Cap_3
[Bom Dia/tarde/noite meus queridos!
Como é que vcs estão meus amores? Eu me encontro procrastinando, F pra minha vida acadêmica...triste!
Enfim vamos lá né!]
================================================
-CASA DE JIWOO, um pouco antes do gato fugir-
*Kaiden explicando sobre despertos e suas habilidades pra Jiwoo enquanto Shion estava na cozinha*
Kaiden: Bem, você é um caso à parte...
*Rooooonc*
Jiwoo: hehe...desculpe. Eu não comi nada depois do jantar...*Deu risada*
Kaiden: Nós estamos falando de coisas importantes aqui...Eii pirralha!*falou tentando chamar pela irmã sem resultados*... Cadê a pirralha? * perguntou pra Jiwoo*
Jiwoo: Senhorita Shion tinha dito que iria caçar, o que eu não entendi direito...*falou tombando a cabeça para o lado*
Kaiden: ahh...ela tá n-
Shion: AHH TU MALDITO ACEITE HIJO DE HMM....óleo mal amado * falou com os dentes cerrados segurando a mão embolada no pano de prato, olhando pra panela com raiva e dor*
Jiwoo/Kaiden:....*ficam olhando a cena da garota usando o pano de prato como escudo pra desligar a panela de óleo que espirrava*
Kaiden:....que idiota* falou em tom baixo olhando pro lado como se a cena machucasse seus olhos*
Jiwoo: Senhorita Shion, tá tudo bem? * perguntou se levantando do chão*
Shion: Tudo sim Jiwoo, fiz um lanchinho para nós, tomei a liberdade de usar sua cozinha, mas não se preocupe que eu limpo * falou a garota se aproximando com três pratos que levitavam com a habilidade de desperta da mesma*
Jiwoo: Woww a habilidade da senhorita Shion é essa? * perguntou com os olhos brilhando para os pratos que flutuavam*
Shion: Haha digamos que sim * falou enquanto pegava um prato e colocava nas mãos do garoto* Fiz Bacon e ovos, espero que esteja bom *sorriu e se sentou colocando um prato na frente de Kaiden tbm*
Kaiden: Humm parece delici-
Jiwoo: O Senhor Kaiden não pode! * falou levantando o prato que antes estava na frente de Kaiden, pegando os dois irmãos desprevenidos que o olharam interrogativamente, Kaiden quase como se o estivesse amaldiçoando* O senhor Kaiden vai passar mal se comer comida normal, deixa eu pegar algo só um segundo. * falou saindo e voltando feliz com uma vasilha para gatos e um pacote de ração fazendo Shion se engasgar enquanto ria, e Kaiden olhar pra vasilha que agora estava na frente do mesmo*
Kaiden:....'Inacreditável. Eu terei de comer comida de gato novamente...e pra piorar na frente dessa palerma' *pensou ao olhar pra irmã que secava uma lagrima de canto de olho*
Jiwoo: Pode cair de boca. Eu sei que é comida de gato, mas faz um esforcinho.
Shion: Isso mesmo Kaiden, você tem que comer também * falou com dó, com Jiwoo do lado concordando com a garota* ....Então tenha certeza de ...* cobriu a boca olhando pro lado* comer tudinho e esvaziar a vasilha * se segurava pra não rir enquanto evitava olhar pra Jiwoo que passava a mão com uma expressão triste nas costas da garota, achando que a mesma estava triste, e pra Kaiden que a olhava com ódio*
Kaiden:....'eu odeio essa garota' *comeu a comida da vasilha* 'fazer o que, não tenho outra alternativa, uma vez que estou com tanta fome e não posso comer bacon...espere por mim Sr.Bacon' *fez uma cara meio triste ao lembrar do bacon*
*Jiwoo comia observando o gato amarelo e Shion olhou rapidamente pra janela ao sentir uma energia que antes estava longe se aproximar da casa de Jiwoo*
Kaiden: !!! ' Que energia é essa? eu não percebi antes por estar fraco...Pirralha' * olhou pra garota que ao mesmo tempo olhou pra ele e cantarolou se levantando e abrindo a porta de vidro, para as ações que Jiwoo olhou sem entender mas sem questionar assim como Kaiden* 'Ela toma conta dos arredores da casa inteira. E não é uma energia qualquer.' O quê?
* O gato cinza se levantou pulando pela sala e saindo pela porta que a pouco tempo havia sido aberta*
Kaiden/Jiwoo: 'O que aconteceu com ele?'
Jiwoo: Kaiden, Shion. Aquele gato acabou de fugir!
Kaiden: Nós vimos. Não havia como aquilo passar despercebido. Está com os sentidos em dia em pirralha * falou sorrindo para a garota* Acho que estou um pouco enferrujado haha
Shion: Não fale assim...só admita que está velho logo * falou provocativamente logo desviando do gato que pulou na direção da mesma*
Kaiden: Não entendo como ele já possa estar de pé. Aquela energia...eii Pirralha * olhou pra garota que sorriu quando ele acertou sobre a energia estar relacionada com o gato acordar* Então realmente tem. Hã? *olhou pra Jiwoo que se levantou* O que você está fazendo?
Jiwoo: Eu tenho que encontrá-lo. * falou vestindo o boné enquanto Shion estava atrás o olhando com orgulho já sabendo o que ele iria fazer* Vai ser terrível se ele cruzar com alguém na rua.
Kaiden: Como é? Você vai caçá-lo mais uma vez? A primeira vez foi inevitável mas a segunda é escolha sua. Além do mais, aquele gato está fraco demais para fazer a transformação.
Jiwoo: O que significa que será ainda mais fácil trazê-lo de volta. Quer dizer é claro que eu me preocupo com as outras pessoas. Mas eu quero saber mesmo é do gatinho. Eu não vou deixar nada acontecer com ele.
Shion: Isso ai Jiwoo! animais são melhores que humanos!! * falou erguendo os braços pra cima aniamadamente, recebendo olhares dos dois, Jiwoo que riu e Kaiden que a olhou decepcionadamente*
Kaiden: Até você Pirralha!?...Tsk, tudo bem. Eu vou com vocês.
Jiwoo/Shion: * se olharam sorrindo* Vai?
Kaiden: Sim. quero saber o porquê de o gato estar daquele jeito. sentimos uma energia sinistra emanando de fora e aparentemente a pirralha já sabe a respeito mas não quer contar * olhou de canto pra garota*
Shion: Eii não me olhe assim, estou tão curiosa quanto você, só sei um pouco, tenho que olhar com meus próprios olhos pra tirar minhas próprias conclusões, Amon só me passou as informações
Kaiden: Ahh eu estava me perguntando sobre esse corvo idiota, pensar que ele estaria fazendo pesquisa de campo, Anúbis está junto? * recebeu confirmação da garota* Entendi, estou com saudades do garotão * Kaiden riu*
Shion: Logo logo vc vai ver eles haha
Jiwoo: Quem é Amon e Anúbis? *perguntou perdido*
Kaiden: Os animais da pirralha, o cão é de boa, o corvo é um merda * falou com cara de nojo para a qual a garota riu*
Jiwoo: Entendo...Certo vamos lá então! me sinto melhor sabendo que Shion e Kaiden vão comigo.
Kaiden: Pare de falar e me sigam logo. E não confunda as coisas não estou indo porquê me importo com vocês
Jiwoo/Shion: haha Não iremos.
Kaiden: Hm.
-PULO NO TEMPO-
*No caminho para encontrar o gato*
Shion: Ahh entendi então foi isso o que aconteceu com aquele gatinho
Jiwoo: Sim.
Kaiden: Hm...seus movimentos de agora são tão bons quanto os de mais cedo. Tenho certeza que sua velocidade desperta, assim como suas outras habilidades, serão desenvolvidas e intensificadas em bre- *olhou de Jiwoo pra Shion ao sentir ela o encarando* O que foi? Por que está com essa cara?
Shion: É que..hahaha é que você está muito fofo assim gordinho
Kaiden: Ora sua pirra- Vire pra esse lado agora *falou se controlando e tentando ignorar a garota que tirava fotos dele* Se eu estiver certo esse incidente está relacionado a outro desperto.
Jiwoo: O que? Outros como nós?
Shion: Exatamente *falou sorrindo enquanto ainda corriam*
Jiwoo: Olha ele está ali.
Kaiden: Espere, se esconda.
Jiwoo: Ué, Por que?
Shion: Ele é um desperto não seria muito inteligente você enfrentá-lo, ainda mais que acabou de descobrir que há amis despertos além de você!
Kaiden: Exatamente
Shion: E esse maldito parece ser bem habilidoso * Falou ao ver o desperto domando o gato a força*
Jiwoo: Eu não sei o que tá acontecendo, mas eu vou salvá-lo agora. Ainda não tô 100%, mas...
Kaiden: NÃO SEJA ESTÚPIDO. Não acabamos de lhe dizer que aquele cara é um desperto!? Você pensa que está na mesma situação de quando lutou contra o gato?
Jiwoo: EU SEI QUE NÃO , EU SEI QUE É DIFERENTE...mas desperto ou não ninguém tem o direito de fazer com o gatinho o que aquele cara tá fazendo!
Kaiden: DEIXE DE SER INGÊNUO. O QUE VOCÊ ACHA QUE IRÁ FAZER? VOCÊ ACHA QUE ELE SIMPLESMENTE VAI DEIXAR VOCÊ IR EMBORA DEPOIS QUE PEGAR O GATO? JIWOO SEO. É IMPOSSIVÉL VENCER ESTE COMBATE. PONHA ISSO EM SUA CABEÇA.
Shion: Vai lá Jiwoo! estarei torcendo pra você! * falou sorrindo, recebendo um sorriso de Jiwoo e um olhar nada bom de Kaiden*
Kaiden: O QUE VOCÊ-
Shion:Qual é, deixa o garoto ir, se ele diz que vai ele vai...não precisa se preocupar Nee-sam, se algo sair do controle eu vou interferir * sorriu com seus olhos amarelos brilhantes*
Kaiden: *suspirou*
-JIWOO PEGOU O GATO-
Jiwoo: Kaiden, Shion. Conseguimos!
Kaiden: O quê? Nós não fizemos coisa nenhuma! E agora ele sabe sobre você...!Você tem noção do tamanho do risco que está correndo? Ei! Me ouçam!!
Shion: Hahaha que emocionante! * Falou flutuando rindo ao lado de Kaiden e Jiwoo*
Kaiden: Essa sem noção! *falou negando com a cabeça olhando pra irmã*
Jiwoo: Eu sei...mas nem morto eu o deixaria lá! Hehe. Eu tinha que tentar ... eu não podia ficar parado.
Shion/Kaiden: *se olham*
Shion: Hahaha é isso ai Jiwoo! * fala rindo parando de flutuar e bagunçando o cabelo de Jiwoo e começando a correr*
Kaiden: Não riam seus idiotas! Maldito...! ele não tem jeito...!
Shion: * Pegou Kaiden no colo* Não seja chato Nee-sam, conseguimos e o pirralho se saiu bem em frente ao velho...e ele é-
Kaiden: Rápido
Shion: É haha
Jiwoo: Pode ser estranho eu dizer isso, mas...Eu tô muito feliz agora. * falou sorrindo*
Kaiden: O quê? Feliz?
Jiwoo: Sim! Hoje eu aprendi que os poderes que eu tanto tentava esconder não são ruins, afinal. E logo após isso, eu fui capaz de ter a determinação de fazer algo. isso é incrível.
* Shion sorria apenas observando a interação do garoto e do gato que carregava*
Kaiden: Calado! Isso não é motivo de orgulho algum!
Jiwoo: IUPII!! * riu animado*
Kaiden: Eu falei para calar a boca!! *falou "Irritado"*
*VELHO BRAVO RECLAMANDO SOBRE O GATO/experimento/confundindo o jiwoo com um rastreador/ mandando o aluno dele achar o gatinho cinza e recuperá-lo e blá blá blá*
================================================================================
[É ISSO NESSE CAPÍTULO!! ATÉ A PRÓXIMA QUERIDOS]
4 notes
·
View notes
Capítulo 19 - Vícios
O time reserva e titular de futebol americano da Florida Tech University treinava pesado naquela manhã. Em duplas, os rapazes empurravam pneus de trator uns para os outros, rolavam no chão, faziam flexões e ouviam todo tipo de ofensa do corpo técnico. Estavam treinando desde 7h da manhã e agora passava das 9h. O treinador Gale apitou e fez um sinal para que dessem uma parada. Um menino veio com um balde grande cheio de garrafinhas d’água e gelo, os atletas avançaram.
Treinador Gale – Tô gostando de ver, tô gostando de ver. E aí, como é que foram de fim de semana? (Houve um burburinho positivo) Muitas gatas? Muitas festas? (Os atletas rindo entre si) Ótimo… (O treinador começou a gritar gradativamente) Então vocês podem me explicar COMO CARALHOS o meu quarterback titular me aparece com a cara quebrada e o meu linebacker está com a perna enfaixada?
Os demais deram um passo para trás, evidenciando John e um outro rapaz que estava logo atrás dele. O treinador tirou o boné, irritado.
Treinador Gale – O que aconteceu com o seu nariz, Trevor?
John – Eu, huh… Eu estive numa briga, senhor.
Treinador Gale – O que aconteceu com a sua perna, Samuels?
Garoto 1 - Eu bebi demais e escorreguei numa festa, senhor. Minha perna rasgou no vidro quebrado, senhor.
Treinador Gale para o time todo – Eu encorajo esse tipo de comportamento irresponsável e violento?
Todos – NÃO, SENHOR!
Treinador Gale – Não, palermas, eu não encorajo, eu nunca digo pra vocês darem uma de valentões. Sabem por quê? (Ficou a centímetros do rosto de John) EU PRECISO DE VOCÊS INTEIROOOOS!!! Eu preciso de vocês inteiros sendo valentões AQUI, NO CAMPO!!! Eu não posso permitir que vocês se distraiam com mais dor do que a que vocês já vão sentir nos treinos e nos jogos. Seu nariz está doendo, Trevor?
John – Sim, senhor, está ardendo.
Treinador Gale – Sua perna está doendo, Samuels?
Garoto 1 – Sim, senhor. Tá escorrendo uma coisa do curativo.
Todos cochicharam e riram entre si.
Treinador Gale – Estão vendo? Se vocês se machucam, eu preciso parar o meu treino pra mandar dois idiotas que não se cuidam pra enfermaria, eu preciso mandar o meu time inteiro dar três voltas no campo para que fixem a ideia de que EU NÃO QUERO SABER DE BRIGAS NESSE TIME, EU NÃO QUERO SABER DE ACIDENTES ALCOOLIZADOS NESSE TIME!!! EU ESTOU SENDO CLARO???
O time – Senhor, sim, senhor!
Treinador Gale para John e o outro rapaz – EU QUERO VOCÊS DOIS IDIOTAS NA ENFERMARIA AGORA!!! Saiam daqui!
John e Samuels chegaram na enfermaria e explicaram seus problemas. Ele tomou remédio na veia, pomada analgésica tópica e o nariz realocado. Gritou e bufou de dor, mas aquela não era a primeira vez. O outro garoto teve seu corte higienizado e o curativo trocado. Voltaram ao vestiário, John aguardou o treino acabar para falar com o treinador.
John bateu à porta do gabinete do treinador e aguardou o convite para entrar.
John – Treinador, peço desculpas pelo meu comportamento que me custou o treino de hoje e os dois seguintes. Vou tomar mais cuidado para que isso não se repita. Como eu disse pro senhor antes, eu quero sair daqui pra um time de verdade.
Treinador Gale – John, é sobre isso mesmo que quero falar com você, rapaz. (Indicou a cadeira para que ele sentasse) Como sabe, teremos recrutadores observando alguns jogos dessa temporada. Gente da segunda divisão, gente do draft da NFL. E essa é a sua última chance, é de extrema importância que você faça a melhor temporada de sua vida. Vocês se forma e aí é tchauzinho futebol.
John – Quero uma oportunidade só, treinador. Ser profissional é meu grande sonho. Não vou desapontá-lo. Nada mais importa pra mim do que conseguir um contrato.
Treinador Gale – Vai pra casa cuidar desse nariz, garoto. A gente se vê aqui na quinta.
No vestiário, depois de uma ducha fria, John amarrava os cadarços dos tênis, quando um dos colegas bateu de leve no seu ombro.
Pete, o examinando – Cara, mas que porrada certeira. Parece que fez uma rinoplastia.
John, rindo, abrindo a porta do armário para pegar uma camiseta – Não enche, Pete. É só o volume do curativo. Já coloquei no lugar.
Gary – Esse mano que te bateu é grande? Eu não lembro bem da cara do sujeito.
John, se vestindo – Se vocês não tivessem me dado bolo e ido comigo, nada disso teria acontecido. Seríamos nós três contra ele, o outro tava inútil de bêbado, não conta.
Pete – Ih, cara, posso nem sonhar em aprontar, meu pai não dá mais um centavo pra me tirar da cadeia.
John – Pô, caras (sentou no banco, entre os dois), eu não posso deixar isso barato.
Gary – Trevor, não mexe com isso não, cara.
John – Vai amarelar, Gary? Grande amigo você é. Vou falar com mais uns dois caras do time, vamos surpreender os manés, combinar um dia, sei lá. Só pra dar um susto. Mandar uma mensagem.
Gary – Se é pra dar um susto, de boa, só combinar e me chamar que eu tô dentro. Não quero saber de nada extremo e nada de polícia, Trevor.
Pouco depois da hora do almoço, a maioria das pessoas tira uma soneca ou come um pudim de sobremesa. Mas não Isaac Hanson. A sobremesa dele era muita coisa, menos um pudim.
Cera quente pingava de uma vela vermelha nas coxas grossas de Isaac, amordaçado com um lenço. Ele fungava de prazer e seus olhos miúdos estavam bem abertos, atentos à figura feminina de traços asiáticos e piercings nas sobrancelhas e no nariz. De pé, Isaac tinha os braços abertos e os pulsos algemados em cada extremo do gradeado da janela de um belo quarto de hotel. As cortinas tapavam qualquer visão do que acontecia dentro do quarto. Vestindo apenas uma cueca preta e já com algumas marcas de mordida pelo tórax, Isaac não escondia o contentamento. Foxy era sua acompanhante preferida, com quem não tinha vergonha ou qualquer receio de realizar suas fantasias e suas vontades mais bizarras. Ele gostava da dor física, do castigo.
Foxy pingou cera nos seus pés. Isaac gemeu abafado, sentindo os joelhos vacilarem, cerrou os punhos, forçando-os contra o gradeado. As correntinhas das algemas tilintaram.
Foxy, ajoelhando à frente dele – Quem é um menino mau?
[Música de fundo, Power (feat.Dwele) – Kanye West – 03:20 – …]
Foxy jogou a enorme trança para trás do ombro e fincou as pontas das unhas de fibra no cós da cueca preta de Isaac, percebendo o volume que apontava direto para ela. As unhas arranharam a barriga firme de Isaac, deixando marcas avermelhadas. Gotículas de suor brotavam da testa dele, à medida que Foxy o colocava inteiro dentro da boca. “Controle.” Foxy passava a língua na ponta do seu pênis duro e engolia de uma vez. “Prazer.” Abriu os olhos urgentemente, encarando a parede oposta. “Não.” As veias sobressaltadas acompanhavam a rigidez do membro. “Mais. MAIS.” Seus testículos eram cautelosamente engolidos pela boca quente de Foxy. “Eu não consigo parar, eu não consigo parar… Mas eu preciso. Eu preciso.” Seus dedos dos pés esticaram. “Não importa. Nada importa.”
Derek, fechando a geladeira com força, falando ao celular – Mas pai! Assim não dá!
O pai – Desculpe, filho, mas não é possível pagar U$3.000 de cartão todo mês. O que você compra na (parou para pegar um papel) Chinelos Great Ocean?
Derek – Chinelos.
O pai – Por U$300? (Fungou) Filho, você tem que aprender a organizar seus gastos. Tem que se administrar.
Derek, mordendo o lábio, ansioso – Eu sei, pai, eu sei disso, mas porra! Cortar meu cartão? Eu preciso dele, pai, eu preciso!
O pai – Ei, nós já falamos sobre o seu tom, jovem. Arranje um emprego ou cuide melhor do seu dinheiro. A partir de hoje, eu e sua mãe mandaremos sua parte do aluguel e despesas diretamente para a conta do Zachary. Não temos condição de arcar com esse valor todo mês.
Derek, passando a mão nos olhos e coçando o cabelo – E como eu vou comer, aju-ajudar nas… Ajudar nas despesas aqui sem o meu cartão?
O pai – Continuaremos arcando com o essencial, Derek, mas não bancaremos mais suas extravagâncias, filho.
Derek – Pai.
O pai – Sinto muito, filho. Conversamos depois, tá? Até logo. Amo você.
Muitos traficantes tinham firmas fantasmas para venderem drogas e aditivos usando maquinetas de cartão. Derek socou o ar, xingando. Jogou o celular sobre a cama e fechou os olhos, hiperventilando. Abriu uma das gavetas internas do armário e, debaixo de várias cuecas, havia uma caixa. Derek pegou a caixa e pôs sobre a escrivaninha. Fechou a cortina e trancou a porta, com pressa. Tirou os óculos e bagunçou os cabelos. Da caixa, tirou um saquinho contendo 20g de cocaína pura. Despejou um pouco e separou em três fileiras.
Mitch, batendo na porta – D, vamos almoçar.
Derek – Tô sem fome!
Mitch – Você tem que comer.
Derek – Tô sem fome, Mitch!
Mitch volta do corredor e senta-se à mesa, onde Taylor e Zac já comiam de suas caixinhas de comida chinesa.
Mitch – Disse que tá sem fome.
Taylor – O Derek tá com algum problema?
Zac, olhando Florence, rindo – Nah, ele é assim mesmo.
Mitch – Nem olha pra mim, já conversamos. (Pôs brócolis na boca) Além do mais, acho que o lance do Derek comigo é porque, vocês sabem, eu fico com mulher, ele é meio incel. Foi paixonite de incel.
Taylor – O clima entre vocês, como tá?
Mitch – Normal, até melhor que antes, ele tá menos tenso. Tá mais simpático, né?
Zac – Tá mesmo. Tenho que levar o Derek num puteiro pra ver se ele se ajeita.
Taylor, sugando um macarrão – Nunca fui num puteiro.
Zac e Mitch – Não?
Taylor – Nah. (Boca cheia) Na faculdade até que surgiram umas oportunidades, mas…
Zac – Você é fresco, nós entendemos.
Mitch – Num puteiro eu nunca fui, muita degradação de corpos femininos. (Engoliu) Mas já fui numa boate, com dançarinas e tal. É divertido, todo mundo ali tá fazendo papel de bobo, pondo grana nas calcinhas das meninas, etc.
Taylor – Eu não tenho grana nem pro necessário, imagina pôr… Deixa pra lá. (O celular de Zac vibrou sobre a mesa).
Zac – Alô?
Roberta – Zachary?
Zac – Sim, quem é?
Roberta - Roberta Mendez, estou ligando do meu celular pessoal.
Zac – Ooooi, Sra. Mendez. Pois não?
Roberta – Não vou demorar, é só pra avisar que essa semana vão chamar alguns estagiários, sondar efetivação, e você tem grandes chances de conseguir uma das vagas. Se passar pela minha mesa, meu voto é seu.
Zac, com malícia na voz – Whoa, obrigado, obrigado mesmo, Sra. Mendez, você sabe, se precisar de qualquer coisa, só contar comigo.
Roberta – Zachary, era só isso que eu queria lhe dizer. Meu marido está aqui perto.
Zac, tossiu – Oh, sim. Desculpe.
Roberta, cochichou – Vinte minutos na minha sala hoje às 17h. Tchau.
Mitch – O que foi?
Zac, guardando o celular no bolso – Torçam pra que eu seja efetivado essa semana, porque se rolar, meu salário vai dar pra limpar minha bunda. Talvez até a sua, Taylor.
Taylor, jogando um biscoito da sorte na testa dele – Eca.
Depois de comerem, Zac se aprontou e foi para o trabalho, Mitch subiu para limpar seu quarto e Taylor limpou a mesa e a pia, com Becky deitada no carrinho perto dele o tempo todo.
Sentou no sofá, pesquisando uns anúncios de emprego meio-período, mas estava com a cabeça em outro lugar. Pegou o celular e mandou uma mensagem para Rachel.
Taylor: Ei, Rae, como tá? ✌🏼
Rachel: Oi, Taylor. Desculpe não ter aparecido mais. Rolou muita coisa 😞
Taylor: Sem problema… Você está bem? 🙁
Rachel: Levando. Obrigada por me defender ontem. Não deveria ter acontecido nada daquilo. 😞
Taylor: Eu sinto muito. Você é uma garota incrível, não merece ser tratada daquela forma.
Rachel: ♥️ thanks. Seu queixo, como tá?
Taylor: Desinchou, mas ainda um pouco dolorido. Hoje a noite tenho um job 💵
Rachel: Que ótimo. Eu estou trabalhando aqui na minha dissertação, mas minha cabeça está… meio longe. 💭
Taylor: Rae, eu não quero que as coisas fiquem estranhas entre nós. Eu sou seu amigo, ok? Gosto de você.
Rachel: Obrigada, Taylor, eu reagi daquele jeito porque me assustei, mas agora lembrando, foi bem engraçado 😅
Taylor: Sim, foi mesmo 🤣 Eu acordei 7 anos do lado da mesma mulher, não é hábito acordar e ser empurrado no chão, entende? 🤣🤣
Rachel: 😂😂😂 LOL
Taylor: E o John?
Rachel: O John não é mais minha preocupação, terminei com ele. Preciso ficar em paz. Sozinha um pouco.
Taylor: Entendo 👌🏼 é bom também. Tô nessa aí também.
Rachel: E Melanie e Christie? 👠
Rachel: Te zoandoo 🤣 eii vou ao Beernaries com a Jay mais tarde, por que não dá uma passada lá?
Taylor: Se der pra eu ir, te aviso.
Rachel: Tá bom. Até maisss ♥️😚
Taylor: ateee ✌🏼😚
Por volta das 18:00, Taylor e Zac estacionavam o jipe nos fundos de um bar sem nome, do outro lado da cidade. Sem segurança, os dois entraram por uma porta metálica de correr. Zachary carregava um amplificador e Taylor trazia o violão numa capa de fibra. O interior do local era bem limpo e iluminado. Ao chegar, os dois viram mesinhas redondas ocupadas por mulheres de meia-idade, a maioria com penteados e maquiagens exageradas.
Mulher 1 estendendo a mão – Olá, gatão!
Taylor, trocando o violão de mão – Oi! A senhora é quem deve ter me ligado!
Mulher 1 – Senhora está no céu, meu amor. (Virou-se para Zac, passando a mão no ombro dele) E quem é este aqui?
Zac, sorrindo – Eu sou o técnico de som. E irmão dele.
Mulher 1 – Seja muito bem-vindo (entregou um papel para Taylor). Taylor querido, o palco é logo ali, a aparelhagem está toda lá. Aqui estão algumas informações sobre a Maryleen, a nossa homenageada. Vou avisar as garotas que você chegou.
Zac, observando a mulher se afastar – Garotas? Eu só vi um monte de coroas. Coroas GOSTOSAS. Brother, eu quero uma sugar mommy.
Os dois arrumaram os fios no palco, que tinha uma barra de pole dance fixada. Taylor estranhou aquilo mas o pagamento já estava em seu bolso, não ia reclamar agora. Zac percebeu o burburinho das mulheres mas não entendeu a atenção, o irmão era bonitão mas bem mediano. E pobre e músico. Elas agiam como se já o tivessem visto antes. Zac trocou olhares com algumas pessoas que acenavam para ele, a situação estava divertida, e ele curioso pois nunca havia ficado com uma mulher de mais de quarenta anos.
Zac, descendo do palquinho – Eu vou pegar um drink e ficar no bar. Finalizei aqui.
Taylor – Vou começar logo, ok, vê se não some. (Bateu no microfone, checando e testando a saída). Olá! Olá, boa noite. Meu nome é Taylor Hanson e eu vou cantar pra vocês essa noite. Primeiramente, gostaria de parabenizar a… (olhou no papel) Maryleen pelo seu, hum, terceiro casamento. (Bateu palmas, acompanhado das convidadas). Vamos lá.
Depois dos aplausos, Taylor começou a tocar e as presentes se animaram. Zac estava encostado no balcão do bar, os cabelos soltos, observando tudo, inclusive uma mulher loira que estava sozinha no extremo do balcão. Ela usava um vestido preto apertado e decotado, de mangas curtas. Sua pele bronzeada artificialmente chocava com os cabelos loiros platinados e os olhos brilhantes.
Maryleen, chegando mais perto – Posso te pagar uma bebida?
Zac, olhando para o copo e em seguida para ela – Sim, por favor.
Maryleen – Adoro paquerar em bares. Ser paquerada.
Zac, erguendo o drink – Você tá com o jogo em dia.
Maryleen – Vou deixar de jogar um tempo. Eu me caso amanhã.
Zac – Ah! Você é a Maryleen da festa.
Maryleen, acendendo um cigarro – E você é?
Zac – O técnico de som. E irmão do Taylor ali. Meu nome é Zac.
Maryleen – Prazer em conhecê-lo, Zac. Que família bonita a de vocês (o olhou de cima a baixo).
Zac, sorrindo – Genes. Parabéns pelo casamento (apertou-lhe a mão e virou-se para o palco em seguida). Espero que seja uma linda festa.
Maryleen, soltando a fumaça do cigarro – Eu adoro uma boa festa. Bom champanhe. Boa comida.
Zac – É, adoro isso também. Terceiro casamento, huh? Isso é um feito.
Maryleen, acenando para um amiga – Sou mulher pra casar, não importa quantas vezes. E dessa vez eu fiz uma escolha visando o meu conforto, a minha estabilidade. Casar por amor é sorte de uma vez só.
Zac – Não tô entendendo.
Maryleen – Você não entenderia. Quantos anos tem, 22, 23?
Zac – 25.
Maryleen – Ah! (Riu). Minha filha mais nova tem a sua idade, garoto.
Zac – Que bom você não é minha mãe, então.
Maryleen sorriu, expirando mais fumaça.
Maryleen – Por que não me acompanha… Zac?
Zac – Eu gosto de como você fala meu nome.
Maryleen – “Zac”.
Zac olhou para o palco e depois para Maryleen, para o seu decote, sua pele, seus lábios. Beijaram-se e ele a seguiu até um corredor, onde ficavam as salas do administrativo e do almoxarifado. A saleta na qual entraram era mal iluminada e cheirava a mofo, com algumas caixas velhas e objetos de limpeza, mas Zac não se importou com nada isso quando Maryleen o beijou vorazmente. Ele desceu as mãos pela sua cintura, apertando seus quadris.
Maryleen, com o rosto de Zac enfiado no seu decote – Então… (ofegou) Seu irmão…
Zac, com a voz abafada – Hã?
Maryleen – Você também é bom em tirar a roupa como ele? Tira pra mim, tira?
Zac – Tirar a roupa? (A beijou de novo) Não… O Taylor não… (Maryleen lhe beijava o pescoço) O quê?!
Maryleen, parando de beijá-lo, confusa – Vocês não são strippers?
Zac, rindo – Hã? Strippers? Não! De onde tirou isso?
Maryleen – Uma de nossas amigas recebeu um vídeo do Taylor dançando sem camisa em cima de um palco, a sobrinha dela foi quem mandou. O vídeo é divertido, pensamos que ele fizesse esse tipo de serviço!
Zac – Cacete! (A beijou rapidamente) Eu preciso ir!
[Música de fundo, The Joke – Lifehouse – 02:00 – 02:52]
Zac voltou correndo para o salão, onde Taylor já não tocava mais, ao invés disso, era questionado por trinta mulheres à beira do palco, sobre a que horas ele começaria a dançar e tirar a roupa.
Taylor – Desculpe, (afastou-se do banquinho, tirando os fios do violão), desculpe, acho que houve um engano.
Mulher 1 – Mexe essa bundinha aí, meu bem!
Mulher 2 – Tira essa jaqueta que tá calooor!
Taylor, rindo sem graça, embolando o pé na fiação – Está calor mesmo ou sou eu?
Zac, do canto do palco – Taylor!
Mulher 3 – Ah, são uma dupla?
Mulher 4 – Melhor ainda!
Zac – A gente tem que sair daqui.
Taylor, empurrando o amplificador para Zac – Eu sei! Você me fala isso agora?!
Mulher 5 – Ei! E as bundinhas?
Taylor – Desculpem. (Esbarrou na barra de pole) Vamos!
Correndo, os dois chegaram ao estacionamento dos fundos e pularam no jipe de Taylor. Com Zac no volante, saíram cantando pneu. Taylor tirou o cabelo do rosto, sentindo o vento esfriar o suor de sua testa. Zac não conseguiu evitar a gargalhada.
Taylor, ofegando – Que diabos foi isso? O que foi que acabou de acontecer?! Meu vídeo viralizou?
Zac, rindo e batendo no volante – Você virou meme, irmão! Sem trolagem! As coroas estavam muito na sua!
Taylor, apertando o cinto – Zac, pelo amor de Deus, só vamos buscar meus filhos. Jesus… Eu tenho que arranjar um emprego estável.
0 notes