#orden físico
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bocadosdefilosofia · 9 months ago
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«Tal orden sólo puede ser constatado, nunca explicado. Proporciona la única fuente posible de toda explicación razonable, que consiste siempre en referir cada acontecimiento particular a las leyes generales, que a partir de entonces es susceptible de previsión sistemática, única meta de la verdadera ciencia. Mientras que los principales fenómenos se atribuyeron a voluntades arbitrarias, el orden universal fue largo tiempo desconocido. Pero una experiencia reiterada frecuentemente y nunca desmentida respecto de los acontecimientos más simples, hizo reconocer, a pesar de las opiniones contrarias, que la misma consideración se extendía gradualmente hasta los más complejos. Solamente, en nuestros días, esta extensión ha penetrado en su último objeto, mostrando cómo los más eminentes fenómenos de la inteligencia y de la sociabilidad están siempre sujetos a leyes inmutables, leyes que aún niegan muchos espíritus cultivados. El positivismo es el resultado directo de este último descubrimiento, que completando nuestra iniciación científica, pone fin al régimen preliminar de la razón humana.»
Auguste Comte: Catecismo positivista. Editora Nacional, pág. 81. Madrid, 1982.
TGO
@bocadosdefilosofia
@dias-de-la-ira-1
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Tengo la certeza de que esto le pasa a más gente...
No me gusta tener un documento digital con fragmentos de textos desordenados, porque no se puede manipular como cuando lo tienes en físico, entre las manos.
De verdad, me pierdo muchísimo y mi cerebro colapsa cuando desordena un word
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izzakry · 4 months ago
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𝗃𝖺𝗋𝖽𝗂𝗇 𝖺𝗆𝗎𝗋𝖺𝗅𝗅𝖺𝖽𝗈.
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tripas rugían sin rodeos. un claro reproche a la subyacente presión de horas tempranas. las etiquetas sociales le valían rábanos, excepto cuando debía concentrarse en aspecto físico. los trajes elegantes no ocuparon lugar en guardarropa o planchas del cabello. dios, cuando se miró al espejo ni pudo reconocerse. estaba acostumbrado a la rebeldía de hebras que descubrir la magia del llamado empeño, cambió drásticamente perspectiva. apostaría que madre lloraría de emoción por presenciar sofisticado aspecto, aun con la fuente de incomodidad siendo las comidas que saltó. ¿cuánto más debía permanecer estoico y con cara de pocos amigos?— saludó espléndidamente a los presentes invitados que pasearon por jardín, arriesgándose al estirar sus piernas. saboreó soledad unos milisegundos antes campo de visión fuese nublado por silueta familiar. así tampoco bostezaría tranquilo. ' un placer verle, joven. espero estés disfrutando de esta bella velada, ¿en qué puedo ayudarle? ' adelgazó carmines, disimulando con respetuoso cabeceo sus ganas de reír por alterar timbre de voz, hablando más ronco de lo normal. ' si desea un momento de relajación este es el lugar adecuado para usted, cualquier cosa que necesite, estoy a la orden. '
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kyuala · 7 months ago
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oi amoreco, consegue desenvolver um pensamento pensante aqui?
A leitora e o Jeronimo (pode ser do Pipe, caso nao escreva com o Jero) nao se gostam nem um pouco e foram convidados pra fazer um ensaio fotográfico pra Calvin Klein de roupas íntimas, numa pegada bem Hailey e Justin Bieber
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NOSSAAAAAA q sabor .... vou tentar amor 🤞🏼 não revisei muito e nem sei se ficou bom mas tá na mão:
penso aqui que o jero parece muito gente boa e da galera pra não gostar de alguém de graça mas ele tbm é meio trelelé das ideia então acho que o motivo pra ele não gostar de vc seria algo completamente da cabeça dele que ele acredita convictamente ou algum mal entendido que ocorreu entre vcs, que acabou deixando uma má impressão em vc tbm. depois de ficarem putos ao descobrir pelos agentes de vcs quem seria o par pra campanha da ck (e aí já era né, contrato assinado bora trabalhar), vcs aparecem no dia da sessão já querendo acabar logo com isso e ir embora, não querem nem fazer as poses mais próximas e sensuais (por vcs só um posando do lado do outro sem nenhum tipo de toque físico já tava ótimo) mas tem que seguir as orientações do diretor criativo né, então começam a se tocar e se aproximar mais, ainda com cara de cu (que a equipe acha que é carão pra foto e adora) e sem trocar uma palavra
como eu acho que vcs dois não são bobos nem nada, vc sabe o quanto ele é gostoso (afinal tem ranço e não cegueira) e ele também percebe a lobona que vc é e até acaba esquecendo pq não gostava de vc de tão vidrado que ele fica nas suas curvas pois ele é apenas um homem 🎀 e vc uma grande gostosa que acaba percebendo que ele já tá até mais maleável quando ele chega pra puxar assunto com vc durante uma das pausas na sessão de fotos - e aí vc fica tipo ué? nera ele que te odiava e não queria te ver nem pintada de ouro? e fica assim 🤨 enquanto ele fala algo muito aleatório, sobre como a marca do açúcar na mesa do café é a mesma que o tio dele usa, mas não pode evitar sentir o coração dar uma amolecida quando vê aquele homão daquele tamanho todo travando, gaguejando e se embananando um pouco nas palavras quando percebe que o papo não é muito bem-vindo
quando voltam da pausa para a sessão, ele fica até surpreso em ver o quanto vc tá bem mais disposta a chegar perto dele, tocá-lo, seguir todas as ordens do fotógrafo que captura as imagens de vcs; até dá ideias como ele te pegar no colo e colocar as mões gigantes em lugares sugestivos no seu corpo, aproxima o rosto do dele colando as testas de vcs, o sorriso fica até mais solto, mais leve, mais aberto e o dele obviamente acompanha pq ele tá amando te ver assim. finalmente vcs percebem o quanto sempre acharam o outro lindo, esse pensamento só era ofuscado pelo desgosto sem sentido que nutriam um pelo outro, e aí começam até a fazer pequenos comentários entre si, sussurrados só pra vcs dois ouvirem, aqui e ali, soltando umas risadinhas. a equipe fica até surpresa com a melhora repentina da química entre vcs e o ensaio acaba rendendo bem mais, terminando mais cedo do que o esperado de tanto material bom que já conseguiram em poucas horas, o que acaba decepcionando tanto jerónimo quanto vc, que se mantém em silêncio e tenta disfarçar.
ele já não se aguenta e, na saída do estúdio, após se trocarem de volta às roupas com que vieram e estarem já indo pra casa, ele chega em vc e pede seu número, todo sorridente e nervosinho - uma graça. é claro que vc passa (não sem antes dar risada e falar "ahhh sei, claro" quando ele diz que é só pra caso vcs precisem se comunicar sobre algo em relação ao ensaio ou à campanha) e quando chega em casa vê que ele te seguiu no instagram também, já curtiu e respondeu um story que vc tinha postado mais cedo sobre o job com algo engraçadinho e cativante. quando vc curte e responde, já recebe logo a notificação de que ele também acabou de postar um (de vários) sobre o trabalho de vcs de hoje, só que te marcando e rasgando elogios à sua beleza e profissionalismo sem vergonha alguma 💖
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jamesherr · 3 months ago
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“ 𝗁𝖺𝗎𝗇𝗍𝖾𝖽 𝖻𝗒 𝗳 𝗲 𝗮 𝗿, 𝗅𝗈𝗌𝗍 𝗂𝗇 𝚌 𝚑 𝚊 𝚘 𝚜, 𝖼𝗅𝗂𝗇𝗀𝗂𝗇𝗀 𝗍𝗈 𝒇𝒂𝒍𝒔𝒆 𝒉 𝒐 𝒑 𝒆 ”
, 𝓙𝓪𝓶𝓮𝓼 𝓮𝓶 : 𝖿𝖾𝖼𝗁𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝗈 𝖽𝖺 𝖿𝖾𝗇𝖽𝖺
O caos tinha se instalado no Acampamento Meio-Sangue mais uma vez. Para James, a tensão que permeava o ar era quase insuportável. Ele podia sentir o medo pulsando em suas veias, tão vivo quanto o sangue que corria em seu corpo. A última vez que tentou ser corajoso, ao tentar enfrentar a Fúria, pagou um preço alto com feridas profundas, tanto físicas quanto emocionais. Agora, só o que conseguia pensar era em sobreviver e proteger aqueles que amava. O coração de James estava acelerado, e seus pensamentos eram uma mistura de pânico, autocrítica, desesperança. "Eu não sou um herói", ele repetia para si mesmo, lutando contra a vontade de simplesmente correr e se esconder até que tudo passasse.
No meio do tumulto, quando os monstros começaram a surgir de todos os lados, ele tentou focar nas palavras que ouviu de outra semideusa: "A defesa é não acreditar." Não sabia quem havia descoberto, mas ouvia alguns campistas gritarem a informação. Como não acreditar quando tudo o que seus olhos viam era uma criatura enorme e monstruosa correr atrás de si e outros campistas, deixando para trás olhares apavorados e feridas visíveis e muito reais? Era fácil para dizer para não acreditar, mas para James, que tinha o medo como companheiro constante, era um desafio quase impossível. Ele tentou se convencer de que aquilo era apenas uma ilusão. Respirou fundo e repetiu as palavras da filha de Atena como um mantra. Quando os monstros começaram a ignorá-lo, ele percebeu que talvez, só talvez, pudesse sobreviver a isso sem mais cicatrizes. Em vez de lutar, ele correu para ajudar os outros campistas, espalhando a informação e buscando seus amigos. Mas não conseguia encontrar nenhum de seus irmãos ou amigos, o que aumentava ainda mais seu desespero.
O combate finalmente cessou.
James havia conseguido sair dessa sem nenhum ferimento físico, mas a mente com certeza fervilhando de apreensão. Os campistas começaram a se reunir, procurar uns pelos outros e mencionaram a ausência de alguns. As ordens de Quíron foram claras: todos deveriam ir para seus chalés para que os conselheiros fizessem a contagem. Os mais feridos foram enviados rapidamente para a enfermaria, James conseguiu ajudar a carregar um deles antes de correr para o chalé doze. Onde estava Brooklyn para iniciar a contagem? Ansioso e preocupado, ele mesmo tomou a frente e começou a verificar quem estava ali. O conselheiro ainda não havia aparecido. Cogitou ir à enfermaria procurá-lo, mas não precisou.
Os murmúrios começaram. Os nomes dos desaparecidos começaram a ser sussurrados - ou gritados - pelos membros dos chalés. Os filhos de Hermes anunciavam que sua conselheira não estava lá. Brooklyn e Melis. Seu coração parou por um segundo, como se o mundo tivesse congelado ao seu redor. Brooklyn, seu irmão, confidente, melhor amigo... E Melis, a primeira pessoa que o acolheu no acampamento e que tinha o seu coração até hoje. A notícia o atingiu como um soco no estômago, mas, em choque, simplesmente não conseguia acreditar. Começou a repetir para si mesmo e para os outros que estava tudo bem, que logo eles estariam de volta. "Está tudo bem. Eles vão voltar", ele dizia com um sorriso tenso, forçando-se a acreditar nisso, mesmo que uma parte de si soubesse que era apenas negação.
A notícia de que Estelle, sua... sua... Como definir o que ela era para ele? Seu casinho de missão? Sua ex-quase-namorada? Bem, a nomenclatura da relação dos dois não importava naquele momento, mas a sim a lembrança de que ela estava envolvida como traidora que também o abalou. Ele não conseguia entender como alguém que ele conhecia tão bem podia estar do outro lado. Mesmo assim, James não conseguia culpá-la. Preocupava-se com ela, e sua mente tentava desesperadamente encontrar uma explicação para o que estava acontecendo. E Hektor... Hektor era mais que um instrutor de combate; ele havia se tornado uma espécie de mentor, de inspiração. Foi o único que topou ajudar James em sua empreitada para se tornar um guerreiro melhor, e o semideus recusava-se a acreditar que o homem que vinha lhe ensinando - com muita paciência - a usar adagas poderia ser um verdadeiro traidor. Ele só conseguia pensar que, talvez, houvesse algo mais por trás de tudo aquilo, algo que ele ainda não entendia.
Enquanto o acampamento tentava se reorganizar, o filho de Dionísio se isolou por um momento no chalé doze, tentando processar tudo o que tinha acontecido. Sentia-se vazio, incapaz de encontrar respostas para as perguntas que o atormentavam. Ele sabia que precisava manter a esperança viva, tanto por si mesmo quanto pelos outros. Afinal, ele sempre era o ponto de luz na vida de seus amigos durante todo o caos. Mas no fundo, estava completamente arrasado, destruído, e tudo o que conseguia fazer era tentar, desesperadamente, se agarrar à ideia de que tudo voltaria ao normal, mesmo que seu coração dissesse o contrário. Mesmo que estivesse com aquela angústia profunda e aperto no peito que só se lembrava de ter sentido quando perdeu a sua mãe. Mesmo que, no fundo, algo dentro de si lhe gritasse dizendo que notícias ainda piores estavam para chegar.
Para sua própria sobrevivência, ele precisava se agarrar a qualquer fio de esperança, por mais que ninguém se sentisse assim. Por mais que tudo indicasse o pior. Por mais que nem mesmo ele estivesse tão confiante assim.
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semideuses mencionados: @sinestbrook @melisezgin @stellesawyr @somaisumsemideus
@silencehq @hefestotv
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capsunico · 17 days ago
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Mantén el Ritmo .ೃ࿔♰ ᵖᵉʳᶜⁱᶜᵒ ᵃᵘ ° ᴾᵉʳᶜʸ ᴶᵃᶜᵏˢᵒⁿ ᵃᵘ
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𝙥𝙚𝙧𝙘𝙞𝙘𝙤; la batalla termina, el ciclo se repite y Percy solo puede ir con Nico para buscar un poco de paz.
♡ Percy x Nico♡ Percy Jackson au. ♡
♡ one-short ♡ 1 capítulos ♡
♡ narración ♡
♡ fluff ♡ drama ♡
♡ 11.10.2024 ♡
╰(��∀❛ ) ヾ(`ヘ´)ノ゙
Please, calm me down.
.ೃ࿔♰
Ritmo: palabra en español, se refiere a algún patrón, secuencia o flujo regular en el tiempo, sea en sonido, movimiento, o cualquier tipo de actividad.
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El campo de batalla jamás se queda en silencio.
Ni siquiera cuando ya todo ha terminado, oye perfectamente los gritos de sus compañeros como si fueran un eco. Tanto nuevos como antiguos campistas se ven extremadamente cansados, algunos incluso irritados. Claro está, que los últimos son los mestizos mayores o con más experiencia, aquellos que salen u acompañan a otros en misiones. 
Escucha los vítores felices y aliviados por quienes están vivos, otros llorando horrorizados por lo que tuvieron que pasar al igual que por sus muertos.
Puede verlos, llenos de vida y otros que no parecen tenerla.
O no lo quisieran.
Vivir.
Estar en peligro.
Rogar que algún Dios los ayude.
Matar.
Sobrevivir.
Por mucho que su consciencia diga que se quede con ellos a consolarlos o darles algún tipo de apoyo moral, necesita asegurarse de algo.
Vivir.
Estar en peligro.
Rogar que algún Dios los ayude.
Matar.
Sobrevivir.
Mientras camina ve a sus amigos y campistas mayores, todos diciendo un poco más que un par de maldiciones y gritos molestos.
Se están aburriendo de esta rutina.
Muchos huyen del Campamento Mestizo, van a Nueva Roma o otras locaciones.
Aunque no importa mucho, el Campamento siempre está lleno.
Es casi el orfanato de todos
Vivir.
Estar en peligro.
Rogar porque algún Dios los ayude.
Que ocurra o no, solo está a la suerte o como se han levantado ese día.
Matar.
Sobrevivir.
Vivir.
Estar en peligro.
Matar
Es agotador.
Quisiera tomar vacaciones, está agotado pero sabe mejor que nadie que no puede tenerlas realmente. Es un héroe, un líder, una esperanza, debe velar por sus compañeros inexpertos, desprotegidos y menores, incluso los que no. No tiene nada más que resignación por su destino, debe seguir si es que no quiere cargar con más muertes en su espalda.
Tal vez es egoísta, pero el egoísmo es lo que mantiene a todos vivos.
Vivir.
Estar en peligro.
Rogar que algún Dios los ayude.
Matar.
Sobrevivir.
Camina por el terreno, los campistas empiezan a agruparse para empezar a hacer lo de siempre: juntar a los muertos, ayudar a los heridos y apoyar a reconstruir el campamento. Puede oír la voz dura y áspera de Annabeth guiando todo, tratando que exista un orden para que terminen rápido y puedan descansar, llorar o vivir. Clarisse tiene un grupo de los que mejor están, tanto anímicamente como en físico, para agrupar a los fallecidos. Grover agrupa a los más jóvenes y con heridas más graves para darles prioridad en curarlos junto a Will y un par más de hijos de Apolo y Demeter.
Vivir.
Estar en peligro.
Matar.
Sobrevivir.
Sigue avanzando y empieza a oler a muerte.
No a sangre coagulada, no a sustancias que desconoce y se están descomponiendo por allí. No el olor a muerte tan desagradable de compañeros pereciendo, o el de gente inocente sacrificándose por ellos, no el que se queda en sus cuerpos aún días después de sobrevivir a un atentado.
No es ese olor, aquel que le repugna tanto.
Huele a cenizas, como si un árbol estuviera en llamas y estuviera cansado.
Es amargo, si pudiera describirlo; sería eso.
Amargo.
Lleva años proponiendose a ponerle un nombre, pero con lo poco que funciona su cerebro, solo puede asociarlo a ciertas cosas. Es un pendiente que deja al último siempre, y encima lo olvida. Su conciencia le dice que no es de vida o muerte, pero también que es un niño llorón por quejarse y no nombrarlo.
No le importaba mucho, de todas formas.
No ahora.
Vivir.
Estar en peligro.
Matar.
Sobrevivir.
Ahí estaba Nico.
En la maleza sucia, tirado boca arriba, con los ojos cerrados y brazos extendidos. Ignorando la pila de cuerpos vencidos de sus enemigos.
Si alguien lo ayudó; había perecido en batalla o se fue.
Vivir.
Estar en peligro.
Matar.
Sobrevivir.
Se preguntaba si era el olor de su propio ejército de muertos, o lo que sea.
Tal vez del Inframundo…
Quizás del propio Nico por ser hijo de Hades, el Dios de la Muerte.
Vivir.
Estar en peligro.
Matar.
Sobrevivir.
Su lengua picó por soltar algún chiste, algo para molestarlo y romper el silencio que había. Hace mucho que eso había dejado de ser incómodo y se convirtió en algo casi reconfortante entre ellos. Costumbre supone, cae de rodillas antes de que su cuerpo caiga como peso muerto a su lado. Nico estaba un par de centímetros, olía a cansancio y muerte, pero respiraba. Estiró su brazo para remover el cabello negro del italiano, el chico soltó un gruñido por molestarlo. 
Siguió haciéndolo, poco le importó la mueca de “disgusto” no salió de la boca del menor.
Nico aún así, no dijo ni hizo nada para detenerlo.
Solo tarareaba algo.
Desconocido, tal vez alguna canción de cuna por lo tranquila y melódica que se oía.
Luego le imitó al desordenarle el cabello, solo que su toque sin duda fue aún más suave que el suyo. Estaría un poco avergonzado del estado de su cabello, lleno de sangre y restos de todo tipo de seres, si no fuera porque Nico estaba igual. No se iban a juzgar ni quejar por eso, gajes del oficio, suponía.
Se preguntaba cuando tomaron por normal aquello.
Que asco
Vivir.
Estar en peligro.
Matar.
Sobrevivir.
Aspiró todo el aire que pudo cuando las caricias pararon, como si eso se mantuviera un poco más su momento. El pequeño tarareo igual, de ruido blanco estaba el campamento tratando de “volver a la normalidad”, como si la normalidad no fuera estar destruídos.
Vivir.
Estar en peligro.
Matar.
Sobrevivir.
El olor a muerte se intensifica cuando se acerca más a Di Angelo, le da un saludo y una buena bienvenida. Ha estado años diciéndole lo mismo sin darse cuenta. Un sentimiento de calidez cae a su estómago, está vivo, están vivos, lo lograron.
Otra vez.
Vivir.
Estar en peligro.
Matar.
Sobrevivir.
Mientras aún oliera a muerte, sabría que ellos estaban vivos.
Vivir.
Estar en peligro.
Matar.
Sobrevivir.
El ciclo se iba a repetir, pero ellos aún estaban vivos.
Vivir.
Estar en peligro.
Matar.
Sobrevivir.
“Deberías darte un baño.”
“Primero quiero una maldita cajita feliz.” “Esta bien, yo igual.”
Vivir.
.ೃ࿔♰
Ritmo: palabra en español, se refiere a algún patrón, secuencia o flujo regular en el tiempo, sea en sonido, movimiento, o cualquier tipo de actividad.
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and keep the pace, to save your face.
Sarah - Alex G
-unas vocecitas y pequitas como estrellas en el cielo.-
SOCIAL MEDIA!!! 
INFO + AGRADECIMIENTOS!!!
HEY!!!
qué tal? soy Nico. qué hay? 
He estado en el fandom más de 10 años‎ •᷄ࡇ•᷅, pueden creer que recién hago un escrito¿ 
>⌯'ⱅ'⌯<   Weirdo, I know.
Mientras escribía, tenía sonando Sarah de Alex G y This Is Home de Cavetown, entre el playlist general que tengo sobre el universo de Percy Jackson.
pueden escucharla si quieren, a mi me gusta mucho.
Muchas gracias por leer, espero que se queden conmigo un rato más acá.
bueno, bay. ฅ՞•ﻌ•՞ฅ
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marwp · 1 month ago
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¿Cómo tratarían a su pareja? pt1
Personajes: Kirishima, Bakugo, Denki.
(Lector neutro).
Advertencias : Ninguna (Hágame saber si debo incluir alguna).
(Discúlpeme si existen fallas gramaticales o de redacción, intento mejorar).
NO AUTORIZO LA TRADUCCIÓN DE MIS OBRAS.
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Kirishima:
Es un romántico empedernido, trataría a su pareja con máximo cuidado, especialmente porque no quisiera lastimarte con su Quirk.
Al igual que es romántico, también es apasionado. Le gusta mantener cierta cercanía con su pareja.
Mantiene una rutina de ejercicio rigurosa, se hidrata correctamente.
Admite que en más de una ocasión le ha pedido consejos a las chicas para organizar sus encuentros contigo, ya sea para la ubicación o los detalles en sí.
Muy nervioso a la hora de darte regalos.
Definitivamente es el tipo de novio que se ofrece a llevar tu mochila.
Demasiado respetuoso en cuanto a tus límites físicos.
Su autoestima mejoró en contraste a como se encontraba en la secundaria.
Bastante leal, una vez que se encuentra en una relación no se muestra atraído en otra persona que no sea su propia pareja.
Detesta las peleas de pareja, intenta arreglar el problema lo más pronto posible, llegando a un acuerdo a través de la comunicación.
A pesar de que odia tener desacuerdos con su pareja, entiende que en ocasiones son necesarios para mejorar la convivencia.
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Bakugo:
Un completo cascarrabias, pero tolerable una vez que lo conoces mejor.
A pesar de su característico trato a sus compañeros, se mostraría considerablemente más blando con su pareja.
Tiene un mayor nivel de tolerancia con su pareja. Durante los estudios te explicaría de manera en que puedas entender los temas/conceptos fácilmente.
Te ayudaría a limpiar y organizar tu habitación.
Un poco dramático, se toma a pecho cualquier broma que le realices.
Muy puntual para irse a descansar, durante el día toma 2 descansos cortos de 15-20 minutos, en ellos tiene la expectativa que estés acompañándolo.
Te insta a que mejores tus hábitos de descanso.
Es una persona rutinaria, aunque no lo suficiente como para considerarse monótono. Le gusta mantener su vida con cierto orden.
Si algún día se siente particularmente romántico te cocinará algo personalmente (cabe recalcar que todo lo que cocina es extremadamente variado y saludable, con un pequeño toque de picante).
Es el tipo de persona que lleva un batido de proteínas para su rutina de ejercicio.
Te enseñará a realizar los estiramientos correctamente, tiene temor de que sufras alguna lesión durante o después del entrenamiento.
Es un novio atento, notaria cualquier cambio que te hayas realizado, ya sea alguna prenda nueva o un sutil corte de cabello.
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Denki:
En más de una ocasión te pediría ayuda con respecto a los temas académicos.
Si ambos son igual de malos académicamente, tendrán que recurrir al intelecto de Katsuki para aprobar los exámenes.
Serías la primera persona en la que pensaría para los proyectos en equipo.
Siempre termina completamente agotado en los entrenamientos físicos, en el instante en que estén juntos se dejará caer sobre ti.
Regularmente se encuentra en busca de contacto físico, por lo que habitualmente estará rondando por tu espacio personal.
Parlanchín, durante la hora del almuerzo constantemente lo encontrarás divagando sobre cualquier tema para pronto desplazarse a otro totalmente aleatorio.
Aunque hable mucho y sea bastante sociable, sólo le muestra esa faceta y cercanía a su pareja o amigos más cercanos.
Si te encuentras en un estado de ánimo decaído, Denki sería una gran auxiliar para alegrarte el día.
Su horario de sueño es un completo revoltijo, solamente se va a descansar cuando está realmente cansado o en el momento en que recuerda que debería dormir adecuadamente.
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patientn401 · 1 year ago
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Holaa! 💜💜✨
Primero que nada, tan bello que es su hijo🥺💜
Tenía unas preguntas aunque me da un poco de timidez :') la primera sería que en cuanto a diseño, N401 tiene el cabello completamente negro o realmente tiene el interior del cabello blanco como en las ilustraciones qué hace? (bellísimas por cierto✨🛐)
Por otra parte.. Yo hacía como un pequeño cómic y como siempre hago todo al revés :') termine haciendo a otra paciente que terminaría conviviendo con N401, pero quede con muchas dudas y.. Bueno.. Eso podría ser posible? Se que es bastante diferente a la historia canónica en que yn es médico (cosa que a futuro también haré ><) pero cabe la posibilidad de que pueda haber una relación entre pacientes? (lamento que sea tan largo mi texto TvT) me emociona mucho y quería saber que opinaba! ✨💜 Por último.. N401 es lo suficientemente fuerte como para imponer cierta autoridad para conseguir lo que quiere o de igual manera los científicos terminarían sometiendolo de algún modo? (qué en mi historia quede en un punto que o lo dejaban con la paciente o podrían bien someterlo para separarlos)
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Gracias y perdón por molestar TT💜✨✨💜
Hola! Muchas gracias  por tu apoyo 🥹❤️ !
Te responderé en orden para que se lea mejor 
El cabello de N401 es mayormente negro, pero presenta raíces grises en su interior que gradualmente se desvanecen hacia el negro.
Sí, he visto tu cómic y debo decir que me encantó ❤️. Me pareció una idea genial representar a otro paciente. Respondiendo a tu pregunta, Si hablamos canónicamente, es un sí y un no. ¿Hay otros pacientes con cualidades medias "especiales"? Sí, hay registros de ellos, pero no estamos autorizados para acceder a esa información, por ahora. ¿Hay posibilidad de que N401 se pueda relacionar con algún otro paciente? Lo veo muy improbable, pero eso me baso en cuanto a las relaciones que ha tenido hasta ahora. Si las circunstancias hubieran sido diferentes, no dudo que su actitud también lo sería, quién sabe 👀.
N401 es bastante fuerte, pero no es un ser invencible. A menudo, se le observa a distancia o mediante cámaras para tomar notas, pero cuando se requieren estudios físicos más cercanos, se recurre a la administración de sedantes a través del aire, con la ayuda de sistemas de ventilación. Es un procedimiento arriesgado, ya que el efecto suele ser de corta duración, suficiente para realizar evaluaciones rápidas. Sin embargo, se han registrado casos en los que ha utilizado esto a su favor, simulando un estado bajo sedación para "jugar" un poco con el personal. De todas formas, cualquier acción contribuye a nuestra investigación. 🥸📋
PD: no me molesta los textos largos, a veces no puedo responder a todos los mensajes porque puede incluir cosas que podrían salir más adelante, o quizás no sé cómo responder con calidad, pero siempre estoy emocionada cuando hay mensajes que responder! Me motivan a seguir con el proyecto, ya que veo interés ❤️
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bicrix · 2 months ago
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OST de mi personajes
Estos serian las canciones con las que mis Oc's serian representadas (canonicamente si comprara los derechos xd) incluidos Samuel y Jack
Comenzaremos con Jack El prácticamente tiene 2 debido a que uno fue cuando era aprendiz de la orden y el segundo fue cuando se convirtió en Caballero maestro (el rango máximo) específicamente cuando (Spoilers) Enfrento a Ares dios de la Guerra
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Este segundo tema es una muestra de una voluntad tan poderosa que posee
Seguimos con Samuel
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Al principio solo pensaba en que fuera un personaje de decendencia española pero conforme estuve re escribiendo su historia cambie varias cosas sin embargo la idea de que su ost fuera con guitarra no cambiaba y decidí usar esta
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Bien ahora vamos con los del lore principal
Max y Kenta este dúo de hermanos no iban a resaltar mucho pero conforme ampliaba la historia decidí darles mas relevancia tanto en sus personalidades como la historia
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Jaacfredie El primo de Bicrix este personaje lo estaba dejando muy de lado debido a que solo era un tipo con super fuerza pero decidí cambiar eso, es un psíquico que si bien usa su poder para aplicarlo en fuerza física, es muy inteligente y con mas sentido común del grupo, pero algo inocente, su poder de un pensamiento podría destruir la existencia misma pero es algo que ni de chiste se le ha pasado por su cabeza por el bien de la trama
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Ericode (ya nos acercamos a los principales) El es prácticamente el personaje mas Op de la historia pero su poder mejora de manera lenta por lo tanto esta muy limitado todavía pero conforme cada combate que tenga se ve la evolución de sus técnicas y poderes aunque es muy presumido y burlesco se conoce muy bien y cuando hace falta se deshace de su orgullo es la persona con la que siempre puedes contar
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Xervex ya saben de el el clon diseñado para destruir a Bicrix con un problema de falta de identidad que si bien hace el papel del tipo frio es alguien que solo busca hacer un bien mayor y es el comandante principal de las fuerzas Inter dimensional
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Tras la perdida de su amada busca un modo para revivirla mas allá de lo que seria lo mas cliché ya que esta decidido a tomar esa decisión
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Ashley la esposa de Bicrix una personaje cuyo canon pasado era la heroina de su mundo pero debido a una voluntad inesperada su historia cambio drásticamente pero su poder y habilidad de pelea siguen siendo de ese antiguo canon, aquí ella no fue solitaria y encontró a alguien a quien amar eternamente
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Y por ultimo Bicrix, el protagonista de la historia principal ignora cual fue su antiguo canon solo conoce lo que es ahora como el ultimo maestro del aura, su poder es muy raro para todos pero es ilimitado su problema es que es un humano su entrenamiento se basa en mejorar su condición física ya que durante sus 3 años en Japón entreno todo tipo de arte marcial y entrenamiento con todo tipo de armas cuerpo a cuerpo, pero aunque no este muy feliz con su camino a seguir esta muy agradecido con todo lo que ha logrado en el, cuando acepte su camino toda dificultad y desesperación que le espere desaparecerá para convertirse en uno de los usuarios del Aura mas poderosos ya que su pode no hace en si daño físico a los humanos, mata su espíritu que se puede considerar peor que la muerte misma (A no ser que seas alguien que sea un demonio ser oscuro o cualquier ente negativa con maldad ahí su poder si puede matar ya que un toque de su fuego azul los incinera)
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Espero que les haya parecido entretenido la seleccion de canciones de mis Oc's y gracias por llegar hasta aqui
Todos los dibujos fueron hechos con comisión que le había comprado a @idolaelyartist (a excepción de Ashley) Desconozco si sigue haciendo comisiones hoy en día pero apoyen sus proyectos y trabajos y si sigue con sus comisiones apoyen con eso también
El diseño de Ashley fue comisión de Ariscastleart cuenta que aquí oficialmente ya no existe y en Instagram creo que sigue activa pero llevo años sin interactuar con ella (extraño a mi amiga) en fin si la encuentren apoyen también
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mirxndatano · 4 months ago
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HAUNTED Part: II
Qimir X F!OC
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Resumen: Un lazo invisible que los unía desde que eran padawans. Qimir era el verdadero significado de ser seducido por el lado oscuro. Un poder, secretos, deseo y su amor que parecía un hechizo.
Advertencias: Ninguna en realidad.
Especificaciones: PadawanJediQimirXPadawanJediOC
Este fanfic será únicamente escrito en español y también es publicado en Ao3.
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Haunted Ao3
Tumblr: Part 1 Part 2
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Dos meses en los que Qimir se escabullía en la madrugada por los pasillos del Templo Jedi para entrar a la habitación de Akemi. Era el único momento que tenían para verse, ya que el joven estaba todo el día ocupado con su entrenamiento. Y Akemi seguía tomando las clases grupales, si aún no podía tener un maestro, al menos tendría una buena técnica con su sable de luz.
La primera parte del entrenamiento con Qimir, fue averiguar qué detonaba la habilidad de Akemi. Les tomó varios días descubrir que era el miedo, gracias a que el joven tuvo la idea de asustarla con una tarántula de Kashyyk. Gritó cuando vio a la criatura posada en su hombro y ahí fue cuando la neblina se hizo presente por algunos segundos. Qimir rió por cómo Akemi cayó de su silla del escritorio y se alejó lo mejor que pudo mientras estaba en el suelo.
—Me temo que no es viable que tu habilidad aparezca únicamente cuando tienes miedo —dijo Qimir, tomando a la tarántula entre sus manos para colocarla en el recipiente donde la había transportado.
—Y ¿En qué otro momento podría ser? —preguntó ella—. La tristeza tampoco es una opción.
Qimir dejó el recipiente en el escritorio de Akemi, se quedó pensativo por un rato. Mientras la joven también hacía lo mismo buscando una alternativa.
—La ira.
—¿Qué? —preguntó confundida.
El joven le hizo una señal de que se sentara en la cama. Akemi le hizo caso y él se sentó a su lado.
—No le digas a nadie, pero, desde que vi lo que pasó en el jardín empecé a estudiar más. Si tu habilidad es algo con lo que puedes protegerte, podría ser bueno que sea canalizada con emociones como la ira y odio. Sé que va en contra de los principios jedi. Pero… piénsalo, controlar esto, también ayudará a tener equilibrio en tus emociones.
Akemi pensó en sus palabras, de cierta forma tenía razón. Tantos años en la orden y seguía sin entender cómo es que los jedi podían mantener la serenidad aún cuando algún criminal los ofendía por ser capturado. Incluso cuando había problemas entre padawans, no había ni siquiera una pizca de enojo entre los más jóvenes.
—Si tan solo tu maestra se enterara de lo que acabas de decir…
—No te preocupes por eso —dijo Qimir y después sonrió—. Mejor enfócate en ti.
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Dos semanas después, Akemi había logrado canalizar su habilidad en otra emoción. Al principio tenía sus dudas, pero Qimir tenía razón. Desde que aprendió a manejar las emociones que los jedi miraban como malas, parte de su bienestar regresó. Ya no le importaba si los Jedis del consejo se estaban tardando en estudiar su habilidad, que no tuviera un maestro para ser su guía o las burlas que algunos padawans hacían sobre ella y su condición.
Ya entendía cómo funcionaba su habilidad, faltaba encontrar su propósito. No la hac��a más fuerte, tampoco causaba daño físico. Mientras estaba en la sala de entrenamiento con los demás padawans, estuvo pensando en varias opciones. El maestro llegó, pero detrás de él, también lo hizo la joven que la había intentado quemar. Se miraron por un minuto, pero Akemi apartó la mirada para estar atenta a las indicaciones del maestro. En esa clase, entrarían en una meditación profunda y solo la luz de las velas estaría presente. Las luces se apagaron y en cuanto el maestro encendió la primera vela, el grito de una joven resonó por todo el lugar. Alertado por lo ocurrido, encendieron las luces.
—¡No, por favor no! —gritó la padawan que la había atacado, mientras envolvía sus piernas con sus brazos y ocultaba su rostro entre sus rodillas—. ¡Fuego no, me voy a morir!
Akemi no entendía si lo estaba haciendo para burlarse de ella… hasta que el maestro se acercó a la joven alterada. No estaba sobreactuando, el miedo en sus ojos y las lágrimas cayendo por sus mejillas eran reales. La clase se canceló, quería buscar a Qimir para contarle lo que había pasado, pero recordó que la maestra Vernestra no dejaría que el entrenamiento fuera interrumpido. Aún impactada por lo que pasó, se fue a su habitación para seguir pensando.
Hasta que…
—¡Manipular la mente! —fue lo primero que dijo cuando Qimir entró a la habitación.
—¿Qué? —preguntó él.
—La meditación de hoy era a la luz de las velas. En el momento que el maestro encendió la primera, la padawan que me atacó empezó a gritar. Decía que no quería morir y que por favor no usara fuego.
—¿No se estaría burlando de ti?
—Eso fue lo que creí, pero cuando sentí su miedo… fue una sensación extraña ¿Y si provoqué esto, que empezara a tenerle miedo al fuego?
—Bueno, ahora veo por qué te piden que la mantengas oculta. Es como un arma de doble filo, si no tienes cuidado, te cortarás en cualquier momento.
—Ocultarlo también sería peligroso. Llegará el momento en el que ya no pueda reprimirlo más —dijo Akemi.
Pensar en todo eso le estaba provocando dolor de cabeza.
—Creo que necesito darme un tiempo. Hemos estado con este asunto durante dos meses, será mejor si lo suelto un momento.
Qimir asintió, pero no dijo nada más.
—Pero eso no significa que ya no nos vamos a ver —dijo Akemi—. Podría ir a alguno de tus entrenamientos, me gustaría ver cómo prácticas.
La expresión de Qimir pasó de ser relajada, a tensa.
—No creo que sea buena idea, ya sabes cómo es mi maestra.
—Entonces en otro momento, como la hora del almuerzo, ir al jardín o incluso puedes seguir entrando a mi habitación. No tengo problema con eso.
—¿En serio? —preguntó él, un pequeño brillo de felicidad se hizo presente—. ¿No te llegará a molestar mi presencia?
—¡Para nada! Llevamos mucho tiempo conviviendo, hay que dejar las formalidades de lado. Me gustaría conocer cómo eres en realidad.
Si tan solo Akemi supiera lo que está detrás de esas palabras…
°•°•°⋆✩⋆°•°•°
El principio de una inesperada amistad. Akemi pasó de comer sola, a tener un acompañante de vez en cuando. Ya no se sentía insegura cuando iba al jardín de noche para meditar, porque su ahora amigo estaba ahí. Pasaban los días y la joven se dio cuenta de que Qimir era todo lo contrario a como se presentó los primeros días. Era bromista, alegre, de vez en cuando torpe y juguetón. Se veía que estaba cómodo con Akemi y por eso empezaba a ser él cuando ella estaba cerca.
Porque cuando coincidían por los pasillos y Qimir era acompañado por Vernestra, el brillo de sus ojos desaparecía y mantenía un porte de sobriedad y obediencia. La joven no se preocupaba por ese cambio, estaba segura de que solo era para mostrar madurez frente a los demás Jedis.
Sin saberlo, estaba muy equivocada.
Entre más pasaba el tiempo, el vínculo entre ambos tomaba fuerza. Y lo notaron, la cercanía era mejor que antes y las pláticas se tornaban más personales. Qimir le contó que no recordaba nada de su vida antes de ser llevado al templo, así que una noche fue a los archivos y encontró poca pero valiosa información como; haber sido encontrado en Scarif, venía de una familia sencilla que trabajaba en el campo, él era el menor de cinco hermanas. En un principio, sus padres no querían que los jedis se llevaran a su único hijo, pero fueron convencidos de que tendría una mejor vida en Coruscant y en un futuro, se convertiría en una persona de bien siendo guardián de la paz.
Akemi no tenía algo así para contar, solo lo que ya se sabía. Sin un planeta de origen, solo estar rodeada de un aquelarre, del cual ni siquiera se sabía si era hija o fue tomada a la fuerza de una verdadera familia. Aún tenía la esperanza de que algún día tendría respuestas de su pasado. El joven sintió que se complementaban en ese aspecto, como la madera y fuego. Conexiones así, son eternas.
Akemi despegó la vista de los archivos que estaba leyendo cuando escuchó el código de su puerta. Cuando esta se abrió, Qimir apareció con una sonrisa en su rostro, como de costumbre. La joven lo jaló de la tela de su manga para que pasara a la habitación. Él se rió por el gesto y cómo seguía manteniéndose alerta de que nadie los viera, aún cuando nadie los había atrapado en todo ese tiempo.
—Y bien ¿Sí conseguiste el proyector? —preguntó él.
—Con mucho esfuerzo, pero sí —respondió ella mientras señalaba el aparato que colocó en el centro de la cama—. Esta vez te dejaré elegir la película.
Por alguna razón, el corazón de Qimir se agitó un poco. No estaba acostumbrado a ver holo-películas con alguien más, de hecho, tenía bastante tiempo sin ver una. Sonrió suavemente mientras se sentaba en el borde de la cama tratando de ocultar su emoción.
—Está bien. ¿Tienes alguna preferencia?
—Todo menos romance —respondió Akemi mientras servía Mantell Mix en un recipiente—. No me gustan esas películas.
Él se rió entre dientes por la respuesta. Empezó a buscar opciones y se decidió por una de terror. Sobre exploradores que documentaron su expedición a un planeta desconocido y lleno de criaturas aterradoras.
—Entonces ¿No te gustan los finales felices?
—Bueno, estamos aquí —dijo Akemi refiriéndose al Templo Jedi y el código—. Así que me cuesta pensar en un final feliz y por eso no me gusta ver parejas teniendo el suyo.
Qimir le dió una sonrisa empática entendiendo lo que su amiga quiso decir. Sin duda la vida Jedi no era fácil cuando se trataba de emociones. A veces creía que incluso no podía llamarla vida la mayoría de los días. Claro, eso cambiaba cuando Akemi estaba cerca.
—Tienes razón —terminó por responder—. Bueno, esperemos que esta película nos distraiga.
—Eso espero.
El joven le dió unas palmaditas al colchón para que Akemi se sentara a su lado. La miró mientras se acomodaba a su lado, su rodilla apoyada contra la suya. Contempló ese momento, de pronto todo se sentía normal, no existían los jedis, solo estaban ellos disfrutando de una noche tranquila como dos jóvenes normales. Akemi también sintió ese cambio, no era la primera vez que se sentaban juntos en su cama, quizá el que estuvieran haciendo algo tan banal como ver una holo-película, hizo que todo se sintiera más íntimo, tanto que por primera vez prestó atención al aroma que desprendía su amigo.
Romero y cítricos acompañados de un ligero toque de madera.
Akemi trató de ignorarlo, pero su ritmo cardiaco no estaba ayudando. Sentía que el sonido de sus latidos llegaría a ser escuchado por Qimir. Respiró profundamente y ocultó un poco de su sonrojo con su cabello. Trató de concentrarse en la película, pero su calor y aroma no la dejaban en paz.
La joven no recuerda en qué punto de la trama se rindió y el sueño se apoderó de ella. Qimir sintió cuando su cuerpo se acercó más a él, dejando caer el peso en su hombro y que el calor de Akemi se expandía por la mitad izquierda de su cuerpo al contacto. Sus orejas comenzaron a ponerse rojas. Dejó su vista fija en la proyección, pero no estaba viendo nada de lo que estaba pasando en realidad. Fue como si su cerebro se hubiera apagado, pero no sus ojos.
Cuando se dio cuenta de que Akemi ya no iba a despertar, una pequeña sonrisa suave tiró de sus labios mientras la miraba. No pudo evitar sentir una ola de calidez, una que no sentía a menudo. Su hombro comenzó a doler, así que movió a la joven lenta y cuidadosamente. Él se acomodó en una posición más cómoda. La acercó de una forma tan delicada, como si estuviera hecha de porcelana, hasta que su cabeza descansó sobre su pecho. Haciendo que los latidos de su corazón llenaran los oídos de la chica.
Qimir terminó de ver la película, pero estaba en medio de un debate interno. ¿Debía hacerla a un lado para irse o se quedaría para no despertarla? Estaba sumido en sus pensamientos, pero mirar a Akemi en sus brazos lo hizo tomar una decisión. No la iba a despertar. La idea de alejarse de esa cercanía no era algo que realmente quisiera, no iba a irse. Con cuidado se acostó en la cama y dejó a la joven descansar lo más cómoda que pudo en su pecho, mientras él acarició su espalda con suavidad, de una manera relajante. Ahora él sentía el aroma de Akemi:
Lavanda, flor de peral y almizcle.
════════════ ∘◦❁◦∘ ════════════
Akemi se encontraba en medio de un bosque oscuro y denso. Los árboles altos y retorcidos bloqueaban la luz de las estrellas, creando sombras que danzaban a su alrededor. El aire estaba cargado con una tensión palpable, y el sonido de sus propios pasos sobre las hojas secas resonaba como un eco en la quietud del lugar. De repente, una bruma espesa comenzó a levantarse del suelo, envolviéndola en una neblina fría que dificultaba su visión. El sonido de sables de luz la alertó, lo escuchaba en todas direcciones, hasta que poco a poco fueron reemplazados por gritos:
—¡Retrocedan!
—¡No!
—¡Muévase!
—¡Corre!
—¡Jecki!
Cuando uno de sus pasos quebró una rama, ese fue el único eco por todo el lugar. Pasó saliva y parpadeó varias veces.
A lo lejos, un destello de luz roja intermitente rompía la oscuridad, atrayéndola. A medida que se acercaba, el aire se volvía más pesado y denso, llenando sus pulmones con dificultad.
Finalmente, la luz roja provenía de una figura imponente que cubría su rostro con un casco oscuro, con dos ranuras que simulaban una larga sonrisa. Miró al suelo solo para descubrir cuerpos a pocos centímetros de sus pies. Quedó horrorizada aunque no conocía a ningún jedi de los que yacían en el suelo.
Volvió a mirar al frente y sintió una ola de miedo y curiosidad, aún sabiendo instintivamente que esa presencia representaba un gran peligro.
La persona levantó la cabeza y Akemi vio su reflejo en la superficie oscura del casco. De repente, con un movimiento lento y comenzó a quitarse el casco. El momento se sintió eterno, y cada segundo estaba cargado de una tensión insoportable, como si pequeños alfileres se clavaran en su piel. Cuando el casco finalmente fue dejado de lado, Akemi vio el rostro debajo.
Qimir.
Pero no era el Qimir amable y juguetón que conocía. Sus ojos ya no tenían el brillo que acostumbrada ver, ahora estaban llenos de oscuridad, deseo y destrucción.
—Qimir... —susurró Akemi con voz temblorosa.
Antes de que pudiera decir algo más, el bosque comenzó a desvanecerse, y Qimir se desvaneció con él, dejándola sola en la oscuridad.
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Ya pueden encontrar el capítulo dos en Ao3 dando click en el enlace del principio ♡
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imaven · 5 months ago
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ENTREGA: MAVEN LIM. HABILIDAD: CAPACIDAD DE ANÁLISIS (1/3).
un momento que haya marcado un antes y un después.
— me duelen. me duelen mucho, papá. 
lágrimas corrían por las mejillas infantiles, tan sonrojadas por el cansancio físico como por el poco oxígeno que logró apenas mantener en sus pulmones. respira una, dos, tres veces. cuatro. una vez más. 
— me duele, papá.
buscó la mirada del hombre con bata, algún ápice de ternura o calidez que pudo ver generalmente en sus hermanas. no esa exigencia de su madre. pero no recibió nada. absolutamente nada. ni una mirada ni una sonrisa ni mucho menos un caramelo para calmar el agua que caía por sus mejillas. 
sus piernas le quemaban desde adentro o al menos así lo describió, quien con ocho años fue incapaz de encontrar las palabras adecuadas. incluso, ahora, años más tarde no sabría caracterizar cada una de las dolencias a las que lo llevó la obsesión de su madre por conseguir al hijo que siempre soñó. todo en uno. ¿los médicos? fatiga muscular, descanso por al menos un par de semanas. 
¿su padre? silencio. no dijo nada al llegar a casa, dejó medicación sobre su mesa de noche y se fue con expresión gélida, indolente, como si no le importase que el mundo estuviera derrumbándose en casa, mientras que en el hospital estuviese todo en orden. trabajólico, insensible — papá, quiere decir el niño, pero apenas abrió su boca él cerró. la puerta y la afonía volvió a reinar en la habitación. 
— papá, soy maven. estoy aquí — dijo contra sus cobijas, mientras se metía entre ellas y su labio volvía a temblar. — estoy aquí, papá, soy maven — repitió, esta vez presionó sus pequeños ojos y sustancia salina volvió a correr por sus mejillas. 
soy maven, papá, y te necesito. 
pero no estuvo. ni ese día ni al siguiente. 
___________
es difícil darte cuenta que alguien en el mundo no te quiere, lo es aún más cuando te das cuenta que es tu propio padre. cuando lo ves a los ojos, no siente absolutamente nada por él y a medida que crecemos no tienes a quien mirar como un referente. poco a poco, el coreano se transformó en todo lo que el belga se negaba a ser en su vida.
sus horarios eran repetitivos, se levantaba cada mañana a las siete de la mañana para trotar con su madre como calentamiento, a las ocho tenía las primeras clases de atletismo y a las diez le tocaba saltos. luego, venían las maratones y los entrenamientos se volvían más arduos. 
con el tiempo, la mujer se obsesionó con otros pasatiempos para su único hijo: piano, violín, natación, tenis, fútbol, taekwondo, voleibol… cada uno abandonado y volviendo nuevamente a atletismo, única disciplina en la que se quedaba por más tiempo. hiperfocada. competitiva.
veía en las exigencias de su hijo todo lo que siempre quiso de alguien disciplinado. sus días tenían más horas que los de sus hermanas, quienes no sufrían grandes exigencias. ni recibían la atención que él obtenía cada día, sin falta. 
estaba cansado, pero ¿alguien debía hacer feliz a su madre en casa, no es así? su padre apenas pasaba. 
¿cuándo se enamoró de la política? un verdadero dolor de cabeza, clases de debate y de oratoria comenzaron a ocupar sus tardes. ¡idiomas! debía aprender inglés cuanto antes para que el acento belga no fuese tan notorio. 
— qué adorable se ve maven con su insignia de presidente de la clase, emilie, debes estar orgullosa. — ¡claro que lo estoy! nos salió inteligente y talentoso — contestaba de vuelta la mujer, mientras acariciaba el cabello de su hijo.
no me toques. quiso decir. estoy cansado. 
agotado. 
___________
a medida que los años pasan, las circunstancias no mejoraron y el peso sobre sus hombros se volvió más insoportable. pero él sólo sabe regalar sonrisas, palabras de aliento. el amigo de sus amigos y de sus enemigos, escribían compañeros en su anuario. ni un sólo comentario negativo llenó sus hojas, y lo completó, dicen por ahí que personas escribieron algunas palabras en los bordes para que los recordara por siempre.
no lo hace. estaba demasiado cansado para hacerlo. 
ni siquiera guarda el libro. 
sus calificaciones eran notables. dio uno de los discursos de la graduación y bajó con una sonrisa despampanante del escenario. él no estaba allí para escucharlo. eran sus hermanas y su madre, quien lo recibiría después con lágrimas en sus ojos. esos orgullosos y un “lo hemos logrado” cuando ella no había hecho absolutamente nada más que sentarse a exigir. 
ese día, con diecisiete años, cruzó la puerta de su casa. subió las escaleras y entró a su habitación. recuerda haberse quitado la corbata y la camisa, las dejó como siempre dobladas sobre en el cesto de la ropa sucia. 
— debes ser alguien ordenado, maven, a las madres no nos gustan los niños desordenados.
la escucha. la detesta. incluso cuando lo recuerda, años más tarde, sigue sintiendo la misma impotencia. 
tomó una de sus camisetas y la pasó sobre su cabeza, continuó con sus pantalones. primero el cinturón fuera, lo enrolló y metió en el primer cajón de su armario. siguieron sus pantalones escolares, los dobló y fueron al mismo lugar que el resto de sus ropas. un pantalón deportivo colgó de sus caderas y sus pies yacían descalzos. 
sólo entonces, cayó nuevamente en su cama como un respiro. suspiró. 
— papá. — dijo, nuevamente. — soy maven, tu hijo. 
repitió a la nada. porque él no estaba allí ni lo estará jamás. al final del día ese hombre no ama a nadie más que a sí mismo y su trabajo. ¿la habría detenido de haberlo querido? ¿se habría salvado de las lesiones por sobre exigencias y de esa úlcera que lo llevó a estar una semana hospitalizado antes de terminar el penúltimo año de la escuela? 
¿sus hermanas habrían sido queridas por su madre? ¿alguien habría felicitado a chiara por su puntaje de admisión a la universidad o a leonie por su presentación? él. él lo hizo y lo seguiría haciendo. él lo haría toda su vida, porque tenía que llenar ese vacío. porque no podía ser como él. 
tenía que ser mejor. no importa cuán cansado estuviera. 
— papá, tu hijo te odia. 
murmuró en el pasado y en su mente cuando lo recuerda, así mismo. sobre su cama antes de dormir. 
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waltfrasescazadordepalabras · 4 months ago
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LAS MEJORES FRASES DE DESCARTES René Descartes (1596 – 1650) René Descartes fue un filósofo, matemático y físico francés, considerado el padre de la filosofía moderna y uno de los nombres más destacados de la revolución científica. Nacido en una familia de baja nobleza, trece meses después de su nacimiento, su madre murió tras dar a luz un nuevo hijo que no logra sobrevivir. Es criado por su abuela, por su padre y por una nodriza de la que no se separará jamás. Su padre lo llamaba “pequeño filósofo”, pues desde su más tierna infancia no paraba de plantearse preguntas, sobre todo. En la escuela sus profesores no tardaron en darse cuenta de sus dotes intelectuales y de su interés por las matemáticas y la filosofía. Tras estudiar Derecho y Medicina en la Universidad de Poitiers (Francia), acaba trasladándose a los Países Bajos donde llevaría una vida modesta y tranquila. Su principio filosófico más famoso es “cogito, ergo sum” (“pienso, luego existo”), un elemento esencial del racionalismo occidental. Descartes expone su método filosófico y científico en el escrito “Reglas para la dirección de la mente” (1628) y, sobre todo, en su conocido “Discurso del método” (1637), donde, con gran claridad y sencillez, propone cuatro normas fundamentales que rompen con la escolástica impartida en las universidades de la época. Sus ideas supusieron una revolución para la filosofía y la teología, aplaudidas por unos (como Malebranche) y criticadas por otros (como Spinoza o Leibniz). Descartes falleció el 11 de febrero de 1650, a los 53 años de edad supuestamente a causa de una neumonía. Sin embargo, el historiador Eike Pies en su libro “El homicidio de Descartes, documentos, indicios, pruebas”, concluyó que la muerte de este se debió a un envenenamiento por arsénico y señala a un sacerdote, François Viogué, como responsable o al menos instigador del crimen. ★ Algunas de sus frases más célebres: ► " Daría todo lo que sé por la mitad de lo que ignoro ". ► " Sentir no es otra cosa que pensar ". ► " Pienso y dudo, luego existo ". ► " Apenas hay algo dicho por uno cuyo opuesto no sea afirmado ". ► " Los malos libros provocan malas costumbres y las malas costumbres provocan buenos libros ". ► " Dos cosas contribuyen a avanzar: ir más deprisa que los otros, o ir por el buen camino ". ► " No admitas jamás cosa alguna como verdad sin haber conocido con evidencia que así era; es decir, evitar con sumo cuidado la precipitación y la prevención, y no admitir en mis juicios nada más que lo que se presente tan clara y distintivamente a mi espíritu, que no tuviese motivo alguno para ponerlo en duda ". ► " Vivir sin filosofar es, propiamente, tener los ojos cerrados, sin tratar de abrirlos jamás ". ► " Hasta una falsa alegría suele ser preferible a una verdadera tristeza". ► " No hay nada repartido de modo más equitativo en el mundo que la razón: todo el mundo está convencido de tener suficiente ". ► “Para investigar la verdad es preciso dudar, en cuanto sea posible, de todas las cosas ". ► " No basta tener buen ingenio; lo principal es aplicarlo bien ". ► " La lectura de buenos libros es una conversación con los hombres más ilustres de los siglos pasados ". ► " Conducir con orden mis pensamientos, empezando por los objetos más simples y más fáciles de conocer, para ascender poco a poco, gradualmente, hasta el conocimiento de los más complejos, y suponiendo incluso un orden entre ellos que no se parecen naturalmente unos a otros". ► " La filosofía es la que nos distingue de los salvajes y bárbaros; las naciones son tanto más civilizadas y cultas cuanto mejor filosofan sus hombres ". ► " Muchas veces sucede que no hay tanta perfección en las obras compuestas de varios trozos y hechas por las manos de muchos maestros como en aquellas en que uno solo ha trabajado ".
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furinalover500 · 5 months ago
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Ok, esto es oficialmente mi primer post sobre uno de mis AUs, más específicamente, le pueden llamar como "PROYECTO GENSHIN" o "Experimento AU" e incluso como "Harness AU", son libres de decidir como llamarlo. Probablemente saque escritos de Reader después de dar la info más básica.
Advertencias: Experimentos humanos; secuestros; torturas físicas emocionales, físicas y psicológicas; parásitos; conductas peligrosas; humanos tratados como objetos; menores de edad sufriendo casi todas las consecuencias y otras que se añadirán más tarde.
LEA BAJO SU PROPIO RIESGO
CELESTIA
Celestia es una organización secreta, fundada con el fin de crear "Humanos perfectos".
Su finalidad principal es la de romper y llevar más allá la capacidad humana, creando perfectas máquinas de guerra. Estos humanos luego son alquilados a diversos entes gubernamentales y gente con el suficiente dinero para costearlos.
Cuenta con una base central, al igual que múltiples sedes ocultas a lo largo del continente. Además de esto, cuentan con su propio ejército privado.
Entrar como empleado es sumamente difícil, siendo la única manera actual el recibir una invitación de algún alto mando, aprobada previamente por ambos Regentes.
Los requisitos en sí varían dependiendo del cargo que ocupará la persona, pero todas deben cumplir con dos cosas en específico: poseer buena salud, tanto física como mental, y tener la capacidad de poder seguir órdenes sin objeciones.
Siendo una organización sumergida en el secretismo, la filtración de información clasificada sobre cualquier detalle del proyecto es penalizado con la muerte del responsable.
De igual forma, el desobedecer una orden suele llevar múltiples sanciones; desde el secuestro, amenaza y daño a algún ser querido, así como a la propia tortura al responsable de la infracción.
ES IMPOSIBLE DEJAR LA ORGANIZACIÓN UNA VEZ DENTRO.
Siendo como es de exigente y recibiendo un buen pago a base de monetizar sus experimentos, todos sus empleados reciben un increíblesueldo y beneficios para su propio disfrute personal; desde poder evadir impuestos, como facilidades para adquirir bienes materiales a grandes descuentos.
BASES
Cada base ha sido hecho con una finalidad en específico dentro de la organización. Todas las bases, exceptuando la base central, se encuentran bajo tierra; la única parte que sobresale de estas bases es una estructura en forma de óvalo, donde están las habitaciones del personal humano y las oficinas centrales.
La base central es un edificio de forma rectangular oculto en las montañas. A diferencia de los otros, es el único que cuenta con una iluminación natural.
• BASE CENTRAL, CELESTIA: Es el centro administrativo de todo el lugar, y supervisan estrictamente todas las bases. Allí es donde residen los sujetos más poderosos (Arcontes), por lo que sus instalaciones cuentan con máxima seguridad.
• BASE #1, MATERNIDAD: Acá es donde se llevan a cabo la cirugía para convertir al sujeto en parte oficial de los experimentos. Para eso, se hace un estudio meticuloso sobre la capacidad física y mental del paciente.
Aquellos que logran sobrevivir al experimento son trasladados a la Casa de Juegos, mientras que aquellos que fallan simplemente son borrados del mapa.
• BASE #2, CASA DE JUEGOS: Cada sujeto que salga sin problemas de la Maternidad, es enviado a esta base para ser evaluado. Se examinan sus poderes y habilidades, siendo valorado su compatibilidad y manejo sobre los mismos, además de su estado físico y mental.
Dependiendo de los resultados, son enviados a las demás bases.
• BASE #3, ENFERMERÍA: Es la principal fabrica del medicamento especial que necesitan todos los sujetos. Además de esto, se encargan de ayudar, tratar y curar a los sujetos enfermos.
Parte del personal de enfermería están dispersos en todas las bases como forma de apoyo y primeros auxilios.
• BASE #4, CAMPO: Es donde terminan la mayoría de sujetos. Se les exigen entrenar y mejorar el control de sus poderes, con el fin de poder salir a misiones y obtener pequeños beneficios.
Todos los sujetos están segregados por rangos.
• BASE #5, JARDÍN DE NIÑOS: Contrario a su nombre, es el centro de castigo y tortura a todo sujeto que incumpla las reglas o intente una rebelión. De igual manera, aquellos cuyo poderes no cumplen con las expectativas, son enviados acá para ser ejecutados.
JEFES
• REGENTES: Aether y Lumine.
Son los Jefes encargados de supervisar todo el proyecto, y residen en Celestia. Normalmente habría un solo Regente, pero al ser ambos hijos del anterior Jefe y contar con un excepcional conocimiento del proyecto, terminaron compartiendo el puesto.
• JEFA ADMINISTRATIVA DE LA MATERNIDAD: Lisa Minci.
Nombrada recientemente como Jefa de la Maternidad. A pesar de lucir bastante despreocupada, cumple su trabajo sin complicación alguna.
• JEFA ADMINISTRATIVA DE LA CASA DE JUEGOS: Yae Miko.
Aunque es la Jefa de la Casa de Juegos, es más probable encontrarla en Celestia que en su área de trabajo. Anuncia abiertamente que también es un experimento de Celestia.
• JEFA ADMINISTRATIVA DE LA ENFERMERA: Sigewinne.
Nombrada recientemente Jefa a cargo de la Enfermería. Su área de trabajo es la más tranquila de todas, y tiene la completa confianza de todos los que residen allí.
• JEFE ADMINISTRATIVO DEL CAMPO: Zandik.
También conocido como "El Doctor" o simplemente "Dottore", es entre todos el más temido y excéntrico de los jefes. Encargado de su área desde que comenzó el proyecto. Siempre tiene problema con los Regentes.
• JEFE ADMINISTRATIVO DEL JARDÍN DE NIÑOS: Wriothesley.
Un hombre misterioso, incluso considerado un simple rumor. Se le suele referir como "Duque" por un malentendido con Sigewinne. Hay muchos rumores sobre él, siendo el más popular el que también es parte de los experimentos. Nunca sale de su lugar de trabajo.
DATOS EXTRAS
✓ Todas las sedes poseen varias medidas de seguridad. Desde vidrios templados y polarizados, camaras en todos los cuartos, guardias monitoreando a toda hora, etc.
✓ El contacto con el exterior es bastante limitado. Cualquier empleado que quiera abandonar las instalaciones por algún evento personal, será evaluado de forma minuciosa para evitar filtraciones.
En sí, necesita un permiso firmado ambos Regentes para poder abandonar las instalaciones temporalmente, al igual que llevar un dispositivo de grabación en todo momento.
✓ Aunque todas las Sedes siguen estrictamente las ordenes de Celestia, se les ha concedido a los Jefes cierta libertad al manejar los asuntos internos de sus lugares de trabajo.
✓ El mayor proveedor de fondos es el gobierno de Snezhnaya. Seguido a este, se encuentra el gobierno de Liyue.
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lunearta · 7 months ago
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| ᴇʟ ꜱᴇᴄʀᴇᴛᴏ ᴅᴇʟ ᴠɪɴᴏ | 𝑶𝒏𝒆-𝑺𝒉𝒐𝒕
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» Temática: SKZ Mafia x Oc (Claire) » Género: Poly, Fluff, angst, ¿triller? (Si me olvido de algo, decidlo) » Warning: Sangre, muerte, insultos. » Tipo: One-Shot. (3.089 pal.) » Sinopsis: "La huérfana de los Lee, Claire, se descubre como heredera de la familia mafiosa extranjera más poderosa de Corea del Sur. Entregada a SKZ por testamento y bajo la protección de estos, la chica empieza a formar un gran vínculo físico y emocional con todos ellos. Tras meses de sufrimiento, tristezas y mucho amor, consiguen reunirse con el asesino del padre de Claire. Una reunión que, por supuesto, dejará varias bajas."
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En la mafia, hay dos formas de hacer saber a los demás que alguien de la mesa en la que comes no es de fiar y solo traerá problemas. ¿La primera? Acabar con su vida. Simple. Rápido. Un trabajo para Hyunjin. O para Changbin. O incluso para Minho en caso de necesitar un asesinato silencioso o “accidental”.
¿La segunda forma? Por la inclinación de la botella de vino que vas a servir. No es una orden para matar, ni siquiera una amenaza para quien recibe ese gesto. Es un mero hecho, un aviso al resto de que dicha persona no es bienvenida.
En el caso de SKZ, la postura significaba ambas cosas.
Chan se levantó de la silla y agarró la botella de Château Lafite Rothschild 2010 con la mano derecha y fue sirviendo a los invitados de la casa: Una copa entera para Changbin, media para Claire, Minho y Seungmin, y un cuarto a Han, Felix y Hyunjin. Luego inclinó la mano con la palma hacia arriba a fin de servir al hombre de dientes amarillentos sentado en la esquina de la mesa, mostrando así el nombre del licor y las uñas pintadas de negro.
Era todo lo que tenía que hacer. Esa era la señal.
Changbin carraspeó y cató el licor, tranquilo y sereno en apariencia. Bajo la mesa, apretaba con fuerza su Sonny Capone’s Colt, la pistola de su padre, y sus dedos bailaban entorno al seguro. Minho examinó al invitado, ladeando ligeramente la cabeza e inclinándose hacia la chica.
— Si las cosas se ponen feas, vete al coche. —le susurró al oído, provocándole un escalofrío—. Felix y yo cubriremos tu retirada.
— No pienso dejaros aquí. Esto es por mi culpa. —replicó, preocupada. Minho le dio un suave beso en los labios antes de contestar.
— No tienes culpa de nada, gatita. —las palabras sonaban dulces y melosas, diferentes a la expresión insondable que solía tener—. Prométeme que te pondrás a salvo.
Claire asintió, tragando saliva. Si seguía temblando delataría lo que planeaban y trató de controlarse, sin éxito. Por suerte, la mano de Felix dejó el tenedor en el plato y se posó sobre su muslo, calmando el ataque de ansiedad que empezaba a formarse en su pecho. Supo que las cosas iban a salir bien. No tenía nada que temer.
— ¿Qué me decís, mis honorables compatriotas, mis allegados y vecinos? ¿Os gusta mi propuesta? —clamó el señor Kim. Para ser el líder de una de las familias de la mafia más poderosas del país era bastante repugnante.
— ¿Y después? —quiso saber Seungmin, con los codos apoyados en la mesa, los dedos entrelazados y la barbilla sobre estos. Pese a ser el segundo más frío del grupo, su sangre bullía en una rabia silenciosa y mortal. ¿Cómo se atrevía a hacer siquiera esa sugerencia? No, sugerencia no. Solo había una opción a lo que solicitaba—. ¿Qué recibimos si te la entregamos?
Claire lo miró, horrorizada. Después de todo por lo que habían pasado juntos, con lo que se habían divertido, llorado, peleado… amado. ¿Iba a negociar su vida con ese capullo integral? Hasta I.N se había puesto nervioso, desconocedor de las intenciones tras las preguntas, y escrutaba al segundo más joven con ojos inquietos.
El hombre sonrió, viéndose victorioso.
— Si me la entregáis, os daré un tercio de mis terrenos y el veinte por ciento de mis posesiones.
Seungmin arqueó las cejas, fingiendo aprobación.
— No es un mal trato. Significaría que la familia Bahng obtendría más poder y estatus que la familia Kim. ¿Estás dispuesto a perder tus pertenencias por una simple muchacha huérfana y una herencia nunca vista?
El señor Kim entrecerró los ojos, golpeando la mesa con los nudillos sebosos.
— Existe, créeme que existe. Huérfana o no, su padre me traicionó a mí. ¡A mí! Y no se le ocurrió otra cosa que fastidiarme aún más los planes legando lo que me robó a esta zorra estúpida, a una chica de campo que no sabe ni dónde caerse muerta.
Hyunjin encajó la mandíbula de manera tan sonora que algunos creyeron que se había partido los dientes. Jugueteó con el cuchillo de la mesa, buscando su reflejo en el lado más amplio y metalizado de este. Miró a Chan, y este le hizo un gesto para que no moviera ni un dedo. Él también estaba furioso a causa de la cantidad de palabras despectivas que había soltado para referirse a Claire.
— Eres consciente de que el mismo testamento nos incluye a los Bahng como sus protectores, ¿verdad? —declaró el líder, intentando controlar la rabia en sus palabras. Como cabeza de la familia debía dar ejemplo, por mucho que deseara estamparle la botella de trece mil dólares en la cabeza y escupirle en la herida.
— Siempre podéis renunciar al testamento. Nadie os juzgaría. La niña no os ha traído más que problemas, ¿me equivoco?
Minho se llevó la mano a la cadera donde, a través de la tela, podía notar la recién curada herida que se extendía en un relieve rosado sobre la blanca piel hasta la mitad del abdomen. Una puñalada que debería haber sido mortal para Claire si el chico no se hubiera puesto en medio en el momento justo.
— Problemas provocados precisamente por usted, señor Kim. —siseó Hyunjin.
Cómo se atrevía. ¿Cómo se atrevía a hablar así de su chica? ¿De la chica de todos?
El hombre alzó las manos en señal de rendición.
— Lo sé, y me disculpo de antemano. Me cegó la ira al saber que este ser escurridizo seguía con vida. Si hubiera muerto junto con sus padres en el accidente, ahora las propiedades de la familia Lee serían mías. Alec Lee me lo debía. Quería retirarse de la mafia y donar el dinero a la caridad. ¿Os lo podéis creer? ¡A la caridad! —se rio a carcajadas. Nadie más le siguió. Luego, señaló a Claire con aire de desdén—. Tu padre era débil, niña. Recibió lo que se merecía, y tú… Tú firmarás la renuncia al testamento y me darás hasta el último centavo si no quieres morir.
Los ojos de la chica se inundaron de lágrimas. No recordaba los rostros de sus padres ni nada pertinente a ellos salvo algún que otro flash en su memoria, pero el hecho de haberse criado sola y saber por fin que la habían querido hasta el último aliento le dieron el valor para investigar su pasado y seguir adelante como la nueva miembro de la familia Bahng.
Jamás creyó que pertenecería por sangre a una mafia, y menos a una importante como la de los Lee. Si Shinyeul Kim creía que iba a obligarla a firmar nada, estaba muy equivocado. Moriría antes de ser necesario.
— Pero el hecho de poseer la herencia de los Lee te convertiría no solo en el hombre más rico del país, sino en el más poderoso de la mafia coreana. Tu fortuna relegaría a segundo plano al actual número uno, BTS. ¿Saben ellos lo que sus aliados más cercanos planean? —los ojos de Seungmin iban del hombrecillo patético a la cara de consternación de Chan. Nadie se atrevería a ir en contra de Namjoon y su banda. Era pedir la muerte a gritos.
El Shinyeul rio entre dientes.
— Una vez tenga en mi mano tal poder, BTS será historia. Los erradicaré de la faz de la tierra. Ya he tenido bastante, siempre acatando las órdenes de esos criajos insolentes y limpiando la mierda que dejan detrás. Estoy harto. Seré el Capo di tutti capi cueste lo que cueste. —señaló a Claire—. Y tú, ramera desvergonzada, vas a hacer mi sueño realidad.
— ¡He oído suficiente! —gruñó I.N, poniéndose de pie y sacando la pistola tan rápido que los guardaespaldas del señor Kim tardaron medio segundo más de lo habitual en hacer lo mismo, apuntándole a la cabeza. No continuaría escuchando cómo la insultaban, no a ella.
En nada, la habitación entera se había sumido en el silencio, roto únicamente por el sonido metálico de los seguros de las pistolas al ser retirados.
Una exhalación de sorpresa.
Una pequeña gota de sudor que le bajaba por la sien.
Chan entornó los ojos e hizo chasquear la lengua.
— Guarda la pistola, Innie. —le ordenó al menor.
— Pero, hyung… —se quejó.
— He dicho, que guardes la pistola. —insistió. No lo iba a repetir.
Jeongin bajó la vista y se guardó el colt en el cinto. Luego se sentó y le lanzó una mirada de disculpa a Claire. Era obvio lo que pensaba, porque era lo que los chicos habían querido hacer desde el principio. A veces, I.N podía llegar a ser bastante impulsivo e irracional, sin embargo, sabía acatar las órdenes mejor que Changbin.
El señor Kim le hizo a una señal a los suyos para que lo imitaran y el peso de la situación se aligeró un tanto.
— Me alegra que entres en razón, Christopher. Bien, prosigamos con…
— No va a haber trato. —lo cortó el líder, colocándose los guantes negros con parsimonia.
Shinyeul parpadeó.
— ¿Perdona?
— ¿Es que acaso me has oído tartamudear? Seungmin nunca dijo que aceptaríamos, pedazo de inútil. —le espetó.
Hincó los nudillos en la mesa y lo contempló con aire amenazador.
— Claire Lee es propiedad de los Bahng, así lo certifica el testamento de sus progenitores. Es la protegida de la familia desde que Alec Lee la confiara a nuestros padres. Es nuestro deber protegerla, cuidarla, y… amarla, como a una más. —con eso último Chan la miró tan intensamente que un suspiro murió en sus labios, ruborizada—. Jamás lograrías comprenderlo.
— Serás…
Hyunjin hundió el cuchillo en la mesa, haciendo un agujero en la madera.
— Un poco de respeto a nuestro jefe. —soltó, susurrante—. O el próximo cuchillo que clave será en tu garganta.
Han sonrió, divertido, y colocó las piernas encima de la superficie con los brazos cruzados. La cara del líder mafioso era para retratarla, roja como un tomate y asquerosamente sudorosa de la cólera. Tenía ganas de usar en él los nuevos utensilios de cirugía que había encargado por Amazon.
El hombre se levantó, serio.
— Estáis firmando una sentencia de muerte contra la familia Kim. Si BTS se enterase de que alguno de nosotros ha caído, no pararán hasta haceros trizas.
— ¿Sentencia de muerte de quién? Yo solo veo un posible cadáver aquí. —se mofó Seungmin.
Automáticamente, siete puntos rojos iluminaron el pecho de los guardaespaldas, que se miraron entre ellos, confusos. El Shinyeul clavó la vista en los presentes con los ojos como platos.
— ¡¿Qué estáis haciendo?! —bramó, fuera de sí.
— Seamos sinceros, Kim. —habló Han, quitándose la pintura de las uñas en aire distraído—. En esta conversación has cometido tres errores que van a costarte la vida. Avvocato, ¿te importaría explicar qué tres errores? Tengo muy mala memoria…
Felix se enderezó un tanto y se colocó mejor las gafas.
— Primer error: Atentar contra la integridad física de una familia aliada, directa o indirectamente. Lee Know estuvo a punto de morir protegiendo a Claire de uno de sus sicarios. Changbin casi pierde el brazo por culpa de la misión que se torció porque usted dio el soplo a la mafia de YG. Seungmin permaneció en coma tres días tras su secuestro. El chantaje le salió mal, señor. A I.N no le costó nada rastrear los números de serie de las armas y así saber dónde las habían comprado, quién y con qué dinero. Por supuesto, fue usted.
“Segundo error, aunque podría entrar dentro del primero: Toma de posesiones ajenas sin consentimiento o contrato. Ha tratado de arrebatarnos lo que es nuestro por derecho, poniendo en nuestra contra a ATEEZ e incluso a ITZY. Por descontado, son asuntos resueltos y las cosas entre las tres familias vuelven a ser como antes. Nada que una buena botella de licor y una explicación con pruebas no sea capaz de arreglar.
Los puntos rojos no se movieron ni un ápice, acechando las vidas de los pobres diablos.
— Tercer y último error, posiblemente el peor de todos: Traición.
Felix rebuscó en el bolsillo de su americana blanca y extrajo un pequeño y diminuto micro que había pasado desapercibido en el chequeo inicial. Era plano, más que una ficha de póker y más pequeño que esta. Shinyeul perdió el color de la cara.
— ¿Qué…?
El móvil de Minho sonó, interrumpiendo la tensión. Nadie se movió mientras el sottocapo descolgaba el auricular y lo ponía en altavoz.
— ¿Sí?
— Lo hemos escuchado, Lee. —dijo la voz de Namjoon al otro lado—. No estabais equivocados.
— Nunca lo estuvimos, para empezar. —comentó Minho, en tono desenfadado—. Somos la única mafia que hace las cosas ilegales de la manera más legal y decidís ponernos en duda.
— El daño emocional os costará un millón, para empezar. —añadió Hyunjin de la manera más dramática en la que pudo pensar.
— Reconozco que teníamos nuestras reservas, sí. —Namjoon se rio—. Pero el asunto está aclarado. Muchas gracias por la información.
— ¡Felix! La próxima vez que nos visites, ¡trae más brownies! SUEÑO con ellos, los NECESITO para seguir viviendo. —escucharon gritar a Hoseok de lejos.
El rubio se sonrojó hasta la punta de las orejas.
— Por supuesto, hyung. Cuando quieras. —balbuceó, tímido.
— Dicho eso, volvamos al punto en cuestión. —la voz del líder de BTS se tornó fría y oscura—. Señor Kim. ¿Algo que decir al respecto?
El hombre, que se había quedado petrificado sacó la pistola y la apuntó a Claire. Esta no se movió, no porque no quisiera, sino porque Minho la mantenía agarrada por la cintura contra él. La visión del cañón la tendría llorando y gritando si no fuera por las suaves caricias que estaba recibiendo por su parte.
— ¡Debería ser mía! —rugió, el arma temblando—. ¡Era mi derecho! ¡Mi fortuna!
— ¿Es lo único que tienes que decir?
— ¡Maldito…!
El tiro atravesó la ventana y se incrustó en el entrecejo del señor Kim. Sus ojos rodaron hacia arriba y su cuerpo sufrió un espasmo antes de caer al suelo, muerto. Un hilo de sangre le bajó por la recién abierta herida en el cráneo, empapando el suelo. Uno a uno los guardaespaldas del mafioso fueron reducidos implacablemente. Claire enterró el rostro en el pecho de Lee Know, que la sostuvo así hasta que el sonido sibilante de los disparos con silenciador se detuvo.
Al acabar, los cuerpos se amontonaban delante de la puerta y a lo largo y ancho de la habitación, testigos de una masacre sin precedentes.
— ¿Confirmación de muertes? —quiso saber Namjoon.
— Confirmadas. —contestó Chan, levantándose del asiento y recogiendo el pañuelo del bolsillo de la solapa del señor Kim. Serviría como prueba.
— Bien. Nos veremos muy pronto. Hay que hablar de qué hacer a partir de ahora.
La llamada se cortó, y Claire empezó a temblar. La tensión, el miedo que había contenido hasta ese momento salieron de ella como un torrente. Minho la abrazó, susurrándole palabras dulces.
— Ya está, querida, ya está. —iba diciendo—. Se acabó. No más persecuciones.
— Estás a salvo. —le aseguró Felix, haciendo lo mismo desde atrás. Le depositó dulces besos en los hombros, en la nuca y en la espalda, buscando brindarle algo de confort.
— Lixie… —gimió entre sollozos.
Los labios de I.N encontraron los suyos por encima del hombro de Minho, obligándola a olvidarse ni que fuera por unos instantes de la muerte a su alrededor.
— Changbin, ¿podrías llevártela al coche? Que no vea… esto. —Jeongin arrugó la nariz. Jamás se acostumbraría al olor metalizado de la sangre.
Notó los brazos del recién nombrado alzándola de la silla y llevándosela fuera. Una vez en el ascensor, Changbin se quedó atrás y dejó que Hyunjin y Seungmin los flanquearan en caso de que hubiera más agentes de la mafia Kim. Por suerte, no.
El hombrecillo había estado tan confiado en que conseguiría la vida de la muchacha que se había olvidado de traer refuerzos. Grave desliz por su parte. Para cuando llegaron a la recepción, Claire había dejado de temblar.
— Binnie, ya puedo caminar. —le dijo.
— ¿Tan rápido? Con las ganas que tenía de seguir así un rato más… —le apretó el muslo que sostenía, arrancándole una protesta sonora. Le encantaba que hiciera eso… en otras situaciones.
— Por favor…
No podía resistirse a sus súplicas. La puso en el suelo con cuidado, aunque no se separó de ella demasiado. Hyunjin le rodeó los hombros con el brazo y Seungmin le besó la mejilla.
— Eres más fuerte de lo que creía. —se sinceró.
— Estoy con vosotros. Por supuesto que tengo que ser fuerte. ¿Quién va a cuidar del grupo si me vengo abajo y no me recupero pronto?
Changbin soltó un bufido a modo de risa.
Una vez dentro del coche, Claire suspiró, cansada, cerrando los ojos. El último asunto con el que tendrían que lidiar iba a ser con BTS, pero como se suele decir, eso era problema de la Claire del futuro. El peso de alguien a su izquierda la distrajo de sus pensamientos y los orbes castaños de Han la observaron, llenos de comprensión.
— Se hace más ameno con los años, créeme. —le dijo. La chica le apartó unos rizos de la cara y este sonrió, encantado—. ¿Qué te parece esto? Cuando lleguemos a la mansión nos tumbamos en el sofá, agarramos una manta, ponemos la película de El Padrino y nos abrazamos hasta caer rendidos… O hasta que alguno de los dos quiera hacer algo más… peligroso. —su mano describió una línea entre sus pechos y bajó hasta el abdomen, deteniéndose allí.
La mirada de Claire se encendió, borrándole de la mente todo rastro de miedo pasado. Un nuevo sentimiento se alojó en su cuerpo y dejó escapar un tembloroso suspiro. La segunda opción le parecía mejor idea.
Chan, que lo había escuchado, se subió al asiento del conductor y los miró a través del retrovisor.
— Nada de liaros en el coche. —los reprendió—. Sé cómo acaba, y no me apetece tener que volver a llevar a esta preciosidad a la lavandería por vuestra culpa.
— Channie-hyung solo está celoso porque le toca conducir y no puede flirtear con Claire. —se burló I.N, a la derecha de la muchacha.
— ¡Manos quietas hasta que lleguemos a casa! —gritó Changbin, que ocupaba ahora el asiento del copiloto. El resto vendría en el otro vehículo justo detrás de ellos.
Claire descansó la cabeza en el hombro de Jeongin y sonrió. Iban a casa. Con suerte esa noche podrían abrir una botella de Château Lafite Rothschild 2010 y esta vez, la mano que les serviría el vino no giraría para nadie.
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(Me he dado cuenta mientras escribía que este oneshot podría convertirse en un fanfic completo. Dejadme saber si querríais leerlo en los comentarios. También avisadme de posibles incongruencias y errores gramaticales.)
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healingremiel · 2 years ago
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Ubicaste a tu víctima, la estudiaste, le pusiste pruebas (literalmente), encontraste a una mujer independiente, feliz, inteligente, hermosa (no solo por su energía -mucho menos por su físico-, sino también por su corazón) alegre, llena de luz a pesar de los obstáculos y de las tragedias que tuvo que atravesar, y que tú perfectamente sabías cuáles eran, sabías que cargaba con un corazón roto de hace mucho tiempo, que buscaba amor real, sabías qué fue lo que la desgarró y destruyó en el pasado, la viste en esencia y no te importó, sentiste odio y envidia porque era más brillante que mucha gente en tu vida y por supuesto mucho más brillante de lo que tú pudieras desear ser, tenía una luz que no habías visto antes ni de lejos, y decidiste apagarla, disminuirla, dañarla, romperla; te propusiste esa tarea, la engañaste, le mentiste no solo sobre tus sentimientos, sino también sobre tu vida, tus deseos oscuros y escondidos, ocultaste quién realmente eras, y te pusiste mil máscaras; fingiste, mentiste, engañaste, ocultaste, creaste un mundo artificial, hiciste una puesta en escena, todo el tiempo, con el propósito de destruirla y lo conseguiste... ahora ya está apagada y en el proceso le fuiste haciendo mucho daño progresivamente, mucho daño despacio y silencioso y cruel, hipócrita, le hiciste creer que ella era el problema, que su luz te dañaba y encandelillaba, que tenía que ajustarse a tus requerimientos y necesidades retorcidas y desalmadas, cuando la viste vulnerable, apagada, con miedos, con las lágrimas tatuadas en sus mejillas, con el corazón hecho polvo, ya no te servía así, decidiste descartar todo, descartarla a ella, como si aquí nada hubiese pasado, como si un crimen no se hubiese fraguado y realizado, como si un alma no se hubiese roto, te necesitaba en sus peores momentos y solo veía tu rostro, tu mirada llena de odio en lo que debía encontrar amor, cariño, contención, veía desprecio, asco y odio; lo que tú todo este tiempo has sentido por ti mismo, ese rechazo que te tienes se lo hiciste vivir en cuerpo y alma a ella, cambió, su corazón se opacó, su luz se apagó y su cuerpo enfermó, pero para un infrahumano como tú eso no es mayor problema, ni es "tu problema", en esas palabras. Pero sé que existe una Fuente real, más real que tu miseria y tu esencia tan podrida y barata que necesita de cosas externas para autoreconocerse como algo/alguien, que necesita dinero y reafirmación de cualquier otra energía, pura o no, que necesita validación de las cosas más podridas del universo entero, ya que es mucho menos que eso; existe un Padre, que siente, respira, ama y que su amor es tan grande que todo lo necesita poner en orden al final, que nos dio un Karma y un Dharma, tan sabio, tan elocuente que no deja pasar nada ni a nadie, y estoy convencida que el alma dañada volverá a brillar y que el alma ladrona y destructora de esencias volverá a su lugar de oscuridad de donde salió. Tanto adentro como afuera, todo crimen se paga.
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jartita-me-teneis · 2 months ago
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TU CASA, ES TU REFLEJO" 🏠 Un hogar que está sucio y lleno de desorden, no es un lugar feliz para vivir, tiene energía negativa y las personas que viven en este entorno se verán afectadas. El desorden entorpece y estanca haciendo muy difícil seguir adelante en nuestros caminos. El estrés de búsqueda de cosas provoca ansiedad, deprime y trae confusión, por ello la importancia de tirar, o donar lo que ya no necesitamos para dar un aire nuevo al hogar. Tu casa es el reflejo de tu vida, y esto implica todo: parte física, espiritual, sentimental, laboral, social y familiar. Recuerda siempre que hay un lugar para cada cosa y cada cosa debe estar en su lugar, esto ayuda a estar en armonía y repercute en un mejor flujo de energía. Se debe hacer limpieza de casa y deshacerse o remodelar todo aquello que no nos haga sentir bien, para dejar paso a lo nuevo. No se deben acumular cosas innecesarias, sacar de la casa todo aquello que no aporta nada, todo lo que no sirve o ya no te gusta. Al deshacerse de cosas que no aportan nada positivo, la casa pierde negatividad, gana espacio y es mucho más fácil de limpiar, que es algo importante. Hay que rodearse de cosas que nos gusten, que nos traigan buenos recuerdos, que nos motiven. ¡Tu casa eres tú, como está tu casa, así estás tú! Nuestro hogar es un reflejo de nosotros mismos, nos dice como nos encontramos en ese momento, si estamos estancados, rodeados de un montón de cosas que no nos aportan nada y nos impiden ver o tener tiempo para las más importantes, se pierde tanto tiempo buscando las cosas, ordenándolas o quitándoles el polvo. Simplifiquemos nuestra vida y quedémonos con lo que verdaderamente merece la pena. Aligerar tu vida hace que te sientas más liberado. Tomar decisiones hace que te sientas más seguro y responsable. Regalar cosas te hace sentir desprendido y más generoso y ordenando tu espacio te sientes más organizado y eficaz. Es una forma de liberar espacio no solo físico, sino también mental, dejar espacio para que entren cosas nuevas, eso no significa tirar cosas que nos recuerden quién somos, eso también es importante tenerlo, los recuerdos son las raíces de quién somos, pero aquello que acumulamos que no nos aporta nada sácalo de tu casa y de tu vida. Una vez que se depuró todo lo que no necesitamos más, se debe seguir la rutina del orden y la limpieza para así mantener un ambiente agradable en nuestro hogar con hábitos como: –Tender tu cama, sin duda la habitación tendrá un aspecto más ordenado. –Lavar los platos sucios al momento, para evitar que se acumulen. –Sacar la basura diariamente, para evitar malos olores, o que rebalse. –Volver a colocar las cosas en su lugar después de utilizarlas. –Hacer limpieza de rutina diaria, sin caer en obsesión, frustración y que nunca disfrutes de la vida. Un entorno ordenado, limpio y despejado, transmite alegría, paz y equilibrio, sin duda lo más lujoso de tu casa será el orden, recuerda que no es más limpio el que más limpia, sino el que menos ensucia. (Créditos a su Autor). Un dicho de mi madre: "Una casa puede ser la más humilde; pero si está limpia y ordenada es un verdadero placer estar allí".
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