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Das Bezirksamt Neukölln lässt schön grüßen by Pascal Volk Via Flickr: Hinter diesem Zaun entseht keine Wiese. Hinter diesem Zaun liegen gefällte Bäume.
#Berlin#Berlin Lichtenberg#Europe#Germany#Landsberger Allee#Lichtenberg#Tannenbaum#Schild#Hinweisschild#information sign#rótulo indicador#abeto#árbol de Navidad#fir tree#Weihnachtsbaum#Christmas tree#Nordmann-Tanne#Kaukasus-Tanne#Abies nordmanniana#Nordmann fir#Caucasian fir#abeto del Cáucaso#abeto de Normandía#Shallow depth of field#bokeh#DoF#depth of field#Wide Angle#Weitwinkel#gran angular
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: swann!namoradinho, cigarro (não fumem sócias), diferença de idade legal, dirty talk, degradação leve, oral e masturbação masc, saliva, fingersucking, tapinhas levinhos, pegada no pescoço. Termos em francês — très (muito), avec moi (comigo), chouchou (o nosso 'chuchu'), exactement (exatamente), putain (um xingamento), merci (obrigada/o) ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ que vivam os franceses (só o swann ─ Ꮺ !

⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ───── 𓍢ִ໋🀦

É UMA RELAÇÃO COM DIVERSAS TROCAS, você e ele. Não só pela diferença de idade, que faz com que o câmbio de experiências seja inevitável, também pelas culturas distintas, pelo idioma. Você ensina um pouco do seu país — da música, culinária, gírias, etc —, e aprende sobre o dele. Em especial porque é um homem naturalmente pacato, as ‘aulas’ se dão em qualquer lugar, até mesmo sem perceber. Estão lendo o rótulo de vinho francês, por exemplo, e ele te explica a pronúncia de termo por termo.
“Très”, a articulação masculina é límpida, impecável, como de esperado para a sua língua nativa, no que você tenta copiar, trê, e Swann faz que não, “Non, non, non. Très.”
Trê, você peleja, genuinamente empenha-se em reproduzir o mesmo som que parece engolir o ar na goela. O vê acenando negativamente de novo, crispando o nariz, o que te faz rir, parte frustrada, parte achando mesmo graça da situação. Ele toca a sua garganta, explica, o som tem que sair daqui.
“Eu sei”, você diz, fazendo dengo, “mas eu não consigo.”
“Consegue, sim”, rebate, depois de expulsar a bufada de fumaça do último trago, “é só tentar de novo. Vai, de novo. Avec moi: très.”, e você manha, resmungando, franze o cenho numa carinha de choro e tudo. O envolve mais entre os braços, estava sentada entre as pernas dele, no banco estofado da varanda, mas logo escala com os joelhos para se sentar por cima das coxas do homem. A mão dele descansa no seu quadril, toma cuidado para o cigarro entre os outros dedos não resvalar na sua pele em meio à movimentação inquieta. Me ensina outra coisa, você pede, deitando a cabeça no ombro alheio. “O que você quer aprender, chouchou?”
“Não sei”, dá de ombros, “qualquer coisa…”
“Quer aprender o hino da França?”
“Aquela música da copa?”
Ele ri, exactement, desviando o olhar para o quintal da casa. Tira o excesso do pito, as cinzas se somando no cinzeiro. Quando traz de volta para a boca, cuida para soprar no lado oposto ao seu rosto. Apoia o braço no encosto do banco.
Você o observa. O sorrisinho dele toma conta do rosto pequeno, os dentes miúdos por entre os lábios finos. O canto da boca enruga, é um charme. Não resiste a tentação de correr os dedos pelos cabelos grisalhos aparados recentemente. Vai pedi-lo para deixar crescer de novo, é satisfatório deslizar pelos fios escorridos quando se tem mais caminho para percorrer. E não quer levar a imagem costumeira pra perspectiva pervertida, porém mesmo tão banal como está agora, com a bermuda e a camisa estampada de ficar em casa, o homem é atrativo aos seus olhos — particularmente ao trazer o cigarro de volta para os lábios; a forma com que abrange o filtro, os músculos da mandíbula se retesando para puxar o trago, um sinalzinho de fumaça vazando através da boca entreaberta. Pô, olha só onde está com a cabeça… Acha fascínio até em algo que vê quase todos os dias.
Mas não cala a vontade. “Agora, eu”, fala, inclinando para a direção da mão que segura o fumo, já com os beicinhos separados como quem vai receber uma boa colherada de bolo de aniversário. E ele afasta a mão, não te concede de imediato, rindo, é isso que quer aprender?
“Uhum”, você murmura, “só umazinha.”
Swann aperta o olhar, cômico. Dentre tantas alternativas que poderia ter cogitado, essa passou longe do que ele esperava escutar. Só umazinha, você repete, com o indicador totalizando a única tragada inocente que daria. E não é como se ele soubesse te dizer não, o advérbio não existe no dicionário do francês quando se trata de ti. Mas bufa, como quem está abrindo mão de algo, num teatrinho que envolve até o revirar dos olhos, clamar só não conta pros seus pais, te fazendo rir. Vem com a mão para encaixar o filtro no meio dos seus lábios, se prepara para dar mais instruções, porém você é apressadinha, acha que é mais fácil do que parece e sorve pra dentro antes de ouvi-lo. Óbvio, a fumaça te devora, queima a garganta e incomoda até nas narinas, feito o veneno que é. “Não, calma, devagar. Não era pra…”, ele tenta socorrer, preocupado, acontece que não há muito o que fazer. Você tosse, tosse, ri enquanto tosse mais, olhando pro homem com aquele semblante travesso, os olhinhos marejando.
“Vai, de novo”, ele mesmo encoraja, trazendo o fumo de volta para ti. “Puxa devagar”, orienta, e você obedece, sem sede demasiada ao pote dessa vez, “isso…”, a voz masculina ecoa mansa, “segura um pouquinho”, diz, ao tirar o filtro dos seus lábios, “agora, pode soltar. Respira”. A fumaça que sai pela sua boca retorna para dentro pelo nariz, ainda incomoda, é áspera parece, mas tem um efeito menor. Como se secasse a sua saliva por completo, te faz tossir novamente. Swann sorri, afaga a sua cabeça, escorregando a palma pro seu rosto, achando uma gracinha, “satisfeita?”.
Você umedece os lábios, os olhos vidrados na figura masculina. Nem se atenta a respondê-lo porque o foco vai todo para a forma segura com que ele traga o cigarro, hábil. Te leva a recordar a primeira vez que esbarrou nele, quando passava pela sacada do restaurante — a personalidade madura, delgada. É um pecado a forma com que qualquer característica nele te alimenta o tesão. “Não”, responde, por fim.
“Hm?”, o homem resmunga em retorno. Coça a têmpora com o polegar, dúbio ao que você se refere, tornando a apoiar o braço no encosto do banco. “Foi só dessa vez, não vou te deixar fumar mais.”
“Não, outra coisa”, você é rápida no ricochete, “quero que você me ensine outra coisa.”
Swann te olha, os olhos azuis um pouco perdidos. Já sei o que você pode me ensinar, a frase ecoa baixinha da sua boca, num certo quê sacana. Ele não saca só de ouvir, no entanto, te assiste descendo do colo dele e só percebe as segundas intenções no momento em que você ameaça se pôr de joelhos no piso. “No chão frio não”, quer te impedir, carinhoso, e a sua reação é só sorrir, se agachando do mesmo jeito. Apoia as mãos nas coxas dele, por cima da bermuda. “Quer isso agora?”, a entonação masculina é de descrença. Ri, fugindo da sua mirada maliciosa. Vai avermelhando, retraído, vira um pimentão, feito nunca tivesse te visto nessa posição antes. “Ah, bebê, mas isso você já sabe…”, diz, “isso você veio pra mim já sabendo, lembra?”
“Mas não do jeito que você gosta.”
Ele corre a mão no rosto, rindo, todo tolo. E, nossa, a postura inibida só contribui pra ter mais desejo ainda de devorá-lo aqui mesmo, ao ar livre. Deita o queixo no joelho alheio, os olhinhos se enchendo nesse ângulo, tudo para adocicá-lo e receber um sim quando perguntar pode?
O francês não nega. De novo, o advérbio não existe no dicionário dele. Não vai ser a primeira e nem será a última vez que se rende facilmente aos seus encantos. Acompanha as suas mãos subindo pela bermuda, alcançando a braguilha para desatar o fecho metálico. Desenroscar o botão, afrouxando as peças na virilha para que consiga segurá-lo na palma. O oferece um olhar ao tomá-lo dessa forma, provocante. Da base à ponta, massageando suavemente. Enrijecendo sob o seu toque.
“Você faz tão bem…”, ele sussurra, num suspiro, “...me faz ter ciúmes por não ter sido o primeiro pra quem cê fez isso.”
Você pende a cabeça pro lado, meiguinha, “mas agora você é o único que pode me ter assim.”
Ele estica um sorriso, amável, sem mostrar os dentes. Você jura, o brilho nas íris clarinhas é uma perdição, não se arrepende nunca de ter se aproximado dele naquele dia.
Quando ele aperta de leve a sua bochecha, você tomba mais a cabeça na direção do carinho, até fecha os olhinhos. O punho cerrado subindo e descendo ao longo da ereção, sentindo o pulsar do músculo bem entre a sua mão. Os dedos dele fazem o trajeto diagonal até chegar na sua boca, tocar os seus lábios, daqui pra lá tal qual já te viu passando aquele gloss vermelhinho. Você empurra os dentes com a língua, querendo desesperadamente lamber algum, e nem precisava se reprimir tanto porque o homem te fornece a ambição sem demora, deslizando a pontinha dos dedos pela sua língua molhada.
Captura dois dentro da boca, chupa. Quando abre os olhos novamente ele está te mirando com volúpia, uma boa quantidade de escárnio excitante ao te presenciar tão desejosa de algo tão sórdido. Ele acena negativamente, lutando contra o sorriso sutil. Escorrega com os dedos pra fora e, com eles bem ensopadinhos assim, dá três tapinhas inofensivos na sua bochecha, um atrás do outro, “você pode ser tão baixa às vezes, garota… Une sale petite pute.”
O convívio frequente com a língua estrangeira te faz reconhecer alguns dos termos, mas um, em específico, foge dos seus conhecimentos prévios. “O que ‘sale’ significa?”, pergunta, ingênua, ao que o francês apenas aumenta o sorriso, trazendo o cigarro de volta para tragar.
A ambiguidade te instiga. Gosta de não saber ao certo porque pode se deixar tomar pela imaginação e relacionar às coisas mais sujas do idioma. E você sabe o quão obsceno o mais velho pode ser, apesar da cara de bom moço e da voz melódica disfarçarem as atrocidades que diz. “Põe na boca”, ele instrui, a fumaça escapando dos lábios finos.
Você se inclina, a ereção rija na sua palma parece convidativa, babadinha no pico. Invade a sua boca com gosto até a pontinha do nariz bater na virilha dele, com jeito, de ladinho, pra não pegar muito fundo e te fazer engasgar de imediato. Solta tudo, com um estalido molhado, o punho fechando-se no falo para masturbá-lo enquanto recupera o ar. Pra tornar tudo ainda mais empapadinho, deixa um filete de saliva escorrer do biquinho que faz com os lábios e desmoronar na cabecinha. O cuspe fluindo pelas bordas, a sua palma rodeando para massagear, espalhando até a base. Tudo tão encharcado que começa a ecoar aquele barulhinho úmido a cada movimento seu.
Swann respira fundo, de olho no seu empenho, na atenção que você dá pro que está fazendo. Vê a sua língua sendo esticada e já sabe que vai lambê-lo de cima a baixo, sem esquecer das bolas ou do contato visual, pornográfica. Ele murmura, bêbado, hmm, na clássica entonação francesa, c’est bon. “Bom?”, você murmura de volta, sorrindo, ao que ele faz que sim, “tô fazendo direitinho?”
“Sim”, estica o braço para acariciar o canto do seu rosto, sorri também, ladino, “você sempre faz tudo direitinho, mon amour… Como pode uma menina tão linda, tão boa, mamar um pau igual uma puta…”, pega na sua mandíbula, impede que possa engoli-lo mais uma vez, mas não pode controlar a masturbação que a sua mão desempenha por todo o comprimento. Olha bem nos seus olhos, sedutor, e quando guia o cigarro pra encaixar nos seus lábios você não mascara o regozijo. É sensual, você traga do jeitinho que ele te ensinou agora a pouco e a fumaça reveste a ereção, ao que você deixa escapulir da boca entreaberta.
Ele admira a visão, os restos da fumaça que se esvai desaparecendo entre o seu rosto e dele, tão pertinho. Não hesita em anular mais ainda a distância, curvando-se na intenção de um beijo. O nariz resvala no seu, os lábios separadinhos para encaixar mas não encaixa. Está sorrindo, canalha, a língua inquieta vaza por cima dos dentes para roçar vagamente na sua. Swann, você lamuria o nome dele, está tão convencida de que vai receber um beijo logo logo que até cerra os olhos. Acontece que o francês prefere estimular a tensão, baixa com a mão livre da lateral do seu rosto para rodear o seu pescoço. Não aperta, claro, não é tão mal-educado a esse ponto, só mantém os dedos ali, feito um colar de marca.
“Quer aprender como eu gosto, hm?”, a voz soa rouquinha, gostosa de ouvir. Ele volta a recostar as costas no banco, agita a ponta do cigarro na borda do cinzeiro, com casualidade, orienta: “faz assim”, e estica a língua pra fora da boca. Você copia, prontamente. “Isso”, ele admira, “agora bate o meu pau na sua língua.”
A ideia desperta mais o seu lado lascivo, não pensa duas vezes. Surra a sua língua com a cabecinha, e esfrega de cá pra lá, sem vergonha nenhuma. Swann sorri, aquele sorriso tímido que não corresponde com a realidade de que foi o pedido dele mesmo para que isso acontecesse. Pra piorar, você é baixa o suficiente para prosseguir com a libertinagem — alisa a glande pelos seus lábios, como se passasse borrando um batom, melando-se toda sem medo da bagunça.
O engole, com menos jeito dessa vez, o que resulta no engasgo praticamente proposital. O homem afaga a sua cabeça, tadinha, sussurra numa clara ausência de empatia. Você parece com mais apetite ainda, chupa estalado, massageia, quase geme quando o escuta arfando. Não quer tirar os olhos das expressões do francês. Com a voz baixinha, cheia de manha, quer saber se ele vai se desfazer na sua boca, se vai te conceder o gostinho de bebê-lo até a última gota. “É essa a sua vontade, é?”, o fato dele soar tão tranquilo embora no ponto de gozar nas suas mãos é de te tirar do sério, “precisa engolir toda a minha porra também, não é, princesa?”. Porém ele não consegue resistir por mais tempo, não consegue não se entregar ao prazer quando você está o encarando por baixo, com os olhinhos cheios, pidões. Ah, putain, xinga baixinho, no limite, se levantando do banco para ele mesmo tomar assumir o controle. Prende o cigarro entre os lábios, libera uma mão pra agarrar a sua nuca e a outra para masturbar a si próprio.
Você fica paradinha, somente esperando pelos jatos morninhos atingirem a sua face. Cair na boca aberta, oferecida, mas manchar também na sua bochecha, no nariz, por tudo ali. Uma completa desordem depravada, a qual você tenta arrastar de volta pra boca. Lamber os dedos.
Ergue o olhar, o avista correr a mão limpa pelos cabelos, ofegante, enquanto traga por cima da falta de ar. Swann te flagra, presenteia com um sorriso docinho. O indicador escorregando no seu nariz até a ponta, que sujinha, murmurando, “mas tem que ser educada e dizer…”
“Merci”, você completa, na pronúncia mais que perfeita. Ele ri, bobo, prendendo o restinho do cigarro entre os dentes para poder ajeitar a bermuda.
#imninahchan#swann arlaud#swann arlaud smut#anatomia de uma queda#anatomie d'une chute#anatomy of a fall
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ㅤㅤㅤㅤPenn U — Johnny Suh


Notas: falar pra vocês que fazia tempo que eu não me divertia tanto escrevendo alguma coisa KKKKKK Não vou ser confiante o bastante pra dizer que “Penn U” se tornou uma série de contos do blog, mas eu tenho ideias pra pôr em prática quanto ao Mark e ao Jaemin, então talvez esse não seja um desfecho e sim o começo de algo maior.
w.c: 1.5k
WARNINGS: uma aparição especial do Sungchan que também faz parte do time de hóquei, alguns palavrõeszinhos, menção a “10 Coisas que Eu Odeio em Você”, continuação dessa headcanon aqui.
Boa leitura, docinhos! 🩷
— Antes de mais nada, você pode explicar com detalhes o que aconteceu no refeitório? — No dia seguinte a conversa que o quinteto fantástico teve na casa em que dividiam, Jaemin conseguiu convencer seu colega de trabalho e jogador de hóquei – portanto um dos seus queridos minions – Sungchan, a abrir uma exceção e permitir por breves cinco minutos Johnny Suh pedir desculpas e se declarar publicamente, afinal aquela não era a primeira vez que algum universitário tentava proclamar seus votos para todas as caixas de som da universidade, geralmente Jaemin e Sungchan expunham as um milhão de declarações num momento específico da semana, num quadro da rádio que todos apelidaram carinhosamente de “Momento coração”, se assemelhava com um correio elegante com a diferença de que todos ficavam sabendo dos seus recados. Sungchan abriu mão da tradição porque estava morrendo de vontade de ver um dos Deuses do Olimpo do hóquei se humilhar, de graça.
— Como assim? Vocês não ficaram sabendo? — Sungchan questionou, tirando os fones headset dos seus ouvidos para ter certeza que escutou direito, porque não fazia sentido eles não saberem da notícia que rondou a universidade nos últimos três dias — Que o Johnny...
— Você levou um tapa no meio do refeitório? — Jaehyun adentrou o recinto ao mesmo tempo que Johnny gesticulava, sem o uso das mãos, numa tentativa falha e ineficaz de fazer Sungchan calar a boca e terminar a sentença sem ter ao menos começado, o que não adiantou em nada considerando que todo seu esforço foi por água abaixo nos segundos em que o Jeong abria e fechava a porta delicadamente.
— Jae, você morre hoje — Johnny apontou com o indicador para o amigo – ou inimigo, aminimigos – com uma expressão mortal cobrindo-lhe o rosto, Jaehyun apenas sorriu de forma relaxada, justificando-se de que ficou sabendo através de uma ficante, que por um acaso era melhor amiga da garota em questão e na ocasião sentia vontade de tornar Johnny estéril, só que pela falta do órgão masculino mesmo.
Jaemin arregalou os olhos, como se fosse difícil acreditar que o habitual senhor correto Suh poderia ser na verdade um grande heartbreaker, como ele costumava ser sem o intuito de receber o rótulo, a verdade é que Jaemin tratava sempre de ressaltar muito bem suas vontades, no entanto constantemente havia um erro na comunicação e seu lindo rosto era acertado por uma palma assertiva, que era frequentemente correspondida por um sorriso sacana e um agradecimento igualmente sacana.
— Como é que é? Um tapa? Não era você que dizia que eu precisava ser mais enfático nas minhas relações pra não receber esse tipo de presente? — Johnny gostaria de transformar seu boné num frisbee e jogá-lo em direção ao Na, só para testar se o brinquedo iria acertá-lo ou Jaemin iria correr atrás feito um jindo-coreano, no entanto sua fada madrinha, o gênio da lâmpada do Aladin ou Deus, não estavam num dia propício para fazerem essa transformação — 'Cê tá ligado que isso é puta hipocrisia, né?
— Pega leve, Nana. Sua bochecha já tá acostumada — Pela primeira vez no dia – e talvez no ano – Jaehyun resolveu se aliar a Johnny, sorrindo feito o verdadeiro bobo que ele era enquanto bebericava o café expresso nojento de Jaemin, e instantaneamente seu rosto assumiu uma careta que dizia claramente, com todas as letras: “morte, gosto de morte”, quer dizer, como assim Na Jaemin era capaz de tomar oito shots de expresso sem movimentar nenhuma linha do rosto? Mark e Ten às vezes entravam em debates fervorosos sobre quão humano Jaemin era, considerando seus gostos pitorescos, afinal de contas em algum lugar em Marte oito shots de expresso era considerado normal feito café coado na meia.
— John, você vai começar logo ou já amarelou? — Mark perguntou do outro cômodo através de um dos equipamentos do estúdio com Ten a tiracolo, um vidro separava os dois do restante dos garotos, Sungchan queria transformar a rádio universitária num programa transmitido nos canais da universidade afim de atrair pessoas externas, mas ainda não havia ganhado luz verde dos chefões da instituição.
Jaemin fez sinal positivo para Mark começar a disseminar a voz de Johnny para uma universidade veloz em que provavelmente pararia completamente assim que o Suh liberasse a primeira palavra de sua boca, que foi um estridente e meio desengonçado “Oi galera, aqui é o Johnny Suh”, o que provocou uma crise de riso em Mark, que por pouco não caiu da cadeira giratória ao mesmo passo que estapeava um Ten sujo de tinta da oficina de mais cedo.
Johnny engoliu em seco, de uma hora para outra parecia que ele havia perdido todo seu vocabulário garantido nas últimas duas décadas, uma experiência que ele jamais havia vivenciado já que falava mais que a soma de todos alí presentes.
— Eu sei que todo mundo já sabe, talvez seja porque todo mundo viu ou pode ser também pelo simples fato de fofoca se espalhar feito notícia ruim — John estava tão concentrado no que planejara para proferir naquele instante que não deu a mínima para o flash do celular de Sungchan que estourou na sua cara, sabe se lá Deus que legenda ele usara para esse story no Instagram — Mas, se você vive numa caverna e não é a biblioteca, porque se não você saberia também. Eu acidentalmente magoei a garota por quem eu tô fodidamente apaixonado.
Mesmo atento, Johnny não conseguiu evitar direcionar os olhos para Jaehyun e Jaemin que fingiam se beijarem apaixonadamente e teatralmente, o que gerou um breve risinho da sua parte que reverberou em todos os corredores da instituição.
— Eu sei que eu disse que não te queria na frente de todo mundo, mas a verdade é que, caralho... — Johnny expirou muito perto do microfone, o que deu a chance para as escritoras de fanfics de plantão a escrever histórias do Deus do hóquei, Johnny Suh e sua respiração pesada — Eu sei que é clichê dizer, mas eu te quero como nunca achei que fosse querer alguém.
— Quando eu falei aquelas bobagens eu achei que você não me quisesse, que eu 'tava sendo emocionado e requerendo mais do que você 'tava disposta a me entregar, mas não — Johnny mordeu o lábio, incerto sobre como continuar seu monólogo — Eu 'tava muito enganado, se levarmos em conta o estalo da palma da sua mão contra a minha bochecha.
Jaemin e Jaehyun haviam parado com as gracinhas, – embora Jaehyun continuasse no colo do Na tendo sua cintura contornada pelos braços do último – Sungchan mal mexia no celular, os cotovelos apoiados sobre a mesa, esperando com espectativa pelas palavras que deixavam os lábios hidratados de Johnny.
— Me desculpa. Sério, me desculpa, eu fiz tudo errado, eu não deveria ter dito nada daquilo — Outra mordida no lábio inferior seguida de um afago nos cabelos macios — Me perdoa, eu posso até reencenar aquela cena que você adora de “10 Coisas que Eu Odeio em Você”, aquela da música, eu posso...
— Eu prefiro que você cante só pra mim e não para as um milhão de pessoas matriculadas aqui — Um sorriso esplêndido surgiu no rosto de Johnny, iluminando sua expressão no momento em que você adentrou o ambiente, ofegante, de rabo de cavalo e uma pilha de livros em mãos que deveriam estar sendo devolvidos para as estantes da biblioteca, entretanto você se alarmou com a voz das caixas de som e todo seu planejamento para o dia pareceu desimportante de repente. Johnny afastou a cadeira em que estava sentado, fazendo menção de se levantar, no entanto você privou o movimento, colocando as mãos nos ombros do homem a sua frente e se sentando em suas coxas malhadas pela rotina atlética.
Os olhos de Johnny brilhavam quando emergiu a mão na nuca da garota, enquanto a outra a firmava no lugar e impedia que ela fosse embora, não que essa precisasse ser uma de suas preocupações, afinal você queria ficar alí pra sempre no colo do seu então namorado, sua versão do Patrick Verona.
Jaemin, Jaehyun e Sungchan saíram de fininho do estúdio, certificando-se de desligar o microfone de Johnny para o caso de eventos libidinosos acontecerem alí, depois de uma declaração calorosa e uma resposta ainda mais afetuosa. Mas a única coisa que vocês queriam era beijar um ao outro até as bocas ficarem vermelhas e inchadas a ponto de rirem das suas visões.
— Eu te perdôo, Johnny — Você disse, deixando um beijo estalado em cada uma das bochechas do Suh, silenciosamente pedindo perdão pelo tapa que desferiu em uma delas na hora da raiva — Eu provavelmente te perdoaria mesmo se você não gostasse de mim, não sou boa guardando rancor.
Johnny te beijou, segurando sua nuca com certa possessão enquanto a mão entrava em contato de raspão com a pele debaixo da camiseta na qual você estava vestindo, um beijo um pouco mais molhado do que o que vocês deram pela primeira vez uma semana atrás, mas gostoso, porque era com Johnny e ele se mostrava uma verdadeira perdição em todas as suas habilidades.
Com um meneio de cabeça e uma fungada no seu pescoço enquanto os braços te prendiam junto a ele, Johnny sibilou baixo, devagarinho:
— Você é realmente muito boa pra ser de verdade.
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Ch-ch-changes…
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Removemos o pop-up de boas-vindas do painel de novos usuários no aplicativo para Android. A ideia é permitir que eles encontrem e selecionem o conteúdo que lhes interessa antes disso.
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Atualizamos o texto da configuração do blog que dizia "Ocultar blog dos resultados de pesquisa". Infelizmente, nunca conseguimos garantir que o conteúdo fosse ocultado dos rastreadores de pesquisa, a menos que sigam as medidas de prevenção padrão de robots.txt e noindex. Por isso, alteramos o texto para sermos mais precisos. Nós desencorajamos a indexação da pesquisa, mas não podemos impedi-la. Se quiser isolar seu blog completamente da internet externa e exigir que apenas pessoas conectadas vejam seu blog, use a configuração “Ocultar [blog] de pessoas sem conta”, que impede que os mecanismos de pesquisa indexem seu blog.
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Corrigimos um problema na web em que a página de atividades não destacava novos itens quando você navegava a partir do menu Conta.
Na web, removemos o link para alterar o blog a partir do menu Conta, pois ele realmente não fazia parte do menu. Estamos tentando arrumá-lo para facilitar o gerenciamento de seus blogs.
Ao experimentar as novas opções de configuração das abas do painel, quebramos acidentalmente as abas habilitadas com o Tumblr Labs (como, por exemplo, a aba “Notificações de inscrição”). Revertemos essa alteração para corrigir essas abas.
Corrigimos mais problemas com a forma como escolhemos o conteúdo que vai para os feeds RSS dos blogs. Desta vez, foram problemas relacionados à forma como as respostas são exibidas como itens RSS.
Também corrigimos erros de layout da nova navegação do site para desktop, especialmente falhas causadas ao redimensionar a janela do navegador.
Corrigimos uma falha visual no novo teste de design das atividades na web que dificultava a leitura de itens de atividades não lidas em certas paletas de cores.
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Continuamos removendo a opção de usar o editor de posts antigo de mais usuários.
Estamos cientes de um problema que impede a reprodução de alguns vídeos no aplicativo para iOS, e estamos trabalhando para corrigi-lo o mais rápido possível.
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Estamos trabalhando para permitir que vocês respondam posts pelos blogs adicionais! É só o começo, então talvez demore um pouco até lançarmos o teste. Aguardem!
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Processo de criação
Nos fundos da oficina, em seu ateliê, o fogaréu queimava em chamas azuladas aquecendo o velho caldeirão de ferro fundido. Sua mesa de trabalho era uma mistura de equipamentos modernos e arcaicos, panelas de barro ao lado de tubos de ensaio, colheres de pau dividindo espaço na gaveta com mixers de mão, coadores de algodão em cima de centrífugas de última geração.
Nenhum pote, frasco, garrafa ou recipiente tinha rótulo. Uma medida de segurança, é claro, rótulos seriam úteis apenas para intrusos, para Antonn tudo que precisava saber sobre os ingredientes era o cheiro, a cor, a textura. Suas receitas todas gravadas no fundo de seu cérebro, nunca anotadas, nunca registradas.
“Duzentas gramas de unhas do pé, cinquenta mililitros de sangue de bode, dez lascas de canela…” recitava mentalmente colocando item por item no caldeirão.
“Dez gramas de pimenta dedo de moça desidratada” pensou alto colocando as mesmas no pilão e as esmagando antes de as raspar com as pontas dos dedos do mesmo e juntar ao restante no fogo.
“Um pouco disso” pegou um frasco que brilhava na prateleira e fechou os olhos conforme o derramava na mistura, “perfeito” colocou-o de volta no lugar e pegou uma longa concha de ferro para misturar tudo.
Enfiou um dedo na mistura borbulhante sem sentir dor alguma, o lambeu, sentiu a textura, estreitou os olhos e enchendo a boca de saliva cuspiu ao lado em direção ao chão, a cabeça em negação.
“Falta… Isso” pegou um pote escuro cheio de um pó verde musgo e pegando um bom punhado com a ponta dos dedos jogou por cima da mistura, cada partícula que entrava em contato com a mistura borbulhante fazia som de água batendo contra frigideira quente liberando pequenas fagulhas verde limão. De um segundo para o outro, a mistura toda mudou de cor, de uma sopa escura e sem vida, cheia de espuma e coisas estranhas flutuando, tudo assumiu um leve brilho azulado e tornou-se lisa como água pura, sumindo toda a espuma e coisas que antes boiavam. Antonn pegou agora com a ponta escumadeira, colocou algumas gotas no peito da mão e lambeu-a provando.
Assentiu com a cabeça, parecia tudo certo.
Com o olho esquerdo fechado, olhou através do círculo feito pelo polegar e indicador da mão direita na direção do caldeirão. Via ali uma aura mágica, filetes de energia luminosa que flutuavam ao redor do líquido azul, instintivamente sabia o que aquela mistura faria com quem a bebesse. Mas havia escondido ali no fundo, uma outra coisa, um filete de energia que estava mais fraco e apagado, o efeito colateral. Presente em praticamente todas as suas criações, nesta em específico, não queria revelar-se.
Antonn suspirou pesadamente. Precisaria de uma cobaia.
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ask : “Continua a descascar as camadas” mas porquê descascar se as camadas são apenas ilusão/ irreal? durante quanto tempo descascar esta camada? no entanto não há tempo/medida em ‘ ’ não é contraditório?
i-amyou :
É apenas um ponteiro.
Continuar a descascar as camadas implica simplesmente que se olhe para além de todos os rótulos até que não reste qualquer dúvida a não ser a verdade nua e crua. Sim, não há ninguém que tenha de passar por nada, e de modo algum este “despir de rótulos” é uma necessidade. Como tudo o que é partilhado aqui, é apenas um indicador.
E nunca falei de quanto tempo, nem de tempo para o efeito. O tempo também é um conceito como tudo o resto, vá além dele e veja por si próprio. O que estou a apontar está para além de qualquer conceito, incluindo o tempo e o espaço.
Em vez de focar no ponteiro, olhe para onde ele está apontando.
"Keep peeling off the layers" but why peeling it if the layers are just illusion/unreal? for how long to peel this layer? yet there is no time/measure in " " isn't it contradict?
It's just a pointer.
Keep peeling off the layers simply implies that look beyond every label until there's no doubt left but the naked truth. Yes there is no person to go through anything, and by no means is this 'stripping labels off' a necessity. Like everything shared here, it's just a pointer.
And i never talked about how long, or time for that matter. Time is also a concept like everything else, go beyond it and see for yourself. What I'm pointing you to is beyond every concept, including time and space.
Instead of focusing on the pointer, look where it's pointing you to.
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Amigo Dussek,
A bradicinesia pode te levar os movimentos harmônicos do músico- pianista- ator- compositor, mas nunca sua Carioca brasilidade e tudo que deixou como legado cultural!
Por : Fred Borges
Em 13.06.2023- Ainda em estado de choque com o resultado da última das primeiras eleições que o SISTEMA corroeu.
Passado, presente e futuro, um triângulo amoroso, o triângulo de carro indicando cuidado e atenção.Pai, filho e Espírito Santo.
Ouço uma música dos Beatles- In my Life, interpretada pelos próprios. Ouço logo em seguida a música de Eduardo Duzek- Nostradamus e sinto uma banalidade comum daqueles que questionam a própria existência, o vazio, e a existência de Deus.
Sobre o passado, presente e futuro, nunca estamos seguros, somos frágeis, vulneráveis e vestimos carapaças para nos sentir fortes, uma farsa.
Pura bestialidade.
Nas vicissitudes da vida, vícios ganham disfarces e nós profanos, ciganos, vestimos as vestes da imitação de nossos semelhantes.
Sublimamos nossa privacidade, individualidade, por uma procura constante por notoriedade.
Viramos peixes de rede atraindo crustáceos e um monte de lixo-luxo e mediocridade.
Levamos rótulos, definições e as "quatro linhas"do campo e da farda muito a sério, e o Brasil não é , nunca foi e nunca será um país sério.
Os sérios já compreenderam isto e já mudaram de país.
Sinto pena dos emigrantes, fugiram do carma de serem brasileiros e foram ser estrangeiros- brasileiros em outros países.
Mas a estupidez de ser brasileiro ganha outras perspectivas mais inteligentes quando leio a biografia de Eduardo Dussek.
Dono de hits impagáveis como “A Índia e o Traficante”, “Nostradamus”, “Barrados no Baile”, “Doméstica”, “Cantando no Banheiro”, e muitos outros, Dussek formou uma dupla cheia de graça com o compositor Luiz Carlos Góes, responsável pelas letras de vários de seus sucessos. Mas também se habituou a compor sozinho, como no caso de “Alô, Alô, Brasil”, trilha da novela “As Filhas da Mãe” da Rede G, lobo dos homens.
Outro sucesso de Eduardo Dussek é o “Rock da Cachorra”. Curiosamente, a música é de Leo Jaime, mas passou a vida associada a Dussek, que a lançou em 1982. A letra, uma sátira com a desigualdade social brasileira, segue tristemente atual.
Dussek procura, com o riso, levar à reflexão.
E este é o humor que nos ajuda a refletir de maneira disruptiva.Em oposição ao humor que nos faz encarar a tragédia, rotina diária da violência, da insegurança, da desigualdade, da injustiça com faces de " paisagem".
Eduardo é tudo menos " paisagem" ! É holocausto anual das vítimas- cidadãos.
É irônico, sarcástico, censurável, uma mastectomia num corpo sem seios, a amputação de um dedo do meio bom e funcional, outro dedo, este indicador, de Deus, que apontou para terra 'brasiles" e disse:
" Este fará e será a diferença! "
Além desta indicação poderosa, Eduardo nasceu Carioca e nascer Carioca é um privilégio, lá no Rio de Janeiro usa- se sunga por debaixo do terno e a mulheres, ai ás mulheres...lindas e maravilhosas, com um biquíni também por debaixo do terninho, ambos sexos aproveitam o intervalo do almoço para dar um mergulho no mar de Ipanema, Leblon, Leme,dentre outras.
O Rio é uma cultura adversa ao restante do país. O morro ficou com a melhor vista e visão, é preciso viver o morro para viver alma Carioca.
Muitos falam e se gabam em escalar o Everest e chegar vivo até o cume. Não viveram a aventura de viver e morrer e ressuscitar ou reviver o morro.
O morro é o espírito Carioca!
É côncavo Corcovado e convexo por estar um pouco abaixo da linha do mar, mas nem tanto quanto Recife.
Regiões como a Ilha do Governador, Duque de Caxias e Campos Elísios, no Rio de Janeiro, correm riscos de submersão até 2100.
Subvertidos, a maioria dos Cariocas já são desde 1968 na grande Odisseia e no Espaço sideral de Kubrick!
É samba, pagode, carteiro, tornando-se um dos maiores compositores brasileiros- Cartola.
"...Que bobagem as rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai..."
Não haveria Brasil se não houvesse o Rio de Janeiro.
Eduardo é assim, apocalíptico, politicamente incorreto, de uma franqueza que soa como um tapa na cara, e o é, não pela violência, mas pela arte da provocação, do espanto, da bofetada baiana diante da precarização das instituições: família, tradição e propriedade, é anarquista sem rótulo, mas não nega o ganha-pão capitalista, nem que para isto receba porradas de falsos moralistas,e de tamanha política precarizada numa boca banguela de sorriso hipócrita e cínico na baía de Guanabara.
Segue Nostradamus( música) pois o verdadeiro Nostradamus previu a quebra do Brasil por uma praga onde o molusco é o hospedeiro!
Nostradamus
Naquela manhã eu acordei tarde de bode
Com tudo que sei, acendi uma vela abri a janela e pasmei
Alguns edifícios explodiam, pessoas corriam
Eu disse bom dia e ignorei
Telefonei pra um toque tenha qualquer e não tinha
Ninguém respondeu, eu disse: Deus, Nostradamus
Forças do bem e da maldade
Vudu, calamidade, juízo final, então és tu?
De repente na minha frente a esquadria de alumínio caiu
Junto com vidro fumê, o que fazer? Tudo ruiu
Começou tudo a carcomer, gritei, ninguém ouviu
E olha que eu ainda fiz psiu
O dia ficou noite, o sol foi pro além
Eu preciso de alguém, vou até à cozinha
Encontro Carlota, a cozinheira, morta
Diante do meu pé, Zé
Eu falei, eu gritei, eu implorei
Levanta e serve um café que o mundo acabou!

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O que é ESTOICISMO?
O estoicismo é uma filosofia antiga que oferece orientação prática para levar uma vida virtuosa e gratificante. Embora o estoicismo forneça informações e estratégias valiosas, existem erros comuns que as pessoas cometem ao tentar adotar os princípios estóicos. Aqui estão dez erros a serem evitados ao praticar o estoicismo:
Mal-entendido estoicismo como supressão emocional: O estoicismo é muitas vezes mal interpretado como defendendo a supressão das emoções. No entanto, o estoicismo incentiva o reconhecimento e a compreensão das emoções, em vez de suprimi-las. Enfatiza o cultivo da resiliência emocional e a resposta racional às situações.
Negligenciar a importância da virtude: O estoicismo coloca grande ênfase no cultivo da virtude como o bem maior. Não se trata apenas de felicidade ou tranquilidade pessoal, mas de viver uma vida alinhada com os valores morais e agir virtuosamente em todas as situações.
Concentrando-se apenas no controle pessoal: O estoicismo ensina que devemos nos concentrar no que podemos controlar e aceitar o que não podemos. No entanto, isso não significa negligenciar nossas responsabilidades ou tornar-nos apáticos em relação aos eventos externos. É importante agir e lutar por mudanças positivas, reconhecendo que os resultados não estão totalmente sob nosso controle. Sofremos com mais frequência na imaginação do que na realidade.
Ignorar o papel das relações sociais: O estoicismo enfatiza a importância de nossas relações com os outros e nosso dever para com a sociedade. Isso nos encoraja a cultivar virtudes como bondade, empatia e justiça em nossas interações com os outros. Negligenciar esses aspectos pode levar a uma interpretação estreita e egocêntrica dos princípios estóicos.
Superidentificação com o rótulo estóico: Embora seja benéfico estudar e adotar os princípios estóicos, é importante lembrar que o estoicismo é apenas uma filosofia entre muitas. A superidentificação com o rótulo estóico pode levar a um pensamento rígido e a uma mentalidade de exclusão em relação a outras ideias filosóficas.
Buscando total desapego das emoções: O estoicismo nos ensina a desenvolver um senso de equanimidade e não ser governado por nossas emoções. No entanto, isso não significa nos desligarmos completamente de nossos sentimentos. As emoções podem fornecer informações valiosas e guiar nossas ações, por isso é importante encontrar um equilíbrio entre razão e emoções.
Negligenciar o autocuidado e a autocompaixão: O estoicismo enfatiza a importância da autodisciplina e do autoaperfeiçoamento. No entanto, é fundamental lembrar que o autocuidado e a autocompaixão são componentes essenciais para uma vida saudável e equilibrada. Ser muito duro ou exigente consigo mesmo pode levar ao esgotamento e sofrimento mental. Deixe de ter esperança e deixará de temer.
Vendo o estoicismo como uma solução rápida para todos os problemas: O estoicismo oferece ferramentas e perspectivas valiosas, mas não é uma fórmula mágica para resolver todos os desafios da vida. Leva tempo e prática para integrar os princípios estóicos em nossas vidas de forma eficaz. Esperar resultados instantâneos ou usar o estoicismo como forma de contornar o crescimento pessoal pode levar à decepção. Enquanto esperamos a vida, a vida passa.
Ignorar as emoções como irracionais: O estoicismo encoraja a racionalidade e o julgamento fundamentado. No entanto, é um erro descartar todas as emoções como irracionais. As emoções podem fornecer percepções valiosas e servir como indicadores de nossos valores, desejos e necessidades. Reconhecer e compreender nossas emoções pode levar a uma tomada de decisão mais informada. A ignorância é a causa do medo.
Negligenciar o momento presente: O estoicismo ensina a importância de focar no momento presente e aceitar as coisas como elas são. No entanto, não se trata de nos resignarmos à passividade ou à indiferença. É essencial encontrar um equilíbrio entre aceitar o presente e agir para moldar nosso futuro.
Lembre-se de que o estoicismo é uma filosofia destinada a guiar nossas ações e atitudes, mas cabe a cada indivíduo interpretar e aplicar seus princípios de forma alinhada com seus próprios valores e circunstâncias.
Leia e ouça os e-books e audiobooks grátis, sobre o ESTOICISMO, na VirtualBooks:
E-BOOK GRÁTIS:
Meditações \ Marco Aurélio _______Para ler: https://bit.ly/3ODjxDm
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Superlista de hábitos, manias e trejeitos para personagens
Olá, escritores!
Hoje eu trouxe mais uma superlista para vocês, com hábitos, manias e trejeitos que podem ser usados para os mais diversos personagens e situações, dando mais realismo e ajudando nas descrições.
Confira a lista abaixo:
A
Abaixar a cabeça
Abraçar o próprio corpo
Abrir os braços
Acumular / não jogar coisas fora
Ajeitar as próprias roupas
Ajeitar óculos com a ponta dos dedos
Ajeitar-se onde estiver sentado
Andar descalço
Andar de um lado para o outro enquanto fala no telefone
Andar / ficar nu
Arregalar os olhos
Assistir os mesmos filmes/séries várias vezes
Assistir TV enquanto come
Assoar o nariz
Assobiar
Apertar cravos / espinhas
Apertar o botão “soneca” do despertador e voltar a dormir
Apoiar o rosto com a mão
Apontar o dedo indicador
Arrancar rótulos de embalagens
Arrotar
Arquear as sobrancelhas
Assentir com a cabeça
B
Balançar a cabeça de um lado para o outro
Balançar a cabeça em negativa / descrença
Balançar as pernas
Batucar os dedos em superfícies
Beber
Beijar de olhos abertos
Beliscar a si ou a outros
Bocejar
Brincar com barba/ bigode
Brincar com objetos
C
Cantarolar
Cantar no chuveiro
Cerrar os punhos
Cerrar os dentes
Checar as horas
Checar redes sociais / notificações
Chupar bala / doces
Chupar cubos de gelo
Chupar dedo
Coçar a cabeça
Coçar o nariz
Coçar o queixo
Colecionar objetos
Colocar a língua para fora para se concentrar
Colocar objetos na boca
Colocar os pés sobre mesa/outras superfícies
Colocar um guardanapo no colarinho / sobre o colo
Começar a fazer coisas sem terminá-las
Comer “besteiras”
Comer de boca aberta
Comer com os cotovelos à mesa
Comprar coisas que não precisa
Comprar em brechós / antiquários
Colocar a mão sobre o próprio peito
Colocar as mãos nos bolsos
Colocar as mãos nos quadris
Colocar o cabelo atrás da orelha
Contar histórias
Corrigir a gramática de outras pessoas
Cozinhar
Cruzar os braços
Cruzar as pernas
Cuspir bebida / comida
Cuspir enquanto fala
Cuspir no chão
Cutucar feridas
D
Dar de ombros
Dar gorjeta
Dar socos no ar em comemoração
Dar tapinhas nas costas
Dançar
Depilar-se
Desculpar-se por tudo
Desmontar objetos
Desenhar
Desviar o olhar
Divagar
Dobrar página do livro enquanto está lendo
Dormir muito tarde ou muito cedo
Dormir abraçado com bichinho de pelúcia / travesseiro
Dormir com a televisão ligada
E
Encarar as pessoas
Encostar-se em paredes
Engasgar-se
Engolir em seco
Enrolar mechas de cabelo com os dedos
Erguer as sobrancelhas
Escrever com uma mão, mas fazer todo o resto com outra
Esconder a boca com a mão para rir
Esconder o rosto com as mãos
Esfregar as mãos
Esfregar os olhos
Espalmar a mão em superfícies
Espreguiçar-se
Estalar a língua
Estalar o pescoço
Estalar os dedos
Erguer as mãos
Exercícios físicos
Experimentar roupas
F
Falar alto/ baixo
Falar com plantas / animais
Falar de boca cheia
Falar dormindo (durante o sono)
Falar de si mesmo em terceira pessoa
Falar muito rápido / muito devagar
Falar palavrões
Falar sozinho
Fazer / ajeitar rabo de cavalo
Fazer artesanato
Fazer aspas com os dedos
Fazer barulhos estranhos com a boca
Fazer citações
Fazer contas com os dedos
Fazer coreografias
Fazer hang-loose com a mão ( 🤙 )
Fazer listas
Fazer piadas
Fazer várias coisas ao mesmo tempo
Ficar curvado no computador / telefone
Ficar na ponta dos pés
Fofocar
Franzir o cenho
Fumar
Fungar
G
Gaguejar
Gastar mais dinheiro que ganha
Gesticular enquanto fala (“falar com as mãos”)
Gravar diálogos de filmes / séries
H
-
I
Ignorar mensagens
Imitar coreografias
Imitar tom de voz / gestos de outras pessoas
Interromper / falar por cima dos outros
J
Jogar lixo no chão
Jogar no celular
Jogar tarot
Jogar videogame / jogos online
Juntar as mãos
L
Lamber / umedecer os lábios
Lavar as mãos constantemente
Ler em transportes públicos
Levantar o polegar em aprovação
Levantar o dedo indicador
Limpar o nariz com o dedo
Limpar os dentes com um palito
Lixar as unhas
M
Mania de limpeza
Mascar chiclete
Massagear as têmporas
Mastigar a ponta do cabelo
Mentir
Mexer no cabelo
Molhar a ponta do dedo antes de virar a página de um livro
Morder a parte interna da bochecha
Morder a ponta de caneta / lápis / outros objetos
Morder lábio
Mostrar a língua
Mostrar o dedo do meio
Murmurar
N
Nomear objetos inanimados
O
Observar as pessoas
Olhar de lado (soslaio)
Olhar-se em qualquer espelho / superfície espelhada
Olhar para o céu / estrelas / nuvens / o “nada”
Olhar para os próprios pés
Ouvir música enquanto está fazendo outras atividades
P
Passar a língua nos dentes
Passar batom
Pentear o cabelo
Pensar demais
Pigarrear
Pintar o cabelo
Pintar unhas
Piscar um dos olhos
Presentear
Prestar atenção em horas “iguais” (ex. 11:11)
Procrastinar
Pronunciar certas palavras de forma errada
Pular refeições
Puxar a pele da unha (cutículas)
Q
Queimar objetos
Queixar-se
R
Rabiscar
Ranger os dentes
Rasgar papel
Rebolar
Reclamar
Repetir palavras / expressões
Responder mensagens rápido
Resolver cubo mágico
Retocar a maquiagem
Revirar os olhos
Rir de nervoso
Roer unhas
Roncar
Roncar no meio de uma risada
Roubar objetos de pequeno valor (cleptomania)
S
Secar suor
Sentar de pernas dobradas
Sentar de pernas abertas
Sonhar acordado
Sonambulismo
Sorrir sem mostrar os dentes
Sotaque
Soprar bolhas
Suspirar
T
Tagarelar
Tensionar o maxilar
Tirar cera do ouvido
Tirar coisas da comida (ex. milho, cebola) antes de comer
Tirar fotos / selfies
Tocar instrumentos
Tocar o próprio rosto
Tocar nas pessoas enquanto conversa
Trançar o próprio cabelo
Tropeçar
U
Usar diferentes tons de voz durante a conversa
Usar emojis
Usar gírias
Usar gírias / falar frases antigas
Usar maquiagem
Usar objetos como microfone / instrumentos
Usar óculos sem necessidade
Usar palito de dentes
Usar roupas “de marca”
V
Verificar o celular o tempo todo
Virar uma moeda/objeto entre os dedos
X
-
Y
-
Z
Zombar
--
Beijos e até mais!
#personagens#desenvolvimento#dica de escrita#dicas de escrita#Escritores#escrita criativa#escrita#livros#livros nacionais#writing#writing tip#Writing tips#autores#superlista#habitos#manias#trejeitos#dicas para personagens#superlistas
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Parte de si sabia que não podia abaixar a guarda --- a outra ainda estava gritando, a plenos pulmões, que devia estar virado no jiraiya, em coma alcoólico depois de mais uma noitada em Buenos Aires ---, mas como podia ignorar a homenagem? Adorava festas: quando era convidado de honra, então... Leonardo não passava uma oportunidade de aparecer e, à medida em que se movimentava pelo Salão de Bailes, mais alterado do que o normal, ria a plenos pulmões e flertava com as mais diferentes espécies: os fios claros brilhavam à luz do luar e ele se sentia quase energizado, a efervescência do vinho adormecendo qualquer (pouca) inibição que tivesse. Oh, não o entendam mal: Leo estava em pânico, mas o vinho sempre foi capaz de deixá-lo mais relaxado. Depois de mais uma taça, levantou o indicador para a dama, no meio de uma risada, para acenar na direção do bar.
Algo o dizia para continuar se movimentando e, embora o mundo estivesse meio embaçado, Bellini conseguiu ultrapassar a série de obstáculos e encontrar o bar, debruçando-se sobre ele para pegar logo mais uma garrafa do vinho feérico, ciente que o bartender não estava nada feliz com a proatividade. “Onde eles põem a safra?” Franziu o cenho, pendendo a cabeça para o lado ao analisar o rótulo antes de dar de ombros, desarrochando a rolha, ou... Tentando. Cazzo, por que não ‘tava abrindo? Leo sentiu a garganta fechar no mesmo momento, frustração percorrendo as veias com certa rapidez. “Rola dar uma mãozinha?” Virou para a primeira pessoa à sua direita, suspirando mentalmente por se tratar de mais um humano, como ele. “Eles fecham de um jeito esquisito.” Acenou na direção da garrafa semiaberta, já praticamente a entregando para a pessoa. “Divido o lucro contigo, pode ser?”
#keystarter#a gente ignora o primeiro parágrafo flw vlw#vou responder os starters do pessoal tb! mas calma que eu sou @lenta#ih gente dkpaskdpoasd n me perguntem q q é isso#dá pra rolar mta coisa o céu é o limite
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No interior distante havia uma aldeia. Nessa aldeia, um homem que vivia sozinho. Não que a aldeia apenas contemplasse aquele habitante, mas porque sempre fora o único residente na pequena casa caiada ao cimo da ladeira, de janelas verdes e telhas onduladas de barro. Chegara solteiro à meia-idade, e sentava-se na soleira da porta ao entardecer, sem que voz feminina o chamasse para o caldo a fumegar da panela preta de três pés, ou que mão delicada lhe pousasse no ombro, enquanto uma última brasa queimava a mortalha incandescida entalada nos dedos. No quarto, antes de apagar a luz, imaginava o sussurro meigo e os dedos entrelaçados nas madeixas brancas pousadas na nuca, num sopro de boa-noite que só as dobradiças enferrujadas da cama de ferro interrompiam. Certa manhã, sentado à soleira da porta, segurando entre os dedos a mortalha ainda húmida de saliva, escutou ao fundo da ladeira o roncar de um motor, assomando-se à esquina a furgoneta que, num ápice, estacionara em frente a si. Lá dentro, por entre um emaranhado de papéis, sacos de fruta e outros víveres, surgiu o rosto arredondado e imberbe que lhe ofereceu um – Bom dia! - antes de abandonar a cabine, dar a volta pela caixa de carga e plantar-se no passeio ao seu lado, contemplando embevecido a tralha acumulada entre os taipais. – Então homem! Diga lá em que lhe posso servir hoje? A furgoneta escondia-lhe o sol, e da soleira da porta podia agora ver melhor a figura próxima de si. Usava uma camisa de flanela ao xadrez, e umas calças de ganga coçada, com um remendo de couro cozido entre os bolsos de trás. – Então, nada! O que me falta vossemecê não carrega entre esse entulho! - Surpreendido, o homem da furgoneta sentou-se na soleira da porta, tocando com os nós dos dedos no braço de seu cliente – Então o que poderá querer que eu aqui não tenha? – perguntou. – Uma mulher! Quero uma mulher! Tem aí alguma? Debruçado sobre a carga, o homem do ferro velho sibilava uma moda enquanto rebuscava o fundo da caixa. – Ah, aqui está ele! – gritou, exultando de felicidade com um objecto transparente seguro entre as mãos. – Pegue lá, homem! É para si! – É para mim o quê, essa garrafa vazia? O homem do ferro velho fitou-o com severidade, corrigindo a conclusão a que, precipitadamente, o seu cliente havia chegado. – Isto é um anemómetro! O sol incidia sobre o vidro, encandeando o homem sentado na soleira da porta e acrescentando mais dúvidas àquela visão cristalina. – Deixe-se de coisas! Isso é uma garrafa vazia! Agachando-se junto ao seu vacilante cliente, o homem do ferro velho colocou o objecto em frente ao rosto, alinhando-o com o olhar incrédulo do destinatário de tão obtusa ideia. - Na madrugada de amanhã, no alto do seu telhado, aponte a entrada do anemómetro para Este. Mal a brisa ecoe no depósito, sinal de que a frequência de recepção está correcta, despeje o equivalente a quatro litros para dentro deste receptáculo específico de armazenamento! – Receptáculo específico de armazenamento? – retorquiu o cliente desde a soleira da porta - Isso é um alguidar de plástico! – Faça como lhe digo! – disse-lhe o homem do ferro velho, enquanto se levantava e rodava o porta chaves na ponta do indicador. – Não se esqueça: na madrugada de amanhã, no cimo do seu telhado, com o alinhamento correcto do anemómetro a Este, e o equivalente a quatro litros do seu conteúdo despejados para dentro do receptáculo específico de armazenamento, obtém a fórmula exacta de alcançar o maior dos seus desejos! Abriu a porta do condutor, sentou-se e meteu a chave na ignição, olhando para o cliente que em momento algum se levantara da soleira da porta, com um anemómetro e um receptáculo específico de armazenamento junto a si, vendo a furgoneta a desaparecer depois de dobrada a esquina ao fundo da ladeira. A noite finalmente chegara, e com ela a curiosidade que outrora se assemelhara a intento parvo, mas que uma súbita tentação fizera olvidar. Saltou da cama, abriu a janela e enfiou o anemómetro dentro do receptáculo específico de armazenamento. De seguida, colocou tudo sobre o telhado e pulou levemente para cima da superfície ondulada. Pé ante pé, alcançou o topo, pousando os instrumentos que lhe trariam a felicidade suprema na trave de madeira que sustentava aquela mancha cor de barro. Levantou o anemómetro o mais alto que consegui, voltando-o para Este na esperança de obter a sintonia correcta o mais rapidamente possível, segurando entre as pernas o receptáculo para onde despejaria o conteúdo equivalente a quatro litros de algo que ainda não entendera. A madrugada aparentava acalmia, e um horizonte azulado anunciava a alvorada que em breve chegaria. Por entre o crepúsculo surge uma rajada repentina, como golpe de nortada num final de tarde de Agosto, desequilibrando-o e fazendo-o deslizar telhado abaixo, arrastando consigo o receptáculo entre as pernas e o anemómetro erguido bem alto, não fosse o imprevisto quebrar a sintonia entretanto conseguida. Viu-se caído subitamente sobre as pedras da calçada, e sobre a ilusão de onde saíra, com um alguidar de plástico quebrado junto aos seus pés, e os estilhaços espalhados pelo chão de uma garrafa vazia de gasosa. Os primeiros raios do amanhecer incidiram sobre um pedaço maior de vidro estilhaçado no chão. Ainda dorido da queda, levantou-se e observou pasmado a maravilha nascida em frente aos seus olhos. A figura de uma jovem esbelta surgia brilhante por entre os pedaços de vidro quebrado no chão, numa forma esculpida como perfeita imagem na mais formosa moldura. Os cacos de telha reflectiam no seu vestido, dando-lhe cor e movimento, e o dourado da aurora pintava-lhe as tranças do cabelo louro. Agarrou naquele pedaço intacto do rótulo da garrafa, e abraçou-o docemente. Deitado na cama, observava o sonho concretizado pousado na mesa-de-cabeceira, brilhante como os raios de sol entrados pela janela. Esquecera o corpo dorido e pisado, e os instrumentos que consumaram intento originalmente dúbio, quebrados e espalhados na calçada. Apontado a Este, desde o orifício de entrada do anemómetro até ao receptáculo específico de armazenamento, nem bom vento nem bom casamento, recolhidos em quantidades equivalentes a quatro litros de coisa nenhuma. Apontada a Este, a ilusão esculpida como perfeita imagem na mais formosa moldura, esquecida e esvaída como a brisa que ecoa num depósito de meia-idade… Rui Guedes ©2020 Imagem de pinterest.com
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Ch-ch-changes…
🌟 Novidades
Continuamos disponibilizando o recurso de enquetes para mais pessoas! Devagar e sempre, e corrigindo os bugs antes poder de dar acesso a mais gente. Se você ainda não tem, aguarde só mais um pouco!
Substituímos o indicador “novo” ao lado do ícone do TumblrMart na web por um pouquinho de brilho. Além disso, assim que você acessa o TumblrMart, ele desaparece.
Alguns de vocês já começaram a ver a aba “Hoje” na página Explore, que apresentará em tempo real o que anda acontecendo no Tumblr.
Na web, os botões que aparecem na imagem que você adiciona a um post agora apresenta rótulos. A ideia é tornar o editor de posts mais amigável aos leitores de tela.
Agora na web, você verá uma mensagem bastante útil quando chegar ao final de um feed (em uma página de tags com poucos resultados, por exemplo) ou ao visitar um feed completamente vazio (na aba "suas tags", caso não siga nenhuma tag, por exemplo).
Você não pode mais formatar uma pergunta de enquete. Isso estava fazendo com que o HTML ficasse visível quando o post fosse publicado.
A mensagem inicial do Kokobot agora inclui a informação sobre como parar de receber mensagens (basta responder “parar”).
🛠️ Melhorias
Corrigimos um problema na web para dispositivos móveis em que o botão “Invocar caranguejos” apareceria por cima de outros botões. Ele agora desaparece após 5 segundos.
A versão 28.0 dos aplicativos para iOS e Android traz uma correção que melhora as cores usadas nas pesquisas em determinadas paletas de cores.
Corrigimos um problema na web para dispositivos móveis que impedia a criação de blogs adicionais.
Corrigimos outro problema na web para dispositivos móveis que impedia os usuários de acessar mensagens.
Corrigimos um problema que fazia com que o editor de posts desse erro ao reblogar algumas enquetes.
Corrigimos um problema que possibilitava que o total de resultados da votação fosse superior a 100%.
Corrigimos um problema que fazia com que, por vezes, os resultados da enquete não fossem carregados nas notas de reblogue.
Na web, corrigimos um erro que fazia com que a atribuição de reblogue não aparecesse nos posts na aba de curtidas na visualização do blog.
Corrigimos um erro que fazia com que alguns posts incorporados fossem exibidos com barras de rolagem.
🚧 Em andamento
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As mãos de Minseok suavam. O coração faltava sair pela boca.
Não que ele não tivesse feito muitas chamadas de vídeo pelo Skype. Era, sem segredo algum, parte do trabalho, e com isso ele estava mais do que acostumado. Fora as horas de lives, duetos com outros artistas, e entrevistas quando ele não poderia dar o ar da graça. Naquele momento, porém, as circunstâncias mudavam seu estado de ânimo. Desde que entrara numa sala de conversa online, num dia qualquer, dedicada à ele por fãs, apenas por diversão sob um aleatório pseudônimo, não esperava despertar interesse por alguém --- por motivos óbvios, ele não queria conversar sobre si mesmo com alguém que achava que ele era perfeito ou algo perto disso. Mas o que começou como uma brincadeira (conversar com uma fã sem ele saber que era ele do outro lado), se tornava algo a mais. Afinal, @jungwrites se mostrou alguém fora dos parâmetros que Bae, instintivamente, estabeleceu para uma admiradora da sua arte. Ela tinha suas preferências, uma grande personalidade, defeitos como qualquer um e o deixava sempre esperando pela próxima conversa. Em alguns momentos até esquecia-se de onde a havia conhecido, para ser honesto.
Contudo, ele sabia que soava suspeito não querer fazer uma chamada com ela. Um fake, um estranho, um pervertido. Ele não a culparia por nenhum desses rótulos, caso ela realmente pensasse daquela forma --- ele pensaria, em seu lugar ---, mas a dúvida era grande. Qual seria a sua reação? Ela gostaria de saber que era ele ou ficaria irada por ele ter escondido a verdade por todo aquele tempo? Preferiria não manter mais contato? Se comportaria de forma diferente? Entre tantas possibilidades, uma coisa era certa, ele deveria arriscar. E antes que ela pudesse finalmente atender a chamada, ele uniu as mãos em forma de prece, os indicadores tocando os lábios para que pudesse esconder o nervosismo e, ao mesmo tempo, intercedesse pela reação menos pior.
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can’t sleep? (daddie)
send me ( + ) “can’t sleep” to have a tired conversation with my muse in the middle of the night
Outra noite. Outro golpe. Outra dose. Outras irritações, outras decepções e novas tristezas. O arsenal de sentimentos que vinha preenchendo um corpo tão pequeno parecia não condizer com os sorrisos charmosos que ela lançou para as pessoas durante a noite inteira naquele bar. Bar, aliás, que começava a lhe enojar. E não era um nojo formado pelo cheiro de cerveja velha e de homem suado, tampouco pelos tampos de madeira que estavam sempre úmidos e os copos mal lavados, não. Lhe enojava porque era palco de sua maior perda e, automaticamente, sua maior perdição. Se impressionava com a capacidade de Dominique de agir como se absolutamente nada tivesse acontecido, como se o cheiro de seu perfume já não estivesse mais impregnado em suas roupas, como se o mundo tivesse continuado a girar.O mundo de Addison não girava mais.Seus afazeres vieram em um piloto automático, porque a nova zelandesa não conseguia pensar. Sua mente estava atribulada, saudosa, machucada, apaixonada. E cada vez que os olhos recaíam sobre aqueles tão bonitos, ela sentia a dor da perda uma nova vez. Dramática, exagerada, o que fosse, mas para a Bae era como se uma parte sua tivesse sido arrancada junto daquela despedida.O tempo passou. O bar fechou. As pessoas foram embora e a única luz que iluminava o local era a luz da lua. Os bartenders não estavam mais ali, mas Addison continuava sentada em uma cadeira, as pernas entreabertas de forma nada feminina e a garrafinha de soju entre ambas as mãos, para que o indicador e polegar esquerdos arrancassem o rótulo, pedacinho por pedacinho. Seus olhos miravam as próprias botas, no entanto ela não via coisa alguma, apenas flashes de memórias de noites semelhantes, mas que tinha Dominique em seu colo, rindo.A questão a despertou e ela ergueu os olhos borrados — mistura de sombra, lápis, delineador e lágrimas — para a imagem da ex-namorada. Sempre tão, mas tão linda. “—— Just a lot on my plate, ey.” O sotaque soou até soturno na voz baixinha da estrangeira, que suspirou e tentou arquitetar um sorriso, porém sabia que ele tinha vindo quase melancólico. Tinha decidido que não ia falar muito mais do que aquilo, tinha se prometido que não iria se arrastar e se humilhar por Dominique novamente, muitas, muitas promessas, que Addison tinha feito, mas o álcool que corria em seu sangue não. “—— You know what?” A retórica foi feita quando Dominique já dava as costas e em um riso sem humor, erguendo-se da cadeira, Addison limpou uma lágrima teimosa que escorria em sua bochecha. “—— No. You don’t get to do this! You don’t get to come to me as if nothing happened, I won’t take it!” Conforme falava, sua voz se tornava um pouco mais alta. Desesperada.“—— Ya so fucking cynical, how can you come to me like-” O coração estava acelerado, as bochechas quentes e as mãos com as pontinhas dos dígitos esbranquiçadas pela forma como apertava a garrafa. “—— You don’t get to act like my friend, you’re not a friend. You never were.” Deixou a garrafa sobre a mesa, esbarrando seu ombro no de Dominique ao caminhar para se retirar. “—— Fuck you, Nicky.” Mais ressentido do que irritado, as palavras chulas serviram para adornar a tristeza de Addison antes que ela pudesse finalmente sair daquele bar.
#jemcarstzirs#❛ ☆ ask memes —— answered#❛ ☆ ch. addison bae#ai........#né?#muito que bem#é isto#taí a personalidade da addison inteirinha#❛ ☆ ask memes: can't sleep?#❛ ✉ answered memes —— ( mozi )#❛ ♡ even my phone misses your call by the way —— ( addison & dominique )#❛ ✉ for my partners —— ( mozi )
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