#pois toma mais
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imninahchan · 8 months ago
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𓏲╰ ᰔᩚ · # ﹕꒰ ENZO MATÍAS ESTEBAN FRAN
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ FELIPE AGUSTÍN SIMÓN ꒱ ↷
⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: headcanon narrado, sexo sem proteção, dirty talk (degradação, dumbification, elogios), pegada no pescoço, masturbação fem e masc, tapinhas, cockwarming, manhandling, breast/nipple play, humping, somnophilia(?), exibicionismo, cigarro ⋆ .⭒˚。⋆ ⌝
𓍢ִ໋🀦 VOCÊ ACORDA EXCITADA APÓS UM SONHO ERÓTICO ─────
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✰Ꮺ !𝐄𝐍𝐙𝐎
O sono leve o faz abrir os olhos no primeiro som agudinho e manhoso que ecoa da sua garaganta. Suspira, esfregando os olhos para conseguir focar na silhueta que o seu corpo forma sobre a cama, ao lado dele, os feixes de luz do banheiro penetrando por baixo da porta do quarto. Nena, te chama baixinho, toca no seu braço.
Você sobressai, desperta de imediato, um pouco confusa, piscando os olhinhos em meio ao escuro da madrugada. “Te acordei, amor?”, o som da voz dele é rouco, aveludado, tem ternura quando percebe que você ainda estava dormindo antes dele mexer contigo. Acaricia o canto do seu rosto, “desculpa. Me desculpa, okay? Vem cá”, te leva para mais próximo, até que entrelacem as pernas e a sua cabeça descanse no peito masculino. “É que você ‘tava resmungando, pensei que estivesse falando comigo...”
Um bocejo escapa da sua boca, arrasta o rostinho contra a blusa de algodão que ele usa de pijama, “eu ‘tava sonhando só”, conta.
“Sonhando, hm?”
“É. Com você.”
Os seus olhos se acustumam com a escuridão, as pupilas dilatadas oara dar tempo de flagrar o sorriso repuxando na face do uruguaio. Você respondeu de uma forma tão genuína que ele recebe a informação com ramance de imediato, o afeto que sente por ti dominando os ânimos quando descobre que nem quando está desligada, dormindo, a sua mente é capaz de esquecê-lo. Mas você sabe, bem sabe, o conteúdo desse sonho. O corpo quente, as têmporas suadinhas. Vem, vamo’ dormir de conchinha, ele te toma entre os braços, encaixa-se na sua costas. Um beijo estala na sua bochecha. Pode ouvir a respiração masculina ao pé do seu ouvido, o suspiro de relaxamento. Você até fecha os olhos de novo, morde o lábio, pisando em ovos com a vergonha para instigar não quer saber o que aconteceu no sonho?
“Não, cê não...”, ele começa a se justificar, mas para no meio do raciocínio. O silêncio que se instala no quarto por esses míseros segundos até que ele saque as circunstâncias é de fazer os seus joelhos se apertarem um contra o outro, na espera. Poderia ser pornográfica e explicitar todo o cenário que a sua cabeça criou, só que não precisa pois Enzo puxa o ar para os pulmões, ah..., compreendendo tudo sozinho.
Te abraça com mais força, a virilha sendo jogada contra a sua bunda, como se quisesse fundir seu corpo no dele. O sonzinho da risada soprada na região posterior ao seu ouvido te arranca um arrepio. “Então, é isso que fica se passando na sua cabecinha quando tá dormindo? Essas coisas feias...”, e você se encolhe mais, o eco da voz rouca de sono repercutindo por ti inteirinha. A ponta do nariz grande roçando na sua bochecha, a mão que antes só te envolvia, agora subindo para apertar o seu seio. Quanto mais ele empurra o quadril contra ti, mais vontade tem de espaçar as pernas para que ele possa colocar logo.
Para Enzo, é muito bom saber que aparece nos seus sonhos, e melhor ainda quando te come tão bem durante o dia que quando você deita a cabeça pra descansar ainda está pensando nele. “Eu já te fodi hoje”, sussurra, os dentes mordiscam pela sua nuca, “Duas vezes, nena... e você ainda quer mais?”, segura na sua mandíbula para virar seu rosto pra ele, sela os lábios nos teus, “Ah, uma mulher tão bonitinha, mas que só pensa em levar pica, olha, até sonha...”, e você chama o nome dele, Enzo, prolongando a última sílaba num dengo sem igual só para que ele possa te calar com um ‘shh’, um murmuro de tranquilizante, garantindo, “sem chorar, nena, não precisa chorar, tá?”, é ágil pra te livrar do short de pijama e trazer a ereção. “Calma”, sopra, com outro sorriso, se ajeitando pra entrar, “aqui, toma...”, desliza, ocupando, a umidade intensa fazendo ir lá em cima de uma vez só. Tão molhadinha, ele não deixa de citar, “sonhou que eu ‘tava te fodendo tão bem assim que ficou toda molhada desse jeito, amor?”
O toque da mão alcança a sua garganta, envolve, enquanto o quadril se arrasta no colchão, indo e vindo, pra preencher o seu interior. Assim, de ladinho, debaixo da coberta, tudo parece ainda mais quente, gostoso. Você fica paradinha, conquistada, recebendo o que ele te oferece, na velocidade que quer. Se permite entreabrir os lábios, mansa, pra só perceber que está até babando quando a saliva vaza pelo cantinho da boca e atinge a fronha do travesseiro.
“Bobinha...”, Enzo ri, limpando pra ti com as costas da mão. Pega na parte traseira do seu joelho e ergue a sua perninha um pouco pro movo ângulo facilitar melhor. Mas, às vezes, se o ritmo aumenta, ele escapa de ti, de tão babadinho o pau escorrega pra fora muito fácil, os seus remungos se misturando ao dele, ah, não..., sendo o tom do homem com aquele resquício de deboche, como se tirasse uma com a sua cara. Um sorriso vadio que é melhor você nem se virar para flagrar. “Vai ter que ser devagarinho, okay?”, diz, retornando pro compasso lento, torturante de meter, os pés da cama nem remexem contra o piso do quarto. Morde o lóbulo da sua orelha, “mas prometo que não paro até encher bastante a sua bucetinha de porra, tá bom?”
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✰Ꮺ !𝐌𝐀𝐓𝐈𝐀𝐒
No cômodo escuro, a única fonte de luz vem do celular do argentino. Corre o dedo e os olhos pela tela do aparelho, entediado, sem vontade alguma de fechar os olhos e dormir. E ao contrário dele, você não demorou a pegar no sono na hora que vieram pra cama. Tão apagada desde do dia cansativo que a mente descontrai a sua tensão com o mais promíscuo dos cenários, não é mesmo? Se entrega ao devaneio inconsciente, o corpo virando de bruços, o quadril empurrando contra o colchão pra virilha roçar. Se encolhe, o cenho franzindo, um resmungo doce ecoa da garganta, o nome do rapaz reverberando abafado, Matí...
Os olhos de Matías vão pra ti, acende a luzinha do abajur na mesinha de cabeceira pra poder ver melhor. O sorriso brota tão fácil nos lábios que tem até que se conter pra não soltar um risinho. Quer ver até onde seu corpo vai, se vai mesmo se esfregar no colchão na frente dele — o que internamente está desejando que aconteça. Mas você para, o som da respiração ecoando mais alto, como se o possível sonho erótico tivesse chegado ao fim justo agora que ele te notou. Por isso, tem que se aproximar, implicar.
“Você é tão putinha, meu deus...”, sussurra ao pé do seu ouvido. Matías, que susto, você rebate de volta, despertando num sobressalto. Aperta no ombro dele, quando o corpo masculino pesa sobre o seu propositalmente. “Tava fantasiando peripécias comigo, né? Nossa, que piranha...”, e a sua reação menos irritada é estalar a língua e tentar empurrá-lo pro lado, sem muito sucesso, porque ele pega nos seus pulsos, te domina toda só pelo prazer de continuar provocando feito um pestinha. “Até dormindo você pensa na minha pica, garota. Eu posso te comer o dia inteiro que ainda vai sonhar que eu tô fodendo, não é? Ah, que cérebro de puta cê tem.”
Ai, cala a boca, cara, você rebate, virando o rosto pro outro lado, longe de onde sente a ponta do nariz dele roçar. “Ih, mas tá bravinha, é? Tá bravinha?”, e você jura, o sangue até ferve quando ele começa com esse tom debochadinho, “você que sonha com a porra do meu pau, geme o meu nome e tudo, e você que tá bravinha?”
“Eu não gemi seu nome!”, devolve, convicta, mas ele tem o gosto de te garantir que sim, gemeu sim, e igual quando ele tá metendo tão forte que você fica burrinha, de olhos revirando. “E daí?”, você o olha com pouca paciência, “E daí, cara?! O que que tem? O que cê vai fazer?”
O que eu vou fazer?, o argentino repete a pergunta sugestiva que você jogou no ar mesmo sem perceber. Está sorrindo de novo, canalha. De repente, se ergue, te solta. Senta sobre as panturrilha, bem entre as suas pernas, a carinha mudando pra uma expressão plena, inocente. “Não sei, nena”, dá de ombros, “O que você quer que eu faça, hm?”
Você pousa o olhar na figura dele. Sem camisa, só com aquele short de pijama que você sabe que não está usando nada por baixo. Matías não vale nada, é tão vadio quanto você, com certeza tem algo em mente. E não está errada. Ele enrosca o antebraço por baixo dos seus joelhos e te arrasta pra mais perto. As mãos tocam no interior das suas coxas, vão descendo e descendo até a virilha. “Quer que eu transforme seu sonho em realidade, é isso? Quer que eu te foda igualzinho você sonhou?”, questiona, sem tirar os olhos de ti. Os dedos alcançam a barra da sua calcinha, desenha pela costura, chegando até onde o tecido está molhadinho. “É isso que você quer?”, arreda pro cantinho, só levando agora o foco pra sua buceta babadinha de excitação. “Poxa, deve ser isso que você quer, né? Mais pica, porque o que ganha normalmente não é suficiente pra essa buceta gulosinha”, deixa um tapinha ali, que te faz crispar os lábios, sentindo a região esquentando. “Mas eu deveria te foder? Deveria, mô?”, pende a cabeça pro lado, fingido.
Não demora a colocar a ereção pra fora, porém. Segura a si própria entre a palma da mão, fecha os dedos ao redor da rigidez, na vontade que as circunstâncias o despertaram. “Pior que eu acho que você é tão cachorra que deve ter mentido tudo isso só pra ter uma desculpa pra pedir uma foda”, acusa, casual, te fazendo morder a isca pois se apoia sobre os cotovelos para rebatê-lo não menti nada. “É?”, ele chega mais perto, o olhar devorando os seus lábios torcidinhos num bico adorável, “Então, cê é só a cadelinha mais burra por pau que eu já conheci mesmo.”
Você vê a cabecinha batendo contra o seu clitóris, resmunga baixinho, porque está com o pontinho tão sensível de tesão que o simples choque te faz arder. E o jeito que ele se esfrega por ali é cruel, principalmente quando leva até no buraquinho, aponta e tudo, mas não afunda. Matí..., o nome ecoa da sua garganta, numa súplica. Ele sorri, ladino, “Isso. Foi bem assim que cê gemeu meu nome ainda agorinha”, diz, “Geme de novo. Me pede pra meter em você, vai”, encoraja sem vergonha alguma, “Chora um pouquinho pelo meu pau, e eu prometo que coloco em você, princesa. Juro de dedinho”, mordisca o próprio lábio, se divertindo com a sua cara de irritada retornando pra face.
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✰Ꮺ ! 𝐄𝐒𝐓𝐄𝐁𝐀𝐍
Ele não está dormindo. A posição é reconfortante, a mão espalmada na lateral da sua barriga, a lateral da face deitada nos seus seios. Gosta de sentir o seu corpo tão pertinho, do jeito que está abraçada a ele, com os dedos nos cabelos do homem. Mas não é a melhor das circunstâncias pra pegar no sono; depois de um dia estressante, a cólica roubando todo o seu bom humor, só queria poder tê-lo guardadinho dentro de si, ficar cheia, aconchegada, ao ponto que o conforto é tamanho que fecha os olhinhos e dorme fácil fácil de tão cansada.
Esteban te oferece o que necessitava, se enterra todo e fica quietinho, só te ouvindo ressonando, completamente entregue. Já planeja sair de fininho, com cuidado pra não te acordar, quando você espasma, apertando-o com mais força, contraindo ao redor dele. Ei, o que foi?, a voz do argentino soa calminha, vai invadindo os seus ouvidos conforme ganha consciência. Ele ergue o torso, toca no cantinho do seu rosto, afetuoso, “O que foi, cariño?”, sopra. Os seus olhos se abrem devagarzinho, sendo a face do homem a primeira coisa que vê, à luz da televisão ligada no quarto, o player do filme pausado na metade da reprodução.
Os fios dos cabelos dele estão bagunçadinhos, os lábios entreabertos, e aquele olhar carinhoso te derrete toda assim que nota. Kuku, chama num tom choroso, travando mais as pernas na cintura dele. “Oi, tô aqui, meu amor”, ele assegura, colando a ponta do nariz na sua, “Você me assustou... Teve um sonho ruim?”, quer saber, e você nega, não, bem baixinho, “É? Foi um sonho bom, então?”
Muito bom, a sua resposta ganha um sorriso levinho dele, quase que de alívio. Mas é só o seu quadril começar a remexer por baixo do homem que a sua fala recebe a interpretação correta. Esteban desde a mão pra entre as suas pernas, tem que esgueirar o dedo pra tocar no melzinho que escorre pela ereção e parte justamente de ti. Não era pra estar tão molhadinha assim se estava dormindo, a não ser que...
“Me fode”, você pede, com charme. Ele retorna a atenção pra ti, sorrindo, não diz uma só palavra, ainda aparentando incrédulo com a verdade. A carinha de lezado te dá mais tesão, leva a resmungar com dengo, rebolando, praticamente implorando pra ele realizar só mais esse desejo seu. “Nossa, cê tá tão manhosinha hoje...”, o escuta apontando.
É que eu tô ovulando, justifica. “Não tá, não”, ele desmente, “Te fodi durante o seu ‘período fértil’ todinho, princesa, não é possível que você ainda precise tanto de pica...”, o tom de voz masculino permance tranquilo, o que é ainda pior pra sua sanidade, porque ouvi-lo te negando, com tanta gastação, é mil vezes mais excitante. “Tô começando a achar que é você que é uma menina muito desesperadinha, sabe? Eu não ligo de te comer todo dia, mas será que se passa outra coisa na sua cabecinha senão a vontade de dar a bucetinha pra mim?”, está te olhando com os olhos cheios de ternura, “hm?”
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✰Ꮺ !𝐅𝐑𝐀𝐍
“Bom dia, flor do dia”, a voz agudinha dele sopra ao pé do seu ouvido. Não só te desperta do cochilo da tarde, também traz um sorriso enorme pro seu rosto, os ombros encolhidos debaixo da figura masculina que te envolve sobre a cama e beija o seu pescoço. “Pensei que não fosse mais acordar...”, aí ele deita ao seu lado, de braços abertos, o rosto virando para te olhar. “Hoje é sábado, são umas cinco da tarde, só pra te situar.”
“Para, eu não dormi tanto assim...”, você retruca. Levanta as costas do colchão, esfrega os olhinhos. Quando se senta, as mãos acabam descendo pelo corpo, automáticas, pra tocar entre as pernas. A umidade te incomoda, te faz questionar na verdade. Não se lembra de nenhum estímulo que pudesse te deixar mais molhada que o normal ao acordar pela manhã. Os dedos voltam meladinhos, chamam a atenção de Francisco, que se apoia nos cotovelos, exibe um sorriso.
“Hmm, sonhou comigo, foi?”, te caçoa de imediato. Mesmo que a sua reação seja estalar a língua, olhando para ele com cara feia, ainda não eo suficiente para lacrar os lábios do garoto. Inclina o corpo na sua direção mais uma vez, a face indo de encontro com a curva do seu pescoço para mergulhar ali, “E o que eu tava fazendo nesse sonho que te deixei assim, hein? Hein?”, pesa por cima de ti, de faz deitar sobre o colchão de novo, rindo, “Eu te fodi gostoso, é? Hm?”, mordisca a sua pele, esfrega o nariz por baixo do lóbulo da sua orelha. “Eu te comi assim?”, de prontidão se coloca no meio das suas pernas, segurando nos seus joelhos para separá-las mais. A virilha encosta em ti, praticamente ensaia a estocada fictícia.
Francisco!, você repreende, porém perde todo o crédito porque está rindo. “Já sei!”, o sorriso travesso na face do argentino denuncia que está pronto para alterar a posição, “Eu te comi assim”, facilmente te vira de bruços, puxa o seu quadril pra te empinar, mas você foge do toque, cai com o peito no colchão, para, seu bobo, gargalhando de tamanha gozação. E ele vem por cima, deitando a cabeça nas suas costas. Segura no cós do seu short de pijama, brinca com o tecido, fazendo uma horinha antes de perguntar, como quem não quer nada, “vai ficar molhadinha assim mesmo?”
Você espia sobre os ombros, sorri, “por quê?”
Ele quer fazer pouco caso, indiferente, mas o sorriso também invade os lábios, “ah, se o meu amorzinho sonhou comigo, nada mais justo do que eu dar pra ela igualzinho ela sonhou, né?”, a proposta te agrada, bastante. O argentino muda a direção para se deitar com as costas no colchão, a cabeça na direção dos pés de cama. Bate a palma da mão por cima da bagunça de lençóis, “Vem, senta na minha cara”, convida sem pudor, “deixa eu te chupar, cê é tão gostosinha...”
“É?”, você se livra rapidinho do short antes de engatinhar sobre ele. Para com o rosto sobre o dele só pra deixar uns beijinhos estalados, uhum, ele confirma num murmuro, vai ser meu café da manhã. E você ri, soprando ar contra os lábios dele, “tá bom... mas eu também quero meu café da manhã.”
Ele faz biquinho, esticando os lábios pra tocar nos seus de levinho, “aí, eu deixo você me mamar, pode ser?”
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✰Ꮺ !𝐅𝐄𝐋𝐈𝐏𝐄
Talvez seja por causa dessa posição, do toque quente dele. Os corpos abraçados sobre o colchão, a cabeça de Felipe no seu ombro, o joelho dele entre as suas pernas, e a palma da mão segurando o seu seio por baixo da blusa do pijama. Com certeza é isso, porque foi só fechar os olhinhos pro cochilo da tarde que a mente foi longe, desligou, e acendeu o cenário prazeroso das mãos e da boca do argentino tomando os seus peitos. E despertar, excitada, com o contato certinho da forma que imaginou não facilita nada, não é mesmo?
Luta contra o próprio anseio, mesmo que o formigamento abaixo do umbigo seja desesperador. Quanto mais tenta não pensar na fantasia, mais o cérebro revisita as cenas eróticas. Vívido, se lembra de tudo. Das mordidas nas mamas, da língua molhada chupando a pele, e até do som estalado que a boca fazia ao mamar os biquinhos. Respira fundo, tentando se controlar. Pensa em se erguer, em deixar a cama para ir se saciar sozinha, porque o rapaz pesando por cima de ti até ressona, no sono profundo.
Sente os mamilos durinhos, tanto que o resvalar no tecido da blusa é torturante, incomoda. As mamas aparentam o dobro do peso, embora paradinha, só englobando a carne, a palma dele é capaz de te instigar, desejar que aperte, mesmo sabendo que doeria. Seria muito pervertido da sua parte se se esfregasse no jeolho dele só um pouquinho? Tipo, só um pouquinho, só... Devagarzinho, com cuidado, nem o acordaria... Ai, nossa, se sente muito suja por não conseguir se aguentar. Remexe os quadris, lento, o bastante pra roçar o pontinho sensível e conseguir um alívio.
Solta o ar dos pulmões. Pode ser que esteja presa demais ao próprio deleite porque parece alheia ao seu redor; ao som distante da televisão ligada no cômodo ao lado, da cidade, da respiração do Otaño. Rebola mais um pouco, o braço que envolve as costas do argentino o segura com mais vontade, os dedos procurando pelos fios dos cabelos espessos dele. Ar escapa por entre a sua boca, num arquejar. E morde os lábios, de imediato, julgando que fez barulho demais, até cessa o movimento dos quadris.
Mas o ecoar rouquinho da voz masculina te desconcerta, “continua, bebê”. Felipe arrasta a face pelo seu colo, com ternura, ainda está grogue de sono, dá pra notar, só que a disposição de te oferecer prazer sobrepassa qualquer outro desejo que tenha nesse momento. Ele encaixa melhor o joelho entre as suas pernas, a palma da mão se fecha ao redor do seu seio, com firmeza. Arranca um gemidinho doce, reclamando da pontada que sente no biquinho e se deliciando com a rigidez do toque ao mesmo tempo.
“Pensei que estivesse dormindo”, ele cochila, o ar soprando no seu pescoço, “mas a minha garota é insaciável, tô achando... Aposto que até sonha comigo fodendo ela”, e o jeito que você se retrai toda leva Pipe a cogitar que está mesmo correto. Levanta o olhar pra ti, aqueles olhinhos claros te mirando com brilho, um pequeno sorriso ameaçando tomar conta dos lábios. “Ah, nena...”, se entrega total ao escárnio, ao ego inflado pela constatação, “queria muito que você não fosse essa cadelinha boba que tu é, mas não dá, né? Cê não se aguenta”, sobe a barra da sua blusa, traz pra fora só os seus seios para poder usurpar do local todinho. Chupa um, continua apertando o outro, com apetite. Solta o biquinho duro num estalo, a face corada e a voz bêbada pra zombar “não pode me ver que precisa de atenção, não é?”, fricciona os dedos no outro mamilo, “é uma putinha muito necessitada de carinho. E tanto faz como eu vou te comer, né? Posso ficar só mamando nos seus peitinhos”, afunda o rosto no vale dos seus seios, esfrega a ponta do nariz ali, “te colocar pra rebolar na minha coxa, ou te dar pica. Tanto faz. Tanto faz pra quem é a cachorrinha desesperada preferida do Pipe, né?”
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✰Ꮺ !𝐀𝐆𝐔𝐒𝐓𝐈𝐍
Você deita de bruços, a lateral da face deitada no braço esticado do homem. Não é sempre que isso acontece. Na verdade, nem se lembra da última vez. Normalmente, vai deitar tão cansada que a mente nem tem tempo de fantasiar. Mas a circunstância inesperada não é um problema, nem de longe. Se tem algo que Agustín já deixou bem claro que não dispensa é a oportunidade de te foder.
Toca sobre o peitoral nu, chamando o nome dele baixinho. O argentino suspira, despertando, “oi, nena”, dizendo. Eu queria que você me fodesse, você vai direto ao ponto, sem rodeios. Um silênciozinho domina o quarto por um momento, a lascividade das suas palavras causando tensão no ambiente, porém é só o tempo necessário para ele ganhar o domínio do próprio corpo e se levantar para acender a luz no interruptor.
O sorriso ladino dele é a primeira coisa que você vê, torna-se impossível controlar o seu próprio, mordendo o lábio, travessa “Então, a minha mulher me acordou só pra pedir pica...”, ele balança a cabeça negativamente, fingindo alguma decepção, “tsc, onde é que eu fui arrumar uma puta tão emocionada...”
Eu meio que tive um sonho contigo, você explica. Ele se aproxima da cama de novo, o joelho afunda no colchão macio, “é mesmo?”, a cabeça pendendo pro canto. Você me comia tão bem que eu não vou conseguir dormir mais, murmura, com manha, aquela carinha de anjo, os lábios crispadinhos só pra apaixonar o homem. “Entendi”, ele diz, “aí, precisa que eu te dê um trato pra poder ficar bem cansadinha e pegar no sono mais fácil, né?”
Uhum, é exatamente isso que você precisa. “Beleza”, ele estica a mão para pegar no seu tornozelo e sem dificuldade nenhuma te puxar até a borda da cama. “Vou te comer bem, daquele jeito que deixa as suas perninhas tremendo. Você sempre dorme igual um anjinho depois”, segura no seu quadril, te vira de modo que possa te colocar de quatro. Só afasta o tecido da calcinha, o dedo correndo pela umidade exacerbada, “molhadinha desse jeito... Seria até pecado se não me deixasse meter em você, linda.”
A mão entrelaça nos seus cabelos, desce na nuca, aperta. É uma pegada bruta que te faz arrepiar, toda empinadinha nessa posição, apenas esperando ardentemente que ele coloque em ti. O arranhar dos dedos na sua cintura, segurando pra poder se encaixar certinho. Não tem motivo pra não pôr tudo, com tanto melzinho escorrendo, a ereção vai inteira pra te rechear. E já que vai te foder da forma mais canalha que conheça na intenção de deixar cansadinha, os tapas estalados não podem faltar. A carne da sua bunda até queima, o corpo todo estremece, o gemido dengoso escapando na sua voz quebradinha. Chega a se perguntar se os vizinhos conseguem ouvir, pelo menos, o estalo do tapão... Ah, que vergonha... Mas eles que se danem dessa vez, vai, você necessita uma boa foda pra literalmente apagar sobre o colchão depois de bem gozadinha.
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✰Ꮺ !𝐒𝐈𝐌𝐎𝐍
Abre os olhos, o corpinho ferve, as pernas enroladas no lençol da cama dele. Ainda consegue sentir a buceta latejando, e não sabe se é reflexo das estocadas fortes de agora há pouco ou da fantasia despudorada que levou todo o prazer que sentiu da foda pra sua mente desacordada.
Com as pálpebras cerradas, de bruços, desce a mão lá pra baixo, pressionando o antebraço contra a barriga. Tem que tocar pra ver o estrago. Desabou no travesseiro depois do terceiro orgasmo, sem ânimo pra mais nada, nem um sorrisinho ou um ‘obrigada’, e com esse maldito sonho, então, deve estar ainda mais babadinha, né? Pô, e põe babada nisso. A mistura das jorradas de porra entre os lábios íntimos inchadinhos, o interior das coxas, junto da excitação atual. Sente o clitóris dolorido, como se clamasse por uma atenção ali, mesmo que pouquinha, quando puxar a mão pra fora de novo. E até ia ceder a si própria, claro, mas só se o riscar do isqueiro não te fizesse abrir os olhos.
“Dorme uns quarenta minutos direto e, quando acorda, a primeira coisa que faz é se dedar escondidinha...”, a voz masculina ecoa nos seus ouvidos. Vê a silhueta do homem, apoiado no parapeito da janela aberta, a luz do pôr do sol criando o desenho do corpo seminu. O cigarro sendo tragado; a fumaça jogada no ar. Se força bem as vistas, também dá pra notar um sorrisinho sacana na face do argentino, “...eu sempre escolho as mais vagabundinhas mesmo...”
Você levanta parte do torso, se apoiando no cotovelo para retrucá-lo, “cê bem que podia me foder. Eu tenho meus dedos, sim, mas cê tem os dez e um pau à toa”. Ele ri, soprado, espia na sua direção por cima dos ombros, “te foder, é?”, sopra a fumaça, “de novo?”
A entonação é maldosa, de escárnio. “Se eu meter em ti mais uma vez, linda, cê vai se apaixonar.”
É a sua vez de rir, dando a ele um gole do mesmo tom de gozação. “Cê precisa de mais que uma pica pra me fazer apaixonar, Simón.”
É?, ele se vira pra ti, os braços sustentando no parapeito. “Engraçado. Eu juro que quase ouviu um ‘eu te amo’ mais cedo, os seus olhinhos brilhando só porque a minha pica tava metendo em ti.”
Você revira os olhos, num suspiro. “Tá, depois a gente pode ficar de gracinha um pro outro, agora vem aqui e faz o que eu tô precisando”. E ele caminha até ti, de fato, a proximidade te levando a crer que foi respeitada, que toda a marra do argentino caiu por terra na sua primeira simples instrução depois de dar o gostinho pra ele do que é foder uma buceta.
Mas Simón se inclina apenas para alcançar o outro travesseiro, “quer gozar de novo, gatinha?”, e oferecê-lo, deixando por cima de ti, “se esfrega aí, você consegue”, e retorna pra janela, pra mesma posição em que estava antes.
Parece uma piada de mal gosto, a feição na sua cara já diz tudo que um milhão de palavras pra expressar a frustração não conseguiria dizer. Até poderia rebater, talvez contar pra ele que sonhou agora mesmo que dava pra ele mais uma vez porém sabe que só vai fazer a energia de puto dele crescer e não está com paciência pra ego de homem agora — ainda mais um hermano.
Muito bem, guia o travesseiro pra entre as pernas, se encaixa sobre, um ângulo bonzinho pra roçar. “Isso aí”, o escuta murmurando, os olhos fixados na sua figura, “viu como você consegue?”, o tom gozador não vai te afetar mais, pois já tem a mente feita com a sua provocação. Ignora tudo que Simón te diz, cada palavra suja, termo degradante. Deixa ele te chamar de putinha, de cadela, falar o quanto parece uma virgenzinha procurando um alívio no meio da madrugada porque não tem ninguém pra te comer. O seu foco é a performance, a sensação deliciosa que se constrói na boca do estômago.
Rebola, jogando o bumbum no ar, a bagunça úmida se espalhando pra fronha. A cabeça pendendo pra trás, a face de deleite sendo pensada para ser um doce aos olhos do argentino. Quer atiçá-lo — ao bruto, quer se vingar do ‘não’ que recebeu. Logo, os lamúrios se tornam mais audíveis, a voz torcendo no dengo, os gemidos vazando pelos lábios entreabertos. Simón, o nome dele ecoando pelo cômodo.
“Fala comigo, nena”, sente o toque quente da palma na sua bochecha, a carícia suave. Arrasta a bochecha nas costas da mão dele, dócil, mas sem comunicar mais nada, quietinha. Se esfrega mais, mais, os quadris dançando por cima do travesseiro. Chega até a quicar, pornográfica mesmo, propositalmente gostosa demais para o homem que pega na sua mandíbula, aos suspiros. Quer dar um tapinha na sua bochecha, igual fez diversas vezes mais cedo, porém somente morde o próprio lábio, a outra mão apertando a ereção que se forma dentro da cueca. “Ah, sua cachorra...”, o resmungo em meio ao sorriso é o primeiro sinal do seu triunfo. Com certeza, ele pensou que você fosse choramingar, estupidamente implorar pra ser fodida pelo pau dele e nada mais que isso. Não esperava que o deslumbre de te ver tão exibidinha na cama assim, se masturbando, fosse uma possibilidade. “Cê não vai deixar em meter em ti agora, vai?”, pergunta mesmo já sabendo a resposta, recebendo o seu aceno negativo. “Pô, nem a cabecinha?”
Você ri, não, nega. E ele não desiste, aparenta ainda sustentar a marra de antes, só que, sem dúvidas, está mais mansinho. “E porra? Quer na boquinha? Não vai desperdiçar leitinho, vai?”
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butvega · 5 months ago
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𝐨 𝐞𝐟𝐞𝐢𝐭𝐨 𝐝𝐞𝐥𝐚.
“Eu gosto tanto dela a ponto de querer tá perto, pronto, não tem outro jeito de me ver sorrir, é louco o efeito dela aqui.”
— avisos. aqui jaz um teteco paulista, e motoboy apaixonado. tudo isso por conta da minha vivência de um fim de semana nessa cidade que eu amei. sexo com proteção, sugestivo, e é isso aí. safadeza com fofura. é meio grandinho, viu? ❤️
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Incessante o barulho das buzinas de moto. Era um fato: se não buzinassem, provavelmente os motoristas não veriam os pilotos de moto ultrapassando pelos corredores do asfalto da grande metrópole brasileira.
Taehyung era um desses. Capacete, a mochila térmica do restaurante coreano onde trabalhava, e a moto um pouquinho surrada eram seus parceiros de crime diários. Era um trabalho perigoso, ele entende, mas era necessário. Ele precisava.
Mas às vezes seu esforço noturno — trabalhava de oito da noite às três da manhã, vinha com alguma recompensa. Uma vez, ganhou cinquenta reais de caixinha de uma senhora que morava no quinto andar. Mas a maior recompensa mesmo, havia sido você. A moça de pijama de ursinhos que o aguardava no saguão de um prédio espelhado em Pinheiros. Com o rostinho amassado, cara de sono, e cabelo preso.
Taehyung estacionou sua moto na frente do prédio, e caminhou até o saguão para entregar o pedido ao porteiro, mas lá estava você. Sorrindo pra ele empolgada, e chegando perto em pulinhos felizes.
“Graças a Deus, eu já ‘tava morrendo de fome. Brigada, viu?”
Ele apenas assente, meio estático. E para sorte dele, você realmente gostava de comida coreana, porque pelo menos duas vezes na semana você pedia o delivery. Sempre cheirosa, parecendo ter acabado de sair do banho, e com um sorriso no rosto. Ele já estava se acostumando, e de certa forma ansiava em te ver.
Havia comprado um perfume novo, se mantinha com o cabelo bem arrumado, e havia trocado seus tênis antigos por novos em folha.
As coisas começaram a mudar realmente no dia em que você havia feito seu pedido costumeiro, mas sem reparar a previsão do tempo. Como sempre, desce até o saguão para esperar seu lanche, e se choca ao contemplar o temporal quase ultrapassando as barreiras da fachada do prédio. É quando você respira fundo, nega com a cabeça, e retorna ao seu apartamento para buscar uma toalha. Desce novamente, e o espera.
Não dura muito tempo apenas na companhia do porteiro, pois Taehyung surge ensopado, com uma capa de chuva preta, galochas da mesma cor, e o capacete ainda na cabeça. Em suas mãos, a sacola de papelão encharcada, e no rostinho dele, decepção.
“Desculpa.” — a voz grave que você havia escutado tão poucas vezes chega em seus ouvidos, e você sente vontade de chorar. Havia feito ele se deslocar de moto em baixo daquele pé d’água de moto.
“Não, eu… Eu que tenho que pedir desculpa. Eu não vi que ‘tava chovendo, se não, não teria feito você vir.” — você repara o rostinho molhado, os olhos puxados, e a boquinha em uma feição que te lembrava um bebê. “Toma.” — estende a toalha na direção dele.
Seu coração aperta só de pensar nele voltando a trabalhar naquela chuva, então antes mesmo dele lhe devolver a toalha, você pega no pulso molhado e gelado dele.
“Cê não quer esperar a chuva diminuir não? É que, sei lá… Tá perigoso, né. Fica, come comigo.” — você diz. Só podia estar louca mesmo, convidando um rapaz que nunca havia tido uma conversa longa com você, para entrar em sua casa enquanto seus pais não estavam.
“Não, não, tenho que voltar pro trampo. Falei pro chefe que ia levar dois palitos pra voltar.” — ele sorri desanimado, mas você não o deixa ir.
“Pois então liga pra ele, e fala que vai demorar quatro. Não vou te deixar voltar nesse temporal.”
Ele acaba aceitando por sua insistência. Completamente envergonhado retira as galochas molhadas, e a capa de chuva para poder entrar em seu apartamento. E vocês comem juntos, conversam, dando início ao mais puro sentimento que você já cultivou.
O primeiro beijo fora na Roller Dance. Taehyung havia fugido do trabalho pra encontrar você lá, que estava patinando com seus amigos da faculdade. Ficou do lado de fora lhe esperando, ainda sentado na moto, verificando o aplicativo de entregas pelo celular que estava no suporte. Quando te vê saindo, com os comuns pulinhos alegres, tira o capacete da cabeça, colocando-o no guidão, e sorri para ti. Você se joga no tronco dele em um abraço caloroso. Aspira o máximo que consegue do perfume forte, absorvendo também o quentinho de seus braços.
“Salve, gatinha, o rolê tá maneiro?” — pergunta delicado, passando a ponta dos dedos gelados pelo seu couro cabeludo em um carinho gostoso.
“Horrível, Tae! Não sei patinar, já me estabaquei umas cinco vezes.” — seu coração bate mais forte ao ouvir a risada grossa dele. “Mas e você? Ainda vai demorar muito trampando?”
“Até às três.” — fala meio desanimado. O carinho em seu cabelo continua, assim como você permanece aninhada nele.
“Queria que você ficasse aqui.” — é sincera quando o encara com os olhos brilhantes.
O repara por inteiro: as pintinhas espalhadas estrategicamente pelo rosto, o nariz proeminente, os lábios macios e rosados. Ele era lindo. Respira fundo nervosa com o que passa em sua mente, mas não desiste de realizar o que tem vontade. Na ponta dos pés, para alcançá-lo sentado na moto, você fecha os olhos, esbarra de leve no nariz dele, e deposita um selinho nos lábios dele.
Mal se encontraram, mas foi suficiente para que seu coração acelerasse. Taehyung se encontrava tão nervoso quanto, mas completamente realizado. Você teve coragem de fazer o que ele tinha vontade desde que havia te conhecido.
Vocês trocavam mensagens, passavam horas a fio conversando. Adorava ligar pra ele antes de dormir, perguntar como ele estava, se já iria parar de trabalhar, se já estava em casa.
Algumas vezes ele buscava você na faculdade. Havia comprado um capacete novo unicamente pro seu uso. Mas não iria te contar isso. Haviam se beijado cerca de duas, ou três vezes, até o dia em que você o convidou para ir em um barzinho com seus amigos. Ele chegara tarde, acabou aproveitando pouco, mas o suficiente para que conhecesse seus amigos, e eles o aprovassem de imediato. Na volta, passaram os dois, sozinhos na paulista, unicamente para pegar alguns cookies no Starbucks para o seu café no dia seguinte.
No momento em que voltaram para a moto, Taehyung sorriu sem graça, te pressionando de leve no lado onde não havia o cano de descarga — para não queimá-la.
“Que foi?” — você pergunta. Acha graça em como ele parece envergonhado. Ele respira fundo antes de continuar.
“É q-que… A fita é que… Eu tô apaixonado, tá ligada? De verdade.” — a mão gelada dele acaricia sua bochecha devagar. “Se tu quiser, sei lá… Eu só sei que tô curtindo muito ficar com você. É só você.”
“Tae… Pra mim também é só você.”
E é aí que ele te beija. A destra sobe até sua nuca, onde com a pontinha dos dedos agarra em seus cabelos puxando devagar, para guiá-la. A língua macia passeia por sua boca. É agradável o gostinho do vape de morango que ele usava pouco antes. A canhota vai para sua cintura, dedilha o vão, até chegar no quadril, e descer mais um pouquinho até sua bunda, onde acaricia. Você morde a boquinha dele, o sente suspirar e desta vez apertar a carne de suas nadegas, trazendo seu quadril para mais perto de seu corpo. A respiração vai desregulando, tanto a sua, quanto a dele, e quando se dá conta, seu corpo está pressionando ao muro mais próximo, com o de Taehyung lhe cobrindo, enquanto beija sua boca, seu pescoço, acaricia seu cabelo e te bagunça por inteira.
Sente uma certa parte do corpo dele endurecendo, apontando em sua pelve, e moendo por seu quadril. Aproveita a sensação se sentindo quente, sentindo que a maneira que estão próximos já não é mais suficiente.
“Pega o guanabara e vem, cuida de mim, que eu cuido de ti também.” — escutam uma voz risonha e embriagada cantando. Se separam rapidamente, olhando pra trás, e vendo um morador de rua cambaleando com um corote nas mãos.
Seu coração bate acelerado. Encara os lábios inchados e vermelhinhos de Taehyung, que ainda estão entre abertos. Ele te olha com desejo, ainda com a respiração cansada, mas em seguida olha para baixo, e sorri fraquinho.
“Vou te deixar em casa.” — é o que ele diz.
A seguinte sequência de encontros foram parecidas; em qualquer oportunidade vocês estavam em um cantinho se beijando, se apertando, se amassando. Cada dia uma nova etapa, um novo passo. Nucas arranhadas, vermelhas, lábios inchados, respirações nervosas. A temperatura alta, o calor, o molhado, a dureza. Você entendia que estavam cada vez mais próximos.
Não se sentia sem graça, tímida, ou qualquer coisa do tipo. Só se deixava levar, aproveitava a sensação de estar nos braços dele. Ele a tratava tão bem.
A vez que seu coração mais trabalhou, fora no dia em que ele sumiu. Desapareceu completamente. Ele vivia no celular, então era difícil não ser respondida. Mas naquela noite em específico, nenhuma mensagem chegara para ele. A madrugada inteira. Nada.
Ele te respondeu na tarde seguinte, quando explicou que havia sofrido um acidente de moto enquanto trabalhava, e havia quebrado o pé. Quase desfalece, com os olhinhos cheios de água, ao imaginá-lo no chão, a noite, com a moto derrubada e a bag com os alimentos espalhados pelo chão. A carinha de dor dele, o pé quebrado, e as pessoas em volta tentando ajudá-lo.
Você não tem receio algum, pede logo a localização dele, e pede um uber para visitá-lo e ver com seus próprios olhos se ele está bem. Chega ao bairro da Liberdade por volta de cinco da tarde. Ele mora em um prédio baixinho, no centro do bairro, rodeado por restaurantes e lojas bonitinhas. Você sobe até o apartamento dele, no terceiro andar, e bate na porta meio sem graça.
Quem abre é uma senhora que aparenta ter por volta de sessenta anos. Eles são idênticos. Ela sorri para você, e te puxa para dentro. Repara os sapatos no chão da entrada, e trata logo de tirar os seus também.
“Ô minha linda, meu Tae fala tanto de você! Ele diz que ‘tá namorando com a menina mais linda do mundo, e agora te vendo, ele ‘tava certo.” — ela ri baixinho. Namorada? Seus olhos brilham.
“Ah, que isso, ‘brigada, tia.” — você sorri sem graça.
“Olha, ele ‘tá lá no quarto dele de molho. Não tô deixando esse menino ficar levantando, porque além do pé quebrado ele tá com o braço todo ralado. Falei pra ele sossegar o rabisteco na cama, e só levantar pra ir no banheiro. Então, vou fazer um café da tarde gostoso pra vocês, e levo lá, tá?” — ela diz, e você assente. Aponta pra você onde é o quarto do filho, e você segue até lá, reparando na decoração da casa.
Tem bastante itens orientais, a dinâmica da casa parece ser diferente. Bastante almofadas, as mesas são mais baixas, e tem várias fotos de Taehyung em idades diversas espalhadas pelas mesas.
Finalmente encontra a porta do quarto dele; que está aberta. Na televisão pequena na parede, passa um vídeo de fuga de moto no youtube, enquanto ele está deitado no meio de vários travesseiros, e roda o celular nas mãos.
“Tae.” — você diz baixinho, e o garoto quase desfalece ao contemplar você ali. Tamanho é o susto, que ele se apoia no braço ralado, e geme de dor. “Não, não, vai se machucar mais.” — entra rápido no quarto, se dirigindo até a cama, e ajudando-o a se ajeitar.
“Cê chegou rápido. Eu tô todo despenteado.” — passa a mão nos cabelos lisinhos com rapidez, a franja meio molhada quase tampando os olhos. E pelo cheiro gostoso de shampoo, julga que ele havia acabado de tomar banho.
“Cê tá lindo, que nem sempre.” — sorri doce, sentando ao seu lado na cama, e acariciando o bigode mal feito. “Fiquei tão preocupada quando você sumiu. Me senti péssima te imaginando sozinho com dor. Só queria ficar do seu lado e te encher de beijo.”
“Então… Agora ‘cê tá do meu lado, e pode me encher de beijo.” — acaricia seu braço com a ponta dos dedos quentinhos. “Linda.”
“Sua mãe ‘tá em casa, doido. Como eu vou ter cara pra te beijar?” — você não consegue deixar de sorrir. Vê-lo tão manhoso e bem humorado te acalentava depois de tanto medo e preocupação.
“Assim, ó.” — ele te puxa de leve pelos braços, faz com que seu corpo fique parcialmente por cima do peitoral dele, e sela seus lábios. Uma. Duas. Três vezes, até te dar um beijo de língua mais demorado. “Valeu por vir, mô.” — ele diz acariciando sua bochecha, e é ali que você desmonta. Mô. Sela os lábios dele mais uma vez, e se deita ao lado dele.
“Troca isso aí, ‘vamo ver um filminho.”
“Ah, tá tirando? É fuga da Rocam.” — você apenas o olha séria, e de imediato ele muda pra Netflix. “Cê é louco, muito bravinha.”
A semana se segue daquela maneira: faculdade pela manhã, e uma visita ao Tae pela tarde, até ele se recuperar e voltar a trampar.
Em uma das visitas, estranhou a demora para ser atendida na porta do apartamento. Mas quem abre a porta é ele, pulando de um pé só.
“Ué, cadê sua mãe?” — pergunta curiosa, entrando na casa.
“Voltou pro restaurante. Meu pai e meu irmão sem ela lá só fazem merda.” — ele dá de ombros seguindo novamente para o quarto dele, desta vez, com você atrás.
“Então a gente tá sozinhos?” — quer a confirmação, e ele assente com a cabeça.
Repara como ele parece confortável com isso: está sem camisa, cabelo bagunçado por baixo de um boné preto virado para trás, a barba por fazer, e um short preto molinho do Corinthians.
“Você sabe que mais tarde o meu verdão vai amassar os gambás, né?” — ele revira os olhos, enquanto você vai se deitando ao lado dele na cama.
“Cê é tão perfeita que às vezes eu esqueço esse seu defeito. Tinha que ser palmeirense. Suave, pô.” — ele franze o nariz como se estivesse com nojo, e você ri, o abraçando e se aninhando no peitoral nu dele.
“Por mim suave também. Você pode ser um dos gambás, mas eu continuo amando você.”
Demora alguns milésimos pra que você tenha entendimento do que acabou de dizer. E quando acontece, seus olhos se arregalam de leve, e você encara Taehyung. Ele ainda mantém a expressão suave, um riso bobo no rosto, e te responde:
“Te amo também, porquinha.” — e você alivia.
Enquanto assistem Aladdin, — filme de sua escolha — trocam carinhos e beijos. Gosta da forma em que ele se sente à vontade naquele momento. O ralado do braço havia cicatrizado, o que permitiu ele de colocar o próprio corpo sobre o seu na cama, enquanto te beijava. Vocês já deveriam estar vermelhos, mas não conseguiam parar.
Tomando cuidado com o gesso na perna dele, você abre as suas próprias e enrosca no quadril dele, dando mais espaço para ele se aproximar de você. E ali está a ereção nada tímida, moendo sob seu short molinho, que parecia ser um impedimento enorme naquele momento.
Sua cabeça entra em parafusos no momento em que, talvez, sem ao menos perceber, Taehyung estoca em você mesmo por cima das roupas, afim de se aliviar, e geme entre o beijo. Você sabe o que provavelmente vem a seguir. Sabe, e quer, tanto quanto ele.
Tira a própria blusa, revelando estar sem sutiã. Dá graças aos céus por Tae não parar para admirá-la, pois morreria de vergonha. Nada se escuta além das respirações fortes, os gemidos leves e os murmúrios incompreensíveis enquanto tiram as peças de roupa um do outro.
Já nus, você inverte as posições, ficando por cima dele. Ali sim, você contempla o peitoral tocado pelo sol, levemente bronzeado. O boné havia ido parar no chão, e em seu corpo apenas uma corrente de prata se encontra enroscada pelo pescoço.
“Vai sentar pra mim? Meu Deus, eu tô maluco pra transar com você.” — é o que ele pergunta. Se sente pulsar, e quase sôfrega assente, mordendo os lábios. “Tem camisinha aqui na gaveta.”
Você assente, e vai até seu gaveteiro ao lado da cama buscar. É uma daquelas dadas pelo governo, e se pergunta mentalmente se ele costumava comprar camisinhas demais. Ou usá-las demais. Ou levá-las na carteira em precaução a cada vez que saiam juntos. Ou se ela já estava ali há muito tempo.
Mas não demora a voltar para cama, e com todo prazer a coloca no pau dele. Ereto, a cabeça vermelhinha, inchado e babando pela fenda. Se posiciona em seu colo, enquanto ele se ajeita para se sentar recostado na cabeceira. Você o coloca dentro de si. Fecha os olhos com força sentindo toda a extensão entrando. Escuta a lufada forte de ar que ele dá, quando te sente inteira.
Se movimentam como se fossem um só, e naquele momento, realmente pareciam ser. Taehyung parecia ter sido feito sob encomenda para encaixar-se em você. Entre muitos beijos, palavras de amor, declarações e palavras sujas, tiveram a primeira vez. Gozaram juntinhos, uma vez que ele não aguentara ter você o apertando durante seu orgasmo. A mãe dele chegou algumas horas depois, desconfiando um pouco pela cara satisfeita e o bom humor do filho, munidos de costas arranhadas e cabelos bagunçados, mas nada disse. Seu filho estava feliz, e apaixonado, e era isso que importava.
Infelizmente o futuro não reservou tudo aquilo que você pediu. Que você implorou. Alguns meses depois, você havia ganhado uma vaga para um estudo científico em sua área na faculdade, mas no polo do Rio de Janeiro.
Tentaram continuar a relação a distância por algum tempo, mas as brigas, os ciúmes, a falta e a desconfiança fizeram com que terminassem.
Mas toda vez que ouvia aquela mesma música, ou voltava para sua cidade natal em São Paulo, procurava o rosto dele entre todos os entregadores. Não tinha coragem de pedir comida no restaurante da mãe dele, mas ansiava por voltar a ver aqueles olhinhos expressivos.
Às vezes, mesmo amando demais, não é pra ser. E esse, foi um desses casos.
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batatinhaboobs · 6 months ago
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Coisas que >>EU<< faço pra me distrair, para não comer, não tô falando pra ngm fazer igual, só tô compartilhando!
- Ver vídeos dos meus youtubers favoritos (orochinho, kleberino, ismael/ismeiow, alanzoka).
- Assistir asmr de pessoas comendo chocolate, de preferência rosa, me deixa muito entretida.
- Sh, eu sei que não é saudável, mas quando é uma vontade muito louca de comer, eu me autoflagelo pra direcionar minha atenção a dor.
- Entrar no Pinterest e ficar vendo pins de th1nsp0, tanto da minha pasta que tem mais de 360 fotos, quanto da minha home (também vejo fotos de mealspo na home, mas se estiver de nf eu evito ficar olhando).
- Ficar no tumblr, aqui eu vejo muitas meninas focadas, que lutam todos os dias para alcançar a mf, quando eu vejo isso eu me sinto muito suja, muito inferior, então isso me dá um gás.
- Olhar meus bc's, nem preciso explicar, simplesmente vejo que sou uma baleia e sinto vontade de m0rrer.
- Dançar, nem sempre eu estou com ânimo pra fazer, mas quando eu tô, isso me distrai muito, porque é muito divertido.
- Fazer as atividades da escola, além de ser útil, pois eu preciso fazer essas chatices em algum momento, ela toma muito da minha atenção, por que eu preciso me concentrar pra fazer.
- Ver lives, é a mesma premiscua dos youtubers, eles são meu porto seguro.
- Ver animes/desenho, eu nn sou muito fã de filmes no geral, anão ser que seja de terror, e detesto série.
Foram esses que eu lembrei gente, se alguém leu até aqui te desejo menos 1kg até o fim dessa semana, bjss🦭🍰
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cherryblogss · 3 months ago
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O Simon amante me deixou pensativa com pensamentos pensantes, preciso saber como seria os outro como amante tbm, diva!!
😖
eita que delícia🤭 adorei essa ask vey vou colocar aqui os que me vem a mente. escrevi isso entre as trocas de aula no meu bloco cheio de homens #girlpower❤️❤️❤️
O felipe me passa a vibe daquele seu melhor amigo que nutre uma paixonite por ti durante a vida inteira e fica desesperado quando você começa a namorar. É um amigo ciumento e sempre fica exigindo que você passe mais tempo com ele, por isso, um dia te chama para viajarem de carro para o litoral e sem celulares/internet disk🙈 vc sempre foi atraída por ele, mas nunca agiu, pq não sabia se era o tipo dele - pipe come quieto always here - e começou a namorar o primeiro cara que te deu 10% dos sensações que felipe te causava. Um dia na praia com ele tentando te ensinar a surfa, te tocando, segurando seu corpo causando arrepios e borboletas nervosas pelos sentimentos proibidos, que você não devia deixar ele fazer essas coisas e gostar tanto. Quando chega de noite, ele te chama para assistirem um filme e sente seu coração acelerar só de lembrar das mãos dele no seu corpo💥 ate se masturba rapidinho no banho tentando ignorar que seu namorado não passou pela sua cabeça uma vez. Durante o filme ele fica grudadinho no seu corpo e o ultimo fio de resistência arrebenta quando Pipe puxa suas pernas para o colo dele, apertando a carne das suas coxas de vez em quando, até q você não aguenta mais e dá um beijo desesperado nos lábios carnudos, daí pra frente é só puraria😜😛 ele te posiciona em um 69 com direito a dois orgasmos que fazem suas pernas tremerem, no fim te come em um papai e mamãe perguntando toda hora quem te fazia gemer igual uma putinha. Pipe é um amante que te dá mais trabalho que seu noivo, pois era atencioso, grudendo, preocupado e ciumento, usava mt a desculpaque era seu melhor amigo para te levar em lugares e te foder lá. O caso dura alguns meses até vc terminar depois de mt pressão do pipe🥰 tortura psicológica funciona sim🤗
O della corte é o carinha engraçado da sua academia que também estudava na mesma universidade que você, sempre te ajudava com os exercícios e aparelhos, quase sendo seu personal trainer quando vc dizia o que queria crescer ou definir. Um dia vc convida ele para te ajudar com a academia do seu prédio, porque os aparelhos eram meio diferentes, entao ele vai todo feliz e cheio de segundas intenções, vcs ficam mais conversando do realmente malhando😁 depois ele ta te ajudando a se agachar e sem querer vc dá um passo pra trás caindo com a bunda na ereção dele que ficava marcada já que ele estava só com um short fino, então🤯 ele te segura dando apoio e voces ficam se encarando até o agustin se aproximar e dar um beijo gostoso, faminto pelos seus lábios, acaba que vocês fodem no vestiário com ele te segurando ‼️‼️‼️ com os braços fortes ao redor da sua cintura te empurrando no pau dele com um sorriso convencido ao te ver burrinha de pica e toda hora perguntando se tá gostoso. Depois ele descobre que vc era noiva e seu anel estava sendo ajustado, mas agustin nao conseguia parar de te perseguir e vcs se tornaram amantes, transando em todo lugar quando se encontravam.
Ja temos uma saga do enzo amante aqui, mas pensei em um cenário saboroso😁 vc sendo uma atriz novata que vai fazer uma peça com ele e tá com o mesmo namoradinho desde o início do ensino médio. Ele logo toma a posição de ser seu mentor, fica sempre prestando apoio e te ajudando em tudo desse mundo. No início vc ficava nervosa por ele ser mais velho e tão lindo, nunca tinha sentido um fogo no seu ventre como quando ele te olhava com aqueles olhos lindos como se tivesse um segredo. Um dia vcs ficaram mais tarde pra ensaiar uma cena de beijo que não saia natural por nada e por fim acabaram se esfregando ate gozarem em cima do palco, Enzo foi o primeiro a te dar um orgasmo e não se contentou só com isso, fazia todas as safadezas que tinha em mente durante os 5 meses que a peça durou. O caso de vcs te deixava louca por conta de todas as sensações deliciosas que nunca tinha sentido e ter um homem tão especial ao seu lado, ele era um amante possessivo - em segredo ta, nunca falava nada pra ti - gostava de te apresentar o mundo do prazer e adorava ser seu amigo por fora disso. Por fim, terminou contigo no ultimo dia da peça e vida que segue☕️ uns anos depois vcs se encontram e entram em um relacionamento sério.
O esteban é tão lerdinho né galera😔 so que aqui nao🙈 e digo mais: ele é o melhor amante pq tudo é tao calmo que nem parece que vc ta traindo. Começa quando vc vira monitora na matéria que ele dava na faculdade, vc nunca tinha tido aulas com ele e fica encantada como ele era tão caladinho, mas na sala de aula se soltava e era super engraçado. Ele sabia que tinha um efeito sobre vc, além disso, as vezes era engraçadinho de propósito e sempre conversava contigo no fim da aula. Seu namorado era um atleta ocupado e quase nunca te dava atenção em época de competições viajando constantemente, então vc meio que criou um vínculo com esteban e viraram amigos além da sala de aula, ele te achava uma garota esperta e uma brisa de ar fresco em meio a rotina corrida, um dia vcs saíram pra jantar e acabaram tomando um vinho depois de corrigir umas provas, aí ele se ofereceu pra te levar em casa, porque ele nem chegou a beber uma taça inteira e vc tomou mais de 2, ele te segurava pela cintura enquanto escutava vc rir bobinha de tudo. Quando chegou no carro, vc nem dá tempo dele te soltar e agarra os cabelinhos loiros puxando-o para um beijo desesperado, Kuku retribui mas depois lembra quem vcs eram e se afasta, só que ele não resistia com a sua insistência e jeito manhoso que pedia "só uns carinhos" dele, fim da partida: vc sentou nele dentro do carro no estacionamento vazio do restaurante. Vocês seguem se encontrando em vários lugares, tanto pra conversarem qaunto pra transar (traição emocional fml), podia afirmar que estava apaixonada pelo loirinho e como ia acabar o semestre decidiram entrar em um relacionamento mais sério❤️
o rafa é aquele amigo do seu trabalho que parece inofensivo até um dia que na festa da empresa fica super grudendo e ousado com um pouco de álcool no sangue. Vc ja sentia uma atração pelo homem gentil e ver ele todo soltinho te deixava com um tesão insano. Anda contigo pela festa como se fosse seu parceiro, cheio de mãos bobas e carícias nada discretas mesmo sabendo q vc era comprometida. uma hora vc não aguenta mais e puxa ele pro banheiro, chupando o pau grande e rosado até ele te puxar para ele e te comer contra a porta do banheiro. Vcs prometem que não vai voltar a acontecer até que uma vez ficam presos no elevador e transam de novo, ficam nessa enrolação de não vai mais acontecer até que começam a marcar encontros clandestinos. O caso acaba quando seu namorado te procura na empresa e todo mundo fica ??? como assim ela não namora o rafael consequentemente te entregando.
o matias é o rei de cobiçar a mulher do outro😛 vc era a vizinha casada dele que tinha um filhinho pequeno que ele ensinava futebol e outros esportes, apesar de ser um anão grilo ele é mt bom em ensinar, principalmente seu filho que era tímido. Como morava perto de ti, sempre caminhava junto com o menino tentando fazer ele se soltar mais, geralmente ele ficava quietinho escutando o matias mas ate que um dia ele diz que os pais deles têm brigado mt e melhorou quando o pai dele viajou a trabalho. Matias sentiu uma alegria subir pelo corpo dele mesmo com a notícia triste pro garoto que provavelmente os pais iriam se divorciar, matias sempre te achou gostosa e mt simpática, parecia uma mulher perfeita. Quando ele chega pra te entregar o garotinho cansado que vai direto tomar banho no próprio quarto, pede pra falar rapidinho contigo com um plano formulado na mente. Vc o leva pra cozinha e ele observa sua bunda se movimentar na frente dele o tempo todo, começa falando suavemente sobre os problemas que ele tinha escutado e vc desabafa um pouco dizendo que seu casamento nao tem ido bem, matias vai se chegando mais perto conforme te pede pra falar mais acariciando seu ombro até chegar na sua cintura, quando percebe que vc não afasta ele e sim se inclina em direção ao corpo dele, Matias segura seu pescoço e te dá um beijo calmo que você retribui com um gemido carente, ele te come rapidinho tapando sua boca enquanto enfia o pau dele com vc curvada sobre a bancada de marmore, antes disso ele tinha te dedado de uma forma alucinante - vc sabia a rotina do seu filho e com crtz ele iria dormir depois do banho - ao longo da semana que seu marido estava longe fodiam em todas as posições, vc testava tudo que sempre quis e nao tinha coragem de fazer com o seu esposo. Matias morria de tesão em ver sua aliança tocando a pele dele e como seu corpo era tão gostoso com algumas gorduras a mais. O caso termina quando vc se muda depois do divórcio.
fernando amante aqui filhas
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hansolsticio · 5 months ago
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oi amiga já imaginou o seungkwan te pedindo em casamento e dps te comendo tão gostoso q chega até a rolar squirt
se não então toma 💥💥💥💥
oi, amiga! você já imaginou a possibilidade de eu ser COMPLETAMENTE MALUCA???? juro pra você... vou acabar tendo um treco algum dia
mas já que você colocou isso na minha cabecinha...
Pedidos de casamento sempre me deixam chorosa e tristinha :( O Boo é um neném, então imagino que ele iria querer pedir de uma forma muito especial, tentaria incluir todo tipo de simbologia possível que representasse a trajetória do relacionamento de vocês e faria de tudo para ser o mais romântico possível (he would be STRESSING, mas valeria a pena no final). Imagina a fofura que seria ele se tremendo inteiro, quase gaguejando super nervoso e com os olhinhos cheios de lágrimas te pedindo para ser dele por completo??? (minha pressão baixou). Iria ser a coisa mais romântica desse planeta. Vocês dois bobinhos de amor chorando agarradinhos um no outro </3
E quando a euforia passasse um tiquinho e vocês finalmente estivessem sozinhos, cairia a ficha de que você estava a um mísero passo de ser só dele, todinha dele — não que você já não fosse, mas eu imagino esse tipo de coisa tenha um peso muito grande pro Kwannie (poder te chamar de "minha mulher" é um acontecimento!!!). A partir desse pensamento surgiria outro tipo de euforia no Seungkwan e essa teria raiz na necessidade de te mostrar que você era só dele. Sendo assim, te surpreenderia um pouco quando ele pulasse em cima de ti, porque: 1. Ele não necessariamente iniciava esse tipo de carinho; 2. Quando ele iniciava não costumava ser tão intenso assim.
O Kwannie te agarraria de um jeito nada característico da parte dele e você amaria cada segundo. Encurralaria seu corpo contra a parede, te beijando de um jeito desesperado. Aqui você já ficaria meio fraca, se esforçando para retribuir tudo na mesma intensidade. As mãos viajariam por toda a sua pele sem pudor algum — afinal, você é dele, só dele, então ele tem passe livre para te tocar como quiser (juro, ele tá totalmente obcecado com a ideia de ser só seu).
Quando você já estivesse desnorteada com a intensidade da coisa ele consideraria um ótimo momento para enfiar a própria coxa no meio das suas pernas e te fazer rebolar ali (pareciam um casal de jovens com o tesão de 7 virgens ♡). E você, é claro, aproveitaria horrores. Pois mesmo com os tecidos atrapalhando, ainda dava para fazer um carinho gostoso no seu íntimo e Seungkwan estava amando observar sua carinha de tesão. Te faria quase gozar bem ali — a mancha molhada que atravessou o tecido atestava o fato —, mas impediria por querer te fazer gozar na boca dele.
Este homem iria te cansar como nunca. Você perderia as contas de quantas vezes gozou na língua e nos dedos dele, além de se questionar como ele estava aguentando tanto tempo sem se tocar. A falta de costume te faria querer se render rapidinho, sem saber se aguentava gozar mais uma vez sem desmaiar. Só nesse ponto o Boo finalmente iria decidir te foder. E, sinceramente, seria uma delícia. Sua bucetinha estaria tão sensível e superestimulada que qualquer toque/movimento faria sua entradinha se apertar — e o Kwannie AMARIA esse detalhe.
Ele tentaria foder devagarinho para não te machucar, mas o homem não tinha tanto autocontrole assim, quando visse já estaria estocando com vigor, gemendo vários pedidos de desculpa super dengosinhos no seu ouvido. Seu corpo espasmaria tanto que ele não ia perceber que te fodeu durante todo um orgasmo e que você, na verdade, já estava caminhando para outro. Os gemidos e chorinhos encheriam o quarto, sua mente não era mais capaz de processar qualquer outra coisa. Você sentiria uma pressão diferente quando estivesse quase chegando lá, mas estaria tão tontinha que não seria capaz de pedir para ele parar. E antes que fosse capaz de impedir, sua bucetinha já esguichava, deixando tudo super molhadinho.
Seungkwan ficaria completamente chocado com a cena, gozaria quase que imediatamente, te enchendo com a porra quentinha. Custaria muito para esse homem não tentar te foder de novo — porque, sério, dessa vez você desmaiaria. E custaria mais ainda para ele não te pedir em casamento novamente bem ali.
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louismyfather · 4 months ago
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Trash Magic
"Era isso que Louis queria. Ele gostaria de morrer e renascer como algo novo. Ao lado do único ser em sua vida no qual valia a pena almejar longevidade.Ele implorou para que o vampiro o transformasse, e Harry não viu motivos para negar tal pedido tentador."
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Tw: leve gore com sangue e mutilação
Os dedos de Louis criam ritmo pela insistência das batidas contra a madeira lisa da cadeira. Seu braço direito repousa contra o braço do assento, enquanto o esquerdo se dobra de modo que o cotovelo toque a madeira permitindo que a mão sirva de apoio para que seu queixo se firme imóvel ao contrário de suas pupilas se movem de um lado para outro acompanhando os movimentos sincronizados a sua frente.
Demônio.
É a palavra que Louis atribuí a Harry em certo momento de sua vida, ou da ausência dela, onde percebe que aquele que mantinha o costume de endeusar não é quem imaginava ser, é a palavra que Louis atribuí a ele ali, observando sua pele alva brilhar sob a luz artificial, e apenas nela, a luz natural do sol transformaria aquela delicada e pálida seda em cinzas, mas sob a luz de um lustre de cristais ela é deslumbrante. 
Harry é deslumbrante, ele sempre foi, e é onde seu triunfo começa, pois ele tem total consciência sobre isso, sobre o seu poder e, obviamente, o usa ao seu favor. Ele sorri como um demônio porque sabe que isso não afasta os seres mortais, apenas os atrai ainda mais para o seu domínio. 
Louis tem pena daquele pobre homem sobre o corpo sutilmente curvilíneo, no auge de seus vinte e sete anos, ele se sente o máximo, ter um homem como Harry sob si, obedecendo aos seus comandos, arfando à suas invertidas, o faz sentir como se pudesse conquistar o mundo inteiro. Louis sabe de tudo isso porque é o que consegue ler em sua mente. 
Harry geme tão alto e manhoso que se Louis não escutasse há anos aquele tipo de som, poderia acreditar que ele está no ápice de seu prazer como nunca antes chegou perto de alcançar.
Entretanto, é tudo parte do seu jogo, sua intenção é sempre hipnotizar aquele que o toma, anestesia-lo para chegar ao momento que anseia, e se Louis não estiver enganado, já não demorará tanto.
⸺ Tem certeza que o seu namorado prefere ficar só olhando? ⸺ O homem de cabelos e olhos castanhos ofega no ouvido de Harry ao lembrar da presença de Louis na suíte de paredes brancas e móveis de madeira, mais especificamente ao olhar para o lado esquerdo e ver o homem bem vestido em um terno preto observando-os. Deus, o achava tão quente quanto o homem embaixo de seu corpo. 
⸺ Não imagina o quanto ele adora observar ⸺ Harry responde para ele, mas não com seus olhos nele, as írises verdes mescladas em um azul acinzentado estão ocupadas encarando Louis, e ainda assim tem disposição o suficiente para segurar o homem pelos ombros virando-o na cama grande, trocando suas posições. 
Agora Harry está por cima e toda a sanidade do homem por baixo vai para o espaço, ele fecha os olhos e firma suas unhas nas coxas torneadas, sentindo Harry pular em seu colo como se sua existência dependesse daquilo, os músculos de suas coxas se contraem e todo seu corpo desnudo sua. 
No segundo de mais êxtase, entre um inspirar e expirar, as presas afiadas cravam na veia mais saltada do pescoço desprotegido do homem que agora se debate contra o peito alheio, ele tenta afastar inutilmente Harry de seu corpo, mas a cada segundo suas forças diminuem até o instante que sequer consegue se mover. Ele parece aceitar em certo momento que aquele é seu destino, de seus olhos correm lágrimas de dor por sentir sua pele rasgar do início do pescoço a clavícula enquanto o demônio ainda em cima de seu corpo admira suas expressões e seu sangue escorrendo sem qualquer intenção de suga-lo de uma vez para acabar com sua dor, só ali Louis levanta de onde está e se junta ao seu amante na cama. 
Harry deita ao lado do corpo mutilado após lamber algumas faixas de sangue espalhadas pelo peito de sua vítima e deixa que Louis desfrute de seu banquete sem precisar fazer muito esforço.
O vampiro suga o sangue enquanto ele ainda está quente, pois antes que o coração pare, ele precisa se afastar do corpo sem utilidade. Assim que isso acontece, ele se deita ao lado de Harry, que continua nu, mas sua pele antes pálida está pintada de vermelho desde sua boca à metade de seu abdômen, os cachos castanhos espalhados sobre o travesseiro manchado combinam com a tonalidade das sobrancelhas franzidas ao reclamar sobre sua situação.
⸺ Que sacrifício eu não faço para desfrutar de um bom banquete ao lado de meu amado companheiro ⸺ Harry murmura, esticando-se sobre os lençóis sem qualquer intenção de levantar dali.
⸺ Não finja que não gosta de aumentar seu ego ao ser tomado com tanta devoção por cada um deles. ⸺ Louis responde, e Harry sorri com seu sorriso de demônio, suas feições angelicais contrastam com a cena perturbadora ao ser vista com distância, mais tarde eles se livrarão daquele corpo, como fazem com todos os outros há mais de um século, mas por enquanto Louis fita as pupilas dilatadas de Harry sob a luz clara do lustre e isso faz sua pele arrepiar, sua pele gelada e sem vida se arrepia com memórias da primeira vez que viu aqueles olhos sob um lustre de cristais como aquele, bem menos eficiente em dar atenção todos os detalhes do rosto esculpido, mas iluminado o suficiente para destacá-lo na multidão em uma época bem diferente daquela.
Louis era o filho homem mais novo dentre os seis filhos da prestigiada família Tomlinson, seu pai era um burguês que recebia tratamento de nobreza pela sua influência e seus contatos dentro da corte inglesa. A virada do século XIX para o século XX se aproximava, as festas eram comuns e na da vez se festejava a apresentação à sociedade da única filha mulher da família, um lindo baile havia sido planejado para a comemoração dos quinze anos da garota que provavelmente se casaria antes de seu irmão Louis por mais que ele fosse oito anos mais velho. Louis não compactuava com os costumes e leis da sociedade que vivia, mas também não questionava tanto sobre. 
A aquela altura todos os seus outros irmãos já haviam se casado, por mais que dois deles ainda vivessem ali com suas esposas e frequentemente realizassem piadas sobre sua falta de pretendentes, Louis não se importava com nada disso, ele preferia viver na perspectiva dos livros que lia e dos cadernos que desenhava. 
A noite do baile foi tomada por todos como um evento, mulheres e donzelas chegavam o tempo inteiro com seus cabelos à moda da época, jóias preciosas brilhando em seus pescoços, pulsos e orelhas, e o que falar dos vestidos, um mais chamativo que o outro com detalhes por toda a estrutura. Louis sentia vontade de buscar seu caderno de desenhos em seu quarto e traçar os detalhes em bordado e brilhantes em uma folha branca, mas aparentemente, ao invés disso, precisava tirar uma das moças que trajavam as saias bordadas para dançar.
Ele não sentia vontade alguma de realizar aquela ação, porém escutou por tanto tempo tantas bocas diferentes o ordenando a fazer aquilo que decidiu acatar a ordem. Ele tentou por um momento, parou em um canto estratégico do salão e passou a observar os trajes e os rostos das pessoas dançando ou timidamente tentando se manter naturais ao estarem paradas na multidão. Admirou os traços puros nos rostos delicados, mas um rosto que expressava o contrário do que deveria buscar foi o que prendeu toda a sua atenção.
Dentre os corpos rodopiando e deslizando no salão ao som da música lenta que alcançava todo o ambiente, Louis observou um corpo parado no meio de todos eles, a mão pálida segurava uma taça de vinho, o ponto inicial de foco para o garoto subir seus olhos pelo braço coberto pelo terno azul marinho de botões abertos expondo a camisa branca por baixo da peça. Muitos homens se vestiam de azul e branco aquela noite, mas esse era diferente, o terno azul possuía bordados dourados, a cor brilhava tanto como se a linha que o bordou tivesse sido banhada em ouro, a camisa também se destacava com seus babados por toda a região da gola ao peito.
Era claro que não havia sido os trajes daquele homem de aparência jovem que chamaram a total atenção de Louis de maneira que ele parecia hipnotizado, estático em seu lugar olhando para sua direção, as ondas esvoaçantes no cabelo alheio o fazia imaginar como poderia passar horas gravando o detalhe de cada fio castanho, e como enquanto descansava de sua observação fixa, admiraria seus olhos tentando desvendar a cor deles, pois eles pareciam estranhamente um dia terem sido de um verde intenso, mas que foi tomado por um azul quase acinzentado, se aquilo fizesse o mínimo esforço para ter sentido.
Louis não se importava com o que as pessoas achariam, seus pés quase andaram sozinhos em direção ao rapaz misterioso, mas por precaução virou o rosto rapidamente para ver se alguns de seus irmãos ou seu pai o olhava, ao ver que ninguém prestava atenção em sua figura, voltou-se outra vez ao rapaz que não já não estava mais no mesmo local.
Seus olhos correram eufóricos por todo o salão, caçando sem sucesso aquele que o impressionou, queria torturar a si mesmo por tê-lo perdido de vista. 
Por um segundo de sorte em que conferiu os corredores que levavam para fora, o encontrou entrando no corredor que levava em direção ao jardim. Dessa vez não o perderia tão fácil de novo.
⸺ Quem é você? ⸺ Louis soltou a pergunta em um tom de voz mais agudo que o necessário no instante que seu pé direito tocou a grama do jardim, o rapaz de seu interesse estava a mais de dois metros de distância e continuava a andar rápido até escutar a pergunta deferida para si, na ausência de outra pessoa no jardim extenso e mal iluminado, seu corpo parou e após um pequeno inspirar se virou de frente aquele que o abordou. 
⸺ Não é educado deferir perguntas sem um cumprimento antes. 
Louis sentiu seu rosto corar instantaneamente, não sabia dizer se foi pela devolutiva rápida e esperta de sua pergunta, pela voz rouca e aveludada que a pronunciou, ou pelo sorriso quase angelical estampado no rosto ainda mais bonito visto de perto.
⸺ Me d-desculpe ⸺ Louis se recompôs e refez sua fala. ⸺ Boa noite, eu sou Louis Tomlinson... e você, quem é?
O sorriso, que Louis então teve completa certeza de ser digno apenas de um anjo pelos lábios rosados tão bem desenhados e com direito a uma covinha de cada lado da bochecha, se iluminou no rosto gracioso e enfim obteve sua resposta. 
⸺ Pode me chamar pelo meu primeiro nome Harry, mas meu sobrenome é Styles. 
⸺ Acho que não conheço a família Styles.
O sorriso se tornou mais contido no rosto do rapaz misterioso que Louis descobriu se chamar Harry, suas mãos se cruzaram atrás do corpo, destacando os ombros largos e o formato perfeito de seu peitoral, que Louis tentou não encarar por muito tempo, mas Harry voltou a sorrir abertamente somente por perceber que ele o fez. 
⸺ Um integrante da família Styles não pisa os pés sobre o solo dessa cidade há um bom tempo, Louis Tomlinson. 
⸺ Por favor, me chame apenas de Louis ⸺ mal viu quando seus pés fizeram os passos que o separavam de Harry, seu rosto voltou a corar ao ver a proximidade que deixou seus corpos e voltou a se afastar fingindo uma tosse e continuando o assunto. ⸺ São de outra cidade, então? Está por aqui de passagem?
⸺ É, digamos que não sou da cidade, Louis, mas moro aqui há bastante tempo. ⸺ Explicou refazendo os passos que Louis deu para trás, passeou seus olhos claros por todo o seu rosto corado, tão averso ao seu pálido, e passou ao seu lado, encostando seus ombros ao trocar as posições que estavam de início. 
⸺ Deve ter saído de casa muito cedo, então, se já mora aqui há um bom tempo e ainda parece ser tão jovem. 
Harry admirava a forma espontânea que Louis formulava suas frases, mas não poderia deixar passar sua última fala sem ressaltá-la.
⸺ Jovem? ⸺ Questionou com um sorriso. ⸺ Quantos anos acha que tenho?
⸺ Vinte ou vinte e um anos, pode ter a minha idade, eu tenho vinte e três. ⸺ Louis sorriu cortez.
⸺ Chegou bem perto ⸺ Harry apontou, após crispar os lábios e se demorar a responder.
Louis estava encantado, sua admiração quase não dava espaço para perceber o quão nervoso estava na presença do outro homem, nunca sentiu suas mãos suarem nem suas bochechas esquentarem ao estar próximo de ninguém, perto de Harry essas reações vergonhosas se manifestavam em demasia, mas Louis não desejava que ele fosse embora tão cedo. 
Como se lesse seus pensamentos, Harry não foi a lugar algum por um bom tempo, também não trocaram muitas informações, ao fim daquele momento, Harry perguntou se Louis poderia concedê-lo um "passeio turístico" pelo grande jardim que rodeava a propriedade e ele obviamente não tinha razão para negar. 
Seguiram lado a lado, com seus braços tocando-se vez ou outra, porventura ou propositalmente. Algo dentro de Louis esquentava quando isso acontecia e seu coração acelerava por um instante. 
Quis acreditar que existia a possibilidade de Harry sentir algo parecido quando ao final do passeio ele o questionou quase sem jeito se poderia voltar na outra noite para visitá-lo por ter apreciado sua companhia. Louis não possuía motivos para não confirmar que sim, poderia, não achava que o homem fosse mesmo aparecer, mas assegurou que poderia vir se desejasse.
Na noite seguinte, Harry estava lá. Sentado de pernas cruzadas sobre um banco de madeira que podia ser visto da janela do quarto de Louis e apenas dela, sabia que ele observaria de lá e sabia que mesmo sem esperanças que aparecesse, o esperaria.
Ele desceu ao seu encontro naquela noite, na noite após aquela e em sua sucessora.
Com o passar dos dias, o jardim havia se tornado um ponto fixo para os encontros que duravam horas entre diálogos curtos, olhares intensos e toques sutis quase inexistentes de suas mãos quando ambas se encontravam repousadas uma ao lado da outra sobre o banco. 
Certa noite, após algumas semanas de encontros diários, Louis caminhou pelo jardim segurando duas taças de vinho, ofereceu uma a Harry assim que sentou ao seu lado e se surpreendeu quando ele não aceitou. 
⸺ Eu não bebo, querido ⸺ ele disse.
��� Que estranho, lembro-me de tê-lo visto segurando uma taça na noite do baile.
⸺ Não me deixou terminar ⸺ Harry riu penteando com os dedos a franja bagunçada de Louis. ⸺ bebo apenas formalmente em eventos como aquele, mas beba, querido, adoraria admirar suas feições enquanto desfruta de um bom vinho como imagino que este seja.
⸺ Eu também não bebo, não gosto, iria beber apenas para acompanhá-lo. ⸺ Louis assumiu. 
⸺ Pois que bom que eu dei valor a sinceridade e não a educação e não aceitei o vinho. Não gostaria de vê-lo fazer nada que não quisesse. ⸺ Harry comentou, parando de tocar nas mechas lisas do cabelo alheio. Sentiu que mesmo que tivesse passado um bom tempo o acariciando, Louis ainda desejava seu toque, decidiu testar até onde poderia ir, deslizando seus dedos pelo rosto corado e macio, tocando suas bochechas e sentindo sua quentura, seu queixo bem delineado e enfim seu pescoço. 
Contornou o formato das veias que corriam o sangue que permitia que seu corpo continuasse vivo, no entanto não se demorou ali, admirou de fato os lábios finos, rosados e bonitos, mas antes que tomasse qualquer ação foi Louis a eliminar a distância entre seus corpos e rouba-lhe um beijo. 
Louis tremeu em um leve susto ao sentir as mãos de Harry ao redor de sua nuca, elas eram frias como se não houvesse calor em mais uma noite quente de verão, mas não demorou prestando atenção nesse detalhe, se Harry segurou em sua nuca e o puxou para mais perto, significava que ele queria seu beijo, o correspondia. 
Em uma carga de coragem que não duraria por muito tempo, Louis subiu sua mão pelo braço coberto apenas por uma camisa branca de tecido fino, tentou ignorar a frieza em sua pele quando tocou seu pescoço e parou de explorar seu toque ao chegar na bochecha, sua pele era lisa como seda e macia como algodão, mas seus lábios não pediam nesse deleite, Louis sentia-se no céu.
Sentia-se como se estivesse no paraíso, mas rapidamente foi derrubado de volta, caindo no inferno.
Ao se afastar de Harry para tomar fôlego, olhou em direção a porta que conectava o jardim à cozinha e viu uma de suas criadas, estática, encarando a cena assustada e claramente enojada. 
Louis se afastou minimamente de Harry e olhando para a empregada pronunciou seu nome de forma gaguejada, se levantou para tentar impedi-la de sair do jardim e correr para o escritório de seu pai para dedura-lo, mas já era tarde demais, a mulher deu meia volta e deu passos longos na intenção de voltar para dentro.
Com olhos marejados, Louis criou coragem de olhar para Harry e ver sua reação diante aquele deslize, mas ao fitar o banco não o encontrou. De cenho franzido, mirou de volta a porta, encontrando o garoto encostado contra a madeira da porta impedindo que a mulher passasse. 
Ela pediu baixo e rígida que ele a desse licença e a cena que se deu a seguir Louis só conseguiria digeri-la e descrevê-la anos depois do que de fato aconteceu. Em um segundo a mulher pedia passagem para entrar, Louis abaixou a cabeça porque não queria aceitar o que seria o início do fim do que poderia ter com Harry, mas tudo o que escutou em seguida foi um grito agudo e assustado, seu corpo soltou um espasmo pelo susto do som e ao voltar a olhar para frente viu a mulher de olhos arregalados sendo sustentada pelo braço de Harry que tinha os dentes fincados em seu pescoço. 
A criada aos poucos foi fechando os olhos e antes que ela parasse por completo de se mover, Harry a jogou no chão, Louis permitiu que as lágrimas que segurava descessem por suas bochechas ao encarar o corpo sem vida sobre a grama com um corte gigantesco no pescoço. Completamente ofegante, Louis olhou para Harry e viu a frente inteira de sua camisa branca manchada de vermelho, vermelho do sangue da mulher que ele acabou de matar, a parte pior foi reservada ao seu rosto, o sangue se espalhava da boca ao pescoço, mas tinha um destaque maior nas grandes presas ao lado de seus dentes superiores. 
Louis não conseguia raciocinar coisa alguma nem entender absolutamente nada, mas ele permaneceu ali, ele não correu com medo de ser o próximo, na verdade ele não conseguia sentir medo algum de Harry.  
⸺ Você a matou ⸺ Louis falou em voz alta a única coisa que passava em sua mente.
⸺ Não importava o que tentássemos dizer ou explicar, muito menos subornar, ela iria contar ao seu pai o que viu. ⸺ Foi o que disse, secando a boca e as mãos na parte ainda limpa da camisa como se estivessem molhadas com água.
⸺ Como sabe? ⸺ Louis chorou.
⸺ Foi o que li na mente dela. 
Louis se sentiu ainda mais desolado, tampou o rosto com as mãos e fechou os olhos em desespero, escutou Harry começar a dar passos que ficaram cada vez mais altos, sinalizando que ele caminhava em sua direção, no entanto não se afastou. 
⸺ Sei o que se passa na sua cabeça, querido, e nem preciso lê-la para saber disso ⸺ Harry disse ao chegar em sua frente e tocar seu pulso. A princípio, Louis rejeitou o toque, mas Harry o tocou outra vez, fazendo um pequeno carinho em sua pele e acabou deixando que ele retirasse suas mãos de seu rosto. Harry colocou suas próprias mãos sobre o queixo de Louis erguendo-o para que ele olhasse para si, e passou seus dedos em suas bochechas enquanto voltava a falar. ⸺ Entenderei se decidir se afastar por não entender o que acabou de acontecer ou o que eu sou.
Louis chegou a se afastar, por mais torturante que fosse ver aquele por quem estava perdidamente apaixonado aparecer todas as noites para encontrá-lo, mas não ter coragem de descer de sua janela para lhe encarar. 
Louis chegou a se afastar, mas não conseguiu se manter distante por muito tempo.
⸺ Quantos anos você realmente tem? ⸺ Louis perguntou na noite em que se reconciliaram. Estavam sentados sobre a grama em um ponto no jardim afastado da casa. 
Harry riu por antecipação ao imaginar a reação que Louis teria. 
⸺ Eu tenho cento e quarenta e dois anos.
Louis abriu a boca em um perfeito O e quase sentiu sua respiração faltar.
⸺ Vampiros são imortais?
⸺ Apenas os que são inteligentes o suficiente, querido. ⸺ Harry sorriu encostando seu nariz no de Louis antes de tentar chegar em seus lábios, mas o garoto recuou ao seu toque.
⸺ O que o aflige agora? ⸺ Harry perguntou em um tom sussurrado, levando seus dedos à bochecha rosada de Louis.
⸺ Você precisa mesmo matar as pessoas para se alimentar? ⸺ Perguntou e viu o amante o olhar como se fizesse uma pergunta idiota. ⸺ Eu sei que pode parecer uma pergunta idiota, eu só não consigo tirar a imagem de você matando aquela pobre mulher no jardim aquele dia, era uma vida, que teve fim porque você… a matou.
Harry passou alguns bons segundos refletindo sobre o que responder, continuou a fazer seu pequeno carinho no rosto alheio, enquanto mordia de vez em quando seus próprios lábios.
⸺ Lembra que naquela noite você chegou me oferecendo vinho e eu não aceitei? ⸺ Perguntou calmamente, e Louis assentiu. ⸺ A imortalidade é um presente divino, querido, mas tem seus malefícios, minha pele delicada e pálida pode se desmanchar em cinzas se eu me atrever a me expor na luz do sol, assim como posso estar diante das mais deliciosas comidas e bebidas e não posso desfrutar de seus sabores, porque dependo de sangue quente para continuar de pé, sangue é o único gosto que posso sentir sob meu palato, é a forma que sobrevivo. Você entende, querido? ⸺ Voltou a questionar ao fim de sua explicação, Louis assentiu, voltando a se aproximar deixando que seus lábios enfim se tocassem.
O verão que tomou a Inglaterra foi embora permitindo que a primavera chegasse, no entanto a paixão que se formou naquela estação permaneceu firme e estabelecida. Louis estava cada dia mais perdidamente apaixonado por Harry, atraído pela sua imagem inebriante como uma mariposa se atraia pelo fogo. 
O vampiro se tornou seu amado e seu porto de fuga da realidade que contribuía para que sua dependência se intensificasse ainda mais. Antes do fim do verão, sua irmã havia sido obrigada a se casar com um nobre de histórico problemático com o dobro de sua idade, Louis foi obrigado a vê-la aceitar o seu destino sem poder fazer nada a respeito, ele não tinha qualquer poder ou voz, mas foi a si que a garota confiou suas últimas esperanças. Em seus quartos vizinhos, Louis a escutou chorar todas as noites, mas o limite chegou quando na noite anterior a cerimônia, ela chorou copiosamente em seus pés implorando para que impedisse seu casamento. 
Louis não conseguiu fazer nada e se sentiu culpado por isso, mas chorou sendo acolhido nos braços de Harry, que deslizou os dedos por seus cabelos lisos, convencendo-o que não podia ter controle sobre nada daquilo e contando como a sociedade em que viviam era cruel e injusta, mas que nada poderiam fazer para mudá-la além de esperar que o tempo o fizesse. 
Ao relembrar daquele tempo, Louis percebia como Harry o encontrou por meses, mas pareceu querer dar um passo à frente no momento em que estava mais fragilizado para ter menos chance de recusa. Na mesma noite em que acontecia a festa do casamento, Harry convidou Louis para fugir com ele.
Na época não achou motivos para recusar, sua relação com sua família estava em conflito e a única pessoa com quem mantinha uma boa relação havia sido tirada de sua vida sem mais nem menos.
Louis aceitou fugir, mas com uma condição.
Que Harry o transformasse em um vampiro. 
Para Louis, o motivo do pedido era simples, estava apaixonado por Harry, sentiu seu coração se encher de alegria com seu convite, mas sabia que por onde corresse seu passado o perseguiria, sua fraqueza faria parte de sua vida, se a vida continuasse a ser a mesma. Em alguns de seus questionamentos sobre vampiros, Louis questionou a Harry se ele lembrava como havia sido sua transformação, o vampiro negou contar, mas ao receber essa devolutiva negativa, o pediu para detalhar apenas como era a sensação, ele lhe descreveu a forma como aquele que passava pelo processo de transformação precisava estar em um estado de equilíbrio entre a vida e morte e ao beber o sangue esse conceito simplesmente deixaria de existir dando lugar ao poder da imortalidade.
Era isso que Louis queria. Ele gostaria de morrer e renascer como algo novo. 
Ao lado do único ser em sua vida no qual valia a pena almejar longevidade.
Ele implorou para que o vampiro o transformasse, e Harry não viu motivos para negar tal pedido tentador.
Louis nunca se tornou sabedor do real passado de seu amado, por mais que perguntasse várias vezes, Harry nunca o contou como havia sido sua transformação.  
"Não pude contar com o prazer de ter uma escolha, querido, e é por não ter conseguido uma experiência agradável que farei de sua transformação um grande ato."
Foi o máximo que conseguiu em uma de suas tentativas de descobrir como tudo ocorrera.
E ele nunca mais abriu a boca para falar sobre esse assunto, mas sem dúvidas cumpriu com sua promessa de fazer da transformação de Louis uma experiência inesquecível.
Louis apertava seus dedos contra os cachos bagunçados de Harry, seus corpos não usufruíam de vestes em uma noite fria que congelava as flores desabrochadas no jardim, pois aquele quarto de motel nunca esteve tão quente. Louis gemeu alto quando o vampiro rebolou lentamente em seu colo, esfregando-se contra a região mais sensível e suscetível a prazer do corpo que estava há horas sendo estimulado sem receber um alívio.
Quando Louis suspirou leve ao sentir seu ápice se aproximar como nunca, apenas sentiu o baque de seu corpo sendo jogado contra os lençóis e não teve tempo de reagir quando as presas afiadas romperam sua pele em um choque de êxtase.
Em momento algum se debateu sob o outro corpo ou gemeu dolorido, por mais que sentisse uma dor incomparável. Sentia a vida deixar seu corpo lentamente e quanto mais a morte se aproximava, simplesmente apertava com mais força os dedos ressecados e pálidos contra os cachos castanhos e macios. 
Harry continuou a suga-lo, e Louis acompanhou sua visão começar a escurecer, até que tudo parou, tanto a dor quanto a drenagem de seu sangue, seus olhos voltaram a enxergar e seu sistema nervoso sentiu as mãos frias de Harry abertas em suas costas fazendo seu corpo mole e gelado voltar a se sentar. 
Louis se tornou um mero observador, mirou as presas afiadas junto ao contraste da pele extremamente pálida com o vermelho de seu sangue espalhado por uma boa extensão dela. Assistiu Harry levantar um de seus próprios pulsos na altura do rosto de morder a área onde suas veias eram mais ressaltadas, o sangue do vampiro começou a se espalhar pelos lençóis brancos, até chegar nos lábios de Louis, que o sugou como se se tratasse de um líquido vital e essencial e naquele momento realmente era. 
E tudo virou uma grande mistura de sensações, Louis sentiu sua pele esquentar junto a cada gota de sangue que sugava para dentro de seu corpo, a cada segundo achava que precisava de mais, até Harry afastá-lo avisando-lhe que era o suficiente. Ah, Harry, Louis acreditava com toda certeza que não poderia haver ser mais divino para ter ao seu lado, para tê-lo transformado, lhe presenteado como um Deus com o dom da vida eterna. 
Louis não soube em que momento parou de admirar cada detalhe de Harry, para ter seus lábios selados nos dele, o gosto de seus sangues se misturando em suas línguas só não conseguiu ser mais gostoso que a sensação de Harry o montando sem aviso segundos depois, seus cabelos longos acompanharam seus movimentos de subir e descer, e seus lábios vermelhos produziram os sons mais deleitosos que Louis escutou em toda a sua vida.
Naquela noite, Harry então se tornou algo além de um amante para Louis, ele era seu mentor, seu criador, ele o ensinaria como viver em sua nova forma.
Vinte e quatro horas haviam se passado após a transformação e Louis sentia uma fome que quase o debilitava, suas pupilas quase tomavam o azul, que se tornou ainda mais claro em suas irises, Harry disse que era hora da caçada. Ele os vestiu como se fossem dois nobres fugidos no castelo real, e pelas suas aparências límpidas e os sotaques pertencentes a cidade do rei, não era tão difícil assim acreditar. 
Os dois andaram juntos pelas ruas da cidade que escolheram se mudar, sendo ela a capital francesa, até adentrarem um bordel caindo aos pedaços por fora, mas devidamente aconchegante por dentro, Harry chegou no dono do estabelecimento pedindo para eles um quarto e sua garota mais bonita, o homem deu um sorriso aprovador e cúmplice para Harry, chamando uma bela jovem loira de olhos claros vestida em trajes brancos que incluíam um charmoso corset. 
⸺ A sua pele é tão fria ⸺ A moça comentou inocentemente, beijando a pele do pescoço descoberto de Harry. Louis acompanhava a cena sentado sobre uma poltrona, Harry estava em pé a alguns metros de distância, segurando sutilmente a cintura da garota quase pendurada em seu pescoço, ela sorriu levando os lábios em direção aos de Harry na tentativa de beijá-lo, mas o vampiro a segurou pelo queixo inclinando-o para cima, silenciosamente pedindo permissão para ser sua vez de explorar seu pescoço. 
A loira gemeu alto quando Harry começou a chupar a região, mas seu grito foi mudo quando ele cravou as presas em sua pele, enquanto puxava sua pequena adaga de estimação de seu bolso, afastou-se sem sugar uma gota sequer e fez um corte horizontal na pele delicada, seu vestido antes branco em segundos se banhou de vermelho, Harry a deixou cair no chão debatendo-se de dor e tentando falhamente estancar seu próprio sangue colocando as mãos sobre o corte profundo e extenso, quando o vampiro achou que foi o suficiente, pegou a moça ainda viva nos braços e a jogou contra o sofá. 
⸺ Venha desfrutar de seu primeiro banquete, querido, aproveite enquanto ela ainda tem vida, pois sua lição número um é: nunca sugue dos mortos. ⸺ Harry falou, e Louis tratou de levantar, obedecendo o que lhe foi mandado. 
Cenas como essa se seguram nos dias seguintes, por anos e décadas, Louis nunca finalizou uma vida sequer deixando que esse trabalho fosse feito pelo seu amado, não que não tivesse coragem de capturar uma presa e sugar sua vida para fora, mas Harry gostava de fazer isso. E apenas décadas após aquela primeira noite, Louis entendeu o quanto.
⸺ Vocês realmente têm uma bela casa ⸺ O homem elogiou ao adentrar a sala de estar da mansão que Harry e Louis adquiriram quando voltaram para Londres no final da década passada. 
Era verão em 1960 e eles haviam feito uma ótima escolha para aquela época do ano, as janelas de vidro com certeza eram práticas no controle do clima quente, no entanto ameno. 
⸺ Deixe-me ver se entendi, vocês são bonitos, elegantes e ainda por cima ricos, tem certeza que não possuem nenhum parentesco com a rainha? 
Louis riu contido pela chuva de elogios que recebia do homem desde o momento que o buscou em seu apartamento caído na região decadente de Londres. Eles o conheceram em um bar na noite antecessora àquela, o homem, Ryan ⸺ como falou que gostava de ser chamado ⸺ se encantou por seus rostos joviais e as roupas de grife, e com mais um pequeno empurrãozinho da boa lábia de Harry, Ryan aceitou encontrá-los de forma privada na noite seguinte. 
⸺ Você está apenas sendo gentil ⸺ Louis disse com um sorriso ensaiado no rosto. ⸺ Posso lhe servir uma taça de vinho? ⸺ Ofereceu, Ryan assentiu seguindo Louis pela extensa sala de estar, até chegar a um sofá de frente uma parede com prateleiras de garrafas de vinho. ⸺ Safra de 1899, este com certeza foi um grande ano. ⸺ Louis apresentou, entregando a taça pela metade ao homem com lábios entreabertos sentado no sofá pensando como era mais fácil ganhar na loteria do que ter acesso a um vinho tão antigo, aquela com certeza era uma noite de sorte. 
⸺ Não vai tomar também? ⸺ Ryan perguntou antes de levar a taça aos lábios.
⸺ Não gosto de beber entre as refeições. 
O homem assentiu em entendimento. ⸺ Seria esse o segredo para ter um corpo tão bonito? ⸺ Não perdeu tempo em elogiar novamente, fitando o corpo magro marcado dentro de uma camisa preta de mangas longas e gola alta e uma calça social justa, Louis sorriu dizendo que "talvez". ⸺ Onde está Harry? ⸺ Ele perguntou em seguida.
⸺ Oh, Harry está lá em cima a nossa espera. ⸺ Louis disse, começando a dar passos lentos em direção a escada sem olhar para trás, não precisava, sabia que Ryan o seguiria sem hesitar. Chegava a ser ridículo a maneira como aquilo era fácil.
Ao chegarem à porta do quarto, Louis a abriu com um pequeno sorriso no rosto esperando ver Harry sentado sobre a cama pronto para atacar, mas franziu as sobrancelhas ao não encontrar ninguém.
⸺ Harry? ⸺ Chamou incerto.
⸺ Estou aqui ⸺ Escutou sua voz rouca sair de dentro do banheiro, ouvindo seus passos se aproximarem até estar no mesmo cômodo que o homem e o outro vampiro. Ryan ofegou com a imagem a sua frente, e Louis permaneceu estatístico, sem saber exatamente como deveria reagir.
Harry estava completamente nu, seu corpo pálido coberto pelos respingos de água indicavam o banho decente, fora seu cabelo molhado, era covardia como ele ficava mais lindo longo pela ação da água, que fazia com que as ondas das mechas se desfizessem deixando-o liso. O vampiro desfilou até ficar de frente a Ryan, ergueu seu queixo com as duas mãos e o beijou. 
Uma hora havia se passado desde o início da estúpida cena, na opinião do vampiro de olhos azuis. Harry transou com Ryan, ele sentou Louis em um lado da cama deixando o homem no outro e o montou encarando o rosto do outro vampiro, depois da ceninha ridícula, Harry os levou para a sala e amarrou as mãos de Ryan com a fita que amarrava o robe que ele vestia de maneira que imobilizasse o movimento de seus membros superiores e que cada vez que se mexesse tentando se soltar, o nó se apertasse mais. Harry subiu em seu colo, mas dessa vez não para iniciar outra sessão de ciúmes em Louis sentando do lado oposto do sofá e sim para iniciar sua tortura. 
Louis assumiu que no início gostou, gostou de ver Harry mutilando com uma lâmina afiada o homem que tomou o corpo que deveria ser tomado apenas por si, sentiu vontade sufoca-lo com suas próprias mãos cada vez que ele apertou a pele de Harry ou investiu nele, Louis não era ingênuo, sabia que o amante já havia tido outros homens antes dele e que em todas as caçadas usava de seu charme para atrair as vítimas, mas nunca achou que chegaria onde aquilo escalou. 
Gostou de ver Harry o mutilando, provava que tudo o que acontecera minutos atrás no quarto não passou de uma cena como todas as outras, continuou admirando Harry fazer o que fazia, até que começou a achar que aquilo estava se estendendo mais que o necessário. 
Harry abriu o robe de Ryan, expondo sua pernas e fez inúmeros cortes profundos em suas coxas, fazendo-o sangrar, sem sugar uma gota sequer de todo o sangue derramado e não estancado, Louis viu o homem começar a chorar, e entre seus gritos por misericórdia pedia que Harry o matasse de uma vez, mas o vampiro não parecia nem um pouco preocupado em se preparar para fazer isso, apenas permanecia com o sorriso sádico nos lábios. 
⸺ Porque não o morde de uma vez? ⸺ Louis preferiu intervir, todo aquele sangue estava o deixando louco, suas presas começavam a doer, mas ele nunca sugava uma vítima antes de Harry o fazer. ⸺ Ou o mate.
Harry deixou a atividade que fazia um pouco de lado, encarou Louis nos olhos e o questionou sorrindo. ⸺ E que graça isso teria?
O vampiro de cabelos longos se ergueu em direção a mesa de centro para pegar uma tesoura de ponta afiada, mas antes que ele retornasse com ela para cima de Ryan, Louis cerrou os dentes, puxando o corpo do homem em direção a suas presas e sugou o sangue de seu pescoço até achar que fosse o suficiente para tirá-lo a vida.
O sorriso grande de Harry morreu aos poucos quando se virou e viu que Louis havia matado Ryan, logo, acabado com a sua diversão.
⸺ Como você é estraga prazeres, querido. ⸺ Harry revirou os olhos e sorriu sem humor, deixando o amante sozinho na sala. 
Louis se sentia estúpido, um completo idiota por ter demorado sessenta anos para perceber que Harry nunca matou apenas pela necessidade de sobrevivência, ele matava pelo prazer que sentia em fazer isso.
Ele era um demônio, o que tirava Louis da razão porque acreditou e disse por todos esses anos que o vampiro era a mais pura personificação de um anjo.
⸺ Não finja que não gosta de aumentar seu ego ao ser tomado com tanta devoção por cada um deles. ⸺ Louis responde, e Harry sorri como o demônio que é, demorando alguns segundos para sentar na cama, porque Louis o encara em seus olhos como a muito tempo não é de seu feitio fazer.
⸺ Vai querer se livrar do corpo agora ou deixará para mais tarde? ⸺ Louis pergunta ao sair de seu transe. 
⸺ Você poderia fazer as honras, querido? ⸺ Pergunta Harry, sorrindo falsamente meigo. Louis concorda, e o vampiro de cabelos ondulados sorri ainda maior como agradecimento e tenta encostar seus lábios no do outro vampiro, que recua. ⸺ Encontro você na sala de estar depois?
⸺ Claro. ⸺ Louis responde e espera que Harry saia para poder começar seu trabalho.
Ele remove o corpo sem vida de cima da cama com naturalidade, retira os lençóis como se estivessem sujos de vinho e os troca por novos lençóis limpos.
Louis senta na colcha branca e nova, e novamente é tomado por devaneios, ele reflete sobre suas memórias como se antes não tivesse poder sobre ela, como se estivessem adormecidas, presas, e agora estavam livres para tomar conta da razão.
Ter estado com Harry por todos esses anos com certeza foi um erro. Louis não nega que precisou do vampiro nos primeiros anos para aprender a viver sua nova realidade, nem se martiriza por ter demorado tanto tempo para perceber que precisava seguir sem Harry o mais breve possível, pois para quem vive o castigo da eternidade, nunca é tarde para recomeços. 
Precisava deixar Harry. 
Louis troca suas vestes ensanguentadas por novas peças limpas de tonalidade escura. Acaba por seguir em direção a sala de estar após tudo, está decidido de partir na noite seguinte, já que aquela chegará ao fim em poucas horas e não faria sentido partir sem ter o último momento na companhia daquele que por mais cruel que fosse, o criou.
Harry admira o luar sob a vidraça da janela, seus cachos estão presos em uma trança volumosa e seu corpo coberto por um longo sobretudo azul, ele escuta os passos nem um pouco discretos de Louis, maa só se vira em sua direção quando ele senta em uma poltrona alguns metros de distância da janela.
⸺ Louis ⸺ Harry o chama, seus olhos parecem ainda mais claros pela luz da luz.
⸺ Harry.
⸺ Não imagina como em noites frias como essa, eu adoraria tomar um vinho quente servido por você ⸺ Harry comenta em sentença, sem muita pretensão aparentemente. ⸺ Como o que você me ofereceu na noite que descobriu o que eu era. 
⸺ Quem me dera ter descoberto o que você realmente era naquela época. 
Harry senta sobre o apoio de mãos da janela e sorri para Louis que permanece com a expressão fechada. 
⸺ Você está ainda mais bonito do que no dia que eu o transformei. ⸺ suspira, abraçando seus braços com suas mãos quando parece lembrar de algo interessante para dizer. ⸺ Eu já o contei como fui transformado?
Louis quis rir, se não sentisse raiva em lembrar de todas as tentativas falhas de tirar uma informação sequer do outro vampiro sobre esse assunto.
⸺ Tenho tentado há cento e vinte e quatro anos fazer você contar sua história, mas nunca consegui conquistar tal feito. 
Harry morde os lábios e desvia rapidamente o olhar, Louis se acomoda melhor em sua poltrona, está curioso para ver aonde isso tudo vai chegar. 
⸺ Meus pais biológicos morreram em um incêndio causado acidentalmente por eles mesmos em uma pequena casa nos arredores de Londres. Eu tinha três anos e fui levado para um orfanato na cidade e por sorte, ou por olhos verdes e cachos naturalmente enrolados, fui adotado pelos Styles, um casal que não podia ter filhos e era dono de inúmeros hectares de terras na região rural ao sul de Londres. 
Nós vivíamos em uma fazenda devidamente afastada da cidade, minha mãe costumava se recolher cedo da noite e sair de seus aposentos quando o sol raiava no céu, poucos meses foram o suficiente para ela descobrir que eu não seria capaz de preencher o vazio que ela sentia por não poder gerar seus próprios filhos, sentávamos em salas silenciosas e trocavamos algumas poucas palavras durante o horário das refeições e no dia do meu aniversário. 
Possuía uma boa relação com meu pai, no entanto. Caçavamos juntos todo final de tarde, eu adorava caçar, existia algo sobre ter poder sobre a vida daqueles animais selvagens, sobre poder escolher entre deixá-los viver ou morrer sem ter noção do que os acertou, normalmente eu sempre escolhia a segunda opção e era dono de uma pontaria impecável. Meu pai espantava os pássaros com os gritos altos que dava em comemoração a cada animal que eu matava. 
Vinte e um anos era a minha idade quando meu pai estava no auge das festas que gostava de dar para seus amigos, ele sempre gostou de convidar alguns amigos para almoçar, caçar e até mesmo dormir nos inúmeros quartos de hóspedes que tínhamos no casarão. Eu estava acostumado, meu pai adorava exibir minhas habilidades de caçador quando seus convidados apareciam pela tarde, mas uma ocasião em específico se destacou entre as outras.
Meu pai ordenou que toda a casa fosse revirada na faxina e colocada de volta no lugar sem nada em desordem, mandou passar os uniformes das empregadas, comprou um vestido e joias novas para minha mãe e pediu que eu me arrumasse bem. 
Apesar de manter um hobby que andava longe de ser delicado, eu adorava me arrumar com tais trejeitos, meus cabelos eram longos apenas para trança-los ou modelar os cachos ao meu gosto, naquela noite vesti minha melhor calça preta de corte reto, uma camisa branca de mangas bufantes e um colete justo e deixei meus cabelos soltos em ondas perfeitamente enroladas.
Desci as escadas e alguns amigos do meu pai estavam na sala de estar enquanto outro entrava pela porta principal. Senti um arrepio tomar minha espinha quando meus olhos verdes encontraram o azul quase branco do homem que passou pela porta, sua pele era tão pálida que sua imagem era incômoda de se ver, seu terno preto se esticava em sua coluna curvada ao mesmo tempo que as mangas se dobravam em seus braços finos, e enrugados, levando em conta a aspereza e a flacidez que senti em suas mãos quando meu pai nos apresentou e me faz dar um aperto de mão no senhor que descobri se chamar March Chomsky. 
⸺ É um prazer conhecê-lo, senhor Chomsky. ⸺ Falei por educação, não recebendo uma devolutiva também educada. 
O jantar correu relativamente bem, meu pai como sempre tirou risadas de todos os seus convidados e achou assunto para conversar durante todo o banquete, eu senti vez ou outra o olhar de March queimando sobre mim, ele não tocou em um talher sequer, disse que não estava com fome e que acompanharia a mesa apenas por educação. 
Senti que minha respiração poderia correr livre após o jantar, a maioria dos convidados foi embora, restando para passar a noite somente três homens, um deles sendo March, me senti apreensivo em saber que dormiria no mesmo teto que aquele homem, sentia calafrios, mas tentei ignorar, fui para meu quarto decidido de sair no outro dia quando March fosse embora e tudo voltasse ao normal.
Algumas horas se passaram tranquilamente, estava quase cochilando quando escutei batidas em minha porta, tentei fingir que estava em um sono profundo, mas as batidas insistiram e eu acabei cedendo. 
Era minha mãe, ela segurava uma bandeja com algumas fatias de pães, geleia, um copo d'água e algumas frutas. Perguntei para quem era tudo aquilo, ela quis me entregar a bandeja dizendo que eu a levasse para o quarto em que o senhor Chomsky repousava, "ele não comeu nada" ela disse, deveria oferecê-lo uma última refeição por hospitalidade e que deveria ser eu para que houvesse menos chance de recusa, pois segundo ela, March havia gostado de mim.
Me vi encurralado, acatei a sua ordem e caminhei com a bandeja em direção ao quarto de hóspedes, dei algumas batidas na porta, quando não recebi uma resposta, girei a maçaneta e me espantei por ela estar destrancada. 
Vi March deitado sobre a cama com os lençóis cobrindo seu corpo até abaixo de seu peito, desejei boa noite e me impressionei quando recebi um "boa noite" de volta. 
⸺ Minha mãe pediu que eu trouxesse um lanche para o senhor, já que não comeu nada durante o jantar. ⸺ Expliquei, agradecendo mentalmente por ter conseguido falar sem gaguejar. 
⸺ Agradeço a gentileza, querido ⸺ ele disse, e eu senti minha pele arrepiar pelo tom suave de sua voz, e claro, pelo pronome de tratamento que ele usou. ⸺ mas não estou com fome, somente com um pouco de sede.
⸺ Eu trouxe água ⸺ disse e me aproximei a passos lentos de sua cama, deixei a bandeja na mesa encostada ao lado da cama, e dei um pequeno salto assustado quando me afastei para sair e senti a mão calejada e estranhamente gelada segurar meu pulso. 
Pensei que March fosse me falar algo ou pedir por alguma coisa, mas ele simplesmente passou alguns bons segundos com os dedos firmes em minha pele até começar a massageá-la levantando uma curta parte da manga de minha camisa folgada, apenas para me tocar.
⸺ Sua pele é tão macia ⸺ ele disse, fiquei na dúvida se agradecia pelo "elogio" ou me afastava de uma vez, contrariando as duas opções óbvias, eu permaneci estático no mesmo lugar. ⸺ Há muito tempo eu não sentia a maciez de uma pele tão sedosa, se assemelha a uma pétala de rosa. Ah, as dádivas da juventude.
⸺ O que quer dizer com isso? ⸺ O questionei, não estava entendendo onde sua fala queria chegar. 
⸺ Não me entenda mal, lindo príncipe, é dono de uma beleza natural raramente dada de mão beijada para alguém, a pele de suas mãos é macia, mas a de seus braços, seu pescoço e principalmente de seu rosto deve ser ainda mais ⸺ não fazia a menor ideia de onde ele queria chegar falando tudo aquilo, mas estava gostando de receber elogios, não acontecia com muita frequência, vivíamos isolados do resto do mundo, as únicas pessoas diferentes que via era algum amigo de meu pai que não nos visitava com frequência ou quando alguma prima de minha mãe vinha vê-la. Meu declínio começou quando me deixei levar pelas palavras bonitas, March se sentou com dificuldade na cama e puxou meu braço devagar para que eu sentasse em sua frente, eu obedeci.
⸺ Como eu dizia, sua beleza é natural, mas totalmente temporária ⸺ ele falou, e eu franzi o cenho. ⸺ uma dia franzirá as sobrancelhas dessa mesma maneira e as marcas de expressão que se formarão denunciarão sua idade ⸺ ele aproximou seus dedos longos de meus rosto e por um instante eu recuei, mas por fim deixei que ele me tocasse. ⸺ um dia essa pele tão macia se tornará flácida e seca, os belos cachos cor de chocolate ficarão brancos e ressecados, eles são tão macios hoje, querido ⸺ tomou um pequeno cacho entre os dedos e o esticou ao redor de seu indicador, sorrindo ao ver que ele se moldou da forma que enrolou. ⸺ e todos que um dia desejaram possuir seu corpo já não sentirão atração nenhuma pelas marcas que restarão para contar a beleza que um dia já teve.
Senti estupidamente meus olhos lacrimejarem com suas palavras, sabia que tudo o que ele dizia estava em um futuro distante, muito distante, eu só tinha vinte e um anos, mas era um futuro certo, triste e real, não queria chegar no futuro em o que o ele contou fosse concreto, mas iria chegar e não poderia fazer nada para impedir, impedir a cruel e natural ação do tempo.
⸺ Eu sinto que não posso deixar que isso aconteça.
March sussurrou aquela sentença, e eu não entendi absolutamente nada do que ele quis dizer, iria levantar a cabeça para olhá-lo e perguntar, mas tudo o que fiz foi sentir a força de seu corpo contra o meu, ele me jogou contra a cama, ficando por cima de meu corpo e antes que eu pudesse reagir de alguma maneira, senti as lágrimas que segurava descerem por minhas bochechas quando ele enfiou suas presas em meu pescoço.
Me debati sem forças contra seu peito, quando senti que ele drenava todo o sangue de meu corpo, de repente ele se afastou, ficou na altura de meu rosto e eu senti vontade de chorar novamente, dessa vez de ver o horror que eram suas presas enormes e todos seus outros dentes e pele ao redor dos lábios sujos de sangue, meu sangue. March acariciou minha bochecha úmida com as costas de sua mão e escutei quando ele disse uma única frase que ficou em minha mente para sempre.
⸺ Sua beleza precisa ser eternizada. 
March rasgou o próprio pulso com os dentes e pressionou sua pele ensanguentada contra meus lábios, tentei mantê-los fechados, mas me forcei a abri-los, quando a primeira gota desceu por minha garganta, senti sede, e comecei a beber seu sangue como se tomasse vinho.
Os minutos seguintes foram os mais torturantes de minha vida, meu corpo inteiro fervia, sentia como se todos os meus ossos tivessem sido quebrados, porque a dor era insuportável. 
O ar que entrava para meus pulmões descia queimando pela minha garganta, respirar se tornou um ato doloroso, eu acabei desmaiando por não aguentar. 
As cortinas cobriam a entrada do sol pela janela no dia seguinte, quis acreditar que tudo o que aconteceu não passou de um pesadelo, mas acordei na cama do quarto de hóspedes e quando me virei para o lado dei um salto ao ver as extensas manchas de sangue no edredom, olhei para baixo olhando minhas roupas e elas estavam tão sujas quanto os lençóis. Iria tentar resolver esse problema andando pelo quarto à procura de March Chomsky, mas de repente senti um cheiro de fumaça vindo do andar de baixo e escutei o grito de minha mãe. 
Corri em direção às escadas e o que eu temia se materializou. O fogo tomava tudo, pouco se via entre as chamas, mas eu vi tudo o que precisava ver, March entre os corpos carbonizados de meus pais, senti um ódio surreal subir pelo meu corpo e corri na intenção de matá-lo com minhas próprias mãos, mas antes que eu chegasse até o desgraçado, o vi acender um fósforo e incinerar o próprio corpo.
O teto da casa caía ao meu redor, e quem eu queria me vingar já tinha selado seu destino por conta própria, eu iria morrer como ele se permanecesse ali dentro, por isso corri para porta e sai. 
O fogo talvez doesse menos que a queimação que senti quando os raios de sol tocaram minha pele, pensei que não teria forças para me mover e ficaria ali parado esperando meu corpo virar cinzas, por sorte a pequena casa que os empregados dormiam era a poucos metros do casarão e estava intacta, corri para baixo do seu teto, o lá permaneci até a chegada da noite. 
Quando o sol se pôs no horizonte, voltei para casa, ou para o que sobrou dela, não existia sequer ossos para enterrar, mas sabia que tinham morrido meus pais, os dois amigos de meu pai que passaram a noite, as cozinheiras e as arrumadeiras e claro, March Chomsky.
Após a passagem de alguns dias e do sangue quente de alguns capatazes, aquele lugar não tinha mais nada para mim.
Vaguei por meses pelos arredores Londres até decidir me aventurar pela cidade, matei mais pessoas por noite do que tinha de idade quando fui transformado, o que eu mais sentia saudade da fazenda era de poder caçar, quando vi que existia uma grande semelhança no momento da escolha da pessoa que iria sangrar, acabei tomando um verdadeiro gosto pela coisa.
Passei as décadas seguintes viajando pelo continente, fui a Roma, Paris, Madrid, Lisboa, estive sozinho na passagem de todas elas e então decidi voltar para Londres, a cidade havia mudado, as pessoas também, ainda cheias de pudores e conservadoras, mas davam ótimos bailes, dancei sozinho em muitos até ir em um que desejei ter companhia.
Harry olha para Louis com um sorriso singelo no rosto, relembrar é viver, por mais que viver seja uma dádiva que já não o pertence há quase trezentos anos.
⸺ Quem garante que você não inventou tudo isso? ⸺ É a única resposta que Louis dá a longa história que escutou.
Harry rosna e toma a frente de Louis quando ele ameaça levantar da poltrona. 
⸺ Saia da minha frente Harry, você não pode me impedir de ir embora. ⸺ Louis disse, seus rostos estão tão próximos que podem sentir o ritmo da respiração um do outro.
⸺ Você não vai a lugar nenhum, querido. ⸺ Harry solta um beijo no ar para Louis e é pego desprevenido quando o outro vampiro o arremessa do outro lado da sala, batendo seu corpo contra a parede a ponto de rachar-la. 
Louis anda em direção a porta principal, é melhor não esperar até a noite seguinte, ele pensa, por mais que doa, a ida é necessária, já a despedida nem tanto. 
O vampiro de olhos azuis vira a chave na fechadura e gira a maçaneta para abrir a porta, mas antes que consiga completar o feito, seu corpo é segurado por mãos pesadas com unhas afiadas e jogado contra o chão metros de distância da saída. Suas costas batem com tanta força contra o piso que é possível escutar o som de ossos quebrando, só não é tão doloroso quanto a pontada que sente em seu coração e o desespero que toma todo o seu corpo quando observa o cabo da adaga de Harry firme sob a mão do vampiro em seu peito esquerdo.
Harry consegue tomar a ação rápida de apunhalar Louis, por ser vampiro, sabe que ele tem o poder de regeneração, mas não se dá ao trabalho de retirar a lâmina do órgão para que as células façam seu trabalho. 
⸺ Ah, querido ⸺ Harry sorri como o psicopata que é. ⸺ será que por algum momento você acreditou mesmo que poderia me enfrentar? ⸺ ri abertamente ao ponto de deixar suas presas a mostra. ⸺ você achou que poderia lutar contra mim? Logo contra mim, o seu criador? Não consigo crer que achou que poderia me desafiar. 
⸺ Harry… ⸺ Louis bate contra a mão de Harry para afastá-lo, mas ela permanece imóvel. Louis sente o sangue começar a molhar sua língua. 
Harry retira com cuidado sua adaga do peito de Louis e se deita ao lado de seu amado.
⸺ Minha história é verdadeira. ⸺ Harry diz, ele abre seu sobretudo revelando seu peito desnudo com pequenas manchas acinzentadas no mesmo formato que sardas costumam ter. Volta a sentar e expõe as manchas para Louis, que sente o corte em seu peito aos poucos cicatrizar. ⸺ Falei que essas marcas eram de nascença quando me mostrei nu em sua frente pela primeira vez, mas na verdade são as marcas do que um dia foi uma pele tão macia quanto a que cobre o resto do meu corpo, mas que se desfez em cinzas quando me expus no sol.
Louis toca as marcas no peito de Harry, e o vampiro de cabelos longos deixa que seus olhos se encham de lágrimas antes de deitar no braço estendido Louis no chão, com a mão sobre seu peito.
⸺ Você não gostaria de ir naquele motel que gostamos, querido? ⸺ Harry pergunta com o nariz pressionado contra o pescoço de Louis. ⸺ Não gostaria de me abraçar forte e dizer que me ama? Porque posso nunca ter contado, mas eu nunca, nunca amei ninguém como amo você.
Harry abraça forte o corpo alheio, no entanto relaxa seus músculos quando tem seu abraço retribuído em conjunto a seus lábios tomados em um doce selar.
⸺ Podemos ir aonde você quiser.
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tecontos · 5 days ago
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Dando uma rapidinha no trabalho com o meu gerente. (Nov-2024)
By; Bruna
Oi, me chamo Bruna, sou casada, 31 anos, atendente em farmácia. 1.69,68kg, bunda desenhada e peitos pequenos. Meu gerente é baixinho, loiro, olho azul. As meninas da farmácia são doidas por ele, mas sempre o respeitamos pelo cargo.
Um dia numa confraternização da farmácia que fizemos 1 vez por mês, eu noto ele sempre me olhando. Fiquei pensando se seria por algum interesse e resolvi retribui os olhares. Nesta noite ficamos só nisso.
No outro dia na farmácia a mesma coisa. Sempre me encarando, até que uma das meninas chega e me diz:
- o João tá na tua heim.
Eu ignoro, mas tava percebendo. Então resolvi provocar. Eu sou do fechamento, fico até às 22 horas e fecho a farmácia. Ele também e mais uma moça do caixa. Sempre vou embora com a roupa da farmácia, mas dali em diante comecei a me trocar no banheiro e colocar minhas roupas apertadas e curtas pra ir embora e notar ele me comer com os olhos. Até que um dia desses ele me ofereceu carona:
– Quer carona meu bem.
– Não, meu marido tá em casa
– Se ele não estivesse dava?
– Sim kkk
Foi o que ele precisava pra dar em cima de mim sem disfarçar agora. No outro dia ele passava por mim no depósito de remédios e se esbarrava em mim e ria. Eu sentia ele de pau duro na cara dura.
Até que chegou o dia do ocorrido. Ele sempre nessa brincadeira de se puxar em mim, fez o mesmo quando eu estava entrando no banheiro, e eu falei assim:
– Credo, achei que ia entrar no banheiro comigo
– Deixa?
– Eu nunca tranco a porta mesmo rsrs
E entrei e deixei destrancada só para ver se ele tinha coragem. Pois teve, entrou bem devagarinho e trancou e me disse:
- temos que ser super rápidos.
E começou a me beijar. Lambia meu pescoço e a mão na minha bunda. Tirou o pau pra fora pelo zíper da calça jeans e me sentei no vaso e comecei a mamar ele ali. Ele se contorcia, mas não gemia pra ninguém escutar. Chupei um pouco só e ele me levantou, me virou de costas pra ele e baixou minhas calças. Cuspiu no pau e começou a meter. Eu comecei a gemer baixinho e ele tampou minha boca com a mão e metia forte. Até q ele se sentou no vaso e me fez sinal pra sentar nele. Obedeci, afinal é meu gerente hehe.
Comecei a rebolar nele bem gostoso que ele não se conteve, quando eu comecei a gozar no pau dele ele segurou o que deu e se levantou rápido e me disse:
– Toma meu leite vai.
Me ajoelhei e abri a boca. Engoli todo leitinho do meu gerente. Nos vestimos e quando ele abriu a porta a Taíne, minha colega, estava na porta e disse:
- oi seu João, achei que era a Bruna que estava aí.
Ele disse: - ela também estava.
E se foi pra loja. Ela ficou me olhando apavorada e me disse:
- tu tá dando pro seu João no banheiro sua putinha.
Eu só fiz sinal pra ela não contar pra ninguém e fui trabalhar.
Na hora de ir embora é claro que me ofereceu carona de novo. Chupei ele do lado da farmácia, no estacionamento e dessa vez me deu leitinho direto na boquinha.
Ele me deixou em frente de casa, e assim que entrei o meu marido me beijou na boca. Mal sabia ele que a pouco tempo atrás eu tinha tomado leite de rola quentinho na boca…
Enviado ao Te Contos por Bruna
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nominzn · 8 months ago
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izzy por favor faça qualquer coisa que envolva os dojaejung eu imploroooo
as formas do amor I dojaejung
n/a: pensei em fazer uma parte contando a história de cada um. querem?
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você olha para a câmera com nervosismo, por que é que aceitou isso? tudo bem que o dinheiro que lhe ofereceram fora ótimo, mas agora se questiona se realmente valia a pena.
antes que pudesse desistir, o time que conduz o experimento chama sua atenção, dizendo que o vídeo já fora iniciado. não tem mais jeito.
"é muito simples. nós vamos te fazer algumas perguntas, como uma entrevista. a gente só quer produzir esse conteúdo pra mostrar ao pessoal do canal como o amor pode variar ao longo do tempo." o diretor explica.
"tudo bem." você suspira, se preparando sem saber o que viria pela frente. tudo que sabe é que vai falar sobre experiências amorosas.
"então, primeira pergunta." uma jovem anuncia, sendo seguida por alguns barulhos de tambor improvisados pelos colegas.
todas as câmeras capturam sua reação tensa, bem enquadradas no seu rosto.
VOCÊ ESTÁ APAIXONADA ATUALMENTE?
você sorri aliviada, deixando um pouco de ar escapar pelo nariz. uma das câmeras flagra o momento exato que sua postura relaxa e muda da água para o vinho. "sim."
um coro de 'aw' preenche o recinto, e você esconde o rosto com as mãos.
POR QUEM?
"pelo meu noivo, kim jungwoo." pronuncia o nome com delicadeza, aproveitando para mostrar o anel de diamante para as câmeras. só de pensar nele fica visivelmente mais feliz e à vontade, permitindo que sua personalidade fosse vista pelos pesquisadores.
QUANDO SE CONHECERAM?
o sorriso bobo aumenta as expectativas dos ouvintes, que além de registrarem as mudanças na sua linguagem corporal para explicar melhor o experimento aos inscritos no canal quando o vídeo saísse, também prestam o máximo de atenção simplesmente por curiosidade.
"foi há alguns anos, eu tinha acabado de terminar com o melhor amigo dele."
uma das meninas deixou uma expressão surpresa escapar, fazendo todos rirem ao fundo, te levando junto também.
"o jungwoo morava fora quando eu namorava o dito cujo, então a gente nunca se encontrou. eles eram próximos, então acabou que criei uma amizade com ele também. quando terminei, continuei amiga do jungwoo, até que ele voltou pra casa, e a gente saiu junto como amigos." o risinho disfarçado não engana ninguém.
SÓ AMIGOS?
"tá..." você confessa com timidez. "confesso que quando eu o vi pessoalmente pela primeira vez, eu fiquei meio balançada. ele é lindo de doer, qual é." pausa para rir com gosto, a lembrança é muito feliz. "demorou até que eu admitisse que tava gostando dele, também não sabia como ele ia reagir. não é todo mundo que aceita ser talarico assim." você ri mais, porém se arrepende da piada e olha para uma das câmeras. "desculpa, amor, é brincadeira." o time te acompanha na risada. "ele odeia que eu fale isso."
COMO VOCÊS COMEÇARAM A NAMORAR?
"isso é engraçado porque, como eu disse, eu não queria admitir. só que a gente começou a passar tanto tempo junto que os nossos amigos repararam que tinha alguma coisa ali. eu, boba, não vi que ele também gostava de mim. daí ficamos nesse joguinho até que a gente brigou feio porque ele achava que eu tava com ciúmes da namorada nova do jaehyun." ao pronunciar o nome do ex, você põe as mãos na boca. "meu Deus, censura o nome dele."
o staff da produção ri de tudo que você diz, e isso te ajuda a se abrir, mas também faz cosquinha no seu ego, fica se achando.
"enfim... socorro." toma um gole d'água na garrafinha disponibilizada para você. "a gente brigou feio, discutimos na frente de todo mundo num churrasco. no dia seguinte ele tava na minha porta com cara de cão arrependido, me pediu desculpas e me beijou."
outro coro, desta vez de urros de comemoração, te interrompeu.
"pois é, né. passamos por todas as fases: ficantes casuais, ficante sério, premium, premium plus... e, finalmente, namorados."
E O PEDIDO DE CASAMENTO?
"ai, olha..." sente as pálpebras arderem, e pede um momento para se concentrar. "pra começar, foi em Paris. a viagem foi um presente de dois anos de namoro, e é aquilo né... ele me deu uma viagem romântica de presente ou ele vai me pedir em casamento? eu tentei fugir das expectativas, mas no fundo a gente sempre sabe. foi no nosso quarto do hotel, na nossa penúltima noite na cidade. eu tava na varanda admirando a vista pra torre, e ele me surpreendeu com o anel."
nesse momento, algumas lágrimas já haviam caído. a entrevistadora se levantou, te deu um abraço e ofereceu um lencinho de papel antes de voltar ao seu lugar.
JUNGWOO É O AMOR DA SUA VIDA?
você concorda com a cabeça enquanto se recompõe. "com toda certeza."
PARA ACHAR O AMOR DE VERDADE, A GENTE PASSA POR POUCAS E BOAS. VOCÊ SE ARREPENDE DE NAMORAR COM O SEU EX?
"não, não o jaehyun." olha em volta, buscando uma reafirmação de que o nome dele seria cortado. "se não fosse ele, eu não teria conhecido o jungwoo." você ri junto com a produção. "não, mas, sério... jaehyun foi um cara legal. ele não foi o cara, mas..." balança os ombros.
ESSA HISTÓRIA É PRA OUTRA HORA.
"mistérios..." você gesticula para a câmera, fungando logo depois, ainda se recuperando do chororô recente. "tem muita história pra contar."
SE VOCÊ NÃO SE ARREPENDE DESSE EX, DE QUEM VOCÊ SE ARREPENDE?
a pergunta te pega completamente desprevenida, fazendo com que engasgasse com a água, tossindo com a ansiedade que a resposta já definida te causou.
"que perguntas são essas, misericórdia." você brinca para esconder o desconforto com as memórias, mas as expectativas da resposta já estão altas.
outra vez, a mudança na linguagem corporal é notada. o jeito que você ajeita a postura e cruza as pernas não passa despercebido pelo time, nem a inquietação nos dedos que batucam o joelho. se antes você estava feliz e relaxada, agora não era mais a mesma.
"vocês me garantem que os nomes não serão expostos?" recebendo a confirmação pela enésima vez, você sorri amargamente. "o meu maior arrependimento sempre vai ser ele, kim doyoung."
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princetwo · 1 month ago
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A altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre no príncipe VINCENT OSÍRIS ESSAEX. Sendo GALANTE e DISSIMULADO, ele foi escolhido como hospedeiro e protegido do ANÚBIS. Aos VINTE E SETE ANOS, cursa o NÍVEL I: DIAMANTE. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com AARON TAYLOR-JOHNSON.
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✶﹒ informações extras .
Posição: Príncipe, segundo filho do imperador. Aulas extracurriculares: Duelo Mágico, Jornal Hexwood e Equitação. Orientação sexual: bissexual. Altura: 1,88 m. Seon: Seu Seon é uma orbe negra apelidada carinhosamente de Júnior. É como um espelho do demônio interior de Vincent, com um brilho roxo cintilando de acordo com as coisas que a expressão não transmite. Traços positivos: sedutor, eloquente, galante, persuasivo, observador, descontraído, carismático, ambicioso, desinibido e comunicativo Traços negativos: dissimulado, invejoso, egoísta, ardiloso, intrometido, fofoqueiro, inconfiável, sem vergonha, mentiroso, arrogante e manipulador Gosta: vinho, fofocar, mulher bonita, lavanda, apostar no truco, carteado, libertinagem, equitação, astronomia, escrever, flores, rinha de dragão, chá, ler e de cavalos Não gosta: changelings, híbridos, feéricos, filhos de feéricos, netos de feéricos, qualquer criatura com parentesco com feéricos, pobres, mentiras, perder e de sujeira
✶﹒ headcanons .
𝐈. Ser o segundo filho do imperador deixa Vincent numa posição estranha. Não é o herdeiro do trono, o que significa que vive nas sombras de seu irmão, mas também não pode escapar das amarras da realeza. É um prisioneiro sem crime. Nunca gostou deste lugar… Podem chamá-lo de complexado, mas uma hora o aborrecimento de sempre receber menos atenção por ser o segundo se tornou intolerável para Vincent, que, para o terror da realeza, decidiu que chamaria mais atenção do que qualquer outro membro de sua família. No entanto, isso não significa que Vincent os odeia ⸺ embora certamente seja o caso com alguns deles.
𝐈𝐈. Vincent reagiu à decisão do Imperador de trazer os militares para o palácio de Hexwood e dividir a ilha de Ardosia exatamente como se tivesse sido deserdado e jogado aos porcos para viver entre eles. Na opinião do príncipe, o velho só pode ter ficado maluco! O preconceito de Vincent com os changelings não é segredo para ninguém, pois o príncipe nunca teve problemas em expor suas opiniões a respeito dos híbridos. Nunca quis se misturar com eles. A hostilidade, entretanto, se mostra de maneira sutil agora que tem que lidar com eles no dia-a-dia. Não quer viver em brigas eternas e muito menos demonstrar publicamente tanta resistência à decisão do pai, que apesar das discordâncias ele ainda respeita. Ainda assim, não pode evitar tratá-los com um jeito meio passivo-agressivo, com os sorrisos cínicos transparecendo seus verdadeiros pensamentos.
𝐈𝐈𝐈. O príncipe não tem escrúpulos quando o assunto é obter as coisas que deseja. Na Academia de Artes Mágicas Hexwood, é conhecido por ser ardiloso e obstinado, pois não suporta ficar para trás. Só anda com aqueles que considera à sua altura ⸺ ou os que são puxa-sacos o bastante para suportá-lo só por ser filho do imperador. É sabido que não é uma boa ideia pisar no calo de Vincent, pois ele se mostra muito determinado a tornar a vida das pessoas um verdadeiro inferno quando quer. É quando ele assume a paciência e o cuidado de uma serpente agindo no silêncio que, quando menos se espera, você acaba pisando na armadilha que Vincent armou sem você perceber.
𝐈𝐕. Foi o responsável por trazer uma dose de fofoca ao Jornal Hexwood. Por ser comunicativo, atento às notícias, ter a escrita como hobby e principalmente por saber como ninguém o que toma a atenção das pessoas, Vincent encontrou no Jornal Hexwood o lugar perfeito para fazer uso de seus talentos. Trabalhando em conjunto com seus colegas, ele torna as manchetes mais chamativas, altera os textos para torná-los mais apelativos e fazer com que consigam seduzir melhor os leitores que não se interessam tanto por política e as notícias do mundo.
𝐕. Depois de uma experiência meio traumática com monstros dimensionais enquanto dormia, Vincent desenvolveu uma insônia crônica que o atormenta há uns bons anos. Nas madrugadas que não consegue dormir, frequentemente se ocupa lendo o acervo da biblioteca, fazendo feitiços para garantir melhor a própria segurança ou simplesmente acaba indo parar nos lençois de outros khajols. Não é incomum vê-lo vagar por aí pelas madrugadas.
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imninahchan · 9 months ago
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: felipe!namoradinho, rivalidade brasil x argentina, oral fem, strength kink(?), pussy spanking, masturbação fem, fingering, dirty talk, degradação, dumbification. Termos em espanhol — me vulve loco (me deixa louco), boluda (boba), perrita (cadelinha rsrs) ˚ ☽ ˚.⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ pau no uc dos argentino
𓍢ִ໋🀦 NAMORAR UM ARGENTINO LOUCO POR FUTEBOL NÃO É A COISA MAIS SIMPLES NA SUA VIDA AGORA ─────
A faculdade te toma tempo, neurônios. A sua família e os traumas são uma soma instável. Mas Felipe... Pô, Felipe ganha de tudo.
Ele ama futebol. É apaixonado. Se não fosse pelo simples fato de que obviamente precisa fazer outras coisas no cotidiano além de estar num estádio, marcaria presença em todo jogo do time do coração. E não, os problemas não surgem quando é o River quem está buscando a taça do campeonato — nem quando é época de Libertadores, honestamente —, as coisas ficam sinistras ao se falar de nível nacional.
Entenda, ele é argentino... (respira fundo)... a camisa alviceleste combina com a cor dos olhinhos claros, está recitando junto dos outros hermanos os cantos de torcida para alfinetar o adversário enquanto termina uma latinha de cerveja. E você não abre mão da amarelinha. Pode até dizer um êeee parabéns, amor quando o River ganha um jogo, no entanto essa complacência não existe se falando da seleção. Você vai tietar os jogadores, gritar com a TV, jurar que dessa vez a gente ganha e jogar na cara o penta do país do futebol pra qualquer argentino que queira te peitar no bar.
Na última copa, você lembra, foi bem “intenso” pra vocês dois no Qatar. Não vamos falar daquela cobrança de pênaltis contra a Croácia porque desalinha os seus chakras, mas você chorou nas arquibancadas, não chorou? E quando Pipe te abraçou, fazendo acreditar que faria a linha namorado que vai oferecer muitos mimos, mas mandou um agora você pode torcer pra Argentina, cariño, você jura, só não jogou ele arquibancada abaixo pois ficou com medo de ser presa e deportada. Ah, mas o Messi merecia a... Pau no cu do Messi, cara!
Só que tudo ainda ficou pior, né? Implorou ao máximo pros franceses naquela final, oui oui mon ami, esquecendo toda a camaradagem latina, porém não adiantou muito. Felipe ficou insuportável, e como são um casal, bem... sabe como é... as dinâmicas dentro do quarto ganharam um toque especial, vamos dizer assim. Seu namorado começa com o pé direito, com a vantagem. A camisa dez alviceleste ficou o tempo todo no seu torso, mesmo que ele precisasse enfiar as mãos por baixo do tecido para apertar os seus seios. As circunstâncias pra chegar naquele estado, de quatro na cama do hotel pro canalha patife, não era a das melhores, porém o orgasmo foi tão, tão intenso que você esqueceu por um momento a melancolia.
Desde então, que vença o melhor.
— Adivinha quem a gente eliminou das olimpíadas hoje? — Ele sussurra ao pé do seu ouvido, surgindo feito um fantasma.
Você já está com a faca e o queijo na mão pra refutar. Mas a feminina tá classificada! Ele cruza os braços, o bonezinho virado pra trás.
— Mas aí não vale! — alega, pautado numa regra que ele mesmo deve ter inventado. — Ó, te espero no quarto em cinco minutos, bota a camisa dez.
E entre ganhar e perder, os humilhados também são exaltados. Deus é brasileiro, falha mas não tarda, você tem a sua vingança. Abre a porta do quarto, tira o headset da orelha dele, roubando toda a atenção do joguinho de vídeo game, para avisar: ‘tá na presença do novo campeão mundial, respeita.’
Ele descansa o console sobre as coxas, com a maior calma, a cabeça já fazendo que não, no automático.
— É futebol de areia, não vale.
— Independente, irmão.
— Já falei que não vale.
— É o hexa, pai, vai Brasil!
— Não vou fazer nada.
— É, em cinco-oito foi o Pelé~
A ordem é clara: ‘seguinte, bota o manto da nação do futebol que eu tô te esperando na sala, hermano’, e não demora muito pra você desviar a atenção do filme na televisão pra ver a figura do rapaz com o rosto encostado na parede, a carinha de cachorro que caiu da mudança, na esquina pro corredor do apartamento.
Não consegue segurar o sorriso, e ri ainda mais quando ele resmunga um para de rir, boluda. A amarelinha número nove foi comprada especialmente para esses momentos, nas costas largas o nome de Richarlison estampa onde geralmente você costuma ler algum sobrenome em espanhol. Infla o seu ego, não tem medo do perigo.
Felipe se ajoelha sobre o tapete, o corpo entre as suas pernas. Olhar caído, o jeito de estressadinho na forma com que suspira, segurando nos seus joelhos.
— Tá, o que você quer que eu faça? — já vai questionando. — Quer que eu te chupe? Tira o short.
— Calma, hermano. — Pega por cima das mãos dele, impedindo que possa alcançar o cós do seu short jeans. Está gargalhando, provocante. — Vai, dá uma voltinha pra mim. Deixa eu te ver — instiga. Tira o boné da cabeça dele para bagunçar os fios corridos. — Cê fica tão bonitinho de amarelo...
A expressão se fecha na face do argentino, imitando o som da sua risada, gastando. Se levanta, sim, só que é pra pegar nos seus pulsos, dominar o seu corpo por baixo do dele até te trazer pro colo. Ah, que engraçadinha... Tá tão acostumada a perder, né, vida, que não sabe aproveitar quando ganha. E porque é mais forte, facilmente te molda, a mão firma na sua coxa, aperta a carne. Apenas pela indelicadeza de ser manejada já te dá tesão.
— Eu te amo muito, tá? — ele diz. — Porque, senão, eu nunca vestiria uma camisa tão feia.
— Olha, como cê fala da pátria amada...
— Se os caras me virem com essa blusa eu vou estar sujeito a enforcamento em praça pública.
— Inclusive, vamo’ tirar uma foto?
Que foto!, ele estala um tapinha na sua coxa, com cara de bravinho. Os dedos rapidamente seguram no cós do seu short pra puxar abaixo junto da peça íntima. Vai se colocando mais uma vez de joelhos no tapete da sala, ainda sustentando a pose de irritado, de cenho franzido, ao passo que as suas risadinhas se somam. É lindinho de ver, te faz morder o lábio, danada, deixando o rapaz separar as suas pernas, encaixando a parte de trás do seu joelho no ombro dele.
Ele chupa o próprio polegar, antes de levá-lo até o seu pontinho sensível. Tá muito cheia de gracinha, murmura, sem tirar os olhos do que faz, os movimentos circulares lentinhos, Me vuelve loco, perrita.
Um sorrisinho repuxa no canto da sua boca. É um combo de estímulos — a sensação quente na boca do estômago que a masturbação causa, o tom emburradinho da voz masculina e, claro, o termo degradante com o qual já está acostumada a ouvir ecoando pelas paredes desse apartamento. Mas lamuria, fazendo você um dengo dessa vez.
Felipe ergue o olhar pra ti, o nariz empinadinho.
— Cê tá burlando as regras, eu não deveria aceitar — diz, e a voz fica mais baixa, charmosa, pra completar: ‘mas acho que vou ter peninha de você, okay?’
Os seus dedos vão parar nos fios dos cabelos dele assim que o argentino se inclina pra beijar a sua virilha. Enrola as mechas, escuta os estalidos dos lábios na sua pele. Os selares se arrastando pelo seu monte de vênus, até o indicador e o médio dele te separarem em v pra que a língua possa perpassar.
Hmmm, você se contorce de prazer, forçando de leve a cabeça dele entre as suas pernas. Morde na gola da blusa, na falsa crença de vai abafar os gemidos dessa forma. Cerra os olhos, o quadril ganhando vida sobre o estofado, inquieto, remexendo-se contra o carinho que ganha. ‘Lipe, o apelido soando abrasileirado mesmo, a voz mais doce que o normal nesses momentos.
— Hm? — ele murmura com a boca em ti ainda, a vibração da garganta te faz estremecer. — Fala — volta a te olhar, o polegar assumindo a posição que detinha sobre o seu clitóris inchadinho. Você aprecia a visão dos lábios masculinos cintilando de tão molhadinhos, a imensidão tropical nas íris clarinhas feito o mar límpido. Porra, se tinha alguma coisa pra dizer, até se esquece...
‘Nem sabe mais falar’, caçoa, lendo o seu estado aparente. A cara de decepção é fingida, faz parte de um teatrinho junto do tom manso. ‘Já te deixei bobinha, é? Poxa, normalmente você dura mais, nena...’
— Pipe — chama por ele mais uma vez, num sussurro. A natureza da sua personalidade te faz querer rebater cada baixaria que ele te diz, no imediato, apesar de nem saber o que retrucar.
O tapinha que ganha na buceta desencadeia um sobressalto, o seu rostinho de coitadinha para encará-lo. O indicador da outra mão dele colando na sua boca pra te calar, shhh, evitar um gemido depravado, eu sei, bebê, shhh...
— Já tô sabendo — te garante, chegando mais perto. Os lábios molhadinhos beijam na sua bochecha, terno, melam a região. — Tá querendo levar pica, não? Ou serve os meus dedos mesmo? — Desce o toque pra entradinha, desenha a abertura. — Quantos você quer? Dois serve, não serve? Assim, olha... — E uma dupla afunda pra dentro, desliza devagarinho, desaparecendo na quentura do seu corpo. Ele assiste o que faz, até as juntas impedirem de te tomar mais, e volta o foco pra ti. — Ou quer mais um? Se eu meter três talvez te deixo larguinha pra foder depois...
— Sim...
— Sim? — repete, gozando do seu tom. Estala mais um tapa entre as suas pernas, sorrindo quando te vê chiando, agarrada ao antebraço dele, com os músculos travadinhos. — Sou muito feliz por ter uma namorada tão cadelinha por foda assim, sabia? — Dá outro beijinho na bochecha, um afeto suave que contradiz com a penetração profunda dos três dedos de uma vez só. — Quando eu tô te fodendo, e você até baba na fronha do travesseiro de tão burrinha de levar pica, é a coisa mais linda... Até esqueço que tô namorando o inimigo...
— Felipe... — resmunga entre dentes, as unhas cravando na pele dele.
— É, cê não teve culpa de nascer no país errado — ele continua, descarado. O melhor ainda é a expressão de anjinho na face, os olhinhos claros brilhando, parecendo maiores. — Pelo menos, cê achou o cara certo pra te tratar direitinho, te comer bem. — Os dedos escorregam pra fora para que o indicador possa concentrar o carinho no seu clitóris. — Algum brasileiro te fodia assim, hm? Acho que não, né? Se teve que apelar pra um argentino... A gente não tem culpa de ser tão bom, gatinha.
— Felipe — a ênfase na pronúncia é um aviso duplo; as provocações estão fervendo seu sangue nas veias, e o corpo não vai tolerar muito mais tempo sem se derramar em breve.
— Aproveita a sua taça de futebol de areia — zomba, rindo, e vai chegando ainda mais pertinho do seu ouvido pra finalizar: ‘porque aquele seu Neymar vai aposentar sem uma copa.’
— Felipe, eu juro...
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alleneves · 4 months ago
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De maneira errante escondo a minha dor atrás de um sorriso, para não preocupar as pessoas ao meu redor... Pois se um dia eu me perder, não conseguirei mais me achar... Quando ninguém me escuta, ou quando tiver inconstante, quem tá lá para me salvar?....Eu me preocupo com todo mundo, mas ilusóriamente acreditei que ninguém estaria lá por mim....Embora distante de todos, eu me boicotei, me rendi ao fracasso, dele fiz uma convicção.... Eu sou o próprio caos não porque eu queira ser.... Mais a angústia que toma conta de mim, essa me prende aos grilhões da escuridão .... Às vezes, eu só queria um abraço e alguém para me dizer, não se preocupe, eu estou aqui com você, para você...
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butvega · 1 year ago
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𝑨𝒛𝒖𝒍 𝒅𝒂 𝑪𝒐𝒓 𝒅𝒐 𝑴𝒂𝒓.
notas. curtinha com o jaehyun amor de vida ♡ anon, essa é pra ti!
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Era encantador admirar a franja esvoaçante, as covinhas adoráveis e o corpo exuberante de Jaehyun, enquanto corria pela areia, na intenção de não deixar a bola cair no chão. A risada grossa e máscula ecoava em seu ouvido como música, a cada vez que um de seus amigos dizia uma baboseira.
Você estava sentada lendo um livro, o calor ainda era amolecedor, mesmo que o crepúsculo chegasse de mansinho. As cigarras nas amendoeiras que rodeavam o calçadão cantavam alto, trazendo consigo o prenúncio de outro dia de sol mais além.
Ainda cheirava a protetor. A mistura perfeita com a caipirinha que você; hora tomava, hora deixava descansando em sua canga. Era um janeiro de bastante calor, e seu encontro preferido com seu namorado era este: passarem o dia inteiro na praia.
Jaehyun vai até ti, o corpo salgado está suado de tanto jogar altinha. Se senta ao seu lado, e você ao menos tem tempo de resmungar pela areia que ele jogou em sua canga, pois ele captura seus lábios em um beijo salgadinho.
— Cê me dá um pouco? — aponta para sua caipirinha. Você entrega o copo à ele, que toma em grandes goladas.
— Cansou? — perguntou sorrindo boba. Passa a mão no cabelo bagunçado dele. — Aham. Quero ficar um pouquinho com você agora. — de perto, as covinhas são ainda mais cativantes.
Na caixinha de som de um de seus amigos, a playlist de mpb cultua um Tim Maia baixinho, som ambiente. De imediato, o corpo do maior se debruça sob o seu, e em instantes os dois estão deitados na canga, abraçadinhos. O braço de Jaehyun está ao entorno de sua cintura nua, enquanto faz pequenos círculos com os dedos, a apertando levemente de vez em quando.
— Deixa eu te beijar aqui? — pede com manha. Sabe que você não é a maior fã de demonstrações públicas de afeto, mas que não sabe negá-lo.
— Beija, Jae. — murmura. Já estavam com os lábios praticamente colados, mas Jaehyun insiste em usar a língua, e segurá-la em seus braços com mais precisão.
Os amigos ao entorno assobiam, batem palma e gritam. Você ri entre o beijo, faz menção para se afastar de Jaehyun, mas ele a prende mais naquele abraço, e não deixa que você termine o beijo, mesmo que ele esteja rindo também. Acaba ficando mais um tempo por ali, recebendo um cafuné gostoso seu, dando beijos por todo seu colo e pescoço, dizendo bobeiras e te roubando selinhos.
Fim de tarde. Boa música. Amigos por perto. E o beijo do homem mais delicioso que poderia existir.
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cherryblogss · 19 days ago
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isso do pipe aconteceu recente dos amigos explanarem ele? pois to com ele nas trincheiras
eu tbm tô com o pipe nas trincheiras até ele cometer algum crime😔
foi recente sim e tinha a ver com alguma aposta - pelo oq eu entendi - relacionada ao river e esse brother começou a xingar mt o pipe e dizer como ele era "patético" na época da escola. Inclusive ele falou que no último jogo do river na Argentina, o pipe gritou tanto que ficou vermelhão e é comum ele fazer isso todo jogo, e como o time é ruim, fica todo bicudo e emburrado quando perde. At�� confirmaram várias teorias nossas hihi como ele não sabe perder e é super carente de atenção com a família dele (super filhinho de mamãe)
Assim, não querendo defender o bocó, mas no ensino médio eu tenho várias atitudes que me arrependo e que achava super legal na época (saia com 5 meninos ao mesmo tempo e um deles tinha namorada👉👌 o dedao no meu cu)
Acho que hj ele tem mais noção, toma mais cuidado com os sentimentos dos outros e é bem mais consciente dos próprios sentimentos tbm. Até pq como eu falo, admiro o que ele demonstra ser com as fãs e família dele. Sabemos como todo heterotop é e ele só confirma que é cada vez mais🫶🫶🫶
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hansolsticio · 5 months ago
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amg eu acabei de assistir challengers e não consigo parar de pensar em um trisal com o jeonghan e o joshua
se nao assistiu então recomendo, proibido colocar a mão na calcinha
omg the evil twins... eu não assisti challengers, amg :( falam horrores desse filme, mas eu morro de preguiça de assistir tudo nesse mundo
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a/n: que delícia de pensamento esse seu... isso vai ser meio gay em alguns pontos (but who cares???)
Um trisal com esses dois vai ser simultaneamente a melhor e a pior experiência de toda a sua vida (sem meios termos). Já começa com o fato de que, na maior parte do tempo, você vai precisar ser a voz da razão com os Jihan. O Shua não é tão terrível assim, a não ser que ele seja estimulado a ser, já o Hannie costuma ser terrível em pensamento, porém só coloca em prática se tiver o Shua por perto. Então ter os dois juntos soa como uma bomba atômica na minha opinião. É meio cansativo tentar impedi-los de atazanar toda e qualquer alma viva que esteja por perto — ainda que seja muito engraçado toda vez que você deixa esses dois serem felizes.
O problema começa quando você impede "Coisa 1" e "Coisa 2" de cometerem alguma atrocidade juntos, pois é nesse momento que você deixa der ser mediadora e vira um alvo. Não há paz se eles estiverem sozinhos com você, pode esperar qualquer tipo de coisa mesmo — e aprenda a ser muito paciente. No entanto, você ainda não vai ser capaz de determinar se é pior ter eles dois contra você ou servir de cobaia nas raras ocasiões em que eles estão um contra o outro. Afinal, não só de rosas vivem os evil twins. Eles costumam ter eventuais momentos de briguinha e competição, sendo que a maioria deles envolve competir pela sua atenção — não é algo tóxico pro relacionamento de vocês, na verdade, até deixa as coisas um tantinho mais divertidas.
De um lado você tem Yoon Jeonghan com aquela cara e jeitinho de anjinho tentando te conquistar com muito denguinho e do outro você tem Joshua Hong se esforçando para ganhar seu coração com toda a atenção e cavalheirismo do mundo. Obviamente, você nunca escolhe um lado, mas ama cada momento das mini guerrinhas que eles insistem em batalhar pelo seu carinho.
Ahem! Agora indo para a parte que todo mundo está esperando (eu inclusa):
→ Lembrando que tudo entre vocês três ocorre com muito amor e consentimento, viu? Não sejam malucas!
Eu (e metade do planeta terra) acredito que esse aspecto de companheirismo X competição também seja transferido para a intimidade de vocês três, tudo depende da energia e do humor dos dois homens. Assim como acredito que você precise ser uma pessoa muito enérgica para dar conta dos dois, afinal os Jihan vão manter uma espécie de juramento acerca do fato de que eles só podem te comer em conjunto — salvo raras ocasiões quando um dos dois viaja ou é aniversário de alguém.
Em situações de companheirismo, esses dois vão se unir para fazer da sua vida um inferno entre quatro paredes também. O Hannie, que aparentemente só consegue escolher entre edging ou overstimulation, vai fazer questão de passar essa pilha pro Shua — então dos dois jeitos você sofre: ou vai ter seus orgasmos interrompidos até ficar completamente alucinada e ter que implorar pra gozar OU vai gozar até não conseguir aguentar mais e ter que chorar para parar ♡.
Nesse ponto acima, não é que o Shua seja sub (ele definitivamente não é), mas lembra do que eu falei lá no começo sobre o Hannie ser o "cérebro" e o Shua ser a "ação"? É basicamente isso. O Hannie é quem costuma surgir com as mil e uma ideias de como te torturar e o Shua curte executá-las com todo o prazer do mundo. Claro que o Jeonghan também toma parte em todas elas, mas ele sente muito tesão em te ver olhando pra ele, implorando por piedade — porque você sabe que ele é o único capaz de pedir pro Shua parar com seja lá o que ele estiver fazendo.
Já em situações de competição toda essa cooperação desaparece como se nunca houvesse existido. De brinde você ganha dois homens extremamente passivo-agressivos te jogando de um lado para o outro e usando o seu corpo numa tentativa de provar que são capazes de te dar mais prazer que o "rival". Normalmente, essa brincadeira só acaba quando seu cérebro desiste de você (afinal o corpo desistiu faz muito tempo) e resolve apagar. A partir daí só resta para os homens cuidar de ti num aftercare super atencioso e resolver a situação sozinhos depois.
Vou parar aqui ou vou entrar em combustão espontânea.
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kit-bailecharme · 15 days ago
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abaixo, uma lista de conexões para Kit Charming. As restrições estarão nos parágrafos, se não houver nenhum, é válida para qualquer personagem!
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⋆.˚‎ ‎ ‎⠀001 ⠀₊⊹ A NOSSA TURMA QUANDO JUNTA É NÓIS de alguma forma KIT, MUSE, MUSE e MUSE se tornaram o terror da vida noturna do Reino dos Perdidos. Saem, bebem, trocam ideias, trem grupo de fofoca mensagens no Scroll...
⋆.˚‎ ‎ ‎⠀002 ⠀₊⊹ PULA BOI, PULA CAVALO: MUSE decidiu aprender andar à cavalo, mas mesmo não tendo talento, continua tentando. Ao notar a persistência, Kit decidiu ele mesmo ser o instrutor de MUSE.
⋆.˚‎ ‎ ‎⠀003 ⠀₊⊹ EU SOU CHARMEIRO, ANDO SOCIAL (canon, príncipe): MUSE é o príncipe mais próximo de Kit. Os dois se dão bem e fofocam sobre seus medos com as futuras responsabilidades, o casamento, herdeiros, etc.
⋆.˚‎ ‎ ‎⠀004 ⠀₊⊹ NOSSA HISTÓRIA VAI VIRAR CINEMA (perdidos, qualquer gênero): MUSE e Kit dividiram uma sessão de cinema e Kit ficou encantado com a sétima arte, agora virou hábito entre eles compartilhar sessões ou comentar filmes como bons Letterboxd humanos. Kit pergunta muito sobre como é visto o Cinema no mundo dos Perdidos e como as coisas são feitas.
⋆.˚‎ ‎ ‎⠀005 ⠀₊⊹ PROIBIDA PRA MIM, NO WAY! (fem): Em um dado momento, aconteceu um clima de azaração entre Kit e MUSE. Nada sério, mas ele se sente culpado e tenta (literalmente) se esconder dela pela cidade, mas sempre acabam se trombando por aí.
⋆.˚‎ ‎ ‎⠀006 ⠀₊⊹ QUERO TE ENCONTRAR (canons): no passado, Kit e MUSE fizeram uma grande amizade em uma viagem e trocam cartas desde então. Agora que os reinos estão no mesmo lugar, tem a oportunidade de se ver pessoalmente de vez em quando!
⋆.˚‎ ‎ ‎⠀007 ⠀₊⊹ RAP DA PRINCESA (perdida, fem): MUSE sempre amou contos de fadas e seu sonho era ser princesa em um deles. Kit a ouviu falando sobre isso com alguém e decidiu lhe dar um Dia de Princesa do Netinho para que ela pudesse ter um dia de beleza, ganhar um vestido e até uma coroação real (de mentira, claro)!
⋆.˚‎ ‎ ‎⠀008 ⠀₊⊹ FINGI NA HORA RIR: apesar de parecer sempre alegre, as inseguranças às vezes toma conta de Kit. MUSE flagrou o príncipe em um desses momentos, sentado na floresta conversando sozinho. Pode acontecer uma conversa recíproca, ou ambos se fecharem e Kit agir de forma estranha na frente de MUSE porque não gosta de vulnerabilidade.
⋆.˚‎ ‎ ‎⠀009 ⠀₊⊹ PAPO RETO: MUSE se irrita bastante com a maneira otimista que Kit tem de ver as coisas. Kit, por sua vez, tenta convencer MUSE a largar a carranca de vez em quando.
⋆.˚‎ ‎ ‎⠀010 ⠀₊⊹ A LENDA (perdidos): sem entender como funciona esse tal amor verdadeiro, MUSE perguntou à Kit como ele soube que estava apaixonado por Cinderella tão rápido e se a verdade é realmente como conta a história.
⋆.˚‎ ‎ ‎⠀011 ⠀₊⊹ LUA DE CRISTAL (perdidos): Kit gosta de observar estrelas, principalmente ao ar livre. Numa noite, MUSE começou a lhe falar sobre as tecnologias do mundo não mágico para estudar o espaço e acabaram criando uma amizade.
⋆.˚‎ ‎ ‎⠀012 ⠀₊⊹ Ê, SAUDADE (canons): MUSE vendeu um cavalo idoso para o Haras, pois o animal já estava velho demais para ser útil. O segredo é que MUSE tem muito apego ao cavalo e secretamente o visita sempre que pode, mas não quer que ninguém saiba e Kit mantém o segredo.
⋆.˚‎ ‎ ‎⠀013 ⠀₊⊹ A FÓRMULA DO AMOR: MUSE queria se declarar para alguém (de verdade ou brincadeira) e pediu ajuda logo ao Último Romântico! Kit arranjou um quarteto de música clássica, centenas de flores e até pássaros que cantam no ritmo da música. E aí? MUSE foi em frente com a declaração ou não?
⋆.˚‎ ‎ ‎⠀014 ⠀₊⊹ MENINA VENENO (fem): MUSE é uma verdadeira perdição e não está nem aí para o casamento de ninguém! Desde que a conheceu, Kit está tendo mais dificuldades para ser fiel, mas segue tentando!
⋆.˚‎ ‎ ‎⠀015 ⠀₊⊹ FUGIDINHA (masc): MUSE é o único (pelo menos até agora) que já fez Kit questionar sua sexualidade. Eles são amigos, mas uma vez bateu um sentimento de "e se...?" no príncipe, que não pensa mais sobre... Pelo menos não com frequência.
⋆.˚‎ ‎ ‎⠀016 ⠀₊⊹ ALMA SEBOSA (canons): o ódio entre MUSE e Kit é antigo e alimentado com frequência. Motivo a combinar, pode ser por algo que aconteceu, incompatibilidade nas personalidades, enfim... Mas se odeiam.
⋆.˚‎ ‎ ‎⠀017 ⠀₊⊹ VÍCIOS E VIRTUDES (perdidos): MUSE se chocou ao descobrir que o Príncipe da Cinderella tem uma personalidade própria, um passado, um estabelecimento e até hobbies! Inicialmente MUSE não o tratava muito bem por achá-lo sem sal e Kit acabava sendo um pouco rude de volta, mas estão melhorando.
⋆.˚‎ ‎ ‎⠀018 ⠀₊⊹ METAMORFOSE AMBULANTE (perdidos): Kit estava passeando à cavalo perto do amanhecer quando encontrou MUSE tendo problemas por conta de poderes/transformação. Mesmo sem saber muito como, o príncipe deu seu melhor para ajudar e levar MUSE de volta ao C.C.C.
⋆.˚‎ ‎ ‎⠀019 ⠀₊⊹ BEIJO MOLHADO (STRAWBERRY KISSES) (canons, fem): MUSE e Kit se conhecem desde bem jovens, pois suas famílias costumavam se visitar, antes mesmo de ele começar suas viagens. Para sanar a curiosidade, os dois trocaram seu primeiro beijinho, o que acabou virando piada entre eles hoje em dia.
⋆.˚‎ ‎ ‎⠀020 ⠀₊⊹ PINTURA ÍNTIMA: MUSE quer porque quer que Kit lhe desenhe como uma de suas garotas francesas, mesmo o príncipe já tendo explicado mil vezes que desenha paisagens, animais e objetos (até se aventuraria em um retrato desse tipo, mas só de sua esposa!). Ainda assim, MUSE segue insistindo, pois viu alguns desenhos do príncipe e gostou.
conexões recorrentes
⋆.˚‎ ‎ ‎⠀🔭 ⠀₊⊹ A) pessoas que frequentam o Haras para visitar os cavalos, ter aulas de equitação ou cavalgar.
⋆.˚‎ ‎ ‎⠀🔭 ⠀₊⊹ B) clube super secreto de crochê e fofoca (com direito a grupo no Scroll)
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tecontos · 6 months ago
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Meu caso com o pai da minha amiga começou assim !
By; Isabela
Olá eu tenho 32 anos, mais vou conta pra vcs como acabei com o casamento dos pais da minha melhor amiga …
Conheço a Mari desde os meus 13 anos, estudávamos juntas e morávamos na mesma rua, com 17 anos eu já era uma verdadeira putinha, não tinha namorado, mas sempre tava com um pau a minha disposição, já a Mari sempre foi mais certinha, queria namorar, serio.
Minha melhor amiga  começou a namorar quando tínhamos 18 anos , ela nunca me deixou de lado… Mas mesmo assim ela tava namorando e eu entendia isso ela queria passa mais tempo com o namorado ! Que morava em uma cidade diferente da nossa…
Certo dia ela me pediu pra espera ela na casa dela….já estava de noite e a vaca da mãe dela tava trabalhando (nunca gostei da mãe dela, desde quando ela me pegou pegando no pau de cara na rua que moramos que namorava alguém que ela conhecia, ela me deu um puta sermão e isso me deixou com muita raiva pois ela falou pra minha mãe depois…)
Depois de 2 horas o pai dela  chegou um homem branco de cabelos grisalhos e olhos azuis com seus 40 anos .
– ola Tio!
– ola Querida …Eu vou tomar banho fique a vontade.
Ele saiu já estava de noite e nada da minha amiga chegar , ate a mesma mesma me enviar uma mensagem dizendo que iria dormi no namorado .
– minha filha ainda não chegou? Que falta de educação dela .
– ela disse que vai dormi na casa do namorado
– ela disse é? Minha mulher não volta hj – ele foi se aproximando de mim – então vamos ficar sozinhos o que vc acha hum?
– eu tenho que ir tio – ia levantar mais resolvi ficar no sofá..
até que do nada… meu “tio” falou:
– Há muito tempo eu queria fuder vc vadia , fica andando de roupa curta pela minha casa. Agora eu quero brincar acha que eu não vi vc fudendo com o filho do André? Hum vadia – ele se aproximou mais e mordeu meu pescoço bem gostoso….
– Será que devemos fazer isso, tio? ( eu já estava toda molhada)
– Sem dúvidas sua vadia!
Ele começou a chupar meu pescoço, passou a mão por cima da minha buceta já que eu estava de saia, ele colocou dois dedos dentro da minha boceta e começou a empurra.
– eu vou fuder tanto vc sua vadia , vc não faz ideia
Ele me chamou ate o quarto dele e me jogou na cama , começou a me chupar eu ja tava ficando molhada demais .
– ta gostoso vadia ? Espera ai vai melhora – ele tirou rapidamente seu pau da cueca e tentou colocar mais …
– hummm ta tao gostoso mexe mais o quadril mexe
Estava fodendo com o pai de minha amiga e estava achando tão gostoso , ele me penetrava com vontade cada vez mais forte e eu tava enlouquecendo de tesão , tava perto do meu orgasmo quando ele parou …
– pq parou agora seu sacana?
– implora pra mim vadia, vai implora
– jamais– joguei ele na cama e comecei a cavalga – acha que eu sou aquela vaca da sua mulher hum? Acha que eu vou implora? – cavalgava cada vez mais forte…. peguei em suas mãos e coloquei em meus peitos – ta gostoso não é?
– uma delícia vadia senta mais forte deixa eu gozar dentro deixa
– goza gostoso vai seu puto!
Ele começou a me penetrar rápido .
– goza logo vadia quero acabar logo com isso
– Vai mais forte
– goza logo cachorra
– apertei minha boceta no pau dele
– sim … Ah vadia anda logo goza
– goza comigo , sei que vc quer…
Ele me penetrou mais forte me fazendo gozar , ele ia sair mais eu puxei ele de volta .
– Sua vadia  vc quer pica ? Então toma toma – ele começou a meter com mais força ainda me fez goza de novo – vc é uma puta me fez trair minha mulher
-goza, goza, isso me xinga eu adoro
– porra eu vou gozar aiiiii vadia
Ele gozou dentro da minha boceta e caiu exausto do meu lado .
– vadia
Eu perguntei a ele ;
– vc quer de novo?
– sim, vou te fuder sempre que der sua vadia …
Depois daquele dia fudemos varias vezes por anos…
Enviado ao Te Contos por Isabela
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