#quero ser quem eu sempre quis ser quero ser quem meus pais querem que eu seja
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girls be like "i'm fighting demons" and the demons are girlhood memories and wounds that will never be truly healed
#girlhood#to passando por umas merdas#queria proteger ela (eu) de mim mesma e do mudno e de tudo e todos quero ser a pessoa que que sempre precisei#quero ser quem eu sempre quis ser quero ser quem meus pais querem que eu seja#quero ser o suficinete
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Eu me lembro de voce aqui no ano novo e no natal do ano passado.
Sinto muito se te ofendi por me senti tao feliz por ver você cozinhando para nós
Talvez alguém tentou te taxar de empregada mas no fundo me senti amado por uma mulher
Peço perdão por ter rido na mesa quando conversavamos almoçando
Isso eu digo sobre as loiras que as vezes estão aqui comigo
Você triste por eu estar bebendo uma cerva que eu já nem curtia tanto tenho medo do efeito do álcool em ti e eu ficar mau com a minha senhora que sempre acolhe minhas amadas em pró de mim
Eu relutei em te ver outro dia me senti loucamente apaixonado
Não sabia como lidar com a frieza que você iria me mostrar preferi ficar distante ate sentir sua distância para mim
Desculpa mas hoje quero te perguntar
Sou só eu que me sinto com um elo ligado a ti como se sem isso a vida perdesse o sabor a cor a vida?
Hoje sai para uma pequena compra e cantei para ti enquanto andava de bicicleta
Não esta tudo bem não poder concretizar isso
Como disse a menina que não lembro o nome pois me parecia evelyn ela disse voce vai na sua namorada afirmando assim de um jeito como se fosse minha mãe e perguntou como vocês namoram sem se ver sem se dar alento?
Outro dia me falaram que isso faz parte da minha caminhada
Mas meu pai diz que sonha em eu ter uma namorada transexual igual a mim para cuidar dela do jeito que eu faço com as minas que os pais a mim as confiaram
Tentam entender porque chamar de menina ou mulher é simplesmente porque elas de homem ficarão transudas e nao encontraram alento e durante esse caminho de menina encontrarão sua amada e assim se chamarão homem
Outro dia por exemplo eu acordei galudo fiquei super mau outra mina também e eu fiquei preso em beber café e fumar diante disso busquei Deus orei coloquei o nome das pessoas em oração e passou enfim espero que você fique bem entenda o progresso sem preconceito eu passei e ainda passo por projetos de melhoras
Falar de você não tem como não falar desse processo e religião
Você que sempre foi alento e segurança para mim
Bem sinto saudades mas hoje quem não se sente pronto sou eu apesar de estar imaginando uma viagem para a primavera e você bem que podia ser minha cia junto da minha senhora para Búzios que sempre quis conhecer!
Vamos fretar aquele ônibus para galera que ja ta certo das loiras todas querem ir eu sempre rezo oro peço por vocês ate os mais problemáticos e chatinhos
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CONHEÇAM A SANTISSIMA VIRGEM quando CRIANÇA.
Anos depois Maria parecia o mesmo querubim de sempre. Seu rostinho mais afunilado era cada vez mais doce e resplandecente de luz. Adorava cantar orações que ela mesma compunha. “O que fazes aí, Maria??...” perguntou a mestra. “Eu converso com Deus! Não imaginas como posso senti-Lo bem pertinho. No coração... Que Ele perdoe minha soberba. Mas nunca me sinto sozinha..."
"Olhe lá! Naquele lugar está o Santo dos Santo!! Em meu coração vejo Deus em sua Glória atrás do véu do Tabernáculo sempre me dizendo: “Eu te amo!” e eu respondo: “Eu também!” Sinto-me derreter a cada palpitação neste beijo recíproco..."
“Sabe Mestra, estou junto de vós, mas é como se um círculo de fogo me separasse e ficasse só Deus e eu. Sei que pelas Leis toda menina tem que se casar e ser mãe. Mas mesmo que eu tenha de obedecer a Lei, obedecerei essa Voz que me diz: “Eu te quero!...” Acho que essa doce e invisível presença me ajudará... porque é Ela que assim quer..."
“Sabe mestra, eu não tenho mais nem pai nem mãe... e só o Eterno sabe como esta dor me purifica... Obedeço cegamente Sua Voz. Ela me ensina que quem quer acompanha-Lo tem que ir além dos pais terrenos... Eles são os guardiões que querem conduzir-nos à alegria. Porém do modo deles. Não sabem que há outros modos que conduzem à alegria Infinita....”
“Eu os teria deixado para seguir esta Voz que me chama: “Vem, ó minha querida!...”
Meus pais eram santos e justos e com certeza Deus falava com eles como fala comigo. sei que com o meu sacrifício apresso a chegada do Messias que lhes abrirá as Portas do Céu...”
“Mas querida, como irás persuadir um noivo que vier a te amar?” “Deus abrirá seu coração à Luz e a vida perderá os espinhos da sensualidade para torna-la uma flor pura com perfume de caridade. Quando chegar a hora, direi o meu segredo... e ele vai aceitar!..”
Ao ler a profecia de Daniel, Maria soube que a chegada do Messias seria abreviada pelas orações. Estava próxima! Em seu íntimo o que mais desejava era conhecer, ouvir e servi-Lo. Exultava só de imaginar que isso pudesse acontecer. “Mestra! Mas não seria aquele Deus Poderoso que fez o Monte tremer!! Não!!... Eu não ousaria levantar o olhar para a sua Glória.”
“É por isso que gosto de olhar meu coração. Aqui dentro vejo uma Face doce e amorosa que me sorri e abençoa. Sou pequena como uma pombinha e frágil como o caule de lírio que só sabe exalar perfume sem oferecer resistência ao vento. Ele só leva e espalha sua doçura perfumada. Deus é o meu Vento de Amor!!... Ah! Perdão mestra!! Esta Voz saiu do meu coração... Eu bem que a vigio para que não fale... mas ela transborda de mim. Perdoa! Eu sou um nada...”
JESUS FALA A VALTORTA
“Maria sempre se recordou de Deus e pensava estar sonhando. Na verdade revia tudo que seu espírito vivenciara no Céu junto ao Pai desde o momento em que foi criada, até o dia em que se uniu à carne. Tinha a faculdade de recordar, de ver e prever pelo atributo da Inteligência Perfeita. Tudo isso são Mistérios altos demais para que possais compreender.”
“Maria era a cheia de Graça! A Graça Una e Trina estava Nela e a preparava como Esposa para as Núpcias. Preparava-a como um leito nupcial para a prole, (Humanidade) divinizando-a para sua Maternidade Divina.”
“Foi Ela quem veio concluir o Ciclo dos Profetas do Antigo Testamento e abrir o Novo Ciclo dos porta-vozes de Deus no Novo Testamento. Maria foi descobrindo aos poucos as palavras de Ciência Eterna traçadas pelo dedo de Deus em seu coração. Como todos os santos Ela se recordava de tê-las ouvido quando foi gerada.”
“Mas se Maria não se recordava de tudo sobre sua Missão futura é porque Deus deixa certas lacunas por sua Bondade e Prudência. Somente quando quis, Maria foi plena do Espírito compreendendo seu real papel na Redenção do Mundo.”
O EVANGELHO COMO ME FOI REVELADO - MARIA VALTORTA.
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LEGACIES ASK MEME! Parte I: sentence starters & prompts
Encontre aqui os eventos para se guiar.
O Primeiro Sinal
"Que saco, me interromperam fazendo algo importante!"
"Eu estou com medo. Não consigo achar (nome), pode me ajudar a procurar?"
"Você não parece bem, quer ajuda para voltar ao seu dormitório?"
"Duvido você entrar nessa porta comigo sem saber pra onde vamos."
"Sempre quis visitar (Nome de local non-maj). Vamos?"
"Ah! Não acredito que logo na minha vez de conhecer (cidade) você entrou na porta junto comigo! Que saco!"
"Com tantas coisas para comer e lugares para visitar nas portas músicas você está se preocupando em olhar livros?"
"Os livros são a parte mais legal do Jardim da Ordem, você nçao vai me convencer do contrário.
"O que você pefiu para a Excalibur? Não vou contar pra ninguém se me disser!"
Envie 🧦 para ser surpreendido usando roupas inusitadas por MUSE.
Envie ✈️ para visitar uma cidade non-maj com MUSE. (pode especificar ou não)
Envie 🧲 para esbarrar com MUSE durante a confusão.
Envie 🏰 para que MUSE te acompanhe até seu dormitório.
Baile da Lua de Sangue
"Eu fiquei pensando... E se você entrar no baile de par comigo?"
"Uau, eu realmente gostei do que você está vestindo."
"Eu odeio essas danças, nunca consegui aprender direito. E ainda escolheram a mais difícil!"
"Duh, é claro que vamos dançar a valsa da lua juntos."
"Eu... Queria te convidar para ser meu par na valsa da meia-noite."
"Quero que fique claro que só vou dançar com você porque é o que meus pais querem!"
"Sabe, eu estou sem par, você está sem par... Já é quase meia-noite... Acho que é um sinal!"
"Tá insinuando que eu não conseguiria desvendar esse labirinto?"
"Não sei se quero fazer uma pergunta para essa fonte da verdade..."
"Eu me perdi aqui. Pela Excalibur, me ajuda a sair!"
"Olha, já deve ser a décima vez que você tenta desvendar essa charada. Não acha que está na hora de desistir?"
"Eu vou resolver a charada nem que fique a noite toda aqui."
"Só quero descansar por um tempo, pode fazer o favor de me deixar em paz?"
"Ah, eu só estava descansando antes de voltar para a festa, pode ficar e me fazer companhia se quiser."
"Será que podemos patinar nas nuvens e repetir a cena daquele filme non-maj Dirty Dancing?"
"Vamos apostar corrida na pista de patinação!"
"Não gosto de você e nem você de mim, então você fica desse lado aí e eu fico aqui. Só quero curtir a patinação."
"Vai ficar sentado o tempo todo? Vem curtir a pista de dança!"
"Não se preocupa, não vou te deixar cair do Pégaso."
"Ah pronto, colocaram logo você no meu passeio de Pégaso. Vou te jogar de lá de cima!"
Envie 🌕 para pedir para ser o par de MUSE na valsa da lua de sangue.
Envie ☁️ para um passeio com MUSE na patinação nas nuvens.
Envie ⛲ para se perder com MUSE no labirinto em busca da fonte da verdade.
Seatopia
"Essas pedras estão malucas se estão dizendo que eu gosto de você!"
"Não entendi o que as pedras querem dizer..."
"Eu tinha que te encontrar logo aqui."
"Tá vendo? Eu sempre soube que você é a pessoa para mim!"
"Ei pedras, por que não estão dizendo nada? Vou morrer só?"
"Não me olha com essa cara ok, eu caí do barco vindo pra cá, mas ainda quero jantar. A culpa é do Linguado que colocou o restaurante no meio do mar."
"Você acha que eu tenho cara de quem tem dinheiro para bancar uma refeição aqui?"
"Nada contra o Naveen, mas eu já vi ese show três vezes só essa semana!"
"Nunca vou me cansar dessas roupas.""
"Uau... Queria que o verão durasse pra sempre só pra eu te ver com essas roupas todos os dias."
"Tá olhando o que? Nunca viu alguém com roupa de verão?"
"Só porque estamos no luau juntos não significa que é um encontro..."
"Como assim você não acha que isso é um encontro?"
"Se me jogar no mar você vai sofrer sérias consequências!"
"Já nadou sem roupa no mar alguma vez?"
Envie 🏖️ para um encontro (proposital ou não) com MUSE na praia de Seatopia.
Envie 🌊 para encontrar MUSE na loja Surf N' Roll.
Envie 🍽️ para uma refeição com MUSE no Linguado's.
Envie 🍹 para encontrar MUSE bêbado e um dos luaus.
Envie ☕ para receber cuidados de MUSE por ter bebido demais em um dos luaus.
Envie 💖 para esbarrar com MUSE na caverna dos amantes. (melhor ainda se especificar o que as pedras cantaram)
Semana do Salvador
Parte I
"Lógico que vou assistir a corrida de dragões! Você não vai?"
"A Magitech realmente faz coisas incríveis. Essa exposição não está de tirar o fôlego?"
"Preferia ter ficado em casa."
"Para onde você iria com esse elevador mágico?"
"Nós podemos entrar na Cabine dos Viajantes pra ter um tempo a sós... Ninguém vai notar."
"Uau, eu amo o circo! Essa foi minha apresentação favorita!"
"Circo me assusta um pouco, não sei porque."
"Eu preciso pegar um autógrafo da Anna Snoball na feira esse ano."
"Só quero ver se tem alguns livros em promoção."
"Não sei porque você me arrasta pra essas coisas, sabe que não entendo nada de livros!"
"Eu quero ir no carrossel de unicórnios! Não ouse dizer que é infantil."
"Passeio de roda gigante, sério?"
"Não vou te perdoar se não fizer esse passeio de balão comigo."
"Odeio altura, não vou entrar nesse negócio."
"Eu peguei uma barraca tamanho P de propósito, hein?"
"Não posso ficar com você! Minha família já trouxe a barraca, eles iriam estranhar!"
"Queria ter dinheiro pra uma barraca maior, que saco!"
"Amo esse acampamento, me lembra da infância."
"Não posso perder Phillip e o Beijo do Dragão 2!"
"Quer assistir a queima de fogos comigo?"
Envie 🎡 para ir na rosa gigante com MUSE.
Envie ⛺ para dividir a barraca com MUSE.
Envie 🚀 para pegar a Cabine dos Viajantes com MUSE. (melhor ainda se especificar para onde vão)
Envie 🎇 para assistir os fogos mágicos com MUSE.
Parte II
"Nossa, você realmente levou a sério o tema das fantasias."
"O que raios essa fantasia significa?"
"Por que você acha o Tomato-A-Villain ofensivo? É só uma brincadeira."
"É óbvio que essa porcaria é ofensiva."
"Eu vou brincar lá de novo!"
"Não consigo brincar nisso... Não com pessoas de verdade lá."
"A Essa mulher gritando me dá medo, não poderiam arranjar uma vilã menos escandalosa?"
"Você não tem um mínimo de empatia?"
"Não fica olhando, por favor. Não vai te fazer bem."
"Não consigo parar de olhar."
"Nunca pensei que houvesse um traidor entre nós!"
"Uau, finalmente alguém de bom senso. Parabéns Eric Triton!"
"Não consigo parar de chorar! por Merlin, não quero que me vejam assim!"
"Eu não vou te deixar só. Vamos, eu vou te levar para o seu dormitório."
"Você viu aquilo? Eu estou com muito medo!"
"A professora Darling, ela... Aquilo aconteceu mesmo?"
"Você precisa respirar, ok? Sem pânico, vai ficar tudo bem, ele já foi preso."
"Eu não acho que o Wolf fez isso! Ele é inocente!"
"Pare de gritar, quer ir para o isolamento também?"
Envie 🎀 para que MUSE veja sua muse com a fantasia que escolheu para o festival.
Envie 🍅 para perguntar se MUSE aceita ou não brincar no Tomato-A-Villain.
Envie 🆘 para seu seu muse (quem envia) receber ajuda de MUSE para ir para casa.
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Mesmo que de maneira inconsciente, procurava arrancar uma reação diante da impassibilidade de Olympe. Detestava admitir que queria vê-la tão insatisfeita com a Seleção quanto estava, porque esse era um desejo egoísta e ridículo de se ter considerando as diferenças entre elas. "Companhia durante os fogos… Romântico." Levantou os olhos para o céu, como se ponderasse a ideia por um momento. Lentamente, deu um passo para mais perto da veterinária, inclinando o corpo na direção dela em falsa despretensão. "Nesse caso, por que você não me acompanha?" Embora fossem as únicas naquela área afastada dos jardins, Antoinette sussurrava. Os lábios dela se ergueram conforme se afastou, dando espaço para Olympe repreendê-la se julgasse necessário. A próxima fala dela tocou algo dentro da princesa. Outra vez, sentiu-se egoísta por ter previamente desejado que a garota a acompanhasse em sua infelicidade. Ela tinha razão, nada daquilo importava no mundo em que viviam. O peso da Seleção e tudo o que ela simbolizava era como uma coroa de aço pregada à sua cabeça. Tivessem lhe dado uma escolha, Tony jamais teria concordado com a ideia de ser vendida como um prêmio — o que era irônico, levando em conta que toda a propaganda da Seleção girava em torno de uma escolha. "Tudo bem. Serei Vossa Alteza para você perto delas. Perto de minha mãe, de meu irmão. Da França toda, se quiser." Seu olhar era firme sobre Olympe. "Mas enquanto estivermos só nós duas, não importa quanto tempo passe ou quem esteja no trono ao meu lado, eu ainda vou ser apenas a Tony para você." Ela fez uma pausa para respirar fundo, engolindo o misto de sentimentos que entulhavam a sua garganta. "E essa é uma ordem da sua futura rainha." Completou em tom sério, embora houvesse a sombra de um sorriso nos lábios ao final da fala. Começou a caminhar na direção dos estábulos, mantendo as mãos atrás do corpo enquanto compartilhava as informações sobre a sua mãe com Olympe. "Não sei… Meu pai ofereceu um tigre uma vez, então um camelo não parece impossível." A entonação humorada encobria a sensação de vazio que sentia sempre que o pai lhe ocorria à mente. O suspiro, porém, denotava tudo o que a sua companhia precisava saber. Queria que ele estivesse ali.
O peito subia e descia em ritmo acelerado. Dado o choque estampado no rosto de Olympe, a garota parecia não ter captado muito bem os passos que ainda ressoavam através do jardim, o que levou Tony a ponderar se não estava ficando paranoica e ouvindo coisas. "Eu sei, mas—" Eu tinha um compromisso com você também, pensou, mas não disse. Então, Tony quebrou, Toda a carga emocional do encontro delas e o que ele significava caiu sobre ela como um balde de água fria. Estar ali agora com Olympe, sendo forçada a encarar a realidade do mundo em que viviam, não era só triste porque soava como uma separação. Era doloroso porque o futuro, uma vez distante para Tony, se fundia com o presente e, ela sabia, daquela noite em diante não haveria mais volta. "Só porque aprendi a ser rainha não significa que eu esteja pronta. Não estou pronta porque não quero estar pronta." Sentiu o toque dela arder como febre e não o afastou. "Eu nunca quis a coroa. Sei que isso é um problema de merda comparado ao que as pessoas lá fora passam. Sei também que estou sendo ingrata e imatura e qualquer coisa que você queira pensar de mim quando digo isso, mas eu nunca quis essa merda de título ou essa merda de coroa." Separou-se de Olympe, jogando as costas contra o muro. "Se não posso nem escolher quem amar, que controle vou ter da minha vida quando estiver sentada naquele trono?" Em um gesto agastadiço, Tony passou a mão pelos fios castanhos, levantando o olhar para o céu enquanto se esforçava para não chorar. "Você não pode me dizer que eles estão deixando que eu faça uma escolha. Todas essas garotas, cada uma delas—elas já foram escolhidas por eles. Por que? Eu não sei. Porque são bonitas, porque são influenciáveis, porque possuem algo que eles querem em uma rainha. Elas estão aqui porque eles querem que estejam." Quando voltou a encarar a veterinária, seus olhos brilhavam com as lágrimas que tentava conter. "E, porra, eu vou ter o apoio da minha mãe? Do meu irmão? Eles estão doentes. A minha mãe tem alguns anos, se formos positivos. E o André... Ele tenta esconder, mas eu o conheço. Eu sei que ele não está bem. Igual o papai." A voz dela tremeu. "Então o que eu vou ter, de verdade? Um país inteiro pronto para pular no meu pescoço a qualquer sinal de fraqueza, uma esposa que mal conheço e..." A voz amarga reverberou dentro da mente: uma amiga. Não tinha coragem de dizer ainda. Tony puxou o ar para os pulmões e o soltou, aproveitando o silêncio entre elas para ouvir os sons distantes da festa. "Não escuto mais os passos. Você pode ir para os estábulos se quiser." Não queria que Olympe a deixasse, fato era pela forma que a fitava como se implorasse para que ficasse. Mas como tudo o que a envolvia no mundo ao qual pertencia, a decisão não era dela.
Não conteve o revirar em seus olhos com a resposta que recebeu, ainda que não houvesse esforço em esconder o curvar em seus lábios que espelhava o da futura monarca. "Devem estar se perguntando onde você está, possivelmente... Com a intenção de disputar sua companhia durante os fogos." Esforçava-se para manter o tom mais neutro possível, até mesmo desprovido de emoções para que não soasse enciumada. Sequer sabia como se sentia sobre, em realidade, já que dedicou o tempo de seus últimos dias inteiramente a cuidar de seus cavalos. Seus não, da família real, corrigiu mentalmente. Um suspiro reverberou por sua garganta com a próxima fala da princesa, se movimentando pela primeira vez até então, apenas para trocar o peso de seu corpo de perna. Inquieta. "Você sempre vai ser apenas a Tony para mim, mas sabe que isso não importa no mundo em que vivemos." Utilizou o indicador para massagear a pele entre os olhos, inconscientemente. Precisava de uma distração ao menos para suas mãos, já que sua mente não encontraria nenhuma. "Se alguma de suas pretendentes me ver te tratando assim, todo o propósito da Seleção pode ser perdido. Depende somente de quem for e do quão manipuladora é." Normalmente, Olympe não era muito o tipo de pessoa que estava sempre a enxergar um copo meio vazio nas situações. Porém, também buscava ao máximo ser racional e, com seu conhecimento político aumentando gradativamente, sabia que havia muito mais em jogo do que apenas o casamento de Antoinette. Interpretou o silêncio da mulher como um pedido para que não prosseguisse com o assunto, decidindo focar nas novas informações sobre sua mãe no lugar, às quais lhe arrancaram uma risada. "Tenho certeza que nenhum outro pretendente ofereceu um camelo para ela antes." Pontuou, mais humorada do que antes. Ainda achava triste que a família real não tivesse tempo para processar o ocorrido, mas não havia o que pudesse ser feito.
Por sorte da futura rainha, Olympe não era o tipo que vocalizava sua surpresa através de gritos ou teria emitido um assim que sentiu o solavanco em uma direção contrária a que estavam indo, os olhos fitando Tony em confusão. "Você tinha outras preocupações para lidar." Respondeu quase que prontamente ao adentrarem no assunto, desviando o olhar da princesa como se isso fosse aumentar o espaço entre elas e devolver-lhe o fôlego que se esvaía a cada segundo. Se fosse direta o suficiente, talvez conseguisse evitar que entrassem no assunto. O falhar em sua voz atraiu sua atenção novamente, no entanto, forçando-a a desinflar com o peso do que pretendia expor em seguida. "Tony... Você está mais pronta do que imagina. Só precisa confiar em você mesma e em tudo o que aprendeu esses anos." Com o indicador, colocou uma mecha da garota atrás de sua orelha, forçando um sorriso ao final, mantendo o olhar em todos os lugares e em nenhum ao mesmo tempo. "Você tem o apoio de sua mãe, de André e de sua futura esposa... E eu posso não saber muito de realeza, mas estarei aqui se precisar de uma amiga."
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Diabolik Lovers Lost Eden
Ecstasy Prologo
Monologo
- Os víboras aniquilaram como tribos Adler e Lobo. Reunimos todos no salão para transmitir como Informações aprendidas pelos familiares de Subaru.
Fim do monologo
Cena - Local: corredor do castelo sakamaki
Ruki: ... É isso aí. Mas normalmente é impossível destruir duas raças com Um conjunto de poder.
Ruki: Em outras palavras, esses caras têm uma força conjunta.
Ruki: .... Nesse caso, resta apenas um.
Subaru: Que? Não venha com essa, se apresse e diga
Reiji: --Os humanos nos reinos inferiores, quadro da igreja.
Yui: eh? ......
Yui: (Disse que era a igreja ... aquela onde o pai estava ?!)
Shu: ... Na verdade, esses caras sempre foram dominados pelo velho, há realmente razões
Eles querem aproveitar a oportunidade da ausência do meu pai para reprimir os demônios.
Ruki: Não, não se trata apenas do grau de controle do estresse
As águias que cooperam com a igreja agora vão dominar o mundo demoníaco.
Ayato: Isso é coisa daquele Zwick?
Carla: ........... Este não é o movimento de zwick, alguém está comandando esta guerra.
Shin: Irmão, o que você quer dizer?
Carla: Zwick é um homem racional. Com este movimento, como águias podem ser manipuladas pela igreja.
Shin: Em outras palavras ...
Carla: Bem, é apenas uma questão de tempo até que esses caras ataquem aqui.
Yui: Quão ...
Reiji: Para lutar, também precisamos preparar.
Ruki: Bem, nossos irmãos vão determinar o jardim do Éden e sentido a rota da batalha
Carla: Pedirem a shin para verificar as informações disponíveis.
Shin: Entendi, irmão.
Reiji: Subaru, ligue aqui para os servos que foram chamados em nijuan
Precisaremos providenciar para dispersar os guardas
Subaru: ...... Entendido
Reiji: Primeiro, você é o rei dos vampiros
Por favor, dê a alguém a ordem do servo.
Subaru: Então ....
Ayato e Kanato quero deixar isso para vocês posso?
Kanato: Hm, eu entendi
Porque eu sou irmão de subaru, eu aceitarei
Ayato: .... Realmente não tem jeito
Reiji: O resto por favor me siga.
Vamos verificar as armas armazenadas no armazém
~Todos saem do local
Yui: (É incrível ... Todos unidos em um instante)
Yui: (A partir de então, este lugar se tornará realmente Um campo de batalha.)
Yui: (mas eu)
Yui: .......
Yui: (Se é o poder da igreja que coopera com o clã águia ... Vou lutar contra meu pai se isso continuar)
Yui: (pai .....)
Subaru: .......
Subaru se aproxima dela
Yui: Subaru .....
Subaru: Faça o que quiser
Eu ... Não vou objetar
Yui: ......
Yui: (Subaru-kun ... Sabe que meu pai trabalha no poder da igreja)
Yui: (Sei que isso vai me machucar Se ... De acordo com isso, esse assunto se torna certo ...)
Yui: (Então agora, confirmando assim ...)
Monologo
- Mas, para ser sincero, Estou muito confuso,
Não há nada de errado em gostar De subaru.
No entanto, desde então, Na situação em que Humanos e demônios entram em guerra ...
Fim do Monologo.
Yui: Preocupado com meus pensamentos ...
Yui: Obrigada subaru ....
Yui: Porque agora nem sei qual é a situação do pai, Mesmo que haja muitas outras pessoas na igreja.
Subaru: ...... Entendo.
Subaru: Ainda há tempo. O que você faz, pense sobre isso.
Yui: .... Entendo
Yui: (Embora seja natural se misturar, mas eu sou humano)
Yui: (Ao contrário dos familiares, mesmo com o coração de cordelia, eu Não sou um demônio ...)
-> Desbotamento preto
Monologo
- Foi no dia seguinte que os servos chegaram ao Éden Do castelo sakamaki.
Agora estou dedicado a cuidar deles e dar-lhes orientação, E agora sou grato por passar um dia sem pensar nas coisas difíceis.
Fim do monologo.
Yui: (Subaru e meu pai)
Yui: (Qual o caminho a escolher ... Não posso escolher ...)
-> Desbotamento preto
Subaru: ..... Ahh
Empregada: Mestre subaru!
Ela corre até ele.
Empregada: Finalmente vejo você! Há tempo agora, como você está?
Subaru: Você é ... Uma empregada que trabalha com minha mãe? Qual é o problema?
Empregada: Na verdade, há algo que eu sempre quis dar Ao mestre subaru
Subaru: isto é ......
Empregada: É uma foto considerada como um tesouro Pela Christa-sama, ela cuidava como se fosse um tesouro.
Empregada: Ela queria entregar ao mestre subaru.
Empregada: É ótimo ser entregue por mim assim .... Então, vou me retirar primeiro.
Subaru: ........
Subaru: (Peguei ... Pai e mãe ... E ... Quando eu era criança)
Subaru: (Tesouro ...)
Subaru: .... Tsc ....
Flashback
Carla: ...essa é a voz do éden?...
Quando eu era pequeno, ouvi dizer que meu pai falava Do yota, dizendo-o bêbado.
Quando meu pai quis ser fechado em Manmaden
Quando eu o visitei aqui, ouvi uma voz
O pai zombou disso como a voz de Karl Heinz.
Depois desse boato, por algum motivo ele manteve sua esposa E filhos afastados e os colocou sozinhos no éden.
Fim do Flashback
Subaru: (Poderia ser ...)
Subaru: ( ele se atreveu a começara enrolar a mim e ás safras...?)
Subaru: .... tsc .....
-barulhos estranhos.-
Subaru: .... Muito chato! Eu te disse para calar a boca!
-barulhos estranhos.-
Subaru: ..... Tsc ......
Monologo do Subaru
O grito ecoou, e eu bloqueei meus ouvidos sem pensar
Eu não entendi.
Estou prestes a perder o velho que conheci, que odeio E devo superar.
Errado.
Errado. Errado. Errado.
Não achei que aquele fosse lamentável Eu não tive simpatia.
A emoção circulando na minha cabeça Me sacudiu violentamente ...
Fim do monologo.
??? : Há? Não é o subaru-kun? Há quanto tempo
Subaru: ..... Você! O que você está fazendo aqui!
Kino: Hmm .... É o chamado ... Declarar guerra?
Kino: Nós .... as quadro das águias e da igreja estamos unidas
Subaru: Hã ?!
Kino: .... Mas antes disso, há pessoas que não querem se envolver
Subaru: Quem não quer se envolver?
Kino: Correção. Existe o pai dessa criança em nossa igreja
Subaru: .... tsc!
Kino: Agora, essa garota está pronta para se refugiar em Sua consciência?
Subaru: .......
Kino: Se isso continuar, mesmo que não seja direto, também não colocaria A criança em perigo?
Kino: Embora eu não tenha parentes, não entendo. Essa é a coisa certa?
Subaru: .... Tsc ....
Kino: Então, amanhã à noite, traga essa garota para mim
Subaru: ... Hã ?!
Kino: Bem, isso pode ser feito sem proteção? Mas nesse caso, uma criança pode se tornar uma tragédia.
Subaru: .....
Kino: Aqui está um mapa do ponto de encontro.
Kino: Então, vamos fazer isso primeiro, estou ansioso por Um bom resultado.
Kino vai embora
Subaru: ..... !!
Subaru: Droga .... Droga! Droga! Droga!
-Barulhos estranhos
-> Desbotamento preto
Cena: Jardim / Lua vermelha
Yui: .... ugh
Yui: (Subaru e meu pai ... Não posso decidir qual caminho escolher ...)
Yui: (o que devo fazer ...)
Fim do prologo Ecstasy.
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Ecstasy Prologo
Monologue
- The vivoras annihilated the Adler and Lobo tribes. We gathered everyone in the hall to transmit the Information learned by Subaru family members.
End of monologue
Cena - Location: sakamaki castle corridor
Ruki: ... That's it. But it is usually impossible to destroy two races with A set of power.
Ruki: In other words, these guys have a joint strength.
Ruki: .... In that case, there is only one left.
Subaru: What? Don't come with this, hurry up and say
Reiji: - Humans in the lower kingdoms, forces of the church.
Yui: eh? ......
Yui: (Said it was the church ... the one where the father was ?!)
Shu: ... In fact, these guys have always been dominated by the old man, there are really reasons
They want to take the opportunity of my father's absence to repress the demons.
Ruki: No, it's not just about the degree of stress control
The eagles that cooperate with the church will now dominate the demonic world.
Ayato: Is that Zwick's thing?
Carla: ........... This is not the zwick movement, someone is leading this war.
Shin: Brother, what do you mean?
Carla: Zwick is a rational man. With this movement, the eagles can be manipulated by the church.
Shin: In other words ...
Carla: Well, it's only a matter of time before these guys attack here.
Yui: How ...
Reiji: To fight, we also need to prepare.
Ruki: Well, our brothers are going to determine the garden of Eden and understand the battle route
Carla: Ask shin to check the information available.
Shin: Got it, brother.
Reiji: Subaru, call the servants who stayed in Nijuan here
We will need to arrange to disperse the guards
Subaru: ...... Understood
Reiji: First, you are the king of vampires
Please give someone the order of the servant.
Subaru: So ....
Ayato and Kanato want to leave this to you guys can I?
Kanato: Hm, I get it
Because I am Subaru's brother, I will accept
Ayato: .... There's really no way
Reiji: The rest please follow me.
We will check the weapons stored in the warehouse
Everyone leaves the place
Yui: (It's incredible ... Everyone together in an instant)
Yui: (From then on, this place will become really A battlefield.)
Yui: (but me)
Yui: .......
Yui: (If it is the power of the church that cooperates with the eagle clan ... I will fight my father if this continues)
Yui: (dad .....)
Subaru: .......
Subaru approaches her
Yui: Subaru .....
Subaru: Do what you want
I ... I will not object
Yui: ......
Yui: (Subaru-kun ... You know my father works in the power of the church)
Yui: (I know it will hurt me If ... According to this, this matter becomes certain ...)
Yui: (So now, confirming like this ...)
Monologue
- But to be honest, I'm very confused,
There's nothing wrong with liking From subaru.
However, since then, In the situation where Humans and demons go to war ... S
End of the Monologue.
Yui: Worried about my thoughts ...
Yui: Thanks subaru ....
Yui: Because now I don't even know what the father's situation is, Even though there are many other people in the church.
Subaru: ...... I see.
Subaru: There is still time. Whatever you do, think about it.
Yui: .... I see
Yui: (Although it is natural to mix, but I am human)
Yui: (Unlike family members, even with the heart of cordelia, I I'm not a demon ...)
-> Black fade
Monologue
- It was the next day that the servants arrived in Eden From the sakamaki castle.
Now I’m dedicated to taking care of them and giving them guidance, And now I am grateful to spend a day without thinking about the difficult things.
End of the monologue.
Yui: (Subaru and my father)
Yui: (Which way to choose ... I can't choose ...)
-> Black fade
Subaru: ..... Ahh
Maid: Master subaru!
She runs up to him.
Maid: I finally see you! There is time now, how are you?
Subaru: Are you ... a maid who works with my mother? What is the problem?
Maid: Actually, there is something I always wanted to give To the subaru master
CG begins
Subaru: this is ......
Maid: It is a photo considered as a treasure For Christa-sama, she cared as if she were a treasure.
Maid: She wanted to deliver to the subaru master.
Maid: It's great to be delivered by me like this .... So, I'm going to retire first.
Subaru: ........
Subaru: (I took ... Father and mother ... And ... When I was a child)
Subaru: (Treasure ...)
Subaru: .... Tsc ....
Flashback
Carla: ... is that the voice of Eden? ...
When I was little, I heard that my father spoke From yota, saying you are drunk.
When my father wanted to be closed in Manmaden
When I visited him here, I heard a voice
The father scoffed at this like Karl Heinz's voice.
After that rumor, for some reason he kept his wife And separated children and placed them alone in Eden.
End of Flashback
Subaru: (Could be ...)
Subaru: .... tsc .....
-Strange noises.-
Subaru: .... Very annoying! I told you to shut up!
-Strange noises.-
Subaru: ..... Tsc ......
Subaru Monologue
The scream echoed, and I blocked my ears without thinking
I did not understand.
I'm about to lose the old man I met, who I hate And I must overcome.
Wrong.
Wrong. Wrong. Wrong.
I didn't think that was regrettable I had no sympathy.
The emotion circulating in my head It shook me violently ...
End of the monologue.
??? : There is? Isn't that subaru-kun How long
Subaru: ..... You! What are you doing here!
Kino: Hmm ... It's the so-called ... Declare war?
Kino: We ... the forces of eagles and the church are united
Subaru: Huh ?!
Kino: .... But before that, there are people who don't want to get involved
Subaru: Who doesn't want to get involved?
Kino: Correction. There is this child's father in our church
Subaru: .... tsc!
Kino: Now, this girl is ready to take refuge in Your conscience?
Subaru: .......
Kino: If this continues, even if it’s not direct, it wouldn’t put The child in danger?
Kino: Although I don't have any relatives, I don't understand. Is that the right thing?
Subaru: .... Tsc ....
Kino: So, tomorrow night, bring this girl to me
Subaru: ... Huh ?!
Kino: Well, can this be done without protection? But in that case, the child can become a tragedy.
Subaru: .....
Kino: Here is a map of the meeting place.
Kino: So, let's do this first, I'm looking forward to A good result.
Kino goes away
Subaru: ..... !!
Subaru: Damn it .... Damn it! Damn it! Damn it!
-Strange noises
-> Black fade
Scene: Garden / Red Moon
Yui: .... ugh
Yui: (Subaru and my father ... I can't decide which way to choose ...)
Yui: (what should I do ...)
End of the Ecstasy prologue.
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DIA 01
[gatilho de depressão]
Estou sentada na sala de espera do meu novo psiquiatra. Minha irmã, do meu lado, parece não conseguir calar a boca falando sobre todas as minúcias do universo de moda, maquiagem e fofoca. Como agora eu vejo tudo por dentro, só quero que ela cale a boca, mas sei que ela parece essa metralhadora de palavras porque está tão assustada quanto eu que eu possa ter um novo ataque de pânico bem aqui e bem agora e tenta me distrair. Me remexo na cadeira, meu pé não para de ficar batucando como um timer de airfryer. Eu odeio o barulho de timer e me odeio porque meu corpo insiste em ficar imitando um. Tento realmente me distrair do aperto do peito, da metralhadora de palavras e da dificuldade de respirar pegando uma revista. Infelizmente percebi, só depois de abrir, que é um catalogo de médicos da cidade. Qual o nome do meu médico? Não sei, não quero saber. Procuro a palavra Psiquiatra, logo antes de psicólogo, penso que podia olhar psicólogos primeiro, mas estou muito cansada para isso. Respiro fundo 4x, seguro 4x e solto 8x. Olho todos os psiquiatras, quase todos de óculos, com jalecos, sorrindo animadamente como se seus próximos pacientes não estivessem mergulhados em caos. Há coisas como "Especialistas em depressão" ou "Atendimento diferenciado" e pior ainda "Novo Tratamento de prevenção ao suicídio". Passo mais tempo olhando o anuncio dessa médica. Ela tem um corte channel mal feito, vestidinho tubinho que a espreme, óculos grandes e posso jurar que o novo tratamento dela deve ser: você já procurou a luz de Deus? Fecho a revista, agora minha mão batuca a capa. Odeio o som. Odeio minha irmã me perguntando o que eu sinto agora. Odeio não entender o que eu sinto agora. Odeio não conseguir falar sobre isso sem começar a chorar. Odeio olhar tudo por dentro. O médico me chama é um homem, deve ter uns 60 anos, usa uma blusa da Vans. Pergunta secreta: é minion? Não sei. Então preciso de mais tempo. Sento na cadeira e ele começa com as perguntas. Odeio perguntas também. O que te trouxe aqui? ele quer saber. Até o momento segurei todas as lágrimas e olhei ele por dentro. Engulo a seco. Abro a boca, depois fecho, ele continua me olhando, a espera. Terça feira eu cheguei para trabalhar, comecei a me sentir mal. Achei que eu estivesse com Covid ou tendo um AVC (sou obesa - check) porque meu peito doía muito e eu não conseguia respirar. Meu ouvido zumbia e eu podia sentir minha pulsação muito forte, como se fosse me estourar de dentro para fora. Me levaram ao hospital e o médico que me atendeu disse era uma crise de ansiedade. Lembro de ver toda minha família espremida na salinha quando ele disse: Ela faz tratamento? Quando chega nesse estado precisa de tratamento, ela está toda enrijecida é caso de psiquiatra. Essa parte me machucou um pouco, fiquei com vergonha. Meus pais estavam ouvindo do médico aquelas coisas, eu estava tendo uma crise de choro, meu corpo parecia que queria virar uma bola e eu não podia fazer nada sobre nenhuma dessas coisas, foi horrível. A crise voltou no mesmo dia de noite e no dia seguinte, foi ainda mais horrível. Em cada uma delas, eu via o desespero de todos ao meu redor com os barulhos que eu fazia tentando respirar. O psiquiatra escuta somente as partes que digo que passei mal, não quero falar com ele sobre como me sentia, parece errado. Ele começa uma serie de perguntas: Drogas? Cigarro? Álcool? Remédios? Nego tudo. Ele olha minha ficha rapidamente. No seu bairro tem uma ponte, não é? Você já pensou em ir lá? Raciocino por um momento meio espantada. Para caminhar? Respondo confusa, o que eu menos quero é outro médico me dizendo que o meu problema é "apenas estar muito gorda". Ele ri, depois se inclina para frente. Eu quis dizer se você já pensou em ir até lá, sabe, e... talvez pular. Dessa vez outra rodada de choro silencioso. Faço que sim, ele não imagina quantas vezes. Ele diz que tudo bem chorar, e vai me perguntando sobre a minha vida, meu trabalho, quem sou eu. Ele quer saber o gatilho. Eu acho que sei qual é o gatilho. Mas não quero falar para ele. Não quero falar para ninguém; Acho que ele entende isso depois de várias respostas vagas. Ele me explica que não devo ter medo que a depressão e a ansiedade são doenças passageiras. Não sei se todas as pessoas sabem como é entrar em choque, nem eu sei, mas imagino que esse seja o nome para quando você fica meio fora de orbita, seus ouvidos começam a zumbir e você fixa sua atenção num ponto para que ninguém perceba que na verdade você não está ali. Sua mente foi dar um passeio, foi para um lugar seguro. Sei que ele falou muito sobre isso e me explicou como tomar meus remédios, como eu ficaria bem e que ele ia me ajudar, mas eu acho que estava em choque. Sempre achei que podia ter tudo isso, mas sempre me achei forte demais. É só mais um dia ruim, é só mais uma semana ruim, é só mais um mês ruim. É só sua vida ruim. Obrigada Doutor, levanto. Meus pés me levam a saída, todo o tempo percebo que calcei minha replica de allstar favorita e que sempre que usa-los de novo vou pensar no dia que eu fui diagnosticada com depressão e ansiedade, que comprei remédios tarja preta, que chorei compulsivamente num café ao lado da clinica e minha irmã me olhava triste enquanto falava palavras para me animar. MERDA. Eu fiz todas essas coisas comigo? Eu acho que quebrei alguma coisa que não tem um conserto. Pelo menos agora eu acho que não. O médico disse que com o tempo vamos descobrir o que quebrou e vamos consertar. Ele disse que eu podia conversar com as pessoas para tentar. Mas eu gostaria de falar sem ser eu de verdade. Sem ficar me escondendo e olhando as pessoas por dentro. Vocês acham que se alguma coisa dentro da gente quebra, algum dia, ela tem conserto?
________________________________________________________
O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email e chat 24 horas todos os dias.
disk 188
ou acesse: https://www.cvv.org.br/
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amigo
(s.m./adj.)
é quem pega filas enormes ao seu lado. é quem vai ao cinema ver um filme que odeia, mas que você ama. é quem divide os momentos felizes, é quem reclama sem filtrar as palavras, sem medo de ser entendido errado, é quem traduz os nossos sentimentos quando a gente já não sabe mais o que sente, é a soma de todas as declarações espontâneas e bregas de amor que já trocamos bêbados. é saber o suficiente de alguém para não precisar perguntar nada. é a corda que me tira do poço.
é a familia que eu descobri pelos caminhos da vida.
Gostaria de acrescentar algo aqui, que o João Doederlein esqueceu de colocar. É quem diz que te avisou, depois que você que quebra a cara. Mas também que te abraça e te acolhe, um amigo verdadeiro é seu eterno abrigo. E você, é o meu melhor amigo. Você sabe que eu não sou a pessoa que vem aqui reclamar sobre a distância. Sobre como ela é injusta por nos manter separados. Porque apesar disso, meu amor você e nossa amizade e familiaridade, sempre vão perpetuar. Não importa quantos quilômetros nos separe de um abraço e de uns chacoalhões algumas vezes. Eu sei que mesmo que demore 10, 20, 30 anos ( não quero que demore tudo isso, se SITUE). Mas mesmo que demore mil anos para finalmente estar na sua frente, e te abraçar, quando esse momento finalmente chegar, eu sei que cada segundo de espera terá válido a pena. Eu sei disso. Mas são em datas como essa, que eu penso em como eu gostaria de ser seu vizinho e poder estar ao seu lado todos os dias. O mundo realmente é muito injusto as vezes. Porque tudo que eu queria era poder estar aí agora. Para nós colocarmos Harry Potter para ver pela milésima vez, e eu dizer pela milésima vez, que eu não estou entendo nada e poder te fazer as mesmas perguntas como se fosse a primeira vez. Depois colocar mama mia e não me cansar de dizer sobre como esse é o nosso filme. Queria te abraçar forte e conversar sobre tudo o que nos já vivemos juntos. Queria fazer uma piada sem graça e uma declaração de amizade bem brega, e quando tu começasse a chorar, falar qualquer coisa que eu sei que te faria rir. Mas tudo bem, não é momento de reclamar, não é mesmo? Na verdade, é momento de agradecer. Momento de dizer como eu tenho sorte por ter você em minha vida. De te lembrar novamente como você é incrível, e como estar ao seu lado é um privilégio para mim. Eu tenho o melhor amigo que alguém poderia pedir a Deus. Você é muito mais, e até além disso. Alguém que me carrega quando necessário, que me diz as verdades sem medo,que nunca vai embora nos momentos difíceis, que me cuida e me ama por quem eu realmente sou. O mundo merece mais pessoas como você. Pessoas tão incríveis e tão puras. Pessoas tão boas que seriam capazes de mudar o mundo com palavras. Que querem ganhar livros de auto ajuda de aniversário, e que falam "vou te mandar um stand up, pra tu não ficar chorando". Mas a verdade é que apesar do mundo precisar sim de mais pessoas como você. Ele não está preparado para isso. O mundo não está preparado para tamanha bondade, tanta gentileza e verdades. E por isso ele sempre machuca pessoas raras como você. E eu sei que às vezes as coisas podem ficar difíceis, mas saiba que eu sempre estarei aqui ao seu lado. Eu sempre lutarei as suas lutas. Eu sempre estarei ao seu lado para te carregar após cada batalha. Eu estarei aqui a vida inteira para você e para cuidar de você. Eu sei que você sabe disso, mas eu vou ressaltar mais una vez, enquanto existir vida em mim, você nunca estará sozinho. Enquanto eu existir eu estarei ao seu lado. Eu verei você crescer a cada dia, ano após ano e alcançar todos os sonhos que almeja e te tornar a pessoa que você deseja se tornar. E eu estarei lá, comemorando cada uma da suas vitórias e chorando de orgulho de ver que o meu melhor amigo, se tornou aquilo que ele sempre quis ser. E um dia, com sorte eu quero ter sua força e ser assim como você, alguém incrível. Você é minha família, meu alicerce, obrigado por tudo, pai. Feliz aniversário, eu amo você.♥️
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Oi gente, tudo bem com vocês? Estou trazendo a parte 2 da minha lista de mods. Esse como eu disse anteriormente é uma pasta de variados então existe muitos mods completamente diferentes.
J�� adiantando que essa lista de hoje é grande. Então vamos começar.
Em uma linha oculta de Ley - Esse é um traço que eu gosto bastante quando quero brincar com sobrenaturais aleatórios. O que ele faz? Acrescenta um traço para o lote que permite que o bebê gerado pela ação "tentar ter um bebê" possa ser qualquer um dos sobrenaturais existentes no jogo sem se importar se os pais dele são humanos ou outro tipo de sobrenatural. Eu gosto bastante dele e uso ele a um bom tempo.
DOWNLOAD: https://modthesims.info/d/632499/on-an-occult-ley-line-lot-trait.html
Quadro de apresentações comprável - Esse é um daqueles modfix essenciais que você precisa ter, pra quem lembra, existe um bug no Vida universitária em que o quadro de apresentações simplesmente some e você não consegue recupera-lo, com esse mod você pode simplesmente comprar outro.
DOWNLOAD: https://modthesims.info/d/635633/get-back-your-presentation-board.html
Fraquezas de vampiros opcionais - Veja bem, não é que eu não goste dos meus vampiros terem fraquezas, eu apenas não gosto de ser forçada a comprar o mesmo tanto de fraquezas o tempo todo e é justamente por isso que eu uso esse mod. Muito útil pra fazer um vampirão completamente defeituoso ou completamente perfeito.
DOWNLOAD: https://modthesims.info/d/614958/optional-vampire-weaknesses.html
Não se mova no CAS - Esse é um mod que eu não consigo viver sem, simplesmente não sou capaz de suportar que os sims fiquem se mexendo o tempo todo. Eu gosto de olha-los e poder arrumar seu visual sem interrupções.
DOWNLOAD: https://modthesims.info/d/630172/stand-still-in-cas-shimrod101-amp-shooksims.html
Anel de luz do dia - Outro problema com os vampiros ao meu ver, resistência a luz solar é legal? Sim, é legal, mas eu sempre imagino que isso seja um dom raro e que a maioria dos vampiros não deveriam ter, mas sabe o que seria mais raro? Uma relíquia familiar vampírica que permite que você ande no sol! Eu simplesmente amo a ideia que esse anel passa e é por isso que eu o uso.
DOWNLOAD: https://modthesims.info/d/618744/daylight-ring-mod.html
Orelhas pontudas desbloqueadas no CAS - Sempre gostei de criar sims com orelhas de elfo ou vampiro mas infelizmente isso não era liberado para os humanos, pois bem, agora é.
DOWNLOAD: https://modthesims.info/d/596028/pointed-ears-as-cas-sliders.html
Propostas autônomas - Sempre quis ser pedido em casamento ou em namoro pelo npc que ta de namorico com o seu sim? Agora você pode! Com esse mod os sims podem pedi-lo em namoro ou casamento e o melhor de tudo, você recebe uma mensagem perguntando se você quer aceitar esse compromisso ou não. Bem útil.
DOWNLOAD: https://modthesims.info/d/591860/autonomous-proposals.html
Estabilizador de híbridos - Pra você que assim como eu já corrompeu um save apenas por casar seu sim feiticeiro com um vampiro e ter um lindo bebê hibrido seus problemas acabaram. Esse mod completíssimo promete estabilizar seus sims hibridos e te permite alterar e personalizar todas as formas ocultas dele! Além disso ainda é possível comprar todas as vantagens e desvantagens de um vampiro feiticeiro por exemplo! Além de ser capaz de ver os dois modificadores extras que só eles possuem. É simplesmente o melhor amigo dos sims que amam sobrenaturais.
DOWNLOAD: https://modthesims.info/d/647863/all-in-one-occult-hybrid-stabilizer.html
Desbloqueador de híbrido oculto - Bom, digamos que para o mod anterior funcionar, é necessário que você baixe este também, então apenas faça isso ok?
DOWNLOAD: https://modthesims.info/d/643617/occult-hybrid-unlocker.html
Festa sangrenta - Eu já falei que eu amo vampiros? Pois bem, esse mod permite que você planeje um evento super chique e refinado para beber sangue humano sem que os sims fiquem bravos ou ofendidos com você e o melhor, o prêmio do evento também envolve alimentos vampiros. Yeeh!
DOWNLOAD: https://ilkavelle.wixsite.com/simsquest/post/bloody-party-event
Resolução de conflitos - Se assim como eu você nunca entendeu porque a resolução de conflitos não aumenta no bate papo do seu computador, agora você não precisa. Esse mod faz literalmente isso, resolução de conflitos ao usar o bate papo.
DOWNLOAD: https://modthesims.info/d/642522/computer-chat-to-gain-conflict-resolution.html
Caçador de Vampiros - Eu gosto de coisas clichês, vocês não? Que tal um belíssimo caçador se apaixonando por um vampiro? Esse mod adiciona um traço de caçador de vampiro que te permite farejar um vampiro nas proximidades. Ser um caçador te faz ser mais resistente e ter mais força, além de aprender tudo sobre vampiros muito mais rápido que qualquer humano. Você pode produzir agua benta, estacas, eletrolaser e uma adaga, tudo isso para seu maravilhoso confronto final contra o conde Vlad, ou seria contra o Caleb? E você acha que para por ai? Não não não, você ainda pode fazer o maravilhoso anel de ressureição só pro caso de levar uma coça da Lilite Vatore. Além disso o mod adiciona duas aspirações novinhas pra sua vida de caçador, a primeira aspiração se chama ESCOLHIDO, mas escolhido para o que? Bom, se você é da onda de crepúsculo, também temos a belíssima aspiração de romance proibido, quem nunca sonhou em dar uns beijinhos no vampiro? Seja qual for sua escolha, esse mod é ideal.
DOWNLOAD: https://ilkavelle.wixsite.com/simsquest/post/vampire-slayer-trait
Aspiração Drácula - Um excelente combo para o mod anterior, afinal, que tal se tornar o vampiro ORIGINAL? Parece bacana né? Com esse mod uma nova aspiração é liberada, ao concluí-la você será libertado de todas as suas fraquezas vampíricas e nunca mais se tornará humano.
DOWNLOAD: https://ilkavelle.wixsite.com/simsquest/post/dracula-aspiration
Mais colunas para o CAS - Bom, o que posso dizer? É realmente uma pasta de mods diversos. Faz o que o nome diz, você com toda certeza conhece.
DOWNLOAD: https://www.patreon.com/posts/more-columns-in-27751117
Não! Pare de pedir conselhos - Se assim como eu você simplesmente não suporta que seus filhos saiam por ai pedindo conselhos para todo mundo e fazendo com que seus traços caiam por causa disso, esse mod é pra você. Tudo que ele faz é bloquear os pedidos autônomos de conselho que seus filhos fariam normalmente. Excelente para evitar aquele estresse todo.
DOWNLOAD: https://modthesims.info/d/598495/no-ask-for-advice-parenthood.html
Poderes alienígenas para mestiços - Você sempre se perguntou porque seu filho meio alienígena e meio humano não tinha poderes? Eu sim, e é por isso que eu tenho esse mod. Agora seus sims mestiços poderão ter os mesmos poderes de seu pai/mãe alien.
DOWNLOAD: https://www.patreon.com/posts/enable-alien-for-42116105
Vampiro infantil - A primeira pergunta que eu faço é, PORQUE EA, PORQUE? Eu nunca entendi porque os sims precisavam esperar até a adolescência para terem poderes. Qual o sentido de seu filho vampiro comer comida humana? Esse mod torna as crianças verdadeiros vampiros. Tudo que um adulto pode fazer, eles também fazem.
DOWNLOAD: https://www.patreon.com/posts/child-vampires-42118211
Notas ruins estão ok - Eu sei que as crianças precisam ir bem na escola, mas sempre senti falta dos meus filhos poderem ser crianças más e não se comportarem bem, afinal, eu não queria que a assistente social batesse na minha porta. Com esse mod eu não preciso mais me preocupar, meus filhos podem ter nota zero e mesmo assim eles não serão levados embora.
DOWNLOAD: https://www.patreon.com/posts/bad-grades-are-27849345
Crianças e bebês podem morrer de qualquer coisa - Me perdoe por isso, mas eu realmente sentia falta de os meus filhos sofrerem acidentes as vezes, não que eu desejasse, mas confesso que amo realismo.
DOWNLOAD: https://www.patreon.com/posts/children-can-die-27849431
Restaurante fix - Bom, na verdade isso não é apenas um mod, são vários que você pode baixar de acordo com o seu gosto, mas eu simplesmente decidi trazer como se fosse um só. Vou dar um resumo de algumas funcionalidades do mod, famílias completas podem ocupar uma mesa do restaurante e se divertirem juntas, sims podem pedir sorvete e outros alimentos do vá ao trabalho, suas crianças podem comer os alimentos e ficarão sentados na mesa (odeio aquela andação sem sentido), as refeições terão qualidade melhor (meu paladar refinado agradece), os sorvetes vem visualmente decorados por padrão, mais cafés disponíveis e muito mais coisas. Recomendo que escolham quais vocês querem e baixem, mas eu uso praticamente todos.
DOWNLOAD: https://deichschafblog.de/bienchen/rund-um-mahlzeiten-food-related/
Crianças podem fazer mais - Eu gosto que meus filhos sejam independentes, mesmo que seja preparar um miojo ou ajudar a regar as plantas e eu odeio o fato de que as crianças não podiam fazer isso. Com esse conjunto de mods, seus filhos podem fazer praticamente tudo, desde cozinhar, cuidar do jardim, se exercitar, receber massagem e até usar feitiços.
DOWNLOAD: https://www.patreon.com/posts/new-update-kids-43983833
DOWNLOAD: https://www.patreon.com/posts/realistic-kids-41547853
Spoiler sobre o próximo tema ~Icemunmun~
CRIADORES:
nyandesu - MizoreYukii - RevyRei - r3m - TheMoonlightEffect - CmarNYC - PolarBearSims - Iced Cream - TwelfthDoctor1 - wertyuio86 - weerbesu - @plzsaysike - scarlet - bienchens - ilkavelle - ferdiana
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Família é mais que um conceito
Eu nunca dei significados implícitos para as coisas, conforme eu ia vivendo eu ia por mim mesma decidindo o que importava e o que não importava, se fazia ou não sentido o que me diziam. Tinham uma frase que eu dizia que era “isso não da liga” (ou seja, isso não tem coerência, traduzindo a minha linguagem aos 4 anos).
Meus pais sempre queriam que eu cumprisse algumas “normas implícitas e veladas” sobre visitar a família, mas eu nem sempre queria. Não era comes fosse agradável sempre. Em uma eu tinha tios que me viravam de cabeça para baixo, o que era divertido, eu tinha primos para brincar, tinha comida que era gostoso e minha vó fazia. Na outra eu tinha primas para brincar, tinha minha bisavó para conversar, mas tinha que -aturar- meus tios fazendo piadas comigo, ou implicando comigo, ou debochando de mim e da minha gagueira, e lidando com os ataques súbitos de raiva do meu avô. Tudo tinha seus prós e contras. Conforme eu fui crescendo, algumas coisas foram piorando, outras se perdendo:
Não brincava mais com primos, na verdade muitas vezes eu era algo de piadas maldosas também, meus tios não brincavam comigo mais também, alguns até faziam piada comigo ou falavam mal da minha mãe pra mim, e minha avó também mudou, passou a falar cada vez mais da vida dos outros e de tragédia… e eu não gosto de ouvir sobre isso. Já na outra família, meus tios e tias sempre tinham algo para implicar e debochar de mim e da minha mãe, não brincava mais com as minhas primas (elas se fecharam para qualquer tipo de interação vulnerável); mas aqui tem uma parte que permaneceu igual, eu continuava a conversar com a minha bisavó e isso era muito bom e agora o meu avô dormia na sala, então, não implicava ou brigava comigo.
Eu tive uma infância muito gostosa, divertida e feliz, não 100% né, sempre tinha um detalhe ou outro amargo, mas em sua grande parte foi alegre. Já a minha adolescência isso foi diminuindo, agora as pessoas achavam que eu tinha que dar satisfação de tudo da minha vida pra eles, eles davam a opinião deles sobre coisas que eu não pedia opinião alguma, eles cobravam atitudes de mim (você já é uma mocinha, precisa se comportar de acordo - esses tipos de cobrança), continuavam a implicar e a debochar de mim, da minha mãe, da minha gagueira. Não era a minha maior vontade ir visitar meus parentes.
Mas tinha sempre uma frase que eles falavam e meus pais também: é família, são as pessoas que você pode contar, são as pessoas que te ama e você pode confiar nelas, são sangue do seu sangue, elas querem o melhor pra você. Se você precisar, não são seus amigos que estarão lá por você, você vai ver, mas a sua família sempre vai estar.
Eu deixei isso sendo processado na minha mente. Fui vivendo a minha vida, percebendo que mesmo que as pessoas digam me amar, não quer dizer que elas saibam COMO me amar, porque o “amor” de quase todos era fel a maior parte das vezes; fui percebendo que as pessoas que diziam se importar, na verdade só faziam o mínimo disso, que era saber se eu estava viva e com saude física, de resto? Dane-se.
Eu nunca cheguei a acreditar muito nessa frase, pois como eu disse logo a cima, eu mesma decidia o que fazia sentido ou não para mim sobre as “verdades” que me diziam.
Eu, ainda sim, me mantive fiel ao pedido que meus pais, mas especialmente a minha mãe, tinham me feito: visitar a família, pois família que come unida, permanece unida; e nós íamos visitar os avós para comermos todos juntos.
Eu sempre vi muita hipocrisia nisso tudo, muita incoerência, que a minha mãe me pedia para não falar. Ela tinha medo do que eu iria dizer fosse gerar um conflito, ela tava certa, ia mesmo. Mas o medo do conflito da minha mãe, também fazia parte da hipocrisia, que fachada é essa que na família que é a “base da felicidade e é quem te apoia” não se pode falar a verdade? Não se pode mostrar as incoerências nas falas, atitudes, comportamento dos integrantes dessa “família unida e feliz”?
Conforme eu fui crescendo, amadurecendo, eu fui percebendo que não adiantava falar com quem não queria ouvir e muito menos ME ouvir. Eu tinha esse tipo de liberdade e acesso com a minha bisavó, com ela eu conversava sobre as incoerências dela, a hipocrisia que eu via, e mesmo era ficando brava, ela me ouvia, ela queria me ouvir, e o que que tentava falar para minha mãe, mas ela não me entendia, acontecia com a minha bisa: nós fomos ficando mais unidas -DE VERDADE. E olha que eu mostrava até as incoerências religiosas dela…
Mas era assim que eu sabia que minha bisavó realmente me amava, ela fazia por onde, ela demonstrava, ela sustentava. O mesmo não podia ser dito por mais nenhum outro parente. Eu não tinha certeza do amor de nenhum deles, diziam uma coisa, e faziam outra! Como eu iria acreditar? Só porque me disseram pra acreditar? Sabe o que faz isso ser impossível para mim? Eu ouvi a mesma coisa do homem que tentou me estuprar, que em assediou, ele falou para eu acreditar nele. Não dá. Se meu coração não acredita, eu não acredito.
E o que meu coração acredita é que meu parentes sentem amor por mim, mas não por amor comigo -tirando a minha bisavó e a filha dela, minha avó. E isso não é a mesma coisa. E eu também entendo que é porque, talvez, eles não saibam como amar.
É ai que tá! É como se fosse uma lobotomia de que a gente pode confiar na nossa família, garantidamente. Mas isso não é verdade. Confiança é construída, afinal, eu nem te conheço! Eu acabei de nascer aqui nesse mundo, eu confiei em você porque não tive outra alternativa, mas depois que cresci, eu tenho diversas novas alternativas. É louco pensar que eu tenho que acreditar e confiar no que a minha família de parentes me dizem sem critério algum! Eu estaria incrivelmente destruída se eu fizesse isso. Do tanto que me chamaram de louca, chorona, mimada (só porque eu não queria comer qualquer coisa e nem ir pra qualquer lugar), intolerante (porque eu colocava limites já quando criança), chata (mas esse eu nunca liguei, mas era quando eu não queria fazer a vontade deles), prepotente (essa história é legal: eu ouvi isso aos 4 anos do meu tio, que até hoje acha isso de mim e nunca veio ter uma conversa comigo, pois eu questionei do porquê ele tinha mais vantagens do que eu para assistir televisão, sendo que nós dois estávamos na casa da minha avó, e ela tinha tido que a gente iria dividir. Por quê a parte dele na divisão tinha que ser maior que a minha, por que não igual? Por conta disso, eu era uma criança prepotente… eu tive que procurar a palavra para saber se eu era ou não. No dicionário eu descobri que eu não era, mas ele era. E quando eu disse isso para ele, totalmente na inocência, pois eu não sabia que ele ficaria ofendido, nem eu sabia que quando ele me chamou de prepotente ele quis me ofender, quando eu disse que as atitudes dele eram prepotentes, ele me chamou de arrogante. Fui para o dicionário de novo, e lá, mais uma vez, percebi que não era eu a arrogante, era ele, mas dessa vez eu não falei nada. Eu aprendi, eu fui pesquisar como lidar com pessoas arrogantes e prepotentes que não admitem que são -até hoje estou aprendendo). Eu ouvia coisas parecidas sobre minha mãe, que ela era louca, chata, insuportável de lidar, metida, arrogante, fresca… se eu acreditasse em tudo que me falavam, eu jamais ia ter devotado 3 anos e meio da minha vida para ajudar a minha mãe.
E é aqui que eu quero chegar. Sabe a frase: família é quem você pode confiar… vai estar lá por você quando você precisar… quem tem família tem tudo?. Pois é, quando eu precisei, eles não estavam lá.
Durante os 3 anos e meio, na verdade, eu fui apedrejada ou ignorada pela minha “família”, fui julgada, fui maltratada, foi espancada, fui agredida verbalmente, fui ridicularizada, e depois que minha mãe morreu, fui abandonada. Tirando a minha avó, que fez o melhor que ela pôde, e meus avôs que não sabiam o que fazer, mas estavam presentes, mais ninguém fez nada. Eu passei 6 meses dentro de casa, sem querer sair, sem querer “viver a vida” e ninguém veio me visitar. Ninguém. Ligavam para perguntar do meu pai, mas ninguém ligava para perguntar de mim. Na verdade, duas tias que nem são “sangue do meu sangue” me mandavam mensagem todos os dias e todas as noites, uma eu sempre soube que gostava de mim, ela sempre deixou isso bem claro, a outra passou por uma depressão que a transformou, e a gente se aproximou. Mas os outros? Ninguém apareceu. Aquilo que eu disse sobre as aparências, todos aparentam me amar, mas poucos realmente me amaram. Quando as pessoas me viam, principalmente da família da minha mãe, me tratavam como se eu fosse a sobrinha favorita que eles sempre amaram e admiraram… só que não é verdade. Mudaram da água para o vinho, mas era chegar pertinho que se sentia o gosto de vinagre.
Apesar de chateada, eu não guardei rancor. Eu sei que muitos deles não sabem lidar com morte, não sabem demonstrar afeto, não sabem amar, mas isso não justifica nada. Na hora de falar, falavam de boca cheia, na hora de fazer, só vi silêncio e vazio.
Minha mãe morreu justamente por conta do apego a essa crença sobre família. E ver que eu estava certa, é horrível. Eu queria estar errada, eu queria que minha mãe estivesse certa, de que família é o seu porto seguro, porque sim. Mas não é verdade. A minha família, composta por mim, meu pai e minha mãe era realmente o meu porto seguro, mas porque nós construímos o porto. As brigas e discussões, os temidos conflitos, nos fortaleceram, pois a gente não tinha medo de reconhecer a verdade, a gente não julgava ou condenava uns aos outros, a gente queria se entender, queríamos melhorar, queríamos ser felizes juntos, então estávamos dispostos a reconhecer quando estávamos errados, mesmo que isso só acontecesse depois de uma discussão; a gente não queria esconder nada um dos outros, ao mesmo tempo que não sentimos pressão alguma para mostrar tudo, não tinha cobrança desmedida, só daquilo que foi acordado e combinado. Era coerente, na verdade, era a busca pela coerência. Sempre estávamos caminhando para essa direção. Eu aprendi algo muito nova: ninguém sabe o que tá fazendo, tem gente que finge saber, outras realmente buscam saber. Eu entendo isso, são pessoas. Nada é garantido só porque sim, é preciso construir, ter a responsabilidade de fazer o que se deseja ser realidade.
Perder a minha mãe, abalou todas as minhas bases, me fez questionar a minha própria mente, se a minha vida como eu a vivi era real. O luto me deixou tão fraca que eu aceitei migalhas de pessoas que não se importavam de verdade comigo. Levei 2 anos para me restabelecer, ainda estou no processo, mas voltei.
Família é o que você faz dela. Ela pode ser seu porto seguro, ou pode ser uma prisão de segurança máxima. Se você não sente que pode ir e vir livremente, talvez você não esteja em um porto.
Família não precisa ser de sangue, quem decretou isso? Família, pra mim, é composta por quem quer estar com você, por quem você verdadeira e transparentemente é, que quer resolver os conflitos de verdade, que se interessa pela sua felicidade, que te apoia na sua tristeza, que comemora junto com você, que sente a sua dor, que está ao seu lado, presencialmente, inteiro ou o melhor que consegue naquele dado momento (nem sempre a gente está inteira). Honrar a sua família não é se tornar escravo dela, é reconhece-la em você, é integrar isso, e agir a partir da sua verdade agora integrada, é reconhecer os seus valores. Eu reconheço a minha família, e ela não é feita só de flores e borboletas, meus parentes tem qualidades incríveis, mas também tem qualidades dolorosas, e isso também faz parte. Ignorar aquilo que não é "bonito", seria o oposto de honrar a minha família, e isso, claramente, não faz parte dos meus valores.
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CONHEÇAM A SANTISSIMA VIRGEM quando CRIANÇA.
Anos depois Maria parecia o mesmo querubim de sempre. Seu rostinho mais afunilado era cada vez mais doce e resplandecente de luz. Adorava cantar orações que ela mesma compunha. “O que fazes aí, Maria??...” perguntou a mestra. “Eu converso com Deus! Não imaginas como posso senti-Lo bem pertinho. No coração... Que Ele perdoe minha soberba. Mas nunca me sinto sozinha..."
"Olhe lá! Naquele lugar está o Santo dos Santo!! Em meu coração vejo Deus em sua Glória atrás do véu do Tabernáculo sempre me dizendo: “Eu te amo!” e eu respondo: “Eu também!” Sinto-me derreter a cada palpitação neste beijo recíproco..."
“Sabe Mestra, estou junto de vós, mas é como se um círculo de fogo me separasse e ficasse só Deus e eu. Sei que pelas Leis toda menina tem que se casar e ser mãe. Mas mesmo que eu tenha de obedecer a Lei, obedecerei essa Voz que me diz: “Eu te quero!...” Acho que essa doce e invisível presença me ajudará... porque é Ela que assim quer..."
“Sabe mestra, eu não tenho mais nem pai nem mãe... e só o Eterno sabe como esta dor me purifica... Obedeço cegamente Sua Voz. Ela me ensina que quem quer acompanha-Lo tem que ir além dos pais terrenos... Eles são os guardiões que querem conduzir-nos à alegria. Porém do modo deles. Não sabem que há outros modos que conduzem à alegria Infinita....”
“Eu os teria deixado para seguir esta Voz que me chama: “Vem, ó minha querida!...”
Meus pais eram santos e justos e com certeza Deus falava com eles como fala comigo. sei que com o meu sacrifício apresso a chegada do Messias que lhes abrirá as Portas do Céu...”
“Mas querida, como irás persuadir um noivo que vier a te amar?” “Deus abrirá seu coração à Luz e a vida perderá os espinhos da sensualidade para torna-la uma flor pura com perfume de caridade. Quando chegar a hora, direi o meu segredo... e ele vai aceitar!..”
Ao ler a profecia de Daniel, Maria soube que a chegada do Messias seria abreviada pelas orações. Estava próxima! Em seu íntimo o que mais desejava era conhecer, ouvir e servi-Lo. Exultava só de imaginar que isso pudesse acontecer. “Mestra! Mas não seria aquele Deus Poderoso que fez o Monte tremer!! Não!!... Eu não ousaria levantar o olhar para a sua Glória.”
“É por isso que gosto de olhar meu coração. Aqui dentro vejo uma Face doce e amorosa que me sorri e abençoa. Sou pequena como uma pombinha e frágil como o caule de lírio que só sabe exalar perfume sem oferecer resistência ao vento. Ele só leva e espalha sua doçura perfumada. Deus é o meu Vento de Amor!!... Ah! Perdão mestra!! Esta Voz saiu do meu coração... Eu bem que a vigio para que não fale... mas ela transborda de mim. Perdoa! Eu sou um nada...”
JESUS FALA A VALTORTA
“Maria sempre se recordou de Deus e pensava estar sonhando. Na verdade revia tudo que seu espírito vivenciara no Céu junto ao Pai desde o momento em que foi criada, até o dia em que se uniu à carne. Tinha a faculdade de recordar, de ver e prever pelo atributo da Inteligência Perfeita. Tudo isso são Mistérios altos demais para que possais compreender.”
“Maria era a cheia de Graça! A Graça Una e Trina estava Nela e a preparava como Esposa para as Núpcias. Preparava-a como um leito nupcial para a prole, (Humanidade) divinizando-a para sua Maternidade Divina.”
“Foi Ela quem veio concluir o Ciclo dos Profetas do Antigo Testamento e abrir o Novo Ciclo dos porta-vozes de Deus no Novo Testamento. Maria foi descobrindo aos poucos as palavras de Ciência Eterna traçadas pelo dedo de Deus em seu coração. Como todos os santos Ela se recordava de tê-las ouvido quando foi gerada.”
“Mas se Maria não se recordava de tudo sobre sua Missão futura é porque Deus deixa certas lacunas por sua Bondade e Prudência. Somente quando quis, Maria foi plena do Espírito compreendendo seu real papel na Redenção do Mundo.”
O EVANGELHO COMO ME FOI REVELADO - MARIA VALTORTA.
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𝓟𝓸𝓿: 𝓗𝓸𝓶𝓮 𝓑𝓲𝓽𝓽𝓮𝓻 𝓗𝓸𝓶𝓮
“Querem me transformar na vilã? Assim seja, então eu sou a vila”
-Mamãe Gothel
Situações como aquela, exigiam medidas como a que estava tomando, queria que existissem outro modo, outra alternativa, mas era necessário que fizesse aquilo, pensou em rogar pela interseção do Vincent, mas isso só resultaria em problemas ao irmão mais velho, e tudo que ela não precisava agora, era lidar com seu irmão sofrendo alguma sanção do pai, porque tentara a ajudar de alguma forma. Desde que soube do que estava acontecendo, não contou a ninguém, depois do soco do estômago que sentiu ao ser informada daquilo, guardou para si a dor, pensando em qual seria a melhor forma de lidar com aquilo, mas Florence nunca fora muito boa em lidar com as coisas, em especial quando isso mexia com seus ressentimentos familiares.
Na manhã seguinte, deixou um recado com a secretária de Merlin, notificando o diretor do que faria, e sem avisar mais ninguém partiu até o porto, pegando o primeiro navio que passaria em Arcadia, sua decisão estava tomada, faria aquilo por si mesmo, precisava tentar, não acreditava que aquilo teria qualquer efetividade, mas dizia a si mesmo que precisava ter esperança e que precisava tentar, era hora de lutar por si mesma, Conhecera a liberdade e pode sonhar com a vida que queria. Não sonhar dentro das paredes de um quarto, mas sonhar a partir do próprio mundo vislumbrando o que queria ou idealizava agora em que as portas estavam abertas.
Os três dias de viagem que ficou no navio, passaram a disputar o título dos dias mais angustiante em sua vida, teve tempo para pensar e repensar toda a situação inúmeras vezes, assim também como pensar se valia realmente a pena tentar do modo que a princesa decidiu que faria, por vezes quis desistir, quis voltar, mas fora impedida pela própria logística e geografia, não havia como voltar, e agora seria preciso tirar força das próprias entranhas, engolir seco, pigarrear e limpar a garganta, e enfrentar este destino que naquele momento ela mesmo se impôs. Suas mãos apertavam a borda das paredes do navio, tão forte quanto se ela fosse capaz de amassar o metal, enquanto mirava o porto, podia sair do navio e entrar no próximo que retornaria a Aether, mas que pessoa seria se voltasse a trás, se desistisse assim tão facilmente do que se propôs a fazer?
Repetia para si mesma que era o quinto raiar do sol de arcadia, na expectativa que aquilo lhe desse qualquer força para que pudesse continuar, precisava se manter positiva. Assim que saiu do navio, a princesa partiu diretamente para Rosehall, quando chegava ao palácio a primeira coisa de que lembrava era de sua mãe, era possível ver os enormes jardins que cercavam o castelo, as roseiras mais bonitas do continente que ali eram cultivadas, a verdade era que Arcadia e Rosehall, era muito mais do que seu governante merecia, mas esse era um tópico que ela não pretendia discutir naquele dia, as pretensões de ir até lá, eram exclusivamente diplomáticas.
Os portões se abriram, e conforme o esperado, os funcionários ficaram um tanto quanto agitados, ninguém esperava que Florence estivesse ali, ela devia estar em Dillamond, alguns olhares contudo era difíceis de interpretar, alguns apreensivos, outros tentavam esboçar um sorriso, quase nenhum deles sinceros, era possível ver entre eles até mesmo sorrisos com sinais de desespero e nervosismo, outros com um certo pesar e lamento, e tinham também aqueles que desviavam o olhar e tentavam agir com certa normalidade. Seguiu para dentro do castelo, e quando viu um dos funcionários responsável pela administração o abordou. “Lynx, peux-tu dire à Adam, que eu estou aqui, e quero falar com ele urgentemente” observou-o assentir com a cabeça e se retirar em direção ao escritório do patriarca. Saiu em busca de sua mãe, enquanto esperava uma devolutiva do rei arcadiano, quando cruzou a biblioteca, avisou Belle, próxima a janela que dava para o jardim com um livro, a rainha a olhou com certo espanto, deixou transparecer um sorriso nervoso, colocando o livro sobre a mesa mais próxima, e após segundos de silêncio entre as duas, Florence e Belle foram de encontro uma com a outra findando em um abraço, como sentia saudades da mãe, do seu afeto.
— Você não avisou que vinha? O que está fazendo por aqui? — A rainha falou enquanto ainda abraçava sua filha, Florence podia notar, certa insegurança e nervosismo na fala da mãe. Antes que pudesse a responder, fora interrompida por um toque na porta do cômodo. Conseguinte terminaram de se abraçar, para dar atenção a quem quer que fosse. Era o mesmo funcionário de antes, ele apenas pediu licença e informou que Adam estava pronto para ver a caçula, os olhos de Belle arregalaram ao fitar a mais nova, pigarreando, e tentando manter um sorriso aparente. A princesa sequer podia imaginar o que se passava na cabeça da mãe, nem sequer entendia o que passava dentro da sua própria cabeça, engoliu seco antes de agradecer o homem, e pedir licença a matriarca.
Então havia chegado o momento, desde de que decidira ir até lá, até aquele momento, pensou na cena seguinte, aquela, que ocorreria, após passar a grande porta do escritório e finalmente encarar o seu pai, ela vislumbrou em sua mente, todas as possíveis coisas que desdobrariam a partir de quando ela cruzasse aquele limiar, não sabia se estava disposta a pagar o preço daquilo, mas tinha a necessidade de fazer aquilo.
Suspirou profundamente,antes que tocasse a maçaneta da porta abrindo a única barreira que a separava da quimera, ajeitou a postura assim que abriu a porta, pedindo licença ao entrar, Adam a fitou por um tempo, até semicerrou os olhos, antes de arquear uma das sobrancelhas, como se estivesse esperando algo dela, foi só aí que ela se tocou, a reverência, algo que doía toda vez que precisava fazer a ele, reverenciar o homem que ele era, e se tinha algo que ele não era, era digno de sua reverência. “Votre majesté” cumprimentou-o solenemente, prestando a devida reverência ao rei. Com certo desdém, ele apenas apontou a cadeira para que ela se sentasse.
— A senhorita deve saber que eu tenho a agenda ocupada, e que se quiser falar comigo, deveria avisar com antecedência, presumo que não tenha feito nada estúpido para ser expulsa, como o seu irmão, se bem que se esse fosse o caso, o velho já teria me avisado, e você estaria trancada em seu quarto. — Ele ponderou calmamente, ou ao menos aparentava estar calmo, o tom evidente que percebia em sua voz era apenas de desprezo e desgosto nada fora do normal. — O ano nem acabou e você já está aqui, entendeu que viver em sociedade talvez não seja o seu forte?
Ele entoava aquelas palavras com a mais clara naturalidade, o que apenas fazia com que o seu sangue fervesse, e que a caçula evitasse o contato direto com os olhos do pai, bastaram as primeiras palavras do pai, para que percebesse o grande erro, e o quão estúpida fora a ir até lá, contudo era natural ter certa cautela medo, diante do pai, e não queria discutir com ele naquele momento, disse a si mesmo que tentaria resolver aquilo diplomaticamente
— Perdão, votre majesté. Mas há urgência do assunto não me permitiu esperar, fui pega de surpresa, e precisei vir até aqui falar com o senhor. — Tentou ser o mais mansa e compassiva possível, mesmo que internamente encontrava-se no conflito de pular e agarrar o pescoço do pai, ou sair correndo chorando, até para onde seus pés permitissem correr.
— E o que há de tão urgente assim, que nem sequer falou ainda? — proferiu de maneira seca e grotesca, antes disso ele mesmo não havia dado abertura para que ela falasse, tendo que conter a vontade de revirar os olhos.
— Eu soube de um acordo político que o sen..perdão, que votre majesté, anda orquestrando, e isso envolve me casar com Ian Dunbroch, eu vim humildemente lhe pedir que não prossiga com isso.
A reação de Adam foi uma longa gargalhada, incrédula. — Não basta ser bruxa, é burra? Você acha mesmo que posso sair fazendo e desfazendo acordos, por que você está me pedindo? É para isso que veio de Aether? Só pode ser piada.
A gargalhada fez com que a princesa se sentisse estúpida e idiota, recuando com um passo para trás, ainda tentando se manter firme e altiva. — Desolé, votre Majesté, não é isso, é que um acordo em que envolve o resto de minha vida foi traçado sem nem ao menos me consultar.
— Você está dizendo que eu e toda a corte primaveril, devemos agir do modo que você acha certo? Quer me ensinar como devo conduzir as coisas no meu reino. — O tom de Adam, já estava se alterando, o mesmo apoiou as mãos na mesa se levantando e encarando a princesa.
— Não é isso, apenas queria ser consultada de um acordo que me envolve me prender a um homem que eu sequer amo. — suspirou, tentando arranjar alguma força e dando um passo em direção ao pai, a fim de mostrar que não se deixaria intimidar pela figura de autoridade ali.
— Como acha que são feito os acordos? Não esqueça que você pertence a mim, e eu a entrego para quem eu quiser. Quem diria que para alguém que viveu a infância toda num quarto ainda conseguiria ser uma sonhadora e idealista, de todo jeito a mesma bruxa tola e pueril.
Dessa vez a princesa não recuou, sentiu o sangue ferver, borbulhar enquanto percorria todo o seu corpo, ele tinha uma prazer sadista em sempre lembrar e relembrar que ele prendeu-a, que ela era um monstro e um peão, que não servia para nada, ingênua e burra, os nervos ardiam como se ela quisesse apenas quebrar tudo, joga-lo da janela daquela sala junto com todos os seus problema, conter a raiva, fez os olhos brilharem devida as lágrimas que ali tentavam sustentar, sem deixar com que elas saíssem banhando-lhe a face.
— Não é isso, eu só quero ser livre, casar com alguém que eu amo e que me ame também, eu não quero ser uma moeda, um objeto de troca, não quero ser nenhum de seus troféus. — Esbravejou, por mais que tivesse certo temor do pai, quando os sentimentos gritavam, Florence ouvia mais nada se não a raiva e ressentimento, agindo não racionalmente, mas guiada pelo coração que ardia em chamas tapando-lhe a visão ou qualquer senso de sobrevivência, fitou o pai se aproximar, mas não podia recuar e nem queria, toda sua energia mágica vibrava, por mais que a criança de se desejasse correr, e os olhos marejados, a chama dentro de si ardia, em aether Florence, enfrentou bruxas, demônios e ogros, não era uma menina frágil, e chama ordenava que ela então que ela enfrentasse o monstro que temia por toda a sua via.
Adam, gargalhou com a fala de sua caçula se aproximando dela. — Não ache que é qualquer troféu meu, você está muito além disso. — Rebateu depois de terminar de rir, antes de assumir uma postura ainda mais séria, os olhos ferozes, antes de dizer aquilo que ela sabia que ele pensava dela, mas nunca o viu dizer em voz alta. — Você não é nada, na-da. — sofreu o golpe engolindo seco, antes a agressão fosse apenas, mas o que sucedera as palavras de Adam, fora seu palmo destro atingindo em cheio a face da loira, como se retirasse dela qualquer dignidade ou respeito que tive por ela, ao ponto que Florence se sentia completamente nua, envergonhada, se sentia menos que o resto de comida que era jogado aos porcos. A mão da princesa, percorreram pela pele alva, tingida de rubra dado ao impacto da mão pesada do rei, os olhos que viram o chão finalmente se ergueram para encarar o agressor, ela já havia passada por algo assim na floresta, quando as vozes fizeram se sentir daquela maneira, talvez naquele momento Florence pudesse estar beirando a insanidade, visto que a raiva era maior que o medo e por um breve momento sua vontade fora de rir, fato era que estava instável e tudo que ela queria era romper as paredes daquele quarto, e nunca mais se sentir assim.
— Você está enganado. — A voz da princesa ressoou como um trovão, junto da rajada telecinética que instintivamente deixou seu corpo como um movimento natural, se guiando pelo desejo apenas de se livrar daquela criatura, Adam fora agressivamente lançado contra a parede, talvez o espírito da besta, era algo que todos os D’Rose dividiam, Florence não podia se transformar nela, mas vez e outra seu coração e espírito eram impregnados pelo sentimento execrável e bestial. que tinha sede por sangue e morte. Com certa velocidade a porta se abriu entrando dois guardas pessoais do rei, que vigiavam a porta, talvez pela discussão acalorada, abrupta e agressivamente a princesa foi segurada e contida. mas nem assim ela recuou, apenas olhou para o Adam se erguendo quando entoou. — Eu sou o quinto raiar do sol, o amanhecer, o florescer e a primavera de Arcadia, meu nome é Florence Villanueve D’Rose, princesa de Arcadia, a primeira de seu nome.
Dessa vez Adam não gargalhou, talvez estivesse um tanto quanto envergonhado pela presença dos guardas e por ser derrubado pela filha caçula… engano o seu, não tardou a transparecer nos lábios de seu progenitor um sorriso presunçoso e covarde no canto dos lábios. — Você não é nada, não é uma D’Rose, tampouco minha filha, você é uma bruxa — As palavras lhe eram oferecidas covardemente enquanto era segurada pelos guardas, as lágrimas não podiam mais ser contidas, escorriam pela face alheia, enquanto brutal e forçadamente escutava aquelas palavras, que apunhalaram não só o ouvido, mas cada parte da extensão do corpo da princesa. mas também, ao menos ainda podia desviar o olhar do agressor, não tornava aquilo menos dolorido ou palatável, mas era a única coisa que podia fazer para lidar, e esconder o choro, não queria mostrar estar sendo tão afetadas, não queria admitir que ele tinha qualquer poder sobre ela, queria ser livre. Ouvia a voz da besta sussurrar no seu ouvido, como se a besta pedisse pelo controle de seu corpo, que permitisse que a deixasse resolver aquilo, ela se oferecia, para acolher a princesa, Florence cedeu abraçando a fera deixando que ela assumisse dali em diante, introspectando em si a fim de remendar seus próprios pedaços, o espírito bestial se apropriou do corpo da princesa, para qu a fim de lidar com os ataques. Contudo aquilo era uma fábula que contava a si mesmo como forma de tornar seu lado sombrio algo mais palatável e aceito por ela,, não havia a besta e a princesa, ambos viviam juntos, e ambos era Florence, a besta sempre fluiu dentro de seu corpo, pulsante como sua magia, inata e inerente a ela. — Eu quero que você saiba que eu desejo esse casamento o quanto antes, porque então você será um problema dos Dunbroch, e não mais de Arcadia. — Ele falava aquilo com um certo prazer, sádico e doentio, era isso que lia nos rostos deles, mas Florence, agora alimentada pela raiva estava pronta para responder seu carcereiro no mesmo tom.
— Está bem Adam, Você quer que eu seja a bruxa, então eu serei a bruxa. — respondeu destemida, concentrando a energia telecinética no epicentro de seu corpo, até não ser mais capaz de contê-la, liberando-o de uma só vez, quando a loira abriu nos olhos, o pai e os guardas desacordados no chão, a mobília quebrada e revirada. A besta não estava lá para ampará-la, ao ver aquela cena sabia, que mais um minuto sequer no castelo, corria risco de nunca mais voltar para Dillamond.
Aos prantos a bruxa, saiu da sala correndo o mais rápido dali, correndo para fora das terras de Rosehall, quando passou por sua mãe, estava envergonhada e com medo, não queria ver a pressão dela, optou por olhar para pés dela, sem coragem de a encará-la, e sem que pegasse uma carruagem o mais rápido que podia para porto, tinha consciência, que tampouco poderia voltar logo para Arcadia, e seria casada com Dunbroch o quanto antes, umas vez que se seu pai nem sequer olharia para ela, se não fosse para a trancafiar nos calabouços dessa vez. Partiu de volta para instituto, tendo na lembrança, o escritório do pai, os pés de sua mãe sobre o salto, e a vista de Rosehall do porto, se perguntando se algum dia poderia voltar para lá.
#•ೋ°Povs •⊱✿⊰•They told me all of my cages were mental#e assim começamos a nova era da Florence#provavelmente ela não pode nem mais voltar para casa#então acolham ela durante o período de férias#perdoem qualquer erro pq to postando sem revisão q#mas é isso
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Guerras de Midgard, Cap. 4: Dahaka
Este capítulo é patrocinado pelo homeopata pessoal do Zuzarte:
Antevisão: no qual Zuzarte atinge o expoente máximo do seu edginess, esfrega-nos sexismo atroz, e comete o pior acto de teabagging ao leitor que já li que me deixou em lágrimas de ambos riso e desespero.
Preparem-se que este capítulo aniquilou-me os neurónios
Assim que chegou à entrada dos enormes portões de sua casa, James ignorou a campainha e saltou o muro.
Epa porquê man
Querem saber como é esta casa? Pois fodam-se porque Zuzarte diz-nos “leste o primeiro livro, não leste? Então chupa, se não leste, azar o teu”.
Literalmente:
A casa era muito semelhante à do avô de James em Portugal, a arquitectura era idêntica. Max Strongheart, filho de [Jonatã] Strongheart, gostara tanto da casa do pai que quis ter uma réplica igualzinha, em Edimburgo.
Eu vou desconstruir esta frase até à medula para perceberem como ela é exemplo top de como não se escreve:
1. Primeiro, a casa era “muito semelhante”. Muito semelhante implica um nível altíssimo de parecença.
2. Depois, já é a arquitectura que era “idêntica”.
3. A ponto nenhum nos foi descrito no primeiro livro o aspecto da casa. Neste, também não nos é dado qualquer ponto de referência de qual será o seu aspecto. Eu, que sou historiadora da arte, tenho particular interesse em saber o que é que destaca esta casa para ela ser digna do narrador se lembrar, mesmo sem nos prover descrição (é casa portuguesa do Raul Lino??? é Prémio Valmor???)
4. Mesmo que o primeiro livro tivesse provido descrição, estás MESMO à espera que o leitor se recorde? Já o tinha dito no spork anterior, mas quando escrevem sagas, é importantíssimo transportar a informação de um livro para o outro. A arquitectura de uma casa é uma dessas informações? À partida, não. Excepto quando o narrador faz questão de a destacar na narrativa, como é o caso aqui. O segredo para não ser repetitivo é perspectiva. Se são duas personagens diferentes a olhar para a mesma casa, vão vê-la de forma diferente. Usem isso.
5. Finalmente, a casa deixa de ser “muito semelhante” e prescinde mesmo de uma “arquitectura [...] idêntica”. Atentando ao facto de que “semelhante” e “idêntico” são sinónimos, vamos estabelecer que ambos significam que existe um nível de parecença indubitável, mas que apesar de tudo se distinguem, seja por que razão for. Mas na última frase, a casa já é “uma réplica”, que não só significa ser ipsis verbis a casa que deveríamos conhecer, como Zuzarte acrescenta “igualzinha” para reforçar o pleonasmo e garantir-nos o QUANTO igual a casa é. É a papel químico.
Estão a ver a puta de salganhada que está aqui? ISTO É A SEGUNDA FRASE DO CAPÍTULO, CARALHO.
Tomem este exemplo por regra de uma coisa que vos dizem para fazer mas não se faz: discorrer de palavras bonitas só para prolongar o texto. O erro é este: repetição e contradições. Nem tudo o que parece sinónimo o é.
Enfim, James nota que o interior da casa está iluminado e há uma festa, o que ele consegue ver porque
embora ele se encontrasse a vários metros de distância, [...] era possível devido ao grande poder que ele possuía de ver a longa distância como as águias. Este poder tinha sido transmitido desde o seu avô.
Ele não te transmitiu mais nada? Anemia? Tumores benignos? Tensão alta? Só mesmo os poderes?
James segue pelo “caminho empedrado” que é literalmente o único elemento de descrição desta casa que nos dá, e o cão de guarda atira-se-lhe para cima para o lambusar todo contente que o dono voltou a casa, e é só agora que James se arrepende de não ter tocado a campainha, o que não sei como é que afecta porque o cão não se desmaterializa se o fizeres?
Já agora, o cão chama-se Runepaw. “Pata de Runa”. De alguma forma, esperava exactamente isto
James entra no salão que está pejado de convidados que olham para ele estupefactos por esta lesma de gente ser agora capitão. O gajo, meio embasbacado, lá prossegue na demanda de high-society de cumprimentos, e eis que de repente---
---antes de inserir aqui este excerto, lembram-se da cena na casa do Bjorn Quebra Bilhas de Toledo, envolvendo uma escadaria e um nariz partido?
Pois bem
sem querer, pisou a causa de um dos vestidos das convidadas. Esta, sem se aperceber, continuou a andar rasgando o vestido até à cintura. James permaneceu imóvel a olhar para a seminudez da senhora.
Obviamente, os convidados ficam fulos. O “convidado” acompanhante da mulher berra “mas que afronta é esta, por Júpiter?” o que é hilariante porque ele ainda não se decidiu se a malta é católica ou pagã, mas está mesmo na altura de tomares uma decisão, boneco.
...manos, esta cena já dura há meia página e tenho mais uma segunda pela frente pqp
-- Veja por onde anda! -- avisou o convidado enquanto limpava o monóculo, que lhe conferia um ar cómico.
Se acham que o enxerto de vergonha alheia terminou, estão enganados.
James, que se sentia muito mais à vontade no campo de batalha do que na maioria das situações sociais, com o embaraço não conseguiu evitar de se rir da cena, com a senhora meio despida e o seu acompanhante empertigado de monóculo em punho. Este não gostou de ser gozado e avançou para James, mas com tanto azar que tropeçou e foi contra a mesa da comida. Um dos empregados que passava por lá gritou:
-- Mon Dieu, mon soufflé de poisson. Il est ruiné!
(não se diz “evitar de” btw)
O Dark Jonatã tá-me a dar vibes de We Live in a Society e não tou a curtir nada
DESTA VEZ, o Zuzarte insere uma nota de rodapé para explicar o que é que isto significa: “Meu Deus, o meu soufflé de peixe foi desfeito!” e eu estou a CHORAR porque a tradução está errada sjkfhgjdkgdjkghfjkhf oh Zézoca, podias ter uma bota com instruções na sola que não a saberias calçar
Esta descrição estende-se por demasiado tempo, e Zuzarte provê-nos uma longa exposição sobre como o bigode é “em forma de anzol” e dele pende “um fio de esparguete” e há “pasta de peixe” a cobrir o monóculo, ou mesmo a enorme “mancha de chocolate e natas” que se ia “desprendendo da cabeça”, e nós, leitores, aka vítimas, somos tipo James Caan no Misery, enquanto este livro é a Kathy Bates a partir-nos as pernas, enquanto o Zuzarte, de olhos esbugalhados qual maníaco, nos grita “RIAM-SE, SEUS ENERGÚMENOS. RIAM-SE. DIGAM-ME QUE TENHO PIADA”. Lágrimas escorrem-lhe dos olhos. Eu assinto forçosamente.
-- Meu jovem, nunca na minha vida fui tão humilhado. Só porque você é um capitão do exército, pensa que pode chegar aqui e desrespeitar toda a gente? Desafio-o para um duelo! Quem diabo pensa que você é? -- atirou o convidado, quase tão vermelho como o molho de tomate que lhe escorria do bigode.
é isso, man, mata-o já
-- É meu filho -- respondeu um homem elegante que descia as escadas, vestindo um fato de cerimónia militar, complementado por um sabre. Era Maximilian Strongheart, filho de [Jonatã] e pai de James Strongheart. -- E desafiá-lo para um duelo é capaz de não ser boa ideia, Lorde Ponsonby. Estou certo de que o rapaz não se importará de lhe apresentar um sincero pedido de desculpas -- acrescentou de forma bem educada, mas sem esconder o ar divertido que a cena lhe provocou.
James sente-se em casa quando vê o pai e eu sou forçadíssima a perguntar, já que o primeiro livro sofreu do mesmo mal:
ONDE ESTÁ A TUA MÃE?
No primeiro, só vemos UMA mãe. Tu tratas as mulheres como incubadoras de filhos e vaginas falantes, mas reflecte-se particularmente na ausência total de mães.
A festa prossegue e eu quero realçar isto:
chegaram mais convidados, alguns deles traziam prendas, outros traziam pratos de comida e também havia aqueles que não traziam nada.
mano... mano tu... tu és da alta sociedade... e os convidados trazem pratos de comida tipo festa do tupperware??? tipo comadres a competirem pelo melhor arroz doce do bairro???
Harry traz um embrulho que “talvez fosse uma caixa com uma garrafa de vinho ou whisky”. James pergunta pela mulher e por alguma razão a conversa segue-se desta forma:
-- Ficou em casa, tá com aquela constipação, tás a ver?
-- Tou compincha.
Pausa. Lição:
“Tou” e “tá” são palavras abreviadas. Obviamente, num diálogo usam o que quiserem. Mas quando escrevem a forma abreviada do verbo estar, colocam apóstrofe: ‘tou. ‘tá. O itálico não serve para nada. Itálico usa-se para estrangeirismos, ou outras coisas tipo pensamentos ou deixas provindas da distância (telefone, rádio), esse tipo de merdas.
Já agora, vírgula antes de compincha. Caralho, o Zuzarte não sabe mesmo meter vírgulas, mas ele tem um pavor especial a separar o vocativo (exemplo: nesta frase, “caralho” é vocativo lmao). Vírgulas são talvez 40% subjectivas, e não tanto uma necessidade sintática para esclarecer o significado (casos pontuais que seguem regras precisas) como opção estética que vos ajuda a definir o ritmo da frase, mas o vocativo é SEMPRE separado por uma vírgula. Eu tenho a certeza de que vocês conseguem dizer porque é que “Tou compincha” soa mal, mas eu vou pôr por termos técnicos para tornar claro:
O verbo estar é transitivo, significa que necessita SEMPRE de um complemento directo (complemento directo é a resposta à pergunta “o quê” na frase, e por “o quê” referimo-nos a objecto na frase, não literalmente um objecto)---mesmo quando prescinde dele, como acima. Acima, não necessita de um complemento directo porque ele está subentendido, tendo em conta que foi referido na frase acima: “estás [o quê?] a ver?”. É uma resposta, logo suprime-se o complemento directo.
O vocativo é a invocação da frase, quando existe nela um elemento que leva o interlocutor a dirigir-se directamente a algo ou alguém. É um complemento à parte. Se não o separamos, transformamo-lo num complemento diferente e atrofia o sentido da frase.
O Zuzarte, como suprimiu a vírgula a seguir ao verbo transitivo acima, transformou “compincha” no complemento directo. Deixou de ser um vocativo---a forma como o gajo invoca directamente o amigo---e passou a ser o objecto da frase, como se “compincha” fosse um estado.
Vírgulas são muito importantes, amigos. E se eu me queixei do livro anterior que as tinha todas colocadas como se fosse um exercício de orações do 9º, neste o Zuzas ganhou confiança porque elas estão todas atrozes e mal colocadas, e é dificílimo entender o sentido das frases.
Continuando.
Finalmente, chega Amy:
Amy trazia um vestido verde, estilo império.
Sintam a subtileza desta excelsa descrição
O cabelo ruivo estava apanhado por uma fita, fazendo um rabo-de-cavalo. Vinha acompanhada dos pais: a mãe era humana, senhora de vastas terras, no norte de Inglaterra. O pai era Aldrid Isläimr Elfo (sic) um espadachim reputado na sua raça.
(Vêm ali o “no norte de Inglaterra”? Tecnicamente, pode estar correcta a vírgula, porque é um complemento circunstancial, mas a forma como a restante frase está construída---e porque os complementos circunstanciais se referem ao sujeito e NÃO o complemento directo, faz soar que a senhora é que é do norte de Inglaterra, e não as terras que ela possui. Uma vez que tanto “no norte de Inglaterra” como “senhora de vastas terras” são ambos complementos circunstanciais, não há qualquer necessidade de ambos estarem separados por vírgulas.)
Pausa.
Pensem novamente no que disse ali em cima sobre a ausência de mães, e agora ponderem sobre este instante: a mãe é apenas descrita como “senhora de vastas terras”, e nem sequer tem um nome. O pai, contudo, não só tem um nome como uma exímia qualidade, que Zuzarte prolonga nas frases seguintes:
Era famoso por ter eliminado um temível Dragão Negro de duas cabeças, usando apenas a sua espada Ildaron Fen’Ahlramën. A espada recebeu o seu nome do lendário cavalo Ildaron, o corcel utilizado por Äldïn Helaers XX, na campanha contra os elfos.
Portanto, primeiro temos: uma mulher que é só a mãe, logo, a incubadora, e cujo único atributo são as suas qualidades materiais: as terras que, certamente, o pai adquiriu com o casamento.
Depois, o pai, Homem, Macho: seus tomates viripotentes são tema da lendário história da morte do Dragão Negro! Homem de macheza de tal forma sublime que sua piça portentosa recebeu sete nomenclaturas de três língua élficas diferentes, e todos lhe sabem o nome, cognome, nome do cavalo e nome da espada!
É por merdas destas que o sexismo na literatura é tema que continua a mover as calhas da crítica, e razão pela qual eu tendo a afastar-me da fantasia, se vou ser sincera. Até agora, não existe UMA personagem feminina com um traço de personalidade. Não, nem mesmo a Amy, que é claramente o interesse amoroso: reparem que a Amy entrou na sala e Zuzarte dá-nos apenas a sua aparência física, e de seguida discorre dos feitos DO PAI! A mãe NEM SEQUER TEM DIREITO A UM NOME. Aliás, logo na nossa introdução à Amy ficou estabelecido qual é a função dela na narrativa: ela está aqui para ser salva. Ela não tem valor. Ela não tem agência.
Ficam a saber que se um livro não tem mulheres, não leio. Ponto.
Até agora, James ainda não teceu um juízo de valor sobre Amy, nem sequer contemplou “que gaja boa”. Excepto isto:
A meia-elfa não trazia um presente mas, em vez disso, exibia um sorriso encantador e uma fita à volta do pescoço, que completava a sua beleza.
Tecnicamente, isto é juízo de valor mas não nos demonstra qualquer posição do personagem face à elfa. Não traduz nada.
E FINALMENTE, um toque de emoção depois dela o cumprimentar:
Extasiado, James ficou a olhar para ela durante algum tempo e só depois respondeu.
-- Ah... pois, boa noite, Amy. Não te via desde há, deixa ver... cinco ou dez minutos. -- gozou James, disfarçando o seu embaraço (lidar com o sexo oposto também não era dos seus fortes).
Eu deliro com a forma como o Zuzarte escreve os chamados ‘dialogue tags’, ou discurso do narrador inserido no discurso directo.
O que o narrador diz depois da fala do personagem é suposto complementar, NÃO explicar. Faço esta ressalva porque à partida não deve ser necessária explicação---e na ocasião de ser, agora vou dizer como EU pessoalmente faço---sai-se do parágrafo da fala e inicia-se um novo em que é permitido ao narrador estender-se pelo assunto complementar.
O discurso convém que seja o mais natural possível sem exagerar, caso contrário entramos no chamado Tiffany Effect: demasiado realismo torna a obra irrealista. Mas pequenas marcas de discurso, naturalmente, são permitidas. Zuzarte deve ter um problema em ser ouvido na vida porque ele reitera e repete-se e passa a vida a dar-nos informação inútil que é totalmente redundante, pois reparem: primeiro enche aquela merda de reticências, coloca inclusive ali uns “ah” ou mesmo o “deixa ver” que é marca de discurso de quem está a parar para pensar.
E DEPOIS acrescenta: “disfarçando o seu embaraço” QUE JÁ ERA EVIDENTE PORQUE NÓS TEMOS A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL SUFICIENTE PARA IDENTIFICAR AS EMOÇÕES AQUI, CARALHO.
“Dark Jonatã Tomates de Aço, mas não sabe falar com um pipi”
Amy olha para os olhos de James---que há dois capítulos atrás foram descritos como “cruel” e que lhe dá um ar “ASSUSTADOR E MAU---e
Por mais alarido que houvesse, ela não desviava a atenção daqueles olhos.
Eram azuis, cor do céu, que pareciam iluminar toda a cara de James por debaixo de umas sobrancelhas negras, cor de carvão.
Engenho e mestria literária ao nível de um Flaubert, sim senhor, tou aqui a arrepiar-me toda.
Os olhos de Amy também não eram facilmente ignoráveis, uns olhos cor de fluorite capaz de acalmar uma pessoa e amansar uma fera
Se calhar já estou a ser meta demais, mas:
1. “O gajo é todo grosso, mas olha que ela também não lhe fica atrás” -- não há UMA GAJA neste tarolo de língua portuguesa infamemente apelidado de livro que consiga existir isoladamente e seja dotada da suas próprias características e agência. TODAS existem “apesar de” os homens da sua vida, o que me está a dar uma fúria que nem vos sei descrever.
2. Eu genuinamente rangi os dentes com “capaz de acalmar uma pessoa e amansar uma fera”.
Se há trope que é NOCIVO e que DETESTO é o da mulher que cura o homem. Dado o que já vimos do diabo do cu do Dark Jonatã, eu já estou à espera há muito tempo que a solução seja essa mesma. Mas ter lido este conjunto de palavras fez-me verdadeiramente perder a cabeça.
enfim... prossigamos.
James tenta dar-lhe um elogio e o rapaz deve ser autista, e não digo isto no sentido pejorativo, digo isto metendo o meu chapéu de terapeuta de sofá porque ele está a tentar dar-lhe um elogio mas berra do nada BONITA---se calhar é tourette? Não sei, mas precisa de terapia. Além disso, a perna começa-lhe a tremer e “no entanto, conseguiu controlar-se” ya claro, vai lá mas é meter um cacto no cu.
Harry, que ATÉ AGORA ESTAVA NO MEIO DOS DOIS E EU NÃO TINHA PERCEBIDO, retira-se e James caga a cueca porque
Amy continuava a olhar para ele com um sorriso provocante!
Amigos eu quero falecer
James regurgita umas quantas palavras porque está todo nervoso, e Amy diz que a festa só vai ficar melhor quando ele vir que presente é que ela lhe trouxe, ao que James pergunta “ai é, onde é que está?” e ela
e ela
Amy puxou do laço que tinha ao pescoço e deixou a fita cair.
-- Sou eu -- disse ela.
Alguém venha cá meter-me um tiro nos cornos, peço-vos
James oferece-lhe um copo de champanhe e gagueja que nem um atrofiado e insulta a rapariga que fica “desanimada” mas lá brinda e James pensa “ai que estúpido” e eu tou aqui tipo
E depois... isto:
-- Non, tu ne vas pas touché mon soufflé! -- gritou o empregado que James ouvira quando empurrara um dos convidados.
-- Eh, eu não quero nada com o teu maldito chulé ou sofá, ou lá o que isso é, a comida de franciús é muito má. -- disse Harry ao pé da mesa da comida, disposto a dar um murro no empregado.
EXPLIQUEM-ME o propósito desta cena?
A nota de rodapé, novamente, traduz o francês: “Não vais tocar no meu soufflé!” bom saber. sinto-me muito mais iluminada, agora.
James vai socorrer o amigo, embora eu não saiba de quê, e Amy manda bota a baixo no champanhe, e a mãe diz isto:
-- Amy, onde estão as tuas maneiras?!
-- Quero lá saber... -- disse Amy enquanto atirava o copo para o chão, fazendo-o partir em mil pedaços.
A festa decorre “sem grandes alterações” e James põe água na fervura entre o amigo Harry e o empregado que agora, por razão nenhuma, é mordomo porque o Zuzarte está a seguir aquele conselho de substituir palavras por sinónimos sem saber o que é que elas significam, e ainda se reconcilia com Amy “que amuara depois da (des)conversa que tinham tido” e eu só quero mesmo deixar aqui bem assente que vocês os dois são uns otários do caralho.
De repente, toca a sirene dos “ataques aérios” e “ouviu-se um dragão a sobrevoar a casa de James.”
De súbito, uma quadrilha de Elfos Negros entrou no salão, empunhando espadas.
-- Nadorhuan -- disse Aldrid, pai de Amy
Desta vez, não há nota de rodapé lmaooo
Also, já introduziste o Aldrid, não tens de o introduzir outra vez, caralho.
Este é o momento em que vocês pensam: será que o Zuzas transpôs a sua icónica marca de caps lock e lutas da merda?
Oh fofos...
James viu a quadrilha espalhar o caos e o pânico na festa e ficou furioso.
-- TÊM DE SER LOUCOS PARA SE ATREVEREM A ATACAR-ME NA MINHA PRÓPRIA CASA!!! -- gritou ele com a voz tão alta que todos os Elfos Negros olharam para ele.
1. Obrigada por me dizeres que gritou, entre o caps lock e os 3 pontos de exclamação, eu realmente não tinha lá chegado.
Já agora, como é que sabes que eles estão aqui para ti? Estão tipo, 50 pessoas nessa casa, o mundo só gira à tua volta quando estás bêbado, ó boi.
2. gritou tão alto que eles olharam para ele -- eu tenho a certeza de que se ele tivesse adoptado um tom de voz aceitável tinham olhado para ele à mesma
James desembainhou a sua espada e correu em direcção a um espadachim que foi imediatamente decapitado.
LEVEI MAIS TEMPO A LER ESTA FRASE DO QUE O PALHAÇO A DEGOLAR O BICHO CARALHO
Um dos Elfos Negros encontrava-se perto da mesa de refeições, e foi surpreendido pelo mordomo que empunhava uma espingarda Winchester.
-- Ne touche pas mon soufflé -- disse ele, disparando uma bala, rebentando com a cabeça do elfo.
Vou ser sincera. Gosto disto. Gosto genuinamente deste momento, tem piada e o gajo fez o delivery como deve ser. Estou aqui para um empregado cagão que está tão farto desta merda como eu sacar secamente de um espingarda winchester do cu e arrear no pessoa. Só gostava mesmo que estivesse num bom livro.
Aldrid desembainha a sua piça e ala que se faz tarde:
-- Intooth doost killian lu’jindurn streea, dos orn naut sevir nindol beldaein dro! (Desembainha a tua arma e enfrenta a morte, tu não sairás deste edifício vivo).
Uma vez mais: sendo que o parêntesis está na fala, assumam que o man esporreou élfico e de seguida proveu uma tradução.
Pensavam que era Aldrid quem disse isto? Pois não foi! O Zuzarte é que não sabe explicar um caralho. Foi um Elfo Negro, aparentemente.
Aldrid rodopia seu viripotente talo e iça-se sobre os Elfos Negros qual ninja das caldas, e o seu prepúcio é tão cortante que “cortou a armadura dos seus inimigos como se fosse uma faca quente sobre manteiga”
Zuzarte tu não fazes a puta de como funcionam armaduras
Harry, por qualquer razão, saca de duas pistolas do cu e “defendeu-se”.
Nunca James vira ninguém manejar as pistolas como Harry
ele não fez nada, pára de chupar a piça aos outros
As suas duas pistolas “King George” e “Elisabeth”
possuíam um poder de fogo inacreditável, já para não falar da perícia de Harry, pois saltava pelas paredes dava pontapés e até usou um dos Elfos Negros como se fosse uma prancha para se movimentar mais facilmente pela sala, à medida que disparava
CENA: INT. QUARTO DE ADOLESCENTE. CASCAIS.
ZUZARTE sorri de soslaio para o PC. Empurra os óculos pela cana do nariz acima. Ajusta o seu action figure do Vegeta em cima da secretária, satisfeito. Primeiro, toca levemente no teclado, e por fim começa a escrever depois de um momento de ponderação.
ZUZARTE (murmurando)
Ah, sim... Genial! Claro que o Harry tem de ser excepcional em qualquer coisa, mas não pode ser em nada mais que o James já seja, não é? Não, não... O James é o melhor em tudo, claro. Hm...
ZUZARTE olha para a aparelhagem. Clica num botão. AUSTRIAN DEATH MACHINE começa a tocar de fundo.
ZUZARTE
É melhor fazer uma pausa.
ZUZARTE insere um CD no seu PC. Assim que começa a jogar Tony Hawk Pro Skater, ao som de “If It Bleeds, We Can Kill It”, o cérebro ilumina-se. Entusiasmado, retira o CD e atira-o tipo boomerangue para o canto do quarto, e começa furiosamente a escrever.
MÃE (VOZ OFF):
Zuzinho, vem jantar!
ZUZARTE (gritos)
Já vou, mãe! Isto é mais importante!
...
Estou ainda convencida de que o Zuzarte não faz ideia de afinal quantos Elfos negros entraram pela casa a dentro
Um dos bandidos vira que nada estava a correr como o previsto, tal era a brutalidade da carnificina de James, a habilidade de Aldrin e a perícia e pontaria de Harry
o filho da puta só matou um. O pai da Amy matou dois. O cabrão do mordomo matou outro. O Harry matou um número indeterminado. Literalmente a carnificina é causada por toda a gente menos o James. Pára de chupar a tua própria pila, IMPLORO-TE Zuzarte bate uma punheta como um adolescente normal
O elfo corre para a porta, abre-a e... pqp vocês nem sonham quem está do outro lado
foi surpreendido por Gulliver.
Agarra-o (deve ser tipo cachaço do gato) e atira-o porta fora, e uma vez na rua, é surpreendido por Runepaw. Literalmente não sei o que nada disto quer dizer.
Quando só restava apenas um eflo, James trespassou-o com a “Vingadora”.
Assim, como se fosse uma barata.
O salão ficou inundado de sangue
Zuzarte caralho pára de ser edgy. A sério. Vai fazer festas a um cão, passear na praia à noite, assistir a um espectáculo na Inatel, qualquer merda, mas pára de ser edgy.
Amy pisga-se da protecção da sala onde se refugiou, porque é menina e pipis são fracos tadinhos precisam de protecção :(, e vê
James a arrancar a cabeça de um dos elfos, a erguê-la e a gritar incrivelmente alto!
Amy ficou assustada e admirada de como o rapaz que ela conhecera outrora poderia ser tão cruel!
és tão estúpida, coitadinha de ti
James respirava pesadamente e, de seguida, soltou um grito tão alto que Amy, assustada, escondeu-se atrás de uma parede. A rapariga ainda espreitou pelo canto do seu refúgio e viu James a contorcer-se e a alterar-se até se transformar no Dahaka.
No meio disto, os tomates Harry e do pai de Amy tornam-se quatro tâmaras mirradinhas e os palhaços bazam dali a correr.
..amigos eu ainda não virei a página, mas se esta merda der em King Kong eu vou de joelhos a fátima
-- Fracos -- disse o Dahaka. -- Todos foram uns fracos na outra vida. Mesmo assim, vou dar-lhes uma outra oportunidade.
Meus amigos, eu não tenho palavras para descrever o que se passa a seguir. Por entre um chorrilho de maiúsculas, descrições que tentam ser gore mas ficam-se pelo sangue e tripas tipo caldo de galinha mal cozinhado mas tão desligado e desconexo e superficial que nem sequer exige um “TW: Gore”, Zuzarte atinge o extremo do seu edginess, eu vou só dizer isto:
O man ressuscita os elfos negros mortos para os matar outra vez.
Sim, é exactamente isso que acontece. Isto é equivalente literário a continuar a fazer scroll down no Porn Hub depois de te masturbares, ainda com a vergonha ali à flor da pele, de lágrimas nos olhos porque atingiste o ponto mais baixo da tua vida, à procura de um segundo vídeo para furiosamente esgalhares o pessegueiro por nada mais que a necessidade urgente de dopamina, já que a tua vida é uma miséria.
Deixo a transcrição do que o Zuzarte chama de “segundo massacre”:
Muitos dos elfos foram cortados ao meio, outros foram pisados e agarrados pelas pernas enquanto o Dahaka os usava como moca para bater violentamente com a cabeça na parede, deixando um rasto de sangue. Dos trinta elfos que irromperam pela casa dos Strongheart, apenas cinco restavam ainda de pé.
AI ERAM TRINTA? LOL
Dahaka ou Dark Jonatã grita bué ( “OFEREÇAM A VOSSA ALMA!!!” ) e “rios de sangue” correm pelo chão, e os empregados devem estar a perder a cabeça que limpar esta merda vai ser um inferno
Grita mais um pouco ( “PODER INFINITO!!!” ) e por cada vez que aparece caps lock, o Zuzarte faz questão de nos dizer que está mesmo a gritar, caso tenham dúvidas, e
desta vez, saíram-lhe das mãos raios que electrocutaram os elfos que restavam, queimando-os e fazendo-os explodir.
TOU EM LÁGRIMAS
O salão tresandava a sangue e a corpos queimados, Dahaka erguia-se majestosamente no meio da sala.
majestosamente é um bocado a palavra errada, idiota da merda
O bicho das trevas topa a respiração da Amy, que tá a resfolegar tipo cavalo a ver este filme do Eli Roth, e corre para ela, ruge, mas ela começa a chorar e
ao ver as lágrimas a caírem daqueles olhos cor de jade,
já não são da cor da fluorite?
acalmou.
-- Maldição -- pensou. -- Voltei a transformar-me nele. Acho que já sei o que me leva a transformar no Dahaka. A violência, a luta, a guerra, o ódio, a fúria e a raiva.
E o micropénis do zuzarte que tinha claramente 16 anos quando escreveu esta merda porque está totalmente no auge do edginess
Por um parágrafo inteiro, tudo o que Amy faz é continuar a resfolegar que nem cavalo epiléptico, quase sem ar, porque coitadinha a menina precisa de ser salva :( sabe Deus como é ser rapariga, nós pipis andantes precisamos de um forte e belo Dark Prince né
James passa-se da cabeça, baza, e o pai encontra no chão um capacete de elfo, por razão nenhuma. Pega nele e “compreendeu rapidamente que o filho partira de novo para a guerra, provavelmente para nunca mais voltar” e como é que ele depreendeu isso de um capacete de elfos, fica aquém do nosso pea brain, mas
REZO PARA QUE NÃO VOLTE.
O dragão que se ouviu a sobrevoar a casa dos Strongheart? Pôs-se nas putas, aparentemente.
___________
Anteriores:
Capítulo 1 - Maré de Trevas
Capítulo 2 - Novo Herói
Capítulo 3 - Memórias
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Queria uma rede social que quase ninguém olha, dá um desabafo, eu tenho pensamentos suicidas, e eu tenho medo do futuro, não que eu vá fazer algo, minha depressão até tá controlada, mas a ansiedade não ajuda, sei que não consigo nada que quero, mas não poder muito, fazer cada dia tá muito f#$@, pessoas são complicadas, desde um relacionamento amoroso, até a mãe, e pessoas que parecem que querem ajudar, e eu que atrapalho, busco contato, comunicação, porém sou um carente de atenção e afeto, e não sei mais o que fazer com as pessoas, vou fazer uma atividade, outras coisas e mais pessoas vêem em mente seja no trabalho ou na vida. Acho que não e de hoje que estou cansado de mim. Eu tento estudar não consigo focar, não tenho vontade, eu trabalho dou o meu melhor pareço medíocre, me avalio, talvez tentar abraçar o mundo não ajude, mas é como vejo que faço bem, sem olhar a quem, ajudo o máximo, me falta ganância de mais e melhor, me falta ambição de planos e as pessoas a quem amo e a mim mesmo talvez, não tô sabendo lidar com minhas cobranças, as dos outros, e sim a expectativa, decepção e relação humana. Nunca soube desde pequeno tento olhar, ver, entender e ouvir, na verdade escutar para saber, sempre soube dos outros, seja mais velhos ou uma visão do mundo e quis me sustentar nele, saindo da minha bolha, porque conforto um dia cansa, só que nossa vivendo é tão... Puxado o convívio, que me pergunto se algo vale a pena, prioridade em pessoas que amamos e precisamos escolher, tomar decisões, sonhos, realizações, ou a saúde, seja física, mental ou emocional que tanto se desequilibra numa linha bamba, não sei daqui em diante, mas toda noite, todo momento, toda vez que penso em morrer eu espero, no entanto no fundo não quero, só que o mundo é tão sombrio pelas pessoas que existem nele, as coisas são tão rápidas e efêmeras, a beleza é tão instantânea, curta e rara, que é lendário feitos de poucos populares, épico uma simples canção ou história, sendo que vivo a minha como um filme passando no fim da vida, onde tanto preso pela liberdade de escolhas minhas e de outros que quando vejo estou preso a desejos que nem sei mais se são meus, arrependimento e frustrações que vejo que se um dia quis ser adulto o que não quero é ser mais velho para não ser julgado a mim mesmo em seja qual for a situação que me encontrar nesse incerto já presente. Não durmo, quando durmo é que não há volta, pois quando acordo seja um cochilo ou noite de 7 sono, não sinto fervor, razão ou potência para levar, me falta a mesma confiança que falta de mim em outros, bem, hoje sou eu, hoje veem a mim por quem esperam ou acham que seja e francamente querida, eu não ligo, mas sinto, reflita e definho. Só queria certeza que não dou, inteligência que não cultivo e sabedoria como a de um pai grego que pudesse me orientar mas não segue os próprios conselhos. Término que por menos que alguém leia, sei que é público, já planejei atos, versões e eu não sei o que aconteceu ou acontecerá, mas eu mesmo quero ler isso a frente e estar melhor agora, me sentir bem. Não bipolar, não inseguro, sem medo e estável, pois julgo todavia sou e isso corrói, desculpa seguir esse caminho, tomar essa decisão, sendo que como falei a história lindas, gostosas de conhecer e famosas pelo sucesso da jornada ou pelo menos no fim dela, a conclusão, mas só há uma conclusão na história toda de um homem, sua morte, o resto o que sua imagem deixa, torna-se legado. Afinal, Capitu traiu bentinho? Amor por princípio, ordem por base e progresso por fim(L'amour pour principe et l'ordre pour base; le progrès pour but) American way of life . . . Será só imaginação? Será que nada vai acontecer.... Será que é tudo isso em vão.... Será que vamos conseguir vencer?! Amar a deus sobre todas as coisas e o próximo como a ti mesmo. Obrigado pra quem me ama, amou, quem saberá continuará ou amará e tentei.
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DRAMA TRACK 「証言 (SHOUGEN)」
TESTEMUNHO ( 証言 (SHOUGEN) ) é a segunda faixa de drama do álbum The Champion.
Hifumi: Um brinde!
Doppo: Bri... Brin... *soluço... soluço*
Jakurai: Hm? Doppo-kun, qual é o problema?
Doppo: Me desculpe... É a tão esperada comemoração... O assento da celebração e ainda... *soluço *
Jakurai: Hifumi-kun. O que aconteceu com ele?
Hifumi: *ri sem jeito* Bem, o Doppo... Ele perdeu todo o seu prêmio em dinheiro dentro do trem.
Jakurai: Isso de novo...
Doppo: ..... Eu não presto. Eu deveria ter colocado dentro da minha bolsa corretamente do que em um saco de papel!... *soluço*
Jakurai: Por que a ideia tola?
Hifumi: Eu também disse isso, mas o Doppo não me escuta!
Doppo: Eu só tenho o que restou, então eu queria abraçá-lo um pouco... É assim que é... *soluço*
Jakurai: Você lidou com isso com tanto cuidado, então por que você o perdeu?
Hifumi: Doppo estava cansado e adormeceu dentro do trem. Eu também estava cochilando e antes que eu percebesse, tornou-se a estação onde tínhamos que descer. Então o Doppo acordou confuso e correu para descer. Quando ele percebeu... Ele perdeu a bolsa.
Jakurai: Entendo. Então, assim que o trem partiu, sim?
Hifumi: Hahahahahahaha... Assim mesmo.
Jakurai: Isso é... Como dizer isso... Um infortúnio, não é? Se fosse assim, seria melhor se eu lhes acompanhasse usando meu carro.
Doppo: Ah não, o sensei também estava cansado. Não há como evitar. Em primeiro lugar, sou eu quem escolheu se fixar nisso.
Hifumi: Anime-se, Doppo! Depois que algo ruim acontece, também há algo de bom! Mas, eu não sei de nada disso!
Doppo: Não fale sobre ter a porra da responsabilidade para mim!
Jakurai: Doppo-kun. Se estiver tudo bem com você, darei metade do meu prêmio em dinheiro.
Doppo:... Muito obrigado... Mas, como esperado, eu não posso! Quem trouxe isso sobre mim fui eu... Irei aceitar somente suas palavras...
Hifumi: Está tudo bem, está tudo bem! Mesmo se você perder todo o seu dinheiro, eu ainda estou aqui depois de tudo ~
Doppo: Hifumi... Mas isso é sobre dinheiro, então, tanto quanto possível, não quero confiar muito.
Jakurai: Você não precisa se segurar, ok?
Doppo: Sensei... Muito obrigado!
Hifumi: Bem, então! Vamos brindar mais uma vez?
Todos: Um brinde!
Hifumi: Hahahaha, eu sei que é ruim para você, Doppo, mas vamos lá! O álcool da vitória é uma exceção!
Doppo: Você está bem com chá, Sensei?
Jakurai: Sim. Afinal, não me lembro de nada sempre que tomo álcool. Hoje, quero comemorar nossa vitória com a cabeça limpa. Não há necessidade de me levar em consideração, por favor, aproveite suas bebidas.
Doppo: Muito obrigado. En-então, dane-se, eu vou beber!
Hifumi: Hehe, eu entendo, Doppo, mas hoje é um brinde comemorativo, sabe?
Doppo: Está certo! Obter simultaneamente o gosto de beber fora de comemoração e de esquecer coisas ruins. Isso é muito complicado...
Jakurai: De qualquer forma, este é um prato tão bom. Vocês dois que fizeram?
Doppo: Não... Hifumi fez quase tudo. Só descasquei as batatas e as amassei para a salada...
Hifumi:Oh? Hifumi é realmente bom em cozinhar, sim?
Hifumi: Hehe~ Se você faz refeições todos os dias, seu repertório aumenta e até suas habilidades aumentam! Especialmente minha obra de arte é essa, zuppa di pesce! Por favor, coma! Aqui~
Jakurai: Você também faz receitas raras? Vou provar. Delicioso! Hifumi, bem, você não está acostumado a cozinhar mas faz muito bem.
Hifumi:HAHA! Yay! Sensei me elogiou~ Há muito mais, então vá em frente e coma até ficar satisfeito!
—————
Hifumi: A propósito, Sensei, tem uma coisa que eu queria perguntar, está tudo bem?
Jakurai: Hm? O que é?
Hifumi: Os relacionamentos de sua antiga gangue The Dirty Dawg também eram ruins naquela época?
Doppo: H-Hifumi! Não pergunte algo tão rude!
Hifumi: Eh? Mas estou curioso! Doppo, você não está curioso também?
Doppo: Nng... Iss... Isso é...
Hifumi: Viu? Está curioso também né?
Doppo: Mas..!
Jakurai: Doppo-kun, não há problema. Eu não tenho nada a esconder sobre isso.
Hifumi: Yaay! Então, como era?
Jakurai: Vamos ver...
—————
Jakurai: Ramuda-kun, eu estou entrando.
Ramuda: Entre, entre! Hã? Yotsutsuji não virá hoje?
Jakurai: Não, ele tem outros assuntos, então ele não poderá vir hoje.
Ramuda: Eu entendo, eu entendo... Okay, Jakurai, sente-se no sofá. Vou trazer algumas bebidas!
Jakurai: Compreendido. Então, Ichiro-kun e Samatoki-kun ainda não chegaram, certo?
Ramuda: Eu acho que eles vão se atrasar um pouco! Parece que enquanto os dois estavam caminhando juntos, eles começaram uma batalha.
Jakurai: Eles estão bem?
Ramuda: Jakurai ~! Com o que você está preocupado?
Jakurai: Claro, os senhores com quem eles se envolveram.
Ramuda: Não é? Para que se envolvam com os dois, eles devem ter muita determinação. Aconteça o que acontecer, não importa o quê, é ruim. Aqui, café~
Jakurai: Isso é muito frio, Ramuda-kun.
Ramuda: Yoshi yoshi~
Jakurai: Ramuda, o que você está fazendo?
Ramuda: Haha! O cabelo de Jakurai está tão sedoso como sempre que é tão bom tocá-lo! Hehe.. hmhmhmm . Hm . Posso... lá. Bem! A trança está terminada!
Jakurai: Tranças não me agradam.
Ramuda: Heh!? Mas é extremamente fofo! Aqui, espelho, dê uma olhada ~!
Jakurai: Como esperado, não consigo gostar. Não tenho dúvida de que isso vai agradar você mais do que eu, Ramuda.
Ramuda: Ehehe~ Então eu me pergunto se devo soltar meu cabelo para que eu possa fazer uma trança~
Samatoki: Oh, todos estão reunidos.
Ichiro: Oi. Desculpe por estarmos atrasados.
Ramuda: Oh! São Ichiro e Samatoki! Está tudo bem~
Jakurai: Eu também acabei de chegar aqui, então não me importo.
Ichiro e Samatoki: Whoa!
Jakurai: O que aconteceu com vocês dois?
Ichiro: N-não... Jakurai-san, essa deveria soar mais como...
Samatoki: Sensei... O que há com esse... Esse penteado?
Jakurai: Hum? A-ahh, você quer dizer isso? É o resultado de Ramuda brincar com isso agora... É o que aconteceu.
Ramuda: Awwww!! Você desamarrou!
Ichiro: Suponho que, Ramuda e Jakurai-san são muito próximos.
Ramuda: Ehehehe ~ Eu e Jakurai somos "pais-amigos" depois de tudo~
Samatoki: Pai-amigo? Eu não entendo.
Ichiro: Pai... pais? Amigo... Parceiros. Ah! Foi isso que você quis dizer!
Samatoki: Hã? O que você quer dizer?
Ichiro: "Pai" significa pais e "Amigo" é parceiro, não é?
Samatoki: Sim. Certo. Então, o que há?
Ichiro: É o que você sente com seus pais e amigos!
Samatoki: Pais.. Parceiros... Aah, você quer dizer "melhores amigos", hein.
Ramuda: Bingo, exatamente, em cheio! Aqui, para vocês dois que acertaram, vou dar um doce como presente~
Ichiro: S-sim... Obrigado.
Samatoki: Não preciso dessa merda.
Ramuda: Samatoki-sama assustadooor~
Samatoki: Ramuda, seu bastardo, você está tirando sarro de mim!?
Ramuda: Hahaha! Não estou tirando sarro de você. Eu estou apenas mexendo com você!
Samatoki: Eu vou te matar!
Ramuda: Hahaha! Estou aaaqui ~ Você não vai me pegar?
Ichiro: Sério, o grande Sr. Samatoki é muito fácil de ser entusiasmado.
Jakurai: A propósito, Ichiro, ouvi isso de Ramuda, mas... Você teve uma batalha, não é? Ao olhar para vocês dois, parece que você não está ferido, mas seus oponentes estão bem?
Ichiro: Ahaha, bem, paramos em uma Galeria no caminho... Mas deixa pra lá, a parte importante é que estamos aqui.
Jakurai: Não vou contar a Samatoki, Ichiro, mas quando você está animado, tende a esquecer também o ambiente.
Ichiro: Huh? Eu também?
Jakurai: Vocês dois são muito parecidos, devo dizer.
—————
Ramuda: Enfim, tem algo que você queira falar, Samatoki? Poderia ter algo a ver com os assuntos de batalha da equipe ocidental?
Samatoki: Não, não é sobre isso.
Jakurai: Bem, então que tipo de assunto seria, eu me pergunto?
Samatoki: É sobre aqueles caras com quem eu costumava ser aliado, parece que eles estão fazendo coisas inúteis em Shibuya.
Jakurai: Inúteis?
Samatoki: Sim. É sobre Zansei e Zannei Tobari e suas malditas merdas. Eles usaram um pirralho e fizeram algo horrível.
Ramuda: Que meeedo~ Para alguém fazer uma coisa dessas, essa pessoa é sua amiga?
Samatoki: Não tenho NADA a ver com esses idiotas!
Ichiro: Quando eu estava em uma equipe com Kuko naquela época, fomos espancados pelo rap daqueles irmãos. Por causa disso, eles saíram de Ikebukuro e se espalharam em Shibuya.
Ramuda: Nyyymm- então vocês dois foram lá para pegá-los, é isso?
Ichiro: Sim. Mas a informação não é suficiente. Ei, Ramuda, você deve ser um especialista em Shibuya underground, certo?
Ramuda: Ehh? Eu não conheço pessoas tão desagradáveis assim~
Samatoki: Não seja inocente como uma escritura budista, seu filho da puta!
Ramuda: O Samatoki-sama dá tanto meeedo~
Samatoki: Bastardo!
Ichiro: Samatoki-san, cara, por favor, acalme-se! Essa conversa não vai avançar, você sabe!
Jakurai: Ramuda, você realmente não sabe? Somos companheiros afinal. Ajudar um ao outro é natural.
Ramuda: Ehehen~ isso é verdade. Acho que somos realmente um bando. A reação de Samatoki é interessante, então eu estava apenas brincando um pouco~
Samatoki: Ah!? Com quem você disse que estava brincando, hein!?
Ichiro: Samatoki-san...
Samatoki: Hmph.
Jakurai: Ramuda-kun, tenho certeza que você conhece as informações que eles querem saber.
Ramuda: Sim, claro! Vou perguntar agora, então espere um pouco mais, ok? (...) Ah, oneesan? Sim, sou eu! Eu tenho umas perguntas! Bem, na verdade...
—————
Ramuda: Desculpe, fiz vocês esperarem ~
Ichiro: Você já conseguiu?
Samatoki: Então, onde estão essas larvas?
Ramuda: Não seja impaciente, não seja impaciente! Esses malvados que você está procurando parecem estar fazendo negócios na Cidadela da Pequena Ilha.
Samatoki: Ramuda, você nos ajudou! Ok, vamos lá, Ichiro. Vou esmagar todos eles!
Ichiro: Vamos pegá-los!
Ramuda: Ei, espere, espere!
Samatoki: O que é?
Ramuda: Essas pessoas más provavelmente perceberam que vocês dois estão atrás deles. Recentemente, eles conseguiram muitas equipes fortes como amigos!
Samatoki: Como se eu desse a mínima. Enquanto este canalha querer mexer comigo, eu nunca vou perder. Certo, Ichiro?
Ichiro: Isso aí. Não importa quantos inimigos estejam contra nós, nós destruiremos todos eles.
Ramuda: Eu sei, vocês são super fortes, mas não são apenas vocês dois. Eu também sou seu amigo!
Jakurai: Eu também estou aqui. Estamos compartilhando o mesmo destino. Eu já disse isso, mas os companheiros devem se ajudar.
Ichiro: Ramuda... Sensei...
Samatoki: Tudo bem, eu e Ichiro assumiremos a frente. Vou deixar o resto para vocês.
Jakurai: Claro. Eu e Ramuda-kun prestaremos a melhor assistência a vocês dois.
Ramuda: Está bem então! Vamos exterminar alguns bandidos com NÓS QUATRO!
—————
Criminoso: Ei, Zansei, o que devemos fazer com esse pirralho?
Zansei Tobari: Sim, cale-o com os outros. E lide com isso corretamente, certo?
Criminoso: Sim.
Zansei Tobari: Há muita coisa reunida, mano.
Zannei Tobari: Hum. Já é hora de iniciarmos nossas transações.
Zansei Tobari: Hahahaha! Estou ansioso para quando atacarmos!
Zannei Tobari: Graças a isso, as marés estão a nosso favor, não é?
Zansei Tobari: Não brinca!
Zannen Tobari: O que há de errado?
Criminoso: Patrão! Lá... The-The THE DIRTY DAWG QUEBRARAM!
Zannen Tobari: Hahahaha. Então eles realmente vieram.
Criminoso: Temos que.. Nos apressar e correr!!!
Zannen Tobari: Interessante. E por que temos que correr?
Criminoso: Se estamos falando do The Dirty Dawg, eles não são praticamente o time supremo de Tóquio!?
Zannen Tobari: E?
Criminoso: Eles estão causando um alvoroço no lado oeste do Japão. Eles até acabaram com a merda do meu time anterior!
Zannen Tobari: Hehehe, na verdade eles são muito fortes. No entanto, por mais fortes que sejam, são apenas quatro — quantos você acha que somos? Se for sobre força, definitivamente não vamos perder com nossos números.
Criminoso: Is-isso é verdade mas...
Zannen Tobari: É por isso que, assim, lutamos.
Criminoso: MAS!
Zannen Tobari: Você está ouvindo? Quantos você acha que estão do nosso lado? Se pudermos derrotá-los, nosso nome crescerá, entendeu?
Criminoso: Eu... Eu entendo.
Zannen Tobari: E também, reúna todos no Norte.
Criminoso: SIM!
Zannen Tobari: Hehehehe...
Zansei Tobari: Aconteceu alguma coisa?
Zannen Tobari: Eles estão aqui.
Zansei Tobari: Eles? Você quer dizer, aqueles bastardos, Samatoki e Yamada?
Zannei Tobari: Sim. Eles são como um monte de mariposas na chama, não são?
Zansei Tobari: Eu vou fazer esses idiotas pagarem!
Zannei Tobari: Bem então. Devemos dar as boas-vindas ao nosso ex-chefe, não é?
—————
Samatoki: Então, esse é o lugar.
Ramuda: Sim, exatamente.
Ichiro: Um lugar tão imundo. E a porta está trancada, hein... Eu vou chutá-la para abrir!
Jakurai: Ichiro, espera. Por enquanto, até confirmarmos o que está dentro, acho melhor evitar qualquer ação precipitada.
Ichiro: ... Ok. Ainda assim, esses caras eram do tipo que se preocupam com formulários, mas, até o ponto de reunir essas pessoas, eles realmente colocam uma porcaria ilegal completa.
Jakurai: Na verdade, isso é muito interessante. Esses irmãos perceberam por si mesmos que são os criminosos, é por isso que estão fazendo isso, não é? Se eles gostam de sua posição, ou se eles construíram essa posição para se divertirem ...
Ichiro: Não é grande coisa para você se sentir atraído e interessado neles, Jakurai-sensei. Eles devoram os fracos sem pestanejar para seus próprios benefícios, porque são pessoas más.
Jakurai: Aqueles que se desviaram do caminho certo têm vários padrões. Fator ambiental, fator mental, fator de prazer. Há mais um, no entanto... Esse é o meu fator herético extremamente odiado. Vamos verificar que tipo de fator eles são quando os encontrarmos.
Ichiro: Haha, é como você diz, Jakurai-san.
Ramuda: Oh! Podemos ver o que lá dentro através daquela janela ali!
Samatoki: Sua reação é MUITO LENTA!!! Ei! Venha para mim, seus bastardos!
Ramuda: Haha, o Sr. Samatoki é mais como "Sr. Estilo de vida".
Jakurai: Como esperado, Ichiro e Samatoki são duas pessoas muito semelhantes.
Ichiro: Hahaha, parece que sim, né?
—————
Samatoki: Que diabos é isso, está muito escuro, eu não consigo ver nada.
Zannen Tobari: Bem vindo, Samatoki-san!
Samatoki: Que inferno, está muito claro!
Zannen Tobari: Ahahaha! Sei que você aprendeu sobre esse lugar, mas achei que levaria mais tempo para chegar aqui!
Zansei Tobari: Yamada. Samatoki. Eu vou fazer vocês pagarem o que me deve.
Ramuda: Então, esses são os irmãos Tobari. Os dois estão fazendo caretas terrivelmente feias~
Samatoki: Zannen. Zansei. Parece que vocês idiotas estão fazendo alguma merda de novo.
Zannen Tobari: Lamento muito que você se lembre de lembranças desagradáveis. No entanto, por que motivo você está nos impedindo, hum? Isso não tem nada a ver com você, certo?
Samatoki: Haha, meus antigos subordinados estão se reunindo e fazendo algumas coisas de merda são motivo suficiente, SEUS BOSTAS!
Zannen Tobari: Entendo. O que o Samatoki-san considera uma coisa de merda, não temos nenhuma intenção de parar só porque você disse isso. Parece que não há nenhum significado nesta discussão.
Zansei Tobari: HAHAHAHA! Vocês originalmente não querem se vingar!
Ichiro: Boa. Parem de choramingar e tire seus microfones!
Zannen Tobari: Hehehehe... Quanto tempo você pode continuar com esse seu comportamento arrogante?
Ramuda: Uwwwwah!! O número de bandidos é de cerca de 100, certo?
Jakurai: Isso não me incomoda; Então, todo mundo está preparado para essa multidão? Bem, isso é natural.
Samatoki: Não importa quantos estão nesta multidão.
Zannen Tobari: Estou realmente ansioso por quando você mudar toda essa conversa insolente.
Ichiro: Você ainda é o mesmo bastardo, como sempre!
Zannen Tobari: Tanto faz. Tudo está bem desde que ganhemos. Bem. Vamos ter uma batalha, aqui e agora.
Samatoki: Sensei. Ramuda. Vocês ficam encarregados das costas.
Jakurai: Entendido.
Ramuda: Hehe. Deixe isso conosco~
Samatoki: Ichiro, você está pronto?
Ichiro: Hmph. Com quem você acha que está falando?
Samatoki: HAHAHA, É ISSO QUE EU ESTOU FALANDO! VAMOS!!
Ichiro: Você, batatinha frita, está vindo contra nós? Apenas uma montanha de lixo, iremos limpá-lo A batalha está em nossas mãos, nós facilmente o mataremos
Samatoki: Não, não, ainda não fizemos Como está o nosso show? Estou indo para você! Combine tudo na deliberação da minha rima Vou focar tudo nos seus pontos vitais! Como PAH!
Ichiro: PAH! Olhe no meio da sua testa, eu estou fazendo um bingo Vou deixar seus corpos apodrecerem com o lixo mais uma vez! Empilhe-os como uma montanha!
Samatoki: Nós vamos arrumar aqueles que estão no nosso caminho Quando terminamos, tudo o que resta são seus corpos!
Ichiro e Samatoki: RRRAAAA!
Zannen Tobari: Você conseguiu acabar com metade deles? Hmph. Como sempre, sua vulgaridade é absurdamente poderosa. No entanto, ainda há mais de nós. Agora então, irmão.
Zansei Tobari: Certo.
Samatoki: E aí? É assim que vai ser?
Zannen Tobari: Bem agora. Tenha um sabor amargo do nosso rap de uma só vez.
Zansei Tobari: Heh, isso nem é um desafio!
Ichiro: Eu nem consigo ouvir o seu rap mijando!
Zannen Tobari: Essa foi uma mistura de pessoas quase caçadas! Não há como você sobreviver a isso-
Jakurai:
Por exemplo, não importa quantos de vocês formem um grupo Não importa, você é incapaz de nos derrotar
Ramuda:
Com esta cura, nos machucar é impossível Sinta o poder de nossas habilidades!
Jakurai:
Esse é o nosso verdadeiro rap
Ramuda:
A vida de rima, recuperação! Estou invadindo seu cérebro
Jakurai:
Levantando sua mente
Ramuda:
Eu vou te mostrar um pesadelo Por que você não chora por lá?
Jakurai:
Apesar de qualquer cuidado
Ramuda:
Você não pode ganhar quando estamos juntos!
Jakurai:
A defesa acabou, é hora de lutar
Ramuda e Jakurai:
Obviamente, é uma vitória certa!
Zannen Tobari: G-guh ...! Então é assim que é? Rap ao estilo haicai, hein?
Criminoso 1: Hey! Que porra você está fazendo?
Criminoso 2: MORRA!
Zansei Tobari: Idiotas! O que você acha que está fazendo com seus próprios colegas de equipe?
Zannei Tobari: O q... O que está acontecendo?
Samatoki: Zannen. Zansei. Espero que vocês tenham se preparado.
Zannen Tobari: Foda-se isso!
Ichiro: Bastardo... `Para onde você está correndo!?
Zannen Tobari: É assim que você vai. Se algum de vocês atacar, vou cortar a garganta deste pirralho!
Criança: P-por favor... Me ajude...!
Zansei Tobari: Heheheh, microfones no chão, punks.
Jakurai: Que lástima.
Zansei Tobari: Que porra você está d-
Jakurai: Eu pensei que vocês dois eram interessantes no começo, mas só há uma coisa que eu mais odeio é o fator de interesse próprio, que é de natureza herética.
Zannen Tobari: Eu vou deixar de ser odiado. Mais importante, por que você não se apressa e joga seus microfones fora?
Jakurai: E por que temos que fazer isso?
Zannen Tobari: Você é idiota? Você não consegue entender apenas olhando a situação !? Ou você não se importa com o que acontece com essa cri-
Jakurai: Antes de chamar as pessoas de "idiotas", sugiro avaliar sua situação agora, mais uma vez.
Zansei Tobari: Huh?
Jakurai: Estou certo, Amemura-kun?
Ramuda: Ehehe. Você está certo, você está certo!
Zannen Tobari: O que vocês estão tentando diz-
Samatoki: Ei, Zannen! Deu uma boa sorte em suas mãos, não é?
Zannen Tobari: O que? N-Ngh! O que diabos é isso? Por que estou... Por que estou com um tambor...!? P-para onde foi o maldito pirralho!?
Ramuda: Eu posso fazer meus inimigos verem uma ilusão com meu rap! Não é legal ~?
Ichiro: Você não espere achar que este é o fim, idiotas!
Samatoki: Vou acabar com você, larvas!
Zansen Tobari:...ehheee...
Zannei Tobari: S-seus bastardos, se apressem e nos protejam!
Ichiro: Seu bando de insetos, você realmente pensa que ficaram livres?
Samatoki: Vou esmagá-los, como uma porra de baratas!
Ramuda: Sejam completamente obedientes, ok?
Jakurai: Até demônios como você devem ter alguma dignidade.
Samatoki: PREPAREM-SE!!!
Ichiro:
Ei! Nós carregamos nossas batidas correspondentes em nossos ombros Não importa qual seja a situação, nós a transformaremos instantaneamente!
Samatoki:
Somos T.D.D, fazendo façanhas militares e fornecendo segurança Um por um, vou arrancar seus corações!
Ramuda:
Quão doce, não é? Você ainda está lutando, se expondo É perigoso! Lutar contra nós é um grande não-não!
Ichiro:
Estamos em alta batalha!
Jakurai:
Nós o arrastaremos para as profundezas do inferno Tolos inúteis, você não tem para onde ir
Samatoki:
Vamos cortar vocês, fritinhos, com uma guilhotina
Jakurai:
Um assassinato inquebrável
Ichiro:
Manchando nossas mãos sujas
Esses Dawg vai matar vocês!
Ramuda:
Certo~
Jakurai:
Seus números estão se dividindo, suas almas estão desmoronando
Samatoki:
Nosso próximo objetivo é uma vitória absoluta
Ramuda:
Me dê suas vidas ~!
Ichiro:
Vamos limpar vocês, seus sacos de lixo, com seu rap!
Samatoki:
Com nosso barulho ilegal, é aqui que sua derrota começa
Jakurai:
É melhor você se lembrar do nome de The Dirty Dawg
Ramuda:
Que tristeza você são ~
The Dirty Dawg:
Afaste-se! Saiam do nosso caminho!
—————
Samatoki: Sensei. Ramuda. Desculpe por te arrastarem para a nossa bagunça.
Ramuda: Eheheheh, não se importe muito ~. Somos a melhor equipe e podemos reafirmar isso, porque estamos com uma grande tensão!
Jakurai: Verdadeiramente, esse parece ser o caso.
Samatoki: Ainda assim, aqueles dois camponeses, usando uma criança para os seus negócios, que vergonha.
Ichiro: Sim. Eles estão me deixando com tanta raiva, fazendo coisas assim.
Jakurai: Como eles sabiam que estávamos chegando, provavelmente estão envolvidos com alguns funcionários do governo de Chuuoku.
Ichiro: É sobre eles a intenção de continuar o sistema que está constantemente se encontrando com os comerciantes, com exceção dos alevinos fracos e pequenos?
Samatoki: Chuuoku ... Essas merdas do governo.
Jakurai: Coisas como a ditadura contêm perigo, não é?
Samatoki: Não se preocupe com isso! O mundo é uma fossa completa em primeiro lugar ...
Ichiro: Não temos escolha a não ser ir para casa, hein. Eu vou bater nesses idiotas de Chuuoku!
Jakurai: Se você quer dizer algo como o extermínio de hoje, eu também cooperarei.
Ramuda: Hey hey ~ Mais importante... Vocês não estão com fome?
Ichiro: Ramuda, leia a atmosfera um pouc- uh...
Samatoki: HAHA! Diabos, Ichiro não está com fome?
Ichiro: Não estou! Isso é... Sinto muito...
Samatoki: Bem então! Vamos comer agora. Claro, a refeição de hoje é por minha conta.
Ichiro: Você está bem com isso?
Samatoki: Por que você acha que tirei minha carteira? Cale a boca, garoto.
Ramuda: Yay ~! Então, eu estou bem em qualquer lugar, então eu quero comer um bife caro!
Samatoki: Você...? Eu realmente não-
Ichiro: Samatoki-san, cara! Demais! Vou tirar um pouco para levar para os meus irmãos também!
Samatoki: Tirar?
Jakurai: Hum, carne, hein.
Samatoki: Não, Sens-
Jakurai: Isso parece interessante.
Samatoki: S-SIM! Você pode deixar tudo comigo! Nós teremos um banquete generoso, então coma o que quiser! 1,2,3... É o suficiente...
—————
Jakurai: Sim. Quando fazemos as coisas juntos, todo mundo se dá bem, devo dizer.
Hifumi: Eh? Eu nunca imaginaria isso!
Doppo: Isso é verdade. Isso é um pouco rude, mas, depois de ver aquela atmosfera, não consigo imaginar todos vocês se dando bem.
Jakurai: Nós quatro costumávamos comer muito juntos, ir à praia e pescar muito juntos, até jogávamos boliche.
Hifumi: VOCÊ ESTÁ FALANDO SÉRIO!?
Doppo: ISSO É VERDADE!?
Jakurai: Sim, é verdade.
Doppo: Eu não posso acreditar nisso.
Jakurai: Os relacionamentos humanos mudam com o passar do tempo. Mas acho que coisas que não mudam também existem de verdade. Como houve bons momentos com eles também. Espero que o relacionamento de nós três continue o mesmo assim.
Hifumi e Doppo: Sensei...
Jakurai: Minha garganta está seca. Parece que eu conversei um pouco demais. Minha bebida é...
Doppo: ..! SENSEI! ISSO NÃO É-
Hifumi: HAAH... ELE BEBEU MUITO... DO- DOPPO... IS-ISSO NÃO É BOM ...
Doppo: Sim... Vamos nos refugiar lá fora enquanto ainda podemos...
Hifumi: Sim, certo...
Jakurai: EI, VOCÊS DOIS! AONDE VOCÊS VÃO?!? VAMOS BEBER ATÉ AMANHECER HOJE !!! O QUE ACONTECEU COM AS RESPOSTAS!?!
Hifumi e Doppo: SIM! SERÁ UM PRAZER!!!
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Growing Pains: Alex Chang feat. Karim Bashar Montgomery
O dia que cheguei em casa, no meu último ano do ensino médio, e disse aos meus pais que só tinha aceitado a bolsa de medicina em YALE porque eles aceitaram me dar o segundo curso como dança, foi épico e jurei que não estava fazendo isso por eles, mas sim eu mesmo: não ia conseguir fazer um pensando como seria ter feito o outro, e enquanto eu quisesse ser devotado pelas duas coisas, faria elas da melhor maneira e jeito possível.
Eu tinha apoio em casa, Bea achava que eu não estava fazendo mais do que a minha obrigação usando meu cérebro e meu talento pra coisas úteis, e eu sabia o que eu queria, onde queria estar e o que queria fazer. Eu tinha certeza do meu futuro e das minhas escolhas, achava que era igual pra todo mundo.
Agora, anos depois, olhando pra um monte de crianças que tinham acabado de sair da faculdade e escolhido logo a ala de emergência do Presbyterian pra começar uma residência, entendi que não era igual pra todo mundo. Ninguém em sã consciência ia fazer uma coisa daquelas, como eu mesmo fiz no lugar deles.
— Puta merda. — Soltei assim que vi cada um deles, que se não fosse pelas idades informadas do lado de seus nomes na lista comigo, podia dizer que eram tão jovens quando Regina e Mitsune, aquela ideia de que deveriam estar em qualquer outro lugar, fazendo qualquer outra coisa. — Vocês não tem nem um lugar pra ir? Ninguém pra visitar? Uma outra graduação pra fazer? — Comecei a perguntar gesticulando com uma mão, não me incomodando com a confusão deles, achando graça inclusive quando me respondiam que não. — Então vocês tem mesmo certeza que querem ficar, não é? Bom, isso é ótimo, porque não tem mais volta quando você entra. Não pode ter mais volta quando passa por aquela porta.
Não era o mesmo discurso que eu tinha ouvido no dia que comecei, mas achei importante o fazer, porque se alguém tivesse me avisado, acredito que as coisas teriam sido muito diferentes. Ia ter corrido pro outro lado assim que alguém me dissesse que, ora, pois, ser médico não quer dizer que você vai salvar e proteger todo mundo, pra começo de conversa.
— Apenas perguntas úteis da porta pra dentro, crianças. — Anunciei, antes de abrir a porta e passar por ela, me sentindo em uma excursão de escola com todos eles atrás de mim. — Estão prestes a começar a aprender como dar as respostas úteis.
Alas de emergência sempre foram as minhas favoritas. O dia podia começar bem e parado, e quando você assustava, tinha um corredor cheio de pessoas mutiladas, queimadas, machucadas, desmembradas e meio mortas pra você absorver e cuidar sozinho. Não existia choque de realidade quanto a vida alheia melhor do que uma ala de emergência, era onde você questionava seu valor e real importância quanto ao resto. Onde a gente se perguntava se era bom o suficiente no que fazia.
— Um pré diagnóstico pode matar uma pessoa, um diagnóstico bom mas demorado pode matar uma pessoa, um diagnóstico rápido e mal feito pode ser uma pessoa. Não se formaram pra serem só médicos, se formaram pra ser as pessoas mais responsáveis e alertas que vocês conhecem. — Ia falando, passando de leito em leito, como fazia todos os dias, mas agora não sendo mais a pessoa que trabalhava ali, mas a que dirigia o prédio todo. — Porque cada passo, cada suspiro, cada momento seu, agora significa o quão capaz você é em ajudar a salvar a vida de alguém.
As portas no começo do corredor abriram com um barulho muito alto, uma fila de macas e enfermeiros se alinhando rápido. Família, acidente de carro, tantos ossos quebrados e órgãos comprometidos, só alguns casos em meio a tantos outros iguais ou piores ali.
— Alguma pergunta útil? — Anunciei com as mãos na cintura, observando aquelas crianças olhando pra todos os lados ao mesmo tempo.
— Por que o senhor não exerce mais? — Menos uma delas. Um deles, e precisei olhar seu crachá, e depois seu nome na minha lista pra me certificar de quem era. — Por que o senhor só dirige o hospital, agora?
A porra do enteado/filho mais velho do Jyn Montgomery.
— Eu disse perguntas úteis, senhor Bashar. — Respondi ao mais jovem, lhe oferecendo um sorriso enquanto negava com a cabeça. — Não acredito que descobrir o que esse lugar faz com você, vá te ajudar agora.
Talvez ajudasse, sabe, a desistir, mas sabia que não devia ser o que ele queria, porque quando era eu no lugar dele, eu mesmo também não queria desistir.
Eu consegui crescer e me tornar muito bom no que eu fazia muito rápido. Sabia que os casos mais complicados eram importantes pro meu currículo, e conseguia equilibrar todos eles com os mais simples. Consegui ser o melhor médico especialista em emergência na cidade, consegui ser um dos melhores do estado. Eu tinha tudo, até ser um profissional competente não ser mais o suficiente.
— A coisa toda é que, a dor continua batendo em você e vindo de todos os lados. — Um médico mais velho me disse uma vez, quando eu ainda era um feto, e comecei a provar minhas primeiras perdas. — E uma hora você só para de sentir, porque não importa quem seja, como seja ou o tamanho do seu erro e quanto você se culpe por ele, vai continuar acontecendo e você não pode impedir.
Minha mãe me dizia que era normal, sentir muito por um caso ou outro, e que mais normal ainda viver esse pesadelo de tempos em tempos; que nem sempre as coisas iam terminar bem, e que nem sempre eu ia ser capaz de enxergar tudo por mais que eu tentasse. Ia acontecer com um idoso, uma criança, um adolescente e ia acabar colecionando vidas perdidas da mesma maneira que colecionava pacientes vivos e recuperados, mas existia esse sentimento de acúmulo, quando fui ficando cheio de tudo e não conseguia me livrar do que eu não queria.
E quando tentava não me sentir afetado no trabalho, me sentia oprimido em casa. Me ocupando com um monte de pesquisas e trabalho extra pra não ter que lidar com Bea e Regina, e com meus pais, e com meus sobrinhos pequenos, e pensar neles vivos, quando eu corria o risco de perder os parentes importantes de outras pessoas quando estivesse trabalhando. Parecia injusto, mesmo que não tivesse acontecido, e eu me sentia mal, mas acreditava que ainda podia fazer algo sobre isso.
Até eu ver essa garota queimada entrando pela ala de emergência, e eu não precisava que o enfermeiro me dissesse quem ela era, porque eu a conhecia: ela era jovem, tinha acabado de se casar com o namorado que conhecia desde sempre, vinha no hospital de tempos em tempos porque precisava. Estava grávida, e agora parecia estar a um passo muito pequeno de sequer continuar viva.
— Como conseguiu entrar em um acidente assim? — Perguntei a ela enquanto eu mesmo empurrava a maca pelo corredor, um monte de pessoas que também a conheciam olhando pra ela.
Ela não me respondeu porque tinha respirado muita fumaça enquanto queimava dentro do carro, e disseram que não precisavam de um exame pra saber que o bebê dela tinha morrido, quando colocaram ela em um respirador, e eu tive que avisar ela.
— Eu preciso te avisar, porque ninguém mais quis dizer a você. — Murmurei sentado do lado da cama dela. — Seu bebê não sobreviveu, seus órgãos estão parando de funcionar, e você vai morrer, mesmo que eu não tire o tubo de você. — Continuei, achando difícil sustentar meu olhar no dela, mas ainda o fazendo porque não queria que ela se sentisse sozinha. — Mas eu vou manter ele, pro seu marido conseguir chegar, e conseguir se despedir de você.
E mesmo que àquilo doesse nela, ela ainda tentou alcançar a minha mão como se me desse algum tipo de permissão, e foi aí que eu soube que não podia continuar.
— O hospital me mandou tirar o respirador dela antes do marido dela chegar. Disseram que pacientes terminais não podiam ter mais direitos quanto aqueles que precisamos tratar porque sabemos que vão sobreviver, então eu mesmo substituí a bomba dela e fiz o trabalho manualmente. — Contava a Karim, sentado ao seu lado na sala de dança do centro cultural do Bronx. — Fiquei bombeando todo o oxigênio pra ela por horas, o marido ficou preso em um engarrafamento por causa da neve, e não conseguia chegar mesmo sabendo da situação. Queriam que eu desistisse dela porque precisava atender outras pessoas, mas sabia que não ia conseguir me perdoar se não pudesse fazer aquilo, só aquilo, por ela e deixar ela ir em paz. Eu tinha outras vidas pra tentar salvar, mas só queria dar um pouco de alívio pra garota que tinha perdido tudo em um único dia.
Observava Regina dando aulas pras crianças que não conseguiam atravessar a cidade pra ter aulas no nosso estúdio, pensando que podia ser ela no lugar daquela garota que tinha morrido fazia tanto tempo, pensando que podia ser qualquer pessoa que eu conhecia, e queria que alguém fizesse aquilo por ela. Por todos eles.
— Fui diagnóstico com Burnout depois desse dia, dizem que eu já estava meio depressivo antes, mas eu não tenho certeza. — Comentei com o mais jovem, encolhendo os ombros e o observando sentado ao meu lado, muito atento. — Me perguntaram se eu me sentia apto a continuar atendendo e eu disse que não. Não porque eu não queria, mas sim porque eu não sabia se ia suportar mais.
— Então o senhor decidiu que era melhor assistir de longe e gerenciar tudo. — Karim concluiu mais pra si, enquanto eu acenava com a cabeça, em um sim silencioso. — Porque não queria estar mais lá.
— Ainda amo o que faço, amo o que eu fazia. — Confessei soltando um riso sem muito humor, porque sabia que existia milhares de pessoas em situações muito maiores. — Mas não quero mais ser responsável, não acredito que eu seja o melhor. Não sou o que as pessoas precisam de verdade enquanto eu me sentir assim.
Mas eu não sentia mais coisa alguma, então uma coisa sempre ia acabar conectando a outra.
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