#safadezas políticas
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[FANFIC] Noite na Arábia
Autor(a): CapibaraWitch
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#safadezas políticas#política#política brasileira#fanfics políticas#lgbtqia+#Lula#Rodrigo Pacheco#Arthur Lira#Lula x Pacheco x Lira#Pachelira#Pachelula
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contar pra vocês, porque esse blog não vive só de safadezas. hoje eu mediei uma roda de leitura com um amigo da geografia sobre o conto olhos d'água da conceição evaristo, e foi muito produtivo.
não sei se vocês conhecem o trabalho dela, mas é uma autora contemporânea nossa que vem sendo muito lida e estudada, com o todo o mérito porque a queria é uma querida talentosíssima e muito humilde made in minas gerais. ela tem uma literatura muito sensível, muito bonita, e que faz diversas críticas sociais.
o meu amigo da geografia trouxe toda essa perspectiva geográfica e tals, depois a gnt pode até discutir, e eu só queria mesmo é encorajar vocês a lerem a obra dela. esse conto tem muitas camadas, seja religiosa, de ancestralidade negra, da questão social, política e econômica num geral. é uma leitura muito válida, muito completa. acho que vocês conseguem o pdf numa pesquisa no google mesmo, mas quem se interessar, eu tenho o pdf do livro completo com outros contos além desse, que é curtinho, dá pra ler em dez minutos ou menos.
queria começar a fazer uns comentários ou resenhas de livros que eu tô lendo ou já li aqui no blog, talvez fazer um clubinho do livre não sei. me ajuda a refletir melhor sobre o que eu consumo, e também pode servir pra incentivar vocês a lerem mais do que vocês já leem aqui.
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-O Primeiro que perseguiram e cassaram, foi Alan dos Santos, mas ninguém se importou, era apenas um Jornalista.
-Depois foi Osvaldo Eustáquio, prenderam e calaram sua voz, mas era apenas um jornalista.
-Depois prenderam Daniel Silveira, calaram sua voz, proibiram sua reeleição, anularam seu indulto, mas ninguém falou nada, era apenas um deputado federal.
-Depois processaram empresários por conversas no Whatsapp.
-Em seguida foi Roberto Jeferson, foi preso, calado, perdeu o emprego, mas ninguém se importou, era apenas um líder de partido.
-Depois cassaram o mandato de um deputado do Paraná porque criticou as urnas, ninguém se importou, afinal como desconfiar de urnas cuidadas por Alexandre de Moraes.
-Depois foram dezenas de blogueiros, dezenas de influenciadores, dezenas de plataformas que foram desmonetizadas, censuradas e fechadas, mas ninguém se importou, eram apenas fake News.
-Depois foram dezenas de caminhoneiros multados em 100 mil reais e quase duas mil de pessoas presas, desarmadas, dentre elas crianças, mulheres e idosas, para um campo de concentração, ninguém se importou pois eram apenas patriotas.
-Depois foi afastado o governador de Brasília, o comandante da polícia militar, o secretário de segurança todos presos, mas ninguém se importou, por que a esquerda estava lutando por democracia.
-Depois foi o ex ajudante de ordem de Bolsonaro, preso, mas era apenas um coronel.
-Depois cassaram 6 mandatos de deputados no Ceará, ninguém se importou, eram apenas parlamentares estaduais.
-Depois não quebraram o sigilo telefônico de Adélio Bispo, mas apreenderam e quebraram o sigilo do telefone de Bolsonaro, além disso, apreenderam o cartão de vacinação dele, mas ninguém falou nada, afinal o cartão de vacina é o responsável por toda corrupção da política brasileira.
-Depois cassaram o mandato de Deltan Dallagnol com quase 400 mil votos, era apenas um procurador que investigou os crimes e as safadezas de Lula e comparsas.
- Agora estamos esperando qual a nova ordem do ex presidiário para a justiça safada mandar executar. (Pátria Livre)
O QUE MAIS REVOLTA É O CONGRESSO TER, EM SUA MAIORIA, O RABO PRESO COM O STF E NÃO AGIR POR NADA.
NINGUÉM FAZ NADA CONTRA O STF!
OAB CALADA, OS BISPOS CHEFÕES DAS IGREJAS CATÓLICAS CALADOS, A ASSOCIAÇÃO DE TODAS AS IGREJAS CALADOS, AS FORÇAS ARMADAS (DIGO MELANCIAS) AMORDAÇADOS, SUBMISSAS E INÚTEIS SEM NENHUMA REAÇÃO. A FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS BRASILEIRAS SEM AÇÃO. E, PRA PIORAR, TODO TIPO DE POLÍCIA DO PAÍS ACEITANDO AS ORDENS INCONSTITUCIONAIS DO STF.
ASSIM A DITADURA SERÁ CONSUMADA NO BRASIL COM A MAIOR FACILIDADE DO PLANETA!
TUDO ORQUESTRADO PELA ESQUERDA PODRE, DESUMANA, CORRUPTA, AUTORITÁRIA, E SEM OPOSIÇAO NENHUMA!
QUE DEUS SALVE O POVO BRASILEIRO, POIS ESTAMOS NUMA TURBULÊNCIA SEM PRECEDENTES!
VOCÊ PODE COMPARTILHAR, ASSIM VOCÊ ESTARÁ EXPRESSANDO, COMO EU, A SUA INDIGNAÇÃO.
PROVAVELMENTE EM BREVE NEM ISSO PODEREMOS MAIS FAZER.
PENSE NISSO...
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Leo ao quadrado (16.12.22)
Parece que querem apagar a Dilma da história.
Lula precisa de mobilizar a sociedade esclarecer que o
povo sofreu uma manipulação midiatica.
Stoppa sensacional!!!
A conjuntura política também, nacional e internacional
Malafaia, Edir Macedo, apóstolo Waldomiro são pessoas
malignas que tem milhões de seguidores fanáticos!
IMPERIO NEOLIBERAL LADRÃO E TRAIRAS
Nossa Guerreira ,eu nunca aceitei essa safadeza que
fizeram com Dilma.
Parabéns aos dois, sou fã do Léo Stoppa, um grande
expoente da esquerda, na conscientização e esclarecimento
do povo!
O 1º mandato da Dilma Rousseff foi de pleno emprego e
crescimento econômico e o 2º mandato foi de sabotagem
do eduardo cunha e do juizeco marreco contra Leu ,
é quase impossível dialogar com Bolsonaristas extremistas ,
fundamentalistas talibãs
Só com apoio popular efetivo ; organizado e ostensivo com
comunicação clara efetiva para conseguir governar
Tenho saudades do Corujão da Madrugada
O povo brasileiro é analfabeto político e aí fica difícil né ?
Stoppa, esclarece essas coisas pro Nassif, pro Pannunzio,
pro Alberto Carlos...
Porque eles também acham que Dilma foi um desastre na
economia.
https://youtu.be/XDnb5LJeHU4
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Flertar é bom, flertar com quem é recíproco, sem condições!
Aquela troca de olhar, o brilho dos olhos,
sorriso discreto e desconcertante.
Aquelas conversas bobas, carregadas de duplos sentidos,
safadeza é boa quando não tem besteira!
Dá aquela aquela sensação de se perder no tempo,
um paradoxo cheio de despudor.
Roupas no chão, na cama, isso quando não se perdem por qualquer lugar.
Falar sobre tudo, de política à crenças religiosas,
teorias da conspiração, e o aroma do café,
tudo isso estando entrelaçados, como outrora tanto desejamos.
Comer uma pizza, tomando vinho, pensar em quão fodido o mundo é,
tacar o foda-se e curtir o momento, pele na pele,
fluídos e sons.
Vem flertar comigo!?
#meus#meus textos#textos#meus devaneios#poesias em versos#pensamentos#versos anonimos#ler#baiano#poetasperdidos#insta: detalhess2#um caos baiano
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EXO x Harry Styles songs
decidi escrever algo diferente e descontraído, acho que vou fazer um do stray kids com a Doja cat porque o bangchan tava falando dela na live.
Xiumin - Golden
“You're so golden“
Poxa, é só esse homem abrir um sorriso que o mundo desaba, querido demais, perfeito demais, um doce de pessoa, ama muito os integrantes, sinto ele um pouco distante desde que voltou do exército, mas acho que é normal, até se readaptar.
Lay - Canyon Moon
“I've been gone too long from you“
Desde que o lay foi afastado do exo por tempo indeterminado, por causa de divergências políticas, eu sinto que ele e os integrantes sentem uma saudade de quando eles estavam todos juntos, mas ninguém nunca esqueci de mencionar ele em entrevistas do grupo, sem contar que ele tem um amor gigante pelos integrantes e as fãs, apenas um ser iluminado.
Suho - She
“She (she), she lives in daydreams with me (she)“
Acho que a letra fala muito sobre esse suposto casamento perfeito, tendo a familía perfeita. O suho passa muito isso para mim, o marido perfeito, o homem atencioso e trabalhador, a cara metade que pega as dores por você, infelizmente ele tem defeitos como qualquer pessoa MAS enquanto não acho, deixa eu sonhar.
Baekhyun - Watermelon Sugar
“Breathe me in
Breathe me out“
Essa música é definição dele, diversão e safadeza, ele é super descontraído, promove risada e tudo mais, mas quando você vai escutar uma música dele, só fala de você sabe o que, o homem é a dualidade em pessoa, watermelon sugar em forma humana.
Chen - Treat People With Kidness
“Feeling good in my skin“
Acho que ele está em uma das melhores fases da vida, terminou o serviço militar, voltou para casa com a mulher e os filhos (emocionada), é o momento dele na vida pessoal. Ele foi super gentil e atencioso de contar para os fãs que tinha casado e estava formando uma família, antes que qualquer site de fofoca chegasse distorcendo tudo.
Chanyeol - Adore You
“You don't have to say you love me
You don't have to say nothing“
Chanyeol é uma pessoa um pouco insegura em relação ao seu talento, mas acho que as fãs conseguem fazer com que ele se sinta amado e adorado, que é capaz, e a adore you é sobre isso, você não precisa que a pessoa diga que te ama de volta, você sabe o que a pessoa senti.
D.O - Sweet Creature
“But we're still young
We don't know where we're going
But we know where we belong”
Essa música tem um ar mais intimista, uma paixão mais doce e intima, e o kyungsoo é isso para mim, ele é uma pessoa calma e intimista, a vida privada dele é raramente exposta, porque ele sabe que não precisa disso, tem talento e isso já basta.
Kai - Carolina
“How would I tell her that she's all I think about?”
Esse ser humano é o pacote completo, talentoso, querido e gostoso, Coreia já deitou pra ele e quem é a gente para não fazer isso também? Não tem como assistir as performances e não se apaixonar, depois que conhece o kai, só consegue pensar nele.
Sehun - Medicine
“If you go out tonight, I'm going out 'cause I know you're persuasive “
Quando você para ele nas entrevistas, acho que é tímido, mas quando esse homem abre a boca, consegue ter a língua mais afiada que a do baekhyun, quando está no palco se revela outro ser, entrega sexualidade e talento.
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Corrupção
No Brasil não existe esquerda nem direita, vamos acordar,
Existem apenas ladrões que se únem para nos roubar.
Pega fundo eleitoral e fabrica bandeira política para hastear,
e a pobreza do país?
Quando que vai acabar?
E como se não bastasse, mandam fazer o "santinho",
justamente com o dinheiro que saiu do seu bolsinho,
Acham lindo fazer comício,
Mas o que faremos com todo este papel que com certeza vai pro lixo?
Quando não vai pro esgoto!
Pra estragar a vida do povo,
Entupindo os bueiros,
Vem a chuva e o desespero,
E o cidadão perde a casa,
Porque com certeza alaga,
É o país de primeiro mundo,
Dando esmola ao vagabundo,
Ao invés de dar emprego,
Faz o pobre pedir arrego,
Cobre o seu político de estimação,
Não o idolatre não,
muito pelo contrário, peça a sua atenção,
Lembre a ele as promessas feitas,
E a palavra não cumprida,
Se indigne com vontade e safadeza não admita.
Não espere que o Estado venha e mude a sua vida,
trabalhe duro, trace metas, que seus sonhos tu conquista,
Um recado pro país inteiro,
Na próxima eleição,
Não cometa o mesmo erro.
Eric Souza. 2021
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Os e as anarquistas devem votar no Haddad (PT) para barrar o fascismo?
“O medo NÃO pode ser o norteador das nossas AÇÕES!!”
[Tavares El Brujo]
Por: A.N.A. - Agência de Notícias Anarquistas
22Out2018
Para impedir a vitória do candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno, temos visto militantes e intelectuais (acadêmicos) do PT pedindo o voto dos e das anarquistas, que todos os votos são imprescindíveis “contra o fascismo”, blá, blá, blá… Curto e grosso, perguntamos para quinze anarquistas: os e as anarquistas devem votar no Haddad (PT) para barrar o fascismo? Leia a seguir sete respostas que chegaram na nossa “caixa postal eletrônica”.
>> “Não penso que se deve votar, se posicionar a favor de qualquer voto”
“Olha, quando havia uns 50 anos de trabalho de base, conscientização política, muito engajamento aguerrido e uma direita protofascista que já havia governado ANTES, e a CNT-FAI ‘esqueceu’ de fazer campanha antieleitoral, apenas se conseguiu a liberdade dos sindicalistas e militantes e preparar a revolução. Mas o vírus do primeiro colaboracionismo, o corte pelo qual entrou a bactéria que gangrenou o senso crítico e impediu que a revolução eliminasse as forças pequeno-burguesas contrarrevolucionárias dos partidos comunistas, que impediu que a Anarquia se estabelecesse plenamente – para vitória ou derrota – contra os fascistas, foi exatamente essa primeira concessão.
Eu não chego a usar um anarcômetro para dizer quem é ou deixa de ser anarquista pelo que vai fazer na urna ou na privada. Mas certamente sempre digo, se é para uma ‘conciliação’ – não é pela adesão ao voto mas por outra coisa que é também ‘anarquismo’ e que têm faltado nas nossas fileiras: MONTAR comitês de defesa da cidadania, dos direitos sociais, sem rótulos mas com organização e viés anarquista. Articulando a população local para debater e organizar-se para que os seus direitos sociais sejam defendidos, envolvendo também especialistas jurídicos, assistentes sociais e qualquer pessoa com valor humanista, em moldes de deliberação autogestionária, local, federativa, sem delegar poderes a representantes. SE aparecerem os curiosos, os isentões que eventualmente queiram votar, que o façam, mas sem fazer propaganda onde a verdadeira preparação é para DEFESA contra a onda fascista, ou (torcemos) a simples marola. Isso, e apenas isso, eu poderia colocar como tarefa de viés ‘anarquista’ militante, sem jamais apontar para o voto. Mas para clamar a cada um que vem com essa angústia existencial que mesmo na remotíssima possibilidade de vitória desses idiotas do petismo (que aprovaram todas as leis que tipificam como terrorismo aos movimentos sociais) NADA do ESGOTO que eles favoreceram a abrir, vai voltar para dentro da tubulação. Apenas a LUTA organizada e com capilaridade alcançada por ser encaminhada pela BASE, e sem perspectivas de ANDARES superiores ou COBERTURAS duplex ou triplex, é que poderemos nos contrapor. Não precisa do rótulo anarquista mas qualquer anarquista deve ser capaz de reconhecer que a dinâmica de tais comitês de defesa da cidadania (ou de Salvação Nacional, para um termo mais vintage dos tempos da guilhotina. Mas sem cair no ‘terror’ dos jacobinos pequeno-burgueses). Enfim, devem ser organizações anarquistas.
Resumindo, não penso que se deve votar, se posicionar a favor de qualquer voto. Mas penso que antes de ficar no chavão ‘LUTE!’, que se apresente também a nossa proposta de luta que esteja aberta para tentar uma real articulação social contra o fascismo, o autoritarismo e a quimera do governo representativo democrático. A SOBERANIA está no POVO, e sempre é PERDIDA quando DELEGADA à poderes ‘populares’ eleitos pela coletividade mas com carta branca, ou uma ‘constituição’ frouxa e todas as picaretagens dessa farsa representativa. Só o povo organizado sem pensar em virar ‘eleitorado’ é que conquista a vitória capilar, numa tessitura social – sobre o fascismo que vem sendo cultivado por inúmeros agentes, como o evanjeguismo militante e meritocrata. E outros…” Henrique Zuchi
>> “A luta contra o fascismo deve ocorrer por fora das eleições”
“A vitória do Haddad é menos ruim que a do Bolsoline, no entanto o tal voto útil, só é útil para manter a ilusão na farsa democrática. Votar seja em quem for só perpetua o status quo. Acredito que a luta contra o fascismo deve ocorrer por fora das eleições e apesar delas. O PT cometeu muitos erros, poderia ter feito governos melhores mesmo do ponto de vista burguês. Preferiu ignorar os interesses da população e deu continuidade a uma política de criminalização dos movimentos sociais. O PT é responsável pelo crescimento da direita que agora temos de enfrentar nas ruas e não nas urnas.” May Moon
>> “É evidente que não se barra o fascismo pelas urnas”
“Não. A própria pergunta não faz muito sentido para os anarquistas. Uma resposta positiva a esta questão significaria o abandono de duas questões bem resolvidas para o anarquismo: 1) Os anarquistas devem votar? 2) É possível barrar o fascismo pelas urnas? Os anarquistas não votam porque a estratégia revolucionária para a classe trabalhadora é sempre a ação direta; jamais a participação da e nas instituições burguesas. Assim, os anarquistas não se perguntam se ele deve votar ou não. Ele se pergunta quais são as táticas que devemos usar diante da vitória deste ou deste outro candidato. Mas, as táticas de luta são sempre através da ação direta, jamais legitimando as estruturas burguesas. E é por isso que o anarquismo não se deforma em burocracia e apresenta sempre táticas combativas, a curto prazo, para construir uma alternativa revolucionária para a classe trabalhadora, em médio e longo prazo, enquanto os revolucionários institucionais terminam por defender a democracia que mata e extermina nossa classe e nosso povo e se deformam em burocratas representantes oficiais da classe trabalhadora. Com relação à segunda questão, no meio dos anarquistas ela só poderia ser recebida com ironia. É evidente que não se barra o fascismo pelas urnas. Como os anarquistas do passado já nos ensinaram só se pode vencer o fascismo esmagando-os através da autodefesa da classe trabalhadora. Se o fascismo for o projeto da burguesia, ela o impõe pelas urnas ou apesar delas. Quanta ilusão achar que se combate o fascismo apertando o botão. Não passa de uma piada reformista tomada a sério por aqueles que fazem ciranda para combater a violência organizada da burguesia.” Carlos Buenaventura
>> “Prefiro o anarquismo!”
“NÃO! Fascismo estrutural vermelho X Fascismo doutrinário branco: prefiro o anarquismo!” Vantiê Clínio Carvalho de Oliveira
>> “Jamais podemos nos trair acudindo às urnas!”
“Nossas ações, nos momentos mais cruciais, são as que determinam nossa história. E tendo apreendido da nossa memória, não elegemos lideranças, nem votamos, sob circunstancia nenhuma! Estamos contra toda autoridade! O Estado só se fortaleceu com as eleições e a democracia. Aqui não há ditadura. Se hoje temos a necessidade urgente de lutar contra o fascismo, é porque ele está no poder devido à política democrática, da qual a esquerda é parte e cúmplice da manutenção dum sistema que segue agredindo aos que batalhamos, por viver, há séculos. Sendo assim, a luta contra a dominação, da qual os anarquistas fomos e somos parte, não pode se aproximar da competição por governar dos partidos políticos. Um governante, seja qual for, sempre será um obstáculo para o grande desafio anárquico: viver na autonomia, na liberdade individual e coletiva, na defesa da terra, contra todo o que os agrida, sob a certeza absoluta de que podemos existir sem chefias. Na batalha atual, contra o fascismo, não vai ser tomando um banho de alvejante e democracia que vamos mostrar a potencia da nossa visão de mundo, nem nosso total rechaço ao Estado capital e à civilização. O Presente nos demanda mostrar que somos uma real ameaça à dominação, lutando nas ruas, sem dar espaço para o fascismo e seus defensores. Nossos corações, negros, precisam a concordância das nossas ações mais revoltadas! Jamais podemos nos trair acudindo às urnas!!!“ C. Labrava
>> “Sai pra lá petista, não voto!”
“Sinceramente, acho esse papo de voto útil, de anarquista votar no Haddad para barrar o fascismo a maior tolice. E imbecilidade dizer que os anarquistas que não votam ou votam nulo “não estão fortalecendo a luta antifascista, mas ajudando o Bolsonaro a se eleger”. Ora, ora… 1.) Pra começar, não é de hoje que os e as anarquistas combatem os fascistas, não é só em período de farsa e dinâmica eleitoral, de ascensão de um candidato ultradireitista. E arrisco a dizer que, nos últimos anos, desde o final da década de 80 até hoje, mesmo sendo um movimento pequeno, com pouca estrutura e recursos, quem mais lutou contra o fascismo e suas forças foram os e as anarquistas, principalmente os anarco-punks, denunciando, fazendo propaganda e promovendo ação direta. Não, não foi a esquerda institucional endinheirada e seus “milhares” de militantes que agora tem a cara de pau e a safadeza de ficar “apontando o dedo”. E seja dito: alguns jovens anarco-punks até perderam a sua vida ou foram sequelados em embates com gangues de skinheads nas últimas décadas. A propósito, alguns anos atrás quem fazia a segurança nos atos da Apeoesp (sindicato de professores do Estado de São Paulo, ligado ao PT) era uma patota de skinheads musculosos, descerebrados, nacionalistas e violentos. E quem denunciou essa escrotidão? Enfim… 2.) Somos poucos, e numericamente não temos qualquer peso na contagem dos votos. Aliás, será que o Haddad, o “metamorfose ambulante”, pensa que somos milhões? Se pensa, logo logo estará posando com uma camiseta estampada com um “A na bola” e fazendo juras ao anarquismo. Fala sério! Haha.; 3.) Legalismo nunca “matou” o avanço do fascismo, nazismo. Vamos pegar um exemplo atual. Na Grécia, a “esquerda radical”, representada pelo Syriza, está no alto do poder e não barrou o fascismo. Pelo contrário, a presença de partidos e organizações neonazis ainda é significativo em todo território grego, disseminando discursos de ódio, violência e até assassinatos, principalmente contra imigrantes e anarquistas. Mais, a polícia grega, o fascismo institucional, continua violenta e com fortes ligações com organizações abertamente ultradireitistas. Recentemente um ativista gay foi linchado e assassinado em Atenas com envolvimento da polícia e de fascistas. Por outro lado, ainda falando rapidamente do fascismo institucional, o governo “esquerdista” do Syriza juntamente com a “justiça” grega, e trastes direitistas, perseguem, reprimem e despejam espaços e okupações anarquistas ou de imigrantes. Isso sem falar dos campos de refugiados, chamados também de campos de concentração; 4.) Só a presença nas ruas, com várias estratégias, vibração, descentralização e muita propaganda, impedirá ou freará a ascensão fascista e nazista. E só acredito num antifascismo anticapitalista, no princípio e nos fatos. Às favas esse “antifascismo perfumado” estilo artistas “globais” milionários. Haha; 5.) Com a eleição de Donald Trump, o antifascismo cresceu nos Estados Unidos, inclusive o movimento anarquista. E a luta está sendo travada nas ruas, que deve ser obrigatoriamente o espaço de atuação dos e das anarquistas, e não mansamente apertando um botãozinho de uma urna ou na mordomia do Palácio do Planalto ou do Parlamento. Mas cada um é cada um. E como diz a minha mãe, cada um que carregue sua cruz. Contudo, essa cruz de votar eu não carrego. Não digo amém nem pra fascista declarado, nem pra reformista. Votar é a porra! Sai pra lá petista, não voto! Ponto.“ Moésio Rebouças
>> “Votar em Haddad é pagar tributo à legitimidade do Capital”
“Os anarquistas não deveriam votar em Haddad ou em qualquer outro candidato. Chancelar qualquer candidatura é, de uma forma ou outra, aceitar o Estado e o Capitalismo. Ora, o Estado e o Capital são completamente opostos à Humanidade. Não devemos esquecer que o Estado sempre objetiva impor-se ante todos os indivíduos como ente absoluto; logo, contribuir para sua grandeza, aperfeiçoamento e expansão é prestar um desserviço à causa da Liberdade e da Humanidade. Ademais, votar em Haddad é pagar tributo à legitimidade do Capital e trabalhar contra a construção de uma consciência de classe entre os explorados, minando qualquer ideia de projeto alternativo/antagônico ao modelo posto, ao passo que abraçamos o direito e a moral das classes dominantes.“ Liberto
#eleicoes 2018#voto#naovotelute#elecaoefarsa#haddad#fascismo#henrique zuchi#zuchi#may moon#moon#carlos boaventura#boaventura#vantie clinio carvalho de oliveira#oliveira#c lebrava lebrava#moesio reboucas#reboucas#liberto#pt#brazil
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Eu havia falado que o governo federal zerou os impostos de produtos que os estados não resolveram com seus ICMS, não se cobra do governador, com a redução dos impostos caiu mais da metade mas porque que na ponta está caro? O que se faz para crimina e culpar quem? Tudo isso se deu a que a política do fica em casa que a economia se vê depois, fechou comércio. Seu Doria mandou lacra e soldar porta, nessa onda de fica em casa não tendo consumidor produto estragando e a próxima leva que veio, veio completamente defasado com preço alto porque o governador mandou fechar tudo, e o maluco do Bolsonaro bateu contra tira pessoas da praia, privar da liberdade manter as coisas aberta e funcionando, o comerciante do comércio próximo de casa fechado, empresas fechando e demitindo funcionários, naturalmente com isso tudo ocorrendo veio o almento nos preços a culpa vai para o governo federal, compra um saco de arroz no valor de 40 reais a culpa é do maluco do presidente que tem problemas mentais mais ele pediu que ficasse em casa? Foi ele que estragou o estoque de alimentos porque os comércios estavam fechados, se abri era multa e engaiolado. Se ouve a redução de impostos e o governador estadual não fez o mesmo porque está esse valor? Porque a culpa só cai no colo de um? E uma safadeza oculta da pior espécie e ainda tem gente que adoça.
#Midia #GovernoFederal #Brasil
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[FANFIC] Um Exame Fora do Normal
Autor(a): CapibaraWitch
Link Wattpad: https://www.wattpad.com/story/367459888-um-exame-fora-do-normal
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#safadezas políticas#política#política brasileira#fanfics políticas#lgbtqia+#Luiz Henrique Mandetta#Nelson Teich#Mandetta x Teich#Teich x Mandetta#Mandeich
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Por Anna Pivotto *PAREM DE SER HIPÓCRITAS* O país das letras do Funk ficou chocado com palavrões? 😳 O país dos maus exemplos em novelas ficou indignado com palavrões? 😳 O país que ano após ano bate recorde de audiência no BBB ficou enojado com palavrões? 😳 O país que vê diariamente a TV dar aula de crime, bandidadgem, safadeza, prostituição dentro dos lares se assusta com palavrões? 😳 O país que preferiu estádios de futebol aos hospitais ficou surpreso com palavrões? 😳 O país que elegeu 4 vezes seguidas o PT ficou magoado com palavrões? 😳 O país que aceitou calado o Governo em 2005 ignorar o plebiscito do desarmamento ficou revoltado com palavrões? 😳 O país que comemora a saída de bandido da prisão, condenado por corrupção, ficou atônico com palavrões? 😳 O país que defende o abraço ao assassino pedofilo, em uma matéria fraudada, e justifica não ser juíz, ficou irritado com palavrões? 😳 O país que dança junto com uma escola de samba que chacota Jesus Cristo ficou zangado com palavrões? 😳 O país que considera arte introduzir crucifixo no ânus em local público, crianças manipularem homem nu, professora urinar na rua, entre outras aberrações, ficou desgostoso com palavrões? 😳 O país que presenciou um candidato levar uma facada em campanha, comemorou e até duvidou, ficou abalado com palavrões? 😳 Vivo no país que é um eterno palavrão, mas quando o termo é empregado de forma correta, choca!!! 😉 Eita país da hipocrisia, que inverte valores para justificar seus próprios erros e manipular um povo que vive no mundo paralelo, onde o silêncio é seletivo, mas o julgamento unitário.😳 Mídia comunista ouvido de cristal, mas que destila diariamente veneno por sua língua de punhal fica horrorizada com palavrões?😳 Sociedade dos HIPÓCRITAS que dia e noite fazem jogo sujo e na base da tapetada na vida social, trabalho, política se assusta com palavrões? Conta outra, essa não cola. Obs: A DERCY GONÇALVES FALOU PALAVRÃO DURANTE 90 ANOS E A GLOBO ELOGIOU. AGORA FICA ESSA FRESCURA (em Goiânia, Brazil) https://www.instagram.com/p/CKrjWtqDnC5/?igshid=kmk6y3qzucc
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O Teatro de Sabbath: uma reflexão sobre a vida, a morte e a hipocrisia de todos nós
O livro conta a história do sexagenário Mickey Sabbath. Quando sua amante o proíbe de ter sexo com outras mulheres e depois ainda comete a deselegância de morrer, o homem entra em uma crise existencial que o acompanha até o final do livro (e dos seus dias, com certeza), agravando-se a partir daí a espiral amalucada e desenfreada de insanidades que tem sido sua vida.
Philip Roth, que morreu em 2018, foi um dos escritores que com mais lucidez escrutinou os escaninhos da alma humana
O livro conta a história do sexagenário Mickey Sabbath. Quando sua amante o proíbe de ter sexo com outras mulheres e depois ainda comete a deselegância de morrer, o homem entra em uma crise existencial que o acompanha até o final do livro (e dos seus dias, com certeza), agravando-se a partir daí a espiral amalucada e desenfreada de insanidades que tem sido sua vida. Para que os pudicos leitores sintam o tom do livro e abandonem desde já a leitura deste texto, a primeira frase é aquela dita por Drenka Balich, a amante, para proibi-lo de fornicação longe dela: “Ou você abre mão de trepar com as outras ou o nosso caso está encerrado”.
Nosso homem na América era titereiro, ou seja, trabalhava com aqueles bonequinhos controlados por cordas presas aos dedos. Depois do estopim da crise, o livro segue suas aventuras mescladas com lembranças de sua vida. Claro, há muito sexo, mas só quem lê mal se importa com isso (eu jogo no time dos que gostam. Apetece-me e sabe-me bem, cândidos leitores). A propósito: é curioso que mesmo depois de Lolita e de Sexus, Nexus e Plexus ainda houvesse (o livro é de 1995) possibilidade de escândalo por causa de narrativas sexuais (Sabbath tampouco entende o ultraje que causa e a demissão de “uma escola superior de humanidades por ter ensinado uma mulher de vinte e um anos a falar obscenidades, vinte e cinco anos depois de Pauline Réage, cinquenta e cinco anos depois de Henry Miller, sessenta anos depois de D.H. Lawrence, oitenta anos depois de James Joyce, duzentos anos depois de John Cleland, trezentos anos depois de John Wilmot, o segundo conde de Rochester — para não falar de quatrocentos anos depois Rabelais, dois mil anos depois de Ovídio e dois mil e duzentos anos depois de Aristófanes”).
A vida de Sabbath é um longo acúmulo de fracassos. Ele teve uma primeira esposa que desapareceu (muitos suspeitam que ele a teria assassinado), e a segunda é alcoólatra (enche a cara por dois motivos, segundo Roth: “por tudo aquilo que não havia acontecido e por tudo aquilo que havia acontecido”. É justo, digo eu). A amante morre de câncer pouco tempo depois do diagnóstico da doença. E ele ficou artrítico, o que, para um titereiro, é uma condenação. Caiu também em desgraça ao ser gravado fazendo sexo por telefone, como dizemos atualmente, com uma jovem, digamos, bastante jovem — mas não chegou a ficar com ela “nudus cum nuda iacebat” ou “in eodem lecto”, como ensinavam meus velhos professores de Direito Penal quando explicavam o crime de adultério (a propósito de nada: sinto-me um dinossauro quando escrevo essas coisas). Roth, que não foge à luta, coloca toda a conversa entre Sabbath e a jovem em notas de rodapé ao longo de 23 páginas. Depois, socorrido por um amigo que o hospeda, ele afronta seu anfitrião de todas as maneiras possíveis e é expulso de sua casa. Por fim, no inverno de sua desesperança, Sabbath pensa constantemente em suicídio. Eis o resumo do livro de 507 páginas — a moldura, por assim dizer, do que nos é apresentado nas profundezas da escrita de Roth.
O Teatro de Sabbath, de Philip Roth (Companhia das Letras, 512 páginas, tradução de Rubens Figueiredo). O livro causou furor à época da publicação
Leio-o, entre outras coisas, como uma reflexão sobre a vida e a morte, e por isso o texto é profundamente humano, demasiado humano. Sabbath, aliás, é um estudioso da morte, leitor inveterado de livros sobre o tema, e a epígrafe do livro, que vem de “A Tempestade”, de Shakespeare, recorda-nos nosso fim comum (“Próspero: a cada três pensamentos, um será dedicado ao meu túmulo”). Percebemos que a vida é uma sequência de ruínas para Sabbath e para todos nós, um caminho certo para o pó que voltaremos a ser. Sabbath é um fracassado no amor, um fracassado profissionalmente (depois de algum sucesso) e ainda um fracassado moral. Mas, ao fim e ao cabo, todos somos fracassados. E, como grande parte da literatura de primeiro time, o livro pode ser lido também como um berro estridente de “ubi sunt?” (a saudade do irmão e da mãe perpassa algumas páginas pungentes). Só que Sabbath se diverte mais do que nós na busca do que acredita ser a vida real: libertário, farsante, sátiro, anti-herói, “admirador da incoerência humana”, demolidor de tabus, Dom Quixote que luta contra os moinhos da hipocrisia da repressão de comportamentos, manipulador (é um mestre da palavra), clínico-geral das safadezas próprias e dos semelhantes, profeta da anarquia, “evangelista da fornicação” sem qualquer ideologia política (“nada fez a favor de Israel” é o fecho do obituário que imagina para si mesmo), ele não se detém diante de nenhuma convenção. Alexander Portnoy, protagonista de outro grande romance de Roth, O Complexo de Portnoy, é fichinha para o desbragamento desse pregador das virtudes da fornicação que, mesmo sendo titereiro, não consegue controlar, contudo, as marionetes internas dos sentimentos e emoções (ou Sabbath seria Portnoy envelhecido?). Porém, se tudo caminha para a ruína, a pulsão vital (é assim mesmo, ó discípulos do austríaco maluco e onipresente?) ganha: o último parágrafo do livro é um credo de amor à vida (sim, amor) que constantemente repito para mim mesmo — “Não podia morrer porra nenhuma. Como é que ia deixar tudo isso para trás? Como é que podia ir embora? Tudo o que ele odiava estava aqui”. Imagino o Marquês de Sade olhando por cima dos ombros de Roth, inflado de orgulho, enquanto ele leva a sua filosofia da alcova ao extremo, e Rabelais aplaudindo os dois.
Philip Roth: um dos escritores que com mais lucidez escrutinou os escaninhos da alma humana
Mencionei que há muito sexo no livro, mas não se trata de literatura erótica, não é uma sequência de orgasmos. O sexo me parece mais um contraponto à morte. Que Eros e Thanatos gostam da companhia um do outro é fato conhecido desde a Antiguidade — e isso ainda não se tornou um clichê. Nunca se esqueça o desatento leitor do Teorema de Marcelo: se alguém escrever sobre sexo, invariavelmente aparecerá algum crítico de meia-tigela, como eu mesmo, para dizer que o autor está na verdade colocando no papel inspirações transcendentes sobre a indesejada das gentes. E não só é um contraponto à morte, mas, além disso, ou exatamente por isso, o sexo em “O Teatro de Sabbath” é um sexo melancólico, e alguns dos que resenharam o livro perceberam essa melancolia, que nem sempre é evidente à primeira vista. Para confirmar meu Teorema, há passagens que misturam claramente sexo e morte, pois Sabbath é dado a visitar o túmulo de Drenka, onde pratica atos não muito católicos (ou bastante católicos, a depender da perspectiva…). Note também o ordeiro e cívico leitor que, se é verdade que um nome em um romance jamais é apenas isso, os nomes dos antagonistas de Sabbath são extremamente informativos sobre quem são seus verdadeiros inimigos: por exemplo, Matthew (Mateus), filho da amante Drenka, e Christa, a jovem que seduz sua esposa (o catolicismo como barreira ao sexo livre, dizem talvez esses nomes). Em suma: há muito sexo, mas, se está amplamente estabelecida a ideia de que a sociedade burguesa existe para refrear cruelmente nossos instintos (o que ao menos nos dá desculpas para nossos comportamentos inadequados na vida adulta), Sabbath se impõe a tarefa de ser o catalisador da desordem. E não é que não haveria Roth sem Freud: sem a precedência do austríaco, o norte-americano com certeza seria uma espécie de Freud avant la lettre, um desbravador. Já Harold Bloom encontraria, se é que já não o fez, ecos de Falstaff em Sabbath.
(Sobre os excessos sexuais, uma nota curiosa: Sabbath, o especialista, aprendeu muito na nossa Bahia, que visitou quando era marinheiro. Baianos, o reconhecimento de vossa terra inzoneira — Bahia que não me sai do pensamento — como a quintessência do erotismo agora é internacional e literário!)
Roth é, evidentemente, um narrador estupendo: escreve sempre com mestria ímpar. Publicou outros livros notáveis, mas “O Teatro de Sabbath” é, para mim, sua obra-prima. Há várias passagens memoráveis. A partir da página 103 da última edição da Companhia das Letras, ele descreve o ódio entre Sabbath e sua esposa, ódio que somente casais que estão juntos há muito tempo conseguem sentir. É perturbador. Depois, hospedado na casa de um amigo, ele ataca a esposa dele, equipada com todos os extras que o agradam, e mais tarde se diverte com a roupa de baixo da filha do casal, numa sequência de páginas que nos deixa tontos com sua loucura que segue num crescendo sem barreiras. Suas reflexões sobre a morte durante a visita a um cemitério são também magníficas (seu epitáfio será “Morris Sabbath. Mickey. Amado cliente de puteiros, sedutor, sodomita, corruptor de mulheres, destruidor de virtudes, perversor de jovens, uxoricida, suicida. 1929-1994”). E sim, sempre o sexo, em passagens muitas vezes mais engraçadas do que propriamente eróticas (pérola de Sabbath: “o maquinário do êxtase das mulheres teria deixado Tomás de Aquino desnorteado, caso os sentidos do santo tivessem experimentado a sua economia”.)
Para os politicamente corretos, o livro, com muito sexo e comentários sexistas, integra uma lista negra. Uma tal de Carmen Callil (a famosa quem?), editora de uma revista chamada “Virago” (!), é a bête-noire de Roth, a quem não considera como escritor. Eu tampouco li suas críticas, mas aposto minha coleção de edições da “Playboy”: com certeza ela se ressente muito mais do heterossexualismo convicto dos personagens de Roth, como Alexander Portnoy, Sabbath, David Kepesh e Nathan Zuckerman, do que dos excessos sexuais e da linguagem sem peia de manual de anatomia descritiva. Callil com certeza foi à loucura ao ler a parte em que Sabbath se apresenta na clínica onde sua esposa alcoólatra tenta se salvar e, com discursos para todos os que cruzam seu caminho, vai confirmando, conscientemente, ser um opressor fálico. Mas a mulher desponta para o anonimato, e ela não entende (pois é, abespinhados leitores, julgo-a sem tê-la lido) que o virtuose da palavra que Roth é faz com que o livro, mais que repulsivo, seja engraçado e, vá lá, um tanto magnético (sim, h�� grande literatura com humor, que o digam Swift e Sterne). E Philip Roth é, com certeza, um dos escritores que com mais lucidez escrutinou os escaninhos da alma humana, o que é confirmado pelos livros que escreveu sobre a velhice (às vezes não tão lúcido, pois resolveu fazer críticas de jardim-de-infância a respeito de George W. Bush). Alguém já disse que Roth é o grande notário das obsessões próprias e alheias. Com efeito: as vilezas de Sabbath encontram eco no pântano interior de nós leitores, mas, na oposição disciplina-liberdade, Sabbath fica com a liberdade para que nós possamos, tristemente, ficar com a disciplina.
É literatura de altíssimo nível, é o salto triplo carpado de Roth, é talvez o grande romance dos anos 1990, mas é também a súmula de nossa hediondez e a epopeia de nossas depravações. Com certeza, é leitura obrigatória — um daqueles livros que, uma vez terminada a última página, começa imediatamente a nostalgia da leitura. E, mais do que estar entre os meus preferidos, é também um dos poucos que eu gostaria de ter escrito, rindo comigo mesmo ao pensar na artilharia pesada que receberia por publicar esse dedo inquisidor apontado para a hipocrisia perene de todos nós.
O Teatro de Sabbath: uma reflexão sobre a vida, a morte e a hipocrisia de todos nós Publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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Produtos químicos que não são facilmente encontrados no mercado foram utilizados em todos os ataques. A esquerda raivosa partiu para o tudo ou nada. E está animada com o resultado das eleições na Argentina. É guerra! da Redação O jornalismo em que você confia depende de você. Colabore com a independência do Jornal da Cidade Online doando qualquer valor. Acesse: apoia.se/jornaldacidadeonline CHILEVANDALISMOCUBA 9360 COMPARTILHARAM ISSO Siga-nos no Twitter! 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PERDI MEU PERFIL, E AGORA ?
Nos últimos dias, vários perfis do TT foram derrubados, suspensos e excluídos em definitivo, o que obrigou inúmeras garotas a criarem novos perfis para continuar suas atividades profissionais.
Além dos problemas e dores de cabeça causados pela perda dos perfis, retrabalho, o famoso começar do zero, que certamente afetam o psicológico de qualquer um, a situação piora ainda mais nos casos das garotas que já tinham uma história nas redes sociais, uma marca e uma grande quantidade de seguidores. E mesmo passada a tormenta inicial, ainda fica o temor e apreensão das garotas em como será daqui para frente, o que poderá ser postado e como reagir diante dessa nova realidade.
Primeiramente, como se diz em Economia, devemos sempre entender a causa do problema, para só assim entender sua consequência. E para entender o motivo de tanto abalo com as novas políticas de uso do TT, é preciso entender como chegamos até aqui.
Historicamente, para conseguir um encontro, décadas atrás, era necessário recorrer aos tradicionais estabelecimentos de entretenimento masculino, espalhados pelas mais diversas cidades, que de tão discretos eram, sequer tinham identificação em suas fachadas, tamanha necessidade de sigilo que isso decorria. Com o tempo popularizou-se os anúncios de jornal, na sessão de classificados, cujo título já era curioso, a chamada era sempre “mulher procura homem” e os textos eram extremamente curtos, primeiro porque o preço de um anúncio desses em grandes jornais de circulação eram elevados, se cobrava por linha de anúncio, e a objetividade era fundamental para cumprir com o que se queria de fato e confesso, eram bem engraçados, pois tentavam instigar em poucas linhas e de uma maneira supostamente sedutora. Segue um exemplo abaixo:
MORENA LUXO Cheirosa, pernão, BB Grande, Seios fartos, rosto de boneca Sigilo total, Venha me ver.
Como podem ver, não era muito fácil agendar um encontro com uma descrição dessas, haja imaginação.
Anos depois foram popularizados aqui no Brasil, influenciado por algo que já se fazia em outros países, especialmente na Inglaterra, na cidade de Londres, cuja hábito, foi trazido para cá, que eram os adesivos em telefones públicos, os chamados orelhões.
Com a popularização da internet e a melhoria da sua velocidade de transmissão de dados, surgiram os sites de anúncio, um grande avanço em relação aos anúncios de jornal, pois podíamos ver as fotos das garotas, mas ainda tinha um problema, pois as fotos, apesar de bem registradas em belos cenários e tratadas artisticamente, ainda assim a escolha era somente visual. Ainda podemos destacar, nas grandes cidades especialmente, as clínicas de massagem relaxante e os bares e casas noturnas voltadas para o entretenimento adulto.
As redes sociais simplesmente revolucionaram tudo isso, e deram uma nova dinâmica, pois cortaram os intermediários dessa relação entre as mulheres e os potenciais interessados. As redes sociais colocaram as mulheres no centro do protagonismo. A partir das redes sociais todos nós pudemos ver algo inimaginável anos atrás, descobrimos que essas mulheres das redes sociais eram reais. Isso ficou evidente com a incrível capacidade das garotas de interagir com os seguidores, desde vídeos sensuais, ao som de trilha sonora, situações cotidianas da vida da garota, cenas instigantes, provocantes, um vídeo que até hoje não esqueço é de uma garota fazendo provocações dentro da estação do metrô, mostrando partes do corpo para provocar. Enfim, essa nova realidade das redes sociais mostraram uma coisa simples, mas de uma enorme profundidade, percebemos que todas essas mulheres eram reais e eram muito mais próximas de nós do que qualquer atriz de filmes adultos ou sites. As meninas mostraram claramente a diferença entre pornografico e erotismo. E é justamente nisso que reside o sucesso que as meninas fazem nas redes sociais, pela primeira vez, pudemos ver que elas eram reais, parecidas com pessoas que nós conhecemos de nosso vínculo pessoal e profissional, tinham hábitos de vida parecidos, frequentavam locais que gostávamos de frequentar nas nossas horas de folga, descobrimos que eram pessoas agradáveis de conversar e que conseguiam fazer do encontro algo único, uma experiência diferenciada e. com a luxúria e safadeza sempre sonhada. Sabiam ser sedutoras e eróticas sem nada explícito ou pornografico, apenas instigando a imaginação. Diante de tudo isso e do seu impacto das perdas de perfis na vida de todas as garotas, a primeira impressão é desistir e não poder fazer mais nada, afinal de contas, as redes sociais, em sua essência, são empresas privadas e podem decidir como suas redes podem ser usadas.
Se você concorda com isso, saiba que o mundo corporativo é repleto de exemplos que contrariam totalmente isso. Abaixo alguns exemplos:
1) No final do século XX, tirar uma fotografia requeria uma máquina apropriada e um filme, que precisava ser revelado em 12, 24 ou 36 poses. A maior empresa do setor, Kodak, nadava de braçada vendendo filmes e revelando fotos, pois achava que esse era seu negócio. Com o surgimento da máquina digital, que por ironia foi inventado pela própria Kodak, as máquinas digitais foram deixadas de lado pela Kodak, pois acreditavam que isso prejudicava o nicho principal do seu negócio que era vender filmes e revelações. Porém, a concorrência não pensou assim, e a máquina digital caiu no gosto das pessoas e acabou com a venda de filmes e revelações. O grande erro da Kodak foi achar que sua missão era vender filmes e revelações quando na verdade, a grande missão da Kodak era eternizar momentos por meio de suas fotografias. E não se tem noticia que as pessoas passaram a registrar menos fotos pelo fim dos filmes e revelações, pelo contrário, isso só aumentou nas ultimas décadas.
2) a indústria fonográfica durantes anos, fez da venda de disco de vinil e CD seu grande carro chefe de venda, até o surgimento do sistema de formatação de arquivos MP3 e aparelhos como Ipod, que revolucionaram o jeito de ouvir música. Porém, a indústria fonográfica ficou por anos remando contra maré, achando que as pessoas ainda comprariam discos quando na verdade o que os consumidores queriam mesmo eram ouvir a música, ter a experiência de ouvir musica, e não colecionar discos. E ao contrário do que se pregava, a musica não desapareceu por causa do fim do disco de vinil e dos CDs, pelo contrário, o Spotfy, o Apple Music estão aí para provar isso.
Por outro lado, temos exemplos de sucesso, tais como: 1) IBM: Durante anos foi uma empresa que vendia equipamentos, pois se acreditava que essa era sua missão, quando na verdade, a grande missão da empresa era a de vender soluções de tecnologia, e a IBM entendeu isso bem rápido, e hoje é uma das maiores empresas desse setor.
2) no Brasil, tínhamos péssimas experiências com serviço de transporte particular, os táxis, não tinha concorrência, serviços eram péssimos, e se acreditava que não se podia reclamar pois era um serviço caro para quem não queria pagar o transporte de massa, porém, o surgimento dos aplicativos de transporte mostrou que a missão do transporte particular de passageiros não era um luxo, mas sim um processo de revolucionar a mobilidade urbana, e transformar a vida das pessoas libertando-as da necessidade de terem um carro e poder fazer isso a custo razoável.
Todos esses exemplos servem apenas para ilustrar que o os bloqueios e suspensão de contas nas redes sociais, não é o fim para as garotas, é o meio de transformação para fazer algo ainda melhor do que já tinha sido feito antes. O físico inglês Stephen Hankins em uma de suas obras sobre o entendimento do universo tinha uma frase que dizia: “ Inteligência é a capacidade de se adaptar à mudança”
Parece uma frase simples, mas ela ilustra muito bem a vida dessas garotas. Não tenho a menor pretensão de dizer o que é certo ou errado ou o que as meninas devem fazer, pois isso só elas devem saber, mas nesse pouco tempo que estou convivendo com algumas delas pessoalmente ou virtualmente seguindo seus perfis, eu acredito demais na inteligência delas e tenho certeza que elas tem uma incrível capacidade para se adaptar. E mais, acredito que em hipótese alguma elas devem desistir do uso da rede social, mas sim, adaptar, pensando em maneiras de continuar fazendo o que sempre fizeram, com uma enorme qualidade.
Poderia enumerar dezenas de situações, mas só vou me ater a algumas para detalhar o enorme potencial que essas mulheres têm, por exemplo:
1) Paciência de Jó para receber fotos em DM de membro genital (vários tirados da internet); 2) Paciência de Jó ao quadrado para interagir com quem não lê e não presta atenção em nada; 3) Paciência de Jó ao triplo para aguentar punheteiro e quem só faz pergunta sem noção; 4) Criatividade para fazer sempre um vídeo e fotos diferentes diariamente; 5) Domínio das 7 artes ao postar (cinema, dança, poesia, música, pintura, escultura e arquitetura); 6) Jogo de cintura para se livrar de situações inconvenientes; 7) Entrega e intensidade para um encontro de uma maneira única; 8) Leveza de corpo e alma associada a um equilíbrio de inteligência emocional e racional; 9) Incrível capacidade para instigar, provocar e seduzir com uma volúpia e luxúria únicas; 10) E para encerrar, uma mentalização absurda para encarar medos, desafios, preconceitos, discriminação, falta de respeito, falta de educação, ausência de reciprocidade e de empatia.
Tudo isso mostra que, por mais que eu queira, jamais posso me imaginar na pela dessas garotas, mesmo praticando a empatia, pois não passo e nunca passei por várias das situações acima, especialmente o item 10.
Portanto, para mulheres de incrível resiliência e enorme capacidade de adaptação, saibam que existem inúmeras ferramentas e conceitos de gestão em administração que podem ajudar vocês nesse momento, tais como 4 P´s de marketing, Ciclo PDCA, funções administrativas de Fayol, Pirâmide de Maslow, Matriz Swot e inúmeras outras para planejar estrategicamente o que vocês precisam fazer daqui em diante, mas isso tudo é o famoso 1% de inspiração, os outros 99% são a transpiração que somente vocês podem realizar. Tenho certeza que essa fase vai passar e em breve vocês encontrarão maneiras de se adaptar a essa nova realidade, pois eu acredito totalmente no potencial de vocês e vou encerrar esse texto, já longo demais, lembrando de uma frase quer vi uma vez no perfil de uma garota quando ela definiu qual era sua missão na profissão:
Missão: Ultrapassar os limites do prazer atingindo os limites dos sentidos humanos.
Tenho certeza que todas as mulheres continuarão cumprindo essa missão com a mesma qualidade de sempre, mas de um jeito diferente.
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O moralismo exacerbado e o estereótipo de austeridade tendo por trás um certo "militarismo" e severidade é o prato cheio pra esse povo cansado de safadeza e corrupção e que lamentavelmente acha que as figuras que estão "vendendo" esta proposta irão solucionar algo. Nem dá para julgar as pessoas que estão pensando assim, quando se trata de pensar em alguma alternativa desesperada de solução porém, é condenável a parcela de pessoas que está pensando em usar este tipo de escolha como forma de protesto ou manifestação de suas revoltas, frustrações e situações sociais... Uma escolha política nada tem a ver com suas frustrações de vida! Pena as pessoas que se enquadrem neste contexto não possuírem este nível de compreensão e aceitação... Vamos ver no que dará... https://www.instagram.com/p/Bne_y3cA2ePjYXg4p3_uMyUiRYvmbt0fuBMSjQ0/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=1wqpfl13cdi2k
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