#oposição à Maduro
Explore tagged Tumblr posts
Text
Três dirigentes de campanha da maior aliança opositora a Maduro são detidos na Venezuela
A Plataforma Unitária Democrática (PUD), principal coalizão de oposição ao regime venezuelano, denunciou neste domingo (28) a detenção de mais três membros do comando de campanha presidencial do bloco no estado de Portuguesa, logo após a realização de atos de Maria Corína Machado na região. “Condenamos e manifestamos a nossa preocupação e indignação pelo desaparecimento de três cidadãos e…
View On WordPress
0 notes
Text
Lula poupa Maduro e Putin, mas ataca Israel e põe em dúvida compromissos com democracia.
Depois das revelações que deixaram patentes certas intenções golpistas do ex-presidente Bolsonaro e sua turma, Lula estava, mais uma vez, com o caminho aberto para se consolidar como líder democrata tanto com a opinião pública interna quanto no cenário internacional. Mas, no lugar de confirmar essa tese, ofereceu três declarações que provocaram dúvidas sinceras. Lula de fato teria compromissos com a democracia?
Em entrevista na Etiópia, o presidente brasileiro comparou a ação de Israel em Gaza ao regime nazista ; poupou o presidente russo, Vladimir Putin, das suspeitas da morte do ativista Alexey Navalny e; também cinicamente, não condenou a expulsão dos funcionários da agência da ONU ligada aos direitos humanos na Venezuela, por condenar a prisão de uma integO presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante entrevista em Adis Abeba, Etiópia
Foto: Ricardo Stuckert / PR
Nos três casos, em que se posicionou, na prática, a favor de governos ou movimento antidemocráticos, é possível uma linha mínima de defesa do presidente Lula que tem sido bastante utilizada por seus apoiadores nas redes. Israel, ao que tudo indica, tem cometido crimes de guerra na sua sanha vingativa contra o Hamas, deixa dezenas de milhares de mortos, inclusive crianças inocentes, e o exagero retórico teria uma base factual na violência desmedida. Mas, em uma situação tão antiga, complexa e nuançada como a da Palestina, estar assertivamente de um lado ou de outro é estar errado e cometer injustiças.rante da oposição, Rocío San Miguel, que acusou o governo de praticar tortura contra presos políticos.
No caso de Navalny, é acusado de xenofobia e do onipresente “fascismo”. De fato, o ativista russo participou de uma marcha contra o governo em que estavam neonazistas ao seu lado e deu declarações contra imigrantes de etnias não russas. Mas a morte do ativista não diminui o fato de que ele não é o primeiro, e talvez não seja o último, opositor russo envenenado em circunstâncias misteriosas. Nem o que aparece morto. Há uma lista de gente que morreu dessa maneira, inclusive uma repórter, Anna Politkovskaya, crítica de Vladimir Putin. O autocrata russo, inclusive, também é responsável por morte de crianças inocentes em bombardeios na Ucrânia, mas nesse caso recebe o beneplácito do colega sul-americano.
Já com relação à Venezuela, um líder tão boquirroto como nosso presidente, rápido em condenar inimigos políticos internos e externos, alegar desconhecimento tergiversa o cinismo. Lula segue na sua campanha de reabilitar o presidente venezuelano Nicolás Maduro. Pelo jeito, pode ser a pior pessoa do mundo, mas basta ser antiamericano ou mesmo antiocidental que contará com a boa-vontade lulista.
Fica a dúvida de quais são as intenções do presidente. Se é uma questão de assessoramento, de ideologia, ou pragmatismo. No último caso, entretanto, cada vez faz menos sentido. Porque além do apoio de seu rebanho mais fiel, que irá consentir e defender qualquer coisa que faça, Lula não agrega ninguém com suas declarações. No máximo perde apoios. De aplausos inesperados, até agora, só do grupo terrorista Hamas.
Por causa de suas posições internacionais, Lula agora está distante dos Estados Unidos do Partido Democrata e estará ainda mais longe dos Republicanos, em caso de vitória de Donald Trump. Está em rota de colisão com os países europeus que se posicionam contra a Rússia. E, mesmo no seu quintal, Lula não tem apoio da Argentina de Javier Milei, por óbvios motivos. Líderes esquerdistas do continente têm se distanciado da posição do petista, caso de Gabriel Boric, mandatário do Chile, e José Mujica, ex-presidente do Uruguai – ambos têm condenado ações autoritárias cometidas por Nicolas Maduro. Na verdade, hoje, que país ou grupos de países relevantes que o Brasil lidera? Neste momento, nenhum.
Lula então se distancia dos moderados e se isola no panorama internacional. O que ganha o Brasil em ser severo contra as posições das democracias ocidentais e estar no lado contrário de Joe Biden, dos EUA, Emmanuel Macron, da França, e Olaf Scholz, primeiro-ministro alemão? A necessidade da compra de fertilizantes da Rússia parece ser um argumento insuficiente no apoio velado a Putin (nesse caso, paradoxalmente, Lula tem a companhia algo desairosa tanto de Jair Bolsonaro como de Donald Trump).
Ao sair do governo em 2010, Lula tinha altíssimos índices de popularidade e certa relevância internacional. Agora enfrenta um país dividido, calcificado, e não conseguiu encontrar ainda seu papel na arena internacional. Há década e meia atrás ele era “o cara”, segundo o ex-presidente Barack Obama. Hoje não mais. Segundo Obama, em suas memórias, “Lula tinha os escrúpulos de um chefão do Tammany Hall e circulavam boatos de clientelismo governamental, negócios por debaixo do pano e propinas na casa dos milhões”. Está na Página 353 de Uma Terra Prometida, para quem quiser conferir. Tammany Hall, não por acaso, é uma quadrilha política que agiu por décadas no estado de Nova York.
Após a glória e o ocaso na prisão, e até mesmo com perda de prestígio internacional, Lula se reinventou politicamente como o salvador da democracia brasileira, líder de uma frente ampla que unia esquerda, centristas, moderados, empresários e muita gente que apertou o 13 para evitar os riscos e as bizarrices do governo Bolsonaro. Do ponto de vista internacional coloca tudo a perder ao apoiar, velada ou abertamente, ditadores e terroristas em diferentes locais do mundo.
Fonte: O Estadão.
9 notes
·
View notes
Text
Consulado da Venezuela em Lisboa alvo de ataque com engenho explosivo
O Consulado Geral da Venezuela em Lisboa sofreu no sábado à noite um ataque com um engenho explosivo, que não causou vítimas ou danos de maior, disse hoje à agência Lusa fonte da PSP.
Segundo testemunhas relataram à PSP, pelas 22h00 uma pessoa atirou "uma espécie de cocktail molotov improvisado contra uma parede" da representação diplomática da Venezuela em Lisboa, que estava fechada àquela hora.
À Lusa, a fonte policial disse que nenhuma pessoa foi atingida e que só foram registados danos num estore, que ficou danificado.
"Parece ter sido mais um ato simbólico, uma vez que foi contra o edifício", acrescentou.
Segundo a mesma fonte, a Polícia Judiciária foi chamada e está a investigar o caso.
"Não temos mais desenvolvimentos. Estamos a apurar o que se passou", disse.
Referindo-se a este ataque, o ministro dos Negócios Estrangeiros venezuelano, Yván Gil, disse em Caracas que nenhuma agressão "descontrolada" impedirá a "revolução bolivariana".
"O fascismo atacou a sede do nosso Consulado Geral em Lisboa, Portugal, com bombas incendiárias, atacando os serviços prestados aos nossos compatriotas. As agressões irracionais dos grupos desequilibrados não conseguirão inverter os avanços da Revolução Bolivariana", afirmou, numa mensagem partilhada na plataforma Telegram.
O representante do Governo venezuelano congratulou-se por, devido à rápida intervenção das autoridades portuguesas, não terem ocorrido danos de maior e manifestou-se confiante de que "as investigações iniciadas permitirão identificar os responsáveis ??e determinar as correspondentes responsabilidades".
Este episódio aconteceu depois de o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ter tomado posse para um terceiro mandato de seis anos -- na sexta-feira -- apesar de a oposição contestar os resultados das últimas eleições presidenciais na Venezuela.
Nos últimos dias, têm havido manifestações nas ruas de várias capitais internacionais contra a tomada de posse de Maduro.
Em Portugal, realizaram-se na quinta-feira manifestações contra o Governo de Maduro, em simultâneo, nas cidades de Aveiro, Porto, Faro, Beja, Lisboa e Funchal.
Foto Sebastian198458 / X
0 notes
Text
Maduro cerca embaixada Argentina de novo
Homens mascarados e armados fecharam as ruas de acesso à embaixada Argentina em Caracas onde seis membros da oposição à ditadura de Nicolas Maduro estão refugiados desde março passado. A luz e a conexão de internet foram cortadas e drones sobrevoam constantemente o local.
View On WordPress
0 notes
Text
O partido da oposição PJ acusa o governo Maduro de “destruir” o sistema educativo #ÚltimasNotícias #Venezuela
Hot News Caracas, 18 nov (EFE).- O partido de oposição venezuelano Primero Justicia (PJ) acusou esta segunda-feira o Governo do presidente Nicolás Maduro de “destruir” o sistema educativo, que enfrenta, segundo o partido, uma situação grave devido à “ evasão” de alunos e a “escassez” de professores. “O regime de Maduro tem destruído o sistema educativo venezuelano nos últimos anos, sem se…
0 notes
Text
Venezuela acusa Brasil de 'agressão inexplicável e imoral' pela oposição do governo Lula à entrada do país no Brics
Em resposta à decisão do Brasil de se opor à incorporação da Venezuela ao Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul), a ditadura de Nicolás Maduro acusou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “manter o veto que [Jair] Bolsonaro aplicou à��Venezuela durante anos, reproduzindo o ódio, a exclusão e a intolerância promovidos pelos centros de poder…
1 note
·
View note
Text
Candidato opositor venezuelano busca asilo na Espanha
Caracas, Venezuela, 9 de setembro de 2024 – Agência de Notícias EFE – O ex-candidato presidencial da oposição venezuelana, Edmundo González, deixou o país com destino à Espanha, onde buscará asilo político. A saída ocorre em meio a crescentes tensões após as controversas eleições de julho, nas quais o presidente Nicolás Maduro foi declarado vencedor. González, que havia declarado vitória nas…
1 note
·
View note
Text
De fato muitos jovens que amam de modo falso, ou seja, simplesmente entregando-se, sem preservar a solidão (a maioria não passará nunca disso), sentem a opressão de um erro e querem, de uma maneira própria e pessoal, tornar vívida e fértil a situação em que se precipitaram. Pois a sua natureza lhe diz que as questões do amor, de tudo o que é importante, são as que menos podem ser resolvidas abertamente, segundo um acordo qualquer; são perguntas íntimas feitas de uma pessoa para outra, perguntas que exigem em cada caso uma resposta nova, especial, apenas pessoal. Mas como é que eles poderiam encontrar uma saída em si mesmos, do fundo de sua solidão já desperdiçada, eles que se atiraram, que não se delimitam nem se diferenciam, e que portanto não possuem nada de próprio? Os jovens tomam atitudes a partir de um desamparo comum e , quando querem evitar de boa vontade a convenção que se anuncia (por exemplo o casamento), caem nos braços de uma solução menos explícita, mas igualmente convencional e mortal. Pois tudo o que existe em torno deles é convenção; onde quer que se trate de uma comunhão precipitada e turva, todas as atitudes são convencionais. Toda relação resultante de tal mistura possui a sua convenção, mesmo que seja pouco usual (ou seja, imoral em sentido comum). Até a separação seria um passo convencional, uma decisão ocasional e impessoal sem força e sem frutos. Quem observa com seriedade descobre que, assim como para a morte, que é difícil, também para o difícil amor não se reconheceu ainda nenhum esclarecimento, nenhuma solução, nem aceno, nem caminho. Para essas duas tarefas, que carregamos e transmitimos secretamente sem esclarecer, nunca se achará uma regra comum baseada em um acordo. Contudo, à medida que começamos a tentar a vida como indivíduos, essas grandes coisas se aproximam muito de nós, os solitários. As exigências que o difícil trabalho do amor impõe ao nosso desenvolvimento são sobre-humanas, e nós, como iniciantes, não podemos estar à altura delas. Mas se perseveramos e assumimos esse amor como uma carga e um período de aprendizado, em vez de nos perdermos em todo o jogo fácil e frívolo atrás do qual as pessoas se esconderam da mais séria gravidade de sua existência, talvez se perceba um pequeno avanço e um alívio para aqueles que virão muio depois de nós; e isso já seria muito. No entanto, só chegamos máximo a considerar objetivamente e sem preconceitos a relação de um indivíduo com outro indivíduo, e nossas tentativas de viver tais relacionamentos não têm nenhum modelo diante de si. Mesmo assim há, na própria passagem do tempo, algo que ajuda a nossa iniciação hesitante. A menina e a mulher, em seu desdobramento novo e próprio, serão apenas de passagem imitadoras dos vícios e das virtudes masculinos e repetidoras das profissões dos homens. Depois da incerteza dessas transições, o que se revelará é que as mulheres só passaram por todos esses sucessivos disfarces (muitas vezes ridículos) para purificar sua própria essência das influências deformadoras do outro sexo. As mulheres, nas quais a vida se instala e habita de modo mais imediato, frutífero e cheio de confiança, no fundo precisam ter se tornado seres humanos mais maduros, mais humanos do que o homem, pois ele não passa de um ser leviano, que é mergulhado sob a superfície da vida pelo peso de um fruto carnal, que menospreza, arrogante e apressado, aquilo que pensa amar. Essa humanidade da mulher, realizada em meio a dores e humilhações, virá à tona quando ela tiver se librado das convenções do exclusivamente feminino nas transformações de sua situação exterior. E os homens, que hoje não a sentem vir ainda, serão surpreendidos e derrotados por essa humanidade. Um dia (já agora, especialmente nos países nórdicos, os indícios confiáveis a favor disso são eloquentes), um dia se encontrarão a menina e a mulher, cujos nomes não significarão apenas uma oposição ao elemento masculino, mas algo de independente, algo que não fará pensar em complemento ou em limite, apenas na vida e na existência: o ser humano feminino.
Rainer Maria Rilke. Roma, 14 de maio de 1904. (part. 2)
0 notes
Text
Maduro afirma que María Corina e Elon Musk têm “pacto satânico”
O ditador venezuelano Nicolás Maduro afirmou que a líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, e Elon Musk têm um “pacto satânico”. As declarações foram feitas pelo autocrata durante uma concentração com simpatizantes nos arredores do Palácio de Miraflores, sede da presidência, em Caracas, neste sábado (17), em resposta às manifestações contrárias à fraude eleitoral no país. “Maria…
0 notes
Text
Número de venezuelanos que entram no Brasil cai após eleições
Agência Brasil Maduro foi declarado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) com pouco mais de 51% dos votos, mas o resultado é contestado pela oposição O número de migrantes forçados venezuelanos que entram no Brasil a cada dia diminuiu após as eleições de 28 de julho , na comparação com a média do mês, segundo dados enviados à ANSA pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para…
View On WordPress
0 notes
Text
Nicolás Maduro perpetua um regime de opressão e fraude que sufoca a Venezuela há mais de uma década.
Em 28 de julho de 2024, as eleições presidenciais foram marcadas por fraudes e manipulações, garantindo a continuidade de seu poder. Enquanto a oposição, liderada por Edmundo González Urrutia, lutava por uma eleição justa, a realidade era um cenário onde o controle e a intimidação dominavam.
Enquanto Celso Amorim, conselheiro de política externa, ainda se preparava para reuniões e discussões, o Brasil parecia mais interessado em manter uma postura conciliadora, evitando confrontar diretamente o regime venezuelano.
Essa postura é inaceitável.
E quanto mais tempo demora para uma resposta do Brasil é pior.
Lula e o Itamaraty não podem ser coniventes com Maduro, especialmente considerando as críticas que o sistema eleitoral brasileiro já recebeu. Ao não se posicionar contra as fraudes venezuelanas, Lula e seu governo expõem fragilidades não apenas na democracia brasileira, mas também na liberdade em toda a América Latina.
Cada país que se recusa a condenar as ações de Maduro sinaliza uma fraqueza em seus próprios sistemas de liberdade.
* Segue informações da foto do texto:
No passado, Oscar Pérez e Canserbero representaram a luta pela liberdade na Venezuela, silenciados brutalmente pelo regime de Maduro. Pérez, um ex-policial que se rebelou, foi executado. Canserbero, cujo rap refletia a dor do povo venezuelano, morreu em circunstâncias suspeitas. A mídia brasileira, no entanto, muitas vezes omite essas histórias, preferindo focar na ditadura militar do Brasil enquanto ignora as ditaduras da região, e o que comprovam a decadência da mídia nacional.
O silêncio e a conivência do Brasil não são apenas falhas morais, mas ameaças à estabilidade e à democracia na América Latina. É crucial que o governo brasileiro, liderado por Lula, tome uma posição firme contra Maduro. Não fazê-lo é trair os princípios democráticos e enfraquecer a liberdade na região, porque o próximo alvo do bigodinho venezuelano será Guiana. E uma guerra na região enfraquece o Brasil no cenário internacional.
0 notes
Text
Opositora de Maduro, María Corina Machado agradece Donald Trump por “apoio inabalável”
Foto: EFE/Ronald Peña A líder da oposição da Venezuela, Maria Corina Machado, agradeceu o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo que definiu como “apoio inabalável”. “Presidente Trump, seu apoio inabalável à luta da Venezuela pela democracia é profundamente valorizado. Com coragem extraordinária, o povo venezuelano desafiou consistentemente o medo e a repressão brutal,…
0 notes
Text
Por que posição do Brasil sobre eleição na Venezuela é tão aguardada?
“Muitos acreditam que, sem a intervenção do Brasil, em especial a atuação pessoal do presidente Lula, o candidato da oposição Edmundo Gonzalez não estaria concorrendo e a situação seria semelhante à de 2018, quando havia pouco desafio a Maduro”, afirma Phil Gunson, analista sênior da organização Crisis Group, que acompanha a situação venezuelana, sobre as negociações para o pacto. Source link
0 notes
Text
O Futuro da Venezuela: O Que Acontece Se a Oposição Vencer Maduro?
A Venezuela está à beira de uma potencial mudança histórica. Pela primeira vez em 25 anos, a oposição tem chances reais de vencer nas urnas, mas a transição de poder não parece garantida. Em meio a tensões crescentes, Nicolás Maduro fez uma declaração alarmante: se a oposição vencer as eleições, haverá um “banho de sangue”. Com pesquisas indicando uma possível vitória oposicionista, o que…
0 notes
Text
Seis de junho de 2024
Seis de junho de 2024. Nesta data, os países aliados da 2ª Guerra Mundial comemoraram os 80 anos transcorridos desde o "Dia D" – a invasão da Normandia, França, pelas forças armadas dos Estados Unidos, da Grã Bretanha e do Canadá.
A efeméride foi festejada com discursos, música e danças, e principalmente com a participação de combatentes que sobreviveram ao histórico embate de 1944 com as forças do Eixo. A grande maioria, em cadeira de rodas, com idades próximas ao centenário.
Meu objetivo ao mencionar este evento, que me causou emoção e provocou reflexões, não é apenas trazer à lembrança os horrores da Guerra – de todas as guerras. Nem pretendo comentar os grandiloquentes discursos dos mandatários presentes.
Mas quero chamar a atenção para a notável ausência de um dos participantes vitoriosos do maior conflito mundial do século passado: a então União Soviética, hoje apenas Russia e aliados.
Essa ausência retrata bem o mundo em que vivemos, um mundo que os heróis de 1944 tentaram – e conseguiram, na época – derrotar. Um mundo de potências dominadas por ditadores ensandecidos, dispostos a tudo para aumentar e consolidar o seu poder sobre um território cada vez mais amplo e submisso.
Não é preciso ser um cientista político para entender que me refiro ao Hitler, de então, e ao Putin, de agora. Tal como Hitler, Putin invadiu um país vizinho. Tal como Hitler, Putin se tornou um ditador sanguinário e sem escrúpulos, disposto a sacrificar a vida de milhares de pessoas para alcançar seus objetivos egoístas. Tal como Hitler, Putin matou adversários, eliminou a oposição, instituiu a censura e calou a imprensa.
Em 1944, a Russia ajudou a derrotar um regime totalitário, assassino e odioso. Agora, a Russia se tornou um país tão totalitário, assassino e odioso como era a Alemanha de Hitler.
O Hitler da década dos anos '40, do século passado, reviveu no Putin deste século. Por isso, Putin não foi convidado para festejar os 80 anos do início do fim do regime nazista. Seria como convidar o próprio Führer para o evento.
Felizmente, ainda há países que praticam a democracia, a liberdade social e os direitos humanos. Mas há outros, nos quais essas condições já deixaram, na prática, de existir. Na Hungria de Orban. Na Turquia de Erdogan. Na Venezuela, de Maduro. E em tantos outros.
A França, a Holanda, a Espanha e a Alemanha correm sérios riscos de uma guinada ditatorial à direita, caso os seus respectivos partidos extremistas, isolacionistas e xenófobos, que em tempos recentes tem ocupado espaços políticos cada vez maiores, cheguem ao poder.
No cemitério americano na Normandia se encontram os restos mortais ou o registro (muitos corpos nunca foram encontrados) de quase 11 mil soldados, que deram suas vidas em troca de um mundo sem guerra, com paz e democracia.
Olhando para o leste europeu e para o Oriente Médio, não vemos nem paz, nem democracia, apenas mais guerras, mortes e destruição. Por enquanto, são conflitos regionais, mas a hipótese de que possam se estender para outros países e regiões não pode ser descartada.
Será que estamos a caminho de uma terceira Guerra Mundial? Ela ainda pode ser evitada? Como?
Tudo isso conduz a uma reflexão, a um questionamento.
De que adiantou a morte de milhares de pessoas em episódios como o Dia D, se o mundo continua palco de guerras sanguinárias, e nações inteiras seguem á mercê de ditadores e tiranos?
Quando foi que os movimentos construtivos e unificadores, como o Plano Marshall, várias iniciativas da ONU e a criação da União Europeia, deram lugar ao tsunami de desinformação, antagonismos, teorias de conspirações e divisionismos nacionais?
Por que, em vez de líderes, como Churchill e De Gaulle, temos de conviver com netanyahus e putins?
Por que, em vez de evoluir para uma sociedade fraternal e produtiva, estamos regredindo para um sistema tribal e conflituoso?
A minha geração, os "Baby Boomers", veio ao mundo após o fim da 2ª Guerra Mundial. Não estivemos envolvidos no conflito, não frequentamos campos de batalhas. Mas a convivência com nossos pais e avôs, que dela participaram e a sobreviveram, nos legou uma visão de mundo na qual guerras e ditaduras não tem lugar, nem razão de ser.
Ainda assim, basta olhar ao redor para ver conflitos armados, em maior ou menor grau, em dezenas de países.
O antes, o durante e o depois do Dia D deveriam ser uma lição para a Humanidade. Um exemplo do que pode ser feito, e sobretudo do que não deve ser feito.
Todavia, passados oitenta anos, parece que não aprendemos nada, ou já esquecemos tudo.
GSL 06.06.2024
0 notes
Text
María Corina Machado pede à justiça internacional que obrigue Maduro a deixar o poder #ÚltimasNotícias #Venezuela
Hot News O líder da oposição venezuelana María Corina Machado fez um forte apelo à justiça internacional nesta sexta-feira durante sua participação no Fórum América Livre, realizado na Cidade do México. No seu discurso, ele instou as organizações internacionais a agir com firmeza para acabar com a perseguição aos cidadãos na Venezuela e exercer pressão para que o governo de Nicolás Maduro inicie…
0 notes