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Never Give Up Your Dreams
Onde, uma funcionária de um karaokê explica para Denji que alcançar seus sonhos depois de lutar e dar seu sangue e suor em prol deles pode vir a ser uma merda, mas que ainda assim está tudo bem e que ele não precisa se preocupar, afinal, viver é sobre isso.
| Denji x F!Reader | - | 3.500 palavras | - | Conteúdo Sugestivo, sob o corte |
Denji caminhava lentamente pelas ruas movimentadas da cidade. Seu corpo seguia em completa letargia, um passo após o outro, e então tudo novamente, sem realmente prestar atenção no trajeto. Já havia repetido aquele trajeto incontáveis vezes, cada desvio e buraco pelas ruas já estavam gravados no fundo de sua memória.
Bastava ir reto, entrar na rua a esquerda então no beco a direita. Subir a rua novamente, e continuar caminhando até sentir o cheiro da barraca de yakisoba na calçada e então virar a direita novamente.
O ritual foi o mesmo de sempre. Cumprimentar o atendente feioso-cara-de-bunda da forma mais mal eduacada possível e em seguida caminhar pelo corredor barulhento.
Denji seguiu ininterrupto e então entrou tranquilamente na última porta vermelha à direita, da mesma forma que fazia todas as vezes. Ao tempo em que seguia em frente, cantarolou dando pulinhos alegres, atitude bastante controversa ao péssimo humor que o assolava em forma grandes nuvens de chuva escuras nos últimos dias.
Ele apenas não conseguia controlar as emoções direito.
No relógio localizado no topo da porta marcavam sete e quinze da noite. Um fato irrelevante para o garoto, afinal, ele não sabia olhar as horas no relógio analógico.
O terceiro passo foi o telefone. Segurando a respiração por um certo motivo desconhecido, pegou o aparelho no gancho da parede com os dedos inquietos e discou a única tecla disponível. Chamou algumas vezes, e, por fim, ela atendeu.
Era como se já o esperasse do outro lado da linha — Denji abre um sorriso imediatamente.
Ele sentiu o suor escorrer pela testa, ansioso. Gostava de pensar que ela realmente sempre o esperava.
— Oi! — Ele fala, meio nervoso e até meio alegre pela primeira vez na semana.
— Já chegou, é? — A voz do outro lado soa cansada. Denji solta uma risada e brinca com o fio do telefone, ansioso.
— Porra, cadê você, hein? Tá atrasada. — o menino questiona fazendo um bico de meio metro.
— Você lá sabe ler as horas no relógio para me acusar disso? — ele consegue visualizar o rosto zombeteiro dela quando escuta as palavras do outro lado da linha e em resposta, Franzen as sobrancelhas.
A voz dela soou divertida. Denji vacila um pouco com o comentário astuto, olhando para o relógio de ponteiros e números romanos no topo da parede da sala. Aquilo foi o suficiente para sua mente entrar em combustão espontânea.
Ele realmente não tinha a mínima ideia do que aqueles pontinhos significavam. O que ela disse não estava errado. Entretanto, em sua defesa, sempre quando ele chegava, ela o estava esperando na sala. A garota havia o deixado mal-acostumado.
O jovem caçador de demônios até tenta falar mais algumas coisas em resposta, mas acaba não tendo nada coerente para dizer. Sendo assim, decide desligar, ainda ostentando em seu rosto uma carranca. Desta forma, Denji vai logo se sentar no sofá fedido de grudento, observando as luzes coloridas girarem no teto. Estava morrendo de fome e mais desgostoso com a vida do que nunca.
Demora um pouco, mas a maçaneta velha da sala chacoalha um pouco e então a porta é aberta. O menino vira a cabeça ao minimo sinal de som quase que imediatamente, levantando o corpo do apoio do sofá para se voltar em direção a entrada da sala.
Um rangido feio, cheio de agonia vem das engrenagens velhas da fechadura da porta de madeira anuncia finalmente a entrada da funcionária. Sua silhueta brilha como a de um anjo em uma visão de sonho, enquanto a luz branca e forte atrás dela ilumina o corredor. Um anjo com um cheiro maravilhoso de fritura.
A jovem carrega uma bandeja com refrigerante e uma porção gigante de batatas fritas oleosas e murchas cheias de queijo. O que apenas faz o favor de tornar aquela visão ainda mais divina e abençoada para Denji.
O jovem garoto engole seco enquanto a observa caminhar em sua direção. Então sua apatia recente dá lugar a uma agonia fulminante. Suas mãos estão suadas e seu coração bate rapidamente.
Ela tem aquele cheiro de perfume de flores misturado com um aroma forte de fritura, o que torna tudo delicioso e sobrecarrega a mente de Denji quando domina a sala. Ele inspira fundo para egoisticamente tentar roubar com seus pulmões todo aquele perfume delicioso que estava sendo desperdiçado se espalhando pelo cômodo assim.
— Aqui seu refrigerante. — ela riu, olhando Denji nos olhos ao mesmo tempo que colocava os lanches sobre a mesa. O garoto perde alguns segundos assistindo à menina desamarrar o avental e o jogar em um canto da sala antes de se sentar e começar a mexer no celular. Quer dizer, aquilo era algo quase íntimo, não era? Se ele se esforçasse, talvez pudesse imaginar que ela estivesse tirando outras coisas também. — o pensamento gerou nele um sorriso abobalhado.
Sempre quando ela retirava o avental ele tinha um leve vislumbre do seu sutiã através na blusa transparente do uniforme e... — ele bateu nas bochechas com ambas as mãos, balançando a cabeça de um lado para o outro logo em seguida para dissipar os pensamentos. Chega de peitos por um tempo, Power já havia o traumatizado o suficiente. Ele não confiava mais em nada que via.
Assim, Denji não permitiu sua mente vagar por muito mais tempo e tratou logo de atacar as batatinhas murchas e encharcadas de óleo que foram recolhidas dos pratos dos últimos clientes.
Notando que a garota o estava atentamente observando em silêncio, ele apontou para ela com uma batatinha, com a boca cheia após um longo gole de refrigerante e "charmosamente" perguntou:
— O que foi?
Ela deu de ombros para a pergunta mesquinha de Denji e tomou sua bebida.
— Você é muito feio comendo, Denji. — a jovem respondeu simplesmente e foi a vez do garoto dar de ombros e retrucar:
— Pelo menos sou um feio de barriga cheia.
As conversas dos dois eram sempre assim, curtas e grossas. Começavam das formas mais variadas e flutuavam sobre os mais diversos tipos de assuntos, com a maioria deles sendo completamente irrelevantes, como por exemplo: por que pombos são animais tão feios e sem alma? Ou se cachorros fossem chefs de cozinha, que tipo de coisas iriam cozinhar.
Denji não tinha o mínimo de tato, mas aquilo a divertia bastante. Discutir com ele nunca levava a lugar algum e os assuntos eram intermináveis e variados.
Como de costume, desde que havia iniciado seu trabalho na divisão pública de caça, ele começou logo a falar sobre os últimos acontecimentos e demorou por um longo tempo, visto como sua vida andava bastante agitada nos últimos tempos. Bem mais que o comum, até para o Denji.
De toda forma, a garota se acomodou no sofá bastante satisfeita em ouvir Denji com suas lamurias ao mesmo tempo que rolava o feed do instagram. Ela etava mais que feliz em poder o escutar reclamando de algo simples, como ter que fazer a limpeza da casa ou dar descarga no vaso, já que a colega de quarto não se importava o suficiente para fazer isso.
Contudo, enquanto ele falava, a garota notou facilmente sua falta de entusiasmo, Denji parecia frustrado. Muitas vezes parando e encarando o nada em silêncio, enquanto mastigava as batatas.
Ela aguardou pacientemente ele contar sobre seu último grande empreendimento no resgate de um gato que estava sendo refém e caiu na risada, incrédula com tudo o que o jovem caçador de demônios havia lhe contado em primeira mão sobre o desfecho da história.
— Então quer dizer que sua amiga estava usando enchimento de sutiã? — A menina limpa as lágrimas dos cantos dos olhos e segura a barriga com força, rindo das mágoas de Denji. Sempre muito solidária enquanto ele despejava toda sua frustração para fora, reclamando do golpe que Power havia passado nele por causa da porra de um gato.
— Não dê risada de mim! — Denji grita com ela, possesso, empurrando de leve o ombro da menina. Ela respira fundo, tentando conter a gargalhada aos poucos e falha algumas vezes antes de ter sucesso. O grande absurdo de toda aquela situação deixava tudo quase inacreditável. Caso não conhecesse Denji como conhecia, nunca iria acreditar em nada parecido com o que ele tinha acabado de relatar.
— Me dá um motivo pra não dar? Cá entre nós, você é bem ridículo.— Ela aponta, jogando uma batatinha na boca dele. Denji faz uma careta e apanha o petisco com a boca, quase abocanhando o dedo dela junto. A jovem repete o processo e se prepara para jogar outra batata frita na boca de Denji, mas dessa vez o engana e a come, atiçando ainda mais a fúria de do menino.
A garota assiste Denji pegar um punhado de batata ainda mais revoltado e mastigar com raiva para não ter que falar com ela novamente. É engraçado. Ela sorri e por fim, volta sua atenção para as redes sociais novamente, ves ou outra olhando de canto para o amigo, ainda se lembra bem de quando o conheceu pela primeira vez.
Seus amigos estavam todos em uma roda em volta de um garoto estranho. Curiosa, ela foi logo verificar o que estava acontecendo. Aparentemente, todos estavam atormentando um menino de rua que, surpreendentemente, fazia qualquer coisa por alguns trocados.
Eles testavam para ver até onde o menino poderia ir e como ela não tinha nada de bom para fazer no momento, decidiu se juntar à brincadeira que perdurou por alguns dias até que o grupo de adolescentes se tornasse desinteressado. Mas foi bom enquanto durou, o menino era bem ridículo e aquilo a divertia bastante.
— Vai se foder.— Denji mostra do dedo do meio para a garota, que, novamente, cai na risada. Agora em resposta à toda bravata dele.
Ela relaxa no sofá ao lado dele e guarda o celular no canto, voltando toda sua atenção para o amigo. Na cabeça dele parece existir apenas ar em um espaço vazio. Ela sorri.
Uma vez sozinha na companhia do estranho garoto, a menina o convidou para aparecer ao fim do dia no karaokê onde ela trabalhava para pegar algumas sobras. Talvez por pena, talvez por tédio, mas independentemente do motivo aquilo se tornou algo recorrente a partir de então.
E mesmo que não se resumisse mais apenas a ela buscando descobrir até onde o garoto faminto iria por algumas sobras de batatas fritas do lixo que sobravam dos pratos dos clientes. Apenas estar na companhia dele já era simplesmente muito bom e leve, as vezes falta um pouco desse tipo de sensação no dia a dia.
Seu novo amigo não tinha a mínima vergonha de mendigar. Contudo, aparentemente as coisas haviam mudado um pouco de uns tempos pra cá, já que ele havia aparecido com os dois olhos, supostamente as duas bolas e alegando um emprego como caçador de demônios após se fundir com seu cachorro motosserra.
Ah sim! Também tinha Pochita, ela definitivamente sentia muita falta dele durante as visistas de Denji. Nunca em sua vida havia antes imaginado que um demônio pudesse ser tão fofo.
— Assim eu fico triste. Sabe que eu amo esse seu jeitinho, né? — Ela brinca e se finge de ofendida, cutucando a bochecha de Denji com a unha colorida de esmalte descascado. O garoto não evita corar, mesmo sabendo que ela está rindo dele. Os sentimentos em seu peito são bastante conflitantes, mas ele sabe bem que gosta muito daquela sensação de formigamento que ser feito de bobo por uma mulher bonita causa nele. Além do mais, ela tinha acabado de dizer que o adorava, isso deveria significar alguma coisa, certo?
Denji pensa em Makima por um segundo. Ela não ficaria mal com isso, não é mesmo? Ele não estava fazendo nada de mais...
Como de costume, eles seguem com a conversa enquanto compartilham o lanche.
Aliás, outro ponto sobre ele o qual a jovem gostava muito era que a vida de Denji vida era tão absurdamente terrível que, quando colocada em comparação, servia de anestesia para a dor dos próprios problemas. Era muito bom poder olhar as coisas de outra perspectiva de vem em quando.
— Enfim… ultimamente as coisas estão bem merda. — Denji termina seu monólogo sem chegar a lugar algum, esticando-se no sofá grudento. Ele gostava de verdade de ter alguém com quem apenas reclamar das coisas sem pensar muito e ainda por cima, fazer isso enquanto come algumas batatinhas. Era o auge. Pochita também adorava tudo aquilo.
Além disso, acima de tudo, ele gostava dela. Ela tinha um corpo gostoso, um cheiro maravilhoso e sorriso bonito... mas muito mais que isso, pois muitas garotas têm um sorriso bonito... ela o olhava como se o entendesse e realmente parecia interessada em sua vida de merda. Perguntando sempre o que ele havia feito no dia, mesmo que soubesse que a resposta iria consistir basicamente em vasculhar lixo, cortar madeira e eliminar demônios. Nenhum ser humano antes havia o considerado interessante o suficiente ou digno de um olhar mais profundo.
Nada que Denji havia experienciado até hoje, nem mesmo a mais doce e saborosa das geleias, conseguia se comparar com aquela sensação calorosa de ser escutado de verdade, aquela que te deixava com vontade de falar por horas e horas e horas a fio, por mais merda que seja aquilo que ele tenha a falar. Era inexplicavelmente bom.
— Então… resumindo tudo… quer dizer que você caiu numa crise existencial sobre o vazio de perseguir um sonho e percebeu que nunca foi o que você imaginou? — Ela, que agora apenas tinha se limitado a responder a tudo que ele dizia como monossílabos até o momento, decidiu se manifestar. Olhando para Denji com olhos grandes e curiosos, enquanto lambia os dedos engordurados.
Ultimamente, as questões e problemas que ele trazia estavam chegando em um nível mais complexo e o fazendo ter de pensar.
Era engraçado o assistir sofrer, enquanto os seus neurônios se esforçaram para concluir um pensamento funcional sobre qualquer coisa minimamente complexa.
— Bem-vindo ao mundo real. Agora deixa eu te contar uma parada, Denji. A culpa foi sua, pequeno gafanhoto. — Ela fala, séria. Agarrando um dos ombros dele.
— Minha? — Denji questiona, confuso.
— É. Você colocou expectativas demais em uma coisa sem pensar direito no que estava fazendo. Basicamente quis chegar sentando na janelinha e tomou no cu. — Zombou.
— Mais você tá uma merda hoje. — Denji deu um tapinha no ombro dela e virou a cara.
— Na verdade, tô uma merda todo dia. E é apenas assim que a vida funciona, saca? Nem tudo vai ser como você planejou, então nunca se limite a apenas uma meta. Agora que você percebeu que um teto quente e comida na mesa não e tudo, trace varias novas metas e tome várias vezes no cu para as alcançar. Uma hora ou outra, vai acabar se sentindo realizado por tudo. Seja pelo o que consegiu, ou pelo caminho que trilhou para chegar até lá. Bom, talvez...
A jovem termina seu monólogo e da de ombros. Desta vez, seu tom de voz é mais suave e Denji presta atenção no que ela tem a dizer em silêncio, apesar do ponto de vista pessimista. Nada do que ela disse faz muito sentido na cabeça dele.
A garota riu baixinho do próprio conselho, defendia o ponto de vista, apesar de não saber exatamente como aplicar aquilo na própria vida. Talvez estivesse vendo muitos vídeos de filosofia existencialista no YouTube.
De toda forma, doi estranhamente bom, entrar naquela rara conversa mais profunda. Quem diria que o assunto surgiria por causa de um gato e um enchimentos de sutiã.
— Uau, eu com certeza estou bem animado agora.— Denji murmura.
A garota fecha cara diante do comentário azedo do amigo, mas ainda assim se sente bem. Estava meio orgulhosa de si mesma pelas palavras e de Denji também, mesmo sem entender bem o porquê.
Talvez ele mesmo não percebesse, mas estava cada vez mais diferente desde a primeira vez em que eles tinham se encontrado, diferente de uma forma boa.
— Consigo ver a milhares de quilômetros de distância. — Ela olha para ele de canto, desacreditada, sem dar muita atenção procurando pelo telefone no bolso da saia do uniforme para dar uma última olhada no Twitter antes e voltar ao trabalho.
— Ei… todas as coisas são mesmo assim? — Denji se inclinou lentamente em direção à garota, falando baixinho e olhando para ela de canto. Perguntando quase como quem não quer nada.
Não queria bem transparecer sua incerteza sobre as coisas e parecer um idiota. Mas, ao mesmo tempo não tinha outra pessoa a quem perguntar, Power com certeza não saberia lhe responder aquilo e ele também ainda estava meio puto com ela por conta das próprias frustrações. Aki não tinha muita cara de manjar dessas coisas e ele estava envergonhado com a ideia de questionar Makima, mesmo gostando muito dela. Quer dizer, ele não queria parecer uma criança que não sabe de nada na frente dela.
— Mais ou menos… — A menina suspirou profundamente e virou-se de frente para ele. — A questão Denji é… bom, não se preocupe muito com isso, sabe? — Ela deu um tapinha de leve na cabeça dele e bagunçou seus cabelos loiros.
— Você é tipo um filhote de cachorro experienciando as coisas pela primeira vez. Todos nós somos na verdade, tá meio que todo mundo vivendo pela primeira vez. Nem tudo vai sair da forma como você sempre sonhou, afinal, você em sabia como sonhar. Muita coisa também vai dar errado na sua vida, tipo muita coisa mesmo. Olha pra mim, eu já tentei fazer muita coisa e me sinto uma merda por isso. Estou quase reprovando no colegio e tudo o que eu tenho é a bosta de um trabalho de meio período que eu achei que iria resolver minha vida, mas tudo o que ele me trouxe foi vontade de falecer. E olha que eu ainda tenho muito o que viver, então isso não é nem o começo. — Ela reclamou. — Faça o que você faz de melhor e só não pense muito sobre isso, tudo bem?
Denji assente, mesmo sem registar bem o significado daquelas palavras agora, ele ainda vai pensar sobre isso de forma profunda mais tarde. Sua voz passa a sensação de que ela compreende os seus sentimentos, sentimentos esses que nem ele mesmo entende, ou achou que fosse capaz de sentir. De toda forma, ele está feliz agora. Olhar nos olhos dela é difícil, então ele se limita a abaixar a cabeça, corado.
— Ah! E outra coisinha. — Ela sorri para ele se divertindo com uma ideia travessa que surgiu de repente em sua mente. — O mais importante de tudo é nunca deixar de tentar perseguir seus sonhos nem de tentar, mesmo se tudo der errado e parecer uma bosta. Afinal, às vezes a vida pode ter pena da gente e decidir dar uma recompensa por ser resiliente.
Dito isso, a jovem se levantou e ficando de frente para o amigo agarrou a mão direita de Denji com a sua palma macia e gordurosa. Segurando as costas das mãos dele com suavidade, trouxe até o seu rosto e então esfregou a bochecha contra a mão calejada do garoto. Sorrindo para ele, parecia até que era inocente, as bochechas tingidas de vermelho.
Denji engoliu seco.
— Denji, você quer tentar novamente, não quer? — Ela perguntou para ele com a voz manhosa, um sorriso sapeca nos lábios.
Denji que apenas a observava com os olhos arregalados enquanto afundava no sofá assente com a cabeça. Ele não sabe ao que ele está se referindo agora, mas independentemente do que for, ele quer. E como quer.
— Quero sim! Quero muito! — O garoto praticamente grita, esbaforido sem saber bem com o que ele estava concordando mesmo. Sua pobre mente estava em branco e ele não conseguia pensar em nada, preso naquele momento igual a um cervo preso no cruzamento, observando o carro enquanto espera pelo momento de ser atropelado.
E, inferno, aquele carro parece que vai bater com tudo para cima dele.
Denji não consegue mais olhar diretamente para o rosto dela. Sem poder recuar, ele engoliu seco e olhou para baixo fugindo do olhar intenso dela, o que não exatamente melhorou sua situação. Afinal, ele deu de cara com aquele monumental e lindo par de peitos balançando perto demais dele. Pareciam até estar o chamando.
Denji ouviu uma risadinha e olhou para cima cautelosamente.
— Que tocar neles? — Ela pergunta baixinho, como se estivesse lendo a mente dele. Suas bochechas estão rosadas.
— O quê? — Denji estava atordoado. Aquilo não parecia lá muito real, ele já havia fantasiado com isso algumas vezes então duvidou da própria sanidade. Não podia ser real, se fosse assim tão simples, ele teria perguntado antes.
A falta de resposta deixou a jovem inquieta. Ela observou Denji alguns momentos, ele alternava entre encarar seu rosto e os seus seios pesados de boca aberta, quase babando. Sem mais hesitar, ela segurou ambas as mãos de Denji e as colocou sobre os seios salientes, pressionando com firmeza, incentivando o amigo a apertar os montes macios com vontade.
Guiando as mãos dele com movimentos circulares enquanto estava de joelhos no sofá, inclinada sobre ele. Muito perto. Denji podia sentir o cheiro doce que ela tinha misturado com cheiro de comida. Era perfeito.
Ele estava no céu, nem sequer sabia descrever a sensação. Já tinha ido dormir mais de uma vez pensando em uma situação similar àquela, mas nunca sequer imaginou que algo assim fosse possível de um dia acontecer com ele. Mas muitas coisas boas andavam acontecendo ultimamente, então por que não ser grato? Além do mais, nada que ele pudesse imaginar havia o preparado para a sensação real da coisa.
Mais uma vez ela riu, agarrando as mãos dele para fora do alcance ao abrir os braços. Sua expressão confusa foi divertida, ele parecia uma criança após alguém ter tomado o seu brinquedo ou doce preferido. Denji teria protestado se não fosse pelo fato dela, logo em seguida ter unido as mãos atrás do pescoço dele, trazendo ele para perto da maciez do seu corpo novamente.
Merda pochita, tá vendo isso, né? — Ele pensou eufórico.
Denji fechou os olhos sentindo-se no céu, com o rosto no meio dos peitos da moça, enquanto ela o guiava a apertá-los. Se não estivesse sentado e encurralado teria caído no chão. Suas bochechas estavam quentes e ele parecia até aflito, atônito demais com a situação.
Boquiaberto e sem reação, apenas sabia estar adorando. Sabia que seu pau não tinha perdido tempo e estava duro, e como se soubesse ela encostou a ponta do joelho ali. Ela era um anjo e, ao mesmo tempo o pior demônio do inferno e uma vagabunda e ele estava completamente apaixonado por ela (para variar). Ela riu baixinho, soltando ele e segurando suas mãos, antes de se sentar na mesinha.
— Esse tipo de coisa não pode ser feito com qualquer pessoa. Sinta-se especial. — Ela murmurou. — Mas eu até entendo você nessa questão de expectativas e tudo mais. — ela falou como se nada houvesse acontecido, cruzando as pernas na mesinha e os braços rentes ao peito. — Quando eu tive meu primeiro beijo a sensação foi a mesma. — afirmou.
— Beijo?…— Denji repetiu em um murmúrio, ainda se raciocinando direito.
— Sim. Eu imaginava que ia ser igual nos filmes e nas fanfics e tava doida pra poder beijar logo. Escolhi o primeiro cara bonitinho da escola e tomei no rabo, foi horroroso, ele deixou a língua dele parada na minha boca. Parecia até uma lesma morta. Irck. — Ela estremeceu com a lembrança.
— Uma lesma? Mais que merda. Sabia que uma vez eu achei umas no meu barraco depois da chuva? Eu tava morto de fome e comi todas elas junto com o pochita. Não foi tão ruim. —
Ela ri dele. — Você é um cara bem nojento.
— Valeu. — Ele riu meio orgulhoso, afinal, pareceu um elogio. Ainda um pouco nervoso, Denji olhou para a garota, fazendo uma careta estranha enquanto batia a ponta dos dedos no sofá. — Aí, me deixa enfiar a cara nos teus peitos mais uma vez? Assim, uma última vez antes de ir para casa.
A garota ficou surpresa com a ousadia, então riu baixinho de Denji dando de ombros.
— Nem. Meu intervalo terminou. — Ela deu um tapinha no ombro dele e vestiu o avental novamente. Denji olhava para ela com a cara de um cachorro que havia acabado de cair da mudança. Era meio triste, deplorável e fofo em simultâneo. — Talvez outro dia, quando eu estiver de bom humor. Se você der sorte, talvez da próxima vez eu até fique sem sutiã para você.
E com isso, saiu da sala deixando um Denji completamente incrédulo para trás, dando pulinhos em cima do sofá enquanto comemorava a estranha vitória com uma dancinha. Ele agradecia a Power mais tarde por, sem querer, ter acabado causado tudo isso.
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A PALAVRA DE DEUS É IMUTÁVEL!
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#REFLEXÃO Em meio ao cenário atual, o que realmente te confortaria? Saber que encontraram a medicação correta para a pandemia do momento? Ver que as suas contas conseguirão ser pagas no fim do mês? Ouvir algo sobre a queda da violência ou a estabilização da bolsa de valores?
Estes são exemplos aleatórios; você pode ter uma lista de coisas que te fariam relaxar e descansar tranquilo hoje à noite, mas você já reparou que todas estas soluções são transitórias, passageiras?
Sempre teremos um assunto em alta no momento em que vivemos. Existem crises no mundo desde a queda de Adão. Daqui a um ano, um assunto relacionado a uma pandemia, por exemplo, pode ser apenas uma lembrança de uma época difícil. O foco pode mudar completamente devido a um novo problema que ainda surgirá.
E qual é a única coisa que permanecerá eternamente, não importa o tempo e o lugar? A PALAVRA de DEUS.
Os problemas, por mais difíceis que pareçam, não duram para sempre. Eu sei que, muitas vezes, quando estamos no meio deles, temos a sensação que o nosso fim está próximo. Mas isso tudo é mentira, porque JESUS é a nossa rocha e, se estivermos firmados n'Ele, não seremos destruídos!
O inimigo vai tentar se aproveitar da sua fragilidade em função das circunstâncias estarem complicadas, fazendo você ficar nervoso e repetir: “O que será de mim agora?’. Mas entenda: a sua posição não é a de pessoa vulnerável às situações, mas de uma pessoa cuidada por DEUS em todo tempo, assistida por Ele, suprida pelo Criador e amada por um Pai sem igual.
Não entre na “pilha” do inferno! O inimigo quer te deixar desesperado, mas Deu6s diz que, se Ele é por você, ninguém será contra você (Romanos 8:31)!
A Palavra de DEUS jamais muda, e todas as promessas d'Ele continuam valendo! Por isso, sinta-se envolvido por DEUS e descanse debaixo das Suas asas de Amor!
❤No Amor de Cristo,
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Roma: la Polizia di Stato arresta 8 persone, sequestrati circa 11 chili di droga tra cocaina, hashish, crack e marijuana
Roma: la Polizia di Stato arresta 8 persone, sequestrati circa 11 chili di droga tra cocaina, hashish, crack e marijuana. Sono 8 le persone arrestate dalla Polizia di Stato, in quanto gravemente indiziate del reato di detenzione, ai fini di spaccio, di sostanze stupefacenti e circa 11 i chili di droga sequestrati. I poliziotti in borghese del commissariato Romanina hanno visto un uomo, a bordo di un'utilitaria, fermarsi in una strada chiusa, scendere dall'auto ed armeggiare all'interno del portellone posteriore, all'altezza del fanalino: avvicinatisi per capire cosa stesse facendo, gli investigatori hanno visto dei panetti di hashish dentro una busta aperta, poggiata sul pianale. A quel punto si sono qualificati e, per tutta risposta, il 38enne romano gli si è scagliato contro brandendo il cacciavite che aveva in mano e tirando calci e pugni per cercare di fuggire, non riuscendo però nel suo intento: nell'auto aveva 94 panetti di hashish nella busta sul pianale e 4 nascosti in un vano artigianale ricavato nella carrozzeria dietro al fanalino su cui stava armeggiando, per un peso complessivo di circa 10 chili di droga; addosso, nella tasca della giacca, 1.000 euro. Gli investigatori del commissariato Colombo, in seguito ad appostamenti e pedinamenti protratti per qualche giorno nella zona di competenza, hanno scoperto dei movimenti sospetti intorno ad un palazzo. Individuata l'abitazione nella quale viveva un 31enne, che era stato visto frequentare ragazzi dediti all'uso di hashish, i poliziotti si sono fatti aprire la porta con una scusa e, avvertito subito un forte odore di quella sostanza, hanno perquisito l'appartamento scovando, nella camera da letto, 3 panetti di hashish per un peso complessivo di 40 grammi, un barattolo di vetro contenente 8 grammi di marijuana, materiale per il confezionamento delle dosi e, dentro la tasca di un giubbotto appeso nell'armadio, 2.000 euro; dentro un armadietto in balcone era invece nascosto 1 involucro sottovuoto di 500 grammi di cocaina. Gli agenti in borghese del XV Distretto Ponte Milvio, invece, durante un normale servizio di pattugliamento, hanno fermato un'auto e controllato il conducente: il ragazzo, un 26enne di origini albanesi, è apparso subito nervoso e ai poliziotti non sono sfuggite delle banconote arrotolate nascoste nella tasca della portiera ed altre invece cadute sul tappetino. Da accertamenti è risultato che il giovane era stato controllato spesso alla frontiera marittima tra Italia ed Albania: approfonditi gli accertamenti, gli investigatori hanno trovato nell'auto diverse dosi di cocaina e 675 euro dei quali lo straniero non ha saputo dare contezza. Altri 5 uomini, un 46enne ed un 36enne entrambi romani, un 20enne di origini marocchine ed altri 2 romani di 36 e 59 anni, sono stati arrestati rispettivamente dai poliziotti del commissariato Esquilino i primi 2, da quelli della sezione Volanti il terzo e da quelli del IX Distretto Esposizione gli ultimi 2, in quanto trovati in possesso di hashish e cocaina e crack. Il Pubblico Ministero ha chiesto ed ottenuto, dal Giudice per le indagini preliminari, la convalida degli arresti effettuati.... #notizie #news #breakingnews #cronaca #politica #eventi #sport #moda Read the full article
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ROMANO NERVOSO: The “Godfather of Spaghetti Rock” is Back with Album Number Five and New Single on MOTTOW SOUNDZ
From Villarosa to Rotherham by Romano Nervoso is released 8th March | Pre-orderIn just a few short years Romano Nervoso and his Italian-Belgian band of ne’er-do-wells have torn up the Italian music scene at full tilt boogie. From local bars and taverns to some of the biggest concert venues and festivals across Europe, the undisputed ‘Godfather of Spaghetti Rock’, with his charismatic onstage…
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23 giu 2023 18:34
VITA DA CARLO - VERDONE: "LA GENTE MI RICONOSCE SEMPRE E OVUNQUE, ALL’INIZIO AVEVO GLI ATTACCHI DI PANICO, ORA PENSO “MENO MALE...” – LA FRECCIATA AI COLLEGHI ATTORI: "GLI CHIEDI DI FARE QUALCOSA E SEMBRA DI PRENDERE APPUNTAMENTO CON IL PRESIDENTE CINESE" - IL QUADRO CHE GLI HA VENDUTO YOKO ONO, LA CORRISPONDENZA CON JIMMY PAGE, DAVID BOWIE E IL FUTURISMO - IL RITORNO IN TV A SETTEMBRE SU "PARAMOUNT+". AD INTERPRETARE VERDONE DA GIOVANE E' SANGIOVANNI: "QUANDO LO VEDO NELLA SERIE MI PRENDE UN COLPO, INVECE POI FUNZIONA…" -
Estratto dell'articolo di Chiara Maffioletti per https://www.corriere.it/sette/attualita/23_giugno_23/verdone-non-ero-cosi-convinto-poter-diventare-attore-mia-ex-moglie-gianna-sempre-stata-un-alleata-44c48ffe-0e83-11ee-8d71-890509a9730d.shtml
L’ascensore si apre sul pianerottolo di un palazzo romano, signorile ma per nulla appariscente. Alla porta c’è Annamaria che in Vita da Carlo - la seconda stagione sarà su Paramount+ a settembre - è una governante diventata di famiglia, che grazie alla confidenza conquistata in tanti anni, si permette, pur dando sempre del lei, osservazioni e appunti difficilmente concedibili ad altri. Succede in Vita da Carlo. Ma nella vita di Carlo, anche. «Quando ha visto gli episodi si è risentita, mi ha detto: ma scusi tanto, ma non la potevo fare io quella parte?».
Carlo è Carlo Verdone e mentre racconta questo aneddoto quasi sussurra per non farsi beccare. Per dissimulare, muove impercettibilmente i muscoli del suo volto con dei piccoli tic e rotea velocemente lo sguardo in direzione della signora Annamaria, come per dire: «Non facciamoci sentire». Poche espressioni, ma che bastano per far comparire, di fatto, decine dei suoi personaggi, evocati da una mimica che è parte della grandezza di questo attore. Sa di essere amato. «E ne sono riconoscente. Diventa una condanna solo quando vado in qualche bella città, programmo di visitarla ma poi mi accorgo che non è possibile: ti fermano a ogni passo. E così torno in albergo, potrei fare un libro sulle camere degli alberghi... le città che ho visitato le ho viste di notte».
Mai pensato di camuffarsi?
«Ma che camuffare, fai solo la figura del ridicolo. E poi mi riconoscono lo stesso. Durante la pandemia avevo il casco, gli occhiali scuri e la mascherina. Uno da dietro mi ha urlato: “A Ca’, guarda che pure così te riconosco”. Ma come è possibile? Ero come dentro un’armatura. Ma meglio sia andata in questo modo... metti che non succedeva niente».
Mai avuto questo dubbio?
«Dopo Bianco, rosso e Verdone è successa una cosa strana: non mi chiamava più nessuno. Si erano messi in testa che dopo tutti quei personaggi non potevo fare nient’altro, almeno era l’idea che mi ero fatto. Ho passato due mesi sul divano, guardavo il soffitto. E pensavo: “Ma questo cinema, tutti questi premi - avevo preso un David subito, all’inizio della mia carriera (per Un sacco bello , ndr.) -...ora, improvvisamente, sono tutti spariti. Qua ha ragione mio padre”. Ma una settimana dopo quei ragionamenti mi chiamò Mario Cecchi Gori e insieme abbiamo messo su il film che diventò Borotalco . Non più personaggi, ma un personaggio unico: vincemmo cinque David e facemmo andare le cose per il verso giusto».
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Ed è arrivato il grande successo.
«Per me è stato molto difficile dal punto di vista della stabilità: mi sono trovato improvvisamente proiettato in un mondo che mi stava portando ad essere riconosciuto da tutti e per questo sempre abbordabile: chiunque mi indicava, anche quando camminavo per strada. Questo mi spaventava, mi ha creato anche molti problemi all’inizio».
In che senso?
«Ho vissuto un anno molto difficile dal punto di vista dell’equilibrio nervoso. Ho cominciato ad avere delle debolezze, degli attacchi di panico abbastanza penosi. Sono durati poco, devo dire. E ce l’ho fatta da solo a uscirne, senza l’aiuto di farmaci ma con quello di un bravo psicanalista. Mi aveva detto: “Non c’è niente da analizzare, qui il mondo per te sta cambiando e tu hai paura. Ti devi mettere alla prova, soffrire qualche mese. Piano piano, troverai la strada”. È andata così, ma è stato faticoso all’inizio perché non era il mio obiettivo, non era preventivato. Mi era esplosa un bomba tra le mani. Solo poi mi sono reso conto che avevo delle qualità».
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In questa nuova stagione gira un film sulla sua vita. E a interpretarla da giovane c’è Sangiovanni...
«Me lo impone, nella serie, il mio produttore che vuole qualcuno che piaccia ai giovani. Ovviamente Sangiovanni sarebbe l’ultima persona al mondo che avrei potuto scegliere: cosa c’entra Sangiovanni da Vicenza con Carlo Verdone da Ponte Sisto. Quando lo vedo nella serie mi prende un colpo, vorrei mollare tutto... invece poi funziona, è pure bravo. Io dei dubbi li avevo davvero, non aveva mai recitato, è pure un po’ timido... e invece...».
Vuol dire che potrebbe quindi essere...
«No, no, non potrebbe essere, no. Però ha dato qualità alla serie, assolutamente. Ma in generale, anche io che sono un criticone, devo dire che sono particolarmente felice di come è venuta questa seconda stagione. Dopo il successo della prima avevo tanta paura, invece sono molto soddisfatto».
Nella prima le chiedevano di diventare sindaco di Roma. Sa che Paolo Bonolis ha detto che gli è successa la stessa cosa?
«Lo hanno chiesto anche a lui? È un brutto segno. Quando cominciano ad andare verso le celebrità vuol dire che sono messi male. Che c’è scarsità in chi avrebbe dovuto studiare politica. Quando sono venuti da me per farmi questa proposta io, dopo trenta secondi, pensavo solo: “Qua bisogna mandarli via il prima possibile”. Dicevano che avevano fatto un sondaggio dove addirittura più dell’80 per cento di chi aveva risposto mi voleva sindaco. Ma sarà vero? Mi è stato detto che lo era».
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Reciteranno anche Ibrahimovic e Maria De Filippi, tra gli altri.
«Non è un pretesto, entrano nella storia perché era giusto farli entrare. Con Maria ci conoscevamo, siamo amici. Mi ha colpito per quanto è stata collaborativa. Quando l’ho chiamata mi ha detto subito: “Non c’è problema, fatemi sapere le date”. Mi capita di chiedere a colleghi attori di fare qualcosa e mi cascano le braccia, sembra di prendere appuntamento con il presidente cinese... lei no ed è stata anche bravissima come attrice, non ha sbagliato niente, ci siamo pure sbrigati in fretta. Ma anche Ibra era molto tranquillo: è arrivato, ha detto le sue battute poi ha ripreso il suo aereo ed è ripartito».
Ritroverà anche Claudia Gerini.
«Abbiamo fatto una scena insieme, ci siamo divertiti. Le donne sono state sempre i personaggi più importanti per me, quelli da curare meglio, da esaltare. Infatti tutte le mie attrici sono quelle che hanno preso più premi e io sono più felice che se lo danno a me. La mia miglior interpretazione comica di un personaggio l’ho fatta con lei, in Grande, grosso e Verdone . Lì ci ho visti perfetti».
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Indossa quasi sempre una maglietta blu. È la sua divisa?
«Non lo so nemmeno io perché mi vesto così - sorride -. Anzi, lo so: per pigrizia, per una grande pigrizia. Ma il blu è il colore che mi sta meglio e sono trent’anni che lo porto: lo so, avete ragione, sono pigro».
Tra i suoi amori, c’è la musica. Anche su Instagram segue solo musicisti.
«Ma in realtà io non seguo nessuno, li seguiranno quelli che mi coordinano i social. Io preparo i miei post, che scrivo di solito in piedi, in tre minuti, glieli mando loro postano. Poi leggo i commenti, alcuni mi fanno ridere. In genere non ho tanti odiatori perché rispetto sempre tutti e non mi metto a pontificare o a scrivere banalità. Per questo pubblico poco, solo se ho qualcosa da dire».
Non si sognava attore, ma musicista?
«No, no. Sono un grande ascoltatore, un grande spettatore e un grande fan ma il lavoro del musicista è super faticoso, si dorme poco e io già dormo poco di mio. Ho avuto la fortuna di conoscere molti dei miei miti. Mi è dispiaciuto non aver mai parlato con i Beatles che però ho visto dal vivo. Anni fa, poi, una mia amica gallerista aveva esposto delle opere di Yoko Ono. Un quadro mi piaceva in maniera particolare: era stato dipinto il giorno dopo la morte di Lennon, in un momento di profonda depressione. Dissi alla mia amica che lo volevo comprare, ma Yoko Ono non lo voleva vendere. Dopo qualche anno tornò con una mostra di installazioni. Dissi alla mia amica: “Tu le devi dire che io sono stato un grande ammiratore del marito e - gliel’ho buttata -, dille che ho amato in modo particolare Double Fantasy , il disco in cui cantava con lei, dille che è un capolavoro”. Glielo ha detto e Yoko Ono ha risposto: “Se ci vuole così bene, va bene, glielo vendo”».
E lei?
«Ho detto alla mia amica: “Sì, mo me devi dire quando vuole però”. Lasciamo perdere va’ a quel punto l’ho preso comunque».
Tra i miti che ha potuto conoscere chi cita?
«I Led Zeppelin: per un po’ di tempo mi sono scritto anche con Jimmy Page. Mi ha sempre colpito la cultura di queste persone, il loro spessore. Non parliamo di Bowie che conobbi a casa di Versace: parlammo di Futurismo e conosceva anche alcuni artisti minori italiani».
Mai deluso da nessuno?
«No, alcuni italiani mi hanno deluso».
(...)
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Tinha ciência que o outro era velho, mas quando império romano foi citado é onde teve a verdadeira noção. - “Ok, você não é velhote... É ancestral.” - brincou divertidamente, dando uma descontraída na sua timidez pelo convide inesperado. Mesmo antes de ser morto, poucos lhe trataram como um verdadeiro amigo ou algo semelhante, destacando seu irmão. Outros apenas tratavam esse ruivo como o garoto de programa ou como o assassino de aluguel.
A vida tripla de Michaell era uma confusão para quem tinha apenas 28 anos, fora que agora era demônio, então seus serviços serviam para dois mundos, onde nem sempre poderia se revelar. Cada dia que passava era como de o mesmo ganhasse uma máscara a mais que fazia esquecer de quem realmente era.
Não iria admitir, mas estava levemente nervoso sobre o irmão do convidado, afinal, se fosse comparar ao seu irmão, não gostaria de apresentá-lo a ninguém. Leonardo era bem chato com quem o demônio se envolvia. - “Tudo bem!” - deu de ombros no final de tudo. - “Eu estou acostumado com portais, podemos ir.” - avisou ainda sem graça com toda essa situação. O carinho em seu cabelo lhe fez sentir um pouco melhor.
"Ah, aquela época era meio tensa onde eu morava. Império Romano invadindo. Dá pra imaginar o que deu. Mas tá tudo bem, eu acho" deu de ombros, o fato de ter morrido não o incomodava tanto quanto a vida que levou enquanto humano.
Logo apenas observou o outro ruivo ficando sem expressão, mas ainda assim parecendo um pouco surpreso. Era uma oferta tão absurda assim? Logo Michaell foi corando...e Grimory abriu um sorriso. Era timidez, ah poxa. Que adorável. Foi lá e bagunçou o cabelo alheio, não resistindo mesmo.
"Bora então, só vou mandar um aviso pro meu irmão pra ele não ser tão cachorro acuado contigo. Ele é meio protetor às vezes, eu acho graça mas imagino que possa ser estranho" logo pegou o celular e digitou uma mensagem rápida para o irmão. Apenas um aviso e um pedido pra não ser tão cabreiro com o amigo. Assim que terminou, olhou para Michaell "Vamos? Posso criar um portal direto pra casa, deve estar acostumado com portais a essa altura."
#♛ ✟ ≈ Michaell ✦ i must confess that i feel like a monster ✦ (interactions) ≈ ✟ ♛#house of tales ~ grimory#house of tales
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Le Pietre.
Fin dai tempi antichi le pietre erano considerati ottimi catalizzatori di energia.
Le loro proprietà sono varie e ognuna di essee viene usata per determinati problemi e in determinati punti del corpo.
Anche soltanto prendendo in mano una pietra o piu pietre potremmo sentire un senso di ricarica e di euforia scaturire da esse. Questo non è altro che un metodo primitivo con cui, nell'antichità, si purificava la propria aura.
Al giorno d'oggi questa pratica è andata via via diminuendo, soprattutto con l'avvento del commercio di pietre sintetiche.
Fortunatamente non sono andati perduti i vari tipi di utilizzo di queste pietre e quindi potremo usarle per il nostro benessere.
Curiosità
Dall'antico Egitto ci giungono le prime testimonianze scritte di cure con le pietre, che spesso non erano citate con il loro nome bensì con il colore; il primo manoscritto risale al 1500 a.C. il "Papirus Ebers" in cui sono descritti numerosi preparati a base di pietre preziose triturate o portate come monili.
Troviamo riferimenti circa i poteri delle gemme nei primi trattati d'astrologia, scritti in sanscrito e risalenti ai tempi di Varaha-Mihita (400 a.C.).
Sempre in India, in tempi antichi, si celebrava un rito simile a quello del battesimo cristiano; al neonato veniva assegnata la sua pietra astrologica, che l'accompagnava poi per tutta la vita.
Plinio, in tempi relativamente recenti, descrive l'opale come una pietra capace di offuscare tutti i colori usati dai pittori. Si narra che lo stesso Ottaviano Augusto avesse offerto un terzo dell'impero romano in cambio di un opale particolare, che voleva far incastonare a tutti i costi nella sua corona..
In Cina, come pure citato nei testi dell'Ayurveda indiana, le perle venivano ridotte in polvere per farne elementi curativi delle rughe, del fegato ed anche della menopausa.
La frequenza dei colori delle pietre.
Osserviamo ora la frequenza dei colori e quindi degli effetti che se ne possono trarre:
* il rosso ha un effetto stimolante, rinvigorente - è il colore del sangue e favorisce l'amore nella sua realtà emotiva. Da usare in casi di accertata anemia, dopo interventi chirurgici ed in caso di timidezza e depressione
* il rosa porta al rilassamento, riduce i crampi ed è conciliante per lo spirito. Migliora le sensazioni affinando le percezioni - buon regolatore delle regolarità cardiaca. Come colore consola e favorisce la gioia.
* L'arancione è il colore dei panni dei monaci tibetani, esprime la volontà di essere compassionevoli, di aiuto verso il prossimo, la felicità interiore e la miglior comprensione. Stimola le funzioni di assunzione di sostanze nutritive.
* Il giallo rappresenta conoscenza e saggezza, stimolando le capacità mentali e lo sviluppo mentale. Il colore del calore, che favorisce le funzioni della milza, del pancreas e del sistema neurovegetativo.
* Il verde è il colore che rappresenta l'equilibrio dello spirito e l'armonia - Dona all'animo la leggerezza e porta a disintossicarsi nel corpo e nell'animo, è rilassante e favorisce la funzione della cistifellea.
* Il blu porta un effetto calmante al sistema nervoso, favorisce la fiducia e la fede in Dio. Stimola le funzioni dei reni, della vescica e la produzione ormonale.
* L'indaco con la sua alta frequenza di colore agisce direttamente a livello mentale, favorendo le intuizioni e la coscienza della realtà cosmica, delle sue leggi e dell'entità superiore. Promuove la fedeltà, l'integrità e le percezioni extrasensoriali.
* Il violetto migliora e rafforza la modestia, le energie spirituali, la purificazione dello spirito. Stimola l'attività cerebrale, la pace interiore e la calma ed agisce positivamente sui nervi, sulla pelle e sui polmoni.
* Il marrone da forza e stabilità fisica, è il colore della terra - agisce come stimolante nei casi d'incertezza e mancanza di coraggio e favorisce la rigenerazione dei tessuti. Favorisce il rilassamento e la concentrazione.
* Il nero è l'insieme di tutti i colori ed ha un effetto rinforzante - aumenta la capacità di concentrazione, liberando dalle distrazioni.
* Il bianco è un colore neutro, rende consapevole del mondo esistente rendendolo visibile - stimola la conoscenza e la chiarezza.
* I colori cangianti, iridescenti favoriscono la memoria, ma anche la disattenzione. Tuttavia respingono la negatività rasserenando e dando gioia di vivere.
Ma a differenza di quello che siete stati indotti ad immaginare, le pietre irradiano un colore apparente, mentre quello reale va osservato attraverso un prisma e così scopriremo che i colori fondamentali sono sette, cioè quelli dell'arcobaleno, e altrettante sono le pietre che irradiano questi "raggi cosmici" e che vengono usate in gemmoterapia.
#lestreghedifenixtarot #lestreghedifenixwitchtcraft
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Papoula - Benefícios e propriedades dessa planta
A Papoula é uma erva anual que chega a uma altura acima do metro. As suas folhas são cobertas com uma espécie de cera, que lhes dá um aspecto brilhante. As flores podem ser brancas, mas o mais comum são as flores em tom lilás e com o centro roxo escuro. A cápsula redonda e grossa, que contém numerosas pequenas sementes pretas. A Papoula ou Papoila, estão inseridas na lendas e tradições do povo desde à milénios e são vários os casos ao longo da história em que isso acontece. Na Grécia Antiga esta flor era dedicada a Hipnos, o Deus do Sono e a Morfeu, o Deus dos Sonhos. As estátuas de Demétrio eram decoradas com papoilas. Os Romanos dedicavam esta flor à Deusa Ceres. Segundo a lenda, Ceres vagueava pela Terra e não conseguia encontrar o que procurava. Então os outros Deuses decidiram cultivar papoilas.
Lenda da Papoula
Certa vez a Deusa colheu as papoilas e caiu num sono profundo, quando acordou reparou que havia ainda muitas para colher. Desde então que o florescimento das papoilas está relacionado com a época das colheitas. Num texto egípcio, datado do século 8º AC., a Papoula era dada às crianças para impedi-las de gritar. Na Grécia Antiga, a papoula era já usada como sedativo potente, mas também figurava na mitologia. Dentro da tradição judaica, as sementes de papoula entram na elaboração do recheio de pequenos pãezinhos triangulares chamados “oznei Haman” (orelhas de Haman), que são consumidos na festa de Purim, em homenagem à rainha persa Ester.
Características É uma herbácea anual com propriedades alimentares, oleaginosas e medicinais. Essa planta tem um caule alto e ramificado, com folhas ovaladas. As flores são grandes, brancas, rosas, violáceas ou vermelhas, e o fruto é uma cápsula. O nome científico da planta "somniferum" relaciona-se a sono. A origem do nome "morfina", está relacionada ao Deus da mitologia grega Morfeu, o Deus dos sonhos. E essas relações são bem significativas pois o ópio e a morfina actuam como depressores do sistema nervoso central. O ópio contém outras substâncias, como a codeína e, também, se obtém a heroína, uma substância semi sintética, resultante de uma alteração química na fórmula da morfina. Todos os alcalóides do ópio são narcóticos, produzem dependência e deterioração física.
Usos medicinais e benefícios da Papoula A administração da Papoula para uso medicinal, pode ser feita nas formas caseiras de chá, infusões, xaropes ou em medicamentos farmacêuticos. As pétalas são consumidas cruas, em saladas e as sementes, servem como condimento em receitas (assemelham-se com o sabor das nozes) ou como cobertura de pães e bolos, e são muito nutritivas. Como Cultivar Papoula A Papoula é uma planta anual, pois com o passar do tempo perde o vigor. Para que ela dê mais flores é necessário podá-la até a metade da altura, depois da planta já ter florido bastante. Isso vai estimular o surgimento de novas flores, mantendo a sua beleza. Para obter e extrair as sementes da Papoula é só deixar algumas flores secarem no solo. Com isso ficarão as sementes para plantá-las e novas Papoulas nascerem. As belas flores laranjas ou vermelhas das Papoulas fecham quando o sol se põe. As sementes da Papoula para germinarem necessitam de temperatura fria. Em regiões de muito calor, o aconselhável é semear as Papoulas dentro de casa, pelo menos na primeira semana ou em um local externo e com sombra para as sementes poderem terem condições de germinarem num lugar fresco.
Significado das papoilas As papoilas estão associadas aos conceitos de fragilidade e beleza efémera, uma vez que murcham logo que são colhidas. Assim, não é uma flor que se ofereça com regularidade. Se o quiser fazer, mais vale oferecê-la plantada no vaso! As papoulas vermelhas estão relacionadas com o sono eterno e com a morte. Os gregos colocavam-nas nos túmulos dos mortos e ainda hoje se utilizam com esse fim de homenagear os entes queridos que se foram. As papoilas vermelhas simbolizam ainda os heróis de guerra falecidos e são o símbolo do dia do armistício nos EUA, já que se diz que esta flor cresceu em campos de batalha onde muito sangue foi derramado. Sabia que ... Os Ucranianos consideram a flor como sendo o símbolo do Amor e da Beleza. Os Alemães como sendo símbolo de Fertilidade. Os Siberianos espalham papoulas nas pernas dos recém-casados, para que tenham uma família feliz e muitos filhos. Mas, na China as papoulas estão relacionadas com crenças más. Não existem apenas papoilas vermelhas e brancas, nos Himalaias há muitas papoilas azuis. Read the full article
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Os 40 anos e as origens de Blade Runner (parte 4)
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Para Philip Dick, estaríamos vivendo em uma realidade virtual romana
As drogas consumidas pelo norte-americano Philip Kindred Dick (1928-1982) desencadearam-lhe visões religiosas e colapsos nervosos. Os 35 romances e os seis livros de contos que escreveu, repletos de ambiguidades, paradoxos e personagens atormentados, subverteram as regras da ficção científica moderna, renovando-a. Dick antecipou um novo filão, o cyberpunk, que surgiria no início dos anos 80. No lugar de impérios alienígenas e monstros horripilantes, o que vemos agora é um futuro plausível, em que multinacionais mastodônticas e tentaculares controlam a humanidade.
Em plena onda mística, naturalista e anticonsumista hippie de 1968, Dick lançou Sonham os Androides com Carneiros Elétricos? (Do Androids Dream of Eletric Sheep?), que seria filmado em 1982 com o título de Blade Runner (traduzido no Brasil como O Caçador de Androides, mas que literalmente significa O que Corre ao Fio de uma Navalha) pelo diretor britânico Ridley Scott.
São enormes as discrepâncias entre o livro de Dick e o roteiro (de Hampton Fancher e David Webb Peoples) do filme de Scott. No livro a história se passa em 1992 – no filme em 2019 –, época em que a Terra já havia sido devastada por uma guerra nuclear. O maior símbolo de status nesse mundo pós-apocalíptico é possuir um animal vivo. Deckard possuíra um carneiro que morrera de tétano e tenta substituí-lo por uma cópia mecânica. Ele caça os replicantes com o intuito de receber a recompensa e comprar um animal de verdade.
A estreia literária de Dick em 1952 foi mais do que promissora. Neste que por sinal é um de seus melhores livros, Os Olhos do Céu (Eye in the Sky) [Dick, Philip K. Os Olhos do Céu, Lisboa, Galeria Panorama, s.d.] mergulha no tema dos universos alternados e da realidade virtual – quando sequer se falava nisso ��� de forma magistral e empolgante.
Na tarde de 2 de outubro de 1959, o engenheiro eletrônico Jack Hamilton e sete outras pessoas, incluindo sua bela esposa, sofrem um acidente em um acelerador de partículas na Califórnia, construído pela Comissão de Energia Atômica e destinado à investigação no campo dos fenômenos de raios cósmicos. Ao acordarem – quando na verdade encontravam-se ainda estendidos no chão de Belmont Bevatron à espera de socorro – veem-se em um mundo aparentemente em tudo igual ao nosso, a não ser pelo fato das neuroses, psicoses, crenças e dos desejos ocultos dos diversos personagens se tornarem “reais”, começando pelo fanático religioso que concebe a Terra como o centro do Universo, passando pelo racista, pelo purista e pelo comunista, em referências veladas porém explícitas às crenças irracionais, à Guerra Fria, ao macartismo – então em voga –, ao totalitarismo, etc. O problema é que não há maneira de identificar a priori quem dentre eles é o responsável em cada “realidade” pela exteriorização de suas ansiedades, condição premente para que o pesadelo acabe.
A questão instigante que se coloca é: não estaríamos também vivendo, sem saber, em uma espécie de realidade alternada, como no mito da caverna de Platão, aceitando as leis e as injunções de um mundo que por vezes nos parece absurdo mas que, sem questionarmos o âmago de nossas existências, aceitamos como natural e inerentes às nossas condições? Não seríamos, também, prisioneiro de um mundo de loucos?
Dentre outros contos de Dick, destacam-se A Formiga Elétrica (The Electric Ant) e Recordamos pra Você por Atacado (We Can Remember it for You Wholesale), também levado ao cinema sob o título de O Vingador do Futuro (Total Recall), dirigido por Paul Verhoeven (1938-) em 1990.
Em 1974, sob os efeitos do LSD, Dick resolveu viver dentro de uma obra de ficção científica, certo de que o Império Romano não havia acabado e que vivíamos num mundo completamente falso e ilusório. A humanidade sempre teria estado sob o domínio de Roma e todos aqueles que percebiam essa realidade cruel era jogado aos leões. De certa forma, Dick antecipou o plot do filme Matrix (1999).
Leia as partes 1, 2 e 3. Continua na parte 5.
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20 fatos sobre Martin Raymond Palmer
Martin é um nome de origem latina que surgiu do vocábulo Martinus, que veio do deus romano da guerra, Marte. Na mitologia grega é o equivalente ao deus grego Ares. Por extenso, essa denominação carrega o sentido de: “guerreiro”, ou “dedicado ao deus Marte”. Ele foi nomeado em homenagem ao falecido Prof. Martin Stein, um antigo mentor e amigo de seu pai. Raymond é de origem alemã que significa "Sábio Protetor", sendo o seu nome do meio dado em homenagem ao seu pai.
Os pais de Martin tiveram um breve relacionamento, que surgiu durante um curto período em que Felicity Smoak trabalhou na Palmer Tecnologies. Eles se apaixonaram e tiveram um breve casamento que resultou em Martin, porém Felicity sentia que seu marido nunca realmente havia superado a perda de sua falecida noiva, Anna Loring. E que sempre existiria um fantasma dentre os dois. O casal se divorciou quando Martin ainda era muito novo. Porém, ambos mantiveram um relacionamento amistoso e bastante próximo pelo bem do filho deles.
Martin se destacou desde muito cedo por seu intelecto avançado. Ele possui memória fotográfica, o que permite que ele consiga se lembrar de coisas em seus mínimos detalhes.
Ele é um tagarela por natureza, porém costuma a tropeçar nas palavras quando se encontrar nervoso. Martin iria falar muito rápido quando estiver bastante empolgado com algum assunto. Uma característica que tanto seu pai quanto a sua mãe possuem.
Martin é muito limpo e organizado, você provavelmente o verá mantendo seu local de trabalho em ordem e impecável. Ele também é do tipo de pessoa que gosta de faxina e tarefas domésticas, já que ele e mãe costumavam dividir as suas obrigações quando Martin atingiu uma idade para ser responsável por algo. Acabou que ele por vezes até mesmo fazia os serviços que sua mãe deveria fazer.
Ele ingressou nos escoteiros quando tinha idade o suficiente para isto. Ele se destacou no grupo por ganhar o maior número de medalhas e chegar ao posto de escoteiro águia. Ele ainda mantém todas elas emolduradas em sua parede.
Martin tem coulrofobia quando criança, que é medo de palhaços. Após eventos traumáticos que envolviam uma visita a um parque de diversões em sua infância. Hoje em dia, ele só tem um grande desconforto com a imagem de palhaços e pessoas muito maquiadas.
Ele é alérgico a nozes e amendoins, assim como sua mãe. Sua pior crise foi durante a infância, quando comeu uma barra de chocolate com recheio de amêndoas que Olivia lhe ofereceu. Defendo a Queen, ela não sabia da alergia do amigo.
Por alguma razão, Olivia sentiu que devia proteger Martin. Então, no momento em que percebeu que ele estava sofrendo bullying de alguns de seus colegas de turma, ela agiu em defesa do amigo e quase foi expulsa por isso. Martin acha que todo esse instinto protetor de Olivia por ele, foi uma das razões de seu amor platônico pela loira durante sua adolescência.
Martin e Ray são próximos devido à extensa paixão deles por ciências. Sendo que Ray sempre incentivaria o filho a buscar uma carreira cientifica com algumas experiências divertidas, por vezes até mesmo perigosas, que realizavam nos finais de semana que passam juntos.
Ele possui uma meia-irmã, fruto do segundo casamento de seu pai com Nora Darhk. Sua irmã Rachel Palmer, é uma homo magi como a mãe dela. E por sua convivência com pessoas que possuem poderes mágicos, ele possui algum conhecimento sobre magia. Apenas teórico.
Ele é um grande fã de videogames, sendo que ele costuma jogar quando tem tempo para relaxar. Sendo um grande consumidor de jogos clássicos, como: Legends of Zelda, Super Mario Bros. , Sonic e Pokémon.
Martin é um fã de franquias como Star Wars, Indiana Jones, Doctor Who e Game of Thrones. Porém, ele tem se entregado a séries de comédia desde que começou a namorar Ceci Ramon.
Quando criança, Martin queria ser um astronauta ou um cientista que constrói foguetes. Como adulto, ele já trabalhou com cientistas aeroespaciais e teve participação no projeto de alguns foguetes, porém nunca foi para o espaço. Ainda.
Ele ajudou Olivia Queen durante sua fase como vigilante solo após a dissolução da Young Justice. Quando Olivia retornou para participar da Justice Reborn, ela indicou o nome dele para fazer parte da equipe de suporte que estava sendo criada por James Kord e Dawn Allen.
Martin e James Kord têm uma amizade e rivalidade amistosa um com o outro. Eles se conheceram na época em que ambos frequentaram a mesma universidade, porém tiveram uma grande dificuldade em se darem bem de inicio. Mas em algum momento, um dos lados cedeu e ambos se tornaram amigos.
Martin tem como melhor amiga Daphne Choi, a filha de Ryan Choi e Doris Zuel. Ambos moram juntos, o que fez com que muitos cogitassem que se tratava de um casal de namorados. Mas a verdade é que Martin vê e trata Daphne como sua irmãzinha mais nova.
Martin é o mestre do grupo de RPG formado pelos integrantes do Science’s Club. Eles tentam jogar uma vez ao mês ou sempre que sobra algum tempo. Ele conhecido por ser muito bom em narrativa e descrição de cenários.
Martin e Ceci trocavam alguns flertes nos laboratórios de sua equipe. Foi quando ela o convidou para visitar uma STAR Expo, uma exposição que ocorreria no STAR Labs. Aquele seria o primeiro encontro dos dois, porém Martin não fazia ideia já que acreditava que o resto de sua equipe também iria.
Ele aprimorou a tecnologia baseda no fragmento de estrela anã que é usado como fonte de energia para o exoesqueleto do Átomo, tornando-o mais versátil e sendo capaz de diminuir de tamanho e expandir com mais facilidade e com equipamentos mais compactos. Porém, Martin nunca realmente quis vestir o manto e suceder seu pai como um herói.
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Alecrim (Rosmarinus officinalis)
O Alecrim é uma erva aromática comum na região do Mediterrâneo, devido ao seu aroma característico, os romanos designavam-no como rosmarinus, que em latim significa orvalho do mar.
Toda a planta exala um aroma forte e agradável. Utilizada com fins culinários, medicinais e religiosos, seu óleo essencial também é utilizado em perfumaria, como por exemplo, na produção da água-de-colônia, pois contém tanino, pineno, cânfora e outros princípios ativos que lhe conferem propriedades excitantes, tônicas e estimulantes. A sua flor é muito apreciada pelas abelhas produzindo assim um mel de extrema qualidade. Há quem plante alecrim perto de apiários, para influenciar o sabor do mel.
- É ótimo na melhora do sistema nervoso, pois ajuda a reduzir a perda de memória e também ajuda a prevenir problemas como depressão e ansiedade, porém não deve ser usado por quem sofre de epilepsia.
- Melhora a digestão e tem propriedades que reduzem a produção de gases e que aliviam problemas como azia, diarreia e constipação. Além disso, por também ter propriedades antibacterianas, o alecrim também ajuda no tratamento da gastrite causada pela bactéria H. pylori.
- É rico em ácidos antioxidantes como ácido rosmarínico, ácido cafeico, ácido carnósico, o que ajuda a melhorar o sistema imunológico, prevenir infecções e melhorar a saúde da pele. Além disso, os antioxidantes também previnem alterações maléficas nas células, como as que desencadeiam problemas como câncer.
- Possui propriedade anti-inflamatórias e analgésicas, ajudando a aliviar dores de problemas como artrite, dor de cabeça, gota, dor de dente e problemas na pele.
Como usar o Alecrim:
Chá de Alecrim para problemas digestivos e inflamação da garganta: colocar 4 g de folhas numa xícara de água fervente e deixar repousar por 10 minutos. Depois coar e beber 3 xícaras por dia, após as refeições;
Banho de Alecrim para reumatismo: colocar 50 g de Alecrim em 1 litro de água fervente, tampar, deixar repousar por 30 minutos e coar. Depois utilizar esta água durante o banho.
Óleo essencial de alecrim: o óleo pode ser usado em tratamentos de aromaterapia, massagens ou banho com alecrim.
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Roma: 22enne in auto con 3 Kg di droga e 5 bilancini di precisione.
Roma: 22enne in auto con 3 Kg di droga e 5 bilancini di precisione. Era da poco trascorsa l'una di notte quando personale della Polizia di Stato, a bordo di una volante, nel consueto servizio di controllo del territorio, transitando su via Tiburtina – incrocio con via di Salone-, ha notato il comportamento anomalo di una persona alla guida di un'autovettura che, vedendo la pattuglia di servizio, ha dapprima rallentato bruscamente la marcia per poi accelerare. Gli agenti insospettitisi hanno deciso quindi di procedere al controllo della macchina al fine di identificarne il conducente, e dal momento che lo stesso sin da subito ha iniziato a mostrarsi nervoso ed insofferente al controllo di Polizia, si è proceduto ad approfondire gli accertamenti perquisendo il 22enne romano e rinvenendo così diverse dosi di hashish e cocaina. La successiva perquisizione domiciliare ha permesso agli agenti di recuperare, nei diversi luoghi dell'abitazione, tra i quali anche all'interno di un frigorifero, diverse quantità di stupefacente suddiviso tra panetti e molteplici bustine di plastica per un peso totale di 3 Kg di droga tra hashish, marijuana e cocaina. Sequestrati inoltre 5 bilancini di precisione e diverso materiale per il confezionamento – tra cui varie bustine in plastica trasparente identiche a quelle rinvenute indosso al fermato -. Al termine degli atti, il ragazzo è stato arrestato per detenzione ai fini di spaccio di sostanza stupefacente, arresto successivamente convalidato dall'Autorità Giudiziaria. Ad ogni modo l'indagato è da ritenere presunto innocente, in considerazione dell'attuale fase del procedimento, ovvero quella delle indagini preliminari, fino a un definitivo accertamento di colpevolezza con sentenza irrevocabile.... #notizie #news #breakingnews #cronaca #politica #eventi #sport #moda Read the full article
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era muito raro ver vittorio não fazendo nada “útil” ou algo parecido. pelos últimos dias, ele preferia encher a cabeça de exatamente qualquer coisa que pudesse fazer para aumentar a própria força. não ligava muito para as consequências como cansaço ou fadiga, mas uma hora ou outra ele precisava descansar. momentos como esse ele preferia fazê-lo no quarto, mas por algum motivo ele queria ser incomodado por alguém. às vezes apenas a possibilidade de alguma conversa básica e solta para animar um pouco, ou até mesmo desviar os próprios pensamentos do que mais rondava sua cabeça. e vittorio era uma pessoa extremamente simples, em todos os sentidos possíveis. ele sentava perto de algum lugar quente, abria uma revista que a mãe tinha mandado do mês passado, com as coisas que vittorio gostava de ler apenas para passar o tempo. abria uma garrafa de soda de limão enquanto lia cada frase umas cinco vezes. a concentração era péssima. nãom por desinteresse, mas porque cada palavra se perdia em cinco que ele repetia para si mesmo. desde sempre ele não era a pessoa mais focada do mundo naqueles momentos de lazer ou descanso. e, uma coisa era verdade, os romanos não sabiam se divertir. e estava tudo bem, porque ele não sabia também. não tinha muitas opções em bases militares e acampamentos de semideuses. no fundo era tudo igual e ele sempre ia se sentar num local quente, abrir uma revista de esportes e ler cada estatística como se fosse importante. tampouco era.
uma página inteira que listava como foi o sorteio das frases preliminares da champions. listando cada acontecimentos importantes na conferência e demais. então, vinha a parte que ele gostava de ler. não tinha nenhum clube italianos nas pré-eliminatórias, em compensação tinham apenas três garantidos nas frases de grupos. então ele podia ler sabendo que tampouco iria ficar nervoso. aqueles clubes pequenos que lutavam por aquela vaguinha, mas que não eram tão pequenos assim nos locais de que vieram. às vezes ele se identificava um pouco com essa filosofia, mas deixava para si. a leitura era rápida, não houveram muitas partidas no mês de junho, mas várias no mês de julho. infelizmente, a edição daquela revista era do mês passado. depois da visão quase perfeccionista de cada jogo das preliminares, vinham as entrevistas com celebridades e atletas diversos. ele passava o olho rápido por todas, não tinha muito o que fazer mesmo. e a garrafa de refrigerante nem era tão grande assim. ele virou o rosto apenas para ver o vidro esverdeado completamente vazio. um pequeno relapso de expressão passou pelo rosto de vittorio, que se abaixou para deixar a garrafa perto do pé. deu um passo para a frente, ainda sentado, para facilitar. aí então vem a parte de ottis que sempre chama atenção. aquela parte que ele nunca quer que vejam, mas é quase impossível ignorar. o desastrado e sem cuidado, estabanado e completamente tonto senador e filho de ares. aquele que nunca consegue ser levado a sério por seu problema grave de o que quer que seja que o deixa desse jeito.
e é um pouco díficil meio ignorar quando uma brasa cai na calça de alguém, acendendo uma pequena chama que podia crescer aos poucos. “de novo não.” ele reclama. é muito díficil ver vittorio usando palavras de baixo calão, talvez pelo simples fato que levava um tapa na boca toda vez que soltava sem querer. ele rapidamente se repreende quando essas coisas acontecem, então mesmo em momentos como aquele ele mantém a calma verbal. entretanto, nem tudo acaba rápido quando ele se mete naquelas furadas. enrolou a revista que segurava para bater na bainha da calça tentando apagar o fogo. mas, vittorio, papel é inflamável... ele reclama baixo mais uma vez, jogando a revista na direção da fogueira e apagando a chama, um pouco maior agoa, com a mão mesmo. são alguns segundos de puro desastre até que a perna estivesse em segurança. ottis joga a cabeça para trás e suspira. “pelo menos eu não caí na fogueira de novo.”, ele repete para si mesmo e, assim que vira a cabeça vê algéum ao seu lado. não se desespera, mas chega perto com aquela postura de calma que sempre tinha. “você não se preocupou, certo? acontece sempre. pelo menos não pegou em você.” ottis mal percebe que a pessoa talvez tivesse escutado sua fala interior, sobre cair na fogueira. ele não fica sem jeito, acostumou-se uma hora ou outra que isso sempre acontecia desde que se entendia por gente. ele olha para o fogo com uma expressão até um pouco triste. “era do mês passado, mas eu queria guardar.” ele abaixa o rosto e suspira mais uma vez. levanta subitamente, apenas para espantar algumas das cinzas que caíram na roupa, virando o rosto para quem havia visto toda aquela cena miserável. “acho melhor eu ficar perto do fogo. quer dar uma volta?” ele diz em um tom surpreendentemente incomum. a única coisa que tinha para fazer estava arruinada, porque não bater um pouco de papo se era isso que ele estava esperando logo no início?
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Um pouco de literatura, porque a carne está bem alimentada neste blog, tantos corpos, tanta sensualidade, tanto testosterona, tantas libidos levantadas aos píncaros satisfazendo à tara animalesca da perversão dos degenerados apreciadores de machos desnudos.
VAMOS DE MARCEL PROST, um dia ainda espero ler todos os volumes de Em Busca do Tempo Perdido, tenho comigo que não será uma perda de tempo, e vou começar pelo volume 4, apesar de ter o volume 1. Só tenho esses dois, preciso dos outros. É no 4 que Proust, também conhecido como a bicha chata, trata da homossexualidade do fim do século XIX na França. Hoje, tirando o pó dos livros que ficam à minha cabeceira, sim, o volume 4 é um deles, junto com Memorial do Convento, do José Saramago, que estou lendo, junto com o volume 1 dos diários de Andy Warhol, de O Retrato de Dorian Gray do amado Oscar Wilde, outra bicha louca, porém menos chato que Proust, mas suspeito que mais burro e abusado para quem viveu na Inglaterra onde ser viado era crime, Wilde foi abusado ou burro? Livros de tarot etc também repousam na cabeceira. De volta a Proust, hoje abri numa página qualquer como alguns fazem com livros de pensamentos e outros mais abusados com a Bíblia, a sagrada escritura, e li o trecho que segue, onde você encontra da chatice de Proust aos problemas da viadagem daquele tempo que não são muito diferentes dos que enfrentamos hoje, confira:
...Charlus não passava de um Guermantes. Mas bastara que a natureza desequilibrasse suficientemente nele o sistema nervoso para que, em vez de uma mulher, como o teria feito seu irmão, ele preferisse um pastor de Virgílio ou um aluno de Platão; e logo as qualidades desconhecidas do duque de Guermantes e frequentemente ligadas a esse desequilíbrio tinham feito do sr. de Charlus um delicioso pianista, um pintor amador que possuía um certo gosto, um conservador eloquente. O estilo rápido, ansioso, encantador, com que o sr. de Charlus executava o trecho schumanesco da sonata de Fouré - quem poderia discernir que esse estilo tinha o seu correspondente (não me atrevo a dizer a sua causa) nas características inteiramente físicas, nas imperfeições nervosas do sr. de Charlus? Mais tarde explicaremos a expressão _ "imperfeição nervosa" - e por quais motivos um grego do tempo de Sócrates e um romano dos tempos de Augusto poderiam ser o que se sabe enquanto permaneciam homens absolutamente normais, e não homens-fêmeas como os vemos atualmente.
Tem mais um trecho que segue a este, mas a ele vou dedicar um outro post, é bem interessante. Claro, Prost viveu em outro tempo, nasceu 100 anos antes deste blogueiro que nasceu em 1971, e daqui a dois anos teremos o centenário da sua morte, mas naqueles tempos que viveu, já havia homens afeminados, que certamente não era os seus preferidos.
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Death
Há dois meses atrás, quando eu escrevi meu último texto aqui na página, não sei se alguns de vocês se lembram, mas eu pedi a vocês que orassem pelo meu irmão Brendon, pois ele estava enfrentando uma enfermidade. E ontem, dia 12/09, ele infelizmente faleceu.
Eu me lembro que como eu havia sido curado e também acreditava em todas as curas dos evangelhos, eu orava por ele com toda a certeza de que, se fosse pra ele ser curado, isso iria acontecer, já que não há nada difícil para Deus. Porém, todos temos um determinado tempo por aqui e eu tenho certeza que hoje ele está com o nosso Senhor.
Para tudo há uma ocasião, e um tempo para cada propósito debaixo do céu: - Eclesiastes 3:1
Às vezes, pela leitura de todos esses textos e por verem toda a esperança e perseverança que eu tenho geradas pela minha fé, alguns de vocês acreditam que eu sou uma pessoa muito forte, mas estão totalmente enganados. Inclusive, eu fiquei todo esse tempo sem escrever por causa dos meus momentos de fraqueza, de não conseguir compartilhar tudo aquilo que estava acontecendo comigo. Diversas vezes eu pensava no meu irmão Brendon, em como eu queria que ele estivesse com a minha saúde pra conseguir fazer todas as coisas que ele planejava, pra ele conseguir compartilhar momentos de alegria com as pessoas que ele amava... Eu me lembro que quando eu comecei a frequentar a minha igreja atual, ele sempre vinha me cumprimentar e mal sabe ele a diferença que isso fazia pra mim. Também me lembro de quando eu fui me batizar e ele estava lá, me acompanhando nessa nova jornada com o nosso Senhor!
Querem saber o que é mais curioso de tudo isso? Que a gente nunca teve uma conversa longa, ou conversamos pela internet, eu apenas construí esse carinho muito grande pelo meu irmão através das ações dele quando estava comigo na igreja; ou no retiro quando jogamos futebol e depois demos risada; ou quando ele foi na academia uma vez e eu até pensei que talvez podia ajudar ele a atingir os objetivos dele... Agradeço a Deus por hoje pertencer a essa família maravilhosa a qual Ele me deu.
Mas a vida nem sempre acontece como a gente planeja, somos surpreendidos por diversos tipos de acontecimentos durante o nosso período de tempo aqui na terra. Sempre que eu estou forte, determinado, animado e esperançoso, eu penso comigo: “se eu manter essa maneira de viver todos os dias, vai dar tudo certo”. Mas não há como estarmos sempre no controle de tudo, não controlamos nossas enfermidades, muitas vezes não controlamos nem mesmo os nossos sentimentos, como por exemplo quando já acordamos tristes ou nervosos, sem nenhuma razão, já acordamos assim por uma noite mal dormida, ou um sonho diferente... E como conclusão, temos a certeza de que, se não conseguimos controlar nada disso, com certeza o que menos conseguiríamos evitar é a nossa morte, o que na verdade é a maior certeza de que todos temos aqui.
visto que ninguém conhece o futuro. Quem lhe poderá dizer o que vai acontecer? - Eclesiastes 8:7
Confesso pra todos vocês que hoje mesmo eu estava muito desanimado, me sentindo cansado de estar vivenciando sempre as mesmas coisas, de não conseguir fazer o que eu preciso e me sentindo egoísta por mesmo tendo tanta coisa e tanta oportunidade, não conseguir realizá-las. E agora, diante dessa realidade acontecida, me vejo mais uma vez com a obrigação de fazer tudo o que eu puder por aqui enquanto eu tenho tempo, de não ser insensato o suficiente e achar que tenho a certeza de estar aqui por muito tempo ainda. Sinto que devo fazer o que eu posso enquanto eu posso, porque é isso o que meu irmão desejaria fazer, é isso que o Senhor quer que eu faça, que eu viva pra Ele, que eu faça a vontade dEle, sendo motivado e motivando todos os que eu puder também, seja na igreja, na faculdade e em todos os lugares que eu puder.
O que as suas mãos tiverem que fazer, que o façam com toda a sua força, pois na sepultura, para onde você vai, não há atividade nem planejamento, não há conhecimento nem sabedoria. - Eclesiastes 9:10
Descobri que não há nada melhor para o homem do que ser feliz e praticar o bem enquanto vive. Descobri também que poder comer, beber e ser recompensado pelo seu trabalho, é um presente de Deus. - Eclesiastes 3:12,13
Devido a todas as nossas ansiedades e preocupações, nos sentimos diversas vezes desanimados, mas isto nada mais é do que o maior desejo do inimigo, nos desencorajar a viver para o nosso Senhor com alegria! Eu sempre fui muito ansioso com tudo, queria adivinhar o quê as pessoas falariam, fariam e quando eu via que as coisas não aconteciam da maneira que eu queria, eu me desesperava. Depois que o Senhor me deu uma nova chance, Ele me ajudou muito, me ensinou a confiar nEle e crer que Ele me daria o que eu precisasse, mas como sou falho, ainda assim às vezes eu fico ansioso por uma coisa ou outra, me preocupo em quanto tempo ainda vou viver, como eu vou estar daqui alguns anos, o quê eu vou ter, mas querendo ou não tudo isso nada mais é do que uma grande insensatez! Então só pra deixar bem lembrado, vamos nos esforçar pra que isso não aconteça, viva o hoje, esqueça o amanhã. Sei que há muitos aqui que ainda estão novos, outros adultos, mas todos com tanta oportunidade pra agarrar, tanta coisa ainda para se realizar, não vamos deixar que o inimigo nos desanime! Pense nas pessoas que queriam hoje ter essa mesma oportunidade que você está tendo e faça isso pensando nelas, e não somente nelas, principalmente em nosso Senhor, o responsável por TODAS as nossas oportunidades, Aquele que nos ama com um amor INCOMPARÁVEL, um amor que jamais vamos compreender por completo. A vida nada mais é do que um sopro, sempre que me lembro do meu aniversário de 19, 11 anos, vejo como a vida passa rápido.
Alegre-se, jovem, na sua mocidade! Seja feliz o seu coração nos dias da sua juventude! Siga por onde seu coração mandar, até onde a sua vista alcançar; mas saiba que por todas essas coisas Deus o trará a julgamento. Afaste do coração a ansiedade e acabe com o sofrimento do seu corpo, pois a juventude e o vigor são passageiros. - Eclesiastes 11:9,10
Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã se preocupará consigo mesmo. Basta a cada dia o seu próprio mal". - Mateus 6:34
Eu sei que é difícil, inclusive nosso Senhor jamais nos disse que as coisas seriam fáceis, muito pelo contrário, o que mais vemos nas palavras dEle são alertas, avisos de que temos que nos manter firmes, crermos que Ele nos dará força diariamente para enfrentarmos nossas limitações, nossas preocupações e acontecimentos que surgem durante nossa vida. Uma coisa que eu pensava quando orava pelo meu irmão Brendon era: se ele fosse curado, seria uma vitória por aqui, e se não, outra vitória, já que eu tinha total certeza de que ele estaria indo ao encontro do nosso Senhor. Tive a felicidade de estar presente no batismo dele e ver que ele havia feito a sua melhor escolha, pouco tempo antes de tudo isso acontecer. A morte é algo terrível para a maioria das pessoas, eu digo em relação ao medo que ela nos passa, muitos tem medo de morrer nos dias de hoje, e por que? Por estarem depositando toda a sua esperança nessa vida terrena, depositando sua esperança no acaso, nos objetos e nas pessoas, mas tudo por aqui é passageiro, e na realidade, apenas aqueles que creem em Jesus e em seu sacrifício que de fato conseguem entender que na verdade nada mais somos do que peregrinos por aqui. Eu sou um peregrino, meu irmão Brendon foi um peregrino e sei que muitos de vocês também são, então vamos manter essa realidade em nossas mentes e apenas esperarmos a nossa vez chegar. Jesus, o nosso Salvador, foi crucificado ao lado de um homem o qual em seu último momento de vida, clamou dizendo:
Então ele disse: "Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino". Jesus lhe respondeu: "Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso". - Lucas 23:42,43
Esse homem não só se arrependeu em seu último momento de vida, ele reconheceu que Jesus era Deus, era o Único que poderia resgatá-lo de tudo aquilo que ele havia vivido. Tenho a certeza de que quase todos vocês que estão hoje lendo esse texto já tiveram seu encontro com Jesus, mas se você que está aqui ainda não teve, saiba que você pode fazer isso agora mesmo! Clame, se entregue a Ele e tenho a total certeza de que Ele te ouvirá. Ele foi crucificado para salvar a TODOS! Acredite no poder o Espírito Santo e Ele te dará vitória contra tudo aquilo que tem te assombrado, te impedido de chegar até Deus.
Não há diferença entre judeus e gentios, pois o mesmo Senhor é Senhor de todos e abençoa ricamente todos os que o invocam, porque "todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo". - Romanos 10:12,13
Agradeço a todos vocês pela leitura, saibam que se precisarem podem me chamar na dm da página e peço a todos que orem por mim. Que a paz do nosso Senhor Jesus esteja com todos vocês, amém!
Alan Coura
13/09/2020
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