#odeio perder o fio da meada em meio de ask meu deussssssss
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i just wish i could just walk up to you in broad daylight and let everybody know // luke & blair
embora a vida de lucas nunca houvesse sido simples, esta sempre fora organizada, de uma forma ou de outra. para uma pessoa essencialmente prática, como gostava de pensar em si mesmo, a vida não tinha muito mistério: quando estava interessado em uma pessoa, por exemplo, era sempre direto, e não via razões para todos aqueles rodeios e joguinhos que muitos consideravam parte do envolvimento romântico. não tinha muito paciência para tudo isso, na verdade. ou, então, quando não estava feliz, ou até confortável, com uma situação, estava intrínseca em sua mente a perspectiva de que se afastar era o melhor remédio. para alguém que prezava tanto a simplicidade nos aspectos de sua vida a que referiam especialmente os relacionamentos, não existia o menor sentido naquele que mantinha com a cavendish há tempo suficiente para saber como a mecânica de ambos ocorria - e ignorar prontamente o seu bom senso quando os sentimentos constantes por ela o dominavam.
não existia, portanto, nenhuma explicação racional para o motivo de estar passando a noite com a mais nova, em seu apartamento, após toda uma semana atormentando seu melhor amigo e colega de banda - e terapeuta nas ocasionais necessidades - sobre o quanto simplesmente não aguentava mais a forma de blair lidar com a relação de ambos, e nem estava dando atenção para as mensagens que chegaram pelo contato dela desde a última vez em que se falaram. o que existia era a necessidade constante que lucas tinha dela, de ignorar todas os problemas em torno de seu relacionamento e aproveitar o momento com a mulher que habitava os seus pensamentos em uma intensidade que quase o deixava maluco, de tanto que não conseguia se livrar daquilo mesmo com os términos corriqueiros deles. términos estes que, por sinal, sequer sabia se poderia denominá-los dessa maneira, visto que luke não fazia a menor ideia de se poderiam se qualificar como um casal.
o problema em tudo aquilo ressurgia justamente com a fragilidade que os momentos divididos entre os dois possuíam. meras palavras poderiam ser suficientes para trazê-lo de volta a realidade, encarar tudo o que não gostaria, e relembrar exatamente qual era a razão do que acontecia entre eles não ser o que o coração adorava lhe enganar para acreditar que sim. a sentença que escutara da cavendish, portanto, se mostrava suficientemente eficaz em acordá-lo mais uma vez. lembrá-lo do quanto era detestável toda a situação em que era colocado simplesmente para manter uma imagem específica, o quanto se magoava toda vez que o assunto vinha à tona outra vez. “legal,” murmurou, não se esforçando muito para que o incômodo não se tornasse visível nos traços de seu rosto. “você não pode exatamente por qual razão dessa vez?” o questionamento escapou de seus lábios antes que pudesse conter a si mesmo. nada viria de bom em seguir aquele caminho, contudo, não conseguia simplesmente ignorar todo o significado no qual as palavras alheias estavam envoltas. “sinceramente, eu não sei que tipo de merda você parece tanto achar que vai rolar se te virem a dez metros de mim na rua.”
o bergman deveria saber que a noite acabaria daquela maneira, e conseguia até mesmo escutar a voz de seu melhor amigo em sua mente, mais uma vez afirmando que estivera avisado; lucas deveria aguardar por aquilo. porém, sempre ignorava completamente o seu bom senso quando blair entrava na história. talvez, uma declaração como aquela fosse exatamente o que precisava escutar para lembrar a si mesmo de não ser tão idiota. se afastou um pouco da mais nova, removando de seus ombros o braço que antes os contornava. “vai ser sempre a mesma coisa, não é?” a encarou ao perguntar, sabendo a resposta a seu questionamento antes mesmo que a mais nova se pronunciasse. não importava qual seria a resposta que ela o daria, afinal, porque no fim tudo se resumiria a uma mesma coisa: blair não estava disposta a levar o seu relacionamento para a luz do dia, em suas próprias palavras, e qualquer explicação que lhe desse naquele momento seria somente mais uma forma de enrolar tudo aquilo. estava envolvido com a cavendish por tempo suficiente para saber muito bem que não seria a última vez em que escutaria dela uma explicação batida.
passou a mão pelo cabelo castanho, deixando que um suspiro escapasse em sequência. a maneira como sempre retornavam para aquele ponto era extremamente irritante, repetitiva e cansativa. extremamente cansativa. “às vezes eu não sei nem mesmo se você dá a mínima pra mim.” luke admitiu, sentando na beirada da cama, de costas para ela. uma parte sua, desesperada para escutá-la afirmar realmente possuir todos aqueles sentimentos, mantinha esperança mesmo sabendo que ela gostaria de mantê-los escondidos dos olhares de todos os outros, e obviamente sentisse vergonha dele. e, por essa esperança, era impossível se sentir algo menos que patético. não fazia a menor ideia do que acontecera para que a loira o capturasse daquela maneira, sem que existisse a menor esperança de abandonar com facilidade o amor que visivelmente sentia por ela, e estava ainda mais perdido a como poderia resolver a situação em que se encontrava. era uma merda. “isso é cansativo pra caralho. nós não vamos a lugar algum, seguimos sempre voltando pra essa merda de problema, e eu continuo correndo atrás de você de qualquer jeito depois. de verdade, qual é a razão de você ter tanta vergonha assim dos outros saberem que você tem algo comigo?”
#in character: answers.#partner: lune.#character: lucas bergman.#⧽ ⠀ ⠀ ── ⠀ ⠀ maybe i'm too busy being yours to fall for somebody new ⠀ ⠀ ﹕ ⠀ ⠀ luke & blair.#odeio perder o fio da meada em meio de ask meu deussssssss#essa demorou muito mais que deveria por causa disso#e ainda ficou RUIM
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