Tumgik
#recém formado
jaemdigital · 20 days
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G R E E D Y — LEE DONGHYUCK
highschool student! donghyuck × highschool student! reader. (+16, pt-br)
contém: fluff e altamente sugestivo. menção à winrina (winter & karina). breve aparição dos outros membros. provavelmente terá continuação. a reader é meio sonsa. os envolvidos possuem dezoito anos.
notas e avisos: meu primeiro post aqui, olá. :) esse é um remake de uma au! do hyuck que eu escrevi em meados de 2018 no spirit. quero opiniões e sugestões. não recomendo pra menores de 16. boa noite. <3'
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quando você era pequena, sua mãe lhe perguntava: "qual é o seu maior sonho?" e como uma boa criança incompreendida, agitada e que detestava ir para escola, você respondia: "o terceiro ano do ensino médio. minha formatura. ficar livre da escola". sua mãe te repreendia; dizia que ainda faltavam muitos anos e que se ficasse se lamentando muito sobre a escola, ela ficaria ainda mais lenta. no fundo ela sempre achava graça do seu ódio pela escola, afinal, você costumava chegar em casa com um sorriso de orelha a orelha. quando sua mãe lhe questionava, você dizia que se divertiu com os seus amigos. e definitivamente não era mentira. você e seus amigos eram a sensação da sala em todos os anos escolares, por bem ou por mal. apesar de toda a bagunça, preguiça e de detestar a parte séria da escola, você era uma aluna excepcional e conseguia — sem explicação — tirar notas altas em todas as disciplinas. foi essa maneira, arrastada, porém feliz e produtiva, que lhe levou até o último ano do ensino médio. finalmente. o ano da formatura. o fim da escola. você não podia estar mais animada: era o fim da escola, o início da vida adulta e todas as festas que aproveitaria durante o ano letivo.
o último primeiro dia de aula estava dando o que falar na classe do terceiro ano. apesar da diferente sensação, as coisas não fugiam da normalidade. a sua turma permanecia quase a mesma desde a sexta série do ensino fundamental, quando alguns alunos entraram e os outros acabaram saindo. isso se repetiu para o último ano: alguns novatos, outros saíram. mas o seu grupo de amigos permanecia o mesmo: karina, renjun, jaemin e mark lee. vocês eram inseparáveis.
e então a aula começa. o primeiro horário foi matemática, com o professor yixing – um chinês boa pinta, recém formado, apaixonado por lecionar e parceiro dos alunos. – e naquela manhã, ele permitiu que os alunos colocassem o papo em dia.
— vocês sabiam que a karina 'tá tendo um caso com a winter? – renjun, risonho, puxou assunto, virando seu pescoço como uma coruja. a morena não tardou em puxar a orelha do chinês.
— você não tem ninguém e precisa expor a minha vida amorosa para todo mundo ouvir, né? – depositou um tapa no topo da cabeça do garoto. — eu nunca mais vou te contar nada. – huang fez careta.
— então a karina 'tá com a winter, o mark engajado com as vinte mulheres dele, jaemin com a yerim. somente eu e o renjun ainda somos soldados vivos... – você brincou, abraçando o ombro do amigo, que estava sentado à sua frente. a rodinha riu, esquecendo esse assunto em seguida.
você nunca se importou muito com namoro. se relacionou com alguns garotos durante a escola, mas nada que lhe marcasse positivamente. preferia dar atenção ao seu posto no grupo de teatro da escola, onde passava a maior parte das suas tardes ensaiando para a grande apresentação de fim de ano. dessa vez seria a sua última.
seus pais lhe colocaram no teatro no primeiro ano do colégio, por recomendação de uma terapeuta, com a intenção de controlar a quantidade absurda de energia que você tinha. e que escolha! ama teatro mais do que qualquer coisa e quer se tornar uma grande atriz no futuro. atualmente você comanda o grupo teatral sênior, que é formado por alunos do primeiro, segundo e terceiro ano do ensino médio. você se dedica ao máximo, porque quer ganhar uma carta de recomendação para uma faculdade de teatro renomada. além disso, você também cultiva algumas amizades importantes através do teatro. você costuma passar cerca de cinco horas no teatro, ensaiando e criando. depois, passa pra buscar mark e renjun na sala de música e, karina e jaemin na sala de dança. então, vão lanchar na cantina da escola. é um ritual.
depois que as aulas acabam, o seu grupo de amigos corre para pegar um lugar agradável no refeitório. a mochila cor de rosa balança em suas costas conforme descem as escadas do segundo andar. renjun e jaemin já estão rindo de algum tiktok besta, você está ao lado deles, checando o cardápio do almoço do dia. "filé de peixe, que delícia." murmura sozinha, sentindo a barriga roncar. o almoço segue tranquilo, vocês se sentam na mesa de costume e almoçam em trinta minutos enquanto debatem até sobre o voo do mosquito da dengue. e depois que acaba, você sai correndo para escovar os dentes antes de ir para o teatro. é dia de receber os novos integrantes do grupo e você precisa chegar antes.
você abre a porta e o teatro ainda está vazio. se senta no palco com a luz baixa e coloca os óculos para organizar a papelada do ano. o grupo do teatro vai produzir sonho de uma noite de verão para o fim do ano em sua homenagem, já que é o seu ano de formatura e essa é sua peça favorita. os ensaios precisam começar o mais rápido possível, porque vai ser uma grande produção.
você escuta a porta abrir e levanta o olhar, encontrando um rosto pouco conhecido: um dos novos alunos da sua classe. não se recorda do nome dele, mas sorri de maneira amigável.
— o grupo de teatro é aqui, né? – ele sorri torto, coçando a nuca, claramente envergonhado. você diz que sim e ele se aproxima, sentando-se ao seu lado. — eu sou o donghyuck, me inscrevi através da internet.
você procura a lista de chamada no meio das coisas e confere o nome do garoto, coincidentemente descobre que ele é um dos novatos da sua série. você estaria mentindo se dissesse que reparou em algum dos rostos novos naquela sala. por um momento, se sentiu mal por não ter sido uma boa anfitriã aos novos colegas.
— 'tá tudo certo, donghyuck. – você abre um sorriso contagiante e ele retribui. — vai ser legal estudar na mesma sala que alguém do grupo. depois eu posso te apresentar os meus amigos, dessa maneira, você não fica sozinho. – sugere. donghyuck concorda e vocês conversam sobre o assunto até o início da reunião.
donghyuck se encaixa bem no grupo. de repente, ele já fala com todo mundo e é uma alegria tê-lo com suas piadas sem graça durante a tarde. ele também se dá bem com os seus amigos, mas acabou se encaixando em outro grupinho, composto por chenle, jisung, winter e jeno. ainda sim, vocês vivem trocando ideia por aí. ele vive te enviando memes no whatsapp e você adora. 'cês não são realmente próximos, cada um tem sua turma e seus rolês, mas cultivam uma amizade legal. já saíram algumas vezes juntos, porque karina e winter estão em um relacionamento sério, unindo ambos os grupos. ele acaba se tornando popular e, sinceramente, era tão óbvio. donghyuck é engraçado, alto astral e muito gato – coisa que você nunca deixou de notar.
o ano passa rápido e de repente já é outubro. o vestibular 'tá chegando, todo mundo pirando, provas de fim de ano, festas 'pra cacete e os ensaios da peça estão a todo vapor. o ano foi um total caos pra você, mas você se divertiu bastante com os amigos e se dedicou para a vida acadêmica. todos os seus amigos estão namorando, menos donghyuck. isso faz com que vocês comecem a se aproximar mais, uma vez que todo mundo está passando mais tempo com o cônjuge. você e hyuck vivem saindo juntos pra comer, vão ao cinema e também frequentam a casa um do outro. seus pais são apaixonados pelo garoto e torcem para que comecem a namorar, mas isso nem se passa pela sua cabeça. ele dorme na sua cama, toma banho no seu banheiro e até vai pro sítio da sua família nos fins de semana. renjun reclama que foi trocado. donghyuck agora é seu melhor amigo. você ama ele.
acontece que, numa sexta-feira, as coisas ficam esquisitas e uma chave vira na sua cabeça. é dia de festa e como vêm acontecido nos últimos dois meses, hyuck está se arrumando contigo e depois, vocês vão juntos pro local. 'cê termina antes, porque começou primeiro. está vestida com um vestido preto colado no corpo, vans clássico e lotada de acessórios. seu olhar está focado no garoto terminando de secar o cabelo. ele está usando calça jeans, camiseta branca e jaqueta de couro. pela primeira vez em bastante tempo, você pensa sobre o quão gostoso ele está e se reprime em seguida, culpando o período fértil. spoiler: não passa.
na festa, os grupos se juntam. você cumprimenta a galera, abre uma cerveja e corre para a pista de dança. o funk estoura na caixa de som; você ama, então se joga com tudo, rebolando até o chão. vez ou outra algum menino chega em você e, por mais que você ache ele bonitinho, nega. seus olhos ainda estão focados no seu amigo, donghyuck. honestamente, você sabe o motivo, já admitiu pra si mesma que gostaria de dar uns beijos nele. você acha que ele não te vê desse jeito, porque ele nunca demonstrou ver algo além da amizade – nem você, até aquele momento. donghyuck está perto, batendo papo e curtindo a música com jaemin e jeno. você se assusta ao perceber que ele também anda te encarando, mas permanece dançando. o olhar dele é diferente do comum, parece mais intenso, parece faminto. jaemin sussurra alguma coisa no ouvido dele e então, o garoto caminha em passos lentos até você, estacionando em sua frente. ele não diz nada; segura o seu pulso e te puxa, você não hesita em ir atrás. vocês agora estão em um corredor escuro. ainda sim, consegue ver o suficiente do maxilar travado do homem.
— eu estou tentando me segurar, mas 'cê 'tá tão linda com esse vestido. – ele profere com a voz falhada e você se arrepia. o frio na sua barriga é recorrente. você é tímida, mas não é boba, sabe que ele também tá afim.
— se segurar...? – sorri de canto, se fazendo de boba enquanto toca o braço do lee com a ponta dos dedos.
— eu quero te beijar. eu quero muito te beijar. – donghyuck fita seus lábios por um tempo e morde o próprio inferior, suspirando. — já têm dias que eu 'tô louco 'pra te agarrar.
seu coração acelera. os olhos dele estão mais escuros que nunca, ele exala tesão. ele deixa claro que sim, te via de outras maneiras e você foi tonta o suficiente para nunca reparar.
foram as mãos na sua cintura em momentos oportunos. te puxar pro colo durante as resenhas. os selinhos no seu pescoço. as olhadas toda vez que você está usando decote. dormir de conchinha. a voz rouca no seu ouvido. as mensagens com duplo sentido. e na sua cabeça, era tudo coisa de amigo, afinal, ele nunca tentou te beijar. até agora.
você nunca havia pensado na possibilidade até umas horas atrás, mas agora parecia mais desesperada que o próprio. notou o quão atraente ele é; a pele bronzeada, o cabelo recém pintado de preto, os lábios avermelhados, o corpo escultural, a voz manhosa. você também quer beijá-lo e manter isso escondido no dia seguinte.
você não o responde. segura o colarinho da jaqueta e o puxa pra perto, colando os lábios de ambos. seu corpo esquenta quando ele toma o controle, agarrando sua cintura na medida em que as línguas se entrelaçam desesperadas. a mão dele caminha até sua bunda, apertando o local com força; coisa que te fez gemer baixo. ele sorri sacana, segurando sua coxa de maneira que possa encaixar o quadril dele com o seu. você puxa os fios escuros de donghyuck, sentindo as pernas ficarem fracas. quando o ar se torna necessário, vocês se afastam, ofegantes. ele sela seu pescoço e, sem vergonha, empurra a ereção eminente contra o seu quadril. você suspira. está aérea, louca, desesperada para continuar. sente que está completamente encharcada e só deseja que ele afaste sua calcinha e faça ali mesmo. mas ele não segue o seu roteiro. donghyuck beija o canto da sua boca, sorri e desaparece na escuridão, te abandonando ali: sem respostas e com tesão. você até tenta chamá-lo, mas ele não escuta. parece ter sido uma visão.
nesse momento você se arrepende quase completamente de ter sido tão gentil com o calouro do grupo teatral.
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wlfllia · 8 months
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GAMER BOY - JEONG YUNHO 🎮
• PERSONAGENS: Jeong Yunho x Leitora!Fem.
• AVISOS: provocation, hard sex, 'Yun', sexo sem proteção (usem camisinha🤝), yunho boyfriend au, yunho big dick, dirty talk, oral. masc, yunho gamer, uso de 'princesa' e 'mo.
• NOTAS: O BOM FILHO SEMPRE A CASA RETORNA!! OLHA SÓ QUEM APARECEU. (gente surtei e quis explanar meu surto pra vocês e DESSA VEZ SAIU MSMO.
boa leitura!🤍
🎮.
Você não saberia explicar para ninguém o porque de seu namorado parecer tão fudidamente atraente enquanto movimenta os dedos de forma ágil no console branco do XBOX de ultima geração, recém comprado.
O corpo grande de Yunho estava jogado contra o estofado marrom, meio deitado meio sentado. As pernas estavam espaçadas, abrigadas pela calça moletom cinza soltinha. O tronco forte estava coberto pela camiseta branca de tecido fino e o os fios negros acoplados a um fone Over-ear ainda se encontravam meio úmidos pelo banho recente.
A expressão dele era meio séria. Observava atentamente as movimentações dos personagens na tela da grande TV da sala, soltando alguns palavrões quando era atacado ou fazia algo de errado dentro do jogo.
Você sente suas pernas se roçarem e de forma insconsciente seu íntimo dá pequenos espasmos de tesão com a visão, até que cotidiana, de seu namorado concentrado ao video game. Caralho, por que ele tinha quer tão… gostoso?
Não se controla e caminha silenciosamente até ele, as pontas dos pés descalços se arrastando calmamente. Se apoia no joelho direito e sobe no sofá macio, se esgueirando até o Jeong, que ainda se mantinha alheio a sua agitação.
Estica o braço, toca o peitoral malhado com a ponta dos dedos e apoia a palma na carne rechonchuda, o corpo tomba pra frente conforme se acomoda ao colo de Yunho, que a essa altura já havia percebido sua presença.
Os olhos desviam rapidamente da partida que rolava para encarar seu corpinho acima dele. Analisa suas coxas encaixadas ao lado das dele, sobe o olhar curioso por seu tronco, coberto apenas por uma camiseta dele e uma calcinha branca lisa, parando em seus lábios que exibiam um sorriso tímido.
Ele abaixa o pequeno microfone e deixa um selinho nos seus lábios chamativos. “O que foi, ‘mô?” A voz rouquinha questiona baixo. Você apenas nega em um balançar de cabeça, colando os lábios nos deles mais algumas vezes com selinhos rápidos, até aprofundar em um beijo lentinho.
Yunho ri, soprado contra sua boca, retribuindo o beijo, sacando todas as suas intenções no primeiro toque.
Acomoda a palma grande que se soltou do console na dobra de seu joelho, subindo lentamente por sua coxa exposta, ousando deixar um pequeno aperto na pele quando sente você se ajeitar em cima dele, rebolando minimamente sobre a ereção ainda desacordada.
Suas mãos sobem até os cabelos escuros do Jeong, retira o fone e o joga para o lado no sofá grande, puxando os fios lisos entre seus dedos, sentindo a respiração do namorado pesar contra a sua.
O manear de cabeças é afetuoso, as línguas deslizam calmamente, fazendo estalos e mais estalos ao passo que aumentam a velocidade do ósculo desejoso.
Yunho até chegou a ouvir as indagações ruidosas dos amigos vindas do fone, questionando o porque de seu personagem estar parado em meio a batalha on-line, mas não pode ligar menos, tanto que largou o console branco junto ao fone em algum lugar, levando as duas palmas para suas ancas redondinhas, empurrando-a para baixo enquanto investe minimamente para cima, roçando seu íntimos.
— Yun… — Sua voz mia contra os lábios rechonchudos, o fazendo chiar e capturar seus lábios entre os dentes, antes de a deixar pedir de forma manhosa. “Me deixa mamar, hm?” O biquinho sendo formado em seus lábios ao pedir algo tão imoral era o fim para Yunho.
— ‘Ce quer me mamar, é? — O tom grave junto ao sorrisinho de canto agregado ao lábios inchadinhos evidenciavam o quão provido de luxúria o homem abaixo de si se encontrava.
Você concorda com um manear de cabeça, roçando os lábios no dele. Solta um gemido de susto quando sente a palma direita do namorado espalmar estalada contra sua bunda, mas logo abre um sorriso sórdido, compartilhando uma risadinha ruidosa e maliciosa pela ardência em sua pele com o Jeong.
Você observa a canhota de Yunho seguir de sua bunda em direção a barra da própria calça moletom, puxa o pano pra baixo e libera o próprio falo recém acordado, que expelia uma pequena gota de excitação na ponta. “Vai, pega ele”. É o que o escuta proferir com a voz rouquinha. — Mama do jeitinho que você gosta, princesa.
Você se ajeita, sai do colo do namorado apenas para se posicionar de quatro a frente dele. Segura a base rígida do falo grosso e solta um fio de saliva sobre a cabecinha rosada, deslizando a palma para cima e para baixo, numa masturbação lenta.
A mão direita dele se encaixa em sua nuca, segura os fios firme quando a observa rodear a ponta do caralho duro com a língua.
Você abre bem a boca, aconchega a rola cheia de veias saltadas em sua cavidade quente. Engole tudo de forma faminta, toda sedenta pelo pau do namorado. “Caralho...” Escuta a voz gutural soar rouca e ao olhar para o Jeong, pode ter a visão do mais alto a encarando, a testa enrugada pelo tesão e o lábios rosados sendo mordidos conforme observava a maneira insana que você o engolia.
Saliva escorria abundantemente pela sua boca a medida que você engasgava contra o falo grosso, tentando o abrigar todo em sua boca, logo o retirando pela falta de ar.
Ele xingava em êxtase. A visão de seus lábios deslizando como seda pela glande rosinha e toda ensopada era excitante demais. A essa altura Yunho já segurava seus fios firme com as duas mãos, te forçando a mama-lo por inteiro enquanto gemia de forma grave.
— Gulosa ‘pra caralho… — Em um ato inesperado, ele a afasta da rola molhada, observando o fio de saliva o conectar com sua boca.
Com a mão livre, ele segura a base do caralho babadinho, masturba lento. “Coloca a linguinha pra fora, amor..” Você obedece sem pensar duas vezes, esticando a língua, prontamente o sentindo esfregar a cabecinha da rola gorda no músculo embebido.
— Amor… — Você abusava da manha para conseguir o quer. Não que o Jeong fosse louco de negar algo nessas circunstâncias, mas adorava o levar ao limite.
Por isso, não hesitou em se soltar do aperto do namorado, se sentando em suas panturrilhas para então puxar o tecido da camiseta soltinha para cima, a retirando de seu torso e ficando apenas com a calcinha pequena em corpo.
Engatinhou novamente até o colo do namorado, sentindo a derme queimar com o olhar de Jeong a capturar todos os mínimos detalhes da pele exposta que tanto o atraia.
Suas pernas abraçaram o quadril do mais alto novamente. A bucetinha molhada e ainda encoberta se encaixou sobre o membro duro. Você apoia sua canhota sobre o ombro e começa a se esfregar sobre ele, estimulando seu clítoris inchado, soltando gemidinhos cheios de dengo. “Me come Yun…Por favor…”
Caralho! Com esse pedido Yunho não foi capaz de esperar nenhum segundo a mais.
[•••]
— Isso- Ah! Fode Yun...
Era viciante para Jeong a ver cavalgando assim.
Quando suas coxas se contraíram ao fazer mais força e seus joelhos viraram alavancas para subir. Merda, ele achou que gozaria como um virgem.
Você rebolava sensualmente e quicava ao mesmo tempo, para cima e para baixo. Sua bunda redonda e empinada balançava nos movimentos, sendo apertadas e estapeadas constantemente. Os peitos arrebitadinhos pulando em frente a si também eram totalmente hipnotizantes para sua visão. Ele amava te ver sentando.
A cena erótica do caralho molhado aparecendo e sumindo em meio a sua bucetinha sedenta era delicioso demais. "Ah, porra! Que delícia, caralho! Isso Princesa!…"
— Yun, ah! Yun... Mais forte! Mete forte! Hm! — Você estava a beira da insanidade. Apertava o bíceps forte, mordia o ombro e arranhava onde sua palma alcançava. Caralho, estava sendo muito bem empalada pelo pau do namorado.
As mãos grandes dele se firmaram contra o osso de seu quadril desenvolto, agarrando em uma violência desmedida. Te puxou para baixo no mesmo instante que impulsionou a própria pélvis para cima, socando fundo. O choque lascivo das bolas fartas "estapeando" sua buceta cheia de gula se espalhou pelo quarto.
Yunho tinha as veias dos braços e pescoço totalmente saltadas. A barriga estava rígida, se contraia com o prazer, sentindo cada vez mais próximo de seu limite. Os dentes, às vezes, apertavam o lábio inferior, mas praticamente era impossível prender os gemidos animalescos.
Vocês trocavam beijos desengonçados, gemendo contra a boca um do outro. Saliva escorria por seus queixos à medida que suas línguas se encontravam fora da cavidade.
— Yunho! Argh! Cacete! — Em uma profunda estocada seu gemido alto e quebrado, preencheu a sala de estar do apartamento. Seu corpo estremeceu enquanto ainda sentia a movimentação do Jeong em seu interior no tempo em que chegava a seu ápice. Abraçou o corpo forte a sua frente, revirando os olhos em puro êxtase.
Sentindo o apertar de sua intimadade quente o sufocar ainda mais, Yunho se desfez também, soltando toda sua porra quentinha dentro do cabal úmido, gemendo rouco contra seu pescoço.
Com os corpos molhados de suor, vocês se encaram após alguns segundos buscando por ar, logo juntando os lábios em um beijo lento, soltando risadinhas satisfeitas e ofegantes.
“ ‘Ta porra Yunho, não sabia que ‘cê mandava ‘tão bem assim, cara…” Após o breve silêncio de estalos lentos, a voz de Mingi ecoa do fone que fora esquecido ao lado, fazendo vocês cortarem o beijo com rapidez, arregalando os olhos um para o outro.
Merda, haviam esquecido que o microfone estava ligado….
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nonbinairefatale · 7 months
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Pronunciamento sobre a Cabana dos Proxies.
Bom dia gente! Tudo bem com vocês? Comigo não tá nada bem.
Eu odeio cortar a vibe do perfil pra ter que vir falar de algo sério, mas aparentemente vai ser necessário visto as últimas recentes desse querido site. Pra quem não me conhece, eu sou Constance, escritore e estudante, criadore da proxy M8/Maethe, que faz parte da Cabana desde 2017. Estive distante dessa personagem por vários motivos, e um deles foi justamente para me afastar da toxicidade desse site bendito. Agora, estou de volta, mas sem nenhum comprometimento com essa questão.
Até porque a Cabana nunca foi um projeto sério.
Nós não somos um grupo formado com estratégia para entretenimento, nós não somos uma "panelinha", nós não somos um coletivo de artistas.
Somos amigos se divertindo.
É nisso que percebo que muites de vocês se confundiram, nos levando como uma espécie de coletivo com metas, sendo que apenas algumes de nós realmente se consideram produtores de conteúdo. Pasmem!! Boa parte de nós só quer compartilhar a própria arte por diversão! Nisso, incluo que ainda assim, temos responsabilidade por nossas falas, posicionamentos e formas de expressão na internet, pois ainda somos pessoas públicas, por mais que não tenhamos o alcance de grandes artistas com milhares ou milhões de seguidores.
Agora, falando unicamente sobre a Cabana; é por toda essa lista de motivos e mais alguns itens que nós NÃO SOMOS o tipo de pessoa a fazer seleção ou permitir entrada de alguém na Cabana. Não é um projeto criativo, é pra entretenimento próprio. Vocês podem ver que por isso, pouquíssimas pessoas fazem parte. Nós convidamos amigos por PROXIMIDADE, AFETO, e não por interesse! Entendo que nosso pequeno universo de diversão cativou muita gente, mas nós nunca assumimos essa posição de PROJETO. Vocês têm liberdade para se inspirar, tentar interagir com nossos personagens, mas entendendo que é um universo entre amigos, vocês têm de entender que existem limites que não devem ser cruzados; ao interagir e tentar se aproximar, tenha plena noção que VOCÊ NÃO NOS CONHECE E NÃO TEM INTIMIDADE CONOSCO. Não muito recente, um dos nossos amigos MENOR DE IDADE recebeu asks extremamente explícitas sobre seu personagem. Vocês NÃO CONHECEM as pessoas por trás das telas. Poderia ser uma pessoa com traumas sexuais, poderia ser um menor de idade, poderia ser QUALQUER UM que não se sente confortável com esse tipo de coisa. Não estou tirando a liberdade criativa de ninguém, pelo contrário, adoro ver as criações de todo mundo, as interações, os OC's, as histórias e tudo mais! Mas existem limites que devem ser colocados.
Deixando isso claro, parto para outro item da lista:
Em que ponto na vida vocês acharam que é uma boa ideia propagar racismo, machismo e homofobia na internet?
Olha, entendo essa onda de adolescentes que recém teve contato com "humor ácido" e tudo mais, mas por favor, eu imploro, toquem uma grama. As pessoas REALMENTE sofrem com isso fora da internet, o que vocês estão propagando com esses "personagens politicamente incorretos" é EXTREMAMENTE problemático. Não, a arte não te deve nada, e sim, existem personagens com problemas e nem todo personagem vai ser completamente correto das ideia, mas isso não quer dizer que seja correto interpretar um personagem com FALAS RACISTAS. Com personagens não-éticos, você tem que ter o máximo de cuidado possível, pois se vocês não sabem, a cada 10 pessoas assassinadas no Brasil, 8 são negras. Existem pessoas fora do alcance de vocês que realmente já APANHARAM NA RUA por serem LGBTQ+, eu mesmo já fui perseguido! As falas descuidadas de vocês, em nome de seus personagens, reproduzem violência e incentivam isso como algo correto! Não há necessidade de interpretar personagens racistas; na verdade, não há necessidade de criar personagens racistas! Nós já temos violência suficiente fora da internet, não propaguem ódio aqui dentro também. Vocês estão, além de tudo, INCENTIVANDO RACISTAS.
Sempre que forem postar algo aqui, se perguntem: "eu faria/diria isso na vida real, em uma praça pública?" Até porque a internet é nada mais que isso; uma plateia gigante, um lugar onde MILHÕES de pessoas podem ter acesso ao que você pública.
Encerro meu pronunciamento dizendo que minha fala é apenas sobre mim, expresso aqui minha opinião por minha vontade. Como eu disse lá em cima, diante dessa situação, eu tenho responsabilidade de posicionamento.
Agradeço pela atenção, e estou disponível caso alguém queira conversar! Um beijo pra vocês e um ótimo dia a todes :))
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little-big-fan · 10 months
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Um neném para o Idol (Jungkook - Bts) Parte 1.
n\a: Sim, chegou a primeira parte desse imagine que ocupou a minha mente por diaaaaas! Eu espero MUITO que vocês gostem, de coração! Ao Anon que fez esse pedido, muito obrigado, espero que tenha ficado do jeitinho que você queria!
Nota: Os meninos do BTS têm uma dezena de nomes diferentes kkkkk pra não ficar repetitivo, eu fui alternando. então, caso você não seja uma fã mas queira ler mesmo assim, aqui vai uma ajudinha para identificar:
Jungkook: Jeon, JK J-hope: Hobi, Hoseok Suga: Yoongi Taehyung: V Namjoon: RM (também chamei ele de "líder" em algumas partes) Jin: Seokjin Jimin: Chamei ele só de Jimin mesmo, mas fiquei com pena de deixar de fora da lista KKKKKKK
Tropes: Clichêzinho gostoso / Gravidez inesperada / Bebê rejeitado / Reencontro
Avisos: Esse imagine pode conter assuntos que sirvam de gatilhos para algumas pessoas, como: abandono parental. Se você não se sente á vontade com esse tipo de assunto, por favor, não leia.
Contagem de palavras: 2,544 + fakechats
Respirei fundo, juntando cada partícula de coragem para encarar a varetinha dentro do copinho, há mais de quinze minutos pronto em cima da pia do banheiro. 
Faziam pelo menos duas semanas que eu me sentia estranha. Os seios muito mais sensíveis do que o normal, uma cólica interminável que nunca resultava em uma menstruação e por último os enjoos cada vez mais frequentes. 
— Vamos lá, S/N. Coragem. — Falei para mim mesma. 
Peguei o teste e fechei os olhos com força, enchendo e esvaziando o pulmão de ar antes de encarar o resultado assustador. 
Positivo.
Puta que pariu. 
E agora? 
Deixei o medo ultrapassar as barreiras, jogando o teste longe e segurando meu rosto entre as mãos durante o choro desesperado. 
Eu não posso ser mãe agora, meu deus. 
Como vou fazer isso? 
Eu sequer estou com o pai dessa criança! 
Pai. 
Meu deus, ele vai surtar. 
Esperei mais três dias para finalmente ter coragem de contar para Jeon sobre o resultado das nossas aventuras. Com o resultado do exame de sangue em mãos, mandei uma mensagem, querendo saber quando ele voltaria de mais uma das suas viagens para podermos conversar. Não era o tipo de notícia que gostaria de dar por mensagem. 
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O mundo sob os meus pés pareceu ter sumido. O ar faltou em meus pulmões e por dois dias inteiros tudo que consegui fazer foi chorar. 
Meu deus, o que fiz para merecer isso? 
Coloquei a mão sobre a barriga ainda não crescida, me desculpando um milhão de vezes com aquela vidinha que acabara de se iniciar ali. 
Eu estava acostumada a precisar ser forte. Ser mulher na indústria do entretenimento não era nada fácil. Mas agora, eu tinha um novo motivo para seguir em frente e encarar o mundo. 
Jungkook podia não querer aquele bebê, mas eu definitivamente o queria. 
Estava apavorada e não sabia o que fazer, mas o queria e de alguma forma já o amava profundamente. 
— Chega de chorar, S\N. Você tem um filho agora. — Me ergui da cama.
TRÊS ANOS DEPOIS.
Cumprimentei a equipe assim que entrei no estúdio. Um burburinho estranho se instalava e com certeza não era sobre a minha volta das férias. 
— Chase? — Chamei meu assistente. — Aconteceu alguma coisa? 
— Ah, não. — O garoto recém formado sorriu, me oferecendo um copo de café. — Os convidados de hoje chegaram e estão todos animados. 
— Ah… — Cocei a nuca, envergonhada ao notar que havia simplesmente esquecido de checar o cronograma da semana. — E quem são? — Perguntei baixinho. 
Chase nem precisou me responder, pois novamente o burburinho se instaurou, cada vez mais alto. Entrando pela porta da frente do estúdio, conversando alto como um grupo de crianças em um coreano alto, quase berrado. 
Senti meu corpo congelar, não precisava sequer olhar para seus rostos para reconhecer. As vozes que por quase dois anos me acompanharam todos os dias no emprego anterior. 
Um dos diretores se aproximou da algazarra, acompanhado por James, o apresentador. Fiquei estática no lugar, sem saber o que fazer. Até que um par de olhos castanhos se fixou em mim e um sorriso de orelha á orelha se abriu.
— S\N! — Jin gritou, chamando a atenção dos outros seis amigos. 
Sem se importar com os olhares, o mais velho do grupo correu como uma criança em minha direção, me apertando em um abraço forte. Fiz o meu melhor para retribuir, mesmo sendo tirada do chão. É impossível não sorrir, uma das coisas das quais senti falta era a animação de Jin e o quão amigo ele poderia ser. — Ah, senti tão a sua falta. — Falou me balançando, como uma boneca. 
— Eu não acredito! — Jimin disse com animação, se juntando ao abraço. 
— Meninos, ar, eu preciso de ar! — Falei um pouco mais alto, fazendo-os rir.
— O que está fazendo aqui? — Yoongi perguntou depois de me dar um abraço calmo, típico de si.
— Sou uma das produtoras. 
— Você nos largou para trabalhar com o James? — Jin disse alto, colocando a mão sobre o coração como se estivesse profundamente ofendido.
— Ei! — James reclamou, fazendo-os rir alto mais uma vez. 
 O líder do grupo passou o braço sobre meus ombros, murmurando um “bom ver você”. Todos da equipe observavam com atenção a comoção que havia se formado à minha volta, me deixando ainda mais desconfortável. 
— S/N? — Virei para um dos staffs que vinha em minha direção com o telefone geral do estúdio. — É do berçário. — Agradeci, pegando o aparelho.
— Alô? 
— S/N, Liz comeu amendoim. — A voz feminina do outro lado disse desesperada. 
— O quê? Eu deixei claro que ela não pode! — Quase gritei, sentindo meu coração reverberar por todo o meu corpo, e meu nervosismo fez os sete à minha volta prestarem atenção. 
— As meninas se descuidaram e outra criança ofereceu um doce. — Lamentou.
— Traz ela pra mim. — Desliguei. Engoli com dificuldade, sentindo minhas mãos suarem e tremerem. 
— Aconteceu alguma coisa? — Namjoon perguntou baixo, mas não consegui responder. Entrando pela porta lateral, uma das responsáveis pelo berçário andava rápido em minha direção. Corri até ela, pegando a minha filha pálida nos braços e me desesperando ainda mais quando vi sua dificuldade em respirar. 
— Matt! — Gritei para o paramédico que sempre ficava de plantão no estúdio, correndo em sua direção. — Ela comeu amendoim, é muito muito alérgica. — Ele me ouviu com atenção, pegando-a nos braços e caminhando até a maca já instalada. 
Ele fez um exame rápido, checando sua garganta e respiração, então abriu uma maleta, retirando uma seringa. Liz arregalou os olhinhos que encheram de lágrimas. 
 — Vai ser só uma picadinha, pequena. — Matt prometeu, retirando a proteção da agulha e me olhando, pedindo em silêncio que eu me aproximasse. 
A cena toda já havia chamando a atenção de quase todos os presentes, que se aproximavam, fazendo um tipo de roda à nossa volta. 
Peguei minha garotinha, erguendo com cuidado a saia para que sua coxa ficasse exposta. Liz soltou um gritinho dolorido, seguido de um choro sentido após ser medicada. Balancei minha filha nos meus braços, quase chorando junto com ela. 
— Vai melhorar logo. — Matt prometeu, colocando um curativo sobre a marquinha vermelha. 
Poucos minutos se passaram, mas percebi que a respiração de Liz havia melhorado consideravelmente, o que me deixou imensamente aliviada. Ela ainda chorava com o rostinho apoiado no meu pescoço, magoada demais para olhar para o “titio médico”. 
— Ela não vai me perdoar tão cedo. — Matt brincou quando notou que as coisas já estavam um pouco mais calmas. Sorri pela primeira vez, assentindo com a cabeça. 
A multidão havia dissipado quase totalmente, podia ouvir os comentários aliviados das pessoas. Seis dos sete coreanos me encaravam com surpresa, mas Hobi se aproximou, tendo um sorriso enorme aberto nos lábios. 
— Liz? — Chamou baixinho. A pequena se encolheu no meu colo, virando para olhar que lhe chamava. Seu rosto se iluminou com o reconhecimento. Mesmo com os olhinhos inchados e as bochechas vermelhas, ela sorriu, se jogando para o colo do quase desconhecido. 
— Titio! — Hoseok a segurou rápido, tomando cuidado para não apertar a perninha machucada. Liz espalhou as mãozinhas minúsculas pelas bochechas dele e então deixou um beijinho na ponta do seu nariz, seguido de um abraço apertado e certamente gostoso. 
— Você cresceu muito, hum? — Ele disse afastando o pescoço para olhá-la melhor. 
Fazia pelo menos nove meses desde a última vez em que os dois se viram pessoalmente, e como uma criança, Liz crescia rápido. Seus cabelos escuros e lisos estavam agora chegando aos ombros, e ela havia crescido consideravelmente. 
— Sou mocinha agora. — Fez um biquinho. Não consegui evitar de sorrir, “mocinha” era uma das minhas palavras favoritas do momento, pois soava como “moxinha”. Hobi também pareceu adorar, pois riu alto e balançou a garota. 
— S/A? — James me chamou de lado. — Ela está melhor? 
— Está sim, obrigado pela preocupação. — Sorri. 
— Você quer levá-la para casa? Pode ir se quiser. 
— Tem certeza? 
— Claro que sim. — Disse colocando a mão sobre o meu ombro. — Imagino que ainda esteja um pouco nervosa, eu sei como esses pequenos nos assustam de vez em quando. 
— Um pouco. — Admiti. 
— Então pode ir. — Sorriu. 
— Obrigado, James. — O abracei de lado. 
James murmurou um “de nada” e caminhou até Hobi, deixando um beijinho na bochecha de Liz que reclamou da sua barba, como sempre fazia. Minha breve conversa foi tempo o suficiente para que alguns dos meninos se aproximassem. Jimin e Jin faziam brincadeiras e falavam com a voz afinada, enquanto a garotinha adorava a atenção. 
Meu coração deu mais um salto ao perceber como Jungkook olhava com atenção para o meu bebê. 
— Vamos para casa? — Perguntei para a pequena, ignorando a sensação que estava tendo. 
— Já? — Ela perguntou fazendo um beicinho e deitando a cabeça no ombro de Hoseok.
— Ela quer ficar com o titio Hobi. — Disse orgulhoso.
— Os outros titios também. — Ela disse manhosa, fazendo Jin e Jimin comemorarem e provocarem o amigo. 
— Eu sei, mas você precisa descansar um pouquinho. — Falei para ela. — E os titios precisam gravar. 
— Vai cantar titio? — Ela perguntou e ele assentiu. Jin e Jimin soltaram algo como “tão fofa” em coreano.
— Vou. — Ele disse deixando um beijo na bochecha gordinha. — Posso ir na sua casa mais tarde? — Perguntou me olhando. Eu sabia que ele não iria desacompanhado, mas também sabia que se não dissesse que sim, Liz não aceitaria ir embora. 
— Claro. 
Aceitando a minha resposta, a garota estendeu os braços gordinhos em minha direção. Dei um tchau geral, saindo de lá o mais rápido possível. 
Acomodei Liz em sua cadeirinha no carro e antes mesmo de sairmos do estacionamento ela dormiu. 
Despertei minha garotinha quando chegamos em casa, dei um banho longo e relaxante nela e fiz uma mamadeira gostosa, deixando que ela voltasse a dormir. 
Patrick chegou no horário de sempre, entrando na cozinha enquanto tirava a gravata preta e desabotoava o paletó. 
— Chegou cedo. — Comentou, dando um beijo em minha testa.
— Liz teve uma crise alérgica. 
— Ela está bem? — Disse em tom preocupado.
— Sim, Matt a socorreu. 
— Graças a Deus. — Suspirou. 
— Pac, ele estava lá hoje. — Encarei as frutas que estava lavando. 
— Quem? 
— O pai da Liz. — Meu comentário fez a caneca de café parar no meio do caminho para a boca. 
— Ele a viu?
— Sim. — Suspirei. — E talvez venha aqui mais tarde. 
— Você não está falando sério. — Falou incrédulo. 
— Todos os meninos estavam lá, Liz não quis desgrudar do Hobi. — Cocei a nuca com a mão molhada. — Então tive que prometer que deixaria eles virem. 
— S/N! — Seu provável discurso foi interrompido pela campainha. — Eu abro. 
— Não faça uma cena. 
Acompanhei em passos curtos o caminho até a sala, vendo-o abrir a porta para os sete que entraram. Como sempre, Hobi o cumprimentou com um toque de mãos e um sorriso. Se fazendo de bom anfitrião, Patrick estampou um sorriso falso no rosto e os guiou até a sala. 
Coloquei a tigela de frutas na mesinha de centro, sentindo os seis pares de olhos sobre mim. 
— Papa, você chegou. — Uma Liz sonolenta anunciou sua presença, agarrando na perna do padrinho que a ergueu no colo. 
— Fiquei sabendo que você deu um susto na mamãe hoje. — Ele comentou cheirando seus cabelos bagunçados. Abrindo os olhos e finalmente prestando atenção nas visitas, Liz sorriu. 
— Titio, você veio mesmo. — Estendeu os braços para Hobi, que se levantou para pegá-la. 
— Eu não prometi? — Ele disse com a voz doce e ela assentiu. 
— Você é o titio Jin e você o titio Jimin. — Ela apontou o indicador gordinho para os dois, que sorriam. — E os outros titios? Não querem dizer o nome para a Liz? — Tombou a cabecinha para o lado. 
— Liz ainda fala algumas coisas na terceira pessoa. — Patrick explicou. 
— Eu sou o titio Namjoon. — O líder se pronunciou primeiro. 
— Nam… joooon? — Perguntou fazendo um biquinho fofo, o que fez o coreano sorrir abertamente e assentir. 
— Eu sou o titio V. — Taehyung disse segurando a mão pequenininha entre os dedos. Liz repetiu o nome. 
— Eu sou o titio Suga. — Yoongi declarou, acenando por estar um pouco longe no sofá. 
— Açúcar? — Ela disse surpresa, o que causou gargalhadas nos outros. 
— Você pode chamá-lo de titio docinho. — Hobi sussurrou, causando uma carranca no amigo e uma risada em Liz. 
— E ele? — Apontou o dedinho para o último, que até agora apenas a encarava. 
— Esse é o titio Jungkook. — Patrick falou alto, dando ênfase no honorífico. 
— Não sei falar isso. — Ela lamentou depois de testar o nome e errar algumas vezes. 
— Pode chamá-lo de JK. — Hobi falou, desconfortável com o clima que havia se instalado. Liz tombou a cabeça para o lado, encarando-o com os olhos iguaizinhos aos seus.
— Pode? 
Jeon a encarou por mais alguns segundos, como se gravasse na mente a primeira vez que ela falava com ele diretamente, e então sorriu. 
— Você pode me chamar como quiser, querida. — Liz também sorriu, ficando ainda mais parecida com o pai. Derretendo todos eles com seu jeito encantador. 
Precisei voltar para a cozinha, tentando controlar a vontade de chorar que estava me atingindo. Liz já era um lembrete constante da paixão unilateral e da decepção que Jungkook havia me causado, mas ele estar sentado em meu sofá, rodeado pelos seus amigos e interagindo com a nossa filha era demais para mim. 
— Você está bem? — A voz de Patrick soou atrás de mim.
— Estou. — Funguei. 
— Posso mandá-los embora. Liz vai esquecê-los rápido. — Massageou meus ombros. 
— Você sabe que isso não é verdade. — Lamentei. 
— O que vamos fazer?
— Jantar? — Tentei brincar. 
— Você me entendeu. — Bufou. Me virei, enterrando o rosto em seu peito e sendo abrigada por um abraço.
— Um passo de cada vez. — Pedi. Patrick respirou fundo antes de concordar. 
Eu sabia que ele estava odiando aquela situação. A presença, mesmo que mínima, de Jungkook nas nossas vidas parecia de alguma forma ameaçar sua posição na vida de Liz. Desde seu nascimento, o padrinho foi o único pai que ela conheceu. Patrick se dedicou a nós duas, sacrificou madrugadas para embalá-la, comemorou os primeiros passos, trocou mais fraldas do que se poderia contar.
Mesmo sem nenhuma obrigação. Ele não apenas cumpriu um papel que não era seu, mas o assumiu com amor e orgulho. E eu entendia o medo que estava sentindo agora, porque eu também estava com medo. 
Jungkook tinha dinheiro e recursos o suficiente para conseguir tirar de mim o meu bem maior se assim quisesse. 
— Não vou deixar nada acontecer. — Patrick sussurrou, como se lesse os meus pensamentos. 
Um pigarro chamou a nossa atenção. Na porta da cozinha, Hobi sorriu fraco. 
— O jantar chegou. — Explicou antes de virar de volta.
Sequei as lágrimas e forcei um sorriso. Patrick deu um beijo em minha testa e segurou minha mão, me puxando para a sala. 
Saindo do corredor dos quartos, Liz puxava Jeon e Jin pelas mãos, o mais velho usando uma coroa de princesa. 
— Por isso a Bela é a minha princesa peferida. Ela é inteligente. — Os dois assentiram, curvados para conseguir segurar as mãozinhas. 
— Gostei do seu novo estilo. — Briquei, fazendo Jin sorrir de forma envergonhada. 
— Vou contratar Liz como minha nova figurinista, ela tem futuro. — Brincou de volta. 
— Vamos comer? — Patrick perguntou. Liz soltou a mão dos dois, estendendo os braços para que o padrinho a pegasse. — Se comer tudo, vai poder assistir um pouquinho de desenho hoje. — Ele disse seguindo para a mesa. 
— Só um pouquinho?
— Só um pouquinho, mocinha.
Continua?
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bleuphantom · 5 months
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Ainda que eu jamais soubesse o quão salgado é o mar
Eu saberia em meu âmago que você é meu lar
Alguns nascem com propósitos
o meu é te amar
A ti pertencia antes mesmo de aqui chegar
Antes dos meus pequenos pulmões, ainda recém formados, se encherem de ar
Eu já procurava você em tantos lugares
Para somente em meu sonho encontrar
Até mesmo antes do momento em que já não bastava sonhar
Lá estavam meus olhos
Derramados sobre a vista, inconscientemente a lhe buscar
E de noite, no silêncio, meu coração doía ao lhe chamar
Quando nem o amor romântico eu conhecia
Antes do desejo despertar
Minha alma já lhe esperava
Ainda que eu não pudesse lhe alcançar.
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louisgozadentro · 2 years
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Tô preparando uma oneshot pra postar aqui 💘
•contém traição
Prévia não corrigida
"A única diferença é que Harry não era mais a adolescente que conheci há um par de anos atrás. Seu corpo agora estava bem formado, exibia curvas nada modestas, uma bunda bem empinada, coxas e posteriores marcados e deliberamente expostos, um par de peitos saltando a todo momento e por pouco tendo seus mamilos exibidos por conta da mínima transparência do tecido. Eles pareciam implorar por mãos diferentes, pulavam como se pedissem por outras mãos que não fossem os dedos magros e desajeitados do meu irmão gêmeo, seu marido.
Oh Harry, algumas vezes eu gostaria de me esgueirar em miniatura entre seu cérebro pequeno e perguntar qual o motivo de uma mulher tão gostosa ter escolhido um idiota feito William como marido. William e Harry eram o casal mais divergente que eu já conheci. Por mais que William fosse meu irmão, eu não o considerava digno de ter uma mulher tão linda quanto Harry. Desde que eu a conheci aos quatorze com os cachos bem penteados, camisetas do Skid Row e Youth Gone Wild sempre ressoando nos fones eu soube que ela era boa demais para ele.
Sempre achei que eu fosse o verdadeiro merecedor daquele par de peitos gostosos, justamente por ter nascido três minutos antes do imprestável William. Ele ao menos conseguia manter toda aquele peso de ter aquela mulher consigo. Sempre vestia camisas gola Polo, jeans surrados, óculos remendados com fitas termocolantes, esbanjando aquele sorriso idiota do típico recém formado em T.I. Eu tinha absoluta certeza que o sexo deles era tão medíocre e por isso Harry ficava atrás de outros homens feito uma vadia e apenas William não reparava o quão depravada sua esposa era.
Estávamos todos acostumados com os deslizes de Harry, as vezes eu preferia acreditar que todas suas ações eram explicitamente propositais somente para que William percebesse e rompesse com tudo, já que Harry não parecia ter coragem de romper o que havia entre eles. No início, pensei que era apenas coisa da minha cabeça doentia, sempre via a mulher do meu irmão sorrindo aos montes para os homens, bebendo junto aos arapazes nas rodas até se fingir de bêbada para mostrar parte dos seios, como na festa de casamento de ambos.
Harry e William decidiram fazer uma festa apenas para os mais íntimos um par de semanas pós casamento, Harry estava belíssima como sempre e vestia uma mini saia preta com um cropped branco de cetim com um enorme decote. Após alguns shots percebi suas bochechas coradas mas ela parecia se fingir de bêbada jogando seu corpo em cima dos amigos de William, passando as mãos fortes em seus peitorais até que "sem querer" seus peitos grandes pularam do cropped. Todos aqueles homens sorriram, morreram os lábios e d elonge eu vi Taylor fingir ajudá-la a colocar o cropped no lugar, se aproveitando para roçar os polegares nos mamilos durinhos devidamente apontados para frente, a safada gemeu baixinho e também mordeu o lábio inferior agindo feito a puta que era.
Naquele momento eu senti um misto de sentimentos, ao mesmo tempo que eu queria dedurá-la para William eu também quis puxá-la pelos cabelos até chegarmos no quarto do casal, colocar aquela vadia de quatro, abaixar sua saia enquanto me preparava pra comer aquela bucetinha gostosa que —mais tarde—tive a real confirmação de que era realmente uma delícia.
Harry não era santa mas William preferia fingir que seu problema de vista ia além do seu amor próprio. Era claro que ele sabia de algo mas preferia manter silêncio e eu reparando bem a ingenuidade ou fetiche do meu irmão, decidi me aproveitar da sorte que o universo me propusera. Eu acabei me aproximando mais do casal e todo fim de semana eu me encontrava na casa de ambos que moravam em um condomínio fechado, William era realmente bem sucedido. No início tudo parecia tranquilo, víamos filme, bebíamos, assistíamos partidas de futebol e eu já até dormi várias vezes na casa deles, mas depois de um tempo era inegável não reparar na esposa do meu irmão.
Harry parecia gostar de provocar qualquer homem —desde que não fosse o meu irmão, é claro— ela passou a vestir shorts minúsculos de academia que apertavam a bucetinha dela, marcando os grandes lábios que pareciam inchados e ela fazia questão de puxar o short até que sua xotinha ficasse bem marcadinha nos shorts brancos, e quando ela sentava propositalmente de pernas abertas eu conseguia ver o grelinho inchado e saltado marcar no tecido fino. Quando ela virava de costas, sempre empinava o bumbum na minha direção e bom, eu não sou de ferro. Aquela vadia queria sentir o meu caralho fundo naquela xotinha e eu ia dar o que ela queria.
Naquela noite fomos todos para o quarto e com o sorriso mais cínico do mundo, expondo as covinhas mais persuasivas que eu já vi, Harry me chamou para deitar com eles. Ela ficou no meio de nós dois e incrivelmente William parecia não ver problema. Naquele dia eu usava apenas uma bermuda curta sem qualquer coisa por baixo. Nos cobrimos com o edredom grosso e ela escolheu a saga do Senhor dos Anéis, disse que queria ver a saga inteirinha.
Eu como um bom malandro, não pude negar que abri um sorriso quando o filme iniciou, aquela vadia pensava em exatamente tudo e conhecia William tão bem tanto quanto eu. Aliás, ela era a sua esposa. Negando com a cabeça, pensei no quanto Will odeia a saga e sempre dorme em menos de meia hora de filme e ela parece saber bem disso. "
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eroscandy · 7 months
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ꨄ Nah, you wish! You could never ever be that bitch.
OU As DEZ CAMADAS da semideusa filha de Eros preferida de todo acampamento.
ꨄ CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: Candace Sunshine Love, primeira e única de seu nome.
Idade: 25 anos recém formados. Nasci exatamente na virada do dia 19 para o 20 de janeiro, o que me faz orgulhosamente um aquário capricorniano.
Gênero: Mulher cisgênero.
Pronomes: Ela, dela, e de todes.
Altura: Meu médico diz que é 1,73, o real é 1,80. Meus sapatos mais comuns têm obrigatoriamente 7 centímetros.
Parente divino e número do chalé: Do grandão do Amor e do Erotismo, das asas com as mais plumosas plumas e de mira perfeita. O único, o perfeito, Eros! E 25 é o número do melhor chalé.
ꨄ CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES
Idade que chegou ao Acampamento: Quinze anos e dois meses. Graças aos deuses. Antes disso e minha quinceañera estaria arruinada. (Meu avô por parte de mãe casou com uma mexicana e ela quer que eu passe por tudo).
Quem te trouxe até aqui? Um grupo abençoado, e conduzido por papai, de semideuses. Foram três anjos, quer dizer, valorosos heróis que eu guardo pertinho do meu coração. Ou seja, numa foto no meu quadro de memórias. Vocês nunca serão esquecidos!
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Deu nem tempo de entender o que era o acampamento quando a marca brilhou na minha cabeça. Poxa pai, podia ter me dado uns minutos para dar uma tapa no visual? Enfim, descabelada e assustada, Eros me reclamou. O que, gosto de dizer, não passou de mais uma vez que estava bela sem fazer esforço. Eu, uma princesa resgatada.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Assim, eu fiquei uns anos no acampamento porque não dava para voltar pra casa sem- Sem nada. Sem entender o que diachos eu era, o que era esse lugar. Deuses? Alô? O único que eu conhecia era o cara lá de cima e tudo o que- Só saía para missões e reconhecimento, ver o que era gente e o que monstro. Depois que eu peguei o jeito para me defender e salvar meus pais, se necessário, fiquei mais do lado de fora do que de dentro.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? Sem hesitação digo de uma só vez: o arco do meu pai. Um arco poderoso, com flechas infinitas, capazes de mudar sentimentos? Oi? Aqui a gente faz amor, não guerra. Sim sim sim. Mas nada mais satisfatório em não ser aquela a derramar sangue.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Já basta ser amaldiçoada. Preciso disso não.
ꨄ CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: Defina "um pouco". Minhas rosas mágicas são incríveis e explosivas. Aparecem quando eu quero, e quando eu não quero também. O básico é: criação, dormência, ativação e timer. Depois eu explico. Elas agora só são explosivas, mas papai me disse num sonho que se eu treinar muito, elas serão capazes de influenciar sentimentos também. Bem como as flechas de Eros! Não é legal?
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Vigor sobre-humano: eu grito, corro e fujo muito rápido. Sentidos aguçados: Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque meus sentidos aguçados estarão comigo.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Na minha quase morte. Dez metros do chão. Acima de uma floresta fechada. A bomba, digo, rosa só não queimou meus cabelos porque a Fúria notou a mudança e me largou em queda livre. E foi sem querer! As garras daquela megera pegaram num nervo que me fez soltar o caule. Pronto. Mereceu. E ainda merecia pior.
Qual a parte negativa de seu poder: Quanto mais tempo eu seguro, menor é o intervalo para a explosão. Minhas mãos ficam sensíveis depois de usar muito, além do clássico cansaço. Não me peçam para abrir uma floricultura porque não dá.
E qual a parte positiva: Não preciso nem mexer os dedos para criá-las e elas podem aparecer em qualquer lugar do meu corpo. Tem ainda muito potencial para desenvolver, logo, vai vir atualizações aí!
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? Meu tipo de arma preferido é o arco-e-flecha. Veio de genética, sabe? E com esses olhos, não me escapa nada. Nada. Me desafie a acertar uma mosca, vai.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Foi na minha terceira missão e eu estava tão nervosa, tão nervosa, que minhas mãos tremiam. Segurava o arco retesado, meus dedos sangrando, e sem piscar. Quando nós viramos uma esquina daquele ferro-velho, um bando de monstro surgiu do nada. Do nada. Num instante, o arco deixou de ser eficiente e eu corri para proteger a outra semideusa atrás de mim. Passio surgiu aos meus pés, brilhante e aberto, e quando eu encaixei no pulso... O encaixe foi indescritível. Resumindo, segurei o tranco dos projéteis inimigos e quando tentei devolver no fim, papai não aceitou. Era meu agora, como presente.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Martelos, maças, machados. Qualquer arma de força bruta não combina comigo. O negócio aqui é agilidade e eficiência, não macetar os amigos na ignorância brutamontística. Meu talento no arco e na esgrima falam alto aqui.
ꨄ CAMADA 4: MISSÕES
Qual foi a primeira que saiu? De busca e resgate de novos semideuses. Fiz um lindo cosplay de resgatada, porque quebrei meu pé tentando tirar um de trás do esconderijo e o líder precisou me carregar de volta. Eu amei.
Qual a missão mais difícil? Foi a decisão de não voltar imediatamente para casa. A missão de permanecer no acampamento enquanto fosse ameaça para a minha família. Sim, fiquei magoada e me senti traída com a revelação, mas... Eu queria colo, sabe? E não poder buscar foi... É muito difícil. Não é uma missão designada por oráculo ou tomada com outros dois semideuses, mas é uma pessoal que me afeta muito.
Qual a missão mais fácil? Depois da terceira desastrosas, missões de resgate passaram a ser mais fáceis pra mim. A última foi tão simples que pareceu a cena de um filme. Fui buscar um semideus no aeroporto, acertei três flechas na testa de cada monstro e voltei de carro. E com a música estourando nas caixas de som.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Olha, vamos dizer que eu era muuuuuuuito ruim de defesa nas primeiras missões. Queria mostrar meu valor, como qualquer semideus. Mas eu sabia? Claro que não. Eu chamo a minha sorte de Rainha Elizabeth. Por quê? É segredo.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Sim... Para as duas perguntas... No próximo eu explico.
ꨄ CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
Você tem uma maldição? Ele pergunta se eu tenho maldição. Ha ha ha ha. Sim.
Qual deus te deu isso? A deusa da Lua, Selene.
No caso de maldições, se não foi um deus que te deu uma maldição, que situação ocorreu para você receber isso? Olha, vou usar esse espaço aqui pra falar porque não sou obrigada a- Eu só estava de mal-humor! A semana inteira trabalhando no meu evento, que foi um sucesso btw, com problemas e contratempos chegando a todo instante. Junto da viagem do meu pai completamente de surpresa e a missão me obrigando a ir. Era um monstro cavernoso que gostava de flores, eu era perfeita pro trabalho. Aí nos metemos nesses túneis e eu desprezei a lua. Mas não tinha como eu saber que os cristais iluminados eram por conta da lua. Sério... Deuses tem seus dias ruins e nada acontece, mas se semideus solta um suspiro e ganha uma maldição no rab-.
Existe alguma forma de você se livrar de sua maldição? Selene não deixou claro que tinha, mas eu acredito que possa me livrar se me desculpar corretamente. Ou seja, quase morrer numa missão em seu nome.
ꨄ CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Eros, obviamente??? Além de ser o deus do amor, é o da confiança no amor. Hellou, Psiquê mandando lembranças. E não só de confiança! Mas de perdão também. Encontre um deus com tantos espectros e falhe miseravelmente.
Qual você desgosta mais? ... Vou falar bem baixinho para ele não escutar: Zeus. Com todo respeito senhor deus dos deuses, mas que exemplo de pai e soberano é esse que você tá dando? Selene pode ter me amaldiçoado, mas a Lua continua recebendo meus suspiros quando estou apaixonada. Você? Você só tem minha dor de cabeça por inventar 82637272 casos extra conjugais e deixar tudo confuso.
Se pudesse ser filha de outro deus, qual seria? Hebe ou Macária. Olha essa roupinha, esse rostinho, e me diga que eu não sou a cara da juventude e beleza? E seria incrível ser neta de Zeus, ter local de fala para reclamar de cada conduta errada dele (e ser protegida por mamãe e Hera). Macária é a deusa da morte pacífica... Confia em mim, eu seria perfeita.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Já tive com meu pai, Eros. Foi meio agitado, mas deu tudo certo. Ele veio em defesa dos meus pais quando eu fiquei meio... Alterada demais. Aproveitei e pedi umas dicas no arco. Conheci Ártemis também, quando cogitei entrar para as caçadoras e nós duas vimos que não ia dar certo. Acho que vi Poseidon num cruzeiro que fiz com meus pais e juro ter visto Despina quando vi a aurora boreal. Dionísio conta?
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Queimo oferendas para Hera (ela não merece o marido que tem), Ártemis (pela oportunidade e acolhimento), Apolo (para sempre manter meu sol interno brilhando), Nêmesis (evitar a tentação contra Selene) e Nyx (para que mesmo perdida, eu não sofra tanto em seu domínio).
ꨄ CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? Aquele caranguejo gigante ou o leão de nemeia. Eu preciso de flechas anti-tanque para penetrar nessas couraças dele. Sim, eu sei da boca e dos olhos, mas é difícil para caramba. E a essa altura do campeonato, depois de serem mortos tantas vezes, eles estão mais ligados nos nossos truques e cartas na manga.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Um hipocampo. Esse... Ele estava doente. Eu e minha mãe fomos para uma praia ajudar na limpeza. Como eu nado melhor, e estava de biquíni, fiquei com a orla até a parte mais rasa. O hipocampo achou que eu fosse machucar de novo e os mortais que estavam comigo viram outra coisa. A névoa transformou-o numa orca encalhada, provavelmente. Foi triste, muito triste. Sabe como é difícil não querer matar, mas sendo atacada a todo instante? Eu tenho a miniatura dele perto da minha cama.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Um leviatã?????? Me dê três hidras, mas não pense em mim quando estiver enfrentando um monstro desses. Ah, e Dionísio irritado também.
ꨄ CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio (XXXX) OU Caçar monstros sozinho ( )
Capture a bandeira (ˣ) OU Corrida com Pégasos ( )
Ser respeitado pelos deuses ( ) OU Viver em paz, mas no anonimato (X)
Hidra (x) OU Dracaenae ( )
ꨄ CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Estar disposto é diferente de "ser chamado", certo? Não. Nem tem lógica eu ser cogitada pra isso. E meus três pais sabem que eu sou inteligente demais pra cair num ultimato desses.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Enfrentar a parede de escalada sem reclamar.
Como gostaria de ser lembrado? Doce e viciante, como o próprio nome. E amada por todos.
ꨄ CAMADA 10: ACAMPAMENTO
Local favorito do acampamento: Caverna dos deuses. Foi o único lugar explicitamente mágico que eu consegui aceitar quando cheguei no acampamento. A água suavizou a dor dos cortes da Fúria, me abraçou quando meus pais não podiam... Pode até não ser curativa, mas ainda é um lugar sereno e tranquilo. Vou muito para pensar e brincar com os pés na água.
Local menos favorito: Parede de Escalada. Péssimo para as unhas, queima seu corpo e ainda quer te matar do início ao fim. Não, prefiro treinar meus braços carregando o peso de ser uma grande gostosa.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: Lago. Eu, você, um barquinho e uma cesta de.piquinique. É perfeito. O equilíbrio impede de ter muita pegação, mas compensa colocando à prova o mais importante: química e conversa. (Pontos bônus para quem tocar: Beije a Moça).
Atividade favorita para se fazer: Ser carregada à luz da Lua. Dispenso explicações.
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ncstya · 4 months
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# ʚ♡ɞ  STARTER para @d4rkwater em espaço da banda tartarus tragedy .
Mesmo que soubesse que não deveria fazer isso, o poder de Anastasia roçou levemente a mente do filho de Poseidon assim que entrou no palco, só como uma garantia que ele estava bem. Mesmo que fosse um péssimo hábito, costumava fazer aquilo quando tinha muito carinho por alguém, apenas em uma tentativa de cuidado que tinha. Quando sentiu o coração acelerado alheio, que acabou acelerando o próprio pelo compartilhamento de emoções, não pensou muito em permitir que uma onda de calmaria e leveza invadisse a conexão recém-criada pela filha de Afrodite. Mesmo que balançasse o corpo no ritmo da música, os olhos estavam fixos no homem, alimentando a mente alheia com emoções positivas para que aliviasse o que estava passando por dentro do outro. Depois de algumas músicas, viu que estavam dando uma pausa, o que fez com que se juntasse a salva de palmas e quebrasse a conexão que tinha formado com a mente alheia.
Aproximou-se das escadas que levavam ao palco, parando na base enquanto aguardava o momento que pudessem conversar. Um sorriso apareceu naturalmente nos lábios dela assim que conseguiu vislumbrar o rosto alheio, puxando-o para um abraço sem nenhuma hesitação. "Olha só se não é meu rockstar preferido. Já posso criar o nome do fã clube? Que tal Josephetes?" Afastou-se do abraço, dando dois passos para longe. Analisou ele dos pés à cabeça, algo que cultivou ao longo dos anos convivendo com os irmãos. Não que estivesse realmente o julgando, mas sim mais aproximando a nova imagem que era construída. "Eu até falaria algo como assina meus peitos, mas acho que não seria muito elegante da minha parte." A brincadeira saiu naturalmente dela, que o convívio de anos com Joseph era algo que não precisava ter pudor em fazer. "Espero que tenha gostado do meu presentinho. Senti que você estava precisando." Esperava que a ênfase na palavra fosse o suficiente para que o semideus percebesse do que estava falando.
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Demónio Gato Fantasma
Casal: Hoshina Soshiro x Leitor Fem.
Aviso: Conteúdo +18, protagonista com vocabulário de baixo calão.
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Capítulo IV
Sua respiração era em um ritmo fixo, coração acelerado enquanto cada ruido parecia oscilar diretamente na sua alma. Mayoi encarava os alvos que se moviam simulando um Kaiju como uma presa, atirando rapidamente, enquanto os movimentos das correntes elétricas ainda apitavam na peça. 
Em resumo: assim que seus alvos se moviam, ela atirava sem dó deixando um rasgo em seu centro antes mesmo de eles pararem de se mover. Era um pouco sobre-humano o que estava fazendo, ainda mais com sua porcentagem ainda fixa em menos que um por cento. Mas ela não conseguia controlar aquela coisa dentro de si que inundava seu corpo com descargas elétricas. 
Seu contador parou, ela puxou a máscara e soltou um longo suspiro finalmente podendo relaxar seus músculos. Voltando para o grupo, encarou o muro onde Hoshina estava analisando todos e seu rosto não deixou de corar levemente apenas com o vislumbre daquele homem. 
Não demorou para que em seus fones apitassem os marcos de cada um ali, ela estava tentando se destacar, porém, seus números não passavam de uma estagnação completa. Era frustrante, poderia ser um dia rebaixada ou sequer ser útil para Soshiro. 
— Estimativa de poder de combate: 1% 
— BOA! — Kafka gritou em comemoração enquanto seu corpo parecia um inseto se remexendo. Mayoi gargalhou apontando para ele correndo atrás de Kikoru— Viu só, Kikoru? Finalmente transformei o zero num um. 
— Fique longe! — Ela gritava— Mayoi! Para de rir! 
— AH! Que fracassado! — Gargalhava— Isso aí velhote!  
— E aí? Me elogia, vai! 
— Por que você está tão feliz com um por cento? O meu é cinquenta e cinco! 
— Ninguém se importa! — Mayoi gritou entre risadas— Pega ela velhote! Faz ela pedir desculpas por ser uma babaca! 
— Cala a boca, Mayoi! 
— Kafka! — Um grito fez tudo se tornar silencioso, a mulher pálida que ofegava entre gargalhadas olhando para o topo da cerca daquele perímetro de treino em continência. 
— Sim, vice capitão Hoshina? 
— Nesse ritmo você nunca vai virar oficial— Ele começou, braços cruzados enquanto encarava aquele tumulto criado pela dupla metade Kaiju— Vai ser demitido em três meses. O mesmo se aplica a você, Mayoi, pode acabar sendo dispensada. 
— Que? — Os dois gritaram ruidosamente. Mayoi quase partindo pra cima de Kafka por ter gerado aquele escândalo, se esquecendo que havia alimentado parte dele com suas gargalhadas. 
— Muito bem! Dez voltas no perímetro e encerramos por hoje! — Ordenou, e quando vozes soaram incrédulos, continuou— Já que reclamaram, agora vai ser quinze. Andando! 
— É tudo culpa desse velho maldito! Bastardo! Morra! — Cuspiu Mayoi começando a mover suas pernas sendo a primeira a cumprir ordens. 
— Preciso te lembrar que você estava também sendo barulhenta? — Quando Hoshina disse aquilo, um pequeno grito escapou da agora vermelha mulher que só acelerou os passos deixando seu superior comprimir a vontade de rir. 
— Mayoi— Hakua, uma das mulheres do grupo recém formado e que Mayoi quase não havia interagido a chamou. O corpo de ambas submersos pela água do banho— Você é bem pálida e pequena. 
— Ah... — Ela torceu a língua para não soltar um palavrão— Não sou alguém que goste de muito sol... Na verdade, eu até evito. 
— É tão fofinha, parece até um coelho ou um... Fantasma?— Akira Minase falou, não era em um tom ofensivo, a mulher de fato poderia muito bem se passar como um espirito, sua pele tão branca como o seu cabelo, olhos amarelos com um tom acinzentado, sem vida. E ela era assim, se não estava gargalhando ou xingando, parecia tão sem brilho, sem esperanças ou sentido— Seus pais são japoneses? 
— São— Comentou antes de afundar, o cabelo sendo puxado pela água enquanto ela tentava não puxar tanto assunto. Era uma trava social ambulante. 
— O que estão conversando? — Kikoru finalmente havia entrado na casa de banho após algumas trocas de palavras com Mina Ashiro. 
— Ah, estávamos falando que a Mayoi é bem pálida— Algumas bolhas se formaram antes da mulher surgir novamente, saindo parcialmente da água.  
Apontando para si mesma, um olhar superior, continuou— Mas serei eu a que vai matar mais Kaijus nessa porra de grupo, pode apostar! Eu vou ser reconhecida pelo Vice capitão! 
— Vem cá, você é apaixonada por ele— Hakua questionou fazendo o trio feminino sorrir de maneira maliciosa. Mayoi rapidamente ficou vermelha— Opa, ela vai acabar entrando em combustão.  
— Eu... Não sou apaixonada! MAS QUE PORRA! 
— Eles estão vivos? — Mayoi falou se aproximando junto de Kikoru dos corpos devidamente enfileirados dos homens que, por exagero, ficaram superaquecidos devido o banho longo. Com um pequeno cutucar de seus pés na cabeça de Kafka, repetiu— Kafka? Tá vivo? Velhote? 
— Eles ficaram conversando tanto que passaram mal de calor— Kikoru puxou a toalha do rosto do homem mais velho daquele grupo, olhos incrédulos com suas idiotices masculinas— Parece que estavam falando da capitã Ashiro. 
— Ele parece um tarado— Constatou Onryo— Credo. 
— Meninos tontos... — E se levantando, Kikoru encarou sua mais nova “amiga” que ainda cutucava ocasionalmente o rosto de Kafka com o pé— Cuidado para não pegar essa burrice, deve ser contagioso. 
— Eca... Mas... O que será que eles estavam falando de tão interessante?  
— Você não escutou o que eu disse, né? — Hakua riu repetindo— Eles estavam falando sobre a capitã Ashiro. 
— Hum... — Seu tom não era tão interessado— E pra isso precisavam estar sem roupa? Parecem tão pervertidos... Eca... 
— Vice capitão Hoshina— Kikoru sussurrou no pé do ouvido de sua amiga a vendo mudar totalmente enquanto corava— Não me admira eles terem entrado pela Capitã, ela é uma mulher muito incrível. 
— Também entrei por causa dela— Minase disse vendo sua amiga confirmar, o cabelo verde balançando enquanto seu rosto fazia um sim confiante— As duas não? 
— Eu até sei por que a Mayoi entrou... — E antes que qualquer uma das duas pudesse dizer algo, Mayoi gritou estridentemente as fazendo rir. 
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Leto III, O Condenável
Ando serenamente em covas recém escavadas A possibilidade da morte não me assusta Ela já me convencera e eu a aceitei Eu ando ofertando o alívio do conforto Troco carícias com tuas moscas Com suas asas deixadas no chão Crio um subterfúgio e costuro um véu Para respirar o teu tempero de luto Eu preferi gente da minha época Gente que ri e chora Convence e comove-se Com o temível peso do agora Algo que nunca consegui prever Genuinamente, pouco de mim Esteve tão próxima a este momento Era uma incorporação palatável distribuindo sorrisos Oferto meu peito à sufocar lágrimas Entrego minhas condolências Carrego a mensagem derradeira de seus queridos Assopro um fragmento saudoso Uma imagem que irrompe o caos Rasga a margem do sofrimento Traz serenidade aos teus corações atribulados Queima enfim todo o pranto ressentido E da lugar ao fantástico do saudosismo Eu assumo a frente entre os coveiros Eu puxo a frente no trêmulo cortejo Meus são formados por pétalas de coroa de flores Ao mesmo tempo que sou um mensageiro Sou uma fraude e outra mentira Não me redimo, minha certeza é arrogante Eu ainda sou capaz de temer a morte
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geekpopnews · 5 months
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Fafá de Belém critica Rock in Rio por falta de artistas do Norte no Dia Brasil
Fafá de Belém publicou um texto criticando a exclusão de artistas nortistas no recém divulgado Dia Brasil do Rock in Rio e recebeu o apoio de seus colegas nas redes sociais. Confira:
Nesta terça-feira (30), Fafá de Belém utilizou suas redes sociais para criticar o Rock in Rio pela exclusão de artistas nortistas no recém divulgado Dia Brasil do festival. No dia 21 de setembro, o lineup será formado somente por artistas nacionais, de diversos gêneros e ritmos brasileiros, porém, a artista ressaltou a falta de representantes da região Norte do país. “A Amazônia não faz parte do…
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Quanto ganha um Fonoaudiólogo?
Quanto ganha um fonoaudiólogo recém-formado pode variar consideravelmente. Em média, a remuneração no início para um profissional sem experiência profissional, fica em torno de de R$ 2.500 a R$ 3.500 por mês. 
Contudo, é essencial lembrar que esses custos são apenas uma estimativa e podem variar dependendo do local de trabalho e da negociação salarial.
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klimtjardin · 8 months
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A bagagem de um recém-formado aluno da Academia CT de Belas Artes é entregue ao seu novo endereço: a pensão da Prímula. Seu nome é Hermes Wong. Hermes se formou em Teatro e está ávido para descobrir os altos e baixos do show business, uma vez que seu sonho é se tornar um grande comediante. Com seu primeiro salário, ele decidiu alugar um quarto na pensão da velha Prímula, uma construção antiga e longe do centro de Nube. Rápido, ele se dá bem com a dona da pensão, visto que ambos possuem traços parecidos. Prímula: Fique à vontade para escolher um dos dois quartos. A sua colega me informou que deve chegar pelo final da tarde. É lógico, lógico, que Hermes escolhe a suíte no último andar. "Fique à vontade, ela disse". Ele não está muito preocupado, tampouco curioso, com quem será sua colega de pensão.
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elefantebu · 8 months
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E arde o olho?
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Por Djenane Arraes
O título em português não faz justiça ao título original. Aquela noite não mudou o pop. Por outro lado, como o título em inglês diz respeito a um fato: foi sim uma das grandes noites da música pop. Seja lá a memória que você tenha da música, por gostar genuinamente dela, ou por ter cantado a exaustão a escrachada versão “e arde o olho” quando criança, não há dúvidas de que We Are The World te marcou de alguma maneira. O documentário recém-lançado na Netflix, “A Noite Que Mudou o Pop” fala do impacto que a canção composta por Lionel Ritchie e Michael Jackson teve no mundo da música pop, no sentido de que foi uma iniciativa endossada por um bando de astros da primeira metade dos anos 1980 em prol de uma boa causa.
A maneira como a música precisou ser feita às pressas não é o ponto mais interessante. A logística que envolveu a reunião de todos aqueles artistas em uma única noite para gravar We Are The World foi inacreditável, sobretudo porque os envolvidos nesse projeto em particular assim agiram de forma voluntária. Além de Lionel, o principal articulador, e Michael Jackson, a música foi produzida pelo lendário Quincy Jones, e ainda contou com a participação de Cindy Lauper, Bob Dylan, Stevie Wonder, Ray Charles, Bruce Springsteen, Billy Joel, Tina Turner, e de uns artistas cuja memória demora a localizá-los, como Kenny Loggins (o cara que fez Footloose e Danger Zone) e Huey Lewis (???). Bom, você pode acessar o Wikipedia e ver a lista completa de todas as pessoas envolvidas. O que o documentário mostra, e de um jeito fascinante, é que colocar todas essas pessoas juntas em um estúdio foi nada simples, e por isso mesmo que a história é tão fascinante.
Há muitos detalhes na produção que são inacreditáveis. Por exemplo, os artistas reunidos fizeram naturalmente um coro lindo. A inteligência musical e treino vocal deles fez com que a bela harmonização saísse como mágica. Mas daí a câmera foca em Bob Dylan, e o compositor, que nunca foi lá bom cantor, estava absolutamente perdido. Dylan teve dificuldades inclusive de fazer as linhas de solo dele, e precisou da mágica de Stevie Wonder para guia-lo. Cindy Lauper quase desistiu de participar por causa da opinião do namorado dela à época, que achava que a música não era boa e não seria um hit. Na gravação, os penduricalhos que Cindy usava estava atrapalhando na captação do áudio. Uma voz fantasma interferiu no solo de Dionne Warwick, e foi preciso diversos takes para que o trio formado por Dionne, Willie Nelson e Al Jarreau se acertasse porque o último estava bêbado. Stevie Wonder queria fazer alterações de última hora na música. Não deu certo, porém isso provocou a desistência de um cantor de country music.
A ausência de Prince foi lamentada. Prince estava no auge a época por ser um artista multi-instrumentista, sofisticado e talentoso. Eu sou indiferente ao Prince. Quer dizer, pegue um ouvinte regular de rádio. É provável que essa pessoa faça uma lista de hits da Madonna, do Michael Jackson e até mesmo da Cindy Lauper. Mas eu duvido muito que essa pessoa seja capaz de fazer uma lista de hits do Prince, e até mesmo que se lembre de alguma coisa além de Purple Rain.
Quincy Jones tinha apenas uma noite para fazer a música, e para tudo funcionar, além do profissionalismo e da colaboração dos envolvidos. Ele escreveu um cartaz na entrada do estúdio: deixe o seu ego na porta. Ou seja, um lembrete que se alguém fosse agir como estrela e dar pitacos, nada funcionaria. Ninguém agiu assim, apesar de que, como é dito no documentário, foi como ensinar uma classe de crianças na escola tamanha a excitação desses artistas ao se verem juntos num mesmo ambiente para fazer um trabalho em comum. Particularmente, eu não gosto da letra de We Are The World, mas que produção, meus amigos.
Em tempo: já viu a versão feita 25 anos depois em prol do Haiti? Aquela que começa com Justin Bieber? Putz... sem comentários.
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fanficstwomoons · 11 months
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Mas ele é meu bebê!
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Do KyungSoo nunca se imaginou pai sendo tão jovem, ainda mais solteiro. Mas quando ele deu por si, com apenas seus 24 anos de vida, ele tinha um bebê de poucos dias no braço, muitas responsabilidades e um desespero supremo de que não iria conseguir. Não era como se o Do fosse uma pessoa irresponsável que não sabia o que era uma camisinha e ficava com mulheres aleatórias. Na verdade, Do KyungSoo era gay e estava muito bem com aquilo. 
Do Jongin aconteceu como um pequeno milagre. 
Sua irmã mais velha havia engravidado do garoto e entrado em desespero quando se deu conta disso porque o pai da criança havia lhe largado para casar com outra mulher no Japão. O Do mais novo se compadeceu do desespero da irmã e prometeu ajudá-la com seu emprego de arquiteto recém-formado para assim proporcionar as melhores coisas possíveis para o bebê.
Foi numa segunda-feira chuvosa, às nove da noite, que Kyungsoo recebeu uma ligação para informar que sua irmã havia sido atropelada. Foi chegar ao hospital, apenas em seus pijamas, que recebeu a notícia que a garota que havia tanto admirado e praticamente lhe criou depois da morte precoce dos pais estava morta, mas que o bebê havia sobrevivido.
Era por isso que Kyungsoo chama o pequeno Jongin, todos os dias, de seu pequeno milagre.
Nunca omitiu a verdade ao menino, sempre tendo o cuidado de falar sobre sua irmã e de como ela o amava de maneira que o garoto pudesse respeitar e aceitar a existência de sua mãe ainda que não estivesse com eles. Mas, mesmo assim, Jongin agarrou Kyungsoo como se fosse seu próprio pai em vez de tio e o Do não se viu na coragem de mudar aquilo.
Kyungsoo agora chegava na casa dos 40, com uma estabilidade financeira invejável e um filho muito manhoso e ciumento a tiracolo. Era bem verdade que namorados eram muitíssimo complicados quando se tratava de ter Jongin como filho porque, aparentemente, o garoto não gostava de ninguém que o Do ousava trazer para a casa. 
Mas também não era como se o Do mais velho ficasse muito atrás…
Jongin era aquela criatura mimada porque o arquiteto simplesmente dava tudo para o garoto e o protegia como se o mesmo fosse de porcelana. Jongin era seu bebê, que mesmo que na identidade dissesse que já estava em seus dezesseis anos, para o Do ele sempre teria três aninhos
— Mas pai… Por favor! Todo mundo vai nessa festa, eu nunca vou para nenhuma confraternização da minha turma. Por favoooor! — E lá estava o Do mais novo, com seu biquinho e olhos de cachorrinho abandonado que Kyungsoo já estava imune.
— Jongin, você não é todo mundo. E eu não acredito que você veio no meu escritório apenas para me irritar sobre essa festa que eu já te falei um milhão de vezes que você não vai! — O arquiteto fora completamente categórico em sua negativa, sentando em sua mesa, tomando um gole de café não olhando propositalmente para o filho.
— Baekhyun! Diz para ele que eu tenho idade o suficiente para ir para uma festa da minha sala de aula — Jongin vendo que o pai estava resoluto usou todo seu charme para cima do sócio do pai que riu abertamente com a manha alheia.
— Deixa ele ir, Soo… Não é como se adolescentes fossem irresponsáveis, que compram bebidas com identidades falsas e terminam a noite transando no banheiro!
— Tio Baek! É pra você me ajudar — Ditou birrento, fazendo o Byun gargalhar outra vez.
— Desculpa, Nini. Não me meto nas decisões do seu pai. Da última vez, você quebrou o pulso na viagem e ele ficou uma semana inteira falando que a culpa era minha por ter o convencido a deixar você ir.
— Papaaaaaaaaaaaai… Por favorzinho! 
— Não é não, Jongin. Estando isso resolvido, por que você veio aqui?
Jongin bufou, cruzando os braços em frente ao corpo da maneira mais birrenta possível como se tivesse acabado de falar para o garoto que ele nunca mais ia poder se divertir na vida.
— Vim pegar o dinheiro do meu figurino para a apresentação do festival de primavera — Murmurou depois de um tempo, ainda birrento — Você saiu de casa sem me dar e hoje é o último dia de pagar.
— Vai se apresentar Jonginnie? Vai dançar? — Baekhyun perguntou curioso e o menino apenas assentiu com a cabeça — Eu posso ir? Adoro te ver dançando!
— É um evento fechado para os pais, por isso não te chamei — Kyungsoo respondeu no lugar do Jongin, fazendo com que dessa vez fosse o Byun que tivesse um bico nos lábios. Nem parecia ter seus 41 anos. 
— Bom, são dois convites. Mas como a mamãe não está na terra, a gente pode dar pro tio Baek e falar que ele é seu namorado — Jongin falou com a expressão não mais amarrada — A escola é inclusiva e bem tranquila com isso. E tio Baekhyun é praticamente minha mãe mesmo.
Aquilo pegou o Do de surpresa. Conhecia Baekhyun há um bom tempo, haviam se formado juntos, inclusive. Fora impossível não ter a presença do mesmo constantemente em sua vida e na vida do Jongin, mas não imaginava que o filho o visse daquela forma tão significativa. 
Aparentemente, aquilo pegou o Byun de surpresa também, já que o mesmo tinha uma expressão surpresa no rosto e os olhos levemente marejados. Tinha muito carinho pelo Do mais novo - e pelo Do mais velho também - e se viu realmente tocado.
— Isso foi… Lindo, Nini. Mas eu acho que… Que talvez não seja uma ideia tão boa assim. 
— Não começa! Sério. Vocês transaram bêbados uma vez e daí? Isso cria um tabu onde nem fingir que são namorados, podem? 
— JONGIN! 
— O que? Eu sei o que é sexo, pai. E pelo amor de Deus, acha que eu não notei que vocês ficaram estranhos depois que eu acordei e vi o tio Baek saindo caladinho de manhã cedo enquanto você escondia aquelas garrafas de soju vazias? Eu super sei o que rolou, coroa. E acho, na moral, que vocês estão sendo idiotas. Demais. Todo mundo transa com o melhor amigo!
— Como assim todo mundo transa com o melhor amigo, Jongin? O que você e o Sehun estão… Vocês não…
Jongin não pode deixar de rir do desespero do pai, negando com a cabeça.
— Sehun é como um irmão pra mim. E ele namora com o Junmyeon do terceiro ano. Então, não, não estou transando com o meu melhor amigo, se isso te preocupa.
— Me preocupa sim, você é um bebê! Não tem idade pra transar! Você nem deveria tá falando disso!!!
— Pai, me dá o dinheiro, não to afim de receber de novo todas aquelas instruções de DSTs e de como adolescentes cheios de hormônios são inconsequentes. Nem é como se eu pudesse engravidar alguém sendo gay.  
O Do suspirou, o corpo praticamente deslizando na cadeira enquanto a cabeça latejava. Desde quando Jongin falava tão tranquilamente a palavra transar? Por céus, ele era só um garotinho!
— Além do mais, tio Baekhyun se você não for pra minha apresentação eu vou ficar muito chateado! Então é bom que aceite a ideia de que será meu padrasto ao menos por um dia. Na verdade, por mim, podia ser a vida inteira. Eu gosto de você. Melhor que os caras otários que o papai leva pra casa e querem tomar o meu lugar.
— TOMA SEU DINHEIRO! — O Do ditou todo nervoso, deixando as notas em cima da mesa que foram facilmente pegas pelo filho.
— Promete que vai pensar com carinho sobre a festa? Por favorzinho… Você pode ir me levar e buscar. Por favoooooor, pai! — E lá estava o biquinho de volta nos lábios carnudos do mais novo.
— Jongin…
— Só diz que vai pensar, por favor!
— Tudo bem. Eu vou pensar! 
— Ah! Eu te amo papai! — Jongin cantarolou animado, deixando um beijo na bochecha do mais velho para fazer o mesmo na do Byun e por fim, sair do escritório de ambos.
Aparentemente, Do Kyungsoo não era tão imune aos biquinhos do Jongin assim.
Kyungsoo sentia toda extensão da sua coluna doer, possivelmente o grito dos seus quarentas anos sendo jogados em sua cara. Tinha sido um dia muito cheio, agradar clientes era um inferno ainda mais quando os mesmos não queriam abrir a mão para pagar o valor justo daquilo que eles realmente queriam.
E ainda tinha o Baekhyun. Mas ele não queria pensar nisso agora.
O Do deixou o molho de chaves do apartamento em cima do centro que havia na sala ampla e quase gemeu descontente quando viu a pilha de pratos que tinha em cima da pia deixando claro que havia muito mais do que o filho dentro de casa.
Suspirou deixando a pasta em cima do sofá enquanto retirava o blazer, indo em direção ao quarto do Jongin, ouvindo as risadas altas mesmo que a porta estivesse fechada. O filho nunca conseguia ser discreto em nada.
— Você realmente acha que ele está afim de mim?
— Eu tenho certeza! Ele pratica… Tio Soo! — Kyungsoo acabou se assustando porque focou no diálogo da dupla que não notou sua presença, mesmo com a porta aberta.
— Olá Sehun! Como está?
— Tô bem! Vim fazer um trabalho de Biologia com o Nini, mas já terminamos — Explicou, apontando para os livros na cama enquanto o Do assentia.
— Já jantaram?
— Já sim papai. Pedimos frango frito. 
— Tudo bem, vou ficar no quarto. Vai dormir aqui, Sehun?
— Ah não, tio! O Jun vem me buscar daqui a pouco, vou dormir na casa dele.
— Jun? — Kyungsoo arqueou a sobrancelha
— O Junmyeon, papai! O namorado do Hunnie. Eu te falei essa semana. Ele é do terceiro ano, maior de idade, tem carro e tudo mais. 
— Seus pais sabem disso, Sehun? 
— Do Jun? — Perguntou e viu o mais velho assentir com a cabeça — Sabem sim. Eu o levei lá em casa, meus pais adoraram ele. Ele vai fazer vestibular para direito! Aí como meus pais estão viajando, eu pedi pra dormir no Jun e eles deixaram. 
— Você nunca vai dormir na casa de um namorado, entendeu Jongin? — O moreno que até então estava em silêncio, franziu a testa sem entender a falar repentina do pai.
— Mas eu nem estou namorando pai…
— Não vai namorar também! — Ditou quase enojado — Onde já se viu, um bebê de dezesseis anos dormindo na casa de outros homens mais velhos… 
— Tio, o Jun tem 18 anos. Não é velho…
— Você é uma criança, Sehun.
— Você que é um velho, papai — Jongin revirou os olhos — Velho e gagá que não fala coisa com coisa. Eu hein… Vai jantar, você deve está delirando de fome.
— Sem namorados, Do Jongin!
— Tchaaaaaaaaaaaaaaaau pai — Jongin murmurou praticamente colocando o pai para fora do quarto.
O Do parou no meio do corredor, negando com a cabeça. Onde já se viu, uma criança daquela dormindo na casa de namorado? Nunca que aquilo aconteceria consigo.
— Você tá pegando muito pesado, Soo. Jongin não é uma criança. Ele é bem crescido, na verdade. É natural que ele namore e faça outras coisas a mais com um possível namorado. O melhor amigo dele não se tornou uma má influência… Você tá é muito surtado.
— Baekhyun, o garoto ia dormir na casa do namorado, que é bem mais velho do que ele!
— Dois anos é pouquíssimo tempo! E o cara tem um carro, o amigo do Jongin tá mais do que certo — Riu dando de ombros, mas logo parou ao ver a expressão fechada do melhor amigo — Kyungsoo, você precisa entender que o Jongin cresceu e que naturalmente essas coisas vão acontecer.
— Eu vou ter uma síncope. De verdade. Eu vou… Eu vou me matar. É isso.
— Para de drama homem — O Byun revirou os olhos e tornou a sorrir — Você tá precisando ser chupado pra vê se relaxa e deixa seu filho viver…
— Tá me oferecendo um boquete?
— Um boquete e um copo de água não se nega a ninguém, já diz o ditado…
Quando Jongin escolheu balé com seus seis anos, Kyungsoo achou que seria uma coisa de momento, mas com o tempo, foi percebendo que a sua prole havia nascido para a dança tal qual um mais um eram dois. Sempre o apoiou incondicionalmente em relação àquela arte e trabalhou muito com ele sobre as possíveis ignorâncias que viriam em conjunto com aquelas escolhas.
Era filho único de um pai solteiro que era assumidamente gay e completamente apaixonado por balé. Era óbvio que toda a negatividade viria tal um foguete em direção ao menino. Mas Kyungsoo realmente trabalhou bem nisso, o mandando pra terapia desde novo, conversando com ele abertamente sobre todos os problemas e o acompanhando em tudo para apoiá-lo. 
Logo, não fora algo tão estranho para o Do estar sentado em uma das cadeiras de fundo (era melhor pra gravar todo o palco), ao lado do Byun, esperando a hora que o filho se apresentaria com seu solo de dança ao qual o próprio havia coreografado (Jongin repetiu aquilo mil vezes durante os dois últimos meses).
— Você sabe qual é o tema? — Baekhyun perguntou animado, o iPhone já nas mãos, pronto para gravar seu protegido.
— Ele só falou que teve liberdade artística para fazer o que quisesse. A professora dele disse que confiava em seu potencial e o deixou fazer tudo, da escolha da música até o desenho do figurino — Kyungsoo explicou baixo, mas completamente orgulhoso, arrancando um sorriso do Byun.
— Isso explica porque ele estava tão agitado para essa apresentação. Mas eu tenho certeza que ele irá se sair bem. O Nini é um artista nato! 
— Tô um pouco preocupado. Ele vomitou de manhã cedo e até chorou falando que não queria mais se apresentar. Ele disse que não queria passar vergonha em frente a escola inteira. Não queria que o nervosismo atrapalhasse ele porque se não ele vai ficar mal consigo — Murmurou em suspiro, genuinamente preocupado com o Do mais novo.
— Vai dá tudo certo, Soo. O Nini nasceu pra isso. Vai ser a melhor apresentação de todas. O que não é bem difícil, já tô querendo me matar com todas que assisti até agora.
Baekhyun levou o dedo a têmpora, como se a mão fosse uma arma e fez um pequeno barulho de tiro como se tivesse se matando, arrancando uma risada do Do que logo levou a mão aos lábios para não fazer muito barulho, já que ocorria outra apresentação.
— A dele é a próxima, aí podemos sair depois disso e ir encontrá-lo nos bastidores. Você deixou o buquê de rosas fácil de pegar?
— Claro paizão! Não se preocupe, elas estão na recepção, pedi pra secretária colocar um pouco na água para continuarem bonitas pra quando entregarmos ao Nini. Ele vai se sentir o próprio dono da dança!
Kyungsoo sorriu e empurrou o ombro levemente contra o do outro em uma brincadeira que fez o outro sorrir também.
— Acho que nunca te agradeci por tudo isso. Por… Sabe… Sempre me ajudar com o Nini, ser essa pessoa presente pra ele e pra mim. Na verdade, você está aqui mesmo quando sigo sendo um idiota contigo e sei lá…
O Byun fez um gesto para que o mesmo deixasse pra lá, fazendo um carinho sutil na bochecha do Do com o polegar.
— Eu faria qualquer coisa por você ou pelo Jongin. Não tem o que agradecer. E eu te entendo, eu realmente te entendo. E está tudo bem…
— Eu só… Eu sei que o Jongin diz que gosta de você, mas ele odeia todos os meus namorados, eu não quero que ele te odeie! Não você! 
— Shh… A gente fala sobre isso outra hora. Jongin vai entrar no palco.
O Do assentiu e não pôde deixar de ser grato pela existência do Byun que sempre parecia um anjo em sua vida.
Uma música baixa e calma começou a tocar, fazendo com que o arquiteto erguesse o celular, assistindo a entrada do filho pela tela do iPhone, mas rapidamente desceu o celular para o colo para ter certeza se via o que estava vendo. Tocou no rosto só para confirmar que o óculos estava sobre o rosto e percebeu que sim, estavam. Não era ilusão ou miragem… Aquilo realmente estava acontecendo.
— Mas…
Baekhyun que estava concentrado em gravar e ver o Do mais novo, riu baixinho quando ouviu o murmúrio do melhor amigo. Assim que bateu os olhos no Jongin, sabia que o melhor amigo ia surtar e quase virou a câmera para a expressão do Do mais velho se não tivesse prometido ao afilhado que iria gravar sua apresentação.
Jongin estava lindo, isso era fato. Uma legging preta, costumeira de suas apresentações de dança, mas na parte de cima tudo que existia era uma cropped marrom em conjunto a um laço em volta do seu pescoço. A barriga do garoto ficava praticamente de fora o tempo todo por conta dos seus passos - que eram extremamentes sensuais.
Kyungsoo estava em um estado quase catatônico. O que seu bebê fazia naquelas roupas sensuais dançando aquela música sensual e rebolando!!! Rebolando de uma forma muito sexy! Céus, mais o que é isso? Meu Nini só tem três aninhos, isso tá muito errado!
O Do só fora desperto de seu desespero quando ouviu uma voz grave ao seu lado seguida de uma risada. O rosto virou para encarar a criatura alta - sim, aquele adolescente tinha a ousadia de ser mais alto do que ele, mesmo sendo muito mais novo - espalhafatosa demais para não ser percebida.
— Meu Deus! Jongin tá gostoso demais, puta merda — A tal criatura alta murmurou para outra pessoa que diferente dele, era mais baixinha — Digo, ele sempre foi, mas… Olha essa criatura rebolando!
— Fica quieto, Chanyeol. Tá atrapalhando a filmagem — O outro murmurou em meio a uma risada.
— Não, porra! Sério. Meu Deus. Só queria ele sentando na minha cara. Ah, vai se foder velho! Esse garoto é perfeito demais pra minha sanidade… Vou sair dessa apresentação mais duro do que pedra.
— Espero que você saiba que esses comentários ridículos vão sair no vídeo que vai ser postado na página da escola.
— Confio em você pra editar, Jun… 
Calma.
Muita calma.
Quem aquele garoto achava que era pra falar aquelas coisas pornográficas do seu bebêzinho???? E daí que ele tinha 16 anos? Pro Do, ele só tinha três aninhos e fim!
A mão do mais velho já estava fechado em punho e só não voou em cima da dita criatura porque Baekhyun lhe beliscou na cintura e o olhou sério como quem dissesse que o esfolaria se ele ousasse fazer qualquer coisa.
Kyungsoo respirou fundo, mas guardou bem em mente a cara do sujeito. Que aquele adolescente tarado não desse mole por aí… Se o Do pegasse, o quebraria no pau, sem sombras de dúvidas!
Ainda tinha uma expressão fechada quando foi encontrar o filho nos bastidores de sua apresentação. Apertava o buquê vermelho com força enquanto assistia ele - ainda naquelas roupas malditas - apertando o Byun em um abraço apertado enquanto o mais velho repetia o quão maravilhoso o garoto era dançando.
Quando ambos se soltaram, o moreno virou para o pai com um sorriso e os olhos pintando em expectativas. O Do tornou a suspirar e entregou o buquê ao garoto, que pegou enquanto o sorriso morria e era substituído por um pequeno bico.
— Não gostou da minha apresentação, pai? Eu fui ruim? A coreografia ficou superficial? — Perguntou num tom quase choroso, os olhos completamente perdidos.
— Não meu filho, só… — Fitou o Do mais novo dos pés a cabeça, percebendo os olhos marejados que o fez puxá-lo para um abraço — Eu só estou orgulhoso demais para conseguir expressar isso. Você foi incrível, Nini. Eu tenho muito orgulho de você, querido.
E logo o sorriso aberto voltava ao rosto do dançarino que finalmente se sentia completo. Tinha feito uma ótima apresentação e seu pai havia adorado!
— NINI!!!!!!!
Se Baekhyun não tivesse puxado Kyungsoo, era possível que ele tivesse levado um chute no momento em que o Sehun pulou por cima do Jongin para abraçá-lo de uma maneira completamente exagerada.
— Você vai me matar, Hunnie! — Jongin resmungou, mas tinha um ar risonho quando o Oh finalmente saiu de cima de si.
— Você foi tão incrível! A coreografia ficou perfeita. E o figuro??? Tá todo mundo falando! Tenho certeza que você vai ser o destaque do jornal da escola. Ao menos o Jun falou que acha que vai. Aish… Vou ser o melhor amigo do dançarino mais famoso da escola!
— Sério? Todo mundo curtiu? Tipo… Todo mundo?
— Ahaaaaam — Sehun riu maldoso, dando um tapinha no ombro do amigo — Até o pessoal do terceiro ano e tals.
— Até…
— Aham. Até…
Kyungsoo estreitou os olhos, sentindo que tinha uma informação muito grande e clara bem na sua frente, mas não conseguia notar. Baekhyun se limitou a rir, negando com a cabeça enquanto apoiava o queixo no ombro do Do mais velho, percebendo que depois de tantos abraços, o buquê estava quase todo destruído.
— Eu já vou indo. Papai e o Baekhyun tiveram que fechar o escritório hoje de manhã por minha causa, não quero atrapalhá-los ainda mais — Kyungsoo só voltou a si quando ouviu o filho se despedindo do melhor amigo.
— Não vai mesmo pra festa? 
— Não. Eu não tive autorização — Jongin murmurou, mas acabou dando de ombros. Já havia aceitado depois de tantas negativas do pai. 
— Que pena… Tipo… Aff. Seria perfeito se você fosse. 
Baekhyun envolveu os braços envolta da cintura do Do e beijou delicadamente seu pescoço, fazendo-o tremelicar.
— O Nini podia mentir pra você, podia simplesmente ir para essa festa de todo jeito, mas não. Ele segue perfeitamente suas ordens — Murmurou contra a audição alheia, mordiscando a orelha deixando-o completamente vermelho — Eu vou contigo levá-lo e buscá-lo. Você limita os horários. Ele não vai beber ou se drogar se você falar para ele não o fazer. Deixa o menino ir, uh? Prometo te distrair enquanto ele tiver na festa…
— Baek…
— Três horinhas, uh? Dá tempo da gente fazer muita coisa e ele se divertir. Ele é um bom garoto… E eu vou ser um bom garoto pra você. 
Kyungsoo fechou os olhos, suspirando fundo tentando ignorar o carinho discreto que recebia. Baekhyun era realmente um grandíssimo filho da puta. Foi nesse joguinho, enquanto tinha o pau enfiado na garganta alheia que foi convencido de deixar Jongin fazer aquela viagem.
Era um golpe baixo e barato que o Byun sempre tentava lhe desdobrar no que era referente a superproteção do Jongin e o Do se sentia um fraco porque no final, ele sempre, sempre cedia.
— Tudo bem. Você pode ir para essa festa — Resmungou, fazendo o Jongin arregalar os olhos porque ele sequer havia pedido outra vez, mas abriu um gigantesco sorriso quando percebeu a forma que o seu Tio Baek estava abraçado com o pai.
— MESMO?
— Eu te levo e vou te buscar às 23h. E nada de bebidas ou drogas, entendeu? 
— EU AMO VOCÊS — O mais novo gritou, pulando em cima do casal e os apertando em um abraço. 
Uma semana havia se passado desde a fatídica festa, que de fato, não havia sido tão ruim assim. Jongin cumpriu certinho seus horários e seu hálito deixava claro que seguiu bem as recomendações do pai e não ingeriu uma gota sequer de álcool. O Do mais novo parecia bem mais feliz desde esse dia e o arquiteto começava a cogitar a entregar um pouco mais de liberdade ao filho e trabalhar em si mesmo uma compreensão de toda questão adolescente que cercava a vida do garoto. 
Em conjunto daquilo, Baekhyun e ele pareciam ter entrado num relacionamento não nomeado de uma vez por todas. Jongin nesse meio tempo veio conversar com ele, falando que da mesma forma que queria ser livre, também deveria parar com toda sua birra em relação a quem o pai se envolvia. Claro que o garoto também disse o quanto preferia que fosse seu tio Baek, mas que se fosse qualquer outra pessoa, faria o máximo para entender.
Aquilo pareceu o suficiente para o Do arriscar a se relacionar com o Byun e tinha cada vez mais certeza que aquilo era uma boa escolha, porque agora Jongin e Baekhyun pareciam mais próximos do que tudo, por isso, nem se chocou quando chegou mais cedo de uma reunião e encontrou o filho sentado na mesa do melhor amigo/sócio/quase namorado.
— Mas eu não tenho coragem de falar pra ele! Não sei o que eu faço, tio!
— Eu vou conversar com ele, uh? Ai de noite, você vai falar com ele — Baekhyun sorriu confiante ao tempo que fazia um carinho na mão do quase-enteado.
— Você é o melhor do mundo! Obrigado Tio.
— Achei que o melhor do mundo era eu — Kyungsoo finalmente resolveu falar, vendo o filho dar um pulo enquanto o melhor amigo/sócio/quase namorado arregalava os olhos.
Novamente o Do sentiu que havia algo ali que ele ainda não estava percebendo. 
— E você é, querido. O Jongin só tenta me iludir mesmo! 
— Hey, que calúnia! Os dois são os melhores do mundo pra mim. Eu amo vocês demais.
Kyungsoo acabou sorrindo. Talvez aquela fosse a informação que não estava percebendo. E aquilo o deixou bem feliz.
Na verdade, não era não. Percebeu aquilo horas depois quando foi deixar o Baekhyun em seu apartamento e o mesmo pediu para que ouvisse o filho hoje a noite e fosse compreensível. Quando fechou a porta e encontrou a figura do filho encolhida no sofá, sabia que algo muito grande e terrível tinha acontecido. 
Até deixou o número da ambulância na discagem rápida. Algo lhe dizia que ia sofrer um infarto naquela noite.
— Oi pai… Sei que deve tá cansado, mas… Eu meio que queria falar com o senhor.
Do nada disse, apenas se afundou no sofá ao lado do filho, o coração palpitando e as mãos gélidas. Céus… O que diabos Jongin tinha feito?
— Eu não gosto de esconder as coisas, não do senhor. Nunca. Mas eu não sabia como te falar e estou evitando essa conversa tem uns dias. É que… Eu sei que me ama muito e sei que toda sua proteção é porque quer cuidar de mim. Mas pai, eu tenho 16 anos, sabe? Não sou mais aquela criancinha. Eu cresci e to vivendo minha vida. Eu te respeito incondicionalmente e por isso eu queria muito que o senhor pudesse me compreender.
— Você matou alguém?
— Quê? Não. Não. — Sorriu nervoso, coçando a nuca — Eu… Ai meu Deus, que difícil. Tá. Ok. Certo. Eu tô namorando. É isso. 
O arquiteto se manteve em silêncio por longos minutos. Sequer piscava.
Seu bebê…
O seu bebêzinho…
Ele estava namorado.
Certo.
Tinha um cara dando uns beijos no seu bebê.
CÉUS, TINHA UM CARA BEIJANDO SEU NINI!!!!
QUEM ESSE CARA ACHAVA QUE ERA?
— Com quem? — Foi tudo que conseguiu falar em meio a todo desespero que lhe tomava
— Ele se chama Chanyeol. É do terceiro ano, amigo do Junmyeon, o namorado do Hun. A gente se conhecia tinha um tempo já, mas quando o Sehun começou a namorar a gente meio que se aproximou mais e… Sei lá, acho que acabou rolando. Eu comecei a gostar dele e ele começou a gostar de mim e ai ele meio que me pediu em namoro. E eu meio que aceitei.
— Meio que aceitou?
— É. Eu disse a ele que aceitava, mas que eu tinha que conversar com o senhor também. E que ele teria que vir aqui em casa e se apresentar formalmente para demonstrar que era algo sério e respeitoso.
Kyungsoo tornou a suspirar, massageando as têmporas. Aquele conjunto de informação havia lhe dado dor de cabeça, mas não podia ignorar a última fala do filho. De fato Jongin tinha 16 anos e sabia que aquilo ia chegar em algum momento. Sabia também que proibir não seria uma boa opção, ainda mais quando o filho se mostrava tão maduro em relação ao assunto e queria ter um relacionamento sério e com o apoio do pai.
Era difícil para o Do compreender que seu bebê já não era mais tão bebê assim. Mas sabia que não podia sufocar o filho de uma forma tão ruim.
— Sexta-feira.
— Quê?
— Sexta-feira. Traga ele aqui na sexta-feira de noite. Vamos ter um jantar e você me apresenta ele formalmente.
— Você tá falando sério? — Jongin sorriu animado e Kyungsoo se limitou a assentir com a cabeça — OBRIGADO PAI, EU TE AMO! 
Viu Jongin lhe abraçar e acabou o apertando de maneira amorosa ainda que sentisse um peso em seu coração.
Quando foi que ele tinha ficado tão grande?
— O que você tá fazendo aqui? — O arquiteto indagou vendo a figura ruiva na porta da sua casa no início da noite.
— O Jongin me convidou para o jantar. E como quero a total aprovação do meu enteado, eu pensei que seria horrível da minha parte não vir — Baekhyun explicou num sorriso, deixando um selar no bico emburrado que surgiu nos lábios do Do.
— Vocês dois vão me deixar de cabelo branco. Isso sim. 
— Ah, não tem problema. Você vai ficar ainda mais sexy, querido — Piscou para o outro, finalmente entrando no apartamento — Cadê meu filhote?
— Tá terminando de arrumar o quarto. Não sei porquê. Ele nunca arruma, nunca. Agora quer arrumar. Como se o namoradinho dele fosse entrar lá… — Resmungou e o Byun acabou rindo.
— Deixa o menino! Ele está feliz que você tenha aceitado o namoro. Ele realmente estava com medo de como você reagiria. Mas você se saiu muito bem, tô orgulhoso de ti querido. 
— Desencosta. Vai pra perto do seu cúmplice. To irritado com vocês dois. — Kyungsoo tornou a resmungar, mas sorriu quando recebeu um selar demorado nos lábios do ruivo que apertou o nariz no final de tudo e foi em direção ao quarto do Do mais novo.
O arquiteto voltou para a cozinha para terminar o jantar e quando terminava de colocar o último prato na mesa, o interfone tocou para avisar que alguém subia. Aparentemente Jongin e Baekhyun estavam entretidos sabe-se lá com o que, porque não saíram possivelmente por não terem ouvido o barulho do interfone. 
Quando ouviu as batidas na porta, caminhou até a mesma, abrindo-a sem muita pressa até finalmente encarar a figura que estava na sua frente.
Kyungsoo se tornou arquiteto pelo amor a arte e pela incrível memória fotográfica que tinha.
Ele nunca esquecia um rosto quando via.
E ele jamais esqueceria do rosto do idiota que ficou falando pornografias sobre o seu filhinho em sua apresentação de dança.
— Boa noite, Senhor Do. Sou Park Chanyeol, namorado do Jongin.
O Do estreitou os olhos enquanto fitava bem a figura alta. A primeira vontade que teve foi socar até quebrar todos os dentes daquele ser pervertido, mas foi impedido por um toque suave no ombro.
— Olá Chanyeol! Seja bem-vindo. Sou o Baekhyun, o quase padrasto do Jongin — De uma maneira não muito discreta, o Byun empurrou o Do da porta, de forma que permitisse que o Park pudesse entrar.
— Você chegou! — Jongin constatou o óbvio, indo até o garoto para lhe deixar um abraço apertado, recebendo um beijo casto na testa.
Ah claro, o Park ia pagar de rogado para tentar fazê-lo de trouxa. Kyungsoo ia quebrar aquele garoto na porrada.
— Senta Chanyeol. Eu e o Soo vamos pegar alguma coisa pra você beber. Sinta-se em casa, uh?
O arquiteto não tinha ideia de como chegou na cozinha, mas quando deu por si, Baekhyun lhe olhava com uma cara feia e os braços cruzados como se ele tivesse feito algo de errado. 
— Você ia socar o garoto! — Acusou irritado
— Eu ainda vou na verdade! — Rebateu igualmente irritado.
— Você não pode socar alguém só porque ele está namorando o Jongin, Kyungsoo. Sério que você criou esse jantar para esse tipo de atitude idiota? Seu filho está extremamente feliz e você quer bancar o idiota?
— Você por um acaso sabe quem aquele paspalho é?
— Alguém que o Jongin gosta muito?
— Ele é aquele idiota que ficou falando aquelas barbaridades do meu bebê, na apresentação de dança. Qual é, Baekhyun. Ele falou abertamente que estava de pau duro vendo o Jongin dançar!!
Baekhyun olhou completamente desacreditado para o Do, estapeando a testa como se tivesse ouvido a coisa mais absurda do mundo.
— Você nunca teve dezessete anos, Kyungsoo? Nunca ficou duro só pelo balançar do ônibus? Isso é natural dessa idade! A gente tem hormônios correndo solto no corpo e céus, o seu filho é lindo! Óbvio que alguns caras e garotas pensam essas coisas dele.
— Não vou deixar meu filho namorar com uma criatura dessas, Baekhyun!
— Pelo amor de Deus, Soo! Ele falou aquilo no calor do momento, nem mesmo estava namorando o Jongin. Aconteceu, mas você precisa se concentrar no agora. Chanyeol ama seu filho e quer ficar com ele, e se pra ficar com ele tem que te conhecer e provar que é uma boa pessoa, ele tá aí pra isso. Então… Dá uma chance para o garoto. Pelo Jongin.
— O Jongin me falou que você estava no terceiro ano. Para o quê pretende prestar vestibular, Chanyeol? — Fora a primeira coisa que o Do falou desde que todos sentaram na mesa para jantar.
— Música. Quero ser professor de música. Meus pais tem uma loja de instrumentos musicais e eu cresci rodeado disso — Explicou calmamente, arrancando um sorriso bobo do filho que fez o Do sentir o estômago embrulhar.
— Ser músico hoje em dia não é algo muito fácil…
— Acho que nada hoje é muito fácil, senhor. Mas eu realmente gosto disso e acredito que se eu me esforçar e entregar todo meu potencial, eu vou ser um bom profissional.
— Você pretende casar com o meu filho?
— Pai!!!! — Jongin olhou completamente irritado para o mais velho que manteve a expressão completamente neutra.
— Acho que é muito cedo para responder isso. Eu e o Jongin estamos muito novos, temos outras prioridades agora como a faculdade e o futuro profissional. Gosto muito do seu filho, senhor Do. E espero ter a oportunidade de algum dia, sim, tê-lo como meu esposo. Porém não é realmente algo que penso agora.
— Quanto tempo demorou para decorar essas frases baratas?
— Como? — Chanyeol perguntou confuso.
— Kyungsoo, não! — Baekhyun ditou baixo e raivoso.
— Esse papinho de garoto centrado que pensa no futuro. Você não é esse garoto e eu sei disso. Eu sei suas reais intenções com meu filho, Chanyeol. E por mais que ele esteja cego porque ele é só um bebê inocente, a mim, você não engana — Ditou sério, encarando o jovem Park que estava completamente vermelho.
— Pai, pára com isso!
— Eu te conheci Chanyeol, antes de você pisar nessa casa, sabia? — Sorriu levemente debochado — Você sentou ao meu lado no dia que o Jongin fez sua apresentação de dança. E eu ouvi cada coisinha que você disse a respeito dele. Tudo. Você acha que é esse tipo de pessoa que eu quero com meu filho?
— Senhor...
— Não terminei, Chanyeol — Continuou sério — Você foi um moleque ao tecer comentários tão chulos sobre meu filho. E eu não podia estar mais descontente com a escolha dele. Meu filho sempre me deu orgulho, mas agora… Eu estou só desgostoso.
Chanyeol soltou os talheres de forma cuidadosa sobre a mesa e mesmo que tivesse um misto de constrangimento e vergonha, esboçou um meio sorriso enquanto pedia licença e se levantava da mesa.
— Sinto muito por ter gastado seu tempo, Senhor Do. O jantar estava excelente. De qualquer forma, acredito que não faz muito sentido eu continuar aqui, então… Boa noite. E obrigado mais uma vez.
O tom foi cordial e o Park se curvou de forma educada antes se seguir o caminho para a porta, ignorando os chamados do Jongin. Quando o barulho da porta fechando ressoou pelo âmbito, as lágrimas começaram a rolar no rosto do Do mais novo.
— Como o senhor pode? Sério… Por quê? EU NÃO SOU UMA CRIANÇA, PAPAI!
— Não levante o tom de voz para mim, Jongin. E esse garoto não presta. Se tivesse ouvido as obscenidades que ele falou de você, concordaria comigo.
— E daí???? Ele é meu namorado! E ele pode falar o que for desde que eu esteja bem com isso e eu estou! Ele nunca me forçou nada, nunca foi além dos limites que eu estabeleci. Ele me respeita, papai. E se algum dia acontecer alguma coisa foi porque eu quis. Eu! 
— Não vai acontecer nada, Jongin. Porque você não vai namorar esse moleque. Não enquanto estiver debaixo do meu teto.
Jongin abriu a boca pra dizer alguma coisa, mas pareceu engolir tudo. Fitou o pai por longos segundos e no fim, negou com a cabeça, dando as costas e indo em direção ao quarto batendo a porta com força.
— Eu não devo me meter porque o filho é seu. Mas você está sendo tão ridículo, que eu não consigo ficar calado — Baekhyun se pronunciou — Jongin tem 16 anos. E jovens com 16 anos transam, fodem, se masturbam, chupam, são chupados e todas essas merdas. Eu fiz isso, você fez isso. E você tá sendo um hipócrita do caralho em fazer todo um showzinho a respeito disso. 
— Ba…
— Não, Não Kyungsoo. Você devia tá conversando com seu filho, explicando pra ele o que é uma camisinha, um lubrificante. Falando pra ele como o prazer é importante. Falando pra ele que sexo é bom, mas que se ele se sente mal, ele não deve fazer. Que ele tem o direito de pedir pra parar e falar que não quer mais mesmo no meio do ato. Empoderar seu filho, ensiná-lo a não vivenciar práticas abusivas. A cuidar de si, do seu corpo e de sua integridade mental. Proibir, impedir, ser um ignorante só abre espaço pra ele se machucar muito mais. Ele não tem mais três anos, Kyungsoo. Jongin cresceu. E tá na hora de você crescer também.
Levantou da cadeira e não deu espaço para o Do responder, indo em direção ao quarto do garoto.
Kyungsoo apenas suspirou de forma cansada, batendo a testa contra a madeira como se aquilo pudesse aliviar alguma coisa do que estava acontecendo.
Por que tudo se tornava tão difícil quando eles cresciam?
Estava encostado no carro, rodando a chave do mesmo de maneira distraída, enquanto via um grupo de alunos saindo em meio a risadas e gritos. Crispou os lábios quando finalmente viu quem procurava e caminhou em direção ao mesmo que quando percebeu sua presença, parou no meio do caminho, completamente confuso.
— Senhor Do?
— Olá Chanyeol. Você teria um tempinho pra mim? Podemos… Não sei, tomar um café aqui em frente? Prometo que será rápido.
Chanyeol olhou para um dos amigos e fez algum gesto que o Do não tinha noção do que significava, mas viu o tal amigo assentir em meio a outro gesto.
— Tudo bem. 
— Você quer alguma coisa?
— Não tomo café, mas obrigado — Chanyeol respondeu prontamente e  Kyungsoo quis se estapear por um momento. Esquecia que aquela faixa etária ainda não tinha descoberto a dádiva do poder da cafeína. 
— Eu só… Queria te pedir desculpas pelo que aconteceu na sexta-feira. Eu me deixei cegar por toda a superproteção que eu tenho pelo Jongin e falei um monte de coisas a qual eu não deveria. Fui uma pessoa horrível com você e queria realmente pedir desculpas por isso. Jongin ficou muito magoado comigo e eu percebi que peguei pesado.
Chanyeol que tamborilava os dedos na mesa, parou, soltando um suspiro demorado.
— Eu te entendo, acho. Você ouviu umas coisas chatas pra um pai ouvir sobre seu filho e sei lá… Talvez o senhor tivesse certo e coisa e tal. 
— Sim, foi bem… Desconfortável ouvir aquelas coisas, mas… Não justifica as coisas que eu falei. Você deve ser um bom garoto, Jongin realmente parece gostar muito de você. Ele inclusive gritou comigo porque você não queria mais vê-lo já que eu não aprovo o relacionamento de vocês e você não queria causar um problema maior…
— Ah… Só… O Jongin sempre falou muito de como o pai era importante na vida dele. Quando o pedi em namoro ele não disse sim. Ele disse “Quero muito falar sim, mas eu preciso pedir pro meu pai antes”. E eu meio que entendi como aquilo tinha peso na vida dele. — Chanyeol tornou a suspirar, bagunçando os fios de cabelo — Eu amo o Jongin, senhor. E não vou ser hipócrita em falar que me arrependo do que disse ou coisa do tipo. Ele é lindo e tenho uma porção de desejos do que se refere a ele, mas também o amo e o quero fazer feliz.
— É realmente perturbador ouvir isso tão diretamente, porque… Enfim, Jongin ainda é o meu bebê, e… Ainda não consigo aceitar que ele cresceu.
— O Jongin cresceu e é um homem incrível, Senhor Do. Não digo isso por querer ficar com ele, mas porque foi toda essa maturidade e cuidado que me fez apaixonar por ele. 
— Maturidade e cuidado? — Arqueou a sobrancelha desconfiado
— Claro que ele ser lindo e ter um corpo incrível também influenciou nisso — Chanyeol choramingou e mesmo que o Do quisesse socá-lo mais uma vez, acabou rindo — Eu não quero pagar de certinho. Eu não fui eu mesmo no jantar e por isso aceitei tudo que ouvi. Eu não sou perfeito. Tô bem longe de ser. Mas eu realmente gosto do Nini.
— Ele tá doente. Teve uma infecção intestinal porque tomou dois potes de sorvete sozinho e por isso não veio hoje — Ditou de repente, vendo a expressão do Park se transformar em preocupação — Achei que soubesse.
— Ele não tá falando comigo. Disse que não quer ficar perto de alguém que é covarde e tem medo do pai dele — Chanyeol acabou rindo e o Do riu junto — Ele está melhor?
— Está sim. Mas acho que ele ficaria melhor se você visitá-lo.
— Como?
— Eu to indo pra lá agora, você vem?
— EU QUERO A MORTE, ME DEIXA EM PAZ — Kyungsoo revirou os olhos, batendo outra vez na porta.
— Jongin, abra a porta. Não me faz pedir de novo.
— Você é muito cha… Chanyeol? — A expressão do Do mais novo passou de raiva para choque em milésimos de segundo.
— Oi Nini. Seu pai me falou que você estava doente e eu vim te ver.
— Meu pai? O Kyungsoo? — Apontou pro Do que novamente revirou os olhos.
— E você tem outro pai agora, Jongin?
— O Baekhyun, talvez?
— Sério isso, Jongin? 
— Para avisar ao Chan que eu tô doente e deixar ele entrar em casa mesmo quando estou proibido de namorar com ele, só podia ser o Tio Baekhyun ué.
— O senhor Do que me procurou, Nini. Ele até me deu carona — Chanyeol falou risonho com a expressão mortificada do (quase) namorado.
— Você… O papai… Quê?
— Eu vou fazer o jantar. A porta do quarto tem que estar aberta, estamos entendidos? 
— Mas… Sério? AI MEU DEUS, PAPAI EU TE AMO 
Kyungsoo continuou com a expressão neutra, mas não conseguiu não sorrir quando o filho pulou em seus braços e o apertou em um abraço. 
Agora tudo ficaria bem.
Já fazia um pouco mais de seis meses desde que Jongin e Chanyeol passaram a namorar oficialmente. Aos poucos, Kyungsoo foi relaxando sobre o assunto, permitindo que o garoto saísse e pudesse chegar mais tarde e até mesmo deixando o Park dormir na casa deles, desde que a porta estivesse aberta, é claro! 
Nesse meio tempo, Baekhyun se mudou para o apartamento e oficialmente foi apresentado como namorado para Jongin que só soltou um “finalmente”. As coisas estavam dentro do eixo e Kyungsoo não podia estar mais feliz. 
Escovava os dentes quando ouviu a porta fechando entendendo que o Park já havia ido embora. Havia dormido naquela noite no apartamento porque acabou se distraindo com a hora e Jongin não quis deixá-lo ir tão tarde da noite e o Park não quis aceitar uma carona porque não queria atrapalhar o seu querido sogro. Só que o mesmo precisava estar cedo na loja de instrumento dos pais e por isso, o Do supôs que o garoto teve que ir sem nem mesmo tomar café. 
Quando terminou de lavar o rosto, se direcionou para a cozinha e sem nem mesmo estar perto, ouviu as gargalhadas do filho com o namorado/melhor amigo/sócio e acabou sorrindo por tabela porque achava aquilo adorável.
— O pai ta dormindo ainda?
— Está sim. Eu tô te falando, eu cansei o homem. Não deixei ele se desconcentrar um segundo que fosse de mim para que ele não ouvisse nada. Essa boca aqui trabalhou horrores!
— Você é o melhor padrasto do mundo, sério. Chan tava super inseguro porque ele realmente achava que o papai ouviria alguma coisa e castraria ele. Mas eu seduzi ele, fiquei fazendo manha e acabou rolando! Foi muito difícil ficar quieto no começo, mas quando a dor passou e eu me acostumei, ficou mais fácil.
— E foi bom?
— Ai, foi ótimo, Tio Baek! Ele foi super cuidadoso e carinhoso comigo. Eu imaginava que seria bom, mas não tão bom assim. Fazer sexo com Chanyeol foi incrível.
— Eu to vendo, está até manca… KYUNGSOO? — O Byun parou a frase na metade quando ouviu um impacto forte e percebeu o Do caído desmaiado na porta da cozinha.
— Ah não. Ele ouviu, não ouviu?
— 99.9% de certeza que ele ouviu sim, Nini…
— Ai tio, me ajuda!
— Filhote, minha boca de veludo é uma maravilha, mas não faz milagre. Você tá fodido querido, e nem é porque deu pro Chanyeol essa madrugada.
— O papai vai me matar.
Ah, ele ia matar mesmo! Seu bebê de três aninhos não faz sexo!
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haileybieberbrs · 11 months
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Hailey Bieber para GQ Hype
A modelo e fundadora tirou um tempo para descansar de sua bem-sucedida marca de cuidados com a pele e se juntou-se a nós no hotel mais badalado do Caribe - e para nos contar sobre sua incrível jornada rumo à fama ao longo da última década.
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Quando Hailey Bieber tinha 18 anos e estava se firmando no mundo da moda, às vezes ela deixava escapar que era realmente fã da mitologia grega. Em 2015, ela recomendou a Ilíada e a Odisseia (os tipos de textos que um recém-formado no ensino médio, como Hailey estava na época, poderia citar em uma entrevista de revista) como boas leituras de viagem. Como ela disse à revista W naquele ano, "Homero é fascinante."
Hailey, agora com 26 anos, ri quando menciono isso. "Era minha coisa favorita que aprendi na escola", ela confirma. "Eu estava simplesmente obcecada com as ideias e as histórias desses deuses e deusas."
Alguns anos depois, Hailey descobriu que seu segundo nome, Rhode - que acabaria servindo como o nome da bem-sucedida marca de cuidados com a pele que ela lançou em 2022 - descende de uma dessas antigas divindades: Rhode, a protetora e personificação da ilha de Rodes, no Dodecaneso. Ela era a filha náiade de Poseidon, poderoso deus do oceano, e esposa de Helios, o incandescente deus do sol; como alguns mitos afirmam, a própria ilha nasceu de sua união.
"Se você voltar, voltar, voltar e olhar", diz Hailey sobre o sobrenome da família, que foi transmitido pelo lado de sua mãe, "vem daí".
É quase anoitecer quando Hailey e eu nos encontramos em um dos sofás de veludo vermelho do Bambi's, um bar secreto e exclusivo no resort Palm Heights, em Grand Cayman. Temos o espaço só para nós, e aqui dentro está tranquilo, somos apenas nós duas. Do lado de fora, turistas desprevenidos estão aproveitando os últimos raios de sol do dia - hora ideal para um banho pós-praia ou uma soneca pré-jantar. Mais cedo, naquela tarde, Hailey e seus amigos, relativamente discretos apesar de estarem cercados por outros hóspedes, mergulhavam na água turquesa translúcida saboreando bebidas congeladas, seus copos de furacão gelados equilibrados em uma prancha de surfe flutuante. "O Caribe é um nível completamente diferente", diz ela. "Eu gosto da umidade porque deixa minha pele tão deliciosa".
Como os destinos teriam, Hailey Bieber se tornaria uma deusa moderna, não proveniente das margens do Mar Egeu, mas do rio Hudson. Ela é uma figura mítica entre as mulheres da Geração Z e os millennials que correm para comprar seus soros de peptídeos homônimos e smoothies de Erewhon com cobertura de frutas vermelhas; que idolatram seu estilo sexy-descontraído, sua rotina de beleza impecável e sua vida repleta de estrelas.
Hoje, com seu bob moreno penteado para trás, ela está usando um minivestido bege e chinelos de couro branco da The Row. Ela tem tatuagens delicadas nas mãos, anéis de ouro empilhados em seus dedos, e as unhas pintadas com pequenos morangos. Sua pele está mais clara do que um filtro do Instagram ganhando vida - um lembrete de frente do porquê ela é a melhor porta-voz de sua própria marca de beleza. Em seu pescoço, há um colar fino com um pingente de letra bolha "B" cravejado de diamantes.
Antes de se tornar Hailey Bieber, ela era Hailey Baldwin, a filha mais nova do ator Stephen Baldwin (ele mesmo o mais jovem dos quatro irmãos Baldwin) e Kennya Baldwin, uma designer gráfica nascida no Brasil, que criaram suas duas filhas em Nyack, Nova York. Atualmente, ela vive principalmente em Los Angeles com seu marido, Justin Bieber, que neste momento está por aqui, nas redondezas. (Durante sua estadia de vários dias em Palm Heights, Justin consegue se manter discreto e fora dos holofotes)
Pessoalmente, Hailey é amigável e centrada, embora também, compreensivelmente, cautelosa. Crescendo em um enclave tranquilo a uma hora ao norte de Manhattan, ela foi criada na fé cristã e começou a ser educada em casa no oitavo ano. Ela saiu de casa aos 17 anos. "Eu mal podia esperar para ser adulta", diz ela, dando um gole em um limonada. "Eu era jovem, de olhos bem abertos, superindependente, mal podia esperar para sair de casa, mal podia esperar para ganhar meu próprio dinheiro".
Depois do ensino médio, seu mundo se tornou uma festa. "Você se muda para Nova York e está nas baladas como o Up & Down aos 17 anos", ela brinca, referindo-se à boate no West Village que agora está fechada. Ela acumulou campanhas de moda e contratos de patrocínio enquanto ela e seus amigos, incluindo as irmãs Jenner e Hadid, formavam a primeira onda de mega-modelos e influenciadores das redes sociais.
Quando ainda era uma estudante desajeitada do ensino médio, ela foi brevemente apresentada a um cantor canadense de 15 anos chamado Justin Bieber antes de sua apresentação no programa Today em 2009 - uma oportunidade feita por seu tio Alec. "Na verdade, o conheci quando tinha 12 anos", ela me lembra em um ponto, "então o conheço há muito tempo". Depois de se reconectarem em um culto na igreja em Nova York anos depois, eles se tornaram amigos próximos, namoraram, terminaram, voltaram e finalmente se casaram em um tribunal de Manhattan em 2018, seguido por um grande casamento inspirado em "Diário de uma Paixão" na Carolina do Sul um ano depois. Sua vida instantaneamente se tornou grandiosa, uma odisseia de novas experiências e triunfos.
O movimento constante a tornou uma viajante ágil: "Para mim, casa é onde posso estar. Contanto que esteja com meus cachorros e meu marido, estou bem. Posso fazer um lar com isso em qualquer lugar." Quando pergunto o que sua família pensa de sua vida, ela diz: "Meu pai às vezes só diz: 'Não estou surpreso. Sinto que esse tipo de vida acelerada é natural para você'."
Segundo a amiga de longa data de Hailey, Kelia Moniz, é assim que Hailey sempre foi: uma garota legal, firme em suas metas, que também é linda e tem ótimo gosto. "A garota sabe o que gosta", diz Moniz, que conheceu Hailey pouco depois de ela sair de Nyack, quando "ambas eram apenas adolescentes dando voltas pelo mundo".
Moniz, uma surfista profissional de Honolulu, conhece uma versão despretensiosa de Hailey que poucos têm a oportunidade de testemunhar. "A vida que ela vive é muito grande, cheia de coisas que estão fora do seu controle", explica. "Ela sempre teve paixão por tudo o que faz, desde ser uma modelo até se tornar uma esposa, agora, obviamente, uma empresária muito bem-sucedida. Cada pequeno capítulo em que ela esteve, não é por acaso."
De volta ao Palm Heights, é noite na sala de bar de tons âmbar do Bambi's. "Quero dar uma olhada no livro sobre sexo bem aqui", diz Hailey, olhando para uma estante próxima.
Ao nosso lado, há uma cômoda empilhada com livros de mesa de centro eróticos e cafona, com títulos como "The New InterCourses: An Aphrodisiac Cookbook" e "The Visual Dictionary of Sex". Ela não pega o livro (que pena), mas, de forma não relacionada, ela compartilha que está assistindo a "Sex and the City" pela primeira vez. Até ontem à noite, ela tinha começado a segunda temporada - Carrie acabou de convidar o novo jogador de baseball para sair. Ela gosta de assistir quando está indo dormir, pausando periodicamente quando alguém veste um ótimo figurino para tirar uma foto da tela. "É muito mais ousado do que eu pensava", diz ela. "Tem peitos para fora o tempo todo".
Pergunto a Hailey a pergunta obrigatória: Qual das garotas de "Sex and the City" você é?
"Me identifico com cada uma delas por diferentes motivos", ela diz - a resposta quintessencial. Considerando por um momento, ela se aprofunda.
"Ah, às vezes eu acho que a inocência ingênua da Charlotte, de certa forma, me lembra de quando eu era um pouco mais jovem. Tudo era meio que, 'Bem, por que você não tenta isso?'", ela diz, fazendo uma convincente imitação de Kristin Davis. Ela se relaciona com a garra da garota da cidade Carrie, seu amor pela moda. Ela se identifica com o fato de que Samantha "realmente não liga para nada, mas, por baixo de tudo isso, ela realmente se importa muito". (Samantha, concordamos, teria folheado o livro de sexo)
"E então, quem é a última? Miranda. Sinto que ela é a supercerebral, analítica na situação. Eu também sou muito analítica, então meio que me identifico com isso. Eu estava assistindo um episódio, acho que foi ontem à noite, e ela diz, 'Me avisem quando vocês terminarem de falar apenas sobre garotos. Não estamos mais na sétima série. Vamos falar sobre algo que importa.'".
Mais frequentemente, quando Hailey veste seu chapéu de Miranda (que, de acordo com a segunda temporada de "Sex and the City", episódio 14, é um chapéu de balde usado sobre o capuz de um agasalho esportivo), é quando ela está cuidando da Rhode. Como fundadora e diretora criativa da empresa, ela fez a próspera empresa crescer desde o início. Hoje, ela testa produtos até que estejam perfeitos. Ela tem um forte senso do que é atraente, no que os fãs da marca podem se interessar - como, por exemplo, a parceria com a Krispy Kreme para destacar o compromisso da Rhode em fornecer uma tez de "rosquinha glaceada".
De sua carreira de modelo, Hailey trouxe uma lista de talentos da indústria - fotógrafos, maquiadores, estilistas - para moldar a identidade da marca. E no mundo dos negócios liderados por celebridades, as campanhas publicitárias da Rhode são especialmente artísticas. Para o lançamento de um bálsamo labial com sabor tropical edição limitada, Hailey posou com maquiagem mínima na praia em Anguilla, tirando a polpa de uma maracujá ao meio com o dedo indicador. Quando a Rhode lançou um produto hidratante chamado Glazing Milk neste verão, a chefe de marca Lauren Ratner lembra da Hailey dizendo: "Quero ser fotografada no deserto em uma banheira transparente, em um banho de leite", para contrastar o deserto seco e rachado contra a promessa do produto de uma pele leitosa e saciada.
"A visão realmente vem da mente dela", diz Ratner, que antes comandava o marketing da animada marca de moda feminina Reformation. (Ela e Hailey se conheceram por meio de seu marido, Michael D. Ratner, fundador e CEO da produtora OBB Media e diretor da série documental do YouTube de 2020, "Justin Bieber: Seasons".) "Ela consegue se conectar com seu público de uma maneira orgânica e autêntica porque já consegue antecipar o que as pessoas querem e dar isso a elas".
Mas o que Ratner mais se orgulha na construção da Rhode por Hailey é que "ela decidiu apostar nela mesma".
Da parte de Hailey, a marca tem sido uma presença sólida, uma vez que ela diz "só aumentou minha confiança e segurança". Ela e Justin celebraram seu quinto aniversário de casamento neste verão; agora, após meio década, "minha identidade individual parece ainda mais sólida".
A mitologia em torno dos Biebers é perpetuamente incerta, se não for nem um décimo tão escandalosa quanto as histórias das musas antigas. Às vezes, é tão inofensiva quanto a piada visual contínua de Hailey e J.B. se vestindo para sair juntos como se estivessem participando de eventos em dois planetas diferentes. "É tão engraçado porque vejo tanta gente falando sobre isso", diz Hailey. Primeiro de tudo, ela insiste, Justin geralmente está vestido antes dela. Mas também, "ele pode querer usar moletons largos para o jantar, e eu posso querer usar um vestidinho porque é assim que estou me sentindo. Não podemos ficar lá sentados e dizer, 'Então eu vou usar isso e você vai usar isso'".
Houve uma instância viral, pouco depois da nossa entrevista, quando Hailey usou um vestido vermelho vibrante e saltos para um evento da Rhode na Times Square; fotos dos paparazzi mostraram Justin seguindo-a com bermudas cinza bobas e Crocs amarelos, o que atraiu a atraiu a atenção dos especialistas em relacionamentos do TikTok. (Para Moniz, como amiga de Hailey, esses comentários realmente a irritam: "É como se não fosse o dia de Justin. Era o dia da Hailey. Ele está lá para apoiar sua esposa, ponto final. Mas também, ele ainda parece legal, então você não pode odiar o cara"). Poucos casais famosos se divertem tanto com estilo quanto os Biebers, mesmo que Hailey não revele exatamente mexer com a mídia com seus trajes discordantes. Às vezes, no casamento e em outras situações, o melhor compromisso é não fazer concessões.
Mas outras vezes, os boatos são mais íntimos: "Recentemente, todo mundo estava tipo, 'Oh, meu Deus, ela está grávida', e isso já aconteceu comigo várias vezes antes", diz Hailey, antecipando minha própria pergunta sobre um rumor que estava circulando online. "É algo que é desanimador, tipo, caramba, eu não posso estar inchada uma vez e não estar grávida? Seria uma mentira se eu dissesse, 'Ah, sim, eu não dou a mínima'."
"Quando chegar o dia em que isso for verdade, você -" ela espalha as mãos no ar, gesticulando para o mundo em geral, "você, quer dizer, a internet, será o último a saber". Em entrevistas antigas, Hailey falou sobre querer criar sua própria família longe dos holofotes, como seus pais fizeram. Agora, ela admite, esse foco é "provavelmente totalmente inevitável. Isso foi antes de eu estar casada. Não sabia com quem eu ia me casar na época, tenho certeza".
“Talvez eu tenha gostado da ideia aos 18 anos de não criar filhos em certas circunstâncias, mas minha vida é tão diferente agora do que era quando eu tinha 18 anos”, diz ela. “É tão difícil dizer o que vou fazer ou não fazer quando nem mesmo há uma criança aqui ainda. Eu nem sei como é ser mãe, exceto mãe de cachorrinhos. E isso não é a mesma coisa, de forma alguma.”
A maternidade, ela observa, "é algo que espero ansiosamente. Também é algo tão privado e íntimo. Vai acontecer quando tiver que acontecer. E, sinceramente, no final do dia, é tão hilário o quanto as pessoas se importam. Deixe-me fazer o que eu quero fazer com meu corpo, e vocês podem fazer o que quiserem com o corpo de vocês - e vamos apenas deixar por isso mesmo".
Hailey sabe que um dia seus filhos crescerão com um sobrenome famoso, assim como ela. Isso, ela pode deduzir da experiência, será "incrível para eles e desafiador ao mesmo tempo". No início deste ano, quando o grande debate sobre os filhos de pessoas famosas estava circulando na internet, Hailey e a estilista dela e de Justin, Karla Welch, idealizaram uma camiseta "Nepo Baby" que Hailey usou na frente dos paparazzi a caminho de uma consulta médica. No Palm Heights, brincamos sobre combinar bodies "Nepo Baby" para os futuros filhos de Baldwin-Bieber. "Sim, para o meu bebê!", ela diz animada. "Isso seria genial".
Antes de ser levada para a praia e para uma mesa de jantar privada obscurecida por palmeiras, ela reflete momentaneamente sobre a distância que percorreu em menos de uma década. "Às vezes sinto falta da espontaneidade louca de ter 18 anos e correr por Nova York", diz ela. "Também havia talvez mais uma sensação de anonimato na época que acho que nunca mais voltarei, então talvez eu devesse ter apreciado isso um pouco mais".
Apesar da atenção duradoura em sua vida cada vez mais pública, o caminho de Hailey parece notavelmente estável. "Sinto que aqui é o lugar que devo estar", diz ela. "Tive momentos em que não me senti tão conectada comigo mesma ou com meu corpo por diferentes motivos. Neste momento da minha vida, me sinto muito clara, muito sólida, muito feliz. Estou focada no que está diante de mim".
CRÉDITOS DE PRODUÇÃO
Fotografada por Tyrell Hampton
Estilo por Stella Greenspan
Cabelo por Amanda Lee para Mane Addicts
Maquiagem por Leah Darcy
Localização: Palm Heights
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