#o jardim das pedras
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🎃 kinktober - day six: age kink com esteban kukurizcka.
— aviso: age kink, sexo sem proteção, creampie, fluffy.
— word count: 4k.
— nota: inspirado em call me by your name. AMO VC KUKU.
1984, Menorca - Espanha.
você nunca tinha visto cidade mais bonita que Menorca. pertencente às ilhas Baleares, era notória por suas praias paradisíacas e por suas paisagens pitorescas. era de tirar o fôlego na parte da manhã, quando o sol iluminava cada pedra das ruínas, refletia incandescente no mar de águas límpidas e aquecia a pele em um beijo morno. sobretudo, na parte da noite, quando a brisa era fresca e revigorante, fazendo os vestidos de verão inflarem como os de Marilyn Monroe, e as luzes eram brilhantes e hipnotizantes.
você morava em Portugal há bons anos e estudava literatura na Universidade de Lisboa. quando surgiu a oportunidade de escrever a monografia baseada nas obras um famoso escritor espanhol, não hesitou em fazê-lo. tinha sido seu professor de semântica que lhe apresentara a ideia, e tinha sido ele quem tinha entrado em contato com o tal escritor para que a sua monografia pudesse ser a mais completa possível, incluindo entrevistas com o próprio autor.
o problema era que Alfredo Kukuriczka, o escritor, era um homem de idade. tinha dificuldade para ouvir o que lhe era perguntado através de ligações e as cartas demoravam muito para irem e virem. aquilo significaria perder tempo, o que você não estava apta a fazer.
então, o escritor tomou a iniciativa de convidá-la para visitá-lo em Menorca. você estava de férias, ele estava livre e a comunicação seria mais fácil daquela maneira. ele pagaria pela sua passagem e ofereceria estadia em sua casa e você poderia passear pela cidade o quanto quisesse. era o plano perfeito.
e, por um tempo, tinha sido. a casa dele era uma maravilhosa construção cheia de janelas amplas, um jardim robusto, rodeada por um pomar de frutas graciosas. tinha uma piscina de água natural e a mobília era antiga, como se tivesse saltado de um filme de época. possuía espreguiçadeiras e um acesso remoto à praia.
a mulher dele, Isabel, era um anjo. cozinhava paella e polvo como ninguém. sempre enchia o seu prato no café da manhã e lia o seu trabalho com uma grande adoração. você a ensinou como fazer pastel de nata e ela lhe ensinou a fazer papas. frequentemente, era comum que ela pegasse os seus vestidos e blusas no varal para costurar um furinho ou outro no tecido.
Alfredo era genial. apesar da idade avançada, seus pensamentos eram como os de um jovem adulto cheio de energia. divagava por horas em qualquer assunto e lhe ensinava coisas que você jamais vira na faculdade. pediu para que você escrevesse para ele. falava por horas como via o talento em você e como você seria uma escritora de sucesso, mesmo que ainda não tivesse nada pronto. via como sua mente maquinava e se impressionava com o seu traquejo. não via aquilo há muito tempo.
foi em uma tarde chuvosa que um táxi parou no pátio de entrada. você estava no seu quarto, redigindo o trabalho em uma máquina de escrever antiga que o seu mentor tinha lhe emprestado. as gotas de chuva gordas batiam contra a janela, fazendo um barulho gostoso de ouvir. no entanto, o ronco do motor se sobressaiu, atraindo sua atenção. não era comum visitas.
quando o viu, jurou sentir um arrepio correr por toda a espinha. era alto, tinha cabelos claros e um nariz bonito. equilibrou duas malas nas mãos enquanto a esposa do seu mentor apareceu, o abraçando carinhosamente. ele tentava se mover para que ela não se molhasse, mas ela parecia não se importar.
você ficou os minutos seguintes no quarto, se perguntando quem era aquele homem e se ele ficaria com vocês no restante das férias. por um momento, teve pânico de que as suas tardes nas espreguiçadeiras tivessem fim com a chegada dele. ou então, que ele fosse outro orientado do autor e roubasse seu tempo de trabalho.
Isabel lhe chamou no quarto meia hora depois da chegada do desconhecido. quando você abriu a porta, pôde sentir o cheirinho de café coado aromatizando toda a casa. te convidou para tomar o café da tarde e você, que nunca recusava, assentiu timidamente.
o homem estava sentado em uma das cadeiras da mesa da cozinha, os cabelos molhados. tinha trocado a camiseta, optando por uma que não estivesse molhada. tinha uma toalha nas pernas, que secavam o restante do corpo. ria deliciosamente com Alfredo, bebericando a xícara de café.
a porta dupla da cozinha estava aberta, trazendo o cheirinho de chuva e terra molhada para dentro. os passarinhos cantavam fervorosamente enquanto o sol iluminava as gotas de chuva aqui e ali. o tom dourado lavava a cozinha e você jurou nunca ter visto um homem tão bonito.
"aí está ela!" Alfredo sorriu ao te ver entrar na cozinha. "Esteban, essa é a minha pupila. está escrevendo sua monografia sobre minhas obras e passando um tempo conosco."
"foi ela que me ensinou a fazer esses pastéis de nata!" Isabel colocou as mãos sobre os seus ombros, acariciando. sobre a mesa, o pratinho dele estava cheio dos docinhos portugueses.
"este é nosso filho, Estebán. estava em Londres e veio passar o restante das férias conosco."
"é um prazer." você se inclinou para a mesa para apertar a mão dele. "também é escritor?"
" não. meu pai bem que queria, mas não dei esse orgulho a ele." Estebán comentou com um sorrisinho de canto. "mas dou aula de literatura espanhola em Birmingham."
"em Birmingham? uau." você não evitou ficar surpresa, arrancando um sorrisinho orgulhoso do homem. "desde quando?"
"fazem alguns bons vinte anos."
"de repente, me sinto velho." Alfredo comentou, fazendo você e Estebán sorrir.
depois da chegada de Estebán, tudo havia ficado melhor. quando você se sentava para discutir o seu trabalho com Alfredo, ele sempre sentava junto com vocês dois. por ser formado em literatura espanhola, havia estudado a literatura do próprio pai e podia contribuir com a visão acadêmica que, sozinha, você jamais alcançaria.
quando você queria ir à cidade, Estebán sempre se oferecia para levá-la, te poupando do passeio de bicicleta no sol escaldante. tinha te apresentado a melhor sorveteria da cidade, além da melhor livraria onde vocês passavam horas lendo e tomando café. um dia, decidiu levar você e os pais dele para um jantar num restaurante aconchegante com uma deliciosa comida caseira. depois de deixar Alfredo e Isabel em casa, te convidou para ir até um bar na beira da estrada que ele sempre ia quando era adolescente e vivia em Menorca.
"e como foi crescer aqui?" você perguntou, bebericando a cerveja que havia pedido. pessoalmente, era uma menina que preferia aperol spritz, mas duvidada que o bar serviria aquilo.
"foi bom. tem muitos turistas, então eu conheci muitas pessoas enquanto morava aqui." ele brincou com o copo de uísque que bebia. "inclusive minha ex-mulher."
"você já foi casado?"
"por onze anos." ele sorriu, um pouco triste. "as coisas começaram a dar errado quando ela descobriu que eu era estéril e nós não poderíamos ter filhos biológicos. tentei convencê-la de adotar, mas... ela não se interessou."
"vocês se divorciaram recentemente?" não conseguiu evitar. estava tonta, um pouco letárgica. acariciou o braço dele para mostrar apoio.
"há um ano." ele encarou a sua mão delicada sobre a pele dele, cheia de anéis, com as unhas pintadas de preto. sorriu, grato pelo carinho. "mas eu não quero te encher com essas bobagens."
"claro... só estou um pouco chocada que você já se casou e divorciou. achei que você tinha uns trinta." você recolheu as suas mãos de volta ao seu copo de cerveja, mudando de assunto.
"tenho quarenta e dois." ele riu, dando um fim no copo de uísque. "mas, obrigado pelo elogio."
quarenta e dois. soava bonito na boca. a língua tocava o céu da boca e o "s" era puxado ao final. ele já tinha dito que trabalhava como professor há vinte anos, mas você não conseguia acreditar que ele tinha passado dos trinta. quando sorria, parecia ter, no máximo, vinte e oito. você tinha se atraído por ele com tanta facilidade que era assustador.
tinha começado com as caronas e a ajuda acadêmica. depois, foi a presença. começou a sentar-se na mesinha na área da piscina enquanto você tomava sol, lendo um clássico qualquer enquanto te pedia opiniões sobre os livros. discutiram por dias o temperamento de Heathcliff e a fragilidade de Cathy enquanto tomavam soda italiana preparada por Isabel. Estebán a levou para conhecer as partes desertas da praia que rodeava a casa e te ensinou a mergulhar para observar os corais. vocês assistiam filmes antigos até tarde na televisão da sala da casa. faziam compras juntos para a casa nas feirinhas de Menorca.
era impossível não se apaixonar. ele estava sempre tão bonito. usava camisetas de botões, shorts acima do joelho e óculos de sol sempre que iria sair. andava com os cabelos bagunçados e te convidava para fumar tarde da noite no jardim de trás da casa. sempre levava uma garrafa de orujo para as sessões de escrita e vocês tomavam uma dose sempre que acabavam um tópico.
foi em uma noite quente que, depois de beberem muitas doses de orujo, vocês decidiram sentar à beira da piscina. seu trabalho estava nas conclusões finais e você deixaria Menorca em breve. estava triste, embora satisfeita. em breve estaria formada e poderia fazer o que quiser com a sua vida. por outro lado, talvez nunca mais voltasse a ver Alfredo, Isabel ou Estebán.
"você pode sempre visitar Menorca. meu pai já te considera uma filha." Estebán dizia. estava tão bêbado quanto você, com as bochechas vermelhas e os cabelos bagunçados, mas não admitia com facilidade. "e, claro, tem de conhecer Birmingham. eu serei o seu guia."
"seus pais adorariam Portugal. você devia convencê-los a ir. e claro, ir junto." seus pés balançavam na água límpida.
"podemos nos organizar quanto a isso." ele a mirou, os olhinhos quase fechados brilhando na escuridão. quando sentiu a mão de Estebán na parte de baixo das costas, gelou. "mas, antes, vamos nos concentrar em ficar sóbrios."
ele a empurrou com tudo para dentro da piscina. você evitou gritar para que não acordasse Isabel e Alfredo, mas o fuzilou com o olhar ao voltar a superfície. ele já estava na piscina, ao seu lado, retirando todo o seu poder de puxá-lo para dentro.
"você parece uma criança para um homem da sua idade." você comentou, emburrada, arrancando uma gargalhada de Estebán.
"obrigado, é o meu charme."
nadaram por minutos à fio na escuridão do jardim, banhados pela luz prata do luar. brincaram, riram, espirraram água um no outro como crianças. conversaram assuntos sérios de novo. pintaram as palavras de melancolia ao confessarem que sentiriam saudades de Menorca quando fossem embora. se encararam por bons segundos, se aproximando demais um do outro.
Estéban te olhou como se fosse a primeira vez. como se esquecesse que você tinha vinte e três e ele quarenta e dois. como se descobrisse o quão bonita você era. admirou o seu vestido florido agarrar-se ao seu corpo e adornar todas as suas curvas, do busto bonito até a cintura submergida. quis pegar o seu rosto e beijá-la, onde ninguém podia ver, mas sentia-se extremamente errado em pensar em fazer aquilo. dava aula para centenas de meninas da sua idade na Universidade e sabia que, no fundo, eram apenas crianças brincando de ser adultas.
"devíamos ir dormir antes que você pegue um resfriado." foi tudo o que ele disse, acariciando o seu ombro antes de sair da piscina e oferecer ajuda para que você saísse também.
na sua última semana de estadia, o clima era de despedida. Alfredo te levou mais uma vez na cidade para lhe presentear com diversos livros da sua livraria favorita (que era a mesma de Estebán). Isabel tinha cozinhado todas as suas comidas favoritas e você tinha pintado as unhas dela de preto, como ela mesmo havia pedido. Estebán tinha comprado uma garrafa de vinho especial para o seu último jantar em Menorca.
depois da noite na piscina, ele havia se distanciado um pouquinho. você jurou ver um relance da atração dele por você naquele dia, mas tão rápido como havia aparecido, se foi. e nos outros dias, só se encontrava com você quando Isabel ou Alfredo estavam por perto.
é claro que ele tinha visto o brilho nos seus olhos. a correspondência, o desejo, a súbita alegria quando ele te olhou de outra maneira. ele percebia os olhares quando estavam juntos, a sua gentileza, seu interesse em ouvir as histórias que ele tinha para tocar. sentia o quão sensibilizada você ficava quando se encostavam sem intenções. via a confusão nos seus olhos para decidir se deveria se aproximar ou se afastar.
o muro que ele havia construído na última semana para separá-los pareceu ruir quando você adentrou a sala de jantar em shorts jeans mom e com uma camiseta de botões. estava tão linda. percebeu como havia ficado mais bronzeada nos últimos dias somente à luz do ambiente. tinha parado de ir à área da piscina para lhe fazer companhia.
os labradores da casa estavam deitados preguiçosamente no chão, mas se ergueram ao vê-la entrar. você acariciou ambos, Bernard e Beatrice, antes de se sentar à mesa. percebeu os olhos de Estebán fixos em você e sustentou o olhar até que ele fosse obrigado a desviar.
o jantar tinha sido agradável. comeram salmão, beberam o vinho caro que Estebán havia comprado e degustaram a maravilhosa torta de limão siciliano que Isabel havia feito. quando o sol se pôs e o vento soprou o cheiro de chuva, não demorou muito para que as gotas caíssem. o jantar terminou ao som de Édith Piaf na vitrola e você e Estebán admiraram enquanto Alfredo e Isabel dançavam juntos pela sala de jantar.
você resolveu dar início à arrumação, retirando os pratos e talheres em meio as reclamações de Isabel. "é o mínimo que eu posso fazer para agradecer a estadia", você argumentou. Estebán te ajudou a retirar a mesa e a limpar os pratos, cantarolando a melodia da música que tocava no cômodo do lado.
"eu queria agradecer pela sua visita. meus pais estão mais felizes do que nunca." ele disse, secando os pratos enquanto você lavava. "acho que a sua visita trouxe calor para essa casa novamente. obrigado."
"foi um prazer ficar aqui. eu amei as últimas semanas, não tenho como agradecer seu pai e sua mãe." você secou as mãos nos shorts, um pouco tímida. "e a você. você me ajudou e me recebeu nesses últimos dias. sou muito grata por isso, Estebán."
ele assentiu, sorrindo um pouco sem jeito com a sua confissão. estava com as bochechas avermelhadas como no dia em que nadaram juntos, bêbados de oruja.
"sobre aquela noite na piscina..." ele começou, mas você sinalizou para que ele parasse.
"não precisa falar sobre isso. eu entendi." ser rejeitada já era ruim o suficiente. não queria ter que ouvir ele se explicar.
"eu gosto de você. acho você inteligente, sagaz, linda, atraente... e mais um milhão de qualidades que eu poderia dizer por horas. mas, você é nova demais para mim." ele sorriu, um pouco triste. "quando você nasceu, eu já estava na faculdade, noivo. eu dou aula para meninas da sua idade todos os dias, eu não posso fazer isso com você."
"então foi por causa da minha idade?" Estebán assentiu. "isso é uma bobagem, idade é só um número, Estebán. nós conversamos todos os dias durante essas semanas, você viu como somos tão iguais. eu gostei de passar o tempo com você e você gostou de passar o tempo comigo. então, qual o problema? eu sou maior de idade."
"seria errado. seria como beijar uma irmã mais nova."
"você me vê como uma irmã mais nova?" você ergueu uma das sobrancelhas, impaciente.
"não... eu queria, mas não consigo."
"eu não vou implorar para você ficar comigo, Estebán." você terminou de guardar a louça. "não vou ser a sua justificativa caso você se arrependa."
silenciosamente, você deixou a cozinha e alegou cansaço para que pudesse se retirar. abraçou Isabel e Alfredo e se despediu dos labradores com beijinhos antes de subir as escadas e ir para o seu quarto.
ainda tinha uma mala inteira para arrumar. odiava ser tão procrastinadora, mas era inevitável. era como se a sua mente implorasse para que você ficasse em Menorca para sempre. que esquecesse a graduação e vivesse na ilha dia após dia, escrevendo e tomando sol.
a chuva não havia parado. pelo contrário, parecia aumentar a cada segundo. por isso, às três da manhã, quando você terminava de fechar a mala e guardá-la ao pé da penteadeira, foi difícil ouvir as batidas na porta. levou duas ou três investidas para que você escutasse e fosse atendê-la.
"pensei que estivesse dormindo." era Estebán. vestia uma camiseta velha e um shorts largo como pijama. "mas, lembrei que você dorme tarde, assim como eu."
"você quer alguma coisa?"
sem mais gentilezas, Estebán a puxou pela cintura e selou os seus lábios aos dele. tinham gosto de ojuro e cigarro, o que provavelmente tinha sido utilizado para que ele ganhasse coragem para ir até você. a língua era terna, cuidadosa, embora a força com que ele segurava sua cintura fosse absurda.
seus dedos se enterraram nos cabelos dele, coisa que você gostaria de ter feito há muito tempo. se beijaram apaixonadamente por bons segundos, matando toda a vontade que sentiram nos últimos dias. estavam a caminho da cama quando ele tropeçou e levou os dois ao chão.
uma risada fraca escapou dos seus lábios enquanto ele xingava baixinho. você subiu em cima dele, deixando um selar carinhoso na testa dele.
"você se machucou?" Estebán perguntou, preocupado.
"não, está tudo bem." você começou a desabotoar a camisa de botões. por baixo, não utilizava nada mais. deixou os seios desnudos, revelando os mamilos rijos à luz amarela do quarto. "você se machucou?"
Estebán apenas negou com a cabeça, admirando o seu corpo. depois de sua esposa, não havia ficado com mais ninguém. não sentia o interesse, nem o desejo. você lavou aquele pensamento da cabeça dele com tanta facilidade que ele se sentia quase culpado.
você puxou a camiseta dele para cima, revelando a pele bronzeadinha pelos últimos dias. com certa impaciência, ambos chutaram os shorts para fora do corpo, além das peças íntimas.
passaram alguns segundos se observando, respirando pesado devido a umidade em que o quarto se encontrava. Estebán era lindo. tinha as bochechas avermelhadas e os cabelos bagunçados. o seu pau era grande, com a glande rosada, pingando o pré-gozo.
não se demoraram em preliminares. Estebán a tocou na sua intimidade, deslizando os dedos para dentro de si enquanto você o masturbava lentamente. beijaram-se mais uma vez, as línguas deslizando em harmonia, saboreando a boca um do outro. quando os gemidos abafados começaram a escapar, você soube que os dois estavam altamente sensíveis e necessitados.
encaixou o membro dele com facilidade na sua entrada. não precisava de muito para que ele a deixasse molhada daquele jeito. quando deslizou o pau dele para dentro, um gemido baixinho verberou pelo quarto. Estebán agarrou a sua cintura, gemendo com você.
o quadril se movimentou, você rebolou no colo dele e sentiu a cabecinha atingir o seu ponto sensível dentro do seu canal apertado. as unhas se alojaram no peito desnudo de Kukuriczka, arranhando com uma necessidade assustadora.
“porra… você é divina, chiquita." o homem gemeu, baixinho. as mãos encontraram os seus seios, os apertando com força para que guiasse a velocidade dos seus movimentos. "você não sabe quantas noites sonhei com você em cima de mim desse jeito."
"e eu correspondo às suas expectativas?" suas mãos viajaram até os fios de cabelo claro, os puxando para trás. inclinou o seu corpo para frente, colando seus seios no peitoral clarinho.
"é muito melhor do que as minhas expectativas." o polegar acariciou as suas bochechas antes que ele segurasse o seu quadril, a deixando parada para que ele pudesse se movimentar dentro de você. os movimentos de vai e vem eram lentos e fortes, fazendo o seu corpo saltar a cada estocada. Estebán observava os seus olhos brilhando e a sua boca em formato de 'O', deliciado pela visão.
você sentiu os sentimentos da última semana fluírem pelo seu corpo violentamente. lembrou-se de todas às vezes que ele sorriu para você depois de uma piada, como segurou as suas mãos quando vocês mergulharam pela primeira vez e quando ele leu os seus trabalhos pessoais, elogiando cada um deles profusamente. sentiu-se completa ao ser possuída por ele, viciada nos olhos pequenos e escuros que a observavam com tanto interesse.
seus gemidos eram baixos, escondidos pelo constante gotejar da chuva. estavam abraçados àquela altura, escutando os corações palpitarem a todo vapor, enquanto Estebán se dedicava aos movimentos que, naquele momento, eram rápidos e descompassados.
"eu acho que estou apaixonado por você." ele confessou entre gemidos, segurando o seu rosto para que você o encarasse. a vontade de chorar quase a tomou por completo. doeria saber que voltaria à Portugal e teria que esquecê-lo.
"eu também estou apaixonada por você, Estebán. profundamente." o selar que veio em seguida foi calmo, destoando de todo o resto do ato. quando ele se agarrou aos seus cabelos e os movimentos tornaram-se mais errôneos, você soube que ele estava próximo. a visão dos olhos dele revirando foi o suficiente para trazer você ao ápice em harmonia ao dele.
se encararam por bons minutos enquanto a respiração se regularizava. você tremia, tomada por uma gama de emoções que jamais sentira antes.
"fique em Menorca." ele pediu, acariciando seus cabelos.
"eu não posso." você sorriu, tomada pela vontade de chorar, mais uma vez.
"eu sei. mas, não custava pedir, certo?" seus dedos se entrelaçaram e ele deixou um selar sobre as juntas dos seus dedos. "volte para Menorca."
"isso eu pretendo fazer. com você aqui, de preferência."
"não se preocupe. eu esperarei ansiosamente."
[...]
a apresentação da sua monografia tinha sido um sucesso. uma nota dez e um convite para publicação em uma revista científica eram mais que suficientes por todo o trabalho duro que havia feito.
tinha escrito para Alfredo e Isabel, enviando o seu convite de formatura, além da sua aprovação. tinha, também, enviado o convite para Estebán, embora não tivesse esperança de que nenhum deles comparecesse.
você e Estebán tinham trocado poucas cartas desde a sua volta à Portugal. contavam sobre as suas vidas monótonas e divagavam sobre a saudade que sentiam um do outro, mas nada trazia de volta a sensação que tinha vivido em Menorca. sentia falta do cheiro dele, dos olhos pequenos e do sorriso bonito. queria beijá-lo de novo e beber com ele até o sol nascer. queria fazer amor como haviam feito no último dia, por incansáveis horas, no chão, na cama, no chuveiro.
a cerimônia de formatura havia sido cansativa, embora emotiva. ganhou o seu diploma, abraçou seus pais e o irmão mais novo e se despediu das amigas que iriam embora para sempre. estava usando um dos vestidos que comprara na Espanha e sentia saudades dos Kukuriczka mais do que devia.
quando a multidão se dispersou do local da colação e você tirou um tempo para tirar foto com os familiares, foi quando o viu. de terno preto e gravata azul escura. estava de braços dados com a mãe e o pai ao lado. uma gotinha salgada de lágrima escorreu pela sua bochecha.
"ai está, nossa escritora." Alfredo sorriu, a puxando para um abraço. "não achou que eu fosse perder a formação de uma nova escritora, achou?"
"ah, que maravilha! foi tudo tão lindo. nós amamos ler o seu trabalho." Isabel a encheu de beijos no rosto.
Estebán a puxou para um abraço apertado e as lágrimas vieram sem pudor. o cheirinho dele continuava o mesmo. você queria mergulhar naquele homem e nunca sair de dentro dele.
"vou te levar de volta para Menorca." ele colou a testa dele a sua, deixando um selar logo em seguida. "ao contrário de você, eu vou implorar. e caso se sinta arrependida, pode me usar como justificativa."
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JORGE MARAVILHA
Matias Recalt x leitora
??? - palavrões, smutizinho [sexo oral, sexo sem proteção (nem inventa), fingering...], pai da leitora não gosta de pobre, marijuanaaaa
N.A - você não goxta de mim, masss sua filha goxxxta. We love Chico Buarque. Leiam ouvindo Jorge Maravilha amém bençõe obrigada vsf tmj
— Matias que parecia querer ser pego pelo seu pai quando ia te visitar. — "É sério, Mati! 'Cê precisa ir agora. Se meu pai acordar e ver a gente ele me deporta p'ra casa do caralho." — Você dizia, as palavras em tom baixo saiam de seus lábios mas o olhar de Matias não saía de lá.
— "E nessa tal de "casa do caralho" eu vou poder te comer em paz?" — Seus olhos se arregalaram com o palavreado do argentino. Colocava as mãos sobre o peito dele e o empurrava pelo jardim da enorme casa em que morava.
— "Matias, rala!" — Você disse em alguns tons mais altos do que antes. Correu de volta para dentro da casa e sorriu observando o corpo magro de Matias pulando o muro coberto de folhas verdes de alguma planta cujo o nome não fazia ideia. Na ponta dos pés, caminhou até seu quarto e se jogou na cama macia, olhando o lustre logo acima de você e sorrindo boba lembrando da formiga que tinha arrumado para te incomodar.
— Matias que era um menino simples que você conheceu quando foi "dormir na casa de uma amiga" e acabaram parando em uma pista de skate rodeadas de maconha, bebidas duvidosas e outros garotos e garotas. Estava desesperadamente procurando por um banheiro, sentia a bexiga se contorcer, caminhando com as pernas cruzadas e rezando para que encontrasse logo o que tanto queria. Lembrou claramente de quando Matias apareceu na sua frente com um cigarro de palha entre os lábios e uma cerveja na mão.
— "Não tem banheiro aqui não, lindeza." — Ele sorriu enquanto olhava para seu rosto de desespero, quase sentiu lágrimas de formando em seus olhos quando ouviu as palavras dele. — "Tem um carro ali oh." — Ele apontou para o carro estacionado a poucos metros de distância de onde vocês estavam. — "Vai lá que eu fico de olho p'ra ninguém chegar perto." — O desespero e a dor em sua bexiga falaram mais alto, agarrou a mão do argentino de pequeno porte e o levou até que estivesse perto do carro, correu para traz do veículo e sem pensar muito puxou a calcinha pelas pernas, se agachou e suspirou alto quando finalmente pode aliviar a pressão terrível em seu ventre.
— "Puta que pariu." — Você praticamente gemeu enquanto arrumava a calcinha preta no lugar e caminhava até o argentino. — "Obrigada mesmo, eu 'tava morrendo já." — Ele acenou com a cabeça, sorrindo para a forma como você agradecia ele.
— "Relaxa, nena. Quer fumar um?" — Você fingiu pensar antes de responder um "sim" e seguir o moreno até um banco de pedra em que um skate estava apoiado.
— "É seu?" — Você perguntou enquanto se sentava na rocha fria e Matias tirava o baseado do bolso na bermuda comprida, logo se sentando ao seu lado.
— "É sim! Ele é novo, comprei não tem nem uma semana." — Ele riu, dando uma tragada enquanto admirava o brinquedo novo e te entregava o baseado.
— Matias que naquela noite, ali naquele banco, te deu o melhor beijo da sua vida. Te colocou sentada no colo dele e passava as mãos por todas as partes do seu corpo. Quando sua amiga te chamou, avisando que já estavam indo embora, Matias te passou o número dele e fez você jurar que mandaria mensagem para ele. Entretanto o maior problema era o seu pai, um homem rico, rígido e que odiava meninos como Matias. Fez questão de proibir você de ver o rapaz quando avistou vocês dois conversando na quadra de tênis do condomínio em que você morava. Sua maior sorte era que José Carlos, um dos porteiros, era um ótimo amigo e gostava muito de Matias, então nunca contou sobre as visitas que Matias fazia a você e fazia questão de te avisar que seu pai estava voltando quando o argentino estava contigo.
— Matias que sempre que tinha a chance provocava você sobre sua mudança de comportamento de quando estava com seu pai e de quando estava com ele. — "Tu padre não faz ideia da perrita que 'cê é hm? Gosta de levar pau até essa porra de bucetinha chorar." — O gemido que saiu de seus lábios foi abafado pela mão de Matias. Já era tarde da noite, seu pai provavelmente já estava no décimo terceiro sono e não acordava fácil, a chuva lá fora caía em gotas grossas e pesadas enquanto Matias se enterrava dentro de você devagar. — "Posso dentro?" — O argentino sussurrou no seu ouvido, as palavras sendo um bolo de letras para você.
— "Não. Goza na minha- porra Matias! Na minha boca." — O sorriso que ele te deu foi inacreditável, se retirou de dentro de você com um gemido baixo e observou seu corpo nu se ajoelhando no chão entre as pernas dele. Seu olhar bagunçado, bochechas coradas e sorriso convencido antes de abaixar a cabeça para que a ereção dolorida fizesse caminho para dentro da sua boca, fez o cérebro de Matias derreter. Jogou a cabeça para trás e apertou os olhos com força, deixou os lábios entre abertos mas nenhum som saia dali. Sentia sua garganta se contrair quando a pontinha dele chegava no fundinho da sua boca, os lábios macios se enrolavam perfeitamente na circunferência molhada. Tirava de sua boca apenas para deixar beijinhos convencidos na cabecinha latejante. A cena final para Matias foi ver você com a boca aberta, língua razoavelmente para fora e pedindo por porra com o olhar.
— "Boquinha gostosa 'cê tem hm? Porra!" — Palavras baixas que anteciparam as cordas do líquido viscoso e esbranquiçado que atingiram sua língua e bochechas quando o argentino gozou. Você riu enquanto arrastava a pontas dos dedos pelas bochechas e levava a porra dele direto para sua boca, deixando um pop suave enquanto erguia os joelhos e aproximava o rosto do de Matias. O beijo que ele te deu foi o suficiente para tudo, as mãos dele agarravam sua cintura com força e as suas se enroscavam nos fios de cabelo dele.
— Matias que achava uma graça o seu dengo excessivo. Invadia seu quarto durante a noite e dormia com você, de vez em quando você tinha sorte e ele te deixava ser a conchinha menor. Nesses dias de sorte os lábios dele escorriam beijos pelo seu pescoço doce, as mãos te apertavam contra o corpo magro e te aqueciam nas noites frias. Assistia filmes horríveis com você porque você gostava e então tecnicamente ele também teria que gostar. Quando seu pai viajava, aproveitavam para ficarem agarradinhos na rede que ficava no quintal da casa, abraçados, trocando carícias sinceras e na maioria das vezes acabava com ele socando os dedinhos magros dentro de você, tapando sua boca com a outra mão. — "Putinha escandalosa da porra! Assim aquele boludo do seu vizinho vai te ouvir, morena." —
— Matias que sempre fazia questão de juntar um dinheirinho suado para comprar alguma coisinha boba para você. Ele adorava ver suas bochechas coradas e seu rosto sem graça enquanto ele te entregava a caixa de bombons e o livro que você estava procurando. — "Poxa mati, não precisava vida." — Ele sorria olhando para você, parando em sua frente com o rosto tão próximo do seu que podia sentir o calor de suas bochechas.
— "Nena, se eu pudesse eu te daria até um pai menos otário." — você deixou um tapa no braço dele e riu. Matias deitou com a cabeça nas suas coxas, olhando para você fixamente antes de continuar falando — "Mas sério, só não te dou um planeta porque não tenho grana agora, mas quando eu tiver prometo que te dou qualquer um dos sete que tem em volta do sol." — Você se sentiu em pedaços com as palavras dele. Como podia uma alma ser tão boa e tão insuportável? A mordida que o argentino deixou na sua coxa te tirou dos teus devaneios, te fazendo gemer de dor e olhar para ele com repreensão.
— Matias que um dia, enquanto saia da sua casa escondido, ouviu seu pai gritando com você, falando as piores coisas possíveis para você e então resolveu acabar com a palhaçada toda. — "Ai coroa, não vale a pena ficar chorando e resmungando "não não não não"." — As palavras saíram em tom de choro, Matias claramente debochando da cara de seu pai. — "'Cê não gosta de mim mas tua filha gosta e 'tá tudo certo! Quem tem que gostar de mim é ela, não o senhor." — Matias disse firmemente. Seu pai não movia um único dedo, observando seu rosto de espanto que claramente segurava uma risada. — "Sou fodido mas não sou vagabundo não. Trato a filha do senhor muito melhor do que qualquer um desses pé de galinha que tem por aqui." — Dessa vez não se conteve e um pequeno riso escapou de você. — "E se me der licença, 'tô saindo. Beijo nena." — Matias deixou um beijo em sua testa, você sussurrou um "te vejo depois" e ele apenas acenou com a cabeça. De qualquer maneira, Chico Buarque já dizia: "Você não goxta de mim, mas sua filha goxta.".
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"Help me, Lord, from these fantasies in my head"
Ele estava com um dos ombros escorado no pilar de pedra, com as pernas cruzadas e uma das mãos dentro do bolso traseiro da calça jeans.
Você permaneceu em silêncio observando distantemente o homem, quem passasse próximo perceberia que estava escondida, como se com medo de ser flagrada pelo mais velho.
Abraçou o próprio corpo sentindo o vento frio chegando juntamente com a chuva fraca que não parava de cair desde cedo. A noite sempre foi um momento de temor para você, não era apenas repleta de escuridão, mas durante esse horário satanás revelava todas as tentações contra a santidade.
Janela do dormitório sendo a visão para o inferno, para o homem que constantemente esquecia de fechar as cortinas e trocar as vestimentas em segredo entre ele e Cristo. O corpo era esculpido pelo salvador, a estrutura óssea perfeita, um rosto pintado com cuidado por Deus e uma voz doce e serena.
Você soltou um suspiro baixo, fechou os olhos e tentou lutar contra os pensamentos pecaminosos que pareciam não querer ir embora. Pareceu escutar um sussurro falando no ouvido para caminhar para próximo do homem, que permanecia ainda parado de costas.
Sem parecer sentir as próprias pernas, caminhou lentamente em direção ao pecado, abraçou o próprio corpo quando sentiu as gotas caindo no roupão de pano que usava como pijama, percebeu as luzes das janelas desligadas, todos dormiam tranquilamente. Você sempre foi a que mais teve dificuldade para descansar na escuridão da noite, muitas madrugadas ajoelhadas na capela rezando contra as adversidades.
Parou atrás do homem, seus passos foram silenciosos, ele não repararia em você se não houvesse um aviso prévio.
- No silencio do Senhor? – perguntou baixo assustando o homem que virou rápido e pareceu esconder algo da sua visão.
- Irmã, o que faz acordada essa hora? – rebateu sorrindo fraco, você apenas deu de ombros mostrando que nem a própria compreendia o motivo.
Você caminhou para mais longe e ficou debaixo do telhado que cobria o pequeno jardim de inverno aberto, no pátio do convento. Uma vela estava acessa para iluminar minimamente o local e não chamar atenção das pessoas que estavam dormindo.
- A quanto tempo o senhor fuma? – perguntou invasiva e mostrando que não havia motivo para ele esconder o que estava entre os dedos.
- Como você sabe? – riu fraco com a ousadia e balançou a cabeça achando inacreditável a sua atitude, tirou o cigarro escondido e continuou o que estava fazendo antes.
- Esqueceu que também já fui pertencente do mundo? Antes de ser uma ovelha resgatada por Deus – explicou fazendo um pequeno gesto em direção ao céu escuro.
- Irmã, você realmente acha que foi Deus que colocou você entre a vida e a morte? – ele perguntou soprando a fumaça pela boca.
- E quem mais seria? – rebateu confusa e tentando entender o questionamento dele.
- Que Deus é esse que vocês tanto me descrevem nas aulas? Como conseguem amar um ser que tira os pequenos prazeres da vida, coloca todos de frente com a morte e justifica que é para o bem?
- Eu teria morrido, Enzo! – respondeu instantaneamente.
Ele ergueu as sobrancelhas e abriu um sorriso fraco quando reparou no pequeno erro que você havia cometido.
- Você nunca me chamou pelo nome – falou finalizando o cigarro, pisou em cima e deixou em cima da mesa de pedra que estava ao lado.
- Desculpa – corrigiu quando percebeu o erro – Eu teria morrido, Senhor.
- Felizmente não aconteceu, e cá estamos nós dois – respondeu abrindo um sorriso, você retribuiu o sorriso falsamente e direcionou o olhar para a chuva que caia na grama verde e aparada, mas que aparentava sem cor por causa da noite.
Sentiu o olhar do homem ainda em você, ele parecia mover a cabeça para cima e para baixo, te observando como um todo.
- Nunca tinha visto você sem o hábito – ele comentou e você olhou para o homem concordando e lembrando das vestimentas obrigatórias.
- Vou precisar de longas rezas para pedir perdão, por estar me expondo desta forma para o senhor – falou séria e escutou um riso fraco do homem.
- Você fica bonita de cabelo solto, pecado é ficar escondido de baixo daquela vestimenta – Enzo disse esticando o braço e tocando na sua cabeça como forma de carinho.
Você imediatamente afastou, olhou fixo para ele surpresa com o toque repentino, fechou os olhos por segundos e rezou o pai nosso mais rápido da sua vida.
- Irmã, não precisa disso – ele falou caminhando para mais perto enquanto você se afastava.
- Se afasta em nome de Deus, o diabo não vai ter esse poder sobre mim – colocou a mão no peito e esticou uma mão na direção do peitoral dele para impedir que caminhasse para mais próximo.
Ele parou quando sentiu o toque, pegou a própria mão e levou até a sua, direcionou para perto do rosto e fechou os olhos quando sentiu o seu toque. Em completo êxtase, você não pareceu ter forças para parar o toque e apenas começou acariciar o rosto dele.
Lentamente e silenciosamente caminhou para perto, ele abriu os olhos e sorriu fraco quando percebeu a proximidade. O olhar ficou mais sério e como se pedisse autorização, levou uma das mãos para a sua cintura, puxou seu corpo para colar no dele.
- De perto ainda mais bela – elogiou acariciando sua cintura e uma das mãos foi para o seu cabelo, onde ele passou os dedos e foi rastejando para o rosto.
- Enzo – falou baixo e quase sem forças enquanto fechava os olhos com a sensação do carinho, que não sentia há quase quatro anos.
- Fala meu nome de novo – ele pediu sorrindo.
- Enzo – repetiu já sem retrucar e sentindo as forças indo para longe.
Ele sorriu e levou um dos dedos para seus lábios, contornou lentamente e sem parecer pensar nos próprios atos, puxou seu rosto para um beijo. Você não lutou, não tinha resistência para impedir. Reaprendeu novamente a como beijar e relembrou a sensação de prazer do ato.
Você levou as mãos para a nuca dele e o puxou para perto, aumentando a intensidade e força do movimento dos lábios. Ele colocou os braços na volta do seu corpo e abraçou você, quase fundindo os corpos.
- S/n – ele gemeu baixo separando os lábios e sentindo você puxando o cabelo dele para trás e deixando pequenos beijos na mandíbula.
Você pareceu sentir a ficha cair e afastou o corpo rapidamente, começou a arrumar o cabelo e tentar desamassar o pijama. Enzo riu com o desespero e balançou a cabeça parecendo reprovar atitude.
- O que você tem tanto medo? – perguntou.
- Inferno – respondeu pontualmente e fechando os olhos quando sentiu lágrimas se acumularem.
Sempre que se sentia nervosa e incapaz de lidar com algo, começa a chorar incontrolavelmente, não acontecia com frequência na frente de outras pessoas, principalmente do convento, porque gostava de aparentar que tudo estava indo bem.
Porém, todo aquele amor reprimido estava machucando você, cada dia que encontrava Enzo pessoalmente, toda as suas lutas diárias pareciam multiplicar de tamanho.
- S/n, você acha que vivendo diariamente por baixo daquelas roupas, sendo alienada por homens velhos que não chegam nem próximo de uma vida senta, e rezando quase vinte e quatro horas por dia, vai ter um lugar guardado no paraíso? – questionou ironicamente.
- Não fale assim, Enzo – rebateu com um tom de indignação – Você não sabe o que é viver para Cristo.
- Realmente, eu não sei o que é viver totalmente para Cristo, mas sei qual a sensação de um amor genuíno que apenas ele poderia me oferecer na terra – falou aproximando novamente ambos – Um amor puro, que ele permitiu que todos os seus filhos sentissem uma vez na vida.
Fechou os olhos e começou a chorar sem parar, não conseguia lutar contra aqueles sentimentos confusos e conflitantes, só percebia o amor pelo homem crescer cada dia mais e não queria se deixar levar.
- Por favor, s/n – falou quase suplicando quando percebeu você chorando – Para acabar com nosso sofrimento, quero que diga alto e em bom tom que não deseja seguir com isso.
Você continuo chorando e parecia de tornar mais incontrolável a cada segundo. Inconscientemente abraçou o corpo de Enzo e ficou soluçando baixo.
- Eu não deveria sentir isso, estou confusa demais, não aguento mais ficar de joelho rezando para Deus me tirar desse vale de provações – explicou quase suplicando por ajuda.
- Eu já disse que você não precisa sentir culpa, esse não é um vale de provações, é apenas Deus mostrando que possivelmente isso tudo não seja para você – falou tentando aliviar a sua culpa – Talvez seu lugar seja ao lado de outra pessoa.
Você ergueu o rosto e ficou olhando para o homem na sua frente, não sabia o que responder ou como proceder com aquele sofrimento que tomava o peito.
- Mas preciso que diga que não quer continuar com tudo isso, e eu prometo ir embora para sempre. – pediu novamente levando as mãos para o seu rosto e fazendo com que continuasse com olhar nele.
- Eu não consigo, Deus – respondeu para si mesma e fechando os olhos com força – Eu não consigo deixar ele ir embora.
Enzo percebeu a sua confissão em voz alta com Deus e sorriu fraco.
- Eu não vou embora – respondeu e puxou seu rosto para um beijo como o anterior.
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Soft boyfriend! Harry vibes...💛✨
Especial Aniversário de Harry 🥹🎂💛
NotaAutora: Não podia deixar isso passar em branco, então aproveitem um imagine de aniversário para nosso amado Harry Styles.
A luz dourada do sol italiano se infiltrava pelas frestas das cortinas da casa de Harry iluminando o quarto com um brilho suave, ele dormia profundamente, o cabelo bagunçado espalhado pelo travesseiro, parecia tão sereno que S/n hesitou por um momento antes de acordá-lo, mas hoje não era um dia comum, era seu aniversário e ela tinha tudo planejado, com cuidado, se inclinou sobre ele, aproximando os lábios de seu ouvido.
— Bom dia, meu aniversariante favorito. — Sussurrou com a voz doce o suficiente para arrancar um sorriso dele, mesmo em meio ao sono. — Harry, já são nove horas, hora de começar o melhor dia do ano. — Pressionou um beijo no canto da boca dele.
— Hm... Ainda tenho cinco minutos? — Resmungou com um sorriso preguiçoso, ainda sem abrir os olhos.
— Nada disso, hoje você segue as minhas instruções.
Ele abriu os olhos devagar, piscando para ajustar à luz e a visão dela ao seu lado fez um sorriso mais largo surgir.
— Que instruções são essas?
S/n pegou um pequeno envelope que havia deixado na mesa de cabeceira e entregou a ele. Harry sentou-se na cama, os lençóis deslizando até sua cintura, e abriu o envelope com curiosidade.
"Instrução número um: café da manhã na cama, fique aqui e aproveite sem pressa."
— Então, basicamente, eu seguirei as suas instruções o dia todo?
— Basicamente — Respondeu enquanto colocava a bandeja no colo dele.
A bandeja estava impecável: croissants fresquinhos, frutas cuidadosamente cortadas, uma xícara de chá fumegante e uma pequena flor do jardim. Harry observou tudo por um momento e depois puxou S/n para sentar ao seu lado.
— E onde está o meu beijo de bom dia? Isso não deveria ser parte da sua instrução? — Perguntou, com aquele tom brincalhão que ela adorava, prontamente ela se inclinou, beijando-o — Assim está melhor — Admitiu entre os lábios dela. — Agora posso começar meu dia.
Enquanto Harry tomava seu café, S/n olhava para ele com carinho, notando o jeito que ele mordia o croissant, como ele sorria entre um gole de chá e outro, aquele brilho nos olhos que a fazia se apaixonar mais, se ainda fosse possível. Quando ele terminou, ela pegou outro envelope e o entregou com um sorriso travesso.
"Instrução número dois: troque de roupa, coloque à venda nos olhos e confie em mim."
— Venda? Você está cheia de surpresas hoje. — Harry riu baixinho, balançando a cabeça.
— É só o começo, meu amor.
Assim que Harry já estava vestido, ela colocou à venda nele, guiando-o cuidadosamente para fora do quarto. A casa parecia um pequeno labirinto enquanto ela o conduzia até o carro, suas mãos firmes nas dele.
— Estamos indo para onde? — Ele tentava adivinhar o que era pelas curvas do caminho. — Me dá uma dica, por favor?
— Não vou dizer nada, mas eu garanto que vai gostar. — Quando chegaram, S/n estacionou e foi até ao lado dele, abrindo a porta com cuidado, tirando a venda. — Pode abrir os olhos.
Sem a venda, os olhos de Harry fixaram a imagem à frente, o vinhedo diante deles parecia saído de um filme, fileiras de videiras perfeitamente alinhadas, o casarão ao fundo e o céu azul acima, sem uma única nuvem.
— Vem — S/n segurou a mão dele o puxando em direção ao casarão.
Harry ainda estava absorvendo a beleza do lugar enquanto caminhava ao lado de S/n, ao se aproximarem, uma mulher elegante os recebeu com um sorriso caloroso.
— Bem-vindos ao nosso vinhedo! Senhorita S/n e senhor Styles, é um prazer tê-los aqui — expressou ela com um sotaque italiano encantador, cumprimentando ambos educadamente. — Vocês têm uma visita especial planejada, por favor, me sigam.
O interior do casarão era tão impressionante quanto o lado de fora, as paredes de pedra, lustres rústicos e barris de carvalho alinhados em fileiras perfeitas, o perfume adocicado das uvas fermentadas preenchiam o espaço. Harry parecia intrigado enquanto explorava, absorvendo os detalhes com o olhar curioso.
— Eu sempre quis ver de perto como um vinho é realmente feito. — Harry estava fascinado pelo lugar.
— Então hoje é seu dia de sorte.— Respondeu à mulher, sorrindo. — Vamos começar nossa visita pela adega.
Eles desceram por uma escada de pedra até um porão climatizado, onde prateleiras de madeira guardavam garrafas com rótulos de diferentes safras. Harry se inclinou para observar cada uma, enquanto a guia retirava uma garrafa de um dos nichos.
— Este aqui é nosso vinho premiado. — Explicou, girando a garrafa delicadamente. — Feito com uvas colhidas à mão e envelhecido por doze anos.— Ela serviu um pouco nas taças.
— Muito bom. — Styles comentou alegremente.
S/n observava com um sorriso satisfeito, ela adorou ver Harry tão envolvido e feliz com essa experiência.Após provarem outros vinhos, eles seguiram para os vinhedos ao ar livre.
— Sabia que as uvas de cada safra têm um sabor diferente, dependendo do clima do ano? — Demonstrou a guia, pegando um pequeno cacho e entregando a Harry.
— Eu posso provar?
— Claro, senhor Styles.
Harry pegou algumas uvas, oferecendo a primeira a S/n antes de provar.
— Uau! Nunca comi uvas tão deliciosas.
— Nosso cuidado com elas é realmente muito rigoroso. — Pegou o restante do cacho que Harry entregou a ela. — Vamos.
Eles continuaram passeando pelo vinhedo, até que a guia os levou a uma sala privativa, onde uma única garrafa estava em destaque sobre a mesa. Harry franziu a testa, intrigado.
— Este é um presente especial para você, senhor Styles. — Mencionou a mulher, indicando a garrafa.
Ele se aproximou e arregalou os olhos assim que leu o rótulo.
“Styles Reserve”
Por um instante, ele ficou completamente imóvel.
— Isso é sério? — Harry pegou a garrafa com delicadeza.
— Sim. — A Anfitriã garantiu.
— Eu não acredito que você fez isso. — Seus olhos brilharam para S/n e um sorriso largo e genuíno se abriu em seu rosto.
— Eu queria que você tivesse algo único para lembrar desse dia.
— Eu não sei o que dizer, muito obrigado.— Olhou-a com tanta ternura que S/n sentiu o coração derreter.
— Isso conclui nossa expedição, sintam-se à vontade para ficar aqui um pouco mais. — A anfitriã se afastou discretamente, deixando-os sozinhos.
Harry ainda segurava a garrafa, como se quisesse memorizar cada detalhe, ele a colocou sobre a mesa e puxou S/n pela cintura, envolvendo-a com firmeza, em um abraço, seu rosto se aninhou contra o pescoço dela, S/n sentiu o coração acelerar quando ele afundou os dedos levemente em sua pele, naquele silêncio confortável entre os dois, ela podia jurar que sentia o ritmo do coração dele batendo junto ao seu.
— Nunca ninguém fez algo assim para mim. — Admitiu baixinho, encostando o rosto no dela. — Você é a namorada mais perfeita desse mundo.
— Eu quero só ver o que você vai falar no final do dia — Instigou, acariciando suavemente seus cabelos. — Porque ainda tem mais coisas para acontecer.
— Isso significa que ainda vou ser mais mimado?
— Muito mais. — Ela brincou, deixando um beijo rápido em seus lábios.
— Vamos para casa?
— Vamos.
Pegando a garrafa especial, eles deixaram o vinhedo de mãos dadas, animados com o que ainda estava por vir.
...
A cozinha estava silenciosa, exceto pelo som da faca batendo na tábua de cortar. S/n estava concentrada, preparando com cuidado os ingredientes da receita que aprendeu especialmente para Harry. Seu plano inicial era fazer tudo sozinha e surpreendê-lo com o prato finalizado, mas ele insistia em ter seu olhar intenso sobre ela.
— O que foi? — Ela ergueu os olhos e encontrou Harry encostado na porta da cozinha.
— Nada... — Ele balançou a cabeça lentamente. — Só... Você fica tão linda assim, cozinhando para mim.
— Ok, mas chega de me olhar desse jeito. — S/n revirou os olhos. — Vai relaxar um pouco na varanda e me deixe trabalhar.
— Não consigo, preciso ficar perto de você.
Antes que ela pudesse argumentar, Harry pegou um avental, atravessou a cozinha até parar atrás dela, envolvendo-a com seus braços, sua boca roçou levemente a curva do pescoço dela.
— Você tem ideia do quão linda você fica assim?
— Se continuar assim, o almoço nunca vai ficar pronto. — S/n suspirou, sentindo a pele se arrepiar.
— Sabe, acho que perdi a fome. — Harry sorriu contra sua pele.
— Harry. — O afastou antes que não conseguisse se conter.
— Se não posso ajudar, pelo menos posso te atrapalhar. — Pegou seu celular e colocou uma música em italiano começando a se mover no ritmo, balançando levemente os ombros, a puxando para dançar.
— Amor... — Saiu de seus braços voltando a cozinhar.
— Shhh, apenas aceite. — Styles pegou um punhado de farinha e passou levemente no nariz dela.
— Você não fez isso. — Olhou para ele, fingindo estar brava.
Ela pegou um pouco de farinha e tentou revidar, mas Harry foi mais rápido, desviando e segurando seu pulso com uma gargalhada.
— Nem tente, amor.
— Você começou isso, agora aguente!
Ela se soltou e pegou um punhado maior de farinha, mas antes que pudesse usá-lo, Harry a puxou pela cintura, prendendo-a contra o balcão.
— Agora você está presa, o que vai fazer?
S/n abriu a boca para protestar, antes que qualquer palavra escapasse, ele colou seus lábios em um beijo.
— Você trapaceou, assim não vale. — Reclamou assim que se afastaram.
— Eu sei, mas você me ama assim mesmo. — Salpicava beijinhos nela.
— Agora chega, está proibido de me beijar até eu terminar o almoço. — Afastou seu peito e ele fez um beicinho fofo.
— Tá bom, tá bom. — Revirou os olhos, deixando trabalhar.
....
Harry e S/n se sentaram à mesa, diante de uma vista deslumbrante das colinas da Toscana, a comida feita com tanto carinho e um pouco de caos, estava deliciosa.
— Isso está incrível. — Harry elogiou após a primeira garfada.
— Eu aprendi essa receita só para você. — S/n sorriu, satisfeita.
— Meu Deus, você é a mulher da minha vida. — Ele colocou a mão ao peito como se estivesse dramaticamente emocionado.
— Achei que isso você já soubesse. — Ela riu. — Sabe, eu realmente acho que você nasceu para morar na Itália, ela sempre parece trazer o melhor de você.
— Talvez eu possa morar aqui definitivamente, mas só se for com você. — Puxou sua mão, a beijando. — E com alguns menininhos correndo pela nossa grama?
Foi difícil o coração dela não perder o ritmo ao ouvir aquilo.
— Termina de comer, Harry — Tentou disfarçar o quanto aquilo a afetou. — Ainda tem mais surpresas esperando por você.
— Mais? E eu achava que o vinho já era o auge do dia.
— Com certeza não.
Depois do almoço na varanda, Harry passou um tempo relaxando na sala, recebendo ligações e mensagens, sua mãe foi a primeira a ligar, desejando todo amor do mundo para seu filho, depois vieram Gemma, Michal e sua linda sobrinha que o deixaram com um sorriso no rosto, logo alguns amigos próximos, colegas de trabalho e até uma chamada surpresa de Niall, que insistiu em cantar "Happy Birthday" em um tom desafinado só para provocá-lo. Ele se divertiu respondendo a todos com gratidão, mas em algum momento, percebeu que S/n já não estava mais ali ao seu lado.
A casa estava silenciosa demais, franziu a testa, guardando o celular no bolso e olhando ao redor, se levantou e subiu as escadas devagar, quando se aproximou do corredor, ouviu uma música suave vindo do banheiro, um aroma delicioso, talvez lavanda e baunilha, seu coração bateu mais rápido, abriu a porta do quarto sem precisar pensar muito foi até o banheiro, assim que entrou parou à porta, claramente impressionado.
O ambiente estava iluminado apenas pela luz natural que entrava pela janela e pelas velas estrategicamente posicionadas, flores flutuavam na água da banheira, que exalava um leve aroma de lavanda e baunilha como ele tinha imaginado.
— Finalmente chegou, já estava cansada de esperar.
— Você está se saindo muito bem, sabia? — Harry aproximou-se, segurando em sua cintura. — Esse dia está perfeito, você me mimando assim, está me deixando mal-acostumado.
— É que eu sou boa em tudo.— Brincou, indo em sua direção, começando desabotoar a camisa dele. — Agora, eu quero que você entre e relaxe.
Com agilidade, tirou a camisa revelando os músculos definidos, desabotoou a calça sem desviar o olhar dele, ajudando a se livrar do resto da roupa. Ele entrou na banheira, a água quente o envolveu imediatamente o fazendo soltar um suspiro de alívio.
— Isso é exatamente o que eu precisava.
S/n sentou-se ao lado da banheira, os cotovelos apoiados na borda.
— Aqui, para você. — Alcançou um copo de suco fresco que havia deixado ali.
— Eu não sei como você consegue, mas cada momento desse dia está cada vez melhor. — Tomou um pequeno gole ainda olhando para ela.
— É o meu talento secreto — Inclinou- se para deixar um beijo em sua testa.
— Você não vai entrar?
— Não dessa vez, isso é só para você. — Acariciou seus cabelos molhados.
— Ah, amor, vem cá, não me deixe sozinho aqui. — Ele fez um biquinho que não podia ser ignorado. — Fica comigo, só um pouquinho.
— Hoje não.
— Mas eu sou o aniversariante, então eu posso fazer pedido especial.
— Ah, é? — Ela inclinou a cabeça. — E o que você deseja?
Ele fingiu pensar.
— Você.
O jeito como ele disse aquilo, com a voz levemente rouca, fez um arrepio percorrer a espinha dela.
— Ok, você venceu. — S/n sorriu, mordendo o lábio.
Após tirar suas roupas, ela entrou na banheira, deslizando para frente dele, que a puxou contra seu peito, a abraçando firme, descansando o queixo no ombro dela.
— Agora, sim, tá perfeito.
S/n riu, inclinando a cabeça para trás, deixando um beijo suave na mandíbula dele. Harry fechou os olhos, absorvendo cada detalhe daquele momento, a música suave ao fundo, o aroma delicado das velas, o calor da água e principalmente, ela.
...
Harry saiu do banho secando os cabelos com a toalha, sentindo-se completamente relaxado, a água quente havia aliviado qualquer tensão que ainda restava em seu corpo, mas a maior responsável por seu estado de tranquilidade era sem dúvida S/n, ainda podia sentir a pele quente onde ela estava encostada, o cheiro suave que ficou em seu peito depois que ela saiu da banheira antes dele, dizendo que precisava preparar "a próxima parte do dia". Ele não questionou, apenas a observou desaparecer pela porta.
Agora, sobre a cama, estava uma roupa já separada para ele, uma calça branca e uma camisa de algodão azul, tudo perfeitamente alinhado ao clima da noite italiana, bem ao lado, um pequeno bilhete.
"Instrução número três: se vista e vá para o terraço."
Quando finalmente chegou, foi recebido com o terraço transformado, luzes pendiam sobre a mesa de jantar, o aroma de comida fresca pairava no ar, mas o que realmente prendeu sua atenção foi S/n, ela estava de pé conversando com o chef que preparava pizzas artesanais, seu vestido azul caia perfeitamente no corpo dela, seus cabelos soltos a deixavam ainda mais bela.
— Amor! — Ela exclamou ao vê-lo. — Pensei que fosse hibernar naquele banho.— O puxou pelo braço. — Vem, agora você vai fazer sua própria pizza.
— Isso significa que posso colocar qualquer coisa?
— Qualquer coisa! Esta é a magia da pizza! — O chef italiano, um homem simpático com sotaque carregado, respondeu entusiasmado.
— Isso vai ser divertido. — Harry esfregou as mãos, empolgado.
E de fato foi.
Enquanto S/n montava algo apetitoso, Harry simplesmente jogava qualquer coisa que via pela frente, colocou gorgonzola, tomates, rúcula, depois cogitou adicionar pedaços de morango, mas desistiu ao ver a expressão incrédula de sua namorada.
— Harry, pelo amor de Deus...
— Isso aqui é arte, amor. Deixa eu me expressar!
— Eu deixo, mas não vou me arriscar a comer isso.
— Você estará perdendo a melhor pizza da sua vida 'mi amore'.
Quando as pizzas saíram do forno, ele teve que admitir que a dele não era exatamente um sucesso, mas ainda bem que havia as que o chef preparou para salvar a noite, mas então, quando Harry já pensava que não poderia estar mais feliz, S/n colocou outro envelope sobre a mesa.
— Pegue.
Ele pegou o envelope com curiosidade, sentindo um frio na barriga.
"Instrução número quatro: Escolha o lugar mais confortável da casa e leia a carta."
Harry não precisou pensar muito, levantou-se e foi até a sala, ali encontrou uma caixa embrulhada para presente, em cima tinha outro bilhete.
"Instrução número cinco: Sabia que viria para cá, abra depois de ler a carta."
Se acomodando no grande sofá, abriu o sem saber o que esperar.
Querido Harry.
Desde o dia em que você entrou na minha vida, tudo se tornou mais bonito, você me ensinou que o amor não precisa ser complicado para ser intenso, que os melhores momentos nem sempre são aqueles que planejamos e que rir com você é a melhor terapia para qualquer dia ruim.
Eu amo o jeito como você é apaixonado pela música, mesmo quando isso nos afasta por algum tempo. Amo como seus olhos brilham quando você fala do que gosta, amo o som da sua risada e mais ainda a forma como você me faz rir. Amo até quando você me irrita, porque, no final das contas, eu nunca consigo ficar brava por muito tempo com você.
Eu amo a pessoa que me tornei depois que te conheci.
Eu amo você.
Hoje, no seu aniversário, eu queria te dar algo que realmente significasse para você.
Algo que mostrasse que eu sei exatamente o que te faz feliz.
Então aqui está.
No final da carta, dizia: Já pode abrir a caixa.
Com lágrimas nos olhos, ele deixou a carta de lado, desembrulhando seu presente. Harry piscou, surpreso logo que viu duas passagens de primeira classe para o Japão, ele já tinha ido ao Japão muitas vezes, caminhado pelas ruas de Tóquio, experimentado os melhores pratos de lá, mas nunca esteve no Japão com S/n.
E essa era a única coisa que faltava.
Ele passou a mão pelos olhos, secando algumas lágrimas e então viu um álbum de fotos vazio ainda dentro da caixa.
Na capa, escrito à mão, estava:
"Cinco razões para Harry amar essa viagem"
Ele abriu a primeira página e encontrou as razões cuidadosamente escritas:
1. Porque desta vez você vai ver o Japão pelos meus olhos.
2. Porque quero me perder com você nas ruas de Tóquio e descobrir lugares que nem você conhece.
3. Porque dessa vez você vai viver cada momento sabendo que estou ao seu lado.
4. Porque não importa quantos sushis você já tenha comido, nenhum vai ser tão especial quanto o que vamos dividir lá.
5. Porque qualquer lugar no mundo fica ainda melhor quando estamos juntos.
Harry fechou o álbum devagar, respirando fundo para controlar todos os sentimentos que lhe atingiram.
Foi quando percebeu que havia um último envelope.
"Última instrução: Dessa vez você não precisa fazer nada! Só quero você como veio ao mundo e me encontre no quarto para uma noite inesquecível."
Os olhos dele se arregalaram, sem hesitar um segundo sequer, levantou-se num pulo, subiu as escadas apressado, o coração martelando no peito e quando finalmente empurrou a porta do quarto, lá estava ela.
Linda.
Sentada na cama com um sorriso provocante e uma lingerie vermelha que parecia feita para deixá-lo louco.
— Feliz aniversário, meu Harry.
E naquele instante, ele soube que nunca mais precisaria de nada além dela.
Muito obrigado pela leitura, derramei meu amor todinho nesse imagine, espero que tenha gostado, se sim, adoraria saber o que achou através de um comentário 💗
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Death No More
Stardust Crusaders X Isekai! Leitora
Capítulo 7: Aceitas uma Fofoquinha?
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Holly ainda estava preocupada com a garota em frente a ela, era óbvio que a jovem possuía alguns sentimentos negativos não disposta em compartilhar, entretanto não era como se a loira fosse diferente; há alguns dias começou a se sentir mais cansada, sua cabeça latejava com mais frequência, nem mesmo sua pele continuava igual, uma vez que aparentava estar muito mais pálida, ao ponto de até mesmo o filho alheio perceber. No início a dona de casa pensava se tratar de uma simples gripe, mas com a chegada do pai, revelação da existência de Stands e a volta de Dio, a filha de Joseph sentia haver coisas escondidas nessa doença abrupta.
-E você, Holly? Por que veio para o Japão?
Você sabia que não era a única lidando com emoções ruins no momento, a loira dedicou uma quantia considerável do tempo para te acalmar, não havia muitas alternativas para aliviar a situação dela, mas assim como fez com Jotaro, conversar sobre algum assunto capaz de distrair a mente parecia ser uma boa alternativa; embora quisesse não tinha como reverter o estado debilitado da mulher com o Crazy Diamond, pois estava relacionado com a volta de Dio, não a um simples vírus ou bactéria igual às outras enfermidades. Dialogar também vinha com a vantagem de criar um vínculo com a mulher, uma vez que possuir a companhia do Jotaro parecia a mesma coisa de ter a companhia de uma pedra, na realidade, a rocha poderia ser mais emotiva.
Com a pergunta feita, Holly não conseguiu impedir de relembrar quando conheceu Sadao Kujo, um dos dias mais felizes de sua vida: o primeiro encontro deles havia sido um piquenique em um jardim extremamente colorido, ela se lembrava de cada detalhe, a memória mais vívida sendo o terno verde neon com bolinhas vermelhas que o rapaz vestia; mais tarde ele contou haver pedido conselhos para Joseph sobre qual roupa comprar com o objetivo de impressioná-la. Sem dúvidas, o estadunidense quis prejudicar o japonês com a escolha. Fora isso, o homem trouxe todos os doces favoritos de sua confeitaria preferida, desajeitado nas formas de demonstrar afeto, corava sempre que a loira elogiava algo nele, uma reação adorável. Anos depois, quando foi pedida em casamento, o rapaz fez questão de propor no mesmo lugar desse primeiro encontro, suas palavras ficaram gravadas na memória da loira:
“Minha querida Holly, desde que te conheci minha vida mudou para melhor, você consegue trazer o melhor de mim mesmo nas piores situações. Cada segundo ao seu lado me sinto como o homem mais sortudo do mundo apenas por ter o privilégio de me desfrutar de sua presença. Sua risada é a melodia que embala meu coração, e seu sorriso é a luz que ilumina minha vida, junto a ti me sinto completo e humano. Quero construir uma vida ao seu lado, repleta de alegria, risadas e sonhos. Aceita se casar comigo?”
A recordação trouxe um sorriso ao rosto da mulher, alguns diriam que a magia do casamento acabou há anos por causa do pouco tempo que o homem passava em casa devido as suas turnês, porém a loira sabia não ser o caso, apesar da distância ambos estariam dispostos a darem a vida pelo outro. A enorme quantidade de cartas recebidas por semana sendo um sinal do quanto o homem pensava nela.
-Vim aqui por causa do meu marido. -Holly parou de passar o pano no móvel, indo em direção a uma estante com uma expressão alegre, pegando um livro grosso que você não reconhecia.
A garota ergueu uma das sobrancelhas, antes de perguntar:
-O que é isso?
-Um álbum de fotografias. -A loira sentou no sofá, batendo as mãos no assento ao lado de forma convidativa. -Venha aqui, vou te mostrar tudo.
Sem pestanejar você parou de varrer e aceitou a oferta, estava curiosa para saber as coisas canônicas em Jojo não contadas.
Analisando o objeto, não pôde deixar de franzir a testa, o item parecia ser muito mais antigo, pois embora a capa conservada, com aparência de nova, a maioria das folhas estavam amareladas, como se tivessem séculos de vida, as únicas exceções sendo as últimas, adicionadas a pouco tempo.
Holly notou sua expressão confusa com a aparência do livro, logo percebeu o quão superficial foi a explicação, uma vez que o aspecto do objeto não condizia com a idade que deveria ter, então adicionou:
-Esse álbum não é apenas meu, está com minha família há séculos, tem os meus pais, os pais deles, os pais dos pais deles e assim por diante. As primeiras fotos são do meu trisavô para você ter ideia. - A mulher sorriu, esse livro tinha lembranças de sua vida inteira, assim como as de seus ancestrais, não era a coisa mais cara da casa, no entanto um bem valioso para a loira.
Sua boca abriu em descrença, esperava obter cobre e minerou ouro, ao invés de alguns fatos referentes apenas a Joseph, Jotaro e Holly, conseguiria histórias de todos os membros. Alguma informação sobre um falecido há anos mudaria algo durante uma batalha? Não, mas uma fofoquinha leve sempre era bem vinda.
A dona de casa abriu na primeira página, você se aconchegou no sofá, sabendo que demoraria umas boas horas até olharem todo o livro, o que não esperava era a bomba de cara:
A folha havia sido trocada, um acontecimento normal dado o quão velho era o artefato, porém a fotografia estava rasgada em um lugar bem específico: se tratava de uma foto em família com George Joestar l, Jonathan e Danny, a parte prejudicada mostrava a existência de um cabelo loiro. Ao encarar Holly, viu a forma como os lábios da mulher ficaram em linha reta, qualquer indício de dúvida foi extinta de sua mente, o motivo da foto ter sido alterada foi a presença de Dio.
-Havia mais alguém na foto, mas ele não era uma boa pessoa. -A mulher explicou sem graça, optando por passar rapidamente todas as fotos referentes a Phantom Blood para não falar do vampiro, um tabu completamente aceitável dado a situação.
-Essa aqui é minha vó quando jovem, junto ao meu pai mais novo e o amigo dele. -Holly mostrou uma foto de Lisa Lisa, Joseph e Caesar, todos estavam com um sorriso no rosto, embora a expressão da usuária de hamon fosse mais discreta; o fato de ter uma quantia preocupante de suor nas camisetas dos homens indicava haver sido tirada após uma sessão de treino, durante a segunda parte do anime.
Ao olhar os três na imagem, você engoliu em seco, sabendo exatamente como as coisas terminaram: Zeppeli morrendo em batalha, mas não antes de conseguir a cura para o amigo, um sacrifício nobre, levando em consideração a briga feia horas antes. De certa forma, esse ato servia como motivação para você na jornada, a história dos Joestars sempre terminava em tragédia, foi assim com Jonathan, Joseph, Jotaro, toda a linhagem; o ciclo de sofrimento da família era digno de te fazer cerrar os punhos, todas as suas memórias da última vida estavam intactas em seu cérebro, embora ninguém tenha morrido, você perdeu a todos. Quem acredita que o pior do luto é o enterro está equivocado, o pós sempre será o pior, aceitar que nunca mais vai ver a pessoa e as únicas lembranças serão os momentos vividos, isso sim é o mais difícil, não desejaria nem para seu maior inimigo e exatamente por uma questão de humanidade faria tudo ao seu alcance para Jotaro não passar pela mesma situação que seus ancestrais.
-Sua vó é muito bonita. -A loira estava animada para ouvir um comentário seu, então não pôde deixar de bater palminhas de alegria ao ouvir sua resposta, embora breve, ela estava feliz por ver que a garota prestou atenção na foto. A dona de casa tinha receio com a possibilidade da jovem apenas ter aceitado ver o álbum por educação.
[...]
Holly folheou mais algumas páginas, os olhos dela brilharam e os lábios ergueram em um sorriso ao chegar em uma foto do filho bebê.
-Olhe! É o Jotaro quando nasceu! -A saudade gritava forte na mãe, quando criança a relação com o Kujo parecia ser mais fácil, abraços e “eu te amo” constantes, o menino demonstrava todas as suas emoções sem dificuldade alguma, na adolescência foram quando as coisas começaram a desandar, embora nunca duvidasse do amor do rapaz, gostaria que a personalidade dele nunca tivesse mudado, desejava o jovem de humor contagioso que seu filho um dia foi.
Você não pôde deixar de sorrir junto com a loira, embora não compartilhasse do sentimento de nostalgia, a forma como o rosto dela se iluminava lembrando da cena fazia ser impossível não se emocionar. Porém, apesar do entusiasmo da dona de casa, pela primeira vez a voz da mulher falhou:
-Sabe, Jotaro nem sempre foi assim tão…
-Ranzinza? -Você completou, dando tapinhas no ombro da mulher para tentar tranquilizá-la, lágrimas escorreram pelos olhos dela, Holly estava reprimindo suas emoções durante anos, ao ponto de uma simples foto ser seu ponto de ruptura.
-Isso. Quando ele era mais novo agia de forma tão amável. Não sei por qual motivo as coisas deram tão errado. Me pergunto se fui uma mãe ruim...
Quando ouviu essas palavras negativas saírem dos lábios da mulher, a abraçou, não suportava a ideia de ver alguém tão gentil dedicar palavras tão duras a si mesma por causa de ações de terceiros.
-A culpa não foi sua, Holly. Tenho certeza que é apenas uma fase do Jotaro, aquele menino percorreria o mundo por você. -Garantiu, sabendo ser uma das poucas coisas que realmente poderia assegurar para a mulher, o amor do protagonista pela mãe foi confirmado ao viajar para o Egito com o intuito de salvá-la.
A loira enxugou as lágrimas antes de se soltar do abraço, a dona de casa havia despejado muitas emoções em alguém que a conhece há apenas 5 minutos e tem os próprios problemas. Ela considerou uma atitude egoísta, pois como a principal adulta que você conhecia, a Kujo deveria ser seu porto seguro, não o contrário! A mais velha sentia a necessidade de pedir perdão:
-Desculpe, você só queria um momento descontraído vendo fotos e eu estraguei tudo.
-Nada de se colocar para baixo! Lembra o que falou para mim quando desabafei? “Não se desculpe por isso.” Você é a mãe do meu amigo, então somos amigas e em uma amizade é compartilhado as coisas que causam angústia com a outra, inclusive digo mais, você é muito mais legal que o Jojo, o mal-humorado está perdendo ótimos momentos com uma mãe incrível por causa do comportamento indiferente. Ele vai ver, é apenas questão de tempo.
-Sobre o que as duas estão falando? -O protagonista interrompeu.
-Aff, o assunto chegou. -Revirou os olhos, fazendo Holly abrir a boca estupefata com sua honestidade, ao mesmo tempo implorando em pensamento para não revelar nada do que a mulher havia te contado ao Kujo, não havia a mínima chance de fazer isso, então a tranquilizou com um sorriso.
-O assunto? -O homem ergueu as sobrancelhas, ao ver o álbum somou dois mais dois. -Pare de mostrar essas fotos, são apenas imagens idiotas de quando eu era criança, te falei para jogar fora há anos. -Reclamou, ele odiava como sua mãe sempre conseguia fazê-lo passar vergonha, mostrar recordações da infância do protagonista revelaria o fato de nem sempre ter sido um rapaz durão.
A expressão de Holly mudou, ela não queria ter envergonhado o filho, mas antes da dona de casa pedir desculpas, você interrompeu:
-Jojo, se manca! Eu estava curiosa sobre a vida da sua mãe e quis ver o álbum, nem tudo gira em torno do teu umbigo, princeso. -Tecnicamente, nessa temporada sim, porém não havia a necessidade de citar isso. -Ah, e sua mãe é bacana pacas. -Levantou do sofá, chegando perto do rapaz de cabelos pretos. -Ser mais legal com ela não faria seu pau cair.
O homem soltou um bufo irritado.
-Não pedi sua opinião, vadia.
-Tirou essa da revista de “patadas para dar na escola”? Porque parece.
-Algum dia você vai perder os dentes por causa dos seus comentários imbecis.
-Vivemos em uma sociedade tecnológica, eu compro implante dentário. -Tranquilizou, fazendo com que outro suspiro sem paciência saísse dos lábios do rapaz. -De qualquer forma, por que veio aqui? Espero que não tenha sido apenas para atrapalhar minha fofoca com sua mãe.
O Kujo se recompôs, odiava ter que pedir sua ajuda sabendo do quanto isso gerava carta branca para seu comportamento imaturo, mas seria uma grande criancice não usar seu stand para regenerar Noriaki, logo, mesmo contrariado, perguntou:
-Pode curar o Kakyoin?
Pensamentos aleatórios durante a escrita:
*Holly pega um álbum de fotografia*
Sn:
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Traga à Nós o Seu Afeto
O que aconteceu após os Filhos de Umbra aceitarem os doces
os buquês que eu deixo em sua lápide são feitos de flores mortas
AVISO: O texto a seguir apresenta algumas descrições gráficas e possivelmente perturbadoras
Sococó da Ema é uma cidade muito unida, o que significa que, seguindo o acidente que tirou a vida de Ágata, Luiz e seus amigos recebem mais atenção do que nunca. Sejam olhares curiosos ou de preocupação, é impossível que eles percorram as ruas da cidade sem serem observados.
As pessoas passam nas casas deles para deixar comida, doces, às vezes até brinquedos, sussurros de “Sinto muito que eles tenham passado por isso.” preenchendo a sala de estar. Ninguém, é claro, se compara a Berenice.
A mulher acabou de perder a filha, está sofrendo mais do que qualquer um dos sete sequer poderia imaginar, mas ela ainda faz questão de lhes dar doces todos os dias. Insiste, praticamente. No começo, por educação, Luiz fez o grupo recusar os tupperwares, mas ela insistiu quase que de maneira violenta.
Se distribuir doces para as últimas pessoas a verem sua filha viva a fará se sentir melhor, quem são eles para lhe recusarem esse conforto?
Por isso, naquele dia, três semanas após o acidente, Luiz e seu grupo se encontram na frente da casa da Jumenta Voadora, o cavalinho de madeira no jardim da frente mais melancólico que o normal.
Se eles apenas soubessem…
Mas todos ignoram ou interpretam o brilho no olhar de Berenice de maneira errada. Afinal, ela é a Jumenta Voadora, e ela sempre lhes dará seu afeto, certo?
.
Os doces, eles logo descobrem, são quadradinhos irregulares de palha italiana. João solta um grito de felicidade e imediatamente ataca sua porção.
“Cuidado, ou vai engasgar.” Quem avisa é Bianca, que se senta de pernas cruzadas em cima de uma pedra antes de abrir o próprio tupperware.
“Mas é palha!” João responde, o rosto agora repleto de açúcar.
“Isso não impede que você engasgue.” Ela retruca como se fosse óbvio, e talvez seja, mas João acabou de fazer sete anos, então é compreensível que esse fato lhe escape.
Ao redor deles, todos também já se acomodaram e abriram seus containers, prontos para se debulhar. Rebeca, inclusive, também já está mastigando, embora com bem menos voracidade.
“João.” Luiz chama, tupperware ainda fechado.
“Uhm?”
“Ainda estou cheio do almoço.” Ele mente. “Quer minha parte?” Os olhos do garoto brilham como estrelas.
“SIM!”
Sentado em um tronco caído, Antônio bufa. “Você nem comeu tanto macarrão assim…”
Luiz lhe lança um olhar mortal e ele levanta as mão em rendição, como quem diz que quem falou não está mais ali.
Em silêncio, Igor pega um de seus quadradinhos e, quando Antônio não está olhando, o coloca no tupperware do mais velho. Luiz abafa um risinho. Esses dois… Não que ele tenha espaço para julgar, já fez isso inúmeras vezes com João. Mas… Quem é capaz de resistir a fofura do caçula do grupo? Certamente ele não, que o vê como parte de sua família, para o ciúmes de Antônio.
Vendo todos comerem tão alegres, Luiz não deixa de achar graça das reações possessivas do irmão. João também é sua família, assim como Bianca e Alice e Igor e Rebeca. A única diferença é que, diferente de Antônio, eles e Luiz não compartilham laços de sangue.
Laços de amizade são muito mais importantes, de qualquer forma.
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Apesar de João ter comido o dobro que todos ali, é Alice que começa a passar mal primeiro. Ela sempre teve o estômago fraco.
“Ugh. Estou enjoada.”
“Você não devia ter tomado refrigerante no café da manhã.” Quem fala é Rebeca, sua voz com um quê de repreensão para com a irmã mais nova.
“Você também tomou, não pode falar nada!”
“Mas não estou passando mal, estou?”
Alice cerra os olhos em direção a irmã, depois, lhe dá a língua. Não é, no entanto, um gesto agressivo, provado pelo fato de que logo ambas estão rindo.
“Não sei se foi o refrigerante não.” Igor diz, colocando a mão na barriga.
“Você está bem?” Bianca pergunta.
“Não, acho que vou vomitar.” Ele responde, rosto um tanto mais pálido que o normal.
Dito e feito, logo os sons de alguém esvaziando o conteúdo do estômago enche a clareira. Mas não é Igor e tampouco Alice, mas sim Antônio.
“Tom!” Quem exclama é Luiz, que corre para o lado do irmão.
“Argh, acho que… Acho que os doces estavam estragados.”
Luiz vai responder, algo como a Jumenta Voadora nunca daria um doce estragado para alguém de Sococó da Ema, mas os sons de vômito logo voltam com agressividade. É Bianca.
“Bibi!” João grita, olhos arregalados para a irmã mais velha.
“Não me sinto bem.” Ela consegue dizer logo antes dos olhos girarem em suas órbitas e ela cair no chão, desacordada.
“BIBI!” João corre até a irmã, o resto do grupo ou paralizado em choque ou vomitando as tripas.
Luiz observa com horror quando Alice também desmaia, seguida de Igor, Antônio, Rebeca. E então os únicos com consciência são Luiz e João Pedro, este que está fazendo seu melhor para não vomitar em cima do corpo caído da irmã.
“Lulu…” Ele chama, voz manhosa, e Luiz sai de seu estupor.
“João! João, olha pra mim, o que você está sentindo?” Sua voz sai frenética, desesperada. Ele capta com o rabo de olho que há sangue escorrendo das bocas de Bianca e Antônio, além de Rebeca ter o mesmo vermelho escarlate lhe saindo pelas orelhas.
É horrível, assustador, até. E ele devia correr, gritar, pedir por ajuda, mas João segura sua mão com seus dedos impossivelmente pequenos, todos os quatro anos de diferença entre ele e Luiz escancarados, e sussurra: “Eu acho… Eu acho que não vai dar para brincar de carrinho mais tarde.”
E então ele fica inerte.
“João? João!” Luiz o sacode, grita e chora e esperneia — João não se mexe.
Nenhum dos outros se mexe.
Na distância, um corvo grasna. Luiz lembra de ter lido como eles são mau presságio, um aviso da morte iminente. A mão de João, que até agora ainda estava firmemente na sua, rola para o chão de terra, sem vida.
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“Você não está morto.” Não é uma pergunta. “Como você percebeu?”
Luiz quer rir, algo com escárnio. Ele meramente solta outro soluço. “Eu dei minha parte para o João. Ele adora palha italiana, sabe? É… Era o doce favorito dele.”
“Hmm.”
Ele vira a cabeça de supetão, lágrimas quentes lhe descendo as bochechas. “Você é um monstro. Você… Você devia queimar no inferno.”
“Mas não vou.” Não há divertimento na voz dela, nenhuma satisfação em suas palavras. Se Luiz fosse qualquer outra pessoa, acusaria remorso, mas ele é inteligente demais para isso.
Outro soluço.
“Eles vão?”
“Não sei, Ela não entrou em detalhes quanto a essa parte.”
Luiz não sabe quem Ela é, mas o pronome faz um arrepio percorrer sua espinha. Certamente não é nada de bom, mas… Mas agora que eles estão mortos, sequer restam coisas boas?
“O que você vai fazer agora?” A voz de Berenice é melódica, toda mulher-gentil-que-dá-doces-para-as-crianças-da-cidade e nada mulher-que-envenena-os-outros-por-vingança. “Se você fosse me denunciar, imagino que eu já estaria dentro de uma viatura a essa hora.”
“É uma cidade pequena, você provavelmente seria linchada antes.” São palavras que não deveriam estar saindo da boca de um garoto de onze anos, mas o luto tampouco é algo apropriado para sua idade.
“Engraçado, não? Ninguém pensou em fazer isso com vocês quando mataram minha filha”
“Ela se matou. Ela colocou o crânio na cabeça. Ela correu para o penhasco. Ela caiu. Tudo sozinha.”
O rosto de Berenice se contorce.
“Mentira! Tudo mentira! Ágata- Ágata era uma boa menina.” Agora ela também está chorando. Luiz não acha que ela mereça derramar essas lágrimas.
“Faz diferença? Todos eles estão mortos de qualquer maneira.”
“Menos você.”
“Menos eu.”
Berenice passa as costas da mão na face, secando as lágrimas. “Não por muito tempo, é claro. Não queria recorrer a medidas extremas-”
Luiz levanta uma mão, pausando seu raciocínio. “Não será necessário.”
“Como?”
“Eu não sei qual é seu plano, não sei que tipo de ódio tomou seu coração, mas sei que ele não irá tomar o meu.”
“Ódio? Ódio?! Eu estou fazendo isso por amor!”
“Acredite no que quiser. Se me der logo o que eles tomaram, isso vai acabar mais rápido, não?”
A feição de Berenice se ilumina. “Você está fazendo a escolha certa, Luiz.”
Ele olha para seus amigos, seus irmãos. Seus corpos já começaram a atrair moscas.
“Não é escolha nenhuma.”
Marcações: @stormishcl0ud
#filhos de umbra#tmj#turma da monica jovem#turma da mônica#turma da mônica jovem#escrita#escritores brasileiros#minha escrita
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⠀⠀✴︎ ──── DE SANGUE E LUZ : um estudo sobre a família satrianova, senhores de gyndern.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝑶s registros históricos guardados na biblioteca da Casa Coral remontam o início da casa nobre Satrianova como estabelecida há pouco menos de dois séculos, quando um nobre de origem distante fincou seu estandarte no que veio a se tornar Gyndern, uma cidade considerada modesta em tamanho, acomodada ao sudoeste de Ânglia. O marquesado de Gyndern é situado geograficamente no entremeio de colinas e pequenas montanhas baixas, onde minerais como ferro e cobre são encontrados com frequência, tornando a exploração desses recursos minerais a fonte de renda base para o funcionamento da cidadela. Apesar de não valiosos, a aplicação prática desses mineiras é óbvia, instituindo Gyndern como um importante explorador desse tipo de material, conforme as limitações territoriais do próprio marquesado. Surgem de tempos em tempos comentários pelo povoado sobre a intenção do Marquês acerca de uma exploração ainda mais profunda nas constituições rochosas de Gyndern, buscando pedras de maior valor agregado para futuro lucro em transações. Um dos poucos brilhantes avermelhados encontrados a nível superficial até então pelos mineiros foi transformado em tiara para a Marquesa, embora esteja mais trancafiado entre as joias do marquesado do que pesando a cabeça da mulher.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝑨 estrutura principal da fortaleza dos Satrianova, a Casa Coral, ainda que forjada em pedra, conta com a magnificência de uma propriedade com constituição vermelho-acintenzada e muitos detalhes em bronze (material provindo do cobre explorado na província), vislumbrando um jardim frontal com algumas flores, variadas entre as espécies que vingam no solo pouco fértil do Império. Muito comenta-se sobre o tom brilhoso que a residência assume nos amanheceres e por-de-sóis, banhando-se da luz do astro para o encanto dos passantes. Ao lado da Casa Coral erguem-se três torres esguias anexas à propriedade que receberam a alcunha de Jardim das Noivas, cujas portas principais encontram apenas um jardim com uma única grande árvore chamada de Árvore-Sol e pequenos ramalhetes curtos enfeitando os canteiros.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝑶 atual Senhor de Gyndern é o Marquês Dmitri Satrianova, que cultiva como herdeiro do marquesado o filho mais velho, Aleksander, filho de Dmitri e sua primeira esposa Yelena. Dizem que o marquês não é um homem de discursos, mas de ações precisas e racionais, que muitas vezes escorregam na crueldade. Também descendem do Marquês o segundo filho, Sasha (que já dizem os criados a presença é mais como uma sombra silenciosa que segue o brilho do herdeiro), e a terceira filha e única mulher, Katerina. É atualmente casado com Lady Alissa Atréne, sua segunda esposa, mas dizem as más línguas da província que, segundo criados da família, vivem em alas opostas da grande residência e não mantém uma conversa civilizada há mais de dez anos. No que tange os changelings, a postura de teor preconceituoso, mesmo que ainda presente, é consideravelmente mais baixa que em províncias maiores, provavelmente decorrente da pouca população feérica e derivadas dentro dos limítrofes da pequena Gyndern.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝑨 família carrega como símbolo animal um cavalo; os cavalos são tidos na mitologia celta como animais relacionados à proteção, ao Sol e à nobreza. O lema deles é De Sangue e Luz; o sangue a representar os vínculos sanguíneos que (pelo menos é o que eles alegam) são a força motriz da família e, a luz, sua conexão com o divino.
#✴︎⠀ ──── 𝒍𝒐𝒗𝒆 𝐢𝐬 𝐬𝐨 𝐬𝒉𝒐𝒓𝒕 / 𝒌.𝒆.𝒔. ݃ extras.#nós mulheres que amamos escrever um tiquinho de worldbuilding 🤏
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A REUNIÃO
PARTE I.
Naquela manhã, todos foram acordados por um pombo correio. O animal entregava um envelope com a insígnia da Academia da Magia, assinalado como urgente. Ao abrirem, encontraram um convite para a "Reunião" que aconteceria naquele mesmo dia, assim que o sol começasse a se pôr, no Grande Jardim localizado dentro do território da Academia da Magia. A presença era obrigatória. Não havia mais detalhes.
Estamos no Grande Jardim. Como o próprio nome diz, portanto você já deve imaginar, é um grande jardim. Está chovendo, mas a chuva não molha; pelo menos não os humanos ou criaturas mágicas falantes. A flora se expande em diversas espécies mágicas, fazendo com que você se sinta quase dentro da Floresta das Fadas, embora a vegetação aqui seja menos densa e não tenham tantas árvores de fato. Há um chafariz no centro do jardim e um canal com água corrente passa por baixo dele; arcos e pilares de pedra e mármore, adornados por treliças de rosas mágicas (aquelas que cantam e falam) criam uma atmosfera parecida com as grandes arquiteturas gregas. Mais adiante, você vê degraus levando a um grande gazebo de ferro, envolto por flores que florescem sob o pôr do sol, iluminando o ambiente com o cintilar de suas pétalas. Alguém subirá ali para falar alguma coisa, com toda certeza. A música é bonita e constante, um instrumental melancólico... porém, não há ninguém tocando, nenhuma orquestra. É como se a música fosse natural do ambiente.
Enquanto os convidados da reunião chegam e ninguém explica o que está acontecendo, você desfruta de um banquete de comes e bebes variados, embora eles apresentem um tema: tudo o que você encontraria em um chá da tarde do País das Maravilhas. Biscoitos, bolos, salgados, chás, cafés...
O clima se torna um pouco mais sério quando a trupe de Camelot é vista entrando no jardim e caminhando até o gazebo. Merlin, Rei Arthur, Rainha Guinevere, Morgana, Lancelot e Feiticeiro. Eles são os primeiros a chegarem, ainda faltam os outros figurões da Academia para que aquela reunião comece. O Feiticeiro cumprimenta o Coelho Branco que está bebendo uma xícara de chá e sussurra algo em seu ouvido. Mushu em sua forma humana chega logo depois e, espalhafatoso como de praxe, começa a gritar: "SILÊNCIO! SILÊNCIO!", mas ninguém o obedece. Não até que seja Merlin ou Arthur a darem as ordens... Mas você olha para o Rei Arthur e ele está elogiando o Coelho Branco pela sua nova receita de bolo de cenoura (muito boa, inclusive), isso enquanto Lancelot tira uma rosa de uma das treliças e entrega para a Rainha Guinevere logo ao lado do rei (bote corno manso nisso...). Merlin, por sua vez, conversa algo com Rumpelstiltskin que você não faz ideia de como chegou até ali. Ele simplesmente se materializou no lugar. Jafar, Clarion, Glinda e Fada Madrinha permanecem fora do alcance dos olhos.
Até então, o tema da reunião é um mistério e a sua "urgência" começa a perder a credibilidade...
Usem a tag #lostonesmeeting para reagirem à primeira parte da reunião.
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O Colar - parte 1
Pareamento: Azriel x Tillia! Personagem Original
Resumo: O presente perfeito.
O sol começava a se pôr em Velaris, tingindo o céu com tons de rosa, laranja e dourado. A cidade brilhava sob a luz suave do entardecer, e as estrelas começavam a aparecer timidamente no horizonte. Isabel caminhava pelos jardins da Casa do Vento, apreciando a tranquilidade daquele momento.
As flores ao seu redor exalavam fragrâncias suaves, e a brisa fresca acariciava seu rosto, trazendo consigo o murmúrio distante do rio Sidra. Enquanto caminhava, perdida em pensamentos, ela avistou uma figura familiar parada sob uma das árvores antigas que adornavam o jardim.
Azriel estava ali, encostado no tronco robusto, com as asas parcialmente abertas e um olhar distante. Suas sombras habituais pareciam repousar, dando a ele uma aparência quase serena. Tillia sentiu o coração acelerar levemente ao vê-lo ali, sozinho. Ela hesitou por um momento, perguntando-se se deveria interromper seus pensamentos. Mas a curiosidade e algo mais a impulsionaram a se aproximar.
— Azriel? — ela chamou suavemente, ao se aproximar. Ele ergueu os olhos, aparentemente saindo de um transe. Ao vê-la, uma expressão indefinida passou por seu rosto, algo entre surpresa e apreensão.
— Tillia — ele respondeu, sua voz grave carregando-se no vento até ela.
— Está tudo bem? — Ela perguntou, inclinando a cabeça com preocupação. — Você parece... preocupado.
Azriel olhou para as próprias mãos, onde segurava algo pequeno e brilhante. Tillia notou o objeto, mas não conseguiu distingui-lo à distância.
— Estou bem — ele disse, mas havia uma nota de incerteza em sua voz que não passou despercebida por ela. Ela se aproximou mais, ficando a poucos passos dele.
— O que você tem aí?
Por um momento, ele pareceu considerar se deveria responder. Então, lentamente, estendeu a mão, revelando um colar delicado com um pingente que capturava a luz do pôr do sol de uma maneira quase mágica. A pedra central era de um azul profundo, com reflexos dourados que dançavam em seu interior, como se tivesse aprisionado um pedaço do céu crepuscular. Tillia ofegou suavemente, encantada com a beleza da joia.
— Azriel, é... é lindo.
Ele desviou o olhar, como se estivesse constrangido. — Eu... pensei que você poderia gostar. Ela ergueu os olhos para ele, surpresa. — É para mim?
Azriel assentiu levemente, mas não a encarou diretamente. — Se você quiser.
Tillia sentiu um calor subir por seu rosto. Era raro Azriel oferecer presentes, ainda mais algo tão pessoal e belo. Ela estendeu a mão, tocando suavemente o colar.
— Eu adoraria. Obrigada.
Ele finalmente a olhou, e por um momento, seus olhos encontraram os dela. Havia algo em sua expressão que ela não conseguia decifrar — uma mistura de melancolia e hesitação.
— Fico feliz que goste — ele murmurou. Ela sorriu, tentando aliviar a tensão que parecia crescer entre eles.
— Você poderia me ajudar a colocar?
Azriel pareceu surpreso com o pedido, mas deu um passo à frente, posicionando-se atrás dela. Tillia levantou os cabelos, expondo a nuca. Ela sentiu a proximidade dele, o calor que emanava de seu corpo, e o leve toque de seus dedos ao prender o fecho do colar. Seu coração batia mais rápido, e ela não pôde evitar fechar os olhos por um momento, absorvendo aquela sensação.
— Pronto — ele disse baixinho, dando um passo para trás. Tillia virou-se para encará-lo, os dedos tocando o pingente que agora repousava contra sua pele.
— Como ficou?
Azriel a observou por um instante, os olhos percorrendo seu rosto e descendo até o colar.
— Ficou... perfeito.
Ela sorriu amplamente. — Obrigada, Azriel. É realmente especial.
Ele abriu a boca como se fosse dizer algo, mas fechou novamente. Antes que ela pudesse perguntar, ele deu um passo atrás.
— Preciso ir — anunciou abruptamente. A súbita mudança a pegou de surpresa.
— Oh. Tudo bem. Nos vemos mais tarde?
— Talvez — ele respondeu, sem muita convicção.
Azriel virou-se e começou a se afastar, suas asas se abrindo lentamente. Tillia o observou decolar, desaparecendo no céu que agora ganhava tons mais escuros. Ela ficou ali por alguns minutos, confusa com o comportamento dele. Algo não estava certo. Por que ele parecia tão distante, mesmo ao lhe dar um presente tão significativo?
Naquela noite, Tillia retornou ao seu casebre nas regiões mais periféricas da cidade, uma pequena construção de madeira que rangia a cada vento mais forte. Era modesta, quase precária, mas era o que ela podia chamar de lar depois de tudo que aconteceu.
A interação com Azriel continuava ecoando em sua mente enquanto ela se sentava na única cadeira diante do espelho rachado. Seus dedos brincavam com o pingente do colar que ele lhe dera mais cedo. A pedra brilhava suavemente sob a luz bruxuleante das velas, quase hipnotizante.
Oscar, seu irmão mais novo, não estava. Ele havia saído cedo para treinar com Cassian, um esforço para canalizar suas energias e afastar o vício que quase destruiu a ambos. Tillia acreditava, com cada pedaço de esperança que ainda tinha, que ele estava realmente focado no treinamento. Ele precisava estar.
Uma batida suave à porta interrompeu seus pensamentos.
— Entre, — ela disse, esperando que talvez fosse Oscar.
A porta rangeu ao abrir, revelando Mor, sorrindo calorosamente enquanto segurava uma garrafa de vinho em uma das mãos.
— Tillia! Estava te procurando. Feyre me pediu para te chamar. Rhysand encontrou um vinho raro na adega, algo como 600 anos… Perfeito para uma noite entre amigos.
Tillia forçou um sorriso e tentou ignorar a bagunça do lugar. — Parece maravilhoso. Diga a eles que estarei lá em alguns minutos.
Mor entrou, ignorando o estado do casebre e fixou o olhar no colar em seu pescoço. — Uau, que peça linda! Onde conseguiu isso?
Tillia hesitou antes de responder, tocando o pingente. — Azriel me deu hoje.
Mor arqueou as sobrancelhas, um misto de surpresa e curiosidade evidente em seu rosto.
— Azriel te deu esse colar?
— Sim, foi um presente. Tem algo de errado?
Mor abriu um sorriso, mas havia algo reservado em sua expressão. — Nada de errado. É só que… Bem, não é comum Azriel dar presentes assim. Deve significar algo especial para ele.
Tillia sentiu as bochechas corarem, tentando minimizar. — Talvez ele só estivesse sendo gentil.
— Talvez, — respondeu Mor, com um brilho misterioso nos olhos. — Mas eu diria que é mais do que isso. Bem, termine de se arrumar. Eles estão esperando. E Tillia, — ela acrescentou antes de sair, — você está mais conectada a nós do que imagina.
Tillia franziu o cenho enquanto Mor fechava a porta atrás de si. As palavras dela a deixaram inquieta, mas ela sacudiu a cabeça, guardando os pensamentos para mais tarde.
Quando chegou ao chalé principal onde Feyre e os outros se reuniam, a sala estava cheia de risadas. Cassian gesticulava exageradamente enquanto contava uma de suas histórias, fazendo Mor e Feyre rirem até quase derramar o vinho.
— Tillia! — exclamou Cassian ao vê-la entrar. — Justo a pessoa de que precisava para confirmar minha história.
Ela riu, sacudindo a cabeça. — Se for para apoiar suas loucuras, acho que não sou confiável.
As risadas continuaram, e Tillia se sentou em uma poltrona próxima, segurando um copo de vinho que Mor lhe ofereceu. Mas enquanto a conversa fluía ao redor dela, ela percebeu a ausência de Azriel.
— Azriel não vem? — perguntou casualmente, tentando não parecer ansiosa.
Um breve silêncio pairou antes de Rhysand responder, com sua voz tranquila. — Ele tinha algo para resolver esta noite.
Tillia assentiu, mas o silêncio breve e as expressões compartilhadas entre Feyre e Rhysand a deixaram inquieta novamente. Havia algo não dito no ar, algo que parecia envolver Azriel.
Mais tarde, enquanto os outros se retiravam para seus aposentos, Tillia decidiu caminhar pelo chalé principal, tentando clarear a mente. O lugar era amplo e majestoso, em contraste gritante com seu próprio casebre. Conforme avançava pelos corredores, vozes abafadas chamaram sua atenção.
Elas vinham da biblioteca. Tillia reconheceu as vozes de Rhysand e Feyre. Tentando não parecer intrometida, ela estava prestes a se afastar quando ouviu algo que a fez parar no meio do passo.
Seu nome.
Ela ficou imóvel, as costas pressionadas contra a parede, enquanto tentava entender por que eles estavam falando dela. A tensão no tom de Feyre e a resposta calma de Rhysand a deixaram com um peso no peito.
— ... não era para Tillia — Rhysand dizia em um tom baixo.
— Mas ele deu a ela — Feyre respondeu suavemente.
Ela parou, sentindo-se culpada por ouvir, mas incapaz de se mover.
— Eu tive que intervir — Rhysand continuou. — Azriel não pode continuar alimentando essas... esperanças. Elain tem um companheiro, e não vou permitir que ele complique as coisas.
Sentiu o sangue gelar. Elain? O colar?
— Mas dar o colar a Tillia... — Feyre disse. — Você acha que foi justo com ela?
— Talvez não — Rhysand admitiu. — Mas era melhor do que permitir que ele o entregasse a Elain. Seria uma complicação desnecessária.
Houve um silêncio pesado.
— E Azriel? — Feyre perguntou. — Como ele está?
— Desolado — Rhysand suspirou. — Mas ele entenderá com o tempo.
Tillia não conseguiu ouvir mais. Sentiu-se tonta, o mundo girando ao seu redor. Sem fazer barulho, ela se afastou, o coração batendo descompassado. Ao chegar ao seu quarto, fechou a porta e encostou-se nela, tentando recuperar o fôlego. As palavras ecoavam em sua mente: "Não era para Tillia." O colar não era para ela. Azriel pretendia dá-lo a Elain. Ela olhou para o espelho, vendo o colar brilhando em seu pescoço.
A joia que ela pensou ser um presente especial agora parecia pesada, como um fardo. Com mãos trêmulas, ela retirou o colar, colocando-o sobre a penteadeira. Sentou-se na beira da cama, a mente inundada por uma mistura de raiva, humilhação e tristeza. Como ele pôde? Dar a ela algo que era destinado a outra pessoa? E pior, para Elain, que já tinha um companheiro. As lágrimas ameaçaram surgir, mas ela as conteve. Não choraria por isso. Não choraria por ele.
Tillia passou a noite em claro, os eventos do dia repetindo-se em sua mente como um disco riscado. O colar na penteadeira parecia irradiar algo quase palpável, como se a joia estivesse zombando de sua ingenuidade. Cada vez que olhava para o pingente, sentia uma mistura de humilhação e frustração.
Não havia dúvida de que Azriel não tinha intenção de magoá-la, mas o simples fato de ela ter sido a "alternativa" para algo tão pessoal a machucava mais do que ela gostaria de admitir.
Ao amanhecer, ela decidiu que não usaria o colar. Não se desfaria dele, mas também não o deixaria visível. Guardou-o em uma pequena caixa no fundo de sua gaveta e fechou com força, como se isso fosse suficiente para enterrar os sentimentos que ele trazia à tona.
Tillia estava nos jardins novamente, aproveitando o sol da manhã enquanto ajudava Mor a recolher flores para decorar a sala de estar já que pretendiam realizar uma espécie de ação de graças. Elas conversavam de forma descontraída, mas Tillia sentia uma tensão persistente. Desde a noite da conversa na biblioteca, ela evitara encontrar Azriel.
Por sorte ou intencionalidade dele, os dois não haviam cruzado caminhos. Até aquele momento.
Enquanto Isabel terminava de colocar um buquê improvisado em uma cesta, sentiu uma presença familiar atrás de si. Ela não precisava se virar para saber que era Azriel. Suas sombras estavam quietas, mas sua presença era inconfundível.
— Tillia. — A voz grave dele quebrou o silêncio.
Ela endireitou a postura, seu rosto neutro, mas sem a leveza habitual. Virando-se lentamente, encontrou o olhar de Azriel. Ele parecia hesitante, como se sentisse a mudança em sua atitude.
— Azriel. — Ela respondeu, o tom educado, mas distante.
Ele franziu o cenho, inclinando a cabeça como se tentasse decifrar algo. — Está tudo bem?
— Claro. — Ela disse rapidamente, desviando o olhar para as flores. — Por que não estaria?
Azriel ficou em silêncio por um momento, claramente percebendo que algo estava errado, mas sem saber o que era.
— Pensei que talvez você quisesse reconsiderar os treinos — Ele sugeriu, tentando abordar um terreno familiar.
— Estou ocupada hoje. — Tillia respondeu, simples, enquanto se abaixava para ajustar as flores na cesta.
Ele hesitou novamente. — Desde quando você gosta de jardinagem?
Ela finalmente olhou para ele, o olhar fixo e levemente frio. — Desde quando eu tenho outras prioridades.
Azriel piscou, surpreso com o tom. Não era típico dela ser tão reservada com ele, e ele não sabia como responder.
— Se fiz algo errado... — Ele começou, mas ela o interrompeu.
— Não fez nada, Azriel. — Tillia disse, virando-se e pegando a cesta. — Apenas estou... ocupada.
Sem dar tempo para ele responder, ela se afastou em direção à Casa do Vento, deixando-o parado no jardim.
Azriel tentou mais algumas vezes se aproximar, mas Tillia permaneceu distante. Ela não era abertamente rude, mas suas respostas eram curtas, e sua atitude antes calorosa agora era fria e contida.
Cassian percebeu a mudança primeiro.
— O que está acontecendo entre vocês? — Ele perguntou uma noite, enquanto treinava com Azriel.
— Nada. — Azriel respondeu, desviando o olhar.
— Não parece nada. — Cassian insistiu, golpeando o saco de pancadas com força. — Você parece... perdido.
Azriel suspirou, passando a mão pelos cabelos. Ele não sabia como explicar. Havia algo diferente em Tillia, mas ele não conseguia entender o porquê.
— Talvez eu tenha feito algo errado. — Ele admitiu finalmente.
Cassian parou, virando-se para encará-lo. — E você perguntou a ela o que foi?
— Não exatamente. — Azriel murmurou, claramente desconfortável.
Cassian revirou os olhos. — Sabe, você é ótimo em estratégias e batalhas, mas quando se trata de pessoas...
Azriel lançou um olhar afiado a ele, mas não respondeu.
Uma tarde, Tillia estava na biblioteca, tentando se concentrar em um livro, quando Azriel entrou. Ele não parecia esperá-la ali, e por um momento, os dois ficaram em silêncio, apenas se encarando.
— Precisamos conversar. — Ele disse, rompendo o silêncio.
— Não acho que temos algo para conversar. — Tillia respondeu sem levantar os olhos do livro.
Azriel deu um passo à frente, as sombras ao seu redor se mexendo levemente. — Eu acho que temos.
Ela fechou o livro com um pouco mais de força do que o necessário e o colocou na mesa, finalmente levantando-se para encará-lo.
— Tudo bem, Azriel. Fale.
Ele hesitou, como se estivesse escolhendo as palavras com cuidado. — Você está me evitando.
— Não estou. — Ela respondeu prontamente, cruzando os braços.
— Tillia. — Ele disse, sua voz mais baixa, mas carregada de emoção.
— Talvez eu só tenha percebido algumas coisas. — Ela retrucou, sua voz mais fria do que pretendia.
— Que coisas? — Ele perguntou, confuso.
Ela o encarou por um momento antes de balançar a cabeça. — Nada que importe agora.
Azriel parecia prestes a protestar, mas Tillia passou por ele, saindo da biblioteca sem olhar para trás.
Enquanto Tillia caminhava pelos corredores, sentiu a familiar mistura de raiva e tristeza borbulhando em seu peito. Ela sabia que eventualmente teria que enfrentar o que realmente sentia — e talvez até contar a Azriel o que sabia sobre o colar. Mas, por enquanto, ela não podia.
Orgulhosa demais para admitir como aquilo a machucara.
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our song.
Discutir a decisão de ter ou não ter filhos estava se tornando mais e mais comum. Ele imaginava que a insistência da esposa tinha a ver com suas duas melhores amigas, que deram à luz recentemente, e agora ela queria o mesmo, provavelmente para não se sentir para trás, competição feminina, quem sabe? Para James, porém, não havia dúvida de que era cedo demais. Apesar do longo relacionamento, que começou quando eram dois adolescentes bobos do interior de Rhode Island, tinham apenas vinte e seis anos. Ele tinha acabado de lançar o primeiro livro e ainda estava curtindo o sucesso do best seller em suas viagens para divulgação, sem falar que precisava já começar a pensar no próximo, a continuação. A viagem de carro até Rivermore, cidade onde nasceram e cresceram, e que abandonaram logo que ficaram adultos, foi feita de absoluto mau humor depois de embates, afirmações perigosas e tratamento de silêncio, de modo que James se odiou por estar de volta para o casamento de Inez, de quem nem é muito fã. Certo, houve certo prazer em reencontrar alguns amigos no jantar de ensaio, mas Betty continuava dura como pedra, ressentida pelas discussões da viagem, o que transformava a coisa em uma experiência meio agridoce. E também haviam as memórias. Muitas, que retornavam com a familiaridade das pessoas e o ar que circula na cidade. James se inclinou e falou no ouvido da esposa que estava saindo para fumar um cigarro, hábito que intensificou com a escrita e os amigos da universidade, e foi assim que foi parar no jardim da casa dos pais de Inez, sentado na penumbra em um banco tipo de praça, escutando de longe a música que vinha da festa.
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“Atrás da árvore frondosa com um buraco de ninho, siga à direita, até ver três pedras que parecem três rostos olhando para direções diferentes. O rosto da esquerda está apontando com os olhos numa direção. Siga essa direção até encontrar um jardim. A planta está ali.”
Coordenadas dadas por Fraeru, o sapo, do local onde o pássaro precisa encontrar algo pra seguir em sua busca pela fonte.
#delirantesko#espalhepoesias#pequenosescritores#lardepoetas#carteldapoesia#poetaslivres#projetoalmaflorida#projetovelhopoema#semeadoresdealmas#livro#O pássaro e a fonte
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MATRIZ.
Me sinto feliz, novamente estou prostrado na matriz.
As cores, azul, verde, roxo, vermelho, laranja, me deixam em alta constância.
O azul do mar acalma as ondas da minha mente turbulenta, o verde da natureza cria coragem e me deixa com extrema leveza.
O roxo estilo asas de uma borboleta me fazem caminhar em linha reta, e alcançar as estrelas.
O vermelho da porta fechada me causa certa dor na alma, como Kevin Parker diz em On Track, estritamente falando estou no caminho certo, e a rodovia comprida me leva para uma viagem só de ida.
Eu não quero ser protagonista da minha história, quero ser coadjuvante na sua, que outrora é uma obra de arte.
Tudo faz parte de algo maior, como se sua alma fosse o porto seguro que atraquei no segundo mais profundo em que precisava de amparo, e mesmo que desamparado, você me trouxe afago, esperança de um amanhã melhor, esperança de observar o pôr do sol alaranjado numa tarde de sábado.
Me sinto em repouso quando ouço você falar sobre meus poemas, dos meus dilemas, não irei parar de escrever, e talvez eu não faça outro impulsionamento no Tumblr, pois tenho quem eu queria por aqui, você.
Gostaria que esse momento fosse eterno, mas dentro de mim, ele é, e guardado a 7 chaves, que abrem o cofre do meu coração, onde por questão do destino, você fez pulsar um brilho estelar.
Agradeço por estar regando meus Girassóis no verão, nada é em vão, e a plantação cresce na minha alma.
As melancias grudam para todos os lados e o impacto de ter um novo ato é de fato extraordinário, obrigado.
Mal lhe conheço mas reconheço que você é um perfeito começo.
Por fração de tempo, por fração do momento, continuo crendo que você brilha mais que Diamante lapidado.
Minha alma sente que você brilha tanto como Esmeralda.
Talvez eu tenha encontrado um Rubi precioso e valioso, amoroso e caridoso.
Ou você reflete como o mais puro Ouro.
Um broto de uma flor nova no Jardim, você é isso pra mim, uma flor em constante observação, para que floresça em eterna beleza
TREM.
Você me vê como alguém aparentemente atraente? Então me beije de maneira latente, me abrace e me aperte forte, como destroçar um carro em um poste.
Me olhe com encanto e olhar de canto, vista um manto de amor e paixão inexplicável.
Amável me sinto quando seus gestos são estações onde o trem para para recolher passageiros ansiosos e loucos para embarcar numa viagem sem volta.
Recebi uma e outra proposta para virar as costas e ir costa oeste, observar a água bater nas pedras rochosas e com lodo na borda.
Não fico em cima da corda com discordâncias ou concordâncias a respeito de distância afetiva, se é minha amiga, te segurarei no topo da colina, se não, você pega a trilha e segue sua vida.
Não aguento minhas aflições e tristezas, mesmo com isso, tenho destreza para tornar seus sentimentos uma fortaleza com muros tão altos quanto a muralha da China, e nada se inclina nessa altura.
Correntes são quebradas e minha vida vai continuar intacta, correntes enferrujadas são novamente forjadas e minha mente continua apática, a menos que você se faça empática. Então eu preciso de sua simpatia?
Seria covardia dizer não.
Ao mesmo tempo que tudo pode ser em vão, tudo pode esclarecer o quão intenso são meus sentimentos dentro deste vagão.
Pois eu também estou dentro do trem, observando os passageiros que vão além.
Observando suas rotinas vazias mas com esperança de algo no fim do túnel escuro, eu queria ser mais, ajudar todo mundo, mas não posso, eu queria só de vez em quando que todos vissem o que vejo e que sinto, e não minto que todo valor sobre isso e aquilo seria dobrado de tamanho, mas é estranho olhar assim, pensar que todos seriam assim, tudo bem pra mim, enfim, não tô afim de brigar com ninguém no fim, só sair deste trem.
poemas por: prettyhboy.
novo cover: prettyhboy.
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(Tom Hardy, 40, ele/dele) Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é NICHOLAS ST NORTH, da história ORIGEM DOS GUARDIÕES! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a ADMINISTRAR A OPERAÇÃO NATAL… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja ALTRUÍSTA, você é IMPETUOSO e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: FABRICAR BRINQUEDOS.
HEADCANONS
Bom velhinho, é como você e o mundo o conhece? E que continue assim! Imagina só se os pais das crianças que recebem presentes todo o Natal imaginarem se quer que um criminoso Russo é quem entrega esses presentes, descendo por uma chaminé quando todos estão dormindo? É isso mesmo! Há mais tempo do que a história pode contar, Nicholas antes de ser o primeiro Guardião escolhido pela Lua, era o maior larápio que existia. Tipo Ali Babá e seus Quarenta Ladrões, North era conhecido como o príncipe dos ladrões da Rússia;
Tornou-se um guardião após um chamado da Lua, onde de inicio ele pretendia roubar uma cidade mas no final acabou salvando-a;
É um homem grande e imponente, com tatuagens nos braços que dizem "Naughty" e "Nice" (Malcriado e Bonzinho).
Ele tem um forte sotaque russo e é conhecido por sua personalidade vibrante e seu espírito aventureiro.
Ótimo espadachim, com grande interesse em armas;
Tem um grande domínio e conhecimento em magia, que usa para dar vida à sua fabrica e brinquedos.
O personagem é dono ou cuida de algum lugar no Reino dos Perdidos? Proprietário da Northmas & Wonder Toy Co.
Nada clichê, North é dono do que ele orgulhosamente chama de "A Maior Fábrica de Brinquedos de Todos os Mundos", a Northmas & Wonder Toy Co. A fachada da fabrica é um espetáculo à parte. Construída com pedras brilhantes e antigas, que parecem ter sido retiradas de um conto de fadas - e foram, tá?, a entrada é decorada com detalhes em ouro e prata, entrelaçados com símbolos mágicos e runas que brilham suavemente. Dois enormes soldados de brinquedo em madeira encantada ala quebra-nozes, de cerca de 3 metros de altura ficam postados na porta, saudando os visitantes com um leve movimento de cabeça, suas armas enfeitadas com laços vermelhos para parecerem menos hostis do que realmente são. Acima da entrada, um enorme relógio com ponteiros em forma de bengalas de Natal gira, mas o tempo que ele marca é apenas simbólico – nesta loja, o tempo parece suspenso.
A fábrica é dividida pelos seguintes setores (aceita-se contratação em todas):
Recepção
Escritório administrativo, onde encontram-se os setores:
Setor de Atendimento ao Cliente Setor de Criação Setor de Controle e Qualidade Setor de Armazenamento e Logística
Área de treinamento
Sala de Reuniões
Sala do Diretor
Sala do Grito
Operação, onde encontra-se os setores:
Montagem Pintura e Acabamento Embalagem e envio Inovação Armazém dos Sonhos
Sala dos Brinquedos Perdidos
Garagem dos trenós e sala dos portais
Jardim encantado
+ detalhes sobre a Northmas & Wonder Toy Co. aqui!
Como está a posição dele em relação aos perdidos? Odiou ou amou?
A posição do North é o que pode chamar de "só de boa, posturado e calmo", já acostumado a transitar pelos "dois mundos", a vinda deles não causou tanta estranheza. North está mais preocupado com a aparição dos "guardiões da Boy Band" na história que outra coisa.
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Bom Dia, Boa Semana
Por Hannah MacCiemme | Texto co-autoria com IA | Imagem criada com IA
Hoje o sol nasceu para você,
Um convite dourado para renascer.
As horas brilham como pedras preciosas,
No caminho da sua jornada grandiosa.
Respire fundo, sinta o ar,
Cada passo é chance de recomeçar.
A vida é feita de pequenos instantes,
De escolhas simples, mas importantes.
Olhe no espelho e veja o poder,
Que só você tem de florescer.
Seu sorriso é chave, sua força é farol,
Acredite em si: você é o sol.
Que esta semana seja um jardim,
De sonhos que florescem sem ter fim.
Regue com fé, cuide com amor,
E colha a paz, o brilho, o calor.
O futuro não é sombra, é luz que chama,
Um bom dia a você, e uma boa semana!
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A primeira vez que fui levada a uma orgia pelo meu dono
By; Cleo
Oi, eu tenho 25 anos, me chamo Cleo, sou de São Paulo. Desde os meus 20 anos passei a fazer programa, e perto de completar 21 anos eu conheci o Sr. Tobias (casado e com 52 anos), fiz alguns programas com ele, ate que ele me veio com uma proposta que foi muito boa para mim, ele me propôs a ser sua puta particular, a só transar com ele, e me pagando por eles, confesso que fiz vario programas sem ele saber kkk.
Bem, vou contar como foi a minha primeira vez na Orgia
Já era a puta particular dele à 4 meses, estava adorando todas as novas experiências que tinha e a maneira como ele explorava o meu corpo e os limites. Todas as semanas esperava ansiosamente pela sexta feira (Era quando ele driblava a sua esposa com mais tempo), era o dia.
Como de costume na hora do almoço dirigi-me ao carro dele, fui até ao porta mala e retirei um saco, ele abriu-me a porta e deu-me a mão para eu entrar. Já com o carro em andamento comecei por retirar o plug anal da bolsa, passei lubrificante e enfiei-o no cu, retirei a coleira da bolsa e coloquei no colo, descalcei-me, entretanto chegamos ao portão e enquanto esperávamos que ele abrisse coloquei a coleira, assim que começamos a entrar comecei a despir-me e quando entrámos na garagem já estava pronta como o meu Dono gosta.
Ele abriu a porta do meu lado do carro e deu-me a mão para eu sair, coloquei-me logo de joelhos pronta a receber o primeiro leite do dia. Ele colocou o pau na minha boca e eu comecei a mamar avidamente, ele gostava de me sufocar com o pau e ao fim de 3 sufocamentos comecei a sentir o quentinho do leite dele a escorrer pela minha garganta.
Sem uma palavra como de costume, dirigimos-nos para dentro de casa. Lá ele mandou-me ligar para casa e avisar que hoje iria sair mais tarde do trabalho, que não se preocupassem que depois o pai do meu patrão iria me levar a casa, eu assim fiz, a minha mãe agradeceu e disse que esse homem era um anjo, eu sorri e desliguei.
- Já está avisada Senhor; disse dirigindo-me até ele
Ele então com uma voz séria disse-me que hoje ia ser diferente e colocou-me um cinto de castidade e depois uma capa tipo medieval por cima, encaminhou-me novamente para o carro, sentiu a minha ansiedade e disse-me:
-Já tivemos esta conversa, nunca farei nada que possa pôr em risco a tua integridade, podes desistir no momento em que quiseres.
Ao que eu respondi: - Eu sei Senhor, desculpe Senhor, e com isto entrei no carro.
Ele conduziu por quase uma hora, até que chegarmos a uma mansão no Morumbi, parou o carro e veio ajudar-me a sair do carro, como sempre fazia. No jardim existiam dominadoras a montadas em submissos, dominadores a passearem as suas cadelas pelo jardim ou simplesmente sentados a conversarem enquanto elas permaneciam ajoelhadas no chão ao lado deles.
Estava maravilhada a observar aquele mundo novo para mim. Pelo jardim eu ia ao lado do meu Dono, caminhamos até à porta, quando olhei para dentro vi que a decoração parecia de um castelo, sentia-se o cheiro da pedra misturado com o cheiro da madeira, havia armaduras e aparelhos que pareciam de tortura, na entrada um homem vestido somente com uma tanga de pele e umas correias á volta do tronco recebeu a minha capa que o meu Dono lhe ofereceu, tirou também o casaco e deu-lhe.
Distinguia-se bem os Dominadores dos submissos, nós submissos estávamos completamente nus. Alguns tinham vestidos peles de animais ou um plug com cauda ou com orelhas de animais. Eu estava excitada com tudo aquilo.
O meu Dono encaminhou-nos para um salão, onde foi recebido por um homem que perguntou se era hoje que iriam experimentar a sua nova cadela e olhou para mim com um olhar lascivo. Encolhi-me. O meu Dono apontando para o meu cinto de castidade respondeu que eu estava de castigo, somente poderiam utilizar o que estava á mostra. O outro no mesmo instante aproximou-se de mim e levou as mãos aos meus seios, apertou os meus bicos e disse:
- Ajoelha-te e mama cadela.
Tirou o pau de fora, murcho e colocou-me na boca, olhei para o meu Dono e ao sinal dele que sim com a cabeça, agarrei naquele pau e comecei a mamar.
- Ohhh que boa boca tem a tua cadela
Dizia ele ao mesmo tempo que cadenciava os meus movimentos puxando os meus bicos, aquilo estava a dar-me uma tesão imensa e eu já estava molhada. Em pouco tempo o pau dele cresceu na minha boca e jorrou o seu leite dentro dela.
- Muito boa, da próxima vez tens de trazer livre para tudo, eheheh, entrem e estejam á vontade; disse o homem afastando-se.
Nós entrámos. o meu Dono sentou-se num sofá e fez-me sinal para me ajoelhar ao seu lado. Naquela sala existiam 4 sofás redondos. Observei atentamente cada um deles.
No primeiro uma submissa de 4 , na frente dela uma Dominadora com uma perna só em cima do sofá oferecia-lhe a buceta para ela lamber, coisa que ela fazia com destreza, pelos gemidos que a outra dava, por trás dela um Dominador metia na buceta dela e de lado tinha um outro que lhe mexia nos peitos enquanto ela o punhetava.
No segundo sofá um submisso, na frente dele um homem a quem ele mamava e por trás uma mulher que o enrabava com um strap-on.
No terceiro sofá outra submissa, esta deitada em posição frango assado, na frente um homem a quem ela mamava o pau e do outro lado uma mulher que lhe enfiava a mão na buceta fazendo-lhe um fisting, que pelos gemidos que dava estava a adorar.
E por fim no quarto sofá uma outra submissa, esta tinha um Dominador por cima e outro por baixo numa dupla penetração e um outro na frente que ela mamava.
Aquela sala tinha um cheiro intenso de sexo e eu estava extremamente excitada, compreendi porque tinha um cinto de castidade, se assim não fosse eu perderia ali a minha virgindade (de orgia), mas sinceramente fiquei louca para ser usada. O meu Dono sentado no sofá percebeu a minha inquietação e sorriu;
- já está doida cadela?
Fiz que sim com a cabeça, aquele local era uma loucura.
- Vou te mostrar o resto da casa, ao dizer isto levantou-se e fomos.
No corredor passamos por um submisso preso numa canga por trás um dominador enrabava-o e pela frente outro dava-lhe um pau para mamar, mais à frente amarrada a um poste uma submissa era chicoteada. Outra sala, estava uma cruz de Sto André com uma submissa presa sendo chupada por dois homens, ao lado uma cama com uma submissa presa com vibradores enfiados na buceta e no cu, esta estava sozinha e ligeiramente ao lado um cavalo de tortura com uma submissa sendo enrabada por uma Dominadora.
Eu estava maravilhada com tal local. Eu estava toda molhada. Chegámos a uma sala, com uma espécie de caixa grande, esta caixa tinha uma entrada e 3 buracos em cada parede. O meu Dono retirou a correntinha da minha coleira e mandou-me entrar, eu entrei e ouvi uma espécie de buzina tocar, logo apareceu um pau por um dos buracos, não me fiz rogada e comecei a mamar, depois apareceu outro, eu agarrei-o com a mão e comecei a punhetá-lo, mais outro e mais outro, aos poucos todos os buracos estavam sendo preenchidos, eu mamava e punhetava-os, eles gozavam na minha boca e saiam e logo eram substituídos por outros, foi o dia em que mais bebi leite na minha vida, estava com tanta tesão que escorria pelas pernas, não sei quanto tempo estive ali, mas todos os que lá entraram nenhum saiu sem me dar o seu leite.
Quando saí, o meu Dono perguntou se eu estava satisfeita e eu disse que sim. Fomos então em direção à sala de jantar, uma mesa comprida com 15 dominadores de cada lado e o anfitrião (o primeiro que me deu de mamar) à cabeceira, ao lado de cada Dominador, de joelhos estava um submisso.
O meu Dono sentou-se no lugar que lhe pertencia e eu ajoelhei ao lado dele. A Dominadora em frente dele, disse-lhe que ele tinha ali um belo exemplar, referindo-se a mim, e perguntou se eu era boa de boca.
Ele riu e perguntou-lhe se queria experimentar ao que ela respondeu logico que sim. Ele então, com a correntinha encaminhou-me a direção dela por baixo da mesa, engatinhei até ela, ela abriu as pernas e eu procedi então ao meu primeiro oral feminino um pouco desajeitada, mas rapidamente percebia o que ela gostava ou não e comecei a aprimorar. O seu vizinho do lado começou a apalpar-me os seios as e a puxar um bico de cada vez.
Ouvia os talheres a baterem nos pratos, eles comiam tranquilamente enquanto debaixo da mesa iam sendo mamados ou apalpavam mamas.
Quando ela gozou, enxotou-me com a mão e eu regressei ao meu lugar, no regresso reparei numa submissa a mamar no meu Dono. Assim que cheguei ao meu lugar logo outra Dama requisitou os meus serviços e eu passei agora a beber néctar de senhoras.
Já ajoelhada ao lado do meu Dono vi uma das submissas ser encaminhada para cima da mesa e lá uma quantidade de mãos a acariciavam, homens e mulheres, começaram então a enfiar-lhe dedos na buceta e no cu, eu comecei a escorrer novamente, os dedos deram lugar a mãos e foi fistada ali por várias pessoas, uns tiravam as mãos e outros punham, não sei quantas vezes ela gozou, depois começaram a introduzir brinquedos, dildos gigantes, vibradores, ela estava doida e eu também.
No fim do jantar o meu Dono despediu-se de todos e fomos embora. Durante a viagem silêncio total. Assim que entrámos a garagem e saí do carro ajoelhei -me e ele só disse;
- hoje não, para casa.
Assim que entrámos retirou-me o cinto de castidade e o plug anal, e enterrou a rola no meu cu, ali mesmo no meio do corredor, de pé, ambos estávamos cheios de tesão, comecei a escorrer pelas pernas de tão excitada que estava e ele não demorou também a puxar a correntinha da coleira obrigando o meu corpo a ir para trás enquanto ele urrava gozando.
Dali fomos para o banho, mamei seu pau ate endurecer e depois ele fodeu muito a minha buceta, ficamos ate umas 21h trepando, daí ele foi me deixar em casa.
Enviado ao Te Contos por Cleo
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ENCAVERNADO
Chove sobre a cidade. Chuva densa, impiedosa. Chuva que exerce sobre mim o estranho poder de conduzir-me às brenhas de mim mesmo qual animal acuado à procura da toca. Troglodita indefeso em busca do ventre pétreo da caverna…
Mergulho em meus comigos a cismar sobre o destino da Terra e do Homem – esse construtor de estradas para lugar nenhum. Mas quando a antevisão do caos me deixa apavorado e triste, transponho os muros do real e vou colher, no pomar dos sonhos, os pomos dourados da poesia.
Os poetas somos, em nosso ofício, criaturas solitárias por razões que bem não atino. Talvez pela necessidade de estarmos a sós com a palavra no momento mágico da concepção da poesia, para que nenhum mortal possa testemunhar a dor ou a alegria estampadas em nossas faces na hora do parto do poema.
Chove. Cerco-me de palavras para tentar esquecer que neste momento o planeta é oferecido em holocausto aos deuses do progresso e que, em nome de Deus e da Justiça, homens sacrificam-se mutuamente como se fosse possível conceber guerra justas e santas!…
Tento, desesperadamente, convencer-me de que a poesia está acima do bem e do mal, acima dos homens, de suas leis, crenças e ideologias. Digo a mim mesmo que os poetas somos seres privilegiados, que não devemos, por isso, deixar que a voz das armas fale mais alto aos nossos ouvidos que a voz do vento, que a voz do mar, que a voz do nosso coração. Mas é impossível enganar-se a si mesmo quando se tem o peito dilacerado por uma bala ou por uma lâmina de baioneta que, sem pedir licença, invadem nossos lares via satélite. Impossível não escutar as trombetas do Apocalipse anunciando que mais cordeiros serão imolados para saciar a sede de modernos e sádicos vampiros.
A chuva faz-me regredir no tempo e voltar à caverna, jardim de infância da humanidade onde o homem rabiscou a primeira flor, domou a primeira fera, articulou a primeira palavra, fabricou a primeira arma e, seguramente, organizou a primeira batalha contra seus semelhantes…
Os ruídos da chuva misturam-se ao som do televisor que exibe imagens de um conflito qualquer. Imagens cruéis, animalescas. Fatos que fazem com que eu me sinta, verdadeiramente, um troglodita cercado de feras e condenado aos limites de minha própria caverna. Humana e trágica caverna a se fechar, cada vez mais, em torno de meus medos, meus delírios, minhas convicções…
E é assim que vejo a alegoria platônica da caverna realizar-se em mim. Atualizar-se com o regresso do homem ao seu primitivo útero de pedra. Mas, ao contrário do mito, já não há boas novas para anunciar. Apenas a triste constatação de que o homem moderno, a despeito de sua avançada tecnologia que lhe permite destruir seu semelhante e o meio em que vive com o auxílio do átomo, não conseguiu ser um pouco melhor que seus ancestrais que já faziam o mesmo com paus e pedras. É triste admitir que em plena era da informática as armas continuem a falar mais alto que as palavras e que estas sirvam de instrumento para promover a discórdia entre os povos, para inverter e perverter valores, para transformar a liberdade numa “calça velha, azul e desbotada…”
A chuva passou mas eu continuo entrincheirado entre palavras. Afundo-me e confundo-me nelas para proteger-me das garras do ódio, para resistir às leis das armas. Com elas fabrico, quixotescamente, meu escudo e minha lança para investir contra os moinhos da insensibilidade humana.
Os poetas somos criaturas solitárias a esgrimir com o verbo. E precisamos, urgentemente, de paz para continuar semeando amor e poesia nos canteiros do mundo, nos pomares da vida, nos corações dos homens.
Antônio Juraci Siqueira
De Belém do Pará
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