Tumgik
#quero que seja mais aprofundada
bluebookstorelady · 1 year
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"Meu irmão" disse eu, bem alto para todos ouvirem "Tyson, meu irmaozinho mais novo."
Pg 275
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lorinstella · 9 months
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coisas que acho positivas e negativas nas fandoms:
bom...parece coisa de tiktok mas fiz isso porque queria compartilhar uma opinião a voces de certas fandoms que acompanho ou que acompanhava antes, quero lembrar a vocês que não devem levar isso a sério e que são minhas opiniões e que cada um tem pontos de vistas de diferentes.
enfim, vamos iniciar a conversa sobre duas fandoms nessa lista:
creepypasta:
eu acompanhava a comunidade creepypasta a um bom tempo mas hoje em dia não muito por conta de certas coisas mas ainda gosto dessa comunidade principalmente da galera que faz parte dessa fandom
pontos positivos:
1- eu admiro a criatividade da fandom de creepypastas principalmente pelas interações entre outros personagens de creepypastas que as pessoas fazem e também as aus que acho bem diferenciadas
2- muitas pessoas dentro da fandom creepypasta tem muitos ocs que tem muitas histórias interessantes e com personagens carismáticos, principalmente as creepypastas brasileiras que merecem muito reconhecimento dentro da comunidade
pontos negativos:
1- pode parecer muito polêmico...mas queria muito compartilhar uma questão que vim percebendo na fandom que é as pessoas dizendo que personagens de creepypasta existem com muita convicção e com todas as forças possíveis do mundo que me choca e na maioria das vezes de forma prejudicial, posso estar errado no que isso pode causar mas tenho preocupação que isso pode afetar as pessoas que tem paranoia e também as pessoas que tem problemas de diferenciar a realidade da ficção e isso fazer o problema dessas pessoas se intensificar mais ainda
2- uma outra coisa polêmica que queria comentar sobre a fandom creepypasta é de tem certas fanfics de romance de creepypastas que romantizam muitas coisas problemáticas até mesmo romantizando €stupr0 e relacionamentos abusivos como manipulação, ainda mais sem aviso se gatilho , o que contribuem a pessoa que passou por uma situação delicada se sentir muito mal com isso até dar gatilho na pessoa e crianças de 9 a 11 anos virem isso e serem influenciadas achar isso bonitinho
wick:
a fandom wick pra mim é muito mais de boas e o pessoal dessa fandom é muito de gentil e simpatico, e tem muitas aus e fanfics muito interessantes dentro dessa fandom, principalmente fanarts e tudo mais
pontos positivos:
1- como eu tinha mencionado antes, eu gosto muito da galera da fandom de wick, porque eles são muito gente boa e debatem sobre teorias e headcanon e monte de coisas numa boa, e além disso que eles são muito gentis com todo mundo
2- o que gosto mais nessa fandom são as teorias e headcanons, que eu acho muitas teorias e headcanon muito diversas e diferentes uma das outras mesmo tendo semelhanças, e também de serem muito aprofundadas sobre a lore do jogo inteirinho
pontos negativos:
1- uma parte que digamos que eu...odeio nessa fandom é ships incestuosos principalmente eu odeio no extremo o ship do tom com o tim, que eu acho o cúmulo e que não deve ser lembrado e até mesmo banida da Internet
2- bom...não vai dar pra entender muito bem mas...percebi que nesses anos a fandom de wick não tem muita representatividade étnica, racial, de nacionalidade e entre outros tirando um pouco a representatividade de gênero e de sexualidade, mesmo que a comunidade seja pequena e que o jogo não seja muito famoso e curto, gostaria que tivesse mais outros tipos de representatividade nessa fandom, mas está começando aos pouquinhos, o que me deixa feliz com isso
translation:
Things I find positive and negative in fandoms:
well...it seems like a tiktok thing but I did it because I wanted to share an opinion with you about certain fandoms that I follow or followed before, I want to remind you that you shouldn't take this seriously and that they are my opinions and that everyone has points of different views.
anyway, let's start the conversation about two fandoms on this list:
creepypasta:
I've been following the creepypasta community for a long time, but nowadays not much because of certain things, but I still like this community, especially the people who are part of this fandom.
positive points:
1- I admire the creativity of the creepypastas fandom mainly because of the interactions between other creepypastas characters that people make and also the aus that I find very different
2- many people within the creepypasta fandom have many ocs that have many interesting stories and charismatic characters, especially Brazilian creepypastas that deserve a lot of recognition within the community
negative points:
1- it may seem very controversial...but I really wanted to share an issue that I've been noticing in the fandom, which is people saying that creepypasta characters exist with a lot of conviction and with all the possible forces in the world that shocks me and most of the time harmful way, I could be wrong about what this could cause but I'm worried that this could affect people who have paranoia and also people who have problems differentiating reality from fiction and this could make these people's problems intensify even more
2- another controversial thing I wanted to comment on about the creepypasta fandom is that there are certain creepypasta romance fanfics that romanticize many problematic things, even romanticizing rap€ and abusive relationships such as manipulation, even more so without warning if it triggers, which contributes to the person who went through a delicate situation, feeling very bad about it until it triggered the person and children aged 9 to 11 saw this and were influenced and thought it was cute
Wick:
The Wick fandom for me is much more good and the people in this fandom are very kind and friendly, and there are many very interesting aus and fanfics within this fandom, especially fanarts and everything else.
positive points:
1- as I mentioned before, I really like the Wick fandom guys, because they are very good people and debate theories and headcanon and lots of things in a good way, and besides that they are very kind to everyone
2- what I like most about this fandom are the theories and headcanons, I think many theories and headcanons are very diverse and different from each other even though they have similarities, and also because they are very in-depth about the lore, I only play the entire game
negative points:
1- a part that let's say that I...hate in this fandom is incestuous ships, especially I hate tom's ship with Tim, which I think is the worst and which should not be remembered and even banned from the Internet
2- well...it won't be possible to understand it very well but...I realized that in these years the Wick fandom doesn't have much ethnic, racial, nationality and other representation, apart from a little representation of gender and sexuality, even Although the community is small and the game is not very famous and short, I would like there to be more other types of representation in this fandom, but it is starting little by little, which makes me happy about it
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eu-nao-lirico · 3 months
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Peregrino
Quando vivemos em função do necessário, nos cegamos para os possíveis. E isso cansa… cansa a ponto das pernas pesarem, cansa tanto que me faz flertar com a morte. Cansei.
As preliminares da minha sessão de análise são murmurações sobre esse cansaço cronificado. Já não há espaço para mais nada, mas a vida, com seus imperativos, não dá conta de harmonizar demandas com a nossa capacidade de respondê-las. Ela simplesmente se impõe.
E eu não dou conta.
Transbordei.
Há duas semanas gastei bons reais em uma consulta psiquiátrica.
“Reserve 1h30min, a minha consulta é bem aprofundada!” - disse a psiquiatra.
Confesso que me animei… após uma peregrinação de 4 anos em busca de um psiquiatra que me ouvisse, finalmente encontrei uma.
A consulta foi de 1h30min, realmente…
Mas a psiquiatra foi incapaz de me ouvir.
Apriorismos…
Ela supôs me conhecer sem sequer me ouvir.
Não houve dialogismo.
Foi só uma consulta cheia de causalidade, reducionismo e análises inconclusivas.
Queria respostas e receitas, saí com exames.
Será que o hemograma será capaz de me decifrar?
Talvez a polissonografia… não é possível que um exame que dura 10h não seja capaz de dizer quem eu sou…
São 02h16min, estou cansado.
Cansado de ter que emagrecer, porque assumi que só posso viver depois que completar a peregrinação sísifiana de emagrecer 30kg.
Cansado de não ter respostas sobre quem sou e o que quero. A analista ainda me pergunta se eu “quero o que desejo”. E eu, honestamente, não faço ideia.
Há duas semanas eu estava estranhamente leve… tão leve que me questionei se era daquele jeito que se vivia… estava perdidamente apaixonado pelo fato de não ter nenhum compromisso grandioso nos próximos meses, poderia, assim, focar no trabalho e na saúde. De repente surge um convite para aula, um edital do doutorado, um concurso público terrivelmente sedutor, um tratamento para obesidade, mil exames para fazer, diversas consultas para marcar, 8h de sono para dormir, academia para frequentar e um coral para embelezar a missa vetus ordo.
Imediatamente consumido pelo vórtex demandante, paraliso diante de qualquer situação que desvie do óbvio.
Preciso de ajuda e não é de hoje.
Há 4 anos tenho suportado o que jamais pensei que pudesse dar conta. Sozinho.
Não há quem esteja verdadeiramente comigo.
Todos têm problemas maiores e amigos melhores.
Eu os observo das janelas redondas… são tantas para explorar.
Talvez eu deva relaxar mais, abrir mão de ser grandioso para provar que tenho algum valor. Eu preciso parar de viver pelo necessário. Estou me direcionando para isso… as decisões difíceis que tomei, sinalizam uma elaboração desta questão.
Mas é necessário sobreviver a esta travessia.
Espero muito dar conta.
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itoblog · 10 months
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JÓ CAPÍTULO 42 Descobrindo Jó Capítulo 42 - O Clímax da Fé Inabalável!
JÓ CAPÍTULO 42 Descobrindo Jó Capítulo 42 - O Clímax da Fé Inabalável! 👋 Olá, pessoal! Bem-vindos de volta ao nosso canal, onde a sabedoria antiga encontra a modernidade! No vídeo de hoje, mergulharemos profundamente no capítulo final do Livro de Jó, uma história épica de fé, perseverança e redenção. 📘 Capítulo 42 de Jó: O Resumo 📘 Jó finalmente entende sua posição perante o Divino e humildemente se submete à sabedoria que ultrapassa o entendimento humano. Assistam até o fim para descobrir como esta antiga narrativa ainda ecoa profundamente em nossas vidas modernas. 🤔 Reflexões e Ensinos 🤔 Exploraremos as poderosas lições contidas nas palavras e ações de Jó, e como elas podem nos inspirar a manter a fé mesmo nas mais duras provações. 💡 Aplicação na Vida Real 💡 Vamos conversar sobre como aplicar a resiliência de Jó em nosso cotidiano, seja enfrentando desafios pessoais, profissionais ou espirituais. ✅ Por que Assistir? ✅ Discussões aprofundadas e insights espirituais Análises detalhadas de passagens-chave Reflexões pessoais e testemunhos Dicas práticas para fortalecer sua jornada de fé 👥 Comunidade 👥 Quero saber de VOCÊS! Comentem abaixo como vocês veem a história de Jó se refletindo na vida contemporânea. 🔄 Compartilhe 🔄 Se você achou este vídeo inspirador ou útil, por favor, compartilhe com amigos e familiares. Vamos espalhar a mensagem de esperança e perseverança! 🔔 Não Esqueça de Se Inscrever! 🔔 Se você é novo por aqui, não deixe de se inscrever e ativar o sininho para não perder nenhum de nossos futuros estudos e reflexões. 📚 Estude Mais 📚 Confira os links na descrição para recursos adicionais, estudos bíblicos complementares e leituras recomendadas para aprofundar seu entendimento e fé. Até a próxima e fiquem na paz! ✌️🌟 #LivroDeJó #Espiritualidade #Fé #Superação #Bíblia
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aluaescreve · 1 year
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Lina, qual é o seu processo de criação para personagens?
(imagina aquele áudio do tiktok de "oh my goodness I love this question" tocando aqui)
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Eu geralmente baseio meus personagens no que eu quero deles para o plot onde eles vão estar inseridos. Seja um plot de 1x1 ou uma história original que eu esteja escrevendo, o personagem vai estar inserido dentro desse contexto, então eu sempre gosto de pensar no personagem fazendo sentido para esse contexto. Tipo, o que eu quero desse plot/história? Onde eu quero que meu personagem tenha espaço para evoluir? E aí eu vou a partir daí.
Depois disso, eu vou definindo as características gerais e história do personagem. Essa parte depende um pouquinho se eu estou escrevendo o personagem pra uma história original ou pra um plot de rp. Para as histórias originais, eu dou uma aprofundada maior. Eu gosto de começar definindo "onde ele está agora", "onde ele quer estar", "o que ele quer", "o que ele precisa" e qual é o "shard of glass" dele (essa expressão vem de um livro que eu li sobre organizar o outline da história, é o livro "Save the cat! Writes a novel", da Jessica Broody. Basicamente o "shard of glass" é o acontecimento que, de certa forma, definiu a vida do personagem, que criou nele algo que ele vai ter que superar para ele ter um desenvolvimento na história).
Quando eu estou fazendo personagens para rp, eu pulo todas essas etapas. Porque, tecnicamente, eu não controlo o plot; pra onde o personagem vai pode depender das interações que ele tem. O que não significa que eu não posso ter algumas coisas definidas. Eu gosto de pensar no que meu personagem quer, quais são os objetivos dele, e na história dele.
Tanto para personagens de histórias quanto pra rp, eu não costumo desenvolver tanto assim a história deles. Eu penso no básico, no que levou meu personagem a chegar onde ele está no momento atual da história/plot. Se o personagem é pra algum rp ou 1x1, eu costumo pensar como a história dele se entrelaça com o plot (tipo, como ele foi parar no condomínio do rp, na cidade do rp, na universidade do rp, etc).
Tem mais coisa que eu quero falar, mas o post tá ficando grande, então vou cortar ele. O resto tá depois do read more.
Depois eu vou definir a personalidade do personagem. Agora, eu já tenho uma noção de onde meu personagem veio e para onde eu quero que ele vá, então vou construindo a personalidade com base nisso, e também com base no que eu quero desenvolver. Tipo, se algo que eu quero desenvolver no meu personagem é que ele perca o medo de conhecer gente nova que se originou com ele sofrendo bullying na infância, não vai fazer muito sentido ele ter uma personalidade super extrovertida e pouco ansiosa a princípio. Ele pode se tornar dessa forma mais pra frente, mas isso vai estar relacionado com o desenvolvimento dele.
Quando eu era mais ativa nos rps, uma coisa que eu ficava meio receosa é que meus personagens ficassem com personalidades parecidas, já que eu tinha vários e às vezes repetia fc. Então, o que eu comecei a fazer para me livrar desse receio foi criar camadas. Bem Shrek, igual uma cebola. Desse jeito, mesmo que o personagem venha de uma trope comum, ele em si não fique algo comum e repetitivo.
É legal pegar tropes comuns e colocar coisas inesperadas nelas. Exemplo, sua personagem é uma "bad girl", mas você colocou nela uma caraterística que foge dos clichês associados a isso.
Outras coisas que eu acho que ajudam a aprofundar a personalidade do personagem são as coisas que ele faz e o que ele gosta. No caso de rp, isso pode ser útil também para conseguir plots. Por exemplo, o que ele gosta de fazer? Quais são seus hobbies? Como ele reage às coisas? Usar fichas de personagens é algo que pode ajudar também, porque conforme você vai respondendo as coisas sobre seu personagem, isso te força a pensar e criar coisas sobre eles.
Mais uma coisa que eu comentei esses dias (e isso é completamente não necessário e eu só faço porque sou exagerade e amo astrologia), é fazer o mapa astral dos seus personagens. Se você não sabe nada de astrologia, ignora isso. Mas se você sabe pelo menos o básico, isso é legal porque te dá uns nortes. Você pode usar isso como base para ir desenvolvendo mais coisas. Exemplo, meu personagem tem a lua em tal signo, mercúrio em tal signo e vênus em tal signo, isso significa que ele lida com as emoções de maneira x, se comunica com as pessoas de maneira y e se relaciona com os outros de maneira z. Isso é extremamente simplificado, porque astrologia é um negócio um pouco mais complexo que isso, mas pra criação de personagem dá pra dar uma simplificada.
Eu sei que o que eu falei é muita coisa, e eu nem uso isso em todos os personagens. Na maior parte das vezes eu bolo alguma coisa pequena por cima, e vou desenvolvendo conforme vou escrevendo. Às vezes eu gosto de ter uma coisa mais completa. Depende do personagem e de com quanta paciência eu estou no dia. Geralmente pra personagens de rp, eu não desenvolvo tanta coisa antes de começar o plot. E mesmo assim, tem vezes que o personagem cria vida e segue um rumo diferente do que eu pensei (já aconteceu em rp, eu pensei no personagem de um jeito e quando comecei a interagir, outras coisas fizeram mais sentido e eu fui ajeitando a personalidade pra isso).
Basicamente, depois disso eu já tenho um personagem pronto. Agora é por em prática. Porque todas essas coisas que eu falei são pra você, escritor do personagem. Quando você está escrevendo (tanto na história quanto no rp) é aí que essas coisas vão se manifestar através do que o personagem fala e faz.
Eu também gosto de coisinhas extras que me fazem pensar como o personagem. Fazer playlists, moodboards, acho que até responder ask memes, tudo isso pode ajudar a desenvolver mais.
Meu processo é esse. Falei demais, mas eu adoro falar sobre qualquer coisa de escrita kkkkkkk
E você? Como é seu processo de criar personagens? É parecido ou diferente?
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Quero agradecer ao universo por você aparecer na minha vida, ser grato por você ser do jeito que é.
Nesse mês já fizemos várias coisinhas fora da caixa, isso é incrível e da um gostinho de “quero mais”.
Que nossa conexão seja sempre aprofundada
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santovento · 2 years
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Considerações sobre a Música
Sempre escutei muita música, desde sempre. Com 12 anos, descobri Bach, Mozart e Vivaldi. Ainda não tinha, pra mim, o nome de "Música Clássica", muito menos "Erudita". Essas classificações vieram depois, quando eu já sabia um pouco mais do assunto. Mas não sei ainda se quero entrar no assunto "qualidade da música ou música de qualidade". Acho muito menos que poderia esgotar o assunto. Acontece que quase tudo que tenho ouvido de Música vem do que pode ser categorizado em três grupos. Pode ser que haja mais grupos, ou que não haja nenhum. Eles são, na verdade, fruto da minha observação. E, mais uma vez, não espero encerrar o assunto aqui, mas gostaria de tentar abordar tudo de maneira diferente do que sempre vi e talvez até do que eu mesmo fiz. Vamos aos grupos.
O primeiro é daqueles que entendem muito da teoria da Música, e alguns até são exímios instrumentistas. Mas não sabem explicar as nuances a alguém menos iniciado sem um tom de arrogância. Eles se fecharam num universo paralelo, com sua língua própria, suas piadas próprias. Eles são incompreendidos pela maioria, mas isso não os impede de continuar falando em seu próprio idioma. Muitos deles ainda se lembram do gosto da primeira vez que provaram uma música que mexeu com suas emoções mais do que qualquer palavra seria capaz de traduzir. Mas estão tão ocupados em preservar seu mundo distante que há muito não param para contemplar. Sempre que tentam escutar, eles analisam. Sempre que tocam, eles tentam ser perfeitos. Vivem num mundo em que apenas raramente conseguem sentir o prazer que os fez gostar tanto do que fazem em primeiro lugar. Talvez eu esteja nesse grupo, menos pelas qualidades e mais pelos defeitos.
O segundo grupo é daqueles que fingem saber da Música, como fingem saber de culinária tailandesa ou de astrofísica. São de uma espécie de Dr. House da vida real, alguém que quer ser bom em tudo, saber muito de todas as coisas. Mas basta uma conversa mais aprofundada com alguém mais experimentado (talvez do primeiro grupo), e a superficialidade do Dr. House é posta em evidência. Geralmente esse grupo se aproxima mais do terceiro (que a essa altura você já deve estar imaginando qual seja), mas lhe é muito nocivo, porque transforma John Coltrane em um gênio acima da espécie humana. Beethoven, Ravel, Miles Davis e muitos outros nomes são deuses que não podem ser compreendidos, nem podemos fazer paralelo de suas trajetórias com a nossa própria. Shakespeare é um clássico e você deveria lê-lo. Por que razão, não sabemos, eles não sabem. Eu costumo fazer mais críticas a esse grupo na minha mente, pois é nele que estão os grandes comerciantes de arte, que dizem o que é bom e o que não é, baseado não na Arte, mas no quanto conseguem lucrar com sua impostura.
O último grupo é, obviamente, daqueles que reconhecem sua própria ignorância. Talvez sejam de fato a maior parcela de todas as pessoas. A Música Erudita é chata, enfadonha, incompreensível e ultrapassada. Ela nem sequer é mais usada como trilha sonora e o violino e aquele outro violino grande ("violãocelo") só chamam a atenção por poucos minutos. Eles conseguem reconhecer uma orquestra quando veem um video do Andre Rieu, mas nunca tiveram muito contato com isso. Esse grupo, porém, está mais aberto à sensação primitiva de gostar de uma música, de sentir cócegas nos ouvidos e ficar tão entusiasmado que quer contar para alguém, mas ninguém entenderia o que se passa dentro de alguém assim. O problema é que para se chegar a essa experiência, é preciso um simples estado de contemplação, algo que as gerações atuais não conhecem, senão por alguns suspiros agonizantes.
A partir dessa observação, eu entendi que devo tentar conectar esses três grupos. Despertar a contemplação que nos tira da superfície e nos faz encarar quem nós somos. A Arte faz isso. A Música faz isso, porque é feita por gente, como nós. Entender suas vidas deve nos ajudar na nossa própria trajetória. Não precisamos ser experts em Barroco ou saber toda a história da Música Brasileira. Mas precisamos de mais do que ouvir. Precisamos escutar.
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“Desafio de Escrita” ANÁLISE NARRATIVA -  Diretrizes
Olá, como vão todos? Sim, eu sei, estou atrasada, desculpe quem esteve esperando. Mas antes de vermos sobre o prêmio que prometi para a ganhadora do Desafio de dezembro preciso definir como essa análise textual funcionará. Ela servirá também para os posts do Clube do Livro.
Será uma mistura de betagem, revisão de texto e análise aprofundada de texto. Também usaremos a tag "#analise narrativa". Tentarei ser o mais gentil possível e já aviso, minha análise é sobre o texto e não sobre quem escreve. Eu posso escrever sobre um psicopata sem ser um psicopata, posso escrever sobre a idade média sem nunca ter vivido na idade média, assim eu reflito que o trabalho do escritor é escrever, é propor discussões através da narração e é descrever o mundo de acordo com tal ponto de vista. Se as pessoas vão levar por um lado positivo ou negativo, romantizar ou criticar, isso não deve se refletir no escritor. 
Com isso em mente, vamos analisar o texto e apenas o texto. E claro, se o escritor quiser discutir algo, privada ou publicamente, estamos mais do que abertos ao diálogo saudável. Assim, vamos tentar descrever aqui todos os pontos que vou considerar, como um guia de análise narrativo.
Estrutura básica de narrativa
Introdução, exposição, clímax e resolução
Quero começar pelo básico e dar uma revisada no que já vimos. Vou levar em conta a proposta do desafio e não ser muito rigorosa. Entretanto, toda história ou conto deve ter um início, um meio e um fim. Se a história soar incompleta vou considerar sem uma estrutura básica existente.
Para Relembrar:
Exposição: introdução dos personagens, tempo e espaço.
Desenvolvimento: relações entre personagens, conflito e tensão.
Clímax: momento que o protagonista tem que encarar o conflito, o ápice da história.
Conclusão: consequências do conflito e resolução de pontas soltas.
Assim, num ponto inicial iremos analisar:
Estrutura básica: Começo, meio e fim. Se você acompanha o blog temos um post sobre cenas base, dê uma olhada nisso. A exposição é bem feita? E a cena incitante, ela desperta curiosidade? Há um bom desenvolvimento narrativo? E o final, corresponde a nossa premissa e temas? Há pontas soltas? Na história há um senso de finalidade?
Personagens: seu desenvolvimento e suas relações.
Ambientação: Lugares descritos na história, época e aspectos culturais. Se a descrição é funcional o bastante para dar um contexto claro do que acontece e onde o personagem se encontra.
Três atos: Há pontos de conflito durante a narração? Quais são as dificuldades que o protagonista enfrenta? O clímax da história é bem colocado? Há consequências no fim da história?
Se lembre, sempre levarei em conta a proposta do desafio.. 
As primeiras cenas
Tecnicamente elas fazem parte da introdução e trazem grande importância em uma narração.O pior erro que um escritor pode cometer é começar a história pelo cotidiano do personagem de forma arrastada. Assim, analisaremos:
Há a introdução dos personagens principais logo de início?
Eu consigo visualizar bem o ambiente?
Eu entendo qual é a rotina do personagem e qual seu objetivo naquela narração?
E quando eu digo introdutório não é para descrever a aparência dos personagens ou o cenário longamente. Eu quero que você me conte um pouco sobre essa história. Onde esses personagens estão e o que eles estão fazendo, mostrar um pouco do ambiente também ajuda a situar o personagem. Não precisa ser nada longo, mas antes de ver a interação entre personagens eu preciso que você dê ponteiros para saber onde estamos, quem somos e para aonde vamos. Isto é, conte um pouco sobre onde o personagem está e logo em seguida introduza o momento de ruptura que fará nosso personagem ter que passar por desafios e conflitos para alcançar algum objetivo.
Assim:
O que a cena precisa?
O que precisa acontecer para que a cena seja interessante?
Se a cena fosse omitida ela faria falta para a história?
Quais personagens devem estar na cena?
O que os personagens querem?
Em que lugar a cena ocorre?
Personagens
É claro quem é o protagonista, coadjuvante e antagonista da história?
Geralmente o protagonista é o primeiro personagem que aparece, o coadjuvante costuma estar do lado do protagonista o ajudando de alguma forma e o antagonista nem sempre é tão óbvio; ele pode ser um amigo, algum conhecido ou um rival, mas o importante é mostrá-lo desde o início para que não pareça que ele entrou na história de forma miraculosa, o tornando fraco e forçado. É o que chamamos de ex machina.
O protagonista move o enredo para frente, isto é, é ele quem pratica a ação? Ou ele apenas reage, tendo um papel passivo?
Se ele for aquele que somente reage à ação quer dizer que um outro personagem deve estar praticando as ações, isto é, se destacando muito mais do que nosso protagonista; o que significa que ele é um protagonista fraco. A solução seria pensar na história como um todo e ver se nosso protagonista é o tipo de personagem indicado para a nossa história. Ou se mais a frente ele tomará liderando como deve ser feito.
O personagem é bem caracterizado?
Não me prefiro a roupas e sim, trejeitos, costumes, objetos que só ele usaria e alguns traços de personalidade. Um erro de principiante é descrever em detalhes cada feição do personagem ou as roupas que ele usa. Vou considerar positivo se for um detalhe importante que só ele tem, mas se for aquela descrição chata e que não tenha importância para a história, nem se incomode. Faça esses tipos de descrições de forma sutil, a modo a não parecer que é uma descrição estática e sim que pareça uma parte da história.
Quais são os medos, vontades, obrigações e necessidades do personagem?
Lembre-se, um personagem que só reage é fraco, porque ele não tem objetivos. Nossos personagens principais não podem ser seguidores, eles precisam ser os líderes e precisam ter um motivo para ir em frente, eles precisam de ao menos uma motivação forte o suficiente para fazê-los sair do confortável e se aventurarem no mundo misterioso que os aguarda.
Analisaremos:
Seu personagem é bem caracterizado?
Quais são os protagonistas, coadjuvantes e antagonistas?
O protagonista move o enredo para frente, isto é, é ele quem pratica a ação? Ou ele apenas reage, tendo um papel passivo?
Quais são os medos, vontades, obrigações e necessidades do personagem?
E claro, não podemos esquecer dos Arquétipos e Estereótipos.
Você está caracterizando seus personagens de forma redonda ou eles são básicos estereótipos?
Espaço (Cenário ou ambientação)
Cenário, espaço, ou como eu gosto de chamar, ambientação, é uma parte importante da história. Ela é tão essencial que muitas vezes acaba se tornando quase um personagem, como hogwarts ou o acampamento meio-sangue. Sem uma boa ambientação os leitores ficam desorientados, não é possível saber exatamente o que os personagens estão fazendo e para onde eles vão. Nós não precisamos fazer descrições quilométricas como era de costume na literatura e talvez, ainda seja. Eu prefiro me limitar ao mínimo e deixar que os leitores se esforcem um pouco mais para imaginar os detalhes. Faço assim porque eu odeio longas descrição e é o que eu costumo pular quando leio um livro. Longas ou curtas, as ambientações são necessárias.
Analisaremos:
Lugar: O aspecto mais óbvio é ter em mente em que lugar a história se passa. É em uma cidade? Um país? Um planeta? O quarto do seu personagem? Um reino místico? 
Quanto mais específico melhor, pois, os lugares que seus personagens frequentam dizem muito sobre ele. Por exemplo, se eu te dissesse que meu personagem favorito costumava dormir em um armário de vassouras, o que isso diria sobre ele? Esse detalhe específico é marcante ou não? E o que isso diz sobre ele e o mundo em que ele está inserido?
Cultura: Esse aspecto vem acompanhado do Lugar e é onde podemos analisar os aspectos que nos dizem como tal sociedade se comporta. Quais são as suas leis? Quais são os seus taboos? Qual a moral das pessoas daquele mundo? Como se dá a política? O esporte ou práticas religiosas? A educação é importante para aquela sociedade? E qual é a noção de tecnologia daquele povo e como eles veem a guerra?
Objetos: É outro aspecto que ajuda a construir uma boa ambientação de mundo. Por exemplo, quais animais de estimação seriam comuns nesse mundo? Quais itens ou possessões seriam de comum conhecimento? Qualquer coisa que seu personagem possa tocar, ver, ouvir, sentir ou provar ajuda na descrição do cenário.
Também analisaremos mais profundamente o espaço, pois além dele ser físico, também um ambiente psicológico e como vimos, um ambiente social.
O espaço ou ambiente físico se refere ao mundo em seu sentido mais geográfico. É nesse aspecto que decidimos em que lugar a história se passa, pode ser na Alemanha, China ou em uma galáxia bem distante. Também podendo usá-lo para aprofundar nossa noção de mundo, dando uma característica única ao nosso texto. Por exemplo: uma história que se passa no campo e outra que se passa na praia podem contar enredos completamente diferentes.
O espaço ou ambiente psicológico se refere aos aspectos emocionais dos personagens. Ele abrange as experiências de vida, pensamentos e as emoções, também podendo ser usado para a construção de personagens e relações entre personagens.
O espaço ou ambiente social se refere ao universo social que nossos personagens estão inseridos, como todos os personagens que se encontram em nossa história e ideologia usada nesse mundo. Alguns exemplos são: abo, distopias e conceitos culturais no geral.
Tempo
O tempo segue o mesmo exemplo, ele se refere a marcação do tempo dentro da narrativa que pode ser ter os seguintes aspectos:
O tempo cronológico se refere à sucessão cronológica dos acontecimentos narrados, indicado pelas horas, dias, anos e etc.
O tempo psicológico se refere às lembranças e vivências das personagens, sendo subjetivo e influenciado pelo estado de espírito das personagens em cada momento.
O tempo histórico se refere à época ou momento histórico em que a narração se desenrola.
Analisaremos como esses tempos são colocados nas histórias.
Narrador: 
Qual o narrador presente? 
Os narradores mais conhecidos são três: Narrador personagem, Narrador observador e o Narrador onisciente.
Narrador Personagem: Narração em primeira pessoa, ele participa da história ativamente. Pode ser o protagonista ou pode ser alguém que observa de perto, como um amigo próximo ou um familiar.
Narrador Observador: Narração feita em terceira pessoa. Geralmente tem o ponto de vista somente de um personagem, ele conta a história pelo olhar do protagonista, mas desconhece outros tipos de perspectivas narrativas. O que outros personagens pensam não é claro para ele.
Narrador Onisciente: Narração feita em terceira pessoa. Ele sabe de tudo e vê tudo, conhece todos os detalhes sobre a história e sabe tudo sobre todos os personagens. Esse é o melhor tipo de narrador para controlar a perspectiva que é passada aos leitores, tendo a possibilidade de transformar o vilão no herói e vise e versa.
O Narrador se mantém o mesmo durante o texto?
Gramática
Também analisaremos sua gramática, ortografia e o estilo, a forma que você decide usar as palavras.
Clareza textual
Clareza textual é como as ideias são organizadas num texto a fim de que o objetivo final seja alcançado: a compreensão textual. Assim, analisaremos se há:
Jargão;
Abreviações;
Simplificação de termos (afinal esse não é um livro técnico) e a forma que se usa comparações e exemplos.
A mensagem é elaborada de forma compreensível;
Escolha do vocabulário é acessível. (lembre-se do leitor: Seu texto deve ser escrito para que ele entenda a mensagem)
Escolha adequada de vocabulário.
Uma boa pontuação.
Construções sintáticas bem ordenadas.
Dicas para a clareza textual:
1 – Fique por dentro do tema: Para ficar preparado para discorrer sobre qualquer assunto, você deve manter-se informado; não se esqueça de fazer sua pesquisa antes de começar a escrever. O domínio sobre o tema influi diretamente na clareza da escrita.
2- Períodos longos X Períodos curtos: Para construir períodos curtos, pontue mais. Frases longas, cheias de períodos, tendem a confundir o leitor e até mesmo quem está escrevendo. A sequenciação lógica depende da organização sintática das frases, por isso, fique atento para não errar e assim prejudicar a coerência de seus argumentos.
3- Cuidado com a pontuação: Um texto que abre mão da boa pontuação fica vulnerável a diversos problemas textuais, entre eles a ambiguidade. A construção de sentidos de um texto depende dos sinais de pontuação, como vírgulas e pontos-finais. Sem eles o leitor certamente encontrará dificuldades para a compreensão.
4- Ordem direta X Inversões sintáticas: Nos textos não literários, prefira a ordem direta, cuja construção sintática obedece à regra sujeito + verbo + complemento. Ao privilegiar a ordem direta, você estará contribuindo para a clareza textual. Nos textos literários, inversões estão liberadas, já que nesse tipo de linguagem há um compromisso com aspectos estilísticos da escrita.
5- Evite abreviaturas e siglas: Recursos muito utilizados quando precisamos redigir de maneira dinâmica, as abreviaturas e as siglas devem ser evitadas na linguagem escrita, pois devemos considerar a possibilidade de que nem todos os leitores conheçam determinado termo em sua forma reduzida.
6- Subjetividade X objetividade: A subjetividade é um recurso expressivo da linguagem que deve ficar restrito aos textos literários. Subjetivismos geralmente revelam estados emocionais, característica que prejudica a objetividade e a clareza textual.
7- Uso do vocabulário: Usar termos obsoletos e obscuros prejudicam a clareza textual, principalmente quando empregados fora do contexto. Uma palavra fora do lugar já é o suficiente para confundir o leitor, portanto, escolha cuidadosamente cada palavra e evite aquelas cujo significado você não tenha muita certeza.
Coerência e coesão
A coesão trata das articulações gramaticais existentes entre as palavras, as orações e frases para garantir uma boa sequenciação de eventos. A coerência, por sua vez, aborda a relação lógica entre ideias, situações ou acontecimentos
Analisaremos:
O texto é coeso? As palavras, orações e parágrafos se ligam e se organizam de forma clara no texto? 
Exemplo:
Gabriel estuda. Gabriel trabalha. (esse exemplo não é coeso, pois não estabelece uma conexão)
Gabriel estuda e trabalha. (Corrigindo o exemplo, agora ele está coeso, pois adicionamos o "e").
O texto tem coerência? Ele estabelece a relação de sentido entre o próprio texto e a situação que ocorre?
Exemplo:
Aquele garoto não gosta de futebol e, portanto, fica chamando seus amigos para jogar (incoerência, porque quem não gosta de um esporte evita praticá-lo).
Sendo assim:
Coesão: É a organização dos elementos de um texto.
Coerência: É saber se o texto tem sentido dentro do contexto e situação apresentada.
Vícios de linguagem
Seu texto tem vícios de linguagem que atrapalhem o fluxo ou compreensão do texto?
Alguns vícios são: barbarismo, arcaísmo, neologismo, solecismo, ambiguidade, cacófato, eco e Pleonasmo Vicioso (Redundância), Colisão, Hiato, Preciosismo, Gerundismo e Plebeísmo.
Técnicas de Escrita
Nesse tópico analisaremos como nosso texto é contribuído e se são usadas as técnicas de escrita.
Mostrar e contar
Você conta ou mostra seu narração? Usa os dois? O uso dessa técnica é empregado corretamente?
Estruturas Narrativas
Além da estrutura básica, qual outras estruturas você usa? Cenas base? Jornada do herói? Três atos? Jornada da Heroína?
Personagens
Usa algum Arquétipo ou Estereótipos? Eles são clichês? Tropes?
Construção de frases e parágrafos
Enfim a construção de frases e parágrafos. E imaginando que todos sabem o que é regência, concordância e frases subordinadas, estamos prontos para analisar nossos parágrafos. (Eu nem sempre faço essa analise, tudo depende do acordado com o escritor. Geralmente dou um parecer geral dos parágrafos.)
Nível da frase
Aqui é onde analisaremos se uma frase ou oração está escrita de forma correta. É quando verificamos se a oração tem um sujeito, um verbo forte e se os outros elementos sintáticos cumprem seu dever. Aqui é onde eu também costumo verificar se é a palavra adequada para o texto e se ela pode ser substituída por uma mais forte.
Observe a seguir:
“Como sempre acontecia quando eu estava com ela, esses dias passaram voando e logo estávamos a um dia da minha volta para o Brasil. Minhas férias foram perfeitas, todos me tratavam muito bem, brincamos e passeamos incontáveis vezes.”
Bem, se formos analisar superficialmente não há nada de errado com esse parágrafo. Ele serve de introdução para a cena, tem um sujeito ou personagem, é localizado geograficamente e tem sentimento empregado. Entretanto, podemos ver alguns aspectos poderiam ser melhorados, como em:
Falta de conectivos
Exemplo:
Como sempre acontecia quando eu estava com ela, esses dias passaram voando e quando eu menos vi, logo estávamos a um dia da minha volta para o Brasil. Minhas férias tinham sido perfeitas, todos me trataram muito bem, brincamos e passeamos incontáveis vezes.
Alguns conectivos como o “quando” e a vírgula seguinte dão uma maior fluidez para o texto.
Obs: Como o texto é pequeno parece ser um detalhe mínimo, mas se comparado a um parágrafo maior, conectivos melhores empregados podem fazer toda a diferença.
Falta de elementos sintáticos
Na frase, “brincamos e passeamos incontáveis vezes”, o sentido está incompleto, porque quem passeia, passeia por algum lugar e essa falta de palavras se transfere para o sentido do texto, nos deixando com a impressão de que falta alguma coisa, que o texto é mal desenvolvido.
Falta de um verbo forte
Veja nesse exemplo:
“ …e logo estávamos a um dia da minha volta para o Brasil.”
Novamente, não há nada de errado com texto, pois nossos textos são feitos de escolhas. Entretanto, se eu pudesse escolher a melhor estrutura possível, eu faria de modo a economizar palavras. Isto é, quando menos palavras você usar para descrever algo, melhor será.
Sendo assim, eu faria:
“ …e logo estávamos a um dia de voltar para o Brasil.”
ou
“ …e logo estávamos a um dia de eu voltar para o Brasil.”
E de novo, pode parecer outra correção sem importância, mas ao longo prazo todas as suas frases terão verbos fortes e bem construídas.
Nível do parágrafo
Aqui é onde geralmente eu verifico se a frase está bem estruturada e encaixada junto às outras frases do parágrafo, se a ordem delas precisa ser modificada, se o gerúndio está correto (se tiver algum) e se quando se lê o parágrafo ele soa natural aos ouvidos.
Inversão frases
O texto teria sido mais eficaz se a segunda oração viesse antes da primeira, pois a segunda oração tem mais verbos fortes, isto é, verbos que não precisam de outra palavra para dar um sentido total à oração, além de servir como uma melhor introdução da cena.
Exemplo:
Minhas férias foram perfeitas, todos me trataram bem, brincamos e passeamos incontáveis vezes. E como sempre acontecia quando eu estava com ela, os dias passaram voando e logo estávamos a um dia da minha volta para o Brasil.
Embora algumas alterações nesse parágrafo pudessem deixar o texto melhor ainda, a combinação das palavras certas podem melhorar a qualidade do seu texto sem você ter que fazer muito esforço.
O que (geralmente) avaliar em uma revisão
Sim, sei que mencionei muitos aspectos até aqui, porém, existem alguns aspectos que sempre ficarão em primeiro lugar, esses nunca faltaram em uma análise textual. E também já fica aqui a deixa, vocês sabem que ofereço ajuda narrativa, não? Daqui para a frente será um manual de como fazer uma betagem mais profunda (não que o texto até aqui não tenha sido).
Clareza
Para mim é um dos pontos mais essenciais na escrita, afinal se você não consegue se expressão de forma clara e concisa, como seus personagens entenderam a história? Assim, Coerência e Coesão tratam sobre a clareza do texto, elas nos ajudam a analisar se no texto não há termos dúbios e/ou de duplo sentido, se o texto tem uma lógica narrativa, isto é, se ela segue uma cadeia de eventos que faça sentido para a história e se a forma com que é escrito é a mais clara possível, isto é, existe uma forma mais simples de contar isso? E se existe, não seria melhor escrever de tal forma para que seus leitores possam entender melhor o enredo?
Fluidez do texto
Depois do enredo, personagens e clareza textual, a fluides do texto é indispensável. Na verdade, se a narração não fluir bem não passo do primeiro capítulo. E sabe porquê? Me dá a impressão que o texto é escrito de qualquer jeito. Sabe quando olhamos para um texto e parece que as palavras foram jogadas lá dentro como um aglomerado de frases e orações, escritas sem qualquer cuidado ou sentido? Elas parecem não ter nenhuma ligação e continuidade, me deixando confusa sobre o que esse escritor estava tentando falar. Me basta ler apenas um parágrafo para identificar esse tipo de texto. Aqui é onde geralmente eu devolvo o arquivo para a pessoa e tento entender o objetivo dela ao escrever isso. E meu conselho é sempre o mesmo, está na hora de estudar — as orações subordinadas e regência de frases, ler livros sobre como construir frases, orações e parágrafos, também ajudam e há um monte deles por aí, é só querer e se esforçar.
Questionamento geral
Em uma conversa prévia à revisão, eu costumo perguntar para o escritor se ele tem conhecimento sobre alguma técnica narrativa, como o ‘mostrar e contar’ ou ‘a jornada do herói’, teorias que todo escritor deveria saber. A maioria já ouviu falar sobre um ou outro, mas não sabe na realidade o que significa. Essa é a parte que eu chamo de doutrinação. Eu tento introduzir para esse escritor algumas técnicas e fazer ele pensar na estrutura narrativa e como ele gostaria de conduzir o enredo. O questionamento vai desde histórias longas a curtas, personagens, construção de mundo e até onde o escritor gostaria de levar seus personagens.
Questionamento que o  revisor/beta poderá fazer:
Analisar a estrutura de um texto:
É feito em arcos? Em atos? Segue a jornada do herói? Que tipo de estrutura é usada?
Qual é a história que você quer contar? Um romance ou mistério?
Essa cena faz com que o enredo evolua? Essa cena é necessária?
Esses personagens são necessários para a história?
É um personagem forte?
O antagonista está a altura do protagonista?
Todos os personagens tem arcos? Tem algum que só está ocupando espaço?
Os personagens tem desafios o suficiente?
Os diálogos fazem sentido?
E o enredo, é interessante?
É o jeito certo de descrever tal cena?
O lugar ou cenário está bem definido?
A cena surpreende ou adiciona algo à história?
O enredo é bem organizado?
Você está contando ou mostrando a história?
Os personagens são bem apresentados?
Há algum que foi deixado para trás por algum motivo?
Se ele foi esquecido, será que ele é necessário para o enredo?
Essa cena é necessária? Ela acrescenta para a história? Se nós a tirássemos ela faria falta?
E os diálogos, eles são necessários? São bem escritos? Eles soam naturais?
O escritor discorreu adequadamente a narração?
A narração segue aquilo que foi anunciado no começo?
Empregou um tom e estilística apropriada para sua audiência?
Você usou palavras  específicas ou fortes?
Exemplo: “— Rafa desmaiou no meio de todo mundo.“ No meio de todo mundo, mas onde exatamente? O correto seria usar um termo mais específico, como: no meio da sala de aula, do pavilhão, do escritório e etc. Assim, nós damos uma localização exata para nosso personagem e damos mais caracterização a história. Então, na próxima vez, seja mais específico.
Há excesso de flashback (Memórias)? Há falta de pronomes?
Uma coisa que eu não entendo é porque as pessoas tem medo dos pronomes, eu juro! Para mim é como se faltasse um órgão. Então, se você olhar para seus parágrafos e ver que em um deles falta aquele “ela”, “ela” ou até mesmo o nome do personagem, vá em frente! Soa mais bonito e é correto gramática e ortograficamente.
Há descrições excessivas em diálogos?
Outro erro comum é colocar descrição, principalmente usando “falou” e “disse” em toda linha de diálogo.
Exemplo:
“— Aqui é legal! — Jordan disse animadamente. — Agora sei onde te encontrar. — Jordan empurrou de leve o ombro do amigo em um gesto amigável, o que fez Carlos revirar os olhos de leve.”
Ficaria melhor:
“— Aqui é legal! Agora sei onde te encontrar. — Jordan disse e empurrou de leve o ombro do amigo em um gesto amigável, o que fez Carlos revirar os olhos de leve.”
Obs: Esse foi um exemplo simples, mas, de fato, se você colocar a palavra “disse” ou “falou”, as tão famosas palavras dicendi, não é necessário colocá-las novamente no diálogo seguinte. E de fato, às vezes nem é necessário colocar qualquer tipo de descrição se o diálogo for forte o suficiente.
Que tal descrever a ação do personagem sem precisar usá-las?
Exemplo:
“— Aqui é legal! Agora sei onde te encontrar. — Jordan empurrou de leve o ombro do amigo em um gesto amigável, o que fez Carlos revirar os olhos de leve e sorrir da alegria dele.”
Variar os tamanhos dos parágrafos:
São parágrafos longos ou cumpridos? Como você os montou? É focado em descrição ou em diálogos? Todo tipo de texto é válido, contanto que seja bem escrito.
Quais são as estruturas das frases?
Um estilo de escrita mais direto? Focados em diálogos e com menos explicações;
Um estilo de escrita mais indireto (emocional)? Focado em contar cada detalhe da história com monólogos internos que ajudam os leitores a entender profundamente o personagem, cheio de descrições de lugares, objetos, pessoas e sentimentos;
Prestar atenção no comportamento dos personagens:
Eles ainda agem do que jeito que você planejou no começo?
Eles cumprem o papel deles?
Quem pratica a ação? Se não for o seu protagonista é bom verificar quem mais age na história. Às vezes nos enganamos com nossos personagens.
Prestar atenção se a história tem ambientação o suficiente para não deixar o leitor perdido, elas podem ser:
Tempo psicológico: As cenas mostram o suficiente do personagem para parecer que o leitor o conhece, física e emocionalmente?
Tempo físico (lugar): o leitor conhece o suficiente dos lugares que o personagem frequenta?
Tempo social (mundo que rodeia o personagem): É demonstrado o suficiente para que o leitor entenda aquele tipo de sociedade, suas regras e a forma padrão de se comportar naquele mundo?
Extrair conclusões do texto:
É possível identificar o personagem principal?
Qual o objetivo desse personagem?
Quais são os obstáculos?
Antagonista ou vilão? Você tem um antagonista/vilão forte que faça sentido para a história?
Vontades e necessidades do personagem?
O personagem cumpre o objetivo proposto até o fim da história?
O mundo e pessoas ao redor é bem construído?
É possível a identificação de metáforas? Simbolismo, personificação, aliteração, etc?
O estilo do autor?
O que o autor está tentando demonstrar?
Eu concordo com o escritor? Como essa história me fez sentir? Ela me agrada? Me deixa curiosa? Eu leria uma continuação? Eu me importo com os personagens?
O que você achou do capítulo/história?Você leria essa história até o final se fosse um leitor?
O que você achou dos personagens?A ação dos personagens faz sentido?
Tem muito erros de gramática?
Está muito longo?
Há melhoras que podem ser feitas?
Há algo que ele deixou de lado que eu inseriria no texto? Ao colocar isso, eu enfraqueceria a narração? É uma questão de estilo ou gramática bem empregada?
Premissas
É possível identificar a premissa?
Tema da história?
A premissa é confirmada ao fim do enredo?
Ele sustentou todas as afirmações contidas na premissa?
Se é, é satisfatória? Se não, a premissa pode ter mudado ao longo da narração?
Clichês
Eles atrapalham a evolução da história?
Eles trazem algo de positivo?
Como eles são usados?
Redundâncias
É possível reconhecer palavras imprecisas e identificar significados múltiplos?
Há repetição de sentido usando palavras diferentes?
Advérbios e adjetivos em excesso?
Verifique as informações:
Todos os seus fatos são acurados se for baseado em fatos reais?
Você ofereceu detalhes o suficiente para satisfazer a curiosidade do leitor?
Você citou todas as informações adequadamente?
O trecho lido está de fácil entendimento?
As ideias estão fluindo de forma direta?
Há algo importante que não foi mencionado?
A descrição dos fatos, eventos, personagens, cenários está aceitável?
A história está correndo de forma atrativa?
A história está coerente?
A história está concisa?
A história está ambígua?
A história está passando credibilidade mesmo sendo ficção?(quando ficção)
A história está se atendo aos fatos reais? (quando não for ficção)
Sugestões de melhorias, tais como acréscimo de descrições, melhorias em diálogos, retirada de excessos.
Ficar atento principalmente a:
Personagens;
Estrutura e arcos narrativos;
Escrita;
Furos na narrativa;
Pontos fortes da obra;
Trama;
Premissa,
Cenário;
Ressaltar os momentos bem sucedidos;
Gramática;
Ortografia;
Erros comuns em narrativa em primeira pessoa, tal como excesso de "eu", por exemplo;
Repetição de palavras;
Trocar palavras quando necessário;
Há penas um P.O.V de personagem por cena ou capítulo?
Para finalizar, alguns questionamentos:
A história manteve o seu interesse desde o início? Se não, por que não?
Você conseguiu perceber desde o início sobre o que a história se tratava, onde ela se passava e sobre o que está acontecendo? Se não, por que não?
Você se identifica com o personagem principal? Não-ficção: você entendeu a razão dos autores para escrever o livro?
O cenário lhe interessou? As descrições pareceram vivas e reais para você? Não-ficção: O tópico pareceu emocionante se você não tinha conhecimento prévio dele?
Houve algum momento em que você sentiu a história se arrastar ou ficou desanimado em ler? Onde exatamente? Não-ficção: onde o livro ficou chato? Quais partes poderiam ser cortadas?
Houve alguma parte que te confundiu? Ou até mesmo te deixou frustrado ou incomodou você? Quais partes e por quê? Não-ficção: alguma pesquisa parece ser improvável?
Você notou furos ou inconsistências nas sequências de tempo, locais, detalhes dos personagens ou outros detalhes? Não-ficção: houve algum detalhe repetido ou redundante?
Os personagens eram críveis? Há algum personagem que você acha que poderia ser mais interessante ou mais agradável? Não-ficção: algumas das histórias e ideias poderiam ser mais fortes? Se sim, como assim?
Você ficou confuso sobre quem é quem na historia? Havia muitos personagens para acompanhar? Muito poucos? Havia algum nome de personagem muito semelhante a outro? Não-ficção: houve muita informação, pesquisa ou não foi suficiente? A informação foi útil ou se arrastou?
O diálogo manteve te manteve interessado e soou natural para você? Se não, qual diálogo você achou artificial ou que não soou como aquela pessoa falaria?
Você sentiu que havia muita descrição ou exposição? Insuficiente? Talvez muito diálogo em algumas partes?
Houve bastante conflito, tensão e intriga para manter seu interesse? Não-ficção: a narrativa foi interessante e progrediu Por que, sim ou não?
O final foi satisfatório? Crível?
Você notou algum erro óbvio, repetição de gramática, ortografia ou pontuação? Exemplos?
Você acha que o estilo de escrita se adequá ao gênero? Se não, por que não?
Como a Análise Narrativa vai funcionar?
A verdade é que nem sempre um texto poderá nos oferecer todos esses aspectos, pois o formato daquela narração pode não ser longa o suficiente para tal. Esse post servirá para sabermos o que poderá ou não ser analisado. Assim, sempre que eu tiver a oportunidade vou tentar abordar esses pontos. 
Para uma classificação mais geral tentarei os organizar por partes e cada parte terá a avaliação de 1 a 5 estrelas. E claro, uma parte da análise será mais teórica e a outra parte mais pessoal.  
Assim, ficará:
Enredo ★★★★★
Premissa e Tema ★★★★★
Estrutura Narrativa ★★★★★
Personagens ★★★★★
Ambientação ★★★★★
Gramatica e Ortografia ★★★★★
Técnicas de Escrita ★★★★★
Estilo, fluidez, Clareza e Construção de Texto ★★★★★
Consultoria Narrativa
Com isso dito, é aqui que eu ofereço novamente meus serviços a quem interessar.
Penso que quando vamos analisar um texto é interessante irmos um pouco além do que é esperado de nós, os revisores. E dependendo da intimidade ou do que você acordar com o escritor é bom oferecer algo a mais. Assim o escritor vai saber que você entende do assunto e se sentirá mais à vontade para sugerir mudanças, que talvez, ele não aceitasse de um revisor. Isso é o que eu chamo de consultoria narrativa, é um aconselhamento, indicado para o momento depois do primeiro rascunho de um livro ou até durante a escrita se a ajuda for estrutural. Não é aconselhável que o revisor mexa em textos em seu estado inicial. Isto é, fazer a revisão ortográfica e da gramática nesse momento. 
A Consultoria Narrativa e a nossa Análise Narrava será feita com anotações ao longo do livro, parágrafo por parágrafo, com comentários e sugestões, e no final teremos uma conclusão geral. É o que eu me proponho a fazer em qualquer betagem ou revisão, porque corrigir erros de ortografia e gramática é fácil, agora analisar o texto a fundo e tentar melhorá-lo de todos os ângulos possíveis, isso sim é trabalho duro.
Preferências de Betagem/Revisão
Esse é outro ponto que se deve dar muita atenção, principalmente se você é um prestador de serviços autônomo como eu. Informar ao escritor o tipo de texto que você tem familiaridade e afinidade pode ser o pontapé inicial para um trabalho bem feito. Imagine uma pessoa é que acostumada com mistérios investigativos e de repente ela recebe um texto romântico/erótico para dar um opinião crítica e revisar. Na minha experiência, é a situação para a perfeita auto-destruição. Então, quando for revisar ou betar alguma coisa procure informar suas preferências, como eu coloquei abaixo:
Preferências: Qualquer gênero de literatura. Originais, fanfiction e não-ficção.
Não beto: Poemas, romance de época que tragam um machismo intenso, gore, non-con.
Pontos fortes: Gosto de analisar o desenvolvimento da história e personagens. Sou detalhista e sincera. Não me importo com taboos ou temas diferentes. Principalmente, gosto de analisar os personagens, seus tempos psicológicos e como eles se transformam durante a narração. Faço edição de desenvolvimento e de linha, depende do que for acordado com o escritor (veja um post sobre isso aqui).
Pontos fracos: Não gosto de ler yuri e cenas gráficas de sangue, então meus concelhos serão inúteis nessa área. Não sou boa em dar nomes a coisas ou pessoas.
Prazo: Depende do projeto. Se for um capítulo, uma semana no máximo. Se for mais, a combinar.
Conclusão
Na conclusão, eu, o leitor crítico/revisor, darei minhas impressões gerais sobre a obra, ressaltando os pontos fortes e os pontos que precisam ser mais trabalhados pelo autor, dando uma opinião geral sobre todos os pontos abordados na história, como personagens, estrutura narrativa e ambientação. Nem todas as conclusões serão iguais e vão conter os mesmos aspectos.
Com isso terminamos nosso guia. Foi ótimo rever o que seria bom em uma crítica, me ajudando a organizar as ideias. Aviso que esse posts será editado no futuro conforme eu for aperfeiçoando as críticas. E claro, não se assustem e levem tão a sério os aspectos listados aqui. Esse post servirá de guia e uma forma de organizar tudo. Espero que tenha sido útil para todos!
Ana.
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tatabitat · 5 years
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Ok, ok, ok. Não tem mais como procrastinar (tem sim, mas não irei).
Acabei de botar um alarme para tocar daqui a 30min, e espero terminar o post até lá. (edit: são 12:26 agora e mudei o alarme para 13:30 kkkkkk)
Bom, gente. Como eu disse no meu instagram semana passada, segunda-feira dia 04 as minhas aulas no cursinho começaram. Eu havia dito que faria um post sobre a experiência da minha primeira semana e tal, só que obviamente acabei não fazendo, então agora estou aqui para isso.
Honestamente, estou até feliz, em parte, por ter deixado para fazer depois, porque essa segunda semana está sendo bem diferente da anterior.
Mas vamos lá. Antes de começar a falar dessas duas semanas, preciso fazer uma contextualização que começa lá no Ensino Médio.
(edit, de novo: como eu falo demais, acabei fazendo uma contextualização enorme, que pareceu um post à parte, então apaguei e fiz outra muito mais sintetizada 🤪)
Contextualização: 
eu quero cursar Medicina;
me formei na escola em 2017;
2017 foi o ano em que a minha mãe começou a se aprofundar sobre TDAH, consequentemente me introduzindo ao assunto (por mais que eu o rejeitasse na época);
em 2018 eu entrei no Cursinho Pré-Vestibular;
eu não consegui acompanhar o ritmo do cursinho, que era ainda mais rápido que o da escola, me levando à uma crise que me fez ceder e ir à uma psiquiatra;
em 2018, comecei a me medicar: tomo o Venvanse de 30mg, desde então;
saí do cursinho por volta de Junho de 2018 e passei a estudar em casa através de videoaulas (que foi o que eu fiz no Ensino Médio). 
O remédio fez uma diferença brutal na minha vida e eu percebi que nunca havia conseguido estudar de verdade — vulgo, com qualidade — antes disso. 
terminei o 2º semestre de 2018 hiperfocada, estudando da manhã até de madrugada (o que foi zero saudável), mas, principalmente, aprendi muito sobre as minhas necessidades e quais táticas funcionam para mim;
em 2019, resolvi cursar Microbiologia e Imunologia na UFRJ, pois, em meio à tantas crises, resolvi dar uma chance a outro curso além de Medicina. A grade do curso me interessava muito, mas não o suficiente para seguir até o fim. Entendi que queria Medicina mesmo, então voltei à estaca zero;
Com essas duas informações muito resumidas — de estudar em casa medicada e ter ido à faculdade — , quis dizer que essas experiências contribuíram DEMAIS para o meu crescimento geral, e foi esse amadurecimento que me deu a confiança/segurança de voltar para o cursinho.
Aqui estão alguns dos erros que eu cometia:
eu me depreciava demais por ter um processamento mais lento com certas coisas, principalmente exatas;
priorizava e hiperfocava nas tarefas erradas;
perdia muito tempo tentando fazer um caderno perfeito, com anotações e esquemas perfeitos;
perdia muito tempo BUSCANDO o material perfeito e como separá-lo;
estudava apenas fazendo resumos, sem treinar com exercícios (porque tinha medo de errar);
eu só ‘’conseguia’’ estudar seguindo uma linha reta. Eu me convencia de que não dava para estudar um assunto x se eu não estudasse a matéria y, antes, mesmo que fossem coisas não interligadas, por exemplo. Dessa forma, eu nunca avançava;
me obrigava a continuar estudando, por mais que não estivesse mais rendendo (exaustão física e emocional/já não assimilava mais nada);
abri mão de muitas coisas de uma forma muito extrema e nada saudável, o que me levou a problemas reais de estresse;
não dormia direito;
não sabia a hora de parar;
nada era suficiente: a cobrança era interminável;
mas, principalmente, tentava, de forma cruel, funcionar como uma pessoa neurotípica, rejeitando a ideia de que meus limites e deficiências eram reais. Eu queria alcançar o ‘’normal’’.
Dito isso, por mais que a primeira semana de aula tenha sido de adaptação (ou seja, algumas tentativas e erros para criar uma rotina), ela foi majoritariamente positiva, pois pude ver de forma evidente tanto a minha mudança de postura em muitos aspectos quanto, também, como preservo bem sutilmente alguns dos maus hábitos listados acima.
Observações Gerais
escolhi fazer o curso de manhã (07h-12h30) — diferentemente da última vez, em que fazia das 15:30 às 20:30 — principalmente por conta da duração do remédio (na bula, diz que são 12h-14h, mas, na prática, para mim, acaba sendo 10h). E, também, estudar de tarde implica em ter uma ‘’vida’’ na parte da manhã (estudos e atividades), o que é zero funcional para mim, então é bom sair do curso às 12:30 e ainda ter o resto do dia;
por conta da duração do remédio, o horário limite de estudo pós-aula que me dei é às 16h, no máx 17h30, caso esteja rendendo (o que é difícil, pois fico muito cansada). Ou seja, estou reconhecendo meus limites, ao invés de me forçar a excedê-los;
Após esse horário, é o tempo que eu tenho para minhas atividades extracurriculares, isso é, terapia, pole dance, alongamento, qualquer tipo de lazer/relaxamento. Ter um tempo para cuidar de si é extremamente fundamental para manter a vida equilibrada. Não tem como abrir mão disso!
o meu cursinho oferece um plano de estudos que é gerado automaticamente pelo aplicativo, de acordo com o curso e faculdade que deseja-se fazer. É ótimo, pois eles montam uma grade com base nas prioridades de cada objetivo, de forma bem explicadinha, indicando quais exercícios fazer e como estudar. Antes, eu ficava perdida pois não sabia o que estudar nem como, mas, agora, sei no que focar e o que priorizar: basta seguir o planejamento! :)
descobri recentemente que eles têm uma sala de estudos, e é lá que pretendo ficar até às 16h, pois me distraio muito em casa e não é sempre que consigo ou posso estudar em cafeterias;
eles também têm monitoria, mas ainda não me organizei direito para ir (com certeza é autossabotagem);
são duas matérias por dia, a primeira sendo das 07h às 09h30, com intervalo de meia hora para lanche, e a segunda das 10h às 12:30. Os professores costumam dar um intervalo de 10min quando dá 08:10 e 11:10, respectivamente.
estou procrastinando organizar o meu lanche e o meu almoço, e esse é um dos motivos de eu não ter ido pra monitoria ainda (ela so começa às 13:30, e eu fico com tanta fome sem almoço que vou pra casa comer kkkkk).
↳ Semana 1 (04 fev - 08 fev):
O ritmo de cursinho é puxado. São 3 anos de Ensino Médio em menos de 1, então as aulas são muito densas e rápidas. Sei que, se não estivesse tomando o Venvanse, não conseguiria acompanhar, pois foi exatamente o que aconteceu da última vez. É bizarro estar numa sala de aula de novo e sentir que não estou apenas ali existindo, mas realmente ASSIMILANDO e compreendendo a maioria das coisas dadas. É claro que ainda preciso de um tempo para processar umas coisas pontuais, afinal, o remédio não é mágico, mas, com certeza, não é a mesma coisa que antes (em que, no momento em que eu não compreendia algo, empacada e, quando via, a aula já tinha avançado demais e eu estava a quilômetros de distância atrás). 
Para me ajudar a acompanhar as aulas que considero mais puxadas (ex: matemática e física), em que as explicações do professor costumam não ser tão claras para mim, deixo a apostila aberta do lado para ler as definições, além de que, como tenho dificuldade em focar em leituras, é um dos únicos momentos que eu tenho certeza de que vou conseguir ler.
A minha inquietação em sala continua (ficar balançando a perna, batendo o pé, mexendo as mãos, rabiscando ponta de folha etc.), então aproveito os intervalos para dar uma esticada. Ficar sentada por duas horas e meia me deixa doida (principalmente se a matéria for chata).
Cometi uns vacilos antigos, tipo me preocupar demais com um caderno bonito; deixar para fazer anotações mais aprofundadas em casa, que acabam sendo cópias de tudo o que tá escrito na apostila (isso me faz perder um tempo enorme; preciso muito aprender a sintetizar as coisas/ser objetiva); estudar/fazer exercícios quando meu cérebro já tá pifado (o que é zero produtivo, já que eu raciocino tudo errado ou faço tipo, 3 exercícios em uma hora); dormir tarde e, consequentemente pouco. Não é nada legal dormir 5, 4 horas por noite, acordar e tomar um NEUROESTIMULANTE. Eventualmente, é claro que o corpo vai quebrar — e foi exatamente isso que aconteceu na semana seguinte.
↳ Semana 2 (11 fev - 15 fev):
Já estou um pouco cansada de escrever esse post, até porque era para eu ter terminado às 13:30, e são 15:23 agora. :) Então vou logo dizer que a segunda semana foi basicamente o oposto da primeira.
Por dormir mal, acabei acumulando muito cansaço e estresse. A produtividade que eu tinha que ter, não tive: matéria e exercícios acumulados. E isso não impacta somente os meus estudos: fico sem disposição até para fazer meu almoço e arrumar a minha cama na hora de dormir. Ontem, por exemplo, fui para o pole dance e a professora me mandou pra casa; estava tão cansada que passei mal só por me alongar.
Já hoje, das 08h às 13h30, eu tive um simulado ENEM no curso para o qual não fui, já que literalmente precisava dormir. 
Ciente de todas as minhas faltas e pendências, minha ansiedade está quietinha abraçando meu cérebro, mas, felizmente, por saber exatamente onde eu errei, sei o que preciso fazer para voltar pra linha.
Em conclusão, uhuuul por finalmente terminar esse post!
A cobrança tava me comendo viva. Se eu não escrevesse hoje, nunca escreveria. Só não sei se foram informações inúteis demais; dei vários ‘’detalhes’’ para ver se vocês se identificavam ou se interessavam por algumas das minhas estratégias. Espero que tenha sido uma leitura ok. 🤧
Qualquer coisa, falem comigo por aqui ou pelo instagram!
Lembrando que estou vendendo o meu Planner Completo para TDAH. Caso você ainda esteja procurando um planner para esse ano, aproveita e clica nesse link que já vem com desconto! 🤠
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bdaydery · 2 years
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Dear Dery, é a Lau uiui
ㅤㅤㅤㅤApesar de não termos uma relação mais aprofundada tal qual no outro fragmento, não podia deixar de participar de uma coisa tão bonita num dia tão especial que é seu aniversário. É nítido o quanto você é muito querido e amado por todos que te cercam, e isso diz muito sobre a pessoa que você é, tão alto astral e com uma energia que contagia todos ao seu redor, sem contar a forma com que se preocupa e cuida de seus amigos e pessoas próximas que é linda. Hoje em especial, quero te desejar um feliz aniversário, que você seja muito feliz e que continue espalhando alegria por onde passa, que seu coração continue sempre tão bondoso e que cuide de si da mesma forma que cuida dos outros! Espero também que possamos criar mais laços e histórias juntos, porque independente do shape o amor e carinho que cultivo por ti não para de crescer.
ㅤㅤㅤㅤFeliz aniversário!! Amo você 🤍
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julianamiquelotti · 2 years
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✍️Quero-te assim
Quero-te assim...
As paredes tão quentes como a tua ofegante respiração
E a música teceu-nos no seu tear
Valente vibração de amor ardente..
As tuas mãos movem se sobre o meu rosto
Fluindo docemente
Mudei-me entre os teus dedos
Por dentro da tua roupa
Dos teus dedos senti-me conhecido
E naquele desesperado momento
Eu ouvi dizeres o meu nome
A tua voz encontra o caminho do meu ouvido
Soltando os cabelos como um vento de inverno
Os teus lábios e os meus caíram na sombra
A tua vida foi derramando
Sobre a minha alma entre os beijos e sussurros
E eu estava desolado e doente de paixão
Um distúrbio no teu doce olhar
Um entrelaçar de dedos que erra
Vou passar meus dias
Enquanto cada vez mais enfeitiçado
Imortalizei-te na minha arte
Enquanto preciso de ti
Em todas as partes
E ainda assim se chega de alguma forma.
Quero te assim
As ágeis mãos mais quentes do que o fogo
O maravilhoso olhar de luz intensa
Esplêndido , dançando
Fonte de todo o meu prazer
Meu único querer
Brilhante desejo da minha alma
Como posso não querer?
Todas as noites no meu coração
Eu sentia o teu coração batendo
Noites idas com o vento
Orquídea distante
Perdida da minha mente
Engrossa a noite em torno de nós
Na escuridão aprofundada da tua intimidade
As nossas mentes que se encontram
Bebo do teu fôlego
Que doce veneno ... Dos meus sonhos em seus braços
Confiando encantamentos
E todo o teu corpo é mel para a minha boca
Quero-te assim
E todo o teu corpo é pasto para os meus olhos.
As tuas carícias em êxtase
O calor no meu corpo
O espaço profundo da tua escuridão se afundando
Murmúrios do teu amor em mim
Eu quero que assim seja para toda a eternidade.
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servusstellis · 2 years
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Pensei em escrever quando eu acordei, mas a vida aconteceu e não lembrei de você até agora, perto de dormir.
Tive sonhos. Vários deles. Já ouviu falar da oração de arcanjo Miguel? São 21 dias de oração, e é de costume acontecer sonhos mais intesos ou nenhum. Desde pequena eu lembro dos meus sonhos, nenhuma novidade. Mas desses em especifico, são tão tão energeticos. Eu sinto, eu ouço bem, eu sei o cheiro. O de ontem me deixou um pouco agoniada, por isso acordei querendo falar com você, mas já me proibi de invadir seu espaço como fiz das últimas vezes.
Você quer estar sozinho, então fique.
Eu estava lutando contra isso, mesmo sabendo que não deveria, e a cada dia é mais fácil só te deixar ir.
Mas eu choro todo dia. Todos os dias eu peço pra guardarem e protegerem você, porque eu não posso chegar perto. Você me proibiu de saber de você, e é agonizante ter essa preocupação com todos que eu amo e não poder exercer ela.
Por isso mandei textão, mandei audio. Sabia que não responderia, mas não estava me privando.
Achei aqui um bom meio termo, escrevo quando sinto que vou morrer de chorar de saudade, e não atrapalho seu retiro pessoal.
Tem tanta coisa pra te contar. Tanta coisa pra dividir com você o que percebi sobre mim.
Estou menos ansiosa com tudo. É completamente problema da Juliana do futuro. Mas claro, estou fazendo a Juliana do agora fazer o melhor dela, só que sem surtar por não fazer tudo.
Descobri que não tenho que trabalhar o meu incomodo em fazer as coisas em cima da hora. É algo meu ser adiantada nos projetos e me tira a concentração, o foco, a energia toda se tenho que fazer na pressa. A sorte da minha chefe é que somos muito boas em improviso, mas ainda me causa um incomôdo imenso e tudo bem, porque é como eu trabalho e me sinto bem, planejando e fazendo antecipadamente pra poder relaxar melhor.
Visto isso, preciso então assumir mais a responsabilidade sobre os meus processos e agenda do dia, pensar já no que talvez não seja possível ali e encaixar o quanto antes. TED, investimento de tempo, energia e dinheiro de forma consciênte.
Sou coordenadora artística agora, olha que babado. Mas nesse projeto em especisl, ainda sou a social media e isso me enlouquece porque eu não quero cuidar disso. Eu quero fazer as artes, ajustes e etc, mas sem me preocupar em programar, legenda, CTA.
Ai meu Buda.
Acabei de perceber que é disso que eu gosto, a criação das artes. Ainda que de forma estratégica, as cores, as formas, a edição. Não o textual. Não a pesquisa aprofundada pra decidir o que melhor colocar ali.
Ai meu Buda. Preciso pensar se é isso mesmo, isso muda absolutamente tudo.
29/04/22
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bookentertainment · 6 years
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MOXIE
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AUTORA: Jennifer Mathieu
EDITORA: Roaring Brook Press
ESTRELAS: 4/5
Moxie é a história de uma garota chamada Vivian,que está cansada do machismo em seu colégio. Inspirada por um grupo de feministas que sua mãe participava na época do colégio, ela resolve criar o seu próprio, anonimamente, chamado Moxie girls fight back! Infelizmente, o livro não foi lançado no Brasil, mas acredito que tenha previsão para chegar aqui, no entanto, não consegui encontrar nenhuma informação concreta então não posso dar certeza.
O livro é bem divertido, rápido e tem um romance fofo, sem contar toda a força que ele te passa ao mostrar mulheres se unindo e lutando contra o sexismo, dá até vontade de começar uma revolução você mesmx! Além de ser uma história que retrata um assunto muito importante, ela também mostra ótimos exemplos de sororidade, é exatamente o tipo de livro que estamos precisando. A única coisa que me incomodou foi que achei que algo estava faltando na história, ela poderia ter sido mais aprofundada talvez? Não sei, mas essa foi a sensação que me passou.
Então foi isso, espero muito que esse livro seja traduzido e que todos possam lê-lo. Se você já leu, por favor, comente comigo pelo Ask, quero saber outras opiniões. Obrigada por lerem :)
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yajirobes · 6 years
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THE MESSENGER (game)
Não sei se conseguirei escrever algo sobre este game. Pelo menos não enquanto eu estiver rindo. Embora seja verdade que passo longe de ser um ícone de boa memória, mas não me recordo de nenhum outro jogo que use e abuse tanto da ironia e do cômico, como faz The Messenger. O jogo é incrivelmente engraçado. Sério. Sério mesmo. Só não tão sério porque estamos falando de algo muito bem humorado. Não pretendo fazer nenhuma análise aprofundada, considerando critérios como estilos de gráfico, trilha sonora, jogabilidade e etc. Simplesmente quero enfatizar o muito mais que bem humorado estilo que o jogo usa, para contar sua história. Existem dois personagens/npcs no que cumprem essa tarefa (pelo menos até o momento, considerando que ainda não terminei o game). Um é o Lojista. Não lembro se ele tem um nome, mas ele também costuma se chamar ou apresentar como o Lojista. Ele está lá para te vender upgrades e liberar algumas habilidades em certos momentos. E além disso, está lá para compartilhar informações da narrativa, como sobre a fase atual onde você  se encontra, sobre o boss que está prestes a enfrentar, ou pode te contar uma história aleatória que pode ou não ter uma moral. Se você for um daqueles jogadores que não estão nem aí para a história do game, e aperta os botões para pula cutscenes e diálogos mais rápido do que quem apertar para fazer um Brutality, toda essa essência bem humorada não será algo que você usufruirá (e lamento por isso). Porém, se for paciente e curioso, verá que vale cada minuto gasto ali, parado, conversando com o Lojista. Como eu havia dito, são dois personagens que nos farão gargalhar. E o segundo chama-se Sofismuto (pode ser que haja três personagens, pois as vezes o Sofismuto tira uma folga). Ele é um demôniozinho (eu acho), que tem o poder de controlar o tempo/espaço. Então, toda vez que você morrer, ele surgirá para "voltar no tempo", até o último checkpoint que você habilitou. Mas isso é o que menos importa. Nossas atenções devem ser voltadas às falas dele quando morremos. São inúmeras frases, todas tirando sarro com a nossa cara. Como se dissesse - "Nossa, como você é ruim nisso!?!". As vezes ele pergunta se eu estou jogando com os pés. Ou pergunta se alguém disse pra eu pular no buraco, pois era uma passagem secreta... (o que não era, de fato, e acabei morrendo). Ou diz que morri de propósito só para vê-lo novamente. Sensacionais frases como estas, e que não quero gastá-las aqui, e sim deixar que você mesmo descubra. É isso. O game é um Ninga Gaiden modernizado, que fará qualquer um rir muito, inclusive nos momentos em que deveríamos ficar putos porque acabamos de morrer mais uma vez.
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1139andreameister · 6 years
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Espaço para a própria opinião
Eu gosto muito de ler e procuro me abastecer de obras bastante diferentes entre si, de temas variados, para que assim possa ampliar a minha visão de mundo. Mesmo sendo a leitura uma atividade tão importante para mim, há anos deixei de escolher livros pela crítica. Cheguei à conclusão que as pessoas têm universos tão diferentes que, confiar na opinião de um crítico para escolher uma obra é uma quase insensatez.
Há obras que leio mais de uma vez e, a cada leitura, o impacto é diferente em mim. Eu sou uma pessoa diferente a cada ano e, por isso, a opinião sobre um livro muda também.
Estava pensando nisso porque, nas últimas semanas, tenho percebido uma certa resistência em navegar na internet para a minha atualização diária. E comecei a me questionar as razões, uma vez que hoje a ferramenta mais fácil para acompanharmos as notícias é a rede. Cheguei à conclusão de que a internet está cansando porque traz as notícias com opinião, indo além dos fatos. E eu, quero espaço mental para chegar às minhas próprias conclusões. Um momento saudável para poder refletir em relação ao que eu leio, avaliando o impacto daquela informação dentro do meu universo. Mas, esse espaço deixou de existir. Independente do assunto, há inúmeros comentários dos internautas, que começam a se degladiar para defender seus pontos de vista. Cobra-se, de personalidades, um posicionamento. Onde está o espaço para a verdadeira reflexão?
Volto cada vez mais para a literatura. Lá, existe o tempo necessário para que eu construa o meu ponto de vista, que embase meus pensamentos em ideias que foram aprofundadas. Isso me dá uma grande paz.
Percebo que se diminuo o meu tempo de navegação nos portais da internet. E consigo sobreviver muito bem sem saber quem foi eliminado no último reality, a última separação de alguém famoso e as baixarias trocadas pelos nossos candidatos à presidência. As informações ficaram efêmeras e rasas e a minha busca é pelo contrário. O excesso de liberdade de expressão acabou deixando o mundo vazio. Não porque essa liberdade não seja necessária mas, pela falta de qualquer filtro de bom senso que dê coerência a esse monte de informação.
No meio disso tudo,  me deu vontade de reler um livro da Isabel Allende que eu adoro, chamado "Contos de Eva Luna”, e é isso que eu vou fazer! Me dar de presente algumas horas de prazer literário!
E, em falar em prazer, ontem, deitada na cama, percebi que a consciência dos músculos do meu tronco aumentou muito. Está muito mais fácil me movimentar. Como se os músculos tivessem sido  despertados. Sinto também a flexão dos músculos atrás das coxas, sinto estímulos na planta dos pés. Isso tudo é, com certeza, resultado dos estímulos elétricos diários e das sessões semanais de acupuntura. Um conjunto poderoso, que atua de forma profunda no meu corpo. Tenho a certeza de que estou no caminho certo! Daqui a pouco vou para a minha poltrona preferida, me conecto ao aparelho de estimulação elétrica e me deixo levar pelas palavras da Isabel Allende. Combinação perfeita!
Aqui, um TedTalk com a Isabel, que vale à pena assistir: https://www.ted.com/talks/isabel_allende_how_to_live_passionately_no_matter_your_age/transcript?language=pt-br
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andremesquita · 3 years
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Onde você foca expande - Como melhorar sua capacidade de focar?
Você já parou para prestar atenção onde coloca seu foco na maior parte do seu dia? Se você está na jornada do autoconhecimento ou desenvolvimento pessoal já a algum tempo provavelmente faz isso com uma frequência muito maior do que a maioria das pessoas.
Agora, se você não tem esse hábito, talvez esse seja um ótimo momento para começar a olhar mais para isso. Porque?
Porque sua mente irá fazer o possível para que você tenha mais do mesmo no seu cenário. E isso é algo muito comodo para seu cérebro porque ele precisará gastar menos energia pra isso.
Essa é a principal função do seu cérebro, guardar energia. Fazendo uma analogia para as plataformas de redes sociais ou streaming que existem atualmente, pense no seu cérebro como um sistema de algoritimo. Ele fará o máximo possível dele para te entregar aquilo que você já está “acostumado”.
Isso é muito mais claro quando observamos nossos pensamentos ou emoções negativas. Acabamos não percebendo muito isso com o oposto (o lado positivo) porque na maior parte do tempo (quando não estamos na jornada do desenvolvimento pessoal), estamos operando no modo sobrevivência.
Pra quem já leu o livro o caibalion, se deparou com as 7 leis herméticas que o livro aborda detalhadamente. Quero conversar um pouco sobre isso com você neste artigo, de que maneira você pode aplicar na prática essas leis universais.
Você perceberá também que esses principios não são nenhum bicho de 7 cabeças e que eles já acontecem em nossas vidas o tempo todo, acabamos apenas dando nomes diferentes para as mesmas coisas.
Lembrando que o caibalion é um livro que merece ser lido de maneira muito aprofundada. Separei abaixo um artigo do wikipédia caso queira saber um pouco mais sobre esse livro:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caibalion)
A primeira lei ou o primeiro princípio hermético é denominado o universo é mental. Sem querer distorcer essa lei, podemos fazer uso de um outro princípio hermético, chamado o princípio da correspondência, que diz: assim como acima é abaixo, assim como abaixo é acima.
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Uma publicação compartilhada por André Mesquita | Empreendedor (@mesquitadreh)
Então com isso podemos dizer que a mente de cada pessoa é um universo único, ali estão todas as memórias, sonhos e crenças que cada pessoa tem.
Tendo em mente isso, compreendemos que operamos em nossa vida de baixo de tudo aquilo que aprendemos, seja com nossas experiências ou com outras pessoas, tudo está armazenado em nossa mente.
Eu fiz um vídeo falando sobre esse livro que você pode assistir aqui
Um outro princípio hermético que você pode ver funcionando de forma muito clara em sua vida o tempo todo é a lei do ritmo. Essa lei diz que tudo flui, nada está parado ou é permanente.
Podemos constatar isso de várias maneiras, seja as mudanças que acontecem no planeta, na história humana, na vida ou até mesmo no universo.
A ciência nos mostra isso muito claramente, a visão que tínhamos sobre o universo a uns 300 anos atrás é muito diferente atualmente.
E para contextualizar o título deste artigo, depois de tudo isso que já conversamos, o que realmente significa isso de onde você foca expande?
Segundo a neurociência nossos pensamentos são pensamentos magnéticos, ou seja, se você sustenta um tipo de pensamento por um determinado tempo, a tendência é você ter outro pensamento do mesmo tipo, iniciando assim uma corrente de pensamentos semelhantes.
Para entender um pouco mais sobre a corrente de pensamentos de uma olhada nesse vídeo que postei la no youtube recentemente:
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Um outro exercício muito conhecido e que você pode testar a qualquer momento, é o exercício de pensar numa cor de forma clara, a tendência é que você observe a sua volta mais os objetos que tenham essa cor que você pensou do que outras cores.
Um terceiro exemplo que você pode conferir o exercício do não. Nosso cérebro não compreende a palavra não. Por exemplo, tente não pensar agora em um elefante azul.
Tentou?
As chances são que você não conseguiu não pensar no elefante azul, ou seja, você viu em sua imaginação o elefante azul. Porque isso? Porque o cérebro não entende bem narrativas negativas.
Com isso podemos dizer que sua mente sempre vai trabalhar para entregar aquilo que você está visualizando. Não importa se você quer ou não aquilo, e sim seu comportamento.
Quanto mais focamos em algo, mais tendemos a ver ou nos aproximar daquilo. Nossa mente busca no cenário aquilo que mais se aproxima do que queremos ou estamos preocupados.
O fato de estar preocupado com algo fará você ter mais pensamentos sobre aquilo se você não soltar esse tipo de pensamento.
Então como soltar?
Uma das coisas que você pode fazer para conseguir soltar pensamentos ou apegos emocionais é começar a praticar atenção plena.
Estar presente, observando aquilo que é e não aquilo que sua mente está distorcendo por causa de algum padrão de pensamentos, te ajuda a soltar qualquer apego emocional ou mental.
Poderei falar com você em algum outro momento sobre visualização, que é uma prática muito interessante e nos ajuda muito a manter nossa consciência naquilo que desejamos e nos afastar daquilo que não queremos.
Uma coisa que precisamos entender antes de tudo, é aceitar o fato de que somos nós quem criamos nossa realidade, seja por meio de ações, escolhas, hábitos e etc…
Como você viu no vídeo mais acima, nossos pensamentos são magnéticos. Aqueles pensamentos que sustentamos por um determinado tempo, tendem a desencadear outros pensamentos do mesmo tipo.
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Se você está se interessando por esse assunto, recomendo que baixe nosso e-book sobre os 4 passos para mudar sua realidade. Baixe agora mesmo através deste link - lá tem muita informação poderosa para te ajudar a criar sua nova versão.
Conclusão
Como você pode ver neste artigo, nossa mente é um verdadeiro universo, aquilo que sustentamos nosso foco por mais tempo é o que iremos vivenciar em algum momento.
Não basta apenas mudarmos nossos pensamentos, é necessário assumirmos um novo estado de consciência, e para isso precisamos dominar as leis universais que operam em nossa vida.
Por hoje é isso.
Muito obrigado por ler este artigo, até a próxima.
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