#poder do povo
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giseleportesautora · 9 months ago
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Iniciando o Movimento da Rebelião
Iniciando o Movimento da Rebelião - A contagem de votos que deixa todos com medo. O silêncio que percorre toda a nação. Todos os jornalistas calados desde cedo. As pessoas suspensas em frente da televisão. #poesia #poema #poder #opodereseu
A contagem de votos que deixa todos com medo. O silêncio que percorre toda a nação. Todos os jornalistas calados desde cedo. As pessoas suspensas em frente da televisão. Um grito de levante chama a atenção. Eles desistiram do próprio cérebro em troca de regalias. Mas estamos iniciando o movimento da rebelião. Largue sua vela e comece o incêndio com alegria. Em uma semana podemos mudar a…
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heartsoftruth · 4 months ago
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This means so so much. The weekend has not gone my way so far, but Brazil will always be a place where dreams come true. I am so grateful for this country, the people here and the love. I won my first championship here, had my best ever drive here, and now to be in this country as an honorary citizen driving my hero’s car is almost too much to comprehend. It doesn’t feel real. It’s a massive honour and one that I’ll look back on as one of the highlights of my life. Obrigado Senna, obrigado Brasil 🇧🇷❤️
Isso significa tanto pra mim. O meu fim de semana não tem sido dos melhores, mas o Brasil sempre será o lugar onde meus sonhos se realizam. Eu sou muito grato por esse país, pelo seu povo e seu amor. Eu ganhei o meu primeiro campeonato aqui, eu tive minha melhor corrida aqui; e agora poder estar aqui, sendo cidadão honorário, guiando o carro do meu heroi, é quase demais para compreender. Parece um sonho. É uma honra enorme e um momento que será para sempre um marco na minha vida. Obrigado Senna, Obrigado Brasil 🇧🇷❤️
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flowersephone · 8 months ago
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Além desta vida. Enzo Vogrincic
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warnings: conteúdo adulto (+18) mdni; era medieval (vamos fingir que eles tinham higiene); sexo desprotegido (se cuidem viu, gatinhas); morte de personagens; menção de sangue e ferimentos; suicídio (não leia se tiver gatilho); angst; fluff; final feliz?
nota da ellinha: tô sonhando com enzo medieval desde que entrei no fandom, tive que vim fazer com minhas próprias mãos, será algo de almas gêmeas, enzo literalmente o último romântico, girlpower, vamos lá garotas mulheres!!!
Minha mãe sempre me criou (ou tentou) me criar com toda graciosidade que uma princesa precisava, já meu pai, que almejava por um herdeiro homem, não sabia nada sobre graciosidade ou delicadeza, e eu por curiosidade e piada do destino, nunca fui afeiçoada por toda graciosidade e tédio da vida de princesa, não podia negar meus privilégios, mas sempre passei mais tempo com meu pai, em aulas com seus mais fiéis soldados, aprendendo a manejar espadas e me defender. Meu sonho sempre foi entrar na frente do batalhão de meu pai e orgulhosamente ganhar alguma batalha pelo nosso povo, era assim que queria ser lembrada, como a princesa que lutou pelo seu povo.
Com o passar dos anos o reino e os conselheiros de meu pai perceberam a dificuldade de minha mãe em conceber um filho homem ao meu pai, o que o fez se preocupar. Ao atingir meus dezoito anos meu pai decidiu que precisava de um sucessor para seu trono e aí começou o inferno em minha vida, sempre sendo cortejada ou oferecida para algum príncipe de moral duvidosa. A morte de minha mãe o afetou mais ainda, morta em uma cama repleta de sangue com meu irmão morto em seu ventre, tudo isso havia feito meu pai surtar, ao ponto de preparar uma competição para saber quem levaria minha mão.
— Você não entende, princesa um reino sem um sucessor seria um reino frágil e desprotegido, quem não garante que alguem de um reino próximo tente contra a vida de seu pai e tome posse de nosso reino? — falou o fiel braço direito do rei enquanto encarava meu tio soberbo que brincava com sua pequena faca em suas mãos. — Eu me nego a me casar com algum príncipe sem amor apenas para fazer o gosto de vocês, papai isso está errado e a mamãe ? e tudo que me ensinaram sobre o amor verdadeiro e como se amaram no momento que se viram? — falei bravamente batendo minha mão na grande mesa que estava recheada de homens. — Não estamos falando de amor agora, estamos falando sobre poder, o reino não pode perder sua linhagem real por caprichos seus, o sangue que corre nas suas veias são puros e o sangue que percorrerá pelas gerações de nossa família será real goste ou não, meu sucessor será um membro real queria você ou não mocinha — Nego com a cabeça irritada. — Eu me recuso a isso, posso ser sua sucessora e tudo que me ensinou ? tenho total certeza que consigo manter um reino — ao falar isso pude ouvir a sala se encher de risadas e negações. — Não consegue sequer lutar com uma espada, como vai defender seu reino, rainha? — pude ouvir finalmente a voz cheia de veneno de meu tio vindo do canto escuro da sala. — Lhe desafio a uma luta, se eu ganhar poderei lutar na competição, pela minha própria mão, serei digna de reger o reinado — falei apontado para o homem que me olhava com desdém. — Estou de acordo com isso — ele falou se inclinando na mesa enquanto me encarava mais de perto. — Isso não acontecerá, você não irá lutar pela sua mão e irá se casar com o príncipe que ganhar a batalha está decidido — Meu pai finalmente se levantou batendo as mãos na mesa e saindo da sala sem deixar espaço para questionamentos. — Me encontre no jardim do palácio ao anoitecer, prometo que não serei cuidadoso — meu tio falou e repetiu a ação do rei saindo da sala logo em seguida.
Já era noite quando minhas damas de companhia me ajudam a vestir a armadura pesada que eu estava acostumada a usar para treinar. Ao chegar ao jardim percebi eu meu tio já se encontrava afiando sua espada, engoli seco, realmente parecia que ele estava disposto a me matar para poder ser o sucessor do trono. Nos cumprimentamos e eu coloquei minha trança para cima vestindo o capacete juntamente de ferro para poder me proteger, já o homem em minha frente sequer vestiu armadura, fazendo descaso total de minhas habilidades. Logo o barulho de espadas se batendo foram ouvidos pelo jardim, eu sempre me esquivando para não ser atingida pela espada recém amolada do homem, porém fazendo movimentos para o recuar, eu não queria o machucar, só queria mostrar o meu valor no meio de tantos homens desprezíveis.
Com meu golpe final chutei o meio de suas pernas o que o fez se agachar e eu o empurrei com toda força no chão enfiando minha espada bem ao lado de sua cabeça e logo ouvi uma risada dele ao me olhar — Acha que ganhou de mim, princesa? sequer consegui me fazer sangrar — com isso ele pegou sua pequena faça dentro de seu sapato arranhado meu braço direito fazendo sair um pouco de sangue. — Já chega, você não irá lutar por sua mão e não irá mais usar espadas ou brincar de soldado, logo mais terá um marido e precisa aprender a ser uma rainha que se porte bem — Ouvi a voz brava de meu pai e levantei com raiva. — Eu prefiro morrer — falei e cuspi no chão em frente ao rei e sai correndo para meu cavalo logo subindo no mesmo enquanto começava a ir em qualquer direção, só não queria estar lá. — Peguem ela — pude ouvir a voz do rei e logo depois comecei a ser seguida por seus soldados e por meu tio que os lideravam, quando j�� estava em uma boa distância senti algo queimando em meu braço e ao olhar para trás vi meu tio preparar outra flecha, de modo desesperado guisei meu cavalo para outra direção sumindo no meio da floresta.
Ponto de vista do observador
Passada algumas horas sem parar seu caminho, a princesa sentia seus olhos pesando pelo cansaço em si e pelo sangue que havia deixado, não era sua intenção deixar rastros pelo caminho, mas mesmo com o pedaços seu vestido amarrado em seu braço, o líquido vermelho insistia em cair, fazendo a mulher de sentir zonza e cansada, provavelmente já estava em um vilarejo qualquer quando sentiu seu corpo parar de lutar contra o sono e seus olhos fecharem, jogada no cavalo o caminho foi seguido até que um homem de roupas comuns parasse o cavalo e segurasse a mulher em seus braços. Já dentro de sua humilde casa que compartilhada com a natureza, já que era um ambiente bastante arborizado, rodeado de árvores e plantas o homem deitou a mulher na cama, ele estava confuso e encantado, nunca havia visto tal beleza em sua vida, porém o incomodava pensar em perder uma vista tão bela assim. Por sorte ou destino o homem que havia encontrado a princesa era o curandeiro do vilarejo, com suas ervas medicinais faria de tudo para salvar a vida da guerreira em sua frente.
Ele contava três dias desde que a mulher desconhecia chegou em sua casa sendo guiada por seu cavalo, ele havia limpado suas feridas e passado algumas folhas anti inflamatórias nos locais, sempre a mantendo limpa de seus suores durante algumas crises de febre. Durante as noites frias ele acendia a lareira e sentava em frente dela lendo alguns livros de filosofia e de medicina natural que ele tinha em sua casa. Foi em uma manhã quente que sentado em frente ao corpo desacordado da mulher o homem passava o pano molhado em seus braços e ele pode perceber os olhos da mulher se esforçando para abrirem — Olá desconhecida — o homem falou tirando o cabelo do rosto da mulher que apenas moveu seus globos oculares para buscar de onde vinha a voz tão aconchegante que ela havia escutado por todos esses dias, mas logo ela inclinou um pouco seu rosto e deu um sorriso sem dente para o homem enquanto ela passeava seus olhos admirando as características do rapaz que havia salvado sua vida. — Olá meu salvador — sua voz continha um pouco de humor e um pingo de felicidade se saber que ainda estava viva.
Depois de devidamente alimentada, a mulher insistiu ao homem que não a deixasse mais ficar deitada, então eles caminharam enquanto conversavam até um lago próximo a casa do homem, a mulher queria tomar banho e se refrescar. Chegando lá ela tirou seu vestido de cima e ao perceber o homem virou de costas tapando o rosto — Não se preocupe, Enzo…estou com outro vestido por baixo — ela falou prolongado o “O” no nome do homem enquanto ria um pouco e entrava na água que estava na temperatura ideal, ela não sabia mas ele adorou como o nome delo saiu dos seus lábios. Ele a observava enquanto estava sentado na grama, ela parecia surreal, uma obra prima viva, que se movia e respirava, era melhor do que qualquer obra de arte que vira em toda vida, ele não pode conter o sorriso ao ouvir a mulher falar sobre como ouvia ele ler enquanto estava em seu estado de repouso.
Fazia exata uma semana em que os jovens se conheceram e pareciam que se conheciam a anos, Enzo era acolhedor e um bom ouvinte, ficava encantado com as histórias que a mulher contava sobre sua vida e como era apaixonada pelo amor de seus pais, como ela amava estar no meio dos soldados se sentindo parte de algo, se sentindo como o propósito de sua vida estava sendo completo, já a mulher, amava as histórias da vida de Enzo, com sua mãe e seus conhecimentos que foram compartido por anos, como ele ajudou diversas pessoas com seu talento, ela estava fascinada, como ele era carinhoso e amoroso, ela sentia que no fundo havia conhecido o amor se sua vida, seu pai entenderia, ele veria a felicidade em seus olhos e aceitaria com certeza ele aceitaria. — E até que o sol brilhe, ascenderemos uma vela na escuridão — enquanto o homem lia algum de seus livros a mulher não conseguia nem prestar muita atenção no que realmente era pronunciado, ela apenas pensava como sua voz aveludada parecia soar tão bem. Com uma mão ele segurava o livro e com a outra ele passava dois dedos acariciando a clavícula desnuda da mulher, sentindo a maciez e o calor da pele que havia recente sido banhada com o sol da manhã — Eu poderia ouvir você lendo por dias — ela falava olhando para ele com seus olhinhos brilhando, faziam anos que não liam para ela, foi dessa forma que ela aprendeu o amor, com sua mãe lendo sobre amores avassaladores e contos de fadas, e ela estava cada vez mais próxima do amor ao lado de Enzo.
Ao anoitecer o homem fechou novamente a porta de sua casa e ascendeu a lareira para aquiescer seus corpos abraçados pelo frio dos ventos gelados que dançava pelas árvores assoprando na pequena casa do homem, tirando sua atenção do livro de ervas que ela até reconhecia algumas que tomava no castelo, sua mãe lhe fazia tomar cha de sifio, que lendo agora ela sabia que auxiliava na prevenção da gravidez, provavelmente prevendo o pior. Com seu foco fora das páginas ela agora observava atentada a beleza do homem deitado ao seu lado, ela não queria esquecer nunca seu rosto lindo, levou a ponta dos seus dedos acariciando o maxilar do homem, quase hipnotizada, até que ele tirou atenção do livro que tinha em mãos e olhou para ela sorrindo de canto. — Você parece como uma pintura de um sonho bom — ela falou sem sequer pensar, o que fez o homem soltar uma risada fraca e passar sua mão no cabelo da mulher o tirando do rosto. — E você é tão bela como as princesas dos contos que sua mãe lhe contava, acredito que mais ainda — ele falou se aproximando dela e passando novamente seus dedos pela clavícula, pelos ombros no pescoço causando arrepios na mulher que sorriu e se aproximou mais ainda parando em frente aos lábios do rapaz. — Me faça sua, Enzo — ela falou olhando com seus olhos brilhando de felicidade para o homem, que apenas concordou com a cabeça e deu um beijo apaixonado na princesa.
Deitada na cama do rapaz ela se deliciava da sensação de sua pele fresca pelo banho de antes do anoitecer e pelo hálito quente do homem que deixava beijos em seu colo enquanto usava suas mãos para tirar o vestido dela a deixando nua, ele se afastou e a observou mais um pouco, bebendo da visão que a mulher era para seus olhos, mas logo continuou a deixar beijos pelo corpo todo, sempre falando como amava cada pedacinho dela e sem tirar seus olhos dos da mulher, até que ele de posicionou no meio das pernas dela e com delicadeza e lentidão foi entrando em seu buraquinho molhado e virgem, o rosto de desconforto dela era visível, mas ele se inclinou deixando beijos pelo rosto dela enquanto se inseria cada vez mais — Shhh, vai ficar tudo bem — ele falava enquanto fazia movimentos lentos, até que a princesa se acostumou e segurou os braços do homem o puxando para mais perto — Por favor, Enzo não pare, não pare nunca — ela gemia um tanto perdida em seus pensamentos. — Eu não irei meu amor, nunca — ele se inclinou novamente agora a beijando enquanto fazia movimentos mais rápidos sentindo o calor da mulher o apertar, ele sabia que não aguentaria por muito mais tempo, levou sua mão até o ponto sensível do corpo da mulher fazendo movimentos e então ela começou a se contorcer embaixo dele — Isso é…Isso é tão bom — gemendo alto ela apertava os lençóis finos que cobriam a cama do rapaz, que a estimulava mais para que ela pudesse ter o seu prazer junto com ele, que logo sentiu suas bolas contraírem e se derramou dentro de sua princesa que chegou ao seu limite gritando por seu nome. Com os olhos pesados ele se jogou ao lado dela sentindo sua respiração ofegante, ao olhar para a mulher ele pode ver se relance o rosto dela avermelhado com um sorriso no rosto e assim eles adormeceram, cansados de sua primeira noite juntos.
Na manhã seguinte eles acordaram cedo pois iriam na feira para comprar carnes, a mulher estava estendendo as roupas da mãe de Enzo vestindo as ruas roupas enquanto cantarolava alguma cantiga que sua mãe cantava para ela em sua infância até que ouviu trotes de cavalos, e logo viu que eram soldados de seu pai, ela não se assustou, sabia que esse dia chegaria, mas agora ela havia encontrado o amor de sua vida e seria feliz em governar o reino ao seu lado, ela chamou o homem e humildemente e sem pestanejar eles subiram no cavalo da mulher e foram até o castelo. Chegando lá seu pai a recebeu com uma abraço apertado e algum murmúrio sobre sua fulga — Já que voltou de bom gosto acredito que esteja pronta para a competição, avise que começaremos em uma semana — o rei falou animado até que antes da mulher responder um dos soldados sussurrou no ouvido do homem algo sobre ter encontrado sangue na cama do homem — Minha filha, me diga que o sangue que encontraram na cama deste homem foi de algum ferimento — ele falou em um tom desesperado enquanto procurava loucamente algum ferimento na princesa. — Bom papai se o senhor tivesse me escutado…esse é Enzo, o homem que salvou minha vida e bom, ele é o amor da minha vida — ela falava intercalando o olhar em seu pai e em Enzo que se sentia avoado no meio de tantas pessoas importantes. — Não, não é possível, quem vai querer uma noiva que maisena pura, como você pode ser tão burra? — o homem gritou segurando os ombros da mulher, que fez Enzo se levantar até ser segurado por dois seguranças. — Mate-o e não deixem ninguém saber que isso aconteceu — o homem falou em um tom frio, sem nenhum remorço ou pena, Enzo se debatia tentando se livrar dos homens e a mulher arranhava seu pai batia no homem enquanto chorava copiosamente até que seu tio caminhou lentamente entrando na sala. — Farei com prazer — sem mesmo mais um comentário ele enfiou sua faça no estômago de Enzo fazendo com que seus olhos se arregalassem e enchessem de lágrimas, se ouviu um grito visceral que provavelmente ecoou por todo castelo, com o homem caído no chão o rei finalmente soltou sua filha que rastejou até seu amado em sua frente, sangrando lentamente enquanto olhava para ela com lágrimas — Está tudo bem meu amor, eu estou aqui, fica comigo por favor, fica comigo tá — até que ele foi puxando de perto dela. — Leve-o para a masmorra, ele pagará por tirar a pureza da princesa de Belmonte — falou o tio com um tom de nojo, ela tentou correr mas logo foi contida por mais seguranças.
Antes que seu tio pudesse voltar, com ajuda de algumas criadas ela conseguiu colocar Enzo na cela de seu cavalo enquanto fugia, seu ferimento já não sangrava tanto, havia panos para estancar o sangue e ao chegar na casa do homem ela fez de tudo para colocar o homem novamente em sua cama e começou a fazer por ele o que ele havia feito por ela semanas antes, com auxílio do livro e algumas coisas que havia aprendido lendo. Com dois dias Enzo acordou e a mulher se escondeu com ele na casa de uma das professoras do vilarejo, era simples, mas ajudaria até ele se recuperar. — Eu irei lutar — Enzo falou com sua voz baixa e faça enquanto olhava para a mulher que limpava seu ferimento. — Você não pode, está machucado, e eu nem sei se quero voltar pro castelo — ela falou concentrada no corte, nem acreditando no que ele havia falado. — Eu lutarei por você até o último dia da minha vida, pelo seu amor — ele falou lembrando a mão e passando o dedo pelos cabelos dela. Ele havia mentido, era óbvio que ele não sabia lutar, seus mãe o criou para curar, não para ferir, mas a mulher ainda o ajudou, eles juntaram as armaduras dela e ele vestiu o capacete na esperança de não ser reconhecido. Chegando no castelo a mulher novamente foi recebida por seu pai com sermões mas na manhã seguinte começaria o campeonato, Enzo chegou um tanto esperançoso ele sabia que lutaria até o final pelo seu amor, até que os sinos tocaram e começou o caos, foram dois derrubados, por pura sorte três, depois mais um até o homem que ele reconheceu como o tio de seu amada veio em sua direção com toda força, com a sua espada ele apunhalou e logo olhou para cima sorridente, até sentir algo escorrendo de seu peito, o grito de sua amada foi escutado novamente até que ela veio correndo em sua direção, ele perdeu suas forças nas pernas e caiu ajoelhado, ela o colocou em seu colo enquanto chorava sem parar e acariciava o rosto dele — Eu estou aqui, meu amor eu estou aqui, eu te amo fala comigo por favor — ela falava chorando e soluçando, ele levou novamente os dedos até os cabelos dela. — Eu falei que ia lutar pelo seu amor até a morte — ele falou mas logo cuspiu uma grande quantidade de sangue — Eu te amo, minha princesa — falando pausadamente e com dificuldade ele agora guardou sua energia para admirar o presente que a vida avia lhe dado, até que o ar faltou e assim ele se foi, admirando sua alma gêmea. Ainda em prantos a mulher usou a mão para fechar os olhos do único homem que houvera amado em vida, ela sabia que não conseguiria, não ela não aguentaria uma vida com aquela dor, de conhecer o amor e lhe ser tomado tão cruelmente. Seu pai lhe observava da arquibancada, ela se levantou com as penas tremendo e apontou a espada para seu pai — Eu te odeio para todo sempre — e assim que esbravejou a mulher cravou a espada em seu próprio peito, com toda sua raiva e dor, e logo a escuridão havia levado às jovens almas apaixonadas.
Tempos Atuas
Enzo passeava pelo parque grande e verde com sua câmera na mão enquanto observava as famílias brincando, cachorros correndo, até que seu olhar parou em algo que parecia ser uma festa de aniversário, um pano rosa jogado na grama com com um bolo em cima, uma mulher um pouco mais velha duas mulheres que pareciam ser da mesma idade e uma criança que batia palmas para uma das mulheres, que usava uma coroa de plástico, o homem criou coragem e se aproximou, tocou no ombro da mulher que levou sua atenção para ele. Foi como se o mundo tivesse dado pausa e só eles estavam em sintonia — Ahm…se importaria se eu tirasse uma foto? — ele perguntou um tanto sem jeito. — Por que não ? — ela falou sorrindo e ele estendeu a mão — Meu nome é Enzo, muito prazer — ela apertou a mão e deu um olhar curioso para ele. — Nos já nos conhecemos? — ele riu pois havia pensado a mesma coisa, se sentia atraído pela mulher como um ferro é atraído pelo imã. — Eu não sei — ele falou e deu uma risada. O destino não seria cruel de deixar duas almas gêmeas separadas por mais tempo, a pergunta que ficava era; eles se lembrariam ?
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umlewis · 4 months ago
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"This means so so much. The weekend has not gone my way so far, but Brazil will always be a place where dreams come true. I am so grateful for this country, the people here and the love. I won my first championship here, had my best ever drive here, and now to be in this country as an honorary citizen driving my hero’s car is almost too much to comprehend. It doesn’t feel real. It’s a massive honour and one that I’ll look back on as one of the highlights of my life. Obrigado Senna, obrigado Brasil 🇧🇷❤️ — Isso significa tanto pra mim. O meu fim de semana não tem sido dos melhores, mas o Brasil sempre será o lugar onde meus sonhos se realizam. Eu sou muito grato por esse país, pelo seu povo e seu amor. Eu ganhei o meu primeiro campeonato aqui, eu tive minha melhor corrida aqui; e agora poder estar aqui, sendo cidadão honorário, guiando o carro do meu heroi, é quase demais para compreender. Parece um sonho. É uma honra enorme e um momento que será para sempre um marco na minha vida. Obrigado Senna, Obrigado Brasil 🇧🇷❤️" - november 3, 2024 📷 @.lewishamilton / nstagram
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viajandopelomar · 2 months ago
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I get SO pissed off whenever I see a video on tkk about characters who achieved everything vs characters who are just there for a keychain, like Taryn. Then on Taryn's side is NESTA, then on the other side is Aelin, Jude... FEYRE. Like, what would Feyre be in the fairy world without Rhysand "saving" her ass in UTM? What would become of her if he didn't give her an exorbitant salary without her even raising it because she was his partner (and yes, she would be as dependent on him as she was on Tamlin, it's the same shit), because she didn't even have an attitude as an emissary. The one who negotiated the most was Rhysand, her sisters gave up the house and Feyre was even practically humiliated for being an EMISSARY with a crown twin to the male whose reputation is summed up as being a mind destroyer 🙂.
Is this salary really fair or did she only get it because he won her over by showing that he was a good man?? But Nesta, who went to the meeting, didn't get a damn thing. Oh, these people saw it. Take Rhysand's dick away from Feyre and what's left? She doesn't even have the ability to speak on behalf of humans. Nesta would have done better in the fairy world than she did (if Sarah hadn't ruined Nesta to create more books). I affirm and sign below!
Feyre's intelligence is SURVIVAL, other than that, she's stupid. She doesn't do anything on her own, and she hasn't achieved anything on her own that involved anything other than survival instinct. I'm not belittling her, obviously, Feyre from ACOTAR was awesome, but the one in the other books is shit. What did she achieve? If she didn't even get her own power, she received it, and it's such a LARGE amount that Helion compared it to a missing fish scale, that her sisters didn't even notice she was a fairy until she showed it. Does she really have that much power? Get better, Tkk, get better, I hate getting angry. I don't know why this shit comes to me if I don't like any of it 🫠
🇧🇷 Eu fico MUITO puta sempre que vejo algum vídeo no tkk sobre personagens que conquistaram tudo vs personagens que tão lá só de chaveirinho, tipo a Taryn. Ai no lado da Taryn ta a NESTA, ai no outro está Aelin, Jude... FEYRE. Tipo, o que seria de Feyre no mundo das fadas sem Rhysand "salvando" o rabo dela em UTM? O que seria dela se ele não desse um salário exorbitante a ela sem que ela sequer soubesse que era porque era parceira dele (e sim ela seria tão dependente dele quanto foi de Tamlin, é a mesma porra), porque atitude mesmo como emissária ela não teve. Quem mais mais negociou foi o Rhysand, as irmãs dela cederam a casa e Feyre foi inclusive praticamente humilhada por ser uma EMISSÁRIA com uma coroa gêmea a do macho cuja reputação se resume a ser um destruidor de mentes🙂.
Esse salário é mesmo justo ou ela só recebeu porque ele conquistou ela mostrando que era um bom macho?? Mas Nesta que foi pra reunião não recebeu porra nenhuma. aiai, esse povo viu. Tira o pau do Rhysand da Feyre e sobra o quê? Nem capacidade pra falar em nome dos humanos ela tem, Nesta teria se dado melhor no mundo das fadas do que ela (se Sarah não tivesse estragado Nesta pra criar mais livro) afirmo e assino em baixo!
A inteligência da Feyre é a SOBREVIVÊNCIA, fora isso, ela é burra. Não faz nada sozinha, e não conquistou nada sozinha que envolvesse algo além de instinto de sobrevivência. Não é desmerecendo, óbvio, a Feyre de ACOTAR era foda, mas a dos outros livros é uma bosta. Conquistou o quê? Se nem o poder dela ela pegou, recebeu, e é uma quantia TÃO GRANDE, que Helion comparou a uma escama de peixe faltando, que as irmãs dela sequer notatam que ela era fada até ela mostrar. Será se ela tem tanto poder assim?melhore, Tkk, melhore, detesto passar raiva. Não sei porque essas merdas aparecem pra mim se eu não curto nada disso 🫠
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edufangrf · 4 months ago
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Teoria/Especulação sobre o sonhos Savanaclaw na próxima atualização
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Jack
Um detalhe sobre Jack no livro 2 é de como ele tem uma grande admiração por Leona, que ele foi a inspiração dele para trabalhar duro e entrar no NRC e fazer parte da Savanclawn. Mas Jack então descobre o sentido da frase “Não conheça seu ídolos”, pois Leona não era aquilo que Jack imaginava e nem o dormitório da Savanaclawn, em vez de encontrar alunos dedicados, ele vê a realidade que todos lá estão dispostos a usar um esquema para derrubar de forma mais fácil seus concorrentes, em vez de colocar um real esforço para vencer, e seu ídolo estava no centro disso. 
Seu sonho seria uma realidade em que os alunos da Savanclawn são realmente esforçados e por causa disso eles ganharam da Diasomnia no torneio junto com a liderança de Leona. nesse sonho Jack veria Leona como um jogador esforçado, que acredita que todos os obstáculos podem ser superados com esforço e basicamente agindo como um mentor (Tipo o Rafike).
Jack perceberia o sonho quando a gangue lembra-se dele da personalidade real de Leona, nesse momento dream!Leona tenta colocar Jack para dormir novamente mas Jack já retorna a consciência e diz algo como não querer uma realidade sem esforço, que ele vai construir seu sonhos de forma real e com muito trabalho.
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Ruggie
Ruggie representa as Hienas que ajudaram Scar a chegar ao trono para poder ter comida à vontade. Ruggie sempre fala sobre ajudar sua comunidade, seu sonho seria uma realidade após Ruggie ajudar Leona a chegar ao poder e tornando-se rei, ele e seu povo finalmente estão podendo viver em uma situação mais confortável e não tendo que preocupar-se com o fato da falta de comida ou recursos.
Para fazê-lo acordar o time dos sonhos tem que fazer Ruggie aceitar que aquela realidade, não é a verdadeira realidade das pessoas que ele conhece, comos as Hienas que tinham fatura mas aos poucos destruíram a terra, o soho é a terra cheia de comida para Ruggie mas a realidade, a terra seca, são as terras e pessoas que ele vive, não a ilusão criada pelo sonho.
Novamente Dream!Leona aparece, na visão de Ruggie, Leona é apenas um acessório para ele para ter dinheiro, provavelmente esse leona seria um príncipe mimado, que Ruggie finalizaria parecido com a morte de Scar no filme.
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Leona:
Leona sempre queria ser o primeiro a nascer, seria fácil apenas dizer que ele nasceu primeiro, mas como os meninos Ob’s tem sua visão de sonho mais parecida como os vilões nos filmes (Vil tendo Neige como assistente pessoal como a rainha tinha a branca como empregada ou Jamil do nada ficando mais rico que Kalim e virando seu mestre, como Jafar desejando tornar-se sultão e antigo perdendo o posto para ele). Então Falena morreu e Cheka está desaparecido e possivelmente morto com Leona como o atual rei.
Vamos com a rota de falar com ele mas ele não acredita em nós e manda os guardas nos expulsar do reino o que os leva a ser perseguidos para bem longe. Depois dessa perseguição chegamos ao Oásis de timão e pumba e vemos um Cheka crescido, as estratégia do time é convencer o dream!Cheka a lutar contra leona de uma forma que não faça o dream!Cheka tentar pará-los, vimos na parte anterior que a versão Dream dos personagens não entram de alerta se os meninos agirem de acordo, podemos até convencer Leona a lutar contra o Dream!Cheka e como no filme Leona perde e começa a acordar.
Mas a escuridão chega e Leona prefere viver em sonho que uma realidade que ele é o número 2.  Seguimos nessa parte em que seria a vitória de Leona no capítulo 2 que ele não foi parado a tempo e a diassominia foi pisoteada. Para acordá-lo teremos que vencer ele e o time da Savanclawn no torneio como a Ramshackle como time official, vencendo a partida (provavelmente com trapaça com ajuda de Azul) Leona lembra da realidade do seu overblot e finalmente está acordado novamente e desta vez ele enfrenta seu fantasma e provar que ele é o rei, pronto para chutar a bunda de certo lagarto.
Boa parte é mais fanfic que teoria, mas o que vale é a intenção
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iamfrankiewritter · 19 days ago
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No need to suffer alone... Pt. 01
Reiner x Fem!Reader
Atenção!: conteúdo 🔞 (insinuação de sexo [não explícito]).
Sinopse: Reiner sempre foi um homem difícil em se expressar, mas não pôde guardar isso para sempre da pessoa que prometeu amá-lo, você.
É compreensível que algumas pessoas não tenham facilidade em se abrir com os outros, nem com a própria família, mas desde que conheci Reiner Braun, há três longos anos atrás, eu nunca vi um homem tão receoso em dizer o que aconteceu no passado. Após retornar da “Ilha dos Demônios”, ou a Ilha de Paradis, sem o poder do Titã Fundador e sem os outro guerreiros enviados por Marley, o país teve de tomar sérias providências para recuperar seu poder bélico vivo.
Não posso culpá-lo, afinal de contas o tempo que passou naquele lugar não deve ter sido nada fácil, fora os traumas que devem passar todas as noites dentro da própria cabeça antes de dormir.
Eu o conheci num festival, onde o nosso país celebrava a vitória de mais uma batalha, graças ao poder dos titãs que remanescem em Marley, em especial o Titã Blindado que havia destruído uma frota inteira de tanques de guerra e isso garantiu o triunfo, fazendo o povo inimigo render-se e submeter-se aos termos dos Marleyanos.
Fecho os olhos, a minha imaginação está tão tangível hoje, suspiro… Volto no tempo para recordar o dia em que o conheci.
Três anos antes.
— Comandante Magath! É uma honra poder cumprimentá-lo depois de uma vitória como essa. — meu pai alegremente se aproximou do homem sorridente.
— Por favor, senhor [Sobrenome]... Não precisa me chamar assim, estamos em uma comemoração, e somos amigos há anos.
É raro ver o velho se divertir tanto.
— Só paro de ser formal quando parar de me chamar de senhor.
— Como vai? — estendi a mão e o cumprimentei também.
— Oh, você é a senhorita [Nome]? — Magath arregalou os olhos. — Nunca vi uma moça tão bonita, com todo respeito.
— Obrigada comandante, eu herdei a beleza da minha mãe. — corei.
— É verdade, e a esperteza foi toda minha! — ergueu o copo.
— Ah pai, não faça essas coisas constrangedoras… — cocei a nuca e desviei o olhar.
Mas ao direcionar meus olhos à barraquinha que vendia doces e frutas, a figura do loiro entrou no meu campo de visão e eu engoli seco ao perceber que nossos olhares estavam de fato se encontrando. É claro que eu o conhecia de nome e pelos seus feitos, porém ao vivo é outra pegada.
O que eu demorei alguns segundos a perceber é que Reiner se aproximava de nós, as mãos tipicamente dentro dos bolsos, seus passos calmos — nem parece que carrega um titã tão poderoso dentro do corpo — e a expressão séria no rosto.
— Não é, filha?
A pergunta do meu pai me fez pigarrear e piscar algumas vezes antes de voltar a atenção à nossa conversa principal.
— O quê? Não prestei atenção. — voltei a encarar as orbes escuras do meu pai, dei um sorriso tímido como quem pede desculpas.
— Eu disse que quando você era pequena, tinha o sonho de entrar no exército, e até tentar herdar algum dos titãs.
— Eu tinha uma imaginação fértil.
— Isso é trabalho para os Eldianos, não fique se iludindo desse jeito. — o comandante disse num tom sério.
É, por mais que ele lidere uma tropa de Eldianos, ainda existe bastante preconceito.
— Eu já abandonei isso há muito tempo, agora estou com outros planos, principalmente ajudar meu pai com os negócios e o nosso comércio.
— Ver vocês prosperarem me deixa muito contente.
Não sou a melhor pessoa do mundo para conversar sobre a rivalidade entre nós e os Eldianos, pois acho isso uma besteira, afinal sem eles não conseguiríamos vencer nenhuma guerra. Diminuí o sorriso e olhei na direção da barraquinha mais uma vez. Reiner não estava mais vindo na nossa direção, embora eu quisesse, pois a conversa começou a se resumir em opiniões políticas.
Logo eu dei uma desculpa qualquer — que precisava ir ao banheiro — e saí de perto daqueles homens, agradecendo mentalmente por estar somente ouvindo o burburinho das pessoas e as vozes das crianças correndo para lá e para cá. Andei por entre as barraquinhas sentindo o cheiro das deliciosas comidas e fiquei extasiada, parando para observar uma vitrine de pães recém assados.
— A senhorita gostaria de experimentar? Acabei de tirá-los do forno, estão quentinhos… — a senhora que estava atrás do balcão sorriu e me entregou um dos pães. — Não precisa pagar.
— Eu faço questão, quero dez desses. — nem escondi meu sorriso quando a mulher de cabelos grisalhos separou os pães em duas sacolas.
Eu lhe entreguei o dinheiro e ela o recebeu, guardando no bolso pouco sujo do avental.
— Obrigada querida, espero que goste. — a senhora me entregou as sacolas.
— Pode ter certeza, só pelo cheiro estão deliciosos. Eu que devo agradecer. Boas vendas!
No entanto, acho que a sorte não estava muito a fim de ficar ao meu lado, pois assim que me despedi da senhorinha, no instante em que virei o corpo para voltar ao local onde meu pai estava, trombei com uma pessoa. O corpo grande fez o impacto parecer mais forte e assim que me afastei coloquei uma mão sobre o rosto, deixando as sacolas com os pães dentro caírem. Por sorte não escaparam de dentro das sacolas.
Ao encarar a pessoa para pedir desculpas, tremi: ninguém mais, ninguém menos que o portador do Titã Blindado.
— Senhor Braun! M-me desculpe, eu não-
— Você está bem? Poxa vida, eu estava distraído, eu que peço desculpas.
Não sei se ele estava sendo gentil ou queria se livrar da situação de maneira rápida, mas o loiro se abaixou e pegou as sacolas que eu havia deixado cair.
— Eu também não prestei atenção, desculpe mesmo senhor Braun.
Puta merda, que vergonha: trombar com um guerreiro e portador de titã. Será que isso configura algum crime? Meu Deus, espero que não.
— Não me chame de “senhor”, e nem precisa usar o meu sobrenome, você já deve saber quem eu sou, certo? — ele me entregou as sacolas e eu as peguei.
Mas quase deixei cair de novo, ainda não tinha me recuperado do susto.
— Pode me chamar de Reiner.
— Eu tô bem, e… Tá, desculpe. — suspirei.
— Qual o seu nome?
— [Nome].
— Você estava conversando com o comandante Magath, né?
Ele se lembrou?
— É, mas é papo de homem, eu não me interesso muito em política ou guerra… Enfim, eu vim dar uma volta.
— Eu imagino que esses assuntos não devam interessar uma Marleyana como você.
Ah, minha braçadeira me entregou. Eu a encarei por um segundo, logo lhe devolvi uma resposta.
— Prefiro me ocupar com outras coisas. — dei um sorriso. — Devo te parabenizar por trazer mais uma vitória a Marley.
— Nada que eu já não estivesse acostumado a fazer. — ele desviou o olhar e suspirou.
Que estranho, um guerreiro chateado por trazer a vitória ao seu país? Devo respeitar acima de tudo.
— Está tudo bem? Você parece… Abatido.
— Guerras são cansativas. Desde que me entendo por gente, por Eldiano que desejava se tornar pelo menos um Marleyano-honorário, sempre participei de guerras, batalhas e brigas.
— Eu também queria ser uma guerreira quando era criança, pensava em herdar a Titã Fêmea, que loucura.
— Vocês Marleyanos não levam jeito para isso, me desculpe. — sorriu de leve. — E eu não acho que uma moça bonita como você deveria de sujeitar a participar de guerras ou brigas políticas.
Aquela última frase me deixaria sem graça pelo resto da conversa, mas apreciei o elogio. Talvez isso fosse uma tentativa de flerte? Não creio…
— Se fosse pensar por essa lógica, homens bonitos também não deveriam.
— Humpf, por acaso está insinuando algo?
— Interprete como quiser, senhor Braun, mas minha intuição aqui não é desrespeitá-lo. — decidi provocá-lo um pouco.
— Você parece ser uma mulher interessante, [Nome], eu gostaria de continuar conversando com você. — e ele caiu.
— Direto ao ponto nunca foi tão bem representado. Se conseguir descobrir onde eu moro, talvez possamos continuar a conversar.
Decidi seguir meu rumo, passando por ele. Nossos ombros se encostaram por milésimos de segundos e o loiro soltou uma risada baixa.
— Conheço uma pessoa que pode me fornecer essa informação.
— Enfim, soldado, eu… Eu preciso ir, foi um prazer conhecê-lo pessoalmente, Reiner.
— Igualmente, [Nome].
Tempo presente.
Reiner realmente descobriu onde eu morava, e desde então, nunca mais cessamos contato. Nossa amizade se desenvolveu rápido, eu o acompanhava em alguns dias de folga e o loiro me fazia companhia quando eu estava à toa.
Mas por mais que tenhamos mantido contato por todos esses anos, Reiner nunca mudou seu comportamento melancólico e depressivo, chegando a ter algumas crises de vez em quando. Eu não sabia que ele chegaria a esse ponto. Vê-lo naquele estado partiu meu coração e eu não pude ficar sentada sem fazer nada, ficando ainda mais presente na vida do soldado.
Desde então, nossos laços se estreitaram ainda mais, e não demorou muito para que acontecesse o nosso primeiro beijo. Lembro que foi numa tarde onde o sol se punha lentamente atrás do mar por onde enviavam os navios a Paradis, eu me apoiei nas barras de ferro sobre a ponte, encarando o horizonte. Eu não tinha coragem o suficiente para perguntar algumas coisas para Reiner, mas não foi preciso, logo suas mãos seguraram meus quadris e sua respiração quente que bateu contra minhas sensíveis orelhas arrepiaram todo o meu couro cabeludo.
“Obrigado por sempre estar comigo, [Nome]. Você torna a minha vida menos monocromática e triste.”
Foi o que escutei antes de ser virada, encarar seus olhos penetrantes e ser beijada profundamente. Suas mãos fortes apertaram a minha cintura e eu levei as minhas mãos até sua nuca, arranhando de leve aquele local. Quando nos separamos, ainda ficamos conectados juntando as nossas testas, minha mão direita acariciava sua bochecha sentindo a barba por fazer que Reiner costumeiramente deixava.
“Reiner, não precisa viver com esses traumas e segredos, por favor… Confie em mim.”
Foi um pedido clichê, mas eu senti que deveria pedir isso a ele, por mais que eu soubesse que não era tão simples assim. A situação por mais romântica que pudesse parecer, era triste, e neste exato momento, mesmo com os olhos fechados, as lágrimas escorreram sobre as minhas bochechas. Demorei um pouco a afastar esses pensamentos da cabeça, mas aconteceu assim que me recordei do que havia acontecido nos dias que se sucederam a esse encontro.
Meu rosto se aqueceu e eu fui obrigada a pegar o travesseiro que estava sobre a cama, escondendo meu rosto embaixo dele. Suspirei, estou disposta a continuar.
Ninguém sabia do nosso “próximo passo”, então estávamos disfarçando ao máximo para que não soubessem da relação entre um guerreiro Eldiano e uma Marleyana legítima — eu não dava a mínima para o pensamento alheio, mas mesmo assim, foi um consenso entre nós dois —. Só que isso não nos impedia de uma coisa: sentir tesão um pelo outro.
Verdade seja dita, ninguém é de ferro.
E uma noite, Reiner decidiu cruzar essa barreira de uma maneira não muito arriscada. Combinamos todos os detalhes, um plano elaborado friamente e logo a noite indecente chegou. A sensação de liberdade e estar sozinha na sua companhia me trouxe um sorriso e uma respiração pouco descompassada.
Não vou esquecer facilmente a primeira sensação de ter suas mãos sobre mim ou da sua boca beijando cada centímetro do meu corpo. É claro que não pude deixar por menos, poder sentir como ele era por debaixo daquele uniforme sério e o personagem de guerreiro que carregava o Titã Blindado dentro de si, descobri que Reiner pode ser mais sensível do que parece.
Mas não na hora de transar, definitivamente não. Ele deveria estar se segurando há muito tempo.
As marcas surgiram logo depois, e eu tive sorte de conseguir escondê-las do meu pai — não só dele, mas de todos os nossos amigos —.
— Porra, que bosta.
Me forçar a imaginar essa cena aquece algumas partes do meu corpo, principalmente quando se está necessitada. Meus calcanhares se contraíram e eu juntei os joelhos, deixando as pernas bem alinhadas. Eu não deveria estar pensando nessas coisas, ainda mais quando tenho ciência de que o loiro deve estar se aproximando de casa. Ele certamente está vindo me buscar, pois vamos finalmente nos assumir, e eu conhecerei sua família.
Não me decido se fico animada ou não com isso, mas é importante para nós dois, então devo estar disposta ao menos. Ergo meu corpo e o travesseiro cai, preciso me arrumar.
Tenho a vaga impressão de que a noite pode ser longa…
To be continued...
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lysanstd · 4 months ago
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ㅤ⋆    ࿐  a distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está lysander durran hjelmstad, um cavaleiro de vinte e oito anos, que atualmente cursa quarta série e faz parte do quadrante dos cavalheiros. dizem que é astuto, mas também infame. podemos confirmar quando ele descer, não é? sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com chay suede.
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𝐈. 𝐁𝐀𝐒𝐈𝐂
nome completo: lysander durran hjelmstad;
apelidos: ander, lys;
data de nascimento: 1 de setembro;
zodíaco: sol em virgem, lua em capricórnio, ascendente em áries;
filiação: morana hjelmstad (mãe), vasili (pai), outres parentes.
𝐈𝐈. 𝐁𝐀𝐂𝐊𝐆𝐑𝐎𝐔𝐍𝐃
como todo produto, lysander sempre teve consciência da exigência em provar o seu valor. criado onde sonhos eram pesados e trocados como moedas, pouco compreendia que a crueldade e ambição não eram sinônimos de sobrevivência. vasili, seu pai, via naquele jovem o símbolo de uma escalada social, um futuro montador de dragão que abriria portas em corredores de poder entre os khajols perante o ambiente de guerra, como se lysander fosse uma extensão de suas próprias aspirações. não havia qualquer espaço para vulnerabilidade, apenas o endurecimento de um filho que devia suportar o peso de ser uma chave para tudo que o pai almejava.
por outro lado, havia morana, sua mãe. uma changeling que abandonara suas raízes apenas para se refugiar onde seus sacrifícios nunca foram suficientes. marcada pela perda de um primeiro filho, ela moldou lysander com a mesma frieza de quem guarda luto por dentro: nunca falava abertamente do que sofreu, nem ao menos poderia contá-lo sobre, mas o menino era sensível o suficiente para sentir a mágoa como uma corrente, algo que cresceu entre mãe e filho desde o cordão umbilical e se entranhava em seus ossos desde então. o desprezo que ela sussurrava sobre os khajols parecia a única herança que lysander se apropriava com destreza, já que para ele, aquele povo era o espelho partido que mostrava o notório e o ignorável; tal aversão era mais forte e entranhada do que ele podia internalizar de maneira consciente.
foi submetido ao instituto de maneira voluntária, aos oito anos de idade, a alcunha de mais um desafio que o garoto deveria vencer por sua própria astúcia ardia em sua mente como ferro em brasa, impresso de forma que não poderia ser untado e sarado. nunca foi capaz de esquecer o que ocorreu naquele parapeito. à frente dele, uma garota avançava hesitante, suas passadas lentas e cuidadosas, fazendo com que o peito de lysander fosse audível como os suspiros da menina, que em um momento estava ali diante dele e em outro, os pés pisaram em falso, contorcendo-se no ar para que pudesse ser salva. quando o corpo dela caiu e o som do impacto reverberou no ar, lysander só conseguiu seguir em frente. tinha ciência de que, se falhasse, teria o fim daquela changeling, ou pior, se retornasse sem nada para vasili, o khajol seria menos misericordioso.
não tinha sido o primeiro preço que pagou. durante a ceifa, a viagem ao sonhār foi estranha, uma sensação tão singular se agarrava a ele de maneira que não encontrava palavra alguma que o definisse, parecia flutuar, estar em paz, algo que não tinha sentido até então. mal sabia distinguir onde começava o céu e terminava o chão, onde tudo fluía como se a própria realidade fosse líquida e flexível. queria sucumbir, transformar-se ali mesmo e criar suas raízes; ser algo — material ou imaterial —, sem essência ou contorno ao qual precisasse se ajustar, e isso, por incrível que parecesse, não parecia tão ruim. quando a essência surgiu em meio à névoa, um brilho ínfimo de sob a luz pálida que vazava do nada, lysander hesitou. frente a frente, sentia a ideia se quebrar em alguma parte de si, por fim tomando consciência de que aquele lugar não o pertencia, não ainda. o casco de tom azulado entre seus dedos, que eclodiu tardiamente graças ao tempo ambíguo passado em sonhār, poderia ser a sua salvação por um punhado de anos ou seria apenas o cadeado que traficaria lysander aos anseios de outrem.
𝐈𝐈𝐈. 𝐄𝐗𝐓𝐑𝐀𝐒
thetis é uma dragão fêmea da espécie aquaris. as escamas azuladas são brilhantes como pérolas e é volátil como a água, podendo se agitar facilmente a qualquer sinal de perigo. tende a ser a companhia intensa e constante de lysander, mais calorosa que o meio-feérico imaginaria suportar até o final de seus dias.
especialização: combate naval.
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moonthay · 2 months ago
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Cities!Tale
Continuação do post SOULS/ALMAS
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Em um mundo onde havia de início apenas uma espécie humanos-monstros que se difundiu a três espécies havia três irmãos líderes:
Príncipe Asgore futuro rei dos monstros, Príncipe Raj Lazyell eleito líder dos humanos por sua alma de determinação e príncipe Zaki prodígio adolescente líder do clã dos híbridos
Eles viviam em paz até Lazyell iniciar uma guerra junto com o clã de humanos que temia o poder dos monstros de absorverem suas almas, Lazyell manipulou os outros magos para concordarem com ele exceto Zaki que fugiu e criou a Cidade da Lua para proteger os híbridos da guerra com o poder do seu cajado
Os monstros estavam quase sendo totalmente massacrados pelo clã até..
(Ps: eu desenhei verde apenas pra representar o traço ok? Ele tem uma cor normal de pele só desenhei assim)
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"-Eu não concordei com isso Lazyell, eu e Integridade e Paciência não concordamos com o extermínio total dos monstros... Vamos apenas prender essas aberrações no subsolo com um feitiço mágico, era isso que Zaki iria querer.."
Disse o Mago de Gentileza para Raj que acabou concordando para não perder a confiança do clã e assim a barreira foi criada, mas alguns monstros aviam ficado de fora junto com os humanos-monstros e Gentileza começou a pressionar Raj a fazer as pazes com seu irmão e trazer Zaki de volta
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No entanto... Lazyell não queria que um pirralho atrapalhasse seus planos de novo
"Irmão... Liberte-os... Deixe meu povo em paz"-Zaki
"Você está muito doente, descanse que amanhã libertarei os monstros."-Raj Lazyell
Mas... Ele mentiu e o matou, os olhos prateados de Zaki nunca mais se abriram, ele disse para todos que o irmão não avia sobrevivido a doença
No entanto, os híbridos de traços desenvolvidos foram aceitos de volta a sociedade, mas aqueles que não tinham traço foram jogados no subsolo
Antes desse conflito acontecer Asgore pediu a Toriel para ficar e cuidar do seu irmãozinho então ela ficou para cuidar de Zaki, mas agora com ele morto só restando suas cinzas Lazyell faz uma proposta a ela de não contar nada e continuar na superfície como freira e ser a nova líder dos híbridos, ou ser jogada no subsolo junto com os outros
E é essa a decisão que divide M!UT! Original de Cities!Tale em MoonFanchild Tale, em Cities!Tale Toriel assume a governança da Cidade da Lua para cuidar das crianças órfãs em um orfanato e no universo original desse multiverso ela escolhe ser jogada e a história continua como conhecemos
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Cities!Toriel entregou a urna com as cinzas de Zaki ao subsolo para que Cities!Asgore soubesse o que aconteceu com o irmão dele que se espalha pelo jardim real dando origem a Moon Flowey que era o espírito de Zaki em uma flor
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Cities!Flowey, Flor da Lua ou Moon Flowey é o Flowey dessa au já que Asriel nunca nasceu Zaki assume esse papel.
Em um dia uma criança chega ao orfanato que era meio...familiar
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Cities!Chara era descendente distante de Lazyell que avia morrido a muito tempo, Cities!Toriel adota elu como seu filho/a e conta a história de como tudo começou e Cities!Chara decide ir ao subsolo e encontra Moon Flowey que juntos tentam bolar um plano para salvar os monstros.
O rei de início queria eliminar Chara lembrando de seu irmão(Lazyell), mas como a criança também o lembrava de Zaki decidiu poupar-lo/la
No plano, Moon Flowey absorve a alma de Chara voltando a sua forma Zaki só que como um deus e cruza a barreira só que ele não concorda em eliminar toda a humanidade como Chara queria tendo piedade dos humanos e morrendo novamente voltando a ser uma flor
Cities!Asgore decide guerra contra a humanidade e todo humano que ali caísse deveria ser morto
Muitos anos se passaram e uma nova criança chega ao orfanato por volta dos anos 1939 a 1945 filho de um soldado britânico que não avia resistido...
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Cities!Frisk era quieto, não gostava de brincar ou conversar, estava em completo luto pela morte do pai e as outras crianças estranharam seu comportamento
"Por que aquele esquisito sempre é grosso com a gente?"
"Vamos mostrar pra ele que ele não pode nos ignorar."
Assim, um grupo de garotos do orfanato convenceu Frisk de ir ao monte e ali o empurraram, mas quando viram que ele não retornou contaram para a Madre Superiora Toriel que foi atrás da criança que estava perdida no subsolo
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Cities!Frisk então caído naquele mundo decide explorar e tentar achar alguma forma de sair tendo vários desencontros com Cities!Toriel que também estava lá a procura do mesmo
Ele acabou se apegando as criaturas de lá, no fundo a única coisa que ele queria era que a guerra acabasse e que todos pudessem viver em paz, a guerra foi o que levou o seu pai e ele não queria perder mais nada nem ninguém
Cities!Frisk faz a rota neutra enfrentando Omega Moon Flowey e a pacifista no fim salvando Zaki que com o poder das almas quebra a barreira libertando os monstros de uma vez por todas do subsolo
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Cities!Toriel renuncia seu cargo de freia assim finalmente podendo ter uma família, ela perdoou Cities!Asgore pelo o que ele fez com as outras crianças do orfanato que foram caindo no subsolo e finalmente pode ter um filho e Zaki pode descansar em paz
....
Bem você quer saber qual é o outro final não é? Tem como fazer uma rota genocida com a arma que está portando ou... Dedurar o esconderijo da Cidade da Lua para os alemães assim Cities!Chara no final dessa rota te chama de dedo duro e te elimina como já faria
É isso! Essa au é da minha autoria que eu comecei fazendo apenas pra ter um orfanato em MoonFanchild Tale e acabei criando um universo alternativo de undertale, se quiserem que eu traga mais conteúdo de Cities!Tale aqui é só pedir que talvez eu desenhe mais afundo da história deles que também será contada nas HQs de MoonFanchild Tale
Muitíssimo obrigada por ter lido até aqui! Se gostou comente e curte para eu continuar e até a próxima My Black Diamonds!^-^
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harmonicabreeze · 15 days ago
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sob a lua, num velho trapiche abandonado;
o despertar dos poderes. onça-pintada ou jaguar. um dos grandes felinos, mamífero carnívoro da América, geralmente com pelagem amarelada e manchas pretas. é encontrada principalmente em ambientes de florestas tropicais. a onça-pintada está fortemente associada à presença de água e é notável como um felino que gosta de nadar. "onça é povo meu, meus parentes. (...) de repente eu oncei... eu sou onça, não falei?!" (Meu tio o Iauaretê - João Guimarães Rosa)
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De todos os animais do reino, era o bicho humano aquele mais destruidor.
Porém, diante do mar, destruir era só mais uma peculiar forma de criar.
O Gato ainda não está dormindo. Sempre sae depois das 11 horas. É o elegante do grupo. […] Mas já naquele tempo o Gato era de uma agilidade incrível e não vinha como Boa Vida pensava da casa de uma família.
Frente às ondas, Gale fora encontrado por um dos criados, mais preocupado que os próprios pais. O criado olhava aos céus e vangloriava os sete mares por não levarem o menino fujão, porque seu emprego alguma coisa, pipipi popopó, e o menino olhava as ondas e as espumas que se formavam delas. Ele sempre fora encantado, quase hipnotizado, por aquele cheiro de sal e aquela sensação úmida entre os fios de cabelo. Se haviam monstros no mar, como temia o criado, Gale não achava possível que fossem piores que os da terra firme.
O Gato tinha um ar petulante. […] Tinha o dom da elegância malandra que está mais no geito de andar, de colocar o chapéu e dar um laço despreocupado na gravata que na roupa propriamente.
Sempre tivera aquela preguiça felina: um jeito esparramado de se abraçar aos lençóis e se esticar para comer. Eram olhos de lince ao observar as ondas e vazios como os de um gato laranja doméstico ao se perder nos nobres eventos familiares, tão tediosos quanto os próprios bocejos felinos permitissem. Só as brincadeiras de pega-e-esconde, quando ainda cabiam embaixo das mesas, com Brianna e Ariana para retirá-lo daquele miasma, venenoso como a última praga dos ratos. Seu riso era ainda mais fácil, e suas patas acompanhavam os pulos de uma brincadeira a outra, movendo-se com a furtividade de caçador e reclamando com os ronronares de quem costumeiramente mia. Ele era desses alérgicos ao tédio e que só queriam saber de manha, especialmente se tal manha envolvesse um carinho atrás das orelhas e um pulinho nas águas.
Fechou a porta do quarto. O Gato tirou a roupa. Por isso o Gato sae toda meia noite e não dorme no trapiche. Só volta pela manhã para ir com os outros para as aventuras do dia.
Não tinha o costume mais de dormir desnudo. Por isso, era aquela sensação de cetim pelos braços esquisita, quase uma comichão, praticamente uma coceira. Fosse cão pulguento, entenderia… mas a desproporção da pata que abanara as próprias orelhas era assustadora. Gale não esperava escutar o travesseiro rasgando, e o sono profundo não quebrou suas expectativas. Mas ele tampouco sabia como explicar a ruptura do estrado da cama, fruto do balanço imperfeito dos quilos extras que portava enquanto onça, mesmo que não estivesse consciente quando o fizera. O rugido enquanto grunhido de reclamação foi o único sinal, embora ele tivesse a dor nas costas, a de despertar naquele entremeio de fronhas e lascas de madeira, para culpar de testemunha.
— Não nasci para essa vida. Nasci para o grande mundo, — disse o Gato repetindo uma frase que ouvira certa vez de um caixeiro viajante num cabaré de Aracaju.
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ooc. obrigracias à literatura brasileira (que de vez em quando até que acerta), especialmente a Capitães da Areia, de Jorge Amado, de onde foram retirados os trechos em itálico pra fazer uma gracinha
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mineiro7jc · 2 months ago
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O Rei está Aqui
“Dias virão”, declara o SENHOR, “em que levantarei para Davi um Renovo justo, um rei que reinará com sabedoria e fará o que é justo e certo na terra.
Jeremias 23:5 NVI
Os profetas do Antigo Testamento costumavam se meter em problemas. Não porque fossem más pessoas, mas porque frequentemente falavam verdades desconfortáveis para aqueles no poder. Veja o versículo acima, por exemplo. Superficialmente, parece uma promessa simples e agradável. Um dia, um descendente justo de Davi virá e governará com sabedoria e justiça. Uma ótima mensagem, certo? Bem, aqui está o problema para Jeremias:
O rei atual é um descendente do rei Davi. Jeremias não diz que há um rei justo no presente, mas que um virá no futuro. Ao fazer essa profecia sobre um governante futuro, ele também está criticando o atual.
Jeremias tinha muito a dizer sobre os reis de sua época. Ele falou sobre o fracasso deles em proteger os inocentes, como ignoravam a opressão e permitiam a violência contra estrangeiros de outras culturas. Em outras palavras, eram péssimos representantes do amor, bondade e perdão de Deus.
Claro, não foram apenas os reis da época de Jeremias que tiveram problemas. O Antigo Testamento está repleto de reis tomando decisões prejudiciais que afetaram o reino. Mesmo o melhor dos melhores, o rei Davi, tinha profundas falhas. Mas Jeremias ainda tinha esperança que queria compartilhar com seu povo.
Jeremias sabia que, apesar de uma longa linhagem de reis problemáticos, falhos e corruptos, Deus um dia traria um novo tipo de rei.
Esse rei não teria as falhas e fracassos que afligiram as gerações anteriores. Esse rei mostraria o amor, a bondade e o perdão de Deus. Ele criaria um reino onde todos poderiam estar em paz com Deus e viver de acordo com os Seus caminhos justos.
Jeremias talvez não soubesse o nome desse rei, mas nós sabemos. Quando Jesus veio à terra, Ele anunciou que o reino de Deus havia chegado. Não um reino baseado em força, território ou riqueza, mas um reino de bondade, serviço e generosidade. Um reino onde todos são convidados.
Jeremias conhecia reis falhos, mas nós conhecemos o Rei perfeito e sem pecado. É o Rei Jesus, que nos chama a representar Seu reino através de decisões diárias de bondade, serviço e generosidade.
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hasbadana · 23 days ago
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Este texto faz parte da pregação de Moisés ao povo de Israel em sua despedida, pouco antes de sua morte.
Ele começa lembrando-os da recusa de seus ancestrais em obedecer a DEUS na entrada da Terra Prometida.
Com a morte de Moisés, os israelitas teriam que seguir um novo líder pela primeira vez em suas vidas.
Canaã era uma terra de gigantes e fortalezas imponentes, onde os diversos habitantes tinham entre 2,10 e 2,70 metros de altura.
Muitas das cidades fortificadas daquela terra possuíam muralhas de quase 9 metros.
O medo dos israelitas era compreensível, mas não justificável, pois o Todo-Poderoso DEUS lhes havia prometido a vitória.
Moisés queria que eles soubessem que seu verdadeiro líder não mudaria.
DEUS havia realizado coisas incríveis por eles durante a vida de Moisés, e agora o mesmo DEUS continuaria fazendo maravilhas por meio de Josué.
Eles continuariam sendo testemunhas oculares do poder de DEUS e de SUA fidelidade.
Muitas vezes, nos atemorizamos e ficamos paralisados quando nos concentramos nos aspectos negativos de uma situação. É muito melhor focarmos no que é positivo: a direção e as promessas de DEUS.
Quando tivermos que enfrentar uma decisão importante e não soubermos o que fazer, devemos avançar pela fé, confiando em DEUS para superar o que se apresenta como negativo.
Os problemas, independentemente de sua natureza, não têm poder algum para nos privar da vitória.
"SENHOR, abençoe-me com fé para esperar SEU poder agir em minha vida!"
Márcio Melânia
Se você é abençoado por esta mensagem, não guarde para você somente, leia, medite, ore e passe adiante.
#devocional #deus #bíblia #meditação #bomdiacomdeus #oração #palavradedeus #adoração #jesus #vidaeterna #esperança
Quer rever os devocionais anteriores? Acesse: http://tiny.cc/DEVOCIONAIS
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elaestalivre · 6 months ago
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❄ ㅤㅤㅤㅤAtenção, atenção, quem vem lá? Ah, é ELSA DE ARENDELLE, da história FROZEN! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a TORNAR-SE MAIS SOCIÁVEL, LECIONANDO NA ACADEMIA DE MAGIA… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja RESILIENTE, você é INSEGURA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: CONTINUANDO A LECIONAR NA ACADEMIA E CUIDANDO DE SEU MAIS NOVO NEGÓCIO, A SORVETERIA FROZEN FLAVORS.
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❄ ㅤTRAÇOS RELEVANTES: ㅤㅤㅤㅤprotetora, gentil, inteligente, auto exigente, impulsiva e teimosa.
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❄ ㅤESTÉTICA:ㅤㅤㅤㅤneve ao amanhecer, azul e branco, vestidos longos, sapatilhas, tiaras, brincos de diamante, luvas de cetim e veludo, tranças no cabelo, livros antigos de feitiçaria, vista para o mar.
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TRIVIA.
32 anos.
Proprietária da sorveteria Frozen Flavors e lecionando Magia Inerente na Academia.
Homossexual (Lésbica).
Elsa também é uma habilidosa cantora. Em seus dias vagos, está sempre a embalar qualquer melodia em sua sorveteria, e de certo, todos devem conhecer os maiores hits cantados por ela (alô, minha gente! livre estou!).
É vegetariana.
Romântica assídua! Sempre poderá ser vista com algum livre de romance nas mãos. Ah, boatos que está escrevendo o seu próprio livro sobre um conto "inventado", mas ainda é segredo.
Detesta altas temperaturas (duh!), mas sempre está abrindo exceções que depende de ocasião e pessoa.
É gigante! Elsa tem seus impressionantes 1,90 de altura.
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HEADCANONS.
Ainda que enxergue os perdidos com bons olhos, ela teme que a presença deles afete o curso natural da magia pela a forma atípica que surgiram. De certo, ela estará observando, sempre desconfiada, mas ainda aberta ao benefício da dúvida. Elsa têm em mente que são apenas vítimas, por isso, sempre está a tratar bem a todos. Ainda assim, seu pensamento para o assunto é geral, é neutro e ela evita abordar ou expor opiniões sobre tão abertamente.
Por uma vez na eternidade, Elsa finalmente sente liberdade para ser e expor quem realmente é de verdade. Longe dos domínios reais e os afazeres como rainha de todo um povo, ela dedica-se as lições e ao pequeno negócio divertido que criou com base nos poderes que tem. Ainda que relute um pouco, a então Rainha de Arendelle está em busca de mudanças, de um novo sopro de ar que a leve a novos caminhos inesperados que satisfaçam seus desejos como uma "pessoa comum".
Elsa pode estar aberta a dar oportunidades para os novos personagens nos contos de fadas, mas a velhas inimizades, a mulher não está nem um pouco balançada a abrir-se a uma remodelação destes antigos laços. Com toda a situação confusa, ela se mantém ferrenha aos estudos mágicos e de olhos nos vilões, principalmente, aqueles que ela conhece muito bem e que dariam tudo para se aproveitar da situação.
Sua família e agregados são seu maior tesouro. Elsa acredita que sua paz de espírito é proveniente apenas quando estes estão em paz também. Caso isso aconteça ao contrário, prepare-se então para lidar com a ira da Rainha do Gelo; não é rancorosa, mas não poupará esforços para se livrar de quem machucou ou está disposto a machucar a quem ela mais ama em vida: sua irmã, Anna.
FROZEN FLAVORS.
Cada sorvete, milkshake ou raspadinha da Frozen Flavors é feito com a ajuda da magia de Elsa, que mantém o clima do lugar congelante e o ambiente fresco. Mesmo que ela não esteja lá fisicamente, sua magia se infiltra nas paredes, garantindo que os sorvetes tenham a consistência perfeita e o gelo nunca derreta.
A decoração azul e branca da Frozen Flavors reflete os tons da neve e gelo de Arendelle, mas também é inspirada pelas cores típicas das vestimentas de Elsa. As paredes são decoradas com flocos de neve detalhados que parecem tão reais que às vezes brilham ao toque. Há rumores de que a decoração do lugar se modifica ligeiramente conforme o humor da rainha; flocos de neve maiores aparecem em dias mais introspectivos, e o ambiente fica ainda mais gelado quando Elsa está preocupada. O clima congelante do lugar também é uma extensão dos sentimentos de Elsa. Quando ela está em paz e controlada, a sorveteria tem uma leve brisa refrescante, ideal para um dia relaxante. No entanto, se ela está ansiosa, os clientes notam que o ar pode ficar mais frio do que o normal, com leves tempestades de neve aparecendo magicamente nos cantos da sala. Alguns dizem que o sabor do sorvete também muda sutilmente nesses dias, refletindo suas emoções.
A mobília da Frozen Flavors parece esculpida diretamente de blocos de gelo cristalino, com mesas e cadeiras que brilham suavemente, refletindo a luz ambiente como se fossem feitas de diamantes. O gelo não é frio ao toque, graças à magia de Elsa, proporcionando uma sensação de frescor agradável, mas sem desconforto. As cadeiras têm encostos altos, com curvas elegantes que lembram flocos de neve, proporcionando uma estética refinada e convidativa.
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OOC name: ㅤㅤㅤㅤNand!
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mariana-mar · 3 months ago
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@africanizeoficial 20 de novembro, Dia da Consciência Negra: A simbólica data atrelada a morte de Zumbi dos Palmares nos faz o convite a refletir sobre como as pessoas negras são vistas socialmente no maior país preto fora do continente africano, mas, isso você já sabe. O papo aqui hoje é sobre memória coletiva. O Brasil se esqueceu (de forma conveniente) o que o povo negro fez por esse país. Após ser retirado a força para trabalhar em terra brasilis, cada pessoa negra SANGROU para construir os pedaços que compõem essa nação, porém quando você olha os nomes que batizam as ruas são de bandeirantes, coronéis e fazendeiros brancos. Em sua maioria, os mesmos que fizeram o meu povo sangrar. Se o assunto for riqueza, aí que o país nos deve mesmo. O fim da escravidão (celebrado por muitos como uma salvação divina vinda daquela princesa portuguesa) deixou o povo negro com uma mão na frente e outra atrás. Descartados como lixo, sobrou para os nossos ancestrais a dura tarefa de se re-organizarem em um país que os odiava. Já dura mais de 400 anos essa “volta por cima”, seja na educação, na saúde, no mercado de trabalho, nas artes, etc. Isso porque eu nem mencionei a política. Em algum momento de hoje, um sábio de WhatsApp “sábio” vai dizer que “não precisamos de um dia de consciência negra, mas sim de 365 dias de consciência humana”, usando uma fala do ator norte-americano Morgan Freeman tirada de contexto para deslegitimar um símbolo de luta. Queria eu poder alegar humanidade em frente ao cano do revólver do policial que invade a favela e mata jovens negros. Ou pedir consciência ao mercado que fica “nervoso” quando eu falo que precisamos de mais pessoas pretas em cargos de liderança. Você sabe a cor de quem diz que isso é mimimi, né? Eu sei que sabe. Aprendam: esquecimento coletivo é poder na mão de quem não quer abdicar do seu privilégio. É mais fácil para essa turma chorar a morte dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, do que olhar para a história e ver que a sua riqueza tá suja de sangue do “holocausto negro”. O problema é que eu tenho memória fotográfica e não esqueço de nada.
📝: @owillmarinho
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shadowedflower · 26 days ago
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DON'T WORRY. JUST TRUST ME.
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Por tudo que estava passando, Isabel imaginou jamais sentir… saudades. Os últimos dias geraram um misto de sentimentos que ela jamais conseguiria compreender. Vikram havia sido categórico, expondo uma opinião que parecia irrevogável, algo que martelava nos próprios pensamentos em uma sinfonia que que conseguia reverberar por todos os cantos, lembrando-a de como não era bem-vinda ali. “Eu só não gosto de você.” A imagem tão vívida antes de assistí-lo sair da sala era constante e causava arrepios, como também eram causa certa para encher os próprios olhos de lágrimas. Por quê chorar por algo que ela acreditava também ser mútuo? Também não o enxergava com bons olhos, o detestava. O odiava — ou pelo menos buscava acreditar tão ferrenhamente na única certeza que tinha como sua ali. Porém, ainda assim, não poderia desistir tão facilmente. Ou teriam algo para dar ao povo do império ou então ela seria mandada embora, trocada por outra que servisse tão bem ao papel de imperatriz; quieta, culta e à espreita e à espera de ordens. Tantos dias depois, Isabel sentiu-se no ímpeto de agir novamente, contudo, em passos mais lentos, com cuidado, sofrida e disposta a se pôr de joelhos diante dele, implorar para que a relutância alheia fosse deixada de lado e que seguissem com o plano real que aos dois havia sido delegado. Vencê-lo por meio do cansaço, imaginou. Uma hora, ela conseguiria atingir o seu limite e ele se entregaria pela simples chance de obter paz. Enquanto pensava nos próximos planos, Isabel deparou-se com a estonteante porta, enfeitada com fios exagerados de ouro, a barreira maciça que escondia o dono de todo aquele poder. Como havia chegado ali tão facilmente? Chantagear alguns empregados e manipular outros pareceu ser um sucesso, apesar de não ter orgulho nenhum em ter feito aquilo.
Antes que pudesse pensar em bater na porta, um intrigante ruído, ou melhor, gemido chegou aos próprios ouvidos, fazendo com que instintivamente se encostasse contra, buscando ouvir novamente mais daquilo que parecia sofrido, como um animal ferido que precisava de atenção. De repente, a jovem imperatriz sentiu o coração pulsar mais forte, pulando algumas batidas. Nervosa, ela admitiria depois. Preocupada também. O que estava acontecendo ali dentro? Alguém estava machucando o imperador? Em um único impulso, acabou por conseguir abrir passagem, o suficiente para atravessar sem ser percebida tão rapidamente. Seus passos eram curtos mas ligeiros, alcançando-o ainda de costas e tendo a visão de algo que jamais achou ou acreditou ver um dia. Vikram estava destruído e a forma como se movia, tão minimamente como se sentisse a pior das dores, eram evidência mais plena de seu estado, sem necessitar de palavras ou qualquer outro tipo de afirmação. “Majestade!” Disse por um fio. “Você está bem?” Sem precisar de uma resposta, Isabel lançou-se para frente, apoiando as mãos contra o corpo do homem, fornecendo apoio e suporte. Vê-lo tão de perto não causava a mesma sensação de antes. Nada além de angústia e a incessante necessidade de ajudá-lo no quer que estivesse passando. “Alguém fez isso com… você? Ainda está aqui? Por favor, me deixe ajudá-lo, não posso deixá-lo assim… Precisamos chamar os guardas, avisar que há alguém por aqui e que…” Isabel calou-se por alguns segundos, olhando-o com olhos tristes até as íris escuras, porém opacas, de Vikram. “Está ferido?” Uma das mãos esfregou-se inconscientemente por todo o peito do homem, à procura de algo que ela tinha certeza existir ali, ainda que suas vestes caras não denunciassem nada ainda. “Precisamos chamar médicos mas não posso deixá-lo assim…”
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viajandopelomar · 2 months ago
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AnonymusBR aqui novamente pra falar algo que eu tenho desde que eu li o livro 2. Tamilin agiu da maneira correta politicamente sobre sua corte, como um estudante de historia, Tamilin fez o que muitos monarcas e governantes fizeram após um período pós guerra (pós Amerantha nesse caso), de trazer uma base de paz a primavera.
Ele fez o certo em reprender a sereia (eu acho que era um sereia) de não ter produzido o suficiente a todos, que quebraria a economia daquela área, se ele tivesse perdoado a divida na sempre de todos, ele seria visto como incapaz aos olhos do povo que estava lá, e após uma aparente derrota a Amerantha no livro passado, mesmo a derrotando depois, ele não poderia deixar algo assim passar pois não é assim que o jogo politico e principalmente naquela tempo funcionava.
O casamento apressado, casamentos entre duas figuras politicas sempre foram naquela época uma grande propagando de paz social, claramente o casamento deles era proclamar um novo começo de paz da primavera com seu lorde casando com a mulher que ama e vise versa. Sim pode-se diser que a ideia de casar sem amor pode ser duro, mas era a realidade e até onde Tamilin sabia Freyre não reclamou de nada ou disse não quando perguntou se ela estava de acordo, tipo se ela tivesse tirado seu tempo e conversado como ela esta se sentindo, Tamilin poderia ter cancelado o casamento até ela sentir que era isso que ela queria.
Sempre me irritou que Feyre se tornou um high Lady, mas nunca estudou ou se interessou na politica e administração na corte, tipo ela nunca tocou nas coisas que uma High Lady supostamente deveria fazer a se tornou literalmente o que Rysand disse que ela seria se ficasse com Tamilin, além de ter adotado as atitudes que ela criticava na forma dele de governar.
Sinceramente, eu não ligo pra casamento por amor quando é necessário poder político em tramas onde isso é importante.
Tamlin priorizou seu povo mesmo quando não queria ser o grão senhor, e seu povo o respeitou por isso. Estavam todo prontos para cair com ele, as sentinelas morreram na floresta humana por insistência própria, inclusive. Feyre deveria ver isso, mas ela não fez. E quando Rhysand a leva para a corte noturna, ele ignora TUDO (que agora nós bem sabemos o caos e desordem que é fora de Velaris) pra dar tudo a ela. Ele alega amar o povo quando sequer se importar com os soldados que ele ficou puto que não iriam lutar a menos que Keir tivesse um acordo realmente útil (a única coisa que a cidade escavada tem como vantagem sobre a corte noturna como um todo). Aqueles soldados também são se povo. Quando a magia o escolheu, aquelas pessoas também caíram sob sua proteção. E é dez vezes pior para illyria porque ELE CRESCEU LÁ e ele os dizima sempre que eles exigem algo. Fazendo mais órfãos como o irmão dele 🤡.
Tamlin foi um bom governante, desde o início. Foi necessário que alguém entrasse na mente das sentinelas para que o povo se retirasse, mesmo quando ele "se aliou" a Hybern (todos mundo queria Feyre de volta, todos achavam que ela estava sendo abusada). Rhysand não foi nada senão um ditador que largou tudo por boceta (parceira ou não, fodase, ele deveria ter uma prioridade ali), e quebrou ossos do macho que praticamente administra metade da corte (keir) porque ele viu Feyre exatamente como Rhsyand pretendia que as pessoas da cidade escavada a vissem quando ele a levou seminua: como a prostituta dele. Por que ele ficou irritado?
Feyre não pode ser nada além do que ela é exatamente agora. Ela não sabe de nada, ela não faz nada e pensa no Rhsyand o tempo todo. O mundo dela gira em torno dele. E ela não busca melhorar. Ela está contente porque um único pensamento e Rhsyand aparece pra resolver o problema, ela não teria nada assim em nenhum outro lugar, eles só são assim porque Rhsyand está o tempo todo na mente dela. Ela não teria um relacionamento assim onde ele resolve tudo e afirme que ela tem poder para que ela não ache que está presa com tamlin, por exemplo. Porque ele não sente as emoções dela, ele não está na cabeça sabendo tudo que ela pensa pra agir de acordo com isso. Rhysand sabe de tudo que aconteceu na primavera e como, ele sabe o que fazer pra que ela não perceba sua situação. Ele também a isolou, porque QUAL TERRITÓRIO vai aceitá-la depois do que ela fez com a primavera e verão? Ela está confinada. Totalmente. Mais do que antes, porque ela sequer sai da cidade.
Enfim, SJM e sua inconsistência.
Acho que você não queria uma comparação entre os grão senhores, mas foi inevitável quando vc descreveu como as ações de Tamlin foram cruciais pra recuperação da corte. Espero que goste 💜
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