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Muebles Para Jardin Exterior | Midtown Concept
El set de Muebles Para Jardin Exterior es la elección perfecta para transformar tu espacio al aire libre en un oasis de comodidad y elegancia. Consta de siete piezas cuidadosamente diseñadas para ofrecerte un lugar de descanso y entretenimiento incomparable.
La combinación de aluminio y madera en su construcción no solo garantiza una durabilidad excepcional, sino que también aporta un toque de sofisticación y estilo a tu entorno al aire libre.
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⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ ˖˙ ᰋ ── part II. Διόνυσος
⠀⠀ ⠀⌜ 𝔖𝔢𝔫𝔞𝔱𝔲𝔰 𝔠𝔬𝔫𝔰𝔲𝔩𝔱𝔲𝔪 𝔡𝔢 𝔅𝔞𝔠𝔠𝔥𝔞𝔫𝔞𝔩𝔦𝔟𝔲𝔰 𝔑𝔢𝔮𝔲𝔦𝔰 𝔢𝔬𝔯𝔲𝔪 ⌝
⠀⠀ Em 186 a.c, os cônsules Quinto Márcio e Espúrio Postúmio proibiram em toda República Romana os rituais delirantes ao deus Baco devido à desordem e aos escândalos.
﹙ ʚɞ˚ ﹚ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: swann!dionísio, mitologia greco-romana, bebida alcóolica (bebam com moderação), literatura erótica (sexo sem proteção mas se protejam na vida real, dirty talk, lingerie, dumbification, um tapinha). Estou adorando escrever esses especiais porque posso ficar pesquisando horas sobre os cultos aos deuses e ficar colocando referências igual easter egg da marvel.
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀.⸙
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𝐃𝐄𝐏𝐎𝐈𝐒 𝐃𝐎 𝐓𝐄𝐀𝐓𝐑𝐎, você aceita prolongar o encontro na casa dele. O apartamento é espaçoso, bem decorado. Honestamente, se depara com mais cores do que esperava. Diversas almofadas, mantas e tapetes fazem com que a sala de estar conjugada se mostre convidativa, aconchegante. Quadros se espalham pelas paredes, e embora o tamanho varie, todos refletem a mesma estética renascentista.
Ele retira o seu casaco, pendura junto a bolsa no cabideiro próximo à porta, cortês. Os seus olhos correm pelo cômodo e se interessam na adega intimista à frente. As garrafas se acumulam nos expositores, ocupam uma parede toda num tom de madeira que se aproxima ao dourado. Parece que está diante de um baú recheado com joias e és um pirata que, finalmente, encontra sua fortuna. Quer beber um?, a voz dele soa suave por cima dos seus ombros, pode escolher qualquer um. “Qualquer um?”, você repete, e mais uma vez ouvindo outra resposta positiva, pende a cabeça para estabelecer contato visual. Se senta no divã, o olhar afiado, “Então, eu quero o melhor, o mais caro.”
O homem sorri, brevemente, a audácia banha até as suas palavras, o seu tom. Mas caminha até as prateleiras, abre a porta de vidro que sela a repartição e busca por uma garrafa em específico. Recolhe, também, a taça cristalina destinada àquele sabor. Você sente falta de autenticação no frasco, não há nomes, datas, desenhos. Nem mesmo consegue flagrar a coloração do líquido por causa do recipiente escuro. É somente quando te é servida a bebida que pode notar pigmentação levemente rosada. “Este é bastante especial, o último”, te diz antes de deixar a garrafa na mesinha de centro e acomodar-se no sofá adjacente, “Chama-se néctar dos deuses.”
O nome te faz erguer o nariz, metida. “E o que acontece se eu beber?”, pergunta, a taça próxima à boca, “Viro uma deusa, ou algo assim?”
“Não, infelizmente”, ele responde, “Mas é o mais perto que vai chegar do divino.”
A borda fria toca seus lábios, e o líquido desce mais cálido garganta adentro. Doce, de fato, semelhante à substância que ele mencionou. Só que existe um quê a mais, um certo je ne sais quoi que você não consegue definir. Capta um agridoce, ao fim da degustação, uma herança porosa à textura. O aroma, quando inspira, te lembra o frescor de jardins abertos, talvez os campos elísios nos quais os poetas descansam. Algo em ti se transforma depois do gole. “Não vai beber?”, questiona-o.
O homem saca dos bolsos da calça um maço de cigarro e um isqueiro. Guarda o maço sobre a mesinha enquanto o pito se isola entre os lábios. Risco o isqueiro, acende. É só a pós o primeiro trago, a primeira bufada de fumaça para cima que a voz mansa retorna pros seus ouvidos, “Gostei da peça hoje”.
Você não se incomoda com a pergunta ignorada, mantém os olhos de predadora sob o corpo magro no sofá. No movimento dos dedos amassando os fios grisalhos quando correm pelo comprimento. Na postura relaxada, como se oferecesse o colo. Fala calmo, escolhe termos bonitos de ouvir, cujos significados passam longe do seu raciocínio porque prefere perder-se na aura pegajosa dele. E não é nem de longe exagero dizer que nenhum mísero fio de pensamento se constrói na sua cabeça. Swann tem dessas coisas, não? Ele tira, mesmo que inconscientemente, bagunça o seu tino, te revela uma bacante de guirlanda de hera e tirso nas mãos; furiosa e primitiva. Sente uma intensa repulsa por não possuí-lo, por vê-lo interagir com outros senão você mesma. Chama pelos seus instintos selvagens, a doce vontade de comer acima de qualquer juízo. É o vinho que estava na sua taça e esquentou a goela. Dos quais as propriedades se misturam às entranhas e denunciam o calor que te incendeia desde a primeira vez que colocou os olhos nele.
Jamais desejou alguém com tamanha urgência. Por mais entretida que pudesse ficar com a ladainha sobre artes, não se permite desfrutar do assunto pois te é mais divertido pensar no quão prazeroso seria foder com ele aqui e agora.
Sem pensar duas vezes, ergue e repousa a perna no encosto do divã.
“E é legal pensar que...”, ele pausa no meio da cena, ao visualizar as suas pernas espaçadas. Traga mais uma vez, expulsa a fumaça. A barra do seu vestido se embola, é possível ver, agora, a cinta liga se conectando as meias 7/8. Não sorri, porém o olhar sério não é repreensivo, pelo contrário, a aparente indiferença te excita. “Tem algo por baixo desse vestido que queira me mostrar?”
“Se vier aqui e tirá-lo, vai poder ver.”
O cigarro é apagado no cinzeiro. Swann se levanta do sofá e caminha até o divã. Tem delicadeza para beijar as costas das suas mãos e te erguer, mas lhe falta fineza ao agarrar a sua cintura e te colocar de costas. O vestido cai fácil, expõe as curvas delineado pelo conjunto rendado. Deixa um beijo no seu ombro, “estava guardando isso tudo pra quando?”
“Pra quando cala-se a boca e me comesse”, se vira de volta para ele.
Swann sorri, “Não escutou uma palavra que eu disse, escutou?”, sussurra pertinho do seu rosto. Não, você nega em outro sussurro. Ao passo que ele mesmo desabotoa a camisa, os seus dedinhos nervosos desafivelam o cinto, se preocupando em despi-lo da cintura pra baixo. “Pensei que tivesse um pouco de cérebro”, faz questão de estar com a ponta do nariz relando na sua bochecha enquanto fala, com charme, o indicador apontando na sua têmpora, “mas é tão morta aqui dentro quanto todas as outras putas.”
“O que eu posso fazer quando tudo que me faz pensar é no quanto quero que me coma?”
“É?”, o sorriso aumenta. Cata as suas mãos no ar antes que possa tocar na nudez masculina, “Quero te ouvir você pedindo, então.”
“Já não demonstrei que quero o suficiente?”, não o olha nos olhos, mas nos lábios, sedenta.
O toque áspero da mão pegando o seu maxilar te faz arfar, “Quero ouvir você pedindo”, demanda, “Quero que diga exatamente o que quer que aconteça aqui, de joelhos. Só concedo o que me é pedido.”
Você, então, se ajoelha. Se apoia com as mãos nas coxas dele, os olhinhos parecendo duas vezes maiores, pedintes, nesse ângulo. A atenção se alterna entre a vontade de encará-lo e a concentração roubada pela ereção pulsante a poucos centímetro do seu rosto. “Quero você”, diz de início, “Quero que foda cada partezinha do meu corpo, até que não consiga mais levantar, ou que sinta doer... Quer que eu seja mais específica?”, a sua ousadia conhece o pesa da mão dele na sua nuca, quero que peça por favor, e, por isso, você pede, sem rodeios, “Por favor, me come.”
O ego masculino se satisfaz com o seu apelo. Deita as costas no encosto do divã, te convida para o colo, “Obedece bem”, as mãos circulam o seu quadril, “agora merece se foder até não aguentar mais, não é isso, meu amor?”
Você tem fome, ânsia, mal escuta o que ele te murmura, assim que pode escorregar tudo pra dentro, se empala e movimenta-se de imediato. Os olhos cerram, a boca entreabrindo, ofegante nas primeiras sentadas. Arranha as unhas nos ombros dele, os gemidos soam mais altos que a orquestra do seu corpo se chocando ao dele. É só com o estalo do tapa na sua bunda que o seu compasso diminui, arfando, tonta de tesão. “Tão estúpida que nem consegue manter um ritmo, hm?”, ele continua falando, totalmente dono de si e da situação. “O que foi, ahm?”, ainda tenta acompanhar o seu rosto perdido, a cabeça pendendo de um lado pro outro, molinha. “O quê? Não sabe montar? Quer que eu te ensine?”, sorri, “Melhor: quer que eu te pegue pra foder, pra que possa deitar aqui e apenas ficar paradinha recebendo a quantidade de pica que tanto sonhou?”, e agora um sorriso domina a sua face, “É isso que quer, não é?”
A mão ocupa o seu pescoço, é o impulso firme necessário pra que te tombe sobre o estofado. A boca não abandona a sua, coladas o caminho todo até as posições se inverterem. Te beija, sorri contra os seus lábios, devasso. A experiência aguda o faz ajeitar uma almofada na altura do seu cóccix antes de começar a meter. Tem velocidade e segurança, te acerta por dentro de modo que apaga de vez a mente.
Está domada, completamente levada pelo prazer que te é proporcionado. Os olhinhos revirados encontram a beleza classicista dos detalhes no teto. As bordas douradas em arabesco limitando um mural colorido: o cortejo feminino e bêbado, a nudez regada às videiras e as jarras douradas espalhando vinho pelo percurso. Centralizado, o deus roga por seus súditos e pelos crimes rituais que cometeram em prece. Vê, nos olhos esbugalhados da corte, a insanidade de se entregar ao festim. Geme, arranhando a nuca do homem, puxando os cabelos dele entre os dedos. Se provar da loucura também, se ganhar o néctar divino na pontinha da língua, jorrando quente e libertino, será que amanhã ainda vai se lembrar que fez parte do brado báquico?
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ 𝔑𝔢𝔮𝔲𝔦𝔰 𝔢𝔬𝔯𝔲𝔪 [𝔅]𝔞𝔠𝔠𝔥𝔞𝔫𝔞𝔩 𝔥𝔞𝔟𝔲𝔦𝔰𝔰𝔢 𝔳𝔢𝔩𝔩𝔢𝔱.
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CAPÍTULO 03: LARGA VIDA AL REY.
Ambientación: 19 de Octubre, 16:00 p.m. en adelante.
Clima: Cielo nublado.
Vestimenta: Ropa casual, abrigada. Colores neutros oscuros.
Ha pasado una semana desde el inquietante incidente con los animales. Tal como lo estipula la guía de iniciación del Proyecto, un citatorio semanal llegó puntualmente a los buzones de todos los residentes. Esta vez, la invitación era para una velada sorpresa en honor al cumpleaños del alcalde.
Al leer la nota, una sensación de desconcierto te invade. La falta de explicaciones sobre lo ocurrido y la propuesta de una celebración te parecen fuera de lugar, casi una burla al silencio que pesa sobre la comunidad desde el incidente.
Aunque la idea de celebrar en medio de tanto misterio te incomoda, decides que lo mejor será presentarte, al menos para evitar problemas mayores.
[...]
El sol se oculta tras las colinas, tiñendo el cielo de tonos cálidos, mientras los residentes de Safe Haven caminan por el sendero de árboles otoñales que lleva a la casona del alcalde Benjamin. La antigua casa rústica, con su fachada de piedra envejecida y enredaderas trepando por las paredes, se alza majestuosa al final del camino, rodeada de extensos jardines que resplandecen bajo la suave luz del atardecer.
Dentro, el ambiente es festivo y cálido. La sala principal, con vigas de madera en el techo y muebles de época, está llena de gente que se reúne en pequeños grupos, compartiendo anécdotas y risas a la espera del hombre. Una gran mesa, cubierta con un mantel de encaje, está repleta de bocadillos tradicionales y botellas de vino, mientras que en el centro de la sala se alza una tarta de cumpleaños decorada con esmero.
Benjamin, protagonista de la noche y recién llegado a la celebración, está de pie junto a la chimenea, saludando a cada nuevo invitado con una sonrisa intranquila. A su lado Georiga, su secretaria, golpea una copa para pedir por silencio.
—¡Qué sorpresa verlos a todos hoy! —exclama Benjamin, alzando su copa en un gesto que atrae la atención de todos—. Esta noche es especial para mí, no solo por celebrar otro año de vida, sino por poder compartirlo con cada uno de ustedes, quienes hacen de Safe Haven un lugar tan único.
Los presentes responden con aplausos y miradas silenciosas, y un cálido sentimiento de comunidad se extiende por la sala. Sin embargo hay algo en el semblante del alcalde que no termina de convencer a algunos. Se le nota preocupado y distante, muy distinto a lo común.
—Quiero agradecerles también por su ayuda limpiando las calles del pueblo. Me hubiera gustado recibirlos con actividades más entretenidas y no una ronda de limpieza de calles —dice con una sonrisa afable, recorriendo con la mirada a los presentes—. Espero sepan que algunos habitantes nos hemos reunido para llegar al fondo del problema.
Georgia, de pie a su lado, le da un suave apretón en el brazo, como recordándole su papel ante los demás. Cuando Benjamin vuelve a mirar a los residentes, su mirada refleja un agotamiento que no logra ocultar.
—¡Por favor, siéntanse como en casa! —añade, aunque su tono sugiere que él mismo no lo siente así.
—Sus nombres están escritos en las listas de pareja.
Busca a tu acompañante, elige tu bebida e intenta congeniar con los presentes. La casona del alcalde es famosa por contar con múltiples áreas recreativas que te ayudarán a distraerte del tu nueva vida.
Archivos anexos: Ubicaciones, actividades, grupos de organización y cuidados.
Tipo de desarrollo: Starters públicos.
Duración: 10 días, 23-1 de Noviembre.
Elecciones: Intervenciones secretas.
𝗔𝗖𝗟𝗔𝗥𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗘𝗦
TLDR; Georgia los citó a la casona del alcalde para celebrar su cumpleaños en una fiesta sorpresa. Todos los residentes fueron invitados también a participar en la recaudación de fondos anual en honor a Watts, teniendo que reunir propias de los residentes mayores en equipos. También se les asignó por parejas un adulto mayor al cual acompañar.
En esta actividad usaremos nuevamente la lanzada de dados para ver la cantidad de propinas que reúne cada equipo. Más información se sabrá en su momento.
El código de vestimenta es casual. Los invitamos a subir sus ediciones al blog y etiquetarlos con el nombre de sus personajes y al vecindario al que pertenecen.
¡Bienvenidos y gracias por adentrarse en el misterio de Safe Haven! Esperamos la actividad sea del agrado de todos. Cualquier duda pueden consultarla directamente en el main de forma anónima o con cuenta.
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📍Pasillos.
No quiere estar ahí. Podría jurar que puede probar en su boca la amargura de aquella tensión que flota en el aire, la que se aferra a sus hombros y espalda y se niega a dejarlo. Si es por culpa de algún instinto o su disciplina, no se detiene a pensarlo. Si no hubiera sido por las primeras palabras (órdenes) que ha recibido de su sire en semanas, ni siquiera estaría de vuelta en el palacio, de eso está seguro. Entre la sala de recepciones y los jardines (o eso supone), busca recuperar un poco de aplomo antes de volver, en una postura aparentemente indiferente mientras se recarga contra la pared. No esperaba compañía. "¿Estoy en un sitio prohibido?" inicia con sutil burla impresa en su voz, mientras su mirada va de inmediato a ahora acompañante. "¿Me vas a acusar?" media sonrisa eleva comisuras derechas de sus labios. Realiza deliberada pausa antes de agregar parsimonioso: "Hay demasiada diversión para mí en la sala de recepciones~"
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Aemond Targaryen
Claro de Luna
El aire era fresco en los jardines de la Fortaleza Roja, un susurro tranquilo entre los árboles que contrastaba con la constante agitación de la vida cortesana. La noche había caído como un manto oscuro sobre Desembarco del Rey, y la mayoría de los nobles ya se retiraban a sus aposentos, agotados por las interminables reuniones y las intrigas palaciegas. Sin embargo, para Aemond Targaryen, la noche era el único momento en que podía encontrar algo parecido a la paz.
Caminaba en silencio por los jardines, sus pasos firmes pero sigilosos sobre el camino de grava. Su capa negra, bordada con hilos de plata, ondeaba suavemente con la brisa nocturna. El rostro de Aemond, severo y hermoso, estaba en parte cubierto por la sombra de su cabello plateado, aunque su ojo de zafiro brillaba intensamente en la oscuridad. Desde que había perdido su ojo en aquel fatídico enfrentamiento con Lucerys Velaryon, Aemond había aprendido a mantener sus emociones bajo control, escondiendo sus verdaderos sentimientos detrás de una máscara de frialdad y determinación. Pero había algo, o más bien alguien, que estaba empezando a desestabilizar esa máscara.
Se trataba de una dama de la corte, una joven noble que había llegado recientemente a Desembarco del Rey. Su familia, de una de las casas menores del Dominio, había sido convocada por la Reina Alicent para fortalecer sus alianzas en un tiempo de creciente tensión entre los Verdes y los Negros. Aemond la había notado desde el primer día, y desde entonces, su presencia había sido una especie de tormento silencioso para él. Ella era diferente a las otras damas de la corte: donde la mayoría buscaba atraer la atención de los hombres con sonrisas dulces y palabras halagadoras, ella se mantenía al margen, observando con una inteligencia tranquila y una mirada que parecía atravesar las fachadas que todos llevaban.
Aemond, acostumbrado a dominar la situación y a leer a las personas con facilidad, se encontraba desconcertado por ella. Había algo en su porte, en la manera en que sus ojos se detenían en él, que lo hacía sentir expuesto, como si pudiera ver más allá de su fría fachada. Ese desconcierto se había convertido en una mezcla de fascinación y frustración, una emoción que él no había experimentado antes.
Esa noche, Aemond la había visto salir de la sala de banquetes más temprano, su figura envuelta en un vestido de terciopelo oscuro que resaltaba la palidez de su piel y el brillo de su cabello. Sin saber por qué, se había encontrado siguiéndola a distancia, como si algo más fuerte que su propia voluntad lo guiara. La había visto cruzar los jardines, alejarse de las luces y los sonidos de la fortaleza, adentrándose en un rincón más tranquilo y apartado.
Ahora, oculto entre las sombras de un seto alto, Aemond la observaba en silencio. Ella estaba de pie junto a una fuente de mármol, su mirada fija en el agua que caía en un suave susurro. El reflejo de la luna en la superficie del agua iluminaba su rostro con una luz etérea, casi irreal. Aemond sintió una punzada en el pecho, una sensación que no supo identificar de inmediato. Era más que atracción, más que deseo. Era una conexión profunda, casi dolorosa, que lo impulsaba a acercarse a ella, a cruzar esa distancia que los separaba.
Finalmente, incapaz de resistir más, Aemond salió de las sombras, sus pasos resonando levemente en el suelo de piedra. Ella se volvió hacia él, sin sorpresa en su rostro, como si hubiera sentido su presencia desde el principio. Sus ojos, grandes y oscuros, se encontraron con los de Aemond, y en ellos, él vio una mezcla de curiosidad y algo más, algo que lo hacía sentir vulnerable y poderoso al mismo tiempo.
—No deberías estar aquí sola —dijo Aemond, su voz baja pero firme, resonando en el silencio de la noche.
Ella no respondió de inmediato. En cambio, lo estudió por un momento, sus labios curvándose en una sonrisa leve, casi imperceptible, que hizo que el corazón de Aemond latiera un poco más rápido. Finalmente, habló, y su voz era tan suave como la brisa que acariciaba sus cabellos.
—¿Y quién me protegerá si no lo estoy?
Sus palabras eran un desafío, un juego, y Aemond lo supo de inmediato. Era una mujer que no temía enfrentarse a él, que no se dejaba intimidar por su fama o por su rango. Había en ella una valentía silenciosa, una fuerza interior que Aemond encontraba profundamente fascinante.
—Yo lo haré —respondió Aemond, dando un paso adelante, reduciendo la distancia entre ellos.
Ella no retrocedió. En cambio, sus ojos se suavizaron ligeramente, y Aemond vio algo en ellos que lo desarmó por completo. Había calidez, una chispa de ternura que contrastaba con la dureza con la que él había aprendido a ver el mundo. Fue en ese momento que Aemond se dio cuenta de que estaba atrapado, no por sus palabras, sino por algo más profundo, algo que no había anticipado.
Él, que siempre había mantenido el control sobre sus emociones, sobre su destino, sintió que ese control se deslizaba de entre sus dedos. Quiso decir algo, cualquier cosa para recuperar esa sensación de seguridad, pero las palabras lo eludían. En lugar de eso, levantó una mano, sus dedos extendiéndose como si fueran a tocarla, pero se detuvieron a medio camino. El miedo al rechazo, a mostrarse vulnerable, lo frenó.
Ella lo miró, sin apartar la vista de sus ojos, como si estuviera desafiándolo a dar ese paso final. Aemond sintió cómo el peso de la incertidumbre se acumulaba en su pecho. Pero en lugar de retroceder, encontró una inesperada valentía dentro de sí mismo. Dejó caer la mano, pero no se apartó. En cambio, se permitió mirarla con honestidad, dejando que ella viera algo más que la fría determinación que solía mostrar al mundo.
—No tienes que temerme, Aemond —dijo ella en voz baja, y esas simples palabras rompieron la última de sus defensas.
No era el temor lo que lo retenía, sino la propia magnitud de lo que sentía por ella. Era un hombre acostumbrado a la soledad, a depender solo de sí mismo. Pero ahora, frente a ella, la idea de dejarse llevar, de confiar en alguien más, parecía aterradora y liberadora al mismo tiempo.
Sin saber exactamente cómo sucedió, Aemond se encontró a su lado, tan cerca que podía sentir el calor de su cuerpo, podía oler el leve aroma a jazmín que emanaba de su piel. Sus miradas se cruzaron, y en ese instante, el mundo dejó de existir para ambos. Solo estaban ellos dos, en un rincón aislado de la Fortaleza Roja, compartiendo un momento que, aunque frágil, era más poderoso que cualquier otra cosa que Aemond hubiera experimentado.
El príncipe inclinó la cabeza ligeramente, sus ojos nunca dejando los de ella, buscando alguna señal de rechazo, pero no la encontró. En lugar de eso, ella inclinó su cabeza hacia él, cerrando el pequeño espacio que quedaba entre ellos, sus labios rozando los suyos con una suavidad que lo tomó por sorpresa. Fue un beso breve, casi casto, pero lleno de significado. Aemond sintió que todo lo que había contenido dentro de sí durante tanto tiempo amenazaba con desbordarse. Era un hombre atrapado entre el deber y el deseo, y por primera vez en su vida, deseaba dejar de lado el deber.
Cuando se separaron, ella lo miró con una mezcla de sorpresa y comprensión, como si también estuviera lidiando con emociones que no esperaba. Aemond, aún sintiendo el leve cosquilleo de sus labios, se apartó ligeramente, luchando por recuperar su compostura.
—Debes saber que esto... esto no es fácil para mí —confesó Aemond, su voz apenas un susurro.
—No tiene que ser fácil —respondió ella con suavidad, su mano buscando la suya y apretándola con una ternura que hizo que algo dentro de él se rompiera y se reconstruyera al mismo tiempo—. Solo tiene que ser real.
Esas palabras, tan simples y tan verdaderas, resonaron profundamente en Aemond. Había vivido toda su vida rodeado de expectativas, de la necesidad de cumplir con el legado de su familia, de ser fuerte, de no mostrar debilidad. Pero aquí, en la oscuridad de la noche, con ella, se dio cuenta de que había más en la vida que cumplir con un deber impuesto. Había espacio para algo más, algo que no había permitido que existiera en su vida: amor, o al menos, la posibilidad de él.
El tiempo pareció detenerse mientras permanecían allí, juntos en el silencio de la noche. Aemond, por primera vez, permitió que sus barreras cayeran por completo, permitiendo que ella lo viera, no como el príncipe guerrero, sino como el hombre que era detrás de esa.
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Esta es una carta a Dios Padre.
Como esperas que me mantenga tranquila en una Semana Santa, te he sido devota por largos años y en tus manos he dejado mi fe ciega, acurruco mi corazón y penas en tus brazos invisibles que me arrullan cálidamente sin que nadie lo vea. Padre, como esperas que no quiera mantenerme ilusa de estos días dónde yaciste sobre una cruz cuando hace ya largos años una pequeña yo agonizaba de dolor en aquello que obligadamente llamaba hogar.
He persuadido este día todo el día, pero la noche llega y con ella las voces de la agonía. Es recordar mi cuerpo de niña moribundo tumbado en el suelo con el alma herida pidiendo socorro cuando afuera la calle se inundaba bajo una fuerte tormenta y los truenos silenciaban mis lamentos. No puedo llamarlo hogar, no puedo mirar a los ojos a esta persona que con su fuerza mundana rompe mi piel a golpes y destroza lo que para mí yo adulta será la fe en el hombre. Dios, tu muerte no ha sido en vano y por nosotros has luchado y podrá sonar hasta pecaminoso este comparo, pero he de verme atrevida ahora mismo: mientras vos, hace unos años, morías para aparecer al tercer día una niña frágil era sacudida con violencia para destrozar su cuerpo contra el suelo y ya nunca más volver a creer. He pedido a gritos por tu nombre y que por favor infartes a mi abusador, pero nada de eso ha sucedido y yo hoy recuerdo mis penas con sumo dolor. Dios mío, donde has estado cuando más te he necesitado. Dios mío, por favor, no vuelvas a permitir que un ser terrenal dañe a mi pobre cuerpo de carne humana.
La puerta de la sala se abre y veo la calle, intento escapar, pero fui azotada contra la maldad. No hay escapatoria, las flores son arrancadas cruelmente de los jardines para luego ser tiradas en la calle, marchitas dentro de un libro o pérdidas con el tiempo, yo similar a ellas he sido abandonada y descuidada y con el tiempo como las que yacen entre algunas hojas escritas perdí mi color hasta desaparecer.
#poesia#escritos#textos#letras#citas#pensamientos#im sad yall#salud mental#dear diary#notas#real life#no es amor#versos#querido diario#emociones#dark poetry#sad poem#poemas#feminismo#daddy issues#the virgin suicides
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A altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre em NARCISSA ESMERAY ESSAEX. Sendo ASTUTA e INTROMETIDA, ela foi escolhida como hospedeira e protegida de PROSERPINA. Aos 23 ANOS, cursa o NÍVEL III, TOPÁZIO. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com ROSE WILLIAMS.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀CONNECTIONS⠀⠀⠀🌹⠀⠀⠀MUSINGS
I. BIOGRAPHY
Responsabilidades nunca foram o forte de Narcissa. Ter crescido com a tranquilidade de que nunca seria uma herdeira fez com que ela nunca se preocupasse realmente com nada do que fazia. Logo, porém, foi colocada em seu devido lugar pela mãe: ela e suas irmãs tinham um papel de igual importância no futuro governo de seu irmão, então ela devia se portar como tal.
Mas Cissa não havia nascido para ser a filha perfeita que sua mãe esperava. Tinha um espírito aventureiro e uma língua solta que sempre a colocavam em problemas. Muitas das vezes ignorava o fato de que um dia seria alguém importante e preferia apenas viver a sua vida à sua própria maneira, o que logo passou a ser visto com péssimos olhos por todos que a cercavam. O estilo de vida libertino a fez ter uma péssima fama dentre os nobres, levando o imperador a prometê-la em casamento para o filho de um nobre, estando jurada a se casar assim que terminar os estudos. Porém, a menina não vê esta como uma união a ser levada a sério, tendo a certeza de que esta cerimônia jamais acontecerá — nem que ela própria tenha que colocar um fim nessa história.
Desde nova, sabia que provavelmente a deusa a lhe escolher seria Proserpina. Tinha muitos sonhos com um jardim de romãs e o momento em que se sentia mais próxima da deusa era quando estava nos jardins do palácio, algo que lhe fez apreciar as flores cada vez mais. Alguns comentários ácidos sobre ter sido escolhida por uma deusa menor mesmo sendo filha do imperador lhe foram dirigidos, mas ela os ignorou, guardando para si toda aquela negatividade e transformando isso em motivação para continuar sendo quem era.
Apesar de sua aparente rebeldia e da maneira como gosta de viver, Cissa é muito devota aos deuses e às crenças khajol, mas não leva a parte política de seus estudos a sério. Se interessa por todo o aspecto místico, especialmente quando se trata das outras dimensões mágicas, tendo um sonho secreto de visitar cada uma delas algum dia. Porém, quando se trata de aspectos políticos e governamentais, frequentemente pode ser vista cochilando no fundo da sala, o que não a faz ser uma das favoritas de seus professores — muito pelo contrário, frequentemente leva broncas como se fosse uma adolescente desordeira, o que deixa sua mãe mortificada quando descobre.
Conforme foi ensinada a vida inteira, torce um pouco o nariz para changelings e seus costumes, a presença do exército em seu santuário sagrado de Hexwood sendo recebida com pouco apreço. Mas a ideia de descobrir coisas novas observando as pessoas diferentes morando ali a empolga, fazendo com que Cissa os enxergue praticamente como objetos de estudo, observando seus hábitos com um olhar curioso e quase maníaco sempre que passa por algum nos corredores, o que certamente pode ser desconfortável para os changelings, mas não é como se ela se importasse com isso também.
II. EXTRA
Extracurriculares: Duelo Mágico, Jornal Hexwood e Clube de Jardinagem
Seon: Lilje, com uma coloração cor-de-rosa forte que ocasionalmente dá para ver o que parecem ramos negros lá dentro se olhar atentamente.
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, 𝖾𝗌𝗉𝖺𝗅𝗁𝖺𝗇𝖽𝗈 𝖺𝗋𝗆𝖺𝖽𝗂𝗅𝗁𝖺𝗌 𝗉𝖾𝗅𝖺 𝗂𝗅𝗁𝖺 𝖽𝖾 𝖼𝗂𝗋𝖼𝖾
Isabella chegou à ilha de Circe sem muitas expectativas, pensando apenas em relaxar na praia. No entanto, encontrou muito mais do que imaginava. Passeou pelos jardins com Tadeu, visitou o salão de beleza com Antonia, mergulhou na praia com Kerim, fez aulas de surf com Raynar, encontrou a tagarela Kitty na sala de massagens e até conheceu uma campista estressadinha que se ofereceu para mentorear. Além disso, pediu ajuda a Hektor sobre seus pesadelos com Ava, e isso lhe deu esperança de que as coisas poderiam melhorar.
Com todas essas experiências fervilhando em sua mente e alegrando o seu coração - que às vezes parece ser feito de pedra -, a filha de Deméter decidiu que já havia aproveitado mais do que imaginara na ilha de Circe e sentiu que era hora de retribuir à deusa. Foi até os Ferreiros e pediu algumas armadilhas para que pudesse instalar. Quando estavam prestes a lhe dar instruções, a caçadora os interrompeu, dizendo que sabia se virar sozinha.
Optou por ir sozinha porque já havia interagido mais do que o normal. Durante os três dias, fora mais sociável do que de costume e agora precisava de um tempo para si. A campista seguiu caminhando pela ilha, encontrando um bom lugar, uma clareira escondida entre árvores frondosas. Ali, instalou a primeira armadilha, a armadilha de flechas, que se ativaria com qualquer movimento suspeito, disparando flechas afiadas para todos os lados. Perigoso, mortal e envolvendo flechas, do jeito que ela gostava.
Com a primeira armadilha instalada com sucesso, a semideusa continuou caminhando até encontrar um novo local estratégico. Encontrou um ponto próximo a um riacho, onde instalou a clássica armadilha de urso. Armou cuidadosamente as garras metálicas, assegurando-se de que qualquer intruso que passasse por ali ficaria preso instantaneamente.
A caçadora seguiu em frente, desta vez demorando mais para encontrar um local adequado. Sentia a paciência se esgotar, mas lembrava-se de que precisava retribuir a boa recepção de Circe. Finalmente, encontrou um lugar sombrio e úmido, perfeito para a armadilha de paralisação. Instalou a armadilha que emitiria um campo de energia, paralisando qualquer um que entrasse na área.
Agora restava a última armadilha. Seguiu procurando e, desta vez, encontrou o local rapidamente: uma caverna oculta atrás de uma cascata. Parecia o lugar perfeito para um invasor se esconder, também ideal para prendê-lo de surpresa. Ali, instalaria a armadilha de raízes, que imobilizaria qualquer um que se aproximasse. No entanto, ao tentar montar a armadilha sem as devidas instruções, acabou se confundindo. E um erro, por menor que seja, pode ser fatal com essas armadilhas. Essa, em especial, possuía raízes poderosas e vivas que emergiam do solo, enrolando-se em torno do intruso e puxando-o para baixo, imobilizando-o e, em alguns casos, enterrando parcialmente a vítima. A mulher foi surpreendida quando uma raiz agarrou seu braço com força, puxando-a com brutalidade. Com dificuldade, Isabella alcançou a faca que carregava presa ao cinto, mas mesmo cortando com vigor, as raízes não cederam. Lembrou-se, então, de sua habilidade com a Fitocinese que pouco usava. Concentrando-se, usou seus poderes para afastar as plantas.
Respirou fundo, lutando contra a dor intensa, e conseguiu terminar de instalar a armadilha. Extremamente irritada por não ter ouvido o filho de Hefesto que oferecera ajuda, sentia uma dor aguda, e percebeu que estava gravemente ferida.
Com o braço latejando, a campista começou a voltar para o acampamento. Encontrou um curandeiro, e precisou voltar um pouco antes para o acampamento através do portal deixado por Circe. Foi até a enfermaria, e o filho de Apolo prontamente a ajudou a tratar o ferimento. Enquanto recebia os cuidados, não pôde deixar de pensar na ironia da situação. “Ter sido ferida justamente por raízes,” pensou, sorrindo amargamente.
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semideuses mencionados: @nemesiseyes @arktoib @kerimboz @zeusraynar @kittybt @sleeplessness-moonie @somaisumsemideus
( se quiserem que eu tire o nome do seu char, só avisar. se ninguém falar nada, vou entender como "ok" para deixar )
@silencehq @hefestotv
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OPÇÃO 1
onde: jardins
quando: fim da tarde
sua incessante corrida para longe de repórteres irritantes que se disfarçavam por aí estava praticamente impedindo que sütei deixasse o palácio em paz. nada disso colaborava muito para que ela se sentisse menos mau humorada, afinal, odiava se sentir presa. já havia perdido a conta das vezes que mandara a carruagem ir sozinha até o palácio para que ela pudesse caminhar o resto do caminho em busca de alguma paz e solidão momentânea. havia recém alcançado os portões quando um estrondo vindo dos céus a fez saltar de susto. com os ombros tensos e olhos arregalados, examinou os raios cortando as diversas nuvens cinzentas e escuras se acumulando sob sua cabeça. pouco antes de sentir o primeiro pingo de chuva, sütei correu, contudo, a chuva e a ventania eram imensamente mais velozes que ela. sem dizer que os jardins eram imensos e ela não tinha mais condição de correr tão rápido. um gazebo no meio das árvores e plantas pareceu a salvação mais plausível, mesmo que ela o tenha alcançado já completamente ensopada. somente se permitiu respirar quando pisou contra a madeira. o alívio não durou muito, porém, percebendo que, mais a frente, havia ali outra pessoa tão ensopada quanto ela. "também não esperava um banho de chuva hoje, eu imagino." um riso sem graça veio acompanhado da frase enquanto ela tentava torcer o tecido da calça pantalona amarela e jogava o pesado casaco contra o chão.
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OPÇÃO 2
onde: up to player (deixando pra cada um escolher e diversificar mais)
quando: noite
ainda não havia se habituado ao palácio, o que a fazia se perder... bem, quase sempre. de qualquer maneira, sütei seguia obstinada e teimosa. gostava de passar horas explorando, afinal, passou boa parte da vida fazendo exatamente isso: estudando lugares e pessoas, aprendendo culturas e costumes, analisando atitudes e discursos. o que não esperava era que, ao avistar alguns guardas mais à frente, fosse puxada para dentro de uma sala, cuja porta se fechou num clique assim que a princesa a cruzou. piscou os olhos para o ambiente mal iluminado, fitando a figura que a puxara. "você enlouqueceu?!" questionou meio irritadiça, mas mantendo o tom baixo. se soltando e caminhando pelo novo ambiente. ouviu o barulho dos guardas passando pela porta e seguindo corredor a diante. sütei preferiu aguardar mais alguns segundos antes de se aproximar de novo. "mas me diga que estou curiosa... do que está se escondendo, afinal?" questionou, analisando a companhia e arqueando uma das sobrancelhas.
#elysianhqsstarter#pessoal não to com quase nenhuma inter#então resolvi postar um aberto#porque tem poucos atuais no blog e eu já to respondendo eles#quem quiser coisa fechada é só falar viu? <3
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tem um talento secreto para a música. ela toca piano e muitas vezes se refugia na sala de música do castelo para expressar suas emoções através das teclas.
aprendeu com sua avó os segredos das ervas e poções ━ ela tem uma pequena horta onde cultiva plantas medicinais e muitas vezes auxilia na preparação de remédios para os doentes do reino.
a pressão constante de governar e proteger seu país pode levar snow a momentos de estresse intenso, afetando sua saúde física e emocional.
nome completo: apenas ela, seu marido e seu pai sabiam seu nome, sendo ele impronunciável para os demais, ela portanto adotando snow white como seu nome.
apelido(s): snow.
significado do nome: seu nome original significa "aquela que rivaliza" ou "a que se esforça".
idade: vinte e três anos.
data de nascimento: 25 de novembro.
gênero: cisgênero feminino.
pronomes: ela + dela.
orientação sexual: demisexual.
orientação romântica: panromantica.
religião: agnóstica.
ocupação: rainha de red rose, professora e enfermeira de crianças carentes de seu reino.
status financeiro: ryca, muito ryca.
APARÊNCIA FÍSICA.
faceclaim: florence pugh.
cor do cabelo: loiros e longos, lisos até a cintura.
cor dos olhos: azuis
visão: tem astigmatismo, mas utiliza lentes corretivas.
tatuagens: nenhuma.
piercings: nenhum.
estilo de roupa: a rainha opta por conjuntos mais simplificados, como ternos bem cortados ou cardigãs, demonstrando uma abordagem prática e funcional em seu vestuário diário. utiliza vestidos longos e tradicionais apenas em ocasiões formais.
características diferenciadoras: são o seu carisma magnético, a sua compaixão genuína e a sua inteligência aguçada. ela possui a habilidade de cativar a atenção das pessoas ao seu redor com sua presença calorosa e autenticidade. além disso, a sua capacidade de se conectar em um nível humano profundo a torna uma líder respeitada e amada por seu povo ━ sua capacidade de empatia, sua visão de futuro e seu compromisso com o bem-estar de seu povo são características que a destacam como uma líder notável e inspiradora. Esses atributos a tornam uma figura verdadeiramente diferenciada no cenário político e social de seu reino.
perfume característico: baunilha de red rose, emanando uma doçura envolvente e calorosa.
SAÚDE MENTAL E FÍSICA:
transtornos mentais: síndrome do pânico, síndrome do estresse pós traumático, transtorno de ansiedade generalizada, depressão.
deficiências físicas: nenhuma, mas possuí astigmatismo.
hábitos noturnos: dorme cedo, gosta de ler antes de dormir.
hábitos alimentares: provável que a rainha siga uma dieta equilibrada, incluindo uma variedade de alimentos dos diferentes grupos alimentares, como frutas, vegetais, proteínas, grãos e laticínios. não come maçãs.
sociabilidade: tímida, porém possuí muitos amigos.
relacionamentos amorosos: teve apenas um namorado durante sua vida.
temperatura corporal: normalmente baixa.
uso de drogas ou álcool: nenhum.
PERSONALIDADE & PREFERÊNCIAS.
label: lady lazarus.
pontos positivos: empatia e compaixão, sabedoria e discernimento, determinação e resiliência, integridade e ética Inteligência estratégica
pontos negativos: passividade, inocência excessiva, dependência emocional.
gostos: aprecia obras de arte e música clássica, valoriza momentos de introspecção e meditação, gosta de caminhar nos jardins do palácio, desfruta de conversas intelectuais e debates construtivos, tem uma predileção por pratos da culinária local e saudável
desgosta: sua madrasta, não aprecia atitudes desonestas ou traiçoeiras, não é fã de ambientes excessivamente agitados ou tumultuados.
medos: receia não ser capaz de proteger seu reino e seu povo, teme a possibilidade de traição de pessoas próximas, preocupa-se com o impacto de suas decisões no futuro do reino, receia não estar à altura das expectativas de liderança.
habitos: roer as unhas, mantém uma rotina de leitura diária para se manter atualizada.
objetivos e ambições: deseja ser lembrada como uma líder justa e visionária, que deixou um legado duradouro para seu reino.
signo: sagitário.
tipo de personalidade: infp, o mediador.
alinhamento moral: neutral good.
elemento: ar.
casa de hogwarts: corvinal.
vício principal: rancor.
virtude primária: compaixão.
clima preferido: clima temperado e ameno.
cor favorita: azul profundo e sereno
filme favorito: "O Jardim Secreto". Ela aprecia a mensagem de renovação e transformação que o filme transmite, além da beleza das paisagens e da trilha sonora encantadora
música favorita: love will tear us apart, mas o cover de susanna and the magical orchestra
livro favorito: as crônicas de gelo e fogo, sim, ela gosta de sofrer.
anime/manga favorito: evangelion, eu quero comer seu pancreas, your name.
esporte favorito: futebol.
bebida favorita: licor de rosas, uma bebida delicada e perfumada, feita a partir de pétalas de rosas selecionadas à mão.
comida favorita: predileção por pratos de inspiração mediterrânea, especialmente um risoto de limão e manjericão com frutos do mar frescos.
animal favorito: tem uma afeição especial por cisnes, admirando a graciosidade e a elegância dessas criaturas.
estação favorita: outono é a estação que mais encanta a rainha ━ ela aprecia a melancolia suave que permeia o ar, assim como a explosão de cores quentes que pintam as folhas das árvores. além disso, é uma época que traz uma certa serenidade ao seu reino.
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Muebles De Jardín Exterior | Midtown Concept
¿Sois compañeros de Muebles De Jardín Exterior? Midtown es un fabricante conceptual de muebles de diseño europeo que perdurarán a través de las estaciones. Estamos orgullosos de decir que el 100% de nuestros materiales utilizados en la fabricación de muebles están certificados FSC, garantizando su origen sostenible. Para más información puedes contactar con nosotros.
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Tokio, la ciudad del futuro!!! 😱
✨Es una ciudad que combina la tradición y la modernidad, la naturaleza y la tecnología, el orden y el caos.
✨Es una metrópoli vibrante que ofrece una experiencia única a sus visitantes, con sus rascacielos futuristas, sus templos ancestrales, sus jardines zen, sus luces de neón, sus mercados callejeros, sus museos de arte, sus restaurantes de sushi, sus salas de videojuegos, sus karaokes 🎤, sus baños termales y mucho más.
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to the dark hills i must go, where the shadows hide waiting for the final call, it's coming down the line
𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐎𝐎𝐍 𝐎𝐕𝐄𝐑 𝐓𝐇𝐄 𝐑𝐔𝐈𝐍𝐄𝐃 𝐂𝐀𝐒𝐓𝐋𝐄 ; sexto capítulo
A medida que las temperaturas descienden, la ebullición de emociones persiste y el aire se mantiene tenso. La atmósfera permanece tensa, marcada por la revolución anarquista que sacudió los cimientos de más de uno. El influjo de la muerte de la baronesa aún se siente entre callejones oscuros y las sombras de los rascacielos. Los vástagos, antaño soberanos de la noche, ahora se ven restringidos por un toque de queda impuesto por el príncipe durante las horas de mayor concurrencia de humanos en las calles.
Metrópolis se convierte en jaula, habitantes vampíricos sintiendo la presión constante de la vigilancia de aquellos guardias que pasean en cada esquina, recordatorios vivientes de la nueva realidad impuesta. El príncipe ha demostrado su autoridad de una manera que no se había visto en mucho tiempo, y los vástagos están ansiosos por liberarse de sus garras.
Ante esta opresión, la noticia de un viaje a una ciudad en el corazón de japón se propaga entre los vástagos como un rumor salvador. Kyoto, se extiende majestuosa como un tesoro resguardado en el tiempo, con sus adoquines y una tradición profundamente arraigada, representa un refugio alejado del escrutinio del príncipe. Las posadas japonesas, con sus techos de paja y jardines serenos, prometen un respiro en medio del caos urbano de Tokyo. Bajo el manto estrellado, los tejados de las antiguas casas de madera y los templos históricos se recortan en la penumbra, perfilados por el suave resplandor de farolillos de papel que danzan con la brisa.
Para algunos, este viaje brinda la oportunidad de relajarse y olvidar, aunque sea momentáneamente, las tensiones que les agobian. Otros, por otro lado, ven en Kyoto la ocasión única de establecer vínculos con la comunidad local de vampiros. En esta antigua ciudad, se rumorea que yacen saberes bien cuidados por maestros de diversos clanes, muy dispuestos a enseñarle a quien se acerque desde la generosidad. Aún cuando uno esperaría lo contrario de seres sanguinarios, es esencial que les abrace la calma para poder ser considerados dignos de un nuevo aprendizaje. Todo lo que deben hacer es abordar el tren Shinkansen en el momento preciso para emprender un breve viaje.
Siendo propiedad de los mismos maestros, la posada se presenta como la elección más lógica para hospedarse durante unos días. Aún cuando susurros tenebrosos infunden horas diurnas con sus relatos siniestros, obligandote a creer que hay algo más que el ruido del bambú chocando contra sí detrás de cada cuidado ventanal, ¿a qué le puede tener miedo un gran, fuerte, y temeroso vástago como tú — cierto?
𝐀𝐂𝐋𝐀𝐑𝐀𝐂𝐈𝐎𝐍𝐄𝐒 𝐎𝐎𝐂.
¡Bienvenidos a la octava actividad, Vástagos! En esta ocasión, nuestros vástagos emprenderán un viaje hacia la ciudad japonesa de Kyoto, lejos de la metrópolis moderna y las presiones que trae. Muchos sólo buscan relajarse lejos de la mirada del príncipe en las tradicionales posadas japonesas, mientras que otros aprovecharán el viaje para encontrarse con la comunidad local de vampiros que los ayudarán a desarrollar sus habilidades.
Cada vástago contará con el lujo de tener una habitación individual para sí mismo, contando de una confortable cama doble y un baño propio. Los espacios de desayuno podrán ser utilizados como sala de estar para quienes no quieran acomodarse allí, estos son espacios comunes, así como también lo son bañeras de hidromasajes exteriores y las grandes ollas de aguas termales. Algunos de los lugares que se pueden encontrar alrededor de la posada son el bosque de bambú de Arashiyama y Sagan, el puente Togetsukyo y el río Hozugawa. Aquí pueden encontrar fotos ambientales que hemos elegido de algunos de esos sitios, y también pueden visitar este sitio para ver más imágenes del hospedaje.
⦾ La actividad se llevará a cabo en la posada y sus alrededores durante cinco noches, los invitamos a situarse en el tiempo y espacio que les resulte más adecuado para sus personaje. Si algunos, por la razón que fuese, prefieren pasar menos días en la ciudad de Kyoto, son libres de hacerlo. La estadía mínima es de tres noches.
⦾ Se desarrollará a través de sentence starters que estaremos publicando dentro de unos minutos.
⦾ Durante esta actividad no habrá código de vestimenta. Aún así están invitados a publicar lo que están vistiendo sus personajes durante LOS días donde se sitúa la actividad y luego rebloguearlo en el blog de ediciones.
⦾ En celebración de noche de brujas y el segundo mes de rol, estaremos realizando una fiesta a través de la plataforma Discord la noche del 3 de NOVIEMBRE. Serán provistos con más detalles conforme nos acerquemos a la fecha.
⦾ Queremos recordarles que, a pesar de ser un grupal de temáticas sensibles, nuestra prioridad es la comodidad de todes nuestres usuaries por igual, así que les pedimos tengan cuidado con la manera con la que se abordan estos tópicos en el dash ya que se trata de un espacio compartido y pedirles por favor que no hagan caso omiso a la lista de triggers que se encuentra actualizada para que puedan hacer uso correcto de cada etiqueta.
⦾ La selectividad, rol burbuja o parecidos están estrictamente prohibidos. De sentirse afectade por alguna de estas situaciones, por favor siéntanse libres de acercarse a la administración.
⦾ Tendrán la opción de retomar un máximo de una convo de la actividad anterior en manera de flashback. Para esto, deberán tener por lo menos cinco convos activas en la actividad que se está realizando en este momento.
⦾ Por último y no menos importante, en esta ocasión especial la actividad tendrá una duración de dieciséis días. Como siempre, publicaremos el cierre de actividad un día antes del comienzo de la siguiente, es decir, el cierre se publicará el día 4 de NOVIEMBRE y la actividad siguiente comenzará el 5 de NOVIEMBRE.
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Narita, Nakatsugawa, Magome, Tsumago, Kiso, Yabuhara y Narai
En el aeropuerto, las maletas salen por la cinta perfectamente colocadas.
Áreas de descanso sin gasolinera, pero con una especie de food hall, con distintos tipos de negocios de comida donde comer o comprar.
Límite de velocidad a 80 en autovía que nadie respeta.
Nakatsugawa y su calle, en mi imaginario típica, no muy ancha, con arbolitos en los laterales y cables cruzando.
Mi primer onsen (en realidad sento).
Onsen: recinto para bañarse baño tipo balneario de aguas termales naturales.
Sento: igual que el onsen pero sin ser aguas naturales.
Rotenburo: lo mismo que el onsen pero al aire libre.
Visitar los baños termales es un acto cultural, social y conlleva un ritual. Generalmente acudes vestido con un yukata o un samue Hombres y mujeres por separado, todo el tiempo. Una toalla de ducha y otra más pequeña. No está permitido ningún tipo de traje de baño. En el vestuario hay que desnudarse y coger la toalla pequeña para entrar en la zona de aguas y taparse ligeramente por encima si así se prefiere, mientras uno se desplaza. En la sala hay una pared con unos cuantos habitáculos separados por un murete de altura media (en algunos no hay muro). En cada habitáculo hay un espejo, un taburete bajito con una repisa a la misma altura (a un palmo del suelo) sobre el que está apoyada una palangana de madera o plástico donde cae el agua del grifo de la ducha que aparte también tiene alcachofa. Sobre la repisa, botes grandes de champú y jabón. Uno se ducha sentado, para preservar intimidad y no salpicar al resto. La limpieza corporal es a conciencia y siempre previo a entrar en las bañeras o piscinas. Allí entra uno limpio. Se trata de un momento de relajación. Cuando uno lo estima oportuno se sale, se puede volver a duchar y antes de ir a la zona de vestuario se ha de secar bien, para no salir mojado. En el vestuario suele haber de todo, secador y cremas, todo dispuesto para irse a la cama o comenzar el día. Porque lo más curioso de estos baños es el horario, suelen abrir desde media tarde hasta primera hora de la mañana, como para dar servicio tanto a los que prefieren ducharse por la noche como a los de por la mañana. Y durante el horario laboral permanecen cerrados.
No sabemos todavía a qué hora amanece pero a las seis es completamente de día. Y a las cinco de la tarde es completamente de noche.
Ir tocando las campanas para auyentar a los osos en el tramo de la ruta Nakasendo entre Magome y Tsumago.
Los jardines de las casas con los árboles y arbustos perfectamente recortados y arreglados.
Mi primer soba.
La tienda de cerámicas de segunda mano, la gymkana fotográfica del samurai y la tarta con deliciosa nata en Narai. Hasta Dani quería repetir.
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Golden Age
NCT Fanfiction | Capítulo 15
{Avisos: menção à doença grave | Anteriormente: Taeyong abre uma parte de seu coração para você, o que os torna mais próximos; neste capítulo, você consegue um contato maior com Jaehyun!}
Doyoung aparece em minutos, bem menos cansado do que se lembram de tê-lo deixado no hospital. Não é que se sinta mais animado, longe disso. Apenas teve tempo suficiente para compreender sua nova realidade.
Ele logo lança um sorriso ao ver você e Taeyong juntos, no balanço de madeira em frente a casa de seus pais, e sem dizer palavra, acomoda-se entre os dois. Vocês três, tão diferentes e com experiências tão únicas, juntos.
Há apenas silêncio, uma ruma de palavras não trocadas e companheirismo. Olhos que bordam e rebordam o céu cintilante de estrelas, mãos que nervosas adornam suas latas de bebida.
É óbvio que não há mal que sempre dure; em dois dias, o Sr. Kim pode voltar a desfrutar do conforto do lar enquanto os seus entes queridos, tanto quanto ele, aguardam seu diagnóstico. Nos dias conseguintes, você se põe a trabalhar como nunca para terminar a tela encomendada por Taeyong. Entre uma pincelada e outra, foge para a casa do senhor e senhora Kim, onde maiormente encontra Doyoung e por vezes Taeyong também. Algo nitidamente muda em você desde aquela noite. Consegue relevar com mais facilidade apesar de ainda se incomodar com os modos do rapaz.
Termina a tela de Taeyong em tempo hábil. É verdade que o trabalho te faz dispersar da maioria dos pensamentos. O acontecimento com o Sr. Kim, sem querer, desconstrói verdades que eram antes sólidas para você. Tem medo. Se julga ainda despreparada para enfrentar essas ideias.
Manda uma mensagem para Taeyong avisando que chegará com a tela na floricultura. Assim, quando o carregador entra na loja, há alguém à espera. E para sua surpresa, esse alguém é Jaehyun. O amável sorriso enfeitado por covinhas nas bochechas é a melhor recepção pela qual poderia pedir. Seus pés quase saem do chão e até mesmo River, seu ex-colega de trabalho, percebe, e os deixa a sós.
— Oi. — Jaehyun sorri um sorriso ridiculamente adorável que ficará impresso na sua mente até você pegar no sono, mas não sem antes balançar as pernas feito uma adolescente. — É a tela que meu irmão encomendou, não é? — Ele se oferece para abrir o pacote embalado em papel pardo, que é deixado pelo carregador na bancada de atendimento.
Ansiosa, permanece em silêncio. É um sentimento misto este, de quando alguém descobre uma de suas obras. Quer perceber cada detalhe da reação, um músculo que delate satisfação ou o contrário disso. É estúpido perguntar se o cliente gostou, qualquer um poderia mentir, e você se esforça para tentar capturar essa resposta se for o caso. É um sadismo, talvez, mas não consegue evitar. É como se fizesse parte da finalização da sua arte. “Pronto, agora acabou”, este é o sentimento.
Jaehyun fica em silêncio por sólidos segundos até outro sorriso brotar em seu rosto:
— Eu amei as cores, de verdade. Me lembra Monet; como um sonho de impressões. Me sinto flutuando pelos jardins de Giverny. Você é realmente talentosa, sem dúvidas do porque meu irmão pediu pelo seu trabalho.
Abre a boca para agradecer. Não, não está somente grata, está encantada. Jaehyun é um príncipe até mesmo em suas maneiras. “À moda romântica”, quer dizer a ele, mas Taeyong entra bem na hora:
— Você chegou — Observa, um pouco decepcionado por alguém ter tido o prazer de rasgar o papel pardo antes dele. Mas não por inteiro, é claro, uma vez que considera a obra um deleite. — Uau! Ele vai ficar muito bom aqui nessa parede, o que você acha?
— Aqui- aqui na frente? — Se certifica.
— É, ué. O que você pensou? Que eu fosse esconder isso aqui na minha sala? Quando bati os olhos nele no seu ateliê, já tinha esse lugar em mente.
— Você tem um ateliê? — pergunta Jaehyun.
— É, na verdade… Na verdade é na casa dos meus pais-
— Jaehyun, vai me trazer um martelo e uns pregos, faz o favor — Taeyong ordena, ao assumir que já haviam concluído a conversa.
Não gosta de ter Jaehyun no atendimento. O mais novo sempre arranja um jeito de flertar com as clientes, e lógico que com você não seria diferente. Jaehyun é imaturo. Jaehyun atrapalha como quando era criança e se metia na barra da saia da mãe quando ela precisava organizar assuntos importantes.
Para você, ele, mais uma vez, soa grosseiro. Mas deixa passar, no entanto. Jaehyun volta com o que seu irmão mais velho rudemente ordenou e ambos começam a trabalhar juntos para pregar o quadro na parede, pedindo a você que cuide, para ver se não o deixarão torto. Ao fim e ao cabo, o quadro está pregado com sua moldura dourada reluzente enfeitando a parede da floricultura dos Lee. Taeyong te entrega o restante do pagamento e você percebe que gentilmente ele vai te empurrando à porta.
— Tem falado com Doyoung?
— Ah, sim- sim, eu falei com ele mais cedo. — Você olha para trás na tentativa de ver o Jaehyun pela última vez. — Disse que vão receber o diagnóstico agora à tarde.
Taeyong põe as mãos na cintura e suspira. Inconscientemente cata um cigarro no bolso.
— Oh, desculpa, quer um?
— Não, obrigada, eu não-
— É claro que você não fuma. — Ele dá uma única tragada antes de jogar no chão e apagar com o sapato. — Nem eu. Isso aqui você finge que não viu. E me desculpe por acender na sua frente, ia deixar suas roupas cheirando. — Faz uma careta.
Você o olha de cima a baixo. Aquele mesmo olhar inquisidor que o dá nos nervos, e cujo qual jurou nunca mais repetir, desde a primeira vez em que se viram. Isso ainda é inevitável. Você se corrige e ele parece não se abalar. Taeyong está deveras escabelado e com um semblante de quem não prega os olhos há dois dias no mínimo.
— Você é… Você é meio… Caótico, né? — Você diz e não pode evitar dar risada. Ele ri também, para sua sorte.
— É... É a vida. Bem, eu tenho que voltar a trabalhar. Obrigado e cuidado aí que tá marcando chuva. — Ele se apressa para entrar novamente, esquecendo até do motivo que o levou ali em primeiro lugar.
Antes que você possa fazer o caminho de volta, no entanto, Jaehyun te alcança.
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A espera naquele corredor lhe parecia eterna. Quanto mais tempo sobrava para esperar, mais sua mente parecia trabalhar contra ela; sua roupa estava boa o suficiente para estar diante da família real? Seu cabelo estava com muito frizz? Sua maquiagem estaria muito exagerada? Annelise sabia que, quanto a sua aparência, ela nada tinha a temer. Os funcionários do palácio de certo não a fariam passar vergonha de propósito, fariam? Não. Isso seria contra as regras da Seleção. Era mesmo? Ela não se lembrava.
A postura seguia impecável, como se para um desfile, ainda que um dos pés dançasse sem parar e ela torcesse e retorcesse a folha de papel em sua mão enluvada, o estudo de sua apresentação há muito esquecido e, agora, despedaçado.
Quando seu nome foi chamado, ela se levantou, fechou os olhos e respirou fundo antes de caminhar, tentando se mostrar confiante e despreocupada conforme passava pelas portas da sala, sorrindo e cumprimentando todos os presentes, desde a equipe por detrás das câmeras até a família real, a quem direcionou uma reverência antes de ir se sentar diante de Sophie Boulanger, por quem já tivera a honra de ser entrevistada ao ganhar, pela segunda vez, a coroa de Miss França. A presença conhecida a fez sentir um pouco melhor.
SB: qual foi a coisa que mais te surpreendeu assim que você chegou ao palácio?
Versailles por si só é uma visão. Não é a toa que milhões de pessoas vem à França para ver o palácio, mas para mim, sempre serão os jardins. Não me canso de vê-los; parecem saídos de uma pintura.
SB: você está aqui há algum tempo, nos conte o que você traria de casa para cá e levaria daqui para casa?
(ela hesita, arrisca um breve olhar para a Princesa e seu rosto assume uma coloração avermelhada) Existe algo que eu possa trazer que já não exista aqui? (Uma risada) Talvez não algo, mas alguém. Meu pai. Sinto muita sua falta e gostaria de poder tê-lo ao meu lado durante todo esse processo. Agora para levar daqui de volta para casa... A princesa, é claro. (Um sorriso) Mas imagino que essa seja a resposta mais esperada, então diria que, se não a Princesa Tony, com certeza um quadro ou escultura. A galeria é um dos meus lugares preferidos e, se pudéssemos escolher algo para levar conosco, eu levaria algo de lá.
SB: tem alguma coisa que pareceu bizarro para você na realeza, até agora? e surpreendente?
Bizarro, não, mas surpreendente. Ainda que eu tenha boa memória, as regras de cortesia têm sido, a princípio, um desafio. Temo ofender algum membro da realeza por não fazer uma mesura no momento certo ou por não tratá-los pelos títulos corretos. Me surpreende a naturalidade com a qual todos tratam uns aos outros, enquanto na minha cabeça eu estou repassando títulos, nomes e países! Entendo, é claro, que monarcas crescem estudando e aprendendo todos esses detalhes e costumes que são, de certo, essenciais.
SB: acredita que irá aprender a se tornar uma futura rainha? mesmo que não seja a escolhida.
Enquanto estiver aqui estarei me dedicando a aprender tudo o que precisar para atender às expectativas de ser uma Rainha. E, bem, eu não desisto com facilidade das coisas as quais me dedico, então, com certeza.
SB: está sendo difícil se adaptar às normas e pessoas novas? como é esse convívio para você?
Normas e pessoas novas são algo recorrente na minha vida. Na minha profissão, estou quase sempre rodeada de novos rostos e regras diferentes às quais devo me adequar. Acredito que ser adaptável é uma das minhas maiores qualidades, então não tem sido muito difícil. Ainda assim, falar com os membros da monarquia convidada sempre me deixa um pouco nervosa, sabe?
SB: teve tempo para conhecer alguma realeza convidada? se sim, deseja visitá-la em algum momento?
Ah, sim! A Rainha Emilia é maravilhosa. Sua companhia é sempre agradável; como um sopro de ar fresco. Ela fala com tanto carinho da Islândia que é impossível não querer visitar sua terra natal. E o Príncipe Adonis, eu já conhecia sua alteza há um tempo, então foi uma alegria poder encontrá-lo novamente! Já estive na Grécia a trabalho, mas adoraria visitar o país para passar um tempo de qualidade com elee aproveitar o lugar de verdade.
SB: como vem sendo sua relação com as outras garotas? acha que está deixando uma boa impressão?
Admito que estava receosa a princípio. Em competições assim, geralmente é bem difícil fazer amizades de verdade, já que todas queremos a mesma coisa. Pensei que seria como nos concursos de beleza; saltos quebrados e vestidos rasgados, onde não se pode confiar de verdade em ninguém. Mas, para a minha surpresa, não tem sido assim. Todas as selecionadas com quem falei até o momento tem sido extremamente cordiais e amigáveis. Acredito que, mesmo competindo entre nós, seja possível criarmos laços de amizade que vão durar para além da Seleção.
SB: como você acha que serão seus encontros com a princesa? vocês já tiveram momentos compartilhados?
(Um sorriso contido) Acredito que o anúncio da minha participação tenha sido um choque e tanto para a Princesa. Não é de se esperar que sua ex-namorada participe de uma competição para conquistar você, eu sei, e por isso entendo que ela ainda não tenha se aproximado de mim. Mas tenho certeza de que dividiremos momentos agradáveis. Cinco anos se passaram desde que estivemos juntas e de certo não somos mais as mesmas. Estou ansiosa para que nos conheçamos de novo.
SB: e por último, qual é o seu diferencial das outras garotas que te colocaria no trono?
Não direi amor ou devoção, pois uma vez casadas, esse é o mínimo que darei a Tony. Acredito que meu diferencial se volta mais para o povo. Eu venho de uma família que perdeu tudo. Os Cadieux eram membros da alta sociedade, você sabe, mas com a falência do Banque Cadieux, não tivemos para onde ir nem o que fazer. Meus pais venderam tudo o que podiam, mas eventualmente o dinheiro acabou. Todas as conexões dos meus pais desapareceram, então sequer tínhamos a quem pedir ajuda. (Ela limpa uma lágrima e sorri sem graça) Eu conheço a dificuldade; cresci sem saber como seria meu futuro, antes de começar com os concursos de beleza, e tive a sorte de ascender socialmente e superar essas dificuldades. Sei que essa é a realidade de muitos franceses e que nem todos tem a sorte que eu tive, então quero ser aquela que atende aos pedidos de ajuda, muito além dos projetos nos quais estou envolvida no momento. O Serviço Voluntário só atende até certo ponto, e com a influência e os recursos da Coroa, eu poderia fazer a diferença.
“por favor, o palco é seu. você tem cinco minutos, como especificado na carta. boa sorte.”
Com aquelas palavras, Annelise sorriu e inspirou fundo. Estar no palco e ser o centro das atenções não lhe era estranho, tampouco ser avaliada, como sabia que estava sendo, e ainda por cima por pelo menos duas pessoas que não a viam com bons olhos. Mas ali, sem poder cativar aplausos ou sorrisos de ninguém mais além da família real, Annelise sentia-se nervosa. A entrevista fora a parte mais fácil; mantivera seus olhos em Sophie por quase todo o tempo e por isso foi fácil fingir que a presença da Rainha Anne e do Príncipe André não a intimidava.
Agora, com os olhos dos três sobre ela, Annelise precisava controlar o bater acelerado do coração. Sentiu as bochechas corarem novamente ao começar a falar, as mãos entrelaçadas a sua frente, para não transparecer que tremiam levemente. Ela inspirou fundo novamente, sorriu e fez uma mesura. "Pensei em muitas coisas para apresentar. Impressioná-los com um desenho a carvão em cinco minutos ou ainda uma pequena apresentação na harpa. Mas, senti que nenhum deles expressaria meus reais sentimentos para com a Princesa. Seriam apresentações triviais com o único objetivo de ganhar seu favor e, por isso, decidi escolher algo que traduzisse muito do que quero dizer à Tony, ainda que não tudo." Ela engoliu em seco, alcançando um copo de água antes de subir ao palco. Fez a contagem e tomou fôlego antes de começar a cantar acapella.
Não sabia a opinião da família real quanto a musicais, mas esperava que, tratando-se de uma adaptação de um clássico literário francês, ela conseguisse alguma simpatia.
Think of Me, cantada pela personagem Christine Daaé, em O Fantasma da Ópera, sempre fora uma de suas músicas favoritas e ela agradeceu mentalmente por sua mãe tê-la feito ter aulas religiosas de canto lírico. A letra, é claro que sem a parte de Raoul, falando de ser lembrada, pois jamais se esqueceria da outra pessoa, traduzia parte do que queria dizer a Tony. Ela, Annelise, pedia-lhe que não se esquecesse do que tiveram de bom, dos momentos felizes que dividiram, que não se arrependesse do que tiveram por conta de seu erro. Sim, até mesmo as flores tinham suas estações para florescer, e floresciam novamente mesmo após o Inverno.
Poderia Tony dar-lhe outra chance de provar que elas também podiam?
Bônus: Think of Me - Phantom of the Opera
#elysian: task#✧.*✎ task : 001 - interview#quem pegar a referência do papel torcido e despedaçado no colo dela ganha um beijo
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