#quer com dor ou do jeito nojento?
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pips-plants · 9 months ago
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Pietra estava responsável de ajudar a todos que precisavam, seja com coisas simples quanto dicas para refazer o jardim, quanto para levantar predes e concertar o telhado. Era até engraçado ver a menina, toda pequeninha levitando uma parede inteira. Seus olhos atentos viram a cena no chalé de Apolo e ela logo correu para ver se Mattie tinha se machucado deixando aquela tora cair "Caiu no seu pé? Cê tá bem?" perguntou nervosa tentando ver onde tinha machucado, mas por fim pegou a mão dela puxando em sua direção parra conseguir ver "gente do céu!" tava com uma cara horrível! Pietra levantou o olhar para o rosto da mulher com uma carinha de, por mais que tentava disfarçar, que não era boa coisa "Quer que eu tire isso do jeito normal ou do jeito mágico?"
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⠀ ⠀  ⋆ ⠀ ✶ ⠀ ⠀ previously with pietra venancio
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         ٫ ໋ 𓂃 bendito aquele que tivesse o dom da telecinesia. matilda sentia que ao fim de toda aquela força tarefa para a reconstrução do acampamento ela estaria com músculos mais desenvolvidos e um trauma bem estabelecido de tentar desviar das tentações que chegassem em seu caminho, como festas clandestinas. ela nunca havia carregado tanto peso na vida ― e nunca parecia ter fim. estava exatamente carregando alguns pedaços inutilizados de troncos para fora do caminho quando sentiu uma farpa atravessar a mão. ela rosnou, irritada, largando tudo no chão em um baque abafado pelo solo.
                  “ MAS QUE― ” ela percebeu um olhar em si, flagrando o momento da explosão. reconheceu pietra venancio, caminhando pelo mesmo caminho que pretendia fazer e refreou o xingamento, sacudindo a mão no ar.
                  “ eu tô bem, ” resmungou, olhando para a ardência na palma da mão, tentando ver como retiraria aquilo dali.
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enemyofmyownbody · 2 years ago
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O primeiro vômito a gente nunca esquece ...
Era o começo do intervalo, você se sentia quente algo bem semelhante a febre. Você sabia o que era .. ansiedade ! Pois havia escutado o que aquelas garotos nojentos diziam sobre você, sobre seu corpo e ao questionar a visão de suas "amigas" sobre o que eles disseram você não ouviu palavras de conforto, você ouviu mais e mais motivos que serviam como prova de que estavam certos.
Então você ansiava por aquele momento, você queria mostrar que estavam errados ! Você conseguia sim fechar a boca ! Você não era só o monstro que desaparecia com toda a comida, e nunca recusava nada ! Você era apenas uma garota com fome, que infelizmente sempre era pega nesse momento de fragilidade.
Então você desce primeiro que todos com a desculpa de ir ao banheiro, você adentra o mesmo e se vê parada sozinha em frente aquele espelho 3x maior do que você e refletindo algo maior ainda .. aquilo ... É você ? Aquilo e sobre o que eles conversavam naquela rodinha no momento em que você saiu ? Isso não foi o que viu antes de sair de casa enquanto se arrumava com todo carinho, para impressionar aquelas pessoas !
Não parece certo não é ? Mas .. eles disseram que é você então .. devemos apenas aceitar certo ? Amigos sempre falam a verdade ! E eles te vêem sempre .. se aquilo não é você então .. quem é você ?!
Então você aguenta as lágrimas e a dor que sente na garganta por querer chorar, e então vê o refeitório sendo preenchido com aqueles sons irritantes , as fofocas , as risadas , os comentários .. você entra o mais rápido que pode no banheiro e se tranca !
Você reconhece uma das vozes e é sua amiga, suas pernas tremem pq você quer correr abraçar ela e cobrar a promessa que ela fez de sempre estar lá caso precise chorar.
Mas .. ela tá diferente .. o jeito que ela tá rindo.. o jeito que está falando .. espera... A tal garota enorme de calça rosa ... Hm... Ela não é você? Pq ela diz que não quer andar com você ? Pq ela diz que você só anda com ela por não ter quem queira estar com você ? Pq ela se diz tão superior ? .
São tantas perguntas .. você só se recordar de ver tudo girar e vomitar no chão . Depois disso você tá sozinha de novo naquela cabine, não tem mais sons lá dentro apenas os exteriores, isso significa que ainda está no intervalo .
Você decide sair, o espelho está lá de novo mas tem algo diferente .. aquela figura assustadora e imensa está diante dos seus olhos de novo, e agora ela se assemelha mais ao que você acabou de ouvir .
Você olha pra trás e vê a sujeira que fez, mas não sente força alguma ou vontade de fazer algo a respeito, então você confirma que não está suja e se retira dali .
E tudo ficou cinza e melancólico, você só se lembra que foi apartir desse dia que tudo o que aquela garota te disse te motivou a chegar a onde queria .
Você se tornou magra ! Magra de verdade ! As pessoas gostavam de estar com você , elas riram com você ! O bullying acabou, os garotos se interessaram , as meninas odiavam o fato de você ser menor que elas , as blusas sobravam , não importa o ângulo você era bonita.
Sim são ótimas lembranças .. mas ... Onde tudo isso foi parar ? Quando deu errado ? .
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rajabez · 1 year ago
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ʿ ִ ⨳ ⭑                                     eram momentos como aquele em que seus amigos estavam machucados e raven tinha que assumir o papel de os consolar que ele via com pesar que o livro dos eternos não errava mesmo. noah, o bondoso. raven talvez já tivesse um pouco dele dentro de si. não conseguia ignorar a dor dos amigos, queria que suas mãos, seus poderes, pudessem sugar não apenas a energia, mas esses sentimentos dolorosos também. tirar a mágoa e a frustração, deixá-los livros de dores emocionais seria algo que gostaria de fazer. mas recordava-se de ariel naquele tanque sem sentir suas emoções, sem registrar a vida ao seu redor. nunca queria fazê-los parecer apáticos daquele jeito, os sentimentos fazem os humanos serem diferentes. ❝ ── a única pessoa apta a ter vergonha de alguém seria você ter dele. ❞ retrucou. henri não precisou completar a frase pois logo o que vinha depois fazia sentido na mente de raven, a frase inacabada tinha um rumo e o rapaz não gostava nada disso. considerando a ignorância de gothel diante de sua sexualidade e como era frustrante a mãe não lhe reconhecer, agora se acalentava com o fato de que pelo menos não tinha que ouvir aquelas atrocidades sobre essa parte de si. apertou-o mais no abraço em reflexo, virando a face para esconder o rosto nos fios escuros do cabelo dele. ❝ ── ele conseguiu ser mais nojento do que eu esperava. ❞ resmungou. e olhe que sua visão de gaston já não era das melhores. ❝ ── ser diferente dele é um presente. quem diabos quer ser igual aquele pedaço de lixo, H? ele pode ser o seu pai, mas não tem o direito de falar assim com você. ❞ a raiva em seu interior fervia, queria tirar as luvas e ir até o mais velho... apenas um toque bastava. mas, no momento, o que importava mesmo era ajudar o amigo. ❝ ── se quer saber, não ser hétero ou ser... realmente não importa. estamos fadados a um destino diferente onde gaston não poderá alcançar você. essa vida é temporária, então por que não se envolver com quem seu coração deseja? prender-se a um único gênero? isso é estupidez. ❞ reclamou, deixando um beijo ali entre os fios lisos.
flashback: antes do plot drop.
“Eu topo, detenção é melhor do que o que rolou com essa tarefa” Concordou de imediato sobre a possibilidade, era uma forma de concordarem com algo e selarem um acordo, ainda que não tenha sido verbalizado, porque se um desistisse, ninguém estaria indo contra isso e acabaria tudo ficando bem. Eram métodos comuns entre eles para fazer e desfazer as vontades um do outro. Porém não era algo que Henri pensaria demais, ainda mais quando conseguiu entrar naquela cabine e ficar a sós com o amigo, sendo Raven o único a ver aquelas lágrimas que deslizavam tão facilmente em seu rosto, lembrando de todos os momentos em que ficou vulnerável a esse ponto, procurando abrigo no abraço dele e chorando feito uma criança. Em um dos momentos foi algo que provavelmente estava misturado a tudo o que sentia naquele momento, a forte influência de Gaston em sua vida que resultou em diversos fracassos no qual acumulava ao lado das suas vitórias. E o fator mais importante para Raven ter esse posto tão importante na sua vida, era o fato de que seus braços era o lugar mais seguro do mundo, não temia perder aquele contato, eram anos de amizade que nunca beirou o precipício ou chegou a diminuir a frequência, eram assim desde quando as mãos de Raven era minúsculas e se encaixava perfeitamente nas mãozinhas de Henri. Afundou o rosto na curva de seu pescoço, se acalmando com o cheiro que ele exalava e se derretendo naquele contato tão simples, sendo maleável para ser colocado sentado em seu colo, onde se encolheu e se acomodou como um felino. “Ele disse que se envergonha de mim... que não sou o homem que ele esperava que eu fosse... falou de novo de quando ele me viu com o...” Engoliu o nome dele e negou com a cabeça, porque ele tinha que esquecer aquilo e seguir a vida, se torturar não era uma boa opção ali, pois Gaston já fazia isso com maestria. “Ele disse que odeia o fato de sermos diferentes... De só eu não ser hétero, já é um motivo pra isso”
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poeta-do-caos23 · 3 years ago
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Triste, dor, e álcool
Mais um domingo vai se passando, e a minha mente continua fazendo um barulho insuportável. Muitas dúvidas, questionamentos, e incertezas. Tudo vai se acumulando, até a gente soltar nessas palavras fortes ou em lágrimas. Deitada chorando na cama, me bate a saudade de como eu me sentia simples e sensacional com aqueles momentos de alguns anos atrás. A saudade de pessoas e de momentos nos machucam, e quando estamos rodeados de pessoas diferentes em outros lugares tudo muda. Parece que tudo virou uma prisão, e se sentimos em uma cela com pessoas hipócritas nos atacando. Essas pessoas nos atacam de diferentes maneiras, e a nossa autoestima fica lá embaixo. Usam risadas, ironia, e comentários nojentos pra nos provocar. Quer saber ?? Eu não vou dar esse gosto a eles. Eu não vou mais aturar a hipocrisia destruir a magia do meu coração. Eu sou linda, maravilhosa e gostosa. Visto a roupa que eu mais amo, e pego aquela bebida forte e boto a música que eu mais amo. Eu sou assim, eu sou desse jeito. Cada gole um pensamento diferente, cada gole uma lágrima derramada. Cada gole uma sensação de que a alegria vai estar presente, cada gole uma tristeza pra fora. Triste, dor, e álcool. Não vou permitir que o passado me torture mais. Em volta da fogueira ouvindo aquela música com uma pessoa querida, dou um sorriso e recebo um beijo com gosto de felicidade e simplicidade. Talvez a segunda seja de boas vibrações...
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imagines-1directioner · 4 years ago
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Pedido de @camizzzzzzz-1dforever: 1 com o ni e a s/n q eles tão casados já ha uns anos, ai no dia do niver deles ela conta q tá grávida com 1 surpresa, ai ce faz essa ceninha kkk E dps ele tratando ela com td cuidado e tals, vão ter uma menina, ai eles conversam sobre o nome fazendo alguma interação dele cuidado dela, ai eles acabam o dia tendo o 1 hot dpa da gravides (3 meses) pq ela tá ainda mais com vontade pir causa de hormônios, e ele aceita kkk detalhado (cm tu poder kkk)
Aqui está, amiga. Não sei se o pedido saiu do jeito que estava esperando, mas espero muito que você goste :)
Boa leitura 💙
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De 0 a 50 mUI/mL - negativo
De 50 a 150 mUI/mL - indeterminado
Acima de 150 mUI/mL - positivo
• Resultado: 17797.6 mUI/mL
Por mais que não entendesse absolutamente nada daqueles números e unidades matemáticas impressas no papel em minhas mãos, as palavras positivo e negativo eram bem sugestivas diante de um exame desses. A legenda um tanto quanto científica deixava claro qual era o meu diagnóstico quando a enfermeira entregou-me o envelope branco com a logo do hospital. O exame de sangue era apenas para desencargo de consciência, uma vez que os três testes de farmácia deram negativo e eu certamente havia tomado a pílula do dia seguinte assim que acordei, depois da nossa última vez. Ou será que essa lembrança era da penúltima?
- Oh, Deus! - respirei fundo quando entrei no carro, ainda no estacionamento do centro médico, encarando fixamente o painel desligado do automóvel enquanto milhões de sentimentos invadiam meu ser a cada milésimo de segundo. Meus olhos fecharam no momento em que encostei a cabeça no apoiador do banco de couro preto, para que de algum jeito conseguisse organizar meus pensamentos diante daquele choque de realidade e enfim sorrir, completamente feliz, ao saber que mais um dos meus sonhos estava sendo realizado. As primeiras lágrimas vieram após me dar conta do que realmente estava acontecendo, e a emoção que não demonstrei assim que vi o resultado na ala perto do laboratório foi despejada ali mesmo, dentro do meu carro, sozinha, no estacionamento da clínica em uma dia nublado porém que trouxe cor para minha vida. Era oficial, eu estava grávida!
[..]
- Respira, S/N. Esse sempre foi o sonho dele.. Fique calma. - dizia para mim mesma, sendo tomada pelo tremelique na perna direita, sintomas de puro nervosismo e ansiedade. Felizmente minhas mãos ainda não haviam se transformado em uma daquelas máquinas que tremem sem parar. Isso era um bom sinal, visto que a sacolinha colorida que segurava estava intacta por enquanto. Contudo, assim que expeli o ar dos meus pulmões e escutei o barulho da chave dentro da fechadura, minhas mãos balançaram involuntariamente por conta dos sentimentos que habitavam dentro de mim ao ouvir a porta da entrada se abrir.
- Cheguei! - sua voz expressava felicidade, provavelmente por ter chego no horário em que havíamos combinado para enfim curtimos o restante do nosso dia. - Tem alguém em casa? - escutá-lo deixou-me completamente imóvel e senti que a qualquer momento meu coração pararia, especialmente quando os passos até o quarto tornaram-se mais fortes. - S/A?
- Oi. - com um sorriso doce, tentando transparecer tranquilidade - que eu definitivamente não sentia - cumprimentei Niall assim que o vi entrar no cômodo e rir fraco ao me ver sentada na beira da cama, claramente esperando-o de modo um pouco assustador, presumia.
- Você está bem?
- Como nunca estive. - sem deixá-lo perguntar novamente e impulsionada por um onda de adrenalina, corri até ele e abracei-o fortemente, não sendo capaz de segurar o choro ao senti-lo perto de mim em um dia mais que importante para nós dois.
- Ei, amor. Isso tudo é emoção por estarmos comemorando dois anos de casados?
- Mais ou menos. - soltei uma risada leve, afastando-me poucos centímetros dele para enfim entregar a tal surpresa que havia dito por mensagem há algumas horas. - Parabéns para nós! - o pacotinho, que antes estava em minhas mãos, agora era Niall quem segurava. O rapaz observou o presente e logo olhou-me novamente, sorrindo animado e levantando as sobrancelhas prestes a abrir o embrulho simples.
- Espera aí. - falou cortando a ação. - Você recebeu meu presente, não foi?
- Sim. E eu amei muito as flores e o colar. Te liguei assim que a encomenda chegou, esqueceu?
- É mesmo. - o moreno afirmou, soltando uma risadinha fina. - Bom, vamos ver o que temos aqui... - colocando as mãos dentro do pequeno embrulho, Niall franziu o cenho ao perceber o formato dos objetos dentro da embalagem e ficou ainda mais confuso ao tirá-los da sacola de cartolina um tanto quanto chamativa. - Duas bolinhas de golfe? Rosa e Azul?
- Duas bolinhas de golfe, rosa e azul! - repeti dando ênfase nas cores, arregalando os olhos para que de alguma forma ajudasse-o, mas de nada adiantou. Meu marido não havia entendido o porquê das bolinhas, sendo muito visível apenas pela feição nada discreta. - Eu não acredito que você não entendeu a minha referência depois de eu ter rodado essa cidade inteira atrás de bolinhas de golfe com essas cores específicas.
- Amor. - riu sem graça. - Primeiro eu te encontro me esperando de um jeito muito estranho. Depois você chora quando me abraça. E agora recebo bolinhas de golfe coloridas de presente de casamento? - com as mãos no rosto e acompanhando-o entre as risadas de um momento único, encarro-o sem muito o que dizer, apenas para mostrar o meu semblante mais calmo, visto que quando o via, tinha controle sobre mim e meus sentimentos. - É normal eu estar confuso e com medo? - ao negar seu comentário com a cabeça e rir em seguida, caminhei até a cama e por fim entrego-lhe o resultado do exame que havia pego horas antes.
- Toma. - de modo duvidoso e curioso, o moreno pegou a folha e observou atentamente os símbolos médicos, levando alguns segundos para entender a real situação, assim como aconteceu comigo.
- Isso aqui é o seu exame de sangue que fez semana retrasada?
- Sim, senhor. - respondi ao dar uma risada enquanto roía a unha, apreensiva mas contente.
- Qual a probabilidade disso estar errado? - questionou, já com um sorriso no rosto e olhos levemente marejados quando os levou até mim.
- De acordo com a enfermeira, 0,5% de erro.
- Ai meu Deus! - a reação dele foi completamente diferente da minha quando soubemos da notícia. Niall levou as mãos até a boca, certamente desacreditado enquanto ria de desespero ou felicidade. Descobrir agora seria uma incógnita, mas me permiti agir como ele para vivenciamos juntos a experiência do início de um amor maior. - Amor! - depressa, o rapaz puxou-me para um abraço forte e repentino, enquanto uma mistura de choro e risos saia de nossas bocas, aumentando quando o contato se fez presente. - Nós vamos ser pais? - Niall segurou-me pelos braços, distanciando-nos um pouco para que eu confirmasse o que ele já sabia.
- Supresa!!
[...]
- Adivinha só o que eu tenho aqui? - abrindo os olhos com dificuldade, vi aquela xícara maldita nas mãos dele, fazendo-me relembrar do gosto horrível daquela bebida intragável.
- Eu não vou tomar isso de novo.
- S/A, o bebê dessa casa não é você.
- Amor, esse troço é nojento. Eu não consigo beber, e você sabe disso.
- Mas melhora o seu enjoo. - retrucou ao sentar ao meu lado no sofá. - Você escutou o que a médica disse quando fomos à consulta anteontem, S/N. Não seja teimosa. - com as mãos na testa e olhos fechados dei um longo suspiro, preparando-me para o que estava por vir. Mesmo que a bebida fosse intomável e eu odiasse cada gota dela, não bancaria a difícil quando via meu marido dedicar-se inteiramente a mim, preocupado o bastante para me levar correndo ao hospital após escutar alguma reclamação minha. Por isso, os sacrifícios da gravidez eram feitos por mim pois não era capaz de negar as atenções dele voltadas exclusivamente para o meu bem estar.
- Você colocou açúcar?
- Três colheres, como a senhorita gosta. - respondeu com um sorriso nos lábios, entregando-me a xícara verde contendo o famoso chá de gengibre, vulgo pior de todos.
- Eu odeio esse negócio. - resmunguei fazendo careta após engolir o líquido morno, sendo responsável pelas risadas de Horan assim que me viu.
- Precisa de mais alguma coisa? - questionou interessado, ao passar os olhos sob mim rapidamente na intenção de encontrar alguma irregularidade. - Seus pés parecem inchados. Quer uma massagem? A doutora disse que pode aliviar a dor.
- Eu estou bem, amor. - o jeito fofinho e prestativo do meu esposo era admirável, e a risada fraca dada por mim ao vê-lo tratando-me como se fosse a pessoa mais importante do mundo expressava o quão apaixonada era por esse homem. - Só falta você, agarradinho aqui comigo, para que tudo fique ainda melhor.
- Vem cá. - Niall acomodou-se no sofá, com as costas em contato com o braço do móvel e me puxou pela cintura, para que fosse envolvida pelas pernas dele e repousasse as costas em seu abdômen enquanto recebia um beijo na cabeça e carinho na barriga.
Ali, sentindo suas mãos acariciar o local de desenvolvimento de nossa filha, sorri realizada ao perceber a reviravolta gostosa que a minha vida deu e coloquei as minhas mãos em cima das dele, como uma daquelas cenas românticas de filmes, que agora vivenciava sem nenhum script.
- O que você acha de Callie?
- O quê?
- Callie. - repeti, apontando para minha barriga. - Para ser o nome dela.
- Ah, sim. - o moreno riu de leve após ter entendido sobre o que aquele diálogo repentino se tratava.
- É bonito. Mas não sei se combina com o sobrenome.
- É verdade. - brincando com as palavras em minha cabeça, soltei um riso após a confirmação que não havia pensado antes de mencionar o nome.
- Que tal, Izzie Horan?
- Ei, e o meu sobrenome? - questionei em um tom de indignação porém divertido ao virar meu rosto para enxergá-lo.
- Foi só uma sugestão. - riu de forma engraçada.
- Izzie soa fraco. Ela precisa de um nome potente.
- Hannah parece ser forte. - sugeriu. - Adoro esse nome.
- Hum. - pensei comigo, imaginando-me chamá-la pela casa para vir até mim e ganhar um carinho gostoso, ou então dando um bronca quando visse seu quarto bagunçado. - Pode ser que funcione.
- Você tem noção que estamos escolhendo o nome de um bebê? Da nossa filha? - foi inevitável não achar adorável o modo como ele falou, fazendo com que virasse o corpo totalmente para meu marido, sentando em seu colo e agarrando a cintura com minhas pernas. - Nós vamos ser pais, S/A. - comentou animado, com um sorriso enorme e alegre nos lábios e as mãos em minha bochechas.
- Eu sei, você está falando isso há exatos três meses. - disse rindo. - Está feliz?
- Demais! - a animação dele foi motivo da minha, razão pela qual demonstrei sem demora dando um sorriso antes dele me puxar para um selinho longo. - E essa lindinha aqui, vai ser a primeira de muitas.
- Está pronto para fazer mais? - questionei de modo sedutor, distribuindo beijos em seu pescoço quando Niall aproximou nossos corpos.
- Um de cada vez, certo? - sem muito o que dizer, ele soltou um riso fraco e sem jeito, tentando sair do assunto com o gesto rápido.
- Então podemos apenas nos divertir agora antes de sermos definitivamente pais. - minhas mãos foram até o cós de seu shorts cinza, puxando-o para baixo sem pressa, mas fui repreendida antes de descê-lo alguns centímetros.
- Ei, ei. O quê está fazendo?
- Tirando sua roupa. - respondi óbvia.
- Nós não podemos transar, S/N.
- É claro que podemos.
- A doutora disse..
- Ela disse que não há contraindicações para isso. - interrompi sua fala antes que ele pudesse me contrariar. - Então nós podemos!
- A nossa filha está aí dentro! Eu não vou fazer isso.
- Amor, ela ainda é muito pequena. - de leve, passei minha mão pelo lado direito de seu rosto, acariciando o local antes de lhe dar vários selinho. - Não se preocupe quanto a isso.
- Eu não sei, S/A.
- Vamos, babe.. Eu estou molhada só de estar no seu colo. - falei bem perto de sua boca. - Meu sistema hormonal está doidinho e só você pode me ajudar com isso.. - usando meus poderes, sussurrei a última frase em seu ouvido da maneira mais sexy que consegui, fazendo-o suspirar profundamente e enfim beijar-me com a pegada que me desmontava por inteiro toda vez que a sentia chegar até a cintura.
As mãos agarraram de leve a parte de trás do meu cabelo e as minhas foram até sua camisa, tirando-a sem demora para começarmos o que eu queria há muitos dias.
Niall sorriu safado quando joguei a peça para longe e logo deitou-me no sofá de repente, retirando minha calça com certa pressa e voltando até meus lábios, que receberam total atenção durante bons minutos.
Sentir nossas línguas se encontrando em um movimento único e ainda sim ser abençoada com os toques mágicos pelo meu corpo completamente sensível, trouxe-me sensações diferente e muito boas para serem ignoradas a partir de agora, sendo responsáveis pelos primeiros gemidos que deixei escapar, principalmente quando sua mão passou pela minha intimidade.
- A vontade está grande, meu amor?
- Você não faz ideia. - invertendo as posições, agora comigo em cima, retirei minha camiseta depressa e ataquei a boca de Niall, enquanto rebolava em seu colo no ritmo do beijo, sentindo o membro endurecer-se por baixo dos tecidos, impendindo que parte da diversão acontecesse. - Agora eu posso tirar sua roupa de baixo?
- Por favor.. - respondeu com a voz baixa e logo retirei o shorts e a cueca de uma só vez, já que meu corpo não aguentava mais esperar por aquele contato quente, o qual sentia tanta falta, principalmente nas últimas semanas. No entanto, para que tudo de fato funcionasse, era necessário retirar minha calcinha que ainda estava em meu corpo.
- Falta você.. - sussurrou de maneira totalmente sexy, com aqueles olhos azuis cheios de tesão.
- Tira para mim. - assim como ele, ativei meu lado sedutor quando nossos olhares se encontraram, liberando os hormônios do mais puro amor. Niall levou suas mãos até minha bunda e retirou a peça íntima devagar, aproveitando para apertar a região de uma forma muito prazerosa, capaz de amolecer meu corpo. Completamente nus e com os sexos em contato, reiniciei os movimentos de antes a fim de instigá-lo ainda mais enquanto nossos lábios brincavam entre si, livremente. - Você está me provocando, garota.
- Então faça alguma coisa. - com a voz sensual, mordi o lábio inferior dele e o moreno agarrou minha cintura, trocando de posição novamente para enfim penetrar-me com cuidado, segurando meus pulsos enquanto gemia alto por conta da sensação de prazer de fato começar.
As estocadas eram calmas, precisas e confortáveis. Niall fez questão de ser cauteloso a todo instante mas ainda sim não deixou que faltasse tesão e prazer em cada movimento, o qual foi acelerando a medida que nossos corpos pediam por mais calor, até chegarmos ao ápice juntos e ele cair em cima de mim, ofegante como eu.
- Jamie.. Jamie é um bom nome, não?
- Jamie Horan.. - Niall fez uma pausa, desacelerando a respiração. - Perfeito! - com um sorriso no rosto, o moreno levantou a cabeça, encarando-me rindo de leve e aproximou os lábios dos meus, finalizando a transa com um beijo que me fez suspirar. - Se a criança um dia me perguntar o porquê desse nome, eu vou mandar ela falar com você.
- Sexo me dá boas ideias. - expliquei-me, fazendo-o rir.
- Vem, vamos tomar um banho e relaxar esse corpo para que a nossa Jamie cresça saudável.
- Pode fazer uma massagem nos meus pés depois?
- Claro, meu amor. E depois podemos assistir um filme em família. O que acha?
- Fantástico. - sorri apaixonada. - Obrigada por cuidar de nós, babe.
- Sabe que não precisa agradecer. - me selou calmamente. - Afinal, agora nós somos uma família, certo?
- A melhor de todas!
_______________________________________
xoxo
Ju
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myyoungheartscan · 3 years ago
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Capítulo 1.6 - Infeliz Temporada
Gelo sendo derretido.
Oliver parou no bar de um amigo depois de muito tempo. Era um bar de esportes não muito longe do estádio dos Tigres Azuis. Devido ao acesso frequente dos jogadores, foi considerado um local sagrado imperdível entre os fãs dos time. Durante a temporada ele evitou ir a esse lugar, por isso fazia um bom tempo que não vinha ao local. Um amigo que lavava um copo o cumprimentou com uma cara amigável.
"Oi, acho que é o fim da temporada. Finalmente vejo seu rosto."
"Você diz todo tipo de coisas inúteis. Dê-me uma bebida, Mike."
"Você precisa de uma bebida para comemorar o título de vice-campeão, ou um pouco de consolo?"
"Filho da puta ..."
Escolher a parte mais sensível e tocá-la era como seu velho amigo fazia. Quando o rosto de Oliver escureceu, Mike se afastou.
"Que dia é hoje? Os outros jogadores de hóquei de Chicago estão chegando."
"O que quer dizer?"
"Não, eu vi rostos familiares desde a tarde. O goleiro do seu time veio e foi embora, os jogadores de Pittsburgh vieram e ..."
Mike parou de falar e olhou para o lado. Oliver também se virou e olhou pra lá. No momento seguinte, a expressão de Oliver mudou radicalmente.
"Por quê ele está aqui?"
"Ele deve estar aqui para beber. O que mais há para fazer?"
Mike respondeu dando a Oliver seu uísque favorito. No entanto, sua carranca mal se endireitou.
Por que ele ainda não voltou para Pittsburgh?
Timothy Winter estava sentado em um grande sofá no canto do bar.
Com um rosto liso e braços e pernas longos, sem seu equipamento de proteção e uniforme, ele parecia mais um modelo com um bom físico do que um atleta. Havia alguns jovens ao seu redor. Mike que preparava o coquetel pedido, estalou a língua.
"Eles não são boas pessoas. Assim que chegaram reconheceram seu rosto e imediatamente se agarraram a ele"
"Ele permitiu isso?"
Oliver perguntou curioso. Embora odiasse Timothy, ela sabia muito bem que o presunçoso Scarlett cuidava de si mesmo. O que você não gosta, você odeia, e o que tem de verdade, você tem que admitir. Mike olhou por um momento e respondeu.
"Ele está bêbado desde o momento que chegou aqui."
Huh, isso é algo importante.A curiosidade surgiu nos olhos de Oliver ao testemunhar a situação inesperada. Não importava que a temporada tivesse acabado, ele não era daqueles que ficavam bêbados assim. Pelo menos o Timothy Winter que ele conhece. Para Oliver, que estava olhando para trás com interesse, Mike aconselhou cuidadosamente.
"Eu sei que vocês não se dão bem, mas ainda vamos esperar para ver? Por que você não o leva para respirar?"
"Por que eu deveria fazer isso?"
"Ei, vai ser um pouco estranho se algo ruim acontecer com ele. Acho que está bêbado além de seu controle."
O amigo garçom de Oliver tinha uma queda por Scarlett. Mike também frequentou o internato onde Oliver e Timothy estavam. Mas ele nunca foi próximo dele. Ainda assim, ele tinha um vago favor porque também era um beta. Oliver não conseguia entender a sensação de jeito nenhum. Havia tantos betas no mundo. Qual é o significado de dizer que são unidos apenas por serem betas?
"Você é um estranho. Eu nunca tive essa sensação com os outros alfas"
"Isso é porque você é alfa, seu idiota."
Mike, que colocou um copo na frente do convidado, rosnou para Oliver.
"Faça pelo menos metade do que eu faço por você, na verdade eu o sirvo como um príncipe."
Ele era um hipócrita e, se meu dinheiro acabasse, você agiria de forma diferente? Ah é? Eu nem quero que você me trate assim.
Oliver, que resmungou para o bravo Mike, se virou novamente. Sem perceber, seu olhar se desviou naturalmente para Timothy.
Não, espere, por que estou prestando atenção em um cara assim?
Oliver questionou suas ações. Mas graças a essa situação oportuna, ele foi capaz de capturar os eventos suspeitos que estavam acontecendo em torno de Timothy Winter.
O que diabos está acontecendo?
O homem sentado ao lado de Scarlett estava borrifando algo em um copo que parecia alguma droga.
Oliver, que testemunhou a cena do crime inesperado, ergueu as sobrancelhas. São Drogas? Não era apenas uma cena comum, era algo muito ruim.
Ele olhou para as instalações. Mike tinha câmeras de segurança em todos os cantos da loja desde uma briga de bêbados alguns meses atrás. Felizmente, o assento do grupo de Timothy não era um ponto cego, então a cena em que a droga estava sendo derramada a um momento atrás deve ter sido suficientemente filmada.
Ele não pôde evitar. Não tinha escolha a não ser carregá-lo.
Oliver foi forçado a se levantar de seu assento. Mike estava certo. Por pior que fosse o relacionamento deles, era impossível esperar para ver mesmo depois de testemunhar tal cena.
Ao se aproximar, o homem ofereceu uma bebida ao beta. Timothy, entretanto, golpeou seu braço com frieza.
Oh! Graças a deus. Seu caráter é o mesmo quando você está bêbado.
Foi quando Oliver pensou sobre isso. O rejeitado ficou furioso e de repente agarrou Timothy pelo pescoço.
"Filho da puta! Isso é arrogante!"
Todos aqueles caras tinham um jeito terrível de falar. Suspirando por dentro, Oliver estendeu a mão e removeu o braço do homem dele.
"Ei, deixe-o em paz."
"O que você está!"
O homem gritou alto, mas sua expressão logo mudou para uma de dor. Isso porque Oliver deu força à mão que segurava seu antebraço. Ele sorriu com indiferença e continuou.
"Você vai dar um soco em alguém que está mentalmente e fisicamente fraco? É melhor não. Você sabe quanto vale isso?"
Oliver inclinou a cabeça para dentro enquanto falava. Qual foi o seu salário anual? Timothy estreou depois de Oliver. Provavelmente não era muito dinheiro porque o contrato de entrada ainda não havia terminado, e não faz muito tempo que ele começou a se destacar seriamente.
"Ei, ei, ei. Vou processar você."
"Ah, você está dizendo algo engraçado. Se você quiser me processar, faça o que quiser. Existem câmeras de segurança neste bar. Elas devem ter pego você agarrando-o pelo pescoço primeiro. Além disso, você estava colocando drogas na bebida. O que você acha? Pelo menos, se você é um cara formado em direito, não custa nada, não é? "
Ele apertou ainda mais o braço do homem. Talvez seja pela dor ou pela ameaça, o rosto do homem começou a ficar branco aos poucos.
"Receio que os advogados que contratarei sejam muito capazes. Estou pagando muito dinheiro e isso é o suficiente."
Qualquer advogado que trabalhasse para Oliver poderia abalá-lo até o fundo de sua alma. Claro, ele não pretendia fazer um trabalho tão bom para Timothy Winter. Ele só estava tentando assustá-lo um pouco. E a ameaça funcionou tão bem que a multidão sentada trocou olhares ansiosos. Oliver sorriu.
"Agora, quem merece ser processado aqui?"
"Woo, vamos parar ... isso não é mais divertido."
A mulher, que parecia ser a amante do homem, agarrou o braço dele e arrastou-o para longe. Oliver gentilmente soltou seu braço, e o homem fingiu não recuar e seguiu a mulher. O resto da multidão saiu correndo do bar. Oliver deu de ombros e disse a Mike olhando para cá.
"Chame a polícia. Seus rostos devem ter sido gravados também, eles serão pegos em breve."
"De acordo".
Oliver olhou para Timothy, enterrado no sofá, enquanto Mike desaparecia para fazer uma ligação.
"Ei, Scarlett, você está bem?"
"... Há muito barulho".
Timothy murmurou com uma careta. Oliver estava animado na hora, mas decidiu ser um pouco mais generoso do que gentil com ele. Ele se inclinou e pegou Timothy. Quanto álcool ele havia bebido, ele mal conseguia se controlar. Seus longos membros caíram nos braços de Oliver.
"Eh, eu não quero ... é irritante ..."
"Ei, quem está realmente incomodando você agora? ..."
Oliver, que estava ficando irritado, de repente ficou em silêncio. Timothy, apoiado nos braços, olhou para ele com os olhos embaçados.
Olhos vermelhos. Ambas as bochechas coraram. Os lábios se separaram ligeiramente.
Foi estranhamente sugestivo. Oliver, que fez uma pausa, olhou para o rosto de Timothy. No momento em que seus olhos vislumbraram seus lábios umedecidos com álcool.
"Solte!"
Timothy sacudiu o braço que o segurava com força. Oliver estava realmente chateado. Devo jogar fora?
"Mesmo que uma pessoa real ajude é uma bagunça..."
"Timmy?"
Então alguém apareceu atrás de Oliver e falou com Timothy. Apelido amigável, voz amigável. Timothy, cambaleando, conseguiu abrir os olhos e falar o nome do homem.
"Alex?"
Afastando-se do braço de Oliver, ele caiu nos braços de Alex, que o abraçou sem qualquer escrúpulo.
"O que aconteceu com você? Por que diabos você bebeu tanto?"
Alex, criticando com uma voz gentil, olhou para trás. Oliver se sentiu mal ao ver a hostilidade no olhar dele.
Por que esse olhar mal-humorado? Fui eu quem o ajudou. Você não será capaz de me agradecer o suficiente.
Alex olhou para Oliver como se ele fosse o culpado pela embriaguez de Timothy, e Oliver se sentia cada vez pior. A pequena nuca nos braços de Alex também o incomodava.
"Com licença primeiro."
Alex, que já estava olhando para ele há algum tempo, foi rápido em ajudar Timothy. Oliver, que voltou à sua posição original, ficou furioso.
"Que diabos, cara! Ele só estava olhando para mim com uma cara má."
"Não é o jogador de basquete? Alex Flynn?"
"Sei lá?"
Rude, Mike fez barulho. Droga, ele deveria ter pegado seu autógrafo. Era tão popular hoje em dia. Oliver esvaziou o copo na frente dele de uma vez e o abaixou com um baque. No telão da frente, estava sendo disputado o sétimo jogo, que os Tigres Azuis haviam perdido. Quanto ao resto, o mau humor logo apareceu. Ele descontou sua raiva em Mike por nada.
"Nojento. Eu não deveria ter ajudado você, se você não tivesse dito isso ..."
"Ei, isso se chama bondade. Claro que você tem que ajudar. Você fez o que devia."
Mike disse algo como um elogio, mas Oliver não melhorou. Em outras palavras, ele estava começando a se acalmar, mas estava mais ofendido. Ele se lembrou do rosto de Timothy, que ele acabara de testemunhar.
... Um rosto que estava prestes a explodir em lágrimas.
Especialmente aqueles lábios e olhos vermelhos que pareciam tristes. Já fazia muito tempo que ele não olhava atentamente para o rosto dele, então foi uma impressão estranhamente profunda. Oliver balançou a cabeça, limpando a imagem residual de sua cabeça. Eu não me importo com o tipo de expressão que ele faz.
Oliver, pensando assim, ergueu o segundo copo. Naquele momento, duas mulheres hesitantes perguntaram cuidadosamente.
"Oi, você é o Oliver Kent, certo?"
"Posso ter seu autógrafo, por favor?"
"Ah, claro. Você tem caneta e papel?"
"Meu Deus, obrigado! Aqui está a caneta e o papel."
"Fomos ver o jogo final. Lamento pelo resultado."
"...Haha Obrigado".
Ele estremeceu por um momento, mas aceitou de bom grado a caneta com um sorriso educado no rosto. Enfim, com sabedoria. Mike, que estava assistindo a cena, balançou a cabeça.
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CONTINUA...
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psychotravel · 4 years ago
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ALERTA GATILHO
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Oi vó, tudo bem?
Te chamei pra conversar porque a situação que a gente se encontra agora está me incomodando e sei que incomoda a senhora também. Me sinto distante de você, nao me sinto a vontade na sua casa e, quando vou la, mal consigo conversar com a senhora. Essa situação toda me magoa, infelizmente o jeito que a senhora lida com as coisas me magoa, pois eu tenho a impressao que você nao sabe o que aconteceu e ainda quer tentar amenizar ou fingir que a situação nao existe.
Te chamei aqui pra gente resolver isso tudo juntas, com a parceria que a gente sempre teve porque eu te amo, vó, e nao gosto de ter que me manter afastada da senhora.
Eu vou começar contando a minha versao do que aconteceu. Sei que a senhora ja deve ter ouvido a do seu filho.
Eu era bem pequena, tinha 5 anos de idade. Lembro que ainda estava na Per Tucci quando isso aconteceu:
Eu nao lembro se esse dia a senhora tava em casa, mas como era de costume, entrei no quarto do tio pra chamar ele pra brincar e ele estava no computador. Eu me aproximei e ele, sem nenhuma vergonha, deixou a pagina que ele estava assistindo aberta. Era pornografia. Perguntei o que era aquilo e ele me disse que eram coisas que adultos faziam e ainda me deixou vendo com ele e eu ia perguntando se nao machucava etc etc. Eu lembro que nessa epoca o quarto dele tinha aquela mesa de escritorio, que era em L, uma mesa cinza.  Depois disso começou tudo. Vale ressaltar que as memorias que eu tenho sao meio jogadas, eu nao sei dizer quanto tempo durou toda essa merda(se foram semanas ou meses, eu tenho quase ctz que nao chegou a durar 1 ano), mas digo com certeza que nao foi só uma vez, foram varias vezes. A primeira lembrança que eu tenho do abuso em si foi um dia que eu tava sentada no colo dele, brincando (ele sentava no sofá e eu sentava no colo de frente pra ele, dai em dias "normais" ele ficava brincando cmg me jogando de um lado pro outro etc, era divertido), e ele pegou minha mao e colocou em cima no pinto dele, por cima da calça. Outra lembrança é mais forte: ele me mostrando o pau e me ensinando a fazer sexo oral. A terceira é ele me estimulando com os dedos e tambem fazendo sexo oral em mim. A lembrança mais nojenta de todas que eu tenho é a seguinte: eu tinha perguntado uma vez pra ele, quando ele me mostrava pornografia, como que o cara conseguia esconder o piru dele na mulher e ele disse que a gente tinha um buraquinho so pra isso. E eu perguntei se eu tinha, dai ele disse que sim. Entao um dia ele tentou fazer sexo anal em mim, mas nao fez pq começou a doer. Eu lembro que ele nem chegou a enfiar, mas teve a tentativa e tambem lembro que era "arriscado" pq ele esvutou a senhora vindo da cozinha! Lembro que nesse dia eu tava com uma calça rosa. A ultima lembrança qur eu tenho e que foi a ÚLTIMA VEZ, foi quando a senhora foi no Nino e eu fui la pro seu quarto e falei "duvido vc ficar pelado e ir na sala e abrir a cortina" na intenção de alguem chegar e ver ne, dai quando ele foi pra sala, eu sai pra me esconder embaixo da mesa da cozinha pq eu senti medo de tudo aquilo. Depois disso nunca mais aconteceu.
Essas coisas aconteciam sempre na sala, quando a senhora estava na cozinha, la no fundo fazendo algo ou quando ia no Nino. Ele sempre levou de maneira muito lúdica, na forma de brincadeiras e falava pra eu fazer silêncio porque se alguem visse ou soubesse que ele "brincava" daquilo comigo, ele iria estar ferrado. Entao eu ficava quieta, nao contei pra ninguém e disfarçava quando a gente escutava a senhora chegando perto da sala. Ele sempre esteve muito atento a isso. Era tao em tom de brincadeira que tinha vez que eu mesma pedia pra ele brincar comigo... entao na cabeça dele, ate eu dar um basta (que foi quando eu me escondi embaixo da mesa da cozinha, era tudo consentido e nao tinha tanto problema ne).
Lembro que eu tentei te contar uma vez. Eu tinha 7 anos! A senhora ia me colocar no banho e a gente tava na porta do banheiro ainda e eu falei "vó, vou te contar um segredo: o tio marco ja fez massagem na minha piriquita" e ai vc entrou em estado de negação e disse que ele nunca faria isso e que nao era mais pra eu falar aquilo. Eu lembro ate hoje a entonação do seu "nao".
Um pouco mais tarde, eu tinha uns 9 anos, eu tive aula de educação sexual na escola e aprendi que aquele era o jeito que os bebês vinham ao mundo (que de alguma forma eu ja sabia por causa do tio) e entao eu entrei na nóia de que eu tava grávida, mesmo que ele tivesse parado com essas coisas a anos. E só com 13 eu entendi o que tinha acontecido, que era crime e que ele era um nojento. Nao sei se a senhora percebeu, mas ha anos eu nao falo direito com ele, sempre que posso entro em conflito com ele, eu nao tenho respeito nenhum por ele etc. Desde que a mariana nasceu mais ou menos. E enfim ne, só com 20 anos, em janeiro de 2018, eu tive coragem de contar pra minha mãe e foi ai que desenrolou a historia que a gente vive hoje e que eu me culpei por muito tempo, muito tempo mesmo, a ponto de me machucar, de tentar suicídio com remédios, de ter crises de ansiedade e episodios deoressivos graves... por isso eu tomava remédio. Depois de um ano passando na psicóloga que eu consegui levar melhor a situação. Mas foi humilhante pra mim quando o outro tio contou pra todo mundo e foi pior ainda quando todo mundo, incluindo a senhora, a família inteira minimizaram o que tinha acontecido comigo por causa da minha prima. Foi a epoca que eu mais me senti abandonada porque ela nao passou pelo que eu passei e todo mundo so lembra DELA nessa historia.
Eu to te contando tudo isso vó, pra senhora ter um pouquinho de noção do que foram esses dois ultimos anos pra mim. Foram o inferno na terra, o inferno interno e de muito crescimento emocional e pessoal - so que da pior forma possivel por causa da situação. Eu achei que eu nunca mais fosse chorarpor causa disso, mas eu tava enganada. Escrevendo essa carta eu acessei umas lembranças que eu juro que se pudesse, se eu conseguisse, eu esqueceria. Ainda dói e sempre vai doer, mas hoje dói de um jeito diferente, nao é mais uma ferida aberta, é aquela dor de recuperação e eu to pronta pra deixar tudo isso pra trás e seguir minha vida.
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myghostsxs · 4 years ago
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As coisas aconteceram tão rápido, que eu nem consegui escrever algo pro meu avô. Eu mal consegui me despedir dele. Sinto muito por isso.
Quando minha madrinha falou que é melhor pra família a pessoa falecer em casa, porque a gente tá perto e consegue se despedir, eu não acreditei, até por conta da dor de ter visto meu pai morrer do meu lado, mas realmente é melhor. Não sei se consigo superar o fato dos últimos momentos do meu avô terem sido num hospital, sozinho e sedado.
Mas eu não quero me lembrar dele assim. Não quero mais ver a imagem dele chegando entubado no hospital o tempo todo na minha mente. Quero me lembrar dele bem, feliz, sendo a pessoa que mais me influenciou a ser quem eu sou, mesmo sem saber.
Não que tudo que meu pai me ensinou não tenha influenciado muito de quem eu sou hoje, mas meu avô era minha companhia quando eu era pequeno e meu pai estava trabalhando. Mesmo com todos os preconceitos nojentos dele, ele me aceitou e me criou como um neto, um neto que ele amava mais que tudo. Ele tava ali por mim nos meus piores momentos, com o jeito severo e ao mesmo tempo brincalhão dele. Muitas das músicas que eu escuto, dos livros que eu leio, dos filmes que eu vejo, das piadas que eu faço, das coisas que eu sei, ele me ensinou.
Ele não era a melhor pessoa desse mundo e eu sei, mas ele me amava. E ele foi muito bom pra mim. De um jeito que eu provavelmente nunca vou entender, mas espero que tenha conseguido retribuir nos, infelizmente, poucos anos que vivi com ele. Tenho inveja da minha prima que teve o prazer de conhecer ele por quarenta anos, eu não tive nem dezenove direito.
Onde quer que ele esteja, eu espero que ele saiba o quão grato eu sou por ter passado esses anos com ele. E que ele saiba também o quanto eu o amava. E como eu nunca vou esquecer o quão disposto ele estava a cuidar de mim e ser o pai que ele sempre foi pra mim agora quando meu pai faleceu. Imagino que não tenha sido fácil ver o filho morrer mas ainda assim, se preocupar em cuidar do neto.
Sinto muito que ele não tenha visto eu me formar ou começar minha vida, pra eu provar pra ele que tudo não foi em vão. Provar pra ele que eu vou continuar aqui, firme e forte, por eles.
Vô, eu te amo. Obrigado por ter sido tudo pra mim. Você não vai ser esquecido, nunca.
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PA•REN•TING, episódio 2 - Albert e “você vai deslumbrar a todos nós”
Olha... Eu não esperava ser pai. Então se você vier um dia me falar que todo homem ouve e sai correndo, eu só gostaria de lembrar que entrei na estatística quando estava no ensino médio, com uma prova de sociologia marcada para as 15:00 daquele dia. Literalmente disse a Peggy “Nos falamos depois da prova”, entrei na sala de aula, fiz a prova em míseros 30 minutos e saí gritando pelo banheiro em um grande surto. Não era meu plano, tão cedo, nem talvez nunca, não depois de tudo que tinha acontecido, com a ordem de restrição a Lucrécia e a minha mudança de escola para nunca mais nem sequer cruzar um corredor com ela. Quando comecei a namorar Peggy, lhe contei sobre absolutamente tudo, sobre a cabeça de porco, sobre as mensagens malucas, sobre Sophie se mudando e indo embora e sobre como eu tinha até medo de me relacionar sério com alguém. E ela embarcou naquilo comigo mesmo assim. Não era para terminar daquele jeito, com o zelador da escola me encontrando com as pernas encolhidas contra o peito, a gravata do uniforme folgada e as lágrimas escorrendo pelo rosto enquanto dizia catatônico “eu vou ser pai”.
A primeira vez que ouvi o coraçãozinho batendo, em uma velocidade que eu jurava que só beija-flores conseguiam, eu fiquei em estado de whoooooa. Porque não sabia como melhor descrever essa sensação, enquanto apertava os dedos da minha namorada e falava que aquele pequeno feto estava lutando karatê em seu útero, porque não era possível. Ela estava ali, dizendo que existia sim, e eu teria que abrir a minha agenda de hot dates com as garotas, incluindo sua mãe, para ela. A força daquele futuro bebê me admirava e já a admirava ali.
Olivia nasceu numa tarde de primavera. Escolhemos o nome porque gostávamos do apelido Ollie, neutro, caso um dia ela não se entendesse como uma garota. Peggy pensava e empatizava com tudo e por isso eu gostava tanto dela. Lembro que estava lá na sala de parto, eufórico, e enquanto Ollie chorava anunciando que tinha chegado, as palavras, fracas, de Peggy foram “ela nasceu bem? Ela está bem?”, e eu trouxe nossa pequena para seu colo dizendo “ela é perfeita!”. Penso que o sorriso aliviado dela foi a sua última alegria em vida. Depois disso, fui tirado da sala, eu para um lado, o bebê para outro, enquanto tentavam conter a hemorragia de Peggy.
Querida Olivia, eu não sei como dizer isso a você... Comecei, falando com a bolinha rosa com cabelos tão claros que parecia completamente careca. Sua mãe morreu... E eu não sei exatamente o que fazer a partir de agora. Estou apavorado, de coração partido... Achando tudo muito estranho. A única coisa que posso lhe prometer agora é viver e lutar por você.
Tive a sorte de ter minha mãe ainda ao meu lado, com todas as aulas de como segurar uma criança, como alimentá-la com aquela fórmula de gosto nojento, como usar um falso peito pra lhe dar de mamar. Fiz de tudo, antes dos meus 18 anos, para ser tudo o que aquela garotinha precisasse. Doesse o quanto doesse.
São 11 horas, Olivia... Tá todo mundo me ligando, direto da festa de formatura. Falava a minha filha, que brincava com seu coala o enfiando na boca, o enchendo de baba, como o esperado mesmo de uma criança de dois anos. Meus amigos estão a essa altura bebendo, fumando e cheirando tudo que veem pela frente. Provavelmente todas as gostosas do colégio estão livres para pegar todo mundo. A menina loira começou a rir, pronunciando um bando de “mam-mam-mam” enquanto levantava e começava a sair tropeçando em seu tapete colorido e acolchoado. E estamos aqui, na terceira rodada de encontre o coala.
Poderia não estar realmente me entendendo, mas Olivia cruzou o espaço e jogou seus bracinhos ao redor do meu pescoço. Fiquei repleto de um cheirinho doce, baba, pelo e cabelo. Não consegui resistir a abrir um sorriso cansado.
Um dia, você vai deslumbrar a todos nós, eu tenho certeza. Murmurei, fazendo carinho em seus fios dourados.
E alguns dias era bem difícil se desesperar e querer chorar.
Não quer um copo de leite? Ou uns biscoitinhos de nata? Perguntava a Ollie, checando se sua febre já tinha começado a serenar.
Não... A garota me respondeu, cruzando os braços com força contra o peito.
Uma maçã? Uma vitamina? Um copo de Nescau? Fui sugerindo, entrando em desespero porque a pequena não via um fiapo de arroz desde o dia anterior.
Não quero... Ela seguiu fazendo manha, puxando o lençol para cima da cabeça.
Quer sopa de ervilha? Sugeri, cansado, sendo a última coisa que me veio em mente.
Olivia puxou o lençol, me olhando com curiosidade.
Com Coca geladinha? O tom de negociação em sua voz era notável. Queria dizer a Elyse que ela tinha já lhe ensinado muito em tão pouco tempo. Provavelmente se sentiria até orgulhosa disso.
Trincando! Lhe garanti, antes de levantar para providenciar sua primeira refeição em mais de doze horas.
E entre altos e baixos, eu sempre dei o meu melhor para aquela garota. Esperando um sorriso, um afago, um “obrigada”. O que lhe fizesse feliz. Cumprindo promessas feitas em um berçário em meio a dor.
Eu só quero entender quais os seus planos, só isso! Expliquei, coçando os olhos, exaustos, depois de discutirmos por horas para quê ela precisava usar parte de sua herança.
Olivia jogou suas mãos para o alto, exausta.
Porque eu tenho um sonho! Porque eu vou mandar nos bares de toda Paris! Esclareceu, se dando por vencida. Eu vou ter a minha própria destilaria e farei o primeiro milhão em dois anos e ninguém mais vai poder me chamar de garotinha intrometida em lugar nenhum, porque eu vou passar por cima para divulgar a minha marca, o meu nome!
Tinha tanta determinação em sua voz que eu não estava realmente preocupado com o caminho que ela estava tomando. Estava na verdade fascinado.
Eu lhe dou o acesso a sua herança assim que o contador refazer os cálculos do último semestre. Não é um prazo, é uma promessa. Lhe disse, tomando um gole de uísque em seguida.
Isso não é um truque? Ela me perguntou, levemente desconfiada.
Eu nunca quebrei uma promessa que fiz a você. A lembrei, a fazendo sorrir e erguer a taça de vinho tinto em minha direção, em comemoração.
Sempre soube que ela iria deslumbrar a todos nós. Só nunca soube exatamente como.
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roendoversos · 6 years ago
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Capítulo 1 - Our Love
ARTHUR
Não sei se vou conseguir explicar de forma que vocês entendam o que aconteceu, mas vamos lá vou tentar. Meu nome é Arthur, mas poucos me chamam assim, no meio onde eu vivo coisas assim são irrelevantes quando se tem que manter a autoridade.
Cresci numa família um tanto quanto diferente das outras, minha mãe e meu pai me ensinaram a arte do tráfico desde muito cedo, não conheci outra realidade, conclui o ensino médio e a partir dai, não faço outra coisa a não ser traficar no meu morro, foram anos de conquista pra chegar onde eu cheguei, não tenho o que reclamar, tenho tudo que eu quero, quem eu quero nos pés, casa, carro, dinheiro e amigos leais, liberdade pra fazer o que eu quiser. Sou feliz assim, não mudaria nada. Até que conheci ela.
ANA
Bom, desde o aniversário do Arthur já se foram dois anos. Ao longo desse tempo, percebi que seria inútil ignorar o que sinto por ele, mas por uma questão de orgulho nunca o disse o que sinto.
Estava no ultimo período da faculdade de Direito, não pretendia exercer a profissão, mas queria muito agradar o papai, então a fiz com muito prazer e esforço.
Com os estágios e provas finais do curso, mal consegui ver a Lê nos últimos meses, mas sempre que ela me ligava contava as novidades de como o seu relacionamento com o Chay estava maravilhoso. Eu sempre torci pelos dois, então receber noticias assim me deixavam muito feliz pela minha amiga, afinal alguém tinha que ser feliz né?! Dramas a parte, a Lê e o Arthur também viraram melhores amigos e eu me aproximei mais dele também, como amigos claro, fazíamos companhia um pro outro nas horas vagas que ele tinha pra ficar de vela para Chay e Lê, sempre que estávamos juntos ele me pedia pra cozinhar, e acabávamos sempre com a uma panela de brigadeiro, debaixo do cobertor assistindo algum filme de mulherzinha como dizia o Arthur. Geralmente, sempre acordava nos braços dele enrolada no cobertor em cima do sofá, era constrangedor a maneira como eu tentava me desculpar pelo excesso de intimidade, mas ele sempre levava numa boa e me acalmava. Isso no entanto, parou de acontecer depois que o Arthur arrumou um projeto de namorada/esposa, era linda e tinha um corpo de dar inveja a qualquer uma, não demorou muito pra eles começarem a morar juntos e com isso todas as minhas fantasias e esperanças foram acabando.
- Oi amiga, te acordei – Lê falava do outro lado do celular
- Não amiga, já estava terminando o café, não esqueceu que hoje é minha formatura não né? – questiono só pra garantir
- Claro que não bobinha, to te ligando pra gente combinar de ir no shopping precisamos de roupas novas
- Precisamos mesmo! Não tenho ideia de como eu vou, eu te encontro ou você me pega aqui?
- Estou aqui no Chay, passa aqui e vamos daqui mesmo
- Esperai, o que você esta fazendo no Chay esta hora da manhã? – quase grito com ela
- Calma Ana, quando você chegar eu te conto – posso ouvir ela prendendo o riso
- Ahhh mas vai contar mesmo, em meia hora eu chego aí – desligo o telefone, indo pro meu quarto me arrumar.
{look da Ana: https://br.pinterest.com/pin/194288171410056517/}
Depois de pronta, me despeço dos meus pais, pego a chave do carro e vou até a casa de Chay. Desde que Arthur começou a morar com a sua pegue-te da vez, eu não gostava muito de ir até lá, não o ignorava, nem nada do tipo, até porque eu cheguei primeiro hahaha, mas era sufocante ver o jeito dela com ele, ela não o merecia. Quando cheguei, bato na porta, e quem abre?
- Oi Linda – Arthur abre os braços e eu o abraço, deixando a bolsa no chão, estava com saudades, do abraço, da voz, dele, não deveria, mas estava, não conseguia mais evitar, e nem tentava mais.
- Oi Thur, como você está? – aperto os braços em volta do pescoço dele, saindo do chão, devido a altura dele e ele corresponde fazendo o mesmo.
- Estou bem, ouvi a Lê dizendo que você estava vindo, vão sair? – ele vai me soltando aos poucos
- Vamos ao shopping, temos que estar lindas pra festa – jogo o cabelo pro lado , tirando onda com ele
- Vixxe, então vai logo que até a noite é muito pouco pra esse milagre acontecer – ele ri indo pra sala
- Sem graça – faço um bico e ele ri mais ainda ignorando minha irritação
- Olha quem resolveu sair da toca – Bruna aparece no corredor com o seu micro pijama
- É então – cadê a Letícia mesmo, quero sair daqui!
- Ei Ana, que horas vai ser sua formatura mesmo? – Arthur pergunta tentando mudar o clima tenso que sempre ficava com a Bruna perto de mim
- As oito – olho pra ele – Ela vai? – não consigo modificar meu tom insatisfeito e arranco um sorriso dele
- Não linda, não vai – Já disse que ele me tira do sério quando quer? Pois então.
- Hum – Ignoro a presença da Bruna ali que ainda estava tentando entender do que estávamos falando e vou atrás da Le, pelos quartos.
Quando abro a porta do quarto do Chay, me deparo com uma cena nada agradável. Leticia está de quatro com Chay em pé com as mãos no seu quadril, demorei pra processar, mas quando me dou conta do que estou vendo, fecho a porta tentando não fazer barulho e saio correndo.
- Ai meu Deus, não acredito que eu vi isso. Quando a Le sair avisa que eu to no carro esperando – grito pro Arthur, já saindo pela porta.
Pouco tempo depois Leticia passa pelo portão se despedindo do Chay, não acredito que essa menina perdeu a virgindade e não me contou, to chocada!
- Que cara é essa amiga? – A cínica entra no carro me perguntando
- Como que cara é essa Leticia ?? Voce não tem nada pra me contar não, sua piranha de rio sujo – Tento inventar um palavrão bem ofensivo
- HAHAHAHAHA, larga de ser ridícula vou te contar tudo com detalhes – enquanto eu dava partida no carro , comecei a me arrepender de ter perguntado
Letícia me contou com detalhes minusciosos sobre a sua primeira noite com o Chay. Primeiro, o quanto estava nervosa e ele foi carinhoso com ela, garantindo a cada segundoo se era aquilo mesmo que ela queria, quando começaram a se despir, Le contou que não sabia o que fazer , Chay parecia bem confortável já ela queria cobrir cada parte do corpo dos olhos de Chay, ele foi um fofo com ela, fiz uma nota mental de agradece-lo depois por fazer minha amiga tão feliz, os detalhes posteriores foram nojentos, ele chupou ela acreditem, chupou sem nenhum pudor, e o que ela entendeu por orgasmo foi resultado das chupadas, senti um fervor estranho ao ouvir ela contando sobre o tamanho do membro dele, que era o total de um palmo e dois dedos, ri muito ao imaginar ela medindo sem que ele percebe-se pra me contar depois, não que desejei estar no lugar dela, mas queria estar no lugar da Bruna isso sim, mas fantasias a parte, Lê disse que doeu no inicio mas logo esqueceu-se da dor, quando eu achei que estava acabando, ela continuou dizendo que ficou insaciável por mais
- Meu Deus você virou uma louca por sexo e só fez isso uma vez? – olho pasma pra ela enquanto olhamos algumas roupas numa loja
- Quem disse que foi só uma vez querida? – ela me olha com um sorriso nos lábios
- Credo Letícia, tenha modos! Não sei como está andando – cubro a boca pra não rir tão alto quanto gostaria no momento
- Eu também não sei amiga, to toda dolorida – ficou horrorizada com a ultima revelação e resolvo ignorar
- Ai chega desse papo, vamos escolher a roupa logo!
Depois de muito procurar, encontramos:
look da Ana: https://br.pinterest.com/pin/491807221807577003/
Da loja de vestidos, fomos direto para o salão , não quis nada muito extravagante para penteado, mas me encarreguei de cuidar de todo o resto do meu corpo afinal estava precisando de uma boa faxina corporal se é que me entendem, depois da depilação , esfoliação, manicure, pedicure, cabelereiro, massagem, chegamos em casa apenas pra troca dos vestidos.
Penteado da Ana: https://br.pinterest.com/pin/794815034208804596/
Tudo foi perfeito, meus pais estavam extremamente emocionados e eu não ficava atrás. A Cerimônia se encerrou, nos despedimos. Papai e Mamãe já conheciam Arthur e Chay,  e sabiam de suas atividades, no inicio Papai surtou mas logo fez Arthur prometer que não me envolveria em confusões, ele sabia que não adiantaria me impedir de vê-lo porque tinha noção dos meus sentimentos por ele, mesmo que não apoiasse, me ajudou.
Da cerimonia, Letícia , eu e os meninos seguimos para uma boate onde seria a festa dos formandos, Arthur estava lindíssimo num traje social. Confesso que se não fosse Bruna, hoje eu perderia a cabeça. Que homem, meu Deus, que Homem!
- Vamos no banheiro comigo amiga? – Le pegava a bolsa, se levantando da cadeira
- Vamos – olho pro Arthur mexendo no celular e me afasto
- Voce precisa pegar seu homem de volta
- Para com isso, ele não é meu e você sabe disso
- Ah não? Então porque você não esta dançando na pista e tirando essa boca virgem de anos?
- Porque ninguém aqui me interessa pra isso – reviro os olhos
- Mentiraaa! Se fosse o Arthur você o beijava sem pensar duas vezes
Fico sem resposta imaginando a cena
- Ta vendo – Leticia continua – Amiga me escuta, ele é louco por você também, só que ele não tem coragem de chegar em você, facilita Ana
- Ele tem mulher Leticia, pelo amor de Deus!
- Se você não fazer alguma coisa, eu faço – me desespero
- Não, o que você quer, que eu sente no colo dele e diga, ei da pra você me ensinar a beijar? Pelo amor né Le – retoco o batom olho pro espelho
- Não amiga, eu quero te ver feliz, não quero você pelos cantos assistindo seu boy sendo feliz com outra, nós vamos sair daqui, vamos dançar
- Eu não sei fazer isso – interrompo ela
- Sabe sim, é só imitar! Ou vai querer ser a filinha recatada do pastor que nunca se arriscou pro resto da vida?
- Qual o problema – reviro os olhos rindo dela
- Fala sério Ana! – Ela me arrasta pela mão pra fora do banheiro
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warofsoulsfic-blog · 6 years ago
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Capítulo 1 - ENCONTRO DE ALMAS.
AOS OLHOS DE MILLIE. 
Tudo poderia ser bem mais fácil sem esses conflitos internos e externos. Parece que tudo que acontece lá fora, interfere em qualquer um por dentro. Claro, de certa forma, pode até atingir alguns níveis de sentimentos, mas o que meu pai passou por esses últimos doze anos.  
Kansas, EUA, Sete horas da noite. Em uma lanchonete próxima de casa.
- O que está passando por esta cabecinha? - Perguntou Jensen.
Millie escuta e dá uma risada momentânea.
- É que quando você come desse jeito, em público principalmente, me deixa constrangida. - Respondeu Millie.
Jensen arregala os olhos e diz:
- Eu faço você passar vergonha? Claro que não, olhe pra mim. Sou descolado, estiloso e muito bonito para minha idade, deveria se orgulhar e apresentar alguma mãe solteira de alguma colega sua. - Respondeu Jensen rindo.
- Você é muito sem noção - Disse Millie rindo.
- Mas fora esse constrangimento, o que te aflinge ? - Perguntou Jensen, com a boca cheia de torta.
Millie olhou com cara de nojo e respondeu: - Coma primeiro, isso é nojento, da pra ver os pedaços de morango entrarem entre seus dentes - Disse fazendo uma careta. - Eu só estou preocupada com a nota de matemática, mas está tudo bem, fora esse constrangimento.
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Eu poderia iniciar uma conversa sobre esse assunto, que no qual ele sempre me responde com as mesmas respostas. Queri ouvir outra história, ou que ele fosse mais sensível ao falar sobre ela, não o culpo, eu entendo, mas está na hora dele me ajudar a achar da onde eu realmente vim. Eu o amo, tenho muita certeza disso, mas eu queria conhecer a verdade e o porque dela.
- Você está se cobrando demais, quando perceber, gastou todo o seu colegial se preocupando com coisas que são mais fáceis do que parece. - Respondeu Jensen dando uma piscadinha.
Millie sorriu e respondeu: - Você é sensacional, melhor pai que eu poderia ter. -
- Você poderia me responder uma coisa? - Perguntou Millie, olhando nos olhos de Jensen. - Só não sei se aqui e agora é o momento adequado. - Continuou Millie
Jensen parou de comer, deixou os talheres do lado do prato enquanto com outra mão utilizava o guardanapo para limpar sua boca.
- Não quero que fique chateado comigo, ou que ache que isso seja ingratidão a alguma coisa, muito pelo contrário, eu amo você. - Disse Millie
Jensen, olha pra baixo e voltou a olhar para Millie com o rosto endurecido e com sua expressão fechada, respondeu: - Eu já te disse tudo o que eu sei, procurei em todos os lugares, Londres não é pequeno, e mesmo que fosse, quem você quer procurar não queria ser achado. - Respondeu Jensen
Millie ouve e direciona seu olhar para a movimentação da lanchonete e disse: - Queria que você me ajudasse a descobrir quem realmente são meus país, quero voltar para Londres.
21:00 am.
Jensen se escorou na porta da cozinha, com as mãos no bolso, suspirou e disse: - Não sei o que fazer.
Jennifer largou o pano de prato que estava segurando nas costas de uma cadeira, olhou para o Jensen e disse:  - Tente ser claro pelo menos com você, sente aqui - Disse enquanto puxava a cadeira para o mesmo sentar. - Senta e só escuta tudo o que eu tenho pra te dizer. - Disse Jennifer.
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- Você está com medo do que? A menina está crescendo,precisa de explicações que nem você tem e mal sabe lidar com essa história toda. - Afirmou Jennifer colocando as mãos na cintura.
- Você parece a mamãe falando - Disse Jensen olhando para a medeira descolando da mesa.
- Jensen! - Jenn Fecha os olhos e respirou fundo - Escuta, eu a amo mais que tudo, ela veio em um momento de perda, tanto pra mim quanto pra você, ninguém estava preparado pra uma criança, muito menos você pra se tornar pai de uma hora pra outra. Você se saiu bem, é incrível e você é como se fosse o super herói dela, mesmo ela nem sabendo que você agiu como um de fato, tirando ela daqueles escombros, mas ela não estava lá por acaso e é direito dela entender. Não vamos perde-la, eu te garanto. Olha pra tudo isso, você saiu daqui pra ir atrás da Demi e voltou com uma criança. - Jensen interrompeu Jenn na mesma hora em que ela citou o nome de Demi.
- Isso não tem nada haver com ela - Afirmou Jensen.
- Lógico que tem, você sempre amou ela, todo mundo na cidade sabe disso, e só saiu do país pra ir atrás dela. E voltou com a Millie no colo. Foi loucura
- Eu ainda lembro da primeira vez que eu vi ela. - Disse Jensen pensativo.
- O que eu quero dizer, leve-a pra Londres, nem que seja por uma semana, só pra ela sentir que o que ela procura talvez possa nunca ser encontrado, mas de a ela essa chance. É tudo que a gente pode fazer agora - Disse Jenn
Ele cerrou os dentes, sua testa enrugou com sua expressão brava, levantou empurrando com força a cadeira e disse: - Não vou pra Inglaterra, nem nessa e nem na outra vida. - Jensen sai da cozinha bufando subindo as escadas em direção ao seu quarto
Enquanto Jenn ficou na cozinha.
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AOS OLHOS DE SELENA.
Nunca foi simples pra mim, não quanto foi pra ele. Sem dormir, sem saber por onde começar e como agir, só me perder nesse mundo. Sem dinheiro pra sair do país, sem saber como recomeçar. Com uma parte de mim, literalmente, em qualquer lugar do mundo, pra mim nunca foi fácil quanto pra ele, mas foi uma escolha minha. Poupa-lo de tudo, porque el tinha uma vida totalmente diferente da que tem agora, eu mal sabia se ele iria voltar do Japão. Era como se meu mundo estivesse de cabeça pra baixo… E ainda tinha ela, o muro que me separava dele. Ela o amava com todas as forças mas sempre existiu alguém que a amava muito mais do que ele. E era nítido, mas eu a entendo, não é tão simples não se apaixonar pelo Chris. Ela chegou primeiro, tinha uma história com ele, eu só fui uma pedra no caminho que ele fez questão de chutar pra longe quando descobriu que ela iria tropeçar.  Foram nove meses perturbantes, horríveis, eu não sabia o que fazer, dormia escutando barulhos de pessoas gritando e Londres estava um caos. Bombas e tiros, nos meus próprios sonhos e minha única oração era que ele voltasse vivo. Ele ganhou a guerra, ela ganhou. Eu perdi entre bombardeios, explosões e mortes. Eu não poderia deixar que uma criança vivesse nessa mesma situação, não agarrei amor e não existia condições cabíveis para sobrevivência dela, não comigo. Talvez com ele, seria totalmente diferente, ele sempre quis ser pai, mas não acho que tenha sido egoísta de tirar essa vontade dele, ele queria um filho dela, não meu. E se hoje ele diz que me ama ou que me amou, acredito que seja por desespero.
Eu aprendi a viver com essa dor, não foi da forma mais simples e justa, mas aprendi. Antes de eu ter o bebê, por volta dos oito meses, eu ainda pensava em criar coragem em contar, em desabafar e pedir ajuda ao Chris, caminhava pelas calçadas da sua quadra na esperança de que ele me visse, grávida, ou que ele não visse, era a mistura dos dois. nessa mesma noite, o exército britânico fechou todas as ruas de Smithfield por segurança,  foi quando vi, um homem parado na frente da casa de Demi estava hospedada na época. Presenciei uma discussão dos dois, achei aquilo intrigante de fato, pensei que seria uma brecha para achar algum defeito nela e realmente ter uma desculpa ou uma razão para que o Chris me escolhesse e não ela.
Logo após uma discussão calorosa, o mesmo rapaz se direcionou até um bar próximo daquela quadra, eu por vontade e curiosidade entrei no mesmo bar que ele. Super exaltado, nervoso e bebendo os drinks como se cada gota representasse toda a angustia que sentia na hora, não demorou muito para que ele caísse em tentação, ficasse a merce de todo aquele álcool e começasse a falar tudo o que sentia naquela mesa de bar. Sentei-me ao lado dele, e não demorou muito para que ele, bêbado, começasse a dizer detalhe por detalhe. Seu romance com Demi durou desde o fim do colegial, até o inicio da sua faculdade, na época que os dois fizeram a mesma tatuagem inclusive, a mesma que ele fez questão de mostrar até para a zeladora do bar. Os dois eram jovens, apaixonados e planejavam um futuro tipico americano, casa, emprego e filhos, até que apareceu Chris e Demi não se poupou de amores e se entregou na primeira oportunidade, diga-se de passagem, como eu também fiz. Desde aquele momento, Jensen não acreditou e muito menos aceitou, mas convivia com a dor. Quando descobriu que Demi viria a Londres, para ficar mais próxima de Chris, durante o período conturbado da Guerra, ele não pensou duas vezes e veio atrás dela com o intuito de protege-la e de achar loucura tudo isso. Só que esse ato de amor, como diz ele, não foi promissor. Ela implorou pra que ele a deixasse viver com quem ela realmente gostava, mal sabia que ele tinha outra pessoa aqui em Londres. Lembro-me dele ter ficado tão bêbado, tão incapaz, que me ofereci a dar uma carona pro lugar onde ele lembrasse que era o lugar onde estava hospedado. Ele me guiou até a Cidade de Londres em si. O local estava super destruído, mas existia umas quatro pousadas no bairro que estavam abrigando refugiados, feridos da guerra e crianças. O deixei, sem dar nenhuma informação. Ele sequer sabia meu nome.
Até tomar a decisão, eu precisava saber quem era ele. Por sorte, ele deixou uma foto, que caiu da sua carteira, de uma moça, loira, jovem e atrás da foto estava escrito “ Me ligue toda vez que precisar - Jenn” e o número de telefone.
Mil coisas se passaram na minha cabeça, mas era tarde demais. Quando parei no quarto de casa, dando a luz a um bebê. Eu e uma vizinha. Foi realmente, a pior dor, pior loucura da minha vida. E a primeira coisa que eu pensei foi, procurar alguém pra tomar o meu lugar.
Quatro dias depois do nascimento dela, que na qual não tive coragem nem de pensar em um nome, a levei para Cidade de Londres, em uma madrugada, a embrulhei em duas cobertas,e simplesmente a deixei entre a roda do carro do Jensen, junto com a foto que o pertencia.
Foi uma das piores dores que senti na vida, mas com certeza, ela não sente nenhuma dor hoje. E tenho certeza que ele, cuidou dela, naquele instante, mesmo com medo, com muito amor.
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meunomenaoepatricia · 3 years ago
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é, mais uma vez.
não que eu não tenha aprendido, sinto que dessa vez pode ser menos doloroso. mas você viu o jeito que foi?
pesado, doloroso, confuso e estranho.
devo ter escrito já aqui sobre você e como você não sabe enxergar as coisas de um outro jeito. não, não tô falando de envolvimento, eu tô falando de amizade mesmo.
a gente transa, e é ótimo. mas é isso. entretanto, você não é apenas isso, e eu consigo enxergar. mas você é confuso, você acha que tudo e todos te cobram. você quer ser sozinho mesmo, ou só me enganou mesmo.
como te falei, me lembro quando a gente retomou o contato.
você era outra pessoa. outra. não tem nem como comparar.
você ignora a verdade que mais dói, e por isso as coisas não ficam claras para você.
porque para mim, acredite, sempre esteve claro. inclusive te conheço tanto nesses 4 anos, que eu sei certinho quando você vira a chave da indiferença. você nem se preocupa se dói. você nem se pergunta sobre o quão especial isso poderia ser.
eu choro com raiva de mim, mas ao mesmo tempo desse inferno que eu me meti em te conhecer. Não queria apagar nada do que a gente viveu, mas seria ótimo se pelo menos as lembranças se tornassem menores e menos importantes.
nunca vou saber se você se importou de verdade ou se mentiu.
Eu não consigo me concentrar, mas eu preciso.
Transforma essa dor em força, porque eu não aguento mais.
não aguento mais te bloquear. não aguento mais pensar que eu preciso não querer te ver para ser tranquilo esse luto novamente.
eu não posso ter tirado do cu o fato de querer estar ao seu lado, sendo amiga, sendo apoio. o que você fez? o que você pensou? o que aconteceu?
a pior coisa que tem é alguém definir o que você sente. e desculpa, eu não posso me culpar de novo. na última vez me culpei e me coloquei nessa culpa por muito tempo.
agora estava decidida que eu não teria essa culpa de volta porque a entrega não seria uma realidade.
não vou deixar isso me derrubar. aceitar que perder mais uma vez, não é me culpar pelo que você fez, pelo que você disse.
tô cansada. tu é um machista filha da puta mesmo, e isso que é o nojento.
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minyunaich · 4 years ago
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Daughter of the Sea | part. 2
Participação: Leon. TW: Violência, Agressão, citação à afogamento.
O casamento do pequeno Gaeul quase trouxe lágrimas aos seus olhos, contudo Yuna as conteve. Não queria que chovesse em cima de sua cabeça e também… não estava nada triste. Ela sorria para aquela linda cena, tão orgulhosa quanto uma mãe. Era bobo, sabia, mão não queria conter sua felicidade.
Por um momento, ela encarou do altar o homem machucado no meio da multidão. Leon estava lá, e ele estava tão bonito apesar dos machucados… Aquele pensamento fez a vampira balançar a cabeça negativamente e desviar o olhar para outro ponto que, infelizmente, acabou sendo o Imperador Kwak. Um calor intenso de ódio subiu por seu corpo, mas ela logo sorriu de canto ao que seus olhares se cruzaram.
Ele, obviamente, fingiu não temer, mas Yuna sentia o cheiro do medo de longe. Era saboroso, lhe trazia lembranças.
Ao final da cerimônia, ela cumprimentou algumas pessoas e então se desvencilhou discretamente para ir atrás do imperador. No caminho, viu o professor que tanto queria evitar e engoliu em seco, dando um jeito de despistá-lo.
Alguns guardas acompanhavam o Imperador de longe, atentos. Todos idiotas, já que provavelmente pensavam que uma mulher tão bonita quanto Yuna estivesse atrás daquele homem nojento apenas por sexo. Cômico.
Quando o vira entrar em uma sala, apresentou-se formalmente aos guardas que logo lhe deixaram entrar. Assim que o fez, ela sorriu, trancando a porta atrás de si.
"Há quanto tempo não nos vemos, Kwak," o ambiente lentamente se congelava ao que ela dava passos na direção do homem que levara um susto com sua voz, mas logo disfarçou.
Teria uma conversa interessante com ele.
Como nos velhos tempos.
*
Pyongyang, Coréia do Norte, 2001.
O enorme dragão de água que trouxe a tempestade para a cidade rumou violentamente para o Palácio do Imperador; um lugar já conhecido por Yuna. Ao identificar o quarto do Imperador, a vampira adentrou, quebrando as janelas com a ajuda da força da água, acordando o homem no susto.
Por algum motivo, ele estava sozinho ali, o que era ótimo.
Ela se aproximou dele rapidamente, jogando a relíquia para longe e formando uma estaca de gelo em suas mãos.
"Grã-duquesa, o que— GUARDAS!"
O riso veio do fundo da garganta da mais velha.
"Eles não vão te ouvir," ela disse, o sorriso sádico delineado nos lábios ao que o segurava pela gola do pijama e passava a ponta afiada da estaca levemente por seu rosto. "Estão se afogando, congelados ou fugiram…" Nessa hora, o dragão rugiu alto, o barulho de trovões acompanhando. "Você achou que podia fazer o que quisesse comigo e não teria consequências, Kwak?" Soltou-o com força e desprezo, fazendo a estaca se quebrar em vários cubinhos de gelo. "Pois bem, eu vou te explicar o que vai acontecer daqui em diante: você vai me deixar ir embora sem demais estardalhaços e irá cessar essa sua pesquisa para sempre."
"Não seja tola, eu sou o Impera—"
Yuna o acertou com um forte tapa no rosto logo depois, as íris vermelhas fitando o homem. "E eu sou seu predador, homem inútil. Então é melhor calar a boca e ouvir antes que eu te mate como fiz com seus guardas!" As mãos tocaram o rosto dele, congelando-lhe a pele pouco a pouco com seu toque. "Concorde e viva, Kwak. Tente me atrapalhar uma vez se quer e eu juro que arrancarei sua cabeça com minhas próprias mãos e tomarei tudo o de mais precioso que você tem. Isso inclui seu reinado e até seus herdeiros… Não queira pagar para ver. Enquanto você resiste, eu já comecei a destruir seu Império lá fora."
Com um balançar positivo do rosto, muito dificultoso por conta do congelamento, ele acatou e então a mulher o soltou.
"Você manterá meu título, e espero que me trate como a verdadeira Grã-duquesa e Princesa que sou daqui em diante. Caso contrário, eu voltarei quando menos esperar," com isso ela saiu pela janela, adentrando no dragão que logo rumara para o grande rio da cidade.
O mesmo lhe levou até à praia após percorrer milhares de quilômetros e passar por várias outras cidades. Quando finalmente viu o sol querer raiar, Yuna entrou no mar, o dragão bem a sua frente lhe aguardando.
Suspirou aliviada, parte da dor em seu peito indo embora.
Ela se abraçou, sentindo o acolhimento que a água salgada lhe trazia.
O cheiro da maresia era como o da liberdade.
"Para onde vamos?" Perguntou em sua voz doce e hesitante. Ela ouviu a voz do oceano então, e entendeu, com um sorriso, antes de mergulhar calmamente nas águas límpidas.
"Avalon..."
NOTA OOC: Yuna só teve uma conversa cheia de ameaças com o Imperador, ela não fez nada com ele para não interferir no plot de ninguém.
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diariodoh · 4 years ago
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Renascimento de uma fênix altamente flamejante, bixa, bissexual e azul!
Hoje, dia 20/02/2021 eu venho mostrar as minhas condolências e declarar que u antigue A não pode atender o telefone agora. Oh, por que? Porque elu está mortx! 
Calma, gente! Ninguém morreu de verdade! kkkkkk! 
Que estamos de passagem aqui na terra não é novidade para ninguém, mas vocês sabem o que mais é uma passagem? Os acontecimentos e sentimentos, exatamente nessa ordem. Dependendo do que acontece em nossa vida, a gente muda e claro, toda mudança vem com um aprendizado mesmo que ele seja ruim e te traga malefícios. O ponto que eu quero chegar é que após anos de preocupação, meses de experiencias e dias de vivencia (que na verdade  foram tantos dias que viraram meses, mas coloquei dessa forma pra ficar bonitinho kkk) eu conversei com meu espirito, conheci a minha alma e o meu valor. Descobri que o mais caro disso tudo é a minha essência, que cheira a rosas e mel e serve como um bom hidratante ou óleo de peroba pra passar na cara de pau de quem merece. 
Eu tive duvidas sobre meu gênero durante a minha puberdade até a fase adulta. Antes disso eu sentia, mas não entendia. Gostar de homens eu sempre gostei (e como gosto rsrs), mas sexualidade não tem NADA a ver com GÊNERO. Hoje vocês vão me conhecer mais um poucão, o Hugo que quase ninguém teve o interesse de enxergar e dar a mão.
Eu cresci envolta de três irmãs lindas e maravilhosas, uma mãe gatíssima, uma avó super amável e outra arretada, e com três tias, porém tem uma em especifico que apesar de eu não falar com ela hoje, eu ainda admiro e me inspiro por VÁRIOS motivos, mas que não irei citar aqui hoje. Quando eu era bem pequeno eu as via como grandes meninas e mulheres, achava elas parecidas com a Madonna, Britney, Kardashians... sempre enxerguei um brilho exagerado DEMAIS nas mulheres, eu sinceramente nem sei como não sou hetero, mas também não gay, sou bissexual. O meu “problema” com mulheres é engraçado, tem um pouco de trauma, medo e bloqueio. Vou alongar um pouco o texto e dar pra vocês mais um pedaço desse bolo red velvet que é a minha vida.
Quando eu era um bem pequeno, não sei, tinha uns 4 anos (??) eu conheci a primeira faísca que fez o meu pequeno grande coração feito de gasolina pegar fogo. O seu nome é Raissa. Mora perto da minha casa até hoje e confesso que sinto um grande afeto por ela, apesar de quase não nos falarmos por questão de distanciamento social mesmo. Ah, Raissa... branquinha demais, magrela que nem eu, cabelos pretos e óculos, e claro, super mega blaster inteligente! Uma mulher que eu admiro até hoje e que eu pagaria um café gelado bem gostoso do Rei do Matte para colocar os papos em dia. Estudei juntinho com meu pequeno amorzinho de infância até o o fundamental l  (que chamávamos de C.A) e depois até fundamental ll. Todavia não nos falávamos mais e ficávamos em salas separadas. Eu só lembro de pequenas cenas dessa minha fase, como quando ganhei um brinquedo na festa junina por ser o ‘senhorzinho’ e depois fui mostrar pra ela e larguei o brinquedo pra ir até a gangorra brincar com meu crush ou quando eu era o primeiro a terminar os exercícios de turma para poder me gabar e me mostrar pra ela, e ir para o recreio primeiro. Bons tempos... Depois disso nos reencontramos na 5º série se não me engano, e estudamos nos mesmos colégios até o ensino médio, porém praticamente não nos falávamos. Eu sempre fugia de qualquer contato com ela porque nessa época eu tinha muita vergonha. Tinha vergonha de mim por já saber que era bi e gostava de homem, tinha vergonha da minha imagem, pois me achava muito feio e também porque eu era muito ignorante, no sentido de ser burro mesmo. Outros traumas me deixaram assim, burrinho. Tenho TDAH e meus pais só se importaram de me chamar de burro. Acredito que desenvolvi isso após passar episódios de terror com a professora de matemática da 4º série e terror em casa com as brigas familiares. 
Depois, no fundamental ll mesmo eu conheci outra menina que por pouco não incendiou o meu coraçãozinho em crescimento. Seu nome é Rayanne... branquinha demais também, olhos esverdeados, loira... literalmente uma Regina George. Querida, desculpe se você não era assim, mas eu te enxergava desse jeito. Ela e suas duas amigas gêmeas inseparáveis formavam um Cérbero de três cabeças. Eram inteligentes, populares, bonitas, cobiçadas e descoladas, as meninas que fazem qualquer um babar. Apesar das três serem encantadoras, a Rayanne era especial, ela parecia com a Britney. É isso mesmo, eu gostava dela porque a bonita se parecia com a Britney. Meu sonho era dançar Tóxic com ela e depois dar uns beijos. Estranho, né? Mas eu sou mesmo. Como eu era uma criança insuportável, ela não me poupava de suas baforadas de fogo. Lembro-me até hoje ela falando para mim “Se enxerga, ô fubá!” kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Desculpa gente, mas eu não aguento com isso, era hilário. Eu poderia escrever um livro de romance com comédia em cima de nosso esquizofrênico afeto nenhum pouco ponderado. Apesar de tudo, tínhamos uma amizade, que sempre acabava quando eu dava em cima dela, mas recomeçava no outro dia. Hoje em dia ela também mora perto de minha casa e meu relacionamento com ela é quem nem o meu com a Raissa. 
Chegamos ao meu primeiro beijo... queria que fosse com todos os jogadores de futebol do meu colégio, em fileirinha, um por um (ou na Rayanne) mas não foi bem assim que aconteceu. O tão esperado beijo foi atrás de um carro numa brincadeira de pique esconde, numa festa de aniversário infantil, e adivinha?! Foi com uma garota. Foi baba para todos os lados, lembro como se fosse ontem... terminamos de nos beijar e com a cara toda cheia de saliva e um cheiro imenso de cuspe com comida, cuspimos no chão e limpamos o rosto. Acho que não foi bom pra ninguém essa experiencia, até porque eu não lembro com quem foi, só lembro de ter sido extremamente engraçado e nojento. Depois disso foi só ladeira abaixo, eu queria beijar e passar o rodo em qualquer menina que me desse um simples “oi”. Mas era um sufoco! 
Sempre tive problemas com auto estima, que pioraram quando me declarei gay por achar que pelo fato de gostar de outro homem, eu não poderia gostar de uma mulher. Obviamente isso foi implantado na minha cabeça pelas pessoas tóxicas que me rodeavam. Junto disso veio um enorme problema na minha vida, o que se tornou um dilema até pouco tempo; o meu gênero. As piadas sobre eu ser mulherzinha me perseguiram, virou paranoia. Eram parentes e desconhecidos. Meu pai sempre tentou injetar uma extrema dose de masculinidade que DEUS ME LIVRE, nunca terei. Eu passei a entender que um homem de gênero masculino só poderia ser homem cis quando ele era hetero. Como se fosse tudo a mesma coisa, igual uma vitamina de merda com milho e fiapos de couve. Eu fiquei tão traumatizado e machucado com isso que eu esqueci que a merda tem suas propriedades, assim como o milho tem as suas e a couve também. Assim como essa merda de vitamina de bosta explico que nesse cocô de explicação, quê: GÊNERO É DIFERENTE DE SEXUALIDADE!!!! Cada um tem as suas merdas... ok, parei. Mas é sério, cada um resigna uma coisa diferente da outra. Gênero é como você se vê, entende e vive; você pode ser homem ou mulher e segundo o twitter você pode ser também fluido, que trafega entre os dois sexos ou também pode ser agenero não se enquadrando em nenhum dos gênero citados antes. É doido? Sim, mas é a realidade quer você queira ou não. Agora, a sexualidade está presente desde quando nascemos até nossa morte, o que irá acontecer é que a sexualidade humana pode se transformar ao longo dos anos, dependendo das experiências que as pessoas se permitem vivenciar ou você pode ser assexual também, que não gosta de nada. Nem siririquinha e nem punhetinha kk. 
Agora que você e eu entendemos a diferença entre as coisas, tudo ficou magicamente resolvido, não é mesmo?! Se você respondeu que sim, você “erooooooooooou”! Eu fiquei é fodido da cabeça! Na verdade eu estava, porém após passar por experiencias e aprendizados eu entendi que eu sou um homem cis (que inclusive se você não souber o que é, vá até o google e pesquise) ou no máximo gender fluid/gênero fluido (que segundo o twitter é um homem de calcinha), de sexualidade bissexual e de personalidade totalmente bixa louca e vagabunda (mas fiel sempreh). 
Para eu chegar nessa conclusão eu tive que ir ao extremo da curiosidade, afinal, quem procura sempre acha, não é mesmo? Eu fui e faria de novo. Não me arrependo, muito pelo contrario, eu admiro pra caralho essa minha caminhada. Apesar de todo sarcasmo do meu texto, através dela (minha caminhada) eu aprendi mais sobre a minha amada bandeira LGBTQI+. Conheci mais de perto as dificuldades das transexuais, travestis e etc através de grupos, pequenas conversas e um pouco de vivência. Olha, não é fácil. É assédio demais, falta de humanidade, falta de saúde e muitos outros abusos. Graças a isso tudo hoje eu posso entender melhor as mulheres guerreiras que são as transexuais e respeitar e validar a existência delas sempre! 
Meu trauma com mulheres não ficou claro? Então vou desenhar; morro de medo de ser feito de palhaço e sofrer chantagem emocional. Infelizmente eu liguei na minha cabeça que mulheres são princesas exigentes. Sim, sim, sou machista. Tenho vergonha? Sim. Assumo isso? Sim. Tento melhorar isso? SEMPRE! Embora essa frustração toda que eu passei tenha quase amortizado meu interesse em mulheres, eu ainda tenho lá no fundo. Mas sabe aquela coisa que está jogada na cadeira do seu quarto e você não quer mexer e nem tirar de lá? Então, eu estou assim com isso. Provavelmente quando eu me esgotar e decepcionar com homens eu irei limpar o quarto e principalmente limpar essa cadeira. Mas enquanto isso, eu vou poupando a minha sanidade mental (é brincadeira, não me matem kkkkkkkk). 
Bom, esse foi um desabafo num momento de dor e dizer tudo isso, com todas as letras e palavras foi revigorante! Afinal, eu estou “falando” pra quem quer ouvir. Beijos e me sigam no instagram @hugorailbolt.
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perdidosvenceremos · 4 years ago
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na guerra de libertação
A língua colada no céu da boca feito velcro. Suor na nuca, atrás das orelhas. Têmporas latejanto. A primeira conclusão era ressaca. Aquele destilado nojento que ele fazia quando vinha batata nas rações dos soldados, que ele tinha aprendido a fazer na cadeia... bastava dois goles pra você querer morrer no dia seguinte. Mas não tinha batata nas rações fazia semanas. Tentou mexer as mãos — amarradas. Os pés, mesma coisa. Tinha sido capturado. Abriu os olhos e percebeu, para sua surpresa, que estava sentado. As mãos atadas atrás do encosto da cadeira de madeira e palha, surpreendentemente confortável. Seus pés fixados aos pés da cadeira. Diante de si, uma mesa, também de madeira, com dois copos de papel e uma garrafa de plástico com água. Do outro lado da mesa havia outra cadeira, vazia. E mais atrás, olhando para ele, um soldado, alto, moreno, com o rosto relaxado e um rifle atravessado em frente ao peito. O soldado percebeu quando ele abriu os olhos. Virou-se para trás, onde havia uma porta, abriu uma frestinha e falou baixo algo para alguém que estava do outro lado. Poderia ter falado alto, não fazia diferença; ele não entendia o idioma. O soldado fechou a porta e voltou a olhar na direção da mesa. Além do suor na nuca, sentia também as virilhas umedecidas. Os pés, dentro das botas, moviam-se como se estivessem submersos. Se conseguisse soltar as mãos... mas talvez não fosse inteligente fazer isso. Mexeu os membros procurando folgas nos nós, mas não achou nada: poderia muito bem estar pregado à cadeira. Olhou em volta mas com exceção da mesa, das cadeiras, dos copos e da garrafa, a sala estava vazia. A cabeça continuava latejando. Tentou se lembrar de como tinha ido parar lá. A memória mais recente que tinha era de quando saiu da base. Onde tinha ido? Ele e mais dois especialistas sob seu comando tinham uma missão. Lembrava dos holofotes dolorosamente fortes que iluminavam a saída da base com algo pesado nas costas, e as luzes foram sumindo na distância quando eles andavam. Batidas na porta. O soldado virou-se, abriu a porta e se afastou, olhando para o chão. Por ele passou um homem de altura baixa mas postura imponente. O rosto dele também estava tranquilo, assim como seus passos, e se não fosse o respeito evidente do soldado por ele, seria difícil imaginar que ele seria importante. Mas era o que parecia. Fez uma breve pergunta ao soldado, que lhe respondeu sem tirar os olhos do chão. Então virou-se e falou: "Me disseram que você já tentou matar um dos nossos. Quero soltar suas mãos, mas preciso que você prometa que não vai tentar nada de estranho". Por um momento, o espanto por ter entendido superou a dor de cabeça. Afinal, aquele homem de postura imponente tinha lhe falado na sua língua materna. Não tinha vontade de responder.
O homem imponente virou-se para o soldado e falou, de novo, no idioma deles. Rapidamente o soldado foi até atrás da cadeira e desatou suas mãos. Esfregou-as uma na outra para recuperar a sensibilidade. O soldado já tinha voltado à porta. Não havia nada que ele pudesse fazer com as mãos que compensasse a desvantagem de ter alguém com um rifle tão perto de si, e bloqueando a única saída. ** "Posso te servir de água"? "..." Pegou a garrafa e despejou água em um dos copos. Deslizou-o pela mesa até ele. Enchou o outro copo e pegou-o na mão, dando um gole. Depois ficou olhando por cima da mesa, com olhar de expectativa. "Não vou beber isso aí". Dobrando o corpo pequeno para a frente e esticando o braço, o homem imponente pegou o copo que estava do outro lado da mesa e deu outro gole. Voltou a sentar-se na cadeira. "Se é de veneno ou drogas que você tem medo, espero que isso te tranquilize". Talvez, se não fosse a dor de cabeça, ele conseguiria dizer se havia risco naquilo. Com a dor, só conseguia pensar na água. Esticou o braço, pegou o copo e bebeu. Tentou não demonstrar como estava sedento. "Por aqui me chamam de comandante Costa. Talvez você já tenha ouvido falar de mim”. Ele não tinha. “E você, como se chama?" "Vocês pegaram meus papeis, vocês sabem meu nome". "Sim, mas o costume é que quando duas pessoas se encontram assim, elas falam seus nomes uma para a outra" Hesitou "Meu nome é John Wick" O comandante Costa e o soldado atrás dele riram "Também é costume rir do nome dos outros? Só porque eles tem o mesmo nome de um personagem de filme?" "Não é isso. É que esse não é seu nome". "Vocês não viram meus papeis?" "Sim, e sabemos que eles não trazem seu nome verdadeiro". "Não sei o que dizer". "Bom, que tal dizer 'Jack Gonzalez'?" Gelou. Como ele sabia? "O que você está falando" "Ora, seu nome. Não precisa fingir" "Eu não sei quem você acha que capturou, mas..." "Jack Gonzalez, marido da Mirah Celadon, pai da Julie e da Valerie"? Era demais. "Que porra é essa? Como você sabe??" Queria bater na mesa, mas percebeu que seria inútil, além de perigoso. Só de ter levantado a voz, percebeu o soldado ajeitando as mãos no fuzil. "A gente sabe de coisa pra caramba. Mas não se preocupe, elas estão bem. E, para você não ficar muito em desvantagem..." Se mexeu na cadeira e tirou do bolso da bunda uma polaroid borrada que fez deslizar sobre a mesa até perto dele. Mostrava um casa abraçado, em trajes de gala. "Minha esposa se chama Cleide. Esse ao lado dela sou eu, embora hoje eu esteja com a cara toda acabada. Infelizmente ainda não tivemos a oportunidade de ter filhos". Olhou de volta para o comandante. De fato, o rosto dele estava endurecido, envelhecido. Quem visse apenas o rosto dele diria que a tropa da qual ele fazia parte estava sendo massacrada. E, no entanto, cá estavam. Mexeu nervosamente os dedos enxarcados de suor nas botas antes de perguntar: "O que você quer?" O comandante tinha se esticado de novo sobre a mesa para pegar a foto de volta. Nessa hora, pensou em tentar agarrar e torcer aquele braço, mas hesitou — ainda tinha os pés presos, e aquele homem não parecia alguém que se deixaria cair numa armadilha tão simplória. "Nós queremos te fazer uma oferta, Jack. Você tem algo que nós queremos muito. A localização da central de comando e comunicações — a C3. Em troca, nós também estamos dispostos a te dar algo muito valioso". De uma só vez, lembrou-se de tudo: a elusiva C3, que ninguém sabia onde ficava. As mochilas com os cartões de memória, os mapas, os códigos. As senhas e chaves criptográficas que ele teve que memorizar. A emboscada... depois da emboscada não havia mais nada. O comandante já tinha sentado de novo. Testou de novo a corda dos pés: ainda estavam presos. Limpou a garganta e provocou: "Minha vida, eu imagino?" "Sim... Mas talvez não como você imagina". "Como então? Vão cortar minhas mãos antes de me mandar de volta?" "Eu não sei qual propaganda passaram para o seu pelotão antes de te despacharem para cá, mas a gente não faz esse tipo de coisa por aqui". "Então?". "A informação que você tem é capaz de realizar o mesmo objetivo que eu tenho e que você tem: acabar a guerra. Se você colaborar, em algumas semanas você será um cidadão pleno nosso. Terá moradia e alimentação garantida pelo Estado, educação pública para as suas meninas, saúde pública para vocês quatro. Imagino que seja mais do que você tinha antes de te mandarem para tão longe, e muito mais do que você tem agora. Sua vida, do jeito que você merece viver". Era verdade. "E se eu recusar?" "Se você recusar, nós te mandamos embora" "Não é assim que se diz 'matar' nessa língua" "Eu sei como se diz matar. Nós não vamos te matar. Nós vamos te mandar embora. Para fora daqui. Te anestesiamos e você acorda em algum lugar no meio da selva aqui perto, com comida e água para dois dias". "Só isso? Nem um mordomo para me alimentar? Uma enfermeira gostosa pra cuidar das minhas feridas? Um prato típico para eu levar de presente para a base?" ** "Bem Jack, você sabe que isso aqui é uma guerra. A gente te daria um presentinho sim, mas não algo que você vá gostar. Acho que você nunca ouviu falar na doença de Lagas, não?" Ele nunca tinha ouvido falar. Ficou quieto. "Pois é. É uma doença dos países pobres, então muitos conterrâneos seus nem sabem que ela existe. Mas ela existe, e já matou milhões de pessoas no mundo todo... Bom, resumindo: é um verme que entra no seu sangue e se aloja no seu coração. Ele fica lá se alimentando e crescendo, fazendo o seu coração inchar junto com ele. E eventualmente ele faz seu coração explodir. Pode ser em alguns anos, em algumas décadas..." Fazia um tempo já que ele sentia o coração latejar nas têmporas, mas nesse momento parece que a sensação piorou. Queria mover as mãos, queria sair de lá, queria atacar o comandante, mas sabia que não tinha chance. Também não queria mover as mãos sem um propóstivo e por isso sentia-as como duas pedras sobre as coxas. "Por muitas décadas, essa doença devastou famílias por aqui. Não é só o infectado, a comunidade toda se sente condenada quando alguém pega. Imagina viver a vida sabendo que amanhã você pode morrer de repente. Ou que você pode chegar aos 60 e nunca sentir nada. Imagina saber que cada dia do seu pai, do seu marido, do seu filho, podem ser o último. É devastador. E mesmo assim, por décadas, ninguém se interessou muito em achar uma cura. Afinal, é uma doença de pobre. As pessoas que precisariam de uma cura nunca conseguiriam pagar por ela, e por isso a doença continuou arrasando justamente as famílias mais pobres daqui. E olha só, quando a gente finalmente resolveu expulsar daqui quem só nos explorava e investir na nossa própria população, a gente descobriu uma cura em questão de meses. Uma cura que é só um comprimido..." Mexeu de novo na cadeira e tirou, de outro bolso, um comprimido, que ele mostrou com braço esticado. "... que você toma uma vez". Pôs o comprimido na boca, pegou seu copinho de água e bebeu. "Sendo bem claro, Jack. Você agora está infectado com o parasita. Se você colaborar, tem outro comprimido desses no meu bolso pra você. Se não, você acorda amanhã em um local desconhecido, com comida e água para dois dias, e com o verme ainda no seu corpo. Talvez você sobreviva a guerra e talvez o seu lado ganhe, mas isso não vai te curar. E não acho que as três mulheres da sua vida mereçam passar por isso". Tinha afundado na cadeira. Estava ainda consciente demais das batidas do seu coração. O calor tinha passado, mas tinha sido substituído por um frio ainda pior. Seus dedos dos pés formigavam dentro da bota. Em frente à porta, o soldado lhe olhava com o que parecia ser uma mistura de empatia e cuidado. "Vou te dar um tempo para pensar", disse o comandante se levantando. Ao perceber o movimento, o soldado já se virou e abriu a porta. Viu então as costas do comandante Costa: sabia que aquele nome, naquela língua, também se referia àquela parte do corpo. E pensou de novo: quem só visse suas costas diria que seu exército estava sendo massacrado.
O dono das costas foi saindo lentamente e, perto da porta, acrescentou: "Ah, seus dois companheiros já aceitaram. Se você topar, quem sabe daqui a um ano vocês não comemoram junto o aniversário do Ahmet?" Jack não tinha a menor ideia de quem era Ahmet, mas lembrou-se que um dos especialistas que saíram com ele naquela noite tinha traços que ele achou que eram italianos. Seu nome era Dominic Ducocco, mas é claro que aquele não era o nome dele.
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mie-parole · 4 years ago
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O rosto harmônico.
Tira gordura daqui e dali. Eu odeio bochechas, doutor. Me deixa com feição gorda. Horrível, né?! Ai esse nariz de coxinha, eu odeio ele. Parece nariz de preto. Pode raspar e deixar finíssimo igual das famosas. Agora coloca butox nos meus lábios porque bocão é maravilhoso, né?. Ah , e tira essas linhas de expressão também?! Eu não quero aparentar ser velha. E essas olheiras? Jesus amado! E esse ‘bigode chinês’ ?! Ninguém é obrigado a olhar a minha cara de cansada né, nem mesmo eu. Tira por favor! Taca butox em tudo até eu ficar com aquele rosto porcelana de boneca. Eu pago, doutor. Faça o milagre que eu pago! Ai e essa pele flácida? E essa celulite, estrias, ai e minhas varizes. Doutor, me ajuda!! Tira por favor. Coloca silicone nos meus seios e no meu bumbum e não esquece daquela lipo maravilhosa para eu mostrar para todo mundo que eu malho todos os dias! Imagem é tudo né, doutor?! Ahahahaha vou ficar linda.
Eu não sei se sinto nojo, ou só repulsa. Não sei se sinto pena, ou raiva. Afinal, a manipulação do padrão estético é tão vasta que foge do meu controle. Eu tento influenciar aqueles que pedem meus conselhos, nada adianta. Não é questão de ciúmes, inveja, ou algo do tipo. A questão é que essa estética é racista. É podre e capitalista. Disseminando a coerção social e a distinção de classes e a discriminação das mesmas.
O médico nunca falará as consequências que um silicone gera depois de uns anos. Cabe uma pesquisa rápida e algumas leituras afundo e a respeito do assunto que fará várias mulheres mudarem de ideia, mas a necessidade de se sentir padronizada e incluída nesse círculo social de peitos em pé como bonecas, grita mais alto.
O médico ou quem esta no ramo da estética sempre aceitará o seu dinheiro de braços abertos. E falará nomes difíceis do âmbito acadêmico, que logicamente você os desconhece, para mostrar que possui mais estudo que você , logo, você pode confiar que vai dar certo e você ficará linda viu?! E todos eles, sempre, sempre, seguirão a moda vigente. SEMPRE. Sobrancelhas do jeito x, boca do jeito y, cabelo assim, etc etc. Tudo para tirar seu dinheiro. Sem contar nas fórmulas mágicas antirrugas e anti-idade. Porque a velhice é feia, né?! Que nervo que isso me dá. Ser humano é algo podre mesmo, merece a extinção e não os dinossauros.
Padronizar dá dinheiro e isso importa. E isso abrange até os produtos naturais e frescos e fitness. Dinheiro, divisão de classes, imagem, padronização, moda, etc.
Essa porcaria de deixar o rosto quadrado ou sei lá como, é um modo de mostrar que seu rosto não é harmônico. E você precisa mudá-lo para fazer parte de um círculo social, alto e elitizado. Eu estou me segurando para não usar palavras chulas. E quem sou eu para julgar né, cada um faz o que quiser com o corpo que possui, mas “quando estamos conscientes e seguras com o nosso corpo, tomamos decisões melhores para nós mesmas”.
A mídia sempre fará algo para que você não se sinta satisfeito consigo mesmo. Não só a mídia, como o próprio meio social. Sempre terá alguém melhor que você ou diferente de você. E o diferente incomoda muita gente. Olha o racismo ai, tal discriminação baseada na cor da pele. Na cor da pele. Cor. DA PELE.
Ninguém ainda entendeu a finalidade das academias. Ninguém entendeu ainda que se trata de saúde e não de estética. Entendam, na antiguidade, as pessoas com dobrinhas de pele eram consideradas ricas, as que comiam bem, as que possuem fartura. Enfim, você tem que ir na academia para largar a vida sedentária e prevenir diversos tipos de doenças cardiovasculares e, até mesmo, combater a depressão que está em alta e liberar a endorfina, hormônio do bem estar. Para de achar que precisa de academia porque não pode ficar gorda. PARA! Aceita o seu corpo. Para de invocar com as pessoas gordas. Não é feio dobrar a barriga ou ter dobras, é natural. Essa ideia foi implantada em você, apenas isso. Por isso você murcha a barriga em fotos. Reconheça que está alienado e saia dessa escravidão. Aceite e cuide do seu corpo, só isso. Academia foi feita, a princípio, para aqueles que eram obrigados a terem um treinamento específico visando a competição, mas hoje, mudou. O foco é amplo. E não se esqueça também que a academia é sinônimo de capitalismo, se não tem dinheiro, não frequenta. É um modo de distinguir quem possui capital e quem não o detém.
O natural está se tornando “a coisa feia’’. “E não é a mídia viu?! É porque é feio mesmo! Gordo não pode usar shorts curto e nem vestidos colados porque fica feio, viu?! As dobras ficam aparecendo”. .. … … …. … .
Dói. Em mim. Eu juro que eu sinto a dor.
Desde quando peitos caídos são feios?! Alguém nessa terra já parou para imaginar que isso é algo natural? Assim como os pelos. E é até engraçado, porque há mulheres que não gostam da própria anatomia humana. Celulite é algo natural. Estria é algo natural. E pasmem, todo mundo tem. TODO MUNDO, isso inclui homens e mulheres. Que novidade não?! Alguns mais aparentes, outros não. Isso se trata de fibra muscular e de gordura localizada. E isso não é culpa sua. Esse é o seu corpo. É a natureza humana.
Ninguém pode impedir de você ser quem você é. Todos rotulam todos o tempo todo, mas não deixe você se auto rotular.
O psicológico não é trabalhado. E poucas pessoas são capazes de pararem e refletirem sobre a coerção social e como somos vítimas e como somos ludibriados e acríticos e pertencentes de um senso comum ridículo.
Amar-se é necessário.
E o mais importante é deixar de ser marionete desse sistema e reconhecer que você quer fazer x procedimentos estéticos porque você quer ter traços de outra pessoa e mudar os seus. Porque alguém disse que tal pessoa é bonita e você, também acha, porque o outro acha e você não é como ela. Porque você é manipulado e está acostumado com a manipulação. O cabelo branco é feio. A velhice é feia. Você teme a morte, tem medo e não quer mostrar que está envelhecendo, porque você acha feio e pinta o cabelo porque quer ser jovem. Você não aceita quem é, você esconde si mesma. Para manter a boa aparência. E quem implantou essa porcaria do que é belo ou feio?
É incrível e nojento.  
Não somos donos do nosso próprio pensamento. Olhe o fascismo. Somos manipulados muitas vezes e muito, mas muito, facilmente.
E que fique claro, eu adoro o meu corpo e reclamo sim! Reclamo muito, mas eu reconheço as cordas que me fazem de fantoche e me fazem reclamar. Reconheço que emagrecer é um caminho para a morte também e ninguém sabe disso né?! Mas sim, é. Emagrecer é chegar muito perto da morte e comer bacon todo dia e ter aquele colesterol ruim no nível alto é pedir para morrer também. Mas não sei se você sabe, mas quanto menos gordura corporal você tem, menos reserva energética o seu corpo possui. Sem energia, o que acontece?
Ah, e eu conto isso para todo mundo e irei relatar aqui: Recebi tais cordas quando fui à nutricionista pela primeira vez. A partir dai minha vida se tornou triste e eu passei a refletir todos os dias sobre o meu autocontrole. Eu controlo cada carboidrato que eu consumo, infelizmente, até hoje, e se como a mais, eu choro e me sinto mal. Culpada e etc.
Isso é uma espécie de escravidão. Isso é triste e nada legal. Não desejo isso a ninguém.
Eu coloquei um objetivo e estou seguindo para tê-lo. É difícil, pois não faço uso de testosterona, nem nada. Me privo de muita coisa, mas eu não passo vontade de nada — que fique bem claro. Quando eu quero, eu como e pronto. Mas eu estou copiando SIM um padrão e sendo vítima dele.
A diferença é que eu consigo viver sem ele, não tenho pressa para atingi-lo e nem sofro caso eu não consiga.
Eu gosto de mim e do que eu vejo e do que eu sou. E se você olha no espelho e não gosta do que vê, reflita o porquê você não gosta. Quem está manipulando você?! E porque você deixa?! Não basta, ser você e ser singular em um mundo cheio de rótulos?!
A estética muda! Acredite, eu vi o tal do ‘contorno’ crescer no ramo da maquiagem e estar no auge, valeu Kim Kardashian. E todos começarem a fazê-lo e adotarem como base na pintura facial.
A estética muda, acredite. Já já alguém inventa algo novo, e você, de novo, não será suficiente para o meio.
Mas e para você?! Espero que seja e aceite o natural e a sua própria natureza.
Mariana Pedroso Naves. Perdão a todos os esteticistas, reconheço que é o ganho pão de cada um. Mas eu não concordo com os caminhos que estão tomando. Um cirurgião plástico serve para ajudar um rosto queimado, ou quem sofreu algum outro acidente,  a tomar a sua forma novamente. E não mudá-lo em prol de uma estética dinâmica, podre e capitalista. É isso, e sim, estou revoltada.
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