Tumgik
airheadbabe · 15 days
Text
FLASHBACK - Antes do retorno dos Caídos
Muitos podiam pensar que Sawyer era o tipo de pessoa que não se importava com os outros; suas dezenas de relacionamentos casuais, sua mania de correr riscos imprudentes e até mesmo idiotas e sua personalidade naturalmente trambiqueira podiam dar a impressão de, ao menos a quem não a conhecesse de verdade, que simplesmente não se importava com ninguém; apenas as pessoas próximas sabiam que u filhe de Éolo era capaz de tudo por seus amigos, e Natalia era o exemplo máximo daquilo. "Está mesmo?", perguntou em relação à comida, assunto que elu sabia ser complicado para a outra. "Comer bem envolve três refeições diárias no mínimo", lembrou a outra, sem se importar em ser chata. Aquela era a forma de mostrar que se importava. Franziu o cenho quando ouviu sobre Nati acordar aos berros. "Podíamos ter ao menos uma trégua, não é? Nem nossas mentes estão seguras... mas fico feliz que as coisas estejam melhorando." Não conseguiu evitar a risada ao ouvir o comentário alheio sobre as roupas. "Eu percebi, sim. As roupas novas ficam bem em você, apesar de ficar linda de qualquer jeito. O que incentivou a mudança?"
Tumblr media
A filha de Hécate permanecia imóvel, observando o teto, mas sem pensamentos claros. Em momentos de calma, sua mente se esvaziava com facilidade, e ela agradecia pela presença de Sawyer, que a ajudava a alcançar essa tranquilidade. Se não fosse pela voz da amiga, provavelmente já teria caído no sono e, com sorte, sonharia. "Tudo?" perguntou, virando a cabeça para observá-la. Mesmo que os tópicos discutidos agora apenas lhe causassem incômodo, Natalia não viu razões para se calar. Na verdade, estava tão tranquila que, cedo ou tarde, cederia a qualquer pergunta direcionada a ela. "Tanta coisa mudou em mim... Coisas boas, ruins, necessárias." Suspirou, os olhos voltando ao teto. "Estou comendo bem, acho." Riu, esperando uma repreensão. Natalia nunca teve a melhor rotina alimentar; se dependesse só dela, faria apenas uma refeição, e essa seria mal balanceada. Quanto ao sono, ele estava voltando aos poucos. Seria difícil acreditar que os pesadelos haviam cessado tão facilmente, mas algo mais a acordava, como se trazê-la de volta à realidade fosse necessário. Felizmente, agora dormia algumas horas a mais do que antes. "Quatro, cinco horas, se tiver sorte. Mas estou melhorando. Pelo menos, não acordo mais aos berros, sem ninguém para me torturar." Embora um sorriso se formasse em seus lábios, foi impossível evitar os arrepios. "Vou melhorar. Estou melhorando! Não notou como estou me vestindo? Diversificada. Adeus, roupas largas!"
Tumblr media
3 notes · View notes
airheadbabe · 16 days
Text
FLASHBACK - Antes do retorno dos caídos
Riu fraco com as palavras de Kitty. "Você gostaria de ter sido escolhida pela Profecia?", perguntou com curiosidade genuína. Sawyer sabia que seria um fracasso no Mundo Inferior; ela era filha do vento e, por causa disso, era extremamente claustrofóbica, entrando em pânico sem uma corrente de ar para lembrá-la de quem era. O que faria prese no Hades, sem um resquício de seu pai para consolá-le? Com certeza enlouqueceria e seria, por consequência, inútil. "Você com certeza se daria melhor lá embaixo do que eu. Não me leve a mal, essa sensação de impotência me frustra tanto quanto a qualquer pessoa, mas o Mundo Inferior não é para mim. Conheço minhas forças e fraquezas." Ficou mais uns segundos em silêncio, pensative, até voltar a olhar para ela. "É só que... bem, depois de tudo o que aconteceu, não sei se consigo sentir gratidão por qualquer coisa. Estou segure, sim, agora. Amanhã? Impossível saber."
Quando avistou Sawyer na praia, parecendo tão menor do que normalmente era e exalando melancolia, Kitty não conseguiu evitar a aproximação. Não achava que era a melhor das companhias, seu astral e conselhos não andavam grande coisa, mas considerava que tinha certa amizade com elu, de maneira que não poderia simplesmente ignorar a visão. "Acredito que sim?" Respondeu a pergunta, um pouco retórica também, encolhendo os ombros antes de sentar-se na areia com elu. Olhava o mar, mas apesar de bonito, não conseguia sentir a costumeira calma. "Poderia ser pior, Swayer." Disse, mas então refletiu por poucos segundos e suspirou. "Na verdade, não sei o que é pior: o submundo ou a angústia de ficar aqui em cima, sem ter muito o que fazer, apenas aguardar." Era o que frustrava Kitty: a sensação de impotência. "Queria poder sair daqui." A frustração agora impregnava a voz e a filha de Hades tentava não se permitir ser arrastada pela tristeza. "Queria poder fazer mais do que estamos fazendo, além de apenas aguardar a vontade dos deuses. É terrível, não é?"
Tumblr media
3 notes · View notes
airheadbabe · 16 days
Text
FLASHBACK - Antes do retorno dos Caídos
Podiam dizer o que fosse de Sawyer, mas uma coisa era certa; ela sabia improvisar. Assim que ouviu o apelido carinhoso, mudou de idioma imediatamente, o espanhol saindo sem esforço e com pouco para quase nenhum sotaque. "Pode flertar se quiser, não vou reclamar... cariño." Ou ela levaria a facada de uma vez pela audácia ou ao menos tomaria um pouco mais de tempo para se livrar da situação complicada em que se metera. Voltou para o inglês com seu usual sotaque... quase britânico? Depois de tanto tempo morando em todo lugar e lugar algum, a falta de pertencimento se mostrava até na forma de falar. "Erro de cálculo, princesa, foi mal aí. Só avisando que a minha punição por roubar um campista é bem mais leve do que a sua por esfaquear alguém, e defesa por roubo não conta como autodefesa, então... sei que sou bonite, mas não valho tanto a pena assim." O sorriso se mantinha confiante, e não é como se estivesse falando alguma mentira. "Ficou longe por um tempo, mas ainda conhece as regras do Acampamento, suponho?"
O roubo de dracmas era uma prática relativamente comum quando ela havia chegado ao Acampamento anos atrás, mas após ter sido vítima dos ladrões algumas vezes, pega-la desprevinida havia se tornado uma tarefa muito mais complicada. Ela mantinha a faca pressionada contra o abdômen alheio enquanto obeservava o rosto da ladra, um sorriso subjetivo pontuava seus lábios. Podia ver o nervosismo escondido sob o tom de flerte. "Flertando? Cariño, se eu estivesse flertando com você, você não teria nenhuma dúvida." A voz suave, até convidativa em certo ponto. "Dahlia. E antes que você me diga o seu, me responda, você já entendeu que seus bolsos não vão encher as minhas custas hoje ou eu vou precisar ser um pouco mais" os olhos baixaram na direção do pescoço exposto antes de retornarem ao rosto dela "incisiva sobre o meu ponto?" Novamente, a voz soava sedosa, como se estivesse retribuindo ao flerte alheio.
Tumblr media
2 notes · View notes
airheadbabe · 16 days
Text
FLASHBACK - Antes do retorno dos Caídos
Sawyer nem sabia por que perguntava quando o assunto era Nate; se tinha alguém que não negava confusão, aquela pessoa era ele. Não que elu pudesse dizer algo, já que certamente seria o sujo falando do mal lavado, mas era mais por costume do que qualquer outra coisa; não havia sido uma vez ou duas que alguém aceitava, ao menos a princípio, se juntar a ela para alguma traquinagem apenas para culpá-la pelas consequências depois. Esse era o tipo de gente que u filhe de Éolo mais desprezava; arregões. Elu até podia causar o terror no Acampamento por vezes, mas sempre assumia o que fazia. Ergueu uma sobrancelha para o filho de Apolo. "Soverall, olha com quem você está falando. Se eu não me garanto?" Começou a flutuar no ar, voando até o telhado e pegando um pedaço de papel, olhando para o objeto por um momento. "Eles decidiram começar essa guerra, não é? Pois bem, nós vamos terminá-la. Sugestões?"
Tumblr media Tumblr media
“Tá tentando me espantar? Não vou deixar a diversão toda para você, Sawyer. O universo não faz tudo sozinho, e pra sua sorte eu adoro ser o karma das pessoas”, respondeu, determinado a seguir com a vingança que estava sugerindo feito um diabinho no ombro desde que parou para observar a situação decadente daquele chalé. Castigo era pouco, deviam devolver ainda pior. De certa forma, não era esse seu papel no mundo? Se divertir sendo karma dos outros e reclamar quando chegava a vez dele? Soverall tinha seus próprios motivos para estar disposto a se enfiar em confusão: uma vontade imensurável de descontar em algum azarado qualquer para se sentir melhor consigo mesmo, falta de amor à vida e excesso de amor à vida. Afinal, a adrenalina também fazia ele se sentir mais vivo, e ele estava disposto a se presentear com esse auto cuidado para poder ter um dia melhor. “Deixa de besteira. As coisas só são erradas de verdade se formos pegos no ato. Você não se garante?”
Tumblr media
2 notes · View notes
airheadbabe · 20 days
Text
2 notes · View notes
airheadbabe · 23 days
Text
✦ ・ closed starter with @natesoverall Prompt: "No matter what we do, it's probably not exactly legal", disse Sawyer.
Sawyer olhava para a situação à frente de forma analítica. Havia, por algum motivo idiota, se metido em uma guerra de pegadinhas com o chalé de Zéfiro - rivalidade saudável de semideuses de pais dos ventos, sabe como é - e agora seu chalé estava coberto de papel higiênico. Sabia que seus irmãos a matariam, que Quíron a mataria, que seus amigos dariam suspiros cansados de desaprovação quando vissem, mas era mais forte do que elu; Sawyer se entediava facilmente e, justamente por isso, estava sempre se metendo em confusão. Não sabia por que Nate havia escolhido ajudá-le em sua vingança, principalmente ele sendo conselheiro, mas não estava negando assistência. "No matter what we do, it's probably not exactly legal", já deixou avisado. "Então, se quiser dar pra trás, a hora é agora."
Tumblr media
2 notes · View notes
airheadbabe · 23 days
Text
Tumblr media
Task 03. Defeito fatal.
Tumblr media
Sawyer Cho tinha sono leve. Talvez, há alguns meses, isso não fosse uma verdade, mas desde seu problema com o furacão solto no seu quarto e depois as noites sem dormir pelo trauma da missão fizeram com que a filha de Éolo fosse desperta pelo mínimo barulho. E, naquela noite em específico, a confusão que se espelhara pelo Acampamento poderia ser chamada de tudo, menos de mínima.
Sentou em um ímpeto, os olhos arregalados pelo barulho, e nem se preocupou em trocar seus pijamas antes de ativar sua lança e correr para fora. Tudo era caos; vários campistas em diversos estados de vestimenta corriam de um lado para o outro, todos procurando a fonte dos gritos. Tentou se concentrar para descobrir o problema, mas a confusão era grande demais para ter uma noção precisa do estrago.
Então elu piscou e, de repente, não estava mais no Acampamento: estava novamente no Marrocos, com Alix ao seu lado. Uma alegria sem tamanho invadiu seu peito pela visão de sua mãe, alguém que temeu jamais ver novamente, e aquilo foi o suficiente para que esquecesse o que estava acontecendo instantes antes, a realidade totalmente centralizada naquele momento que, apesar de ser incapaz de perceber, não era verdadeiro.
"E aí, espertalhona, qual vai ser a nossa aventura de hoje?", sua mãe perguntou, e a mente de Sawyer se encheu de possibilidades. Queria se divertir com Alix como sempre faziam, se arriscar em uma louca aventura que depois de tornaria uma boa história para contar para os outros. "Ouvi falar que há uma casa mal assombrada por aqui. O que você acha de explorarmos?"
Sawyer, como semideuse, sabia o que sua mãe não podia entender: as histórias macabras dos mortais geralmente tinham origem em atividades de monstros. Elu sabia que era perigoso levar uma mortal até um possível covil de monstros, mas elu estaria com Alix. Que mal faria explorar um pouquinho?
"Quem achar um fantasma primeiro vai ganhar um drink do perdedor", desafiou a mãe com um riso e, quando deu por si, estava dentro de uma casa abandonada. Seu cérebro, envolvido na ilusão causada por magia, não foi capaz de computar essa falha na realidade, e a filha de Éolo apenas saiu andando pelo casarão antigo, em meio a risos e gritando provocações para sua mãe. Sua sede por aventura, sua imprudência a cegaram para todos os perigos, para a névoa negra que se espalhava por dentre seus pés, e ela só foi capaz de perceber seu erro quando viu sua mãe à sua frente, flutuando pouco acima do chão com a névoa envolvendo seu pescoço, a sufocando. Os olhos de Alix estavam arregalados em terror, e sua voz saiu fraca, assustada:
"Sawyer? O que nós fizemos? O que você fez?"
A filha de Éolo tentou gritar, mas sua voz não saiu; elu também estava sendo sufocade. Tentou puxar o ar, encher seus pulmões, estendeu a mão na direção da mãe para tentar salvá-la, mas era tarde demais. Sua visão escureceu aos poucos...
...e então elu estava em seu enterro. Seu caixão era abaixado para dentro de um buraco fundo, e pouquíssimos estavam por ali. Elu era totalmente incorpórea, apenas uma consciência flutuante, e quando ela se aproximou dos poucos expectadores, pôde ver suas expressões.
Seus olhos foram primeiro para Nati, que cochichava algo no ouvido de Love, e o que quer que ela disse fez as duas caírem em uma gargalhada alta. Nenhuma delas parecia particularmente incomodada com o enterro, e era como se estivessem em qualquer outro lugar, completamente indiferentes.
Outra amiga mexia no celular, com a expressão entediada, enquanto Maeve e mais alguém jogavam cartas ali por perto. Ninguém parecia triste por sua morte, ninguém parecia se importar. Pouco depois, todos se levantaram e foram embora, desaparecendo no horizonte. Sawyer, agora sozinhe, se aproximou de sua lápide para ver o que havia nela. Talvez algo sobre seus serviços aos deuses, sobre suas conquistas, sobre qualquer coisa que a tornasse única e especial?
SAWYER CHO LADRA, MENTIROSA E PROMÍSCUA PARA SEMPRE ESQUECIDE, JAMAIS RESPEITADE
Sawyer ficou parada, flutuando sobre o próprio túmulo por o que pareceu um longo tempo até acordar ajoelhade no gramado do Acampamento, lágrimas escorrendo pelas bochechas.
Havia sido só uma alucinação. Mas seria ela tão diferente da realidade assim?
Levemente catatônique, Sawyer se levantou, bateu a sujeira dos joelhos e voltou para o chalé 23, em um silêncio sepulcral como a morte que, por alguns minutos, ela vivenciou.
Semideuses mencionados: @magicwithaxes @lottokinn @ghcstlly
9 notes · View notes
airheadbabe · 23 days
Text
Tumblr media
TASK 02. Missões.
Tumblr media
SAWYER ERA CONFIANTE ATÉ DEMAIS; isso não era nenhuma novidade. Se jogava de cabeça em tudo o que fazia, sem medo de falhas ou consequências, pensava fora da caixa e fazia questão de colocar suas ideias em prática, independentemente dos possíveis resultados. O que poucas pessoas sabiam é que, apesar de sim, grande parte de sua atitude em relação ao mundo ser graças à criação de sua mãe, também era em parte por culpa de Hermes.
Sawyer estava no conforto de sua cama com a mais nova tarefa de Quíron em mãos: escrever sobre sua missão mais importante. Elu não precisava pensar muito para saber qual era; um sorriso começava a se formar em seu rosto com a mera menção da missão que acontecera tantos anos atrás, quando ainda era fresca no Acampamento, aprendendo o que significava ser uma semideusa. Sawyer escreveu no papel os sentimentos que lhe acometiam a pensar na missão: Orgulho. Ousadia. Confiança.
Queimou a folha de louro, o cheiro invadindo suas narinas enquanto a realidade se alterava para aquela de cinco anos atrás, o vento frio arrepiando sua pele enquanto invadia uma das moradas de Hermes pela mesma forma que o deus: por cima. Suas habilidades de voo ainda não era precisas como hoje em dia, mas eram boas o suficiente para colocá-la dentro do lugar que, depois de muita investigação, descobriu estar escondido o pomo da discórdia ganhado por Afrodite pela escolha de Páris e roubado por Hermes, com certeza para irritar a deusa.
O lugar era cheio de armadilhas e mais de uma vez Sawyer pensou que fosse morrer, mas apesar de sua inexperiência em assuntos divinos, era uma expert em se safar de situações aparentemente impossíveis e, com sua esperteza, conseguiu chegar até o pomo dourado com vida e intacta.
Sawyer sempre havia achado a história por trás do início da guerra de Troia um tanto tola; como uma maçã dourada com algumas palavras poderia mexer tanto com a cabeça de três deusas poderosas? Mas, agora que estava diante dele, conseguia entender. Havia algo naquela fruta - uma energia, algo além da sua compreensão - que a atraía como um imã, as letras gregas curvas e sedutoras atraindo seus olhos: καλλίστῃ. Para a mais bela.
Sawyer era uma pessoa bonita. Sabia disso, ouvia isso com bastante frequência. Naquele momento, porém, aquilo não parecia suficiente; elu queria ser mais. Queria ter todos os olhos em si, queria que o mundo reconhecesse sua beleza. Queria pôr todos os outros aos seus pés, queria aquele pomo para si...
Piscou os olhos com força, balançando a cabeça para se livrar dos pensamentos intrusivos causados pela magia do pomo. Era difícil resistir à força da fruta dourada, mas a semideusa apenas pegou o objeto e o guardou em sua mochila, longe de seus olhos traiçoeiros. Passou por todas as armadilhas do local novamente, saiu voando pela fissura superior que apenas Hermes deveria conseguir acessar...
Apenas para encontrar o deus a esperando do lado de fora.
"Você ousa roubar o deus dos ladrões, semideuse?", ele perguntou, os olhos analíticos firmes nos de Sawyer. "O quão atrevido alguém pode ser para fazer isso?"
Ferrou. Era a única coisa que se passava pela cabeça du filhe de Éolo. Era assim que morreria, então, incinerade pelo deus dos ladrões depois de executar o plano mais arriscado, audacioso, imbecil de sua vida...
Hermes sorriu.
"Nem mesmo um filho meu teve a ousadia de fazer isso, e conseguir fazer, ainda por cima. Tenho que dizer, estou impressionado."
O coração de Sawyer batia como nunca antes, tão rápido que elu pensou estar à beira de um infarto. Manteve a pose, porém, simplesmente porque era quem elu era como pessoa:
"O que posso dizer, sou uma caixinha de surpresas."
Hermes riu, uma risada alta e livre que a filha de Éolo levaria consigo para o resto de sua vida. Mais do que se divertir com a situação, Hermes parecia estar com orgulho dela. Um deus, com orgulho dela? O pensamento parecia absurdo. Ainda assim, era essa a sensação que ela tinha.
"Qual o seu nome, semideusa?"
A semideusa em questão sorriu.
"Sawyer Cho, senhor."
"Sawyer Cho", o deus repetiu o nome, como se o saboreasse. "Pois bem, Sawyer Cho, por sua ousadia e competência, vou te dar um presente. Algo para te dar uma ajudinha nas suas próximas travessuras... por mais que você pareça não precisar disso."
O deus se aproximou, as asas em seus calçados o mantendo no ar na altura delu, e tocou na testa de Sawyer com os dedos indicador e médio. A princípio, nada aconteceu, mas logo uma forte luz conectou os dois, tão forte que parecia capaz de cegá-la e, tão rapidamente quanto apareceu, a luz sumiu.
"Você tem a minha benção, semideusa", ele declarou, e Sawyer beliscou a própria perna discretamente para se certificar de que não estava sonhando. "Toda vez que você for roubar, se esconder ou pregar uma peça, ficará invisível. Espero que assim continue a me honrar como me honrou hoje... roubando de mim." Ele riu alto novamente. "Vou ter que contar isso para Apolo, ele vai achar hilário..."
E assim o deus saiu voando, deixando Sawyer para trás. Ela conferiu a mochila, temendo que ele tivesse dado um jeito de roubar o pomo de volta, mas ele ainda estava lá. Ela sabia que, se Hermes quisesse, poderia ter roubado de volta, então deduziu que ele tivesse permitido que ela o levasse para sua dona de direito. Aquilo era mesmo um roubo se ele havia permitido que ela levasse? Sawyer não pensaria muito no assunto; saborearia essa vitória, agora que a tinha.
Benção de Hermes. Se elu tinha conseguido isso, era capaz de conseguir qualquer coisa.
Sawyer retornou para a sua cama de forma gradual e serena, com um sorriso no rosto. Podiam mesmo culpá-la por ser abusada se até um deus a havia elogiado por isso?
Sawyer deixou os pertences sobre a cama e se direcionou para o pavilhão para comer. Iria oferecer uma porção especialmente generosa de sua comida para Hermes naquele dia.
@silencehq
7 notes · View notes
airheadbabe · 23 days
Text
✦ ・ closed starter with @sophicgrace
A ideia de Gigi era arriscada, Sawyer tinha que concordar, mas também era inovadora. A filha de Éolo sabia que conseguia carregar peso enquanto voava, mas a quantidade de peso exata já era outra história. Tudo começou com uma conversa aleatória das duas sobre poderes; papo vai, papo vem e o voo de Sawyer vem à tona. U filhe de Éolo comenta que peso não costuma interferir em seu voo, Gigi pergunta quanto peso elu é capaz de levantar, Sawyer comenta que não sabe ao seu certo, Gigi sugere que elas façam um pequeno experimento... e lá estão elas, arrastando para fora um colchão do chalé 23. "Última chance de desistir, G", Sawyer avisou quando as duas finalmente colocaram o colchão ao ar livre. "Não me responsabilizo por acidentes que ocorram nesse experimento."
Tumblr media
1 note · View note
airheadbabe · 23 days
Text
✦ ・ closed starter with @magicwithaxes
Estava deitade na cama com Nati, as duas escondidas no chalé 23 como haviam feito tantas vezes antes. Usava o ombro da amiga como travesseiro, o braço caído sobre o tronco dela em um gesto preguiçoso. Tanta coisa havia acontecido nos últimos tempos que mal haviam tido a oportunidade de se falar; Sawyer sentia falta da filha de Hécate, de conversar sobre tudo e nada ao mesmo tempo. Mais do que tudo, estava preocupada com ela; quem não estaria, depois de tanta coisa? "Você tem que me contar tudo", declarou de forma definitiva. "Tudo o que aconteceu na sua vida desde que nos falamos da última vez. Como você está? Está dormindo bem, comendo bem?" Sabia que parecia uma mãe preocupada, mas era difícil de evitar, principalmente com o estado apocalíptico de suas vidas nesses últimos tempos.
Tumblr media
3 notes · View notes
airheadbabe · 23 days
Text
✦ ・ closed starter with @ohhnari Prompt: "I seem to have lost my number, can I have yours?", disse Sawyer.
Que Sawyer não sabia se controlar perto de mulher bonita não era novidade pelo Acampamento Meio-Sangue. Gente bonita no geral; o coraçãozinho da filha de Éolo não fazia exclusão de gênero, o que só aumentava o número de roubadas em que se metia. Naquele momento mesmo se aproximava da filha de Morfeu com seu melhor sorriso no rosto, confiante como sempre e disposta a se arriscar, mesmo que fosse ser rejeitade no fim das contas. "Então, Nari, estou com um problema", iniciou a xavecagem. "I seem to have lost my number, can I have yours?" Era cafona, elu sabia, mas Sawyer era um pouquinho cafona; isso não era novidade. Não custava tentar, afinal de contas.
Tumblr media
0 notes
airheadbabe · 24 days
Text
✦ ・ closed starter with @hdahlia Prompt: "A knife? are you flirting with me?", disse Sawyer.
"A knife? Are you flirting with me?" O tom de Sawyer era de flerte e quem não a conhecesse bem poderia até deixar de perceber o nervosismo em suas ações, mas para um olho treinado lá estava ele: os olhos rápidos que variavam de seu alvo para os arredores, a língua umedecendo os lábios secos pela adrenalina. Havia escolhido o alvo errado; achou que seria fácil roubar os dracmas da recém chegada e agora estava com uma faca contra seu abdômen. Bem, melhor continuar fingindo. "Não sou acostumade com esse tipo de flerte, mas gosto de novidades. Como é o seu nome mesmo, princesa?"
Tumblr media
2 notes · View notes
airheadbabe · 24 days
Text
✦ ・ closed starter with @kittybt Prompt: "Am i supposed to be grateful that i survived this?", disse Sawyer.
Sawyer era, na maioria do tempo, uma pessoa bastante alto astral. Gostava de fazer piadas, descontrair o ambiente e era considerade uma influência animadora por onde quer que passasse. O grande problema de tal personalidade era, porém, o fato que todos esperavam que ela sempre fosse daquele jeito; que nunca ficasse triste, melancólica ou negativa. Talvez por isso costumasse se esconder quando a tristeza batia; por simplesmente não conseguir atender às expectativas das pessoas ao seu redor. A praia era um bom lugar para aquilo, e lá estava elu sentade na areia, os braços em torno dos joelhos e os olhos no mar. Percebeu a presença de Kitty, mas não se virou para olhar para ela. "Am I supposed to be grateful that I survived this?", perguntou. Era difícil saber se a pergunta havia mesmo sido direcionada à filha de Hades ou se era retórica, e talvez nem a própria Sawyer soubesse. Também era difícil saber ao que a filha de Éolo se referia, mas talvez fosse simplesmente tudo.
Tumblr media
3 notes · View notes
airheadbabe · 24 days
Text
✦ ・ closed starter with @pips-plants Prompt: "Can you shut the fuck up for one minute? i'm trying to pick this lock", disse Sawyer.
Sawyer estava começando a ficar frustrade: parecia que os filhos de Dionísio haviam reforçado a sua fechadura desde a sua última invasão para roubar um pouco de vinho. Até que poderia fazer do jeito certo e simplesmente pedir por uma garrafa, mas os habitantes do chalé 12 provavelmente não estavam muito felizes por suas... excursões noturnas não autorizadas pelo chalé deles. Por isso mesmo lá estava ela, no meio da madrugada, tentando abrir a fechadura da porta alheia com bastante dificuldade, e é claro que Pietra tinha que aparecer nesse exato momento. O que a outra semideusa estava fazendo fora do chalé a essas horas, Sawyer não fazia ideia, mas não é como se estivesse em posição de julgá-la. U filhe de Éolo interrompeu a outra com certa rispidez e urgência: "Can you shut the fuck up for one minute? I'm trying to pick this lock."
Tumblr media
1 note · View note
airheadbabe · 27 days
Text
Tumblr media
Sawyer Cho: Family tree
Alix Cho: Cidadã do mundo, mãe de Sawyer (Gemma Chan) Éolo: Deus dos ventos, pai de Sawyer (Aidan Gillen)
Sawyer tem uma ótima relação tanto com seu pai quanto com sua mãe. Com Alix, a relação é de cumplicidade; mais do que mãe e filhe, são parceires de crime, melhores amigues e estão lá uma para a outra em todos os momentos. O único segredo que Sawyer guarda de sua mãe talvez seja o mais importante: sua ascendência divina. Já com seu pai, apesar de não serem particularmente próximos, Éolo sempre foi gentil com a filha e orgulhoso de suas conquistas, inclusive sendo ele a presenteá-la com sua arma.
4 notes · View notes
airheadbabe · 27 days
Text
Tumblr media
TASK 01. Diários do semideus.
CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: Sawyer Min Cho
Idade: 23 anos
Gênero: Pessoa não-binária.
Pronomes: Ela/dela/elu/delu
Altura: 1,60m
Parente divino e número do chalé: Éolo - Chalé 23
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES
Idade que chegou ao Acampamento: Eu tinha 17 anos quando cheguei ao Acampamento.
Quem te trouxe até aqui? Três semideuses que estavam em missão no Alasca, lugar que eu estava conhecendo na época, me encontraram por acaso. Como eu obviamente podia ver através da Névoa, eles se atentaram à possibilidade de eu ser uma semideusa e me convidaram para ir com eles. Como eu nunca digo não para uma aventura, aceitei.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Eu fui reclamada em minha primeira fogueira, um dia depois da chegada ao Acampamento.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Eu sempre fui uma campista de verão, ficando apenas durante a temporada no Acampamento e passando o resto do ano viajando pelo mundo. Nunca atraí muitos monstros, então isso nunca foi problema para mim. Sempre me misturei bem entre os mortais.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? O cinturão mágico de Afrodite, provavelmente. Não porque eu queira sair seduzindo todo mundo, mas porque fica muito mais fácil enganar algum otário se ele quiser ir pra cama com você.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Eu guio minhas próprias escolhas.
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: Eu consigo voar. É, simples assim. Não que eu tenha asas, porque eu não tenho; mas consigo fazer com que os ventos segurem e guiem meu corpo no ar. Gosto de comparar meu estilo de voo com o do Peter Pan.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Eu tenho velocidade sobre-humana e agilidade sobre-humana, o que significa que é muito difícil me pegarem quando eu estou aprontando alguma. Mais uma vez, muito prático para mim.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Foi bem tarde, na verdade: eu já estava no Acampamento e tinha uns dezoito anos. Estava fugindo de algum semideus que roubei e, quando ele chegou perto o suficiente para me pegar, eu simplesmente comecei a voar. Foi bem desengonçado a princípio, mas eu aprendi a controlar com o tempo.
Qual a parte negativa de seu poder: Você acha mesmo que tem parte negativa em voar?
E qual a parte positiva: Eu voo, qual é. É a coisa mais legal do mundo.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? Provavelmente a lança, porque já estou acostumade com ela.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Um presente do meu pai, eu chamo ela de Alex, em homenagem à minha mãe. Ela é dois em um: um soco inglês que se transforma em lança quando eu preciso. Eu sei, muito legal.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Não me peça pra usar um machado, de jeito nenhum. Eles são pesados, precisam de muita força bruta e pecam no quesito agilidade.
CAMADA 4: MISSÕES
Qual foi a primeira que saiu? Minha primeira missão aconteceu no verão seguinte ao que eu cheguei no Acampamento, quando eu tinha 18 anos. Eu precisei recuperar o pomo da discórdia de Afrodite que Hermes havia roubado pra encher o saco dela, algo que eu posso respeitar. De qualquer forma, eu trouxe o item de volta e ganhei a minha lança como presente do meu pai por ter completado minha primeira missão. Eu nem sabia lutar com lança na época, mas acabou virado a minha arma favorita. Serve a longa e curta distância, sabe como é.
Qual a missão mais difícil? Minha missão mais difícil foi, ironicamente, uma missão de resgate, o que geralmente não é tão difícil assim. Fui buscar um semideus para trazê-lo ao Acampamento, e acabou que o coitado era um filho dos Três Grandes. Foi monstro atrás de monstro o caminho inteiro.
Qual a missão mais fácil? A minha primeiro missão foi bem fácil, a bem da verdade. Hermes é sacana, mas eu também sou.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Eu prefiro não ter esse tipo de mentalidade derrotista quando vou a missões.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Graças aos deuses (ha-ha) nunca me aconteceu, não. Hermes até que me achou criativa pela forma que eu roubei de volta o item do meu pai, então acho que estamos em bons termos. Eu saberia se não estivéssemos, não é?
CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
Você tem uma maldição ou benção? Tenho uma benção.
Qual deus te deu isso? Hermes me deu a benção.
Essa benção te atrapalha de alguma forma? Na verdade não, ela é bem útil.
No caso de benção, que situação ocorreu para você ser presentado com isso? Hermes tinha roubado o pomo da discórdia pertencente a Afrodite e eu fui designade para pegá-lo de volta. Eu o roubei de volta e ele ficou bem impressionado com minha habilidade (e também com a minha cara de pau de roubar do deus dos ladrões) e por causa disso me deu a benção: toda vez que eu preciso roubar algo, pregar uma peça ou me esconder, eu fico invisível.
CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Eu adoro Hermes. Cara, adoro mesmo. Que o meu pai não ouça, mas se eu pudesse escolher um deus para ser meu pai, seria Hermes. Acho que temos muito em comum.
Qual você desgosta mais? Honestamente? Hera. Estamos em 2024, sabe? Se está infeliz no casamento, é só divorciar, não precisar tornar isso um problema de todo mundo. Drama demais.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Como eu disse anteriormente, Hermes, com certeza. Imagina ser naturalmente talentoso para roubar? Os deuses não dão asa a cobras, mesmo (ha-ha).
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Já vi meu pai uma ou duas vezes por causa de missões. Ele é um carinha diferenciado, mas gente boa. Conheci Hermes na minha primeira missão, como disse anteriormente, e ele foi bem legal comigo, pra alguém que estava roubando dele. Acho que justamente por isso.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Para Hermes, pedindo desculpas por toda a situação da missão. Eu sei, isso já está começando a parecer um fã clube. O que eu posso dizer? Eu gosto do cara.
CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? Acho que o Minotauro. Eu sei, o Percy Jackson matou o Minotauro aos 12 sem experiência em batalha, mas eu não sou o Percy Jackson. Se eu visse o Minotauro, ele seria o problema de outra pessoa.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Uma hidra. Que bicho mais chato de matar, meus deuses.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Como eu disse anteriormente, o Minotauro. Mas a Quimera também seria um saco, acredito eu.
CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio (X) OU Caçar monstros sozinho ( )
Capture a bandeira (X) OU Corrida com Pégasos ( )
Ser respeitado pelos deuses (X) OU Viver em paz, mas no anonimato ( )
Hidra ( ) OU Dracaenae (X)
CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Uhhh nope. De jeito nenhum. Pode me chamar de ingrata ou o que for, mas eu não sacrifico a minha vida desse jeito por ninguém. Talvez pela minha mãe.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Eu não acredito em bem maior, esse é o ponto. Eu vivo por mim.
Como gostaria de ser lembrado? Como a alma da festa.
CAMADA 10: ACAMPAMENTO
Local favorito do acampamento: Provavelmente o anfiteatro. Sei lá, algumas das minhas melhores lembranças do Acampamento foram durante a fogueira. Pode parecer cafona, mas o clima lá é aconchegante.
Local menos favorito: A biblioteca. Passo longe.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: Na minha opinião? A praia. Tudo bem que durante esses tempos lá é meio perigoso, mas, no geral, a vista daquele marzão lindo é ótima para quando você quer um clima mais romântico.
Atividade favorita para se fazer: Eu fico entre a captura à bandeira e a queimada. São atividades em grupo cheias de adrenalina, duas coisas que eu adoro, então...
@silencehq
9 notes · View notes
airheadbabe · 28 days
Text
Tumblr media
Don't belong to no city, don't belong to no man.
JESSIE MEI LI? não! é apenas SAWYER CHO, ela é filha de ÉOLO do chalé VINTE E TRÊS e tem VINTE E TRÊS ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que elu está no NÍVEL TRÊS por estar no acampamento há SEIS ANOS, sabia? e se lá estiver certo, SAWYER é bastante CARISMÁTICA mas também dizem que elu é TRAMBIQUEIRE. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
I am always in too many worlds...
Nome completo: Sawyer Min Cho Pronomes: Ela/dela/elu/delu Data de nascimento: 15 de dezembro de 2000. Signo: Sol em Sagitário, Ascendente em Gêmeos, Lua em Leão Local de nascimento: Raufarhöfn - Islândia. Filiação: Éolo e Alix Cho. Gênero: Pessoa não-binária. Sexualidade: Bissexual.
I don't know how to be any less than I am...
Se você perguntar a Sawyer (pronomes ela/dela/elu/delu) de que nacionalidade elu é, ela vai te responder que é uma cidadã do mundo. Filha de uma mulher inglesa de ascendência chinesa que viveu como mochileira por muitos anos, sua mãe conheceu o deus Éolo em uma de suas muitas viagens e, nove meses depois, deu a luz a Sawyer em um vilarejo na Islândia. Depois disso, a vida du pequene Sawyer foi uma aventura atrás da outra.
Nunca ficando no mesmo lugar por muito tempo, as duas foram para todos os continentes, para dezenas de países e, quando o dinheiro acabava, elas recorriam a métodos… pouco ortodoxos para sobreviver. Ainda uma criança rechonchuda, Sawyer aprendeu a bater carteira, mentir para interesse próprio e fingir ser a criancinha desamparada e assustada que elu nunca foi.
A garota descobriu suas habilidades ainda na adolescência e não teve medo de usá-las para roubar ou enganar quando necessário. A descoberta de seu sangue olimpiano e do Acampamento Meio-Sangue foi mero acaso, inclusive; elu esbarrou com alguns semideuses em missão no Alasca, descobriu sua ascendência e foi convidada a se juntar a eles na volta para a casa. Animade para mais uma aventura, ela não pensou duas vezes e aceitou o convite.
Entendeu que era uma pessoa não-binária com a mesma facilidade e leveza que aprendeu tudo sobre si mesma: através de experimentação e vivência. Descobriu que gostava de migrar pelos pronomes femininos e neutros com a mesma liberdade que fazia todo o resto, sem se importar se isso confundiria as pessoas ao seu redor. O que sobre elu não era confuso e interessante, afinal de contas?
Sawyer é caótica e, acima de tudo, livre. Nunca teve um relacionamento sério e nunca se prendeu a lugar algum, migrando pela vida como um pássaro livre. Talvez por isso seu poder combinasse tanto consigo mesme: aos dezoito anos, Sawyer descobriu que era capaz de voar, e desde então se movimenta mais dessa forma do que andando, como um Peter Pan asiático e igualmente levado.
Elu geralmente passa somente os verões no Acampamento, visto que o fato de ser filha de um deus menor faz com que não chame tanta atenção de monstros. Além disso, nada seria capaz de deixá-la afastada da estrada por muito tempo.
Ela estava no Marrocos com sua mãe quando a profecia aconteceu, mas assim que recebeu o chamado, voltou para o Acampamento.
We travel to be lost...
Número do chalé: Vinte e três. Poder: • Voo - Sawyer é capaz de usar o vento para levantá-le do chão e controlar o seu corpo, sendo assim capaz de voar mesmo sem ter asas. Benção: • Benção de Hermes - Sawyer foi enviade a uma missão para resgatar o pomo da discórdia, pertencente a Afrodite desde que ela o ganhou ao ser escolhida a mais bela por Páris, que havia sido roubado por Hermes. Em uma jogada de inteligência e astúcia, Sawyer conseguiu roubá-lo de volta do deus dos ladrões. Impressionado com sua esperteza, Hermes concedeu a Sawyer uma benção: sempre que ela precisa roubar algo, pregar uma peça ou se esconder, ela fica temporariamente invisível. Habilidades: • Velocidade sobre-humana • Agilidade sobre-humana Arma: • Um soco-inglês feito de bronze celestial que se transforma em uma lança quando necessário. Apesar de a arma não ter nenhum nome em específico, Sawyer gosta de chamá-la de Alex, em homenagem à sua mãe, Alix. Artefato:• Luvas do artífice - Um par de luvas feitas de couro de grifo e decoradas com símbolos de forja. Ao usá-las, o usuário ganha habilidades de manipulação e conserto de objetos, permitindo consertar itens quebrados com facilidade ou até mesmo modificar temporariamente a estrutura de um objeto para atender às suas necessidades. O efeito dura por 5 horas e pode ser ativado uma vez por dia. Cargos no Acampamento: • Líder da equipe azul de queimada • Instrutora de furtividade e espionagem
How liberating it is to pursue wholeness instead of perfection...
Conexões: Aqui. Headcanons: Aqui. Tasks: Aqui. POVs: Aqui. Playlist: Aqui.
13 notes · View notes