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#o olho pequeno dele com o brilhinho
mystroona · 11 months
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i miss my dad
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Sabe... Antes de tudo começar eu sempre fui deixando claro tudo que eu não me permitia, tudo que eu tinha medo, tudo que eu evitava e não faria numa relação, pois bem... Nisso eu fui me desbloqueando, fazendo planos, deixando me levar e a viver esse momento que eu nunca tive na vida, os famosos clichês, vinho, roupa combinando, fazer um jantar em casa, flores, cartas, presente, ver filmes e séries juntos, programar uma viagem, tirar passaporte, me planejar pra poder ir conhecer os lugares com você, fazer planos futuros, até pow eu não sou uma pessoa pelo qual me planejo na vida pessoalmente, imagine a dois, mas eu me permitir isso, a ideia morar juntos, ter um negócinho correndo pelo meio da casa, planejar de sair todo juntos combinados, maluquice, mas sim eu pensava no futuro com você, eu só posso não saber demonstrar, ou me jogar muito pois o meu medo era acontecer justamente o que aconteceu, me frustrar.
Até hoje eu não entendo por que de terminar comigo a primeira vez, agiu pelo momento, uma coisa que era passado e deveria ter deixado lá no passado, trocar o certo por um momento, e resultou no nosso futuro mais incerto, foda disso que eu nunca pensei que a gente terminaria, aliás quem olhava a gente, via a gente futuramente juntos, bem e por aí, mas nem tudo parece o que é né? Tentei, mas eu lá longe sabia que não ia durar, não ia, pois eu não me permitia como da primeira vez, como eu posso me jogar de olhos fechados em um local que me machucou uma vez, infelizmente tentei, tentamos, mas é isso não deu certo, mas tá tudo bem.
Hoje eu vejo muita coisa que de fato eu errei, muitas que eu fiquei de boas pra evitar brigas, e não deveria ter feito isso, nenhuma das vezes, sendo você já sempre falava, cada um reage de uma forma, entendo isso. Mas relacionamento também serve pra aprender, evoluir. Mas também é deixado os traumas, que eu já tinha antes, e aí né ? Esse se agregou mais um.
Aí entra minha pessoa, eu não quero tão cedo me permitir viver isso tudo novamente, por sla medo de tudo ou mais um pouco, afinal hoje em dia está cada vez mais difícil confiar em alguém, medo de me jogar mais uma vez, e ser trocada, deixada, entre mil outros. Não sei se eu serei essa pessoa que eu fui com você, uma versão minha que ninguém nunca viu, que ninguém nunca teve ao lado, e esse brilhinho vai ser difícil acender novamente, essa pessoa que você conheceu ou talvez demore a voltar a fazer tudo que fez z ou quem sabe a possibilidade de não voltar tb, pois foi difícil tirar o pé do chão, quando tirei cada vez mais alto eu simplesmente caí, cai sem paraquedas, sem nada, então obrigado por isso de certo modo.
Os planos que fizemos todos eles, levo comigo, mas será eu, somente eu, irei fazer cada um deles, mas sem você, sem ser a dois, como o planejado antes, pelo menos deixou essa parte boa, eu querer fazer e descobrir algumas coisas, me permitir a fazer e ao mínimo do mínimo eu tirar o pré do chão por mim, se eu cair eu sei não vai ser tão grande a queda, no máximo um joelho ralado. Nada demais, quanto ao negócinho correndo pela casa, as vezes me pego pensando quando vejo algo relacionado, fico meio boba, mas isso era algo que eu só me permitia com você, então será somente eu e meus pequenos companheiros que já estão comigo.
Chorei bastante, não nego, fiquei chateada, mas te digo hoje na maior tranquilidade, tô livre, livre desse sentimento que eu guardava aqui nem sei por que, ele tá lá isolado numa caixinha, a dez mil chaves, e eu posso ver você tranquilamente sem ficar com o peso que eu sentia, sinto muito até por você, e eu espero que você se um dia encontrar alguém, ache alguém que cuide de você melhor ou da mesma maneira que eu, sei que me passo em detalhes besta, mas sempre cuidei e prestava atenção nos detalhes que fosse necessário, enfim que ela tbm esteja ao seu lado no seu pior momento e melhor, segurando sua mão, e sendo realista com você, pois eu por mais fosse doloroso algumas coisas, preferia ser realista do que simplesmente iludir. E que você crie maturidade pra certas coisas, pois por mais que converse com você, não muda esse pensamento, e por aí vai, que seja feliz, e que fique bem. Pois eu hoje, apesar de muita coisa, eu finalmente tô bem, estou determinada, estou feliz, claro dias e dias, mas eu consigo ser eu por eu, e isso é mais que o necessário pra mim.
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madneocity-universe · 3 years
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Growing Pains: Jessica Bolton
Todos os eventos pós After 1:54 A.M.
— Precisa de ajuda com os tênis? — Pergunto a Jesus sentada na sua frente no chão, e consigo perceber ele lutando com os cadarços se enrolando nos dedos minúsculos, mas ele é independente demais pra pedir ajuda. — Sabe… Eu tenho certeza que a Laura pediu ajuda pro papai, também. E ela não vai ligar se você precisar de mais um tempinho pra aprender a se virar sozinho. — Tento convencer o meu bebê, que parece contemplar suas opções, antes de soltar um suspiro e se afastar dos tênis, me deixando tomar o controle da situação. 
— É isso aí, tudo bem ainda precisar de ajuda, são suas primeiras vezes. Um passo de cada vez. 
Anunciaram o meu nome nos auto falantes da escola, e na sala da diretoria, me deram permissão pra sair depois da aula pra ir até o hospital. Meus pais me ligaram perguntando se eu queria que eles me buscassem, mas fui clara em dizer que não estava afim de entrar em nem um carro, e que ia caminhar sozinha. 
Um passo de cada vez, e eu consigo passar pela entrada, pelos corredores, pelas escadas, e pela porta do quarto dele, sem chorar e nem deixar todas as perguntas me consumirem, porque sei exatamente porque estou ali, e sei exatamente o que vai acontecer. 
— Nós achamos melhor que você fosse a primeira a saber. — A mãe do Charlie diz, e a primeira vez que não vejo ela chorando inconsolável, muito menos engessada. Seus pais parecem tranquilos. Aliviados. — Queríamos que tivesse seu tempo pra fazer isso. Que conseguisse se despedir. 
Jesus é tão pequeno que ainda cabe no meu colo, e apesar dele não gostar de todo aquele grude, o aperto contra mim enquanto descemos as escadas. Hoje era o primeiro dia na creche, amanhã ele ia estar indo pra faculdade. Queria aproveitar cada segundo, antes que tivesse que me despedir dele também. 
— O que vocês querem comer? E beber? E as lancheiras que querem levar? 
Respostas iguais, quão típico, mas não olho pra Judas esperando uma explicação de alguém que era gêmeo de outra pessoa. Faz tempo que não faço mais isso. 
— Eu sei que esse arquinho novo é supeeeer legal, mas não quero que fale isso na cara das outras crianças. — Murmuro para Laura, arrumando seu cabelo em meio aos brilhinhos que ela mesma escolheu. — E nem que sua mãe é mais interessante que a mãe delas, só porque tem um Oscar e um Tony. 
E eu não espero uma resposta, porque sei que pra ela, vai ser um enorme vou pensar no seu caso. 
Tento não ficar brava, e nem chorar. Seguro a mão dele na minha por minutos inteiros, enquanto relembro todas as nossas memórias em teatros e musicais da escola, as vezes em que ele disse que eu era uma roteirista muito talentosa, e como queria estrelar coisas minhas um dia.
Eu fiz o que precisava fazer, o que esperavam de mim, e o que pensei que ia me deixar bem. Mas eu não fiquei. 
Na volta pra casa, no meu quarto, enquanto tomava banho. Eu só conseguia ter todos aqueles pensamentos de novo, sentir todas aquelas coisas de novo, e me deixar ser consumida pela culpa e raiva que tinha trancado dentro de mim mesma já fazia um tempo. 
Mais uma vez, depois de um ano, peguei as chaves do meu carro e não disse pra onde estava indo no meio da noite, e dirigi tão rápido quanto eu podia. 
— Preciso que segurem as plaquinhas e abram o maior sorriso que vocês conseguirem. — Digo pras crianças enquanto tento enquadrar elas no melhor ângulo pra câmera do meu celular, deixando Judas arrumar elas, já treinando as expressões faciais que eu queria que eles fizessem.
Claramente, preferiam estar fazendo qualquer outra coisa. 
 — Eu juro que não vou deixar os avós de vocês imprimir um banner e colocar no muro de casa. — Os asseguro, então espero pelos sorrisos fofinhos, tiro a foto e entrego o celular para Judas. — Manda pra gráfica e diz que a gente quer de todos os tamanhos. Primeiro ano é muito sério. 
Sei que vou acabar batendo em algum lugar, e que vou acabar me machucando também, mas não me importo, porque qualquer coisa parecia muito pouco pro que eu merecia de verdade. Não posso dizer isso pros meus pais, nem pros meus irmãos, meus amigos e muito menos meu namorado. Não quero deixar eles preocupados, e não quero que eles pensem que não estão me ajudando. 
Eu sei que o problema sou eu, e que de todas as pessoas, não mereço ter uma vida plena e longa depois de ter tirado a oportunidade de alguém que me amava e confiava em mim. 
Nós o mantivemos aqui porque estávamos pensando em tudo o que ele ainda podia fazer depois de acordar, mas percebemos que… Mesmo se ele acordar, não vai conseguir fazer nada do que ele realmente quer, e não queremos ver ele sofrer. 
Depois que meu carro bate em um poste e eu fico fora de órbita por um tempo, começo a bater no meu volante, com tanta força que acho que vou quebrar minhas próprias mãos, e quando acho que vou começar a sufocar de tanto chorar, ligo para Judas. 
— Eu preciso de ajuda. 
— Eu vou ficar bem, pode sentar no outro banco. — Digo pro meu marido, mas sei que não é suficiente, por isso pego sua mão na minha que não segura as chaves do carro, dou uma volta com ele atrás de mim, abro a porta do carona e espero ele entrar, colocando o cinto nele como fizemos com as crianças. — Não preciso de ajuda. 
Tinha tudo sob controle, podia levar meus filhos pra escola, podia levar eles pra qualquer lugar. Eu podia ir a qualquer lugar, desde que tivesse ele ao meu lado, e ia ficar tudo bem. 
— O que vocês querem ouvir hoje? 
Respostas iguais, mais uma vez. Quão típico? 
Judas não merecia uma namorada irresponsável, meus pais não mereciam uma filha assim e meus irmãos podiam ter uma irmã mais velha melhor, mas era tudo o que eu tinha agora. Tudo o que tinha deixado afundar e que começou a boiar naquele dia outra vez. 
— Como alguém desiste da vida do próprio filho? — Começo a falar descontroladamente em casa, gesticulando tanto com as mãos que acho que vou acabar estapeando alguém. — Como… Como alguém diz que deixar ele ir é o melhor? Ele só tem dezoito anos, ainda não fez um monte de coisas e precisa conhecer um monte de lugares e eles sabem disso. Então, porra, como eles podem deixar ele ir desse jeito? 
E eu não esperava que eles entendessem, e nem que concordassem comigo. Eu só queria ser ouvida, e que percebessem que eu precisava daquilo. 
— Como esperam que eu deixe ele ir, quando fui eu quem soltou a mão dele da primeira vez? 
— Vamos estar aqui quando acabar, e vocês nem vão sentir nossa falta. — Digo para os gêmeos, segurando suas mãos com força observando as outras crianças. — É. Vai ficar tudo bem. 
Mas eu era a única que pensava que não ia, a única que tinha medo deles não estarem lá quando acabasse, e a única que já estava sentindo a falta deles. Não queria soltar as mãos e ver eles correndo até aquela porta, queria levar eles pra casa e pensar em fazer aquilo outro dia com mais calma. 
Não ia ter volta, e eu não estava pronta. Eles precisavam mesmo ir? Eu precisava mesmo deixar eles irem?
O velório do Charlie parecia uma grande confirmação que não importa o que eu pensasse sobre, estávamos mesmo todos deixando ele ir. 
Seus parentes pareciam tão bem, como se toda a angústia e agonia rondando aquela família, tivesse ido junto com ele, cada vez que seus pais contavam sobre as pessoas que receberam doações do Charlie, e como eles conheceram elas e se sentiam em paz. 
Eu infelizmente era uma parte dele que não podia ser doada pra ser melhor amiga de outra pessoa, me sentia inútil e idiota e sem valor. Todas as partes do Charlie estavam fazendo alguém feliz, e então tinha restado eu. 
— Vou sentir tanto a falta dele que acho que não vou mais conseguir respirar ou ser eu mesma daqui pra frente. — Começo meu discurso pras pessoas que ele com certeza queria que estivessem ali, me segurando ali enquanto olhava pros meus pais. — Porque ele está levando a garota que eu era antes daquele dia, e por mais que eu me lembre de tudo e guarde tudo, sei que não sou mais a mesma, e me sinto mal porque não pudemos conhecer a pessoa que ele se tornou depois daquilo tudo. Mas eu tenho certeza que… O Charlie que vai ficar conosco e nos nossos pensamentos e orações, é o que precisa estar. Ele viveu o que ele podia, e existiu e persistiu enquanto devia, e me sinto grata por ter feito parte dos dias dele até aqui. Pedir pra alguém ficar pode ser um ato de amor, mas reconhecer quando essa pessoa precisa partir, também é. 
Eu era a mãe mais ansiosa naquele estacionamento, pulando e acenando pras crianças conseguirem me ver, e fiquei tão feliz quando elas correram até nós dois, as mochilas sacudindo logo atrás deles, as mãozinhas tão ansiosas pra se erguer e pedir colo. 
— Eu disse que nós íamos nos ver de novo, não disse? Eu fiz uma promessa. 
— Nós vamos nos ver de novo. — Digo pra sua foto de homenagem ali, erguendo meu dedo mindinho no ar. — Eu prometo. 
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masquerido · 6 years
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sorvete de menta
tomando meu sorvete preferido, comecei a pensar na atual fase da minha vida.
por diversas vezes pensei que o meu coração não seria forte o suficiente. todas as perdas sofridas, as lágrimas derramadas, os planos que deram errado. tudo o que, teoricamente, era ruim, me fazia acreditar que a qualquer momento eu deixaria de existir. cada decepção levava um pouco da minha esperança, da vontade de continuar seguindo em frente que eu sempre tive. e ter que conviver com toda essa angústia me destruindo por dentro era exaustivo, pois ninguém sequer desconfiava. durante o dia eu era a pessoa forte, que sabia lidar com os tombos da vida com um sorriso estampado no rosto, dizendo para todos que estava tudo bem em não vencer sempre, que isso só me motivava a crescer e a fazer melhor da próxima vez. mentira diária que eu contava à todos. e então quando a noite chegava, e eu me via sozinha em meu quarto, todo o peso dos fracassos caíam sob minhas costas, e ali mesmo eu desabava. tudo parecia perder o sentido, e eu só conseguia chorar. lamentar por não ter feito mais, me esforçado mais, desejado mais, e exigido mais de mim. minha única vontade naqueles momentos era desaparecer do mundo por alguns anos, e voltar quando tudo estivesse perfeito. mas, como é notório, eu ainda estou aqui, de alguma forma. mesmo que distante em boa parte do tempo. tentando acreditar em minhas mentiras, pois é a única forma de não enlouquecer e jogar tudo para o ar. na maioria das vezes eu me mantenho positiva. se desabarmos em todo obstáculo que aparecer, nunca vamos conseguir vencer. mas tem obstáculo que chega para abalar todas as suas convicções de certo e errado. fazendo você perder suas ideologias e assim, perder o sentido de tudo. e superar isso é difícil. você não sabe para onde ir ou muito menos se deve ir ou ficar. não sabe se deve encarar o mundo mesmo não tendo certeza de nada, ou se deve ficar deitada o resto do dia se lamentando e torcendo pra o mundo te mandar energias boas. mas então, veio você... e te ter foi como poder descansar um dia inteiro após uma semana longa e cansativa. você chegou trazendo paz e descanso, após uma vida repleta de traumas, tragédias e sofrimentos. mesmo com toda confusão que minha barriga ficava quando ouvia seu nome.
esse menino que rondou meus pensamentos enquanto tomava meu sorvete - e por todas as horas do meu dia - foi o que eu consegui chegar mais perto de me sentir em casa. ele é perfeito, pena que não perceba isso. não existe pessoa mais amável nesse mundo e, eu me sinto errada perto do ser impecável que ele é, que ele tem sido. mesmo vendo somente coisas boas e mágicas nele - mágica é o termo pra os brilhinhos que cresceram em mim - eu sei que ele tem defeitos, sei dos seus grandes estresses, já vi alguns e ouvi falar de outros. mas sinceramente, eu não me importo. eu quero estar sempre ao lado dele, não importa o que aconteça. mesmo com os desentendimentos, as diferenças, as ausências e os meus medos, medos enormes. é com ele que eu pretendo estar. e nem é tão difícil, já que tudo de ruim some quando vejo o sorriso dele. por ele tenho tentado manter em segredo o rio de caos que está dentro de mim, e ir lhe oferecer a minha versão que está feliz e pronta para ampara-lo. pois quando ele sorri, é impossível não sorrir também. justo eu, o ser mais impaciente do planeta, quis esperar por você e pelo teu toque. aprendi a dar pequenos passos até conseguir alcançar tua mão. sou ciumenta demais e, me esforço todos os dias pra te deixar voar… torcendo pra que queira voltar pra casa que fiz pra você no meu coração. tu que sempre me diz ser um caos, uma bagunça… deixou tudo arrumadinho aqui dentro.
obrigada preto, por me fazer enxergar em teus olhos todos os dias o quanto você vale a pena. descobri meu lar permanente assim que te abracei na nossa primeira despedida.
vem... pode entrar. a casa agora é tua e o coração também.
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imagines-1d-zayn · 7 years
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Imagine Harry Styles
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Pedido: “Oiie, eu queria um com o Harry mas pode ser do seu jeito… quero ler um com ele q seja da sua imaginação porque deve ser muito difícil criar uma história baseadas nas ideias de outras pessoas. Por isso eu te dou total liberdade para escrever como você quiser :) . Amo seu tumblr e principalmente a sua escrita!”. - Anônimo.
Muito, muito, muito obrigado por fazer esse pedido, eu amei ele! E obrigado, principalmente, por acompanhar as coisas aqui e por ler o que eu posto! <3
Eu fiquei completamente animada com esse pedido, por poder criar uma história minha. Mas depois eu me apavorei, porque não conseguia ter nenhuma ideia para ele! hahaha Acabei por fazer assim. É meio clichê em simplesinho; mas feito com amor! Me contem o que vocês acharam dele, e principalmente que pediu! 
Aahh! Essa é a primeira parte, ok? A segunda sai ainda essa semana! Beijões.
******
- Eu não quero fazer isso!
- Nós já conversamos sobre isso, (S/N). – minha mãe falou com a voz firme.
- Justamente! Por termos conversado sobre isso algumas vezes, pensei que você tinha desistido dessa ideia maluca.
- (S/N), eu sou a sua mãe e sei o que é melhor para você.
- O melhor pra mim não é fazer com que eu faça algo que eu não quero.
- Chega! – ela esbravejou. – Isso não está aberto para discussões. Já está decidido e pronto. – bufei e sai da sala.
- Você não acha que está pegando muito pesado com ela? – ouvi a voz do meu pai.
- Infelizmente é assim que tem que ser, Otto. Ela tem que aceitar isso de uma vez por todas. – foi a última coisa que eu ouvi antes de me trancar no meu quarto.
Minha vontade era de nunca mais sair daqui, de dentro do meu quarto. Meus pais queriam me abrigar a casar com um completo estranho para mim. Eu nem sei quem ele é, não sei seu nome, não sei nada a seu respeito. Só sei que em poucos dias ele será meu noivo e em poucas semanas ele se tornará meu marido.  
- Filha, nós podemos conversar? – meu pai pediu dando leves batidas na porta. Respirei fundo.
- Entre. – ele entrou e se sentou na minha cama.
- Filha, dê uma chance para sua mãe. Nós só queremos o melhor para você!
- O melhor? Desculpa papai, mas não acho que me fazer casar com um estranho, e contra minha vontade seja bom e o melhor para mim.
- Filha, nós pensamos sempre no seu bem, no melhor pra você. Você é a nossa única filha e é nosso bem mais precioso. Nós só queremos cuidar para que você tenha o melhor e seja feliz.
- Pai, ninguém consegue ser feliz fazendo algo que não gosta e que não quer. – ele respirou fundo.
- Eu e sua mãe estamos ficando velhos, e logo em breve você terá que assumir todos os bens da família. Ter alguém do seu lado e que entenda sobre esses assuntos é o ideal. – segurou minha mão. – E eu e sua mãe não nos casamos no amando; aconteceu a mesma coisa com a gente. Mas veja só onde nós estamos! – ele sorriu.
- Era uma outra época papai. As coisas mudaram. E eu poderia fazer isso sozinha. – ele suspirou.
- Mas é o que tem que ser feito. É o melhor para você e já está decido. Você vai se casar, e com ele. – disse e saiu do quarto.
***
Para o jantar do meu noivado hoje, mamãe separou um vestido marinho com branco. Nos pés, optei por uma sapatilha com alguns brilhinhos. Coloquei um brinco pequeno, minha maquiagem era leve, apenas com uma cor nas bochechas e nos lábios. Meu cabelo ficou solto, com alguns cachos nas pontas.
Minha animação era mínima para essa jantar, e para tudo que está por acontecer.
Desci as escadas e meus pais estavam na sala. Quando me viu, mamãe abriu um sorriso enorme.
- Você está linda! – a campainha tocou e minha mãe ficou eufórica. – Eles chegaram!
Disse animada e foi abrir a porta.
- Anne! Que bom te reencontrar! – disse sorridente para uma mulher com cabelos compridos e olhos claros. – Gemma, querida! – cumprimentou uma moça loira, de cabelos na altura do ombro.
- (S/N), você está linda! – a mais velha disse sorrindo para mim. – Prazer em finalmente conhece-la! – sorri.
- O prazer é meu!
- Desmond! – meu pai falou sorrindo e cumprimentou um homem mais baixo.
Por fim, uma rapaz alto, cabelos curtos e meio ondulados, olhos verdes e covinhas na bochecha entrou. Harry é seu nome e ele tem 23 anos.
Ficamos conversando por um tempo, até o jantar ser servido. Durante todo o jantar, todos interagiram e conversaram, menos eu. Fiquei quieta e apenas sorria. Vez ou outra, sentia o olhar de Harry sobre mim. Mas evitei manter qualquer tipo de contato com ele.
Depois da sobremesa, passamos mais um tempo conversando. Mamãe e Anne se afastaram por um tempo, e ficaram conversando baixinho. Papai ficou conversando com Harry e Desmond.
O pouco de conversa que eu tive foi com Gemma, irmã mais velha do meu futuro marido.
Meu estômago se embrulhou, comecei a tremer, meu coração acelerou; eu queria sair correndo quando minha mãe, sorridente e feliz, anunciou:
- Então está decidido. O casamento será daqui 3 semanas!
[…]
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your smile is like a ray of the brightest sun in a dark and cold world 🌿 PieDae
Fazia muito calor, mas era algo com o qual Pietra estava acostumada, afinal, os verões parisienses também podiam ser muito cruéis quanto à temperatura e para ela, aquele clima era simplesmente incrível, principalmente pelo sol que brilhava estonteantemente aquela hora da tarde. Pegou seu guarda-chuva de joaninha e alguns trocados na carteira de Pierre e saiu silenciosamente de casa, numa tentativa de não acordá-lo. Precisava urgentemente comprar produtos de limpeza para aquele lugar e quem sabe algumas plantas e tapetes fofinhos para dar cor ao apartamento sóbrio e frio que lhe causava arrepios e um sentimento ruim, afinal, ficaria ali um bom tempo. Com sua pequena mochila rosa nas costas correu atrás do ônibus que passaria pela rua de comércios no centro da cidade segundo o papel informativo de linhas. -- Moço! Espera! -- gritou com seus pequenos bracinhos estendidos numa tentativa de chamá-lo enquanto ele lentamente partia do ponto. Por sorte, ele parou, recebendo uma Pietra ofegante e agradecida dentro de seu veículo. -- O - obrigada... -- disse colocando as mãos nos joelhos tentando recuperar o fôlego e quase caindo assim que ele deu a partida. Sorriu brilhantemente e com um meneio de cabeça depositou as moedas na pequena máquina e meio cambaleando foi até a parte de trás do transporte, mas seus olhos logo captaram algo que a deixou curiosa. 
Um homem de aparência intimidadora e coberto de tatuagens estava tranquilamente sentado em um banco com alguns espaços vagos entre ele. Ninguém ousara sentar-se ao seu lado ou a sua volta. Dando uma pequena olhada nos outros passageiros, muitos deles eram idosos ou pessoas de semblante sério, que preferiam ficar em pé. Tinha visto algo sobre, que tatuagens eram ligadas a gangues na Coréia, mas ela era incapaz de entender. Apesar de certa hesitação devido à menção de armas e objetos violentos em sua pele, seus olhos brilharam diante daquilo que podia ser a expressão de arte mais pura e legítima que vira desde que... podia se lembrar. Algo que só sentira com pinturas de grandes artistas e os desenhos de seu irmão. E elas nem eram o que havia de mais bonito nele, mas seus olhos... Pietra possuía um fascínio incomum pelos olhos das pessoas e segundo ela mesma era capaz de ver brilhinho mágico neles e por Deus... Havia algo de hipnotizante e incrível nos olhos do homem, que apesar da aura assustadora que ele emitia, ela sentia como se sua bondade pudesse passar por meio de ondas pelo ar. Ou seja, por mais que tudo gritasse “cai fora”, era incapaz de sentir medo real. Seus pés moveram-se em sua direção instintivamente, segurando-se nas barras para não cair. Sequer ousava respirar, com medo de que ele fosse embora. Muito suavemente sentou-se ao seu lado, ajeitando a sainha rodada em volta de suas pernas curtas. Seus olhos não tinham o deixado um momento sequer, como um animalzinho curioso, e muito vagarosamente ela começou a erguer a mão para tocá-lo. Seus dedos pequenos e temerosos encostaram na tinta tão lindamente espalhada em sua pele. Um sussurro escapou de seus lábios secos acompanhado de um dos mais profundos ares de admiração -- Tão... lindo... -- admirava aqueles que não se contentavam apenas em fazer arte, para se tornar arte. 
@itsinked
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