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agroemdia · 2 years ago
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Lula defende queda dos juros: “Taxas elevados são uma vergonha"
Presidente diz, durante a posse de Aloizio Mercadante como presidente do BNDES, que "não tem explicação" para o nível da taxa Selic, hoje em 13,75% ao ano
Foto: Ricardo Stuckert/PR Do Brasil 247 O presidente Lula, ao discursar na cerimônia de posse de Aloizio Mercadante como presidente do BNDES, criticou os elevados juros cobrados no País e defendeu que as taxas caiam para impulsionar o crescimento econômico. “O BNDES pode contribuir para fazer com que a taxa de juros nesse país caia do jeito que está”, disse Lula. “Não tem explicação” para o nível…
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flm5 · 1 day ago
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BNDES sela submissão do Brasil à China
O BNDES assinou com o China Development Bank (CDB) a primeira operação de empréstimo em moeda chinesa, no valor de RMB (Remnibi) 5 bilhões (cerca de R$ 4 bilhões). O tem prazo de até três anos e o dinheiro “será destinada a apoiar investimentos do BNDES nos diversos setores da economia brasileira”. Na verdade a operação, que ocorre na sequência da tomada de posse triunfal de Xi Jinping na…
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cnwnoticias · 2 years ago
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Indústria volta a liderar desembolsos do BNDES
A indústria foi o setor que recebeu a maior parcela dos desembolsos em financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no primeiro trimestre de 2023. Considerando somente o período de janeiro a março, é a primeira vez que isso ocorre em dez anos, ou seja, desde 2013. O resultado veio em meio à troca de comando no banco público. Desde que tomou posse, no início de…
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gazeta24br · 2 years ago
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez hoje (10), em Brasília, uma reunião ampliada com 13 ministros do governo para discussão de projetos de infraestrutura para o país. Para ele, é papel do governo alavancar os investimentos para impulsionar a geração de empregos e o crescimento econômico do país. “Não podemos ficar chorando o dinheiro que falta, temos que utilizar bem o dinheiro que temos. Por isso o [Fernando] Haddad é ministro da Fazenda, porque ele é criativo, se a gente não tiver dinheiro a gente vai atrás dele e ele vai ter que arrumar. Ele e a Simone [Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento] vão arranjar o dinheiro que precisamos para fazer investimentos no país”, disse Lula ao abrir a reunião, no Palácio do Planalto. “Nós vamos dizer que PIB [Produto Interno Bruto] vai crescer porque vamos fazer crescer, porque vamos gerar emprego com as pequenas coisas, vamos fazer investimento”, ressaltou o presidente. Bancos públicos Segundo ele, outras reuniões sobre o tema devem incluir também os bancos públicos, como Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para ele, é papel dessas instituições dar crédito a pequenos e médios empreendedores, cooperativas, grandes empresários e para governos estaduais e municipais que têm capacidade de endividamento. “Por que não emprestar dinheiro para essa gente? Não pode ser proibido emprestar dinheiro para construir um ativo que vai aumentar o patrimônio desse país, que vai melhorar a qualidade de vida do povo”, argumentou. “Não dá pra ficar achando que o gostoso é guardar dinheiro. Dinheiro bom é dinheiro transformado em obras, na melhoria da qualidade de vida do povo, em saúde, educação e, sobretudo, emprego, que é o que dá dignidade ao povo brasileiro”, completou o presidente da República. Lula lembrou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), instituído em seu primeiro governo com foco nas realização de obras, e sugeriu a criação de um novo programa ao ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta. “Tenho certeza que vocês vão me surpreender nessa reunião com o que já tem de propostas para fazermos, vi aqui ‘eixos do novo PAC’. Queria até sugerir ao companheiro Pimenta que é importante colocar a criatividade da comunicação em funcionamento para criarmos um novo nome, o PAC foi muito importante, produziu muita coisa, mas se pudermos criar um novo programa [isso] mostra que a gente está renovando e inovando, que temos criatividade para fazer outras coisas”, explicou. Diálogo com estados e municípios Para o presidente, o sucesso do PAC aconteceu em razão do diálogo com governadores e prefeitos na identificação de políticas de infraestrutura que eram fáceis de executar. “O PAC foi uma coisa extraordinária. Acho que foi o momento mais rico de investimento no país porque envolvia os governos federal, estaduais e municipais. Nós aprendemos que era importante que se transferisse dinheiro para a prefeitura que tem projeto”, afirmou. No fim deste mês, Lula fará uma viagem para a China e a sua expectativa é, ao retornar, já começar a inauguração de obras. Segundo o presidente, ao tomar posse, o novo governo encontrou 14 mil obras paradas pelo país, muitas faltando pouco para a conclusão. Em publicação no twitter, ele anunciou o programa Mãos à Obra, com o objetivo de identificar, em diálogo com prefeituras, as obras prioritárias em cada cidade e região. O lançamento da plataforma acontece na tarde desta sexta-feira, em Brasília. Edição: Kleber Sampaio - Agência Brasil
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dalata1 · 2 years ago
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Publicado: fevereiro 12, 2023 em Uncategorized 0 Lula X BC Lula critica Selic e diz que Brasil tem “cultura” de juros altosNa última semana, BC decidiu manter taxa em 13,75%; presidente falou durante a posse de Mercadante na presidência do BNDES Pacote fiscal de Haddad pode reduzir riscos de inflação, diz BC A ata do Copom afirmou que ainda há incertezas nas contas públicas; as projeções para a…
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willamsoliveiraoficial03 · 2 years ago
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Presidente voltou a criticar as taxas de juros elevadas em evento de posse de Mercadante no BNDES Washington Costa/MF - 12/01/2023 Lula vol...
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radiorealnews · 2 years ago
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criadorderiquezas · 2 years ago
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LULA já deu 3.8 BILHÕES do BNDES para ALBERTO FERNANDEZ antes da POSSE, daí porque o MERCADANTE
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chicoterra · 3 years ago
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Governo regulamenta a oferta secundária de ações da Eletrobras
Governo regulamenta a oferta secundária de ações da Eletrobras
Decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial Um decreto publicado nessa sexta-feira (1º), em edição extra do Diário Oficial da União, regulamentou a venda de ações das Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras) que estão em posse do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de suas subsidiárias, em especial aquelas em posse da BNDES Participação S.A. –…
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Bolsonaro atira para todo lado: assim vai paralisar o governo após a posse
 Ou o capitão reformado Jair Bolsonaro não esperava ganhar as eleições ou é um político irresponsável.
Nesses primeiros dez dias após a vitória, o presidente eleito já deu suficientes demonstrações de total despreparo e de falta de um programa de governo.
Atirando balas perdidas para todo lado, Bolsonaro já deixou claro, para quem ainda tinha alguma dúvida, que não tem a menor ideia de como vai governar este país de 208 milhões de habitantes e 12,5 milhões de desempregados.
Se continuar nesta sucessão de trapalhadas, recuos, ditos e desditos, criando, fundindo e fechando ministérios, arrumando inimigos mundo afora, vai paralisar o governo federal logo após a sua posse.
Esta é a nua e crua verdade dos fatos. O resto é marketing de especulação e indústria de fake news, como se o eleito ainda estivesse em campanha, cercado por filhos, áulicos e meia dúzia de militares de pijama.
Em sua primeira incursão pelo poder em Brasília, parecia um homem assustado, desconfiado, olhando para os lados e para o alto, como se temesse novo atentado ou a chegada de um disco voador.
Revelou visível dificuldade e desconforto para responder a perguntas de jornalistas sobre qualquer assunto, simplesmente porque até agora não conseguiu definir prioridades e um programa mínimo de governo para os primeiros 100 dias.
Sobre o seu primeiro dia de governo, disparou logo cedo nesta quinta-feira um Twitter para anunciar que vai abrir a “caixa preta” do BNDES, um dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo, criado há 52 anos por Getúlio Vargas.
 O que ele quer com isso, desmoralizar o banco?
Na véspera, também pelo Twitter, decidiu fechar o Ministério do Trabalho, sem dizer o que fará com as secretarias setoriais que cuidam de emprego, proteção ao trabalhador, combate ao trabalho escravo, entre outras muitas atribuições, nem para onde irão seus funcionários de carreira.
Como se fosse um Trump tropical, dispara novas mensagens pelo Twitter para nomear ou desnomear ministros ou anunciar medidas no varejo do improviso, como mudar a embaixada em Israel para Jerusalém.
 A troco de quê? O que o Brasil ganha com isso?
Entre um encontro e outro com ministros militares, o presidente da República e o do STF, o novo presidente soltou mais um nome para o seu ministério, o da Agricultura, apresentado como competente técnica do setor, uma agrônoma.
Na verdade, trata-se da deputada Teresa Cristina, do DEM, uma fazendeira do Mato Grosso do Sul, indicada pela Frente Parlamentar da Agropecuária, mais conhecida como bancada do boi ou ruralista, a maior do Congresso Nacional, que domina o Centrão.
Teresa Cristina também é conhecida na Câmara como “musa do veneno”, grande defensora da liberalização de agrotóxicos na agricultura, que esteve com Bolsonaro, semanas atrás, no bunker da Barra da Tijuca.
Não poderia ter escolhido ninguém melhor para sinalizar o que o novo governo pretende fazer nesta área.
Para o Ministério do Meio Ambiente, que ele desistiu de juntar com a Agricultura, também promete nomear um “técnico”, Pode-se imaginar o que vem por aí.
Ofuscado pelos superministros Paulo Guedes e Sergio Moro, que não param de dar entrevistas, Bolsonaro tenta criar fatos novos para ocupar a mídia e as redes sociais, mas a cada intervenção só aumentam a barafunda à sua volta e as incertezas sobre o novo governo.
Até agora, ninguém sabe como vai ficar a Esplanada dos Ministérios, que vai precisar de muitos caminhões de mudanças, sem que até agora se saiba quanto o país irá economizar com os cortes de ministérios. De 15 inicialmente previstos, os sobreviventes já passaram para 18, por enquanto.
Nunca se viu tamanha balbúrdia numa transição de governo desde a redemocratização.
Até a data da diplomação do presidente eleito causou transtornos porque ele tem nova cirurgia do intestino marcada para o dia 12 de dezembro, em São Paulo.
Acabou ficando para o dia 10, justamente a data em que se comemora a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Tudo a ver.
Além dos problemas internos que já criou para a futura governabilidade, nestes poucos dias, Bolsonaro produziu atritos com China, Venezuela, Cuba, países árabes, Brics e Mercosul.
E, com tudo isso, continua a campanha de pra frente Brasil, agora vai, nas redes sociais, acusando de pessimistas vermelhos quem não está torcendo para o governo dar certo “porque estamos todos no mesmo barco”.
De que adianta torcer, se o barco é furado, o time é mambembe e o técnico parece mais perdido do que cachorro em dia de mudança?
Acreditem: a tragédia que se avizinha do dia do jogo para valer é tamanha que já tem muita gente embarcando no “Fica, Temer!”.
Pensando bem, dos males o menor. Esse, pelo menos, a gente já conhece.
O outro, que vai assumir, é uma bomba relógio prestes a explodir a qualquer momento, mais imprevisível do que a “caixa preta” do BNDES.
Pelas primeiras amostras da nova ordem, a impressão que se tem é a de um bando de patos desarranjados perdidos no Planalto Central e na Barra da Tijuca em busca de abrigo.
Faltam apenas 54 dias para a posse. Melhor já apertar os cintos.
Vida que segue.
  Fonte: Por Ricardo Kotscho, publicado originalmente no Balaio do Kotscho
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minutosvaliosos · 3 years ago
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Economia fraca retarda plano do BNDES de venda de ações de campeãs nacionais
Economia fraca retarda plano do BNDES de venda de ações de campeãs nacionais
(FOLHAPRESS) – Os danos causados pelo coronavírus à economia atrapalharam a meta do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) de se desfazer da participação acionária de empresas que, no passado, foram eleitas "campeãs nacionais". É o que ajuda a explicar o baixo nível de remuneração obtido nas vendas de ações em posse do banco desde o início do mandato de Jair Bolsonaro (PL),…
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profilustre · 4 years ago
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MP que viabiliza desestatização da Eletrobras será analisada pelo Senado
MP que viabiliza desestatização da Eletrobras será analisada pelo Senado
O Senado deve analisar em breve a Medida Provisória 1.031/2021, que viabiliza a desestatização da Eletrobras, estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia que responde por 30% da energia gerada no país. A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (20), o relatório do deputado Elmar Nascimento (DEM-BA). A MP perde a validade em 22 de junho.
O modelo de desestatização prevê a emissão de novas ações da Eletrobras, a serem vendidas no mercado sem a participação da empresa, resultando na perda do controle acionário de voto mantido atualmente pela União.
Essa forma de desestatização é a mesma proposta no PL 5.877/2019, que o governo enviou em 2019 mas não foi adiante. Apesar de perder o controle, a União terá uma ação de classe especial (golden share) que lhe garante poder de veto em decisões da assembleia de acionistas, a fim de evitar que algum deles ou um grupo de vários detenha mais de 10% do capital votante da Eletrobras.
De acordo com o texto do relator, esse tipo de mecanismo poderá ser usado para a desestatização de outras empresas públicas.
Termelétricas
Antes da votação, Elmar Nascimento reformulou o parecer e retirou, dentre as condições da capitalização da Eletrobras, a contratação de energia de reserva de termelétricas movidas a gás natural em montante equivalente a 1.000 MW em estado do Nordeste que ainda não tenha gasoduto e outros 5.000 MW nas regiões Norte e Centro-Oeste.
Entretanto, segundo o texto aprovado, o governo terá de contratar essas térmicas por 15 anos, com entrega de 1.000 MW em 2026, 2.000 MW em 2027 e 3.000 MW em 2028. O preço será o teto estipulado no leilão de energia da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de 2019 para térmicas a gás natural (leilão A-6).
Garantias
A operação acionária de capitalização da Eletrobras só ocorrerá após a transformação da MP em lei, mas o texto já permite ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) iniciar os estudos para a emissão das novas ações.
Mesmo após a capitalização, as garantias concedidas pela União à Eletrobras e a suas subsidiárias continuarão valendo para os contratos firmados anteriormente.
“Buscamos redirecionar para os pequenos e médios consumidores, e não para os grandes, os principais benefícios dessa importante mudança no marco do setor elétrico”, afirmou o relator.
Eletronuclear e Itaipu
O texto autoriza o governo federal a criar uma empresa pública ou sociedade de economia mista para administrar a Eletronuclear (que controla as usinas de Angra) e a Itaipu Binacional. Por questões constitucionais, ambas devem ficar sob controle da União.
Essa empresa também fará a administração da conta do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel); poderá se associar ao Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel); manterá os direitos e obrigações do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfra); e deverá gerir os contratos de financiamento que utilizaram recursos da Reserva Global de Reversão (RGR) celebrados quando a Eletrobras era responsável por essa reserva.
Em cinco anos, a nova empresa reembolsará a RGR com os pagamentos dos mutuários referentes à amortização, taxa de juros contratual e taxa de reserva de crédito.
Dinheiro de Itaipu
Segundo o texto, após a quitação, em 2023, das dívidas da Itaipu Binacional, administrada conjuntamente por Brasil e Paraguai, as sobras da empresa que couberem ao país serão repartidas da seguinte forma:
até 2032, 75% irão para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e 25% para financiar programa de transferência de renda do governo federal;
de 2033 em diante, a CDE ficará com 50% dos lucros adicionais de Itaipu, enquanto o programa de renda ficará com os mesmos 25%, e os outros 25% ficarão com a nova estatal para executar as obrigações de revitalização de rios e geração de energia no Norte.
Adicionalmente, recursos dos fundos de energia do Sudeste e do Centro-Oeste (Fesc) e do Nordeste (FEN) não comprometidos com projetos contratados até 23 de fevereiro de 2021 deverão ser revertidos à CDE para modicidade tarifária.
A CDE é uma espécie de fundo sustentado com encargos depositados pelas empresas do setor e repassados em parte ao consumidor final. É usada para financiar energia de fontes alternativas; pagar o combustível usado na geração de energia na Região Norte, a fim de diminuir o valor da tarifa; e universalizar a distribuição da energia elétrica, entre outras finalidades.
Rescisão trabalhista
Elmar Nascimento também incluiu dispositivo para permitir aos empregados demitidos na reestruturação da empresa optarem, em até seis meses da demissão, pela compra de ações com o dinheiro da rescisão trabalhista. O preço da ação a ser vendida, em posse da União, seria aquele de cinco dias antes da edição da MP (em fevereiro deste ano).
A União poderá ainda aproveitar os empregados em outras empresas do setor que continuarem sob seu controle, como Itaipu.
Entretanto, o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse que não há compromisso do Executivo de sancionar esses dispositivos.
Descontos
Com o novo modelo, será concedido prazo de exploração de 30 anos para as usinas do grupo, incluindo aquelas cujo prazo já tenha sido prorrogado pela Lei 12.783, de 2013, no governo Dilma, para Tucuruí, Itumbiara, Sobradinho e Mascarenhas de Moraes. Mas o prazo começa a contar da assinatura dos novos contratos.
A estimativa do governo com a desestatização gira em torno de R$ 100 bilhões pelo novo prazo de outorga. No entanto, do total que a empresa terá de pagar, a ser definido pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), deverão ser deduzidos o custo da mudança do regime de exploração de cotas para produção independente, o custo com o saneamento da empresa para a desestatização e também os valores de:
R$ 3,5 bilhões para reembolsar gastos com combustíveis de distribuidoras privatizadas e antes sob controle da estatal na Região Norte;
R$ 3,5 bilhões divididos em dez anos para a revitalização dos Rios São Francisco e Parnaíba;
R$ 2,95 bilhões divididos em dez anos para a redução dos custos de geração de energia na Amazônia Legal e para prover a navegabilidade no Rio Madeira;
R$ 2,3 bilhões divididos em dez anos para projetos nas bacias das usinas de Furnas;
venda de energia a preço fixo para o Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (PISF); e
contribuições por seis anos ao Cepel.
Do que sobrar para ser pago pelo novo período de contrato, metade será na forma de bônus pela outorga adicional. A outra metade deverá ser direcionada, ao longo do período de concessão, à CDE na forma de contribuição anual.
Segundo o texto aprovado, o dinheiro destinado à CDE deverá ser alocado como crédito para as distribuidoras na mesma proporção da diminuição da energia descontratada pela Eletrobras junto a elas em razão de sua saída do sistema de cotas.
A intenção é manter a modicidade tarifária porque, após a desestatização, a Eletrobras poderá vender energia no mercado livre, diminuindo a oferta de cotas no mercado regulado (residências, comércios e pequenas indústrias), levando a aumento do preço médio.
Por outro lado, o texto determina que a empresa desestatizada mantenha os contratos diretos com o consumidor final (grandes indústrias) previstos na Lei 11.943, de 2009, e na Lei 13.182, de 2015.
Procel
Outra obrigação da empresa será a continuidade de pagamento de contribuições ao Procel por seis anos. O valor da contribuição será igual ao pago em 2019, inclusive para as subsidiárias e, a partir do segundo ano da desestatização, será reduzida em um sexto ao ano e corrigida pelo IPCA.
Entretanto, durante esses seis anos, a Eletrobras poderá, em vez de pagar ao Procel, direcionar os recursos a projetos de pesquisa e desenvolvimento segundo regulamento da Aneel.
Além disso, a Eletrobras permanecerá responsável por recompor a dívida perante a RGR, que em 2017 passou a ser gerida pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Sem uso de bem
A MP 1.031/2021 dispensa a empresa capitalizada de pagar 2,5% da receita anual que obtiver, ao longo de cinco anos, a título de uso do bem público, porque mudou do regime de serviço público para produção independente.
Com a produção independente, a empresa pode vender a energia no mercado livre, cujos contratos podem gerar mais renda. Atualmente, a Eletrobras participa mais do mercado regulado, que atende a maior parte dos consumidores residenciais, comerciais e pequenas indústrias.
São Francisco e Amazônia
Para a revitalização das bacias dos Rios São Francisco e Parnaíba, a MP determina o aporte de total de R$ 350 milhões ao ano, corrigido pelo IPCA, para projetos de aumento da recarga do rio por meio das vazões dos afluentes e para projetos de flexibilidade de operação dos reservatórios.
Além do dinheiro, usinas da Eletrobras na região, sob controle da Chesf, deverão fazer contrato com o operador do projeto de integração das bacias do Rio São Francisco com as do Nordeste Setentrional a fim de disponibilizar um montante médio anual de 85 MW por 20 anos ao preço de R$ 80/MWh, corrigido pelo IPCA.
No caso da Amazônia Legal, os R$ 295 milhões anuais servirão para projetos de geração de energia na região, projetos de energia renovável ou a partir de combustível renovável, para as interligações de localidades isoladas e remotas na Região Norte e para a navegabilidade do Rio Madeira.
Furnas
Quanto às usinas de Furnas, pertencentes ao grupo da Eletrobras, os R$ 230 milhões anuais serão usados em projetos de revitalização das bacias dos rios nos quais estão as usinas, também com foco em ações de aumento da vazão e ampliação da flexibilidade operativa dos reservatórios.
Nos três casos, os recursos serão geridos por um comitê gestor presidido por representante indicado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, que deverá enviar semestralmente relatórios de prestação de contas ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Controladoria-Geral da União (CGU).
Se houver saldo do dinheiro destinado a todos esses projetos ao fim do prazo de concessão da Eletrobras, ele será revertido à CDE.
Fonte: Senado Federal
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gazeta24br · 2 years ago
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar o nível da taxa Selic, juros básicos da economia, definida pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC). Na semana passada, o Copom manteve a taxa em 13,75% ao ano. Para o presidente, não existe nenhuma justificativa para que a Selic esteja neste momento nesse patamar. "É só ver a carta do Copom para a gente saber que é uma vergonha esse aumento de juros e a explicação que deram para a sociedade brasileira”, disse hoje (6), durante a posse de Aloizio Mercadante na presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Como é que vou pedir para o Josué [Gomes, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - Fiesp] fazer com que os empresários ligados a Fiesp vão investir, se eles não conseguem tomar dinheiro emprestado”, disse Lula. Para o presidente, a questão não se resume ao fato de o Banco Central ser independente. “Agora resolveu tudo. O Banco Central é independente e não vai mais ter problema de juro. Ledo engano. O problema não é de um banco independente ou ligado ao governo. O problema é que este país tem uma cultura de viver com juros altos, que não combina com a necessidade de crescimento que nós temos.” Na visão do presidente, a sociedade brasileira não pode aceitar um patamar como esse, e a classe empresarial precisa aprender a reclamar de juros altos. “Eles [empresários] não falam. No meu tempo, 10% era muito, hoje [o percentual de] 13,5% é pouco. Se a classe empresarial não se manifestar, se as pessoas acharem que vocês estão felizes com 13,5%, sinceramente, eles [integrantes do Copom] não vão baixar juros. Nós precisamos ter noção. Não é o Lula que tem que brigar, não. Quem tem que brigar é a sociedade brasileira", afirmou. Lula contou que ouve de muita gente que o presidente da República não pode criticar o patamar elevado da taxa de juros. “Se eu que fui eleito não puder falar, quem vou querer que fale? O catador de material reciclável. Não. Eu tenho que falar porque, quando era presidente, era cobrado”, completou. “A economia brasileira precisa voltar a crescer. É urgente. Só tem dois jeitos de ela voltar a crescer. Ou a iniciativa privada faz investimento e ela só vai fazer investimento se tiver demanda. Ou o Estado incentiva a iniciativa privada a fazer, colocando primeiro a mão na massa. Esse é o papel do nosso governo, colocar a mão na massa para a economia voltar a crescer.” Banco indutor do crescimento Ainda durante a posse de Mercadante, o presidente defendeu que o BNDES tem que voltar a ser um indutor da economia. “Esse país tem que ser reconstruído, e a gente não pode demorar, a gente não pode esperar muito. Por isso, que eu acho que o BNDES precisa urgentemente, companheiro Aloizio, espero que a sua inteligência e sua competência, tudo que você fez na vida, que você faça esse banco voltar a ser um banco indutor do desenvolvimento e do crescimento econômico desse país”, disse ao se dirigir ao novo presidente do BNDES, acrescentando que o Banco do Brasil, a Caixa, o Banco do Nordeste (BNB) e o Banco da Amazônia (Basa) foram criados exatamente com a função de oferecer financiamento para projetos de estados e municípios. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante posse do novo presidente do banco no Rio de Janeiro Presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante posse do novo presidente do banco no Rio de Janeiro - Tomaz Silva/Agência Brasil “Aloizio, eu estou botando muita fé na sua gestão no BNDES, você não tem noção da fé que estou tendo em você, por isso quero avisá-lo também da responsabilidade que você tem. Você só tem uma missão aqui, Aloizio, é fazer esse banco voltar a ser motivo de orgulho do povo brasileiro. É fazer voltar com que esse banco esteja de portas abertas para os empresários que querem fazer investimento em coisas novas, em novos empreendimentos”,
comentou, acrescentando que o país não pode continuar paralisado como está atualmente. Lula defendeu ainda investimentos do BNDES em obras de infraestrutura – atualmente quase 14 mil estão paradas. De acordo com Lula, na crise econômica de 2008 quem salvou o Brasil foi o BNDES. “Se não fosse o BNDES esse país tinha afundado e ele não afundou exatamente por causa do BNDES que colocou dinheiro à disposição para empreender neste país. Foi por isso que fomos o último a entrar na crise e o primeiro a sair da crise”, apontou. Salário mínimo O presidente também voltou a criticar a falta de correção real do salário mínimo. “O salário mínimo faz sete anos que não aumenta. A minha pergunta é: como a gente pode falar em estabilidade, previsibilidade, credibilidade, se a gente sequer cumpre o dever de reajustar o salário mínimo todo ano não apenas de acordo com a inflação, mas de acordo com o crescimento da economia, quando ela crescer para repartir com o povo?”, indagou. Lula rebateu ainda o que chamou de mentiras relacionadas à atuação do BNDES durante os seus mandatos. Ele descartou que o seu governo tenha beneficiado “meia dúzia de empresas com financiamentos”. Ao contrário, segundo ele, houve muito apoio a micros, pequenas e médias empresas. Quanto às dívidas de Cuba e da Venezuela, que não foram pagas, Lula creditou ao governo anterior, que conforme afirmou não mantinha relações diplomáticas com esses governos. “Vamos ser francos. Os países que não pagaram, seja Cuba, seja Venezuela, é porque o presidente resolveu cortar relação internacional com esses países para não cobrar e ficar nos acusando. No nosso governo, esses países vão pagar porque são todos amigos do Brasil e certamente pagarão a dívida que tem.”   Edição: Juliana Andrade/Agência Brasil
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alvaromatias1000 · 4 years ago
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Narrativa Econômica
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Narrativa é um relato de uma sequência de acontecimentos. Essa sucessão de eventos é chamada de enredo, considerando quando (tempo) e onde (espaço) acontecem.
O narrador relata os acontecimentos vividos por personagens ou instituições. Dentre os tipos de narrativa, escolhe entre:
conto: narrativa curta em torno de um acontecimento real ou fictício;
crônica: narrativa informal cujo tema é o cotidiano;
fábula: narrativa com transmissão de mensagem de cunho moral e/ou educacional;
novela: narrativa longa desenvolvida em torno de um protagonista;
romance: narrativa longa envolvendo várias tramas.
A narração segue a seguinte estrutura chamada de “monomito” ou “jornada do herói”:
apresentação (era uma vez…): é parte introdutória quando as principais características do contexto são apresentadas, tais como as personagens, o lugar e o período temporal;
desenvolvimento (todos os dias…): é a parte onde se apresenta a sucessão de acontecimentos;
clímax (até quando ocorre um ponto de ruptura…): é a parte mais emocionante em virtude de ser o momento quando algo capaz de quebrar a rotina anterior é revelado;
consequência(s) (por causa disso…): os efeitos de (e as reações contra) a ruptura;
desfecho (finalmente…): é a parte conclusiva, a partir de quando são tomados os rumos finais da narração.
Contarei aqui uma fábula sobre a história recente do Brasil. Embora ela seja institucional, parecer ser épica por revelar ciclos de ascensão, queda e redenção. Redenção seria o salvamento do povo brasileiro da situação aflitiva, sofrida desde o fim da Era Social-Desenvolvimentista – com o golpe político e a volta do neoliberalismo.
Era uma vez, uma Economia de Mercado de Capitais à brasileira… Os neoliberais, ex-banqueiros de negócios, tentaram a extrair à fórceps do útero de uma Economia de Endividamento bancário e público. O equívoco técnico da tentativa de extrair operações estruturadas para emissão de debêntures ou ações em lugar de financiamento em longo prazo do BNDES para infraestrutura foi justamente ver aquele sistema de originação de capital como substituto – e não como complementar ao sistema de crédito.
Os equivocados economistas neoliberais propagavam, há muito tempo, a hipótese (não comprovada) de “o BNDES bloquear a expansão do mercado de capitais no Brasil”.
Na realidade, com fatos e dados, demonstramos o capitalismo contemporâneo emergir da reunião de capital, dívida, empreendedorismo e inovação. O empreendedor necessita de associados para obter o capital capaz de implementar sua inovação tecnológica de maneira produtiva. Seu ganho de fundador será manter a gestão e compartilhar eventuais lucros ou prejuízos. 
Sendo bem-sucedido, ele e seus sócios fazem uma abertura de capital, isto é, Oferta Pública Inicial (IPO) de parte minoritária das ações. Se, em seguida, houver valorizações no mercado secundário, eles poderão partir para fusões/aquisições e consequente enriquecimento pessoal.
A alternativa, em Economia de Endividamento, seria a alavancagem financeira capaz de elevar proporcionalmente mais o lucro operacional em relação à dívida financeira, maximizando a rentabilidade patrimonial sobre o capital próprio. Aumenta a economia de escala ao baixar o custo médio em consequência da elevação da produção com os mesmos custos fixos. Em síntese, o “segredo do negócio capitalista” é maximizar sua rentabilidade com o uso de capital de terceiros.
Desse projeto neoliberal equivocado, partiu-se para redução do Estado ao mínimo, enquanto se lucraria no mercado de capitais ao máximo. Uma ingenuidade dos defensores da gestão privada na administração pública foi imaginar a escolha de seus ex-sócios privados melhorar os resultados da “coisa pública”. 
Por exemplo, a privatização do uso da rede de distribuição da Caixa, para vender seguros de parceiros privados, retiraria do banco público uma fonte importante de receita com sua seguridade. O risco jurídico seria tanto, pelo questionamento sindical do esquartejamento de empresas estatais, a ponto de provavelmente os especuladores privados o precificarem por valor abaixo do bem fundamentado. Desistiram por ora…
Pior, o argumento de “a venda de ativos estatais e a solicitação ilegal de pagamento de ‘empréstimos perpétuos’ contribuir para a redução do déficit orçamentário” seria risível se não fosse trágico. Simplesmente, ignora os valores desproporcionais.  As privatizações once-for-all [uma vez por todas] por poucos bilhões de reais “não fariam cócegas” no déficit primário superior a R$ 600 bilhões (8,5% PIB) e, muito menos, no déficit nominal acima R$ 900 bilhões (13% PIB).
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  A Dívida Bruta do Governo Geral DBGG elevou-se em 13% do PIB (de 75% para 88%) no ano corrente, principalmente devido às emissões líquidas (7,7% PIB) e aos juros (3% PIB). Para comparar, o Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD) era de R$ 53 bilhões (ou 0,9%) no fim da Era Social-Desenvolvimentista e caiu para R$ 26,5 bi (ou 0,4% PIB), depois da descapitalização da Caixa pelo preposto do ministro da Economia.
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O BNDES, entre dezembro de 2015 a agosto de 2020, sofreu uma desalavancagem de R$ 515 bilhões (8,7% PIB) para R$ 195 bilhões (2,7% PIB): 6 pp do PIB! Com isso, a média de seus desembolsos em valores constantes caiu de R$ 252 bi/ano (2009-2014) para R$ 55 bilhões em 2019. Ficou patente o equívoco pré-keynesiano da equipe econômica:  sem crescimento da renda, fomentado por créditos de bancos públicos, não haverá ajuste com aumento de arrecadação fiscal nem cairá a relação DBGG/PIB. É óbvio!
Em síntese, a desestatização do mercado de crédito – bem-sucedida pelo mal – padece da falta de impessoalidade no trato da coisa pública. Favorece os ex-parceiros privados.
Mas a ironia da história recente de ascensão e queda do mercado de capitais é ter esvaído o sonho à americana de quem “leu três vezes a Teoria Geral em inglês”. Desde as gestões impostas após o golpe de abril de 2016, os neoliberais arbitraram a elevação do custo dos empréstimos do BNDES da taxa de juro de longo prazo (TLP) para ficar acima do custo com debêntures em termos de percentual de CDI. 
A SELIC, referência para o CDI, foi baixada de 14,25% aa (ago/15-out/16) para 6,5% aa (abr/18-jul19) e daí até 2% aa. A partir de meados do ano passado, os investidores começaram a se afastar dos baixos rendimentos e riscos dos Fundos de Investimentos Financeiros de Crédito Privado (FIF CP). Eles, até o 3º semestre, adquiriram 14,7% quando no mesmo período do ano anterior tinham adquirido 56,2% das ofertas de debêntures. Os intermediários financeiros, ligados à oferta, passaram a “encarteirar” os títulos de dívida direta das empresas. “Micou” esse mercado de capitais…
As empresas não-financeiras estavam em fase de desalavancagem financeira através da troca de endividamento por debêntures e dívida externa corporativa mais baratas. Faziam a antecipação do pagamento de dívidas ao BNDES, prejudicando-o.
Conseguiram baixar a relação Dívida Líquida / Capital Próprio de 77%, em 2017-18, para 60%, em 2019. Porém, no 1º semestre de 2020, voltou ao mesmo patamar de 75%.
A relação Lucro Operacional/Despesas Financeiras tinha sido elevada de 1 para 1,4. No primeiro semestre do ano corrente, baixou para 0,6, ou seja, o lucro só cobre 60%. 
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A “cereja do bolo”, expondo o fracasso do projeto neoliberal, foi no fim do 3º trimestre de 2020, o Ibovespa estar ainda caindo 12%, enquanto as ações dos bancos caíam de -29% a -35%. Para se ter uma dimensão do desastre com a ascensão e a queda do mercado de capitais brasileiro, o valor de mercado das 332 companhias abertas era de R$ 4,7 trilhões em janeiro, caiu para R$ 3,2 trilhões no “crash de março”, e em agosto de 2020 estava em R$ 4,2 trilhões. Perdeu 1,5 trilhão de reais e só recuperou um trilhão.
As Pessoas Físicas na Bolsa de Valores, no período 2008-2017, eram +/- 600 mil. No fim de 2018, passaram a 813 mil. Em 2019, dobrou: 1,681 milhão. No ano corrente, poderá dobrar novamente, porque no fim do 3º trimestre alcançou 3,065 milhões.
Nos últimos dois anos, investidores entre 16 e 35 anos foram de 26% para 50% em quantidade e de 5% para 9% do valor total; entre 36 anos e 45 anos, se mantiveram em 26% , mas aumentaram a posse de 12% para 17% do valor;  acima de 45 anos, caíram de 47% para 24%, mas todas essas faixas de mais idosos (e ricos) possuem 3/4 do valor.
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  O Private Banking tinha em ações o valor total de R$ 331 bilhões ou 25% de sua carteira de ativos em fevereiro. Caiu para R$ 240 bilhões ou 20% depois do crash de março. Com essa perda, seu portfólio (R$ 1,191 trilhão) teve variação negativa de -8,9% no fim do 1º trimestre. Mas, felizmente (sic), os ricaços conseguiram já no fim do 2º trimestre de 2020 recuperar o R$ 1,306 trilhão (-0,05% no ano) possuído no fim do ano passado. Voltaram a ter R$ 324 bilhões em ações ou 25% do total. Apreciaram a volatilidade?
Publicado originalmente em:
https://jornalggn.com.br/artigos/narrativa-economica-por-fernando-nogueira-da-costa/
Narrativa Econômica publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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criadorderiquezas · 2 years ago
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LULA já deu 3.8 BILHÕES do BNDES para ALBERTO FERNANDEZ antes da POSSE, daí porque o MERCADANTE
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carolinagoma · 4 years ago
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Território do Acre na Amazônia Legal soma mais de 164 mil quilômetros quadrados, aponta IBGE
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Todos os 22 municípios acreanos fazem parte da Amazônia Legal em 100% de seus territórios. Mapa atualizado pelo IBGE foi divulgado nessa segunda-feira (29). Território do Acre na Amazônia Legal soma mais de 164 mil quilômetros quadrados, aponta IBGE Divulgação/IBGE Uma atualização dos limites da Amazônia Legal para 2019, divulgada pelo IBGE nessa segunda-feira (29), aponta que 100% do território do estado do Acre está integrado à área de abrangência da Amazônia Legal, o equivalente a uma extensão de mais de 164 mil quilômetros quadrados de área. O novo mapa levou em consideração a atualização da malha municipal da região. Segundo os dados, todos os 22 municípios acreanos fazem parte da Amazônia Legal, o que corresponde a 3,3% do território total ocupado por ela. A Amazônia Legal foi instituída pela Lei 1.806, de 06/01/1953, com o objetivo de definir a delimitação geopolítica para aplicação de políticas públicas territorial e econômica para a promoção de desenvolvimento. Conforme o IBGE, atualmente, a área total da Amazônia Legal é de 5.015.067,749 km², correspondente a cerca de 58,9% do território brasileiro, que é de mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados. Além do Acre, outros oito estados compõem a Amazônia Legal, entre eles o Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão, com um total de 772 municípios. Desmatamento Apesar de ser o estado dentro da Amazônia Legal com a menor porcentagem de desmatamento (1%), durante o mês de abril de 2020, o Acre tem uma área de desmatamento três vezes maior do que no mesmo período do ano passado, saindo de 2 km² para 6 km² de desmatamento, um aumento de 200%. Os dados são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), e foram divulgados no último dia 18 de maio e mostra os dados do desmatamento na região durante o mês de abril. O estudo aponta que a maior parte do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou em outras situações de posse. O restante do desmatamento foi registrado em Unidades de Conservação, Assentamentos e Terras Indígenas. No apanhado geral, a região fechou o balanço com 529 km² da floresta derrubada. O aumento é de 171% em relação a abril de 2019. Fundo da Amazônia desativado O Fundo Amazônia financia projetos de estados, municípios e da iniciativa privada para o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal. Noruega e Alemanha contribuem juntas para mais de 90% do total do fundo, que é administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os dois países europeus suspenderam os repasses em agosto de 2019, após a crise das queimadas na floresta e discordâncias com a política ambiental do governo Jair Bolsonaro. Em 2019, o Fundo Amazônia não aprovou nenhum projeto. Quando a Alemanha anunciou a suspensão dos repasses, o presidente Jair Bolsonaro disse que o Brasil não precisava desse dinheiro para preservar a Amazônia. Ao todo, de 2009 até 2018, foram investidos no Acre mais de R$ 57 milhões por meio de 28 projetos. Em maio deste ano, o vice-presidente, Hamilton Mourão, declarou que o governo federal vai recriar o Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa). Segundo o vice, a ação faz parte do movimento para reativar o Fundo Amazônia. A nova composição terá Mourão na presidência do comitê. Antes, o comitê era presidido pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Artigo originalmente publicado primeiro no G1.Globo
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