Don't belong to no cityDon't belong to no manSawyer Cho, twenty-three, cabin twenty-three. @silencehq.
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✦ ・ POV : YOU'RE ON YOUR OWN NOW, KID Task 03: Defeito fatal
Sawyer Cho tinha sono leve. Talvez, há alguns meses, isso não fosse uma verdade, mas desde seu problema com o furacão e depois as noites sem dormir pelo trauma da missão fizeram com que a filha de Éolo fosse desperta pelo mínimo barulho. E, naquela noite em específico, a confusão que se espelhara pelo Acampamento poderia ser chamada de tudo, menos de mínima.
Sentou em um ímpeto, os olhos arregalados pelo barulho, e nem se preocupou em trocar seus pijamas antes de ativar sua lança e correr para fora. Tudo era caos; vários campistas em diversos estados de vestimenta corriam de um lado para o outro, todos procurando a fonte dos gritos. Tentou se concentrar e utilizar seu poder de ecolocalização para descobrir o problema, mas a confusão era grande demais para ter uma noção precisa do estrago.
Então ela piscou e, de repente, não estava mais no Acampamento: estava novamente no Marrocos, com Alix ao seu lado. Uma alegria sem tamanho invadiu seu peito pela visão de sua mãe, alguém que temeu jamais ver novamente, e aquilo foi o suficiente para que esquecesse o que estava acontecendo instantes antes, a realidade totalmente centralizada naquele momento que, apesar de ser incapaz de perceber, não era verdadeiro.
"E aí, espertalhona, qual vai ser a nossa aventura de hoje?", sua mãe perguntou, e a mente de Sawyer se encheu de possibilidades. Queria se divertir com Alix como sempre faziam, se arriscar em uma louca aventura que depois de tornaria uma boa história para contar para os outros. "Ouvi falar que há uma casa mal assombrada por aqui. O que você acha de explorarmos?"
Sawyer, como semideusa, sabia o que sua mãe não podia entender: as histórias macabras dos mortais geralmente tinham origem em atividades de monstros. Ela sabia que era perigoso levar uma mortal até um possível covil de monstros, mas ela estaria com Alix. Que mal faria explorar um pouquinho?
"Quem achar um fantasma primeiro vai ganhar um drink do perdedor", desafiou a mãe com um riso e, quando deu por si, estava dentro de uma casa abandonada. Seu cérebro, envolvido na ilusão causada por magia, não foi capaz de computar essa falha na realidade, e a filha de Éolo apenas saiu andando pelo casarão antigo, em meio a risos e gritando provocações para sua mãe. Sua sede por aventura, sua imprudência a cegaram para todos os perigos, para a névoa negra que se espalhava por dentre seus pés, e ela só foi capaz de perceber seu erro quando viu sua mãe à sua frente, flutuando pouco acima do chão com a névoa envolvendo seu pescoço, a sufocando. Os olhos de Alix estavam arregalados em terror, e sua voz saiu fraca, assustada:
"Sawyer? O que nós fizemos? O que você fez?"
A filha de Éolo tentou gritar, mas sua voz não saiu; ela também estava sendo sufocada. Tentou puxar o ar, encher seus pulmões, estendeu a mão na direção da mãe para tentar salvá-la, mas era tarde demais. Sua visão escureceu aos poucos...
...e então ela estava em seu enterro. Seu caixão era abaixado para dentro de um buraco fundo, e pouquíssimos estavam por ali. Ela era totalmente incorpórea, apenas uma consciência flutuante, e quando ela se aproximou dos poucos expectadores, pôde ver suas expressões.
Seus olhos foram primeiro para Nati, que cochichava algo no ouvido de Love, e o que quer que ela disse fez as duas caírem em uma gargalhada alta. Nenhuma delas parecia particularmente incomodada com o enterro, e era como se estivessem em qualquer outro lugar, completamente indiferentes.
Bee mexia no celular, com a expressão entediada, enquanto Lip e Maeve jogavam cartas ali por perto. Ninguém parecia triste por sua morte, ninguém parecia se importar. Pouco depois, todos se levantaram e foram embora, desaparecendo no horizonte. Sawyer, agora sozinha, se aproximou de sua lápide para ver o que havia nela. Talvez algo sobre seus serviços aos deuses, sobre suas conquistas, sobre qualquer coisa que a tornasse única e especial?
SAWYER CHO LADRA, MENTIROSA E PROMÍSCUA PARA SEMPRE ESQUECIDA, JAMAIS RESPEITADA
Sawyer ficou parada, flutuando sobre o próprio túmulo por o que pareceu um longo tempo até acordar ajoelhada no gramado do Acampamento, lágrimas escorrendo pelas bochechas.
Havia sido só uma alucinação. Mas seria ela tão diferente da realidade assim?
Levemente catatônica, Sawyer se levantou, bateu a sujeira dos joelhos e voltou para o chalé 23, em um silêncio sepulcral como a morte que, por alguns minutos, ela vivenciou.
Semideuses mencionados: @lottokinn @magicwithaxes @mindkiler @memoryremainsl @ghcstlly
@silencehq
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Se pensava no que podia acontecer? Bem... ao contrário do que muitos pensavam, Sawyer não era completamente imune a preocupações, principalmente as grandes como aquela. Pensava naquilo o tempo todo ultimamente, e principalmente no que aquilo significaria para sua vida. No que sua vida significava. "Estou morrendo de medo", comentou com um riso discreto. "Mas não exatamente de morrer. Acho que tenho medo de morrer por nada. O que eu fiz até então? O que eu vou deixar pra trás se morrer agora? Vou ter sido só um grito no vácuo, e apesar disso não me incomodar antes... está começando a incomodar." Quando percebeu que estava desabafando para Love, deu um riso sem graça e balançou a cabeça. "Foi mal por isso."
Não queria pesar o clima, mas estar ali dentro do pavilhão já parecia carregar uma tensão muito forte e melancólica. Então só puxou o papo porque o que era pra ser uma noite de pesadelo se tornou um pesadelo. Vivenciar tudo tantas vezes mexia de uma maneira bem a fundo com Love. ❝ ― É. Também acho... ❞ — Ela concordou, engolindo a seco. Duas mortes já haviam acontecido e sentia que era apenas um presságio de algo maior. Lá no fundo, sentia que Thanatos estava fazendo um trabalho bem maior e que o submundo estava se enchendo pouco a pouco. Eram assim que guerras aconteciam, não? ❝ ― Você tá com medo? Pensa no que pode acontecer? ❞ — Perguntou num tom mais baixo, varrendo o chão a sua frente vendo seu reflexo num dos cacos de vidro, ignorando a imagem cansada refletida ali.
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✦ ・ closed starter with @vitorialada Prompt: "Sometimes I wonder why there isn’t a laugh track whenever you enter the room." - Stevie
Sawyer deu um riso falso para a amiga e desferiu um tapa na nuca da outra com pouca para nenhuma força. Era fato que havia muito pouco que Stevie pudesse fazer para que Sawyer ficasse verdadeiramente brava com ela, e os insultos que uma dirigia à outra não passavam de mais uma forma de demonstrar amor. "Eu sou uma pessoa muito respeitável, okay? Nem me venha com isso", disse no tom mais digno que conseguia, apesar de saber que estava falando uma grande mentira. "Quando você entra, por outro lado, deveria tocar aquela musiquinha de palhaço, sabe? Pra combinar com você", e começou a cantarolar a marchinha só para irritar a outra. "Mas me diga, o que veio fazer aqui? Só quer o prazer da minha companhia ou preciso te esconder de alguém?"
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Sawyer havia mudado a televisão de lugar para seu quarto privativo quando Bee apareceu com a proposta de um filme. Fazia tempo que as duas não faziam algo juntas e, desde tudo o que acontecera com o baile e o ataque, parecia uma eternidade ainda maior. Se aconchegaram em sua cama e o filme estava lá pela metade quando Sawyer percebeu que Beatrice dormia. Deu um sorriso terno para a amiga - bem, um pouco mais do que isso - e fez um carinho pelos fios de cabelo com os dedos, os colocando atrás da orelha da outra por fim e voltando a assistir o filme.
Tomou um susto com o despertar súbito da outra, que aconteceu nos minutos finais do tal filme e acabou por rir fraco com o susto dela ao perceber estar acompanhada. "Eu percebi", comentou com um sorriso e se aproximou para dar um beijo na testa alheia, franzindo o cenho com o calor. "Deuses, você está febril. Foi tão ruim assim?", perguntou com preocupação, fazendo um carinho pelo rosto dela. Pegou uma lata de refrigerante que havia colocado na mesa de cabeceira para si e entregou para Bee. "Toma um pouquinho, vai te ajudar a se acalmar. Quer me contar o que aconteceu ou prefere não falar sobre isso?" Não queria pressionar Beatrice a falar nada que não quisesse, mas não conseguia evitar se preocupar com ela. Sawyer não era estranha a pesadelos, principalmente depois de perder o olho, e sabia como eles podiam ser perturbadores.
TINHA DORMIDO SEM TER INTENÇÃO - sonhando com chamas abrangentes e gritos de socorro ; o que ela imaginava que todos deviam estar sonhando naquele momento. porém, algo estava diferente , entre a fumaça e o caos, viu a doce face de genevieve , abrindo os braços como se quisesse abraçá-la , como se dissesse : ' venha para casa, estou te esperando ' - mas aonde seria ? casa ? pois sempre pareceu um lugar muito distante & em ruínas. será que a morte, tinha esse poder ? de faze-lo sentir que estava indo para casa ?
não teve tempo de se questionar pois de repente o sonho estava mudando, estava na beira do penhasco, estava na arena , estava em missão com o melhor amigo - estava em qualquer lugar e em lugar nenhum. com todos e sempre sozinha. foi quando deferiu uma flecha errônea contra o drakon, que acordou em suor frio, sem registrar a presença ao seu lado. ❛ deuses, ❜ a destra voou para sua cabeça, levemente febril - enquanto a direita pousou sobre seu coração acelerante & fechou os olhos, puxando o ar para os pulmões com dificuldade. tinha sido apenas um pesadelo , e ainda sim, as garras do monstro pareciam afiadas como sempre.
❛ ah ! ❜ deu um leve gritinho quando viu que não estava sozinha na cama , lembrando-se que ela estava ao seu lado ; que nem sequer estava em seu chalé, e que foi até a outra com um filme e alguns dos cookies de archie em mãos - queria ver como ela estava, afinal, não se falavam desde o baile. ❛ desculpa, desculpa, ❜ arfou de novo, tentando dar risada da própria situação, as mãos envolvendo sawyer pelos antebraços agora. ❛ eu tive, hum, tive um pesadelo. ❜
@windynwild
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Acabou por ceder e parar de insistir com Lip, simplesmente porque, apesar de tudo, a mulher sabia se cuidar. "Feito, feito. Como você perdeu a pulseira, aliás?", perguntou com curiosidade, colocando o braço em torno dos ombros da filha de Circe e a trazendo mais para perto. Por mais que Lip não gostasse que falassem com ela como se precisasse de ajuda, ela sabia que a amiga precisava ser consolada naquele momento. Não deveria estar sendo fácil para ela. "Lá fora está... bem", parou um momento para pensar em como descrever a situação no Acampamento. "Tudo está meio caótico de novo, como tinha ficado com a aparição do Petrus. O pavilhão está destruído, todo mundo desconfia de todo mundo... ninguém parece muito bem. Não é um bom lugar para se estar." Por mais que não se orgulhasse disso, Sawyer era mais o tipo que fugia dos problemas do que tentava resolvê-los. Revirou os olhos com o que Lipnía disse. "Eles são uns idiotas. Estão com medo e acham que apontar dedos vai resolver alguma coisa. Isso é uma grande perda de tempo."
"Sawyer, eu realmente estou bem. Não tem com o que se preocupar." O murmúrio já impaciente foi baixo como um sopro. Estava cansada da exposição de sua vulnerabilidade e, mesmo assustada, optou por abandonar as hipóteses daquela noite para buscar pela paz. Ao menos por um momento. "Então vamos assistir o primeiro filme e depois vamos fazer uma pulseira nova da amizade. A antiga sumiu." Aconchegou-se ao lado da amiga, quase aninhando o corpo por completo. "Mas antes... me diga como está... lá fora." Indicou com a cabeça a porta de seu quarto. "Eu não me sinto bem o suficiente para sair agora. Os olhares estão me deixando bem irritada. Me olham como se eu fosse um animal, uma fera. O mesmo olhar que me lançaram quando cheguei no acampamento e surgiram as minhas histórias na ilha." A memória da exclusão causava um incômodo na garganta de Lip que, por muito tempo, se manteve como uma estrangeira no local, sendo arisca com todos, até ver os olhos da semideusa curiosa pelos seus segredos. "Não gosto de me sentir exótica dessa forma. Gosto que me vejam com desejo, curiosidade, mas não com um olhar acusatório."
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Riu com Veronica, aliviada por sua piadinha de humor duvidoso tê-la feito rir. Podia até ser um tanto ácida às vezes, mas naquele momento tudo o que queria era consolar Ronnie e fazê-la se sentir um pouquinho melhor. E como não era a mais sábia ou a mais calma, sua ferramenta era fazê-la rir. Se alcançou aquele objetivo, então ela estava em paz. "Se a carapuça serviu...", o sorriso se manteve no rosto para deixar claro que era apenas uma piada. Esse mesmo sorriso sumiu, porém, conforme sua amiga falava. "Vou ter que ser sincera, eu preferia que fosse sangue de porco. Pelo menos isso significaria que você não estava machucada." Na confusão do que aconteceu, não havia conseguido chegar até a amiga na hora, mas a preocupação a acompanhara desde então. Franziu o cenho com as palavras da amiga e, antes que Veronica terminasse de falar, Sawyer a envolveu num abraço. "Ronnie, eu conheço você. Se eu tivesse qualquer suspeita sobre o seu caráter ou pensasse que você tem qualquer tipo de envolvimento nessa situação, eu não estaria aqui agora." Se afastou do abraço para olhar bem nos olhos da outra. "Eu sei quem você é. Jamais desconfiaria de você, nem mesmo por um segundo."
❛ ⊹。 A mão pousou no ombro da amiga e empurrou, numa reclamação que poderia ser silenciosa, se não fosse pela interjeição de indignação que soltou, ainda que falsa. Completamente falsa. Tentou conter o riso, desviando o olhar, mas logo cedeu, um riso breve acompanhado de um teatral balançar de cabeça. Sawyer fazia com ela o mesmo tipo de piada boba que ela faria em seu lugar. Como poderia ficar chateada com isso? ❝ ⸺ Além de debochar de uma pobre coitada ferida, me chama de burra ainda ❞ Dramatizou, o riso teimoso esmaecendo a medida que direcionava o olhar para além delas. ❝ ⸺ A coroa foi o auge, eu concordo. Preferia até o banho de sangue de porco, eu acho, teria sido menos surpreendente. Só que mais nojento... pelo menos aquele sangue era meu, sabe? ❞ Era uma tentativa de não soar tão revoltada ou pessoalmente magoada com o que aconteceu, mas era falha, pois estava de fato com raiva de quem causou isso a si. ❝ ⸺ Não seja idiota como alguns, e não esquece quem eu sou. Isso já me ajuda muito. ❞ Voltou o olhar para Sawyer, dessa vez, banhado em certeza. ❝ ⸺ Eu não teria motivos para ferir alguém e ferrar o acampamento, sabe disso, né? ❞ questionou, vacilante por dentro, temendo a resposta.
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Fez que não com a cabeça para a preocupação de Natalia, correndo os dedos pelos cabelos dela com um carinho. "Sabe, eu nunca experienciei o luto. As poucas pessoas por quem me importo de verdade estão muito vivas. Mas minha mãe costumava dizer que, quando você perde alguém, você perde um pedaço de você. Por isso leva um tempo até você se sentir você mesma de novo. Isso pode acabar te deixando meio descuidada." A voz de Sawyer era calma como raramente ela se permitia ser, mas como sabia que precisava ser naquele momento. Nati precisava dela em sua melhor versão naquele momento. "Por isso, se quiser, eu posso te ajudar com o seu quarto quando tiver vontade. Podemos dar um jeito nisso aqui juntas." Estava prestes a responder onde estava quando sua mente parou em uma parte específica do que Nati havia dito. "Urso? Você dançou com o Raynar?" Não havia acusação no tom de voz de Sawyer, apenas curiosidade. "Eu achei que não suportasse ele... o que me lembra uma coisa, aliás. Não quero mais me vingar dele." Havia tomado essa decisão pouco tempo após o baile, mas ainda não tinha tido oportunidade de anunciá-la à amiga. "Ah, não se preocupe com o meu chalé, tudo está se ajustando. A bagunça a que me refiro é a minha própria, mesmo", deu risada. "Novidades? Bem... nada que tenha acontecido, mas... esse baile me fez pensar sobre muitas coisas. Tomar algumas decisões também."
໋ Processar a dor. Natalia havia pensado sobre isso, tentado, lutado contra o sentimento que a impedia de almejar tal objetivo, mas havia falhado em todas as vezes. O pior de tudo era a agonia e a sensação de impotência que cresciam quando misturava o luto ao tormento causado pelos pesadelos. A semideusa deixou que um suspiro pesaroso escapasse por entre os lábios, mas se permitiu sorrir, mesmo que minimamente. "Eu preciso dar um jeito nessa bagunça antes que mais pessoas entrem aqui e achem que eu sou uma… porca." As palavras do melhor amigo ainda faziam eco nos pensamentos e ela lutava contra a sensação de desconforto que se instalava no próprio corpo para poder lidar com todo aquele pequeno caos que havia criado para si mesma. "Mas, vamos mudar de assunto, ou ao menos nos atentar nos momentos bons que tivemos a oportunidade de usufruir antes…" Antes de todo aquele sofrimento, pensou. "Por onde você estava? Eu fiquei um tempão procurando por você. Dancei com o Aidan, dancei com o urso, dancei com o…" Hesitou, e as lembranças dos últimos momentos ao lado do falecido amigo voltaram a povoar a mente de Natalia, que balançou a cabeça sutilmente para os lados, como se tentasse espantar o que provavelmente a deixaria triste novamente. "Também bebi um pouquinho. O vestido, que não está mais entre nós, não passará de uma memória bonita. Não tive tempo nem de tirar fotos. Mas há um retalho do tecido no meu diário…" O pequeno caderno de capa dura que nunca estava longe do seu alcance estava perdido em meio àquela bagunça. Natalia bufou, demonstrando certo descontentamento por alguns segundos, batendo os punhos cerrados sobre a maciez do colchão. "Você ainda está tendo um tempo difícil em seu chalé? Deuses, eu queria poder ajudá-la…" Mas não conseguia fazer isso a si mesma. "Há alguma novidade? Boa? Me conte qualquer coisa, encha meus pensamentos com algo que me ajude a parar de pensar na minha inutilidade e meu estado frágil no momento. Estarei a ouvindo atentamente. Me dê algo para imaginar, moy malen'kiy zaychik (pequena coelha)."
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Ficou feliz em ver que falar de sua mãe havia causado um efeito positivo em Maeve. Não queria ver a amiga da forma que a tinha visto antes, sendo ela uma das únicas coisas estáveis em sua vida. Sua sócia nos trambiques e golpes, talvez a única pessoa que gostasse dela com isso, não apesar disso. Não eram elas, afinal de contas, feitas do mesmo material? Haveria outra pessoa naquele Acampamento que fosse sua igual da forma que Maeve era? Podiam dizer o que quisessem de Sawyer, mas ela era fiel aos amigos. Era óbvio que queria ver a outra sempre feliz.
"Pois é, foi ela quem me ensinou a maioria das que eu sei. Tenho esperanças de que vamos nos reencontrar, e talvez ela me ensine mais", deu de ombros com um sorriso. Estava pensando em morte nos últimos tempos, mais do que jamais havia pensado, mas lembrar da mãe afastava seus medos de uma vida curta. Deu risada com o comentário dela. "Pois é, ela não sabe que fodeu um deus. Mais do que isso, talvez nem se lembre de que tenha fodido. Ela sempre foi muito vaga quando eu perguntava sobre meu pai, antes de descobrir a verdade. Talvez tenha sido uma foda numa festa, e só." Não gostava de admitir que o pensamento lhe deixava um pouco triste, mas ninguém precisava saber disso.
A pergunta final de Maeve fez com que o sorriso desaparecesse do rosto de Sawyer aos poucos. "Se tem alguém que eu queira levar? Bem...", deu de ombros, tentando parecer casual. "Quem iria querer ir comigo? Quer dizer, alguns amigos com certeza iriam gostar de algumas semanas viajando por aí, mas... alguém querer ficar comigo de verdade? Não acho que isso vá acontecer algum dia. Eu sou uma boa foda na melhor das hipóteses, mas... não creio que alguém vá querer mais do que isso comigo."
ÀS VEZES MAEVE PENSAVA SOBRE CACHORROS - nunca teve um, apesar de querer sempre quando era mais nova , mas contemplava sobre eles. como se escondem embaixo da mesa esperando por afeição em forma de restos , como correm atrás de caminhões na estrada , latindo alto porque amam aquele barulho - porque tem certeza de que o dono sentado a mesa, e os veículos os amam de volta. queria ter fé - como um cachorro. que amor não era conquistado mas livremente dado & que nada além disto importava , que podíamos ser felizes com as sobras - mas maeve sempre foi muito auto importante e infiel , não viveria dos pedaços do amor de ninguém - era oque queria acreditar. contudo se a mãe lhe poupasse ao menos uma ligação, um pedido de desculpa, um ' devia ter percebido que estava morrendo ' , ela se sentiria feliz, apesar de não querer.
nem todas as mães são assim, no entanto - ela pensou, com um sorriso no rosto ao que sawyer descrevia a sua sem usar palavras como ' odiosa ' , ' descuidada ' , ' letal ' . pela primeira vez, não sentiu o cheiro dos morangos ou do leite.
❛ ela parece mesmo incrível. mais línguas que você ? nem achei que era possível. ❜ deu risada, esquecendo do mundo em chamas lá fora - sentindo que era apenas um calor passageiro enquanto estivessem ali dentro. ❛ ela não sabe que fodeu um deus ? quanto poder . ❜ mais um riso, os olhos alargando em surpresa, seu pescoço começando a reclamar da posição na cadeira, olhando para cima, fazendo com que se virasse para outra.
❛ você tem mesmo muita sorte. ❜ foi tudo o que professou, não querendo entrar em detalhes sobre como sua pequena família de duas tinha a deixado marcada para sempre das piores maneiras possíveis. achou que naquela noite já tinham ouvido demais sobre traidores - ouvir sobre lee seyoung seria a mesma coisa.
❛ agradeço o convite mas sou uma criatura que gosta de habitar um lugar, e grandes casas com vistas 'pra praia. mas certamente você tem alguém que queira levar, não ? ❜
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Don't belong to no city, don't belong to no man.
JESSIE MEI LI? não! é apenas SAWYER CHO, ela é filha de ÉOLO e CONSELHEIRA do chalé VINTE E TRÊS e tem VINTE E TRÊS ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL TRÊS por estar no acampamento há SEIS ANOS, sabia? e se lá estiver certo, SAWYER é bastante CARISMÁTICA mas também dizem que ela é TRAMBIQUEIRA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
I am always in too many worlds...
Nome completo: Sawyer Min Cho Data de nascimento: 15 de dezembro de 2000. Signo: Sol em Sagitário, Ascendente em Gêmeos, Lua em Leão Local de nascimento: Raufarhöfn - Islândia. Filiação: Éolo e Alix Cho. Gênero: Mulher GNC. Sexualidade: Bissexual (com preferência por mulheres).
I don't know how to be any less than I am...
Se você perguntar a Sawyer de que nacionalidade ela é, a moça vai te responder que é uma cidadã do mundo. Filha de uma mulher inglesa de ascendência chinesa que viveu como mochileira por muitos anos, sua mãe conheceu o deus Éolo em uma de suas muitas viagens e, nove meses depois, deu a luz a Sawyer em um vilarejo na Islândia. Depois disso, a vida da pequena Sawyer foi uma aventura atrás da outra.
Nunca ficando no mesmo lugar por muito tempo, as duas foram para todos os continentes, para dezenas de países e, quando o dinheiro acabava, elas recorriam a métodos… pouco ortodoxos para sobreviver. Ainda uma criança rechonchuda, Sawyer aprendeu a bater carteira, mentir para interesse próprio e fingir ser a criancinha desamparada e assustada que ela nunca foi.
A garota descobriu suas habilidades ainda na adolescência e não teve medo de usá-las para roubar ou enganar quando necessário. A descoberta de seu sangue olimpiano e do Acampamento Meio-Sangue foi mero acaso, inclusive; ela esbarrou com alguns semideuses em missão no Alasca, descobriu sua ascendência e foi convidada a se juntar a eles na volta para a casa. Animada para mais uma aventura, ela não pensou duas vezes e aceitou o convite.
Sawyer geralmente passa somente os verões no Acampamento, visto que o fato de ser filha de um deus menor faz com que não chame tanta atenção de monstros. Além disso, nada seria capaz de deixá-la afastada da estrada por muito tempo.
Ela estava no Marrocos com sua mãe quando a profecia aconteceu, mas assim que recebeu o chamado, voltou para o Acampamento.
We travel to be lost...
Número do Chalé: Vinte e três. Poderes: • Projétil guiado - Consegue usar os ventos para mudar e controlar a direção de um projétil, sejam balas, facas, flechas, lanças etc. • Ecolocalização - consegue usar o ar para se localizar em qualquer ambiente. Habilidades: • Velocidade sobre-humana • Agilidade sobre-humana Arma: • Uma lança com uma ponta de cristal que brilha como um raio. Essa é uma lança elétrica, quem lhe possuir consegue causar danos como choque em seus adversários. Todo seu cabo é de ferro estígio, então também é letal para monstros. Artefato: • Pulseiras de navegação - Um par de pulseiras feitas de prata celestial, adornadas com símbolos de navegadores antigos. Quando ativadas, essas pulseiras conferem ao usuário uma orientação infalível, permitindo que eles sempre encontrem o caminho certo, mesmo nos lugares mais confusos e labirínticos. Pode ser ativado por até 1 hora antes de exigir um período de descanso de 12 horas. Benção: • Benção de Hermes - em uma missão para recuperar o pomo da discórdia pertencente a Afrodite que Hermes havia roubado, Sawyer utilizou de sua malícia e esperteza para roubar o pomo de volta. Hermes ficou tão impressionado com o ato da semideusa que lhe concedeu uma benção de furtividade sobre-humana, principalmente quando ela precisa roubar algo ou se esconder. Cargo no Acampamento: • Conselheira do chalé • Líder da equipe azul de queimada • Instrutora de sobrevivência em ambientes hostis
How liberating it is to pursue wholeness instead of perfection...
Conexões: Aqui. Headcanons: Aqui. Tasks: Aqui. POVs: Aqui. Playlist: Aqui. Cartas para a mãe: Aqui.
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Lucian havia entrado na vida de Sawyer de maneira surpreendente. Por muito tempo, o outro semideus havia estado apenas no plano de fundo para a filha de Éolo; ela sabia de sua existência, seu nome e sua filiação, mas nunca haviam de fato conversado. Foi então que, cerca de uma semana após a volta da missão onde perdeu o olho, estava na enfermaria trocando o curativo quando foi aproximada por ele com uma proposta surpreendente; exercícios durante a manhã. Ela esteve tentada a negar, depois de tanto tempo com dificuldades para dormir em seu chalé caótico, mas por algum motivo aceitou. E agora lá estava ela, se aquecendo ao lado do filho de Apolo que considerava um verdadeiro amigo, preparada para sua corrida matinal. Ela não admitiria em voz alta, mas ele estava ajudando muito. "Eu só tropecei e ralei o cotovelo, nada que uns goles de néctar e um curativo não resolvesse", comentou, mostrando o cotovelo enfaixado para ele com um sorriso, sorriso esse que logo ficou sem graça com a pergunta alheia. "...uma? Duas, se as minhas pernas não desistirem de mim antes?"
"Fico feliz que você saiba." Lucian sorriu em resposta. Sempre tentava passar a impressão que estava disposto a ouvir e ajudar mas gostava sempre de relembrar as pessoas do fato. Em sua essência, Lucian cuidava das pessoas, se mostrando disponível para as mais diversas situações.
"Mas tem certeza que está bem?" perguntou enquanto se alongava, incentivando Sawyer a fazer o mesmo. Se iam praticar exercícios, mesmo que básicos como caminhada ou corrida, Lucian fazia questão que se alongassem antes. "Não cheguei a te ver na enfermaria então presumo que sim." sorriu com alívio. O baile tivera um final desastroso e o esforço que fizera para resgatar os irmãos, Mavis e Andrea das chamas ainda o assombrava um pouco. "Já que a senhorita está tão bem, vamos lá! Acha que consegue quantas voltas hoje?" perguntou, uma fachada de animação tomando conta de seu rosto, tentando esconder seu olhar de preocupação.
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FLASHBACK
Abriu seu sorriso de um milhão de dólares quando Kit a olhou de forma desconfiada; já estava acostumada com isso e sabia bem como navegar esse tipo de situação. Adaptável era, com certeza, o segundo nome da filha de Éolo, e sua personalidade carismática era muito bem usada para conseguir o que queria. Além disso, Kit era famoso no Acampamento por ser amigável, e justamente por isso ela não levou muito a s��rio as palavras do outro. "Deve ser meu dia de sorte, então, porque não vou te pedir para transformar minha belezinha nova em um anel", exclamou usando sua melhor voz de vendedora de canal de leilão. Seu sorriso aumentou ainda mais quando o filho de Hefesto indicou com a cabeça para que ela o seguisse, indo atrás dele até a forja. Apesar de não ter nenhum talento para criação, Sawyer adorava forjas. Elas continham uma energia de potencial que era viciante para a mulher. "Bem, eu quero que ela se transforme em um bracelete. Meio grosso, nada muito delicado ou que seja difícil de tirar. Se puder colocar o símbolo do meu pai nele, seria bem legal."
Ter arregaçado as mangas e nada era a mesma coisa para Kit Culpepper. O barril de água chacoalhava a cada passo dado, acumulando-se nas dobras metálicas da camisa escolhida para o dia de hoje. Sim, galerinha, Kit era livre. Roupas específicas para o fogo só eram usadas por preguiça, afinal, virar metal era uma benção onde tudo queria queimá-lo às cinzas. O filho de Hefesto parou no meio do caminho ao ouvir o próprio nome e, contendo o sorriso, olhou-a por cima do ombro. Uma olhada e já sabia o que era. ✶ — › Se você me pedir para transformar o taser à distância num anel, eu arremesso os dois para fora do chalé. E eu nem vou conferir se foi empalada ou não. — Se Kit quisesse botar medo, ele conseguiria. Com a entonação e expressão certas. Porém, era feliz demais com tudo para se deixar cair em nível tão baixo. Chamou-a com um movimento de cabeça, sua forja preferida mais ao fundo do chalé. ✶ — › Já veio com alguma ideia na cabeça ou vai dar dez dracmas para um designer misterioso. Spoiler: é misterioso para mim também. — Empurrou o barril para a lateral da bigorna, onde ficaria mais fácil tratar das futuras novas armas.
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As perguntas de Maeve fizeram Sawyer sorrir um pouco mais. Ela adorava falar sobre sua mãe que, em sua opinião, era a pessoa mais interessante que existia. Como podia começar a explicar a maravilha que era Alix Cho? "Ela é... incrível", comentou com um riso curto. "Uma das pessoas mais espertas que já conheci, linda como um ataque cardíaco e extremamente inteligente. Ela é uma viajante, assim como eu. Vai de um lugar para o outro, arranja bicos ou aplica golpes para se sustentar. Fala várias línguas, ainda mais do que eu. Da última vez que nos vimos, estava no Marrocos. Agora, sabe-se lá onde. Não conversamos mais desde que vim pra cá", confessou. Morria de saudades de sua mãe, mas algumas coisas simplesmente não podiam ser compartilhadas com ela. "Ela não sabe sobre esse mundo", fez um gesto com a mão como se indicasse o Acampamento. "Mas ela nunca faz perguntas demais, e é o que importa."
Tombou a cabeça para o lado quando ouviu a declaração da amiga. "Infelizmente, acredito que a minha relação com a minha mãe seja um grande privilégio", deu de ombros, o olhar preocupado ainda sobre a outra. "Ouvi um ditado uma vez que diz que todos os filhos merecem pais, mas nem todos os pais merecem seus filhos. É uma declaração bem verdadeira." Não iria se intrometer e for��ar Maeve a dizer nada que não lhe deixasse confortável, mas deixou ali uma sutil abertura para que ela falasse o que desejasse. Deu um sorriso um pouco maior com o que ela disse em seguida. "Sabe, isso aqui não vai durar pra sempre. Vamos acabar resolvendo, como sempre resolvemos. E, depois disso, eu vou voltar a viajar por aí. Está convidada a se juntar a mim, se quiser."
DURANTE TODA A INFÂNCIA - maeve pensou estar vivendo um filme. sem certeza de que aquela era a realidade, que mudou brusca , do dia para noite ; sem a certeza de que o chão iria permanecer sob seus pés por muito tempo caso não fosse a mais ágil, a mais trapaceira, a mais esperta em cada cômodo que entrava. ela pensou : ' estou vivendo uma ilusão ' , e teria sido melhor - caso estivesse. afinal, ilusões são turvas, contando os dedos, podemos acordar ; mas como acordar de pesadelos , que estamos tendo sem dormir ? se não fechamos os olhos, a vida é tão - mas tão - imensamente injusta.
o mundo lhe ensina raiva, e dizia : ' não fique brava ' . o mundo ? era sua mãe , erguendo o rádio para não ouvi-la chorar, beliscando seu braço em público quando ela saia do papel designado. mais tarde, achava hematomas no seu corpo & se perguntava - porque não a matava ? mas era sua mãe, e a menina começava a bater na cabeça com os pequenos pulsos para livrar-se daqueles pensamentos. era um pecado - era um pecado ; sobreviver sozinha.
ouvindo enquanto sawyer falava, a filha de hipnos não percebeu que um sorriso genuíno lhe arrebatava o canto dos lábios - gostava de ouvir - que existia aquele companheirismo no mundo. alguém que lhe colocou aqui, e faria de tudo para mantê-lo onde estava. não era um filme, não era uma ilusão, era a verdade que ela nunca experimentou - mães , em lugares do mundo, amam suas filhas & lhe querem bem . fazia sua boca salivar, como queria provar daquilo.
❛ como ela é ? sua mãe ? o que ela faz ? por onde anda ? ❜ a minha é odiosa, e vitimista - mas tem os olhos bonitos que eu herdei & provavelmente agora esta casada com um homem velho e rico, vivendo bem nas maldivas, sem pensar em mim - foi oque não disse. ❛ quase não consigo acreditar, sabia ? ❜ maeve sussurrou, se recostando contra a cadeira , os pés outra vez no assento a sua frente ; no rosto, um semblante muito mais feliz do que apropriado para aquela noite. o outra tinha aquilo, aquela doçura , e mae jamais seria mesquinha suficiente para lhe desejar menos. ❛ que existem famílias assim. acho que nem consigo acreditar, ❜ virou-se para filha do vento, o mesmo sorriso travesso de sempre nos lábios, um pouco mais ela mesma depois do acesso de raiva. ❛ em famílias. ❜ mesmo que tivesse uma - mesmo que a sua família estivesse ali por perto, esperando sua coragem de reclamá-la.
❛ sua mãe é sábia, sócia. ❜ acenou positivo com a cabeça, estalando a língua no céu da boca, e jogando a cabeça para trás, fitando o teto como se pudesse ver o céu & não fosse deprimente. ❛ a vida, ❜ suspirou pesado. ❛ é mesmo curta demais. ❜ apenas, as vezes, parecia - tão longa. ❛ as vezes penso em ir embora, tentar minha sorte , que não 'tá muito boa, ❜ desde a maldição, deixou implícito. ❛ mas a verdade é que lá fora, não tem nada 'pra mim. nem sequer sei qual seria meu maior arrependimento. ❜
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Sawyer estava calma. Isso não era comum para ela, a tempestade com pele e um furacão no lugar do coração. Ainda se lembrava da discussão ferina entre os dois, que lhe encheu de uma raiva desproporcional e que só cresceu após a perda de seu olho. Só agora, que conseguia ver tudo com maior clareza após o ataque, que percebeu que aquilo simplesmente não era nada. Raynar era um rapaz irritante, sim, e que provavelmente tinha a mesma visão de Sawyer que ela tivera dele; a diferença de formas de lidar com o mundo fazia com que um desconsiderasse a linha de pensamento do outro. Ela pode sim ter tornado a vida dele mais difícil durante os treinos, mas estava cansada daquilo. Deu um sorriso tranquilo quando ele perguntou sobre o tornado. Deuses, aquilo pareceu um desafio tão grande na época. "Ele não é mais um problema", garantiu. "Não é por isso que vim falar com você."
"It's over. It's in the past." diz @windynwild
A primeira reação do filho de Zeus foi franzir as sobrancelhas e afastar o rosto. A poderosa lança girada no ar e colocada para trás, longe de ser uma ameaça explícita à semideusa. “ 🗲 ━━ ◤ Do que você está falando? ◢ Raynar perguntou, ainda tomada de dúvida. Contudo... Conforme iam deixando aquelas palavras criarem raízes, algumas alternativas foram nascendo. Tinha todo o lado líder da equipe de queimada, as ameaças de Natalia pairando na parte de trás do seu cérebro. Ela seria dessas? De chorar para a superior porque ele queria eliminar todos os adversários? Independente de quem fosse? Ou era mais antigo, do que realmente tinha ocorrido entre eles. “ 🗲 ━━ ◤ Não me diga que só agora tirou aquele probleminha do seu chalé? Santos, foi assim tão difícil? ◢
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Tombou a cabeça para o lado, o olhar analítico recaindo sobre a amiga para garantir que ela estivesse mesmo bem. "Você comeu hoje? Almoçou? Eu posso roubar alguma coisa do chalé de Hermes se quiser, aqueles pestinhas estão sempre escondendo comida", ofereceu. Apesar de ser imprudente com a própria pessoa, Sawyer era muito cuidadosa com seus amigos, da mesma forma que eles eram com ela própria. Acabou cedendo e se sentando ao lado de Lipnía na cama. "Mamma Mia? Aquele filme é um marco cultural, é claro que aceito. Mas só depois de me certificar se você está mesmo bem."
Closed starter - @windynwild “I’m not trying to baby you. It’s called taking care of my friends.” Local: Chalé de Circe.
Os olhos verdes de Lipnía mediram a amiga dos pés até a cabeça, cogitando a possibilidade de dobra-la em pequenas dobraduras e guardar seu origami dentro do baú. Ela era boa demais para escapar pelo mundo. "Eu só estou sentindo uma fraqueza estranha, um formigamento espalhado no corpo inteiro, nada com o que se preocupar." O sorriso foi se alargando em sua face conforme a mão da semideusa acariciava o canto vago em sua cama, convidando-a indiretamente para se sentar ali. "Então? Vai aceitar ficar aqui e assistir de novo aquele filme da Grécia? Onde a menina vai se casar e chama os três pais?"
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Olhou para o ursinho com um sorriso triste. Era incrível como a memória, apesar de levemente nebulosa pela interferência do álcool, ainda assim podia ser clara; o pedido para Flynn usar sua vez de fazer o ursinho para presentear Natalia, a concordância de que ele levasse o crédito. Quando tudo acabou após o ataque, viu o ursinho destruído e decidiu levá-lo mesmo assim. Apesar de seu estado, Sawyer imaginou que Nati gostaria de uma última lembrança de seu amigo falecido. "Quando eu pedi que ele fizesse o ursinho, eu não fazia ideia do que estava prestes a acontecer. Fico feliz de ter tomado essa decisão, no fim das contas", comentou. Fez que não com a cabeça pelas palavras da amiga. "Não há um jeito certo de se comportar com essas coisas. Acho que você só tem que... se permitir sentir o que quer que esteja sentindo. Acho que você precisa processar a dor." Sawyer nunca havia passado pelo tipo de perda que Natalia passava agora, mas ela sabia que toda a dor precisava ser sentida, assim como qualquer outro sentimento. Empurrar para debaixo do tapete não ajudava em nada. "Estou bem sim, só tive um arranhão no cotovelo, nada demais. E não se preocupe com o estado do meu quarto, o meu está bem pior", ofereceu um sorriso.
໋ Natalia fechou os olhos, levando uma das mãos ao rosto da amiga, meneando a cabeça em sinal de agradecimento pelo perdão após seu surto de outrora e pela forma como havia descarregado suas emoções. As lágrimas voltaram a banhar seu rosto e, ali, apenas as duas, ela se permitiu deixá-las rolar. "Obrigada por me trazer isso," apontou para o ursinho em pedaços, o qual remetia ao amigo falecido, largado próximo ao travesseiro, em cima da cama. "Eu não sei o que deveria estar sentindo ou como deveria estar me comportando…" Suspirou, levantando-se da cama, as mãos ávidas contra o rosto para enxugar as lágrimas. "Eu nunca passei por algo dessa intensidade… Minha mente não está em seu melhor estado… Eu… Eu…" As imagens dos pesadelos tomaram conta dos pensamentos, e Natalia sentiu a necessidade de estar sozinha novamente, como se se retrair para longe de todos pudesse ser a solução para todos os problemas. Os gritos… Natalia imaginou a amiga naquela situação apavorante, gritando por socorro, e instintivamente ela se encolheu contra a parede, tomando uma distância segura, como se precisasse proteger Sawyer de si mesma. "Você está bem?" Os olhos passeavam pelo quarto bagunçado e se recusavam a pousar na filha de Éolo. "Desculpe pelo caos aqui dentro…" Livros espalhados, roupas e o que parecia ser pedaços do vestido rosa que havia sido usado naquela fatídica noite estavam por toda parte. "Não tive cabeça ainda para organizar tudo isso…"
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Sawyer, de maneira geral, não gostava de limpeza e arrumação. Apesar de ser responsável por manter o chalé 23 arrumado, ela não fazia um bom trabalho na maioria das vezes. Seu quarto, então? Muito menos. Aquele dia, porém, era diferente; depois do choque de tudo o que ocorreu, a filha de Éolo sentiu a necessidade de ajudar, nem que fosse para ter a ilusão de ser útil. Tudo era um caos; e, quanto mais tragédias aconteciam, mais Sawyer sentia que estava prestes a perder as esperanças. Sentia que era hora de mudar, sua postura irreverente parecia fora de lugar pensando em tudo o que havia acontecido. Estava perdida em pensamentos quando ouviu a voz de Love e deu um sorriso curto para ela, que sumiu assim que ouviu a pergunta alheia. "Bem, eu... eu não sei, se quer que eu seja honesta. Com sorte, alguns de nós vão", foi o melhor que pôde dizer. Se elas, em específico, sobreviveriam? Essa já era uma pergunta mais difícil, e garantias não existiam.
❪ ⠀ ⠀ closed starter !!! ⠀ ⠀ ❫ this is for → @windynwild.
Mais cruel que estar no pavilhão na noite do baile após todo o caos se iniciar, era estar nele após tudo ter acabado. O pior era precisar limpar toda a bagunça do local e assistir os resquícios do estrago causado. Ela virava algumas mesas de volta ao seu local, ou melhor, o que havia sobrado da mesa pois estava toda quebrada. A reforma dos chalés havia sido ruim quando Petrus tinha aberto a fenda, mas limpar aquilo ali parecia ainda mais ruim. Era um local fechado onde estavam diariamente para fazer refeições e agora estava resumido a um local consumido pelas chamas de um céu estrelado e um traidor entre eles. Já tinha visto aquele filme antes. Nada daquilo era exatamente uma novidade uma vez que esteve ali nas duas últimas guerras. Quando avistou Sawyer do outro lado do pavilhão, sorriu comprimido. A última vez que havia visto, foi antes do caos, compartilhando risos e bebidas. ❝ ― Você acha que vamos sobreviver a isso? ❞ — Perguntou diretamente, piscando algumas vezes antes de desviar o olhar para encarar os cacos de vidros no chão e chutar para o cantinho.
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Deixou Archie abraçá-la mais pelo bem do outro do que da própria; ela sabia que ele provavelmente precisava mais daquilo do que ela mesma, então apenas o abraçou com todo o cuidado possível caso ele estivesse machucado. "Archie, baby, está tudo bem, eu só ralei o cotovelo", garantiu para ele com um sorriso. Tudo bem que era um pouco mais sério do que isso, mas ainda assim não era nada que ela mesma não conseguisse tratar no conforto do próprio chalé. Sua expressão mudou para uma de preocupação, porém, quando ouviu a reclamação do amigo. "Ardendo? Onde está ardendo? O que você machucou?", disparou a sequência de perguntas enquanto tomava para si a vez de analisá-lo em busca de possíveis machucados. Ela sabia bem como Archie podia colocar seu próprio bem em detrimento do dos amigos, mas ela não permitiria que isso acontecesse. "Eu posso cuidar do meu cotovelo sozinha, iria odiar ir pra uma enfermaria lotada pra fazer algo que posso fazer no meu chalé. Mas e você, precisa ir pra lá? Eu posso te acompanhar."
"Here, let me hold you… It’s going to be alright."
com @windynwild ,
ㅤ。ㅤㅤㅤSawyer poderia reclamar depois; a prioridade principal de Archibald agora era proteger e cuidar de todos que surgissem à sua frente, principalmente aqueles por quem ele tinha amizade e carinho. Quando a filha de Éolo apareceu, aparentemente machucada, ele não mediu esforços para ir ajudá-la. Seu primeiro ato foi pegá-la nos braços, mantendo-a segura próximo de si. "Você quer que eu a leve até a enfermaria?" Os olhos preocupados passavam por todo o corpo da semideusa, à procura de algum vestígio, algum ferimento que o alertasse das necessidades dela. "P-rra, tá ardendo," murmurou para si mesmo ao sentir pontadas pela extensão dos dois braços. Archibald havia usado os usados a noite toda para abrir caminho para outros semideuses. Sem dúvidas, ele tinha queimaduras por toda a extensão, mas não se preocuparia com aquilo no momento. O bem-estar das pessoas que ele amava vinha em primeiro lugar. "E nem pense em me enganar! Eu sei que a enfermaria deve estar um completo caos, um inferno, mas se estiver sentindo dores, é para lá que vamos já!"
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