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Foco na sua proteção energética ✨🌈
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— my oh my. Johnny Suh
uma mensagem vazada falando o óbvio sobre Johnny foi o suficiente para você finalmente tê-lo.
johnny × reader | fluff porém sugestivo 🤭 | w.c: 1k
— Ai, meu Deus, aquele jeans é de matar — Jaehyun começou quase se contorcendo no sofá da sala da república onde ele, Johnny, Doyoung e mais alguns garotos moravam. Era incrível como sua presença era magnética, todos os olhares no ambiente se voltavam para você quando chegava, era automático. — Qual é a dela, hein?
— Ih, tá assim porque foi dispensado? — Johnny questionou, enquanto bebia uma long neck e te observava, sem parecer um tarado, apenas admirando. Você realmente era uma beldade, não só na beleza, mas também na inteligência. Trabalhava meio período numa loja de itens de luxo no aeroporto e estava sempre impecável, mas Johnny achava que você estaria impecável até descabelada.
— Vai logo, tá? Todo mundo já sabe que ela gosta de você, garanhão — Jaehyun disse com uma carinha emburrada, que fez Johnny sorrir e apertar uma de suas bochechas como se ele fosse uma criança; com aquela expressão, ele realmente parecia um bebê.
— Não se faz de coitado. Não vai faltar garota pra você — ele revirou os olhos, e Johnny deu dois tapinhas gentis no ombro dele e caminhou na sua direção, tocando sua cintura suavemente ao te alcançar, tocando sua pele macia que aparecia devido à blusinha curta. — Oi.
— Oi — foi quase um engasgo. Johnny sorriu, te deixando meio sem palavras. Seu cabelo ao natural, junto com a calça jeans de cintura baixa, te deixavam perfeita, sem dúvida, mas o rubor no seu rosto e o fato de que você nem tinha bebido ainda te davam um ar angelical que Johnny percebia estar obcecado.
— Você foi ótima no seminário hoje — ele precisava puxar assunto de alguma forma. Você sabia que agora todo mundo sabia do seu interesse especial por ele, tudo por causa de uma mensagem acidentalmente vazada pra toda a escola. Não dizia nada sexual, mas o colocava como se ele fosse a reencarnação de algum deus grego, algo que Johnny achava engraçado e fofo, mesmo ele já tendo confiança em si mesmo. Era a primeira vez que alguém o elogiava daquele jeito.
— Ah, tive que virar um shot minutos antes pra conseguir falar sem gaguejar — você admitiu, de repente sem saber onde colocar as mãos. Qual era a distância que duas pessoas precisavam manter quando não eram nada uma da outra? Porque, no momento, você se sentia incrivelmente próxima dele e queria rir descontroladamente de nervosismo. — John... Sobre aquelas mensagens, eu não quis...
— Aninhar seu rosto no meu peitoral? Você pode fazer isso — dessa vez você não conseguiu se aguentar e riu, escondendo o rosto com as mãos feito uma menininha. Tinha desabafado com a pessoa errada, isso era fato, senão suas mensagens não teriam vazado daquele jeito, mas todos concordavam com suas palavras, incluindo o próprio Johnny. Ele te segurou, fazendo você ceder os passos e encostar com as costas na parede. — O que mais você quer fazer que não descreveu nas mensagens?
— Será que eu posso dizer? — você sorriu brincalhona, e Johnny sorriu junto, enganchando um dos dedos no passador do cinto da sua calça jeans e te puxando mais perto. Talvez fosse pela bebida, talvez fosse pela sua bandeira verde de que ele poderia te tocar, mas ele te puxou um pouco mais perto pela calça jeans e se inclinou pra beijar seu pescoço, lambendo a região, chupando e roçando os dentes suavemente.
Um suspiro deixou seus lábios sem que você percebesse. Definitivamente, você amava flertes, toques e amassos; nunca tinha chegado na parte principal da coisa e se sentia nervosa com a experiência que Johnny parecia ter com a boca, com as mãos, com o corpo todo, pra falar a verdade.
— Fiquei um tempão querendo chegar em você, mas sempre te achei meio intocável — Johnny admitiu contra sua pele, e você quase soltou fogos com a confissão. Tinha um jeito confiante, de quem não liga pra opinião alheia, mas tudo que queria era que Johnny te retribuísse.
— Talvez para outros caras... Pra você, não — você disse com um sorriso, e Johnny se aproximou um pouco mais, beijando sua bochecha, o cantinho dos seus lábios, mas nunca chegando onde você queria. Ele te provocava, e você sabia disso pelo sorrisinho de canto que ele esboçava entre um aperto firme no seu corpo e um encostar de lábios na sua pele. — Ai, pelo amor de Deus, John.
Você o segurou pela correntinha prata que só vislumbrava no pescoço dele, a tirou de dentro da camiseta e o beijou, firme, carregada de desejo, como se estivessem se devorando contra a parede próxima à porta da república. Johnny enrolou seus dedos nos seus cabelos e afastou seus lábios gentilmente, fazendo você finalmente respirar, ofegante.
— Vem cá — ele disse, segurando sua mão e te guiando escada acima. Você o seguiu, passando pelas pessoas com copos nas mãos e esbarrando em algumas. Johnny abriu a porta do quarto dele, que deveria dividir com algum dos garotos, considerando a outra cama do lado direito.
Era um quarto típico de um garoto do ensino médio, o que era fofo. Johnny tinha uma estante repleta de HQs, e o quarto era uma suíte; na porta, havia uma barra fixa que você provavelmente admirou por um certo tempo, imaginando a visão de um Johnny sem camisa a usando. Sentia-se uma menininha, e talvez, diante dele, você realmente fosse isso.
— Astroboy? — você perguntou, brincando com um bonequinho na estante.
— É a minha cara, né?
— Realmente, você é um astro.
Você sorriu, observando-o sentado na cama de solteiro, fez o mesmo caminho que ele, sentando-se em frente a ele, e o beijou devagar, as mãos passeando pelo torso masculino com a mesma calma. De alguma forma, Johnny te fez entrelaçar as pernas ao redor do quadril dele, e você teve que ser ágil para tirar os tênis no processo, o que o fez rir contra sua boca. Johnny acariciou suas costas, enquanto sua língua explorava seu pescoço, e ele beijava sua pele com tanta delicadeza que parecia que seus lábios eram de veludo.
— Johnny... — você começou, e ele imediatamente encontrou seus olhos. — Calma, tá tudo bem. É que... Eu nunca...
— Nunca? — ele sabia exatamente.
— Só uma vez, quase... Mas eu me desesperei, e... — Johnny deixou um beijinho gentil na sua testa.
— Tá tudo bem, a gente não precisa fazer isso hoje.
— Mas eu gosto dos amassos — você disse, unindo os corpos ainda mais, e Johnny sorriu, te achando perfeita demais pra existir.
— Eu também. Pra caralho.
@sunshyni. Todos os direitos reservados.
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— Crosses and cells
Viver na penitenciária de Halden carregando o peso de seus crimes nas costas, não era fácil. Louis não acreditava em salvação, muito menos em Deus, até que precisou pagar todos os seus pecados com Harry, a freira que visitava a penitenciária em busca de salvar almas pecadoras.
Essa one refere-se muito ao nome de Deus e Jesus em vão. Caso não se sinta confortável, não leia.
Contém: Somnofilia, leves CNC, inocência, perda de virgindade (e menção a sangue), hierofilia (fetiche em objetos ou figuras religiosas), manipulação e outras coisas.
Hpussy (Harry mulher)
Essa one não está revisada, então perdão por qualquer erro ou algum aviso esquecido. Ela também está disponível no Wattpad.
Palavras: 10k
Boa leitura!
📿
"A tragédia é uma representação não da maldade, mas do sofrimento que faz parte da condição humana." - Martha Nussbaum
Nos mitos, licantropia está associada a transformação de seres humanos em lobos. Tal como homem-lobo, ou lobisomem.
Derivado da história de Lycaon, na mitologia grega, não se passa de um conto, cujo alguns ainda acreditam.
Lycaon desafiou Zeus, alimentando-o com carne humana, apesar da idolatria que possuía pelo deus grego. Entretanto, pagou por sua insolência ao ser cruelmente transformado em um lobo. De rei da Arcádia à um predador que ocupa o topo da cadeia alimentar.
Lobos são caçadores ágeis e persistentes, dispostos a correr riscos para garantir sua subsistência.
Seres humanos são predadores traiçoeiros, predispostos a matar sua própria raça em busca de créditos inválidos. Aliás, a lenda do lobisomem pode ser constantemente contada, mas ainda ocultam o detalhe de que todos possuem um resquício de um lobo fementido dentro de si.
Talvez o sangue, os gritos de incentivo, o suor que molhava as roupas laranjas surradas, o calor que esquentava a pele branca a cada segundo e aquele incansável sorriso devasso, fossem o suficiente para explicar a traição de uma matilha.
Louis havia feito Charles pagar, e faria muito mais quando seu rosto fosse examinado e descobrissem que seu nariz estava quebrado.
Era o evento do ano. As sirenes estavam ligadas, as bandejas de plástico da última refeição colidiam com as mesas de ferro brilhantes, os guardas tentavam a todo custo tirar um homem de dois metros de cima do tão combalido Louis.
Não deveria ser tão difícil se contar com o fato de que Louis Tomlinson não havia mexido um dedo desde que fora jogado no chão. Apenas seus lábios, apenas seus olhos. Eles sorriam sadicamente, os dentes tão fodidamente aparentes que eram manchados pelas gotículas de sangue que desciam de seu rosto.
Os guardas retiraram-o do chão gélido, puxando-o por seu braço onde a manga do macacão estara rasgada, exibindo a tatuagem do cervo ao lado de uma cicatriz que corria por seu ombro até o final do desenho detalhado.
Seu último olhar para trás fora para garantir que Charles Davidson estava sendo levado para a maldita solitária, e que só sairia de lá quando sua pele em decomposição fosse comida pelos ratos e seus filhos estivessem beirando a morte por conta da velhice. Ele piscou para o homem, dando um xeque-mate final em toda aquela confusão.
— Detento, confirme seu nome completo e idade. — A segurança da enfermaria falou rigidamente, tirando o crachá da roupa de Louis para que pudesse validar.
— Ah, vamos lá, Rose. Você já está cansada de me ver por aqui e meu nariz está doendo. — O guarda atrás de seu corpo apertou seu pulso. Ninguém possuía muita paciência com ele. — Louis Sánchez Tomlinson, 30 anos.
A entrada foi liberada e Louis notou quando Rose deixou escapar o ar de seus pulmões. Na noite em que passou na enfermaria desfrutando de sua companhia, a ruiva deixou escapar que o sotaque mexicano na voz grossa a fazia enlouquecer. Por esse motivo, Louis não conteve suas palavras ao pé de seu ouvido enquanto calmamente ela gozava em seu pau e chorava conforme não conseguia impedir a porra branquinha de sair de dentro de si.
Seu pai costumava dizer que o encanto da família Tomlinson era ser um Sánchez.
Todavia, não era tanta sorte carregar esse sobrenome.
De geração para geração, os Sánchez comandavam o maior esquema de tráfico de drogas da América Latina. Apesar de serem procurados nós países a fora, eram uma lenda no México. Todos conheciam, todos sabiam, ninguém dedurava. Muito pelo contrário, o sonho de muitas mães era que seus filhos se casassem com última geração da família, composta por Louis, Charlotte e Angeline.
E, apesar de estar preso na Europa - mais especificamente, Noruega -, as cartas em sua correspondência eram incessantes. Após o primeiro julgamento por seus crimes, todos vinham atrás de um pedaço seu.
Um pedaço de seu coração ou, literalmente, o seu coração. Após o primeiro julgamento por seus crimes, todos vinham atrás de um pedaço seu.
Um pedaço de seu coração ou, literalmente, o seu coração.
Aquela noite foi um pouco diferente das demais. A visita de Rose fora somente para entregar sua comida enquanto ele se recuperava. Havia quebrado um nariz, e suas reclamações de forma perturbadora direcionadas às enfermeiras fizeram com que elas relatassem para a direção tudo o que era lhes contado.
Charles incentivou a briga. Charles começou. Charles o ameaçou enquanto socava seu nariz.
E a notícia mais feliz que recebeu veio pela manhã. A enfermeira que coletava seu sangue para os exames gerais fofocava sobre os acontecimentos da penitenciária. Pelo jeito, Charles havia sido transferido para o centro de imigração, e a essa altura não poderia nem mesmo participar do funeral de sua esposa.
📿
Havia um detalhe em Halden que muitos poderiam chamar de paraíso. Porque talvez realmente fosse o paraíso das prisões, mesmo que, vivendo nela, só houvesse as listas dos piores criminosos do mundo.
Todos estavam ali, fingindo viver uma vida normal, deitando em suas camas limpas, tomando seus chás da tarde, recebendo visitas de familiares nos chalés espalhados no campo da penitenciária, desfrutando até mesmo de estudos para saírem dali ligados ao mundo exterior. Todavia, não era como se diminuir 5 anos da pena de alguns fosse adiantar alguma coisa. 5 anos de 40 era muito, mas 5 anos de 5 perpétuas fazia Louis rir.
Prisões humanizadas serviam para mostrar que eles ainda valiam a pena, que ainda tinham a oportunidade de sair dali sendo alguém. Mas também serviam para os malditos ricos não se desacostumarem de uma vida fácil.
Por isso, Louis fazia o favor de não tornar a vida de ninguém fácil. Ele tinha a garantia de que ficaria ali para sempre, assim como tinha a garantia que, independente do que fizesse, não seria mandado para uma prisão onde os ratos são seus melhores amigos e os cobertores são jornais em decomposição de 2017.
Após o café, naquela manhã, tudo estava mais tranquilo.
Todos eram mandados para uma ducha, as roupas novas eram entregues e o kit de higiene era reposto. Alguns homens pareciam crianças animadas com suas bolsinhas transparentes e a toalha branca em seus ombros. Enquanto Louis apenas verificava se, no lugar de seu fio dental, haviam colocado as pílulas que estava contrabandeando.
— Prestem atenção. — A voz feminina vinha dos auto-falantes espalhados pela prisão. Olhando para cima, todos viam a diretora debruçada na mesa de comandos, a boca perto do microfone e um sorriso em seus lábios.
Desde que ganhou sua promoção, a mulher não parava de sorrir, muito menos de falar. Louis a odiava, principalmente por agir como um maldito anjo na frente de todos enquanto chupava o pau do patriarca da família Sánchez. Havia uma grande repulsa presa na garganta de Louis, enquanto ela tentava o comprar agindo como uma madrasta, mesmo sendo alguns anos mais nova.
— Hoje receberemos a visita de algumas freiras da Catedral de Santo Olavo. Elas vieram de Oslo para fazer uma boa ação. — Dizia animada. A única parte interessante da notícia era que, provavelmente, eles estariam livres de suas tarefas. — Sejam educados, comportem-se e aproveitem um dia muito abençoado!
De todas as ideias toscas que Marie tinha, essa foi, de longe, a pior. Ninguém estava interessado em ver velhas desfilando com seus terços e suas bíblias.
— Chefe, podemos participar? — Tristan era o mais novo, não estava ali há muito tempo. Os olhos azuis inocentes, a pele pálida e os pequenos cachos loiros em sua cabeça enganavam a quem olhasse.
Ele havia colocado fogo em sua casa apenas pela satisfação de ouvir seu pai e sua mãe clamando por socorro. Em boatos, diziam que suas preces ao lado de fora da casa foram direcionados a Deus, em busca de perdoar a alma dos que queimavam lentamente dentro de sua antiga residência.
— Vá. Estão todos liberados hoje, enquanto estas perras estão aqui. — Bufou irritado, esperando que todos saíssem da mesa onde estavam sentados.
A falação no refeitório estava tirando a paciência de Louis. Os homens pareciam animados, apesar de serem apenas animais enjaulados. Alguns já estavam com suas mãos juntas em orações, outros olhavam suas bíblias e agradeciam ao bom Deus pelo dia.
Todavia, como se Jesus tivesse passado na frente deles, todos ficaram calados. As freiras entravam pela grande porta entre a área de revista e o pátio principal - que chamavam de refeitório. Em seus hábitos, elas entravam enfileiradas, sorrisos em seus rostos, o terço no pescoço por fora da roupa, os cabelos bem cobertos pelo véu escuro e as sapatilhas pisando com calma no chão limpo.
Elas tinham disciplina, mas pareciam ter muita fé também.
Fé de evangelizar pessoas perdidas. Era uma graça ver nos rostos mais velhos e, até mesmo, nos mais novos, aquela esperança de que estavam mudando alguma coisa.
Ainda sentado na última mesa do refeitório, Louis apoiou seus pés por cima da mesma, cruzando os braços em seu peito apenas para ver aquela cena patética. O palito de dente dançava em sua boca, sendo mordiscado em troca da vontade de fumar, enquanto seus olhos percorriam cada movimento das mulheres.
Elas eram como presas indo direto aos seus predadores.
Mas, em meio a organização, havia uma garota desengonçada. Primeiro, havia sido esquecida para trás enquanto tentava arrumar o véu em sua cabeça. Depois, suas pernas longas corriam para a fila, e as mãos enluvadas com renda branca seguravam em seus seios para que eles não balançassem durante o percurso.
Ela era incrivelmente bonita.
As maçãs de seu rosto estavam avermelhadas, tão pigmentadas quanto os lábios gordinhos. O nariz que se mexia lentamente na pontinha a cada sorriso animado era harmônico com os olhos verdes rútilos, tão fofo como os dentes de coelho que chamavam a atenção.
Louis enrugou a sobrancelha ao ver que, ao sair da fila para ir até os detentos, o braço coberto fora segurado rudemente pela primeira mulher — e mais velha. Entre as sete meninas, ela parecia ser a líder, beirando seus 60 anos e óculos na ponta no nariz que faziam-a se tornar ainda mais assustadora.
De cabeça baixa, a freira voltou para o final da fila, respirando fundo algumas vezes enquanto seus dedos seguravam a cruz do terço em seu pescoço.
Seus olhos estavam tão focados nela, em suas respirações profundas, em seus dedos trêmulos. Tudo o que conseguia imaginar era a mulher se acalmando em seu corpo.
Louis não era religioso, mas mostraria à ela diversas formas de agradecer ao seu Deus.
Várias das freiras se espalhavam pelo lugar. Uma delas havia um carrinho com bíblias, distribuindo com um sorriso. Sua freira apenas andava hesitante pelo lugar, recebendo olhares feios da Madre. Ela se aproximou de Jensen, sentado ao seu lado e acariciando inocentemente suas costas.
Jensen fora um dos primeiros a chegar ali, e provavelmente seria um dos primeiros a morrer por conta de sua idade.
A diversão dele? Era envenenar homens e depois empalhar seus corpos. No "Museu de Corpos" em seu porão, foram encontrados mais de 20 homens empalhados, com idades entre 20 e 50 anos. Apesar de tudo, Louis o achava um senhor gentil, e ótimo no dominó.
Ele era tão gentil que escutava cada palavra da freira, mesmo sendo abertamente ateu. Havia um sorriso genuíno nos lábios nos dentinhos de coelho, falando com entusiasmo sobre a bíblia. Não estavam muito distantes de Louis, o que facilitava seu entendimento sobre o versículo que citava.
Aquilo durou mais tempo do que Sanchéz suportava. No entanto, ao final, Jensen ganhou um beijo em sua bochecha e um panfleto que a freira havia escrito à mão.
Louis não costumava se assustar, muito menos fugir de seus problemas. Ele só não conseguia suportar o caminhar feliz em sua direção, deixando claro que sentaria ao seu lado.
— Senhor Sanchez! — Ela falava contagiante, lendo no crachá pendurado no pescoço dele. — Muito prazer, eu me chamo Harry. Harry Styles. — Estendeu a mão. Louis não apertou, fazendo-a recuar aos poucos.
— Mirar, no me interesa la palabra de Dios, corazón. — Falou rápido, na intenção dela aceitar que eles não falavam a mesma língua.
— Oh! Podemos hablar tu idioma. — E não adiantou nenhum protesto. Lá estava Harry, sentada ao seu lado, exalando um perfume doce de maracujá. — Cómo estás? — Questionou animada.
— Porra, você é mesmo insistente, não é? — Sua voz não era irritada, apesar do descontentamento. Mas aquilo fez Harry se afastar um pouco, parecendo assustada.
— Desculpa... Me perdoa. — Engoliu a seco. Os olhos verdes pareciam brilhar, mas agora por suas lágrimas que os enchiam.
Louis não estava ligando para o seu choro. Não ligava para o seu sofrimento. Mas mulheres chorando eram dramáticas, escandalosas e desnecessárias. Massageando sua têmpora, aproximou a mão do joelho coberto da freira.
— Mirar, eu não deveria ter falado isso. — Limpou a garganta, ainda acariciando seu joelho. — Só não estou interessado em Deus. — Mas, talvez, estivesse interessado nela.
— Não. Está tudo bem. Eu só... — Olhou para a mão de Louis encostando em si. - Fico muito animada com essas visitas. A madre Carrie já disse que preciso melhorar isso. — Suspirou. — Você pode não me tocar assim, por favor?
Louis afastou sua mão no mesmo instante. Ela ajeitou o hábito em seu joelho, tirando de sua pequena bolsinha um panfleto com escritas à caneta. Era fofo, com muitos corações, muitas mensagens motivacionais e o seu número, caso alguém precisasse de uma visita. Fora gentil de sua parte, tão gentil quanto as covinhas em suas bochechas.
— Deus está com você, Sanchez. Mesmo que não acredite nele. — Louis riu, concordando.
— Me chame de Louis, okay? — Tirou o palito de seus lábios, lendo com calma o cartão.
— Tudo bem... — Ela voltou a se aproximar. — Veja, Louis. Se um dia você quiser mudar de opinião sobre a palavra Dele, você pode me ligar. Ou se não tiver visitas, estarei disposta a vir.
— Claro, por supuesto. — Molhou os lábios, vendo como Harry mordiscava o seu inferior nervosamente. — Aliás, preciso que o pecado saia de mim, não acha?
— Se estiver disposto a se limpar, eu irei engolir cada gota do seu pecado. Mamãe diz que eu sou como uma enviada de Deus. Eu posso curar qualquer um. — A forma inocente como dizia aquilo mostrava que realmente não havia maldade em sua cabeça.
Isso fodia complemente com Louis. Porque ela falava que iria sugar cada gota de seu pecado com um sorriso no rosto, enquanto seus dedos apertavam o crucifixo e as pernas comportadas se cruzavam por baixo da mesa. Sanchéz planeava em sua cabeça o que havia por baixo daquele hábito, se os peitinhos intocáveis o fariam se deprecar tanto quanto Harry clamava pelo seu Senhor.
— Claro, acredito nisso. Já me sinto até mais convencido de aprender sobre. — Mentiu, sorrindo. — Deseja conhecer nossa capela?
O brilho de Styles pareceu voltar. As mãos batendo palmas animadas fizeram um sorriso brotar nos lábios do homem. Ele não estava feliz por sua felicidade, muito menos animado para entrar dentro da capela da penitenciária pela primeira vez. Era só a pequena felicidade de vê-la levantar sem jeito e, inconsequente, rebolar a cada passo que dava.
Louis foi logo atrás, olhando para o lado que sentiu olhos queimando suas costas. Era Tristan. Olhava confuso, parecendo decepcionando quando, com seus dedos, o mais velho simulou uma vagina, passando a língua entre eles.
No mesmo momento Harry se virou sorridente, entrelaçando seu braço ao de Louis, como se não tivesse medo ou nojo de si. Ela nem mesmo se tocou da cena anterior, falando apenas que deveriam andar mais rápido.
Harry Styles era de outro mundo, um mundo onde Louis queria conhecer para ver se havia mais dela por lá.
— Me conte mais sobre você, Louis. — Sua falação começou. Já estavam do lado de fora, caminhando pela grama até a capela não muito distante.
— Não vejo nada de interessante para saber. Me conte sobre você. Resumidamente.
— Ah, claro! Eu tenho vinte anos, nasci na Inglaterra, meus pais participam ativamente da igreja, então meu sonho era virar freira. — Deu um pulinho, mas não desgrudava do braço do homem. — Já passei por muitos países, sabia? Estou aqui na Noruega já faz alguns meses... Mas acho que não quero ir embora. — Suspirou tristonha.
— Então não vá. É um ótimo lugar, morei aqui por dois anos, antes de ser preso. — Harry riu baixinho, fazendo Louis também rir.
— Qual sua idade? Você é de qual país? — Questionou.
— Tenho trinta e cinco, e sou do México. — Ela pareceu surpresa, parando os dois antes de entrar na capela.
— Eu sempre quis ir ao México! Mas a mamãe dizia que iriam me traficar, ou eu acabaria envolvida com drogas. Isso é horrível, acho que ela está errada! — Ao mesmo tempo que suas palavras eram para Louis, pareciam ser para si mesma. Uma conversa confusa. Harry era confusa.
Louis apenas afastou a porta da pequena capela, deixando Harry entrar antes. Seguiu o corpinho a sua frente, vendo o olhar admirado pelo bom cuidado do lugar.
Apesar dos passos curtos, Styles parou de forma estática no meio da capela, parecendo se concentrar em algo. O barulho aumentava gradativamente, deixando-os confusos, até que a visão de Brandon e Tyler saindo do quartinho de pertences surgiu.
Eles iam desajeitados por trás do púlpito sagrado, Brandon segurava o namorado em seus braços com força, não medindo esforços para entrar e sair de dentro. Era uma imagem insana, engraçada para alguns, excitante para outros. Já para Harry, parecia ser assustadora.
Os homens não notavam a presença dos dois, nem mesmo quando estavam se apoiando no púlpito para que falicitasse os movimentos, enquanto Tyler mordia o ombro do outro homem, contendo seus gemidos.
— Harry, vamos embora. — Sussurrou, tentando privar sua voz do eco que fazia ali dentro.
A garota não se movia, não piscava, nem mesmo respirava.
Libertinagem aos olhos de Harry deveriam-a matar por dentro. A pequena conclusão dá-se ao fato de que, em alguns segundos, as orbes verdes estavam molhadas, deixando que lágrimas quentes, pesadas e dolorosas escapassem de seus olhos.
Enquanto, para Louis, o sexo era algo incrível, libertador, prazeroso, para Harry era, simplesmente, dilacerante pecar. Quando ela pôde de mexer, fora apenas para pegar o terço em seu pescoço, o enrolar em sua mão e amassar em seu peito, acima de seu coração.
Não restava opções a Sanchéz, a não ser cobrir os olhos úmidos e a puxar dali, correndo com seu corpo paralisado.
Ao lado de fora, Harry abraçou Louis.
O abraço pode ser a forma mais pura de confiança, mas também a chave mestra do medo. Desabar em um abraço é como ter a segurança de que não irá ser levado pela correnteza.
— Harry, o que aconteceu? — Era muito tarde para Louis se livrar.
— E-eu... — Respirou fundo, caindo novamente no choro. — eu não sei. Eu nunca tinha visto isso, Lou. — Louis enrugou o cenho ao ouvir o apelido. Ele odiava apelidos. — Eles estavam violando a casa do senhor! — Respondeu tão decepcionada e brava, afastando-se para olhar nos olhos azuis.
— Aqui não tem muitas opções de privacidade.
Harry pareceu não gostar daquilo, saindo de perto de seu corpo.
— Eles vão para o inferno, Louis. — Ao mesmo tempo em que parecia sentir pena, ela aparentava sentir raiva.
— Você não vai, certo? Então por que se preocupar com os outros? — Riu.
Louis não entraria naquela discussão sobre o inferno.
Aliás, se Deus é amor, por que ele defenderia a punição eterna? Por que, de alguma forma, o inferno seria um local de tortura após a morte quando, na terra, todos convivem com seus próprios demônios?
Afinal, o inferno, quem faz, são as pessoas que habitam a terra.
— Eu preciso me livrar disso! — Gritou, esperneando.
— Não há do que se livrar, Harry. — Tentou o acalmar.
— Eu estou doente, eu estou muito doente, Louis. — Dizia desesperada.
Quando, naquela tarde, Harry saiu correndo pelo jardim segurando gentilmente em sua intimidade, Louis percebeu que a doença era apenas excitação.
E então, mesmo inconsequentemente, nos próximos dias Louis se tocava no chuveiro pensando no quão molhada a freira havia ficado, se a calcinha com o cheiro doce teria ido para o lixo, se ela pensava no quão gostoso seria um pau a fodendo.
Mesmo não sendo convertido a Deus, Louis ansiava converter Harry ao pecado.
📿
O doce e o amargo. O frio e o quente. Extremos opostos que se completam.
Doce e quente pode ser descrito de forma confusa para alguns. Mas a doçura nos lábios, a doçura no olhar, a doçura no palato combinam com o conforto quente. Dias quentes, um café quente, cálido abaixo das cobertas. É um encaixe, um quebra-cabeça perfeito.
Louis não costumava conhecer a sensação do doce e quente. Era tudo tão morno ou frio. Pessoas mornas, climas mornos, comidas mornas, estratégias frias, lugares frios. Misturado com o amargo, a combinação era perfeita, mas imperfeita aos que vivenciavam.
A palavras doce lebrava-o de Harry. Seu perfume feminino, o toque feminino, o abraço quente e confortável. Ou aquele olhar, tão meloso, convincente e puro. Dava-lhe a vontade de segurar em suas mãos, deslizar sua língua, fazê-la ferver ainda mais em seus dedos.
Cerca de 1 mês havia se passado; as freiras ainda apareciam na penitenciária, as bíblias ainda eram lidas, orações ainda eram feitas e Harry ainda estava ali. A diferença era que, durante as três visitas durante o mês, Harry só falava com Louis para ler um versículo. Ela havia ficado fria, graus tão baixos quanto a temperatura ao lado de fora. Se esforçasse um pouco mais, Harry nevaria por seus ouvidos e narizes.
Na quarta visita, Harry não apareceu. Ela não estava desengonçada no final da fila, seus olhos inocentes e a risada tímida não estavam mais ali. Dessa vez, outra freira substituía seu lugar. Aparentava estar na mesma faixa de idade que Styles, mas certamente, mais extrovertida. E se Louis não estivesse enganado, ela olhava para os caras sentados no refeitório como um belo prato de comida.
Ele estara certo, na verdade. Em menos de dez minutos desde a chegada, a mulher se sentou ao seu lado. Ela acariciou sua perna, riu escandalosamente, leu um versículo devagar e perguntou, com os olhos pingando luxúria, se Louis estava disposto a foder sua garganta em algum canto escuro.
Com toda repulsão e enfurecimento, Sanchez a fez engasgar diversas vezes, até que estivesse pedindo para parar enquanto batia em suas coxas e chorava lágrimas salgadas. Aquela mulher era um erro, algo que não deveria estar ali. Ela era uma substituta barata, um demônio vestido de diabo, um pecado já cometido.
Louis não queria ser apenas um servo de tentações. Ele queria estar nos sonhos de Harry e ser chamado de Incubus, estar na frente de Harry e ser chamado de tentação em carne e osso, estar dentro do hábito de Harry e ser chamado seu.
Ele precisava daquela voz, daquele corpo, daquela alma, e daquela inocência derramando sangue em seu corpo e saliva em seus lábios. Necessitava da dança entre o pecado e a vontade de rezar ao final de um sexo quente. Ser devoto a Harry, ser devoto ao seu corpo.
Tirando o papel enfeitado do bolso de sua camisa, Louis comprou uma ficha para o telefone. Não sabe-se quantas vezes ele respirou fundo até que fosse corajoso o suficiente para discar o número nas teclas de metal e ouvisse tocando.
"Essa ligação está sendo feita diretamente da Penitenciária Halden, direcionada ao nome do registro como Harry Styles."
A voz da segurança falava. Eles estavam sempre ali redirecionando ligações e monitorando as conversas. Não demorou muito para que a linha da segurança ficasse quieta, sendo substituída por uma voz doce e calma, que parecia sorrir com seus lábios roseos.
— Louis? No que posso ajudar? — Para Louis, era como um sonho.
— Ey corazón... — Sussurrou, sentindo o peso sair de seu peito. — Cómo estás? No viniste hoy. — A voz era rouca e baixa. Sua testa estara encostada na parede, enquanto os olhos fechados focavam em cada palavrinha dita, e até mesmo em sua respiração.
— Eu estou ótima, Louis! — Por mais que o homem desejasse ouvir que ela estava mal, que estava com saudade, que fora obrigada a não estar ali hoje, não foi o que aconteceu.
— Pensei que a veria hoje. Aconteceu alguma coisa?
— Oh, claro que não! Mas o padre precisava de algumas de nós para acompanhá-lo até um hospital em Oslo. Passamos toda a manhã orando enfermos e comemorando a recuperação de um paciente. — Harry aparentava estar tão feliz com aquele feito. Aquela felicidade genuína o excitava.
— Estará aqui na semana que vem? — Houve um silêncio, junto a um pigarreio e um soar nervoso de seus lábios.
Alguma coisa estava acontecendo, mas Louis ainda não tinha entendido bem. Segundos se passaram, os olhos azuis encontraram os do segurança que ficara um pouco afastado dos telefones. Ele o olhava desconfiado, enquanto o detento apenas se concentrava em Harry.
— Sigues en la llamada? — Questionou se Harry permanecia ali, por conta do silêncio.
— Sim, estou aqui. — Respirou fundo. — A Madre me proibiu de voltar a fazer as visitas com elas. Disse que eu não agrego em nada.
— Ela está mentindo, corazón. — Falou um pouco alto e alterado. — Aconteceu mais alguma coisa?
— Não importa...
— Claro que importa, diga. — Ordenou. Harry parecia agitado.
— Eu confessei ao padre sobre o que vimos na igreja, ele me bateu algumas vezes para que o Senhor me perdoasse.
Louis estava irado. A ligação poderia estar em silêncio da parte de Harry, apesar de Sanchéz respirar fundo e resmungar alguns palavrões, mas não tão alto para que Harry não escutasse. Se encontrasse aquele homem, ele o faria engolir seu próprio pênis.
Quem, nesse mundo, se achava bom o suficiente para punir Harry? Aquela garota de alma tão limpa e pura sendo manchada por açoites de um pecador nato, que se esconde atrás de uma roupa enquanto tortura mulheres por seu próprio prazer. Era inadmissível.
— Veja, Harry. — Segurou o telefone firme em suas mãos. — Solicite uma visita íntima comigo. Eu estou disposto a aprender aquilo que Deus têm para nos ensinar.
A notícia veio como uma rajada de felicidade para Harry.
— Deus! Eu não consigo acreditar nisso. — Gritou animada. — Estarei fazendo a solicitação nesse instante, Louis. Será uma longa jornada.
Rindo, Sanchez apenas desligou o telefone, colocando-o no gancho. Harry estara vindo o ensinar, mas não tão bem quanto ele a ensinaria.
📿
A forma como o sol acordava na Noruega era, de certa forma, renovador. Acompanhado da melancolia do frio com pequenos raios quentes, os detentos estavam sempre em um ótimo humor para o banho de sol, agasalhados com toucas, casacos e suas meias grossas. Do pátio principal era possível acompanhar a neve deterretendo abaixo de seus pés, assim como pingando gotas geladas em suas cabeças ao que escorria das paredes.
Apesar de nascer sempre da mesma forma, o sol veio de uma forma diferente para Louis, naquele dia. Ele havia passado toda a manhã esperando em seu quarto, na esperança de que os guardas chamasse-o logo. Aliás, na noite passada, avisaram que Harry Styles estaria em Halden, apenas para uma visita íntima com ele.
Trajando o macacão rotineiro e um sorriso largo, os guardas levaram-o até o chalé depois da hora do almoço, com as alegações de que precisaram de um grande protocolo para tocar em Harry e fazer a revista em seu corpo.
Claro, Harry jamais deixaria com que alguém violasse seu corpinho.
Fora surpreendente para Louis entrar no chalé. Durante os anos de prisão, ele jamais havia tido uma visita íntima. Sua família, na maior parte das vezes, apenas o ligava ou mandava cartas. Era compressível, já que a maioria estava sendo caçado pela polícia.
Quando seus pés estavam dentro da pequena casinha, ele respirou aquele ar doméstico. Estavam longe da prisão, longe do cheiro de homens, longe do cheiro de aprisionamento, e perto do cheiro da liberdade. Outros chalés cercavam o local, mas a privacidade era incrível. O escolhido para os dois era composto por uma sala com sofá, poltrona, uma televisão, uma mesa para refeições e uma pequena cozinha, além do banheiro em uma porta visível.
A decoração era completo em cores chamativas, e a estrutura completamente de madeira. Era quentinho, confortável e aconchegante.
O guarda orientou tudo o que havia para orientar, colocando-o sentado em uma poltrona enquanto buscava por Harry.
Não demorou muito para que o cheiro doce adentrasse o local. Mesmo virado de costas para a porta, reconhecia aquele caminhar delicado. Os guardas trancaram a porta e logo estavam a sós.
Louis não se moveu, esperando até que Harry estivesse em sua frente. Trajando o mesmo hábito, um sorriso feliz e uma bíblia em sua mão, os olhos atentos encontraram as orbes azuis, esticando a mão para cumprimentá-lo.
— Louis, é ótimo vê-lo novamente. — A garota entusiasmada apertou sua mão com delicadeza, sentando-se nó sofá de frente para ele. As pernas comportadas estavam juntas, com a bíblia apoiada nelas por cima do pano preto.
— Digo o mesmo.
— Bom, nosso tempo aqui não é muito longo, então devemos começar. — Sugeriu.
— Claro. Pode começar. — De forma em que Harry encolheu seu corpo, Louis andava em sua direção, sentando-se ao seu lado no sofá de três lugares.
Harry demorou demasiados segundos até que estivesse abrindo a bíblia e encontrando um dos livros que leria. As unhas perfeitamente cortadas passavam pela folha, até que se concentrasse em boas palavras. Louis observava em silêncio, apenas aspirando seu cheiro gostoso.
— Ore comigo, Louis. — O corpo, antes virado para frente, se moveu um pouco para a direção do detento, trazendo a mão de Louis para que estivessem junto a sua.
O "Pai Nosso" deslizava por seus lábios. As pálpebras trêmulas estavam fechadas, os cílios escuros tocando as maçãs vermelhas de suas bochechas. Louis acompanhava a oração, arrastando as mãos até que sentisse a calidez da pele alheia.
— Amém. — Harry pronunciou, parecendo tão satisfeita a cara expressão que concedia ao outro.
— Amén. — Sussurrou Louis.
As mãos foram separadas, e a freira se afastou um pouco de seu corpo.
— Você gostaria de desabafar seus pecados para que possamos orar por eles?
— Eu mal saberia por onde começar... — O maior pecado dele, naquele instante, era desejar sua mão por baixo daquela roupa.
— Por que está aqui, Louis? Digo, na prisão.
Sanchez respirou fundo, levando a cabeça para o lado em uma encenação ao que fingia estar abalado com a pergunta. Styles tocou seu ombro, arrastando os dedos por cima do macacão laranja. Parecia tão triste com a pergunta que fizera.
— Eu passei tanto tempo da minha vida vendendo drogas, Harry... A minha família é dona do maior cartel de drogas da América Latina. — Fungou. — Eu não quero mais fazer isso.
— Você se arrepende, Louis? Olhe para mim. — Os olhos azuis lamentáveis olharam no rosto da freira, vendo a pena que continha ali.
— Eu me arrependo.
— Então Deus perdoará você, querido. — Sorriu, tocando o peito do homem, bem acima de seu coração. — Está disposto? — Louis assentiu, tocando a mão dela por cima de seu coração.
Com a voz tão firme, Harry começou a ler uma passagem bíblica.
"O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia". Foi o que Louis ouviu antes que as lágrimas saíssem de seus olhos. Eram rios, onde Harry passava a navegar com seus dedos trêmulos. Ela parecia tão nervosa, mas tão destemida.
— Está sentindo em seu coração, Louis? Você sente a presença do nosso senhor nessa sala? — Louis concordava tão rápido, respirando fundo quando a olhou nos olhos.
Um farsante nato trajando um sorriso grande.
— Eu não consigo me concentrar, Harry. — Uma lufada de ar deixou sua boca. — Preciso tocar em você para me concentrar.
— O que você está dizendo, Louis?
— Deixe-me tocar seu corpo para estar ainda mais perto do Senhor. — Harry parecia assustada.
— Toque minha mão, eu não posso negar seu pedido. — Dizia inocente, os olhos grandes esperançosos.
— Eu preciso tocar seu corpo por baixo da roupa. — O choro voltou. — Eu sou tolo, me perdoe...
Louis se afastou, levantando-se e se distanciando de uma Harry confusa. Seu rosto parecia se perguntar o que estara acontecendo. A bíblia foi deixada na mesa de centro e seu corpo também se levantou, mas permanecendo no mesmo lugar.
— É pecado, Lou. Você não pode tocar o meu corpo.
— Minha intenção era apenas aprender e ser perdoado, corazón. — O pulso se arrastou pelas bochechas, limpando as lágrimas que molhavam o rosto. — Minha professora me deixava chupar os peitos dela enquanto me ensinava.
Harry arfou surpresa, as bochechas coradas como tomates recém colhidos.
— Eu irei para o inferno, já aceitei o destino.
As palavras eram manipuladoras e sujas, Louis estava jogando sozinho, porque Harry não fazia ideia da potência daquele jogo de azar. Era uma garota perdida que desejava salvar aqueles que não podiam ser salvar. Ela respirava fundo enquanto olhava para Louis sem saber o que fazer.
— Você não irá para o inferno, Lou. Eu não permitirei isso. — A voz suave tentou acalma-lo.
Foi então, em apenas um piscar de olhos, que o olhar maldoso encontrou os dedos de Harry. Os dígitos desabotoavam os botões do hábito, deslizando o zíper logo em seguida. A pele esbranquiçada ja era visível conforme Styles tirava a roupa, deslizando-a pelos seus braços e dobrando-a no canto do sofá.
O véu preto ainda cobria seu cabelo, e Louis questionava qual seria a cor dos fios. Agora, os braços tímidos tentavam esconder seu lindo corpo, assim como o sutiã bege e a calcinha da mesma cor escondiam seus peitos e sua intimidade.
— Qué estás haciendo, corazón?
— Você pode tocar em mim, caso isso o faça se concentrar. — Sorriu tímida. — Podemos continuar?
Louis sorriu vitorioso, concordando. As pernas longas se sentaram novamente no sofá, enquanto o homem voltava para onde estava. Harry tinha a bíblia em suas mãos, enquanto Louis aproximava os lábios da pele macia, deixando beijos em sua clavícula. A alça deslizou pelo ombro largo, deixando exposto um de seus seios.
Ele era gostoso, grande e com o biquinho rosado. A pele estara arrepiada, automaticamente deixando o mamilo enrijecido. O polegar acariciou ao redor de sua aréola, fazendo com que Harry engolisse a seco.
— Você vai mamar? — A pergunta de Harry era inocente, com seus olhinhos focados nos movimentos e sua mão apertando a bíblia com força.
— Eu estou salivando por esse peitinho, corazón. — Louis sussurrou sorridente, segurando o biquinho entre seus lábios e começando a mamar com vontade.
Ele encarava Harry, que tomava coragem de continuar a ler os versículos separados na bíblia. A mão de Louis adentrou a outra parte do sutiã, amassando-o em seus dedos, esfregando a palma pelo biquinho e se tocando do exato momento em que Harry cruzou suas coxas, apertando-as uma contra a outra.
— “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos... — Harry engasgou quando os dentes finos puxaram o mamilo, mordendo-os com tamanha força que fez o corpo da mulher se erguer. Talvez fosse o primeiro gemido de Harry, tão desconexo e alto, gritado e apreciado. — e a verdade não está em nós.” — O final da passagem bíblica saiu em gritos e prantos, Styles chorava, as gotas grossas pingando no rosto de Louis.
— Ele irá me perdoar, Harry? — Louis afastou seus lábios roseos, descendo a mão pelo corpo semi nu, segurando firme na cintura modelada. — O Senhor está vendo como eu estou me esforçando?
— E-ele... — A respiração ofegante, os peitos quase se esfregando no rosto barbado e seus dedos amassando as páginas que seguravam. — Deus está o perdoando, você consegue ouvir bem minhas preces?
Sanchez sorriu, piscando lentamente ao concordar.
Harry passou a rezar baixinho, Louis conseguia identificar como um "Ave Maria". Sua boca caminhava até o outro seio, marcando a pele e chupando com gosto. A sucção forte fazia com que gemidos surgissem em meio às preces, enquanto Louis era devoto aos peitos em sua boca.
— Deus, perdoe-o, ele está tentando buscar a paz, o perdão, a remissão de seus pecados. — Era excitante a forma que Harry tinha seus olhos fechados, sua cabeça tombada para trás no encosto do sofá e os lábios abertinhos fazendo suas orações.
— Por que está fechando suas pernas? — Perguntou, pressionando os dígitos em seu quadril e colocando ainda mais do peito em sua boca.
— Está doendo. Minha intimidade dói muito.
— Como no dia em que você viu a cena da igreja? — Harry abriu seus olhos assustada, assentindo envergonhada. — Não a chame de intimidade, corazón. É sua bucetinha, não soa melhor?
Louis afastou lentamente as coxas, ajoelhando entre suas pernas. A freira pressionava sua mão na própria barriga, tentando aliviar a vontade de tocar a buceta molhadinha. A lubrificação escorria na calcinha, deixando-a manchada.
Ele apareciou verdadeiramente, beijando as gordurinhas em sua barriga, mordendo a pele, beijando o pequeno caminho de pêlos até sua calcinha.
— Leia mais, eu vou resolver seu problema. Preciso me concentrar em suas palavras, elas já tocam meu coração. — Consentindo imediatamente, Harry abriu mais suas pernas.
Os dedos tatuados brincaram com o tecido grosso, tirando-o do corpo com facilidade, mesmo que o tecido agarrasse as coxas grossas. A visão da mulher bem aberta, usando apenas seu sutiã que estara solto em seu corpo e o véu que escondida seu cabelo, era fodidamente quente. Caso ela tivesse um cigarro entre seus lábios, Louis já teria chegado ao orgasmo.
Sua intimidade parecia intocada. Os lábios grossos, o contorno rosinha e com pêlos ralos, o melzinho escorria da entrada apertada e o clitóris aparentava estar vermelho de tesão. Louis deslizou apenas o polegar por toda a buceta, encharcado-a com a lubrificação. O corpo relaxado de Harry, ganhou tensão.
— Ainda dói... — Reclamou, gemendo quando a saliva cuspida de Louis atingiu seu pontinho. — Acho que não deveríamos mais fazer isso. — As pernas fecharam, expulsando Louis.
— Você é tão linda, Harry... A sua bucetinha é linda, as suas pernas são lindas. — Respirou fundo. — Mas claro, se você acha que não devemos, talvez não seja certo.
— Você me acham mesmo linda? — Sorriu envergonhada.
— Sim, claro. E tudo o que eu queria, era fazer você se sentir bem. — Molhou seus lábios com a ponta da língua. — Tudo bem, eu arranjarei outra freira para limpar meus pecados e receber alguns toques.
Encarando o rosto envergonhado, Sanchez notou quando os olhos encheram de lágrimas tristes. Se estivesse dentro da sua cabeça, talvez o sentimento principal a se sentiria seria confusão. Harry parecia tão confusa, tão em dúvida de seus próximos passos, mas tão excitada conforme esfregava suas coxas apressadamente.
— Arranjará outra para chamar de linda? — Ela soluçou, permitindo que as gotículas salgadas descessem por suas bochechas. Os lábios tremiam, parecendo tão abalada e desconecta daquele mundo.
— Talvez eu deva, não acha? — As pernas longas pareciam abrir inconscientemente, fazendo com que, novamente, o homem se encaixasse ali.
Dessa vez, ele subiu por seu corpo, deixando um beijinho abaixo de seu seio ainda úmido, e subindo selares até seu queixo.
— Não... Não faz isso, Louis. — O choro era desesperador. Com um sorriso cafajestes em seus lábios e a ponta de seu nariz acariciando o rosto alheio, o homem lambeu suas lágrimas, que atingiam seu palato com um gosto delicioso de excitação e sofrimento.
Estando por cima de seu corpo, Louis apoiava o joelho entre suas pernas, socando-o em movimentos brutos contra a intimidade molhada. Harry gritou, tremendo conforme, de forma rápida, o joelho coberto com a calça laranja era socado contra seu clitóris.
— Está doendo! — Ela gritou, agarrando nos abraços apoiados nas laterais de seu corpo, quase que penetrando seus dedos na pele tatuada. — M-mais, Lou. — Seus olhos bonitos foram rolados dentro de suas pálpebras, mal conseguindo encarar as orbes azuis.
— Corazón... — Sussurrou rindo. — Gusta que te maltraten? — Ele podia sentir o calor, gozo e a forma como ela se contraia em seu joelho, assemelhando-se a uma adolescente que acabou de descobrir os prazeres de se esfregar em uma superfície. — Vamos, vagabunda, comece a orar para mim.
Em um ato repentino, Harry estava se livrando do véu em sua cabeça, deixando com que cachos amassados caíssem sob seus ombros. Eram longos, castanhos e, ao suspirar fundo, Louis descobriu que cheiravam a baunilha.
— Senhor, ensinai-me a ser generosa. Ensinai-me a servir-Vos como Vós mereceis. — Ela rezava, assim como fora ensinado na igreja durante os últimos anos. A diferença é que, ao invés de estar cercada de pessoas, ela estava cercada de estímulos. — A ofertar sem calcular os custos; a lutar sem reparar nas feridas. — A respiração descontrola a fazia se perder, enquanto Louis era tão insistente em pressionar o joelho contra seu pontinho.
O pau de Louis pulsava com aquela imagem, marcando completamente sua roupa e a cabecinha vermelha apertada no elástico na calça. Ele abaixou a calça até que apenas a glande estivesse aparecendo. Harry que estara prestes a falar, foi calada quando a mão bruta agarrou seus fios e a fez brutalmente beijar a glande molhada.
— Quero que você prove do meu gosto. Eu serei sua óstia, Harry. — Falou convencido, sentindo a boquinha deixar beijinhos e lambidas. — E no dia em que eu gozar dentro de você, serei seu vinho.
Jogando-a novamente contra o sofá, ele abriu ainda mais as pernas esbranquiçadas em sua direção, curvando-se para chupar sua bucetinha.
A língua corria peloe grandes lábios e chupava os pequenos, mamando forte em seu clitóris e ouvindo os gritos escandalosos.
— Diga, Harry, a quem você irá idolatrar? — Sua mão firme a estapeou em sua xotinha, deixando-a ainda mais vermelha.
— A você! — E aquilo soou como um grito desesperador, vindo de um orgasmo logo em seguida. O melzinho escorria, lambuzava seu corpo e a boca de Louis.
A língua molinha lambia, enquanto tentava penetrar, mas sentia-se apertado. Quando. desistiu, por um resmungo de Harry, ele a deixou no sofá.
Harry estara completamente destabilizada, com suas pernas abertas, sua mão acariciando o biquinho de seu peito e os olhos fechados. A respiração ofegante afundava sua barriga, e o corpo ainda sofria alguns espasmos. Sua freira estara acabada, destruída e complemente gozada.
— O que eu fiz? — A pergunta saiu baixa, mas não desesperada. Ela parecida genuinamente curiosa.
— Você sentiu tanto prazer, gostou tanto de ser chupada que gozou. — Louis se aproximou novamente do corpo, sentando-se na ponta do sofá. Os dígitos deslizavam pela barriga ofegante.
— Isso foi muito bom, Lou.
— Mas você não pode contar para ninguém, okay? — Harry assentiu, deixando um risinho escapar. — É um segredo nosso, e se o padre souber, ele irá bater em você. E aí, eu serei obrigado a matá-lo. — Um beijinho foi deixado no rosto cansado.
Enquanto Harry parecia pegar no sono, Louis se levantou devagar, ajeitando a ereção em sua calça e arrumando a bíblia jogada no chão. Ele saiu em passos lentos, mas ao chegar na porta, ouviu um resmungo.
— Sanchez... — O chamou, fazendo com que ele virasse. — Você pode me tocar sempre que quiser orar. Não precisa pedir, Deus está permitindo.
Com aquilo, Louis apenas riu e saiu do chalé.
📿
Em uma liberação de hormônios, adrenalina e emoções, o medo é uma resposta do organismo a uma estimulação aversiva. Um pequeno susto no esconde-esconde pode levá-lo até mesmo a um ataque cardíaco, enquanto ameaças sérias podem apenas fazê-lo acelerar o coração.
Mas até onde o medo é real?
Até onde o medo não se passa apenas de um medo crônico ou um gatilho que se tornou maior do que realmente é?
Quando, na noite anterior da próxima visita de Harry, Louis o ligou e recebeu apenas um choro incessante com palavras desconexas, ele tentou explicar que o medo era superficial, uma invenção dos filmes de terror para que o público temesse espíritos e pessoas.
Louis não gritou, não alterou sua voz e não se irritou ao que Harry desligou em sua cara.
No próximo dia, Harry não apareceu.
E então, durante as próximas duas semanas, Harry também não apareceu. As ligações eram rejeitadas, as cartas voltavam para a penitenciária e as visitas das freiras eram sempre incompletas.
Ele já estava ficando cada vez mais impaciente, a cada toque rejeitado na ligação, Louis batia fortemente o seu punho contra o telefone, não suportando mais a espera daquele tratamento de silêncio.
Foi durante uma aposta no dominó com Jensen que Louis usou a ficha registrada no nome do senhor para ligar. Dessa vez, Harry não rejeitou.
— Jensen! Quanto tempo. — Sua voz era completamente entusiasmada, tão doce e alegre. Louis queria chorar de saudade.
— Harry, me escute. No cuelgues el teléfono, corazón. — Ele pediu baixo e calmo. A linha ficou em completo silêncio, nada além da respiração alterada da garota. — Quero que você esteja aqui amanhã. Em suas palavras, eu poderia tocar você sempre que quisesse orar.
Era sujo, ele sabia. Mas se fosse necessário matar um batalhão para ter Harry ali, ele faria.
— Você não vai decepcionar Deus, não é? — Ela continuava não respondendo. — Você é uma freira tão esforçada, vai mesmo me deixar na mão? Vai me deixar ir para o inferno por egoísmo?
— Não. — Foi um sussurro, tão calminho e quase um silêncio.
— Então marque a visita para amanhã de manhã, teremos muito o que fazer.
A garota fungava do outro lado, ele conseguia ouvir bem, e imaginava os olhinhos segurando suas lágrimas. Ela deveria estar linda, pronta para dormir e com o pequeno coração batendo fortemente.
Os dois desligaram, sem mais palavras.
Na manhã seguinte aconteceu exatamente o que Louis esperava. O sol ainda não havia nascido quando retiraram-o de sua cela e levaram-o até um chalé. Era diferente dessa vez. O guarda que o guiou parabenizou seu ótimo trabalho de algumas semanas atrás, dizendo que uma cama seria muito melhor para os dois.
Seu punho ganhou tensão, pensando se ele havia visto sua garota nua, todavia, desistiu de questionar assim que a porta fora aberta e a figura de Harry sentada na mesa de jantar apareceu em sua visão.
A cabeça baixa não permitia que Louis encontrasse seus olhos, mas os dedos emluvados com renda batendo incessantemente contra a mesa de madeira, deixavam claro seu nervosismo. Em nenhum momento ele desejou que Harry temesse sua presença, só que agora estava em uma situação controversa à sua vontade.
Não houve um abraço, um cumprimento, um sorriso. Era apenas um silêncio, como se o mundo a sua volta estivesse no mudo. Apesar de desejar a falta de audição, ele sabia que Harry apenas não estava falando, nem mesmo respirando perto dele.
— Eu quero me explicar, Harry. — Sentou-se ao seu lado na mesa. — Eu posso fazer isso?
— Explique-se para Deus, Louis.
O homem respirou fundo, olhando a sua volta. Era um lugar aconchegante, com uma cama de casal na extremidade oposta da mesa, uma televisão, a cozinha em frente a eles e sacolas de papel com o café da manhã dos dois.
— Mas eu quero que você ouça, que você me perdoe. — Tentou tocar sua mão, sendo rejeitado.
— Por que você me chama aqui se não está disposto a ser perdoado por Ele? — Louis não tinha palavras na ponta da língua, perdendo-se ainda mais quando os olhos opacos encontraram os seus.
— Eu estou.
— Então ore, Louis. Peça perdão. — A cadeira fora afastada, fazendo com que o homem se assustasse.
As mãos cobertas abriram a bolsa de crochê pendurada no escoto da cadeira, retirando uma pequena bíblia, um terço de madeira com uma e uma cruz média, normalmente utilizada para pendurar nas paredes.
— Reze o terço, Louis. Bolinha por bolinha. A bíblia é para você ler e a cruz para você pendurar em sua cela. — A voz não parecia tão abalada quanto na última ligação que tiveram. Harry parecia um pouco mais firme, talvez por Louis ir tanto contra sua fé.
— Certo. Eu farei isso. — Ele abriu a bíblia. — Você irá me perdoar?
— Se Deus o perdoar, quem sou eu para não fazer o mesmo? — Com um pequeno sorriso doce, Harry passou a desabotoar seu hábito, abrindo-o como da última vez. Os sapatos pretos também foram retirados, deixando apenas as meias brancas. O véu, assim como a roupa, saiu de sua cabeça, sendo dobrado na cadeira.
O corpo angelical fora livrado do sutiã e de sua calcinha. Louis estara perplexo, mas não tanto quando Harry se sentou na mesa, ao lado da bíblia e abriu suas pernas. Ela não estava molhada, muito menos parecia excitada. Era como um brinquedo para que o detento mantesse sua concentração.
Com seus dedos ágeis, Sanchez tocou as coxas leitosas, acariciando enquanto, com a outra mão, segurava o terço.
— Senhor, eu peço perdão por ter cometido diversos pecados. Eu peço perdão por não ter sido alguém bom.
— Diga em voz alta tudo aquilo que você fez.
— Eu peço perdão por matar, por perseguir e por alimentar meus lobos com a carne dos meus inimigos.
— Você se orgulha disso, Louis? — Ela perguntou, segurando o pulso de Louis e levando a mão até sua intimidade. — Se orgulha de mandar com que pessoas me persigam?
O terço era segurado fortemente em sua mão, enquanto seus olhos fechados faziam-o se controlar de seus sentimentos.
Afinal, quem realmente era Louis?
Para Harry, ele fora apenas mais um pecador que caiu por prazeres, pelas drogadas, pela necessidade.
Para o mundo, para a mídia e para os juízes de seus casos, Louis fora um psicopata, como gostavam de chamar.
Todas as suas obsessões durante a vida tornaram-o doente pelas pessoas pessoas que se apaixonava. Ele perseguia como se fosse uma atividade normal, afastava todos aqueles ao redor de seu alvo e, no final, se estivesse cansado o suficiente, apenas dava um fim na vida.
Era nítido em sua mente o momento em que foi acusado de ser um stalker, com sua psiquiatra o diagnosticando com o perseguição obsessiva. Dois anos depois, seu imóvel no interior da Noruega fora encontrado com seus três lobos de estimação se alimentando de carne humana.
A notícia durou alguns anos, até que a família Sanchez abafasse todo o caso.
Quando Harry conversou com ele noites atrás, ela dizia estar com medo após pesquisar seu nome na internet, e também encontrar um homem tirando fotos suas na igreja. Louis riu e explicou que o medo era superficial, que ele não era da forma que ela estava lendo.
Alguns dias depois, o padre que insistia em bater em Harry, apareceu morto e crucificado.
— Fala para o senhor, Louis. Fala que você se arrepende de ser insano! — Ela gritou, forçando os dedos dele em seu clitóris.
Lobos e seres humanos são traiçoeiros. Harry era apenas uma presa nas mãos de seu caçador.
— Do que você me chamou, Harry? — Ele perguntou calmo, apreciando a reação dolorosa que Harry teve ao que um dedo estava dentro dela.
— Você é insano, maluco, doido, Louis. — Dizia tentando expulsar o dedo de seu interior. Louis, com um sorriso brincando em seus lábios, segurou firme o terço, antes de o desferir no rosto de Harry.
— E você está ficando molhada com isso, corazón. Não está? — O peito da mulher subia e descia ofegante, seu rosto marcado estará virado, enquanto as pernas se apoiavam na mesa, deixando-a ainda mais aberta.
O terço de madeira atingiu novamente o rosto ferido, em uma sequência de gritos e que saiam dos lábios grossos e o barulho do objeto contra a pele. Mais um dedo a penetrou, forçando cada vez mais no buraquinho apertado.
— O meu corpo é um templo do Senhor, Louis! — Chorosa, suas palavras saíram gritadas. — Você não pode me machucar.
A gargalhada maldosa fora ouvida, enquanto o terço espancava seus peitos. Ela parecia bambear, com suas mãos cobertas escorregando na mesa de madeira e rosto sem direção para onde ir. Sempre que o virava, Louis batia ainda mais forte.
— Para de tentar expulsar meus dedos, vagabunda. — Ele forçou ainda mais, fazendo-a cair de costas na mesa. A bucetinha estara molhada, encharcando os dedos de Louis sempre que ele ia e vinha com mais força, fodendo-a de forma gostosa e apertada.
Mesmo gritando entre dor e prazer, ela tentou expulsar Louis mais uma vez, contraindo e forçando para que ele saísse de dentro dela. Quando Louis realmente retirou, o corpo relaxou e ela se livrou de suas luvas, tocando seu clitóris em uma massagem gostosa. Ele tinha consciência de que ela sentir falta de ser preenchida, ou não estaria se abrindo ainda mais e se contraindo no nada.
— Eu não posso tocar o templo de Deus, não é? — Riu, desferindo o terço com força no meio de suas pernas, fazendo-as tremer e Harry choramingar. — Mas ele pode. — Não foi uma pergunta, soou como uma afirmação completamente convicta. — Esse seu "Deus" pode comer sua buceta com a porra do pau imaginário dele, mas eu só posso gozar imaginando o seu gosto.
Harry sussurrava algo não entendível, com sua pele se arrepiando completamente quando Louis passou a acariciar. A diferença era que, ao invés dos dedos molhados, a madeira da cruz deslizava por sua pele, tocando seu pontinho e descendo por toda a intimidade, até estar penetrando-a. Seu quadril se ergueu e sua bucetinha se contraia em volta da madeira. A figura de Jesus crucificado em metal tocava seu clitóris, fazendo-a gemer ainda mais alto.
— O Senhor está comendo você, amor. Ele está comendo antes que eu encha você com o meu gozo. — Harry voltou a apoiar suas mãos na mesa e a erguer seu corpo, olhando para Louis. A expressão de prazer em seu rosto era insana, com os lábios abertinhos proferindo o quão gostoso aquilo era, enquanto sentia a buceta virgem sangrar na cruz, misturando-se com a lubrificação. — Eu não sou generoso? — Aproximou-se do rosto suado, capturando seus lábios para um beijo desajeitado.
— Mais forte, por favor. — Ela sussurrou, segurando firme no cabelo de Louis e rebolando na cruz ainda mais forte.
Ela era insana, a ponto dos peitos pularem com a força em que ela se arriscava em sentar na madeira.
— Eso, corazón, siéntate más fuerte — Os gemidos de Harry pareciam cortar sua garganta, e o aperto no cabelo de Louis demonstrava a vontade que ela estava de chegar em seu ápice.
Os dedos desengonçados brincavam com seu pontinho, beliscando-o para conseguir gozar. Quando Louis meteu uma última vez, Harry gozou na cruz.
Ela jogou no corpo do homem no mesmo instante em que ele retirou o objeto de dentro dela, abraçando seu pescoço e envolvendo as pernas em sua cintura, gemendo no pé de seu ouvido quando a ereção tocou a buceta dolorida.
Foi o tempo dela deitar na cama e ter seu corpo coberto para estar adormecendo.
Sanchez a deixou se recuperar, vendo a vista da janela enquanto tomava seu café da manhã que fora deixado ali. Vez ou outra Harry soltava um resmungo, mudando de posição na cama. Louis apenas olhava e sorria, enquanto o tempo passava.
Aproximava-se das onze da manhã quando Louis se deitou ao seu lado, puxando o corpinho para si. Os lábios desceram por sua pele, beijando seu maxilar, chupando sua clavícula e tirando o lençol de seus peitos para que pudesse chupar. Harry parecia atender aos toques, gemendo o nome de Louis.
Ele chupou seu seio, mamando até que sua mão que contornava a xotinha sentisse molhar. Louis acariciou devagar, sabendo que deveria estar sensível, e ao que o toque parou, ele conseguiu ouvir a voz mansinha.
— Continua... — Sussurrou, ainda apreciando seu sono.
Cansado de rejeitar suas ereções, Louis se livrou de sua roupa, punhetando seu pau com agilidade. Ele tocou a cabecinha inchada, molhando seus dedos e os levando até a os lábios entreabertos. Harry chupou devagar e ele forçou ainda mais, abrindo a boquinha alheia.
Ajoelhado na cama, guiou seu pau até a boca gostosa, adentrando-a aos poucos enquanto sentia a língua deslizar pelo comprimento. Forçou em sua garganta, estocando en movimentos lentos e prazerosos. O revirar de seus olhos fora inevitável depois de tantas noites imaginando como seria. Ela engolia cada centímetro, fechando seus lábios nas veias.
Quando Louis começou a forçar ainda mais em sua boca, os olhinhos verdes abriram, não tão confusos, mas com as pupilas dilatadas. Perdida no que fazer, Harry chupou a glande, mamando e passando sua língua pelo prepúcio.
— O que eu posso fazer pra você melhorar, Lou? — Louis acariciou seu rosto, puxando-a por seus cabelos até que ela estivesse com a cabeça tombada na ponta da cama. — Isso dói. — Reclamou manhosa pelo puxão.
— Fique quietinha que eu vou melhorar, okay? E a abre a boca. — Ela sorriu, deixando a boca aberta enquanto Louis estava em pé na sua frente, com o pau sujando seu queixo.
Ele meteu dentro da boquinha sem dó, sentindo as vibrações da garganta apertarem seu caralho. Fodendo a boca fortemente, podia ver a elevação na garganta alheia, apertando seus seios com excitação enquanto Harry apertava a elevação com seus dedos.
Se aquele era o inferno e aquela sua condenação, Louis desejava pecar ainda mais para pagar os pecados fodendo a boca gostosa de Harry. A saliva quente que envolvia seu pau também escorria por seu queixo e por suas bochechas, e os olhos marejados pareciam pedir para parar, apesar de Harry só engolir ainda mais.
A mão que antes estara em seu peito agarrou o nariz da garota, não permitindo que ela respirasse, e então os pés agoniados batessem na cama fortemente, até que Louis estivesse enchendo sua garganta com a porra quente.
— Engole tudo. — Ele mandou, saindo devagar e levantando Harry para que ela não ficasse tonta.
— Eu... não aguento mais, Lou. — Tossiu, engolindo a porra presa em sua garganta.
As bochechas coradas e o rosto suado faziam jus as suas palavras, mas era a vez de Louis se aliviar.
— Não seja egoísta, Harry. Deus não gosta de menininhas egoístas. — Acusou.
— Não estou sendo. — Fez um biquinho.
— Você deixou o Senhor aproveitar de você, e eu não posso?
— Eu não disse isso... Você pode! — Tentava contornar a situação, voltando a abrir suas pernas.
— Mas disse que estava muito cansada para me ter. — Voltou para a cama, deitando Harry e beijando seus lábios. — Eu sei que você é muito boa pra mim. — Ela assentiu, ficando tímida.
Louis encostou os peitos fartos em seu peitoral, passando a perna de Harry por cima da sua e encaixando a glande na entrada de sua bucetinha. Com um beijo em seus lábios, ele entrou de uma só vez nela, começando movimentos fortes.
— Dói muito... — Ela sussurrou contra os seus lábios. — Mas é tão, tão, tão gostoso. — Movimentou seu quadril contra o pau de Louis, com ele saindo e entrando de uma forma tão bruta, mas tão terna.
— Eu não quero que ninguém toque no que é meu, Harry. Está entendendo?
— Sim, senhor. — Sorriu, deslizando as unhas pelas costas alheias e segurando em seu braço tatuado.
Louis levantou a perna dela segurando em sua coxa, deixando-a ainda mais aberta pra ele foder seu buraquinho. Estocando, sentia as unhas afundarem em sua pele e ele se contrair. Os olhares se encontraram quando ela apreciava com admiração a cena explícita do pau sendo completamente engolido por sua xotinha, molhado com seu mel.
— É lindo, não é? — Louis questionou, rindo. Ela apenas se agarrou ao seu corpo, gozando fortemente em um squirt que, na tentativa de expulsar Louis de dentro dela, ele agarrou em sua bunda, amassando a carne forte enquanto mantinha-se fodendo a buceta até que estivesse gozando.
A dor misturada com prazer fora deixada em uma mordida forte de Harry em seu pescoço, com ele permanecendo agarrado a ela deixando beijos molhados em seu ombro.
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Espero que tenham gostado, porque ela me agradou bastante! Não esqueçam de falar o que acharam e que as minha ask está sempre aberta para críticas, ideias, etc. Obrigada por lerem e até a próxima! 🩷🥹☝🏻
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* // 𝘮𝘦𝘦𝘵 𝘵𝘩𝘦 𝘭𝘰𝘯𝘨 𝘪𝘴𝘭𝘢𝘯𝘥 𝙋𝙐𝙍𝙀 𝘽𝙇𝙊𝙊𝘿𝙎.
if you want 𝙗𝙡𝙤𝙤𝙙 , you got it 𝙗𝙡𝙤𝙤𝙙 on the street , 𝙗𝙡𝙤𝙤𝙙 on the rocks blood in the gutter , 𝙚𝙫𝙚𝙧𝙮 𝙡𝙖𝙨𝙩 𝙙𝙧𝙤𝙥 you want blood , you got it – 𝙊 𝙥𝙤𝙨𝙞𝙩𝙞𝙫𝙚
OS JOGADORES
Diferente do rugby tradicional, o 𝙧𝙪𝙜𝙗𝙮 𝙨𝙚𝙫𝙚𝙣𝙨 é uma modalidade com time reduzido, e que pede mais versatilidade dos jogadores em campo.
𝙛𝙤𝙧𝙬𝙖𝙧𝙙𝙨
𝐩𝐫𝐨𝐩: Raynar Hornsby (@zeusraynar), camisa 1 𝐡𝐨𝐨𝐤𝐞𝐫: Seth Crawford (@psarakizs), camisa 2 𝐩𝐫𝐨𝐩: Pallas Torres (@pallastorres), camisa 3
𝙗𝙖𝙘𝙠𝙨
𝐬𝐜𝐫𝐮𝐦-𝐡𝐚𝐥𝐟: Ian Dietrich (@sonofthelightning), camisa 9 𝐟𝐥𝐲-𝐡𝐚𝐥𝐟: Santiago Aguillar (@aguillar), camisa 10 𝐰𝐢𝐧𝐠: Archibald Edwards (@thatbakerboi), camisa 11 𝐜𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞: Aidan O'Keef (@aidankeef), camisa 13 + capitão
HEADCANONS
𝐈. É comum que fãs de rugby adotem músicas populares como canto de estádio durante partidas. Os 𝙗𝙡𝙚𝙚𝙙𝙚𝙧𝙨, fãs do Long Island Pure Bloods, adotaram If You Want Blood (You Got It) do AC/DC como hino extraoficial do time.
𝐈𝐈. A logo dos Pure Bloods nem sempre foi tão polida: inicialmente, a 𝙢𝙖𝙧𝙘𝙖 𝙨𝙖𝙣𝙜𝙧𝙚𝙣𝙩𝙖 surgiu como uma mancha de tinta durante a tentativa falha de customizar o primeiro uniforme, e gostaram tanto do visual que incorporaram o acidente como parte da identidade do time.
𝐈𝐈𝐈. Mesmo durante a abertura da fenda e com a ausência dos deuses, os integrantes do time continuaram a 𝙩𝙧𝙚𝙞𝙣𝙖𝙧 𝙚𝙢 𝙨𝙚𝙜𝙧𝙚𝙙𝙤: sentiam diferentes níveis de vergonha por se preocupar com a própria diversão em um momento tão delicados, mas sabiam precisar de uma válvula de escape segura para a agressão.
𝐈𝐕. Os jogadores do Pure Bloods tem um rito apelidado pela torcida como 𝘽𝙡𝙤𝙤𝙙 𝙍𝙞𝙩𝙚: antes de cada partida, os jogadores colocam a mão em um recipiente de tinta laranja, e marcam seus rostos com uma pintura de guerra – três riscos cruzando da testa à bochecha no lado esquerdo, como marcas de garras sangrentas a cortar seus olhos. (inspiração)
𝐕. O mascote do time é o 𝙡𝙤𝙗𝙤, e eles tem uma fantasia fajuta comprada no eBay e que só foi usada uma única vez. Tentam recrutar um pobre desavisado para vesti-la sempre que possível, mas ninguém parece disposto por conta do quão abafada e fedorenta a fantasia é.
𝐕𝐈. Sempre entram em campo com uma formação em V, tal qual uma matilha de lobos faria, e puxam um 𝙪𝙞𝙫𝙤 que é correspondido por sua pequena e ávida torcida.
𝐕𝐈𝐈. A temporada de recrutamento de novos jogadores acontece sempre em Fevereiro, e é conhecida no Acampamento Meio-Sangue como 𝙁𝙧𝙚𝙨𝙝 𝘽𝙡𝙤𝙤𝙙 𝙎𝙚𝙖𝙨𝙤𝙣.
𝐕𝐈𝐈𝐈. Para dar boas-vindas aos novatos no time, todos os jogadores saem do acampamento juntos após a Fresh Blood Season para 𝙙𝙤𝙖𝙧 𝙨𝙖𝙣𝙜𝙪𝙚 em um hospital. Não o puderam fazer esse ano devido às restrições no ir e vir de campistas, o que os fez sentir diferentes níveis de indignação contra os deuses.
𝐈𝐗. Os maiores rivais dos Pure Bloods são os 𝙉𝙚𝙬 𝙍𝙤𝙢𝙚 𝘾𝙝𝙖𝙧𝙞𝙤𝙩𝙨, que alegam que os semideuses gregos roubaram o animal símbolo de Roma e tem como missão não o deixar barato. Os jogadores do clube inimigo costumam os chamar de corujas e imitar o canto da ave para os alfinetar.
𝐗. Como nem todos no time são herdeiros, realizam uma festa uma vez por ano para arrecadar os fundos necessários para ir às competições e investir em equipamentos. Essa festa acontece sempre em Outubro, de maneira clandestina, e é apelidada de 𝙒𝙚𝙧𝙚𝙬𝙤𝙡𝙛 𝙉𝙞𝙜𝙝𝙩 porque todos os campistas se transformam em lobos por uma noite.
#POSTANDO DO MOBILE MESMO PQ TÔ EMPOLGADA COM A NOSSA MIRABOLAÇÃO !!!!#༄ . ° wınds of north. › about | santıago aguıllar.
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Ganhei 500tão em uma foda do meu caso ontem a tarde (03-10-2024)
By; Bianca
Oi, me chamo Bianca, tenho 25 anos, sou solteira, mas mantenho um cazinho com um casado.
Vou contar sobre nosso encontro de ontem, onde além de ter sido bem obediente, na hora de me fazer gozar, me fez um pix.
Ontem ele resolveu aparecer do nada aqui em casa, confesso que estava de shortinho curtinho, com uma camiseta, com um rabo de cavalo alto, meio bagunçadinho, lendo sobre as estatísticas do meu trabalho no computador e tomando um vinho doce e geladinho (embora não seja muito acostumada a beber, o vinho estava descendo como um suquinho).
Ele tocou a campainha do nada, identifiquei que sua presença já com um sorrisinho no rosto e a bocetinha já imaginando o quanto de rola ia receber. Enquanto ele já estava na porta, comecei a bloquear a Bianca Trabalho pra desbloquear a Bianca sapeca. Ele chegou afundando a língua na minha boca, segurando meu pescoço com força a ponto de eu ficar levemente tonta e extremamente excitada.
Enquanto ele já alcançava meus peitos por baixo da blusa, acariciando meu estômago, brincando com o cós do shortinho, do jeito que me conhece, já ciente da falta de calcinha (kkk).
Entre os beijos, as mãos correndo para todos os lados, o pau dele quase explodindo dentro das calças e nós ainda no hall de entrada. Ele sussurrando no ouvido a falta que estava sentindo de me comer, de me deixar transbordando da porra dele dentro de mim.
Saber que ele estava com saudade foi o suficiente pra eu agachar e começar a mamar ele ali mesmo. Enquanto aquela rola veiada começou a foder minha boquinha, invadir meus lábios desenhados e naturalmente carnudos meu grelinho estava sendo quase esfolado da siririca que eu estava fazendo.
Com carinho, envolvi a cabeça do pau dele com a minha lingua quente e experimente, ele me segurando meu rabo de cabelo com força, enquanto eu engolia aquele pau lindo, chupando e punhetando, enquanto ele me socava na garganta, me olhando como um animal selvagem.
Não demorou pra ele esporrar tudo na minha língua e eu engolir satisfeita.
Depois de ficar aquele tempo agachada chupando meu homem, minhas coxas estavam levemente sensíveis (havia treinado perna horas antes, se soubesse que ia pagar aquele boquetão abaixadinha, tinha treinado minha garganta também pra receber aquele pauzão), encostei meu corpo no dele, ainda sentindo o pau dele meio duro entre nós. Nos beijamos com mais vontade ainda quando ele identificou o gosto de porra na minha língua.
Enquanto me beijava, começou a meter o dedo no meu cuzinho, ergui a perna e enganchei na cintura dele, pra que ele pudesse me dedar com mais liberdade e força.
– Você é uma putinha perfeita
Ele disse enquanto começou a enfiar o dedo na minha bocetinha já toda melada, o shortinho já estava longe e ele socando já três dedos. Ele começou a lamber o dedo, socar, tirar, lamber e socar de novo, tudo olhando nos olhos e rindo do tesão louco que estava me consumindo.
– Se você começar a receber pra ser puta, vai ficar rica, disse ele me fodendo com os dedos.
Já estava pronta para ser devorada quando perguntei;
- “quanto você me oferece pra eu sentar nesse pauzão?”
Me beijou com fome, exigindo minha língua na dele antes de dizer que depois faz o pix.
Nunca recebi nada pra foder, imaginar ser paga pra dar me deixou ainda mais louca, agarrei ele pela mão e fomos quase correndo pra cama. Quando chegamos lá, estávamos pelados, eu com as pernas arreganhadas, ele ajoelhado entre elas, esfregando a cabeça do pau no meu grelinho, escorregando “sem querer” a cabeça da rola pra dentro; comecei a gemer e implorar pra ele socar minha xota encravada.
Ainda me atiçando, agarrou no meu pescoço com uma mão, apertando cada vez que esfregava com mais força a minha entradinha.
– Pede pra ser fodida, pede… e eu implorei.
– Vai, porra, mete tudo, me machuca… soca forte…
Ele soltou minha garganta só pra poder me colocar de 4, olhando ele abrir a minha bunda e enfiar o rosto no meu cu e começar um beijo grego bem molhado. Enquanto ele lambia, fiquei olhando pelo espelho, amo assistir minhas próprias putarias no espelho).
Empinei mais o rabo, oferecendo a xota pra ser lambida também, percebendo os sinais, ele começou a me chupar enquanto enfiava os dedos, tudo ao mesmo tempo, minhas pernas ficando bambas e ele chupando meu grelo com vontade.
Ele mordiscou meus grandes lábios já inchados de tanta linguada, mas pronta pra ser socada até o talo. Eu enlouqueci e comecei a pedir pra ele meter em mim, implorando e esfregando na cara dele. Finalmente ele se posicionou e me invadiu inteira, eu sentindo ele me preencher naquela linha deliciosa entre o prazer e a dor, ele começou a beijar minhas costas, tocar meus peitos.
Quanto mais forte ele socava, mais eu gemia; ele deu 2 tapas na minha bunda, me agarrou pelo cabelo e ficamos engatados e ele sussurrou
– Se você quer essa porra desse dinheiro, você vai ter que gozar no meu pau todo.
Desengatei ele, virei e o joguei de costas pra cama, ele sorriu surpreso. Até que ele entendeu o que eu estava montando pra cavalgar. Com as mãos naqueles peito largo, quente com pelos bem escuros, comecei a cavalgar pra cima e pra baixo, pra frente e pra trás, pegando o ritmo da sentada com força enquanto ele admirava meus peitos balançando e ele segurando meus quadris, dizendo o quanto eu sou gostosa.
Nosso ritmo aumentando, as bolas dele batendo contra a minha carne, parecia música; ainda cavalgando o beijei enquanto sentia ele jorrar dentro de mim. Gozei no pau dele todinho, deitei no peito dele, esperando nossas respirações se regularizarem, com o pau ainda dentro.
Quando tentei me mover para sair de cima dele, ele me segurou ainda mais forte. Suspirei satisfeita e estava em paz quando tirou o pau todo gozado de mim, e se virou pro celular, com um sorrisinho bobo na cara.
Alguns segundos depois meu celular emitiu um sinal sonoro; estava pronta pra ignorar, quando reparei nas sobrancelhas erguidas, numa exposição divertida
– Não vai olhar a mensagem?
Sorrindo, pensei que era uma notificação do WhatsApp, entretanto era do aplicativo do banco.
Um depósito de R$ 500,00 e a frase “pela foda toda, minha putinha” Comecei a rir, enquanto ele voltou me tocar cheio de tesão de novo. Esses foram os 500 reais mais prazeroso que já recebi.
Enviado ao Te Contos por Bianca
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•CRAWLING FOR YOU•
“Na qual Harry é o dono de uma multinacional e deveria ser o cara que manda mas acaba sendo nada além de uma cadela para seu empregado Louis, o funcionário responsável por gerenciar todas as filiais da empresa na América"
Avisos: Dinâmica d/s, hbottom, humilhação e etc! enfim mandem asks e queria dizer que a próxima é h!inter omega e que até agora é minha fav e espero posta-la o mais breve possível
🍃
- Sim, senhor. – Harry mordeu o interior das bochechas assim que percebeu o que havia dito, a mesa de vidro refletindo seu rosto e o dos outros quatro diretores ao seu redor de repente ficou maior e mais intimidante. A sala toda agora estava em silêncio e ele sentiu o calor da vergonha se espalhar por sua cara. Considerando que ele era o chefe e que podia mandar e desmandar a hora que quisesse se referir a um dos seus subordinados como senhor era no mínimo estranho.
Ele normalmente era quem gritava e designava as ordens, e fazia com que seus empregados
abaixassem o olhar quando passava.
Seu inferno pessoal mal tinha começado e ele já estava agindo como um garoto de dezesseis anos na puberdade. Era a porra do dono daquela merda e mandava em todos ali, então que agisse de acordo.
Suspirou, esse era apenas o primeiro dia.
Quando finalmente tomou a coragem de desviar o olhar dos papéis e dos contratos à sua frente, notou que Louis o encarava curioso. Era óbvio que ele estava acostumado com as pessoas o tratando por títulos, ele só não esperava que seu próprio chefe o fizesse.
Harry se esforçou o máximo possível e abriu a boca para continuar falando, e de uma maneira que possa ser considerada normal dar seguimento a reunião.
Tudo o que cruzava sua mente enquanto ele balbuciava sobre o desenvolvimento de alguns novos projetos, era que ele teria que passar mais um mês ao lado do moreno de olhos azuis que sempre o fazia amolecer.
Pelo menos uma vez ao ano Harry tinha o dever de ficar durante um mês acompanhando o trabalho de seus diretores ao redor do mundo, em abril ele tinha estado com Niall Horan e assistido todo o desenvolvimento da Lellos no Reino Unido. E agora, em Julho ficaria com Louis analisando a parte Americana de sua empresa, o que não seria uma tarefa tão fácil.
Todo ano ele passava pelo mesmo tormento de ter que viver com seu corpo se tornando extra sensível. Sua mente virava um lugar de pensamentos duvidosos e estranhos, tudo por conta de um cara que era hétero e namorava.
O pior era que demitir Louis para nunca mais ter que olhar em sua cara era uma hipótese que já havia lhe cruzado a cabeça várias vezes, mas ele não tinha coragem de a cumprir por saber que era errado em todos os níveis deixar alguém que tinha um trabalho impecável desempregado pelo motivo de que ele não conseguia parar de agir como uma cadelinha no cio perto da pessoa.
Saiu de seus devaneios quando ouviu um de seus subdiretores que estava ao seu lado questionar algo, ele apenas suspirou e indicou com a cabeça para que Louis respondesse, já que a pergunta era da sua área e ele só estava lá para acompanhar as coisas de perto.
Harry não via a hora de sair daquela sala que parecia extremamente sufocante e se enfiar em seu escritório provisório para evitar pelas próximas horas de cruzar com o demônio sexual que trabalhava para si.
Esse iria ser um mês e tanto.
——
Seu pescoço estalou audivelmente e ele sentiu a coluna repuxar de uma maneira dolorida. Já deveria ser por volta das nove da noite e ele mal enxergava as letras brilhando no computador à sua frente. A visão e o corpo cansados eram o resultado de um dia longo e infernal.
Era fechamento de mês, e após ter havido um curto circuito em seu escritório ele havia ganhado um lugar exclusivo na sala de Louis, esse que estava do outro lado do cômodo sendo a personificação de seus desejos mais obscuros, usando uma camisa social enrolada até a metade do braço com uma gravata um pouco solta e dedos digitando numa velocidade astronômica.
Olhar para o deus grego sentado a sua frente era muito melhor do que qualquer outra coisa.
Seu dia havia sido deveras estranho, Louis o tratava de um jeito diferente a cada hora. De manhã quando chegou ele lhe deu um bom dia simples e perguntou se sua noite havia sido boa, tudo de uma maneira extremamente educada. Já na hora do almoço o de olhos azuis mal olhou em sua cara antes de sair para seu almoço e quando voltou estava falando em seu telefone, o que acabou deixando Harry extremamente curioso, já que ao invés de ser apenas uma das milhares ligações de negócios que ele havia visto o outro atender, nessa ele falava de maneira suave e usava termos como anjo e amor. O que fez com que mesmo contra sua vontade uma pontada de ciúmes surgisse por presumir que ele estava falando com sua namorada, uma tal de Annie, que havia sido mencionado na festa de final de ano, no ano passado.
Quando finalmente Louis veio falar com ele para o perguntar se já tinha almoçado, a expressão fechada estava presa em sua própria cara agora.
Louis apenas o encarou por alguns segundos antes de receber uma resposta seca que o fez lançar um olhar curioso para Harry antes de virar de costas e ir para a própria mesa, local onde ignorou arduamente o de cabelos longos pelo resto da tarde.
Harry não soube por quanto tempo ficou encarando o corpo do homem à sua frente enquanto pensava e só percebeu o que o estava fazendo por ter os olhos azuis penetrantes presos aos seu enquanto o dono dos mesmo pigarreava.
Sentiu o constrangimento ir tomando conta do seu corpo a cada segundo que passavam se encarando e lutou com todas as suas forças para não abaixar a cabeça. A sensação era eletrizante e poderosa, como se uma corrente os unisse.
Aquele jogo de poder parecia fazer com que seu corpo fosse explodir e por mais que não quisesse demonstrar como apenas ter o homem que desejava o olhando mexia consigo ele foi incapaz de manter a pose.
Desviou a atenção para seu próprio colo por alguns instantes, antes de suspirar e se afundar na cadeira, tentando se esconder da forma perturbadora que Louis mexia com seus sentidos.
Aquilo era definitivamente ridículo, ele era uns bons centímetros mais alto que o outro e não deveria se sentir como uma criatura pequena e frágil, mas o problema era justamente esse. Ele amava esse sentimento e ansiava por ele a cada segundo.
Queria e estava agindo como tudo aquilo que havia sido ensinado a não ser, a vontade de apenas se manter de cabeça baixa e acatar qualquer ordem que viesse do homem à sua frente, como um subordinado qualquer fazia seu corpo tremer. Sua família com certeza o odiaria e diria que ele era uma aberração por querer o que queria e Louis devia estar pensando como ele era patético.
Quando finalmente teve coragem de olhar para onde o moreno estava sentiu vontade de morrer. Louis mantinha uma de suas sobrancelhas levantadas, em forma questionamento e a boca numa linha reta com os lábios pressionados firmemente. A áurea ao seu redor era extremamente forte e isso apenas piorou a situação já caótica de Harry.
Suas coxas se esfregaram involuntariamente e ele corou forte enquanto mordia o lábio para suprimir a vontade de gemer como uma putinha para o seu empregado.
- Você pode ir embora se quiser, eu sei que é o seu trabalho supervisionar as coisas por aqui, mas em plena sexta à noite imagino que você deva ter coisas muito melhores e interessantes para fazer do que ficar vendo seu empregado trabalhar. – Harry sabia que ele estava tirando uma com a sua cara pela maneira como tinha pronunciado a palavra empregado, mas isso não impediu seu pênis de pulsar dentro da calça. Uma parte de sua mente tinha medo que isso não passasse de uma piada ou zombaria extremamente maldosa, mas a outra parte que saia do fundo de seu âmago insistia em dizer que era tudo uma merda de provocação e que se Harry deixasse Louis teria a capacidade de levar aquilo adiante e humilha-lo de um jeito muito pior. O que era exatamente o que o cacheado almejava.
- Sabe... – Harry mordeu o interior da bochecha e encarou Louis piscando lentamente e colocando todo o deboche que conseguia em sua voz – Ao invés de dizer que eu posso ir embora, você deveria trabalhar mais rápido para não manter seu chefe preso aqui.
O de olhos verde engoliu em seco assim que a última palavra saiu de sua boca, ele não sabia de onde tinha vindo toda aquela coragem, mas apenas o sabor de ver o leve choque que cruzou a cara de Louis foi impagável, mesmo que agora seus dedos tremessem levemente e uma sensação de medo se apossasse do seu ser. Racionalmente ele sabia que Louis nunca faria nada de mal para si, mas seu inconsciente não parava de murmurar o quão atrevido ele tinha sido e o quanto Louis iria o punir por isso.
- Claro, chefe. – A voz sombria ecoou de uma maneira extremamente firme e irônica através da sala e o barulho da cadeira de Louis arrastando para trás fez todos os seus pelos arrepiarem, a visão de seu empregado em pé, segurando uma folha de papel com uma expressão tão cortante quanto a mandíbula que marcava seu rosto bonito era estonteante.
Harry tinha plena consciência de que tinha feito e que teria que aguentar as consequências, só que tudo se tornou demais quando ainda o analisando de cima a baixo, Louis deu o primeiro passo em sua direção. Ele não conseguiu segurar o olhar vindo do outro e abaixou a cabeça, suas mãos indo para seu colo e se entrelaçando enquanto escutava os passos lentos do outro homem vindo até si, de repente ele tinha noção de seu próprio corpo se retraindo, de como Louis estava cada vez mais próximo e até da própria respiração desregulada.
Se encolheu ainda mais na cadeira estofada e analisou o próprio colo como se fosse a coisa mais interessante do mundo.
Quando Louis deu a volta em sua mesa e parou ao seu lado ele só podia ver a calça preta social e os sapatos lustrados. Suas mãos suavam levemente em antecipação e seu corpo inteiro estava tenso e excitado. Ele estava extremamente ansioso ainda que não tivesse a coragem de levantar a cabeça para encarar o outro de volta.
Parecia que uma eternidade tinha se passado quando ele sentiu a mão livre de Louis envolver seu queixo, os dedos apertando sua pele eram firmes e quentes e a sensação foi tão surpreendentemente boa que um suspiro escapou de seus lábios. Os dedos fizeram um pouco mais de pressão em sua pele e o obrigaram a levantar a cabeça, seu olhar se prendeu ao do empregado e uma corrente elétrica o atravessou causando arrepios pelo seu seu corpo. Os olhos azuis chamuscavam tesão e dureza e Harry sentiu seu corpo todo se acender ainda mais por saber que seus desejos eram recíprocos.
A mão do outro soltou seu queixo e passeou pela sua bochecha, seu polegar fazendo vários círculos em uma caricia leve.
Harry sentia seu corpo todo sensível com os toques de Louis, seu pau fisgava a cada círculo feito em sua bochecha e seus mamilos estavam tão duros dentro da camisa social branca que podiam ser vistos marcando de longe, sentia vontade de gemer cada vez que o tecido roçava neles lhe dando mais tesão.
Sua boca se entreabriu automaticamente no momento em que sentiu Louis roçar o indicador e dedo médio sobre seus lábios, aquilo era tudo o que ele tinha desejado por dias e agora estava ganhando, os dedos do outro deslizaram para dentro de si e ele gemeu em deleite, sugando com vontade, sentindo os vincos em suas bochechas se formarem. Louis mantinha a expressão dura e os olhos ainda grudados ao seus, enquanto Harry rodava a língua ao redor de seus dedos de forma provocativa e fazia questão de gemer manhoso, como um gatinho brincando com seu dono.
Harry era um misto de desespero e necessidade, feliz por finalmente estar ganhando algo que tinha almejado desde que o conheceu e por outro lado desesperado, por que só aquilo ainda não era o suficiente, ele não queria dedos, ele queria o pau de Louis se enterrando fundo em sua garganta e lhe fazendo engasgar com gozo.
Gemeu em frustração, sentindo seu próprio pau melar a cueca e fechou os olhos. Os dedos em sua boca foram mais fundo e ele sentiu o reflexo da garganta antes de gemer e começar a respirar pelo nariz, seu queixo e a mão de Louis ficando uma bagunça molhada com sua saliva. Gemeu o nome do homem a sua frente pela primeira vez em desespero completo.
Sentiu o outro tirar os dedos de sua boca e voltar a segurar seu queixo com força, o que fez com que seus olhos se abrissem e procurassem pelos de Louis em um questionamento mudo, tentando entender o que estava havendo ali.
- Você tem lábios de puta, Boneca.- A mão melada que segurava seu queixo o soltou e ele a seguiu com os olhos, gemendo manhosamente quando viu Louis limpar os resquícios de sua saliva sobre o próprio pau coberto pela calça, deixando uma marca molhada escura lá.
Antes que pudesse ter qualquer reação o moreno de olhos azuis deu um passo para trás e encarou Harry com um olhar frio, a folha branca que ele segurava na outra mão desde a hora que havia saído de sua mesa, sendo colocada em sua frente junto com outros documentos que Harry tinha ali. Ele ainda se encontrava perdido e tremendo de tesão quando viu que se tratava de uma planilha. Sua testa se franziu em dúvida e ele abriu a boca para perguntar o que era.
- Você pediu para que eu trabalhasse mais rápido então aí está a última planilha de hoje. – A expressão de desejo misturado com poder e desdém na cara de Louis eram fortes – Meu trabalho aqui acabou, aproveite seu final de semana, chefinho.
Harry não teve tempo de reagir enquanto assistia Louis virar de costas e ir embora, apenas sentiu uma lágrima escorrer por sua bochecha. Seu pau se encontrava duro e pulsante, seus lábios vermelhos e molhados com a própria saliva e seu corpo inteiro sensível. Ele queria gritar, necessitado e frustrado em todos os níveis que se podem medir respirou fundo tentando não desabar em uma crise de choro.
Definitivamente, de todas as punições e reações possíveis que pensou que Louis pudesse ter, essa nunca tinha lhe cruzado a mente.
🍃
Depois do que Louis havia feito consigo na sexta feira, tudo havia se tornado pior, ele ainda não sabia como tinha conseguido as forças necessárias para chegar em casa, e ao se lembrar da maneira que seu corpo e mente eram um misto de desespero e frustração tão grandes, que quando ele entrou no apartamento apenas teve tempo de se jogar no sofá ainda com a roupa que estava e chorado se masturbar até gozar, ele queria morrer.
Era uma memória humilhante demais para um cara de quase trinta anos.
O bom era que ter se aliviado em seu surto necessitado tinha trazido uma paz para si que não sentia desde quando havia pisado em Nova York para o começo do seu mês supervisionando as coisas.
Sua tranquilidade não tinha durado mais do que algumas horas porque logo pela manhã, acordou tremendo na cama, todo suado e excitado por conta de um dos sonhos mais intenso que já tinha tido na vida.
Seu sábado nem havia começado e seus pensamentos já estavam tomados pelo outro. E Deus, ele só precisava que Louis o fodesse até o fazer esquecer o próprio nome.
Para ajudar ainda mais a sanidade que ele não possuía, depois que havia se levantado, Harry não tinha tido um minuto sequer de paz. Uma manhã turbulenta com seu corpo estando desejoso e com pessoas do outro lado do mundo ligando para resolver problemas da empresa, não era o que ele esperava ou queria.
Ele já devia ter respirado fundo umas mil vezes e ainda nem se passava das dez da manhã, tudo o que ele almejava era passar um sábado tranquilo e descansar um pouco da tortura psicológica que tinha se submetido durante os últimos dias, mas como ultimamente ter o que desejava nunca parecia possível, um pouco de paz seria a última coisa que ele teria.
Quando finalmente conseguiu resolver tudo aquilo que pedia sua atenção, já se passava das duas da tarde e ele se sentia exausto, os problemas do trabalho tinham tirado sua atenção do homem que nos últimos dias parecia ser o dono de sua cabeça, mas agora sozinho em seu sofá de couro preto, num apartamento extremamente grande para uma única pessoa ele havia começado a se perguntar como Louis era fora do ambiente de trabalho e fazer esses questionamentos a si próprio, junto com toda a situação de sexta, fez com que ele tivesse a ideia de ir pesquisar mais sobre o ser de olhos azuis que lhe intrigava tanto.
Para sanar toda a sua curiosidade sobre a vida alheia nada seria melhor do que stalkear as redes sociais do outro, certo?
Tudo tinha começado calmo, a maioria das fotos em seu facebook eram dele sozinho em paisagens ao redor do mundo ou selfies mais descontraídas.
Sua pesquisa estava indo muito bem, ele havia descoberto que o outro tinha uma vasta coleção de tatuagens, amava viagens e festas, e era um grande gostoso tanto de camisa social quanto de regata.
Isso é, até ele encontrar uma foto onde Louis havia sido marcado por um amigo.
Na imagem ele estava sentado num banco com um outro cara, que era cheio de piercings, tinha cabelo comprido e segurava um copo de bebida, mantendo uma expressão séria. Louis, por outro lado, sorria levemente e mantinha as duas mãos sobre as coxas que eram cobertas por um jeans de lavagem escura. Porém o que lhe chamou a atenção foi o lugar onde eles estavam que aparecia na publicação. Clicou rapidamente sobre o nome Angels Club, para ver sobre o que se tratava e quase engasgou com a própria saliva.
O lugar era nada menos que a porra de um clube BDSM.
Depois de receber essa informação, Harry sentiu como se seu cérebro tivesse entrado em curto circuito, ele não sabia mais como agir, a única coisa que rondava sua mente era uma vontade assustadora de ligar para o outro homem e pedir que ele viesse até seu apartamento, para que assim ele pudesse cair de joelhos em sua frente e implorar que fizesse de si seu submisso. Pelo menos por uma cena que fosse.
Fazia meses desde que ele tinha estado em um clube, ser o dono de empresas famosas ao redor do mundo não lhe dava muito tempo livre, e ter a imprensa no seu pé, sempre lhe pintando como o cara de ouro, não permitia que ele frequentasse qualquer lugar já que para os olhos de todos ele era o cara dominante que tinha quem quisesse . Nunca poderia deixar que descobrissem que na realidade era ao contrário.
Mas Louis era um dominador e seu cérebro não conseguia pensar em nada que não fosse isso.
🍃
O elevador de metal parecia nunca chegar ao último andar e isso estava deixando o homem de olhos verdes muito impaciente, olhar seu próprio reflexo naqueles espelhos enormes não ajudava em nada, porque a pessoa que ele via não correspondia com a maneira que ele estava se sentindo naquele momento.
Seu terno cinza claro de alfaiataria lhe dava um tom extremamente sério, o cabelo bem arrumado transmitia uma clareza e força que Harry não sabia se realmente tinha para lidar com aquela situação, segunda-feira finalmente tinha chegado e ele ainda não tinha ideia de como encararia Louis. O elevador parou e ele desceu, passando pela secretária que estava em seu lugar de costume e que lhe deu um bom dia educado, avisando que Louis já se encontrava na sala deles e havia pedido para não ser incomodado pelas próximas horas já que ambos teriam uma reunião.
Harry franziu o cenho com a informação, ele tinha a certeza de que havia checado sua agenda várias vezes e que hoje eles não tinham nada de importante além da revisão de alguns contratos.
Ainda parado sobre a porta de madeira escura e brilhante, com seus nervos à flor da pele ele respirou fundo uma última vez, a coisa que ele mais pedia aos céus, era para que Louis não o ignorasse, afinal tinha tido os dedos dele fundo em sua garganta exatos dois dias antes e era humanamente impossível tratar isso como algo corriqueiro.
Fechou a porta atrás de si e parou sem entender nada. Louis estava lá, só que ao invés de estar em sua mesa como sempre, ele estava com seu terno e topetes impecáveis, sentado um uma das poltronas de couro que ficavam no canto oposto da sala e que davam uma visão privilegiada dos arranhas-céus e prédios de Nova York, digitando algo sem parar no notebook em seu colo, nem se dando ao trabalho de desviar o olhar da tela para lhe dar um mísero oi.
- Bom dia pra você também. – Harry não soube de onde tinha vindo o sarcasmo em sua voz, mas ele se sentia como um animal machucado por ser ignorado. O que era ridículo, mas ele não conseguia controlar. - Nós temos uma reunião surpresa?
- Lembrou que sabe conversar e me perguntar as coisas ao invés de só ficar bisbilhotando minha vida para descobrir os lugares que eu frequento?
- O..que? Como...? – Louis ainda não havia tirado os olhos do aparelho para lhe olhar e Harry estava congelado no lugar sem saber o que dizer ou fazer.
- Você curtiu a foto.- O rosto do de olhos verdes, estava extremamente corado e ele mal achava que sabia como respirar, enquanto o homem de olhos azuis não deixava uma única emoção transparecer e tampouco olhava para ele enquanto falava. - Eu sabia que você estava desesperado depois de sexta, mas não achei que fosse tanto, quantas vezes você se imaginou estando naquele clube comigo? Desde quando você sonha em me ter te comendo?
- Eu... eu... – Harry não era nada mais que um amontoado de necessidade e vergonha, toda a frustração dos últimos dias sendo descarregada diretamente no seu corpo, os seus mamilos já duros e eriçados, suas pernas parecendo gelatina e seu corpo todo necessitando de atenção. Deus, ele se sentia fodido e Louis ainda nem olhado pra ele tinha.
⁃ Desde quando eu te conheci. - Disse Harry, com a voz baixa.
⁃ Você gostaria que eu te fodesse agora?
⁃Sim. - Louis mal tinha tido tempo de terminar de falar, antes que a resposta do outro cortasse a sala.- Por favor. Olhe para mim... eu só... por favor.
O pedido era uma súplica manhosa e humilhada, então pela primeira vez desde que Harry tinha entrado ali naquele dia, Louis havia o olhado.
- Uma pena que agora eu tenha uma reunião. - O moreno disse lentamente encarando o outro. - Mas sabe já que você é chefe de tudo aqui, poderia passar a agir como um e me arrumar um apoio para os pés? Já que a minha sala não tem uma mesinha de centro que preste.
Os olhos azuis que estavam grudados aos seus, voltaram ao computador e a lhe ignorar novamente. Harry olhou para os sapatos sociais de Louis enquanto sentia seus músculos tencionarem. Havia entendido muito bem a mensagem.
Seu corpo estava num estado vibrante de excitação e ele não conseguia dar a mínima pro terno que usava ou qualquer outra coisa. Ele só queria ser útil.
Andou lentamente até a frente da poltrona em que Louis estava sentado, deixando a maleta que carregava com documentos no chão e caindo de joelhos ali, se ajeitando em seguida e ficando de quatro
O outro desviou o olhar da sala de reunião on-line que acabara de entrar pela internet. Harry podia ouvir a voz de seus outros diretores dando bom dia saindo do computador. Louis o encarou.
- Você conhece o sistema das cores?
- Sim.
- Então use-as se precisar.
Foi a única coisa que o outro disse antes de afundar os pés em suas costas, Harry pode sentir o peso das pernas dele com vontade sobre si, seu terno caríssimo sendo amarrotado pelos sapatos sociais e suas costas se curvando um pouco pela maneira que o outro literalmente lhe pisava.
Em algum ponto naquela posição ele havia perdido a noção do tempo, escutar Louis conversando com outros caras cujo ele também era chefe enquanto tinha os pés dele em si, tinha o levado para um outro estado mental, um que era meio desconexo e o deixava flutuante mas que lhe dava tesão pra caralho mesmo assim.
Os minutos foram passando de forma tortuosa mas sabia que estava lá a um bom tempo já que suas pernas e braços tremiam pra caralho pela dor e cansaço, seu pau estava tão duro encharcando sua cueca e todo seu corpo todo tão dolorido e excitado que ele não tinha mais força para levantar a cabeça, seus joelhos e mãos formigavam e a cada segundo que passava sua cabeça era uma mescla entre querer gritar a palavra vermelho e ser um bom.
As lágrimas em seu rosto já escorriam livres por conta da dor quando ele finalmente ouviu as vozes pararem de sair do notebook de Louis, o peso sendo retirado das suas costas alguns segundos depois.
Ele não conseguia se mexer e antes que pudesse juntar consciência para falar algo, ele estava sendo puxado para o colo de Louis na poltrona, seu corpo todo relaxando, ao que sentia o outro lhe aconchegar.
Gemeu com vontade ao sentir a ereção pressionada sobre sua bunda e lembrou do quanto o próprio pau estava necessitado.
- Você é tão bom. - Louis sussurrou em seu ouvido e continuou distribuindo beijos por seu pescoço - Tão bem treinado para mim.
Harry sorriu com isso, se sentindo orgulhoso de si, o prazer em saber que tinha deixado Louis satisfeito tomando conta de cada poro seu.
Sentiu a boca do outro na sua e gemeu em deleite, era um beijo molhado e cheio de língua, extremamente bom. A boca de Louis extremamente exigente na sua, mordendo seu lábio inferior e chupando sua língua, fazendo sons obscenos que lhe deixavam ainda mais duro e molhado.
- Para minha mesa, agora.
Com as pernas ainda doloridas pelo esforço de se manter de quatro por tanto tempo, ele se levantou do colo de Louis, seu corpo imediatamente sentindo falta do contato quente que tinham antes.
Andou meio cambaleante até chegar à mesa que estava do lado oposto da sala e respirou fundo.
Ele ainda estava completamente vestido e sentia o tecido da camisa social branca por baixo do terno grudar em seu corpo quente mas não era isso que lhe incomodava, o seu pau preso na cueca melada com seu pré gozo, pulsando e clamando por atenção era o que lhe deixava insano.
Harry sentia como se estivesse ficado duro por horas e que qualquer contato fosse lhe fazer gozar, o que não era completamente improvável.
Sentiu Louis atrás de si e arrepiou, empinando a bunda e se roçando nele com vontade enquanto o homem beijava seu pescoço, era gostoso mas não era o suficiente, tinha muita roupa ali e ele não aguentava mais almejar por um contato mais firme de pele com pele. Ele era uma putinha sedenta.
- Louis, oh meu deus. - O nome do outro tinha saído como uma súplica, a diferença de altura entre eles se tornando mais explícita e perfeita para posição que estavam.
Harry arqueou completamente seu pescoço sobre o ombro do de olhos azuis, lhe dando mais passagem e gemeu com vontade assim que sentiu os dentes dele lhe mordendo - Me fode... por favor, eu...eu preciso muito de você em mim.
O fantasma do desespero de ser deixado assim outra vez lhe assombrava e a necessidade dos toques do outro em seu corpo lhe deixava doente, ele só queria ser fodido ao ponto de não conseguir andar depois.
E apenas Louis seria capaz de sanar essa vontade, somente ele.
Seu pescoço foi deixado de lado e as mãos do outro engancharam em sua calça e cueca, as puxando para baixo de uma vez. Ter seu pau finalmente livre lhe fez gemer.
- Você não tem noção de quantas vezes eu me segurei para não te tocar. - Um tapa forte estralou em sua bunda, fazendo uma sensação elétrica correr por suas veias e ele se empinar ainda mais em busca de contato. Tinha certeza que seria capaz de gozar apanhando se Louis continuasse. - O que você acha que as pessoas iam pensar se te vissem assim Harry? Você grita ordens no telefone o tempo todo, finge que ama mandar e faz com que todos achem que você gosta de ter as pessoas ao seus pés.
Outro tapa e ele foi empurrado até estar deitado sobre a mesa, uma mão de Louis em seu pescoço forçando sua cara contra a mesa e a outra acariciando sua bunda desnuda.
- O que os outros diretores iriam achar se soubessem que enquanto eles faziam uma reunião, na qual estavam se referindo a você com todo o cuidado você estava de quatro, como um cachorrinho sendo o meu capacho particular? - Os dedos de Louis tinham começado a circular seu cuzinho e ele estava pulsando tanto de ter o outro lhe humilhando que era até embaraçoso mas as não havia nada que pudesse fazer sobre isso porque sua mente estava dividida entre a vergonha e o prazer de ouvir alguém lhe pondo em seu lugar - Cadela desesperada.
Gemeu com tanta vontade, ele nunca pensou que ia se sentir tão perto de um orgasmo só de ter alguém falando.
Tentou olhar sobre os ombros para Louis quando ele tirou a mão de seu pescoço e se afastou, mas desistiu e voltou a encarar a pilha de contratos que estava ao seu lado. Sua respiração totalmente desregulada e a pele ardendo onde havia apanhado.
Empenhou-se o máximo que conseguiu para ficar quieto quando sentiu as mãos do de olhos azuis abrindo sua bunda e lhe deixando exposto mas gritou quando sentiu a boca do outro deixar um beijo e cuspir em sua entrada piscante.
- Eu vou gozar - Falou desesperado, sentindo a língua alheia lhe circular, ele não ia conseguir aguentar aquilo, seu corpo tinha passado dias demais querendo os toques de Louis e ele sabia que não ia aguentar isso.
- Não, você não vai. - Foi a resposta simples que recebeu enquanto mais uma dúzia de gemidos e xingamentos desesperados deixaram sua boca. Os movimentos de penetração da língua do outro em si e o pau pressionado no vidro estavam lhe levando ao limite rápido demais. - A não ser que você queira que sua empresa toda saiba que você é minha vadia particular, eu sugiro que seja mais silencioso, amor.
Ele quis chorar, era muito óbvio que Louis estava lhe torturando e por mais que quisesse se esgoelar de gemer e gozar sabia que não podia, ele tinha desejado aquilo por tempo demais para desobedecer o outro mas não sabia se tinha tanto auto-controle assim para conseguir se segurar.
Agarrou a própria mão e mordeu com força tentando ser mais quieto e quando o primeiro dedo do outro entrou em si, mordeu o lábio inferior com tanta força que sentiu o gosto de sangue inundar seu paladar.
Seja bom para ele.
A frase rodava sua cabeça a cada segundo e depois do terceiro dedo haviam lágrimas caindo de seu rosto e manchando papéis abaixo de si enquanto seu corpo tremia pelo esforço em não vir. Sua próstata estava sendo surrada sem dó pelos dedos que iam fundo em si.
Os pedidos de por favor saiam da sua boca sem parar, e sua tentativa de ser silencioso tinha sido abandonada a tempos porque ele não tinha como ser quieto quando seu próprio corpo era uma bomba relógio de sensibilidade aos tapas, beijos e dedos. Ele só queria que Louis lhe usasse como uma puta e o deixasse aberto e dolorido por dias.
Quando a tortura teve fim e Louis retirou os dedos de dentro de si, ele lamuriou triste se sentindo vazio. A sala ficou em silencio sem seus gemidos e ele se tornou extremamente consciente disso.
Sabia que o outro homem estava em algum lugar atrás de si por conta do barulho de respiração e passos mas a falta de contato pele a pele estava lhe deixando com medo. Ele confiava em Louis mas o que tinha acontecido na sexta-feira o tinha deixado traumatizado, ele sabia que era irracional mas não queria ser deixado sozinho e necessitado de novo.
Ele tinha sido um bom garoto e não merecia ficar nesse estado, ele merecia gozar, ele merecia que Louis lhe desse o orgasmo que a dias necessitava, mesmo que-
- Harry. - A voz de Louis estava mais doce e ele fazia carinho levemente sobre sua bochecha com o polegar- Qual é a sua cor amor?
Franziu o cenho para a pergunta porque ele estava tão desesperado para ser comido e com medo de ser abandonado que não tinha se dado conta que estava chorando. Olhos azuis lhe encaravam levemente preocupados e atenciosos, esperando sua resposta.
- Verde - Sua voz saiu quebrada e ele respirou fundo sentindo o pânico que estava em seu corpo e mente se esvair - Você vai me foder? Bem gostosinho?
- Sim. - O pacote de camisinha nas mãos de seu mestre era a explicação pela qual ele havia parado de lhe tocar. Harry olhou para o pau marcado pela calça social preta dele e gemeu desejoso o assistindo tirar o cinto.
E poucos segundos depois de abaixar o zíper ele saiu de sua linha de visão o que fez com que um gemido frustrado saísse de sua boca que só não durou mais porquê o de olhos verdes ouviu o som do pacote de camisinha rasgando.
Usou toda sua força que seu corpo dolorido tinha para olhar para trás e ver Louis a desenrolar sobre o pau grande e grosso. Sua entrada se contraiu em antecipação.
Deitou a cabeça novamente no vidro quando sentiu Louis jogar lubrificante e pincelar sua entrada com a cabeça do pau.
- Você pode gozar a qualquer momento desde que seja depois de mim. - O grunhido que largou a boca de Harry ao ouvir isso foi alto e bravo, e o tapa ardido que estalou sua bunda em seguida mais ainda. - Prefere ficar sem vir?
Só ouvir isso o fez choramingar e ele negou com a cabeça.
- Não senhor.
E então ele sentiu o pau de Louis afundar dentro de si de uma vez por todas, queimando e o esticando do jeito que ele gostava, sem dar tempo para Harry pensar ou se adaptar Louis começou o foder, indo fundo e acertando sua próstata diversas vezes, fazendo sua mente nublar e sua boca abrir em um gemido mudo de tanto prazer.
As estocadas de Louis eram fortes e precisas, e as mãos dele no seu quadril o apertavam sem dó deixando marcas vermelhas que logo estariam roxas.
- Não sabe o quanto eu imaginei te ter assim... toda vez que eu olhava para essa boca de puta ou pra suas pernas em alguma calça colada – Dois tapas estalaram em sua bunda enquanto o outro falava - Eu pensei em te ligar assim que vi que você tinha curtido aquela foto sabia? Mas não fiz porque quanto mais desesperado você estivesse, melhor seria para te comer.
Harry gemeu alto, seu pau sendo pressionado na mesa vazando sem parar e seu couro cabeludo doendo prazerosamente porque estava sendo repuxado, ele estava tão sensível que se Louis lhe mandasse gozar agora ele faria instantaneamente sem nem ter que se tocar.
Lágrimas gordas sujavam seu rosto, se sentia caindo aos pedaços sobre o ritmo impiedoso de Louis, sua entrada se contraindo a cada estocada e seu corpo todo tremendo. Nunca havia sido tão bem fodido.
Ele conseguiu escutar o homem em cima de si xingar sobre o quão apertado ele é, mas sua visão estava nublada demais pelo choro e seu corpo tremelicando a cada segundo para segurar o próprio orgasmo.
Ele sabe que vai gozar a qualquer momento porque seu pau lateja e suas bolas se apertam, esteve em seu limite por muito tempo e não consegue se segurar mais. Seus pensamentos estão embaralhados e ele está prestes a quebrar a ordem que foi lhe dada quando boca de Louis gruda em seu ombro cravando os dentes com vontade conforme goza dentro da camisinha.
Não demora meio segundo para que Harry esteja gozando. Seu corpo todo se contrai e sua visão escurece, ele tem certeza que nunca teve um orgasmo tão forte assim e o alívio que o atinge lhe deixa mole, as estocadas sendo prolongadas dentro de si faz com que seu orgasmo dure mais ainda e ele está prestes a desmaiar pela hipersensibilidade quando Louis sai de dentro de si.
Alguns segundos depois ele é virado para frente, seu abdômen está sujo de porra assim como a mesa e todos os papéis que estavam embaixo de si. Ele ainda está tentando voltar a sua completa consciência quando a boca do menor encontra a sua num beijo demorado.
Harry sorri, se sentindo menos aéreo e extremamente satisfeito. Louis puxa a cadeira almofadada e senta nela, o puxando da mesa para seu colo e deixando o chefe se aconchegar em si.
- Você é perfeito. - Ele murmura entre um beijo e outro, o que faz Harry sorrir e lhe beijar novamente. Eles se separam e o ser de olhos verdes deita a cabeça em seu ombro suspirando ainda meio grogue por tudo que eles fizeram. Louis acaricia suas costas e deixa pequenos selinhos por toda sua bochecha até o pé de sua orelha onde murmura: - Será que é antiético chamar meu chefe bonito para um jantar?
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❝ O olhar dele brilhou como uma pedra de âmbar na luz até no momento de sua morte. ❞
vampire!mingi x femreader, cowboy!au, smut, menção a morte e corpos, tem algumas palavras no diminutivo na parte do smut..., pet names, degradação, nipple play, uns tapinhas, mais alguma coisa??
a/n: agora sim, podemos começar o halloween
O clima seco e o sol forte faz com que seu corpo todo esquente, apesar de estar em um lugar coberto o calor não deixa de te atingir.
Está do outro lado de um balcão, secando pequenos copos. A saia que antes chegava ao chão está um pouco acima do seu tornozelo, sinal de que havia levantado um pouco. Esbanjava um sorriso falso para os cavalheiros que entravam, alguns nem tão cavalheiros assim.
O barulho dos copos, o cheiro de cerveja e os murmúrios de homens velhos bêbados. Você odeia esse trabalho. Mas viver naquele lugar não é fácil, ou você trabalha aqui ou terá que continuar a ajudar a sua família na lavoura; com certeza trabalhar em um bar é mais fácil do que colhendo milho nesse som quente. O som da porta se abrindo corta seus pensamentos, coloca o sorriso no rosto novamente e olha para o novo cliente. Ele se senta na sua frente, permanece de cabeça baixa e faz o pedido; estranho, ele é um homem misterioso.
Não parece ter o visto pelas redondezas, e sua roupas não parecem típicas daqui.
Era um cowboy, ou um caçador de recompensas?
– Aqui está seu whisky senhor. – Ele finalmente levanta a cabeça, murmura um "obrigado" e fica bebericando a bebida. O homem parece um deus grego. A pele é tão branca como mármore, é limpa e parece saudável, mas as olheiras profundas e escuras dizem outra coisa. Os olhos são de uma cor parecida com a bebida que ele tomava, âmbar, e pareciam brilhar, mas o chapéu que o homem usava impedia de você ver se realmente brilhavam.
Ele parece notar o seu olhar, sorri discreto como se estivesse aproveitando a atenção; e está.
O calor atinge ele também, tira o chapéu da cabeça e descansar ele no balcão, revelando os cabelos brancos, nunca tinha visto um cabelo tão alvo quanto o dele. Isso parece também chamar a atenção dos demais no bar.
– Estranho né? Nunca vi alguém com o cabelo branco. – Sua amiga e colega de trabalho, Judith, fala enquanto te entrega uma bandeja cheia de copos com cerveja. – É bem estranho sim, mas é bonito. – Consegue sentir o olhar do homem misterioso te seguindo pelo salão. Se sente tensa com isso, quente e não é por causa do sol escaldante do deserto.
Ele se mantém no mesmo lugar, bebe mais um pouco até que mais homens chegam ali.
– Ei, você! – Um cara forte e grande o agarra pelo colarinho, ele sorriu despreocupado e levanta as mãos como se fosse inocente. – Foi você que matou o James, não foi? O homem parece muito irritado, mas o outro está tão tranquilo que chega a ser engraçado.
– Eu não sei do que você está falando, senhor, não me lembro de James nenhum. – O de cabelos brancos solta isso na maior calma do mundo e o grandão o solta, mas não deixa por isso, de repente um soco é transferido no rosto de marfim do homem misterioso e uma briga generalizada começa.
Judith te puxa para os fundos, afim de chamar seu chefe para resolver a briga, o som dos copos quebrando e a gritaria podiam ser ouvidos de longe. Quando voltou ao estabelecimento com o senhor Karl, o dono do bar, a briga já havia cessado, mas estranhamente o homem de cabelos brancos havia desaparecido. Ele deixou para trás os homens com quem estava brigando, todos... mortos.
– Oh, meu Deus! O que aquele homem fez?! – Judith exclama, visivelmente incomodada pelos corpos no meio do salão. Você paralisa ali, não consegue dizer nada a sua amiga, mas percebe uma coisa estranha. – Ju, olhe. Dois furos no pescoço desse aqui, não parece que o sangue dele foi... sugado? Ninguém viu nada?! Todos saíram daqui... – Você ousa se aproximar do corpo que está mais acima naquela pilha, mas Karl logo manda você se afastar e ir embora, e que levasse Judith com você. – Vão juntas, vai saber se aquele homem está por aqui ainda. Se mantenham seguras e em casa até que eu diga que é hora de reabrir o bar, ok?
Algumas semanas se passaram desde o acidente no bar, e mesmo depois de tanto tempo não conseguiram pegar o culpado pelos assassinados, não havia pistas sobre o seu paradeiro, talvez tinha realmente saído da cidade ou ainda se escondia na escuridão dos becos e vielas.
Sua vida seguiu normal, voltou a trabalhar e até já tinha se esquecido do acontecimento — assassinatos eram até comuns por ali, não foram os primeiros corpos que tinha visto —, mas em um turno da noite, todas as emoções daquela noite voltaram a tona.
A caminho do bar encontra um cartaz.
"Procurado, vivo ou morto"
E logo abaixo uma gravura do suspeito. Era ele.
"Recompensa $500,000"
Teria ignorado, mas ele é tão atraente, até mesmo em forma de gravura. Leva o cartaz consigo para o trabalho, talvez fosse útil.
Estava tudo quieto demais, a movimentação estava baixa, ainda era onze da noite e já estavam fechando o bar. – Estamos fechando, vai querer um drink mesmo assim? – Fala para o novo cliente enquanto limpa o balcão, não presta atenção em quem é.
– Whisky, por favor. – Essa voz... Ah, não. Você se vira rapidamente e vê o mesmo chapéu descansando na bancada de madeira, entrega a bebida ao homem, apreensiva, se pergunta o que ele estaria fazendo ali depois de toda a bagunça que arranjou. – Tô valendo isso tudo é? – Ele acena com a cabeça para o cartaz que está no bolso do avental, tinha se esquecido de guardar em um lugar mais adequado. – Aliás, meu nome é Mingi, acho que o pessoal que fez isso não sabe, não é?!
Não quer admitir, mas está com medo dele. Talvez fosse a próxima vítima, a próxima a ter o corpo encontrado com dois furos no pescoço. Mas é de sua natureza questionar e querer saber a verdade.
– V-você, não é humano, certo? – Tenta não transparecer o desespero pela voz, coloca as mãos no balcão para se apoiar mas permanece de costas para ele.
– É, eu não sou. – Ele parece desinteressado, escuta ele deixar o copo ali e se levantar. – Quer descobrir o que eu sou? Me encontre no beco da rua Moore, eu sei que você está curiosa. Ele finalmente sai do estabelecimento e você solta o ar que estava guardando sem nem perceber, iria mesmo arriscar a vida por uma curiosidade?! Karl logo chega para fechar o bar, dessa vez ele não te acompanha até a sua casa, já que você saiu com pressa assim que ele chegou, não o dando a chance de mandá-la esperar.
Depois de andar por dois quarteirões, finalmente chega no beco da rua menos movimentada da pequena cidade. Encontra o tal Mingi lá, encostado em uma das paredes com um cigarro entre os dedos, ele solta a fumaça calmo e então percebe que você tinha chegado. – A princesinha veio mesmo. – Ele fala mais para si mesmo, jogando o cigarro no chão e pisando nele.
Você se aproxima, o escuro só lhe permite ver os olhos dele, que brilham como cristal. É estranho olhar para ele diretamente, como se estivesse intimidada, mas talvez realmente estava. Mingi pega a sua mão e coloca ela na própria bochecha.
– É fria, como se estivesse... – Morto? É, é basicamente isso.
Afaga a pele dele, é lisa e macia, mas ao mesmo tempo tão sem vida. Ele te prensa na parede, a tensão é palpável, vocês dois estavam exalando algo. Talvez fosse desejo, talvez fosse a curiosidade de ambos.
Não tinha dúvidas do que ele era, os povos originários que habitavam em reservas próximas à cidadezinha sempre falavam sobre os contos dos "frios", pessoas já mortas mas que voltaram a vida como "sanguessugas".
– Um vampiro. – Você sussurra, os rostos estão tão próximos que ele pode sentir o seu hálito quente. – Você é um vampiro. Mingi sorri, consegue ver as presas saltando atrás da pele, sabia que aquilo era silada, iria morrer. Ele beija seu pescoço, como se quisesse dizer que iria ser o local da mordida, mas ele continua. Sobe o pescoço, beija sua mandíbula e sua bochecha. – Você é tão linda, me dá vontade de destruir você.
Ele desce a sua mão para o peito dele, não há um coração batendo ali. Ele segura o seu rosto, coloca um pouco de força nos dedos, você tenta se aproximar mais dele, totalmente hipnotizada. Finalmente junta seus lábios, em um ósculo singelo, mas cheio de desejo. A língua gelada dele brinca com a sua, logo o beijo se torna indecente com o barulho molhadinho. Não param até que o ar não se faça mais presente em seus pulmões.
O olhar dele ainda brilha.
Ele levanta um dos joelhos e o posiciona entre suas pernas, a saia que está usando e a calca de couro dele impede o contato direto, mas ele sente o quanto está quente ali, pulsando. – Não fiz nada ainda, lindinha, você já está assim? Desesperada, como uma putinha. – Geme com a fala dele, está realmente desesperada para se aliviar, para senti-lo.
As mãos enormes dele vão de encontro a sua camisa, retira tudo que possa atrapalhar. Beija o seu colo e sua pele arrepia com o contato dos lábios gelados dele, Mingi põe um seio na boca, chupa como se fosse um bebê enquanto brinca com o outro. O chapéu é jogado para longe, não faz nada além de puxar o rostinho de mármore dele para perto. O único barulho que podia ser ouvido ali eram os estalinhos que a boca dele fazia.
Logo ele fica impaciente, como se tivesse a urgência de te possuir. Sua saia já não está no seu corpo, bem como sua roupa íntima, Mingi desliza as mãos pelo seu corpo, como se estivesse memorizando o formato. Se sente pequena, frágil e exposta, mas tudo isso contribui para que você fique mais excitada. – Por favor, pare de enrolar. – É vocal pela primeira vez desde que começaram a fazer aquilo.
– Fale o que você quer, gatinha. – Ele provoca, os dedos longos brincando com o seu pontinho. – Olha, você está tão molhada, querida. Ele continua estimulando o seu clitóris e com a mão livre brinca com o seu mamilo. – Vamos, me fale o seu desejo.
– Mingi; me fode, por favor. – Sua fala parece girar uma chave dentro dele. Desesperadamente ele se livra do cinto e retira o pau que estava sufocado nos tecidos. – Tem certeza que quer isso? Sabe o que acontece depois, não sabe? – Ele fala enquanto bombeia o membro rijo. Você apenas acena com a cabeça, aceitando que daqui a alguns minutos morrerá. – Você é inteligente, princesa. Ele dá dois tapinhas no seu rosto, se sente a presa prestes a ser devorada e talvez fosse realmente uma presa. Sua curiosidade vai realmente te matar dessa vez.
Enquanto está distraída pensando na sua morte, Mingi não perde tempo. Força o pau no seu buraquinho e você grita, é muito para o seu corpinho... Ele agarra suas coxas, te sustentando enquanto suas costas estão apoiadas na parede. Ele começa a se movimentar quando percebe que você não está mais apertando os olhinhos de dor. Lentamente ele começa a te foder, mas você está sedenta, quer mais. – Vai m-mais rápido... p-por favor. Pede e ele concede o seu pedido. A velocidade aumenta, dá para ouvir ele xingando baixo e as vezes gemendo, você também não se segura, sua buceta pulsa ao redor dele, quer gozar logo e morrer em paz.
Não percebe o momento que ele morde o seu pescoço, mas ele não para de te foder. Suas pernas já tremem, revira os olhos sentido o orgasmo te possuir, mas ao mesmo tempo sabe que sua vida está esvaindo. Ele continua chupando o seu sangue e quando se dá por si tinha gozado dentro de você. Mas não importava mais, estava morta, ele havia te matado.
Se limpou e te deixou ali, o corpo estaria gelado quando te encontrassem. Dito e feito, foi encontrada após uma semana, o corpinho frágil e nu, mas diferente de outros mortos não apresentava sinais de decomposição. Os olhos estavam fechados, como se estivesse dormindo, hibernando. Logo a cidade tomou conhecimento da sua "morte" e os velhinhos das reservas sabiam o que havia causado.
Um frio. Um vampiro.
Você não tinha morrido, ou melhor tinha, mas renasceu com os olhos da mesma coloração âmbar. Agora também era uma fria.
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A LOOK INSIDE THE BISHOP FAMILY LINE, the mortal & the divine:
Arsema Thomas is Aphrodite Alan Ritchson is Ares Tony Thornburg is Phobos & Deimos
Filhos de Afrodite e Ares, deusa do amor e da beleza e deus da guerra e da violência, os gêmeos Fobos e Deimos representam o medo e o pavor da guerra, respectivamente. Como muitos dos deuses gregos, o par teve suas escapadas com mortais ao longo dos séculos, gerando o que são chamados de semideuses: seres meio humanos, meio divinos. Desde o estabelecimento do Acampamento Meio-Sangue, atualmente localizado em Long Island, Nova York, alguns desses semideus foram sortudos o suficiente para serem encontrados e levados à Colina Meio-Sangue antes de serem devorados por monstros.
Tamlyn Tomita is Catherine Bishop, née Ono Mark Ruffalo is Warren Bishop
Catherine Ono, uma famosa escritora de livros de terror, era casada com o professor de Literatura Warren Bishop quando conheceu Fobos. Suas obras eram assinadas sob um pseudônimo, a junção de seu sobrenome e do então marido: Bishop Ono. A chegada do Medo em sua vida, no entanto, trouxe reviravoltas jamais previstas — um caso extraconjugal e uma filha como consequência, que para um Warren inadvertido era sua. Fobos desapareceu da vida de Catherine e, quanto mais a memória vívida de seu breve romance crescia, mais sua verdadeira natureza se revelava. Mary Ann, como foi nomeada pelos pais mortais, vivia com uma aura de escuridão a circundando, e só entenderia o que ela era aos onze anos de idade. Uma vez revelada a paternidade da garota, Catherine e Warren seguiram caminhos diferentes, mas a mulher manteve o sobrenome do marido em seu nome para compartilhá-lo com a filha.
Lyrica Okano is Mary Ann Bishop Havana Rose Liu is @littledecth
A filha de Fobos, que preferia morrer a atender por qualquer nome que não apenas Bishop, começou a frequentar o Acampamento Meio-Sangue em meio à Segunda Guerra dos Titãs. Aos catorze anos, mudou-se definitivamente para o acampamento, um lembrete constante dos erros de Catherine em sua casa e da decepção de Warren na dele. O chalé 33 tornou-se seu lar e os campistas sua família, ainda que alguns deles a olhassem torto por suas roupas e pela descendência como prole do medo encarnado. A verdade era que Bishop jamais deixaria de ser o legado de seu pai, mesmo que ela o renegasse e considerasse Warren seu verdadeiro pai — e, para sua infelicidade, era muito boa em despertar o medo nas pessoas, até em outros semideuses.
Poucos anos depois do nascimento da garota, os olhos de Fobos repousaram sobre outra mortal, e assim nasceu mais uma de suas filhas, Beatrice Amelie Zhang. Bee, a irmãzinha e protegida de Bishop. As irmãs estão sempre orbitando uma a outra, assim como fazem os demônios gerados por seus passados conturbados e pela herança divina maldita.
Asena Keskinci is @misshcrror Callum Turner is @kthwell
No chalé ao lado vivem Yasemin Solak e Keith Powell, filhos de Deimos e, portanto — ainda que relações familiares envolvendo deuses sejam confusas —, seus primos. Bishop e Yasemin riem da teoria de que os deuses gêmeos tinham uma aposta entre si, pois ambos foram atrás de escritoras de terror que, eventualmente, até se tornaram amigas, apresentando as meninas uma a outra antes mesmo de se descobrirem semideusas. Já com Keith, Bishop divide o interesse por História, ainda que sua graduação tenha sido interrompida pelo chamado repentino de Dionísio e a profecia macabra de Rachel Elizabeth Dare.
#PROCRASTINEI DÍVIDA E FIZ ISSO AQUI#KKKKKKKKKKKKKKK#agora me sinto na obrigação de fazer pras minhas outras personagens também então eventualmente vem aí#(amo fazer fancast dos deuses porque NADA NAS ETNIAS E NAS IDADES FAZ SENTIDO DJASMKDLOSAKJDI)#(mas se algum fc já tiver sido usado me avisem que eu troco)#⊰ 𝖓𝖎𝖓𝖊 — my heart is like a haunted house ヽ cabin 33. ⊱#⊰ 𝖘𝖊𝖛𝖊𝖓 — edits. ⊱#⊰ 𝖘𝖎𝖝 — development. ⊱
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Ciclos são bastante importantes no mundo dos semideuses, o começo e fim de uma vida, a causa e as consequências de uma jornada, o prólogo e o epílogo de uma história... Solstícios e Equinócios são nada mais que transições que decretam o fim de um momento e o começo de outro, mas, muito mais que isso, significam mais um ciclo concluído em que os semideuses se mantiveram firmes em seus pés diante das adversidades diárias que constantemente desejavam derrubá-los, e por isso são vastamente celebrados em ambas as culturas grega e romana. Principalmente depois da Última Grande Guerra, contra Gaia, dez anos atrás, festividades acontecem nessa época do ano, por vezes sediada até mesmo no Olimpo com a permissão de Zeus, ou Júpiter, para os Romanos.
Para tanto, quando a data se aproxima, o Acampamento Júpiter envia sua Legião fortemente equipada em marcha solene, com seu estandarte imponente e a flâmula da Águia cortando o vento, em direção ao Meio-Sangue, muito mais perto dos Deuses Olimpianos, onde se alojam temporariamente. Esse ano, no entanto, as coisas estão um pouco mais complicadas do que das outras vezes uma vez que as forças de ambos os Acampamentos estão vastamente enfraquecidas. Muitos acreditaram que o Equinócio de Outono seria esquecido, tido como um risco para os campistas, porém, com a tensão crescendo e, aos poucos, deteriorando a sanidade dos semideuses, o Deus Mensageiro tomou a frente.
De uma hora para a outra, uma frota de taxis amarelos surgiu aos portões do Júpiter, do primeiro da fila, três mulheres desceram, mas só um olho era compartilhado entre elas. As Greias sorriram alegres. ─ Bom dia, semideuses! ─ Disse a primeira, mais baixa que as outras duas, passando o olho para a mais alta. ─ O serviço de corridas das Irmãs Cinzentas veio atender ao pedido de nosso contratante! ─ A segunda disse, logo repousando o globo nas mãos da terceira, que o levou comicamente sobre o buraco onde deveria ficar um de seus olhos. ─ Agradeçam a Mercúrio pela oportunidade de aproveitar da viagem mais rápida do mundo divino! ─ Elas riram em conjunto e as portas de todos os taxis se abriram para receber os campistas.
Para aqueles que ousaram entrar nas cabines nada convencionais, garrafinhas de água e balas estavam à disposição para desfrutarem enquanto apreciavam a corrida, a plaquinha brilhando digitalizada para que colocassem os cintos de segurança. Por mais que quisessem aproveitar a viagem para descansar ou fazer qualquer coisa, os carros partiram com tanta velocidade que a única coisa que os semideuses poderiam fazer era se segurar e tentar não passar mal enquanto disparavam a mais de 400km/h, atravessando postes, edifícios, árvores e tudo que houvesse no caminho como se fossem feitos de fumaça. Dentro de 12h os semideuses já chegavam ao arco do Meio-Sangue, expondo as letras em grego antigo.
No Meio-Sangue, o Sr. D recebeu a notícia diretamente de seu irmão, Hermes, e com muito mal gosto acatou às ordens divinas. O Acampamento Grego seria a sede das festividades do Equinócio de Outono desse ano. Barracas de bebidas, comida e jogos foram preparadas por todo lado; o Anfiteatro entrou em uma reforma, com placas de madeira impedindo semideuses não afiliados aos grupos de teatro e música de entrarem no local, durante a semana para acomodar as apresentações que lá seriam feitas; o Lago de Canoagem foi completamente decorado com luzes para aquecer os corações dos românticos durante a noite - obra do Chalé de Afrodite, liderado por Theodora Harvelle, com a ajuda do Chalé de Poseidon, mais especificamente Chloe Blake; na Praia dos Fogos, tochas de luau foram colocadas para criar uma ambientação divertida para festividades; e, aos poucos, tudo foi se acomodando para o acontecimento que não somente atrairia semideuses, como também alguns Deuses.
A maioria dos Olimpianos, por motivos óbvios, não apareceram, mas duas carruagens divinas chegaram em conjunto, a primeira, enfeitada com conchas e corações brilhantes, e, dela, desceu Afrodite; a segunda, portando asas douradas que se moviam com os ventos, dessa, Hermes desceu sorridente. Outros Deuses menores deram o ar de sua graça, muitos que nunca haviam se proposto a participar de tais eventos, provavelmente temerosos a Zeus querendo mostrar que ainda eram leais ao trono, mas não com uma entrada tão triunfal quanto os quatro Olimpianos, muitos chegando a pé ou surgindo trazidos por forças da natureza, como foi o caso de Flora e Zéfiro.
Informações OOC.
Veio aí o Primeiro Capítulo dessa nossa aventura!
O festival terá a duração de duas semanas OOC (20/09 a 04/10) e cinco dias IC (20/09 a 24/09)
Semideuses romanos que não quiserem participar do evento não terão vindo com a caravana de taxis das Irmãs Cinzentas e estarão acompanhados da Lupa e de campistas menores no Júpiter.
Mais informações dessa festa serão postados no Discord e teremos algumas missões para completar no Equinócio de Outono!
Postem seus looks em #dchq:looks!
Personagens citados: @lovingthea & @seachloe
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Outros Deuses e Seus Epítetos - Hebe
Neste post, falaremos mais um pouco sobre atributos e descrições de diferentes divindades. Desta vez, voltamos os nossos olhos para Hebe, a Deusa da juventude.
Descrita majoritariamente como uma filha legítima de Zeus e Hera por diversos autores, Hebe é representada como uma jovem moça de belas vestes, por vezes portando um recipiente de bebida de onde ela serve o néctar dos Imortais. Algumas representações da Deusa da juventude também a retratam alada.
Considerada como uma ministra e atendente dos Imortais, ela frequentemente é representada ladeando Afrodite ou Hera em suas comitivas. Partilha a função de copeira dos Deuses com Ganímedes, o príncipe imortalizado de Tróia e amante de Zeus. Seu esposo é Héracles, com qual tem dois filhos Alexiares e Aniketos ("Afasta-Guerra" e "Inconquistável").
Em termos de culto, Hebe tinha relativamente poucos santuários, principalmente avistada na região de Atenas, a Ática, e na cidade de Flios, na Argólida. Em Atenas havia altares dedicados a ela e seu esposo, Héracles.
Descrevamos agora alguns dos títulos curiosos da Deusa da juventude.
Nomes Alternativos e Epíteto
Hebe consta com alguns notáveis nomes alternativos que podem servir de fonte para reflexão sobre como era vista nos tempos antigos.
Dia (Δια) - Do grego antigo "[Filha de] Zeus", uma vez que um dos nomes gregos do Rei dos Deuses é "Dios".
Ganímeda (Γανυμηδα) - Forma feminina de Ganímedes, cujo significado proposto grego antigo é "Princesa Alegre".
O único epíteto atestado em si é o "Basileia (Βασιλεια)", ou seja, rainha/soberana. Este título é partilhado com diversas outras divindades.
A Deusa da juventude é retratada na mitologia como uma figura responsável por cuidar de diversas outras deidades. Ela age sob o comando de Hera na narrativa homérica e é sua frequente atendente. O romano Ovídio lhe atribui alguns feitos fantásticos, como ter restaurado a juventude de Iolau, companheiro de Héracles, para que ele lutasse a seu lado.
O escritor romano Eliano narra em suas fábulas sobre um suposto templo de Hebe que contava com suas aves sagradas -- galinhas -- e que repartiam espaço com um templo de seu esposo, onde os galos ficavam. Supostamente, estes se mantinham separados exceto durante a temporada de cruzá-los.
A portadora da imortalidade e juventude, Hebe é uma divindade que compõe a comitiva de diversas divindades e traz consigo a potência juvenil sempre-presente nos Divinos. Possa ela abençoar-nos com vigor e boas juventudes até que Geras, o Deus da velhice confrontado por Héracles no passado mitológico, nos clame.
Como não há hinos disponíveis à Deusa da juventude pelos nossos achados, trago uma composição própria.
Hebe mui insigne, Deusa bem-nascida.Em teu jugo estão a juventude e a Imortalidade divina! Saudando-te, ó Soberana, mortais se rejubilam!Doces são seus termos e benditas suas mãos,A juventude suave é teu cuidado e carinho. Filha de Zeus e Hera amada, ouça esta prece.Venha afável com teu esposo, em belíssima união, Para a graça dos mortais de toda geração!
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𝐤𝐞𝐞𝐩 𝐭𝐡𝐢𝐬 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨
sinopse: pra Haechan você era uma deusa intocável.
w.c: 0.9k
notinha da Sun: eu nem sei bem o que se passou na minha cabeça pra eu escrever isso KKKKK Mas eu pedi uma música pra @ldh0000 e ela escolheu “Bambi” do maioral Baekhyun, e a @amordelunes me pediu uma vez “Haechan nerd tímido”, falhei no “tímido”, mas no intelectual acertei KKKKK
boa leitura, docinhos!! 🌩️
— Metida a Indiana Jones, volta aqui! — Haechan gritou, quase tropeçando nas ruínas do templo grego. Você continuava praticamente escalando as pedras e, quando chegou ao ponto mais alto, virou-se para olhar para o seu assistente. Àquela altura, ele já não enxergava nada; os óculos estavam cobertos de gotículas de água e o cabelo caía sobre o rosto. Você engoliu em seco quando ele os afastou para trás, a camiseta molhada colando ao seu corpo. Tentando desviar o olhar de Haechan, você focou em qualquer coisa ao redor, sentindo algo fervilhar em seu peito. Era difícil admitir, mas o que você sentia não era raiva. Era um misto de ansiedade e estresse que acabava descarregando no Lee.
— Você leva alguma coisa a sério? Não temos tempo pra você ficar me arrastando pra festinhas na Europa — você reclamou, e Haechan revirou os olhos em resposta. Ele tirou os óculos, agora sem conseguir enxergar você com clareza, mas sem se importar, pois estava irritado. Irritado com o fato de que você era uma arqueóloga brilhante que havia descoberto um artefato especial, capaz de parar o tempo ao alinhar-se com a cronologia das estrelas, mas também porque, apesar de seu talento, você era insegura. Estava sempre se minimizando, achando-se insuficiente, nunca confiando em seu trabalho, mesmo que fosse impecável. Para ele, você era uma boba, uma idiota... e ele queria tanto te beijar naquele momento que seus ossos doíam, como se fosse uma carência psicológica.
— Você está obcecada por esse projeto há meses! — Haechan se aproximou. A chuva caía tão forte sobre ele que já havia se acostumado com a sensação. Sua respiração acelerou ao sentir Haechan tão próximo de você, quase irreal. Estudante de história, ele havia se tornado seu assistente temporário para pesquisas em uma pequena ilha na Grécia. Haechan era perfeito: te acordava com café todos os dias, ajudava com as coordenadas geográficas e sabia lidar com as pessoas locais que poderiam fornecer pistas sobre o “tesouro” que vocês procuravam. Apesar de ser um amante dos livros e da pesquisa, o carisma de Haechan era avassalador, conquistando todos ao redor desde o dia que vocês chegaram à ilha, o que o tornava ainda mais atraente — um garoto inteligente e irresistível.
— E você sabe do meu potencial, então por que continua me colocando pra fazer tarefas inúteis? Levantar caixas, essas coisas? Você sempre precisa que tudo seja do seu jeito, não é? — Haechan estava tão próximo agora que a diferença de altura entre vocês era mínima. Talvez ele fosse alguns centímetros mais alto, mas isso não mudava a intensidade do olhar que vocês trocavam. Você olhou para o maxilar travado dele, para o fogo que cintilava em seus olhos, as bochechas coradas e a pontinha do nariz vermelha por causa da chuva que encharcava seus corpos.
— Haechan, eu...
— Você não percebe, não vê que aceitei ser seu assistente porque acredito em você? Sei o quanto esse projeto é importante pra sua carreira. Só queria... Só gostaria que você fosse um pouquinho menos dura consigo mesma, que relaxasse um pouco — ele disse, os olhos suavizando, mas seu coração ainda batia acelerado. Parecia que a qualquer momento ele faria o que você estava esperando havia tanto tempo. Difícil admitir, mas você desejava seu assistente e se sentia mal por tê-lo tratado como se fosse insignificante, quando ele era tão incrível, atento... e lindo.
— Eu te enxergo, Haechan, te enxergo mais do que eu gostaria, e isso tem me enlouquecido, porque não consigo parar de pensar em te beijar — você confessou, quase à beira das lágrimas. Nem lembrava mais do projeto, o único mistério que queria desvendar naquele momento era o homem à sua frente, com a pele dourada como um deus grego. Queria ter o artefato nas mãos para parar o tempo e prolongar esse instante. Quando Haechan olhou para você, transbordando carinho e alívio, você fungou, tentando impedir as lágrimas de escaparem.
Haechan se aproximou ainda mais, encostando sua testa na sua. Ambos encharcados, ele acariciou seu rosto com uma delicadeza que te fez estremecer. Não havia lugar melhor para revelar o que sentiam um pelo outro do que aquele templo em ruínas, sob o brilho das estrelas. Você mordeu o lábio, e Haechan seguiu o gesto antes de te beijar. Foi um beijo voraz, repleto de desejo. Ele envolveu seus braços ao redor de você, explorando sua boca com maestria e volúpia. Ele te queria por completo, mas se contentou com o choque entre os lábios.
— Você não tem ideia do quanto é preciosa pra mim — ele sussurrou, ainda com a testa encostada na sua. Sua respiração estava tão falha quanto a dele, e o corpo de Haechan pressionava deliciosamente o seu, fazendo você perder o controle. Ele acariciava sua bochecha como se estivesse diante de uma deusa, te admirando como se Afrodite ou Psiquê estivesse ali, representada em você — Ah, meu amor... você não faz ideia.
Ele te beijou novamente, incapaz de suportar a ideia de ficar longe de você. O beijo foi tão intenso que parecia que vocês poderiam se entregar ali mesmo, apenas com um toque. Seu corpo formigava enquanto ele descia os beijos pelo seu pescoço, pelos ombros, embriagado pelo seu cheiro. A chuva caía sobre vocês, tornando impossível admirar a lua e as estrelas, mas isso pouco importava.
— Diz de novo... diz de novo que me enxerga, que eu sou importante pra você — ele quase gemeu, e você se sentia fraca diante de tantas carícias. Ainda assim, reorganizou os pensamentos para respondê-lo. Com as mãos arranhando levemente as costas de Haechan, você o fez sorrir com a pressão de suas unhas.
— Ai, meu Deus... Eu te vejo, Haechan — você disse, beijando-o e tocando-o, quase se fundindo a ele. — Você é essencial para mim.
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˛ㅤ⠀ ⋆ ㅤ⠀ϑ𐑞 ㅤ⠀𝐃𝐀𝐌𝐒𝐄𝐋 𝐈𝐍 𝐒𝐓𝐑𝐄𝐒𝐒 ㅤ⠀› ㅤ⠀atenção⠀, ⠀atenção⠀, ⠀quem ⠀vem ⠀lá⠀? ⠀ah⠀, ⠀é ⠀mégara⠀, ⠀da ⠀história ⠀hércules⠀! ⠀todo ⠀mundo ⠀te ⠀conhece⠀… ⠀como ⠀não ⠀conhecer⠀?! ⠀se ⠀gostam⠀, ⠀aí ⠀é ⠀outra ⠀coisa⠀! ⠀vamos ⠀meter ⠀um ⠀papo ⠀reto ⠀aqui⠀: ⠀as ⠀coisas ⠀ficaram ⠀complicadas ⠀para ⠀você⠀, ⠀né⠀? ⠀você ⠀estava ⠀vivendo ⠀tranquilamente ⠀(⠀eu ⠀acho⠀…⠀) ⠀depois ⠀do ⠀seu ⠀felizes ⠀para ⠀sempre⠀, ⠀você ⠀tinha ⠀até ⠀começado ⠀a ⠀construir ⠀templos ⠀e ⠀organizar ⠀festas ⠀no ⠀olimpo⠀… ⠀e ⠀aí⠀, ⠀do ⠀nada⠀, ⠀um ⠀monte ⠀de ⠀gente ⠀estranha ⠀caiu ⠀do ⠀céu ⠀para ⠀atrapalhar ⠀a ⠀sua ⠀vida⠀! ⠀olha⠀, ⠀eu ⠀espero ⠀que ⠀nada ⠀de ⠀ruim ⠀aconteça⠀, ⠀porque ⠀por ⠀mais ⠀que ⠀você ⠀seja ⠀gentil⠀, ⠀você ⠀é ⠀lasciva⠀, ⠀e ⠀é ⠀o ⠀que ⠀merlin ⠀diz ⠀por ⠀aí⠀: ⠀precisamos ⠀manter ⠀a ⠀integridade ⠀da ⠀sua ⠀história⠀! ⠀pelo ⠀menos⠀, ⠀você ⠀pode ⠀aproveitar ⠀a ⠀sua ⠀estadia ⠀no ⠀reino ⠀dos ⠀perdidos ⠀fazendo ⠀o ⠀que ⠀você ⠀gosta⠀: ⠀estudar ⠀arquitetura⠀.
ϑ𐑞 ⠀pinterest ⠀✶ ⠀inspo tag ⠀✶ ⠀ connections ⠀ ϑℓ
˛ㅤ⠀ ϑ𐑞 ㅤ⠀ 001 ㅤ⠀› ㅤ⠀𝐛𝐢𝐨𝐠𝐫𝐚𝐩𝐡𝐲 ㅤ⠀⋆
Filha de Eneu, rei da cidade de Calidão e da Alteia, Mégara, ainda muito jovem, foi dada pelo pai ao primeiro homem que demonstrou o mínimo interesse. Tinha apenas 14 anos quando o homem prometeu a mão da filha e esta, revoltada, fugiu. Queria se casar por amor.
Refugiou-se no Templo de Afrodite e, abençoada pela deusa, tornou-se devota. Não havia um homem que passasse pelo templo que não se apaixonasse por Mégara. Ela era doce, gentil, esperta e muito, muito bonita. Mas a serva da deusa do amor já havia prometido seu coração àquela que a acolheu e, por isso, dedicou sua vida aos cuidados com aquele templo pelos anos seguintes.
Quando seus olhos encontraram com os de Anastasios, seu coração errou batidas o suficiente para que Mégara lhe desse a oportunidade de uma simples conversa. Mas o grego era um conquistador nato e não desistiu até que a serva de Afrodite estivesse perdidamente apaixonada por ele. Relacionaram-se por um ano, com Anastasios sempre prometendo que logo se casaria com ela, mas, antes que o fizesse, ele adoeceu.
Com seu amado no leito de morte, Mégara rezou a Hades, deus do submundo, para que salvasse o único homem que já havia amado, dando sua alma em troca. O homem foi salvo, mas fugiu da cidade com outra mulher, deixando Meg para trás.
Os anos seguintes foram de servidão a Hades. Fazia os piores trabalhos, seduzia, enganava e se prometia que nunca mais cairia no papinho de homem de novo. Até que... Bem, a história todo mundo sabe.
Uma vez livre de Hades e apaixonada por Hércules, Meg finalmente teve a oportunidade de dedicar sua vida às coisas que realmente gosta. Perdoada por Afrodite, voltou a dedicar sua vida à deusa, mas de formas diferentes. No Olimpo, trouxe a beleza nas mais diversas formas, sempre em nome da deusa do amor, quem a havia abençoado com tanto. Prometeu construir templos para a deusa e, no meio tempo, planejava as melhores festas do Olimpo, caindo nas graças de Dionísio.
Mesmo sendo apenas uma mortal, Mégara estava em casa. Sua vida finalmente estava perfeita.
˛ㅤ⠀ ϑ𐑞 ㅤ⠀ 002 ㅤ⠀› ㅤ⠀𝐥𝐨𝐬𝐭 𝐨𝐧𝐞𝐬 ㅤ⠀⋆
Depois de tanto tempo no Olimpo, junto com o amor de sua vida mas, também, com os deuses, pessoas novas são um respiro. Mégara sempre foi curiosa, interessada nas outras pessoas, e um mundo repleto de gente nova é o cenário perfeito para sair da rotina. Até a ideia de firmar o relacionamento com alguém além de Hércules lhe parece interessante. Afinal, Mégara é uma grega nata! Reformou os conceitos de relacionamentos não-monogâmicos gregos junto com Hércules e se sente muito livre para se relacionar com quem quiser, embora, ela admite, seu coração seja apenas de um... Ou, agora, de dois!
˛ㅤ⠀ ϑ𐑞 ㅤ⠀ 003 ㅤ⠀› ㅤ⠀𝐭𝐫𝐢𝐯𝐢𝐚 ㅤ⠀⋆
Mégara é bissexual.
Tem uma personalidade expansiva e um jeitinho único de falar com as pessoas que sempre parece que está flertando.
Seu sonho é ter dezenas de filhos e, pra isso, há meses vem estudando a ideia de expandir o Olimpo. Óbvio que Zeus odeia a possibilidade e já tentou chutá-la do lar dos deuses algumas vezes.
Ela ama tudo que é roxo, por conta de seus olhos, que são dessa cor.
Dança e canta muito bem.
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