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gersoncramos · 2 months ago
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Por que o progressismo não deu certo?
Artigo de Opinião e Análise
Autor: Gerson Ramos
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Por que o progressismo não deu certo?
O progressismo, como movimento político e social, na teoria busca promover justiça social, direitos humanos, participação “democrática” e a sustentabilidade ambiental como fachada. No entanto, há várias razões pelas quais ele enfrenta dificuldades em alcançar seus objetivos:
1.  Dificuldades de implantação das ideias progressistas: As dificuldades na implantação de reformas progressistas costumam encontrar forte resistência de setores conservadores e liberais da sociedade. Isso ocorre porque muitos consideram que as ideias progressistas se baseiam em conceitos ultrapassados, como a teoria econômica keynesiana, e em um viés socialista que, na prática, não traz os resultados esperados. O foco no controle estatal sobre a população, os meios de produção, e a regulação de preços já foi testado em diversos países ao longo de várias décadas. Essas experiências, invariavelmente, resultaram em crises financeiras, aumento da máquina pública, desemprego em massa, hiperinflação e o estabelecimento de um quadro generalizado de miséria.
2.  Complexidade das Reformas Progressistas: Implementar mudanças estruturais profundas pode ser um processo longo e complicado, enfrentando obstáculos burocráticos e políticos, por não terem tido sucesso nos países em que são implantadas na história moderna da humanidade.
3.  Desigualdades Persistentes: Em regiões como a América Latina, onde o progressismo tem sido mais proeminente, as desigualdades sociais e econômicas são profundas e difíceis de erradicar completamente. Realmente não funcionou e os governos que insistem no processo geralmente são corruptos, aprofundando ainda mais as desigualdades socias e econômicas.
4.  Críticas Internas: O progressismo não é um movimento homogêneo, e há divergências internas sobre as melhores formas de alcançar seus objetivos. Muitas vezes, não há consenso porque, na prática, governos corruptos adotam o discurso progressista apenas para manipular a população e explorar os recursos do Estado. Apesar de já ter sido amplamente testada, a teoria progressista tem se mostrado ineficaz, funcionando apenas como uma ferramenta para iludir sociedades desinformadas e com baixo acesso à educação.
5.  Impacto Econômico e social: Algumas políticas progressistas, como a redistribuição de renda, podem ser vistas como prejudiciais ao crescimento econômico por alguns críticos, o que gera debates sobre sua viabilidade a longo prazo.  A teoria progressista, ao promover a burocratização e expansão do Estado, frequentemente resulta em aumento indiscriminado dos gastos públicos, incluindo salários e benefícios do funcionalismo público, motivados por protecionismo e interesses próprios. Essa abordagem visa a manutenção do poder e privilégios dos governantes, o que pode levar à deterioração econômica, aumento descontrolado da inflação, fuga de investimentos externos, destruição da classe produtiva e empobrecimento geral da população, culminando em atraso tecnológico e social. Esse fenômeno tem sido observado em países governados por regimes progressistas, socialistas ou comunistas.
Esses fatores, entre outros, contribuem para fortalecer que este movimento não funciona e precisa ser extinguido.
Porque o progressismo não deu certo nos países que o adotaram?
Aqui estão alguns fatores comuns que podem explicar por que o progressismo não deu certo em quem o adotou:
1.  Desafios Econômicos: Em muitos casos, políticas progressistas enfrentam dificuldades econômicas, como inflação, dívida pública elevada e falta de investimentos. Isso pode limitar a capacidade do governo de implementar reformas sociais e econômicas significativas. Esta teoria de fato na prática não funciona. Economicamente não se sustenta.
2.  Corrupção e Governança: A corrupção e a má governança podem minar a eficácia das políticas progressistas. Quando os recursos são mal administrados ou desviados, as reformas não alcançam os resultados esperados.
3.  Polarização Política: A polarização promovida pelos governantes populistas que adotam o progressismo e a falta de consenso político pode dificultar a implementação de políticas progressistas. Em ambientes altamente polarizados, as reformas se tornam inviáveis.
4.  A insistência de aplicar agendas globalistas: Em alguns países, as tentativas de aplicar a agenda globalista e políticas socialistas tanto econômicas como sociais, pode criar economias voláteis e dificultar a diversificação econômica necessária para sustentar políticas progressistas.
5.  Pressões Externas: Pressões de instituições financeiras internacionais globalistas, como o FMI e diversas Fundações Privadas, e de outros países podem limitar a capacidade dos governos progressistas de implementar suas agendas de poder. Essas pressões muitas vezes vêm na forma de exigências por austeridade e reformas estruturais que acabam por deteriorar a economia dos países e empobrecer a população. A ideia final de tudo isso é a de subjugar a população e assaltar os cofres estatais viando apenas um projeto de poder e controle da população a longo prazo.
6.  Expectativas Irrealistas: Às vezes, as expectativas em torno das políticas progressistas são muito altas, e a realidade de implementar mudanças profundas em curto prazo pode levar à decepção e frustração entre a população.
Esses fatores, entre outros, podem contribuir para os desafios enfrentados pelo progressismo em diferentes países.
Porque alguns ricos e a elite econômica adota o progressismo?
Estabilidade social: Apoiando políticas que promovem a igualdade, as elites podem ajudar a criar um ambiente social mais estável, o que é benéfico para todos os setores da sociedade, incluindo os negócios. Isso é uma crença apenas dos que veem ingenuamente com bons olhos essas políticas. Mas para aqueles mal intencionados usam as teorias progressistas apenas parra tirarem vantagens para si próprios e seus pares.
Reputação e imagem pública: Em um mundo cada vez mais conectado, a imagem pública é crucial. Adotar posturas progressistas pode melhorar a reputação de empresas e indivíduos, atraindo consumidores e parceiros que valorizam esses princípios. Hoje em dia é uma crença apenas, já não se sustenta mais, as empresas estão abandonando as ideias progressista e globalistas, assim como, as pessoas em sua maioria já despertaram para a realidade dos fatos e já não aceitam mais as narrativas teóricas globalistas vazias e sem fundamento lógico.
Perspectiva global: Muitas elites têm negócios e interesses em várias partes do mundo. Políticas progressistas frequentemente se alinham com valores globais de cooperação (globalismo), sustentabilidade e direitos humanos como fachada, facilitando operações internacionais destas elites minoritárias e poderosas.
Benefícios econômicos a longo prazo: Acreditam em investimentos em áreas como educação, saúde e infraestrutura podem impulsionar o crescimento econômico, beneficiando a sociedade como um todo e, consequentemente, os negócios das elites, mas como já sabemos e observamos, são investimentos apenas ilustrativos, pois costumam fazer doutrinação educacional e subjugação da população. Os benefícios reais ficam apenas para a própria elite dominadora.
Responsabilidade social corporativa: Empresas lideradas por membros da elite frequentemente adotam práticas progressistas como parte de suas estratégias de responsabilidade social, o que dizem que pode aumentar o valor da marca e atrair consumidores, mas hoje já está provado com fatos que o efeito por adotarem estas práticas acabam por destruírem as marcas, as próprias empresas e afastar o público informado. Várias empresas no mundo estão abandonado a adoção destas políticas globalistas progressistas abandonando o ESG e fechando departamentos de EDI.
Crenças pessoais: Alguns membros da elite podem apoiar valores progressistas por convicções pessoais, influenciados por suas experiências de vida e educação, onde descobriram que a narrativa funciona para enganar a população menos esclarecida.
Essa análise mostra que a adoção do progressismo pela elite econômica pode ser vista como uma estratégia multifacetada que combina interesses próprios, pragmatismo e alinhamento com valores globalistas e socialistas.
Por que o progressismo concentra o maior número de políticos corruptos e interesses em controle da população e da sociedade como um todo.
A percepção de que o progressismo concentra um maior número de políticos corruptos e interesses de controle pode ser influenciada por vários fatores, mas é importante lembrar que a corrupção e os interesses de controle não são exclusivos de nenhum espectro político.
Aqui estão alguns pontos a considerar:
1.  Visibilidade e Expectativas: Políticos progressistas muitas vezes prometem reformas significativas e mudanças estruturais. Quando essas promessas não são cumpridas devido à corrupção, o que é bem comum em governos progressistas, a decepção pode ser maior, tornando os casos de corrupção mais visíveis e criticados.
2.  Narrativas Políticas: Em muitos casos, a narrativa de que o progressismo é um movimento que visa o bem social, constantemente é derrubada pela falta de sucesso nas suas políticas públicas e nos frequentes escândalos de corrupção. A polarização política pode intensificar essas narrativas, e sempre é promovida por governantes progressistas com o intuito de provocar a distração popular para desviar a atenção dos escândalos de corrupção, e falhas na administração e nas políticas públicas sempre desastrosas.
3.  Casos de Destaque: Todos os casos de corrupção em governos progressistas são amenizados pela mídia tradicional e grandes empresas do velho jornalismo que recebem verbas enormes de governos progressistas através de programas de marketing das Estatais para distribuir notícias falsas a favor do governo e até por Fundações privadas Globalistas, criando a impressão de que são governos eficientes e preocupados com o cidadão, o que não se materializa na realidade do dia-a-dia do cidadão. A corrupção é um problema que afeta governos de todas as orientações políticas.
4.  Controle e Poder: Qualquer governo, independentemente de sua orientação política, pode tentar exercer controle sobre a população para manter o poder. Isso não é exclusivo do progressismo e pode ser observado em regimes autoritários de diferentes espectros políticos. A cartilha seguida tem sido a criada pelo marxista italiano Antonio Gramsci - leia a respeito para entender como os progressistas / socialistas / comunistas aparelharam Países e Instituições públicas e privadas no mundo todo, e porque vários países estão hoje passando por enormes censuras promovidas pelos Governos ocupantes.
5.  Contexto Histórico e Regional - Um Alerta Urgente: O progressismo, com suas ligações profundas ao comunismo e ao globalismo, está na base de uma agenda perigosa. O globalismo, sob a fachada de um movimento neoliberal, é impulsionado por figuras poderosas do mercado financeiro global, famílias influentes e empresários que corromperam a teoria econômica liberal. Seu objetivo? Estabelecer um governo central único, assim como a China, destruindo as soberanias nacionais. Isso não é especulação: está em andamento o plano de desapropriação de terras e propriedades, visando o controle das principais matrizes energéticas mundiais.
Além disso, há uma intenção clara de reduzir a população global, facilitando um controle mais eficaz e rígido. Ao empobrecer as massas, pretendem implementar políticas populistas que tornem as pessoas dependentes desse governo central. A propriedade privada, que hoje garante liberdade e autonomia, está sob ameaça direta. Eles querem substituí-la por controle estatal total, utilizando a moeda do carbono como padrão monetário global, para controlar cada aspecto da vida de todos.
Não se trata de teoria da conspiração. Estamos enfrentando indivíduos com um grau perigoso de crueldade e psicopatia, e a única resposta possível é uma reação forte e determinada das pessoas de bem. Este projeto maligno já está em estágio avançado, e, sem ação imediata, o futuro que conhecemos estará perdido. A hora de agir é agora. Precisamos, como sociedade global, unir nossas forças para impedir e desmantelar esse esquema tirânico. E, acima de tudo, exigir que seus financiadores e executores sejam responsabilizados e punidos severamente.
Somente após a destruição desse plano perverso, o mundo poderá entrar em uma nova era. Uma era de revisão profunda em nossa filosofia, em nossa convivência e nas nossas políticas econômicas e sociais. O futuro pode ser de segurança, prosperidade e liberdade. Mas somente se agirmos agora.
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Como o populismo se relaciona com regimes autoritários?
O populismo e os regimes autoritários frequentemente compartilham algumas características e podem se relacionar de várias maneiras. Aqui estão alguns pontos importantes sobre essa relação:
1.  Liderança Carismática: Tanto o populismo quanto os regimes autoritários frequentemente dependem de líderes carismáticos (estelionatários) que se apresentam como salvadores do povo contra uma elite corrupta ou inimigos externos, o que são eles próprios.
2.  Desconfiança nas Instituições: Populistas muitas vezes criticam e deslegitimam instituições democráticas, como o judiciário, a mídia e o parlamento, alegando que estas estão corrompidas ou são ineficazes. Isso pode abrir caminho para medidas autoritárias que concentram o poder no executivo, ou no Judiciário, quando o plano de controle já está avançado.
3.  Apelo Direto ao Povo: Os líderes populistas tendem a fazer um apelo direto ao povo, muitas vezes utilizando retórica simplista e emocional. Isso pode ser usado para justificar a centralização do poder e a erosão de mecanismos de controle e equilíbrio.
4.  Polarização e Divisão: O populismo frequentemente exacerba divisões sociais e políticas, criando um ambiente de "nós contra eles". Essa polarização pode ser usada para justificar medidas repressivas contra opositores e minorias.
5.  Uso de Referendos e Plebiscitos: Populistas podem usar referendos e plebiscitos para legitimar mudanças constitucionais que aumentam o poder do executivo, muitas vezes em detrimento das liberdades democráticas.
6. Controle da Mídia e Propaganda: Regimes autoritários populistas frequentemente controlam a mídia e utilizam propaganda para moldar a opinião pública e suprimir a dissidência.
Esses elementos mostram como o populismo pode ser uma porta de entrada para práticas autoritárias, especialmente quando líderes populistas utilizam seu mandato popular para minar instituições democráticas e concentrar poder.
Quais são os riscos de líderes autoritários para as instituições democráticas?
Líderes autoritários podem representar vários riscos significativos para as instituições democráticas. Aqui estão alguns dos principais:
1.  Erosão da Independência do Judiciário: Líderes autoritários frequentemente tentam controlar ou influenciar o judiciário para garantir que suas ações não sejam contestadas legalmente. Isso compromete a independência judicial e a capacidade do sistema de justiça de atuar como um contrapeso ao poder executivo.
2.  Restrição da Liberdade de Imprensa: A liberdade de imprensa é frequentemente uma das primeiras vítimas de regimes autoritários. Controlar a mídia permite que líderes autoritários suprimam críticas, disseminem propaganda e controlem a narrativa pública.
3.  Supressão da Oposição Política: Líderes autoritários podem usar táticas como intimidação, prisão e até violência contra opositores políticos. Isso enfraquece a competição política e mina a democracia representativa.
4.  Manipulação Eleitoral: A manipulação de processos eleitorais, incluindo fraude, intimidação de eleitores e mudanças nas leis eleitorais, pode garantir que líderes autoritários permaneçam no poder indefinidamente, minando a legitimidade das eleições.
5.  Centralização do Poder: A concentração de poder no executivo, muitas vezes à custa do legislativo e do judiciário, pode levar a um governo mais autocrático e menos responsável perante a população.
6.  Violação dos Direitos Humanos: Regimes autoritários frequentemente violam direitos humanos básicos, incluindo liberdade de expressão, reunião e associação. A repressão de dissidência e a perseguição de minorias são comuns.
7.  Desconfiança nas Instituições: A deslegitimação constante de instituições democráticas, como parlamentos, tribunais e órgãos de fiscalização, pode levar a uma desconfiança generalizada na democracia e nas suas instituições, da mesma forma agem aparelhando estes órgãos para executarem tarefas contra a população e empresas como se fossem legítimas e democráticas.
Esses riscos mostram como a ascensão de líderes autoritários pode comprometer seriamente a saúde e a funcionalidade das democracias.
Quais são alguns exemplos de governos autoritários progressistas?
Existem alguns exemplos de governos que adotaram políticas progressistas, mas também exibiram características autoritárias. Aqui estão alguns notáveis:
1.  Venezuela - Hugo Chávez e Nicolás Maduro: Sob a liderança de Hugo Chávez e, posteriormente, Nicolás Maduro, a Venezuela implementou várias políticas progressistas, como programas sociais para reduzir a pobreza e aumentar o acesso à educação e saúde. No entanto, esses governos também foram criticados por práticas autoritárias, incluindo a repressão de opositores políticos, controle da mídia e manipulação de eleições.
2.  Bolívia - Evo Morales: Evo Morales, o primeiro presidente indígena da Bolívia, promoveu políticas progressistas focadas na inclusão social e nos direitos dos povos indígenas. No entanto, seu governo também enfrentou acusações de autoritarismo, como a tentativa de se reeleger indefinidamente e a repressão de protestos.
3.  Nicarágua - Daniel Ortega: Daniel Ortega, líder da Frente Sandinista de Libertação Nacional, implementou várias políticas progressistas, incluindo programas sociais e reformas econômicas. No entanto, seu governo tem sido amplamente criticado por práticas autoritárias, como a repressão violenta de protestos, controle da mídia e perseguição de opositores políticos.
4. Brasil: Luis Inácio Lula da Silva, líder do Partido dos Trabalhadores (PT), implementou diversas políticas progressistas, como programas sociais voltados à redução da pobreza e à ampliação do acesso à educação e saúde, que, na verdade, revelaram-se apenas um engodo para a população. Seguindo os preceitos de Antonio Gramsci, ele aparelhou o Estado, as universidades, as redes de comunicação e jornalismo, além de instituições públicas e privadas. Por fim, consolidou o controle sobre o Poder Judiciário, especialmente através do Supremo Tribunal Federal (STF), que exerce influência sobre o Supremo Tribunal Eleitoral (STE) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Esse processo, que se estendeu por pelo menos 20 anos, culminou, em 2024, com o estabelecimento de um regime autocrático desejado por Lula e seus aliados. Hoje, o país é dominado por violações ao ordenamento jurídico, criação de Leis abusivas de desapropriação de propriedades, confisco fiscal e dinheiro privado e terras, ameaças à população, perseguições e prisões ilegais, censura nas redes sociais — incluindo o banimento da principal plataforma livre do mundo, o X —, entre outras ações que levaram diversas empresas e instituições a deixarem o Brasil por não aceitarem violar a Constituição Federal do Brasil e sua legislação complementar.
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Quantas pessoas foram mortas em regimes comunistas na história da humanidade desde o início do primeiro regime comunista?
Estimativas sobre o número de pessoas que morreram sob regimes comunistas ao longo da história variam amplamente, dependendo das fontes e metodologias usadas. No entanto, uma estimativa comum citada por estudiosos e em debates públicos coloca esse número entre 65 milhões e 100 milhões de pessoas.
Essas estimativas incluem mortes resultantes de políticas repressivas, execuções, fome induzida por políticas governamentais, trabalho forçado, e outras formas de repressão. Aqui estão algumas das principais fontes de mortes:
1.  União Soviética (1917-1991): Estima-se que entre 20 a 30 milhões de pessoas morreram, com eventos notórios como o Holodomor (fome na Ucrânia) e os expurgos stalinistas.
2.  China sob Mao Zedong (1949-1976): Entre 45 a 70 milhões de mortes são atribuídas ao regime, principalmente durante o Grande Salto Adiante e a Revolução Cultural.
3.  Camboja sob o Khmer Vermelho (1975-1979): Aproximadamente 1,7 a 2,5 milhões de pessoas morreram sob o regime de Pol Pot, representando cerca de um quarto da população do país na época.
4.  Coreia do Norte: Desde a fundação do regime em 1948, milhões morreram devido à repressão, execuções e fome, com estimativas variando entre 1 a 3 milhões.
5.  Outros Regimes Comunistas: Incluem mortes em países como Vietnã, Cuba, Etiópia, e vários outros países que adotaram regimes comunistas ao longo do século XX.
Qual a relação entre comunismo e progressismo? São a mesma coisa?
Comunismo e progressismo não são a mesma coisa, embora possam estar relacionados em alguns aspectos. Vamos diferenciar os dois:
1.  Comunismo:
   - O comunismo é uma ideologia política e econômica baseada nos escritos de Karl Marx e Friedrich Engels. Ele propõe uma sociedade sem classes, na qual os meios de produção (como fábricas, terras e recursos) são de propriedade coletiva e administrados pelo povo. No comunismo, o Estado, como o conhecemos, seria abolido após a transição de uma fase socialista, levando a uma sociedade igualitária onde não há exploração do trabalho.
   - O objetivo é eliminar as disparidades econômicas e de poder, com a crença de que o capitalismo cria injustiças sociais.
2.  Progressismo:
   - O progressismo é mais uma abordagem ou tendência política que busca promover mudanças sociais, políticas e econômicas para “melhorar” a sociedade. Ele pode abranger uma variedade de temas, como direitos civis, igualdade de gênero, ambientalismo, redistribuição econômica, entre outros.
   - É uma visão que defende o progresso, geralmente ligada a políticas que promovam justiça social e inclusão. O progressismo pode estar presente em diferentes sistemas econômicos (capitalistas, social-democratas, etc.), e não necessariamente se associa ao comunismo ou ao socialismo.
 Relação entre Comunismo e Progressismo:
-  Alinhamento em alguns pontos: Muitas ideias progressistas, como a busca por maior igualdade econômica e social, podem coincidir com os ideais do comunismo, mas o progressismo abrange um espectro muito mais amplo. Nem todo progressista defende uma economia totalmente coletiva ou o fim das classes sociais.
-  Diferenças estruturais: O comunismo é uma teoria revolucionária que propõe uma mudança radical na estrutura da sociedade e economia, enquanto o progressismo geralmente promove mudanças dentro das instituições já existentes, sem necessariamente abolir o sistema capitalista.
Resumindo, enquanto o comunismo é uma ideologia econômica e política bem definida e usada geralmente por psicopatas autoritários, o progressismo é um movimento mais amplo, que busca promover o “progresso social” sem uma sustentação econômica viável, e nem sempre está diretamente relacionado ao comunismo.
Qual é a diferença entre um governo ditatorial e uma democracia liberal?
A diferença entre um governo ditatorial e uma democracia liberal é profunda e afeta praticamente todos os aspectos da governança, da liberdade individual e da estrutura da sociedade. Aqui estão os principais contrastes:
  1.  Poder e autoridade: 
   -  Ditadura:  O poder é concentrado em um único líder ou em um pequeno grupo que exerce controle absoluto sobre o governo e a sociedade. As decisões são tomadas sem consulta popular, e a autoridade é mantida através da força, repressão e, frequentemente, violência.
   -  Democracia Liberal:  O poder é distribuído entre diferentes ramos do governo (executivo, legislativo e judiciário) e é exercido com base na vontade popular expressa em eleições livres e justas. A autoridade do governo é limitada pela lei, e existe um sistema de freios e contrapesos para evitar abusos de poder.
  2.  Direitos e liberdades individuais:
   -  Ditadura:  As liberdades individuais são severamente restringidas. A liberdade de expressão, de imprensa, de reunião e outros direitos civis são frequentemente suprimidos. O governo dita o que é permitido e o que não é, muitas vezes perseguindo opositores e críticos.
   -  Democracia Liberal:  Os direitos e liberdades individuais são protegidos por uma constituição ou conjunto de leis fundamentais. Existe liberdade de expressão, de imprensa, de reunião, e os cidadãos têm o direito de participar ativamente na vida política e social do país.
  3.  Eleições e participação política: 
   -  Ditadura:  Se houver eleições, elas geralmente são manipuladas ou simbólicas, sem permitir verdadeira competição ou mudança de poder. A participação política é limitada e frequentemente controlada pelo governo.
   -  Democracia Liberal:  As eleições são livres, justas e competitivas, permitindo que os cidadãos escolham seus representantes. A participação política é aberta a todos, e a transição de poder ocorre pacificamente, baseada na vontade dos eleitores.
  4.  Estado de direito e justiça: 
   -  Ditadura:  O estado de direito é fraco ou inexistente. As leis são aplicadas de maneira arbitrária, e o sistema judicial é geralmente controlado pelo governo, servindo para legitimar suas ações e punir opositores.
   -  Democracia Liberal:  O estado de direito é uma pedra angular do sistema. As leis são aplicadas de maneira justa e imparcial, e o judiciário é independente, atuando como um contrapeso ao poder executivo e legislativo.
  5.  Mídia e controle da informação: 
   -  Ditadura:  A mídia é controlada pelo governo e usada como uma ferramenta de propaganda. A censura é comum, e o acesso à informação é limitado ou manipulado para manter o controle sobre a população.
   -  Democracia Liberal:  Existe uma imprensa livre e independente que pode criticar o governo e expor suas falhas. O acesso à informação é um direito garantido, e a diversidade de opiniões é encorajada.
  6.  Economia e controle social: 
   -  Ditadura:  O governo frequentemente controla a economia e outros aspectos da vida social para manter o poder. As políticas econômicas são determinadas pelo interesse do regime, e a liberdade econômica pode ser restrita.
   -  Democracia Liberal:  A economia geralmente opera sob princípios de mercado com regulação do estado, mas com maior liberdade individual e empresarial. A intervenção do governo na vida pessoal e econômica é limitada por leis que protegem os direitos dos cidadãos.
Enquanto a ditadura se caracteriza pela concentração de poder, repressão das liberdades e controle autoritário, a democracia liberal promove a participação popular, protege os direitos individuais e opera sob o estado de direito. A essência da diferença reside na maneira como o poder é adquirido, exercido e limitado.
Por que governos corruptos, no geral, adotam o progressismo?
A adoção do progressismo por governos corruptos pode ser vista como uma estratégia para legitimar e perpetuar seu poder. O progressismo, com sua ênfase em justiça social, igualdade e reformas, pode atrair apoio popular, especialmente em países onde as desigualdades são evidentes. 
Governos corruptos podem usar o discurso progressista para desviar a atenção de práticas ilícitas e ganhar simpatia das massas, enquanto, nos bastidores, continuam a perpetuar práticas corruptas. Em alguns casos, ao adotar políticas progressistas superficiais, esses governos criam uma fachada de compromisso com o bem-estar social, quando na verdade estão mais focados em manter o controle e enriquecer as elites no poder.
Além disso, o progressismo muitas vezes promove mudanças que podem ser manipuladas para benefício próprio, como o controle sobre a mídia, a educação, ou até mesmo reformas jurídicas que, em vez de proteger os cidadãos, acabam reforçando o poder do governo.
Essa adoção do progressismo como bandeira política pode, portanto, ser um meio de mascarar intenções corruptas, usando a retórica de mudanças sociais para desviar a atenção das verdadeiras motivações e ações corruptas.
Fontes consultadas:
(1) Progressismo: origens, defensores, críticas e características.
(2) O que é ser progressista? - BBC News Brasil. https://www.bbc.com/portuguese/brasil-62491258.
(3) 10 Características do Progressismo - Caracteristicas.pt.
(4) Progressista: O que é, significado - SÓ ESCOLA.
[Populismo e Autoritarismo – Uma breve reflexão teórica] (https://journals.openedition.org/cea/7712)
[Liberdade de Imprensa e Autoritarismo] (https://www.dw.com/pt-br/liberdade-de-imprensa-e-autoritarismo/a-57466366)
[Supressão da Oposição Política em Regimes Autoritários] (https://www.scielo.br/j/rdp/a/KmpHLphJyPG4HLzfQhTsDxz/)
[Manipulação Eleitoral e Autoritarismo] (https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57466366)
[Centralização do Poder em Regimes Autoritários] (https://www.ics.ulisboa.pt/projeto/de-volta-para-o-futuro-populismo-e-os-legados-dos-regimes-autoritarios)
[Violação dos Direitos Humanos em Regimes Autoritários] (https://acervocmsp.educacao.sp.gov.br/93300/494802.pdf)
[Desconfiança nas Instituições Democráticas] (https://escolaeducacao.com.br/populismo-e-as-ditaduras-na-america-latina/)
[Progressismo: origens, defensores, críticas e características] (https://humanidades.com/br/progressismo/)
[América Latina: progressismo, retrocesso e resistência] (https://www.scielo.br/j/sdeb/a/RkFdz3N3wps6sScfLnnyqqS/)
[Totalitarismo e Autoritarismo - Toda Matéria] (https://www.todamateria.com.br/totalitarismo-e-autoritarismo/)
(5) Progressismo: origens, defensores, críticas e características.
(6) SciELO - Brasil - América Latina: progressismo, retrocesso e ....
(7) Totalitarismo e Autoritarismo - Toda Matéria. https://www.todamateria.com.br/totalitarismo-e-autoritarismo/.
(8) Autoritarismo: definição e principais características.
(9) https://doi.org/10.1590/0103-11042018S307.
[Populistas e autoritários? Debates sobre usos do conceito] (https://www.scielo.br/j/rdp/a/KmpHLphJyPG4HLzfQhTsDxz/)
[O populismo é uma ameaça à democracia? - BBC News Brasil] (https://www.bbc.com/portuguese/articles/c9xr665p6l6o)
[Eleições: o que tem levado cada vez mais políticos a alegar fraude nas urnas pelo mundo - BBC] (https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57466366)
[Folha lança podcast sobre líderes autoritários - 21/02/2024 -
Podcasts] (https://www1.folha.uol.com.br/podcasts/2024/02/folha-lanca-podcast-sobre-lideres-autoritarios-e-crise-democratica.shtml)
[Liderança Autoritária: Entenda o que é. - IBLíder - Instituto] (https://iblider.org.br/lideranca-autoritaria-entenda-o-que-e/)
[Populismo e as ditaduras na América Latina] (https://escolaeducacao.com.br/populismo-e-as-ditaduras-na-america-latina/)
(10) Eleições: o que tem levado cada vez mais políticos a alegar ... - BBC.
(11) Populistas e autoritários? Debates sobre usos do conceito.
(12) Liderança Autoritária: Entenda o que é. - IBLíder - Instituto ....
(13) O populismo é uma ameaça à democracia? - BBC News Brasil.
(14) Folha lança podcast sobre líderes autoritários - 21/02/2024 - Podcasts ....e-crise-democratica.shtml.
(15) Liderança Autoritária: Entenda o que é. - IBLíder - Instituto .... https://iblider.org.br/lideranca-autoritaria-entenda-o-que-e/.
(16) https://doi.org/10.1590/2179-8966/2020/50402.
[Populismo e Autoritarismo – Uma breve reflexão teórica] (https://journals.openedition.org/cea/7712)
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[De volta para o futuro? Populismo e os Legados dos Regimes Autoritários] (https://www.ics.ulisboa.pt/projeto/de-volta-para-o-futuro-populismo-e-os-legados-dos-regimes-autoritarios)
[Autoritarismo e populismo na sociedade brasileira] (https://acervocmsp.educacao.sp.gov.br/93300/494802.pdf)
[Populismo e as ditaduras na América Latina] (https://escolaeducacao.com.br/populismo-e-as-ditaduras-na-america-latina/)
(17) Populismo e Autoritarismo – Uma breve reflexão teórica.
(18) Populistas e autoritários? Debates sobre usos do conceito.
(19) De volta para o futuro? Populismo e os Legados dos Regimes Autoritários ....
(20) Autoritarismo e populismo na sociedade brasileira - Governo do Estado ....
(21) Populismo e as ditaduras na América Latina - O que é, origem, Brasil.
(22) https://doi.org/10.4000/cea.7712.
(23) https://doi.org/10.1590/2179-8966/2020/50402.
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schoje · 4 months ago
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Um pedido de vista conjunto adiou a votação do parecer do deputado Darci de Matos (PSD-SC) que trata da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20 sobre a reforma administrativa. A expectativa é que a admissibilidade da proposta seja votada na próxima quinta-feira (19), quando termina o prazo de duas sessões do Plenário para o período de vista. A PEC 32/20, encaminhada ao Congresso em setembro do ano passado, altera disposições sobre servidores, empregados públicos e organização administrativa. Entre outros pontos, o texto estabelece cinco novos tipos de vínculos para os novos servidores. Pelo Regimento Interno da Câmara, cabe à CCJ avaliar a constitucionalidade das propostas, não emitindo parecer sobre o mérito. Caso a proposta seja aprovada no colegiado, a reforma ainda precisará ser analisada por uma comissão especial e depois, em dois turnos, pelo plenário da Casa. Deputados divergem Defensor da proposta, o deputado Major Victor Hugo (PSL-GO) disse que, ao enxugar o funcionalismo público, a reforma vai servir para diminuir o tamanho do Estado. “É preciso aprovar uma reforma administrativa para otimizar os serviços públicos, para melhorar a prestação de serviços públicos para a população brasileira, ao mesmo tempo em que nós também diminuímos o tamanho do Estado brasileiro”, disse. Deputados contrários à matéria criticaram a iniciativa do governo, com o argumento de que a reforma não afeta quem ganha os maiores salários no setor público, como juízes e promotores. Segundo o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), a proposta vai prejudicar a população, pois não vai ajudar no aumento da eficiência do Estado. “O governo Bolsonaro quer transformar o servidor público em bode expiatório, quer sustentar a ultrapassada tese do Estado mínimo, que vai precarizar o serviço público, vai piorar as condições de funcionamento do Estado, que não vai aumentar a eficiência, vai apenas manter os privilégios de sempre”, afirmou. Mudanças Pela proposta, apenas as carreiras típicas de Estado, terão a garantia de estabilidade no cargo, após um período de experiência. Pela proposta, uma lei complementar vai definir quais serão essas carreiras e seus critérios. O texto mantém a previsão de realização de concursos para cargos permanentes fora das carreiras típicas de Estado, mas estipula uma segunda etapa de “vínculo de experiência" de, no mínimo, dois anos, e determina que a investidura aconteça para os mais bem avaliados ao final do período, dentro do quantitativo previsto no edital do concurso público. Além disso, também vai permitir ingresso por seleção simplificada para alguns vínculos. Inclusive com a previsão de vínculo por prazo determinado. A PEC também prevê a substituição das “funções de confiança”, que atualmente devem ser ocupadas por servidores que tenham cargos efetivos, pelos “cargos de liderança e assessoramento”. O texto permite ainda ao presidente da República extinguir órgãos públicos por meio de decreto, e que a União poderá estipular normas sobre gestão de pessoas, política remuneratória e de benefícios, além de progressão funcional. No caso do Legislativo, o texto da reforma permite a esse poder editar normas gerais para delegar a particulares atividades exercidas pelo Poder Público. O dispositivo autoriza a contratação de empresas privadas, ONGs, entre outros, para realizarem o trabalho que hoje é desempenhado somente por servidores públicos. O texto declara nula a concessão de estabilidade no emprego ou de proteção contra a despedida para empregados de empresas públicas, sociedades de economia mista e das subsidiárias dessas empresas e sociedades por meio de negociação, coletiva ou individual, ou de ato normativo que não seja aplicável aos trabalhadores da iniciativa privada. O texto também restringe a participação do Estado na atividade econômica. Pela proposta, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado será proibida, salvo as previstas na Constituição. Entre outros pontos colocados na PEC estão os
que tratam da proibição do aumento de remuneração ou de parcelas indenizatórias com efeitos retroativos; da proibição de férias em período superior a 30 dias pelo período aquisitivo de um ano; e aposentadoria compulsória como modalidade de punição. “Em relação à aposentadoria compulsória como modalidade de punição, destaca-se que, atualmente, os servidores públicos não possuem tais benesses. Os únicos agentes públicos que a possuem são os membros do Poder Judiciário, Ministério Público e Tribunais de Contas que, no entanto, não estão alcançados pela presente reforma constitucional. Assim, a PEC não produzirá qualquer inovação acerca do tema”, anotou o relator. Parecer Em seu parecer, Darci de Matos inadmitiu apenas dois pontos da reforma: o que permite ao presidente da República extinguir, transformar e fundir entidades da administração pública autárquica e fundacional, via decreto; e o trecho que impedia a realização de qualquer outra atividade remunerada pelos servidores ocupantes de cargos típicos de Estado. “A possibilidade de extinção dessas entidades mediante decreto do chefe do Poder Executivo acarretaria grave alteração no sistema de pesos e contrapesos, ínsito ao modelo de separação de poderes e ao controle da Administração Pública pelo Poder Legislativo”, justificou o deputado.
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noprelo · 6 months ago
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Uma mudança necessária
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Este blog surgiu por uma demanda pessoal em expressar por escrito minha aspiração por conquistar o título de PhD e revelar para eventuais leitores o percalços internos e externos para alcançar esse objetivo.
A ideia era dar foco para as subjetividades de um processo que, via de regra, é doloroso per se. Era valorizar o processo, não o resultado. Entretanto, os anos foram passando e o desejo também se modificou com o tempo. Mirei num doutorado e acertei num cargo público estatutário que me trouxe significado e senso de utilidade.
Não há traço de depressão e ansiedade na rotina que vivo hoje. Há lutas e desafios constantes, além de embates, indignações e por vezes frustrações. Geralmente as frustrações ocorrem pela toxicidade do ambiente de trabalho no setor público, nunca pelo usuário do sistema; ao contrário, o usuário nos lembra todos os dias do porquê nos formamos em nossas respectivas formações na área da saúde, resgatando nossa vocação e retroalimentando nosso propósito.
Dito isso, o blog precisa se concentrar naquilo que foi efetivamente conquistado com esforço e que não deixa de estar constantemente no prelo. Minha biografia profissional segue acontecendo todos os dias e portanto em aberto para ser escrita na linha do tempo. Aqui quero me concentrar nos enfrentamentos e reflexões deles advindos. Muitas vezes me concentrarei em narrar momentos de indignação e decepção porque são uma força motriz para abrir o blog e escrever. Aqui nesta plataforma temos o privilégio da escrita democrática em forma, conteúdo e extensão. A maioria opta por imagens, uma parte por textos curtos ou poemas e uma parcela ínfima vai abrir o diário pessoal e transbordar subjetividades para quem tiver algum grau de curiosidade em ler relatos anônimos.
A mudança hoje ocorre no subtítulo do blog para adequá-lo ao novo momento. Saio da condição de aspirante a algo para triunfante da reinvenção pessoal. Nessa reinvenção alcancei algo central no meu desejo - desde os tempos de aspirante a PhD - que era um futuro profissional no funcionalismo público. Só que agora, incluo práticas da Academia sem as pressões típicas dela. Me sinto leve por poder descrever momentos de todas as naturezas e não somente como eu vivia uma corrida para uma linha de chegada distante ou inexistente.
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bunkerblogwebradio · 10 months ago
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Cinquenta tons de governo
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Toda organização politicamente ativa e poderosa o suficiente para fazer lobby quer algo do governo, e o governo, sempre que possível, se mostrará extremamente satisfeito em aquiescer às demandas. Durante períodos eleitorais, tal relação se torna ainda mais explícita. Tudo não passa de uma troca de favores: votos em troca de poder e privilégios.
Uma outra maneira da colocar tudo isso: o governo aloca privilégios na forma de regulamentações específicas, de espoliação de uns em troca de favorecimentos para outros, de proteção aos favoritos e de punições aos não condescendentes. Todos os grupos de interesse e todos os partidos políticos têm ideias sobre como seu poder sobre nós pode e deve ser usado.
Para os que não são privilegiados e poderosos o bastante para entrar neste arranjo, como você e eu, será que realmente faz alguma diferença quem irá receber os espólios? 
Se você será tributado para o governo construir ciclovias ou para dar aumentos salariais ao funcionalismo, o resultado final é o mesmo: você está sendo proibido de utilizar uma parte da sua renda apenas para que políticos e burocratas possam satisfazer seus desejos. 
Se as regulamentações dizem que você não pode trabalhar em troca de um valor salarial que esteja abaixo de um valor estipulado arbitrariamente por políticos ou se elas proíbem você de comprar determinados produtos ou de empreender em determinadas áreas, o efeito final é o mesmo: sua liberdade de fazer contratos voluntários está sendo solapada.
Ou é proibido ou é obrigatório
O problema real é que todos se limitam a discutir interminavelmente apenas sobre como o governo pode e deve ser usado. Ninguém concebe tirar o governo de cena. O governo deve proibir gays de se unirem civilmente ou deve proibir empresas privadas de discriminar pessoas que optam pela união homossexual? Ou o estado proíbe alguma coisa ou impõe outra. Estes são os dois extremos de sua amplitude de atuação. 
De um jeito ou de outro, o estado está sendo utilizado para dizer às pessoas o que elas podem e o que elas não podem fazer. Neste sentido, esquerda e direita têm muito mais em comum do que aceitam admitir: ambas partem do princípio -- para elas axiomático -- de que o estado pode gerenciar a ordem social melhor do que a liberdade. Ambas têm planos sobre como o estado pode bem gerir as pessoas.
O governo deve restringir a circulação de automóveis ou deve estimular suas aquisições? Os bancos devem ser protegidos e estimulados a se fundirem ou devem ser estritamente regulados de modo a não poderem realizar outras atividades senão as bancárias? As grandes empresas devem ser subsidiadas e protegidas das importações ou devem ser tributadas ao máximo? Gordura saturada deve ser de consumo obrigatório como parte de uma nova dieta nacional ou deve ser proibida como sendo um risco à saúde? A gasolina deve ser subsidiada ou ainda mais tributada? Remédios devem ter seu acesso dificultado ou subsidiado?
Estes são os grandes debates da nossa era. Mas é óbvio que eles não representam debates. Fundamentalmente, são meras empulhações com o objetivo único de sacramentar o poder decisório do estado. Qualquer que seja a escolha dentre as opções acima, o real vencedor sempre será o governo, seus agentes, seus porta-vozes e seus poderes. Acima de tudo, será a consagração da nossa aceitação do estado controlando nossas vidas, nossas decisões e nossa cultura.  
Ou o estado me proíbe ou ele me obriga. Estas são as únicas opções ofertadas. E, incrivelmente, tal totalitarismo segue inquestionável pelo rebanho.
A carga tributária deve ser de 40% do PIB ou 37,2%? Deve incidir majoritariamente sobre a renda ou sobre o consumo? Qualquer que seja a escolha, a liberdade é a perdedora, e os direitos de propriedade se tornam cada vez menos garantidos.
Religiosos devem poder controlar o que vemos na televisão, o que lemos e o que fumamos, ou os ateus devem poder impor leis que impeçam as pessoas religiosas de se expressarem livremente? Qualquer que seja a escolha, está-se concedendo ao governo mais controle sobre a sociedade.
Essa é a grande tragédia de se viver sob o leviatã. O ser humano sempre terá ideias distintas e conflitantes sobre como as questões devem ser conduzidas. Isso é inevitável. O problema ocorre quando se delega o monopólio da tomada suprema de decisões para uma entidade amorfa e acima da lei. Quem deve ser premiado? Quem deve ser punido? Quem deve receber privilégios? Quem deve pagar a conta? No final, tudo se torna uma guerra entre grupos de interesse, cada um se esforçando ao máximo para ter influência sobre o estado e, com isso, viver à custa de todo o resto da sociedade.
E o que realmente é essa coisa a que chamamos de estado? O que é o governo? Trata-se de uma gangue envolta por toda uma estrutura institucional que cria regras arbitrárias, fiscaliza seu cumprimento e impõe punições aos dissidentes. Ao mesmo tempo, o estado e seus agentes vivem em uma dimensão paralela, completamente alheios e imunes às leis que eles próprios impõem ao resto da população. 
Nós não podemos roubar, mas o governo pode. Nós não podemos matar, mas o governo pode. Nós não podemos falsificar dinheiro, mas o governo pode. Nós não podemos sequestrar nem praticar fraude, mas o governo pode. Esta coisa chamada governo possui, obviamente, um forte interesse em manter seu poder, seu prestígio e seu financiamento. 
Que seus agentes queiram manter seus privilégios, embora moralmente condenável, é algo um tanto compreensível.  O que realmente não dá para entender é que pessoas que estão fora do esquema continuem defendendo a existência dele.
O camaleão e seu experimentos científicos
A natureza do estado é a mesma, independentemente de qual seja a estrutura do governo. Oligarquia, monarquia absolutista, monarquia constitucional, república presidencialista, república parlamentarista, democracia -- todos têm uma característica em comum: eles criam uma casta privilegiada de cidadãos que vivem à custa de todo o resto do populacho.
Em uma democracia, o arranjo é ainda mais descarado. O governo consegue recrutar toda a população para defender a sua causa. O governo magicamente consegue fazer com que as pessoas se limitem a discutir apenas como o governo deve ser utilizado para se alcançar determinados objetivos econômicos e sociais. Que o governo sequer deve ser utilizado para tais fins é algo que não passa pela cabeça das pessoas. 
Enquanto esta alienação persistir, o governo continuará sendo o vencedor, para o regozijo dos grupos de interesse. Em uma democracia, a função de lobistas e de grupos de interesse é justamente a de recompensar a classe política por seus esforços, transferindo nosso poder e dinheiro para ela. Exatamente qual é a desculpa utilizada -- e ela muda de acordo com o momento; algumas vezes sutilmente, outras, dramaticamente -- é algo que não interessa ao governo.
O governo é um camaleão, perfeitamente jubiloso em vestir qualquer manto cultural ou ideológico que o permita se camuflar e se imiscuir com quaisquer que sejam as demandas sociais e culturais da época. Em uma democracia litigiosa -- como todas são --, existem cinquenta tons de governo, cada tom apropriado para uma determinada época e lugar, cada tom adaptado aos propósitos do momento, todos com o interesse único de firmar seu controle sobre todos.
É disso que se trata todo o "espectro político". O governo nos domina e nós nos submetemos. Ele nos coloca em servidão e nós obedecemos à sua disciplina. Tem de haver uma boa desculpa para tudo isso, caso contrário jamais nos submeteríamos a tamanha humilhação voluntária.  
Temos de acreditar que o governo, de alguma maneira, em algum nível, está fazendo algo que nos agrade. Talvez, como dizem, o governo seja nós mesmos...
As pessoas gostam de dizer que, na Idade Média, na "era da fé", diferenças religiosas levavam a guerras. No entanto, alguns historiadores que se puseram a analisar aquele período mais detalhadamente observaram algo diferente: governos que querem fazer guerras adoram utilizar a religião como desculpa.
E o mesmo raciocínio se aplica à atualidade. Na atual "era da ciência", somos submetidos a um planejamento científico social no qual especialistas, com as mãos firme nas alavancas de controle, dizem às pessoas como irão utilizá-las. Se a desculpa apresentada será religiosa ou científica, ambientalista ou pragmática, nacionalista ou globalista, realmente não interessa para o resto de nós. Os direitos e as liberdades daqueles que terão de pagar a conta estarão para sempre sacrificados em prol da agenda política de terceiros.
Portanto, na próxima eleição, quando você estiver indo como um cordeirinho para as urnas, pense nos nomes dos candidatos e no que estas pessoas prometeram fazer por você e para você caso você sancione o direito delas de mandar em você. Afinal, sempre que votamos, nos dizem que nós fizemos nossa escolha voluntariamente e agora temos de viver com ela.
Mas é claro que, neste arranjo, não há escolha nenhuma. Um dia talvez percebamos de que não há nenhum sentido em nos submetermos a esta servidão consentida. Ainda haverá um dia em que revogaremos nossa dependência e rejeitaremos toda esta relação escravo-senhor, a qual é a base de sustentação de todo o sistema. 
Cinquenta Tons de Governo tem sido um best seller há centenas de anos. Já é hora de os governados escreverem um livro totalmente novo.
Jeffrey Tucker
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gazeta24br · 1 year ago
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O crescimento do NOVO pelo país, que somente no mês de outubro registrou aproximadamente duas mil novas filiações – o maior número desde 2019 -, vem respaldado com a nova identidade “A gente respeita o Brasil”. E o Ceará será protagonista dos principais cases em gestão, planejamento e projetos durante o “IV Encontro Estadual NOVO Ceará”, que reunirá lideranças locais e nacionais no próximo sábado, 25 de novembro, a partir das 09 horas, no auditório Murilo Aguiar da Assembleia Legislativa do Ceará. Com inscrições abertas para participação do público em geral, por meio do link novo.org.br/inscricao-online/?id=5862, o evento será marcado ainda pelo diálogo com os diversos setores da sociedade e outros partidos políticos, além de receber novos filiados que estejam em sintonia com o NOVO. Ao lado dos presidentes estadual e municipal do NOVO Ceará, respectivamente Afonso Rocha e General Theophilo, o senador Eduardo Girão será também o anfitrião das lideranças nacionais. Já confirmadas as presenças do governador de Minas Gerais, Romeu Zema; do ex-procurador da República e recém-filiado ao NOVO, Deltan Dallagnol; do presidente nacional do partido, Eduardo Ribeiro; do secretário do NOVO, Tiago Mitraud; da deputada federal por São Paulo, Adriana Ventura; do deputado federal Marcel van Hattem; e da vereadora por Florianópolis, Manu Vieira. Na ocasião, o partido anunciará o nome que representará o NOVO na pré-candidatura à Prefeitura de Fortaleza. Cumprindo o primeiro mandato como senador da República pelo Ceará, Eduardo Girão vem garantindo a participação em todos os debates em plenário, com 100% de presença nas sessões. Pautado em um mandato consciente, entre 2019 e julho deste ano o senador cearense deixou de utilizar uma significativa parte da verba que teria direito para pagamento com assessores e outros benefícios, somando um montante de R$ 8,7 milhões. Isso representou uma economia aos cofres públicos de 56% da verba parlamentar. Eduardo Girão, que destinou recursos para os 184 municípios sem qualquer interferência política, vem pautando o seu mandato em defesa do retorno da prisão em 2ª instância; pelo fim do foro privilegiado; pela transparência nas contas do Senado Federal; pelo pente fino nos privilégios com dinheiro público; pela instauração da CPI da Lava Toga, entre outros temas relevantes para a sociedade. Seu trabalho lhe rendeu o 1º lugar no Ranking dos Políticos, há mais de um ano, entre os 594 congressistas. Até agora, ocupou a tribuna para fazer 811 pronunciamentos. O exemplo de gestão em Minas Gerais pelo governador Romeu Zema será outro case em destaque. Suas missões internacionais têm conseguido firmar volumosos aportes de recursos para o estado, impulsionando assim a economia e gerando empregos para a população. As contas atrasadas pelo governador antecessor com as prefeituras e o funcionalismo público deram lugar à estabilidade e pagamentos em dia, devolvendo a credibilidade institucional. Obras que estavam paradas há 30 anos, como novas linhas de metrô, transporte essencial para a população, e outra de igual relevância para a contenção das enchentes e a construção de novas UBS, foram retomadas por Zema. Minas Gerais respondeu, no segundo trimestre deste ano, por 9,7% do PIB nacional. Recém-filiado e um dos convidados de peso nacional do encontro estadual do NOVO, Deltan Dallagnol é um dos nomes mais aguardados no dia 25. O ex-procurador de Justiça que integrou e coordenou a força-tarefa da Operação Lava Jato e chegou a ocupar uma cadeira na Câmara dos Deputados, apresentou 144 projetos. Com a mesma coragem que teve para enfrentar políticos e poderosos, manteve a coerência e bateu de frente na questão da corrupção. Enquanto esteve como deputado federal, defendeu uma melhor qualidade de vida para as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (ETA), cerca de 5,5 milhões; obrigatoriedade dos serviços de saúde em comunicar ao Conselho Tutelar ou à polícia maus tratos em crianças e adolescentes; e defendeu medidas de auxílio para mulheres em situação de risco.
Com trabalho reconhecido nacionalmente na área da saúde, a deputada federal Adriana Ventura tem em sua lista de projetos aprovados na Câmara dos Deputados a Lei da Telemedicina; Lei da proteção de profissionais da saúde; Lei que destrava recursos para ações locais de saúde; PL que obriga a Anvisa a autorizar medicamentos e insumos já aprovados por agências internacionais; e o PL que duplica a pena de corrupção para agente que fraudar a ordem de vacinação; além do PL para garantir a devolução dos recursos desviados em casos de improbidade administrativa; PL da Educação Essencial na Câmara e, juntamente com o ex-deputado federal e atual secretário nacional do NOVO, Tiago Mitraud, o PL da Transparência nos dados do Censo Escolar e do Enem. Tendo em vista que o pleito de 2024 vai escolher também 60 mil representantes para as câmaras municipais, a vereadora Manu Tavares vem se destacando em seu mandato em Florianópolis pela condução do Plano Diretor. Ela revela que foi sua prioridade aprimorar e estudar a fundo a legislação, apresentando 57 sugestões e tendo 15 delas aprovadas. Manu tem um trabalho reconhecido dentro do partido pela luta contra o aumento de impostos; no combate aos privilégios; e por apresentar projetos que fomentem o empreendedorismo e a educação. O presidente nacional do NOVO, Eduardo Ribeiro, está entusiasmado com a nova fase do partido nas preparatórias das eleições municipais. Em seu segundo mandato nesta função, Ribeiro enxerga as novas filiações e a entrada de nomes expressivos, a exemplo de Eduardo Girão Deltan Dallagnol, como uma demonstração de força do NOVO no projeto de mudança no país. Outra estratégia a ser analisada pelo partido no próximo ano são as coligações com outros partidos que somem ideias de liberdade e transformação junto com o partido. Serviço:IV Encontro Estadual NOVO CearáLocal: Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Auditório Murilo Aguiar)Endereço: Avenida Desembargador Moreira, 2807, Dionísio Torres, Fortaleza/CEData: 25/11 (sábado)Horário: 09 às 09:30 (credenciamento)09:30 – início do eventoInscrições: novo.org.br/inscricao-online/?id=5862
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leiabomsenso · 1 year ago
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Como se explica alguns países nórdicos terem altíssimos impostos e serem competitivos?
Os países nórdicos não se tornaram ricos e elevaram seu padrão de vida por causa dos altos impostos, os altos impostos vieram depois. A elevada carga tributária e o Estado de bem-estar social veio depois que eles se tornaram países ricos. Então a relação de causa e efeito não é: mais imposto, torna a economia competitiva.
Se você analisa os vários indicadores ou critérios que levam países a se tornarem ricos, como liberdade econômica, baixa regulação/burocracia, complexidade de impostos, corrupção (são uma série de fatores), vocês verão que os países nórdicos eles recorrentemente estão dentro do quadrante superior com os melhores índices, dos mais variados. Então não é apenas impostos elevados.
E mais importante também, é a questão da segurança jurídica que também é um dos critérios dentro desses indicadores, a preservação e a defesa da propriedade privada, coisa que no Brasil ela é extremamente relativa. Então são uma série de fatores que levam países a serem competitivos. E hoje se a gente compara também não apenas a carga tributária, mas depois o uso efetivo desses impostos, e aí tem a ver com o quanto esses impostos estão sendo usados para financiar apenas servidores, privilégios, o quanto que são utilizados para investimento em infraestrutura, o quanto que são utilizados para educação, saúde pública e enfim. Você precisa analisar também tudo isso.
E quando a gente compara o Estado brasileiro com outros Estados, nós gastamos muito com servidores. Então os privilégios que nós temos aqui, com todo o funcionalismo, e aí vamos falar de: são servidores, é burocracia, é executivo, é legislativo, é judiciário. Os nossos salários e privilégios, em geral, (não é apenas salário), mas todos os benefícios, a corte que cada deputado tem para si, isso custa muito. E o quanto que isso realmente agrega para economia? Na minha avaliação, é um peso morto ou até contra producente. Que detrai do crescimento econômico. Coisa que nesses países acontecem num patamar muito menor.
Outro ponto: a corrupção. Não adianta você simplesmente arrecadar muito e todo dinheiro, uma boa parte vai pelo ralo, a fundo perdido, porque se perde na corrupção.
Então, são vários fatores, mas olhar apenas a carga tributária e dizer: 'Oh, aqui tem carga tributária elevada e então eles se dão bem, a gente também pode ter'. Não é bem assim.
E vocês podem ter certeza que os nórdicos também preferiam pagar menos do que mais impostos. Qualquer cidadão, qualquer empresa. - Fernando Ulrich
Observação: Trecho retirado do vídeo: VAMOS PAGAR o MAIOR IMPOSTO do MUNDO?; JÁ ESTÁ FALTANDO DIESEL; DEFLAÇÃO na CHINA; DESIGUALDADE, no YouTube, no canal do Fernando Ulrich.
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flm5 · 4 years ago
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Destrinchando a "reforma administrativa"
Destrinchando a “reforma administrativa”
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“Os funcionários atuais ficam de fora”. Essa é a “reforma administrativa” de Jair Bolsonaro, o sindicalista de milico e de polícia. A que saiu nem consolo para Paulo Guedes é. Responde antes às “cobranças” meramente derrubativas dos fariseus da imprensa e do Congresso Nacional que convivem ha anos num obsceno silêncio com os privilégios da privilegiatura, os primeiros, e bombardeiam…
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portariavirtualsopaulo945 · 3 years ago
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portaria virtual São Paulo
Se você busca melhor fiança e também perda com custos no condomínio, a saguão remota é certa antelação suficientemente fascinante. Bem como a contenção pode estar com inclusive 70% — dependendo do liquidação de apartamentos — e também o troco do arremetida é a cinco a seis meses. Ademais, o sistema automatizado simplifica os processos que envolvem comunicação, funcionalismo, confiança e também proveito.
De todo sistema, outrora desde preferir a solução, é considerável constar as ganhos dessa conhecimento destinado a condomínio e também beber número reduzido de lidas na fixação do programa.
Apesar disso, deseja crescer qualquer vez com na sua vida na logística condominial? Baixe o E-book a cerca de Tendências com finalidade de síndicos e administradores dentre condomínios. O incomplexo é carona.
Tendências com o objetivo de síndicos
O que é a saguão remota?
A saguão remota consiste no funcionamento automatizado dentre dispositivos com o objetivo de acompanhar bem como regulamentar o trato ao condomínio. Esses equipamentos salubre integrados e gerenciados por um operador na direção de distância quer pelos próprios população (hall autônoma).
A título de exemplo, a buraco com certo visita pode ser concedida por único vigia ábdito medianeiro aquiescência do radicado. Quer inclusive, junto de bom indivisário. Em cima de as duas modelos, nunca há obrigação de ter certo cooperário realizando isto obrigação na pórtico do prédio.
Porém, é preciso prevenir que a início a certo tenro metodologia igualmente requer certa caixa de câmbio dentre cultura por lado dos habitantes, desta maneira, campanha tomar uns cuidados.
Saiba visto que introduzir a vestíbulo remota com o objetivo de condomínios
O síndico do condomínio possuem certo forte espicaçada na estruturação dentre cada propósito trabalhador. Confira a marchar, os pontos que devem estar avaliados ao introduzir a explicação:
Discuta o assunto com os condôminos em cima de assembleias: o análise das etapas de um projeto e energia do propósito requer reuniões com finalidade de prólogo da conselho e também antevisão dos habitantes;
Pesquise negócios e faça orçamentos: preferência o aparelho que ofereça o com mais perfeição custo-benefício, quer dizer, que faça a análise desde perigo válido, avaliando as características do condomínio, habitantes e também subúrbio, e também com um orçamento ajustado com o objetivo de o cometimento;
Considere a padrão dos equipamentos: tenha tolerância na aquisição dentre equipamentos usados na natureza da portaria remota destinado a que sejam confiáveis bem como ofereçam esteio do trabalhador sempre que necessário;
Mantenha o porteiro por cada período: só horário ostentado e também revelado detalhadamente o tenro conteúdo aos condôminos, a efetuação pode tornar-se vez desde forma gradativa. Só interessante incitação é conservar o porteiro ou vigia por um etapa no máximo que a humanidade se adaptem.
Se o sô condomínio achar superior, igualmente é provável estirar com o porteiro, que trabalhará adstrito com os controladores desde trato a fim de elevar inclusive em grau superior a segurança. Cenotáfio predileção nunca possui tal como anterioridade a dedução a custos.
Vestíbulo remota: como dá certo?
Quando falamos no saguão, de acordo estro remota de outra maneira recusa, devemos continuamente transportar dentro de respeito trinca frentes essenciais:
Acesso – permite a troca a dados com os moradores, que nem o tino com cômodo dentre encomendas, no âmbito de outras. Neste ponto entram sistemas a interfonia, porteiro eletrônico, videoporteiro, fechaduras, etc;
Avaliação a admissão – garante que exclusivamente indivíduos autorizadas estejam prendas no condomínio. Existem qualquer ampla escala a produtos nessa categoria e os tipos a manifestação são capazes de variar: senhas numéricas, biometria (em especial o reconhecimento facial, cada vez também comum no condomínios), tags bem como obra dentre etiquetas veiculares (com finalidade de garage);
Cautela – possibilita o controle, ou seja, a visualização com quem entra de outra maneira aparece do lugar. As câmeras a confiança são os principais equipamentos dessa cara.
Além do mais, o coração do metodologia de portaria remota para condomínios fumada por uma médio desde aviso integrada.
A maneira maior parte,o redor é idealizado por câmeras colocadas no lugares estratégicos que captam imagens bem como sons dentre pronto texto. Tal como os sensores a figura identificam a transferência do lugar, os porteiros eletrônicos bem como as fechaduras igualmente salubre conectadas a único aplicativo por outra forma uma médio dentre monitoramento.
Essas estruturas tecnológicas perfeito autônomas, tal como centrais telefônicas IP de outra maneira gateways, que permitem a conexão com visitantes e moradores de único condomínio sem que haja a urgência desde cada assalariado na portaria.
A adotar, vamos entender superior quem a presunção com qualquer primário desde aviso.
Centrais de aviso condominiais
>Centrais dentre aviso condominiais
Para condomínios com menos unidades residenciais, o sugerido é só primário a comunicação com tonelagem de ramais reduzida (existe aparelhos dentre 16 também 352 ramais).
Jamais destinado a conjuntos residenciais avós, que evidencia a urgência a com pontos, o perfeito é montar com alguma explicação IP, que oferece em lugar alto de 500 conexões. Com o objetivo de também mais ramais, pode-se empregar essas duas centrais em quadro.
Com finalidade de a implantação da saguão remota, a interlocução IP é obrigatório. Cada dos principais benefícios a lucrar alguma expediente de que jeito a IP é a perda a custos. Com disposição, é provável fazer o roteamento genial desde chamadas e os ramais IP distribuídos.
As chamadas por volta de o zelador, a médio de recebimento bem como os alma do edificação negação geram percepção, nesse caso não dependem dentre certa operadora dentre telefonia. E também as chamadas conseguem achar-se gravadas, o que permite mais avaliação das ligações, protegendo as esclarecimentos dos moradores do condomínio.
Além do mais, o ferramenta a aparelho que atende a hall remota também pode fazer chamadas externas com tarifas muito com baixas a partir de só operadora VoIP.
Pensando no remanente dos equipamentos necessários, as portarias remotas além disso precisam contar com dispositivos com finalidade de todo o metodologia. Certo exemplo perfeito as câmeras IP que capturam imagens em alta hospitalar explicação, realizam gravura intermédio malha e tem alarmes a desmodulação a transporte, permitindo o controle através de aplicativos em smartphones.
Agora os equipamentos desde exame com admissão, que nem interfones, controladores com manifestação, etc., s��o capazes de formar formação com tags RFID, programa gestor de acessos, terminais condominiais, além de outros mais.
Vantagens da saguão remota
A vestíbulo remota oferece muitos vantagens com o objetivo de a meneio condominial. Conheça as principais.
Com aconchego no governo com manifestação
exame desde possibilidade
A conhecimento da hall remota possuem tal como principal privilégio a agrado no controle desde admissão. A fim disso é a eventualidade com desenvencilhar a buraco de visitantes à distância, sem explicitar se desarticular inclusive a hall. Além da sinal estar facilitada por fechaduras remotas que dispensam a obrigação desde chaves. Por exemplo, o uso da tag de trato possibilita a entrada somente por acareação.
Melhora na segurança
A certeza é único lugar imprescindível com o objetivo de o capital sobre pórtico remota. O condomínio pode tornar-se monitorado por profissionais 24h por atualidade, 7 dias por semana. Esses profissionais remotos ficam disponíveis com o objetivo de cuidar desde qualquer azar no condomínio, desta maneira, são capazes de vigiar e menear a agente no narração desde um tanto de tenção.
Além do mais, o conjunto possibilita a estampagem das imagens de câmeras bem como ligações anexo do execução, o que permite o avaliação em cima de o profusão com seres humanos bem como indicações dos habitantes do condomínio, garantindo similarmente a segurança eletrônica.
O monitoramento número portaria virtual São Paulo de massa distância possibilita ao inquilino reparar os visitantes nem acertar mostrar o contato direto, evitando o trato por seres humanos desconhecidas bem como, com isso, eventuais tentativas desde incursão.
Moderação com custos
Outra vez, certa das principais motivações a fim de fixação da portaria remota é a míngua com custos – no máximo 70%. Isto pelo motivo de alor pode serenar o número com recursos humanos, já que após a habituação dos condôminos ao sistema, o relação para afastamento do possibilidade é habituado por cada responsável que esforça-se à distância, por outra forma por isso, junto de fiel assistente (vestíbulo autônoma).
Dentro de condomínios maiores, o situação é o realmente, em razão de o avaliação é centralizado bem como jamais é sucinto muitos colaboradores em cima de todo ar.
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dayborgesnovo · 2 years ago
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🤡 Isso é DEBOCHE com o cidadão Brasileiro. Milhares de brasileiros desempregados, milhões vivendo de forma indigna em um país com tanta miséria e péssima qualidade nos serviços ofertados a população. O Brasil enfrenta um momento de crise e não aguenta mais arcar com os privilégios da elite do funcionalismo. Os privilégios não são poucos, possuem veículos, motoristas a disposição, vale combustível, auxílio-moradia, auxílio-alimentação, vale isso, vale aquilo, auxílios e mais auxílios… Enquanto políticos, ministros e uma casta privilegiada do funcionalismo público seguem trabalhando em causa própria, defendendo seus salários e interesses, a população segue sofrendo.
Se você também está cansado desse ABSURDO 🚨 Junte a nós e acesse o abaixo-assinado pelo link na Bio ou em https://bit.ly/aumentodostfnao
#NÃOaoaumentodoSTF #STF #abaixoassinado
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recantodaeducacao · 3 years ago
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Emenda que inclui juízes e promotores na reforma administrativa ganha apoio
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A emenda que inclui juízes e promotores na reforma administrativa conseguiu apoio para ser formalizada. O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) tentava há quase 10 meses atingir assinaturas de parlamentares para apresentar a proposta. O autor do texto propõe ampliar a reforma ao Judiciário e Ministério Público. O prazo de 10 sessões do plenário para sugestões e alterações terminaria nesta semana. As categorias de juízes e promotores foram poupadas na Proposta de Emenda à Constituição que reformula o funcionalismo público, apresentada pelo governo no ano passado. Pelo acordo, não há efeitos sobre os atuais servidores. O pacote atingirá futuros servidores dos três poderes na União, Estados e municípios, mas preserva categorias específicas. O relator da reforma, deputado Arthur Maia (DEM-BA), declarou ser favorável à extensão da proposta ao Ministério Público, Judiciário, Legislativo e militares.
Segundo Kataguiri, a medida, se aprovada, acabará com privilégios. “Também tira qualquer outro rendimento acima do teto do funcionalismo público. Auxílio mudança, livro, notebook… enfim, qualquer verba indenizatória que ultrapasse os R$ 39 mil estarão no abate-teto com essa imoralidade que a gente tem hoje de supersalários”, explica o parlamentar. A presidente da Associação Paulista de Magistrados, Vanessa Mateus, faz ressalvas à ideia. “Qualquer legislação que diga a respeito da magistratura deve ser de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, o que não ocorre no caso das emendas hoje apresentadas. Então estamos muito tranquilos que a inconstitucionalidade de algumas dessas emendas vão ser verificadas de pronto e que o mérito ainda será discutido pelo parlamento com a lucidez e com a serenidade suficiente”, argumenta Vanessa. Para ser viabilizada a emenda, era necessário o respaldo de pelo menos 171 dos 513 deputados. No final foram alcançadas 174 assinaturas.
*Com informações do repórter Daniel Lian
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reaconaria · 7 years ago
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A inevitável queda do Antigo Regime
O Sarney já percebeu, o Gianetti já percebeu, o Olavo já percebeu, o Villa já percebeu, os intelectuais do PSDB já perceberam, os intelectuais da REDE já perceberam, a BUCHA já percebeu: qualquer solução para a crise dos caminhoneiros só vai adiar o inevitável processo de ruptura no Brasil.
Um país em que 70% da carga tributária fica concentrada na União para jogar os recursos no ralo é um país de coesão nacional demoníaca. Qualquer proposta de revisão do pacto federativo ou reforma tributária nesse sistema só vai adiar a queda do Antigo Regime.
Ninguém entende ou aceita os privilégios da classe política e da elite do funcionalismo público. Ninguém entende a impunidade. E, se alguém diz que a lei permite, ninguém aceita.
Não é preciso texto florido ou tabelinha de composição tributária para explicar isso para a população.
A queda do Antigo Regime é inevitável.
Congresso Nacional, Brasília, em 2013
Leia também:
Com falso discurso de corte, Temer incha a máquina,  cria 2 mil cargos de indicação política e aumenta custeio em mais de R$ 120 bilhões
Ajuste pra quem? Parte 1: Mais de 130 mil apadrinhados sem concurso, os 28 ministérios consomem R$ 214 bilhões só em salários
Ajuste pra quem? Parte 2: De cada quatro integrantes do funcionalismo federal, um é filiado a partido político
Ajuste pra quem? Parte 3: Governo é sócio de mais de 330 empresas, ativos ultrapassam R$ 180 bilhões
Ajuste pra quem? Parte 4: Bolsa empresário do BNDES dará R$ 184 bilhões de prejuízo ao Tesouro
Ajuste pra quem? Parte 5: Governo já gastou R$ 22 bilhões em propaganda, só com Dilma foram R$ 9 bilhões
Ajuste pra quem? Parte 8: PT criou 34,6 mil cargos de indicação, há servidor que recebeu R$ 152 mil em um mês!
Ajuste pra quem? Parte 9: Estatais federais abrigam 233 mil funções gratificadas
Ajuste pra quem? Parte 10: Se a lei do teto constitucional fosse cumprida, corte de supersalários economizaria R$ 10 bilhões
Ajuste para quem? Parte 13: Governo Federal gasta quase R$ 2 bilhões com aluguel de escritórios e tem 18 mil imóveis vazios
    A inevitável queda do Antigo Regime was originally published on Reaçonaria
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bunkerblogwebradio · 1 year ago
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Os privilégios imorais dos sindicatos do funcionalismo público
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Sim, haveria sindicatos em uma sociedade totalmente livre.
Na medida em que um sindicato pode ser entendido como uma associação voluntária tanto de empregados quanto de patrões, e sem poderes coercitivos, não há nada de errado com o sindicalismo.
O problema começa exatamente quando o sindicalismo não apenas adquire poderes coercitivos, como também passa a ser uma associação protegida pelo governo e com benefícios monopolistas.
O sindicalismo pode ter tanto um aspecto voluntário quanto um aspecto coercitivo. A filosofia da liberdade e da livre iniciativa é totalmente consistente com o sindicalismo voluntário, mas é diametralmente oposta ao sindicalismo coercitivo.
O sindicalismo voluntário é consistente com a liberdade quando ele serve para representar pacificamente as demandas de um determinado grupo de trabalhadores de uma determinada empresa.
Este sindicato -- representando trabalhadores específicos de uma empresa e lidando com questões estritamente localizadas -- negociaria perante o empregador o cumprimento dos direitos acordados em contrato (jornada de trabalho, alimentação, calendário, turnos de descanso etc.).
O sindicalismo se torna coercitivo, no entanto, quando as características acima desaparecem e os sindicatos se transformam em megacorporações de amplitude nacional, bancadas compulsoriamente por todos os trabalhadores, com o poder de proibir membros não-sindicalizados de trabalhar em determinadas áreas, e podendo recorrer à violência para alcançar suas demandas.
Greves no setor privado e violência
Ludwig von Mises, em seu livro Ação Humana, deixou clara a distinção entre sindicatos voluntários e sindicatos coercitivos:
A questão não é o direito de formar associações livremente; a questão é se uma associação de cidadãos privados deve usufruir o privilégio de recorrer impunemente à ação violenta. [...] O problema não é o direito de greve, mas o direito de -- pela intimidação ou pela violência -- forçar outras pessoas a fazer greve, e o direito adicional de impedir qualquer pessoa de trabalhar em um estabelecimento ou setor que esteja em greve.
Para que uma paralisação seja bem-sucedida, ela tem de ter alta adesão. E para haver alta adesão, os sindicatos têm de fazer com que seja impossível a empresa ou o setor continuar operando.
Para isso, os sindicatos não apenas têm de coagir e intimidar todos aqueles colegas que querem continuar trabalhando normalmente (chamados de "fura-greves"), como também devem proibir -- por meio da intimidação -- que os patrões contratem trabalhadores temporários substitutos.
Em ambos os casos, o "sucesso" só é alcançado por meio da coerção e da violência.
Para garantir o sucesso de sua empreitada, sindicalistas e grevistas sempre recorrem à violência -- ou à ameaça de violência -- contra os "fura-greves" e contra os trabalhadores não-sindicalizados que porventura venham a ser contratados temporariamente, ambos formados por pessoas que querem e estão dispostas a trabalhar (o tão reverenciado piquete nada mais é do que uma tentativa criminosa de intimidar outros trabalhadores ou mesmo clientes que queiram atravessar a multidão). 
Agindo assim, sindicalistas grevistas proíbem os empreendedores e capitalistas de empregar mão-de-obra em seus meios de produção. 
Por causa disso, por causa deste recurso à coerção, uma greve sempre será ilegítima. 
Defensores e apologistas dos sindicatos rebatem dizendo que os trabalhadores têm "o direito de fazer greve". Sim, têm. Ninguém nega isso. Todos também têm o direito de pedir demissão caso estejam insatisfeitos. A questão não é fazer greve. A questão é se o empregador pode, livremente, contratar trabalhadores substitutos para continuar produzindo sem que estes sofram assédio, coerção e violência dos grevistas.
Em tese, o empregador pode sim contratar trabalhadores substitutos, mas apenas para aqueles serviços "cuja paralisação resultem em prejuízo irreparável, pela deterioração irreversível de bens, máquinas e equipamentos, bem como a manutenção daqueles essenciais à retomada das atividades da empresa quando da cessação do movimento".
Ou seja, na prática, a lei é bastante subjetiva, o que sempre abre brechas de interpretação, fazendo com que não haja, efetivamente, nenhuma garantia de proteção contra a violência de grevistas.
E não apenas a lei é totalmente subjetiva, como também, e para piorar, é específica em um ponto: empregadores não podem contratar substitutos permanentes, isto é, não podem demitir grevistas, independentemente do motivo da greve. Segundo a lei: "Parágrafo único. É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve".
Portanto, além do habitual uso da violência por parte de sindicalistas, a própria lei que os protege é completamente equivocada: ela parte do princípio de que o empregado, de alguma maneira, é o "dono" do seu emprego, de modo que é ilegal o empregador demitir trabalhadores grevistas.
Essa "propriedade sobre empregos" é uma clara violação ao próprio direito de propriedade do empregador, que não mais tem o direito de demitir ou de não contratar quem ele queira. Assim, o empregador deixa de ser o proprietário efetivo de sua empresa e dos seus meios de produção. Ele não mais pode dispor do seu meio de produção como queira.
Não, ninguém tem o "direito a um emprego" ou o "direito a manter um emprego no futuro"; o indivíduo apenas tem o direito de ser pago pelo trabalho pelo qual foi contratado e que já foi efetuado. Ninguém deve ter o "direito" de enfiar a mão no bolso do seu empregador para sempre: isso não é um "direito", mas sim um roubo sistemático da propriedade alheia.
Os sindicatos que atuam no setor público -- e seu histórico
Mas tudo fica ainda pior quando a greve é feita por sindicatos do setor público ou por sindicatos de empresas concessionárias de serviços públicos (as quais usufruem monopólios garantidos pelo estado). Não apenas todas as características acima são exacerbadas, como também toda a população acaba arcando com a fatura.
Historicamente, o fenômeno sempre funcionou da seguinte maneira.
Quando policiais, professores de escolas ou universidades públicas, metroviários, motoristas de caminhões de lixo ou de ônibus municipais fazem greve, não há policiamento, aulas, nem coleta de lixo, nem metrô e nem ônibus enquanto a greve durar. O objetivo claro é prejudicar a população (que paga seus salários) e usá-la de refém para poder barganhar perante os políticos -- os quais, por sua vez, utilizarão o próprio dinheiro da população para satisfazer as demandas dos sindicalistas.
A estabilidade no emprego de funcionários públicos proíbe as demissões até mesmo após a greve. Já as regulamentações trabalhistas sobre o setor concessionário fazem com que seja virtualmente impossível (e até mesmo perigoso) contratar empregados substitutos para os grevistas. Motoristas de ônibus em greve, por exemplo, bloqueiam garagens e não permitem a contratação de motoristas substitutos. Eles chegam ao ponto de até mesmo apedrejar ônibus dirigidos por colegas que não aderiram à greve.
Assim, quando funcionários públicos e funcionários de empresas concessionárias de serviços públicos entram em greve, eles conseguem paralisar completamente, e por tempo indefinido, a "indústria" monopolista em que "trabalham", prejudicando toda a população. 
Ato contínuo, os pagadores de impostos irão reclamar asperamente da ausência de aulas, de coleta de lixo e de serviços de ônibus e metrô, o que forçará os governantes a se curvarem perante as exigências dos sindicatos sob o temor de perderem o próprio emprego (via reeleição ou mesmo revolta popular) em decorrência da insatisfação dos eleitores.
Vale ressaltar que o enorme poder exercido pelos sindicatos dos funcionários públicos significa que são eles que, historicamente, efetivamente exercem o poder de tributar. Dado que os sindicatos dos funcionários públicos podem facilmente forçar os políticos a elevar gastos e impostos para atenderem às suas exigências de privilégios, são eles, e não os eleitores, que controlam o crescimento dos gastos do governo e da carga tributária dentro da jurisdição política. 
Funcionários públicos e seus sindicatos são os maiores beneficiários daquilo que se convencionou chamar de "tributação sem representação" (não que a tributação com representação seja muito melhor). É por isso que alguns estados americanos  possuem leis que proíbem greves comandadas pelos sindicatos dos funcionários públicos. (Mas os sindicatos frequentemente fazem greve assim mesmo).
O poder desses sindicatos deixa os políticos presos a um grande dilema: se eles se curvarem e atenderem às exigências salariais dos sindicalistas, e elevarem impostos para financiá-las, aumentam as chances de eles, os políticos, perderem seus cargos nas próximas eleições. A "solução" para esse dilema, historicamente, sempre foi a de oferecer ao funcionalismo aumentos moderados nos salários, porém compensados com promessas espetaculares de benefícios pós-aposentadoria, com pensões magnânimas e "direitos adquiridos". 
Isso permitiu que os políticos satisfizessem os desejos dos sindicatos ao mesmo tempo em que empurrassem os custos de tal política para o futuro, quando os próprios políticos já teriam se retirado da vida pública.
Mas, em vários locais do mundo (como no Brasil), a conta já chegou.
O modus operandi
Por estarem primordialmente interessados em maximizar suas receitas, os sindicatos dos funcionários públicos utilizam as regulamentações do setor público como ferramenta para proteger o emprego de absolutamente qualquer burocrata estatal, não importa o quão incompetente ou irresponsável ele seja. Afinal, quanto menos burocratas estiverem empregados, menor será o volume das contribuições pagas aos sindicatos pelos seus membros. 
Assim, é praticamente certo que os sindicatos irão à justiça (também comandada por funcionários públicos sindicalizados) para recorrer de qualquer tentativa de dispensa de qualquer funcionário público. Isso significa que demitir um professor incompetente, por exemplo, pode levar meses, ou anos, de disputas jurídicas.
Os sindicatos dos funcionários públicos também são os paladinos da "sinecura" -- a prática sindical de obrigar o governo a contratar mais do que o número de pessoas necessárias para fazer algum serviço. Como no setor público não há preocupações com lucros e prejuízos, e a maioria das agências é monopolista, a conta é simplesmente repassada aos pagadores de impostos. Sinecuras no setor público são vistas como um benefício tanto para os políticos quanto para os sindicatos -- mas certamente não para os pagadores de impostos. 
Os sindicatos auferem mais receitas quando há um maior número de burocratas empregados, e determinados políticos ganham a simpatia dos sindicatos por terem nomeado ou permitido a contratação de mais funcionários públicos. Cada emprego criado desta forma geralmente significa dois ou mais votos, dado que o burocrata sempre poderá arrumar para o político o voto de pelo menos um membro da família ou de um amigo próximo. 
Por tudo isso, cada sindicato de funcionários públicos é uma máquina política de fazer uma implacável e inflexível pressão por maiores impostos, maiores gastos governamentais, mais sinecuras e mais promessas de generosas pensões.
E a fatura vai integralmente para a população.
Mas sempre há um limite, que é a capacidade do governo de tributar e de se endividar. E, no Brasil, este limite já foi alcançado.
Será interessante ver as consequências daqui para frente.
Conclusão
Não importa se o movimento grevista é feito por funcionários públicos ou por empregados de empresas privadas: o fato é que greves não são um movimento de resignação em massa, o que seria um direito dos trabalhadores. Greves são simplesmente uma maneira de tentar punir empregadores e consumidores por meio de uma total paralisação dos serviços. 
E, no caso de uma greve de funcionários públicos, o pagador de impostos é ao mesmo tempo o empregador e o consumidor punidos.
Thomas DiLorenzo
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gazeta24br · 1 year ago
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O crescimento do NOVO pelo país, que somente no mês de outubro registrou aproximadamente duas mil novas filiações – o maior número desde 2019 -, vem respaldado com a nova identidade “A gente respeita o Brasil”. E o Ceará será protagonista dos principais cases em gestão, planejamento e projetos durante o “IV Encontro Estadual NOVO Ceará”, que reunirá lideranças locais e nacionais no próximo sábado, 25 de novembro, a partir das 09 horas, no auditório Murilo Aguiar da Assembleia Legislativa do Ceará. Com inscrições abertas para participação do público em geral, por meio do link novo.org.br/inscricao-online/?id=5862, o evento será marcado ainda pelo diálogo com os diversos setores da sociedade e outros partidos políticos, além de receber novos filiados que estejam em sintonia com o NOVO. Ao lado dos presidentes estadual e municipal do NOVO Ceará, respectivamente Afonso Rocha e General Theophilo, o senador Eduardo Girão será também o anfitrião das lideranças nacionais. Já confirmadas as presenças do governador de Minas Gerais, Romeu Zema; do ex-procurador da República e recém-filiado ao NOVO, Deltan Dallagnol; do presidente nacional do partido, Eduardo Ribeiro; do secretário do NOVO, Tiago Mitraud; da deputada federal por São Paulo, Adriana Ventura; do deputado federal Marcel van Hattem; e da vereadora por Florianópolis, Manu Vieira. Na ocasião, o partido anunciará o nome que representará o NOVO na pré-candidatura à Prefeitura de Fortaleza. Cumprindo o primeiro mandato como senador da República pelo Ceará, Eduardo Girão vem garantindo a participação em todos os debates em plenário, com 100% de presença nas sessões. Pautado em um mandato consciente, entre 2019 e julho deste ano o senador cearense deixou de utilizar uma significativa parte da verba que teria direito para pagamento com assessores e outros benefícios, somando um montante de R$ 8,7 milhões. Isso representou uma economia aos cofres públicos de 56% da verba parlamentar. Eduardo Girão, que destinou recursos para os 184 municípios sem qualquer interferência política, vem pautando o seu mandato em defesa do retorno da prisão em 2ª instância; pelo fim do foro privilegiado; pela transparência nas contas do Senado Federal; pelo pente fino nos privilégios com dinheiro público; pela instauração da CPI da Lava Toga, entre outros temas relevantes para a sociedade. Seu trabalho lhe rendeu o 1º lugar no Ranking dos Políticos, há mais de um ano, entre os 594 congressistas. Até agora, ocupou a tribuna para fazer 811 pronunciamentos. O exemplo de gestão em Minas Gerais pelo governador Romeu Zema será outro case em destaque. Suas missões internacionais têm conseguido firmar volumosos aportes de recursos para o estado, impulsionando assim a economia e gerando empregos para a população. As contas atrasadas pelo governador antecessor com as prefeituras e o funcionalismo público deram lugar à estabilidade e pagamentos em dia, devolvendo a credibilidade institucional. Obras que estavam paradas há 30 anos, como novas linhas de metrô, transporte essencial para a população, e outra de igual relevância para a contenção das enchentes e a construção de novas UBS, foram retomadas por Zema. Minas Gerais respondeu, no segundo trimestre deste ano, por 9,7% do PIB nacional. Recém-filiado e um dos convidados de peso nacional do encontro estadual do NOVO, Deltan Dallagnol é um dos nomes mais aguardados no dia 25. O ex-procurador de Justiça que integrou e coordenou a força-tarefa da Operação Lava Jato e chegou a ocupar uma cadeira na Câmara dos Deputados, apresentou 144 projetos. Com a mesma coragem que teve para enfrentar políticos e poderosos, manteve a coerência e bateu de frente na questão da corrupção. Enquanto esteve como deputado federal, defendeu uma melhor qualidade de vida para as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (ETA), cerca de 5,5 milhões; obrigatoriedade dos serviços de saúde em comunicar ao Conselho Tutelar ou à polícia maus tratos em crianças e adolescentes; e defendeu medidas de auxílio para mulheres em situação de risco.
Com trabalho reconhecido nacionalmente na área da saúde, a deputada federal Adriana Ventura tem em sua lista de projetos aprovados na Câmara dos Deputados a Lei da Telemedicina; Lei da proteção de profissionais da saúde; Lei que destrava recursos para ações locais de saúde; PL que obriga a Anvisa a autorizar medicamentos e insumos já aprovados por agências internacionais; e o PL que duplica a pena de corrupção para agente que fraudar a ordem de vacinação; além do PL para garantir a devolução dos recursos desviados em casos de improbidade administrativa; PL da Educação Essencial na Câmara e, juntamente com o ex-deputado federal e atual secretário nacional do NOVO, Tiago Mitraud, o PL da Transparência nos dados do Censo Escolar e do Enem. Tendo em vista que o pleito de 2024 vai escolher também 60 mil representantes para as câmaras municipais, a vereadora Manu Tavares vem se destacando em seu mandato em Florianópolis pela condução do Plano Diretor. Ela revela que foi sua prioridade aprimorar e estudar a fundo a legislação, apresentando 57 sugestões e tendo 15 delas aprovadas. Manu tem um trabalho reconhecido dentro do partido pela luta contra o aumento de impostos; no combate aos privilégios; e por apresentar projetos que fomentem o empreendedorismo e a educação. O presidente nacional do NOVO, Eduardo Ribeiro, está entusiasmado com a nova fase do partido nas preparatórias das eleições municipais. Em seu segundo mandato nesta função, Ribeiro enxerga as novas filiações e a entrada de nomes expressivos, a exemplo de Eduardo Girão Deltan Dallagnol, como uma demonstração de força do NOVO no projeto de mudança no país. Outra estratégia a ser analisada pelo partido no próximo ano são as coligações com outros partidos que somem ideias de liberdade e transformação junto com o partido. Serviço:IV Encontro Estadual NOVO CearáLocal: Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Auditório Murilo Aguiar)Endereço: Avenida Desembargador Moreira, 2807, Dionísio Torres, Fortaleza/CEData: 25/11 (sábado)Horário: 09 às 09:30 (credenciamento)09:30 – início do eventoInscrições: novo.org.br/inscricao-online/?id=5862
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flm5 · 4 years ago
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O último dos últimos
Com o corte de 10% nos saláriosdos cardeais pelo papa Francisco o Brasil, último do mundo a abolir a escravidão, consegue o feito de ficar para trás até da Igreja da Contrareforma também na intocabilidade dos privilégios da privilegiatura!!!
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dayborgesnovo · 2 years ago
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Buscar conquistar uma vida melhor é algo admirável, mas precisa ser fruto do seu trabalho e desempenho.
As conhecidas "tetas" no Estado, nada mais é do que aproveitar-se de todos os pagadores de impostos. Pois a fonte de recursos que sustentam esses cargos e seus privilégios, não é outro senão os impostos.
Os "direitos conquistados" pelas mais altas cúpulas do funcionalismo público, como o judiciário e políticos, são fardos pesadíssimos carregados pelas famílias que sobrevivem na pobreza.
Precisamos dar mais liberdade ao cidadão.
Acreditamos que o Estado não deve ser o provedor de tudo. Ele deve atrapalhar menos a vida do cidadão com menos impostos, menos leis inúteis e mais retorno e eficiência para o que se propõe a fazer!
Por isso, a minha luta contra privilégios é constante. Nem um centavo gasto no setor público sai de outra fonte, que não seja o bolso dos pagadores de impostos.
#liberdade#fredericbastiat#bastiat#menosimpostos#pagadordeimpostos#santacatarina
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bagenews · 4 years ago
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Privatizações, reforma tributária e Renda Cidadã: confira as promessas que Guedes não tirou do papel
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Na conversa que teve com jornalistas para fazer o balanço de 2020, o ministro da Economia, Paulo Guedes, expôs o seu desconforto com as acusações de que não cumpre as promessas que faz. Em sua defesa, o chefe da equipe econômica afirmou que todos os anúncios sobre a agenda de reformas, privatizações ou medidas que envolvessem a sua pasta foram embasados em acordos e conversas ocorridas nos bastidores. “Falei ‘em 15 semanas vamos mudar o Brasil’. Não mudou nada, teve a pandemia. Agora a mesma coisa. ‘Vamos anunciar em 90 dias as privatizações’, aí descubro que tem acordo político para inviabilizar e não pautar. Aí a conta vem de novo, ‘ele não entrega’. Então estou aprendendo. Resultado. Agora acabou, não prometo mais nada”, explica. Contra Guedes, joga um histórico de muitas expectativas e poucas entregas que não podem ser justificadas apenas pela pandemia do novo coronavírus. Em 2019, no primeiro ano de gestão, o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) conseguiu aprovar apenas a reforma Previdenciária, a primeira de uma série de mudanças que foram prometidas durante a campanha. A Covid-19 foi uma nova fonte de promessas e frustrações da equipe econômica. A criação do Renda Cidadã, que originalmente seria chamada de Renda Brasil, como substituto do Bolsa Família, é o principal exemplo desse bate-cabeça dentro da gestão pública. O projeto teve diversas idas e vindas, chegando ao ponto de Bolsonaro ameaçar demitir quem tocasse no assunto e jogar o nome de Guedes novamente na bolsa de apostas sobre qual auxiliar do presidente será o próximo a desembarcar do governo. As privatizações são um capítulo à parte. Depois de anunciar durante a campanha a arrecadação de R$ 1 trilhão com a vendas de estatais, Guedes chega ao fim do seu segundo ano de trabalho sem passar para frente nenhuma empresa federal. Confira abaixo as promessas feitas pelo ministro para 2020 e em qual situação elas estão agora.
Privatizações
O próprio ministro já afirmou estar “bastante frustrado” por não ter conseguido privatizar nenhuma empresa em dois anos de governo. O anúncio, em novembro, veio com uma série de acusações de que acordos políticos estavam travando a venda das empresas públicas. Primeiro, Guedes apontou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), por ter feito conchavos com partidos da esquerda para barrar as pautas que focavam na desestatização. Depois, o chefe da equipe econômica deu a entender que membros do próprio governo eram contra a venda de empresas públicas. O auge do descontentamento ocorreu em agosto, quando Guedes classificou como “debandada” os pedidos de demissão dos secretários especiais de Desestatização e Privatização, Salim Mattar, e de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel. Se durante a campanha Guedes projetava gerar R$ 1 trilhão com a venda de empresas públicas, as últimas perspectivas são mais modestas. Para o próximo ano, o ministro elencou recentemente as vendas da Eletrobras, Correios, Porto de Santos e PPSA — o braço de pré-sal e gás natural da Petrobras — como essenciais. No início de dezembro, o Ministério da Economia havia listado nove empresas na mira das privatizações para 2021.
Reforma tributária e nova CPMF
Considerada por analistas como a prioridade ao governo para destravar a economia pelo seu potencial abrangente de atrair investimentos, a reforma tributária está longe de ser consenso entre o Executivo e o Congresso. Em fevereiro, Guedes afirmou que iria apresentar o texto aos parlamentares dentro de quatro semanas. O período se esticou, e a primeira fatia, que abrangia apenas a junção dos dois tributos federais, PIS e Cofins, em um Imposto de Valor Agregado (IVA), foi encaminhada ao fim de julho. No ato, ao lado dos presidentes das duas Casas, Guedes prometeu que dentro de algumas semanas o governo iria remeter as outras emendas da reforma, que incluiriam mudanças na taxação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a tributação sobre a renda e, por último, a desoneração da folha de pagamento. Até hoje, nenhum outro adendo foi encaminhado. A proposta de criação de um imposto sob transações digitais pode ser apontada como o principal fator para o imbróglio entre governo federal e Congresso. Na concepção de Guedes, o novo tributo, com alíquota de 0,2%, não representa a criação de outro imposto, mas sim a ampliação da base para gerar mais arrecadação. Os críticos pensam de outra forma, e enxergam na medida a volta da CPMF, o tributo sob as operações financeiras que vigorou entre 1997 e 2007. A medida teve idas e vindas, inclusive com o próprio ministro decretando que ela estava morta, para dias depois voltar a tocar no assunto. Diante da falta de consenso, um grupo de deputados se mobilizou para aprovar uma versão própria da reforma tributária imbuída na PEC 45. A principal diferença com a proposta de Guedes é a unificação de cinco tributos (além dos federais, mais os estaduais e municipais) em um único Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Segundo Maia, a proposta já tem os 320 votos garantidos para a sua aprovação. A votação, no entanto, ainda não tem data marcada. Pelo lado do Executivo, auxiliares afirmaram que as etapas complementares serão encaminhadas em 2021.
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Reforma administrativa
A mudança no funcionalismo público foi a terceira grande proposta de Guedes durante a campanha de 2018. A medida visa diminuir a oneração do governo federal com os serviços administrativos ao cortar privilégios, mudar regimes de contratação e classificar servidores por categorias com diferentes status. Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ligado ao Ministério da Economia, apontou que o controle de despesas poderia gerar a economia de R$ 816 bilhões em uma década. Assim como a tributária, a reforma administrativa também foi fatiada pela equipe econômica. A primeira parte foi encaminhada em setembro, e logo de cara foi alvo de críticas por deixar os atuais servidores de fora das novas regras. A ausência de membros do Judiciário e do Legislativo entre os grupos afetados pelas mudanças também engrossou o coro de frustração. O texto está parado na Câmara, sem previsão de ser apreciado pelos deputados. Como “prêmio de consolação” pelo marasmo na aprovação da medida, Guedes costuma citar o acordo feito com o Congresso para vetar o reajuste salarial dos servidores até o fim de 2021 como algo positivo e com grandes reflexos para economia dos cofres públicos.
Renda Cidadã
O Renda Cidadã foi anunciado por Guedes como a base para o “pouso suave” a partir de janeiro de 2021 com o término do auxílio emergencial. O programa, que visa substituir e ampliar o Bolsa Família, foi uma constante fonte de dor de cabeça para o presidente, ministro e auxiliares. A ideia original era chamar o benefício de Renda Brasil e entregar para cerca de 22 milhões de brasileiros — aproximadamente 8 milhões a mais dos que recebem o benefício criado pelo governo petista —, algo em torno de R$ 300, valor acima dos R$ 190 pagos pelo Bolsa Família. A grande questão era de onde surgiria esse dinheiro. Bloqueado pelo teto de gastos, o governo federal não podia simplesmente gerar uma nova fonte de despesa sem apresentar a origem. Foi então que se iniciou uma série de anúncios, recuos, puxões de orelha em público e ameaças de demissão. O clima hostil chegou ao ápice em 15 de setembro, quando Bolsonaro afirmou que iria mandar embora do governo quem falasse novamente em Renda Brasil. O recado ecoou como um indicativo de que Guedes era o próximo ministro a desembarcar, possibilidade que o próprio negou no mesmo dia ao afirmar que o “cartão vermelho” não havia sido para ele. Não levou muito tempo para o governo lançar a ideia do Renda Cidadã, e, apesar do novo nome, permaneceram as dificuldades para financiar a empreitada. Técnicos chegaram a anunciar o desvio de recursos do Fundeb e precatórios, mas logo voltaram atrás por causa da enxurrada de críticas. A criação do programa integra a PEC Emergencial, mas o texto ainda está com o relator, senador Márcio Bittar (MDB-AC), que chegou a afirmar que apresentaria a medida neste ano, mas recuou diante da falta de clima no Congresso.
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