#queria ter nascido em um mundo melhor
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valkyrievanessa · 2 years ago
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Vendo no twitter muita gente considerada minoria reproduzindo homofobia/transfobia e me faz lembrar de um texto do luiz mott, onde ele fala que a comunidade lgbt compõe o grupo minoritário mais discriminado... eu tenho alguns problemas com essa ideia e é algo complexo de se afirmar e tals, mas ele tem uns pontos interessantes.
O ponto que eu considero principal é o fato que homofobia/transfobia não são reproduzidos só pelos brancos, mas por negros, indigenas, asiáticos no geral, todas as etnias que tiveram contato com o cristianismo efetivamente reproduzem homofobia/transfobia e... ele tem razão nisso, pessoas que são de grupos minoritários fora da comunidade lgbtqia+ podem reproduzir homofobia/transfobia e serem bem violentos no preconceito deles, só que eu acho que ele esquece do ponto que a comunidade LGBTQIA+ tem racismo/machismo em sí e a vida de um gay branco é completamente diferente de um gay negro (que sofre de racismo dentro e fora da comunidade), as principais vitimas de homicídio devido a transfobia é a mulher trans negra e não a branca (e são as mulheres trans negras que geralmente estão na posição mais delicada da comunidade em relação a sociedade) e discurso misogino é bem comum em comunidades que são dominadas por homens gays, do tipo, eles demonstrarem um ódio/desprezo bizarro por mulher e falam coisas que em hipótese alguma é aceitável.
Um detalhe que mott fala e eu concordo é que as pessoas da comunidade LGBTQIA+ não tem uma segurança que é quase garantida as outras minorias, especialmente raciais, que é a família. Qual é o medo de muita gente LGBTQIA+? Sair do armário e ser rejeitado pela família, expulso de casa, etc. As vezes os pais até matam a criança e todos os casos são insanamente comuns e essa violência que parte da família é um medo real porquê a família de sangue para uma pessoa da comunidade LGBTQIA+ não é um porto seguro com 100% de certeza, eu ainda não contei para a minha mãe que sou uma mulher trans e morro de medo de falar, é um medo comum.
Outras minorias possuem uma comunidade que começa na família, quanto pessoas lgbt podem ter a família de sangue como parte de suas opressões, mas serem a comunidade mais oprimida? A conclusão que eu chego é que depende da cor/gênero dessa pessoa lgbt, porquê existe racismo dentro da comunidade, existe misoginia e mulheres, pessoas não brancas de fora da comunidade podem sim ser homofóbicos/transfobicos, então pessoas lgbt que não são brancas irão sofrer dentro da comunidade e fora dela também... pensar nesse assunto me dar dor de cabeça e cansa, isso só foi para organizar essa análise que estava me infernizando a uma semana, minha conclusão é que pessoas queer que não são brancas são o grupo mais oprimido da nossa sociedade, especialmente se essa pessoa for uma mulher
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amethvysts · 8 months ago
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CALOR, COR, SAL, SOL E CORAÇÃO — F. OTAÑO HEADCANONS
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𖥻 sumário: você apresenta um pouco do seu país pro seu namorado argentino. 𖥻 par: pipe x leitora!br 𖥻 avisos: homem argentino ⚠️ meio sugestivo. acho que só, qualquer coisa pode me avisar!
💭 nota da autora: não me aguentei. eu tô pensando nesse pedido desde que a anon me mandou, e acabou que meus dedos acabaram digitando isso aqui mais rápido do que meu cérebro pôde pensar. queria ter lançado este durante a semana, mas não guenteiii *emoji sofrendo*. espero que gostem!
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✮ㆍEle é o mais emocionado de todos, sem exagero nenhum. Mesmo que ele goste de se fazer de marrento, isso raramente vai pra frente. Quando ele tá apaixonado, vira um grande urso de pelúcia.
✮ㆍPor isso que eu acho que, assim que vocês têm que se separar, ele fica com graves sintomas de saudade. Te manda mensagem todo dia e te liga a qualquer hora, principalmente se ele estiver desocupado. Se você ainda não tinha seu celular no modo silencioso, vai ter que colocar – não por maldade, mas porque às vezes você tá no meio da aula e o nome dele aparece na tela.
✮ㆍNa real, vocês nem conseguem testar um namoro a distância porque em menos de duas semanas, ele compra uma passagem e só te manda uma mensagem falando que vai passar uns dias com você, sem especificar quantos.
✮ㆍNa minha cabeça de pipelover, acho que não demora quase nada pra ele gostar do Brasil. Mesmo que tenha aquela implicância inicial por conta de futebol e tudo mais, só pelo fato de você existir e ter nascido aqui já é motivo suficiente pra ele ter um carinho pelo país (que com certeza desaparece sempre que tem amistoso ou jogo entre os times de vocês). 
✮ㆍSe você morar em cidade litorânea, ele tá feito. E todo dia é a mesma coisa: você tá dormindo quando sente ele te cutucando, insistente. Assim que você abre os olhos, se depara com o Pipe todo arrumadinho, de bermuda, chinelo e o boné virado pra trás, te olhando com a maior cara de pidão, "'Cê não vai levantar pra gente ir pra praia, não, nena?"
✮ㆍSe você não morar perto de praia, eu tenho a maior certeza do mundo que ele vai te implorar pra vocês pegarem o carro e viajarem até uma. Óbvio que ele vai dirigindo e você vai só dando as direções, passenger princess total. 
✮ㆍAí que você desbloqueia a skin Pipe surfista, que é um escândalo. E do jeito que ele ama se exibir pra você, vai sugerir que ele te dê umas aulas. 
✮ㆍTem a maior paciência do mundo pra te ensinar a fazer o básico do básico na prancha, na areia mesmo. É todo carinhoso enquanto te dá as instruções, mesmo que os olhos sempre passeiem pelo teu corpo, fissurados nas suas pernas e bunda quando você se debruça pra praticar a remada. 
✮ㆍSinto que ele também é outro que vai amar rolês culturais, principalmente se tiver a ver com cinema. Se tiver alguma mostra de filme brasileiro, Pipe vai adorar assistir. E tenho pra mim que mesmo que seja o filme mais traumatizante da vida de vocês, ele vai, sim, querer passar o tempo inteirinho agarrado com você. Nem que seja só o braço descansando sob seus ombros, te puxando pra perto. 
✮ㆍVai amar os museus, e se for de futebol, melhor ainda. Mas não confia muito nele porque tem alto risco dele soltar um "mas o Maradona fazia melhor" perto de uma foto do Pelé, por exemplo. E ele fala em alto e bom-tom para que, mesmo em espanhol, todo mundo consiga entender.
✮ㆍQuer porque quer fazer tour pelos estádios, e vai tirar foto turistando em todos. Só se recusa a tirar foto perto do escudo dos times, principalmente se algum deles já tiver ganhado do River Plate em qualquer momento da história do clube – ele é uma enciclopédia de tudo que tem a ver com o River, então nem é de se espantar. 
✮ㆍMas vai comprar a camisa de um time totalmente nada a ver, tipo do Sousa só porque achou o escudo engraçadinho, ou a camisa nova do Bangu por causa do castorzinho – mesmo que você queira muito avisar o motivo do castor, não tem coragem quando você vê o Pipe todo alegre com a camisa nova, "nas cores do River!", ainda por cima.
✮ㆍAcho que a segunda coisa favorita dele (a primeira já estabelecemos que é você) é o churrasco. Nossa, se sua família ou seus amigos convidarem ele pra uma tarde de churras, acho que ele até chora de felicidade. O Felipe acha super legal da parte do grupo convidá-lo pra uma reunião mais íntima dessas. Pra ele, todo mundo que você gosta e que gosta de você já é parceiro, então ele vai com muita boa vontade. 
✮ㆍAliás, abrindo parênteses aqui: o Pipe compra teu lado pra tudo. Até quando ele diz que discorda de alguma atitude ou fala sua, ele vai estar nas trincheiras por você. Se você tiver uma briga, desentendimento ou não se sentir confortável perto de alguém e falar isso pra ele, acabou na hora.  "Ay, não vamo' ficar aqui não," ele insiste, fazendo até biquinho enquanto sussurra pra você. Os olhos azuis parando justamente na pessoa que você contou pra ele sobre. Fechando parênteses…
✮ㆍO Pipe fica tão contente que coloca até as Havaianas novas que comprou mais cedo. Vai com o melhor look genrinho-preferido-da-sua-mãe. Chinelinho de dedo, bermuda, camisa de time e a correntinha de ouro que ele não tira por nada. 
✮ㆍE acho que essa seria a primeira vez que ele ficaria longe de você porque ele vai ficar plantado do lado do churrasqueiro querendo saber todos os segredos pra fazer uma picanha tão gostosa. Não tem jeito, ele é a Ana Maria Braga do rolê.
✮ㆍVai se amarrar em muitos pratos típicos, dependendo da sua região. Pra mim ele tem muita cara de quem bate um prato de arroz e feijão com gosto, ama uma pamonha, queijinho coalho, galinhada, cocada… fica doido com tanta opção. 
✮ㆍMas também fica aterrorizado e encantado com as nossas barbaridades culinárias, tipo quando ele vai num rodízio com você e o garçom passa oferecendo pizza de estrogonofe. Ele experimenta mesmo assim. 
✮ㆍMesmo tendo tantas opções de bebidas refrescantes e tipicamente brasileiras, esse garoto vai arranjar de fazer mate debaixo de um sol de 40º. E ele leva a cuia e a garrafa térmica pra tudo quanto é lugar, também. É de entristecer qualquer um.
✮ㆍDo fundo do meu coração, eu acho que sempre quando ele estiver perto de ir embora, ele vai inventar algum motivo pra ficar mais. "Ah, mas tem aquele parque que a gente não visitou ainda", "E aquela biblioteca, hein?", "Não acredito que eu pensei em ir embora sem visitar a barraquinha de pastel do Seu Zé".
✮ㆍEle realmente só vai embora quando for de extrema necessidade. E quando ele volta pra Buenos Aires, todo dia te manda uma foto diferente de vocês juntos, dizendo que tá com saudade e não vê a hora de voltar pra você de novo. 
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masterlist | navigation ── oi! tô com os pedidos abertos pra headcanons, cenários e blurbs sobre os meninos de lsdln. me manda um alô, se quiser conversar!
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edwcrd · 2 days ago
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parece que vi um ORIGINAL pela orla da praia! de acordo com as pesquisas, EDWARD ASHFORD é CANTOR de TRINTA E OITO anos. tem fama de ser DETERMINADO por seu grupo, mas as más línguas dizem que é ARROGANTE. de qualquer forma, não deixe que descubram que EDDIE esconde que ROUBOU IDEIAS DE UM MEMBRO DO SEU ANTIGO GRUPO E TOMOU TODO O CRÉDITO!
Edward sempre teve tudo que queria. Nascido em uma família rica de produtores musicais famosos, o rapaz cresceu mimado e com conexões privilegiadas com outros membros da alta sociedade. Por conta disso (e por ter uma voz magnífica), foi muito fácil para Edward entrar no showbiz.
Em 2005, com apenas 19 anos, Edward e mais quatro rapazes começaram uma boyband chamada Purple Sunset. Com um single bem chiclete, foi fácil convencer as conexões da família que dominavam o mundo da fama de que a banda merecia estar no spotlight. E foi o que aconteceu: os grandes amigos na época encontraram o seu lugar na indústria musical.
Depois de 3 anos juntos, a boyband só decolava com os dois álbuns de estúdio atingindo o topo das paradas. Estavam na melhor fase da fama, até que um dos membros do grupo anunciou que queria seguir carreira solo. Isso gerou uma briga por entre os membros, vindo principalmente de Edward, que na época achava que o rapaz apenas queria atenção e que ele estava sendo ingrato por não apreciar a fama que Edward trouxe para todos, já que foram as conexões com sua família que fez a banda crescer.
As brigas que tiveram foram muito feias, até que os dois já não suportavam a presença um do outro. No entanto, antes que o rapaz pudesse fazer o anúncio de que deixaria a banda, Edward foi mais rápido e fez exatamente isso: anunciou que estaria seguindo carreira solo. Não só isso, mas Edward também havia colocado as mãos nas músicas que o outro rapaz vinha secretamente escrevendo, tomando todo o crédito pra si.
Edward na época foi apoiado pelos produtores e outros grandes nomes da indústria, afinal, Edward sempre foi o "mais talentoso", e os Ashfords eram parte dos que comandavam o showbiz. E ninguém iria estragar isso e nem passar por cima dele; logo os outros membros da boyband caíram no esquecimento e Edward Ashford continuou sua carreira de cantor.
Com os anos se passando, Edward continuou a vida como sempre foi e não aprendeu nada com o ocorrido. Como poderia, já que tudo saiu como quis? Agora, com 38 anos, Edward já é um cantor solo consolidado com seus cinco álbuns, e um songwriter respeitado (apesar de nunca ter escrito uma vírgula sequer e ter terceiros para fazer isso por ele).
Edward vive de férias e festanças, e é um dos originals de Venetta Island, sendo um rosto bem conhecido pela cidade, principalmente por aqueles que foram seus fãs desde a boyband e o início de sua carreira solo. Ninguém sabe que, por trás do sorriso despreocupado e a voz divina, Edward é na verdade uma grande fraude que pode destruir carreiras em um estalar de dedos.
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monnstrous · 2 months ago
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para ABIGAIL JEON, uma BRUXA DO COVEN OF THE WHISPERING WOODS, o universo inteiro é uma página aberta. com um salto de fé, sua especialidade em CRIAR PLANTAS VENENOSAS fica um pouco mais forte. por OITENTA E NOVE ANOS, ela sobreviveu a um mundo de magia com sua BENEVOLÊNCIA, CHARME E CORAGEM, assim como sua PERSONALIDADE MÓRBIDA, INFIDELIDADE E DECADÊNCIA. trabalha como ADVOGADA EM UM ESCRITÓRIO INDEPENDENTE, mas esperamos que logo mais, ela possa mudar seu destino ! se uma música pudesse a definir , certamente seria ALL AMERICAN BITCH , de olivia rodrigo. vamos esperar por suas conquistas ! quem é você , um vencedor ou um pecador ?
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aesthetics: o sol se pondo em uma esperança eterna, vandalismo aos domingos, entrar em brigas sem intenção de vencer, a crueldade na falta de alguém, mesmas camisetas e mesmos tênis, perder o instinto de sobrevivência, passar tempo de qualidade no cemitério, conversas profundas sem respostas, um pé no solo e outro no ar , balançar as pernas na ponta de um precipício, presa em uma guerra que não é sua, dançar sob a luz da lua ao som de madonna, o último verão da sua juventude é uma lembrança dolorosa, dormir de tarde, sempre atrasada e mais um ano fingindo ser mais jovem do que você realmente é.
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ABOUT. i'm sexy and i'm kind & i'm pretty when i cry.
era como se abigail tivesse já nascido irresponsável, e feliz com a vida, ao contrário de sua gêmea - amelia. porém, como um belo clichê de comédias ; eram opostas mas melhores amigas. a adolescência, no entanto, foi difícil. ammy queria reforçar regras e normas, enquanto abby queria ficar fora até mais tarde e sair com garotos duvidosos . brigavam mais do que nunca mas ainda se amavam. ou assim, abby pensou. foi aos dezoito que jurou sua aliança ao coven de the whispering woods, enquanto sua irmã desviava do caminho , uma bruxa sem coven algum, com os olhos cheios de ambição desmedida. aos trinta anos, elas quase não se falavam e a vida de abigail tinha se acalmado, quando amelia voltou com um objetivo perverso. invocou abaddon direto do inferno para um ritual que lhe garantia juventude eterna, mas para isso - precisaria sacrificar uma alma. escolheu a da irmã, que acordou em meio ao ritual e num ato de preservação e desespero , matou a gêmea. o ritual estava completo e o demônio decidiu que ela poderia manter a juventude mas que por não ter sido aquela que o trouxe até ali, a cada crepúsculo de trinta anos - seu coração iria parar & ele viria recuperar um pedaço de sua alma.
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neozhelps · 1 year ago
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motivos para você parar de dar palco para rpgs de harry potter.
vou ser curto e grosso. consumir qualquer conteúdo de harry potter em pleno 2023, mesmo que seja pirateado ou coisa de fã, é, sim, apoiar a mãe terf. é dar palco para ela, continuar dando visibilidade para uma mulher que odeia pessoas trans e quer nos ver mortes. rpg incluso.
por que você deveria deixar de participar de um joguinho? porque o universo inteiro é construido em cima de tudo o que ela fala no twitter. sempre foi visível, a gente só não queria ver. o racismo tava lá, a homofobia, essa velha ofende todas as minorias possíveis sempre que pode desde que colocou a caneta no papel e escreveu o primeiro capítulo da história. ela só soube jogar pózinho mágico em cima e pegar crianças que não entendem de literatura e sobre o mundo.
sei que para a grande maioria, harry potter é um refúgio. ajudou vocês em momentos difíceis, está ligado à memórias boas e etc., entendo porque você é tão apegade, mas você também precisa entender as problemáticas por trás da saga. Vou usar aqui pontos levantados no artigo "Problematic Tropes and Harmful Stereotypes in the Harry Potter Series" que estará linkado no source, porém é em inglês.
Uma das maiores provas de que a transfobia dessa nojenta sempre esteve bem na nossa cara é a própria Rita Skeeter. Por que? Rita foi descrita como tendo características físicas masculinas ("mãos de homem", "mandíbula definida"). E a Rita é para ser o quê? Odiada. E não é a única vez que ela foi escrota nos livros não.
Peguem seus exemplares de Harry Potter e leiam com atenção. Não nostalgia, TOTAL ATENÇÃO CRÍTICA. Primeiro vocês vão notar o quanto a escrita dela é fraca e o worldbuilding é péssimo, e segundo vão notar o tanto de merda que ela sempre colocou nos livros.
licantropia é uma referência à h.i.v/aids.
fenrir representa um homem gay pedófilo.
o machismo descarado do ron.
a existência da cho chang. a única personagem do leste asiático da série.
as gêmeas patel.
todos os personagens de cor ou que fazem parte de uma minoria étnica tem nomes esteriotipados. o aluno brasileiro provavelmente seria ricardo futsamba (obrigado fuji dei uma risada gostosa a essa hora, arrisquei uma multa de tão bom que foi). todos tem características 'padrões' do grupo que fazem parte, mal aparecem e são alívio cômico. coincidência?
a ideia de que bruxos do mal odeiam trouxas, bruxos do bem são amigos dos trouxas. analogia ao racismo óbvia, mas porque sempre na visão do privilegiado e não na da minoria em específico? a maioria dos trouxas dos livros e filmes são pessoas horríveis, e os nascidos trouxas são tratados como coitados e 'not like other girls'.
o primeiro vilão usa turbante! se você não sabe, isso é ofensivo à pessoas muçulmanas e sikhs (um grupo étnico-religioso que adere ao sikhi ou sikhismo).
a feiosa ter usado o bullying que o hagrid sofre por ser meio gigante para que o harry e dumbledore saiam como pessoas bondosas e melhores que os outros. o homem cis hetero branco padrão salvando o oprimido!
goblins são a representação de judeus.
centauros são selvagens. e bem parecidos com indígenas.
normalização da escravidão de elfos domésticos. claro que a única pessoa que vê o quão errado isso é, é uma nascida trouxa. e os elfos estão felizes sendo escravos, menos o dobby (também foi trabalhar justo pros malfoy).
a gordofobia com os dursley.
normalização do abuso que os dursley faziam com o harry. raramente era explorado e usado só como motivo pra odiar os únicos personagens gordos 'importantes'.
meu favorito: A BANALIZAÇÃO (por parte do fandom também) DO ABUSO QUE O SNAPE SOFREU A VIDA TODA APENAS PARA ELE SER O EXCLUIDO! OS MAROTOS ABUSARAM DESSE GAROTO, SIRIUS TENTOU MATAR ELE E TODO MUNDO, AUTORA E FÃS, BATEM PALMA PRA ELES.
os marotos eram bullies nojento. sem discussão. eles eram nojentos.
dumbledore nunca se importou com ninguém além dele mesmo e praticamente aliciou o harry a ser a criança da profecia. o famoso grooming.
poções do amor usadas para est*pr** pessoas.
a vilanização dos alunos da sonserina, descaso com alunos da lufa-lufa e corvinal e exaltação da grifinória.
isso é tudo citado no artigo. e o artigo tá certo. como continuar apoiando um universo horrível assim? "mas mira, a saga é do final dos anos noventa!" eu sei, e nessa época tudo era ruim, essas coisas existiam aos montes. mas estamos em 2023 e a bolsonara não mudou, não se retratou, apenas confirmou tudo.
e rpgs usando hogwarts, usando os personagens dela, são sim uma forma de continuar dando palco pra maluca. quer mudar o universo? pega uma das escolas que ela anunciou depois e cria sua própria história! uagadou, mahoutokoro e castelobruxo podem sim ser maiores e melhores que as europeias, mesmo com nomes tão ruins.
enfim é isso boa noite bebam água fogo nos racistas homofobicos transfobicos e PAREM DE JOGAR RPG DE HP EU IMPLORO ME DÁ GASTRITE VER GENTE AINDA JOGANDO ISSO
e quem gosta dos comensais basicamente apoia o nazismo.
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antiilife · 2 months ago
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( Melisa Asli Pamuk ) Pelos portões do Acampamento Meio-Sangue podemos ver entrar uma nova esperança. Anastasia Gauthier, filha de Tânatos, com seus vinte e oito anos, será a nova luz ao nosso lado.
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Biografia
O que contam é que eu nasci em noite de tormenta, como se minha vida por si só causasse algum transtorno entre os mundos, entre o que era mortal e o que era divino. Se me conhecessem, alguns pensariam que eu não deveria existir, que minha existência carregava algo de sombrio e maldito e que um bebê jamais devia ser envolto por tamanha escuridão. Minha mãe queria acreditar que era seu medo falando e que, por trás da espessa aura fúnebre que me envolvia, não havia nada além de um doce bebê. 
Minha mãe era uma paramédica. Estava acostumada a ter a morte rondando seu trabalho como uma ameaça, um aviso sombrio: falhe, e eu vencerei. Podia ter suas próprias sombras, mas mantinha um otimismo quase infantil, uma esperança teimosa, tão profundamente enraizada em sua mortalidade que se tornava parte de quem ela era. A vida era tudo o que conhecia e por isso a amava com uma intensidade feroz que a impelia a travar, todos os dias, uma silenciosa e incansável batalha contra a morte.
Talvez tenha sido isso o que encantou meu pai, Tânatos, que me confidenciou anos mais tarde que ela tinha sido uma das poucas almas que o fizeram pensar no que é viver.
Para ele, acostumado à quietude do fim, minha mãe era uma centelha inesperada, uma lembrança de que a vida, por mais breve e frágil que fosse, ainda tinha algo de belo. Ele a observava de longe, como quem contempla uma chama que não pode tocar, mas que o aquece à distância. E foi essa chama que o trouxe até ela, um deus da morte atraído pela simples teimosia de uma mortal em desafiar seu reino todos os dias.
Minha mãe, porém, sempre soube quem ele era. Desde o início, conheceu a verdadeira identidade de Tânatos e, ainda assim, o amou. Amou-o sabendo do peso de sua presença, da inevitabilidade que ele carregava. Não havia engano ou ilusão — ela olhava nos olhos da morte e, mesmo assim, escolhia viver. 
E, como a maioria das misérias, tudo começou com uma aparente felicidade. Entre a mortalidade dela e a eternidade dele, eu vim ao mundo, como um segredo nascido do equilíbrio frágil entre o amor e a morte.
Nunca fui uma criança comum. Minha mãe, ciente do fardo que minha natureza traria, nunca escondeu minha origem. Afinal, como poderia? Enquanto as outras crianças desfrutavam dos anos cálidos de sua infância, eu parecia carregar um fardo, como se a vida que pulsava ao meu redor fosse um delicado fio prestes a se romper. 
Enquanto crescia, Tânatos sempre foi uma presença à minha volta, um sussurro no vento, uma sombra que nunca me abandonava. Parecia ir e vir como o crepúsculo, surgindo quando o mundo parecia mais quieto, quando o véu entre a vida e a morte parecia mais fino. De alguma forma, ele sempre esteve ali. 
Quando o eco da minha herança se tornou cada vez mais difícil de ignorar e minha presença no mundo mortal começou a ser notada, encontrei meu caminho até o Acampamento Meio-Sangue, guiada pela mão silenciosa de meu pai. Alí, entre os campistas e suas esquisitices, maldições, bênçãos e habilidades estranhas posso dizer que me sinto... Comum. E, honestamente, para alguém que ouve os sussurros da morte, me sentir comum era tudo o que eu precisava. 
Concedi-me o luxo de experimentar a normalidade. A vida de um semideus não é fácil. Somos marcados por tragédias, e mesmo cercada pela morte, eu me sentia viva. Familiarizei-me tanto que acabei esquecendo que a vida e a morte não são opostos, mas partes de uma mesma dança eterna. 
Perdi de vista que Tânatos e Eros representam opostos. Amei uma vez, e meu amor foi a primeira alma que colhi como ceifadora. Ele partiu em uma batalha feroz, e eis um fato sobre as batalhas: não há lugar melhor para que a bravura se encontre com a tragédia.
Despedaçada, jurei que aquela seria a última vez. Desde então, evito me permitir deslizar para o lado sentimental de ser mortal. Conheci a dor da perda  e ela se tornou um muro em meu coração, e cada vez que uma nova alma se apresenta diante de mim, recorda-me do custo de me apegar.
Afinal, basta que um único ser nos falte para que tudo pareça vazio. 
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Arma
[ Casper ] Uma foice, forjada em ferro estígio. A lâmina de Casper é levemente translúcida e apenas Anastasia consegue enxergá-la por inteiro; para os demais é como se a lâmina fosse apenas um vulto negro, uma sombra. Casper tem o poder de retornar para Anastasia em qualquer ocasião, assumindo a forma de um bracelete. Recebeu o nome de Casper, como o fantasminha camarada.
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oldmxneys-archive · 6 months ago
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ㅤㅤSentou-se na arquibancada depois do seu treino de tênis, pensando na vida e como tudo era confuso e terrível desde que havia nascido. Saber que seu pai e toda sua família estavam envolvidos naqueles experimentos lhe machucou mais do que poderia antecipar. Sua vida toda tinha sido uma mentira e rodeada de dor e sofrimento, só conseguia pensar em uma coisa que trouxera um pouco do amor que sempre ansiou: os filhos. Agora, não existiam mais e provavelmente nunca mais existiriam. Num momento de desespero, pegou caneta e papel na bolsa e começou a escrever, com medo que pudesse esquecê-los algum dia. Não sabia qual eram as implicações da viagem do tempo.
ㅤㅤ❝Blaise era o mais velho, não importa o nome maluco que Marcelo lhe deu sempre será Blaise para mim. Era o mais parecido com ele e tinha os olhos doces que o pai teve algum dia na vida e eu lembro que, assim como ele e como eu, fazia de tudo para ser o primogênito perfeito. Mesmo pequeno corria atrás do Marcelo pra cima e pra baixo, pediu pra aprender francês pra entender o papai e eu admito que ficava com ciúmes disso algumas vezes, mas sempre que algo acontecia — ralava um joelho, caia no chão, etc — ele corria pro meu colo e ficava lá sem falar nada, apenas se acalmando quietinho. ㅤㅤJayden era o furacão, parecia comigo fisicamente, mas sempre achei ele parecido com Lucien de alguma forma. Talvez fosse o espírito aventureiro, curioso e sem medo das coisas. Vivia entrando na pilha do Marcelo, se jogando de lugares altos e testando as maluquices que uma mente infantil pode criar. Me fazia quase desmaiar de preocupação quase todos os dias, porém tudo passava quando ele vinha me contar todo tagarela o que havia aprendido, o que queria fazer no outro dia ou alguma ideia nova que tinha tido. Ele era tão energético, não vou esquecer sua voz... ㅤㅤJá a Maisie, ela era realmente a princesa da casa, a mais parecida comigo e com aquilo que eu sempre quis ser. Se eu for sincera, ela lembrava um pouco a Coraline quando éramos crianças. Mimada e cheia de vontades próprias, mas cuidadosa, talentosa e com um coração tão delicado e amoroso. Tenho certeza que ela seria artista, mesmo quase tendo destruído meu piano e feito minha mãe perder a estribeiras quando quebrou um violino caríssimo que tinha comprado em um leilão tentando tocar. Mas nela eu via o que eu poderia ter sido. ㅤㅤTalvez eu e Marcelo não tenhamos sido os melhores pais do mundo, longe disso, mas não erámos péssimos como os nossos.❞
ㅤㅤAssim que Donna terminou de escrever, sentiu o peso de entender que iria sacrificá-los pelo bem maior, porém eles nunca perderiam a importância em quem ela era agora. A fizeram entender o que era amor pela primeira vez e podia admitir a si mesma que, a menos naquilo, ela tinha que agradecer a Marcelo. Porém, agora eles eram apenas pequenas lembranças de uma vida que não mais existiria. Infelizmente, quando foi guardar o papel na bolsa para ter certeza que teria aquilo pelos anos, mesmo quando voltasse a 2024, o papel saiu voando sem que ela tivesse tempo de agarrar. Pode apenas observar o vento carregá-lo. Agora, teria que escrever tudo de novo para si mesma.
@mdragna O papel chegou até Marcelo, sabe-se lá como e onde, ou se ele sequer percebeu.
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ladylushton · 2 months ago
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Eu te vejo de olhos fechados
.❦.
"Você corre mais rápido que as outras crianças. Está destinada a ver os seus amados partirem".
Marcille terminou de colocar os morangos sobre o bolo, admirando o brilho úmido sobre a superfície vermelha. Combinava com suas escleras. Falin faria 112 anos hoje, se estivesse viva.
Marcille seguia em frente. Continuou como maga na Corte Touden mesmo após Laios encontrar sua irmãzinha e sua esposa, continuou cozinhando após Senshi não voltar para a cozinha, após Chilchuk passar a loja para suas filhas e Izutsumi não acordar mais de suas sonecas sob o Sol.
Ela sabia que Falin não iria gostar de vê-la se esconder do mundo e tomar a morte dos outros. Marcille não se tornaria Mithrun, que não foi localizado desde a morte de Kabru.
O aniversário de Falin marcava uma espécie de folga não declarada para Marcille, que não teria nenhum trabalho como maga da Corte nesse dia. Quando Falin se foi, Laios tinha noventa anos, mas estava incrivelmente lúcido e permitiu que Marcille lidasse com o luto de sua própria forma. Ele viu a forma de Marcille como Senhora da Masmorra e entrou em seus pesadelos, compreendendo os motivos para visitar o túmulo nos aniversários de Falin e passou o recado para seu sucessor, Karlo.
Ela pegou o bolo decorado e saiu da cozinha. O castelo estava silencioso e o sol ainda não havia nascido. A ponte desceu assim que Marcille se aproximou, pois os guardas já haviam se acostumado com seus passeios anuais, com um pequeno bolo, a caminho do cemitério.
Enquando ela andava, o Sol subia detrás das montanhas ao leste de Merlini. O Sol a lembrava de quando Falin acordava ao seu lado no castelo. Após a derrota do Demônio, elas tiveram sua tão esperada conversa bem longe do calabouço, entendo, em fim, para onde a amizade delas havia ido. Falin era uma exploradora nata, saindo muitas vezes para as partes outrora submersas de Merini em missões diplomáticas ou por simples curiosidade, mas, quando estava no castelo, compartilhava suas histórias, o quarto, os livros e saía com Marcille. Por uma espécie de nostalgia estranha, Falin entregou um frasco de sangue pra Marcille, alegando que isso iria evitar que ela se preocupasse, apesar de Falin nunca ter se perdido em nenhuma aventura.
Marcille lembrava de tudo. Seu jeito compreensivo, a curiosidade, sua fala calma e seu costume de esquecer de devolver os livros. Lembrava de suas piadas internas com Laios, a amizade com Izutsumi, o amor que partilhava com a meia-elfa, o tempo na cozinha com Senshi. Lembrava de seu corpo macio, o cabelo sempre curto, os olhos brilhantes, as penas em suas coxas, o que havia entre elas, os braços fortes, seu sorriso tão lindo.
Marcille abriu as portas do cemitério com magia para entrar. Caminhou sobre a grama coberta por orvalho até chegar em uma parte com ladrilhos amarelos que marcava os túmulos Touden. Laios e Joane, sua Rainha, estavam sob a mesma sepultura, enquanto Falin tinha uma solitária.
— Feliz aniversário, meu amor.
Marcille sentou-se de frente para a lápide com a pintura de Falin. Ela foi pintada na velhice, quando seu cabelo estava mais claro do que nunca e rugas marcavam seu sorriso no canto dos olhos. Elfos e meio-elfos possuem uma percepção diferente do tempo. Marcille quase sucumbiu por conta disso. Levar o bolo predileto de Falin era um jeito de se lembrar de sua doçura, além de servir de breve consolo.
— Esse ano eu consegui me teletransportar de vez, querida. Eu queria me teletransportar para o seu lado agora.
Marcille cortou o bolo, deixando um pedaço com prato e garfo próximo à lápide. Ela pegou outro para comer.
— Foi Senshi quem me ensinou a melhor forma de preparar a cobertura, lembra? Espero que Senshi tenha te encontrado aí.
Marcille ignorava as lágrimas silenciosas em seu rosto enquando comia. O bolo fresco estava macio e os morangos soltavam suco entre seus dentes.
O outro pedaço permaneceu parado no prato. Marcille o comeu. Na pintura, quase não se via o brilho âmbar dos olhos de Falin, ocultos pelas pálpebras rugosas que se fachada quando ela sorria.
Marcille fez flores crescerem ao redor do túmulo. Lírios desabrocharam fora da época sob o Sol fraco da manhã, impregnado seu perfume na névoa do cemitério.
Ela sabia sobre a dor de amar alguém com vida curta. Mas ela quis.
Ela esperava ter feito a curta vida de Falin, seu eterno amor, um pouco mais feliz a cada dia que se passou.
Sim, felicidade. Marcille foi terrivelmente feliz durante todo o tempo que esteve com Falin. Ela começou a aprender por meio das pessoas além dos livros, aprendeu a perdoar a si mesma, descobriu coisas que ela sequer sonhava em descobrir. Os oitenta e sete anos vividos por Falin mudaram totalmente a vida quase milenar de Marcille. Ela esperava ter mudado a vida dela também.
— Eu espero que você esteja sorrindo aí da mesma forma que sorria quando esteve aqui, Falin.
Marcille recolheu os pratos de bolo antes de beijar a ponta da lápide. Ela se ergueu devagar, secando a umidade em suas mãos. Ela foi até o túmulo elevado de Laios e Joane, fazendo crescer algumas tulipas.
— Espero que nenhum monstro esteja atormentando os meus entes mortos. Mas, se houver monstros aí, espero que vocês estejam desenhando todos.
Joane era uma artista maravilhosa, e ensinou Laios a pintar telas e usar as tintas vibrantes de seu estoque. Mithrun e Falin também receberam aulas de pintura que não podiam negar. Ela finalmente deu as costas para as lápides floridas já totalmente cobertas pelo Sol.
O portão fechou-se com magia quando ela saiu. Algumas crianças estavam subindo nas árvores e cantando marchas sobre os galhos, simulando um navio.
— Vão querer bolo, crianças? Marcille gritou para que elas ouvissem. Um menino desceu da árvore e ajudou uma garotinha a descer. Era a irmãzinha dele.
Marcille sentiu as lágrimas queimarem seus olhos outra vez, mas esperou todas as crianças se reunirem para que pudessem provar o bolo.
Não importa quanto tempo passe, Marcille terá Falin ao seu lado. Ela voltou para o castelo sentindo que alguém a acompanhava.
.......❦
Espero que tenham gostado, pois farei mais um elfo sofrer <3
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blackorbs · 2 months ago
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❛ can i ask… what happened? ❜ metatron & baal
CENTENAS DE ANOS ATRÁS.
ba'al nunca soube o que foi estar no céu. nascido como um humano e transformado em demônio enquanto o escolhido do senhor ainda perambulava pelo plano terreno, a existência de um paraíso era um mero conceito que, para ele, não funcionava na prática. o melhor que poderia ter vinha do pacto, e entregou-se ao demônio com o desespero de alguém que jamais alcançaria as estrelas, pois era preso ao chão por correntes. estando tão perto do chão, se deixaria ser sugado até o submundo, e não seria mais berequias, o escravo do rei, seria ba'al, o demônio da boa sorte. e, naquele mundo de merda, poderia ao menos entregar dignidade antes do inferno quebrar a alma do mais fiel dos fiéis. porque o céu nunca escutava, mas ele sempre escutaria.
a natureza demoníaca possuía intrínseca a sua condição a liberdade das emoções. é claro, a alma corrompida os deixava cruéis. sendo um demônio novo, poder sentir tudo sem limites estabelecidos por deus tornava a experiência gostosa, única. e por mais tempo do que conseguia contar nos dedos, foi o sinônimo da destruição. ressentido, machucado e implacável, emotivo demais e pouco metódico. ba'al sofreu tanto que, em algum ponto, em algum dos círculos, se esqueceu do desejo de seu coração: escutar os que não eram ouvidos pelo céu. mas aquela garota o fez se recordar.
pequena, doente e com um espírito inquebrável, a pequena bruxa o invocou em uma de suas encruzilhadas. ele logo notou que era defeituosa porque não tinha quase nenhuma magia correndo nas veias. pouco interessado e prestes a matá-la, ba'al acabou convertendo o desejo assassino em uma curiosidade genuína ao sentir a determinação em seus olhos, e resolveu escutar o pedido: a bruxa queria ele como um servo poderoso e o protetor de sua família, até que todas morressem. intrigado pela audácia, se recorda de ter negado e perguntado por que elas não poderiam pedir pela vida estendida, e, em resposta, a bruxa disse que foram amaldiçoadas e tiveram sua magia roubada, daqui alguns anos, sequer seriam bruxas. ele entendeu, mas não cedeu. uma alma garantia apenas uma proteção. mas então, ela elevou a proposta: e se ele pegasse um pedaço da alma de cada uma delas? contaria? ele riu, e confirmou, avisando que, desse modo, todas iriam para o inferno, e mesmo assim, ela aceitou.
pacto efetuado.
como recompensa imediata, pegou a primeira parte do acordo. a dor indescritível nos olhos da pequena bruxa não lhe afetaram, mas ela quase morreu. pelo menos não dessa vez. a família tinha outras cinco filhas, e, como o "servo" daquela linhagem de bruxas, sentava-se com elas na mesa, surgia quando precisavam e era tratado como um membro estranho naquela família amaldiçoada. todas doentes. todas pobres. a única coisa que tinham era o resquício de magia apagado pela gravidade dos genes fracos. estavam desesperadas para viver seus últimos dias seguras, bruxas que deram tudo que tinham para preservar a vida e, agora, como uma consequência direta, eram aliadas do demônio, tentando preservar a casca que ainda lhes restava.
depois de vinte anos encontrou metatron pela primeira vez. imaginou que ela tentaria intervir, contudo, era um trabalho perdido, e o pacto estava selado. entretanto, se ela prestasse bem atenção, notaria que, nas décadas em que estava na companhia daquelas mulheres, ba'al parecia quieto. pouco produtivo. comportado. e ele também conseguia sentir, havia amolecido .
certo dia, perguntou à irmã mais velha, a que o chamou, por que elas dariam a ele uma parte de sua alma, e se não temiam o inferno. "porque somos desesperadas, é claro. mas também porque, no fundo, ainda tenho esperança. talvez deus nos entenda quando chegar a hora do julgamento, e talvez, quando morrermos, por não termos vendido toda a nossa alma a você, ele ainda nos deixe entrar." ba'al nada disse, mas foi a primeira vez que se pegou pensando que ele também queria que elas pudessem ir para o céu.
mas o céu não escutou. porque não havia uma alma completa para ser absolvida. então, uma a uma, foram arrastadas para o inferno.
para ele, restou a contemplação e uma amargura que, depois, identificou como luto insuperável, deixando de realizar pactos por meses a fio. foi quando viu metatron novamente, o anjo mensageiro. até então, não possuíam contato direto além de olhares e implicâncias veladas, entretanto, quando confrontado, riu, desgostoso, introspectivo. será que ela sempre esteve ali também? "o de sempre." respondeu, com um sorriso simpático no rosto, mas pouco genuíno. "cumpri meu trabalho." observando mais da figura angelical de metatron, conteve a aversão para lhe direcionar uma pergunta genuína. "como é o céu?" não havia sinal de riso, tampouco o escárnio de sempre. ele apenas queria entender que lugar inalcançável era esse, e por que nunca foi digno de entrar.
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musicshooterspt · 5 months ago
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Primavera Sound Porto  - Reportagem Completa
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Dia 1
O primeiro dia de Primavera começou como se queria: com boa música, um sol medroso e Super Bock à vontade do freguês. O Parque da Cidade do Porto foi, uma vez mais, a casa do Primavera Sound para três dias que se esperavam de boa música e de pouca chuva. Uma das novidades este ano foi a remoção do palco Bits, mantendo-se o restante layout com os palcos Porto (principal), Vodafone, Super Bock e Plenitude.
Sendo uma quinta-feira, pelas cerca de 16h45, seria de esperar que os concertos iniciais não tivessem a afluência desejada. Ana Lua Caiano, a instrumentista portuguesa que funde a música tradicional portuguesa com a eletrónica, atuou no palco Super Bock para uma plateia atenta. Uma artista que tem vindo a ganhar cada vez mais destaque a nível nacional, num horário talvez um pouco infeliz. Enquanto isso, e como é habitual, atuava também Silly, no palco Porto, presenteando o público com temas do seu primeiro disco “Miguela”.
Os australianos Royel Otis inauguraram o palco Vodafone, com temas do recente álbum “Pratts & Pain”, e também um tema editado poucos dias antes deste concerto. Foi um concerto marcado pela boa disposição do público que cantou e dançou “Murder on the Dancefloor” (originalmente de Sophie Ellis-Bextor) e “Oysters in My Pocket”. A eclética Amaura que explora o R&B, soul, trap e música eletrónica, foi uma experiência que mereceu os elogios da artista lisboeta aos movimentos “de anca” do público.
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Seguiram-se Blonde Redhead e Militaire Gun: os primeiros um pouco melancólicos, tendo tido a sua última atuação em Portugal em 2011, e apresentando o seu mais recente trabalho “Sit Down for Dinner”, lamentavelmente sem fazer menção ao tema que lhes deu mais audiência como “For the Damaged Coda”. Um concerto curto, que deixou a plateia a pedir por mais. Já Militaire Gun, energizaram o palco Porto, com o seu novo álbum “Life Under the Sun”. Apesar de terem “nascido” apenas em 2020, o grupo norte-americano é definido pela urgência do seu vocalista Ian Shelton, que não se poupa no que toca a sentir a música e as letras que compõe.
Para quem não conhecesse, a maior surpresa deste primeiro dia terá sido, talvez, Amyl and the Sniffers, com o seu punk rock energético, caótico e cru – tudo o que o punk deve ser. A irreverente Amyl Taylor não deixou nada por dizer, apelando a que o público se mantenha fiel a si mesmo, ressalvando mesmo que devemos mandar os homofóbicos para aquele sítio que já sabemos e mencionando também o genocídio em curso na Palestina dizendo “Tenho uma voz e vou tentar usá-la (…) Informem-se, não acreditem em tudo o que vêem nos media, prestem atenção ao que está a acontecer no mundo”.  O concerto explosivo terminou com o single “U Should Not Be Doing That” que foi lançado este ano e, quando demos por ela, não tivémos tempo de ver Water From Your Eyes.
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Sem dúvida uma das mais esperadas da noite, foi a vez de PJ Harvey subir ao palco Porto, sempre calma e serena, em frente ao grande número de fãs que a esperava, não fosse um ícone do rock. Apesar de um pequeno problema técnico com uma das guitarras, não foi apenas um concerto, foi uma experiência arrebatadora.
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Surge o primeiro cancelamento do festival - que viria a ter uma amálgama de cancelamentos nos dias seguintes – os irlandeses Lankum que foram substituídos por Maria Hein. Por esta altura a espera por SZA começava no palco Porto que já contava com um número considerável de fãs que não arredaram pé para garantir o melhor lugar. Ainda faltava cerca de uma hora para SZA, e sendo assim, fomos ver Mitski – o que foi bastante difícil considerando a multidão junto ao palco Vodafone – tivémos de nos contentar a ouvir e ver ligeiramente pelos ecrãs gigantes.
Chegou a hora de entrar a rainha desta noite – SZA – que se apresentou envolta num cenário com várias plataformas em jeito de cais, onde dançou e cantou acompanhada de várias bailarinas. E que vozeirão! O público não se fez rogado, cantando desde o primeiro ao último minuto, como tão bem o público português sabe fazer. No final, apesar de imposto limite de tempo ao concerto, ainda houve direito a encore com “20 Something”, que mesmo assim foi cerca de 1h soube a pouco.
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Ao mesmo tempo Obongjayar, conquistou um público considerável no palco Super Bock. A noite terminou da melhor forma com Ana Frango Elétrico e American Football, com algum atraso mas que fez a noite dos fãs mais ávidos.
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Dia 2
No segundo dia do Primavera Sound, as previsões metereológicas lá fizeram a tradição cumprir-se – ou não seria Primavera sem chuva. O facto de ser habitual, no entanto, não impediu que os problemas aparecessem e a organização viu-se obrigada a cancelar os concertos do palco Vodafone, incluindo o muito esperado Justice, devido a problemas de estrutura, pondo em risco a segurança dos presentes. Para além disso, foram vários os constrangimentos para chegar ao recinto devido ao trânsito e nem a parceria do festival com a STCP nos safou de ficar horas à espera de transporte para voltar para casa no final. Os festivaleiros foram bem munidos, a par de anos anteriores com impermeáveis de várias as cores.
Voltando aos concertos, foi uma pena ter Milhanas e Máquina a atuar ao mesmo tempo, visto que são ambos projetos de alta qualidade. A chuva torrencial que caiu durante este período de tempo também não facilitou a vida aos festivaleiros. Infelizmente não chegámos a tempo de ver nenhum dos dois.
A banda Crumb estreou-se em Portugal no palco Porto, apresentando o álbum “AMAMA”, iniciando o concerto com o tema homónimo. Chegámos mesmo no final, não tivemos tempo de apreciar em todo o seu esplendor, deixou uma calmia de fim de tarde, já a chuva começava a desaparecer. Entretanto espreitámos This is the Kit no palco Plenitude, um folk simpático, perfeito para ouvir sentado na relva como muitos fizemos (até que começou a chover novamente).
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No palco mesmo ao lado (palco Super Bock) atuaram Lambchop, um híbrido de country, soul e jazz. A voz de Kurt Wagner ressoou levemente junto com a melodia do piano de Andrew Broder. Daqueles concertos para se ouvir e sentir.
Enquanto isso, estreavam-se finalmente em Portugal as The Last Dinner Party, que trazem na bagagem o álbum deste ano “Prelude to Ecstasy”. Um concerto pautado pela animação e energia de todo o grupo, bem como do público que as acompanhou cantando e dançando. A cover de “Wicked Game” (originalmente de Chris Isaak), foi um momento de êxtase para fãs e não fãs em que fomos um. Passando por temas como “Caesar on a TV Screen”, “Sinner” e terminando com “Nothing Matters”, as expectativas estavam altas e The Last Dinner Party não desiludiu.
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Com Legendary Tigerman cancelado, seguiam-se Tropical Fuck Storm, que não vimos sob pena de perder um lugarzito para a estrela da noite (uma pena, porque ouvimos dizer que o concerto foi muito bom).
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O ligeiro atraso de Lana del Rey não incomodou a legião de fãs que a esperava ansiosamente – muitos até desde as 16h, quando abriram as portas. E deu-se um milagre. É certo que se esperava uma tempestade, como a própria referiu através das redes sociais, mas a única água que caiu foram as lágrimas do público emocionado no Parque da Cidade. Foram vários os temas que passaram no palco principal, num cenário digno de conto de fadas, envolvendo Lana del Rey, com um vestido delicado e esvoaçante. “Summertime Sadness” foi entoada pelos presentes, sem falhar uma palavra. Diria que foi em “Young and Beautiful” que a choradeira se intensificou e quando disse “will you still love me when I’m no longer in Portugal” a sofrência foi desmedida.
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Terminamos o segundo dia com Mutu, que estavam agendados para a abertura do palco Vodafone. Apesar da experiência arrebatadora que muitos fãs vivenciaram poucos minutos antes, bastantes pessoas foram espreitar os bracarences que mudaram certamente os ânimos com o seu projeto multidimensional que passa pela eletrónica à música tradicional portuguesa, fado e jazz. 
Ir embora do Primavera depois de Lana del Rey é como tirar um curso universitário: entrar é fácil, o pior é sair. Como mencionámos anteriormente, nem a parceria com a STCP deu leva à vaga de festivaleiros que saiu do recinto, criando constrangimentos e dificuldades para sair da zona – autocarros não eram suficientes, o metro tampouco e o uber custava dois rins. Para melhorar, só mesmo ter começado a chover torrencialmente de novo. Mas depois de 2h lá conseguimos chegar a casa para repor as energias para o último dia.
Dia 3
Começa o último dia de Primavera, com notícias de que o palco Vodafone já está operacional, o que não atenuou em muito o facto de Ethel Cain ter cancelado por motivos de saúde – que foi substituído por The Legendary Tigerman, agendado para o dia anterior. Foi relativamente mais fácil de chegar ao recinto neste último dia, apesar da chuva e do trânsito que esperávamos.
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Começamos a despedida com Tiago Bettencourt, ex-Toranja, já querido pelos portugueses. A chuva pode ter sido intensa mas o público do Primavera é mais resiliente. Viajámos por vários álbuns no palco Super Bock, entre temas como “Trégua”, “Se Me Deixasses Ser” e “Fachada”. Entretanto, tocam também Best Youth no palco principal, como sempre animados e infecciosos. Seguiram-se nos palcos Vodafone e Plenitude, Gel e Expresso Transatlântico (respectivamente). Mesmo com a chuva insistente, o público abraçou este concerto e o crowdsurf também não deixou de acontecer por entre pingos e um mar de impermeáveis.
Mannequin Pussy esperavam-se irreverentes, e entregaram radicalmente e sem preocupações para as opiniões alheias. Representaram perfeitamente o mote da banda: “Há sempre tanto a acontecer constantemente, que parece ser intencionalmente maligno, que tentar criar algo belo é um ato radical”. É de mais punk rock que precisamos.
Fomos espreitar Soluna, que se divide frequentemente entre Portugal e Espanha e que nos falou também em português, espanhol e inglês. Um público bem disposto neste final de tarde, com músicas bem animadas e dançantes. Demos também um saltinho na Shellac Listening Party, que era, como o nome indica, uma listening party do último disco de Shellac. Podiam ser poucos os fãs presentes mas todos completamente imersos na música.
Para substituir Ethel Cain, como referido, foi a vez de The Legendary Tigerman subir ao palco e nos presentear com o mais recente trabalho “ZEITGEIST”, mas passando também por temas antigos bem conhecidos do público.
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Uma das bandas por que mais ansiávamos era Pulp, e ficámos muito felizes de não tocarem à mesma hora de The National. Pelo ambiente e enchente de gente no palco Vodafone, não fomos os únicos a sentir-se desta forma. Que concerto! Pautado por momentos de conversa, em que Jarvis nos falou um pouco de português e nos revelou que este seria o último concerto enquanto homem solteiro (já que se irá casar no dia 14), foi uma hora e meia bem passada e que não queríamos que acabasse – a sorte foi que a seguir era The National.
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Contava fazer espera pelo menos 10 minutos antes do concerto de The National, mas a verdade é que me distraí a ver Pulp. Mesmo assim, graças às poças perto do palco Porto, foi fácil encontrar um lugar no meio da plateia com boa visibilidade. Um considerável número de pessoas, menos ferozes é certo que nos dias anteriores, já esperavam a banda americana que já esteve em Portugal um sem número de vezes. Matt Berninger aparece de forma descontraída e aproveita para elogiar a cidade do Porto. Pudemos ouvir temas como “I need my girl”, “The System Only Dreams in Total Darkness” (com um momento no meio do público), “Mr. November” com direito a dedicatória a Joe Biden e “Terrible Love”, que fez o êxtase do público.
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Não me foi possível passar por Conjunto Corona, mas muitos festivaleiros decidiram terminar a noite com Arca e Mandy, Indiana. Já eu, com tanta emoção, acabei por jantar à 1:30h e tive que escolher perder os últimos concertos da noite.
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Devemos ressalvar que, apesar dos cancelamentos no 2º dia, o Primavera Sound primou por ser um festival inclusivo (ganhando até o selo de “Queer Destinations”), sendo que a paridade de género foi uma questão importante na escolha dos artistas, e notando um grande número de bandas/artistas female-led. As ativações de marca estavam espalhadas pelo recinto e não foram demasiado invasivas, a food street estava organizada apesar de ser o único ponto do recinto que poderia servir de abrigo para os festivaleiros e de ter poucas opções vegan (para além de vários festivaleiros mencionarem que sentem falta da Casa Guedes, que este ano decidiu não estar no festival); as instalações sanitárias eram várias e de bom número, com filas reduzidas.
Passaram pelo festival cerca de 100 mil pessoas (muito graças à diva pop Lana del Rey), e já estão confirmadas as datas para a edição de 2025, que terá lugar nos dias 12 a 14 de Junho.
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coldlucian · 6 months ago
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Lucian Maximus Theodore Winterbourne THE JUDGEMENT
Ainda me lembro das vezes que cruzei com Lucian Maximus Theodore Winterbourne na kappa phi! ele era tão parecido com Asher Angel, mas, atualmente, aos 31 anos, me lembra muito mais Nicholas Galitzine. fiquei sabendo que, depois de cursar Administração, atualmente é Cantor. Uma pena acabar encontrando ele assim… não é possível que esteja envolvido com o acidente de fiona e a morte de victor, certo?
ABOUT:
Nascido em uma opulência quase mística, Lucian Winterbourne carregava o peso de um nome e um legado desde o berço. Filho de um magnata dos diamantes, sua riqueza era tão vasta e influente que desafiava a compreensão, tecendo um véu de mistério sobre sua vida. Descendente de reis espanhóis e franceses, sua família ostentava uma fortuna acumulada através dos séculos, moldando-os em figuras quase míticas.
Criado como um príncipe, embora sem título oficial, Lucian frequentava os verões ao lado de famílias reais desde a infância. Desde cedo, teve acesso a tudo do melhor que a vida podia oferecer, crescendo em um ambiente saturado de luxo e opulência. Ainda criança, porém, ele descobriu uma paixão secreta: a música. Esse amor profundo, no entanto, sempre permaneceu oculto, reprimido pelas expectativas inescapáveis de seu destino - assumir o império do pai.
No silêncio das noites, Lucian encontrava refúgio nos sons de melodias proibidas, tocadas em pianos antigos em quartos esquecidos. Apesar da compostura impecável de seu rosto, por trás dos olhos claros e do sorriso ensaiado, residia uma alma atormentada pela dualidade de sua própria natureza. Lucian Winterbourne, o herdeiro, o príncipe sem coroa, vivia em um mundo onde o luxo e a opulência serviam apenas para mascarar a verdadeira essência de seu ser.
Sua vida sempre foi cercada de privilégios, onde cada desejo era prontamente atendido. Para Lucian, as coisas eram de uma simplicidade quase desconcertante: se ele queria algo, obtinha-o sem esforço; e se não mais lhe interessava, simplesmente descartava. Essa mentalidade se estendia não apenas a objetos luxuosos, como carros esportivos e relógios raros, mas também a pessoas, que ele enxergava da mesma forma - meros peões descartáveis. Lucian se comporta com compostura e moderação, sempre medindo as palavras. Todos o admiram por sua inteligência, perspicácia e capacidade de liderança.
Nunca precisando provar nada pois a perfeição era demostrada a cada movimento. Lucian manipulava seu ambiente com facilidade, ainda que cada movimentos calculados buscava de todas as formas a postura perfeita, da roupa alinhada com precisão, dos dentes reluzentes e dos sapatos que nunca tocavam o solo sem brilho imaculado. E quando derrapava, seu pai o ajudava, guardando segredos obscuros que ninguém jamais imagina. Seus atos no passado podem ter sido questionáveis, mas ele se certificou de que tais transgressões permaneçam enterradas sob o peso da influência e do poder daqueles que o cercam. Seus desejos secretos, os segredos que ele precisava esconder meticulosamente, os vestígios de sua verdadeira essência que jamais poderiam ser revelados. Para Lucian, a perfeição era uma armadura, uma fachada cuidadosamente mantida para ocultar os mistérios que se agitavam dentro de si.
E enquanto ele continuasse a mover-se nos círculos da alta sociedade, exibindo sua máscara impecável para o mundo exterior, seus segredos permaneceriam a salvo. Mas até quando ele poderia manter essa farsa? Até quando a melodia de sua alma reprimida poderia ser silenciada?
WHAT ABOUT NOW?
Depois de se formar em administração, Lucian se dedicou com afinco ao trabalho ao lado de seu pai, empenhando-se em dominar todos os aspectos do império da família. Apesar de seu esforço e dedicação, a paixão pela música e o desejo de escapar das restrições de sua vida luxuosa continuavam a pulsar intensamente em seu interior. Em um ato de ousadia, Lucian encontrou um empresário talentoso e, com o vasto recurso financeiro à sua disposição, lançou um álbum. Para sua surpresa, o disco foi um sucesso estrondoso, catapultando-o à fama e tornando-o uma figura instantaneamente reconhecível. Com mais de 384 milhões de seguidores nas redes sociais, Lucian abandonou todas as suas responsabilidades familiares e o legado que o aprisionava, embarcando em uma turnê mundial. Ele buscava ver o mundo com novos olhos, viver os sonhos que sempre reprimiu e deixar para trás o peso de um passado que nunca lhe pertenceu verdadeiramente.
PERSONALIDADE
Embora ele tenha a capacidade de ser encantador e carismático, Lucian também pode ser frio e calculista, especialmente quando se trata de proteger seus segredos e manter sua imagem pública. Sua tendência a ver pessoas como peões descartáveis é um reflexo de sua educação em um mundo onde tudo pode ser comprado ou manipulado. No entanto, aqueles que conseguem ver além de sua fachada impecável encontram uma pessoa profundamente sensível, com uma alma artística e um desejo desesperado de se libertar das amarras de sua vida opulenta
WANTED C. ABAIXO DO READ MORE
i. A foi o melhor amigo de Lucian desde que se conheceram. Juntos, exploraram tudo de bom e ruim, compartilhando segredos. Porém, com o tempo, A se afastou ao perceber a frieza e a manipulação crescente em Lucian, culminando em uma briga. - with @raphwel
i. B teve um relacionamento duradouro com Lucian durante a faculdade. Ambos compartilhavam uma conexão intensa, mas as expectativas de Lucian e sua incapacidade de comprometer-se plenamente devido ao peso do legado familiar levaram ao término do relacionamento. B continua a ter um impacto duradouro em Lucian, representando o amor que ele sente ser inalcançável. - with @elaetodaboazinha
i. Em uma das festas da faculdade, os dois se conheceram, se envolvendo aos poucos e em segredo, intensamente C tornou-se um refúgio emocional para Lucian. O relacionamento foi marcado por momentos de intensa paixão e compreensão mútua, mas a pressão de manter a relação em segredo devido às expectativas familiares de Lucian acabou por separá-los. Lucian sente que C ainda tem magoa dele, afinal, o termino não foi nada amigável.
i. Lucian nunca entendeu bem o porque de D o tratar com tanto desprezo, o que ele não sabe é que D acredita que Lucian obteve tudo em sua vida maneira injusta e fez de sua missão expor os segredos sombrios do Winterbourne, D não confiava em Lucian e tinha seus motivos para isso.
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prettyhboy · 1 year ago
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CHUVA ETERNA DE NOVEMBRO.
Eu possui um breve momento de clareza e realização na vida irrelevante que levei.
E por mais que eu tenha falhado não declarei desistência.
É, sofrer tantas consequências por conta das minhas imprudências custou anos morrendo, de frequência em frequência estou a me esgueirar do que costumava machucar.
Para pra pensar que nada vai voltar a ser como você planejou, onde isso te levou?
O que custou?
Qual preço você pagou?
Eu queria dizer que não me importo com aqueles antigos votos, e queria escrever sobre o póstumo do póstumo.
Observo o horizonte e é lá no roxo distante que vejo seu semblante ofuscante, peço desculpas por ser arrogante.
Mas o propósito de seguir adiante continua brilhando como diamante na estante.
Quinta de manhã chovia bastante, Sexta choveu sangue.
Sábado eu implorei ao universo um momento sincero com alguém que eu quero ver por perto.
Domingo sonhei que recebi afeto, com você me abraçando e o mundo parando, gostaria que você voltasse, e talvez as mágoas ficassem pra outra tarde, infelizmente foi tarde, e eu apodreci com as lembranças que um dia faziam parte de algo semelhante a uma obra de arte.
Se ao menos eu puder perdê-la, sim, perdi, e me encontro aflito no partir, naquele amanhecer eu não conseguiria viver de maneira feliz ou com empatia, percebo hoje em dia, que eu verdadeiramente nunca sai do 15 de Outubro, é um absurdo pensar que você me fez te amar além desse mundo, diria que tudo foi intenção do destino, aquele brilho repentino que chegou, aquele cheiro de framboesa em seu rosto pálido, se aproximando, e quando observei em seu olhar todas as constelações existentes no universo percebi que era ali o motivo de eu ter vindo até esse lugar.
Eu gostaria de ter ficado em seus braços por mais alguns instantes, antes que eu me tornasse irritante e arrogante, você viu no meu semblante, e tipo, deixa pra lá, é melhor eu ir para o outro plano, uma árvore bonita para se encostar, uma nebulosa para se admirar, de fato existir é contemplar toda a trajetória, nesse tempo, nessa época, em qualquer outra era eu poderia ter nascido, passado, futuro, mas sim, fui agraciado, por ter vindo rápido, e no meio do caminho, não pude mais ser renovado, qual o preço a ser pago quando os olhos se fecharem para o eterno descanso num sábado.
O tempo não polpa ninguém, as pequenas ações fazem toda a diferença, ser bom deveria ser uma crença, porque 'o amanhã' poderia ser o fim de toda essa rocha redonda vagando sem explicação óbvia em órbita de outro gigante celeste rumo oeste.
Poema por: prettyhboy.
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honeyxoo · 2 years ago
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Divino Feminino
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₪  ⸝⸝   ✰  🎧 ◦   ⁺
Nem sempre gostei de ter nascido mulher. Eu pensava que todas as meninas eram más e fofocavam sobre você, e que os meninos não faziam eu me sentir mal (o que estava muito longe de ser verdade).
A realidade era que eu me ressentia muito das piadas que faziam comigo quando era mais nova, e decidi que o melhor jeito de não me importar com elas era odiando tudo o que poderia ser piada: usar uma sombra de glitter nos olhos, passar o batom novo que minha mãe me deu, deixar os meus cabelos soltos e usar uma presilha bonita.
Lembro de escutar que eu "queria ser elas" e que "fico parecendo uma palhaça", e sentir raiva. No fundo, eu só estava muito triste e não tinha em quem me apoiar fora na minha mascara de durona.
Passei muitos anos usando roupas largas, deixando o cabelo longo e sempre preso em um rabo de cavalo, odiando usar cores vibrante ou qualquer maquiagem e julgando todas as meninas que usavam rosa. Odiava meninas, odiava ter nascido menina e odiava mais ainda quanto eu queria ser feminina.
Se você me perguntasse hoje o que mais amo em mulheres é que somos como uma tela do artista mais renomado. Nossos narizes, nossas bocas, nossos cabelos... tudo grita feminilidade de algum modo.
Não tem nada mais divertido do que se sentir bem quando pintar os olhos com várias cores e passar o tempo mais complicado tentando acertar o delineado. Ler um livro de romance e entrar num mundo imaginário onde o amor se acha a cada esquina. Fantasiar sobre histórias trágicas e finais felizes. Acordar de manhã e meditar ouvindo os pássaros. Pintar flores com giz de cera mesmo depois de crescer e ver beleza onde é difícil.
Acho que muitas vezes o feminino é confundido com delicadeza. Uma mulher delicada é de fato muito feminina. E também são as esquentadinhas, as que xingam muito, as que não se obrigam a sorrir, as que não tem medo de dizer "não".
Amo quando elas prendem o cabelo atrás da orelha, amo quando elas veem uma menina bonita na rua e elogiam-na para suas amigas. Amo quando sorriem quando um vídeo de cachorrinho passa no celular e amo quando há sororidade.
Ter uma amiga de verdade é como se sua alma se entrelaçasse à dela e você presta atenção a cada detalhe, a cada gesto. Sabe de tudo sem nem mesmo precisarem conversar. É uma benção divina.
Amo quando elogio outra garota e ela fica surpresa e feliz, amo mais ainda como me sinto em paz sem tentar competir com elas.
Gostaria que todos vissem o quão importante, lindo e corajoso é o ato de ser mulher.
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frcncesco · 1 year ago
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Alto, quem vem lá? Oh, só podia ser GIUSEPPE FRANCESCO GIACCOMO, o COZINHEIRO REAL(CHEF) de QUARENTA E QUATRO anos que veio de VELOURSAUBE. Você quase se atrasou hoje, hein? Eu sei que você é normalmente ALTRUÍSTA E GENTIL, mas também sei bem que é SUPER PROTETOR E CABEÇA DURA, então nem tente me enganar. Ande, estão te esperando; entre pela porta de trás.
NOME COMPLETO: Giuseppe Francesco Giaccomo.
APELIDO: Francis.
IDADE: Quarenta e quatro anos.
GENDER & PRONOUNS: Homem cis, ele/dele.
FACE CLAIM: Joe Manganiello.
COR DOS OLHOS: Castanho.
COR DO CABELO: Castanho/grisalho.
SIGNO: Câncer.
OCUPAÇÃO: Chef.
PROVÍNCIA: Veloursaube.
REFERÊNCIAS: Jack Pearson(This is Us), Joel(The last of us), Kenai(Brother Bear), Elijah Mikaelson(The vampire diaries).
TRIGGERS: menção de trabalho infantil.
RESUMO: o Francis ou Francesco é chef de cozinha do castelo, e um dos melhores afinal ele trabalha no castelo desde que tem 15 anos de idade. Ele era basicamente um zé ninguém, pobre miserável e um marquês se compadeceu de ver ele trabalhando nos vinhedos tão cedo e passou a pagar ele pra ele estudar. Com 15 anos de idade chegou no castelo, com 18 acabou virando pai mas a namorada dele da época faleceu enquanto ele tava em um intercâmbio na Itália então ele é bem super protetivo, nem só com a filha dele mas com todo mundo, ele é bem paizão. Ele casou de novo e teve outros dois filhos. Ele é um cara bem simples e as chances são de que se ele te ver triste ele vai te obrigar a conversar e a comer alguma coisa que ele preparar.
BIOGRAPHY;
Giuseppe não teve a oportunidade de ser uma criança, visto que a pobreza extrema o fez trabalhar desde muito cedo, mas de alguma forma o Giaccomo jamais mudaria nada em sua vida, visto que tudo que passou havia o tornado quem era. Os dias de trabalho eram longos e muitas vezes até a completa exaustão, mas eram raras as vezes que o imigrante italiano se permitia reclamar afinal não queria pesar o coração dos pais que tanto amava. Quando completou doze anos de idade, Francesco se fez uma promessa: salvaria a si mesmo da pobreza, e não só ele, também salvaria seus pais.
Embora seus sonhos parecessem bastante distante e inalcançáveis, Giuseppe jamais tirou seus olhos do que procurava: uma vida estável. Fora quase um milagre quando um marquês se compadeceu da criança que trabalhava nas plantações juntamente com seus pais, o marquês que tinha filhos da mesma idade passou a pagar o menino Giuseppe para estudar, e assim Giuseppe fez, aprendeu muitas coisas e a que tinha mais talento era a arte de cozinhar. Chegou no castelo francês com 15 anos, sendo o aprendiz mais novo entre os recém chegados. A saudade de casa era grande e muitas vezes o fazia querer desistir de tudo, mas ele sabia que aquela era a única oportunidade que tinha de ter uma vida melhor.
Francis, como ficou conhecido dentro do castelo, conseguiu uma bolsa de estudos em gastronomia e claro, se jogou de cabeça, um curso após o outro entre longas jornadas de trabalho tudo parecia perfeitamente bem até que sua namorada lhe deu a notícia de que estava grávida. O mundo de Francis parecia ter desabado em suas costas, entretanto tudo que ele sabia era que não poderia falhar com aquela criança. Durante a gravidez de sua namorada, Francesco acabou por aceitar uma bolsa de estudos na corte italiana onde estudou por sete meses. Quando finalmente voltara para França escutara a pior notícia de sua vida: o bebê havia nascido antes do tempo e sua namorada estava morta.
Francis não faz ideia de como superou a trágica chegada de sua filha no mundo, mas nem por um segundo sequer aquilo lhe fez a amar menos. Pelos primeiros anos da vida de Cierra, sua filha, ele abdicara de tudo em prol da certeza que nada aconteceria com sua amada filha. Apaixonou-se novamente e casou-se quando sua filha completara cinco anos de idade, com sua esposa tivera outros dois filhos e hoje é o chef principal da cozinha real.
PERSONALITY;
Coming soon.
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misbehavicrs-a · 2 years ago
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Aquelx é NYMPHADORA TONKS, ex-alunx da casa LUFA-LUFA na escola HOGWARTS. Elx tem 32 ANOS e é AUROR. Seu status sanguíneo é MEIO-SANGUE, e além de POSSUIR METAMORFOMAGIA, NÃO POSSUI MALDIÇÃO. Ouvi dizer que é muito famosx por se parecer muito com EVE HEWSON, mas principalmente, por apoiar o lado da ORDEM DA FÊNIX.
nome : nymphadora tonks.
apelidos : dodo, dora (só os pais), só responde por tonks.
data de nascimento e idade: fevereiro de 1970.
local de nascimento: galway, irlanda.
zodiaco: aquário.
identidade de gênero: gênero fluido, responde tanto por ela/dela quanto delu/elu.
orientação: bisexual.
profissão : auror ( finalizou o treinamento no começo de 1993 ).
línguas: inglês, arranha em algumas outras linguas para o trabalho, e aprendeu bem pouco o gaélico irlandês com os vizinhos dos avós trouxas quando era criança.
tipo sanguíneo: meio sangue; registrada metamorfomago.
casa de hogwarts: lufa-lufa ( se formou em junho de 1988 ).
clubes escolares: coral de sapos.
NIEMS: tba.
ligação: ordem da fênix.
familia relevante: todo o clã dos black, e por extensão também draco malfoy; edward 'ted' tonks ( pai ), andromeda tonks ( mãe ).
atributos físicos marcantes: como metamorfomago, tonks pode mudar a aparência como quiser, mas originalmente os seus olhos são azuis, o cabelo escuro, ela tem covinhas nas bochechas quando sorri e sua baixa estatura (150cm mais ou menos) é notória. como adulta geralmente usa tons de rosa, lilás e azul nos cabelos, mas as cores chamativas vem falhando de vez em quando devido à ansiedade.
nymphadora nasceu filha de andromeda e ted tonks. a mãe havia fugido há seis meses para se casar com o pai, nascido trouxa, e por isso foi queimada do tapete e da árvore genealógica dos black, tida como uma traidora do sangue. nymphadora nunca ouviria a mãe dizer que se arrependia disso — por ter abandonado a familia e a vida por culpa da filha, ela — e, invés de ressentimentos e restrições, nymphadora cresceu mimada, amada e bem criada. também era uma bela pestinha, e nenhuma dessas características iria abandoná-la durante a sua vida. talvez a única diferença seria que a ignorância, a superproteção dos pais, não poderia durar para sempre.
seguiu o pai pra lufa-lufa, apesar de que teria combinado bem com a grifinória também. em hogwarts foi quando ela passou a entender melhor a realidade do mundo bruxo, os preconceitos e a patética noção de soberania sangue-puro. aos 13 anos, chegou das férias de verão anunciando para os pais que não responderia mais por nymphadora — um nome não só extremamente complicado (e feio), mas com resquícios da ligação ínfima com os black, e tudo o que eles implicavam de ruim. passou a usar o nome tonks com prazer e orgulho, algo que combinou não só com a sua recusa à esse lado pútrido da suas origens como também com a recusa à se identificar com apenas um gênero. como metamorfomagu desde o nascimento, ser apenas uma coisa sempre fora algo complicado para elu, e se sente mais confortável assim.
a escolha da profissão lhe parecia óbvia. conhecia alastor desde criança, por meio dos pais, e lhe aperriou durante anos, até que ele a convidou — como se já fosse algo certo, daquele jeito mais bruto de moody — para o programa de treinamento de auror. foram três, quase quatro anos pra lá de complicados, mas tonks ficou muito feliz de ser uma auror, lutar pelo certo, pela justiça. ficou, o mínimo a dizer, chateada ao perceber que os deveres de aurores não são apenas lutar por coisas certas; muitas das pistas que ela queria seguir por vezes foram ignoradas completamente. felizmente, elu sempre foi boa em esconder sentimentos negativos, se fazendo de tola e deixando outros pensarem nela apenas como a desajeitada miúda de cabelo colorido e sotaque carregado. felizmente, a qualidade de seu trabalho não é questionado, e elu é notórie no departamento, uma das seguidoras mais promissores de moody.
entrar na ordem, também, nunca foi algo que ela hesitou. os pais haviam sido membros honorários quando mais novos, e boa parte da sua companhia — os weasleys, um dos quais havia estudado durante hogwarts e ainda mantem amizade — também tinha simpatias pela ordem; além deles, negar a sua presença, a sua necessidade ali, era como negar a sua própria existência. e tonks nunca o faria. hoje, então, é um membro ativo da ordem, pronto para tudo o que vier. imagino que elu seja uma figura paterna bem irmãzona pra todo mundo da ordem, principalmente os mais novos; essa fraternidade com certeza se extende para seus colegas aurores, principalmente devido à ela ter tomado essa parte mais calorosa do departamento, enquanto o moody é mais turrão, e ela se mostra quase uma bubblegum princess que tropeça em cima dos próprios pés e pragueja as coisas mais cabeludas do mundo.
nota da player: minha tonks não tem, nunca teve e nunca terá paixonite nem nada a mais pelo lupin. eles são amigos, e ela não tem interesse em nada além disso dele.
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amortodososdias · 1 year ago
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#Repost @videiracriativa
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A forma como você administra as emoções é escolha sua. Ninguem lhe força a ser triste ou feliz. Seu estado emocional de hoje ajuda a compor seu amanhã. Se você não é feliz onde está, dificilmente será feliz em outro lugar, porque você vai se levar para onde for. Esteja onde estiver, pense como quiser, a responsabilidade é sempre sua. Encontro pessoas que querem, o tempo todo, mudar de igreja, de trabalho, de família, etc. Algumas dizem que, quando fizerem essa mudança, tudo ficará melhor. Engano. Se você não for capaz de florescer onde está plantado, não fará isso em lugar nenhum. Muitos sonham em fazer apenas o que gostam. O que seria de nós se essa fosse uma lei da vida? Se você não aprender a gostar do que faz, dificilmente fará com amor, e cada vez gostará menos do que faz e fará mal feito. Nossa atitude para com o mundo ao redor depende essencialmente de quem somos. Se somos egoístas, achamos que todo mundo é egoísta. A culpa não é do pai, da mãe, do namorado, dos amigos. O problema é você! Qual era a atitude de Paulo diante das situações desfavoráveis? Provavelmente dissesse: "Aprendi a ficar contente quando tenho tudo de que preciso; aprendi a ficar contente quando me tiram tudo o que tenho." Mas você talvez diga: "Queria ter esse dom!" Bem, contentamento não é um dom; é uma característica a ser aprendida. Paulo diz: "aprendi a viver contente". E esse é um aprendizado essencial para lidar na implacável gangorra da vida. Você consegue perceber a atitude por trás dessas palavras de Paulo? Não posso controlar se está chovendo, mas posso escolher como vou reagir diante da chuva. Uma atitude de contentamento reconhece a suficiência de Deus em toda situação. Assim brota um otimismo nascido da experiência de que Ele é fiel. Pode chover hoje, mas isso não vai me impedir de sair de casa.
Responda, como você vai escolher viver hoje?
Meditação Inegociável.
Editora CPB
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