#retornarem
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Jaehyun esticou um dos braços e agarrou a cintura da mulher que estava sentada no balcão de pedra que ficava no meio da cozinha. O homem puxou o corpo dela para mais perto da borda, deixando o mínimo de distância possível entre ambos.
-Você ficou o dia todo babando aquelas crianças - sussurrou no ouvido dela enquanto apertava com força a cintura, mostrando seu sentimento de possessão - Grande erro, gatinha.
O homem pegou a mulher com apenas uma mão levando até as nádegas, fazendo com que pulasse em seu colo enroscando as pernas em torno de sua cintura, a outra mão levou até a nuca dela e puxou seu pescoço para perto, iniciando um beijo feroz e que não dava espaço por um mísero segundo de respiro.
Jaehyun bateu as costas dela contra a parede enquanto prendia seus corpos e impedia que pensasse em escapar, para qualquer tipo de brincadeira provocativo que sempre realizava antes de transarem.
-O que você tem tanto ciúmes? - ela cortou o beijo com força batendo a cabeça contra a parede levemente para conseguir se afastar dos lábios do namorado.
-Não é momento de provocações - o coreano enroscou os dedos entre os cabelos longos e puxou para trás.
Observou por segundos o pescoço livre a sua frente, sorriu sacana e começou a espalhar chupões pela região. Queria que cada marca ficasse visível para todos na manhã seguinte, desejava que todas aquelas crianças questionassem a professora sobre o que havia causado tantos roxos no pescoço, queria que a namorada tropeçasse nas palavras e não soubesse como explicar.
Largou a mulher no chão, deixando a mesma confusa com a atitude repentina, levou ambas as mãos para a camiseta dela, enfiou os dedos entre a gola redonda e com a força dos músculos rasgou todo o tecido, deixando a mostra os seios fartos que tanto amava.
-Já que gosta tanto assim da atenção de crianças, vou te encher com as minhas - explicou puxando o corpo dela para perto e pegando no colo.
Caminhou em direção ao quarto do casal, abriu a porta com os pés e aproximou-se da cama, jogou o corpo dela em cima do colchão. Jaehyun retirou a regata branca, revelando os músculos que se definiam com o tempo que estava frequentando academia, ela sorriu e acariciou as regiões do braço sentindo o musculo saltando pelo homem estar fazendo força enquanto apoiado no colchão.
-Para conseguir segurar nossos filhos no futuro - respondeu sorrindo safado e aproximou para retornarem ao beijo.
Enquanto estavam com os lábios colados, ele colocou os dedos por dentro do shorts de malha que a namorado vestia e rasgou com a mesma facilidade que fez anteriormente com a camiseta.
-Não vai sobrar roupa para usar, deve ser a quarta que você rasga essa semana - ela disse quase inaudível entre gemidos com os lábios ainda colados.
-Amanhã posso comprar para você quantas quiser - respondeu exibindo seu poder aquisitivo.
Ele terminou de estragar as peças intimidas dela e começou a retirar suas ultimas vestimentas.
-Hoje vai ser diferente - falou ficando totalmente pelado e virando o corpo dela com facilidade, de barriga para baixo.
Quando a mulher parou para observar de canto de olho o que o namorado estava fazendo, viu a cena dele levando a mão no próprio pênis e sacudindo se aproximou do corpo dela.
Pincelou a entrada úmida, soltou um gemido rouco quando percebeu como parecia perfeita para ele, inseriu apenas a cabeça do pênis, agarrou uma das mãos na nuca dela, enquanto com a outra segurava o intimo e entrava lentamente pelo núcleo da vagina.
Ambos gemeram juntos quando perceberam as paredes da mulher se movendo para moldar o pênis grosso, sentindo a parte de dentro se apertar cada vez mais, parecendo querer abraçar ele.
-Imagina como eles seriam, meu amor - ele falou entre os dentes enquanto iniciava a estocar em uma velocidade mediana.
Sem paciência, jaehyun puxou o corpo da namorada para colar as costas em seu peitoral, levou um dos dedos para dentro da boca dela enquanto estocava cada vez mais rápido.
-Não vejo a hora de ver todos correndo pela casa - disse tornando a imaginação de ambos cada vez mais fértil.
Se excitava toda vez que imaginava a família que poderia fazer com ela, pensava nas obras de arte que derramaria dentro do útero da mulher.
-Não pode deixar escorrer nenhuma mísera gota, entendido? - perguntou com um tom de raiva a cada nova entrada e saída do pênis dentro da intimidade.
Gemeram alto quando sentiram que ambos chegaram no ápice. Jaehyun jogou o corpo dela na cama e virou de frente para si, sorriu prazerosamente quando percebeu a forma como ela parecia fodida e sem forças nem para piscar os olhos.
-Falei para não deixar nenhuma gota escapar - repreendeu enquanto percebia um pouco do gozo escorrer pelas pernas dela.
Levou os dedos até onde escorria e pegou com dois dedos o líquido, sorriu quando ela abriu a boca sem protesto e chupou ambos os dedos até não sobrar nenhum vestígio.
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Falsas Desculpas - Background
4ª semana de outubro
Dick se viu em uma posição nada agradável após retornarem da missão que colocou em risco Conner e Vic. Alfred, sendo a voz sábia da família, insistiu para que o jovem patrão conversasse com a senhorita Wayne e encontrasse uma forma de conviver bem com ela antes que houvesse mais problemas. Sinceramente, ele não tinha vontade alguma de se encontrar com ela e se desculpar, mas se não o fizesse, as coisas se complicariam ainda mais em relação a convivência entre eles na Caverna e nas missões posteriores.
Caminhou pela Caverna até ficar frente a frente com a porta do quarto de Vic. Respirou fundo, olhou para os lados e resmungou antes de bater no metal e aguardar uma reposta. Na verdade, ele torcia para que não houvesse uma. Para que ela já tivesse retornado a Gotham. Ao abrir a porta, Vic o encarou sem entender o que ele estava fazendo ali e não o deixou entrar. Não queria que ele entrasse em seu canto sagrado e muito menos que continuasse a fuçar suas atividades como vinha fazendo desde que ela havia colocado os pés ali.
- O que você quer? – Ela questionou.
- Vim pedir desculpas. – Dick respondeu de maneira seca.
- Não preciso de falsas desculpas, Dick. Você não gosta de mim, não confia em mim, mas entenda uma coisa: não preciso da sua aprovação para estar aqui. A aprovação que me importa, eu já a tenho. Sinto sua energia e ela não emana arrependimento.
- Você não sabe de nada sobre mim.
- É, eu não sei. Mas poderia saber ao ler sua mente. – Victoria disse sorrindo. – A sua sorte é que eu respeito sua privacidade. Quando quiser se desculpar de verdade, estarei aqui para te receber. Já estou acostumada a ser tratada como objeto e com desrespeito, mas manterei meu profissionalismo e farei o meu melhor para que você não morra em uma missão assim como terei a mesma dedicação para com todos.
- Está tentando contar pontos com o papai? – Disse com ironia. – Deixa-me te dizer uma coisa, ele decepciona a todos e vai te decepcionar também. – Vic revirou os olhos.
- Sabe do que você precisa? De terapia. Decepções acontecem e você foi uma para mim, mas isso não me impediu de conviver contigo e nem de te dar uma segunda chance. Apenas um aviso: se encostar mais uma vez um dedo sequer no meu pai, eu quebro a sua mão. Lide com as suas frustrações de maneira racional e se tiver algum problema comigo, resolva comigo como dois adultos fariam.
- Bruce sabe que você ameaça pessoas? - Por quê? Vai correr e contar para o papai? – Riu com sarcasmo. – Não seja hipócrita, Dick, até porque agora pareceu que quem quer contar pontos com ele é você.
#batman#batfam#books#dc comics#damian wayne#dick grayson#jason todd#tim drake#projetocaos#bruce wayne#fanfic#fanfiction#dear diary#dc robin#red robin#red hood#gotham#victhecaosproject#vicprojetocaos#dc joker#batman x joker#coringa#dc universe#lex luthor
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𝐋𝐄𝐄 𝐉𝐄𝐍𝐎 - Revenge.
“Se prepara, foge, não me deixa te pegar. Se eu colocar as mãos em você, se considere uma garotinha morta.”
AVISOS!: jeno x reader(fem), dacryphilia, jeno big dick, jeno mean(dom), reader(sub), menção a anal, blowjob, sexo sem proteção, violencia, sexo com penetração, uso da terceira pessoa(jeno), jeno sádico, size kink, overstimulation, strength kink, spanking leve, breeding kink, corruption kink, spanking, terror, spit kink, choking.
CONTAGEM DE PALAVRAS: 4.8K
SINOPSE: — ❝Você denunciou a boate na qual Jeno era o dono, e no mesmo segundo em que o homem colocou seus olhos em ti, decidiu que se vingaria pessoalmente.❞
PASTA; SPIRIT; PLAYLIST.
©wintyher
“Vai sentir na pele como é a sofrer de verdade, princesinha.”
O som estridente da sirene se dissipava ao ar, escutava ao menos cinco delas tocando simultaneamente, incomodava. O pânico surgia no local pelos disparos a queima roupa provindo dos oficias com a falsa intenção de “acalmar” quem se encontrava na boate.
As luzes alternantes entre vermelho e azul brilhavam sob o rosto de Jeno, assim como toda a casa de festas, contrastava com a noite escura. Já era madrugada, umas quatro da manhã? Não sabia dizer, ao mesmo tempo que parecia ter acontecido em um estalo, jurava estar a horas vendo uma quantidade exorbitante de guardas adentrarem o imóvel e retirarem vagarosamente as pessoas de dentro. Os cachorros farejavam cada mínimo pedaço do lugar, podia-se apenas distinguir uma mistura agoniante de resmungos altos e latidos.
Ao retornarem para o lado de fora, as ônix encontraram as bolsas cheias nas mãos dos oficiais. Conhecia bem o que havia dentro.
Respirou fundo, vendo alguns dos homens vindo até ele. Foi atingido contra o capô de uma das viaturas com força, semicerrou as sobrancelhas, mas não tentou contestar a polícia.
Seus pulsos foram algemados, o metal gelado contrastou com a pele quente coberta pela jaqueta de couro, a expressão fechou.
Foi empurrado ao carro sozinho, enquanto via alguns de seus trabalhadores amontoados no banco de trás como no porta malas dos automóveis federais.
Em uma denúncia, todo seu investimento caiu a zero. Seus homens foram presos, a balada não tinha mais visitas como antes, estava praticamente falida.
“Recebemos uma denúncia sobre venda de substâncias ilícitas na sua boate para menores de idade. Isso é verdade? Senhor Lee.”
Jeno riu de forma sarcástica.
“Não, senhor.”
O moreno não pensou nem por um segundo ao afirmar. Era incontestável o fato de que não iria preso, Jeno era o filho do senador, fazia o que bem entendesse na hora que almejasse. Foi preso diversas vezes no passado, mas nunca ficou mais de um dia dentro da cela.
Sinceramente estava pouco se lixando para isso, mas ao ter seu meio de venda irreversívelmente arruinado, a paz não era a mesma. A denúncia tinha simplesmente um mandado de busca bem sucedido, com quilos de cocaína apreendidos pela polícia, mas não ousariam arriscar manchar o nome da família fundadora da pequena cidade.
A única coisa que conseguia se passar pela cabeça de Jeno era quem havia denunciado, e por quais motivos.
E a única certeza era que, a pessoa poderia se considerar morta.
Enquanto seus comparsas mal dormiam com a intenção de integrar a reputação da casa novamente, Jeno estava decidido a acabar com a pessoa que fez a ligação. Pensou por dias qual seria a punição, o faria pagar com a vida.
Conseguiu a linha de transmissão, pediu para que seguissem o endereço de IP cadastrado da ligação e em menos de horas tinha praticamente a vida inteira da pessoa em páginas.
E essa pessoa era você.
O principal motivo do porque ter denunciado era idiota, totalmente idiota. Estava em um "rolo" com um garoto do seu curso, definitivamente apenas estava. Sua amiga te mandou uma foto dele com alguma outra garota na boate, eles estavam ficando.
Na hora a raiva pareceu incontrolável. Sabia que ele sempre vendia nas festas, então fez a única coisa que passou pela sua cabeça no momento.
Ligou para a delegacia e fez uma queixa de contrabando de substâncias ilícitas na boate.
Depois do acontecido apenas desligou a chamada e chorou batendo em seus ursinhos de pelúcia que enfeitavam o quartinho, tentando de algum jeito descontar a raiva.
A surpresa aconteceu no outro dia, de manhã o assunto número um dos grupinhos de festas universitárias eram as publicações do jornal da cidade, informando a apreensão de drogas na casa de festas.
Quando a notícia saiu foi um espanto total por sua parte, não tinha noção que havia feito esse caos por um coração partido.
O pior foi ver seu "ex" saindo com nem sequer uma consequência, se sentiu ridiculamente idiota.
Deixou isso completamente de lado, pensou que pelo menos eles haviam sido presos justamente, por mais que tivesse sido por um chute completamente aleatório em um momento seu de sensibilidade.
Jamais imaginaria que as consequências retornariam todas para você. Que te fariam implorar por perdão, ajoelhada.
E assim o terror começou.
Primeiro ligações anônimas, com uma voz editada em um tom grosseiro, às vezes continha apenas risadas, simplesmente bloqueava. Achava que era trote, mas, no fundo elas te davam um certo receio aterrorizante.
Em sua cabeça era algo repentino, porém, os telefonemas persistiam. Eram inúmeros contatos ligando durante o dia, não adiantava bloquear ou algo do tipo, um número novo sempre surgia. Falando coisas assustadoras, te ameaçando.
“Eu vou acabar com a sua vida.”
“Se prepara, foge, não me deixa te pegar. Se eu colocar as mãos em você, se considere uma garotinha morta.”
“Vai sentir na pele como é a sofrer de verdade, princesinha.”
“Vou te fazer desejar estar morta.”
Passou a trocar o número quase toda semana, tinha paz por poucas horas até esse ciclo reiniciar novamente.
Visitava a polícia regularmente, dizia o que estava acontecendo, mas era inútil, simplesmente não havia nada consistente, como se fossem celulares fantasmas.
Estava enlouquecendo. As ligações, a sensação estranha de sempre estar sendo perseguida toda vez que saia de casa, o medo.
O medo estava te consumindo.
Jeno não era um homem de joguinhos como estes, em um piscar de olhos poderia te ter aos seus pés, morta, presa, sequestrada. Do jeito que preferisse.
Porém, desde a primeira em vez que seus olhos encontraram o seu rostinho pequeno na imagem da identidade, se tornou um homem curioso.
Queria saber mais sobre você, uma garota que aparentava ser tão certinha, inocente… Mexer com esse tipo de gente não combinava com seu perfil.
As redes sociais eram tão famosas que era quase impossível não dar uma olhada. Tinha certeza que acharia algo sobre você ao jogar seu nomezinho na lupa de pesquisa, porém, descobrira que você não tinha redes sociais. Seus pais não permitiam.
Como sabia? Talvez obtenha a resposta ao clonar seu número de celular. Sentiu-se como se estivesse vendo o celular de uma garota que não habita no mesmo planeta que o dele, era tão inocente que parecia viver em uma realidade paralela, um conto de fadas. Jeno leu todas as conversas de seu celular desde que o adquiriu, dos desabafos dramáticos sobre o quão controladores seus pais eram, até as trocas de mensagens com o cara que estava nomeado como "escroto". Rapidamente o reconheceu pela foto de perfil, era um dos caras que sempre frequentavam o seu estabelecimento, e às vezes ajudavam nas vendas. Provavelmente o Lee nunca havia se divertido tanto, te ver sendo manipulada tão facilmente era de um certo modo até irritante, tão burra.
Em questão de horas se encontrava certamente obcecado. Uma garotinha tão boa, acabado de começar uma faculdade, notas sempre satisfatórias, trabalhava em turno vespertino na loja dos seus pais — que por sinal eram entusiastas extremamente religiosos.
Depois de um tempo não parecia ser suficiente apenas te observar de longe, queria provir de sua atenção, assim começaram as ligações, que ao passar do tempo evoluíram para escanteios toda vez que saia. Jeno precisava de um autocontrole absurdo para não te agarrar em alguma esquina qualquer. Almejava sentir sua pele na dele, sua vozinha trêmula, seu coração batendo forte pelo medo.
O Lee não conseguia nem descrever a sensação deliciosa que era te ver correndo para a delegacia com lágrimas nos olhos, e como esperado, não mudando nada. Você não tinha ninguém para te ajudar, estava sozinha.
Começou a lhe seguir á noite quando voltava a pé do curso. Amava te ver olhando para trás franzindo o cenho e andando mais rápido, te ver amedrontada descontava uma sensação inebriante no garoto, ele adorava te ver tão vulnerável.
Em questão de dias se pegou completamente louco por você. Apenas de olhar para o seu rosto o despertava uma satisfação, era tão bonita, merecia uma vingança de ouro, uma menininha que em um pequeno deslize cometeu um erro que irá se arrepender para sempre. Jeno não queria somente se vingar de você, ele te queria. Queria poder te ver todo segundo, te usar como bem entendesse, te ter aos seus pés. Amava essa brincadeirinha onde ele era o lobo e você o cordeirinho indefeso.
Chegou a um ponto que a ideia de mandar alguns de seus capangas te matarem estava fora de questão, não seria tão divertido, seria entediante. O Lee sabia que poderia se divertir até demais contigo, queria quebrar essa marra de garota mimada e egocêntrica, te queria daquele jeitinho: burrinha, vulnerável, queria a sensação que pertencia a ele, que era dependente dele, queria te moldar, manipular.
Queria te corromper.
No mesmo instante te imaginou, estragada, sem pureza nenhuma no corpinho pequeno, cheia por dentro. Céus, por que gostava tanto dessa fantasia?
Tiraria tudo de você, te faria implorar para ser fodida por ele. Exploraria cada pedacinho da sua pele, cada curva, decoraria cada expressão, cada gemido.
Além das assustadoras chamadas que te perturbavam, passou a jurar que alguém frequentemente jogava pedras na janela de seu quarto, assim como quando sozinha sempre escutava passos pesados no andar de baixo. Continuava ignorando, nunca tinha coragem de descer e averiguar.
Passou a viver com um certo medo. Na verdade, estava em puro pânico.
Tentava se convencer estar louca, alucinando, sentia-se em um filme, onde a protagonista é pateticamente idiota, burra, mas ao parecer interpretá-la consegue entender a tamanha dificuldade e peso em seus ombros.
Não conseguia dormir, não comia direito há dias, para falar a verdade saia da casa com muito esforço, chorava toda vez que escutava o toque de seu celular.
Jeno não poderia estar mais feliz ao te ver sendo lentamente destruída, ele queria mais, queria te fazer sentir na pele, se arrepender.
[…]
Pela milésima vez no dia, escutava o irritante som que seu aparelho eletrônico fazia, encolhida na cama, entre os lençóis, suada, ofegante de medo.
Reuniu alguma coragem de seu corpo. Atenderia. Atenderia e mandaria a pessoa que estava fazendo esse inferno em sua vida a merda. Não aguentava mais, queria apenas paz, sem toda essa perseguição torturante.
Deslizou o botãozinho verde para cima, e ao sussurrar um “oi…?” baixinho, entre soluços, deu-se em conta. Estava chorando, tremendo.
Percebeu então que não conseguiria falar mais nada para quem fosse do outro lado da linha. Seu coração batia forte em puro medo, sozinha.
Sozinha?
“Como o meu anjinho está?”
Engoliu a seco, desta vez a voz não estava modificada, o timbre era grave, rouco, conseguia escutar a chuva forte abafada atrás da ligação.
“C-com quem… Com quem estou falando?” — A pergunta saiu tremida da sua garganta, baixinha, em um tom fino, parecia gritar o quão vulnerável estava.
“Finalmente decidiu atender as minhas ligações? Querida.”
Ficou em silêncio, o coração se apertou, os olhos lacrimejaram-se. A adrenalina começou a ser produzida com maior abundância, não tinha mais controle de suas mãos, tremiam muito, pareciam acelerar ainda mais o seu coração e o pânico alimentar-se de seu corpo ainda mais. O celular caiu sobre a colcha.
“Porque não me responde em bebê? Me ignorou por tanto tempo… Você é uma menina tão má. Não acha que anda cometendo muitos pecados? É uma boa garota, não é?” — Emitiu um risinho, em deboche.
“Ah... Esperei por isso a tanto tempo anjinha. Por que não vem me ver? Desce as escadas, eu quero te ver.” — O tom que foi usado não era como um pedido, parecia mais como um mandamento. Suas pernas estavam bambas, espremeu as pálpebras com força. Se isso fosse um pesadelo, gostaria de acordar o mais rápido possível.
Sua cabeça entrou em pane, tudo ficou em branco, estava vivendo o seu mais puro terror.
Ele realmente estava no andar debaixo de sua casa? Justamente no domingo, quando seus pais haviam acabado de sair para a missa.
Estava paralisada, com a respiração curta, o ar não ia aos pulmões satisfatoriamente. Fechou forte as mãos no edredom como se sua vida dependesse disso. As lágrimas cintilavam no seu rostinho, se desenrolou das cobertas lentamente.
Por mais que estivesse com medo, com o coração batendo tão aceleradamente que podia jurar estar prestes a ter um ataque cardíaco, foi em passos lentos, na pontinha do pé. Girou a maçaneta do seu quarto com delicadeza, receosa.
Não sabia o motivo de estar fazendo isso, correndo para o perigo. Talvez apenas quisesse que essa tortura se finalizasse logo, mas algo nas palavras do homem que escutou pelo outro lado da linha lhe persuadiram. Queria saber o dono da voz, o que faria consigo, o porquê de estar fazendo tudo aquilo.
Se apoiou na parede que a escondia das escadas, se inclinou bem pouquinho, para quem fosse que estivesse ali não te visse.
Averiguou o local e pelo que via, não tinha ninguém.
Desceu um andar da escada de madeira, se agachou, procurando ter uma visão mais ampla sem realmente ir muito fundo, e ao escutar um rangido da mesa contra o piso, gelou, moveu os olhos até o móvel lentamente.
Estava vazia.
Expirou fundo, em um alívio momentâneo. Apertou os olhinhos e ainda agachada, desceu mais um andar.
Abaixou a cabeça com a intenção de não tropeçar ao se movimentar, voltando a olhar para a posição anterior rapidamente, e então estava lá.
Sentiu um arrepio pela espinha percorrer o seu corpo, paralisou no mesmo segundo.
A roupa toda preta enfeitava o corpo enorme, alto. Uma máscara de caveira coberta com manchas vermelhas escondia o rosto do homem, estava parado, desconfortavelmente parado. Parecia olhar para você.
Piscou várias vezes, não queria acreditar no que estava acontecendo, suas pernas não te obedeciam, sua mente te mandava correr o mais rápido possível, gritar ou algo do tipo, desesperada.
Seus olhinhos brilharam, não em um sentimento bom. Ao contrário, cintilavam pelo terror que estava passando, lacrimejando e acumulando água até as bordas. Sua respiração se tornou falha, fraca e curta. Estava hiperventilando.
Em passos leves a figura maior foi se aproximando de você, que nem ao menos conseguia mexer um músculo, tremelicando dos pés a cabeça.
Mesmo no penúltimo andar da escada, o homem parecia ter o seu tamanho mesmo que estivesse no chão do primeiro andar, era enorme.
"Desce."
A voz grossa ordenou. Estava tão assustada, chorava baixinho, entre soluços, tentava se controlar, mas o medo persuadia seu corpo.
Jeno suspirou fundo, estava sorrindo por debaixo da máscara, um sorriso vitorioso, amava te ver assim: tão fraca, em pânico.
"Achei ter te mandado descer..."
Tombou a cabeça um pouco para o lado, te observando, parecia em dúvida.
Conseguiu vislumbrar seus olhos escuros e pele clara pelo pequeno vão da máscara, transbordavam malícia, volúpia, arrogância.
Uma risada abafada rasgou o ambiente silencioso, alimentado apenas pelo som da chuva caindo do lado de fora.
"Vai realmente me fazer te trazer até aqui a força? Anjinha..."
Seus olhos subiram até os dele, Jeno não soube colocar em palavras em como amou ver seu rostinho molhado em lágrimas, com o corpinho trêmulo lutando contra si mesmo para se mover sozinho.
A figura masculina se aproxima, agachando em sua frente, apoiando os braços nos joelhos de modo desleixado.
"Quando eu mando, você obedece."
Foi dito de forma bruta, e tudo que conseguiu fazer foi acenar com a cabeça positivamente, respirando de modo tão curto que podia se confundir com soluços.
A mão coberta pela luva áspera roçou em sua bochecha, descendo até o pescoço, onde ali fora agarrado, sem delicadeza alguma.
Te puxou para ele, seus rostos a centímetros de distância, as faíscas de seus olhos queimavam sob o luar.
"Seja uma boa garota e talvez eu pense em pegar leve com você, sua vagabunda filha da puta.”
Te jogou no mesmo lugar que estava na escada, desceu até os pés encontrarem o chão novamente.
Te chamou com o queixo em sinal que fosse até ele, e sem nem pensar duas vezes se arrastou até o homem, com as perninhas bambas, caiu sob os sapatos bem lustrados do maior.
Jeno te pegou pelo braço e lhe forçou a se levantar para ficar de frente a ele, assim você conseguiu notar a diferença gritante de tamanho que tinham. Os ombros largos e os vinte centímetros a mais de altura te fazia se sentir insignificante, mais precisamente, morta.
Pensou, estava definitivamente morta, esse cara iria te destruir, te matar dos piores jeitos possíveis, e o pior: nem ao mesmo teria chance de lutar pela própria vida.
— Por que você faz isso comigo? — Sua voz era fraca e arrepiou-se ao sentir os dedos dele na sua nuca, roçando entre o couro cabeludo.
— Nem mesmo tem noção da merda que fez… — riu anasalado, incrédulo — se você não tivesse chamado a polícia nada disso estaria acontecendo, sabia? — Desviou o olhar ao chão, não era burra, sabia do que ele estava falando. Era a boate.
"Ele deve ser algum dos capangas que o dono enviou para me matar", você pensou, e involuntariamente sentiu seu peito afundar, não, não queria morrer ali.
Se debateu sob o homem, tentou empurra-lo com todas as forças. — Me deixa ir! Me deixa ir! Eu não quero morrer, por favor, não me mata! Eu nunca quis prejudicar a boate, me deixa ir por favor! — Chorando, implorou a ele, com a voz em meio a soluços desesperados, e tudo que recebeu foi um empurrão dele em seu corpo. Caiu no estofado do sofá, o corpo grande envolveu o seu de uma forma que se tornava impossível mexer um músculo sequer. O maior segurou seu rosto com uma mão, enquanto a outra pesou sobre o seu rosto com força.
"Fica quieta."
Sua garganta entalou, sentiu sua bochecha queimar. O obedeceu sem questionamentos, poucos segundos se passaram até o mesmo se afastar um pouco.
Te observou ali, jogadinha no estofado, as perninhas desnudas que mostravam mais do que deviam, os cabelos enlaçavam seu corpinho tão bem. Jeno salivou diante a visão. — Ah meu anjo... Eu vou te arruinar, te destruir.
Se sentia suja, mas ao ouvir o homem a sua frente te chamando desses apelidinhos falsamente "carinhosos", falando tão lentamente, fazia seu coração bater aceleradamente. Chegou a um ponto que não sabia se era o medo ou se mexia diretamente contigo de outra forma.
Aplicou uma distância considerável de ti, e pareceu pensar por alguns segundos antes de retirar a máscara de um jeito lento, as luzes fracas te impediam de notar todos os detalhes, mas isso o fazia parecer ainda mais lindo. Ao retirá-la, chacoalhou um pouco a cabeça, a fim de ajeitar os cabelos, te olhou de cima, superior.
Seus olhos pareciam uma sopa de ódio e atração na mesma proporção, suas sobrancelhas estavam semicerradas e seu maxilar travado o fazia parecer ainda mais másculo.
O objeto fora jogado em um canto qualquer da casa, se apoiou no estofado, ficando por cima de você.
"Abre a boca."
Piscou sozinha algumas vezes antes de acatar a ordem do moreno, entreabriu os lábios de forma tímida, e sua mandíbula fora agarrada de forma bruta por ele.
O rosto do moreno estava a centímetros de distância do seu, trocaram olhares antes do filete de saliva deixar a boca do homem e despender-se até a sua. Sem cortar o contato visual Jeno pressionou seu queixo, te fazendo encostar os lábios.
"Engole."
O Lee observou sua traqueia se movimentando pelo pescoço fino, sorriu de lado satisfatoriamente ao te ver o obedecendo tão bem.
Algo acendeu em seu íntimo e seu corpo ferveu, a ansiedade misturada com apreensão te deixava sedenta.
O joelho do homem estava no meio de suas pernas, esfregou as coxas contra ele ao sentir o beijo molhado dado em seu ombro pela figura masculina. Ao tê-lo tão próximo conseguia sentir o aroma amadeirado se dissipar de seu pescoço, invadir seus sentidos e despertar um incômodo latente no íntimo.
Ele se virou até você novamente, afundou a destra em seu pescoço e inclinou seu rosto ao dele, lambendo seus lábios antes de os invadir com a língua. O ósculo era quente, suas línguas se movimentavam de um jeito que pareciam se completar, escorregavam uma na outra dentro da boca. Jeno sentia o gosto de morango industrializado contaminar sua consciência, tão doce que parecia enjoativo, assim como o perfume que exalava. O beijo te deixava inquieta, passeava as mãozinhas pelo abdômen coberto, rastejando até o peitoral, receosa de chegar até a nuca.
Ao sentir a abstinência de folego virou o rosto para o outro sentido, tentando recuperar ar, e não se conteve em choramingar ao sentir o moreno chupando sua pele sensível.
Um rastro de saliva fora deixado em seu colo, a derme úmida parecia pegar fogo. O meio de suas pernas estava formigando, molhado, incômodo.
Pressionou o moreno para trás, o afastando de você ao sentir a pressão de seu quadril contra a sua intimidade. Ofegante, chorosa e manhosa, resmungou contra os lábios dele, virando o rosto e fugindo das carícias oferecidas pelo Lee, que respirou fundo, cínico.
— Sinceramente não sei porque ainda estou sendo carinhoso com uma putinha como você. — Te manuseou com facilidade ao te deitar no sofá, bloquear sua respiração com a destra, essa que agora estava livre de luvas e a manga da camisa preta estava até os cotovelos. As veias grossas de seu braço não passaram-se despercebidas de seus olhos, ronronava em deleite da aspereza dos dedos roçando na pele macia e fina.
A sua inquietude se expressava através dos dedos ágeis na barra do shortinho de pijama que usava, a pressão entre as coxas e a carinha de cachorrinho abandonado expressavam o quanto precisava dele. Com esforço esticou os braços até Jeno, ficou ajoelhada perante a ele, com as mãos se apoiando nos antebraços do maior.
— M-me toca... — Um sorriso de lado se fez a mostra no rosto do maior, que afagou seus cabelos, acariciou sua bochecha como se fosse uma gatinha.
— Não entendi o que a minha vagabunda disse. Repete pra mim anjinha. — Semicerrou as sobrancelhas e engoliu a vergonha a seco, umedecendo os lábios antes de reverberar um "me toca...?" que saiu quase como um gemido, estava sedenta, algo incomodava no íntimo e seu corpo implorava pelo de Jeno.
— Ah eu vou tocar sim bebê... Seu corpo inteirinho vai ser meu, não vai? — sussurrou perto do seu ouvido, te fazendo arrepiar por inteiro, e uma afirmação manhosa positiva saiu de sua garganta.
Sua blusinha foi suspensa em um piscar de olhos, revelando o busto coberto pelo sutiã bonitinho, tendo o fecho aberto quase que automaticamente, sendo a última vez que o vira ao vislumbra-lo jogado em meio ao tapete felpudo da sala.
Jeno capturava seus lábios tão bem, hipnotizada, bêbada, seus toques faziam seu sangue correr fervente pelas veias, o ar se fazia cada vez mais curto, o coração batia cada vez mais forte toda vez que olhava para o rosto do homem, ele era tão bonito.
Seus olhos pareciam te chamar, manipular, talvez até gostasse da ideia.
Não respondia mais por si mesma, se sentia debilitada, bêbada de prazer. Deixava com que o Lee fizesse o que bem entendesse com o seu corpinho, tocasse onde quisesse, te apalpasse do jeito que preferisse.
Já não lembrava onde sua parte debaixo havia ido, estava sem roupa alguma, diferentemente do moreno, que ainda estava completamente coberto. Era expressivo o quão moldada estava sendo, quem controlava, quem escolhia e quem mandava.
Jeno tateava suas curvas com devoção, sempre sorrindo e soltando risadas baixas ao tocar sua pele arrepiada, sua intimidade úmida e seus peitinhos duros, amava saber o quanto você precisava dele. O quanto o queria.
Os beijos agora eram molhados, brutos e necessitados, o pau doía sobre as camadas de pressão que se fazia contra o falo, a fome por você aumentava toda vez que as mãos corriam pela sua cintura fina, apalpava a carne volumosa da bunda e massageava os seios. Amassava seu corpo contra o dele, qualquer distância era roubada pelo corpo maior, se esfregava e roçava contra o quadril do homem, estava tão sensível que poderia gozar apenas do encostar no moreno.
O peso da mão do homem atingiu a polpa da sua bunda, sentiu a carne sacolejar. Gemeu em surpresa, sentindo a dor se expandir pela sua pele, queimando.
As duas mãos foram para as suas nádegas, cobrindo quase toda a sua região, estimulando cavalgadas no membro duro dentro das calças. A umidade molhava a região, seu clitóris roçava contra o tecido áspero, gemia como uma gatinha, manhosa. Sentiu suas perninhas tremerem, algo crescendo em seu interior, então desesperou-se ao se esfregar contra ele com mais necessidade, se desmanchando. O prazer te atingiu tão fortemente que suplicou pelo moreno ao sentir uma onda despender-se em seu corpo, mas foi detida de mexer pelas mãos do maior cravadas em sua cintura.
"Quietinha... Quietinha, eu vou te foder agora."
Respirou fundo, tentou relaxar o corpinho, mesmo com as contrações persistentes em seu interior pulsante, quente e babadinho.
Jeno espalhou a sua lubrificação em toda sua região erógena íntima, deixou um filete de saliva cair sobre o seu canalzinho, meteu tudo para dentro com os dedos, fazendo um movimento de vai e vem.
— Hmm... Vai doer muito...? — Perguntou, chorosa.
— Tadinha da minha anjinha... Vai te destruir, não vai? — Gemeu um "uhum" arrastado, enquanto reforçava dando um sinal de cabeça positivo, arrancando uma risada do Lee.
— Não acha que você merece sofrer um pouquinho? Você foi tão má, pequena… — Choramingou, mimadinha, assim como Jeno esperava.
Se debateu por baixo do moreno, tentou se virar para ele, sem sucesso, tudo que recebeu foi uma palmada forte. O pesar era tão dolorido que sentia a derme formigar, queimar como um rastro de fogo.
Dois dedos foram levados até o seu interior, reclamou baixinho pelo incômodo, mas tentou relaxar o corpinho. Jeno continuou estocando até sentir que você poderia levar outro, te acostumando.
As contrações que dava nos dedos de Jeno eram inevitáveis, estava sensível, os dígitos grossos roubavam espaço e te deixava esticada, sentia sua excitação pingar no estofado, babar entre as coxas.
Ouviu o soar metálico do zíper das calças do moreno e automaticamente gemeu receosa. Algo te dizia que aquilo iria te destruir.
Apertou as pálpebras assim como fez com o braço do sofá, receosa ao sentir a cabecinha roçar na entradinha pequena.
Seu quadril foi puxado devagar ao dele, o sentindo roçar toda a sua extensão antes de afundar poucos centímetros para dentro. Arfou, chegou a soluçar entre gemidos arrastados. Estava pateticamente vulnerável, fraca, latejava por dentro, seu interior estava sendo rasgado e parecia que partiria ao meio em qualquer segundo.
— Você não serve nem pra levar pau quieta? É a merda de uma putinha escandalosa, não é? — Debochou, agarrando seus cabelos em um rabo de cavalo bagunçado, empurrando sua cabeça contra o estofado do braço do sofá, abafando seus gemidos. Estocou até o final dentro de você.
Quando sentiu a pélvis do garoto encostar em sua bunda se sentiu no céu, estava cheia. A barriga estufadinha e a sua parte inferior rígida, não aguentaria nem um centímetro a mais.
Se permitiu respirar fundo pela primeira vez na noite, rendida pelo homem, amolecendo o corpo, o deixando te devorar como bem entendesse.
Uma, duas, três estocadas fortes foram desferidas em seu íntimo, de sua boca agora só saia gemidos desconexos, de prazer, baixinhos, aproveitando a sensação de estar sendo preenchida até o último pedaço.
Escutou o maior respirar fundo de um modo alto, em deleite, ao se enfiar por inteiro novamente.
— Porra, bonita pra caralho quando leva meu pau assim anjinha... — As mãos dele foram ao encontro do seu pescoço, te levantando, colando suas costas no peitoral dele.
Jeno encosta a sua boca na dele, aproveitando o gostinho doce que seus lábios tinham, o ósculo era desajeitado agora, as estocadas ritmadas incessantes ferviam seu corpo, era bruto, não tinha um pingo sequer de algo como sensibilidade por ti, queria te arruinar, corromper e sujar.
Rebolou contra o falo, buscando mais contato necessitado, choramingando ao senti-lo te imobilizar.
Quando o moreno notou o relevo marcado na sua barriga, alisou o comprimento, arfou de satisfação. O entra e sai se torna frenético, tombou a cabeça de prazer, tremendo ao sentir o pau empurrar bem no pontinho preciso no seu interior. "Ah!" — Gemeu alto, apertou suas unhas contra os braços do moreno, que na mesma hora ao notar o local que havia acertado, passou a concentrar em meter ali.
Em questão de mais algumas estocadas seu ápice chegou e seu segundo orgasmo pareceu te deixar ainda mais sensível, manhosa e cansada.
Seu despejo o apertou por dentro, suas paredes internas se contraíram, seu peito queima, se sente efervescer, cai sobre os braços dele.
O moreno grunhiu, as investidas se tornaram frenéticas, seu corpo balançava contra o dele, sua hipersensibilidade queria te fazer lutar contra isso, mas não tinha forças para mover um músculo sequer.
Depois de mais algumas estocadas você sente o líquido quente invadir o seu interior, ronrona manhosa, aperta seu corpo contra o dele, sentindo o vai e vem durar um pouco mais antes de sair de dentro, pingando no acolchoado do sofá.
Seu corpinho todo tremeu, exausta.
"Aprendeu bem a sua lição? Anjinha."
NOTAS: Obrigada por ler até aqui! Espero que tenha gostado!
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Ozge Ozacar? não! é apenas LIPNIA KATSAROS AKAR (Λιπνία κατσαρός), ela é filha de CIRCE do chalé 15 e tem VINTE E SETE. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL II por estar no acampamento há QUATRO ANOS, sabia? e se lá estiver certo, LIP/LILI é bastante DEDICADA mas também dizem que ela é MANIPULÁVEL. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
Conexões ✷ Extras ✷ Tasks ✷ Biografia ✷ Musings
Resumo:
Lipnía é, como todas as filhas de Circe, um produto de suas atribuições mágicas. Cresceu dentro do C.C Spa & Resort, desfrutando de uma criação completamente direcionada às artes da magia e usufruindo do rico material da biblioteca da mãe. Tornou-se devota das magias obscuras com o objetivo de atrair a atenção da mãe para si, mas não obteve o êxito que esperava.
Seu nome foi escolhido pela semideusa quando ainda era criança. Surgiu da junção do nome de duas Algea, sendo Ania a daemone que trazia dor psicológica aos homens e Lipe a daemone que trazia a dor emocional. O nome de Lipnia diz muito sobre ela, gosta de praticar uma misandria que chega a dar dor de cabeça.
Foi sequestrada pelos piratas com a derrubada do Resort, conseguiu escapar do barco com uma irmã e juntas passaram a sobreviver em Tristan Da Cunha, na cidade de Edimburgo dos Sete Mares, uma ilha no meio do nada. Acontece que, quando os poderes de Lip e sua irmã se manifestaram, um pescador concluiu que ambas eram criaturas divinas, dignas de um culto. Dessa forma, o homem mobilizou a comunidade e cerca de um ano depois, quase todos os moradores da ilha já cultuavam as garotas como divindades, e elas, perante todos os benefícios daquele culto, mantinham-se no personagem, aguardando o possível resgate de Circe para retornarem para a ilha.
Sua irmã morreu durante um dos ataques de sereias que costumavam receber na ilha, situação em que buscavam proteger os habitantes daquele local em troca da cega devoção. Lip, a deusa remanescente, manteve o culto a si mesma, adotando a métodos não convencionais vinculados à magia obscura.
Mas a festa chegou ao fim quando um barco se aproximou da costa e estava ocupado por um grupo de semideuses que, não somente identificaram Lip como uma das filhas perdidas de Circe, como a levaram para o acampamento em um resgate indesejado usando a desculpa que devolveriam a semideusa ao Resort.
Lip permaneceu no acampamento por achar tudo muito interessante e após os alertas, ainda que desejando fugir vez ou outra, ela não quis mais ir embora. Seu culto permanece vivo na pequena ilha e o seu algoz ainda a procura.
PODERES: Retrocognição - Ao tocar um objeto de grande relevância emocional/mágica, Lip acessa uma visão do passado relacionada ao objeto ou ao seu detentor. Normalmente, durante a visão, seus olhos adquirem uma colocarão amarela iluminada, sendo perceptível aos demais sua manifestação (mas pouquíssimas pessoas sabem disso, como Quíron, Dionísio e alguns poucos semideuses).
HABILIDADES: Velocidade sobre-humana e previsão.
ARMA: Possui um cetro feito de bronze celestial o qual usa como uma maça frequentemente (já que não faz ideia de como se defender usando ele). O cetro tende a retornar para ela, mesmo ela tentando se livrar dele por achá-lo inútil. EXTRA:
Faz parte da equipe dos filhos da magia, da equipe azul de canoagem e do clube de artesanato.
Possui interesse por pedras e cristais curativos, tal como pratica "magia obscura" através de práticas sexuais peculiares.
É grande fã de Fleetwood Mac.
Inspirada em Charlotte Matthews (yellowjackets), Jessica Jones (Jessica Jones), LeBlanc (League Of Legends).
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O anton!!! Amo esse querido
anton lee é se não o mais, um dos alunos mais populares de berkeley. o violoncelo, o sorriso fácil perto dos amigos e a vibe mais na dele cativam qualquer um.
foi muito natural se tornar amiga dele, um amigo de um amigo apresentou os dois e começaram a fazer parte do mesmo grupo. agora, a questão é ainda mais embaixo. conforme foram se aproximando, você se deixou apaixonar pelo menino. as piadinhas bobas e implicantes foram demais, as risadas que ele te fazia dar em momentos inapropriados foram demais, os olhares intensos foram demais.
precisava de um tempo longe para esquecê-lo, visto que não teria coragem de confessar seus sentimentos ao amigo. por sorte, as férias dê verão jogaram ao seu favor e vocês passaram esse tempo com bem menos contato.
no entanto, ao retornarem as aulas, os veteranos organizaram uma festa clássica de início de semestre. muita gente, música alta, muitas histórias engraçadas... já por volta das duas, o seu grupo de amigos se reuniu no jardim atrás da casa para jogar o maldito jogo infantil da garrafa.
anton havia notado que estava afastada dele, não é nenhum distraído, mas não sabe dizer o motivo. nas últimas horas ele tentou puxar assunto, só que nunca dava, sempre aparecia mais alguém para atrapalhar.
você percebeu que sentia muita falta dele assim que o viu, e que essa história de ficar longe não adiantou nada. por isso, ficou emburrada quando sugeriram a brincadeira. se visse anton beijando outra pessoa, não saberia como reagir.
sohee, entretanto, é muito sagaz. ele sabe os dois lados da história, portanto, girou a garrafa com mais precisão possível e é claro que ele não errou.
sua cara espantada faz anton rir um pouco, mas ele se levanta e te puxa pela mão para um lugar mais afastado, ignorando todos os urros e assovios dos amigos.
chegando num espaço tranquilo, ele percebe os seus dedos tremendo nos dele.
"a gente não precisa fazer isso, você sabe, né? a gente pode ficar enrolando aqui, conversando, e voltar."
num rompante de coragem, você o abraça e cola os lábios nos dele. anton parece surpreso, mas logo se desmancha nos seus braços e acaricia sua cintura para te acalmar. ele guia os movimentos com cautela, ditando o ritmo do beijo inocente.
você se aventura a afagar a nuca e a bochecha do garoto, que aprova o gesto com um sorrisinho bobo.
"eu devia ter feito isso?" você pergunta, encostando a testa na dele, mascarando uma risadinha nervosa.
"devia. devia sim." ele te dá um selinho carinhoso e um abraço forte, sem acreditar que, finalmente, tinham dado o primeiro passo juntos.
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𝔱𝔥𝔢 𝔩𝔬𝔫𝔤 𝔞𝔴𝔞𝔦𝔱𝔢𝔡 𝔯𝔢𝔱𝔲𝔯𝔫
— pov.
a arena tinha se tornado sua segunda casa pois os treinos passaram a ser mais frequentes em uma tentativa frustrada de esquecer a realidade que estava enfrentando. com os amigos no submundo, sasha não tinha outra alternativa a não ser mergulhar de cabeça em treinos onde aproveitava de sua própria companhia e dos sacos de pancadas.
um soco, dois, três. um chute. um soco, dois, três.
o ritmo era implacável, estava ali há algumas horas e não dava indícios de parar. as mãos já tinham os sinais claros de que o tempo passou rápido e ele sequer percebeu. os dígitos estavam enfaixados mas o sangue já aparecia para manchar as bandagens; o suor molhava os fios loiros e os deixavam grudados na testa. os olhos azuis pareciam vazios, o brilho rotineiro ausente como se fosse apenas uma casca de si.
hoje era o último dia para os amigos retornarem ou ficariam presos para sempre no reino de seu pai.
e ainda não tinham tido qualquer vislumbre da ida dos escolhidos para o resgate dos caídos como tiveram com o reality de hefesto. seu nervosismo atacava em uma onda mais forte e sasha soltava um grunhido baixo, mais uma rodada forte de golpes sendo proferidos no saco de pancadas. toda sua irritação e frustração eram despejadas ali e isso impedia o medo de tomar conta de sua mente. se eles não retornassem hoje, todos estariam perdidos. uma coisa era serem alvos de monstros ou deuses irados, mas morrerem por causa de um acidente? não estava pronto para lidar com isso.
estava tão concentrado no treino que qualquer coisa que acontecesse do lado de fora da arena passaria despercebido por si. exceto que a movimentação dos filhos de atena que estava ali no espaço tecnológico lhe chamou atenção.
e então os gritos.
a comemoração era clara e a visão de sasha borrou um pouco nas bordas, as luzes parecendo claras demais e falhas brancas aparecendo em sua vista. será que…? seus pés tomaram o rumo da saída rapidamente antes e então viu o motivo do alvoroço: o portal estava se fechando e foi fácil contar os sete semideuses ali inteiros. pareciam sujos, machucados, provavelmente carregavam mais traumas do que quando caíram… mas estavam vivos. podia conseguir invocar espíritos e ver fantasmas, mas sabia bem a diferença entre vivos e mortos. o olhar pousou em melis e a visão ficou embaçada ao avistar a amiga, mordendo o interior da bochecha para tentar manter-se atento. desviou a atenção para checar aurora e tadeu, a filha de quione realmente estava ferida como viram no programa e, infelizmente, o filho de nêmesis não tinha tropeçado e caído no tártaro como tanto torceu… mas tudo bem. já haviam perdido pessoas demais ali.
seu peito apertou ao ver arthur inteiro, mesmo de longe conseguia fazer uma varredura rápida… ele estava com todos os membros. o alívio era tremendo e o fez se apoiar na soleira da porta porque todos estavam andando com as próprias pernas. seus olhos pousaram por último em katrina, procurando a filha de éris com curiosidade ao ver as asas escuras. suas próprias costas doeram pois sabia que era um choque e um esforço estar com as asas abertas quando o corpo se encontrava cansado e machucado. pensou nas pulseiras de cura que tinha guardada no fundo da gaveta em seu chalé e fez um lembrete mental para tentar oferecer à semideusa. mas era inegável o alívio que sentia ao avistá-la. a briga com arthur pareceu tão pesada, tão dura… e aquele final? céus, ainda tinha pesadelos com a cena. mas ela estava bem, todos estavam bem. uma lágrima solitária escapou de seu olho direito, parecendo abrir uma represa que sasha não sabia que estava contendo. logo o alívio vinha para inundar seu peito e com isso despejava algumas lágrimas idiotas, dando meia volta para entrar de novo na arena. precisava recuperar a postura antes de ir atrás dos amigos.
pela primeira vez em tempos, estava morrendo de vontade de abraçar aquelas pessoas. só que dessa vez a vontade talvez não pudesse ser atendida já que tinha um novo poder para se preocupar e o medo de machucá-los era maior do que o medo de ser machucado.
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01. O reencontro inesperado
O sol poente pintava o céu de tonalidades alaranjadas, enquanto S/N avançava cautelosamente pelas ruas desertas da cidade abandonada. O vento sussurrava entre os escombros, trazendo consigo o eco do passado. Seu coração batia em um ritmo acelerado, sentindo medo, em cada passo, sendo uma luta contra o silêncio opressivo que pairava sobre o lugar.
Com sua mochila pesada pendurada sobre as costas, S/N avançava com seus olhos atentos a qualquer movimento suspeito. A memória da pandemia que havia devastado a humanidade ainda ecoava em sua mente, a lembrando constantemente de tudo o que ela havia vivido no passado, e dos perigos que ainda a cercava.
De repente, um ruído distante quebrou o silêncio, fazendo com que S/N parasse subitamente. Seus dedos cerraram-se em torno do cabo da faca que mantinha à mão, pronta para atacar, caso necessário. Lentamente, ela se aproximou do beco estreito de onde o som parecia vir, com seus sentidos alertas para qualquer ameaça iminente.
Foi então que ela o viu – O homem solitário emergindo da escuridão do prédio, com seus passos cautelosos, ecoando pelo chão de concreto dilacerado. Seus olhares se cruzaram e por um breve momento, o tempo pareceu congelar pelo medo.
— Quem é você? — S/N perguntou, com sua voz ecoando no ar.
O homem não respondeu imediatamente, apenas a analisou com cautela. Mas ao soltar a sua voz áspera carregada de um sotaque sulista que ela reconhecia bem, a mesma perguntou:
— Joel é você?
— S/N? — Ele respondeu, mantendo sua faca erguida, pronto para se defender se necessário.
Um momento de silêncio se seguiu, antes que Joel finalmente relaxasse ligeiramente sua postura defensiva e abaixasse a faca.
— Céus! O que está fazendo aqui sozinha? — Perguntou ele, saindo por completo da escuridão, e se aproximando da mesma, a encarando com seus olhos em busca de respostas. — Está infectada?
— Procurando suprimentos! — S/N respondeu, com sua voz séria. — Claro que não! E você? O que está fazendo aqui?
Joel apenas deu de ombros. Seus olhos desviaram-se por um instante antes de retornarem aos dela.
— Também não! — O homem a respondeu também num tom sério. — Buscando pela minha liberdade! Ninguém merece viver à mercê de um bando de militares malucos.
À medida que a conversa avançava, uma sensação de entendimento mútuo começou a se desenvolver entre eles. Apesar de suas desconfianças iniciais, S/N e Joel perceberam que estavam lutando contra inimigos comuns — a fome, o medo, as criaturas e a solidão.
Os dois decidiram então unir forças, pelo menos temporariamente, compartilhando de recursos e informações enquanto exploravam as ruínas da cidade juntos. A cada passo, sua conexão se fortalecia, cada um encontrando conforto na presença do outro.
S/N contou a Joel sobre as dificuldades que enfrentou, desde que a pandemia começou – Os amigos e a família perdidas, os desafios de encontrar comida e água, a constante luta para se manter viva. Joel por sua vez, revelou pouco sobre seu passado, mantendo-se reservado e misterioso sobre algumas questões, relacionadas à tudo o que ele deve ter feito para chegar onde chegou.
...
Enquanto a noite caía sobre a cidade, os dois sobreviventes decidiram descansar em um abrigo improvisado, compartilhando histórias de suas vidas antes da pandemia e permitindo-se momentaneamente, a esquecer os horrores que os cercavam, no que acabou resultando em sacar alguns risos e sorrisos de seus rostos.
Enquanto o fogo crepitava à sua frente, S/N olhou para Joel, vendo mais do que apenas um conhecido de zona de quarentena. Ela viu alguém que entendia suas lutas, alguém que oferecia conforto em meio a todo aquela situação. E apesar das sombras do passado de Joel pairarem sobre eles, S/N sentiu um pingo de esperança se acender em seu coração.
— E aí, vai ficar me encarando mesmo, ou vai terminar de comer? — Joel encarou S/N, soltando um pequeno riso.
— Ãn? — S/N saiu de seus pensamentos.
— Você me encarando... Parecia tão distante. — Joel seguiu a olhando. — Está tudo bem?
- Ah... Está sim. — S/N afirmou com um sinal. — Eu só estava me lembrando de algumas coisas.
— Quer conversar? — Joel se ajeitou mais próximo da fogueira, para se manter aquecido.
A moça pausou por uns instantes, soltando um longo suspiro e voltou a encará-lo.
— Tudo o que aconteceu nesses últimos anos... Perdi a minha família, amigos, carreira, tudo! Você tem noção do que aconteceu com a gente, Joel?
O homem então voltou seu olhar para a dilacerada janela do segundo andar do prédio, fitando a chuva forte que caía na escuridão da noite.
— É, eu sei sim... — Foi a vez dele suspirar pesadamente. — Me custaram muitas coisas também, pessoas. Mas a vida tem que seguir, S/N, ou pelo menos o que restou dela...
Mais uma vez, o silêncio se instalou ali.
— Acho melhor descansarmos um pouco. Com essa chuva não iremos á lugar algum. — S/N falou, quebrando o silêncio.
— Tem razão. Vamos nos ajeitar então. — Joel levantou-se e recolheu as latas de feijão em conserva que haviam aberto, para se alimentarem.
...
Enquanto adormeciam lado a lado, os sonhos de S/N foram povoados por visões de um futuro incerto, onde ela e Joel enfrentavam juntos, os desafios que os aguardavam além das ruínas da civilização. E assim, o primeiro capítulo dessa grande jornada, chegava ao fim.
CONTINUA...
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Era mais uma vez Caffezinho
Em um reino encantado, localizado em lugar nenhum, existia uma garota chamada Caffezinho que vivia presa em seus próprios pensamentos perversos. Ela morava em uma casinha velha, caindo aos pedaços e sobrevivia comendo o que conseguia encontrar.
Um dia, cansada de tanto trabalhar de graça para ricos ordinários, decidiu que havia chegado a hora de mudar. Pegou os poucos pertences de valor que possuia junto de algumas roupas gastas e se preparou para fugir na calada da noite. O momento era perfeito. Nenhuma alma viva vagava nas ruas, nenhum obstáculo que pudesse dificultar sua saída. Parecia que os céus favoreciam-na naquele momento, como se alguma força divina finalmente tivesse se compadecido de seu sofrimento e agora lhe dava a chance de se libertar. Entretanto, para Caffezinho as coisas não eram tão simples.
Parada em frente a porta a garota só conseguia pensar nos perigos que teria que enfrentar, nas necessidades que seria obrigada a passar. Aos poucos, Caffezinho estava sendo dominada por seus malditos pensamentos perversos e isso a impedia de avançar.
"E se eu for atacada por animais famintos assim que entrar na floresta?"
"E se uma pessoa má tentar abusar de mim?"
"E se eu me perder no meio do caminho?"
"E-E se, e se, e se..."
Pobre, pobre Caffezinho, deixando-se levar por seus pensamentos negativos ao invés de correr atrás de sua tão almejada liberdade. Mas quem poderia culpá-la? Seu instinto de sobrevivência gritava para parar, para retroceder. Dizia-lhe que sua vida miserável era uma escolha muito mais segura que se jogar nos braços da morte. E de fato era. Caffezinho sabia disso. A casinha em que morava podia ser velha, suja e até estar caindo em cima de sua cabeça, mas era sua. Era um lugar que sabia que sempre seria seu. Era o lugar para qual sempre poderia voltar. A comida que conseguia podia não ser muita, porém sabia que pelo menos teria o suficiente para uma refeição por dia.
Essas pequenas coisas significavam muito. Eram seu mundo inteiro. E Caffezinho, por mais que desejasse uma vida melhor, tinha medo de perde-las.
Não é fácil para o ser humano abrir mão do que é seu, assim como também não é fácil sair da zona de conforto para encarar o desconhecido. É preciso coragem e disposição para seguir em frente, para vencer, para crescer...
Caffezinho não tinha nenhuma.
Ela apenas ficou ali, vendo o tempo passar, vendo sua chance de ouro escapar por entre seus dedos. Vislumbrou os primeiros raios de sol, observou trabalhadores deixarem suas casas cedo para somente retornarem à noite, crianças passarem correndo com mochilas nas costas pela rua enlameada enquanto soltavam gritinhos irritantes. Viu comércios abrirem suas portas para o povo poder comprar o alimento do dia. Nada fora do comum. Nada muito interesante. Apenas mais um dia normal como tantos outros.
Com um suspiro, a garota fechou a porta de sua casinha nojenta, caminhando em direção do colchão surrado que usava para dormir. Ao deitar-se, Caffezinho pensou consigo mesma:
"Um dia irei sair. Um dia tomarei coragem. Ainda não é o momento..."
Pobre, pobre Caffezinho, presa em seus próprios pensamentos ilusórios, mentindo para si como fez tantas outras vezes. Negando o fato de que esse era apenas outro episódio de um Era mais uma vez Caffezinho.
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𝐉𝐎𝐒𝐄𝐏𝐇 𝐁𝐀𝐑𝐊𝐄𝐑 ⸺ 𝖯𝖮𝖵 𝟢𝟣.
Local: Estábulo. Breve menção: @misshcrror
A madrugada tinha tudo para terminar da melhor forma possível, ainda mais com Joseph conseguindo depois de anos tudo o que ele mais queria. O caminho até o campo de morangos não era longo, tanto que foi entre risos e conversas furadas com Yasemin que o clima perfeito caiu por terra. Não ouviu o sermão de Quíron, na realidade, em partes até agradeceu por não estar presente junto com os demais semideuses quando ele apareceu, mas dizer que o barulho que veio a seguir não era nada? Oras, seria mentira. O som estridente acompanhando do tremor do solo fez o filho de Poseidon segurar com firmeza a amiga em seus braços, tentando de algum modo manter o equilíbrio por ambos e até mesmo protegê-la se necessário. Quando tudo "tranquilizou", bastou uma troca de olhares para concordarem em silêncio que a melhor opção era retornarem até os chalés.
Não sabia o que mais lhe chamava a atenção e mantinha o espanto em seu rosto. Os chalés destruídos ou a enorme fenda que dividia o acampamento ao meio. A confusão não parou por ali, ainda tinha os gritos por ajuda e uma grande comoção de campistas correndo de um lado para o outro. Nesse momento já não estava mais com Yasemin, se quer sabia onde ou quando a ruiva saiu de perto, mas naquele instante tinha outras coisas para se preocupar. Afinal, ela estava bem, disso ele tinha certeza.
Buscou ajudar os demais no socorro, especialmente dos mais novos que, aquela altura, estavam dormindo quando toda a confusão aconteceu. Em nenhum momento, até ouvir o primeiro relincho, Joseph se preocupou com a situação no estábulo. Coisa que só ocorreu quando viu o primeiro Pegasus correndo sem rumo antes de bater suas asas e, praticamente, sumir em meio a floresta. Não era um praticante da corrida de Pegasus, mas os anos no acampamento fizeram o filho de Poseidon ter um carinho imenso pelos animais. Era até fácil, graças a influência de sua linhagem, ter um bom convívio com eles. Sua preocupação foi genuína, tanto que logo correu rumo aos estábulos para acalmar os poucos Pegasus que ainda estavam ali.
❝ ⸺ Hey, shh… Tá tudo bem, tá tudo bem. ⸺ ❞ Disse assim que se aproximou do primeiro e, após tocar gentilmente sua cabeça em um carinho terno, Joseph chegou mais perto ao ponto de expandir as carícias pela crina e parte do pescoço. No fundo sabia que não estava nada bem. Tinha uma fucking fenda imensa aberta no meio do acampamento, mas por agora precisava ser otimista e manter a tranquilidade. Caso contrário os animais sentiriam. Pouco a pouco conseguiu prender os Pegasus em seus devidos lugares, ficando ali por tempo o suficiente até ter certeza de que nenhum outro escaparia para só então sair em busca do fujão.
O único problema era que, por não estar presente quando tudo ocorreu, Joseph não estava ciente de todo o ocorrido ali. A morte de Aidan ainda era desconhecida, assim como a existência de um cão infernal a solta pela região. Poderia se considerar um campista de sorte por entrar e sair da floresta com vida. O tempo que passou ali em busca do Pegasus perdido não foi pouco, pelo contrário, durou até o nascer do sol. Além de encontrar o animal, Joseph ainda precisou lidar com uma ferida na patada direita. Como não tinha kit de primeiros socorros e nem nada a sua disposição, com cuidado guiou o animal até o filete de água mais próximo para limpar a região antes de rasgar a camisa que vestia e usá-la como bandagem. Era o suficiente até retornarem, mas Joseph evitou montar no animal e, com muita calma, o levou devagar de voltar ao estábulo do acampamento.
Com os Pegasus tranquilos e a salvos no estábulo, Joseph finalmente retornou aos chalés para averiguar melhor a situação do próprio. Quem dera o chalé 3 fosse o único precisando reerguer umas paredes aqui, arrumar um telhado ali ou quem sabe reconstruir toda uma janela. Sem contar a bagunça provocada pelos destroços. Se seu plano era deitar em berço esplêndido e dormir após uma noitada festejando, ele estava enganado. Dormir, aquela altura, seria última coisa que Joseph faria. Ainda mais com uma parede destruída em cima de sua cama.
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Yes, Sir! —Capítulo 15
Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 23 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo só tem o ponto de vista, o de Aurora.
NotaAutora:Tá demorando um pouquinho pra sair atualização, mas está muito corrido pra mim meus amores, porém espero que gostem e apreciem a leitura 🥰
Aurora
Finalmente as férias de verão começaram, o trânsito estava infernal com tanto movimento, a cada hora que passava Boston parecia cada vez mais vazia.
"Tem certeza que não quer fugir comigo para algum lugar e voltarmos só quando as aulas retornarem?" Fiz um biquinho.
"Era tudo o que eu mais queria, mas seu pai mataria se soubesse." Harry riu me ajudando a colocar as malas no porta-malas do Uber." E também tenho muita coisa para fazer aqui em Boston."
"Vou sentir saudade." Pulei em seus braços para um último beijo.
"Eu também docinho."
"Tchau! Harry." Salpiquei beijinhos em seus lábios antes do motorista me apressar para entrar. "Não se esqueça de me mandar mensagens."
"Não vou, agora vai, antes que perca seu trem." Ele me deu um tapinha em minha bunda me empurrando para dentro do carro e acenando enquanto eu partia.
Voltar para casa não era o melhor plano de verão, não quando no início do meu ano eu tinha a melhor viagem de férias planejada com Lily, mas depois de tudo o que aconteceu era de se esperar que meu pai me obrigasse a trabalhar com ele na empresa.
Nada poderia piorar.
Nem meia hora depois eu já estava em Cambridge, aquela cidade parecia a mesma, nada mudou, as mesmas pessoas, os mesmos lugares, era tedioso só de olhar. Não precisou de muito para chegar ao lado rico da cidade onde se encontrava a casa dos meus pais, era a maior da rua e pelo conversível vermelho na garantem minha irmã já havia chego.
Na maioria das vezes eu odiava ela, talvez fosse inveja dela por ser tão amada pelos meus pais, sempre sendo a melhor em tudo, mas Geórgia nunca foi má comigo, eu que sempre a afastei, talvez ela também se sentisse um pouco como eu.
"Irmãzinha!" Ela correu para meu abraçar assim que abri a porta.
"Oi." Respondi sem tanto entusiasmo.
Voltar para aquele lugar me dava arrepios.
"Entra!" Ela me ajudou com as malas. "Papai não está em casa." Me alertou e soltei um suspiro de alívio. "Mas volta para o jantar."
"Onde ele foi?"
"Não sei, alguma coisa de trabalho." Deus os ombros.
"E a mãe?" A procurei em volta.
"No jardim, ela fez um piquenique para nós."
"Ótimo estou morrendo de fome."
Deixei uma mensagem para Harry assim que cheguei, mas não tive uma resposta. Eu estava tentando me convencer que Harry e eu estávamos bem, ele parecia bem quando eu saí, mas eu disse: eu te amo e ele não disse de volta.
Ele não me disse.
Frustrada, subi as escadas deixando minhas malas no meu antigo quarto antes de descer e encontrar minha mãe e irmã no jardim.
"Oi! Mãe." Corri para seu abraço.
"Como foi a viagem?" Ela questionou assim que me soltou.
"Nem deveria ser considerado uma viagem quando não demora nem uma hora daqui para Boston." Ri me sentando na linda toalha quadriculada. "Mas sim, eu vim bem."
"E Lily, quando chega?" Minha irmã questionou servindo um copo de suco para mim. " Vocês não vão fazer sua viagem espetacular de verão?"
"Não! Não se falamos mais." Respondi cabisbaixa." E sem viagem esse ano, eu vou ter que trabalhar com papai e você."
"O quê? Ela é sua melhor amiga." Arregalou os olhos mordendo um dos morangos de seu prato. "E o que você fez de tão ruim assim para ir trabalhar conosco ao invés de curtir seu último verão da antes de se formar?"
"Ela não é mais minha melhor amiga." Suspirei fundo. "E eu fui bem ruim nesse semestre talvez eu mereça isso." Abaixei a cabeça novamente.
Eu não queira que as coisas estivessem assim.
"Não fala isso." Ela me deu um tapinha no ombro. "Vocês são Aurora e Lily, não tem como se separarem."
"Infelizmente tem."
"Como isso aconteceu? Vocês são amigas a tanto tempo, vocês não moravam juntas?" Ela parecia curiosa até demais.
Mas minha família sempre gostou Lily como se fosse ela fosse parte de nós.
"Sim, mas já faz um tempinho que não estamos morando juntas."
"E onde você está?" Minha mãe se intrometeu intrigada.
"Na casa de um amigo." Resmunguei. "Até gostaria de falar com você sobre um lugar novo para eu morar até terminar a faculdade."
"Sabe que tenho que falar com seu pai, ele já paga tudo para você, mas agora isso."
"Não foi minha culpa mãe." Choraminguei deitando no colo dela.
"Tudo bem, não precisa fazer drama tenho certeza que seu pai não vai deixar você na rua." Ela revirou os olhos rindo de mim. " Eu falo com ele."
"Obrigado mãe te amo." Me levantei a abraçando. "Muito obrigada!"
Depois de todo drama nós aproveitamos o resto da tarde com a mamãe sem meu pai para estragar tudo.
A hora do jantar foi desconfortável como todas às vezes em que eu me encontrava ao lado do meu pai, ele fez sua depreciação sobre mim e veneração sobre minha irmã, sinceramente eu já nem me importava mais, eu nunca seria a garotinha favorita dele.
E talvez nem do Harry.
Flashback on
Eu liguei para ele depois do jantar, 1,2,3 vezes e nada.
Talvez ter dito o que sentia naquela noite tenha sido um erro.
"Eu acho que eu te amo."
Aquele silêncio nunca foi tão cruel.
"Aurora." Harry se afastou de mim. "Eu… eu não sei o que dizer."
"Você... Você não precisa dizer de volta." Sussurrei envergonhada.
"Me desculpe, só é complicado." Harry me puxou para seu peito e me fez querer chorar. "Essa noite foi tão boa, isso me pegou de surpresa."
"Podemos esquecer o que eu falei?"
"Aurora, não é assim, não tem como esquecer uma coisa dessas." Seus dedos acariciavam minhas bochechas vermelhas de vergonha e decepção. "Eu gosto de você, muito, mas é que às coisas são diferentes para mim."
"Tudo bem, como eu disse, você não precisa dizer de volta e vamos esquecer?" Meus olhos estavam lacrimejando.
"Você está bem mesmo?"
"Estou cansada, podemos ir?'
"Tudo bem."
Eu não iria conseguir ouvir nem mais uma palavra sobre isso sem que desabasse no choro.
Flashback off
Eu sei que posso estar sendo egoísta por querer que ele tivesse falado que também me amava, eu sei que cada um tem seu tempo de processar os sentimentos, mas só quem já revelou seus sentimentos mais íntimos a alguém sabe o quanto dói não ouvir aquelas três palavras de volta que mudariam tudo.
Era meu primeiro dia de estágio na empresa do meu pai e a minha vontade de viver sumiu assim que passei pela porta. Como eu ainda era uma universitária, meu pai somente me deu o cargo de assistente, nem mesmo era a dele, eu era a nova assistente temporária de um homem chamado Tony que lidava com a área jurídica, sinceramente só por não passar o verão vendo meu pai no escritório eu já fiquei feliz.
"Senhorita...?" Um homem bonito, vinte e poucos anos, alto e de cabelos escuros com olhos azuis brilhantes entrou na sala do tal Tony que eu esperava.
"Aurora." Levantei-me.
"Eu sou Nick, o assistente pessoal do Senhor Tony e vou te guiar durante todo o verão." Disse rapidamente, estendendo a mão para se apresentar.
"Prazer nick." Apertei sua mão. "Não era o Senhor Tony que iria me orientar?"
"Não, o Senhor Tony é muito ocupado seria impossível, mas ele está fazendo um favor ao seu pai, emprestando o seu assistente no caso eu para ensina-lá alguma coisa."
"Tudo bem, e me desculpe, sei como isso dever ser chato."
"Tudo bem, eu só vou ter que trabalhar algumas horas fora do meu turno, mas nada que eu não de conta."
"Oh? Isso sério? Meu pai pode fazer isso com os funcionários?"
"Pode quando a ele está me pagando mais e vai me dar uma promoção depois disto."
"Então acho que você devia estar me agradecendo." Brinquei o fazendo rir.
"Vamos começar? Tem muita coisa para se faz hoje."
"Sim, claro!"
Talvez meu verão não seria tão detestável assim.
Era o fim da noite e eu estava jogada em minha cama antiga, esgotada do meu dia na empresa do meu pai, nunca separei tantos papéis em minha vida, minhas mãos estavam doendo, a única coisa que ameniza a situação era Nick, ele foi uma completa distração para mim, além de ser muito gentil e prestativo, mas eu não deveria estar pensando nele quando eu estou com Harry, mas Harry parece estar me evitando, eu odeio isso, ele tem estado tão distante e mal responde minhas mensagens.
"Oi! Maninha com fome?" Geórgia bateu na porta entre-aberta.
"faminta!Chegou agora da empresa?"
"Sim! E trouxe pizza." Entrou trancando a porta.
"Podemos comer isso antes do nosso 'Jantar da família feliz' ?" Questionei irônica.
"Eu não estou afim de ver o papai no jantar, eu o vi o dia todo." Bufou sentando-se na ponta de minha cama.
"Pensei que amasse isso?" Sentei-me abrindo a caixa que ela deixou ao seu lado, pegando um pedaço. "O homem te venera, é tudo o que eu mais queria."
"Ele venera uma versão de mim que ele mesmo inventou." Revirou os olhos. "E não se martirize tanto você está indo bem."
"Obrigada." Agradeci com a boca cheia de pizza.
"Eu posso te contar uma coisa, mas você nunca pode contar para ninguém."
"Ok."
"Promete?"
"Sim, prometo." Afirmei curiosa.
"Eu larguei meu mestrado."
"Largou? Como assim?"
"Eu conheci alguém."
"Uma cara?"
"Eu conheci uma mulher."
"O quê?"
"É eu… Eu gosto de garotas."
"Oh! Agora tudo faz sentido, muito sentido."
Acho que Geórgia sempre deu sinais, mas nunca percebi e sinto por não ter apoiado mais ela, a minha obsessão pela aprovação do papai atrapalhou tudo.
"Cala boca!" Ela brincou me dando um empurrão me fazendo quase cair da cama. "Ela é linda! A mulher mais bonita que já vi, ela mora aqui na cidade e eu estou aqui morando com ela."
"O quê? Oh! Meu Deus! O papai vai surtar se souber."
"Você não pode contar."
"E como ele ainda não descobriu?'
"Eu tenho alguns contatos na faculdade que me devem uns favores, é muito bom saber os podres de alguém."
"Independentemente do que acontecer e se o papai descobri eu estou muito feliz por você e por confiar em mim e ter se aberto sobre isso." A puxei para um abraço apertado.
"Muito obrigada, eu estou muito feliz que saiba."
"E quando eu vou conhecer ela?"
"Logo, podemos marcar algo essa semana."
"Ótimo estou ansiosa para isso."
"Ei, onde está o contrato da empresa Sautor?" Nick apareceu na minha mesa improvisada logo pela manhã.
"Bom dia para você também." Retruquei.
"Eu não tenho tempo para isso."
"Mal-humorado." Murmurei baixinho. "Que contrato?"
"Esta entre aqueles papeis que separou ontem."
"Estão todos aqui." Entreguei-lhe a enorme pilha que separei.
"Uau! Aurora, estão organizados em ordem alfabética." Ergueu as sobrancelhas admirado. "Bom trabalho." Nick Sorriu e por um segundo senti uma estranha sensação de satisfação.
"Obrigado, Nick." Sorri de volta antes de voltar minha atenção ao computador.
"Aurora?"
"Sim?"
"Tem planos para noite? Gostaria de sair comigo? Um jantar?"
"Me desculpe eu tenho namorado."
Harry não era meu namorado, mas ainda eramos algo, algo que eu me importava, eu havia acabado de dizer eu te amo para ele sair com outro cara era inadmissível.
"Oh! Tudo bem, mas se ainda tiver interessada, só como amigos, a galera do trabalho se reúne em uma pub no fim da rua nos finais de semana."
"Ótimo quem sabe eu não passe por lá."
"Ficaria feliz." Ele riu. "Como amigo é claro."
"Só isso."
Um drink com meus novos colegas de trabalho não seria uma má ideia.
Finalmente era sexta-feira e eu estava animada, não poderia negar que pensei sobre o que Nick disse e seu convite para o pub, precisa de um pouco de diversão depois de todo o tédio do trabalho de assistente.
"Geórgia?" Bati em sua porta do quarto antes de abrir. "Você vai ao pub com o pessoal do trabalho?" Questionei assim que a vi deitada. "É uma ótima oportunidade de eu conhecer sua namorada."
"Eu não vou." Ela virou se afundando em seu travesseiro.
"Por que?"
"Eu e a Jane, minha namorada, nós estamos fazendo 6 meses de namoro."
"E isso é ruim?"
"Não! Mas ela vai ter que ser babá, para uma amiga dela."
"Ela não pode trocar com alguém? Ou pedir para ela cancelar ?"
"Ela tentou, mas essa amiga dela implorou e como são próximas ela não quis desapontar."
Foi aí que tive a ideia mais estúpida do mundo, trocar minha noite de aventura por desenhos e brinquedos.
"Eu posso ir no lugar dela, se a tal amiga aceitar." Me ofereci genuinamente.
"Faria isso por mim?" Perguntou boquiaberta.
"Sim, não quero vê-la triste assim, é seu aniversário de namoro, é importante."
"Eu teria que ver com Jane e a tal amiga, mas muito obrigada irmãzinha eu não sei como agradecer." Ela pulou da cama para me abraçar.
"Me agradeça depois, porque eu vou cobrar está tirando uma noite diversão." Apontei para mim mostrando o meu look perfeito para uma noite perfeita.
"Eu vou, eu prometo."
No fim a amiga aceitou que eu fosse ao invés de Jane, eu não estava animada para isso, mas eu adorava crianças então não seria tão mal. Jane havia me passado as informações do local e assim que troquei de roupa para uma mais confortável pedi um uber para ir. Sinceramente era uma das casas mais lindas que já vi na cidade, uma pena ter uma placa de vende-se no jardim tão adorável, eu com certeza podia me ver morando ali.
Apenas três batidas e a porta se abriu, uma mulher elegante com uma linda bebezinha em seu colo me atendeu.
"Olá você deve ser a substituta da Jane, certo?" Ela abriu um sorriso.
"Sim, eu sou Aurora." Me apresentei.
"Jura? Essa pequenininha aqui também se chama Aurora."
"Bem, nossas mamães tiveram um ótimo gosto." Brinquei com a bebê e ela soltou uma risada fofa.
"Acho que ela gostou de você."
"Isso é bom."
"Eu sou a Violeta." Ela estendeu a mão livre e eu a apertei. "Vamos, eu vou te mostrar o que precisa saber sobre essa coisinha linda aqui antes de sair." Ela me deu espaço para entrar.
"Claro."
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Closed Starter - @zmarylou Local: Enfermaria.
As notícias corriam o acampamento como de costume e, uma hora ou outra, a informação de Mary e seu grave estado após o ataque do traidor iria acertar Aidan. E lá estava ele, horas após o ataque, acampando na porta da enfermaria, aguardando autorização para acessar o local. E assim se passaram duas horas. A enfermaria pouco a pouco foi se esvaziando, fato o qual possibilitou a entrada dos visitantes que gostariam de interagir com seus amigos. Na lista, o nome de O'Keef. Sua postura ao entrar na enfermaria manteve-se rígida, olhando o rosto de cada um dos que restavam nas macas. Conhecer cada uma daquelas faces era um sinal que o longo período no acampamento lhe deram bons resultados, ou talvez não. Sentiria a morte da filha de Hermes ao lado de Mary da mesma forma a qual sentia a morte de Flynn, e assim por diante. Sentia-se próximo de cada um apenas por compartilhar das mesmas dores, dos mesmos percalços. E, assim que seus olhos alcançaram a feição de Mary, um choro peculiar, que resistia em sua garganta, atingiu em cheio seus olhos. Se aproximou da filha de Zeus, tentando o fazer da maneira mais silenciosa possível. Avaliou os ferimentos que eram expostos para fora do lençol com pesar, sentindo uma culpa terrível atingindo seu ser. Ele poderia ter cuidado dela se estivesse ao seu lado, poderia ter retirado ela dali momentos antes ao invés de retornarem ao pavilhão. Ele poderia muitas coisas, mas o destino era imprevisível e era assim que a vida iria permanecer. Sua mão, com uma larga queimadura em recuperação, alcançou a mão de Mary, delicadamente tocando sua pele, acariciando com o movimento dos dedos. "Bom dia, lovebird." Murmurou um tanto receoso em acorda-la. Aproximou o rosto da semideusa o suficiente para não ser ouvido pelos demais no espaço, uma tentativa de manter a privacidade dos dois intacta."Sei que não sou lá a melhor coisa de ver ao despertar, mas precisava te ver. Ao menos um pouco. Ouvir sua voz mais uma vez." A preocupação era evidente no olhar e na entonação. Com o receio de se tornar apenas um visitante inútil, tomou as rédeas dos cuidados ao sinalizar para um curandeiro que se aproximava. Ele pode não ser o melhor, mas era o mais empenhado em vê-la bem novamente. "Precisa de algo? De água ou de alguma coisa para comer?"
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!detalhamentos angustiantes!
A mulher abraçou o casaco preto contra o próprio corpo, esfregou as mãos entre si e levou até a boca para soltar um bafo quente contra as mesmas, seus olhos observaram o lado de fora do veículo. Uma escuridão extrema, não havia postes de luz na rua, a única coisa que iluminava era a lâmpada da varanda da casa onde estava com o carro estacionado em frente.
Respirou fundo decidindo por finalmente sair de dentro do veículo quente e entrar dentro da casa amarela de madeira. Enfrentou o vento frio que soprava forte e abraçou com força o próprio corpo novamente, subiu os três degraus da entrada e olhou em volta para encontrar a caixa de correio como havia sido orientado pelos donos.
Colocou a mão dentro da caixa que estava na madeira da parede, sentiu uma chave de metal e puxou o molho, caminhou na direção da porta e inseriu na maçaneta, mas nem um mínimo clique foi escutado. Tentou novamente com a segunda chave. Nada! Com a terceira e última. Nada!
-Só pode estar de brincadeira. - resmungou a mulher observando com um olhar indignado as chaves em sua mão.
Virou o corpo em direção ao carro, contemplou a rua totalmente escura e sem uma sinal de vida noturna. Sentiu um desconforto subir pelo corpo, deu uma leve corrida até o carro e entrou trancando a porta.
Pegou o celular que estava carregando no compartimento do para-brisa, inseriu a senha e abriu no aplicativo do airbnb, procurou pelo número de telefone do casal que tinha conversado a poucas horas antes.
-Atendam, por favor! Eu 'tô morrendo de frio - sussurrou em reclamação, escutou o som da caixa postal e suspirou frustrada - Oi, sou a s/n, quem vocês alugaram a casa no airbnb. Tentei entrar mas nenhuma das chaves que vocês comentaram abriu, se me retornarem antes da meia noite, seria muito grata.
Desligou a ligação e encarou o telefone sem saber que atitude tomaria naquele momento. Era muito tarde para tentar encontrar um hotel no meio do nada, uma cidade que nunca havia escutado falar até duas semanas atrás, quando foi convida a uma reunião de planejamento da nova filial.
Quando estava prestes a ligar o carro e tentar encontrar um mísero sinal de vida na escuridão, percebeu uma luz acender através da janela da casa amarela. Saiu rapidamente de dentro do veículo, caminhou até a porta e bateu algumas vezes, notou alguém mover a cortina da janela por segundos e fechar novamente, um clique rápido e a porta foi aberta.
-Como posso ajudar? - um menino que devia ter no máximo uns vinte e cinco anos, encarou a mulher com um olhar confuso e com o olhos correndo dentro o escuro ao fundo.
-Foi com você que conversei no airbnb? - rebateu com os braços cruzados no peito e afrontando o menino que ergueu as sobrancelhas.
-Como assim? Você alugou essa casa no airbnb? - questionou confuso e com um tom de surpresa quando ela concordou - Eu também.
-Oi? Tem certeza que não veio no dia errado? - ela perguntou não querendo acreditar na situação que estava se revelando.
Pegou o celular que estava no bolso da jaqueta e abriu o aplicativo com os dados do dia que havia reservado a duas semanas atrás, o homem riu pelo nariz negando com a cabeça e também mostrando no próprio celular as mesmas datas.
-Só pode ser uma piada - ela falou suspirando alto e encarando o carro. - Duvido que vou encontrar um hotel com reservas a essa hora.
-Sinto muito, caímos no mesmo golpe - respondeu rindo baixo e abriu um pouco mais a porta, revelando a decoração interna da casa - Não quer entrar e tentar ligar para alguns hotéis?
Ela virou de frente para o menino, encarou o mesmo escorado na porta, sentiu um leve aperto no peito e pensou consigo mesma se deveria entrar em uma casa vazia, no meio do nada com uma pessoa que nunca tinha visto até esse momento.
-Melhor não, fico no carro mesmo e vou ligando - respondeu abrindo um sorriso forçado e caminhando até os degraus.
-Não vou conseguir dormir se não entrar, vou me sentir culpado na verdade - falou antes que ela chegasse no carro - Essa escuridão, você no carro sozinha e provavelmente vai ficar sem internet.
Parou os passos, observou a rua na sua volta, sentiu o vento gelado entrar por baixo do casaco e sem cogitar as possibilidades horrendas que poderiam acontecer futuramente, concordou com a cabeça e decidiu entrar na casa.
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-Mark, você é de onde? - perguntou baixo pegando a xicara de chá quente que lhe foi oferecida.
-Canada - respondeu sentando na cadeira em frente na pequena mesa de madeira - Estou pensando em comprar um imóvel na cidade, então optei por vir pessoalmente dar uma olhada.
-Nessa parte da cidade? Nossa, corajoso - falou com a voz baixa e tomou um gole do chá.
-Não, vou morar na parte mais agitada, essa região me dá até medo - justificou rindo um pouco e fazendo a mulher também sorrir.
-Você conseguiu encontrar uma reserva? - questionou curioso.
-Não, todos disseram que as reservas só podem ser feitas antes da meia noite. - falou observando o relógio logo acima do fogão que ficava próximo de ambos.
-Sinto muito por essa situação, sei que não é minha culpa mas talvez se eu tivesse chegado depois de você - cogitou na possibilidade enquanto falava.
-Tudo bem, só preciso de internet para fazer o meu péssimo review sobre o lugar e já vou estar satisfeita - comentou em tom de piada e fazendo ambos rirem juntos.
-Pode dormir no quarto principal se quiser, eu fico na sala - disse o menino sem jeito e levantando da cadeira para seguir até o sofá.
-Dormir? Não precisa se preocupar, eu fico no carro - ela levantou rapidamente e seguiu até perto da porta.
Tinha um leve receio na mente da mulher, mesmo que sua intuição percebesse que não havia nada a temer com o menino. Não queria tornar a situação uma possibilidade de ser assassinada ou assediada, quem sabe até mesmo jogada para os cachorros.
-Entendo você ter medo de eu fazer algo contigo, mas sabe muito bem que isso não vai acontecer - rebateu cruzando os braços e usando o sotaque fortemente canadense.
-Você não entende o que é ser mulher - falou virando na direção dele e soltando suspiro profundo.
-'Tá, nisso você tem razão, mas se quiser chavear a porta do quarto, fique a vontade - justificou com sinceridade - Só por favor, não gostaria de ver você sozinha nessa completa escuridão.
Mark utilizava de uma voz quase em desistência, porém havia um medo genuíno na situação, realmente estava tentando afastar da mente as chances de algo acontecer com a mulher a sua frente e ele ter que carregar essa culpa eternamente.
-Tudo bem, só preciso pegar minha mochila no porta-malas - respondeu e viu um sorriso fraco abrir na boca da pessoa a sua frente.
-Pode deixar que eu busco, enquanto isso organiza a cama do quarto como quiser - passou ao lado dela e parou agradecendo com os olhos pela confiança.
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Mesmo com o sentimento de amedrontamento, ela optou por deixar ao menos uma fresta da porta de madeira aberta, vez ou outra olhava para o sofá que ficava na sua visão, querendo reparar na movimentação do menino enquanto dormia.
Minutos antes ele havia oferecido até uma carona para a sua reunião da tarde do dia seguinte, mas ela negou com firmeza, compreendia as atitudes dele, queria ser prestativo para renegar o sentimento de culpa. Não tinha como ela deixar ele seguir com aquilo, no pouco tempo que ficaram juntos conversando na mesa, mark se mostrou alguém carinhoso, prestativo e cuidadoso, mesmo comentando sobre ela mesma organizar a cama, ele acabou por fazer tudo sozinho.
-Espero que durma bem e tudo de certo amanhã - ele falou baixo enquanto observava ela seguir em direção a cama.
-Espero o mesmo para você, mark - respondeu sorrindo fraco e fechando apenas metade da porta.
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Quando estava quase caindo no insconsciente, entrando no primeiro estágio do sono, prestes a se aprofundar nos sonhos. Escutou um barulho fraco da madeira da porta abrindo. Com uma velocidade imensa, virou o corpo na direção do barulho e percebeu ainda tudo escuro na sala, viu o corpo do canadense subindo e descendo, dormindo profundamente.
Afastou os sentimentos negativos da própria mente e cogitou uma possível memória falsa, talvez tivesse criado algo na própria cabeça.
-Ah - escutou um sussurro no ouvido e um arrepio na nuca, virou o corpo rápido de novo e abraçou o cobertor contra sí com força.
A escuridão da noite parecia não impedir a visão da mulher, havia algumas frestas da lâmpada da varanda saindo pela janela que ficava na sala, o que possibilitava a visão do homem, que se mexeu no sofá virando para outro lado enquanto ainda dormia.
Com um extremo medo correndo pelas veias e o coração palpitando, ela puxou o ar pelo peito e chamou baixo a pessoa que estava deitada alguns metros.
-Mark - soltou mais como um sussurro, ele se mexeu mas não acordou - Mark.
Quando falou o nome mais alto, o menino levantou a cabeça e resmungou em confusão por ter sido chamado repentinamente.
-Tudo bem com você? - ele perguntou deitando a cabeça e com um tom sonolento.
-Sim, só queria ter certeza que ainda estava aí - respondeu baixo mas plausível.
-Não vou a lugar nenhum, a menos que me peça - ele respondeu com a voz calma e soltando um riso fraco.
-Sei o que está pensando, quero que continuei deitado aí mesmo - falou séria e tentando segurar um sorriso que não poderia ser visto naquela distância.
-Tudo bem, se precisar é só chamar - mark falou finalizando a conversa da madrugada e parecendo voltar ao seu sono profundo.
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Era em torno de oito horas da manhã quando ela acordou com um barulho fraco de vento na janela, abriu os olhos e sentiu o sol entre as frestas encontrar o seu rosto. Levantou da cama e caminhou cautelosamente pela sala iluminada, observou o sofá e percebeu que o mesmo estava vazio.
Ela aproveitou do momento sozinha e optou por tomar um banho, organizar as roupas na mochila e se manter preparada para a reunião da tarde.
—-
-Socorro - escutou uma voz soar distantemente, rapidamente pulou com susto e largou a xicara de café em cima do balcão da cozinha.
Escutou novamente um grito quase inaudivel, respirou fundo e caminhou lentamente rumo ao som, abriu a porta do banheiro e não encontrou nada, até o momento que escutou um som de madeira alguns metros dela.
Havia a porta de um porão, abriu devagar um pouco mais a madeira e percebeu uma escada para o local com uma luz fraca que saia de uma janela que ficava dentro. Um grito forte foi escutado e a mulher se afastou com o coração palpitando, questionou a si mesma milhares de vezes se deveria ou não descer as escadas.
-Merda - sussurrou para si e desceu silenciosamente pelos degraus.
Parou no último e viu ao fundo do porão uma porta de pedra, parecia pesada e velha, estava totalmente aberta e se via apenas uma escuridão para dentro do lugar.
-Porra - comentou alto e sentou no penultimo degrau, ficou longos minutos observando com medo na direção e cogitando se deveria ou não entrar - Mark, que não seja você.
Levantou da escada e caminhou até a frente da porta, olhou nas prateleiras em volta para ver se encontrava uma lanterna, suspirou frustrada e decidiu por ligar a do celular.
-Tem alguém ai? - perguntou não muito alto e caminhando para dentro da escuridão.
Seguia-se apenas um corredor de pedra, escuro e que parecia sem fim, escutava o som da terra caindo fraco entre as paredes. Quando percebeu que não enxergava mais a porta de saída, a mulher cogitou retornar e quem sabe esquecer tudo isso, deixar a curiosidade consumir ela mas não matar de fato.
-S/N - escutou um grito alto e mark caiu correndo no colo dela.
O homem respirava alto, tinha um medo no olhar e estava com um leve sangue escorrendo pela testa. Ele não conseguia falar e nem parecia ter forças para caminharem juntos até a saída.
-Precisa sair daqui - ele sussurrou entre suspiros e tentando empurrar o corpo dela para longe.
-O que aconteceu com você? - ela perguntou assustada e tentando ajudar o menino.
Seu segundo questionamento foi interrompido pelo som de passos fortes que pareciam correr na direção dos dois. Ela apontou a lanterna para o barulho e percebeu algo gigante e irreconhecível, uma coisa de cabelos compridos e um rosto que parecia quase totalmente deformado.
O corpo de mark foi puxado rapidamente pela coisa, a cabeça dele explodiu completamente quando foi jogada com força contra a parede de pedra, a mulher deu um grito assustado e a luz foi apontada para o monstro horrendo que emitiu um som horripilante, tremendo todo o local.
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Deixe-os ir, digo para mim mesma. Diga adeus e os esqueça. Eu tento meu melhor, pensando neles um por um, libertando-os como pássaros da cela protetora dentro de mim, trancando as portas para eles não retornarem.
Jogos Vorazes.
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Militares da Nigéria e de Camarões libertam 686 prisioneiros do Boko Haram
Confira a novidade em https://ntgospel.com/noticias/internacional-noticias/militares-da-nigeria-e-de-camaroes-libertam-686-prisioneiros-do-boko-haram
Militares da Nigéria e de Camarões libertam 686 prisioneiros do Boko Haram
Recentemente, forças militares da Nigéria e de Camarões realizaram duas operações bem-sucedidas que resultaram na libertação de 686 prisioneiros do grupo terrorista Boko Haram. Essas operações foram um grande alívio para as famílias dos reféns e um motivo de louvor para muitas comunidades.
Detalhes das Operações de Resgate
Segundo a Portas Abertas e com informações do guiame, embora ainda não haja informações sobre a presença de cristãos entre os libertos, a notícia foi recebida com gratidão e esperança. A missão enfatizou a importância de continuar em oração e intercessão por aqueles que ainda permanecem cativos.
Operação Alpha no Camarões
No início de maio, a operação Alpha conseguiu libertar 300 prisioneiros no extremo norte de Camarões. Entre os resgatados estavam 191 crianças, 99 mulheres e dez homens. Esses reféns estão atualmente em processo de repatriação para retornarem às suas famílias.
Operação Desert Sanity 111 na Nigéria
Recentemente, a imprensa nigeriana informou que 386 pessoas foram resgatadas na floresta de Sambisa. A maioria dos libertos eram mulheres e crianças, muitas das quais estavam em cativeiro há até dez anos. O general Haruna explicou que a operação denominada “Desert Sanity 111” durou 10 dias e teve como objetivo “limpar a floresta de Sambisa dos restos de todas as categorias de terroristas”.
Esperança e Oração para as Vítimas
A missão Portas Abertas destacou a importância dessas operações em um contexto de sofrimento prolongado. Em abril, foi publicado um artigo sobre os 10 anos do sequestro das meninas de Chibok. Lydia Simon, uma das vítimas, foi liberta com seus três filhos no mesmo dia em que foi sequestrada há uma década.
Durante um culto em memória dos 10 anos do sequestro, Yana Gala, mãe de uma das meninas de Chibok, expressou sua esperança: “Minha esperança e oração é que o Deus que não falha traga de volta nossas filhas. Mesmo que elas tenham filhos agora, não importa a condição em que se encontrem, nós as queremos mesmo assim.” A filha de Yana, Rifkatu, continua entre os desaparecidos.
Leah Sharibu, uma jovem que completou 21 anos em 14 de maio, está há seis anos em cativeiro, recusando-se a se converter ao islã e a usar o hijab. A Portas Abertas e as famílias das meninas de Chibok e de Leah Sharibu acreditam firmemente que “Deus é a única solução para esses casos e a oração contínua é o único recurso”.
Situação da Perseguição aos Cristãos na Nigéria
A Nigéria ficou em 6º lugar na Lista Mundial de Observação da Missão Portas Abertas de 2024 dos lugares mais difíceis para ser cristão. A constante ameaça de grupos terroristas como o Boko Haram torna a situação dos cristãos extremamente precária, necessitando de constante vigilância e apoio da comunidade internacional.
A missão concluiu convidando todos os cristãos a intercederem pela libertação de todos os reféns do Boko Haram, reafirmando a importância da fé e da união em tempos de adversidade.
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"Calma, você está colocando seus comentários na minha própria história? Você pode fazer isso? Quanta petulância! Saia já do meu chalé, seu idiota!"
"Uma deusa, uma louca e uma feiticeira" - A origem e o declínio de Lipnia Katsaros Akar.
Lipnía é, como todas as filhas de Circe, um produto de suas atribuições mágicas. Nenhum homem ousaria tocar na deusa e, mesmo se o fizesse, seria transformado em porco no mesmo instante. Cresceu dentro do C.C Spa & Resort, desfrutando de uma criação completamente direcionada às artes da magia e usufruindo do rico material da biblioteca da mãe. Tornou-se devota das magias obscuras com o objetivo de atrair a atenção da mãe para si, mas não obteve o êxito que esperava.
Seu nome foi escolhido pela semideusa quando ainda era criança. Surgiu da junção do nome de duas Algea, sendo Ania a daemone que trazia dor psicológica aos homens e Lipe a daemone que trazia a dor emocional. Muito do sentimento vil para o gênero masculino foi incentivado pela mãe e pelas demais habitantes da ilha e, consequentemente, a paixão pelas entidades femininas mitológicas foi instantânea. O nome de Lipnia diz muito sobre ela.
Após a derrubada do Resort de Circe, foi levada de refém pelos piratas e, pelo ímpeto irredutível, tornou-se alvo de inúmeras violências. Certo momento, observando que os viajantes fariam uma parada em um porto, conseguiu escapar do barco com uma irmã. Os piratas iniciaram a perseguição e sua irmã, uma exímia bruxa, conseguiu replicar os efeitos da mãe, transformando-os em porcos.
Lip sobreviveu em Tristan Da Cunha, na cidade de Edimburgo dos Sete Mares, após ser acolhida por uma pastora, líder da comunidade local. Acontece que, quando os poderes de Lip e sua irmã se manifestaram, um pescador concluiu que ambas eram criaturas divinas, dignas de um culto. Dessa forma, o homem mobilizou a comunidade de pouco mais de 90 moradores e obrigou as meninas a manifestarem seu potencial.
Cerca de um ano depois, quase todos os moradores da ilha já cultuavam as garotas como divindades, e elas, perante todos os benefícios daquele culto, mantinham-se no personagem, aguardando o possível resgate de Circe para retornarem para a ilha.
Sua irmã morreu durante um dos ataques de sereias que costumavam receber na ilha, situação em que buscavam proteger os habitantes daquele local em troca da cega devoção. Lip, a deusa remanescente, manteve o culto a si mesma, adotando a métodos não convencionais vinculados à magia obscura.
Seus movimentos eram controlados por Richard, um homem que residia na ilha. Lipnia, apesar de acreditar ser experiente e maliciosa, deixou-se enganar por um semideus filho de Afrodite, fugitivo de crimes em Nova Roma, que utilizava de seus poderes para manter Lipnia como sua galinha dos ovos dourados.
Mas a festa chegou ao fim quando um barco se aproximou da costa e estava ocupado por um grupo de semideuses que, não somente identificaram Richard como o semideus procurado por traições aos deuses e abusos de poder, como notaram Lip como uma das filhas perdidas de Circe e que ela era alvo de toda suas manipulações. Os semideuses agiram em prol de enganar Lili, ofertando sua viagem de volta para o Resort em troca de seu sigilo, e ela, acreditando que aquilo aconteceria, aceitou. Mas não a levaram para a ilha de sua mãe e sim para o acampamento, sem informarem detalhes acerca de Richard, pessoa a qual a semideusa manteve-se sob os efeitos mágicos até chegar no acampamento Meio Sangue.
Lip permaneceu no acampamento pelo espírito aventureiro, sendo uma personalidade peculiar entre os campistas pelos hábitos estranhos que adquiriu pelo isolamento. Chegou a sair em uma missão com uma equipe, mas a experiência foi catastrófica, haja vista que é péssima combatente e ficou muito impressionada com a realidade do mundo fora de sua ilha.
Estava no jantar quando Rachel fez sua grande previsão e, apesar de maravilhada, optou por permanecer ali, ainda que desejando fugir vez ou outra. Seu culto permanece vivo na pequena ilha e Richard busca por ela.
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Sobre o Autor
Eu mal percebo a noite quando ela chega.
Existe um vislumbre, no entanto, de quando essas coisas brotam da minha cabeça como se sempre estivessem ali. Já tarde, eu me prostro sobre uma folha em branco, confuso. Há vazio por todos os lados e eu me vejo como a memória de um vento suave e elusivo, que atravessa planícies rochosas como se pertencesse. Na minha visão periférica, rostos vazios cujos olhares me atravessam. Até que eu caio no abismo. Quem sou eu, afinal? Aquilo que meus olhos vêem ou essas são apenas miragens numa vastidão imensa e cruel?
A noite o observava com o olhar frio de sempre.
Havia uma sombra de um sorriso em seu rosto, talvez o cadáver de uma piada há muito esquecida. Não a via, no entanto, pois ver estava acima de si. Sua imagem, pesada e disforme, deixava marcas de sua inexistência. Meramente o esculpia na crueza das palavras, aquelas que só conseguia ver por breves relances antes de afundarem em sua consciência e retornarem às sombras de onde vieram.
Uma infinitésima respiração erguia seu peito quando pensou estar sendo demasiadamente dramático.
Talvez leria essas palavras, caso elas já tivessem sido escritas, mas como já deveria ter imaginado nesse ponto, sinto informar-lhe que não lerá um fechar de cortinas, acender de luzes, aplausos ou vaias contidas. Aprenderá que o ato de poupar sua vida de poucas palavras o levará de encontro ao caos. As coisas complicadas o encontrarão eventualmente, cruéis, tão dolorosas que apenas poderão ser manipuladas pela mais distante das metáforas. A melancolia será seu porto seguro, mesmo que não a sinta ou a veja. Talvez seus vestígios vazem assim que sinta que está vivo.
A fantasia parecia mais pesada agora e a poesia vazava por entre seus dedos. Não traga emoções, pensou. Não é algo teu. Nunca poderia imaginar que quem estava sendo era si mesmo, como poderia? As lágrimas brotavam no horizonte como o Sol nascente e ele sabia, por mais que não quisesse acreditar, que ali estavam despejadas suas entranhas. Ainda não era quem precisava ser para contemplar sua beleza.
Meus pensamentos se interrompem assim que minha mente arde. O ar parece gelado e indiferente, em contraste com o ritmo desigual das teclas que acompanham meus dedos. O reflexo mostra uma silhueta real porém igualmente apática ao caos que a carrega. Olho para aquelas palavras e elas se assemelham apenas levemente com aquilo que representam. Não sou eu, mas é como se fosse. Não são meus sentimentos, mas é como se eu os tivesse. Aquilo dentro de mim, contudo, desespera-se com mais vigor do que eu possa simbolizar.
Há uma fadiga latente que me acompanha durante esses momentos.
As palavras se tornam coisas pegajosas - pequenas farpas que se entrelaçam e suplicam por existência. É uma diferença sutil, veja bem, entre a fome e o desejo. Não faria, se tivesse escolha, essa eterna penitência de ter que lavar minha alma desse excesso de sentimentos, esgotando cada palavra com a vil esperança de esbarrá-las em algo que faça minimamente algum sentido. Creio eu que não haja nada mais sujo que essa tal esperança.
De certa forma, o mesmo poderia ser dito sobre minha própria existência.
Por vezes vou por ali e acolá mas a maior parte do tempo eu apenas existo - sem motivo ou explicação. Existir como algo que me foi incubido, com suas lamúrias, piongos e tudo mais, é apenas uma nuvem semi disforme que por vezes toma forma quando observada por alguns ângulos. Quando não, tomo minhas mãos e as levo para os tempos sombrios.
A disposição levemente aleatória das coisas é um alívio sereno.
O quarto era pequeno e previsível, ocasionalmente castigado por gotas de chuva em algum lugar apenas empiricamente sabido. Em um dos quartos alinhava-se uma cama de casal na qual pousava sua existência com uma dignidade talvez não tão característica.
Ah, o paradoxo de prostrar-se tão fielmente ao mundo apesar de nunca ser capaz de perceber pertencê-lo.
As palavras antigas o fulminam com seus olhos furiosos e suas mãos que se transformam em garras, o golpe de ódio, a trombeta final de uma batalha cujo combatentes sequer conhecem seus lados.
Como um espectro portador do vazio, ele emerge pela penumbra matinal sendo abraçado pelas nuances secretas de uma multidão sem rosto.
Na estranheza da minha própria epifania autobiográfica, eu fecho os olhos e vejo as vozes, rostos e perfumes que compõem a orquestra em movimento. Uma cacofonia indistinta e perdida. Existe um desejo subliminar de que cada caos fosse um caos, assim talvez eu tivesse algo para me entreter que não fosse minha própria tragédia. As estações passam como flores num verão excepcionalmente quente. Meu corpo balança uma dança sem ritmo.
A peleja de estar vivo passa incólume.
Afinal, que vida teria essas pobres almas se não fosse o esforço contínuo para abafar seus gritos de pesar? Que destino teria eu se não os enterrasse até que nunca mais sejam ouvidos?
Engoliríamos o mundo, eu e meus pensamentos.
Assim que uma brisa de sanidade assombra meus pulmões, percebo a quietude do meu afeto. Se a multidão de ideias que habitam minha mente, por mais supérfluas que sejam, encontram sua travessia para a realidade através dessas palavras, por que eu escondo esses sentimentos tão reais atrás de um véu opaco com tanta obstinação? Enquanto não tenho resposta, permaneço invisível aos olhos alheios. Tão qual aos meus próprios, de tempos em tempos. Afinal, fui incumbido por uma existência igualmente cega, apática e que se destoa como um silêncio no meio de gritos.
Minhas páginas foram perdidas há tempos.
Corro atrás delas tentando alcançar o vento que antecede a tempestade. O medo me impede de sentir frio. Como uma folha no outono, eu me dissolvo, agora sou uma casca vazia, um resquício de ser humano.
Me desvencilho do meu torpor e me submeto ao marchar desigual daquilo que acredito serem, sem nenhuma prova, outras pessoas. É um choque sutil a sensação de pertencer, ainda que brevemente, àquela medianidade. Mas sei a verdade pois a encarei nos olhos nos meus piores momentos, e ouço sua respiração pesada embaixo da minha cama durante a noite.
Porém, é claro que ela não será vista por mais ninguém. Nem mesmo eu.
O som dos passos do vazio que vem ao meu encontro já me é familiar. Aquele mesmo, que tinge o céu de negro nas manhãs ensolaradas. Permito que minhas cores se percam numa explosão muda. Sinto a prosa, fria e indiferente, me consumir por completo.
Eu pertenço.
Dou minhas costas ao abismo e me despeço.
E prometo nunca mais voltar.
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