#sarau boca acesa
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07.07.2024
Olivença é um manifesto sobre a minha cara.
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noite alta e eu revisitando as aulas do primeiro ciclo de Teatro Manifesto para aprofundar os aprendizados após o Sarau Boca Acesa .22
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não conseguiria dormir sem dizer algo sobre isso.
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Antes que tudo avance e Caos nos revolva
reflexões sobre a conjuntura dos mundos na lunação de libra do ano da vassoura • para o sarau boca acesa nº 025 • véspera do pleito municipal de 2024
Antes que tudo avance e Caos nos revolva, preciso contar novamente de quando sonhei com a Mãe da Floresta. Ela me disse, segurando em meu queixo salgado de lágrimas, que nada aqui se sustenta só. É preciso lembrar das folhas, das mentes, dos atrevimentos. Já deveríamos estar mortas, Ela disse. Você e eu. O que mais você ainda espera? Seus grandes olhos esmeralda eram de sorriso firme. Deu tesão.
Não espero nada. Quero caminhar junto.
Que existência tacanha a de quem não consegue sentir tesão fluir além dos enredos de posse e dominação.
Pior. Que aflição pensar em quem rema eternamente na beira do mesmo minúsculo redemoinho, se cansando com os mesmos erros, repetindo vícios, compulsões, fracassos, frustrações, tudo igual, sempre igual, misturado a essa massa tóxica, disforme, insossa, infértil, que confunde lixo e prazer.
Não pensarei neles. Quero falar de nós.
Pensar coletivamente é um saber ancestral em risco. É preciso reaprender a fazer escolhas ao olhar em círculo. A apatia nos induz a fazer a manutenção do Sistema que nos adoece.
Vontade sem Verdade é sujeira. A ilusão da exceção é um dos enredos mais nefastos que o capitalismo oferece.
No infinito oceano da Vida, cada orgasmo é tão singular quanto a nova folha que brota mesmo depois da ação do motor da serra. É preciso gozar. Não apenas sobreviver. Gozar. Texturas, aromas, sons, visões, deleites que não carecem da simplória arrogância contida na curta perspectiva de quem se curva antes do brilho luminoso de acender o navegar sem margens.
Antes que tudo avance e Caos nos revolva, preciso dizer. Que sejamos saudáveis e possamos lembrar do quanto percorremos enquanto trilhamos o Caminho. A Vida se mostra a quem se atreve. O cultivo do Equilíbrio é para todos os dias. Sol nos nutre e Lua nos embala. Tempo é a maior das grandezas. Dançar é honrar Movimento. Prazer Verdadeiro brota da Vontade. Sempre haverá muito o que fazer enquanto estivermos acordadas e acordados.
Quem navega ao nosso lado faz a diferença. Sinceramente, agradeço por voar junto a vocês nesse Mar das Revoluções!
Logo ali, depois do Domingo, dia do Sol e do exercício de fazer valer a Liberdade, haverá o desague das sentenças em mais uma segunda-feira. E outra e outra. O Fio é sempre contínuo. Viver é político, quer se exerça, quer não. Perigo é entregar-se às correntes. Que só nos interesse o que acende, nervos e coração. .xxx.
#bruxaria mariposa#ano da vassoura#sarau boca acesa#política#conjuntura política#pleito municipal#Liberdade#Fio
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ações que nascem da necessidade de se enxergar para ler o mundo.
| foto de Mariane Lobo no momento da desmontagem de "13 espelhado: tem que morrer para acender" no Sarau Boca Acesa.14 (18 de março de 2023) |
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As faces de Rosa
Preciso começar dizendo que Rosa Rasuck é a artista visual de maior caminhada no tempo que já ouvi falar assim, tão de perto. O tempo importa pois é premissa na Guilda Anansi: quanto mais tempo de estrada, mais histórias para contar, e assim mais aprendizados são entregues aos olhos atentos. Foi assim com Rosa, e aquelas duas horas (que já saíram do tempo marcado), foram pequenas se comparadas à imensidão de sua experiência. Logo reconheço as manias de artista visual: o amor pelas linhas, fios, aglomerações, espaçamentos, cores, pelo peso das cores, dos traços, movimento, das milhões de matemáticas até o sentimento. Reconheço a rebeldia, o rompimento, quando conta que foi educada tradicionalmente em desenho mas em ação, fugia às expectativas limitantes criadoras de reprodutores em série. Rosa não exerceu as artes visuais como principal ponto de sua vida em tempo integral desde que a desabrochou em si. Foi tantas coisas, fez tantas coisas. Foi professora de inglês, escritora, articuladora cultural, produtora também, trabalhou com arquitetura, passou por muitos institutos fundantes em sua formação, parecerista em projetos artísticos e culturais, experimentou por todas as partes das artes, em tantas épocas, conhece com as mãos cada tempo, e não deixou de ser nada disso, assim entendi. Ensinou nesse dia que tudo, de uma oficina de dança à feitura de papel, é alimento a um artista visual. O que importa mesmo é não se limitar. Falando em papel, meu coração brilhou ao saber que tem intimidade profunda com esse processo de feitura e seus aparatos. Disse que a fibra do quiabo dá o papel mais lindo. Que papel é sobre o poder de transformação. Pelo que conta, imagino que sua casa não seja diferente do que meu quarto é. Tudo é reminiscência, rastro, processos, tentativas, resultados, todo papel é potente, tudo pode ser. A inevitável e constantíssima matéria que acompanha um artista plástico. São ‘Habitantes do Sono’ porque não me deixam dormir, ela disse quando perguntei sobre a motivação das obras expostas ali. Rosa é filha primogênita, irmã, escorpiana certeira, mãe e avó, para se dizer o mínimo, num mundo em que a dissidência se inicia em ser mulher. Está tudo ali nas figuras transgressoras de rostos alongados, indistintas em gênero, muito ambíguas, humanas e não humanas ao mesmo tempo. De qualquer forma, cheias de vida. Muito grata eu sou pela abertura inspiradora de sua parte, principalmente nessa semana de curso profundo até o Sarau Boca Acesa 0.22, onde exporei uma obra deveras importante em meu caminho. Pra lembrar de não deixar passar. A série “Habitantes do Sono” está no mural-galeria posicionado no salão de um agradável restaurante no centro de Serra Grande em exposição junto a outros artistas. Nossa conversa aconteceu no dia 29 de Junho, de 11h às 13h, e contou também com a presença de Izabella Valverde e Victor Diomondes, além de Eric Ra, fotógrafo e coordenador da galeria. imagem de izabella valverde, desenhos de rosa rasuck
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07.10.2024 primeira apresentação de "Olivença" Sarau Boca Acesa .020, na Casa Xexéu lembrando e desejando o próximo. * registro de Izabella Valverde
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Serpente
Se consultarmos o que existe de registro das histórias criadas pelos povos originários para explicar o início da vida na terra logo vamos dar de cara com uma serpente.
No primeiro episódio da série Flechas Selvagens chamado A Serpente e a Canoa, Ailton Krenak narra rapidamente algumas dessas histórias de forma que é impossível não estabelecer conexões, costuras entre ideias similares nascidas de povos de diferentes pontos geográficos do mundo. O entendimento sobre as serpentes é tão importante que a cristandade precisou vilipendiar esse símbolo para que seu plano de dominação e invasão de um deus sem nome pudesse ter algum sucesso.
Quem me falou sobre as serpentes foi Amanda, primeiro através do pensamento de Antonin Artaud, depois através da bruxaria .Só muito mais tarde compreendi que as duas vias-serpentes formavam uma só estrutura num entrelaçamento que lembra outro par de serpentes, o par que carrega e transporta nossas informações genéticas.
"Se a música age sobre as serpentes, não é pelas noções espirituais que ela lhes traz, mas porque as serpentes são compridas, porque se enrolam longamente sobre a terra, porque seu corpo toca a terra em sua quase totalidade; e as vibrações musicais que se comunicam à terra o atingem como uma sutil e demorada passagem; pois bem, proponho agir para com espectadores como para com as serpentes que se encantam e fazer com que retornem, através do organismo, até as noções mais sutis." Antonin Artaud
No lugar onde cresci mora uma serpente conhecida como Dique do Tororó. Ao longo dos anos aprendi a brincar de dar voltas no seu corpo cheio de curvas. Aprendi a olhar para as suas águas escuras e fazer perguntas.
Até que um dia eu sonhei com ela, uma serpente verde esmeralda, escamas aveludadas, olhos vermelhos e brilhantes. Era dia estávamos na beira de um rio, havia uma cachoeira com uma gruta ao fundo. Eu estava dentro d'água quando a serpente subiu pelas minhas costas e soprou três perguntas no meu ouvido. Desde então, artista que sou, me dedico a respondê-las. E desse jeito ela nunca mais foi embora.
Hodie Mihi Cras Tibi Que saia pela boca O santo que habita em ti
Hodie Mihi Cras Tibi Serpentes nos abracem Noite nos revele
Oração da Roda Gigante, Amanda Maia
E ela continuou aparecendo em pensamentos, mensagens, sinais, flechas, até que costurei a canção que dediquei a 12ª edição do Sarau Boca Acesa, ação de movimento e provocação de artistas nesse agora, realizado pela Guilda Anansi como parte do ministério da Tradição da Mariposa.
"Serpente,vem me perguntarsinto o seu rastejartoco a pele da Lua"trecho de Serpente, Mariane Lobo
Se, como diz Krenak, todos os seres são textos diferentes que compartilham a mesma Fonte, a Vida, quantos mistérios existem em cada degrau da escada espiral formada pelas serpentes que formam nosso DNA? Como não perguntar?
~ a primeira imagem é do lambe serpente mariposa que colei no ponto de ônibus da praça castro alves.
#serpente#obra artística#reflexão#música#palavra#ailton krenak#bruxaria mariposa#guilda anansi#primeiro mergulho#ensaio
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