#os textos que desisti de enviar
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2022 autumn wrap up
Disclaimer: I live in the Southern Hemisphere.
Mansfield Park, by Jane Austen ⭐️⭐️⭐️
Thankfully I did watch previously the 1999 movie adaptation of the book and then I’ve read the intro BEFORE actually reading the story, so I could understand the plot and the themes very well and I’m so thankful for that!!! I don’t think I would’ve liked it as much as I did if I haven’t read the introduction before diving into the story.
City of Fallen Angels, by Cassandra Clare ⭐️⭐️⭐️
I cannot stress more that SIMON OWNS THIS SEQUEL and I look forward to see more of his development.
Endgame: The Calling, by James Frey ⭐️⭐️⭐️
It was a reread. But funnily enough I liked more about this story in this second time of reading it lmao. And i was impressed of how much I remembered about the plot.
Lore Olympus (Season 1), by Rachel ⭐️⭐️⭐️⭐️
I am VERY biased towards this webtoon. VERY. I just didn’t give it 5 stars because I found the begin (that i had to reread it) very slow paced compared to the rest.
Brave New World, by Aldous Huxley ⭐️⭐️
The only thing I knew about this book was that is a classic sci-fi. I thought it was going to be similar to 1984, but it was so over the place… I saw and understood the critics the author was making and I can agree with him, but I found the plot so… eh :(
História do Cerco de Lisboa, by José Saramago⭐️⭐️⭐️
My first Saramago read! I was quite afraid to read his books because he’s not an easy read, specially because of his style. It took me around 50 pages to understand what was going on and get used to Saramago’s writing, but in the end I liked it very much! I can’t wait to read another of his books!
I Swear I Won't Bother You Again! #3, by Reina Soratani ⭐️⭐️
I… I couldn’t remember much of the story and characters. Giving a one or two years break to see if it more chapters were going to be released did help, but now I have to wait a couple tears more to read the next volume 🙃 guess who won’t remember stuff again???
Jocelyn's Story, by Cassandra Clare ⭐️⭐️⭐️
Nothing new here, but it was nice to see Clary’s mom point of view about her past and relationships
Perdida, by Carina Rissi ⭐️⭐️⭐️⭐️
A GREAT READING DONE AT THE RIGHT TIME!!! Loooved the Romance between Ian and Sofia and I can’t wait to see more of them!!! Specially Ian, he’s such a gentleman! Also: this book made me cry a lot!
Endgame: The Complete Training Diaries, by James Frey ⭐️⭐️⭐️
Oooh yeah this one was also nice! To see how the characters came to be the players of Endgame before it started! I really liked the mix of culture as well!
Os Textos que Desisti de Enviar, by Vanessa Pérola ⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️
Even tho I didn’t liked it very much, because this book made me reflect A LOT about myself, I had to give it a 5 stars because of the same reason. It made me get out of my comfort zone about relationships and what I think about them. Thanks God I talked to my psychologist the next day 😂
Ian Clarke - Conversa com Gomes na Adega, by Carina Rissi ⭐️⭐️⭐️
A super quick read, but so so lovely! Have I already told you guys I’m in love with Ian???
Arsène Lupin, gentleman-cambrioleur, by Maurice Leblanc ⭐️⭐️⭐️
Decided to reread it after knowing about the netflix adaptation. It was fun, nice and Arsène Lupin is so charismatic!! No wonder he’s the main character, he carries every plot on his back! I want to get more immersed on his persona, now lmao
The Fork, The Witch and The Worm, by Christopher Paolini ⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️
ARGH THE NOSTALGIA I FELT READING THIS BOOK!!! I was missing Eragon, Murtagh, Saphira and many more SO MUCH!! I even did my first live reading with it!
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Faz uns meses desde que notei o quanto ainda te amo, é a mesma proporção de tempo que digo para as pessoas que já te esqueci, que você é só uma lembrança bonita. Elas não sabem que eu abro sua conversa no WhatsApp cada vez que algo incrível acontece ou quando estou tendo uma crise e quero sumir, ou num minuto qualquer do dia, na esperança de encontrar um "Oi, tá aí?". Mas no fundo meu coração sabe que esse dia não vai chegar, essa mensagem nunca vai vir. Queria te falar que apaguei nossas fotos dia 27/08/2022 tinha mais de mil fotos e foi o dia que tudo em mim doeu, não tinha um pedaço de mim que não doía na hora. Tem dias que a Ray me pergunta se eu acho que nós vamos voltar, há um tempo eu realmente achava que sim, mas hoje parece quase impossível, mas eu continuo respondendo a mesma coisa, "Acho que sim amiga, por mais que pareça estranho, sinto que ainda vamos voltar a ficar juntos", não sei se ela acredita nisso, mas tudo bem, hoje eu também não acredito. Em especial desde o dia 26 de agosto (nem sei se você se lembra o que é essa data) tem sido mais difícil os dias, tem sido mais dolorosa a saudade, tá apertando mais e a falta de você muitas vezes é sufocante, eu me sinto perdida, não acredito que te mereço de volta, mas eu queria tanto pelo mais uma conversa com você, um adeus de verdade sabe? A ultima lembrança que tenho nossa, é você saindo da minha casa com as coisas que dividimos e fim, você pediu para que eu me cuidasse e se foi. Mais eu sei que nao tenho esse direito, nem posso te cobrar nada. Preciso confessar que queria te excluir da minha vida, te tirar de todas minhas redes sociais, mais eu não consigo, e se um dia eu conseguir, por favor não pense que foi porque deixei de te amar, porque acredite vai ser uma das decisoes mais dolorosas que ja tomei, e com certeza vou chorar demais. Mas é estranho, eu não costumo ter problemas para tirar as pessoas da minha vida e agir como se elas nunca tivessem existido, mas você não consigo, acredito que é porque você é o meu significado de amor, e isso significaria perder ate mesmo as memorias das covinhas que eu mais amo (mesmo escondidas nessa barba, me desculpa mais sou a favor das covinhas a mostra), de olhar e você entender e a gente sorrir, de deitar no seu colo e te perturbar enquanto você com toda paciência do universo tenta realizar todos meus caprichos, de te fazer cafune, te apertar, te abraçar e dormir. Vi uma trend no tiktok, que diz que quando conseguimos dormir ao lado de alguém com essa facilidade é porque a nossa eu criança sentiria confiança, e eu não duvido disso, você é a pessoa que eu sei que me ajudaria se eu tivesse bêbada, não encostaria um dedo em mim e nem deixaria que ninguém chegasse perto, esse é você. Hoje eu chorei, já venho chorando há uns dias na verdade, e eu só consigo imaginar nas vezes em que eu te fiz chorar, e ai eu me lembro que não tenho direito nem te de pedir um tchau. As mensagens que me mandou na nossa última conversa, a uns meses atrás, me destruíram, você nunca falou comigo daquele jeito, tão indiferente. Eu sei que eu parti seu coração, eu sei que eu desisti de tudo que a gente estava construindo, eu sei que fui uma grande fdp, mas hoje, eu aprendi com tudo que passou e se hoje não cabemos mais um na vida do outro, em algum momento vamos precisar sair por completo e cortar qualquer vínculo que tenha sobrado, tenho a sensação de que ainda estamos presos de certa forma a tudo isso, já fazem 3 anos desde o fim, e é tudo muito estranho. Está tudo tão confuso, assim como esse texto, meus pensamentos estão gritando, todos querem sair ao mesmo tempo, pois são mensagens que eu ensaio para te enviar diariamente e nunca mandei, acho que nunca vou mandar, queria coragem só pra te mandar essa aqui.
Você era meu raio de sol, meu lar, meu melhor amigo, minha definição de amor e paz, e eu não menti aquele dia, quando te disse que daqui uns anos queria ver os seus cabelos brancos juntos com o meu, eu te amo você sempre será o amor da minha vida, mas estou entendendo que talvez podemos não ser o amor para a vida.
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False Confidence - Capítulo um
The lovely @holl4nd translated False Confidence into Brasilian Portuguese 😭 It doesn't let me tag you somehow, but thank you so much for your work 🧡
You can also find it on her Wattpad and make sure to check out her other works as well 🥰 (header done by her as well)
Virando as duas últimas curvas do Circuito Yas Marina, eu sabia que eles não teriam tempo de me alcançar e cruzei a linha de chegada com facilidade. Foi alto no final com as palmas dos membros da equipe ao lado e dos fãs, me fazendo sorrir ainda mais. Eu deixei o carro desacelerar antes de virar para o pit lane para poder estacionar na garagem e desligar o carro. Eu estava em êxtase ao sair do carro, imediatamente tirando meu capacete e caindo em um abraço do chefe. Eu vi minha família bem atrás deles com sorrisos tão largos em seus rostos que eu nunca tinha visto antes. Assim que fiquei livre, fui até eles, quase pulando para cima e para baixo, pois não conseguia mascarar minha excitação. Agradeci rapidamente a todos antes de ir para o pódio e comemorar, mas planejava falar com todos um por um, pois tinha muito a agradecer a eles apenas na última temporada.
Foi estranho subir na parte mais alta do pódio enquanto por dentro eu sabia que só consegui o terceiro lugar em todo o campeonato. Não quebrou meu espírito de forma alguma, mas ainda era um pouco estranho. Aguentamos os discursos e os hinos, mas com o início da música usual, pegamos o champanhe colocado aos nossos pés, estourando um segundo depois e regando todos com a bebida. Meus olhos ardiam, mas eu só queria ver tudo e me atrevi a colocar ainda mais champanhe neles, em vez de apenas perder a visão dos espectadores, times e famílias comemorando conosco. Estávamos todos encharcados nele, meu cabelo grudado mesmo em uma trança, então não vai atrapalhar.
Uma hora depois, finalmente terminei as entrevistas e as conversas da equipe, decidindo ir para a sala do motorista para finalmente trocar minhas roupas molhadas. O traje de corrida já estava fora da parte superior do meu corpo, mas a prova de fogo cheirava a álcool tanto quanto a camada superior. Passei por alguns caras no caminho de volta para os paddocks e até vi alguns pilotos de F1 responderem a perguntas sobre a próxima temporada e mudanças de equipe. Embora tivéssemos muitas chances de conhecê-los durante as corridas, shows de premiação e apenas eventos de corrida, a maioria deles se tornou uma grande celebridade aos nossos olhos, até você se tornar seu companheiro de equipe por uma temporada e se acostumar a estar no nível deles. Eu vi Daniel também, sentando-se com um repórter para fazer sua entrevista pré-corrida rapidamente levantando minha mão para cumprimentá-lo em silêncio e sorri por dentro quando ele fez o mesmo. Fiquei radiante com a forma como tudo acabou e como tudo vai começar no ano que vem com o contrato que ganhei com a Renault.
"Ele está lá dentro, esperando por você." Ouvi minha mãe assim que entrei na garagem e estava prestes a virar a esquina para chegar ao quarto. "Fale com ele. Dê uma chance a ele". Ela acrescentou quando eu estava prestes a voltar atrás e deixar minha ideia de mudar para trás. Eu prefiro viajar para casa cheirando a álcool, champanhe para ser mais exato, do que ficar na frente dele e falar sobre qualquer coisa.
"Por quê? E se eu não quiser?" Eu perguntei de volta, com meus braços cruzado na frente do meu peito. Eu só esperava que ele não estivesse ouvindo nada disso, embora eu realmente não me importasse com o que ele pensava de mim. Ainda assim, o olhar que ela me deu, me fez seguir meu primeiro plano de simplesmente entrar no quarto, para que eu pudesse finalmente largar minhas coisas.
Parei na frente da porta branca por um segundo, respirando fundo e soltando o ar antes de empurrar a maçaneta e abrir a porta quando entrei. Ele estava sentado no sofá com sua jaqueta laranja, com um boné na cabeça, mostrando claramente a todos que ele fazia parte da equipe McLaren. Provavelmente, seu rosto sozinho seria o suficiente para a maioria das pessoas obter essa informação, mas se você, por causa de algum acontecimento estranho, não o conhecesse, todos os anúncios e textos em suas roupas forneceram todas as informações de que você precisava. Ele estava em seu telefone, é claro, mas fechou-o e olhou para mim depois que percebeu que era eu quem estava entrando no quartinho. Coloquei meu relógio nas prateleiras ao lado dele, ao lado das toalhas e vários protetores contra incêndio que tínhamos se houvesse algum acidente e precisássemos de mais de uma peça. O silêncio fez minha pele arrepiar, pois eu sabia que ele estava observando cada movimento meu com olhos de falcão, mas não disse uma palavra para mim, na verdade. Poucos segundos depois, eu me cansei da situação e quebrei o silêncio ao nosso redor com um suspiro.
"Está aqui para espionar seu futuro oponente?" Eu perguntei, olhando para ele com minha mão no meu quadril e mesmo que me fizesse sorrir por ele estar aqui, eu me lutei para não mostrar a ele.
"Estou mais para dar os parabéns a alguém, que fará da minha próxima temporada um inferno." Ele soltou uma risada, mas seu rosto perdeu a felicidade repentina, pois eu não retribuí seus sentimentos.
"Espero que sim." Tive que concordar, embora soubesse que ele estava apenas brincando. "Seria constrangedor finalmente entrar e desmaiar quase imediatamente." Eu adicionei com um suspiro, ainda esperando que fosse apenas minha ansiedade em relação aos desafios da próxima temporada falando e não algo que se tornará realidade.
"Você conseguiu um lugar ontem. Mesmo antes de ganhar hoje e levar o P3 no campeonato. Você vai se sair bem." Ele deu de ombros, deslizando para o lado da cama para que eu pudesse sentar ao lado dele confortavelmente. Eu Coloquei minhas pernas na cama, cruzando-as, para que pudesse me virar totalmente em direção a ele. Eu estava com raiva dele, mas ser rude não levaria a nada nesta situação. "Eu sinto muito por ter fantasiado você. Tudo se tornou muito e eu fechei todo mundo, incluindo você." Ele exalou, pegando seus próprios dedos, o que eu conhecia muito bem como um sinal de preocupação para ele.
"Sim, eu sei. Sua mãe estava entrando em contato comigo se eu soubesse o que aconteceu enquanto eu nem mesmo falei com você por dois ou até três meses antes da mensagem dela." Meus olhos permaneceram nele, embora a situação não fosse. Não é confortável para qualquer um de nós e geralmente detesto contato visual durante esses momentos. Com ele, geralmente era o contrário, que eu precisava ver seus olhos para saber como ele estava se sentindo. Quando você atinge um certo nível de amizade com alguém, onde você sabe o que eles estão pensando olhando nos olhos, normalmente você gosta de usar isso no meio de discussões ou diálogos agonizantes.
" Ela ficou furiosa comigo quando fui para casa. Quase mudei de ideia quem é o dragão galês de vocês dois. Ele finalmente deixou um sorriso aparecer em seu rosto e foi a primeira vez desde a última vez que conversamos que eu sorri por causa dele. " Ainda não foi o suficiente para me obrigar a enviar uma mensagem de texto ou ligar para você. Sua mão subiu para coçar sua nuca, meus olhos seguindo o movimento, me fazendo perceber o quanto seu cabelo tinha ficado comprido desde a última vez que ele ficou na minha frente.
"Eu estava ansioso para obter um sinal de vida de você por uma semana ou mais, mas então desisti." Eu balancei a cabeça, olhando um pouco para baixo enquanto me lembrava de como me sentia sozinha quando nem mesmo sua mãe conseguia levá-lo de volta seu eu anterior. Ele sempre parecia feliz com o mundo exterior, mas quando o vi em locais e shows, vi os momentos em que ele estava sozinho com apenas um olhar vazio em seus olhos enquanto examinava a multidão. "Mas eu entendo. Eu sei que provavelmente foi difícil, eu vou passar pela mesma temporada na próxima." Um suspiro silencioso deixou meu corpo enquanto eu pensava sobre o quão difícil o próximo ano provavelmente será.
"Sim, desculpe e também obrigado por não desistir totalmente de mim." Ele finalmente olhou para mim com um pequeno sorriso. "Eu vi todas as mensagens, apenas fui um idiota e não respondi a nenhuma delas. Ele balançou a cabeça e, embora parecesse desapontado consigo mesmo, finalmente tinha um brilho normal nos olhos.
"Você está falando com todo mundo também agora?" Eu perguntei curiosamente, meu corpo relaxando um pouco conforme a tensão diminuía entre nós. Era um cubículo pequeno, dava para sentir tudo dez vezes melhor se estivesse fechado.
"Na verdade, não. Eu planejava pedir desculpas a todos lentamente. Depois dos anúncios de ontem, pensei que hoje seria o momento perfeito para começar com você. Eu esperava que você não apenas viesse, me repreendesse e saísse sem que eu me explicasse . " Sua risada me fez eu mesma, embora eu soubesse que seria um trabalho difícil da parte dele levar nossa amizade onde antes estava. Ele ainda era o mesmo cara de anos atrás, mas quando alguém simplesmente o deixa pendurado, você perde um pouco de fé e confiança em relação a ele. Mesmo que você tenha sido inseparável nos últimos 16 anos.
Eu queria acrescentar um pensamento à nossa conversa quando ouvimos um monte de passos vindo em direção à sala. Eu sabia que provavelmente era minha equipe vindo para comemorar um pouco antes de começarmos a fazer as malas para partir antes que a F1 realmente comece e não teremos lugar para fazê-lo. Nós apenas nos levantamos da cama quando alguns dos mecânicos entraram sem uma batida ou qualquer coisa e simplesmente me tiraram do pequeno quarto como aquele enquanto eu estava quase morrendo de rir. Eu vi Lando dançar lá fora, tentando não ser pego na dança do time que eu estava no meio.
Quando finalmente chegamos em casa, eu ainda tinha alguns papéis para resolver e então a parte divertida começou. Digo a parte divertida, embora meu nível de estresse fosse maior do que alguns arranha-céus de Nova York, para ser honesto. Eu entendi ainda mais o que Lando quis dizer com isso era demais e eu comecei a olhar para ele que ele continuou por meses antes de tirar o melhor dele e ele se fechar um pouco. Minha mudança para a Renault demorou um pouco e também não ajudou, pois tive que começar a procurar uma casa ou apartamento perto da sede em meados de dezembro e no Natal, o que nunca foi fácil. Felizmente encontramos um pequeno apartamento compacto que atendeu a todas as nossas caixas e não era nem muito caro.
Mudei-me em pedaços menores, pois tinha tantas coisas para levar comigo, mas não as mãos o suficiente. Lando ajudou em alguns dias, permitindo que nos encontrássemos um pouco e conversássemos, mas como minha família trabalhava em tempo integral, tive que cuidar da mudança sozinho. Já era meados de fevereiro quando senti que estava tudo concluído, o que foi um grande alívio, pois tive que sair para os testes e depois fazer todas as sessões de fotos e papelada necessárias. Os primeiros dias foram provavelmente os piores, quando eu realmente não conhecia ninguém além do chefe e Daniel. Mesmo que os dois tentassem me deixar confortável, os melhores momentos foram quando eu finalmente consegui dirigir os carros e me concentrar apenas no meu trabalho. Comecei a temer que fosse ser assim por toda a temporada, apenas me sentindo realmente deslocada por não ter ninguém a quem recorrer. Mas então tudo finalmente se encaixou e comecei a entender todo o processo. Ficou ainda melhor quando finalmente tivemos algum tempo para nos conhecermos.
Foi na primeira semana de março quando finalmente tivemos algum tempo livre para sair com a minha equipe e a equipe de Daniel para uma pequena formação de equipe. Escolhemos um parque próximo ao HQ porque não queríamos ir a um lugar muito lotado e fechado, e apenas fizemos um pequeno piquenique com cerveja e sanduíches. Foi realmente apenas um pensamento em um segundo e um plano real no próximo. Eu finalmente conheci cada pedacinho de nossa equipe e finalmente conectei os nomes aos rostos e vozes, o que eu realmente não pude fazer com a pressa que estávamos durante a semana nas últimas semanas. Foi engraçado quando percebi que alguns deles eram mais da minha faixa etária do que eu realmente pensava e esperava que eles se sentissem tão bem comigo quanto eu com eles. Realmente não houve ninguém que me fez pensar, talvez eu não queira passar tanto tempo com eles. Dani teve um papel importante em me fazer sentir em casa também, pois ele agia perto de mim como eu sempre estive lá, trabalhando ao lado deles. Ele me deu coragem suficiente para realmente ser eu mesma e não apenas agir como eles queriam me ver. Talvez eu não tenha me tornado a pessoa favorita de todos, mas esse não era o objetivo de qualquer maneira. Posso tentar ser assim, mas perderei ainda mais amigos quando eles perceberem que não sou quem eles pensavam que eu era.
Outra grande parte de me acostumar com tudo isso foi a mídia e todos os novos fãs que ganhei ao me tornar um piloto de F1. As entrevistas já faziam parte da nossa rotina no F2, mas as perguntas ficaram muito mais precisas e às vezes você tinha que pensar muito na resposta. Além disso, uma grande mudança foi que eles realmente reconheceram você na rua antes mesmo da minha corrida de estreia, o que significa que você não poderia simplesmente sair de casa como queria. Pelo menos eu senti que tinha que planejar pelo menos uma pessoa pedindo uma foto ou algo assinado por mim. Era divertido às vezes, mas poderia se tornar bastante cansativo se acontecesse mais de uma vez em seguida. De certa forma, você perdeu parte de sua liberdade para seus fãs e para as pessoas em geral. Eu ainda me sentia sortuda por nem todos se importarem comigo e eu ainda podia me divertir com velhos amigos ou família. Ainda me senti um pouco aliviado quando viajamos para a Austrália para o Grande Prêmio, porque estávamos todos juntos, mesmo se fôssemos de equipes diferentes e passamos um bom tempo apenas com nossa própria bolha.
Mas tudo se quebrou antes que pudesse realmente começar. Acabei de ter a sensação de fazer parte de uma corrida de Fórmula 1 quando algumas pessoas deram positivo e cancelaram o fim de semana de uma vez. Eu entendi que eles tinham que agir, mas ainda parecia que eles haviam aproveitado nossa oportunidade de uma forma estranha, fazendo-nos voltar para casa com todas as dúvidas, sem saber quando a temporada realmente vai começar. Nós sabíamos que esta não seria a única corrida cancelada ou adiada e a obscuridade só tornou um pouco mais agonizante. Mas a única coisa que poderíamos fazer era esperar e torcer para que não houvesse muitos casos para que possamos voltar ao cronograma o mais rápido possível.
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Dany posso te pedir um imagine com Harry, eu tenho mania de me auto sabotar muitas vezes por n achar boa o suficiente. Poderia fazer um bem fofo de começo de namoro ou quando estão se conhecendo e ela faz isso, as vezes n querer ver ele e tals mas Harry insistir e que não vai ser fácil pra ele desisti dela? Muito obrigada
Espero que goste! :)
Aproximadamente 2900 palavras.
Tem um pouquinho a ver com Too Good at Goodbyes do Sam Smith e It’s You do Ali Gatie.
Ficou um pouco diferente, eu nunca consigo seguir os pedidos direitinho. Mas por favor, não desistam de mim! <3
TRISTE/FOFO
Certa pra mim.
S/n: Harry, você fez de todos os momentos ao seu lado incríveis e foi a melhor coisa que me aconteceu nos últimos tempos. Você é uma pessoa maravilhosa e o melhor namorado que um garota poderia sonhar em ter, mas infelizmente não acho que a nossa relação tenha chance de dar certo. Somos de mundos totalmente diferentes, e não tenho certeza se algum dia vou conseguir me encaixar no seu. Obrigada por tudo, mas acho que não deveríamos nos ver mais.
Foi a mensagem que s/n enviou para Harry enquanto lágrimas cortavam suas bochechas e soluços escapavam seus lábios. Ela não sabia como tinha chegado naquela situação, seu relacionamento com Harry era maravilhoso e eles estavam indo muito bem. Mas quando o rapaz resolveu, despretensiosamente, entregar a chave de seu apartamento para ela, seu mundo virou de cabeça para baixo e de repente todos os pensamentos que ela vinha lutando para deixar de lado começaram a rondar sua cabeça.
Será que ela estava preparada para um relacionamento com uma pessoa mundialmente conhecida? Será que era boa o suficiente para ser namorada de Harry Styles, o sexsymbol de uma geração?
Ela sequer sabia se estava pronta para estar em um relacionamento normal, em que ela não teria que se preocupar com paparazzis até quando fosse ao Tesco que ficava à duas quadras de sua rua. E, sinceramente, não sabia se merecia uma pessoa como Harry.
Eles se conheceram em um restaurante no interior da Itália. Harry estava no país buscando inspiração para escrever seu próximo álbum e s/n tinha acabado de se mudar para Inglaterra e estava disposta a conhecer os países ao redor. Ela não sabia quase nada do idioma e não conseguiu sequer pedir uma água no estabelecimento, Harry, quando percebeu a situação, tentou ajuda-la e com o pouco conhecimento da língua que tinha conseguiu fazer o próprio pedido e o dela. S/n o reconheceu assim que seus olhos encontraram o rosto dele, mas resolveu não comentar – mesmo depois de sentir seu coração acelerar e suas mãos suarem como nunca antes – era óbvio que ele não queria ser reconhecido. Afinal, ele estava em um restaurante minúsculo, que ficava em uma vila menor ainda, no interior da Itália, quando poderia facilmente estar em algum desfile Gucci ou Versace em Milão.
Harry sabia que tinha sido reconhecido assim que percebeu os olhos dela se arregalando e suas bochechas ganhando cor, e ficou extremamente grato quando ela simplesmente se recompôs depois de alguns segundos e agradeceu pela ajuda.
Os dois, que não tinham acompanhantes, acabaram dividindo uma mesa do lado de fora, e depois de uma ou duas taças do pior vinho que já tinham tomado na vida estavam rindo como se tivessem se conhecido a vida inteira – Harry descobriu em minutos que s/n era brasileira, disse que tinha alguma coisa a ver com o jeito que as palavras soavam mais gentis quando ela falava, e ela jura que percebeu o sorriso nos lábios dele assim que suas bochechas esquentaram com o comentário – eles conversaram sobre arte, viagens e até discutiram algumas teorias sobre o final de um filme antigo – que coincidentemente os dois tinham assistido – e que nunca ganhou uma continuação.
E mesmo depois de horas de conversas, risadas e sorrisos s/n ficou surpresa quando Harry perguntou se ela gostaria de encontra-lo outra vez enquanto estava na cidade e se ela poderia passar seu número de telefone – s/n, obviamente disse que sim e escreveu seu nome e telefone em um guardanapo de papel – os dois conversaram mais um pouco e Harry a acompanhou até o pequeno hotel em que ela estava hospedada, eles não se beijaram como sempre acontece em histórias assim, mas não deixaram de se falar desde aquela noite.
S/n não se surpreendeu quando seu telefone começou a tocar ao seu lado minutos após enviar a mensagem. Sabia que Harry tentaria conversar, mas estava disposta a ignorar todas as ligações e mensagens que ele mandasse – não é como se ela fosse uma parte importante da vida dele, eventualmente ele desistiria – todos seus relacionamentos passados terminaram de forma parecida. – ela se apaixonava, passava alguns momentos bons com qualquer que fosse o cara da vez e depois percebia que não estava realmente pronta para um relacionamento sério.
Primeiro foi porque ela estava na faculdade e não queria que um relacionamento ‘tirasse seu foco’ dos estudos, depois foi porque decidiu que queria mudar de país e um namorado ‘não se encaixava em seus planos’, e agora ela percebeu que Harry merecia alguém melhor... ou ela estava com medo de estar se envolvendo de verdade dessa vez? Não. Com certeza é porque Harry é um cantor mundialmente conhecido e seu relacionamento com ele não faz sentido.
O telefone dela continuou tocando, e todas as vezes era ele. S/n deixou que todas as chamadas fossem para a caixa postal, seu choro intensificava cada vez que a foto dele aparecia no visor do aparelho.
Ele já tinha ligado mais de 20 vezes quando ela resolveu atender – talvez se ouvisse sua voz ele desistiria.
“S/n, o que aconteceu? O que você quer dizer com ‘acho não deveríamos nos ver mais’?” Harry perguntou exasperado assim que ouviu a respiração pesada da garota do outro lado da linha.
“Exatamente isso, Harry. Eu quero dizer que eu acho que não deveríamos nos ver mais.” Ela respondeu tentando abafar o próprio choro.
“Foi alguma coisa que eu fiz? Ou falei?” Ele perguntou – sua voz era baixa e grave mas o desespero era nítido em cada palavra – não conseguia entender porque ela estava fazendo aquilo, achava que estavam em um bom momento, tinha certeza que iriam durar.
“Você não fez nada de errado, Harry.” Ela riu sem humor, nunca tinha doído tanto terminar com alguém. “Eu só não acho que eu seja a pessoa certa pra você.”
“Oh! Então foi por isso que você decidiu terminar comigo por mensagem de texto? Quando eu estou na porra de outro país?” Harry retrucou num quase grito, seu desespero dando lugar a irritação. Ela não tem direito nenhum de decidir o que é melhor para ele. “Desculpa, s/n, mas essa não é uma decisão que você pode tomar por mim.”
“Bom... eu já tomei.” Foi tudo que ela disse antes de desligar.
Doeu dizer cada palavra, mas para ela, aquela era a atitude certa a ser tomada. Era apenas uma questão de tempo para ele perceber que ela não é tão interessante assim, que seu corpo não é perfeito como os das modelos da Victória Secrets que ele costuma encontrar em todas as festas que é convidado, e que na verdade, ela não é tão especial como ele sempre gosta de lembrar. Ela é apenas uma jovem adulta com personalidade ordinária, e que não merece alguém tão extraordinário quanto ele. Em algum momento o conto de fadas que eles estavam vivendo iria chegar ao fim, e ela preferia sentir a dor agora, enquanto ainda conseguia enxergar uma vida sem ele.
Alguns minutos depois seu celular voltou a tocar, dessa vez era Mitch, um dos melhores amigos de Harry e dela também. Ela não atendeu, achou que provavelmente seria Harry tentando confronta-la mais uma vez, e a chamada foi para sua caixa postal que, provavelmente, depois de tantas ligações, estava cheia.
Mitch, que estava preocupado com o estado do amigo, resolveu enviar uma mensagem na esperança de entender melhor porque Harry tinha lágrimas nos olhos e estava arrumando as malas feito um louco.
Mitch: S/n, o que está acontecendo? Por que Harry está chorando enquanto tenta te ligar?
Mitch: Me atende, por favor.
Ele ligou e dessa vez ela atendeu.
“Mitch...” S/n disse com a voz chorosa.
“S/n? Por que você ‘tá chorando? Por que o seu namorado ‘tá chorando? O que ‘tá acontecendo?” Ele perguntou rápido enquanto encarava o amigo indo de um lado para o outro no quanto de hotel – Harry tinha desistido de tentar falar com ela e estava com o celular nas mãos tentando comprar passagens de volta para Inglaterra, ele havia chegado em Los Angeles há 4 dias e pretendia ficar mais tempo na cidade, mas seus planos mudaram assim que a mensagem da namorada apareceu em seu telefone.
“Ele não é mais meu namorado.” Ela diz devagar no tom mais calmo que seu estado permitia.
“Como assim ele não é mais seu namorado?” Mitch perguntou confuso – aquilo explicaria o estado do amigo, mas mesmo assim não fazia sentido nenhum. Sabia que Harry e s/n estavam namorando a pouco menos de 1 anos, e apesar de relativamente recente, nunca viu um casal tão apaixonado, na verdade, nunca tinha visto Harry tão feliz. Pelo menos até agora.
“Nós não estamos mais namorando.” Ela afirmou outra vez.
“O que aconteceu, s/n? Ontem ele estava planejando uma viajem romântica para o aniversário de namoro de vocês e agora acabou? Simples assim?”
“Mitch...” Ela começou mas foi interrompida pela voz de Harry ao fundo da chamada.
“Com quem você ‘tá falando, Mitch? É com ela? É com s/n?” Ele perguntou se aproximando – mala e celular esquecidos na cama – “Deixa eu falar com ela, Mitch. Deixa eu falar com a minha namorada.”
“Mitch, não...” Ela pediu com a voz fraca.
“Você ouviu isso, s/n? Você é minha namorada!” Harry gritou e foi apenas o que s/n precisou para terminar a chamada. S/n desligou o celular e se deitou, chorava histericamente – já não tinha tanta certeza se tinha feito a escolha certa, nunca sentiu tão triste.
*
S/n não sabia em que momento havia dormiu, apenas que acordou com a brisa gelada vinda da janela que tinha esquecido de fechar na noite passa e com batidas insistentes na porta de seu apartamento. Ela se levantou devagar – ainda não estava totalmente acordava e sua cabeça doía graças as horas que passou chorando – sem pensar muito, a moça foi até a porta de entrada e abriu, com certeza não era algum completo desconhecido já que o porteiro não achou que precisava interfonar – e provavelmente era Giovanna, uma amiga italiana que estava morando em Londres e que às vezes aparecia em seu apartamento sem nenhum aviso nas horas mais estranhas possíveis – Mas quando ela encarou a pessoa a sua frente todo o ar de seus pulmões desapareceu.
Harry estava ali – tinha os cabelos bagunçados e seu nariz e olhos estavam vermelhos provando, que assim como ela, havia chorado – ele ainda tinha suas malas e sua jaqueta estava um pouco molhada devido à chuva fraca que caia lá fora. Harry não esperou que ela o convidasse para entrar, apenas forçou a moça a abrir passagem para ele.
“O que você ‘tá fazendo aqui?” Ela perguntou com olhos arregalados. Sabia que Harry planejava ficar pelo menos 1 semana em Los Angeles e não conseguia entender o porquê dele estar ali – Harry tirou a jaqueta, pendurou no gancho que ficava no pequeno hall de entrada, porque ele sabe que ela odeia quando ele deixa roupas espalhadas pelo apartamento, ela sempre diz que o lugar é pequeno demais e não tem espaço para bagunça. – Odeia mais ainda o fato de não conseguir ficar com raiva dela mesmo quando tem todas as razões, sequer conseguia espalhar suas coisas pelo lugar apenas para irrita-la.
“O que eu estou fazendo aqui?” Perguntou calmo. “Minha namorada me manda a porra de uma mensagem dizendo que ‘não é a pessoa certa pra mim’ e depois se recusa a atender minhas ligações. O que você acha que eu estou fazendo aqui, s/n?”
“Harry...” Ela começa mas logo foi cortada.
“Não, agora é a minha vez de falar. Você não pode me mandar uma mensagem terminando comigo quando eu estou do outro lado do mundo, s/n. Nós estamos em um relacionamento, e o mínimo que eu espero é que você me diga quando algo te incomoda, não que me mande uma mensagem terminando as coisas.” S/n não respondeu, tinha os braços cruzados na altura dos seios e os olhos fixos no chão. “S/n, o que aconteceu? Fala comigo. Por favor, lovie...” Ele pediu se acalmando.
“Harry, o que eu escrevi naquela mensagem é a verdade. É só uma questão de tempo pra você perceber que eu não sou a pessoa certa pra você, que eu não sou especial...” S/n disse chorando.
“O que? Você não ‘tá fazendo sentido nenhum, lovie. É claro que você é especial.” Ele disse calmo se aproximando mas ela foi rápida em se afastar ainda mais – o peito de Harry doía, ele conseguia vê-la escorregando por entre seus dedos como areia.
“Harry, eu acho melhor você ir.” Harry a encarou incrédulo.
“Não.” Quase gritou. “Nós não vamos terminar assim. Você não vai me deixar.”
“Harry, vai embora. Por favor...” S/n pediu outra vez.
“Tem como você me ouvir? Eu vou não embora.” Ele disse firme e tentou se aproximar dela outra vez e respirou aliviado quando ela não se afastou, ele agarrou as mãos dela e as beijou. “Eu te amo.” Sussurrou e s/n ergueu a cabeça com olhos arregalados. “Eu te amo tanto.” Afirmou mais uma vez.
“O que? Harry, não...” Ela tentou separar as mãos das dele mais ele não deixou. Eles ainda não tinham dito o primeiro ‘eu te amo’, e as palavras de Harry pegaram s/n completamente de surpresa.
“Eu te amo tanto e você está tão errada.” Ele disse a olhando nos olhos. “Eu soube que você era a pessoa certa pra mim na noite em que nos conhecemos, quando você nem mencionou que sabia quem eu era ou fez perguntas pessoas. Eu soube no momento que você não conseguiu parar de rir me contando da vez em que visitou Amsterdam e experimentou brownie de maconha com suas amigas. Eu soube que você era a certa pra mim quando meses depois eu pedi pra você ser minha namorada e você teve uma crise de risos e eu não consegui ficar sério também.” Ele riu lembrando, sentia seus olhos arderem e lágrimas cortarem suas bochechas. “Eu soube que você era a pessoa certa pra mim no momento em que eu percebi que eu seria capaz de qualquer coisa pra te fazer feliz, até assistir Dr. House, mesmo sendo a série mais entediante que eu já vi. Eu sei que você é a pessoa certa pra mim todas as vezes que eu chego em casa e te encontro ouvindo alguma das minhas músicas e meu coração acelera porque eu sei que é porque você sente saudade da minha voz.” Ele suspirou. “Você é a pessoa certa pra mim, s/n. Você me prova isso todos os dias apenas por existir.”
S/n não disse nada, apenas o abraçou e só com aquele gesto - e com as palavras dele – os sentimentos dela, que antes estavam uma bagunça e não a deixavam pensar direito, se ajeitaram. Ela já tinha percebido que amava alguns detalhes nele – como o fato dele sempre ler a sinopse de vários filmes mas acabar escolhendo o mesmo, ou o fato de que ele sempre acorda de bom humor, não importa o tempo. E ela acha tão fofo o jeito como ele deita a cabeça em seu ombro sempre que está cansado ou quer ficar perto dela. Ela ama que ele sempre deixa a luz do banheiro acesa e a porta aberta porque tem medo de que ela se machuque se precisar fazer o caminho até lá durante a noite, ela ama o jeito como ele trata as pessoas ao seu redor com gentileza, não importa quem seja. – Mas nunca tinha percebido que o amava num todo, por completo.
“Você é a minha garota, lovie. O amor da minha vida, e eu não vou te deixar ir assim tão fácil.” Harry disse com s/n em seus braços e ela chorou ainda mais.
“Harry...” Ela sussurrou.
“Lovie... você é minha. Vai ser pra sempre se quiser.”
“Eu te amo.” Ela disse depois que se afastou um pouco para o olhar nos olhos.
“É?” Ele perguntou rindo enquanto ainda chorava um pouco. S/n fez que sim com a cabeça e o beijou.
“Desculpa por ter feito você chorar.” S/n disse acariciando as bochechas do rapaz. “Mas eu estava com medo, eu nunca me senti assim antes, Harry. Eu nunca tive alguém como você na minha vida.”
“Você não precisa se desculpar, lovie...” Harry sussurrou com os lábios quase tocando os dela outra vez. “Só não faz isso de novo.” Pediu.
“Não vou.” Ela afirmou, eles ficaram naquela mesma posição por alguns minutos – apenas aproveitando o calor que emanava do corpo um do outro e a forma como eles se encaixavam perfeitamente – eles ainda tinham uma longa conversa pela frente, se amavam, mas aquele tipo de insegurança não podia fazer parte do relacionamento. Harry havia escolhido ela para dividir a vida e tudo que ele mais queria era que ela o escolhesse também, mas para isso ela tinha que se entregar, e apesar de assustada ela estava disposta a se arriscar por eles, por ele. “Harry?” Ela chamou depois de um tempo em silêncio e ele murmurou algo em resposta. “Dr. House não é entediante.” S/n surrou e Harry riu. Tinha certeza que ela faria algum comentário sobre aquilo.
“Se pensar assim te faz dormir à noite tudo bem, lovie...”
“Harry...” Ela resmungou e ele riu a apertando mais em seu abraço. Amava cada pedacinho dela, e estava disposto a ter que assistir Dr. House pelo resto da vida se ela estivesse ao seu lado.
*
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Oi, tudo bem?
Eu descobri recentemente que perdi meu livro, porque eu troquei de celular e quando fui enviar as coisas do antigo pro novo, os arquivos não estavam indo. Isso me desanimou bastante por semanas, estou relembrando aos poucos o que estava escrito lá, já que eu tinha "abandonado" porque já tinha terminado de escrever e revisar, mas não tinha coragem de ter um beta oficial, já que pra todos que eu mostrava me elogiava e parecia muito falsa as falas.
Mas ultimamente não consigo escrever, só algumas frases soltas, mas elas ainda estão sem emoção. Eu apenas as escrevo quando estou entediada e deixo em um bloco de notas, mas quando vou vê-las novamente me incomoda a falta de sentimentos, ou sentido até.
Eu também não consigo fazer outros hobbies, como desenhar ou ler livros. Eu me sinto um pouco frustada quando eu começo a ler, porque me dá vontade de voltar a escrever e não sai nada. Eu literalmente fico encarado o papel ou o celular com uma palavra escrita. Até quando eu tento criar outro começo.
Sinceramente, não sei o que fazer. Eu escrevia desde os meus 12 anos e aquela época eu era bem ruim kkkkk, eu escrevia as piores fanfics que você possa imaginar. Mas eu gostava da sensação, mas agora não sinto vontade de fazer o que gosto, ou gostava. Mas escrever é minha segunda paixão. Não sei como superar isso. Na verdade, acho que eu tô indo como uma tartaruga, porque nunca desabafei tanto sobre isso quanto agora.
Me desculpa por desabafar com você sobre meus problemas, mas muito obrigada pela atenção. Saber que sou escutada me faz sentir melhor, eu acho.
Oii, tudo bem? Comigo vai mais ou menos. É, aquela que dá as dicas não está tão bem na escrita quanto ela emprega. Porque no fim, se você não estiver com a cabeça no lugar certo, nada dá certo. Sabe? Não importa se você sabe como escrever, às vezes, as palavras simplesmente não vêm. Não como queremos.
Venho tendo esse problema desde 2020 e quase desisti de escrever. Eu não sei... estava me sentindo meio vazia? É muito estranho, já que a escrita também é minha paixão.
O que eu quero dizer é: você não está sozinha nessa, porque eu também perdi o pendrive onde eu guardava minha vida. Imagine dez anos de escrita, livros e filmes? É bem isso. Ainda bem as coisas mais atuais eu deixo na nuvem já que é mais fácil editar os arquivos assim.
O que eu também descobri nesse tempo é que a pressão que colocamos em nós mesmos é a pior coisa que pode acontecer. A história que estou tentando escrever... bem... parece que eu regredi cinco anos. Tá uma bela bostinha e fazia tanto que eu não achava que algo que eu escrevo ruim, sabe? E a razão é essa, é tanta pressão e medo de decepcionar que esses sentimentos vazam para a página. Então, a coisa mais racional a fazer é largar essa pressão, esse perfeccionismo. E eu sei, é mais fácil falar do que fazer.
Geralmente algumas coisas me ajudam nesse ponto. Como voltar a ler algo que você amava ou descobrir algo novo e se deixar aproveitar a experiência. Sei que é difícil, mas... temos que tentar.
Revisar outras histórias. Elas me relembram que eu tenho a capacidade de escrever coisas legais. É o que estou fazendo enquanto tento escrever.
Prompts. Sempre dá certo. Eles me fazem desviar a atenção do que estou me torturando e fazem eu abrir minha mente para outras possibilidades. Tem vários projetos online. Nanowrimo. Kinktober. JanuWhump e até projetos de fandoms como StarkerFest. Não importa o que você escolha fazer, ter uma comunidade ou um pequeno grupo de pessoas para te apoiar ajuda. É por isso que eu gosto de famdom, você nem precisa participar ativamente, e ainda assim a inspiração vai estar lá. E claro, um beta. Poupa bastante tempo.
Aqui vão algumas sugestões finais. Sempre tenha mais de um backup. Na nuvem e em outro lugar. Poste seus textos em alguma plataforma, assim, vai ser muio difícil perder. Alguém para te ajudar é sempre agradável, alguém que seja sincero e bondoso, que te entenda e goste do gênero que você escreve. Se eu tivesse no seu lugar, eu continuaria anotando o que for lembrando e deixar fermentar as ideias, sabe? E no resto do tempo, me divertir. Mesmo que não saia as coisas mais brilhantes de lá. Não tem jeito, talvez escrever mais sobre o que você sente pode ajudar.
Ah, sobre beta, você ia me adorar. As vezes sou sincera até demais e as pessoas nunca voltam para falar comigo, mesmo eu avisando que isso iria acontecer. Eu elogio o que tem pra elogiar e aponto o que pode ser melhorado, mas parece que as pessoas só vem a parte negativa da coisa. Então, se precisar de ajuda fica a vontade.
Você também disse que só escreve quando está entediada? Esse pode ser o problema. Se você está entediada, o texto também vai estar, não? De novo, sei que é mais fácil falar, mas... que tal você tentar criar uma rotina de escrita? Agora estou gostando de escrever a noite antes de dormir e reviso outras coisas durante o dia ou de manha. É incrível como meu cérebro parece ter se acostumado com isso. Nos dias em que não faço isso parece que algo me falta, então pode ser uma boa ideia criar ago mais fixo e tentar não escrever somente quando você até entediada ou isso vai virar um habito, e hábitos são difíceis de quebrar.
Enfim, o objetivo aqui é você voltar a ter prazer na escrita. Tente relaxar um pouco, faz algo diferente do que você está acostumada. Porque não fazer um exercício de escrita? Pegue seu personagem e escreva algo sobre ele. O que ele estaria fazendo agora? Qual seria o objetivo dele? Tente recriar alguma cena que você amava do seu livro. Eu adoro ir descobrindo novas coisas sobre meus personagens. E se reconectar com seus personagens e enredo é essencial.
Espero que esse texto possa ter te ajudado.
Ana.
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esse texto vai ser comprido
A primeira coisa que eu senti quando dei a pisada para fora do avião foi um tufo de ar frio que passou pelo buraquinho entre o avião e o corredor do aeroporto. Tinha um cara jovem pedindo para ver o passaporte de todo mundo, e eu mostrei pra ele quando chegou a minha vez. Ele disse que podia passar. Entrei num corredor imenso que levava para outra parte do aeroporto. Não sabia direito onde eu estava indo, mas ia. Peguei o celular pra tirar uma foto do avião que eu tinha acabado de sair e já fiz um vídeo para mandar pra minha mãe dizendo que cheguei. Falei assim que tava muito frio, eu já tava com a blusona de frio que eu tinha levado só para aquele dia, já que pensava que ia estar muito calor na Tailândia. No Brasil era bem cedinho, e pra mim já era umas 10h e pouco da manhã. Eu consegui conectar o celular no wifi do aeroporto que devia ser melhor que o wifi da minha casa e avisei minha família que tava tudo bem.
Depois de mandar umas mensagens para eles, fui em direção à parte da imigração, que tava muito fazia. Não peguei fila nenhuma e fui pro primeiro guichê e coloquei meu passaporte na mesinha pro homem pegar. Ele deu uma olhadinha e perguntou: “Pra onde vai?” E eu falei: “Pra Tailândia” E ele falou: “Quando é seu vôo?” E eu: “Hoje a noite” E ele: “Ah, então vai ficar aqui só por uns segundos?” (Eu lembro que ele usou a palavra segundos, achei meio engraçado) E eu: “Sim, você quer ver minha passagem?” E ele falou: “Não precisa” E já carimbou meu passaporte, permitindo minha entrada na Alemanha (!!!!).
Saí de lá com a mochila nas costas e olhando para os lados, talvez um pouco atordoada de não ter dormido direito no avião. Fui um pouco pra direita, depois dei meia volta e fui pro outro lado. Eu tava procurando um locker que eu pudesse deixar a minha mochila. Acho que não expliquei ainda o que aconteceria a seguir então aqui vai: eu tinha 12 horas de conexão em Frankfurt, na Alemanha, antes de ir para Bangkok. Então o meu plano era pegar um trem para ir para o centro da cidade e explorar o máximo possível nessas horas. O meu roteiro incluia: Romerberg, que pelo que eu pesquisei era meio que o centro histórico da cidade, a ponte de ferro, que era uma dessas pontes que os casais colocam cadeados, a rua dos museus, e o que mais desse para ir nesse tempo que eu tinha.
Parei num pequeno guichê que parecia ser de informações e perguntei onde eu poderia achar um locker. O homem abriu um sorrisão e foi muito gentil comigo. Eu lembro do rosto dele. Ele era um homem careca e negro, com aquele sorriso em que a bochecha fica saliente. Ele pegou um papelzinho e ia falando enquanto escrevia as palavras chaves no papel: “Tá vendo essas placas? Você segue elas até achar a B1, e então você vai achar um guichê escrito nãolembrooque service. Lá você pode deixar a sua mochila pagando uns trocados.” Agradeci muito e achei certinho o balcão que ele falou. Depois eu descobri que aquele homem não estava num guichê de informações, mas um guichê de pacotes turísticos, o que me fez pensar que ele tinha sido mais gentil ainda. Dobrei e guardei o papel como recordação.
Minha primeira compra na Alemanha: Uma água no McDonalds. Eu precisava trocar os meus euros para comprar uma passagem do trem que ia para o centro. A mulher do McDonalds falou assim: “Sparkling or still? (Com gás ou sem?)” E eu: “No, just water (Água)”. E ela bem séria: “Yes. Sparkling or still?” E eu: Ah!!!! Still, please.... Thank you...... E peguei minha água e meu troco.
Era exatamente 11:14 quando eu paguei 9,75 euros na passagem do trem numa máquina de autoatendimento. Na passagem (que eu também guardei) tá escrito Tageskare Erwachsene e era uma passagem de dia inteiro que me permitiria ir e voltar do centro quantas vezes eu quisesse. Eu já sabia disso, porque tinha pesquisado videos do tipo “O que fazer numa conexão de no mínimo 4h de conexão em Frankfurt” e porque a Sara tinha me explicado também, que eu tinha que descer numa estação chamada Konstablerwache. A língua alemã é um pouco assustadora né.
O trem chegou no horário certinho que indicava no painel. Me deixava tranquila que tudo que tava escrito bem grandão em Alemão, em baixo estava escrito menor em Inglês. Não precisava mostrar o ticket pra ninguém, só entrar e sentar no trem e descer na estação correta. Fui olhando tudo e aproveitando cada segundo da viagem. O trem estava bem vazio, só tinha alguns senhores lendo o jornal, um grupo de pessoas aqui ou ali. A paisagem era linda e o dia estava nublado, bem com cara de frio mesmo. Eu, segurando minha garrafinha de água na mão, fiquei captando o máximo de informações que eu podia lembrar. No começo, era só várias árvores secas e algumas estações de trem, e mais pra frente, começava as paisagens de cidades. Eu estava radiante e me sentia num filme.
Konstablerwache é uma estação de trem e quando você desce nela você sai numa rua que é um calçadão bem limpinho. O chão tava meio molhado como se tivesse chovido algumas horas antes e o céu bem cinza indicava isso mesmo. O vento era muito, muito frio, tanto que imediatamente já senti minhas bochechas ardendo um pouco e a nuvenzinha de vapor saindo da minha boca que nem eu fazia quando eu era criança. Vi umas lojas que pensei que queria voltar lá se sobrasse tempo. Lembro que achei engraçado que eu fui flanando pela cidade, andando meio que com rumo meio que sem e acabei chegando onde eu queria mesmo. Eu não tinha mapa no celular (porque não tinha internet), mas nem precisava! Além de Franfkurt ser uma cidade pequena, eu sentia que parecia que eu estava em casa. Mas uma versão da casa que eu não conhecia nada, mas parecia que eu sabia me achar. Comecei a ganhar confiança que talvez sobrevivesse super bem aos próximos meses que estavam por vir. Eu sabia me virar sozinha!
Na rua tinham várias lojinhas, uma mais bonita que a outra. Uma floricultura com muitas flores rosa branco e amarelo do lado de fora, uma loja só com itens do Tintin que se chamava TinTin, uma loja escrito Designers House, várias lojas de turistas. Entrei numa lojinha de Coisas Pequenas. Ela era toda colorida, com vários itenzinhos muito fofos e muitos inuteis bem do jeito que eu gosto. E eu queria tudo, mas só comprei dois cartões postal com ilustrações meio tipo rococó, meio kitsch. Um pra mandar pra Thay, um pra eu guardar pra mim.
No vento frio, achei Romerberg, que estava bem vazia. Tirei umas fotos como toda turista e fui procurar a tal ponte de ferro que ficava lá perto. Achei bem rápido e foi lá que eu comecei a sentir muito, muito frio. O vento que vinha da água parecia mais cortante. Entrando na ponte, vi um homem que parecia ser um morador de rua pedindo dinheiro. Andei pela ponte e achei tudo lindo. Parei lá pra apreciar um pouco o momento. Tirei algumas fotos da ponte e dos cadeados, mas estava começando a ficar insuportável de frio ficar lá. A minha roupa, que era a minha roupa mais quente do Brasil, claramente não era nada preparada para aquilo que eu estava sentindo. Eu tentava tirar algumas fotos no celular e às vezes o meu dedo falhava na função de fotografar, de tão frio. Do outro lado da ponte, ficava a rua com os museus, que eu tinha ouvido falar também. Atravessei lá e comecei a andar pela rua, mas desisti, porque estava M U I T O F R I O. Voltei pela ponte e tirei só mais umas fotos, em que eu fingia não estar com tanto frio assim mas meu corpo inteiro tremia debaixo da roupa. Voltei por Romerberg, onde eu entrei numa lojinha e comprei mais um cartão postal para enviar pros meus pais. Escolhi o menos feio. Daí me toquei que talvez todo aquele frio que eu estava sentindo devesse ser pela falta de comida, porque já deviam ser umas 14h e eu não comia desde antes de sair do avião, quando eu comi um sanduíche de abobrinha de café da manhã (não parece, mas o sanduíche era incrível). Decidi que era hora de almoçar.
Fui andando e passei na frente de alguns restaurantes e cafés, onde tudo parecia ser muito caro. Continuei em frente como se soubesse onde eu estava indo e de repente, à minha esquerda, tinha uma entrada que dava num lugar tipo os mercados municipais aqui do Brasil. Era lindo! Lá estava cheio de gente, e tinha aquecimento. Decidi que ia almoçar lá. Dei várias voltas pelo mercado pensando o que eu poderia comer. Tinha barracas de frutas, cogumelos de todos os tipos, berries, conservas, pães, carne, peixe, tudo! Tudo muito bonito e muito fresco. Igual o mercadão mesmo. Eu decidi comprar um quiche de brócolis que a moça esquentou pra mim e eu comi sentadinha lá do lado do balcão. Enquanto comia eu fiquei meio frustrada com a minha escolha de comida. Não porque era ruim (era muito bom!), mas pensava que devia ter pego alguma coisa mais tradicional. Ia ser minha única refeição lá e eu comprei um quiche. Mas eu me perdoei porque eu estava com muita fome e muito frio para continuar procurando por outra coisa.
Dei mais algumas voltas pelo mercadão e saí de volta pra rua, pra enfrentar o frio de novo e continuar explorando a cidade. Achei uma papelaria e entrei lá na missão de comprar um lápis para a coleção. Comprei um e aproveitei pra perguntar pra atendente se eles vendiam selo. Ela falou que não, mas falou para eu ir em uma banquinha de revista que lá eu acharia. Ela fechou o caixa e saiu na porta da papelaria pra me mostrar por onde ir para achar a banquinha. Todo mundo era muito legal. Eu agradeci e fui achar a banquinha.
Comprei na banquinha 3 selos: um para os meus pais, um para a minha irmã e de novo, um pra guardar pra mim. Decidi que ia escrever os postais naquela hora, só precisava de um canto para eu sentar e escrever. Acabei passando por um café que tinha duas mesas do lado de fora e entrei lá. Pedi um café com leite quente e aproveitei para tentar derreter o gelo que parecia estar sendo formado na minha mão. Em uma das mesas lá fora tinha dois homens bem vestidos conversando e tomando um café. E a outra mesa estava “vazia” apenas com algumas sobras de pão e muitos passarinhos voando em volta dela comendo as sobras. Sentei com os passarinhos. Comecei a escrever os postais e percebi que minha letra estava horrível porque minha mão estava congelada.
Depois que escrevi os postais parei para olhar bem em volta. O café ficava numa esquina. Os passarinhos ainda estavam voando na minha volta. Do outro lado da rua dava para ver a caixa de correio amarela, que me falaram que era só colocar o postal na caixa e mais nada! A marquise do café era listrada rosa com branco. Eu fiquei pensando que o dia que eu voltar para Frankfurt quero achar aquele café e aquela mesa que eu sentei para escrever os postais. Eu vou achar. Olhei para a placa da esquina com o nome da rua e jurei que ia lembrar do nome dela. Não lembro mais o nome da rua, mas acho que sei voltar lá sim. Uma família com crianças queria sentar na mesa então eu peguei minhas coisas e desocupei o lugar. Eu precisava me movimentar mesmo. Atravessei a rua e coloquei os dois postais na caixa.
Depois disso não aconteceu muito mais. Eu fui nas lojas do calçadão e fiquei indignada com o preço muito mais barato de lojas como a Zara. Fui numa loja chamada Primark também e comprei um moletom vermelho por muitos poucos euros. E depois disso, decidi voltar para o aeroporto. Comprei um folhado de maçã antes de voltar e pedi pra embalar para viagem. Tinha várias coisas de maçã lá, achei que devia ser uma fruta importante pra eles.
Ainda devia ser apenas o final da tarde quando eu cheguei no aeroporto de Frankfurt e meu vôo ia ser só as 22h, então fui pro banheiro e me limpei com lencinhos umidecidos. Fiz uma nota mental de avisar a Thay comprar lencinhos umidecidos para o vôo para o Japão. Era péssimo ficar sem tomar banho. Troquei de roupa e coloquei meu moletom novo e tirei uma foto no espelho escovando o dente.
Passei pelo Raio-X e o moço perguntou bem rápido se tinha líquidos na minha mochila. Eu não entendi direito e falei que não. Mas tinha, então a minha mochila foi separada e quando eu fui pegar ela vi o moço da segurança olhando meu chaveiro que era um apito de madeira da Ilha do Mel que o Lucas tinha me dado alguns meses antes. Ele teve que revistar minha mochila e deu um sermãozinho falando que tinha sim, um pacotinho de álcool em gel na minha mochila. Mas ficou tudo bem, ele nem viu a mochila até o fim, de tanta tranqueira que tinha.
Fiquei sentada na sala de embarque porque ainda tinha algumas horas até o meu vôo. Conectei meu celular de novo no wifi e avisei minha mãe que já tava de volta, que ela não se preocupasse, eu não ia perder meu vôo dessa vez. Tinham várias mensagens dos meus amigos perguntando se eu já tinha chegado na Tailândia. Conversei um pouco e decidi baixar o tinder. Eu lembro que mandei uma mensagem pro Lucas falando algo tipo “amigo eu não acredito que eu sou mais valorizada no tinder daqui do que no do Brasil e ainda com pessoas mt mais gatas” e dai ele falou alguma coisa de eu JÁ estar piranhando e eu falei que óbvio. Conheci meu primeiro crush alemão aquele dia, que depois eu explico porque estou dizendo isso aqui.
Eu tava podre de cansada na hora que anunciaram o meu vôo para Bangkok, e fui toda toda felizinha.
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Os Textos Que Desisti de Enviar
Os Textos Que Desisti de Enviar
Os Textos Que Desisti de Enviar Autora: Vanessa Pérola Gênero: Crônica Ano: 2019 Número de páginas: 100p. Editora: Publicação Independente (Amazon) ISBN: B07VCCHKBJ Sinopse: “No dia dos namorados meu namorado terminou comigo. E depois de tudo o que passamos, eu fiquei devastada. Não deu tempo de entregar as cartas que eu tinha escrito para comemorar quatro anos de namoro. Então resolvi arquivá-las. No…
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The Rebound: Now in Portuguese!
A note in English: I can’t even tell you all how astounded/humbled I am that Spaild on FF.net reached out and asked to translate this story into Portuguese. I’m super excited that more people will have a chance to read one of my personal faves (Partial to Kazuo, what can I say?). A HUGE obrigada to Spaild for her translations, which you can read below. This is next level wonderful :D
Descrição: Lin se envolve em um breve romance após sua separação com Tenzin. [Tradução]
Leia esta história no FF.net
História:
Esta fanfic foi postada originalmente em Abril de 2013, então levem em consideração que ainda não havia respostas para algumas das perguntas que nós, fãs de Avatar fazíamos.
Satomobile, a autora, me permitiu a tradução de uma série de histórias que ela escreveu. Então este texto está devidamente autorizado a existir.
Eu fiz a tradução exclusivamente para compartilhar com todos a obra prima que é a criação deste personagem incrível que vocês logo vão conhecer.
No mais, boa leitura.
Lin estreitou os olhos para o homem em pé diante dela. Seu nome era Kazuo, um representante em potencial da Nação do Fogo em Republic City que fazia campanha para um lugar no conselho da cidade. Ele parecia em cada centímetro com um político; mandíbula esculpida, ombros largos e cabelos grossos e escuros que nunca pareciam fora do lugar. Ele era encantador tanto na aparência quanto na personalidade, mas seu sorriso perfeito não estava ganhando a simpatia da chefe de polícia de Republic City. Ela cruzou os braços e o encarou tentando descobrir do que o novato estava brincando. Ele havia lhe perguntado sobre comida, o que ela gostava e o que não gostava. Seu objetivo era sem dúvida de cunho político, mas ele estava fazendo uma quantidade suspeita de perguntas pessoais.
- Você come não é? - ele perguntou com uma risada pequena.
- Sr. Kazuo, o caminho para um lugar no Conselho não é através do meu estômago, posso lhe garantir. - Lin respondeu secamente.
Esse comentário lhe rendeu uma risada que surgiu das profundezas dele. Sua cabeça se inclinou quando ele riu, as mãos nos bolsos.
- Eu não estou pedindo para apoiar a campanha Chief Beifong. - ele sorriu - Estou te convidando para jantar.
De alguma forma aquilo a pegou de surpresa.
Ele estava paquerando.
Os olhos foram para o lado, desviando o olhar antes confiante. Ela resistiu olhar por cima do ombro em busca de outra pessoa com a qual Kazuo poderia estar falando. Por fim ela checou, embora, obviamente, estivesse sozinha com ele em seu escritório. Sentiu o calor subir em suas bochechas assim como o pânico que zumbia dentro de seu peito. Fazia tanto tempo desde que ela havia sido alvo daquele tipo de atenção que ela não conseguia entender o que o tinha levado àquilo. Ela usava seu uniforme como de costume, seu cabelo estava penteado da mesma forma de sempre e ela não usava nenhuma maquiagem. Sem contar claro, o batom em um leve tom rosado que ela usava.
Além de sua aparência comum ela considerou o que mais no mundo teria lhe dado a ideia de que ela estava de alguma forma disponível. Ela estava, é claro, mas sua linguagem corporal e o comportamento dizia o oposto. Depois de quase vinte e cinco anos de relacionamento, o ar de mulher compromissada estava preso a ela como um perfume que pairava ao redor em cada uma de suas interações diárias. Dificilmente alguém poderia apontar Lin Beifong como disponível.
E, no entanto, de alguma forma Kazuo havia notado.
- Eu espero que você entenda que eu sou muito ocupada com o meu trabalho no momento. - ela disse sem deixar nenhum espaço para discussão. Sentiu-se presa entre desespero e alívio. Uma pequena voz em sua cabeça a dizia para seguir em frente, mas durante a maior parte de su vida ela foi condicionada a dizer "Não, obrigada" e seguir em frente.
Ele assentiu.
- Eu entendo. - E deu-lhe um sorriso melancólico ao virar-se para sair. - Mas eu espero que você saiba, eu não desisti de lhe convidar. Estarei aqui por... duas semanas? Eu aposto que você vai precisar parar em algum momento para o almoço.
Lin se impediu de retrucar "Não conte com isso", mordendo o lábio quando ele saiu do escritório.
Ela voltou a sentar-se à sua escrivaninha dando a pilha de papéis a sua espera um olhar fulminante. Isto era sua vida por quase um ano agora. Pilhas de papel, conferências de imprensa, treinamento, trabalho. Trabalhe e nada mais. Ela suspirou, ciente de quão fechada ela havia se tornado.
Houve uma batida em sua porta e ela gemeu esperando que Kazuo reaparecesse com alguma história ridícula sobre ter esquecido algo em seu escritório. Em vez disso seu secretário enfiou a cabeça para dentro.
- Chief. - ele chamou. - Ligação urgente para você na linha um.
- Quem é?
- Princesa Ursa da Nação do Fogo.
Lin revirou os olhos e suspirou pegando o fone na mão esquerda.
- Chief Beifong.
- Tente não parecer muito feliz. - disse a voz pomposa de Ursa do outro lado.
Deu um riso pouco antes de responder a saudação de Ursa.
- O que está acontecendo?
- Apenas ligando para dizer olá. - informou Ursa e Lin quase podia vê-la esticando os longos dedos para examinar as unhas recém pintadas.
- Meu secretário disse que era urgente. - Lin falou encostando as costas em sua cadeira.
- De que outra forma eu consigo fazer você atender o telefone? - Ursa questionou em voz alta. - Você não escreve, não liga...
- Estou apenas ocupada. - Lin disse ao mover brevemente a cabeça pegando distraidamente um lápis sobre a mesa e começar a girá-lo entre os dedos.
- E eu não estou? - Ursa retrucou.
- Oh sim, me desculpe. - respondeu. - Cortar a fita na inauguração do hospital deve estar consumindo todo seu tempo.
- É minha vida. - Ursa brincou. - Então... como está indo a temporada eleitoral?
- Ugh. - Lin gemeu mostrando a língua em claro desgosto. O fato de que Ursa não a podia ver não era sequer uma consideração, sabia que ela podia imaginar sua expressão claramente de qualquer maneira. - Eu mal posso esperar o fim disso. Se eu tiver que ir a mais uma reunião ou cerimônia eu juro que vou matar alguém!
- Tenzin? - Ursa se aventurou a adivinhar quem seria sua vítima.
- Serve. - Respondeu alegremente embora a realidade de sua situação queimasse dentro dela.
Como a representante do Departamento de Polícia, ela era obrigada a participar de vários eventos políticos este ano. Era uma veterana experiente do circuito político, tendo participado de tais eventos em representação de seu escritório e, no passado, como a namorada de Tenzin. Ela estava acostumada com a conversa monótona, com os delicados petiscos e com a dolorosa rede de contatos que eram as marcas de tais reuniões até agora, mas este ano estava sendo um pouco mais difícil de aguentar. Provavelmente porque naquele ano, suas funções políticas significavam ter que ver Tenzin com a nova esposa.
- Então quando será o próximo. - Ursa questionou.
Lin deslocou o telefone para o ombro e o prendeu lá com a cabeça enquanto estendia a mão sobre a escrivaninha para o pequeno calendário manchado de chá que continha os compromissos de sua vida diária anotados à mão. Ela olhou e gemeu.
- Hoje a noite. - respondeu. - Irei enviar Saikhan. - falou decididamente a Ursa jogando o calendário de volta à mesa.
- O que? Não! Você deveria ir. - Ursa insistiu desconfiada que o coquetel daquela noite estava sendo oferecido pelo Embaixador da Nação do Fogo.
Lin trocou o fone de lado e estreitou os olhos desconfiada.
- Por que?
- Eu não sei... - Ursa respondeu. - Apenas acho que pode ser divertido.
- Oi, a gente se conhece? - Lin respondeu cheia de sarcasmo quando ela se moveu para descansar os pés em cima de sua mesa.
Ursa bufou.
- Eu só quero dizer que talvez alguém esteja lá e você poderia, eu não sei... ter um encontro com...
Os olhos de Lin se arregalaram quando as peças do quebra-cabeça se encaixaram. Ela inadvertidamente agarrou o lápis em sua mão e saltou para frente em seu assento.
- Você o colocou nisso? Pediu a ele que me convidasse para jantar? - o tom era de acusação.
- Não! - Ursa respondeu de imediato. - Eu juro... Espere, Kazuo te convidou para jantar?
- Sim. - Lin soltou um suspiro agravado.
- Então vá! - Ursa a instruiu. - Escute, não fui eu quem o colocou nisso! Ele me perguntou se você era solteira.
Lin chegou a abrir a boca para argumentar, mas a fechou lentamente quando a curiosidade venceu-lhe.
- Ele perguntou?
- Sim Lin! ele é um dos meus representantes favoritos. Ele é inteligente, corajoso, um colírio para olhos... - Ursa disse.
- Ele tem doze anos. - Lin argumentou, havia notado sua aparência relativamente jovem.
- Trinta e quatro. - Ursa a corrigiu.
- Eu tenho quarenta. - Lin a lembrou.
- Lin, você tem trinta e nove anos, não exagere. Cada vez que faz isso me deixa um ano mais velha também e além disso, quarenta são os novos trinta.
- Eu odeio quando as pessoas dizem que isso é o novo aquilo. - Lin resmungou.
- Você odeia tudo. - Ursa respondeu. - Mas escute, ele recentemente saiu de um relacionamento de longo prazo, então tem isso.
- E isso deveria me influenciar de alguma forma? - Lin perguntou, a testa franzida em confusão.
- Só estou dizendo que vocês dois provavelmente podem se dar bem. - Ursa defendeu com um suspiro. - Aqui, façamos o seguinte Lin. Ele pareceu bastante interessado, você precisa fazer algo sobre isso, saia com ele. Vista-se, sinta-se bem novamente. Qual foi a última vez que você usou algo diferente de seu uniforme deprimente?
- Meu uniforme não é deprimente.
- Quando? - Ursa exigiu. - E pijama não conta.
Lin franziu os lábios em pensamento logo concluindo que Ursa tinha um bom argumento. Ela não conseguia lembrar da última vez que tinha usado roupas civis fora de sua própria casa. Ela sequer conseguia se lembrar da última vez que saiu com um propósito social.
- Eu estou esperando. - Ursa disse em uma voz cantada. Lin soltou um suspiro derrotado e Ursa se animou do outro lado da linha. - Sim! Saia com ele Lin. Se você não fizer algo, em breve seu hímen voltará a crescer.
Lin zombou do comentário do outro lado da linha.
- Ok, vou desligar.
Ursa estava entre gargalhadas.
- Eu não estou brincando, ele vai voltar ao lugar.
- Adeus. - gracejou antes de colocar o fone de volta no pedestal.
Lin balançou a cabeça para si mesma, um sorriso brincando nos lábios com o comentário de sua velha amiga. Sua maneira de abordar o assunto foi... muito Ursa. Lin tinha certeza que, se optasse por não comparecer neste evento Ursa estaria a esperando quando chegasse em casa batendo o pé no chão como uma mãe impaciente.
Ela poupou um último olhar para os papéis a sua frente decidindo que eles eram ligeiramente mais dolorosos do que se misturar na Embaixada da Nação do Fogo, agarrou seu casaco, ela iria apenas para provar que Ursa estava errada.
Pouco depois de chegar, Lin se encontrou observando a mesa de comida por puro tédio. Ela se serviu de uma bebida após a outra, segurava firmemente um copo em sua mão esquerda enquanto parada em frente a pequenas cenouras. Iria se vangloriar disso com Ursa mais tarde quando estivessem no telefone. Ela iria lhe dizer que tinha sido um desperdício aquela noite, não haveria nenhum encontro, na haveria excitação e Lin sorriu em pensar em sua vitória.
Então ela franziu a testa, seria uma vitória vazia, ter uma noite horrível apenas para vencer uma discussão não a tornava exatamente vitoriosa. Foi a natureza de seu relacionamento com Ursa que a fez pensar assim, as duas eram amavelmente competitivas por culpa. Enquanto cresciam, suas apostas frequentemente terminavam em uma ou ambas entrando em situações muito distintas que geralmente exigiam resgate da parte dos pais e mais tarde da parte de outras pessoas importantes. A lembrança de Tenzin murchando os ombros quando as duas mulheres apertaram as mãos rapidamente lhe veio à mente. "É só uma questão de tempo antes que eu esteja arrancando uma de vocês do chão." Ele lamentou com um revirar de olhos.
- Elas disseram algo engraçado? - Uma voz perguntou a trazendo de volta ao presente.
- Hmm? - Lin virou-se para encarar Kazuo.
- Eu perguntei se as cenouras estavam dizendo algo engraçado. Você estava aqui, parada sorrindo enquanto as olhava. - Ele perguntou com um elegante erguer de sobrancelha.
Lin o lançou um olhar frio.
- Lá vamos nós. - ele disse. - Essa é mais como a Chief Beifong que eu conheço.
- Você não me conhece. - Lin o lembrou rispidamente.
- Mas eu adoraria. - ele lhe respondeu sem hesitar.
Sua resposta foi mais rápida e genuína do que ela imaginou. O olhar em seus olhos a surpreendeu, era igualmente amigável e humilde apesar de seu tom confiante.
Ao notar que ele a deixou sem palavras ele continuou:
- O que você me diz se depois que eu terminar de apertar algumas mãos e beijar bebês, te levar para comer alguma coisa de verdade?
Lin respirou fundo tendo uma recusa preparada para deixar facilmente seus lábios vermelhos, ao erguer os olhos seu olhar cruzou e se prendeu ao olhar de seu melhor amigo no mundo inteiro do outro lado da sala. Ela segurou o olhar de Tenzin por um instante antes de desviar.
Ela se encontrou sem uma palavra, sem recusa, sem resposta. Apenas um suspiro pesado deixou seus lábios. Kazuo moveu a cabeça apenas para chamar sua atenção novamente. Seus olhos se encontraram e Kazuo ofereceu um sorriso esperançoso quando Lin piscou de volta sentindo aquele irritante ardor.
- ... Então? Agora eu sei que você come. - Brincou Kazuo apontando as cenouras. Lin soltou uma risada patética quando seus olhos se voltaram para o lado observando Pema passar o braço pelo de Tenzin. Seus olhos se encheram de lágrimas e ela mordeu o interior do lábio em uma tentativa de manter a compostura. Tenzin olhou para trás em sua direção depois de um momento e Lin desviou os olhos para o homem diante dela.
- Sim, Okay. - ela concordou como se mergulhasse em água gelada. - Eu vou sair para jantar com você.
Kazuo abriu um sorriso, o brilho de seus dentes perfeitos quase a deixou cega.
- Você gosta de comida da Nação do Fogo?
- Nossa, como você sabia que é a minha preferida? - Lin perguntou cheia de sarcasmo.
Kazuo deu um sorriso tímido.
- Eu posso ter conseguido alguma informação privilegiada.
Lin deu-lhe um aceno de cabeça.
- Bem, não fuja de mim. Irei até o Embaixador lhe dizer que algo surgiu. - ele disse.
- Você acabou de chegar aqui. - Lin respondeu em pânico, sentido-se subitamente convencida a concordar com o encontro. Quando ela disse sim havia certa distância entre aquele momento e o encontro. Havia minutos, talvez horas onde ela poderia preparar uma desculpa para cancelar.
- Eu tenho uma boa autoridade aqui, posso deixar a festa mais cedo se quiser. - respondeu com um olhar significativo.
"Ursa" Lin a amaldiçoou para si mesma.
- Volto logo. - ele sorriu, deixando seu lado com urgência.
Lin gemeu interiormente e levou a taça aos lábios bebendo todo o vinho em segundos. Foi tão rápido que ela fez um pequeno suspiro assim que terminou. Coragem líquida, ela disse a si mesma em uma voz que soou muito parecida com a de sua mãe.
Seus olhos examinaram o espaço anteriormente ocupado por Tenzin e sua esposa, achando-o desprovido que quaisquer obstáculo emocional, se dirigiu naquela direção para pegar um pouco mais de vinho. O barman encheu a taça rapidamente e Lin se virou para encarar o salão, mas em vez disso se viu sendo confrontada por seu ex.
- Lin. - Tenzin a cumprimentou com tanta formalidade que a irritou de modo que ela precisou se impedir de jogar todo o conteúdo de sua taça no rosto dele.
- Você não bebe. - falou ríspida em vez de cumprimentá-lo ao que ele esperava sua vez.
- Eles servem água aqui. - ele a lembrou. O sorriso hesitante em seu rosto tentava transmitir amizade, mas Lin apenas via presunção. Com sua melhor carranca ela fez um movimento para se afastar sem mais nenhuma palavra, mas ele a deteve.
- Estou feliz por tê-la encontrado aqui. Eu estava limpando um dos quartos de hóspedes e me deparei com uma caixa com coisas suas. - ele disse aceitando o copo de água.
- Você pode jogar fora. - sua voz transmitia apenas frieza.
- Tem muitas roupas de inverno. - ele explicou suspirando com a rejeição.
- Eu não me importo. - disse a ele. - Você pode jogar fora, ou melhor ainda, dê as roupas para Pema. Eu sei que ela está acostumada com coisas de segunda mão.
- Lin...
- Tenzin. - o cortou. - Estou tendo muita dificuldade em não jogar esse vinho na sua cara. - falou calmamente a mover o líquido na taça para dar ênfase. - Estou indo, jogue a caixa fora, de verdade eu não dou a mínima.
Ela deu um passo o contornando decididamente o deixando firmemente para trás. Seu rosto poderia ter vacilado se não fosse pelo sorriso vitorioso de Kazuo a se aproximar rapidamente. Ele caminhava em sua direção com uma confiança e determinação que fez Lin abaixar a taça de vinho em sua mão em um esforço para se mostrar tão confiante quanto ele.
- Pronta?
- Sim, por favor. - respondeu rapidamente e passou o braço em volta do cotovelo dele. Eles saíram precipitadamente sem chamar muita atenção, além do olhar confuso de Tenzin que os seguiu até a porta.
Lin e Kazuo entraram no ar fresco da noite, livres de sua festa desajeitada, mas presos em uma situação igualmente desconfortável. O vento soprava puxando o casaco de Kazuo e Lin estremeceu ligeiramente.
- Aqui, pegue meu casaco. - ele disse a ela de maneira cavalheiresca enquanto começava a tirar o casaco de uma profunda cor vinho dos ombros.
- Não, na verdade não estou com frio. - ela recusou honestamente. O álcool fazia mais para aquecê-la do que a lã poderia. Bastou uma olhada em suas bochechas brilhantes para confirmar a afirmação e Kazuo sorriu.
- Justo. - ele divagou. - Então, pra onde?
Lin arqueou uma sobrancelha o olhando com ceticismo.
- Achei que você tivesse me convidado para jantar.
E ele teve o bom senso de parecer envergonhado, mas serviu apenas para destacar seu charme.
- Eu não sou daqui... - ele começou a se explicar. - então achei justo deixar você escolher.
Lin estava assentindo, mas qualquer traço de frieza desapareceu de seu rosto ao ver ele se atrapalhar com a explicação. Havia algo sobre ele, ou talvez fosse o vinho, que enviou uma onda de vertigem e ela precisou se agarrar ao braço dele novamente.
- Me siga.
Caminharam uma curta distância pelas ruas alinhadas com embaixadas imponentes e prédios oficiais até um pequeno restaurante na esquina da rua política com o parque da cidade. A grande placa sobre a porta dizia: "Pepper!".
Eles estavam um pouco bem vestidos demais para o local, mas Lin garantiu a ele que era um dos melhores lugares, a curta distância, com comida da Nação do Fogo. A grande janela de vidro estava embaçada devido ao calor interno e quando Kazuo expressou sua hesitação Lin apontou isso como se fosse uma prova de autenticidade.
Eles entraram e se sentaram levados até a mesa por uma jovem que parecia preferir estar em outro lugar. Estavam próximos a grande janela observando estranhos passarem do lado de fora apertando seus casacos ao redor do corpo.
Quando Lin voltou o olhar finalmente percebeu que era o centro da atenção daquele homem. Embora fosse ela com um olhar frio e confiante, era difícil segurar seu olhar afetuoso por mais de um segundo de cada vez e rapidamente olhou para algo de os pudesse distrair. Misericordiosamente a garçonete apareceu e em seguida saiu com os pedidos das bebidas.
O silêncio se estabeleceu entre eles.
- Eu não costumo beber tanto assim. - Lin disse e instantaneamente se arrependeu ao admitir que estava, de fato, bebendo mais que o habitual.
O sorriso que ele exibia pretendia deixá-la à vontade.
- Você está nervosa?
- De forma alguma. - mentiu. - Eu apenas não o conheço de verde...
- Bem, - ele suspirou e abriu os braços como se estivesse segurando um livro aberto. - o que gostaria de saber?
- O que Ursa lhe disse sobre mim?
Aquela pergunta saiu tão imediata quanto lhe queimava a garganta. Ela se perguntava que tipo de coisas Ursa deveria ter dito para atrair esse homem despretensioso e bonito para a levar em um encontro por pena. E então ela se questionou quando sua autoconfiança havia se tornado tão pequena.
- Então ela disse que eu perguntei sobre você? - ele respondeu com um suspiro e um rubor nas bochechas.
E não era essa a resposta que ela esperava. Ela ficou ligeiramente surpresa com a ideia de que ele realmente havia perguntado sobre ela. Lin acenou com a cabeça uma vez sem dizer nada em um esforço de insistir pela resposta a sua pergunta inicial.
- Ela me disse que você era solteira e que eu não deveria insistir ou você iria me daria um fora. - ele riu enquanto suas sobrancelhas erguiam. - e disse que você acabou de sair de um longo relacionamento.
- Ela disse tudo isso, não é? - Lin disse em voz alta se inclinando sobre a mesa. - Ela disse o mesmo sobre você.
Ele deu de ombros.
- Ela não estava mentindo.
Lin abriu a boca para responder mas a garçonete chegou trazendo as bebidas. Ela as colocou sobre a mesa e anotou os pedidos. Lin ficou em silêncio satifeita quando ele pediu o macarrão extra picante, geralmente era uma busca solitária a comida mais picante que ela poderia encontrar. Era agradável ter alguém com o mesmo gosto no jantar.
A garçonete se retirou em direção a cozinha e o silêncio constrangedor voltou como uma névoa rastejante.
- Então... - ele se aventurou.
- Então.
- Estou feliz que tenha aceitado meu convite para sair esta noite.
Lin deu de ombros.
- Qualquer coisa para sair daquele horrível coquetel.
Ele ficou em silêncio por um momento e o rosto de Lin foi ficando vermelho de vergonha. Era uma declaração honesta, mas provavelmente algo que ela teria guardado para si mesma se não tivesse bebido.
- Sinto muito. - disse. - Eu não quis sugerir...
Ele acenou para ela.
- Gosto que seja honesta.
Porém, como estava bêbada ela completou.
- Sério? Não é todo dia que se encontra um político que valoriza a honestidade.
- Bem, você encontrou um. - ele assegurou. - É interessante que você diga isso, no entanto, você não foi criada por um político?
- Vejo que Ursa o deixou muito bem informado. - Lin admitiu. - Mas eu gosto de pensar no meu padrasto como mais um... 'fundador' de Republic City do que como um político. Ele era um idealista. O sistema vivia pegando em seu pé. Ele não era um bajulador dissimulado como tantos outros políticos são hoje. É uma raça diferente, um mundo diferente.
A cabeça de Kazuo se moveu com uma risada calorosa.
- Bajulador e dissimulado? Pare de tentar me lisonjear.
Lin revirou os olhos.
- Não estou dizendo que todos os políticos são ruins... só estou dizendo que é uma cultura diferente.
Ele balançou a cabeça em diversão.
- Eu não posso discutir com você. Este é o motivo pelo qual eu me tornei um político. Eu vou lhe contar um pequeno segredo. - ele sussurrou ao se inclinar sobre a mesa levemente. Sem perceber Lin se aproximou para ouvir. - Qian, a representante atual da Nação do Fogo? Vê-la removida do Conselho seria minha maior conquista. Ela é a epítome do que eu não suporto em um político.
Lin se recostou na cadeira absorvendo o que ele tinha acabado de lhe dizer. Aquela avaliação a deixou intrigada uma vez que ela pessoalmente não via nada muito atraente sobre Qian. A mulher se recusava a formar uma opinião sólida sobre qualquer coisa e sua fluidez a tinha levado muitas vezes nas temporadas eleitorais.
- Ela é uma apologista. - o modo como ele disse deu clara sugestão de repulsa a palavra.
Ser um apologista na Nação do Fogo nunca foi uma postura questionável. Depois da guerra o mundo estava compreensivelmente cauteloso com a súbita mudança de coroação da Nação do Fogo. Eles foram diretamente responsáveis por cem anos de opressão e imperialismo. Agora que a nação se encontrava do lado perdedor da história havia uma reputação a ser reparada. Era a coisa politicamente correta a se fazer, assumir a culpa e engolir o ressentimento, por pior que fosse. Apologista não era uma palavra ruim para ninguém, exceto para Kazuo, aparentemente.
- E você não acredita que a Nação do Fogo tenha algo do qual se desculpar? - Lin pressionou.
- Não, não me entenda mal. Eu não sou um simpatizante de Ozai de forma alguma. E sim, a Nação do Fogo estava errada, mas por quanto tempo devemos reverenciar o resto do mundo? A Nação do Fogo tem muito a oferecer, mas nossas mãos estão atadas e nossas bocas amordaçadas pela história. Não é prático continuar se desculpando e viver no passado, há muito mais com o que podemos contribuir, mas mós sentamos silenciosamente porque nós sentimos a necessidade de nos arrepender dos erros cometidos pelo nosso antecessor. Qian presta um desserviço a nossa nação permanecendo no conselho. Ela representa o passado, não o futuro.
Lin se recostou, braços cruzados e olhos arregalados. Não era frequente uma pessoa falar abertamente sobre as virtudes de uma nação manchada.
Kazuo suspirou e se recostou na cadeira como se fosse um lutador derrotado.
- Estou reclamando.
Em um momento em que grande maioria estaria correndo para a porta Lin sorriu. Suas opiniões certamente não eram populare, mas eram dele e tinham valor, tanto que ela sequer poderia discutir.
- Está tudo bem. - ela disse. - Você tem um bom ponto.
- Eu acredito que seja mais fácil para você entender do que o eleitor médio, uma vez que cresceu no meio de tudo isso.
Lin concordou com a cabeça assim que a comida chegou.
- Eu tenho uma opinião diferente da maioria.
- Como foi isso? - Ele perguntou com um curioso estrabismo enquanto enrolava o macarrão ao redor dos pauzinhos. - Crescer ao redor de todos estes famosos heróis de guerra?
Lin riu um pouco com a boca cheia. Quando ela terminou de mastigar ela respondeu.
- Eu não achei que fosse algo particularmente extraordinário na época. Minha mãe era mãe, Firelord Zuko era Tio Zuko e o Avatar era simplesmente Aang.
Houve um certo espanto no modo como Kazuo balançou a cabeça.
- Não consigo imaginar...
- Quando fiquei mais velha comecei a perceber que havia algo diferente nos círculos que minha família lidava. - ela admitiu. - Mas, enquanto criança eu não pensava em nada disso.
- E você nunca pensou que era amiga de uma Princesa da Nação do Fogo?
- Ainda não penso. - resmungou.
Sua risada foi fácil e amável que Lin se viu imitando, caindo naquele riso leve.
A conversa casual continuou enquanto eles comiam, foram trocando opiniões e até nenhum deles lembrar o silêncio constrangedor que os atormentava mais cedo. Era como se eles se conhecessem a séculos e estivessem em uma rotina confortável de brincadeiras. Quando a conta chegou Kazuo insistiu em pagar.
- Eu realmente não quero que se sinta obrigado a pagar.
- Seu dinheiro não serve aqui.
- Mas...
- Eu te arrastei para fora de uma festa emocionante, o mínimo que eu poderia fazer é compensar suas perdas. - ele brincou e Lin não pode deixar de rir. Seus olhos sorridentes encontraram os dela e ela teve que desviar o olhar, não porque estava desconfortável, mas porque a intimidade que eles passavam era demais para suportar.
Enquanto contava o dinheiro e o deixava sobre a conta ao lado da bandeja Lin o observou com uma estranha sensação de calor. Foi então que ela percebeu que podia se imaginar acordando ao lado dele pela manhã.
- Você está pronta para sair daqui? - perguntou ao colocar a última nota sobre a mesa.
- Claro. - Lin concordou.
Estava muito mais frio do lado de fora que Lin sequer pensou em recusar quando ele colocou o grande casaco de lã sobre seus ombros. Caminharam de volta na direção da Embaixada da Nação do Fogo lentamente e quando eles contornaram o canto do parque Kazuo pegou a mão dela e a puxou.
- Você não se importa, não é? - Ele perguntou ao erguer as mão com os dedos entrelaçados.
Ela balançou a cabeça em negativa e ele sorriu.
- Estou usando minhas melhores estratégias de ensino médio em você.
Era estranho porque Lin nunca foi dada a demonstrações públicas de afeto como isto. A mão sempre lhe pareceu bastante pueril, como se fosse uma demonstração aos olhos alheios ao invés de uma genuína demonstração de afeto, mas naquele caso parecia uma forma genuína dele transmitir seu afeto.
Quando a embaixada podia ser vista Lin recuou um pouco.
- Tenho de admitir, na verdade eu tive uma noite muito boa.
Kazuo devolveu o sorriso gentil, porém um pouco mais sério.
- Hum, não precisa acabar aqui. - ele se virou balançando um pouco o corpo. - Você poderia vir até o meu quarto para uma bebida se quiser. Meu hotel fica a apenas mais um quarteirão daqui.
- Tudo bem. - ela respondeu sem hesitar. Surpreendeu-a a rapidez com que as palavras saíram de sua língua. Embora ela tivesse pensado nisso durante o jantar, concordar em se juntar a ele de repente era mais real do que ela previa e havia alguma ansiedade enquanto continuava a andar de mãos dadas pela rua com ele.
Seu hotel era um dos altos prédios que se erguia ao longo do lado norte do parque. Seu quarto, em um dos últimos andares tinha uma bela vista para a baía e uma garrafa de champanhe de cortesia. Eles entraram em silêncio e Lin ficou sem jeito no meio da sala sem saber se ela queria se comprometer a sentar na beira da cama.
- Gostaria de um copo? - ele perguntou segurando o champanhe para ela o inspecionar.
- Por que não? - Lin respondeu movendo as mãos para cima.
Ele serviu uma taça para ela e a entregou. Depois de aceitar ela andou até a janela tentando ver a cidade através do brilho das luzes lá dentro. Kazuo desligou várias luzes em um esforço de ajudá-la a ver melhor e, certamente, para criar uma iluminação ambiente.
Seus olhos percorreram a cidade, sua cidade, e enquanto a observava brilhar e prosperar, avistando pequenos satomobiles se movendo, ela se perguntou se aquele lugar realmente pertencia a ela.
- É uma ótima cidade que você tem aqui Chief. - ele comentou parando por trás dela para olhar a vista por cima do ombro dela.
- Uhum. - ela concordou, os olhos nunca deixando a metrópole movimentada abaixo.
- Ou eu poderia te chamar de Lin agora? - ele brincou.
Ela sorriu preparada para virar com algum tipo de resposta sarcástica para ele quando sentiu os lábios roçarem a parte de trás de seu pescoço. Ela suspirou, respirando fundo, buscando em seu âmago por algo para negar aquele movimento mas estava de mãos vazias.
Ela encarou o reflexo na janela.
- Pensando bem... - respondeu. - Lin está ótimo.
- Hmm... - ele cantarolou contra o ombro dela. - Você pode me chamar de Kaz. Só a minha mãe me chama de Kazuo.
- Compreendo. - Lin reconheceu engolindo de modo rígido ao sentir o corpo dele pressionar contra suas costas. Ela estava ciente da rigidez na calça dele enquanto os dedos dele traçaram o comprimento de seu braço lentamente. Ela estava enraizada no local, os nervos congelados. As mãos que começaram percorrer ao longo de seu corpo pareciam maravilhosas, mas ela ainda não conseguia retribuir o toque dele.
Havia uma certa quantidade de medo que a detinha. Ela não era virgem em nenhuma versão da palavra, mas isso parecia totalmente novo e intimidante. Ela não estava acostumada a este tipo de encontro, sequer conhecia as regras para sexo com alguém que não se ama. Em trinta e nove anos ela nunca precisou se preocupar.
A mão dele desceu ao redor de seus quadris e roçou seu abdômen sob a túnica que seda que ela vestia pouco antes de se aventurar pelo cós da calça dela e mover a mão até entre suas pernas. Ela respirou fundo e seus olhos se fecharam quando os dedos começaram a se mover. A boca dele continuou a desenhar uma linha de beijos ao longo de seu ombro, seu pescoço e sua mandíbula. Fisicamente ele estava movendo as peças de maneira correta, mas mentalmente ela não conseguia passar pelo bloqueio emocional que a impedia de se entregar completamente a aqueles toques.
- Eu preciso ser honesta. - ela começou a dizer decidindo que verbalizar sua questão iria aliviar a tensão. - Isso é uma novidade para mim.
O clima quase morreu ali mesmo porque ela conseguia ouvir o som da própria voz. A vulnerabilidade que envolvia cada palavra a tirou do momento e ela revirou os olhos para sua própria confissão.
No entanto, suas palavras não pareceram surtir efeito negativo em Kazuo. Ele continuou a beijar seu pescoço embora os dedos estivessem de volta a sua cintura. Ele a segurou e a virou com cuidado para o encarar. Seus olhos se fixaram nos dele e depois ela os desviou envergonhada demais por sua falta de confiança.
- Não quero deixá-la desconfortável. - ele sussurrou.
- Não é isso. - ela sacudiu a cabeça. - Eu apenas nunca dormi com alguém que tivesse acabado de conhecer.
- Na verdade esta é a primeira vez para mim também. - ele admitiu e Lin deu um risadinha.
- O político honesto. - ela suspirou com ceticismo.
- Estou falando sério. - ele afirmou. - Sou um homem de relacionamentos. Honesto.
Lin revirou os olhos novamente e riu.
- Porque estamos tendo esta conversa? Me sinto uma idiota.
- Eu não sei. - ele sorriu enquanto deslizava a mão ao longo de suas costas. - Você se sente bem comigo.
Ela gemeu com a simplicidade do comentário dele, mas ele continuou:
- Eu não estou aqui para a obrigar a fazer qualquer coisa que não queira. Mas, sendo franco, eu tenho imaginado algo assim desde o dia em que te conheci.
- Mesmo? - Lin respondeu inclinando a cabeça para o lado em tom de brincadeira.
- Sim. - ele confirmou com um aceno de cabeça. - Eu notei você imediatamente e quando Qian nos apresentou eu pensei; 'Como eu vou chegar perto desta mulher?' E agora aqui está você, em meu quarto.
- Aqui estou eu. - Lin concordou sua expressão inocente finalmente conseguindo a deixar a vontade.
- Então... o que vamos fazer sobre isso?
Era agora ou nunca
Lin ergueu a cabeça encontrando os lábios dele. O beijo começou cheio de tentativas e buscas, muito similar ao relacionamento deles até o momento. E foi assim apenas por um minuto antes dos braços dele se apertarem ao redor de sua cintura a atraindo para um beijo apaixonado que deixou os dois sem folêgo.
Sem se afastar eles seguiram em direção a cama e Lin ficou surpresa quando Kazuo a pegou no colo e a colocou lá. Seu toque era firme sem ser agressivo ou ameaçador, era como se ele não pudesse esperar para explorar cada centímetro de seu corpo.
Não era com o que ela estava acostumada, Tenzin tinha paciência em abundância e seu jogo era desvendá-la o mais lentamente possível até que ela implorasse por 'libertação'. Kazuo, por outro lado, parecia incapaz de se controlar com ela em sua mira.
Sua ânsia era exatamente o que ela precisava, isso a fazia se sentir desejável e especial, como se ela fosse a única mulher no mundo que pudesse satisfazer sua necessidade. Ele estava faminto e Lin era o que ele desejava.
Ele não tinha vergonha de dizer isso a ela também. Ele era muito mais vocal do que ela esperava, dizendo exatamente o que passava pela sua mente conforme iam se despindo. E a disse o que pretendia fazer com ela antes de realmente fazê-lo. Isso a teria feito rir se não a tivesse excitado tanto.
Havia algo a ser mencionado em um novo começo, Lin poderia tomar certas liberdades e se permitiu a gritar tão alto como ela gosta. A liberdade de se fazer amor sem precedência era tão emocionante que el decidiu sentir tudo da forma mais completa possível.
Quando ambos estavam satisfeitos, eles caíram um ao lado do outro na cama respirando pesadamente.
- Eu tenho que dizer, isso foi ainda melhor do que eu imaginava. - comentou Kazuo enquanto lutava para recuperar a respiração.
- Oh? - Lin o olhou em uma respiração igualmente ofegante empurrando o cabelo que ameaçava a agarrar ao suor em sua testa, ofereceu um sorriso.
- Sim, e eu tenho imaginado muito. - ele assegurou com uma risada antes de envolver a cintura dela e a puxar novamente. Beijou o ombro dela suavemente fechando os olhos.
Ela teria respondido se não estivesse adormecido tão rapidamente encolhida contra ele.
Acordou de novo às três da manhã com a cabeça latejando. Sua boca estava seca e seu corpo estava grudando de suor seco. Não era tão sexy como no cenário que ela se lembrava pouco antes de adormecer. O braço de Kazuo estava pendurado em sua cintura e ela o removeu cuidadosamente, deixou a cama e vestiu sua calcinha.
Suas pernas pareciam vacilantes quando ela entrou no banheiro pegando a taça cheia de champanhe da cômoda no caminho. Jogou na pia o líquido e encheu a taça com água bebendo com vontade. Tornou a encher e bebeu a água instantaneamente. Ela estava se sentindo muito mal para alguém que estava apenas embriagado. Olhando seu reflexo no espelho ela suspirou e admitiu em voz alta.
- Você está bêbada.
Balançou a cabeça em desaprovação enchendo novamente a taça e saindo do banheiro em um ato de esforço a fugir de seu próprio reflexo. A sala estava em silêncio embora pudesse ouvir os sons abafados e distantes de uma sirene. Ela voltou para a janela olhando para fora, um dos dirigíveis da polícia flutuava ao longo do lado oposto do parque.
Havia uma cadeira debaixo de uma mesa e ela a levou até a janela. Sentou puxando os joelhos em direção ao peito e ficou observando a aeronave se mover imaginando quem estaria de plantão naquela noite.
Estaria lidando com Saikhan pela manhã, talvez fosse ele lá dentro. Seus olhos percorreram os edifícios e correram até a baía finalmente parando na ilha do templo do ar. Era um lugar que ela costumava chamar de lar. Se perguntou se poderia identificar sua própria casa e encostou o rosto na janela tentando encontrá-la.
Sem sorte.
Sua atenção voltou para a ilha. As luzes do lado de fora tinham um brilho suave das lanternas que adornavam as passarelas e pátios. Ela se perguntou se alguém estava acordado. Imaginou Tenzin na cama que uma vez compartilharam, ao lado de sua nova esposa, feliz e contente.
Ela fungou estendendo a mão trêmula para limpar as lágrimas que corriam por sua bochecha ameaçando dominá-la. Tomou outro gole de água na tentativa de distrair a mente mas ela continuou trabalhando. Olhou de volta para Kazuo e sentiu uma onda de auto-aversão. 'Sexo era apenas uma atadura.' ela pensou 'Nada vai me curar'.
Embora o ato tivesse sido agradável o resultado emocional era mais do que ela esperava. Havia algo em compartilhar seu corpo com outro que parecia tão definitivo, como se tivesse feito uma escolha irreversível e a vida nunca mais fosse a mesma. Logicamente ela sabia que era uma tolice já que Tenzin era casado e certamente fizera o mesmo, mas havia um estranho sentimento de culpa no peito, como se o tivesse traído ou traído a si mesma.
Bebeu o restante de sua água e se repreendeu mentalmente por sua incapacidade de soltar alguém que deixara bem claro que não a queria mais.
Podia praticamente ouvir a voz de sua mãe dizendo para manter o rosto duro. Enxugou as bochechas uma última vez antes de tentar afastar toda auto piedade e desviar o olhar para baixo.
Observava qualquer movimento, qualquer sinal de vida. Um vagabundo aleatório que poderia estar acordado e vagando bêbado pelo local. Mas não viu nada. Quando ela suspirou outro suspiro ecoou e sua cabeça se levantou.
- Oh... Você é linda pra caralho. - Kazuo gemeu na cama como se o ato de observá-la o tivesse provocado.
A cabeça dela se voltou para a janela e ela rezou em silêncio para que ele não tivesse visto nenhuma lágrima.
- Há quanto tempo está acordado?
- Eu não sei. - ele respondeu ao se sentar na cama procurando por sua peça intima. Ele se vestiu e foi até a janela pegando outra cadeira e a colocando ao lado da dela.
Se sentaram juntos em silêncio por vários minutos, os olhos vasculhando a paisagem urbana.
- Onde é uma boa vizinhança? Onde devo morar se eu vencer a eleição? - ele perguntou em voz alta.
Lin encolheu os ombros apoiando o queixo nos joelhos.
- Em qualquer lugar.
- Onde você mora?
Lin apontou para a esquerda indicando que não era visivel da janela. Kazuo suspirou e assentiu fixando seu olhar de volta para a cidade.
- Seria bom ter minha própria ilha, como outros membros do conselho. - ele brincou vendo a casa de Tenzin.
- Não é tudo o que parece. - ela disse. - Está longe de tudo e pegar uma balsa em um dia frio... não consigo pensar em nada mais desagradável.
- Você passou algum tempo lá então? Quando estava crescendo?
Lin deu a ele um olhar de canto de olho.
- Achei que Ursa tivesse contado tudo sobre mim.
Kazuo ergueu as sobrancelhas indicando sua falta de conhecimento.
- Eu costumava morar lá. - ela confessou. - Com Tenzin.
Os olhos de Kazuo se arregalaram e sua cabeça virou de um lado para o outro da janela transmitindo sua surpresa.
- Você está brincando.
Ela balançou a cabeça.
- Vereador Tenzin? Esse é o cara de um relacionamento longo? Você e o Vereador Tenzin? Sério? - parecia que ele mal conseguia conter o riso. - Bem, a princesa Ursa definitivamente deixou essa parte de fora.
- Você parece surpreso. - ela observou.
- Eu simplesmente não consigo imaginar. - ele admitiu. - Quero dizer, você é uma pessoa interessante, sexy... ele é apenas... eu não sei, meio que rigido.
Lin riu.
- Ele não é, na verdade ele é realmente divertido. - sua mão voou até sua testa e ela gemeu. - E eu não sei porque estou defendendo ele para você. - suspirou.
Kazuo se endireitou e sorriu para ela.
- Está tudo bem, eu entendo. Ele não é recém casado? Quanto tempo faz que você terminou?
Seus lábios se franziram indignados.
- Quase um ano.
- Quase?
- Okay, fazem dez meses na quarta-feira. - ela esclareceu, encontrando seus olhos e enxergando humor em sua situação pela primeira vez.
Ele assobiou.
- Isso é ruim, mas eu venci você.
- Como é?
Ele ergueu a mão.
- Seis semanas. Eu estava com minha ex há doze anos e levou apenas seis semanas para ela se casar com outra pessoa.
Os olhos de Lin se arregalaram.
- Seis semanas? Demorou tanto tempo para encontrar alguém. - ela gargalhou.
- Eu deveria saber. - Brincou Kazuo e ambos riram. - Não, de verdade, ela estava com o cara por algum tempo.
- Oh. - Lin respondeu de repente ficando séria. - Me desculpe.
Ele deu de ombros.
- Ela disse que era porque eu já era casado com o trabalho. Eu sou um workaholic, algumas pessoas não conseguem lidar com isso. Ela queria se estabelecer e ter filhos, eu simplesmente não tenho tempo.
Lin assentiu conscientemente.
- Estou começando a entender porque a Ursa acha que seríamos um bom casal.
- Acho que ela tem razão. - ele concordou. - Deixe-me perguntar uma coisa.
Lin suspirou desconfiada de para onde a conversa iria.
- Se eu ganhar a eleição, - ele começou. - e eu me mudar para cá, você namoraria comigo?
Lin revirou os olhos.
- Você ainda não ganhou.
- Mas se eu ganhar... - insistiu.
- Sim. - ela concordou com as bochechas coradas. - Suponho que eu possa lhe dar uma chance.
Ele se inclinou para frente e beijou seu antebraço.
- Okay então.
Ele avançou mais para capturar sua boca beijando-a levemente. A língua dele passou por seus lábios e de repente a faísca foi reacendida. Ele se moveu de sua cadeira praticamente invadindo a dela.
Eles transaram pela segunda vez naquela noite, exatamente onde estavam.
De alguma forma Lin acordou novamente na cama quando o sol estava nascendo. Ela se desvencilhou dos braços dele escorregando da cama o mais silenciosamente possível. Andou ao redor da sala reunindo suas roupas que estavam todas espalhadas.
- Você está tentando fugir de mim? - Kazuo perguntou sentando-se e esfregando os olhos.
- Eu tenho que ir trabalhar. - Lin respondeu vestindo sua túnica de seda. Quando o rosto dela surgiu na abertura ela o viu sorrindo descaradamente para ela. Estava pronta para sair silenciosamente, mas a expressão dele esperava alguma informação adicional.
- Eu tenho que estar no escritório às oito. - continuou. - E tenho que participar de uma reunião do conselho as dez.
- Oh! Eu vou debater uma última vez com Qian na prefeitura, 11:30 em ponto. Talvez eu veja você?
- Talvez. - ela concordou puxando suas calças e colocando os sapatos. Virou para deixar o quarto, mas viu os olhos brilhantes dele e parou no meio do caminho. Ela foi até a cama e se inclinou para dar um beijo de despedida sem saber se um beijo de despedida era costumeiro em uma situação como aquela.
Ele a beijou completamente, um belo beijo de lingua e tudo, a puxando para trás um pouco quando o fez. Ela riu contra os lábios dele e se livrou dos braços firmes.
- Não, boa tentativa, mas não.
- Não pode culpar um homem por tentar. - ele defendeu com um encolher de ombros e uma risada.
- Até logo Kazuo. - ela disse firme, embora seu sorriso fosse amplo.
- Kaz! - ele a corrigiu.
- Okay, Kaz. Até logo. - Ela se reiterou saindo da sala rapidamente para não ser pega de volta.
Ela pegou o bonde de volta para sua casa incapaz de apagar o sorriso de seu rosto o caminho inteiro. Ela entrou em casa e passou pelo telefone no corredor imaginando se Ursa havia ligado enquanto ela estava fora. Não havia como saber então ela seguiu com sua rotina matinal, tomando banho e vestindo o uniforme para mais doze horas.
Por volta das nove o sorriso já havia deixado seu rosto. Seria um longo dia. A noite dela com Kazuo já parecia ter sido uma vida atrás. Aconteceu algo no Parque de Republic City na noite passada, um corpo havia sido encontrado por um grupo de crianças que ficaram vadiando depois do toque de reconher. Foi um crime cometido por um dobrador de fogo, provavelmente outra vítima das tríades Agni Kai.
Depois de visitar a cena e colocar seus melhores homens no caso ela voltou ao escritório para reunir alguns dos papéis que tinha deixado para levar a reunião do conselho. Ela folheou a pilha tentando se lembrar o que exatamente iria precisar quando seu secretário enfiou a cabeça para dentro.
- Chief? Princesa Ursa na linha para você. - ele informou.
- Obrigada. - ela suspirou. Seus olhos foram para o telefone relutante em atender. - Chief Beifong.
- Ahh, aquela voz ranzinza que eu estava procurando. - respondeu Ursa do outro lado da linha. - Onde esteve Lin?
- Na cena de um assassinato. - ela retrucou rapidamente. - Não posso falar, estou com pressa.
- Oh não, - retorquiu Ursa. - estou tentando imaginar onde você esteva ontem à noite. Liguei para sua casa três vezes e ninguém atendeu.
- Três vezes? Você não tem nada melhor para fazer? - Lin perguntou casualmente quando ela começou a escolher as páginas de precisava.
- Como uma de suas amigas mais antigas seu bem estar sexual é minha preocupação! - Ursa se defendeu com uma risada. - Então?
- Então o que? - o sorriso havia voltado ao seu rosto.
- Não seja tímida. - suspirou Ursa. - Eu posso ouvir em sua voz sua vadia.
Lin deu uma pequena gargalhada.
- Eu não sei o que quer dizer.
- Eu quero detalhes Beifong.
- Desculpe Ursa, eu realmente tenho que correr para esta reunião. - Lin respondeu apenas para ouvir Ursa resmungar de frustração do outro lado.
- Você transou com ele?
- Duas vezes. - Lin respondeu.
- Maravilhoso, obrigada, mas eu tenho que ir. - Lin disse com um suspiro.
- Espere, espere! - Ursa insistiu e Lin concordou com um suspiro pesado. - Eu sempre me perguntei uma coisa... Quão grande é?
Lin zombou no telefone ignorando que Ursa estava provavelmente tentando irritar ou a envergonhar. Porém suas suspeitas foram confirmadas pela gargalhada que se seguiu.
- Adeus Ursa.
- Me ligue mais tarde.
- Sim, talvez.
Colocou o telefone de volta no pedestal juntando os últimos papéis e se dirigiu a porta. Ao sair do prédio ela captou seu próprio reflexo notando a vermelhidão na ponta de suas orelhas. Ursa conseguiu envergonhá-la completamente a milhares de quilômetros de distância.
A reunião do Conselho teria sido entorpecente se não fosse pela presença de Tenzin que a mantinha muito acordada. Era como se algum tipo de zumbido baixo e doloroso percorresse seu corpo quando eram forçados a ficar no mesmo cômodo. Ela manteve seu rosto passivo quando se sentou em frente a ele, mas quando ele falou ela teve que se esforçar mais para ficar quieta e sua expressão começou a beirar a raiva.
O que era uma grande piada, porque ódio era exatamente o oposto do que ela sentia por ele. De qualquer forma, ela tentou o seu melhor para passar pela reunião sem beijar ou sufocá-lo e ambos eram igualmente difíceis de resistir.
Eventualmente a reunião chegou ao fim e ela percebeu que tinha desperdiçado mais de uma hora do seu dia em uma reunião que deveria ter levado no máximo quinze minutos. Eles queriam que ela fornecesse segurança extra para a noite da eleição, haveria pelo menos cinco partidos de aceitação a pleno vapor naquela noite e o Conselho queria assegurar que essas reuniões fossem pacíficas. Ela concordou, então no fim a reunião deveria ter sido de um total de trinta segundos.
Lin dirigiu-se para o grande corredor de mármore com pressa, consciente de que Tenzin tentava a alcançar.
- Lin!
Ela parou no meio do caminho endurecendo-se antes de virar para ele.
- O que você quer?
- Eu sabia que iria te encontrar aqui então eu trouxe aquela caixa. - ele começou.
Ela bufou de aborrecimento e cruzou os braços.
- Eu disse para se livrar disso.
Ele pareceu momentaneamente derrotado e depois se recuperou.
- Eu sei que você vai querer, um dos suéteres era da sua mãe...
Lin suspirou piscando rapidamente para afastar as lágrimas de outro assunto doloroso.
- Tudo bem.
Ela se moveu para o seguir e de repente ouviu a voz de Kazuo do outro lado do corredor.
- Lin! Eu disse que te encontraria aqui.
Ela e Tenzin pararam observando enquanto ele se aproximava. De pé entre eles Lin se sentiu como se estivesse sendo espremida entre duas paredes de pedra muito intransponíveis. Ela conseguiu se manter firme quando se virou para cumprimentar Kazuo.
Ele parou ao seu lado, os ombros se roçando. Ele estava bem dentro de seu espaço pessoal e Tenzin olhou entre eles com desconfiança.
- Sr. Kazuo. - Tenzin cumprimentou com um aceno de cabeça. Ele olhou para Lin e perguntou. - Vocês já se conhecem?
- Oh sim, - Kazuo respondeu antes que ela pudesse falar. - Nós nos conhecemos.
O tom que ele usou era sugestivo e não deixava dúvidas para quem o ouvisse que eles, de fato, se conheciam. Lin congelou e sentiu uma onda de náusea percorrer seu corpo. Seus olhos ardiam e seu rosto aquecia tornando-se quase tão vermelho quanto o de Tenzin. Ele ficou de lado apertando os lábios com desagrado enquanto tentava controlar a veia que ameaçava pulsar em seu crânio com a insinuação que veio alto e claro.
Os olhos dele foram para os de Lin e quando ela desviou o olhar confirmou exatamente o que ele supôs.
- Percebo. - ele conseguiu ranger através dos lábios finos. - Bem, eu estava indo. Lin, irei mandar a caixa para sua casa.
Ela acenou com a cabeça uma vez e observou-o, com os olhos nublados, ir embora.
Kazuo se inclinou perto de seu ouvido enquanto Tenzin se afastava.
- Alguém está com ciúmes. - ele riu com sua voz cantada.
Lin se virou para ele com os olhos úmidos.
- Não faça isso. - ela disse severamente.
Ele podia dizer pelo olhar dela e pelo tom de sua voz que uma linha havia sido cruzada e imediatamente se arrependeu do comentário dele.
- Me desculpe, eu não... eu estava tentando ser engraçado.
- Bem, não foi. - Lin disse firme. Seus olhos reviraram e ela resmungou. - Sabe, eu nem te conheço. Só porque dormi com você não lhe dei nenhuma autoridade para interferir na minha vida pessoal.
Ela se impediu de dizer mais. Queria perder a calma e o amaldiçoar, lembrá-lo de que se tivesse uma escolha ela o jogaria em segundo plano em benefício do homem que ele acabara de envergonhar em seu nome. Sabia que nunca deveria ter ido jantar com ele, ou ir até seu quarto. Isso tudo tinha sido um grande erro e ela estava vivendo para se arrepender.
- Lin eu...
- Chief Beifong. - ela corrigiu. Eles mantiveram os olhos fixos por um momento. - Boa sorte com sua campanha Sr. Kazuo.
Ela o contornou saindo do prédio sem olhar para trás. Fez o caminho de volta para seu escritório suprimindo a vontade de gritar parecendo excepcionalmente inacessível. Esta seria a última vez que ela iria compartilhar qualquer intimidade com alguém, sério ou casual, todos eles acabavam machucando-a de alguma forma.
De volta a seu escritório ela escutou o debate dele com Qian enquanto trabalhava em sua pilha de papéis. Ela decidiu que o escutaria falar. Como esperava uma das primeiras perguntas que o moderador fez foi a respeito do assassinato que ocorreu na noite passada, aparentemente nas mãos da tríade Agni Kai.
Enquanto Qian se apressou em pedir desculpas pelas ações de seus colegas firebenders, Kazuo apontou a irrelevância da questão. Ele condenou as ações da tríade Agni Kai, mas reiterou que eles eram uma gangue que operava fora da lei. Ele sustentou que suas ações de modo algum refletiam a Nação do Fogo, e portanto, não tinham qualquer influência sobre ele ou sobre Qian como candidatos.
Ele realmente se recusou a se comprometer, isso ela o dava crédito. Ela se sentou a sua mesa preenchendo seu trabalho enquanto o ouvia continuar por este caminho, por pior que fosse. Quanto mais ele falava, mais ela concordava com ele, e ela percebeu sua raiva diminuindo lentamente. Foi rapidamente substituída por vergonha e constrangimento. Não era culpa dele, realmente. Tinha sido ela quem deixou tudo sair de controle.
Em um momento Saikhan apareceu colocando mais papéis em sua mesa e erguendo a sobrancelha.
- Você também está ouvindo isso? - ele perguntou.
- Uhum... - assentiu escrevendo.
- Aquele cara está bombardeando lá. - ele comentou. - Parece que eles terão mais dois anos de Qian.
- Sim, sim. - ela concordou olhando finalmente para cima.
- Muito ruim para a Nação do Fogo, na verdade. - Saikhan disse. - Parece que o coração dele está no lugar certo.
- Sim, ele está. - Lin concordou novamente considerando mais do que sua posição política.
Saikhan encolheu os olhos e a deixou sozinha com nada além da voz de Kazuo ao redor dela.
Foram apenas três horas depois que o próprio Kazuo estava na porta de seu escritório segurando um pequeno ramo de flores. Sua cabeça levantou-se de seu trabalho e seu peito se esvaziou com a visão dele. Ela só queria que toda essa situação acabasse.
- O que você está fazendo. - ela perguntou bruscamente.
- Me desculpando. - ele respondeu segurando as flores.
Seus olhos se estreitaram para ele.
- Eu pensei que você não fosse um apologista.
- Não quando se trata do meu país. - ele concordou. - Mas quando se trata da minha boca grande... vamos apenas dizer que se eu ganhar esta eleição tenho a sensação de que vou comprar muitas flores para você.
Lin levantou-se lentamente, contornou a mesa para se sentar em sua borda. Era uma afirmação presunçosa, dado o que ocorrera anteriormente. Ela considerou dizer-lhe imediatamente que a oferta para namorá-lo estava descartada, mas ela tinha que admitir que seu sorriso estava enfraquecendo sua vontade.
- Você não me deve nada. - ela assegurou.
- Eu sei disso. - ele balançou a cabeça. - Mas isso não é realmente sobre eu estar devendo algo a você. Eu só queria dizer que sinto muito por fazer coisas estranhas esta manhã. Eu estava tentando ser bem humorado e não era o momento.
Lin permaneceu em silêncio mantendo o olhar fixo em vez de responder. Foi uma tática de intimidação. Muitas vezes o silêncio gritava mais alto do que uma pessoa jamais poderia. As pessoas achavam desconfortável e debatiam-se na ausência de conversas.
Kazuo avançou e segurou as flores diretamente para ela, sem palavras. Lin mordeu o lábio por um momento antes de aceitar.
- Eu espero que você possa me perdoar. - ele disse solenemente e ela assentiu. Seus olhos brilharam com seu movimento sutil. - Você me perdoa então?
- Eu não disse isso. - insistiu Lin.
- Você acabou de fazer esse pequeno gesto com a cabeça então basicamente...
Lin não pode evitar o riso que saiu, desconcertado por sua audácia. Ela não havia dito uma palavra para confirmar, mas ele conseguiu voltar para suas graças por suposição.
- Um aceno de cabeça não é o mesmo que perdão. - ela o lembrou.
- Então talvez você possa sair para jantar comigo novamente? Eu venho buscá-la.
- O que?
- Eu te encontro aqui às oito.
- Não. - ela balançou a cabeça em confusão. - Eu não te perdoei. - Argumentou.
Ele estendeu a mão para tocar seu braço delicadamente.
- E eu te perdoo por isso. Eu venho às oito então, não se preocupe.
Ele virou-se e rapidamente desapareceu pela porta deixando Lin de pé com um ramo de flores na mão imaginando o que exatamente havia acontecido.
Ela olhou para as flores e suspirou pensando no gesto que ele fez contra seu erro. O que ele fez realmente? Danificando algo que estava além do conserto? Não era como se ela fosse voltar para Tenzin de qualquer maneira.
Ainda assim doeu. Havia algo infinitamente terrível em saber que ele sabia que ela estava com outra pessoa. O único indulto foi o olhar em seu rosto quando ele percebeu. Ela riu tendo que admitir que havia alguma satisfação em ver o rosto dele vermelho de ciúmes. Foi uma pequena e vazia vitória, mas seria dela ao longo do dia. Pelo menos até às oito horas, com certeza.
Kazuo voltou ao seu escritório por volta das sete e meia e circulou pelo espaço aberto diante de sua mesa esperando.
- Você nunca desiste não é? - ela exalou com um tom de diversão. Ele prendeu os olhos com os seus do outro lado da mesa. Sua expressão era confiante e intrigada como se ele estivesse prestes a desafiá-la.
- Não quando vejo algo que quero. - ele disse.
Lin desatou a rir.
- Essa manobra realmente funciona com alguém?
- Me diz você. - ele riu de volta com um leve erguer de ombros.
Não era o modo, mas algo sobre sua persistência que a conquistou novamente. Era tão irritante quanto cativante, mas no final das contas era semelhante à intoxicação. Ela desejava e não podia deixar de ser seduzida pela sensação que ele proporcionava.
Não era amor, mas era algo especial, independente disso. Era uma pequena faísca em meio a escuridão que ela existia nos últimos dez meses. O simples fato de que ele era uma presença tangível e fácil que a fazia sentir-se desejada lhe dava esperança de que o mundo não estivesse desmoronando totalmente.
E então ela foi jantar com ele.
E depois foi para o quarto dele.
Eles continuaram assim toda a semana que antecedeu o dia das eleições, formal a luz do dia e inteiramente sem restrições um com o outro sob o manto da noite.
No dia da eleição Kazuo a convidou ao hotel para ouvir os resultados das eleições pelo rádio. No entanto, não seria o ambiente íntimo habitual. Esta festa aconteceria em um dos grandes salões do hotel, com a equipe e os apoiadores.
Ela lhe deu um excessivamente incerto 'talvez' em resposta.
Até o momento ela sentia algum senso de obrigação com ele, mas estar com ele abertamente em tal função oficial a fez parar. Esse tipo de comportamento entrava firme na categoria de relacionamento, um lugar que Lin não tinha certeza se que se sentia confortável.
A contagem se encerrou às cinco horas e ela se encontrou observando os segundos passarem, indecisão a corroendo a cada tique-taque.
Ela considerou ter a opinião de Ursa sobre o assunto, mas acabou colocando o telefone no pedestal assim que o levantou rosnando em frustração por sua própria vacilação.
O rádio em seu escritório anunciou o nome de Tenzin alguns minutos após o encerramento da votação, afinal estava concorrendo sem oposição mais uma vez. Ela riu para si mesma, lembrando-se das temporadas eleitorais anteriores. Apesar de Tenzin ter passado por grandes dificuldades para garantir aos Acólitos que ele aceitava o desafio e constantemente os lembrava que só porque ele era um verdadeiro dobrador de ar não significava que ele tinha todas as respostas, nenhum deles tinha audácia de concorrer contra ele. Ele se sentiu péssimo, mas Lin sempre ria e dizia que ele considerasse uma das vantagens de ser uma espécie em extinção. Soava terrível, mas sempre conseguia tirar um sorriso dele.
Ela olhou para o relógio novamente, percebendo que haviam se passado cinco minutos. O fato dela estar em seu escritório relembrando Tenzin respondeu todas suas perguntas sobre a festa de Kazuo.
Ela pegou o casaco e foi direto para casa, vestiu algo mais casual e preparou uma xícara de chá.
Foi apenas uma hora depois quando a contagem da Nação do Fogo foi tão forte em favor de Qian que a contagem para aquele país foi encerrada.
Enquanto o rádio continuava a relatar sobre as Tribos da Água e o Reino da Terra, Lin moveu o disco trocando de estação, procurando por uma análise pós eleitoral. A opinião da mídia era que Kazuo realmente havia perdido devido a sua recusa a pedir desculpas.
Lin vestiu o casaco e se dirigiu ao hotel. Ela entrou no grande salão cheia de bandeirinhas que estava sendo lentamente removidas enquanto uma pequena multidão de pessoa com aparência miserável se preocupava em consolar uns aos outros. No centro de tudo isso estava Kazuo, parecendo deprimido e graciosamente agradecendo aos que o rodeavam com tapinhas no ombro.
Ele olhou para cima e fechou os olhos.
- Timing perfeito. - ele gritou para ela abrindo os braços. - A festa está apenas começando.
Ela deu a ele um sorriso simpático assim que um balão caiu do teto diante dela. Ele gesticulou com uma risada cáustica quando bateu no chão e quicou pateticamente para o lado.
Ela andou para frente diminuindo o espaço entre eles.
- Sinto muito.
- Isso é o que eu deveria ter dito. - ele falou. - Basta uma atitude apologista.
Um jovem aproximou-se deles de lado e apertou o ombro de Kazuo sugerindo que gostaria de ser oficialmente apresentado.
- Lin este é o meu gerente de campanha, Koji. Koji está é a Lin.
- Eu sei quem ela é. - ele respondeu. - Eu só não sabia que você a conhecia. Você percebe o que um apoio a sua campanha poderia ter feito por nós?
- Ela não está aqui para me apoiar, ela está aqui como... amiga. - esclareceu Kazuo.
Koji ficou quieto e olhou para Lin que lhe deu seu olhar mais frio.
- Oh.
- Sim, oh. - repetiu Kazuo e Koji saiu do lado deles com pressa. Os olhos de Lin se arregalaram para demonstrar sua desaprovação por ele quando saiu.
- Eu poderia ter apoiado você. - ela sussurrou quando Koji estava fora do alcance de sua voz.
Kazuo balançou a cabeça.
- Eu não queria que você pensasse que fosse sobre isso... - ele gesticulou entre eles. - que isso é.
- Eu entendo, mas futuramente...
- Obrigado. - ele concordou. - Eu vou precisar de você daqui há dois anos.
- Todo esse tempo? - ela perguntou como se estivesse de repente perdendo algo importante.
- Eu tenho um bilhete para amanhã de manhã em um navio a vapor. Ainda tenho meu emprego na Câmara, então pelo menos não estou totalmente sem emprego.
- Isso não seria bom, um Workaholic sem emprego. - comentou Lin na ausência de qualquer outra coisa a dizer. A sala estava quase vazia agora, mas eles permaneceram de pé no centro inquietos.
- Isso me lembra uma piada sobre Ozai, quer ouvir?
Lin sacudiu a cabeça e riu levemente.
- Muito cedo.
- Acho que é esse o meu problema, sempre cedo demais.
Lin assentiu, considerando as palavras. Provavelmente era cedo demais para tudo, não apenas sobre piadas de guerra, mas o envolvimento emocional. Talvez isso fosse melhor.
- Bem. - ele suspirou enquanto olhava a sala vazia. - É melhor eu ir para meu quarto, você... quer se juntar a mim?
Lin sacudiu a cabeça.
- É melhor não.
- Claro. - Ele concordou com um aceno de cabeça resignado.
- Mas eu gostaria de agradecer. - ela continuou. - Essas últimas semanas, tudo tem sido muito... legal.
Ele riu um pouco.
- Bom se você for a Nação do Fogo me procure.
- Eu irei. - ela concordou.
Ele se inclinou para um beijo e ela o devolveu de modo reservado.
- Vejo você em dois anos Lin. - ele suspirou quando se separaram.
- Está marcado. - ela concordou.
Eles saíram do salão de baile e a mão dele encontrou a dela segurando enquanto atravessavam as portas. Eles pararam de novo no corredor prontos para se separar.
Um pequeno sorriso curvou o canto da boca de Kazuo e ele a puxou pela mão seguindo em direção as escadas.
Lin riu em resposta o seguindo sem discutir.
Afinal seriam dois anos inteiros, era melhor se tivessem um adeus memorável.
Então, animados com Kaz como eu fiquei?
Espero que sim porque existem outra histórias com este ship maravilhoso e inclusive existe fanarts que ilustram bem a aparência desse belo político.
Conforme eu for traduzindo irei postando aqui. Então se quiserem deixar comentários eu posso os passar a nossa autora.
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[...] Comecei a pensar sobre Isadora. Sabia que havia sido aprovada em Filosofia, sabia que estudava no prédio ao lado. Nunca havíamos nos encontrado no campus, mas eu sabia que era uma questão de tempo. Queria saber como ela estava, o que fez, o que fazia. Comecei a considerar nosso súbito afastamento um erro. Comecei a me sentir culpado. Que mau ser humano eu fui. Que mau ser humano eu era. ⠀ Foi em julho que decidi enviar a ela uma mensagem. Uma mensagem anônima, pensei. É a melhor alternativa. Não preciso receber uma resposta, só preciso que ela saiba o que eu quero dizer. ⠀ Passei alguns dias pensando no que escrever, mas nada saía. Certa noite, comecei a rabiscar com uma caneta vermelha sobre uma folha de caderno. As palavras subitamente começaram a surgir na minha mente. O texto se formou rapidamente e eu o coloquei no papel. Digitei no computador e corrigi vírgulas, acentuações e concordâncias. Encarei a mensagem por um longo tempo até decidir que estava perfeita. Hesitei por alguns minutos, mas logo enviei em uma de suas redes sociais. ⠀ Reli a mensagem. Li de novo, tomei banho, escovei os dentes, deitei na cama e fechei os olhos. Após alguns minutos acordado, desisti de dormir e li mais uma vez. ⠀ “Mesmo que você já não lembre ou se importe, eu quero corrigir uma injustiça: eu não tive a oportunidade de dizer que você é uma pessoa única, amável e interessante e que por um longo tempo cultivei um forte sentimento por você, mesmo que os seus estivessem direcionados a um outro alguém. Entre os rotineiros dias que passamos juntos, em um deles decidi me distanciar, não por não me importar mais com você, mas por considerar que a amizade que tínhamos já não era saudável e que continuar vendo você daquela forma já não era agradável. Mesmo que nossas histórias não se cruzem mais, desejo que você viva tão intensamente quanto sua mente deseja e que você se cerque de pessoas que façam a você tão bem quanto você pode fazer a elas. Espero ver você novamente, se não nessa, em uma outra vida” [...] ⠀ - Trecho do romance "Três meses em Marte" ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ Link para compra: linktr.ee/doisecinquenta
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Adormecida, senti as ondas do mar em meu corpo Embriagado refleti tudo sobre a vida naquele último copo Incrível como às vezes o álcool líquido consegue transformar em sólido todo uma vida de conflitos. Conflitos comigo mesma que me fazem duvidar da vida Duvidar da minha vinda, da minha ira, sofrida, sempre vinha. Aberto os olhos vi a imensidão da casa de iemanjá Como era linda aquela imensidão, e assustador era velejar naquele mar. Velejava em corpo nu, impossível que minha culpa humana pudesse culpar algo além de mim ali imersa. Quando por livre empurrão de uma onda, cheguei em terra firme. Terra cheia de barcos quebradiços, objetos perdidos, marcas de pés na areia, onde coincidentemente em memória me fazia sentido. Logo me levantando, vejo uma loja de palha da costa com um senhor que ali sentado estava de costas. Ao me dirigir ao senhor, sua primeira frase indagou: “Não digas nada menina, aqui está para cumprir sua missão que tanto queria. Chamamos esta ilha de Ilha das Cartas. A missão dos que vem aqui é escrever para alguém que nunca pôde dizer o que sentia, ou enviar uma mensagem a quem precisa. Escolha entre esconder o papel escrito embaixo das pedras para que lá sejam guardadas, ou vá ao redemoinho no centro do alto mar e tenha coragem que por sua fé sua carta será enviada.” Logo com mãos rígidas, parecidas com mãos de carpinteiro me deu uma folha de papel pardo e um lápis pela metade quebrado. Escrevi tudo o que sentia tudo o que me afetaria. Quebrei a ponta do lápis inúmeras vezes como cai na minha vida. Risquei várias palavras de amor que sinceramente sentia, mas sabia que a quem enviara não merecia. O marca texto da carta eram as lágrimas que deixei cair, não por propósito, mas por meu corpo não aguentar mais a impossibilidade de quebrá-lo da minha vida. Assim se fez. Fim da carta. Só eu e Deus sabemos o que eu escrevi, acredito que nos fins do universo sem fim, algo me chamava para que isto fosse feito por mãos de quem ama de verdade, dadas as minhas para essa missão ser feita, então que assim seja! Despedi-me do senhor, me virei, corri de encontro aos barcos quebradiços, peguei um remo, entrei e dali comecei a velejar. Vários outros que ali pensaram em esconder suas cartas nas pedras, me seguiram e repetiram meu ato. Todos com suas cartas dentro de garrafas de whisky já vazias de tanta embriaguez de tristeza passada por cada um ali. Já em meio ao mar, ouvia os sons dos raios se aproximando, nuvens trevosas e escuras se aproximavam soprando-nos de volta a ilha. Não desisti e remava quase no mesmo lugar. O barco não se deslocava, mas eu remava, e remava incessantemente. Um redemoinho se abre no meio do mar, e as pessoas pouco a pouco levadas ao fundo por se arrependeram de jogar suas cartas, assim impiedosamente o mar leva cada um deles. Não pestanejei, inclinei-me levemente e joguei a carta engarrafada com tanta forca que gritei, como se uma dor tivesse sido arrancada do meu peito. Logo me inclinando, cai no mar e fui sugada para o fundo. Ali pensei na morte... “Mereço morrer de amor? Ou morri por dor? Este é o real significado da vida? Me leve, pois não aguentarei outra reencarnação para passar por isto”. Semi desacordada, uma mão me puxa o braço para a superfície. Sinto-me levada por um barco de volta a ilha. Era o velho. Logo acordando disse-me: “Foi a única fiel a retornar, a única que mereceu voltar. Honra tua volta a vida e livrando-te do teu sofrimento, viva intensamente o amor por si, pois quando estava em perigo aquele que o amou não pensou em ti. A vida não serve para aqueles que a querem comandar, a vida serve para aqueles que são humildes de querer aprender a amar. ”. ... Acordando, dei-me conta que estava no meu corpo, e finalmente pela primeira vez na minha vida disse a mim mesma: “Agora estou em casa”.
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Antigo senso comum
Desisti a mais tempo do que imaginava.
Quando falo que não me importo, que janto a frustração e pronto, estou sendo sincera.
Dá para se entreter enquanto alguém chora.
É possível escrever um texto que expresse complexas emoções e não pensar em nenhum rosto, não enviar para endereço algum.
Não se lamentar a toda hora por não ganhar estrelinhas douradas.
Sou grata por descomer uma coisa aqui e ali.
Uma porção da humanidade se emociona com a mágoa alheia, só para manter a alma.
Bobagem! Sua vida precisa de mais.
Mais mentiras bem contadas, mais lágrimas de crocodilo e muito, muito mais ódio.
Já tentaram o Amor, ele era puro e incondicional.
Esse Amor não pediu nada em troca e os ditos racionais o eliminaram com crueldade.
Nem os bandidos deveriam ser assassinados desta maneira.
Então, fiquem com o ódio. Caie bem aos que desprezam a gratidão.
Por isso não ligo, pois aprendi muito com o sacrifício do Amor.
Antes de morrer esse amor pediu perdão a Fonte, em nome de seus executores.
Antes de entregar sua alma, pois ele nunca a perdeu, o amor me ensinou que o bem vence todo o mal.
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Para Isabella
Não sei por onde eu começo na verdade… nós nos damos tão bem, desde o primeiro contato éramos como irmãs em um curto período, o que é esquisito afinal não nos conhecíamos. Eu tenho um carinho especial pelo twitter pois foi através dele que pude te conhecer. O ano era 2013 e eu era apenas uma adolescente perdida, tentando superar meu primeiro coração partido… não fui uma adolescente muito bonita não, na verdade eu era bem esquisita hehehe mas no twitter tudo ficava mais especial, possibilidades de conhecer amigos e ser descolada. Não me recordo do dia mas lembro do mês, março, estava em aula ainda e não estava indo muito bem na escola. Já tinha feito muitos amigos nas redes sociais (inclusive mantenho contato com alguns até hoje)… lembro que nos colocaram num grupo pela dm, você me seguiu, eu te segui e foi ai que tudo começou. Estava assistindo SKINS UK, fiz você começar a ver e logo de início você já se encantou pelo Freddie, nunca vi graça nele .-. depois vieram as bandas, eu com meu metalcore e você ouvindo os clássicos foi quando você me apresentou o Pantera e eu instantaneamente me apaixonei pelo Phil (adolescente com péssimo gosto para homens). Quando percebi já estávamos mais intimas do que tudo, eu contava as horas pra chegar em casa depois da escola pois queria passar a tarde falando com você, por mensagens ou até mesmo pelo Skype na época. Te contei sobre o mlk feio que andava de bmx e que tinha me dado um fora, fiquei horas chorando na frente da webcam enquanto você ria e falava: “ele é muito feio, você é a única pessoa sã que acha ele bonito… qual o teu problema garota?” Enquanto isso eu não sabia se continuava chorando ou ria com você, você usava um termo que eu ODIAVA “miguxa”mas hoje sinto falta de ser chamada assim por você, sabia? Foi nessa época também que comecei a experimentar coisas +18 e você AMAVA ouvir as histórias dos meus roles, “insanamente insana” era a frase que você falava depois de ouvir minhas histórias.
Foi nessa época que minha paixão pela Emily de skins floresceu mas obviamente você era do contra então preferia a Naomi, e ficamos assim você era a minha Naomi e eu era sua Emily… foi mágico. Ainda em 2013, eu quis te enviar uma carta mas por algum motivo desisti, era para ser uma surpresa de aniversário para você e hoje me arrependo de não ter mandado. Em 2014 as coisas foram mudando, eu tinha repetido um ano na escola, estava na fase chata da adolescência… decidi excluir meu perfil no Twitter pois achava que meu perfil era muito infantil (hoje sei que eu poderia apenas ter apagado os tweets usando um app) fomos nos falando até agosto de 2014 normalmente, mas aí começamos a nos distanciar um pouco… você já estava no ensino médio na época e sei o quanto você queria passar nos vestibulares… ai você migrou para o Facebook e eu detestava aquela rede social, eu tinha um perfil que é o que eu uso hoje porém na época eu não usava, simplesmente detestava… continuei no Twitter e você foi parando de usá-lo, a distância foi aumentando e eu estava confusa pois não queria que isso tivesse acontecido, me culpo muito por não ter te adicionado no Facebook…. No começo de 2015 decidi apagar meu primeiro Twitter, lembro que deixei uma dm pra você com meu número de celular na época, meu e-mail e meu kik. Não sei se você chegou a ler mas enfim… meses depois resolvi criar uma conta no Twitter onde eu não usava minhas fotos, tipo um “fc”, foi até seu perfil e vi que estava abandonado, decidi seguir minha vida normalmente, me arrependo por isso até hoje! Algo ficou na minha cabeça, que era para eu ir atrás de você no Facebook, hoje eu sei que se eu tivesse ido talvez você estaria aqui… isso foi meses antes de você ir embora mas mais uma vez decidi não ir atrás e isso me mata! Cheguei ao fim de 2015 e continuei seguindo minha vida, sem saber de nada. Em 2016 tive meu primeiro namoro e esqueci completamente do mundo la fora, foi bom no começo mas os 4 anos seguintes foi um inferno.
Em novembro de 2018 eu lembro que estava um calor horrível e eu não conseguia dormir, lembro como se fosse hoje algo ficou martelando na minha cabeça e resolvi procurar você nas redes sociais, fui ao Twitter mas fazia mais de anos que você não entreva, então resolvi ir ao Facebook, foi mais fácil do que eu imaginava te achar mas o que eu vi fez meu mundo desmoronar, seu perfil escrito “em memória de”… puts aquilo acabou comigo na hora, fiquei sem chão não sabia como reagir, até hoje estou assim. Ver suas publicações, os textos lindos que você publicava… eu só fui saber da sua morte 3 anos depois, me sinto um lixo por isso! Tive que lidar com um luto culposo e um relacionamento abusivo, não foi fácil mas pelo menos do relacionamento eu consegui me livras! Tanta coisa que eu perdi, tanta coisa que eu gostaria de te contar… me culpo por pensar que eu possa ter colaborado para você fazer o que fez… não sei cara, só sei que dói!
Assistir skins de novo pra mim é como voltar no tempo, num tempo que eu era feliz e nem sabia! Deveria ter aproveitado mais, deveria ter ido te dar um abraço, queria poder te levar para andar de harley como sempre falávamos! Queria você aqui, como minha Naomi! Eu te amo muito, Isabella e peço que me perdoe caso eu tenha feito algo ruim pra você, ou simplesmente me perdoe por não ter ido atrás para saber como você estava! Você foi embora meses antes de fazer 18 anos, fico imaginando nas infinitas possibilidades que teríamos! Eu nunca vou te esquecer, nunca ninguém vai tomar seu lugar pois nós duas sabemos o quão maravilhoso foi ter uma à outra! Eu te amo muito e estou com saudade.
Ps: no final seguimos a história da Emily e da Naomi… uma se foi e a outra permanece aqui com saudades.
Miss u miguxa, ilysm 🖤
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Aquele nosso dia 04!
E hoje eu acordei com aquela saudade, e hoje eu acordei sentindo falta daquela mensagem cheia de amor que chegava todo dia 04 no meu whatsapp, foram exatamente 12 mensagens, e é estranho eu acordar hoje e sentir esse vazio, é estranho eu acordar com a cabeça cheia de lembranças, é estranho eu acordar e me deparar com essa situação, é estranho pelo fato de saber que tudo acabou��
Hoje estaríamos fazendo 1 ano e 2 meses, o tempo passou tão rápido para nós, eu sempre comentava com você que o tempo ao seu lado passava muito depressa, nessa madrugada eu acordei com um nó na garganta eu acordei com lagrimas nos olhos, lembrando de todos os momentos que juntos passamos, eu lembrei das historias que construímos em Ibiúna mesmo que tenha sido pequena mas era tão nossa, eu te ensinando fazer pão, assistindo filmes, eu lembrei de quando olhando nos seus olhos meu coração começou a bater forte e eu não consegui controlar aquele sentimento, e você me abraçou e sentiu meu coração e perguntou por que eu estava daquela forma, sem forças para dizer eu apenas sorri e disse que te amava… E hoje dia 04/12 eu lembrei do dia mais feliz da minha vida, o dia em que você apareceu no meu mundo. Você foi tão especial para mim, pelo simples fato de ter conseguindo entrar no caos que era a minha vida, você deu um colorido novo a toda parte escura que tinha em meu coração, mesmo com todos os erros que ocorreu em nossas vidas, a cada sentimento compartilhado era uma ferida que você curava, era uma barreira que você conseguia quebrar, mesmo com todo meu mal humor, birra e bipolaridade eu amava você… E hoje dia 04 eu lembrei de todos os beijos que não te dei, de todos os abraços que eu renunciei, de todos os momentos juntos que poderíamos ter passado que eu rejeitei por brigas bobas (eu poderia expor todos os motivos do porque que esses momentos não aconteceu, mas hoje quero somente lembrar dos momentos bons), eu lembro de tudo isso, e isso me mata a cada lembrança, eu sei que tínhamos tudo para ser feliz, mas tinha algo bem la no meio, algum motivo muito especifico que impedia de estarmos felizes, eu sei que são apenas sentimentos reprimidos, e em muitas vezes que eu lembro de tudo isso eu fico triste por nossa historia ter acabado, eu fico triste, eu choro por ter essa sensação de ter sido usado…
Eu queria ao menos ter tido um dia antes do fim, um dia em que pudéssemos passar juntos esquecendo de todos os problemas, mas infelizmente todas as vezes que tentei era bloqueado e toda vez que você tentava eu estava mal. Eu queria as vezes, poder voltar no ano de 2016, onde te conheci, eu queria poder ter feitos algumas escolhas diferentes, mas nunca ter escolhido não ter tido você na minha vida, aquele nosso começo de namoro era tão magico, pareciamos duas crianças… lembro do dia em que estava aqui em casa e joguei espuma no seu cabelo, e você correu atrás de mim e eu me machuquei fiquei quase um mês com o dedo do pé doendo, lembrei do dia em que passamos a tarde fazendo brigadeiro aqui em casa para levar na virada de ano, lembro das nossas compras no supermercado como casais, lembro da virada de ano primeira vez que eu passei a virada de ano com uma namorada eu queria poder escolher passar esse ano também, eu lembro quando você me ajudou a tirar meu aparelho, eu lembro a sua primeira vez comendo comida japonesa e você me disse que ficou treinando a semana toda como segurar os rachi ou como dizia “pauzinhos”, ainda tenho as fotos daquela noite, eu lembrei do dia em que fomos para paranapiacaba e pela primeira vez tomei caldo de feijão, e eu tirei diversas foto sua toda linda, e colocamos na cabeça que íamos acordar cedo para aproveitar o dia porem dormimos ate tarde rs, lembro de Mairiporã e nossa trilha que você cansou em menos de 5 passos… enfim entre as palavras já não cabe mais lagrimas… eu realmente queria te amar para sempre, mas infelizmente você é o que é, sei que você esta melhor assim, mesmo estando triste as vezes, por lembranças e saudades, mas eu sei que você esta conseguindo me esquecer, e hoje eu vejo que suas amigas são fundamentais na sua vida, eu queria poder ter te mostrado todo o lado bom de um relacionamento, eu queria poder ter te mostrado que eu era seu amigo também assim como você era a minha, a verdade é que eu não vou suportar te ver daqui para frente bem, pois eu não estou bem sem você, e sei que nunca mais irei ficar, estou me fechando, e eu te vejo bem sem mim e sei que o amor e muito mais do que estar perto, e saber deixar partir, eu fico feliz em saber que você esta se recuperando, e eu estou fazendo de tudo para ocupar a minha mente também, eu sei que vamos conseguir e um dia tudo isso terá sido uma parte de nossa historia.
Hoje eu estive conversando com a minha terapeuta, e pela primeira vez eu consegui de fato me abrir literalmente com ela, inclusive ela foi muito generosa em estender a consulta por 50 minutos, eu contei ate sobre o meu vacilo de termos cometido o ato sexual, expliquei sobre a religião e disse que esse era um dos principais motivos da minha depressão antes do coração, e mediante a tudo ela concluiu notando um ponto interessante onde ela disse que eu precisava conhecer alguém para tentar te esquecer para tapar esse buraco, ou ate mesmo substituir essa ausência que eu sinto de você, mas confesso que eu tentei cheguei ate a sair com uma antiga ficante, e eu via a vontade que ela tinha de ficar comigo porem eu não consegui, eu me imaginei beijando ela, mas só vinha você na minha mente, eu imaginei abraçando ela mas meu coração me proibia e eu sentia o seu doce abraço, eu com lagrimas nos olhos disse a ela que não podia ficar com ela por que te amava, e lembrei de quando eu conseguia encostar meu queixo na sua cabeça quando te abraçava e parecia que tudo iria ficar bem, eu estranhei essa reação do meu corpo e coração por que antigamente quando eu terminava um namoro eu tinha outras pessoas que eu conseguia substituir esse buraco, mas com você é diferente pois eu amei e amo de verdade… Foi onde eu cheguei a conclusão que não adianta tentar colocar outro alguém no meu coração, ele não abre espaço mais para ninguém e sei que não será fácil eu conseguir alguém nas condições que eu estou, cheio de problemas materiais e espirituais, eu fico triste e aliviado ao mesmo tempo, pois eu sei que é bem provável a minha descendência terminar comigo, porem aliviado em saber que foi com você que o meu coração resolveu dar as últimas batidas de amor.
Eu queria ter te falado isso a muito tempo, porem não tivemos chance. Eu fiquei muito triste depois do ocorrido do camping, pois seus pais me colocaram como um vilão na historia por medo de eu cometer com você o que você havia cometido comigo, eu confesso que meu coração ficou em pedaços, e eu tive força depois de tempos para buscar a palavra e Deus mandou eu ficar em paz, e eu os perdoei. E eu queria te falar tambem, que no dia do metro onde nos beijamos depois de tempos foi a melhor sensação que eu tive, e o choro foi de saudade, eu estava tão abalado psicologicamente que quando você me beijou todos os problemas se amenizaram e eu senti um alívio extraordinário, naquele momento eu queria ter te falado que você era especial na minha vida, que todos os momentos que passamos juntos foram os melhores, eu queria poder te falar que eu ia sentir falta dos domingos assim como senti ontem, onde ficávamos a tarde toda assistindo filmes, eu queria poder ter te falado que não queria te ver partindo, que queria te falar para construírmos mais historias em Mairiporã, Ibiúna, itu, Mogi Guaçu, Santos, paranapiacaba enfim eu tinha tudo na cabeça, mas infelizmente a raiva que eu estava sentindo bloqueou tudo… Mas espero que mediante a todo esse conflito de sentimentos que você se encontra hoje, eu desejo que você não desista do amor assim como eu desisti, eu quero que você respire amor, e se entregue a quem consiga compreender toda a sua resiliência, você é feita de amor e não foi criada para nadar em rios rasos (mesmo não sabendo nadar rs), o seu coração transborda alegria, e por esse motivo você merece o melhor…
E para concluir mais um texto feito para você, eu só queria que mesmo distantes você soubesse que eu lembro de você todos os dias, e pode ate ser que esse texto passe despercebido na sua caixa de entrada do seu email (que é por onde irei enviar), pode ate ser que você não leia por se tratar de um email enviado por mim, pode ate ser que você de risada devido ao fato de você ter perdido os sentimentos e estar fria comigo, mas um dia quando você estiver olhando sua caixa de entrada, você vai ver esse simples email e ira começar a ler esse texto cheio de sentimentos e nesse momento eu quero tirar um sorriso do seu rosto lindo, assim como tirei naquele vídeo de namoro que eu fiz para você, quero que sorria por ter feito você lembrar do dia mais feliz de nossa historia juntos, do dia 04/10/2016 o dia em que a minha vida ficou colorida, espero que quando você ler, você lembre de todas as palhaçadas que fizemos, lembre das brincadeiras de criança que tínhamos, espero que lembre do cheiro gostoso do nosso amor, espero que você consiga lembrar do quão ficou brava quando eu escondi de você o motivo de estar demorando para te encontrar, naquele dia onde fui comprar as nossas alianças rs. Eu quero que quando você ler esse texto você não lembre dos momentos ruins, mas lembre dos momentos de amor e alegria que passamos, pois esses momentos são os que martela a minha mente todos os dias. E eu desejo a você toda a felicidade que seu coração não aguente, pois você merece transbordar alegria, espero que continue se recuperando e no tempo certo consiga conquistar o tão esperado “boy unção , que te dará amor, alegria e um carrão rs.”
Enfim feliz dia 04 princesa….
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penso em você..
nossa é muito dificil fica sem você não tipo por tu ser a minha base hoje sei vc não é a minha base, eu consigo ser a minha base eu digo no sentido emocional..
eu não consigo te esquecer ja tentei de tudo mas nao dá eu gosto de mais de ti tudo que faço é pensando em ti nao tem nada que eu nao faça pensando em você...
hoje arrumei as minhas coisas pra deita e lembrei de nos de cada domingo que passamos juntos de como era bom eu pedi algo o nos comer, pedi uma pizza olha um filme juntos meu como isso era bom demais, eu adorava fica te admirando vc com seu sorriso lindo me explicando o filme tem varios filmes que eu gostaria de ter olhado contigo que so tinha graça contigo enfim, era bom demais era a parte que eu mais gostava da semana era arruma as coisas pra ficarmos juntos e no final da noite termina com um banho lembra ? c entrava antes e me esperava logo em seguida eu entrava e logo me abraçava em ti senti teu corpo nu em mim te olhando toda molhada, enfim era perfeito não pelo fato de tarmos nus mas sim pq era o nosso momento juntos era o momento mais intenso era o momento que nos se olhavamos olho no olho e sabiamos que era nós sabiamos que eramos feitos um para o otro pelo menos comigo eu sabia, hoje ja tenho minhas duvidas se pra ti foi intenso e verdadeiro.
tipo sabe o que é pior de aceita e de ter esses momentos tao intensos sozinho, de olhar tu falando coisas de coomo se eu nunca desse bola como se eu nunca ligace para esses minimos detalhes voce fala muito em eu ter perdido voce pra mim msm NAO eu nunca perdi vc p mim eu tive meus erros mas em nenhum momento fui falso contigo. quando tavamos juntos fui verdadeiro sempre fui eu nunca precisei fingi ser algo p te agrada ao contrário eu amava te ver sorrindo, ah o seu sorriso era o que valia a pena o que vale ainda o que nao me faz desistir de você Ah e eu nao vou, enfim, voltando sabe. como pode uma pessoa ta contigo senti o msm que tu e hoje fla essas coisas que eu nunca liguei pros seus defeitos pros seus detalhes. ah se tu soubece. eu te amei como nunca jamais amei ninguém vi seus defeitos como os detalhes mais lindos vc fla que nunca segurei sua mochila mas quantas vezes eu te dei meu casaco e.passei frio pra te deixa quentinha, você diz que eu nao te buscava na parada mas quantas vezes eu nao tinha um real no bolso mas eu fazia de tudo pra conseguir a passagem so pra tá contigo.. voce diz que eu nunca segurava sua mão em publico mas quantas vezes eu nao te agarrei e te beijei com toda intensidade na parada no ônibus no shopping c acha msm que era por causa do pessoal puts acho que vc nao reparava os detalhes eu nem queria ta com aquelas pessoas so queria ta com vc..
eu penso muito nas festas que eu ia e bebia ate cai cara eu sinto muita vergonha dessa fase como eu era um bosta.. mas as pessoas amadurecem me diz a última vez que sai contigo e nao cuidei de ti eu mudei SIM eu mudei.. tu me chamava de segurança por nao beber e ficar chato mas tu ja penso pq eu nao bebia? pq eu queria ta com vc queria ter essas lembranças boas, nao ser aquele otaria que bebia atte cai e pasava vergonha nao não esse nao sou mais eu.. lembra do carnaval eu curti com a minha melhor amiga você! eu curti tudo mas o que mais curti foi ta com vc te ver feliz eu tomei umas mas ate certo ponto... eu tava alie pra cuida de ti queria te ver feliz voce bebeu e nao foi pouco assim como no show do gaab vc bebeu tmb e nao foi pouco.. eu ... bem eu bebi mas nao tanto pq a real intenção era ta com vc ta curtindo contigo tira fotos legais ter momentos maravilhosos de nos juntos e gracas a deus eu tive sao as melhores lembranças eu nao enchi a cara eu apenas queria ta com vc...
eu perdi vc pra mim msm sim acredito que sim mas eu perdi vc pro eu do passado nao o de agora eu mudei e muito meus pensamentos meu ponto de vista mudo quantas vezes eu falei com vc pra nós acha nosso cantinho quantas vezes falei que tava pronto se algum dia acontece de termos nosso pimpolho quantas vezes eu trabalhei pra caralho so pra levanta grana pra nossa viajem.. sao esses detalhes que tu nunca viu ou pode ter visto posso ta enganado.. mas nunca mais diga que eu não reparei nos seus detalhes pq eu reparei.. cada sim e você reparo nos meus? menina sabe voce mecheu comigo demais pq vc fez isso nao estou te cupando isso é bom digo vc foi umas das coisas mais maravilhosas que ja aconteceu na minha vida mecheu num bom sentido vc diz o mim toca a vida adiante.. bom eu to tocando nao tenho escolha né nao tenho outra saida.. mas pelo menos tu sabe se vai sabe todos os dias nao vai ter um dia sequer que eu nao vou fala que te amo.. tu pode joga todas as minhas coisas fora se destrai de todas a maneiras, pode sair com tuas amigas novas.. se destrai na facul.. se destrai saindo pros bares depois do colégio com teus novos amigos... pode tá até gostando de outro cara agora pode ta se destraindo com vários caras agora no whats nao que seja da minha conta.. mas tu pode fazer o que tu quiser mas nada muda o fato de que eu aqui vou deixar de te ama e de te quere tu fala que vai me bloquea da tua vida você ate pode fazer isso mas no fundo tu sabe que toda vez que tu volta aqui tu vai ter o teu mozi falando de ti e te querendo de volta pq eu quero e nao vou desisti, tu pode fazer o que quiser pra me esquece e vc vai conseguir sim vc vai, e eu! bem eu vou ta aqui ainda postando coisas sobre vc sobre nos cada dia que eu levantar vou te ama mais e mais cada música que eu esculta vai ser pensando em vc tudo é pensando em você... faz um mes que to tentando te esquecer e nao consegui então vou indo ate quem sabe um dia vc volta pq nada é impossível nessa vida.. a vida da muitas voltas.. como eu disse eu nao ligo pras coisas que tu ta fazendo.. com quem ta fazendo.. eu ligo apenas pra nós pra você.
tu pode para de posta as coisas direcionado a mim ou pode posta sobre mim falando que não me quer e que nao sente nada.. mas tu sabe né que p mim não faz diferença tudo que tu posta ou fazer nao vai fazer eu vo ta aqui todo santo dia.. o dia todo postando algo sobre nós sera raro eu posta sobre outro fato..
enfim, ah.! sobre tu ter dito que nao vai ser fácil me esquece... tu flo que todo motoqueiro que passa tu vai ver se nao sou eu..e se for ? vc vai me da oi vai acena pra mim? eu te vi 4 vezes ja dentro do ônibus vc em nenhuma vez olho pra mim e se tivéssemos se olhado vc apenas me olharia e baixaria a cabeça? bom eu nao sei o que vc faria EU se isso acontecer vo te acena vou te manda um beijo e vou sorrir como smp fiz vai enche meu coração de felicidade vai ser o momento mais intenso o mim meu corpo vai pulsa demais de felicidade.. e se eu te ver na rua ou algo assim tu flo que vai sentir algo.. bem eu! eu nao preciso nem fla meu corpo meu coração tudo vai dispara eu provavelmente vou te dar um abraço e um beijo no rosto mas tu sabe eu sei.. nao vai ser aquilo que queremos vamos mentir agora?
bom nao sei como ter a minha branquinha de volta nao to bolando plano..nao tô fazendo nada...em partes né pq eu to aqui todos os dias te falando que te amo e que te quero.. "4 vezes.. foi o número de vezes que peguei teu número com a mae de volta pra te manda mensagem a 4' vez foi agr domingo de manhã fazia 2 semanas que eu nao olhava uma postagem sua mao entrava nas tuas redes e eu entrei" de manhã peguei teu numero fiz um texto maior que esse passei a manha toda fazendo e quando eu ia envia era so ter apertado enviar... eu tava em pânico e eu nao mandei perdi 3 horas eu acho fazendo aqui e não mandei tive medo tive consciência que era errado prometi te dar esse tempo eu taria quebrando a promessa e por fração de segundos eu apaguei tudo e não mandei acho que fiz certo.. bom ao teu ver eu fiz.. ao ver de todos eu fiz certo.. ao meu ver! bem se fiz ou nao, nao faz diferença vc jamais vai saber o que escrevi pra vc la tanto faz eu ja apaguei e nao mandei quem sabe na 5' vez eu nao mande né bom so o tempo dira...
hoje vai ser a 5 segunda feira hoje é especial é o dia mais especial da semana é nas segundas que te vejo no Bonsucesso voltando ja te vi 2 vezes gostaria de te ver a 3, respondendo a tua dúvida.. se eu estou te seguindo. NAO, nao se preocupa o alemão me solta mais cedo pq abro a loja nas terças por isso passo por vc pq saio um pouco mais cedo por isso te vi as últimas vezes.. no t12 de manhã eu passei por alguns nao te vi nenhuma vez eu cuidei pra ve se tu tava la bem eu nao vi se te ver nao se preocupa n to te seguindo ta kkkk é os horários que batem desculpa.se tu me ver nao se assuste eu n to te seguindo sou louco mas nao psicopata kkk, Enfim, se tu me ver alguma vez por favorzinho não tenta fazer que nao me viu faz algum sinal pra mim ou não faz mas so te peço uma coisa.. sorri pra mim pq eu vou ta sorrindo quando te ver vou ta com teu capacete que tu me deu e nao vai da pra ver mas vou estar sorrindo pra você, 24 horas dessa segunda se resumem em 1 min passando pelo teu Bonsucesso 24 horas vão se resumir em 10 segundos te olhando naquele ônibus.
Bom..Deixa eu ver acho que falei boa parte doo que eu queria fala hoje. nao ia posta nada mas é domingo e nao foi um domingo normal p mim nao queria que passa-se em branco. Bom Mor resumindo aqui..
aoesar de tudo que tu flo que tu fez que tu faz e que tu vai fazer eu vo ta aqui te esperando tu flo o mim nao te espera mas tu sabe que isso nao vai acontecer.. então desculpa mas eu vou te espera vou esperar o momento certo demore o tempo que demora, por você eu daria tudo e faria de tudo... culpa tua quem mando ser a garota mais linda tanto por fora quanto por dentro 😊,
TeAmoMeuAmor ❤️ Caroline Dias De Carvalho ❤️
MayconPeres... Do Dia 23 para 24/06/2019
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Porque Estudar Organização
As inscrições para Enem já começaram e também agora tem muita gente correndo detrás para debutar a estudar para a prova e também possui muita gente também que já não está mais aguentando ver livro de tanto que tem estudado. A começar de já, bastante obrigado mestre. Porém não deixe que este sentimento prevaleça e também atrapalhe seus estudos. A maratona dos vestibulares está para encetar e se você está entre aqueles que pretendem passar todo minuto do dia com rosto enfiada nos livros, pare, respire e leia os conselhos de um profissional em cérebro humano. A ideia cresceu tanto que quase todos os vídeos foram traduzidos para português e também hoje em dia eles possuem um ror incrível de conteúdo. Junte amigos e colegas que estão estudando para Exame de Ordem e também fale a eles que você ora preparar mini aulas sobre conteúdos que eles estão com complexidade. Uma boa orientação de estudo é estrear a resolver os exercícios, pelas questões já resolvidas pelo professor ou por exercícios resolvidos em um livro texto. Se não der atenção a isso, seus concorrentes lá fora darão e também terão imenso prazer em completar sua vaga. Clique aqui para enviar uma nova mensagem ao G1. Incorpore superalimentos em sua dieta, como mirtilos e amêndoas. Banho insensível: Estimulante e revigorante, banho insensível deve ser usado em caso de desanimo e também desmotivação. Já tive alunas que me disseram que não conseguiam estudar em morada e também por isso ficavam no escola no período contrário ao das aulas. No momento da revisão você não estudará ideias novos, porém os mesmos conteúdos do dia anterior — naturalmente essa segunda análise será mais rápida. A técnica é válida para muitos assuntos, mas não tanto para temas mas complexos. Com isso você conseguirá começar seus estudos e ainda aprender com facilidade. Esvazie seu cérebro - Novamente você é seu maior vilão, se você se enche de preocupações e também milénio coisas a fazer, para não entrar em colapso cérebro se desliga por algum tempo e também verdadeiramente não absorve mas zero. Porém que vale é aprender. Aspirar ensinar a uma população como estudar seria muita pretensão, isto porque todo população possui sua individualidade e peculiaridades próprias de personalidade e também treinamento cognitiva.
Depois releia as anotações para ver se deixou de fora algo essencial. Envolva seus sentidos em sua aprendizagem, utilize vídeos para estimular sua visão e audição, faça desenhos para estimular sua originalidade, faça notas visuais, enfim, tudo que envolva muitos sentidos ajudará a memorizar melhor um teor. De fato, é pontualmente nesse momento que muitos gestores pecam. Vitamina B: Melhoram a memória e te ajuda a ter mais energia. Porém ainda não desisti Carol, acho que dá para ajustar de alguma forma, enfim prosseguirei continuar pensando… até trespassar fumaça do cérebro, hahaha. Tenho (só) 35 anos e também mal consigo terminar um livro, pois enquanto chego na metade já me esqueço da história, agora voltei pra faculdade e não consigo gravar os assuntos, tenho atividades e também provas on-line e também tenho tido complexidade em gravar teor…..
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Deixa pra lá, que de nada adianta, Esse papo de agora não dá, Que eu te quero é agora eu não posso e nem vou esperar que esse lance de um tempo,Nunca funcionou pra nós dois… Nossa ligação sempre foi tao forte, os nossos corpos se completa a química perfeita, a nossa amizade, verdade, sempre foi acima de tudo entre nois dois, sempre houve respeito, e compreensão mas também sei que tudo é tao complicado, sera que um dia vai se descomplicar ?.😭 Eu não sei mais como lidar com essa nossa história, eu tento ,tento ,penso, penso e assim meio que nunca to satisfeita.Você pode ate pensar que eu não te entenda, mas eu entendo sim. Mas eu , apenas eu sou o problema hoje, já não aguento mais essa agonia, distancia, esse vazio, essa metade . Eu quero ser sua, e você ser meu, não aguento mais metades sua, dessa mesma história sempre, tem semanas que eu sofro, e eu queria sim ter o poder de te apagar da memoria, e que a nossa historia não passe de passado. Sinto que preciso deixar você partir, e ouvir seu adeus, preciso ir embora, e deixar o tempo mostrar o final desse nosso pequeno infinito, tem sido difícil escrever isso, não sei se vou enviar, tenho medo de me arrepender como das outras vezes em que entrei em desespero, Sera que devo deixar do jeito que esta ? ta bom pra você ? eu deveria deixar a escolha ser sua, mas pensando bem, você já me disse milhares de vezes “sua escolha” e quem ama sempre entende, mas sua escolha não sou eu, não não foi eu quem você escolheu pra cuidar, nao foi quem você decidiu amar, não foi eu quem você quer pra vida. Então o certo seria eu também não querer nada disso, não posso aceitar nada melhor que o TUDO de alguém e se você não pode me dar o seu TUDO, eu não posso aceitar nada alem disso, eu sou inteira demais, espero demais ,amo demais ,me entrego demais. EU DEVERIA DESISTIR DE VOCÊ AGORA MAS ,VOCÊ VAI ENTENDER QUE EU NÃO DESISTI DE VOCÊ,😥 o mundo inteiro seria capaz de desistir de você, mas, eu não, eu jamais desistiria. Porque eu sou estranha, eu amo o cara problemático, eu amo o vagabundoRS , eu amo você. E isso é algo que você não vai conseguir entender, eu vou sim e sempre te aceitei a qualquer hora, vou te aceitar quando todos te jogarem pra fora, além do mais, você sempre sera a minha escolha ,nossa história que de tão complicada ta dando nó, isso aqui já me magoou demais eu sei, mas você que insiste em ser metade. Eu quis, quis muito que desse certo, acho que eu nunca quis tanto algo como eu quis você, mas eu desisto. Nao nao posso esperar por alguém que sabe onde me encontrar que me tem e faz tão pouco caso. Eu tenho perdido muito tempo ? talvez , mas ninguém tem visto as minhas lágrimas, nem as minhas angústias e dores por você. Eu fui melhor com você do que com qualquer outra pessoa e não há companhia no mundo que eu desejasse mais que a sua. Eu tentei, eu te amei, eu corri atrás, eu me importei, mas não era pra ser e eu não tenho mais tempo pra sofrer. Mas eu só queria te lembrar que todas as coisas do mundo eu só queria que você tivesse ficado mais sem desculpas, sem preocupaçao, sem tristezas , sem arrependimentos, Eu já fiz o que podia, e talvez você também,eu ja disse o que precisava dizer, não há mais nada a fazer, depois de tantas idas e voltas, eu estou colocando um fim no que não teve começo como eu sempre quis. Eu tenho um carinho infinito por você meubem e sempre que alguém me perguntar qual foi a coisa mais complicada que já me aconteceu eu vou lembrar de você. É que nenhum papo vai me prender como o teu, nenhum perfume vai ser tão bom, é claro que a sua falta vai me doer todos os dias e a saudades vai sempre aparecer me fazendo querer voltar, mas estou deixando pra lá, tentando esquecer, se importa se eu ir sem avisar? É que eu nunca fui boa com despedidas. Eu vou me amar suficiente pra não me deixar sofrer por um sentimento não correspondido a altura, Esse é meu ultimo texto sobre você,
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