#retornarem
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oiii ♡
esse ano foi uma oportunidade das coisas retornarem um pouco mais para seus eixos, porém eu não vou ser hipócrita de dizer que foi um ano fácil, porque não foi obrigado pela companhia aqui e no @lardepoetas, o projeto não seria nada sem vocês! sendo assim, eu espero que 2025 seja um ano mais leve e que todos os sonhos de vocês sejam realizados, e que mesmo que eles não se realizem, desejo também que vocês nunca parem de sonhar... desejo também que vocês tenham mais coragem para lidar com as situações difíceis porque elas irão existir.
é isso, desejo um feliz e abençoado ano novo um abraço! com afeto, and ♡
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Jaehyun esticou um dos braços e agarrou a cintura da mulher que estava sentada no balcão de pedra que ficava no meio da cozinha. O homem puxou o corpo dela para mais perto da borda, deixando o mínimo de distância possível entre ambos.
-Você ficou o dia todo babando aquelas crianças - sussurrou no ouvido dela enquanto apertava com força a cintura, mostrando seu sentimento de possessão - Grande erro, gatinha.
O homem pegou a mulher com apenas uma mão levando até as nádegas, fazendo com que pulasse em seu colo enroscando as pernas em torno de sua cintura, a outra mão levou até a nuca dela e puxou seu pescoço para perto, iniciando um beijo feroz e que não dava espaço por um mísero segundo de respiro.
Jaehyun bateu as costas dela contra a parede enquanto prendia seus corpos e impedia que pensasse em escapar, para qualquer tipo de brincadeira provocativo que sempre realizava antes de transarem.
-O que você tem tanto ciúmes? - ela cortou o beijo com força batendo a cabeça contra a parede levemente para conseguir se afastar dos lábios do namorado.
-Não é momento de provocações - o coreano enroscou os dedos entre os cabelos longos e puxou para trás.
Observou por segundos o pescoço livre a sua frente, sorriu sacana e começou a espalhar chupões pela região. Queria que cada marca ficasse visível para todos na manhã seguinte, desejava que todas aquelas crianças questionassem a professora sobre o que havia causado tantos roxos no pescoço, queria que a namorada tropeçasse nas palavras e não soubesse como explicar.
Largou a mulher no chão, deixando a mesma confusa com a atitude repentina, levou ambas as mãos para a camiseta dela, enfiou os dedos entre a gola redonda e com a força dos músculos rasgou todo o tecido, deixando a mostra os seios fartos que tanto amava.
-Já que gosta tanto assim da atenção de crianças, vou te encher com as minhas - explicou puxando o corpo dela para perto e pegando no colo.
Caminhou em direção ao quarto do casal, abriu a porta com os pés e aproximou-se da cama, jogou o corpo dela em cima do colchão. Jaehyun retirou a regata branca, revelando os músculos que se definiam com o tempo que estava frequentando academia, ela sorriu e acariciou as regiões do braço sentindo o musculo saltando pelo homem estar fazendo força enquanto apoiado no colchão.
-Para conseguir segurar nossos filhos no futuro - respondeu sorrindo safado e aproximou para retornarem ao beijo.
Enquanto estavam com os lábios colados, ele colocou os dedos por dentro do shorts de malha que a namorado vestia e rasgou com a mesma facilidade que fez anteriormente com a camiseta.
-Não vai sobrar roupa para usar, deve ser a quarta que você rasga essa semana - ela disse quase inaudível entre gemidos com os lábios ainda colados.
-Amanhã posso comprar para você quantas quiser - respondeu exibindo seu poder aquisitivo.
Ele terminou de estragar as peças intimidas dela e começou a retirar suas ultimas vestimentas.
-Hoje vai ser diferente - falou ficando totalmente pelado e virando o corpo dela com facilidade, de barriga para baixo.
Quando a mulher parou para observar de canto de olho o que o namorado estava fazendo, viu a cena dele levando a mão no próprio pênis e sacudindo se aproximou do corpo dela.
Pincelou a entrada úmida, soltou um gemido rouco quando percebeu como parecia perfeita para ele, inseriu apenas a cabeça do pênis, agarrou uma das mãos na nuca dela, enquanto com a outra segurava o intimo e entrava lentamente pelo núcleo da vagina.
Ambos gemeram juntos quando perceberam as paredes da mulher se movendo para moldar o pênis grosso, sentindo a parte de dentro se apertar cada vez mais, parecendo querer abraçar ele.
-Imagina como eles seriam, meu amor - ele falou entre os dentes enquanto iniciava a estocar em uma velocidade mediana.
Sem paciência, jaehyun puxou o corpo da namorada para colar as costas em seu peitoral, levou um dos dedos para dentro da boca dela enquanto estocava cada vez mais rápido.
-Não vejo a hora de ver todos correndo pela casa - disse tornando a imaginação de ambos cada vez mais fértil.
Se excitava toda vez que imaginava a família que poderia fazer com ela, pensava nas obras de arte que derramaria dentro do útero da mulher.
-Não pode deixar escorrer nenhuma mísera gota, entendido? - perguntou com um tom de raiva a cada nova entrada e saída do pênis dentro da intimidade.
Gemeram alto quando sentiram que ambos chegaram no ápice. Jaehyun jogou o corpo dela na cama e virou de frente para si, sorriu prazerosamente quando percebeu a forma como ela parecia fodida e sem forças nem para piscar os olhos.
-Falei para não deixar nenhuma gota escapar - repreendeu enquanto percebia um pouco do gozo escorrer pelas pernas dela.
Levou os dedos até onde escorria e pegou com dois dedos o líquido, sorriu quando ela abriu a boca sem protesto e chupou ambos os dedos até não sobrar nenhum vestígio.
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Eternamente — Lee Jeno
olá, tudo bem com vocês? Passo tanto tempo longe daqui que as vezes não lembro que tenho tumblr também, me desculpem por isso. Não sei como isso aconteceu, mas acabei chegando aos 200 seguidores??? então resolvi postar essa em comemoração. Obrigada! 🫶
"Se você soubesse onde estaria se metendo, não teria aceitado a oferta de Jeno, na verdade evitaria ele. Sua vida virou um inferno a partir disso e você pediu para a obsessão dele acabar logo."
Contagem de palavras: 3k
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「 A primeira vez em que Jeno te viu, ele estava em uma multidão de pessoas, esperando pelos seus amigos, prendendo a respiração para não sentir o cheiro desagradável do sangue de todos eles. Era difícil para ele sair de casa e não poder matar tantas pessoas, querendo um pouco do sangue de cada um, sentia esse desejo de vê-los mortos em seu braço. Mas então, diante daquela imensa multidão caminhando, ele acabou te vendo, estava com suas amigas, caminhavam devagar, rindo e conversando muito animadas. Ele quase não acreditou ser você. Novamente! Jeno perguntou se era uma miragem sua? Poderia ser realmente você? Ele ainda estava passando pelo luto, sabia disso, mesmo depois de muitos séculos, ainda sentia a dor em seu peito ao lembrar de você, de imaginá-la sorrindo e dando amor para ele. A única pessoa que ele amou em toda a sua vida, e mesmo assim, ainda amava até hoje, mesmo você estando morta há milhares de anos. Ainda era difícil de aceitar que seu único amor não estava mais aqui, mesmo sendo uma vampira como ele, achou que o para sempre aconteceria com vocês. Afinal, estavam tão apaixonados que você entregou sua vida a ele, deixou-lhe transformar para poder passar uma eternidade juntos. Jeno te transformou sem hesitação, sabendo que agora vocês viveriam em paz. Mas você foi tirada dele quando aqueles caçadores te mataram, em uma noite, foi o dia em que ele viu o seu mundo morrendo com você. Ele não conseguiu fazer nada para te salvar, mas acabou com uma cidade inteira por você, mesmo sabendo que nada disso te traria de volta.
E passados tantos séculos, tantos anos e décadas, ele ficou surpreso ao te encontrar mais uma vez, depois que aceitou sair com Mark e Ji Sung, nem sabia onde eles tinham ido, optando por ficar sentado, esperando eles retornarem. Ele ficou tão emocionado ao te encontrar que usou sua velocidade de vampiro para ficar na sua frente. Fazendo isso na frente de tantas pessoas, você e todas as suas amigas pararem de caminhar e se assustar. Jeno ficou na sua frente, completamente hipnotizado por você, sem acreditar que poderia ser verdade. Poderia ser alguém muito parecido com você, completamente semelhante, mas ele estaria enganado se chegasse nessa ideia. Era você, até mesmo sua alma era a mesma de antigamente, você não tinha mudado nada, ainda estava como antes. Ainda era a mesma pessoa por quem ele se apaixonou há séculos atrás. Ele percebeu como você hesitou um pouco, caminhando para trás enquanto engolia a seco, ainda olhando preocupada para ele. E honestamente falando, Jeno não se importava menos com a sua preocupação, nem com suas amigas também, tentando saber o que poderia fazer a respeito dele. Você não lembrava dele, sabia disso, mas ele nunca esqueceu de você e jamais esqueceria. Ele não estava triste por você não saber quem ele era, teria todo o tempo do mundo para te fazer se apaixonar por ele novamente. A animação dentro dele era tanta que gostaria de levá-la daqui, para outro lugar e ficar mais à vontade com você, te contar por tudo o que passou durante tantos anos. Dizê-la que nunca perdeu as esperanças de você um dia reencarnar e voltarem a serem felizes juntos.
Mas ele se controlou quando seus dois amigos tocaram em seu ombro, sorrindo para as jovens enquanto pedia desculpas pelo amigo. Você sorriu para ele, dizendo que estava tudo bem. E foi ali, bem ali onde Jeno sentiu que nada ficaria bem, que ele precisava de você tanto quanto você precisava de oxigênio para respirar. Ele ficou emocionado, tão eufórico ao ponto de não saber como reagir, de tentar entender como você finalmente voltou para ele, como ele precisou esperar tantos séculos por você. Jeno sabia que agora, mais do que tudo, ele não deixaria nada acontecer com você mais uma vez. E foi a partir desse momento que tudo começou a desandar na vida dele, quando ele começou a ver a vida com mais sentido. Quando ele finalmente soube o que era ser um vampiro. Mesmo você estando encarnada nesta vida, ele nunca deixou de visitar seu túmulo, agora sendo mais constantemente, já que precisava agradecer a qualquer tipo de Deus por ter trazido seu grande amor de volta. Seu túmulo ainda estava muito preservado, ele quem cuidou para continuar assim, ele viu a data do seu nascimento até o dia de sua morte, contando como esperou três séculos para você retornar para ele. Ele nunca esqueceria do seu eu do passado, tiveram muitas lembranças juntos e uma linda história de amor e romance. Mas para conseguir você de volta, ele precisaria passar por muitas coisas agora, sem hesitar.
Na segunda vez que ele te viu, você estava caminhando sozinha pelas ruas, voltava do trabalho enquanto escutava música. Jeno te procurou pelas ruas durante dois dias, e quando te encontrou, não te perdeu mais de vista em momento algum, com medo de acontecer novamente. Ele ficou te observando de longe, até chegar em sua casa, onde percebeu ainda morar com seus pais, você cumprimentou eles com um sorriso no rosto. Jeno subiu até seu quarto, vendo como era arrumado e com bastante coisas, você ainda gostava de muitas coisas de antigamente. Mas sentiu falta dos livros, coisa que você amava muito, mas entendia que agora a tecnologia tinha avançado e surgiram várias outras coisas para te entreter. Jeno tocou em cada canto das suas coisas, abrindo seu guarda-roupa e sentindo o cheiro gostoso de suas roupas lavadas. Tocou nos ursos que tinha espelhados, sua mesa de estudos, a cama confortável. Ele ficou feliz de você estar vivendo uma vida tranquila, ainda morando com seus familiares. Quando você entrou no quarto, ele já tinha se escondido em algum lugar, mesmo percebendo quando sentiu a presença dele, tentando encontrá-lo. Ele achou engraçado brincar um pouco com você, seu medo aparecendo e o coração acelerado, mas resolveu parar quando viu seus olhos assustados. Ele não queria ser esse tipo de vampiro para você, na verdade gostaria muito que você tivesse plena confiança nele.
E confirme que os dias foram se passando, ele sempre te seguia pelas ruas agitadas, seja para onde você estivesse indo, Jeno dava um jeito de te seguir também. Seus amigos estavam preocupados com a obsessão deles com você, se perguntando porque ainda não falou contigo. Mas a verdade é que Jeno sempre fora obcecado por você, não importava a ocasião, mesmo morta, ele pensava apenas em você, queria só você. E agora que você reencarnou mais uma vez, sua obsessão se transformou em algo mais profundo e intenso, ele nunca pensou sentir isso algum dia, mas seu lado vampiro estava sempre tomando a frente de tudo. Ele tentava se controlar muito para não fazer nada contra sua vontade. Foi quando seus amigos tiveram a ideia de te assustar em uma noite, enquanto você retornava da universidade — a ideia sendo de Jeno também —. Eles resolveram te assustar em um certo caminho, vendo o medo em seu rosto, apressando os passos e sempre olhando para trás ainda com medo. Mesmo não vendo ninguém, você jurava que tinha alguém te seguindo. Foi quando acabou esbarrando nele, parado na sua frente, caiu no chão com o impacto. Você olhou para o homem na sua frente, muito mais alto, com as mãos no bolso e sorrindo. Enquanto Jeno via a oportunidade perfeita para falar com você, achando você linda até assustada.
— Me desculpe, eu não vi você. — você falou, aceitando a ajuda dele enquanto juntava suas coisas.
— Tudo bem, acontece. Você parecia estar fugindo de alguém. Aconteceu alguma coisa? — você olhou para trás novamente, ainda não vendo ninguém.
— Eu achei que tinha alguém me seguindo, mas acho que só estava vendo coisa. — você olhou para ele novamente, dessa vez percebendo que o conhecia. Jeno sorriu, agradecendo pela sua memória ainda ser muito boa. — Eu te conheço!
— Sim, não tivemos a oportunidade de nos apresentar naquele momento. Sou Lee Jeno! — você tocou a mão dele, ainda admirada com o sorriso em seus lábios.
— _.
— Posso acompanhá-la até em casa? Para não se sentir sozinha.
— Sim. Mas já estou perto de casa na verdade.
Se você soubesse onde estaria se metendo quando aceitou a oferta de Jeno, muito provavelmente teria evitado ele. Sua vida virou um inferno a partir disso e você pediu para a obsessão dele por você acabar logo. Mas isso estava muito longe de terminar, não ia muito além dessas coisas, pois Jeno sabia que em hipótese alguma deixaria de se sentir assim em relação a você. Quando começaram a se verem com muito mais frequência, você percebeu que não era coincidência, ele estava te seguindo todos os dias, decorou toda a sua rotina, sabia os nomes dos seus pais e irmãos, conhecia seu cheiro e até as roupas íntimas que usava. Você se tornou a obsessão dele, o que te deixou com muito medo, tentando evitá-lo, mas parecia impossível. Mesmo mudando de caminho, ele sempre te encontrava em todos eles, você começou a se questionar se ele era humano mesmo? Como conseguiu te achar todos os dias? Porra, até mesmo dentro do metrô ele te encontrava. Ele era absurdamente lindo, mas completamente estranho. Estava te dando medo. E parecia que quanto mais tentava afrontar ele, pior ele ficava, afinal, porque ele teria medo de você? Era ao contrário, você quem tinha medo dele.
Quando ligou para a polícia para dizer sobre o psicopata que te seguia, Jeno ficou com tanta raiva de você ter feito isso, pedido uma medida protetiva contra ele? Porque diabos estava pedindo isso justamente contra a pessoa que mais te protegia do mundo? Você não conseguia ver que ele só estava te protegendo contra tudo e todos? Então, naquele mesmo dia, ele resolveu te mostrar o que realmente era e o porquê de agir assim com você. Jeno entrou na sua casa de madrugada, depois que seus pais dormiram e seus irmãos mais novos também. Felizmente, você dormia no quarto de cima, então não chamaria tanta atenção assim. Ele entrou devagar, aproveitando as janelas abertas, que tosca, você deveria dormir com elas fechadas pelo menos. Jeno tocou sua perna, deslizando as mãos pelo seu corpo e vendo quando você se remexeu, abrindo os olhos para saber o que seria isso. Ele cobriu sua boca, te impedindo de gritar ou chamar sua atenção.
— Não grite, ou vai ser muito pior. — você ainda olhava para ele assustada, encarando seus lindos olhos e seu rosto perfeito. — Eu só quero te mostrar o que realmente sou antes de mais nada. Eu vou tirar minhas mãos. — lentamente ele fez isso, ainda vendo seus olhos assustados e o corpo tremendo.
— Como você entrou aqui? O que está fazendo? Veio me matar? — Jeno riu, alisando seu rosto e te achando muito fofa com medo.
— Você deveria deixar suas janelas fechadas, amor. Qualquer pessoa entraria por elas. E te matar? Porque eu te mataria? Eu preciso de você viva, só me trará vantagens. — Jeno escureceu seus olhos, deixando nas cores vermelhas, sentindo seu cheiro e vendo seu corpo com poucas roupas. Ele nunca ficou tão excitado quanto agora, olhando você com medo.
— Você… — você tentou afastar ele, mas Jeno segurou suas mãos, colocando acima de sua cabeça. Foi quando percebeu que ele era muito mais forte do que você, mal conseguia se mexer com esse aperto.
— Não tenha medo, eu não vou te machucar. Não porque eu quero. Eu queria te mostrar o que realmente sou antes de mais nada. — ele aproximou o rosto do seu, sussurrando bem próximo de seu ouvido. — Você vai se surpreender quando souber.
Seus olhos se cruzaram novamente, você sentiu coisas estranhas pelo corpo ao admirar aqueles belos pares, e Jeno conseguia sentir isso, o cheiro mudando. Ele encostou o nariz ao seu, vendo quando fechou os olhos e deixou fazer qualquer coisa, não importava o que seria. Ele tocou seus lábios com um beijo muito devagar, esperando sua reação enquanto a isso, mas quando percebeu sua necessidade de continuar, Jeno aprofundou muito mais, mordendo seus lábios e chupando sua língua. Você ficou sem ar minutos depois, precisando que ele se afastasse um pouco, e quando fez isso, Jeno desceu os beijos pelo seu corpo, até seu pescoço, escutando seus gemidos baixinhos. Ele prendeu uma das mãos na sua, impedindo você de sair. Jeno sentiu seu cheiro delicioso e inebriante, também sentindo seu sangue circulando, parecia ser tão doce, ele não conseguiu se controlar com você. Ele mordeu seu pescoço enquanto cobria sua boca com a outra mão livre, sentindo seu gosto tão bom e doce. Foi da forma como ele realmente imaginou que seria, você era tão doce, ele ficou ainda mais necessitado de você. Ficou com raiva quando começou a se contorcer, sabendo que assim seria muito mais doloroso. Mas quando ele abriu os olhos outra vez, se afastando apenas para te ver chorando e com medo, Jeno sorriu brevemente.
— Você é um vampiro.
— Descobriu o mistério. Eu sou louco por você, amor. Esses sentimentos que tenho não são de agora, estão aterrados em mim há muitos séculos. Vai ser difícil eu me manter longe agora, então espero que você aceite isso de bom grado.
— Não!
— Bom, então vai ser um problema, porque não pretendo me afastar e não terá nada que você faça para conseguir isso. Se me aceitar de bom grado será melhor para você, então pense nisso. — Jeno passou os dedos pelo seu pescoço, vendo quando você se contorce de dor. Ele chupou os dedos com sangue, ainda te olhando. Usando sua velocidade de vampiro, ele te levantou da cama enquanto segurava seu corpo. — Vou te mostrar algo, pode ser que assim mude um pouco.
— Me solte ou então irei gritar. — ele te segurou em estilo noiva, rindo de você.
— Você pode tentar, mas duvido que alguém te escute. — Jeno te levou para fora do quarto e longe de sua casa, você se segurou nele com tanta força, completamente impressionada com a velocidade que estava usando. Felizmente ele te segurava com muita força, então seria difícil você cair e se machucar, até porque ele não permitiria isso.
Ele parou assim que vocês chegaram em um lugar novo, completamente longe da civilização e afastado da cidade. Era um campo aberto, tinha bastante flores no chão e árvores em volta, uma vista muito bonita do horizonte e a lua acima de vocês. Mas algo que te chamou atenção foi a lápide escrita na sua frente, muito conservada e você conseguiu ler muito bem. “Em memória de _.” Havia a data do nascimento e também falecimento. Você ficou sentido pelo mesmo nome que o seu, mas era comum, então poderia ser qualquer pessoa.
— Eu te enterrei aqui há três séculos atrás. Você morreu nos meus braços nesse dia, e eu sinto até hoje seu corpo sem vida. Como eu chorei. — as mãos frias dele tocaram seus cabelos, afastando de seu pescoço e colocando no outro lado. — Entro agora, te encontrar novamente, viva e bem, está me trazendo um misto de emoção e sentimentos. Eu nunca pensei que teria uma nova oportunidade novamente, acreditei que estava fadado a eternidade sozinho, sem você. Mas então veja, você está aqui comigo, eu vivo tantos séculos sozinhos esperando por você.
— Isso não sou eu! Reencarnação não existe, essa é a minha única vida. — Jeno sorriu, beijando o local onde mordeu, pedindo desculpas mentalmente por causar dor à você. — Você está tentando me manipular.
— Não estou. Você realmente existiu em outra vida, eu sei que é difícil de acreditar. — Jeno colocou as mãos no bolso, tirando um pingente e colocando na sua frente, abrindo o mesmo e mostrando sua foto, em uma versão mais velha e antiga. — Essa era você há três séculos atrás. — Você pegou o pingente dele, olhando atentamente a foto que tinha, ficou tão assustada que acabou se prendendo mais um pouco no corpo dele. Jeno passou as mãos pela sua cintura, abraçando seu corpo e sentindo seu calor. Ele escondeu o rosto no seu pescoço, sentindo seu cheiro gostoso.
— Como isso é possível? Não pode ser real. Uma pessoa vive apenas uma vez, sem poder reencarnar.
— Isso é o que a sua religião diz, mas a vida real é completamente diferente. Veja só, há três séculos atrás estávamos juntos e vivendo felizes, eu te amava profundamente. E agora ainda parece como antes, meus sentimentos por você nunca acabaram, ainda continuam como antes. Você é única na minha vida. — Jeno te virou para ele, olhando atentamente para seu rosto, vendo suas feições, era a mesma garota por quem ele se apaixonou séculos atrás, agora em uma versão mais jovem. Ele achou incrível como os sentimentos por você continuavam os mesmos, na verdade, apenas mais atualizados. Antes ele não sentia essa necessidade de tê-la tão intensamente, tão obcecado por você ao ponto de te forçar a amá-lo se fosse o caso. Jeno se sentia culpado por isso, mas faria da forma mais difícil se fosse preciso, para continuar com você ao seu lado. Ele tinha uma casa confortável, muito grande e boa para vocês dois, amigos ao lado ao qual você poderia conversar e não se sentir sozinha. Você continuaria tendo liberdade, muito pelo contrário, ele não queria te privar disso, seria uma das suas últimas escolhas. — Você vai me aceitar, não é? Diga-me que gostaria de ficar comigo.
— Jeno, é tudo novo para mim, eu não sei o que te falar.
— Eu esperarei por você, não importa quanto tempo dure. Eu te esperei por três séculos, o que será alguns meses? — ele te apertou com força nos braços, percebendo quando você tentou se soltar, ficando com medo dos seus olhos. — Eu espero que você colabore, amor. Porque se for preciso, eu realmente te forçaria a me amar, seja pelo lado mais difícil. Aceite que estou lhe dando uma oportunidade de escolha e aproveite isso, porque quando eu me cansar de esperar, você vai implorar para eu não fazer isso.
— Jeno, você está me assustando.
— Que bom, essa foi a minha intenção. Você realmente não vai querer me ver com raiva um dia, eu posso te amar, mas saberei te colocar na linha. Não me faça de idiota e colabore comigo, assim terá sempre um vampiro romântico e afetuoso ao seu lado. Mas pise fora da linha uma única vez e você nunca mais irá repetir isso. — Jeno sorriu, deixando um beijo na sua testa. — Mas agora está tarde agora, meu amor. Então vamos voltar para casa, ok? Amanhã poderemos conversar mais um pouco. — Jeno seria sua eterna maldição a partir de agora. 」
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Falsas Desculpas - Background
4ª semana de outubro
Dick se viu em uma posição nada agradável após retornarem da missão que colocou em risco Conner e Vic. Alfred, sendo a voz sábia da família, insistiu para que o jovem patrão conversasse com a senhorita Wayne e encontrasse uma forma de conviver bem com ela antes que houvesse mais problemas. Sinceramente, ele não tinha vontade alguma de se encontrar com ela e se desculpar, mas se não o fizesse, as coisas se complicariam ainda mais em relação a convivência entre eles na Caverna e nas missões posteriores.
Caminhou pela Caverna até ficar frente a frente com a porta do quarto de Vic. Respirou fundo, olhou para os lados e resmungou antes de bater no metal e aguardar uma reposta. Na verdade, ele torcia para que não houvesse uma. Para que ela já tivesse retornado a Gotham. Ao abrir a porta, Vic o encarou sem entender o que ele estava fazendo ali e não o deixou entrar. Não queria que ele entrasse em seu canto sagrado e muito menos que continuasse a fuçar suas atividades como vinha fazendo desde que ela havia colocado os pés ali.
- O que você quer? – Ela questionou.
- Vim pedir desculpas. – Dick respondeu de maneira seca.
- Não preciso de falsas desculpas, Dick. Você não gosta de mim, não confia em mim, mas entenda uma coisa: não preciso da sua aprovação para estar aqui. A aprovação que me importa, eu já a tenho. Sinto sua energia e ela não emana arrependimento.
- Você não sabe de nada sobre mim.
- É, eu não sei. Mas poderia saber ao ler sua mente. – Victoria disse sorrindo. – A sua sorte é que eu respeito sua privacidade. Quando quiser se desculpar de verdade, estarei aqui para te receber. Já estou acostumada a ser tratada como objeto e com desrespeito, mas manterei meu profissionalismo e farei o meu melhor para que você não morra em uma missão assim como terei a mesma dedicação para com todos.
- Está tentando contar pontos com o papai? – Disse com ironia. – Deixa-me te dizer uma coisa, ele decepciona a todos e vai te decepcionar também. – Vic revirou os olhos.
- Sabe do que você precisa? De terapia. Decepções acontecem e você foi uma para mim, mas isso não me impediu de conviver contigo e nem de te dar uma segunda chance. Apenas um aviso: se encostar mais uma vez um dedo sequer no meu pai, eu quebro a sua mão. Lide com as suas frustrações de maneira racional e se tiver algum problema comigo, resolva comigo como dois adultos fariam.
- Bruce sabe que você ameaça pessoas? - Por quê? Vai correr e contar para o papai? – Riu com sarcasmo. – Não seja hipócrita, Dick, até porque agora pareceu que quem quer contar pontos com ele é você.
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𝐋𝐄𝐄 𝐉𝐄𝐍𝐎 - Revenge.
“Se prepara, foge, não me deixa te pegar. Se eu colocar as mãos em você, se considere uma garotinha morta.”
AVISOS!: jeno x reader(fem), dacryphilia, jeno big dick, jeno mean(dom), reader(sub), menção a anal, blowjob, sexo sem proteção, violencia, sexo com penetração, uso da terceira pessoa(jeno), jeno sádico, size kink, overstimulation, strength kink, spanking leve, breeding kink, corruption kink, spanking, terror, spit kink, choking.
CONTAGEM DE PALAVRAS: 4.8K
SINOPSE: — ❝Você denunciou a boate na qual Jeno era o dono, e no mesmo segundo em que o homem colocou seus olhos em ti, decidiu que se vingaria pessoalmente.❞
PASTA; SPIRIT; PLAYLIST.
©wintyher
“Vai sentir na pele como é a sofrer de verdade, princesinha.”
O som estridente da sirene se dissipava ao ar, escutava ao menos cinco delas tocando simultaneamente, incomodava. O pânico surgia no local pelos disparos a queima roupa provindo dos oficias com a falsa intenção de “acalmar” quem se encontrava na boate.
As luzes alternantes entre vermelho e azul brilhavam sob o rosto de Jeno, assim como toda a casa de festas, contrastava com a noite escura. Já era madrugada, umas quatro da manhã? Não sabia dizer, ao mesmo tempo que parecia ter acontecido em um estalo, jurava estar a horas vendo uma quantidade exorbitante de guardas adentrarem o imóvel e retirarem vagarosamente as pessoas de dentro. Os cachorros farejavam cada mínimo pedaço do lugar, podia-se apenas distinguir uma mistura agoniante de resmungos altos e latidos.
Ao retornarem para o lado de fora, as ônix encontraram as bolsas cheias nas mãos dos oficiais. Conhecia bem o que havia dentro.
Respirou fundo, vendo alguns dos homens vindo até ele. Foi atingido contra o capô de uma das viaturas com força, semicerrou as sobrancelhas, mas não tentou contestar a polícia.
Seus pulsos foram algemados, o metal gelado contrastou com a pele quente coberta pela jaqueta de couro, a expressão fechou.
Foi empurrado ao carro sozinho, enquanto via alguns de seus trabalhadores amontoados no banco de trás como no porta malas dos automóveis federais.
Em uma denúncia, todo seu investimento caiu a zero. Seus homens foram presos, a balada não tinha mais visitas como antes, estava praticamente falida.
“Recebemos uma denúncia sobre venda de substâncias ilícitas na sua boate para menores de idade. Isso é verdade? Senhor Lee.”
Jeno riu de forma sarcástica.
“Não, senhor.”
O moreno não pensou nem por um segundo ao afirmar. Era incontestável o fato de que não iria preso, Jeno era o filho do senador, fazia o que bem entendesse na hora que almejasse. Foi preso diversas vezes no passado, mas nunca ficou mais de um dia dentro da cela.
Sinceramente estava pouco se lixando para isso, mas ao ter seu meio de venda irreversívelmente arruinado, a paz não era a mesma. A denúncia tinha simplesmente um mandado de busca bem sucedido, com quilos de cocaína apreendidos pela polícia, mas não ousariam arriscar manchar o nome da família fundadora da pequena cidade.
A única coisa que conseguia se passar pela cabeça de Jeno era quem havia denunciado, e por quais motivos.
E a única certeza era que, a pessoa poderia se considerar morta.
Enquanto seus comparsas mal dormiam com a intenção de integrar a reputação da casa novamente, Jeno estava decidido a acabar com a pessoa que fez a ligação. Pensou por dias qual seria a punição, o faria pagar com a vida.
Conseguiu a linha de transmissão, pediu para que seguissem o endereço de IP cadastrado da ligação e em menos de horas tinha praticamente a vida inteira da pessoa em páginas.
E essa pessoa era você.
O principal motivo do porque ter denunciado era idiota, totalmente idiota. Estava em um "rolo" com um garoto do seu curso, definitivamente apenas estava. Sua amiga te mandou uma foto dele com alguma outra garota na boate, eles estavam ficando.
Na hora a raiva pareceu incontrolável. Sabia que ele sempre vendia nas festas, então fez a única coisa que passou pela sua cabeça no momento.
Ligou para a delegacia e fez uma queixa de contrabando de substâncias ilícitas na boate.
Depois do acontecido apenas desligou a chamada e chorou batendo em seus ursinhos de pelúcia que enfeitavam o quartinho, tentando de algum jeito descontar a raiva.
A surpresa aconteceu no outro dia, de manhã o assunto número um dos grupinhos de festas universitárias eram as publicações do jornal da cidade, informando a apreensão de drogas na casa de festas.
Quando a notícia saiu foi um espanto total por sua parte, não tinha noção que havia feito esse caos por um coração partido.
O pior foi ver seu "ex" saindo com nem sequer uma consequência, se sentiu ridiculamente idiota.
Deixou isso completamente de lado, pensou que pelo menos eles haviam sido presos justamente, por mais que tivesse sido por um chute completamente aleatório em um momento seu de sensibilidade.
Jamais imaginaria que as consequências retornariam todas para você. Que te fariam implorar por perdão, ajoelhada.
E assim o terror começou.
Primeiro ligações anônimas, com uma voz editada em um tom grosseiro, às vezes continha apenas risadas, simplesmente bloqueava. Achava que era trote, mas, no fundo elas te davam um certo receio aterrorizante.
Em sua cabeça era algo repentino, porém, os telefonemas persistiam. Eram inúmeros contatos ligando durante o dia, não adiantava bloquear ou algo do tipo, um número novo sempre surgia. Falando coisas assustadoras, te ameaçando.
“Eu vou acabar com a sua vida.”
“Se prepara, foge, não me deixa te pegar. Se eu colocar as mãos em você, se considere uma garotinha morta.”
“Vai sentir na pele como é a sofrer de verdade, princesinha.”
“Vou te fazer desejar estar morta.”
Passou a trocar o número quase toda semana, tinha paz por poucas horas até esse ciclo reiniciar novamente.
Visitava a polícia regularmente, dizia o que estava acontecendo, mas era inútil, simplesmente não havia nada consistente, como se fossem celulares fantasmas.
Estava enlouquecendo. As ligações, a sensação estranha de sempre estar sendo perseguida toda vez que saia de casa, o medo.
O medo estava te consumindo.
Jeno não era um homem de joguinhos como estes, em um piscar de olhos poderia te ter aos seus pés, morta, presa, sequestrada. Do jeito que preferisse.
Porém, desde a primeira em vez que seus olhos encontraram o seu rostinho pequeno na imagem da identidade, se tornou um homem curioso.
Queria saber mais sobre você, uma garota que aparentava ser tão certinha, inocente… Mexer com esse tipo de gente não combinava com seu perfil.
As redes sociais eram tão famosas que era quase impossível não dar uma olhada. Tinha certeza que acharia algo sobre você ao jogar seu nomezinho na lupa de pesquisa, porém, descobrira que você não tinha redes sociais. Seus pais não permitiam.
Como sabia? Talvez obtenha a resposta ao clonar seu número de celular. Sentiu-se como se estivesse vendo o celular de uma garota que não habita no mesmo planeta que o dele, era tão inocente que parecia viver em uma realidade paralela, um conto de fadas. Jeno leu todas as conversas de seu celular desde que o adquiriu, dos desabafos dramáticos sobre o quão controladores seus pais eram, até as trocas de mensagens com o cara que estava nomeado como "escroto". Rapidamente o reconheceu pela foto de perfil, era um dos caras que sempre frequentavam o seu estabelecimento, e às vezes ajudavam nas vendas. Provavelmente o Lee nunca havia se divertido tanto, te ver sendo manipulada tão facilmente era de um certo modo até irritante, tão burra.
Em questão de horas se encontrava certamente obcecado. Uma garotinha tão boa, acabado de começar uma faculdade, notas sempre satisfatórias, trabalhava em turno vespertino na loja dos seus pais — que por sinal eram entusiastas extremamente religiosos.
Depois de um tempo não parecia ser suficiente apenas te observar de longe, queria provir de sua atenção, assim começaram as ligações, que ao passar do tempo evoluíram para escanteios toda vez que saia. Jeno precisava de um autocontrole absurdo para não te agarrar em alguma esquina qualquer. Almejava sentir sua pele na dele, sua vozinha trêmula, seu coração batendo forte pelo medo.
O Lee não conseguia nem descrever a sensação deliciosa que era te ver correndo para a delegacia com lágrimas nos olhos, e como esperado, não mudando nada. Você não tinha ninguém para te ajudar, estava sozinha.
Começou a lhe seguir á noite quando voltava a pé do curso. Amava te ver olhando para trás franzindo o cenho e andando mais rápido, te ver amedrontada descontava uma sensação inebriante no garoto, ele adorava te ver tão vulnerável.
Em questão de dias se pegou completamente louco por você. Apenas de olhar para o seu rosto o despertava uma satisfação, era tão bonita, merecia uma vingança de ouro, uma menininha que em um pequeno deslize cometeu um erro que irá se arrepender para sempre. Jeno não queria somente se vingar de você, ele te queria. Queria poder te ver todo segundo, te usar como bem entendesse, te ter aos seus pés. Amava essa brincadeirinha onde ele era o lobo e você o cordeirinho indefeso.
Chegou a um ponto que a ideia de mandar alguns de seus capangas te matarem estava fora de questão, não seria tão divertido, seria entediante. O Lee sabia que poderia se divertir até demais contigo, queria quebrar essa marra de garota mimada e egocêntrica, te queria daquele jeitinho: burrinha, vulnerável, queria a sensação que pertencia a ele, que era dependente dele, queria te moldar, manipular.
Queria te corromper.
No mesmo instante te imaginou, estragada, sem pureza nenhuma no corpinho pequeno, cheia por dentro. Céus, por que gostava tanto dessa fantasia?
Tiraria tudo de você, te faria implorar para ser fodida por ele. Exploraria cada pedacinho da sua pele, cada curva, decoraria cada expressão, cada gemido.
Além das assustadoras chamadas que te perturbavam, passou a jurar que alguém frequentemente jogava pedras na janela de seu quarto, assim como quando sozinha sempre escutava passos pesados no andar de baixo. Continuava ignorando, nunca tinha coragem de descer e averiguar.
Passou a viver com um certo medo. Na verdade, estava em puro pânico.
Tentava se convencer estar louca, alucinando, sentia-se em um filme, onde a protagonista é pateticamente idiota, burra, mas ao parecer interpretá-la consegue entender a tamanha dificuldade e peso em seus ombros.
Não conseguia dormir, não comia direito há dias, para falar a verdade saia da casa com muito esforço, chorava toda vez que escutava o toque de seu celular.
Jeno não poderia estar mais feliz ao te ver sendo lentamente destruída, ele queria mais, queria te fazer sentir na pele, se arrepender.
[…]
Pela milésima vez no dia, escutava o irritante som que seu aparelho eletrônico fazia, encolhida na cama, entre os lençóis, suada, ofegante de medo.
Reuniu alguma coragem de seu corpo. Atenderia. Atenderia e mandaria a pessoa que estava fazendo esse inferno em sua vida a merda. Não aguentava mais, queria apenas paz, sem toda essa perseguição torturante.
Deslizou o botãozinho verde para cima, e ao sussurrar um “oi…?” baixinho, entre soluços, deu-se em conta. Estava chorando, tremendo.
Percebeu então que não conseguiria falar mais nada para quem fosse do outro lado da linha. Seu coração batia forte em puro medo, sozinha.
Sozinha?
“Como o meu anjinho está?”
Engoliu a seco, desta vez a voz não estava modificada, o timbre era grave, rouco, conseguia escutar a chuva forte abafada atrás da ligação.
“C-com quem… Com quem estou falando?” — A pergunta saiu tremida da sua garganta, baixinha, em um tom fino, parecia gritar o quão vulnerável estava.
“Finalmente decidiu atender as minhas ligações? Querida.”
Ficou em silêncio, o coração se apertou, os olhos lacrimejaram-se. A adrenalina começou a ser produzida com maior abundância, não tinha mais controle de suas mãos, tremiam muito, pareciam acelerar ainda mais o seu coração e o pânico alimentar-se de seu corpo ainda mais. O celular caiu sobre a colcha.
“Porque não me responde em bebê? Me ignorou por tanto tempo… Você é uma menina tão má. Não acha que anda cometendo muitos pecados? É uma boa garota, não é?” — Emitiu um risinho, em deboche.
“Ah... Esperei por isso a tanto tempo anjinha. Por que não vem me ver? Desce as escadas, eu quero te ver.” — O tom que foi usado não era como um pedido, parecia mais como um mandamento. Suas pernas estavam bambas, espremeu as pálpebras com força. Se isso fosse um pesadelo, gostaria de acordar o mais rápido possível.
Sua cabeça entrou em pane, tudo ficou em branco, estava vivendo o seu mais puro terror.
Ele realmente estava no andar debaixo de sua casa? Justamente no domingo, quando seus pais haviam acabado de sair para a missa.
Estava paralisada, com a respiração curta, o ar não ia aos pulmões satisfatoriamente. Fechou forte as mãos no edredom como se sua vida dependesse disso. As lágrimas cintilavam no seu rostinho, se desenrolou das cobertas lentamente.
Por mais que estivesse com medo, com o coração batendo tão aceleradamente que podia jurar estar prestes a ter um ataque cardíaco, foi em passos lentos, na pontinha do pé. Girou a maçaneta do seu quarto com delicadeza, receosa.
Não sabia o motivo de estar fazendo isso, correndo para o perigo. Talvez apenas quisesse que essa tortura se finalizasse logo, mas algo nas palavras do homem que escutou pelo outro lado da linha lhe persuadiram. Queria saber o dono da voz, o que faria consigo, o porquê de estar fazendo tudo aquilo.
Se apoiou na parede que a escondia das escadas, se inclinou bem pouquinho, para quem fosse que estivesse ali não te visse.
Averiguou o local e pelo que via, não tinha ninguém.
Desceu um andar da escada de madeira, se agachou, procurando ter uma visão mais ampla sem realmente ir muito fundo, e ao escutar um rangido da mesa contra o piso, gelou, moveu os olhos até o móvel lentamente.
Estava vazia.
Expirou fundo, em um alívio momentâneo. Apertou os olhinhos e ainda agachada, desceu mais um andar.
Abaixou a cabeça com a intenção de não tropeçar ao se movimentar, voltando a olhar para a posição anterior rapidamente, e então estava lá.
Sentiu um arrepio pela espinha percorrer o seu corpo, paralisou no mesmo segundo.
A roupa toda preta enfeitava o corpo enorme, alto. Uma máscara de caveira coberta com manchas vermelhas escondia o rosto do homem, estava parado, desconfortavelmente parado. Parecia olhar para você.
Piscou várias vezes, não queria acreditar no que estava acontecendo, suas pernas não te obedeciam, sua mente te mandava correr o mais rápido possível, gritar ou algo do tipo, desesperada.
Seus olhinhos brilharam, não em um sentimento bom. Ao contrário, cintilavam pelo terror que estava passando, lacrimejando e acumulando água até as bordas. Sua respiração se tornou falha, fraca e curta. Estava hiperventilando.
Em passos leves a figura maior foi se aproximando de você, que nem ao menos conseguia mexer um músculo, tremelicando dos pés a cabeça.
Mesmo no penúltimo andar da escada, o homem parecia ter o seu tamanho mesmo que estivesse no chão do primeiro andar, era enorme.
"Desce."
A voz grossa ordenou. Estava tão assustada, chorava baixinho, entre soluços, tentava se controlar, mas o medo persuadia seu corpo.
Jeno suspirou fundo, estava sorrindo por debaixo da máscara, um sorriso vitorioso, amava te ver assim: tão fraca, em pânico.
"Achei ter te mandado descer..."
Tombou a cabeça um pouco para o lado, te observando, parecia em dúvida.
Conseguiu vislumbrar seus olhos escuros e pele clara pelo pequeno vão da máscara, transbordavam malícia, volúpia, arrogância.
Uma risada abafada rasgou o ambiente silencioso, alimentado apenas pelo som da chuva caindo do lado de fora.
"Vai realmente me fazer te trazer até aqui a força? Anjinha..."
Seus olhos subiram até os dele, Jeno não soube colocar em palavras em como amou ver seu rostinho molhado em lágrimas, com o corpinho trêmulo lutando contra si mesmo para se mover sozinho.
A figura masculina se aproxima, agachando em sua frente, apoiando os braços nos joelhos de modo desleixado.
"Quando eu mando, você obedece."
Foi dito de forma bruta, e tudo que conseguiu fazer foi acenar com a cabeça positivamente, respirando de modo tão curto que podia se confundir com soluços.
A mão coberta pela luva áspera roçou em sua bochecha, descendo até o pescoço, onde ali fora agarrado, sem delicadeza alguma.
Te puxou para ele, seus rostos a centímetros de distância, as faíscas de seus olhos queimavam sob o luar.
"Seja uma boa garota e talvez eu pense em pegar leve com você, sua vagabunda filha da puta.”
Te jogou no mesmo lugar que estava na escada, desceu até os pés encontrarem o chão novamente.
Te chamou com o queixo em sinal que fosse até ele, e sem nem pensar duas vezes se arrastou até o homem, com as perninhas bambas, caiu sob os sapatos bem lustrados do maior.
Jeno te pegou pelo braço e lhe forçou a se levantar para ficar de frente a ele, assim você conseguiu notar a diferença gritante de tamanho que tinham. Os ombros largos e os vinte centímetros a mais de altura te fazia se sentir insignificante, mais precisamente, morta.
Pensou, estava definitivamente morta, esse cara iria te destruir, te matar dos piores jeitos possíveis, e o pior: nem ao mesmo teria chance de lutar pela própria vida.
�� Por que você faz isso comigo? — Sua voz era fraca e arrepiou-se ao sentir os dedos dele na sua nuca, roçando entre o couro cabeludo.
— Nem mesmo tem noção da merda que fez… — riu anasalado, incrédulo — se você não tivesse chamado a polícia nada disso estaria acontecendo, sabia? — Desviou o olhar ao chão, não era burra, sabia do que ele estava falando. Era a boate.
"Ele deve ser algum dos capangas que o dono enviou para me matar", você pensou, e involuntariamente sentiu seu peito afundar, não, não queria morrer ali.
Se debateu sob o homem, tentou empurra-lo com todas as forças. — Me deixa ir! Me deixa ir! Eu não quero morrer, por favor, não me mata! Eu nunca quis prejudicar a boate, me deixa ir por favor! — Chorando, implorou a ele, com a voz em meio a soluços desesperados, e tudo que recebeu foi um empurrão dele em seu corpo. Caiu no estofado do sofá, o corpo grande envolveu o seu de uma forma que se tornava impossível mexer um músculo sequer. O maior segurou seu rosto com uma mão, enquanto a outra pesou sobre o seu rosto com força.
"Fica quieta."
Sua garganta entalou, sentiu sua bochecha queimar. O obedeceu sem questionamentos, poucos segundos se passaram até o mesmo se afastar um pouco.
Te observou ali, jogadinha no estofado, as perninhas desnudas que mostravam mais do que deviam, os cabelos enlaçavam seu corpinho tão bem. Jeno salivou diante a visão. — Ah meu anjo... Eu vou te arruinar, te destruir.
Se sentia suja, mas ao ouvir o homem a sua frente te chamando desses apelidinhos falsamente "carinhosos", falando tão lentamente, fazia seu coração bater aceleradamente. Chegou a um ponto que não sabia se era o medo ou se mexia diretamente contigo de outra forma.
Aplicou uma distância considerável de ti, e pareceu pensar por alguns segundos antes de retirar a máscara de um jeito lento, as luzes fracas te impediam de notar todos os detalhes, mas isso o fazia parecer ainda mais lindo. Ao retirá-la, chacoalhou um pouco a cabeça, a fim de ajeitar os cabelos, te olhou de cima, superior.
Seus olhos pareciam uma sopa de ódio e atração na mesma proporção, suas sobrancelhas estavam semicerradas e seu maxilar travado o fazia parecer ainda mais másculo.
O objeto fora jogado em um canto qualquer da casa, se apoiou no estofado, ficando por cima de você.
"Abre a boca."
Piscou sozinha algumas vezes antes de acatar a ordem do moreno, entreabriu os lábios de forma tímida, e sua mandíbula fora agarrada de forma bruta por ele.
O rosto do moreno estava a centímetros de distância do seu, trocaram olhares antes do filete de saliva deixar a boca do homem e despender-se até a sua. Sem cortar o contato visual Jeno pressionou seu queixo, te fazendo encostar os lábios.
"Engole."
O Lee observou sua traqueia se movimentando pelo pescoço fino, sorriu de lado satisfatoriamente ao te ver o obedecendo tão bem.
Algo acendeu em seu íntimo e seu corpo ferveu, a ansiedade misturada com apreensão te deixava sedenta.
O joelho do homem estava no meio de suas pernas, esfregou as coxas contra ele ao sentir o beijo molhado dado em seu ombro pela figura masculina. Ao tê-lo tão próximo conseguia sentir o aroma amadeirado se dissipar de seu pescoço, invadir seus sentidos e despertar um incômodo latente no íntimo.
Ele se virou até você novamente, afundou a destra em seu pescoço e inclinou seu rosto ao dele, lambendo seus lábios antes de os invadir com a língua. O ósculo era quente, suas línguas se movimentavam de um jeito que pareciam se completar, escorregavam uma na outra dentro da boca. Jeno sentia o gosto de morango industrializado contaminar sua consciência, tão doce que parecia enjoativo, assim como o perfume que exalava. O beijo te deixava inquieta, passeava as mãozinhas pelo abdômen coberto, rastejando até o peitoral, receosa de chegar até a nuca.
Ao sentir a abstinência de folego virou o rosto para o outro sentido, tentando recuperar ar, e não se conteve em choramingar ao sentir o moreno chupando sua pele sensível.
Um rastro de saliva fora deixado em seu colo, a derme úmida parecia pegar fogo. O meio de suas pernas estava formigando, molhado, incômodo.
Pressionou o moreno para trás, o afastando de você ao sentir a pressão de seu quadril contra a sua intimidade. Ofegante, chorosa e manhosa, resmungou contra os lábios dele, virando o rosto e fugindo das carícias oferecidas pelo Lee, que respirou fundo, cínico.
— Sinceramente não sei porque ainda estou sendo carinhoso com uma putinha como você. — Te manuseou com facilidade ao te deitar no sofá, bloquear sua respiração com a destra, essa que agora estava livre de luvas e a manga da camisa preta estava até os cotovelos. As veias grossas de seu braço não passaram-se despercebidas de seus olhos, ronronava em deleite da aspereza dos dedos roçando na pele macia e fina.
A sua inquietude se expressava através dos dedos ágeis na barra do shortinho de pijama que usava, a pressão entre as coxas e a carinha de cachorrinho abandonado expressavam o quanto precisava dele. Com esforço esticou os braços até Jeno, ficou ajoelhada perante a ele, com as mãos se apoiando nos antebraços do maior.
— M-me toca... — Um sorriso de lado se fez a mostra no rosto do maior, que afagou seus cabelos, acariciou sua bochecha como se fosse uma gatinha.
— Não entendi o que a minha vagabunda disse. Repete pra mim anjinha. — Semicerrou as sobrancelhas e engoliu a vergonha a seco, umedecendo os lábios antes de reverberar um "me toca...?" que saiu quase como um gemido, estava sedenta, algo incomodava no íntimo e seu corpo implorava pelo de Jeno.
— Ah eu vou tocar sim bebê... Seu corpo inteirinho vai ser meu, não vai? — sussurrou perto do seu ouvido, te fazendo arrepiar por inteiro, e uma afirmação manhosa positiva saiu de sua garganta.
Sua blusinha foi suspensa em um piscar de olhos, revelando o busto coberto pelo sutiã bonitinho, tendo o fecho aberto quase que automaticamente, sendo a última vez que o vira ao vislumbra-lo jogado em meio ao tapete felpudo da sala.
Jeno capturava seus lábios tão bem, hipnotizada, bêbada, seus toques faziam seu sangue correr fervente pelas veias, o ar se fazia cada vez mais curto, o coração batia cada vez mais forte toda vez que olhava para o rosto do homem, ele era tão bonito.
Seus olhos pareciam te chamar, manipular, talvez até gostasse da ideia.
Não respondia mais por si mesma, se sentia debilitada, bêbada de prazer. Deixava com que o Lee fizesse o que bem entendesse com o seu corpinho, tocasse onde quisesse, te apalpasse do jeito que preferisse.
Já não lembrava onde sua parte debaixo havia ido, estava sem roupa alguma, diferentemente do moreno, que ainda estava completamente coberto. Era expressivo o quão moldada estava sendo, quem controlava, quem escolhia e quem mandava.
Jeno tateava suas curvas com devoção, sempre sorrindo e soltando risadas baixas ao tocar sua pele arrepiada, sua intimidade úmida e seus peitinhos duros, amava saber o quanto você precisava dele. O quanto o queria.
Os beijos agora eram molhados, brutos e necessitados, o pau doía sobre as camadas de pressão que se fazia contra o falo, a fome por você aumentava toda vez que as mãos corriam pela sua cintura fina, apalpava a carne volumosa da bunda e massageava os seios. Amassava seu corpo contra o dele, qualquer distância era roubada pelo corpo maior, se esfregava e roçava contra o quadril do homem, estava tão sensível que poderia gozar apenas do encostar no moreno.
O peso da mão do homem atingiu a polpa da sua bunda, sentiu a carne sacolejar. Gemeu em surpresa, sentindo a dor se expandir pela sua pele, queimando.
As duas mãos foram para as suas nádegas, cobrindo quase toda a sua região, estimulando cavalgadas no membro duro dentro das calças. A umidade molhava a região, seu clitóris roçava contra o tecido áspero, gemia como uma gatinha, manhosa. Sentiu suas perninhas tremerem, algo crescendo em seu interior, então desesperou-se ao se esfregar contra ele com mais necessidade, se desmanchando. O prazer te atingiu tão fortemente que suplicou pelo moreno ao sentir uma onda despender-se em seu corpo, mas foi detida de mexer pelas mãos do maior cravadas em sua cintura.
"Quietinha... Quietinha, eu vou te foder agora."
Respirou fundo, tentou relaxar o corpinho, mesmo com as contrações persistentes em seu interior pulsante, quente e babadinho.
Jeno espalhou a sua lubrificação em toda sua região erógena íntima, deixou um filete de saliva cair sobre o seu canalzinho, meteu tudo para dentro com os dedos, fazendo um movimento de vai e vem.
— Hmm... Vai doer muito...? — Perguntou, chorosa.
— Tadinha da minha anjinha... Vai te destruir, não vai? — Gemeu um "uhum" arrastado, enquanto reforçava dando um sinal de cabeça positivo, arrancando uma risada do Lee.
— Não acha que você merece sofrer um pouquinho? Você foi tão má, pequena… — Choramingou, mimadinha, assim como Jeno esperava.
Se debateu por baixo do moreno, tentou se virar para ele, sem sucesso, tudo que recebeu foi uma palmada forte. O pesar era tão dolorido que sentia a derme formigar, queimar como um rastro de fogo.
Dois dedos foram levados até o seu interior, reclamou baixinho pelo incômodo, mas tentou relaxar o corpinho. Jeno continuou estocando até sentir que você poderia levar outro, te acostumando.
As contrações que dava nos dedos de Jeno eram inevitáveis, estava sensível, os dígitos grossos roubavam espaço e te deixava esticada, sentia sua excitação pingar no estofado, babar entre as coxas.
Ouviu o soar metálico do zíper das calças do moreno e automaticamente gemeu receosa. Algo te dizia que aquilo iria te destruir.
Apertou as pálpebras assim como fez com o braço do sofá, receosa ao sentir a cabecinha roçar na entradinha pequena.
Seu quadril foi puxado devagar ao dele, o sentindo roçar toda a sua extensão antes de afundar poucos centímetros para dentro. Arfou, chegou a soluçar entre gemidos arrastados. Estava pateticamente vulnerável, fraca, latejava por dentro, seu interior estava sendo rasgado e parecia que partiria ao meio em qualquer segundo.
— Você não serve nem pra levar pau quieta? É a merda de uma putinha escandalosa, não é? — Debochou, agarrando seus cabelos em um rabo de cavalo bagunçado, empurrando sua cabeça contra o estofado do braço do sofá, abafando seus gemidos. Estocou até o final dentro de você.
Quando sentiu a pélvis do garoto encostar em sua bunda se sentiu no céu, estava cheia. A barriga estufadinha e a sua parte inferior rígida, não aguentaria nem um centímetro a mais.
Se permitiu respirar fundo pela primeira vez na noite, rendida pelo homem, amolecendo o corpo, o deixando te devorar como bem entendesse.
Uma, duas, três estocadas fortes foram desferidas em seu íntimo, de sua boca agora só saia gemidos desconexos, de prazer, baixinhos, aproveitando a sensação de estar sendo preenchida até o último pedaço.
Escutou o maior respirar fundo de um modo alto, em deleite, ao se enfiar por inteiro novamente.
— Porra, bonita pra caralho quando leva meu pau assim anjinha... — As mãos dele foram ao encontro do seu pescoço, te levantando, colando suas costas no peitoral dele.
Jeno encosta a sua boca na dele, aproveitando o gostinho doce que seus lábios tinham, o ósculo era desajeitado agora, as estocadas ritmadas incessantes ferviam seu corpo, era bruto, não tinha um pingo sequer de algo como sensibilidade por ti, queria te arruinar, corromper e sujar.
Rebolou contra o falo, buscando mais contato necessitado, choramingando ao senti-lo te imobilizar.
Quando o moreno notou o relevo marcado na sua barriga, alisou o comprimento, arfou de satisfação. O entra e sai se torna frenético, tombou a cabeça de prazer, tremendo ao sentir o pau empurrar bem no pontinho preciso no seu interior. "Ah!" — Gemeu alto, apertou suas unhas contra os braços do moreno, que na mesma hora ao notar o local que havia acertado, passou a concentrar em meter ali.
Em questão de mais algumas estocadas seu ápice chegou e seu segundo orgasmo pareceu te deixar ainda mais sensível, manhosa e cansada.
Seu despejo o apertou por dentro, suas paredes internas se contraíram, seu peito queima, se sente efervescer, cai sobre os braços dele.
O moreno grunhiu, as investidas se tornaram frenéticas, seu corpo balançava contra o dele, sua hipersensibilidade queria te fazer lutar contra isso, mas não tinha forças para mover um músculo sequer.
Depois de mais algumas estocadas você sente o líquido quente invadir o seu interior, ronrona manhosa, aperta seu corpo contra o dele, sentindo o vai e vem durar um pouco mais antes de sair de dentro, pingando no acolchoado do sofá.
Seu corpinho todo tremeu, exausta.
"Aprendeu bem a sua lição? Anjinha."
NOTAS: Obrigada por ler até aqui! Espero que tenha gostado!
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Ozge Ozacar? não! é apenas LIPNIA KATSAROS AKAR (Λιπνία κατσαρός), ela é filha de CIRCE do chalé 15 e tem VINTE E SETE. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL II por estar no acampamento há QUATRO ANOS, sabia? e se lá estiver certo, LIP/LILI é bastante DEDICADA mas também dizem que ela é MANIPULÁVEL. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
Conexões ✷ Extras ✷ Tasks ✷ Biografia ✷ Musings
Resumo:
Lipnía é, como todas as filhas de Circe, um produto de suas atribuições mágicas. Cresceu dentro do C.C Spa & Resort, desfrutando de uma criação completamente direcionada às artes da magia e usufruindo do rico material da biblioteca da mãe. Tornou-se devota das magias obscuras com o objetivo de atrair a atenção da mãe para si, mas não obteve o êxito que esperava.
Seu nome foi escolhido pela semideusa quando ainda era criança. Surgiu da junção do nome de duas Algea, sendo Ania a daemone que trazia dor psicológica aos homens e Lipe a daemone que trazia a dor emocional. O nome de Lipnia diz muito sobre ela, gosta de praticar uma misandria que chega a dar dor de cabeça.
Foi sequestrada pelos piratas com a derrubada do Resort, conseguiu escapar do barco com uma irmã e juntas passaram a sobreviver em Tristan Da Cunha, na cidade de Edimburgo dos Sete Mares, uma ilha no meio do nada. Acontece que, quando os poderes de Lip e sua irmã se manifestaram, um pescador concluiu que ambas eram criaturas divinas, dignas de um culto. Dessa forma, o homem mobilizou a comunidade e cerca de um ano depois, quase todos os moradores da ilha já cultuavam as garotas como divindades, e elas, perante todos os benefícios daquele culto, mantinham-se no personagem, aguardando o possível resgate de Circe para retornarem para a ilha.
Sua irmã morreu durante um dos ataques de sereias que costumavam receber na ilha, situação em que buscavam proteger os habitantes daquele local em troca da cega devoção. Lip, a deusa remanescente, manteve o culto a si mesma, adotando a métodos não convencionais vinculados à magia obscura.
Mas a festa chegou ao fim quando um barco se aproximou da costa e estava ocupado por um grupo de semideuses que, não somente identificaram Lip como uma das filhas perdidas de Circe, como a levaram para o acampamento em um resgate indesejado usando a desculpa que devolveriam a semideusa ao Resort.
Lip permaneceu no acampamento por achar tudo muito interessante e após os alertas, ainda que desejando fugir vez ou outra, ela não quis mais ir embora. Seu culto permanece vivo na pequena ilha e o seu algoz ainda a procura.
PODERES: Retrocognição - Ao tocar um objeto de grande relevância emocional/mágica, Lip acessa uma visão do passado relacionada ao objeto ou ao seu detentor. Normalmente, durante a visão, seus olhos adquirem uma colocarão amarela iluminada, sendo perceptível aos demais sua manifestação (mas pouquíssimas pessoas sabem disso, como Quíron, Dionísio e alguns poucos semideuses).
HABILIDADES: Velocidade sobre-humana e previsão.
ARMA: Possui um cetro feito de bronze celestial o qual usa como uma maça frequentemente (já que não faz ideia de como se defender usando ele). O cetro tende a retornar para ela, mesmo ela tentando se livrar dele por achá-lo inútil. EXTRA:
Faz parte da equipe dos filhos da magia, da equipe azul de canoagem e do clube de artesanato.
Possui interesse por pedras e cristais curativos, tal como pratica "magia obscura" através de práticas sexuais peculiares.
É grande fã de Fleetwood Mac.
Inspirada em Charlotte Matthews (yellowjackets), Jessica Jones (Jessica Jones), LeBlanc (League Of Legends).
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Deus Mantém as Promessas
"― Dias virão — declara o Senhor — em que cumprirei a promessa que fiz ao povo de Israel e ao povo de Judá."
Jeremias 33:14 NVI
Muitas pessoas teriam rido de Jeremias ao ouvir essas palavras. Por quê? Porque parecia que Deus havia abandonado Israel e Judá.
Neste ponto da história da Bíblia, Israel já não existia, havia sido destruído por um exército invasor. Agora, Judá estava sozinho, e uma enorme força militar estava à sua porta, pronta para destruí-los também. A situação não poderia ser mais desesperadora.
Você já passou por um momento assim? Talvez tenha sido uma perda que mudou sua vida ou uma notícia extremamente difícil. Nesses momentos de dor, pode parecer impossível confiar nas promessas de Deus. As pessoas que ouviram Jeremias provavelmente se sentiam da mesma forma. Mas isso não era o fim da história deles, porque as circunstâncias não conseguem anular as promessas de Deus.
Sim, o inimigo invadiu e levou o povo de Deus para o exílio por décadas. Mas Deus não abandonou Seu povo nem desistiu das promessas. Com o tempo, Ele resgatou Seu povo da prisão e os trouxe de volta para casa.
Deus também não te abandonou em sua dor. Você pode sentir que não há saída para a sua situação ou que suas escolhas o desqualificam do amor de Deus. Mas Deus cumpre Suas promessas.
Por gerações, após retornarem do exílio, o povo de Deus enfrentou dificuldades. Continuaram lidando com desilusões, retrocessos, invasões e situações de cativeiro. Mas, quando menos esperavam, Deus cumpriu Sua promessa. Ele enviou Seu Filho, Jesus, para guiar todos, inclusive o povo de Israel e Judá, rumo a um futuro novo e melhor.
A promessa de Deus de um futuro melhor também se aplica a você. Quando buscamos a Deus com toda nossa vida, encontramos paz, força e contentamento. E vivemos com a confiança de que, um dia, passaremos a eternidade com Jesus. Temos uma nova vida ao crer que Deus cumpriu Sua promessa.
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O anton!!! Amo esse querido
anton lee é se não o mais, um dos alunos mais populares de berkeley. o violoncelo, o sorriso fácil perto dos amigos e a vibe mais na dele cativam qualquer um.
foi muito natural se tornar amiga dele, um amigo de um amigo apresentou os dois e começaram a fazer parte do mesmo grupo. agora, a questão é ainda mais embaixo. conforme foram se aproximando, você se deixou apaixonar pelo menino. as piadinhas bobas e implicantes foram demais, as risadas que ele te fazia dar em momentos inapropriados foram demais, os olhares intensos foram demais.
precisava de um tempo longe para esquecê-lo, visto que não teria coragem de confessar seus sentimentos ao amigo. por sorte, as férias dê verão jogaram ao seu favor e vocês passaram esse tempo com bem menos contato.
no entanto, ao retornarem as aulas, os veteranos organizaram uma festa clássica de início de semestre. muita gente, música alta, muitas histórias engraçadas... já por volta das duas, o seu grupo de amigos se reuniu no jardim atrás da casa para jogar o maldito jogo infantil da garrafa.
anton havia notado que estava afastada dele, não é nenhum distraído, mas não sabe dizer o motivo. nas últimas horas ele tentou puxar assunto, só que nunca dava, sempre aparecia mais alguém para atrapalhar.
você percebeu que sentia muita falta dele assim que o viu, e que essa história de ficar longe não adiantou nada. por isso, ficou emburrada quando sugeriram a brincadeira. se visse anton beijando outra pessoa, não saberia como reagir.
sohee, entretanto, é muito sagaz. ele sabe os dois lados da história, portanto, girou a garrafa com mais precisão possível e é claro que ele não errou.
sua cara espantada faz anton rir um pouco, mas ele se levanta e te puxa pela mão para um lugar mais afastado, ignorando todos os urros e assovios dos amigos.
chegando num espaço tranquilo, ele percebe os seus dedos tremendo nos dele.
"a gente não precisa fazer isso, você sabe, né? a gente pode ficar enrolando aqui, conversando, e voltar."
num rompante de coragem, você o abraça e cola os lábios nos dele. anton parece surpreso, mas logo se desmancha nos seus braços e acaricia sua cintura para te acalmar. ele guia os movimentos com cautela, ditando o ritmo do beijo inocente.
você se aventura a afagar a nuca e a bochecha do garoto, que aprova o gesto com um sorrisinho bobo.
"eu devia ter feito isso?" você pergunta, encostando a testa na dele, mascarando uma risadinha nervosa.
"devia. devia sim." ele te dá um selinho carinhoso e um abraço forte, sem acreditar que, finalmente, tinham dado o primeiro passo juntos.
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𝔱𝔥𝔢 𝔩𝔬𝔫𝔤 𝔞𝔴𝔞𝔦𝔱𝔢𝔡 𝔯𝔢𝔱𝔲𝔯𝔫
— pov.
a arena tinha se tornado sua segunda casa pois os treinos passaram a ser mais frequentes em uma tentativa frustrada de esquecer a realidade que estava enfrentando. com os amigos no submundo, sasha não tinha outra alternativa a não ser mergulhar de cabeça em treinos onde aproveitava de sua própria companhia e dos sacos de pancadas.
um soco, dois, três. um chute. um soco, dois, três.
o ritmo era implacável, estava ali há algumas horas e não dava indícios de parar. as mãos já tinham os sinais claros de que o tempo passou rápido e ele sequer percebeu. os dígitos estavam enfaixados mas o sangue já aparecia para manchar as bandagens; o suor molhava os fios loiros e os deixavam grudados na testa. os olhos azuis pareciam vazios, o brilho rotineiro ausente como se fosse apenas uma casca de si.
hoje era o último dia para os amigos retornarem ou ficariam presos para sempre no reino de seu pai.
e ainda não tinham tido qualquer vislumbre da ida dos escolhidos para o resgate dos caídos como tiveram com o reality de hefesto. seu nervosismo atacava em uma onda mais forte e sasha soltava um grunhido baixo, mais uma rodada forte de golpes sendo proferidos no saco de pancadas. toda sua irritação e frustração eram despejadas ali e isso impedia o medo de tomar conta de sua mente. se eles não retornassem hoje, todos estariam perdidos. uma coisa era serem alvos de monstros ou deuses irados, mas morrerem por causa de um acidente? não estava pronto para lidar com isso.
estava tão concentrado no treino que qualquer coisa que acontecesse do lado de fora da arena passaria despercebido por si. exceto que a movimentação dos filhos de atena que estava ali no espaço tecnológico lhe chamou atenção.
e então os gritos.
a comemoração era clara e a visão de sasha borrou um pouco nas bordas, as luzes parecendo claras demais e falhas brancas aparecendo em sua vista. será que…? seus pés tomaram o rumo da saída rapidamente antes e então viu o motivo do alvoroço: o portal estava se fechando e foi fácil contar os sete semideuses ali inteiros. pareciam sujos, machucados, provavelmente carregavam mais traumas do que quando caíram… mas estavam vivos. podia conseguir invocar espíritos e ver fantasmas, mas sabia bem a diferença entre vivos e mortos. o olhar pousou em melis e a visão ficou embaçada ao avistar a amiga, mordendo o interior da bochecha para tentar manter-se atento. desviou a atenção para checar aurora e tadeu, a filha de quione realmente estava ferida como viram no programa e, infelizmente, o filho de nêmesis não tinha tropeçado e caído no tártaro como tanto torceu… mas tudo bem. já haviam perdido pessoas demais ali.
seu peito apertou ao ver arthur inteiro, mesmo de longe conseguia fazer uma varredura rápida… ele estava com todos os membros. o alívio era tremendo e o fez se apoiar na soleira da porta porque todos estavam andando com as próprias pernas. seus olhos pousaram por último em katrina, procurando a filha de éris com curiosidade ao ver as asas escuras. suas próprias costas doeram pois sabia que era um choque e um esforço estar com as asas abertas quando o corpo se encontrava cansado e machucado. pensou nas pulseiras de cura que tinha guardada no fundo da gaveta em seu chalé e fez um lembrete mental para tentar oferecer à semideusa. mas era inegável o alívio que sentia ao avistá-la. a briga com arthur pareceu tão pesada, tão dura… e aquele final? céus, ainda tinha pesadelos com a cena. mas ela estava bem, todos estavam bem. uma lágrima solitária escapou de seu olho direito, parecendo abrir uma represa que sasha não sabia que estava contendo. logo o alívio vinha para inundar seu peito e com isso despejava algumas lágrimas idiotas, dando meia volta para entrar de novo na arena. precisava recuperar a postura antes de ir atrás dos amigos.
pela primeira vez em tempos, estava morrendo de vontade de abraçar aquelas pessoas. só que dessa vez a vontade talvez não pudesse ser atendida já que tinha um novo poder para se preocupar e o medo de machucá-los era maior do que o medo de ser machucado.
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01. O reencontro inesperado
O sol poente pintava o céu de tonalidades alaranjadas, enquanto S/N avançava cautelosamente pelas ruas desertas da cidade abandonada. O vento sussurrava entre os escombros, trazendo consigo o eco do passado. Seu coração batia em um ritmo acelerado, sentindo medo, em cada passo, sendo uma luta contra o silêncio opressivo que pairava sobre o lugar.
Com sua mochila pesada pendurada sobre as costas, S/N avançava com seus olhos atentos a qualquer movimento suspeito. A memória da pandemia que havia devastado a humanidade ainda ecoava em sua mente, a lembrando constantemente de tudo o que ela havia vivido no passado, e dos perigos que ainda a cercava.
De repente, um ruído distante quebrou o silêncio, fazendo com que S/N parasse subitamente. Seus dedos cerraram-se em torno do cabo da faca que mantinha à mão, pronta para atacar, caso necessário. Lentamente, ela se aproximou do beco estreito de onde o som parecia vir, com seus sentidos alertas para qualquer ameaça iminente.
Foi então que ela o viu – O homem solitário emergindo da escuridão do prédio, com seus passos cautelosos, ecoando pelo chão de concreto dilacerado. Seus olhares se cruzaram e por um breve momento, o tempo pareceu congelar pelo medo.
— Quem é você? — S/N perguntou, com sua voz ecoando no ar.
O homem não respondeu imediatamente, apenas a analisou com cautela. Mas ao soltar a sua voz áspera carregada de um sotaque sulista que ela reconhecia bem, a mesma perguntou:
— Joel é você?
— S/N? — Ele respondeu, mantendo sua faca erguida, pronto para se defender se necessário.
Um momento de silêncio se seguiu, antes que Joel finalmente relaxasse ligeiramente sua postura defensiva e abaixasse a faca.
— Céus! O que está fazendo aqui sozinha? — Perguntou ele, saindo por completo da escuridão, e se aproximando da mesma, a encarando com seus olhos em busca de respostas. — Está infectada?
— Procurando suprimentos! — S/N respondeu, com sua voz séria. — Claro que não! E você? O que está fazendo aqui?
Joel apenas deu de ombros. Seus olhos desviaram-se por um instante antes de retornarem aos dela.
— Também não! — O homem a respondeu também num tom sério. — Buscando pela minha liberdade! Ninguém merece viver à mercê de um bando de militares malucos.
À medida que a conversa avançava, uma sensação de entendimento mútuo começou a se desenvolver entre eles. Apesar de suas desconfianças iniciais, S/N e Joel perceberam que estavam lutando contra inimigos comuns — a fome, o medo, as criaturas e a solidão.
Os dois decidiram então unir forças, pelo menos temporariamente, compartilhando de recursos e informações enquanto exploravam as ruínas da cidade juntos. A cada passo, sua conexão se fortalecia, cada um encontrando conforto na presença do outro.
S/N contou a Joel sobre as dificuldades que enfrentou, desde que a pandemia começou – Os amigos e a família perdidas, os desafios de encontrar comida e água, a constante luta para se manter viva. Joel por sua vez, revelou pouco sobre seu passado, mantendo-se reservado e misterioso sobre algumas questões, relacionadas à tudo o que ele deve ter feito para chegar onde chegou.
...
Enquanto a noite caía sobre a cidade, os dois sobreviventes decidiram descansar em um abrigo improvisado, compartilhando histórias de suas vidas antes da pandemia e permitindo-se momentaneamente, a esquecer os horrores que os cercavam, no que acabou resultando em sacar alguns risos e sorrisos de seus rostos.
Enquanto o fogo crepitava à sua frente, S/N olhou para Joel, vendo mais do que apenas um conhecido de zona de quarentena. Ela viu alguém que entendia suas lutas, alguém que oferecia conforto em meio a todo aquela situação. E apesar das sombras do passado de Joel pairarem sobre eles, S/N sentiu um pingo de esperança se acender em seu coração.
— E aí, vai ficar me encarando mesmo, ou vai terminar de comer? — Joel encarou S/N, soltando um pequeno riso.
— Ãn? — S/N saiu de seus pensamentos.
— Você me encarando... Parecia tão distante. — Joel seguiu a olhando. — Está tudo bem?
- Ah... Está sim. — S/N afirmou com um sinal. — Eu só estava me lembrando de algumas coisas.
— Quer conversar? — Joel se ajeitou mais próximo da fogueira, para se manter aquecido.
A moça pausou por uns instantes, soltando um longo suspiro e voltou a encará-lo.
— Tudo o que aconteceu nesses últimos anos... Perdi a minha família, amigos, carreira, tudo! Você tem noção do que aconteceu com a gente, Joel?
O homem então voltou seu olhar para a dilacerada janela do segundo andar do prédio, fitando a chuva forte que caía na escuridão da noite.
— É, eu sei sim... — Foi a vez dele suspirar pesadamente. — Me custaram muitas coisas também, pessoas. Mas a vida tem que seguir, S/N, ou pelo menos o que restou dela...
Mais uma vez, o silêncio se instalou ali.
— Acho melhor descansarmos um pouco. Com essa chuva não iremos á lugar algum. — S/N falou, quebrando o silêncio.
— Tem razão. Vamos nos ajeitar então. — Joel levantou-se e recolheu as latas de feijão em conserva que haviam aberto, para se alimentarem.
...
Enquanto adormeciam lado a lado, os sonhos de S/N foram povoados por visões de um futuro incerto, onde ela e Joel enfrentavam juntos, os desafios que os aguardavam além das ruínas da civilização. E assim, o primeiro capítulo dessa grande jornada, chegava ao fim.
CONTINUA...
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for my honor and love
Marcus Acacius x FEM!reader
N/a Leia e verá, sem avisos.
Roma era suja e barulhenta, mas ainda era o centro do mundo. Ao menos era o que os homens diziam, e em sua posição, era a verdade que acolheu em sua mente e tomou como sua também. Roma era o centro do mundo, e seu novo lar. Nem sempre foi seu lar, mas após a rendição de sua familia, Marcus a levou como seu precioso espólio, ele não havia tocado em você até Lucila ter sido levada pelos imperadores sob acusação de conspiração, e eles terem feito de você sua nova esposa. Na maioria do tempo, o general estava lutando, viajando em campanhas militares para expandir o império romano ou manter as fronteiras já conquistadas, ou a evitando; enquanto você sonhava com seu antigo lar, o único lugar onde realmente se sentiu segura e amada, você havia nascido em Vize, mas foi enviada para Edirne para ser criada pela rainha, quando Roma começou as campanhas você não era nascida, e sua família se manteve independente por muitos anos, mas até o mais forte dos homens cede ao cerco, cedo ou tarde, e para sua falta de sorte, seu pai não era metade do homem forte que seu avô havia sido. Sua casa era cercada por morros verdes, que não escondiam a enorme catedral central, mas escondia você. Era onde a segurança residia, até seus guardas caírem um por um, atingidos pela lâmina áurea e implacável de Acacius, agora, você era vestida com sedas macias e ouro da cabeça aos pés, recorrentemente chamada ao palácio para entreter os imperadores com suas histórias fantasiosas, ou para ser ensinada, como se portar, a quem adorar, como falar...
Sua mente dizia não se importar com seu marido, mas seu coração traíra rogava pela volta dele sempre que o exército saia pelos portões opulentes de Roma, e quando as tropas retornavam, seu coração martelava em ânsia até a visão dele se tornar clara. Mas seu orgulho ferido por seu sequestro a levava de volta para sua casa nas colinas, longe do olhar da multidão, empurrando-o para longe e longe, o máximo que podia, para evitar cair nas armadilhas de Eros e Vênus, amá-lo era como trair seu sangue e raízes. Negando isso, você se convencia, dia após dia que, estava vencendo a batalha, estava voltando para casa.
Sonhando com as colinas verdes de Edirne, enquanto dormia sobre a seda romana.
Não foi diferente naquele dia, seus sonhos eram os mesmos, sua casa tomada pelo horror da guerra, Marcus trazendo a destruição e a levando pelo fogo até seu palácio de pedras alvas, fontes frescas e arvores de romãs. Acordar e perceber que a realidade era apenas seu sonho estendido. Erguer-se para seu desjejum solitário, antes de ser vestida e enfeitada para pintar e bordar no pátio, ouvindo outras esposas de soldados que esperavam seus amantes retornarem vivos e salvos, vestindo a máscara da indiferença quando na verdade seu íntimo desejava o mesmo.
“Quando meu Lucius voltar, teremos filhos, ele me prometeu.” Invidia, umas das jovens ali disse contente, enquanto trabalhava em um novo bordado, folhas de romã em uma seda branca. Outra delas tocou em sua barriga proeminente sorrindo, ela estava quase dando à luz:
“Rufus me prometeu que ficaria mais tempo em casa, para ver o bebê. Ele precisa estar aqui para seu nascimento.” As duas trocaram um rápido olhar antes de se virarem em sua direção, mas antes de proferirem qualquer palavra, elas ouviram o ressoar das trombetas que avisava, os soldados estavam em casa.
Todas se dirigiram para o balcão que mostrava para além dos muros, no horizonte a sua frente bigas que traziam seus homens banhados em glória, recompensas e espólios dourados, alguns traziam escravos, não Marcus, ele estava sozinho, seu olhar escuro e distante, não era o que um coração apaixonado desejaria ver, mas seus olhos captaram antes que sua alma pudesse se levar pelas vontades.
No fim daquele dia, ele veio até você, cheirava a cedro e vinho, mas não estava embriagado, sequer alterado.
“minha senhora.” Ele abaixou a cabeça quando você se virou, a coroa de louros dourada descansava em suas mãos, parecendo muito menos imponente, até mesmo pequena ali.
“Meu senhor.” Você respondeu mais baixo, Marcus ergueu seu olhar para você. “Roguei para que voltasse em segurança.”
Uma risada incrédula escapou dele.
“Não há necessidade de falsas verdades...”
Foi como se ele apertasse seu coração, você quase podia ver o sangue manchando seus dedos.
“Não minto, meu senhor. Pouco posso fazer com o que minha alma deseja, ela praticamente tem vida própria.” Você se desfaz dos anéis que encheram seus dedos, agora eles se espalhavam pelo móvel que decorava sua câmara, as pulseiras seguiram rapidamente, mas os braceletes que enfeitavam seus antebraços não foram tirados por suas mãos delicadas, mas pelas mãos hábeis e quentes de Marcus.
“E sua alma tem vida própria?”
O hálito quente dele bateu contra sua pele causando pequenos arrepios.
“Sim...”
“E ela traí seus desejos?” Por um curto momento, respirar parece difícil, sua mente vaga por todos os ‘por quês’ quem enchem aquela conversa. “Eu vejo, minha senhora. Está lutando contra isso, mas não precisa.”
Seus pés agem, afastando seu corpo dele. “Deve estar exausto, vou me retirar para que possa dormir.”
Um turbilhão de pensamentos invade sua mente enquanto seus pés a guiam pelo corredor, mas seu corpo não vai muito longe antes que a voz de Marcus a alcance.
“Esposa, este é seu quarto. Para onde vai?” Sem opção, você retorna, passos que ressoam no chão de pedra regular. A brisa quente enche o cômodo e faz seu corpo aquecer, o verão tende a incomodar aqueles que não nasceram nas terras romanas.
“Eu posso dormir em qualquer outro lugar, minha senhora, mas este é o seu quarto...” Marcus diz enquanto assiste você desamarrar as sandálias.
“Não vá... Teve batalhas árduas e uma longa viagem de volta, merece uma cama confortável e essa é a melhor desta casa...”
“Dormiria ao meu lado?” A voz dele é quase inquisitória, te fazendo questionar se era ou não o desejo dele.
“Não seria a primeira vez, meu-”
“Quando estamos sozinhos, pode me chamar de Marcus. Eu já lhe disse.”
Seu corpo cora com as palavras dele, um lampejo de um desejo enterrado um pouco mais a cada dia, não desejando cair nos encantos de um homem, mas falhando.
“Cuidado, está fazendo parecer que o cupido atingiu seu coração.” Sua voz tem um tom de humor, mas o semblante de Marcus não se torna mais suave.
“Humpt. Nenhum deus me atingiu.”
“Nem a mim.” A seda que envolve seu corpo aos poucos a despe deixando a vestido simples a mostra.
“Ótimo. Estamos no mesmo lugar de sempre.”
Você se deita, acenando quando a cabeça encontra o travesseiro.
“nunca sairemos desse lugar.” Sua resposta é murmurada enquanto seus olhos se fecham, esperando dormir em paz e segurança.
Ele acordou sozinho, o lado dela da cama estava frio, mas seu perfume ainda estava no quarto, era claro que ela havia saído há pouco tempo. Marcus gostava do cheiro dela, suaves flores de romã e maracujá. Calmo e suave como o mar que banhava as praias favoritas dele, mas o general sabia que lá no fundo uma tempestade vivia a espreita, pronta para romper nos céus e deixar tudo perigoso para quem ousasse navegar ali. Fazia um bom tempo desde que eles estavam casados por ordem dos imperadores, tempo suficiente para mexer com ele. Mas seu passado era como uma muralha entre eles, muito compreensível. Sua chegada a Roma como espólio, prisioneira de guerra, um tratado de paz entre o general e sua familia.
Acacius sempre imaginou que fez certo, coisas ruins poderiam ter acontecido a ela se ele não intervisse e a levasse para si, outros soldados muito mais selvagens e cruéis, homens sem honra que não titubeariam em deflorar, machucar e maculá-la. Mesmo certo de suas ações, ainda que ele nunca tivesse se arrependido, Marcus jamais ousaria falar aquilo em voz alta.
A cama confortável era um convite tentador, permanecer ali não parecia uma ideia ruim, mas o general tinha afazeres, diversos comandos que dependiam dele além das festividades organizadas em seu nome, como recompensa pelos trabalhos ao império.
Preparar um jantar em recompensa para os principais soldados era uma tradição que estava se tornando familiar, não havia muitos segredos, a parte mais difícil era sorrir e agradecer eles por devastar vilas, saquear cidades e encher Roma de escravos e prostitutas. Não era difícil para as outras mulheres, mas para alguém que sofreu com essas incursões, havia algo pessoal que deixava as festividades com um gosto amargo.
Após conferir que tudo estava correndo perfeitamente bem, você se permitiu um banho longo, vinho e uvas frescas que adoçava seu paladar para compensar a tragédia que tomava posse de sua alma. Se deixando relaxar, você não o ouviu chegando, entrando em seu quarto compartilhado para se preparar para o evento tal qual você.
“parece que nós dois tivemos a mesma ideia, minha senhora...”
Você se sobressai ao ouvir a voz de Marcus.
“Desculpe, eu não queria te assustar.”
“Eu não o vi chegando...”
Marcus se aproximou dois passos, esperando por uma reação negativa dela, quando nada veio ele seguiu até a banheira, observando de relance seu corpo submerso, memórias dos poucos momentos em que a tocou se tornaram vividas em seu consciente.
“Eu posso sair, voltar depois.”
você não respondeu, mas ergueu o rosto para olhar nos olhos dele, lembravam os carvalhos escuros que cercavam as vilas de seu reino, mas pela primeira vez não doeu pensar em casa e nem sua raiva borbulhou pelo que ele fez. Foi como navegar em águas calmas.
Sem uma resposta ele se virou e caminhou para a saída, mas parou quando ouviu sua voz.
Brigar, lutar contra seu destino estava te cansando. Sua força não era a mesma do passado, sua alma ansiava pela paz, não para esquecer tudo que aconteceu, mas para deixar o passado no passado, seu reino não seria livre, não enquanto você estivesse viva, você não voltaria para seu lar, ele havia sido destruído, lhe cabia aceitar sua realidade por inteiro. Marcus era seu marido, e sempre se mostrou um amante afetuoso e cuidadoso, o oposto de quem era na batalha, não seria difícil achar paz em seus braços, o preço disso era seu ego ferido, orgulho quebrado e jogado ao vento. Mas, do que valia um ego intacto, um orgulho completo se as coisas que você mais deseja não podem ser suas?
“este é seu quarto, Marcus, você deve ficar.”
O general recuou, saboreando as palavras como o mais doce dos favos de mel. Marcus era um homem cético, ele acreditava em política e espadas, mas naquele momento, algo dentro dele sabia que os deuses haviam intercedido, mesmo sem saber o porquê, ele se sentiu agraciado e no lugar de *remercear, ele sonhou com aquele dia por tanto tempo e ainda assim nunca se permitiu pensar em como agir nele.
“Tem certeza?”
você virou de volta para a água.
“Não há porque sair, Marido. Não há nada novo, intocado ou desconhecido, sou só eu.”
Ele se sentiu ousado, tocando seu ombro nu e molhado, seu toque áspero e quente era bem-vindo a sua pele, e era impossível negar quando todo seu corpo se arrepiou, quase como se sorrisse para ele, dizendo ‘seja bem-vindo’.
“Se for “Se for *sopor, por favor não me acorde.”
Uma pequena risada escapou de seus lábios ao ouvir a prece dele.
“Eu não sabia que era tão devoto...”
“Não sou devoto de deus algum, mas por você minha senhora...”
“Ousado me comparar as divindades.” Você virou para ele, se erguendo da água para ficar o mais próximo possível. Marcus deu tudo de si para não desviar seu olhar por seu corpo e mantê-lo em seus olhos. “Ainda sou só eu. Sua esposa.”
Ele tocou o braço dela, os dedos se molhando e esfriando as mãos que superaqueciam ao lado dela.
“Tão bela quanto elas...”
“mortal e cheia de defeitos.” ‘como você’. Sua mente traiçoeira completou, no entanto, seu corpo e alma estavam decididos a empurrar o ódio para o fundo, deixá-lo queimar com as lembranças de sua amada Edirne, Marcus era seu presente e futuro.
“Perfeita.”
“Não diga isso...”
Ele pendeu a cabeça para o lado, admirando cada feição dela como um artista admira sua musa antes de eternizá-la.
“Os deuses me abençoaram tanto, quando eu te trouxe para Roma...”
“Esqueça isso, não cite minha vinda.”
“Eles sussurraram, eu duvidei antes, mas não agora, você estava destinada a ser minha. Nenhum outro homem poderia te ter, te amar ou te adorar. Eles a desenharam para mim.”
Cada palavra dele foi como uma cicatriz sendo aberta em seu peito, dor, raiva e ódio subindo se seu amago para a superfície, como se toda sua vontade de o perdoar fosse jogada de volta para *Netuno, no fundo dos oceanos.
Marcus percebeu seu erro apenas pela maneira que seus olhos perderam o brilho. O que antes fazia-o se sentir como um jovem em uma batalha, sedento pela vitória, agora ele queria recuar, sair daquela câmara e nunca mais olhar para você até ter certeza de que havia conquistado seu perdão.
“Eu não devia ter dito essas coisas...”
Ele começou, seu tom envergonhado não deixava margens para dúvida, ele estava arrependido, mas isso não apaga a verdade que ele havia dito, o general te via como uma propriedade dele, nada muito diferente dos homens em Roma, mas algo em seu intimo quis acreditar que ele poderia te ver com outros olhos, um amor que igualaria os, no entanto, ao contrario disso, ele via em você uma propriedade, um passarinho caído do ninho que ele resgatou apenas para trancar em uma gaiola dourada.
“O que eu sou para você?”
Ele tirou as mãos dos seus braços, mas não a soltou completamente, a mão direita que carregava sua aliança se levantou até seu queixo, fazendo que seus olhos se encontrassem, você sentia que era mais para ele olhá-la do que o contrário.
“Minha esposa...”
“E o que isso significa?”
Marcus pensou; outrora ele diria que a amava incondicionalmente, mas você não era lucila, então seria mentira; havia outras respostas mais óbvias, contudo ele desconfiava das suas intenções com aquela pergunta. Era como um labirinto onde todas as passagens levavam ao mesmo monstro, a verdade sobre seus sentimentos.
“Significa que eu devo te proteger, cuidar e prover. Também significa que eu não olho para ninguém como olho para você; meu coração pode não ser seu como eu desejo que seja, mas se eu pudesse dá-lo a alguém, seria para você, como uma decisão totalmente racional, é minha mente e alma que agem, e eles, eu a escolhi. Não como minha propriedade, você é minha companheira.”
“Sou como uma escrava?”
Mesmo querendo negar, alguma coisa se quebrou em você e encheu seus olhos de lagrimas.
Ele negou com a cabeça, o balançar quase eufórico rejeitando as palavras dela.
“Não. Eu jamais permitiria que você fosse como uma escrava. Eu me deleito em falar, minha senhora, eu sou de alma e bom grado seu escravo, e me entristece saber que se vê nesse lugar.” As mãos calejadas embalaram seu rosto macio, com nada além de devoção brilhando em toda sua face. “Sinto muito se a fiz pensar que estava nessa posição.”
Seus olhos embaçaram com as lagrimas que se acumulavam, muitas sensações brigando em seu amago, ódio e perdão divididos por uma linha muito tênue, quase invisível.
“Por que eu?” você puxou o ar com força, buscando se acalmar, mesmo não sentindo-se capaz de fazê-lo. “Por que, em meio a tantas mulheres melhores, por que eu?”
Marcus secou suas lagrimas, beijou seu rosto, quis agarrar suas dúvidas e destruí-las, mostrar que havia um lugar especial em seu coração para ele, em sua vida. Não era como uma dívida cármica, era maior, talvez de fato o cupido o tenha acertado com sua flecha e isso ainda não mudaria a visão dele sobre você.
Marcus não pensou que diria isso em voz alta, mas, estava começando a ver era claro como se *Febo se revelasse na frente de seus olhos, ele estava apaixonado.
“Eu quem deveria perguntar, por que, por que eles me permitiram a ter, eu não mereço. Sou um homem da guerra, sei falar a língua das espadas, dos homens e da guerra, devastei vilas e cidades para expandir este império, fiz mais viúvas do que qualquer outro general na história, enchi as arenas de gladiadores, por que eu?”
Existem perguntas que até os deuses se recusam a responder, e essa é com certeza uma dessas.
“Estamos no mesmo lugar.”
Marcus se deu conta que ambos tinham dúvidas sobre as coisas que haviam lhes ocorrido, ele não se sentia digno dela e ela se questionava por que em meio a tantos possíveis destinos, ela havia caído sobre um tão benevolente.
Vocês poderiam ter permanecido ali para sempre, se questionando ou desfrutando de perguntas retóricas que afirmavam seus sentimentos, medos e anseios, mas a vida social chamava-os para ação. Após as festividades eles poderiam voltar para aquela imersiva, ou fingir que nada havia acontecido, retornar a suas rotinas que enchiam seus dias de monotonia, onde você fugiria da presença física dele em busca de enterrar sentimentos possíveis e ele, Marcus tentaria compreender sozinho e em silencio sobre a confusão que o dominava quando se tratava de você.
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Quem fundou a equipe?
Kat: Eu e o Jon fundamos a equipe. Naquela época ainda nos chamávamos de Young Justice. Mas a iniciativa partiu de nós dois. Porém, depois que a equipe se desfez por um período de dois anos, foi o Zane que nos convenceu a retornar com a equipe. Ele não estava na equipe original. Foi um dos membros que ingressou depois do ressurgimento da equipe como Justice Reborn. No entanto, foi o que convenceu a todos retornarem a equipe.
Zane: Por essa vocês não esperavam, não é? Pois bem, fui eu quem decidiu reunir a Justice Reborn que vocês conhecem atualmente. Porque antes disso, eles eram uma equipe quebrada que cada um havia ido para o seu próprio lado após aquele evento traumático. Achei que fosse necessário alguém dar um empurrão para juntá-los novamente. Não fazia parte da equipe na época, mas via que eram um grupo que funcionava bem junto.
#justice reborn#justicereborn#fanfiction#herois#dc comics#katherine wayne#kat wayne#zane zatara#batgirl#mr. zatara#justice league#young justice
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!detalhamentos angustiantes!
A mulher abraçou o casaco preto contra o próprio corpo, esfregou as mãos entre si e levou até a boca para soltar um bafo quente contra as mesmas, seus olhos observaram o lado de fora do veículo. Uma escuridão extrema, não havia postes de luz na rua, a única coisa que iluminava era a lâmpada da varanda da casa onde estava com o carro estacionado em frente.
Respirou fundo decidindo por finalmente sair de dentro do veículo quente e entrar dentro da casa amarela de madeira. Enfrentou o vento frio que soprava forte e abraçou com força o próprio corpo novamente, subiu os três degraus da entrada e olhou em volta para encontrar a caixa de correio como havia sido orientado pelos donos.
Colocou a mão dentro da caixa que estava na madeira da parede, sentiu uma chave de metal e puxou o molho, caminhou na direção da porta e inseriu na maçaneta, mas nem um mínimo clique foi escutado. Tentou novamente com a segunda chave. Nada! Com a terceira e última. Nada!
-Só pode estar de brincadeira. - resmungou a mulher observando com um olhar indignado as chaves em sua mão.
Virou o corpo em direção ao carro, contemplou a rua totalmente escura e sem uma sinal de vida noturna. Sentiu um desconforto subir pelo corpo, deu uma leve corrida até o carro e entrou trancando a porta.
Pegou o celular que estava carregando no compartimento do para-brisa, inseriu a senha e abriu no aplicativo do airbnb, procurou pelo número de telefone do casal que tinha conversado a poucas horas antes.
-Atendam, por favor! Eu 'tô morrendo de frio - sussurrou em reclamação, escutou o som da caixa postal e suspirou frustrada - Oi, sou a s/n, quem vocês alugaram a casa no airbnb. Tentei entrar mas nenhuma das chaves que vocês comentaram abriu, se me retornarem antes da meia noite, seria muito grata.
Desligou a ligação e encarou o telefone sem saber que atitude tomaria naquele momento. Era muito tarde para tentar encontrar um hotel no meio do nada, uma cidade que nunca havia escutado falar até duas semanas atrás, quando foi convida a uma reunião de planejamento da nova filial.
Quando estava prestes a ligar o carro e tentar encontrar um mísero sinal de vida na escuridão, percebeu uma luz acender através da janela da casa amarela. Saiu rapidamente de dentro do veículo, caminhou até a porta e bateu algumas vezes, notou alguém mover a cortina da janela por segundos e fechar novamente, um clique rápido e a porta foi aberta.
-Como posso ajudar? - um menino que devia ter no máximo uns vinte e cinco anos, encarou a mulher com um olhar confuso e com o olhos correndo dentro o escuro ao fundo.
-Foi com você que conversei no airbnb? - rebateu com os braços cruzados no peito e afrontando o menino que ergueu as sobrancelhas.
-Como assim? Você alugou essa casa no airbnb? - questionou confuso e com um tom de surpresa quando ela concordou - Eu também.
-Oi? Tem certeza que não veio no dia errado? - ela perguntou não querendo acreditar na situação que estava se revelando.
Pegou o celular que estava no bolso da jaqueta e abriu o aplicativo com os dados do dia que havia reservado a duas semanas atrás, o homem riu pelo nariz negando com a cabeça e também mostrando no próprio celular as mesmas datas.
-Só pode ser uma piada - ela falou suspirando alto e encarando o carro. - Duvido que vou encontrar um hotel com reservas a essa hora.
-Sinto muito, caímos no mesmo golpe - respondeu rindo baixo e abriu um pouco mais a porta, revelando a decoração interna da casa - Não quer entrar e tentar ligar para alguns hotéis?
Ela virou de frente para o menino, encarou o mesmo escorado na porta, sentiu um leve aperto no peito e pensou consigo mesma se deveria entrar em uma casa vazia, no meio do nada com uma pessoa que nunca tinha visto até esse momento.
-Melhor não, fico no carro mesmo e vou ligando - respondeu abrindo um sorriso forçado e caminhando até os degraus.
-Não vou conseguir dormir se não entrar, vou me sentir culpado na verdade - falou antes que ela chegasse no carro - Essa escuridão, você no carro sozinha e provavelmente vai ficar sem internet.
Parou os passos, observou a rua na sua volta, sentiu o vento gelado entrar por baixo do casaco e sem cogitar as possibilidades horrendas que poderiam acontecer futuramente, concordou com a cabeça e decidiu entrar na casa.
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-Mark, você é de onde? - perguntou baixo pegando a xicara de chá quente que lhe foi oferecida.
-Canada - respondeu sentando na cadeira em frente na pequena mesa de madeira - Estou pensando em comprar um imóvel na cidade, então optei por vir pessoalmente dar uma olhada.
-Nessa parte da cidade? Nossa, corajoso - falou com a voz baixa e tomou um gole do chá.
-Não, vou morar na parte mais agitada, essa região me dá até medo - justificou rindo um pouco e fazendo a mulher também sorrir.
-Você conseguiu encontrar uma reserva? - questionou curioso.
-Não, todos disseram que as reservas só podem ser feitas antes da meia noite. - falou observando o relógio logo acima do fogão que ficava próximo de ambos.
-Sinto muito por essa situação, sei que não é minha culpa mas talvez se eu tivesse chegado depois de você - cogitou na possibilidade enquanto falava.
-Tudo bem, só preciso de internet para fazer o meu péssimo review sobre o lugar e já vou estar satisfeita - comentou em tom de piada e fazendo ambos rirem juntos.
-Pode dormir no quarto principal se quiser, eu fico na sala - disse o menino sem jeito e levantando da cadeira para seguir até o sofá.
-Dormir? Não precisa se preocupar, eu fico no carro - ela levantou rapidamente e seguiu até perto da porta.
Tinha um leve receio na mente da mulher, mesmo que sua intuição percebesse que não havia nada a temer com o menino. Não queria tornar a situação uma possibilidade de ser assassinada ou assediada, quem sabe até mesmo jogada para os cachorros.
-Entendo você ter medo de eu fazer algo contigo, mas sabe muito bem que isso não vai acontecer - rebateu cruzando os braços e usando o sotaque fortemente canadense.
-Você não entende o que é ser mulher - falou virando na direção dele e soltando suspiro profundo.
-'Tá, nisso você tem razão, mas se quiser chavear a porta do quarto, fique a vontade - justificou com sinceridade - Só por favor, não gostaria de ver você sozinha nessa completa escuridão.
Mark utilizava de uma voz quase em desistência, porém havia um medo genuíno na situação, realmente estava tentando afastar da mente as chances de algo acontecer com a mulher a sua frente e ele ter que carregar essa culpa eternamente.
-Tudo bem, só preciso pegar minha mochila no porta-malas - respondeu e viu um sorriso fraco abrir na boca da pessoa a sua frente.
-Pode deixar que eu busco, enquanto isso organiza a cama do quarto como quiser - passou ao lado dela e parou agradecendo com os olhos pela confiança.
---
Mesmo com o sentimento de amedrontamento, ela optou por deixar ao menos uma fresta da porta de madeira aberta, vez ou outra olhava para o sofá que ficava na sua visão, querendo reparar na movimentação do menino enquanto dormia.
Minutos antes ele havia oferecido até uma carona para a sua reunião da tarde do dia seguinte, mas ela negou com firmeza, compreendia as atitudes dele, queria ser prestativo para renegar o sentimento de culpa. Não tinha como ela deixar ele seguir com aquilo, no pouco tempo que ficaram juntos conversando na mesa, mark se mostrou alguém carinhoso, prestativo e cuidadoso, mesmo comentando sobre ela mesma organizar a cama, ele acabou por fazer tudo sozinho.
-Espero que durma bem e tudo de certo amanhã - ele falou baixo enquanto observava ela seguir em direção a cama.
-Espero o mesmo para você, mark - respondeu sorrindo fraco e fechando apenas metade da porta.
---
Quando estava quase caindo no insconsciente, entrando no primeiro estágio do sono, prestes a se aprofundar nos sonhos. Escutou um barulho fraco da madeira da porta abrindo. Com uma velocidade imensa, virou o corpo na direção do barulho e percebeu ainda tudo escuro na sala, viu o corpo do canadense subindo e descendo, dormindo profundamente.
Afastou os sentimentos negativos da própria mente e cogitou uma possível memória falsa, talvez tivesse criado algo na própria cabeça.
-Ah - escutou um sussurro no ouvido e um arrepio na nuca, virou o corpo rápido de novo e abraçou o cobertor contra sí com força.
A escuridão da noite parecia não impedir a visão da mulher, havia algumas frestas da lâmpada da varanda saindo pela janela que ficava na sala, o que possibilitava a visão do homem, que se mexeu no sofá virando para outro lado enquanto ainda dormia.
Com um extremo medo correndo pelas veias e o coração palpitando, ela puxou o ar pelo peito e chamou baixo a pessoa que estava deitada alguns metros.
-Mark - soltou mais como um sussurro, ele se mexeu mas não acordou - Mark.
Quando falou o nome mais alto, o menino levantou a cabeça e resmungou em confusão por ter sido chamado repentinamente.
-Tudo bem com você? - ele perguntou deitando a cabeça e com um tom sonolento.
-Sim, só queria ter certeza que ainda estava aí - respondeu baixo mas plausível.
-Não vou a lugar nenhum, a menos que me peça - ele respondeu com a voz calma e soltando um riso fraco.
-Sei o que está pensando, quero que continuei deitado aí mesmo - falou séria e tentando segurar um sorriso que não poderia ser visto naquela distância.
-Tudo bem, se precisar é só chamar - mark falou finalizando a conversa da madrugada e parecendo voltar ao seu sono profundo.
---
Era em torno de oito horas da manhã quando ela acordou com um barulho fraco de vento na janela, abriu os olhos e sentiu o sol entre as frestas encontrar o seu rosto. Levantou da cama e caminhou cautelosamente pela sala iluminada, observou o sofá e percebeu que o mesmo estava vazio.
Ela aproveitou do momento sozinha e optou por tomar um banho, organizar as roupas na mochila e se manter preparada para a reunião da tarde.
—-
-Socorro - escutou uma voz soar distantemente, rapidamente pulou com susto e largou a xicara de café em cima do balcão da cozinha.
Escutou novamente um grito quase inaudivel, respirou fundo e caminhou lentamente rumo ao som, abriu a porta do banheiro e não encontrou nada, até o momento que escutou um som de madeira alguns metros dela.
Havia a porta de um porão, abriu devagar um pouco mais a madeira e percebeu uma escada para o local com uma luz fraca que saia de uma janela que ficava dentro. Um grito forte foi escutado e a mulher se afastou com o coração palpitando, questionou a si mesma milhares de vezes se deveria ou não descer as escadas.
-Merda - sussurrou para si e desceu silenciosamente pelos degraus.
Parou no último e viu ao fundo do porão uma porta de pedra, parecia pesada e velha, estava totalmente aberta e se via apenas uma escuridão para dentro do lugar.
-Porra - comentou alto e sentou no penultimo degrau, ficou longos minutos observando com medo na direção e cogitando se deveria ou não entrar - Mark, que não seja você.
Levantou da escada e caminhou até a frente da porta, olhou nas prateleiras em volta para ver se encontrava uma lanterna, suspirou frustrada e decidiu por ligar a do celular.
-Tem alguém ai? - perguntou não muito alto e caminhando para dentro da escuridão.
Seguia-se apenas um corredor de pedra, escuro e que parecia sem fim, escutava o som da terra caindo fraco entre as paredes. Quando percebeu que não enxergava mais a porta de saída, a mulher cogitou retornar e quem sabe esquecer tudo isso, deixar a curiosidade consumir ela mas não matar de fato.
-S/N - escutou um grito alto e mark caiu correndo no colo dela.
O homem respirava alto, tinha um medo no olhar e estava com um leve sangue escorrendo pela testa. Ele não conseguia falar e nem parecia ter forças para caminharem juntos até a saída.
-Precisa sair daqui - ele sussurrou entre suspiros e tentando empurrar o corpo dela para longe.
-O que aconteceu com você? - ela perguntou assustada e tentando ajudar o menino.
Seu segundo questionamento foi interrompido pelo som de passos fortes que pareciam correr na direção dos dois. Ela apontou a lanterna para o barulho e percebeu algo gigante e irreconhecível, uma coisa de cabelos compridos e um rosto que parecia quase totalmente deformado.
O corpo de mark foi puxado rapidamente pela coisa, a cabeça dele explodiu completamente quando foi jogada com força contra a parede de pedra, a mulher deu um grito assustado e a luz foi apontada para o monstro horrendo que emitiu um som horripilante, tremendo todo o local.
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Era mais uma vez Caffezinho
Em um reino encantado, localizado em lugar nenhum, existia uma garota chamada Caffezinho que vivia presa em seus próprios pensamentos perversos. Ela morava em uma casinha velha, caindo aos pedaços e sobrevivia comendo o que conseguia encontrar.
Um dia, cansada de tanto trabalhar de graça para ricos ordinários, decidiu que havia chegado a hora de mudar. Pegou os poucos pertences de valor que possuia junto de algumas roupas gastas e se preparou para fugir na calada da noite. O momento era perfeito. Nenhuma alma viva vagava nas ruas, nenhum obstáculo que pudesse dificultar sua saída. Parecia que os céus favoreciam-na naquele momento, como se alguma força divina finalmente tivesse se compadecido de seu sofrimento e agora lhe dava a chance de se libertar. Entretanto, para Caffezinho as coisas não eram tão simples.
Parada em frente a porta a garota só conseguia pensar nos perigos que teria que enfrentar, nas necessidades que seria obrigada a passar. Aos poucos, Caffezinho estava sendo dominada por seus malditos pensamentos perversos e isso a impedia de avançar.
"E se eu for atacada por animais famintos assim que entrar na floresta?"
"E se uma pessoa má tentar abusar de mim?"
"E se eu me perder no meio do caminho?"
"E-E se, e se, e se..."
Pobre, pobre Caffezinho, deixando-se levar por seus pensamentos negativos ao invés de correr atrás de sua tão almejada liberdade. Mas quem poderia culpá-la? Seu instinto de sobrevivência gritava para parar, para retroceder. Dizia-lhe que sua vida miserável era uma escolha muito mais segura que se jogar nos braços da morte. E de fato era. Caffezinho sabia disso. A casinha em que morava podia ser velha, suja e até estar caindo em cima de sua cabeça, mas era sua. Era um lugar que sabia que sempre seria seu. Era o lugar para qual sempre poderia voltar. A comida que conseguia podia não ser muita, porém sabia que pelo menos teria o suficiente para uma refeição por dia.
Essas pequenas coisas significavam muito. Eram seu mundo inteiro. E Caffezinho, por mais que desejasse uma vida melhor, tinha medo de perde-las.
Não é fácil para o ser humano abrir mão do que é seu, assim como também não é fácil sair da zona de conforto para encarar o desconhecido. É preciso coragem e disposição para seguir em frente, para vencer, para crescer...
Caffezinho não tinha nenhuma.
Ela apenas ficou ali, vendo o tempo passar, vendo sua chance de ouro escapar por entre seus dedos. Vislumbrou os primeiros raios de sol, observou trabalhadores deixarem suas casas cedo para somente retornarem à noite, crianças passarem correndo com mochilas nas costas pela rua enlameada enquanto soltavam gritinhos irritantes. Viu comércios abrirem suas portas para o povo poder comprar o alimento do dia. Nada fora do comum. Nada muito interesante. Apenas mais um dia normal como tantos outros.
Com um suspiro, a garota fechou a porta de sua casinha nojenta, caminhando em direção do colchão surrado que usava para dormir. Ao deitar-se, Caffezinho pensou consigo mesma:
"Um dia irei sair. Um dia tomarei coragem. Ainda não é o momento..."
Pobre, pobre Caffezinho, presa em seus próprios pensamentos ilusórios, mentindo para si como fez tantas outras vezes. Negando o fato de que esse era apenas outro episódio de um Era mais uma vez Caffezinho.
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𝐉𝐎𝐒𝐄𝐏𝐇 𝐁𝐀𝐑𝐊𝐄𝐑 ⸺ 𝖯𝖮𝖵 𝟢𝟣.
Local: Estábulo. Breve menção: @misshcrror
A madrugada tinha tudo para terminar da melhor forma possível, ainda mais com Joseph conseguindo depois de anos tudo o que ele mais queria. O caminho até o campo de morangos não era longo, tanto que foi entre risos e conversas furadas com Yasemin que o clima perfeito caiu por terra. Não ouviu o sermão de Quíron, na realidade, em partes até agradeceu por não estar presente junto com os demais semideuses quando ele apareceu, mas dizer que o barulho que veio a seguir não era nada? Oras, seria mentira. O som estridente acompanhando do tremor do solo fez o filho de Poseidon segurar com firmeza a amiga em seus braços, tentando de algum modo manter o equilíbrio por ambos e até mesmo protegê-la se necessário. Quando tudo "tranquilizou", bastou uma troca de olhares para concordarem em silêncio que a melhor opção era retornarem até os chalés.
Não sabia o que mais lhe chamava a atenção e mantinha o espanto em seu rosto. Os chalés destruídos ou a enorme fenda que dividia o acampamento ao meio. A confusão não parou por ali, ainda tinha os gritos por ajuda e uma grande comoção de campistas correndo de um lado para o outro. Nesse momento já não estava mais com Yasemin, se quer sabia onde ou quando a ruiva saiu de perto, mas naquele instante tinha outras coisas para se preocupar. Afinal, ela estava bem, disso ele tinha certeza.
Buscou ajudar os demais no socorro, especialmente dos mais novos que, aquela altura, estavam dormindo quando toda a confusão aconteceu. Em nenhum momento, até ouvir o primeiro relincho, Joseph se preocupou com a situação no estábulo. Coisa que só ocorreu quando viu o primeiro Pegasus correndo sem rumo antes de bater suas asas e, praticamente, sumir em meio a floresta. Não era um praticante da corrida de Pegasus, mas os anos no acampamento fizeram o filho de Poseidon ter um carinho imenso pelos animais. Era até fácil, graças a influência de sua linhagem, ter um bom convívio com eles. Sua preocupação foi genuína, tanto que logo correu rumo aos estábulos para acalmar os poucos Pegasus que ainda estavam ali.
❝ ⸺ Hey, shh… Tá tudo bem, tá tudo bem. ⸺ ❞ Disse assim que se aproximou do primeiro e, após tocar gentilmente sua cabeça em um carinho terno, Joseph chegou mais perto ao ponto de expandir as carícias pela crina e parte do pescoço. No fundo sabia que não estava nada bem. Tinha uma fucking fenda imensa aberta no meio do acampamento, mas por agora precisava ser otimista e manter a tranquilidade. Caso contrário os animais sentiriam. Pouco a pouco conseguiu prender os Pegasus em seus devidos lugares, ficando ali por tempo o suficiente até ter certeza de que nenhum outro escaparia para só então sair em busca do fujão.
O único problema era que, por não estar presente quando tudo ocorreu, Joseph não estava ciente de todo o ocorrido ali. A morte de Aidan ainda era desconhecida, assim como a existência de um cão infernal a solta pela região. Poderia se considerar um campista de sorte por entrar e sair da floresta com vida. O tempo que passou ali em busca do Pegasus perdido não foi pouco, pelo contrário, durou até o nascer do sol. Além de encontrar o animal, Joseph ainda precisou lidar com uma ferida na patada direita. Como não tinha kit de primeiros socorros e nem nada a sua disposição, com cuidado guiou o animal até o filete de água mais próximo para limpar a região antes de rasgar a camisa que vestia e usá-la como bandagem. Era o suficiente até retornarem, mas Joseph evitou montar no animal e, com muita calma, o levou devagar de voltar ao estábulo do acampamento.
Com os Pegasus tranquilos e a salvos no estábulo, Joseph finalmente retornou aos chalés para averiguar melhor a situação do próprio. Quem dera o chalé 3 fosse o único precisando reerguer umas paredes aqui, arrumar um telhado ali ou quem sabe reconstruir toda uma janela. Sem contar a bagunça provocada pelos destroços. Se seu plano era deitar em berço esplêndido e dormir após uma noitada festejando, ele estava enganado. Dormir, aquela altura, seria última coisa que Joseph faria. Ainda mais com uma parede destruída em cima de sua cama.
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Yes, Sir! —Capítulo 15
Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 23 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo só tem o ponto de vista, o de Aurora.
NotaAutora:Tá demorando um pouquinho pra sair atualização, mas está muito corrido pra mim meus amores, porém espero que gostem e apreciem a leitura 🥰
Aurora
Finalmente as férias de verão começaram, o trânsito estava infernal com tanto movimento, a cada hora que passava Boston parecia cada vez mais vazia.
"Tem certeza que não quer fugir comigo para algum lugar e voltarmos só quando as aulas retornarem?" Fiz um biquinho.
"Era tudo o que eu mais queria, mas seu pai mataria se soubesse." Harry riu me ajudando a colocar as malas no porta-malas do Uber." E também tenho muita coisa para fazer aqui em Boston."
"Vou sentir saudade." Pulei em seus braços para um último beijo.
"Eu também docinho."
"Tchau! Harry." Salpiquei beijinhos em seus lábios antes do motorista me apressar para entrar. "Não se esqueça de me mandar mensagens."
"Não vou, agora vai, antes que perca seu trem." Ele me deu um tapinha em minha bunda me empurrando para dentro do carro e acenando enquanto eu partia.
Voltar para casa não era o melhor plano de verão, não quando no início do meu ano eu tinha a melhor viagem de férias planejada com Lily, mas depois de tudo o que aconteceu era de se esperar que meu pai me obrigasse a trabalhar com ele na empresa.
Nada poderia piorar.
Nem meia hora depois eu já estava em Cambridge, aquela cidade parecia a mesma, nada mudou, as mesmas pessoas, os mesmos lugares, era tedioso só de olhar. Não precisou de muito para chegar ao lado rico da cidade onde se encontrava a casa dos meus pais, era a maior da rua e pelo conversível vermelho na garantem minha irmã já havia chego.
Na maioria das vezes eu odiava ela, talvez fosse inveja dela por ser tão amada pelos meus pais, sempre sendo a melhor em tudo, mas Geórgia nunca foi má comigo, eu que sempre a afastei, talvez ela também se sentisse um pouco como eu.
"Irmãzinha!" Ela correu para meu abraçar assim que abri a porta.
"Oi." Respondi sem tanto entusiasmo.
Voltar para aquele lugar me dava arrepios.
"Entra!" Ela me ajudou com as malas. "Papai não está em casa." Me alertou e soltei um suspiro de alívio. "Mas volta para o jantar."
"Onde ele foi?"
"Não sei, alguma coisa de trabalho." Deus os ombros.
"E a mãe?" A procurei em volta.
"No jardim, ela fez um piquenique para nós."
"Ótimo estou morrendo de fome."
Deixei uma mensagem para Harry assim que cheguei, mas não tive uma resposta. Eu estava tentando me convencer que Harry e eu estávamos bem, ele parecia bem quando eu saí, mas eu disse: eu te amo e ele não disse de volta.
Ele não me disse.
Frustrada, subi as escadas deixando minhas malas no meu antigo quarto antes de descer e encontrar minha mãe e irmã no jardim.
"Oi! Mãe." Corri para seu abraço.
"Como foi a viagem?" Ela questionou assim que me soltou.
"Nem deveria ser considerado uma viagem quando não demora nem uma hora daqui para Boston." Ri me sentando na linda toalha quadriculada. "Mas sim, eu vim bem."
"E Lily, quando chega?" Minha irmã questionou servindo um copo de suco para mim. " Vocês não vão fazer sua viagem espetacular de verão?"
"Não! Não se falamos mais." Respondi cabisbaixa." E sem viagem esse ano, eu vou ter que trabalhar com papai e você."
"O quê? Ela é sua melhor amiga." Arregalou os olhos mordendo um dos morangos de seu prato. "E o que você fez de tão ruim assim para ir trabalhar conosco ao invés de curtir seu último verão da antes de se formar?"
"Ela não é mais minha melhor amiga." Suspirei fundo. "E eu fui bem ruim nesse semestre talvez eu mereça isso." Abaixei a cabeça novamente.
Eu não queira que as coisas estivessem assim.
"Não fala isso." Ela me deu um tapinha no ombro. "Vocês são Aurora e Lily, não tem como se separarem."
"Infelizmente tem."
"Como isso aconteceu? Vocês são amigas a tanto tempo, vocês não moravam juntas?" Ela parecia curiosa até demais.
Mas minha família sempre gostou Lily como se fosse ela fosse parte de nós.
"Sim, mas já faz um tempinho que não estamos morando juntas."
"E onde você está?" Minha mãe se intrometeu intrigada.
"Na casa de um amigo." Resmunguei. "Até gostaria de falar com você sobre um lugar novo para eu morar até terminar a faculdade."
"Sabe que tenho que falar com seu pai, ele já paga tudo para você, mas agora isso."
"Não foi minha culpa mãe." Choraminguei deitando no colo dela.
"Tudo bem, não precisa fazer drama tenho certeza que seu pai não vai deixar você na rua." Ela revirou os olhos rindo de mim. " Eu falo com ele."
"Obrigado mãe te amo." Me levantei a abraçando. "Muito obrigada!"
Depois de todo drama nós aproveitamos o resto da tarde com a mamãe sem meu pai para estragar tudo.
A hora do jantar foi desconfortável como todas às vezes em que eu me encontrava ao lado do meu pai, ele fez sua depreciação sobre mim e veneração sobre minha irmã, sinceramente eu já nem me importava mais, eu nunca seria a garotinha favorita dele.
E talvez nem do Harry.
Flashback on
Eu liguei para ele depois do jantar, 1,2,3 vezes e nada.
Talvez ter dito o que sentia naquela noite tenha sido um erro.
"Eu acho que eu te amo."
Aquele silêncio nunca foi tão cruel.
"Aurora." Harry se afastou de mim. "Eu… eu não sei o que dizer."
"Você... Você não precisa dizer de volta." Sussurrei envergonhada.
"Me desculpe, só é complicado." Harry me puxou para seu peito e me fez querer chorar. "Essa noite foi tão boa, isso me pegou de surpresa."
"Podemos esquecer o que eu falei?"
"Aurora, não é assim, não tem como esquecer uma coisa dessas." Seus dedos acariciavam minhas bochechas vermelhas de vergonha e decepção. "Eu gosto de você, muito, mas é que às coisas são diferentes para mim."
"Tudo bem, como eu disse, você não precisa dizer de volta e vamos esquecer?" Meus olhos estavam lacrimejando.
"Você está bem mesmo?"
"Estou cansada, podemos ir?'
"Tudo bem."
Eu não iria conseguir ouvir nem mais uma palavra sobre isso sem que desabasse no choro.
Flashback off
Eu sei que posso estar sendo egoísta por querer que ele tivesse falado que também me amava, eu sei que cada um tem seu tempo de processar os sentimentos, mas só quem já revelou seus sentimentos mais íntimos a alguém sabe o quanto dói não ouvir aquelas três palavras de volta que mudariam tudo.
Era meu primeiro dia de estágio na empresa do meu pai e a minha vontade de viver sumiu assim que passei pela porta. Como eu ainda era uma universitária, meu pai somente me deu o cargo de assistente, nem mesmo era a dele, eu era a nova assistente temporária de um homem chamado Tony que lidava com a área jurídica, sinceramente só por não passar o verão vendo meu pai no escritório eu já fiquei feliz.
"Senhorita...?" Um homem bonito, vinte e poucos anos, alto e de cabelos escuros com olhos azuis brilhantes entrou na sala do tal Tony que eu esperava.
"Aurora." Levantei-me.
"Eu sou Nick, o assistente pessoal do Senhor Tony e vou te guiar durante todo o verão." Disse rapidamente, estendendo a mão para se apresentar.
"Prazer nick." Apertei sua mão. "Não era o Senhor Tony que iria me orientar?"
"Não, o Senhor Tony é muito ocupado seria impossível, mas ele está fazendo um favor ao seu pai, emprestando o seu assistente no caso eu para ensina-lá alguma coisa."
"Tudo bem, e me desculpe, sei como isso dever ser chato."
"Tudo bem, eu só vou ter que trabalhar algumas horas fora do meu turno, mas nada que eu não de conta."
"Oh? Isso sério? Meu pai pode fazer isso com os funcionários?"
"Pode quando a ele está me pagando mais e vai me dar uma promoção depois disto."
"Então acho que você devia estar me agradecendo." Brinquei o fazendo rir.
"Vamos começar? Tem muita coisa para se faz hoje."
"Sim, claro!"
Talvez meu verão não seria tão detestável assim.
Era o fim da noite e eu estava jogada em minha cama antiga, esgotada do meu dia na empresa do meu pai, nunca separei tantos papéis em minha vida, minhas mãos estavam doendo, a única coisa que ameniza a situação era Nick, ele foi uma completa distração para mim, além de ser muito gentil e prestativo, mas eu não deveria estar pensando nele quando eu estou com Harry, mas Harry parece estar me evitando, eu odeio isso, ele tem estado tão distante e mal responde minhas mensagens.
"Oi! Maninha com fome?" Geórgia bateu na porta entre-aberta.
"faminta!Chegou agora da empresa?"
"Sim! E trouxe pizza." Entrou trancando a porta.
"Podemos comer isso antes do nosso 'Jantar da família feliz' ?" Questionei irônica.
"Eu não estou afim de ver o papai no jantar, eu o vi o dia todo." Bufou sentando-se na ponta de minha cama.
"Pensei que amasse isso?" Sentei-me abrindo a caixa que ela deixou ao seu lado, pegando um pedaço. "O homem te venera, é tudo o que eu mais queria."
"Ele venera uma versão de mim que ele mesmo inventou." Revirou os olhos. "E não se martirize tanto você está indo bem."
"Obrigada." Agradeci com a boca cheia de pizza.
"Eu posso te contar uma coisa, mas você nunca pode contar para ninguém."
"Ok."
"Promete?"
"Sim, prometo." Afirmei curiosa.
"Eu larguei meu mestrado."
"Largou? Como assim?"
"Eu conheci alguém."
"Uma cara?"
"Eu conheci uma mulher."
"O quê?"
"É eu… Eu gosto de garotas."
"Oh! Agora tudo faz sentido, muito sentido."
Acho que Geórgia sempre deu sinais, mas nunca percebi e sinto por não ter apoiado mais ela, a minha obsessão pela aprovação do papai atrapalhou tudo.
"Cala boca!" Ela brincou me dando um empurrão me fazendo quase cair da cama. "Ela é linda! A mulher mais bonita que já vi, ela mora aqui na cidade e eu estou aqui morando com ela."
"O quê? Oh! Meu Deus! O papai vai surtar se souber."
"Você não pode contar."
"E como ele ainda não descobriu?'
"Eu tenho alguns contatos na faculdade que me devem uns favores, é muito bom saber os podres de alguém."
"Independentemente do que acontecer e se o papai descobri eu estou muito feliz por você e por confiar em mim e ter se aberto sobre isso." A puxei para um abraço apertado.
"Muito obrigada, eu estou muito feliz que saiba."
"E quando eu vou conhecer ela?"
"Logo, podemos marcar algo essa semana."
"Ótimo estou ansiosa para isso."
"Ei, onde está o contrato da empresa Sautor?" Nick apareceu na minha mesa improvisada logo pela manhã.
"Bom dia para você também." Retruquei.
"Eu não tenho tempo para isso."
"Mal-humorado." Murmurei baixinho. "Que contrato?"
"Esta entre aqueles papeis que separou ontem."
"Estão todos aqui." Entreguei-lhe a enorme pilha que separei.
"Uau! Aurora, estão organizados em ordem alfabética." Ergueu as sobrancelhas admirado. "Bom trabalho." Nick Sorriu e por um segundo senti uma estranha sensação de satisfação.
"Obrigado, Nick." Sorri de volta antes de voltar minha atenção ao computador.
"Aurora?"
"Sim?"
"Tem planos para noite? Gostaria de sair comigo? Um jantar?"
"Me desculpe eu tenho namorado."
Harry não era meu namorado, mas ainda eramos algo, algo que eu me importava, eu havia acabado de dizer eu te amo para ele sair com outro cara era inadmissível.
"Oh! Tudo bem, mas se ainda tiver interessada, só como amigos, a galera do trabalho se reúne em uma pub no fim da rua nos finais de semana."
"Ótimo quem sabe eu não passe por lá."
"Ficaria feliz." Ele riu. "Como amigo é claro."
"Só isso."
Um drink com meus novos colegas de trabalho não seria uma má ideia.
Finalmente era sexta-feira e eu estava animada, não poderia negar que pensei sobre o que Nick disse e seu convite para o pub, precisa de um pouco de diversão depois de todo o tédio do trabalho de assistente.
"Geórgia?" Bati em sua porta do quarto antes de abrir. "Você vai ao pub com o pessoal do trabalho?" Questionei assim que a vi deitada. "É uma ótima oportunidade de eu conhecer sua namorada."
"Eu não vou." Ela virou se afundando em seu travesseiro.
"Por que?"
"Eu e a Jane, minha namorada, nós estamos fazendo 6 meses de namoro."
"E isso é ruim?"
"Não! Mas ela vai ter que ser babá, para uma amiga dela."
"Ela não pode trocar com alguém? Ou pedir para ela cancelar ?"
"Ela tentou, mas essa amiga dela implorou e como são próximas ela não quis desapontar."
Foi aí que tive a ideia mais estúpida do mundo, trocar minha noite de aventura por desenhos e brinquedos.
"Eu posso ir no lugar dela, se a tal amiga aceitar." Me ofereci genuinamente.
"Faria isso por mim?" Perguntou boquiaberta.
"Sim, não quero vê-la triste assim, é seu aniversário de namoro, é importante."
"Eu teria que ver com Jane e a tal amiga, mas muito obrigada irmãzinha eu não sei como agradecer." Ela pulou da cama para me abraçar.
"Me agradeça depois, porque eu vou cobrar está tirando uma noite diversão." Apontei para mim mostrando o meu look perfeito para uma noite perfeita.
"Eu vou, eu prometo."
No fim a amiga aceitou que eu fosse ao invés de Jane, eu não estava animada para isso, mas eu adorava crianças então não seria tão mal. Jane havia me passado as informações do local e assim que troquei de roupa para uma mais confortável pedi um uber para ir. Sinceramente era uma das casas mais lindas que já vi na cidade, uma pena ter uma placa de vende-se no jardim tão adorável, eu com certeza podia me ver morando ali.
Apenas três batidas e a porta se abriu, uma mulher elegante com uma linda bebezinha em seu colo me atendeu.
"Olá você deve ser a substituta da Jane, certo?" Ela abriu um sorriso.
"Sim, eu sou Aurora." Me apresentei.
"Jura? Essa pequenininha aqui também se chama Aurora."
"Bem, nossas mamães tiveram um ótimo gosto." Brinquei com a bebê e ela soltou uma risada fofa.
"Acho que ela gostou de você."
"Isso é bom."
"Eu sou a Violeta." Ela estendeu a mão livre e eu a apertei. "Vamos, eu vou te mostrar o que precisa saber sobre essa coisinha linda aqui antes de sair." Ela me deu espaço para entrar.
"Claro."
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