#peixinhos dourados

[radioshiga]

Competição de pesca de peixinhos dourados agita o Japão

Yamatokoriyama, Nara, Japão, 19 de agosto de 2024 (Agência de Notícias Kyodo) – A cidade de Yamatokoriyama, na província de Nara, sediou hoje sua 29ª competição anual de pesca de peixinhos dourados, atraindo mais de 1.700 participantes de todo o país. O evento, realizado desde 1995, visa promover o perfil da cidade como importante centro de criação de peixinhos dourados. Os competidores, armados…

[nosbastidoresdopier]

Reforma e ampliação do CMEI Peixinho Dourado é entregue para comunidade da Enseada

[rioabaixo]

Preciso de um recap, já não me lembro das músicas

[addietive]

pós-convocação.

Se eu falhar em missão e não retornar porque Tânatos me acompanhou na viagem pro lado de lá, estipulo em testamento que:

minhas medalhas de honra devem ficar com Raynar (@zeusraynar), conjunto de medalhas de batalha e algumas douradas, com a face entalhada e dizeres "melhor irmão do mundo", iniciais R e A entrelaçadas, bem como o machado de Addie (empunhado somente pelos filhos de Zeus)

o álbum de fotos com título "minha parte favorita do mundo" deve ficar com Amarantha (@amaranthaes), contendo imagens da amizade das duas e principalmente do relacionamento delas, imagens que Addie nunca trouxe à tona, principalmente depois do término

os acessórios de treino e luta devem ficar com Yasemin (@misshcrror), contendo um soco inglês com lâminas ao redor, um peitoral de couro para ser colocado por debaixo das roupas e luvas anti impacto que ajudam na concentração de força sem lesão no golpe

o aquário de peixinhos dourados ao lado da minha cama deve ficar com @d4rkwater, o melhor primo que eu poderia ter

uma tiara de conchinhas para Candy (@eroscandy) feita à mão no último nascer do sol que passamos na praia

uma coleção com 3 cactos em miniatura devem ficar com Pietra (@pips-plants), um deles foi dado por ela durante uma internação de Addie na enfermaria há alguns anos atrás

uma coleção dos casacos mais pomposos e vistosos do meu guarda roupas deve ficar com Qyiana (@qiqilewis), contendo 5 peças e minha jaqueta militar favorita

a flecha que iniciou nossa amizade e foi guardada em uma caixa de memórias deve ser entregue a Charlie (@thecampbellowl), contendo também um pequeno bilhete etiquetando o objeto com os dizeres "a dor pode trazer coisas boas"

ABAIXO DO TESTAMENTO, OS SEGUINTES DIZERES (COM A LETRA HORRENDA DA ADDIE):

peço perdão a quem amei por não ter conseguido continuar. espero poder vê-los de um lugar melhor.

aos meus colegas de missão, se for preciso, quero que pintem meu cabelo todo de preto antes da cerimônia da mortalha, por favor. é minha cor favorita dele.

[didithefae]

efêmera como um peixinho dourado.

[cristianemagalhaes]

O leitor do Trem das 6h27 - Jean-Paul Didierlaurent

Esse é um "pequeno" livro de estréia de um autor francês. Boa estréia!

O personagem central tem um nome que se presta a trocadilhos e, com isso, se transforma em uma pessoa solitária que quer "ser invisível" e que não tem muitos amigos. Gosta da leitura, mas trabalha num lugar que se dedica a destruir livros (uma imensa máquina que transforma livros em pasta para fabricação de novos livros...)! E é dessa máquina que ele "salva" sempre algumas páginas que, diariamente, ele lê para as pessoas que estão no mesmo trem que ele - as 6H27min, hora em que ele vai para o trabalho. Uma história bonita de gente "invisível"! Como diria o João Gilberto, os desafinados (e, no caso, os invisíveis) também tem coração!

A história é muito boa! Os personagens são interessantes e o desenrolar da trama também é bom!

Vão aí alguns trechos para "sentir o sabor" desse livro:

"Ele se pegava com cada vez mais frequência falando assim com o peixe. Guylain gostava de acreditar que o animal o escutava, ali, boiando no centro da esfera de vidro, todo ouvidos para o relato de seu dia. Ter um peixinho dourado como confidente implicava não esperar nada além dessa escuta passiva e silenciosa, embora às vezes julgasse descobrir na sequência de bolhas que saía da boca do animal um início de resposta ao seu questionamento."

"Inúmeros são os idosos como apartamentos,

Alguns puros destro��os, outros encantamentos" (fala de um personagem que se expressa em versos alexandrinos, em uma visita a um lar de idosos)

"Elas exalavam água de colonia, laquê e sabonete de Marselha. Abrigados no grande hall, os menos valentes acabavam se entregando ao próprio desânimo, indiferentes à agitação ao redor. Seres de partida, mergulhados na espera de uma partida que lhes era negada..." (o personagem principal, no mesmo lar de idosos)

"Tialogismo número oito: Um sorriso não custa nada, em contrapartida pode trazer muito"

[rafahellenboaventura]

Você já teve um diário?

Recentemente estava lendo o que eu costumava escrever, e ri bastante, principalmente com o primeiro, aos 8 anos. ⤵️

É realmente engraçado ver no que eu pensava quando era mais nova, perceber que na verdade, eu sempre escevi, mesmo não sendo bem desenvolvido. Então, O Mundo de Lilica - história que contava as aventuras de uma menina e sua coelhinha de pelúcia, Lilica, que começa a falar (Emília, é você?) kkkkk - está registrada no meu primeiro diário, e na minha memória, já que ela faz referência a minha coelha de pelúcia, de mesmo nome.

Há informações relevantes, registros que eu não lebrava, e outros que não diziam nada com nada. Conta dos peixinhos dourados que ganhei, e que depois de uma semana morreram, e como uma anomalia em meio às minhas anotações, a frase: eu fiquei muito triste.

Triste é uma palavra muito difícil de se encontrar nos meus escritos.

Tem registrado quando comecei a escrever Por Você, e fazendo uma correção, eu tinha 13 anos, não 14 quando isso aconteceu. E segundo minhas palavras, minha história maluca estava ficando legal. kkkkkkkkkk

Conta quando eu comecei a ler A Maldição do Tigre, meu livro preferido. Foi como um diário de leitura. kkkk

Tem também sobre o livro Fallen, que um colega me emprestou, e confesso que não é muito o meu estilo de leitura. Concluí ao finalizar a leitura do resumo desse livro que a palavra que mais usei para ele foi: maluquisse. hahahaha

Foi muuuuitoo legal ter essa experiência, e quis compartilhar com vocês. Aproveitar para dar uma dica sobre o meu próximo livro. Sim, tem um diário na história 😉😂

Texto de 11/12/2020 Confira o post original no instagram.

Beijocas 💋

[lownizl0ve]

꒰ Graças a ela ꒱

Sentados juntos, admirando o doce quebrar das ondas, o casal aproveitava a relaxante paz que o fim de tarde e o ambiente natural lhes proporcionavam.

Sempre juntos, como o mar e o sol, e nada a menos que isso. Não necessitavam de palavras ou toques extras, apenas um encontro de olhares era suficiente.

Porém, sempre que necessário, reforçava seu encanto pela companheira, que nesse instante se encontrava rindo.

— Hum? O que foi? — perguntou risonho o garoto de fios tingidos de loiro, abrindo levemente um dos olhos apenas para olhar de canto, como um felino sorrateiro.

— Gosto de como você não sabe ser discreto. Consigo sentir seu olhar me queimando, querido.

Riu novamente, soltando uma risada gostosa ao ver a pele pálida do garoto ganhar uma coloração avermelhada, não pelos raios de sol, mas sim pela vergonha de ter sido pego.

Graças a ela, ele se sentia como uma criança travessa que, ao ser flagrada, já era motivo suficiente para se envergonhar e virar o rosto.

Deixando seus pensamentos de lado, ele sorriu, sem conseguir resistir ao charme da menina de pele bronzeada. Ele se virou em direção a ela, observando cada detalhe de seu rosto tão radiante e juvenil que fazia jus ao apelido dado a ela de 'Sol'.

— Bem... Vamos sair logo daqui, estamos há boas horas debaixo do sol e já estou ficando queimada como um camarão — brincou a menina, limpando a areia que estava grudada em seu corpo e estendendo a mão para o garoto esparramado no chão arenoso. — Vamos, Huyka! Temos que chegar no horário, senão sua mãe vai nos matar.

— Vamos sim, meu bem — dizia ele. Todo final de semana, acompanhava seu pedacinho de sol nos finais de tarde na praia, mesmo não gostando muito da sensação da areia na pele.

Gastava todas suas fichas de sacrifício e a seguia com muito amor.

— Sabe, eu notei alguns peixinhos no mar hoje quando fui nadar. Talvez seja por sua causa, querida — contou enquanto seguia pela calçada que ficava ao lado da praia.

— Para com isso, bobo! Você sabe que às vezes sempre aparecem alguns peixinhos por ali. Não é muita novidade — sorriu timidamente. Achava encantadora a maneira que seu namorado sempre encontrava para elogiá-la, não importa o que seja.

— Tinham vários, desta vez eu juro! Eram dourados como a sua pele, tão belos e únicos — enquanto falava, ele a puxou levemente em sua direção, enquanto a admirava. Aos poucos, a distância que já era pequena se desfez, graças a um doce beijo de verão.

[tenebraehq]

Felicidade vicia e tem prazo de validade.

É de conhecimento geral que jovens e substâncias ilicitas andam de braços dados, e quanto mais dinheiro no bolso, mais química envolvida. Uma universidade lotada de jovens fracos e ricos é um banquete para os alunos que ganham a vida ou renda extra vendendo suas drogas. Não se tratam de ralé, os cinco estudantes que traficam dentro do campus são extremamente cuidadosos e planejam bem seus passos, vendendo desde remédios para aumentar o foco ou desempenho físico para aqueles que querem estudar mais ou vencer um jogo importante, até para aqueles que querem fugir da realidade com alucinações coloridas ou acalmar seus corações numa onda esverdeada de leve impacto. Possuem seus truques, chantagem e ameaça são suas armaduras e espadas contra os clientes inadimplentes, mas não os protegem daqueles que estão acima, os transformando em peixinhos dourados num tanque de tubarões. Responsáveis pelo vício de seus clientes, os cinco traficantes da Seoul Arts School acabaram unindo forças para não serem descobertos pela polícia ou parentes de algum jovem que eventualmente acabasse destruindo a própria vida a troco de algumas pilulas ou seringas. Os motivos que os guiam podem ser diversos e verdadeiras icognitas, muitas vezes podem estar tão perdidos quanto seus clientes, mas são respeitados mantém suas coroas intactas na cabeça diante os demais alunos.

Este grupo de estudantes possuí o total de 5 vagas disponíveis para aplicação.

[aidankeef]

closed starter - @d4rkwater

local: casa grande

Aguardava na varanda da casa grande para proceder com o reagrupamento dos patrulheiros após toda a insanidade que decorreu do ataque surpresa. Seu corpo vibrava a adrenalina que sempre adorou nutrir, mas nem de longe estava em um bom estado. Tomado pelo suor e com o corpo repleto de queimaduras causadas pelo veneno, tentava controlar a respiração para aguentar que a ambrosia fizesse efeito, mas não parecia obter sucesso. Assim que notou a aproximação do filho de Poseidon, sugeriu a primeira solução que lhe pareceu cabível. "Ô peixinho dourado! Aproveita que não está fazendo nada, e nem vai precisar fazer, e me joga uma ducha de água."

[nightmarefausto]

⁠✧ Torre do Ministério de Magia ⁠✧

Localizada nos arredores do palácio real, a Torre, centro representativo do poder mágico do reino construída pela Fada Madrinha, está perto o suficiente para atender ao rei e longe o suficiente para não incomodá-lo. Baseada nas Torres de feiticeiros famosos, seu exterior é de pedra, obscuro e imponente, com uma visão privilegiada do reino de Tão Tão Distante – mas seu interior é vivo, cheio de luz, vida e de padrões que imitam a fauna e a flora tão amada pelas fadas. Exala o poder de sua criadora, causando arrepios nos convidados e a sensação de que está sendo observado a todo o tempo.

Seu sistema de segurança é complexo, precisando de um convite (cartão de visitas) para poder passar por suas portas e uma autorização para poder sair. Há boatos que as samambaias que decoram os salões e as gárgulas do jardim não são somente decorações, mas ninguém nunca ousou desafiar a magia das fadas para testá-los (ou sobreviveu para contar a história). Onde antes haviam centenas de fadas voando e fofocando agora reina o silêncio, já que a mudança de gestão demitiu a todas as ajudantes da fada mais conhecida da história. Em seu lugar, os convidados são recepcionados por passarinhos de madeira, coelhos apressados, gatos preguiçosos ou peixinhos dourados esquivos.

Salas e mais salas se espalham pelos andares, com decorações que desafiam a gravidade, a geometria e a lógica. Não há ostentação no ouro ou na prata e sim na madeira ornamentada, onde o mármore parece flutuar à uma brisa de verão saída das paredes e as flores dos vitrais acompanham as devidas estações do ano. A Fada Madrinha arquitetou cada um dos detalhes do lugar com inspiração nos feitos da própria espécie, transformando um lugar simplório por fora um lugar místico e cheio de magia por dentro.

No primeiro andar, o saguão de entrada cumprimenta os visitantes com sua aparência opulenta, pequenos vagalumes vagando e ajudando na iluminação durante a noite.

Em um dos andares está a biblioteca encantada, um dos lugares mais bem protegidos do reino e que contém o conhecimento de eras das fadas, desde livros a pergaminhos em folha de papiro, que se estendem em um espaço muito maior que o da Torre em si. Poucas fadas e feéricos tem acesso ao lugar restrito, pela importância que contém.

Nos últimos andares, temos o escritório da falecida Fada Madrinha, com grandes janelas de uma visão em 360° de Tão Tão Distante, com uma representação flutuante do sistema solar e seus planetas, além do céu do reino no teto, acompanhando suas mudanças climáticas com magia de ponta.

No telhado, um observatório estelar para aqueles interessados no estudo das estrelas, ou um bom lugar para prender uma princesa ver a vastidão das terras do rei.

E rodeando a Torre, um jardim feérico de variedades mágicas cresce livremente embebido com magia das fadas, atraindo todos os tipos de criaturas fantásticas para uma morada segura e protegida de caçadores, onde tocas, ninhos e casinhas convivem em harmonia com a natureza pacífica. É aberto para qualquer cidadão de Tão Distante, mas recomenda-se cautela, afinal, ninguém ousaria romper tão grande paz e misticidade que exala no lugar.

• Saguão principal

• Escritório do Ministro

• Salas (de estudo, vistas, reuniões)

• Jardim Feérico

• Detalhes dos corredores, pilares e vitrais

• Objetos (decorações, luminárias, taças e cartões de visita da Torre)

[jusstya]

Eu nem lembrava que tinha feito isso aqui pra GOLDWING akoakaosksos

(provavelmente pra me ajudar a ter já base da diferença de altura entre todos os personagens na época)

todos os dias eu encontro maneiras novas de me surpreender com minha memória de peixinho dourado-

[textosdajuju]

if you… if you could return…

hoje é dia 10 de fevereiro de 2025. o ano que não passou pra mim. o ano que a minha vida orbita em volta de uma única pessoa: você.

apesar de você ser meu único pensamento, minha única esperança e desesperança, meu único roteiro de sonhos durante a noite, minha saudade, minha raiva e mais um milhão de sentimentos que poderiam ser nomeados. hoje foi diferente, eu voltei pro começo. mesmo lutando contra minha mente, eu voltava pro início de tudo, com um aperto na barriga e com o desejo de nunca ter saído de lá.

eu me lembro perfeitamente do primeiro date, de abrir o portão e te ver do outro lado da rua e ficar nervosa pensando que teria que caminhar até você. mesmo com a memória de um peixinho dourado, eu consigo me lembrar de muitos detalhes desse dia, 3 de agosto de 2024.

eu que nunca gostei de dates e não tinha nenhuma experiência com eles, estava num carro, com alguém que conhecia pouco e indo pra outra cidade. até hoje não consigo explicar como eu aceitei esse convite, mas no momento em que estávamos na estrada e cantando algumas músicas de gosto comum na primeira vez que nos encontrávamos, eu não me permiti sentir dúvida.

e aí vem o acaso mais inesperado de todos, linger toca no rádio do seu carro… e o que fazemos? cantamos! e isso se torna um grande detalhe dessa noite.

posso dizer que esse date teve muitos pontos especiais, mas pra resumir um texto que já não está pequeno, meus favoritos foram sair do shopping de mãos dadas e você ter me perguntado se poderia me beijar, depois de ter tirado uma rosa do porta luvas (depois você me disse que só fez isso porque acreditou que deveria, com base num achismo que tinha sobre mim, mas eu prefiro acreditar que fazia parte da mágica do primeiro encontro).

sabe, eu nunca fui uma pessoa de demonstrar e, como diz o humberto gessinger em uma de suas músicas, há um muro de berlim dentro de mim. mas isso nunca me impediu de sentir e hoje eu sinto TANTO. mas esses sentimentos foram se criando aos poucos.

i swore, i swore i would be true

and honey, so did you

e depois desse dia, muitas coisas aconteceram. teve um cinema, um segundo date, você me levando café da manhã no trabalho, querendo conhecer minha mãe, falando sobre futuro. mas como eu, uma menina cheia de medos e inseguranças, que nunca havia vivido nada assim poderia lidar com isso? lidei do jeito que podia, da forma que consegui. nossos tempos estavam diferentes e eu só sabia sentir medo.

medo do novo, medo de você não estar falando a verdade, medo de enjoar de mim, medo de não ser o que você esperava. MEDO. era tudo o que eu sentia. eu queria me abrir com você sobre o meu maior fantasma, mas não conseguia. também como pudera, se nunca havia falado disso com mais alguém?

e então um dia você me questionou novamente e eu consegui, pela primeira vez eu havia conseguido falar sobre meu acidente, minhas cicatrizes, meus medos e minha depressão. eu fui sincera, de todo meu coração, do modo que podia ser. e desde então eu fui honesta com você, expondo que estava num território novo. que tinha meus momentos e você me ouviu e falou que entendia e que respeitaria eles. mas isso nunca aconteceu, né?

lembro de você me perguntar o quanto essas coisas seriam maiores que eu, o quanto elas iriam estar presentes. mas essas coisas são eu, ou eu sou um conjunto de todas elas, as vezes controladas, as vezes maiores que eu.

e mesmo eu sendo sincera, acho que você nunca estaria disposto a aceitar o conjunto de coisas imperfeitas que eu sou.

if you could get by trying not to lie

things wouldn't be so confused

se eu tive que abrir tantas barreiras dentro de mim pra expor meus segredos e minhas dores, por que você mentiu tanto? em mentiras tão pequenas? no fim, foram essas coisas que fizeram não confiar em você. ou o medo. afinal, ele nunca saiu de perto de mim.

mas já não importava, eu estava apaixonada. as mentiras, a pressão que você fazia sobre mim e alguns desentendimentos eram pequenos perto de você. eu só queria ver você.

lembra quando me perguntou quando eu me apaixonei por você? eu disse que foi um conjunto de coisas. e realmente foi. sua versão e atitudes do começo conquistaram meu coração de tão difícil acesso. mas eu me lembro exatamente o momento que me apaixonei por você. foi num domingo, num dos dias em que estávamos brigados e você veio atrás de mim. depois de uma conversa séria, ficamos batendo papo atoa, juntinhos. ali eu soube, pois foi nesse dia que compartilhei com alguém meus maiores fantasmas, pela primeira vez. e não foi só por isso, mas por ter percebido que eu não queria que aquele momento, por mais simples que fosse, acabasse. eu teria passado horas ali, conversando e rindo com você, tocando suas mãos, sentindo seu cheiro.

pra mim, a proximidade foi surgindo. eu nunca fui de toque físico, abraços, carinhos, beijinhos, querer estar junto. mas eu queria estar com você, até o momento que, se eu pudesse, te veria todos os dias. mas as coisas se inverteram em determinado ponto, né? parece que isso nunca bastou pra você. sempre tinha que ter algum lugar, um show, uma saída planejada. isso não deveria ser um complemento? no fim disso tudo, eu só consigo pensar que eu queria que minha companhia fosse suficiente pra você. mas assim como eu não fui, ela não conseguiu ser…

do you have to, do you have to, do you have to let it linger?

e então mais coisas foram acontecendo. uma mentira por idade, uma mentira sobre um presente comprado, um desentendimento no carro, onde sabendo que deveria ir embora, eu não fui. quem não merece uma segunda chance? isso anula mesmo todas as coisas boas que você já tinha feito? apesar de saber que isso não entraria na minha peneira (referencia a diva joutjout), eu resolvi dar uma chance pro garoto que praticamente me expulsou do carro dele, mas depois se arrependeu, afinal o erro era meu, eu fiz uma piada sem graça. foi sempre tão mais fácil jogar a culpa em mim, até porque eu acatei ela todas as vezes.

briguinhas bobas daqui, conversas sérias dali, desrespeitos começando a se instalar, onde já se viu eu aceitar que a pessoa que eu gosto desligue o telefone na minha cara mais de uma vez, mesmo eu falando o quanto aquilo me magoa?

já se viu onde existe amor.

ali eu já te amava. aceitaria tudo pra estar com você. e assim fui aceitando, me diminuindo cada vez mais.

but it's just your attitude

it's tearing me apart

it's ruining every day

na primeira vez eu tentei ir embora. na segunda também. na terceira, eu não tentei. eu queria ficar.

e aí mais uma chateação, te conto algo pessoal meu, confio em você e você não acredita em mim, inclusive fez piada desse assunto por diversas vezes, sabendo que me chatearia. então é esse o tamanho do seu desrespeito por mim?

até que chega um dos eventos mais traumáticos de todos: o natal.

eu estava morrendo de medo de conhecer sua família, de te dar um presente ruim. mas não senti nenhum medo de como você me trataria no dia que antecede a ceia.

no dia 24 eu me arrumava chorando, me sentindo pequena, incompleta, insuficiente. não menti quando disse que te perdoei, mas não posso esquecer a forma como me senti.

e então eu estava lá mais uma vez, ignorando tudo que havia sentido para estar ao seu lado.

e eu não me arrependo. sinto que trai a mim mesma, meus princípios, mas não trai meu coração. meu coração queria estar junto ao seu.

but I'm in so deep………

e no dia 25 eu soube que te amava, pois estava com meu coração dilacerado, mas eu colaria cada pedacinho por você. eu sempre quis dizer no meu tempo, mas ele não chegou. mas nesse dia, enquanto te olhava montar o lego, eu descobri que amava você. então que se foda todo o resto, vamos começar daqui.

e eu estava disposta.

até que uma grande tempestade se forma.

ficamos dias sem nos encontrarmos, e no fim de tudo queríamos coisas diferentes: eu só queria te ver, independente do quanto e de onde. você queria ir a algum lugar, junto comigo, mas a prioridade não era a pessoa, era o lugar.

e então, novamente num domingo, mas esse com um final totalmente diferente do anterior mencionado, você termina comigo, por mensagem.

“você confia em mim?”

“não sei”

por muito tempo eu me culpei por ter falado algo sem nem pensar antes, por ter te atendido. mas num conjunto de mentiras, eu não poderia me sentir insegura?

era impossível que algo assim acabasse ali, de forma tão fácil.

and i'm in so deep

you know i'm such a fool for you

you got me wrapped around your finger

mas acabou.

no final de um domingo, eu doente, sem a chance de uma conversa, uma explicação.

e ali estava eu, implorando. implorando por mais uma chance, uma conversa, um novo começo.

não estava tudo bem?

a partir dali eu conheci outra pessoa. uma pessoa que apontou todos os meus erros e defeitos, como se nesse tempo eu não tivesse feito nada de bom. uma pessoa que deixou claro que eu e a minha depressão não seriam coisas fáceis de lidar. uma pessoa que estava com raiva de mim há muito tempo atrás enquanto eu achava que estávamos bem.

dois sentimentos distintos. amor e ódio.

e então depois desse dia, eu não vivi mais nenhum dia sequer, apenas sobrevivi a eles.

meu estava dando tudo de mim, mesmo que tivesse avisado o que poderia oferecer lá trás. por tantas vezes eu mudei, me ajustei, pra te agradar. falhei muitas vezes, pedi e peço desculpas. mas jamais fui desonesta, maldosa ou qualquer outra coisa que possa ter chegado a pensar.

nesse dia algo mudou.

e uma nova história com um novo personagem começou a ser escrita.

a idealização de linger acaba aqui. penso se não era um sinal desde o começo ter sido justamente essa música. prefiro não pensar, eu amo essa música e ainda, apesar de tudo, associo ela ao primeiro dia.

consigo nos ver dentro do carro e em volta uma atmosfera de alegria e curiosidade se formando. queria que nunca tivéssemos saído de lá.

don't let it burn, don't let it fade

acho que você nunca vai ler isso. mas pra você que sempre duvidou de cada sentimento meu, aqui ele está mais que descrito, está derramado em cada palavra. não é meu sentimento que foi pouco, afinal, ele era visível nos meus olhos. o pouco era eu, e o conjunto de coisas que sou. o universo de júlia foi pouco pra você.

sabe, hoje o sentimento é esse, de saudades, nostalgia, mas de algo que durou pouco. do que era pra ser e não foi.

hoje já é dia 12 de fevereiro. há dias venho remoendo tudo isso e, no tempo que me sobra, deixando registros do que talvez venha a ser a minha maior dor e superação da história: meu primeiro amor.

acabo esse texto por aqui, como um fim de capítulo. pois como mencionei, depois do dia 05 de janeiro, aquele domingo que lembro cada detalhe, as coisas mudaram, você mudou.

e eu prefiro que linger não esteja associada ao inferno que vivi depois desse dia.

[…]

[neozhelps]

Essa questão de cancelamento de fc na tag me deixa meio pensativa. Sei que certas pessoas são merdas mesmo e ninguém quer ver cara de abusador em um rp, mas olha o caso do Fassbender, por exemplo. Hoje em dia ninguém mais lembra, não demora muito pra surgir de novo. E não só com fcs. Olha aí o tanto de OC de Harry Potter surgindo nos últimos dias. Em certo ponto eu sinto que as pessoas só deixam de usar os fcs pra não receberem hate, e não por se importarem mesmo.

pois é isso aí mesmo, graminha. as pessoas tem uma memória de peixinho dourado, esquecem fácil algumas coisas, e até eu acabo fazendo isso sem nem perceber. sinceramente, não lembro o porquê do fassbender ter sido cancelado, já que você falou dele.

lembro que uns anos atrás tinha uma página da ghibli talks sobre fcs cancelados com os motivos e tudo bonitinho. seria ótimo ter algo assim mais atual, só que em português mesmo (porque se a gente for depender dos gringos, eles cancelam a pessoa por respirar errado).

[showpets]

Peixinho dourado como cuidar de peixe Kinguio!

[codnome-sirius]

eu não lembro se na infância eu pedia bichos de estimação para a minha mãe, acredito que não, sempre tivemos tantos cachorros que da maioria eu nem me recordo o nome mais. já na adolescência, ganhei do meu primeiro amor um aquário do bob esponja com dois peixes, um azul e outro vermelho. mesmo cuidando deles como quem cuida de uma borboleta com a asa quebrada, buscando a delicadeza com que os raios de sol tocam a água, ambos morreram. e me perturba pensar nisso porque eles morreram justamente quando o meu primeiro amor morreu [em mim]. foi aí que eu entendi sobre o cuidado que requer uma borboleta com um asa quebrada, porque ela ainda pensa que pode voar. e não desiste de tentar. porque quando eu enterrei sob o pé de romã os dois peixinhos beta, uma parte de mim foi sepultada junto.

da pra acreditar que por anos eu me culpei pela morte dos peixinhos? acho que era o meu jeito de tentar não me culpar por ter deixado morrer as borboletas que moravam no meu estômago, mas não existia outra opção. com o tempo elas queriam sair pela boca, voando por aí em busca de um peito que fosse mais florido, naquele momento eu não sabia, mas as minhas flores estavam murchando, não pela ausência de cuidado, mas pelo excesso de um toque que não germinava, mas podava tudo.

nunca mais ganhei peixinhos [mesmo já tendo sonhado com um aquário de peixes dourados], mas as borboletas insistiram em voltar, sempre outra vez, principalmente quando eu achava que aquela era a última, que seria a minha última chance. já que eu não podia ter asas, que eu cultivasse e cativasse os seres alados, porque mesmo que eu não pudesse voar, quando eles estavam em mim era como se eu mesma não estivesse, como se eu não pisasse no chão, a lei da gravidade não era mais soberana sobre mim, algumas potências se curvam à outras, acho que disso é feita a vida.

alguns caminhos só fazem sentindo porque se existe a possibilidade de ir, existe a possibilidade de retornar. mais de 10 anos depois e as borboletas insistem em voltar.