessas.
levou um baque a perna, o jogando no chão e depois , covarde, ela lhe feriu o braço antes que pudesse se levantar, mas ele aproveitou-se da oportunidade o suficiente. empunhando a arma favorita, sua própria adaga, lhe rasgou a pele das costelas, e quando a lamina voltou, foi cravada fundo na perna da outra, queria que sentisse a dor de uma morte ; o sofrimento de ver a vida deixando os olhos da pessoa que mais amava, porém tudo que pode fazer, foi torcer a adaga na ferida e esperar por sua resposta em aflição, que quase - quase - , foi o suficiente. mas é claro, que havia mais . quem tinha se perguntado se tudo podia piorar ? esse homem era um sábio. aquele, que tentou enfiar a lança no coração da outra depois de vê-la cair em suas próprias asas - era um louco.
por sorte, não estavam sozinhos e arthur acha que foi tadeu a o parar, impedir que ele terminasse com katrina bem ali, enquanto ela estava inconsciente, mas não tinha certeza. havia gritaria, havia terror no ar - mas ao menos a quimera se foi, ele percebeu em um estalo e em outro - que o coração acelerado voltava a bater fraco.
tinha voltado a si, quase tarde demais e olhou aos lados, atordoado para as faces nada felizes dos colegas. ❛ merda. ❜ foi tudo que disse, antes de mais uma vez cair de joelhos perto aos destroços, respirando fundo e olhando para a antiga amiga ; estava viva ? aquelas tinham sido asas ? como foi que seu poder bem controlado saiu de mão ? ele já não tinha feito estrago o suficiente na adolescência quando não entendia o próprio dom ? aparentemente, a resposta era não.
NO MOMENTO ANTES DA COLISÃO - não há nada. você poderia perguntar as estrelas e elas diriam : ' dói ' , ' é excruciante o ato de ser algo ' , ' não estar ali e de repente ' . para arthur, naquele ataque ; foi assim. em um momento não estava presente dentro do próprio corpo, a mente um deserto árido e inóspito, deixado em abandono pela fúria e então - tornou-se alerta . mas era tarde demais, a colisão já estava milhares de anos atrás de si.
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mencionados.
@kretina
@nemesiseyes
destino.
@silencehq
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crarinhaw · 5 months ago
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GENTE PARA TUDO!!!!!!
Muito por aqui se fala sobre o Pipe louco apaixonado por futebol levando a namorada para os jogos e etc mas imaginem aqui comigo…
Pipe louco apaixonado por futebol se apaixonando por uma jogadora profissional do River Plate feminino 😫😫😫😫🤭🤭🤭✨✨ (não sei nem se existe, espero eu que sim).
Ele e a loba se conhecem quando o Pipe e outros membros do cast torcedores do River são convidados pra ver um jogo do time, mas eles acabam chegando cedo demais e se deparam com o treinamento do time feminino que iria jogar no dia seguinte.
O Pipe fica todo delulu vendo ela driblando a bola entre os cones, com o cabelo num rabo de cavalo bem preso e o corpo definido bem marcado pelo uniforme molhado de suor.
Ele tenta ser discreto ao máximo, mas pergunta a Deus e ao mundo quem é a moça que ta treinando no campo, até o Fer responder “É a s/n do time feminino do River, por que? Ta apaixonadinho é? 🤨🤨” e ele tipo “NAAAO que nada, eu só achei ela uma jogadora foda só ☺️🤭”
Depois do jogo que acaba no 0x0 ele vai pra casa todo tristinho mas mal pensa no empate pq ta so pensando nela, segue ela no instagram e stalkeia tudo o que ela posta, os vídeos fazendo embaixadinha na praia, as fotos com o uniforme do time contrastando com as fotos de biquíni.
Pipe quase surta, ou melhor, SURTA COMPLETAMENTE, quando ela segue de volta e de quebra curte a publicação que ele tinha acabado de fazer no jogo. Ele pensa mil vezes se deveria chamar ela na dm ou não, mas teve medo de parecer muito desesperado então deixa quieto, mas acaba que eles passam a madrugada conversando porque quem vai puxar assunto é a própria loba, chamando ele pra sair depois do jogo.
Com isso eles passam a sair mais e desde então Felipe se faz presente em todos os jogos femininos do River, vai a loucura em todos os gols que ela faz e sempre comemoram a vitória da melhor forma possivel (a diva dando a sentada of a lifetime nele deixando ele todo 😵‍💫😵‍💫).
Pipe pede ela em namoro da forma mais clichê que um torcedor de futebol pode fazer, mandando a torcida do River inteira segurar um cartaz gigante no final do jogo (vitória com dois gols da diva por sinal☝🏻) dizendo "s/n quer namorar comigo?", , deixando ela sem saber o que fazer nem onde enfiar a cara, ela fica tão embasbacada com a surpresa e distraida com suas colegas de time rindo que nem percebe que o abençoado tá do lado dela segurando uma caixinha com dois anéis e ajoelhado no gramado.
Até a torcida rival que estava totalmente puta com a derrota vibram de felicidade quando ela aceita o pedido.
Imagino muito também eles durante o namoro quando o Pipe vai jogar um racha com os amigos e quando percebe que ela também vai jogar mas fica no time rival ele fica todo "ah não amor, assim não vale, era pra você ficar comigo 🥺😭” por que sabe que contra ela não tinha Pelé que ganhasse.
Enfim estrelinhas, me sigam para mais surtos✨😘❤️
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thcbakerboy · 2 months ago
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             ⸻             ❝    𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐕𝐈𝐄𝐖 𝐖𝐈𝐓𝐇 𝐀 𝐂𝐈𝐓𝐈𝐙𝐄𝐍 𝐅𝐑𝐎𝐌 𝐀𝐑𝐂𝐀𝐍𝐔𝐌     ❞
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Leon aparentou ter sido pego de surpresa quando o paramos para entrevistá-lo, mas logo ele sorriu e concordou, sendo sempre muito educado.
"Eu não estou muito acostumado com isso." ele nos disse, dando uma risada nervosa, e logo nós o certificamos de que seria uma entrevista rápida e que ele não deveria se preocupar, pois não seria nada de mais e não haviam respostas certas ou erradas.
Como você veio parar em Arcanum?
"Acabei parando em Lichendorf por puro engano," ele pareceu um pouco sem graça ao admitir. "eu estava à caminho da Faculdade de Artes Culinárias de Ausbildung, quando acabei atravessando a barreira e chegando em Arcanum sem nem mesmo perceber. Mas é como diz aquele ditado: nem tudo é por acaso. Se estou aqui, é por alguma razão."
Você deixaria Arcanum se pudesse?
Leon pareceu pensativo e hesitante ao mesmo tempo depois de ouvir nossa pergunta, mas depois de um tempo ele respondeu: "Se me perguntassem nos meus primeiros anos aqui em Arcanum, eu diria que sim... Mas agora, após 7 anos e depois de formar raízes aqui na cidade, eu já não tenho tanta certeza." ele respondeu desviando o olhar e brincando com as mangas do próprio suéter, parecendo um tanto nervoso. "Talvez se eu pudesse sair para visitar minha família materna na Coréia do Sul e me fosse permitido voltar depois... Talvez eu sairia em viagens, pra logo depois voltar pra casa. Não posso negar que aqui já é o meu lar." ele terminou com um sorriso tímido.
A convivência em sociedade entre humanos e seres sobrenaturais é algo que você acredita ser possível?
Leon nos olhou genuinamente confuso. "Mas já não vivemos em harmonia aqui?"
Qual espécie ou facção você considera a mais perigosa em Arcanum e por quê?
Novamente, Leon pareceu hesitante em responder a pergunta, porém logo o fez: "Talvez... Na minha opinião, acho que vampiros e demônios ficam empatados no quesito dos mais perigosos – não é porque tenho medo ou me sento intimidado por eles ou algo assim, não senhor!"
Você tem algum conflito ou rivalidade com uma espécie ou facção específica em Arcanum?
Leon balançou a cabeça negativamente com um sorriso brilhante. "Acho que consegui amizades com todos um pouco! Quer dizer... Talvez não com demônios, porque... Bem... É." ele disse, sem nem fazer ideia de que existiam sim demônios em seu círculo de amizades.
Qual é a espécie que você considera como sua maior aliada em Arcanum e por quê?
O rapaz ficou pensativo por alguns instantes antes de responder: "Eu diria que as bruxas, por ter uma delas como uma mentora, e os lobisomens, talvez, por serem a maioria em meu grupo de amizades."
Você acredita que a sua espécie e facção estão bem representados no pequeno conselho?
"Sim, confio na habilidade da representante dos humanos no conselho!"
Com a chegada de Lúcifer, qual é a sua maior preocupação sobre o futuro de Arcanum?
"Que essas anomalias irritantes continuem por mais tempo indeterminado e, no momento, estou mais preocupado com a performance da cafeteria devido a magia do lugar ter sido afetada. Ninguém merece café gelado assim que sai da cafeteira, principalmente quando ele deveria ser quente."
Você acredita que Miguel ou outra força celestial conseguirá deter Lúcifer?
"Uhm... Não parei pra pensar nisso ainda. Achei que ele estava aqui só de passagem." ele respondeu. Sabemos que no fundo, no fundo, Leon apenas espera que nada de ruim aconteça e tudo permaneça em paz.
Se Lúcifer oferecer poder ou vantagens, você consideraria aceitá-las?
"Eu, muito educadamente, recusaria."
Se tivesse que escolher um lado no conflito iminente, você se alinharia com Miguel e os anjos ou com Lúcifer e as forças infernais?
Leon pareceu desconfortável com a pergunta, coçando sua testa brevemente e fazendo um adorável biquinho confuso. "Me pergunto porque tem que ter um conflito... Estava tudo tão bem até agora. Será que Lúcifer não teria interesse em ter uma casa no campo e viver tranquilamente?"
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ooc: me diverti fazendo essa task imaginando ela como uma entrevista pra uma revista, capinha da revista abaixo pra ilustrar. /j
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