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Olá, fãs dos caranguejos! Vocês andaram ocupados, hein? No dia 29 de julho, também conhecido como o Dia do Caranguejo, vocês usaram e abusaram do TumblrMart, presenteando seus amigos com caranguejos. E, claro, nós notamos – não apenas os incríveis memes e posts que bombaram no dia, mas também a explosão de vendas, representando um aumento substancial que irá ajudar a financiar os custos operacionais do Tumblr. Pode não significar tanto assim para vocês, mas a gente ficou até meio sem ar…
Ficamos tão empolgados que corremos para as pranchetas para criar novos selos de verificação de caranguejos. E em 1º de agosto esses novos selos foram lançados: a versão clássica do selo do caranguejo e o selo caranguejo arco-íris de verificação que vocês podem dar de presente aos amigos ou como mimo a si mesmos.
Veja aqui algumas estatísticas do Dia do Caranguejo:
Vocês presentearam 8 mil caranguejos naquele dia, representando um aumento de quase 20.000% nas vendas de caranguejos.
As vendas totais no TumblrMart também aumentaram 7.000%.
Como mencionado acima, o dinheiro arrecadado será usado para cobrir os custos operacionais (como, por exemplo, o equivalente a 1 mês dos custos da energia dos servidores do aplicativo do Tumblr). É a generosidade de vocês que está por trás do sucesso do Tumblr. Os caranguejos agradecem! ❤
Fonte: Staff
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Nova História! Amor de Babá - Percy/Nico, Nico!Babá & Percy!Professor
Oii, como vai? Estamos de volta! Porém, com novidades.
Antes que vocês me perguntem, não, não vou largar a "NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR", é só que... bem... por que ninguém me disse que os últimos capítulos estavam tão ruins? Tipo... precisou um leitor me dizer "isso está estranho", dá forma mais monossilábica que eu já vi para eu finalmente entender. Acho que isso aconteceu porque a história que eu estava escrevendo antes dessa estava bem pesada, então, a proposta dessa vez era ser algo leve, mas de tão leve, ficou bobo e não muito crível. Enfim, enquanto eu penso na melhor forma de concluir essa história, vou revisar "AMOR DE BABÁ (REFULGENTE)", exatamente a história que fez eu querer escrever algo leve e bobo. Vai entender.
O problema aqui é que quando eu estava escrevendo a AMOR DE BABÀ, escrevi em primeira pessoa. Não foi uma boa decisão, sabe? Ai, eu reescrevi as primeiras 50 mil palavras e ficou bem melhor. Outro problema é que eu ia monetizar ela, então, acabei mudando o nome dos personagens, ok? Vou colocar uma lista abaixo para simplificar quando os personagens forem surgindo. Ou você pode ler como uma original.
Espero que vocês gostem.
Nesse post colocarei os primeiros três capítulos.
Sinopse: Certo, ele disse a si mesmo. Nada pessoal. Claro. Não era nada de mais, apenas mais um emprego onde Matteo ficaria alguns meses, faria um pouco de dinheiro e seguiria para o próximo trabalho até que tivesse o suficiente para a faculdade. Ele deu alguns passos em direção a porta e subiu os poucos degraus, esses feitos de um mármore branco e cinza. Logo em seguida, tocou a campainha antes que seus nervos falassem mais alto. Impaciente e vencido pela ansiedade, Matteo tocou novamente a campainha, apertando o botão mais forte do que pretendia no exato momento em que a porta se abriu, revelando um homem alto de quase dois metros de altura, cabelos negros bagunçados e intensos olhos verdes que o fitavam com desinteresse. Certo, nada pessoal.
Matteo!Babá, Derek!Professor
Essa é uma história sobre um estudante que, para ter dinheiro na faculdade, se torna babá, conhecendo o pai das crianças e desenvolvendo um sentimento/tesão por ele. A partir daí as fantasias começam a surgir e tudo vai se complicando entre eles.
Personagens Percy Jackson: Derek Davis Moore Nico di Angelo: Matteo Rossi Pagano Annabeth Chase: Sofia Gray Jason Grace: Hazel Levesque: Will Solace: Diego Lewis Hades: Personagem original: Alice Gray Moore Personagem original: Logan Gray Moore
Lista a ser atualizada!
Também disponível em versões antigas no AO3 e no SpiritFanfic.
Aquele não era um dos melhores dias na vida de Matteo. De fato, não era a melhor semana, mês ou ano.
— Matteo. — O gerente do lugar onde trabalhava disse assim que o viu se aproximar da porta de entrada.
Esse era o momento que Matteo mais temia a cada manhã desde que começou a trabalhar naquele lugar.
Andrew McMillan se aproximou dele a passos despreocupados e parou em sua frente, o cumprimentando todo feliz e animado. O gerente tinha o cabelo penteado para trás, pele alva e olhos negros que sempre reviravam seu estômago. Matteo não poderia dizer que o homem era feito, porque de fato, ele era um dos homens mais bonitos que já tinha visto. Mas algo nele, por detrás daqueles olhos escuros e calculistas, o fazia repensar cada palavra que saia de sua boca, buscando o duplo sentido que sempre vinha, cedo ou tarde.
O gerente o olhou de cima a baixo, vitorioso, o fitando com maldade, olhos esses que faiscavam a cada segundo que se passava, em que nenhum dos dois dizia nada.
“É, era hoje”, Matteo pensou.
Seus ombros caíram e ele suspirou, conformado com seu destino. Andrew pareceu ficar ainda mais feliz enquanto anotava algo em sua prancheta. Sorrindo mais aberto ainda para ele, Andrew voltou a examinar Matteo como se ele fosse um espécime misterioso, o apreciando daquela forma que fazia Matteo se sentir desconfortável, algo que somente esse gerente conseguiu fazer em seus poucos anos de vida. E mesmo que fosse uma máscara, Matteo não deixaria Andrew saber como esses olhares o faziam querer vomitar, como sua ansiedade aumentava conforme eles continuavam parados no meio da calçada, principalmente por saber que ninguém viria em seu socorro.
Isso só poderia significar uma coisa.
— Senhor, posso explicar tudo. Eu--
— O ônibus atrasou? Ficou preso no trânsito? — Andrew balançou a cabeça, fingindo pesar e tocou em seu ombro, fazendo Matteo paralisar em repulsa, sentindo um medo que ele não sabia de onde vinha. — Dessa vez, não há nada que eu possa fazer por você.
— Por favor, eu preciso desse emprego!
— Estou do seu lado, mas você sabe as regras. Essa já é a quinta vez esse mês.
— Não tem nada que você possa fazer?
Matteo se arrependeu de perguntar assim que as palavras saíram de sua boca.
— Talvez haja, mas eu não sei… — Andrew cruzou os braços e se aproximou de Matteo, como se fosse contar um segredo a ele. — Isso requer um sacrifício. Você está disposto a isso?
— Ah. — Matteo murmurou, dando um passo para trás.
Não era a primeira vez que Andrew falava uma coisa dessas. A questão é que Matteo nunca havia levado a sério nenhuma dessas… sugestões, mas agora que ele estava ali, não sabia se iria querer continuar em lugar como aquele, mesmo que pudesse ou precisasse muito.
— Sinto muito, Matteo. — Andrew disse, sua voz soando piedosa e gentil, para logo em seguida acrescentar: — Não podemos nos esquecer de passar no RH, certo?
Matteo não sabia o que tinha mudado naquela manhã. Ele tinha acordado cedo, tomando banho, pegado sua mochila do encosto da porta de seu quarto e andado pelos corredores de sua casa silenciosamente para não acordar ninguém. Tinha pegado o ônibus lotado no mesmo horário e enfrentado uma hora de viagem até chegar ao seu emprego atual, um restaurante que dizia ser gourmet, mas que, na verdade, era uma imitação híbrida desses restaurantes de comida rápida; hambúrgueres, sanduíches, milkshakes e pizzas de todos os sabores. E como em todos os outros dias, ele havia descido do ônibus bem em cima da hora e corrido para o digníssimo estabelecimento em que trabalhava.
É claro que seu gerente o esperava na entrada, como todos os outros dias. Ele tinha espiado para dentro do lugar e viu que eles já haviam aberto todas as portas, limpando as mesas e colocado as cadeiras nos lugares, podendo ouvir o barulho das pessoas já trabalhando em seus postos.
Assim, meio confuso, porém, aceitando seu destino, Matteo seguiu Andrew pelo restaurante naquela estranha caminhada da vergonha. Não seria a primeira vez que algo assim aconteceria, o rodízio de trabalhadores sendo bem grande por ali. Ainda assim, a maioria das pessoas o olharam com sorrisinhos tão maldosos quanto o de Andrew, e os outros, que o encaravam com uma pena sincera, ele sentiria falta. Tirando isso, todo o resto podia se explodir se dependesse dele.
Matteo levantou a cabeça, segurou firme em sua bolsa e foi para os fundos do restaurante onde ficava a contabilidade. Ele podia estar indo embora, mas Andrew se arrependeria por abusar de seu poder.
***
— Cara, eu não acredito que você fez isso! Meu pequeno herói. — Diego disse, abrindo um sorriso enorme.
Matteo não sabia por quanto tempo aguentaria isso.
Diego olhou para ele de cima a baixo e o abraçou bem forte depois de apertar suas bochechas até que elas adormeceram de tão doloridas, o jeito do namorado se tornando tão energético que Matteo pensou que elas fossem se distender e cair no chão flácidas. Um beijo veio em seguida, doce e suave em seu rosto, outro no queixo, descendo devagar com aquelas pequenas bitoquinhas que só serviam para deixá-lo mais irritado.
— Diego, para com isso! E eu não sou pequeno. Como um metro e setenta e nove pode ser pequeno?
Matteo fechou os olhos por um momento e inspirou profundamente, ele apenas precisava respirar.
Geralmente não se importaria de Diego estar tão perto, até gostava quando Diego lhe tocava daquela maneira um pouco sexual demais, porém, nada que ultrapasse o que ele se sentia confortável em fazer. Hoje não era um desses dias; hoje essas carícias suaves o sufocavam, lhe fazendo sentir preso dentro de uma caixa que não havia escapatória ou buracos onde o ar pudesse entrar. Diego o asfixiava, o estrangulando naquele cuidado que o namorado insistia em oferecer quando Matteo não havia pedido por isso.
Ele respirou fundo e desviou dos lábios de Diego, o empurrando pelo ombro. Deu uma mochilada em Diego, seguido de um soco no ombro do namorado. Sim, Diego, seu namorado corpulento e idiota apenas riu, o rosto quadrado e gentil lhe irritando um pouco mais a cada segundo. Se não bastasse ter passado duas horas na delegacia e ser questionado como se fosse ele quem tivesse cometido o crime, teve que ficar uma hora extra no escritório do RH negando os “bônus” e “benefícios” em troca de “confidencialidade”. Um tempo depois, quando foi liberado do interrogatório, Sr. Jones, dono daquela franquia, fez de tudo para que ele não prestasse queixa, ainda mais quando viu que as câmeras que ficavam na porta do restaurante haviam gravado tudo em áudio e vídeo, tendo provas suficientes para acusar o gerente de abuso de poder e assédio sexual.
Sinceramente? Matteo sabia que não daria em nada e que o processo demoraria para ser julgado e, ao mesmo tempo, sabia que tinha que fazer aquilo; todas aquelas tardes tendo que ouvir as piadinhas que, no fundo, eram sinceras demais, precisavam ser denunciadas. Sem perder tempo e se sentindo muito vingado, Matteo fez a única coisa que podia, pegou o celular e fez a denúncia. Logo viaturas bloquearam a frente do estabelecimento e os empregados foram dispensados, enquanto que o Sr. Jones e companhia foram processados por danos morais e abuso de poder. Agora, se ele ganharia o caso era algo a se ver no futuro quando a decisão judicial fosse tomada.
O problema real apareceu quando Matteo foi solto do interrogatório. Sem dinheiro para o almoço e com a passagem do ônibus contada, decidiu que continuar com seu dia como se nada tivesse acontecido era a melhor das táticas. Se arrastando pelas ruas ao sair da delegacia, Matteo caminhou as poucas quadras se forçando a visitar Diego no centro comunitário, exatamente como ele sempre fazia naquela hora do dia; Matteo se encontraria com Diego na hora do almoço, o único momento onde Diego estava livre para falar com ele e depois iria para casa procurar por outro emprego até que tivesse o suficiente para pagar os custos da faculdade.
Matteo virou a esquina e continuou seu caminho, distraído e tão chateado pelas últimas horas que mal percebeu o que acontecia. Quando viu, mãos lhe puxaram pelas costas e o arrastaram para um beco ali perto enquanto alguém o prensava contra a parede e uma boca se colocava sobre a dele sem sua permissão. E de tão aflito só percebeu que era Diego quando deu um soco no estômago dele e um chute bem-dado em sua virilha.
— Diego Lewis! — Matteo arfou surpreso, irritado, enfurecido. Embora Matteo admitisse que estava um pouco traumatizado com toda aquela experiência, aquele não era o momento ou o lugar certo para fazer esse tipo de coisa. Também admitia que não estava no seu melhor momento, Matteo poderia matar alguém se lhe dessem a motivação certa.
Diego não pareceu ligar para o que ele falava. Gemendo ofegante, Diego se aproximou de Matteo e o segurou pela cintura, falando: — Isso não se faz com um homem, baixinho.
Então, dessa vez, se sentindo culpado e um pouco temeroso pelo que Diego poderia fazer, ou pior, temendo que Diego dissesse algo para seu pai, Matteo deixou que Diego continuasse. Diego o levantou um pouco do chão e ele automaticamente enrolou os braços e pernas ao redor de Diego.
Diego… ele… Diego não gostava de ser contrariado, sabe? Se as coisas não saíssem exatamente como Diego queria, algo podia explodir ou ser lançado pelos ares. Matteo preferia evitar esse tipo de discussão. Ou outros tipos de reações. Não seria a primeira vez que eles brigariam pela ausência de sexo ou pela ausência de Matteo no geral. Ele não estava pronto e Diego estava. Ele não queria se casar e Diego já tinha comprado as alianças. Matteo definitivamente não queria morar junto com ele enquanto Diego tinha comprado uma casa com direito a berçário e tudo mais o que eles poderiam precisar na visão deturpada de Diego. Matteo nem sabia se queria esse tipo de responsabilidade, mas, ainda assim, esse era ele fazendo uma forcinha pelos pais e por todos os outros que pensavam que logo o casório aconteceria. E talvez… só talvez… não fosse tão ruim assim ter um namorado bonito e gostoso que estava disposto a ficar com alguém tão chato e… antiquado feito ele. Apesar de saber dos erros de Diego, ignorando as pessoas que Diego ficava por trás de suas costas, ele não se importava contanto que todos continuassem satisfeitos.
Matteo ficava se perguntando… quem é que namorava por três anos e não queria fazer sexo? Ou não se importava com traições?
Ele não conseguia explicar, havia algo nisso tudo… algo entre eles que não parecia… certo. Quer dizer, o problema deveria ser ele, não? Diego lhe traía porque ele não conseguia dar aquele último passo, não importava quantas vezes Diego tentasse; Matteo sempre desistia no momento final. Apenas parecia… errado, como se Matteo estivesse prestes a cometer o maior erro de sua vida.
Matteo sentiu um arrepio estranho e incômodo subir por sua coluna quando Diego o segurou com mais força do que o costume e o puxou firme pelos cabelos, sussurrando em seu ouvido:
— Senti tanto a sua falta, baixinho. Onde você esteve que não atendeu o celular?
Ah, talvez ele não estivesse tão desconfortável assim… quer dizer, Diego era sempre gentil demais, sabe? Tão cuidadoso, e esse cuidado todo fazia com que Matteo se sentisse um fraco, como se ele fosse quebrar em mil pedaços a qualquer momento, e Matteo não gostava disso nenhum pouco. Mas quando Diego perdia o controle? O tocando com força e com vontade, sem medo de lhe machucar como se, na verdade, ele quisesse o ferir, mas só um pouquinho, apenas para deixar uma marca nele, exatamente como Diego fazia agora…? Era outra história. Era nessas horas que Matteo diria sim se Diego lhe pedisse. O fato era que se Diego tinha que se forçar a ser bonzinho para tratá-lo bem… Matteo não queria viver com alguém que no fundo fingia ser algo que não era. Não importava o motivo.
— Você está me escutando? — Matteo ouviu novamente uma voz suave ao pé de seu ouvido. Ele se sentiu arrepiar e desistiu de tentar raciocinar.
Matteo queria dizer que não fez de propósito. Ele queria ter respondido à mensagem e as ligações de Diego e mesmo que ele quisesse ter contado tudo o que tinha acontecido imediatamente, não teria conseguido, estava no meio de um interrogatório policial; não que a resposta para isso parecesse ser importante no momento, não para Diego. Ele voltou a beijar Matteo como se esse fosse o único objetivo de sua vida e todo o ar ou pensamentos fugiram para fora da cabeça de ambos.
Aquilo… aquilo era tão errado, bem no meio da rua onde qualquer um que passasse poderia vê-los… Matteo se remexeu e tentou falar, sentindo o ar abandonar seu corpo, desconfortável por outra razão. Bem, talvez ele tenha gemido baixinho, Matteo não saberia dizer, tentado se afastar de Diego só para ser puxado de volta contra sua vontade.
— Qual é o problema? — Diego disse entre suspiros e mordiscadas, a língua dele voltando para dentro da boca de Matteo, massageando a sua e se movendo daquela forma que Matteo mais gostava, o fazendo relaxar mais um pouco, apenas o suficiente para Diego abaixar o zíper das suas calças.
E de novo, ele não tinha o direito de escolha. Diego enfiou os dedos dentro de sua cueca, o fazendo arfar. Entretanto, esse foi o momento onde Matteo ouviu algo, um som estridente que o fez abrir os olhos e perceber o que estavam fazendo. Matteo então desviou a boca dos lábios de Diego, o empurrou pelos ombros e colocou as pernas no chão enquanto fechava o zíper das próprias calças, procurando pelo celular que tocava. Ele definitivamente deveria ter ido para casa em vez de ir até ali há duas quadras do centro comunitário onde crianças e adolescentes vinham em busca de ajuda.
Bem, costumes eram difíceis de serem quebrados.
Matteo enfim se abaixou, abriu o zíper da mochila e encontrou o maldito celular que estava no fundo de um bolso estreito.
— Matteo Rossi? Temos uma vaga para você. — Alguém falou imediatamente, mal lhe deixando atender a ligação.
Era Caren da agência de empregos, sua voz seca e mal-humorada podia ser reconhecida em qualquer lugar. Mal-educada e rude, soava aguda a seus ouvidos.
— Claro. Sobre o que seria?
— Cuidar de duas crianças durante o dia. Com horas extras e direitos trabalhistas.
Com toda certeza seria melhor do que o último emprego. Nisso Matteo podia confiar.
— Pra quando?
— Amanhã às 7h.
— Tudo bem. Devo usar uniforme?
— Não, apenas apareça no horário.
Assim, o telefone foi desligado na cara dele e Diego que estava a seu lado encostado na parede riu, o tocando no rosto e lhe beijando agora suavemente.
— Parece que nossa diversão acabou.
— Você não viu nada. Sabe o que aconteceu hoje? — Diego levantou as sobrancelhas e se inclinou em direção a Matteo, curioso, o que lhe deixou muito aliviado. Ele amava Diego, mas não estava no clima para beijo nenhum.
Matteo desceu do ônibus e parou em frente a um grupo de casas luxuosas, já estranhando o lugar. Ele segurou o celular com força e verificou o endereço que lhe mandaram. Sim, era ali, Rua dos pinheiros… eh… o que parecia estar certo, havia árvores tão altas que pareciam desaparecer entre as nuvens. Ele deu de ombros e andou pela calçada larga, sentindo como se entrasse em um mundo desconhecido ao ver que os tijolos no chão eram pintados de uma cor amarela num tom dourado e fosforescente, se estendendo sem fim por longos quilômetros que mais parecia sair de um conto de fadas conforme as fileiras de residências se perdiam ao horizonte e além.
Ele não podia evitar, se via deslumbrado por aquele lugar; eram os grandes portões que delimitavam as propriedades, as separando por muros ainda mais altos. Árvores gigantes e canteiros menores com flores em diferentes formatos e cores que bloqueavam a visão das outras casas ou do que havia dentro daqueles portões.
Ele continuou andando e parou em frente ao conjunto que tinha o número 17, onde mais um grande portão de ferro negro subia mais alto do que ele podia ver. Matteo não conseguia expressar como era estranho estar num lugar como aquele, o ambiente era tão quieto e a ausência de qualquer pessoa por ali fazia sua pele se arrepiar. E só para ter certeza, ele verificou mais uma vez se aquele era o endereço correto. Matteo coçou os cabelos, tentado a abrir mais uma vez o e-mail com os dados do contratante, porque aquilo só podia ser um engano; o que ele presenciava não podia ser chamado de casa. Agora que chegava bem perto dos portões, podia ver que era um conjunto de pequenas mansões bonitas e bem estruturadas. Cercas brancas, largos jardins, parques, piscinas, academias e tudo mais o que pudesse ser imaginado, além de seguranças que protegiam o perímetro ao redor da propriedade e nas áreas comuns a todos os moradores.
Parecia que ele de fato tinha entrado em uma realidade paralela, o que era estranho. Matteo sentia que ele não era alguém que aquelas pessoas contratariam para trabalhar ali, alguém sem faculdade, sem qualificações ou indicações profissionais adequadas. Mas já que Matteo estava ali… ele deu de ombros outra vez. Que mal tinha em tentar?
Ele andou até a frente do portão e apertou o interfone:
— Com licença, sou Matteo Rossi. Tenho uma reunião com Sofia Gray na casa 4.
— Sim, bom dia. A Senhorita Gray deixou um recado. — O porteiro solicito e educado, lhe disse. — Ela pede desculpas por não poder recebê-lo pessoalmente. Nós o encaminharemos até o local.
Restou a Matteo agradecer e esperar que os portões se abrissem.
Ele jurava que estava tentando manter a mente aberta, porém, a coisa mais esquisita aconteceu em seguida. Enquanto parte do portão deslizava para o lado, dois seguranças com o triplo do seu tamanho o olharam de cima a baixo e pararam em sua frente.
— Documentos. São regras do condomínio. — Matteo achou mais estranho ainda, mas tudo bem. Já que ele tinha embarcado nessa loucura, iria até o fim.
Ele abriu o zíper da mochila e entregou a eles sua carteira de habilitação. O mais alto e ruivo pegou o documento de suas mãos e tirou uma prancheta de dentro do posto da guarita, se aproximou, olhou para as informações que tinha e depois pareceu comparar com as informações do documento.
O mesmo guarda-costas escreveu alguma coisa no papel e entregou o documento e a prancheta para ele, dizendo: — Assine aqui. — Foi tudo o que o ruivo lhe disse antes de Matteo assinar rapidamente e o segurança conferir a assinatura. Quando as informações pareceram bater, o outro segurança que estava ao lado acenou e o guiou até um carro que o esperava em frente a outro portão menor.
Matteo se deixou ser encaminhado até o próximo portão e sentiu vontade de rir; primeiro, esse era algum tipo de prisão luxuosa? E em segundo, por que havia um carrinho de mini golfe ali? O mais interessante era que o carinho até vinha com um motorista particular.
Ainda achando graça, ele entrou no carro, colocou o cinto de segurança e se deparou com um garoto da idade dele, algo entre vinte e vinte e cinco anos, cabelos castanhos, olhos negros e um bonito sorriso largo.
— Primeira vez?
Ele acenou, tentando não demonstrar como tudo aquilo o incomodava e o divertia ao mesmo tempo.
— Não se preocupe, todo mundo fica meio assustado na primeira vez. Qual o seu nome?
— Matteo.
— �� um prazer, Matteo. Você pode me chamar de Gabe. Vou te dar uma carona pelo tempo que você ficar por aqui.
— Por quê? Você acha que eu não vou ficar muito tempo?
— Ninguém fica. Não é nada pessoal. Você sabe como são essas pessoas.
— Como elas são?
— Acho que você vai descobrir, não vai?
Assim, quando ele menos percebeu, Gabe parou o carro em frente a casa de número 4.
Sorrindo todo charmoso com covinhas e dentes brancos, Gabe perguntou: — Eu posso? — E antes que Matteo pudesse responder, Gabe o ajudou a tirar o cinto de segurança, deu a volta no carro e estendeu a mão para ele.
Por um motivo que Matteo não compreendia, sentiu uma quentura subir por seu pescoço até encontrar suas maçãs do rosto, um sorriso se formando em seus lábios quando a mão de Gabe tocou na sua e mais envergonhado ainda, ele aceitou a ajuda oferecida.
Matteo desceu do carro e Gabe que estava perto dele o puxou suavemente por um momento, os deixando mais perto ainda, Matteo quase podendo sentir a respiração de Gabe contra seu rosto. Ele observou a forma que Gabe parecia querer se aproximar o resto da distância e pigarreou, enfim dando um passo para trás em direção a casa. Matteo encarou uma última vez os olhos negros de seu mais novo amigo que pareciam brilhar quase maliciosos ao encará-lo e viu o tal sorriso se alargar por algum motivo que Matteo não entendia.
— Não se esqueça, não leve para o lado pessoal. — Ele piscou para Matteo, todo charmoso e deu a volta no carro, entrando no lugar do motorista.
“Certo. Nada pessoal. Claro.” Matteo pensou consigo mesmo, vendo Gabe se afastar rapidamente pelas ruas do condomínio, arrancando para longe dali.
Ele se permitiu respirar fundo e encarou a casa de dois andares que era rodeada por um jardim tão extenso que não era possível ver nada além da natureza, alguns carros e mais árvores que cresciam altas com folhagens volumosas. Não restava para Matteo nada além de tentar ignorar a exuberância do lugar, dizendo a si próprio, não era nada demais; esse seria apenas mais um emprego onde ele ficaria alguns meses, faria um pouco de dinheiro e seguiria para o próximo trabalho até que tivesse dinheiro o suficiente para custear seus estudos. Apenas mais um dentre tantos outros.
Ele deu mais alguns passos em direção à porta e subiu os poucos degraus, esses feitos de um mármore branco e cinza, seguindo o resto do design da casa; tudo muito pálido e em tons pastéis, isso ficando claro até mesmo do lado de fora da casa. Em seguida, tocou a campainha antes que seus nervos falassem mais alto, restando a Matteo respirar fundo mais uma vez, tentando se acalmar. Ele arrumou suas roupas amassadas e segurou na alça da mochila passando a mão nos cabelos, tentando ajeitá-los no reflexo da tela do celular, o que se provou ser inútil. Não havia milagre naquele mundo que o faria se sentir adequado ou bem-vestido, assim, ele se forçou a esperar o mais paciente que alguém como ele poderia.
Não era nada demais, disse a si mesmo mais uma vez. Ele sempre ficava nervoso no primeiro dia e isso nem tinha a ver com os chefes insuportáveis ou abusivos que Matteo já teve o prazer de aturar, não, tudo isso estava impregnado em sua pele não importando para onde ele fosse. Fazia parte de sua condição psicológica.
Impaciente e vencido pela ansiedade, ele tocou novamente a campainha, apertando o botão mais forte do que pretendia no exato momento em que a porta se abriu bruscamente, revelando um homem alto de quase dois metros de altura, cabelos negros bagunçados e intensos olhos verdes que o fitavam com desinteresse. O homem parecia ter pulado para fora da cama, vestindo apenas calças de moletom cinza e mostrando… mostrando uma trilha de pelos que levava a um certo volume avantajado naquele lugar.
— Sim? — O homem murmurou rouco, seus olhos mal se abrindo e tão sério que Matteo pensou em dar meia volta e escapar daquela situação estranha.
Se sentindo pior ainda, como se alguém revirasse suas entranhas, Matteo manteve seus olhos acima dos ombros do homem seminu e conferiu o celular, verificando novamente o e-mail que a agência tinha enviado.
Casa 4. Empregadora - Sofia Grey.
— Posso falar com a senhora Sofia Grey ?
— Volte no próximo mês. Talvez no próximo ano, sim? Nunca pensei que ela gostasse dos mais novos… — O homem murmurou quietamente como se Matteo não devesse ter escutado, principalmente a última parte, distraído, nem parecendo se importar com a presença dele.
— Senhor…?
— Moore, Derek Moore. — Ele disse de má vontade, bocejando.
— Sr. Moore. — Matteo falou. Ele fez questão de ignorar o que aquele senhor insinuava. — Me avisaram sobre a vaga de cuidador infantil. A agência me enviou aqui.
— Ah.
Derek Moore não agiu como ele esperava. Não, o homem apenas levantou as sobrancelhas e o encarou pela primeira vez parecendo lhe analisar, o dissecando com seus analíticos e intensos olhos verdes, como se tentasse decidir se Matteo valia o seu tempo. O que fez Matteo se sentir ainda mais estranho, querendo se esconder e socar a cara daquele homem ao mesmo tempo.
— Você tem experiência com crianças? — Derek Moore lhe disse, mesmo que não fosse o que o homem pretendia falar. Isso estava nítido para Matteo.
— Cuido dos meus irmãos desde criança. Serve? — Quando Matteo viu que parecia desrespeitoso demais, completou: — O anúncio não exigia especificações.
— Me deixe ver.
Não parecia ter sido um pedido.
— Claro. — Ele deu de ombros, fingindo não se importar com aquele interrogatório todo.
Matteo entregou o celular para o Sr. Moore e se sentiu vitorioso quando o homem não achou nada de errado. Sr. Moore apenas pareceu ler, virou a cabeça para o lado e suspirou fundo, dizendo: — Típico dela.
— Se o senhor quiser posso ir embora. — Afinal, nenhum dinheiro era suficiente para passar aquele tipo de humilhação. Ou o que ainda estava por vir. Matteo nunca tinha certeza do que poderia acontecer.
— A culpa não é sua. Entre.
Sr. Moore deu espaço para que Matteo entrasse e assim a porta se fechou, dando início a algo que ele em hipótese alguma poderia ter previsto.
— A culpa não é sua. Entre.
Sr. Moore deu espaço para Matteo entrar e fechou a porta, logo em seguida caminhou para dentro da casa, o guiando pela câmara de entrada.
Matteo tentou seguir pelo cômodo na velocidade do homem, mas teve que parar por um momento. A primeira coisa que viu foi o branco em seu tom mais puro, vendo que conforme ele andava e seus olhos percorriam o saguão, o branco se misturava a outras tonalidades mais claras e neutras. Ele piscou, olhando ao redor e se perguntou o que mais iria encontrar naquele lugar. As paredes eram brancas e os móveis de uma cor clara, neve pálida, que contrastavam com os quadros bonitos no qual ele nunca poderia reconhecer seu real valor mesmo que o pagassem, decoravam tais paredes intercaladas por grandes janelas que iam até o chão em pontos estratégicos; tudo era tão imaculado, tão limpo e claro que ele teve medo de dar um passo à frente e sujar alguma coisa. Por isso, com o maior cuidado possível, Matteo pisou no tapete branquíssimo que se estendia por toda a entrada e andou o mais rápido que pôde tentando alcançar Sr. Moore que já lhe esperava na entrada para a sala de estar, parecendo impaciente.
E como todo o resto, o chão daquela casa também era de um granito branco que reluzia quase lhe cegando. Ele tinha mencionado a grande escada em caracol que levava ao andar de cima? Era lindo, algo saído de algum conto de fadas. Matteo podia muito bem imaginar uma princesa descendo por aqueles degraus claros e lustrados. Ele escutou um pigarro e enfim desviou o olhar da escada vendo que havia duas portas à direita e uma a esquerda, e o cômodo que ele pensava ser uma pequena sala de estar se abriu ampla mais à direita, bem iluminada pelas grandes janelas que também havia ali mostrando o jardim bem cuidado, com mais paredes brancas, sofás creme, uma mesinha de centro e uma televisão de setenta polegadas presa a parede.
Feito um idiota, ele continuou andando enquanto olhava para os lados e sem querer tropeçou no fim do tapete, parando no início da sala de estar. Já o Sr. Moore, tinha andado a passos confiantes pelo longo corredor, lhe esperando, parecendo a cada minuto mais impaciente agora parado no meio da sala.
— Entre. Por favor. — Sr. Moore lhe disse tão sério quanto antes.
Por algum motivo que Matteo não podia explicar, ele se sentia em conflito, embora… embora soubesse ser um tipo diferente de conflito. Era uma sensação engraçada no pé do estômago que fazia os pelos em sua nuca se arrepiarem, como se… podia parecer ridículo, mas ele sentia ter entrado em uma armadilha de forma que se pisasse em falso seria devorado. Ele admitia, tinha atração por um tipo específico de homem. Alto, forte e… decidido.
Bem, ele não sabia se “decidido” era a palavra certa, mas Matteo gostava de acreditar nisso. Ele não sabia, talvez fosse toda aquela pele à mostra, a forma que o homem seminu estava parado no meio do cômodo como se não tivesse nada a esconder, a forma que Sr. Moore parecia usar sua altura para exigir… exigir algo dele. Também era o jeito que aqueles olhos que brilhavam intensos pareciam o espreitar, contidos, atentos, tentando comunicar algo que Matteo se negava em compreender.
Também poderia ser aquele lugar gigante e deserto que lhe dava essa impressão de sufocamento, como se ele fosse minúsculo e a vastidão branca fosse engoli-lo naquela casa que parecia ser a perfeita prisão feita de ouro. Ou ainda pior, poderia ser algo inédito, algo que Matteo recusaria até o fim por puro senso de moral; ele odiava essa sensação que subia por sua coluna e lhe deixava mais confuso, pois, não era justo, ele estava irritado com o homem há menos de dez minutos e agora, bem… Matteo não podia esconder, era algo que vinha a ele naturalmente; essa sexualidade que tentava enterrar o máximo que pudesse e que era óbvio se ele pudesse comparar, era a semelhança na postura desse homem que o encarava dos pés à cabeça tão intensamente que lhe deixava desconfortável e ao mesmo tempo com vontade.
Mas tudo estava bem, Matteo podia admitir isso para si mesmo. O único motivo de hesitar tanto era a lembrança do que havia acontecido ontem, era exatamente por conhecer pessoas como esse homem, autoritário e confiante, como se fosse óbvio que os outros viviam para atender seus desejos, que ele tinha perdido o emprego. Matteo não queria que acontecesse a mesma coisa tão rápido. Ou que acontecesse algo pior.
Ah, por que ele não escutou sua intuição e foi embora quando pôde? Quer dizer… ninguém o obrigava a estar ali, certo? Sr. Moore apenas tinha segurado a porta, lhe dando passagem e andado para dentro da casa. Talvez um pouco com a cabeça empinada? Talvez se colocando mais ereto do que antes como se… como se estivesse estufando o peito? E só talvez… só talvez ele pudesse ver um brilho meio sinistro naqueles olhos que por algum motivo Matteo não conseguia desviar a atenção… Não, devia ser coisa da ansiedade que gostava de lhe pregar peças.
Matteo respirou fundo e fez o seu melhor para se convencer, ele fazia esse sacrifício apenas pelo dinheiro.
Inspirou profundamente, mais uma vez, e deixou o ar sair, dando o primeiro passo para dentro da sala. Depois deu mais um e parou na frente do Sr. Moore que o encarou por mais uns segundos, seu rosto ilegível, braços cruzados em frente ao peito, parado no meio do cômodo com as pernas afastadas. Era difícil impedir seus olhos de seguir a direção natural das coisas.
— Me siga.
Sem esperar por Matteo, Sr. Moore andou a passos largos em direção aos sofás na sala de estar e se sentou pesadamente contra uma das milhares de poltronas que enfeitavam o cômodo, o forçando a ir atrás dele.
— Não vou enrolar. Minha esposa viaja a maior parte do tempo e eu cuido das crianças. Sou pesquisador e não tenho tempo a perder. Elas têm uma rotina. Você deve acordá-la às sete em ponto, trocar elas, me ajudar com o café da manhã, levá-las para a escola, buscá-las, ajudá-las com o dever de casa, mantê-las entretidas até a hora de ir dormir e dar banho nelas no fim do dia. Durante o resto do tempo, eu não me importo com o que você faz. Se você fica aqui ou em outro lugar, não é da minha conta.
— Hmm… tudo bem? — Matteo disse meio confuso, a irritação voltando a subir por seus nervos. — O senhor vai estar presente em algum momento? Ou devo fazer alguma coisa a mais?
— E o que seria isso?
O homem finalmente sorriu para Matteo, mas era algo tão zombador e cínico que ele quase se levantou da cadeira para dar um soco nele.
— Olha, eu não sei o que você faz na casa das outras pessoas, mas aqui você vai fazer o que foi contratado para fazer. Cuidar das crianças e arrumar a bagunça que elas fizerem. Duzentos reais por dia é o suficiente?
— Duzentos reais? — Matteo disse, surpreso. Isso era o dobro do que ele esperava.
— Duzentos reais mais transporte e almoço. Você está livre para comer ou fazer o que quiser.
Sr. Moore deu mais um sorrisinho na direção de Matteo e se espreguiçou lentamente ao se levantar, Matteo observando cada movimento com mais atenção do que o necessário, ainda levemente confuso e se negando a corar. O pior era saber que ele era tão óbvio, não conseguindo evitar o constrangimento.
— Não se preocupe. Acontece com todo mundo. — Sr. Moore piscou para Matteo e enfim se afastou, mas não sem antes falar: — Subindo as escadas, estou no primeiro quarto à direita. As crianças devem ser acordadas em vinte minutos.
Matteo acenou meio zonzo e viu a silhueta dos ombros largos de seu mais novo chefe desaparecer escadas acima.
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Espero que vocês tenham gostado, vou adorar receber um feedback sincero, mas sem pressão. Ficou confuso? Lento demais?
Obrigada por ler!
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Revisitando textos: "Namoro (n)a TV"
Em mais uma (re) visita de crônicas, posto “Namoro (n)a TV”. O texto remete a 2012, quando fui ao canal MTV participar da plateia de um programa de (adivinha?) namoro.
Fazendo uma varredura no note, encontrei as fotos desse momento.
Segue texto e fotos.
Porque relembrar com carinho e deixar fluir é viver.
Namoro (n)a TV
Keli Vasconcelos 16/02/2012
Impressionante o quão é fascinante a televisão. Meio canto da sereia, hipnotiza até o cético. Quem nunca perdeu a senha quando está na fila para fazer um exame médico, por exemplo, porque ficou prestando atenção no que passava na TV?
Não trabalhei em TV, mas já tive a chance de entrevistar apresentador, ver os estúdios – que são, em geral, bem compactos. E quando tinha 4, 5 anos, consegui uma brecha e fui com meus pais à TVS (hoje SBT), mesmo sendo menor de idade.
Ao longe, Silvio Santos no palco do “Qual é a música?”, na prova da vitrola musical, em que os participantes tinham que adivinhar quem cantava os trechos de canções. Aquilo impregnou na mente: o “patrão”, com o seu terno escuro de risca de giz, usando aquele microfone engraçado junto à gravata. Quando lia as fichas, colocava óculos mais divertidos ainda, sem as “perninhas”, na ponta do nariz. Só cinco minutos o vi, uma eternidade.
Pois bem, anos depois, li um post que recrutava interessados em participar na plateia das gravações de um programa de namoro, em um canal na zona oeste da cidade de São Paulo.
Bastava mandar e-mail com nome, idade, telefone, RG e a hora/data da gravação desejada. Engraçado, estamos em 2012, tempos de flertes virtuais e ficadas baladeiras, e ainda o “Namoro na TV” tem espaço, glamour talvez.
Já vi gente que conheceu seus respectivos pares pela internet e até em anúncio de rádio, mas presenciar ao vivo jovens disputando o amor da mocinha, nunca. Não poderia perder, portanto.
Enviei a mensagem e, horas depois, recebi a confirmação. Fui, no dia marcado – uma tarde de quinta-feira –, à emissora, que fica a alguns minutos a pé do metrô.
Chegando, conversei com o recepcionista, que avisou da entrada para o estúdio na rua de trás, depois de um ponto de táxi. Lá fui eu e mais dois jovens ao local indicado, um muro com trepadeiras e porta de ferro pequenina e estreita, sem glamour para o “padrão televisivo”.
Havia sete pessoas ali, que juntas dariam um século de idade, mais eu e outro homem, que aparentava ter mais de 30 anos (neste caso, só nós dois daríamos meio século, quer dizer, mais).
Perguntei aos primeiros desde que horas estavam lá, já que as gravações foram marcadas para as 14h:
— Eu cheguei ao meio-dia. Não sou de São Paulo e estou na casa de parentes em Guarulhos.
A outra moça, que acabara de completar 18 anos, prosseguiu:
— Eu venho quase toda semana aqui. Temos um fã-clube do canal e vamos sortear uma camiseta autografada por todos os apresentadores. Estamos recolhendo autógrafos!
Já passava das 14h quando a produtora abriu a portinha e foi conferindo os nomes na prancheta. Disse um “boa-tarde” a ela, que simpaticamente pegou meu documento.
Ficamos sentados em banquinhos por mais meia hora. Nesse meio tempo conversei com um moço que estava à minha frente. Aparentava uns 18 anos, piercing na orelha esquerda; portava uma mochila bem grande.
— Já fui a outros programas da emissora. Ontem mesmo teve duas gravações [do programa de namoro]: uma começou às 15h e a outra, às 20h. Saí daqui eram mais de 22h.
“Onde você mora?”, perguntei. “Santo Amaro, e você?”, ele devolveu. “No extremo leste, São Miguel”, respondi. “Então, estamos no mesmo barco”, ele disse e concordei: seriam duas horas de volta às respectivas residências.
Nisso, o segurança chamou de seis em seis pessoas para adentrar o estúdio, alguns centímetros maior do que imaginava. Deixamos as bolsas no canto e subimos na arquibancada vermelha e branca, em formato de ágora, de frente ao centro do palco, onde ficaria a moça que queria arranjar o pretendente.
Luzes encobertas por celofane cor-de-rosa brilhavam e, por um momento, todos estavam rosados, “envergonhados” sem motivo. Uma garota trouxe pãezinhos e distribuiu aos amigos. Tínhamos água à disposição.
A mocinha que iria sortear a camiseta autografada era íntima de vários do estúdio, do maquiador à apresentadora. Esta, aliás, com vestido deslumbrante, cheio de brilho, andava igualmente brilhante em seu salto de 15 centímetros (ou mais).
O diretor do programa ensaiava conosco as palmas, mas não o víamos. Estava na mesa de corte (switcher, no termo técnico). Quando anunciou o começo do programa, todos batiam palmas, mas se policiando: “Será que vamos aparecer na tela?”, perguntava um a esmo.
Antes, porém, um dos produtores conversou com mocinhas próximas a mim, convidando-as a participar, caso fossem maiores de idade, enquanto câmeras as gravavam. “Isso quer dizer que meus pés vão aparecer, certamente”, pensei.
Mas, sinceramente, aparecer não me interessava. O meu programa era analisar os rostos daqueles jovens, em sua efervescência, adolescendo, dos pretendentes, passando pela mocinha-alvo.
Seus olhares curiosos, enfeitiçados, observando a apresentadora, contavam a história dos participantes, as interrupções devido a uma luz errada, um erro da sequência das provas, a maquiagem borrada da participante, as gargalhadas do público por causa de uma prova em que o eliminado pedia para voltar por meio de uma carta, mas a tal carta não estava no envelope entregue.
Uma mulher, que antes me disseram ser a diretora (da emissora?), apareceu no estúdio, e vi em seu olhar o mesmo sentimento: o feitiço daqueles jovens ali, simplesmente dando os seus “likes” para aquele evento.
Saí dali às 18h30 vendo o vencedor, que antes nos pedira para torcer por ele, beijando romanticamente a mocinha e, ao desligar das câmeras, sair conversando com uma nova “amiga”. Boa parte da plateia pedia para ficar para a próxima gravação, às 19h20.
Pois é, eis a mágica da TV: apagada de borracha nos erros, pincelada de certezas para um programa bem editado, “perfeito”.
Não tem jeito: quem, literalmente, não namora (n)a TV?
(O texto faz parte da coletânea “São Miguel em (uns) 20 contos contados” (Ed. In House - Jornalirismo, 2014) e também está registrado no Escritório de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional, ou seja, protegido. Então, caso queira divulgar, por favor, cite a fonte, não plagie. Tenho certeza que sua criatividade será mais valorizada fazendo seu texto com o seu melhor!)
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Memories - Capitulo 16
Nota da autora: Obrigada pelos comentários, foi decidido e memories terá um total de 25 capítulos.
As cenas da terapia são inspiradas nas minhas experiências particulares, não considerem isso como uma verdade.
avisos: flashbacks em itálico e recuo, menção a traição e divorcio.
capítulos anteriores | masterlist | fale comigo
Depois do término da ligação, eu poderia facilmente ser comparado com o personagem de desenho animado pela forma que eu sorria.
Meu Deus, como essa mulher me faz bem!
Me ajeitei e deitei na cama apagando o abajur ao meu lado, deixando apenas a a luz dos postes do condomínio iluminar o quarto. Eu olhava pro teto branco pensando em tudo que tinha feito e tudo que eu teria que fazer a ela.
— Eu faria qualquer coisa por você. – S/n estava deitada ao meu lado enquanto curtíamos o por do sol na fazenda de um amigo da mamãe.
Ele nos ofereceu como presente de casamento devido nossa situação financeira na época.
— Eu sei disso… – a abracei de lado, ainda sentindo os raios mornos banhando meu rosto.
Ouvi um suspiro e a olhei.
Ela era merecedora de reciprocidade, mas eu travava e não conseguia. Era como se para todos fosse simples e fácil e pra mim, impossível.
— Perdão… – sussurrei a olhando.
Eu queria que ela me perdoasse pelo meu modo frio com ela, pelo grande filho da puta que eu sou a ponto de ter casado com ela tendo uma maldita aposta por trás, eu deveria implorar por seu perdão por cada coisa que eu me ausentei a dizer quando ela mais merecia ouvir.
S/n só me olhou como se entendesse parcialmente o que eu queria dizer, mas eu sabia que não era suficiente. Eu teria que dizer com todas as letras, acentos e entonações o quanto eu a amava, o quanto eu era grato e que sim, eu faria de tudo por ela também.
Em seguida, ela voltou o olhar para o horizonte e não me respondeu. Eu fechei os olhos e engoli em seco, na época mal sabendo o quando eu a destruiria no ano em diante.
4 dias depois...
Eu havia falado com S/n apenas por mensagens de texto, eu sentia falta dela, do seu sotaque e da sua risada, mas eu não queria pressiona-la a nada.
Enquanto isso, Jeff continuava procurando pela conta junto a Louis para saber do dinheiro da aposta. Parecia que havia uma rocha sobre meu peito cada vez que eu pensava nisso, com certeza não apagaria o que eu fiz, mas me livrava de algo que eu nunca nem deveria ter tocado.
— Harry? Vamos? – Sebastian me chamou e eu assenti.
Eu já estava caminhando sem as muletas, apenas um pouco mais lento do que o normal, mas já me dava uma certa independência.
Me sentei no sofá já conhecido e suspirei, esperando com que Sebastian começasse nossa sessão.
— Então, nos falamos há dois dias atrás… – ele olhou em uma folha de papel em sua prancheta – Eu andei analisando nossas conversas, você cita bastante a S/n… mas nunca me contou exatamente seu atual relacionamento com ela, o que acha de falarmos sobre isso?
Eu engoli em seco e passei a mão pelo cabelo.
— Er… hm – cocei a garganta – Por onde eu começo?
Sebastian cruzou as pernas e me olhou.
— Me disse que se conheceram na faculdade, certo? – ele começou.
— Sim… Eu a vi num bar na faculdade… Até onde eu me lembro, eu me aproximei dela pois tínhamos uma aula em comum.
— Entendi… Podemos considerar um amor a primeira vista? – Ele perguntou anotando na prancheta.
— Uma aposta.
Sebastian parou e me olhou.
— Consegue falar sobre isso?
— Eu… eu… – era inegável meu desconforto, mas eu sabia que Sebastian talvez me ajudaria nesse assunto – Dois dos meus amigos apostaram se eu ficasse e chegasse a casar com ela, eles me pagariam uma quantia em dinheiro.
— E você fez isso ou desistiu?
— Eu fiz. – senti minhas bochechas queimarem de vergonha, encostei meu corpo no apoio do sofá – Até onde eu me lembro, eu sempre fui muito competitivo… Eles não acreditavam que eu iria até o fim.
— O fim seria o casamento entre vocês?
— Sim… – mordi a bochecha por dentro.
— E como ela reagiu quanto à isso? – Sebastian continuou com as perguntas enquanto anotava.
— Ela ainda não sabe.
Mais uma vez, Sebastian parou e me olhou.
— Entendi. - ele suspirou - Harry, aqui e agora, você conseguiria me explicar a quem você quis provar a vitória da sua aposta? Digo, você me disse que sempre gostou muito dela, mas precisava de dinheiro na época por isso aceitou? Ou só achou divertido a princípio e não soube controlar até que isso se transformasse em sentimento?
— Eu acho que foi um pouco de tudo… – suspirei – De primeiro momento, não achei nada demais nela… mas conforme foi passando o tempo, eu percebi que tinha algo a mais ali… mas eu nunca consegui expressar isso.
Sebastian me encarou alguns segundos.
— E porque não desistiu e continuou seu relacionamento normalmente?
— Como eu disse… eu queria provar que eu não precisava dela, eu quis mostrar aos meus amigos que não seria mais um cara bobo em relacionamentos.
— Você se recorda dos seus antigos relacionamentos? – ele estreitou os olhos – Antes da S/n?
Caroline. Minha primeira namorada. A garota mais linda do colégio era minha namorada até vê-la no banco de trás de Jason, um cara mais velho do último ano.
— Você sabe, ela nunca gostou de você verdadeiramente, cara. – Matt, meu primo, estava ao meu lado enquanto eu via aquela cena depois do jogo no colégio.
Eu havia procurado Caroline o dia todo, eu tinha comprado nossas alianças depois de implorar pra que mamãe me desse um pouco a mais de mesada durante três meses. Ela já sabia que isso não ia durar, a partir do momento em que bateu os olhos em Caroline.
— Então Caroline, vocês já estão no ensino médio… Já tem alguma faculdade em vista? – mamãe perguntou na mesa de jantar.
— Não estou me preocupando com isso agora, papai disse que eu posso ir pra qualquer uma, mas estou mais afim de curtir. – Caroline respondeu enquanto teclava no celular, ela mal havia tocado no prato que mamãe havia feito.
Gemma revirou os olhos. Ela odiava esse tipo de garota.
— Entendi… – Anne me encarou – Harry vai tentar estudar fora não é, filho? Já fez a inscrição para aquela de Nova York?
Concordei com a cabeça.
— Fomos pra lá Nova York verão passado, papai me comprou tanta coisa lá… Ótimo pra fazer compras! – Caroline falou com tédio – Aonde é o banheiro?
Depois disso, mamãe sempre salientava que aquele tipo de garota não levaria a nada, eu precisava de alguém mais cabeça, até que veio Millie.
Minha quase namorada.
Millie era do mesmo clube de esportes que Niall e eu frequentávamos. Ela era tão linda, rica, inteligente e perfeita aos meus olhos. Poucos caras chegavam nela, pois ela era a própria Afrodite.
— Não quero namorar alguém que a empresa do pai está quase falindo, Styles! – Millie caçoou quando cheguei para entregar um pequeno buquê de rosas, cafona talvez, mas esse era meu modo de demonstrar afeto na época – Você é tão tolo com essas rosas da loja da esquina do clube… Você tem pelo menos dinheiro para pagar um sorvete? Eu duvido! – Ela riu e suas amigas acompanharam.
Aquilo partiu meu coração. Eu sai do clube chorando, mamãe me consolou por algumas horas… e por muito tempo, eu apenas dormia com as garotas.
Já na adolescência indo pra fase adulta, eu tinha me tornado um cara atraente e simpático, eu sabia do meu encanto sobre as mulheres e gostava de vê-las se jogando pra cima de mim e depois que nos mudamos para Nova York, mulheres não faltavam.
E então veio Courtney.
Era o primeiro dia de aula no campus, aquela mulher mexeu comigo. Adorei ver suas pernas em um jeans claro apertado, uma blusa preta evidenciando seu decote, o cabelo longo dourado e um óculos escuros. Courtney simplesmente desfilava em meio a alunos com blusas nerds ou algo mais alternativo, era inegável a atenção da sua beleza.
Ela fazia o curso de moda e em uma das festas da fraternidade, eu a conheci.
Nós bebemos um pouco, conversamos sobre qualquer assunto não importante… Horas mais tarde estávamos em um dos quartos, fodendo como dois animais. Quando acordei, ela não estava mais ali. Procurei por todo canto da casa entre o amontoado de pessoas bêbadas dormindo e nada.
E nas vezes que eu me aproximava, ela me queria longe. E por algumas muitas outras vezes eu assistia Courtney andando com um outro cara de mãos dadas e aquilo acabava comigo, eu era um grande fantoche em suas mãos e assim foi durante o primeiro ano na faculdade.
Eu já não sabia mais me portar como o antigo Harry romântico, que levava flores para os encontros, que fazia afagos no rosto ou na mão, que sorria feito um bobo apaixonado. Eu não era mais o inglês que compunha canções de amor no violão, eu sentia que a cada mulher que deitava na minha cama levava um pouco desse meu lado toda vez que se levantavam sem se despedir…
Os rapazes sabiam disso, eles souberam de cada fora que eu tomei quando mais jovem, de cada vez que meu coração foi partido e sabiam que S/n não era esse tipo de mulher, eles viram o quanto ela era boa demais pra apenas transar e sair em silêncio pela manhã. Eles viram que ela queria entrelaçar os dedos nos meus, dividir a conta do lanche ou até mesmo dividir o sorvete depois do almoço no refeitório, eles viram que ela não queria me exibir como um troféu, ela só demonstrava o quanto ela me amava em cada pequeno ato e eu apenas não me permitia mais fazer o mesmo.
Quando voltei pra casa nas férias ao ver Courtney assumindo seu relacionamento com Joseph, mamãe me recebeu de braços abertos. Na época, eu não citei nomes e não precisou.
— Você sabe que seu pai fez o mesmo comigo, filho… É uma dor de frustração e confusão, mas vai passar…
Mamãe acariciava meus cachos enquanto tentava enxugar minhas lágrimas.
Eu me lembro de quando Gemma e eu ficamos trancados no quarto dela e só ouvíamos os gritos em meio as discussões. Mamãe gritava em meio a voz embargada afirmando que não acreditava que papai havia trocado anos de casamento e uma família linda por uma mulher incerta e mais jovem.
Papai saiu de casa naquela noite, assim que ouvimos seu carro saindo da garagem fomos correndo abraçar a mamãe que dizia o tempo todo que nos amava mais que tudo e pedia pra que nunca fôssemos iguais ao papai, implorou pra que se um dia a gente não gostasse de alguém era pra falar a verdade e nunca trair, porque isso doía muito…
— Harry? Lembrou de bastante coisa? – Sebastian voltou minha atenção e tentando respirar fundo, eu percebi que meu rosto estava úmido pelo meu choro silencioso.
— Meus antigos relacionamentos foram maldosos comigo… E eu fui maldoso com ela.
— E o que mais? Você me parece muito chateado com as lembranças.
— Eu fui traído algumas vezes e fiz o mesmo com ela…
— Sim… e o que mais?
— Como você pode?
— Você é muito jovem pra entender… - Papai estava com um copo com um pouco de whisky na mão direita enquanto a esquerda estava escondida dentro do bolso da calça. Ele via a cidade de Nova York através das longas vidraças do escritório.
— Posso ser jovem, mas vejo que mesmo depois de velho você não mede suas ações e só comete erro atrás de erro. – Murmurei.
Era o momento em que eu tinha descoberto que a empresa tinha falido de vez, tudo que tínhamos estava penhorado ou prestes a ser recolhido pelo governo devido a dívidas e sonegação de imposto.
Depois do divórcio dos meus pais, eu mal via Desmond. Eu apenas falava com ele quando precisava de dinheiro ou quando ele atrasava a mensalidade da minha escola. Ele havia casado de novo com a Tiffany, uma mulher 30 anos mais jovem e do estilo de Courtney.
Ele deixou um lar carinhoso, uma mulher que amava e tolerava seus erros por conta de uma jovem mulher que sabia somente gastar dinheiro, desrespeitava minha mãe e a minha irmã.
— Sua mãe mandou você aqui? – Ele perguntou me olhando – Não vai adiantar nada, Styles Motors está no buraco e não vamos conseguir tirar.
— Não foi ela, vim porque quis já que essa merda falida também é minha. – Falei mais alto me aproximando dele. – O que vai fazer agora? Não temos dinheiro, ações, joias… os sócios nos abandonaram… Vai ficar ai parado?
— O que quer que eu faça, Harry? – Des colocou o copo em cima da mesa – Eu falhei e já sei disso! Acabei de dizer que não tem nada a se fazer! – ele começou a falar mais alto.
— Porque fez tudo isso? – Gritei já sentindo meu rosto esquentando e minhas mãos suando.
— Eu achei que fosse bons investimentos e–
— Não estou falando disso! Porque fez o que fez com a mamãe? Porque fez isso conosco? Você tinha tudo! Você tinha nome, família, dinheiro e saúde… Agora não passa de um velho falido e sozinho!
— Olha como fala, Harry Edward Styles! – meu pai ficou frente a frente comigo – Apesar de tudo, eu ainda sou seu pai e me deve respeito!
— Respeito? Como eu vou respeitar alguém que não se próprio respeita? – perguntei em tom de deboche – Meu respeito por você acabou quando traiu a mamãe, uma mulher incrível e espirituosa que ajudou a construir isso aqui!
Nós nos encaramos enquanto meu peito subia e descia rapidamente, eu estava nervoso e com o coração disparado.
— Sabe quando um amigo compra um carro? Que está com o brilho intenso e cheirando novo? – ele perguntou e eu concordei – E que o seu velho carro na garagem já não é a mesma coisa? Por mais que você tenha passado bons momentos com ele, ele já não tem mais o mesmo brilho e nem o mesmo cheiro… E você começa a querer mais? Eu me senti assim… pensei que poderia ter mais quando eu tinha tudo, filho…
— Mamãe passou muito anos da vida dela dedicada a nós e você agora a compara com um carro? – perguntei indignado.
— É uma metáfora, Harry. Saiba que quanto mais você tem, mais você quer! Vai me dizer que nunca se interessou por duas garotas ao mesmo tempo? Que nunca trocou uma delas por outra?
Eu engoli em seco. Havia S/n e eu sempre a trocava por Courtney.
Abaixei a cabeça envergonhado e senti a mão do meu pai sobre meu ombro.
— No final, filho… Você quer sempre mais, você quer ser invencível e mostrar pra todos que pode ter tudo que quiser… – eu o olhei e suspirei – Você é igual a mim…
— Harry? - Ouvi a voz de Sebastian novamente e voltei meu olhar a ele.
— Eu fui o reflexo do meu pai. O homem que eu jurei nunca ser igual, que feriu minha mãe profundamente com a traição.
— Nossas ações são reflexos de traumas, Harry. Você não deve se martirizar por isso, deve reconhecer e tentar não repetir coisas que machuque a você e as pessoas ao seu redor. Somos falhos, somos humanos e a cada dia que passa, é uma nova chance de ser melhor, concorda comigo?
Eu acenei com a cabeça positivamente e passei as mãos pelo meu rosto.
— Pra nossa próxima sessão, gostaria de continuar com esse assunto e se possível, tente trabalhar com essas memorias, com pessoas que fazem parte delas ou até mesmo com coisas ligadas a elas como uma comida, fotografias e lugares… Precisamos saber do seu passado pra melhorar o presente na medida do possível, tudo bem? Não podemos ser pegos de surpresa devido ao seu estado. – Sebastian levantou e eu o acompanhei.
Depois do jantar, mamãe estava lendo no sofá e eu estava deitado na poltrona, as memórias com meu pai ainda rondavam a minha cabeça.
— Mãe? Podemos conversar? – pedi e ela fechou o livro me olhando.
— Claro, filho! Tem algo errado? – ela dobrou as pernas se sentando de forma mais confortável.
— Eu tive algumas memorias na terapia… com meu pai… – comecei falando – Na verdade, lembrei de muitas coisas e…
— Pode falar, filho… – Mamãe instigou.
— A senhora perdoou ele? Depois de tudo que ele fez conosco?
Mamãe respirou fundo e encarou as vidraças da sala.
— Sendo franca, querido… Parte de mim o perdoou sim, mas a outra parte ainda tem aquela mágoa e por muito tempo, isso me atormentou. Eu dormia e tinha pesadelos, eu amei seu pai mais do que eu podia e o que ele fez, me marcou muito.
— A senhora ainda tem contato com ele?
Ela assentiu.
— Ele voltou para Londres, Gemma manda uma mesada pra ele e somente isso, mas pelo que estou sabendo, ele andou mandando mensagens perguntando por você há algumas semanas, mas disse que não viria nos visitar pois estava muito doente e não queria colocar você em risco maiores…
— O que ele tem? – Franzi o cenho.
Eu sabia que meu pai estava doente antes deu assumir a Styles Motors, mas não me recordava do que era.
— Ele está tendo de volta tudo o que ele já fez de ruim, querido… – mamãe me encarou e eu abaixei o rosto – O pulmão dele assim como o fígado não está mais em pleno funcionamento, resultado de anos fumando e bebendo…
— Tem alguém que o ajuda?
— A única pessoa que teve sorte em ter alguém cuidando mesmo de ter errado constantemente foi você, querido. – mamãe disse e eu engoli em seco concordando - Seu pai está sozinho, a atual esposa dele não sei o que aconteceu, mas sua irmã me disse que sente muita falta de nós…
Esfreguei meu rosto sentindo uma pequena vontade de chorar. A minha gratidão seria eterna a S/n, mas eu não sabia se ela poderia me perdoar assim como mamãe fez ao meu pai.
— Acha que a S/n vai conseguir me perdoar? Por tudo que eu fiz?
— Você acha que é merecedor desse perdão? – mamãe retrucou com outra pergunta.
— Eu não sei, mas não quero ser que nem papai… – senti meu coração apertado com medo de ser deixado de lado como ele mereceu.
— Talvez esteja na hora de vocês conversarem e esperar que o coração dela seja bom o bastante para te perdoar.
Nota da autora: Vem ai o perdão ou não? Hehe, como eu disse ali em cima, memories terá 25 capítulos e vai depender de vocês ter esse perdão ou não. Prometo que no próximo capitulo a S/n volta e a presença dos rapazes também *pânico, caos e medo*
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Oiii, genteeee!
Se vocês me acompanham no instagram, devem saber que estou tendo aulas à distância (EAD). Sendo assim, achei que seria legal compartilhar meus métodos de estudo (até porque vocês já me pediram isso, antes).
Poréééém, antes de mais nada, quero deixar bem claro que cada um tem seu jeito próprio de estudar e aprender, então o que eu vou compartilhar não é uma fórmula generalizada e nem a receita para o sucesso. É simplesmente o que funciona para mim.
Meu objetivo é servir de inspiração para cada um experimentar aquilo que possa funcionar para vocês. 🙂
Para dar uma ‘’contextualizada’’ nas minhas dicas, aqui estão algumas informações que considero pertinentes de repassar:
estou na faculdade;
no momento, as aulas são gravadas e ao vivo;
eu utilizo o medicamento Venvanse de 30mg;
sou o tipo de pessoa que precisa de um caderno para anotar tudo (minha aprendizagem não é apenas olhar e ouvir).
Lembrando que já fiz um post sobre EAD. Se quiser ler, clique aqui.
⇢ Preparação
> Ambiente:
Quando digo que ‘’não há ‘jeito certo’ de estudar’’, é claro que não estou falando que deitar na cama para fazer isso quando se está com sono é uma ótima escolha. Quero dizer que: estudar sentado à uma mesa pode não ser a melhor alternativa para todos. Eu, por exemplo, preciso ficar trocando de ambiente, e por isso nem sempre fico no meu quarto sentada à escrivaninha. Conforme fui entendendo minhas necessidades e meu jeito de ser, desenvolvi (e ainda desenvolvo) meus métodos de estudo. Para muitos, eles não são considerados ‘’convencionais’’, mas... honestamente? Dane-se. Se funciona para mim, é isso que vou fazer. E você deve fazer o mesmo consigo.
Iluminação: você já reparou que a iluminação do ambiente influencia nossa disposição? Por exemplo, um ambiente de estudos com pouca luz causa ‘’fadiga visual’’ devido ao esforço adicional – maior dilatação – que as pupilas fazem para captar luz. E não sei vocês, mas iluminação amarela é péssimo para mim, pois fico com muuuuuito sono. Sendo assim, o meu quarto (que é onde estudo) possui iluminação branca. Se você sente que a iluminação do seu ambiente é insuficiente, invista em uma luminária de mesa e utilize lâmpadas que não esquentam.
Para ler mais sobre iluminação para estudos clique aqui (x)
Cadeira/sentar: uma boa cadeira é fundamental para qualquer pessoa que precisa aguentar altas sessões de estudo por dia. Eu já tive várias ao longo da vida, mas nunca me senti realmente confortável pois sou muito inquieta e não consigo ‘’sentar direito’’ (mudo de posição o tempo todo e nunca fico com as pernas para baixo). Esse ano resolvi investir na famigerada cadeira gamer por conta da pandemia, e foi com certeza minha melhor decisão. Essa cadeira já costuma ser recomendada por ser confortável e ergométrica, mas o que funcionou para mim foi exatamente o fato de poder adaptá-la às diferentes posições em que me sento (a minha possui regulagens de inclinação e altura + 2 almofadinhas: uma para a cervical e a outra para a lombar).
ALTERNATIVA: como já falei, sou muito inquieta, então mudo de lugar frequentemente. Quando me canso de sentar à mesa, vou para o chão (sento num tapetinho de yoga/colchonete de ginástica/nos ossos da bunda mesmo) ou para a cama (sento com a coluna ereta escorando minhas costas em almofadas e travesseiros).
Para ler mais sobre cadeiras de estudo e como escolhê-las, clique aqui (x).
Mesa/superfícies: parte do meu estudo é feita na minha escrivaninha. Para evitar bagunça, deixo à mão somente o essencial para mim: meu material (caderno, laptop e canetas), um relógio (para ver o tempo passar), garrafa d’água (!!!!) e, às vezes, um espelhinho de mesa.
Por que o espelhinho?
Assistir aula ao vivo pode ser difícil, às vezes, quando não tenho como fazer anotações. Para evitar distração (e mãos inquietas inconscientemente cutucando o rosto), deixo um espelho por perto para me ‘’manter presente’’. Sei lá, ver meu reflexo me lembra do que estou fazendo e me impede de ir para longe com meus pensamentos kkkkkk.
ALTERNATIVA: quando estudo no chão ou na cama e tenho que fazer anotações, carrego uma prancheta, mas qualquer superfície estável é válida: bandeja, caderno apoiado numa almofada... Teste e faça o que melhor funciona para você.
Quadro de ímãs: é meu grande aliado para tudo. Ele fica em frente à minha escrivaninha e ponho nele tudo o que é relevante naquele momento (e que precisa ficar à vista). Ex: tabela periódica, calendário mensal, planner semanal (por conta da lista de tarefas), folhas resumo da matéria etc.
> Antecedência:
Ementas e cronogramas: minha faculdade fornece a ementa (um tipo de síntese/sinopse do conteúdo que será dado) de cada disciplina. Isso é muito importante para se preparar com antecedência e não ser ‘’pego de surpresa’’ quando o dia da aula chegar. Eu costumo dar uma olhada no planejamento das aulas (conteúdo + dia que será dado) e anoto no meu calendário. Melhor ainda quando o cronograma fornece as datas das provas, porque aí não acumulo matéria ‘’sem querer’’ e deixo para estudar tudo 2 dias antes da avaliação.
Se a sua escola/faculdade não te fornece uma ementa, pergunte ao professor ‘’qual será o assunto da próxima aula?”. Eu fazia muito isso no Ensino Médio quando eram matérias densas e que eu não conseguia acompanhar em sala (o que nos leva ao próximo ponto):
É normal termos dificuldade em algumas disciplinas – seja por conta da didática do professor, do material disponibilizado, do ritmo da aula, do nosso estado físico/mental do dia... – e, quando já sabemos disso e precisamos acompanhar uma aula ao vivo, por exemplo, uma boa dica é se familiarizar com a matéria antes do dia da aula.
Lembra quando eu falei de checar a ementa/perguntar ao professor qual será o tema da aula seguinte? Então, isso é ótimo pois você pode pesquisar a matéria antes de ela ser dada! E por que isso é bom? Assistir a uma vídeo aula ou ler o conteúdo com antecedência te ajuda a ter uma noção do que vai ser dado e, portanto, você saberá quais pontos precisam de mais atenção, por exemplo. Aproveite para anotar palavras-chave e possíveis dúvidas (que você poderá tirar com o professor no dia da aula).
Em matérias abstratas como Física e Matemática, olhar para o quadro e ouvir a explicação do professor não me bastam, pois eu só consigo compreender algo quando sou capaz de visualizar o conceito (além de que meu processamento é lento* nessas situações abstratas). Quando já tive um contato prévio com a matéria, sou capaz de visualizar o que está sendo dito em aula. Em outras palavras, fica beeeeeeem mais fácil de assimilar e acompanhar a aula ao vivo.
* processamento lento: eu costumo levar mais tempo para assimilar certos conceitos. Na minha época escolar, quando o professor perguntava ‘’Alguma dúvida?”, eu nem tinha tempo de formular uma questão pois eu nem conseguia terminar de processar o que tinha acabado de ser dito. Acontecia dele seguir em frente e meu raciocínio ficar pela metade. Esse foi um dos motivos que me fizeram começar a me preparar para a aula com antecedência: ter tempo de assimilar o conteúdo.
Analise o ritmo das aulas e a densidade de conteúdo. Isso te ajudará a definir quais disciplinas necessitam de mais atenção e quais precisam ser tratadas como prioridade. Por exemplo: eu tenho uma disciplina chamada Biologia Molecular de Procarioto. A frequência é de duas vezes (consecutivas) por semana e, a cada aula, tenho um Estudo Dirigido (ficha de exercícios que vale nota) para entregar. Como é uma matéria densa e complexa e que exige bastante do meu tempo para assimilá-la, é minha maior prioridade. Sendo assim, eu dedico um dia inteiro só para ela (pois assim prefiro). Por outro lado, tenho outra disciplina chamada Biodiversidade. A frequência é de apenas uma vez por semana e não há Estudo Dirigido (apenas um trabalho final em grupo para novembro). Como ela não exige muito de mim, não é minha prioridade principal.
Plano de estudos: eu utilizo um planner semanal para definir o que vai ser estudado aquela semana e ter noção dos prazos que estão se aproximando. Eu utilizo meu próprio planner para isso. Nele, planejo as matérias que tenho que ver em ordem de prioridade e de entrega de trabalho. Também anoto as datas das aulas e avaliações.
Algumas matérias possuem esquemas demais e que necessitam de relativamente bastante tempo para serem copiados. Nesses casos, quando o professor disponibiliza o material da aula em PDF, eu costumo imprimi-lo para focar apenas em fazer as anotações ao longo da aula (anoto nas páginas impressas, mesmo). Isso ajuda a otimizar tempo e, no meu caso, diminuir as distrações (já que quando eu paro para copiar um esquema eu hiperfoco nisso e esqueço de dar prosseguimento à matéria).
> Antes de começar:
Separe o seu material de estudo: como já disse na introdução, eu sou uma pessoa de cadernos; portanto, meu material costuma ser: caderno de rascunho, lápis, caneta e marca texto. Deixe tudo separado e à mão (é legal colocar essas coisas em um copinho de lápis). Não separe nada além do que você costuma usar para não bagunçar seu espaço (lembrando que bagunça gera poluição visual que pode levar a distrações e atordoamento/estresse/ansiedade).
Use roupas confortáveis (mas não confortáveis demais, para você não ficar com sono). Pijamas talvez não sejam a melhor ideia... que tal uma camiseta da faculdade e um short de ficar em casa?
Mantenha um relógio por perto para ver a hora passar e defina horários de pausa. Quando hiperfocamos, é comum esquecermos de comer, beber água, fazer xixi... Por outro lado, quando algo não nos interessa e/ou é desafiador de forma negativa, é difícil sentar e focar. Estabelecer blocos de estudo com pausas é uma boa estratégia para lidar com ambas situações (ex: assistir 10 minutos de vídeo aula e fazer uma pausa de 3 minutos).
Não estude com fome. Estudar com fome é caótico. Eu fico irritada, faço as coisas com pressa e minha compreensão é prejudicada. Certifique-se de estar bem alimentado e fresquinho (tomar banho antes de estudar é ótimo para acordar, clarear a mente e se revigorar).
Está sem vontade de começar? Motive-se realizando uma pequena tarefa ou através de um estímulo externo animado (ex: ouvir música). Ambas as situações acarretam na liberação de dopamina e ativam a Via de Recompensas do cérebro. A sensação de ‘’recompensa’’ nos impulsiona a entrar em ação e, portanto, fazer aquela atividade chata.
> Só mais algumas considerações:
Tenha fontes confiáveis de estudo/consulta. Ex: Passei Direto, Só Química, Só Biologia etc.
Utilize os momentos do seu dia em que você mais tem energia. No meu caso, é assim que tomo o remédio.
Aprenda a deixar o celular desligado e acostume-se a se ausentar da vida online.
Elimine distrações: barulhos, poluição visual, pensamentos frenéticos etc. Avise às pessoas da sua casa que você está indo estudar e que é para não te interromperem.
Eu gosto de estudar com headphones (mesmo que estejam sem som) pois me ajudam a me isolar do ambiente.
Sobre os pensamentos frenéticos: anote tudo num papel para literalmente tirar da sua cabeça.
Não gosta de estudar sozinho? Estude com alguém via videochamada. Eu faço isso com meu namorado: entramos no Discord, mutamos nossos microfones e só deixamos o vídeo ligado. :)
Isso todo mundo já sabe, mas é sempre bom ressaltar: EXERCÍCIOS FÍSICOS SÃO FUNDAMENTAIS NA VIDA DE QUALQUER UM, MAS PRINCIPALMENTE NA DE ESTUDANTES. Separe pelo menos 30 minutos do seu dia para se exercitar!!!
O óbvio: uma boa noite de sono é a chave da vida. Se é a chave da vida, é claro que tem enormes impactos no desempenho acadêmico. Sabe o que é ótimo para dormir bem? Exercício físico.
⇢ Materiais, Anotações & Organização
Bom, esse post é sobre os meus métodos de estudo, e eu sou uma pessoa de cadernos. Falarei agora, então, sobre como faço minhas anotações e como utilizo meu material. Tenham em mente que eu não sou pró-studyblr (aqueles cadernos perfeitos com caligrafia impecável feita com materiais importados super caros). Isso é uma discussão para outra hora, mas considero essa moda nociva e estressante para a maioria das pessoas, pois elas acabam achando que estudar é sinônimo de ter um caderno colorido e sem erros – e não é. A verdade é que ter um caderno assim não é nada prático e acaba não valendo a pena para muitos (que não necessitam passar por esse trabalho todo para ajudar na compreensão de algo). Se você estuda utilizando cadernos e se queixa de não ter um tão bonito quanto esses de studyblr’s, pelo amor de Deus: se as suas anotações são nítidas e você sente que consegue estudar com elas, então pronto!!! É só isso que você precisa. Eu, por um acaso, me utilizo de diferentes cores e grossuras de canetas pois isso verdadeiramente me ajuda a estudar. Infelizmente, me demanda muito tempo e paciência, mas já tentei estudar de outra forma e não tive tanto sucesso. Portanto, trabalho de acordo com minhas possibilidades.
> Material:
Após experimentar diferentes cadernos e fichários, recentemente resolvi investir em um Caderno Inteligente. Foi caro? Foi, mas atende às minhas necessidades (e no final é mais barato do que ficar comprando caderno novo toda vez).
Se você é uma pessoa de cadernos, assim como eu, faz sim toda a diferença ter um caderno que te satisfaça. Minha mãe costumava (costuma ainda, na verdade) me achar muito exigente ao escolher meu material, mas é realmente importante para mim. Eu não compro cadernos com linhas pretas pois acho que eles dão um aspecto de bagunça. Prefiro linhas claras: azuis ou cinza.
Já a gramatura é outro ponto importante: eu utilizo canetas que costumam ‘’vazar’’ a tinta para o verso da página. Sendo assim, é necessário escolher materiais que não sejam tão ‘’molhados’’ ou folhas que suportam esse tipo de tinta.
Tenha pelo menos uma caneta azul, uma preta, uma vermelha e um marca texto. Eu comecei assim: 3 canetas bic, um lápis e um marca texto amarelo neon num caderno molinho. Conforme fui me ‘’desenvolvendo’’, comprei canetas de diferentes espessuras e cores, além de outros marca textos. Porém, mesmo tendo uma diversidade maior de material, eles continuam básicos: 1 caneta preta 0.7mm para títulos (paper mate), 1 caneta 0.38mm para escrita (MUJI, pois amo escrita fina), 1 caneta bic azul, 1 caneta bic vermelha, 3 paper mates 0.7mm (vermelha, azul e verde) e um marca texto amarelo da Stabilo.
Como eu transcrevo tudo o que é dito na aula, faço isso em um caderno rascunho para depois passar à limpo no Caderno Inteligente (que é o meu caderno ‘’oficial’’).
Gosto de usar diferentes tipos de pauta, dependendo da minha necessidade. Minhas favoritas são folhas pontilhadas e quadriculadas (principalmente para Bioquímica).
Resumindo, meu material consiste em: caderno rascunho, caderno oficial, lápis, canetas e marca texto. O Caderno Inteligente é interessante pois ele segue o esquema de um fichário, permitindo alterar a ordem das páginas. Esse foi o motivo principal pelo qual comprei ele, mas as folhas dele também são ótimas (bem grossinhas).
> Anotações e organização:
Em aulas online ao vivo (que não me dão tempo de escrever à mão, ex: Anatomia Humana), eu divido a tela em 2: uma metade com a aula e a outra com documento Word aberto.
Ao fazer as anotações, eu escrevo ‘’Slide 1′’, ‘’Slide 2′’ etc. conforme a professora vai passando a apresentação.
Em anotações no caderno, escrevo em tópicos e sempre deixo um grande espaço à direita, caso eu precise puxar setas e fazer observações.
Diferentes cores e margens me ajudam a separar o conteúdo. Por exemplo, minha legenda de cores é: preto com caneta 0.7: títulos e subtítulos; preto com caneta 0.38: definições encontradas no slide; azul: explicações e desenvolvimento de conceitos; vermelho: observações e pontos importantes; marca texto: para destacar partes que merecem atenção.
Sou uma grande fã de bolinhas, setinhas e tracinhos kkkkkkk.
Exemplo do meu caderno:
Título
↳ subtítulo
• tópico 1;
• tópico 2.
⇢ Em ação!
Multi-learning: utilize diferentes fontes de conteúdo para o seu estudo: páginas confiáveis da Internet, livros, vídeos etc. Quanto maior a variedade, melhor! É sempre bom ouvir outras explicações e pontos de vista.
Pesquise os conceitos com os quais você se deparou e que: você não sabe o que são/não entendeu a explicação. Não deixe buracos no seu estudo.
Exercite explicar esses conceitos com as suas próprias palavras.
Se der, aproveite para se aprofundar neles.
Faça um resumo do que você estudou com as suas próprias palavras. Eu sinto que escrever me ajuda a fixar o que acabei de aprender, além de me ajudar a verificar se realmente entendi tudo e que pontos precisam ser revistos.
Faça o RESUMO do RESUMO! Quando você sentir que dominou a matéria, o mapa mental é perfeito para sintetizar o conteúdo em palavras-chaves. Esses mapas mentais também são ótimos para revisar o conteúdo de forma rápida, evitando que ele caia no esquecimento.
Crie perguntas/imagine questões.
Discuta a matéria com alguém (ex: ensine o que você acabou de aprender).
Tenha o e-mail dos professores e não sinta medo ou vergonha de pedir o material caso eles não tenham mandado. A mesma coisa serve para tirar dúvidas. É bom ter o e-mail dos monitores, também. Foi disponibilizado? Anote para não perder.
Esteja nos grupos de Whatsapp. Basicamente todas as decisões e lembretes acontecem neles.
Se um trabalho foi passado, cheque-o imediatamente para você já ir se planejando. Se você sentir que dá para adiantar (e que é uma boa ideia fazer isso), adiante!
Faça pausas. É vídeo aula? Dependendo da matéria e do meu estado mental, eu assisto uns 15 minutos de aula e dou uma pausa de 5, 10min para ver alguma série que eu gosto. É importante ressaltar que isso exige muito autocontrole, então não faça nada que você sabe que pode te distrair por muito tempo (eu assisto série só quando eu realmente tô me sentindo com nível de dopamina láááá embaixo e preciso de algo divertido para me ajudar a engajar). Se sentir necessidade, configure um alarme para te lembrar que está na hora de pausar/retomar a atividade.
Levante-se para se alongar de vez em quando: rotacione os punhos, estique as pernas, os pés, a coluna e o pescoço. :)
Se você é que nem eu que precisa visualizar a engenharia e a aplicação das coisas para compreender um conceito, busque exemplos práticos! Pesquise no YouTube, assista a documentários, pergunte ao professor... Na verdade, mesmo que você não precise disso para compreender algo, buscar exemplos práticos é uma ótima forma de agregar conhecimento.
Está empacado há muito tempo? Faça outra coisa (ex: mudar de matéria). Às vezes focamos em algo por tanto tempo que continuar a lidar com isso só atrapalha nosso entendimento. Nessas horas, é bom buscar outra coisa para fazer, deixar a cabeça processar e retomar depois (às vezes conseguimos retomar no mesmo dia; às vezes não). Lembra daquilo que eu falei do banho? Quando estou estudando por muito tempo, costumo levantar para tomar uma ducha e então finalizar o conteúdo.
Está entediado e não consegue render de jeito nenhum? Tente mudar de matéria ou fazer algo que você gosta para te motivar. Ouuuu: adiante as outras tarefas da sua lista! :)
Pare de estudar quando sentir que não está mais rendendo. Não adianta forçar; respeite seus limites.
Concluindo...
Métodos de estudo são muito pessoais e variam de acordo com nossas necessidades, ou seja, eles não variam apenas de indivíduo para indivíduo, mas também de matéria para matéria. Portanto, é fundamental analisar as exigências e ritmo de cada disciplina ao definir a forma que utilizaremos para estudar (uma disciplina pode exigir que você anote bastante, enquanto a outra basta escutar a aula, por exemplo).
Sendo assim, ao criar seu método de estudo, considere seu jeito de aprender – é escrevendo? É desenhando? É apenas escutando? – e analise como isso será utilizado ao lidar com determinada matéria. A partir daí, você poderá fazer os ajustes necessários conforme for pondo em prática.
Eu já sei que meu rendimento é maior quando escuto e transcrevo as aulas – e rascunhar, passar à limpo e desenhar esquemas me demandam bastante tempo (mas não posso abrir mão disso). Já que esse é meu jeito de ser, eu analiso o que é realmente importante para, então, otimizar meu tempo (mas sem deixar de garantir a qualidade da minha aprendizagem e a entrega dos meus trabalhos no prazo).
Em suma, experimente! Não há um jeito certo de estudar para todos; há um jeito certo para cada um. :)
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Os Monstros Lá de Fora - Conto
O post de hoje é um conto mais aberto para interpretações. Há uma linha reta e fácil de se compreender, mas nem tudo está detalhadamente explicado. Gosto de pensar que neste tipo de obra não há interpretação correta ou errada, então aquilo que cada leitor entender se tornar o correto. Ah, e também está - quase - no tema que eu prefiro escrever.
Uma história curta de drama e um tanto psicológica. Espero que gostem.
Os Monstros Lá de Fora
Acordei, ainda com sono, em meu quarto. A Lua estava lá fora, então decidi continuar dormindo.
Todas noites, antes de dormir, escuto os passos no telhado. Alguns são leves e saltitantes como os de uma coruja, outros são pesados e horripilantes como os de gigantes dos livros de fantasia. Eles me dão medo, pois sei exatamente o que significam. São os barulhos dos monstros lá de fora. São o próprio julgamento e humilhação. O próprio desejo de me punir, embora eu não saiba muito bem o motivo.
Aguardo no escuro de meu quarto, deitado sob os cobertores, a partida dos passos, e eles nunca se vão. Sou forçado a me levantar e caminhar em direção ao banheiro para fugir daqueles sons. No caminho, sempre encontro minha mãe. Ela notou que o mesmo processo se repete noite após noite e passou a me esperar. Ali, em sua cadeira de rodas, ela me olha de forma fria e pergunta: “Os passos novamente?”
- Sim, os passos. Sempre os passos.
“Não são nada, filho. Lembre-se, isto é apenas sua cabeça brincando com você. Seja corajoso e vá dormir.”
- Mas eles estão lá fora, mãe. As criaturas sem rostos desejam me pegar.
“Loucura. Vá dormir e ignore esses pensamentos estranhos.”
E eu vou. Com 27 anos nas costas, obedeço o conselho de minha mãe mesmo crendo com toda a certeza nas minhas palavras. Eles existem. As criaturas estão lá fora e desejam me manter aqui dentro. Já tentei fugir para outra casa, longe daqui, mas sempre impedem minha partida. Enfim... volto para a cama, ignoro o barulho no telhado e durmo.
Acordo numa manhã chuvosa e cheia de ruídos lá fora. As janelas batem e gritam. As vozes do exterior me julgam, me xingam, me punem, me batem e me maltratam. São eles, tenho certeza que são eles! As criaturas sem rostos! Mas minha mãe me ensinou a não confiar no que minha cabeça pensa, então ignoro e caminho até a cozinha.
Pego um prato, encheu com uma gororoba qualquer, retiro o talher de plástico da bacia e arrasto meus pés até a mesa. Uma colherada, duas colheradas... e pisco os olhos. Naquele meio segundo, tudo muda. A iluminação se vai e o ambiente é tomado por um ar gélido. Ali na mesa, três, quatro ou até mesmo cinco humanoides de cabeça raspada, olhos esbugalhados, bocas compridas como as de um sapo e pele rugosa me encaram. Minha pele esfria, os membros tremem e desejo fugir para qualquer outro lugar. Mas para onde iria? Há criaturas lá fora. Quando pisco novamente, os humanoides carecas se vão e a luz retorna.
- Estou enlouquecendo! Estou enlouquecendo! - Grito para o silêncio da mesa.
“Filho, você precisa se acalmar. Não se culpe pelo que não tem culpa.” Diz minha mãe ao sair de seu quarto e se aproximar com a cadeira de rodas. Aceito seu conselho novamente e volto a comer.
É aqui que as coisas pioram. Levanto, deixo o prato no balcão e caminho em direção ao banheiro. Quando me encaro no espelho, vejo um rosto diferente da minha própria face. Seus olhos são cansados, com manchas negras no entorno; os cabelos e os pelos do rosto são grandes e malcuidados; também há cicatrizes sobre o olho esquerdo e nas laterais do rosto. No entanto, minha aparência nunca fora assim. Tenho um cabelo curto e “lambido” para o lado, sempre tiro a barba e nunca me feri no rosto. Jogo água, escovo os dentes e toda aquela primeira visão desaparece. Ali está o “eu” que conheço.
- Ah, esta casa está amaldiçoado. Monstros lá fora e surtos aqui dentro.
E eu estava certo com essas palavras. Quando caminho para fora do banheiro, me deparo com duas criaturas assustadoras. De jaleco branco, comprido e rasgado, pelos longos por todo o corpo, olhos caídos e pendurados para o lado de fora, pele malcheirosa e com facas nas mãos. Os dois se aproximaram rapidamente de mim.
- Vamos, Tom, está na hora do tratamento. - Disseram, juntos, levantando a arma.
- N-não! Saiam!
- Acalme-se, Tom. Lembre-se do carro e da água. Lembre-se da chuva, Tom. Você precisa se acalmar e lembrar.
- Saiam daqui, monstros!
Corri, freneticamente, em direção a qualquer cômodo da casa. Quando notei, estava na pequena biblioteca que minha mãe e eu dividíamos. Me esqueci dos problemas e das anomalias que me perseguiam, encarei as lombadas dos livros e recordei os velhos tempos. Mas então me veio uma dúvida: como minha mãe não via as criaturas? Elas batem nas janelas, elas surgem na mesa, elas aparecem por todos os lados e todos os dias me perseguem. Como? Lágrimas escorreram em meu rosto. Eu tinha a resposta para tal pergunta, mas ela não vinha. Estava na ponta da língua, mas, ao mesmo tempo, distante. Voltei minha atenção para as lombadas e respirei fundo.
Passei minutos lendo título e os resumos na traseira dos livros. Recordei-me das fantasias, ficções e todos os mundos que já visitei. Percebi o quanto minha vida parecia com uma daquelas histórias, mas, diferente dos livros, meus problemas são todos reais. E foi durante tais pensamentos que a iluminação do pequeno quarto/biblioteca desapareceu.
O breu tomou conta do local. Minha respiração pesou e se tornou acelerada. Não consegui controlar as batidas do meu próprio coração. Senti que algo estava perto, muito perto. Havia outra respiração no quarto. Os pelos da nuca se arrepiaram e senti calafrios em todas as regiões do corpo. “Algo” respirava fundo bem atrás de mim... Seus suspiros se atropelavam, um atrás do outro, sem parar. Paralisado no mesmo lugar, escutei passos em minha direção. Vinham, vinham e vinham. Não pude fazer nada, apenas tremer. A respiração, os passos e um crepitar semelhante ao ruído de ossos estalando colaram-se em minhas costas. Senti dedos gelados tocando meu corpo e só consegui aguardar o momento em que a criatura me pegaria. Duas mãos tocaram minhas costas, subiram, subiram e subiram até alcançar e engancharem-se em meus ombros.
“Filho...” - A criatura disse em um tom fúnebre.
Pulei de susto, travei, desliguei, reinicie, raciocinei a informação e, finalmente, consegui me mover. Eu reconhecia a voz. Com rios de lágrimas escorrendo pelo rosto, me virei.
A luz voltou.
- M-mãe?
Era ela. Estava ali, bem na minha frente, parada em pé. Não havia cadeira de rodas, pois - me recordei no momento - ela nunca precisara da mesma. Então por que estava lhe vendo com cadeira de rodas? Hein? Como explico? Ah, espere... Analisei suas mãos e o restante de sua aparência. Os dedos eram o puro esqueleto. Vestia trapos cinzas e chamuscados. Seu rosto era cadavérico, pálido e queimado em alguns pontos. Na verdade, tudo parecia queimado - até mesmo seus cabelos que não existiam mais. Na altura dos joelhos, enormes ferimentos estavam expostos.
- Lembre-se do acidente! Lembre-se do carro! Mas não ligue para o que os outros acham e não se culpe. - Disse com sua voz morta.
Somente então veio o clique. Só naquele momento recordei-me de tudo. Da noite de bebedeira, da minha volta pela madrugada até em casa, da febre e dor de cabeça que minha mãe sentira, de quando a coloquei no banco do passageiro e sentei-me em frente ao volante e... Meus pensamentos foram interrompidos por batidas na porta.
- Vamos, Tom, destranque a porta. Já está na hora de se acalmar. - Disse um dos monstros.
- Neste momento ele já deve estar se recordando de tudo. - Respondeu baixinho um outro.
- Ele está totalmente perdido. Precisamos pegá-lo logo. Tom, estou abrindo. Lembre-se que eu também tenho uma chave.
O ruído surgiu e a porta se abriu, mas corri para fora empurrando todos no caminho. Eu não podia deixar as criaturas de jaleco me pegarem. O que aconteceu com minha mãe não foi culpa minha. Ela mesma me disse, caralho! Não deixaria que os monstros me punissem por causa das acusações do mundo exterior.
Estava na hora de fugir de vez da minha casa, então corri em direção aos degraus. Eles me levaram para cima, onde continuei correndo pelo corredor branco. Isso estava estranho... Por que minha casa estava tão gigante? Ela nunca fora um sobrado, então por que havia um andar superior? E por que tantos quartos? Todos brancos? Corri, corri e corri, mas os quartos não paravam de surgir, tanto na direita quanto na esquerda. Em certo momento fui obrigado a parar, pois na frente e atrás haviam criaturas de jaleco branco. Seus olhos pendurados me julgavam e, de certa forma, sentiam medo de mim. Ameacei um deles, que hesitou para trás. Levantou sua faca (ou seria uma prancheta? Minha mente segue confusa em relação a isso. Antes era uma faca, mas agora vejo uma prancheta...) na altura do peito e cambaleou para trás. Tentei passar pela abertura que ele criara na barreira, mas os outros monstros saltaram sobre mim.
- Me larguem, me larguem! Minha mãe me disse que eu não tenho culpa! Ela acabou de me dizer! Me larguem, me larguem!
- Tom, se acalme.
- Meu Deus, não esperava que ele piorasse tanto de ontem para hoje.
- Já se prepare, pois amanhã com certeza haverá mais.
As criaturas falavam e falavam. Continuavam me carregando para o purgatório, mesmo após eu insistir que não havia culpa no que acontecera com minha mãe. Eu, ela, o carro... Todos nós fomos vítimas do...
- Pronto, já o sedei...
Acordei, ainda com sono, em meu quarto. A Lua estava lá fora, então decidi continuar dormindo.
Todas noites, antes de dormir, escuto os passos no telhado....
Por Pierre Muniz.
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→ INSCRIÇÃO PARA A CORTE DO BAILE! ̖́-
Enquanto os alunos menos envolvidos com as atividades estudantis seguiam normalmente com as aulas, os membros do grêmio estudantil terminavam de montar as duas mesas em que os ingressos para o baile de boas vindas seriam vendidos. Por alguns dólares, poderiam garantir lugar em uma mesa, duas fotos profissionais, ponche não alcoólico e petiscos à vontade, contanto que seguissem o dress code: traje formal. Aos mais sonhadores ou simplesmente sedentos de atenção, uma prancheta com a lista de candidatos a rei e rainha do baile ficaria a semana inteira sobre a mesa, sendo necessário apenas mostrar o ingresso para realizar a inscrição. O baile de boas vindas se aproximava e, com ele, sempre havia a possibilidade de um novo começo mágico.
As inscrições podem ser feitas nas replies desse post (quem quiser inscrever mais de um char, basta especificar).
As inscrições não são restritas a cliques específicos, entretanto, candidaturas de alunos menos populares podem ser vistas como desafios à hierarquia social.
Caso seu personagem queira muito ganhar a coroa, é permitido fazer campanhas com distribuição de cartazes e brindes pela escola.
A divulgação dos candidatos e a votação serão feitas durante o baile.
O baile começará dia 09/08.
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Post em homenagem a Harry Bardo… “HARRY BARDO faz filmes. Filmes loucos e alucinantes. Filmes que perturbam e seduzem quem os vê. Filmes que evocam sonhos esquecidos e invocam seres antigos - e um filme tão enervante que os financiadores tentaram destruí-lo. Reverenciado e temido, Harry Bardo é um egocêntrico desbocado com tendências violentas. Rumores e controvérsias giram em torno de suas produções incontroláveis, como grandes fantasmas alados, a imprensa se empanturrando de indignação. Para seus fãs, Harry Bardo é um líder cult , um visionário messiânico que canaliza verdades primordiais, em contato com algum tipo de poder elementar. Harry Bardo é também um personagem fictício imaginado pela estrela de Bohemian Rapsody, e vencedor do Oscar, Rami Malek. Numa tarde de junho em Nova York, nós nos sentamos juntos no set de um programa de bate-papo de TV dos anos 70 e começamos a improvisar uma entrevista com o personagem, com uma prancheta de perguntas rabiscadas apressadamente minha única rede de segurança. Quando o diretor gritou 'ação!', Rami me lançou um olhar - selvagem e totalmente pronto - e eu soube imediatamente que Harry Bardo estava agora no controle. O que se segue é uma transcrição daquele encontro descontraído ... Leia a entrevista completa na nova edição da @thelovemagazine #thebencobbshow “ Ben Cobb sobre o personagem Harry Bardo de Rami Malek para a edição nº 22 da revista Love. - 2019 . #ramimalek #Cartier #Notimetodie #safin #Teamsafin #semtempoparamorrer #Lyutsifersafin #mrrobot #elliotalderson #Thepacific #snafu #borhap #bohemianrhapsody #freddiemercury #TheLittleThings #safinsquad https://www.instagram.com/p/CXI1uPorFBq/?utm_medium=tumblr
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AO VIVO: Roberto Dias pediu US$ 1 por dose da vacina, diz Dominguetti; siga
A CPI da Covid-19 ouve, nesta quinta-feira, 1º, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante da Davati Medical Supply e denunciou um suposto pedido de propina de US$ 1 por dose da vacina da AstraZeneca para fechar contrato com o Ministério da Saúde. Ele seria ouvido inicialmente na sexta-feira, 2, mas a oitiva foi antecipada após a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), conceder ao empresário Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, que deporia nesta quinta, o direito de permanecer em silêncio. Como a Jovem Pan mostrou, os integrantes da comissão avaliaram que a sessão seria contraproducente, uma vez que Maximiano poderia não responder a nenhuma pergunta.
A denúncia sobre a cobrança de propina foi revelada por Dominguetti em entrevista à Folha de S. Paulo. Segundo a sua versão, o pedido foi feito pelo ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, em um encontro no restaurante Vasto, localizado no Brasília Shopping, no Distrito Federal – Dias foi exonerado nesta quarta-feira, 30. Ao jornal, o representante apresentou detalhes sobre tratativas para a compra de 400 milhões de doses da AstraZeneca. Em nota, o laboratório afirma que não negocia imunizantes com o setor privado. “Todas as doses da vacina estão disponíveis por meio de acordos firmados com governos e organizações multilaterais ao redor do mundo, incluindo da Covax Facility, não sendo possível disponibilizar vacinas para o mercado privado ou para governos municipais e estaduais no Brasil”, diz o texto. Acompanhe a cobertura ao vivo da Jovem Pan:
10:33 – Roberto Dias pediu US$ 1 dose por vacina, diz Dominguetti
Respondendo a questionamentos do senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid-19, Luiz Paulo Dominguetti afirmou que Roberto Ferreira Dias, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, pediu propina de US$ 1 por vacina. A Davati, segundo ele, ofereceu 400 milhões de doses a US$ 3,50 cada. O pedido teria ocorrido no restaurante Vasto, no Brasília Shopping, no Distrito Federal. O depoente confirma a denúncia feita ao jornal Folha de S. Paulo. Após a publicação da reportagem, Dias foi exonerado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. “Havia o coronel Blanco e mais um empresário que ficava com uma prancheta anotando, fazendo cálculos”, relatou aos senadores.
10:26 – Dominguetti foi apresentado a Roberto Dias pelo coronel Blanco
Luiz Paulo Dominguetti afirmou que foi apresentado a Roberto Ferreira Dias, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, pelo coronel do Exército Marcelo Blanco. “O coronel Blanco vinha há dias fazendo as tratativas da Davati com o Roberto Ferreira Dias. Nunca conversei com o Roberto Dias, não o conhecia. Essas tratativas eram feitas entre Dias, o coronel Blanco e Cristiano Alberto Carvalho, CEO da Davati”, afirmou.
10:17 – Dominguetti: ‘Fui autorizado pelo próprio representante da Davati a negociar vacina’
Luiz Paulo Dominguetti afirmou que foi autorizado pelo representante da Davati no Brasil, Cristiano Alberto Carvalho, a negociar vacinas com o Ministério da Saúde. “Havia um acordo inicial verbal com o CEO da Davati no Brasil, segundo o qual eu tinha o consentimento dele para que representasse a Davati nessa negociação com o Ministério da Saúde. Ele que solicitou ao presidente [Herman Cardenas] a minha inclusão na proposta ao ministério, para validar minha presença ao ministério. Fui designado pelo Cristiano Alberto Carvalho quando levei a notícia de que o ministério poderia adquiri as doses ofertadas. Ele me autorizou que eu representasse a Davati pessoalmente em Brasília.
10:14 – Senado recorre de decisão que garantiu ao sócio da Precisa Medicamentos o direito de ficar em silêncio
O senador Omar Aziz (PSD-AM) afirmou que o Senado recorreu da decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), que garantiu ao sócio da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, o direito de ficar em silêncio. Ele seria ouvido nesta quinta-feira, 1º, mas sua oitiva foi adiada por tempo indeterminado. “Em não sendo deferida a reconsideração, solicitou-se que a manifestação fosse recebida como agravo regimental. Entendemos que a decisão de garantir o silêncio foi equivocada. Respeitamos, mas entendemos que está equivocada”, disse Aziz.
10:13 – Omar Aziz inicia a sessão
Presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz (PSD-AM) abriu os trabalhos desta quinta-feira, 1º.
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TBT do Blog
Em algumas quintas eu costumo compartilhar links de posts do meu blog lá no twitter, vou fazer isso por aqui também.
#TBT Fliptru https://evaristoramos.blogspot.com/2021/07/fliptru.html
#TBT Detrás da prancheta #16 - Fui cobrado https://evaristoramos.blogspot.com/2020/11/detras-da-prancheta-16-fui-cobrado.html
#TBT Detrás da prancheta #14 - Duas conclusões enquanto faço café https://evaristoramos.blogspot.com/2020/08/detras-da-prancheta-14-duas-conclusoes.html
#TBT Ilustração - Evagrius: O Caçador de Pecados https://evaristoramos.blogspot.com/2018/12/ilustracao-wattpad-evagrius-o-cacador-de-pecados.html
#TBT Desabafo https://evaristoramos.blogspot.com/2018/09/desabafo-sobre.html
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Coronavírus chega a acampamento no Everest e preocupa alpinistas
Mesmo no auge da pandemia na Índia e sem controle do vírus no Nepal, o país asiático voltou a permitir que alpinistas subam o Monte Everest. Porém, casos confirmados da Covid-19 no acampamento-base, na última quarta-feira (21/4), estão preocupando os interessados em escalar a montanha. Especialistas acreditam que o local possa se tornar um “super transmissor” do coronavírus.
O paciente confirmado estava com sintomas de edema pulmonar causado pela altitude, mas testou positivo para a Covid-19 após ser retirado do local de helicóptero. Apesar de ser o primeiro caso divulgado, não foi o único: segundo o jornal The New York Times, vários alpinistas tiveram que ser retirados às pressas do acampamento nos últimos dias.
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Os donos das empresas que levam turistas internacionais para escalar o Everest estão preocupados, uma vez que poucos alpinistas e staff seguem as medidas de segurança. Há pessoas vindo de todo o mundo. O Nepal não exige exame negativo ou quarentena dos viajantes, e os sintomas da Covid-19 são similares aos sentidos por causa da altitude. Sem certeza do diagnóstico, muitos alpinistas contaminados podem passar o vírus para outras pessoas.
Sem controle algum por parte do governo, as empresas maiores estão cancelando os passeios. Porém, guias inexperientes e de companhias menores sem fonte de renda por causa da pandemia estão não só aceitando aventureiros, mas também organizando festas no acampamento base. O Nepal inclusive já emitiu 377 permissões para estrangeiros tentarem escalar o Everest este ano. O número é próximo ao de 2019, quando 11 pessoas morreram pela superlotação na descida do pico.
Saiba como o coronavírus ataca o corpo humano:
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Yanka Romao/Metrópoles
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Yanka Romao/Metrópoles
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Yanka Romao/Metrópoles
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Yanka Romao/Metrópoles
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Casa Cor: por que vale a pena visitar a mostra de decoração
A pandemia fez com que voltássemos nosso olhar para a casa. Estamos vivendo um momento de reclusão em que nossa casa é mais do que apenas um abrigo, mas um lar que deve trazer bem-estar, um estado de espírito sereno e energizante que nos acolhe, seja em momentos alegres ou difíceis.
Nada como o evento Casa Cor para mostrar o que existe de mais novo no mercado de arquitetura e decoração, distrair a mente e buscar inspiração e coragem para uma nova decoração.
Para quem ainda não sabia, a Casa Cor nasceu em 1987 e é hoje uma das maiores e mais conhecidas mostras de arquitetura e decoração. O evento tem histórico de antecipar algumas tendências de decoração, arquitetura e paisagismo, onde é possível conferir diferentes revestimentos e mobiliário.
É uma grande vitrine onde podemos mostrar o trabalho, criatividade e estilo do arquiteto ou designer de interiores.
Minha história com o Casa Cor começou nos anos 90, quando visitei o espaço da minha mãe e arquiteta Marcia Müller, que foi uma das pioneiras a prestigiar o evento. Não havia software 3D nem o botão “desfazer”, era apenas desenho feito à mão na prancheta, sem errar, ou tinha que raspar com a gilete para não perder o trabalho – quem nunca?
Lembro muito desse primeiro espaço, um ambiente minimalista dedicado ao artista, onde podia criar suas obras de arte e relaxar no seu longe-ateliê. Ousado para o tempo, admirado por muitos e criticado pelos mais tradicionais, expor seu trabalho no Casa Cor é para quem tem o que mostrar – não sabe brincar não desce para o play.
Teve televisão suspensa por um cabo, cama com rodinha (não existia esse tipo de cama no mercado), parede verde, paletas de cores ousadas, teto colorido, piscina colorida, cortina colorida. Elementos considerados na moda, hoje em dia, eram novidade naqueles tempos e, no início, somente os mais ousados aderiram e foram seguidos por muitos outros.
Anos depois, participei do meu primeiro Casa Cor como designer de interiores. Uau, foi emocionante! Nosso espaço foi uma majestosa sala de banho com direito a lareira, poltronas em couro e uma banheira no centro de um espaço de 80 metros quadrados envolta por um elegante dossel de tecido inglês. Desde então, participei no Rio de Janeiro e em São Paulo e, mais recentemente, apresentei a sala da colecionadora, um ambiente sereno, elegante e propício para apreciar uma vasta coleção de arte contemporânea.
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Sala de banho espaço de Marcia e Manu no Müller Casa Cor 2014arquivo pessoal/Reprodução
A graça do Casa Cor está nos desafios dos espaços que o profissional precisa criar. Tivemos uma edição em que o espaço era um galinheiro! O galinheiro foi transformado numa casa com jardim e piscina colorida. O antes e o depois é uma experiência muito gratificante e parece um passe de mágica.
Esse ano o Casa Cor Rio comemora seus 30 anos num local muito especial no charmoso bairro do Jardim Botânico – um dos meus favoritos. A mostra está no casarão Brando Barbosa, erguido no século XIX, foi residência de Jorge e Odaléa Brando Barbosa. O palacete foi frequentado pela alta sociedade carioca nos tempos dourados e elegantes do Rio de Janeiro. Dos animados almoços a tardes intelectuais com artistas e políticos, os anfitriões recebiam com classe, pompa e circunstância seus ilustríssimos convidados.
Palacete Brando Barbosaarquivo pessoal/Reprodução
Só a arquitetura do casarão já faz o passeio valer a pena. O imponente jardim de mais de um hectare de área verde e o piso do palacete com desenhos geométricos são ponto alto para os visitantes. A atmosfera luxuosa e triunfal da entrada rouba um suspiro do visitante ao entrar na propriedade com ares de nobreza. Aos braços do Cristo, o palacete é decorado com arcos, portais e esculturas. A sensação refrescante se dá logo ao entrar no jardim, cujo verde acompanha a vista de praticamente todo o casarão e cria uma atmosfera de quietude, ainda que seu entorno seja urbano e contemporâneo. Entre tantas belezas, há uma banheira que pertenceu Dona Teresa Cristina, esposa de Dom Pedro II. Nada mal tomar um banho nessa linda banheira de mármore contemplando o visual num banheiro com pé direito digno de um palácio.
Uma salva de palmas para os que preservaram a identidade histórica do casarão, adicionando apenas um toque pessoal de modernidade, sabendo preservar as grandiosas janelas e portais, o verde e a iluminação natural, e harmonizar com elementos da decoração. Equilíbrio é tudo, para casa, e para nós mesmos também!
Uma salva de palmas aos paisagistas. As plantas criam um microclima agradável e auxiliam no desempenho acústico, proporcionando conforto ambiental e tranquilidade e comodidade aos visitantes e, outrora, moradores. Os lindos jardins que complementam os existentes trazendo espécies exóticas e fazendo um contraste com elegância e harmonia, misturando o moderno ao clássico. Adoro esse mix! Destaco também os pequenos terraços transformados em espaços ajardinados com mobiliário e ambiente convidativos.
Palacete Brando Barbosaarquivo pessoal/Reprodução
E para terminar, um destaque para as paletas de cores que predominaram na exposição ressaltando o verde da Mata Atlântica. Adorei alguns tons mais ousados e imponentes e com texturas modernas.
Vale a pena conferir! Só lembre-se da sua máscara! Ah, e do álcool em gel também.
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