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#para ;; maeve
znglivn · 16 days
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frustración se manifiesta abiertamente en expresión al catalogar búsqueda como fallida. figurita se materializa en cercanía y solo relame sus labios, evaluando opciones. ' uh—disculpa. ' timbre es bajito al interceptarle, extendiendo mano en dirección foránea, pero deteniéndose antes de entrar en contacto con desconocide. ' ¿sabes... sabes cómo llegar a las salas de música? '
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priyaxdesai · 4 months
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closed - @maevexallen
where - on the beach
With both of them having the day off, Priya declared they needed a beach day--and naturally, that included a rolling cooler full of snacks and alcohol. So once the umbrella was propped in the sand and their towels and things all spread out, Priya dug into the cooler and took out a bottle of tequila already pre-mixed to essentially be margaritas. "I have some white claws in there too if you want to start small." she teased, shaking the bottle playfully.
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dwarfstaralloy · 1 year
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@doctordonovan | liked for a starter.
"Is it bad?" Ray drummed his fingers on the table, not looking directly at Maeve. "It's bad, isn't it?"
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thewrenxharlow · 4 months
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closed @maevexallen
where - tidal wave
With the summer slowly creeping up, so many artists were putting out new records, which was rad--but also strenuous as hell since it meant the store needed to be constantly restocked and reorganized. Like now. She was in the middle of restocking some teeny bopper's purple vinyls when she saw someone nearby, a face that was familiar in the shop as a repeat shopper and she motioned over to her. "Please tell me you have decent taste in music and are here to get something new."
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secondscns · 1 year
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@ultrcviolet | maeve | at the funeral
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theo reached into his jacket, pulling out a small flask. he took a quick glance around to make sure he wasn't being watched closely before he took a sip and stuck it back. he felt like he was boiling, it may only be an oregon summer but a black suit was heavy on him and he thought he might just sweat his way right out of it.
he turned to pull out his flask one more time for a quick sip when he spotted maeve so close to him. he thought he'd found a moment alone outside. "fuck. you scared me. thought you might be going through your little black murder book for real for a second."
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atvrvxia · 1 year
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&. open to males, females and non-binary
about: maeve covington, 23-25, publicist
premise: maeve is your muse’s publicist and she’s not happy with one of their stunts
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                      “IF YOUR defense is ‘in my defense, i was left unsupervised’, i refuse to hear it. what were you thinking when you pulled that stunt?”
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ghcstlly · 2 months
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、 ✰ 𝐅𝐎𝐑𝐆𝐈𝐕𝐄 𝐌𝐄, 𝐌𝐘 𝐋𝐎𝐒𝐓 𝐅𝐄𝐀𝐑𝐋𝐄𝐒𝐒 𝐋𝐄𝐀𝐃𝐄𝐑 ― « point of view »
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                                      ❛ all her fuckin' lives flashed before her eyes. it feels like the time that she fell through the ice.  ❜
― ❛ AFTER THE FALL ❜ ↬ as the men masqueraded, i hoped you'd return.   
: DAY ONE.
A VIDA É SUTIL - quando quer ser. as vezes não nos percebemos andar pelas portas que costumávamos desejar desesperadamente poder abrir. as vezes alguém cria raízes no nosso coração , mesmo quando subestimamos sua importância. ' eles sempre vão estar ali ' , podemos pensar , ' nada nunca vai mudar ' , imaginamos - até que algo muda e eles desaparecem de onde podemos ver. ela sobreviveu mais um julho e logo teria vinte e sete anos ; aquele quem ela perdeu , quantos anos teria ao retornar ? poderia ele - retornar ?
naquela noite, os nervos estavam a todo fervor , os filhos de atena em sua maioria na biblioteca procurando registros de 1930 , enquanto os ferreiros trabalhavam incessantemente forjando armas . ela tinha ganhado uma adaga , que nomeou de ' sankta valora ' , apenas um livro que tinha lido na infância quando ganhava a permissão de ir até a biblioteca mais próxima. santa valora era defensora do destino, e ela queria esse poder . que aquela lâmina, abençoada ou não pelos deuses , vinda das mãos de alguém que não era amigo ou inimigo, torcesse as cordas da premonição & cortasse as amarradas daquilo que estava fadado a dar errado.
quando o ritual começou , ela estava em armadura, adaga no couro preso a coxa , e exhuma em mãos, via os patrulheiros e suas equipes nas linhas de frente, mas a adrenalina cursando por suas veias era tanta que sequer pode encontrar um rosto familiar. os pés firmemente plantados no chão, o coração correndo a milhares de batidas por minuto, tanto que em qualquer outra situação teria se preocupado com um ataque fatal , mas ali - frente ao conflito - , ela achou bem vinda a ansiedade crescente, fazia com que ficasse mais alerta, a deixava mais atoada a cada pequeno movimento feito perto da fenda.
portanto, quando a terra tremeu e os ataques começaram - ela atacou primeiro. desferindo cortes a campe , e foi atingida pela flecha de um dos arqueiros mais novos , tentando o mesmo que si ; matar a besta. porém, antes que ela pudesse pensar em se aproximar e talvez usar sankta valora , completamente suicida em sua coragem , ela ouviu : ' ela não é real ! não é real ! não acreditem ! ' , e mae entendia bem de ilusões ; afinal, o que eram seus sonhos amaldiçoados além disto ?
arrancando do braço a flecha, um som gutural vindo do mais profundo da garganta, ela podia sentir o sangue escorrendo pelo braço até as mãos , pingando quente com viscosidade mas também sabia que ficaria bem - não era um ferimento grave e ela pode ignorá-lo pelo resto da batalha ; que não foi bem uma batalha. não, não para ela. a filha de hipnos suspirou profundo, fechando os olhos, flecha rodando na mão cheia de liquido , e então, os monstros começaram a evitá-la . eles não era - reais.
de qualquer forma, estavam deixando danos para trás , naqueles que ainda os temiam ou o que podiam fazer contra seus companheiros. foi nessa que viu eunha ser erguida do chão, e passou por vários corpos , jogando o projétil no chão, tentando chegar a mais nova, enquanto a voz de tony ressoava de longe . ' não acredite, não acredite, não acredite - é um sonho ' , continuou com o mantra , correndo e escorregando pelo chão para evitar atingir diferentes semideuses.
maeve grace constantine era mais que simplesmente uma oportunista , nos anos que passou dentro daquela barreira, tinha se tornado uma boa guerreira. era muitas outras coisas, e admitidamente estava fora do seu pico , mas ainda conseguia se virar. não contava , no entanto que antes de alcançar seu objetivo - os filhos da magia fossem se calar. da terra onde levantava um irmão, rapidamente se perguntando onde fae estaria , ela assistiu. não um, não dois, mas três traidores saírem das sombras. imediatamente, estava cheia de raiva , um ódio que parecia corroer as próprias fundações e se moldar aos ossos ; não sabia bem a quem era direcionado - a deusa ou seus pequenos soldados , mas alguém eventualmente atenderia por aquela angústia. contudo, naquele recorte do tempo - tudo se misturou , as percepções turvas demais para que ela se lembrasse mais tarde.
colocou o irmão de volta em seus pés, e ouviu o encantamento voltar a ser gritado sobre o barulho, e sentiu com vingança a fenda lutar de volta , assim como circe avisou que iria. a gravidade não parecia importar fora aquele singelo ponto na existência , tudo estava sendo puxado para dentro. liderados pelas caçadoras , sua destra ainda pegajosa , ela e alguns dos outros ao seu redor saíram de perto da área de perigo, e então veio a explosão ; cores que jamais iria esquecer tomaram conta do horizonte até que a poeira se ergueu para apagar os traços da traição.
ela tossia, assim como muitos outros, e estava agarrada ao mesmo irmão que havia levantado , e os dois, como em sincronia - olharam para trás . a fenda se foi - e apenas mais tarde , eles iriam entender ; que levou algo consigo.
A VIDA É SUTIL - quando quer ser. ela não pensou em procurar por ele, imaginou que como sempre estaria procurando café no chalé de hermes , e esquemando seus próximos passos. depois de um tempo , ela se juntaria a ele e iria lhe incomodar, cutucando seu braço incessantemente para conseguir sua atenção que era dada com um tom nada requintado de irritação , e a fazia sorrir ; pois vivia para incomodá-lo.
então, a conta foi feita - seis campistas faltando & tadeu era um deles.
no momento, sua expressão foi impassível - ouviu aquela noticia em passagem enquanto um aprendiz de curandeiro enfaixava seu braço e lhe mandava para seu chalé com pomadas para impedir o ferimento de infeccionar. ela tentou andar até o conforto do próprio quarto, a cabeça vazia, nada passava no canal de sua consciência, nem mesmo a ideia de visitar os amigos feridos. de alguma forma, entre essa quase inconsciência , se achou onde uma vez, esteve a fenda. o solo comum, a vegetação normal, o marrom completamente ordinário. sem vozes vindo de longe, sem pessoas considerando se jogar. tudo - em perfeito estado. mas não podia ser tão fácil, podia?
ela deixou as prescrições cair, e se agachou como se fizesse para pegá-las , mas na verdade, apenas encarou a terra como se tivesse um segredo a lhe contar , como se ainda pudesse ouvir vozes. as feições ainda eram de pedra, vacantes de uma emoção clara mesmo ao que ela pegava um pouco do solo nas mãos, ainda manchadas de carmesim, e agora sujas com a terra que deixou escapar pelos dedos, e cair das palmas. ❛ você.. ❜ sussurrou, como uma mulher enlouquecida para o chão. ❛ não está morto, está ? ❜ subitamente, um pequeno sorriso se formou nos seus lábios - mulher enlouquecida. ❛ não, não está. ❜ pegou as pomadas, e se levantou limpando a mão na calça, a blusa que usava por baixo da armadura praticamente arruinada com o sangue e a sujeira. ela faria questão de jogar fora. ❛ onde quer que esteja, deve estar dando ordens e enfurecendo aos outros. ❜ disse ao vento, o mesmo sorriso perturbado nos lábios, como se pudesse ser ouvida. ❛ onde quer que esteja, deve estar tentando voltar. ❜ mais uma vez olhou para baixo, mais uma vez sorriu. ❛ deve voltar logo, sim. ❜
se dirigiu então ao chalé, onde logo guardou o colar de exhuma e a nova adaga , e despindo-se dos trajes destruídos, se colocou debaixo da água quente do chuveiro, os cabelos imundos, as bandagens molhando e sangrando mais uma vez. novamente, não pensava em nada - apenas em ficar limpa, em apagar os traços daquele dia desastroso.
porém, quando a madrugada veio e finalmente fechou seus olhos , a febre da negação cedeu.
sonhou com o filho de nêmeses sendo torturado das piores maneiras possíveis, como se algum deus estivesse fazendo graça com sua cabeça, com sua dor. acordou com um estalo, em suor frio, limpando furiosamente as lágrimas que insistiam em cair & quando olhou para cima ; lá estava ela - sua mãe.
o que era sonho, o que foi ilusão, ou alucinação se misturaram sem misericórdia e ela ouviu o coral da igreja , os repetidos : ' deus tem um plano para você ' de todo domingo. na beira da cama, sua mãe sorriu , lábios rachados , e disse : ' você sabe o que fazer. '
depois de décadas, ela se ajoelhou ao lado do colchão e em nada mais alto que um suspiro, começou : ❛ ave maria, cheia de graça, o senhor é convosco.. ❜
A VIDA É SUTIL - quando quer ser. as vezes não nos percebemos andar pelas portas que costumávamos desejar desesperadamente poder abrir. as vezes alguém cria raízes no nosso coração , mesmo quando subestimamos sua importância. ' eles sempre vão estar ali ' , podemos pensar , ' nada nunca vai mudar ' , imaginamos - até que algo muda & eles desaparecem de onde podemos ver. ela sobreviveu mais um julho e logo teria vinte e sete anos ; aquele quem ela perdeu , quantos anos teria ao retornar ? poderia ele - retornar ?
poderia ? de qualquer forma, ela estaria esperando, pedindo religiosamente todos os dias.
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mencionados.
@notodreamin
@arktoib
estrelando.
@nemesiseyes
destino.
@silencehq
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misshcrror · 3 months
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AFRODITE E EROS APRESENTAM: 
         𝕿𝖆𝖗𝖙𝖆𝖗𝖚𝖘 𝕿𝖗𝖆𝖌𝖊𝖉𝖞 !!!
yasemin solak ( vocal + guitarra base ) joseph barker ( guitarra solo ) @d4rkwater  lee hwon ( baixo + segunda voz ) @hwoness  mavis delgado ( bateria ) @chasingmavis  + james herrera ( empresário ) @jamesherr
  setlist.      //      playlist.
Personagens que receberam declaração e/ou foram mencionados: Brooklyn (@mcdameb), Raynar (@zeusraynar), Aidan (@aidankeef), Calista (@likethemo0n), Fahriye (@opiummist), Maeve (@ghcstlly), Tadeu (@nemesiseyes), Éloi  (@maximeloi), Héktor (@somaisumsemideus),  Aslan (@leaozinho), Pietra (@pips-plants), Kit (@kitdeferramentas), Natalia (@pavlcva), Sawyer (@windynwild), Jae (@techniicollor), Kitty (@kittybt), Josh (@deathpoiscn), Estelle (@stellesawyr), Veronica (@mcronnie).
Devido ao tamanho do texto, o POV será disponibilizado num link para melhor leitura.
CLIQUE PARA VER A APRESENTAÇÃO DA TARTARUS TRAGEDY!
@silencehq.
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windynwild-archive · 3 months
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✦ ・ POV : YOU'RE ON YOUR OWN NOW, KID Task 03: Defeito fatal
Sawyer Cho tinha sono leve. Talvez, há alguns meses, isso não fosse uma verdade, mas desde seu problema com o furacão e depois as noites sem dormir pelo trauma da missão fizeram com que a filha de Éolo fosse desperta pelo mínimo barulho. E, naquela noite em específico, a confusão que se espelhara pelo Acampamento poderia ser chamada de tudo, menos de mínima.
Sentou em um ímpeto, os olhos arregalados pelo barulho, e nem se preocupou em trocar seus pijamas antes de ativar sua lança e correr para fora. Tudo era caos; vários campistas em diversos estados de vestimenta corriam de um lado para o outro, todos procurando a fonte dos gritos. Tentou se concentrar e utilizar seu poder de ecolocalização para descobrir o problema, mas a confusão era grande demais para ter uma noção precisa do estrago.
Então ela piscou e, de repente, não estava mais no Acampamento: estava novamente no Marrocos, com Alix ao seu lado. Uma alegria sem tamanho invadiu seu peito pela visão de sua mãe, alguém que temeu jamais ver novamente, e aquilo foi o suficiente para que esquecesse o que estava acontecendo instantes antes, a realidade totalmente centralizada naquele momento que, apesar de ser incapaz de perceber, não era verdadeiro.
"E aí, espertalhona, qual vai ser a nossa aventura de hoje?", sua mãe perguntou, e a mente de Sawyer se encheu de possibilidades. Queria se divertir com Alix como sempre faziam, se arriscar em uma louca aventura que depois de tornaria uma boa história para contar para os outros. "Ouvi falar que há uma casa mal assombrada por aqui. O que você acha de explorarmos?"
Sawyer, como semideusa, sabia o que sua mãe não podia entender: as histórias macabras dos mortais geralmente tinham origem em atividades de monstros. Ela sabia que era perigoso levar uma mortal até um possível covil de monstros, mas ela estaria com Alix. Que mal faria explorar um pouquinho?
"Quem achar um fantasma primeiro vai ganhar um drink do perdedor", desafiou a mãe com um riso e, quando deu por si, estava dentro de uma casa abandonada. Seu cérebro, envolvido na ilusão causada por magia, não foi capaz de computar essa falha na realidade, e a filha de Éolo apenas saiu andando pelo casarão antigo, em meio a risos e gritando provocações para sua mãe. Sua sede por aventura, sua imprudência a cegaram para todos os perigos, para a névoa negra que se espalhava por dentre seus pés, e ela só foi capaz de perceber seu erro quando viu sua mãe à sua frente, flutuando pouco acima do chão com a névoa envolvendo seu pescoço, a sufocando. Os olhos de Alix estavam arregalados em terror, e sua voz saiu fraca, assustada:
"Sawyer? O que nós fizemos? O que você fez?"
A filha de Éolo tentou gritar, mas sua voz não saiu; ela também estava sendo sufocada. Tentou puxar o ar, encher seus pulmões, estendeu a mão na direção da mãe para tentar salvá-la, mas era tarde demais. Sua visão escureceu aos poucos...
...e então ela estava em seu enterro. Seu caixão era abaixado para dentro de um buraco fundo, e pouquíssimos estavam por ali. Ela era totalmente incorpórea, apenas uma consciência flutuante, e quando ela se aproximou dos poucos expectadores, pôde ver suas expressões.
Seus olhos foram primeiro para Nati, que cochichava algo no ouvido de Love, e o que quer que ela disse fez as duas caírem em uma gargalhada alta. Nenhuma delas parecia particularmente incomodada com o enterro, e era como se estivessem em qualquer outro lugar, completamente indiferentes.
Bee mexia no celular, com a expressão entediada, enquanto Lip e Maeve jogavam cartas ali por perto. Ninguém parecia triste por sua morte, ninguém parecia se importar. Pouco depois, todos se levantaram e foram embora, desaparecendo no horizonte. Sawyer, agora sozinha, se aproximou de sua lápide para ver o que havia nela. Talvez algo sobre seus serviços aos deuses, sobre suas conquistas, sobre qualquer coisa que a tornasse única e especial?
SAWYER CHO LADRA, MENTIROSA E PROMÍSCUA PARA SEMPRE ESQUECIDA, JAMAIS RESPEITADA
Sawyer ficou parada, flutuando sobre o próprio túmulo por o que pareceu um longo tempo até acordar ajoelhada no gramado do Acampamento, lágrimas escorrendo pelas bochechas.
Havia sido só uma alucinação. Mas seria ela tão diferente da realidade assim?
Levemente catatônica, Sawyer se levantou, bateu a sujeira dos joelhos e voltou para o chalé 23, em um silêncio sepulcral como a morte que, por alguns minutos, ela vivenciou.
Semideuses mencionados: @lottokinn @magicwithaxes @mindkiler @memoryremainsl @ghcstlly
@silencehq
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opiummist · 3 months
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⠀ P・ O ・ V #04 ⁝   H E S I T A T I O N I S D E F E A T T A S K # 3
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tw: cenário de batalha, com monstros, ataques e morte de personagens.
Sob o véu da noite, a lua cheia esplendorosa irradiava sua luz prateada sobre o acampamento, que permanecia envolto em um silêncio profundo. Embora a cena desse a falsa sensação de serenidade, Fahriye sentia um arrepio peculiar percorrer sua espinha, enviando ondas de calafrios por todo o corpo. Cada sopro de vento parecia carregar consigo um pressentimento sombrio, perturbando a ilusão de paz que o luar tentava projetar. A linha entre ilusão e realidade se desvanecia, enquanto ela se sentia caindo em direção aos seus mais aterradores temores.
Ela fechou os olhos, esforçando-se para ignorar a inquietação que a assombrava, mas uma visão sombria lentamente começou a se desenrolar de repente. Uma floresta densa e envolta em névoa emergiu diante de seus olhos. As árvores, com seus galhos retorcidos, pareciam se fechar ao seu redor, criando um cenário sufocante de mistério. No centro de uma clareira envolta em sombras, de repente, surgiram algumas figuras familiares, paradas como se a aguardassem. Juntos, encontravam-se Maeve, Archibald, James, Luís, Pietra e outras pessoas queridas, figuras a quem amava profundamente. Cada um deles, envolto em uma aura etérea, pareciam ao mesmo tempo distantes e tangíveis, como se estivessem à espera de algo iminente. No entanto, seus olhares eram inconfundíveis, irradiando os mais puros sentimentos de amor e ternura.
O medo pulsava intensamente dentro dela, e o som de seu coração batendo agitadamente ecoava em seus ouvidos. Foi então que figuras assustadoramente disformes começaram a surgir das sombras, seus contornos indistintos se misturando com a escuridão. Inúmeros pares de olhos brilhantes e malévolos perfuram a névoa, focando-se no grupo que se aglomera em um círculo. Os dedos das mãos da semideusa se moviam nervosamente, alongando-se como se tentassem se agarrar a algo que não existia, enquanto os pés permaneciam imóveis, tão enraizados quanto sua hesitação em se juntar a eles para alertá-los sobre o perigo que os circundava. O peso da insegurança esmagava seu peito. A cada passo vacilante, as sombras ao seu redor se aprofundavam, sussurrando ameaças de uma tragédia iminente.
⠀ Satisfeita em ser medíocre, dorminhoca, preguiçosa, sem futuro, incompetente...
Quando se deu conta, a mão direita empunhava sua adaga banhada em ópio, enquanto a voz de seu subconsciente sussurrava estímulos de encorajamento, instigando-a a agir. Contudo, as palavras de dúvida e inadequação ecoavam mais altas ainda. Sabia que deveria intervir, mas o pavor de tomar uma decisão errada a paralisava. E se sua tentativa de se aproximar e alertá-los fosse o gatilho para que aquelas criaturas os atacassem? Mal podia ser considerada de uma guerreira competente. O que tinha a oferecer como proteção a eles? Seu coração batia descompassado, como se quisesse escapar do peito diante daquela encruzilhada, enquanto o medo a agarrava como correntes invisíveis, prendendo-a no lugar.
Então, fora de seu campo de visão, a primeira criatura a atacou pelas costas. Com reflexos ágeis, Fahriye conseguiu se esquivar, mas logo descobriu não ser o alvo principal da besta. Com uma velocidade vertiginosa, o monstro se juntou ao demais em um ataque coordenado contra o grupo, que estava completamente desprevenido. As silhuetas monstruosas se moviam freneticamente, quase como se estivessem flutuando, suas formas grotescas mudando e se distorcendo a cada movimento. Os gritos de seus amigos ressoaram pela clareira, assim como os ruídos da batalha que se iniciava, onde cada semideus lutava com todas as forças por suas vidas, mas nem isso fora capaz de tirá-la daquele estado de imobilidade. A hesitação se enraizava como um veneno em suas veias, minando sua coragem.
Fahriye, socorro! O grito de súplica de Maeve ressoou pelos arredores, podendo ser escutado a quilômetros de distância, ecoando como um apelo que finalmente rompeu as amarras do seu receio. Impelida por um impulso desesperado, suas pernas a levaram velozmente em direção ao campo de batalha, a mão agarrada firmemente à sua adaga. Não demorou a alcançá-la, e no momento em que seus olhares se encontraram, percebeu uma lacuna no olhar da mais nova. Era a decepção se apoderando dela. Seguindo seus instintos, Fahriye atraiu para si o monstro de nevoa que atacava a irmã, desferindo um golpe preciso contra seu peito, fazendo-o rugir de fúria. Um lampejo de esperança acendeu em seu peito com o sucesso, fortalecendo sua coragem para um segundo ataque. No entanto, desta vez, o monstro foi ágil o suficiente para se esquivar e redirecionar toda sua fúria para a outra filha de Hipnos, que ainda cambaleava na luta para se erguer.
Garras afiadas e dentes irregulares cintilam na penumbra, cortando o ar sob seu olhar aterrorizado, até encontrarem a carne da semideusa suplicante ainda jogada ao chão. As figuras ao seu redor murmuram em tons baixos e guturais, como um coro sinistro de pesadelos sussurrados, enquanto Fahriye testemunhava a cena mais desoladora de toda sua existência. O olhar vidrado de Maeve permanecia cravado no seu, mesmo após a vida se esvair dele por completo. O ar impregnado de um cheiro pungente e metálico, que se mistura com seu pavor, a deixava atordoada.
A névoa se adensou como se ganhasse vida própria, envolvendo as intenções e os movimentos das entidades sombrias. Um peso esmagador pressionava seus ombros, um sentimento de impotência crescente. Não pudera salvar Maeve. Não poderia salvar ninguém. As figuras sinistras pareciam se multiplicar na escuridão, cada uma mais terrível que a anterior, enquanto avançavam implacavelmente sobre cada semideus ainda de pé. A batalha tornou-se um turbilhão de desespero, onde um a um, seus amigos caíam. As expressões de decepção estampadas no semblante de cada um deles eram como cicatrizes na mente dela, que permanecia imóvel, observando a carnificina se desenrolar. Archibald, exausto e sem forças, foi o último a sucumbir, sua foice caindo com um som surdo no chão ensanguentado. Os olhos dele encontraram os dela uma última vez, antes de se fecharem para sempre. Ficara para trás, seu coração dilacerado.
Um silêncio sepulcral envolveu o ambiente, quebrado apenas pelo ofegar audível de Fahriye, ecoando entre as árvores que testemunhavam a cena. As sombras recuaram lentamente, revelando os corpos imóveis de seus entes queridos ao seu redor, cada um marcado pela batalha recém-encerrada. A adaga em sua mão ainda tremia, um lembrete vívido da luta desesperada, mas tardia. Aos poucos, o peso da culpa começou a se insinuar, como brasas ardentes a consumir seu peito. Cada olhar perdido dos que caíram surgia em sua mente, acometendo-a com uma dor angustiante. Sentindo suas forças abandoná-la abruptamente, caiu de joelhos sobre a grama, enquanto lágrimas brotaram de seus olhos como uma torrente descontrolada, misturando-se à terra em seu rosto.
O céu noturno, pontilhado de estrelas distantes, parecia observá-la com uma quietude sombria. O peso da hesitação, o remorso por cada escolha não tomada ou feita tarde demais, a assolavam mais do que qualquer ferida física. E, em um piscar de olhos, a visão aterrorizante se dissipou feito fumaça, e a filha de Hipnos se viu de volta ao acampamento, o coração ainda batendo freneticamente enquanto um grito gutural ecoava de sua garganta e era projetado pelos lábios entreabertos. Aquela não era uma simples visão, mas um aviso. @silencehq
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silencehq · 2 months
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Circe manda avisar que mexer com o tesouro do QUEEN CIRCE's REVENGE pode gerar duas possíveis consequências: ou você tem sorte e ganha vinte dracmas, ou você tem azar e ganha um maldição temporária pelos três dias da visita! Logo mais abaixo, vocês irão encontrar os resultados dos sorteios.
Iniciou sua interação no navio e deseja também testar a sorte? Mande no chat para receber seu resultado.
PS. o sorteio é feito apenas uma vez em um site de sorteios. O print do resultado + maldição/ou/confirmação de dracmas é enviado para quem trouxer a interação no chat.
MALDIÇÃO TEMPORÁRIA
Brooklyn e Evelyn: Nada parece ter acontecido e vocês estão felizes com os dracmas, contudo, assim que saem da sala de tesouro, os dracmas viram poeira! Barulhos de patinhas batendo no chão começam a se aproximar e em pouco tempo vocês estão de cara para um grupo de caranguejos. Eles irão seguir vocês por toda parte pelos próximos três dias. Quando se separem, metade do grupo vai para um, metade vai para outro. Dez caranguejos para cada. E cuidado, eles beliscam! ( @sinestbrook & @evewintrs )
Maeve e Tadeu: Pareceu demorar alguns segundos após vocês pegarem os dracmas. Mas assim que passaram pela porta de saída, algo mudou. Além dos dracmas virarem pó, ambos começaram a brilhar. Sim, brilhar. A pele começou a emitir um brilho constante, é fraco e não incomoda a vista, mas é um brilho amarelo que se espalha por todo o corpo! Vocês estão reluzentes como fadas. ( @ghcstlly & @nemesiseyes )
Sebastian e Kinn: Os dracmas se transformaram em pó no segundo em que estocaram a intenção de os manter. E tão automático quanto essa reação, foi a transformação que ocorreu nos cabelos de vocês. A cor natural sumiu e ao invés disso, agora cada um ostenta uma cor diferente. Roxo e Verde. Todas as vezes que alguém falar seu nome, a cor irá mudar para uma ainda mais atroz e brilhante! E não, nem no escuro vocês vão escapar de alguém ver a cor diferente já que quando estão em locais escuros, o cabelo brilha. ( @oceanhcir & @lottokinn )
Maxime e Stevie: Os dracmas se transformaram em pó com uma rapidez impressionante e vocês nem tiveram chance de ter esperança com a sorte. No primeiro passo já ficou evidente o que acontecia: cada passo dado tinha um som diferente de uma nota musical alta e incomoda. Parecia que estavam andado sobre um piano! ( @vitorialada & @maximeloi )
DRACMAS GARANTIDOS
Joseph: 20 dracmas. ( @d4rkwater )
Lucian e Nate: 20 dracmas cada. ( @lcianhale @natesoverall )
Pietra e Montanna: 20 dracmas cada. ( @pips-plants @dmontanna )
Aleksei: 20 dracmas. ( @alekseii )
Mavis e Isabella: 20 dracmas cada. ( @chasingmavis @izzynichs )
Bishop e Sasha: 20 dracmas cada. ( @apavorantes @littlfrcak )
James e Katia: 20 dracmas cada. ( @jamesherr @kifogo )
Achlys e Charlotte: 20 dracmas cada ( @tachlys @thecampbellowl )
LABORATÓRIO DE CIRCE
MAXIME, EUNHA E PIETRA. (@maximeloi junto com @notodreamin e @pips-plants)
Poção do inconscientemente — Feita com a base da poção fortalecedora de Circe combinada com uma poção do sono e uma de bloqueio de Onírico. Todas as poções foram encontradas em um grimório de Circe, criada especificamente para induzir um indivíduo a permanecer em um estado de inconscientemente e sem sonhos.
ALINA. (@nyctophiliesblog)
Veil of fear — Poção alucinógena quem induz a pessoa a um estado de sono profundo onde a mesma é atormentada pelas mais aterrorizantes criaturas da noite. A poção possui um antídoto que, caso não seja ministrado em tempo hábil, perde sua eficácia, porém mesmo após beber o antídoto não é garantido que a pessoa que bebeu a poção recupere a sanidade totalmente.
MAVIS e JUNO. (@chasingmavis junto com @juncyoon)
Spray Curativo — Uma poção guardada em um frasco com tampa borrifadora, ela é capaz de curar pequenos ferimentos quase imediatamente. Quando borrifada sobre um corte, hematoma ou outro tipo de ferida menor, ela restaura a pele sem deixar cicatrizes ou marcas para trás.
BENJAMIN. (@benjiminyard)
Persecutus — Ao beber dessa poção, a vítima começa a ser perseguida pelos piores medos e entra num estado de paranoia que começa com uma sensação de perseguição e vai piorando gradativamente. A vítima escuta sussurros na própria mente que vão confundindo a noção de realidade da vítima, até que começa a ver e sentir coisas, pessoas ou criaturas que não estão lá. Essas alucinações são sempre assustadoras e parecem estar constantemente à espreita, criando uma sensação de que algo terrível está prestes a acontecer. O efeito passa em algumas horas, mas há um antídoto para fazer acabar mais rápido.
BISHOP. (@apavorantes)
Poção do Torpor Restaurador — Quando bebida, a poção coloca o indivíduo em um torpor temporário, como um transe ou se estivesse dormindo em pé, de apenas alguns segundos. Ao despertar, ele se sente completamente descansado, como se tivesse dormido uma noite completa de sono. A poção, porém, perde sua eficácia gradualmente se usada com muita frequência. ͏ ͏
EVANGELINE. (@ethyella)
Poção do Sono Profundo — confere aquele que toma um sono profundo e reparador, onde a mente e o corpo são gentilmente guiados para um estado de tranquilidade inabalável, como se estivessem flutuando. também ajuda a suavizar os medos e ansiedades, oferecendo um alívio calmante. porém, se administrada em excesso, a poção pode provocar uma sensação de desorientação ao acordar, como se o usuário ainda estivesse no limiar entre o mundo dos sonhos e a realidade, bem como seu uso frequente pode levar a uma dependência, e em casos raros, a poção pode causar uma sensação de desconexão temporária com o mundo físico, tornando o usuário menos atento e mais vulnerável a perigos enquanto está sob seus efeitos.
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dwarfstaralloy · 1 year
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now that i know, i wish you’d left me wondering.
meme: tswift midnights 3am edition lyricsstatus: accepting (from mutuals)
The second the words had left his mouth, Ray had wanted to grab them and erase them from existence. Wanted to shove them back and away and pretend he had not said them. That he had not told her the truth he had learnt and left unchanged.
And hearing her response to it, unable to parse if it was true regret and recrimination, or pity, or sadness in her tone only served to make him wish harder that he had kept his mouth shut. This had been a truth he had wanted to take to his grave - a grave that loomed nearer each day - but the weight of it had grown heavy. The hurt of knowing his expiry date, a deadline he could not escape, was not sure he wanted to, was drawing nearer had left him helpless.
Surely telling someone would relieve some of that? Except it had not. And now Ray only felt empty, torn open and numb. "I shouldn't have said anything." He shook his head, grasping for something more than this that slipped through his fingers.
"I'm sorry."
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nemesiseyes · 23 days
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FAMILY LINE.
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featuring: @silencehq @melisezgin
Se existia uma lição que havia aprendido com os pais, é que não existiam finais felizes. E, como poderia ser diferente? Nêmesis, deusa da vingança, deixava claro que sua inevitabilidade era o fim de todos os mortais. Mesmo o que não começava com uma vingança, poderia terminar com uma. A natureza vil de todas as pessoas sempre as levaria ao limite entre a justiça e a retaliação e, qualquer alma, por mais boa que parecesse, pecaria. Seu pai concordava, afinal, a advocacia jamais conseguiu saciar o ódio, a vingança ancestral que borbulhava em suas veias, o desejo de punir com suas próprias mãos aqueles que considerava errados, como se fosse dele, mero mortal, a obrigação de sentenciar quem era ou não bom. Como se fosse bom. Ah, seus pais eram o deleite um do outro! Ela via nele a certeza de sua existência, e ele via nela a motivação para sua vida. E, o que ambos vinham em Tadeu, era a oportunidade. A reafirmação de um amor que se baseava em inflar seus egos e enaltecer às convicções obscuras que possuíam, vendo tudo pelas lentes escuras, o que, posteriormente, seria também uma maldição herdada. Nêmesis, a Inevitável, lhe mostrou da pior maneira que ninguém conseguia escapar dela. Muito menos seu próprio filho.
Com toda certeza deveria ter ficado mais aliviado com a perspectiva de que sairia daquele lugar infeliz, não é? Voltaria para a superfície, onde, por mais insano que fosse, também sabia que era esperado por pessoas queridas. Sophie, Maeve, Stevie, Love, Ronnie... Entre outras de suas amigas mais próximas, ou que estavam se tornando próximas, como Mary-Lou, Isabella e Candy. As vezes se perguntava como tinha feito amigos naquele lugar. O problema, claro, estava na parte da troca, que fora deixada clara pelas Fúrias insuportáveis. A questão ali é que ele não achava que tinham realmente uma escolha, afinal, Hades não aceitaria não como resposta mesmo se não quisessem trocar nada. Era uma intimação, e, pior ainda, estavam no território dele.
Por isso que, mesmo diante da aparente boa notícia, não conseguia se sentir completo, muito menos bem. Algo lá no fundo indicava que as coisas estavam erradas, uma sensação estranha, um sentimento que queimava no âmago de forma extremamente semelhante a forma como seus poderes se manifestavam antes de chegar aos seus olhos. Era um pressentimento vívido. Insuportável. Como um ímã que o puxava para um lugar onde ele precisava chegar. Onde ele inevitavelmente precisava estar.
Ali, no palácio de Hades, cercado de perigos e com uma cortesia velada de ameaça, existia alguma coisa perigosa, um último desafio antes da suposta paz os alcançar. E, sendo quem era, Tadeu precisava ir atrás disso, pois, lá no fundo da cabeça ainda escutava a voz Dela, repetindo como um mantra, que ele existia para isso. Com os óculos escuros ajeitados, a primeira coisa que notou foi a falta de Melis. Bem, ela ficava invisível, então em teoria isso não era novidade. A questão ali era o motivo da invisibilidade. Não desconfiou dela de primeira, preferindo direcionar a falta de fé ao anfitrião, pois ingrato como era e sem qualquer vergonha ou remorso disso, mordia a mão que o alimentava.
Contudo, ainda mais no fundo, ele sabia que também não estava certo disso. Por mais que quisesse confiar em Melis, não confiava. Sequer sabia a razão, apenas que, a mesma força dentro de si que era capaz de indicar o caminho, também apontava para ela. A justiça vingança de Nêmesis nunca falhava. E não falhou, quando, ao entrar naquela sala, usando da própria furtividade e, novamente com o amuleto da sorte ativado, ele viu inúmeros artefatos e a silhueta da filha de Hermes logo a frente. Basir não precisava de muito para entender a situação. ❛ Filha do deus dos ladrões, não é? ━━━━━ Quis rir, amargo. Ela podia ter escondido dele onde o frasco estava, mas Tadeu já tinha visto o que ela estava escondendo. Uma poção, toda branca. Uma parte sua simpatizava um pouco, afinal, Melis também não podia escapar de quem era filha, não é? Velhos hábitos nunca morrem.
De braços cruzados, se aproximou a passos lentos. "No fim, ninguém é inocente", foi o que pensou primeiro. Entretanto, o pensamento foi interrompido por um outro, mais novo, menos negativo. Todo mundo tem seu lado da história, e todo mundo tem o direito de se explicar antes de ser punido. Justiça não é igualdade para todos, especialmente não quando um deus é o outro lado da narrativa. Conflituoso entre confiar ou desconfiar de Melis, Tadeu ainda se sentia capaz de realizar um verdadeiro julgamento, e de qualquer modo, agora era um cúmplice daquela situação. Tinham muito o que esclarecer.
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arktoib · 2 months
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ও⠀⠀⠀TASK #03⠀⠀⠀:⠀⠀⠀defeito fatal⠀⠀⠀!
⠀⠀⠀⸻⠀⠀⠀and i can go anywhere i want. anywhere i want, just not home.
é como estar à deriva, o tempo todo, buscando por um oásis nunca encontrado. o fatídico destino de vagar sem um lugar que verdadeiramente lhe pertença para poder voltar.
não que seus fossem sonos fossem tranquilos, já que morfeu se encarregava prazerosamente daquela maldição, mas nas poucas vezes que tinha sorte em não sonhar, antonia tinha um bom sono. mas não naquela noite.
o som da sirene rompeu contra a calmaria da noite, fazendo a filha de atena pôr-se de pé e ir em busca dos irmãos mais novos, que estavam assustados em suas camas. era uma batalha ir contra seu instinto protetor, mas enquanto finalizava de vestir a armadura, a voz de quiron indicou para onde deveria seguir. os pés logo encontraram a mata da floresta, o terreno macio devido a umidade condicionava seus passos mais firmes.
encontrou sua equipe de patrulha logo em seguida, todos pareciam atentos as ordens e seguiram o caminho indicado. antonia, por instinto, ficou na retaguarda, olhando da onde eles vinham - não correria o azar de ser atacada por trás. mas como podia saber da onde viria o ataque? e se estivesse vindo do chão, da névoa? piscou algumas vezes, sucumbindo a uma dor nunca sentida antes. a sua cabeça recebeu uma pressão tão forte, que a fez cair de joelhos. o ímpeto de gritar subiu sua garganta, ela não conseguiu controlar.
os pássaros voaram assustados. antonia abriu os olhos, com dificuldade. estava claro, mais do que estava acostumada no acampamento. uma brisa suave tocava a pele de seu braço, subindo arrepios. pela intensidade da luz, demorou para que seus olhos se acostumassem, sendo necessário que ela piscasse algumas vezes. em passos trôpegos, sentiu alguns galhos roçarem em seu braço direito, lhe assustando. onde ela estava? não era a floresta, não podia ter apagado por tanto tempo. ao menos, era o que considerava. será que todos tinham caído em meio a floresta? poucos segundos depois, a visão recuperada, pode ver que não se tratava da floresta.
em ambos os lados, paredes enormes de mato cobriam sua visão. ela estava em um labirinto. sua cabeça estava pesando... por que estava em labirinto e como havia ido parar ali?⠀⠀"⠀⠀antonia!⠀⠀"⠀⠀aquela voz... ela reconhecia aquela voz, reconheceria em qualquer lugar. era maeve! ela a chamou mais duas vezes. pelos deuses, como aquilo tinha acontecido? a quarta chamada, agora com a voz chorosa, atravessou os ouvidos da morena como uma explosão.⠀⠀"⠀⠀eu já estou indo, maeve! aguenta firme.⠀⠀"⠀⠀por mais que soubesse que não tinha como, tentou subir pela parede arborizada para ver.
"⠀⠀cariño!⠀⠀"⠀⠀o espanhol carregado pousou em seus ouvidos. não, santiago não podia estar ali também. como os dois puderam parar no mesmo lugar? ele a chamou novamente, mas sua voz era baixinha, quase falha, e ecoava dentro da cabeça de antonia. onde ele estava? por que ele parecia mais perto que maeve? seus pés começaram a se mover rapidamente, sempre ponderando com cautela quando chegava em dois pontos de entrada. os gritos agora não eram apenas duas pessoas, haviam mais, todas suplicando pela filha de atena e por socorro.
colocou as mãos nos ouvidos e seguiu correndo, como se correr fosse a única solução. correr em direção aos amigos, ou na direção oposta, não sabia. correr, ela apenas tinha que correr para conseguir achar uma saída. e quanto mais corria, mais desespero havia na voz daqueles que ela chamava de casa. que a faziam sentir-se em casa, como se a presença deles fosse a única coisa que antonia conhecia como lar. estava tão agoniada em suprimir aquele sentimento que nem sequer percebeu que entrou na câmera central do labirinto.
seus joelhos fraquejaram e ouviu a voz de natalia, agora com clareza. ela estava ali. estavam todos ali. até mesmo maya. sabia o que aquilo significava. não, não poderia ser. como seria, afinal, se ela nunca havia mencionado sequer aquela comparação à nenhum deles? não, era um segredo seu. seu, protegido a sete chaves, imaculado pela certeza de que nunca daria a chance de ser usado contra ela.
como estava sendo feito naquele exato momento.
"⠀⠀escolha somente um, filha de atena! você só pode ter uma casa.⠀⠀"⠀⠀uma voz ao fundo disse. sentiu o conhecido desprezo na fala do desconhecido. não sabia porque ele sentia alguma coisa ruim em relação à ela. havia feito algo de ruim? qual pecado estava sendo posto em jogo, naquele momento, sobre todos os outros? se precisava escolher entre aquelas pessoas, alguma punição estava sendo imposta.
não, ela não escolheria entre eles. precisava apenas analisar com cautela que salvaria a todos, inclusive a si mesma. maya agora quem chamou seu nome, com os olhos marejados e seu coração se apertou. será que estavam sofrendo? será que antonia os teria feito esperar por muito tempo? será que conseguiria salvá-los? sua cabeça era apenas perguntas e mais perguntas sobre aquilo. o seu foco perdia-se com muita facilidade.
"⠀⠀eu... eu quero fazer um acordo. me pergunte qualquer coisa, se eu souber a resposta, você os libera. se eu não souber, você me leva junto.⠀⠀"⠀⠀desafiou. a negação era um sentimento tão ávido que até mesmo se negava de enxergar o óbvio a sua frente. pobre filha da deusa da sabedoria, tão inteligente para algumas coisas e tão estúpida para outras. ouviu-se uma risada ensaiada, quase com um toque teatral. o que antes era apenas uma voz começou a tomar forma, por assim dizer, quando uma sombra pairou no ar, revelando um deus. antonia não o reconhecia, mas reconhecia seu cajado. e suas cobras.
"⠀⠀você é tão astuta, garota. acha mesmo que conhece todas as respostas para me ganhar nesse jogo?⠀⠀"⠀⠀pelo visto, ele esperava uma resposta, pois a ficou encarando. antonia apenas balançou a cabeça, concordando, com seus olhos fixados nos amigos.⠀⠀"⠀⠀pois bem, aqui vai: no cruzamento de dois caminhos, cada escolha leva a um destino. às vezes, a estrada menos percorrida é a que salva, mas a verdade está escondida entre as bifurcações. se a escolha errada pode levar ao fim, como encontrar a estrada correta sem saber onde ela começa?⠀⠀"⠀⠀e sentou-se, em uma cadeira que surgiu do nada. aquilo era uma charada, só podia ser. mas a resposta não seria algo óbvio. o deus das pegadinhas não facilitaria para ela.
ela não fazia ideia da resposta. aquilo era um jogo fadado ao fracasso, havia perdido antes mesmo de começar. se soubesse a resposta, ela ainda podia sair perdendo. não era garantia que sairiam todos vivos dali. sentou-se no chão, abraçando os joelhos e balançando a cabeça. estava focada na pergunta, que a repetia constantemente. como ela sabia que algo era certo quando estava sozinha? seus pensamentos e sinapses foram rápidas o suficiente que não conteve a vontade de gritar a resposta.⠀⠀"⠀⠀é a intuição!⠀⠀"⠀⠀e o deus sorriu. olhou na direção dos amigos e todos agora estavam livres. correu na direção deles para lhes dar um abraço.
e nada. ninguém. nenhum deles mais estava ali, nem mesmo hermes. para onde haviam ido? o que ela tinha respondido de errado? não, não, não! ela tinha respondido certo, somente através da intuição a gente sabe qual é o caminho, se não existe um certo ou errado, é o que escolhermos.⠀⠀"⠀⠀você não pode querer salvar todos. vai acabar sem nenhum.⠀⠀"⠀⠀ecoou no fundo de sua mente.
antes de cair na mata densa da floresta do acampamento. seu peito movia-se rapidamente para recobrar todo o ar que havia fugido. percebeu que os outros também pareciam atônitos. será que todos tinham presenciado as mesmas coisas? outro grito a tirou de seus devaneios, dessa vez vindo do acampamento. juntou a sua arma e saiu em disparada.
enquanto seus pés faziam o trabalho de levá-la de volta, seus olhos percorriam o céu, em busca de qualquer estrela para suplicar, que o que quer que ela tenha visto, não passasse de um pesadelo e não uma profecia.
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mencionados: @magicwithaxes , @aguillar , @ghcstlly , @mayafitzg
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airheadbabe · 29 days
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Task 03. Defeito fatal.
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Sawyer Cho tinha sono leve. Talvez, há alguns meses, isso não fosse uma verdade, mas desde seu problema com o furacão solto no seu quarto e depois as noites sem dormir pelo trauma da missão fizeram com que a filha de Éolo fosse desperta pelo mínimo barulho. E, naquela noite em específico, a confusão que se espelhara pelo Acampamento poderia ser chamada de tudo, menos de mínima.
Sentou em um ímpeto, os olhos arregalados pelo barulho, e nem se preocupou em trocar seus pijamas antes de ativar sua lança e correr para fora. Tudo era caos; vários campistas em diversos estados de vestimenta corriam de um lado para o outro, todos procurando a fonte dos gritos. Tentou se concentrar para descobrir o problema, mas a confusão era grande demais para ter uma noção precisa do estrago.
Então elu piscou e, de repente, não estava mais no Acampamento: estava novamente no Marrocos, com Alix ao seu lado. Uma alegria sem tamanho invadiu seu peito pela visão de sua mãe, alguém que temeu jamais ver novamente, e aquilo foi o suficiente para que esquecesse o que estava acontecendo instantes antes, a realidade totalmente centralizada naquele momento que, apesar de ser incapaz de perceber, não era verdadeiro.
"E aí, espertalhona, qual vai ser a nossa aventura de hoje?", sua mãe perguntou, e a mente de Sawyer se encheu de possibilidades. Queria se divertir com Alix como sempre faziam, se arriscar em uma louca aventura que depois de tornaria uma boa história para contar para os outros. "Ouvi falar que há uma casa mal assombrada por aqui. O que você acha de explorarmos?"
Sawyer, como semideuse, sabia o que sua mãe não podia entender: as histórias macabras dos mortais geralmente tinham origem em atividades de monstros. Elu sabia que era perigoso levar uma mortal até um possível covil de monstros, mas elu estaria com Alix. Que mal faria explorar um pouquinho?
"Quem achar um fantasma primeiro vai ganhar um drink do perdedor", desafiou a mãe com um riso e, quando deu por si, estava dentro de uma casa abandonada. Seu cérebro, envolvido na ilusão causada por magia, não foi capaz de computar essa falha na realidade, e a filha de Éolo apenas saiu andando pelo casarão antigo, em meio a risos e gritando provocações para sua mãe. Sua sede por aventura, sua imprudência a cegaram para todos os perigos, para a névoa negra que se espalhava por dentre seus pés, e ela só foi capaz de perceber seu erro quando viu sua mãe à sua frente, flutuando pouco acima do chão com a névoa envolvendo seu pescoço, a sufocando. Os olhos de Alix estavam arregalados em terror, e sua voz saiu fraca, assustada:
"Sawyer? O que nós fizemos? O que você fez?"
A filha de Éolo tentou gritar, mas sua voz não saiu; elu também estava sendo sufocade. Tentou puxar o ar, encher seus pulmões, estendeu a mão na direção da mãe para tentar salvá-la, mas era tarde demais. Sua visão escureceu aos poucos...
...e então elu estava em seu enterro. Seu caixão era abaixado para dentro de um buraco fundo, e pouquíssimos estavam por ali. Elu era totalmente incorpórea, apenas uma consciência flutuante, e quando ela se aproximou dos poucos expectadores, pôde ver suas expressões.
Seus olhos foram primeiro para Nati, que cochichava algo no ouvido de Love, e o que quer que ela disse fez as duas caírem em uma gargalhada alta. Nenhuma delas parecia particularmente incomodada com o enterro, e era como se estivessem em qualquer outro lugar, completamente indiferentes.
Outra amiga mexia no celular, com a expressão entediada, enquanto Maeve e mais alguém jogavam cartas ali por perto. Ninguém parecia triste por sua morte, ninguém parecia se importar. Pouco depois, todos se levantaram e foram embora, desaparecendo no horizonte. Sawyer, agora sozinhe, se aproximou de sua lápide para ver o que havia nela. Talvez algo sobre seus serviços aos deuses, sobre suas conquistas, sobre qualquer coisa que a tornasse única e especial?
SAWYER CHO LADRA, MENTIROSA E PROMÍSCUA PARA SEMPRE ESQUECIDE, JAMAIS RESPEITADE
Sawyer ficou parada, flutuando sobre o próprio túmulo por o que pareceu um longo tempo até acordar ajoelhade no gramado do Acampamento, lágrimas escorrendo pelas bochechas.
Havia sido só uma alucinação. Mas seria ela tão diferente da realidade assim?
Levemente catatônique, Sawyer se levantou, bateu a sujeira dos joelhos e voltou para o chalé 23, em um silêncio sepulcral como a morte que, por alguns minutos, ela vivenciou.
Semideuses mencionados: @magicwithaxes @lottokinn @ghcstlly
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ghcstlly · 3 months
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ʚĭɞ I SOMEWHERE, OUT THERE, AMONGST ALL THIS NOISE ― point of view ˊˎ-
vi·o·lent - /ˈvī(ə)lənt/
adjective ; using or involving physical force intended to hurt, damage, or kill someone or something.
― ❛ A ARMADILHA ❜ ↬ the final peril. : TASK 003.
SOLIDÃO É UM RECURSO ILIMITADO - continue cavando e vai encontrar mais & mais. ela se esconde debaixo das unhas e infiltra a corrente sanguínea ; é um metal pesado que envenena , é um falso deus que promete proteção. no passar da vida, encontramos um caminho para fora do isolamento, para longe da sujeira & da poeira deixando rastros pelas memórias do nosso tempo - continue cavando e vai encontrar uma maneira de sair.
tw: breve menção a tentativa de suicídio, menção a sangue e gore.
maeve acabou por cair da cama ao tentar se levantar as pressas , os joelhos gritando em dor, enquanto ela achava sua estância em meio a escuridão do quarto. o alarme soava lá fora e pela fresta entreaberta de sua porta podia ver as sombras dos irmãos se desenhando no chão ao que eles saiam do chalé, prontos para ajudar na confusão.
a semideusa não hesitou, pegou seu colar que escondia ' exhuma ' , e foi atrás deles em sua camiseta surrada dos stones e calças de pijama vermelhas, com detalhes xadrez , sem se importar por um vez, como seria vista pelas pessoas sem suas roupas de marca. duvidava que sequer teriam tempo para notar quando os gritos continuavam a preencher o espaço entre o ar outrora quieto da noite.
ah, aqueles gritos - estava familiar demais com eles. invadiam seus pensamentos tão frequentemente que até agora, se preparando para lutar não tinha certeza de estar acordada ou presa em um pesadelo de escala magnânima . descalça, transformou as contas do adereço em uma espada, apensar abrindo o gancho e o empunhando como um chicote, deixando em suas mãos , a arma curvada , perfeita para cortar através da pele de monstros e arrancar corações.
porém, invés de ir com os outros & seguir o fluxo, ela se separou - um grande erro derivado de seu vício por solitude.
pensou que sozinha faria um trabalho melhor, cobriria mais perímetro, e estaria segura dos olhares piedosos caso fosse esta - sua vez de morrer. achariam o corpo depois, e ela esperava apenas que fosse com suas belas feições intactas.
quando estava longe do caos de meio sangues atordoados, procurando silenciosamente pelo sinal de um filho da magia que havia traído a si mesmo e aqueles com quem havia crescido - os olhos castanhos que tinha visto em seus sonhos, a magia não teve dificuldade em lhe envolver ; afinal, estava só. lhe agarrou as pernas, e subiu pelos braços, a rendendo paralisada, um semblante de surpresa no rosto antes de fechar os olhos & então estava vivendo algo que apesar de ser alucinatório - com certeza, pareceu muito real.
estava mais uma vez - no jardim de deus, onde visitava com frequência através do sonhar . os joelhos estavam ralados e pingavam um pouco de sangue, ela pode ver pois usava um vestido floral curto que parava logo acima dos mesmos.
tudo estava calmo , taciturno , sossegado - diferente. o vento, geralmente uma gentil brisa da primavera, agora era gélido & parado, muito frio e ao mesmo tempo quente de forma a formar suor gelado nas suas têmporas. era desconfortável & opressivo, sentia-se encurralada de alguma maneira , o ar ameaçando sufocar com suas partículas de pó.
as flores, sempre formosas , agora estavam meio a murchar todas, uma teia de coloração neon e textura pegajosa, se agarrando a elas, brilhando e se mexendo como se fosse algo vivo sugando a energia vital das florarias que uma vez foram tão - tão belas & jovens , algumas apenas no seu mais singelo desabrochar.
maeve ficou confusa , o que havia acontecido ali ? porém, como resposta a sua pergunta , deus apareceu , suja de sangue, e com os traços antes primorosos e extraordinários agora vacantes de beleza - ou melhor, ainda era graciosa mas estava mais velha & seus olhos perderam o brilho como se tivesse lutado uma guerra por cem anos e visto demais, como se não pudesse acreditar que estava envelhecendo, como se não pudesse acreditar - que ia morrer. ' eu disse, ' ela arfou, falar com a semideusa lhe custando os últimos suspiros. ' que o jardim não passaria deste ano. '
imediatamente, a garota se sentiu culpada - talvez se tivesse feito um melhor trabalho como sua borboleta, nada disto estaria acontecendo.
porém, essa era a verdade de maeve ; ela era egoísta & auto centrada, sempre estava a um passo a frente de qualquer companhia ou aliado, nunca permitindo que chegassem perto demais - espaço, era oque ela precisava ; para se proteger. ao menos, foi isso que disse a si mesma, desde que percebeu que ninguém ia tomar responsabilidade por sua vida. porque então , devia ser ela a tomar responsabilidade pelas vidas de outras pessoas ? exílio , era apenas a primeira batalha a vencer.
mas deus queria que ela soubesse com todas as letras - que isto era sua culpa.
' não devia ter confiado em você, ' ela dizia, respirando cortado, sua espada empunhada de forma frouxa. ' é apenas uma criança que nunca foi amada, como saberia do meu desespero ' - e então ela era uma menina de novo, presa no porão, hematomas nos braços, rezando - como a mãe tinha feito - apesar de religião ou fé, que qualquer um atendesse suas preces agoniadas.
queria dizer que ela sabia ; ela entendia . ao mesmo tempo queria pegar o pino que prendia suas madeixas escuras e lhe enfiar na garganta - como se atrevia , deus ou não , a falar de sua dor ?
mas antes que pudesse decidir qual curso de ação tomar , os gritos interromperam seus pensamentos, se arrastando pelo lugar que já tinha se parecido com o paraíso e hoje era um deserto árido, onde nada sobrevivia. ela começou a correr do barulho, mas de repente - as teias verde e roxo vivido, lhe agarraram pelos tornozelos. ela gritou e se debateu, tentando escapar, mas não conseguia - não sozinha.
estendeu a mão a deus , e aqui deita-se a verdade sobre seres imortais no seu leito de morte - eles se tornavam infinitamente mais cruéis.
a mulher realmente se aproximou, e ela pensou por uma momento que iria salvá-la , mas ao som dos gritos não humanos , ela começou a usar da espada - mesmo que parecesse pesada demais - , para cortar o corpo de maeve nos lugares onde mais sentia dor.
no estômago, lembrada da fome que passou nos primeiros anos de vida, a mãe tendo que escolher entre ela & si mesma, nunca lhe poupando um olhar - um rasgo.
nos pulsos, lembrada da única vez que tinha tentado deixar este mundo primeiro, quieta & desimportante, ainda nova demais para tais pensamentos - dois rasgos.
nas pernas, lembrada de todas as vezes que escolheu se esconder na casa imensa invés de correr para praia, arrependimento que não podia refazer - sete rasgos.
e finalmente na garganta, lembrada, com lágrimas escorrendo furiosamente dos olhos, de tudo que nunca disse - um rasgo cego que não a matou, mas impediu que continuasse a gritar, se afogando no próprio sangue.
ela via o céu, tornando-se turvo , vermelho como o líquido escuro que vazava de seus cortes, enxarcando seu vestido.
ainda sim, deus não estava satisfeita.
lhe agarrou pela mão, e a arrastou deixando um rastro de sangue na grama seca até um poço, onde violentamente depositou seu corpo & se mae estivesse em menos dor, perceberia que ela também chorava. caiu ao fundo com um baque mudo, seu corpo contorcido , e se desfazendo - quando a terra começou a cair sobre si.
os olhos estavam avermelhados, a boca cheia de plasma viscoso - viu ali debaixo, todos se aproximarem para jogar um pouco da sujeira até cobri-la ; eve, a primeira , sorrindo docemente & cantando - ' oft i had heard of lucy gray and when i crossed the wild, i chanced to see the break of day - the solitary child ' , em voz melódica . depois, luís continuou a cantar, - no mate, no comrade, lucy knew - e a cobrir oque era agora apenas um cadáver que ainda podia sentir todos os ferimentos, cada pá de terra , e ouvir - aquela maldita música. toda a melancolia do mundo depositada em seu olhar de vidraça, quando pateticamente, ela tentava balançar a cabeça - pedir por salvação.
finalmente, fae terminou o trabalho, cobrindo os olhos e o rosto , cantarolando : ' the sweet face of lucy gray will never more be seen. ' .
mae morreu - naquele julho, sozinha & coberta por sujeira naquele esqueleto do que uma vez foi o jardim de deus. não de seus machucados, não de sufocamento - de solidão.
É UM RECURSO ILIMITADO - continue cavando e vai encontrar mais & mais. ela se esconde debaixo das unhas e infiltra a corrente sanguínea ; é um metal pesado que envenena , é um falso deus que promete proteção. no passar da vida, encontramos um caminho para fora do isolamento, para longe da sujeira & da poeira deixando rastros pelas memórias do nosso tempo - continue cavando & vai encontrar uma maneira de sair.
mas não daquela vez.
quando voltou a realidade, os gritos tinham cessado e ela permanecia contorcida na grama - que admitidamente era muito mais verde, exhuma caída consigo, os joelhos sangrando e as lágrimas escorrendo.
foi achada apenas na manhã, por ninguém menos que tadeu, carregada para enfermaria em estado catatônico.
o amor por sua solidão, ela iria perceber, viria a matá-la. violentamente & sem sentido.
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