Tumgik
#o jardim das pedras
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O lar das borboletas
Essa história se trata de uma garotinha solitária, chamada Agatha, a mesma ainda criança vivia sozinha pelos cantos e muitas vezes confusa sobre o porquê de estar assim, outras crianças se aproximavam dela, mas as sensações de solidão não desapareciam, parecia que não se encaixava em lugares “comuns”, certo dia durante um passeio da escola para um jardim nossa pequena personagem estava sentada em uma pedra, olhando para baixo e poucas vezes para cima, até que em um determinado momento uma borboleta pousou em seu nariz, ela a afugentou, mas a mesma voltou a sobrevoar ela, parecia que tinha gostado dela, Agatha tentou mudar de lugar e a borboleta ia atrás parecia querer chamar a sua atenção e lhe atrair para um lugar. A menina ficou olhando fixamente para ela e a mesma foi voando em uma direção, algo que parecia normal para elas, porém sempre que a pequena ia para um lugar errado a mesmo voltava e a corrigia.
Ao longo da caminhada Agatha chegou ao destino, um lindo campo florido, cercado por muitas borboletas que logo se aproximaram dela para acolhê-la naquele local, ela foi chegando cada vez mais perto, o pólen das flores já a cobria por inteira juntamente com os aromas, logo ela soltou um grande sorriso, já não parecia mais tão sozinha e confusa, era como se algo magico a tivesse tocado, as outras crianças a ouviram de longe e foram se aproximando, vendo ela dançando com as borboletas, ficaram assustadas por um momento, mas a pequena e doce menina as convidou a se aproximarem, parecia realmente algo magico todas sorrindo e se divertindo com a natureza, naquele momento aquele local se tornou um ponto seguro para todos, um lugar onde a solidão não alcançava, um lugar feliz.
Desde sua visita a esse lugar, Agatha nunca mais se sentiu confusa ou solitária, tinha muitos amigos e vivia sorrindo, principalmente quando via uma borboleta, o que de tão magico aconteceu naquele dia para que ela se abrisse como uma lagarta saindo do casulo ela se perguntava. E com um doce e sincero sorriso a doce menina seguiu seu caminho pela vida.
- Thadeu Torres
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lacharapita · 3 months
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JORGE MARAVILHA
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Matias Recalt x leitora
??? - palavrões, smutizinho [sexo oral, sexo sem proteção (nem inventa), fingering...], pai da leitora não gosta de pobre, marijuanaaaa
N.A - você não goxta de mim, masss sua filha goxxxta. We love Chico Buarque. Leiam ouvindo Jorge Maravilha amém bençõe obrigada vsf tmj
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          — Matias que parecia querer ser pego pelo seu pai quando ia te visitar. — "É sério, Mati! 'Cê precisa ir agora. Se meu pai acordar e ver a gente ele me deporta p'ra casa do caralho." — Você dizia, as palavras em tom baixo saiam de seus lábios mas o olhar de Matias não saía de lá.
          — "E nessa tal de "casa do caralho" eu vou poder te comer em paz?" — Seus olhos se arregalaram com o palavreado do argentino. Colocava as mãos sobre o peito dele e o empurrava pelo jardim da enorme casa em que morava.
          — "Matias, rala!" — Você disse em alguns tons mais altos do que antes. Correu de volta para dentro da casa e sorriu observando o corpo magro de Matias pulando o muro coberto de folhas verdes de alguma planta cujo o nome não fazia ideia. Na ponta dos pés, caminhou até seu quarto e se jogou na cama macia, olhando o lustre logo acima de você e sorrindo boba lembrando da formiga que tinha arrumado para te incomodar.
— Matias que era um menino simples que você conheceu quando foi "dormir na casa de uma amiga" e acabaram parando em uma pista de skate rodeadas de maconha, bebidas duvidosas e outros garotos e garotas. Estava desesperadamente procurando por um banheiro, sentia a bexiga se contorcer, caminhando com as pernas cruzadas e rezando para que encontrasse logo o que tanto queria. Lembrou claramente de quando Matias apareceu na sua frente com um cigarro de palha entre os lábios e uma cerveja na mão.
          — "Não tem banheiro aqui não, lindeza." — Ele sorriu enquanto olhava para seu rosto de desespero, quase sentiu lágrimas de formando em seus olhos quando ouviu as palavras dele. — "Tem um carro ali oh." — Ele apontou para o carro estacionado a poucos metros de distância de onde vocês estavam. — "Vai lá que eu fico de olho p'ra ninguém chegar perto." — O desespero e a dor em sua bexiga falaram mais alto, agarrou a mão do argentino de pequeno porte e o levou até que estivesse perto do carro, correu para traz do veículo e sem pensar muito puxou a calcinha pelas pernas, se agachou e suspirou alto quando finalmente pode aliviar a pressão terrível em seu ventre.
          — "Puta que pariu." — Você praticamente gemeu enquanto arrumava a calcinha preta no lugar e caminhava até o argentino. — "Obrigada mesmo, eu 'tava morrendo já." — Ele acenou com a cabeça, sorrindo para a forma como você agradecia ele.
          — "Relaxa, nena. Quer fumar um?" — Você fingiu pensar antes de responder um "sim" e seguir o moreno até um banco de pedra em que um skate estava apoiado.
          — "É seu?" — Você perguntou enquanto se sentava na rocha fria e Matias tirava o baseado do bolso na bermuda comprida, logo se sentando ao seu lado.
          — "É sim! Ele é novo, comprei não tem nem uma semana." — Ele riu, dando uma tragada enquanto admirava o brinquedo novo e te entregava o baseado.
          — Matias que naquela noite, ali naquele banco, te deu o melhor beijo da sua vida. Te colocou sentada no colo dele e passava as mãos por todas as partes do seu corpo. Quando sua amiga te chamou, avisando que já estavam indo embora, Matias te passou o número dele e fez você jurar que mandaria mensagem para ele. Entretanto o maior problema era o seu pai, um homem rico, rígido e que odiava meninos como Matias. Fez questão de proibir você de ver o rapaz quando avistou vocês dois conversando na quadra de tênis do condomínio em que você morava. Sua maior sorte era que José Carlos, um dos porteiros, era um ótimo amigo e gostava muito de Matias, então nunca contou sobre as visitas que Matias fazia a você e fazia questão de te avisar que seu pai estava voltando quando o argentino estava contigo.
          — Matias que sempre que tinha a chance provocava você sobre sua mudança de comportamento de quando estava com seu pai e de quando estava com ele. — "Tu padre não faz ideia da perrita que 'cê é hm? Gosta de levar pau até essa porra de bucetinha chorar." — O gemido que saiu de seus lábios foi abafado pela mão de Matias. Já era tarde da noite, seu pai provavelmente já estava no décimo terceiro sono e não acordava fácil, a chuva lá fora caía em gotas grossas e pesadas enquanto Matias se enterrava dentro de você devagar. — "Posso dentro?" — O argentino sussurrou no seu ouvido, as palavras sendo um bolo de letras para você.
— "Não. Goza na minha- porra Matias! Na minha boca." — O sorriso que ele te deu foi inacreditável, se retirou de dentro de você com um gemido baixo e observou seu corpo nu se ajoelhando no chão entre as pernas dele. Seu olhar bagunçado, bochechas coradas e sorriso convencido antes de abaixar a cabeça para que a ereção dolorida fizesse caminho para dentro da sua boca, fez o cérebro de Matias derreter. Jogou a cabeça para trás e apertou os olhos com força, deixou os lábios entre abertos mas nenhum som saia dali. Sentia sua garganta se contrair quando a pontinha dele chegava no fundinho da sua boca, os lábios macios se enrolavam perfeitamente na circunferência molhada. Tirava de sua boca apenas para deixar beijinhos convencidos na cabecinha latejante. A cena final para Matias foi ver você com a boca aberta, língua razoavelmente para fora e pedindo por porra com o olhar.
— "Boquinha gostosa 'cê tem hm? Porra!" — Palavras baixas que anteciparam as cordas do líquido viscoso e esbranquiçado que atingiram sua língua e bochechas quando o argentino gozou. Você riu enquanto arrastava a pontas dos dedos pelas bochechas e levava a porra dele direto para sua boca, deixando um pop suave enquanto erguia os joelhos e aproximava o rosto do de Matias. O beijo que ele te deu foi o suficiente para tudo, as mãos dele agarravam sua cintura com força e as suas se enroscavam nos fios de cabelo dele.
          — Matias que achava uma graça o seu dengo excessivo. Invadia seu quarto durante a noite e dormia com você, de vez em quando você tinha sorte e ele te deixava ser a conchinha menor. Nesses dias de sorte os lábios dele escorriam beijos pelo seu pescoço doce, as mãos te apertavam contra o corpo magro e te aqueciam nas noites frias. Assistia filmes horríveis com você porque você gostava e então tecnicamente ele também teria que gostar. Quando seu pai viajava, aproveitavam para ficarem agarradinhos na rede que ficava no quintal da casa, abraçados, trocando carícias sinceras e na maioria das vezes acabava com ele socando os dedinhos magros dentro de você, tapando sua boca com a outra mão. — "Putinha escandalosa da porra! Assim aquele boludo do seu vizinho vai te ouvir, morena." —
          — Matias que sempre fazia questão de juntar um dinheirinho suado para comprar alguma coisinha boba para você. Ele adorava ver suas bochechas coradas e seu rosto sem graça enquanto ele te entregava a caixa de bombons e o livro que você estava procurando. — "Poxa mati, não precisava vida." — Ele sorria olhando para você, parando em sua frente com o rosto tão próximo do seu que podia sentir o calor de suas bochechas.
          — "Nena, se eu pudesse eu te daria até um pai menos otário." — você deixou um tapa no braço dele e riu. Matias deitou com a cabeça nas suas coxas, olhando para você fixamente antes de continuar falando — "Mas sério, só não te dou um planeta porque não tenho grana agora, mas quando eu tiver prometo que te dou qualquer um dos sete que tem em volta do sol." — Você se sentiu em pedaços com as palavras dele. Como podia uma alma ser tão boa e tão insuportável? A mordida que o argentino deixou na sua coxa te tirou dos teus devaneios, te fazendo gemer de dor e olhar para ele com repreensão.   
— Matias que um dia, enquanto saia da sua casa escondido, ouviu seu pai gritando com você, falando as piores coisas possíveis para você e então resolveu acabar com a palhaçada toda. — "Ai coroa, não vale a pena ficar chorando e resmungando "não não não não"." — As palavras saíram em tom de choro, Matias claramente debochando da cara de seu pai. — "'Cê não gosta de mim mas tua filha gosta e 'tá tudo certo! Quem tem que gostar de mim é ela, não o senhor." — Matias disse firmemente. Seu pai não movia um único dedo, observando seu rosto de espanto que claramente segurava uma risada. — "Sou fodido mas não sou vagabundo não. Trato a filha do senhor muito melhor do que qualquer um desses pé de galinha que tem por aqui." — Dessa vez não se conteve e um pequeno riso escapou de você. — "E se me der licença, 'tô saindo. Beijo nena." — Matias deixou um beijo em sua testa, você sussurrou um "te vejo depois" e ele apenas acenou com a cabeça. De qualquer maneira, Chico Buarque já dizia: "Você não goxta de mim, mas sua filha goxta.".
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skzoombie · 5 months
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"Help me, Lord, from these fantasies in my head"
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Ele estava com um dos ombros escorado no pilar de pedra, com as pernas cruzadas e uma das mãos dentro do bolso traseiro da calça jeans.
Você permaneceu em silêncio observando distantemente o homem, quem passasse próximo perceberia que estava escondida, como se com medo de ser flagrada pelo mais velho.
Abraçou o próprio corpo sentindo o vento frio chegando juntamente com a chuva fraca que não parava de cair desde cedo. A noite sempre foi um momento de temor para você, não era apenas repleta de escuridão, mas durante esse horário satanás revelava todas as tentações contra a santidade.
Janela do dormitório sendo a visão para o inferno, para o homem que constantemente esquecia de fechar as cortinas e trocar as vestimentas em segredo entre ele e Cristo. O corpo era esculpido pelo salvador, a estrutura óssea perfeita, um rosto pintado com cuidado por Deus e uma voz doce e serena.
Você soltou um suspiro baixo, fechou os olhos e tentou lutar contra os pensamentos pecaminosos que pareciam não querer ir embora. Pareceu escutar um sussurro falando no ouvido para caminhar para próximo do homem, que permanecia ainda parado de costas.
Sem parecer sentir as próprias pernas, caminhou lentamente em direção ao pecado, abraçou o próprio corpo quando sentiu as gotas caindo no roupão de pano que usava como pijama, percebeu as luzes das janelas desligadas, todos dormiam tranquilamente. Você sempre foi a que mais teve dificuldade para descansar na escuridão da noite, muitas madrugadas ajoelhadas na capela rezando contra as adversidades.
Parou atrás do homem, seus passos foram silenciosos, ele não repararia em você se não houvesse um aviso prévio.
- No silencio do Senhor? – perguntou baixo assustando o homem que virou rápido e pareceu esconder algo da sua visão.
- Irmã, o que faz acordada essa hora? – rebateu sorrindo fraco, você apenas deu de ombros mostrando que nem a própria compreendia o motivo.
Você caminhou para mais longe e ficou debaixo do telhado que cobria o pequeno jardim de inverno aberto, no pátio do convento. Uma vela estava acessa para iluminar minimamente o local e não chamar atenção das pessoas que estavam dormindo.
- A quanto tempo o senhor fuma? – perguntou invasiva e mostrando que não havia motivo para ele esconder o que estava entre os dedos.
- Como você sabe? – riu fraco com a ousadia e balançou a cabeça achando inacreditável a sua atitude, tirou o cigarro escondido e continuou o que estava fazendo antes.
- Esqueceu que também já fui pertencente do mundo? Antes de ser uma ovelha resgatada por Deus – explicou fazendo um pequeno gesto em direção ao céu escuro.
- Irmã, você realmente acha que foi Deus que colocou você entre a vida e a morte? – ele perguntou soprando a fumaça pela boca.
- E quem mais seria? – rebateu confusa e tentando entender o questionamento dele.
- Que Deus é esse que vocês tanto me descrevem nas aulas? Como conseguem amar um ser que tira os pequenos prazeres da vida, coloca todos de frente com a morte e justifica que é para o bem?
- Eu teria morrido, Enzo! – respondeu instantaneamente.
Ele ergueu as sobrancelhas e abriu um sorriso fraco quando reparou no pequeno erro que você havia cometido.
- Você nunca me chamou pelo nome – falou finalizando o cigarro, pisou em cima e deixou em cima da mesa de pedra que estava ao lado.
- Desculpa – corrigiu quando percebeu o erro – Eu teria morrido, Senhor.
- Felizmente não aconteceu, e cá estamos nós dois – respondeu abrindo um sorriso, você retribuiu o sorriso falsamente e direcionou o olhar para a chuva que caia na grama verde e aparada, mas que aparentava sem cor por causa da noite.
Sentiu o olhar do homem ainda em você, ele parecia mover a cabeça para cima e para baixo, te observando como um todo.
- Nunca tinha visto você sem o hábito – ele comentou e você olhou para o homem concordando e lembrando das vestimentas obrigatórias.
- Vou precisar de longas rezas para pedir perdão, por estar me expondo desta forma para o senhor – falou séria e escutou um riso fraco do homem.
- Você fica bonita de cabelo solto, pecado é ficar escondido de baixo daquela vestimenta – Enzo disse esticando o braço e tocando na sua cabeça como forma de carinho.
Você imediatamente afastou, olhou fixo para ele surpresa com o toque repentino, fechou os olhos por segundos e rezou o pai nosso mais rápido da sua vida.
- Irmã, não precisa disso – ele falou caminhando para mais perto enquanto você se afastava.
- Se afasta em nome de Deus, o diabo não vai ter esse poder sobre mim – colocou a mão no peito e esticou uma mão na direção do peitoral dele para impedir que caminhasse para mais próximo.
Ele parou quando sentiu o toque, pegou a própria mão e levou até a sua, direcionou para perto do rosto e fechou os olhos quando sentiu o seu toque. Em completo êxtase, você não pareceu ter forças para parar o toque e apenas começou acariciar o rosto dele.
Lentamente e silenciosamente caminhou para perto, ele abriu os olhos e sorriu fraco quando percebeu a proximidade. O olhar ficou mais sério e como se pedisse autorização, levou uma das mãos para a sua cintura, puxou seu corpo para colar no dele.
- De perto ainda mais bela – elogiou acariciando sua cintura e uma das mãos foi para o seu cabelo, onde ele passou os dedos e foi rastejando para o rosto.
- Enzo – falou baixo e quase sem forças enquanto fechava os olhos com a sensação do carinho, que não sentia há quase quatro anos.
- Fala meu nome de novo – ele pediu sorrindo.
- Enzo – repetiu já sem retrucar e sentindo as forças indo para longe.
Ele sorriu e levou um dos dedos para seus lábios, contornou lentamente e sem parecer pensar nos próprios atos, puxou seu rosto para um beijo. Você não lutou, não tinha resistência para impedir. Reaprendeu novamente a como beijar e relembrou a sensação de prazer do ato.
Você levou as mãos para a nuca dele e o puxou para perto, aumentando a intensidade e força do movimento dos lábios. Ele colocou os braços na volta do seu corpo e abraçou você, quase fundindo os corpos.
- S/n – ele gemeu baixo separando os lábios e sentindo você puxando o cabelo dele para trás e deixando pequenos beijos na mandíbula.
Você pareceu sentir a ficha cair e afastou o corpo rapidamente, começou a arrumar o cabelo e tentar desamassar o pijama. Enzo riu com o desespero e balançou a cabeça parecendo reprovar atitude.
- O que você tem tanto medo? – perguntou.
- Inferno – respondeu pontualmente e fechando os olhos quando sentiu lágrimas se acumularem.
Sempre que se sentia nervosa e incapaz de lidar com algo, começa a chorar incontrolavelmente, não acontecia com frequência na frente de outras pessoas, principalmente do convento, porque gostava de aparentar que tudo estava indo bem.
Porém, todo aquele amor reprimido estava machucando você, cada dia que encontrava Enzo pessoalmente, toda as suas lutas diárias pareciam multiplicar de tamanho.
- S/n, você acha que vivendo diariamente por baixo daquelas roupas, sendo alienada por homens velhos que não chegam nem próximo de uma vida senta, e rezando quase vinte e quatro horas por dia, vai ter um lugar guardado no paraíso? – questionou ironicamente.
- Não fale assim, Enzo – rebateu com um tom de indignação – Você não sabe o que é viver para Cristo.
- Realmente, eu não sei o que é viver totalmente para Cristo, mas sei qual a sensação de um amor genuíno que apenas ele poderia me oferecer na terra – falou aproximando novamente ambos – Um amor puro, que ele permitiu que todos os seus filhos sentissem uma vez na vida.
Fechou os olhos e começou a chorar sem parar, não conseguia lutar contra aqueles sentimentos confusos e conflitantes, só percebia o amor pelo homem crescer cada dia mais e não queria se deixar levar.
- Por favor, s/n – falou quase suplicando quando percebeu você chorando – Para acabar com nosso sofrimento, quero que diga alto e em bom tom que não deseja seguir com isso.
Você continuo chorando e parecia de tornar mais incontrolável a cada segundo. Inconscientemente abraçou o corpo de Enzo e ficou soluçando baixo.
- Eu não deveria sentir isso, estou confusa demais, não aguento mais ficar de joelho rezando para Deus me tirar desse vale de provações – explicou quase suplicando por ajuda.
- Eu já disse que você não precisa sentir culpa, esse não é um vale de provações, é apenas Deus mostrando que possivelmente isso tudo não seja para você – falou tentando aliviar a sua culpa – Talvez seu lugar seja ao lado de outra pessoa.
Você ergueu o rosto e ficou olhando para o homem na sua frente, não sabia o que responder ou como proceder com aquele sofrimento que tomava o peito.
- Mas preciso que diga que não quer continuar com tudo isso, e eu prometo ir embora para sempre. – pediu novamente levando as mãos para o seu rosto e fazendo com que continuasse com olhar nele.
- Eu não consigo, Deus – respondeu para si mesma e fechando os olhos com força – Eu não consigo deixar ele ir embora.
Enzo percebeu a sua confissão em voz alta com Deus e sorriu fraco.
- Eu não vou embora – respondeu e puxou seu rosto para um beijo como o anterior.
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lostoneshq · 4 months
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A REUNIÃO
PARTE I.
Naquela manhã, todos foram acordados por um pombo correio. O animal entregava um envelope com a insígnia da Academia da Magia, assinalado como urgente. Ao abrirem, encontraram um convite para a "Reunião" que aconteceria naquele mesmo dia, assim que o sol começasse a se pôr, no Grande Jardim localizado dentro do território da Academia da Magia. A presença era obrigatória. Não havia mais detalhes.
Estamos no Grande Jardim. Como o próprio nome diz, portanto você já deve imaginar, é um grande jardim. Está chovendo, mas a chuva não molha; pelo menos não os humanos ou criaturas mágicas falantes. A flora se expande em diversas espécies mágicas, fazendo com que você se sinta quase dentro da Floresta das Fadas, embora a vegetação aqui seja menos densa e não tenham tantas árvores de fato. Há um chafariz no centro do jardim e um canal com água corrente passa por baixo dele; arcos e pilares de pedra e mármore, adornados por treliças de rosas mágicas (aquelas que cantam e falam) criam uma atmosfera parecida com as grandes arquiteturas gregas. Mais adiante, você vê degraus levando a um grande gazebo de ferro, envolto por flores que florescem sob o pôr do sol, iluminando o ambiente com o cintilar de suas pétalas. Alguém subirá ali para falar alguma coisa, com toda certeza. A música é bonita e constante, um instrumental melancólico... porém, não há ninguém tocando, nenhuma orquestra. É como se a música fosse natural do ambiente.
Enquanto os convidados da reunião chegam e ninguém explica o que está acontecendo, você desfruta de um banquete de comes e bebes variados, embora eles apresentem um tema: tudo o que você encontraria em um chá da tarde do País das Maravilhas. Biscoitos, bolos, salgados, chás, cafés...
O clima se torna um pouco mais sério quando a trupe de Camelot é vista entrando no jardim e caminhando até o gazebo. Merlin, Rei Arthur, Rainha Guinevere, Morgana, Lancelot e Feiticeiro. Eles são os primeiros a chegarem, ainda faltam os outros figurões da Academia para que aquela reunião comece. O Feiticeiro cumprimenta o Coelho Branco que está bebendo uma xícara de chá e sussurra algo em seu ouvido. Mushu em sua forma humana chega logo depois e, espalhafatoso como de praxe, começa a gritar: "SILÊNCIO! SILÊNCIO!", mas ninguém o obedece. Não até que seja Merlin ou Arthur a darem as ordens... Mas você olha para o Rei Arthur e ele está elogiando o Coelho Branco pela sua nova receita de bolo de cenoura (muito boa, inclusive), isso enquanto Lancelot tira uma rosa de uma das treliças e entrega para a Rainha Guinevere logo ao lado do rei (bote corno manso nisso...). Merlin, por sua vez, conversa algo com Rumpelstiltskin que você não faz ideia de como chegou até ali. Ele simplesmente se materializou no lugar. Jafar, Clarion, Glinda e Fada Madrinha permanecem fora do alcance dos olhos.
Até então, o tema da reunião é um mistério e a sua "urgência" começa a perder a credibilidade...
Usem a tag #lostonesmeeting para reagirem à primeira parte da reunião.
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hawkjames · 10 months
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our song.
Discutir a decisão de ter ou não ter filhos estava se tornando mais e mais comum. Ele imaginava que a insistência da esposa tinha a ver com suas duas melhores amigas, que deram à luz recentemente, e agora ela queria o mesmo, provavelmente para não se sentir para trás, competição feminina, quem sabe? Para James, porém, não havia dúvida de que era cedo demais. Apesar do longo relacionamento, que começou quando eram dois adolescentes bobos do interior de Rhode Island, tinham apenas vinte e seis anos. Ele tinha acabado de lançar o primeiro livro e ainda estava curtindo o sucesso do best seller em suas viagens para divulgação, sem falar que precisava já começar a pensar no próximo, a continuação. A viagem de carro até Rivermore, cidade onde nasceram e cresceram, e que abandonaram logo que ficaram adultos, foi feita de absoluto mau humor depois de embates, afirmações perigosas e tratamento de silêncio, de modo que James se odiou por estar de volta para o casamento de Inez, de quem nem é muito fã. Certo, houve certo prazer em reencontrar alguns amigos no jantar de ensaio, mas Betty continuava dura como pedra, ressentida pelas discussões da viagem, o que transformava a coisa em uma experiência meio agridoce. E também haviam as memórias. Muitas, que retornavam com a familiaridade das pessoas e o ar que circula na cidade. James se inclinou e falou no ouvido da esposa que estava saindo para fumar um cigarro, hábito que intensificou com a escrita e os amigos da universidade, e foi assim que foi parar no jardim da casa dos pais de Inez, sentado na penumbra em um banco tipo de praça, escutando de longe a música que vinha da festa.
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delirantesko · 2 months
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“Atrás da árvore frondosa com um buraco de ninho, siga à direita, até ver três pedras que parecem três rostos olhando para direções diferentes. O rosto da esquerda está apontando com os olhos numa direção. Siga essa direção até encontrar um jardim. A planta está ali.”
Coordenadas dadas por Fraeru, o sapo, do local onde o pássaro precisa encontrar algo pra seguir em sua busca pela fonte.
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agsbf · 2 months
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Death No More
Stardust Crusaders X Isekai! Leitora
Capítulo 7: Aceitas uma Fofoquinha?
Capítulo anterior - Masterlist
Holly ainda estava preocupada com a garota em frente a ela, era óbvio que a jovem possuía alguns sentimentos negativos não disposta em compartilhar, entretanto não era como se a loira fosse diferente; há alguns dias começou a se sentir mais cansada, sua cabeça latejava com mais frequência, nem mesmo sua pele continuava igual, uma vez que aparentava estar muito mais pálida, ao ponto de até mesmo o filho alheio perceber. No início a dona de casa pensava se tratar de uma simples gripe, mas com a chegada do pai, revelação da existência de Stands e a volta de Dio, a filha de Joseph sentia haver coisas escondidas nessa doença abrupta.
-E você, Holly? Por que veio para o Japão?
Você sabia que não era a única lidando com emoções ruins no momento, a loira dedicou uma quantia considerável do tempo para te acalmar, não havia muitas alternativas para aliviar a situação dela, mas assim como fez com Jotaro, conversar sobre algum assunto capaz de distrair a mente parecia ser uma boa alternativa; embora quisesse não tinha como reverter o estado debilitado da mulher com o Crazy Diamond, pois estava relacionado com a volta de Dio, não a um simples vírus ou bactéria igual às outras enfermidades. Dialogar também vinha com a vantagem de criar um vínculo com a mulher, uma vez que possuir a companhia do Jotaro parecia a mesma coisa de ter a companhia de uma pedra, na realidade, a rocha poderia ser mais emotiva.
Com a pergunta feita, Holly não conseguiu impedir de relembrar quando conheceu Sadao Kujo, um dos dias mais felizes de sua vida: o primeiro encontro deles havia sido um piquenique em um jardim extremamente colorido, ela se lembrava de cada detalhe, a memória mais vívida sendo o terno verde neon com bolinhas vermelhas que o rapaz vestia; mais tarde ele contou haver pedido conselhos para Joseph sobre qual roupa comprar com o objetivo de impressioná-la. Sem dúvidas, o estadunidense quis prejudicar o japonês com a escolha. Fora isso, o homem trouxe todos os doces favoritos de sua confeitaria preferida, desajeitado nas formas de demonstrar afeto, corava sempre que a loira elogiava algo nele, uma reação adorável. Anos depois, quando foi pedida em casamento, o rapaz fez questão de propor no mesmo lugar desse primeiro encontro, suas palavras ficaram gravadas na memória da loira:
“Minha querida Holly, desde que te conheci minha vida mudou para melhor, você consegue trazer o melhor de mim mesmo nas piores situações. Cada segundo ao seu lado me sinto como o homem mais sortudo do mundo apenas por ter o privilégio de me desfrutar de sua presença. Sua risada é a melodia que embala meu coração, e seu sorriso é a luz que ilumina minha vida, junto a ti me sinto completo e humano. Quero construir uma vida ao seu lado, repleta de alegria, risadas e sonhos. Aceita se casar comigo?”
A recordação trouxe um sorriso ao rosto da mulher, alguns diriam que a magia do casamento acabou há anos por causa do pouco tempo que o homem passava em casa devido as suas turnês, porém a loira sabia não ser o caso, apesar da distância ambos estariam dispostos a darem a vida pelo outro. A enorme quantidade de cartas recebidas por semana sendo um sinal do quanto o homem pensava nela.
-Vim aqui por causa do meu marido. -Holly parou de passar o pano no móvel, indo em direção a uma estante com uma expressão alegre, pegando um livro grosso que você não reconhecia.
A garota ergueu uma das sobrancelhas, antes de perguntar:
-O que é isso?
-Um álbum de fotografias. -A loira sentou no sofá, batendo as mãos no assento ao lado de forma convidativa. -Venha aqui, vou te mostrar tudo.
Sem pestanejar você parou de varrer e aceitou a oferta, estava curiosa para saber as coisas canônicas em Jojo não contadas.
Analisando o objeto, não pôde deixar de franzir a testa, o item parecia ser muito mais antigo, pois embora a capa conservada, com aparência de nova, a maioria das folhas estavam amareladas, como se tivessem séculos de vida, as únicas exceções sendo as últimas, adicionadas a pouco tempo.
Holly notou sua expressão confusa com a aparência do livro, logo percebeu o quão superficial foi a explicação, uma vez que o aspecto do objeto não condizia com a idade que deveria ter, então adicionou:
-Esse álbum não é apenas meu, está com minha família há séculos, tem os meus pais, os pais deles, os pais dos pais deles e assim por diante. As primeiras fotos são do meu trisavô para você ter ideia. - A mulher sorriu, esse livro tinha lembranças de sua vida inteira, assim como as de seus ancestrais, não era a coisa mais cara da casa, no entanto um bem valioso para a loira.
Sua boca abriu em descrença, esperava obter cobre e minerou ouro, ao invés de alguns fatos referentes apenas a Joseph, Jotaro e Holly, conseguiria histórias de todos os membros. Alguma informação sobre um falecido há anos mudaria algo durante uma batalha? Não, mas uma fofoquinha leve sempre era bem vinda.
A dona de casa abriu na primeira página, você se aconchegou no sofá, sabendo que demoraria umas boas horas até olharem todo o livro, o que não esperava era a bomba de cara:
A folha havia sido trocada, um acontecimento normal dado o quão velho era o artefato, porém a fotografia estava rasgada em um lugar bem específico: se tratava de uma foto em família com George Joestar l, Jonathan e Danny, a parte prejudicada mostrava a existência de um cabelo loiro. Ao encarar Holly, viu a forma como os lábios da mulher ficaram em linha reta, qualquer indício de dúvida foi extinta de sua mente, o motivo da foto ter sido alterada foi a presença de Dio.
-Havia mais alguém na foto, mas ele não era uma boa pessoa. -A mulher explicou sem graça, optando por passar rapidamente todas as fotos referentes a Phantom Blood para não falar do vampiro, um tabu completamente aceitável dado a situação.
-Essa aqui é minha vó quando jovem, junto ao meu pai mais novo e o amigo dele. -Holly mostrou uma foto de Lisa Lisa, Joseph e Caesar, todos estavam com um sorriso no rosto, embora a expressão da usuária de hamon fosse mais discreta; o fato de ter uma quantia preocupante de suor nas camisetas dos homens indicava haver sido tirada após uma sessão de treino, durante a segunda parte do anime.
Ao olhar os três na imagem, você engoliu em seco, sabendo exatamente como as coisas terminaram: Zeppeli morrendo em batalha, mas não antes de conseguir a cura para o amigo, um sacrifício nobre, levando em consideração a briga feia horas antes. De certa forma, esse ato servia como motivação para você na jornada, a história dos Joestars sempre terminava em tragédia, foi assim com Jonathan, Joseph, Jotaro, toda a linhagem; o ciclo de sofrimento da família era digno de te fazer cerrar os punhos, todas as suas memórias da última vida estavam intactas em seu cérebro, embora ninguém tenha morrido, você perdeu a todos. Quem acredita que o pior do luto é o enterro está equivocado, o pós sempre será o pior, aceitar que nunca mais vai ver a pessoa e as únicas lembranças serão os momentos vividos, isso sim é o mais difícil, não desejaria nem para seu maior inimigo e exatamente por uma questão de humanidade faria tudo ao seu alcance para Jotaro não passar pela mesma situação que seus ancestrais.
-Sua vó é muito bonita. -A loira estava animada para ouvir um comentário seu, então não pôde deixar de bater palminhas de alegria ao ouvir sua resposta, embora breve, ela estava feliz por ver que a garota prestou atenção na foto. A dona de casa tinha receio com a possibilidade da jovem apenas ter aceitado ver o álbum por educação.
[...]
Holly folheou mais algumas páginas, os olhos dela brilharam e os lábios ergueram em um sorriso ao chegar em uma foto do filho bebê.
-Olhe! É o Jotaro quando nasceu! -A saudade gritava forte na mãe, quando criança a relação com o Kujo parecia ser mais fácil, abraços e “eu te amo” constantes, o menino demonstrava todas as suas emoções sem dificuldade alguma, na adolescência foram quando as coisas começaram a desandar, embora nunca duvidasse do amor do rapaz, gostaria que a personalidade dele nunca tivesse mudado, desejava o jovem de humor contagioso que seu filho um dia foi.
Você não pôde deixar de sorrir junto com a loira, embora não compartilhasse do sentimento de nostalgia, a forma como o rosto dela se iluminava lembrando da cena fazia ser impossível não se emocionar. Porém, apesar do entusiasmo da dona de casa, pela primeira vez a voz da mulher falhou:
-Sabe, Jotaro nem sempre foi assim tão…
-Ranzinza? -Você completou, dando tapinhas no ombro da mulher para tentar tranquilizá-la, lágrimas escorreram pelos olhos dela, Holly estava reprimindo suas emoções durante anos, ao ponto de uma simples foto ser seu ponto de ruptura.
-Isso. Quando ele era mais novo agia de forma tão amável. Não sei por qual motivo as coisas deram tão errado. Me pergunto se fui uma mãe ruim...
Quando ouviu essas palavras negativas saírem dos lábios da mulher, a abraçou, não suportava a ideia de ver alguém tão gentil dedicar palavras tão duras a si mesma por causa de ações de terceiros.
-A culpa não foi sua, Holly. Tenho certeza que é apenas uma fase do Jotaro, aquele menino percorreria o mundo por você. -Garantiu, sabendo ser uma das poucas coisas que realmente poderia assegurar para a mulher, o amor do protagonista pela mãe foi confirmado ao viajar para o Egito com o intuito de salvá-la.
A loira enxugou as lágrimas antes de se soltar do abraço, a dona de casa havia despejado muitas emoções em alguém que a conhece há apenas 5 minutos e tem os próprios problemas. Ela considerou uma atitude egoísta, pois como a principal adulta que você conhecia, a Kujo deveria ser seu porto seguro, não o contrário! A mais velha sentia a necessidade de pedir perdão:
-Desculpe, você só queria um momento descontraído vendo fotos e eu estraguei tudo.
-Nada de se colocar para baixo! Lembra o que falou para mim quando desabafei? “Não se desculpe por isso.” Você é a mãe do meu amigo, então somos amigas e em uma amizade é compartilhado as coisas que causam angústia com a outra, inclusive digo mais, você é muito mais legal que o Jojo, o mal-humorado está perdendo ótimos momentos com uma mãe incrível por causa do comportamento indiferente. Ele vai ver, é apenas questão de tempo.
-Sobre o que as duas estão falando? -O protagonista interrompeu.
-Aff, o assunto chegou. -Revirou os olhos, fazendo Holly abrir a boca estupefata com sua honestidade, ao mesmo tempo implorando em pensamento para não revelar nada do que a mulher havia te contado ao Kujo, não havia a mínima chance de fazer isso, então a tranquilizou com um sorriso.
-O assunto? -O homem ergueu as sobrancelhas, ao ver o álbum somou dois mais dois. -Pare de mostrar essas fotos, são apenas imagens idiotas de quando eu era criança, te falei para jogar fora há anos. -Reclamou, ele odiava como sua mãe sempre conseguia fazê-lo passar vergonha, mostrar recordações da infância do protagonista revelaria o fato de nem sempre ter sido um rapaz durão.
A expressão de Holly mudou, ela não queria ter envergonhado o filho, mas antes da dona de casa pedir desculpas, você interrompeu:
-Jojo, se manca! Eu estava curiosa sobre a vida da sua mãe e quis ver o álbum, nem tudo gira em torno do teu umbigo, princeso. -Tecnicamente, nessa temporada sim, porém não havia a necessidade de citar isso. -Ah, e sua mãe é bacana pacas. -Levantou do sofá, chegando perto do rapaz de cabelos pretos. -Ser mais legal com ela não faria seu pau cair.
O homem soltou um bufo irritado.
-Não pedi sua opinião, vadia.
-Tirou essa da revista de “patadas para dar na escola”? Porque parece.
-Algum dia você vai perder os dentes por causa dos seus comentários imbecis.
-Vivemos em uma sociedade tecnológica, eu compro implante dentário. -Tranquilizou, fazendo com que outro suspiro sem paciência saísse dos lábios do rapaz. -De qualquer forma, por que veio aqui? Espero que não tenha sido apenas para atrapalhar minha fofoca com sua mãe.
O Kujo se recompôs, odiava ter que pedir sua ajuda sabendo do quanto isso gerava carta branca para seu comportamento imaturo, mas seria uma grande criancice não usar seu stand para regenerar Noriaki, logo, mesmo contrariado, perguntou:
-Pode curar o Kakyoin?
Pensamentos aleatórios durante a escrita:
*Holly pega um álbum de fotografia*
Sn:
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tecontos · 1 year
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A primeira vez que fui levada a uma orgia pelo meu dono
By; Cleo
Oi, eu tenho 25 anos, me chamo Cleo, sou de São Paulo. Desde os meus 20 anos passei a fazer programa, e perto de completar 21 anos eu conheci o Sr. Tobias (casado e com 52 anos), fiz alguns programas com ele, ate que ele me veio com uma proposta que foi muito boa para mim, ele me propôs a ser sua puta particular, a só transar com ele, e me pagando por eles, confesso que fiz vario programas sem ele saber kkk.
Bem, vou contar como foi a minha primeira vez na Orgia
Já era a puta particular dele à 4 meses, estava adorando todas as novas experiências que tinha e a maneira como ele explorava o meu corpo e os limites. Todas as semanas esperava ansiosamente pela sexta feira (Era quando ele driblava a sua esposa com mais tempo), era o dia.
Como de costume na hora do almoço dirigi-me ao carro dele, fui até ao porta mala e retirei um saco, ele abriu-me a porta e deu-me a mão para eu entrar. Já com o carro em andamento comecei por retirar o plug anal da bolsa, passei lubrificante e enfiei-o no cu, retirei a coleira da bolsa e coloquei no colo, descalcei-me, entretanto chegamos ao portão e enquanto esperávamos que ele abrisse coloquei a coleira, assim que começamos a entrar comecei a despir-me e quando entrámos na garagem já estava pronta como o meu Dono gosta.
Ele abriu a porta do meu lado do carro e deu-me a mão para eu sair, coloquei-me logo de joelhos pronta a receber o primeiro leite do dia. Ele colocou o pau na minha boca e eu comecei a mamar avidamente, ele gostava de me sufocar com o pau e ao fim de 3 sufocamentos comecei a sentir o quentinho do leite dele a escorrer pela minha garganta.
Sem uma palavra como de costume, dirigimos-nos para dentro de casa. Lá ele mandou-me ligar para casa e avisar que hoje iria sair mais tarde do trabalho, que não se preocupassem que depois o pai do meu patrão iria me levar a casa, eu assim fiz, a minha mãe agradeceu e disse que esse homem era um anjo, eu sorri e desliguei.
- Já está avisada Senhor; disse dirigindo-me até ele
Ele então com uma voz séria disse-me que hoje ia ser diferente e colocou-me um cinto de castidade e depois uma capa tipo medieval por cima, encaminhou-me novamente para o carro, sentiu a minha ansiedade e disse-me:
-Já tivemos esta conversa, nunca farei nada que possa pôr em risco a tua integridade, podes desistir no momento em que quiseres.
Ao que eu respondi: - Eu sei Senhor, desculpe Senhor, e com isto entrei no carro.
Ele conduziu por quase uma hora, até que chegarmos a uma mansão no Morumbi, parou o carro e veio ajudar-me a sair do carro, como sempre fazia. No jardim existiam dominadoras a montadas em submissos, dominadores a passearem as suas cadelas pelo jardim ou simplesmente sentados a conversarem enquanto elas permaneciam ajoelhadas no chão ao lado deles.
Estava maravilhada a observar aquele mundo novo para mim. Pelo jardim eu ia ao lado do meu Dono, caminhamos até à porta, quando olhei para dentro vi que a decoração parecia de um castelo, sentia-se o cheiro da pedra misturado com o cheiro da madeira, havia armaduras e aparelhos que pareciam de tortura, na entrada um homem vestido somente com uma tanga de pele e umas correias á volta do tronco recebeu a minha capa que o meu Dono lhe ofereceu, tirou também o casaco e deu-lhe.
Distinguia-se bem os Dominadores dos submissos, nós submissos estávamos completamente nus. Alguns tinham vestidos peles de animais ou um plug com cauda ou com orelhas de animais. Eu estava excitada com tudo aquilo.
O meu Dono encaminhou-nos para um salão, onde foi recebido por um homem que perguntou se era hoje que iriam experimentar a sua nova cadela e olhou para mim com um olhar lascivo. Encolhi-me. O meu Dono apontando para o meu cinto de castidade respondeu que eu estava de castigo, somente poderiam utilizar o que estava á mostra. O outro no mesmo instante aproximou-se de mim e levou as mãos aos meus seios, apertou os meus bicos e disse:
- Ajoelha-te e mama cadela.
Tirou o pau de fora, murcho e colocou-me na boca, olhei para o meu Dono e ao sinal dele que sim com a cabeça, agarrei naquele pau e comecei a mamar.
- Ohhh que boa boca tem a tua cadela
Dizia ele ao mesmo tempo que cadenciava os meus movimentos puxando os meus bicos, aquilo estava a dar-me uma tesão imensa e eu já estava molhada. Em pouco tempo o pau dele cresceu na minha boca e jorrou o seu leite dentro dela.
- Muito boa, da próxima vez tens de trazer livre para tudo, eheheh, entrem e estejam á vontade; disse o homem afastando-se.
Nós entrámos. o meu Dono sentou-se num sofá e fez-me sinal para me ajoelhar ao seu lado. Naquela sala existiam 4 sofás redondos. Observei atentamente cada um deles.
No primeiro uma submissa de 4 , na frente dela uma Dominadora com uma perna só em cima do sofá oferecia-lhe a buceta para ela lamber, coisa que ela fazia com destreza, pelos gemidos que a outra dava, por trás dela um Dominador metia na buceta dela e de lado tinha um outro que lhe mexia nos peitos enquanto ela o punhetava.
No segundo sofá um submisso, na frente dele um homem a quem ele mamava e por trás uma mulher que o enrabava com um strap-on.
No terceiro sofá outra submissa, esta deitada em posição frango assado, na frente um homem a quem ela mamava o pau e do outro lado uma mulher que lhe enfiava a mão na buceta fazendo-lhe um fisting, que pelos gemidos que dava estava a adorar.
E por fim no quarto sofá uma outra submissa, esta tinha um Dominador por cima e outro por baixo numa dupla penetração e um outro na frente que ela mamava.
Aquela sala tinha um cheiro intenso de sexo e eu estava extremamente excitada, compreendi porque tinha um cinto de castidade, se assim não fosse eu perderia ali a minha virgindade (de orgia), mas sinceramente fiquei louca para ser usada. O meu Dono sentado no sofá percebeu a minha inquietação e sorriu;
- já está doida cadela?
Fiz que sim com a cabeça, aquele local era uma loucura.
- Vou te mostrar o resto da casa, ao dizer isto levantou-se e fomos.
No corredor passamos por um submisso preso numa canga por trás um dominador enrabava-o e pela frente outro dava-lhe um pau para mamar, mais à frente amarrada a um poste uma submissa era chicoteada. Outra sala, estava uma cruz de Sto André com uma submissa presa sendo chupada por dois homens, ao lado uma cama com uma submissa presa com vibradores enfiados na buceta e no cu, esta estava sozinha e ligeiramente ao lado um cavalo de tortura com uma submissa sendo enrabada por uma Dominadora.
Eu estava maravilhada com tal local. Eu estava toda molhada. Chegámos a uma sala, com uma espécie de caixa grande, esta caixa tinha uma entrada e 3 buracos em cada parede. O meu Dono retirou a correntinha da minha coleira e mandou-me entrar, eu entrei e ouvi uma espécie de buzina tocar, logo apareceu um pau por um dos buracos, não me fiz rogada e comecei a mamar, depois apareceu outro, eu agarrei-o com a mão e comecei a punhetá-lo, mais outro e mais outro, aos poucos todos os buracos estavam sendo preenchidos, eu mamava e punhetava-os, eles gozavam na minha boca e saiam e logo eram substituídos por outros, foi o dia em que mais bebi leite na minha vida, estava com tanta tesão que escorria pelas pernas, não sei quanto tempo estive ali, mas todos os que lá entraram nenhum saiu sem me dar o seu leite.
Quando saí, o meu Dono perguntou se eu estava satisfeita e eu disse que sim. Fomos então em direção à sala de jantar, uma mesa comprida com 15 dominadores de cada lado e o anfitrião (o primeiro que me deu de mamar) à cabeceira, ao lado de cada Dominador, de joelhos estava um submisso.
O meu Dono sentou-se no lugar que lhe pertencia e eu ajoelhei ao lado dele. A Dominadora em frente dele, disse-lhe que ele tinha ali um belo exemplar, referindo-se a mim, e perguntou se eu era boa de boca.
Ele riu e perguntou-lhe se queria experimentar ao que ela respondeu logico que sim. Ele então, com a correntinha encaminhou-me a direção dela por baixo da mesa, engatinhei até ela, ela abriu as pernas e eu procedi então ao meu primeiro oral feminino um pouco desajeitada, mas rapidamente percebia o que ela gostava ou não e comecei a aprimorar. O seu vizinho do lado começou a apalpar-me os seios as e a puxar um bico de cada vez.
Ouvia os talheres a baterem nos pratos, eles comiam tranquilamente enquanto debaixo da mesa iam sendo mamados ou apalpavam mamas.
Quando ela gozou, enxotou-me com a mão e eu regressei ao meu lugar, no regresso reparei numa submissa a mamar no meu Dono. Assim que cheguei ao meu lugar logo outra Dama requisitou os meus serviços e eu passei agora a beber néctar de senhoras.
Já ajoelhada ao lado do meu Dono vi uma das submissas ser encaminhada para cima da mesa e lá uma quantidade de mãos a acariciavam, homens e mulheres, começaram então a enfiar-lhe dedos na buceta e no cu, eu comecei a escorrer novamente, os dedos deram lugar a mãos e foi fistada ali por várias pessoas, uns tiravam as mãos e outros punham, não sei quantas vezes ela gozou, depois começaram a introduzir brinquedos, dildos gigantes, vibradores, ela estava doida e eu também.
No fim do jantar o meu Dono despediu-se de todos e fomos embora. Durante a viagem silêncio total. Assim que entrámos a garagem e saí do carro ajoelhei -me e ele só disse;
- hoje não, para casa.
Assim que entrámos retirou-me o cinto de castidade e o plug anal, e enterrou a rola no meu cu, ali mesmo no meio do corredor, de pé, ambos estávamos cheios de tesão, comecei a escorrer pelas pernas de tão excitada que estava e ele não demorou também a puxar a correntinha da coleira obrigando o meu corpo a ir para trás enquanto ele urrava gozando.
Dali fomos para o banho, mamei seu pau ate endurecer e depois ele fodeu muito a minha buceta, ficamos ate umas 21h trepando, daí ele foi me deixar em casa.
Enviado ao Te Contos por Cleo
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🦇 Bring me to life - seongjoong au 🦇
A vila aterrorizada pelo vampiro que morava aos arredores, acredita que um rapaz foi levado como sacrifício pois os ataques cessam após seu desaparecimento. Um dos caçadores que surgiam por ali, descobre que talvez a história não fosse como parecia.
Capítulos 4 e 5
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⚠️ gatilhos (menções): ideações suicidas, abuso, sangue, morte.
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4. A ameixa
Era lua cheia e Seonghwa aproveitava a claridade para cuidar do seu jardim. Já havia adubado e regado as roseiras e agora estava nos pés de ameixa, às vezes se perguntava se aquele lugar já era tão infértil assim ou se tinha ficado com o tempo. Também se perguntava se as rosas e ameixas tinham sido plantadas pelos primeiros moradores do castelo ou se alguém havia morado ali antes dele.
Ouviu passos bem distantes e não se incomodou, pois já conhecia aquele jeito de andar. Desde que aceitou as visitas, Hongjoong aparecia todos os dias, sem falta. Não admitiria com facilidade, mas gostava da companhia do humano, ele o fazia sentir coisas que mal lembrava quando foi a última vez que sentiu.
Como quando se tocavam sem querer, sentia o calor da pele do outro irradiando por todo seu corpo. Ou quando ele demonstrava interesse em saber da sua história, das coisas que já tinha vivido, e sentia algo diferente no peito, quase como se seu coração fosse começar a bater novamente. Era estranho, mas tão agradável.
Sua vida era um tédio, todos os dias ficava a maior parte do tempo no castelo e cuidando das plantas em sua propriedade, raramente se encontrava com mercadores pela estrada, e às vezes, quando a pessoa já aceitava seu destino, conseguia trocar algumas palavras antes de se alimentar de alguém. Então não tinha com quem conversar, ou alguém para lhe ensinar algo novo.
Mas depois de Hongjoong tudo era tão divertido. Ainda tinha sua rotina diária, mas agora ansiava por suas visitas — que nunca eram num horário fixo —, e ficava feliz durante sua estadia. Era tão bom, que muitas vezes se via pensando se a vida eterna com o rapaz também seria tão alegre dessa forma, mas logo os pensamentos iam embora quando lembrava do principal motivo de ser visitado. Iria se sentir solitário quando ele não estivesse mais ali.
— Hoje você não está cuidando das rosas? — sentou numa das pedras que tinha por perto.
— Eu prefiro mexer com as rosas quando ainda tem luz solar.
— Entendi. — pegou um galhinho seco no chão e começou a brincar, desenhando na terra. — O castelo é cheio delas, você realmente gosta de flores. Já pensou em plantar outras?
— Não nascem. — cortou alguns galhos secos e juntou em um balde. — Já tentei plantar outras, mas não vingam, não importa o que eu faça. — olhou para as roseiras e sorriu. — Não são minhas preferidas, mas acabei aprendendo a gostar de vê-las espalhadas por aí.
Hongjoong sorriu junto. Quando começou a visitá-lo raramente via aquele sorriso, o que era uma pena, porque se Seonghwa já parecia um anjo quando estava sério, com o olhar melancólico de quem já viveu demais, quando sorria diante de coisas tão mínimas como pequenos sinais de vida, a claridade da lua cheia não era suficiente para ofuscar a luz que irradiava daquele lindo rosto. Poderia ficar admirando sua beleza por toda eternidade.
— E qual sua flor preferida?
— Hibisco.
— É a sua cara. — Seonghwa o olhou confuso. — Lindo e misterioso.
Seonghwa balançou a cabeça ainda sorrindo.
— Você tem alguma flor preferida?
— Crisântemo.
Flores de enterro, era óbvio. Questionava se o rapaz não conseguia ver beleza na vida mortal? Na urgência de experimentar tudo pela finitude da sua existência? Se bem que ele via beleza em si, então não podia exigir que seus pensamentos seguissem uma linha convencional.
Voltou a seu trabalho para tirar esses pensamentos da cabeça, começando a colher algumas ameixas que estavam maduras, guardando-as num cesto, que foi assaltado por Hongjoong.
— Eu nunca provei ameixas que não fossem secas. — comentou analisando com cuidado a fruta em sua mão.
— Devia provar, dizem que são deliciosas.
— Você nunca comeu? — soou surpreso.
— Eu não preciso comer, então prefiro gastar meu paladar com o que mais me agrada. Nesse caso, morangos.
— Também não crescem aqui?
O vampiro fez um som de confirmação, e Hongjoong ficou pensativo por alguns instantes antes de finalmente dar uma mordida na fruta. Seus olhos brilharam. A ameixa estava tão doce e suculenta que não parecia ter saído daquele solo que parecia tão infértil.
— Seonghwa, você precisa provar! — exclamou animado, esticando a fruta na direção do outro. — Está delicioso!
Seonghwa olhou para o humano, os olhos brilhantes e o sorriso bonito adornado pelos lábios avermelhados e molhados por causa da ameixa. Aquela cena acendeu algo dentro do vampiro, algo que nunca pensou que sentiria. Desejo.
Desejo de algo que não era só sangue. Desejo que vinha do corpo. Desejo de algo que também não apenas físico. Desejo de sentir o que estava sentindo naquele momento. Desejo de viver a vida que Hongjoong o apresentava. Com ele.
Se aproximou devagar e segurou a mão de Hongjoong usando dois dedos para pressionar seu pulso, e os outros para apertar levemente a fruta, de forma que escorresse parte do sumo pelo braço do rapaz. Mantendo o contato visual durante todo o tempo, se inclinou para dar uma mordida nada delicada na ameixa, tendo a certeza de que mostraria suas presas. Em seguida, lambeu o líquido que escorria pelo braço alheio e ajeitou o corpo.
— Realmente, está delicioso. — comentou ainda sem deixar de olhá-lo nos olhos.
Hongjoong ficou alguns segundos em silêncio, completamente fascinado e imóvel, quase da mesma forma de quando o viu pela primeira vez. Quando o sentiu se afastar, piscou os olhos várias vezes até voltar ao normal.
— Por que você está me seduzindo se não vai me matar? — questionou indignado.
Seonghwa virou os olhos e se afastou mais um passo, voltando a mexer com as plantas.
— Já parou pra pensar que eu posso estar te seduzindo por outro motivo?
— E por qual outro motivo um vampiro seduziria alguém?
— Eu não sei. Às vezes não há sedução… — seu olhar ficou vazio. — … e às vezes eles não querem te matar.
Hongjoong sentiu seu peito pesar. De vez em quando entrava num assunto que fazia Seonghwa ficar mais introspectivo, ou perder o brilho que tinha durante suas conversas. Ficava curioso, mas tentava não ser invasivo. Só que dessa vez, não resistiu em perguntar.
— Isso é sobre a sua transformação?
— Sim.
— Como foi? — perguntou se aproximando devagar. — Só fale se quiser, não precisa…
— Voce sabe como é a transformação de um vampiro? — o viu negar com a cabeça. — Quando se está prestes a morrer, precisa beber sangue de vampiro, muita quantidade. Mas você está inconsciente. — soltou o ar que parecia prender. — Quem me transformou me achou atraente, e quis "me ter para ele" para sempre.
— Seonghwa…
— Agora está tudo bem. — deu de ombros, parecendo não se importa, o que Hongjoong sabia ser mentira. — Ele foi morto por um caçador há muito tempo. Mas eu fugi antes, fiquei sabendo por outras pessoas. — fez um gesto vago, como se estivesse ilustrando. — E vivo sozinho aqui, desde então.
— Deve ser triste e solitário. — comentou olhando em volta.
— Já foi. Não mais.
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5. O vampiro
Era noite e a maioria dos moradores da vila estavam dormindo, porém não estava com sono. Queria dar uma volta, talvez aparecesse para incomodar Seonghwa, pois não importava que horário aparecesse, ele sempre estava acordado. 
Sorriu ao pensar no vampiro. Quando foi atrás dele para pedir que o matasse, não imaginava que fossem se tornar amigos, o que aos poucos sua vontade de morrer se esvaísse aos poucos. Na verdade, não esperava que o vampiro fosse tão interessante e agradável, doce e lindo… e que fosse se interessar tanto pelo que um cara pobre  e ignorante, como ele, tinha para falar.
Escutou um grito assustado muito alto, e correu na direção do som. Assim que virou a esquina, ouviu barulho de ferramentas e um som animalesco que o fez se arrepiar todo. 
— CORRE! É O VAMPIRO!
E logo em seguida, algo passou por Hongjoong fazendo seus cabelos e suas roupas esvoaçarem com o vento, e ao olhar em sua direção, Seonghwa estava parado sobre o telhado de uma casa, seus olhos brilhando num vermelho escuro, as presas ainda mais protuberantes, e sua expressão não parecia nada com a que conhecia. Havia sangue em sua roupa e seu braço, e quando seus olhos se encontraram, o vampiro se transformou em um morcego e saiu voando na direção do castelo.
Hongjoong não estava entendendo nada, então olhou para trás, buscando informação. Viu uma moça mal se mantendo em pé, com uma mão escorada no batente da porta e a outra completamente ensanguentada em seu pescoço. Atrás dela, estava um casal, provavelmente seus pais, a mulher praguejava contra o vampiro, e o homem carregava uma foice, também cheia de sangue.
Seus olhos se arregalaram ao perceber exatamente o que tinha acabado de acontecer e passou a saiu atrás de Seonghwa, ainda escutando os gritos, xingamentos e pedidos para voltar. Correu desesperado pela estrada, se desviando de forma desajeitada de alguns obstáculos. Até mesmo quando caiu e machucou o pulso em uma pedra, levantou rapidamente e continuou correndo, nada o impediria de chegar ao seu destino, o castelo.
Chegou na propriedade em alguns minutos, e tirou as trepadeiras com as próprias mãos, mal se importando em fechar a portinha logo que entrou. Subiu a escada de dois em dois degraus, e foi direto no corredor escuro adornado por flores, procurando em cada quarto. Notou uma luz que vinha de uma porta semiaberta e se encaminhou para ela com mais pressa. 
— VAI EMBORA! — a voz soou como um trovão de tão forte.
— Seonghwa, sou eu, Hongjoong! — gritou de volta, com preocupação em sua voz. — Eu vi o que aconteceu na vila. — explicou ainda se aproximando.
— EU DISSE PARA IR EMBORA! — já não havia tanta agressividade na voz, mas continuava alto. — EU NÃO TE QUERO AQUI!
Conseguiu chegar na porta, mas antes que pudesse sequer olhar para dentro do quarto, ouviu novamente a voz do vampiro, que dessa vez soava angustiada.
— Hongjoong, eu consigo sentir o cheiro do seu sangue desde que entrou na propriedade, por favor, vai embora enquanto eu ainda consigo controlar.
— Você ainda está com fome?
Hongjoong questionou confuso, entrando no quarto e vendo um rastro de sangue que levava até a janela, onde o vampiro estava encolhido e ofegante, segurando o próprio braço. Não pensou duas vezes antes de se aproximar, retirando seu casaco e o usando para cobrir a ferida do outro.
— O que está fazendo?
— Parando o sangramento, temos que cuidar disso.
— Não precisa disso, eu vou me curar em breve. — fez um gesto irritado para o afastar. — Agora vai embora.
— Eu não vou, você precisa de ajuda. — insistiu e se aproximou ainda mais, fazendo o vampiro ficar inebriado pelo cheiro de sangue.
— Hongjoong, eu… — começou ainda mais ofegante — …eu não me alimentei… — virou o rosto para o outro lado — …preciso que você vá embora…
— Pode se alimentar de mim.
— Não… quero… — fechou os olhos apertados.
— Não tem opção. — segurou o pulso do vampiro, impedindo que se afastasse ainda mais. — Ou você quer atacar qualquer um da vila?
— Eu não… quero atacar… você também…
— Se você recusar, vai ficar pior. Não foi isso que me disse daquela vez? 
— Hongjoong, por favor… — lamentou parecendo muito frágil.
O humano não hesitou em colocar o pulso mais perto do rosto de Seonghwa, atiçando ainda mais sua fome, até que não pudesse mais resistir. Teve seu corpo jogado e preso no chão, enquanto sentia uma ardência quase insuportável da mordida, e seu sangue fluir para fora de si, até que perdesse a consciência.
-
Hongjoong abriu os olhos, estava deitado numa cama confortável, como nunca tinha deitado na sua vida inteira. Era um quarto diferente do que encontrou Seonghwa, pois lá não tinha móveis. Ao seu lado havia uma mesinha de cabeceira, com flores, pão, ameixas e água.
— Você devia comer, para se recuperar. — Seonghwa avisou, parado de braços cruzados, próximo da porta.
— O que… aconteceu? — sua voz estava rouca e falhada.
— Eu consegui parar antes de ser tarde demais. — lembrou-o do que aconteceu depois de perder a consciência. — Você dormiu por três dias.
— Três… dias?
O humano estava confuso. Não parecia que tinha passado tanto tempo, apenas que tinha dormido por algumas horas.
— Sim. Pode ficar aqui o tempo que precisar para ficar melhor, depois vai embora, por favor. — pediu dando alguns passos para o corredor. — Eu não quero te machucar de novo.
— Não. Seonghwa… — começou a tossir e engasgar com a boca seca, o que fez o vampiro vir correndo para lhe dar a água na boca. — Obrigado.
— Por favor, não faça esforço desnecessário. — colocou-o deitado de volta no travesseiro. — Você vai precisar de mais alguns dias de descanso.
— Eu não sabia que era possível você se alimentar de alguém sem precisar matar.
— É possível, mas não dura muito tempo. A fome volta mais rápido do que se beber todo o sangue de um humano. — explicou se arrependendo quase instantaneamente.
— O tempo que demora para sua fome voltar, é maior ou menor do que para eu me recuperar? — questionou erguendo parte do seu corpo.
— O que você está pensando? — olhou-o desconfiado.
— Só me responde.
— Maior.
— Seonghwa, me usa. — sentou-se de uma vez, sentindo-se tonto. — Se você me usar, não precisa mais ir na vila para se alimentar.
— Eu não vou fazer isso. Não vou te colocar em risco.
— Eu não estou em risco! — levantou-se e quase caiu, sendo segurado pelo vampiro.
— Eu quase não consegui me segurar, Hongjoong! — retrucou com o tom de voz angustiado. — Eu não suportaria se por minha causa… eu não consigo nem terminar de falar.
— E eu não suportaria que acontecesse algo com você sendo que eu posso impedir! As pessoas já não tem mais medo, querem te enfrentar! Aquela foice era de prata!
— Não posso permitir.
— Seonghwa, me deixa te proteger. — segurou o rosto do vampiro, usando seus polegares para acariciar suas bochechas.
Aquelas palavras entraram em seus ouvidos como uma onda de calor que preencheu todo o seu corpo. Nunca tinha encontrado alguém que estivesse interessado em lhe proteger, ainda mais alguém disposto a colocar sua vida em risco. Seus olhos encararam os de Hongjoong, que estavam tão convictos, como se dissessem para confiar nele.
O humano olhou a expressão perdida e fragilizada do rosto tão próximo do seu, e percebeu que talvez só seu olhar de confiança e palavras de conforto não seriam suficientes para expressar tudo que estava sentindo naquele momento. Então Hongjoong beijou Seonghwa como se a vida de ambos dependesse daquilo. E de certa forma, naquele momento, dependia.
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Capítulos 2 e 3
Capítulos 6 e 7
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klimtjardin · 1 year
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{Entrega deste pedido aqui; estou a ler "Anne de Avonlea", então, levemente inspirado no romance da Montgomery (mais uma vez!); menção a morte; romance; os personagens estão em um relacionamento estável}
— Vamos por aqui! — Animada, cruza por debaixo de um belo galho encurvado e coberto de musgo.
Sua mão fechada o toca para obter impulso suficiente e pular por cima de uma pedra tão redonda que um descuido breve seria o suficiente para um acidente em que você rodopia e cai.
Dá graças por ter seu namorado diante de você, abrindo o caminho e afastando os galhos ásperos; oferecendo a palma da mão para que você se equilibre quando necessário. Ele, certamente, jamais deixaria você se estatelar no chão e acabar com todo o cenário romântico que preparara com tanto esmero, desde a noite anterior, quando pôs-se fervorosamente a cozinhar os quitutes para receber a primavera, quais ele carrega em uma cesta.
Naquela vívida manhã de setembro, Jeno e você decidem seguir um caminho por de trás do vilarejo em que escolheram para passar suas férias e fazer um piquenique. O Airbnb alugado fica em uma pequena vila rural. Durante todas as manhãs em que estão por ali, acordam com uma bela vista de pastos verdinhos e animais peregrinando de um campo ao outro. Você, mais do que curiosa, ao avistar um bosque pede para seu namorado que se embrenhem por ele para um piquenique.
— Uau, Jeno! — Grita tão assombrada pela vista quanto ele.
É um castelo. Está a muitos metros de distância, mas ainda assim, é uma vista e tanto! Algo que nem em seus singelos sonhos pudera imaginar. Há um bom pedaço de campo aonde estendem a toalhinha para realizarem seu desjejum.
— Nem em um milhão de anos eu conseguiria imaginar uma coisa tão- tão-
— Magnífica! — você complementa.
Sentam-se descansados; entre conversas e risos bobos se empanturram de salgados e doces. Jeno se encarregou das bebidas e buscou-as no adorável mercadinho perto de casa. Tudo parece adorável naquele lugar, até mesmo a embalagem do suco de amora ou do chá em lata. Quando estão satisfeitos, você se deita sobre as pernas do rapaz. Ele não perde a chance de acariciar seu rosto, o polegar passa pelo queixo, desenha seus lábios.
— Você imagina se esse castelo foi de uma princesa? — pergunta.
Jeno sorri e fica com os olhos pequenininhos, o seu semblante mais característico. Ele ama sua imaginação, ama sua ingenuidade para certos assuntos, como seus olhos brilham ao fazer estas perguntas. Jamais se cansaria disso.
— Acho que a única princesa aqui é você, meu amor — diz.
— Sabe, certa vez eu li em um livro sobre um homem que comprou uma casa para sua esposa morar. Uma casa com um jardim lindo cheio de flores. Mas ela adoeceu e faleceu. Ele a levou para o meio do jardim e deitou ela lá, para que seus últimos suspiros fossem com a visão do sorriso dele e das flores. Não é lindo?
— É muito triste, princesa.
— Mas você faria isso por mim, Jeninho?
— Lá vem você com essas perguntas... é horrível pensar nisso, princesa, me dá vontade de chorar! Prefiro te entregar flores enquanto você está viva, do meu lado.
Faz um beiço porque Jeno não aparenta almejar dar vida aos seus cenários românticos.
— E um castelo?
— Ah, aí sim! É claro, princesa, eu construiria um castelo pra você. Com todo o meu amor. Inclusive, hm...
Jeno faz menção de se erguer do lugar e você lhe dá o espaço necessário, saindo do aconchego do amado para observá-lo com certa impertinência. Jeno tira do bolso da calça um embrulho em papel pardo e o abre diante de seu olhar atento.
— Imagina o que seja isso, meu bem? — pergunta, ao que você não responde. — A escritura do nosso novo lar. Se você quiser, é claro. Você aceita? Aceita se casar comigo?
É impossível que seus olhos não marejem. Logo aqui, neste cenário especial... que poderia ser perfeito, se você - assim como a maioria das pessoas - não tivesse a mania de pensar que sempre falta algo. Não. Fecha os olhos. Você pode apreciar o momento pelo que é, agora. É perfeito.
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sagitarianja · 2 months
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quem: lola de la vega & vicente cervantes (@crvants)
quando: 24 de julho de 2024, cerca de 20:00
onde: jardim da mansão dos borbón
                   quando o estômago de lola roncou pela terceira vez em cinco minutos, ela decidiu que era o suficiente.     entregando sua taça de champanhe vazia para um dos garçons que passava por perto, a loira se levantou de sua cadeira e saiu em direção à porta dos fundos, que sabia que a levaria até o jardim.     no meio do trajeto, no entanto, se deparou com vicente.          ❝     vic!     ❞          chamou, acenando rapidamente para capturar a atenção do amigo.     sem perder o ritmo de suas passadas, a loira entrelaçou um de seus braços pelo de vicente e continuou a caminhar até a porta.          ❝     eu preciso tomar um ar, e você vai comigo.     ❞          disse em um tom que não dava abertura alguma para argumentos.     lola empurrou a porta e respirou fundo assim que a brisa fresca noturna bagunçou o seu cabelo.          ❝     sem exagero, acho que se eu ficasse mais cinco minutos lá dentro, ia ter um colapso nervoso.     ❞          a jovem comentou, indo na direção de um banco de pedra embaixo de uma árvore.          ❝     me diz que você tem um cigarro aí, por favor.     minha bolsa é muito pequena, precisei escolher entre ele e o meu batom, e você pode imaginar qual foi o vencedor...     ❞          lola fez um biquinho para o amigo antes de rir.
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ressoar-da-alma · 1 year
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Fluindo nos rios do amor,
Eu quero percorrer sem pressa,
Apreciar a vista pelo caminho,
Sentir o ar sereno e calmo que me balança,
Molhar as pedras que se inclinam a minha frente,
E junto ao sol aquecê-la,
Eu quero sentir a força das águas,
O pulsar das minhas raízes que me carregam,
Eu quero ter um canto na natureza,
Pra poder plantar beleza,
E florescer um lindo jardim, onde eu possa repousar,
Cultivando o amor com carinho e paciência,
Ele aqui há de querer morar.
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marginal-culture · 6 months
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AS DEZ CHAVES PARA SE CONECTAR COM SEU EU INTERIOR, SEU SER DIVINO..
1.- Esteja ciente de que para atingir o seu interior, você precisa abandonar: rancor, dor, arrogância, posse, desprezo, tudo o que não traz nada de positivo para sua vida.
2.- Esteja ciente de que para atingir o seu interior, você precisa: humildade, acreditar em si mesmo, perdoar, ser grato, respeitar e amar tudo o que foi criado na terra e no céu.
3.- Liberte-se de crenças e dogmas, que por muito tempo não deixaram seu espírito fluir livremente. Sua verdadeira religião é o que está dentro do seu espírito.
4.- Deus existe, e está em cada um de nós, procure-o e quando o encontrar, verá que sempre esteve dentro de você. Sua fé é o motor do seu espírito.
5.- Dedique um tempo a você, é essencial. Você precisa estar consigo mesmo, em silêncio e sentir a energia que corre dentro de você. Dê a si mesmo um tempo maravilhoso de felicidade contemplando sua Luz. E acima de tudo, ouça o seu silêncio, sinta a sua paz, e verá que o amor flui por todo o seu corpo, por todo o seu ser maravilhoso.
6.- Você é um ser muito especial, você é único, ninguém pode se sentir como você, ninguém pode amar como você. Você é a beleza, representada, em seu ser interior. Mas lembre-se, você não é nem melhor nem pior que ninguém. Somos a unidade da criação e viemos a este mundo para fazer a mesma obra de unidade; amor, amor e amor.
7.- Aprenda a respirar, para que seu cérebro seja devidamente oxigenado, se o fizer, entrará em um estado de meditação, onde somente você e a Luz da divindade estarão.
8.- Caminhe pela floresta, um jardim, o mar, onde você quiser. Sinta toda a criação, sinta-se unificado com toda a criação. Animais, plantas e pedras também são seus irmãos, respeite-os, eles existem para você amá-los.
9.- Pratique a gratidão, em sua vida diária, isso elevará seu espírito.
10.- Viva em liberdade, sem impor seus pensamentos e crenças aos outros, todos merecem respeito. Suas experiências na vida serão únicas, aceite-as como um presente. Cair e levantar é um exercício de sabedoria. Não existem derrotas, nem fracassos, existem apenas experiências. E agradeça a eles, são seu melhor aprendizado, para que sua alma evolua.
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delirantesko · 6 months
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Fumaça e chuva (texto, 2024)
Sim, a gente não se fala mais.
Mas eu te encontro nos textos, confissões e lamentos genuinamente apaixonados alheios.
Essa comunicação telepática via proxy entre duas pessoas que já não ocupam mais o mesmo espaço tempo.
A mensagem de fumaça que eu mando é a chuva que cai sobre você.
As pedras que organizei com meu pedido de desculpa hoje é um jardim (espero que goste do perfume das flores).
O oceano que eu parti se tornou a ilha onde você passa suas férias.
Como dois corpos paralelos no espaço, nunca nos encontramos.
Talvez eu te veja novamente no final, na curva do seu belo e lascivo sorriso.
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mineiro7jc · 13 days
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A Igreja é o Espaço Sagrado de Deus
Na época em que as histórias do Antigo Testamento ainda estavam sendo vividas, Deus designou espaços sagrados para Seu povo encontrá-lo.
Primeiro, Deus plantou um jardim no Éden, um lindo espaço no paraíso para Suas criações valiosas. Mais tarde, o tabernáculo consistia em um espaço móvel no deserto para os israelitas que haviam sido resgatados da escravidão egípcia. E, por fim, o templo correspondia a um espaço permanente em Jerusalém para o povo de Israel.
Em todos os casos, eram locais de adoração especialmente escolhidos, bem como sinais tangíveis da presença de Deus.
O Criador de tudo o que existe não poderia ficar confinado a um jardim, a uma tenda ou a uma construção, mas foi nesses espaços sagrados onde o céu e a terra puderam se sobrepor.
Curiosidade: as imagens do jardim estão em todos os detalhes decorativos do tabernáculo e do templo: palmeiras e romãs, lírio-dos-lagos e flores de amendoeira, leões e bois, cores vibrantes e metais preciosos. Esses desenhos tinham o objetivo de apontar para o início, antes da queda.
Pelo fato de um Deus santo amar pessoas pecadoras, temos um problema de separação. É por isso que os sacerdotes eram designados como representantes, mediadores para práticas como adoração, sacrifícios e expiação. E embora tenha dado certo por um tempo, foi apenas uma solução temporária.
Mas quando Jesus apareceu, Ele não apenas cumpriu as profecias do Antigo Testamento e os propósitos do templo, mas também preencheu a lacuna que existia. Já não havia necessidade de um templo feito de madeira ou pedra, mas de carne e osso. Não havia mais necessidade de sacrifícios sem fim, porque Jesus, o supremo sumo sacerdote, providenciou o sacrifício supremo — Ele mesmo. Finalmente, o Espírito de Deus poderia agora habitar dentro de Seu povo, o “templo" novo e aperfeiçoado.
É por isso que Paulo perguntou aos coríntios:
“Vocês não sabem que são santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vocês?"
1 Coríntios 3:16 NVI
Servimos a um Deus que encontra as pessoas onde elas estiverem: no jardim, no deserto, no templo, em si mesmas.
Portanto, se você é um seguidor de Cristo, lembre-se: você é o lugar onde o Espírito Santo agora habita. Você é o vaso no qual Ele vive, se move, trabalha e capacita. Você é o lugar onde o céu e terra se encontram.
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paraloucura · 18 days
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Eu o reencontrei em uma esquina. Neste dia eu estava indo deixar a documentação no curso que eu ia fazer, e que ganhei uma bolsa, depois de dois anos parada e lamentando não ter conquistado nada, finalmente minha vez havia chegado. Depois que o reencontrei nos aproximamos e namoramos, até que um dia ele terminou comigo, pois queria viver a vida, como se já não houvesse vida o suficiente dentro de mim. Com isso eu aprendi que esse caminho foi necessário, ter passado por ele faz parte da minha jornada para o extraordinário, e apesar dele ter me destruído por uns instantes e ter me causado dor, isso vai passar, mas o meu destino ninguém há de tirar de mim. Eu passaria mil vezes por ele se este fosse o caminho para o extraordinário. O que lamento mesmo é que eu jurava que ele era um jardim, mas a passagem dele pela minha vida foi como uma tempestade e tudo que ele deixou foi as pedras. E para mim seguir estou passando em cima das pedras que ele deixou, tudo porque o extraordinário me espera.
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