#plantas para banheiro
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blogpopular · 3 days ago
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Feng Shui: A Arte de Harmonizar Ambientes para uma Vida Equilibrada
O Feng Shui é uma prática milenar originada na China que visa harmonizar os ambientes para promover o bem-estar e o equilíbrio entre as energias. Literalmente traduzido como “vento” e “água”, Feng Shui é uma filosofia que busca alinhar o fluxo de energia, ou Chi, para que a nossa vida seja favorecida em diversos aspectos, como saúde, prosperidade, e relações interpessoais. Neste artigo, vamos…
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lacharapita · 4 months ago
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JORGE MARAVILHA
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Matias Recalt x leitora
??? - palavrões, smutizinho [sexo oral, sexo sem proteção (nem inventa), fingering...], pai da leitora não gosta de pobre, marijuanaaaa
N.A - você não goxta de mim, masss sua filha goxxxta. We love Chico Buarque. Leiam ouvindo Jorge Maravilha amém bençõe obrigada vsf tmj
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          — Matias que parecia querer ser pego pelo seu pai quando ia te visitar. — "É sério, Mati! 'Cê precisa ir agora. Se meu pai acordar e ver a gente ele me deporta p'ra casa do caralho." — Você dizia, as palavras em tom baixo saiam de seus lábios mas o olhar de Matias não saía de lá.
          — "E nessa tal de "casa do caralho" eu vou poder te comer em paz?" — Seus olhos se arregalaram com o palavreado do argentino. Colocava as mãos sobre o peito dele e o empurrava pelo jardim da enorme casa em que morava.
          — "Matias, rala!" — Você disse em alguns tons mais altos do que antes. Correu de volta para dentro da casa e sorriu observando o corpo magro de Matias pulando o muro coberto de folhas verdes de alguma planta cujo o nome não fazia ideia. Na ponta dos pés, caminhou até seu quarto e se jogou na cama macia, olhando o lustre logo acima de você e sorrindo boba lembrando da formiga que tinha arrumado para te incomodar.
— Matias que era um menino simples que você conheceu quando foi "dormir na casa de uma amiga" e acabaram parando em uma pista de skate rodeadas de maconha, bebidas duvidosas e outros garotos e garotas. Estava desesperadamente procurando por um banheiro, sentia a bexiga se contorcer, caminhando com as pernas cruzadas e rezando para que encontrasse logo o que tanto queria. Lembrou claramente de quando Matias apareceu na sua frente com um cigarro de palha entre os lábios e uma cerveja na mão.
          — "Não tem banheiro aqui não, lindeza." — Ele sorriu enquanto olhava para seu rosto de desespero, quase sentiu lágrimas de formando em seus olhos quando ouviu as palavras dele. — "Tem um carro ali oh." — Ele apontou para o carro estacionado a poucos metros de distância de onde vocês estavam. — "Vai lá que eu fico de olho p'ra ninguém chegar perto." — O desespero e a dor em sua bexiga falaram mais alto, agarrou a mão do argentino de pequeno porte e o levou até que estivesse perto do carro, correu para traz do veículo e sem pensar muito puxou a calcinha pelas pernas, se agachou e suspirou alto quando finalmente pode aliviar a pressão terrível em seu ventre.
          — "Puta que pariu." — Você praticamente gemeu enquanto arrumava a calcinha preta no lugar e caminhava até o argentino. — "Obrigada mesmo, eu 'tava morrendo já." — Ele acenou com a cabeça, sorrindo para a forma como você agradecia ele.
          — "Relaxa, nena. Quer fumar um?" — Você fingiu pensar antes de responder um "sim" e seguir o moreno até um banco de pedra em que um skate estava apoiado.
          — "É seu?" — Você perguntou enquanto se sentava na rocha fria e Matias tirava o baseado do bolso na bermuda comprida, logo se sentando ao seu lado.
          — "É sim! Ele é novo, comprei não tem nem uma semana." — Ele riu, dando uma tragada enquanto admirava o brinquedo novo e te entregava o baseado.
          — Matias que naquela noite, ali naquele banco, te deu o melhor beijo da sua vida. Te colocou sentada no colo dele e passava as mãos por todas as partes do seu corpo. Quando sua amiga te chamou, avisando que já estavam indo embora, Matias te passou o número dele e fez você jurar que mandaria mensagem para ele. Entretanto o maior problema era o seu pai, um homem rico, rígido e que odiava meninos como Matias. Fez questão de proibir você de ver o rapaz quando avistou vocês dois conversando na quadra de tênis do condomínio em que você morava. Sua maior sorte era que José Carlos, um dos porteiros, era um ótimo amigo e gostava muito de Matias, então nunca contou sobre as visitas que Matias fazia a você e fazia questão de te avisar que seu pai estava voltando quando o argentino estava contigo.
          — Matias que sempre que tinha a chance provocava você sobre sua mudança de comportamento de quando estava com seu pai e de quando estava com ele. — "Tu padre não faz ideia da perrita que 'cê é hm? Gosta de levar pau até essa porra de bucetinha chorar." — O gemido que saiu de seus lábios foi abafado pela mão de Matias. Já era tarde da noite, seu pai provavelmente já estava no décimo terceiro sono e não acordava fácil, a chuva lá fora caía em gotas grossas e pesadas enquanto Matias se enterrava dentro de você devagar. — "Posso dentro?" — O argentino sussurrou no seu ouvido, as palavras sendo um bolo de letras para você.
— "Não. Goza na minha- porra Matias! Na minha boca." — O sorriso que ele te deu foi inacreditável, se retirou de dentro de você com um gemido baixo e observou seu corpo nu se ajoelhando no chão entre as pernas dele. Seu olhar bagunçado, bochechas coradas e sorriso convencido antes de abaixar a cabeça para que a ereção dolorida fizesse caminho para dentro da sua boca, fez o cérebro de Matias derreter. Jogou a cabeça para trás e apertou os olhos com força, deixou os lábios entre abertos mas nenhum som saia dali. Sentia sua garganta se contrair quando a pontinha dele chegava no fundinho da sua boca, os lábios macios se enrolavam perfeitamente na circunferência molhada. Tirava de sua boca apenas para deixar beijinhos convencidos na cabecinha latejante. A cena final para Matias foi ver você com a boca aberta, língua razoavelmente para fora e pedindo por porra com o olhar.
— "Boquinha gostosa 'cê tem hm? Porra!" — Palavras baixas que anteciparam as cordas do líquido viscoso e esbranquiçado que atingiram sua língua e bochechas quando o argentino gozou. Você riu enquanto arrastava a pontas dos dedos pelas bochechas e levava a porra dele direto para sua boca, deixando um pop suave enquanto erguia os joelhos e aproximava o rosto do de Matias. O beijo que ele te deu foi o suficiente para tudo, as mãos dele agarravam sua cintura com força e as suas se enroscavam nos fios de cabelo dele.
          — Matias que achava uma graça o seu dengo excessivo. Invadia seu quarto durante a noite e dormia com você, de vez em quando você tinha sorte e ele te deixava ser a conchinha menor. Nesses dias de sorte os lábios dele escorriam beijos pelo seu pescoço doce, as mãos te apertavam contra o corpo magro e te aqueciam nas noites frias. Assistia filmes horríveis com você porque você gostava e então tecnicamente ele também teria que gostar. Quando seu pai viajava, aproveitavam para ficarem agarradinhos na rede que ficava no quintal da casa, abraçados, trocando carícias sinceras e na maioria das vezes acabava com ele socando os dedinhos magros dentro de você, tapando sua boca com a outra mão. — "Putinha escandalosa da porra! Assim aquele boludo do seu vizinho vai te ouvir, morena." —
          — Matias que sempre fazia questão de juntar um dinheirinho suado para comprar alguma coisinha boba para você. Ele adorava ver suas bochechas coradas e seu rosto sem graça enquanto ele te entregava a caixa de bombons e o livro que você estava procurando. — "Poxa mati, não precisava vida." — Ele sorria olhando para você, parando em sua frente com o rosto tão próximo do seu que podia sentir o calor de suas bochechas.
          — "Nena, se eu pudesse eu te daria até um pai menos otário." — você deixou um tapa no braço dele e riu. Matias deitou com a cabeça nas suas coxas, olhando para você fixamente antes de continuar falando — "Mas sério, só não te dou um planeta porque não tenho grana agora, mas quando eu tiver prometo que te dou qualquer um dos sete que tem em volta do sol." — Você se sentiu em pedaços com as palavras dele. Como podia uma alma ser tão boa e tão insuportável? A mordida que o argentino deixou na sua coxa te tirou dos teus devaneios, te fazendo gemer de dor e olhar para ele com repreensão.   
— Matias que um dia, enquanto saia da sua casa escondido, ouviu seu pai gritando com você, falando as piores coisas possíveis para você e então resolveu acabar com a palhaçada toda. — "Ai coroa, não vale a pena ficar chorando e resmungando "não não não não"." — As palavras saíram em tom de choro, Matias claramente debochando da cara de seu pai. — "'Cê não gosta de mim mas tua filha gosta e 'tá tudo certo! Quem tem que gostar de mim é ela, não o senhor." — Matias disse firmemente. Seu pai não movia um único dedo, observando seu rosto de espanto que claramente segurava uma risada. — "Sou fodido mas não sou vagabundo não. Trato a filha do senhor muito melhor do que qualquer um desses pé de galinha que tem por aqui." — Dessa vez não se conteve e um pequeno riso escapou de você. — "E se me der licença, 'tô saindo. Beijo nena." — Matias deixou um beijo em sua testa, você sussurrou um "te vejo depois" e ele apenas acenou com a cabeça. De qualquer maneira, Chico Buarque já dizia: "Você não goxta de mim, mas sua filha goxta.".
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tecontos · 4 months ago
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Ontem, mamei a rola do novinho durante a festa de uns amigos (09 de julho - 2024)
By; Hilda
Oi, sou de São Paulo, me chamo Hilda, tenho 1,70 de altura, 39 anos, sou separada, mãe de 2 filhos. Apesar da minha idade ainda quero realizar muitas fantasias que tenho. Tenho seio médios, malho bastante, estou em forma, pernas grossas, bunda grande durinha, sou branca minha buceta é rosada assim como os bicos dos meus seios.
Ontem, 09 de Julho, Fui a uma festa de casal amigos meu, fui com um outro casal de amigos, lá não conhecia as pessoas que estavam mais foi bem legal.
A festa começou por volta de meio-dia,eu cheguei por volta das 15:00 horas. Após algumas horas de bebedeira já estava enturmado com a galera, por volta de 40 pessoas. É uma casa grande. A parte da frente é enorme e lá é que ocorria a farra. O quintal da casa é igualmente grande, com muitas plantas, árvores frutíferas e um barracãozinho onde são guardadas mesas, cadeiras, ferramentas, caixas de cerveja, etc e um banheiro pequeno com uma pia e um sanitário.
Lá pelas 21:00 horas meus amigos me chamaram pra ir embora pois eles tinham outros compromissos. Eu disse que ficaria mais um pouco e depois chamaria um Uber pra ir pra casa. Quis ficar mais um pouco, pois eu não tinha nenhum outro compromisso e além do mais já estava enturmado com o pessoal e a festa estava muito divertida.
Acabei conhecendo Conheci um rapaz, 18 aninhos, branquinho, loiro de olhos verdes, já todo rosadinho devido ao álcool, com quem me entrosei mais. Conversávamos sobre assuntos sérios, mas também sobre banalidades, quando ríamos muito. Volta e meia o pegava me olhando, ele ficava sem graça e baixava os olhos. Após as 22:00 horas a cerveja acabou e a galera saiu pra comprar mais. Como já havia diminuído o número de pessoas na casa, resolvi recolher algumas mesas e guarda-las. Perguntei onde poderia colocar e o pai do aniversariante me indicou o barracão. Solicitei ajuda do novinho que veio me seguindo pelo corredor. Talvez pelo efeito do álcool ele quando chegamos ao quintal ele falou:
- “Vá devagar sua bunduda! Pra que a pressa?”
Eu olhei por sobre o ombro e sorri. Danada como sou, eu disse:
- “Gostou da bunda né safado!”
Ele se limitou a sorrir. Coloquei as mesas no cômodo e fui ao banheiro lavar minhas mãos. Como não fechei a porta do banheiro para usá-lo, notei que alguém me observava. Olhei pra trás e vi o novinho morder o lábio inferior e com os olhos vidrados no meu rabão. Perguntei se ele gostou, ao que ele disse que sim. Então eu disse que ele poderia tocar, se quisesse, mas não poderia falar para ninguem.
Ele veio e encher a mão com minha bunda. Apertada e dava tapinhas nela, gemendo de tesão, assim como eu. Rebolava e ele apertava mais e mais. Sugeri que fossemos para o cômodo onde estavam as mesas e cadeiras, assim se alguém viesse poderíamos ver pela janela e assim despistaríamos que estávamos arrumando as mesas e cadeiras.
Entramos no cômodo e eu já fui me apoiando sobre uma mesa e baixando o meu short e a minha calcinha junta, ficando de costas pra o safado e abriu minha bunda e meteu a língua na minha buceta, arrancando gemidos e arrepios de minha parte. Eu apertava seu rosto quase o sufocando e rebolava na sua cara como uma puta. Já sentia baba escorrendo pelas minhas pernas.
Ele abriu minha bunda e cuspiu no meu cu. Meteu um dedo. Doeu pra caramba. Eu gemi mais alto mas deixei ele fazer movimentos de vai e vem com o dedo no meu cuzinho e lambia a minha buceta. Eu piscava o cu, fazendo-o mordiscar seu dedo. Ele se levantou mas continuou com o dedo no meu anelzinho. Debruçou-se sobre mim e começou a mordiscar minhas costas enquanto cutucava meu cu. Ele se levantou e baixou sua bermuda. Senti seu pau quente e duro encostar na minha bunda. Ele posicionou o pau na entrada da minha buceta e empurrou. Tenho certeza de que a cabeça entrou, eu quase gritei de tesão, minha buceta estava quente e ardia. Eu travei o moleque com uma das mãos pra ele não continuar. Disse a ele que não porque estávamos sem camisinha. Senti a parte do seu pau que havia entrado na minha buceta sair. Fiquei de pé e me virei pra ele, vi aquela cara de safado, com um sorrisinho de canto de boca. Olhei pra baixo e vi seu pau muito duro, apontando pra cima. É uma pau rosinha, de uns 17 cm, grosso, cheio de veias e com a cabeça parecendo um cogumelo. Pedi pra ele se sentar em uma cadeira, ele com o pau duríssimo de fora. Me ajoelhei em sua frente e lambi seu pau. Comecei pelo saco e fui subindo, bem devagar e sempre olhando pra ele. Bati com seu pau 3 vezes na minha cara e o engoli, coube todinho em minha boca. Engoli tudinho e fiquei com ele por alguns segundos em minha boca. Quando o tirei, seu pau já estava todo melado de baba. Comecei a bater uma punheta pra ele e a mamar feito uma putinha, de joelhos, satisfazendo seu macho.
Mudamos de posição. Ele ficou de pé e eu me sentei na cadeira. Mamava aquela rola como se fosse a coisa mais gostosa que experimentei na vida. Deixei só a cabecinha do seu pau em minha boca e fiquei batendo punheta pra ele. Olhava aquele novinho gemer e se contorcer com seu pau em minha boca. Ele começou a respirar mais forte, a arfar, a gemer um pouco mais alto. Eu sabia que o seu leitinho estava vindo.
Ele segurou seu pau e começou a bater uma punhetinha em meu lugar. Eu tirei a boca da cabeça do seu pau, me ajoelhei em sua frente, abri a boca e coloquei a língua pra fora, olhei pra ele e pedi:
- “dá leitinho pra sua puta dá!”
Ele fechou os olhos e senti um jato forte, consistente e quente atingir minha língua. O segundo veio no meu rosto, assim como o terceiro. Então engoli seu pau novamente e pude senti-lo pulsar e jorrar, enchendo minha boca de leite. O novinho goza muito. Amei. Depois disto, pedi para o novinho ir na frente pois eu iria lavar meu rosto e dar um tempinho ali, fingindo estar arrumando as mesas e cadeiras no cômodo. Fui ao banheiro lavar o rosto, mas antes disto me siririquei sentindo aquele leite quente na cara. Gozei muito.
Lavei o rosto e alguns minutos depois voltei para a frente da casa. O pessoal estava chegando com a cerveja quando voltei para a frente da casa. Abri uma, servi ao novinho e bebemos. Um tempo depois seus pais o chamaram pra ir embora.
Fiquei na festa até aproximadamente 01:00 hora da manhã e depois vim embora e só agora pela manhã notei a besteira que fiz, não peguei o número de telefone do novinho.
De qualquer forma foi muito bom. Espero encontra-lo novamente e dar pra ele. Enviado ao Te Contos por Hilda
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yourcinnamoncake · 1 year ago
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Hora Extra
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Sinopse: Formada em Marketing, seu primeiro emprego foi em uma empresa de cosmético, você tinha grandes expectativas, mas nenhuma delas era virar a bonequinha de Mark Lee.
Warning: Smut, degradação, sexo sem proteção, garganta profunda, spanking, chantagem, dumbfication e entre outros.
Notas da autora: Para o Anon que acertou que o nome Elanor, da protagonista da nossa fanfic, é de uma planta de Senhor dos Anéis. Espero que goste, te amo ❤️
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Quando tu foras contratada para trabalhar no departamento de marketing de uma das mais requisitadas empresas de cosmético da região, você não tinha noção de que seria uma tarefa tão complicada. Tu tinhas tudo o que precisava para fazer um bom trabalho, horas flexíveis, materiais de excelente qualidade, fez uma boa faculdade e tinha muito conhecimento das atualidades do mercado, mas a presença de Mark Lee, o diretor do departamento, trabalhando e supervisionando a todos vocês, te tirava completamente a concentração e, como consequência, você não estava conseguindo entregar a tempo os projetos que se comprometeu.
Mark Lee não era o tipo de chefe chato, que cobra horário, muito pelo contrário, tu tiveras sorte de trabalhar com ele. Lee era gentil, prestativo, sempre entusiasmado e não se importava nenhum pouco de ajudar seus colegas de trabalho, não importa se a dificuldade fosse a mais óbvia de se resolver, ele ainda ajudava de bom grado, sem reclamar. Ele enxergava aquele departamento como um time, ou todos avançam ou todos ficam para trás. Claro que ele preferia que todos avançassem e por isso não pode deixar de notar a dificuldade que você tinha em realizar suas tarefas dentro da equipe, em partes ele sabia que você não estava acostumada com o ritmo de trabalho naquele escritório, era seu primeiro emprego na área que se formou e é normal cometer erros, mas você estava atrapalhando o rendimento da equipe e por isso, nos últimos meses, a atenção de Mark Lee estava toda em você.
Nos últimos meses, Mark Lee mudou suas coisas para a mesa ao lado da sua, te explicou que seriam companheiros e que ele estava ali para te ajudar, que tu poderias contar com ele para tudo. Mas o que era para ser uma ajuda, acabou virando seu tormento, não ajudava que o Lee fosse um dos homens mais bonitos e simpáticos daquela empresa, o genro que toda mãe gostaria de ter. Ele era o protagonista dos seus sonhos molhados desde que você chegou na empresa, quando ele te recebeu na equipe, apertando sua mão com animação, o Lee parecia ter muita fé em você naquele momento e tu ficavas frustrada por ser uma decepção para ele. Mas que culpa você tinha se só conseguia pensar nele te comendo no banheiro? Os últimos meses foram verdadeiras provações para sua cabeça.
E não era como se o próprio Lee não tivesse percebido você cruzar as pernas toda vez que ele lhe dava um pingo de atenção, ou gaguejar quando precisava falar com ele, ou até mesmo a forma que você corava. Mark já te flagrou olhando para ele ao invés de fazer o seu trabalho. Era complicado porquê ele precisava cuidar da sua equipe, mas gostava de ver você se esquecer completamente do que estava fazendo por olhar para ele ou simplesmente não saber realizar uma tarefa simples porquê ele está por perto, era fofo e Mark gosta de coisas fofas. Se mudou para a mesa ao lado da sua apenas para te perturbar mesmo, as vezes ele enganchava o pé no fio do seu computador apenas para a tela desligar e você ficar desesperada achando que havia quebrado sua máquina e perdido todo seu trabalho, somente para ele se abaixar perto da sua mesa e ajustar os cabos, olhando para suas pernas, Mark Lee jamais diria que você atrapalha o time porquê você o diverte com o seu jeitinho.
Faltavam dois dias para você entregar o projeto da nova campanha de vendas da empresa para o dia dos namorados e você sequer havia começado pois tinhas problemas maiores para lidar, esse problema tinha nome e se chamava Mark Lee. Ele estava insuportável naquela semana, te oprimia com aquele sorriso terrivelmente lindo, tinha a pachorras de sair andando pelo escritório usando aquele terno feito sob medida, com uma camisa branca com as mangas dobradas até os cotovelos e o colete do terno marcando sua cintura perfeita. Tu não conseguias evitar, fugiu para o banheiro tantas vezes naquele dia para lavar o rosto, que perdeu a conta. Mas, finalmente era o horário de ir embora, o escritório já estava vazio, exceto por você e seu supervisor, você juntava suas coisas, decidida a levar o trabalho para casa e passar a noite inteira acordada para terminar, quando você escutou a voz de Mark Lee te assustando.
— Vai aonde? — Ele perguntou, apoiando o peso do corpo em sua mesa e cruzou os braços. O Lee sorriu imediatamente quando você travou e seu rosto ferveu automaticamente, uma verdadeira fofura de se analisar, ele praticamente te devorava com os olhos.
— E-eu vou para minha c-casa, senhor Lee. — Você respondeu, trouxe suas coisas para perto de si, o olhou brevemente e começou a andar em direção a saída, torcendo para seus pés não te traírem naquele momento.
— Não vai não. Temos que conversar. — Ele disse e você congelou no lugar. Em sua mente se passava o pior, pensou que seria demitida, que sua vida estaria acabada ali e tu precisarias recorrer a trabalhar com a sua família, algo que nunca quis. Ainda assim, você fez o caminho de volta e sentou-se em sua cadeira, afastando-se um pouco de Mark, que ainda continuava em pé, apoiado em sua mesa. Tu o olhaste com seus olhos cheios de pânico, não se atreveu a se defender antes de saber sobre o que estava sendo acusada. — Eu quero ver o seu projeto para o dia dos namorados.
Naquele momento, tu começaste a tremer como bamboo ao vento. Não tinha feiro nada, sequer havia pensado em algo, não tinha referencias nem nada do tipo, sua pasta estava vazia desde o primeiro dia de trabalho. Mark leu você com facilidade, sabia que você não tinha feito nada, afinal, foi ele quem te provocou e te levou a isso, mas não ia admitir de forma alguma. Ele suspirou derrotado, passando a mão nos cabelos, atuando para parecer preocupado com a sua situação.
— Minha querida, o chefe quer saber do seu rendimento na empresa pois, desde que você entrou, ele não viu nenhum projeto seu. Você sabe que é meu trabalho supervisionar vocês e sabe que eu terei que contar a ele que você não está levando a sério o seu trabalho. — Ele disse, seu tom de voz carregava uma falsa tristeza e você não foi capaz de dizer se era realmente verdade que ele não queria te delatar. Tu se desesperaste.
— Não! Por favor, senhor Lee! Eu vou melhorar, eu vou fazer melhor, me dá mais uma chance. Por favor, eu faço qualquer coisa!
— Qualquer coisa? — Mark Lee perguntou, finalmente um sorriso se abrindo em seu rosto. Ele havia chegado no exato ponto em que queria chegar com você, só não esperava que fosse tão fácil assim. Ele se aproximou de você, olhando para o seu rostinho rosado de vergonha e os olhinhos cheios de lagrimas. Você concordou com a cabeça, não querendo chorar na frente do Lee, mas ele estava tão perto, olhando você de cima enquanto você o olhava de baixo, só então percebendo o volume a se formar na calça de seu terno e de repente tu também sentiras a saliva acumulando no cantinho de seus lábios, teme que ele consiga ler o que se passa na sua cabeça como um flash. — E o que você faria? Precisa ser uma troca justa de favores.
Tu sequer o ouvias direito, o pau de Mark parecia tão delicioso, você queria ver, tocar, coloca-lo na boca. No fundo da sua cabeça, uma vozinha dizia para você se afastar e oferecer outra coisa, dizendo que era errado, mas era tarde de mais para negar, você olhava para sua calça como um cachorrinho faminto, seus joelhos se juntaram para fechar as pernas, na tentativa de esconder a poça de excitação que se formava em sua calcinha. Mark Lee estava cansado do seu silencio, ele notou seu olhar e então se abaixou um pouco, agora de joelhos no chão, te olhando cara a cara e deu leves batidinhas em seu rosto com as pontas dos dedos, querendo chamar sua atenção. Mas tudo que você quis naquele momento é que ele te batesse mais forte, você o olhou completamente atônita, da maneira mais burra possível, arrancando uma risadinha do seu chefe.
— Você não consegue formular uma palavra sequer e ainda quer continuar trabalhando aqui? Não aceito vagabundas burras na minha equipe. O que é uma pena...desperdiçar esse rostinho tão lindo.
— Me fode! — Você imediatamente respondeu com a primeira coisa que vinha a sua mente. Tu já tiveras outras experiencias na vida, mas não fora muitas, tanto que você se espantou com o quanto as palavras de Mark te fizeram queimar. Naquele momento, você jogou tudo para o alto e resolveu falar tudo que estava rondando a sua mente a dias. — Por favor, senhor Lee. Eu prometo ser melhor, pode me usar como quiser apenas...apenas me use.
Você não viu a hora que ele se levantou e você ficou de joelhos na frente dele, o olhando com olhos famintos, chorosos. Se humilhando não por um emprego, mas sim para um homem te pegar, você não podia se sentir mais ridícula, contudo, isso te deixou ainda mais propensa a fazer o que Mark Lee queria. E ele sempre foi tão generoso, como ele iria te negar algo quando a funcionária preferida dele estava agindo como uma cadela no cio? Ele não teria essa coragem, não quando seu pau começou a ficar dolorido pelo aperto da calça, a tempos ele queria foder você do jeitinho que você merece.
O Lee levou a mão até o cós da calça e a desabotoou, desceu o zíper e você fez o favor de puxar a calça para baixo, até seus tornozelos. Uma gotinha de saliva escorre pelo cantinho de sua boca ao ver o pau teso apertado pela cueca, com uma manchinha de pré gozo pintando o tecido e, sem esperar mais, você abaixa a peça e se depara com seu tamanho e grossura, era do jeitinho que você imaginava, ia te preencher inteira, sem deixar nenhum espaço faltando. Tu o olhaste, esperando que ele dissesse alguma coisa que te fizesse recobrar a consciência, mas, ao invés disso, ele juntou seu cabelo com as mãos, formando um rabo de cavalo desajeitado te fazendo abrir a boca automaticamente. Você gemeu com a sensação da cabecinha rubra esfregando sua língua e gemeu mais uma vez quando sentiu o peso dele em sua boca, deslizando lentamente até o fundo, resvalando sua garganta quentinha, fazendo toda baba acumulada em sua boca, transbordar pelo cantinho dos lábios.
Mark gemeu, sem se importar com o volume, estavam sozinhos naquele escritório e com certeza ele te faria gritar até os faxineiros do turno da noite escutarem. Ele puxou o quadril para trás, tirando todo o pau de sua boca e riu quando você choramingou, o querendo de volta, e ele acatou seu pedido, afundando seu pau vagarosamente em sua boca até começar a estabelecer um ritmo cruel, fodendo sua garganta sem piedade alguma, as vezes ele ia até o fundo e ficava parado, apenas para te sufocar e puxar de volta. Logo seu rosto estava vermelho, a saliva espalhando pelo seu rosto, as lagrimas borrando sua maquiagem e até seu nariz escorria, uma completa bagunça. Mark começou a ir mais rápido, sentindo que estava prestes a gozar e ele não queria isso, não agora, então se afastou da sua boca, te vendo respirar aliviada. Ele esfregou o pau no seu rosto enquanto você ofegava, manchando seu rosto ainda mais e puxou seus cabelos, te fazendo levantar, mas antes que você pudesse se levantar por completo, você sentiu o peso da mão de Mark contra seu rosto e um gemido alto escapou de seus lábios.
Como uma bonequinha de pano, Mark te guiou até a cadeira que você estava sentada, te fazendo ficar de joelhos nela, enquanto você se agarrava ao encosto, empinando a bunda em sua direção. Mark agora se colocou atrás do seu corpo, ergueu seu vestido até a cintura e agarrou a carne de sua bunda como se não fosse deixar marcas depois, ele afastou a calcinha branca que você usava para o lado e esfregou o a cabecinha em suas dobras ensopadas, provocando o buraquinho, te fazendo choramingar. E toda vez que você empurrava o quadril para trás, em busca de se afundar no seu pau, ele se afastava. Mark Lee queria que você implorasse, do jeitinho que estava fazendo e você iria.
— Por favor, senhor Lee...
— Por favor o que, boneca?
— Me fode, por favor! — Você choramingou para Mark, o olhando por cima do ombro. Esperava que ele te desse o que você queria, mas ele não te deu, voltou a esfregar o pau na buceta, esfregando contra o nervinho pulsante, te arrancando gemidos fininhos e sensíveis, ao ponto de te fazer chorar lagrimas secas. — Eu quero tanto, senhor Lee, por favor, eu preciso.
E como ele poderia negar diante de tanta manha? Ele afundou o pau na sua buceta sem piedade, já estabelecendo um ritmo acelerado, ao ponto do ruído da pele contra a pele, ecoar por toda sala, junto dos seus gemidos deliciosos. Você chorava, balbuciava palavras incoerentes, revirava os olhos ao ponto de ver estrelas. Seu corpo todo contraiu e teve espasmos involuntários com o orgasmo que desceu sobre você, quase te fazendo perder o equilíbrio na cadeira. Foi quando Mark saiu de dentro de você, te pegando no colo e te mudou para sua mesa, fazendo você sentar na beiradinha, com as duas pernas apoiadas em seu ombro esquerdo, o Lee voltou a se afundar em você, te fodendo além do seu orgasmo, enquanto o corpo tremia e seus gemidos se tornaram suplicas para que ele parasse ao menos para te deixar respirar. E ele não parou até sentir suas bolas começarem a fisgar, Mark saiu de dentro de você e esfregou o pau entre suas coxas juntinhas até disparar os jatos quentes de porra entre elas, te sujando inteirinha.
Você ofegou e jogou o tronco para trás, deitando sobre suas coisas, sentindo o incomodo das canetas e dos papéis grudando em suas costas. Mark ainda segurava suas pernas e as abriu, se encaixando entre elas apenas para inclinar o tronco sobre você e olhar de pertinho seu rosto manchado, sentir o calor do seu hálito contra o dele, provando dos seus lábios com um beijo macio, sem dizer muitas palavras.
͏ ͏⊹ ͏ ͏ ͏ ͏な ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ָ࣪ ͏ ͏ ͏ ͏ ˖ ͏ ͏ ͏ 𓏲 ͏ ͏ ͏🦪 ͏ ͏ ͏ 𓄹 ͏ ͏ ͏𓈒 ͏ ͏ ͏ ˖ ͏ ͏ ͏ ࣪ ͏ ͏ ͏𖠚
Você conseguiu manter o seu emprego e o preço que pagou por isso não foi nada desgostoso para você. No outro dia, tu voltaste ao escritório, havia dormido na casa de Mark pois ele fez questão de te levar e te foder mais um pouco, ainda assim o Lee saiu primeiro que você para trabalhar. Logo que entrou, foi recebida pelo chefe de Mark, no caso, chefe de todo mundo, que sorriu para você e te cumprimentou como se tu tiveras acabado de ganhar um prêmio Nobel. Você não entendeu de início, mas olhou para Mark que sorria para você de modo perverso.
— Parabéns, senhorita. Essa é a melhor campanha que já tivemos para o dia dos namorados e, para comemorar, hoje o almoço é por conta da empresa, podem pedir o que quiserem! — Seu chefe disse, muito alegre, deixando a sala com uma pasta na mão. Todos te aplaudiram, mas você estava confusa, até que Mark veio em sua direção, te dando muitos parabéns, com aquele típico sorriso iluminado que te faz perder o chão, e te abraçou.
— Deve haver um engano, senhor Lee. Eu não fiz... — Mark te interrompeu com uma risada baixa perto do ouvido e então você entendeu tudo, ele fez o seu trabalho.
— Você vai ter muito que me agradecer depois, boneca.
Você conseguiu seu emprego, mas não como parte da equipe de marketing, isso era mera fachada, mas sim como a bonequinha do seu supervisor.
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beeaboos · 5 months ago
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The sims 4 - Desafio do legado
Geração 1: Fundador - Willow Creek
comece o jogo com 0 simoleons, os traços de personalidade dos sims de todas as gerações são decididos pelo jogador.
História: O fundador é um pioneiro na cidade de Willow Creek. Ele sonha em construir uma vida estável e próspera, começando do zero.
Meta: Construir uma casa com pelo menos 3 quartos e 2 banheiros e ter uma família de 4 filhos.
Habilidades:
Carisma
Culinária
Carreira: Negócios (Ramo de Gestão)
Geração 2: Explorador Urbano - San Myshuno
História: O herdeiro da segunda geração muda-se para a cidade grande em busca de oportunidades e aventura. Ele quer fazer um nome para si mesmo na vibrante cidade de San Myshuno.
Meta: Viver em todos os tipos de apartamentos (de pequeno a grande) e vencer pelo menos 3 festivais da cidade.
Habilidades:
Canto
Pintura
Carreira: Artista (Ramo de Pintura)
Geração 3: A Natureza em Primeiro Lugar - Granite Falls
História: Este herdeiro sente uma forte ligação com a natureza e decide se mudar para Granite Falls para viver uma vida de tranquilidade e harmonia com o ambiente.
Meta: Completar a aspiração "Curador da Natureza" e ter um jardim completo com todas as plantas coletáveis.
Habilidades:
Jardinagem
Herbalismo
Carreira: Freelancer (Fotógrafo da Natureza)
Geração 4: Cientista Ambicioso - Oasis Springs
História: Fascinado pela ciência e inovação, este herdeiro muda-se para Oasis Springs para trabalhar como cientista e explorar o desconhecido.
Meta: Completar a aspiração "Cérebro Cheio de Conhecimento" e construir um laboratório subterrâneo.
ter um diploma em física (opcional)
Habilidades:
Lógica
Robótica
Carreira: Cientista
Geração 5: A Estrela da TV - Del Sol Valley
História: Apaixonado pela fama e glamour, este herdeiro se muda para Del Sol Valley com o sonho de se tornar uma estrela.
Meta: Tornar-se uma celebridade de 5 estrelas e ganhar um Starlight Accolade.
Habilidades:
Atuação
Carisma
Carreira: Ator/atriz
Geração 6: Vida Rural - Henford-on-Bagley
História: Depois de uma vida de glamour na cidade, o herdeiro decide se afastar da fama e se muda para o campo para viver uma vida simples e sustentável.
Meta: Completar a aspiração "Vida Campestre" e ganhar os concursos da Feira de Finchwick.
Habilidades:
Agricultura
Culinária
Carreira: Jardineiro (Ramo de Botânica)
Geração 7: Fuga para Selvadorada
História: Este herdeiro decide se aventurar na cultura e mistérios de Selvadorada, dedicando sua vida a explorar as selvas e ruínas antigas.
Meta: Completar a aspiração "Explorador de Selva" e coletar todos os artefatos.
Habilidades:
Cultura Selvadora
Arqueologia
Carreira: Freelancer (Arqueólogo)
Geração 8: Vida Paranormal - Forgotten Hollow
História: Intrigado pelo sobrenatural, este herdeiro se muda para Forgotten Hollow para estudar e conviver com vampiros e outras entidades paranormais.
Meta: Completar a aspiração "Investigador Paranormal" e fazer amizade com todos os vampiros do bairro.
Habilidades:
Pesquisa Vampírica
Médium
Carreira: Freelancer (Investigador Paranormal)
Geração 9: Amigo dos animais - Brindleton Bay
História: O herdeiro busca uma vida equilibrada entre o legado de sua família e sua própria paixão pelos animais.
Meta: Completar a aspiração "Amigo dos Animais" e adotar pelo menos 3 animais de estimação diferentes.
Habilidades:
Treinamento de Animais
Veterinária
Carreira: Veterinário
Geração 10: Peixe fora d'agua - Sulani
História: Depois de anos de glamour e fama, o herdeiro busca uma vida mais simples e tranquila em Sulani, se dedicando à preservação ambiental e ao bem-estar da comunidade local.
Objetivo: Concluir a aspiração "Salvador da Ilha" e tornar Sulani um paraíso ecológico.
Aspirção: Salvadora da Ilha
Habilidades a maximizar: Pesca, Jardinagem
Carreira: Conservacionista
Geração 11: O Líder Mundial - Evergreen Harbor
História: Com um desejo de mudar o mundo para melhor, você se muda para Evergreen Harbor para iniciar uma carreira na política e lutar por um futuro sustentável.
Meta: Alcançar o nível 10 na carreira de Político e completar a aspiração "Líder do Mundo Livre".
Habilidades: Carisma e Lógica.
Carreira: Político (Carreira Política).
Geração 12: O Romântico Culto - Windenburg
Meta: Alcançar o topo da carreira Literária e completar a aspiração romântico em serie
História: O sétimo herdeiro é um romântico incurável e amante da literatura que se muda para Windenburg, uma cidade histórica perfeita para escrever seu grande romance.
Habilidades: Escrita, carisma
Carreira: Escritor (Ramo Autor)
Geração 13: O Guardião do Conhecimento - Glimmerbrook
História: Descobrindo um legado oculto de magia na família, o herdeiro muda-se para Glimmerbrook para dominar as artes místicas e proteger o conhecimento mágico.
Meta: Tornar-se o Feiticeiro Supremo
História: Descobrindo um legado oculto de magia na família, o décimo herdeiro muda-se para Glimmerbrook para dominar as artes místicas e proteger o conhecimento mágico.
Habilidades: Feitiçaria, Alquimia, gemologia
Carreira: Carreira Livre/ venda de joias e cristais (Exploração Mágica)
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klimtjardin · 1 year ago
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(Evening) Routine
with Doyoung
{isso é ficção; romance; intimidade; fluffy; cenário doméstico; slice of life}
Doyoung faz uma surpresa ao ir te buscar na saída do trabalho. A sexta-feira significa, essencialmente, que terão alguns dias pela frente para aproveitarem juntos. Embora não seja sempre que a agenda abra uma brecha, neste final de semana estarão alegres com a expectativa de aproveitar ao máximo.
Doyoung dirige para o mercadinho ao lado da sua casa. No caminho fazem planos para o jantar e também para os dias subsequentes, pois querem visitar pelo menos um lugar nesse tempo, mesmo que prefiram ficar em casa. "Abriu uma exposição nova" você comenta, se deliciando com um biscoito que ele comprou num Starbucks pelo meio do caminho. "Podemos ir lá e tomar um café no café da galeria" responde Doyoung, e você concorda.
Fazem as compras para o jantar: cervejas, aspargos, mostarda e um pote de sorvete. O mercado está praticamente vazio, notam que o movimento inicia quando terminam de passar no caixa. A porta começa a vomitar clientes um a um, sem cessar, de modo que o ritmo frenético das sextas-feiras é declarado aberto. Assim que saem do estabelecimento, animado, Doyoung tira do bolso sua aquisição recente: uma câmera analógica, amarela, Kodak:
— Chegou hoje, quero muito testar ela com você!
— Vamos largar essa sacola no carro e ir ali no parquinho então? — sugere.
E assim o fazem. Há um parquinho próximo, que jaz abandonado pelo horário, onde encontram uma variedade de flores silvestres na relva, cujas quais se divertem fotografando. Doyoung posa para você e você para ele.
Quando fazem o caminho de volta para casa, está tão exausta que tudo o que Doyoung pode fazer é largar as sacolas na cozinha e sugerir um banho quente.
É um bálsamo para ambos. Seus músculos, antes doloridos, relaxam à bruma suave do vapor. O banheiro se torna um abrigo para se despir e afundar na banheira de água quente. Primeiro Doyoung, em seguida você. No início, sentam de frente para o outro. Há timidez e o misto de um sentimento desconhecido por ambos até então; não aceitou a nudez diante dele. Pediu que cobrisse os olhos ao fazer o caminho até a banheira. Ficaram distantes.
O namorado não resiste e se aproxima. Mesmo hesitante, quer ter contato com você. Massageia a planta de um de seus pés, depois ensaboa suas costas. Trança seu cabelo, buscando delicadeza ao manejar os fios. Enquanto os entrelaça, pensa: também teve um dia longo e cheio de trabalho. Mas que bom que há você. Você e suas bochechas coradinhas de vergonha. O seu ímpeto de se entregar cautelosamente, jamais permitindo que ele ocupe mais do que deve. Só o suficiente.
O silêncio fala por ambos.
É quente. Preenche. Você o beija no peito, o tornando vermelho no ato. Toda a intenção de tocá-lo é para fazer carinho. Fazer amor com as pontas dos dedos - esta é você.
— Não me beije assim, querida... — pede ele.
Faz com que dê um sorriso sapeca. Este é Doyoung: ele desperta o melhor de si.
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gcevl · 7 months ago
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⠀ ⠀ ⠀ ⠀gaeul’s apartment.    
private indoor garden.
a casa que morou com os pais era cercada de árvores e recheada de plantas. seus pais sempre gostaram do conforto que a natureza trazia e gaeul cresceu dessa maneira, aprendeu a apreciar também. morar na capital tirou muito disso de sua vida, mas acabou dando o seu jeitinho de trazer a sensação gostosa de volta: enchendo seu apartamento de plantas. já ouviu diversas vezes que é exagero, mas não se importa. simplesmente gosta de plantas, a beleza delas e o tempo terapêutico que passa cuidando de todas as que tem pelo apartamento.
favorite corners.
os móveis da cozinha vieram com o apartamento e gaeul optou por não mudá-los, ficou até com o fogão antigo, mas teve que mandar arrumar quando se mudou. novo mesmo é só a geladeira, que foi presente de seus pais. na verdade, nova também não é. era a que sua mãe tinha em casa, mas conseguiram comprar uma nova, então ficou com a antiga. a televisão veio nesse mesmo esquema, mas de seu irmão, que comprou uma televisão maior para a sala, depois do casamento.
o banheiro é pequeno, mas a banheira é algo do qual nunca pensou em abrir mão. mesmo com a quantidade de vezes que teve que chamar um encanador para resolver um problema com ela.
um dos quartos virou seu escritório. já que trabalha muito de casa, achou que seria legal investir em um espaço assim, já que não tem necessidade de manter um quarto de hóspedes e sobrou espaço o bastante para colocar um colchão no chão, se necessário. as prateleiras ali são recheadas de livros e, acertou, plantas.
por fim, seu quarto. o lugar onde mais gosta de ficar. o dossel da cama é um dos charmes do espaço, algo que ele fez sozinho e está particularmente satisfeito por nunca ter caído em sua cabeça. o mesmo acontece com o guarda-roupa que foi feito a partir das peças de seu guarda-roupa antigo. e tem também sua estante, onde ficam seus cristais, os incensos e todos os itens de natureza esotérica que mantém em casa. 
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chasmy · 4 months ago
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Criar um desafio "Lixo ao Luxo" no The Sims 4 pode ser uma maneira divertida de testar suas habilidades no jogo. Aqui estão algumas regras básicas para começar:
Objetivo
Transformar seu Sim de uma pessoa sem-teto em um milionário, vivendo em uma mansão de luxo.
Regras Básicas
Criação do Sim
Crie um Sim jovem adulto.
Não use nenhum mod ou cheat para alterar habilidades, carreiras ou recursos financeiros.
Início do Desafio
Comece em um lote vazio.
Use o cheat money 0 para definir o saldo inicial para 0 simoleons.
Primeiras Necessidades
Seu Sim não pode ter uma casa imediatamente.
Utilize parques, ginásios ou outros lotes comunitários para necessidades básicas (higiene, fome, diversão, etc.).
Ganhando Dinheiro
Seu Sim pode coletar itens no mundo, pescar, cultivar plantas, reciclar ou vender obras de arte feitas por ele.
Não é permitido ter um emprego fixo até que seu Sim consiga construir um abrigo básico (uma casa com pelo menos quatro paredes e um telhado).
Construção
Use os ganhos para começar a construir uma casa no lote.
A casa deve ter pelo menos um quarto, uma cozinha, um banheiro e uma área de estar antes que você possa obter um emprego regular.
Regras de Progressão
Cada vez que seu Sim alcançar um marco financeiro (por exemplo, 10.000 simoleons, 50.000 simoleons, etc.), eles podem adicionar ou melhorar uma parte da casa.
Os marcos e recompensas podem ser personalizados conforme preferir.
Carreiras e Educação
Após construir a casa básica, seu Sim pode começar a trabalhar em um emprego de meio período ou iniciar uma carreira.
Pode-se frequentar a universidade para melhorar as habilidades e oportunidades de carreira, mas o custo deve ser pago sem cheats.
Luxo
O desafio é completado quando seu Sim atingir 1.000.000 de simoleons e viver em uma mansão luxuosa com todas as comodidades de alto nível (piscina, sala de jogos, quartos de luxo, etc.).
Restrições Adicionais
Sem uso de cheats ou mods para ganhar dinheiro, exceto para remover o dinheiro inicial.
Pode-se usar as aspirações e recompensas do jogo para ajudar no progresso.
O Sim deve envelhecer normalmente, sem uso de poções de juventude.
Extras
Pode-se adicionar regras adicionais para aumentar a dificuldade, como proibir certos tipos de empregos ou estabelecer metas específicas de habilidades.
Essas regras fornecem uma base para o desafio, mas você pode adaptá-las conforme necessário para aumentar a diversão e a complexidade. Boa sorte e divirta-se transformando seu Sim do lixo ao luxo!
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cindereloesquecido · 1 year ago
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Hyun's apartment
o apartamento é bem antigo e apesar de Hyun morar nele, o lugar é de sua falecida avó paterna, por isso, há muitas coisas velhas ali e... tudo ainda continua quase que perfeitamente do jeito que a senhora deixou. os tons que mais se encontram no lugar são: branco, laranja e verde. eram as cores favoritas da velhinha.
vamos começar dando destaque para o pequeno banheiro de azulejos verdes nas paredes, uma pia de porcelana antiga (dizem que foi presente de casamento), a privada foi trocada duas vezes nos 64 anos em que a mulher viveu ali. o chuveiro ainda é de um modelo relativamente antigo.
a sala é completamente a cara da dona Ryung, o quadro com um laranja chamativo, o sofá verde, o tapete sobre o piso de madeira, a prateleira cheia de plantinhas (que estão sobrevivendo só pq Hyun mantém um lembrete constante no celular para regá-las). é na sala que fica o móvel que a sra. Kim encomendou especialmente para sua gata Bomi, algo que lembra uma mesa de cabeceira e que até serve para colocar algo em cima, mas sua função é única e exclusiva para que a gata tenha onde dormir. o ponto alto da sala é a coleção de canecas da falecida velhinha que ocupa a parede que divide a cozinha e a sala.
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por falar em cozinha, o verde também está presente nesse cômoda, a porta dos armários são todas em verde, foi a própria senhora Ryung quem pintou. de tempos em tempos ela pintava e reformava por conta própria as portas dos armários. para equilibrar, mas ainda dentro da paletas de cores da sra. Kim, as paredes, o fogão e o tampo da mesa são todos em branco. o destaque, porém, vai para a geladeira... verde! um eletrodoméstico antigo que não se sabe como funciona ainda, já que estima-se que tem pelo menos uns 50 anos de idade.
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o quarto da falecida senhora continua intacto, a única coisa que Hyun fez foi doar as roupas e sapatos, de resto, tudo continua lá como sempre foi. a cortina, a cama bagunçada, a poltrona verde perto da janela, até mesmo as plantas que continuam sendo regadas pelo rapaz.
já o quarto do desmemoriado tem uns peduricalhos próximo a cama, duas plantas mortas que ele não se dá ao trabalho de tirar ou de regar. em cima da cama tem duas prateleiras bem grandes e largas onde ele guarda seus diários, alguns livros, gibis e revistas. é nesse cômodo que há algum sinal de modernidade. uma alexa e uma tv smart, aparelhos que o ajudam em sua rotina diária, já que é a alexa quem o desperta todos os dias às 6h da manhã e passa na tv, que fica em frente a cama, o vídeo que Hyun gravou contextualizando as coisas a respeito do acidente, do irmão, da mãe e do falecimento da avó. ali no quarto também tem uma arara de roupas bem bagunçada.
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valerytosetto · 6 months ago
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Berenice
Algumas datas estão passando e nós não estamos nem vendo.
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Mas o Halloween fizemos questão de pelo menos tentar.
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É uma data esperada pelas meninas.
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Tá! Não são só elas que gostam de fantasias.
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E alguém não gosta de nada...
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Nenhuma criança veio pedir doces em nossa casa este ano, então quando vimos alguém passar perto da casa fomos tentar puxar assunto.
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Não foi o melhor nem o pior Halloween.
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Robson disse que é culpa minha o bebê ser assim, boldo é uma planta muita amarga.
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Talvez ele tenha razão.
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Mas agora que ele dormiu eu preciso aproveitar para dormir também.
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Amamentei enquanto Robson se aquecia para ocupar meu lugar.
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Mas não! Não para eu descansar...
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Mas para fazer algo que é do meu gosto.
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Cozinhar!!
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E minas minhas estão carentes da minha atenção.
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E eu achava que ter tido gêmeas tinha sido "u ó".
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Mas conseguimos manter algumas tradições aqui.
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As vezes acho que Boldo gosta mesmo é de ficar sujo.
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Alias, essa coisa dele ficar sujo toda hora é complicado com um banheiro só na casa.
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Se continuar assim vou ter que lavá-lo no rio.
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Espero ter uma noite calma hoje.
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calsnaps · 7 months ago
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Giveuptale - Parte 2
Ao ver Forget, Toriel rapidamente pegou a mão do mesmo e o levou para dentro da casa, ele deixou sem resistência, lá dentro era possível ver vasos de flores por todos os lados, todos tinham apenas terra, nem uma planta neles, provavelmente serviam para Flowey, Toriel o levou até a frente de uma porta e fez carinho em sua cabeça
Aqui é seu quarto temporário, após tomar um banho, que por sinal, o banheiro é ali - Toriel aponta para o banheiro - se troque, não deixe de tomar banho, você está ensopado, a neve lá de fora não lhe fará bem desse jeito…. Coloque bastante agasalho, eu vou te esperar na sala, quando estiver pronto, comeremos e irei com você até a saída Toriel se virou e saiu, Forget suspirou, foi até o banheiro e após um banho, correu para o quarto, olhando em volta com cuidado e entrou, lá dentro encontrou roupas de frio e colocou, Forget saiu, foi até a cozinha, escondido para Toriel não ver, logo pegou comida, também uma faca de cozinha, mas viu uma estrela roxa na cozinha, deu um sorriso, salvou e fugiu
"Desistir de ir com ela parece acolhedor"
Ele correu pelos corredores até a saída, mas antes que pudesse continuar, foi parado por uma voz
O que pensa que está fazendo, Minha Criança? - Toriel fala ao chegar logo atrás de Forget, que engole em seco
"Fugindo" Ou "Eu… Ia te esperar" Eram suas opções, ele optou pela segunda
. . . Você é uma boa Criança, Meu Pequeno - O olhar culpado de Toriel ao dizer isso era estranho - Sei que está com medo, mas precisa confiar em mim agora Tudo em volta escureceu, e chamas incendiavam o lugar
Juro que não te machucaria - Ela dá um sorriso, por mais que soubesse que ela parecia assustadora agora, Forget se prepara para desviar, logo, eles começam uma luta, mas dessa vez Forget tira a faca de cozinha e olha para Toriel, fazendo em sua visão, Toriel parecer estar com a ponta dela no pescoço Nightmare dá um sorriso maldoso
Isso está ficando interessante… - Ele cerra os olhos ao assistir, Ink engole em seco, olhando de relance para Nightmare A luta continuou, Forget por algum motivo apenas pulava suas vezes de atacar ou de ter reação, ele olhava sua faca por algum tempo até suspirar e pular sua vez, até… Toriel começar a cansar, ele jogou a faca para o alto, a fez girar no ar e segurou de novo, com um sorriso cruel, era sua vez, ele se aproximou mais dela, mirou a faca e… Parou A mão de Forget começou a tremer, ele fez uma expressão confusa e depois suspirou, largando a faca e com seus olhos enchendo de lágrimas, ele tinha clicado em ataque, mas deixou seu tempo correr, sem clicar no botão, assim, era a vez de Toriel, as chamas acolheram o corpo de Forget como em um abraço, logo ele estaria pronto para encarar a neve lá fora… Toriel o abraça até que ele pare de chorar, assim, uma estrela roxa aparece no canto do local, Forget solta Toriel, que suspira
Eu sabia que Você era uma Criança Boa… Vá, Pequeno, estarei logo atrás… Nos veremos de novo - Toriel se levanta e sai dali, Forget vai até a estrela e salva, antes de seguir em frente
". . . Por que ela é tão gentil?"
Forget abre a grande e pesada porta, a fecha, olhando baixo ele ainda não tinha reparado, mas dando mais um passo para frente ele vê a neve caindo, não sabia de onde ela vem, mas era… Lindo, ele dá um grande sorriso enquanto levanta a mão para segurar os flocos de neve, dando uma risadinha ao sentir a neve contra a palma de sua mão, mas logo a neve some, e ele começa a andar pelo caminho, entre as grande árvores, logo passando por um grande galho no chão, ele percebeu que era algo grande, mas ignorou, afinal era apenas um galho, até ao estar mais a frente ouvir o galho ser partido, ao olhar para trás vê o galho em pedaços, o que o assusta, ele se vira e começa a correr, mas ouve passos atrás de si, ao olhar atrás, não vê nada, o que faz ele começar a entrar em desespero, correndo até chegar em uma grande ponte, ela era estranhamente feita de um material que lembrava algodão, mas antes de poder testar sua sorte nessa estranha ponte, os passos estão logo atrás de si, e param junto de uma voz soar
Humano… Você não sabe cumprimentar um novo amigo? - Fala o ser atrás de Forget, logo você ouve mais passos, mas não pareciam ser dele - Vire-se e aperte minha mão Forget, com muito medo, se vira, vendo um esqueleto pouco maior que ele mesmo, usava uma camisa preta, com um desenho em azul de um sorriso "=)", ele usava um calção colorido e uma toca laranja, ele tinha luvas vermelhas e um nariz de palhaço no lugar do buraco de seu rosto, fora pantufas rosa, atrás dele era possível ver um outro esqueleto, bem maior que ele, que usava um uniforme azul, enquanto o menor tinha um sorriso descontraído, o de trás parecia com raiva, de braços cruzados e expressão séria, o esqueleto menor levanta a mão para que Forget aperte, Forget levanta a mão da forma mais lenta que consegue e segura a mão do mesmo, que apenas balança a mão
É um prazer conhece-lo, Humano - Ele solta sua mão, fechando os olhos em uma expressão amigável - Não se importe com o Esqueleto ali atrás, aquele é meu irmão, Papyrus, ele veio se certificar que não vou assustar mais nem um Humano
Papyrus acena com a mão enquanto a expressão suaviza e ele sorri
Mais nem um? - Forget se distancia um passo, com medo do que ele poderia ter feito para assustar algum outro Humano
Ah… Digamos que eu assustei uma outra Criança com uma Pegadinha da Almofada de Pun na mão, ele ficou chorando por uns 37 minutos…. - O esqueleto coça a própria nuca - Eu estou tentando achar Pegadinhas que não assustem os Novatos desde então Forget suspira e relaxa a postura
As vezes precisamos desistir de algumas coisas, para o bem de alguém - Forget sorri em reconhecimento
Claro… Enfim, eu sou Sans, Sans o Esqueleto… - Sans suspira - Você tem medo de abraços ou barulhos altos?
Ah… Não? - Forget fala confuso, no mesmo instante ele vê Papyrus voando em sua direção e o abraçando, Forget tentou empurrar Papyrus, mas não foi o suficiente com a tamanha animação
QUE BOOOOOMMM, NYEH HEH HEH - Papyrus grita enquanto abraça Forget de forma muito feliz, logo ficando de pé e girando Forget, que desiste de tentar sair do abraço - É BOM TE CONHECER HUMANO NOVOOOOOOOO Forget apenas fica vendo o mundo girar em volta de si, enquanto tem o corpo apertado pelo abraço de Papyrus, que logo o deixa no chão, Forget cai de cara na neve
Acho que você pegou pesado, Papys… Ou devo dizer que você foi duro? - Sans fala levantando os ombros e mãos
Oh, céus, eu matei o Humano - Papyrus coloca as mãos na cabeça em desespero, fazendo Sans soltar uma risada
Não seja tão duro consigo mesmo, Papys… Pode ficar Frio aí - Sans fala piscando um olho, fazendo Papyrus revirar os olhos
Guarde suas piadas para os Humanos, Sans - Papyrus fala se agachando ao lado de Forget e analisando o mesmo, que se senta -Humano? Se precisar chorar ou gritar com alguém, estaremos esperando aqui… Forget vê o mundo parar de girar, suspira, e então sorri
Estou bem, obrigado, Papyrus - Forget ia se levantar para ficar de pé, mas Papyrus oferece seu braço em ajuda, Forget desiste de fazer isso sozinho e aceita a ajuda Ao ajudar Forget a se levantar, Papyrus fica ao lado do mesmo, com um olhar cauteloso
Podemos saber seu nome, Humano? - Papyrus fala apreensivo
Forget - Ele fala simplista, vendo a expressão de Sans ficar contente
Esqueceu? Quem esquece o próprio nome? Wow, a queda deve ter sido verdadeiramente complicada para você! Mas não se preocupe, eu, o Grande Papyrus, posso te chamar de Humano até que se lembre ou que escolhamos um novo nome! Nyeh heh heh! - Papyrus fala apoiando as mãos na cintura
Contamos pra ele mais tarde - Sans fala baixo, tampando o lado da boca para Papyrus não o ouvir - Será a nossa Grande Piada
Forget solta uma risada animada e faz que sim com a cabeça, assim, eles seguem em frente, e Papyrus começa a se gabar de como foi ele que fez as decorações da ponte, também dos locais de vigia, nos quais são coloridos e em um aspecto alegre, ele diz que como Guarda Real isso foi fácil
Guarda Real? O que um Guarda Real faz? - Forget fala curioso
Nós protegemos Crianças como você - Papyrus fala com sua pose impotente, inspirando confiança, ele dá uma piscadinha de olho para Forget, que apenas sorri, se sentindo mais seguro Eles vão passando por alguns abajures enfragados, eles parecem ter o formato de pessoas, um era alto o suficiente para um adulto se esconder atrás, e eles vão diminuindo até um que é exatamente do tamanho de Forget
Aqui é aonde Papyrus e os Outros Humanos brincam de esconde-esconde, mas o Papyrus nunca conseguiu achar eles - Sans fala dando uma piscada, eram óbvios os lugares que eles se escondiam
Eu treinei eles para os perigos muito bem, Nyeh he he he - Papyrus fala todo orgulhoso, enquanto eles continuam o caminho, até Forget ver uma estrela e parar ao lado dela, os dois olham para trás confusos, eles não viam a estrela, mas o que que fosse, respeitaram o que talvez não fosse real, Papyrus olha para Sans meio preocupado - Acho que é a mesma alma do último
Assim, Forget salva e logo os acompanha na caminhada, novamente, com um sorriso animado, era estranho como se sentia seguro com eles
"Desistir de ir sozinho, parece uma desistência libertadora"
Enquanto eles andam, Sans e Papyrus conversavam um pouco, Papyrus chamava Sans de preguiçoso, falando que ele cochilou a noite inteira, depois falava como alguém chamado Undyne o elogiou sobre algo, Forget ficou curioso
Quem é Undyne? - Forget fala tombando a cabeça para o lado
É a Capitã da Guarda-Real, ela pessoalmente cuida da organização de como funciona a proteção de vocês Humanos, ela é muito preocupada com vocês, completamente Super Protetora… Fora muito forte ela ainda cuida particularmente do meu Treinamento, Nyeh heh heh - Papyrus fala demonstrando uma óbvia admiração, mas logo eles veem Snowdrake e abrem espaço para ele se aproximar de Forget, que dá um passo para trás
E-ei… Porque estão deixando ele se aproximar? - Forget fala com medo
Ora, para ele te dar Pontos de Amizade? - Sans fala parecendo confuso
P-por que vocês não fazem isso? - Forget fala se afastando mais de Snowdrake, que continua se aproximando
Cada Monstro tem Pontos de Amizade especiais, você não precisa dos nossos, precisa dos dele… O que foi, Humano? - Papyrus ao dizer isso, cruza os braços e bate o pé de forma impaciente
E-e-eu…. Ah… - Forget continua se afastando até sentir suas costas baterem contra alguém, Snowdrake pareceu assustado e a voz de Sans soou próxima
Papyrus, aquele vindo ali não é o Gross? - Sans fala segurando os braços de Forget pelas costas, enquanto Papyrus olha na direção oposta na qual Sans tinha mencionado, e Forget se vê novamente aonde estavam os abajures, Sans fica na frente de Forget, que acabou caindo pelo susto do teletransporte, ele se abaixa e faz carinho na cabeça de Forget - Pronto, pronto… Ninguém vai te forçar a nada, ok?… Está seguro aqui
Forget ficou confuso com a tamanha paciência de Sans, ele ficou ali fazendo carinho na cabeça de Forget, esperando por algo, Forget não sabia o que ele esperava, mas se sentiu grato, Nightmare se sentou na neve, e Ink se encostou em uma árvore, Nightmare estranhava a gentileza que era tão sutil ali… As dificuldades a mais dessa Timeline, mudou ao todo como as coisas aconteciam, o sentimentos ruins, ao invés de agirem como algo cruel e destrutivo que todos falavam… Ensinava lições, faziam todos serem mais compreensivos… Era… Acolhedor, o olhar de Nightmare era de espanto, ele estava começando a se assustar como… Como aquele lugar o fazia se sentir
Sem correção
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cherrypiestories · 3 months ago
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Capítulo 3 - Amor de perdição
08 de Maio de 2011, 05:00 AM – Pedro Juan Caballero, Paraguai
Raul desceu de seu helicóptero em meio a uma clareira, próxima à sua plantação de maconha; ao seu lado, Martin Madrazo e Percy Chaccón. Passaram próximo às plantas, Raul colheu uma folha, colocou na boca e laqueou. Seus associados o aguardavam próximos às tendas, parados em formação.
Dentro de um dos acampamentos, Garcia, amarrado, amordaçado e com um saco plástico na cabeça. Quando os três adentraram, o saco foi removido, o dito “rei da fronteira” cuspiu sangue e arfou profundamente. Raul se aproximou, dobrando a manga de sua camisa. Alguns segundos depois, ele deu alguns tapas na cara dele, fazendo-o acordar.
- Soube que está atrapalhando o progresso dos irmãos, isso procede? – Fico questionou.
- Procede sim, senhor! – Ele exclamou, arfando e cuspindo sangue novamente.
- Então está ciente do porquê foi decretado. Isso é bom! – Fico pontuou, sinalizando para que o levassem para o lado de fora.
Amarraram o Garcia em um pedestal de madeira, com seus braços abertos. Fico vestiu uma capa de chuva transparente e tomou uma machete em mão. Antes de começar, cuspiu a folha mascada no chão, sentindo uma corrente elétrica passar por seu corpo.
No primeiro golpe, separou o braço direito do sujeito, que ficou pendurado ao mastro. No segundo, levou sua perna esquerda. À esta altura, sua capa já estava vermelha. – Podem trazer os cães, esse aqui já está subindo! – Ele zombou, passando a machete para Percy, que assumiu seu lugar. Terminando com os restos do sujeito.
Os retalhos de Garcia foram servidos aos cães, e o aviso de que a fronteira com o Brasil estava livre foi enviado. Fico e Percy se limparam, conversaram com seus afilhados e deixaram o local com Trevor. Sobrevoaram a plantação, até chegar a uma pista de pouso clandestina, mudando do helicóptero para um jatinho particular.
08 de maio de 2023, Segunda-feira, 19:00 PM – Manhattan, NY
A Mercedes GLA 250 de Raul parou frente ao prédio de Victória. Ele se lembrou da fatídica eliminação do ”rei da fronteira”, uma das últimas ações realizadas ao lado de seu amigo, Percy Chaccón; temido assaltante de bancos e antigo braço direito de Fico Segundo. Há cerca de dez anos, havia sofrido um acidente de moto, colidindo com uma carreta e ficando tetraplégico aos quarenta anos.
Martin Madrazo havia sido enforcado com o cadarço de seu tênis, na prisão estadual de Stockton. Daquele tempo, apenas Fico estava em atividade. Ele lamentava a morte ou a incapacidade da velha escola, sentia falta da rigidez da malandragem.
Cristina tinha grande responsabilidade na destruição da vida de Percy e Victória. Suas escapadas com o ex-sócio de Fico, levaram Ângela ao suicídio. Comprimidos para dormir e bebida foram seus algozes. Victória chegou do colégio e encontrou a mãe, no chão do banheiro, vítima de uma overdose induzida.
Os eventos trágicos vividos por Victória a desestruturaram completamente. Seu pai não era mais o mesmo; viúvo e excluído do comando, Percy se perdeu, caminhando para o acidente que por pouco não custou sua vida. Fico não o matou pelas traições, mas, este preferia estar morto à ficar de fora daquilo que mais amava.
Raul foi tirado do transe pelo manobrista, que batia em sua janela. Ele pegou sua carteira e seu celular, entregou a chave do carro ao jovem e se encaminhou para dentro. Parou frente as portas do elevador, respirou fundo e selecionou o andar do apartamento de Victória.
Enquanto subia até o andar escolhido, lembrava-se da promessa feita à Denise. Ele havia concordado em acabar com o sexo casual, mas, não poderia abandoná-la à própria sorte. Raul sabia que tinha de lidar com as consequências de seus atos passados e presentes, ainda que o incomodassem profundamente. Denise não entenderia.
Ele caminhou pelo corredor, passando pelas portas dos apartamentos vizinhos. Sentia-se como Dany Torrance, caminhando até a suíte mais perigosa do hotel Overlook. Tocou a campainha e aguardou. Alguns minutos depois, a enfermeira que cuidava de Percy o atendeu.
- Olá, em que posso ajudar? – Ela perguntou, olhando-o de cima à baixo e lançando um sorrisinho sacana.
- Vim ver meu amigo, Percy! – Raul exclamou, desconsiderando-a apesar da beleza.
- Como devo anunciá-lo? – Ela perguntou, percebendo o corte cirúrgico por parte dele.
- Raul Cortez! – Ele pontuou.
A jovem enfermeira adentrou o apartamento, parecendo incomodada com o descaso do bonitão. Demorou-se um pouco à voltar, mas, Raul manteve-se paciente.
- O senhor pode entrar! – Ela disse, insatisfeita.
Raul a seguiu até os aposentos de seu amigo. Ele estava em sua cadeira anatômica, observando a janela. – E aí, vagabundo, como está? – Percy disse, rindo. A enfermeira não imaginava que seu paciente fosse ficar tão animado com a visita. – Vanessa, nos dê licença, por favor!
- Estou fodido, mas, você parece bem! – Raul exclamou, sentando-se ao parapeito, frente aos olhos dele.
- Estou feliz que tenha vindo me ver, já faz algum tempo desde nosso último encontro! – Percy pontuou. – Fique para o jantar, a Vivi vai adorar!
- Ficarei por você! – Raul disse, engolindo em seco.
- Isso me alegra! – Ele exclamou.
- Como estão as coisas por aqui? Precisam de algo? – Raul questionou, realmente preocupado.
- Está tudo bem, a Vivi conseguiu um ótimo emprego. Ela é minha salvação! – Percy exclamou, parecendo orgulhoso, mas, seu amigo sentiu um enorme aperto no peito.
- A Victória é uma ótima garota! – Raul exclamou, sorrindo um pouco sem graça.
Percy não fazia ideia de que Raul bancava seu tratamento, seus remédios, seus cuidadores e todas as despesas de sua casa, incluindo os luxos de Victória. O apartamento onde moravam também pertencia à ele, bem como a empresa onde ela trabalhava.
- Como estão Marco e Mônica? Não os vejo há algum tempo! – Ele questionou.
- Estão bem. Marco foi para a França com a noiva e Moe está em casa com minha esposa e enteada! – Raul esclareceu, evitando tocar no nome de Cristina. Isso não seria nada confortável, para nenhum dos dois.
- Você ainda está em atividade ou o Fico Terceiro já assumiu? – Percy perguntou, parecendo bastante interessado.
- Até o momento só existe Fico Segundo! – Raul exclamou, sorrindo de um jeito malicioso. Seu amigo riu amplamente.
- Tu lembra da primeira vez que fomos pra tranca? – Percy perguntou, rindo.
- Culpa sua, foi cobrir o sargento de porrada. Tava pensando em quê? – Raul exclamou, rindo ainda mais.
- O filho da puta ficou todo ferrado! – Percy disse.
- Pode crer! – Raul completou.
- Tu não tinha nem bigode quando entrou pro quartel! – Percy sacaneou com ele.
- Porra, vacilo falar isso! – Raul disse, rindo outra vez.
- E aí seus maloca! – Victória disse, entrando repentinamente no quarto.
- Qual é Vivi? – Raul perguntou, cumprimentando-a de longe.
- Vocês estão com cara de quem está aprontando! – Vic exclamou, rindo e se aproximando de seu pai. Ela o abraçou e deu um beijo em sua testa.
- É só resenha! – Percy exclamou, rindo.
Após alguns minutos, Vanessa parou na porta do quarto e disse: – Senhor Chaccón, está na hora do seu jantar, posso servir?
- Claro! – Ele respondeu. Victória o conduziu até a sala de jantar, sendo seguida por Raul.
Antes que pudessem se acomodar à mesa, o celular dele tocou. Raul pediu um minuto para atender e voltou para o quarto de Percy, sentando-se novamente no parapeito da janela. Do outro lado, Caio Valério aguardava.
- Salve meu padrinho! – Valê exclamou.
- Dá o papo! – Raul exigiu.
- Pegamos dois aqui no beco dando mole. O senhor quer dar um confere? – Valê perguntou.
- Amacia eles aí, chego em meia hora, já é? – Raul exclamou, desligando em seguida.
Raul voltou para a sala de jantar, um pouco acelerado, mas, ainda assim, tentando manter o clima ameno. Sentou-se ao seu lugar, mas, sua cabeça não parava de fervilhar.
- Tá tranquilo? – Percy questionou.
- Tô sim irmão, mas, não vou poder ficar para a sobremesa! – Raul exclamou, tentando não prolongar muito a conversa.
- Função? – Percy insistiu.
- É por aí! – Raul disse, concentrando-se em seu prato.
Victória ficou excitada ouvindo-o falar como um delinquente. Achou por bem passar um de seus pés pela perna dele, mas, ele desviou seu toque, surpreendendo-a.
- Por que a Mônica não veio? – Ela questionou, aborrecida com ele.
- Ela e as meninas estão preparando as coisas pra voltarmos pra Califa! – Raul disse, desconsiderando seu tom.
- Nossa, mas, vocês acabaram de chegar! – Vic exclamou, revirando os olhos.
- Eles têm assuntos à resolver! – Percy pontuou. Raul assentiu.
- Que correria! – Ela disse, revirando os olhos. Enquanto alimentava Percy, Vanessa estava observando Raul, e seu jeito abusado irritava Victória.
- Pior Vivi! – Ele exclamou, sorrindo de um jeito tímido. O coração dela tamborilou.
- Pelo menos você veio nos visitar! – Ela disse, fazendo-o engolir em seco.
- Eu não iria embora sem me despedir! – Raul exclamou, tentando parecer casual.
- Bom senso, não é, amado! – Vic pontuou, revirando os olhos. Raul sabia que ela podia ser rancorosa às vezes, mas, suas indiretas estavam ferrando com ele.
- Nunca errou! – Ele disse.
- Quando vocês voltam? – Ela questionou, surpreendendo à todos.
- Não sei dizer, temos muitos perrecos pendentes! – Raul pontuou, tentando esquivar-se.
- Aposto que sim! – Vic exclamou, lançando um olhar efusivo para ele.
- Deixa baixo! – Ele pediu.  
- Como sempre! – Ela declarou, dando um chute na canela dele.
- Obrigado pela recepção, meu cria! – Raul disse, tentando disfarçar a dor.
- Porra, já vai? Mal tocou na comida! – Victória questionou.
- Eu preciso ir, sinto muito! – Ele lamentou, levantando-se. Ela também se levantou, seguindo-o até a porta do apartamento. Ele podia ouvir seus passos pesados, e isso o deixava temeroso.
- O que está rolando contigo? – Ela questionou, segurando a porta.
- Vamos conversar ali fora, por favor! – Ele pediu, sussurrando. Ambos saíram, ela fechou a porta atrás deles.
- Por que você vai embora, amor? – Vic perguntou, puxando-o pelo braço.
- Tô na atividade! – Raul esclareceu, tentando livrar-se dela.
- Você está agindo de um jeito muito estranho! – Ela exclamou, revirando os olhos.
- Presta atenção boneca, vou fazer tudo que estiver ao meu alcance pra que você e o coroa fiquem na boa, mas, nosso lance acabou! – Ele exclamou, beijando o rosto dela.
- Do que você está falando? Por quê? – Victória exigiu, seguindo-o pelo corredor.
- Porque a casa caiu. Melhor você ficar na encolha e não aparecer por um tempo. Se precisar de alguma coisa, chama no pré-pago! – Raul disse, parando frente à porta do elevador.
- Caralho, que merda, eu não quero dinheiro, quero você! – Ela exclamou, parecendo aborrecida.
- Acha que isso não dói em mim, meu amor? Mas, a única coisa que posso te dar é dinheiro! – Ele admitiu, selecionando o andar do piso térreo.
- Não faça isso comigo! – Ela exigiu, e ambos adentraram o elevador.
- Me perdoe por isso, mas, as coisas estão complicadas pro meu lado! – Raul disse, e ela o agarrou. As portas fecharam. Ele a acolheu em seus braços.
- Você veio aqui pra terminar comigo? – Vic questionou, com lágrimas nos olhos.
- Não chora, amor, tem que ser assim! – Ele pediu, limpando as lágrimas dela.
- Eu te amo! – Victória exclamou, beijando a boca dele.
- Eu também te amo, Vivi, mas essa parada tá errada. Você tem que seguir sua vida! – Ele lamentou, e um nó se formou em sua garganta ao ver o sofrimento dela. As portas do elevador abriram, ambos se afastaram.
Raul saiu do prédio, imaginando que Victória não aceitaria o término. Essa não era sua maior preocupação, mas, ainda assim, o pensamento pairava por sua mente. O trânsito à sua frente parecia suas ideias mais frenéticas. Ele não gostaria de chorar perto dela, por isso, seu carro foi o confessionário. Ele esvaziou seu cantil de whisky, tentando amenizar.
Ao chegar à zona portuária, ele se lembrou da madrugada lancinante que teve. O momento não correspondia ao status quo, ele estava ali por outro motivo. O fardo da chefia era pesado, mas, ele tinha o costume de suportar. Desceu do carro e se encaminhou para a entrada.
- Qual é, neguinho, onde pensa que vai? – O segurança do local exigiu, colocando o cano na cara dele.
- Porra, Gilmar, tu é o bicho! – Raul exclamou, rindo e abraçando seu amigo.
- Satisfação, meu padrinho! – Gilmar disse, na sagacidade.
- Cadê os moleques? – Ele questionou.
- Lá no fundo, patrão! – Gilmar exclamou, apontando com os olhos. Suas mãos estavam ocupadas com uma AK47.
- Vamos passar esses filhos da puta! – Raul disse, encaminhando-se para dentro. Gilmar o seguiu. Ao chegarem, encontraram Valê e Fredo, apavorando os malucos. – Quem são esses caras?
- Dois cabeças secas que estavam na minha cola. Satisfação, padrinho! – Fredo exclamou.
- Porra, agora vocês arrastam os botas? Qual é a cena? – Raul disse, revirando os olhos.
- Eles chegaram metendo moral e pedindo grana! – Valê esclareceu.
- Que grana, seus merdas? – Raul questionou, antes de dar um tapa na cara de cada um dos filhos da puta que estavam amarrados.
- Aquela do depósito do Ortega! – O meganha da direita respondeu.
- Quem me garante que não foram vocês que passaram fogo naquela porra e sumiram com o dinheiro? Cês tão de sacanagem comigo, caralho? – Raul exigiu, transparecendo aborrecimento.
- Não senhor! – O meganha da esquerda exclamou.
- Bota esses merdas de volta no saco! – Raul exclamou, e Gilmar se adiantou.
- Não, pelo amor de Deus, senhor! – Eles imploraram.
- Pelo amor de Deus o quê, filho da puta? – Raul questionou, se aproximando.
- O Ortega quer um nome, ele tá pressionando! – O meganha da direita exclamou.
- Vou mandar tua língua pra ele, acha que vai servir? – Raul pontuou, rindo da cara deles. – Não fode, porra!
- Não coloca a gente no saco, a gente fala! – O meganha da esquerda implorou.
- Fala o que, caralho? – Raul exigiu.
- Onde o Ortega está! – Ele exclamou.
- Tem mais algum cu azul envolvido? – Raul inqueriu, enfiando o cano na boca do cara.
- Não tem não, senhor! – O meganha da direita exclamou.
- Tem certeza, filho da puta? Não vou perguntar outra vez! – Raul exigiu, destravando a arma.
- Tenho sim, senhor! – Ele exclamou, engasgando.
- Dá o papo logo, vou largar o dedo! – Raul pontuou, colocando o dedo no gatilho.
- Ele tem uma concessionária no Brooklyn! – Ele respondeu. Raul explodiu a cabeça do meganha da esquerda.
- Passa esse otário aí e some com tudo! – Raul disse, recebendo um lenço de Valério e limpando o cano de sua arma.
- Entendido, patrão! – Fredo exclamou.
- Você não, porra, os dois aí. Você vem comigo! – Raul pontuou, saindo do local. Ele o seguiu imediatamente.
- O que o senhor precisa? – Fredo questionou.
- De onde saíram esses caras? – Ele exigiu, guardando sua arma.
- São dois idiotas aqui da área. Vieram falando que queriam uma grana pra sumir, porque o Ortega tá pressionando, querendo saber quem foi o responsável pela operação na boate e os caralhos! – Fredo esclareceu.
- De certa forma, eles conseguiram sumir! – Ele zombou.
- Podemos dizer que sim, mas, o que faremos com o Ortega? – Fredo perguntou.
- Vamos ter que passar esse filho da puta logo! – Raul pontuou.
- Claro, padrinho! – Fredo concordou.
- Aquele merda abriu caminho para o Galindo, mas, nós vamos fechar! – Ele esclareceu. – E o Caíto, descolou alguma coisa?
- Sei que o senhor não quer minha opinião, mas, acho que ele não tem nada à ver com as cagadas da Cecília! – Fredo pontuou.
- Pode falar, moleque, qual foi? – Raul questionou, sacando um cigarro e acendendo.
- Levei um papo com a Victória, e pelo jeito, a Cecília só estava querendo arrumar um acompanhante para a Mônica ir ao casamento. Nada à ver com o comando ou qualquer coisa parecida. Acho que ela não tinha noção de quem o Menéga realmente era! – Fredo pontuou, acendendo um cigarro também.
- Impossível, porque o Menéga já era sócio do Ortega antes mesmo de iniciarmos nossas operações com a P.C Média. Não precisa se culpar pelo que aconteceu com ele. Uma hora ou outra a casa ia cair! – Raul esclareceu.
- Espera, o senhor quer dizer que ele já era faccionado quando me pediu para apresentá-los? – Fredo questionou, completamente perturbado.
- Exatamente; ele vinha tentando me vender a operação do Ortega há uma cota. O Caíto vivia me enchendo o saco pra armar um encontro, mas, como o Menéga era um cagoete filho da puta, e eu não gosto de trabalhar com gente assim, nunca aceitei! – Raul pontuou.
- Porra! – Fredo exclamou, esfregando o rosto nervosamente.
- Me desculpe por não ter dado o papo logo de cara, mas, não sei o quanto o Caíto está devendo nessa, então, tenho que ser cauteloso! – Raul exclamou, apertando o ombro do afilhado.
- Quem é o Galindo? – Fredo perguntou, tentando entender.
- Um bostinha que vive na fronteira com o México, brincando de chefe de Cartel com os índios e os Yankees! – Raul exclamou, revirando os olhos.
- Caralho, padrinho, esse puto fornece pro Ortega? – Ele questionou, demonstrando preocupação.
- É por aí! – Raul exclamou.
- Vamos derrubar o barraco desses comédias! – Fredo pontuou, sentindo raiva por ter sido usado por alguém que considerava amigo.
- Vamos sim, mas, na calma. Não quero erros nessa parada! – Raul disse, jogando a bituca fora.
O celular pré-pago de Raul tocou mais uma vez, do outro lado, um de seus braços, Arturo Urquiza, vulgo Argentino. Ele pediu um tempo para atender, afastando-se um pouco de Fredo.
- Padriño! – Arturo cumprimentou.
- Fala aí, irmão! – Raul respondeu.
- Se liga, chefe, tem uma pica com o Romero pra resolver! – Ele exclamou.
- Caralho, Argentino, pica é o que eu tenho, isso aí é uma rola que puta que pariu! – Raul disse, gargalhando.
- Já está voltando? – Arturo questionou, rindo muito também.
- Aguenta a mão aí, meu braço, chego amanhã! – Raul esclareceu, acendendo outro cigarro.
- Já é! – Ele disse, antes de desligar. Raul voltou ao encontro de seu afilhado, que parecia bastante desconfortável. Gilmar e Valê saíram do galpão. – Qué passa?
- Tudo certo no bagulho! – Gilmar exclamou.
- Vamos vazar daqui! – Raul disse, encaminhando-se para seu carro.
- Pode crer! – Gilmar confirmou, dando área também.
- Até que foi suave! – Valê exclamou, esfregando o rosto nervosamente.
- Vai se foder, Caio! – Fredo disse, segurando-o pela gola da camisa.
- Caralho, qual foi? – Valê exigiu, espantado.
- Qual foi o quê, porra? Esses filhos da puta vieram atrás de mim por causa das suas ambições. Quando pretendia me contar sobre sua “amizade” com o Menéga? É melhor tu pedir pra sair, senão, eu vou te ripar, vacilão do caralho! – Ele exclamou, empurrando Caio.
- Tá falando de quê? – Valê questionou.
- Acabei de fazer papel de otário pro patrão, tentando limpar sua água, e você de conchavo com a concorrência? Quero você fora do comando e da cidade. Tem até amanhã! – Fredo disse, virando-se para ir embora também.
À caminho de seu carro, Fredo ligou para Raul e explicou o que havia acabado de acontecer. Ele lamentou a decisão, mas, não questionou, pois, o Gago fez o que tinha que fazer. A situação entre os dois se tornou insustentável quando os vacilos da família de Caio repercutiram sobre a rotina de Fredo.
Ao chegar na garagem do prédio de Mônica, o pré-pago de Raul tocou novamente. – Padriño, escuta me! ­– Valê exclamou, apavorado.
- Caíto, essa porra tinha que acontecer! – Raul pontuou severamente.
- Eu vou ser penalizado por causa de uma cagada de adolescente? – Ele questionou, parecendo bastante aborrecido.
- Você sabe que não é só isso. Se a Cecília transitava livremente pelo território inimigo, é porque tem coisa errada. Considere-se com sorte, está saindo vivo. Faça o que o Gago mandou! – Raul disse, preparando-se para encerrar a chamada.
- Porra, padrinho, te acompanho há mileduque! – Ele exclamou.
- Não fode, Caio. O decreto começa correr à partir de amanhã! – Raul exigiu, encerrando a chamada.
Ele se encaminhou para o apartamento, com a cabeça pesada, cheio de paranoias. Todas as merdas aconteceram de uma vez, e ele lamentava ter que fazer tudo tão às pressas. Ao chegar, pegou a chave e destrancou a fechadura.
Denise se adiantou e abriu a porta, exigindo: – Tu tava onde, porra?
- Negócios! – Ele exclamou, passando por ela e encaminhando-se para o banho.
- Me fala, Raul, onde você estava? – Ela exigiu mais uma vez, puxando-o pelo braço.
- Abaixa o tom! – Raul pontuou, encarando-a seriamente.
- Tu tava com aquela vagabunda? – Denise gritou, empurrando-o.
- Tava na puta que pariu, foda-se onde é que eu tava, caralho! – Ele gritou de volta, afastando-se dela. Denise deu um tapa na cara dele. Raul ficou vermelho de raiva.
- Olha como fala comigo, filho da puta! – Denise exigiu, tentando se aproximar. Raul segurou as mãos dela antes que o batesse novamente e encarou seus olhos com uma fúria jamais vista.
- Nunca mais me chame assim, ou, essa porra não vai acabar bem! – Ele exclamou, soltando-a e se encaminhando para o banheiro.
- Agora você me ameaça? – Denise o seguiu, questionando.
- Escuta aqui, meu amor, eu não sou homem de ameaças, mas, também não sou de machucar mulheres. Não me provoca, caralho! – Raul pontuou, encarando-a. Ela avançou sobre ele.
- Vai fazer o que? – Denise exigiu. Raul foi sobre ela, pegando-a no colo. O vestido dela subiu.
- Vou te foder! – Ele respondeu, afastando a calcinha dela, penetrando-a em seguida. Ela gemeu e arqueou a coluna, sentindo sua pele estremecer.
- Cachorro! – Ela disse, mordendo o lábio inferior antes de beijá-lo. As penetrações ficaram mais rápidas e profundas. Ele rasgou o vestido dela, expondo seus seios, chupando seus mamilos em seguida. – Ai caralho! – Ela gemeu.
- Fala que me ama! – Ele exigiu, colocando-a no chão, virando-a contra a parede e penetrando-a por trás com voracidade. Ele agarrou o cabelo dela, fazendo sua cabeça encostar contra seu peito. – Fala, caralho!
- Eu te amo! – Ela gemeu mais uma vez. Ele deu um tapa na bunda dela, antes de rasgar completamente seu vestido.
- Fala mais uma vez, eu não escutei! – Raul exigiu, soltando seu cabelo e agarrando seu quadril.
- Eu te amo, porra! – Ela gritou, empurrando contra ele, aumentando a intensidade da foda.
A intimidade dela se apertou em torno dele, fazendo-o suspirar. Suas transas costumavam ser intensas, mas, nenhuma como essa. Ela sabia o quanto podia ser perigoso provocá-lo, mas, isso a deixou com muito tesão. Ele mordia o pescoço dela, enquanto empurrava com força para dentro. Os dois gozaram juntos.
- Você me ama? – Ela questionou, virando se para ele, buscando o fôlego e tentando conter os tremores de suas pernas.
- Eu te amo, minha gostosa! – Ele respondeu, puxando-a para si e beijando-a.
- Tá falando da boca pra fora? – Denise perguntou, encarando seus olhos.
- Claro que não, amor! – Raul pontuou, apertando-a em seu abraço. – Eu prometi que não iria mais te trair, estou cumprindo minha promessa, então, não fica no meu pé!
- Onde você estava? – Ela questionou, beijando-o em seguida.
- Denise! – Ele exclamou, revirando os olhos.
- Me fala, amor! – Ela pediu, apertando-o. Ele a puxou para baixo do chuveiro, tirou o resto da roupa, abriu o registro e a água quente caiu sobre os dois.
- Eu tava em uma missão, passei dois canas e exclui um dos meus braços por insubordinação! – Raul respondeu, apertando-a novamente. – Satisfeita?
- Porra, Raul, que merda! – Denise exclamou, parecendo espantada.
- Você não deveria ouvir essas coisas, mas, se faz questão, vou te contar tudo, tá certo? Eu tô te dando o papo porque te amo, mas, para de ficar me pressionando! – Ele pontuou, beijando-a.
- Você me ama? – Ela perguntou, sorrindo de um jeito sacana.
- Pra caralho; acha que eu deixaria você mandar em mim se não amasse? Mas, para com essa porra dessa fanfarronice! – Raul exclamou, dando um tapa na bunda dela.
- Você é tão mandão, isso me deixa excitada! – Denise pontuou, mordendo o lábio inferior dele.
- Foi por isso que você quis me dar, não foi, safada? – Ele questionou, beijando-a intensamente.
- Convencido! – Ela exclamou, apertando-o.
- Gostosa! – Ele disse, segurando o cabelo dela.
- Me chupa! – Denise pediu, fazendo-o descer até o meio das pernas dela. Os gemidos vieram em seguida, quando ela sentiu a língua dele percorrer sua intimidade.
Terça-feira, 05:00 AM
Raul estava na cozinha, passando um café e pensando em sua árdua caminhada. Herdar o comando do seu pai foi a pior merda que poderia ter acontecido, ele só queria ser um advogado, tocar a vida um dia de cada vez, sem tantas preocupações com segurança e lealdade.
- Bom dia, pai, caiu da cama? – Mônica perguntou, aproximando-se dele.
- Bom dia, minha vida, eu nem subi nela! – Ele exclamou, abraçando-a e dando um beijo em sua testa. – Desculpe pelo tumultuo ontem, não queria que as coisas chegassem à esse ponto!
- Relaxa, a vida é assim! – Moe disse, sentando-se frente à bancada.
- Quer café? – Ele perguntou, pegando duas canecas e servindo.
- Claro! – Ela exclamou, recebendo seu elixir.
- Porra, a Denise tá foda, toda hora me enchendo de perguntas! – Raul disse, sentando-se ao lado dela.
- É por isso que não vou me casar! – Moe exclamou, tentando conter o riso.
- Faz muito bem! – Ele pontuou, revirando os olhos antes de sorrir.
- Acha que é uma boa ir pra Charming com vocês? – Moe questionou, bebendo seu café.
- Claro, você não pode me deixar sozinho com aquela megera! – Raul disse, rindo.
- Para pai, ela só quer o seu bem! – Moe disse, rindo também.
- Você está pronta para assumir a frente? – Ele questionou, encarando-a.
- Estou sempre pronta! – Ela exclamou.
- Vamos nos encontrar com o Romero hoje à noite! – Raul pontuou.
- Beleza, vamos cair pra dentro! – Ela disse, bebendo mais café.
- Acha que pode assumir o lugar do Caio na P.C Média? – Ele questionou.
- Poder eu posso, mas, não sei se quero! – Moe pontuou, rindo.
- Você disse que estava pronta para ir de frente, como não quer? – Raul perguntou.
- Não quero ficar presa numa sala, cercada por engravatados. Quero cair pra dentro, no campo, do seu lado. Vamos meter marcha, resolver essas picas! – Moe disse, surpreendendo-o.
- Você não nega o sangue, é mesmo neta do Filipe! – Ele exclamou, sorrindo. – Vou passar os negócios na P.C para o Marco!
- Acha que o Gago vai dar conta? – Moe perguntou.
- O Gago não está aguentando a pressão sozinho, e o seu irmão precisa aprender a fazer o corre! – Raul esclareceu, acendendo um cigarro.
- O senhor tem alguma coisa à ver com o sumiço do Menegazzo? – Ela questionou, pegando o cigarro dele e tragando antes de devolver.
- Eu mandei o Gago passar o cara, era um vacilão! – Raul esclareceu.
- Quem é o próximo? – Moe questionou mais uma vez.
- O Pedro Ortega! – Ele admitiu.
- Nós dois vamos passar esse cara, deixa o Gago fora da parada. Chama o Gilmar e o Argentino, eles são mais discretos! – Moe pontuou.
- Como você soube? – Raul perguntou, parecendo surpreso.
- De onde eles tiraram a ideia de explodir o estoque do cara? Essa parada tá rolando nas ruas! – Moe exclamou, revirando os olhos.
- Foi ideia do Otto! – Ele disse, rindo.
- O Otto não manja nada de ações em campo, o lance dele é tecnologia. Pensando bem, acho que vou trazer o Argentino pra cá e vamos subir pra P.C Média. Esses caras estão vacilando demais! – Ela pontuou seriamente.
- Acha que a Bianca toparia entrar de frente contigo? – Raul questionou, se animando com a sagacidade de sua filha.
- Ela sempre me disse que queria abrir uma grife e os caralhos, acho que pode ser um bom lance pra lavar dinheiro. Moda gera alto, além de não chamar atenção! – Moe expos.
- Por mim tá fechado, joga o papo nela durante a viagem. Quanto ao Argentino, vai ter ideia pra bolar na Califa, mas, acho que pode acontecer sim! – Raul exclamou, sorrindo.
- Você tem certeza de que me quer de frente? – Moe questionou, enquanto bolava um baseado.
- De hoje em diante, o comando é seu, só vou acompanhar! – Ele pontuou denotando sua assertividade.
- Primeiro passo é ripar o Ortega e incorporar os remanescentes, depois, vamos empurrar os cretinos pra lá da fronteira. Pelo amor de Deus, chega de explosões em solo americano, caralho, isso deixa todo mundo em choque e coloca o puto do Romero no nosso pé! – Moe pontuou.
- Te ensinei direitinho! – Raul exclamou, gargalhando.
- Esquematiza a operação com o Gilmar, quando voltarmos pra cá, vamos varrer esses comédias! – Ela disse, acendendo o baseado.
- Missão dada é missão cumprida, minha rainha! – Raul exclamou, olhando para ela com orgulho.
- Achei que eu fosse sua rainha! – Denise disse, se aproximando dos dois.
- Dá um bola aí e relaxa! – Ele pontuou, recebendo o baseado e tragando profundamente. Raul passou o baseado para ela.
- Avisa o Argentino que é pra levar dinheiro, pó e uns ferros pra acalmar o Romero. Aquele cara é um atrasa lado, sem comissão ele vai ficar embaçando! – Moe pontuou, pegando seu baseado de volta. – Vou subir, arrumar minhas coisas e acordar as meninas. Vocês dois, atividade, o voo sai às nove!
- Ela tá cheia de marra! – Denise exclamou, vendo sua enteada subir as escadas.
- Ela é a dona do comando, marra é o sobrenome dela! – Raul disse, completamente satisfeito.
- Você enlouqueceu? – Denise questionou, completamente estarrecida.
- Estou mais sóbrio do que nunca. Pensou que eu colocaria a Jordana de frente? – Ele inqueriu, sacaneando com ela.
- Nem brinca com uma coisa dessas! – Denise exclamou, estremecendo.
- Fica em paz, minha dama, só estou de sacanagem! – Raul disse, puxando-a para um abraço.
Quando Moe chegou ao seu quarto, Bianca e Jordana já estavam fechando suas malas. Jordie já havia separado os looks de sua irmã e os colocado sobre a cama.
- Está tudo bem, amiga? – Bianca questionou, aproximando-se dela.
- Tranquilo. Precisamos conversar sobre aquela sua ideia! – Moe exclamou, tragando antes de passar para ela.
- Sério? Caralho, quando? – Bianca ficou animada.
- Vou resolver umas paradas na Califa, quando voltar, tu vem comigo e fechamos esse esquema. Mas, é um lance para o comando, tudo bem? – Ela questionou, encarando-a.
- Claro amiga, o que precisar! – Bianca exclamou, tragando o baseado.
- Acha que o Jax vai embaçar? – Moe perguntou, colocando suas roupas na mala.
- Eu e o Jax não estamos bem há um tempo, ele não tem que falar porra nenhuma! – Ela pontuou, revirando os olhos.
- Amiga, nós precisamos ter certeza do que estamos fazendo. Não seria o caso de bolar uma ideia com ele? – Moe questionou.
- E falar o que? – Bianca exigiu.
- Essa parada não é um lance passageiro, vamos precisar ficar aqui permanentemente! – Moe esclareceu. – Pensa um pouco, depois a gente conversa, fechou?
- Tem um lugar pra mim nesse lance? – Jordie perguntou, se aproximando.
- Por enquanto não, baixinha. Você é muito nova! – Moe disse, abraçando-a.
- Não quero mais morar em Charming, aquele lugar é um buraco de merda! – Jordie lamentou. Moe caminhou ao lado dela até a varanda.
- Essa cidade corrompe as pessoas, não é lugar pra você. Tem que fazer sua cabeça, se fortalecer antes de cair pra selva, entendeu? – Moe esclareceu.
- Você não vai me deixar apodrecendo lá, não é? – Jordie questionou.
- Claro que não, meu anjo, relaxa. Só que não posso te colocar no comando! – Ela pontuou, encarando a irmã.
- Isso é uma merda! – Jordie lamentou.
- Estou fazendo o possível pra adiantar nosso lado, mas, essas coisas levam tempo. Não quero vocês duas no crime, sei que meu pai também não quer. Essa pica é minha e do Marco! – Moe pontuou.
- Não entendo por que eu e a Bibi estamos fora! – Jordie exclamou.
- Porra, baixinha, eu e o Marco fomos criados pra ser frente, abrir caminho seguro para vocês passarem. Essa parada é muita sujeira, tá sabendo? Vocês vão ficar bem, mas, longe dessa vida! – Moe esclareceu, recebendo o baseado de sua amiga.
- Quer dizer que você assumiu o comando? – Bianca questionou, parecendo espantada.
- Não oficialmente, mas, assumi sim! – Ela pontuou, tragando profundamente antes de apagar a ponta no cinzeiro.
- Caralho, Mônica, o papai se aposentou? – Jordie perguntou, perplexa.
- Jamais, o velho é meu braço. Por hora, vamos esquecer essa porra, temos um voo para embarcar! – Moe exclamou, rumando para pegar sua mala.
Eles voltaram para Charming. Cada qual trazia consigo uma sensação diferente. Moe estava ansiosa com as novas responsabilidades, mas, queria muito reencontrar seu antigo affair, o argentino que ela mais gostava nesse mundo. Bibi e Jordie estavam animadas, pois, planejavam uma rave cabulosa na fazenda dos pais de Bianca. Denise estava com raiva e ciúmes. Raul estava chateado com o término, e acabou mantendo-se mais afastado que o normal.
22:00 PM – Charming, CA
Em uma clareira, logo ao fundo do condomínio Charming Heights, Mônica e seu segurança aguardavam a chegada de Romero. Apesar de ser sua primeira vez como frente do comando, ela estava calma. Arturo fumou vários cigarros, temendo pela vida dela.
- Relaxa, lindinho, nós vamos dobrar esse maluco! – Moe disse, sorrindo para ele.
- Você me surpreende à cada dia. Como pode estar tão calma? – Ele questionou.
- Os federais querem o mesmo que nós, evitar uma guerra criando uma guerra. Vai dar certo, confia! – Moe disse, dando um selinho nele.
- Eu confio em você com a minha vida, mas, não confio nesse vira folha! – Arturo pontuou.
- O que aconteceu em Nova York adiantou os planos na mudança de liderança, mas, é melhor assim, meu pai já estava ficando visado demais! – Moe esclareceu, acariciando o rosto dele.
- Você é muito jovem para esse trabalho, isso me preocupa! – Ele lamentou.
- Contigo ao meu lado, vou dar conta! – Moe disse, encarando-o, com um sorriso tímido nos lábios.
- Você só me ilude! – Arturo exclamou, rindo e beijando-a em seguida. Moe se sentia segura ao lado dele.
- Jamais, sabe o quanto te considero. Nós dois somos fechamento certo, eu quero muito que você vá pra Nova York ficar comigo! – Ela exclamou, retribuindo o beijo.
- Se o Gago não zicar! – Ele disse, revirando os olhos.
- Quem te falou sobre o Gago? – Moe questionou, sorrindo de um jeito sacana.
- Esse lance de vocês é sério? – Ele perguntou, parecendo incomodado.
- Não rolou nada demais, não se preocupe! – Moe exclamou, beijando-o outra vez. Ela gostava do jeitinho ciumento dele.
Alguns minutos depois, os faróis da Hammer pontaram na estrada. Romero estava chegando. Os dois desceram do carro e aguardaram entre as árvores, porque nenhum deles confiava no cara. Ele se aproximou, apagou os faróis e desceu sozinho. Arturo destravou sua arma, enquanto caminhava atrás de Moe para junto dele.
- E aí milica, o que manda? – Moe questionou, encarando Romero.
- O que vocês vão fazer à respeito do desacerto em Nova York? – Ele questionou, acendendo um cigarro.
- Vamos expandir os negócios, e o Galindo vai ter que se render; essa competição está chamando atenção demais! – Ela pontuou.
- Acha que vai conseguir acalmar os ânimos? – Romero questionou, sorrindo para ela.
- Dinheiro tem um efeito calmante nas pessoas! – Moe esclareceu, sinalizando para que o Argentino entregasse os malotes e o resto das mercadorias.
- Muito esperta! – Romero disse, com um brilho nos olhos ao notar quanta grana havia acabado de entrar.
- Não é expertise, é gestão, tá sabendo? Não quero barulho nas ruas, os negócios fluem melhor no sigilo! – Moe pontuou, acendendo um cigarro também.
- Não vai ser fácil! – Romero exclamou.
- Deixa de corpo mole, malandro; não tem nada fácil nesse ramo, mas, se eu adianto desse lado e você adianta do lado de lá, não tem erro! – Moe disse, pressionando-o.
- Seu velho te ensinou direitinho! – Romero disse, rindo.
- É o seguinte, vocês vão receber todo o apoio, mas, quero disposição, tá ligado? Quem resistir, é pra passar! – Moe exclamou, tragando profundamente.
- Não acha que vai dar muita goela? – Romero questionou.
- E quem falou que é pra explanar? O comando não deve ser mencionado! – Ela pontuou.
- Isso pode dar certo! – Ele disse, rindo.
- Vai ter que dar, não tem espaço pra mancada, tá sabendo? – Moe disse.
- Você não acha que é um plano muito ambicioso? – Romero questionou.
- Você quer ficar de x9 até quando? Apaziguando os maloca, o tio Sam dorme tranquilo, então, podemos voltar a falar em ambições! – Moe exclamou, jogando a bituca fora.
- Tudo tem seu preço, tu sabe, não é? – Ele questionou.
- Cara, eu só quero paz na quebrada, não importa o preço. Qualquer coisa, só dar um salve no Argentino! – Moe disse.
- Vou levar o decreto pra cima! – Romero exclamou. Moe ouviu enquanto voltava para sua Mercedes. Acomodou-se ao lado de Argentino, que conduziria a nave. Romero se aproximou da janela, obrigando-a a baixar o vidro. – Quem nós colocaremos de frente nos postos que caírem? – Ele questionou.
- Façamos a missão primeiro, depois nos preocuparemos com quem vai fazer a frente. Atividade, milica! – Ela exclamou, subindo o vidro. Argentino se adiantou em deixar o local. Raul esperava ansiosamente em casa.
- Já era? – Arturo perguntou, parecendo espantado.
- Claro, falei que daria certo! – Moe disse.
- Tomara que não dê merda! – Ele exclamou.
- Vamos combinar uma coisa? Mesmo que dê merda, a gente só não pode morrer, de resto tá suave e o que vier é lucro!
- Morrer? Nem fodendo! – Ele pontuou.
- É isso, amor! – Ela disse.
- Acha que essa contribuição é suficiente para acalmar todo mundo? – Arturo questionou, realmente preocupado.
- Eles receberam cem quilos de cocaína pura, um barão e peças militares. Claro, é temporário, mas, tenho que ressarcir o prejuízo de alguma forma, ou, nossa operação pode ficar na mira! – Moe esclareceu, enquanto partiam para o condomínio dos Cortez. – Preciso que marque um encontro com o Galindo amanhã!
- Seu pai não vai gostar! – Ele pontuou, preocupando-se.
- Meu pai não tem escolha! – Moe esclareceu, virando-se para admirar a noite vista da janela do carro.
Eles chegaram à mansão de Raul. Argentino seguia Moe, cabisbaixo, temendo pela vida de todos os envolvidos na trama. Ela temia o próprio medo, mas, sabia que teria de manter a cabeça no lugar, suas ações pediam extrema cautela. Até o momento, as coisas estavam calmas, mas, em um minuto tudo poderia mudar. Raul ressarciu parte do prejuízo à contragosto.
Ambos adentraram o escritório dele, Argentino fechou a porta atrás de si e se posicionou frente à ela, segurando sua M16 contra o peito, mantendo os olhos fixos ao horizonte. Ele sabia que tudo quanto ouvisse ali, jamais poderia sair. Mônica era uma eximia gerenciadora de crises, todos sabiam, mas, ainda assim, temiam suas decisões.
- Como foi a reunião? – Raul questionou, levantando-se de sua cadeira para receber a filha.
- Melhor do que esperávamos. O Romero vai repassar as contribuições, informar seus superiores e organizar a operação de tomada dos comandos adjacentes. Enquanto isso, me encontrarei com Miguel e oferecerei uma trégua, caso aceite, vai nos poupar esforços desnecessários! – Moe pontuou, aproximando-se dele.
- Você não vai se encontrar com o Galindo! – Raul exclamou, parecendo aborrecido.
- Esse é o melhor caminho! – Ela disse, firmando sua posição.
- Ele vai te matar! – Raul bradou.
- Ninguém vai me matar, mas, quanto ao senhor, já não posso garantir. Aposto que o Romero tinha um sniper em algum lugar daquela clareira, apenas esperando o senhor pontar o pote. Não adianta ficar puto, temos que resolver da melhor forma, e me reunir com o Galindo é o que temos no momento! – Moe bradou de volta, fazendo-o recuar.
- Eu não te coloquei de frente para ser morta! – Raul lamentou.
- Eu não vou morrer! – Ela pontuou, aproximando-se e acariciando o rosto dele.
- Nós vamos juntos! – Ele exclamou.
- O senhor vai ficar aqui e esperar meu retorno. Vou levar apenas o Argentino, não quero que o Miguel se sinta ameaçado! – Moe esclareceu.
- Você está cometendo um erro! – Raul disse, impaciente.
- O senhor me colocou no comando porque confia em minhas decisões. Deixe-me fazer o trabalho, se não obtivermos algo positivo, retome seu posto e faça como preferir! – Moe exigiu.
- Você não pode esperar que eu me sente aqui e relaxe enquanto se arrisca dessa maneira! – Ele exclamou, puxando-a para si e beijando sua testa em seguida.
- Não estou pedindo que relaxe, estou pedindo para confiar em meu julgamento. Para que possa fazer o trabalho bem-feito, preciso que me apoie nas decisões que terei de tomar. Não quero tirar sua autoridade, quero reforçá-la, e se isso significa que precisamos de mais aliados, é isso que vai ser feito! – Moe disse, abraçando-o.
- Nós demos cabo do Menéga e de dois cabeças secas que estavam ameaçando abrir o bico, o negócio foi limpeza! – Raul exclamou, voltando para sua cadeira. Moe tomou um lugar frente à mesa dele.
- Esse tipo de coisa não vai mais acontecer. Pretendo realizar a visão do meu avô, com o menor custo de sangue possível. Quero que o senhor viva para poder ver seus netos crescerem! – Ela pontuou, cruzando as pernas preguiçosamente e acendendo um cigarro.
- Como pretende fazer isso? – Ele questionou, parecendo preocupado.
- Vamos tirar a sujeira das ruas, investir em negócios mais legítimos e ocultar nosso esquema de forma civilizada. Meu avô tinha a visão, mas, não tinha as ferramentas. Podemos acabar com os ratos, alimentar a mídia com os maloca mortos e promover alguns políticos, jogando no colo deles a limpeza das ruas. Chega de ficar dando a cara por qualquer intriga. Nós ganhamos rios de dinheiro, mas, ainda temos que lidar com tudo pessoalmente, isso precisa parar! – Moe esclareceu.
- E como o Galindo vai contribuir com a visão do meu pai? – Raul indagou, um tanto confuso.
- Com mãos, tem muita gente correndo por ele além da fronteira. Ele e o Salvador podem melhorar e muito nossas rotas na América Latina. Ganhamos território, melhoramos as condições dos envolvidos, todos saem mais fortes com essa parada. Além disso, soube que o Galindo precisa de investidores para viabilizar alguns projetos; nós seremos essa ponte. Temos todos os contatos importantes, não vejo por que seria um problema unir os esforços! – Ela pontuou, servindo-se com uma dose de whisky.
- Isso significa que terei de acionar meus contatos? – Raul perguntou, tentando dificultar.
- Sinceramente, pai, não esperava que o senhor fôsse fazer tanto corpo mole! – Moe desabafou, parecendo decepcionada.
- Você está me disciplinando? – Ele perguntou, em tom de deboche.
- Estou deixando claro que suas birras não vão me impedir de levar o comando para o rumo certo. Gostaria de poder contar contigo, mas, se não posso, nossa conversa acaba aqui! – Ela exclamou, transparecendo seu aborrecimento.  
- Seu empenho me deixa orgulhoso! – Raul disse, rindo.
- Para de palhaçada, caralho! – Moe pontuou, revirando os olhos.
- Acho que devemos trocar de lugar, vem pra cá! – Ele exclamou, levantando-se de sua cadeira novamente e rumando para frente da mesa.
- Babaca! – Ela disse, levantando-se e rumando para a saída.
- Vem aqui, meu amor, só estou brincando com você. Quero ouvir seu plano! – Raul expos, rindo ainda mais.
- Você é impossível, cara, na moral mesmo! – Moe exclamou, parando no meio do caminho.
- Faremos o que achar melhor. Confio em você! – Ele disse, tentando parar de rir. Nada o alegrava mais do que provocar sua filha.
- Se o senhor não me levar à sério, ninguém o fará! – Moe pontuou, revirando os olhos novamente.
- Eu te levo à sério, minha vida, se não fosse assim, não teria te dado o comando para administrar! – Raul esclareceu, sorrindo para ela.
- Não quero passar o Ortega sem o aval do Galindo, temos que usar essa merda à nosso favor. Entregamos os ratos na mesa dele e conquistamos sua confiança, isso somado às contribuições nos dá um trunfo, uma saída tranquila desse entreveiro do caralho que o senhor aprontou! – Ela exclamou, aproximando-se dele.
- Essa doeu! – Ele disse, fingindo estar chateado.
- Aproveite para refletir sobre seus últimos surtos. Eu te amo mais que tudo nessa vida, mas, tem de aprender à ficar frio! – Moe expôs, abraçando-o e beijando seu rosto antes de sair do escritório. Raul observou a filha com orgulho.
- Quero que cuide dela, não a deixe nem por um minuto! – Ele ordenou ao Argentino, que assentiu e seguiu Mônica até a porta de seu quarto. Montou guarda lá, pronto para derrubar qualquer um que aparecesse.
Quarta-feira, 01:00 AM
Algum tempo depois, Denise adentrou o escritório, deparando-se com Raul, esparramado em sua cadeira, com os pés repousados sobre a mesa, saboreando a dose de whisky que Moe havia abandonado.
- O que você aprontou dessa vez? A Mônica parecia bastante aborrecida quando saiu! – Ela exclamou, aproximando-se e sentando sobre a mesa, na frente dele.
- Não aprontei nada, como poderia? Você esteve no meu encalço o dia todo! – Ele pontuou, revirando os olhos.
- O que está acontecendo com você? – Denise exigiu, cruzando os braços sobre o peito.
- Tenho muitas preocupações no momento, não quero sofrer um inquérito da minha mulher! – Raul desabafou, tirando os pés da mesa e ajeitando sua postura.
- Isso não é um inquérito, apenas quero saber o que acontece com minha família! – Ela exclamou, recuando um pouco.
- Está tudo bem, só não quero falar sobre isso! – Ele esclareceu, puxando-a para seu colo.
- Acha que me deixar de fora dos problemas vai resolvê-los? – Denise questionou.
- Amor, pensei estar sendo claro quando disse que não queria ser inquerido! – Raul exclamou.
- Me sinto inútil quando me afasta dessa maneira. Só quero estar com você, é pedir muito? – Ela perguntou, com lágrimas nos olhos.
- Não faça isso comigo, você está sendo injusta! – Raul disse, secando suas lágrimas e beijando seu rosto.
- Não fazer o que? – Denise questionou.
- Para amor, assim você quebra minhas pernas. Não gosto de ver mulheres chorando, isso acaba comigo! – Ele exclamou, beijando-a.
- Se não quer que eu chore, não me exclua da sua vida! – Ela desabafou, chorando mais.
- Me desculpe pela rispidez, eu só quero que me deixe quieto com meus pensamentos! – Raul disse, apertando-a em seu abraço.
- Você perde a linha toda vez que faço alguma pergunta! – Ela exclamou, apertando-o e repousando a cabeça sobre o ombro dele.
- Se você sabe disso, pare de perguntar, minha joia! – Raul pontuou, rindo de nervoso.
- Eu te odeio! – Ela lamentou, soluçando.
- Eu te amo pra caralho, mas, tem hora que tu é foda de aguentar! – Ele disse, revirando os olhos mais uma vez.
- Babaca! – Denise exclamou.
- Um babaca sincero. Você tem que considerar isso quando fica brava com as minhas canalhices. Não omito coisas pra te sacanear, só estou tentando te proteger! – Raul pontuou, segurando o rosto dela, fazendo-a encará-lo.
- Queria voltar no tempo e não ter o conhecido! – Ela lamentou, tentando não olhar para ele.
- Caralho paixão, você está pegando pesado! – Ele disse, parecendo realmente chateado.
- É a verdade. Odeio te amar tanto! – Denise lamentou novamente.
- Não estou aqui pra te fazer mal; você quer dar um tempo? – Raul perguntou. Um nó se formou em sua garganta.
- Você quer? – Ela respondeu com outra pergunta, preocupando-o.
- Claro que não, estou bem contigo! – Ele pontuou.
- Eu também não quero, mas, acho que é o melhor a fazer, não estamos dando certo! – Denise lamentou, voltando a chorar.
- Você tá perdendo a linha sem motivo, sacanagem falar isso! – Ele disse.
- Você só vacila comigo! – Ela exclamou, encolhendo-se no abraço dele.
- Me perdoe, não é a minha intenção! – Raul pontuou, esforçando-se para não chorar.
- Se você quer terminar é só falar! – Ela disse, afastando-se um pouco para olhar para ele.
- Eu tô aqui feito um idiota, te agradando, tentando entender seu lado e você vem com essa. Tá de sacanagem? – Ele exigiu, sem conseguir conter as lágrimas.
- Não precisa ficar bravo! – Ela disse, segurando o rosto dele em suas mãos.
- Vacilo, brincar com meus sentimentos assim! – Raul exclamou, tentando livrar-se do toque dela. Havia fragilidade nele, e ela podia ver.
- Foi você quem sugeriu a separação! – Denise pontuou, tentando trazê-lo para perto de si.
- Claro, você está gerando comigo toda hora! – Ele lamentou, cobrindo o rosto e respirando fundo.
- Você sempre se esquiva das minhas perguntas! – Ela exclamou, acariciando o cabelo dele. Raul odiava chorar, isso o deixava furioso.
- Não quero responder porque é assunto do comando. Pare de misturar nosso casamento com meus negócios! – Ele bradou, tropeçando nas palavras. Denise estremeceu, pois, sabia que havia passado do ponto.
- Não sabia que era assunto do comando! – Ela disse, arrependendo-se de ter iniciado outra briga.
- Se eu disse que não quero conversar, respeita, caralho. Se fosse uma parada da nossa vida particular, abriria o jogo sem problemas, como sempre faço! – Raul exclamou, chorando mais, e isso com certeza aumentou sua raiva.
- Calma, pelo amor de Deus, você vai ter um infarto! – Denise pediu, vendo os nervos dele à flor da pele. Ela o puxou para um abraço.
- Caralho, Denise! – Ele disse.
A discussão podia ser ouvida do andar dos quartos. Moe se encaminhou para o escritório à contragosto. Ela preferia não se meter no relacionamento do pai, mas, a situação pedia intervenção. Ao adentrar o local, ela questionou: – O que está acontecendo?
- Não está acontecendo nada! – Denise exclamou, levantando-se. Moe reparou no estado em que Raul se encontrava.
- Vocês estão traumatizando minha irmã, caralho! – Ela expôs, fechando a porta atrás de si.  
- Foi apenas uma discussão! – Denise disse, dando a volta na mesa.
- Não está dando pra aguentar, toda hora é um quebra pau diferente! – Moe exclamou.
- Desculpe filha! – Raul lamentou, levantando-se também.
- A Jordana está bem? – Denise perguntou, parecendo preocupada.
- É melhor você subir e acalmá-la! – Moe esclareceu, enquanto se aproximava de seu pai.
- Desculpe amor, passamos do ponto! – Raul exclamou, abraçando Moe. Ela podia sentir o coração dele agitando-se contra o peito.
- Vocês têm que parar com isso, pelo amor de Deus! – Ela pediu, completamente aflita.
Jordana desceu as escadas como um raio, esquivando-se de sua mãe. Ela temia ter sua família destruída mais uma vez, então, lançou-se para dentro do escritório, correndo para o encontro de seu pai e irmã. – O senhor está bem? – Ela perguntou.
- Estou sim, foi apenas um desentendimento! – Raul esclareceu.
- Perdoe a minha mãe, ela é muito imbecil às vezes, mas, vocês não podem se separar! – Jordie implorou, abraçando Raul e Moe.
- Nós não vamos nos separar! – Raul exclamou, dando um beijo na testa dela.
- Se isso acontecer, eu posso ficar com o senhor? – Jordie implorou, chorando copiosamente.
- Você sempre poderá ficar comigo, meu amor! – Ele disse, tentando acalmá-la.
- Não quero perdê-lo papai, não me deixe! – Ela exclamou, soluçando.
- Se nós rompermos, você vai ficar comigo! – Denise exigiu, entrando no escritório.
- Eu nunca vou sair de perto do meu pai, sua megera desgraçada! – Jordie gritou, avançando furiosamente sobre ela. Raul foi mais rápido, impedindo-a de agredir Denise. Moe colocou-se entre elas, tentando conter a madrasta.
- Ele não é seu pai, menina idiota! – Denise gritou de volta.
- Para com essa porra! – Raul bradou, sentindo seu sangue ferver.
- É sim! – Jordie exclamou, tentando livrar-se da contenção. Por um instante, Raul desejou soltá-la, mas, pensou melhor à respeito.
- Você está falando merda! – Moe pontuou, empurrando-a rumo a saída.
- Você deveria me agradecer, aposto que não gostaria de dividir sua herança com ela! – Denise gritou, completamente enlouquecida.
- Cala a boca, você tá se passando muito! – Moe exclamou, finalmente conseguindo levá-la para fora.
- Eu vou te matar, sua vadia! – Jordana gritava à plenos pulmões.
- Calma filha, ela só está com raiva! – Raul disse, ainda tentando conter sua caçula, que tinha sangue nos olhos naquele momento.
- O senhor é mais meu pai do que ela é minha mãe! – Jordie exclamou, chorando ainda mais.
- Não importa o que digam, você sempre será minha filha. Se acalme! – Ele pontuou, puxando-a para seu abraço. Jordie agarrou-se à ele como na primeira vez em que temeu o monstro em seu armário, e Raul foi até lá, certificar-se de que poderia dormir em paz.
- Eu a odeio, papai. Não me deixe com ela! – Jordie implorou.
- Eu não vou te deixar, apenas, se acalme! – Ele esclareceu, sentindo seu coração se partir.
Arturo desceu as escadas, conduzindo Mônica e Denise para a cozinha. Ela ainda estava xingando e se debatendo, mas, o Argentino tinha experiência em conter pessoas enlouquecidas.
- Você perdeu a porra da razão? – Mônica questionou, encaminhando-se para preparar um chá de camomila para a madrasta.
- Por que você se importa? – Denise questionou, ainda sob vigília do segurança.
- Desde que você e a Jordana entraram em minha vida, senti que teria uma família novamente. Não quero ver ninguém ferido ou magoado nessa porra, então, sim, eu me importo pra caralho! – Ela pontuou.
- Me desculpe! – Denise lamentou, finalmente sentando-se à bancada. Arturo não se afastou.
- Você não pode jogar tudo pro alto sempre que ficar com raiva do meu pai. Ele pode ser difícil de lidar, mas, ama muito vocês duas! – Moe exclamou, virando-se para encará-la.
- Eu não quero perder vocês! – Ela desabafou, caindo em si.
- Nós estamos fazendo o caralho pra que essa família resista, se você não colaborar, vai ser impossível. É isso que você quer? – Moe exigiu. Denise engoliu em seco.
- Eu me passei muito, não foi? – Ela questionou, parecendo chateada.
- Se passou pra caralho, mas, vou te dar um conselho que deveria ter dado à minha mãe, muitos anos atrás: nunca se coloque entre o meu pai e os filhos dele! – Moe pontuou com veemência. O Argentino riu baixinho, sabendo o quão certeira era aquela afirmação.
- Acha que ele vai me perdoar? – Denise perguntou, notando o tamanho da merda que havia feito.
- Depende da Jordana. A mágoa dela vai ditar o ritmo dele com você! – Moe esclareceu, decidindo aumentar a dose de água na chaleira. Todos precisariam se acalmar.
- Eu não imaginava que as coisas fossem tomar essa proporção! – Denise exclamou, realmente apreensiva.
- Lembre-se disso antes de voltar a falar que a Jordana não é filha dele! – Moe pontuou, completamente indignada.
- Não sei onde estava com a cabeça quando disse isso! – Denise lamentou, voltando a chorar. Moe se aproximou dela, acolhendo-a em seu abraço.
- Você se exaltou, é normal, todo mundo se exalta, mas, tem que pensar antes de falar. Aqui sempre será sua casa, e esta sempre será sua família, ainda que vocês se separem. Não há motivos para perder o que temos! – Moe disse, acariciando o cabelo dela. Denise não esperava tamanha compreensão por parte de Moe, bem como a reação apocalíptica de Jordana ao defender o padrasto.
O Argentino finalmente relaxou, sentando-se frente ao balcão e encarando o horizonte. Isso fez Moe sorrir. Ela não disse nada, mas, gostava de sua discreta companhia. Arturo admirava o jeito dela, seu tom apaziguador de conflitos o inspirava e trazia bons presságios. Esta não fora a primeira vez que presenciara um perreco dos Cortez, ele estava acostumado às tribulações de seus patrões, mas, fora a primeira vez que a situação se extinguiu com tanta tranquilidade.  
Moe acabou de preparar o chá, serviu quem estava na cozinha e se encaminhou para servir os que estavam no escritório. Por lá o clima não era tão pacífico, Jordana ainda estava no veneno. Ela e Raul estavam no sofá; Jordie repousava sua cabeça em uma almofada no colo do pai, que ouvia suas queixas, enquanto acariciava seu cabelo.
- Está tudo bem por aqui? – Moe perguntou, antes de oferecer a bebida para eles.
- Claro, meu amor! – Raul exclamou, tomando seu chá. Jordie sentou-se e pegou sua xícara.
- Vou dormir, chega de confusão, por favor! – Moe pediu, lançando um olhar efusivo sobre eles.
- Só depende da megera! – Jordie exclamou, revirando os olhos.
- Eu entendo seu lado, baixinha, mas, respeita sua mãe, tá ligada? Você falou um bolão pra ela, tá errado! – Moe pontuou com veemência.
- Ela falou uma pá também! – Jordie disse, parecendo aborrecida.
- Independente, cara, tá errado. Ela é sua mãe, tem que tratar com respeito! – Moe pontuou, encarando-a.
- Eu vou pedir desculpas! – Jordie concordou à contragosto.
- É isso! – Moe exclamou antes de sair.
- A Moe está brava comigo? – Ela perguntou, encarando Raul.
- Não filha, ela só está te passando uma visão! – Ele esclareceu.
- Eu a considero muito, não quero que fique chateada! – Jordie lamentou, chorando outra vez.
- Ela também te considera, meu amor, por isso está te corrigindo! – Raul pontuou, limpando suas lágrimas.
- Desculpe papai, eu me passei muito! – Ela disse, abraçando-o.
- Já foi, agora, trate de se acalmar! – Raul exclamou, acolhendo-a.
02:40 AM
Mônica e Arturo subiram para seu quarto, e ela o convidou a entrar. Ele ponderou por alguns instantes, temendo causar mais algum conflito na casa. Ela insistiu, pois, sabia que ambos demandariam de uma conchinha sincera para superar os acontecimentos homéricos presenciados.
- Posso tomar um banho? Eu tô quebrado, na moral mesmo! – Ele disse, rindo.
- Claro que pode! – Moe exclamou, rindo também.
- Vem comigo? – Arturo convidou.
- Bora, quero muito ficar de resenha contigo! – Ela disse, seguindo-o até o banheiro. O envolvimento deles dispensava qualquer formalidade.
- Cara, o bagulho ficou louco do nada! – Ele pontuou, despindo-se e entrando embaixo do chuveiro.
- Você tem toda a razão! – Moe admitiu. Ela se sentou na beirada da banheira, ficando de frente para ele.
- Qual foi o motivo da treta? – Arturo perguntou, relaxando com a água quente que caía sobre ele.
- Sinceramente, acho que meu pai e minha madrasta não se suportam mais. Eles são muito diferentes, saca? – Ela exclamou.
- Sei qual é! – Ele disse, colocando-se à disposição para que ela desabafasse.
- O pior de tudo é que minha irmã presencia essa patifaria, e acaba ficando sequelada! – Moe exclamou.
- Ela pegou pesado com a coroa, até eu fiquei bolado! – Arturo pontuou.
- É prova que já virou bagunça essa parada! – Moe disse, demonstrando sua indignação.
- Posso te mandar a real? Nunca chegou à esse ponto! – Ele exclamou.
- Nossa, que brisa torta, não deveria ter vindo! – Moe lamentou.
- Eu tô ligado, na minha casa era mesma pira! – Arturo admitiu, parecendo chateado.
- Vamos pra casa da Bianca! – Ela exclamou.
- Seu coroa vai se bolar! – Ele disse.
- Mais? O cara já está pra lá de Marrakesh! – Moe pontuou, ressentindo-se.
- O lance é deixar que eles se resolvam, boneca. Você não é o problema, é normal as coisas saírem dos trilhos quando tem alguma mudança na rotina! – Arturo esclareceu, preocupando-se com ela.
- É nessas horas que sinto falta da minha vida em Nova York. Privacidade, sossego e zero perreco! – Moe disse.
- Zero perreco? Tá de sacanagem! – Arturo zombou, afinal, sabia de toda a movimentação.
- O que acha de tomarmos umas brejas e comermos uma porção? – Ela exclamou, rindo.
- Você sabe como me ganhar! – Ele disse, rindo também.
- Sua companhia está fazendo esse lugar valer à pena, muito obrigada! – Moe admitiu.
- Sou seu servo, tu sabe! – Ele exclamou, lançando um sorriso sacana para ela.
- Vai rolar aquela conchinha marota mais tarde? – Ela perguntou, retribuindo a sacanagem.
- Claro amor! – Ele disse, saindo do banho e envolvendo a toalha em sua cintura.
Arturo pegou um baseado e o isqueiro no bolso de sua calça. Os dois saíram do banheiro. Ele vestiu uma bermuda, ela estava de pijama. Ambos se encaminharam discretamente até a cozinha para preparar uma porção de calabresa e cebola frita, bastante carregada no limão. O resto da família estava dormindo. Os conflitos haviam sido deixados para a manhã seguinte.
Os dois se esgueiraram até a área da piscina com o fardinho de cerveja e a porção, fechando as portas da varanda, para que a conversa não acordasse os outros meliantes. As músicas antigas de Jorge e Mateus tocavam no celular de Moe, eles aproveitaram para curtir um momento casal botequeiro. O baseado foi aceso, entre os tragos e beijos, eles matavam a saudade. O verão californiano estava embalando os dois.
08:00 AM
Após toda a agitação da madrugada, Raul decidiu dormir no sofá de seu escritório. Ele não admitiria, mas, ficou bastante abalado com as duras palavras de sua esposa. As brigas do casal nunca passaram de discussões superficiais, mas, dessa vez, Denise havia o atingido onde mais dói. Ele era um pai extremamente orgulhoso de seus filhos.
Para ele, tudo que importava era a família, mesmo que fossem desequilibrados, sabia que estava pronto para matar ou morrer por cada um deles. Assim, ao questionar a paternidade de Jordana, sua esposa havia aberto uma ferida incurável em seu relacionamento. Raul não gostaria de odiá-la por isso, mas, odiou. Ele não conseguiria lidar com ela por um tempo.
Ao longe, o toque do celular pré-pago dele ressoava, as doses de whisky que adormeceram seu corpo também levaram seus sentidos; por consequência, demorou-se a acordar e encontrar o aparelho, atendendo no último toque. Fredo estava prestes a desistir.
- Quem me incomoda? – Raul divagou, ainda sonolento.
- Bom dia, padrinho, é o Gago aqui. Desculpe por ligar tão cedo! – Fredo exclamou, um tanto sem graça.
- Fala aí, Gaguinho, o que manda? – Ele perguntou, sentando-se no sofá e sentindo a cabeça girar.
- Eu preciso de um favor; na verdade, o Alexandre precisa. Esse moleque idiota foi pego vendendo receitas e acabou sendo expulso da faculdade. Tem alguma coisa que o senhor possa fazer? – Fredo perguntou, torcendo para que ele não ficasse muito puto.
- Você sabe me dizer se a faculdade chegou a processá-lo? Porque, se aconteceu alguma coisa desse nível, vai ser foda de reverter! – Raul exclamou, fechando e abrindo os olhos rapidamente, tentando fazer sua visão recuperar o foco.
- Não processaram, meu pai morreu numa grana pra fazer a história sumir! – Fredo esclareceu, sentindo-se aliviado por não levar um esparro.
- Nesse caso, podemos falar com o reitor de Stanford, talvez aceitem o meliante! – Raul pontuou, rindo.
- Caralho, padrinho, isso seria muito bom! – Ele disse, completamente satisfeito.
- Quase um milagre, mas, você precisa preparar o bolso, porque essa porra vai custar caro! – Raul esclareceu, enquanto pressionava a testa. Sua cabeça estava latejando.
- Sem problemas, contanto que esse imbecil volte a estudar, está valendo! – Fredo comemorou.
- Quando eu voltar aí pra cidade, já terei sua resposta. Precisam de mais alguma coisa? – Ele perguntou, assustando Fredo.
- É só isso mesmo, padrinho; muito obrigada, o senhor salvou demais. Só agradeço! – Ele exclamou, realmente feliz com a notícia.
- Até mais, moleque! – Raul disse, antes de encerrar a chamada.
Antes que ele pudesse levantar, seu pré-pago tocou novamente. Ele encostou no sofá, fechou os olhos por um instante e exclamou: – Porra, é a festa da Paula. Pau lá dentro, pau lá fora! – Depois de recuperar parte de sua alma, atendeu.
- Não acredito que você terminou comigo! – Victória exigiu, em um tom estridente. A cabeça dele ressoou como um sino.
- Fala baixo, minha cabeça tá doendo! – Raul implorou.
- O que aconteceu? – Ela perguntou, parecendo preocupada.
- Dedo no cu e gritaria. O que você quer? – Ele perguntou, exasperado.
- Quero saber por que você terminou. Isso foi mancada! – Vic lamentou.
- Eu fiz o que precisava fazer, não significa que gostei! – Raul exclamou, respirando fundo e contorcendo-se a cada pontada em sua cabeça.
- Se não gosta, por que fez? – Ela pontuou, revirando os olhos.
- Tô sem paciência pra esparro hoje! – Ele disse, com toda a aspereza disponível.
- Arrombado! – Victória disse, transparecendo aborrecimento.
- Pior que eu tô! – Raul exclamou, rindo, sua cabeça estava prestes a explodir.
- Nossa, você está agindo como um idiota! – Ela já estava perdendo a paciência.
- Caralho amor, não me esculacha! – Ele exclamou, desejando a morte.
- Eu vou te matar! – Ela disse, explodindo de raiva.
- Jura? Você faria isso por mim? Te amo! – Ele zombou, provocando-a.
- Fala direito comigo, estou com saudade! – Vic exigiu.
- E o que eu posso acrescentar nessa sua dor? – Ele debochou.
- O que fizeram contigo? – Ela exclamou, notando que havia algo de estranho nele.
- Fala sério, vai atacar de terapeuta? – Raul sacaneou, voltando a deitar no sofá.
- Quero que saiba que pode contar comigo, ao contrário do que pensa, não estou aqui apenas para encher o saco e gastar seu dinheiro! – Vic pontuou, tentando confortá-lo.
- Desculpe se fui agressivo, não tô com cabeça pra ponderar no momento! – Ele admitiu, amenizando o clima.
- Me conte o que aconteceu; não precisa entrar em detalhes, isso pode te ajudar! – Vic pediu gentilmente.
- Eu nem deveria estar falando contigo! – Ele lamentou.
- Pode falar, Juju! – Ela disse, sorrindo.
- Os desacertos começaram quando você e a Cecília levaram minha filha até a boate do Menegazzo; depois disso, foi só ladeira!  
- Desculpe por causar tantos problemas! – Vic exclamou, tentando digerir o que acabara de ouvir.
- Relaxa, não deveria ter te envolvido nessa minha vida louca! – Ele ponderou, sentindo um certo alívio em sua cabeça.
- Lamento não estar mais envolvida nessa sua vida louca! – Ela admitiu, aborrecendo-se com a lembrança do término.
- É melhor desse jeito! – Raul declarou.
- Melhor pra quem? Só se for pra você! – Ela exclamou, em um tom mais ríspido.
- Não fala assim, sabe o quanto gosto de você! – Ele disse.
- Queria tê-lo só pra mim! – Vic lamentou, e ele pôde notar sua sinceridade.
- Porra, assim você me quebra! – Ele admitiu.
- Você terminou comigo do nada e sou eu quem te quebra? Sabe quantos quilos de corretivo tenho de usar para esconder as olheiras? Mal consigo abrir os olhos, seu cretino! – Ela exclamou, realmente irritada.
- Caralho amor, não sabia que tinha lhe feito tão mal. Me desculpe! – Ele lamentou.
- Não adianta me chamar de amor, estou me sentindo uma boneca inflável. Você me usa e joga fora! – Vic pegou pesado com ele.
- Me perdoe, não é minha intenção! – Raul disse, sem conseguir conter o riso.
- Vai rindo, babaca! – Vic pontuou, arfando.
- Calma amor, não brigue comigo! – Ele exclamou, rindo ainda mais.
- Vai chegar o dia em que eu não vou me importar contigo e essa situação vai ser inversa! – Ela declarou, completamente obstinada.
- Não seja tão rancorosa! – Raul disse, sem conseguir parar de rir.  
- Cretino! – Ela exclamou, enquanto tomava um táxi até o trabalho.
- Eu vou pra academia agora; você pode continuar a me esculachar mais tarde, ok? – Ele declarou, levantando-se do sofá e preparando-se para encerrar a chamada.
- Eu não vou te ligar nunca mais! – Vic disse, enfurecida.
- Credo, que maldade amor! – Ele sacaneou, saindo do escritório.
- Você vai ver! – Ela disse, encerrando a chamada. Victória quebrou o aparelho e o jogou no meio do trânsito em seguida. Raul não levou à sério, mas, ela não estava para brincadeiras.
Quando ele chegou à sala, Moe estava descendo as escadas, vestida para treinar, com seus fones de ouvido, cantando à plenos pulmões: – Tentei ser vida certa, mas, sou vida louca. Se seu eu te amo, nunca ouviu meu eu também, é que o coração que você se amarrou, não se amarra em ninguém. Você querendo um amor e eu querendo cem, é que o coração que você se amarrou, não se amarra em ninguém!
- Eu criei um monstro! – Jordie disse, seguindo-a e arrependendo-se de tê-la apresentado as músicas de Lauana Prado.
- Que algazarra é essa? – Raul questionou, encarando suas filhas com espanto.
- A Mônica demonstrando que nasceu pra cachorrada! – Jordie exclamou, rindo muito.
- Bora treinar, papito! – Moe disse, pulando na frente dele.
- Que brisa! – Ele disse, gargalhando.
- Bora, pai, a gente te espera! – Jordie exclamou, animando-se também.
- Vamos esperar na academia, já tô vazando! – Moe saiu pulando rumo a porta de entrada da casa. Jordie e Arturo a seguiram, tentando acompanhar seu ritmo frenético.
- Caralho! – Raul exclamou, antes de subir para se vestir.
Algum tempo depois, ele chegou à academia; as meninas estavam dominando o pico ao lado de Jéssica Pope. Raul as cumprimentou e caminhou até Gael. A energia dele não se parecia nem um pouco com o furacão que era Bianca, sua filha biológica.
- Bom dia, meu irmão, tudo na paz? – Gael perguntou, cumprimentando-o em um tom ameno e tranquilo.
- Bom dia, tudo certo e você? – Raul disse.
- Suave demais, cara. A Bianca me disse que vai voltar para Nova York com vocês, vai ser bom para ela. Infelizmente, a Jéssica não poderá ir, e como pode imaginar, isso causou um surto na Bibi! – Ele exclamou, rindo.
- A Bibi é um acontecimento, imagino que tenha odiado a notícia! – Raul pontuou, enquanto caminhava ao lado do amigo até as esteiras. Ambos treinavam juntos sempre, e como de costume, iniciariam com um cárdio básico.
- Eu e a Lumen iremos para um retiro nesse final de semana, tudo bem se a Bibi ficar com vocês? – Gael perguntou, super sereno.
- Ela já mora na minha casa, cara! – Raul respondeu, gargalhando.
- Você está falando mal de mim, Chatonildo? – Bibi questionou, enquanto fazia seus exercícios na cadeira extensora.
- Claro que não, Bibi, você é a minha favorita! – Raul exclamou, rindo.
- Mentiroso; enfim, não importa, eu moro na sua casa mesmo e acho bom não reclamar! – Ela respondeu, mostrando a língua para ele.
- Você já está no meu testamento, é tarde para reclamar! – Ele disse, mostrando a língua para ela também.
- Acho muito bom! – Bibi disse, rindo.
- A tia Gemma passou por aqui e disse que é pra irmos jantar na casa dela hoje! – Moe avisou seu pai.
- Eu não quero ver a cara de bunda do Jackson! – Bibi exclamou, revirando os olhos.
- Não fale assim, meu amor! – Gael disse, exalando mansidão.
- Nossa, que programão de índio! – Raul admitiu, rindo.
- Nunca errou! – Bibi exclamou, concordando com ele.
O Argentino estava parado ao lado de Moe, como um dois de paus, admirando-a enquanto fazia seus agachamentos. – Tem uma babinha escorrendo aí! – Jéssica disse, sacaneando com ele.  
- Coitado, amiga! – Bibi complementou.
- Ele vai morrer do coração! – Jordie sacaneou, rindo.
- Vocês são péssimas! – Arturo exclamou, não conseguindo conter o riso.
- A gente te ama, Argentino! – Bibi disse, sacaneando. – O Chibs que não vai amar, mas, isso é o melhor de tudo!
- Tava demorando! – Moe exclamou, revirando os olhos. Suas amigas gargalharam.
- Se o Gago estivesse aqui, você poderia pedir música no fantástico! – Jordie disse.
- Que fanfarronice é essa, Mônica? – Raul exigiu, rindo também.
- O golpe tá aí, cai quem quer! – Bibi exclamou, rindo alto.
- Eu não sei de nada! – Moe disse, piscando para Arturo, antes de mudar para o set de avanço.
Nem mesmo os guardas da rainha conseguiriam manter a postura sob essas condições, mas, ele era sagaz o suficiente para desviar o olhar na hora certa. Raul sabia que a filha havia passado o cerol nele, mas, havia deixado de se importar com suas escapadas há um bom tempo. Por isso, levava na esportiva a zoeira que estava rolando.
- Temos que brindar ao galho do Gaguinho no jantar de hoje! – Bibi disse, levando a zoeira à outro nível. Todos riram muito.
- Gago e chifrudo! – Jordie exclamou.
- Que sina! – Jéssica pontuou, gargalhando.
- Eu vou contar pra ele! – Raul disse, encaminhando-se para iniciar seu treino de peito.
- Fofoqueiro! – Bibi sacaneou.
- Eu não namoro com ninguém, podem parar! – Moe sacaneou também.
- Quero só ver a cara de idiota do Chibs quando encontrar o Argentino! – Bibi exclamou, pulando e irradiando energia.
- Vai dar uma merda do caralho! – Jéssica disse, rindo de nervoso.
- Eu daria um barão pra ver os três, igual ao meme do homem aranha! – Jordie exclamou, sacaneando.
- Isso porque vocês são minhas amigas! – Moe reclamou, voltando a concentrar-se em seu set.
- Eu quero é ver o oco! – Bibi pontuou, encaminhando-se ao leg-press.
- O Chibs vai surtar! – Jéssica exclamou, pensando no encontro que estava prestes a rolar.
- O escocês vai atirar pra cima! – Bibi disse, gargalhando. Moe apenas revirava os olhos.
- Quero só ver o salseiro! – Jordie pontuou, rindo muito.
- Vou ligar pro Gaguinho, acho que dá tempo de chegar pro jantar! – Bibi sacaneou.
- Liga sim, amiga! – Jordie exclamou.
- Filhas da puta! – Moe disse, rindo.
Raul queria atear fogo na zoeira, então, achou prudente fazer uma chamada de vídeo com Fredo. – Fala aí, Gagolino. Tem uma galera querendo te ver!
- Gaguinho! – Bibi e Jordie gritaram ao mesmo tempo, aproximando-se de Raul.
- Você não presta, pai! – Moe disse, cobrindo o rosto.
- Bom dia, meninas! – Fredo disse, sorrindo um pouco sem graça.
- Você está muito ocupado? Poderia cair pra Charming hoje, não acha? – Bibi perguntou. Moe e Arturo quase morreram.
- É sacanagem dela, Fredo! – Moe exclamou, fazendo-o gargalhar.
- Chega mais, Gagolino! – Raul disse, sem conseguir conter o riso também.
- Porra, mas, assim, do nada? – Ele exclamou, sem entender.  
- A Momô quer te apresentar uns conhecidos! – Bibi disse, quase perdendo o ar de tanto rir.
- Cês tão de sacanagem comigo, não é? – Fredo questionou, divertindo-se com as palhaçadas. A euforia deles estava contagiando o silencioso andar da presidência.
- Deixem ele trabalhar, seus cuzões! – Moe disse, tentando tomar o celular de Raul.
- Não me deixem trabalhar não, pelo amor de Deus! – Fredo exclamou, aumentando a farra.
- Caralho, Fredo! – Moe disse, rindo.
- O que você está aprontando aí? – Ele perguntou, sacaneando com ela.
- Esses putos querem te colocar numa roubada! – Moe exclamou, enquanto Raul tentava impedi-la de pegar o celular.
- O Trevor está aí na cidade, é só falar com ele e em menos de três horas você estará aqui com a gente! – Raul disse. Moe deu uma cotovelada nele.
- Eu odeio vocês. Me ajuda! – Moe implorou ao Gael, mas, ele estava adorando o fervo também.
- Por que você não quer que eu vá? – Fredo questionou, pilhando ela ainda mais.
- Não é isso, cara! – Moe exclamou, revirando os olhos.
- Ela está te traindo, Gaguinho! – Bibi disparou, gargalhando.
- Deixa de ser besta! – Moe disse, desistindo de conter a torrente de merda.
- Verdade? Eu vou colocar fim nessa patifaria, logo menos tô encostando! – Ele exclamou, fazendo o coração dela disparar. Arturo engoliu em seco.
- Só vem, Gagolino! – Jordie gritou, completamente eufórica.
- Caralho, isso vai dar merda! – Jéssica exclamou, aproximando-se de Mônica.
- Se fodeu, Momô! – Raul disse, rindo ainda mais.
- É tudo mentira, Fredo! – Moe disse, exaurida.
- Estou brincando, boneca. Não posso sair daqui hoje, tenho algumas reuniões inadiáveis. Só estarei livre na sexta-feira, caso queira minha presença! – Fredo exclamou, sorrindo para ela.  
- Sexta-feira está ótimo, vamos tocar o terror na fazenda dos meus pais! – Bianca disse, invadindo o momento e salvando a amiga do constrangimento.
- Tudo bem se eu for? – Ele insistiu, querendo ouvir a opinião de Mônica.
- Claro que sim, vai ser ótimo tê-lo aqui conosco! – Ela exclamou, sorrindo para ele. Fredo sentiu-se aliviado, pois, ela pareceu sincera.
- Perfeito, te ligo mais tarde! – Ele disse, piscando para ela.
- Já é! – Moe disse, retribuindo o gesto.
- Tchau, Gaguinho! – Bibi, Jordie e Raul despediram-se dele, ainda rindo muito da situação.
- Caralho, vocês são uns filhos da puta! – Moe pontuou, bastante aborrecida.
- Por que, amiga? O Gago é muito legal, vai animar o nosso esquenta! – Bibi exclamou.
- Porque ele está pousado na Mônica, e agora, vai vir pra cá estragar o rolê dela com o Argentino! – Jordie pontuou, ateando gasolina na fogueira.
- Ninguém vai estragar meu rolê com o Argentino, mas, essa foi a maior torta de climão que já comi na vida. Vocês se passaram muito! – Ela admitiu, desistindo do treino.
- Que mau humor! – Raul provocou.
- O senhor é o pior de todos, como pôde fazer isso? O cara estava trabalhando, do nada surge uma algazarra dessa! – Moe disse, revirando os olhos.
- Você está puta da vida porque ficou evidente que gosta dele e não quer que ele saiba! – Bianca sacaneou com ela.
- Parei com vocês, na moral mesmo! – Moe disse, pegando seu celular e os fones de ouvido para ir embora. Arturo a seguiu, aliviado por não ter de encontrar Fredo nesse momento. Os dois caminharam de volta para a casa dela.
- A Bibi tem razão! – Arturo exclamou à contragosto.
- Porra, até você, Argentino? – Moe questionou, revirando os olhos.
- Não tem problema gostar dele, eu não me importo! – Ele disse, dando de ombros. Ela não acreditou.
- A questão é que não queria trazê-lo até aqui, isso adianta muito as coisas, e eu gostaria de ir com calma, manter tudo em aberto. Não quero mergulhar em um relacionamento; não sei se dá pé pra mim no momento, entende? – Ela pontuou.
- Diga isso à ele, vai que cola! – Arturo exclamou, tentando apoiá-la.
- Eu já disse, mas, aparentemente, ele não entendeu! – Ela admitiu.
- Como assim? – Ele perguntou, parecendo surpreso.
- Teve uma cena nossa esses dias, e eu acabei falando pra ele que estamos construindo uma amizade, que quero ir devagar, mas, com esse surto da minha família e amigos, ele acabou acelerando a mobilete. Me colocou na maior saia justa. Não tinha jeito de falar: Não, eu não quero que você venha passar um final de semana na casa do meu pai, porque quero ficar leve, curtindo uma brisa, sem fiscal, sacou! – Moe desabafou. Felizmente, o lance que tinha com o Argentino a permitia ser sincera.
- Caralho, sinto muito! – Ele exclamou, puxando-a para seu abraço.
- Não sinta, porque, eu queria ficar contigo um pouco, aproveitar nosso lance! – Ela admitiu, revirando os olhos.
- Nós vamos ter tempo para ficar juntos em Nova York, bebê. Relaxa o coração! – Arturo pontuou, sorrindo para ela.
- Talvez, se ele não montar guarda no meu apartamento! – Moe lamentou, realmente incomodada.
- Nem sei mais o que dizer! – Ele exclamou, parecendo chateado.
- Não tem muito o que dizer. As pessoas ao meu redor sempre agem como se soubessem mais sobre minha vida do que eu mesma. Meu pai surtou de vez, de onde tirou a ideia de ligar pro Federico, cara? Nada à ver fazer isso. Era pra ser só uma resenha, uma gastação, mas, acabou se tornando um pandemônio! – Ela desabafou.
- Sei qual é! – Arturo disse, dando um beijo no rosto dela.
- Obrigada por ficar ao meu lado, não sei o que faria sem você! – Moe pontuou, beijando o rosto dele também.
- Precisamos nos adiantar, está chegando a hora da reunião com o Galindo! – Ele pontuou, lamentando ter de lembrá-la de mais esse problema.
- Espero que meu pai recupere a sanidade logo, estou começando a acreditar que esse lance é demais pra mim! – Moe admitiu, sentindo um frio percorrer sua coluna.
- Sinceramente, ele está torcendo pra você arregar, dá pra ver na cara dele que não está feliz com nada disso! – Arturo exclamou, sendo brutalmente sincero.
- Ele acha que sou fraca, não é mesmo? – Moe perguntou, um tanto chateada.
- Não é isso, boneca, ele não quer que você se machuque! – Arturo respondeu, trazendo-a para mais perto de si.
12:00 PM
O sol estava à pico, em uma das regiões mais afastadas da civilização. O grande deserto escaldante que se estendia por quilômetros no horizonte estava assustando Mônica. Geralmente, ninguém volta de lugares assim. Por mais que quisesse desistir, não daria esse gostinho à seu pai. Saber que ele contava com seu fracasso a decepcionou e muito, mas, só é possível demonstrar coragem quando se vence o medo.
Ela fumava um cigarro encostada ao capô do carro, enquanto aguardava a chegada de Miguel. Ele não havia colocado empecilhos em seu encontro, pelo contrário, mostrou-se disposto a conversar. Restava saber se esse era o maior engodo ou acerto do século. Ali estavam Moe, seu cigarro e um sonho.
Algum tempo depois, a Hammer dele se aproximou, com os vidros fechados. Arturo desceu do carro, mas, manteve-se calmo, evitando movimentações muito bruscas. Mônica poderia ter levado um exército para escoltá-la, mas, preferiu não soar tão ameaçadora. Marcus Alvarez e Miguel Galindo desceram do veículo, aparentemente desarmados. Ela sentiu alívio imediato.
Os quatro se cumprimentaram, Alvarez e Urquiza se afastaram um pouco, dando espaço para que seus chefes pudessem conversar com mais privacidade. Uma brisa fresca amenizou o calor, facilitando a vida de todos os presentes.
- Baronesa da neve, a que devo a honra do contato? – Miguel disse, sorrindo e tomando a mão dela para beijar. Moe surpreendeu-se. Arturo não gostou do que viu.
- Creio que temos alguns interesses em comum. Gostaria de discutir nosso futuro! – Moe exclamou, sorrindo gentilmente.
- Sou todo ouvidos, princesa! – Ele admitiu, sendo bastante receptivo e oferecendo seu braço para ela se apoiar. Ambos caminharam juntos.
- Digamos que meus associados acabaram esbarrando em um rato, que costumava estar à sua mesa. Isso acabou causando uma desavença, mas, creio que possamos resolver tudo! – Moe pontuou, observando-o. Miguel era muito mais bonito do que ela poderia supor. Sua barba perfeitamente aparada, o cabelo cuidadosamente arrumado e o sorriso de canto de boca estavam desestruturando o coraçãozinho dela.
- Seus associados fizeram um ótimo trabalho, deveria recompensá-los. Os ratos em questão já estavam pedidos pela organização. Vocês me prestaram um enorme favor! – Ele disse, olhando para ela de um jeito sexy. O sorrisinho sacana voltou aos lábios dele.
- Estou feliz em saber! – Moe exclamou, retribuindo o sorriso.
- Gostaria de retribuir a gentileza. Me diga, o que posso fazer por você? – Miguel perguntou, abusando da malandragem.
- Soube que tem interesse em restauração e construção de cidades, essas questões estão em minha planilha, entende? Acho que formaríamos uma bela equipe! – Ela declarou, sentindo o perfume dele. Sua pele ficou arrepiada.
- Penso o mesmo, boneca! – Miguel exclamou, parando para admirá-la.
- Não sabe o quanto me alegra! – Moe disse, fazendo charme.
- Tenho algo que pode deixá-la ainda mais feliz. Um de seus braços me procurou, pedindo asilo. Acredito que tenha sido pego rondando minha mesa. O que quer que faça com ele? – Miguel perguntou, e o tom aveludado de sua voz estava mexendo com o interior dela.
- Bem, você está certo, isso me deixa muito feliz. O que acha de recebê-lo? Podemos lidar com isso depois. Aposto que ele não espera por nossa aliança! – Ela exclamou de um jeito sacana.
- Você sabe das coisas, pimenta! – Miguel pontuou, mordendo o lábio inferior.
- Obrigada! – Ela disse, fazendo charme mais uma vez. A temerosa reunião havia se tornado um flerte delicioso para ambos.
- Tem mais alguma coisa que possa fazer para mantê-la com esse belo sorriso? – Ele perguntou, ficando de frente para ela e acariciando seus braços com a ponta dos dedos. Moe ficou arrepiada novamente.
- Gostaria do seu consentimento para eliminar o último empecilho na terra da liberdade, e então, poderemos dar continuidade à essa linda amizade que estamos construindo aqui! – Ela expôs, mordendo os lábios. Ele parecia hipnotizado com a visão.
- Se você continuar a resolver meus problemas, terei de pedi-la em casamento! – Miguel exclamou, rindo.
- Você é muito gentil! – Ela disse, fazendo-se de tímida.
- Com esse espírito, consinto tudo o que você quiser! – Ele admitiu, tentando conter seu instinto de beijá-la.  
- Não posso pedir tudo de uma vez, senão, não terei pretexto para encontrá-lo novamente! – Moe exclamou, com toda a sagacidade disponível.
- Mulheres sábias mexem comigo! – Miguel pontuou, rindo amplamente.
Ele ofereceu seu braço para ela novamente, e ambos caminharam de volta ao encontro de seus respectivos acompanhantes. Nem em suas melhores expectativas, Moe poderia supor que tudo acabaria tão bem. Miguel beijou o rosto dela e deu uma piscadinha na despedida. Arturo ficou aborrecido.
No caminho de volta para Charming, o Argentino manteve-se atento à estrada, procurando não dar bandeira sobre o que estava sentindo. Obviamente, Moe percebeu que ele ficou mexido. Ela precisou se esforçar muito para não rir, afinal, não gostaria de provocá-lo.
- Você está bem? – Ela perguntou, encarando-o.
- Aquele maluco é muito abusado! – Ele pontuou, revirando os olhos.
- Você está com ciúmes? – Moe perguntou, acariciando o rosto dele.
- Ciúmes? Eu queria crivar ele de bala! – Arturo exclamou, parecendo realmente incomodado.
- Que maldade, não seja assim! – Ela disse.  
- O cara é folgado! – Ele declarou.
- Calma, não precisa ficar chateado! – Moe pediu gentilmente.
- Eu tô puto, isso sim! – Arturo admitiu, rindo de nervoso. Seus olhos azuis ficavam acinzentados quando estava irritado e ela sabia disso.
- Estou percebendo! – Ela disse, beijando o rosto dele.
- Vou pedir dispensa esse final de semana! – Ele exclamou, e seu rosto ficou vermelho de raiva.
- Por quê? – Moe perguntou.
- Não vou dar conta de manter a postura vendo aquele gago filho de uma puta te cercando! – Ele disse, apertando o volante.
- Para com isso, lindinho! – Moe exclamou.
- É a verdade, eu não quero ver mesmo! – Ele admitiu.
- Você vai me deixar? – Ela perguntou, fazendo biquinho.
- Tem outro jeito? Não tem! – Ele disse, evitando olhar para ela.  
- O foda é que eu não posso fazer nada, porque quem convidou ele foi meu pai, e vai ficar muito chato se não der atenção, entende? – Moe esclareceu, sentindo-se mal, pois, foi colocada na pior posição possível.
- Eu sei disso! – Arturo pontuou.
- Não quero ficar sem você! – Ela admitiu, encostando-se no banco e fechando os olhos por um instante.
- Desculpe, mas, não consigo lidar! – Ele exclamou, tentando se acalmar.
- Que situação merda! – Moe disse, esfregando o rosto nervosamente.
Eles chegaram à casa dela, estacionando frente às portas da garagem. Moe se apressou à sair do carro, dando a volta no mesmo e indo ao encontro de Arturo. Ela o abraçou com força, surpreendendo-o. Ele a envolveu em seus braços e deu um beijo em sua testa. – Vamos namorar? – Moe perguntou em um sussurro.
- Tá de sacanagem? – Ele perguntou de volta, rindo. Ela o apertou ainda mais.
- Namora comigo, Argentino! – Ela pediu, tentando beijá-lo.
- Eu não tenho estrutura pra isso! – Ele disse, gargalhando.
- Por quê? – Moe questionou, rindo muito também.
- Você sabe por quê! – Ele exclamou, acariciando o cabelo dela.
- Porque você é ciumento? – Moe perguntou, só de sacanagem.
- Você me conhece, acha que é uma boa ideia? – Ele perguntou de volta, dando um cheiro no pescoço dela.
- Eu adoro seu jeitinho ciumento! – Moe admitiu, gargalhando.
- Mônica! – Ele exclamou.
- Você é rancoroso, amor? – Ela perguntou, mordendo o lábio inferior dele.
- Pra caralho! – Arturo disse, rindo muito.
- Namora comigo, vai! – Moe pediu mais uma vez, acariciando o rosto dele.
- Para! – Ele exclamou, sendo beijado por ela.
- Eu tô falando sério! – Ela sussurrou.
- Você me falou que não queria entrar num relacionamento! – Arturo relembrou, beijando-a em seguida.
- Com você eu quero! – Moe disse, sorrindo de um jeito tímido.
- Tudo isso por que eu disse que vou pedir dispensa? – Ele perguntou, rindo.
- Porque você é um gostoso! – Ela admitiu, beijando o pescoço dele.
- Daí é foda! – Arturo disse, apertando-a. Jordie e Bianca se aproximaram, fervendo ao ver os dois juntos.
- O que tá rolando aqui? – Bibi perguntou, sacaneando.
- Estou curtindo meu namorado! – Moe disse, piscando para a amiga.
- Ai que delícia! – Jordie exclamou, pulando.
- Tá falando sério, amiga? – Bibi perguntou, sorrindo de um jeito sacana.
- Bem que eu queria, mas, o bombonzinho aqui é difícil pra caralho! – Moe exclamou, dando um selinho nele em seguida.
- Porra, Argentino, aceita, vai! – Bibi disse, importunando-o.
- Vamos deixar eles curtirem, amiga! – Jordie exclamou, puxando Bianca para dentro de casa.
- E aí amor, vai aceitar? – Moe perguntou, voltando a beijá-lo.
- Não tem jeito, Mônica! – Ele exclamou, acariciando o rosto dela.
- Por quê? – Ela questionou, fazendo biquinho.
- Você não vai tancar! – Arturo disse, rindo.
- Como você sabe? – Ela exigiu, encarando-o seriamente.
- Eu sou sistemático pra caralho, pra socar a cara de um é muito fácil, não vai dar bom! – Ele esclareceu, beijando o rosto dela.
- Eu te quero muito, sabia? – Moe questionou, dando outro selinho nele.
- Se você ainda me quiser na segunda-feira, eu aceito, já é? – Ele perguntou de volta.
- Supondo que hoje fôsse segunda-feira, você toparia subir para o meu quarto? – Ela questionou, sorrindo de um jeito sacana.
- Claro que sim! – Ele respondeu.
- Então, amor, vamos namorar? – Ela pediu, beijando-o.
- Se aquele gago chegar em você, eu vou matar ele, Mônica! – Arturo exclamou, parecendo aborrecido.
- Não vai precisar! – Ela declarou.
- Cê não tá levando fé, mas, eu tô falando muito sério! – Ele disse, encarando-a.
- Ele não vai chegar em mim, porque vou estar contigo! – Moe pontuou, dando um selinho nele em seguida.
- Isso vai dar uma merda do caralho! – Arturo exclamou, esfregando o rosto nervosamente.
- Não vai, prometo pra você! – Ela disse, acariciando o cabelo dele.
- Você me conhece muito bem, depois não adianta falar que não avisei! – Ele pontuou, dando um selinho nela.
- Relaxa, ok? Vamos pro jantar da tia Gemma juntos hoje, vai ser nossa estreia como casal. Já estou amando! – Moe disse, animando-se.
- Vê lá o que você vai aprontar! – Ele exclamou, rindo.
- O estouro do blindex! – Ela declarou, completamente energizada.
Ambos adentraram a residência de mãos dadas, dedos entrelaçados, por exigência de Mônica. Raul estava em cólicas, querendo saber da reunião, mas, ela estava mais preocupada em atear fogo à babilônia, por isso, acendeu um cone.
- Que romance é esse? – Raul perguntou, fazendo os dois rirem.
- Cê viu, pai? Olha o meu namorado. Lindão, né? – Moe pontuou, saltitando.
- Se você está dizendo! – Ele exclamou, gargalhando.
- Claro, o senhor acha que eu namoro homem feio? Por favor, né! – Moe declarou, sem conseguir se conter. Arturo estava quase perdendo o ar de tanto rir.
- Pelo menos meus netos serão bonitos! – Ele disse, entrando na zoeira.
- Velho ligeiro da porra! – Moe pontuou, encaminhando-se para o escritório. Ela foi seguida pelos dois.
- Eu sou sinistro! – Raul disse, rindo ainda mais. Ele estava feliz por ter os dois de volta.
- Tava pensando aqui, eu sou o senhor de calcinha! – Ela exclamou, sacaneando com ele.
- Infelizmente! – Ele admitiu.
- Bora fazer um churras e encher a cara? Tô a fim de arrebentar esse condomínio! – Moe declarou.
- E o jantar da Gemma? – Raul questionou.
- Agora são três da tarde, dá tempo de ferver aqui e ferver lá! – Moe pontuou, querendo ver o salseiro armado.
- Quem disse que meninas são mais tranquilas, mentiu! – Raul disse ao Argentino. Os dois gargalharam.
- O senhor não vive sem mim, para de palhaçada! – Ela exclamou, sacaneando com ele.
- Cê quer chapar? Bora então! – Raul pontuou, pegando sua garrafa de whisky e encaminhando-se para a área da piscina. Moe e Arturo o seguiram. Não havia condições de falar de negócios no momento.
- Bota uma seresta aí, caralho! – Moe disse, saltitando feito uma gazela. Arturo só conseguia rir.
- Força, Argentino. É só o que te desejo! – Raul admitiu. A zoeira não tinha limites para eles.
- Só fé, padrinho! – Ele declarou.
Bianca e Jordie ouviram a algazarra, e como boas festeiras, juntaram-se à eles. Denise estava em seu consultório, amargando os acontecimentos da madrugada, mas, eles não se importavam com as contendas. Os Cortez em sua totalidade, sacudiam a poeira extremamente rápido, e este era o segredo de seu estrondoso sucesso.
O celular de Mônica explodia de tanto tocar, mas, como havia sido esquecido no carro, Fredo ficou no vácuo eterno. A Califórnia vibrava com sua presença, de modos que, qualquer empecilho não seria suficiente para conter a farra. O Gago ficaria surtando com isso, mas, ninguém ligava. Ele finalmente havia encontrado alguém que não estava nem aí pra bosta.
Com certeza o circo estava pegando fogo, com os palhaços dentro e os bombeiros de folga. Otto e Treze se preparavam para encostar em Charming; Moe os notificou sobre a rave, e eles não perderiam por nada. Victória estava com raiva, pois, ela e Fredo ficaram fodidos nas mãos de pai e filha.
Cigarro, maconha, whisky e tequila eram servidos à vontade. Solzinho, verão e piscina, o quebra do momento. Energia ruim nem em pensamento. Os convidados de Gemma estavam fazendo um esquenta de respeito. Denise chegou do trabalho e se deparou com o embrasamento, por um instante agradeceu, pois, o clima ruim a deixava mal. Ela preferia que estivessem embrasados e embriagados.
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gaevl · 2 years ago
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⠀ ⠀ ⠀ ⠀gaeul’s apartment.    
private indoor garden.
a casa que morou com os pais era cercada de árvores e recheada de plantas. seus pais sempre gostaram do conforto que a natureza trazia e gaeul cresceu dessa maneira, aprendeu a apreciar também. morar na capital tirou muito disso de sua vida, mas acabou dando o seu jeitinho de trazer a sensação gostosa de volta: enchendo seu apartamento de plantas. já ouviu diversas vezes que é exagero, mas não se importa. simplesmente gosta de plantas, a beleza delas e o tempo terapêutico que passa cuidando de todas as que tem pelo apartamento.
favorite corners.
os móveis da cozinha vieram com o apartamento e gaeul optou por não mudá-los, ficou até com o fogão antigo, mas teve que mandar arrumar quando se mudou. novo mesmo é só a geladeira, que foi presente de seus pais. na verdade, nova também não é. era a que sua mãe tinha em casa, mas conseguiram comprar uma nova, então ficou com a antiga. a televisão veio nesse mesmo esquema, mas de seu irmão, que comprou uma televisão maior para a sala, depois do casamento.
o banheiro é pequeno, mas a banheira é algo do qual nunca pensou em abrir mão. mesmo com a quantidade de vezes que teve que chamar um encanador para resolver um problema com ela.
um dos quartos virou seu escritório. já que trabalha muito de casa, achou que seria legal investir em um espaço assim, já que não tem necessidade de manter um quarto de hóspedes e sobrou espaço o bastante para colocar um colchão no chão, se necessário. as prateleiras ali são recheadas de livros e, acertou, plantas.
por fim, seu quarto. o lugar onde mais gosta de ficar. o dossel da cama é um dos charmes do espaço, algo que ele fez sozinho e está particularmente satisfeito por nunca ter caído em sua cabeça. o mesmo acontece com o guarda-roupa que foi feito a partir das peças de seu guarda-roupa antigo. e tem também sua estante, onde ficam seus cristais, os incensos e todos os itens de natureza esotérica que mantém em casa. 
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simsempixels · 2 years ago
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Desafio do Náufrago um Bocado Diferente!
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Oi simmers! Seguinte, eu já fiz esse desafio em off mil e trocentas vezes pois é um dos meus desafios preferidos. Mas... eu sempre achei o sistema de recompensas um pouco estranho e decidi fazer algumas mudanças, principalmente pra inserir outras opções de jogo que foram inclusas com as dlcs ao longo dos anos (vamos combinar, são muuuiiitttoooosss anos de The Sims 4) Então bora lá:
INTRODUÇÃO
Seu sim simplesmente foi passear de barco num dia lindo e foi pego numa tempestade. Isso acabou fazendo o barco naufragar em uma ilha deserta. Agora seu sim vai ter que se virar pra sobreviver e quem sabe... sair dessa situação. INÍCIO
-Você pode fazer esse desafio com apenas um sim ou um casal (se quiser mais dificuldade tente acresentar bebê de colo no meio da bagunça!) -Seu(s) sim(s) devem ficar num lote com com apenas : -uma barraca -uma pia -uma moita (banheiro) -uma mesa de carpintaria -um ponto de pesca -algumas plantas comestíveis (eu aconselho colocar plantas que se encaixem com o local onde você colocou a ilha) -traços de lote/desafio de lote: habitação particular (evita visitas), fora da rede, criaturas rastejantes, atividade vulcânica.
Obs: há vários lotes já prontos para esse desafio na galeria, muitos já estão com as recompensas do desafio passado, como eu mudarei as recommpensas para esse desafio, é só vc tirar as recompensas que já vem ou trocar. RECOMPENSAS -Há algumas caixas presas em algumas pedras mais ao longe na costa da ilha, pescá-las é a solução! -PESCARIA NÍVEL 2: uma caixa com; ovos fecundados, sementes de alface e de melancia, um pacote de sementes de frutas, um pacote de sementes de vegetais, um pacote de sementes de ervas e uma armadilha de peixes. -PESCARIA NÍVEL 3: Saco de Pancadas -PESCARIA NÍVEL 4: Ducha -PESCARIA NÍVEL 5: Espelho -PESCARIA NÍVEL 6: Caixa Pet; vc encontrou um filhotinho fofo numa caixa com ração, petiscos de bem estar, vasilha de comida e brinquedinhos. -PESCARIA NÍVEL 7: Câmera -PESCARIA NÍVEL 8: Kit Costura; caixa de bordados e de tricô. -PESCARIA NÍVEL 9: Telescópio -PESCARIA NÍVEL 10: Fogão e Geladeira -Preciso construir um abrigo, é melhor aprender a fazer isso logo... -A cada nível de mecânica você fica melhor em construir uma casa até que aconchegante. -MECÂNICA NÍVEL 3: Acrescente o traço Poço Natural no lote. -MECÂNICA NÍVEL 5: Um Galinheiro e obstáculos circulares para pet -MECÂNICA NÍVEL 6: Agora sua casa pode ter um telhado! -MECÂNICA NÍVEL 7: Que tal umas janelas? -MECÂNICA NÍVEL 8: Você pode ter uma cama agora, mas para fazer o colchão você também vai precisar de NÍVEL 3 em TRICÔ e NÍVEL 2 em PONTO CRUZ -MECÂNICA NÍVEL 10: você consegue construir um painel solar, mas para saber como fazê-lo funcionar você também precisa de NÍVEL 6 em LÓGICA! *Eu sei, eu sei, muitos desses objetos não são produzidos na mesa de carpintaria e sim comprados, mas bora usar a imaginação!* -JARDINAGEM NÍVEL 5: Solo para Vegetais Gigantes -PONTO CRUZ E TRICÔ NÍVEL 5: Roupas Novas FIM DO DESAFIO -Alcance nível máximo em 7 habilidades! Você pode bolar qualquer final que quiser; se tornou uma sereia pois achou uma alga de sereia? Construiu um barco? Arrumou o barco? Enfim, o importante é se divertir!
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danilcc · 2 years ago
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DANIEL’S 𝐀𝐏𝐀𝐑𝐓𝐌𝐄𝐍𝐓.
Quando Daniel se mudou, aquele espaço não tinha nada além do seu desejo de recomeçar, foram os dias que passaram ali que lhe ajudou a montar o lugar devagarzinho, chegou a usar do dinheiro guardado em sua conta para poder comprar alguns pequenos luxos, mas nada que fugisse a visão que queria de quem realmente estava voltando a estaca zero. Porém, o vazamento que aconteceu no prédio lhe ajudou a uma nova reforma, decidiu enfim fazer o que era pra ter sido feito no início. Daniel pintou as paredes, arrumou alguns móveis velhos e revitalizou o ambiente.
Daniel sempre achou terapêutico fazer trabalhos manuais, fez todos os cursos existentes na clínica e aprendeu na prática a fazer diversos dele, desde a pequenos reparos domésticos como também a mexer com materiais diferenciados. Marcenaria, pintura e jardinagem foram os espaços mais frequentados por ele, então, naturalmente, colocar mais plantas lhe pareceu o mais próximo de quem ele era agora. Comprou novas cortinas, jogo de cama, tapetes e, claro, tudo o que precisava para montar um pequeno estúdio, nesse caso, precisou recorrer a sua irmã, pois de fato não queria mais mexer naquela conta que deixou de lado.
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E as mudanças foram as cores, seu terapeuta sempre lhe disse para colorir mais a sua vida e estava começando a gostar da ideia de ter um ambiente mais a cara do brasileiro. O sofá velho foi reformado, não custou tanto quanto comprar um sofá novo, decidiu colocar os seus quadros na parede e até emoldurou um desenho de Hangyu ( @zihcn ) que ganhou de presente. Capas de discos no cantinho da música, e um puff que desconfia não ser tão confortável como prometeram para ele. Os móveis da cozinha também ganharam uma cor, até a geladeira parece nova com o adesivo que decidiu colocar. O tapete de pêssego no banheiro foi um presente do vizinho ( @gyeonyeong​ ) e o armário cor de rosa onde coloca as suas roupas, foi o que ele encontrou do lado de fora de uma academia de muay thai, e ele achou que tava novo demais para ir pro lixo.
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Já o estúdio, bem, esse ele fez todo sob supervisão de sua irmã, porque ela queria que fosse um ambiente confortável para ele e que não incomodasse tanto os vizinhos, ainda que não tinha conseguido colocar a acústica porque Daniel não quis. Em troca de tanto empenho, Daniel decidiu aceitar os seus instrumentos que a mãe vivia lhe enviando e que ignorou por todos os anos seguintes após a internação, também aceitou que passasse a ter visitas apenas de sua irmã em seu apartamento, lhe parecia caro, mas estava determinado a tentar se dedicar mais a música, era preciso um pouco de sacrifício. Ah, também acabou passando do ponto com a compra de discos, talvez ele e a sua irmã tenham tido um momento meio engraçado de pequenos surtos por encontrar os discos de suas bandas preferidas tudo junto.
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nabusco · 1 year ago
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Seu amor foi o maior buquê que tive a sorte de receber. Ornado em cores e laços, juntou das flores as mais exóticas, só para me surpreender. Seu amor chegou belo, imenso, em um imponente vidro com água cristalina, num arranjo de exagero para meu peso e altura. Com sua ajuda, ele foi erguido e tomou posse do centro da mesa, imediatamente protagonista do ambiente.  Seu amor foi um buquê e não criou raízes, mas deixou o vidro, as flores, a exuberância. Sozinha não pude trocar a água, cuidar das flores, me faltaram forças para varrer o chão. As pétalas espalhadas eram sistematicamente esmagadas pelo aspirador de pó, virando substância melada, espalhada pelas insistentes rodinhas. Esperei e espero mas você não voltou. Não volta.  A água mudou de cor, as flores morreram em diferentes dias, mas hoje o imenso girassol — carro chefe de beleza e resiliência do buquê — achou de bom tom morrer também. Tive de catar as pétalas caídas e juntá-las num saco, eventualmente com cabos e folhas e todas as plantas murchas. O cheiro de podre tomou a casa de assalto, me surpreendendo com a ironia. Flores mortas fedendo merda, água parada criando musgo, viscoso feito o catarro insistente que acompanha meu choro.  Uma flor nasce feinha, de um galho pelado e sem força, o oposto do girassol crescido e imponente que fez tanta propaganda e, no entanto, não se propagou. As raízes feinhas do meu amor sugam a água do algodão em que você as plantou, encontrando pouca luz tampouco nutrientes. Tudo eventualmente acabará no lixinho do banheiro, discreto, juntando-se com o cheiro de merda como todo amor que nasce morto.
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