#revisar depois
Explore tagged Tumblr posts
Note
vc está aceitando pedidos, sun? Se sim, pode fazer um sobre flamin hot lemon com o jae
Doce feito melancia
Jaehyun × Fem!Reader | Fluff | Meio Br!au acredito!
Notinha da Sun: é a minha fav do álbum 😔
Resumo: Jaehyun é maluquinho por você, mas você não tem certeza se ele realmente gosta de você. Como pode ele dizer o contrário sendo que já sabe que você é docinha feito melancia?
Palavras: 0.6k
Boa leitura, docinhos!! 🐚
As pessoas ao redor passavam confusas, sem entender muito bem o que acontecia entre você e Jaehyun. Em algum momento que você não sabia dizer exatamente, ele se ajoelhou diante de você, suas mãos buscando as suas, como se estivesse implorando por piedade e misericórdia, e, se olhasse de uma perspectiva dramática, poderia ser isso mesmo.
— Não sai com mais ninguém, fica comigo, para de fazer doce — ele pediu, e você desviou o olhar, mas, sem perceber, entrelaçou seus dedos com os dele. Vocês se conheciam há apenas um mês, mas ele já estava completamente obcecado por você, e você o adorava. Ele trabalhava em um dos quiosques da orla, sempre muito bonito com uma camisa branca, o colarinho de conchas característico e um sorriso bem receptivo. Você amava encontrá-lo nos períodos mais tranquilos, momentos em que ele aproveitava para revisar suas anotações da faculdade ou conversar com o pessoal do vôlei próximo dali.
A verdade é que, no último mês, vocês trocavam olhares e mais olhares. Acabaram se beijando ao entardecer, e Jaehyun te levou para o seu apartamento, próximo ao calçadão. Ele se despediu com pesar, desejando muito poder ficar e te conhecer um pouco mais, mas isso não demorou a acontecer. Dois dias depois, lá estava Jaehyun, no seu coração e na sua cama.
Jaehyun era charmoso demais, e ele mal tinha consciência disso. Era o jeito dele. Mas talvez você fosse um pouco paranoica e enxergasse flerte na maneira como ele cumprimentava as clientes. Pensando que o que vocês tinham não precisava de um rótulo, você aceitou sair para um encontro com Jeno, um dos garotos do vôlei, e Jaehyun quase chorou ao saber da notícia.
— Jaehyun, para de ser dramático, pelo amor de Deus — você disse, ajudando-o a se levantar, embora soubesse que não era necessário. Jaehyun fez um biquinho, parecendo uma criança birrenta, e você riu, achando a situação hilária. — Aceitei porque achei que o que a gente tinha era... casual?
— A gente nunca tocou nesse assunto, como você pôde ser tão precipitada, boba? — Ele admitiu, te puxando pela cintura e mantendo você próxima ao corpo dele. Beijou seu pescoço suavemente, inalando o doce perfume, meio inebriado por você. — E aquele babaca do Jeno não percebeu que a gente tá ficando?
— Talvez porque você pareça estar ficando com o mundo todo — você respondeu, agora era você quem estava com a carinha emburrada. Jaehyun sorriu e tocou seu queixo quando você desviou o olhar, fixando seus olhos nos dele.
— Ah, então você aceitou porque tá com ciúmes? E como pode me dizer que o que a gente tem é casual? — Ele questionou. Droga, ele ficava muito bonito à luz do sol... e à luz da noite também. Você não conseguia resistir a ele nem de dia, nem de manhã. Se tivesse que distinguir a parte cronológica através da sua atração por ele, não saberia separar um período do outro, jamais.
— Achei que você estivesse me enrolando — você sussurrou, e Jaehyun te beijou na boca sem aviso, rapidamente, um beijinho estalado só para trazer sua atenção de volta para os olhos dele.
— Você é muita areia pro meu caminhãozinho — aquilo te surpreendeu. Não esperava ouvir isso dele. Não que você fosse insegura, talvez em alguns pontos sim, mas tinha uma boa relação consigo mesma, com sua personalidade e aparência. Ainda assim, ouvir do cara que te fascinava que ele achava que você era muito pra ele te deixou meio derretida.
— Ah, para com isso — você uniu seus lábios aos dele. Jaehyun te abraçou forte, tanto que você precisou ficar nas pontas dos pés para acompanhá-lo. Envolveu o pescoço dele com os braços e só interrompeu o ósculo quando um dos colegas de Jaehyun o alertou sobre a presença de um cliente.
Ele cobriu seu rosto com uma infinidade de beijos, inspirou o cheiro da sua bochecha, que cheirava a protetor solar, e a beijou também. Você sorriu, quase cambaleante com tanto carinho.
Pertinho de você, Jaehyun não perdeu a oportunidade de sussurrar baixinho:
— A gente não pode viver num casinho — você concordou enquanto brincava com as conchinhas do colar. — Não agora que eu sei que você é doce feito melancia.
#sun favs#imagine nct#nct 127#nct u#nct127#nct x reader#nct br#nct br au#nct scenarios#nct pt br#nct dojaejung#doyoung nct#nct fanfic#nct jaehyun#nct imagines#nct fluff#jaemin nct#jaehyun fluff#jaehyun fanfic#jeong jaehyun#jaehyun#jaehyun x reader#jaehyun nct 127#jaehyun nct#jeong yoonoh#jaehyun fic#kpop fanfic#kpop fanfiction#kpop nct#nct kpop
100 notes
·
View notes
Text
casos ilícitos
Matías Recalt x f!Reader
Cap 11
Fui atingida pelo amor, me acertou em cheio. Fiquei de cama, doente de amor. Amo pensar que você não vai se esquecer. Acho que nós vamos pagar o preço.
Sei que estavam muito ansiosos para o novo capítulo, e como vai ser mais curtinho, decidi liberar antes. Mentira tem perna curta, mas vocês já sabem disso, e agora o Matias também.😉 Preparem o coração e boa leitura 🫶🩷
Obs: Posso revisar quantas vezes forem, que só vou ver os erros na hora de postar, impressionante 🤡, enfim, relevem 😭🙏
Avisos: Angst, linguagem imprópria, traição, sinais de violência.
Palavras: 5,0 k
Seu corpo começa a tremer, e seu pulso fica errático, com a sua mente trabalhando a mil por hora ainda tentando assimilar o que acabou de acontecer. Assim que a presença da garota mais velha não pode mais ser vista, conforme ela se afasta no corredor, apressada e irritada batendo o pé com força, enquanto vai embora, você fica presa nas palavras dela, as repetindo freneticamente em seu pensamento, de novo e de novo, até que não reste dúvidas de que você escutou certo:
“Da próxima vez que quiser me comer, vê se não esquece suas coisas na minha casa”
Que porra estava acontecendo? Seu cérebro tenta te pregar uma peça, te fazendo entrar em um estado de negação profundo. Você se vira para o garoto e arranca com brusquidão o tecido em posse dele, porque afinal, poderia ser um casaco velho que ele havia esquecido com ela há muito tempo atrás, da época do namoro ainda, e ela quem esteja querendo arrumar confusão atoa. Mas quando você inspeciona a peça, não restam dúvidas, você a reconhece imediatamente. Não teria como não achar a mesma familiar, quando a própria estava em sua gaveta há alguns meses atrás, era inclusive uma das várias roupas que você havia entregado a ele em uma caixa no seu surto de raiva. Ou seja, era recente, você não sabia o quanto, mas sabia que não poderia ter sido a muito tempo, definitivamente foi depois do encontro no restaurante e após a briga dos dois. Mas você se recusa a acreditar nisso.
Ainda do lado de fora, você dirige sua atenção a ele, com o que tem certeza de ser um olhar de dar pena e em completo desespero, em um misto de emoções: aflição, confusão, agitação, e medo, acima de tudo medo, de que tudo o que a garota disse se provasse ser verdade:
- Matías o que tá acontecendo? - Você consegue perguntar com o tom firme, se livrando um pouco do estupor inicial devido ao choque - Ela tá mentindo, não tá? – Continua, sem dar tempo para ele realmente responder - Eu te conheço, você não me machucaria assim, eu sei disso. Certo? – Termina, com olhos esperançosos e desesperados por um alívio, este qual nunca chega, sendo recebida apenas pelo olhar baixo e silêncio total do mesmo.
Por que ele não concorda? Por que ele só não diz que era um engano e seguem em frente? Você o escutaria e seria paciente ao ouvir a versão dele dessa confusão, porque só poderia se tratar disso, uma confusão, um mal-entendido que vocês dois iriam rir mais tarde ao perceberem o quão irrelevante era na sua relação, que não importasse o que fosse, nada poderia acabar com a confiança que tinham um no outro. Mas ele não diz nada, nem um mísero som sai dele, e isso de alguma forma te assusta mais do que uma própria confissão, a qual você sentia que era eminente.
Sem mais paciência para esse silêncio mortal, você entra no apartamento jogando a peça com raiva no sofá, e passando pela sala como um furacão, chamando a atenção dos rapazes, que observam tudo sem entender nada:
- A gente pode conversar? – Matías aparece te seguindo e perguntando atordoado, enquanto tenta te acalmar.
- Por que ela estava com o seu casaco? Por que ela disse aquelas coisas? Você foi na casa dela? – Solta uma enxurrada de perguntas nele, enquanto se dirige a cozinha para saírem de perto dos olhares curiosos, mas se recusando a ficar em um quarto isolada com ele:
- Não é o que você tá pensando. – Ele se defende, passando as mãos pelo cabelo nervoso.
- Então a Malena, sua ex, vem aqui do nada, aparece com uma peça de roupa sua, dizendo pra você não esquecer mais nada quando for lá pra trepar com ela, e eu quem estou entendendo errado!? – Recapitula indignada - Então me fala! O que aconteceu de verdade? Anda! – Exige dele – Você FODEU com ela ou não? – Termina impaciente erguendo a voz.
Na outra sala, assim como você, os rapazes esperam ansiosos pela resposta do garoto. Não tem como culpá-los, vocês estavam na maior intimidade agora a pouco e do nada vocês retornam e começam a brigar por conta da ex, e de um casaco. Você não estava sendo exatamente discreta, com a voz elevada e descontrolada, facilitando muito para que eles escutassem a respeito do que se tratava a briga do casal. E agora, eles queriam saber o que iria dar no final também.
- Eu não... – Ele começa a dizer com a voz baixa, e solta uma tosse limpando a garganta – Não dormi com ela. – Afirma se recompondo, tentando parecer mais convincente.
Mas algo ainda não parece certo, se ele não tinha nada a temer, então por que estava tão quieto há alguns minutos? tinha algo que não cheirava bem, e você não iria parar até descobrir, se recusando a aceitar meias verdades:
- É bom você não mentir pra mim! – O alerta, cruzando os braços e mostrando que não está convencida com as poucas palavras dele. – Eu to falando sério, me fala logo! – Ordena intimidando o garoto.
E conforme ele vai abaixando o olhar, derrotado e acabado, você começa a considerar que talvez não queira saber a verdade tanto assim, mas já é tarde demais, e ele fala antes que possa detê-lo:
-F-foi só um beijo. Eu juro. – Ele confessa, gaguejando de nervoso.
E pronto, com essas palavras o seu mundo inteiro desaba. Sua boca fica seca e você sente seu coração afundando em seu peito. Seus olhos começam a ficar úmidos, mas você se recusa em dá-lo a satisfação de te ver chorando, engolindo o choro o melhor que pode, e dando meia volta até o quarto do rapaz para pegar suas coisas rapidamente e ir embora. Ele mentiu para você. Disse que não havia ficado com ninguém, muito menos com ela no tempo em que ficaram separados, e vai saber com quem mais ele se envolveu enquanto você passava seus dias numa foça de tristeza e mágoa, enquanto ele se agarrava por aí com a primeira que aparecesse.
- Ei, vamos conversar – Ele te persegue, entrando no quarto e te vendo guardar suas coisas com pressa - Não aconteceu nada, foi só um beijo.
As palavras dele não tem o efeito desejado, e não ajudam em nada para te acalmar. Pois mesmo se fosse verdade (o que duvidava muito), a mera imagem dele e dela juntos, com os lábios colados, se entregando um ao outro, só te deixa mais enjoada e doente.
-Achei que estivéssemos bem. – Fala de costas para ele em um fio de voz, arrumando sua mochila e fechando o zíper assim que termina te pegar suas poucas coisas, com as mãos tremendo e garganta ardendo pelo esforço de conter o choro.
-Nós estamos bem. – Afirma veemente.
- Então por que você me traiu? – Diz se virando para ele com brusquidão e um olhar ferido - Eu te apresentei pra minha família, eu me abri com você! – Acusa trazendo a mão a boca e cobrindo a mesma, já que sua voz começa a embargar, ficando sensível, e quando ele se aproxima para te consolar, você só dá um passo para trás se afastando.
- Eu não te traí. Isso já faz tempo, foi antes de voltarmos. – Nega e começa a se explicar, o que te deixa mais irritada.
É claro que ele não veria as coisas como você. Óbvio que ele pensaria que por não estarem namorando na época então estaria tudo bem. Mas caramba, você dedicou meses da sua vida nele, insistindo até mesmo quando não havia mais motivos para continuar. Como ele poderia dizer que não era traição? Como ele poderia achar que isso era minimamente aceitável? Você sabia muito bem que o que tinham não era muito concreto no começo, mas pensava que a consideração dele por você seria maior e melhor do que isso. No entanto, antes que você possa xingá-lo dos piores nomes possíveis, a curiosidade fala mais alto:
- Quando? – Você questiona ficando mais sombria – Quando foi isso? – Repete com mais avidez.
Ele ainda parece relutante em te revelar mais alguma coisa, mas cede e conta por fim com um suspiro resignado, vendo que não tem escapatória:
- No dia que a gente se encontrou no posto. – Solta em uma lufada de ar pesada.
E seu coração se racha mais ao meio com a nova informação, pois em sua fantasia no seu mundinho cor de rosa, você começou a ver aquele momento como sendo um divisor de águas para os dois, um momento de intimidade entre vocês que demonstrava o quão ele se importava com você e sentia sua falta. Como ele não conseguia se conter em sua presença, o quanto ele te desejava a todo momento e em qualquer lugar, independente pelo que estivessem passando, mas agora, estava claro que não era isso. Era sexo, você era só um jeito dele se aliviar quando e onde queria.
- Então você ficou comigo, mas como não conseguiu o que queria foi procurar em outro lugar? – Questiona com as mãos se fechando em punho, e com os nódulos dos dedos ficando esbranquiçados devido ao aperto.
- Eu… - O garoto engole em seco pensando bem nas próximas palavras - Eu estava bravo, pensei que você estivesse com outra pessoa, e queria te tirar da cabeça. – Se justifica.
Você se lembra disso. Lembra de como ele te confessou que pensou que você e Wagner eram alguma coisa a mais na época, algo que não poderia estar mais longe da verdade. Se lembra também de não o corrigir naquele banheiro porque gostou de vê-lo com ciúmes, pois em seu estado fragilizado, isso ao menos era uma prova de que ele ainda sentia algo por você. Mas você nunca confirmou as suspeitas dele, e não imaginou que um simples encontro rápido significaria um aval para ele ficar com outra pessoa. Foi tão rápido assim seguir em frente? Tão fácil se esquecer de seus toques e carinhos pra se jogar na primeira que estivesse disponível? Ainda mais ela, com quem ele já tinha uma história?
- Então vai ser assim? Quando a gente brigar, ou eu não quiser trepar com você, você volta pra ela? – Pergunta com amargor e acidez em seu tom.
- Não, é claro que não. – Nega incrédulo com sua sugestão.
- Mas você estava dividido, você quem disse, no café. – Diz o lembrando das palavras dele no dia em que saíram para conversarem, como ele confessou que havia ficado balançado com o retorno da garota.
- Sim, eu estava, no começo, mas…
- Sem mas! – Você o corta rudemente – Se você gostasse de mim, de verdade, teria me escolhido na mesma hora, nem teria ficado indeciso. – Você se aproxima, apontando o dedo no peito dele com força e mágoa - Eu te perguntei, e você mentiu na minha cara, disse que não tinha ficado com ninguém, muito menos com ela. – Diz com todo o remorso que pode transmitir.
- Eu nunca fui prioridade pra você, agora eu sei disso. Eu queria nunca ter te dado uma chance. – Afirma, o deixando perplexo e se afastando para pegar sua mochila, mas para ao notar o pequeno acessório em sua mão, no dedo anelar quando segura a alça da bolsa.
Você retira o anel com tristeza, o qual mal teve tempo de formar uma marca em seu dedo, e o deixa em cima da cômoda do rapaz.
- Acabou Matias, não precisa mais se dar ao trabalho de escolher uma das duas, eu escolho por você. Não me procura mais, se você só queria alguém pra transar, procura ela ou outra droga de pessoa. – Diz e se retira do quanto indo até o corredor.
- Eu não te quero só pra transar, achei que tinha ficado claro, ficamos semanas sem sexo, porque você quis, e eu fiz o que você pediu lembra? - Joga na tua cara, vindo atrás de você.
- E como eu posso saber se depois de ficar comigo não foi se aliviar com ela de novo? Eu não confio em você! – Retruca parando no meio do corredor, o encarando com adagas no olhar.
- Então é assim que acaba? Você me chuta e pronto? – Pergunta com o semblante indignado.
- Como você pode dizer isso pra mim? Eu esperei meses pra você se decidir, me escondendo e recebendo migalhas de afeição, e até mesmo quando sua ex aparece e você age como um moleque, eu deixei passar e te dei outra chance. – Você controla sua respiração inalando e expirando com força - Mas claro que não era o bastante pra você, óbvio que você não podia me dar um tempo pra pensar nas coisas, e na primeira oportunidade que teve já foi com outra.
- Eu já disse, achei que você estava com outra pessoa. – Rebate com o mesmo argumento.
- E se eu tivesse? Qual seria o problema? Eu era solteira Matias, lembra? Solteira, porque você nunca quis mudar isso. - O lembra, levando a mão ao peito, sentindo seu coração doer mais a cada minuto - Mas eu não fiquei com ninguém porque eu gostava de você e não queria mais ninguém, mesmo você sendo um idiota. Eu fui tão tonta, deveria saber que tinha algo errado. – Diz culpando a ele e a si mesma por sua ingenuidade e cegueira.
- Você não gosta de mim, não de verdade. Você é muito bom nisso, me fazer sentir importante e depois me botar de volta no meu lugar. – Declara, o recordando de como ele te fez se sentir especial, querida, e até mesmo amada, só para depois jogar um balde de água fria na cara.
- Você é minha namorada, é claro que você é importante, e esse é o seu lugar, comigo. – Ele te fala, tentando se reaproximar mais uma vez, o que você impede se afastando novamente.
- Não, eu era sua namorada. E o único lugar que eu era importante pra você era na cama. – Retruca com melancolia - E que merda foi aquela que ela disse? Do campo de futebol e você ter feito de novo? O que ela... – E enquanto você formula a pergunta com pressa na sua cabeça, algo clica em você, e você raciocina, já entendendo perfeitamente o que havia acontecido. – Foi assim que você a pediu em namoro, não foi? Por isso que ela ficou brava e veio até aqui. – Questiona juntando todas as peças do quebra-cabeça.
E ele só assente, mais uma vez. Mais uma coisa pra adicionar a lista de mentiras que ele havia contado ou omitido.
- Achei que eu valesse mais do que isso pra você. – Diz magoada, e o dá as costas, começando a ir embora.
Não tem mais o que ser dito. Ele te enganou, mentiu, e te fez de idiota todo este tempo. Nem um pedido próprio você recebeu. Preferia que ele tivesse te pedido em namoro em um momento ridículo, como quando estivesse lavando roupa ou fazendo o jantar, mas que fosse só seu, do que recriar algo que já tivera com Malena, só te reafirmando o que você sempre suspeitou, você era uma substituta, uma distração do verdadeiro amor dele. Mas antes que possa ir muito longe, ele te segura pelo pulso te mantendo no lugar:
- Não podemos terminar assim, ontem mesmo você disse que me amava, lembra? – Ele pergunta em desespero, tentando se agarrar a qualquer coisa para te fazer ficar, mas isso não vai funcionar. Não mais, você está cansada de ser apenas um peão no jogo doentio dele.
- E você não disse de volta! – Retruca, livrando o seu braço do aperto dele – E agora eu sei o porquê. – Afirma com rancor e veneno em suas palavras, finalmente cedendo e deixando as primeiras lágrimas começarem a escorrer.
Ele fica estagnado e quieto sem ter como argumentar contra isso, dói nele ver as suas lágrimas e saber que foi ele quem as provocou. E ele não desiste, tentando de novo se reaproximar para te manter ali até que resolvam tudo. Ele não suporta o pensamento de vocês ficarem brigados, e é então que comete o segundo erro da noite. O primeiro erro, foi mentir para você, o segundo, foi invadir e não respeitar o seu espaço.
- Espera, a gente... – E antes mesmo que perceba o que aconteceu ou o que está fazendo, você só sente a palma de sua mão ficando mais quente e levemente dolorida com o tapa que acaba de desferir no rosto do rapaz, interrompendo o que ele iria dizer.
Você arregala os olhos surpresa com o que acabou de fazer, e com a reação violenta que teve. Mas quando o olha novamente, a mágoa retorna, e qualquer remorso ou culpa que poderia ter não aparecem ou se manifestam, afinal, se você iria sair de coração partido dessa história, ele poderia muito bem sair com a cara doendo, assim como todo o resto de você está.
- Eu tenho que ir embora. – Você diz depressa ao entrar na sala, reencontrando os rapazes, que para ser sincera você mal lembrava da existência, mas eles pareciam muito concentrados na sua, atentos a cada palavra, e lançando olhares afiados para Matías, que vinha atrás de você, agora com a bochecha levemente corada em um tom mais avermelhado.
- Eu te levo - Fran oferece se levantando prontamente do sofá, e pegando as chaves dele. Ele passa os braços pelos seus ombros, te consolando na frente de todos, e te leva até a porta enquanto vão embora sem se despedirem de ninguém devido as circunstâncias nada amigáveis.
Você não tem tempo para pensar se está sendo rude ou não, só quer sair do lugar que o rapaz se encontra o mais rápido que puder.
E no fim, o buque que ele pegou no casamento acabou não significando nada no relacionamento de vocês, fosse um bom presságio ou superstição. E se um dia significasse, certamente não seria mais com você ao lado dele.
-- --
Quando você e Fran já estão no carro, com você ainda tentando se recompor e manter a pouca dignidade que ainda lhe resta, limpando as lágrimas e engolindo em seco, decide questioná-lo assim que o carro entra em movimento:
- Vocês escutaram muita coisa? – Pergunta se encolhendo em seu assento querendo desaparecer.
- Um pouco – Admite envergonhado, e você sabe o que isso significa, eles ouviram tudo.
- Vocês sabiam? - O olha cética - Não mente pra mim, por favor! – Já implora antecipadamente, não aguentando mais escutar coisas falsas das pessoas que você mais ama.
- É claro que não, nenhum de nós sabia de nada. – O garoto de olhos claros nega imediatamente - Não teríamos ajudado ele no pedido se soubéssemos disso. – Esclarece, querendo te passar segurança.
- O mesmo que fizeram pra Malena? – Indaga, com ciúmes claros em sua voz.
- Nós não sabíamos – Ele responde te olhando calmamente - Quando conhecemos o Matías eles já estavam namorando, e ele nunca realmente tocou no assunto. – Justifica, voltando a atenção para a estrada.
- Ok. – Concorda.
Você acredita no Fran, na visão dele e dos garotos, de estarem tão cegos quanto você nesse assunto, Matías nunca foi o tipo de pessoa que compartilha coisas pessoais com os outros, piadas intimas e escandalosas sim, mas falar do que realmente importa, não era muito o estilo brincalhão e que não levava nada a sério dele. Mas não importava mais. Acabou. Adeus aos encontros, adeus ao sexo fenomenal, adeus as brincadeiras pretensiosas a respeito do futuro, adeus a tudo que vocês um dia foram e poderiam chegar a ser.
- Eu sinto muito - O garoto diz quebrando o silêncio no carro.
- Não é sua culpa Fran. – O tranquiliza com um sorriso que não chega aos olhos.
- Eu sabia que ele estava mentindo – Se dando conta do que disse, ele balança a cabeça rapidamente em nervosismo, e se corrige - Não sobre isso, mas naquele dia, quando voltamos pra casa, ele disse que ia pegar uns livros que tinha esquecido, e eu sabia que era mentira, mas deixei quieto porque sabia que ele estava estressado. – Termina, como se estivesse tirando um grande peso dos ombros ao confessar o ocorrido.
- Isso não muda nada Fran, não tinha como você saber – O acalma, não querendo que ele se sinta culpado de qualquer forma pelo que aconteceu.
- Você não deveria estar me consolando, deveria ser o contrário. – Diz com ironia, te arrancando um sorriso momentâneo, que rapidamente morre em sua garganta.
- Eu já devia saber - Diz amarga se virando para a janela, para que ele não veja as lágrimas recomeçando a escorrer - Eu só via o que queria ver, ele não gosta de mim, não de verdade. “Não como eu gosto dele”, você diz em pensamento.
- Ele nunca foi assim, o tipo de cara que trai. – Fran interfere, tentando defender o amigo.
- Acho que você não trai quando já está com a pessoa que quer. – Retruca azeda, observando a vista através da janela.
- Talvez se vocês conv...
- A gente pode ir o resto do caminho em silêncio, por favor? – O corta abruptamente. Você não queria soar grossa, mas se passasse mais um segundo escutando sobre como o Matías tinha uma índole perfeita, isso ao menos quando não se tratava de você, e que ele nunca tinha feito esse tipo de coisa antes, a deixava furiosa.
- Tudo bem. – Concorda, respeitando o seu espaço.
E permanecem quietos assim até ele te deixar em casa, com você o agradecendo brevemente, sem olhar para trás, e subindo depressa para o seu apartamento. Com os olhos embaçados, e mãos tremendo, quando você já está na frente da sua porta, só tem tempo de entrar e trancá-la rapidamente, antes de se entregar completamente as lágrimas e desabar no choro, ficando em posição fetal no chão da própria sala.
Você está sozinha agora. Sem irmã, sem Wagner, sem qualquer pessoa que possa te ajudar. E não consegue deixar de pensar, se na realidade, você sempre esteve assim.
-- --
Na semana que se segue ao ocorrido, a sua vida passa por você como um borrão. Rápidos, imperceptíveis e sem significado algum, apenas uma bagunça permanente.
Você já está tão cansada de chorar, se pergunta até mesmo se tem como morrer de tanto fazer isso. A melancolia e tristeza te acompanham arduamente. Você pensava, que depois da primeira separação dos dois, você estaria mais forte, e mais preparada, mas esse não foi o caso. Muito pelo contrário, dessa vez era muito pior. Porque dessa vez você o teve. Por um curto período de tempo, mas ainda assim aconteceu. Você o teve para chamar de seu, o teve e sentiu que ele pertencia a você, e você a ele de volta. Mas será que depois de tudo o que descobriu, ele um dia realmente foi seu? Algum dia ele realmente te escolheu? duvidava muito disso.
Estava contente por sua irmã estar tão ocupada com a lua de mel, que se esqueça de te checar neste período, não quer ter que preocupá-la com as suas coisas. Sendo mais uma decepção, e um desastre que já estava premeditado.
Se lembra do tapa que desferiu na cara do Matías (o qual você tem que admitir que gostou bastante, e ainda não se sentia nenhum pouco culpada, mesmo estando surpresa que realmente tenha feito isso já que não é uma pessoa violenta), e o olhar de espanto na cara dos rapazes quando saiu correndo pela sala, não se dando trabalho de limpar as lágrimas só querendo ir embora. Mais um item na sua lista de humilhação. Mostrando a bagunça caótica na qual ele tinha te transformado. Se sentia desmotivada para tudo, fosse tomar banho, comer ou falar com alguém. Recorda com amargor tudo o que compartilharam juntos, ele dizendo que iria ser bom para você, dizendo que você ia amar ser a namorada dele, que estava se esforçando por sua causa e que tudo valia a pena, e porra, ele até disse que se casaria e teria filhos com você algum dia. Tudo se provando palavras vazias e sem significado algum. Uma brincadeira sem graça sem pensar nas consequências.
Toda vez que pensa que não pode chorar mais, se encontra fazendo exatamente isso, tendo colapsos e recaídas constantes. Tudo a lembra dele. A sala onde conversaram com sua família no primeiro encontro, a cozinha no café da manhã no dia seguinte, o seu quarto onde transaram há alguns dias atrás, e assim continua a longa lista.
Ele havia sido a primeira pessoa pra quem você dedicara um eu te amo romanticamente, e você deveria saber no momento da confissão que não era recíproco. Deveria ter vistos os sinais, que te apontavam que ele não sentia o mesmo. Fossem os meses de enrolação ou a relutância dele depois.
Não vai conseguir perdoá-lo. Sabe disso. Este foi o ponto final definitivo entre os dois. Não tem mais forças para continuar neste limbo, entre ele te machucando e você tendo que perdoar. Uma parte traiçoeira sua tenta convencê-la de que está exagerando, afinal, não estavam juntos ainda, ele poderia ficar com quem quisesse. E esse era o problema, ele quis ficar com alguém. Sentiu esse desejo dentro dele de compartilhar intimidade com outra pessoa, e isso te mata por dentro. Você não consegue se imaginar querendo ou ficando com outra pessoa, só ele. Sempre foi ele. Mas agora sabia que com o garoto não era assim, poderia ser você ou qualquer outra.
Sabia que isso iria acontecer assim que a viu entrando no restaurante, e o olhar dele a acompanhou. Você só era uma substituta fajuta enquanto a verdadeira não aparecia. Só servindo como uma distração. Ele tinha te garantido que não, mas já não acreditava em mais nada do que ele lhe dissera. Só mentiras vieram dele.
Aparentemente, o tapa não havia sido um sinal claro o bastante de que não o queria por perto, já que ele veio te procurar nos dias posteriores. Algo que não tinha feito imediatamente da última vez, o que de algum modo, ao contrário do que você pensava, não te trouxe nenhuma paz ou conforto. Dessa vez, você não queria que ele viesse atrás e lutasse por você, essa fantasia heroica e adolescente já tinha expirado, e você só queria distância para esquecer que algum dia ele havia entrado em sua vida.
E assim, você destruiu todas as tentativas de comunicação por parte dele, restringindo a entrada dele no prédio, pedindo para que não o deixassem subir, e bloqueando o contato dele após diversas ligações não atendidas ou retorno das diversas mensagens enviadas. Também não passou pelos lugares que ele poderia estar, o evitando como uma praga.
Depois disso, a insistência e perseguição dele diminuiu um pouco, e você sabia que ele estava te dando o seu espaço (se por noção própria, ou por insistência dos amigos para te deixar em paz, você não sabia) pelo menos por enquanto, mas não iria demorar muito para que ele te encurralasse de algum modo e quisesse “acertar” as coisas. E você não entendia o que mais ele poderia querer falar com você, sendo que já estava tudo mais do que claro.
Que se dane ele e a ex namoradinha perfeita dele. Poderiam ficar juntos agora que você estava fora do caminho, não queria mais saber deles, os dois se merecem no final de contas. Mas no mesmo tempo que tem esses pensamentos, se sente culpada ao perceber que talvez nem ela soubesse disso. Talvez ela tenha acreditado que eram só amigos e tivesse pensado que ele estava solteiro no momento em que ficaram juntos, e Matías tenha se aproveitado disso também. De qualquer forma, isso já não era mais da sua conta.
Você foi tão ingênua. Fez a maior cena indo devolver as coisas dele, e na primeira vez que ele vem te pedindo desculpas, você o aceita de braços abertos. Foi tão fácil dele te enganar. Era isso o que ele pensava de você? Que era uma garotinha idiota e fácil de manipular? Provavelmente sim.
Suas amigas não souberam como te consolar quando te viram na sala na semana seguinte, afinal, você nem as contou o que aconteceu. Só deu uma desculpa vazia dizendo que terminaram pois queriam coisas diferentes, o que não deixava de ser verdade. Ele queria a ex, e você queria alguém que fosse apenas seu, e não tinha como terem as duas coisas juntos.
Mais tarde, enquanto volta da faculdade para casa refletindo (sozinha, sem um abraço quente do rapaz na saída do campus), e avista vários casais passeando na rua de mãos entrelaçadas, de todas as idades, formas, e diversidade, não consegue parar de pensar se valeu a pena toda a dor que está sentindo agora, pela breve felicidade que tivera com ele.
Valeu a pena os meses de tortura sendo tratada apenas como um brinquedo sexual e amiga tudo em um só? Esperando que ele se apaixonasse por você, assim como você tinha o feito quando o viu pela primeira vez. Valeu a pena receber um pedido de namoro tão mágico que te deixou com um frio na barriga por dias, só para depois descobrir que foi uma recriação barata de algo que ele já teve no passado? Valeu a pena se entregar de corpo e alma para ele, para depois descobrir que ele tinha feito o mesmo só que com outra pessoa pelas suas costas? Você se sentia uma piada, e não uma boa e engraçada, e sim uma daquelas tão ruins que são de dar pena e deixam o clima desconfortável.
Você era alegre antes dele. Feliz e despreocupada com tudo, apenas focando nas coisas certas e no seu futuro, mas agora, você está melancólica e paranoica com tudo e todos. Ele te libertou, mostrou coisas e te fez se sentir de maneiras que você nem poderia ter sonhado em vivenciar, te fez ser mais ousada, entregue e aproveitar mais a vida, só para depois te reduzir a nada e te fazer se sentir pior do que lixo.
E com isso, você se decide no fundo do seu coração. Você o odeia. Você odeia Matías Recalt. O odeia com todas as suas forças, e nunca, nunca vai perdoá-lo.
AAAAHHHH, como eu amo fazer meus leitores sofrerem 🙈, mas em minha defesa, pelo menos não fiz vocês esperarem até domingo 🤭 espero que tenham gostado e até o próximo 😚💖
68 notes
·
View notes
Text
– 𝐥𝐬𝐝𝐥𝐧 𝐜𝐚𝐬𝐭 𝐱 𝐛𝐨𝐨𝐤 𝐭𝐫𝐨𝐩𝐞𝐬 (𝐩𝐚𝐫𝐭𝐞 𝟏). ⋆ ˚。 𖹭
𝑤arnings: conteúdo exclusivo para +16.
ೀ ׅ ۫ . ㅇ respondendo a essa ask; elenco de lsdln x book tropes; menção a sexo, traição, relacionamento abusivo; violência implícita (?); uma pegada no pescoço bem rapidinha; fernando e matías lowkey sociopatas (bem rapidinho também).
idollete’s typing… ୭ ˚. ᵎ���. oii bebês!! acabou ficando meio grandinho pra algumas pessoas do cast e eu resolvi dividir o post em duas partes, essa aqui é a primeira e amanhã eu solto a outra com mais 5 meninos porque não terminei tudo :) espero que vcs gostem <3 ps: pode contem errinhos porque me deu sono e preguiça de revisar, mas amanhã (as in mais tarde quando eu acordar) eu venho aqui consertar qualquer coisa
✦ ۪ ֗ ꫂ matías as grumpy x sunshine: não tem como, ele é o reizinho dessa daqui. eu imagino muito o matías sendo absolutamente tudo que você não é. se você é uma garota dedicada aos estudos, ele é o cara que nem leva mochila pra faculdade. se você é a garota que nunca se mete em problema, ele é o cara que o pai vive tendo que ir pagar fiança e liberar do cana por n motivos diferentes. vocês vivem em universos completamente diferentes e o seu mundo jamais encontraria o mundo do matías, até que, em um projeto da faculdade, você acaba sendo colocada em dupla com ele. você sabia bem quem era o matías, todo mundo sabia, agora o que você não fazia ideia era de que ele também sabia exatamente quem você era, o matías te observava de longe, mesmo quando não queria, porque o seu jeitinho chamava atenção, o sorriso no rosto, o ar de boa menina, fazia parte do grêmio estudantil, acolhia todos os calouros e, ainda assim, se mantinha fora do radar da universidade. ninguém te via em festas, mas sempre te veriam na biblioteca. o matías não comprava muito essa história, talvez fosse a visão amargurada do mundo, mas ele te achava uma farsante do caralho, porque ninguém é boazinha assim o tempo todo. é capaz até dele te tratar um pouquinho mal por conta dessa concepção, vocês não combinam em absolutamente nada e parecem ser o maior caso perdido de toda a história das duplas montadas por professores. a dinâmica entre vocês não é das melhores, embora você ature o matías como ninguém, ele é indelicado, bruto, rude e pervertido. tudo muda quando um dia você chega na reunião parecendo perturbada e com os olhinhos vermelhos, sem conseguir se concentrar em nada e mais calada que o normal. é impossível não reparar e o matías sente um incômodo bizarro no peito por te ver tão mal assim, é por isso que ele pergunta e ele não desiste até arrancar a verdade de ti; o seu namorado te traiu porque você não quis fazer sexo com ele. o matías não consegue nem aceitar o que ouviu, fica esquisito pelo resto da tarde, mas você nem dá muita bola. no dia seguinte, você acorda com as notificações quase explodindo o seu celular; seu ex sofreu um acidente e ficaria de fora de toda a temporada do futebol pelo time da faculdade. acidentes assim não aconteciam do nada e você sabia bem, até porque matías era o único que sabia do acontecido. ele nunca vai comentar e você não vai agradecer, mas fica subentendido. depois disso, vocês vão criando um vínculo, você tem uma gratidão meio distorcida por dentro, porque você não deveria ter ficado tão feliz assim pelo que ele fez, só que você ficou. matías grumpy do seu sunshine é aquele que destruiria o mundo inteiro pra te fazer feliz, que não tem paciência nenhuma com o mundo, mas que nunca te pressionou pra nada, nem mesmo pra um beijo que ele tava morrendo de vontade de dar. ele pode até ter essa pose carrancuda no dia a dia, porém sempre agia feito um príncipe - meio rústico - contigo.
✦ ۪ ֗ ꫂ esteban as widow + kids meddle in love life of parents: dona camilinha @creads me deixou OBCECADA por kuku!dilf pai de meninA que fala que já faz um tempo na primeira foda e eu adoro imaginar este homem nos cenários mais sofridos possíveis ☝🏻 super imagino ele como um viúvo que desde que a mulher morreu não se relacionou com mais ninguém, porque simplesmente não dava certo, então ele se dedicou inteira e completamente a cuidar da filhinha, o mundo dele girava ao redor dela e isso acaba sendo um problema na hora de ir em alguns encontros que os amigos - por pena e preocupação - arranjavam pra ele. o esteban jamais colocava a filha em segundo lugar e era difícil encontrar mulheres que compreendessem isso. ele teria mudado de cidade por conta do trabalho e a primeira amizade que a mini esteban faz é justamente com quem? sim, com a sua filha. e eu imagino aqui a pp como uma mulher que teve a filha com um cara completamente fdp que não assumiu a criança, o que fez ela ser 200% fechada pro amor. é uma complicação para os dois lados. você não quer se entregar por não saber se essa pose de homem sofrido e gentil do esteban é real e ele não quer se entregar porque não lembra quando foi a última vez que falou com uma mulher desse jeito e acha que perdeu o jeito. porém as folhinhas dos dois estão decididas a serem irmãzinhas, então elas fazem de TUUUUUUDO pra juntar os dois, bem operação cupido e o romance de vocês seria bem slow burn. o esteban SEMPRE fica morrendo de vergonha quando percebe as traquinagens das pequenas, fica todo sem jeito, porque no fundo, no fundo ele tá curtindo tudo isso, embora se sinta meio patético por depender de duas crianças para salvar sua vida amorosa. eventualmente, ele toma a coragem de te chamar pra um encontro, faz uma coisa bem tranquilinha e é claro que ele faz questão de incluir as meninas, o que honestamente te deixa bobinha por ele. o esteban, ainda que meio perdido nesse mundo de flertes, consegue tirar um tempo pra ficar a sós contigo (depois que ele carregou as duas meninas DE UMA VEZ SÓ pro quarto e colocou pra dormir), talvez ele não te beije, mesmo morrendo de vontade, porém vai ficando mais ousado, te canta, te diz que você é uma mulher fascinante, que te admira, que quer repetir a dose. e ele vai nesse charminho envolvente, te conquistando a cada dia que passa até que você se vê completamente encantada por esse homem.
✦ ۪ ֗ ꫂ pipe as sudden/unexpected baby + he fell first AND fell harder: vocês CORROERAM a minha mente com os cenários de pipe papai jovem de primeira viagem e ele se tornou o reizinho dessa trope pra mim. hoje eu tô com off campus na cabeça (idk why) então eu já imagino algo bem sabrina e tucker, a diferença é que eu imagino o pipe sendo um riquinho que sempre teve tudo fácil na vida, mas sonha em se livrar das pressões da família e ser independente e uma pp que veio da realidade completamente oposta, família desestruturada, dois trabalhos pra bancar a faculdade, sempre na correria etc. você tá simplesmente apavorada com toda a situação e embora o pipe também esteja, ele sente a necessidade repentina de fazer de tudo pra facilitar a sua vida. seja financeiramente ou com o bebê, e você super ❓❓❓❓❓ like why are you loving me bem love deprived das ideias (aiiiii desculpa hoje eu tô dramática), sem entender o porquê dele fazer isso tudo por ti. e é claro que o pipe se apaixona primeiro por ti e ele se apaixona loucamente, tudo que ele quer é uma chance de cuidar de te e de te fazer feliz. ele cuidaria da criança pra você terminar sua faculdade com tranquilidade, passaria a maior parte do tempo com ela e bolaria um tipo de negócio que permitiria que ele passasse mais tempo em casa do que na rua, ele não pensaria duas vezes antes de dar às costas pra família quando eles não te acolhessem, te dizendo que "vocês são a minha família agora, nena" e sempre se colocando à disposição pra construir um futuro contigo.
✦ ۪ ֗ ꫂ enzo as forced proximity + trapped in an elevator: NÃO PODERIA SER OUTRA TÁ? vou pedir uma licencinha aqui, porque eu vou falar do meu enzo fav, o enzo arrogantezinho que se acha melhor que o mundo inteiro. imagino ele bem movie star contracenando com você que é 500% movie star também, a única do set que não fica babando o ovo dele e isso é um dos motivos pra ele se desprezar em todos os trabalhos que vocês fazem juntos. vocês seriam obrigados a conviverem por um longo período de tempo pra um papel importante que surgiu e preciso dizer que você que esse cenário só não se torna um fake dating porque o enzo simplesmente se recusa e dá uma de diva quando os managers fazem a sugestão. mas, bom, a convivência é super forçada, principalmente porque agora você serão um casal, então, essa química precisa ser desenvolvida. como o elevador entra nisso? o plot da história é você simplesmente achar patético o fato do enzo só postar foto em elevadores com a maior cara de galanteador barato que mais parece estar desesperado pra comer alguém. e como o universo tem um jeitinho bem peculiar de passar mensagens, no meio de uma discussão de vocês no elevador, porque você estava propositalmente atrapalhando a foto do enzo, o elevador vai dar pau e vocês serão obrigados agora a ficar presos só tendo um ao outro. esse evento vai ser super life changing, porque, em um dado momento e por razões desconhecidas, vocês vão ter a primeira conversa decente em anos de convivência. tudo muda quando vocês saem mas nenhum dos dois sabe lidar com os sentimentos latentes.
✦ ۪ ֗ ꫂ fernando as arranged marriage + mafia!au: a liv @amethvysts criou um(vários) monstro em mim começando uma conversa sobre máfia e eu me peguei pensando nisso na hora de elaborar o cenário do fer. aqui eu pensei nele como um cabeça da cosa nostra, um desses caras de livro que são completamente indiferentes, meio sociopatas e com uma reputação que faz com que ninguém tenha coragem de olhar nos olhos dele por mais que 5 segundos. o casamento seria nada mais nada menos que uma negociação do seu pai, desesperado pra salvar o próprio negócio e, nos moldes mais arcaicos do universo, vai negociar a própria filha num casamento pra salvar a família. o problema é que o fernando te odiaria desde o início, ele acha que você tira toda a liberdade dele e que se torna uma fraqueza no momento em que ele põe o anel no seu dedo. o outro problema? você também odeia o fernando, porque ele tirou toda a sua liberdade igualmente, agora estando presa à realidade doméstica tediosa pra caramba. fernando não te ama, ele te acha atraente, claro, não teria aceitado isso se você não fosse minimamente bonita aos olhos dele, ele nem te toca, embora ambos soubessem que um herdeiro é esperado de vocês o quanto antes, vocês dormem em quartos separados e tudo mais. você também não ama fernando, mas se recusa a ser a esposa deprimida que sobrevive à base de martínis e xanax, você deixa bem claro que faria da vida dele um inferno se ele um dia aparecesse com uma amante dentro de casa, porque remédio pra um doido é um doido e meio. e ele nem liga muito pra isso, sabe? vai ser indiferente. mas você queria ser amada, não necessariamente por ele, era indiferente igual, porém queria um casamento de verdade, algo real. é por isso que em uma briga, e totalmente influenciada por uma quantidade razoável de álcool, você acaba deixando escapar algumas coisinhas que deixam o fernando puto da vida, você diz que queria ter se casado com um homem de verdade que, no mínimo, demonstrasse que queria te tocar e que não parecesse com um psicopata sem emoção alguma, que, desse jeito, teria que procurar na rua algo que te fizesse sentir algo. aqui o fernando se transforma por completo, nossa, ele fica insano, vai te pegar com tudo, prensar contra a parede e apertar o seu pescoço enquanto te diz todas as formas que ele faria o cara que te tocasse sofrer antes de morrer. he's cwaaaaaazy 🤣🤣🤣 o ponto é: o fato de vocês estarem a tanto tempo sem o mínimo contato humano mais íntimo faz com que esse rolê acabe em uma foda insana mind blowing, o que afeta a dinâmica de vocês, mas nenhum dos dois vai querer dar o braço a torcer e assumir que ficou gamado com uma transa só. plus: eu imagino esse aqui em uma vibe bem she fell first but he fell harder.
✦ ۪ ֗ ꫂ jerónimo as working with the ex + neighbors: o jerónimo pra mim é o terror das ex-namoradas e aqui não necessariamente precisa ser trabalhando com o ex, mas algo nesse sentido. ele reapareceria DO NADA na sua vida de obviamente no pior momento possível, quando tudo tá dando errado, você acabou de sair de um relacionamento fodido, a faculdade tá te matando e a situação se escala quando você chega no trabalho e se depara com o seu ex saindo da sala da sua chefa. que. porra. é. essa. só pode ser um pesadelo mesmo! confesso que não pensei em profissões específicas, então, não vou aprofundar tanto nessa parte, o lance é que você jurava que iria só até aí. você conseguiria evitá-lo no trabalho, afinal, vocês são de setores diferentes, e a cidade é grande o suficiente para que vocês não corram o risco de se esbarrarem o tempo inteiro, o que se prova uma grande mentira quando você percebe que ele está pegando o mesmo caminho que você para ir para casa. na porta do prédio, você não aguenta mais, vai soltar os cachorros em cima dele, perguntar se ele tem algum problema na cabeça e ameaçar chamar a polícia, porque perseguição é crime e você pode muito bem abrir uma ordem de restrição contra ele. o jerónimo ouve tudo calado, até porque he knows better. e como toda miséria é pouca, o seu monólogo é interrompido pelo porteiro cumprimentando o jerónimo e dizendo que o corretor deixou a cópia das chave do apartamento dele. tutorial de como matar uma mulher boca de sacola de vergonha! esse cenário dá pano pra manga pra muita intriga, provocações (porque vocês são vizinhos de janela e é claro que o jerónimo fica desfilando nu pelo apê), briguinhas por ciúmes (principalmente da parte dele) e recaídas e tentativas nada sutis do jerónimo de te reconquistar.
#idollete#matias recalt#matias recalt x reader#matias recalt fanfic#esteban kukuriczka#esteban kukuriczka x reader#esteban kukuriczka fanfic#felipe otaño#pipe otaño#felipe otaño x reader#felipe otaño fanfic#enzo vogrincic#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic fanfic#fernando contigiani#fernando contingiani x reader#fernando contigiani fanfic#jeronimo bosia#jeronimo bosia x reader#jeronimo bosia fanfic#la sociedad de la nieve#a sociedade da neve#society of the snow#lsdln#lsdln cast#headcanon#pt br
67 notes
·
View notes
Text
boy dad! soonyoung
kwon soonyoung x leitora
pensamentos sobre soonyoung pai de menino + bônus em que ter dois kwons em casa significava proteção 24h por dia.
gênero: fluff, slice of life
pt-br
conteúdo: leitora fem e soonyoung pais de menino, casados e felizes.
avisos: nenhum além de que é uma família feliz + aparição da latte (grande diva). tive um surto de fofura (mas falando sério, eu realmente não consigo parar de pensar nisso); não coloquei um nome pro menino na parte "bônus" pois não sabia qual colocar.
contagem: ± 1600 palavras
notas: oooii, tudo bem? não tenho conseguido revisar nada pra postar por motivos de a faculdade está me sugando, porém precisava de um tempinho fazendo algo pra espairecer. não é nada muito uau, acho que só fiquei divagando mesmo depois de ver inúmeras vezes essa semana o soonyoung e crianças, fico toda derretida. peço desculpas pelos possíveis erros e meus pensamentos quase incoerentes, mas boa leitura.
o pai de menino! soonyoung pareceu receoso no começo, mas foi só impressão sua. na verdade ele estava imerso na ideia de ser pai, assimilando a realidade de que teriam um filho juntos. era algo que vocês queriam tanto, que a felicidade o fez travar antes de colapsar com pura alegria enérgica enquanto contavam pra todas as pessoas importantes ao redor. empolgado, soonyoung foi além, narrando grudadinho na sua barriga cada plano para o futuro — muitos dos quais realmente se concretizaram mais tarde.
ele jurou, desde a primeira ultrassom, que o pequeno menino dentro do seu ventre era idêntico a ele. e bendito seja o dna de kwon soonyoung, porque se você pegasse qualquer foto dele bebê e comparasse ao seu filho, poderia dizer que são a mesma pessoa. alguns detalhezinhos aqui e ali que lembrava você, mas 100% um bebê kwon.
todos os genes de soonyoung lutaram para que seu filho tivesse aquele sorrisinho fofo que te faria querer apertar as bochechinhas macias da criança sempre que pudesse. porém, para piorar sua situação, o menino pareceu ser muito adepto ao estilo de soonyoung, querendo definitivamente ser uma mini versão do pai (ou seja, os dois seriam a sua ruína).
soonyoung tinha tanto jeito com bebês e crianças que te deixava boba. era algo que você já tinha noção, porém vê-lo com o neném de vocês dois era ainda mais encantador. e o que ele não sabia sobre aquele mundinho, aprendia com facilidade. soonie se esforçou muito para que você nunca ficasse sobrecarregada ou estressada, para que os dois conseguissem aproveitar bem essa nova fase.
ele não era só um pai muito legal. soonyoung era O pai, do tipo que gerava aqueles comentários entre todos os que o conheciam sobre o quão incrível ele parecia ser, nomeando uma lista das coisas que soonyoung fazia pelo filho e por você.
soonie como pai de menino estaria longe de ser aqueles pais que não sabem demonstrar afeto, sempre cobrindo o filho de amor e carinho, quer seja com palavras ou com gestos. tendo crescido num lar repleto de amor, isso não cessaria quando tivesse sua vida de casado, jamais poupando esforços para que o filho cresça se sentindo amado — e até um pouco mimado, às vezes.
e, também, apreciando cada partezinha de você, sempre sendo grato por te ter ao lado dele, brincando sobre como era uma sorte de 1 em 8 bilhões.
soonie sempre iria garantir que seu filho pudesse fazer o que gosta, estimulando desde um pequeno hobby a um sonho distante e grandioso. o que ocasionaria nas várias matrículas em muitos tipos de aulas e treinos, além de coleções dos interesses variados do menino.
talvez eles dois fossem uma dupla meio perigosa — para si mesmos —, o que levava soonyoung a sempre ter bandaids nos bolsos (tanto para ele quanto para o filho).
soonyoung desenvolveu uma habilidade indiscutível de construir cabanas e fortes com todos os lençóis e almofadas que encontrava. vocês acabaram de tornando também ótimos contadores de história, então seus pequenos acampamentos dentro de casa sempre eram ainda mais divertidos.
às vezes, quando vocês três tirassem um dia para passear, os dois andariam na frente de mãos dadas, apontando uma coisa ou outra que achavam boba ou engraçada. era quando você aproveitava para filmar e fotografar mais daqueles momentos.
soonyoung também tinha os próprios hábitos, aqueles pequenos vídeos que ele juntava num vlog de momentos legais que tiveram no mês, guardando para assistir mais tarde — o que não necessariamente significava um futuro distante, pois vocês acabavam assistindo de vez em quando.
os dois eram seus maiores fãs, soonie ensinou seu filho qual elogio te faria sorrir constrangida, além de todas suas cores e doces favoritos. e, como esperado, você e soonyoung também eram os maiores fãs do seu filho, competindo quem era mais enérgico ao torcer por ele durante competições e apresentações.
soonyoung como pai de menino era definitivamente o maior incentivador da liberdade expressiva da imaginação infantil, capaz de entrar em cada brincadeira fantasiosa do seu filho. não só pra fazer ele sorrir, mas porque fazer parte das coisas favoritas do filho de vocês era a melhor coisa do mundo.
normalmente o ruído de soonyoung, latte e seu filho fazendo bagunça em algum lugar da casa era quase tranquilizador de se ouvir enquanto você tinha que fazer algo sozinha. naquela tarde você os expulsou da cozinha depois de tentarem brincar com os ingredientes que seriam usados num bolo. ou seja, a dupla se juntou à cachorrinha e fizeram zona na sala por tempo o suficiente para que você colocasse os tabuleiros no forno.
a coisa ficou estranha quando, enquanto estava concentrada na cobertura da sobremesa, deixou de ouvir qualquer som. nem uma tentativa falha de rugido de tigre, barulhos improvisados de armas laser ou as patinhas da latte correndo pelos corredores. nada. absoluto silêncio. quase te fez sentir medo.
mas você lembrou que, embora soonyoung se empolgasse um pouco, ele era um pai atencioso e responsável (certo?).
a curiosidade, no entanto, te levou a procurá-los minutos mais tarde.
— soonie? _? cadê vocês? — nem mesmo as risadinhas que os dois sempre acabam soltando quando resolvem se esconder para que você os ache foram ouvidas.
as únicas coisas diferentes encontradas pelo caminho foram munições de nerf e os bonecos jogados pelo chão, robôs, animais, personagens de desenho cada um deles estirado pelo corredor. foi só o tempo entre você suspirar, prestes a questionar os dois sumidos, para que finalmente os escutasse.
— ela tá aqui, verificação da área?
— tudo seguro.
foi ainda mais engraçado quando você os viu espreitando no final do corredor, com toucas na cabeça e aquele par de walkie talkies que soonyoung comprou aleatoriamente numa das vezes que foi na loja de brinquedos com o filho.
— o aranha do mal foi abatido?
— sim, senhor.
— ok, se tá tudo seguro, vamos lá então.
soonyoung deixou o filho ir na frente, sorrindo logo atrás dele. você os observou batendo continência na sua frente antes de ser atacada pelo sorrisinho fofo do kwon mais novo.
— oi, rainha mamãe! nós somos seus guardas espiões.
ah, isso explica tudo…
trocando um rápido olhar com seu marido, que ainda sorria orgulhoso da brincadeira que inventaram, você também mergulhou na história deles.
— muito obrigada então, tenho certeza que me protegeram muito bem.
— sim, senhora! — os dois falaram juntos em posição de sentido.
— acho que merecem uma recompensa, né?
dois pares de olhinhos brilhando com expectativa te observaram caminhar antes que você os chamasse para te acompanharem. após lavarem as mãos, cada um recebeu uma tigela de sorvete com um pouco da calda que você havia acabado de fazer.
— SORVETE! — seu filho começou a se lambuzar com o doce gelado assim que foi colocado em sua frente.
— você acredita que a latte sumiu? — soonyoung falou tranquilamente, como se não fosse um problema a se considerar.
— sumiu?
— é, mamãe. a gente colocou aquelas asinhas de morcego nela pra ser um monstro que a gente ia derrotar, mas ela foi embora.
— então ela deve estar escondida, esperando pra atacar — sua fala fez o menino apontar pra arma deixada de lado.
— aí a gente pega ela — ele falou convicto, mas logo abaixou o tom, sussurando como se fosse um grande segredo.— mas de mentirinha, tá? só pode atirar nos bonecos. sempre era reconfortante fazer parte daquelas coisinhas com seu filho, o que te estimulava a sempre ouvir com atenção até entender que você era uma rainha e todos os brinquedos achavam que você era malvada por não estar distribuindo bolo, mas seus guardas — que mais tarde iriam fazer as mesmas reclamações quando tivessem que esperar o doce esfriar — tiveram que derrotá-los, explicando depois que era só porque não estava pronto ainda.
— não era melhor conversar antes e atirar depois?
— eles não queriam ouvir, mamãe.
— uhum, eles eram bastante agressivos — soonyoung completou, piscando.
você riu mais uma vez do jeito que as cabecinhas deles funcionava. tendo terminado seu próprio pote cheio de sorvete, se aproximou primeiro do seu filho, segurando as bochechas macias e as apertando até ver as feições ficarem ainda mais fofas enquanto amassadinhas daquele jeito. depois um beijinho de cada lado do rosto e um na testa, cada qual recebido com um "ai, que gelado" do menino, você foi em direção a soonyoung.
ele já sabia que você faria, esperando pacientemente você amassar as bochechas dele e dar um monte de beijinhos gelados antes de te pegar de surpresa com um selinho. aquilo só desencadeou em você uma vontade ainda maior de apertar ele todo, e foi o que fez, abraçando ele com força antes de voltar ao seu lugar na bancada.
— agora que meus guardas espiões super habilidosos já cuidaram de tudo, que tal pegar todas aquelas munições e bonecos que ficaram no caminho? — é claro que ele protestou um pouquinho, querendo brincar mais. porém soonyoung logo resolveu inventando mais algo para fazerem.
antes do segundo causador da bagunça se juntar à arrumação, ele parou pra te beijar adequadamente.
— deixa as coisas aí que depois eu lavo, tá?
— eu ia-
— você ia sentar lá na sala pra ficar com a gente.
— agora meu guarda me salva também dos perigoso de lavar a louça?
— tudo pra garantir sua segurança, meu amor. e foi assim que você acabou sentada no sofá, escolhendo que filme assistiriam mais tarde, enquanto os dois — já cansados e desistindo da ideia de brincar de novo — colocavam cada personagem em seu respectivo lugar. apenas quando vocês três já estavam sentados e concentrados na tela que a última e importantíssima parte da família apareceu novamente, com um par de asinhas pretas comprado no último halloween.
— pai, a vilã voltou! — seu filho se manifestou antes que você pudesse avisar.
quase desafiando a dupla, a cachorrinha subiu no seu colo agitada.
— ah não, ela está atacando a rainha! — você riu do drama de soonyoung, mas entrou na deles.
— socorro! essa monstrinha vai acabar comigo!
do contrário ao que o cansaço anterior indicou, sua tarde se estendeu com muitos ataques não só da latte como de mais daqueles bonecos. claro que todos foram efetivamente defendidos por seus dois protetores oficiais.
#g's ramblings 𓆩♡𓆪#seventeen#svt#svt x reader#seventeen pt br#svt fluff#svt pt br#seventeen fanfic#seventeen scenarios#svt hoshi#svt kwon soonyoung#hoshi x reader#kwon soonyoung x reader#hoshi fluff#kwon soonyoung fluff#hoshi fanfic
19 notes
·
View notes
Text
Hontou Ni Atta Gakkou Kaidan (Histórias de Fantasmas na Escola - Que aconteceram de verdade)
Lançamento surpresa de um OVA obscuro dos anos 90, só pra ter alguma coisa de terror para lançar no mês de outubro (mas notem, isso era destinado ao publico infantil, não esperem grande terror), talvez o titulo remeta a outro anime, Gakkou no Kaidan (Ou Histórias de Fantasmas como foi exibido no Brasil) que saiu uns 4 anos depois, mas apesar das semelhanças não encontrei nada que ligue esse OVA a série de TV.
Talvez a maior notoriedade que esse OVA tenha seja ter screenshots de uma personagem compartilhados e falsamente atribuídos ao suposto OVA de terror Saki Sanobashi (do qual não existe nenhuma evidencia que realmente exista, provavelmente é só um rumor de internet).
Apesar de poucas informações disponíveis sobre esse OVA, a RAW dele estava disponível facilmente no Youtube e varios outros sites de hospedagem de video, só cortei as bordas pretas e usei de base para esse lançamento. Mas se alguém tiver o vídeo em melhor qualidade sinta-se livre a usar as legendas (ou entrar em contato com o fansub).
Mas não fiquem carentes de lançamentos de terror de verdade, o Kuroi do Gekiga Fansub está legendando Gakuen Nanafushigi e logo estarei ajudando ele a revisar as traduções.
Download: GoFile Telegram
8 notes
·
View notes
Text
Pequeno Guia Inicial para o Reedsy (texto, escrevendo, 2024)
TLDR: Esse é um pequeno guia para utilizar o editor de rascunhos e manuscritos de livro Reedsy.
Já mencionei várias vezes aqui o webapp para escrever rascunhos de livros chamado Reedsy. Trata-se de um website que você pode fazer login usando sua conta de Gmail por exemplo, e que tem várias ferramentas pra você organizar suas ideias, e é completamente gratuito. O link é esse:
Até o momento eu já lancei um livro de contos eróticos usando ele, que está disponível no Kindle Unlimited, e tenho pelo menos mais uns seis rascunhos de outras obras que comecei e que vou atualizando conforme surgem as ideias, tempo, motivação, etc.
Por exemplo, aqui tem meus dois livros de contos adultos, o 19 contos já está finalizado com quase 26k palavras. O "20 contos" (título horrendo mas provisório) já conta com quase 19k palavras (dez contos completos e mais alguns iniciados, precisando de revisão etc).
Quando você passar o cursor do mouse por cima, vai ter as opções "Manage" (gerenciar) e "Write" (escrever). Gerenciar permite alterar título, subtítulo, carregar a imagem de capa (ou pode deixar para usar uma das capas prontas disponíveis pelo Kindle Unlimited). Também permite exportar os livros em formatos para publicação usando ferramentas do Kindle, que explico um pouco mais no final desse texto.
Escrever é auto-explicatório, você entra no modo de edição.
Usei ! no começo de cada capítulo (conto) para marcar com revisado. Você pode fazer do jeito que achar melhor :)
No "manuscript", com o ícone de livro aberto, ficam os capítulos, que você pode editar, adicionar... aqui por exemplo, por questão de organização, eu separei o Ato 1 como "contos prontos", que já estão prontos pra publicação, e criei um Ato 2 com os contos ainda não prontos.
Na aba direita tem vários ícones. O primeiro é "Goals and Insights":
Aqui você pode estabelecer uma meta: quantas palavras terá sua obra? Qual o prazo final? Eu setei aqui para 35k palavras, prazo para 31 de dezembro. O legal é que ele diz quantas palavras por dia você tem que escrever para chegar no seu objetivo. Mas isso foram números que eu tirei da cartola, simplesmente uma guia, pra você ter uma ideia do que precisa fazer.
Outra função interessante é a do "Find and Replace" (encontrar e substituir), similar ao que se encontra em qualquer editor de texto decente.
Por exemplo, agora que estou fazendo a revisão do livro do Pássaro e a Fonte, eu deixo a frase "revisar a partir daqui" para poder me encontrar no texto. Ou vamos dizer que você decidiu mudar o nome de um personagem, local, item... você pode fazer tudo isso de uma vez só.
No ícone da lixeira você pode excluir se por acaso decidiu tirar um capítulo (eu por exemplo precisei de um capítulo só, sendo que já tinha configurado título dos dois, então o segundo não foi necessário).
No canto inferior direito, na engrenagem, mude o idioma de escrita para português, ou pro idioma que estiver escrevendo.
Essas são só as funções principais, já que esse é um guia inicial de uso do site.
Abaixo do Manuscript tem um icone de prancheta, onde você tem o "Planning", planejamento.
Ele vem com um exemplo de roteiro, no caso Senhor dos Anéis, mostrando a "jornada do herói", as etapas de uma história. Se quiser usar ele como base, você pode substituir o texto pronto em cada retângulo pelos personagens e eventos da sua história. Bacana não é? Eu não uso essa função, mas tenho aberto o "Planning" numa segunda aba pois depois de um certo tamanho de história, pois você vai precisar de lembretes de nomes, eventos, personagens, etc. Então você pode criar uma nota com esses detalhes, tem até praticamente uma "ficha de personagem" onde pode colocar detalhes como função, raça, altura, e outros detalhes dos personagens, ou pode usar até para itens, eventos, locais, etc.
Uma das funções do "Manage" que comecei ali em cima é "Export". Você pode exportar seu livro em formato de pdf ou epub, e é o que vai precisar fazer para publicar seu livro no Kindle por exemplo.
Mas isso é utilizando outros softwares disponibilizados gratuitamente. Quando eu publicar o próximo livro tentarei escrever um manualzinho dele caso alguém queira, mas imagino que devam existir muitos exemplos na internet de como fazer isso, se você estiver com urgência.
Conclusão: Conheço pessoas que escrevem seus rascunhos/manuscritos no Word ou similares, mas acredito que o Reedsy possui uma interface mais amigável, fornecendo separação por capítulos, Atos, sem contar o planejamento. Eu mesmo nunca consegui escrever uma história mais longa no Word, prefiro e recomendo o Reedsy. E você, onde você escreve?
PS.: Caso tenha alguma dúvida, talvez eu possa responder. Eu não uso 100% das funções do site, nem sou filiado, apenas um entusiasta da escrita.
#delirantesko#espalhepoesias#pequenosescritores#lardepoetas#carteldapoesia#poetaslivres#projetoalmaflorida#projetovelhopoema#semeadoresdealmas#escrevendo#reedsy
8 notes
·
View notes
Text
— Mark nerdzinho…
a/n: isso eh só a imaginação de uma cena que eu pensei e resolvi escrever só ela sem completar com outras coisas, bem curtinho.
avisos: hmm talvez só um mark!perv, e mark!nerd, meio sugestivo…(?) e acho que só…
Imagino uma cena onde numa sexta-feira seu grupo de estudos se reuniria na casa de Mark, mas todos apenas desistiram, conversaram no grupo e resolveram ir para uma matinê no centro da cidade.
Pensaram em desmarcar a reunião de estudos, porém, Mark não gostava de lugares cheios e barulhentos, já você, só recusou pois seu trabalho havia sugado toda sua energia, além de que, sexta-feira era o único dia sem aula pra você, então seria uma boa revisar o conteúdo. Ou talvez você só quisesse uma boa desculpa pra não chegar cedo em casa.
“Oi Mark!” diz ao ver o garoto abrir a porta, “Olá!! Não esperava que você realmente viria…” ele sorri, dizendo um pouco envergonhado ao se deparar com o estado que estava.
Enquanto você estava de terninho, com um botão aberto da camisa, Mark estava de regata e uma calça moletom, por um momento sua cabeça se perdeu no quanto de pele do garoto estava exposto na sua frente.
O garoto a convida para entrar, logo te pergunta se deveriam ficar na sala ou no quarto, você opta pelo quarto, já que seria mais confortável.
Entrando no quarto você percebe uma temperatura mais quente, provavelmente era o ar condicionado…
Mal sabia você que a temperatura e a iluminação do quarto, foi tudo minuciosamente calculado pelo garoto, propositalmente ele deixou o quarto mais quente para que você abrisse mais um botão de sua camisa.
Coisa que funciona, enquanto estava concentrada nos seus papéis, Mark se perdia no meio de seus botões já abertos, dando uma visão bem limitada de seu sutiã de renda.
Morde a ponta do lápis, fica vermelho observando, era visível a atração que ele sentia por ti.
Abana o rosto na intenção de passar o calor e diz “Mark…não tá meio quente aqui…?”
“Tem razão…” olha para trás, começando a procurar pelo controle do ar condicionado, “Só não lembro onde eu deixei o controlezinho…”.
Segundo depois os dois reviravam o quarto procurando, e você encontra, embaixo da almofada que estava no chão, vê a temperatura alta demais, fica confusa, pensando se foi proposital, mas Mark era um garoto tão comportado, será que ele faria algo assim?
Sim. Sim ele faria, como ele fez.
“Tá aqui! Por que a temperatura tá tão alta…?”
“Ah, não sei, provavelmente eu sentei na almofada que estava por cima dele e ele acionou os botões sozinho…” ele fica nervoso e começa a dizer uma informação atrás da outra. Rapidamente pega o controle que você o entregava e abaixa a temperatura.
“Ah…” você diz como se acreditasse na desculpa esfarrapada do Lee.
“Hmm, você tá com calor..? eu posso emprestar uma camiseta minha pra você, caso tu quiser ficar mais confortável…”
“Relaxa Mark, mas se quiser emprestar sua camiseta eu não vou recusar…essa camisa fica ainda mais apertada por dentro da calça…” você diz puxando a camisa para cima para tirá-la de dentro da calça, percebe Mark se perdendo entre suas mãos que puxavam a camisa, vê as bochechas do garoto corarem.
“Hmmm, certo a camiseta…” ele se direciona até o guarda-roupa tirando de lá uma camiseta preta básica e larga. “Muito Obrigada Mark!” você diz, Mark vira de costas para ti, para que você pudesse se trocar, mas infelizmente ou felizmente, um botão da camisa enrosca, tendo que pedir a ajuda do Lee.
“Mark…um botão da minha camisa enroscou, e eu não to conseguindo enxergar direito pra tirar…” ao virar de frente pra ti ele olha para seu corpo seminu tendo que desviar para não se animar, “…me ajuda aqui?”
“Ah, eu a-ajudo sim…” ele diz ficando vermelho como um tomate.
Com certeza não seria uma missão fácil estar perto de você dessa forma…e com certeza você faria questão de deixar essa missão mais difícil ainda pro garoto.
#mark scenarios#nct dream scenarios#mark nerd#mark perv#mark lee#mark lee scenarios#aqui imaginando só 🚑
108 notes
·
View notes
Text
Resenha de "Farda Fardão Camisola de Dormir" de Jorge Amado
sem spoilers, resenha não revisada
Após a repentina morte do poeta Antônio Bruno numa Paris assolada pela guerra, abre-se uma vaga na Academia Brasileira de Letras, causando o interesse dos militares que querem que o Coronel Sampaio Pereira se candidate para ocupar a cadeira na academia, representando o exército nacional.
Os acadêmicos, revoltados com as intervenções, decidem apoiar outro candidato, o General Moreira, para se opor ao poder definitivo do Coronel e do regime ao qual ele faz parte.
Jorge Amado lançou esse livro em um período conturbado de sua carreira, e a da história mundial em geral. A narrativa se passa durante a ascenção do nazismo adjunto a Segunda Guerra Mundial e o Estado Novo, aqui no Brasil.
Nesse período, Amado sofreu duras censuras e perseguições da ditadura Vargas devido a sua filiação ao Partido Comunista Brasileiro, chegando a se exilar do país durante os anos de 1941 e 1942
Mesmo com todo esse desastre como plano de fundo, Farda Fardão Camisola de Dormir consegue manter o bom humor e o tom explícito característico das obras de Jorge Amado e, ao mesmo tempo, conter passagens ousadas que abertamente denunciam a repressão, o fascismo disfarçado, a censura e a violência da ditadura do Estado Novo
uma decisão bem corajosa, levando em conta a perseguição que Amado já sofria desde o lançamento de sua obra prima Capitães da Areia em 1937, e ao mesmo tempo bem interessante
A palavra certa pra definir esse livro é essa: interessante
Ao mesmo tempo que a narrativa, por si só, não é a das melhores (principalmente porque estamos falando de Jorge Amado), o peso cultural/político/social que esse livro tem me faz perdoar qualquer inconsistência visível na obra
Só de meu colega Jorginho ter tido a garra de escrever esse livro, revisar, editar e ainda sim publicar um livro cheio de críticas a um regime autoritário (mesmo depois de já ter sido preso por ter feito muito menos), já faz valer muitíssimo a pena cada segundo
#book blog#book tumblr#resenha#resenha literária#book review#livros#bookworm#leitura#literatura#dica de livro#jorge amado#capitães da areia#comunismo#amado#estadonovo#getulio vargas#literatura modernista#literatura clássica#literatura brasileira#salvador bahia
7 notes
·
View notes
Text
A face full of tears ― Choi Seungcheol
― ⩩ avisos :: talvez contenha erros, já que eu fiquei com preguiça de revisar depois : seungcheol x leitora : cheol hard!dom (?), dirty talk, strangers to fuckers (?), apelido carinhoso “princesa”, masturbação feminina, fingering... provavelmente eu esqueci de algo.
― ⩩ q.t de palavras: 1,5k
”O que você acha daquele cara ali?”
Foi essa pergunta que quebrou o silêncio que tinha imposto com sua amiga há um tempinho desde que chegaram na festinha de final de semestre da faculdade, onde boa parte das pessoas de cada curso estava ali. Suas mãos estavam ligeiramente apontando para um cara que realmente parecia estar na casa final dos vinte anos.
Sua amiga olhou para si e para o cara em questão, esboçando uma expressão debochada.
― Você tá afim do cara da minha turma? ― ela perguntou, olhando incrédula para você. Colocou uma das mãos sobre a boca, para abafar o perfeito O.
― Ele é da sua turma? ― viu ela concordar. ― Que horror! ― exclamou. ― Mas, sabe… ele até que é um gatinho. Bem bonitinho. Ficaria super com ele..
“Ué, então vai atrás dele, conquista” disse simplista. Acabou cruzando os braços ao redor do peitoral, olhando com total raiva para a amiga. “Ô inferno, eu não sei me jogar para cima de estranhos, tá bom?!” soltou, recebendo um bufo da amiga em resposta.
― Caralho, é só basicamente chegar nele e dizer que…
― Não é tão fácil assim e eu faço questão de que você não continue a falar, caso contrário te meto dois tapas na cara. ― ameaçou, com o dedo indicador apontado para que estava ao seu lado. ― Se é tão fácil assim, por que não faz propaganda de mim então?
― Vou estar ganhando algo com isso? ― cruzou os braços, como sua ação anterior.
― Sim. ― afirmou. ― Vai estar evitando de levar um belo de um tapa no meio da cara se fizer isso, ou seja, vai estar ganhando. Sem contar que eu vou esquecer daqueles vinte reais que você ainda está me devendo, ora sua… ― sorriu graciosa para a amiga, vendo-a resmungar.
― Eu simplesmente odeio você. ― fez uma careta em resposta para a amiga. ― Mas como você vai esquecer do dinheiro que eu tô te devendo, vou dizer que você é legal. ― Sorriu. Logo viu ela aos poucos se aproximando do cara em questão, desenrolando um assunto com. Via que tinham certa intimidade, mas não era para menos. Sua amiga em questão era extrovertida.
Estava desistindo totalmente de ficar ali parada no local. Via sua amiga sorrindo e sorrindo com o rapaz, mas nada para você. Sequer um olhar dela direcionado à si. Suspirou mais uma vez, tomando mais um drink da festa na praia.
― Como eu odeio ficar sozinha no meio desse povo… chato. ― bufou. Nem havia mais xingamentos para essas pessoas. Reclamou tanto no início das aulas sobre tais seres que no dia de hoje em questão não existia mais xingamentos para tais. ― Ridículos também. ― acrescentou, vendo boa parte da multidão curtindo a música que tocava. Alguns dançavam, outros continuavam conversando. ― Malditos sejam os caloteiros, malditos!
[...]
Depois de mais alguns drinks, sentiu algo perto de si, te cutucando nas costas.
― Agora você está paga. ― disse, acomodando-se ao seu lado.
― Espero que você vá para o inferno, só isso me importa. Perdi meus vinte reais. ― reclamou. ― vinte reais valem bem mais do que um cara!
― Ué? Eu fiz o que você queria, lindona. ― estalou a língua no céu da boca ― Descolei o "gatão" para você. É assim que me agradece? E se eu não estivesse de rolo com um cara aí, eu super pegaria ele. Vale bem mais do que os vinte reais que eu te devia.
― Pfft! ― soltou, direcionando o olhar para ela ― Queria que eu te agradecesse com um beijo na boca? ― ironizou. ― Então cadê o gatão?
― Bom… eu disse que você ‘tava meio cansada, então ele se ofereceu para te levar pra casa.
― Mas que merda!?
― Ele é legal, relaxa. ― encheu o copo que estava. ― Só vai ser evasivo caso você dê liberdade.
― Vou dar liberdade sim ― contou, sorridente. ― para ele te ma-
― Vamo’ lá, tchu-tchu! ― imitou o barulho de um trenzinho, enquanto te empurrava para passar sobre a multidão e se encontrar com o suposto rapaz. ― Aqui, está entregue! ― disse, abrindo a porta do carro. ― Cuidado que ela é um pouco arisca ― alertou perto da janela do carro ― valeu aí!
Acomodada sobre o assento fofo, sorriu minimamente para o cara ao seu lado. Será que tinha como ele ser mais bonito do que de longe? Sim, realmente tinha.
A boca carnuda, os olhos ― particularmente ― lindos… oh céus.
Viu ele gesticular com as mãos, mas não estava entendendo nada, então ele abriu a boca e falou: ― O cinto. ― explicou e você logo o pôs. E assim deu partida no carro, começando um grande caminho pela frente.
Não havia nenhuma música que tocava, era apenas o barulho do carro em movimento, cortando o vento.
Ficar olhando para a pista que parecia estar em movimento tinha ficado chato, mas, havia se lembrado do monumento que estava ao seu lado. Era uma grande
Um arzinho pelo nariz foi soltado. “Por que você está olhando tanto para mim?” ele perguntou, calmo. Suspirou, antes de responder. Queria elogiar o rapaz, mas, queria ter postura ainda. “O que aquela piranha te disse?” perguntou, mas, seu sotaque saiu forte, então ele riu. “A sua amiga?” quis ter certeza. Balançou a cabeça positivamente, não queria falar.
― Simplesmente disse que você estava passando meio mal por conta do barulho e como eu já iria embora, ofereci uma carona. ― balançou a cabeça, voltando a olhar para fora, de volta para a pista. ― Eu não sei onde você mora… ― foi o que ele disse, com sua reação automática sendo balançar a cabeça positivamente. ― Não se importaria de falar onde mora, certo?
Umedeceu os lábios, antes de responder: “Sim, eu me importaria"
― Perdão? ― te olhou confuso.
― Eu não queria ir pra casa. ― contou. ― Eu quero ficar com você.
― Assim do nada?
― É. ― expirou o ar. ― Eu não sei chegar nas pessoas com tal interesse como minha amiga.
― Mas você queria ficar… ― seu tom tinha um pouco de receio, mas logo respondeu a pergunta do rapaz: “Ficar ficando.”
― Aceitas? ― mais uma vez o seu sotaque predominou.
Não houve resposta com palavras, mas sim com ações. O de cabelos pretos havia parado o carro em movimento em algum local quieto, e quando se virou, se aproximando do rosto alheio, os dois se beijaram.
Não era um beijo romântico, mas sim um beijo que demonstrava um pouco de necessidade, um pouco mais de sua parte. Se separando do outro corpo, sorriu de lado, tirando o cinto de segurança.
― Quer sentar no meu colinho? ― ele ofereceu, e, nossa que oferta mais suja… Não respondeu. Apenas se arrumou e sentou, colocando as mãos sobre os ombros largos, olhando definitivamente no fundo das íris dele, vendo quão bem eles refletiam você.
As mãos dele pousaram sobre a sua cintura, agarrando-a.
“Me diz” acariciou a sua cintura “como que você quer?”
“que você me foda com seus dedos” mordeu o lábio inferior e viu um sorriso completamente malicioso se formar no rosto alheio.
“Meus dedos?”, “uhum” essa sua forma de concordar foi o caos, porque ligeiramente conseguiu os toques dele sobre o tecido macio de sua calcinha.
Ele de primeira tocou no seu ponto fraquinho, fazendo com que esse mais novo toque acabasse por te fazer arfar de leve. Ele riu. “Poxa, você deveria ser um pouco mais difícil", comentou, ao te sentir molhar o tecido. Até tentaria ser um pouco mais difícil, mas simplesmente não dava. Queria se entregar logo.
Ele ajeitou a calcinha, colocando ela um pouco de lado. Provocou seu pontinho de prazer, antes de enfiar um dedo dentro de si. “Gosta assim?” perguntou, entrando e saindo lentamente. “S-sim” foi sua resposta para o ato alheio.
Enquanto uma mão te estimulava, a outra segurava a sua cintura, mas, logo parou de segurar a sua cintura e passou ela por toda a extensão do seu corpo, principalmente os seus bustos.
― Puta droga! ― exclamou, áspera.
― Poxa princesa, não sabia que você tinha uma boquinha tão suja…
E foi nessa frase dele que optou por enfiar mais dois dedos de uma vez. O toque novo se fazia presente junto com seus grunhidos a cada movimentação do rapaz. Com o polegar, ele remexia no seu pontinho sensível, enquanto os outros três entravam e saíam de você. E com a outra mão, ele apertava os biquinhos do seu peito.
Com todos esses novos toques, seu interior acabou se apertando um pouco, fazendo mais uma vez você ouvir a voz rouca dele, no pé do seu ouvido: “você já está tão perto assim?”
― Pena que eu quero ver esse seu rostinho lindo completamente cheio de lágrimas ― segurou sua bochecha com certa força, olhando no fundo dos seus olhos e te fodendo lentamente com os dedos.
#seventeen smut#seungcheol smut#seungcheol x você#seungcheol x reader#seungcheol x leitora#seungcheol x you#seungcheol x y/n#seungcheol smut br#seungcheol svt smut#seungcheol smut pt br
108 notes
·
View notes
Text
Senhor Fox - Background
1ª semana de junho
Tinha seis meses para realizar um estágio de excelência dentro da Empresa Wayne. Era período de férias e o melhor momento para me dedicar quase que integralmente aos negócios da família. Papai havia conversado comigo sobre, pois não estava apenas estagiando em advocacia, mas também em medicina e precisava conciliar meus horários para que não houvesse problemas.
Seria treinada e supervisionada pelo melhor naquela empresa. O senhor Fox se ofereceu para ensinar tudo que fosse necessário para que eu entendesse como a empresa funcionava, assim como os contratos, os fechamentos, processos jurídicos, nossas regras e toda a relação com os diretores e acionistas. Isso incluía clausulas e tramites legais os quais ambas as partes deveriam se comprometer e cumprir.
- Vamos começar pelas papeladas mais simples. Quero que filtre essa documentação e veja se corresponde com as diretrizes da empresa. Depois, se houver erros, marque-os e corrigiremos juntos.
- Só isso? – O questiono. Era muito simples e rápido de resolver. Pelo menos a parte de filtrar e revisar.
- É um processo demorado, senhorita Wayne. Estou com papeladas acumuladas por meses.
Em menos de duas horas consegui revisar toda a papelada acumulada pelo senhor Fox devido ao tanto de tarefas urgentes que ele realizou durante os meses. Na verdade, ele necessitava muito mais do que um estagiário ao lado dele. Ao menos dois ou três assistentes para o seu departamento seria de bom tom para ajudar a resolver o acumulo, principalmente se for apenas para revisar e marcar os erros.
- Precisa que eu peça seu almoço, senhor Fox?
- Acredito que tenha muito trabalho a fazer. – Sorri. – O que foi, senhorita Wayne?
- Já finalizei a papelada que o senhor me entregou e tomei a liberdade de pegar as demais. Tudo já está revisado e marcado.
O senhor Fox paralisou por instantes. Papai não fez questão de anunciar ao amigo quem eu realmente era e, até então, a doce filha era apenas superdotada. O sorriso daquele senhor se alargou após perceber que ele havia ponderado. Seus pensamentos ligavam todos os pontos entre Batman, a corporação e os pequenos pedidos inusitados de equipamentos individuais de locomoção. Segurei meu riso enquanto via tudo aquilo.
- Seu pai tem o talento em encontrar pessoas como você, senhorita Wayne.
- Vamos dizer que foi mais um belo acaso chamado Coringa que ocorreu em março de dois mil e vinte. – Ri.
- Ele quis pregar uma peça em mim. – Disse se levantando e vindo até mim. Senhor Fox, com seu grande carisma, segurou minhas mãos, deu pequenos tapinhas e sorriu. – Acho que tenho muito mais a aprender com você e com sua família do que imaginava.
- Iremos aprender juntos, senhor Fox. Deseja que eu faça mais alguma coisa?
- Decorou todas as regras e diretrizes?
- Claro! Só preciso tocar em qualquer computador e todas as informações automaticamente são transferidas para a minha memória e eu apenas organizo e realizo o processo. - Interessante. – Ele olhou para o relógio e ponderou mais uma vez. – Tenho reunião as quinze com o financeiro. Vamos almoçar e resolvermos essas documentações. Na verdade, senhorita Wayne, tenho um desafio que lhe dará grande visibilidade nesta empresa.
#batman#batfam#books#dc comics#damian wayne#dick grayson#jason todd#tim drake#projetocaos#bruce wayne#fanfic#fanfiction#dear diary#dc robin#red robin#red hood#gotham#victhecaosproject#vicprojetocaos#dc joker#batman x joker#coringa#dc universe#lex luthor#conner kent#kon kent#kon el kent#kon el#superboy
18 notes
·
View notes
Text
Camiseta | Kim Sunwoo
notinha da Sun: recebi um pedido desse querido e resolvi conhecê-lo, assisti muitos vídeos e ele é tão fofo que dá vontade de suspirar. Daí ontem, antes de dormir, fanfiquei um pouquinho e saiu isso!! Espero que vocês curtam!!
W.C: 0.6k
Boa leitura, docinhos!! 📒
Estava exausta; não aguentava mais olhar para o computador e os cadernos que a rodeavam. Sunwoo já tinha desistido há muito tempo, distraído, com a cabeça deitada na escrivaninha que vocês dividiam. Havia muitas vantagens em cursar a mesma faculdade que o seu namorado: vocês podiam revisar a matéria juntos, cochichar explicações de conteúdo e muito mais. Muitos diziam que vocês viviam colados, que aquilo não duraria ou que vocês se apegariam demais um ao outro, mas as coisas fluíam bem. Não estavam bombando nas matérias, mas ficavam felizes de compartilhar as notas das provas, e você amava correr pelos corredores da faculdade para contar a ele que tirou um A em alguma coisa. Sunwoo sempre sorria, deixava um beijinho nos seus lábios e dizia que você era sensacional.
— Acho que não aguento mais — você admitiu, relaxando na cadeira giratória. Sunwoo, sonolento, assentiu, abriu os olhos para te contemplar, segurou sua mão, que já não empunhava mais a caneta com tanta determinação, e entrelaçou seus dedos nos dele. Em silêncio, te pediu para se levantar e, quando o fez, te surpreendeu ao puxá-la para o colo dele, te abraçando como se você fosse um bebê. Inspirou o seu cheirinho de sabonete e loção de banho, afastou seu cabelo do rosto e te olhou com carinho.
— Acho que pegamos pesado hoje — ele disse, e você anuiu, passando os braços em volta do pescoço dele e deixando um beijo nos lábios macios. De repente, Sunwoo te suspendeu e você soltou um gritinho desavisado; ele te colocou suavemente sobre o colchão, observou o biquinho que se formava nos seus lábios e tocou a pontinha do seu nariz com o indicador, achando sua carinha muito fofa.
— Tá na hora da princesa dormir.
— Ah, para, ainda é muito cedo pra eu me despedir de você — aquilo era mentira; já passava das 22h. Seus pais já tinham se recolhido para o quarto deles. Confiavam muito em Sunwoo e em você também, então não tinham com o que se preocupar. Sunwoo sentou na sua cama e você o envolveu com os braços e as pernas, como um coala numa árvore. Ele sorriu, pousando a mão sobre a sua perna para acariciá-la devagar.
— Fica, vai.
— Se eu ficar, vou acabar dormindo aqui — Sunwoo olhou para você, e você olhou para ele. Estavam tão cansados que nem tinham energia para pensar em malícia; você só queria descansar nos braços daquele garoto, sentir seu coração bater enquanto descansava a cabeça no peito dele. Sunwoo esperou que você dissesse algo que o impedisse de fazer aquilo, mas como nada disse, ele se desvencilhou de você por alguns instantes, tirou a camiseta branca e deitou ao seu lado, fazendo com que você se aconchegasse no corpo dele. Você liberou uma risadinha tímida ao vê-lo tirando a camiseta na sua frente, sem vergonha alguma.
— Qual foi a necessidade de tirar a camiseta? — você perguntou baixinho, e ele fez cócegas na sua barriga, fazendo você se contorcer toda e cobrir a boca com as mãos para não rir muito alto. Ele sabia que você era incrivelmente sensível quando o assunto era cócegas. Depois de te torturar, ele te abraçou forte e olhou nos seus olhos novamente, ficando sério de repente, mas aquilo fazia parte do seu teatrinho.
— É mais confortável assim.
— Tem certeza que não fez isso para exibir o seu shape dessa última semana de treino? — você perguntou, erguendo as sobrancelhas. Ele pensou a respeito e assentiu, te fazendo sorrir.
— Você é uma gênia.
— Te amo, seu exibicionista — ele beijou sua testa e estreitou os olhos, divertido.
— Te amo mais, espertalhona.
#sun favs#the boyz fanfic#the boyz#the boyz sunwoo#kim sunwoo#sunwoo tbz#tbz imagines#tbz x reader#tbz#tbz fanfic#tbz scenarios#tbz sunwoo#tbz fluff#tbz fic#the boyz fluff#the boyz fic#the boyz imagines#the boyz scenarios#kim sunwoo x reader#kim sunwoo fluff#the boyz pt br#the boyz kpop#kpop fanfic#kpop fanfiction#kpop bg#kpop imagines#kpop scenarios#kpop fic#kpop fluff#the boyz x reader
66 notes
·
View notes
Text
casos ilícitos
Matías Recalt x f!Reader
Cap 10
Os sinos da igreja tocam, você me leva pra casa. O arroz no chão parece neve. Você percebe meu blefe, eu te chamo de amor. Você me apoia, sim, todos os dias. Nos sentimos em casa, ficamos na cama, o final de semana inteiro.
O dia do casório finalmente chegou, e já digo que narrei tudo baseado em todas as experiências que já tive nesses eventos, no caso, só uma mesmo, espero que gostem. 🤭💖, e boa leitura 🫶
Obs: Não deu tempo de revisar tudo, então se encontrarem erros me perdoem 🥹✊
Avisos: Fluff, angst
Palavras: 5,4 k
Depois do episódio caótico que teve há alguns dias atrás no ateliê, deveria ter se acostumado e se conformado de que iria ser assim ao menos até que o casamento passasse e ocorresse tudo como o esperado. Até lá, teria que aprender a conviver com a montanha russa que estava sendo esses últimos dias, com as provas de maquiagem, penteado, arranjos de mesa, comida e entre outras coisas. Ser madrinha não era fácil, mas se confortava com a ideia de imaginar que ser a noiva deveria ser mais estressante ainda. Mas sabia que tudo iria valer a pena no final, quando estivessem ambos no altar sorrindo apaixonados um para o outro.
Seu namorado, sim namorado, a palavra a qual tem exibido orgulhosamente para todos nas últimas semanas, tem te ajudado e apoiado em tudo, as vezes até sendo inconveniente para ser honesta. Ainda se recorda de quando o mesmo estava entediado em casa e insistiu para te acompanhar até o salão para fazer o teste de qual maquiagem ficaria melhor nas fotos. Achou o gesto tão gentil que acabou aceitando, mas o conhecendo, deveria saber que e o mesmo não iria parar quieto nem por um segundo, tagarelando e perguntando tudo sobre qualquer coisa parecendo uma criança:
- E isso aqui, serve pra quê? – Pergunta, enquanto te estende uma das diversas maquiagens na bancada, em frente ao espelho.
- É um pó translúcido antibrilho, serve pra tirar a luminosidade do rosto. – Explica paciente, enquanto a maquiadora assiste tudo e se diverte com a cena.
- E isso aqui? – Questiona, dessa vez levantando outro objeto para que você consiga ver através do reflexo.
- É um iluminador, serve pra iluminar o rosto. – Responde calma, mas assim que as palavras saem de sua boca, o rosto do rapaz só se contorce em um sinal óbvio de confusão.
- Ué, não entendi foi nada – Reclama – Se um é pra tirar, e o outro é pra colocar, não é melhor deixar do jeito que já tá então? – Pergunta com deboche.
Você só revira os olhos e a moça que está te maquiando não aguenta, soltando uma risada e explicando ao garoto com calma a utilidade de cada coisa. E você pensa que vai ficar por isso mesmo, mas deveria saber melhor, pois quando o verifica novamente, ele está brincando com os pincéis, testando a textura de cada um no rosto, ficando cada vez mais corado, iluminado e contornado em cada passada das cerdas na pele. E sem vergonha alguma, quando percebe que o flagrou, ele vira com um sorriso atentado em sua direção:
- E aí? To bonito? – Pergunta fazendo pose.
- Se comporta Matías – O repreende, tentando não rir para não o incentivar mais, e falhando miseravelmente na tarefa, arrancando uma feição satisfeita do garoto, e fazendo a maquiadora rir de novo.
As funcionárias do lugar não parecem estar incomodadas com as brincadeiras dele, pelo contrário, elas se divertem e algumas até mesmo olham mais do que deveriam para o seu homem. Mas tudo bem, ele era seu e não havia com o que se preocupar. E você só confirma que está certa quando vê o olhar de decepção e inveja nos rostos delas assim que Matías se aproxima de você:
- Nossa, como tá linda – Diz serpentando os braços em tua cintura, te abraçando por trás, assim que a moça te libera da cadeira – Só podia ser minha namorada mesmo – Te bajula, começando a distribuir beijos pelo seu pescoço, os quais com muito pesar, você afasta, pois não queria que danifique o trabalho impecável da profissional.
E é assim o resto do dia, cheio de carinhos e risadas trocadas, enquanto terminam tudo o que tem de ser feito, até que voltam para casa, e ele te ajuda a retirar a maquiagem juntamente com a roupa, te mostrando o quanto tinha aproveitado o dia na sua companhia, e como queria te demonstrar isso da melhor forma que ele conhecia.
-- --
Com o tempo correndo, sua irmã e cunhado decidiram já irem retirando todas as coisas deles de seu apartamento, os despachando para a casa nova, e separando algumas outras que seriam levadas para a viagem de lua de mel. E mesmo tendo sempre sido deste jeito, o lugar já estava parecendo extremamente vazio, e iria ficar ainda mais sem a presença deles por perto. O que te conforta, é que ao menos iria voltar a ter toda a privacidade que almejava para ficar sozinha com Matías, para aproveitar todos os cômodos da casa da forma como quisessem e quanto quisessem.
Com tudo se encaminhando para o casamento, os seus pais chegam faltando apenas um dia para a cerimônia, por conta do trabalho dos dois. Os mesmos vão ficar hospedados em um hotel próximo de onde irá ocorrer o evento, e só quando estão para buscá-los no aeroporto, é que cai a ficha de que tudo vai realmente acontecer. Que eles vão conhecer seu namorado, e seus dois polos irão se juntar em um só.
Wagner acompanha você e sua irmã para buscar os sogros no aeroporto. Você não chamou Matías, pois além de não ter espaço no carro, preferia que seus pais o conhecessem quando não estivessem em uma bagunça de malas, bagagens e e-mails com informações de hospedagem, tirando que o mesmo tinha treino, e você insistiu para que ele não perdesse a atividade por causa disso, sendo que ambos ainda teriam tempo para se conhecerem futuramente.
Assim que a cacofonia de suspiros, gritos estridentes ou emocionados de você e sua irmã reencontrando sua família no portão de desembarque passam, todos se dirigem em direção ao carro de Wagner, que se ofereceu para ser o motorista da vez, e não esconde um sorriso ao ver os mais velhos e se prontificando para ajudar com as malas, as guardando no porta-malas, logo depois de os dar um abraço generoso e saudoso.
Mas assim que estão no carro, todos acomodados, e você começa a procurar alguma música no rádio querendo se distrair, seu cunhado é mais rápido em chamar a atenção de todos com um comentário certeiro:
- Alguém aqui já contou que arrumou um namoradinho? – Provoca Wagner seguindo caminho para o hotel, desviando o olhar do volante apenas para te fitar com graça e zoação em sua feição.
- Como assim? – Retruca sua mãe confusa do banco de trás, junto com seu pai e sua irmã no meio entre os dois.
Você revira os olhos insatisfeita, fazendo uma careta feia para o homem ao seu lado e solta um bufo com a tagarelice do mesmo:
- Sou eu – Anuncia com a voz fina virando para trás - Eu to namorando alguém, e é recente então não precisam surtar – Diz e se vira depressa para frente, decidindo não se estender muito no assunto, antes que seu cunhado solte mais alguma coisa.
- Minhas menininhas já estão grandes, uma se casando e a outra namorando. – Diz sua mãe emocionada, na verdade ele estava se emocionando com tudo na véspera do casamento, seja com o clima, os pássaros nas arvores, ou uma formiga caminhando pelo chão, tudo é motivo para trazer lágrimas aos olhos da mulher.
- E quando vamos conhecer o rapaz? – Pergunta seu pai interessado, porém com o semblante calmo.
Você não se preocupava muito com a reação de seu pai, o mesmo sempre foi muito tranquilo em relação a vida amorosa sua e de sua irmã, mas ainda assim sempre quis se assegurar de que a pessoa em questão com quem estivessem se envolvendo, era alguém bom e de carácter, e você sabia com certeza que ele se daria bem com o jeito bobão e garoto de Matías.
- Ele vai ser meu acompanhante no casamento, vão ver ele amanhã. – Explica, querendo acalmar os ânimos de todos ali. O que é em vão, pois a enxurrada de perguntas começa inevitavelmente: “ele é bonito?”, “tem quantos anos?”, “trabalha?”, “estuda?”, “faz alguma coisa?”
E você responde cada uma delas, e mesmo que você ame falar sobre o garoto, já está começando a ficar impaciente e virando uma pilha de nervos com o interrogatório, e Wagner percebendo isso e querendo se redimir, interfere a seu favor:
- Fiquem tranquilos, o moleque é de boa – Os acalma, querendo acabar com o assunto – Meio mão boba, mas é o amor jovem falando. – Solta uma farpa no final, arrancando riso de todos no carro, e um rubor violento seu.
Para o seu deleite, o resto do trajeto é gasto discutindo a respeito do casamento, fosse falando sobre quem iria estar lá, quem já avisou que não poderia comparecer, ou da festa e também da comida, só ficando quietos quando finalmente chegam ao destino. Você e seu cunhado os ajudam a levarem as malas até um canto no elevador, para se instalarem e ficarem confortáveis no quarto, enquanto sua irmã finaliza os últimos detalhes do check-in.
Infelizmente, também é o ponto de despedida seu, se separando não somente de seus pais, mas também dos noivos. O casal ficaria hospedado no mesmo hotel de seus pais, porém diferente dos mais velhos, eles ficariam em quartos distintos, já que a partir de amanhã, já começaria a tradição dele não poder ver a noiva antes da hora, a qual você se lembra muito bem depois do ocorrido há alguns dias.
As pessoas responsáveis que viriam para começar os preparativos na noiva, como o cabelo, maquiagem, e mais uma infinidade de outras coisas, chegariam pela manhã bem cedo, a proporcionando um dia de spa e cuidados completos, e finalizando com a produção e preparação para o evento, quando você, sua mãe, e as amigas mais próximas estivessem presentes, tendo a hora das garotas, enquanto são arrumadas para a grande noite.
E você não poderia estar mais animada para isso, mesmo sabendo que desta vez, não teria um garoto curioso e falante ao seu lado para te fazer companhia, e te dizer a cada minuto a quão bonita você estava.
-- --
No dia seguinte, você retorna ao hotel, se reencontrando com sua família e algumas amigas que estariam presentes na cerimônia. O cronograma era simples, com o horário marcado, todos deveriam primeiro comparecer a igreja, onde de fato ocorreria a parte religiosa do casamento, e em seguida irem para o local onde ocorreria a festa até altas horas da madrugada.
O dia das garotas começa com maquiagem, fofocas, seguido pelo cabelo, mais fofocas, risadas e depois todas colocando as roupas em cores iguais com a que a sua irmã havia escolhido. Falando em sua irmã, você só tinha a visto pela manhã durante o café no hotel, mas desde que se sentou nesta cadeira e começou a ser embelezada, não pode mais ver como a noiva estava. A única que tinha visto ela e havia acompanhado em tudo havia sido a sua mãe, já que queriam manter o suspense para os convidados, e você, por ser parte da família, era obvio que usaria deste privilégio para dar uma espiadinha antes.
E assim que você está pronta e consegue se esgueirar entre os corredores, se afastando furtivamente de todos e conseguindo entrar nos aposentos para vê-la, não existiriam palavras no mundo que poderiam descrever a quão perfeita ela estava:
- Uau – Você exclama de boca aberta – Você está linda, parece uma princesa – A elogia enquanto se aproxima, chamando a atenção dela, mas não a abraçando por conta do vestido rodado e o cabelo ainda sendo finalizado pela cabelereira presente.
- Obrigado mana – Ela te agradece, com os olhos se encolhendo em um sorriso enorme – Você também está ótima, arrasamos no seu vestido. – Te devolve a gentileza se referindo a sua roupa que ela ajudou a escolher.
- Obrigado – Responde com um pequeno sorriso – Eu posso ajudar com alguma coisa? – Você oferece querendo ser útil.
- Não precisa – Ela solta um suspiro aliviada – Por um milagre tudo está saindo como planejado, sem incidentes algum – Ela termina e relaxa os ombros.
Você quer dizer que tudo está se saindo tão bem, por causa da mania controladora dela, que nesse caso foi muito benéfico, já que ajudou para que não houvesse nenhum erro nesta noite, pois a mesma não deu brecha para que isso acontecesse.
Neste momento sua mãe aparece, e leva tudo da mesma para não cair em lágrimas, emocionada com tudo e mais feliz impossível, e para sua falta de sorte, o mesmo está acontecendo com você, querendo se entregar a suas emoções e desabar no choro, mesmo não sabendo o motivo, já que era uma situação tão alegre, mas qual é? É sua irmã, a mesma garota que brincava de Barbie com você e te ajudava com os deveres de matemática vai se casar, e depois de hoje, ela vai ser oficialmente a esposa de alguém, e isso era muito transformador.
- Nos encontramos na igreja então – Sua irmã interrompe te enxotando e soltando uma piscadinha, sabendo que se continuassem, em dois minutos todas estariam em lágrimas e exaltadas. – Seu namorado logo deve estar aqui para te buscar.
E como se o garoto estivesse escutado, o seu telefone se acende na mesma hora com uma nova notificação de mensagem:
- Estou aqui – Seguido por um - Já estou com saudades!
Você abre um sorriso e se começa a se despedir das duas. Mas quando está para sair pela porta, com a mão já na maçaneta, dá meia volta e vai correndo até sua irmã, a dando um abraço apertado e não ligando para mais nada, e a mesma corresponde te envolvendo em uma onda de calor e conforto com o cheiro doce de seu perfume.
- Eu te amo, obrigado por tudo - Sussurra para a mesma, e não precisa que explique mais nada, não precisava explicar se estava agradecendo pelas últimas semanas, ou pela amizade da vida inteira, ela já sabia, sempre soube. - Vai lá e arrasa hoje. – Diz para a mesma, se afastando e fitando o rosto angelical da mulher.
- Também te amo, vou dar o meu melhor. – Te corresponde com um sorriso terno.
- Tem espaço para mais uma? – Sua mãe pergunta, também se juntando ao abraço de família na cumplicidade do toque afetuoso.
E depois do momento extremamente sentimental, regado de carinho e compreensão, aí sim você se sente pronta para ir embora, e encontrar o seu garoto no hall de entrada. Mas é claro que antes de sair, sua mãe te dá um puxão de orelha:
- Fala pro seu namorado que estamos animados para conhecê-lo – Diz sua mãe – Ainda está me devendo uma apresentação mocinha – A lembra te repreendendo.
E você só concorda com ela, prometendo que assim que eles chegassem na igreja, e estivessem um pouco mais tranquilos, iria apresentar os dois com a devida calma. E assim que sai do quarto, uma urgência súbita de vê-lo te assola, te fazendo ir correndo para matar as saudades do rapaz depois de apenas algumas horas separados, o que não demora muito para acontecer quando o avista batendo o pé no chão com impaciência na recepção do hotel:
- Oi – Você diz ao se aproximar dele, o qual rapidamente retira a expressão fechada e abre um sorriso com sua chegada.
- Você tá linda – O mesmo te elogia galante, e você não pode deixar de notar como o mesmo está bonito em seu traje formal, acentuando seus ombros e peito com o tecido escuro, juntamente com os cabelos penteados e mais curtos ousa dizer.
- Você também. – Retribui o elogio - Cortou o cabelo? – Pergunta, o fitando e arqueando a sobrancelha, enquanto brinca com a gravata borboleta dele, a endireitando e aproveitando para o trazer para mais perto.
- Achei que a ocasião pedia, você gostou? – Te questiona, pousando as mãos em seus quadris, e acariciando o local com delicadeza.
- Sim – O assegura – Você fica bonito de qualquer jeito. – Admite corando com a confissão, o que rende um sorriso convencido do rapaz, que usufrui da proximidade para se inclinar e te beijar.
E você não liga se vai borrar o batom, amassar o penteado de horas ou coisas do tipo, só decide se entregar ainda que por alguns segundos ao toque do rapaz, saciando a sua carência do contato dele. Mas quando são interrompidos por uma tosse áspera de algum dos hospedes do hotel, passando e murmurando insatisfeito, sabem que estão se precipitando e acham melhor continuarem isso em outro momento mais oportuno.
E com isso, ele pega em sua mão te guiando até o carro, se dirigindo para a igreja com uma mão no volante, e a outra apoiada em sua perna. Como chegaram um pouco mais cedo do que os outros convidados, vocês têm tempo e calma para poderem olhar para o lugar e admirar toda a decoração que se estende desde a faixada do lado de fora, até o altar onde ficariam os noivos, tirando várias fotos juntos para guardar de decoração. Você consegue apresentá-lo para algumas pessoas, até que as mais importantes finalmente aparecem: os seus pais.
Sua mãe acaba de chegar acompanhada de deu pai e não perde tempo em ir te conferir e checar se está tudo bem, se está tudo certo para quando sua irmã, a noiva, chegasse. Ainda estava um pouco cedo, nem Wagner estava no local ainda, mas tudo bem, era bom serem cautelosos. Mas quando o olhar dela se retira de você e foca no garoto ao seu lado, ela abre um sorriso:
- Então você quem é o namorado? – Questiona bem-humorada.
- Eu mesmo, sou Matías, prazer em conhecê-la – Diz orgulhoso, e se vira em sua direção – Você não me disse que tinha outra irmã. – Brinca, sendo charmoso e conquistador quando queria, arrancando um riso de sua mãe:
- Ah que simpático, obrigado querido – O agradece com ternura, e o puxa para um abraço.
Ele se inclina para retribuir e em seguida trocar um aperto de mão com seu pai, parabenizando os dois pelo casamento da filha. Vocês conversam por mais uns bons minutos, até que a organizadora do evento chegue, e redirecione cada um para seu devido lugar. Convidados em seus acentos e madrinhas e padrinhos ao lado do altar. É quando você finalmente você vê Wagner chegando junto com os pais dele, e se preparando para ficar em seu posto. Ele está lindo, mas isso não era novidade. O que tinha de mais bonito nele em sua opinião, era a postura gentil que ele tinha com todos, os cumprimentando e o olhar com expectativa sempre direcionado para a entrada, na espera da noiva chegar.
No final, a cerimônia não poderia ser descrita como algo a menos do que perfeito e maravilhoso. A decoração estava ótima, e sua irmã arrancou suspiros de todos quando entrou pelo corredor, deslumbrante em seu vestido branco ao som da marcha nupcial, isso sem falar do olhar bobo e devoto de seu futuro marido. Se todos estavam emocionados apenas com isso, na hora dos votos então, aí sim que desabam, e você se encontra com as lágrimas querendo escorrer, deixando apenas uma ou outra escapar. Matías é rápido em te oferecer um lenço, te deixando grata a ele, e a maquiadora por ter usado produtos a prova d’agua.
Mas assim que tudo é oficializado, a troca de alianças acontece, a chuva de arroz na saída da igreja ocorre, e várias fotos com madrinhas e padrinhos são tiradas, todos estão animados para curtir a diversão e aproveitar a festa que viria a seguir, fosse pela comida, pela música ou poder botar a conversa em dia com os familiares mais distantes.
-- --
Assim que chegam no lugar não pode deixar de notar como o ambiente está lindo, nisso você tem que dar o braço a torcer para sua irmã. O gosto dela era indiscutível, e mesmo tendo visto um pouco de tudo isso por fotos, ou em amostras de tecidos e arranjos de flores junto com a organizadora do evento, é muito diferente ver isso tomando vida, pois é muito mais bonito e envolvente.
Após tirarem mais fotos chegando ao lugar, fossem a noiva com as madrinhas, ou a noiva com madrinhas e padrinhos, ou fotos individuais com a atração da noite que era a sua irmã e o noivo, finalmente você e Matías conseguem chegar à mesa que são direcionados pelos funcionários do local.
Na sua mesa, juntamente com Matías, também estão os seus pais, e os pais de Wagner, todos com olhares orgulhosos e satisfeitos nos rostos, felizes pelo filho e filha. Mas assim que os pais do rapaz saem para falarem com o outro lado da família, os seus pais não perdem tempo em quererem conhecer o garoto melhor, o enchendo de perguntas. O qual ele responde com graça e na esportiva, alegrando a todos na mesa. E quando uma de suas priminhas mais nova, de apenas quatro aninhos, vem correndo com suas perninhas até sua mesa, te pedindo abraço e colo, você acha que pode explodir ao presenciar tamanha fofura:
- Oi meu amor – Diz ao enganchá-la em seus braços e trazê-la para cima, a posicionando em seu colo e apertando o corpinho dela junto ao seu, arrancando uma risada gostosa da garotinha.
- Oi tia – Ela responde, pois mesmo sendo primas, ela pegou este costume por você ser mais velha, e para ser sincera, você adora.
Ela olha ao redor da mesa, reconhecendo a todos ali, mas quando avista o rapaz estranho e desconhecido, ela inclina a cabeça para o lado e franze a carinha em confusão, até que abre um sorriso, como se tivesse solucionado o mistério:
- O tio é teu namolado? – Pergunta sua priminha com a língua embolada, apontando para Matías.
- Sim, ele é – Afirma, fitando o garoto de cabelos castanhos com diversão.
- Oi lindinha – Matías cumprimenta a garota.
- Oi – Ela cumprimenta de volta em um tom baixinho, levantando a mão, enquanto esconde o rostinho em seu pescoço e se encolhendo em seu colo envergonhada e corando com o olhar do rapaz. “Meu Deus! até as garotinhas não estão imunes aos encantos dele”, você pensa indignada.
Porém a timidez é momentânea, e ela não perde tempo em estender os braços na direção dele, mostrando que quer o colo do rapaz agora, o que é claro, ele obedece, a tirando de seus braços e começam a conversar sobre como ela gostou do brinco que ele está usando:
- Fiquei bonito? – Ele pergunta de bom humor.
- Sim! – Ela responde entusiasmada, batendo palminhas com suas mãozinhas pequenas, e depois apontando para si mesma ainda mais afoita:
- Olha o meu, tio – Se refere ao brinco de flores adornando a orelha dela, mesmo sendo tão nova.
E ele a elogia, sendo um completo cavalheiro, a deixando confiante e confortável em sua companhia, até que infelizmente a atenção dela é levada para a próxima mesa, querendo se juntar as outras crianças da festa, abandonando todos vocês, e deixando um Matías devastado com a partida da mesma, o fazendo lançar um sussurro com um comentário absurdo em seu ouvido:
- Quando a gente se casar, precisamos ter pelo menos duas filhas, assim quando uma sair, ainda vou ter a outra pra me fazer companhia – Explica, como se estivesse falando da coisa mais comum do mundo, como do clima por exemplo, e não dizendo que queria se casar com você e já planejando quantas vezes queria te engravidar.
Mas antes que possa responder aos comentários dele, são interrompidos pelo fotógrafo do evento:
- Foto da família – Diz o homem, direcionando a todos para perto do casal e apontando com a câmera para o lugar em que as fotos seriam retiradas.
Assim que estão todos posicionados ao lado dos noivos, no cenário com flores e outros itens de decoração, Matías não se junta a vocês imediatamente, hesitante se deve invadir o espaço destinado apenas a família de sangue e agora a família que se juntou oficialmente por meio do matrimônio, então fica parado ao canto esperando:
- Vem cá rapaz – Chama seu pai, e Matías não perde um segundo antes de abrir um sorriso e obedecer às ordens dele, se pondo ao seu lado.
Assim que os flashs da câmera começam, quase cegam os seus olhos, e você tem que evitar um sobressalto e segurar um pulo de surpresa quando sente a mão do rapaz pousando e apalpando o seu traseiro, sem vergonha alguma de explorar seu corpo em um momento assim, perto de todos.
- Se comporta Matías – O repreende em um sussurro baixo, disfarçando e sorrindo para a câmera.
No momento em que são liberados pelo fotógrafo, você tira rapidamente a mão dele da zona perigosa e a enlaça na sua, para que fique em um lugar mais apropriado, e o encara indignada:
- Eu to com saudades ué – O garoto se defende dando de ombros – E você tá muito gostosa nesse vestido – Continua se justificando, flertando e te bajulando para te acalmar, o que obviamente, funciona.
Até pensa em levá-lo para um lugar mais privado e dar alguns amassos, mas seus planos são frustrados quando o seu pai o chama para se juntar aos outros homens, e somem de sua vista em pouco minutos:
- Aonde eles vão? – Pergunta confusa para sua mãe, que estava mais ao lado.
- Seu pai foi com seu namorado e os outros pra começar a passar pelas mesas, tá na hora de “cortar a gravata” – Responde sua mãe, se referindo a tradição do noivo e dos padrinhos de passarem pelas mesas arrecadando dinheiro.
- E ele vai mesmo cortar a gravata? – Questiona, pegando uma taça de champagne da bandeja de um dos garçons que passa ao seu lado.
- Pff sua irmã não é nem louca de deixar isso acontecer – Diz sua mãe com desdém – Vão ser só lembrancinhas mesmo – Termina de explicar.
E pouco tempo depois, leva tudo de você para controlar o riso ao ver a cena a sua frente. Os homens já altos por conta da bebida causando um alvoroço nas mesas pedindo dinheiro, e arrancando gargalhadas de quem está em volta. Mas o que mais te toca, é a forma com que seu pai está com os braços, um ao redor dos ombros de Matías, e outro, ao redor de Wagner, os abraçando, e dando tapinhas nas costas, e nesta imagem, você não consegue deixar de notar como o garoto já faz parte da família.
Após esse momento de descontração totalmente emocionante e reconfortante, é a hora da dança dos noivos, o qual era muito aguardado por você, e te arranca vários suspiros durante e depois que termina. Matías só te olha preocupado, sem saber se a sua reação era boa ou ruim, mas faz questão de arrancar sorrisos seus e ser bem-sucedido quando te leva para a pista de dança quando a valsa acaba, te puxando pela mão e começando com seus passos de dança totalmente descoordenados e aleatórios.
Até que o momento mais esperado por todas as mulheres não casadas presentes chega: a noiva iria jogar o buquê. Não é surpresa para você que a mesma não pegue o arranjo de flores, afinal, eram tantas pessoas lutando para conseguir a mesma coisa, mas é surpreendente sim, que dentre todos ali, justamente Matías, que estava completamente largado ao seu lado, pegue o objeto disputado:
- Para você – Te presenteia com o arranjo, arrancando aplausos e gritinhos das pessoas, e te puxa para um beijo rápido, culminando em mais comoção e comemoração.
Depois disso, ambos aproveitam mais a festa até tarde da noite, você um pouco mais contida, e Matías completamente solto na pista de dança, parecendo um louco, sem vergonha de mostrar para que veio, e querendo te arrastar junto. Mas quando ele te leva para um canto a sós, e começa a te encher de carícias, você não consegue mais guardar para si mesma a forma que está se sentindo, fosse pelo álcool em seu sistema, ou tamanha felicidade da qual desfruta neste momento:
- Eu te amo. – Confessa rapidamente, enquanto ele intercala beijos de seu pescoço a seu colo. E para seu desapontamento, assim que você profere as três palavras, os toques dele cessam imediatamente.
Ele está em choque e paralisado, não te encarando nos olhos e calado, e você pode jurar que nunca escutou um silêncio soar tão alto. Não consegue evitar que seu coração afunde um pouco com a reação dele, mas tudo bem, não estava necessariamente esperando algo em troca. Ou talvez estivesse, mas não queria admitir.
- Não precisa dizer de volta, só queria que soubesse. – Você corta o silêncio constrangedor - Você é especial pra mim, muito. – Esclarece, reformulando sua confissão, não querendo pesar mais o clima.
- Eu…eu também gosto muito de você. – Responde depois de algum tempo - Mais do que imagina. – Complementa corando e te fitando com um sentimento forte nas orbes castanhas, e isso é o bastante para que você saiba que tudo irá ficar bem, ele pode não estar pronto para te confidenciar isso ainda, mas o sentimento definitivamente está lá.
E por Deus! Custe o que custar você vai arrancar essas palavras dele, mais cedo ou mais tarde.
- Eu sei. – O conforta, devolvendo o olhar e transmitindo tudo o que não está sendo dito, se entendendo e compreendendo um ao outro como sempre.
- Vamos embora? – Pergunta com cumplicidade, e arqueando a sobrancelha em um sorriso ladino.
- Vamos. – Ele concorda pegando em tua mão, te levando para se despedir de seus pais e dos noivos, indo logo depois em direção ao apartamento do rapaz.
-- --
Na manhã seguinte, ou no caso há apenas algumas horas desde que retornaram a casa dele, o mesmo te acompanha para levar seus pais até o aeroporto, já que eles não poderiam estender sua estadia por conta do trabalho, e o rapaz queria se despedir dos mais velhos.
Depois da longa despedida, prometendo que se reencontrariam em breve, vocês dois retornam para a casa do garoto. Você já tinha dormido lá na noite passada, pois não queria ficar sozinha no apartamento depois de dias tão bons na companhia da sua irmã, com a saudade já te matando por dentro. E querendo se distrair disso, que jeito melhor do que ficando com o seu namorado enrolados um ao outro na cama o dia inteiro?
Os outros rapazes chegam mais tarde e se acomodam na sala, perguntando como havia sido o casamento, e você não cala a boca os contando tudo nos mínimos detalhes, inclusive do buquê que estava guardado com carinho em sua mala improvisada no quarto do rapaz. Depois disso, todos decidem assistir um filme e curtirem o resto da tarde juntos. Você e seu namorado ficam entrelaçados nos braços um do outro no sofá, em uma calmaria e leveza bastante confortável.
Mas são interrompidos pelo toque da campainha, e como Matías está na ponta, o mesmo se levanta para atender, te abandonando e te deixando sentindo falta do calor do mesmo.
Você ainda tem sua atenção completamente focada na Tv, mas começa a ficar incomodada com a demora dele, e um pressentimento ruim te encontra sem aviso algum. Você decide verificar o que era, e arrastá-lo de volta para o seu lado, ou melhor, arrastá-lo para o quarto e matar de vez a saudade que estava sentindo do garoto.
Mas assim que se aproxima da porta, se surpreende ao escutar uma voz feminina, a qual parece estranhamente familiar para você, mesmo não se lembrando exatamente quando ou onde a escutou pela última vez:
- Você poderia ter inovado um pouco, não acha? No meio do treino de novo? É sério? - Diz a voz em um tom alterado, aguçando mais ainda sua curiosidade.
- Quem é? - Você pergunta, ao chegar perto dele e interrompendo a conversa.
Mas quando não obtém nenhuma resposta, se coloca na ponta dos pés, olhando por cima do ombro dele, e fica ainda mais confusa e desconcertada ao ver Malena parada ali.
- Oi. – Ela te diz, não parecendo nada contente em te ver ali, ainda mais tão perto do garoto, que agora estava estagnado e parecendo nervoso ao extremo em sua própria pele.
Ela dirige um olhar cortante para o rapaz, não deixando sombra de dúvidas de que está irada e possessa com ele:
- Da próxima vez que quiser me comer, vê se não esquece suas coisas na minha casa – Diz com escárnio e deboche, enquanto arremessa uma peça de roupa na cara dele e indo embora em passos altos e raivosos, deixando um garoto pálido e você ao lado dele com o coração martelando no peito.
Que merda era essa?
— —
Sim, eu tive a ousadia de finalizar o capítulo na melhor parte. Espero que tenham gostado e tenham aproveitado bem os momentos do casal, pois estou confirmando agora, que o próximo será cheio de angústia 😪🥹 Espero voces na semana que vem, tchau 🫶💖
62 notes
·
View notes
Note
oii vc não vai postar o resto do kinkctober? 🥹
oiii🫂
eu vou sim!
quando eu anunciei o kinktober tinha alguns rascunhos e ia reutilizar eles, maaaaas eu não contava que iam colocar todas as minhas provas pra essa semana e tbm ainda não tava fazendo a iniciação científica 😭😭😭 literalmente fui selecionada um dia depois de anunciar e fiquei muito atarefada.
Além de não gostar de como ficou a maioria e também alguns ficaram incompletos quando chegou a data, aí fiquei muito cansada pra realmente revisar e refazer. Então vou me comprometer em postar o restante agora que tô com mais tempo livre😛 eu não dormi a semana inteira, mas pelo menos ganhei meus 10
e hj to passando o dia com um homi🧍♂️
2 notes
·
View notes
Text
10.07.2023 | segunda-feira
Como estudar exatas
Aula + questões + revisão periódica.
1. Assistir aula.
2. Ler a apostila (eu gosto sempre de ler depois da aula, porém você pode ler antes da aula. Aqui vai depender de como você prefere).
3. Questões apenas 1 semana depois da matéria (aqui você vai ver o que realmente entendeu ou não o conteúdo).
Após isso é só fazer revisões da matéria periodicamente para não esquecer. Pode fazer da forma que você preferir.
Eu particularmente gosto de revisar por questões.
#study aesthetic#study blog#study hard#study space#studyblr#studying#studyinspo#student#study#study girl#cute#dicas#tips#study tips#love#estudos#estudando#música#music#real life#life#Spotify
30 notes
·
View notes
Note
tem postagens sinalizadas da uma olhadinha;
Pior que eu olho todos os dias, não tem mais nenhuma, mas depois vou revisar pelo arquivo, obrigado 🫂
3 notes
·
View notes
Text
Revisando o capítulo 24. Eu já tinha escrito uma sequência de combate para as magas raposas (quem jogou Baldur's Gate 3 talvez veja algumas referências) mas o grupo dos rapazes não tinha tido um encontro envolvendo batalha até esse momento ainda.
Agora estou decidindo quem serão os rivais desse embate em específico, e a inspiração vem dos animais de poder do salão espiritual da nova DLC de Diablo IV, os natispiritos.
O livro está com 38k palavras agora. A nova meta é 40k, que é a duração média de um romance curto.
A forma como estou escrevendo:
- Escolhi um trecho do capítulo, depois de revisar, onde eu pudesse encaixar uma batalha.
- Depois da batalha terminada, eles dão prosseguimento à história já escrita, como se o progresso fosse uma "recompensa" da vitória.
- A vitória não é absoluta. Existem consequências né?
3 notes
·
View notes