#resistência negra no brasil
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learncafe · 1 year ago
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Curso online com certificado! Resistência Negra no Brasil
Cultura afro-brasileira e resistência escrava no Brasil escravista. Estudo da historiografia sobre o tema. Apresentar a variedade cultural e religiosa das sociedades africanas das quais se originavam os escravos do Brasil; Analisar as manifestações culturais afro-brasileiras; discutir formas africanas e afro-brasileiras de interpretar a escravidão e a sociedade escravista entre os séculos XVI e XIX […]
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lucasa94 · 3 months ago
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Classe: Personagem.
Nome: Felicia Hardy.
Gênero: Feminino.
Ocupação: Socialite/Ladra Profissional.
Aparência: Felicia é uma jovem extremamente atraente e de um físico evoluído por suas habilidades acrobaticas.
Personalidade: Felicia é uma jovem inteligente e sedutora, que quando é a Gata Negra se utiliza e muito de sua aparência pra conseguir o que quer.
Habilidades: Manipulação das probabilidades, Força aprimorada, Agilidade aprimorada, Garras e ganchos retráteis, Visão noturna, Capacidade de observar espectros eletromagnéticos, Grande acrobata, Exímia artista marcial, Perita em cofres, detecção de alarmes e táticas de infiltração, Força, Resistência, Agilidade e Velocidade sobre-humanas, Visão noturna.
Biografia: Gata Negra (Black Cat no original em inglês) é o alter-ego da personagem Felicia Hardy, que aparece nas histórias em quadrinhos publicadas pela Marvel Comics. Na primeira aventura publicada no Brasil, seu nome foi Mulher-Gata. Depois foi trocado para evitar confusão com a anti-heroína das histórias do Batman. Seu uniforme é todo preto, realmente baseado em uma "Gata Negra", tem cabelos brancos e compridos, sendo uma bela jovem. Sua temática no nome e aparência refere-se ao fato dela ser uma "gatuna", ou seja, ladra, notadamente de jóias.
Criadores: Marv Wolfman, Keith Pollard.
Primeira Aparição: The Amazing Spider-Man #194 (Julho de 1979).
Opinião: Embora seja uma cópia da mulher gato da dc, a Gata Negra com o passar dos anos possuiu várias histórias e garantiu uma personalidade na personagem e em suas aventuras com o Homem Aranha.
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pegasus-viagens · 1 year ago
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Não é sobre a beleza, mas a luta por trás
“Nossa, que serviço de preto!’, “Seu cabelo é tão ruim, por que não alisa?”
Infelizmente, essas frases são muito comuns e mostram como o racismo está enraizado na sociedade. Mas nem sempre foi assim. Até onde a história conta, na Grécia Antiga não havia racismo, apesar de (lamentável, Grécia) existirem escravizados, e essa condição imposta nada tinha a ver com a sua cor, pois os escravos eram prisioneiros de guerra ou pessoas condenadas por crimes. Então, como isso começou?
Avançando no tempo, no século XV, começaram as expansões marítimas, as Américas foram descobertas e se iniciou o massacre de povos indígenas e a escravização do continente africano, dando origem a esse preconceito com povos negros. E o resto da história todo mundo conhece. Quando falamos de viagens e pontos turísticos, a história e a presença da cultura afro é muito forte em diversos aspectos, especialmente no Brasil. Por isso, vou mostrar três cidades com forte influência das nossas origens.
Salvador, Bahia
Uma das capitais mais vibrantes, que expressa criatividade e originalidade, Salvador celebra sua cultura de forma única. Para quem gosta de curtir o carnaval, sem dúvida esse é o melhor lugar para curtir os bloquinhos e se divertir ao máximo. O principal gênero musical, o samba reggae, que une os ritmos mais presentes no Brasil e na Jamaica, atrai quase um milhão de pessoas por ano.
Mas não é só o carnaval que torna essa cidade tão ilustre não. O bairro Pelourinho costuma ser um palco de manifestações, ateliês e galerias, e tem diversos museus que nos levam a passeios históricos, como o Museu Nacional da Cultura Afro Brasileiro e a Cidade da Música da Bahia.
Serra da Barriga, Alagoas
Um dos mais importantes símbolos da luta contra a escravidão no Brasil foi sem dúvidas Zumbi dos Palmares, que até hoje é homenageado, tendo a data da sua morte (20 de novembro) como Dia da Consciência Negra. E é na Serra da Barriga que está o Quilombo dos Palmares, que foi liderado por ele durante 16 anos e era refúgio de mais de 20 mil negros escravizados na época.
Atualmente, o local é reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional como um parque nacional. Lá a imersão é completa e existem pontos de áudio e textos para entender a realidade daquelas pessoas, sem falar que o próprio ambiente permite conhecer melhor a luta pela resistência negra no nosso país.
São Luís, Maranhão
Na música e nos museus, a identidade negra pode ser vista e apreciada de diversas formas, e também na dança acha seu espaço no Tambor de Crioula. Essa é uma dança típica do estado maranhense, de origem africana, que pode ser apreciada em quase todos os lugares da cidade durante o ano todo.
As paradas obrigatórias de quem passa pela cidade são o Museu Cafuá das Mercês, a Casa do Tambor de Crioula, o Mercado Casa das Tulhas e, claro, o centro histórico, todos pontos turísticos que preservam a cultura dessa cidade maravilhosa.
Espero que vocês tenham a oportunidade de ir nessas cidades incríveis que, com certeza, já estão na minha lista de viagens dos sonhos. Por hoje é isso, fica a reflexão da valorização da identidade negra no nosso país e semana que vem eu volto com mais lugares para dar um rolê.
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inveterade · 30 days ago
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'Alma Negra - Do Quilombo ao Baile' é uma aula sobre a história negra brasileira ao som de soul
“Alma Negra- Do Quilombo ao Baile” é um filme que pulsa como um coração que nunca para de bater, costurando a trajetória do movimento negro no Brasil com a alma vibrante do soul. A obra, dirigida por Flavio Frederico, vai muito além de uma celebração musical. É um mergulho profundo na história da resistência negra no país, traçando paralelos entre os quilombos do passado e os bailes de soul que…
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A minha prática artística é fortemente informada por um diálogo interdisciplinar, no qual diferentes influências, como a música, a literatura, a mídia e a cultura afrodescendente, desempenham papéis fundamentais. Essas referências diversas não apenas enriquecem minha produção criativa, mas também abrem caminho para uma abordagem artística híbrida que transita por múltiplos campos culturais e estéticos. Além disso, a esquizofrenia, como tema e experiência pessoal ou observada, é uma dimensão que atravessa o meu trabalho, oferecendo uma perspectiva crítica sobre a saúde mental e seus impactos na subjetividade artística. A música, enquanto linguagem sonora, permite a exploração de ritmos e harmonias que se refletem na forma e na estrutura das minhas criações visuais. Já a literatura funciona como um recurso narrativo e simbólico, onde o texto e o subtexto são incorporados como elementos de desconstrução e reflexão social. A mídia, por sua vez, é uma fonte tanto de crítica quanto de inspiração, ao mesmo tempo que expõe questões de representatividade e manipulação de informações. Em um contexto de globalização e digitalização, a cultura afro, com sua rica tradição simbólica, estética e histórica, representa um espaço de resistência e resgate identitário no meu trabalho. O cruzamento dessas influências resulta em uma prática artística que não se limita a uma única disciplina ou forma, mas que se manifesta como um processo dinâmico de troca cultural e introspecção, proporcionando um discurso visual que explora questões de identidade, saúde mental e as complexidades da experiência contemporânea.
Entre 2008 e 2012, participei como artista em trânsito no projeto Papel Pinel (Instituto Philippe Pinel, Botafogo/RJ). Em 2014, integrei o Coletivo Androides Andrógenos e fui um dos fundadores da Ocupação Artística Ouvidor 63 (SP). Participei da curadoria coletiva da II Bienal de Artes Ouvidor 63, indicada ao Prêmio da Revista Select de Arte e Educação em 2018. Contribuí também com o projeto Skate Point (Ocupação Ouvidor 63). Em 2020, desenvolvi a arte de um shape de skate para Rodrigo Kbeça Lima, primeiro skatista profissional assumidamente gay no Brasil. Em 2021, iniciei uma residência artística no Estúdio Lâmina (Centro/SP), culminando na minha primeira exposição individual em 2022. Também participei da exposição coletiva “+100=22/Quantos Patos na Lagoa” na Galeria Barco, com curadoria de Renato de Cara.  
 Em 2024, lançamos o primeiro álbum da  "Nicolas Não Tem Banda" (banda da qual sou compositor e vocalista), com músicas criadas durante nossa “Hellsidência Artística na Ocupa Ouvidor 63
Atualmente, faço parte do grupo de artistas BASA (sob mentoria de Lucas Velloso), da Associação Cavepool Skate e Cultura., também Integro o Projeto Afro, do pesquisador e curador  Deri Andrade , que é uma plataforma afro-brasileira de mapeamento e difusão de artistas negros/as/es. O projeto deseja ampliar e visibilizar a produção artística de autoria negra no Brasil e em meu ateliê, estou desenvolvendo a série “Domingo no Parque” com estréia marcada para março de 2025.
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ambientalmercantil · 1 month ago
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momaie · 2 months ago
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Maria Felipa vive!
XAUIM lança “Maria Felipa” em homenagem às mulheres negras invisibilizadas pela história do Brasil Single, que chega acompanhado de videoclipe, ressalta a força das narrativas de resistência na independência do país, com um enfoque especial no contexto da Bahia e na data simbólica de 2 de julho O cantor e compositor XAUIM lança “Maria Felipa”, uma obra que revisita a luta pela independência do…
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anjbxarts · 3 months ago
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Abayomi
Conta-se que ela foi criada por mães africanas nos navios negreiros para consolar seus filhos. Na vida real, entretanto, mais que um objeto infantil, abayomi é símbolo de resistência, amor e ancestralidade.
Produzida pelas mulheres, a partir das próprias vestes, abayomis distraíam as crianças sequestradas, em África, para a escravidão no Brasil.
Isso, pelo menos, é o que se conta… E é uma história bonita em meio à crueldade e à violência da escravização negra.
A palavra abayomi significa “encontro precioso” em yorubá, idioma original da Nigéria, o país mais populoso de África, na região Ocidental do continente…
abay = encontro e omi = precioso
 Dizem que quando você dá uma boneca Abayomi para alguém, esse gesto significa que você está oferecendo o que tem de melhor para essa pessoa.
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capipardo · 3 months ago
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O que é amefricanidade?
O termo foi introduzido por Lélia Gonzalez em seu artigo A categoria político cultural de amefricanidade, de 1988, que busca olhar de forma nova e criativa para a formação histórico-cultural do Brasil, onde as formações do inconsciente coletivo são vistas como exclusivamente brancas e europeias. Lélia, contrariando esse imaginário, explora a construção da identidade negra e a busca pela “amefricanidade”, categoria que reconhece as raízes africanas da diáspora negra, além de reconhecer as experiências histórico-culturais da população negra nas Américas. Assim, abraça-se a ancestralidade africana, não se restringindo a negritude, e o contexto histórico local.
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“Ao contrário, ele é uma América Africana cuja latinidade, por inexistente, teve trocado o t pelo d para, aí sim, ter o seu nome assumido com todas as letras: Améfrica Ladina (não é por acaso que a neurose cultural brasileira tem no racismo o seu sintoma por excelência). Nesse contexto, todos os brasileiros (e não apenas os "pretos" e os "pardos" do IBGE) são ladinoamefricanos. Para um bom entendimento das artimanhas do racismo acima caracterizado, vale a pena recordar a categoria freudiana de denegação (Verneinung): "processo pelo qual o indivíduo, embora formulando um de seus desejos, pensamentos ou sentimentos, até aí recalcado, continua a defender-se dele, negando que lhe pertença" (Laplance e Pontalis, 1970). Enquanto denegação de nossa ladinoamefricanidade, o racismo "à brasileira" se volta justamente contra aqueles que são o testemunho vivo da mesma (os negros), ao mesmo tempo que diz não o fazer ("democracia racial" brasileira).” - trecho retirado do artigo.
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Zumbi - um dia de festa para a liberdade. O Globo, Rio de Janeiro, 19 de novembro de 1977. 22 x 34 cm. Acervo Mémoria Lage.
Lélia observou manifestações culturais de outros países do continente americano, como a região caribenha, e notou similaridade nos falares, músicas, danças, sistemas de crença, entre outros. Mais importante, observou como tudo isso é perpassado pelo embranquecimento, “recalcado por classificações eurocêntricas do tipo ‘cultura popular’, ‘folclore nacional’ etc, que minimizam a importância da contribuição negra”.
"Vale notar que tal processo se desenvolveu no terreno fértil de toda uma tradição etnocêntrica pré-colonialista (século XV - século XIX) que considerava absurdas, supersticiosas ou exóticas, as manifestações culturais dos povos "selvagens" (Leclerc, 1972) [...] Agora, em face da resistência dos colonizados, a violência assumirá novos contornos, mais sofisticados; chegando, às vezes, a não parecer violência, mas 'verdadeira superioridade'.” - trecho retirado do artigo.
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Ala das baianas no desfile das Escolas de Samba na Av. Rio Branco, Rio de Janeiro/RJ, 1972 (Januário Garcia). Fotografia. Coleção Instituto Moreira Salles (IMS), Rio de Janeiro. Contém edição em preto e branco, realizada por nós.
O racismo desempenha um papel fundamental na internalização da ‘superioridade’ dos colonizadores sobre os colonizados. No entanto, ele se apresenta de duas formas divergentes:
1. ‘Racismo aberto’: A miscigenação não é uma possibilidade (apesar do estupro e a exploração da mulher negra acontecerem), mantendo, assim, a ‘pureza’ da raça branca para reafirmar sua superioridade e justificar a segregação entre raças. É característico de sociedades de origem anglo-saxônica, germânica ou holandesa. Foi adotado na África do Sul, por exemplo, na imposição do apartheid. Ao contrário do racismo por denegação, reforça a identidade racial dos grupos segregados.
2. ‘Racismo disfarçado’ (ou ‘racismo por denegação’, segundo Lélia): prevalecem as teorias de miscigenação, assimilação e ‘democracia racial’. A alienação dos discriminados se dá de forma mais eficaz.
“O racismo latinoamericano é suficientemente sofisticado para manter negros e índios na condição de segmentos subordinados no interior das classes mais exploradas, graças à sua forma ideológica mais eficaz: a ideologia do branqueamento. Veiculada pelos meios de comunicação de massa e pelos aparelhos ideológicos tradicionais, ela reproduz e perpetua a crença de que as classificações e os valores do Ocidente branco são os únicos verdadeiros e universais. Uma vez estabelecido, o mito da superioridade branca demonstra sua eficácia pelos efeitos de estilhaçamento, de fragmentação da identidade racial que ele produz: o desejo de embranquecer (de “limpar o sangue”, como se diz no Brasil) é internalizado, com a simultânea negação da própria raça, da própria cultura (Gonzalez, 1988a).”
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Festa dos Orixás, 1998 (Ivan da Silva Morais). Óleo sobre tela. Coleção Sesc Bertiga, São Paulo. Presente na exposição 'Lélia em Nós: festas populares e amefricanidade'.
Lélia afirma que nas sociedades de racismo por denegação a força do cultural é a melhor forma de resistência - apesar de vozes individuais se erguem para realizar denúncias ao sistema.
“Quanto a nós, negros, como podemos atingir uma consciência efetiva de nós mesmos, enquanto descendentes de africanos, se permanescemos prisioneiros, ‘cativos de uma linguagem racista’? Por isso mesmo, em contraposição aos termos supracitados [‘Afro-american’ e ‘African-american’], eu proponho o de amefricanos (‘Amefricans’) para designar a todos nós (Gonzales, 1988c).”
A categoria busca ultrapassar os limites territoriais, linguísticos e ideológicos, buscando entender o processo histórico e cultural afrocentrado que se manifesta em toda a América (Sul, Central, Norte e Insular). Assim, possibilita-se a criação de uma unidade de identidade cultural, valorizando a descendência africana e indígena.
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schoje · 3 months ago
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A Pinacoteca de São Paulo inaugurou nesse sábado (1º) a exposição Enciclopédia negra. Pela primeira vez, a exposição torna pública as 103 obras realizadas por artistas contemporâneos para um livro homônimo de autoria dos pesquisadores Flávio Gomes e Lilia M. Schwarcz e do artista Jaime Lauriano, publicado em março de 2021 pela Companhia das Letras. A mostra é um desdobramento da publicação e está conectada à nova apresentação da coleção do museu, que se apoia em questionamentos contemporâneos e reflete narrativas mais inclusivas e diversas. No livro, estão reunidas as biografias de mais de 550 personalidades negras, em 416 verbetes individuais e coletivos. Muitos desses personagens tiveram as suas imagens e histórias de vida apagadas ou nunca registradas. Para interromper essa invisibilidade, 36 artistas contemporâneos foram convidados a produzir retratos dos biografados.  São eles: Amilton Santos, Antonio Obá, Andressa Monique, Arjan Martins, Ayrson Heráclito, Bruno Baptistelli, Castiel Vitorino, Dalton Paula, Daniel Lima, Desali, Elian Almeida, Hariel Revignet, Heloisa Hariadne, Igi Ayedun, Jackeline Romio, Jaime Lauriano, Juliana dos Santos, Kerolayne Kemblim, Kika Carvalho, Lidia Lisboa, Marcelo D’Salete, Mariana Rodrigues, Micaela Cyrino,Michel Cena, Moisés Patricio, Mônica Ventura, Mulambö, Nadia Taquary, Nathalia Ferreira, Oga Mendonça, Panmela Castro, Rebeca Carapiá, Renata Felinto, Rodrigo Bueno, Sonia Gomes e Tiago Sant’Ana. A exposição Enciclopédia negra apresenta todos os 103 trabalhos inéditos, sendo que alguns deles já fizeram parte do caderno de imagens do livro. As obras, especialmente produzidas para o projeto, foram doadas ao museu pelos artistas e integrarão a coleção da Pinacoteca de São Paulo, criando uma importante intervenção no que diz respeito à busca por maior representatividade. Inauguração da exposição Enciclopédia negra na Pinacoteca de São Paulo. - Rovena Rosa/Agência Brasil A mostra da Pinacoteca está dividida em seis núcleos temáticos: Rebeldes; Personagens atlânticos; Protagonistas negras; Artes e ofícios; Projetos de liberdade; e Religiosidades e ancestralidades. Esses núcleos misturam biografias de tempos históricos diversos, nas quais ressaltam aspectos em comum. Há registros de quem liderou movimentos de resistência; negociou condições de emprego e de vida; das mulheres que tiveram de ser separadas de seus filhos; das que, com seu trabalho, conseguiram comprar as alforrias; dos mestres curandeiros, dos professores, advogados, artistas, entre outros. “As obras separadas nesses núcleos permitem ver como histórias vividas em diferentes momentos da história recente do Brasil têm afinidades, mostram como as lutas e as condições de vida desses personagens negros persistem. É muito bonito como a organização da exposição deixa isso mais evidente”, destacou a curadora da Pinacoteca de São Paulo, Ana Maria Maia. Ela ressalta o ineditismo das obras. “São 103 obras que chegam com a Enciclopédia, que são doadas ao museu e estão sendo exibidas pela primeira vez. Elas saem dos ateliês dos artistas e podem ser vistas pelo público pela primeira vez, antes de seguir para outros locais. A gente deseja muito que o projeto Enciclopédia negra saia da Pinacoteca no ano que vem e viaje para outros lugares”, diz Ana Maria.  Encontro com a coleção da Pinacoteca  Além dos núcleos temáticos, Enciclopédia negra se integra à nova apresentação da coleção da Pinacoteca. O visitante poderá conferir dez obras em cartaz na exposição Pinacoteca: Acervo, que dialogam com as questões abordadas na mostra temporária. Isso ocorre em obras de nomes como Arthur Timóteo da Costa e Heitor dos Prazeres, fundamentais para o repertório da Enciclopédia. Pinacoteca - Governo do Estado de São Paulo Para as salas da mostra temporária também foram deslocadas três obras que já eram do acervo: Estudos para imolação, de Sidney Amaral; uma obra sem título, do Mestre Didi; e Objeto Emblemático 4, de Rubem Valentim.
Há ainda o caso de Baiana, famosa pintura com autoria desconhecida, do Museu Paulista da Universidade de São Paulo em comodato com a Pinacoteca. Revisar narrativas consolidadas na história social e institucional, no que se refere à representatividade de gênero e raça, tem sido uma das principais missões da Pinacoteca atualmente. Na nova apresentação do acervo, por exemplo, o número de obras de artistas negros mais do que triplicou se comparado com a exposição anterior. Antes eram sete e agora são 26. A chegada da Enciclopédia negra gera grande aporte nesse processo, que passará de 26 para 129 obras.
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hellderdias · 4 months ago
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DENTRO DO ARMÁRIO
17 • ABRIL • 2017
HDA MODELS: AGÊNCIA DE MODELOS NEGROS É SÍMBOLO DE RESISTÊNCIA NO UNIVERSO DA MODA
Quando Helder Dias deixou sua cidade natal, Alagoinhas, no interior da Bahia, rumo a cidade de São Paulo, no Estado paulista, sequer imaginava o que o destino lhe reservava. Fundador da HDA Models – agência com casting formado 100% por modelos negros – desde 2000, o empresário tem propagado a proposta de valorizar a formosura negra nos segmentos da moda, beleza e publicidade. Em uma manhã de sábado de março, Dias recebeu o Moda Sem Crise para um bate-papo. A agência localizada em Pinheiros, zona oeste, é a única dedicada exclusivamente ao público afro-descendente no Brasil. Durante a entrevista, o afroempreendedor falou sobre os desafios de fomentar a beleza negra em um país ainda repleto de preconceito. Sobre o trabalho social que faz em sua agência e sobre o projeto Aquarela Sustentável.
O incentivo que precisava para dar o pontapé inicial em sua carreira no universo da moda, Dias encontrou dentro de casa. Sua irmã, Rai Dias, é apontada por ele como sua musa inspiradora. Depois de trabalhar por dois anos como modelo, em Salvador, Dias se tornou professor de passarela. E até que desembarcasse em São Paulo, todo o seu trabalho era desenvolvido em torno de Rai. “Em 1996, surgiu a Revista Raça Brasil. E a agência New Company fazia o primeiro concurso de modelo de beleza negra. Eu queria inscrevê-la no concurso, mesmo a contra a vontade dela. Ela dizia que não porque dizia que não aprovariam negras de lábios grossos e nariz grande. Mas a inscrevi. Ela foi uma das selecionadas. Viemos para São Paulo. E ela ficou em 3º lugar”, relembra.
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estranhossim · 6 months ago
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*DANÇAS NEGRAS*
Dentre passos, escápulas, terras, troncos, velas, olhares e vontades, eu me achei. Achei uma parte daquilo que meu corpo anseia por gritar, achei uma parte dos meus ancestrais dentro de mim, achei uma comunhão entre técnica e espiritualidade, que trazem aquele sorrisinho "malandro" de quando fazemos o que gostamos/sabemos, respeito pelo que já foi vivido e é passado de geração em geração.
Dançar com o baque do tambor faz a minha resistência, faz com que o meu tambor interior produza tanta energia quanto o tambor verdeiro faz som, meu corpo se mexe quase que sozinho, em movimentos que eu pouco conheço, mas que muito me pertencem e me deixa em um estado de energia festivo,
Quando vejo as pessoas colocando seus corpos a disposição de um instrumento de percussão afro, meu coração se enche de alegria, mas quando são pessoas da cor da terra e que sentem em seus interiores o reverberar daquela guerra, entre a mão e o couro, meu corpo sente a energia que vem do chão, eu transbordo, me misturo a vibração.
Meu coração se tornar o couro e produz o som que meus ancestrais dança(ra)m, meu corpo se tornar a madeira que transforma e dá qualidade ao som, minha alma se expande ocupando o espaço, não estou só, os meus dançam comigo e me torno tudo o que já fui e tudo o que ainda ei de ser, o céu desce na terra e festeja a felicidade que, em mim, volta a nascer.
Nossas peles de terra desenhando no ar, com movimentos ora fortes e ágeis, ora lentos e delicados. Sinto a própria terra com toda sua energia se manifestar, meus antepassados se levantam e com eles a força dos orixás, a macumba está só começando, até o Orum parou e veio nos abençoar.
Brasil, Huiris Daniel
Escrevi a base deste texto quando saí, bastante balançado, da exibição do documentário "Danças Negras" da Treme Terra, dirigido por Pitanga Pitanga e João Nascimento, ele fala sobre como me senti/sinto com relação ao afro/dança negra de matriz africana.
Ah, não poderia faltar o agradecimento a Jessica que foi quem me levou pra assistir o Macumba Jam, dia 20/05/2018, te amo e obrigado por (R)existir ❤️🙌🏾.
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lobamariane · 2 years ago
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Quitéria. Felipa. Angélica.
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revérbero • mundus • 02.07.2022 • sábado de saturno • nova em câncer • lembrança das mulheres santas do 2 de julho • lunação câncer-leão • clique para ler
Existe na Bahia uma egrégora que se ergue sempre que Julho está pra chegar. No segundo dia desse mês é celebrada a Independência da Bahia, marco final de uma guerra que começou muito antes da declaração da Independência feita pelo então Príncipe Regente D. Pedro I às margens do Rio Ipiranga. Conjurações e revoluções pela liberdade do Brasil alcançam o auge no dia 2 de julho de 1823 quando o restante das tropas portuguesas derrotadas e que ainda estavam em Salvador se retiram pelo mar, consolidando o início de uma nova realidade para essa terra.
A Independência do Brasil da Coroa de Portugal é conhecida como fruto de uma série de eventos, em sua grande maioria ocorridos na região Nordeste do país, por conta da presença maior de tropas portuguesas que consideravam essas regiões como estratégicas para a manutenção do domínio lusitano. 
Foi a minha guia e orientadora artística, Amanda Maia quem colocou a lembrança 2 de Julho no meu caminho numa segunda-feira da lua, através da R��dio Café Antonina me encomendando a missão de resgatar a memória de 3 mulheres baianas que atuaram na guerra e carregam, como personagens históricas que são, fonte infinda de inspiração para revolucionárias. Como artista soteropolitana que sou, busco aqui compreender os fios da costura desse marco que é pedra fundamental na construção da alma baiana, meu lugar de nascença, minha Fonte. Começar pelo mergulho na vida dessas mulheres tem sido alimento que venho agora partilhar.
Maria Felipa
Descendente de africanos sudaneses, Maria Felipa nasceu na ilha de Itaparica, na Rua das Gameleiras e posteriormente passou a morar na Ponta das Baleias, num casarão chamado "Convento" onde quartos eram alugados para trabalhadores e trabalhadoras locais. Maria Felipa vivia do comércio de mariscos. Mulher alta, forte, sempre vista de turbante, saia longa e chinelas, a Heroína Negra da Independência envolveu-se nas batalhas contra os portugueses logo que os viu invadindo a ilha. Ela era líder de um grupo de aproximadamente 200 pessoas, a maioria mulheres negras e indígenas, que utilizavam instrumentos como pedaços de pau, facas de cortar baleia e peixeiras para atacar os invasores. A guerrilha de Felipa também é conhecida pela queima de 40 embarcações portuguesas que estavam ancoradas próximas a Itaparica e pela surra de cansanção dada nos soldados que capturavam. Além dos ataques diretos, Maria Felipa também foi responsável pela organização do envio de mantimentos para a resistência estabelecida no Recôncavo e a vigilância nas praias para evitar o desembarque de inimigos.
Por muito tempo após os eventos que culminaram na independência, Maria Felipa foi considerada uma lenda. Apenas em 1905 ela aparece em registro escrito, pelas mãos do historiador Ubaldo Osório Pimentel, que através de estudos de documentos antigos e investigação da memória popular, traz histórias da marisqueira que hoje permeiam o imaginário da população baiana. Mais recentemente a pesquisadora Eny Kleyde Vasconcelos publicou o livro Maria Felipa de Oliveira: Heroína da Independência da Bahia (2010), reforçando a memória da guerreira de Itaparica. Maria Felipa morreu em 4 de julho e 1873, e mesmo após o 2 de julho 1823, continuou liderando ataques de guerrilha contra quem ousasse ameaçar a soberania do povo da ilha, a exemplo da primeira cerimônia de hasteamento da bandeira nacional na Ponta das Baleias quando ela e algumas integrantes do seu grupo, Joana Soaleira, Brígida do Vale e Marcolina invadem a armação de pesca de um português abastado e surram o vigia do lugar. As lutas entre as população brasileira - negra e indígena - contra os portugueses tanto em Salvador quanto no recôncavo e em Itaparica ficaram conhecidas como Mata-Maroto e assim, ao final das batalhas na ilha podia-se ouvir o canto do grupo de Maria Felipa “havemos de comer marotos com pão, dar-lhes uma surra de bem cansanção, fazer as marotas morrer de paixão”.
Joana Angélica
A abadessa do convento da Lapa da Ordem da Imaculada Conceição nasceu em Salvador no dia 12 de Dezembro de 1761. Filha da união de um português, José Tavares de Almeida, e da soteropolitana Catarina Maria da Silva, aos 20 anos foi aceita como noviça no Convento da Nossa Senhora da Conceição da Lapa onde permaneceu reclusa e atuando como escrivã, mestra das noviças conselheira, vigária e por fim, abadessa, função que exercia quando, na noite de 19 de fevereiro de 1822, enfrentou soldados portugueses que sitiavam Salvador e queriam invadir o convento. Após ouvir entrada dos soldados pelo primeiro portão e perceber as tentativas de arrombar o segundo - uma porta de ferro que fechava a clausura das noviças e freiras - a abadessa ordenou que as irmãs fugissem pelos fundos e numa última tentativa de defesa, Joana Angélica colocou seu corpo entre os soldados e a porta do convento, bloqueando a entrada e foi atravessada por golpes de baioneta. A notícia do ataque português que matou a madre Joana Angélica se espalhou pela Bahia gerando comoção e aumentando o fogo da resistência e por isso ela é conhecida como primeira mártir da independência do Brasil. Em 1923 a rua da Lapa onde se localiza o convento foi renomeado desde então se chama Avenida Joana Angélica.
Maria Quitéria
Assim que o governo interino da Bahia então sediado no recôncavo conclamou os baianos para lutar a favor da independência do Brasil, Maria Quitéria foi até o Regimento de Artilharia de Cachoeira e se apresentou como Soldado Medeiros, à disposição para lutar pelo Batalhão de Voluntários do Príncipe, conhecido também como Batalhão dos Periquitos. Conta-se que antes ela havia pedido permissão ao pai, um fazendeiro produtor de algodão, que negou-lhe dizendo: "Mulheres fiam, tecem, bordam. Não vão à guerra". Mesmo assim ela seguiu seu desejo e com a ajuda da irmã, vestiu o uniforme do cunhado, adicionando uma saia no modelo dos saiotes escoceses - a inspiração para a saia veio de uma pintura - se apresentou ao Regimento, e foi recebida pelo comandante do Batalhão dos Periquitos, Major Antônio da Silva Castro, que reconhecia a sua habilidade com as armas - prática ensinada às mulheres com fins de caça ou para defesa contra invasores. Maria Quitéria combateu em Salvador, na estrada da Pituba, em Ilha de Maré, na Baía de Todos os Santos e na foz do Rio Paraguaçu, onde avançou pela água com um grupo de mulheres contra uma barca portuguesa que ali aportava.
Quando o exército libertador entrou na cidade da Bahia, após a derrota dos portuguesas, ela também foi saudada pela população entre os seus companheiros de luta. O General Labatut, comandante da resistência designado por D. Pedro I, a conferiu as honras de 1o cadete e no Rio de Janeiro ela foi recebida pelo próprio imperador que a condecorou como Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro. Quitéria morreu 1853, e no centenário de sua morte foi erigida uma estátua na praça que também carrega o seu nome, no bairro da Liberdade, em Salvador.
Onde estamos agora?
Quitéria, Felipa e Angélica são três figuras que se destacam na luta baiana pela independência do julgo de Portugal principalmente pelo registro histórico, cada uma por suas razões: a mártir religiosa que morre defendendo sua Fé, a mulher que pega em armas a despeito de qualquer convenção social seguindo seu desejo absoluto de liberdade, a guerrilheira que protege sua terra com inteligência, habilidade e força. Para cada uma das três heroínas da independência da Bahia existem milhares de mulheres anônimas que atuaram nessa mesma guerra e que nunca vão figurar os livros de História. Por isso nos desfiles do 2 de Julho pelas ruas de Salvador, elas se multiplicam: mulheres vestidas de freira, mulheres de turbante, mulheres vestidas com roupas militares e de saia. E não só. Nos carros alegóricos do tradicional desfile do 2 de julho, uma cabocla se ergue no meio da população, filha da terra, lembrança persistente da nossa Fonte, imagem cheia de mistérios que desejo conhecer.
O 2 de Julho é um marco de transição de um modelo de sociedade e, portanto não marca mudanças definitivas. As marcas da Conquista e da colonização continuam aí, rasgando e derramando sangue, nos distanciando de nós mesmas, e é preciso acordar para reconhecer essas marcas. O que acende o meu coração aqui é a lembrança pulsante do movimento e da revolução, palavras que guardam em si chaves de portal, chaves para mudar a realidade agora. E eu, como artista, quero.
A ilustração é de Victor Diomondes.
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inveterade · 1 month ago
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'Constituinte do Brasil Possível' reflete resistência negra no Centro Cultural Correios
A exposição “Constituinte do Brasil Possível” acontece no Centro Cultural Correios Rio de Janeiro oferecendo ao público uma experiência reflexiva sobre o papel e a resistência da população negra na formação da sociedade brasileira. Com 20 artistas negros selecionados por meio de edital, a mostra está disponível de forma gratuita até o dia 30 de novembro de 2024, de terça-feira a sábado, das 12h…
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sooolsantos · 9 months ago
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O presente artigo analisa a produção dos videoclipes “Crime Bárbaro”, de Rincon Sapiência, “Corra”, de Djonga e o curta “Bluesman”, de Baco Exu do Blues, almejando compreender como tais artistas aliam os conceitos de identidade e resistência ao ato de fuga, caracterizado nos clipes pela corrida contínua empreendida pelos personagens principais. Busca-se também investigar como suas narrativas ajudam o espectador a compreender a correlação entre o racismo estrutural e o genocídio de jovens negros no Brasil. Por fim, intui-se estabelecer se o ato de correr empreendido nas narrativas ficcionais do videoclipe pode ser caracterizado através de uma perspectiva estética em torno de fronteiras e frestas culturais.
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ambientalmercantil · 7 months ago
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